150
Amor, Vida, Cuidado: o Acidente Vascular Cerebral (AVC) sob o olhar da família Magda Spalding Perez

Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

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Page 1: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Amor, Vida, Cuidado:

o Acidente Vascular Cerebral (AVC)

sob o olhar da família

Magda Spalding Perez

Page 2: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Co

nta

tos:

E-m

ail:

av

c@am

orv

idac

uid

ado

.co

m.b

rFo

ne:

(0

55

) 5

1-

84

22

00

48

Cap

a: M

arce

lo S

pal

din

g Pe

rez

Pro

du

zid

o p

or:

ww

livro

s /

Tat

ian

a Sp

ald

ing

Pere

z

Em:

20

12

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Sum

ári

oA

grad

ecim

ento

s P

refá

cio

Intr

od

uçã

oA

VC

A

mo

rV

ida

Cu

idad

o1

.O im

pac

to d

o A

VC

-D

epar

ar-s

e co

m a

s lim

itaç

ões

-C

on

vive

r co

m a

def

iciê

nci

a-

Ace

itar

a n

ova

sit

uaç

ão-

Mu

dar

háb

ito

s e

roti

na

-O

s n

ovo

s se

nti

men

tos

e q

ues

tio

nam

ento

s-

Enfr

enta

nd

o o

s m

edo

s-

As

no

vas

des

pes

as-

Son

ho

s In

terr

om

pid

os

2. V

iven

cian

do

a C

TI

-A

sin

ton

ia c

om

méd

ico

s, e

nfe

rmei

ros

e h

osp

ital

-A

pre

sen

ça n

os

ho

rári

os

de

visi

ta-

A c

on

vers

a e

o t

oq

ue

-O

iníc

io d

o p

erd

ão-

O p

od

er d

a p

alav

ra p

osi

tiva

-A

fé, a

esp

eran

ça e

a p

ersi

stên

cia

-O

res

pei

to p

ela

dec

isão

do

pac

ien

te

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 3: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

-O

exc

esso

de

visi

tas

-Ex

po

siçã

o d

e fo

togr

afia

s-

A r

oti

na

do

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ien

te n

a C

TI-

O d

esca

nso

do

s fa

mili

ares

-A

en

ergi

zaçã

o3

. No

leit

o h

osp

ital

ar

-Co

mp

reen

são

de

cad

a et

apa

vivi

da

-Res

pei

to a

o p

acie

nte

-A o

bse

rvaç

ão d

os

pro

ced

imen

tos

diá

rio

s-A

pre

sen

ça d

a fa

míli

a-A

alim

enta

ção

ad

equ

ada

-A a

ten

ção

às

ob

serv

açõ

es m

édic

as-O

s cu

idad

os

bás

ico

s-A

cess

óri

os

nec

essá

rio

s p

ara

casa

-Pla

nej

and

o o

fu

turo

–C

rian

do

idei

as4

. Vo

ltan

do

par

a ca

sa

-Gra

tid

ão p

or

mai

s u

ma

etap

a vi

vid

a-T

om

and

o d

ecis

ões

an

teci

pad

amen

te-O

leit

o-A

cad

eira

de

rep

ou

so-A

cad

eira

de

rod

as-M

ater

iais

de

hig

ien

e e

con

fort

o-A

alim

enta

ção

-Os

cuid

ado

res

-Aco

mp

anh

amen

to m

édic

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

-Esq

uem

a o

rgan

izac

ion

al n

a ca

sa-A

do

ação

po

r am

or

-A u

niã

o d

a fa

míli

a-R

esp

eito

à p

riva

cid

ade

do

pac

ien

te-A

har

mo

niz

ação

do

am

bie

nte

5. T

ran

sfer

ind

o o

pac

ien

te

-Cu

idad

os

ao t

ran

sfer

ir o

pac

ien

te-M

ovi

men

tan

do

e t

ran

sfer

ind

o p

ara

a ca

ma

-Tra

nsf

erin

do

par

a a

cad

eira

de

rod

as-O

pan

o m

óve

l ou

sim

ilare

s-O

uso

do

Lif

t(G

uin

cho

)-O

cu

idad

o n

a tr

ansf

erên

cia

par

a o

veí

culo

-Co

nfi

ança

do

pac

ien

te p

ós-

tran

sfer

ênci

a-S

atis

façã

o d

o p

acie

nte

s-tr

ansf

erên

cia

6. A

cess

ibili

dad

e n

o la

r e

no

veí

culo

-Ad

apta

ções

bás

icas

na

casa

-O a

cess

o à

mes

a d

e re

feiç

ões

-O lu

gar

esp

ecia

l na

sala

de

esta

r-O

dia

a d

ia à

alt

ura

do

pac

ien

te-A

cess

ibili

dad

e fa

cilit

ada

ao v

eícu

lo-O

pçõ

es d

e ad

apta

ções

esp

ecia

is7

. Nec

essi

dad

es f

isio

lógi

cas

-Fac

ilid

ades

à d

isp

osi

ção

do

cu

idad

or

-O u

so d

e fr

ald

as, a

esc

olh

a e

o c

uid

ado

-O u

so d

a ca

dei

ra h

igiê

nic

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 4: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

-Ad

apta

ções

no

ban

hei

ro-A

nat

ura

lidad

e e

a p

aciê

nci

a-C

on

tro

le n

a ro

tin

a d

o p

acie

nte

8. O

ban

ho

e a

hig

ien

e-A

hig

ien

e m

atin

al-A

hig

ien

e b

uca

l-O

cu

idad

o c

om

os

pés

e c

om

as

mão

s-O

ban

ho

de

leit

o-O

ban

ho

de

chu

veir

o-A

vai

dad

e d

o p

acie

nte

9. C

uid

ado

s co

m a

pel

e-A

cess

óri

os

de

con

fort

o-M

ud

ança

de

po

siçã

o d

o p

acie

nte

-A o

bse

rvaç

ão e

os

sin

ais

de

aler

ta-A

esc

ara

com

o d

esaf

io-A

hig

ien

e e

o c

uid

ado

co

m a

s es

cara

s-O

s cu

rati

vos

e o

aco

mp

anh

amen

to m

édic

o1

0. V

estu

ário

-Aco

mp

anh

and

o a

tem

per

atu

ra e

xter

na

-Ext

rem

idad

es f

rias

-Co

nfo

rto

do

pac

ien

te-F

acili

dad

es n

o v

estu

ário

-Fac

ilita

nd

o v

esti

r o

pac

ien

te-A

esc

olh

a d

as c

ob

erta

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

11

. A n

oit

e -A fa

lta

ou

exc

esso

de

son

o-A

tro

ca d

e h

orá

rio

e a

fal

ta d

e ro

tin

a-A

s tr

oca

s n

otu

rnas

-O r

elax

amen

to a

nte

s d

e d

orm

ir-O

qu

arto

do

pac

ien

te e

seu

s re

fere

nci

ais

-A p

rese

nça

do

cu

idad

or

no

qu

arto

-Os

son

ho

s e

seu

s b

enef

ício

s1

2. O

to

qu

e, a

inti

mid

ade,

o a

feto

-A im

po

rtân

cia

do

to

qu

e n

a C

TI-O

ab

raço

, o c

arin

ho

, a t

roca

de

ener

gia

-O B

om

dia

e o

Bo

a n

oit

e-A

pac

iên

cia

com

a f

ala

limit

ada

-A c

om

un

icaç

ão p

elo

olh

ar-A

no

va in

tim

idad

e d

o p

acie

nte

-O c

asal

co

mo

un

icid

ade

de

amo

r1

3. S

oci

abili

dad

e-A

inte

raçã

o d

o p

acie

nte

co

m a

fam

ília

-O e

stím

ulo

da

fam

ília

-Co

nfr

ater

niz

and

o e

m f

amíli

a-A

vis

ita

aos

amig

os

e fa

mili

ares

-Os

pas

seio

s n

a ru

a, n

o s

ho

pp

ing

, na

pra

ça..

.-P

rogr

amar

um

a p

equ

ena

viag

em-R

ealiz

and

o o

s so

nh

os

do

pac

ien

te1

4. P

arti

cip

ação

do

pac

ien

te-E

nca

ran

do

o d

iagn

óst

ico

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 5: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

-Co

mp

rom

isso

co

m o

tra

tam

ento

-Sit

uan

do

o p

acie

nte

no

tem

po

e n

o e

spaç

o-P

arti

cip

and

o d

as d

ecis

ões

a s

eu r

esp

eito

-Atu

aliz

and

o o

pac

ien

te1

5. L

imit

açõ

es, f

rust

raçõ

es, i

nca

pac

idad

es-C

on

vive

r co

m a

lim

itaç

ão-A

dap

tan

do

-se

com

sab

edo

ria

-Sen

tim

ento

de

imp

otê

nci

a e

inca

pac

idad

e-A

ap

atia

e a

pro

stra

ção

-As

fru

stra

ções

-A a

ção

atr

avés

da

men

te e

do

co

raçã

o1

6. A

vid

a co

nti

nu

a-A

no

rmal

idad

e-A

per

man

ênci

a d

os

háb

ito

s fa

mili

ares

-A fé

rem

ove

mo

nta

nh

as-O

po

der

da

ora

ção

17

. Rea

bili

taçã

o C

ogn

itiv

a1

8. C

uid

and

o d

o c

uid

ado

r -M

ensa

gem

ao

s cu

idad

ore

s1

9. A

his

tóri

a d

e Jo

sé A

mad

o p

or

tod

os

s2

0. T

elef

on

es ú

teis

21

. Lin

ks d

e p

rod

uto

s2

2. L

inks

div

erso

s2

3. S

uge

stõ

es d

e Li

vro

s

/ P

alav

ra d

o L

eito

r

* F

oto

s d

e Jo

sé A

mad

o /

Fo

tos

de

Pro

du

tos

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ao

sm

édic

os,

Dra

.Ma

gd

ale

na

Sch

mit

tLa

ser

(Neu

rolo

gist

a)C

on

tar

com

sua

sen

sib

ilid

ade

ed

edic

ação

des

de

os

pri

mei

ros

dia

gnó

stic

os

de

AV

Cd

oZe

ca,

qu

and

om

uit

os

não

acre

dit

avam

qu

eel

eso

bre

vive

ria,

evo

cêp

ersi

stia

,fe

zto

da

ad

ifer

ença

emn

oss

aca

min

had

a.

Acr

edit

arq

ue

exis

tia

pel

om

eno

su

ma

chan

ce,

não

des

isti

r,se

rse

nsí

vel

aon

oss

op

rop

ósi

tod

evo

ltar

mo

sp

ara

casa

,co

mel

e,n

os

tro

uxe

ace

rtez

ad

oq

uan

tovo

cêé

um

aex

cele

nte

méd

ica.

Vo

cêu

sou

sua

sab

edo

ria

en

ós,

do

ses

de

mu

ito

Am

or,

Vid

ae

Cu

idad

o.V

ocê

éu

mSe

re

um

aam

iga

mu

ito

esp

ecia

l.

Sem

sua

con

trib

uiç

ão,

do

ação

ein

cen

tivo

,ce

rtam

ente

este

livro

teri

afi

cad

ogu

ard

ado

no

sar

qu

ivo

sd

em

euco

mp

uta

do

r.

Dr.

Ger

son

Pero

nd

i(N

euro

ciru

rgiã

o)

Dr.

Alf

euR

ob

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Ro

mb

ald

i(C

ard

iolo

gist

a)

Dr.

Da

nilo

A.L

ima

de

Ba

rro

s(C

iru

rgiã

oG

eral

)

Dr.

Ant

ôn

ioC

arl

os

Wes

ton

(Cir

urg

ião

Gás

tric

o)

Ato

do

svo

cês,

pel

ad

isp

on

ibili

dad

e,ca

rin

ho

eco

mp

etên

cia,

min

ha

eter

na

grat

idão

.

Agr

adec

imen

tos

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 6: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ao

s p

rofi

ssio

nai

s,

An

elis

eO

livei

ra(F

on

oau

dió

loga

)

Por

sua

aleg

ria

con

tagi

ante

,su

ap

aciê

nci

ae

det

erm

inaç

ão.V

ocê

dev

olv

euao

Zeca

seu

mai

or

pra

zer,

com

er.

Vo

cên

os

deu

ach

ance

de

ou

vi-l

ofa

lar

lind

asp

alav

ras

efa

cilit

ou

mu

ito

no

sso

dia

ad

ia.

Luiz

Alb

erto

Ba

nd

eira

Ch

rist

ófo

li(M

asso

tera

peu

ta)

Por

sua

con

vivê

nci

a,su

ah

abili

dad

ee

sua

bu

sca

con

tín

ua

de

um

are

cup

eraç

ãoco

gnit

iva

de

qu

alid

ade.

Vo

cêfo

ipar

ao

Zeca

um

tera

peu

tae

um

amig

o.

Mu

ito

Ob

riga

da.

“Ca

da

pes

soa

qu

e p

ass

a e

m n

oss

a v

ida

pa

ssa

soz

inh

a e

o n

os

dei

xa s

ó

po

rqu

e d

eixa

um

po

uco

de

sie

leva

um

po

uq

uin

ho

de

s.

Essa

é a

ma

is b

ela

res

po

nsa

bili

da

de

da

vid

ae

a p

rova

de

qu

e a

s p

esso

as

o s

e en

cont

ram

po

r a

caso

.”

Ch

arl

es C

ha

plin

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Pre

fáci

o

Co

nh

eciM

agd

aSp

ald

ing

Pere

zem

20

07

,q

uan

do

José

Am

ado

Pere

z,se

ues

po

so,

foi

inte

rnad

oao

sm

eus

cuid

ado

sp

or

ter

sofr

ido

um

AV

C.

No

sso

pri

mei

roco

nta

tofo

ico

mo

oq

ue

ten

ho

com

tod

asas

fam

ílias

de

pac

ien

tes

grav

es,

ou

seja

,n

os

reu

nim

os

na

ante

-sal

ad

aC

TI,

eu,

Mag

da

eo

sfi

lho

s,p

ara

qu

eeu

des

seas

más

no

tíci

as:

seu

esp

oso

ep

aiti

nh

aso

frid

ou

mA

VC

exte

nso

,ca

usa

do

pel

ao

bst

ruçã

od

eu

mva

soim

po

rtan

ted

aci

rcu

laçã

oce

reb

ral,

cau

san

do

ale

são

de

gran

de

par

ted

oh

em

isfé

rio

dir

eit

o,

oq

ue

era

irre

vers

ível

ed

eixa

ria,

na

mel

ho

rd

ash

ipó

tese

s,se

qu

elas

terr

ívei

s,q

ue

incl

uir

iam

ap

aral

isia

de

tod

oo

seu

lad

oes

qu

erd

od

oco

rpo

.

Naq

uel

em

om

ento

,es

per

ei

pel

are

ação

hab

itu

ald

ed

eses

per

oe

des

esp

era

nça

qu

eh

abit

ual

men

tese

segu

ea

esta

no

tíci

a.M

asn

ãofo

io

qu

eac

on

tece

u.

Mag

da

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sfi

lho

s,am

par

ado

sp

or

ela

,p

erm

anec

eram

firm

es,

aten

tos

am

inh

aex

plic

ação

e,q

uan

do

term

inei

,a

per

gun

tafo

i:“M

uito

bem

,d

ou

tora

,e

qu

ais

são

asn

oss

asal

tern

ativ

as?

Oq

ue

po

dem

os

faze

rp

ara

aju

dá-

loa

melhorar?”

Nes

tem

om

ento

sen

tire

vigo

rad

asm

inh

asfo

rças

par

avo

ltar

láe

enfr

enta

raq

uel

asi

tuaç

ãoco

mtã

op

ou

cas

po

ssib

ilid

ades

de

um

are

spo

sta

tera

pêu

tica

sati

sfat

óri

a.

Am

or

Vid

a C

uid

ado

-M

agd

a Sp

ald

ing

Pere

z

Page 7: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Sen

tiq

ue

pre

cisa

vad

evo

lver

aqu

ele

esp

oso

ep

aip

ara

aqu

ela

fam

ília,

mes

mo

qu

eis

tosi

gnif

icas

seq

ue

volt

aria

com

seq

uel

asgr

aves

.El

eses

tari

amp

ron

tos

par

are

ceb

ê-lo

.E

min

ha

imp

ress

ãofo

ise

nd

oco

nfi

rmad

ad

iaap

ós

dia

,a

cad

avi

sita

,as

sist

ind

oàq

uel

aes

po

sae

filh

os

tão

pre

sen

tes

ed

edic

ado

s,tr

azen

do

forç

ap

ara

om

eu

pac

ien

te,

oJo

séA

mad

o,

tão

amad

o,

ase

recu

per

ar.

Hav

iau

mm

oti

vop

ara

qu

eel

eq

uis

esse

sere

cup

erar

.H

avia

par

ao

nd

evo

ltar

.N

ãoh

avia

med

op

elo

futu

ron

os

olh

os

do

sse

us,

mas

sim

aleg

ria

evi

bra

ção

aca

da

peq

uen

aco

nq

uis

ta.

Qu

and

oab

riu

os

olh

os

pel

ap

rim

eira

vez,

qu

and

om

ove

use

up

ole

gar

pel

ap

rim

eira

vez,

aqu

ele

com

qu

ep

asso

ua

seco

mu

nic

artã

ob

em,

eq

uan

do

dis

se“M

agda”

pel

ap

rim

eira

vez.

Hav

iavi

bra

ção

qu

and

ori

a,q

uan

do

cho

rava

,q

uan

do

sese

nti

afe

lizco

mo

qu

efa

ziam

po

rel

ee

até

qu

and

ore

clam

ava,

dem

on

stra

nd

oq

ue

tin

ha

sua

pró

pri

ao

pin

ião

.N

este

livro

,M

agd

aSp

ald

ing

Per

ezu

sou

de

tod

aa

exp

eriê

nci

aq

ue

adq

uir

iun

ocu

idad

od

ese

ues

po

so,

aolo

ngo

do

s3

ano

sq

ue

este

veao

seu

lad

o,

vive

nd

oco

mel

ee

par

ael

e,p

ara

qu

eo

utr

ases

po

sas,

filh

os,

mãe

s,ir

mão

s,ir

mãs

ou

qu

emq

uer

qu

ete

nh

au

mse

ram

ado

na

situ

ação

emq

ue

o“Zeca”

este

vep

oss

ad

ara

ele

om

esm

ocu

idad

o,a

mo

re

aten

ção

qu

eel

ere

ceb

eu,c

om

mu

ita

aleg

ria

ese

mm

edo

.N

ada

éim

po

ssív

else

ho

uve

ram

or!

Dra

. Mag

dal

ena

Sch

mit

t La

ser

Méd

ica

Neu

rolo

gist

a/U

FRG

S/1

99

0w

ww

.mag

dal

enal

aser

.co

m.b

r

Era

um

ave

zu

mm

enin

o,

mo

ren

o,

cab

elin

ho

de

índ

ioe

um

am

enin

acl

ara,

cab

elo

so

nd

ula

do

s,d

uas

cria

nça

s,1

2,

13

ano

sap

roxi

mad

amen

te,

vizi

nh

os

eam

igo

s.El

ejá

apai

xon

ado

.El

a,es

pe

ran

do

enco

ntr

arse

up

rín

cip

een

can

tad

o,

dem

ora

vau

mp

ou

coa

per

ceb

er

qu

en

ãore

sist

iria

aos

enca

nto

sd

este

men

ino

eq

ue

um

dia

ele

pas

sari

aa

ser

seu

rei..

.A

ssim

nas

ceu

no

ssa

his

tóri

ad

eam

or

qu

and

o,

em8

de

mar

çod

e1

97

5,

eud

isse

sim

eco

meç

amo

sa

nam

ora

r;em

po

uca

sse

man

asjá

pla

nej

ávam

os

um

dia

no

sca

sar.

Segu

imo

sto

do

so

sp

asso

s,n

oiv

amo

sd

ois

ano

sd

epo

ise

em1

97

9ca

sam

os,

ele

com

20

eeu

com

19

ano

s,n

um

ace

rim

ôn

iad

eco

nto

de

fad

ases

pec

ialm

ente

pre

par

ada

po

rm

inh

am

ãe,

nu

ma

fest

ain

esq

uec

ível

on

de

jura

mo

s“amar

ere

spei

tar

na

aleg

ria

en

atr

iste

za,

na

saú

de

en

ad

oen

ça,

até

qu

ea

mo

rte

ossepare”.

No

sso

amo

rcr

esce

uao

lon

god

os

ano

s,u

ltra

pas

sou

fro

nte

iras

,ac

red

itam

os

ser

um

amo

ret

ern

o,

par

ato

do

ose

mp

ree

po

rm

uit

asex

istê

nci

as.

Co

mem

ora

mo

sd

ias,

mes

ese

ano

sd

en

amo

ro,

sem

pre

na

cert

eza

de

qu

een

tre

sex

iste

um

AM

OR

DE

ALM

AS.

Intr

od

uçã

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 8: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Cam

inh

amo

sju

nto

s,e

não

tive

mo

sap

enas

bo

asco

lhei

tas,

eujá

tin

ha

per

did

om

eup

aie

ele,

aos

18

ano

s,p

erd

euo

del

e,fi

cam

os

sem

no

sso

refe

ren

cial

mas

culin

o.

Co

mu

man

od

eca

sad

os

tive

mo

so

pri

vilé

gio

de

rece

ber

oe

spír

ito

mai

sp

uro

em

ais

tern

od

eu

ma

men

inin

ha,

Fern

and

a,q

ue

nas

ceu

com

card

iop

atia

con

gên

ita

efa

lece

uco

mo

ito

mes

esd

evi

da.

Foi

no

ssa

pri

mei

raq

ued

a,m

asu

nid

os,

che

ios

de

esp

eran

çae

com

um

avi

da

inte

ira

pel

afr

ente

,jo

ven

s,se

mm

edo

da

vid

a,er

guem

os

aca

beç

ae

segu

imo

sai

nd

am

ais

refo

rçad

os

emn

oss

oam

or.

On

zem

eses

dep

ois

nas

cia

Mar

celo

,u

min

dio

zin

ho

,ca

bel

ud

oe

igu

alao

pai

,sé

rio

eca

rran

cud

o.

Um

filh

on

ãosu

bst

itu

io

ou

tro

,m

aso

amo

rd

edic

ado

ael

e,a

pai

xão

po

rel

e,o

scu

idad

os

ea

aleg

ria

de

serm

os

pai

sn

ova

men

ten

os

fazi

ase

nti

ru

ma

eno

rme

felic

idad

e.

No

sso

sen

sod

efa

míli

avo

ltav

a.

Mar

celo

esta

vaco

md

ois

ano

se

três

mes

esq

uan

do

cheg

ou

oEd

uar

do

,o

utr

om

enin

olin

do

,d

ete

sta

gran

de,

olh

os

neg

ros,

pel

ecl

ara,

com

traç

os

de

min

ha

fam

ília.

Ago

raér

amo

seu

etr

êsh

om

ens,

Du

du

(co

mo

Mar

celo

oap

elid

ou

)e

rau

man

jo,

era

um

esp

írit

od

elu

zq

ue

tro

uxe

paz

,har

mo

nia

eal

egri

aao

no

sso

lar.

Cre

scia

me

cad

au

map

rese

nta

nd

osu

asca

ract

erís

tica

sp

esso

ais,

Mar

celo

mai

sco

mp

enet

rad

o,

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

sem

pre

com

livri

nh

os

pel

am

ão,

ado

rava

mo

nta

rjo

gos,

qu

ebra

-cab

eças

,b

rin

car

com

com

and

os

emaç

ão.

Edu

ard

o,

leva

do

dem

ais,

era

aud

acio

so,

sap

eca,

sorr

iao

tem

po

tod

o,

ado

rava

suas

luva

sd

eb

ox,

suas

más

cara

se

fan

tasi

as.

Era

um

afa

míli

aco

mp

leta

,m

asfa

ltav

aa

no

ssa

men

inin

ha.

Para

oZe

ca,

oti

me

jáes

tava

com

ple

to,

tem

iap

ela

saú

de

de

um

no

vob

ebê,

euse

nti

aq

ue

não

,q

ue

am

enin

afa

zia

par

ted

os

meu

sso

nh

os,

era

com

ose

bu

scas

sea

Fern

and

ad

evo

lta

par

an

oss

aca

sa.

Eas

sim

,p

or

um

ab

ençã

o,

nas

ceu

aTa

tian

a,a

pri

nce

sin

ha

da

casa

,m

ore

nin

ha,

olh

os

escu

ros,

cab

elo

sca

stan

ho

s.C

om

tem

per

amen

tod

am

ãe,

des

de

peq

uen

aco

loca

vao

rdem

na

bag

un

çae

não

dei

xava

os

man

os

com

and

arem

,sa

bia

oq

ue

qu

eria

,co

mvo

zro

uca

,in

dep

end

ente

ep

rest

ativ

a.A

ssim

vive

mo

sfe

lize

s,co

mp

ram

os

um

aca

sa,

pro

po

rcio

nam

os

aos

no

sso

sfi

lho

sb

rin

car

no

pát

io,

corr

er,

joga

rb

ola

,ser

emC

RIA

AS

com

on

ós

fom

os.

Era

mu

ita

felic

idad

e,at

éq

ue

em1

99

2,

qu

and

oel

es

est

avam

resp

ecti

vam

ente

com

dez

,se

tee

qu

atro

ano

s,fu

id

iagn

ost

icad

aco

mLi

nfo

ma

no

-Ho

dgk

in,

um

tip

od

ecâ

nce

rlin

fáti

coq

ue

me

levo

ua

lon

gotr

atam

ento

de

qu

imio

tera

pia

era

dio

tera

pia

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 9: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Para

oZe

cao

mu

nd

oti

nh

ad

esab

ado

:el

efo

icl

aro

,se

mm

imn

ãoco

nse

guir

iavi

ver

com

ascr

ian

ças.

Sen

tiq

ue

com

min

has

pró

pri

asfo

rças

em

inh

avo

nta

de

nec

essi

tava

des

pe

rtar

meu

sen

tim

ento

de

auto

cura

eso

bre

vive

rao

cân

cer.

Trac

eim

etas

,cr

iei

son

ho

s,p

edi

mu

ito

aD

eus

ach

ance

de

ver

aTa

tian

aes

tar

com

dez

ano

s,e

pas

sad

oo

imp

acto

do

resu

ltad

od

ab

ióp

sia

enca

rei

otr

atam

ento

,b

usc

and

oto

do

so

sre

curs

os

méd

ico

s,n

atu

rais

ee

spir

itu

ais

qu

em

ele

vava

ma

acre

dit

arq

ue

fica

ria

cura

da.

Ven

cia

pri

mei

raet

apa.

Cin

coan

os

de

po

is,

ad

oen

çare

torn

ou

,eu

não

me

sen

tia

do

ente

,m

asti

nh

au

ma

do

ença

,re

tom

ei

otr

atam

ento

,e

no

vam

ente

acre

dit

ei,

não

des

isti

etr

ansm

ute

ia

do

ença

.P

ub

liqu

eim

eup

rim

eiro

livro

-C

ânce

ru

ma

esp

era

nça

de

vid

a-

ep

asse

imin

ha

exp

eriê

nci

ap

ara

mu

itas

pes

soas

na

mes

ma

situ

ação

emq

ue

eum

een

con

trav

a.C

on

sid

ero

qu

etr

êsp

on

tos

fora

mfu

nd

amen

tais

,a

fé,

aco

mp

etên

cia

do

sm

édic

os

em

inh

afa

míli

a.O

Zeca

um

gran

de

amig

oe

com

pan

hei

ro,

resp

eita

vam

eus

limit

es,

me

auxi

liava

,cu

idav

ad

ascr

ian

ças,

sofr

iaca

lad

o,

com

ose

mp

re.

Meu

sfi

lho

sd

ecr

ian

ças

pas

sara

ma

ado

lesc

ente

se

amad

ure

cera

mre

spo

nsá

veis

,po

nd

erad

os,

un

ido

sp

elo

sofr

imen

toe

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

pre

par

ado

sp

ara

um

dia

me

per

de

r.A

ssim

imag

ináv

amo

s,u

md

iaeu

os

dei

xari

a.A

vid

am

ud

ou

de

curs

oe

em

20

03

oZe

cap

asso

up

or

um

acr

ise

ner

vosa

,fo

iafa

stad

od

otr

abal

ho

,fic

ou

sob

no

sso

scu

idad

os

emca

sae

vive

mo

sm

om

ento

sd

em

uit

ate

nsã

o,

con

fusã

o,

qu

esti

on

amen

tos,

dif

icu

ldad

esfi

nan

ceir

as,u

mve

nd

aval

emn

oss

afa

míli

a.A

uxi

liad

op

elo

psi

qu

iatr

ael

efo

ise

recu

per

and

o,

eud

imin

sign

ific

ativ

amen

tem

inh

asat

ivid

ades

eco

meç

amo

sa

pas

sear

eu

sufr

uir

um

po

uco

da

vid

a.Er

au

ma

ten

tati

vad

ere

sgat

arsu

avo

nta

de

de

vive

r,d

elh

em

ost

rar

qu

en

ós

jáh

avía

mo

sve

nci

do

ou

tras

bar

reir

as,

lad

oa

lad

oas

sup

eran

do

ep

ron

tos

par

ase

guir

em

fren

te.

Em2

00

7,q

uan

do

tud

op

arec

iam

ais

est

abili

zad

o,

oZe

ca,

com

49

ano

s,so

freu

um

Aci

den

teV

ascu

lar

Cer

ebra

l,A

VC

,q

ue

od

eixo

uem

esta

do

de

tota

ld

epen

dên

cia.

Dep

ois

de

esta

rem

com

ap

or

dia

se

ser

des

enga

nad

op

ela

equ

ipe

méd

ica

fico

ute

trap

légi

cop

or

mai

sd

etr

êsan

os,

vive

nd

oen

tre

aca

ma

ea

cad

eira

de

rod

as.

Cer

tam

ente

no

ssa

bag

agem

ante

rio

rse

rviu

de

bas

ep

ara

qu

eco

nst

ruís

sem

os

ago

rae

stra

tégi

asfi

rmes

eco

rajo

sas

na

mis

são

de

cuid

ado

res,

enfe

rmei

ros

do

lar.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 10: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

OA

MO

Rb

roto

uem

cad

aco

raçã

o,

entr

eeu

em

eus

filh

os

au

niã

ofo

iesp

on

tân

eae

jun

tos

dec

idim

os

ole

var

par

aca

sao

qu

anto

ante

se

lhe

ofe

rece

ríam

os

am

elh

or

qu

alid

ade

de

vid

ap

oss

ível

.Eu

pas

sei

de

frág

ilà

giga

nte

,d

ediq

uei

vin

tee

qu

atro

ho

ras

de

cad

ad

iaa

ele

evi

vip

ara

cuid

á-lo

,p

ara

aju

dá-

lon

are

cup

eraç

ãoen

qu

anto

ele

nec

essi

tass

e.

Op

tam

os

po

rcu

idar

entr

ea

fam

ília.

Filh

os,

gen

roe

no

ras

fora

min

can

sáve

is,

um

aeq

uip

eq

ue

foi

des

cob

rin

do

cam

inh

os,

usa

nd

od

aim

agin

ação

,cr

ian

do

ere

inve

nta

nd

oa

vid

a.Fo

im

uit

otr

abal

ho

,d

úvi

da,

son

o,

can

saço

,m

istu

rad

os

com

mu

ito

sorr

iso

,am

or,

amiz

ade,

aleg

ria

esu

per

ação

.Es

táva

mo

svi

vos

no

vam

ente

,e

ele

tam

bém

. Ao

lon

god

ote

mp

ofu

ifa

zen

do

apo

nta

men

tos

sob

ren

oss

aro

tin

a,n

oss

ata

refa

de

enfe

rmei

ros

do

lar,

no

ssas

dif

icu

ldad

ese

no

ssas

des

cob

erta

sp

ara

po

ste

rio

rmen

teo

rgan

izá-

los

nu

mliv

ro,

na

esp

eran

çad

eau

xilia

rfa

míli

ase

cuid

ado

res

de

pes

soas

dep

end

ente

s.N

ãote

nh

oa

inte

nçã

od

ed

eixa

rn

est

asp

ágin

asn

oss

ah

istó

ria

pes

soal

,m

assi

mo

no

sso

apre

nd

izad

od

iári

o.

José

no

sen

sin

ou

um

ab

ela

LIÇ

ÃO

DE

AM

OR

eR

ESIG

NA

ÇÃ

O.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Co

mp

azn

oco

raçã

o,

ded

icaç

ãoe

bo

avo

nta

de,

sob

retu

do

com

felic

idad

ep

or

esta

rju

nto

daq

uel

eq

ue

me

esco

lheu

par

avi

ver

aose

ula

do

po

rto

da

sua

vid

a,p

asso

avo

cês

algu

mas

suge

stõ

esd

eco

mo

enfr

enta

ro

AV

Cco

mA

MO

R,V

IDA

eC

UID

AD

O.

”So

u a

qu

ela

mu

lher

qu

e fi

z a

esc

ala

da

da

m

on

tan

ha

da

vid

are

mo

ven

do

ped

ras

e p

lan

tan

do

flo

res.

Co

ra C

ora

lina

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 11: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

A V

C

AM

OR

, V

IDA

, C

UID

AD

O.

“A c

ad

a d

ia q

ue

vivo

, ma

is m

e co

nven

ço d

e q

ue

o

des

per

díc

io d

a v

ida

est

á n

o a

mo

r q

ue

o d

am

os,

na

s fo

rça

s q

ue

o u

sam

os,

na

pru

dên

cia

eg

oís

ta q

ue

na

da

a

rris

ca, e

qu

e, e

squ

iva

nd

o-n

os

do

so

frim

ento

, p

erd

emo

s ta

mb

ém a

fel

icid

ad

e.”

Ca

rlo

s D

rum

mo

nd

de

An

dra

de

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Pre

cisa

mo

sam

arco

mo

sen

ãoex

isti

sse

oam

anh

ã,en

treg

ar-s

ed

eco

raçã

oab

erto

ees

tarm

os

dis

po

sto

sa

per

do

arq

ual

qu

erd

esav

ença

qu

eh

aja

entr

en

ós

eo

pac

ien

te.

Som

ente

com

AM

OR

verd

adei

rote

rem

os

forç

assu

fici

ente

sp

ara

cam

inh

arm

os

aose

ula

do

ese

rmo

sco

mp

anh

eiro

s,am

igo

se

cuid

ado

r.A

cess

esu

afo

nte

ines

gotá

vel

de

amo

r,lib

ere

qu

alq

uer

imp

edim

ento

da

sua

man

ifes

taçã

od

oam

or

inco

nd

icio

nal

,d

oam

or

qu

ecu

ida,

qu

ep

rote

ge,

qu

eac

alm

a,q

ue

mo

tiva

.R

esp

ire

amo

r,vi

bre

amo

r,si

nta

oam

or,

seja

um

sem

ead

or

de

amo

r.A

mo

r,am

or,

em

uit

asd

ose

sd

em

ais

amo

r,am

or,

amo

r...

“O h

om

em n

ão

mo

rre

qu

an

do

dei

xa d

e vi

ver,

ma

s si

m

qu

an

do

dei

xa d

e a

ma

r.”

Ch

arl

es C

ha

plin

Am

or

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 12: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ser

infe

lizé

mu

ito

fáci

l,o

dif

ícil

me

smo

éte

rco

rage

mp

ara

ser

feliz

.O

no

sso

pro

sito

ago

raé

ter

cora

gem

de

tran

smit

irfe

licid

ade

aon

oss

ofa

mili

ar,

dar

ael

eq

ual

idad

ed

evi

da

mes

mo

com

mu

itas

limit

açõ

esfí

sica

s,d

epen

den

te,

ele

mer

ece

rece

ber

om

elh

or

de

s,o

me

lho

rd

ele

mes

mo

ho

rad

eb

usc

arso

luçõ

es

qu

ese

adap

tem

àn

ova

situ

ação

de

vid

a,p

rop

orc

ion

and

oao

pac

ien

teco

nfo

rto

,sa

tisf

ação

,d

ign

idad

ee

resp

eit

o.

Osi

mp

les

fato

de

ele

esta

rV

IVO

éu

mp

rese

nte

DIV

INO

,vi

ven

cie

inte

nsa

men

teca

da

mo

men

toao

seu

lad

oe

seen

treg

ue,

dei

xeq

ue

oU

niv

erso

Cu

ide

do

sD

etal

hes

.

”Afi

na

l, o

pro

sito

da

vid

a é

viv

ê-la

, tir

ar

o m

aio

r p

rove

ito

po

ssív

el d

e to

da

s a

s ex

per

iên

cia

s p

ara

bu

sca

r a

nsi

osa

men

te e

sem

med

o o

utr

as

exp

eriê

nci

as

ma

is n

ova

s e

ma

is r

ica

s.” El

ean

or

Ro

ose

velt

Vid

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Cu

idar

com

sen

tim

ento

de

amo

r,co

md

edic

ação

eco

mal

egri

ad

eixa

no

ssa

tare

fam

ais

leve

ep

rop

icia

um

bem

-est

aren

orm

eao

pac

ien

te.

Seen

cara

rmo

ses

tam

issã

oco

mo

um

aex

per

iên

cia

de

vid

a,co

mo

um

ao

po

rtu

nid

ade

de

cres

cim

ento

esp

irit

ual

,ti

rare

mo

su

ma

bel

aliç

ãod

este

con

vívi

od

iári

o.

Nad

aac

on

tece

po

rac

aso

,se

você

está

jun

toao

pac

ien

te,

na

mes

ma

fam

ília,

sees

tre

itar

amse

us

laço

sd

eam

or,

agra

deç

ap

or

ter

forç

a,sa

úd

ee

cora

gem

par

aat

rave

ssar

mai

se

sta

etap

a.U

mn

ovo

apre

nd

izad

ose

inic

iaat

ravé

sd

asu

aen

treg

a,d

ose

ud

esp

ren

dim

ento

ed

esu

asa

bed

ori

ain

teri

or.

“Vo

cê e

nco

ntr

a a

ver

da

dei

ra a

leg

ria

e f

elic

ida

de

na

vid

a

qu

an

do

vo

cê d

á, d

á, c

on

tin

ua

da

nd

o

e n

un

ca a

valia

o c

ust

o.”

Eille

n C

ad

dy

Cu

ida

do

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 13: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Éin

evit

ável

qu

eo

AV

Cca

use

um

imp

acto

no

pac

ien

tee

em

seu

sfa

mili

ares

.C

ada

pes

soa

sen

tee

ste

pri

mei

rom

om

ento

de

um

afo

rma

dif

eren

te,

vive

nci

and

oo

ines

per

ado

ed

esen

cad

ean

do

den

tro

de

siu

mvu

lcão

de

sen

saçõ

es.

Entr

eel

ase

stão

:as

limit

açõ

es,

ad

epen

dên

cia,

on

ovo

,as

mu

dan

ças,

sen

tim

ento

sn

egat

ivo

s,q

ues

tio

nam

ento

s,o

sm

edo

s,as

des

pes

ase

os

son

ho

sin

terr

om

pid

os.

Som

os

tom

ado

sp

or

um

fort

ese

nti

men

tod

ein

cap

acid

ade

eim

po

tên

cia

qu

and

on

os

dam

os

con

tad

eq

ue

po

uco

ép

oss

íve

lfa

zerm

os,

mas

um

afo

rça

inte

rio

rn

os

faz

acre

dit

arq

ue

tem

os

saíd

a,q

ue

exis

teal

gum

ach

ance

eq

ue

seo

rarm

os

eti

verm

os

fé,

po

dem

os

enco

ntr

arre

sult

ado

sb

emm

elh

ore

sd

oq

ue

os

esp

era

do

s.Se

md

eses

pe

ro,

sem

revo

lta

ese

mq

ues

tio

nam

ento

sin

teri

ore

sac

esse

suas

forç

ase

com

mu

ita

cora

gem

enfr

ente

oq

ue

esti

ver

po

rvi

rd

eca

beç

aer

guid

ae

amo

rn

oco

raçã

o.

Este

éu

mm

om

ento

on

de

atit

ud

ee

equ

ilíb

rio

faze

mo

per

curs

od

esta

cam

inh

ada

com

ple

tam

ente

dif

eren

te.

1. O

Imp

act

o d

o A

VC

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ao

soco

rre

ro

usa

ber

qu

eu

mfa

mili

arso

freu

um

AV

C,

imed

iata

men

tep

ensa

mo

sn

ap

oss

ibili

dad

ed

eq

ue

ele

fiq

ue

com

um

lad

od

oco

rpo

par

alis

ado

,sem

fala

,sem

and

ar,

ou

tan

tas

ou

tras

seq

uel

asd

eq

ue

játe

nh

amo

so

uvi

do

fala

r.Es

tas

pri

mei

ras

imp

ress

ões

dis

par

amu

ma

séri

ed

ep

ensa

men

tos

neg

ativ

os

qu

en

os

imp

edem

de

ver

asi

tuaç

ãon

um

ap

ersp

ecti

vaam

pla

ese

ren

a.N

ãop

od

emo

sti

rar

con

clu

sõe

sp

reci

pit

adas

nec

essá

rio

bu

scar

info

rmaç

ões

corr

etas

,ca

be

aos

méd

ico

sav

alia

rem

asp

oss

íve

islim

itaç

ões

ese

qu

elas

dei

xad

asp

elo

Aci

den

teV

ascu

lar

Cer

ebra

l,as

sim

com

oas

chan

ces

de

recu

per

ação

des

tep

acie

nte

.Res

po

stas

exat

ase

pre

cisa

sn

ãoex

iste

m,

apen

asem

sua

exp

ecta

tiva

,as

no

tíci

asvã

osu

rgin

do

de

aco

rdo

com

aev

olu

ção

do

qu

adro

apre

sen

tad

op

or

seu

fam

iliar

.C

on

fie,

acre

dit

e,p

ense

no

mel

ho

r,n

ãod

esis

tae

abra

cees

taca

usa

com

seu

fam

iliar

.In

form

e-se

,te

nh

ain

tere

sse

em

anif

este

sua

op

iniã

oao

méd

ico

,o

po

nto

de

vist

ad

afa

míli

ae

od

esej

od

op

acie

nte

são

fun

dam

enta

is.

Ém

uit

oim

po

rtan

tesu

asi

nto

nia

com

om

édic

o,

faça

asu

ap

arte

een

treg

ue

ael

eo

qu

elh

eco

mp

ete.

“As

pes

soa

s co

stu

ma

m s

ofr

er m

ais

do

qu

e

a

sit

ua

ção

exi

ge.

” R

ob

erto

Sh

inya

shik

i

Dep

ara

r-se

co

m a

s lim

ita

ções

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 14: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Pass

arp

or

det

erm

inad

asex

per

iên

cias

na

vid

ase

mac

eitá

-las

torn

ao

fard

ob

emm

ais

pes

ado

.C

on

vive

rco

ma

def

iciê

nci

a,se

jaq

ual

for,

éu

ma

qu

estã

od

ead

equ

ação

,as

sim

com

oto

das

astr

ansf

orm

açõ

esem

sua

roti

na

lhe

par

ecem

dif

ícei

s,ac

eita

rem

seu

cleo

fam

iliar

,em

sua

casa

,al

guém

com

dif

icu

ldad

esq

ue

até

ago

rasó

par

ecia

mex

isti

rp

ara

os

ou

tro

sn

ãoé

nad

afá

cil,

mas

faz

par

ted

esta

cam

inh

ada,

pri

nci

pal

men

ted

os

cuid

ado

sco

md

edic

ação

,car

inh

o,d

oaç

ãoe

resp

eito

.A

os

po

uco

sva

mo

sn

os

enca

ixan

do

nas

nec

essi

dad

esd

este

fam

iliar

,va

mo

sn

os

colo

can

do

emse

ulu

gar

elo

goes

tam

os

ergu

end

ob

and

eira

sem

def

esa

des

taca

usa

.Pa

ssam

os

aen

xerg

are

stas

pes

soas

com

oES

PEC

IAIS

,e

mu

ito

esp

ecia

is,

não

apen

asfi

sica

men

te,

mas

esp

ecia

isao

no

sso

cora

ção

.O

AM

OR

ult

rap

assa

qu

alq

uer

bar

reir

a.

“O c

orp

o é

um

tem

plo

de

Deu

s e

tod

as

as

sua

s p

art

es e

a

spec

tos

são

per

feit

os.

”K

rist

in W

hit

e

Co

nviv

er c

om

a d

efic

iên

cia

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Avi

da

éfe

ita

de

adap

taçõ

es,

um

asm

elh

ore

s,o

utr

as,

nem

tan

to.

On

ovo

assu

sta,

não

sab

emo

sco

mo

lidar

com

od

esco

nh

ecid

o,

tem

emo

sn

oss

ofr

acas

so.

Ace

itar

asi

tuaç

ãon

ãoé

agra

dec

erp

or

ela

ter

aco

nte

cid

oe

nem

fica

rfe

lizco

mis

so,

mas

com

pre

end

erq

ue

com

resi

stên

cia

vai

fica

rai

nd

am

ais

dif

ícil

elu

tar

con

tra

um

fato

jáo

corr

ido

não

no

sle

vaa

nad

a.Q

uan

tom

ais

neg

arm

os

ave

rdad

e,m

eno

sco

nd

içõ

este

rem

os

de

auxi

liar

no

sso

fam

iliar

.A

ben

çoe

eag

rad

eça

pel

avi

da

do

pac

ien

te,

cele

bre

po

re

star

emju

nto

sm

esm

oq

ue

algu

mas

seq

uel

asp

ersi

stam

ep

rovo

qu

eman

sied

ade

emto

do

s.Se

jare

cep

tivo

aon

ovo

ees

tim

ule

seu

fam

iliar

aen

fren

tar

asm

ud

ança

sse

mre

ceio

,tra

nsm

ita-

lhe

segu

ran

çae

apo

io.

Vib

reb

on

sp

ensa

men

tos,

seja

agre

gad

or

nes

tem

om

ento

ee

nfr

ente

os

de

safi

os

da

vid

aco

msa

bed

ori

ae

inte

ligên

cia

emo

cio

nal

.

“Tu

do

dep

end

e d

e co

mo

vem

os

as

cois

as

e n

ão

de

com

o e

las

são

.”C

arl

Ju

ng

Ace

ita

r a

no

va s

itu

açã

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 15: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Mu

dan

ças

são

nec

essá

rias

,m

exer

com

no

sso

sh

ábit

os

arra

igad

os,

no

ssa

roti

na

org

aniz

ada,

no

ssa

agen

da,

nem

pen

sar..

.V

amo

sq

ueb

rar

pad

rões

sim

,p

reci

sam

os

flu

irco

mo

águ

an

ap

edra

,p

elo

AM

OR

aon

oss

ofa

mili

arn

oss

avi

da

não

será

mai

sa

mes

ma,

no

ssa

roti

na

será

alte

rad

ae

tud

oen

trar

án

am

ais

per

feit

ao

rdem

com

op

assa

rd

os

dia

s,m

eses

ou

ano

s.A

do

ação

exig

een

treg

a,d

esp

ren

dim

ento

ein

con

dic

ion

alid

ade.

Co

mo

bje

tivi

dad

ee

org

aniz

ação

entr

eo

scu

idad

ore

sas

adap

taçõ

esd

od

iaa

dia

po

dem

aco

nte

cer

de

form

am

eno

sin

vasi

vae

mai

ssu

ave.

Co

nve

rse

com

sua

equ

ipe,

de

com

um

aco

rdo

tod

os

serã

ob

enef

icia

do

s,cu

idad

ore

se,

pri

nci

pal

men

te,

pac

ien

te.

Ad

equ

ar-s

ea

esta

no

varo

tin

um

aq

ues

tão

de

tem

po

,b

emp

ou

cote

mp

oe

tud

ovo

lta

ase

enca

ixar

.B

oa

von

tad

e,to

lerâ

nci

ae

pac

iên

cia

são

fun

dam

enta

isn

esta

ho

ra.

Afi

nal

,vo

cêes

táo

un

ãoes

tád

isp

ost

oa

do

ar-s

e?

“Deu

s n

os

con

ced

e, a

ca

da

dia

, um

a p

ág

ina

de

vid

a n

ova

no

liv

ro d

o t

emp

o. A

qu

ilo q

ue

colo

cam

os

nel

a,

corr

e p

or

no

ssa

co

nta

.”C

hic

o X

avi

er

Mu

da

r h

áb

ito

s e

roti

na

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Oim

pac

tod

oA

VC

pro

voca

osu

rgim

en

tod

ese

nti

men

tos

qu

ep

arec

iam

ado

rmec

ido

s,co

mo

ap

ied

ade,

ara

iva,

acu

lpa,

ain

dig

naç

ão,

ain

just

iça,

aau

top

ied

ade

ea

agre

ssiv

idad

e.S

om

os

peg

os

de

surp

resa

,co

mo

isto

aco

nte

ceu

?E

pas

sam

os

ab

usc

arju

stif

icat

ivas

,re

spo

stas

imed

iata

sq

ue

sab

emo

sn

ãoex

isti

r.A

calm

e-se

,eq

uili

bre

-se,

ofo

cop

rin

cip

alé

ob

em-e

star

de

seu

fam

iliar

,em

ita

vib

raçõ

esd

eam

or,

saú

de

ecu

ra,

mes

mo

qu

eel

en

ãolh

een

ten

da,

cert

amen

teel

ese

nti

rá.

Co

nsu

mir

suas

ener

gias

com

are

volt

asó

lhe

cau

sará

dan

os

mai

ore

s,vo

cêp

reci

sad

em

uit

avi

talid

ade

nes

tem

om

en

to.

Afa

ste

tod

an

egat

ivid

ade.

Elev

ese

up

ensa

men

to.

Ore

.V

ibre

ener

gias

de

Luz.

Pro

teja

-se,

insp

ire

eex

pir

ep

rofu

nd

amen

tetr

êsve

zes,

men

taliz

eu

ma

luz

bra

nca

emfo

rma

de

con

ed

esc

end

oso

bre

oto

po

de

sua

cab

eça,

envo

lven

do

-oat

éo

sp

és

ere

pit

a:“A

Luz

Bra

nca

de

Cri

sto

me

envo

lve

no

AM

OR

en

aPA

Z”.

“Na

da

ga

ran

te q

ue

no

fu

turo

ter

emo

s u

ma

vid

a m

elh

or

e m

ais

fel

iz d

o q

ue

a q

ue

vive

mo

s h

oje

.”D

ala

i La

ma

Os

no

vos

sen

tim

ento

s e

os

qu

esti

on

am

ento

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 16: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Om

edo

de

per

der

,d

efr

acas

sar,

de

não

con

segu

ir,d

en

ãosa

ber

cuid

ar,

de

não

ter

tem

po

,d

en

ãoco

nse

guir

man

ter,

om

edo

de

sen

tir

med

o,

om

edo

,o

med

o..

.Sã

ota

nto

sq

ue

surg

emd

eu

ma

ho

rap

ara

ou

tra,

inva

din

do

no

sso

Euse

mp

edir

licen

ça.

Ain

segu

ran

çacr

esce

nu

ma

ten

tati

vad

ed

imin

uir

suas

forç

as,d

esan

imá-

lo,

des

estr

utu

rá-l

op

ara

segu

irse

uco

mp

rom

isso

com

oen

ferm

eir

od

ola

r,m

asa

cert

eza

de

esta

rn

oca

min

ho

cert

oe

pro

po

rcio

nan

do

bem

-est

arao

pac

ien

tefa

mili

aro

torn

au

mve

rdad

eiro

giga

nte

.C

abeç

aer

guid

ae

siga

adia

nte

,en

fren

tese

us

med

os

de

sper

tan

do

seu

GU

ERR

EIR

OIN

TER

NO

,su

afo

rça

inte

rio

r,se

uEU

mai

sp

rofu

nd

o.

Aq

uel

eEu

qu

eac

olh

e,ab

raça

,A

MA

,in

cen

tiva

,m

oti

va,

cuid

a,q

ue

tud

op

od

e,q

ue

tud

ocr

êe

tud

oco

nse

gue.

Ap

arti

rd

eag

ora

este

GU

ERR

EIR

Oe

star

áse

mp

reao

seu

lad

o,

você

não

sen

tirá

med

o.

Vo

cêp

od

eat

éb

alan

çar,

mas

não

cair

á.A

cred

ite,

ten

ha

mu

ita

forç

ae

cora

gem

,C

on

fie

no

Pod

erD

ivin

o.

Vo

cên

ãoes

táso

zin

ho

.

“O h

om

em n

ão

co

nse

gu

e d

esco

bri

r n

ovo

s o

cea

no

s a

té q

ue

ten

ha

a c

ora

gem

pa

ra p

erd

er a

ter

ra d

e vi

sta

.”A

no

n

Enfr

enta

nd

o o

s m

edo

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Om

edo

da

esca

ssez

.M

edo

soci

ald

om

om

ento

,n

ãote

rco

nd

içõ

esfi

nan

ceir

asp

ara

man

ter

an

ova

situ

ação

.Q

uem

tem

saú

de

éri

cop

or

nat

ure

za,

assi

md

izo

dit

ado

.O

imp

acto

de

um

fam

iliar

ho

spit

aliz

ado

,n

eces

sita

nd

od

ecu

idad

os

méd

ico

s,m

edic

açõ

ese

de

mu

ito

scu

idad

os

esp

ecia

isem

casa

gera

um

agr

and

ein

segu

ran

ça,

mas

ah

ora

éd

ep

on

der

ação

eca

ute

la,

não

sep

reci

pit

e.Es

per

eo

dia

de

aman

hã,

esp

ere

os

avan

ços,

asn

eces

sid

ades

surg

irem

,p

ou

coa

po

uco

sab

erá

asi

tuaç

ãore

al.

Ém

uit

oim

po

rtan

teo

rgan

izar

-se,

peç

aaj

ud

ase

não

esti

ver

emco

nd

içõ

esd

efa

zer

isto

sozi

nh

o.

No

pri

nci

pio

asd

esp

esas

são

emm

aio

rvo

lum

e,sã

oo

sp

rim

eiro

sac

essó

rio

s,m

ud

ança

sb

ásic

asn

aca

sa,

med

icaç

ões

,co

nsu

ltas

,tr

atam

ento

sp

aral

elo

s,ao

sp

ou

cos

tud

ose

no

rmal

iza

ese

enca

ixa.

Faça

um

aco

isa

de

cad

ave

z.Le

mb

re-s

ed

eq

ue

aA

bu

nd

ânci

aes

tád

isp

on

ível

par

ato

do

s.O

Ban

cod

aD

ivin

aP

rovi

dên

cia

éIn

esgo

táve

l.

“Po

rqu

e a

pre

nd

i, q

ue

a v

ida

, ap

esa

r d

e b

ruta

, é m

eio

m

ág

ica

. Dá

sem

pre

pra

tir

ar

um

co

elh

o d

a c

art

ola

.”

Ca

io F

ern

an

do

Ab

reu

As

no

vas

des

pes

as

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 17: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ap

oss

ibili

dad

ed

ete

rq

ue

abri

rm

ãod

ese

us

son

ho

sm

ais

imed

iato

ou

tro

imp

acto

gera

do

qu

and

ou

mfa

mili

arso

fre

um

AV

C.

Paci

ente

dep

end

ente

,d

esp

esas

no

vas,

roti

na

no

va..

.M

uit

asve

zes

fora

man

os

de

pla

no

s,p

rep

aro

en

um

pis

car

de

olh

os

avi

da

está

de

cab

eça

par

ab

aixo

,en

xerg

amo

stu

do

de

po

nta

cab

eça

ep

assa

mo

sa

ter

cert

eza

de

qu

ep

or

mai

so

tim

ista

sq

ue

seja

mo

sa

real

idad

ees

táal

i,e

ém

elh

or

reco

meç

arm

os

com

ou

tro

sp

lan

os.

Mas

om

un

do

mu

itas

volt

as,

asco

isas

aco

nte

cem

na

ho

race

rta

en

om

om

ento

cert

o,

nad

aac

on

tece

po

rac

aso

.O

sm

isté

rio

sd

oU

niv

erso

emq

ue

vive

mo

sai

nd

asã

oin

com

pre

end

ido

s,ce

rtam

ente

asp

eças

des

teq

ueb

raca

beç

ase

enca

ixam

per

feit

amen

te,

sai

nd

an

ãoco

nse

guim

os

un

i-la

se

ob

term

os

um

avi

são

tota

ld

en

oss

avi

da

en

oss

asex

per

iên

cias

aolo

nga

des

taex

istê

nci

a. Co

nti

nu

eso

nh

and

o,

pla

nej

and

oe

ince

nti

van

do

seu

fam

iliar

aso

nh

ar.

SON

HEM

jun

tos,

rein

ven

tem

avi

da

com

amo

r.Te

nte

ser

feliz

,vo

cêé

mer

eced

or.

“Rec

ria

tu

a v

ida

, sem

pre

, sem

pre

. Rem

ove

ped

ras

e p

lan

ta

rose

ira

s e

faz

do

ces.

Rec

om

eça

.”C

ora

Co

ralin

a

Son

ho

s in

terr

om

pid

os

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

OC

entr

od

eTr

atam

ento

Inte

nsi

vojá

traz

emse

un

om

ea

nec

essi

dad

ed

eu

mac

om

pan

ham

ento

per

man

ente

aop

acie

nte

.Se

no

sso

fam

iliar

foi

enca

min

had

op

ara

láce

rtam

ente

insp

ira

cuid

ado

ses

pec

iais

.A

ansi

edad

eto

ma

con

tad

eam

igo

se

fam

iliar

es,

oes

tar

dis

tan

te,

não

po

der

ver,

toca

r,se

nti

ro

uo

uvi

ro

pac

ien

tege

rao

med

od

ap

erd

a.A

estr

utu

raté

cnic

ad

eex

cele

nte

qu

alid

ade

qu

ele

vaen

orm

esb

enef

ício

s,al

ívio

eco

nfo

rto

aop

acie

nte

,em

con

trap

arti

da

dei

xa-n

os

per

ple

xos.

São

apar

elh

os,

tub

os,

bip

se

ote

mp

op

arec

en

ãop

assa

r,o

sse

gun

do

svi

ram

ho

ras

eas

ho

ras

par

ecem

dia

s.Q

uan

do

tem

os

aces

soao

pac

ien

teo

sm

inu

tos

são

limit

ado

se

qu

erem

os

tom

arco

nh

ecim

ento

de

tud

oo

qu

eac

on

tece

uem

no

ssa

ausê

nci

a,p

erd

emo

sp

reci

oso

sin

stan

tes

de

esta

rmo

sao

lad

od

op

acie

nte

,se

gura

nd

osu

am

ão,

mo

tiva

nd

o-o

ou

apen

aso

ran

do

pre

ciso

sab

erco

nvi

ver

com

aC

TI,

resp

eita

re

acre

dit

arem

seu

sp

rofi

ssio

nai

s,se

rge

nti

l,ag

rad

ecid

oe

não

per

turb

aro

trab

alh

od

esta

equ

ipe

resp

on

sáve

lp

or

no

sso

fam

iliar

.A

sca

be

Ora

r,es

tar

pre

sen

tes

eem

itir

bo

asvi

bra

ções

aop

acie

nte

,d

eixa

nd

on

oam

bie

nte

har

mo

nia

,am

or

ep

az.

