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ano 17 • 150 • abril 2018 em notícias REPORTAGEM I ENCONTRO DE FORMAÇÃO PASTORAL DA TERRA ÁREA MISS. DIVINA MISERICÓRDIA DINAMISMO E ORGANIZAÇÃO PASTORAL profecia MERCADO CONSUMIDOR DE NOTÍCIAS SUPERFICIAIS Amor mais forte que a morte Páscoa Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

Amor mais forte que a morte - arquidiocesedemanaus.org.br · Mario Zangarini, Sdb Vigário Paroquial Paróquia São José Operário/Zona Leste 05/03 Pe. Alberto Rypel, Sdb Uso de

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REPORTAGEM

I ENCONTRO DE FORMAÇÃO PASTORAL DA TERRA

ÁREA MISS. DIVINA MISERICÓRDIA

DINAMISMO E ORGANIZAÇÃOPASTORAL

profecia

MERCADO CONSUMIDOR DE NOTÍCIAS SUPERFICIAIS

Amor maisforte quea morte

Páscoa

Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

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Atividades Past�aisABRIL 2018

1/7h30, 10h e 18hCELEBRAÇÃO DE PÁSCOAMissa com o arcebispo na Catedral Metropolitana de ManausLocal: Praça Osvaldo Cruz – CentroMissa em todas as Comunidades Católicas da Arquidiocese de ManausInformações: Secretaria da Catedral (92) 3234-7821

3, 4, 5, 6 e 7/19hFESTA DA MISERICÓRDIA Local: Comunidade Jesus da Divina Misericórdia – Cj. Tocantins, II Etapa Informações: Secretaria Paroquial (92) 3642-1405

4/08h às 12h ENCONTRO COORDENADORES DA PASTORAL DO DÍZIMOLocal: Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus  (Cefam)Av. Joaquim Nabuco – CentroInformações: Cely Bernardes (92) 99205-0605

8/15h FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA 2018Local: Comunidade Nova e Eterna Aliança Procissão: Início às 15h – saída da Paróquia Nossa Senhora da Glória, paradas e refl exão na Comunidade São Vicente de Paulo / Paróquia São Raimundo Nonato / Santuário de Nossa Senhora Aparecida /Paróquia São Sebastião – Missa às 18h – Paróquia Nossa Senhora da Conceição / Catedral – Matriz Informações: Comunidade Nova e Eterna Aliança (92) 99212-6003

8/17h FESTA DO PADROEIRO DA COMUNIDADE JESUS DA DIVINA MISERICÓRDIA – PROCISSÃO E MISSALocal: Comunidade Jesus da Divina Misericórdia – Cj. Tocantins, II EtapaInformações: Secretaria Paroquial (92) 3642-1405

8/O DIA TODO1º ACAMP JUMIRE: AMSA Local: Quadra da Área Missionária Sant’Ana – Rua 14, Conj. Hiléia Informações: Naine Carvalho (92) 99210-9419

8/17h30FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIASaída da Procissão: Comunidade Santa Maria Rua Penetração, S/Nº – Conjunto Canaranas II – Cidade Nova IIMissa: Quadra da Escola Estadual Cid Cabral da SilvaRua M, nº 27 – Conjunto Canaranas – Cidade Nova IIInformações: Secretaria da Área Missionária Divina Misericórdia(92) 98141-0403 Rosa Maria

14 e 15/O dia todoCONGRESSO DE GRUPO DE JOVENS DA PASTORAL DA JUVENTUDEInformações: Secretaria PJ Mariany Moura (92) 99296-1305

17, 18 e 19/19h às 21h EDUCOMUNICAÇÃO – FORMAÇÃO PASTORAL NA CULTURA DIGITALLocal: Auditório Mãe Paula, CEFAM – Av. Joaquim Nabuco, 1023 – Centro Informações: Pascom (92) 99140-4483 / 99286-5543

20, 21 e 22/1º e 2º dia, 18h45 – 3º dia, 17h45 TRÍDUO EM HONRA A SÃO JORGELocal: Paróquia São Jorge – Rua Emília Ruas, nº 311 – São Jorge Informações: Secretaria Paroquial (92) 3625-1270

22/10hDIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕESLocal: Catedral Metropolitana – Praça Osvaldo Cruz, s/n – Centro Informações: Pastoral Vocacional (92) 99216-8042

23/Procissão às 17hPROCISSÃO E MISSA EM HONRA A SÃO JORGELocal: Paróquia São Jorge – Rua Emília Ruas, nº 311 – São Jorge Informações: Secretaria Paroquial (92) 3625-1270

27/19h30 FESTA DE SÃO JOÃO XXIILocal: Comunidade S. Expedito – Rua Riacho Fundo – União da Vitória

28 e 29/8h30 às 17h – 8h30 às 17hSEMINÁRIO TEMÁTICO – PAPA FRANCISCO E O LAICATO Local: Auditório Mãe Paula, CEFAM – Av. J. Nabuco, 1023 – Centro Informações: Coordenação de Pastoral (92) 3212-9029

29FORMAÇÃO NOVOS AGENTE DE PASTORAL UNIVERSITÁRIA Local: Seminário São José – Rua da Maromba, 116 – Chapada Informações: Coordenação (92) 99320-1617/99122-6607/99367-2913

29/18h PROCISSÃO E MISSA DE SANTA CATARINA DE SENALocal: Comunidade Santa Catarina de SenaRua Álvaro Bandeira de Melo, 155 – PetrópolisInformações: Secretaria Paroquial (92) 3663-8163 / 99388-0771

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ARCEBISPO DE MANAUS DOM SERGIO EDUARDO CASTRIANI

Se a morte foi vencida não há porque temer os outros inimigos, nenhum mais poderoso que ela.

ma Feliz Páscoa! Cristo ressuscitou! Verdade já antiga e sempre nova. Todos os anos renovamos na liturgia a ce-lebração do mistério que dá sentido a todos os mistérios, pois é a luz da ressurreição que ilumina toda a nossa vida. Sem esta luz só nos restaria permanecer nas trevas do erro e nas sombras da morte. Tudo tem sentido, mesmo a mais terrível das realidades humanas, que é a morte. Se a morte foi vencida não há porque temer os outros inimi-gos, nenhum mais poderoso que ela. Sem o medo que paralisa e nos faz temer os outros, estamos prontos para o amor. Um amor que se lança na aventura da vida sem amarras, gerando vida no ato de doação despretensiosa e livre. Foi o Amor que não permitiu que Jesus permaneces-se na aniquilação de sua humanidade. O amor do Pai pelo Filho e o do Filho pelo Pai romperam os laços da morte. E isto tudo se deu na história. É um fato atestado por testemunhas escolhidas. Geração após geração este tes-temunho é lembrado e os seguidores de Jesus acreditam e proclamam a sua fé nos ritos que atualizam o mistério.

Mas, nas vidas transformadas pelo encontro com Jesus está o maior efeito de sua ressurreição. Embora o mistério atinja a todos e nenhuma criatura esteja fora do alcance da ressurreição o Povo de Deus é chamado a viver aqui e agora a vida eterna estabelecendo relações novas e um comportamento que torna presente o reinado de Deus que acontecerá de maneira defi nitiva no fi nal dos tempos. Neste ano do laicato, refl etindo sobre a vocação dos leigos, vimos que estes são chamados a ser luz. O batizado parti-cipa da luz de Cristo que é a sua vitória sobre a morte. Suas ações no mundo são iluminadas e iluminam apontando para as coisas defi nitivas. Tudo isto vivido na vida familiar e

social, exercendo uma profi ssão, participando da política como cidadão e sendo na Igreja um verdadeiro sujeito eclesial, que assume o seu protagonismo.

Na segunda semana da Páscoa começa no Brasil a Assembleia Geral da CNBB, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Neste ano o tema será mais uma vez a formação dos presbíteros. Os presbíteros são os nossos padres. Não é difícil entender a importância deste assunto. Um presbítero mal formado será uma lástima para as comunidades. E não é só a formação intelectual que é importante. É necessário que o padre seja um pastor modelo para o rebanho. Num aspecto da formação os leigos podem e devem ajudar. Relacionando-se de forma madura com os se-minaristas, criando um ambiente amigável, que faça os candidatos sen-tirem que temos responsabilidades que exigem sacrifícios e renúncias.

Abril é também o mês dos povos indígenas. Merecem ser lembra-dos pelo simples fato de existirem depois de séculos de perseguição e genocídios. São testemunhas de valores humanos perenes e de modos de vida que nos desafi am porque põem em cheque nossas certezas. A existência destes povos sempre estará ameaçada por um civilização que tem como valores supremos o lucro e a competitividade.

Termino lembrando que já estamos vivendo o segundo momento de nossa Assembleia Pastoral. É um tempo de graça e de tomada de consciên-cia do nosso ser Igreja. Queremos responder aos desafi os que a realidade coloca para a evangelização. Algumas exigências continuam as mesmas. A vida em comunidade é uma delas. A iniciação a vida cristã e aos sacramen-tos é outra. Uma liturgia que seja celebração do mistério e uma catequese mitológica são sempre objetivos que queremos alcançar. Também a nossa ação eclesial junto a grupos específi cos como a juventude, os migrantes, os povos indígenas, os trabalhadores do campo e mais recentemente a população de rua será com certeza reafi rmada pela assembleia.

A Pastoral da Comunicação torna-se uma urgência enquanto for-mação para o uso da mídia. Vimos recentemente como uma campanha contra a CNBB e a Campanha da Fraternidade tomou conta das redes sociais. Como reagir, o que fazer? Ignorar? Vimos como estamos pouco preparados neste campo. Eis aí uma tarefa imensa para os nossos agen-tes de pastoral que são formadores de opinião. A tarefa é imensa e os operários são poucos. Rezemos então por mais operários.

UMENSAGEM DO ARCEBISPO

CúriaCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúriCúri ArquidiocesanaQ u a d r o i n f o r m a t i v o • M A R Ç O 2 0 1 8

PROVISÃO

DATA NOME MUNUS PARÓQUIA/ÁREA MISSIONÁRIA05/03 Monsenhor José Carlos Sabino de Andrade Vigário Geral05/03 Pe. Orlando Gonçalves Barbosa, Diocesano Pároco Paróquia São Francisco de Assis – Data da posse: 8/4/2018, às 18h3005/03 Pe. Claudi Gonçalves da Silva, Diocese de Pesqueira Pároco Área Missionária N. Sra. do Rosário – Data da posse: 4/4/2018, às 7h05/03 Pe. Slawomir Drapiewski, Sdb Pároco Paróquia Dom Bosco05/03 Pe. Wilson Barros Ribeiro, Sdb Pároco Paróquia São José Operário/Zona Leste05/03 Pe. José Benedito de Castro, Sdb Vigário Paroquial Paróquia Dom Bosco05/03 Pe. Mario Zangarini, Sdb Vigário Paroquial Paróquia São José Operário/Zona Leste05/03 Pe. Alberto Rypel, Sdb Uso de Ordens e Jurisdição05/03 Pe. José Ivanildo de Oliveira Melo, Sdb Uso de Ordens e Jurisdição05/03 Pe. Manoel de Jesus, Sdb Uso de Ordens e Jurisdição05/03 Diác. Ronaldo Sousa dos Santos Diácono Auxiliar Área Missionária Nossa Senhora Aparecida / Distrito do Cacau Pirera05/03 Diac. Raimundo Nonato Soares de Sousa Diácono Auxiliar Auxiliar do Monsenhor José Carlos Sabino de Andrade

NOMEAÇÃOComunidade Eclesial de Base – Areolino Santana: Assessor Cultural / Ir. João Luiz: Apoio / Antonia Maria do Santos Silva: Coordenadora / Miriam Tereza Pinto Gonçalves: Tesoureira / Luiz Emanuel Garcia da Mota: Vice Tesoureiro / Sineide de Souza e Souza: Secretária / Maria Sáude Azevedo: Vice SecretáriaDECRETO

19/03Criação do Santuário da MisericórdiaData da Instalação: 8/4/2018 – Local: BR-174, Km 15, Ramal Claudio Mesquita, Km 8 – Fazenda da EsperançaReitor do Santuário: Dom Mário Pasqualotto

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Que a páscoa de Jesus promova em nossos corações a renovação também da esperança, tão necessária nos dias atuais.

eliz Páscoa! É o desejo mais sincero de nossa equipe para você e sua família. Páscoa é tempo de renovação na fé. E temos uma novidade pra você que prestigia nosso trabalho ao longo de todos esses ano. A partir deste mês, o informativo passará a ser uma revista. Um sonho antigo que agora torna-se realidade para melhor informar você sobre a vida missionária de nossa Arquidiocese de Manaus e também oferecer a você leitor, conteúdos que venham a promover o seu crescimento na fé e maior engajamento na ação evangeliza-dora de nossa Igreja Local.

