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Ana Cecília SojaMaio 2007
Mecanismos de Transporte de Energia
- Principais Mecanismos:
- condução;
- convecção;
- radiação.
Todos eles são dependentes do gradiente da temperatura:
Esse valor não é necessariamente constante no interior de uma estrela.
cmK
RRTT
rT 4103)()0(
• Condução
– Numa estrela comum, não é o método principal de transporte de calor .
– No caso de uma anã branca é fundamental.
• Convecção
– Existe convecção no interior da estrelas
– Nesse caso o gradiente de temperatura depende da pressão:
onde:
drPdrT
drdT ln)(11
v
p
cc
• Radiação
– É o processo predominante em várias estrelas, incluindo boa parte do Sol.
– Tomando o Sol como exemplo, com temperatura de 3x .
– Pela lei de Stefan:
– No entanto, o fóton não anda muito seu espaço livre do fóton é de aproximadamente 1cm.
cmKTmaz 29,0
http://www.bgastronomy.com/images/sun-inner.jpg
cmA 700
1010
K610
(raio x)
– Nesse processo de emissão e reemissão do fóton, há um gradiente de temperatura.
– O fluxo é da região mais quente, para a mais fria.
– Podemos imaginar os Raios X como uma neblina cobrindo o interior do sol.
– O fluxo então:
– Essa equação e a da convecção são as duas equações básicas que descrevem o interior das estrelas. Normalmente para determinar o gradiente de temperatura, usa-se ambas, e usa-se o menor valor entre os gradientes em módulo.
drTdrL4
)(
drdT
rkrTacrrL)()(
344)(
32
Magnitudes de Luminosidade Estelar
• Pode-se usar a equação de equilíbrio radiativo para estimar a luminosidade solar.
• Considerando o centro da estrela:
• Obtendo-se:
• O que equivale a
• Calculando com metade da temperatura estimada, nos aproximamos de um valor mais realista:
2Rr
2)0(TT s 4)0(Tdt 121 gcm Rdr
RTrTacRrL
s
)0(32
)(34
24)(
32
9.8LL
1.1LL
A Relação Massa-Luminosidade e o Tempo de Vida das Estrelas
• É possível obter a relação entre a luminosidade e a massa da estrela.
• Com essa proporcionalidade:
(equação de estado)
• Colocando na equação de equilibrio de radiação, temos
Massa Condição Relação L-M
4
2
3 RMP
RM
RMT
ML
MM 10
MM 10
cte
M1
5,30
T
4TP
3ML
5.5ML
4ML
ML
• O tempo de vida da estrela é proporcional à sua massa.
• Para estrelas de , pode-se escrever a seguinte relação:
http://www.enchantedlearning.com/sgifs/Starlifecycle.GIF
3 MLEn
MEn
MM 10
Estabilidade Estelar• Um dos principais objetivos em estudar o interior das estrelas é entender
como o processo pelo qual a energia é produzida influencia no futuro da estrela.
• Das análises até o momento, tem-se:
– Luminosidade depende do equilíbrio de radiação
– O parâmetros da estrela são interligados
– O sistema é sensível
– Existem casos especiais
Equação de Estado para Matéria Degenerada
• As equações de estados dependem da evolução estelar.
• Baixa Massa equivale a equações de gás ideal
• Para estados avançados, as equações são mais complicadas. http://www.le.ac.uk/ph/faulkes/web/images/hrcolour.jpg
• Quando uma estrela consome seu combustível nuclear, ela colapsa e sua densidade aumenta.
• Pelo princípio de exclusão de Pauli:
• Em situações não relativísticas e com forte degeneração, a densidade total é:
• A densidade também pode ser expressa pela composição química da estrela:
3
242hVdppdNe
2
122
XmpZYX
mp
VN
HH
e
23
21
3
21
3
216
Fee Em
hVN
3hOnde é a unidade de fase dos espaço
• A combinação das duas resulta na energia de Fermi:
• O critério de degeneração da matéria, para , é dado por:
• A A pressão total é dada por:
• No caso do interior das estrelas, há muito mais elétrons do que íons. Por causa disso, pode-se considerar:
32
21
23
3
232
13
eH
F
mm
hXpE
eTOTAL PP
ieTOTAL PPP
TEF
ee
mh
VNT
8
232
Teoria das Anãs Brancas• Através das equações de equílibrio hidrostático, tem-se:
• Essa massa, para o caso de um elétron relativístico é:
• No limite:
• Para X=0, o limite é , que é chamado limite de Chandrasekhar.
• Essas estrelas são as anãs brancas. No caso delas, a estrela não agüenta a pressão dos elétrons degenerados e colapsa.
232
221
11326
Gc
mXM
Hc
21
23
2
7
23
1)1(25)(
cH
e
GmcmXM
31
34
32
2)0( GMPP
MM c 4.1
• O limite da massa da estrela resulta num limite de seu tamanho:
• A partir daí sai uma relação:
• Q maior a massa, menor o tamanho.
kmMRc
cc 7000
43 3
1
33ccRMMR
http://starryskies.com/articles/2004/02/diamond.jpg
• As equações implicam que a densidade seja finita e a pressão zero. Nesse caso:
• Recalculando a massa para essa densidade crítica, obtém-se o intervalo onde é possível encontrar anãs brancas:
MMM AB 4.110 3
330 100
gcm
rmP
B
H
http://space.newscientist.com/data/images/ns/cms/dn8460/dn8460-1_600.jpg
Estrelas de Neutrons• Se a densidade continua a
crescer e a energia de Fermi é muito alta (da ordem de poucos MeV até dezenas de MeV), elétrons e prótons reagem tanto dentro quanto fora do núcleo.
• Cria-se uma grande nuvem de nêutrons, de densidade da ordem de .
• Para densidades tão altas, a pressão ajudará na degeneração.
31510 gcm
• Cálculos para determinar as condições de equilíbrio de estrela de nêutrons foram feitas pela primeira vez por Gamow e Oppenheimer e Volkoff.
• A massa critica foi encontrada,
obtendo-se .
• Por causa da sua rotação, um efeito de luz é produzido.
• Todos os tipos de radiação são encontrados em estrelas de nêutrons.
• Elas são chamadas pulsares.
http://www.glyphweb.com/esky/_images/photos/crab.gif
MM EN 7.0
Buracos Negros• Quando a densidade é maior do que a densidade crítica das estrelas de nêutrons,
ela colapsa. O que acontece então?
• Calculou-se o potencial de um próton na superfície de uma estrela colapsante de uma massa solar:
• Para:a energia é 938MeV
• Tem-se a condição de Schwarzschild: onde
• Quando um objeto a ultrapassa, é chamado Buraco Negro.
• Ele geralmente é criado quando uma estrela muito massiva ( ) exauri todo o seu combustível nuclear.
PP mGM
RmGM 3
132
MM 10
2RRS
2
2cGMRS
31810 gcm
• Se fossem buracos negros, a Terra e o Sol caberiam em poucos mm e km, respectivamente.
• Num buraco negro, a força gravitacional supera a energia nuclear.
• O material na “superfície” do buraco negro está acelerado a altas temperaturas e emite em Raio X.