2. V

iven

cia

nd

o a

CTI

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 18: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Som

os

tom

ado

sp

or

um

sen

tim

ento

de

tota

lim

po

tên

cia.

Por

mai

or

qu

ese

jan

oss

oco

nh

ecim

ento

en

oss

oeq

uilí

bri

o,q

uan

do

no

sd

epar

amo

sco

mo

sen

igm

asd

oA

VC

,fa

mili

arn

eces

sita

nd

op

assa

rp

ela

CTI

,p

erd

emo

sco

mp

leta

men

teo

con

tro

led

asi

tuaç

ão.

Nes

tem

om

ento

cab

ea

sb

usc

arm

os

no

sm

édic

os,

no

sen

ferm

eir

os

en

oh

osp

ital

esco

lhid

oa

con

fian

çap

ara

real

izar

emu

mtr

abal

ho

cuid

ado

soe

com

pet

ente

.R

esp

eit

ea

equ

ipe

da

CTI

,se

algo

lhe

de

sagr

ada

evit

ed

iscó

rdia

s,q

uei

xas,

bu

squ

eo

pro

fiss

ion

alq

ue

coo

rden

ao

str

abal

ho

se

exp

on

ha

seu

pro

ble

ma.

Co

nve

rsan

do

,tr

oca

nd

oid

eias

você

solu

cio

na

peq

uen

asq

ues

tões

qu

em

uit

asve

zes

são

gera

das

pel

oes

tre

sse

emo

cio

nal

aoq

ual

esta

mo

ssu

bm

etid

os.

Serm

os

alia

do

sd

os

pro

fiss

ion

ais

da

saú

de

són

os

favo

rece

,m

esm

oq

ue

mu

itas

veze

sq

ues

tio

nam

ento

s,re

volt

ase

ind

ign

açõ

esto

mem

con

tad

en

oss

ara

zão

.P

reci

sam

os

de

les,

eu

nir

forç

astr

azb

enef

ício

sao

pac

ien

te.

Pro

cure

ser

amig

od

os

méd

ico

s,co

nve

rse,

escl

are

çasu

asd

úvi

das

,d

emo

nst

rese

uin

tere

sse

emab

raça

ra

cau

saju

nto

com

eles

par

aq

ue

po

ssam

segu

irla

do

ala

do

nes

taca

min

had

a.

“A c

on

fia

nça

é c

on

tag

ian

te. A

fa

lta

del

a t

am

bém

.”

Mic

ha

el B

rien

A s

into

nia

co

m m

édic

os,

enfe

rmei

ros

e h

osp

ita

l

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

No

sC

entr

os

de

Trat

amen

toIn

ten

sivo

asvi

sita

ssã

oco

ntr

ola

das

,o

sh

orá

rio

ssã

ore

du

zid

os

ep

ou

cas

pes

soas

po

de

men

trar

aca

da

vez.

Ali

ép

reci

sosi

lên

cio

no

sco

rred

ore

s,PA

Z,d

est

afo

rma

pro

po

rcio

nam

os

um

am

elh

or

qu

alid

ade

are

cup

eraç

ãod

op

acie

nte

qu

en

eces

sita

de

cuid

ado

se

rep

ou

soe

spec

ial.

Mas

ap

rese

nça

da

fam

ília

emto

das

asvi

sita

so

fere

cid

asp

ela

CTI

éfu

nd

amen

tal,

mes

mo

emco

ma

dev

emo

svê

-lo

.A

pre

sen

çad

ep

esso

asm

ais

pró

xim

ase

aco

nst

ânci

ad

eu

ma

mes

ma

pes

soa

emto

das

asvi

sita

scr

iau

mví

ncu

lod

ese

gura

nça

eaf

eto

com

op

acie

nte

.El

ejá

está

lon

ged

afa

míli

a,lo

nge

de

casa

pre

ciso

qu

ese

sin

taam

ado

,q

ue

ou

çaa

voz

das

pes

soas

eo

ince

nti

vod

esta

s.A

fam

ília

dev

eo

rgan

izar

-se,

dec

idir

qu

emes

tará

pre

sen

te,

qu

emse

ráo

ELO

pri

nci

pal

,m

asn

ãoo

de

ixe

mso

zin

ho

.Se

ote

mp

od

eC

TIse

pro

lon

gar,

faça

mes

cala

s,d

ivid

am-s

e,m

asa

pri

ori

dad

ob

em-e

star

do

fam

iliar

,el

en

eces

sita

sen

tir

seu

toq

ue,

ou

vir

sua

voz,

seu

ince

nti

vo,

seu

inte

ress

ep

or

ele,

seu

afet

oe

sua

paz

inte

rio

r. “Se

tu v

ens

às

qu

atr

o d

a t

ard

e, d

esd

e à

s tr

ês e

u

com

eça

rei a

ser

fel

iz.”

A

nto

ine

de

Sain

t Ex

up

éry

A p

rese

nça

no

s h

orá

rio

s d

e vi

sita

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 19: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Pro

cure

con

vers

arco

mo

pac

ien

te,

dig

a-lh

eo

qu

anto

ele

éim

po

rtan

tep

ara

afa

míli

a,p

ara

os

amig

os,

par

ao

mu

nd

o.

Ince

nti

ve-o

am

elh

ora

r,a

con

fiar

,a

seen

volv

er

no

seu

pro

cess

od

ecu

ran

ace

rtez

ad

eq

ue

você

esta

rálá

,ao

seu

lad

o.

Dig

aeu

team

o,

eusi

nto

falt

ad

evo

cê,

eue

sto

uaq

ui

com

você

,co

nte

sem

pre

com

igo

,co

nfi

eem

Deu

s,vo

cêé

mu

ito

imp

ort

ante

par

am

im.

Não

cust

an

ada

avo

cêe

po

de

ser

ach

ave

par

ao

des

per

tar

de

seu

fam

iliar

.Se

gure

emsu

asm

ãos,

pas

sea

ele

bo

asen

ergi

as,A

MO

R.

Des

eje

ael

eu

ma

Bo

aN

oit

e,d

iga-

lhe

tam

bém

Bo

mD

ia,

com

ente

sob

reo

tem

po

láfo

ra,

qu

emve

iovi

sitá

-lo

.Mes

mo

qu

esa

iaco

ma

sen

saçã

od

eq

ue

não

lhe

escu

tou

en

em

lhe

enxe

rgo

uac

red

ite

qu

ea

sua

essê

nci

aes

teve

alic

om

ele,

ee

lep

erce

beu

.Fa

leso

bre

os

ho

rári

os

de

visi

ta,

exp

liqu

ea

ele

qu

esu

aau

sên

cia

én

eces

sári

a,m

asq

ue

logo

você

volt

ará

par

aes

tar

aose

ula

do

no

vam

ente

.P

rocu

recr

iar

cód

igo

s,si

nai

s,ge

sto

s,p

isca

rd

eo

lho

s,vo

cêfi

cará

surp

reso

com

asre

spo

stas

qu

ere

ceb

erá

aolo

ngo

do

sd

ias.

“Qu

an

do

fala

o a

mo

r, a

vo

z d

e to

do

s o

s d

euse

s d

eixa

o c

éu

emb

ria

ga

do

de

ha

rmo

nia

.”W

illia

m S

ha

kesp

eare

A c

onv

ersa

e o

to

qu

e

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Fala

mo

se

mcu

lpa,

mág

oas

,se

nti

men

tos

neg

ativ

os.

Mu

itas

veze

se

stas

situ

açõ

esac

on

tece

mn

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míli

aq

uan

do

asp

esso

ases

tão

emd

esav

ença

,m

elin

dra

das

,o

uat

ém

esm

ogu

ard

amra

nco

res

emse

uco

raçã

oq

ue

julg

amn

un

cam

ais

per

do

ar.

Nu

nca

imag

inam

os

qu

eu

md

iap

oss

aac

on

tece

rd

entr

od

en

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aca

sa,

qu

ese

ráa

vez

de

no

ssa

fam

ília

vive

rem

tota

lh

arm

on

ia,

bu

scar

atra

vés

do

AM

OR

INC

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DIC

ION

AL

aq

ual

idad

ed

evi

da

de

um

pac

ien

ted

epen

den

teq

ue

pre

cisa

da

har

mo

nia

no

lar

ed

em

uit

ap

az.

Co

mec

ea

elab

ora

ro

per

dão

.Se

exis

teal

gum

des

afet

ose

uco

mo

pac

ien

te,

um

am

ágo

a,u

ma

rela

ção

diá

ria

dif

ícil,

um

aco

nvi

vên

cia

tum

ult

uad

a,ag

ora

viro

up

assa

do

.Pe

rdo

e,fa

çaa

ora

ção

do

per

dão

esi

nta

seu

cora

ção

aliv

iad

o.

Sees

tive

rre

alm

ente

dis

po

sto

aso

mar

esf

orç

os

emb

enef

ício

des

tap

esso

a,o

up

elo

con

vívi

osa

ud

ável

entr

ea

equ

ipe

de

cuid

ado

res,

esq

ueç

ab

irra

s,vo

cêva

ip

reci

sar

de

mu

ito

AM

OR

,u

mA

MO

Rin

con

dic

ion

al.

“O p

erd

ão

é u

m c

ata

lisa

do

r q

ue

cria

a a

mb

iên

cia

nec

essá

ria

p

ara

um

a n

ova

pa

rtid

a, p

ara

um

rei

níc

io.”

Ma

rtin

Lu

ther

Kin

g

O in

ício

do

per

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 20: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Oam

bie

nte

ho

spit

alar

,p

rin

cip

alm

ente

oC

entr

od

eTr

atam

ento

Inte

nsi

vo,

estã

oim

pre

gnad

os

de

ener

gias

neg

ativ

as,

são

pes

soas

do

ente

s,so

fre

nd

o,

fam

iliar

esaf

lito

se

de

sesp

era

do

s,p

rofi

ssio

nai

sen

volv

ido

sp

or

um

trab

alh

oex

aust

ivo

em

uit

asve

zes

sem

esp

eran

çad

ere

cup

eraç

ãod

op

acie

nte

.A

PALA

VR

Ate

mu

mp

od

erm

uit

ofo

rte,

não

crie

um

clim

ap

ior

na

sala

de

esp

era,

não

vib

reco

nve

rsas

tris

tes

ela

men

taçõ

es.

Sed

esej

arre

colh

er-s

e,p

rocu

reu

msa

ntu

ário

,u

ma

cap

ela,

ore

emsi

lên

cio

. Evit

ee

star

na

CTI

com

pen

sam

ento

sti

po

-n

ãova

id

arce

rto–

ele

não

vai

resi

stir

–n

emu

mm

ilagr

eaj

ud

aria

–p

erd

ias

esp

eran

ças.

VIB

RE

LUZ,

men

taliz

ea

saú

de,

acu

ra,

ob

em-e

star

des

tep

acie

nte

.M

esm

oem

com

ao

pac

ien

tep

od

ees

tar

lhe

ou

vin

do

,n

ãoo

dei

xeim

agin

arq

ue

está

mo

rren

do

,q

ue

seu

caso

não

tem

mai

svo

lta.

Tran

smit

a-lh

eap

enas

calm

a,h

arm

on

iae

bo

asen

ergi

as.A

cred

ite

emM

ILA

GR

ES,e

les

exis

tem

.

“E s

ub

stit

uím

os

exp

ress

ões

fata

is c

om

o -

o r

esis

tire

i -p

or

ou

tra

s m

ais

ma

nsa

s, c

om

o -

sei q

ue

vai p

ass

ar.”

C

aio

Fer

na

nd

o A

bre

u

O p

od

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a p

ala

vra

po

siti

va

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Três

asp

ecto

sq

ue

faze

mto

da

ad

ifer

ença

qu

and

oo

pac

ien

tee

stá

no

trat

amen

toin

ten

sivo

:Te

rfé

de

qu

etu

do

vai

dar

cert

o,

qu

ep

ara

Deu

sn

ada

éim

po

ssív

el.

Ter

esp

era

nça

,en

qu

anto

ho

uve

rao

men

os

um

ach

ance

dev

emo

sac

red

itar

qu

eo

qu

adro

po

de

mu

dar

.Se

rp

ersi

sten

tes,

não

des

isti

r.Se

os

fam

iliar

esfi

rmar

emco

mp

rom

isso

nes

tas

três

met

as,

entr

egu

emao

sp

rofi

ssio

nai

stu

do

aqu

iloq

ue

não

com

pet

fam

ília

reso

lver

. Co

nfi

e,b

usq

ue

jun

toco

mo

sm

édic

os

tod

os

os

recu

rso

sp

ara

are

cup

eraç

ãod

op

acie

nte

,m

uit

asve

zes

culp

amo

sh

osp

itai

s,en

ferm

eiro

s,e

s?Es

tam

os

real

men

teac

red

itan

do

,esp

eran

do

pel

om

elh

or

elu

tan

do

com

tod

asas

no

ssas

forç

as?

Faça

asu

ap

arte

,só

Deu

ssa

be

qu

alo

fin

ald

ah

istó

ria,

não

po

dem

os

ante

cip

á-lo

eel

en

ãoco

nta

od

iad

ofi

mp

ara

nin

guém

pre

ciso

vive

rca

da

exp

eriê

nci

a,ap

ren

der

mo

sco

mel

ap

ara

cheg

arm

os

aocr

esci

men

toes

pir

itu

al.

“Ca

da

vez

qu

e vo

cê o

uvi

r q

ue

alg

um

a c

ois

a é

incu

ráve

l, te

nh

a a

bso

luta

cer

teza

de

qu

e is

so n

ão

é v

erd

ad

e. E

xist

e u

m

po

der

mu

ito

ma

ior

do

qu

e tu

do,

o

ESP

ÍRIT

O IN

FIN

ITO

est

á s

emp

re p

rese

nte.

” Lou

ise

Ha

y

A f

é, a

esp

era

nça

e a

per

sist

ênci

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 21: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Na

CTI

fica

mo

sla

do

ala

do

com

no

sso

fam

iliar

,q

uer

emo

su

msi

nal

,u

ma

man

ifes

taçã

o,

eel

en

ãoco

nse

gue

no

sd

aru

mre

torn

o.

Os

min

uto

sp

arec

emet

ern

os,

ote

mp

on

ãop

assa

,a

cad

avi

sita

esp

era

mo

su

ma

resp

ost

ap

osi

tiva

do

pac

ien

tee

saím

os

entr

iste

cid

os,

des

anim

ado

s,q

uer

emo

sas

cois

asp

ara

on

tem

.To

lerâ

nci

ae

pac

iên

cia

com

seu

fam

iliar

,ca

da

um

tem

seu

ritm

o,

seu

tem

po

pró

pri

o,

sese

ufa

mili

are

stá

nec

essi

tan

do

des

tete

mp

op

ara

tom

aral

gum

ad

ecis

ão,

dev

emo

sre

spei

tá-l

o.

Não

sab

emo

sex

atam

ente

oq

ue

está

sen

tin

do

,se

está

dis

po

sto

aen

cara

res

taca

min

had

are

ple

tad

ecu

rvas

.Ta

lvez

op

acie

nte

pre

fira

irp

or

ou

tro

cam

inh

oe

dei

xar

oac

erto

de

con

tas

par

ad

epo

is,

não

sesi

nta

pro

nto

ne

ste

mo

men

toe

ép

reci

sod

ares

tees

paç

oa

ele

par

ato

mar

sua

dec

isão

.N

ãoo

julg

ue,

não

oq

ues

tio

ne,

apen

aslh

etr

anq

uili

zed

eq

ue

acei

tasu

ases

colh

ase

dem

on

stre

qu

ees

tará

aose

ula

do

seel

efi

car

par

aen

fren

tar

este

ob

stác

ulo

.Tr

ate-

oco

mA

MO

R,

cari

nh

oe

dei

xe-o

sen

tir

sua

pre

sen

ça.

Ele

vai

est

arem

Paz

par

afa

zer

suas

esco

lhas

.

“A v

ida

o e

xig

e d

as

pes

soa

s a

qu

ilo q

ue

ela

s a

ind

a n

ão

têm

co

nd

içõ

es d

e d

ar.”

Zi

bia

Ga

spa

rett

o

O r

esp

eito

pel

a d

ecis

ão

do

pa

cien

te

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Am

igo

s,fa

mili

are

s,co

lega

se

vizi

nh

os,

tod

os

qu

erem

com

par

tilh

arco

no

sco

este

sofr

imen

to,

div

idir

ad

or

en

os

traz

erco

nfo

rto

emo

cio

nal

.A

fam

ília

dev

ere

ceb

erco

mca

rin

ho

na

sala

de

esp

era

,co

nve

rsar

,fa

lar

sob

reo

est

ado

de

saú

de

do

pac

ien

te,

mas

evit

eu

mn

úm

ero

exce

ssiv

od

evi

sita

sn

aC

TI.

Ote

mp

curt

o,

asa

lain

div

idu

alé

peq

uen

a,se

mu

itas

pes

soas

circ

ula

rem

rap

idam

ente

po

ral

io

amb

ien

tefi

cará

tum

ult

uad

o,

agit

ado

eta

lvez

op

acie

nte

não

dis

tin

gaq

uem

ovi

sito

u.

Co

nsi

der

eo

sín

dic

esd

ein

fecç

ãoh

osp

ital

are

os

germ

es

qu

eci

rcu

lam

entr

eas

pes

soas

,se

jasi

nce

ro,

os

mai

sín

tim

os

po

dem

faze

ru

mro

díz

ioe

entr

ard

efo

rma

org

aniz

ada,

os

dem

ais

faze

mu

ma

corr

en

tep

osi

tiva

na

sala

de

esp

era

efi

cam

no

apo

ioao

sfa

mili

are

s.O

sb

enef

ício

ssã

op

ara

op

acie

nte

,af

inal

tod

os

ali

des

ejam

seu

bem

-est

ar.

Emal

gum

aso

casi

ões

osi

lên

cio

diz

mai

sq

ue

mil

pal

avra

s.

“O v

alo

r d

as

cois

as

o e

stá

no

tem

po

qu

e el

as

du

ram

, m

as

na

inte

nsi

da

de

com

qu

e a

con

tece

m.”

Fern

an

do

Pes

soa

O e

xces

so d

e vi

sita

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 22: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Um

aid

eia

inte

ress

ante

par

ad

imin

uir

aan

gúst

iad

op

acie

nte

na

CTI

éel

abo

rar

um

cart

azco

mfo

tos

da

fam

ília,

do

cach

orr

inh

o,

da

casa

...À

sve

zes

par

ece

inú

til,

fica

cola

do

na

par

ede,

ele

não

abre

os

olh

os,

não

enxe

rga,

nem

seim

po

rta.

Mas

insi

sta,

cad

ave

zq

ue

visi

tá-l

om

ost

reo

cart

az,

dig

aq

uai

sfo

tos

estã

oal

i,q

uem

esta

vaco

mel

e,re

cord

eco

mel

eo

nd

efo

itir

ada

afo

to.

Leve

algu

mo

bje

toq

ue

lhe

tran

smit

afé

,es

pe

ran

ça,

peç

alic

ença

aos

enfe

rmei

ros

par

ad

eixa

rso

bre

seu

trav

ess

eir

o,

na

par

ede,

oim

po

rtan

teé

esta

rco

mo

pac

ien

te,

faze

rco

mq

ue

ele

sin

taa

pre

sen

çad

ere

fere

nci

assu

as.

Mes

mo

em

com

an

ãod

esan

ime,

rep

ita,

insi

sta,

sóao

aco

rdar

ele

po

de

rálh

ed

izer

sees

tava

lhe

ou

vin

do

evo

cête

rálh

eaj

ud

ado

mu

ito

.Vam

os

lá,a

par

tir

de

ago

rase

ráp

reci

socr

iar,

can

tar,

sorr

ir,e

ver

no

sso

fam

iliar

feliz

.C

abe

avo

cêen

cora

jar

op

acie

nte

,tr

azer

colo

rid

oao

sse

us

dia

sci

nze

nto

s.To

do

sju

nto

sir

ãoap

ren

der

aR

EIN

VEN

TAR

aV

IDA

.

“Se

am

an

o q

ue

eu s

on

hei

o f

or

bem

aq

uilo

, eu

tir

o u

m

arc

o-í

ris

da

ca

rto

la. E

ref

aço

. Co

lo. P

into

e b

ord

o.”

Ca

io F

ern

an

do

Ab

reu

Exp

osi

ção

de

foto

gra

fia

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Os

pro

ced

imen

tos

ado

tad

os,

asm

edic

açõ

esm

inis

trad

as,

afo

rma

de

hig

ien

izaç

ão,

ave

rifi

caçã

od

os

sin

ais

vita

is,

atr

oca

de

po

siçã

od

oco

rpo

,a

hid

rata

ção

da

pel

e,to

do

so

sas

pec

tos

refe

ren

tes

aop

acie

nte

são

de

resp

on

sab

ilid

ade

da

equ

ipe

do

ho

spit

ale

do

sm

édic

os.

Eles

estã

ocu

idan

do

de

no

sso

fam

iliar

,m

asvo

cête

ma

op

ort

un

idad

ed

evi

sitá

-lo

vári

asve

zes

aod

iap

ara

sab

ero

qu

ese

pas

saco

mel

e.Te

nh

ain

tere

sse,

saib

ase

do

rme

bem

,d

eq

uan

toem

qu

anto

tem

po

om

ovi

men

tam

,se

ap

ele

está

sem

feri

das

,e

stej

aci

ente

da

situ

ação

.Se

jage

nti

lco

mo

sen

ferm

eiro

s,d

iga

ob

riga

do

aos

qu

ed

ele

estã

ocu

idan

do

,so

rria

aoen

trar

,pro

cure

ser

agra

dáv

el.

Tran

smit

equ

ipe

méd

ica

ed

een

ferm

agem

oq

uan

too

pac

ien

teq

ue

estã

ocu

idan

do

éu

ma

pes

soa

amad

a,d

esej

ada

ees

pec

iale

oq

uan

toco

nfi

an

os

cuid

ado

sd

esta

equ

ipe.

Atr

oca

entr

efa

míli

ae

pro

fiss

ion

ais

faz

par

ted

om

elh

or

rest

abel

ecim

ento

do

pac

ien

te,e

les

est

ãoao

lad

od

eq

uem

tan

toam

amo

s,cu

idan

do

ep

rote

gen

do

.R

ecla

me

men

os

ep

arti

cip

em

ais.

“Pa

lavr

as

bo

nd

osa

s e

olh

are

s d

e si

mp

ati

a n

ão

cu

sta

m n

ad

a a

o d

oa

do

r, m

as

dei

xam

a

trá

s d

e si

um

a p

reci

osa

fra

grâ

nci

a.” El

len

G. W

hit

e

A r

oti

na

do

pa

cien

te n

a C

TI

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 23: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

As

ho

ras

pas

sam

,o

sd

ias

segu

eme

ján

ãosa

bem

os

mai

sq

ual

éo

dia

da

sem

ana.

Oca

nsa

çoto

ma

con

tad

en

oss

ofí

sico

ea

angú

stia

sufo

cao

no

sso

emo

cio

nal

,re

po

usa

rp

assa

ase

rex

trem

amen

ten

eces

sári

o.

Dep

ois

da

últ

ima

visi

taao

Cen

tro

de

Trat

amen

toIn

ten

sivo

não

razã

op

ara

fica

rn

asa

lad

ees

pe

ra,

aco

rdad

o,

per

den

do

tod

asas

forç

as,

éh

ora

de

irp

ara

casa

,alim

enta

r-se

corr

etam

ente

ere

laxa

r.O

re,

entr

egu

ea

Deu

se

àeq

uip

ere

spo

nsá

vel

os

cuid

ado

sa

seu

fam

iliar

du

ran

tea

no

ite,

reca

rreg

ue

suas

ener

gias

,n

od

iase

guin

tep

reci

saes

tar

fort

e,re

cup

erad

oe

chei

od

ees

per

ança

.A

olo

ngo

do

dia

,m

esm

oq

ue

per

man

eça

no

ho

spit

alen

tre

asvi

sita

sa

CTI

,al

imen

te-s

ead

equ

adam

ente

,n

ãose

esq

ueç

ad

ein

geri

rlíq

uid

os,

use

rou

pas

con

fort

ávei

se

calç

ado

sm

acio

s.P

revi

na-

sep

ara

os

cuid

ado

sfu

turo

sco

mse

ufa

mili

ar.

nic

ace

rtez

aq

ue

tem

os

ho

jeé

de

qu

eam

anh

ãse

ráu

mn

ovo

dia

,eq

ue

pre

cisa

mo

sre

nas

cer

com

ele.

"A g

ente

tem

, e s

e n

ão

tem

, Deu

s d

á, e

se

Deu

s n

ão

a

gen

te in

vent

a, v

ocê

sa

be.

"C

aio

Fer

na

nd

o A

bre

u

O d

esca

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do

s fa

mili

are

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Man

ter-

see

ner

giza

do

aolo

ngo

de

ste

per

íod

oir

álh

ep

rop

orc

ion

arm

aio

rle

veza

eh

arm

on

iap

ara

dar

os

pró

xim

os

pas

sos,

aim

po

rtân

cia

de

esta

req

uili

bra

do

nu

mm

om

ento

dev

asta

do

rco

mo

este

éfu

nd

amen

tal.

Tod

os

sen

tem

,to

do

ssã

osa

cud

ido

s,u

ns

sen

tem

oim

pac

tom

ais

fort

e,o

utr

os

reag

emd

efo

rma

mai

so

tim

ista

,m

asn

ingu

émfi

cais

ento

das

tran

sfo

rmaç

ões

qu

een

volv

ema

cad

au

m. P

rocu

reo

rar

aoch

egar

emsu

aca

sa,

elev

ese

us

pen

sam

ento

ou

apen

assi

len

cie

.A

pre

ocu

paç

ãoex

cess

iva

não

solu

cio

na

no

sso

sp

rob

lem

ase

nem

escl

arec

en

oss

asd

úvi

das

.A

oto

mar

ban

ho

dei

xeq

ue

ap

rim

eira

qu

eda

de

águ

ale

veto

das

asca

rgas

neg

ativ

asem

bo

ra,d

epo

isre

ceb

au

ma

no

vaq

ued

ad

eág

ua

qu

elh

ecu

bra

de

pro

teçã

oe

sere

nid

ade,

dei

tee

rep

ou

se.

Use

spra

ysh

arm

on

izad

ore

sd

eam

bie

nte

,d

eixa

nd

ose

ula

rac

on

cheg

ante

eac

olh

edo

r,en

volv

asu

aca

san

um

ap

irâm

ide

de

luz

bra

nca

,fiq

ue

emPA

Z.

“Pen

so n

ove

nta

e n

ove

vez

es e

na

da

des

cub

ro; d

eixo

de

pen

sar,

mer

gu

lho

em

pro

fun

do

silê

nci

o: e

eis

qu

e

a v

erd

ad

e m

e re

vela

.”A

lber

t Ei

nst

ein

A e

ner

giz

açã

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 24: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Sup

eraç

ão,

esta

éa

sen

saçã

oao

ver

no

sso

fam

iliar

no

qu

arto

do

ho

spit

alco

nvi

ven

do

com

afa

míli

a,ve

nd

oa

luz

do

dia

,o

sol,

ach

uva

,o

sb

aru

lho

sd

aci

dad

eo

uo

can

tod

os

pás

saro

s.Pa

ssam

os

da

pri

mei

rafa

sed

este

jogo

qu

ea

vid

aes

tán

os

apre

sen

tan

do

,p

asso

ap

asso

vam

os

com

pre

end

end

osu

asp

ecu

liari

dad

ese

qu

ala

mel

ho

rfó

rmu

lap

ara

sair

mo

svi

tori

oso

s.P

ula

mo

so

bst

ácu

los,

ven

cem

os

bar

reir

as,

sup

eram

os

med

os

ee

stam

os

aqu

i,p

róxi

mo

sao

pac

ien

te,

hab

ilita

do

sa

avan

çarm

os

emn

ova

sta

refa

s.A

qu

ivo

cête

ráa

op

ort

un

idad

ed

eco

nh

ecer

asté

cnic

asb

ásic

as,

asd

icas

eo

sm

acet

esp

ara

enfr

enta

ras

pro

vas

mai

ssu

rpre

en

den

tes

qu

elh

eag

uar

dam

emca

sa.

Ob

serv

ar,

esta

rat

ento

atu

do

eq

uer

erap

ren

der

dep

end

eap

enas

de

você

.O

des

con

hec

ido

sem

pre

no

ssu

rpre

end

e,m

asvo

cêta

mb

émir

ásu

rpre

end

era

tod

os

eco

mam

or,

bo

avo

nta

de

ed

oaç

ãoem

po

uco

tem

po

será

um

esp

ecia

lista

na

arte

de

CU

IDA

R.

3. N

o le

ito

ho

spit

ala

r

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Esta

éa

pri

mei

rad

em

uit

asvi

tóri

as,n

ãoim

po

rta

com

och

ego

uat

éaq

ui,

oim

po

rtan

teé

qu

ech

ego

uao

lad

od

ese

ufa

mili

arem

recu

per

ação

,co

nti

nu

en

ab

usc

ad

ese

uo

bje

tivo

mai

or,

ofe

rece

rq

ual

idad

ed

evi

da

aes

tep

acie

nte

dep

end

ente

.C

ada

etap

avi

vid

um

aex

per

iên

cia

adq

uir

ida,

cad

ao

bst

ácu

lou

ltra

pas

sad

um

cres

cim

ento

alca

nça

do

.A

grad

eça

aos

méd

ico

s,ag

rad

eça

aos

cuid

ado

res,

eles

est

ive

ram

inte

nsi

vam

ente

aola

do

de

seu

fam

iliar

enq

uan

tovo

cêo

rgan

izav

asu

asid

eias

esu

aro

tin

ap

ara

enfr

enta

res

tan

ova

situ

ação

.Sã

op

apéi

s,b

uro

crac

ias,

oab

alo

emo

cio

nal

eo

imp

acto

qu

en

os

tira

do

eixo

,es

tes

mo

men

tos

de

CTI

par

ecem

apen

asav

assa

lad

ore

s,m

assã

oo

pre

par

oe

osu

po

rte

par

are

sgat

arm

os

no

ssa

cora

gem

eab

raça

ra

no

vavi

da

qu

ese

apre

sen

ta.

Co

mm

uit

agr

atid

ãon

oco

raçã

o,

arre

gace

asm

anga

se

mão

sn

am

assa

.Ojo

goé

lon

goe

tem

os

mu

ito

sd

esaf

ios

ave

nce

rp

ela

fren

te.

“Um

a v

iag

em d

e m

il m

ilha

s co

meç

a c

om

um

pa

sso

.”La

o T

se

Co

mp

reen

são

de

cad

a e

tap

a v

ivid

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 25: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Op

acie

nte

está

no

con

fort

od

ole

ito

ho

spit

alar

eas

visi

tas

est

ãom

ais

liber

adas

,m

asel

en

ãoes

tán

um

asa

lad

ees

tar,

resp

eite

seu

esta

do

,man

ten

ha

silê

nci

o,f

ale

bai

xo,

evit

eag

lom

era

ções

no

qu

arto

.Se

ele

ain

da

não

esti

ver

emp

len

alu

cid

ezo

un

ãoes

tive

rem

con

diç

ões

de

fala

r,to

me

fren

teao

gru

po

eo

rgan

ize

um

afo

rma

de

leva

rap

enas

bem

-est

ara

este

fam

iliar

.Te

levi

são

,rá

dio

se

bar

ulh

os

exag

erad

os

dev

emse

rev

itad

os,

ligu

eap

enas

um

am

úsi

casu

ave,

um

pro

gram

ad

ese

uag

rad

oe

nu

mvo

lum

em

uit

ob

aixo

.Se

esti

ver

emco

nd

içõ

esd

eco

nve

rsar

,d

eixe

qu

eel

ed

ecid

ao

qu

ed

esej

ao

uvi

r,se

qu

erd

esca

nsa

r,se

qu

erfi

car

emsi

lên

cio

...

Ate

nte

-se

àp

riva

cid

ade

do

pac

ien

ten

ãoo

dei

xan

do

con

stra

ngi

do

,em

ho

rári

os

de

visi

tas

cub

ra-o

com

um

len

çol,

peç

aq

ue

asp

esso

asag

uar

dem

do

lad

od

efo

raen

qu

anto

real

izam

um

pro

ced

imen

to.

Nin

guém

sab

eat

éq

ue

po

nto

ele

com

pre

end

eo

qu

eac

on

tece

aose

ure

do

rd

entr

od

oq

uar

to.

Am

are

cuid

ar,

ante

sd

etu

do

sab

erre

spe

itar

os

limit

esd

oo

utr

o.

“Qu

an

do

se

resp

eita

alg

uém

oq

uer

emo

s fo

rça

r a

su

a a

lma

sem

o s

eu c

on

sen

tim

ento

.”

Si

mo

ne

de

Bea

uvo

ir

Res

pei

to a

o p

aci

ente

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Cu

idad

ore

s,en

ferm

eiro

s,té

cnic

os,

um

ad

ive

rsid

ade

de

serv

iço

se

de

pro

fiss

ion

ais

esta

rão

dis

po

nív

eis

qu

and

oo

pac

ien

tesa

ird

oh

osp

ital

,m

asn

emse

mp

rete

mo

sa

inte

nçã

od

eco

ntr

atar

um

aeq

uip

e,e

mu

itas

veze

sn

ãote

mo

sco

nd

içõ

esfi

nan

ceir

asd

em

ante

res

tes

pro

fiss

ion

ais

emn

oss

aca

sa.

Cab

fam

ília

op

apel

de

enfe

rme

iro

sd

ola

r,e

no

ssa

vitr

ine

éo

qu

arto

ho

spit

alar

.A

pro

veit

eca

da

mo

men

to,

não

ten

ha

verg

on

ha

de

per

gun

tar,

de

qu

esti

on

ar,

de

olh

are

de

apre

nd

erco

mo

cuid

amd

ese

ufa

mili

ar.

Ate

nçã

oao

sp

roce

dim

ento

s,n

ob

anh

o,

no

vest

ir,n

ovi

rar,

no

tran

sfer

ir,n

os

sin

ais

vita

is,

emto

das

asp

ráti

cas

real

izad

as.

Ob

serv

eo

sp

rofi

ssio

nai

str

abal

han

do

emsu

are

abili

taçã

o,a

ind

an

oh

osp

ital

,co

mec

ea

elab

ora

rfo

rmas

de

aten

dim

ento

no

lar

par

aq

ue

ele

não

per

can

ada

do

qu

ere

ceb

ee

mse

ub

enef

ício

,sã

om

édic

os,

enfe

rme

iro

s,fi

sio

tera

peu

tas,

fon

oau

dió

logo

s,n

utr

icio

nis

tas,

tod

os

inte

rlig

ado

sn

am

esm

aca

usa

.A

qu

ivo

cête

mu

ma

esco

lad

eb

on

scu

idad

os,

não

des

per

dic

ee

sta

op

ort

un

idad

e,ap

ren

da

com

qu

emco

nvi

ved

iari

amen

teco

mp

acie

nte

sd

epen

den

tes.

“ A

ign

orâ

nci

a n

ão

é b

em-a

ven

tura

nça

, é n

eglig

ênci

a.”

Ph

ilip

Wyl

ie

A o

bse

rva

ção

do

s p

roce

dim

ento

s d

iári

os

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 26: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Afa

míli

ab

ase

de

tud

o,

éa

segu

ran

çad

op

acie

nte

aoes

tar

no

leit

oh

osp

ital

ar,é

ace

rtez

ad

ep

od

erco

nta

rco

mse

us

amig

os

ep

aren

tes.

Da

mes

ma

form

aq

ue

dev

emo

sre

spe

itar

seu

esta

do

eev

itar

exce

sso

sd

evi

sita

sn

um

mes

mo

ho

rári

o,

pre

cisa

mo

sto

mar

cuid

ado

par

an

ãod

eixá

-lo

sozi

nh

on

am

aio

rp

arte

do

dia

.M

uit

asve

zes

não

ép

erm

itid

oq

ue

fiq

ue

um

aco

mp

anh

ante

24

hco

mo

pac

ien

ted

entr

od

oq

uar

to,

qu

ese

ria

oid

eal

par

ael

e,e

stej

aen

tão

pre

sen

tese

mp

req

ue

for

liber

ada

avi

sita

.M

emb

ros

da

fam

ília

qu

em

ora

mco

mo

fam

iliar

,o

sq

ue

pre

ten

dem

par

tici

par

do

sse

us

cuid

ado

sem

casa

dev

emcr

iar

com

ele

um

fort

eví

ncu

lod

eC

ON

FIA

A.

Op

acie

nte

pre

cisa

sab

erq

ue

po

de

con

tar

com

você

,co

mes

taeq

uip

ee

qu

evo

cêva

iest

arlá

eva

icam

inh

arao

seu

lad

oem

tod

asas

dif

icu

ldad

es,

qu

eex

iste

um

ao

rgan

izaç

ãoen

tre

asp

ess

oas

par

aac

om

pan

há-

loe

auxi

liá-l

o.

A p

rese

nça

da

fa

míli

a

Am

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Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Paci

ente

sq

ue

não

estã

oto

talm

ente

lúci

do

sn

eces

sita

md

em

oti

vaçã

o,

segu

refi

rme

emsu

asm

ãos,

peç

ap

ara

pis

car

os

olh

os,

dar

algu

msi

nal

,cr

iem

um

aco

mu

nic

ação

pes

soal

entr

evo

cêe

seu

fam

iliar

.Su

ap

rese

nça

não

vale

pel

aq

uan

tid

ade

de

tem

po

qu

ees

tive

rd

ose

ula

do

,m

asm

uit

om

ais

pel

asi

nto

nia

amo

rosa

qu

eex

isti

ren

tre

você

s.

“Eu

so

u fe

ita

de

tão

po

uca

co

isa

e m

eu e

qu

ilíb

rio

é t

ão

frá

gil,

q

ue

eu p

reci

so d

e u

m e

xces

so d

e se

gu

ran

ça

pa

ra m

e se

nti

r m

ais

ou

men

os

seg

ura

.”C

lari

ce L

isp

ecto

r

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 27: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Enq

uan

too

pac

ien

tee

stiv

er

no

ho

spit

aln

ãon

os

com

pet

eal

imen

tá-l

o,

po

dem

os

dar

aal

imen

taçã

oq

ue

veio

par

ao

pac

ien

te,

mas

não

ofe

rece

ral

imen

tos

po

rn

oss

aco

nta

.V

ocê

não

est

ád

ian

ted

eu

ma

situ

ação

com

um

,às

veze

s,p

elas

seq

uel

asd

eixa

das

no

Aci

den

teV

ascu

lar

Cer

ebra

lal

gum

asár

eas

são

atin

gid

ase

dif

icu

ltam

ofa

lar,

oen

golir

,o

mas

tiga

re

ore

spir

ar.

Pod

ese

ru

ma

seq

uel

ap

assa

geir

a,as

sim

com

op

od

eh

aver

an

eces

sid

ade

do

uso

de

um

aso

nd

ap

ara

alim

entá

-lo

,o

ud

eu

mp

rofi

ssio

nal

par

aav

aliá

-lo

een

sin

á-lo

aco

mer

sem

enga

sgo

se

risc

os.

Ao

sp

ou

cos,

con

form

eo

pac

ien

teé

liber

ado

você

po

de

con

vers

arco

mo

méd

ico

,n

utr

icio

nis

ta,

fon

oau

dió

logo

esa

ber

oq

ue

po

de

ofe

rece

rse

mca

usa

rd

ano

s.A

seq

uip

ese

stão

pre

par

adas

,co

nh

ecem

cad

aca

soin

div

idu

alm

ente

eo

pac

ien

tees

tará

bem

nu

trid

oe

hid

rata

do

.El

en

ãoes

táp

assa

nd

ofo

me,

aan

sied

ade

ép

or

par

ted

os

fam

iliar

es,

tod

asas

pro

vid

enci

assã

oto

mad

asd

eac

ord

oco

msu

aslim

itaç

ões

,n

este

mo

men

toé

pre

ciso

segu

irre

gras

.

Alim

enta

ção

ad

equ

ad

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Nad

ap

od

ese

rin

geri

do

sem

auto

riza

ção

pré

via,

NA

DA

,nem

golin

ho

,n

emp

edac

inh

o,

nem

um

po

uq

uin

ho

.SI

GA

asO

RIE

NTA

ÇÕ

ES,

mes

mo

qu

elh

eca

use

um

agr

and

eaf

lição

,RES

PEI

TE.

Vo

cêp

od

eca

usa

ru

mgr

and

ep

reju

ízo

aose

ufa

mili

ara

po

nto

de

nec

essi

tare

mle

vá-l

on

ova

men

ten

oC

entr

od

eTr

atam

ento

Inte

nsi

vo.

Não

ofe

reça

ALI

MEN

TOao

Co

rpo

,ofe

reça

AM

OR

àal

ma.

“Nã

o t

ente

fo

rça

r n

ad

a. D

eixe

a v

ida

flu

ir li

vrem

ente

.

Vej

a D

eus

faze

r fl

ore

scer

milh

ões

de

flo

res

tod

os

os

dia

s

se

m f

orç

ar

os

bo

tões

.”O

sho

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 28: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Dia

riam

ente

op

ron

tuár

iod

op

acie

nte

pas

sap

or

vári

asat

ual

izaç

ões

,sã

oo

bse

rvaç

ões

,m

ed

icaç

ões

,si

nai

svi

tais

,ex

ames

efet

uad

os,

situ

açõ

esem

erge

nci

ais,

ano

taçõ

esso

bre

op

acie

nte

po

rca

da

equ

ipe

no

sd

ifer

ente

stu

rno

sd

oh

osp

ital

.Es

tep

ron

tuár

iofi

caà

dis

po

siçã

od

aeq

uip

em

édic

a,fa

mili

ares

não

têm

aces

soa

tais

info

rmaç

ões

,m

asp

od

emes

tar

ap

ard

oq

ue

aco

nte

ceco

nve

rsan

do

com

os

méd

ico

s,in

tere

ssan

do

-se

pel

os

resu

ltad

os

do

sex

ames

,p

elo

sp

lan

os

ep

elo

sp

rogr

esso

sa

resp

eito

de

seu

fam

iliar

.Fi

qu

eat

ento

,vo

cêta

mb

émé

resp

on

sáve

l,o

bse

rve

setu

do

está

de

aco

rdo

com

oq

ue

om

édic

oso

licit

ou

,fa

çasu

asan

ota

ções

tam

bém

ere

pas

sea

ele

tod

asas

info

rmaç

ões

qu

eju

lgu

eim

po

rtan

tes,

escl

areç

ato

das

assu

asd

úvi

das

.Sã

op

ou

cos

min

uto

sre

serv

ado

sa

lhe

dar

aten

ção

,sã

om

uit

os

pac

ien

tes,

mu

ito

slo

cais

de

trab

alh

o,

mu

itas

veze

svo

cêe

sper

aan

sio

sam

ente

pel

om

édic

ou

md

iain

teir

o,

qu

and

oel

ech

ega

você

see

squ

ece

de

per

gun

tar

en

ãofa

lao

qu

eq

uer

ia.

A a

ten

ção

às

ob

serv

açõ

es m

édic

as

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Este

sm

om

ento

ssã

om

ágic

os,

osi

mp

les

fato

de

con

vers

arm

os

com

om

édic

o,

de

ou

virm

os

algu

mas

pal

avra

sso

bre

no

sso

fam

iliar

ee

scla

rece

rmo

sn

oss

asd

úvi

das

éu

mal

ívio

aon

oss

oco

raçã

oe

no

sd

eix

are

no

vad

os

par

aen

fren

tarm

os

od

iad

eam

anh

ã.A

bo

are

laçã

om

édic

o+

fam

ília

refl

ete

dir

etam

ente

na

recu

per

ação

,n

ase

ren

idad

ee

no

bem

-es

tar

do

pac

ien

te.

“ O

imp

oss

ível

to

rna

-se

po

ssív

el q

ua

nd

o

as

pes

soa

s se

un

em a

vo

cê.

Qu

an

do

vo

cê f

az

as

cois

as

com

as

pes

soa

s,n

ão

co

ntr

a e

las,

os

incr

ívei

s re

curs

os

inte

rio

res

do

Eu

Su

per

ior

são

mo

bili

zad

os.

”G

ita

Bel

lin

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 29: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Des

envo

lva

suas

pri

mei

ras

hab

ilid

ades

com

ocu

idad

or,

aten

te-s

eao

scu

idad

os

bás

ico

sn

eces

sári

os

no

qu

arto

,ao

pac

ien

tee

aos

aco

mp

anh

ante

s.A

equ

ipe

de

hig

ien

izaç

ãod

oh

osp

ital

cum

pre

asu

ap

arte

,ca

be

aos

fam

iliar

esd

arem

con

tin

uid

ade

aes

tep

roce

sso

.Ev

ite

cop

os

sujo

s,p

apéi

sd

eb

ala

eco

mid

asab

erta

s,p

rocu

rem

ante

rco

mo

rdem

elim

pez

aes

team

bie

nte

.A

sin

fecç

õe

se

asb

acté

rias

estã

op

or

tod

ap

arte

,so

licit

eq

ue

lave

mas

mão

s,q

ue

não

larg

uem

ob

jeto

sso

bre

aca

ma

do

pac

ien

te,

qu

en

ãoo

visi

tem

sees

tive

rem

com

resf

riad

os,

grip

eso

uvi

rose

s.M

ante

nh

ao

pac

ien

teh

igie

niz

ado

,se

nec

essá

rio

cham

ea

equ

ipe

par

atr

ocá

-lo

.A

apar

ênci

ad

ese

ufa

mili

ard

eve

ser

am

ais

nat

ura

lp

oss

ível

,cu

ide

de

seu

sca

bel

os,

de

sua

bar

ba,

de

suas

un

has

ed

esu

ap

ele.

Op

rin

cip

alcu

idad

on

ole

ito

éa

mu

dan

çad

ep

osi

ção

do

pac

ien

tese

mm

ovi

men

tos,

solic

ite

aju

da,

não

sed

esc

uid

e,u

ma

esca

raab

red

an

oit

ep

ara

od

ia,

mas

leva

mes

esp

ara

cica

triz

ar.

PR

EVEN

ÇÃ

om

elh

or

rem

édio

.

“ O

zel

o é

a m

an

ifes

taçã

o d

o c

uid

ad

o a

mo

roso

da

alm

a q

ue

tra

z co

nsi

go

um

a lu

min

osi

da

de

esp

ecia

l a

tud

o q

ue

emp

reen

dem

os.

So

nia

Ca

fe

Os

cu

ida

do

s b

ási

cos

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Na

infi

nid

ade

da

vid

atu

do

ép

erfe

ito

,p

len

oe

com

ple

to,

dep

end

ed

on

oss

op

on

tod

evi

sta.

Esta

mo

sp

ron

tos

par

aav

ança

rn

esta

cam

inh

ada,

reto

rnar

par

aca

saé

um

mo

men

tom

uit

oes

pec

ial

eas

sim

dev

ese

rcu

idad

osa

men

tep

lan

ejad

o,

cria

do

eex

ecu

tad

oem

no

ssa

men

tee

emn

oss

oco

raçã

o.

Vo

cêp

od

ee

sco

lher

sese

utr

ajet

ose

ráp

or

estr

adas

sin

uo

sas,

per

igo

sas,

esu

avi

agem

será

ten

sae

estr

ess

ante

,o

use

guir

áp

or

est

rad

asco

mcu

rvas

leve

s,se

mgr

and

esri

sco

s,co

mp

equ

eno

sal

tos

eb

aixo

s,p

aisa

gen

sex

ub

eran

tes,

arp

uro

esu

avi

agem

será

com

pra

zer,

gost

oe

sati

sfaç

ão.

Não

limit

esp

ara

sua

imag

inaç

ão,

sua

ener

gia

con

stró

ise

um

un

do

,o

mu

nd

oq

ue

des

eja

ofe

rece

ra

seu

fam

iliar

.Es

colh

aa

sim

plic

idad

e,se

mn

eces

sid

ade

de

luxo

idea

lize

par

ao

pac

ien

teco

nfo

rto

,b

em-e

star

ese

ren

idad

e.R

EIN

VEN

TEa

VID

A,s

eja

cria

tivo

.

“ A

ima

gin

açã

o é

ma

is im

po

rta

nte

qu

e o

co

nh

ecim

ento

.”A

lber

t Ei

nst

ein

Pla

nej

an

do

o f

utu

ro –

Cri

an

do

idei

as

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 30: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Pra

tici

dad

e,ag

ilid

ade

eo

rgan

izaç

ão.

An

tes

de

no

sso

fam

iliar

rece

ber

alta

pre

cisa

mo

sp

rep

arar

oam

bie

nte

par

are

ceb

ê-lo

.N

ãop

ense

emgr

and

esm

od

ific

açõ

es,

apen

asas

extr

emam

ente

nec

essá

rias

.V

erif

iqu

esu

asre

ais

limit

açõ

es,

seva

in

eces

sita

rd

eu

ma

cad

eira

de

rod

as,

seel

aen

tra

no

ban

hei

ro,

sete

mac

esso

fáci

lao

qu

arto

on

de

ele

vaif

icar

.Pe

nse

na

po

ssib

ilid

ade

de

alu

gar

os

aces

sóri

os

com

oex

pe

riê

nci

a,an

tes

de

com

prá

-lo

s,so

men

teco

mo

uso

diá

rio

você

sab

erá

oq

ue

ém

ais

adeq

uad

oao

fam

iliar

.A

dap

tea

cam

ad

eac

ord

oco

msu

alim

itaç

ão,

sed

eve

ser

ho

spit

alar

,se

dev

ete

rgr

ades

late

rais

,se

oco

lch

ãoé

con

fort

ável

.C

rie

dif

eren

tes

tam

anh

os

de

alm

ofa

das

,el

assã

oim

po

rtan

tes

par

asu

sten

taçã

od

otr

on

coe

par

ao

con

fort

oao

sen

tar.

Den

tro

de

suas

con

diç

ões

pro

cure

ter

no

mín

imo

um

trav

esse

iro

de

silic

on

e,ev

itam

feri

das

esã

om

uit

oco

nfo

rtáv

eis.

Seo

pac

ien

teu

sar

son

da,

soro

,m

edic

açõ

eso

ufr

ald

as,

org

aniz

eto

do

om

ater

ial

ante

cip

adam

ente

asu

ach

egad

an

aca

sa,

evit

eim

pre

vist

os

des

nec

essá

rio

s.Tr

ace

jun

toco

msu

aeq

uip

ese

us

ob

jeti

vos,

esca

las

de

cuid

ado

ed

ivis

ãod

eta

refa

s.

“ O

ca

min

ho

ma

is c

urt

o p

ara

fa

zer

vári

as

cois

as

é fa

zer

um

a c

ois

a d

e ca

da

vez

.”

Sam

uel

Sm

iles

Ace

ssó

rio

s n

eces

sári

os

pa

ra c

asa

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Fora

md

ias,

sem

anas

,m

eses

de

ansi

edad

e,re

ceio

s,d

úvi

das

eso

mb

ras.

No

ites

em

clar

o,

idas

evi

nd

as,

refe

içõ

es

atro

pel

adas

,co

rren

tes

de

ora

ções

eo

tão

son

had

od

iad

ere

torn

arp

ara

casa

cheg

ou

.M

uit

asve

zes

este

sso

nh

os

não

são

exat

amen

teco

mo

pla

nej

amo

s,m

asa

vid

um

ao

bra

de

arte

en

os

pro

po

rcio

na

serm

os

asti

nta

sd

esu

aaq

uar

ela.

Ao

no

sd

epar

arm

os

com

um

fam

iliar

dep

end

ente

pre

cisa

mo

sp

inta

ras

core

sd

oA

MO

R,

da

ALE

GR

IAe

do

CO

MP

RO

MET

IMEN

TO.

Enco

raje

-se,

ren

ove

suas

forç

as,

aben

çoe

oq

ue

pas

sou

eab

race

oq

ue

está

po

rvi

r,ag

rad

ecen

do

po

res

tar

no

vam

ente

em

seu

lar

eao

lad

od

eq

uem

você

ama.

Cel

ebre

sua

VID

Ae

seu

ren

asci

men

to.

Esco

lha

suas

core

se

com

ece

seu

arco

-íri

s,te

nte

,in

ven

te,

acre

dit

eem

você

.Não

sin

tam

edo

,ten

ha

FÉ.

4. V

olt

an

do

pa

ra c

asa

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 31: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Afe

licid

ade

de

reto

rnar

par

aca

san

os

ench

ed

ees

pe

ran

ças,

no

sfa

zac

red

itar

qu

ea

situ

ação

está

bem

mel

ho

re

qu

eco

nse

guim

os

ven

cer

oq

ue

ante

sp

arec

iaim

po

ssív

el.

Esta

rn

ova

men

teao

lad

od

eu

mse

ram

ado

eq

uer

ido

no

con

vívi

ofa

mili

arre

carr

ega

no

ssas

ener

gias

vita

isp

ara

segu

irm

os

emfr

ente

,fo

rtes

ecr

iati

vos,

ded

icad

os

ep

ron

tos

par

aav

ança

rmo

sse

mm

edo

asd

ific

uld

ades

diá

rias

.G

rati

dão

,vo

cêp

reci

sase

ret

ern

amen

tegr

ato

pel

ofa

tod

evo

ltar

aola

r,d

etr

azer

par

aca

sase

ufa

mili

are

ter

ao

po

rtu

nid

ade

de

cuid

á-lo

,am

par

á-lo

eam

á-lo

.A

grad

eça

po

rsu

asa

úd

e,p

or

sua

forç

a,p

or

sua

dis

po

nib

ilid

ade

esu

ab

oa

von

tad

ep

ara

enga

jar-

sen

esta

cam

inh

ada

aola

do

des

teSE

Rq

ue

nec

essi

tad

eaj

ud

a.Fá

cil

não

é,em

algu

ns

mo

men

tos

po

de

par

ecer

qu

evo

cên

ãosu

po

rtar

á,m

asn

un

caé

dad

oo

fard

om

aio

rd

oq

ue

sep

od

eca

rreg

ar.S

eex

iste

amo

r,a

leve

zasu

per

aa

dif

icu

ldad

e.Le

mb

re-s

e,es

tar

emca

saé

um

agr

aça,

um

ab

ençã

oD

ivin

a,u

mp

rese

nte

.O

BR

IGA

DO

!O

BR

IGA

DO

!O

BR

IGA

DO

!

“O t

emp

o é

o m

elh

or

au

tor,

se

mp

re e

nco

ntr

a u

m f

ina

l per

feit

o.

Ch

arl

es C

ha

plin

Gra

tid

ão

po

r m

ais

um

a e

tap

a v

ivid

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Éex

trem

amen

teim

po

rtan

tetr

açar

ob

jeti

vos

clar

os

sob

reco

mo

vam

os

aten

der

asp

rim

eira

sn

eces

sid

ades

do

pac

ien

tean

tes

de

levá

-lo

par

aca

sa.

Mo

dif

icaç

ões

prá

tica

sn

oam

bie

nte

ead

apta

ções

imp

resc

ind

íve

isjá

dev

eme

star

pro

nta

sp

ara

sua

cheg

ada.

Seja

rece

pti

voao

sn

ovo

sh

ábit

os,

elab

ore

tab

elas

com

ho

rári

os

de

med

icaç

ões

,ati

vid

ades

ep

roce

dim

ento

sco

mo

pac

ien

te.

Um

ab

oa

solu

ção

ées

tar

sem

pre

com

um

aag

end

aat

ual

izad

a,el

ase

rásu

ase

gun

da

mem

óri

a,m

elh

ora

sua

org

aniz

ação

eo

aju

dar

áa

cum

pri

rca

da

tare

faco

mêx

ito

eas

sid

uid

ade

.C

uid

ep

ara

pre

serv

á-la

ete

nh

ao

cuid

ado

par

aq

ue

seja

man

use

ada

apen

asp

elo

scu

idad

ore

s,al

ie

stão

det

alh

esd

od

iaa

dia

ed

ap

riva

cid

ade

do

pac

ien

te.

Pre

ste

aten

ção

atu

do

qu

ese

jad

ifer

ente

emsu

an

ova

roti

na,

ob

serv

eo

qu

ese

pas

saco

mse

ufa

mili

ar,

com

oes

táa

fam

ília,

oq

ue

par

ece

mai

stu

mu

ltu

ado

,on

de

você

est

áse

nti

nd

om

ais

faci

lidad

ee

assi

mn

op

rin

cíp

iova

ilh

ep

arec

erb

asta

nte

dif

ícil,

com

op

assa

rd

os

dia

s

nad

am

ais

lhe

surp

reen

der

á.

“ O

ma

is im

po

rta

nte

da

vid

a n

ão

é a

sit

ua

ção

em

qu

e es

tam

os,

ma

s a

dir

eçã

o a

qu

al n

os

mo

vem

os.

Oliv

er W

. Ho

lmes

Tom

an

do

dec

isõ

es a

nte

cip

ad

am

ente

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 32: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

OA

cid

ente

Vas

cula

rC

ereb

ral

po

de

dei

xar

seq

ue

las

mín

imas

ou

mu

ito

sign

ific

ativ

as,

en

um

ava

riaç

ãod

ep

acie

nte

par

ap

acie

nte

,d

eac

ord

oco

mas

limit

açõ

esd

ose

ufa

mili

arse

rão

suas

reai

sn

eces

sid

ades

diá

rias

.Seg

uin

do

aso

rien

taçõ

esm

édic

asvo

cêva

imo

nta

ru

ma

estr

utu

raq

ue

favo

reça

am

elh

ori

aem

sua

qu

alid

ade

de

vid

a,se

nd

oo

po

nto

de

par

tid

ao

leit

o.

Ver

ifiq

ue

seex

iste

ap

oss

ibili

dad

ed

ep

erm

anec

ero

mes

mo

de

ante

s,se

op

acie

nte

nec

essi

tad

eu

ma

cam

ah

osp

ital

ar,

sen

eces

sita

de

pro

teçõ

esla

tera

is,

da

cab

ecei

rael

evad

a,d

eco

lch

ões

esp

ecia

ise

de

det

alh

esq

ue

lhe

ofe

reça

mco

nfo

rto

ese

gura

nça

.A

altu

rad

aca

ma

infl

uen

cia

no

sm

om

ento

sd

etr

oca

ed

etr

ansf

erên

cia,

com

sim

ple

sau

men

tod

os

pés

ép

oss

íve

ld

eix

arn

um

ap

osi

ção

adeq

uad

aao

trab

alh

od

ocu

idad

or

eao

uso

do

pac

ien

te.

Seo

pac

ien

ten

ãote

mm

ob

ilid

ade,

nec

essi

tad

eau

xílio

par

asa

ird

ole

ito

,d

eve

ser

dad

ap

refe

rên

cia

àal

tura

qu

ese

enca

ixe

aos

cuid

ado

sd

iári

os

com

ob

anh

o,t

roca

s,h

igie

niz

ação

...

