Anais - ABOPG · 19º CONGRESSO INTERNACIONAL DE ODONTOLOGIA DE PONTA GROSSA 27/09/2012 a 29/09/2012 Efeito do clareamento na 5 susceptibilidade ao manchamento de resinas compostas

ANAIS

19º CONGRESSO INTERNACIONAL DE

ODONTOLOGIA DE PONTA GROSSA

27/09/2012 a 29/09/2012

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27/09/2012 a 29/09/2012

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SUMÁRIO TRABALHOS APRESENTADOS DURANTE O CICLO DE ATIVIDADES DA PÓS-GRADUAÇÃO DA UEPG NO 19º CIOPG Sensibilidade associada ao clareamento dental. Autores: BONAFÉ E*, REIS A, LOGUERCIO A, KOSSATZ S

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Novos sistemas adesivos universais: sinplicidade e versatilidade realmente efetiva? Autores: LUQUE-MARTINEZ IV*, MUÑOZ MA, CAMPANHA NH, REIS A, LOGUERCIO A

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Análise clínico-científica dos efeitos dos clareamentos nas estruturas dentárias. Parte I. Autores: BITTENCOURT BF*, DOMINGUEZ JÁ, GOMES JC, GOMES OMM

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Análise clínico-científica dos efeitos dos clareamentos nas estruturas dentárias. Parte II. Autores: DOMINGUEZ JÁ*, BITTENCOURT BF, GOMES JC, GOMES OMM

12

Odontologia Estética entre a arte e a evidência (clareamentos e sensibilidade dental). Autores: GORDILLO LAA*, GOMES, OMM

13

Efeito da Exposição ao café durante o clareamento dental. Autores: REZENDE M*, LOGUERCIO AD, REIS A, KOSSATZ S

14

Qual a melhor forma de reparar uma resina composta? Autores: COSTA TRF*, LOGUERCIO A, REIS A

15

Cicatrização tecidual após procedimentos cirúrgicos. Autores: KOVALIK AC*, ZARDO LN, POCHAPSKI MT, PILATTI GL, SANTOS FA

16

Associação entre a Síndrome de Sjögren e doença periodontal. Autores: ZARDO LN*, SANTOS FA, PILATTI GL, GOIRIS FAJ, KOVALIK AC

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Antiinflamatórios seletivos versus tradicionais – Qual a melhor opção? Autores: MENDES RT*, STANCZYK CP, OTUKI MF, SANTOS FA, FERNANDES D

18

Compreendendo a Erosão Dental. Autores: GREGOL LRG*, BITTENCOURT BF, RUNNACLES P, DOMINGUEZ JA, WAMBIER DS, CZLUSNIAK GD

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Cárie Dentária em adolescentes do CENSE/PG e fatores associados. Autores: MARTINS AS*, BALDANI MH, WAMBIER DS

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TRABALHOS APRESENTADOS NO DIA 27/09/12 Lesões bucais induzidas por tabaco Autores: KRAVUTSCHKE LM; VESSELOVCZ JJ; CASTRO RP; CIESIELSKI FIN

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Correlação entre tratamento radioterápico em cabeça e pescoço e mudanças na microbiota bucal: aspectos clínicos e microbiológicos Autores: SERVAT LF; FREITAS JG; OKAMOTO AC, GAETTI-JARDIM E; CIESIELSKI FIN

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Presença de microrganismos superinfectantes na cavidade bucal de pacientes submetidos à radioterapia de cabeça e pescoço: aspectos clínicos e microbiológicos Autores: NASS KPK, FONSECA NF; CIESIELSKI FIN, OKAMOTO AC; GAETTI-JARDIM JR E

24

Isolamento e identificação de bactérias causadoras de infecções dentárias Autores: SILVEIRA D; FÁVERO PR; BARBOSA V; CARMO ER

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Liquen Plano - revisão de literatura Autores: RINALDI M; ROCHA F; GRACIOTIM RG; GAMBUS LCC

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Análise quantitativa de Agnors das células da mucosa bucal de pacientes com Líquen Plano Autores: NIESCIUR N; FERREIRA SJ; MACHADO MAN; VIANNA-LARA MS; AZEVEDO-ALANIS LR

27

Modificações da sintomatologia bucal da AIDS ao longo de 20 anos: aspectos clínicos Autores: CAMARGO JGG; ATHAYDE R; RAMOS MMB, CIESIELSKI FIN, GAETTI-JARDIM JR E