Que a páscoa de Jesus promova em nossos corações a renova-ção também da esperança, tão necessária nos dias atuais para que não caiamos no desespero total face as realidades que nos cercam. Não podemos ceder ao pessimismo, mesmo sabendo que a reali-dade da violência urbana e rural no Brasil estampada todos os dias nos noticiários, nos deixam perplexos e em alguns momentos até aterrorizados, porém sedentos para saber até quando teremos que conviver com tal realidade e testemunhar a indiferença perante o sofrimento de tantas vítimas cujas vidas foram ceifadas.

Por isso, precisamos acolher o Espírito do Ressuscitado entre nós para fazer-nos experimentar o dom de Deus, a Paz. A socie-dade brasileira clama pela Paz e Justiça. É preciso o despertar da coragem presente no coração de cada brasileiro neste ano de elei-ção, para juntos fazer valer o desejo desta Nação: um país melhor para viver.

Uma ótima leitura para você!

FCONSELHO EDITORIAL

Dom Sergio CastrianiArcebispo Metropolitano de ManausDom José AlbuquerqueBispo AuxiliarDom Tadeu CanavarrosBispo AuxiliarPe. Geraldo Ferreira BendahamCoordenador de PastoralPe. Charles CunhaDiretor Superint. da Rádio Rio MarAdriana RibeiroRelações PúblicasAna Paula LourençoJornalista – MTB 060 AM

DiagramaçãoEpifânio Leão e Helcio FerreiraCapaAlderlan NoronhaRevisãoAna Paula Lourenço e Ivaneide Lima

Tiragem7.000 exemplaresPeriodicidadeMensalImpressãoGrafi saAbrangênciaEm toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

Disponível na internetwww.arquidiocesedemanaus.org.brwww.radioriomarfm.com.br

Fale conoscoFundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • 3198-0905

Anuncie conosco(92) [email protected]@arquidiocesedemanaus.org.br

ESTA PUBLICAÇÃO NÃO PODE SER COMERCIALIZADA

EXPEDIENTEEDITORIAL

DIRETOR SUPERINTENDENTE DA RÁDIO RIO MAR PE. CHARLES CUNHA

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EXPEDIENTE

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MERCADO CONSUMIDORDE NOTÍCIAS SUPERFICIAIS

ESPIRITUALIDADE

I ENCONTRO DE FORMAÇÃO NORTEIA

ATUAÇÃO DA PASTORAL DA TERRA

ARQUIDIOCESANA

EDUCANDO NA VIDA CRISTÃ PELOS RAMAIS

DE IRANDUBA

NOVOS MISSIONÁRIOS SÃO ACOLHIDOS PARA EVANGELIZAR

NA ARQUIDIOCESE

DINAMISMO E ORGANIZAÇÃO PASTORAL

NOTÍCIAS DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

PARTES DA LITURGIA LITURGIA DA PALAVRA

CONTRIBUINTE FIQUE ATENTO AO VENCIMENTO DO BOLETO

VÓIS SOIS TODOSIRMÃOS E IRMÃS

SUMÁRIOprofecia

lituRgia

fundação RIO MARfamília

reportagemcidadania

vida e fé

missão

área missionária DIVINA MISERICÓRDIA

giro pastoral

17 “SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO: UMA IGREJA EM SAÍDA A SERVIÇO DO REINO”

rumo à x apa

19 O ARTISTA CATÓLICO,O SONHO E O CHAMADO

cultura

21 OS JOVENS, A FÉ E O DISCERNIMENTO VOCACIONAL

juventude

14 CAPA

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FONTE AGÊNCIA ECCLESIA

De 1º a 4 de março, uma comitiva, composta por 19 pessoas, coordenada pela Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) visitou o estado de Roraima, especialmente Boa Vista e Pacaraima, para conhecer de perto a realidade dos migrantes venezuelanos que em função da crise política e econômica pela qual passa seu país buscam apoio em território brasileiro.

Interessado e preocupado: assim o Papa Francisco recebeu das mãos da Ir. Rosita Milesi o documento sobre a condição dos migrantes venezuelanos no Brasil.

A carta foi redigida pela Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da CNBB, ao final da missão chamada “Fronteiras Brasil/Venezuela”. O documento final contém uma solicitação de apoio e iniciativas para socorrer os migrantes.

Papa preocupado com a situação dos venezuelanos no Brasil

NOTÍCIAS DO VATICANO

Recentemente, algumas pessoas re-produziram as críticas contra a Igreja, de um jornalista que se diz leigo ca-

tólico. Na verdade, parece um buscador de fama, que entre outras coisas apenas re-produz com sua interpretação imaginativa a realidade desvirtuada dos fatos, ofere-cendo ao público menos crítico e sedento de superficialidade, beber seus graciosos comentários falaciosos, instigante, porém descartáveis.

Nesta linha narrativa espalhafatória, não está somente este jornalista, que cer-tamente é vítima das exigências do merca-do consumidor de notícias superficiais que tem que produzir a qualquer preço para que se tenha audiência. No Brasil existe muitos programas na mídia de cunho ape-lativo, especializado em fofocas da vida pessoal e institucional, mal contadas que servem apenas como entretenimento ao público.

Criticam a minoria e as instituições sérias que defendem os esquecidos pela sociedade abastada. São de ideologias ra-dicais ultrapassadas, medrosos e incapazes de dialogar com a realidade presente. Se autodenominam conservadores e se agar-ram ao passado histórico glorioso que não volta mais. Suas posições parecem com um câncer que quer tomar conta do corpo social. Querem que toda a sociedade pense como eles, desrespeitando a diversidade e pluralidade.

Com relação aos ataques a Igreja por uma pessoa que já foi comunista, ateu e agora pousa com uma arma na mão em seu perfil, realmente não dá para considerar. Por si só, seu histórico já o desmascara, pois, uma pessoa de vida interior que segue os ensinamentos do Evangelho de Jesus num processo de conversão permanente, não fa-laria tanta bobagem contra a Igreja a qual se diz pertencer.

A Igreja é santa e pecadora. Tem cons-ciência de ser Povo de Deus que caminha na história como discípula da Palavra, pro-curando ser Sal e Luz, fermento no meio da sociedade, dando testemunho do Reino de Deus no mundo, mas não é do mundo. A Igreja é mistério porque é iluminada e con-duzida pelo Espírito Santo! Por isso o poder do inferno não tem força contra ela, ou seja, não serão os conservadores, retrógados, superficiais, sectários de uma religião sem falhas que não se abrem a ação do Espírito Santo que cometerão divisões na Igreja. A Igreja é una e santa, porque é o próprio Se-nhor que a conduz, Ele é o cabeça da Igreja. Nós somos seus membros, ou seja, mãos, pés, olhos e coração de Cristo. Quem falar inverdade do seu corpo que é a Igreja está atacando Cristo, pois existe uma união indi-visível entre Cristo e a Igreja.

Os que caluniam a CNBB, também es-tão falando mal da Igreja. Querem uma Igreja para si, conforme o seu gosto e von-tade. Ignoram o Vaticano II porque tem medo de enfrentar os sinais dos tempos ho-diernos. Se refugiam atrás de hábitos ou de ideias medievais que serviram para aquele contexto.

Este jornalista, sempre com as exceções, percebeu que tem um público consumidor deste produto de entretenimento passa-geiro. Este novo modo de fazer jornalismo superficial que fala mal das pessoas e das intuições sérias, tende a falir, pois intoxica o público e perde credibilidade. O lamentável é que o jornalista católico fundamentalista, pegou o nicho eclesial como uma fatia a ser explorada, expondo as ambiguidades que todas as instituições e pessoas tem.

Melhor para todos, seria seguir as orientações de Jesus quando afirma:

Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho (Mt 7,3).

PE. GERALDO BENDAHAM

6 ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS • ABRIL • 2018

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DISCÍPULA DO DIVINO MESTREIRMÃ CIDINHA BATISTA

CATEQUESE LITÚRGICA

aríssimos leitores, neste mês (abril) vamos ver o que a Instrução Geral do Missal Romano fala sobre a Liturgia da Palavra. Sabemos da importância que a Palavra de Deus tem na liturgia. Por ser um assunto bastante extenso, vamos dividi-lo em três partes.

55. A parte principal da liturgia da palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura com os cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a oração universal ou oração dos fiéis. Nas leituras, explanadas pela homilia, Deus fala ao seu povo, revela-lhe o mistério da redenção e da salvação, e oferece o alimento espiritual. Pela sua palavra, o próprio Cristo está presente no meio dos fiéis. O povo faz sua esta palavra divina com o silêncio e com os cantos e a ela adere pela profissão de fé. Assim alimentado, eleva a Deus as suas preces na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro.

56. A liturgia da palavra deve ser celebrada de modo a favorecer a meditação. Deve, por isso, evitar-se completamente qualquer forma de pressa que impeça o recolhimento. Haja também breves momentos de silêncio, adaptados à assembleia reunida, nos quais, com a ajuda do Espírito Santo, a palavra de Deus possa ser interiorizada e se prepare a resposta pela oração. Pode ser oportuno observar estes momentos de silêncio, por exemplo no início da própria liturgia da palavra, depois da primeira e da segunda leitura e, por fim, após a homilia.

57. Mediante as leituras é preparada para os fiéis a mesa da palavra de Deus e abrem-se- para eles os tesouros da Bíblia. Convém, por isso, observar a disposição das leituras bíblicas que manifesta a unidade dos dois Testamentos e da história da salvação; não é permitido substituir as leituras e o salmo responsorial, que contêm a palavra de Deus, por outros textos não bíblicos.

58. Na celebração da Missa com o povo, as leituras são sempre proferidas do ambão.

59. Segundo a tradição, a função de proferir (proclamar) as leituras não é presidencial, mas ministerial. Por isso as leituras são proclamadas por um leitor, mas o Evangelho é anunciado pelo diácono ou, na ausência deste, por outro sacerdote. Se, porém, não estiver presente o diácono nem outro sacerdote, o Evangelho é proclamado pelo próprio sacerdote celebrante (que preside); e se também faltar outro leitor idôneo, o sacerdote celebrante proclame igualmente as outras leituras.

60. A proclamação do Evangelho constitui o ponto culminante da liturgia da palavra. Deve ser-lhe atribuída a maior veneração. Assim o mostra a própria Liturgia, distinguindo esta leitura das outras com honras especiais, quer por parte do ministro encarregado de a anunciar e pela bênção e oração com que se prepara para o fazer, quer por parte dos fiéis que, com as suas aclamações, reconhecem e confessam que é Cristo presente no meio deles quem lhes fala, e, por isso, escutam a leitura de pé; quer ainda pelos sinais de veneração ao próprio Evangeliário.