O le

ito

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ael

evaç

ãod

aca

bec

eira

auxi

liab

asta

nte

,e

um

mar

cen

eiro

faz

mo

dif

icaç

ões

pre

cio

sas

ofe

rece

nd

oo

pçõ

esd

ees

tar

dei

tad

oo

ure

clin

ado

com

um

asi

mp

les

tro

cad

ep

osi

ção

de

pin

os.

São

div

ers

os

os

mo

del

os

de

cam

ah

osp

ital

ard

isp

on

ívei

sn

om

erca

do

,ta

nto

par

alo

caçã

oq

uan

top

ara

ven

da.

Ob

serv

eas

med

idas

da

cam

ae

oes

paç

oq

ue

está

dis

po

nív

ele

mse

uam

bie

nte

,est

eac

ess

óri

oco

stu

ma

ser

bem

mai

or

do

qu

eu

ma

cam

aco

mu

m,

você

vai

nec

essi

tar

de

esp

aço

asu

avo

lta

par

aci

rcu

lar

aoat

end

er

op

acie

nte

.Éin

tere

ssan

tein

icia

rco

ma

loca

ção

,só

com

ote

mp

osa

ber

emo

sse

ain

da

será

nec

essá

rio

seu

uso

,se

sup

riu

suas

nec

essi

dad

es,

dev

end

ose

mp

reco

nsi

der

arq

ue

os

valo

res

são

bem

elev

ado

se

ou

tras

des

pes

asb

ásic

asap

arec

emn

este

mo

men

to.

Os

resu

ltad

os

da

qu

alid

ade

do

son

oe

do

des

can

sod

op

acie

nte

estã

od

iret

amen

telig

ado

sao

ânim

o,

aoh

um

or

ea

dis

po

siçã

oq

ue

ele

terá

par

are

com

eçar

mai

su

md

iaem

bu

sca

de

sua

reab

ilita

ção

.N

ada

com

ou

md

iaap

ós

oo

utr

o,

pri

nci

pal

men

tese

exis

tir

um

ab

oa

no

ite

de

son

oen

tre

eles

.

“ So

u a

bra

ços,

so

rris

os,

ân

imo,

bo

m h

um

or,

sa

rca

smo,

p

reg

uiç

a e

(a

go

ra)

son

o.”

Cla

rice

Lis

pec

tor

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 33: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ocu

idad

oco

ma

pel

ed

op

acie

nte

exig

ees

trat

égia

se

msu

am

ovi

men

taçã

o,m

esm

oq

ue

seu

corp

ose

javi

rad

od

ela

do

aca

da

du

ash

ora

s,ev

itan

do

esta

rco

mas

cost

asse

mp

reen

cost

adas

no

colc

hão

,p

od

emo

sim

agin

arfo

rmas

con

fort

ávei

sd

eac

om

od

ação

aon

oss

ofa

mili

ar. C

om

ece

esco

lhen

do

um

ab

oa

cad

eira

de

rep

ou

so,

po

de

ser

recl

ináv

elo

uaq

uel

aq

ue

está

na

sala

ap

refe

rid

ad

eto

do

s,q

uem

sab

ea

mai

sb

ela,

ou

talv

ezu

ma

esp

ecia

lq

ue

ele

tan

togo

stav

ad

ese

sen

tar,

acre

scen

tea

este

sd

etal

hes

oco

nfo

rto

ea

segu

ran

ça.

Otr

on

co,

emal

gun

sca

sos,

po

de

nec

ess

itar

de

apo

iop

ara

evit

aro

des

equ

ilíb

rio

do

pac

ien

te.

Alm

ofa

das

são

mu

ito

úte

is,

pri

nci

pal

men

teas

de

silic

on

eq

ue

evit

amfo

rmaç

ãod

ees

cara

s,ev

itam

ap

ress

ãoso

bre

ap

ele

eo

fere

cem

um

alív

ioà

do

r.Fo

rre

aca

dei

raco

mu

ma

colc

ha

ou

pan

om

óve

l,se

mp

reo

bse

rvan

do

par

an

ãod

eixa

rte

cid

os

ásp

ero

sso

bo

pac

ien

te,

será

de

gran

de

auxí

lion

om

om

ento

de

rep

osi

cio

ná-

loo

ure

torn

á-lo

par

aa

cam

a,ev

itan

do

arra

star

oco

rpo

do

pac

ien

tee

rasp

ara

pel

etã

ose

nsí

vel.

A c

ad

eira

de

rep

ou

so

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Sese

ufa

mili

are

stiv

erem

con

diç

ões

de

esc

olh

er,

ofe

reça

ael

eal

gum

aso

pçõ

es,

per

mit

aq

ue

ele

me

smo

exp

erie

nte

qu

ala

po

ltro

na

ou

sofá

qu

em

ais

lhe

agra

da

fica

rp

or

algu

mas

ho

ras

do

dia

.Le

mb

re-s

ed

eq

ue

mu

itas

veze

sse

rád

ura

nte

an

oit

eq

ue

ele

sen

tirá

nec

essi

dad

ed

esa

ird

ole

ito

,es

teja

sem

pre

pre

ven

ido

par

atr

ansf

eri-

loat

ésu

aca

dei

rad

ere

po

uso

com

firm

eza

em

uit

ocu

idad

o,

nes

tes

caso

so

pan

om

óve

sua

pri

nci

pal

gara

nti

a.Su

ash

abili

dad

esco

mo

cuid

ado

rse

apri

mo

ram

aca

da

gest

od

eca

rin

ho

eam

or.

“ Se

fiz

des

cob

erta

s va

liosa

s, f

oi m

ais

po

r te

r p

aci

ênci

a d

o

qu

e q

ua

lqu

er o

utr

o t

ale

nto

.”Is

aa

c N

ewto

n

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 34: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Co

mp

anh

eira

de

tod

asas

ho

ras,

po

ru

ma

sem

ana,

um

mês

,um

ano

ou

par

ao

rest

od

esu

avi

da,

ela

será

lite

ralm

en

teu

ma

on

aro

da

emn

oss

aro

tin

afa

mili

ar.

Alg

un

sp

acie

nte

sa

uti

lizam

incl

usi

veco

mo

cad

eira

de

rep

ou

so,

não

apen

asp

ara

loco

mo

ver-

sep

ois

algu

ns

mo

del

os

são

recl

ináv

eis

em

uit

oco

nfo

rtáv

eis;

ou

tro

ssã

ole

vad

os

na

cad

eira

de

um

côm

od

oa

ou

tro

da

casa

,au

xilia

do

sp

or

um

cuid

ado

r,se

mco

nse

guir

emm

ovi

men

tá-l

aso

zin

ho

s,p

assa

mb

oa

par

ted

od

iase

nta

do

sn

ela

eco

mel

asã

otr

ansp

ort

ado

sa

tod

os

os

luga

res.

Ain

da

ou

tro

sp

acie

nte

s,co

mu

ma

ind

epen

dên

cia

em

ob

ilid

ade

apu

rad

as,

circ

ula

mp

or

tud

oem

pu

rran

do

aca

dei

rad

ero

das

com

seu

pró

pri

oe

sfo

rço

físi

co,

sub

ind

oe

des

cen

do

deg

rau

s,ab

rin

do

esp

aço

se

recr

ian

do

seu

dia

ad

ia.

Cad

ap

acie

nte

den

tro

de

suas

limit

açõ

es,

des

bra

van

do

ho

rizo

nte

se

no

vos

con

hec

imen

tos

atra

vés

da

mag

iad

esta

sro

das

,ad

apta

m-s

eao

mo

del

om

ais

adeq

uad

oàs

suas

nec

ess

idad

ese

ten

tam

um

ain

clu

são

no

mu

nd

oe

na

soci

edad

e.

A c

ad

eira

de

rod

as

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ao

sp

ou

cos

asp

esso

ase

stão

mai

sco

nsc

ien

tes

do

qu

anto

ép

reci

sote

rac

ess

ibili

dad

eem

tod

os

os

luga

res

eo

qu

anto

pre

cisa

mre

spei

tar

ein

clu

irse

res

esp

ecia

isn

aro

tin

an

orm

al.

Cu

idad

ore

se

cad

eira

nte

sso

nh

amju

nto

sco

mo

sp

rogr

esso

sd

are

abili

taçã

o,

imag

inan

do

ind

epen

dên

cia

par

aco

nd

uzi

rsu

ap

róp

ria

cad

eira

,gu

iar

cad

eira

sm

oto

riza

das

,ca

min

har

com

auxí

liod

ean

dad

ore

s,u

sar

ben

gala

se

um

dia

cam

inh

arse

mq

ue

nen

hu

mac

essó

rio

seja

nec

essá

rio

.P

roje

teu

mp

asso

apó

so

ou

tro

,vo

cên

ãop

od

eav

ança

ro

sin

ale

nem

ult

rap

assa

ras

forç

asd

op

acie

nte

.Se

nec

ess

ário

,se

jaa

mão

qu

eem

pu

rra

sua

cad

eira

po

rm

uit

os

ano

s,m

ases

tim

ule

-oa

vive

nci

arca

da

mo

men

to,

usu

fru

ird

aal

egri

a,d

oam

or,

do

sam

igo

s,d

afa

míli

ae

apro

veit

arca

da

op

ort

un

idad

e.

Os

mo

del

os,

asm

arca

s,a

div

ersi

dad

ed

eac

essó

rio

sq

ue

asca

dei

ras

ofe

rece

m,

suas

par

ticu

lari

dad

es,

suas

fun

ções

,o

so

bje

tivo

sd

ese

uu

so,

aes

colh

ad

am

ais

adeq

uad

ae

emq

ual

mo

men

toad

qu

iri-

lasã

oin

form

açõ

esd

isp

on

íve

isn

os

links

ind

icad

os

no

fin

ald

este

livro

.

“ A

vid

a e

stá

sem

pre

pro

ven

do

-no

s co

m n

ova

s fo

nte

s, n

ovo

s re

curs

os,

até

qu

an

do

est

am

os

red

uzi

do

s à

imo

bili

da

de.

No

liv

ro d

a v

ida

, nã

o e

xist

e n

ad

a f

ixo

.”H

enry

Mill

er

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 35: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Sem

faze

rgr

and

esd

esp

esas

ou

técn

icas

esp

ecia

isp

ara

cuid

ard

eu

mp

acie

nte

dep

end

ente

dev

emo

sp

rio

riza

rem

seu

cuid

ado

con

fort

o,

segu

ran

çae

hig

ien

ep

ess

oal

,b

usc

and

ose

mp

reo

seu

bem

-est

arge

ran

do

esu

asa

úd

e.M

ante

nh

ase

ufa

mili

arco

mas

seio

,b

arb

ead

o,

pen

tead

o,

per

fum

ado

,co

mb

ato

m,

cab

elo

arru

mad

o,r

ou

pas

limp

as,f

azp

arte

de

sua

roti

na.

Mes

mo

qu

ese

ufa

mili

arn

ãoes

teja

lúci

do

você

po

de

ofe

rece

ra

ele

aqu

iloq

ue

ele

fari

ase

tive

sse

con

diç

ões

.Se

nti

r-se

con

fort

ável

ém

uit

oim

po

rtan

te,

vest

irro

up

asad

equ

adas

,ca

lçad

os

mac

ios,

chin

elo

so

uat

ém

esm

om

eias

seca

lçad

os

op

reju

dic

arem

.C

uid

ed

esu

ap

ost

ura

,m

ante

nh

ase

utr

on

cop

rote

gid

op

or

apo

ios

late

rais

,en

cost

od

ep

esco

ço,

apo

ioao

sco

tove

los,

calc

anh

ares

,q

uar

toar

ejad

o,

cam

ab

emp

osi

cio

nad

ap

ara

fáci

ltra

nsf

erên

cia.

São

peq

uen

os

mac

etes

qu

ep

assa

ma

faze

rp

arte

do

no

sso

dia

ad

iae

não

elev

amsu

asd

esp

esas

,b

asta

aum

enta

rsu

acr

iati

vid

ade

ep

roje

tar

amb

ien

tes

aco

lhed

ore

se

aco

nch

egan

tes

aop

acie

nte

.

Ma

teri

ais

de

hig

ien

e e

con

fort

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ap

révi

ao

rgan

izaç

ãod

os

mat

eria

isd

eh

igie

ne

faci

lita,

torn

am

ais

efic

ien

tee

men

os

de

sgas

tan

teo

ban

ho

de

leit

o,

atr

oca

de

fral

das

,fa

zer

ab

arb

a,p

ente

aro

sca

bel

os,

pas

sar

per

fum

e,es

cova

ro

sd

ente

s...

An

alis

eas

con

diç

ões

do

sb

anh

eiro

s,o

tam

anh

od

ob

ox,

aab

ertu

rad

ap

ort

a,ev

itan

do

refo

rmas

eag

itaç

ões

apó

sa

pre

sen

çad

op

acie

nte

emca

sa.

Dei

xe-o

pe

rceb

erq

ue

cad

ad

etal

he

foi

cuid

ado

sam

ente

pen

sad

o,s

enti

do

eel

abo

rad

oco

mm

uit

oam

or

par

alh

ep

rop

orc

ion

arq

ual

idad

ed

evi

da

emca

sa.

Ele

mer

ece

este

cari

nh

o.

“ A

fel

icid

ad

e é

feit

a d

e p

equ

ena

s p

éro

las

qu

e vo

cê c

ult

iva

a

cad

a d

ia, a

ca

da

ho

ra.” R

ob

erto

Sh

inya

shik

i

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 36: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Qu

emn

ãogo

star

iad

eliv

rar-

sed

os

card

ápio

sh

osp

ital

ares

,ac

om

pan

han

tes

ou

pac

ien

tes,

seja

mel

esn

os

bu

ffet

s,n

asla

nch

on

etes

ou

pre

par

ado

ses

pec

ialm

ente

pel

asn

utr

icio

nis

tas,

par

ece

qu

eto

do

stê

msa

bo

rh

osp

ital

.Sa

ud

ades

da

Co

mid

aca

seir

a,re

ceit

asan

tiga

sd

afa

míli

a,al

imen

tos

com

gost

inh

od

ein

fân

cia.

Pro

cure

agra

dar

op

acie

nte

,o

fere

çaa

ele

oq

ue

mai

slh

eap

etec

e,p

rep

are

sua

refe

ição

com

amo

r,m

asse

mp

red

entr

od

aqu

iloq

ue

lhe

foi

liber

ado

pel

os

nu

tric

ion

ista

s.Em

casa

você

éo

resp

on

sáve

lpel

op

rep

aro

des

taal

imen

taçã

o,

pre

cisa

elab

ora

ra

die

tae

oca

rdáp

iori

goro

sam

ente

de

aco

rdo

com

aso

rien

taçõ

esm

édic

ase

con

tro

lar

os

det

alh

esd

eca

da

refe

ição

.A

sse

qu

elas

dei

xad

asp

elo

AV

Cp

od

emex

igir

cuid

ado

ses

pec

iais

po

ru

mlo

ngo

per

íod

o,a

recu

per

ação

éle

nta

eo

ben

efíc

iod

ese

rmo

scu

idad

oso

fun

dam

enta

l.Se

ofa

mili

arai

nd

an

ãote

mco

mu

nic

ação

verb

al,

aten

te-s

eao

sh

orá

rio

sd

ere

feiç

ãoe

qu

anti

dad

ed

elíq

uid

oo

fere

cid

oao

lon

god

od

ia.

Sen

ãoco

nse

gue

engo

lirco

mfa

cilid

ade,

see

nga

sga,

pre

par

eal

imen

tos

de

aco

rdo

com

suas

limit

açõ

es.

A a

limen

taçã

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

No

caso

do

pac

ien

teq

ue

faz

uso

de

son

da

par

aal

imen

taçã

o,

seu

pap

elco

mo

cuid

ado

rse

ráex

clu

siva

men

teco

mo

fun

cio

nam

ento

da

son

da,

alim

pez

aco

rret

aa

cad

au

so,

ab

oa

inge

stão

de

líqu

ido

pel

aso

nd

a,a

qu

anti

dad

ee

oti

po

de

die

taa

ser

min

istr

ada

na

son

da,

sem

pre

sob

ori

enta

ção

pré

via

do

méd

ico

.Ev

ite

tran

sto

rno

se

acid

ente

s,n

ãoan

teci

pe

op

róxi

mo

pas

so,

resp

eite

alim

itaç

ão,

seja

rigo

roso

pri

nci

pal

men

teco

mvo

cêe

com

seu

sfa

mili

ares

.A

mai

or

ansi

edad

eem

ver

op

acie

nte

com

end

oe

beb

end

od

etu

do

está

na

fam

ília,

ele

não

est

áp

assa

nd

ofo

me.

Não

pri

veas

ou

tras

pes

soas

da

casa

de

um

aal

imen

taçã

on

orm

al,

apen

assi

gaco

rret

amen

tea

die

tad

ofa

mili

arco

mse

qu

ela

do

AV

C.

“ N

ão

viv

emo

s p

ara

co

mer

, ma

s co

mem

os

pa

ra v

iver

. “Só

cra

tes

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 37: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Du

ran

teo

per

íod

od

eh

osp

ital

izaç

ãod

op

acie

nte

afa

míli

asa

ide

sua

roti

na,

des

org

aniz

asu

avi

da

ep

assa

avi

ver

de

aco

rdo

com

asu

cess

ãod

eac

on

teci

men

tos.

Para

algu

ns

par

ece

mai

sfá

cil,

par

ao

utr

os

esta

éa

tare

fam

ais

dif

ícil,

sair

do

eixo

,ser

flex

ível

em

ud

arh

ábit

os.

Enq

uan

toh

osp

ital

izad

ose

ufa

mili

ares

táce

rcad

od

een

ferm

eir

os,

técn

ico

s,m

édic

os,

pe

sso

astr

ein

adas

ees

pec

ializ

adas

par

aat

end

ê-lo

,ao

reto

rnar

par

aca

saé

pre

ciso

mu

ito

cuid

ado

com

este

asp

ecto

.Tu

do

vai

dep

end

erd

asse

qu

ela

sd

eixa

das

pel

oA

VC

,se

são

pas

sage

iras

,p

erm

anen

tes,

leve

so

use

vera

s,só

entã

op

od

erá

org

aniz

ara

nec

essi

dad

ere

ald

aeq

uip

eq

ue

irá

aten

der

op

acie

nte

emsu

aca

sa.

Ofu

nd

amen

tal

éq

ue

sea

equ

ipe

foi

form

ada

po

rcu

idad

ore

sd

afa

míli

a,en

ferm

eiro

sd

ola

r,o

uen

ferm

eir

os

pro

fiss

ion

ais

con

trat

ado

s,to

do

ste

nh

amo

mes

mo

ob

jeti

voe

ofe

reça

mto

tal

ben

efíc

ioao

pac

ien

tere

aliz

and

osu

ata

refa

com

ded

icaç

ão,

com

amo

r,co

mca

rin

ho

eco

mb

oa

von

tad

e.

Os

cuid

ad

ore

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Para

pro

mo

ver

qu

alid

ade

de

vid

aao

pac

ien

teco

mec

eco

ma

bo

aq

ual

idad

ed

os

cuid

ado

res.

Seo

pta

rp

or

cuid

ado

res

da

fam

ília

ad

oaç

ãod

eve

ser

de

form

aes

po

ntâ

nea

,co

mp

arce

ria,

un

ião

,p

or

do

ação

eam

or

aop

acie

nte

.Se

op

tar

po

ren

ferm

eiro

sp

rofi

ssio

nai

s,el

essã

oo

sre

spo

nsá

veis

pel

asta

refa

s,p

elo

cuid

ado

diá

rio

,m

asvo

cêé

oel

oe

mo

cio

nal

,vo

cêd

eve

est

arse

mp

rep

rese

nte

ince

nti

van

do

,au

xilia

nd

oe

dem

on

stra

nd

ose

uam

or

pel

ofa

mili

ar.

“ Po

uca

co

isa

é n

eces

sári

a p

ara

tra

nsf

orm

ar

inte

ira

men

te

um

a v

ida

: am

or

no

co

raçã

o e

so

rris

o n

os

láb

ios.

”M

art

in L

uth

er K

ing

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 38: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ore

torn

oao

lar

traz

ase

nsa

ção

de

cura

,d

ees

tarm

os

pro

nto

sp

ara

segu

ira

vid

ad

on

oss

oje

ito

,co

mn

oss

asre

gras

em

ania

s.O

pac

ien

teap

ós

sofr

eru

mA

cid

ente

Vas

cula

rC

ereb

ral

rece

be

mu

ito

scu

idad

os

ein

stru

ções

são

rep

assa

das

aos

seu

sfa

mili

are

sp

elo

sm

édic

os. M

esm

oes

tan

do

emca

saé

extr

em

amen

teim

po

rtan

teo

aco

mp

anh

amen

tod

aeq

uip

ein

dic

ada

pel

on

euro

logi

sta,

sefo

iso

licit

ado

fisi

ote

rap

euta

,fo

no

aud

iólo

go,

psi

cote

rap

ia,

ou

qu

alq

uer

ou

tra

form

ad

etr

atam

ento

não

esp

ere

par

aco

meç

ar,q

uan

tom

ais

ced

oo

pac

ien

tere

tom

ara

reab

ilita

ção

mai

sch

ance

de

recu

per

ar-s

e.Es

clar

eça

suas

vid

as,

apre

nd

a,vo

cêe

stá

enga

jad

on

um

an

ova

tare

fa,

no

pri

ncí

pio

tud

des

con

hec

ido

,o

tem

po

vai

lhe

traz

end

oex

per

iên

cia

ese

gura

nça

,n

ãote

nh

ave

rgo

nh

ad

ep

ergu

nta

re

de

apre

nd

er. Co

nfi

en

os

pro

fiss

ion

ais

da

saú

de.

Segu

irri

goro

sam

ente

suas

pri

mei

ras

ori

enta

ções

,m

ante

rco

nta

toco

ma

equ

ipe

méd

ica,

com

pro

met

er-

seco

mco

nsu

ltas

,ex

ames

,re

visõ

ese

trat

amen

tos

faci

litam

o

inic

iar

des

tan

ova

cam

inh

ada.

Aco

mp

an

ha

men

to m

édic

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Asi

nto

nia

do

pac

ien

teco

mo

sp

rofi

ssio

nai

mu

ito

imp

ort

ante

,ca

be

avo

cê,

cuid

ado

re

fam

iliar

,in

cen

tivá

-lo

nes

tare

laçã

o.

Rep

asse

aop

acie

nte

algu

mas

das

info

rmaç

ões

eo

rien

taçõ

esm

édic

as,

refo

rçan

do

seu

com

pro

mis

soco

mse

up

roce

sso

de

cura

.Ev

ite

com

entá

rio

sn

egat

ivo

sso

bre

méd

ico

s,en

ferm

eiro

se

pro

fiss

ion

ais

fren

teao

pac

ien

te,

mo

stre

ael

eo

sb

enef

ício

sre

ceb

ido

des

tep

rofi

ssio

nal

eo

qu

anto

sua

com

pet

ênci

ae

ded

icaç

ãofi

zera

ma

dif

eren

çaem

seu

rest

abel

ecim

ento

.

“ N

ing

uém

po

der

á ja

ma

is a

per

feiç

oa

r-se

se

o t

iver

o

mu

nd

o c

om

o m

estr

e. A

exp

eriê

nci

a s

e a

dq

uir

e n

a p

ráti

ca.”

Will

iam

Sh

ake

spea

re

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 39: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Os

sen

tim

ento

sn

os

envo

lvem

nu

mes

tad

od

eco

nfu

são

,es

tres

see

med

o,

não

sab

emo

sp

or

on

de

com

eçar

.A

ore

torn

arm

os

par

aca

satã

oce

rto

qu

anto

os

cuid

ado

sco

mo

pac

ien

teé

ao

rgan

izaç

ãoco

mtu

do

qu

elh

ed

isse

rre

spei

to.

Para

faci

litar

od

iaa

dia

org

aniz

esu

asta

refa

s,ag

end

ae

can

eta

sem

pre

ap

ost

os

em

loca

lp

ráti

coe

segu

ro.

Ref

orç

and

o,

dad

os

pes

soai

sd

op

acie

nte

não

dev

emfi

car

exp

ost

os

par

ato

do

s,m

asa

agen

da

dev

ees

tar

emu

mlo

cal

fáci

ld

em

anu

seá-

la.

Cri

eo

háb

ito

de

REG

ISTR

AR

tud

o,

med

icaç

ões

,si

nai

svi

tais

,n

ece

ssid

ades

fisi

oló

gica

s,so

no

,alim

enta

ção

,ban

ho

...

Esta

ferr

amen

tap

od

elh

eau

xilia

rm

uit

on

um

mo

men

tod

ees

qu

ecim

ento

,d

ed

úvi

da,

na

ho

rad

aco

nsu

lta

méd

ica

qu

and

ovo

cên

ãole

mb

rad

aqu

iloq

ue

dev

eri

ale

mb

rar.

An

ote

nel

ate

lefo

nes

imp

ort

ante

s,fa

rmác

ias,

méd

ico

s,am

bu

lân

cias

,ca

sas

ort

op

édic

as,

fisi

ote

rap

euta

s,fo

no

aud

iólo

gos,

enfe

rmei

ros,

tera

peu

tas,

ho

spit

ais.

..

Esq

uem

a o

rga

niz

aci

on

al n

a c

asa

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Org

aniz

eta

mb

émas

med

icaç

ões

com

oac

har

mai

sad

equ

ado

,p

or

ho

rári

o,

aco

mo

de-

asem

um

aga

veta

,ca

ixa,

bo

lsa,

mas

não

dei

xees

pal

had

o,

não

fiq

ue

pro

cura

nd

om

edic

ação

na

ho

rad

em

inis

trá-

la.

Des

tafo

rma

você

terá

con

tro

led

eq

ual

med

icaç

ãoes

táte

rmin

and

o,

qu

alre

ceit

ava

in

eces

sita

re

oq

ue

dev

eso

licit

arà

farm

ácia

,ev

itan

do

falt

aso

uex

cess

od

ep

rod

uto

se

gast

os.

Seh

ou

ver

uso

de

son

das

eal

imen

taçã

op

or

son

da,

tod

ocu

idad

po

uco

,es

teja

SEM

PR

EA

LER

TA,

hig

ien

ize,

limp

e,ap

liqu

ed

efo

rma

adeq

uad

a,é

um

ata

refa

de

gran

de

resp

on

sab

ilid

ade.

Igu

alm

ente

man

ten

ha

tod

om

ater

ial

sele

cio

nad

oe

guar

dad

on

um

reci

pie

nte

hig

ien

izad

o.U

seSE

MP

RE

luva

s.Se

você

op

tar

po

rcu

idad

ore

sp

rofi

ssio

nai

se

stej

aa

par

de

seu

sp

roce

dim

ento

s,d

os

mat

eria

isu

tiliz

ado

s,d

ao

rgan

izaç

ão,

do

esto

qu

e,p

arti

cip

ee

auxi

lie.

Seja

um

cuid

ado

rd

oA

MO

R.

“ N

un

ca s

inta

-se

culp

ad

o p

or

ap

ren

der

. Nu

nca

sin

ta-s

e cu

lpa

do

po

r sa

ber

. Ist

o c

ha

ma

-se

ilum

ina

ção

.”R

am

tha

, Ra

mth

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 40: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ser

um

cuid

ado

rd

eu

mp

acie

nte

dep

end

ente

não

étã

osi

mp

les,

não

bas

tasu

pri

ras

nec

essi

dad

esd

iári

as,

cuid

á-lo

,al

imen

tá-l

oe

auxi

liá-l

o.

Ad

oaç

ãove

rdad

eira

vai

mu

ito

além

da

prá

tica

,en

volv

ese

nti

men

toe

des

pre

nd

imen

to.

Ocu

idad

ore

qu

eraf

eto

,ca

rin

ho

,d

edic

ação

,am

or,

amo

rq

ue

faz

bem

aq

uem

cuid

ae

aq

uem

rece

be

ocu

idad

o.

Res

pe

ite

alim

itaç

ãod

eca

da

mem

bro

de

sua

equ

ipe,

nem

tod

os

po

ssu

ema

mes

ma

cap

acid

ade.

Co

nve

rsem

,ve

jam

qu

emes

táp

rep

arad

o,

qu

emes

tád

isp

ost

oa

assu

mir

po

rA

MO

R,

sóas

sim

hav

erá

aleg

ria,

agili

dad

ee

leve

zan

are

aliz

ação

das

tare

fas.

Tod

os

po

dem

dar

asu

aco

ntr

ibu

ição

,ca

da

um

com

aqu

iloq

ue

tem

ao

fere

cer. C

on

vive

rem

fam

ília

jáé

um

aar

te,

con

vive

rem

equ

ipe

éu

ma

ob

rad

ear

te.

Ép

reci

som

uit

ato

lerâ

nci

a,re

spei

to,

con

sid

eraç

ão,

frat

ern

idad

e,am

izad

ee

par

ceri

a.A

ceit

aras

dif

eren

ças

eco

nvi

ver

com

asd

ifer

ença

sd

asp

esso

asd

iari

amen

teé

um

aq

ues

tão

de

sab

edo

ria

ein

telig

ênci

aem

oci

on

al.

Não

leve

tud

otã

oa

séri

o,

des

con

trai

r,b

rin

car

ere

laxa

ram

eniz

aa

cam

inh

ada

eo

apre

nd

izad

ofi

cam

ais

pro

veit

oso

.

“ O

imp

ort

an

te n

ão

é o

qu

e se

, ma

s o

am

or

co

m q

ue

se

.”M

ad

re T

eres

a d

e C

alc

utá

A d

oa

ção

po

r a

mo

r

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Fato

sac

on

tece

mp

or

tod

os

os

can

tos

do

mu

nd

o,

fica

mo

ssa

ben

do

de

tan

tas

his

tóri

asq

ue

no

sem

oci

on

am,

toca

mn

oss

oco

raçã

o,

mas

são

apen

asre

lato

s,d

ista

nte

sd

en

oss

are

alid

ade.

Jam

ais

imag

inam

os

qu

eu

md

iaac

on

teça

emn

oss

ola

ru

ma

tran

sfo

rmaç

ãotã

ogr

and

e,u

ma

mu

dan

çara

dic

alem

no

ssas

roti

nas

ea

nec

essi

dad

ed

ere

pen

sarm

os

avi

da

emfa

míli

a.A

ovo

ltar

mo

sp

ara

casa

com

um

pac

ien

ted

epen

den

teo

ulim

itad

op

elas

seq

ue

las

do

AV

C,

mes

mo

qu

eo

pte

mo

sp

or

trat

areq

uip

esp

rofi

ssio

nai

sp

ara

cuid

á-lo

,p

reci

sare

mo

sre

forç

aro

sla

ços

de

afet

oe

un

ião

nes

tafa

míli

a.So

men

teco

men

ten

dim

ento

,al

egri

a,co

mp

reen

são

,d

ivis

ãod

eta

refa

s,au

xílio

tuo

,re

spei

toà

pri

vaci

dad

ed

eca

da

um

eam

or

sere

mo

sca

paz

esd

een

fren

tar

od

iaa

dia

.Des

aven

ças

aco

nte

cem

sem

pre

,mas

au

niã

oen

tre

os

mem

bro

sd

esta

equ

ipe

traz

aop

acie

nte

ace

rtez

ad

eq

ue

vale

ua

pen

aes

tar

ali,

vivo

,ap

esar

das

limit

açõ

esfí

sica

s.U

nid

os

emb

usc

ad

om

esm

oo

bje

tivo

emo

fere

cer

qu

alid

ade

de

vid

aao

fam

iliar

éo

pri

mei

rop

asso

acer

tad

op

ara

com

eçar

emes

taca

min

had

a.

“ A

ma

r n

ão

é o

lha

r u

m p

ara

o o

utr

o, é

olh

ar

jun

tos

na

mes

ma

dir

eçã

o.”

An

toin

e d

e Sa

int-

Exu

pér

y

A u

niã

o d

a f

am

ília

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 41: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Esta

rmo

su

nid

os

não

sign

ific

aes

tarm

os

sufo

can

do

no

sso

fam

iliar

.Su

avi

da

está

limit

ada,

qu

anto

mai

ore

sas

seq

uel

as,

mai

sd

ista

nte

de

sua

vid

aan

teri

or

está

op

acie

nte

.P

reci

sam

os

aco

mp

anh

á-lo

,m

asé

fun

dam

enta

lre

spei

tar

sua

pri

vaci

dad

ee

sua

von

tad

e,m

uit

asve

zes

não

são

nec

essá

rias

pal

avra

sp

ara

per

ceb

erm

os

oq

uan

toel

ep

reci

sad

esca

nsa

r,fi

car

emsi

lên

cio

,aq

uie

tar-

se,

bas

tao

bse

rvar

mo

ssu

afi

sio

no

mia

ese

uo

lhar

. Ap

ren

da

aco

mu

nic

ar-s

eco

mo

pac

ien

tep

or

est

eo

lhar

,es

teo

lhar

pro

fun

do

,p

rocu

rese

nti

ro

qu

eel

ed

esej

a.Ev

ite

exp

or

seu

corp

oa

visi

tas,

dei

xá-l

oco

mro

up

asín

tim

as,

fala

ras

sun

tos

con

stra

nge

do

res,

mu

itas

veze

sn

ãosa

bem

os

oq

ue

ele

sen

teo

ue

nte

nd

e,co

loq

ue-

seem

seu

luga

r.Se

tem

erd

eixá

-lo

só,

sen

teem

um

aca

dei

rao

nd

eel

en

ãolh

eve

ja,

dei

xe-o

sen

tir-

seco

mel

em

esm

o,

pen

sar,

refl

etir,

ora

r,o

usi

mp

lesm

ente

sile

nci

arsu

am

ente

po

de

ser

tão

imp

ort

ante

qu

anto

os

cuid

ado

sq

ue

ele

rece

be.

Co

mp

reen

da

suas

nec

essi

dad

es,

per

mit

aa

seu

fam

iliar

viaj

arem

sua

imag

inaç

ão,

sair

de

sua

dep

end

ênci

ae

sua

imo

bili

dad

en

aveg

and

op

or

seu

sp

ensa

men

tos

eso

nh

os,

livre

,lev

ee

solt

o.

“ D

ecif

ra-m

e, m

as

o c

on

clu

a..

. eu

po

sso

te

surp

reen

der

.”C

lari

ce L

isp

ecto

r

Res

pei

to à

pri

vaci

da

de

do

pa

cien

te

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Para

rece

ber

no

sso

fam

iliar

pre

par

amo

sa

casa

,o

rgan

izam

os

no

ssa

roti

na,

adap

tam

os

veis

,vi

ram

os

no

ssa

vid

ad

eca

beç

ap

ara

bai

xo.

Cer

tam

ente

fize

mo

sgr

and

esfa

xin

asp

ara

rece

bê-

loco

mtu

do

hig

ien

izad

o,

sem

,se

msu

jeir

a.A

gora

éh

ora

de

limp

arm

os

oam

bie

nte

,ti

rarm

os

qu

alq

uer

ener

gia

neg

ativ

aq

ue

ali

po

ssa

esta

re

har

mo

niz

arm

os

ola

r.Ex

iste

mm

anei

ras

sim

ple

sq

ue

po

dem

auxi

liar

bas

tan

ten

este

mo

men

to,

com

oo

uso

de

ince

nso

s.Es

colh

ain

cen

sos

de

aro

ma

suav

e,p

asse

po

rto

do

so

scô

mo

do

sd

aca

sale

nta

men

te,

ped

ind

oa

reti

rad

ad

asen

ergi

asim

pu

ras

eso

licit

and

oa

har

mo

niz

ação

ea

pro

teçã

od

ese

ula

r.Sp

rays

har

mo

niz

ado

res

de

amb

ien

tees

tão

dis

po

nív

eis

em

loja

se

farm

ácia

s,sã

op

ráti

cos

eta

mb

émfa

zem

este

efei

to,

apliq

ue

emto

das

asp

eças

,fa

çau

ma

ora

ção

,ag

rad

eça

pel

oam

bie

nte

amo

roso

on

de

você

seen

con

tra.

Atr

avés

de

bo

ns

pen

sam

en

tos

per

mit

afl

uir

emsu

aca

saa

ener

gia

do

amo

r,d

ap

aciê

nci

a,d

aco

mp

reen

são

ed

afr

ater

nid

ade.

Invo

qu

ese

uan

jop

rote

tor.

VIB

RE

LUZ!

!!

“Peç

o a

o U

niv

erso

qu

e m

e a

jud

e a

invo

car

meu

Po

der

.M

inh

a f

orç

a é

bel

a.”

Lo

uis

e H

ay

A h

arm

on

iza

ção

do

am

bie

nte

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 42: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Alim

itaç

ãofí

sica

é,se

mso

mb

rad

ed

úvi

da,

om

aio

rim

pac

toq

ue

asse

qu

elas

do

AV

Ctr

azem

,se

jaap

enas

afa

lta

de

forç

aem

um

mem

bro

ou

ate

trap

legi

a,ac

eita

r,en

fren

tar

eco

nvi

ver

com

um

pac

ien

telim

itad

um

gran

de

des

afio

.Já

na

ante

-sal

ad

aC

TIco

meç

amo

sq

ues

tio

nam

ento

sd

en

oss

asca

pac

idad

esd

em

ovê

-lo

etr

ansp

ort

á-lo

de

um

luga

rp

ara

ou

tro

sem

risc

os

ese

mm

edo

inev

itáv

el,

tod

os

sen

tim

os

rece

io,

imp

otê

nci

ae

ase

nsa

ção

de

qu

en

ãova

mo

sco

nse

guir.

Ao

lon

god

os

dia

s,se

man

as,m

eses

ou

ano

s,d

eac

ord

oco

ma

situ

ação

de

seu

fam

iliar

,vo

cêva

id

esb

rava

nd

oo

mu

nd

oe

enco

ntr

and

ofo

rmas

mai

sad

equ

adas

,ac

essó

rio

sd

eap

oio

,tr

uq

ues

ea

tran

sfer

ênci

ad

op

acie

nte

pas

saa

faze

rp

arte

da

sua

no

varo

tin

a.C

rie,

ten

te,

inve

nte

,b

rin

qu

e,to

rne

suav

ees

tata

refa

,le

mb

re-s

ese

mp

re,

sevo

cêes

táao

lad

od

ese

ufa

mili

arco

mo

cuid

ado

po

rqu

eel

en

ãote

mco

nd

içõ

esd

evi

ver

em

ovi

men

tar-

seso

zin

ho

,el

ep

reci

sad

esu

aaj

ud

a.Fa

çaco

mA

MO

Re

mu

ito

cuid

ado

.

5. T

ran

sfer

ind

o o

pa

cien

te

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

CU

IDA

DO

.B

asta

ria

esta

pal

avra

tud

oq

ue

om

om

ento

de

tran

sfer

ênci

aex

ige,

extr

emo

cuid

ado

.N

esta

ho

rap

reci

sam

os

ter

pac

iên

cia,

aten

ção

,o

bje

tivi

dad

e,ac

essó

rio

mão

,ca

dei

ras

trav

adas

eb

emp

osi

cio

nad

as,

forç

asu

fici

ente

efo

con

oq

ue

esta

mo

sfa

zen

do

.P

rocu

red

eter

min

aran

tes

da

tran

sfer

ênci

ap

ara

on

de

irá

leva

ro

pac

ien

te,

não

mu

de

de

idei

an

om

eio

do

cam

inh

o,

isto

mu

da

od

irec

ion

amen

tod

eq

uem

otr

ansp

ort

ae

red

uz

sen

sive

lmen

teas

forç

as.

Nu

nca

oca

rreg

ue

par

alo

nga

sd

istâ

nci

as,

tran

sfir

ap

ara

aca

dei

rad

ero

das

,le

ve-o

até

op

róxi

mo

loca

lo

nd

ed

esej

afi

car,

tran

sfir

a-o

no

vam

ente

.V

erif

iqu

ese

mp

rese

asca

dei

ras

estã

otr

avad

as,s

en

ãovi

ram

,se

jáes

tão

com

asal

mo

fad

asp

ara

aco

mo

dá-

lo.

Evit

ete

rq

ue

tirá

-lo

da

cad

eira

po

re

squ

ecim

ento

de

colo

car

algo

nec

essá

rio

em

bai

xod

op

acie

nte

.Le

mb

re-s

etr

ansf

eri-

loé

can

sati

vop

ara

você

,m

asb

emm

ais

can

sati

vop

ara

ele.

Não

ose

gure

com

forç

a,vi

olê

nci

a,se

jasu

ave,

aten

cio

so.

“O b

loco

de

gra

nit

o q

ue

era

um

ob

stá

culo

no

ca

min

ho

do

s fr

aco

s, t

orn

ou

-se

a p

edra

de

ap

oio

no

ca

min

ho

do

s fo

rtes

.”Th

om

as

Ca

rlyl

e

Cu

ida

do

s a

o t

ran

sfer

ir o

pa

cien

te

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 43: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Por

mai

or

con

fort

oq

ue

ole

ito

po

ssa

ofe

rece

rao

pac

ien

teel

ese

ráex

trem

amen

tep

reju

dic

ial

seo

dei

xarm

os

po

rm

uit

ote

mp

op

arad

on

am

esm

ap

osi

ção

nec

essá

rio

qu

ea

cad

ad

uas

ho

ras

sefa

çaa

mu

dan

çad

ep

osi

ção

do

pac

ien

te,

pri

nci

pal

men

tese

ele

est

áse

mm

ovi

men

tos.

Des

tafo

rma

evit

amo

sa

pre

ssão

sob

rea

pel

e,p

reve

nin

do

afo

rmaç

ãod

ees

cara

so

ufe

rid

as.

Éim

po

rtan

teta

mb

émto

mar

cuid

ado

com

suas

per

nas

,pés

,b

raço

s,co

tove

los,

cab

eça,

ore

lhas

,ca

lcan

har

es,

são

par

tes

del

icad

asq

ue

freq

uen

tem

ente

fica

mem

con

tato

com

ote

cid

o,

ép

reci

soac

om

od

á-lo

de

form

aa

lhe

ofe

rece

rco

nfo

rto

,m

asse

mp

reat

ento

aoco

nta

to,

aoti

po

de

trav

esse

iro

,d

eal

mo

fad

ao

uq

ual

qu

ero

utr

oap

oio

uti

lizad

o. Pa

ram

ovi

men

tá-l

oso

bre

aca

ma

evit

ear

rast

á-lo

,fr

icci

on

and

oa

pel

e,u

sese

mp

rep

ano

vel

emb

aixo

do

pac

ien

te,

com

on

oh

osp

ital

,se

gura

nd

op

elas

po

nta

se

ergu

end

od

oco

lch

ãop

ara

mu

dar

ap

osi

ção

.Pa

rase

ntá

-lo

colo

qu

ep

rim

eiro

suas

per

nas

par

afo

rad

aca

ma,

abra

ce-o

pel

os

om

bro

se

trag

a-o

prá

fren

te,

cuid

and

ose

ele

man

tém

oeq

uilí

bri

od

otr

on

co.

Fiq

ue

sem

pre

com

um

am

ãon

oo

mb

rod

op

acie

nte

enq

uan

toel

ees

tive

rse

nta

do

.

Mo

vim

enta

nd

o e

tra

nsf

erin

do

pa

ra a

ca

ma

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Evit

efa

zer

mo

vim

ento

sd

eri

sco

sees

tive

rso

zin

ho

com

seu

fam

iliar

,er

guê-

lod

eu

ma

qu

eda,

sem

auxí

lio,é

qu

ase

imp

oss

íve

l.A

otr

ansf

eri

-lo

de

volt

ap

ara

aca

ma

não

solt

eb

rusc

amen

tese

utr

on

co,

bai

xesu

asco

stas

len

tam

ente

,ac

om

od

esu

aca

beç

an

otr

aves

seir

o,

aju

ste

seu

qu

adri

l,su

asp

ern

ase

pés

.N

ãoes

qu

eça,

sem

pre

com

op

ano

vel,

sem

arra

stá-

loso

bre

oco

lch

ão.

Sefo

rn

eces

sári

oco

locá

-lo

de

itad

on

aca

ma,

colo

qu

eu

mtr

aves

seir

oap

oia

nd

oa

cab

eça,

apro

veit

ep

ara

dei

xá-l

od

ela

do

ante

sd

ep

osi

cio

ná-

loe

faça

atr

oca

de

fral

das

eve

stu

ário

,evi

tan

do

exce

sso

de

mo

vim

ento

s.

“ A

mo

a v

ida

. Am

o a

mim

mes

mo

. Est

ou

sem

pre

em

se

gu

ran

ça. T

ud

o e

stá

bem

em

meu

mu

nd

o.” Lo

uis

e H

ay

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 44: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

An

tes

de

tran

sfer

iro

pac

ien

tep

ara

aca

dei

rad

ero

das

ela

dev

ese

rp

rep

arad

a:ab

erta

corr

etam

ente

,tr

avad

a,re

ceb

eral

mo

fad

asd

eap

oio

nec

ess

ária

s,p

osi

cio

nar

enco

sto

,p

ort

ap

és,

enco

sto

de

cab

eça,

cin

tod

ese

gura

nça

ece

rtif

icar

-se

de

qu

ees

tátu

do

emo

rde

m.

Mo

va-o

com

op

ano

vel

até

os

pés

da

cam

ae

dep

ois

ose

nte

.Pa

ratr

ansf

eri-

lop

asse

seu

sb

raço

sso

bre

seu

so

mb

ros

ese

gure

seu

sp

uls

os,

ele

jád

eve

est

arco

mo

sb

raço

scr

uza

do

s,u

ma

ou

mai

sp

esso

asse

gura

msu

asp

ern

ase

na

con

tage

mat

étr

êsvo

cês

oer

guem

ep

assa

mp

ara

oas

sen

tod

aca

dei

ra.G

eral

men

tea

po

siçã

oin

icia

lao

sen

tar

na

cad

eira

fica

des

con

fort

ável

,pro

cure

aco

mo

dá-

lon

aal

tura

idea

l,co

stas

,p

ern

as,

pés

eca

beç

ad

evem

fica

rn

am

elh

or

po

siçã

op

oss

ível

.Se

aca

dei

rao

fere

ceb

em

-est

are

op

acie

nte

des

eja

per

man

ecer

ne

la,

dei

xe-o

nel

a,ca

soco

ntr

ário

,p

ara

tran

sfer

i-lo

par

au

mso

fáo

up

olt

ron

asi

gao

mes

mo

pro

ced

imen

toq

ue

uso

up

ara

tirá

-lo

da

cam

a.Fi

qu

eat

ento

aop

ano

vel,

ele

veio

da

cam

ap

ara

aca

dei

raju

nto

com

op

acie

nte

,e

ali

dev

ees

tar,

sen

do

úti

lp

ara

atr

ansf

erê

nci

aao

ou

tro

côm

od

oe,

dep

ois

,par

ao

reto

rno

àca

ma.

Tra

nsf

erên

cia

pa

ra a

ca

dei

ra d

e ro

da

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Aca

dei

rad

ero

das

faci

lita

ocu

idad

or

eo

pac

ien

te,

pro

po

rcio

na

mai

or

segu

ran

çae

livre

trân

sito

pel

os

côm

od

os

da

casa

.Se

seu

fam

iliar

não

está

emco

nd

içõ

esd

ean

dar

,co

nve

rse

com

ele,

mo

stre

ael

eas

van

tage

ns

des

tas

rod

inh

as,e

lefi

cará

àvo

nta

de

e,se

tive

rco

nd

içõ

es,

po

de

ráem

pu

rrá-

laco

ma

mão

.Ex

iste

mca

dei

ras

par

ab

anh

o,

par

ap

asse

ar,

recl

ináv

eis

,m

oto

riza

das

,d

eu

son

ap

raia

en

ap

isci

na,

carr

inh

os

de

mu

ito

sm

od

elo

s,to

do

sp

ara

oco

nfo

rto

em

elh

or

mo

bili

dad

ed

op

acie

nte

.O

imp

ort

ante

éa

segu

ran

çaq

ue

aca

dei

rao

fere

çae

aad

equ

ação

àle

são

do

pac

ien

te,

exis

tem

mo

del

os

par

ato

do

so

sti

po

sd

ele

sõe

s,co

map

oio

de

colu

na,

com

apo

iod

eb

raço

s,p

ara

hem

iplé

gico

s,re

clin

áve

is,

com

forr

os

esp

ecia

is,

per

son

aliz

adas

entr

eta

nta

so

fere

cid

asn

om

erca

do

.En

con

tre

entr

eo

slin

ksal

gun

sm

od

elo

sd

isp

on

ívei

s.

“ C

ari

da

de,

esp

era

nça

, fé,

am

or.

.. d

evem

os

sab

er e

ssa

s co

isa

s e

sab

ê-la

s b

em. N

ão

exi

ste

ap

ena

s u

ma

esp

era

nça

, u

ma

ou

um

am

or.

ta

nta

s co

isa

s en

volv

ida

s em

ca

da

u

m. H

á t

an

tas

ma

nei

ras

de

dem

on

stra

r.” Bri

an

Wei

ss

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 45: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Pro

du

tos

eac

essó

rio

sp

ara

uso

do

pac

ien

ted

efic

ien

tefí

sico

ed

op

acie

nte

dep

end

ente

estã

od

isp

on

ívei

sn

om

erca

do

,ta

nto

emlo

jas

qu

anto

no

ssi

tes

pel

ain

tern

et.

Infe

lizm

ente

ocu

sto

des

tes

pro

du

tos

dis

tan

cia

asp

esso

asd

ese

us

ben

efíc

ios,

os

valo

res

são

elev

ado

sas

pes

soas

não

con

segu

emad

qu

iri-

los,

mas

cria

ções

case

iras

são

de

gran

de

valia

ep

ráti

cas

par

aq

uem

nec

essi

tar. O

pan

om

óve

lp

od

ese

rfe

ito

po

rq

ual

qu

erp

esso

a,b

asta

adq

uir

iru

mte

cid

ore

sist

ente

eco

rtá-

lod

eac

ord

oco

mo

tam

anh

od

op

acie

nte

.Fa

çavá

rio

s,sã

ou

sad

os

aolo

god

eto

do

dia

,p

reci

sam

os

tro

cá-l

os

vári

asve

zes

pre

ciso

ter

sem

pre

um

are

serv

a.Ex

iste

mta

mb

émp

ran

chas

de

fib

ra,

par

ecid

asco

msk

ate

,q

ue

fica

mco

mo

po

nte

se

ntr

ea

cad

eira

de

rod

ase

ou

tra

cad

eira

,el

assã

oin

tro

du

zid

asem

bai

xod

aco

xad

op

acie

nte

eo

esco

rreg

amo

sp

ara

aca

dei

ra,

evit

and

oas

sim

qu

eo

cuid

ado

rfa

çafo

rça

na

ho

ratr

ansf

erên

cia.

Enco

ntr

amo

sta

mb

ému

ns

dis

cos

qu

efa

cilit

amgi

rar

op

acie

nte

par

atr

ansf

eri-

lo,

sen

do

po

ssív

el

tam

bém

criá

-lo

emfi

bra

.

O p

an

o m

óve

l ou

sim

ilare

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Op

ano

vel

dev

eac

om

pan

har

op

acie

nte

,el

efi

cará

de

bas

ese

jao

nd

eo

pac

ien

tees

tive

r,fa

cilit

and

oa

tran

sfer

ênci

ad

evo

lta

par

aa

cad

eira

de

rod

as,

par

aa

cam

ao

ua

tro

cad

eso

fá.

Ate

nçã

o,

par

aer

guer

op

ano

velé

nec

essá

rio

no

mín

imo

du

asp

esso

as,

evit

eac

iden

tes,

um

aq

ued

ap

od

ere

tard

arto

da

recu

per

ação

de

seu

fam

iliar

.Su

gest

ões

de

aces

sóri

os

estã

od

isp

on

ívei

sn

os

links

lista

do

sn

asp

ágin

asfi

nai

sd

este

livro

.

“ Q

uer

o e

xper

imen

tar

a s

ua

vid

ad

e d

este

dia

. Se

as

cois

as

o e

stã

o in

do

co

mo

eu

esp

era

va, s

ei q

ue

a D

ivin

a

Pro

vid

ênci

a e

stá

da

nd

o u

ma

no

va d

ireç

ão

à m

inh

a v

ida

. N

ão

co

rro

nen

hu

m r

isco

.”Lo

uis

e H

ay

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 46: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Lift

ou

guin

cho

éu

map

arel

ho

qu

efa

za

tran

sfer

ênci

ad

op

acie

nte

de

um

luga

rp

ara

ou

tro

sem

ou

sod

efo

rça.

Ogu

inch

oer

gue

op

acie

nte

,q

ue

esta

sob

reu

ma

tela

pre

saem

gan

cho

sq

ue

sem

ovi

men

tam

,d

irec

ion

and

oo

pac

ien

teao

loca

ld

esti

nad

o.

Pod

ese

rau

tom

átic

oo

uh

idrá

ulic

o.

Este

apar

elh

op

od

ese

rlo

cad

oo

uco

mp

rad

o.

Éin

tere

ssan

teq

ue

par

aex

per

iên

cia

sefa

çau

ma

loca

ção

,d

epen

de

de

cad

aca

sop

ara

adap

tar-

seao

Lift

,ta

mb

émd

epen

de

de

qu

emir

ám

anu

seá-

lo.

Éd

eb

asta

nte

uti

lidad

e,m

assu

ap

ou

cap

rati

cid

ade

àsve

zes

no

sfa

zo

pta

rp

ela

tran

sfer

ênci

am

anu

al.

Exis

teta

mb

ému

mLi

ftfi

xo,

qu

pre

sop

róxi

mo

aole

ito

eu

sad

oap

enas

nas

tran

sfer

ênci

asd

ole

ito

par

aa

cad

eira

de

rod

as,

oq

ue

dim

inu

ise

nsi

velm

ente

ou

sod

asfo

rças

do

cuid

ado

r.N

este

caso

tam

bém

po

de

ter

uti

lidad

en

atr

oca

da

rou

pa

de

cam

a,q

uan

do

op

acie

nte

po

de

ser

ergu

ido

po

ru

ns

inst

ante

s.M

uit

til

par

ap

acie

nte

so

bes

os.

“ É

pre

ciso

est

ar

cen

tra

do

na

pró

pri

a a

lma

e r

eceb

er a

in

spir

açã

o q

ue

no

s a

jud

a a

o e

nri

jece

r o

u c

rist

aliz

ar

em

rela

ção

ao

s n

oss

os

pen

sam

ento

s, c

on

ceit

os,

pa

drõ

es d

e h

áb

ito

s o

u c

on

dic

ion

am

ento

s.”

Son

ia C

afe

O u

so d

o L

ift

(Gu

inch

o)

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Red

ob

rad

aat

ençã

op

reci

sam

os

dar

aotr

ansf

erir

op

acie

nte

do

leit

oo

ud

aca

dei

rad

ero

das

até

ove

ícu

lo.

Aal

tura

do

veíc

ulo

ése

mp

rem

ais

bai

xad

oq

ue

no

sso

corp

o,

ob

riga

nd

o-n

os

au

ma

po

siçã

od

esco

nfo

rtáv

eln

ah

ora

de

ergu

ero

pac

ien

te.

Esta

po

siçã

ore

du

zn

oss

asfo

rças

elim

ita

no

ssa

cap

acid

ade

de

mo

vim

ento

.Ev

ite

acid

ente

s,p

eça

aju

da

ao

utr

asp

esso

as,

não

faça

sozi

nh

oaq

uilo

qu

en

ãoti

ver

con

diç

ões

.C

uid

ado

com

aca

beç

ad

op

acie

nte

,n

ãob

ata,

não

dei

xep

end

ura

da.

Ob

serv

eo

sm

emb

ros

par

alis

ado

sp

ara

qu

en

ãotr

anq

uem

emp

ort

aso

utr

inco

s,fe

rin

do

-os

ou

cau

san

do

con

tusõ

es.

Faça

uso

do

pan

om

óve

l,co

mel

ea

tran

sfer

ênci

mai

sse

gura

,o

can

saço

ém

eno

re

om

edo

no

pac

ien

ted

imin

ui.

Ap

ós

colo

cá-l

on

oca

rro

pre

nd

ao

cin

tod

ese

gura

nça

eap

oie

seu

tro

nco

ep

esco

çoco

mtr

aves

seir

os.

Sep

oss

íve

l,p

eça

au

ma

pes

soa

par

aac

om

pan

há-

lo,

firm

and

ose

us

om

bro

so

ueq

uili

bra

nd

ose

utr

on

co.

Sóle

veo

pac

ien

ten

ove

ícu

loq

uan

do

ele

tive

rco

nd

içõ

ese

mei

os

par

ais

to.

“ O

ser

hu

ma

no

é p

art

e d

e u

m t

od

o q

ue

cha

ma

mo

s d

e u

niv

erso

, um

a p

art

e lim

ita

da

no

tem

po

e n

o e

spa

ço.”

Alb

ert

Ein

stei

n

O c

uid

ad

o n

a t

ran

sfer

ênci

a p

ara

o v

eícu

lo

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 47: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Op

acie

nte

com

seq

ue

las

de

um

AV

Cn

ece

ssit

ad

ecu

idad

os

esp

ecia

is,

não

po

dem

os

imag

inar

qu

eo

fato

de

sua

recu

per

ação

esta

rac

eler

and

on

ãose

jap

reci

sod

edic

ara

ele

mu

ita

aten

ção

.A

segu

ran

çad

este

fam

iliar

est

án

asm

ãos

de

seu

scu

idad

ore

s,se

jam

eles

pro

fiss

ion

ais

ou

fam

iliar

es,

eca

be

ael

esp

rote

gê-l

od

eq

ual

qu

erq

ued

a,fe

rim

ento

ou

acid

ente

.Po

ru

md

escu

ido

,em

segu

nd

os,

op

acie

nte

po

de

pro

voca

ru

ma

qu

eda.

Seo

pac

ien

ten

ãofa

la,

po

de

esta

rco

mu

mm

emb

roap

erta

do

,u

mp

ém

alp

osi

cio

nad

oe

não

po

de

ped

irso

corr

o.

Pod

ee

star

com

do

re

não

sab

erd

izer

,p

ort

anto

,a

resp

on

sab

ilid

ade

éd

os

cuid

ado

res

aotr

ansf

eri-

love

rifi

qu

eca

da

det

alh

ep

ara

qu

eel

ee

stej

ase

guro

,fi

rme,

con

fort

ável

eu

sufr

uin

do

da

qu

alid

ade

de

vid

aq

ue

está

pro

po

sto

alh

eo

fere

cer.

Ref

orç

and

osu

asm

etas

,cu

ide

com

amo

re

ame

com

ose

não

exis

tiss

eo

dia

de

aman

ha.

“ A

ess

ênci

a d

e to

da

vid

a e

spir

itu

al é

a e

mo

ção

qu

e ex

iste

d

entr

o d

e vo

cê, é

a s

ua

ati

tud

e p

ara

co

m o

s o

utr

os.

”D

ala

i La

ma

Co

nfi

an

ça d

o p

aci

ente

s-tr

an

sfer

ênci

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Paci

ênci

um

avi

rtu

de.