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Hemangioma bucal em crianças: uma anomalia vascular de importância para o cirurgião-dentista Autores: DIAS GF; FRAIZ FC; FRANÇA LHG; KOZLOWSKI JÚNIOR VA

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Halitose Autores: DA SILVA MGSP; SADOSKI JRA; SUTCHUK R

30

Importância do atendimento odontológico em Unidades de Terapia Intensiva Autores: HOPPE J; THOMAZ F; CASTRO RP; CIESIELSKI FI

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Plantas medicinais e saúde bucal Autores: WIECHETECK LH; WIECHETECK HD; MIGACZ IP; TROJAN DG

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Uso de plantas medicinais sob forma de bochechos por usuários dos serviços odontológicos da Universidade Estadual de Ponta Grossa Autores: SANSON MAS; TAKABAIASHI MMA; KOZLOWSKI JÚNIOR VA; PAULOSSI MA

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Utilização do hábito de mascar plantas medicinais por usuários do serviço odontológico da Universidade Estadual de Ponta Grossa-BR Autores: TAKABAIASHI MMA; SANSON MAS; KOZLOWSKI JÚNIOR VA; PAULOSSI MA

34

Avaliação da atividade antifúngica de extratos naturais e própolis sobre Candida spp. - estudo in vitro. Autores: SILVA RM; TAY Y; JORGE JH; PILATTI GL

35

Ação antimicrobiana do gel de papaína a 4 % Autores: MENDES DMO; CZLUSNIAK C; CAMPAGNOLI EB; CAMPAGNOLI CJ

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Benzodiazepínicos na Odontologia Autores: MACHADO GM; BONAFÉ E; TAKAHASHI A; ZARDO M; MARTINS LD

37

Estudo in vitro da relação entre fluorescência dentinária e composição mineral da dentina hígida e cariada Autores: SALLUM GEA; FELCHILCHER D; CHIBINSKI ACR; WAMBIER DS

38

Efeito de dentifrícios na oclusão tubular para tratamento de hipersensibilidade dentinária. Autores: NYLAND BP; MAZUR RF; VIEIRA SR; FREIRE A; SOUZA EM

39

Atuação do cirurgião-dentista frente a alterações hematológicas na infância - relato de caso Autores: HORN BA; GALVÃO MS; CASTRO RP; CIESIELSKI FI

41

Importância do diagnóstico precoce no câncer bucal diante da negligência profissional: relatos de casos Autores: NASS KPK; FONSECA NF; CASTRO RP; GAETTI-JARDIM JR E; CIESIELSKI FIN

42

Tumor Odontogênico Queratocistico bilateral em mandíbula: relato de caso Autores: AZEREDO WM; ZARDO M; FRONCHETTI E

43

Tumor Odontogênico Queratocistico: relato de caso Autores: SILVA JUNIOR GS; FERNANDES TL; CAMPAGNOLI EB

44

Manejo clínico do Penfigóide Benigno de Mucosas: relato de caso Autores: FERREIRA RF; GOIRIS FA; LEITE XCPV

45

Tatuagem por amálgama: relato de caso Autores: CECCHIN LC; FORTES JRS; BORTOLUZZI MC; CAMPAGNOLI EB

46

Linfangioma lingual posterior em criança: relato de caso Autores: BLANSKI D; CAMPAGNOLI EB, FERNANDES TL

47

Mucocele em lábio inferior – relato de caso clínico. Autores: CARNEIRO TM; SALAMAIA T; CASTRO RP; CIESIELSKI FIN

48

Cisto ósseo traumático - relato de caso Autores: ROSSI DP; GRAVONSKI S; CASTRO RP; CIESIELSKI FIN

49

Granuloma Piogênico (lesão proliferativa não-neoplásica) de origem periodontal. Autores: ZARDO LN; MENDES RT; KOVALIK AC; PILATTI GL; GOIRIS FA.