61. A primeira leitura é seguida do salmo responsorial, que é parte integrante da liturgia da palavra e tem, por si mesmo, grande importância litúrgica e pastoral, pois favorece a meditação da Palavra de Deus. O salmo responsorial corresponde a cada leitura e habitualmente seja tomado do Lecionário.

Convém que o salmo responsorial seja cantado, pelo menos no que se refere à resposta do povo. O salmista ou cantor do salmo, do ambão, profere (canta) os versículos do salmo; toda a assembleia escuta sentada, ou, de preferência, nele participa de modo habitual com o refrão, a não ser que o salmo seja recitado (cantado) todo seguido, sem refrão. Todavia, para facilitar ao povo a resposta salmódica (refrão), fez-se, para os diferentes tempos e as várias categorias de Santos, uma seleção de responsórios e salmos. Se o salmo não puder ser cantado, recita-se do modo mais indicado para favorecer a meditação da palavra de Deus.

No próximo número vamos continuar com a liturgia da Palavra, a partir do Salmo responsorial. Aguardem.

Instrução Geral do Missal Romano (IGMR)

Partes da Missa Liturgia da Palavra

C

Sábado, às 7h15, no Programa Arquidiocese em Notícias

Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre

Ouça pela Rádio Rio Mar FM 103,5 e Rádio Castanho FM 103,3radioriomarfm.com.br.

Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta SábadoRessurreição do SenhorAt 10,34a.37-43Sl 117(118),1-2.16ab-17.22-23 (R/. 24); Cl 3,1-4 ou 1Cor 5, 6b-8; /Jo 20,1-9

Oitava da PáscoaAt 2,14.22-33Sl 15(16),1-2a.5.7-11 (R/. 1)Mt 28,8-15

Oitava da PáscoaAt 2,36-41Sl 32(33),4-5.18-20.22 (R/. 5b)Jo 20,11-18

Oitava da PáscoaAt 3,1-10Sl 104(105),1-4.6-9 (R/.3b)Lc 24,13-35

Oitava da PáscoaAt 3,11-26Sl 8,2a.5-9 (R/. 2ab)Lc 24,35-48

Oitava da PáscoaAt 4,1-12Sl 117(118),1-2.4.22-24.25-27a (R/. 22); Jo 21,1-14

Oitava da PáscoaAt 4,13-21Sl 117(118),1.14-21 (R/. 21a)Mc 16,9-15

2º Páscoa ou Divina MisericórdiaAt 4,32-35; Sl 117(118),2-4.16ab-18.22-24 (R/. 1); Jo 5,1-6; Jo 20,19-31

Anunciação do Senhor Is 7,10-14;8,10 / Sl 39(40),7-11 (R/. 8a.9a) / Hb 10,4-10; Lc 1,26-38

At 4,32-37Sl 92(93),1-2.5 (R/. 1a)Jo 3,7b-15

S. EstanilauAt 5,17-26Sl 33(34|),2-9 (R/. 7a) / Jo 3,16-21

At 5,27-33Sl 33(34),2.9.17-20 (R/. 7a)Jo 3,31-36

S. Martinho IAt 5,34-42 / Sl 26(27),1.4.13-14(R/. cf. 4ab) Jo 6,1-15

At 6,1-7Sl 32(33),1-2.4-5.18-19 (R/. 22) Jo 6,16-21

3º Páscoa At 3,13-15.17-19Sl 4,2.4.7.9 (R/. 7a)1Jo 2,1-5a; Lc 24,35-48

At 6,8-15Sl 118(119),23-24.26-27.29-30 (R/. 1b) Jo 6,22-29

At 7,51-8,1aSl 30(31),3cd-4.6ab.7b.8a.17.21ab (R/. 6a) Jo 6,30-35

At 8,1b-8Sl 65(66),1-3a.4.7a (R/. 1)Jo 6,35-40

At 8,26-40Sl 65(66),8-9.16-17.20 (R/. 1)Jo 6,44-51

At 9,1-20Sl 116(117),1-2 (R/. Mc 16,15)Jo 6,52-59

S. AnselmoAt 9,31-42Sl 115(116B),12-17 (R/. 12) Jo 6,60-69

4º PáscoaAt 4,8-12; Sl 117(118),1,8-9.21-23.26.28cd.29 (R/. 22); 1Jo 3,1-2Jo 10,11-18

S. Jorge, S. AdalbertoAt 11,1-18Sl 41(42),2-3;42(43),3.4 (R/. cf Sl 41[42],3a); Jo 10,1-10

S. Fidélis de SigmaringaAt 11,19-26Sl 86(87),1-7 (R/. Sl 116[117],1a)Jo 10,22-30

S. Marcos Evangelista1Pd 5,5b-14Sl 88(89),2-3.6-7.16-17 (R/. cf. 2a)Mc 16,15-20

At 13,13-25Sl 88(89),2-3.21-22.25-27 (R/. cf. 2a)Jo 13,16-20

At 13,26-33Sl 2,6-11 (R/. 7)Jo 14,1-6

S. Pedro Chanel, S. Luís Grignion de MontfortAt 13,44-52; Sl 97(98),1-4 (R/. 3cd)Jo 14,7-14

5º Páscoa At 9,26-31Sl 21(22),26b-28.30-32 (R/. 26a)1Jo 3,18-24; Jo 15,1-8

S. Pio VAt 14,5-18Sl 113B(115),1-4.15-16 (R/. 1)Jo 14,21-26

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – ABRIL/2018

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LITURGIA

(Parte A)

ABRIL • 2018 • ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS 7

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“Ele disse-lhes: Vinde, a sós para um lugar deserto, e des-cansai um pouco!” (Mc 6,31), este foi o lema do 6º Encontro de Espiritualidade realizado pela Pastoral Familiar Arquidioce-sana de Manaus, no dia 4 de março de 2018, das 8h às 17h. Iniciamos com acolhida a todos e em seguida fi zemos apre-sentação de toda a equipe arquidiocesana e também dos re-presentantes dos setores, continuamos com entronização da imagem da Sagrada Família e o banner da Pastoral Familiar. Iniciamos nossos trabalhos de espiritualidade com a invocação do Espírito Santo e seguimos com as Laudes (liturgia das ho-ras), momento que contou com a participação de todos.

Para nós da equipe foi algo novo, mais que foi maravi-lhoso. Acredito que foi um ensinamento para a maioria dos presentes em nosso retiro, esperamos que todos despertem para esses instrumentos de oração que já existe a muito tempo na Igreja, mas ainda é pouco utilizado por nós católi-cos e pela Pastoral Familiar.

Então, o nosso assessor eclesiástico, que também con-duziu nosso retiro espiritual, deu-nos orientações baseadas na palavra de Deus, utilizando algumas passagens bíblicas,

para que todos pudessem fazer suas refl exões de forma indi-vidual, a partir das leituras bíblicas e umas questões referen-tes as nossas vidas de cristãos católicos apostólicos romanos.

Depois alguns participantes puderam fazer uma parti-lha para todos de como os textos estão relacionados às suas vidas, em seguida fi zemos a via-sacra, depois a oração do Ângelus. Após o almoço, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, Dom José Albuquerque, que acompanha a Pastoral Familiar, deu sua palavra de incentivo e de orientações para algumas questões que são muito importantes para todos nós cristãos católicos da pastoral familiar.

Frei Faustino conduziu a segunda parte do retiro de es-piritualidade e fez uma explanação e orientação foram com base na Sagrada Escritura para que todos pudessem fazer refl exões, em grupos previamente indicados e/ou dividi-dos. No encerramento do nosso retiro espiritual tivemos a celebração eucarística, onde foi feita a partilha dos grupos e complementado com a homilia de Frei Faustino. Foi maravi-lhoso e muito proveitoso e todos gostaram muito dessa nova forma em que o retiro foi conduzido.

ARQUIDIOCESE DE MANAU

S

PASTORAL FAMILIAR ARQUIDIOCESANA MANOEL RAMOS

”Ele disse-lhes: Vinde, a sós para um lugar deserto, e descansai um pouco!” (Mc 6,31)

família

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ANA PAULA LOURENÇO COM INFORMAÇÕES DE LUIZ CARLOS CARVALHO JUNIOR

REPORTAGEM

No período de 23 a 25 de fevereiro, a Pastoral da Terra da Arqui-diocese de Manaus realizou seu primeiro encontro de formação ocorrido no Retiro Sagrada Família, localizado na Rodovia Manoel Urbano, Comunidade Parque dos Barões, município de Iranduba,

AM. O evento reuniu lideranças católicas do interior e de comunidades ca-tólicas de áreas rurais da Região Metropolitana de Manaus, representando as paróquias São Pedro Apóstolo, de Rio Preto da Eva; São Pedro Apóstolo, do Manaquiri; Nossa Senhora Aparecida, de Presidente Figueiredo, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, do Careiro da Várzea; Nossa Senhora Mãe dos Pobres, do Puraquequara (Manaus); São João Batista de Iranduba; e as Áreas Missionárias Nossa Senhora Aparecida, do Cacau Pirera, e Tarumã, de Manaus; além de integrantes da Comunidades Eclesiais de Base (CEBs); o arcebispo da Arquidiocese de Manaus Dom Sergio Eduardo Castriani; o coordenador de Pastoral Arquidiocesana, padre Geraldo Bendaham; o articulador da Comissão Pastoral da Terra Nacional (CPT Nacional), Josep Iborra (Zezinho); e a presidente da Comissão Pastoral da Terra Amazonas (CPT Amazonas), Maria Clara Ferreira Motta.

Na abertura do encontro houve uma reflexão inicial sobre a relação Homem e Terra. Depois houve a apresentação da realidade de cada região e comunidade, tendo situações bem parecidas, envolvendo grilagem de terras, exploração de minérios e pedras preciosas, corrupção, violência, mortes, injustiças, omissão das autoridades e poderes competentes, dentre outros acontecimentos e fatos que causam terror para inúmeras famílias que necessitam da terra para sua sobrevivência.

Josep Iborra, mais conhecido como “Zezinho”, responsável pela Arti-culação da CPT na Amazônia, comentou sobre a importância de registro de todas as informações que forem pertinentes a qualquer conflito de terra, coletando dados principais, de maneira que possa haver uma no-ção sobre a situação de cada região, dando encaminhamentos e plane-jando ações necessárias para cada situação. Segundo ele, as regras e leis sobre a terra são meio confusas, muitas vezes gerando enganos e confli-tos entre os próprios órgãos que são responsáveis pelo encaminhamento

das demandas relacionadas a terra e seus conflitos, e reforçou que, ape-sar de qualquer erro ou conflito, é importante a conscientização de que a terra tem que cumprir sua função social, que é produzir.

Padre Geraldo Bendaham, ao ouvir as questões colocadas, alertou para que se trabalhe também a visão espiritual da terra, para que os ques-tionamentos não tomem um rumo meramente especulativo, financeiro e capitalista. Ele também ofereceu apoio para o grupo que dará encaminha-mento as atividades da Pastoral da Terra na Arquidiocese de Manaus.

Na ocasião, Dr. Carlos Alberto Souza de Almeida Filho, Defensor Público, Titular da 1ª Defensoria Pública Especializada em Atendimento de Interesses Coletivos, proferiu a palestra “Questão Jurídica da Terra”, destacando que um dos grandes problemas que prejudica a população é a falta do conhecimen-to, pois, segundo ele, quando a população tem conhecimento, fica mais for-talecida e com o poder nas mãos. Destacou ainda que se faz necessário que a população avance mais na conquista de seus direitos, procurando princi-palmente impor suas demandas e reivindicações. O defensor público tam-bém fez uma breve explanação sobre a legislação relacionada às questões de posse e propriedade da terra, elencando quais os órgãos que, de alguma maneira, são relacionados às questões jurídicas e sociais da terra.