Mu

itas

veze

sco

nse

guim

os

com

eno

rme

esf

orç

otr

ansf

erir

op

acie

nte

,p

rep

aram

os

com

cari

nh

oe

cuid

ado

um

loca

lp

ara

aco

mo

dá-

loe

ele,

emp

ou

cos

min

uto

s,d

esej

atr

oca

rd

elu

gar

ou

reto

rnar

aole

ito

.A

sati

sfaç

ãoer

ailu

sóri

a,el

en

ãoes

tava

sese

nti

nd

otã

ob

emq

uan

tovo

cêim

agin

ava,

ou

apen

asre

solv

eum

ud

ar,

pre

ciso

qu

eel

ese

sin

tab

em.P

ara

op

acie

nte

fica

rtr

oca

nd

od

elu

gar

éco

mo

sair

aca

min

har

,es

tar

livre

,se

mco

ntr

ole

ecu

idad

os

ote

mp

oto

do

.Se

un

ível

de

pac

iên

cia

será

mu

ito

test

ado

,às

veze

svo

cêes

táex

aust

o,

mas

você

éin

dep

end

ente

,p

od

ees

colh

ero

nd

efi

car,

on

de

sen

tar,

po

dem

os

usu

fru

iro

dir

eit

od

eir

evi

rliv

rem

en

te,

seu

fam

iliar

dep

end

ed

aaj

ud

ad

eu

ma

equ

ipe,

da

bo

avo

nta

de

das

pes

soas

.So

rria

,bri

nq

ue,

torn

ele

vese

up

edid

oe

vam

os

lá,

com

ece

tud

on

ova

men

te.

Co

nve

rse

com

ele,

ten

teco

mp

reen

dê-

loe

sab

ero

qu

ed

esej

a,d

epo

isp

rovi

den

cie

sua

tran

sfer

ênci

a.Es

taé

no

ssa

arte

de

ten

tar

rein

ven

tar

avi

da

en

emse

mp

ren

oss

aaq

uar

ela

está

com

tin

tas

tão

colo

rid

as.

“ É

qu

an

do

esq

uec

emo

s d

e n

ós

mes

mo

s q

ue

faze

mo

s co

isa

s q

ue

jam

ais

ser

ão

esq

uec

ida

s.”

E

llen

G. W

hit

e

Sati

sfa

ção

do

pa

cien

te p

ós-

tra

nsf

erên

cia

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 48: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ace

ssib

ilid

ade

não

éap

enas

dar

per

mis

são

au

ma

pes

soa

com

mo

bili

dad

ere

du

zid

ao

ud

efic

iên

cia

par

ap

arti

cip

ard

ed

eter

min

adas

ativ

idad

eso

ufr

equ

enta

rce

rto

slu

gare

s,va

im

uit

oal

ém,

éa

incl

usã

oto

tal

des

tap

esso

an

aso

cied

ade,

na

po

pu

laçã

oe

emto

do

so

sse

tore

sd

om

un

do

.A

sp

esso

asn

ãore

spei

tam

um

ava

gap

ara

cad

eira

nte

no

esta

cio

nam

ento

do

sho

pp

ing,

carr

os

esta

cio

nam

emra

mp

as,

calç

adas

são

sin

uo

sas,

ban

hei

ros

não

são

adeq

uad

os

evo

cê,

cuid

ado

rd

eu

mp

acie

nte

dep

end

ente

,va

ip

rom

ove

rac

essi

bili

dad

ed

entr

od

os

seu

slim

ites

,em

seu

amb

ien

te,

emse

uve

ícu

lo,

emse

up

réd

io,

enfi

m,

vai

leva

nta

rb

and

eira

ed

izer

:Est

ava

ga

sua

nem

po

ru

mm

inu

to.

Ép

reci

som

uit

acr

iati

vid

ade,

imag

inaç

ão,

bo

avo

nta

de

ep

esq

uis

an

ab

usc

ad

en

ovo

sp

rod

uto

s,in

ven

ções

do

més

tica

s,d

icas

em

od

elo

sq

ue

sirv

amd

eb

ase

par

an

oss

ascr

iaçõ

es.

Co

mo

cuid

ado

rvo

cêp

reci

sará

ser

um

exce

len

tem

ecân

ico

,m

ano

bri

sta

eco

nd

uto

rd

aca

dei

rad

ero

das

po

rru

as,

pra

ças,

sho

pp

ing

s,re

stau

ran

tes,

con

sult

óri

os,

esp

etác

ulo

se

on

de

seu

fam

iliar

po

ssa

sese

nti

rb

em.

Faça

um

aco

isa

de

cad

ave

z,n

ãoat

rop

ele

aset

apas

,mas

siga

emfr

ente

com

garr

ae

cora

gem

.

6. A

cess

ibili

da

de

no

lar

e n

o v

eícu

lo

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Vo

cête

mu

mfa

mili

arco

mlim

itaç

ões

,e

lees

távi

voe

pre

cisa

inte

ragi

rco

ma

fam

ília,

no

amb

ien

ted

aca

sae

po

ster

iorm

ente

,fo

rad

ela.

Ad

apta

ções

nec

essá

rias

aob

anh

eiro

en

oq

uar

tojá

fora

mo

rgan

izad

as,

éh

ora

de

ob

serv

ara

casa

com

ou

mto

do

.In

icie

pel

os

deg

rau

s,p

elas

saíd

as,

sen

eces

sita

de

ram

pas

.Pe

qu

enas

ram

pas

são

con

stru

ídas

com

alve

nar

ia,

ocu

sto

éac

essí

vel,

são

firm

ese

segu

ras.

Ob

serv

eas

aber

tura

sd

asp

ort

as,

exis

tem

cad

eira

sd

eta

man

ho

sad

equ

ado

sp

ara

circ

ula

rem

livre

men

teen

tre

asp

eças

.O

pac

ien

ten

ãote

mac

esso

ato

das

asp

eças

,n

ãofi

qu

ean

sio

so,

não

saia

der

rub

and

op

ared

ese

faze

nd

oo

bra

s,p

rop

icie

aces

sib

ilid

ade

aes

paç

os

pes

soai

se

esp

aço

sd

eco

nví

vio

fam

iliar

.Fi

qu

eat

ento

aca

nto

s,p

on

tas

ega

nch

os,

evit

and

oq

ual

qu

ero

bje

toq

ue

po

ssa

feri

ro

pac

ien

te.

Mes

asd

ece

ntr

o,

vaso

sen

orm

es,

tap

etes

,al

mo

fad

asp

elo

chão

dev

emse

rex

clu

ído

sd

ad

eco

raçã

oen

qu

anto

op

acie

nte

nec

essi

tar

de

esp

aço

,a

pri

ori

dad

sua

aces

sib

ilid

ade

segu

ra.

Ten

ha

ace

rtez

ad

eq

ue

você

est

áte

nta

nd

ofa

zer

da

mel

ho

rfo

rma.

"Gra

nd

es r

ealiz

açõ

es n

ão

o fe

ita

s p

or

imp

uls

o, m

as

po

r u

ma

so

ma

de

peq

uen

as

rea

liza

ções

.” V

ince

nt

Va

n G

og

h

Ad

ap

taçõ

es b

ási

cas

na

ca

sa

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 49: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Estu

do

se

pe

squ

isas

com

pro

vam

qu

eas

refe

içõ

esfa

mili

ares

de

qu

alid

ade

cau

sam

imp

acto

sp

osi

tivo

sn

avi

da

das

pes

soas

.C

om

ere

mfa

míli

ap

od

ep

rom

ove

rb

em-

esta

rfí

sico

,so

cial

,nu

tric

ion

ale

emo

cio

nal

.A

refe

ição

em

fam

ília

ain

da

éco

nsi

der

ada

mu

ito

imp

ort

ante

na

soci

edad

eat

ual

,n

ãoim

po

rta

acl

asse

soci

alo

ua

nac

ion

alid

ade,

nem

mes

mo

ore

qu

inte

no

pre

par

od

os

pra

tos

pel

asm

ulh

eres

mo

der

nas

.O

qu

eva

leé

are

un

ião

,o

con

vívi

o,

asco

nve

rsas

entr

ep

ais

efi

lho

s,o

sp

lan

os

futu

ros

traç

ado

sd

ura

nte

are

feiç

ão.

Não

éem

vão

qu

eta

nto

sco

me

rcia

isco

mfa

míli

asre

un

idas

àm

esa

cham

amat

ençã

od

asp

esso

as.

Esta

rlim

itad

o,

dep

end

ente

em

uit

asve

zes

ho

ras

do

dia

dei

tad

oem

um

leit

ojá

cau

san

ost

algi

ae

ansi

edad

en

op

acie

nte

.Es

tim

ule

-oao

máx

imo

par

aes

tar

pre

sen

teju

nto

com

afa

míli

an

asp

rin

cip

ais

refe

içõ

es.

Me

smo

qu

eu

ma

ou

du

asp

esso

ases

teja

mlh

eac

om

pan

han

do

,ele

não

esta

ráso

zin

ho

fren

teao

pra

to,

iso

lad

oe

sen

tin

do

-se

reje

itad

o.O

ace

sso

à m

esa

de

refe

içõ

es

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Seo

fam

iliar

não

po

de

alim

enta

r-se

igu

alao

sd

emai

sp

rep

are

com

om

esm

oca

rin

ho

oq

ue

irá

lhe

serv

ir,co

loca

nd

o-o

jun

toa

tod

os.

Nes

tes

mo

men

tos

ele

tem

ao

po

rtu

nid

ade

de

ob

serv

arca

da

um

,o

uvi

rsu

ash

istó

rias

,sa

ber

asn

ovi

dad

esm

esm

oq

ue

não

fale

um

nic

ap

alav

ra.

Sem

pre

resp

eit

and

osu

ap

riva

cid

ade,

qu

and

oel

ed

esej

ares

tar

só,

con

vers

e,m

ost

reo

sp

on

tos

po

siti

vos,

mas

con

sid

ere

sua

op

iniã

o.

Um

am

esa

nec

essi

tate

rm

edid

asd

eac

ord

oco

mu

ma

cad

eira

de

rod

aso

uco

mo

aces

sóri

od

op

acie

nte

,an

dad

ore

s,m

ule

tas

ou

carr

inh

os,

par

aq

ue

ele

po

ssa

aco

mo

dar

-se

sob

ela

ese

us

bra

ços

fiq

uem

po

sici

on

ado

sco

nfo

rtav

elm

ente

.O

idea

qu

eo

da

mes

ase

jace

ntr

al,

ou

pés

nas

qu

atro

po

nta

s,ce

ntr

aliz

and

oo

fam

iliar

. Pro

vid

enci

eu

ma

mes

ap

equ

ena,

tam

bém

mai

sal

tae

mai

sla

rga

qu

ea

cad

eira

de

rod

as,a

enca

ixe

fren

teao

pac

ien

teq

uan

do

ele

nec

essi

tar

faze

ras

refe

içõ

es

em

ou

tro

sap

ose

nto

s.M

esm

oq

ue

ele

não

ten

ha

con

diç

ões

de

segu

rar

os

talh

eres

,co

loq

ue

seu

pra

to,s

euta

lher

,seu

cop

o,

guar

dan

apo

,p

rote

tor

de

rou

pa

esi

rva-

on

atu

ralm

ente

.

"A v

erd

ad

eira

felic

ida

de

está

na

pró

pri

a c

asa

, en

tre

as

ale

gri

as

da

fa

míli

a."

Le

on

To

lsto

i

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 50: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Emto

das

asca

sas

asa

lad

ee

star

éd

esti

nad

aao

con

vívi

oso

cial

,al

iaco

nvi

vên

cia

entr

eo

sm

ora

do

res

dev

ese

rd

oag

rad

od

eto

do

s,ca

da

um

com

pre

ferê

nci

ap

or

seu

can

tin

ho

esp

ecia

l.U

ns

pre

fere

mac

om

od

ar-s

ep

elo

tap

ete,

enco

stad

os

nu

ma

alm

ofa

da,

ou

tro

s,em

po

ltro

nas

fren

teà

tele

visã

oo

ud

eita

do

sso

bre

oso

fá,

rela

xan

do

apó

su

md

iaca

nsa

tivo

de

trab

alh

o.

Tem

os

qu

etr

azem

sem

pre

um

livro

na

mão

qu

em

arca

mp

rese

nça

apen

asq

uan

do

oas

sun

tolh

esin

tere

ssa,

ergu

end

oa

cab

eça

rap

idam

ente

,e

no

sd

ias

atu

ais

tem

os

ado

rad

ore

sd

eco

mp

uta

do

rco

nve

rsan

do

emal

gum

are

de

soci

al.

Tod

os

aco

mo

dad

os,

rin

do

,co

nve

rsan

do

,jo

gan

do

ou

dis

cuti

nd

o.

Éa

fam

ília,

bar

ulh

enta

so

uco

mp

ort

adas

,só

mu

da

de

end

ereç

oe

de

cost

um

es,

aco

nvi

vên

cia

éa

mes

ma,

en

este

amb

ien

teva

mo

sac

on

cheg

arn

oss

ofa

mili

ard

epen

den

te.

Éen

tre

esta

fam

ília,

nes

tasa

laq

ue

você

dev

ed

ard

esta

qu

ees

pec

ial

aose

up

acie

nte

esu

aslim

itaç

ões

.

O lu

ga

r es

pec

ial n

a s

ala

de

esta

r

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ael

evo

cêva

ip

rep

arar

cuid

ado

sam

ente

cad

ad

etal

he

par

are

cep

cio

ná-

loju

nto

ato

do

sn

asa

lad

ees

tar.

Sua

cad

eira

de

rod

aso

usu

ap

olt

ron

afo

rrad

ad

etr

aves

seir

os

eal

mo

fad

asn

ãop

od

eme

star

nu

mca

nti

nh

oq

ual

qu

er,

emp

osi

ção

des

favo

ráve

l,se

men

xerg

ara

tod

os,

lon

ged

ate

levi

são

,n

ap

arte

mai

sq

uen

teo

um

ais

fria

do

amb

ien

te.

Ele,

seu

pac

ien

te,

seu

fam

iliar

com

nec

essi

dad

eses

pec

iais

vair

eceb

eru

mlu

gar

mai

sd

oq

ue

esp

ecia

l.A

ele

você

vai

dar

ap

osi

ção

de

ho

nra

,a

vaga

par

asu

aca

dei

rad

ero

das

esta

ráse

mp

rega

ran

tid

an

om

elh

or

cam

aro

te,

eq

uan

do

ele

est

iver

ali

reu

nid

ose

rám

oti

vod

em

uit

aal

egri

a,d

een

tusi

asm

oe

tro

caen

tre

asp

esso

as. V

ibre

nes

tes

mo

men

tos,

vib

reco

msu

asco

nve

rsas

,ri

amm

uit

o,

dig

amb

ob

agen

s,se

jam

feliz

es,

valo

rize

ma

pre

sen

çavi

vad

este

fam

iliar

.

“ D

ê m

ais

às

pes

soa

s, m

ais

do

qu

e el

as

esp

era

m, e

fa

ça

com

ale

gri

a.”

Da

lai L

am

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 51: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Qu

and

op

ensa

mo

sn

aad

apta

ção

da

casa

par

au

sod

eu

mp

acie

nte

dep

end

ente

,ca

dei

ran

teo

uco

mm

ob

ilid

ade

limit

ada

pre

cisa

mo

sp

ensa

rn

aal

tura

emq

ue

ele

está

po

sici

on

ado

.D

epen

den

do

da

seq

uel

aap

rese

nta

da

este

fam

iliar

vai

esta

rn

aca

dei

rad

ero

das

,ve

nd

oo

mu

nd

oa

men

os

de

um

met

rod

och

ão,

ou

cam

inh

and

oco

man

dad

ore

s,n

eces

sita

nd

ofi

rmar

-se

com

segu

ran

çae,

gera

lmen

te,n

um

ap

ost

ura

men

os

eret

a.Ta

mb

émp

od

emo

ses

tar

fala

nd

od

eu

mfa

mili

ard

epen

den

tete

trap

légi

co,

hem

iplé

gico

,n

ece

ssit

and

oes

tar

emp

osi

ções

estr

atég

icas

par

aal

can

çare

m,

mes

mo

do

leit

o,

emal

gum

ob

jeto

com

ou

mle

nço

,u

mrá

dio

,u

ma

lan

tern

a,u

mp

equ

eno

livro

,en

tre

tan

tos

de

extr

em

an

eces

sid

ade

eau

xílio

aose

ud

iaa

dia

.P

rocu

refa

cilit

ara

vid

ae

aro

tin

ad

oca

dei

ran

te,

gave

tas

ep

ort

asd

ear

már

ios

emal

tura

sad

equ

adas

,ch

aves

de

luz

ase

ual

can

ce.

O d

ia a

dia

à a

ltu

ra d

o p

aci

ente

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Vo

cêcu

idad

or

irá

aco

mp

anh

á-lo

,m

asm

uit

asve

zes

op

acie

nte

qu

erin

dep

end

ênci

am

ínim

ae

par

ata

nto

oam

bie

nte

dev

ees

tar

adap

tad

o.

Seja

com

pre

ensi

vo,

refo

rce

seu

ob

jeti

vod

ep

rom

ove

rq

ual

idad

ed

evi

da,

sem

exag

ero

se

sem

des

estr

utu

rar

aca

sap

ara

os

dem

ais

mo

rad

ore

s.D

entr

od

asp

oss

ibili

dad

ese

dis

po

nib

ilid

ade

da

fam

ília

faça

algu

ns

aju

stes

,d

êas

asa

sua

imag

inaç

ãoe

tud

ova

ifi

car

dev

idam

ente

aco

mo

dad

oe

agra

dáv

elp

ara

tod

os,

fam

iliar

ese

pac

ien

teco

nvi

vere

mn

um

amb

ien

teag

rad

ável

.

“Id

enti

fica

r n

oss

as

limit

açõ

es é

o p

rim

eiro

pa

sso

pa

ra

sup

erá

-la

s!”

Au

gu

sto

Bra

nco

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 52: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Od

esaf

ioen

fren

tad

op

ara

tran

spo

rtar

um

fam

iliar

fisi

cam

ente

dep

end

ente

,den

tro

de

um

veíc

ulo

de

pas

seio

op

rim

eiro

entr

ave

par

ain

icia

rmo

sa

tão

div

ulg

ada

incl

usã

oso

cial

.Fa

la-s

eem

aces

sib

ilid

ade

par

ato

do

s,m

asas

dif

icu

ldad

esen

con

trad

asn

esta

qu

estã

oca

usa

mu

mb

loq

uei

oem

gran

de

par

ted

os

fam

iliar

es.

Paci

ente

sd

ific

ilmen

tep

od

emse

rco

nd

uzi

do

sp

elo

sb

raço

sd

eu

msó

cuid

ado

r,as

po

rtas

do

sca

rro

sn

ãop

oss

uem

aber

tura

sufi

cien

tep

ara

con

du

zir

op

acie

nte

com

com

od

idad

ese

mo

risc

od

eo

mac

hu

carm

os

ou

cau

sarm

os

um

aco

ntu

são

,a

dis

tân

cia

entr

eo

sb

anco

peq

uen

ae,

pac

ien

tes

com

per

nas

rígi

das

,não

con

segu

emfi

car

no

ban

cotr

asei

ro.

Nes

tah

ora

ose

nti

men

tod

efr

ust

raçã

oto

ma

con

tad

op

acie

nte

ante

sm

esm

od

ele

sair

de

casa

pre

ciso

mu

ita

idei

ae

cria

tivi

dad

ep

ara

enco

ntr

ara

mel

ho

rm

anei

rad

ead

apta

ro

seu

veíc

ulo

àsn

eces

sid

ades

de

seu

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iliar

.

Ace

ssib

ilid

ad

e fa

cilit

ad

a a

o v

eícu

lo

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Co

md

isp

osi

ção

eb

oa

von

tad

ep

or

par

ted

eto

do

s,n

ace

rtez

ad

eq

ue

oes

tar

aco

mp

anh

ado

daq

uel

efa

mili

aré

mai

sim

po

rtan

ted

oq

ue

qu

alq

uer

bar

reir

aa

sup

erar

,co

nse

guim

os

torn

aras

saíd

asd

op

acie

nte

pra

zero

sas,

aleg

res

efr

equ

ente

s.Pa

ssea

r,vi

ajar

,re

spir

arn

ovo

sar

es,

sen

tir

no

vas

emo

ções

jun

toco

mp

esso

asq

uer

idas

refo

rça

os

laço

sd

eaf

eto

,re

no

vaa

ener

gia

vita

le

favo

rece

are

cup

eraç

ão.

Alg

um

asci

dad

eso

fere

cem

aos

po

rtad

ore

sd

en

eces

sid

ades

esp

ecia

isu

mse

rviç

od

ifer

enci

ado

no

tran

spo

rte

cole

tivo

.N

op

róxi

mo

tóp

ico

será

dad

od

esta

qu

eao

sp

rod

uto

sq

ue

faci

litam

aac

essi

bili

dad

eao

pac

ien

tee

md

ifer

ente

ssi

tuaç

ões

.

“O s

uce

sso

na

sce

no

qu

erer

, da

det

erm

ina

ção

e p

ersi

stên

cia

em

se

cheg

ar

a u

m o

bje

tivo

. Mes

mo

o a

tin

gin

do

o a

lvo,

q

uem

bu

sca

e v

ence

ob

stá

culo

s, n

o m

ínim

o

fará

co

isa

s a

dm

irá

veis

.”Jo

sé d

e A

len

car

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 53: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Estr

atég

ias,

pla

no

se

inve

nçõ

esre

laci

on

ado

aces

sib

ilid

ade

são

visi

velm

ente

cres

cen

tes,

nu

nca

vim

os

tan

tos

ades

ivo

s,ta

nta

sad

apta

ções

eta

nta

sp

esso

asen

gaja

das

na

incl

usã

oso

cial

do

def

icie

nte

.In

feliz

men

tea

con

scie

nti

zaçã

od

ap

op

ula

ção

emge

ral

ain

da

não

com

pre

end

eua

real

nec

essi

dad

ed

een

ten

der

qu

ee

stas

pes

soas

são

no

rmai

se

pre

cisa

mvi

ver

com

ota

is.

Para

mu

ito

sa

def

iciê

nci

do

ença

ou

ano

rmal

idad

e.Tr

ansp

ort

es

cole

tivo

se

stão

sen

do

adap

tad

os

com

pla

tafo

rmas

par

aca

dei

ran

tes,

ôn

ibu

s,ta

xi,

lota

ção

,p

erm

itin

do

liber

dad

ea

mu

ito

sp

ort

ado

res

de

def

iciê

nci

ad

eir

evi

rse

ma

nec

essi

dad

ed

eu

mac

om

pan

han

te.

As

pra

ias

estã

ocr

ian

do

esp

aço

se

este

iras

esp

ecia

isp

ara

faci

litar

oca

dei

ran

tee

mse

utr

ajet

od

oca

lçad

ãoat

éo

mar

,b

enef

icia

nd

ota

mb

émp

esso

asco

man

dad

ore

s,m

ule

tas

eb

enga

las.

Op

ções

de

ad

ap

taçõ

es e

spec

iais

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Exis

teu

ma

eno

rme

vari

edad

ed

ep

rod

uto

sco

mo

:el

evad

ore

sd

om

ést

ico

s,p

lata

form

as,

cad

eira

sco

mco

ntr

ole

rem

oto

qu

eso

bem

esc

adas

,ra

mp

asd

ob

ráve

is,

ram

pas

par

ave

ícu

los,

guin

cho

sq

ue

guar

dam

aca

dei

rad

ero

das

no

veíc

ulo

,p

lata

form

ash

idrá

ulic

asq

ue

con

du

zem

aca

dei

raat

éo

veíc

ulo

,as

sen

tos

de

carr

oq

ue

saem

jun

toco

mo

pac

ien

tee

setr

ansf

orm

amem

cad

eira

de

rod

as,

carr

inh

os

mo

tori

zad

os,

cad

eira

sd

ep

raia

com

rod

asq

ue

and

amn

aar

eia

efl

utu

am,

cad

eira

par

ap

isci

na,

elev

ado

rp

ara

pis

cin

a,,

and

ado

res

eta

nto

so

utr

os.

São

po

uca

sas

pes

soas

qu

eco

nse

guem

usu

fru

ird

este

sb

enef

ício

s,se

nd

op

rod

uto

sim

po

rtad

os

na

mai

ori

ad

eles

,co

mva

lore

sel

evad

os,

con

sid

eran

do

-se

asd

esp

esas

qu

eu

mp

acie

nte

dep

end

ente

játe

md

iari

amen

te.

Mu

ito

sfa

mili

ares

com

con

diç

ões

não

inve

stem

no

pac

ien

ted

epen

den

te,

mas

mu

ito

sfa

mili

are

sco

ma

mín

ima

con

diç

ãocr

iam

,in

ven

tam

etr

ansf

orm

amo

dia

ad

iad

ese

ufa

mili

arco

mfa

cilid

ades

eco

nfo

rto

de

pri

mei

ra.

Faça

asu

ap

arte

,d

esd

ob

re-s

e,d

oe-

see

lute

pel

aac

essi

bili

dad

eem

tod

os

os

sen

tid

os.

“O h

om

em n

ão

ter

ia a

lca

nça

do

o p

oss

ível

se,

rep

etid

as

veze

s, n

ão

tiv

esse

ten

tad

o o

imp

oss

ível

.”

Ma

x W

eber

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 54: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Nas

cem

os

eai

nd

ab

ebês

,q

uan

do

ensa

iam

os

no

sso

sp

rim

eiro

sp

asso

s,so

mo

ssu

bm

etid

os

aoap

ren

diz

ado

par

aco

ntr

ole

do

se

sfín

cter

es.

Um

afa

seco

mp

licad

ap

ara

pai

se

filh

os,

envo

lven

do

mu

ita

pac

iên

cia,

auto

con

fian

ça,

trei

nam

ento

,p

ersi

stên

cia

ep

arce

ria.

Alg

un

sas

sim

ilam

rap

idam

ente

oap

ren

diz

ado

,o

utr

os,

dem

ora

mo

uat

ém

esm

ore

grid

em,r

esis

tem

par

ad

aru

mp

asso

am

ais

no

seu

des

envo

lvim

ento

,m

asu

ma

cois

cert

a,to

do

sve

nce

mes

teo

bst

ácu

loe

oq

ue

ante

ser

am

oti

vod

em

edo

ago

rap

assa

afa

zer

par

ted

eu

ma

roti

na

nat

ura

l.Im

agin

emfa

zer

oca

min

ho

na

con

tram

ão,

ser

jove

m,

adu

lto

ou

ido

soe

per

ceb

erq

ue

tod

oes

teap

ren

diz

ado

sefo

i,q

ue

po

rm

ais

qu

ese

saib

aa

lição

apre

nd

ida

na

pri

mei

rain

fân

cia

oco

ntr

ole

não

exis

tem

ais,

ad

epen

dên

cia

de

ou

tra

pes

soa

tam

bém

én

eces

sári

ap

ara

aju

dar

na

ho

rad

asn

eces

sid

ade

sfi

sio

lógi

cas.

Éfr

ust

ran

tee

des

anim

ado

r,u

md

os

assu

nto

sm

ais

de

licad

os

par

ao

pac

ien

te,

nes

tem

om

ento

pre

cisa

nas

cer

um

an

ova

rela

ção

,u

ma

tro

case

gura

,d

eixa

nd

oo

fam

iliar

àvo

nta

de

ese

mco

nst

ran

gim

ento

s.A

jud

e-o

com

bo

avo

nta

de

en

atu

ralid

ade.

7. N

eces

sid

ad

es F

isio

lóg

ica

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Aco

mp

anh

ante

se

cuid

ado

res

de

pac

ien

tes

com

falt

ad

eco

ntr

ole

do

se

sfín

cter

esen

con

tram

no

mer

cad

ogr

and

eva

ried

ade

de

pro

du

tos

qu

efa

cilit

amo

dia

ad

ia,

ah

ora

da

hig

ien

izaç

ãoe

agili

zam

no

tem

po

de

exec

uçã

od

esta

sta

refa

s.D

epen

de

da

inte

nsi

dad

ed

ase

qu

ela

de

ixad

ap

elo

AV

Cp

ara

sab

erm

os

qu

alo

mat

eria

lm

ais

adeq

uad

oa

ser

uti

lizad

o.

Ele

sva

riam

entr

efr

ald

asd

asm

ais

div

ers

asfo

rmas

eta

man

ho

s,d

isp

osi

tivo

sm

ascu

lino

s,so

nd

as,

abso

rven

tes

diu

rno

se

no

turn

os,

rou

pas

ínti

mas

abso

rven

tes,

pap

agai

o,

com

adre

,ca

lça

plá

stic

a,cl

am

pu

rin

ário

,u

rip

en,

cole

tor

de

uri

na,

len

çol

des

cart

ável

,p

rote

tor

de

len

çol

eta

nta

sn

ovi

dad

esq

ue

surg

emco

nst

ante

men

te.

As

cad

eira

sh

igiê

nic

asta

mb

émsã

op

ráti

cas,

faci

litam

atr

ansf

erên

cia

aob

anh

eiro

,sã

om

uit

os

os

mo

del

os

exis

ten

tes,

aes

colh

ava

id

epen

der

do

esp

aço

dis

po

nív

ele

da

nec

essi

dad

ed

eu

so.

Cab

ea

você

torn

arm

ais

suav

esu

ata

refa

,p

esq

uis

e,le

ia,

imag

ine,

crie

eb

usq

ue

form

asad

equ

adas

asu

aes

tru

tura

,a

sua

man

eira

de

cuid

are

àsp

oss

ibili

dad

esd

ese

ufa

mili

ar.

“O p

essi

mis

ta v

ê d

ific

uld

ad

e em

ca

da

op

ort

un

ida

de;

o

oti

mis

ta v

ê o

po

rtu

nid

ad

e em

ca

da

dif

icu

lda

de.

”W

inst

on

Ch

urc

hill

Faci

lida

des

à d

isp

osi

ção

do

cu

ida

do

r

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 55: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ad

epen

dên

cia

de

fral

das

pel

op

acie

nte

tom

agr

and

ep

arte

do

tem

po

de

seu

cuid

ado

r,el

are

qu

eru

ma

aten

ção

esp

ecia

l,re

gula

r,p

acie

nci

osa

ese

mp

revi

san

do

aq

ual

idad

ed

evi

da

do

fam

iliar

.O

des

con

fort

oca

usa

do

pel

afr

ald

ajá

éu

min

côm

od

o,

po

ris

sod

eve

mo

ste

rb

asta

nte

cuid

ado

com

aes

colh

ad

om

od

elo

,d

ota

man

ho

ed

oti

po

,co

nsi

der

and

om

elh

or

aq

ue

per

mit

eao

pac

ien

tese

nti

r-se

mai

von

tad

e.À

sve

zes

ép

reci

soer

rar,

tro

car

vári

asve

zes

de

mar

ca,

esp

essu

ra,

qu

anti

dad

ed

eab

sorç

ão,

até

qu

evo

cêva

ien

con

trar

op

erfi

lqu

ep

rocu

rava

.C

om

afr

ald

aad

equ

ada

emm

ãos

ten

teo

rgan

izar

um

aro

tin

ad

etr

oca

s,se

ufa

mili

arva

icr

ian

do

háb

ito

s.Se

ele

tem

bo

aco

mu

nic

ação

,el

em

esm

ova

ilh

eav

isar

qu

and

on

eces

sita

rd

eu

ma

tro

cam

ais

emer

gen

cial

,se

não

seco

mu

nic

a,vo

cêcr

iau

mví

ncu

loe

sab

eq

ual

ote

mp

on

eces

sári

oen

tre

cad

am

ud

ança

.O

sp

rod

uto

sap

rese

nta

mem

suas

emb

alag

ens

ovo

lum

ed

eab

sorç

ãoa

qu

ere

sist

em,

mas

som

ente

na

prá

tica

você

sab

erá

oq

ue

sead

apta

asi

tuaç

ãod

ese

up

acie

nte

.P

rocu

rese

rp

ráti

co,

ágil,

man

ter

os

pro

du

tos

de

limp

eza

pró

xim

os,

apro

veit

arp

ara

hig

ien

izá-

loa

cad

atr

oca

eo

bse

rvar

sen

ãoex

iste

mal

ergi

as,

feri

das

,as

sad

ura

s,m

anch

aso

um

arca

sn

ap

ele.

O u

so d

e fr

ald

as

a e

sco

lha

e o

cu

ida

do

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Use

LUV

AS

par

afa

zer

astr

oca

sd

efr

ald

a,d

eixe

cest

od

elix

oao

seu

lad

o,

águ

aq

uen

te,

toal

has

,le

nço

su

med

ecid

os,

mu

itas

veze

sso

mo

sp

ego

sd

esu

rpre

sae

esta

mo

sse

mfe

rram

enta

ssu

fici

ente

sp

ara

exec

uta

ra

tare

faco

mp

reci

são

.C

rie

oh

ábit

od

eco

loca

ru

mp

lást

ico

sob

op

acie

nte

ante

sd

ein

icia

r,ev

itan

do

acid

ente

s.R

esp

eit

ea

pri

vaci

dad

ed

op

acie

nte

,n

ãop

erm

ita

aen

trad

ad

ees

tran

ho

sn

oam

bie

nte

,cu

bra

-oco

mu

ma

toal

ha

enq

uan

toef

etu

aa

tro

ca,

ele

po

de

não

verb

aliz

ar,

mas

po

de

sen

tir-

seco

nst

ran

gid

oco

mes

tem

om

ento

tão

ínti

mo

ep

esso

al.P

rocu

red

esco

ntr

aí-l

oe

ser

nat

ura

l.Es

taé

um

ad

asta

refa

sm

ais

des

gast

ante

sn

od

iaa

dia

do

cuid

ado

r,m

inim

ize

seu

esfo

rço

com

org

aniz

ação

,tra

nq

uili

dad

ee

pac

iên

cia.

“Há

du

as

fon

tes

per

enes

de

ale

gri

a p

ura

: o b

em r

ealiz

ad

o e

o

dev

er c

um

pri

do

.”Ed

ua

rdo

Gir

ão

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 56: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ass

imco

mo

aca

dei

rad

ero

das

est

aca

dei

rap

ara

hig

ien

ee

ban

ho

apre

sen

taca

ract

erís

tica

ses

pec

ífic

asp

ara

tais

situ

açõ

es.

Ger

alm

ente

suas

med

idas

são

com

pac

tas,

faci

litan

do

aen

trad

an

os

ban

hei

ros

en

ob

ox.

Os

asse

nto

ssã

od

em

ater

ial

pró

pri

op

ara

uso

na

águ

a,d

efá

cil

lava

gem

,n

ãose

nd

otã

oco

nfo

rtáv

eis

aop

acie

nte

apes

ard

esu

ap

rati

cid

ade.

Ab

aixo

do

asse

nto

traz

emu

mre

cip

ien

teq

ue

po

de

ser

reti

rad

oca

soo

pac

ien

tete

nh

aco

nd

içõ

esd

ese

rle

vad

oat

éo

vaso

san

itár

io.

Afu

nçã

ob

ásic

ad

esta

cad

eira

éen

caix

á-la

,d

eré

,n

um

vaso

san

itár

io,

op

ort

un

izan

do

aop

acie

nte

faze

rsu

asn

ece

ssid

ades

fisi

oló

gica

sse

nta

do

,co

mse

gura

nça

ep

riva

cid

ade.

Ore

cip

ien

teac

op

lad

de

gran

de

uti

lidad

eq

uan

do

ofa

mili

arn

ãote

mco

ntr

ole

do

se

sfín

cte

res.

Incl

usi

veao

lon

god

ob

anh

oes

tere

cip

ien

tep

od

ep

erm

anec

er,

caso

op

acie

nte

ou

tiliz

e,re

tire

-oim

edia

tam

ente

.Sã

oca

dei

ras

par

ap

ou

cad

istâ

nci

a,p

or

apre

sen

tare

mq

uat

roro

das

peq

uen

asn

ãoap

rese

nta

mta

nta

firm

eza

emp

ercu

rso

slo

ngo

s.

O u

so d

a c

ad

eira

hig

iên

ica

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Oo

bje

tivo

do

seu

uso

éap

enas

tran

sfe

rir

op

acie

nte

até

ob

anh

eiro

ere

torn

á-lo

par

aa

cam

ao

up

ara

aca

dei

rad

ero

das

no

rmal

.Fi

qu

eat

ento

aop

reço

do

alu

guel

,ge

ralm

ente

op

reço

de

com

pra

da

cad

eira

hig

iên

ica

ém

uit

ova

nta

joso

,p

ois

seel

an

ãofo

ru

tiliz

ada

nes

tafi

nal

idad

e,ce

rtam

ente

será

uti

lizad

ap

ara

ob

anh

o.

“Pa

ciên

cia

e p

erse

vera

nça

tem

o e

feit

o m

ág

ico

de

faze

r a

s d

ific

uld

ad

es d

esa

pa

rece

rem

e o

s o

bst

ácu

los

sum

irem

.”Jo

hn

Qu

incy

Ad

am

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 57: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Poss

ibili

dad

esd

iver

sas

fora

map

rese

nta

das

na

ten

tati

vad

eam

eniz

aro

ses

forç

os

do

cuid

ado

re

de

pro

po

rcio

nar

con

fort

oao

pac

ien

ted

epen

den

teem

sua

tran

sfer

ênci

aao

ban

hei

ro.

Cab

eag

ora

,o

bse

rvar

qu

ais

asad

apta

ções

esse

nci

ais

ne

cess

ária

sn

este

WC

.A

po

rta

do

bo

sufi

cien

tem

ente

larg

ap

ara

pas

sage

md

aca

dei

ra,

par

ap

assa

ro

cuid

ado

rse

gura

nd

oo

pac

ien

te?

Exis

tees

paç

on

ob

ox

par

aco

loca

ru

ma

cad

eira

on

de

op

acie

nte

tom

ará

ban

ho

?A

pia

per

mit

ea

apro

xim

ação

das

per

nas

do

pac

ien

tep

ara

faze

rsu

ah

igie

ne?

Op

acie

nte

tem

on

de

segu

rar-

seca

sote

nh

aco

nd

içõ

esd

em

ovi

men

tar-

sed

entr

od

ob

anh

eiro

?D

epo

isd

eo

bse

rvad

oca

da

tóp

ico

men

cio

nad

pre

ciso

ser

real

ista

ece

rtif

icar

-se

sen

oss

ofa

mili

arte

ráco

nd

içõ

esd

eu

sar

este

ban

hei

ro,

seas

mu

dan

ças

serã

on

eces

sári

aso

use

én

oss

od

esej

oq

ue

um

dia

isto

aco

nte

ça. Vam

os

ser

pru

den

tes,

não

adia

nta

sair

qu

ebra

nd

op

ared

es,

arra

nca

nd

op

ort

asse

não

tem

os

per

spec

tiva

sd

em

elh

ora

sp

róxi

mas

.

Ad

ap

taçõ

es n

o b

an

hei

ro

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Tod

ae

qu

alq

uer

hig

ien

ep

od

ese

rfe

ita

no

leit

oo

un

aca

dei

rad

eh

igie

ne

den

tro

do

pró

pri

oq

uar

to.

Mu

itas

veze

mai

sim

po

rtan

teu

mb

om

esp

aço

par

am

ais

de

um

ap

esso

aau

xilia

ru

tiliz

and

ore

cip

ien

tes

com

águ

a,m

ater

iais

adeq

uad

os,

toal

has

,b

arb

ead

ore

s,d

epila

do

res,

per

fum

es,

hid

rata

nte

s,sh

am

po

os,

esco

vad

ed

ente

ou

esco

vad

eca

bel

od

oq

ue

um

ban

hei

rom

inú

scu

loq

ue

dif

icu

lte

oac

esso

aop

roce

dim

ento

po

rco

mp

leto

. Ad

apta

ções

sem

pre

são

úte

is,

mas

qu

alad

apta

ção

ép

rio

rid

ade,

dep

end

ed

eco

mo

está

aev

olu

ção

do

qu

adro

de

seu

fam

iliar

.N

ap

ráti

ca,

com

cari

nh

o,

cuid

ado

eo

bse

rvaç

ãovo

cêir

áim

agin

and

od

etal

hes

par

ato

rnar

este

amb

ien

tees

pec

iala

ele.

"Ten

te..

. Pel

o m

eno

s so

rria

, pro

cure

sen

tir

am

or.

Ima

gin

e. In

vent

e. S

on

he.

Vo

e."

Ca

io F

ern

an

do

Ab

reu

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 58: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Enq

uan

tocu

idad

or

você

fica

inti

mam

ente

ligad

oao

pac

ien

te,

cuid

ad

esu

ah

igie

ne,

par

tici

pa

do

ban

ho

,m

ud

afr

ald

as,

ole

vaao

ban

hei

ro,

vai

inva

din

do

sua

pri

vaci

dad

ep

or

real

nec

essi

dad

e,se

mm

uit

asve

zes

per

ceb

ero

qu

anto

isto

lhe

des

agra

da.

Nem

sem

pre

ép

oss

íve

lse

rd

ifer

ente

,co

nfo

rme

alim

itaç

ãod

ofa

mili

aré

pre

ciso

tota

lat

end

imen

top

or

par

ted

ocu

idad

or

eis

toac

arre

tan

este

con

tato

dir

eto

eco

nst

ante

.P

rocu

reen

tão

ser

nat

ura

l,d

esco

ntr

aíd

o,

faça

ah

igie

ne,

ob

anh

o,

atr

oca

de

fral

das

com

oo

utr

ata

refa

qu

alq

uer

,to

rne

este

mo

men

top

arte

da

roti

na

do

pac

ien

te. Pro

cure

con

vers

ar,

dis

trai

r,b

rin

car

com

seu

fam

iliar

,vo

cêp

od

eau

xiliá

-lo

sem

qu

eel

ese

sin

tad

imin

uíd

o,

enve

rgo

nh

ado

ou

infe

rio

riza

do

.M

uit

asve

zes

po

de

ser

dif

ícil,

afo

rma

de

reag

ird

op

acie

nte

po

de

ser

atra

vés

da

agre

ssão

verb

al,

da

teim

osi

a,ar

ran

can

do

fral

das

ou

neg

and

o-s

ea

usá

-las

.Te

nh

ap

aciê

nci

a,se

jato

lera

nte

,n

ãoé

um

aad

apta

ção

sim

ple

s,é

pre

ciso

qu

eo

pac

ien

teco

nfi

eem

você

enq

uan

tocu

idad

or.

“Dev

emo

s n

os

tole

rar

un

s a

os

ou

tro

s p

orq

ue

a d

ifer

ença

faz

pa

rte

da

hu

ma

nid

ad

e.”

Pau

lo A

utr

an

A n

atu

ralid

ad

e e

a p

aci

ênci

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Cu

idar

éte

rre

spo

nsi

vid

ade,

ése

nti

ra

nec

essi

dad

ed

op

acie

nte

sem

qu

eel

en

ece

ssit

elh

eso

licit

araj

ud

a.C

abe

avo

cêa

org

aniz

ação

do

scu

idad

os

com

seu

fam

iliar

,p

ort

anto

,vo

cête

ráa

no

ção

ea

cert

eza

do

qu

ees

táse

pas

san

do

com

ele,

me

smo

qu

eel

en

ãofa

le,

não

lem

bre

,n

ãolh

eav

ise,

você

sab

erá

seu

rin

ou

,te

ráu

ma

no

ção

da

qu

anti

dad

ee

das

veze

sq

ue

isto

oco

rreu

aolo

ngo

do

dia

.Ta

mb

émsa

ber

áse

evac

uo

u,

sees

táco

nst

ipad

o,

tem

no

ção

de

sua

alim

enta

ção

,d

oq

ue

dev

eo

up

od

ese

ral

tera

do

par

afa

cilit

ares

tep

roce

sso

.D

esta

form

a,vo

cêp

assa

aca

pta

ro

qu

eel

ees

táp

reci

san

do

.C

uid

ado

res

pro

fiss

ion

ais

têm

feeL

ing

com

seu

sp

acie

nte

s,cr

iam

vín

culo

s,co

mo

sejá

seco

nh

eces

sem

ano

s.V

ocê

,e

nfe

rmei

rod

ola

r,cu

idad

or

do

AM

OR

pre

cisa

ter

EMPA

TIA

com

este

fam

iliar

ed

iaap

ós

dia

aum

enta

res

tare

laçã

oe

sin

cro

niz

arse

up

ensa

men

toco

mo

del

e.Fi

qu

eat

ento

,sej

ao

bse

rvad

or.

Vo

cê é

o e

lo e

ntr

e el

e e

o m

édic

o, m

uit

as v

ezes

p

or

inte

rméd

io d

e su

as p

alav

ras

o m

édic

o o

uvi

rá o

qu

e el

e es

tá s

enti

nd

o o

u c

om

o e

le t

em p

assa

do

.

“ O

ver

da

dei

ro a

mo

r a

con

tece

po

r em

pa

tia

, po

r m

ag

net

ism

o,

po

r co

nju

nçã

o e

stel

ar.

..”

A

rna

ldo

Ja

bo

r

Co

ntr

ole

na

ro

tin

a d

o p

aci

ente

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 59: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Aág

ua

pu

rifi

ca,

elim

ina

no

sso

can

saço

,re

no

van

oss

aen

ergi

a.A

oto

mar

mo

su

mb

anh

op

od

emo

sse

nti

ra

águ

aca

ind

oso

bre

no

ssa

cab

eça,

pas

san

do

po

rn

oss

oco

rpo

ees

corr

end

oso

bn

oss

os

pés

,lim

pan

do

ere

carr

egan

do

,n

um

flu

xon

atu

ral

qu

ese

rep

ete

con

tin

uam

ente

.Se

nti

mo

sn

eces

sid

ade

de

um

ban

ho

não

apen

asq

uan

do

no

sso

corp

ofí

sico

est

áex

aust

o,

suad

o,

mas

ele

faz

par

ted

en

oss

aro

tin

a.M

uit

asve

zes

qu

and

oem

oci

on

alm

ente

tem

os

ase

nsa

ção

de

imp

otê

nci

a,in

cap

acid

ade,

pre

cisa

mo

sen

con

trar

forç

asp

ara

reco

meç

ar,t

om

amo

su

mb

anh

oe

som

os

ou

tra

pes

soa.

Op

acie

nte

dep

end

ente

nem

sem

pre

vai

po

der

usu

fru

ird

aág

ua

corr

ente

,d

ob

anh

od

ech

uve

iro

,d

entr

od

esu

aslim

itaç

ões

um

ban

ho

de

leit

op

od

elh

eo

fere

cer

mai

or

con

fort

oe,

pri

nci

pal

men

te,

men

or

des

gast

efí

sico

.O

imp

ort

ante

éq

ue

ele

man

ten

ha

este

háb

ito

,fa

çap

arte

de

sua

roti

na,

qu

eel

esi

nta

ofr

esc

or

da

pel

ee

suas

ener

gias

ren

ova

das

aca

da

dia

.C

om

oem

tan

tas

ou

tras

tare

fas,

na

ho

rad

ob

anh

ovo

cêp

reci

sase

rcr

iati

voe

ter

mu

ita

imag

inaç

ãop

ara

pro

po

rcio

nar

qu

alid

ade

de

vid

aa

seu

fam

iliar

,tr

ansf

orm

and

ose

ud

iaa

dia

om

ais

par

ecid

op

oss

íve

lco

mo

dia

ad

iad

esu

afa

míli

a.Se

jau

mp

ou

com

ágic

o.

8. O

ba

nh

o e

a h

igie

ne

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Co

nse

rvar

algu

ns

háb

ito

sq

ue

op

acie

nte

tin

ha

ante

sd

oA

VC

éim

po

rtan

te,

entr

eel

ese

stá

asu

ah

igie

ne

aoac

ord

ar.

Mes

mo

dep

en

den

te,

sob

reu

ma

cam

a,se

mm

ovi

men

tos

ou

até

sem

com

un

icar

-se

ele

mer

ece

aco

rdar

ere

ceb

ero

scu

idad

os

bás

ico

sn

eces

sári

os.

Co

mec

eco

mu

mB

OM

DIA

par

aq

ue

ele

sesi

tue

no

tem

po

/esp

aço

,ab

raas

jan

elas

,co

men

teso

bre

ocl

ima

láfo

rae

com

nat

ura

lidad

efa

çau

ma

ráp

ida

hig

ien

eem

seu

rost

o,s

uas

mão

s.D

eixe

seu

sca

bel

os

pen

tead

os,

faça

sua

bar

ba,

siga

algu

mri

tual

qu

elh

eag

rad

e,p

asse

hid

rata

nte

,cr

eme,

colo

qu

eb

rin

cos,

per

fum

e,p

erm

ita

qu

ese

ufa

mili

aram

anh

eça

com

no

vos

ares

.Se

op

acie

nte

per

man

ecer

na

cam

a,se

nte

-op

ara

faze

ra

hig

ien

eb

uca

l,re

spei

tan

do

suas

limit

açõ

ese

seq

ue

las.

Sefo

rtr

ansf

eri-

lop

ara

aca

dei

ra,

faça

esta

hig

ien

eq

uan

do

ele

est

ive

rfo

rad

ole

ito

.U

mn

ovo

dia

com

eço

u!

“Rec

om

eça

r é

da

r u

ma

no

va c

ha

nce

a s

i mes

mo,

é re

no

var

as

esp

era

nça

s n

a v

ida

e o

ma

is im

po

rta

nte

, a

cred

ita

r em

vo

cê d

e n

ovo

.”C

arl

os

Dru

mm

on

d d

e A

nd

rad

e

A h

igie

ne

ma

tin

al

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 60: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Extr

emam

ente

imp

ort

ante

éa

hig

ien

eb

uca

ld

op

acie

nte

.N

emse

mp

reé

po

ssív

el

dei

xar

sob

sua

resp

on

sab

ilid

ade

aes

cova

ção

do

sd

ente

s,a

forç

aem

seu

bra

çoo

usu

am

otr

icid

ade

não

per

mit

eq

ue

faça

este

pro

ced

imen

toso

zin

ho

.P

rocu

reco

nve

rsar

,ex

plic

ara

ele

oq

uan

toé

imp

ort

ante

acei

tar

aju

da

po

ru

mte

mp

o,

não

imp

on

ha,

ofe

reça

seu

auxí

lio.

Sem

nec

essi

dad

ed

eri

gor

no

sh

orá

rio

s,m

aso

cuid

ado

ea

ob

serv

ação

são

fun

dam

enta

isp

ara

pre

ven

ção

de

futu

ros

pro

ble

mas

no

pac

ien

te.

Emca

sos

mai

sd

elic

ado

sa

esco

vaçã

od

eve

ser

feit

aco

ma

esco

vad

ed

edo

,d

esi

lico

ne,

on

de

ocu

idad

or

con

segu

ete

rac

esso

aoin

teri

or

da

bo

cad

op

acie

nte

.M

uit

asve

zes

os

pac

ien

tes

mo

rdem

invo

lun

tari

amen

te,

dif

icu

ltan

do

mu

ito

este

con

tro

le.

Pro

cure

usa

rga

zes

com

anti

-sép

tico

bu

cal

líqu

ido

,fr

icci

on

and

on

os

den

tes

do

pac

ien

te,

limp

and

oo

inte

rio

rd

esu

ab

oca

.Se

op

acie

nte

tive

rco

nd

içõ

es,

ori

ente

-oa

faze

rb

och

ech

os,

mas

som

ente

com

ele

sen

tad

oe

emco

nd

içõ

es.

Evit

een

gasg

os. B

rin

qu

e,co

nte

algo

engr

açad

o,

pac

ien

ted

esco

ntr

aíd

ose

rám

ais

fáci

lpar

acu

mp

rir

sua

tare

fa.

“Ten

ho

a im

pre

ssã

o d

e q

ue

os

ho

men

s es

tão

a p

erd

er o

do

m d

e ri

r.” C

ha

rles

Ch

ap

lin

A h

igie

ne

bu

cal

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Des

taq

ue

esp

ecia

lp

ara

asm

ãos

eo

sp

és.

Am

aio

ria

do

sp

acie

nte

sap

ós

sofr

er

um

AV

Cfi

caco

mse

qu

ela

se

mse

us

mo

vim

ento

s,o

casi

on

and

om

áci

rcu

laçã

on

asex

trem

idad

ese

an

ece

ssid

ade

de

um

cuid

ado

esp

eci

alco

mas

mão

se

os

pés

do

pac

ien

te.

Por

mai

sq

ue

você

ten

ha

cuid

ado

s,lim

pe

ese

qu

een

tre

seu

sd

ed

os,

ap

ele

das

mão

se

do

sp

ésse

torn

au

md

esaf

iod

iári

oao

cuid

ado

r.D

an

oit

ep

ara

od

iavo

cêva

io

bse

rvar

mu

dan

çan

aco

rd

ap

ele,

esc

amaç

ões

,fe

rid

as,

mau

chei

ro,

suo

rex

cess

ivo

ou

algu

mac

on

teci

men

toq

ue

lhe

surp

reen

da.

Am

elh

or

solu

ção

ées

tar

sem

pre

ob

serv

and

o,

con

hec

ero

pac

ien

tee

sob

qu

alq

uer

susp

eita

de

qu

eal

gon

ãoes

táco

rret

o,p

edir

ori

enta

ção

méd

ica.

Exam

ine

entr

eo

sd

edo

s,as

pal

mas

das

mão

s,o

sca

lcan

har

es.U

seap

oio

sco

mo

pre

ven

ção

.P

lan

tem

uit

ad

edic

ação

eco

lha

abu

nd

ante

tran

qu

ilid

ade,

seu

pac

ien

teé

mer

eced

or

des

teca

rin

ho

.

“ N

enh

um

a a

tivi

da

de

no

bem

é in

sig

nif

ica

nte

. As

ma

is a

lta

s á

rvo

res

são

ori

un

da

s d

e m

inú

scu

las

sem

ente

s.”

Ch

ico

Xa

vier

O c

uid

ad

o c

om

os

pés

e c

om

as

os

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 61: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Tod

op

acie

nte

po

de

ser

leva

do

aob

anh

od

ech

uve

iro

,m

asd

epen

den

do

de

sua

seq

uel

aes

tap

ráti

care

qu

eru

mri

tual

esp

ecia

l,co

mcu

idad

os

esp

ecia

ise

cuid

ado

res

sufi

cie

nte

sp

ara

evit

arac

iden

tes.

Sen

do

assi

m,

ao

pçã

od

ob

anh

od

ele

ito

pas

saa

faze

rp

arte

do

coti

dia

no

eo

ban

ho

de

chu

veir

ose

ráp

rogr

amad

op

revi

amen

te.

Para

faci

litar

ese

rág

ilp

rim

eira

men

tese

par

eo

mat

eria

ln

eces

sári

o,

lem

bre

-se

de

tod

os

os

det

alh

es,

org

aniz

e-o

sao

da

cam

ao

up

róxi

mo

s.Te

nh

ase

mp

reto

alh

asex

tras

,fr

ald

asex

tras

,p

ano

sd

eh

igie

ne

extr

as.

Forr

ea

cam

aco

mu

mp

lást

ico

,p

assa

nd

o-o

po

rb

aixo

do

pan

om

óve

l,as

sim

evit

ará

qu

em

olh

ele

nçó

is,c

ob

erta

so

uco

lch

ão.

Pre

par

eu

ma

vasi

lha

com

águ

an

ate

mp

erat

ura

idea

l,te

nh

ap

ano

sd

eh

igie

ne

esa

bo

net

mão

.P

rocu

red

eix

ara

vasi

lha

sob

reu

ma

cad

eira

,ev

ite

acid

ente

sso

bre

aca

ma.

Nu

nca

dei

xech

alei

ras

com

águ

afe

rven

do

po

rp

ert

od

op

acie

nte

.R

etir

ea

rou

pa

do

pac

ien

tep

or

par

tes,

com

ece

lava

nd

ose

uro

sto

esu

asm

ãos.

Torç

ao

pan

o,

não

nec

essi

dad

ed

eex

ager

os

de

águ

a,p

od

eac

um

ula

rem

bai

xod

oco

rpo

.C

on

form

efo

rh

igie

niz

and

o,

váse

can

do

eve

stin

do

,ev

itan

do

qu

eo

pac

ien

tesi

nta

frio

.D

eixe

asp

arte

sín

tim

asp

or

últ

imo

.

O b

an

ho

de

leit

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Seo

pac

ien

ten

ãose

mo

ve,

seap

rese

nta

rigi

dez

corp

ora

l,p

refi

rafa

zer

ah

igie

ne

po

rla

do

s,vi

re-o

efa

çato

do

um

lad

od

oco

rpo

,d

epo

is,

vire

-oe

faça

tod

oo

ou

tro

lad

o.

Des

tafo

rma

não

nec

ess

itar

ági

rar

op

acie

nte

po

rvá

rias

veze

s,ca

nsa

nd

o-o

.Pa

rala

var

aca

beç

afa

çaan

tes

de

inic

iar

ob

anh

o,

nu

ma

ou

tra

vasi

lha.

Pro

cure

ergu

eras

cost

asd

op

acie

nte

,d

eixe

ava

silh

an

aca

ma

sob

reu

ma

toal

ha

do

bra

da,

vájo

gan

do

aág

ua

len

tam

ente

com

um

aca

nec

a,la

vee

dep

ois

enxá

gue.

Op

roce

dim

ento

dev

ese

rb

reve

,ap

osi

ção

éd

esco

nfo

rtáv

el.

Seo

pac

ien

ten

ãose

com

un

ica,

fiq

ue

aten

toa

peq

uen

os

cuid

ado

sq

uan

do

term

inar

ob

anh

o:

cab

eça

bem

po

sici

on

ada,

corp

oco

nfo

rtáv

el,

nen

hu

mac

essó

rio

sob

rea

cam

ao

uem

bai

xod

op

acie

nte

,re

tira

da

do

plá

stic

om

olh

ado

,co

bri

-lo

aote

rmin

ar..

.Es

colh

aq

ual

om

elh

or

ho

rári

op

ara

efet

uar

este

pro

ced

imen

toe

crie

um

háb

ito

emse

ufa

mili

ar.

Mes

mo

sem

sair

do

leit

oo

pac

ien

teao

térm

ino

do

ban

ho

de

leit

ose

nte

-se

can

sad

o,

dei

xe-o

rela

xar

po

ru

ns

min

uti

nh

os

ante

sd

eti

rá-l

od

aca

ma.

“O s

enh

or

o d

ari

a b

an

ho

a u

m le

pro

so n

em p

or

um

m

ilhã

o d

e d

óla

res?

Eu

ta

mb

ém n

ão

. Só

po

r a

mo

r se

po

de

da

r b

an

ho

a u

m le

pro

so.”

Ma

dre

Ter

esa

de

Ca

lcu

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 62: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Co

mo

foi

rela

tad

on

oca

pít

ulo

ante

rio

r,to

do

pac

ien

tep

od

ese

rle

vad

oao

ban

ho

de

chu

veir

o,

mas

dep

end

end

od

esu

ase

qu

ela

esta

prá

tica

req

uer

um

ritu

ales

pec

ial,

cuid

ado

ses

pec

iais

ecu

idad

ore

ssu

fici

ente

sp

ara

evit

arac

iden

tes.