50

Manejo multidisciplinar e exodontia em pacientes oncológicos com osteonecrose Autores: PASETTI LA; SILVA MAR

51

Adequação bucal de um paciente após internação em UTI: relato de caso clínico Autores: FICHINSKI RC; ALEIXO RS; CUNHA BB; LEITE XC

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TRABALHOS APRESENTADOS NO DIA 28/09/12 Relação entre características sociodemográficas e satisfação de consumidores de supermercados sobre a compra de produtos odontológicos Autores: MARÇAL EED; FRANZ T; SCOTTINI A; FADEL CB

54

Relação entre gênero e fatores que levam à compra de produtos odontológicos por parte de consumidores de supermercados de Ponta Grossa. Autores: SCOTTINI A; FRANZ T; MARÇAL EED; FADEL CB

55

Indicadores de saúde bucal no Pacto pela Saúde: uma análise descritiva. Autores: FADEL CB; PINTO MHB; BORDIN D.

56

Implicações do primeiro ano de implantação do Projeto Nós na Rede. Autores: MECCA LEA; FADEL CB; KUHN E; DOROCHENKO LM

57

Constituintes dos cremes dentais. Autores: PALLU P; SANTOS CC; SAUTCHUK R

58

Influência da formação acadêmica no entendimento do processo saúde-doença e na valorização dental Autores: MOURA AMG; BORDIN D; FADEL CB

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Efeito do clareamento na susceptibilidade ao manchamento de resinas compostas Autores: ALEIXO RS; CUNHA BFB; MARTIS GC; GOMES OM; FARHAT PA

60

Alteração topográfica de esmalte humano após diferentes técnicas de polimento e clareamento Autores: FICINSKI RC; CUNHA BB; REINKE S; GOMES OM; FARHAT PA

61

Avaliação do grau de conversão de resinas compostas após fotoativação Autores: HORNING D; DOMINGUEZ JA; GOMES JC; RUIZ LM; GOMES OMM

62

Avaliação da resistência de união a dentina com ácido fosfórico com e sem a inclusão de cloreto de benzalcônio. Autores: MALAQUIAS P; SANTOS FP; LOGUERCIO AD; REIS A; STANISLWCZUK R

63

Diferentes testes mecânicos para avaliar a resistência de união na Y-TZP Autores: PROCHNOW C; OTANI AC; MAY LG; CESAR PR; VALANDRO LF

64

Pinos intra-radiculares Autores: SANTOS CC; PALLÚ P; SAUTCHUK R; SILVA MGSP

65

Influência da espessura do cimento resino na resistência de união entre pino de fibra de vidro e dentina radicular. Autores: GOMES GM; GOMES OMM; GOMES JC; LOGUERCIO AD; REIS A

66

Avaliação da resistência à fratura de raízes enfraquecidas aplicando diferentes modalidades restauradoras para cimentação de pinos de fibra. Autores: RICKLI EH; GOMES GM; REIS A; GOMES JC; GOMES OMM.

67

Influência de diferentes translucidez das cerâmicas sobre o grau de conversão e microdureza de um cimento resinoso dual. Autores: SAKAMOTO JR AS; GOMES OMM; GOMES JC

68

Avaliação in vitro do desgaste de cimentos de ionômero de vidro indicados para restaurações atraumáticas após desafio ácido. Autores: SANTOS EO; BAN MCI; CHIBINSKI ACR; ALVES FBT; WAMBIER DS

69

Avaliação da liberação de Flúor e capacidade de recarga em diferentes cimentos de Ionômero de Vidro. Autores: PUPO YM; BAKAUS TE; CHIOCA L; FARAGO PV; GOMES JC.

70

Avaliação in vitro da liberação e recarga de Flúor em cimentos de Ionômeros de Vidro. Autores: LEITE EL; PRESOTTO NR; ALVES FBT; WAMBIER DS.

71

Avaliação do efeito do sangue na força de compressão do MTA cinza e branco e cimento Portland cinza e branco Autores: MORAIS CAH; SÁBIO S; PALMITESTA RG; QUIEROZ GF; NISHI C.

72

Alterações cardiovasculares mediante a cirurgia odontológica: há relação ou não ? Autores: PES R; KLABOND JAS; MAYER R; HASSELMANN JUNIOR EA; LISBOA AH

73

Estudo piloto, boca dividida, do controle da dor após extração de terceiros molares inferiores inclusos utilizando laserterapia Autores: KLABOND JAS; PES R; MAYER R; FARHAT P; LISBOA AH

74

Avaliação biomecânica de dois métodos de fixação da osteotomia sagital do ramo mandibular: estudo comparativo em mandíbulas de carneiro. Autores: PIRES FCA; KLUPPEL LE; SANTOS FA; SZESZ EM

75

Avaliação de um software de código aberto para tomografia computadorizada na detecção de forame mentual adicional Autores: SANTOS-JUNIOR O; PINHEIRO LR; UMETSUBO OS; SALES MAO; CAVALCANTI MG

76

Terceiro Molar Inferior ectópico, exodontia por acesso extra-bucal Autores: AZEREDO WM; MARTINS LD; ZARDO M; TAKAHASHI A; GONÇALVES RCG

78

Remoção cirúrgica de terceiro molar inferior impactado visando tracionamento ortodôntico do segundo molar adjacente: relato de caso Autores: TRONCO JÚNIOR MF; ONUKI LT; CAVALI VER.