No último dia do encontro tratou-se sobre o funcionamento e meto-dologia da Pastoral da Terra, na qual a presidente da Comissão Pastoral da Terra – Amazonas, Maria Clara, fez uma breve explanação dos princi-pais pontos de atuação da CPT no território do Amazonas. Ela enfatizou que para um bom funcionamento da Pastoral da Terra é necessário de-dicação e tempo, realizando o registro de todas as informações que sur-girem sobre conflitos, bem como o trabalho em parceria com os diversos órgãos e entidades relacionadas às questões da terra.

Ao final, Dom Sergio Castriani afirmou que é necessário formar uma comissão para começar a definir e montar projetos, iniciando um traba-lho de registro de demandas iniciais, aconselhando-os para que procu-rem envolver jovens advogados que abracem a causa da terra, ajudando o trabalho da Pastoral a ter boa fluidez.

I ENCONTRO DE FORMAÇÃO PASTORAL DA TERRA ARQUIDIOCESANA

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SECRETÁRIO DO REGIONAL NORTE 1 DA CNBB DIÁCONO FRANCISCO ANDRADE DE LIMA

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, através da Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) realizou, de 1 a 4 de março, a Missão Fronteiras da Venezuela, cujo objetivo foi conhecer in loco a situação que envolve a migração atual na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, em especial para verificar a ocorrência do tráfico humano e elaborar um documento de análise e proposição acerca das contribuições que a Igreja pode oferecer, em termos de incidência, assistência e denúncia.

A partir deste objetivo, a comissão visitou a fronteira com a Venezuela, a cidade de Paracai-ma que fica na porta de entrada para o Brasil, reuniu com a paróquia e visitou o abrigo dos Warao. Em Boa Vista visitou dois abrigos, dialo-gou com a Governadora do Estado, a Sra. Suely Campos, e com a Polícia Federal, encontrou o Alto Comissariado das Nações Unidas para Re-fugiados (ACNUR), as pastorais sociais, o Centro de Direitos Humanos da Diocese de Roraima, e tantas outras organizações, com o acompanha-mento do Bispo da Diocese Dom Mário Antônio.

Muitos foram os desafios que vimos e ouvi-mos: a fome, a saúde, a educação, a precariedade dos abrigos, nas ruas e praças das cidades de Boa Vista e Pacaraima, situações que clamam aos céus, milhares de crianças, jovens, adultos, idosos sem o básico necessário para que alguém possa viver. Detectamos as diversas faces do tráfico humano, sobretudo a exploração sexual de ado-lescentes e mulheres, que diante do desespero de não ter se quer a comida, buscam de alguma for-ma suprir as suas necessidades e a de sua família.

Segundo dados oficiais da Polícia Federal, há dias que entram de 800 a 900 pessoas pela fronteira de Pacaraima. Aos que ainda resta alguma condição financeira mínima arriscam a pagar valores até exorbitantes por transporte até Boa Vista, outros tentam carona ou seguem a pé, caminhando pela estrada.

Nos diálogos que tivemos com o poder pú-blico, percebemos que não há muita disposição em atuar junto a estes irmãos e irmãs, não há uma atuação conjunta do poder público munici-

pal com o estadual e o federal, as pequenas ações que são realizadas são isoladas. O que vimos e ou-vimos foi “um empurrando a responsabilidade ao outro”, o Estado diz que muita das competências é do município, e da união, e assim as ações ne-cessárias não chegam e os clamores continuam.

Mas vimos ainda muitos sinais de espe-rança, a sociedade civil de Boa Vista e de Pa-caraima comprometidas com o sofrimento dos migrantes e refugiados venezuelanos, muitas organizações, Igrejas têm feito um grande es-forço. A Diocese de Roraima com todas as suas pastorais, serviços e organismos estão com grande comprometimento buscando minorar o sofrimento destes nossos irmãos e irmãs.

Ao final da missão, a comissão lançou uma carta que conclama a todos (as) os bra-sileiros (as), sobretudo nós cristãos e cristãs, a nos empenharmos em algumas ações:

• Maior sensibilização e envolvimento com esses nossos irmãos e irmãs, através de práticas de serviços voluntários;

• Participação efetiva e generosa na cam-panha de solidariedade da CNBB em favor dos migrantes e refugiados venezuelanos;

• Mobilização e incidência política junto aos órgãos públicos, nacionais, estaduais, municipais para que assumam seu papel de viabilizar as políticas públicas e a garantia dos direitos desses nossos irmãos e irmãs;

• Realizar e/ou participar de campanhas educativas permanentes sobre migração e tráfico humano no conjunto das organizações das igrejas e da sociedade.

A Campanha da Fraternidade deste ano chama a atenção para as diversas formas de violência, estes nossos irmãos e irmãs estão sendo violentados em seus direitos mínimos, vamos todos nos irmanar e buscar juntos su-perar todas estas violências pelas quais estão passando. Que nossa Senhora, Maria a Mãe de Jesus, que via, ouvia e guardava tudo em seu coração, nos ajude também a ver, ouvir guardar no coração, nos transformando em pessoas comprometidas com estes irmãos e irmãos que batem a nossa porta.

ABRIL • 2018 • ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS 11

CIDADANIA

FONTE CNBB

Os 18 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), juntamente, com a Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato e o Conselho Nacional de Leigos (CNLB) trabalharam na preparação da Semana Missionária do Ano Nacional do Laicato, que será realizada 22 a 28 de julho nas comunidades, paróquias e dioceses de todo o Brasil.

O subsídio que vai ajudar grupos de reflexão, com temas para realização de seminários locais e diocesanos já está sendo preparado. O texto-base foi aprovado com todas as propostas apresentadas pelo CNLB e pelos Conselhos Missionários Regionais (Comires) foram aprovados no Conselho Permanente da CNBB, em fevereiro.

O Círculo Bíblico para Semana Missionária “Igreja em saída” – será lançado pela Edições da CNBB, vai tratar dos areópagos modernos onde os Cristãos Leigos e Leigas são chamados a evangelizar, principalmente com seu testemunho e presença.

De acordo com o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen, presidente da Comissão Especial para o Ano do Laicato da CNBB, a comissão também elaborará spots para rádios, cards para as redes sociais com mensagens do Ano do Laicato e da semana missionária e um programa de TV a ser enviado como subsídio para contribuir na realização da Semana Missionária do Laicato em todo o Brasil.

Cristãos Leigos e Leigas são chamados a evangelizar durante Semana Missionária

CNBB

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12 ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS • ABRIL • 2018

Imagina você, tirar três dias da sua semana para caminhar cerca de 4 ou 5 quilômetros, mata adentro, enfrentando ramais de barro, cheios de lama e buracos e, a maioria das vezes, todo a caminho ser totalmente deserto. Tudo

isso em prol da evangelização de comunidades que fi cam à beira da estrada ou em áreas ribeirinhas. Esse é o trabalho desempenhado há mais de seis anos pela dona Maria das Graças Haiden de Oliveira, moradora da comunidade Nossa Senhora de Fátima, loteamento Vera Lúcia, Km 13 da estra-da Manoel Urbano em Iranduba, pertencente à Área Missio-nária Nossa Senhora Aparecida (AMNSA) que agora está sob o comando do padre Cândido Cocaveli, que recentemente assumiu como administrador paroquial.

Natural de Benjamin Constant, município localizado na região do Alto Solimões do Amazonas, dona Maria das Graças, atualmente exerce a função de coordenado-ra do núcleo 4, responsável por 15 comunidades das 80 que compõem a AMNSA. Antes porém, trabalhava como coordenadora local, uma espécie de coordenadora das coordenadora dos oito núcleos constituintes da AMNSA. Segundo ela, sua área de atuação, vai do km 6,5 ao km

educando na vida cristãpelos ramais de iranduba

12 ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS • ABRIL • 2018

VIDA E FÉ

TEXTO E FOTO ÉRICO PENA

Maria das Graças

21 da estrada de Iranduba, um caminho que ela faz se-manalmente, junto com seu parceiro de caminhada, Ber-nardo Pereira de Oliveira, ministro extraordinário do culto e da palavra, com o objetivo de resgatar as pessoas que estão longe da igreja católica, falar de Jesus e da impor-tância de viver em comunhão e fazer a ligação entre os comunitários e o pároco.

“A minha vocação, desde jovem, foi servir na igreja, fui da liturgia e do coral. Quando eu casei dei uma parada pois fui cuidar dos fi lhos (dois casais), de casa e do traba-lho, mas eu sabia que quando voltasse eu ia me entregar de corpo e alma, e é isso que estou fazendo há seis anos e três meses como coordenadora do núcleo 4. Não temos muitos recursos fi nanceiros para transporte, por isso que todas as visitas que fazemos é andando de comunidade em comunidade. É até perigoso, porque tem algumas que são muitas isoladas e fi cam distantes umas das outras, é um trabalho árduo, mas muito gratifi cante e fazemos por amor e, tudo que fi z até agora, ainda é pouco para agra-decer por tudo que Deus fez por mim”, disse dona Maria.

O agradecimento que ela fala é a restauração da sua saúde após ter sido desenganada por três médicos. Hoje em dia, dona Maria vende saúde e não deixa se abater e nem de fazer seu serviço para obra de Deus, mesmo tendo pas-sado por sete cirurgias, ter seis pinos na coluna, resultantes da lesão por esforço repetitivo (LER) adquirida no decorrer de dez anos trabalhando em três fábricas do distrito e de não ter uma parte do pulmão, retirada por causa de uma doença chamada bronquiectasia. Um problema gravíssimo, mas que ela faz questão de contar em toda a comunidade que vai fazendo da “desbravadora de ramais” um testemu-nho vivo da ação de Deus, para àquele que realmente crer.

“Realizamos um trabalho muito lindo, onde todos nós coordenadores dos oito núcleos, vamos educando na vida cristã pelos ramais de Iranduba. Somos como João Batista e vamos abrindo caminho e veredas. Sabemos das difi culdades, mas se a gente quer e acredita, tudo pode acontecer com o poder da oração. Venci minha batalha contra uma doença grave, hoje sou grata a Deus por es-tar de volta para minha família, fui curada e por isso que visito essas comunidades, indo de casa em casa e faço por prazer e por amor a Deus”, concluiu dona Maria.

Seja por via terrestre ou fl uvial, a evangelização não pode parar

Somos como João Batista e vamos abrindo caminhos e veredas”

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PáscoaCAPA

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MAS DEUS VENCEU A VIOLÊNCIA, O

PECADO, A MORTE, VENCEU PELO AMOR.

DEUS RESSUSCITOU SEU FILHO.

hino da Campanha da Fraternidade deste ano diz que “a violência... sai do íntimo de quem não sabe amar”. É verdade. As biografias de pessoas particularmente vio-lentas mostram que muitas vezes elas carregam feridas dramáticas e profundas, não amam porque talvez nunca foram amadas.

Mas uma tarde, quando eu estava cantando este hino na oração, junto com a minha comunidade, apare-ceu na minha mente uma pergunta: “E eu, já sei amar? Como posso ainda aprender melhor?”

Se acreditamos num Deus que é amor, se acredita-mos que as origens e a plenitude da vida de cada pessoa estão no seio amoroso da Trindade Santa, acreditamos então que cada pessoa, como imagem e semelhança de Deus é amada e capaz de amar. Entretanto sabe-mos também como esta capacidade em nós é limitada, instável, frágil. Há momentos na vida em que o amor parece apagado ou extinto... A psicologia nos ajuda a compreender melhor e a trabalhar as nossas estruturas internas, a nossa história pessoal, superar os bloqueios e os medos, mudar os esquemas, crescer na liberdade.