Qu

and

oo

pac

ien

ten

eces

sita

ser

carr

egad

oo

uto

ma

ban

ho

na

cad

eira

hig

iên

ica

no

sso

pri

nci

pal

foco

éco

msu

ase

gura

nça

.Pa

rain

icia

ro

pro

ced

imen

tosi

gao

sp

asso

sin

dic

ado

sn

oca

pít

ulo

5,

Tran

sfer

ind

oo

pac

ien

te.

Lem

bre

-se

qu

eao

colo

cá-l

on

aca

dei

rah

igiê

nic

ao

pan

om

óve

lfic

an

aca

ma,

op

acie

nte

étr

ansf

erid

ose

mro

up

ad

aci

ntu

rap

ara

bai

xo.

Cu

bra

suas

par

tes

ínti

mas

com

um

ato

alh

a.D

eixe

par

ati

rar

cam

iset

ase

blu

sões

,den

tro

do

ban

hei

ro.

An

tes

de

colo

cá-l

oem

bai

xod

aág

ua

veri

fiq

ue

sea

tem

per

atu

raes

táid

eal,

tom

em

uit

ocu

idad

oco

mch

uve

iro

sa

gás,

ate

mp

erat

ura

da

águ

am

uit

oel

evad

ap

od

eca

usa

rfo

rte

sq

uei

mad

ura

sem

seu

fam

iliar

.Se

ele

mo

vim

enta

ob

raço

ete

mac

esso

aore

gist

ro,

não

od

eixe

sozi

nh

od

entr

od

ob

ox

nem

po

ru

mse

gun

do

.A

so

ban

ho

,se

qu

e-o

um

po

uco

ele

ve-o

no

vam

ente

aole

ito

par

aar

rum

á-lo

.V

esti

-lo

na

cam

bem

mai

sse

guro

eco

nfo

rtáv

elp

ara

tod

os.

O b

an

ho

de

chu

veir

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ob

serv

ese

op

acie

nte

está

bem

equ

ilib

rad

on

aca

dei

ra,

sese

utr

on

cose

man

tém

reto

ese

ele

não

est

áco

ma

cab

eça

incl

inad

ap

ara

fren

te.

Cad

eira

sh

igiê

nic

assã

om

eno

res,

mai

sle

ves

em

eno

sfi

rmes

,fiq

ue

aten

to.

Op

acie

nte

gost

ad

ees

tar

sob

och

uve

iro

,m

esm

oq

ue

est

ep

roce

dim

ento

não

po

ssa

ser

diá

rio

,cri

eo

háb

ito

de

um

ban

ho

com

águ

aco

rren

tep

ara

ren

ova

r,p

uri

fica

re

faze

ru

ma

hig

ien

eco

mp

leta

can

sati

vo,

mas

grat

ific

ante

.Se

op

acie

nte

tem

con

diç

ões

ird

iari

amen

teao

chu

veir

o,

mes

mo

qu

eau

xilia

do

pel

ocu

idad

or,

faça

um

esf

orç

o,

peç

aaj

ud

a,el

en

ece

ssit

ad

ob

anh

od

am

esm

afo

rma

qu

evo

cê.

Dif

eren

ted

op

acie

nte

qu

eva

iao

chu

veir

on

oco

loo

un

aca

dei

ra,

can

san

do

de

talm

anei

raq

ue

po

de

pas

sar

ore

stan

ted

od

iad

orm

ind

o.

“A p

om

ba

bra

nca

o p

reci

sa b

an

ha

r-se

pa

ra t

orn

ar-

se

bra

nca

, nem

a f

lor

do

ca

mp

o im

plo

rar

pa

ra p

oss

uir

fr

ag

rân

cia

. Qu

an

to m

ais

na

tura

l e e

spo

ntâ

neo

o g

esto

, m

ais

pró

xim

o e

stá

ele

da

per

feiç

ão

.”So

nia

Ca

fe

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 63: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ain

cap

acid

ade

físi

cae

alim

itaç

ãojá

dim

inu

ema

auto

esti

ma

de

qu

alq

uer

pes

soa,

po

rm

ais

qu

evo

cêm

ost

reo

qu

anto

ela

est

áb

em,

oq

uan

tose

qu

ela

sp

iore

sp

od

eria

mte

rac

on

teci

do

,p

ara

op

acie

nte

qu

eso

freu

um

aA

VC

oq

ue

lhe

aco

nte

ceu

cert

amen

tefo

iop

ior.

Seja

ain

cap

acid

ade

de

um

bra

çoo

uu

ma

tetr

aple

gia,

tod

os

pre

cisa

mse

sen

tir

ínte

gro

s,co

mp

leto

s.C

abe

an

ós

ofe

rece

ro

qu

ees

tive

rao

no

sso

alca

nce

par

ato

rná-

los

sati

sfe

ito

s,e

leva

rmo

ssu

aau

toco

nfi

ança

em

exer

mo

sco

msu

ava

idad

e.P

rocu

reu

sar

no

seu

fam

iliar

os

per

fum

esq

ue

ele

gost

a,o

cab

elo

no

cort

eq

ue

ele

pre

fere

,a

bar

ba

do

seu

agra

do

ou

asu

nh

asp

inta

das

na

cor

qu

ese

mp

rees

colh

eu.

Co

loq

ue

algu

mac

essó

rio

qu

en

ãová

mac

hu

cá-l

o,

um

anel

,um

ap

uls

eira

,um

bri

nco

ou

dei

xe-o

com

sua

alia

nça

pre

ciso

qu

eo

pac

ien

tese

iden

tifi

qu

eco

mel

em

esm

o,

com

sua

imag

em,

par

ael

dif

ícil

pe

rceb

er-

seco

mlim

itaç

ões

físi

cas,

dif

eren

ted

oq

ue

era

ante

s,p

reci

sare

con

hec

er-s

eco

mo

pes

soa,

gost

ard

esi

mes

mo

.

A v

aid

ad

e d

o p

aci

ente

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

OA

cid

ente

Vas

cula

rC

ereb

ral

não

éu

ma

do

ença

um

acid

ente

,p

ort

anto

você

não

est

áco

mu

mse

rd

oen

teem

casa

,es

táco

mu

mfa

mili

arco

mse

qu

elas

elim

itaç

ões

qu

ep

od

emse

rte

mp

orá

rias

ou

per

man

ente

s.El

ese

rád

oen

tese

sen

tir-

seas

sim

ou

otr

atar

emco

mo

tal,

cuid

ed

ese

ufa

mili

ar,

mas

dei

xeq

ue

ele

esco

lha

algu

mas

rou

pas

,ca

lçad

os,

aces

sóri

os,

trat

e-o

com

am

aio

rn

atu

ralid

ade

po

ssív

el.

Não

cham

eat

ençã

op

ara

suas

limit

açõ

es,

elo

gie

seu

sp

rogr

esso

s,vi

bre

com

suas

vitó

rias

eco

mse

uso

rris

o.

Dem

on

stre

ael

eo

qu

anto

éam

ado

emsu

afa

míli

a.

“Nã

o q

uer

o a

bel

eza

, qu

ero

a id

enti

da

de.

” C

lari

ce L

isp

ecto

r

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 64: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Suav

ee

del

icad

a,as

sim

éa

pel

ed

eu

mp

acie

nte

com

po

uco

sm

ovi

men

tos,

qu

ep

erm

anec

ep

or

ho

ras

dei

tad

oso

bre

aca

ma

ou

sen

tad

oem

um

ap

olt

ron

ao

un

um

aca

dei

rad

ero

das

.Fr

ágil

ese

nsí

vele

lan

ãosu

po

rta

ap

ress

ãoim

po

sta

pel

op

eso

do

corp

o,

eco

mo

nu

mp

asse

de

mág

ica

com

eçam

os

ap

erce

ber

osu

rgim

ento

da

úlc

era

de

pre

ssão

,as

esca

ras.

Esca

raé

um

ale

são

no

teci

do

,o

casi

on

ada

po

rp

ress

ãod

emo

rad

aso

bre

om

esm

o,

ten

den

do

aga

ngr

ena

ou

an

ecro

se.

Co

nsi

der

oe

ste

om

aio

rd

esa

fio

ase

ren

fren

tad

op

elo

cuid

ado

rd

eu

mp

acie

nte

dep

end

ente

,u

ma

feri

da

abre

da

no

ite

par

ao

dia

,m

asle

vam

eses

ou

mai

sd

ean

op

ara

cica

triz

ar,

mes

mo

qu

eo

cuid

ado

seja

diá

rio

,in

ten

soe

corr

eto

.P

reci

sam

os

trab

alh

arco

ma

pre

ven

ção

en

un

caco

ma

po

ssib

ilid

ade

de

com

oci

catr

izá-

la.

Co

mce

rtez

a,p

ara

cuid

ado

re

pac

ien

te,

ém

elh

or

pre

ven

ird

oq

ue

lidar

com

otr

anst

orn

oq

ue

éco

nvi

ver

com

um

aes

cara

.Pa

rap

reve

nçã

oo

cuid

ado

dev

ese

rre

do

bra

do

,mu

ita

aten

ção

ed

edic

ação

.

9. C

uid

ad

os

com

a p

ele

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Trav

esse

iro

s,al

mo

fad

ase

colc

esp

ara

pre

ven

ires

cara

svo

cêen

con

tra

com

gran

de

vari

ed

ade

de

mo

del

os

ep

reço

s.To

do

so

sp

acie

nte

sn

ece

ssit

amfa

zer

uso

de

algu

md

este

sp

rod

uto

s,in

icia

nd

oas

sim

od

esca

nso

da

pel

ee

ob

em-e

star

dei

tad

oo

use

nta

do

.Sã

ova

ried

ades

emsi

lico

ne,

infl

ávei

s,R

oh

o,

de

visc

oe

lást

ico

,ar

gola

salv

ap

é,p

osi

cio

nad

or

de

calc

anh

are

torn

oze

lo,

loçã

o,

crem

ese

óle

os

anti

-esc

aras

,m

anta

sem

pel

en

atu

ral,

coto

vele

ira,

calc

anh

eira

em

uit

os

aces

sóri

os

qu

esu

rgem

dia

riam

ente

no

mer

cad

o,

visa

nd

oa

qu

alid

ade

de

vid

ad

op

acie

nte

dep

end

ente

.Pe

qu

eno

str

aves

seir

os

infa

nti

sp

od

emse

ru

tiliz

ado

sn

os

coto

velo

s,n

os

calc

anh

ares

,en

tre

asp

ern

as,

nas

ore

lhas

,q

uan

do

op

acie

nte

não

po

ssu

iac

ess

óri

os

mai

sad

equ

ado

sp

ara

pre

ven

iras

esca

ras.

Emca

savo

cêp

od

ete

rid

éias

,im

agin

aro

qu

ese

ria

oid

eal

par

ase

ufa

mili

are

ten

tar

pro

du

zir

com

cust

os

men

os

elev

ado

s.O

imp

ort

ante

ép

esq

uis

ar,

bu

scar

ead

apta

raq

uilo

qu

en

ãoes

táac

essí

vel

aop

acie

nte

po

rac

essó

rio

ssi

mila

res

den

tro

de

suas

po

ssib

ilid

ades

.

“Fa

ça a

s co

isa

s o

ma

is s

imp

les

qu

e vo

cê p

ud

er,

po

rém

o s

e re

stri

nja

às

ma

is s

imp

les.

”A

lber

t Ei

nst

ein

Ace

ssó

rio

s d

e co

nfo

rto

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 65: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Am

elh

or

form

ad

ep

reve

nir

-se

das

úlc

eras

de

pre

ssão

éa

freq

uen

tem

ud

ança

de

dec

úb

ito

do

pac

ien

te.

Sefi

carm

os

po

ru

ma

ho

rad

orm

ind

on

am

esm

ap

osi

ção

no

sso

corp

ojá

com

eça

am

ovi

men

tar-

se,

nat

ura

lmen

teel

eb

usc

aco

nfo

rto

eal

ívio

aos

po

nto

sp

ress

ion

ado

s.Im

agin

eo

fam

iliar

sem

mo

vim

ento

s,q

ue

mu

itas

veze

sn

emse

nte

seu

corp

oo

un

ãoe

stá

lúci

do

osu

fici

ente

par

am

anif

esta

res

tein

côm

od

o,

ate

nd

ênci

fica

rco

ma

pel

eve

rmel

ha,

mar

cad

ae

pel

ap

ersi

stên

cia,

feri

da.

Ori

ente

sua

equ

ipe,

seja

dis

cip

linad

oe

est

eja

aten

to,

mu

de

ap

osi

ção

do

fam

iliar

,vi

red

ela

do

,ex

amin

eca

lcan

har

es,

apo

ieco

tove

los,

use

alm

ofa

das

ou

trav

esse

iro

san

ti-e

scar

as.

Evit

eex

ager

os,

seo

pac

ien

tees

tád

orm

ind

o,

não

oac

ord

e,ap

enas

vire

-ou

mp

ou

coco

mau

xílio

do

pan

om

óve

le

tro

qu

ed

ep

osi

ção

asal

mo

fad

asq

ue

estã

oem

bai

xod

ele,

dep

ois

,q

uan

do

aco

rdar

você

po

der

áfa

zer

mo

vim

ento

sm

ais

def

inid

os,

sen

tá-l

o,t

irá-

lod

aca

ma.

Mu

da

nça

de

po

siçã

o d

o p

aci

ente

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Paci

ente

sd

epen

den

tes

apre

ciam

des

can

sar,

fica

rq

uie

tos,

não

faça

de

sua

vid

au

mto

rmen

to,

op

tep

elo

cuid

ado

com

nat

ura

lidad

e.Le

mb

re-s

e,o

ob

jeti

voé

cuid

ado

com

amo

re

qu

alid

ade

de

vid

a.Si

gato

das

aso

rien

taçõ

esm

édic

as,

use

os

pro

du

tos

po

rel

ein

dic

ado

,le

mb

re-s

eq

ue

som

and

osu

ap

ráti

cad

iári

exp

eriê

nci

ad

os

pro

fiss

ion

ais

da

saú

de

vaig

erar

ben

efíc

ios

ase

ufa

mili

ar.

“Qu

an

do

o in

div

ídu

o t

em c

om

pro

mis

so c

om

su

a e

ssên

cia

, a

vid

a n

ão

se

torn

a u

m f

ard

o p

esa

do

de

carr

ega

r.”R

ob

erto

Sh

inya

shik

i

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 66: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

As

hab

ilid

ades

do

cuid

ado

rd

iaa

dia

são

aper

feiç

oad

as,

ash

ora

sd

ed

edic

ação

,a

do

ação

eo

cari

nh

oco

mo

pac

ien

team

plia

mes

tare

laçã

oe

pro

mo

vem

faci

lidad

esn

aex

ecu

ção

das

tare

fas.

Co

me

spo

nta

nei

dad

eo

cuid

ado

rp

assa

con

hec

ero

corp

od

ese

ufa

mili

ar,

seu

fun

cio

nam

ento

,su

asn

eces

sid

ades

ea

qu

alq

uer

sin

ald

em

od

ific

ação

está

aler

tap

ara

tom

aras

med

idas

nec

essá

rias

.D

ura

nte

ob

anh

o,

atr

oca

,o

vest

ir,o

mu

dar

de

po

siçã

um

bo

mm

om

ento

par

aex

amin

arm

os

det

alh

esem

sua

pel

e,b

olh

as,

man

chas

escu

ras,

pel

eex

cess

ivam

ente

fin

a,p

equ

eno

sco

rtes

ou

aber

tura

sn

ap

ele,

san

gram

ento

sd

evem

ser

aval

iad

os

e,im

edia

tam

ente

,p

rote

gid

os

com

pro

du

tos

anti

-esc

aras

,el

imin

and

oa

pre

ssão

sob

rea

pel

e.Lo

cais

de

mai

or

frag

ilid

ade

são

aca

beç

a,se

mp

reem

con

tato

com

otr

aves

seir

o,

aso

relh

as,

asco

stas

,o

sco

tove

los,

are

gião

do

sacr

o,

fêm

ur,

entr

eo

sjo

elh

os

eo

sca

lcan

har

es.

On

de

exis

tecu

idad

oco

mam

or

não

én

eces

sári

op

alav

ras,

pel

oen

ten

dim

ento

cuid

ado

re

pac

ien

teco

nse

guem

um

ab

oa

com

un

icaç

ão.

“ Só

se

vê b

em c

om

o c

ora

ção,

o e

ssen

cia

l é

invi

síve

l ao

s o

lho

s.”

A

nto

ine

de

Sain

t-Ex

up

éry

A o

bse

rva

ção

e o

s si

na

is d

e a

lert

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Mu

itas

veze

sn

oss

ofa

mili

arjá

reto

rna

do

ho

spit

alco

mu

ma

ou

mai

ses

cara

s,fo

ram

dia

s,m

eses

de

CTI

ou

leit

oco

mex

cele

nte

scu

idad

os,

mas

po

ral

gum

mo

tivo

elas

apar

ecer

ame

emca

salid

arem

os

com

od

esaf

iop

ara

cica

triz

á-la

s.V

eraq

uel

afe

rid

afe

chad

ap

assa

ase

ro

bje

tivo

de

tod

os,

on

de

par

tici

pan

tes

des

taeq

uip

eb

usc

amam

eniz

are

red

uzi

ro

tem

po

de

cura

.A

ansi

edad

eto

ma

con

ta,

sen

tim

os

um

aaf

lição

pel

op

acie

nte

,co

mo

sese

ntí

ssem

os

ad

or

po

rel

ee,

mu

itas

veze

s,el

en

ãote

mse

nsi

bili

dad

en

aqu

ela

par

ted

oco

rpo

.P

ress

an

ãofu

nci

on

a,p

od

ele

var

um

ase

man

a,u

mm

êso

uu

man

op

ara

qu

eaq

uel

ep

on

toab

erto

volt

eao

seu

no

rmal

.

Co

nta

rco

mp

rofi

ssio

nai

sco

mp

eten

tes

par

aau

xilia

rn

aqu

iloq

ue

você

sese

nti

rin

cap

azé

extr

emam

ente

imp

ort

ante

.Se

md

esân

imo

s,se

md

esis

tên

cia,

cuid

ep

ara

qu

en

ova

ses

cara

sn

ãose

form

em.

Res

pir

efu

nd

o,

éu

ma

tare

fad

esga

stan

te,

reca

rreg

ue

suas

en

ergi

as,

siga

emfr

ente

,ten

ha

fé.

“Exi

stem

der

rota

s, n

ão

exi

ste

o s

ofr

imen

to.

Um

ver

da

dei

ro g

uer

reir

o s

ab

e q

ue

ao

per

der

um

a b

ata

lha

es

tá m

elh

ora

nd

o s

ua

art

e d

e m

an

eja

r a

esp

ad

a.

Sab

erá

luta

r co

m m

ais

ha

bili

da

de

no

pró

xim

o c

om

ba

te.”

Pau

lo C

oel

ho

A e

sca

ra c

om

o d

esa

fio

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 67: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ah

igie

ne

da

esca

raé

feit

aco

mág

ua

esa

bão

,se

can

do

sem

esf

rega

r.Ta

mb

émo

uso

de

soro

fisi

oló

gico

ém

uit

oef

icaz

.Ev

ite

oco

nta

tod

efe

zes

eu

rin

aco

ma

esca

ra,u

seu

ma

pro

teçã

o.

Sep

are

ees

teri

lize

tod

oo

mat

eria

ld

eu

sop

ara

faze

ra

hig

ien

en

lcer

ad

ep

ress

ão,

com

op

inça

se

teso

ura

.Te

nh

dis

po

siçã

oga

zes,

soro

fisi

oló

gico

eto

do

mat

eria

lap

rop

riad

o.

Pro

cure

om

édic

o,

exis

tem

pro

du

tos

esp

ecia

isp

ara

aplic

ação

emes

cara

s,fa

vore

cen

do

aci

catr

izaç

ãoe

afo

rmaç

ãod

en

ova

pel

ee

sód

evem

ser

uti

lizad

os

apó

ssu

ain

dic

ação

. Mu

itas

rece

itas

po

pu

lare

sd

izem

mel

ho

rar

esca

ras,

cuid

ado

,n

ãofa

çaex

per

iên

cias

com

seu

fam

iliar

,se

jaca

ute

loso

eb

usq

ue

oq

ue

lhe

par

eça

coer

ente

.Ev

ite

cau

sar

aum

ento

na

lesã

o.

Emca

sos

mai

sp

rofu

nd

os

otr

atam

ento

loca

ld

aes

cara

éfe

ito

de

form

aci

rúrg

ica

com

od

esb

rid

amen

to,

on

de

ére

tira

do

ote

cid

on

ecro

sad

o.

Ap

ós

de

sbri

dar

ép

reci

som

ante

rco

ntr

ole

méd

ico

par

aev

itar

infe

cçõ

eso

ure

torn

od

ap

ress

ão,

segu

ind

ota

mb

émo

uso

das

med

icaç

ões

po

rel

ere

ceit

adas

.

“Des

envo

lvem

os

a s

ab

edo

ria

co

m o

s fr

aca

sso

s m

uit

o m

ais

do

q

ue

com

os

suce

sso

s”

S

am

uel

Sm

iles

A h

igie

ne

e o

cu

ida

do

co

m a

s es

cara

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Sab

erre

con

hec

erse

us

limit

esé

um

asa

bed

ori

ad

ocu

idad

or,

oim

po

rtan

teé

ter

ase

nsi

bili

dad

ep

ara

per

ceb

erse

está

ou

não

emco

nd

içõ

esd

ecu

idar

da

esca

ra.

Mu

itas

pes

soas

não

con

segu

emlid

arco

lcer

asd

ep

ress

ão,

sen

tem

-se

mal

,p

ort

anto

dev

emp

assa

res

tata

refa

ao

utr

ocu

idad

or

ou

con

trat

aru

mp

rofi

ssio

nal

cap

azd

eex

ecu

tá-l

aco

mex

atid

ão.

Mes

mo

qu

ea

equ

ipe

de

cuid

ado

res

seja

do

lar,

emal

gun

sm

om

ento

sa

fam

ília

po

de

sen

tir

nec

ess

idad

ed

oau

xílio

de

um

enfe

rmei

rop

ara

faze

rcu

rati

vos,

hig

ien

izaç

ões

,q

ues

tões

asq

uai

sn

ãose

adap

tara

mp

len

amen

te.

Aq

ual

idad

ed

oat

end

imen

toao

seu

fam

iliar

está

emp

rim

eiro

luga

r,le

mb

re-s

e,q

ual

idad

ed

evi

da

de

aco

rdo

com

oq

ue

tive

rmo

sco

nd

içõ

esa

lhe

ofe

rece

r.Se

não

som

os

cap

azes

,va

mo

sp

assa

rp

ara

pes

soas

cap

acit

adas

.P

ross

iga

com

suas

tare

fas.

Om

édic

od

eve

faze

ru

ma

ob

serv

ação

na

esca

raq

uan

do

ela

está

evo

luin

do

,el

eir

áo

rien

tá-l

op

elo

pro

ced

imen

toco

rret

oe

com

om

elh

ora

ro

aten

dim

ento

aop

acie

nte

.M

ante

nh

ase

ufo

con

ap

reve

nçã

o,

ob

enef

ício

será

mu

ltip

licad

o.F

iqu

ed

eo

lho

.

“Dev

emo

s g

era

r co

rag

em ig

ua

l ao

ta

ma

nh

o

da

s d

ific

uld

ad

es q

ue

enfr

enta

mo

s.”

Da

lai L

am

a

Os

cura

tivo

s e

o a

com

pa

nh

am

ento

méd

ico

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 68: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Vai

dad

eo

uau

toes

tim

a?Q

ual

ara

zão

do

pac

ien

ted

epen

den

ten

eces

sita

res

tar

apre

sen

táve

lo

ud

ese

ucu

idad

or

des

ejar

arru

má-

loq

uan

do

este

não

exp

ress

an

enh

um

avo

nta

de?

Ava

idad

aex

pre

ssão

de

um

aim

agem

qu

eap

rese

nta

mo

sao

so

utr

os,

aau

toes

tim

ase

gura

nça

inte

rio

r,é

esta

rem

har

mo

nia

con

sigo

mes

mo

eco

ma

vid

a.Se

con

sid

era

rmo

sq

ue

op

acie

nte

com

seq

ue

las

do

AV

Cap

rese

nta

limit

açõ

esfí

sica

s,n

euro

lógi

cas

ed

epen

de

das

pes

soas

par

aex

ecu

tar

tare

fas

diá

rias

,n

atu

ralm

ente

ele

não

dev

ees

tar

com

sua

auto

esti

ma

mu

ito

elev

ada.

Por

mai

sq

ue

are

cup

eraç

ãoap

rese

nte

pro

gre

sso

com

pre

ensí

vel

qu

eex

ista

um

con

stra

ngi

men

ton

ofa

mili

arp

ela

inca

pac

itaç

ãoq

ue

ase

qu

ela

lhe

imp

ôs.

Surg

ea

verg

on

ha,

am

eno

sval

ia,

afr

ust

raçã

oe

ou

tro

sse

nti

men

tos

dep

reci

ativ

os.

Ava

idad

e,aq

uel

avo

nta

de

de

sem

ost

rar

bem

per

ante

os

ou

tro

s,p

erm

anec

e,n

ãoaq

uel

ava

idad

ed

etal

his

ta,

mas

os

toq

ues

bás

ico

sq

ue

torn

amo

pac

ien

teco

map

arên

cia

sau

dáv

el.

Cu

ide

de

cad

ad

etal

he

na

esco

lha

de

seu

vest

uár

io,

na

sua

apar

ênci

a,p

erm

ita

ael

ese

nti

r-se

ínte

gro

,b

elo

,co

nfi

ante

efa

ceir

o,

mes

mo

reco

nh

ecen

do

suas

seq

uel

ase

limit

açõ

es.

10

. Ves

tuá

rio

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ate

mp

erat

ura

inte

rna

da

casa

po

de

con

fun

dir

ocu

idad

or

na

ho

rad

eve

stir

op

acie

nte

de

pen

den

te.

Seel

eex

pre

ssa

com

clar

eza

oq

ue

sen

te,

fica

mai

sfá

cil,

mas

qu

and

oes

táco

nfu

soo

un

ãoco

nse

gue

verb

aliz

arca

be

aocu

idad

or

ap

erce

pçã

od

oq

ue

esco

lher

par

ad

eixá

-lo

nu

ma

tem

per

atu

raad

equ

ada.

Pro

cure

esta

rse

mp

rea

par

da

tem

per

atu

raex

tern

a,d

asp

revi

sões

do

tem

po

,p

arti

nd

od

este

po

nto

par

ap

reve

nir

-se.

Emcl

ima

qu

ente

você

per

ceb

em

elh

or,

vai

no

tar

pel

osu

or,

pel

oca

lor

da

pel

e,p

od

eo

pta

rp

or

ven

tila

do

res,

clim

atiz

ado

res

eso

luci

on

ara

qu

estã

ora

pid

amen

teu

san

do

um

aro

up

am

ais

leve

.N

oin

vern

oe

emci

dad

esd

ecl

ima

mu

ito

frio

aat

ençã

od

eve

ser

emm

antê

-lo

aqu

ecid

oe

bem

agas

alh

ado

.Es

colh

ap

eças

prá

tica

s,se

mm

anga

s,co

mo

pçõ

esd

eca

pas

,p

on

cho

se

man

tas

na

nec

essi

dad

ed

ere

tirá

-lo

de

casa

.Er

rep

elo

exce

sso

en

ãop

ela

falt

ad

eag

asal

ho

,p

acie

nte

sem

com

un

icaç

ãon

ãod

emo

nst

rao

fio

qu

ees

táse

nti

nd

o.

Ase

nsa

ção

térm

ica

de

um

ap

esso

ase

mm

ovi

men

tos

éd

ifer

ente

,n

ãoco

mp

are

avo

cê.

Éim

po

rtan

tep

reve

nir

grip

es,r

esfr

iad

os

ep

neu

mo

nia

s.

“O in

vern

o c

ob

re m

inh

a c

ab

eça

, ma

s u

ma

ete

rna

pri

ma

vera

vi

ve e

m m

eu c

ora

ção

.”

V

icto

r H

ug

o

Aco

mp

an

ha

nd

o a

tem

per

atu

ra e

xter

na

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 69: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Paci

ente

sco

mp

ou

coo

un

enh

um

mo

vim

ento

apre

sen

tam

aci

rcu

laçã

op

erif

éri

caco

md

efic

iên

cia,

sen

tin

do

frio

no

sp

ése

nas

mão

sm

esm

oq

ue

ate

mp

erat

ura

corp

ora

leam

bie

nta

lest

eja

no

rmal

.Em

dia

sd

eex

trem

ofr

ioco

loq

ue

mei

asd

elã

,p

antu

fas

elu

vas

emse

ufa

mili

ar.

Qu

and

oa

tem

per

atu

raes

tive

rn

orm

ale

mes

mo

assi

me

lee

stiv

er

com

frio

no

sp

ése

mão

s,p

rocu

reco

bri

-lo

sco

mu

mle

nço

lou

man

ta.

Um

afo

rma

prá

tica

ém

assa

gear

se

mão

sd

epo

isaq

uec

ê-lo

sco

mm

eias

,man

tas,

cob

erta

s...

Ou

sod

ab

ols

ad

eág

ua

qu

ente

ém

uit

oef

icaz

,m

asan

tes

de

colo

cá-l

an

op

acie

nte

test

ea

tem

per

atu

ran

ap

arte

inte

rna

de

seu

pu

lso

.Ev

ite

qu

eim

adu

ras.

Vo

cêp

od

eel

evar

ate

mp

erat

ura

das

extr

emid

ades

apen

asse

gura

nd

oas

mão

sd

op

acie

nte

,co

nve

rsan

do

com

ele,

emit

ind

ob

oas

vib

raçõ

es,

com

ose

esti

vess

etr

ansf

erin

do

no

ssa

tem

per

atu

rap

ara

ele,

dei

xan

do

aen

ergi

afl

uir

nat

ura

lmen

te,

exp

erim

ente

.Fa

çao

mes

mo

com

os

s.O

sre

sult

ado

ssã

osu

rpre

end

ente

s.

“ M

eu c

am

inh

o p

od

e n

ão

ser

o t

eu c

am

inh

o. C

on

tud

o, ju

nto

s m

arc

ha

mo

s d

e m

ão

s d

ad

as.

”Ka

lil G

ibra

n

Extr

emid

ad

es f

ria

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Man

ter

op

acie

nte

com

asse

ioe

bo

aap

arên

cia

não

sign

ific

aq

ue

nec

essi

tam

os

de

luxo

,ac

essó

rio

s,ve

stu

ário

sin

côm

od

os,

cin

tos

ou

laço

s.O

imp

ort

ante

ésa

ber

oq

uan

tose

ufa

mili

ares

táco

nfo

rtáv

el.

Para

pre

ven

ção

das

esca

ras

pre

cisa

mo

se

star

aten

tos

aes

tes

det

alh

esta

mb

ém,

bo

tões

,fe

ixes

,m

etai

so

uq

ual

qu

ero

bje

toq

ue

po

ssa

esta

rm

arca

nd

oa

pel

ed

eve

ser

sub

stit

uíd

op

or

ou

tro

.Es

colh

aro

up

asm

acia

s,el

ásti

cos

suav

es,

mal

has

de

aco

rdo

com

ate

mp

erat

ura

imp

ort

ante

ain

tera

ção

do

pac

ien

teàs

dec

isõ

es

diá

rias

sob

reel

e,se

esti

ver

lúci

do

,p

erm

ita

qu

ep

arti

cip

en

aes

colh

ad

aro

up

a.Se

não

fala

,m

ost

rea

ele

oq

ue

esco

lheu

,co

mu

niq

ue-

seco

msi

nai

sp

edin

do

sua

apro

vaçã

o.

Seel

en

ãoes

tive

rlú

cid

o,

dig

aam

oro

sam

ente

ael

eo

qu

ee

stá

vest

ind

o,

aco

rd

aro

up

a,o

mo

del

o,

sem

pre

otr

azen

do

par

ao

aqu

ie

oag

ora

,par

aa

roti

na

da

fam

ília.

Co

nfo

rto

no

sp

ésé

fun

dam

enta

l,se

calç

ado

sin

com

od

am,

use

mei

as,

chin

elo

sd

ep

ano

,p

antu

fas,

tric

ota

do

s,se

guin

do

am

eta

de

ofe

rece

rq

ual

idad

ed

evi

da

den

tro

daq

uilo

qu

po

ssív

el

den

tro

de

suas

limit

açõ

es.

Dei

xese

up

acie

nte

FOFO

.

“ E

se m

e a

cha

r es

qu

isit

a, r

esp

eite

ta

mb

ém. A

té e

u f

ui

ob

rig

ad

a a

me

resp

eita

r.”C

lari

ce L

isp

ecto

r

Co

nfo

rto

do

pa

cien

te

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 70: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ao

esco

lher

mo

sa

rou

pa

de

um

pac

ien

teco

mm

ob

ilid

ade

limit

ada

pre

cisa

mo

so

bse

rvar

det

alh

esq

ue

faze

mto

da

dif

eren

çan

aag

ilid

ade

do

no

sso

dia

ad

ia.

Seo

pac

ien

tefi

cou

com

seq

uel

asd

ep

aral

isia

en

eces

sita

de

sua

aju

da

par

ave

sti-

lo,

pro

cure

rou

pas

de

um

tam

anh

om

aio

rd

oq

ue

ota

man

ho

qu

eel

eu

tiliz

ava.

Sen

eces

sári

o,

até

do

ista

man

ho

sm

aio

res,

com

on

oca

sod

ep

acie

nte

qu

eu

tiliz

afr

ald

ase

asca

lças

nec

ess

itam

de

mai

or

esp

aço

.Ev

ite

rou

pas

tota

lmen

tefe

chad

asn

afr

ente

,co

mo

gola

alta

,go

las

aper

tad

as,

dif

icu

ltan

do

ap

assa

gem

pel

aca

beç

a.A

sab

ertu

ras

em“V

”,al

gun

sb

otõ

esp

róxi

mo

sa

gola

,go

las

mac

ias

eab

ertu

ras

de

gola

sm

aio

res

faci

litam

na

ho

rad

eve

stir.

Ob

serv

eas

cava

s,n

emse

mp

reco

nse

guim

os

mo

vim

enta

ro

bra

çoe

fica

dif

ícil

enfi

ara

man

gaco

mca

vas

aper

tad

as.

Cam

isas

po

dem

faci

litar

po

rse

rem

aber

tas,

mas

dep

end

end

od

alim

itaç

ãod

os

bra

ços,

torn

a-se

dif

ícil

aco

loca

ção

.O

bse

rve

tam

bém

oco

mp

rim

ento

das

man

gas,

não

cub

raas

mão

sd

op

acie

nte

,n

oca

sod

ah

emip

legi

com

ob

raço

de

mo

vim

ento

no

rmal

qu

eo

pac

ien

teir

áex

ecu

tar

suas

tare

fas,

am

anga

po

de

atra

pal

har

ele

mb

re-

se,

ele

não

tem

auxí

liod

ao

utr

am

ãop

ara

pu

xar

am

anga

qu

eo

inco

mo

da.

Faci

lida

des

no

ves

tuá

rio

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Evit

ed

eixá

-lo

ansi

oso

,b

usq

ue

sem

pre

dim

inu

irsu

ase

nsa

ção

de

inca

pac

idad

e.C

alça

sd

evem

ser

prá

tica

sp

ara

vest

ire

par

ati

rar,

faci

litan

do

atr

oca

de

fral

da,

ou

sod

ed

isp

osi

tivo

s,ab

sorv

ente

so

um

esm

oa

hig

ien

eem

erge

nci

al.

Qu

anto

mai

ság

ilo

cuid

ado

r,m

eno

sca

nsa

çop

ara

op

acie

nte

.O

ben

efíc

ioé

tuo

.Es

colh

am

eias

qu

en

ãose

jam

ásp

eras

,p

rin

cip

alm

ente

no

sca

lcan

har

es.

Evit

em

eias

com

aplic

açõ

es,

com

bo

rdad

os

eel

ásti

cos

aper

tad

os

no

sto

rno

zelo

s,d

êp

refe

rên

cia

àsm

ais

sim

ple

se

con

fort

ávei

s.C

alça

do

san

tigo

sp

od

emn

ãose

rvir,

os

pés

mu

itas

veze

sin

chad

os

ou

enri

jeci

do

sn

ãoen

tram

emca

lçad

os

com

un

s.Sa

nd

ália

s,ch

inel

os

ou

pan

tufa

sto

rnam

od

iaa

dia

mai

sag

rad

ável

.P

reci

sam

os

esta

rse

mp

real

erta

sao

pac

ien

teq

ue

não

verb

aliz

asu

asa

tisf

ação

ou

sua

insa

tisf

ação

,va

mo

sp

reci

sar

de

mu

ito

amo

r,m

uit

aem

pat

iae

feel

ing

par

aq

ue

ele

ten

ha

no

mín

imo

um

con

fort

ob

ásic

o.

“A v

ida

é p

len

a e

tra

nsb

ord

an

te d

e n

ovi

da

des

. Po

rém

é n

eces

sári

o e

limin

ar

o v

elh

o e

cri

ar

esp

aço

pa

ra o

no

vo e

ntr

ar.”

Eile

en C

ad

dy

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 71: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Suas

hab

ilid

ades

com

ocu

idad

or

aca

da

dia

mel

ho

ram

,a

prá

tica

eo

tem

po

lhe

faze

mes

qu

ecer

asp

rim

eira

sd

ific

uld

ades

enfr

enta

das

,ca

da

cuid

ado

rn

asu

am

anei

rase

re

de

agir,

inve

nta

,cr

iae

des

cob

refó

rmu

las

incr

ívei

sp

ara

vive

nci

ares

tes

mo

men

tos.

Emca

da

exp

eriê

nci

au

ma

lição

de

vid

a,a

cert

eza

de

qu

ees

tam

os

cre

scen

do

na

op

ort

un

idad

ed

eco

nvi

ver

eau

xilia

res

tefa

mili

arco

mca

rin

ho

een

treg

a.A

lgu

mas

dic

asp

od

emin

icia

rsu

alis

tad

efa

cilid

ades

.Ex

per

imen

teco

meç

ara

vest

irb

lusõ

es,

cam

isas

,p

ijam

as,

colo

can

do

pri

me

iram

ente

ob

raço

par

alis

ado

,d

epo

iso

bra

çoq

ue

mo

vim

enta

e,p

or

últ

imo

,a

cab

eça.

Vo

cêp

erce

be

ráq

ue

não

cau

san

enh

um

des

con

fort

on

ob

raço

par

alis

ado

.P

refi

raag

asal

ho

sin

teir

os,

com

aber

tura

na

cab

eça,

sem

man

gas.

Pod

emco

nte

rab

ertu

rap

ara

os

bra

ços,

on

de

seja

nec

essá

rio

apen

asen

caix

á-lo

s,co

mo

Cap

as,

Pon

cho

se

Man

tas.

Cas

aco

com

man

gas

colo

qu

ep

rim

eiro

ob

raço

par

alis

ado

,se

mto

rcê-

lop

ara

trás

do

corp

o,

dep

ois

ob

raço

com

mo

vim

ento

e,p

or

últ

imo

,ac

om

od

eas

cost

ase

ago

la.

Cal

ças

com

elás

tico

sfa

cilit

amb

asta

nte

,ac

erta

ra

cin

tura

do

pac

ien

te,

fech

arzí

per

eb

otõ

esto

rnam

op

roce

dim

ento

len

to,

po

dem

mac

hu

cá-l

oal

émd

ed

ific

ult

arem

na

ho

rad

atr

oca

.

Faci

lita

nd

o v

esti

r o

pa

cien

te

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Sap

ato

sd

eve

mse

re

sco

lhid

os

sem

cord

ão,

inte

iro

s,ca

lçan

do

-os

com

auxí

liod

eca

lçad

eira

ou

com

pre

silh

asem

velc

ro.

Des

tafo

rma

não

corr

emo

so

risc

od

eap

erta

ro

pei

tod

op

ée

cau

sar

des

con

fort

oo

um

áci

rcu

laçã

o.

Ch

inel

os

qu

efi

cam

cain

do

do

dev

emse

rsu

bst

itu

ído

sp

or

pan

tufa

so

usa

nd

ália

sfi

rmes

.Ev

ite

five

las

em

etai

s,ao

cru

zar

ap

ern

a,at

ém

esm

od

em

anei

rain

volu

ntá

ria,

op

acie

nte

po

de

feri

r-se

.A

osa

irle

vese

mp

reu

ma

mu

da

de

rou

pa,

bo

né,

pan

om

óve

le

len

ços

um

edec

ido

sal

émd

om

ater

ial

nec

essá

rio

,co

mo

fral

das

...

Seu

fam

iliar

éu

mci

dad

ão,

com

ota

ln

eces

sita

po

rtar

do

cum

ento

de

iden

tid

ade

e,co

mo

pre

cau

ção

,a

cart

eira

do

con

vên

io.

Ele

apen

asd

epen

de

de

cuid

ado

s,m

asé

um

ser

com

iden

tid

ade

pró

pri

a,se

po

ssív

elco

nse

rve

sua

cart

eira

com

oer

aan

tes,

per

mit

aa

ele

ter

aces

soa

ela,

são

peq

uen

os

det

alh

esq

ue

faze

mp

arte

de

sua

vid

a.

“Da

qu

i a a

lgu

ns

an

os

você

est

ará

ma

is a

rrep

end

ido

pel

as

cois

as

qu

e n

ão

fez

do

qu

e p

ela

s q

ue

fez.

En

tão

so

lte

sua

s a

ma

rra

s. A

fast

e-se

do

po

rto

seg

uro

. A

ga

rre

o v

ento

em

su

as

vela

s.

Exp

lore

. So

nh

e. D

escu

bra

.”M

ark

Tw

ain

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 72: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Part

ind

od

om

esm

op

rin

cíp

io,

con

fort

oe

pre

ven

ção

das

esc

aras

éq

ue

vam

os

esc

olh

eras

cob

erta

sa

sere

mu

sad

asp

ara

cob

rir

op

acie

nte

.D

epen

de

tam

bém

das

seq

uel

asq

ue

oA

VC

dei

xou

,se

exis

telu

cid

ez,

seu

saca

ma

ho

spit

alar

,se

do

rme

sozi

nh

oo

uac

om

pan

had

o.

Aes

colh

ad

os

cob

erto

res

eed

red

on

sd

eve

esta

rd

eac

ord

oco

ma

tem

per

atu

rae

com

oes

tad

od

ose

ufa

mili

ar.

Co

ber

tas

pes

adas

po

dem

cau

sar

pre

ssão

na

pel

e,p

rin

cip

alm

ente

no

so

mb

ros

en

os

ded

os

do

sp

ésd

op

acie

nte

sem

mo

vim

ento

s.Pa

raev

itar

exag

ero

reco

men

dad

oq

ue

você

saib

aa

tem

per

atu

raex

tern

a,p

od

end

ob

asea

r-se

par

au

ma

esco

lha

mai

sap

roxi

mad

aao

clim

a.P

refi

rale

nçó

ism

acio

s,se

mb

ord

ado

s,se

mfi

tas

ese

mgr

egas

.A

sm

anta

sd

eso

fte

asm

anta

ssi

nté

tica

ssã

ole

ves

eo

fere

cem

um

aqu

ecim

ento

igu

alo

usu

per

ior

am

uit

asco

ber

tas

gro

ssas

ep

esad

as.

Ate

nte

-se

ain

da

aos

teci

do

sq

ue

po

ssam

cau

sar

aler

gias

,ve

rifi

qu

ean

tes

de

usa

rem

seu

fam

iliar

.Q

uan

do

op

acie

nte

apre

sen

tase

qu

elas

mín

imas

este

sas

pec

tos

pra

tica

men

ted

esap

arec

em,

sen

do

ele

mes

mo

qu

emes

colh

eco

mo

qu

ed

esej

aco

bri

r-se

.

A e

sco

lha

da

s co

ber

tas

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Seu

saca

ma

ho

spit

alar

ou

do

rme

sozi

nh

o,

po

dem

os

op

tar

po

rco

loca

ras

cob

erta

se,

po

ste

rio

rmen

te,

faze

ru

men

velo

pe

envo

lven

do

op

acie

nte

,ofe

rece

nd

om

ais

aco

nch

ego

eaq

uec

imen

to.

Seo

fam

iliar

do

rme

aco

mp

anh

ado

de

seu

mar

ido

ou

esp

osa

,co

mp

anh

eiro

(a),

cab

eao

cuid

ado

rco

nve

rsar

ed

ecid

irem

jun

tos

seas

cob

erta

sse

rão

sep

arad

aso

uas

mes

mas

par

ao

sd

ois

.C

asal

com

cob

erta

sse

par

adas

jácr

iau

ma

dis

tân

cia,

tom

ecu

idad

op

ara

não

mag

oar

ofa

mili

ar,

ele

jáse

sen

tein

cap

az,

àsve

zes,

imp

ote

nte

,d

imin

uíd

o.

Co

mce

rtez

a,d

orm

ird

em

ãos

dad

as,f

icar

jun

tos,

nam

ora

r,se

nti

rq

uem

seam

ae

ter

ace

rtez

ad

eq

ue

seé

amad

otr

azao

pac

ien

teu

ma

no

ite

de

son

ob

emm

ais

agra

dáv

eld

oq

ue

inge

rir

com

pri

mid

os

par

ad

orm

ir.C

om

amo

r,d

edic

ação

eco

mp

reen

são

aca

min

had

bem

mai

ssu

ave.

“Na

da

do

qu

e vi

vem

os

tem

sen

tid

o, s

e n

ão

to

carm

os

o

cora

ção

da

s p

esso

as.

”C

ora

Co

ralin

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 73: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Oco

mp

ort

amen

tod

os

sere

svi

vos

seal

tera

de

aco

rdo

com

aau

sên

cia

ou

ap

rese

nça

da

luz

sola

r.C

om

an

oit

eve

mo

escu

ro,

od

esco

nh

ecid

o,

om

isté

rio

.Pe

losi

mp

les

fato

de

ano

itec

eral

gum

asal

tera

ções

aco

nte

cem

,to

das

asq

ues

tões

org

aniz

adas

par

ecem

sair

de

foco

,o

reló

gio

par

ece

gira

rao

con

trár

ioe

op

acie

nte

sob

no

sso

scu

idad

os

sai

de

sua

roti

na

ep

assa

avi

ver

no

ites

inte

rmin

ávei

s.C

om

an

oit

eve

ma

entr

ega,

od

orm

ir,m

asp

arec

eq

ue

éex

atam

ente

aoco

ntr

ário

,n

oss

ofa

mili

arp

reci

sam

ost

rar

qu

ees

tám

ais

vivo

do

qu

en

un

cae

chei

od

een

ergi

ap

ara

liber

ar.

Cab

ea

você

cuid

ado

ra

ten

tati

vad

ead

aptá

-lo

au

ma

roti

na

sau

dáv

el,

com

ho

rári

os

regu

lare

s,at

ivid

ades

diu

rnas

ed

esca

nso

no

turn

o.

Seja

cria

tivo

,le

ia,

con

vers

e,p

rati

qu

eté

cnic

asd

ere

laxa

men

to,f

avo

reça

oam

bie

nte

par

aq

ue

ele

seen

caix

en

aen

ergi

ad

an

oit

e,q

uei

ravo

ltar

aole

ito

par

are

po

usa

re

rela

xar.

Na

arte

de

rein

ven

tar

avi

da

ép

reci

sota

mb

émb

usc

arin

spir

ação

na

ener

gia

da

lua.

11

. A n

oit

e

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Dis

túrb

ios

no

son

osã

ofr

eq

uen

tes

emp

acie

nte

sq

ue

sofr

eram

AV

C,

eas

cau

sas

po

dem

ser

div

ers

as,

dev

end

oo

méd

ico

ser

com

un

icad

o.

Ocu

idad

or

não

po

de

inte

rfer

irn

asm

edic

açõ

esd

ofa

mili

ar,

afa

lta

ou

oex

cess

od

eso

no

po

dem

esta

rre

laci

on

ado

sao

uso

de

algu

ma

med

icaç

ão,

de

nad

aad

ian

tari

afi

car

min

istr

and

oo

utr

os

rem

éd

ios

no

pac

ien

tese

mo

rien

taçã

om

édic

a.C

abe

aocu

idad

or

ob

serv

are

ano

tar

aro

tin

ad

op

acie

nte

,p

rom

ove

ru

ma

qu

alid

ade

de

vid

aq

ue

lhe

ofe

reça

con

diç

ões

de

do

rmir

con

fort

avel

men

te,

evit

and

oag

itaç

ões

no

per

íod

od

an

oit

e,d

eix

and

o-o

mai

sse

ren

oe

rela

xad

o. Se

ele

não

do

rmir,

fica

ran

sio

soo

uag

itad

o,

do

rmir

exce

ssiv

amen

te,

algu

md

istú

rbio

está

oco

rren

do

esu

ata

refa

éso

mar

seu

cuid

ado

aoat

end

imen

tom

édic

o,

traz

end

ob

on

sre

sult

ado

s.Em

pri

mei

rolu

gar

está

ob

em-e

star

do

pac

ien

te.

“É p

oss

ível

ter

mu

ito

co

nh

ecim

ento

e n

ão

ter

sa

bed

ori

a; a

sa

bed

ori

a é

um

a q

ua

lida

de

pu

ra d

o e

spír

ito,

qu

e se

m

an

ifes

ta e

m n

oss

a v

ida

insp

ira

nd

o a

açã

o a

mo

rosa

e

pro

po

rcio

na

nd

o a

bu

nd

ân

cia

a c

ad

a m

om

ento

.“So

nia

Ca

fe

A f

alt

a o

u e

xces

so d

e so

no

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 74: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Entr

eas

seq

uel

asd

eixa

das

pel

oA

cid

ente

Vas

cula

rC

ere

bra

len

con

tram

os

ad

ific

uld

ade

do

pac

ien

teem

situ

ar-s

en

ote

mp

o/e

spaç

o,

mes

mo

lúci

do

par

ael

en

ãofi

cacl

aro

qu

and

dia

,n

oit

e,h

ora

de

alm

oça

r,h

ora

de

do

rmir,

dif

icu

ltan

do

assi

mo

segu

imen

ton

orm

ald

aro

tin

ad

iári

a.Q

uan

do

ano

itec

eo

fam

iliar

po

de

esta

rco

mm

ais

ener

gia

do

qu

eao

lon

god

od

ia,

po

den

do

tam

bém

faze

ra

tro

cad

an

oit

ep

elo

dia

.O

scu

idad

ore

sd

ola

rd

evem

esta

rat

ento

s,el

esn

eces

sita

md

esca

nsa

re

dev

eh

aver

um

rod

ízio

entr

ea

equ

ipe

fam

iliar

.A

pro

veit

e,es

qu

eça

asta

refa

sd

aca

sa,

dei

te-s

ep

or

algu

ns

min

uto

sq

uan

do

op

acie

nte

rep

ou

sar,

não

imp

ort

ao

reló

gio

,vo

cêp

reci

sare

cup

era

r-se

,re

carr

ega

rsu

asb

ater

ias.

Ofe

reça

ase

ufa

mili

aral

gum

aat

ivid

ade

diu

rna,

con

vid

e-o

par

aal

mo

çar

jun

toco

ma

fam

ília,

tom

arso

l,p

asse

arn

aru

a,ev

ite

qu

eel

efi

qu

em

uit

ash

ora

sd

orm

ind

o.

Én

atu

ral

qu

eel

ed

esp

erte

par

aa

vid

aq

uan

do

tod

os

esti

vere

mp

ron

tos

par

ad

orm

ir.

A t

roca

de

ho

rári

o e

a f

alt

a d

e ro

tin

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ob

riga

ro

pac

ien

tea

fica

rd

eita

do

,se

mso

no

,p

elo

fato

de

ser

no

ite

evo

cêe

star

can

sad

on

ãoé

om

ais

reco

men

dad

o,

ele

não

está

com

sua

roti

na

no

rmal

izad

a,é

com

ose

ele

esti

vess

eem

ou

tro

fuso

ho

rári

o,

dif

eren

ted

ose

u.

Emal

gun

sca

sos

op

acie

nte

não

tem

com

pre

ensã

od

ete

mp

o,

par

ael

en

ãoim

po

rta

sees

tácl

aro

ou

escu

ro,e

levi

vep

or

seu

reló

gio

bio

lógi

co.

Evit

eb

riga

r,re

clam

ar,

qu

eixa

r-se

,d

entr

od

op

oss

íve

lat

end

asu

asso

licit

açõ

es,

aos

po

uco

sel

eva

ivo

ltan

do

aori

tmo

da

fam

ília.

Paci

ênci

a,am

or

ed

isp

on

ibili

dad

en

om

eio

da

no

ite,

não

ési

mp

les,

mas

esta

éa

solu

ção

.

“E t

em o

seg

uin

te, m

eus

sen

ho

res:

o v

am

os

enlo

uq

uec

er,

nem

no

s m

ata

r, n

em d

esis

tir.

Pe

lo c

on

tra

rio

: va

mo

s fi

car

óti

mo

s e

inco

mo

da

r b

ast

an

te a

ind

a.”

Ca

io F

ern

an

do

Ab

reu

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 75: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Del

icad

oco

mo

um

cris

tal,

assi

mp

od

ería

mo

sco

mp

arar

oso

no

de

no

sso

fam

iliar

.Pa

raad

aptá

-lo

au

ma

roti

na

no

rmal

,do

rmir

àn

oit

e,d

esp

erta

rao

dia

,des

can

sar

emh

orá

rio

sin

term

ediá

rio

sjá

fico

ucl

aro

qu

en

ãoé

tão

sim

ple

sas

sim

.En

tão

,va

mo

sev

itar

aco

rdá-

loq

uan

do

está

ado

rmec

ido

,em

rep

ou

sose

ren

o.

Tro

cas

no

turn

assã

on

ece

ssár

ias,

asfr

ald

asap

rese

nta

mlim

ite

sd

ear

maz

enam

ento

,n

emse

mp

rese

gura

mao

lon

god

em

uit

ash

ora

s.O

pac

ien

tep

od

eev

acu

ar,e

você

está

foca

do

na

pre

ven

ção

das

esca

ras,

não

po

de

dei

xá-l

oco

mo

está

en

ece

ssit

afa

zer

atr

oca

da

fral

da.

Exis

tem

caso

se

caso

s,al

gum

assi

tuaç

ões

lhe

forç

arão

aes

tep

roce

dim

ento

,a

mo

vim

enta

ro

pac

ien

tee

pro

vave

lmen

ted

esp

ertá

-lo

no

mei

od

am

adru

gad

a.M

asem

mu

itas

veze

sn

ãoh

áre

aln

ece

ssid

ade,

po

de

ser

apen

asu

mex

ager

op

or

par

ted

ocu

idad

or.

Oo

bje

tivo

éd

eixá

-lo

bem

,e

aaf

lição

tom

aco

nta

sevo

cêim

agin

arq

ue

op

acie

nte

est

ád

esco

nfo

rtáv

el,

mas

exis

tem

algu

mas

form

asd

em

inim

izar

esta

qu

estã

oe

pro

po

rcio

nar

des

can

soa

tod

os.

As

tro

cas

no

turn

as

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Pre

par

ese

ufa

mili

arp

ara

do

rmir

com

pro

teçã

oex

tra,

seu

safr

ald

ao

ud

isp

osi

tivo

s,co

loq

ue

abso

rven

tes

tam

bém

,ou

rou

pa

ínti

ma

des

cart

ável

.Se

não

usa

fral

das

,m

asvá

rias

veze

svo

cên

eces

sita

aco

rdá-

lop

ara

qu

en

ãoac

on

teça

mac

iden

tes

na

cam

a,co

nve

rse

com

ele,

faça

-oco

mp

reen

der

qu

en

op

erío

do

da

no

ite

irá

colo

car

um

ap

rote

ção

esp

ecia

l,ev

itan

do

des

per

tá-l

oe

dei

xan

do

-od

orm

irem

paz

.C

abe

avo

cêa

form

ad

eex

po

ra

seu

fam

iliar

os

ben

efíc

ios

qu

eu

mac

essó

rio

no

turn

op

od

emtr

azer

par

au

ma

bo

an

oit

ed

eso

no

.C

aso

seu

pac

ien

teac

ord

ep

or

qu

alq

uer

mo

tivo

,ap

rove

ite,

faça

atr

oca

ante

sq

ue

ele

volt

ea

do

rmir.

Co

ma

prá

tica

,el

en

emse

nti

ráq

ue

foi

tro

cad

o,

per

man

ecer

áem

son

op

rofu

nd

o.

Co

rage

m,

forç

ae

fé.

Mai

su

md

ia,

men

os

um

dia

,lem

bre

-se

dis

so.

“Nã

o f

aça

s d

o a

ma

nh

ã o

sin

ôn

imo

de

nu

nca

, n

em o

on

tem

te

seja

o m

esm

o q

ue

nu

nca

ma

is.

Teu

s p

ass

os

fica

ram

. Olh

es p

ara

trá

s...

m

as

vá e

m f

ren

te p

ois

mu

ito

s q

ue

pre

cisa

mq

ue

cheg

ues

pa

ra p

od

er s

egu

ir-t

e.”

Ch

arl

es C

ha

plin

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 76: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Qu

eo

estr

esse

est

áaf

etan

do

am

aio

ria

das

pes

soas

não

én

ovi

dad

e,m

asa

qu

estã

sab

erse

oes

tre

sse

tam

bém

está

atin

gin

do

op

acie

nte

.C

om

sua

roti

na?

Co

mo

éa

roti

na

da

casa

?Q

ue

pro

gram

asfi

cam

pas

san

do

na

tele

visã

oan

tes

del

ed

orm

ir?

Qu

ais

assu

nto

sp

reo

cup

ante

sco

men

tam

per

tod

ele?

São

mu

ito

so

sfa

tore

sq

ue

po

dem

cau

sar

estr

ess

eem

seu

fam

iliar

,so

mad

os

ain

da

aose

ue

stad

od

ein

cap

acit

ação

ed

epen

dên

cia

qu

ege

ram

ansi

edad

ee

irri

taçã

on

atu

rais

.P

rocu

rem

ante

ras

últ

imas

ho

ras

do

dia

mai

sca

lmas

na

casa

,m

eno

svi

sita

s,m

eno

sb

aru

lho

s,se

mso

ns

emvo

lum

esal

tos.

Pre

fira

na

tele

visã

op

rogr

amas

do

agra

do

do

fam

iliar

,se

ele

gost

ad

eo

uvi

rm

úsi

ca,

colo

qu

em

úsi

cas

mai

sca

lmas

,fa

vore

çao

amb

ien

te,

torn

e-o

aco

nch

egan

tee

aco

lhed

or

par

au

ma

bo

an

oit

ed

eso

no

.Q

uan

do

per

ceb

erm

uit

aan

sied

ade,

inse

gura

nça

ou

até

mes

mo

algu

mre

ceio

,fa

çaex

erc

ício

sd

ere

laxa

men

to.