79

Apicectomia - relato de caso Autores: PEDRO RVV; PES R; HALSSEMANN JUNIOR EA, LISBOA AH, JITUMORI C

80

Apicificação após tratamento endodôntico em um inciso superior imaturo - relato de caso e acompanhamento após 12 anos Autores: OUCHI K; SANCHEZ-AYALA A; SILVEIRA CMM; BERGER CR

81

Reconstrução de maxila atrófica com enxerto ósseo autógeno de quadril para instalação de implantes dentais Autores: BORSATO DPM; FERNANDES TL

82

Uso de pinos de fibra de vidro e faceta direta em dente anterior Autores: ARANTES ACM; HINTZ R; GARCIA MS; FREIRE A; MAZUR RF

83

Tratamento de manchas brancas de fluorose associando microabrasão do esmalte com restauração em resina Autores: BOHAIENKO ACP; SAUTCHUK R; SOBRINHO PB; CASTANHO E

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Reabilitação Estética com Resina Composta. Autores: BOHAIENKO ACP; SAUTCHUK R; SOBRINHO PB

85

Tratamento de dentes com alteração de cor por ingestão de Tetraciclina (Grau IV) com facetas de Resina Composta. Autores: BOHAIENKO ACP; SAUTCHUK R; CHEMIN K.

86

Laserterapia no tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical: relato de caso Autores: HOFSTAETTER FL; FERNANDES MF; RASTELLI MCS, SANTOS FA

87

Avaliação de fluxometria pulpar e sensibilidade dental após clareamento em consultório – relato de um caso clínico. Autores: CARTAGENA AF; CAMPANHA NH

88

TRABALHOS APRESENTADOS NO DIA 29/09/12 Avaliação das condições bucais de crianças e adolescentes portadores de Síndrome de Down Autores: RAGUGNETTI M; DENCZUK A; CIESIELSKI FIN; SCHWEITZER CM; JARDIM-JÚNIOR EG

90

Experiência de cárie dental e condições periodontais em pacientes com fissuras lábio-palatinas. Autores: BALDERRAMA FI; SILVA BYL; VIANNA-LARA SM; AZEVEDO ALANIS RL

91

Agenesia Dentária: Viabilidade de manter o dente decíduo. Autores: BLUM PCG; BRAZ, LRM; ALVER MV; JULIO AMB; VESKE A.

92

Avaliação da prevalência da perda precoce de molares decíduos em um grupo de crianças das disciplinas de Clínica Infantil I e II da Universidade Tuiuti do Paraná – Curitiba, 2011. Autores: GALDINO C; HAPNER AVP.

93

Análise de pH e capacidade tampão de bebidas industrializadas utilizadas por crianças. Autores: BRAZ LRM; FANCHIN PT; TEITELBAUM AP; BLUM PCG; ALVES MV.

94

Análise do pH e capacidade tampão dos medicamentos líquidos infantis. Autores: MANENTE RP; FANCHIN PT; PEDRO RVV.GALDINO C; HAPNER AVP.

95

Comparação entre os índices ortodônticos IOTN e DAI para aplicação em saúde pública Autores: ZAT A; ALVES MV; ARRUDA EP; PAGANO PR; ASSAD RA

96

Avaliação macroscópica do deslocamento dentário na movimentação ortodôntica em ratos tratados com carbonato de lítio Autores: KAGY VS; MUNIZ LB; GRÉGIO AM; CAMARGO ES; JOHANN AC

97

Alterações esqueléticas decorrentes da expansão rápida da maxila Autores: CAVASSIN DA; TAKAHASHI R; TAKAHASHI T

98

Protração maxilar: comportamento das suturas maxilares e momento de instalação da máscara facial Autores: CARVALHO AP; ARRUDA EP; VESKE A; ASSAD RA; COSTA M.