Jesus também aprendeu a amar: no seio da sua famí-lia, em Nazaré, por meio da religião judaica, na rede das relações sociais e culturais do seu tempo. Como foi que ele decidiu um dia sair do aconchego do lar por causa de um outro amor, maior ainda? Por meio de que processos en-controu nas Escrituras, tradições e ritos religiosos um ros-to de Pai amoroso ao qual queria responder com o amor de filho? No meio de quantas situações cotidianas ele foi elaborando as relações profundas e livres com mulheres e homens, temperadas com respeito, empatia, cordialidade e perdão? Como ele foi educando a sua imaginação e os seus afetos masculinos, para um dia acolher os gestos de uma mulher, conhecida como pecadora e ver nela a mu-lher que muito amou? E quando falou de perdoar setenta vezes sete, quantas vezes ele já tinha perdoado? E aquele gosto para comer com os marginalizados da sua socieda-de? E aquela terna compaixão pelo seu povo, expressa na imagem da galinha que quer proteger seus pintinhos? E aquela coragem de, por amor, dizer a verdade, mesmo não muito agradável? Ou de expressar uma denúncia indigna-da diante dos vendedores no templo? Contemplando Je-sus nos Evangelhos, descobrimos ainda muito mais.

OIR. BOZENA STENCEL FMM

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16 ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS • MARÇO • 201816 ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS • ABRIL • 2018

CAPA

Sim, plenamente humano, Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, ele aprendeu a amar. No fim da vida, rodeado de incom-preensão, de intrigas e falsas acusações, de trevas cada vez mais densas e temí-veis, ele ainda rezou: Abba, não a minha, mas a tua vontade... Traído e entregue por um amigo, pelo poder religioso e político, pela grande parte do seu povo, ele entre-gou a sua vida livre e conscientemente... Provocado, preferiu silêncio. Torturado, despojado, abandonado, ele perdoou... Amou até o fim. Morreu. Mas Deus ven-ceu a violência, o pecado, a morte, venceu pelo amor. Deus ressuscitou seu Filho. Páscoa é isso: o amor mais forte que a morte.

A celebração anual da Páscoa não so-mente lembra, mas torna presente o mis-tério pascal da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, faz-nos dele participar. E, por outro lado, antecipa a plenitude do seu Reino, a vida nova e eterna de todos seus irmãos e irmãs, faz-nos pregustar a alegria daquela festa eterna do amor de Deus com todos os seus filhos e filhas e com toda a criação renovada.

Todavia, enquanto estamos ainda a caminho, cada Páscoa nos ensina a amar, renova nossas forças, purifica-nos dos nossos pecados, que afinal de contas, são sempre um problema de amor. O processo de aprender a amar terá sempre uma dinâ-mica pascal, isto é, de mortes e ressurrei-ções, de renúncias e ganhos, de ascese e de libertação. E sempre acontecerá naquela relação da aliança: tudo esperar da graça de Deus e ao mesmo tempo engajar tudo da nossa existência humana. E quando ne-cessário, deve-se procurar ajuda: na Igreja, com uma pessoa sábia e discreta, com pro-fissionais ou instâncias especializadas.

Amar se aprende. Deus Pai nos cria para isso. O Filho de Deus manifesta e realiza plenamente este caminho, como o nosso Irmão primogênito. O próprio Espírito Santo Vivificador continuamente efetua este milagre em nós. Não é um ca-minho solitário. Na nossa Igreja, santa e pecadora, fazemos este caminho na com-panhia de muitos irmãos e irmãs, compa-nhia que pode ser às vezes problemática ou penosa, sim, mas também solidária, misericordiosa, animadora.

Amar se aprende. Feliz Páscoa!

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PADRE ZENILDO LIMA DA SILVA

RUMO À X APA

UMA IGREJA EM SAÍDA A SERVIÇO DO REINO”

O caminho da 10ª Assembleia Pastoral Arquidiocesana (APA) avan-ça. Realizamos nesta caminhada o passo da avaliação do trabalho evangelizador da nossa Igreja e tentamos perceber novos desafi os. Um verdadeiro mutirão realizado pelas comunidades eclesiais,

pastorais, movimentos e tantas outras forças tendo como foco perceber se o que havíamos planejado desde a última APA, o Plano de Evangelização, se este foi conhecido, aplicado e que resultados alcançou, identifi cando avanços e difi culdades. Particular atenção foi dada na percepção de novos desafi os e nas necessidades peculiares das comunidades rurais, ribeirinhas e indígenas. Tudo isto foi motivado por um primeiro subsídio, cujo material com os resultados chegou à Comissão Central para ser sintetizado e refl eti-do. São passos de uma Igreja que caminha e escuta!

A riqueza de tudo que foi percebido nos desafi a e impulsiona. Somos conscientes deste contexto tão carente de sentido. Os últimos aconteci-mentos que temos acompanhado em nossa pátria e em nossa cidade tem revelado uma dispersão da esperança. Um aparente enfraquecimento da solidariedade cedendo ao medo e ao receio de aproximação do outro. A Campanha da Fraternidade nos convida a superar toda violência. Trata-se de recuperar a beleza da vida. “Vós sois o sal da terra...”. A vida tem mais sabor, quando tem mais amor. A vida comunitária é o modo privilegiado do seguimento de Jesus. Na vida comunitária, encontramos o sentido para nossa existência que só se realiza como existência para o outro. Por outro lado tem sido confortador neste olhar para nossa realidade nos perceber como uma Igreja que cresce formando verdadeiras comunidades!

Percebemos também neste olhar o quanto as pessoas tem se sentido desnorteadas e às vezes até reagindo com hostilidade diante do pensa-mento diferente. Uma falta de lucidez que compromete o diálogo toma o lugar das nossas seguranças. Por esta mesma sensação de insegurança corremos o risco de nos arraigar a atitudes extremas de intolerância e

juízos condenatórios. “... vós sois a luz do mundo”! “Há muita escuridão cegando um mundo sem amor” (canta o Pe. Zezinho). O próximo passo neste mutirão de nossa APA é a busca de uma fundamentação para nos-sa identidade cristã, comunitária, bem como inspiração nas fontes para orientar o nosso agir. Não queremos fazer as coisas de qualquer modo, mas como uma Igreja que dá testemunho da sua fé.

Ainda temos muito trabalho pela frente! Não podemos deixar es-maecer a chama deste grande mutirão onde o trabalho de cada um en-riquece a compreensão de todos. Certamente para quem se empenhou neste primeiro momento, fará questão de ver o retorno do seu trabalho no segundo subsídio que será elaborado a partir das respostas recebidas e da iluminação da fé. Será acrescentado também a este material um es-boço da proposta de organização da Arquidiocese em Regiões Episcopais. É uma tentativa de sermos cada vez mais uma Igreja Sinodal.

Não estamos sozinhos. Nos assiste o Espírito Santo de Deus. Ele nos inspira, nos congrega e nos impulsiona. Além de toda esta gente das comu-nidades, das Paróquias e Áreas Missionárias, das Pastorais Específi cas, dos serviços organizados, dos movimentos e novas comunidades, dos ministros ordenados e da vida religiosa, do numerosos e animado laicato, sal da terra e luz do mundo, experimentamos a companhia da Mãe de Jesus, a Nossa Senhora da Conceição! A Mãe de Deus está conosco. Vamos avante!

“SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO:

A CAMPANHA DA FRATERNIDADE NOS

CONVIDA A SUPERAR TODA VIOLÊNCIA.

TRATA-SE DE RECUPERAR A BELEZA DA VIDA. “VÓS SOIS O

SAL DA TERRA...”.

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novos missionáriossão acolhidos para evangelizar na arquidiocese

AArquidiocese de Manaus recebe anual-mente um número de padres, religio-sos e religiosas, leigos e leigas que vêm em missão para atuar nas paróquias,

áreas missionárias e comunidades. Em 2018, há pouco mais de 30 novos que vêm somar às ações evangelizadoras aqui realizadas. Es-tes são acolhidos e convidados a participar de encontros anuais oferecidos especialmente a eles para situá-los quanto às especificidades da Região Amazônica e da Igreja Local como o plano de evangelização e diretório pastoral e administrativo da Arquidiocese.

Este ano, 37 missionários (as) participaram do Curso de Realidade Amazônica realizado no Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Supe-rior da Amazônia (Itepes), no período de 29 de janeiro a 17 de fevereiro, e do encontro de acolhida realizado pela Coordenação de Pas-toral, entre os dias 21 e 23 de março, no Cen-tro de Formação da Arquidiocese de Manaus. Também foram acolhidos pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) – Regional Manaus, que realizou um encontro no dia 10 de março, em sua sede, localizada na rua Joaquim Nabu-co, nº 980 – Centro.

Durante o encontro da CRB – Regional Ma-naus que acolheu os missionários veteranos e recém-chegados, Ir. Valmi Bohn, coordenadora das/os religiosas/religiosos do Núcleo da CRB, afirmou que o número de participantes foi sur-preendente e mostra o quanto é importante uma boa recepção dos veteranos para aqueles

MISSÃO

TEXTO ÉRICO PENA E ANA PAULA FOTOS ÉRICO PENA

que estão chegando. “A gente fica muito feliz com o número de religiosos que vieram nes-se primeiro encontro do ano, foram mais de 30 que vieram de diversas partes do Brasil e também de outros países como Espanha, Haiti, etc, que chegaram para atuar nas suas congre-gações, trabalhando aqui em Manaus e nas regiões próximas, fazendo parte da CRB como núcleo”, comentou Ir. Valmi.

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O ARTISTA CATÓLICOO SONHO E O CHAMADO

É PURO DIZER QUE ESTAR UNGIDO É ESTAR PRONTO PARA A MISSÃO.

CULTURA

CLÁUDIO CÁSSIO DA MATA COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DE ARTE E CULTURA

E stimados amigos, saúdo cordialmente a todos vós, artistas sacros e religiosos e também a todos que se intitulam artista de alguma forma, aos que dedicam suas vidas através do tão precioso talento que o pró-

prio Espírito Santo lhes concedeu: o dom de formar o belo, de dar forma à beleza divina.

Ambientando o fi nal do texto do capítulo 35 do livro do Êxodo, importa-nos aqui o seguinte: é a primeira vez que aparece na Bíblia a palavra artista (artístico), segundo a tradução da Bíblia de Jerusalém. O fato ocorreu pouco tem-po depois da Teofania, ou seja, a manifestação (aparição) de Javé, o Deus de Israel, acompanhado por tempestades, tremores de terra, fumaça, trovões e relâmpagos. Na se-gunda metade do Êxodo, a teofania se torna permanente através do Tabernáculo e Deus passa a habitar entre seu povo. Destaco três verbos nesta leitura para nossa refl exão:

CHAMAR – Moisés disse aos israelitas que o próprio Deus chamou a Beseleel por seu nome. Ele era um artesão que tra-balhou na construção do tabernáculo. O talento deste artista na construção do santuário e de seus utensílios eram inatos, dados por Deus. Era um verdadeiro milagre, pois no Egito os judeus só realizavam trabalho escravo, construindo casas e fazendo tijolos.

Deus quer contar com você. Quando é com você que Ele quer falar, é o seu nome que Ele pronuncia. Pois, Deus o conhece! Não se engane com vozes que parecem de amigos, mas que só pos-suem conselhos vãos e que desagradam a Deus. O melhor é ouvir a voz de Deus! A melhor forma de ouvi-Lo é adorando-O!