O r

ela

xam

ento

an

tes

de

do

rmir

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Posi

cio

ne-

seao

seu

lad

o,

segu

refi

rmem

ente

suas

mão

s,fa

lep

ara

ele,

ou

peç

ap

ara

ele

rep

etir

:m

eu

corp

oes

táre

laxa

do

,m

inh

asco

stas

estã

oco

nfo

rtav

elm

ente

aco

mo

dad

as,

min

has

per

nas

estã

ore

laxa

das

,m

eus

pés

est

ãole

ves,

meu

sb

raço

se

mão

ses

tão

leve

s,eu

esto

uem

paz

ed

esca

nso

com

har

mo

nia

.So

uu

mse

rse

ren

o,

calm

o,

segu

roe

per

man

eço

nes

tesi

lên

cio

bu

scan

do

ap

azq

ue

nec

ess

ito

par

ad

orm

irb

em

eac

ord

arm

elh

or

ain

da.

Dep

ois

,d

iga

ael

e:eu

teac

olh

o,

teab

raço

,te

acal

mo

eaq

ui

esta

rei

até

qu

evo

cêad

orm

eça.

Faça

mu

ma

ora

ção

jun

tos,

agra

deç

amp

or

mai

su

md

iad

evi

tóri

ae

con

vívi

ofa

mili

ar.

Entr

eca

sais

esta

sté

cnic

asap

rese

nta

mex

cele

nte

resu

ltad

o,

sen

do

este

um

do

sm

om

ento

sd

ep

riva

cid

ade,

de

sin

cro

nic

idad

e,d

eam

or

ed

eca

rin

ho

.

“ R

esp

iro

fu

nd

o e

me

per

mit

o r

ela

xar.

M

eu c

orp

o in

teir

o s

e a

calm

a.”

Lou

ise

Ha

y

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 77: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ocô

mo

do

esco

lhid

op

ara

inst

alar

op

acie

nte

ese

us

per

ten

ces

tam

bém

nec

essi

tad

ecu

idad

os

esp

ecia

is.

Alé

md

os

ace

ssó

rio

sp

ara

sua

aces

sib

ilid

ade,

da

cad

eira

de

rep

ou

so,

do

leit

oe

da

par

teo

rgan

izac

ion

alco

mm

ater

iais

de

uso

diá

rio

,p

reci

sam

os

torn

ares

team

bie

nte

om

ais

pes

soal

po

ssív

ela

no

sso

fam

iliar

.Se

oq

uar

toes

colh

ido

éo

mes

mo

qu

ed

orm

iaan

tes

do

AV

C,

faça

asm

ud

ança

sn

ece

ssár

ias

par

asu

aad

apta

ção

,m

asn

ãoti

req

uad

ros,

foto

s,o

bje

tos

pes

soai

s.Sã

ore

fere

nci

ais

de

sua

vid

a.Se

op

acie

nte

foi

adap

tad

oem

ou

tro

côm

od

od

aca

sa,

até

mes

mo

na

sala

dev

ido

aota

man

ho

da

cam

ah

osp

ital

ar,

siga

om

esm

ora

cio

cín

io.

Ret

ire

um

po

uco

os

enfe

ite

s,va

sos

efo

lhag

ens,

dis

po

nh

aal

gum

asco

isas

pes

soai

sd

op

acie

nte

.En

tre

os

ob

jeto

sse

de

stac

amo

cria

do

mu

do

,re

lógi

od

em

esa,

rád

ioe

livro

de

ora

ções

ante

scu

idad

osa

men

teex

po

sto

sp

elo

pac

ien

te.

O q

ua

rto

do

pa

cien

te e

seu

s re

fere

nci

ais

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Co

loq

ue

foto

sd

os

fam

iliar

esn

ap

ared

e,re

forc

ea

rela

ção

amo

rosa

del

eco

mo

sd

emai

s.Fa

ça-o

aco

mp

anh

aro

and

amen

tod

avi

da

atra

vés

de

stas

foto

s,u

mca

sam

ento

,u

ma

form

atu

rao

uo

cres

cim

ento

de

um

acr

ian

ça.

Esco

lha

pel

acr

iaçã

od

eu

mam

bie

nte

fáci

lp

ara

limp

eza

ep

ráti

cop

ara

oat

end

imen

toao

fam

iliar

.Ex

cess

os

de

enfe

ites

eq

uad

ros

can

sam

op

acie

nte

.Pe

rgu

nte

ael

ese

gost

aria

de

algo

emes

pec

ial,

dei

xeem

um

aga

veta

sua

cart

eira

,d

ocu

men

tos

ep

apel

adas

.Se

op

acie

nte

não

está

lúci

do

,co

nte

ael

eo

sac

on

teci

men

tos

diá

rio

s,m

ost

reas

foto

s,ce

rtam

ente

ele

vais

enti

ra

pre

sen

çad

asp

esso

asq

uer

idas

.El

ees

távi

voe

nec

essi

tase

nti

r-se

vivo

em

seu

sco

raçõ

esat

ravé

sd

oam

or

ael

ed

edic

ado

.

“ N

ão

ba

sta

co

nq

uis

tar

a s

ab

edo

ria

, é p

reci

so u

sá-l

a.”

Cíc

ero

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 78: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Tod

ose

rh

um

ano

tem

dir

eit

pri

vaci

dad

e,d

ire

ito

de

não

ser

mo

nit

ora

do

,d

irei

toà

liber

dad

ed

eex

pre

ssão

.A

ocu

idar

mo

sd

eu

mp

acie

nte

dep

end

ente

nem

sem

pre

con

segu

imo

sp

rese

rvar

seu

sd

irei

tos,

torn

a-se

inev

itáv

elo

aco

mp

anh

amen

top

or

vin

tee

qu

atro

ho

ras

ou

,n

om

ínim

o,

om

on

ito

ram

ento

de

seu

com

po

rtam

ento

aolo

ngo

do

dia

ed

an

oit

e.Es

tam

os

usa

nd

on

oss

ose

nso

de

pre

serv

ação

,q

uer

end

op

rote

ger

eau

xilia

rn

oss

ofa

mili

ar,

dan

do

-lh

eto

tal

aten

ção

ecu

idad

oco

mam

or

ed

edic

ação

.E

po

rm

aio

rq

ue

seja

seu

amo

iner

ente

aoh

om

emsu

an

eces

sid

ade

de

esta

rsó

em

algu

ns

mo

men

tos.

Pro

cure

equ

ilib

rar

este

cuid

ado

inte

nsi

vo,

abra

esp

aço

s,n

ãoo

sufo

qu

e.Po

sici

on

ea

cad

eira

,p

or

algu

mas

ho

ras,

de

form

aq

ue

op

acie

nte

não

ove

ja.

Pro

cure

colo

car

aca

ma

do

cuid

ado

rn

um

ap

osi

ção

pró

xim

a,m

asn

ãoo

dei

xed

efr

ente

par

ase

ufa

mili

ar.

Evit

eco

nst

ran

gê-l

o,

evit

eq

ue

ele

solic

ite

are

tira

da

do

cuid

ado

rd

ese

uq

uar

to,

org

aniz

ed

efo

rma

agra

dáv

elp

ara

ele

eq

ue

ofe

reça

con

diç

ões

aocu

idad

or

de

exec

uta

rsu

ata

refa

com

pre

cisã

o.

A p

rese

nça

do

cu

ida

do

r n

o q

ua

rto

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Seo

cuid

ado

om

arid

oo

ua

esp

osa

,co

mp

anh

eiro

ou

com

pan

hei

ra,

enfi

m,

mes

mo

qu

ed

ivid

ama

mes

ma

cam

ae

viva

mu

ma

inti

mid

ade,

você

não

po

de

esq

uec

er-s

eq

ue

tem

liber

dad

ep

ara

circ

ula

rp

ela

casa

,ch

ora

rem

ou

tro

apo

sen

to,

resp

irar

um

arp

uro

na

rua,

mas

ele

não

po

de

faze

ro

mes

mo

,ca

be

avo

cêd

eixá

-lo

po

ral

gun

sin

stan

tes

com

ele

mes

mo

,fa

zp

arte

do

pro

cess

od

ere

cup

eraç

ão.

Op

acie

nte

pre

cisa

pen

sar,

cho

rar,

ora

r,le

r,o

uvi

rm

úsi

ca,

rád

ioo

ufa

zer

aqu

iloq

ue

des

ejar

,se

mse

rp

ertu

rbad

o.

Dar

pri

vaci

dad

ee

resp

eita

ro

slim

ites

do

ou

tro

são

atit

ud

esb

ásic

asp

ara

um

rela

cio

nam

ento

on

de

exis

teo

verd

adei

roam

or

inco

nd

icio

nal

.

“To

do

s t

emo

s tr

ês v

ida

s.

A v

ida

blic

a, a

vid

a p

riva

da

, e u

ma

vid

a s

ecre

ta.”

Ga

bri

el G

arc

ia M

árq

uez

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 79: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Viv

emo

sp

len

amen

te,

som

os

livre

s,p

od

emo

sd

eter

min

arn

oss

os

pas

sos,

son

ham

os

aco

rdad

os

ep

rocu

ram

os

tran

sfo

rmar

no

sso

sso

nh

os

emre

alid

ade.

Do

rmim

os

par

ad

esca

nsa

re

qu

and

oac

ord

amo

s,n

emse

mp

rele

mb

ram

os

no

sso

sso

nh

os

en

emva

lori

zam

os

seu

con

teú

do

. Paci

ente

dep

end

ente

,es

pec

ialm

ente

op

acie

nte

com

par

alis

ia,

vive

um

mu

nd

olim

itad

o,

dep

end

end

od

asp

esso

asp

ara

real

izar

qu

alq

uer

des

ejo

seu

,se

mp

od

erex

erce

rse

ud

irei

tod

eir

evi

rliv

rem

ente

.Pa

rael

e,d

orm

iru

mb

om

son

mu

ito

mai

sd

oq

ue

rep

ou

sar,

éd

orm

ind

oq

ue

ele

po

de

son

har

eso

nh

and

oq

ue

ele

po

de

ter

avi

da

dir

igid

ap

or

seu

sp

róp

rio

sp

asso

s.N

ãoo

aco

rde

bru

scam

ente

,el

ep

od

ees

tar

vive

nd

om

om

ento

sm

arav

ilho

sos

qu

en

ãop

od

erem

os

lhe

pro

po

rcio

nar

qu

and

oac

ord

ado

.D

ura

nte

os

son

ho

se

les

cam

inh

am,

sep

erce

bem

emo

utr

os

luga

res,

cid

ades

,co

mo

utr

asp

esso

as,

trab

alh

o,

assi

mco

mo

você

,mas

com

um

ain

ten

sid

ade

mu

ito

mai

or.

Os

son

ho

s e

seu

s b

enef

ício

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Qu

and

ovo

cêac

ord

aco

loca

os

pés

no

chão

eva

luta

,em

bu

sca

de

seu

sso

nh

os

reai

s.Pa

rase

ufa

mili

arsã

on

aqu

eles

mo

men

tos

de

son

ho

qu

eel

evi

veu

mm

un

do

qu

ego

star

iaq

ue

foss

ere

al.

Co

nve

rse

com

ele

sob

rese

us

son

ho

s,n

ãod

eixe

qu

eo

son

ho

vire

fru

stra

ção

aod

esp

erta

r,in

cen

tive

fala

nd

on

os

luga

res

on

de

ele

este

ve,

pe

rgu

nte

sob

reas

pes

soas

qu

evi

u,

po

ro

nd

eca

min

ho

u.

Son

har

par

ao

pac

ien

teé

mu

ito

,mu

ito

grat

ific

ante

!

“So

nh

ar

é a

cord

ar-

se p

ara

den

tro

.”M

ári

o Q

uin

tan

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 80: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Oim

pac

tod

oA

VC

na

fam

ília

gera

sen

saçõ

esd

ive

rsas

eu

ma

von

tad

eim

ensa

de

qu

etu

do

foss

eu

mso

nh

o,

qu

eti

véss

emo

sa

chan

ced

eac

ord

are

volt

arp

ara

no

ssa

mai

ssi

mp

les

real

idad

e,m

asa

verd

ade

máx

ima

está

lan

çad

ae

pre

cisa

mo

su

nir

forç

as,

serm

os

FAM

ÍLIA

,ag

rega

rmo

sto

do

oam

or

eb

usc

arm

os

um

resu

ltad

op

osi

tivo

. Ép

reci

socu

ltiv

aras

bo

asem

oçõ

es,

os

bo

ns

rela

cio

nam

ento

s,a

har

mo

nia

,o

con

tato

com

oo

utr

o,

gest

os

de

cari

nh

oe

dem

on

stra

ções

de

amo

r.En

treg

ue

nas

mão

sd

eD

eus

en

asm

ãos

do

sm

édic

os,

fort

ific

ado

pel

aFÉ

acre

dit

eq

ue

tud

ova

id

arce

rto

eco

mec

ea

traç

ares

trat

égia

s,p

lan

os

en

ovo

sso

nh

os

emp

rol

des

tefa

mili

ar.

Qu

alq

uer

des

ave

nça

,q

ual

qu

erd

iscó

rdia

fico

un

op

assa

do

,o

per

dão

eo

amo

rab

rem

no

vos

cam

inh

os.

Des

de

os

pri

me

iro

sm

om

ento

so

fere

çaao

pac

ien

teca

rin

ho

,u

ma

pal

avra

de

ince

nti

vo,

um

ad

emo

nst

raçã

od

oq

uan

toel

imp

ort

ante

par

avo

cê,

oq

uan

toé

qu

erid

op

or

sua

fam

ília.

Co

mcu

idad

oam

oro

so,

do

ação

ed

edic

ação

,se

jap

or

um

dia

,u

mm

êso

up

or

vári

os

ano

s,e

lele

vará

ace

rtez

ad

eq

ue

foi

amad

oe

qu

eva

leu

ap

ena

tod

ose

ues

forç

oe

sua

luta

.

12

. O t

oq

ue,

a in

tim

ida

de,

o a

feto

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Qu

anti

dad

en

ãoco

bre

qu

alid

ade,

ép

refe

ríve

lq

ue

po

uca

sp

esso

ase

stej

amp

rese

nte

sn

oC

entr

od

eTr

atam

ento

Inte

nsi

voe

real

izem

um

trab

alh

op

osi

tivo

,vi

bra

nd

ob

oas

ener

gias

eco

nfi

and

on

aeq

uip

em

édic

a.M

uit

asp

esso

asvi

sita

mo

fam

iliar

na

CTI

efa

zem

des

ped

idas

,fa

lam

sob

rese

us

sen

tim

ento

s,es

qu

ecen

do

-se

qu

eel

ep

od

ees

tar

ou

vin

do

mes

mo

emco

ma,

po

den

do

reto

rnar

aon

oss

oco

nví

vio

ere

vela

rq

ue

tais

pal

avra

ste

riam

sid

od

esag

rad

ávei

s.Se

jaca

rin

ho

so,

afet

uo

so,

segu

resu

asm

ãos,

tran

smit

ase

uam

or,

atra

vés

des

teto

qu

eel

ese

nti

rásu

ap

rese

nça

,m

esm

oq

ue

não

ove

ja.

Não

con

fun

da

op

acie

nte

,n

ãoo

faça

fica

rn

ad

úvi

da

see

stá

bem

ou

mal

,vi

voo

um

ort

o,o

tran

qu

ilize

,oac

alm

e.Fa

leco

mo

pac

ien

te,

con

vers

e,m

asso

men

teco

isas

bo

ase

no

vid

ades

.El

ep

reci

sad

ece

rtez

a,d

esu

po

rte,

você

ése

up

ort

ose

guro

.Pe

loap

erto

de

mão

s,p

or

um

sin

alco

mo

po

lega

ro

un

um

pis

car

de

olh

os

ele

po

de

inic

iar

um

pri

mei

roco

nta

toco

mvo

cê.

Seja

per

cep

tivo

efi

qu

eat

ento

,tra

nsm

ita

ael

ese

ren

idad

e,fé

esu

po

rte

par

ad

esp

erta

r.

“As

feri

da

s d

a a

lma

o c

ura

da

s co

m a

mo

r, c

ari

nh

o e

pa

z.”

Ro

ber

to S

hin

yash

iki

A im

po

rtâ

nci

a d

o t

oq

ue

na

CTI

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 81: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Aco

nti

nu

idad

ed

aex

pre

ssão

do

sse

nti

men

tos

ed

aaf

etiv

idad

ese

este

nd

eao

leit

oh

osp

ital

are,

po

ste

rio

rmen

te,

par

aa

casa

do

pac

ien

te.

Co

nst

rua

po

nte

sd

eam

or

entr

evo

cêe

seu

fam

iliar

,ab

race

,b

eije

,d

iga

oq

uan

too

ama.

Ap

roxi

me-

sed

op

acie

nte

,n

ãote

nh

am

edo

de

tocá

-lo

,ab

raçá

-lo

del

icad

amen

te,

bei

já-l

o,

ele

está

vivo

ep

reci

san

do

de

mu

ita

forç

a,m

uit

alu

ze

bo

asvi

bra

ções

.Se

não

enco

ntr

arp

alav

ras

par

ain

icia

ru

md

iálo

go,

sim

ple

smen

tese

gure

firm

esu

asm

ãos,

tran

smit

ab

on

sse

nti

men

tos

ael

e.Fa

çau

ma

ora

ção

emsi

lên

cio

,ca

nte

um

aca

nçã

o,

con

teu

ma

his

tóri

a,vo

cêé

oau

tor

des

taar

te,

oce

nár

ioe

stá

mo

nta

do

,cr

ieo

rote

iro

.C

om

um

sim

ple

so

lhar

você

con

segu

ed

izer

mu

ito

mai

sq

ue

mil

pal

avra

sse

mse

nti

do

.Se

você

per

ceb

euq

ue

op

acie

nte

não

gost

ad

em

uit

oca

rin

ho

de

tem

per

amen

tofe

chad

o,

seco

,b

usq

ue

ou

tras

form

asd

ed

emo

nst

rar

seu

afet

o,

mas

não

des

ista

,in

vist

an

esta

rela

ção

,el

en

eces

sita

des

tatr

oca

com

asp

esso

as.

Dig

aa

ele

qu

evo

cêes

táal

i,to

rcen

do

po

rel

e,o

ran

do

po

rsu

are

cup

eraç

ãoe

pro

nto

par

aaj

ud

á-lo

.

O a

bra

ço, o

ca

rin

ho,

a t

roca

de

ener

gia

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Dem

on

stre

seu

sen

tim

ento

com

um

aper

tod

em

ãos

aoch

egar

eao

sair,

mas

dei

xere

gist

rad

oem

seu

cora

ção

qu

ees

teve

pre

sen

te,q

ue

pas

sou

po

ral

i,m

esm

oq

ue

sile

nci

osa

men

te.

Vo

cêp

reci

saco

nq

uis

tá-l

oco

mu

mto

qu

ees

pec

ial

qu

ese

jaso

men

tese

u.

Cri

eu

ma

form

ad

eap

roxi

maç

ãoca

rin

ho

sase

min

vad

irse

ufa

mili

ar,

resp

eita

nd

osu

am

anei

rad

ese

r.C

resç

aco

mes

taex

per

iên

cia

de

vid

a,n

ãoé

po

rac

aso

qu

evo

cêe

stá

nes

tafa

míli

a,n

este

mo

men

toe

com

esta

mis

são

.

“No

sso

s b

raço

s sã

o p

on

teir

os

de

um

rel

óg

io

cujo

tic

ta

c sã

o a

s b

ati

da

s d

o n

oss

o c

ora

ção

.Em

des

com

pa

sso,

co

m a

rrit

mia

, co

m m

arc

a-p

ass

o, n

ão

imp

ort

a.

O q

ue

vale

mes

mo

é q

ue

ele

ba

ta, s

emp

re,

a c

ad

a s

egu

nd

o, e

m s

into

nia

co

m o

ou

tro,

com

o p

róxi

mo,

co

m o

dis

tan

te,

com

am

ore

s e

des

am

ore

s,

com

afe

tos

e d

esa

feto

s.

Em r

eal s

into

nia

co

m o

am

or

un

iver

sal.” G

reyc

e Á

vila

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 82: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Sorr

iap

ara

od

iaq

ue

aman

hec

e,ag

rad

eça

po

rac

om

pan

har

seu

fam

iliar

.Se

tive

rso

lo

uch

uva

,fr

ioo

uca

lor

tud

válid

o,

imp

ort

ante

ére

com

eça

rem

jun

tos,

na

bu

sca

de

no

vare

cup

eraç

ão.

Dig

aB

OM

DIA

aop

acie

nte

com

entu

sias

mo

eco

mal

egri

a.D

iga-

lhe

com

oes

táo

tem

po

láfo

ra,

emq

ual

dia

da

sem

ana

estã

o,

qu

ala

dat

ad

om

ês.

Rec

ord

emse

algu

émes

tád

ean

iver

sári

o,

seé

um

ad

ata

imp

ort

ante

par

avo

cês.

Não

seca

nse

,mes

mo

qu

ed

ezm

inu

tos

dep

ois

ele

lhe

per

gun

te:“que

dia

éhoje?”

Faz

par

ted

op

roce

sso

pre

ciso

pac

iên

cia

eto

lerâ

nci

a.D

iga

BO

AN

OIT

Eao

aco

mo

dá-

lon

ole

ito

,ag

rad

eça

com

ele

pel

od

iaq

ue

pas

sara

m,

pel

agr

aça

de

ven

cere

mm

ais

um

aet

apa

nes

taca

min

had

a.H

abit

ue

os

mo

rad

ore

sd

aca

saa

pas

sare

mn

oq

uar

toe

dar

emB

OA

NO

ITE

aop

acie

nte

um

aco

nsi

der

ação

,um

ad

emo

nst

raçã

od

eca

rin

ho

po

rel

e.A

inte

raçã

od

op

acie

nte

no

mei

ofa

mili

aré

fun

dam

enta

l,p

acie

nte

sse

mlu

cid

ez,

tetr

aplé

gico

sq

ue

inte

rage

mco

ma

fam

ília

dem

on

stra

msi

gnif

icat

iva

mel

ho

raem

sua

saú

de

físi

cae

emse

ueq

uilí

bri

oco

mp

ort

amen

tal.

“Mes

mo

as

no

ites

to

talm

ente

sem

est

rela

s p

od

em a

nu

nci

ar

aa

uro

ra d

e u

ma

gra

nd

e re

aliz

açã

o.”

M

art

in L

uth

er K

ing

O B

om

dia

e o

Bo

a n

oit

e

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Éco

mu

map

ós

oA

VC

op

acie

nte

apre

sen

tar

dif

icu

ldad

ep

ara

arti

cula

ras

pal

avra

s,ex

pre

ssar

ou

com

pre

end

era

lingu

agem

.C

abe

aom

édic

on

euro

logi

sta

det

erm

inar

an

eces

sid

ade

de

um

fon

oau

dió

logo

par

are

cup

eraç

ãod

afa

lao

un

ão.

Mes

mo

tem

po

rári

a,es

tase

qu

ela

exig

em

uit

ap

aciê

nci

ap

or

par

ted

ocu

idad

or

ed

eq

uem

con

vive

com

op

acie

nte

.El

eap

rese

nta

afa

laar

rast

ada,

com

gran

de

esf

orç

o,

exp

ress

and

oas

pal

avra

sd

em

od

oq

ue

não

com

pre

end

emo

s.A

leid

om

eno

re

sfo

rço

leva

op

acie

nte

aco

mu

nic

ar-s

ep

or

sin

ais,

oq

ue

con

trib

uip

ara

reta

rdar

sua

recu

per

ação

.Qu

anto

men

os

ele

fala

r,m

eno

str

ein

ote

rá.

Co

mo

pas

sar

do

sd

ias

um

an

ova

lingu

agem

vai

exis

tin

do

entr

evo

cêe

ele

,n

ãosi

gnif

ican

do

qu

eel

en

ãon

eces

site

exe

rcíc

ios

com

ofo

no

aud

iólo

go,

apen

aslh

ed

ám

aio

rse

gura

nça

par

ain

icia

ru

ma

con

vers

a.Em

ou

tro

sca

sos

ase

qu

ela

éd

eu

ma

fala

des

enfr

ead

a,se

mse

nti

do

,co

mfr

ases

lon

gas

ese

mco

mp

reen

são

.O

aco

mp

anh

amen

top

rofi

ssio

nal

dev

ese

rm

anti

do

,os

pro

gres

sos

são

grat

ific

ante

sp

ara

tod

os.

“Se

você

o c

on

seg

ue

ente

nd

er o

meu

silê

nci

o d

e n

ad

a ir

á

ad

ian

tar

as

pa

lavr

as,

po

is é

no

silê

nci

o d

as

min

ha

s p

ala

vra

s q

ue

estã

o o

s m

eus

ma

iore

s se

nti

men

tos.

” Osc

ar

Wild

e

A p

aci

ênci

a c

om

a f

ala

lim

ita

da

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 83: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ofe

elin

gq

ue

mu

ito

scu

idad

ore

sp

rofi

ssio

nai

sp

assa

ma

ter

com

seu

sp

acie

nte

sto

rna

oco

nví

vio

mai

sam

oro

so,

sere

no

etr

ansm

ite

con

fian

çaa

qu

emd

eixa

seu

fam

iliar

sob

seu

aten

dim

ento

.D

esta

form

ael

esco

mp

reen

dem

aqu

iloq

ue

op

acie

nte

des

eja

ou

está

sen

tin

do

ante

sm

esm

oq

ue

ele

fale

ou

nec

essi

tep

edir.

Op

rofi

ssio

nal

esta

bel

ece

est

áre

laçã

op

or

emp

atia

,n

emse

mp

ree

lete

ma

mes

ma

rela

ção

com

tod

os

os

seu

sp

acie

nte

se

nem

tod

os

os

pro

fiss

ion

ais

têm

esta

mes

ma

sen

sib

ilid

ade.

Os

cuid

ado

res

do

lar

estã

oen

volv

ido

sco

mu

mp

acie

nte

fam

iliar

,co

mla

ços

de

afet

o,

de

cari

nh

oe

de

amo

r.Po

de

ser

um

are

laçã

od

ep

ais

efi

lho

s,m

arid

oe

mu

lher

,ir

mão

s,cu

nh

ado

s,ti

os,

sogr

os,

gen

ros,

no

ras,

net

os,

não

imp

ort

a,a

equ

ipe

qu

eab

raço

ues

taca

usa

com

op

rop

ósi

tod

eo

fere

cer

qu

alid

ade

de

vid

aa

seu

fam

iliar

,ce

rtam

ente

vai

ded

icar

-lh

ees

team

or

da

mel

ho

rfo

rma

qu

eso

ub

er.

Entr

eo

pac

ien

tee

este

scu

idad

ore

sd

ola

rco

meç

aa

exis

tir

um

asi

ncr

on

icid

ade,

on

de

amb

os,

sep

arad

amen

te,

sen

tem

asm

esm

asn

ece

ssid

ades

.Po

rex

emp

lo,

você

faz

um

aso

pa

de

legu

me

se

ofe

rece

ase

ufa

mili

ar,

ele

diz

:“como

você

adiv

inh

ou

,eu

ialh

ep

edir

exat

amen

teisto”.

A c

om

un

ica

ção

pel

o o

lha

r

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Não

foi

coin

cid

ênci

a,n

ãofo

ip

or

acas

o,

você

ses

tava

msi

nto

niz

ado

su

mco

mo

ou

tro

ea

com

un

icaç

ãocu

idad

or

do

lar

/fa

mili

arp

assa

aac

on

tece

rd

efo

rma

nat

ura

l,tr

anq

uila

eco

mp

reen

siva

.Pe

loo

lhar

você

pas

saa

sen

tir

an

eces

sid

ade

do

pac

ien

te.

Vo

cêp

assa

aco

nh

ecê-

lom

elh

or

ep

erce

ber

oq

ue

ele

está

sen

tin

do

en

eces

sita

nd

o.

Qu

and

oo

cuid

ado

aco

nte

ceen

tre

um

casa

l,a

sin

cro

nic

idad

ege

rad

ap

elo

amo

re

pel

ap

roxi

mid

ade

qu

eex

iste

entr

eel

esau

men

ta.

Oel

ose

fort

alec

ee

pas

sam

avi

ver

com

ose

foss

emu

msó

,u

ma

sóen

ergi

a,u

msó

cora

ção

bat

end

oem

do

isco

rpo

s,o

nd

eu

mco

nd

uz

oo

utr

o.

“As

ma

is li

nd

as

pa

lavr

as

de

am

or

são

dit

as

no

silê

nci

o d

e u

m o

lha

r.”Le

on

ard

o d

a V

inci

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 84: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Aem

oçã

od

oam

or

ea

cap

acid

ade

de

amar

emu

ma

pes

soa

não

estã

olig

adas

asu

aid

ade,

limit

ação

físi

cao

un

euro

lógi

ca.

Seh

ou

ver

ad

isp

osi

ção

emo

cio

nal

no

pac

ien

tep

ara

man

ter

um

avi

da

sexu

alat

iva

ép

reci

sod

arat

ençã

oa

este

asp

ecto

eb

usc

arac

om

pan

ham

ento

psi

coló

gico

par

ao

rien

tar

afa

míli

ae

ofa

mili

ara

este

resp

eito

. Co

mas

seq

uel

ase

ogr

aud

elim

itaç

ões

do

pac

ien

te,

mu

dan

ças

aco

nte

cem

,m

asel

asn

ãosã

om

oti

vop

ara

ofi

md

eu

ma

inti

mid

ade

entr

eu

mca

sal.

Pri

nci

pal

men

tese

ofa

mili

arte

mu

mre

laci

on

amen

toes

táve

l,p

erm

anec

ed

orm

ind

on

am

esm

aca

ma,

seam

ame

sem

pre

tive

ram

um

avi

da

sexu

alco

mam

or

ed

esej

o.

Am

arfa

zb

eme

são

mu

itas

asfo

rma

de

inti

mid

ade

entr

eu

mca

sal.

Exp

ress

ese

us

sen

tim

ento

sse

mse

nti

rve

rgo

nh

a.Q

uan

do

exis

team

or

verd

adei

ro,

diá

logo

,ca

rin

ho

en

amo

rosã

op

raze

roso

se

bem

mai

sgr

atif

ican

tes

do

qu

eu

ma

rela

ção

fria

ese

mh

arm

on

ia.

Op

raze

res

táem

tod

os

os

asp

ecto

sd

ase

xual

idad

e,b

asta

des

cob

ri-l

os,

acei

tá-l

os

ed

esf

rutá

-lo

s,ca

ben

do

avo

cêre

cria

rsu

afo

rma

de

amar

.

A n

ova

inti

mid

ad

e d

o p

aci

ente

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Sexo

vaim

uit

oal

émd

eu

ma

rela

ção

sexu

alp

elo

des

ejo

carn

al,

op

acie

nte

dep

end

ente

po

de

torn

ar-s

ese

xual

men

tem

ais

agre

ssiv

oe

est

imu

lad

oo

u,

mai

sam

oro

soe

po

nd

erad

o,

vive

nd

oa

ener

gia

do

amo

rco

mo

sen

tim

ento

inco

nd

icio

nal

.P

rocu

rep

rofi

ssio

nai

sca

soo

bse

rve

reaç

ões

dif

eren

tes

no

pac

ien

te,

oac

om

pan

ham

ento

psi

coló

gico

po

de

traz

ergr

and

eau

xílio

aoca

sal.

Lem

bre

-se

qu

ed

efic

iên

cia

não

éd

oen

ça,

op

ort

ado

rd

ed

efic

iên

cia

én

orm

al,

nec

essi

tad

ead

apta

ções

par

aco

nvi

ver

com

suas

limit

açõ

es.

Def

iciê

nci

an

ãoé

sin

ôn

imo

de

imp

otê

nci

a.

“Va

mo

s fa

zer

ass

im: v

ocê

o e

xist

e q

ue

eu n

ão

te

des

ejo

.”C

aio

Fer

na

nd

o A

bre

u

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 85: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ao

po

rtu

nid

ade

de

pas

sar

po

re

sta

exis

tên

cia

ete

ra

cert

eza

de

qu

een

con

tro

uo

amo

rd

esu

avi

da

éu

mp

rivi

légi

o,

amar

ese

ram

ado

,vi

ver

aose

ula

do

ep

assa

rp

or

gran

des

exp

eriê

nci

asre

forç

aai

nd

am

ais

esta

un

ião

.Se

você

cuid

ado

re

stá

ded

ican

do

seu

sd

ias

asu

aes

po

sao

uao

seu

mar

ido

,co

mp

anh

eiro

(a),

par

ceir

o(a

),ag

rad

eça

aca

da

dia

pel

ao

po

rtu

nid

ade

de

esta

ra

seu

lad

on

este

apre

nd

izad

o.

Seju

nto

sfo

rmar

amu

ma

fam

ília

esta

cam

inh

ada

envo

lve

ato

do

s,u

nid

os

nu

ma

corr

ente

de

mu

ita

ener

gia

po

siti

va,

vib

ran

do

po

rel

e,vi

bra

nd

oco

mse

us

pro

gre

sso

s,co

mse

uso

rris

o.

Tran

sfo

rme

seu

limão

emu

ma

limo

nad

a,ad

oce

seu

sd

ias

com

tern

ura

,es

pe

ran

çae

mo

tiva

ção

.Fa

ça-o

sorr

ir,am

ar,

com

par

tilh

ar,

seja

feliz

você

tam

bém

po

rvi

ver

aose

ula

do

reco

rdan

do

op

assa

do

,ab

raça

nd

oo

pre

sen

tee

son

han

do

com

ofu

turo

.Se

jap

ara

seu

amad

o(a

)o

bri

lho

do

sol,

alu

zd

alu

a,u

ma

estr

ela

pis

can

te,

ogr

and

ee

eter

no

amo

rd

esu

a

vid

a.

O c

asa

l co

mo

un

ida

de

de

am

or

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Viv

er

est

aex

per

iên

cia

com

com

pan

hei

rism

o,

cum

plic

idad

ee

inti

mid

ade

vail

he

mo

stra

rq

ue

você

está

rece

ben

do

mu

ito

mai

sd

oq

ue

está

ofe

rece

nd

o.

Co

mam

or

não

exis

teca

nsa

ço,

des

istê

nci

ao

ufr

acas

so.

Seu

cres

cim

ento

esp

irit

ual

ea

gran

de

lição

de

vid

ad

iári

aq

ue

vive

nci

amju

nto

sap

on

tam

qu

evo

cêes

tán

oca

min

ho

cert

o,o

cam

inh

od

oA

MO

RIN

CO

ND

ICIO

NA

L.Se

jam

amig

os,

nam

ora

do

se

aman

tes,

per

mit

am-s

ecu

rtir

ad

ois

os

peq

uen

os

mo

men

tos

de

inti

mid

ade,

você

sm

erec

em

,ap

rove

ite

men

qu

anto

avi

da

lhes

ofe

rece

est

ep

rese

nte

,a

op

ort

un

idad

ed

ees

tare

mju

nto

s,vi

ven

do

um

amo

rtã

oes

pec

ial.

“Ser

pro

fun

da

men

te a

ma

do

po

r a

lgu

ém n

os

fo

rça

; am

ar

alg

uém

pro

fun

da

men

te n

os

co

rag

em.”

Lao

Tse

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 86: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Sep

ara

mu

ito

sfa

mili

are

dif

ícil

con

vive

rco

mu

mp

acie

nte

com

algu

ma

nec

essi

dad

ees

pec

ial,

imag

ina

par

ao

pac

ien

teco

nvi

ver

com

vári

asp

esso

aso

con

sid

eran

do

dif

eren

te.A

ele

éd

ado

od

irei

tod

ese

nti

r-se

inco

mo

dad

oe

não

aos

qu

ees

tão

aose

ure

do

r,a

este

sfi

caa

coer

ênci

ae

oap

oio

.M

uit

asp

esso

asap

ós

oA

VC

,co

nfo

rme

asse

qu

ela

s,n

ãoq

uer

emsa

ird

eca

sa,

freq

uen

tar

luga

res

blic

os

en

emm

esm

oap

arec

erem

par

aes

tran

ho

s.Se

nti

men

tod

eve

rgo

nh

ae

men

osv

alia

sein

stal

am,

cheg

amd

em

ansi

nh

o,i

sola

r-se

,viv

erd

entr

od

eu

mca

sulo

seri

aa

pre

ferê

nci

ad

op

acie

nte

.V

ocê

,en

ferm

eiro

do

amo

r,aj

ud

ea

elev

arsu

aau

toes

tim

a,a

vive

r,a

curt

iro

sb

on

sm

om

ento

se

da

vid

a,se

guin

do

na

cert

eza

de

qu

en

un

caes

tará

sozi

nh

o.

Inte

grar

op

acie

nte

àfa

míli

a,à

soci

edad

ee

aom

un

do

étã

oim

po

rtan

teq

uan

tolh

eo

fere

cer

om

elh

or

trat

amen

toe

asm

elh

ore

sco

nd

içõ

esm

ater

iais

par

asu

are

cup

eraç

ão.

Para

pac

ien

tes

sem

mo

bili

dad

e,ve

geta

tivo

so

uco

mp

ou

calu

cid

ez,

com

cert

eza

sen

tir-

seam

ado

ed

esej

ado

po

rsu

afa

míli

ap

assa

ase

rsu

ap

rin

cip

alri

qu

eza.

Ab

raas

po

rtas

de

um

mu

nd

on

ovo

par

ase

ufa

mili

ar,

des

cub

raca

min

ho

s,cr

iees

trat

égia

se

torn

esu

avi

da

aleg

re,c

olo

rid

ae

div

erti

da.

13

. So

cia

bili

da

de

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ap

rim

eira

soci

abili

zaçã

od

op

acie

nte

apó

so

AV

Cco

meç

aai

nd

an

oC

entr

od

eTr

atam

ento

Inte

nsi

vo.

Oen

volv

imen

tofa

mili

ar,

au

niã

oem

pro

ld

ob

em-e

star

do

pac

ien

tee

ap

rese

nça

no

sm

om

ento

sd

evi

sita

alin

hav

amo

sví

ncu

los

de

cum

plic

idad

ee

segu

ran

çan

eces

sári

os

par

asu

are

cup

eraç

ão.

Ho

spit

aliz

ado

op

acie

nte

ob

serv

a,o

uap

enas

sen

te,

asre

açõ

esd

ese

us

fam

iliar

esq

uan

do

éch

egad

aa

ho

rad

evo

ltar

par

aca

sa,

de

enfr

enta

ras

dif

icu

ldad

es,

assu

mir

seu

scu

idad

os

eco

nvi

ver

com

suas

limit

açõ

es.

Op

ânic

o,

od

eses

per

od

afa

míli

ad

ele

vá-l

od

evo

lta

aola

re

mex

er

com

tod

asu

aro

tin

ap

od

ege

rar

no

pac

ien

ted

esân

imo

,fru

stra

ção

ere

jeiç

ão.

Den

tro

da

pro

po

sta

emo

fere

cer

qu

alid

ade

de

vid

aao

pac

ien

te,

op

on

tod

ep

arti

da

está

aqu

i,é

pre

ciso

qu

eel

esi

nta

qu

eex

iste

mp

esso

asp

ara

amp

ará-

loe

exis

teu

mlu

gar

on

de

ele

po

de

esta

ren

volv

ido

pel

oam

or,

pel

ocu

idad

oe

com

segu

ran

ça,c

om

sua

FAM

ÍLIA

.Vib

rep

or

sua

pre

sen

ça,

sua

vid

ae

cad

ap

rogr

esso

qu

eel

eap

rese

nta

r,va

lori

ze-o

ed

emo

nst

rea

ele

oq

uan

toto

do

sco

mp

arti

lham

feliz

esd

esu

asvi

tóri

as.

“Nã

o d

evem

os

per

mit

ir q

ue

alg

uém

sa

ia d

a n

oss

a p

rese

nça

se

m s

e se

nti

r m

elh

or

e m

ais

fel

iz.”

Ma

dre

Ter

esa

de

Ca

lcu

A in

tera

ção

do

pa

cien

te c

om

a f

am

ília

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 87: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

De

aco

rdo

com

aslim

itaç

ões

do

pac

ien

tese

rão

suas

op

ções

de

read

apta

ção

àso

cied

ade.

Emal

gun

sca

sos

asse

qu

ela

ssã

om

ínim

aso

uo

grau

de

dep

end

ênci

an

ãoo

imp

ede

de

freq

uen

tar

gru

po

de

amig

os,

esp

ort

es

efe

stas

,vi

ver

da

form

am

ais

nat

ura

lpo

ssív

el.

Ain

da

assi

m,

cab

erá

aocu

idad

or

fam

ília

mo

tivá

-lo

aen

fren

tar

bar

reir

as,

dar

apo

ioe

ofe

rece

rsu

po

rte

emq

ues

tões

prá

tica

sco

mo

pro

vid

enci

arse

utr

ansp

ort

e,o

sm

ater

iais

nec

essá

rio

s,es

colh

ad

ese

uve

stu

ário

,d

emo

nst

ran

do

inte

ress

ep

or

aqu

iloq

ue

lhe

agra

da

elh

em

oti

vavi

ver.

De

form

am

ais

inte

nsa

ocu

idad

or

fará

oac

om

pan

ham

ento

aop

acie

nte

com

mo

bili

dad

elim

itad

ae

dep

end

ênci

a,q

ue

tam

bém

po

de

des

ejar

freq

uen

tar

ativ

idad

esd

eac

ord

oco

msu

asca

pac

idad

es.

Nes

teca

soa

dis

po

nib

ilid

ade,

ap

aciê

nci

a,a

ded

icaç

ãoe

oco

mp

anh

eiri

smo

do

cuid

ado

rsã

ofu

nd

amen

tais

,se

nd

oel

em

uit

asve

zes

mai

sex

igid

oao

lon

god

ata

refa

esco

lhid

ad

oq

ue

op

róp

rio

pac

ien

te.

O e

stím

ulo

da

fa

míli

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ab

raas

fro

nte

iras

,o

fere

çaca

min

ho

s,si

nal

ize

qu

ais

os

mai

sin

dic

ado

se

siga

mem

fren

te.

Nes

tah

ora

você

po

de

nec

essi

tar

ser

pai

de

seu

pró

pri

op

ai,

jovi

alco

mo

seu

filh

o,

ter

cora

gem

qu

and

oes

tive

rco

mm

edo

,m

asle

mb

re-s

eq

ue

esta

éa

mel

ho

rfo

rma

de

par

tici

par

de

sua

vid

ae

con

trib

uir

par

asu

are

cup

eraç

ão.

Sevo

cên

ãose

nti

rse

gura

nça

par

aen

fren

tar

esta

tare

fa,

não

tran

smit

am

edo

ean

sie

dad

e,p

rocu

rep

rofi

ssio

nai

sca

pac

itad

os

visa

nd

ose

mp

reo

bem

esta

rd

op

acie

nte

,es

tem

om

ento

éto

do

de

lee

dev

ese

rcu

idad

osa

men

tep

rep

arad

oe

vivi

do

.

“Se

des

cob

rirm

os

qu

e n

ão

po

dem

os

aju

da

r o

s o

utr

os,

o

mín

imo

qu

e p

od

emo

s fa

zer

é d

esis

tir

de

pre

jud

icá

-lo

s.”

Da

laiL

am

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 88: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Sob

oim

pac

tod

oA

VC

no

ssas

vid

asp

erd

eram

oru

mo

,n

oss

os

háb

ito

sm

ud

aram

em

uit

asco

isas

fica

mn

op

assa

do

,m

ases

tam

os

tod

os

vivo

se

est

ab

ençã

om

aio

rem

um

afa

míli

a.M

oti

vop

ara

com

emo

rar

sem

pre

exis

te,

sep

reci

sase

rd

ifer

ente

,q

ue

seja

par

am

elh

or,

cele

bre

,co

nvi

vaco

mal

egri

a,re

con

stru

asu

afe

licid

ade.

Ap

rove

ite

cad

ad

ata

esp

ecia

l,a

par

tir

de

ago

ra,

tod

od

iaé

dia

de

fest

a,u

mb

olo

,u

ma

no

ite

de

piz

za,

pip

oca

ere

frig

era

nte

pas

sam

ase

ru

mb

anq

uet

ed

eal

egri

a.O

imp

ort

ante

ées

tar

reu

nid

os,

pro

mo

vere

mam

or,

div

ersã

oe

sorr

iso

sq

ue

sup

erem

aslim

itaç

ões

imp

ost

asp

ela

tran

sfo

rmaç

ãoq

ue

oco

rreu

em

suas

vid

as.

Man

ten

ha

sua

casa

com

bo

asvi

bra

ções

,um

amb

ien

tesa

ud

ável

eac

olh

edo

r.M

uit

os

seaf

asta

mq

uan

do

pas

sam

os

po

ru

ma

situ

ação

avas

sala

do

ra,

po

uco

sfi

cam

par

aco

mp

arti

lhar

evi

bra

rco

ma

fam

ília

eo

pac

ien

te.

Aes

tes,

agra

deç

a,ao

sq

ue

sefo

rem

,p

erd

erão

ao

po

rtu

nid

ade

de

con

vívi

oco

mu

ma

exp

eriê

nci

atã

osi

gnif

icat

iva.

“Mu

ita

co

isa

qu

e o

nte

m p

are

cia

imp

ort

an

te o

u s

ign

ific

ati

va

am

an

vir

ará

no

filt

ro d

a m

emó

ria

. Ma

s o

so

rris

o (

...)

ah

, es

se r

esis

tirá

a t

od

as

as

cila

da

s d

o t

emp

o.”

Ca

io F

ern

an

do

Ab

reu

Co

nfr

ate

rniz

an

do

em

fa

míli

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Pass

eio

ssi

mp

les,

sem

gran

des

pro

gram

açõ

esp

od

emat

rair

mai

so

pac

ien

te.

Um

do

se

ntr

aves

par

asu

avo

nta

de

de

sair

está

no

sac

essó

rio

sq

ue

nec

essi

tale

var,

são

med

icaç

ões

,fr

ald

as,

cad

eira

de

rod

as,

aco

mo

daç

ãon

otr

ansp

ort

e...

Org

aniz

ação

ep

rati

cid

ade

nes

tem

om

ento

,m

ante

nh

au

ma

peq

uen

ab

ols

ase

mp

rep

rep

arad

aco

mo

sac

essó

rio

sb

ásic

os,

na

ho

raac

resc

ente

apen

assu

aca

rtei

raco

md

ocu

men

tos.

Ass

im,

qu

and

osu

rgir

um

ao

po

rtu

nid

ade,

não

per

cate

mp

o,

con

vid

e-o

,in

cen

tive

-oe

apro

veit

emp

ara

um

avi

sita

,u

ma

fest

inh

ad

ean

iver

sari

oin

form

al,

um

are

un

ião

de

amig

os.

Ele

po

de

resi

stir

um

po

uco

,m

asva

iac

ost

um

arco

mo

sp

asse

ios

eva

igo

star

.A

reco

mp

ensa

égr

atif

ican

te,

ver

no

sso

fam

iliar

sorr

ind

o,

con

vive

nd

oco

mo

utr

asp

esso

as,

inte

ragi

nd

om

esm

oq

ue

seja

apen

asp

elo

olh

aré

emo

cio

nan

te.

Nu

nca

des

ista

,se

jap

ersi

ste

nte

,re

spe

itan

do

sua

von

tad

ee

sua

pri

vaci

dad

evo

cêp

od

eaj

ud

á-lo

avi

ven

ciar

mo

men

tos

ines

qu

ecív

eis

entr

ep

esso

asag

rad

ávei

s.

“ Só

exi

stem

do

is d

ias

no

an

o q

ue

na

da

po

de

ser

feit

o. U

m s

e ch

am

a o

nte

m e

o o

utr

o s

e ch

am

a a

ma

nh

ã, p

ort

an

to h

oje

é o

d

ia c

erto

pa

ra a

ma

r, a

cred

ita

r, f

aze

r e

pri

nci

pa

lmen

te v

iver

” D

ala

i La

ma

A v

isit

a a

os

am

igo

s e

fam

ilia

res

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 89: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Sen

tir-

seliv

refa

zp

arte

do

sd

ese

jos

de

qu

ase

tod

op

acie

nte

qu

eso

freu

um

AV

C,

mes

mo

com

seq

ue

las

mín

imas

afa

míli

ao

pta

po

rac

om

pan

há-

lo,

sen

tem

aio

rse

gura

nça

ep

refe

ren

ãoar

risc

ar,

om

edo

de

um

no

voev

ento

pas

saa

con

vive

rco

mto

do

s,p

reju

dic

and

oo

pró

pri

op

acie

nte

.P

rocu

ren

ãosu

focá

-lo

,se

com

afi

sio

tera

pia

ele

está

pro

gred

ind

o,

faça

um

aco

mp

anh

amen

toco

mlib

erd

ade,

aos

po

uco

sco

nfi

en

ele,

con

fie

emvo

cêe

pri

nci

pal

men

te,a

jud

e-o

are

sgat

arsu

aau

toco

nfi

ança

.Pa

cien

tes

de

pen

den

tes

nec

ess

itam

mu

dar

de

amb

ien

te,

ver

aru

a,a

nat

ure

zae

pes

soas

dif

eren

tes.

Ote

mp

op

arec

ecu

rto

,sã

ota

nta

sta

refa

sa

cum

pri

r,m

aso

tem

po

pri

nci

pal

éte

mp

oq

ue

ofe

rece

vid

a.In

clu

an

an

ova

roti

na

oh

orá

rio

de

laze

r,fi

car

no

jard

imd

aca

sa,

dar

um

avo

lta

na

qu

adra

,se

nta

rn

um

asa

cad

ae

jun

tos

apre

ciar

em

avi

da

láfo

ra.

Torn

ees

tes

mo

men

tos

agra

dáv

eis,

de

aco

rdo

com

asco

nd

içõ

esd

op

acie

nte

pro

gram

esa

ídas

mai

slo

nga

s,p

asse

ion

op

arq

ue,

irat

ea

pad

aria

,to

mar

sorv

ete

no

sho

pp

ing.

..V

ocê

ago

raé

seu

guia

,o

fere

çasa

tisf

ação

enq

uan

toel

evi

ven

cia

agra

dáv

eis

inst

ante

sd

ela

zer.

“Sej

am

os

com

o a

pri

ma

vera

qu

e re

na

sce

cad

a d

ia m

ais

b

ela

... E

xata

men

te p

orq

ue

nu

nca

o a

s m

esm

as

flo

res.

”C

lari

ce L

isp

ecto

r

Os

pa

ssei

os

na

ru

a, n

o s

ho

pp

ing

, na

pra

ça..

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Qu

and

oo

qu

ep

arec

iaim

po

ssív

elto

rna-

sere

alid

ade

com

eçam

os

aen

xerg

arq

ual

qu

ero

bst

ácu

loco

mo

mai

su

ma

op

ort

un

idad

ed

ecr

esci

men

toes

pir

itu

al.

Aq

uel

afa

míli

aim

pac

tad

a,se

mru

mo

ese

mch

ão,

enga

tin

han

do

na

arte

da

vid

acr

esce

uu

nid

a,ve

nce

u,

adap

tou

-se

ees

tap

ron

tap

ara

alça

rvo

o,

curt

ira

vid

ae

rela

xar.

Pro

gram

em-s

eco

mo

pac

ien

tep

ara

are

aliz

ação

de

peq

uen

asvi

agen

sco

mo

ver

om

ar,

visi

tar

ase

rra

ou

pas

sar

un

sd

ias

nu

msí

tio

.In

icia

nd

oes

taex

per

iên

cia

pen

seem

do

iso

utr

êsd

ias

no

máx

imo

,ao

sp

ou

cos

os

dia

sp

od

erão

aum

enta

rem

ou

tra

oca

sião

.O

rgan

ize-

sed

efo

rma

pra

tica

eo

bje

tiva

dan

do

pri

ori

dad

eao

sac

essó

rio

sd

op

acie

nte

.A

esco

lha

de

seu

sp

erte

nce

fun

dam

enta

l,el

ep

reci

sain

tera

gir

com

afa

míli

a,en

tusi

asm

ado

,mas

não

po

dem

os

dei

xá-l

oan

sio

soe

agit

ado

ante

sm

esm

od

evi

ajar

.Ex

per

imen

te,

vive

nci

eu

mes

tad

od

egr

aça

qu

eto

ma

con

tad

ese

uEu

mai

sp

rofu

nd

oao

per

ceb

erq

ue

sua

fam

ília

esta

viva

,cr

ian

do

no

vas

rece

itas

de

felic

idad

e,co

nq

uis

tan

do

esp

aço

se

vib

ran

do

pre

cio

sas

ener

gias

de

Am

or.

“O m

ais

fel

iz d

os

feliz

es é

aq

uel

e q

ue

faz

os

ou

tro

s fe

lizes

.”A

lexa

nd

re D

um

as

Pro

gra

ma

r u

ma

peq

uen

a v

iag

em

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 90: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Def

iciê

nci

an

ãoé

antô

nim

od

eef

iciê

nci

a,n

oss

ofa

mili

ar,

apó

so

sp

rim

eiro

sim

pac

tos

do

AV

C,

est

and

oem

con

diç

ões

de

inte

ragi

rco

ma

fam

ília,

nec

essi

tase

nti

r-se

pre

sen

te,

ativ

oe

efic

ien

ted

entr

od

est

en

ovo

con

text

oa

ele

apre

sen

tad

o.

Sua

pri

mei

rap

arti

cip

ação

aco

nte

cen

aC

TI,

mu

itas

veze

sem

com

ae

sem

resp

ost

asn

euro

lógi

cas

apar

ente

s,o

pac

ien

teap

rese

nta

algu

msi

nal

de

com

un

icaç

ãop

ara

dem

on

stra

rq

ue

está

ali,

vivo

ere

agin

do

. Segu

ep

ost

eri

orm

ente

no

leit

od

oh

osp

ital

qu

and

oem

algu

ns

caso

sjá

éco

mu

nic

ado

aop

róp

rio

pac

ien

te,p

elo

méd

ico

,od

iagn

ost

ico

de

Aci

den

teV

ascu

lar

Cer

ebra

l,as

seq

uel

asp

oss

ívei

se

os

trat

amen

tos

futu

ros.

Vo

cê,

enfe

rmei

rod

ola

r,a

cad

an

ova

etap

aes

tará

aose

ula

do

par

alh

ein

stru

ir,ap

oia

re

mo

tiva

ra

não

des

isti

r,se

guir

sem

pre

eac

red

itar

emsu

are

cup

eraç

ão.

Co

mp

arti

lhar

éd

ivid

ir,se

do

ação

eco

mp

rom

etim

ento

vêm

de

amb

asas

par

tes,

atr

ajet

óri

aa

segu

ir,m

esm

oq

ue

sin

uo

sa,

po

de

ser

mai

sle

vee

mai

sam

oro

sa.

14

. Pa

rtic

ipa

ção

do

pa

cien

te

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Co

mo

sere

s,d

ota

do

sd

eco

nsc

iên

cia

ple

na

ou

par

cial

,vi

vem

os

gran

de

par

ted

en

oss

avi

da

emp

ensa

men

tos,

idei

ase

son

ho

s.A

os

pe

ssim

ista

sfi

cao

son

ho

de

algo

qu

eel

ean

teci

pad

amen

ted

eter

min

ou

qu

en

ãoco

nse

guir

áre

aliz

ar,

vib

ran

do

pen

sam

ento

sn

egat

ivo

se

des

isti

nd

oan

tes

mes

mo

de

ten

tar.

Ao

oti

mis

tafi

cao

son

ho

de

algo

de

seja

do

,m

enta

lizad

oe

ace

rtez

ad

eq

ue

enco

ntr

ará

form

ase

cam

inh

os

par

aal

can

çá-l

o,

exer

cita

nd

osu

afé

evi

bra

nd

ob

oas

ener

gias

.A

tod

os

éd

ada

am

esm

alib

erd

ade

de

pen

sam

ento

,ca

da

um

dir

eci

on

aco

nfo

rme

sua

von

tad

ee

sua

det

erm

inaç

ão,

não

imp

ort

and

oaq

ui

alim

itaç

ãofí

sica

dei

xad

ap

elo

AV

C.

Paci

ente

sco

mm

aio

rm

ob

ilid

ade

ein

dep

end

ênci

ap

od

emvi

ver

emes

tad

od

eto

tal

insa

tisf

ação

ed

epre

ssão

,en

qu

anto

ou

tro

s,to

talm

ente

dep

end

ente

se

sem

mo

vim

ento

sn

oco

rpo

,u

sam

am

ente

com

ogu

iae

com

ove

ícu

lop

ara

alca

nça

rse

us

ob

jeti

vos.

Rea

liza

nd

o o

s so

nh

os

do

pa

cien

te

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 91: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Vo

cê,

enfe

rmei

rod

oam

or,

bu

squ

efo

rmas

par

ate

nta

rre

aliz

aro

sso

nh

os

de

seu

fam

iliar

,in

cen

tiva

nd

o-o

ase

nti

r-se

mer

eced

or

de

um

avi

da

com

mel

ho

rq

ual

idad

e,co

mp

lan

os

em

etas

traç

adas

po

re

lem

esm

o,

den

tro

de

suas

limit

açõ

es.

Lem

bre

-se

qu

eu

ma

sim

ple

sta

refa

par

avo

cêp

od

ese

ral

goto

talm

ente

imp

oss

íve

lp

ara

op

acie

nte

dep

end

ente

,sej

ao

med

iad

or

des

tasi

tuaç

ão.

“Nu

nca

se

afa

ste

de

seu

s so

nh

os,

po

is s

e el

es s

e fo

rem

, vo

cê c

on

tin

ua

rá v

iven

do,

m

as

terá

dei

xad

o d

e ex

isti

r.”C

ha

rles

Ch

ap

lin

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Fugi

rd

ave

rdad

en

ãoco

ntr

ibu

ip

ara

ob

em-e

star

do

pac

ien

ten

emtã

op

ou

coal

ivia

aan

gúst

iad

ese

us

fam

iliar

es.

Os

méd

ico

sjá

con

firm

aram

od

iagn

óst

ico

de

AV

Ce

ép

reci

soco

nve

rsar

com

seu

fam

iliar

,si

tuá-

lon

esta

no

vare

alid

ade.

Evit

ese

gred

os,

con

vers

asp

aral

elas

,su

po

siçõ

es,

seu

equ

ilíb

rio

emo

cio

nal

éo

mai

sim

po

rtan

te,

vam

os

pre

serv

á-lo

,re

spe

itá-

lo,

mas

dar

ael

eo

dir

eit

od

ep

arti

cip

ação

emse

up

roce

sso

de

cura

.C

on

vers

e,ex

pliq

ue

aqu

iloq

ue

foi

dit

op

elo

méd

ico

,ex

po

nh

ato

da

asi

tuaç

ãoat

éo

nd

eel

ep

oss

aco

mp

reen

der

.M

ante

nh

aas

cria

nça

sa

par

da

verd

ade.

Esta

éa

ho

rad

ere

agir,

enca

rar

os

fato

sd

efr

ente

eag

rega

rfo

rças

par

aco

nvi

ver

com

od

esco

nh

ecid

o,

acei

tar

alim

itaç

ãoe

adap

tar-

seao

no

vo.

Jun

tos,

pac

ien

tee

fam

ília,

con

scie

nte

sd

od

iagn

óst

ico

,ci

ente

sd

ap

oss

ibili

dad

ed

ese

qu

elas

een

gaja

do

sn

ab

usc

ap

ela

recu

per

ação

faci

litam

otr

abal

ho

do

méd

ico

eas

esc

olh

asp

elo

mel

ho

rtr

atam

ento

.