99

Condutas de biossegurança relacionadas aos Laboratórios de Prótese Dentária de Ponta Grossa Autores: RIBAS DS; SAMRA APB; RIBEIRO DG

100

Avaliação de cinco solventes utilizados no retratamento endodôntico. Autores: PIRES LC, NUNES WML, MORAIS CAH; QUEIROZ GF.

101

Novas perspectivas para o futuro da Odontologia: atendimento em ambiente hospitalar. Autores: KACHINSKI GJ; GIRARDI HM; CASTO RP; CIESIELSKI FIN; GAETTI-JARDIM JR E.

102

Barodontalgia (dor de dente aérea). Autores: BLUM PCG; LEITE XCPV; BRAZ LRM; ALVES MV; JULIO AMB.

103

Prontuário Digital na Odontologia. Autores: MAYER R; PES R; KLABOND JAS; FERNANDES T; CAMPAGNOLI CJ.

104

A tendência dos tribunais nos julgamentos da responsabilidade civil do implantodontista Autores: NOVINSKI R; SIQUEIRA MP; IGNÁCIO S; ALANIS LRA; FRANÇCA BHS

105

Arco Lingual: uma alternativa na manutenção de espaço Autores: KALINOSKI HC; ARRUDA EP; DIVARDIN SF; DLABOND JAS; PES R.

107

Botão Palatino de Nance na preservação do espaço livre de Nance Autores: FERREIRA RF; ARRUDA EP; DIVARDIN SF; KOPAC M; ZAT A

108

Planejamento ortodôntico utilizando Análise de Unidade de Espaço (AUE) Autores: ALVES MV; ARRUDA EP; JULIO AMB; BRAZ LRM; BLUM PCG.

109

Liberação de íons por biomateriais metálicos: riscos e reações no organismo junto a Ortodontia Autores: PES R; SILVA GB; KALINOSKI HC; FERNANDES T, PAGANO PR

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Relato de caso: anquilose dental em gêmeos monozigóticos Autores: GUTOSKI LV; GUARIZA-FILHO O; WERNECK RI

111

Estudo de caso: Pré-Molares Supranumerários Autores: WOSGERAU VLL; CIESIELSKI FIN.

112

Prótese Maxilo Facial Autores: SILVA MAR; PASETTI L

113

Confecção de núcleo metálico com aproveitamento de coroa pré-existente Autores: OLIVEIRA RL; MILANI PAP; NÉSPOLI DD; ZEN M; MACEDO SC

114

Moldagem sem compressão para rebordos resilientes Autores: FRANKIU TH; FRANKIU ARF; MILANI PAP

115

Migração dental patológica e fechamento de diastema Autores: PALHANO IB; GOIRIS FAJ

116

Aumento Gengival Induzido por Medicamentos Autores: LISBOA AH; ALMEIDA BC; VESSELOVCZ JUNIOR J; MACUGLIA R; PES R

117

Avulsão e reimplante de dentes permanentes. Relato de caso clínico. Autores: MATTÉ GA; CALIXTO AL.

118

TRABALHOS APRESENTADOS DURANTE O XII SIMOS Prevalência e distribuição da cárie de acometimento precoce em crianças usuárias da Estratégia Saúde da Família de Ponta Grossa. Autores: BITTENCOURT ME; SANTOS BV; CERQUEIRA R; ROCHA JS; BALDANI MH

120

Pactuação dos indicadores odontológicos de uma Unidade de Saúde em Curitiva / PR - Série Histórica. Autores: ANTONIO EL, PEREIRA FA, PIRES SP

121

O estágio curricular do curso de Graduação em Odontologia da UEPG na Unidade Saúde da Família Felix Viana. Autores: MARTINI EC; MARTINS NCS; JITUMORI RT; STOCCO G; DITTERICH RG

122

Ação Educativa em Saúde Bucal para alunos do EJA. Autores: CANTERI S; OLIVEIRA A; CUNHA CL; MODESTO F; KOGA NG; BAHLS RB; RODRIGUES SD

123

Carteira da criança como instrumento de acompanhamento em saúde bucal coletiva. Autores: STOCCO G; KRIGER L; PINTO MHB; AZIM CO

124

A escovação supervisionada domiciliar na UAPSF São Venâncio do município de Almirante Tamandaré-PR. Autores: BRASIL EVC; MAZZINI FHM; LAURENTINO DIS; CARVALHO JML

125

A educação em saúde como prática viabilizadora da ação extensionista. Autores: BORDIN D; FADEL CB

126

Relação entre impacto da condição bucal na qualidade de vida, cárie e acesso a tratamento odontológico por crianças de 3 a 5 anos em Ponta Grossa. Autores: SANTOS BVR; BITTENCOURT ME; HAMATI F; ROCHA JS; BALDANI MH.