ENCHER – Deus chama Beseleel para uma função espe-cífi ca e o melhor desta história é que não só chama como tam-bém habilita, capacita: “... e o encheu com o espírito de Deus, de sabedoria, entendimento e conhecimento para toda a espé-cie de trabalhos...”. Para isso, é necessário crer e pedir o Espírito Santo, que, segundo as palavras de Jesus, é o Amor do Pai e do Filho que enche os nossos corações, que nos anima, recorda e inspira. Ele, que é chamado pela Igreja «luz das consciências», penetra e enche as «profundezas dos corações» humanos.

REALIZAR – Os nossos sonhos e vontades devem es-tar alinhados com o propósito do nosso chamado. Na busca de realizar nossos sonhos é importante nos perguntar: isso

nos aproxima ou nos afasta do Bem Supremo? E, sobretu-do, a pergunta fundamental: isso é a vontade de Deus?

Deus capacitou Bezaleel “para realizar toda espécie de trabalho artístico”. Não podemos realizar a obra de Deus de qualquer modo. Precisamos estudar e aprofundar, reedu-car-nos no exercício da nossa arte. E isso só é possível com compromisso! Quem ama se compromete!

É preciso recordar que nos últimos tempos, “a Igreja está especialmente interessada no diálogo com a arte” (Santo Papa João Paulo II – Carta aos Artistas, 10), por reconhecer que a bele-za de Deus é a porta que conduz o homem moderno a Ele. Num mundo secularizado, que relativiza a verdade e individualiza a bondade, a beleza é a via que, sutilmente, toca o coração do homem e o eleva às alturas. Os Bispos conciliares já explicavam essa realidade: “O mundo em que vivemos tem necessidade de beleza para não cair no desespero. A beleza, como a verdade, é o que traz alegria ao coração dos homens” (AAS 58 (1966),13).

Ouso dizer que neste tempo contemporâneo tão trans-tornado por guerras, terrorismo e corrupção o mundo atual tem uma necessidade, ou melhor, fome da arte sagrada, a começar da poesia. Sim! O mundo tem fome de poesia boa, estudada, dialogada e ao mesmo tempo interior. A poesia tem em sua essência a religiosidade, porque ao mesmo tempo em que consola desperta alegria e amor.

No entanto, é necessário perseverar, assim como a Igreja persevera na oração com Maria. Esta união da Igreja orante com a Mãe de Cristo faz parte do mistério da mesma Igreja, desde os seus inícios: nós vemos Maria presente neste misté-rio, como está presente no mistério do seu Filho. É puro dizer que estar ungido é estar pronto para a missão. Um artista católico que não crê em Maria como intercessora corre o risco de que suas “construções artísticas” sejam mera caricatura. Portanto, sejamos fi éis também à fé da Igreja, a nossa fé.

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ANA PAULA LOURENÇO FOTOS: ARQUIVO DA A. M. DIVINA MISERICÓRDIA

20 ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS • ABRIL • 2018

Sobre o Pároco

Foi criada em 21 de fevereiro de 2010, por deci-são do então arcebispo, Dom Luís Soares Vieira, como resultado do desmembramento da Paró-quia São Bento. Pertencente ao Setor Pe. Pedro

Vignola, está localizada à Zona Norte de Manaus, abrangendo quatro bairros: Cidade Nova II (Núcleos 7, 9, 10, 11,12,13 e 14), Jardim Canarana I e II, Conjunto Cidadão I e Conjunto Vila Real. É constituída de seis co-munidades: Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senho-ra da Assunção, São José Operário, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, São Pedro e Santa Maria, cada uma delas com sua igreja e entregue sobre os cuidados pas-torais do Instituto Missões Consolata, sendo designado responsável o padre Pietro Parcelli, por quatro anos.

Em comunhão com a Igreja de Manaus e com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019, tem renovado o compromisso com a evangelização e assumindo também o mesmo ob-jetivo de “evangelizar, a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção pre-ferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino defi nitivo".

A Área Missionária tem procurado desempenhar um trabalho basilar de Evangelização através de servi-ços pastorais organizados: Catequese, Liturgia, Dízimo, Batismo, Juventude, Coroinhas, Ministros da Eucaristia

e Palavra, Pascom, Círculo Bíblico, Encontro de Casais com Cristo (ECC), Grupo de Oração (RCC), Terço dos Homens, Escola de Formação de Fé e Política e Projeto Reforço Escola (Cabanagem) onde crianças em vulne-rabilidade social são atendidas.

Das atividades fi xas destaca-se a visita aos doente com missa anual para os enfermos, realizada em cada comunidade. A Pastoral Social realiza uma ação carita-tiva com o apoio da Comunidade Nossa Senhora da As-sunção que é levar sopa para os hospitais próximos na primeira sexta-feira do mês; promove o pré-grito dos excluídos, dentre outras ações. A Pastoral da Cateque-se está realizando um bom trabalho na Iniciação à Vida Cristã (IVC) e a dinâmica de promover em todas as co-munidades a celebração da catequese com as crianças e famílias. Em agosto a área promove uma Feira Voca-cional na Comunidade Nossa Senhora do Rosário. Em outubro, os membros de todas as comunidades saem para realizar visitas às casas como ação concreta do mês missionário. E em novembro, acontece o Festival de Música Cristã, sendo este um evento que mobiliza a todos, e em 2016, foi onde escolheu-se e ofi cializou--se a oração e o hino da Divina Misericórdia, padroeiro desta Área Missionária. A Área tem dois momentos em que reúne todas as comunidades que ajuda a arreca-dar recursos para as atividades evangelizadoras sendo o Arraial do Padroeiro, último sábado de fevereiro, e a Noite Dançante, no segundo semestre do ano.

Pe. Flávio Gomes dos Santos, nascido em 21 de maio de 1972, no Ceará, e veio para Manaus em 1988, aos 14 anos, e passou a frequentar a Comunidade Nossa Senhora da Paz, da Paróquia Santo Afonso, onde recebeu o sacramento do Crisma, com Dom Clovis.Entrou para o seminário aos 18 anos, em 1992, e tornou-se padre diocesano da Arquidiocese de Manaus, ordenado no dia 5 de agosto de 2001. Por oito anos foi formador do Seminário Diocesano, do Propedêutico e de Filosofi a. Foi pároco nas paróquias Cristo Libertador, no bairro Compensa 1 (8 anos), e Cristo Redentor, no Alvorada 3 (4 anos). Passou 4 anos no Rio de Janeiro fazendo mestrado em Direito Canônico.Atualmente, além de ser pároco da Área Missionária Divina Misericórdia, desde setembro de 2014, acompanha casais das Equipes de Nossa Senhora (ENS), há 20 anos, e exerce as funções de Chanceler da Cúria Arquidiocesana e de juiz do Tribunal Interdiocesano Eclesiástico Regional do Amazonas.

ÁREA MISSIONÁRIA em destaque DIVINA MISERICÓRDIA

Divina MisericórdiaSegundo domingo de Páscoa, sendo este ano no dia 8 de abril.

Missas Santa Maria (festa – 1/1) – Sábados, às 18h e 5º domingo do mês, às 18h.São José Operário (festa – 1/5) Sábados, às 19h30 e o 5º domingo do mês, às 9h.Nossa Sra. Assunção (festa – 19/8)Domingos, às 7h.Nossa Sra. do Rosário (festa – 7/10)Domingos, às 8h30.São Pedro Apostolo (festa – 29/6) Domingos, às 18h. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Festa – 27/6) – Domingos, às 19h30 / Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Toda terça-feira, às 19h, nas comunidades.

Assunção NSPS Rosário

Santa Maria São José São Pedro

DINAMISMOE ORGANIZAÇÃO PASTORAL

Festa do Padroeiro

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documento preparatório é uma convite a escuta atenta, ao acompanha-mento e formação aos jovens, ele segue a estrutura do método pastoral latino-americano do ver, julgar e agir. O documento parte da realidade da juventude, no segundo momento a ilumina com a Sagrada Escritura e os ensinamentos teológicos e no terceiro momento nos propõe refl exões para uma ação pastoral junto e com os jovens.

A primeira parte do documento intitulado “os jovens no mundo de hoje” nos apresenta alguns elementos da sociedade e do mundo juvenil. O primeiro é a pluralidade do mundo juvenil, a diversidade dos jovens presentes nos vários continentes; como cada jovem, nas diversas sociedades, vai construindo sua história pessoal e a história dos povos e nações; também encontramos a diversidade de gênero, credo, cultura, costumes. Ele nos alerta que muitas vezes se utiliza dessa diversidade para dominar, excluir, explorar e discriminar.

Os jovens se deparam com uma sociedade com pouca oferta de emprego e fl exibilização das leis trabalhistas; onde a economia dita às regras da vida em sociedade, onde o lucro é o mais impor-tante do que o cuidado com a vida; onde a falta de cuidado com a casa comum gera a destruição e degradação do meio ambiente e exploração desenfreada dos recursos naturais; uma sociedade mar-cada por uma cultura do descarte que gera exclusão; uma sociedade marcada pela intolerância religiosa. Essas mudanças afetam a todas as pessoas, de modo particular a vida dos jovens.

O segundo momento temos a julgar. A luz da fé os jovens são convidados a discernir o chamado que Deus faz a cada um para res-

ponder a uma vocação especifi ca na Igreja e na sociedade. Com este documento a Igreja reitera o seu desejo de encontrar, acompanhar e cuidar da vida dos jovens, ajudando-os nas escolhas fundamentais da sua existência.

A fé consiste na adesão a pessoa e ao modo de vida de Jesus Cristo; de sentir-se chamado por Ele a estar com Ele e estando com Ele. Uma fé autêntica é marcada pelo cuidado amoroso e misericor-dioso para com os irmãos e irmãs. A luz da fé os jovens, gradualmen-te, vão tomando consciência do projeto de amor apaixonado que Deus tem para cada um.

O terceiro momento é a ação pastoral (agir transformador). A Igreja tem um grande desafi o, que é o cuidado com a vida dos jovens em seu processo de discernimento vocacional. O documento nos apresenta algumas pistas, a primeira é a capacidade de caminhar com os jovens, para isso é necessário sair dos próprios esquemas pré-confeccionados, indo ao encontro deles, em suas realidades existenciais; adequando-se aos seus tempos e a seus ritmos; levá--los a sério em seu esforço para decifrar a realidade em que vivem e em sua busca de transformar em gestos e palavras a Boa Notícia do Reino recebida; acompanhá-lo, assim, em todo o seu esforço cotidia-no de construir a própria história e de viver com sentido existencial a sua própria vida.

Concluo este texto com uma pergunta: Até que ponto nossas comunidades estão abertas a escutar, acolher, empoderar e deixar os jovens serem sujeitos da evangelização?

PADRE SILAS SILVA*

O

JUVENTUDE

Os jovens, a fé e odiscernimento vocacional

Padre da Companhia de Jesus, Coordenador da Casa MAGIS Manaus, assessor da Pastoral Universitária da Arquidiocese de Manaus e graduando da especialização em Juventude no Mundo Contemporâneo.

*

SÍNODO DOS BISPOS SOBRE A JUVENTUDE

A FÉ CONSISTE NA ADESÃO A PESSOA E AO MODO DE

VIDA DE JESUS CRISTO; DE SENTIR-SE CHAMADO POR

ELE A ESTAR COM ELE E ESTANDO COM ELE.

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22 ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS • ABRIL • 2018

DOM LUIZ ASSESSORA RETIRO QUARESMAL DOS AGENTES DE PASTORAL DA CATEDRAL METROPOLITANA INFORMAÇÕES PASCOM CATEDRAL

No dia 25/2, aconteceu no auditório Mãe Paula, localizado no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), o Retiro Quaresmal da Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição, onde se trabalhou o tema “Conversão e Missão”. Dom Luiz Soares Vieira, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Manaus, conduziu os 115 Agentes das Pastorais

na refl exão da passagem “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1, 15) estudo feito pela parte da manhã. Pela tarde, o pároco Pe. Hudson Ribeiro, conduziu a segunda parte de refl exões com a passagem de Lucas 24,13-35, após explanação e partilha, o retiro foi encerrado com a Celebração Eucarística presidida por Dom Luiz e concelebrada por Pe. Hudson e auxiliados pelo Diácono Ruzeval Cardoso.