“Nã

o é

dig

no

de

sab

ore

ar

o m

el,

aq

uel

e q

ue

se a

fast

a d

a c

olm

éia

co

m m

edo

da

s p

ica

da

s d

as

ab

elh

as.

”W

illia

m S

ha

kesp

eare

Enca

ran

do

o d

iag

stic

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 92: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Om

aio

rb

enef

ício

de

colo

car

no

sso

pac

ien

tea

par

de

sua

situ

ação

está

just

amen

ten

oco

mp

rom

etim

ento

qu

eel

eas

sum

irá

con

sigo

me

smo

,co

mo

trat

amen

toe

com

sua

fam

ília.

Co

mo

po

dem

os

esp

erar

de

algu

ému

ma

resp

ost

ase

não

lan

çarm

os

aq

ues

tão

?D

esta

form

pre

ciso

qu

eo

pac

ien

tese

jao

cleo

des

taeq

uip

e,q

ue

atr

oca

,a

par

tici

paç

ãoe

oe

scla

reci

men

tod

ed

úvi

das

seja

md

ebat

ido

sem

gru

po

,p

erm

itin

do

ase

ufa

mili

aren

gaja

r-se

nes

taca

min

had

aco

mfé

eco

rage

m.

Oco

mp

rom

etim

ento

da

fam

ília

com

seu

trat

amen

toev

iden

cia

oq

uan

toel

imp

ort

ante

,o

qu

anto

vale

ap

ena

luta

re

esf

orç

ar-s

ep

ara

esta

rao

lad

od

ese

us

afet

os.

Am

ara

vid

aco

mo

essê

nci

ae

amar

asp

esso

asé

um

gati

lho

qu

ed

esp

erta

no

ssa

von

tad

ed

eq

uer

erm

elh

ora

r,d

ete

nta

r,d

ep

ersi

stir

ed

eac

red

itar

qu

etu

do

vaid

arce

rto

.C

om

par

tilh

eco

mo

pac

ien

tees

tem

om

ento

dif

ícil

sob

reo

dia

gnó

stic

o,

lhe

est

end

aa

mão

par

ase

guir

em

fren

te,

aju

de-

oa

elev

arsu

aau

toes

tim

a,

afi

rmar

um

com

pro

mis

soco

ma

cura

emto

do

so

sn

ívei

se

sen

tir-

sevi

vop

ara

enfr

enta

ro

trat

amen

to,

adap

tan

do

-se

aslim

itaç

ões

dei

xad

asp

elo

AV

C.

Co

mp

rom

isso

co

m o

tra

tam

ento

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Esta

rela

ção

de

tro

cae

con

fian

çaen

tre

você

eo

pac

ien

tere

forç

ao

sla

ços

de

afet

o,o

com

pan

hei

rism

oe

are

spo

nsa

bili

dad

ed

eca

da

um

emb

usc

arco

nst

ante

men

teq

ual

idad

ed

evi

da,

no

sso

ob

jeti

vofi

nal

.V

ocê

po

de

de

sdo

bra

r-se

,e

ntr

egar

-se

aop

roje

tod

ere

cup

eraç

ãod

ose

ufa

mili

ar,m

assó

alca

nça

rávi

tóri

asse

ele

esti

ver

envo

lvid

op

or

esta

ener

gia

de

auto

cura

,n

ãoim

po

rta

qu

esu

ain

tera

ção

seja

atra

vés

de

um

aper

tod

em

ão,u

mo

lhar

ou

um

pis

car

de

olh

os.

“ Q

ua

nd

o o

ind

ivíd

uo

tem

co

mp

rom

isso

co

m s

ua

essê

nci

a, a

vid

a n

ão

se

torn

a

um

fa

rdo

pes

ad

o d

e ca

rreg

ar.”

R

ob

erto

Sh

inya

shik

i

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 93: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Um

ad

asta

refa

scr

iati

vas

emn

oss

aar

ted

ere

inve

nta

ra

vid

aco

meç

aem

cad

aam

anh

ecer

.O

Bo

md

iad

iári

no

ssa

pri

mei

rasi

ncr

on

izaç

ãoco

mn

oss

ofa

mili

ar,

aqu

ica

pta

mo

sco

mo

est

ase

uh

um

or,

sua

forç

afí

sica

,su

an

oçã

od

ete

mp

oe

de

esp

aço

.Já

no

pri

mei

roco

nta

tom

atin

alp

reci

sam

os

situ

á-lo

com

ash

ora

s,o

dia

da

sem

ana

eo

mês

emq

ue

esta

mo

s.A

oab

rir

aja

nel

aco

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teso

bre

ote

mp

olá

fora

,p

rocu

rein

tera

gir

com

ofa

mili

arm

esm

oq

ue

emm

eno

sd

eu

ma

ho

rael

elh

ep

ergu

nte

seé

no

ite,

see

sta

na

ho

rad

oja

nta

r,se

oan

19

80

,n

ãoim

po

rta,

não

seca

nse

,re

pit

aq

uan

tas

veze

sfo

rem

nec

essá

rias

,b

rin

qu

e,u

sufr

ua

de

seu

bo

mh

um

or.

Seo

pac

ien

tefi

caa

mai

or

par

ted

od

iad

orm

ind

oo

uso

bre

ole

ito

,fa

çad

am

esm

afo

rma,

qu

and

oel

eac

ord

ard

iga

ael

eb

oa

tard

ee

just

ifiq

ue,

men

cio

nan

do

ash

ora

s,co

men

tan

do

oq

uan

toel

ees

táp

regu

iço

son

aqu

ele

dia

,q

ue

pre

cisa

irp

ara

aca

dei

ra,

ou

sen

tar-

seu

mp

ou

con

aca

ma,

esti

mu

lesu

avo

nta

de

de

sair

do

qu

arto

,d

ep

arti

cip

ard

aro

tin

afa

mili

ar.

Qu

emsa

be

um

bo

loo

agu

ard

ap

ara

tom

aru

mca

fé,

um

pra

top

red

ileto

lhe

esp

era

no

forn

o,

são

atra

tivo

sq

ue

ince

nti

vam

op

acie

nte

ad

esp

erta

rem

de

seu

mar

asm

o.

Situ

an

do

o p

aci

ente

no

tem

po

e n

o e

spa

ço

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Cu

idar

com

amo

r,d

edic

ação

eca

rin

ho

,se

rm

ágic

oo

sufi

cien

tep

ara

qu

ese

ufa

mili

arn

ãose

sin

taab

and

on

ado

ou

reje

itad

ofa

zp

arte

da

estr

atég

iad

iári

a.O

sim

ple

sfa

tod

ees

tar

emca

sa,

com

afa

míli

ae

ten

do

osu

po

rte

do

sfa

mili

are

sco

mo

cuid

ado

res

jáp

rom

ove

um

ase

gura

nça

aop

acie

nte

,mas

não

bas

taes

tar

pre

sen

tee

dei

xá-l

oex

clu

ído

.Se

ofa

mili

arap

rese

nta

luci

dez

,m

esm

oq

ue

não

con

siga

um

ab

oa

com

un

icaç

ão,

cód

igo

s,si

nai

se

mei

os

entr

evo

cês

jáfo

ram

esti

pu

lad

os

ante

rio

rmen

tee,

ap

arti

rd

ai,

tod

ae

qu

alq

uer

dec

isão

ase

ure

spei

tod

eve

ser

info

rmad

aa

ele,

incl

uin

do

ap

oss

ibili

dad

ed

eel

eo

pin

arn

aes

colh

a.É

imp

ort

ante

qu

esi

nta

oq

uan

tose

up

apel

com

om

emb

rod

esta

fam

ília

éim

po

rtan

tee

qu

ep

erm

anec

en

am

esm

aig

ual

dad

e,se

jafi

lho

,fi

lha,

mar

ido

,e

spo

sa,

pai

,m

ãe,a

vôo

uav

ó,s

end

osu

aco

ntr

ibu

ição

mu

ito

valio

sa.

Trat

e-o

com

tod

an

atu

ralid

ade,

aex

clu

são

po

de

gera

rd

epre

ssão

,tr

iste

zae

des

istê

nci

a.Tr

ansm

ita-

lhe

amo

re

segu

ran

ça.

Part

icip

an

do

da

s d

ecis

ões

a s

eu r

esp

eito

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 94: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Am

aré

com

par

tilh

arto

do

so

sm

om

ento

s,m

ante

nh

ao

pac

ien

teat

ual

izad

od

asn

otí

cias

da

fam

ília,

do

sac

on

teci

men

tos

do

coti

dia

no

,d

asn

ovi

dad

ese

até

mes

mo

de

algu

mas

pre

ocu

paç

ões

.C

om

op

arte

des

tegr

up

oel

en

ãoes

táis

ento

de

vive

nci

aras

dif

icu

ldad

ese

sup

erá-

las

jun

toco

mes

tegr

up

ofa

mili

ar,

esco

nd

er

ou

men

tir

po

de

cau

sar

mai

san

sied

ade

no

pac

ien

te. “O

qu

e m

ata

um

jard

im n

ão

é o

ab

an

do

no

. O

qu

e m

ata

um

jard

im é

ess

e o

lha

r d

e q

uem

po

r el

e p

ass

a in

dif

eren

te.”

rio

Qu

inta

na

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Sab

emo

sq

ue

aev

olu

ção

da

ciên

cia

ed

ate

cno

logi

ave

mn

um

avan

çoex

cess

ivam

ente

acel

erad

o,

qu

emd

iga

qu

eem

dez

ano

sav

ança

mo

sm

ais

do

qu

eem

do

ism

ilan

os.

Eas

sim

será

no

sp

róxi

mo

san

os,

qu

emn

ãoes

tive

rb

em

info

rmad

o,a

ten

toa

tud

o,n

ãoco

nse

guir

áac

om

pan

har

tam

anh

aev

olu

ção

Op

acie

nte

dep

end

ente

,co

mm

ob

ilid

ade

limit

ada,

pre

cisa

enco

ntr

arn

ova

sm

anei

ras

de

laze

r,n

ova

sfo

rmas

de

pro

du

zir,

no

vos

recu

rso

sp

ara

faci

litar

emsu

aad

apta

ção

en

eces

sita

aco

mp

anh

ara

evo

luçã

o.

Pro

po

rcio

ne

ase

ufa

mili

aras

sist

irn

oti

ciár

ios,

ver

jorn

ais,

revi

stas

.Le

iap

ara

ele,

caso

ele

não

ten

ha

con

diç

ões

,at

ual

ize-

o,

pro

cure

man

tê-l

oin

form

ado

das

no

vas

tecn

olo

gias

inve

nta

das

.En

con

trar

no

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recu

rso

sre

qu

erd

edic

ação

,e

sfo

rço

ein

tere

sse.

Ép

reci

soab

rir

mão

de

um

tem

po

qu

ejá

não

lhe

sob

rap

ara

aco

mp

anh

aro

pac

ien

ten

ou

sod

asn

ova

ste

cno

logi

as.

Ten

ha

pac

iên

cia,

ensi

ne

ael

eo

uso

de

apar

elh

os

mo

der

no

s,o

ince

nti

van

do

ap

arti

cip

ard

om

om

ento

atu

al.

Atu

aliz

an

do

o p

aci

ente

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 95: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

São

esco

lhas

,e

esco

lher

po

rel

gera

rm

elh

ore

sre

sult

ado

sem

sua

reab

ilita

ção

cogn

itiv

a.R

ecu

rso

sfa

ntá

stic

os

estã

dis

po

siçã

od

od

efic

ien

te,

com

pu

tad

ore

sco

mo

os

Tab

lets

nec

essi

tam

um

sim

ple

sto

qu

ed

os

ded

os,

vid

eoga

mes

com

oX

box

36

0tr

azem

jogo

sse

mfi

oe

sem

con

tro

les,

fun

cio

nan

do

apen

asco

mo

mo

vim

ento

das

mão

so

ud

oco

rpo

,ou

tro

sap

arel

ho

sfu

nci

on

amco

mu

mco

man

do

de

voz

ou

con

tro

lere

mo

to,

torn

and

oo

dia

ad

iad

op

acie

nte

mai

sco

mp

leto

,mai

sp

ráti

coe

sati

sfat

óri

o.

Bri

nq

ue,

jogu

e,en

sin

ese

ufa

mili

ar,

não

op

rive

des

tas

op

ort

un

idad

es,

um

dia

per

ceb

erá

qu

ese

ues

forç

o,

sua

pes

qu

isa

ein

tere

sse

lhe

tro

uxe

ram

mai

sfe

licid

ade,

mes

mo

qu

ep

or

po

uco

sm

om

ento

s.V

ale

àp

ena

ten

tar,

com

cert

eza!

“Qu

an

do

des

can

so?

Des

can

so n

o a

mo

r.”

Ma

dre

Ter

esa

de

Ca

lcu

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ao

lon

god

en

oss

asvi

das

nec

essi

tam

os

pas

sar

po

rm

uit

asm

ud

ança

s,u

mas

mel

ho

res,

ou

tras

nem

tan

to.

São

dif

eren

tes

cicl

os

ead

apta

r-se

aca

da

um

req

uer

sab

edo

ria,

ép

reci

soab

enço

aro

velh

oe

abra

çar

on

ovo

par

ase

guir

mo

sco

mco

mp

reen

são

,ac

eita

ção

ere

sign

ação

.A

limit

ação

físi

cage

rafr

ust

raçã

oe

sen

saçã

od

ein

cap

acid

ade

no

pac

ien

ted

epen

den

te,

mas

os

limit

esn

ãoo

imp

edem

de

agir

atra

vés

da

men

te,

do

cora

ção

ed

ace

rtez

ad

eq

ue

ele

po

de

faze

raq

uilo

qu

esu

asco

nd

içõ

eslh

ep

erm

itir

em.

Op

acie

nte

qu

eac

red

ita

no

seu

po

ten

cial

eco

nfi

an

asp

esso

asq

ue

lhe

ded

icam

cuid

ado

,fa

vore

cesu

aca

pac

idad

ep

ara

enfr

enta

res

taca

min

had

a.El

ese

nte

od

esej

od

eco

rre

spo

nd

er

àsex

pec

tati

vas

do

sm

édic

os

efa

mili

ares

qu

eto

rcem

po

rsu

are

abili

taçã

o,

avo

nta

de

de

sup

erar

cad

aet

apa

eex

ibir

seu

po

ten

cial

.Se

mco

bra

nça

s,se

mex

igên

cias

extr

em

asvo

cêp

od

eaj

ud

á-lo

acu

mp

rir

suas

met

as,

enfr

enta

ro

sen

tim

ento

de

frac

asso

,e

nsi

nan

do

-oa

ter

dis

cip

lina,

com

pro

met

imen

toe

garr

a.

15

. Lim

ita

ções

, fru

stra

ções

, in

cap

aci

da

des

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 96: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Rec

on

hec

er-s

eco

mlim

itaç

ões

eac

eitá

-las

con

trib

ui

par

ao

pro

cess

od

ere

cup

eraç

ão,

mas

mu

itas

veze

exat

amen

teao

con

trár

ioq

ue

aco

nte

ce,

are

jeiç

ãoe

an

egaç

ãoao

qu

adro

torn

amo

sd

ias

dif

íce

ise

com

plic

ado

sd

ese

rem

vivi

do

s.Pa

cien

tee

cuid

ado

rem

sin

ton

iare

forç

amo

vin

culo

de

con

fian

çae

cum

plic

idad

eq

ue

pro

mo

vees

tru

tura

par

au

ma

acei

taçã

od

avi

vên

cia

limit

ada.

An

atu

ralid

ade

ea

esp

on

tan

eid

ade

na

form

ad

etr

atam

ento

do

fam

iliar

são

con

tagi

ante

s,é

imp

oss

íve

lex

igir

cora

gem

par

aen

fren

tar

um

avi

da

dep

end

ente

on

de

op

acie

nte

sesi

nta

um

fard

o,

carr

egu

ese

nti

men

tos

de

hu

milh

ação

ou

men

osv

alia

.A

acei

taçã

ab

ase

par

au

ma

vivê

nci

asa

tisf

ató

ria

ou

fru

stra

da,

par

au

ma

vid

aam

oro

sao

uch

eia

de

des

arm

on

ia.

Lem

bre

-se

qu

ea

esco

lha

de

cuid

ard

eu

mfa

mili

ares

táal

émd

ad

isp

on

ibili

dad

e,en

volv

ese

nti

men

to.

Sóo

amo

r,a

com

pre

ensã

oe

afé

po

dem

traz

ero

ente

nd

imen

tod

este

apre

nd

izad

o.

“Em

bo

ra n

ing

uém

po

ssa

vo

lta

r a

trá

s e

faze

r u

m n

ovo

co

meç

o, q

ua

lqu

er u

m p

od

e co

meç

ar

ag

ora

e fa

zer

um

no

vo f

im.”

Ch

ico

Xa

vier

Co

nviv

er c

om

a li

mit

açã

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

São

tan

tas

asad

apta

ções

exig

idas

apó

so

AV

Cq

ue

po

dem

os

com

pre

end

ero

qu

anto

seja

des

gast

ante

par

ao

pac

ien

tefa

zer

tais

mo

dif

icaç

ões

emsu

avi

da.

Qu

estõ

esm

ínim

as,

pes

soai

sp

assa

mp

or

mu

dan

ças,

em

exe

rco

mn

oss

oex

teri

or

mex

eta

mb

émco

mn

oss

oin

teri

or.

Aca

ma,

algo

tão

ínti

mo

,m

uit

asve

zes

pre

cisa

ser

adap

tad

a,u

sar

and

ado

res

ou

cad

eira

de

rod

as,

ob

anh

oau

xilia

do

po

ral

guém

,a

alim

enta

ção

rest

rita

,m

edic

açõ

esd

ive

rsas

,tr

atam

ento

sp

aral

elo

s,a

dep

end

ênci

ad

ecu

idad

os

de

hig

ien

e,en

fim

,a

vid

ad

op

acie

nte

pas

sap

or

um

atr

ansf

orm

ação

físi

ca,

men

tal

eem

oci

on

al.

Vo

cên

ãop

od

eex

igir

além

do

qu

eel

eco

nsi

galh

eo

fere

cer.

Pre

cisa

mo

sag

ire

serm

os

pes

soas

com

atit

ud

esp

osi

tiva

s,p

rom

ove

nd

ob

em-e

star

aop

acie

nte

par

aen

cora

já-l

oa

enfr

enta

ra

vid

aco

mo

ela

é.P

rop

icie

ase

ufa

mili

aru

mam

bie

nte

aco

lhed

or,

on

de

ele

po

ssa

des

envo

lver

bo

asq

ual

idad

es,

pac

iên

cia,

tole

rân

cia,

resi

gnaç

ão,

com

pre

ensã

oe

cola

bo

raçã

o,

apri

mo

ran

do

-as

aca

da

dia

.Ad

ap

tan

do

-se

com

sa

bed

ori

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 97: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ace

itar

não

éen

treg

ar-s

eao

de

stin

o,d

esis

tir

da

bu

sca,

mas

com

pre

end

ero

qu

ee

stá

aco

nte

cen

do

,co

lher

um

apre

nd

izad

od

este

mo

men

tod

ed

or

ese

guir

emfr

ente

par

aco

nti

nu

arn

oss

ajo

rnad

a.V

ocê

,en

ferm

eiro

do

amo

r,d

esen

volv

aas

mes

mas

qu

alid

ades

de

seu

fam

iliar

afi

md

eu

nir

emfo

rças

,d

esb

rava

rem

aso

po

rtu

nid

ades

qu

ees

tem

un

do

das

limit

açõ

esva

ilh

esap

rese

nta

r.A

qu

ies

tam

os

no

vam

ente

rein

ven

tan

do

avi

da,

rep

etin

do

asm

esm

asp

alav

ras

afir

mat

ivam

ente

,m

asap

enas

sab

ern

ãoad

ian

ta,

ép

reci

soag

ire

ter

mu

ita

sab

edo

ria

inte

rio

rp

ara

enfr

enta

ro

no

vo.

Pers

isti

rse

mp

re,

acre

dit

arse

mp

re,

des

isti

rja

mai

s,n

ãofa

zp

arte

de

no

sso

so

bje

tivo

s.

“O h

ori

zon

te e

stá

no

s o

lho

s e

o n

a r

ealid

ad

e.”

Ân

gel

a G

an

ivet

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ab

elez

ad

ose

re

sta

na

sua

essê

nci

a,m

asé

na

sua

apar

ênci

aq

ue

esta

ap

reo

cup

ação

emco

mo

mo

stra

r-se

aos

dem

ais.

Op

acie

nte

com

mo

bili

dad

elim

itad

ao

uco

mq

ual

qu

erse

qu

ela

dei

xad

ap

elo

AV

Cp

assa

pel

acr

ise

de

bai

xaau

toes

tim

a,d

esen

volv

eu

mse

nti

men

tod

ein

feri

ori

dad

ee

inca

pac

idad

eem

rela

ção

àvi

da

eas

pes

soas

. Def

iciê

nci

an

ãoé

imp

otê

nci

a,m

asa

pró

pri

aso

cied

ade

trat

ao

def

icie

nte

com

ou

mse

ran

orm

al,

do

ente

.A

tém

esm

ofa

mili

ares

sen

tem

dif

icu

ldad

eem

con

vive

rco

mp

esso

ases

pec

iais

,em

acei

tare

mp

esso

ases

pec

iais

com

nat

ura

lidad

ee

resp

eito

.M

esm

oq

ue

neu

rolo

gica

men

teo

def

icie

nte

não

apre

sen

ten

en

hu

ma

seq

uel

a,p

or

est

arp

aral

isad

oe

mu

ma

cad

eira

de

rod

asjá

ém

oti

vop

ara

ser

trat

ado

,p

or

algu

mas

pes

soas

,de

form

ad

ifer

ente

inev

itáv

elq

ue

no

sso

fam

iliar

não

en

tre

emch

oq

ue

aod

epar

ar-s

eco

mes

tad

ura

verd

ade

aod

efro

nta

r-se

com

sua

real

con

diç

ãofí

sica

.

Sen

tim

ento

de

imp

otê

nci

a e

inca

pa

cid

ad

e

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 98: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Incl

uir

op

acie

nte

emp

equ

enas

tare

fas

do

dia

ad

iaé

um

ab

oa

estr

atég

iad

eap

roxi

maç

ãoe

valo

riza

ção

,p

erm

ita

qu

eel

ese

sin

tare

spo

nsá

vel

po

ral

gum

aco

isa,

lhe

peç

ap

ara

pen

sar

no

card

ápio

do

pró

xim

od

ia,

nu

ma

suge

stão

de

sob

rem

esa

,p

ara

lem

bra

rq

ue

ép

reci

som

olh

aras

pla

nta

s,p

ara

do

bra

ral

gum

asro

up

as,

par

ap

rati

car

tare

fas

case

iras

de

aco

rdo

com

suas

hab

ilid

ades

.Se

ufa

mili

arq

uer

ser

úti

l,p

arti

cip

ativ

o,

mes

mo

qu

ese

uco

rpo

est

eja

par

ado

sua

men

tees

táem

ação

en

eces

sita

ocu

par

-se.

Evit

arq

ue

ele

sin

tave

rgo

nh

ad

esi

mes

mo

não

étã

osi

mp

les,

ava

idad

e,a

auto

con

fian

çae

aau

toes

tim

ap

erm

anec

emco

mel

e,ap

enas

estã

oen

fraq

uec

idas

efr

ust

rad

asco

ma

vid

a.Le

van

teo

astr

al,

cab

eça

ergu

ida

ein

cen

tive

seu

fam

iliar

aas

sum

ir-s

eco

mo

é,se

mp

apel

de

víti

ma

ou

do

ente

,aam

ar-s

ein

con

dic

ion

alm

ente

.O

pac

ien

ten

eces

sita

amar

asi

par

aq

ue

po

ssa

ser

amad

op

elo

sd

emai

s,es

tae

aco

rren

ted

oam

or.

“A ú

nic

a a

no

rma

lida

de

é a

inca

pa

cid

ad

e d

e a

ma

r.”A

na

is N

in

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Lim

itaç

ões

físi

cas

em

enta

isp

od

emd

eixa

rse

ufa

mili

arir

rita

do

,im

pac

ien

tee

levá

-lo

au

mes

tad

od

eap

atia

,tr

iste

zae

até

dep

ress

ão.

Pre

cisa

mo

se

star

aler

tas,

ob

serv

arse

uco

mp

ort

amen

toe

bu

scar

mo

saj

ud

ap

rofi

ssio

nal

.O

méd

ico

sab

erá

ori

entá

-lo

sob

req

ual

am

elh

or

form

ad

elid

arco

mes

tasi

tuaç

ão,q

ue

trat

amen

tos

par

alel

os

seu

fam

iliar

nec

ess

ita

faze

r,se

exis

teal

goe

md

eseq

uilí

bri

oq

ue

você

não

tem

con

diç

ões

de

con

stat

ar.

Én

atu

ral

qu

eo

pac

ien

tesi

nta

-se

des

anim

ado

,tr

iste

,in

con

form

ado

ese

mvo

nta

de

de

vive

r,m

aso

rien

tad

op

elo

sp

rofi

ssio

nai

s,p

elo

méd

ico

,co

mm

uit

ap

aciê

nci

ae

ded

icaç

ãod

afa

míli

avo

cêp

od

eaj

ud

á-lo

ad

esp

erta

rse

ugu

erre

iro

inte

rno

,a

ren

ova

rsu

aen

ergi

ae

vive

ro

dia

de

ho

jeem

bu

sca

de

dia

sm

elh

ore

s,se

mla

men

taçõ

ese

ran

core

sp

ela

situ

ação

oco

rrid

a.U

seo

do

md

asu

ap

alav

ra,

trag

aal

egri

aa

seu

fam

iliar

,im

agin

eco

isas

qu

ep

oss

amlh

eag

rad

ar,

can

te,

ore

,sig

ase

uco

raçã

o.

Aq

ual

qu

ersi

nal

,pro

cure

recu

rso

s,n

ãote

nte

cuid

ard

eu

ma

dep

ress

ãose

mac

om

pan

ham

ento

pro

fiss

ion

al.

Rec

on

heç

aat

éo

nd

eva

isu

aca

pac

idad

eco

mo

cuid

ado

r.

“Nu

nca

se

po

r ve

nci

do

. Nu

nca

se

po

r ve

nci

do

. N

un

ca s

e d

ê p

or

ven

cid

o.”

Win

sto

n C

hu

rch

ill

A a

pa

tia

e a

pro

stra

ção

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 99: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ao

lon

god

esta

estr

ada

no

sso

fam

iliar

vai

enco

ntr

arca

min

ho

sfl

ori

do

s,re

gad

os

de

amo

r,cu

idad

oe

ded

icaç

ão,

vai

enco

ntr

arm

uit

alu

zilu

min

and

ose

us

pas

sos,

vais

enti

r-se

segu

ro,a

com

pan

had

o,c

on

fian

tep

ara

segu

irem

bu

sca

de

seu

so

bje

tivo

s,su

are

cup

eraç

ão.

Ao

lon

god

esta

cam

inh

ada

no

sso

fam

iliar

tam

bém

po

de

enco

ntr

aral

gun

so

bst

ácu

los,

esp

inh

os,

dif

icu

ldad

ese

ase

nsa

ção

de

qu

en

ãoco

nse

guir

áal

can

çar

sua

met

a.A

recu

per

ação

não

está

tão

ráp

ida,

alim

itaç

ãofí

sica

per

man

ece,

afa

laai

nd

ase

arra

sta.

Qu

emsu

po

rtar

iad

ias,

mes

es,

ano

sd

ed

epen

dên

cia

sem

bal

ança

r,se

mq

ues

tio

nar

-se

do

sen

tid

od

avi

da,

sem

fru

stra

r-se

?O

sal

tos

eb

aixo

sac

on

tece

me

op

acie

nte

pre

cisa

reer

guer

-se,

des

per

tar,

enxe

rgar

avi

da

com

esp

era

nça

eco

ma

cert

eza

de

ser

amad

oe

de

ser

nec

essá

rio

ne

sta

fam

ília.

Vo

cêp

od

ese

nti

r-se

inca

paz

de

reer

guê-

loso

zin

ho

,o

bse

rve

seu

com

po

rtam

ento

,se

us

háb

ito

s,se

uh

um

or,

pro

cure

auxí

lion

om

édic

oe

reco

rra

aos

pro

fiss

ion

ais

po

rel

ein

dic

ado

s.

As

fru

stra

ções

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Emsu

aar

ted

een

can

tar

eco

lori

ra

vid

ad

este

fam

iliar

você

tam

bém

tem

od

irei

tod

ed

esan

imar

aovê

-lo

mai

str

iste

,in

con

form

ado

.N

emse

mp

revo

cêe

star

ád

isp

ost

oa

bri

nca

r,en

tusi

asm

á-lo

com

ose

mp

refa

z.So

rria

,u

mso

rris

op

od

ele

var

aoco

raçã

od

op

acie

nte

forç

a,ap

oio

,es

pe

ran

çae

ace

rtez

ad

eq

ue

você

con

tin

ua

ase

ula

do

,tr

ansf

orm

and

od

ias

amar

gos

emd

oçu

ra.

Lib

ere

am

agia

de

den

tro

de

você

etr

ansf

orm

ees

tes

mo

men

tos

dif

ícei

sem

ho

ras

agra

dáv

eis

de

pra

zer.

“ Es

qu

eça

ess

a h

istó

ria

de

qu

erer

en

ten

der

tu

do

...

Em v

ez d

isso

, VIV

A!

Em

vez

dis

so, D

IVIR

TA-S

E!N

ão

an

alis

e, C

ELEB

RE!

Osh

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 100: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Sen

ãoé

po

ssív

elev

itar

qu

eo

pac

ien

tep

asse

po

rfr

ust

raçõ

ese

des

ilusõ

esco

msu

are

cup

eraç

ãofí

sica

,e

sfo

rce-

se,

ded

iqu

e-se

afa

vore

cer

seu

equ

ilíb

rio

emo

cio

nal

,su

aq

ual

idad

ed

evi

da

eu

md

iaa

dia

de

mu

ito

amo

r.N

ãoh

álim

ites

par

ao

pen

sam

ento

,at

ravé

sd

am

ente

seu

fam

iliar

viaj

aem

sua

imag

inaç

ão,c

ria

cen

ário

se

situ

açõ

esp

or

on

de

corr

e,

cam

inh

a,so

nh

a,fa

la,

bri

nca

ere

aliz

asu

asvo

nta

des

.P

rop

orc

ion

ea

ele

esp

aço

sp

ara

exer

cita

res

taté

cnic

a,d

eixe

-oal

gun

sm

om

ento

ssó

eem

silê

nci

o,

não

inte

rro

mp

ase

uso

no

bru

scam

ente

,p

erm

ita

qu

esu

are

alid

ade

imag

inár

ialh

ecu

bra

de

aleg

ria,

sati

sfaç

ãoe

von

tad

ed

ese

guir

emsu

am

issã

o.

Pra

tiq

ue

exe

rcíc

iod

ere

laxa

men

toco

mel

e,o

ensi

ne

ap

rati

car

visu

aliz

açõ

escr

iati

vas

em

edit

açõ

es.

Ép

reci

sose

rse

nsí

vel,

ser

amáv

ele

aten

cio

so,

des

envo

lven

do

emse

ufa

mili

arh

ábit

os

qu

elh

efa

çam

cres

cer,

rela

xar,

acei

tar

asi

tuaç

ãoe

colh

erliç

ões

par

ase

uco

tid

ian

o.

“Eu

ten

ho

qu

e te

r o

mel

ho

r es

pet

ácu

lo q

ue

po

sso

. E

ass

im m

e co

nst

ruo

a o

uro

e s

eda

s, e

m s

ala

s su

po

sta

s,

inve

nto

pa

lco,

cen

ári

o p

ara

viv

er o

meu

so

nh

o

entr

e lu

zes

bra

nd

as

e m

úsi

cas

invi

síve

is.”

Fern

an

do

Pes

soa

A a

ção

atr

avé

s d

a m

ente

e d

o c

ora

ção

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ép

reci

soo

lhar

no

sso

fam

iliar

nu

ma

per

spec

tiva

amp

lae

din

âmic

a,o

bse

rvá-

loco

mo

um

tod

oco

mp

ost

od

eco

rpo

,m

ente

ees

pír

ito

qu

en

eces

sita

de

no

sso

amo

re

cuid

ado

par

avi

ver

emeq

uilí

bri

oe

emh

arm

on

ia.

Cu

ide

este

SER

en

ãoap

enas

de

seu

TER

,a

met

an

ãoé

cura

ru

ma

do

ença

recu

per

arse

qu

ela

str

ansi

tóri

aso

ud

efin

itiv

as,

tran

smu

tar

os

ob

stác

ulo

s,su

per

aras

limit

açõ

es,

adap

tar-

seao

no

voe

segu

ira

vid

aco

mo

utr

op

on

tod

evi

sta.

Od

iaa

dia

da

fam

ília

con

tin

ua,

avi

da

não

tem

bo

tão

de

STO

P,m

uit

om

eno

sd

ePA

USE

aco

rdar

esa

ber

qu

em

ais

um

dia

cheg

ou

eq

ue

nic

ach

ance

ése

guir

em

fren

te,a

op

assa

do

não

po

dem

os

reto

rnar

.Mão

sn

am

assa

qu

etr

abal

ho

não

falt

ae

você

tem

mu

ito

do

qu

eap

ren

der

aolo

ngo

des

taca

min

had

a.Pa

rao

bo

man

dam

ento

da

vid

afa

mili

aré

nec

essá

rio

qu

efa

míli

a,cu

idad

or

ep

acie

nte

bu

squ

emo

bem

-est

arco

mu

md

asp

esso

asem

tod

os

os

sen

tid

os.

Res

pe

ito

,p

arce

ria,

flex

ibili

dad

e,to

lerâ

nci

ae

un

ião

são

fun

dam

enta

isn

aco

nvi

vên

cia

diá

ria

des

taeq

uip

e,co

nsi

der

and

oo

turb

ilhão

qu

eo

AV

Cca

uso

ua

tod

os,

pri

nci

pal

men

teao

pac

ien

te.

Viv

a,vi

bre

ed

eixe

cad

ad

iase

guir

seu

flu

xon

atu

ralm

ente

.

16

. A v

ida

co

nti

nu

a

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 101: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Co

mo

AV

Co

med

o,

aim

po

tên

cia,

oso

frim

ento

,a

sen

saçã

od

eq

ue

tud

oes

tad

ep

ern

asp

ara

oar

são

inev

itáv

eis,

ase

nsa

ção

éd

eq

ue

nu

nca

mai

sn

oss

avi

da

volt

ará

aon

orm

al.

An

orm

alid

ade

éo

ago

ra,

éo

mo

men

top

rese

nte

,vo

cêp

reci

saen

fren

tar

asn

ova

ssi

tuaç

ões

,ag

regá

-las

asu

avi

da

eco

mp

reen

der

qu

ete

mp

oco

mp

ete

aD

eus,

não

imp

ort

ase

você

vive

rád

ias,

sem

anas

,m

eses

ou

ano

sao

lad

od

ese

ufa

mili

ar,a

imp

ort

ânci

aes

tán

afo

rma

com

oir

ávi

ver,

isto

sim

fará

tod

aa

dif

eren

ça.

Avi

da

con

tin

ua,

asco

nta

sch

egam

,a

esco

lase

gue,

ao

bri

gaçã

och

ama,

oso

no

bat

en

os

can

sad

os

eas

sim

você

segu

ein

ven

tan

do

um

ao

utr

aro

tin

a,o

mai

sse

me

lhan

tep

oss

íve

la

qu

esu

afa

míli

am

anti

nh

aan

teri

orm

ente

.Si

gaem

fren

ted

and

ote

mp

oao

tem

po

par

aac

om

od

arca

da

cois

aem

seu

luga

r.Q

uan

tom

ais

avi

da

da

fam

ília

for

mo

dif

icad

a,m

ais

op

acie

nte

vai

sen

tir

qu

ese

ues

tad

op

reju

dic

aa

tod

os,

gera

nd

ofr

ust

raçã

o,

tris

teza

eat

éd

epre

ssão

.O

nd

eex

iste

amo

r,tu

do

aco

nte

cep

elo

mel

ho

r.

“A v

ida

é u

ma

peç

a d

e te

atr

o q

ue

o p

erm

ite

ensa

ios.

Po

r is

so, c

an

te, c

ho

re, d

an

ce, r

ia e

viv

a in

ten

sam

ente

, an

tes

qu

e a

co

rtin

a s

e fe

che

e a

peç

a t

erm

ine

sem

ap

lau

sos.

”C

ha

rles

Ch

ap

lin

A n

orm

alid

ad

e

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ap

rop

ost

ad

eas

sum

irp

arte

ou

ato

talid

ade

do

scu

idad

os

des

tep

acie

nte

apó

sse

ure

torn

oao

lar

req

uer

sab

edo

ria,

inte

ligên

cia

emo

cio

nal

em

uit

od

iálo

go.

Mai

sd

oq

ue

esf

orç

ofí

sico

ed

edic

ação

na

mai

or

par

ted

ote

mp

op

reci

sam

os

abri

rm

ãod

en

oss

asp

rio

rid

ades

par

ase

rmo

sef

etiv

amen

teo

scu

idad

ore

sq

ue

no

sp

rop

om

os.

Esta

equ

ipe

pre

cisa

entr

osa

men

to,

sin

ton

ia,

coo

per

ação

etr

oca

.A

con

vers

afr

anca

entr

eca

da

mem

bro

ea

dec

isão

pes

soal

de

cad

au

mem

per

man

ecer

ou

não

com

ocu

idad

or

são

po

nto

sfu

nd

amen

tais

.A

per

man

ênci

ad

os

háb

ito

sfa

mili

ares

aju

da

no

bo

mfu

nci

on

amen

tod

aeq

uip

ed

ecu

idad

ore

sd

ola

r,m

esm

oco

mu

ma

no

varo

tin

ae

mu

itas

adap

taçõ

es,

pro

cure

segu

ira

vid

aco

mo

fazi

aan

tes

do

AV

C.

Um

aeq

uip

ep

riva

da

de

seu

sp

raze

res

emsu

ap

róp

ria

casa

torn

a-se

estr

essa

da,

tris

tee

apát

ica.

Seo

pac

ien

tees

tád

ed

ieta

,n

ãop

rive

os

dem

ais

de

refe

içõ

esh

abit

uai

sn

afa

míli

a,a

ansi

edad

ed

asi

tuaç

ãojá

alte

rao

com

po

rtam

ento

das

pes

soas

,im

agin

eo

bri

gan

do

ato

do

sa

algo

qu

en

ãon

eces

sita

m.N

ãoim

peç

aq

ue

con

vid

emam

igo

s,p

rim

os,

filh

os,

etc.

..

A p

erm

an

ênci

a d

os

bit

os

fam

ilia

res

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 102: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Faça

mac

ord

os,

seja

mco

eren

tes

den

tro

da

nec

essi

dad

ed

ere

po

uso

do

pac

ien

te,

mas

oco

nví

vio

com

ou

tras

pes

soas

rela

xaa

equ

ipe

de

cuid

ado

res

qu

evi

veen

volv

ida

com

asm

esm

asq

ues

tões

.A

roti

na

do

pac

ien

tese

ráu

ma,

ad

afa

míli

ase

ráo

utr

a,m

esm

oq

ue

haj

ain

tegr

ação

emal

gun

sm

om

ento

s,fi

cam

uit

od

ifíc

ilin

tegr

aro

sh

orá

rio

s.Q

uan

tom

ais

flex

ível

en

atu

ral

aeq

uip

ed

ecu

idad

ore

svi

ver

eco

nvi

ver,

mai

sle

vee

tran

qu

ilofi

cao

dia

ad

iad

ofa

mili

ar.

Um

aeq

uip

ed

een

ferm

eir

os

do

amo

rp

reci

sase

ral

egre

,co

mu

nic

ativ

a,d

iver

tid

a,b

em-h

um

ora

da,

tran

smit

ind

ovo

nta

de,

esp

eran

ça,

em

uit

oam

or

aose

up

acie

nte

.

“Há

pes

soa

s q

ue

cho

ram

p

or

sab

er q

ue

as

rosa

s tê

m e

spin

ho,

ou

tra

s q

ue

sorr

iem

p

or

sab

er q

ue

os

esp

inh

os

têm

ro

sas!

”M

ach

ad

o d

e A

ssis

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Jun

toco

mo

AV

Cn

asce

um

acr

ise

par

ap

acie

nte

efa

míli

a,ge

ran

do

med

o,

inse

gura

nça

,d

esar

mo

nia

,in

cap

acid

ade

ed

eses

pe

ro.

Esta

cris

um

test

ep

ara

aval

iarm

os

afo

rça

de

no

ssa

fé.

Des

de

os

pri

mei

ros

segu

nd

os

emco

nta

toco

mo

Aci

den

teV

ascu

lar

Cer

ebra

l,in

dep

end

ente

de

sua

esp

irit

ual

idad

e,to

do

sd

evem

sust

enta

rsu

ascr

ença

se

man

ter

ace

rtez

ad

eq

ue

tud

oac

on

tece

rád

am

anei

ran

eces

sári

ae

corr

eta

com

ap

rote

ção

Div

ina.

Afé

éo

sen

tim

ento

qu

em

ais

no

sap

roxi

ma

da

PAZ,

acre

dit

ar,

sen

tir

verd

adei

ram

ente

qu

ese

mp

reex

iste

aom

eno

su

ma

chan

cee

luta

rp

or

ela,

faz

mu

ita

dif

eren

ça.

Rec

up

eraç

ões

ines

per

adas

esu

rpre

en

den

tes

aco

nte

cem

emp

acie

nte

sq

ue

mu

itas

veze

sfo

ram

des

enga

nad

os.

Co

nfi

eem

pro

fiss

ion

ais

qu

eap

ost

amem

seu

fam

iliar

,ac

red

ite

emm

ilagr

es,

per

sist

a,n

un

case

po

rve

nci

do

.V

ibre

po

siti

vam

ente

,vib

ream

or,

vib

reLu

z!

“Po

rqu

e em

ver

da

de

vos

dig

o q

ue,

se

tiv

erd

es fé

co

mo

um

grã

o d

e m

ost

ard

a,

dir

eis

a e

ste

mo

nte

: pa

ssa

da

qu

i pa

ra a

colá

-e

de

pa

ssa

r; e

na

da

vo

s se

rá im

po

ssív

el.”

São

Ma

teu

s, C

ap

.XV

II, v

.20

A f

é re

mo

ve m

on

tan

ha

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 103: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Paci

ente

efa

mili

are

s,cu

idad

ore

sd

ola

rd

evem

un

ir-s

en

um

aco

rren

ted

eo

raçõ

ese

mb

enef

icio

da

situ

ação

des

gast

ante

qu

eo

AV

Co

sen

volv

eu.

Afo

rça

do

pen

sam

ento

emp

rece

tem

alca

nça

do

graç

ase

con

fort

oao

sq

ue

entr

egam

suas

angú

stia

sn

asm

ãos

de

Deu

se

con

fiam

no

sca

min

ho

sp

or

ele

des

ign

ado

s.C

ho

re,s

inta

,rec

lam

e,m

asvo

lte

par

ad

entr

od

esi

eac

alm

e-se

,o

re,

elev

ese

up

ensa

men

toa

Deu

s,co

nve

rse

com

ele,

de

sab

afe

efa

çase

us

ped

ido

s,m

asfa

çata

mb

éma

sua

par

te,

cult

ive

amo

rin

con

dic

ion

alp

ara

qu

evo

cêe

seu

fam

iliar

viva

mem

har

mo

nia

eco

mp

azn

oco

raçã

o.

Pra

tiq

ue

dia

riam

ente

oh

ábit

od

eo

rar,

ori

ente

op

acie

nte

ab

usc

arn

ao

raçã

oo

con

fort

od

os

mo

me

nto

sd

eva

zio

,d

ein

qu

ietu

de,

sub

stit

uin

do

pen

sam

ento

sn

egat

ivo

se

ob

sess

ivo

sp

ela

pre

ce.

Ao

raçã

op

od

ese

rin

form

al,

um

ao

raçã

oco

nh

ecid

a,u

ma

ora

ção

de

sua

infâ

nci

a,o

imp

ort

ante

éel

evar

op

ensa

men

toe

crer

na

forç

ad

oPa

iM

aio

r.O

po

der

da

ora

ção

tem

op

erad

ove

rdad

eiro

sm

ilagr

es.T

enh

aFé

.

“A f

am

ília

est

á c

onv

oca

da

a s

er t

emp

lo, o

u s

eja

, ca

sa d

e o

raçã

o: u

ma

ora

ção

sin

gel

a, c

hei

a d

e es

forç

o e

te

rnu

ra. U

ma

ora

ção

qu

e se

fa

z vi

da

, pa

ra q

ue

tod

a a

vid

a s

e

co

nver

ta e

m o

raçã

o.”

Pa

pa

Jo

ão

Pa

ulo

II

O p

od

er d

a o

raçã

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Alé

md

os

cuid

ado

ses

pec

iais

,d

oac

om

pan

ham

ento

neu

roló

gico

pe

lom

ed

ico

aolo

ngo

da

recu

per

ação

do

pac

ien

teq

ue

sofr

euu

mA

VC

,p

reci

sam

os

salie

nta

ra

imp

ort

ânci

ad

are

abili

taçã

oco

gnit

iva

des

tep

acie

nte

,fac

ilita

nd

oa

recu

per

ação

das

fun

ções

lesa

das

.A

reab

ilita

ção

cogn

itiv

an

ãote

mp

or

ob

jeti

vocu

rar

ale

são

,m

ases

tim

ula

rh

abili

dad

es,

par

ata

nto

én

eces

sári

oco

mp

rom

etim

ento

de

amb

asas

par

tes,

pac

ien

tee

pro

fiss

ion

al.

Osu

cess

od

are

abili

taçã

oco

nta

com

oap

oio

de

um

aeq

uip

ed

ep

rofi

ssio

nai

s,fo

rmad

ad

eac

ord

oco

mas

nec

essi

dad

esd

op

acie

nte

ea

inte

raçã

oen

tre

esta

equ

ipe

éfu

nd

amen

tal.

Ote

mp

od

etr

atam

ento

eo

per

cen

tual

de

recu

per

ação

da

lesã

osã

od

ifer

ente

sd

eca

sop

ara

caso

,e

dep

end

ed

oe

sfo

rço

pes

soal

de

cad

ap

acie

nte

,d

ab

oa

qu

alid

ade

do

sp

rofi

ssio

nai

sen

volv

ido

s,d

asco

nd

içõ

esd

em

elh

ora

do

pac

ien

tee

tod

asu

aes

tru

tura

físi

cae

emo

cio

nal

.P

rocu

refa

zer

asu

ap

arte

em

oti

var

ose

ufa

mili

ara

faze

ra

par

ted

ele,

jun

tos,

inte

ragi

nd

oco

ma

equ

ipe

de

pro

fiss

ion

ais

os

bo

ns

resu

ltad

os

irão

surg

ind

oa

cad

an

ovo

dia

.

17

. Rea

bili

taçã

o c

og

nit

iva

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 104: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ép

reci

som

uit

ap

aciê

nci

a,d

edic

ação

,p

ersi

stên

cia

ed

isci

plin

a.Pa

rao

trab

alh

od

ere

abili

taçã

od

op

acie

nte

com

seq

ue

las

sA

VC

,d

epen

den

do

da

grav

idad

ed

ale

são

,p

rofi

ssio

nai

sd

ed

ifer

ente

sár

eas

dev

emat

uar

nu

mtr

abal

ho

mu

ltid

isci

plin

arp

revi

amen

tein

dic

ado

pel

om

édic

o. M

édic

o,

fisi

ote

rap

euta

,fo

no

aud

iólo

go,

nu

tric

ion

ista

,te

rap

euta

ocu

pac

ion

al,

psi

cólo

goe

ntr

eo

utr

asár

eas

faze

ma

dif

eren

çan

op

rogr

ess

od

op

acie

nte

,h

aven

do

inte

ress

e,as

sid

uid

ade,

resp

on

sab

ilid

ade,

com

pro

mis

soe

par

tici

paç

ãoat

iva

com

otr

atam

ento

po

rp

arte

da

fam

ília,

do

cuid

ado

re

do

fam

iliar

dep

end

ente

.

“ To

do

s es

tam

os

ma

tric

ula

do

sn

a e

sco

la d

a v

ida

, o

nd

e o

mes

tre

é o

tem

po

.”

Co

ra C

ora

lina

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Cu

idar

de

qu

emcu

ida

éig

ual

men

teim

po

rtan

te,

este

jaal

erta

par

ap

roce

dim

ento

sb

ásic

os

qu

etr

agam

segu

ran

çae

pro

teçã

oao

scu

idad

ore

s,se

jam

eles

pro

fiss

ion

ais

ou

fam

iliar

es.

Evit

efa

zer

hig

ien

e,tr

oca

de

fral

das

,co

nta

tod

iret

oco

mo

pac

ien

te,

dar

ban

ho

,fa

zer

cura

tivo

so

ues

cova

rse

us

den

tes

sem

ou

sod

elu

vas;

No

bo

x,d

ura

nte

ob

anh

o,

use

sem

pre

chin

elo

sad

eren

tes,

pre

ven

ind

o-s

ed

eq

ual

qu

erb

acté

ria

eev

itan

do

esco

rreg

ar;

Seo

pac

ien

tee

stiv

erco

mal

gum

pro

ble

ma

de

saú

de,

use

más

cara

s,ev

ite

foco

sd

ein

fecç

ão.

Da

mes

ma

form

ao

cuid

ado

rd

oen

tep

reci

safi

car

fora

da

esca

lad

ecu

idad

os,

pre

ven

ind

oao

fam

iliar

ado

ece

re

sen

tir-

sed

ebili

tad

o.

Man

ten

ha

álco

ol

gel

àd

isp

osi

ção

da

equ

ipe

sem

pre

qu

efi

zere

mal

gum

pro

ced

ime

nto

no

pac

ien

te.

Sep

are

asro

up

assu

jas

do

pac

ien

tee

mu

mco

mp

arti

men

toà

par

te,l

avan

do

-as

tão

logo

seja

po

ssív

el.

Evit

ea

falt

ad

em

ater

iais

aop

acie

nte

,p

reju

dic

and

oo

bo

man

dam

ento

da

roti

na

ed

otr

abal

ho

do

cuid

ado

r.18

. Cu

ida

nd

o d

o c

uid

ad

or

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 105: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Cu

ide

do

con

fort

od

ocu

idad

or,

ata

refa

éca

nsa

tiva

,m

asp

od

ese

ram

eniz

ada

sea

estr

utu

rafo

rb

emad

equ

ada;

Res

pe

ite

ash

ora

sd

ed

esca

nso

de

sta

equ

ipe,

sep

rofi

ssio

nal

,ac

erte

com

eles

seu

ho

rári

oe

não

os

sob

reca

rreg

ue,

evit

and

om

aus

cuid

ado

sao

pac

ien

te.

Seo

cuid

ado

rfo

rd

ola

r,fa

çaes

cala

sd

ed

esca

nso

,re

nd

em

ais

oat

end

imen

toao

fam

iliar

ep

rom

ove

har

mo

nia

entr

eo

sfa

mili

ares

Cu

ide

da

alim

enta

ção

do

cuid

ado

r,el

ees

táse

rvin

do

aose

ufa

mili

are

nec

essi

tate

rfo

rças

sufi

cien

tes

par

ata

nto

.Se

os

cuid

ado

res

são

fam

iliar

es,

org

aniz

em

-se

par

aq

ue

asre

feiç

ões

aco

nte

çam

roti

nei

ram

ente

,a

vid

ad

afa

míli

aem

casa

dev

eco

nti

nu

ard

afo

rma

mai

sn

atu

ralp

oss

ível

.C

UID

Ed

eq

uem

CU

IDA

com

cari

nh

o,

amo

re

resp

eito

.A

un

ião

entr

ea

equ

ipe

éfu

nd

amen

tal

par

aa

recu

per

ação

do

pac

ien

te.

“Nã

o h

á a

mo

r fo

ra d

a e

xper

iên

cia

do

cu

ida

do

. A v

ida

re

qu

er c

uid

ad

o, o

s a

mo

res

tam

bém

.”Pa

dre

bio

de

Mel

o

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Este

livro

foi

escr

ito

emes

pec

ial

par

afa

míli

asq

ue

op

tare

mp

or

cuid

ard

op

acie

nte

dep

end

ente

emca

sa,

auxi

lian

do

-o,

ince

nti

van

do

-o,

resp

eit

and

o-o

eam

and

o-o

de

form

ain

con

dic

ion

alco

mo

ob

jeti

vod

elh

eo

fere

cer

qu

alid

ade

de

vid

ad

entr

od

aslim

itaç

ões

imp

ost

asp

elas

seq

uel

as. A

esta

equ

ipe

de

cuid

ado

res

do

lar

po

sso

diz

er

qu

ea

esco

lha

dev

ese

rd

eco

mu

mac

ord

oen

tre

os

fam

iliar

es,

qu

en

ingu

émp

od

ep

arti

cip

ard

esta

tare

fap

or

ob

riga

ção

eq

ue

ose

nti

men

tod

eve

pre

vale

cer

sem

pre

.A

pri

ori

dad

ep

assa

ase

ro

pac

ien

tee

abri

rm

ãod

em

uit

asco

isas

emp

rol

do

ou

tro

sófu

nci

on

ase

exis

tir

um

nic

ara

zão

,AM

OR

.C

uid

aré

zela

r,d

arat

ençã

o,

mas

ser

cuid

ado

rsi

gnif

ica

cuid

ard

ad

or

do

ou

tro

ep

ara

tan

toé

pre

ciso

um

envo

lvim

ento

com

resp

on

sab

ilid

ade,

afet

oe

entr

ega.

Até

qu

ep

on

too

cuid

ado

res

tap

ron

top

ara

esta

tare

fa?

Ele

dev

eq

ues

tio

nar

-se

ante

sd

eas

sum

irse

up

apel

.

Men

sag

em a

os

cuid

ad

ore

s

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 106: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Faça

des

taex

per

iên

cia

um

agr

and

eo

po

rtu

nid

ade

de

cres

cim

ento

esp

irit

ual

,gr

and

esap

ren

diz

ado

sa

cad

ad

ian

os

são

apre

sen

tad

os,

pre

cisa

mo

sse

rm

ágic

os,

inve

nto

res,

ato

res,

pal

haç

os,

estr

ateg

ista

se

leva

rao

no

sso

fam

iliar

mu

ita

aleg

ria,

cari

nh

oe

ded

icaç

ão.

Ote

mp

on

os

hab

ilita

,n

os

hab

itu

ae

no

sle

vaem

fren

ten

um

flu

xod

eal

tos

eb

aixo

so

nd

ese

tem

ace

rtez

ad

eq

ue

PO

RA

MO

RTU

DO

VA

LEA

PEN

A!

OSe

gred

sim

ple

s:H

oje

,cu

ide

com

ose

foss

eo

últ

imo

dia

.Am

anh

ã,cu

ide

com

ose

foss

eo

pri

mei

ro!

“Um

am

igo

me

cha

mo

u p

ara

cu

ida

r d

a d

or

del

e,

gu

ard

ei a

min

ha

no

bo

lso

. E f

ui.” Cla

rice

Lis

pec

tor

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Bel

od

iad

ep

rim

ave

ra,

nem

qu

ente

,n

emfr

io,

agra

dáv

el,

02

de

ou

tub

rod

e2

00

7,

apro

veit

amo

sp

ara

con

clu

irn

oss

oja

rdim

,h

avía

mo

sm

ud

ado

par

an

oss

aca

san

ova

emju

lho

.Pel

am

anh

ã,Jo

sé,o

Zeca

,sai

up

ara

bu

scar

terr

a,ch

ego

up

róxi

mo

aom

eio

-dia

en

ãod

esca

rreg

ou

oca

rro

,pre

feri

ud

esca

nsa

ru

mp

ou

coan

tes

de

alm

oça

r.Er

au

md

iap

ecu

liar,

terç

a-fe

ira

eo

str

êsfi

lho

s,M

arce

lo,

Edu

ard

oe

Tati

ana

esta

vam

emca

sap

ara

oal

mo

ço.

Pre

par

ei

um

pra

toes

pe

cial

,u

ma

tort

ad

eb

atat

asre

chea

da,

pre

feri

da

do

José

.A

lmo

çam

os

tran

qu

ilam

ente

,co

nve

rsam

os

um

po

uco

,ele

esta

vafe

liz,E

du

ard

och

ego

uco

ma

cart

eira

de

mo

tori

sta.

José

ain

da

pen

sou

emco

mer

pel

ate

rce

ira

vez

ato

rta,

recl

amei

(co

mo

sem

pre

)e

ele

dec

idiu

dei

xar

par

ao

jan

tar.

Ele

nu

nca

fum

ou

,n

ãob

ebia

,m

asfo

io

bes

od

ura

nte

mu

ito

san

os.

Tem

iaen

gord

arn

ova

men

te,

tin

ha

feit

oci

rurg

iap

ara

red

uçã

od

oes

tôm

ago

ees

tava

com

60

qu

ilos

am

eno

s,se

nti

a-se

bem

assi

m,

sua

auto

esti

ma

esta

vaó

tim

a,ca

min

hav

ab

asta

nte

,era

ou

tra

pes

soa.

19

. A h

istó

ria

de

JOSÉ

AM

AD

O

po

r to

do

s n

ós

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 107: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Pre

cisa

vare

edu

car-

sen

aal

imen

taçã

o.E

rad

ifíc

il,el

en

ãore

sist

ia,

pas

sou

am

ãoem

um

bo

mb

om

meu

ed

isse

–vo

uco

mer

,co

maq

uel

eo

lhar

de

cria

nça

faze

nd

oar

te.E

foie

md

ireç

ãoao

qu

arto

com

ob

om

bo

mn

am

ão.

Min

uto

sd

epo

ise

lefo

ip

ara

seu

com

pu

tad

or,

sen

tou

-se,

nec

essi

tou

irao

ban

hei

ro.

Leva

nto

u,

fico

uto

nto

eca

iu.

Rap

idam

ente

meu

filh

ogr

ito

up

or

mim

,e

lees

tava

este

nd

ido

no

chão

,co

ma

bo

cato

rta,

diz

ia–

ob

om

bo

mes

tava

enve

nen

ado–

Edu

ard

oac

ho

uq

ue

ele

esta

vad

eb

rin

cad

eira

,lo

gofi

zo

str

adic

ion

ais

test

esp

ara

ver

seer

au

mA

VC–

Aci

den

teV

ascu

lar

Cer

ebra

l-

tud

oin

dic

ava

qu

esi

m.

Sua

bo

caes

tava

tort

a,el

eer

guia

apen

asu

md

os

bra

ços

en

ãoco

nse

guia

diz

erse

un

om

eco

mp

leto

. Os

men

ino

ste

nta

ram

ergu

ê-lo

,n

ãoco

nse

guir

am,

era

um

pes

om

ort

o,

pe

dim

os

soco

rro

,co

loca

mo

sem

no

ssa

cam

inh

on

ete

ese

guim

os

voan

do

emd

ireç

ãoao

ho

spit

al.