127

Saúde Mamãe & Bebê – Sorriso Saudável. Autores: WOSGERAU VLL; LORENTZ D; MOURA LF.

128

Cárie, dor e acesso a tratamento odontológico por crianças em áreas com e sem Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família. Autores: HAMATI F; PUPO YM; ROCHA JS; CAPPELLETTI LK; PINTO MHB.

129

Condição de vida e cárie dentária em crianças de 3 a 5 anos de idade: estudo transversal na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família. Autores: ROCHA JS; CESTO FM; MOYSÉS SJ; PINTO MHB.

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Instrumento Popular em Educação em Saúde. Autores: MARÇAL EED; LENHANI M; COSTA M; MARTINS LD; FADEL CB.

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TRABALHOS PREMIADOS NO 19º CIOPG

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TRABALHOS APRESENTADOS

DURANTE O CICLO DE ATIVIDADES

DA POS GRADUAÇÃO DA UEPG NO

19º CIOPG CICLO DE ATIVIDADES COMEMORATIVAS AOS 10 ANOS DO PROGRAMA DE PÓS-

GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA

GROSSA

Coordenação: Profa. Dra. Osnara Maria Mongruel Gomes

Dia 28 de setembro de 2012 – Sexta-feira: Horário das 9 as 17h



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SENSIBILIDADE ASSOCIADA AO CLAREAMENTO DENTAL

BONAFÉ E*, REIS A, LOGUERCIO A, KOSSATZ S

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Estudos sobre clareamento dental têm sido realizados nos últimos anos e a literatura

mostra que o efeito adverso mais relatado pelos pacientes que realizam esse

tratamento é a sensibilidade dental. Está documentado na literatura que o peróxido de

hidrogênio aumenta a permeabilidade do esmalte, sofre difusão pela dentina e penetra

na câmara pulpar podendo produzir alterações histológicas como pulpite reversível, o

que pode explicar a sensibilidade durante e pós-clareamento. Existem diversas

recomendações para redução da sensibilidade associada ao clareamento dental:

administração de analgésicos, diminuição da concentração e tempo de aplicação do

gel clareador e aplicação e agentes dessensibilizantes. Dos agentes

dessensibilizantes destacam-se os fluoretos e o nitrato de potássio. Os fluoretos

precipitam cristais de flúor que, teoricamente, reduzem a penetração dos agentes

clareadores no dente, enquanto o nitrato de potássio tem efeito nas fibras nervosas

impedindo que elas transmitam estímulos nervosos. Esses agentes podem ser

utilizados tanto previamente quanto após o procedimento clareador, de maneira

isolada, ou ainda, incluídos nos géis clareadores, sem reduzir a eficácia do tratamento.

Estudos têm sido realizados ainda em relação à aplicação da nano-hidroxiapatita (n-

HAP) e de selantes resinosos na prevenção da sensibilidade. Diante desse contexto, o

objetivo desta palestra será abordar a etiologia da sensibilidade associada ao

clareamento e as atuais técnicas para seu controle.

Palavras-chave: Clareamento dental, peróxido de hidrogênio, sensibilidade dental



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NOVOS SISTEMAS ADESIVOS UNIVERSAIS: SIMPLICIDADE E

VERSATILIDADE REALMENTE EFETIVA?

LUQUE-MARTINEZ IV*, MUÑOZ MA, CAMPANHA NH, REIS A, LOGUERCIO AD


Na odontologia adesiva atual apresentam-se diferentes opções de abordagem clinica

para realizar procedimentos restauradores adesivos: 1) a abordagem convencional

com o uso do condicionamento de acido fosfórico prévio; e 2) autocondicionante, onde

é substituído o condicionamento acido pelo uso primers ácidos autocondicionantes.