GIRO PASTORAL

PASTORAL DOS COROINHAS REALIZA ENCONTRO COM ASSESSORES E COORDENADORES DE COROINHAS DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

TEXTO E FOTO ÉRICO PENA

No dia 24 de fevereiro, a Pastoral dos Coroinhas, realizou no auditório Mãe Paula do Cefam, um encontro formativo, de direcionamento pastoral para os assessores, coordenadores setoriais e de comunidade que acompanham os coroinhas. Segundo padre Leonardo dos Santos (Pe. Leo), assistente eclesiástico e diretor espiritual desta pastoral, o encontro apresentou do calendário das atividades de 2018, as propostas e orientações pastorais, a questão da espiritualidade e do encontro com Jesus, proporcionando uma melhor vivência pastoral dos coroinhas dentro da dinâmica da Igreja em saída.

Segundo Juan Gabriel, coordenador da Pastoral, cerca de 50 pessoas participaram do encontro que teve como tema “A Pastoral dos Coroinhas e o Encontro com Jesus Cristo”. “O encontro foi muito positivo, nós buscamos trazer para os coordenadores a dinâmica da pastoral desse ano e a espiritualidade da quaresma e, principalmente, qual o sentido de fazer parte da pastoral dos coroinhas, que

é um serviço que não acaba na igreja, pois vai muito além do que se preocupar com as vestes e questões litúrgicas, é um trabalho presente na vida familiar, na vida escolar e tudo mais. É um ministério que tem início e fi m, mas que tem que haver continuidade em outros serviços dentro da igreja, seja em grupos de jovens, na catequese ou outras pastorais”, comentou Juan.

COMUNIDADE DO CAOS À GLÓRIA CELEBRA O INGRESSO DE SEUS PRIMEIROS VOCACIONADOS

TEXTO E FOTO ÉRICO PENA

A Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe celebrou na noite de 26 de fevereiro, o ingresso dos primeiros sete vocacionados membros da célula da Comunidade do Caos à Glória. A Celebração Eucarística foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, concelebrada pelo pároco, Pe. Antônio Carlos (Pe. Toninho) e pelo vigário paroquial Pe. Francisco João. Entre os convidados esteve Maurício Ramos do Carmo, fundador e moderador da Comunidade, vindo do Rio de Janeiro. Na ocasião, também foi realizada a renovação da consagração do casal Jorge e Paula Abreu, líderes de célula que vem realizando o trabalho da comunidade há três

RETIRO DO CLERO PROMOVE REFLEXÃO SOBRE COMUNHÃO COM CRISTO

TEXTO E FOTO ÉRICO PENA

No período de 19 a 22 de fevereiro, o Centro de Treinamento Maromba recebeu os presbíteros da Arquidiocese de Manaus para o retiro anual do clero, que acontece sempre no período da Quaresma. Esse ano o tema central do encontro foi “Podereis beber o cálice que beberei?” (Mt 20, 22) e teve como orientador espiritual Dom José Roberto Fortes Palau, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal da Região Episcopal Ipiranga. Ao todo, o evento contou com 53 participantes, incluindo Dom Mário Pasqualotto; Dom José Albuquerque e Dom Sergio Castriani, que presidiu a missa de encerramento do retiro, na capela do Seminário São José.

“Foi um encontro muito bom e de grande crescimento. O tema foi a comunhão com Cristo, feito em cima de uma pergunta que Jesus fez aos irmãos Tiago e João “Sereis capazes de beber o cálice que eu bebi”? A mensagem que fi ca é que nós, sacerdotes precisamos estar em comunhão com Cristo para que possamos ser de fato discípulos missionários do Senhor”, comentou Dom José Roberto.

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MARÇO • 2018 • ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS 23 ABRIL • 2018 • ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS 23

ÁREA MISSIONÁRIA DA PONTA NEGRA ACOLHE SEU NOVO PÁROCO E VIGÁRIO

TEXTO E FOTO ÉRICO PENA

O Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, presidiu a celebração eucarística na qual deu posse ao novo pároco da Área Missionária da Ponta Negra (AMPN), padre Glaci Telmo Buriol, que assume no lugar do Pe. Sérgio Petkowski. A celebração ocorreu na manhã de 4 de março, na comunidade de Santa Clara, localizada na rua Clorita, quadra 15, s/n, conjunto Augusto Montenegro. Na ocasião, também foi feita a acolhida ao padre Celestino Ceretta, que irá atuar como vigário paroquial.

“Assumo com alegria mas também algumas apreensões, mas assumi por que percebo que, apesar do joio e da falta de comunhão, temos muito mais animadores na construção do Reino de Deus e por causa de vocês que eu vejo que valem a pena trabalhar e caminhar bem”, disse Pe. Glaci Telmo.

anos em Manaus, uma das três capitais onde existe a Comunidade do Caos à Glória.

A celebração começou por com a procissão de entrada na qual havia a imagem de São Paulo, baluarte da comunidade, onde a teologia do Carisma dessa comunidade, fundada no dia 15 de junho de 1999 na cidade do Rio de Janeiro, baseia-se na vida deste homem santo, que foi alcançado pela luz de Cristo, tendo a sua vida transformada a ponto de se tornar multiplicador da Boa Nova do Evangelho, conforme explicou o fundador.

PE. MILTON É EMPOSSADO NOVO PÁROCO/REITOR DO SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

TEXTO E FOTO ÉRICO PENA

Na noite do dia 3 de março, o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, deu posse ao novo pároco do Santuário Nossa Senhora de Fátima, Pe. Milton Both. Durante a celebração, a comunidade também pôde se despedir do padre Celestino Ceretta, que irá atuar em outra missão, na Área Missionária da Ponta Negra. Durante a homilia, Dom Sergio deu ênfase na leitura do Evangelho que abordou o zelo pela casa de Deus e esta é uma das funções do padre, que deve cuidar do templo do Senhor e do povo de Deus a ele confi ado.

De maneira simples, padre Milton agradeceu a todos que se fi zeram presentes. “O sentimento é de alegria, em poder partilhar a fé e poder caminhar juntos, pois como diz o lema da Campanha da Fraternidade ‘Vós sois todos irmãos’ e, por isso eu não me sinto sozinho, me sinto em família com a paróquia e a comunidade. Agradeço a Dom Sergio e estou aqui para caminhar com o padre Eliton, vigário paroquial, e com nossos dois seminaristas”, disse o pároco.

Ao fi nal, todos se dirigiram ao centro paroquial, para a bênção das sete salas e participar do coquetel de confraternização.

NOVOS AGENTES DA PASTORAL CARCERÁRIA DE RIO PRETO DA EVA RECEBEM CAPACITAÇÃO

RAFAELLA MOURA

A Pastoral Carceraria da Arquidiocese de Manaus realizou nos dias 28 de fevereiro e 1 de março, uma formação para os seis novos agentes desta pastoral atuantes no município de Rio Preto da Eva. A ação é um dos objetivos da pastoral que visa atender os municípios do Amazonas onde existem presos nas delegacias. Segundo a coordenadora arquidiocesana Nazaré Saraiva, o trabalho é dividido em três frentes: social, jurídico e religioso.

Em Manaus, a pastoral existe há 45 anos e dispõe de 52 agentes que se dividem em equipes. As visitas acontecem uma vez na semana nos presídios do Puraquequara, Complexo Penitenciário Anísio Jobim (COMPAJ) e Centro de Detenção Provisória de Manaus.

VOCAÇÃO E MISSÃO FOI TEMA DE ENCONTRÃO ARQUIDIOCESANO DOS CATEQUISTAS DE CRISMA

ÉRICO PENA

Cerca de 380 pessoas dentre catequistas e coordenadores de Crisma de vários setores da Arquidiocese de Manaus participaram, na manhã de 4 de março, do encontrão realizado na quadra coberta do Colégio Preciosíssimo Sangue, contando com a presença do Bispo Auxiliar, Dom José Albuquerque. O evento foi organizado pelo Serviço de Animação Vocacional (SAV) junto com a Catequese Arquidiocesana à Serviço (CAS), tendo como tema “Vocação e Missão do Catequista na Arquidiocese”.

De acordo com Rosália Gaspar, coordenadora da CAS, o objetivo do encontrão foi proporcionar uma troca de experiências entre os catequistas que atuam junto aos jovens, adolescentes, adultos. “Hoje é um dia muito especial para nossa Arquidiocese, pois pretendemos despertar o serviço da vocação e da missão num mundo que apresenta vários caminhos e refl etir em cima do documento 107, que está nos orientando a partir para uma nova evangelização e um novo ardor missionário”, disse Rosália.

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TEXTO E FOTO ÉRICO PENA

Muita alegria e emoção marcaram a celebração de posse do padre Thiago dos Santos Alves, realizada no dia 4 de março, na igreja da comunidade São Francisco de Assis e presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani.

Padre Thiago assumiu Área Missionária São Pedro Apóstolo (AMSPA) sendo recebido pela comunidade com apresentação dos agentes de cada comunidade e fazendo um breve histórico

da Área. As boas vindas continuaram no centro paroquial após a bênção fi nal, onde todos foram convidados a participar de um jantar de confraternização. “Estou entre vós como aquele que serve (Lc 22, 27), esse é o meu lema diaconal e presbiteral. Como diz o Papa Francisco, realizar a vontade de Deus deve ser a nossa prioridade porque Ele é o caminho a verdade e a vida e, as paróquias, devem ser locais onde a porta esteja sempre aberta para ir ao encontro dos demais”, disse o pároco no seu discurso fi nal.

ÁREA MISSIONÁRIA SÃO PEDRO APÓSTOLO ACOLHE PE. THIAGO COMO NOVO PÁROCO

NATALÍCIOPe. Eudo Castro do Nascimento 1Pe. Francisco Paulo Pinto 2Pe. Eulálio Arteaga Pinon 3Pe. Ivan Costa de Souza 3Diác. Rozinaldo Mota Trovã o 5Diác. Agenor Martins Jú nior 6Diác. Jesus Vaz dos Santos 8Diác. Luí s Paula da Silva 10Pe. César dos Santos 11Pe. Ricardo Gonçalvez Castro 11Diác. Lucio Basta Guaraldi Ebling 13Pe. Valdecir Mayer Molinari 19Diác. Raimundo Nonato Soares de Souza 21Pe. John Paul Arockiasamy 26Diác. Manoel Messias G. do Nascimento 27Pe. Antônio Carlos Libânio Fernandes Filho 28Frei Rene Gonzalez Regorigo 30

ORDENAÇÃODiác. José Alriberto Bezerra da Costa 16Pe. Claudi Gonçalves da Silva 21Diác. Ronnie William Steff en da Silva 30

ANIVERSARIANTES DO MÊS

GIRO PASTORAL

CEBS REALIZAM ASSEMBLEIA PARA DEBATER OS DESAFIOS DE SER IGREJA DO MUNDO NA AMAZÔNIA

COMUNICAÇÃO DAS CEBS – MANAUS

Nos dias 2 a 4 de março 2018, foi realizada assembleia arquidiocesana das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) Manaus-AM. O encontro aconteceu na Casa de Retiro São Vicente Pallotti localizada no conjunto Cophasa, tendo como tema “CEBs e os desafi os de ser igreja do mundo na Amazônia”. Pe. Paulo Tadeu trabalhou a Espiritualidade das CEBs proporcionando um belo momento de vivência e partilha do 14° intereclesial. No sábado o Pe. Sandoval Rocha palestrou a temática do saneamento, e a Professora e Jornalista, Ivania Vieira, a temática, superação das violências no mundo urbano.