Na

ho

ran

ãoat

inam

os

de

ligar

par

ao

19

0e

cham

ara

SAM

U.

Vin

tem

inu

tos

dep

ois

,es

táva

mo

sn

aem

ergê

nci

a.N

otr

ajet

o,

ele

jáap

rese

nta

vam

elh

ora

s,te

nta

vafa

lar,

qu

eria

sem

exe

r,le

van

tar

par

ad

esce

rso

zin

ho

do

carr

o.F

oic

olo

cad

on

am

aca

efi

cam

os

na

sala

de

esp

era

agu

ard

and

oas

pri

mei

ras

no

tíci

as.

Fora

mas

du

ash

ora

sm

ais

lon

gas

de

no

ssas

vid

as.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Rec

ebem

os

fin

alm

ente

algu

ma

no

tíci

a,su

spe

itav

amd

eu

mA

VC

,m

asel

ere

agia

bem

eo

sex

ames

não

mo

stra

vam

lesõ

es

no

cére

bro

.Pe

dir

amp

ara

agu

ard

arat

én

ova

sre

spo

stas

,e

com

oer

ad

ifíc

ilag

uar

dar

.El

eEn

tro

un

um

esta

do

de

ansi

edad

ee

agit

ação

exce

ssiv

a,se

nti

am

uit

ad

or

na

per

na.

No

fin

ald

ata

rde,

po

rso

licit

ação

da

neu

rolo

gist

a,fo

ile

vad

op

ara

aC

TIe

lá,

na

man

segu

inte

,fo

ico

nfi

rmad

ose

ru

mA

VC

Isq

uêm

ico

do

lad

od

irei

tod

océ

reb

ro,

po

rtan

to,

tin

ha

par

alis

ado

ola

do

esq

uer

do

do

corp

o.

An

euro

logi

sta

resp

on

sáve

lp

elo

caso

,D

ra.

Mag

dal

ena

Sch

mit

tLa

ser,

exp

lico

ud

etal

had

amen

teso

bre

os

risc

os

de

sofr

er

um

no

voA

VC

nas

pró

xim

ash

ora

s,o

u,

form

aru

med

ema

cere

bra

l.P

rocu

ram

os

man

ter

aca

lma,

mas

afi

cha

com

eçav

aa

cair,

era

bem

mai

sgr

ave

do

qu

ese

esp

era

va.

Am

igo

s,fa

mili

ares

,m

uit

asp

esso

asn

os

apo

ian

do

,en

vian

do

vib

raçõ

esd

ecu

ra,

ciru

rgia

ses

pir

itu

ais,

ora

ções

...

Ele

est

ava

bem

,b

raço

esq

uer

do

par

alis

ado

,fa

lava

,m

ovi

men

tava

tod

oo

lad

od

irei

to,

ap

ern

aes

qu

erd

am

exia

com

dif

icu

ldad

e,fa

zia

pia

das

,ri

a.Eu

esta

vaaf

lita,

não

gost

ava

de

dei

xá-l

on

aC

TI,

sab

iad

an

eces

sid

ade,

mas

tin

ha

ase

nsa

ção

de

qu

en

ãoes

tan

do

aose

ula

do

op

erd

eria

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 108: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Du

ran

tea

no

ite

ficá

vam

os

emca

sa,

mes

mo

qu

eo

rep

ou

son

ãofo

sse

lon

go,

con

segu

íam

os

de

scan

sar

um

po

uco

,co

loca

ras

idei

asem

ord

em,

aten

der

tan

tos

tele

fon

emas

ere

spo

nd

er

aos

reca

do

s.B

emce

din

ho

está

vam

os

de

volt

aao

ho

spit

al.

Qu

and

oac

háv

amo

sq

ue

tud

ose

dir

ecio

nav

ap

ara

um

ará

pid

are

cup

eraç

ão,

par

an

oss

asu

rpre

sa,t

rês

dia

sd

epo

isel

een

tro

uem

com

a,u

med

ema

esta

vaco

mp

rim

ind

ose

ucé

reb

rod

eta

lm

anei

raq

ue

no

sd

eram

30

min

uto

sp

ara

dec

idir

seel

efa

zia

are

tira

da

da

calo

tacr

ania

na

ou

,en

trar

iaem

mo

rte

cere

bra

l. Eup

reci

sava

assi

nar

,ca

son

ãoo

per

asse

:p

ense

i–

pre

firo

assi

nar

pel

aci

rurg

iad

eri

sco

een

treg

arsu

avi

da

nas

mão

sd

eD

eus

do

qu

eas

sin

arp

ara

fica

res

pe

ran

do

sua

mo

rte,

eun

ãosu

po

rtar

iaco

nvi

ver

com

esta

resp

on

sab

ilid

ade.

Imed

iata

men

te,

jun

tos,

eue

do

isd

en

oss

os

filh

os,

Edu

ard

oe

Tati

ana

op

tam

os

po

rte

nta

r,n

ãoer

an

oss

op

erfi

ldes

isti

r,ja

mai

s.N

oss

ofi

lho

mai

sve

lho

,M

arce

lo,

est

ava

aca

min

ho

do

ho

spit

al,

viaj

and

o,

inco

mu

nic

ável

,fo

ite

rrív

el

tom

ara

dec

isão

sem

ou

vir

ao

pin

ião

del

e,m

asao

cheg

ard

isse

qu

etí

nh

amo

sfe

ito

oq

ue

ele

fari

a.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Meu

cora

ção

fico

ual

ivia

do

,o

amo

re

au

niã

oer

amfu

nd

amen

tais

naq

uel

em

om

ento

.En

qu

anto

ele

esta

van

ob

loco

cirú

rgic

oeu

torc

iap

ara

qu

en

oss

afa

míli

ati

vess

eu

ma

chan

ceao

men

os,

sóu

ma,

de

per

man

ecer

un

ida

efe

lizp

or

mai

su

mte

mp

o.

Eure

zava

po

ral

goq

uas

eim

po

ssív

el,

asch

ance

ser

amm

ínim

as.

On

euro

ciru

rgiã

o,

Dr.

Ger

son

Pero

nd

i,n

ou

sod

esu

aco

mp

etên

cia,

foi

tam

bém

ilum

inad

oe,

po

ru

mm

ilagr

e,

ele

sob

revi

veu

.N

emtu

do

oco

rreu

com

oo

sm

édic

os

esp

era

vam

,el

ed

ever

iasa

ird

oco

ma

em6

ho

ras,

mas

per

man

eceu

emco

ma

po

rm

uit

os

dia

se

ali

com

eço

un

oss

ah

istó

ria

de

Am

or,

Vid

ae

Cu

idad

op

elo

JOSÉ

AM

AD

Op

or

tod

os

s.O

can

teir

od

eA

mo

r-Pe

rfe

ito

emn

oss

oja

rdim

esta

vafl

ori

do

elin

do

,e

assi

mte

nta

mo

sse

r,fi

zem

os

tud

oco

mA

MO

RIN

CO

ND

ICIO

AL,

um

AM

OR

qu

ase

PER

FEIT

O.

Está

vam

os

pre

sen

tes

emto

das

asvi

sita

sp

erm

itid

asn

oC

entr

oIn

ten

sivo

,o

pta

mo

sp

or

po

uca

sp

esso

asen

trar

em,d

and

op

refe

rên

cia

am

ime

aos

filh

os.

Des

de

op

rim

eiro

mo

me

nto

com

eçam

os

um

ain

can

sáve

lten

tati

vad

eco

mu

nic

ação

com

ele,

falá

vam

os,

diz

íam

os

oq

uan

toer

aim

po

rtan

tep

ara

s,q

ue

oam

ávam

os,

qu

ees

táva

mo

sal

idis

po

sto

sa

enfr

enta

rco

mel

eo

qu

efo

sse

pre

ciso

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 109: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Tati

ana

pre

par

ou

um

cart

azco

lori

do

com

no

ssas

foto

s,p

end

ura

mo

sn

ap

ared

eao

lad

od

ole

ito

,o

so

lho

ses

tava

mfe

chad

os,

mas

aes

pe

ran

çad

eq

ue

os

abri

ria

no

sle

vava

ap

ersi

stir.

Tod

ave

zq

ue

está

vam

os

jun

toa

ele

ped

íam

os

um

sin

al,

qu

alq

uer

sin

al,

qu

and

oel

ese

nti

sse

con

diç

ões

,q

ue

sem

anif

esta

sse.

Para

os

méd

ico

s,el

ep

erm

anec

eria

emes

tad

ove

geta

tivo

,su

are

cup

eraç

ãoco

gnit

iva

seri

ap

rati

cam

ente

imp

oss

ível

.Fo

mo

sin

form

ado

sp

ela

equ

ipe

resp

on

sáve

lqu

en

ãoti

nh

avo

lta,

um

com

ap

rofu

nd

op

or

mu

ito

tem

po

,a

pre

ssão

intr

acr

ania

na

faze

nd

oes

trag

os

emto

das

asár

eas–

cheg

amo

sa

ou

vir

qu

en

emm

ilagr

ead

ian

tari

a.A

pen

asa

méd

ica

neu

rolo

gist

a,D

ra.

Mag

dal

ena,

inve

stiu

,in

sist

iu,

eac

red

ito

un

om

ilagr

ed

aV

IDA

.Q

uan

do

ele

com

eço

ua

mo

ver

op

ole

gar,

resp

on

den

do

sim

en

ão,

pas

sam

os

dia

sse

mq

ue

no

sac

red

itas

sem

,e

ela

acre

dit

ou

,vi

uq

ue

não

era

fan

tasi

a,al

gum

aco

isa

esta

vaac

on

tece

nd

oco

mel

e.E

os

dia

sfo

ram

pas

san

do

,p

eran

tem

édic

os

een

ferm

eiro

se

len

ãore

spo

nd

ia,

apen

asco

mn

oss

ap

rese

nça

,at

ép

isca

ru

md

os

olh

os

ele

esta

vap

isca

nd

o.

Efo

ias

sim

qu

ea

méd

ica

per

mit

iuq

ue

ele

foss

ep

ara

oq

uar

to.

Oes

tad

oer

ao

mes

mo

,só

apre

sen

tava

mel

ho

ras

fren

teao

scu

idad

os

da

fam

ília.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Era

um

vín

culo

de

amo

re

cum

plic

idad

eve

lad

a,el

en

ãop

reci

sava

ped

ir,n

ós

sen

tíam

os

oq

ue

ele

qu

eria

.Fo

mo

scr

ian

do

um

asi

ncr

on

icid

ade

qu

em

uit

os

diá

logo

sn

ãoco

nse

guir

iam

ter.

Pod

ería

mo

sp

erm

anec

ern

oh

osp

ital

po

rm

uit

ote

mp

o,

tín

ham

os

tod

aas

sist

ênci

ad

oco

nvê

nio

,en

ferm

eir

os

dia

en

oit

e,m

edic

açõ

esa

dis

po

siçã

o,

mas

nad

an

os

con

ven

ceri

ad

eq

ue

emn

oss

aca

sael

en

ãosa

iria

daq

uel

ees

tad

od

eal

ien

ação

men

tal.

Mai

su

ma

vez

aD

ra.

Mag

dal

ena,

con

trar

ian

do

bvi

o,

con

fio

ue

mm

ime

emm

eus

filh

os,

foi

sen

síve

lao

qu

eo

so

lho

sn

ãove

eme

pe

rmit

iuq

ue

ele

reto

rnas

sep

ara

casa

evi

vess

eao

no

sso

lad

on

ate

nta

tiva

de

um

are

cup

eraç

ãom

ínim

a.Es

táva

mo

sd

isp

ost

os

atu

do

,p

rep

arad

os

par

aen

fren

tar

oM

UN

DO

po

rel

e,n

oss

am

eta

era

lhe

pro

po

rcio

nar

qu

alid

ade

de

vid

a,m

esm

ote

nd

oco

nsc

iên

cia

de

seu

est

ado

de

tota

ld

epen

dên

cia

físi

ca,

sen

do

alim

enta

do

po

rso

nd

a,d

eo

lho

sfe

chad

os,

sem

fala

re

arri

scan

do

um

aco

mu

nic

ação

mín

ima

atra

vés

de

cód

igo

s.D

emo

sin

ício

an

oss

aca

min

had

a,co

mm

uit

afé

em

uit

aco

rage

m,

ped

ind

ofo

rças

efa

zen

do

on

oss

om

elh

or.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 110: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Esta

rem

casa

era

tud

oo

qu

eeu

qu

eria

,er

ao

utr

oA

STR

AL,

par

ecia

qu

eo

mu

nd

oes

tava

abri

nd

osu

asp

ort

asp

ara

mim

no

vam

ente

,co

mo

seeu

esti

vess

esu

foca

da

een

con

tras

seu

ma

luz

par

are

spir

ar.

Ali,

naq

uel

ed

iaeu

per

ceb

ico

mo

seri

ad

ifíc

ileu

vive

rse

mel

e.A

vid

an

os

aplic

asu

rpre

sas,

eu,q

ue

hav

iam

ecu

rad

od

elin

fom

ae

pas

sad

o1

5an

os

pre

par

and

o-o

par

am

inh

ap

arti

da,

esta

vaq

uer

end

ovi

ver

ato

do

vap

or,

aom

eno

su

md

iaal

émd

ele,

par

aes

tar

aose

ula

do

,se

gura

nd

osu

am

ão,

mo

tiva

nd

o-o

alu

tar

com

oeu

lute

i,e

nu

nca

des

isti

r.N

ós

esta

ríam

os

ali,

SEM

PR

E.Pa

reci

aq

ue

játí

nh

amo

svi

vid

otu

do

aqu

ilo,

éco

mo

sen

ós

jáso

ub

ésse

mo

sq

ue

um

dia

iría

mo

sp

assa

rp

or

isso

.C

uid

amo

sco

mA

MO

R-

amam

os

com

ose

não

exis

tiss

eo

dia

de

aman

hã,

cad

ap

edac

inh

od

od

iaao

lad

od

ele

era

an

oss

are

aliz

ação

ple

na.

Mu

itas

veze

sco

nta

mo

sab

solu

tam

ente

com

Deu

se

com

aSO

RTE

,mas

sem

pre

con

vict

os

de

qu

eo

Un

ive

rso

con

spir

ava

an

oss

ofa

vor.

No

ssa

equ

ipe

de

enfe

rmei

ros

do

lar

esta

vap

rep

arad

a,en

gaja

da

nu

ma

tare

fad

em

uit

are

spo

nsa

bili

dad

e,b

usc

and

oap

erfe

iço

ar-s

ea

cad

ad

iaem

suas

hab

ilid

ades

par

aq

ue

ofl

uxo

da

vid

aco

rres

sen

atu

ralm

ente

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Éco

mo

seel

ees

tive

sse

com

eçan

do

um

an

ova

vid

a,m

asvi

via

pel

asn

oss

asm

ãos.

Aq

uilo

qu

ep

edía

mo

so

cére

bro

del

ere

gist

rava

ere

apre

nd

ia,

enco

ntr

and

oal

tern

ativ

asp

ara

asfu

nçõ

esp

erd

idas

.El

ees

tava

tris

te,

qu

ase

sem

vid

a,ap

erta

do

emse

uco

rpo

par

alis

ado

,m

asd

esab

roch

ou

,fl

ori

u,

ren

asce

u,

enfe

ito

un

oss

afa

míli

ae

no

sen

can

tou

.M

uit

os

não

acre

dit

avam

qu

eel

eso

bre

vive

ria.

Ao

sp

ou

cos

sua

luci

dez

foi

volt

and

o,

assi

mco

mo

tod

os

os

sen

tid

os.

Perm

anec

eute

trap

légi

co,

recu

per

ou

apen

aso

mo

vim

ento

do

bra

çod

ire

ito

,se

mfo

rça

ese

mco

ord

enaç

ãom

oto

ra,m

asco

nse

guim

os

gran

des

avan

ços

na

fala

.El

evo

lto

ua

seal

imen

tar

sem

son

da,

tin

ha

com

pre

ensã

od

etu

do

,le

mb

rava

de

fato

sp

assa

do

se

pre

sen

te,

sab

iase

nh

as,

par

tici

pav

ad

en

oss

aro

tin

aco

mo

ante

s,m

asn

ãose

con

form

ava

de

não

cam

inh

ar.

Co

mo

pas

sar

do

sm

ese

sp

erc

ebem

os

qu

ese

uco

rpo

no

sp

arec

iam

ais

leve

,m

esm

oco

mm

ais

pes

o,

na

verd

ade

mo

vim

entá

-lo

pas

sou

afa

zer

par

ted

en

ós,

era

com

ore

spir

arm

os,

no

sal

imen

tarm

os,

era

elem

enta

r.O

fun

dam

enta

ler

aes

tarm

os

aose

ula

do

,p

erce

ber

mo

sn

oss

afa

míli

aV

IVA

de

no

vo.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 111: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Mes

mo

sen

do

cuid

ado

res

volu

ntá

rio

se

esta

nd

oen

treg

ues

ae

sta

cau

saen

volv

ido

sp

elo

Am

or,

pas

sam

os

pel

otu

mu

lto

qu

ea

situ

ação

gera

emq

ual

qu

erp

esso

a.N

oss

asvi

das

mu

dar

am,

no

ssas

roti

nas

mu

dar

am,n

oss

om

un

do

viro

ud

eca

beç

ap

ara

bai

xo,m

asfo

mo

sre

tom

and

oo

eixo

eve

nce

nd

oa

cad

ad

ia.

AV

era,

qu

ein

icio

ue

mn

oss

aca

saco

mo

bab

á,re

torn

ou

ago

rap

ara

auxi

liar

na

org

aniz

ação

gera

ld

aca

sa.

Ao

lon

god

este

san

os,

este

veao

no

sso

lad

o,

guer

reir

a,o

ran

do

,ab

raça

nd

oa

cau

sae

faze

nd

op

arte

de

no

ssa

equ

ipe

fam

iliar

. Co

mo

sfi

lho

str

abal

han

do

,eu

eJo

séA

mad

ofi

cáva

mo

sem

casa

sozi

nh

os

àta

rde

dep

ois

qu

eel

asa

ía.

Eram

ho

ras

inte

rmin

ávei

sp

ara

ele,

qu

en

ãoti

nh

am

uit

an

oçã

od

ete

mp

o/e

spaç

o,

éco

mo

sefi

cáss

emo

sd

ias

aes

pe

rad

eles

.Eu

fala

vaso

bre

vári

os

assu

nto

s,n

oco

meç

oel

eap

enas

ou

via,

um

mo

logo

,fa

zia

sim

en

ãoco

mo

po

lega

rd

irei

to.

Fica

vase

mp

reat

ento

eq

uan

do

con

segu

ia,i

nte

ragi

a.Er

aq

uas

eu

ma

tera

pia

.Le

mb

ráva

mo

sm

uit

od

ote

mp

oem

qu

en

oss

ap

rim

eira

filh

a,Fe

rnan

da,

fale

cid

aco

mo

ito

mes

es

de

idad

ees

teve

emco

ma,

eca

soso

bre

vive

sse

fica

ria

com

grav

esse

qu

elas

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Co

nco

rdáv

amo

sq

ue

asi

tuaç

ãovi

vid

aag

ora

po

der

iate

rsi

do

vivi

da

du

ran

teto

da

no

ssa

vid

a,co

mel

a,e

não

terí

amo

sn

oss

os

ou

tro

sfi

lho

s.Se

jáes

tava

escr

ito

qu

ep

assa

ríam

os

po

ris

so,

era

pre

ferí

vel

ser

com

um

de

sd

ois

,e

ele

diz

ia“comigo,

eun

ãosa

ber

iate

cuid

ar,

pre

firo

ser

cuidado”.

Rec

ord

ava

op

assa

do

,n

oss

aju

ven

tud

e,n

oss

os

trab

alh

os,

bai

les,

viag

ens,

verõ

es,

ain

fân

cia

do

sfi

lho

s,n

oss

atu

rma

de

jove

ns,

amig

os,

eram

asp

ágin

asd

oliv

rod

en

oss

asvi

das

qu

efo

lheá

vam

os

em

pen

sam

ento

.Er

ago

sto

sod

emai

s.Po

ris

sod

izem

,“case

com

algu

émq

ue

gost

ed

eco

nve

rsar

,q

uan

do

cheg

arem

aofi

nal

da

vid

a,se

diá

logo

não

exis

tir,

nad

am

ais

restará”

. Qu

and

oel

efa

lava

,er

ase

mp

rep

reo

cup

ado

com

afa

míli

a,te

mia

po

rm

inh

asa

úd

e,q

ue

eun

ãore

sist

isse

cuid

and

od

ele,

ach

ava

qu

en

ãoer

aju

sto

con

osc

oes

tarm

os

pre

sos

ael

e.Ta

mb

émm

eq

ues

tio

nav

aso

bre

asse

qu

elas

do

AV

C,

qu

eria

sab

erd

etal

hes

do

qu

eti

nh

alh

eac

on

teci

do

,o

sri

sco

s,se

algo

po

de

ria

ter

sid

ofe

ito

par

aq

ue

ele

não

esti

vess

ep

aral

isad

o.

Sem

pre

fui

clar

a,ex

pliq

uei

tud

oe

con

tin

uei

enfa

tiza

nd

oo

qu

anto

euo

amav

a,o

qu

anto

so

amáv

amo

se

oq

uan

toer

aim

po

rtan

tep

ara

ses

tarm

os

aose

ula

do

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 112: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Pass

amo

sa

vive

rd

em

uit

asre

cord

açõ

es(e

stam

os

jun

tos

de

sde

19

75

),d

em

om

ento

sfe

lize

se

de

son

ho

s,m

esm

osa

ben

do

qu

en

un

case

rão

real

izad

os.

Mas

com

oca

nta

vaR

aul

Seix

as,“sonho

qu

ese

son

ho

jun

toé

realidade”.

Oam

or

ea

aleg

ria

pre

cisa

vam

cam

inh

arla

do

ala

do

,d

eu

mlim

ãofi

zem

os

um

ad

oce

limo

nad

a.A

pre

nd

emo

sco

mo

tem

po

ab

rin

car,

sorr

ir,ac

har

graç

ad

asco

isas

mai

sb

anai

s,d

esco

ntr

air

no

sm

om

ento

sm

ais

con

stra

nge

do

res

par

ael

e.E

assi

mfo

ram

no

sso

sd

ias,

no

ssas

no

ites

,n

oss

asse

man

as,

no

sso

sm

eses

,no

sso

san

os.

..M

eno

sd

ese

ssen

tad

ias

apó

so

AV

C,

ele

jási

nal

izav

au

ma

sign

ific

ativ

am

elh

ora

na

luci

dez

,b

alb

uci

ava

asp

rim

eira

sp

alav

ras,

ten

tava

man

ter

os

olh

os

aber

tos,

no

so

uvi

ap

erfe

itam

ente

,co

ntr

aria

nd

oto

das

asp

ersp

ecti

vas

da

med

icin

ae

op

rogr

esso

da

ciên

cia.

Cel

ebra

mo

sco

mal

egri

aa

cheg

ada

do

Nat

al,

ele

não

sem

exia

,m

ases

tava

mai

svi

vod

oq

ue

nu

nca

.En

feit

eito

da

aca

sa,

eram

guir

lan

das

,co

rdõ

ese

laço

sp

elas

po

rtas

,lu

zes

pis

can

do

nas

jan

elas

en

alu

min

ária

do

jard

im;

Pap

aiN

oel

dan

çan

do

,ca

nta

nd

o,

sub

ind

oes

cad

inh

a,u

ma

inje

ção

de

ener

gia

po

siti

vaem

no

ssas

vid

as.

Até

sob

resu

aca

ma

bal

ança

vau

mPa

pai

No

elco

mu

ma

raq

uet

ed

etê

nis

na

mão

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Era

com

ose

resp

irás

sem

os

no

sso

pas

sad

o,

no

ssas

bo

asle

mb

ran

ças.

José

sem

pre

ado

rou

est

ap

rep

araç

ãoN

ATA

LIN

A,

mu

itas

pes

soas

,p

aren

tes,

amig

os,

ea

con

tin

uaç

ãod

afe

sta

no

dia

segu

inte

.N

aci

dad

eo

uem

no

ssa

casa

da

pra

ia,

sem

pre

mu

ita

gen

tere

un

ida.

Des

tave

zér

amo

sap

enas

s,o

sfi

lho

s,ge

nro

,n

ora

s,m

inh

am

ãee

sua

tia.

Está

vam

os

feliz

es,

eag

rad

ecid

os,

era

NAT

AL!

Nat

alem

fam

ília.

Eas

sim

aco

nte

ceu

dep

ois

do

Aci

den

teV

ascu

lar

Cer

ebra

l,an

ive

rsár

ios,

Pásc

oa,

Dia

do

sN

amo

rad

os,

Piz

zan

oFo

rno

àle

nh

a,o

utr

os

Nat

ais,

An

oN

ovo

,sem

pre

arra

njá

vam

os

mo

tivo

par

aes

tarm

os

reu

nid

os

nu

mcl

ima

fest

ivo

,car

dáp

ios

esp

ecia

is,r

eun

iões

esp

ecia

is.

Ote

mp

od

eca

sach

eia,

vivi

do

ante

sd

oA

VC

,vi

rou

pas

sad

o.

Mu

ito

sd

os

qu

ean

tes

freq

uen

tava

ma

casa

não

apar

ecia

mm

ais,

po

uco

sfi

cara

m,

avi

da

éas

sim

,a

do

ença

afas

taas

pes

soas

..

Ao

sq

ue

fica

ram

,n

oss

agr

atid

ãoet

ern

a,ao

sq

ue

sefo

ram

,d

esp

erd

içar

ama

op

ort

un

idad

ed

eco

nvi

ver

com

um

aex

per

iên

cia

grat

ific

ante

een

riq

uec

edo

ra.

Pass

eam

os,

viaj

amo

s,fe

stej

amo

s,so

nh

amo

s,cr

iam

os,

pin

tam

os

eb

ord

amo

sn

aar

ted

eR

EIN

VEN

TAR

avi

da.

Pass

amo

sa

levá

-lo

emlu

gare

sq

ue

ante

slh

eag

rad

avam

,res

tau

ran

tes,

sho

pp

ing,

sorv

eter

ias.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 113: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ap

rove

itam

os

ecu

rtim

os

aSe

rra

Gaú

cha,

GR

AM

AD

Oer

an

oss

ore

fúgi

od

eca

sal,

ali

vib

ráva

mo

sap

enas

aPa

ze

oA

mo

r.N

um

inve

rno

mu

ito

rigo

roso

,co

ma

tem

per

atu

raem

1ºC

,el

ees

tava

sen

tad

on

um

aC

afet

eria

de

Gra

mad

o,

apre

cian

do

aru

a,co

men

do

um

sorv

ete

com

cald

aq

uen

ted

ech

oco

late

.Se

us

olh

os

bri

lhav

am,

par

ecia

um

acr

ian

ça,

sab

ore

ava

cad

aco

lher

ada

qu

eeu

colo

cava

emsu

ab

oca

,ri

nd

o,

po

isa

cald

ase

mp

refi

cava

esco

rrid

aem

seu

qu

eixo

en

ab

arb

a.C

om

pra

mo

sch

oco

late

s,ti

ram

os

foto

s,cu

rtim

os

ala

reir

ad

oh

ote

l,fo

ram

mo

men

tos

ines

qu

ecív

eis.

Foin

aSe

rra

qu

ep

assa

mo

sse

uan

iver

sári

od

e5

0an

os,

eu,

filh

os,

gen

ro,

no

ra,

aV

era,

equ

ipe

com

ple

ta.

Os

men

ino

se

mp

urr

avam

aca

dei

rad

ero

das

,ace

lera

vam

par

ab

rin

car

com

ele,

film

avam

,fo

ilit

eral

men

teu

ma

fest

a.C

om

emo

ram

os

emu

ma

piz

zari

a,em

Can

ela,

on

de

can

tara

mp

arab

éns

tod

os

usa

nd

och

apéu

de

Bru

xa.E

ele

com

end

od

etu

do

,ro

dea

do

pel

os

reb

ento

s,ce

rcad

od

em

imo

s,p

rese

nte

se

no

vid

ades

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Na

fest

ad

eH

allo

wee

n,

org

aniz

ada

emn

oss

oco

nd

om

ínio

,eu

oem

pu

rrei

na

cad

eira

de

rod

asse

guin

do

acr

ian

çad

a,to

do

sfa

nta

siad

os

eb

aten

do

nas

casa

sp

ara

ped

irem

“DOÇURA

OUTR

AVESSU

RA”

ee

led

em

ásca

rad

eca

veir

a,er

guen

do

op

ole

gar

dir

eit

o,

est

aer

asu

aco

mu

nic

ação

com

os

vizi

nh

os.

Ele

ado

rava

com

eras

bal

as,

asgu

lose

imas

.Se

mp

req

ue

tin

ha

aniv

ersá

rio

no

svi

zin

ho

sd

afr

ente

,lá

esta

vao

José

,q

uer

iaca

cho

rro

-q

uen

te,

dep

ois

,p

edia

par

aen

cher

um

cop

inh

oco

mas

gulo

seim

asd

am

esa

das

cria

nça

s.E

qu

and

ovo

ltav

ap

ara

casa

me

fazi

aat

rave

ssar

aru

ap

ara

irb

usc

arm

ais

cach

orr

o-q

uen

te,

vira

vacr

ian

çan

esta

sfe

stas

.Er

amp

esso

asin

crív

eis,

amig

os

pra

tod

ah

ora

.Ze

cati

nh

au

mca

rin

ho

esp

ecia

lpel

am

enin

ad

eles

.M

arca

nte

par

ato

do

sfo

ia

com

emo

raçã

od

en

oss

asB

od

asd

ePé

rola

,re

un

ind

o1

20

pes

soas

.Fo

idif

ícil

org

aniz

á-la

.D

eixá

-lo

nu

ma

mes

ad

ere

stau

ran

te,

po

rh

ora

s,se

nd

oal

imen

tad

op

or

mim

,se

ria

terr

íve

l.Fa

zer

um

jan

tar,

on

de

ele

dep

end

eria

de

algu

émp

ara

alim

entá

-lo

,o

sfi

lho

sn

ãoq

uer

iam

.Su

rgiu

entã

oa

idei

ad

aca

sad

efe

sta

infa

nti

l.Lá

oq

ue

os

garç

on

so

fere

ciam

ele

segu

rava

com

am

ão,

sen

tiu

-se

mai

sin

dep

end

ente

eap

rove

ito

up

ara

deg

ust

artu

do

qu

evi

aem

sua

fren

te.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 114: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Dei

xam

os

aos

cuid

ado

sd

ele

rece

ber

tod

os

os

pre

sen

tes,

com

oel

en

ãop

od

iaab

rir

pac

ote

se

os

pre

sen

tes

seri

amm

ais

apro

veit

ado

sp

or

mim

,su

geri

mo

su

mch

equ

ep

rese

nte

de

um

ad

eter

min

ada

loja

.Fo

iu

mm

om

ento

de

mu

ita

emo

ção

,fa

mili

are

s,vi

zin

ho

s,am

igo

s,m

édic

a,to

do

sco

mp

arec

eram

.Eu

vib

rava

de

felic

idad

ee

grat

idão

po

res

tar

com

José

30

ano

s,te

rsi

do

esco

lhid

ap

or

ele

par

aco

mp

arti

lhar

aose

ula

do

,a

aleg

ria

ea

tris

teza

,a

saú

de

ea

do

ença

,p

or

tod

aet

ern

idad

e,n

ãote

mp

reço

.C

ada

dia

era

um

reco

meç

o,

eeu

jáac

ord

ava

bu

scan

do

no

vid

ades

.M

eus

pen

sam

ento

se

ram

ince

ssan

tes,

esta

vase

mp

reem

bu

sca

de

form

asp

ara

pro

po

rcio

nar

ael

em

aio

rfa

cilid

ade

no

dia

ad

ia.

Inco

rpo

rei

um

po

uco

do

apel

ido

qu

eti

nh

aq

uan

do

peq

uen

a–

Mag

aPa

taló

gica

–e

mex

ian

om

euca

ldei

rão

de

idei

asat

écr

iar

um

ap

oçã

om

ágic

a.Pe

squ

isei

mu

ito

na

inte

rnet

,b

usq

uei

info

rmaç

ões

emas

soci

açõ

esd

ed

efic

ien

tes

físi

cos,

bu

squ

eilit

era

tura

sso

bre

oas

sun

to,

són

ãofi

zch

ove

r.Tu

do

qu

ees

teve

aom

eual

can

ceeu

lhe

pro

po

rcio

nei

;co

mm

uit

aim

agin

ação

ecr

iati

vid

ade,

min

has

hab

ilid

ades

bro

tava

m.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Min

ha

mai

or

pre

ocu

paç

ãoer

aco

mo

tran

spo

rte

no

carr

o.

Co

nse

gui

um

aca

dei

ran

ova

qu

eo

colo

cava

no

carr

ose

mp

reci

sar

de

colo

–co

pie

id

eu

mm

od

elo

amer

ican

o.

Trab

alh

oár

du

om

eue

do

Sr.

Via

na,

mu

ito

ded

icad

o,

cria

tivo

ep

acie

nci

oso

.En

con

trar

par

ceri

asn

est

ep

roce

sso

no

sre

forç

a,n

os

anim

ae

fora

mm

eses

pen

san

do

,q

ueb

ran

do

cab

eça,

até

cheg

arm

os

aoq

uas

eid

eal.

Oim

po

rtan

teé

qu

eel

evi

ajo

u,

pas

seo

u,

entr

and

oe

sain

do

do

veíc

ulo

sen

tad

on

ob

anco

do

caro

na

qu

esa

iad

oca

rro

ese

tran

sfo

rmav

aem

cad

eira

de

rod

as.

Para

sfo

im

ais

um

avi

tóri

a,u

ma

sup

eraç

ão,

eas

sim

fom

os

usa

nd

oa

aqu

arel

ad

avi

da

par

aco

lori

ro

sd

ias

do

José

.Era

pre

ciso

dar

asas

an

oss

aim

agin

ação

.El

ead

ora

vaág

ua,

mar

,p

isci

na,

mas

colo

car

um

ap

esso

ate

trap

légi

ca,

sem

calo

tacr

ania

na,

com

fral

das

,d

entr

od

ap

isci

na

não

era

tão

sim

ple

s.Fo

ien

tão

qu

ere

solv

ico

loca

rem

casa

um

peq

uen

oSP

Are

do

nd

o,

2m

etro

sd

ed

iâm

etro

e8

0ce

ntí

met

ros

de

pro

fun

did

ade,

com

hid

rom

assa

gem

eág

ua

aqu

ecid

a.Fo

iu

ma

gran

de

idei

a,tr

ansf

eri-

lod

aca

dei

rap

ara

oSP

Aer

ase

guro

eel

e,d

entr

od

eu

ma

cam

ain

fláv

el,

vive

um

om

ento

sd

ein

dep

end

ênci

a,se

nsa

ção

de

liber

dad

e,se

nti

nd

oo

corp

ose

rm

ovi

men

tad

op

elo

flu

xod

aág

ua,

flu

tuan

do

,se

ma

pre

ssão

da

cam

ao

ud

aca

dei

ra.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 115: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ten

tam

os

mu

itas

no

vid

ades

,ar

risc

amo

sd

entr

od

op

oss

íve

le

rece

bem

os

emtr

oca

ose

uso

rris

o.

Vib

ram

os

pel

asu

aal

egri

a,q

uan

do

ele

sorr

ian

oss

oam

or

po

rel

ecr

esci

a,a

felic

idad

eer

an

oss

a.Jo

sévi

ven

cio

uo

qu

ees

tava

aose

ual

can

ce,

den

tro

de

suas

limit

açõ

escu

rtia

,ap

reci

ava

eta

mb

émn

egav

aaq

uilo

qu

elh

eer

ao

fere

cid

o.

Ve

stiu

tern

oe

grav

ata

par

ace

leb

rar

os

15

ano

sd

esu

aso

bri

nh

an

eta,

visi

tou

aca

sad

ap

raia

ese

nti

u-s

efr

ust

rad

o,

dec

idiu

qu

en

un

cam

ais

volt

aria

aom

ar,

viu

om

ilagr

ed

avi

da

aco

nte

cer

com

on

asci

men

tod

en

oss

op

rim

eir

on

etin

ho

,so

freu

com

ap

assa

gem

de

no

sso

cach

orr

inh

od

ees

tim

ação

,cu

rtiu

tod

os

os

cam

peo

nat

os

de

fute

bo

ld

esé

ries

Ae

B,

Euro

peu

s,as

sist

iue

com

ento

uo

sjo

gos

da

Co

pa

do

Mu

nd

on

fric

ad

oSu

l,m

asn

ãote

veco

rage

md

ere

torn

arao

está

dio

de

fute

bo

lp

ara

torc

erp

elo

seu

imo

rtal

tric

olo

r.O

po

rtu

nid

ades

fora

min

úm

eras

,e

asfo

tos

ilust

ram

com

det

alh

esa

real

idad

ed

esu

atr

ajet

óri

a. Res

pe

itam

os

asu

avo

nta

de,

um

de

seu

sco

stu

mes

esta

van

are

spo

sta

neg

ativ

a.O

não

esta

vase

mp

ren

ap

on

tad

alín

gua,

ante

sd

ete

rmin

arm

os

um

ap

ergu

nta

ele

járe

spo

nd

ia:

não

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Era

com

pre

ensi

vo,

mu

ito

sn

os

diz

iam

qu

en

olu

gar

del

e,n

emsa

iria

md

eca

sa.

Fom

os

aben

çoad

os,

ele

era

calm

o,

afet

uo

soe

cord

ato

.Se

dep

end

esse

apen

asd

ele

oco

mo

dis

mo

tom

aria

con

ta,

fica

ria

sem

pre

no

leit

o,

vive

ria

pel

ale

id

om

eno

re

sfo

rço

.C

on

vers

amo

s,su

geri

mo

s,p

on

der

amo

se

de

form

ah

arm

on

iosa

oin

cen

tiva

mo

sa

VIV

ERA

VID

A,

ele

est

ava

VIV

Oe

era

um

aG

RA

ÇA

rece

bid

a.R

epet

imo

sm

uit

oq

ue

não

era

can

saço

,er

au

mp

raze

rp

ara

sle

vá-l

oco

no

sco

,est

arm

os

jun

tos,

sab

ore

arm

os

avi

da

com

ele.

Sem

ele,

no

ssa

fam

ília

era

inco

mp

leta

.Er

ap

reci

soq

ue

ele

ace

itas

seq

ue

esta

vate

trap

légi

co,

mas

tin

ha

um

am

ãoq

ue

mex

iae

lhe

auxi

liava

par

am

uit

asco

isas

.Fo

ico

me

laq

ue

segu

rou

on

eto

no

colo

,q

ue

cum

pri

men

tou

asp

esso

as,

qu

elig

ou

ed

eslig

ou

seu

fie

lco

mp

anh

eiro

,o

rád

iod

ep

ilhas

,q

ue

coço

uo

nd

en

ãod

ever

iate

rco

çad

o,

qu

eac

aric

iou

,q

ue

seco

mu

nic

ou

po

rge

sto

se

mím

icas

,q

ue

segu

rou

oco

po

eq

ue

seal

imen

tou

mu

itas

veze

s.N

oss

am

eta

era

lhe

ofe

rece

rq

ual

idad

ed

evi

da,

den

tro

da

qu

alid

ade

qu

ea

vid

alh

eo

fere

ceu

,e

sco

nse

guim

os.

Mu

ito

ou

vim

os

“NÃO”,

mas

nu

nca

des

isti

mo

s.El

eja

mai

sre

clam

ou

de

sua

situ

ação

,q

ues

tio

no

usu

aco

nd

ição

ou

per

gun

tou

po

rq

ue

ele.

Sua

resi

gnaç

ãon

os

imp

ress

ion

ava.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 116: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Ad

edic

ação

sem

cob

ran

ça,

sem

mau

-hu

mo

r,a

dis

po

nib

ilid

ade

emat

end

ersu

asn

ece

ssid

ades

esu

asvo

nta

des

mai

sm

irab

ola

nte

sfo

icri

and

ou

mel

oen

tre

pai

efi

lho

sco

mo

nu

nca

hav

iaex

isti

do

ante

s.Er

au

mA

MO

RIN

VER

TID

O,

on

de

op

aid

eixa

de

ser

oq

ue

aju

da

eam

par

a,q

ue

recl

ama

ein

com

od

a.Es

tep

aip

assa

ase

rap

ren

diz

do

sfi

lho

s,q

ue

pas

sam

ase

ro

sre

spo

nsá

veis

pel

os

seu

sp

rim

eir

os

pas

sos,

qu

elh

eau

xilia

vam

no

ban

ho

,q

ue

vib

rava

mco

msu

asp

rim

eira

sp

alav

ras,

qu

eve

stia

msu

aro

up

a,q

ue

calç

avam

seu

ssa

pat

os,

qu

eac

hav

amgr

aça

de

tud

oq

ue

ele

diz

ia,q

ue

fica

vam

aco

rdad

os

aolo

ngo

da

mad

ruga

da

qu

and

oel

etr

oca

vaa

no

ite

pel

od

ia,

qu

ep

assa

vam

aas

sist

irp

rogr

amas

de

TVq

ue

não

sup

ort

avam

,q

ue

pas

sara

ma

ser

PAIS

do

seu

pró

pri

oPA

I.U

ma

rela

ção

inen

arrá

vel,

qu

eto

cava

pro

fun

dam

ente

oco

raçã

od

eto

do

se

no

sen

sin

ou

ati

rar

da

do

ru

ma

LIÇ

ÃO

DE

VID

A.

Esta

rao

seu

lad

oem

tod

ases

tas

oca

siõ

esn

os

fazi

ate

ra

cert

eza

de

qu

eA

CR

EDIT

AR

emsu

are

cup

eraç

ãofe

zto

da

ad

ifer

ença

.Te

ren

con

trad

op

rofi

ssio

nai

sd

asa

úd

eq

ue

inve

stem

no

SER

Hu

man

o,

qu

elu

tam

pel

aso

bre

vivê

nci

ad

ese

up

acie

nte

,q

ue

são

per

sist

ente

se

não

des

iste

mfa

cilm

ente

,co

mce

rtez

atr

aço

uu

mn

ovo

cam

inh

op

ara

s.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Não

po

dem

os

des

isti

r,ja

mai

s,n

ãon

os

cab

ed

ecid

iro

qu

eD

eus

no

sre

serv

ou

par

ao

dia

de

aman

hã.

Eas

sim

segu

imo

s,tr

ansf

orm

and

on

oss

os

son

ho

se

mre

alid

ade,

reco

lhen

do

asp

edra

sd

oca

min

ho

ep

lan

tan

do

flo

res.

José

vive

u3

ano

s,3

mes

ese

13

dia

sap

ós

op

rim

eiro

AV

C.

Pass

ou

os

últ

imo

s6

0d

ias

emes

tad

ove

geta

tivo

,e

mca

sa,

apó

sso

frer

um

segu

nd

oA

VC

,h

emo

rrág

ico

,n

ãoap

rese

nta

nd

on

enh

um

am

anif

esta

ção

,n

ãod

ava

sin

ais,

nem

mes

mo

aca

beç

ael

em

exia

.N

ãosa

bía

mo

sse

ele

no

sen

xerg

ava,

seti

nh

ad

or

ou

fom

e,se

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tia

frio

ou

calo

r,se

ten

tava

fala

ro

ues

tava

gem

end

o.

Fora

md

ias

en

oit

es

inte

rmin

ávei

sd

ean

gúst

iae

sofr

imen

to.

Som

ente

ne

ste

ltim

os

60

dia

sp

ud

emo

sp

erce

ber

qu

en

ada

éd

ifíc

il,n

emo

com

ain

icia

lco

ma

esp

eran

çad

ere

cup

eraç

ão,

nem

alim

itaç

ãofí

sica

,n

ema

dep

end

ênci

a,n

emo

can

saço

,n

emas

no

ite

sm

ald

orm

idas

,n

ema

tetr

aple

gia:

no

sso

mai

or

ob

stác

ulo

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ele

esta

rn

este

esta

do

de

torp

or.

Até

entã

o,

alu

cid

ezti

nh

asi

do

an

oss

agr

and

eal

iad

ad

ura

nte

esta

mis

são

.

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 117: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Sem

fun

ções

cere

bra

is,

assi

mm

esm

o,

ele

cho

rou

aosa

ber

qu

en

oss

afi

lha

tin

ha

term

inad

ose

ucu

rso

de

grad

uaç

ãoem

12

de

jan

eiro

de

20

11

,el

ed

izia

qu

ees

taer

asu

ltim

am

issã

o,

eas

sim

aco

nte

ceu

.Jo

sép

arti

uem

15

de

jan

eiro

de

20

11

ed

eixo

uu

mim

enso

vazi

oem

no

sso

sco

raçõ

es,

um

agr

and

eliç

ãod

eh

um

ildad

e,re

sign

ação

ea

cert

eza

de

qu

eca

da

segu

nd

ova

leu

ap

ena.

Não

imp

ort

ao

qu

anto

con

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imo

sfa

zer,

oim

po

rtan

teé

qu

efi

zem

os

tud

oo

qu

ep

od

íam

os

faze

re

com

do

ses

ed

ose

sd

em

uit

oA

MO

R.

Ter

div

idid

oco

mel

ees

ted

esaf

iop

or

mai

sd

e1

10

0d

ias

foi

aex

per

iên

cia

mai

sd

oce

,m

ais

tern

ae

mai

sgr

atif

ican

teq

ue

aV

IDA

me

con

ced

eu.

OB

RIG

AD

A!

OB

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AD

A!

OB

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A!

Co

m t

od

o m

eu A

MO

R,M

ag

da

Sp

ald

ing

Per

ez.

José

Am

ad

o P

erez

(P

ort

o A

leg

re –

RS

-*2

1/9

/19

58

+1

5/0

1/2

01

1)

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Man

ter

um

are

laçã

od

ete

lefo

nes

org

aniz

ada

torn

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ráti

caa

bu

sca

no

mo

men

tod

eem

ergê

nci

ao

ud

eu

sod

iári

op

ara

con

tato

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po

rtan

tes.

São

tan

tos

loca

isd

eco

mp

ras,

méd

ico

s,lo

jas,

serv

iço

s,p

rofi

ssio

nai

sq

ue

você

terá

dif

icu

ldad

eem

mem

ori

zar

cad

an

úm

ero

.Ju

nte

este

mat

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agen

da

de

ano

taçõ

esd

op

acie

nte

,es

colh

aa

ord

emq

ue

faci

lita

sua

bu

sca,

po

rn

om

e,p

or

ord

emal

fab

étic

a,p

or

tip

os,

en

fim

,oo

bje

tivo

éen

con

trar

on

úm

ero

corr

eto

no

mo

men

tod

en

eces

sid

ade.

De

nad

aad

ian

tau

ma

po

rção

de

ano

taçõ

esm

istu

rad

asq

ue

con

fun

dam

sua

men

tee

atra

pal

hem

sua

tare

fa.

Ob

jeti

vid

ade

ep

rati

cid

ade

são

prá

tica

sfu

nd

amen

tais

par

ao

bo

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dam

ento

da

roti

na

com

op

acie

nte

dep

end

ente

.C

rie

um

pai

nel

on

de

po

ssa

exp

or

os

imãs

com

os

mer

os,

apro

veit

and

o-o

tam

bém

par

ap

end

ura

rp

equ

eno

sle

mb

rete

se

reca

do

su

rgen

tes.

Tod

aeq

uip

ed

ecu

idad

ore

sd

eve

est

ara

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des

taag

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ae

da

lista

com

os

tele

fon

esq

ue

po

ssam

pre

cisa

r,in

clu

sive

na

sua

ausê

nci

a.

20

. Tel

efo

nes

Úte

is

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 118: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Os

pri

nci

pai

s te

lefo

nes

de

sua

rela

ção

,

entr

e o

utr

os

de

sua

pre

ferê

nci

a, s

ão:

üA

mb

ulâ

nci

a

üM

édic

os

üEn

ferm

eiro

s

üLa

bo

rató

rio

s

üR

adio

logi

a

üH

osp

itai

s

üEm

ergê

nci

as

üV

izin

ho

s

üFa

mili

ares

mai

s p

róxi

mo

s

üFa

rmác

ias

üC

asas

Ort

op

édic

as

üM

ater

iais

ho

spit

alar

es

üFr

ald

as

üP

rod

uto

s d

e h

igie

ne

üD

ieta

s e

sup

lem

ento

s

üA

dap

taçõ

es

üH

om

ecar

e

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Div

erso

sm

ater

iais

estã

dis

po

siçã

od

op

acie

nte

dep

end

ente

ed

ese

us

cuid

ado

res,

faci

litan

do

aro

tin

ad

iári

a,to

rnan

do

os

dia

sm

ais

agra

dáv

eis,

aliv

ian

do

incô

mo

do

s,p

reve

nin

do

pio

ras,

apro

xim

and

oo

pac

ien

ted

eu

ma

vid

an

atu

ral.

Pesq

uis

e,le

ia,

per

gun

te,

não

ten

ha

verg

on

ha

de

não

sab

er,v

ocê

não

con

vivi

aco

mes

tasi

tuaç

ãoe

on

ovo

éd

esco

nh

ecid

op

ara

você

ep

ara

op

acie

nte

.D

emo

nst

rein

tere

sse,

con

vers

eco

mo

pac

ien

teso

bre

no

vas

po

ssib

ilid

ades

exis

ten

tes,

oen

tusi

asm

eco

mta

nta

sid

eias

ecr

iaçõ

esvo

ltad

asao

sp

ort

ado

res

de

nec

essi

dad

eses

pec

iais

.

21

. Lin

ks d

e p

rod

uto

s

üw

ww

.ad

apta

-au

to.c

om

üw

ww

.ale

man

a.co

m.b

ww

w.b

axm

ann

jagu

arib

e.co

m.b

ww

w.b

reh

mm

er.c

om

.br

üw

ww

.caj

um

oro

.co

m.b

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w.c

asao

rto

ped

ica.

com

.br

üw

ww

.cat

alo

goh

osp

ital

ar.c

om

.br

üw

ww

.cav

enag

hi.c

om

.br

üw

ww

.cir

urg

icap

asso

s.co

m.b

ww

w.d

ream

bik

e.co

m.b

ww

w.e

qu

ipp

a.co

m.b

ww

w.e

vete

ch.c

om

.br

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 119: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

üw

ww

.fib

raci

rurg

ica.

com

.br

üw

ww

.fis

iost

ore

.co

m.b

ww

w.f

reed

om

.ind

.br

üw

ww

.ho

spit

alar

bra

sil.c

om

.br

üw

ww

.kap

ra.c

om

.br

üw

ww

.lafi

x.co

m.b

ww

w.li

lloel

evad

ore

s.co

m.b

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w.lm

rio

.co

m.b

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w.m

nsu

pri

men

tos.

com

.br

üw

ww

.ort

ob

ras.

com

.br

üw

ww

.ort

om

ix.c

om

.br

üw

ww

.ort

op

edia

alem

a.co

m.b

ww

w.o

rto

po

nto

.co

m.b

ww

w.p

asac

.co

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w.p

edea

po

io.c

om

.br

üw

ww

.pre

miu

mel

evad

ore

s.co

m.b

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w.r

eate

an.c

om

.br

üw

ww

.san

ville

sul.c

om

.br

üw

ww

.sci

elo

.br/

pd

f/re

eusp

/v3

4n

2/v

34

n2

a06

.pd

ww

w.s

uri

mex

.co

m.b

ww

w.w

iesb

auer

.co

m.b

ww

w.w

iesb

auer

.co

m.b

ww

w.w

iesb

auer

.co

m.b

ww

w.w

iesb

auer

.co

m.b

r

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Ab

aixo

estã

ore

laci

on

ado

sal

gun

slin

ksd

eco

nte

úd

os

div

erso

s:A

VC

,au

toaj

ud

a,m

édic

os,

arti

gos,

tera

peu

tas,

livro

so

nlin

e,e

pac

ien

tes.

22

. Lin

ks d

iver

sos

üw

ww

.aac

d.o

rg.b

ww

w.a

jud

aavc

.net

üw

ww

.am

orv

idac

uid

ado

.co

m.b

r/re

abili

taü

ww

w.a

mo

rvid

acu

idad

o.c

om

.br/

flo

rais

üw

ww

.am

pu

tad

osv

ence

do

res.

com

.br/

üw

ww

.an

de.

org

.br

üw

ww

.ben

gala

lega

l.co

m/

üw

ww

.blo

gdo

cad

eira

nte

.blo

gsp

ot.

com

ww

w.c

ura

squ

anti

cas.

com

.br/

can

cer

üw

ww

.def

icie

nte

on

line.

net

.br

üw

ww

.def

icie

nte

efic

ien

te.c

om

.br

üw

ww

.def

icie

nte

cien

te.c

om

.br

üw

ww

.def

icie

nte

sau

dav

el.c

om

.br/

üw

ww

.efd

epo

rtes

.co

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w.f

lavi

a.ci

ntr

a.b

log.

uo

l.co

m.b

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w.d

efic

ien

tefi

sico

.co

ww

w.ib

dd

.org

.br

üw

ww

.mag

dal

enal

aser

.co

m.b

r ü

ww

w.m

aon

aro

dab

log.

com

.br

üw

ww

.to

can

do

asro

das

.blo

gger

.co

m.b

r/ü

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w.t

oca

nd

oav

idas

ob

rero

das

.co

m.b

r

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

Page 120: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

23

. Su

ges

tões

de

livro

s

üC

uid

and

o d

o d

oen

te e

m c

asa

Am

auri

Dal

aco

rte

e C

ola

bo

rad

ore

s (O

rg.)

. Po

rto

Ale

gre:

Liv

re, 2

00

9.

üFe

liz A

no

Vel

ho

Mar

celo

Ru

ben

s Pa

iva.

19

82

üN

a m

inh

a ca

dei

ra o

u n

a tu

a?

Julia

na

Car

valh

oEd

. Ter

ceir

o L

ivro

üQ

ueb

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rip

t Th

om

az M

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hãe

sEd

. Agi

r

üIn

clu

são

Car

olin

a Ig

nar

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abat

a C

on

tri e

Rap

hae

l Bat

he

Ed. Q

ual

itym

ark

üC

ânce

r u

ma

esp

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ça d

e V

ida

Mag

da

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din

g Pe

rez

-ve

rsão

on

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üA

últ

ima

gran

de

lição

–o

sen

tid

o d

a vi

da

Mit

chA

lbo

mEd

. Sex

tan

te. 1

99

8

Am

or

Vid

a C

uid

ad

o -

Ma

gd

a S

pa

ldin

g P

ere

z

“Agradeço

àFa

míli

aPe

rez

op

rivi

légi

od

eco

mp

arti

lhar

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ntr

ibu

irn

are

abili

taçã

od

oZe

ca.

Ad

isp

on

ibili

dad

e,a

amiz

ade

eo

amo

rd

eto

do

sto

rnar

amo

trab

alh

ou

ma

exp

eriê

nci

am

uit

ogr

atif

ican

te.

Ao

aco

mp

anh

arp

acie

nte

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ferm

os

fica

clar

oq

ue

du

ran

tea

vid

ate

mo

sliç

õe

sa

apre

nd

er,

eq

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éim

po

ssív

eld

om

iná-

las

nu

ma

ún

ica

exis

tên

cia.

Co

mo

Zeca

esu

aFa

míli

a,ap

ren

dio

qu

real

men

teo

Am

or.

Eles

enco

ntr

aram

aco

rage

mp

ara

abri

rca

min

ho

atra

vés

da

do

r,d

aslá

grim

ase

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med

op

ara

pro

po

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nar

am

elh

or

qu

alid

ade

de

vid

ap

oss

íve

lao

seu

ente

qu

erid

o.”

An

elis

eO

livei

raFo

no

au

dió

log

a

“A f

elic

ida

de

é u

ma

ca

pa

cid

ad

e in

teri

or

de

se a

deq

ua

r à

rea

lida

de

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tra

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ela

to

da

s a

s a

leg

ria

s p

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ívei

s.”

El

isa

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h K

üb

ler

Ro

ss

Am

or

Vid

a C

uid

ado

-M

agd

a Sp

ald

ing

Pere

z

Page 121: Amor, Vida, Cuidado · Era uma vez um menino, moreno, cabelinho de índio e uma menina clara, cabelos ondulados, duas crianças, ... Assim nasceu nossa história de amor quando,

Pa

lav

ra d

o l

eit

or

“Da

séri

e:A

mo

rac

ima

de

tud

o.

Sugi

roa

leit

ura

!M

uit

asfa

míli

asve

mp

assa

nd

op

or

isso

eso

frem

além

da

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não

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po

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meç

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mo

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bri

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te,

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gura

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tóri

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eam

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plif

icad

an

esta

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etó

ria,

cert

amen

tese

rám

od

elo

de

garr

ae

det

erm

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tos

ou

tro

sq

ue

irão

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tem

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min

ho

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spal

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ícil.

pel

om

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sen

ten

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m!

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min

ho

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spin

ho

so,

mas

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eco

loca

sn

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isso

po

de

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dar

mu

itas

pes

soas

aen

ten

der

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“Estou

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do

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segê

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o.”

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com

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zer

pra

dar

cert

o!

Age

nte

sem

pre

pre

cisa

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arce

rto

,n

ãoex

iste

ou

tra

hip

óte

se,

assi

pra

sese

nti

rfe

lize

par

afa

zer

com

qu

eo

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tro

sesi

nta

feliz

bo

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uan

do

age

nte

tem

pes

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ere

laci

on

amen

tos

qu

eva

lem

ap

ena.

Eles

op

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os

peq

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os

mila

gres

diá

rio

s.”

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sári

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z

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“Não

dei

xem

de

aces

sar,

bai

xar,

ler.

Alé

md

eu

ma

bel

íssi

ma

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de

vid

a,o

livro

éin

ova

do

r,re

ún

ete

xto

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dio

s.O

livro

éo

regi

stro

das

exp

eriê

nci

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vid

asco

ma

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ença

do

mar

ido

,u

ma

his

tóri

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ere

spei

toe

amo

rao

ser

hu

man

oq

ue

serv

ea

tod

os

com

oex

emp

lo.!”

Ma

rli F

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nti

n

“Seu

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ráti

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aniz

ada

um

guia

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uan

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lio

Am

or

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aC

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ais

me

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ram

aso

rien

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les,

qu

ase

ób

vio

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algu

ns

mo

men

tos

mas

qu

eeu

não

tin

ha

pen

sad

oo

rgan

izad

asn

um

livro

.Es

tou

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ton

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o.

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mai

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om

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euem

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ero

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zia

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nca

dei

ras.

Foi

um

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laçã

om

ais

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nsa

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ais

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mm

uit

ap

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ria.

Euam

adu

reci

eh

oje

ten

ho

ace

rtez

ad

eq

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este

tem

po

foi

nec

essá

rio

par

an

ós.

Viv

ico

mel

em

om

ento

sin

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uec

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s.”

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o S

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ldin

gPe

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