“No domingo concluímos a nossa assembleia com nossos compromissos do Agir do 14° Intereclesial das CEBs, também alguns indicativos como ação concreta na questão do saneamento e a superação das violências. Diante de tudo que partilhamos qual o nosso compromisso enquanto CEBs da Arquidiocese de Manaus? Foi encaminhado o indicativo para a nova coordenação, apresentados a Dom Sergio que confi rmará a nova coordenação”, comentou Nete Sousa, Coordenadora das CEBs Regional Norte 1.

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ABRIL • 2018 • ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS 25

DOM SERGIO PRESIDE MISSA DE ABERTURA DO ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE COROINHAS – SETOR PE. PEDRO VIGNOLA

TEXTO E FOTO ÉRICO PENA

O arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, presidiu na noite do dia 10 de março, a missa de abertura do 5° Encontro de Formação de Liderança de Coroinhas do Setor Pe. Pedro Vignola, que trabalhou a temática “Vinde, vede e anunciai” e lema “Vós Sois o Sal da Terra, vós sois a Luz do mundo”. A celebração foi realizada às 18h na igreja de Santa Clara, localizada na Travessa Ituberá, nº 29, Conjunto Américo Medeiros – Cidade Nova, concelebrada pelo pároco padre José Cheregatto.

A igreja serviu de ponto de encontro dos 150 coroinhas, provenientes de todas as paróquias e áreas missionárias que compõem o setor e, que durante todo o 11 de março estiveram participando de formações e ofi cinas, tais como: espiritualidade, liderança, técnica de preparação de encontro, assessoria entre outras. “Os meninos e meninas do altar, são as sementes de esperança da nossa igreja católica, por que, se nós não investirmos na liderança jovem, o que será do futuro da igreja?”, comentou o pároco.

DOM SERGIO PRESIDE MISSA DE ABERTURA DO ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE COROINHAS – SETOR PE. PEDRO VIGNOLA

TEXTO E FOTO

O arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, presidiu na noite do dia 10 de março, a missa de abertura do 5° Encontro de Formação de Liderança de Coroinhas do Setor Pe. Pedro Vignola, que trabalhou a temática “Vinde, vede e anunciai” e lema “Vós Sois o Sal da Terra, vós sois a Luz do mundo”. A celebração foi realizada às 18h na igreja de Santa Clara, localizada na Travessa Ituberá, nº 29, Conjunto Américo Medeiros – Cidade Nova, concelebrada pelo pároco padre José Cheregatto.

DOM SERGIO PRESIDE ABERTURA DO TRIÊNIO JUBILAR DA COMUNIDADE CATÓLICA HALLEL

TEXTO E FOTO ÉRICO PENA O Arcebispo Metropolitano de Manaus,

Dom Sergio Castriani, presidiu na noite do dia 7 de março, a abertura ofi cial do Triênio do Jubileu de Prata da Comunidade Católica Hallel que, no dia 23 de setembro de 2020, completará 25 anos de fundação. A celebração foi realizada as 18h, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição (Igreja da Matriz) e contou com a presença de amigos, benfeitores e participantes da comunidade que, além de trabalhar o lado espiritual e religioso dentro da igreja, também realiza vários trabalhos sociais.

“São três anos de preparação, para vivermos em 2020, o nosso grande Jubileu de Prata, onde teremos a oportunidade de celebrar a glória do Senhor em nossas vidas, na vida da igreja de Manaus e do mundo inteiro. Nesse primeiro ano, nós já estamos em trabalho na busca da intimidade com Senhor, mergulhando em seu amor misericordioso; em 2019, vamos trabalhar o carisma Hallel e os seus desafi os, e no terceiro ano, vamos viver a missão Hallel Ad Gentes”, explicou Clenir Viana, fundadora da comunidade.

DOM TADEU CELEBRA MISSA DE ENVIO DE NOVOS COORDENADORES PASTORAIS DA PARÓQUIA N. SRA. CONSOLADORA DOS AFLITOS

PASCOM PARÓQUIA N. SRA. CONSOLADORA DOS AFLITOS

Na noite do dia 4 de março, na Paróquia Nossa Senhora Consoladora dos Afl itos, situada na Rua Cmt. Ferraz, no bairro Betânia. O bispo auxiliar, Dom Tadeu Canavarros, presidiu a missa de envio aos coordenadores de Pastorais, Núcleo de Evangelização e renovação de quatro ministras. A celebração foi concelebrada pelo pároco, Pe. Thiago Barbosa, com participação dos seminaristas Willian Aragão e Igo Lima, juntamente com toda comunidade.

“É no Jesus ressuscitado que nos tornamos seus discípulos e discípulas. Como nós realmente estamos diante a relação a Ele? Seguir Jesus é assumir seu projeto em espírito e verdade. Todos os anos vivemos a quaresma exatamente para essa autorrefl exão. Por isso, na oração de hoje nos é proposto, jejum, esmola e a oração”, disse Dom Tadeu durante a homilia.

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA MISSIONÁRIA REALIZA FORMAÇÃO PARA NOVOS ASSESSORES

TEXTO E FOTO ÉRICO PENA

Criança evangelizando criança. Esse é o objetivo da Infância e Adolescência Missionária (IAM) que, no decorrer do dia 10 de março, realizou no Centro de Formação da

Arquidiocese de Manaus (Cefam), o primeiro de dois encontros, que visam capacitar os novos assessores que irão ser agentes multiplicadores nas áreas missionárias e paróquias. O foco desse primeiro EFAIAM (Encontro de Formação para Assessores da Infância e Adolescência Missionária) foi História, Carisma e espiritualidade da Infância e Adolescência Missionária e contou com cerca de 30 pessoas.

De acordo com a Irmã Carla Daniele, assessora à nível arquidiocesano da IAM, o EFAIAM são preparatórios para a comemoração de 20 anos da IAM em Manaus. “O nosso próximo EFAIAM, nós vamos trabalhar a “Psicopedagogia e os fundadores da IAM”, em setembro teremos o encontro de aprofundamento com Irmã Patrícia, secretária nacional que virá de Brasília. No fi m do ano teremos um retiro, onde esses novos assessores serão enviados para as suas áreas de atuação para trabalhar junto com os coordenadores. Tudo isso para nos prepararmos para em 2019, comemorarmos os 20 anos da IAM em Manaus”, explicou Ir. Carla.

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PASCOM DA ÁREA MISSIONÁRIA

De 28 de fevereiro a 3 de março, o bispo auxiliar de Manaus, Dom José Albuquerque, realizou a visita pastoral à Área Missionária Monte das Oliveiras, pertencente ao setor Padre Ruggero Ruvoletto, composta por 14 comunidades eclesiais. Na programação estava incluída: reunião com a comunidade dos padres combonianos, com as lideranças leigas, catequistas, ministros da Palavra e da Eucaristia, equipe fi nanceira da Área Missionária e das comunidades, Infância e Adolescência Missionária, além das visitas aos doentes, as casas das religiosas, e presidir celebrações.

De acordo com Dom José “O objetivo foi estreitar laços fraternos entre o bispo de cada Região Episcopal com o pároco e as lideranças leigas de cada Paróquia ou Área Missionária; conhecer um pouco da dinâmica da vida pastoral de cada comunidade; ouvir e acolher as alegrias, preocupações, desafi os e esperanças partilhadas na Assembleia Pastoral da Área Missionária e também, favorecer a comunhão entre a vida Pastoral da Área Missionária e o Setor a qual pertence, sintonizando com a caminhada que estamos trilhando na Arquidiocese de Manaus, que se prepara para a X APA”, disse o bispo.

DOM JOSÉ REALIZA VISITA PASTORAL NA ÁREA MISSIONÁRIA MONTE DAS OLIVEIRAS

GIRO PASTORAL

PASTORAL DO POVO DA RUA REALIZA CAPACITAÇÃO DE SEUS AGENTES NO CEFAM

ÉRICO PENA

No dia 24 de fevereiro, a Pastoral do Povo da Rua (PPR), organizou um encontro de capacitação no Centro de Formação da Arquidiocese (Cefam), com seus agentes para abordar o tema “Princípios da PPR”, tendo como formadora a Ir. Solange Damião. No dia 10 de março, aconteceu a segunda etapa da formação, realizada no mesmo local, tendo como formadora a Ir. Regina Maria Manoel, uma das coordenadoras da equipe nacional da PPR, que veio de Belo Horizonte para tratar sobre as Diretrizes da PPR.

A PPR é uma pastoral urbana a serviço da vida, especifi camente das pessoas mais sofridas que moram em geral, nos centros da cidade. Em Manaus, existe desde 2015 e, aos poucos, vem se estruturando e ganhando espaço dentro da Arquidiocese. Segundo a coordenadora, Natércia Navegante, o objetivo da PPR é estimular a promoção de ações junto à população de rua, para que construam alternativas em defesa da vida e contribuam na elaboração de políticas públicas.

FORMAÇÃO E ESPIRITUALIDADE MARCAM ASSEMBLEIA ANUAL DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO ARQUIDIOCESANA

ANA PAULA LOURENÇO

A Pastoral de Comunicação (Pascom) Arquidiocesana realizou no dia 10 de março a sua assembleia anual, nas dependências do centro pastoral da Paróquia São Geraldo. Foi um momento de formação, de espiritualidade e de interação entre membros da equipe ampliada e de representantes de Pascom de algumas paróquias.

O encontro iniciou com uma formação sobre a espiritualidade da Pascom, com o salesiano padre Bené, e em seguida uma partilha sobre a caminhada da Pastoral da Comunicação, com Adriana Ribeiro. No período da tarde, o comunicador Jorge Atlas, que participou da criação da Pascom na Arquidiocese de Manaus, falou da importância de se trabalhar a espiritualidade do comunicador pois com a oração e intimidade com Deus é possível perseverar no serviço. A assembleia encerrou com a indicação de nomes para a nova coordenação arquidiocesana que deve ser definida pelo arcebispo de Manaus, em breve.

COMIDI REALIZA ENCONTRO DE FORMAÇÃO COM O TEMA “ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA”

INFORMAÇÕES: ROSA MARIA E CAROL GOMES

O Conselho Missionário Diocesano (COMIDI), coordenado pelo Pe. Evanir Rosa, realizou na manhã do dia 11 de março, um encontro com os agentes de todas as paróquias e áreas missionárias que possuem o Conselho Missionário Paroquial (COMIPAS) para debater com o tema “Espiritualidade Missionária”. O evento foi realizado no auditório da igreja Nossa Senhora de Nazaré, das 8h às 12h, tendo como formador o Pe. Pedro Facci, do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (PIME).

“Pe. Pedro em sua formação trabalhou dois livros Evangeli Gaudium e Redemptoris Missio, obras voltadas para os missionários, foi uma riqueza muito grande e a forma que ele conduziu a dinâmica foi muito importante”, disse Rosa Maria, Coordenadora do Comipa da Paróquia Nossa Senhora Consoladora dos Afl itos, bairro Betânia – Setor Maria Mãe da Igreja.

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@editorapaulus

PAULUS Livraria de Manaus/AMRua Itamaracá, 21 — Centro CEP: 69010-210Tel.: (92) 3622.7110/WhatsApp: (92) 98182.0100 [email protected]

Milagres na BíbliaLuiz Alexandre Solano Rossi e Valmor da Silva (orgs.)

O livro reúne seis artigos que refletem sobre os milagres, tal como aparecem na Bíblia e em outros textos sagrados, revelando como esse assunto é tratado na Sagrada Escritura.

Um olhar bíblico sobre os prodígios de Deus.

A vida é um milagre!

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