Estes sistemas foram evoluindo a traves do tempo visando principalmente à

simplificação da técnica para facilitar o trabalho do cirurgião dentista passando a

diminuir seus passos clínicos para completar o procedimento adesivo, os

convencionais de três a dois passos, e, os autocondicionantes de dois até um único

passo. Porem, muitas diferenças enquanto à performance destes nos diferentes

substratos são ainda encontradas na literatura, levando isto a necessidade de ter um

censo critico por parte do profissional para fazer a escolha certa dependo do desafio

clinico. Assim, recentemente, alguns fabricantes considerando as diferenças de

julgamento clínico do profissional na seleção da estratégia adesiva, introduziram no

mercado sistemas adesivos mais versáteis com ambas as estratégias num único

produto, denominado estes de sistemas adesivos “Universais” ou “Multi-modais”.

Porém, existe pouca informação sobre a efetividade de união aos substratos dentais

destes sistemas, e sua durabilidade no tempo. Assim, este simpósio visa discutir a

vantagens e limitações destes novos sistemas adesivos e explorar o abanico de

opções que apresenta o mercado, e critérios de seleção do sistema adesivo mais

adequado para o profissional.

Palavras-chave: Adesivos Dentinários, restauração dentária permanente.



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ANÁLISES CLÍNICO-CIENTÍFICO DOS EFEITOS DOS CLAREAMENTOS

NAS ESTRUTURAS DENTÁRIAS. Parte I

BITTENCOURT BF*, DOMINGUEZ JÁ, GOMES JC, GOMES OMM


Nos últimos anos o clareamento dental vem sendo muito utilizado para alterar os

valores da cor dos dentes, e por conseguinte, promover melhor estética do sorriso.

Tendo em vista a alta demanda pelo clareamento no mercado as empresas têm

aumentado a fabricação de géis clareadores em diversas concentrações e

composições. Porém, estes agentes podem promover uma grande quantidade de

efeitos adversos sobre as estruturas dentárias, como diminuição da dureza superficial,

erosão, aumento da permeabilidade e rugosidade superficial, sensibilidade pós-

operatória, pigmentações etc. Visto que a grande maioria desses efeitos podem ser

evitados, nossa palestra abordará cada um dos tópicos anteriormente descritos, desde

a prevenção até o tratamento pós-clareamento dos elementos dentais, de forma a

propiciar ao clínico conhecimento científico sobre os agentes clareadores e seus

respectivos efeitos sobre as estruturas.

Palavras-chave: Clareamento, esmalte, dentina



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ANÁLISES CLÍNICO-CIENTÍFICO DOS EFEITOS DOS CLAREAMENTOS

NAS ESTRUTURAS DENTÁRIAS. Parte II

DOMINGUEZ JÁ*, BITTENCOURT BF, GOMES JC, GOMES OMM


Nos últimos anos o clareamento dental vem sendo muito utilizado para alterar os

valores da cor dos dentes, e por conseguinte, promover melhor estética do sorriso.

Tendo em vista a alta demanda pelo clareamento no mercado as empresas têm

aumentado a fabricação de géis clareadores em diversas concentrações e

composições. Porém, estes agentes podem promover uma grande quantidade de

efeitos adversos sobre as estruturas dentárias, como diminuição da dureza superficial,

erosão, aumento da permeabilidade e rugosidade superficial, sensibilidade pós-

operatória, pigmentações etc. Visto que a grande maioria desses efeitos pode ser

evitados, nossa palestra abordará cada um dos tópicos anteriormente descritos, desde

a prevenção até o tratamento pós-clareamento dos elementos dentais, de forma a

propiciar ao clínico conhecimento científico sobre os agentes clareadores e seus

respectivos efeitos sobre as estruturas.

Palavras-chave: Clareamento, esmalte, dentina



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ODONTOLOGIA ESTÉTICA ENTRE A ARTE E A EVIDÊNCIA

(CLAREAMENTOS E SENSIBILIDADE DENTAL)

GORDILLO LAA*, GOMES, OMM


Atualmente o uso de agentes clareadores é comum em procedimentos estéticos

dentro da odontologia, porém muitas vezes os efeitos secundários dos mesmos são

desconhecidos pelos cirurgiões dentistas responsáveis pela aplicação ou supervisão

de este tipo de procedimentos. É importante saber que a aplicação de géis

clareadores a base de Peróxido de hidrogênio ou peróxido de carbamida se difundem

através da superfície coronária dos dentes para dentro da câmara pulpar, provocando

processos inflamatórios devido à irritação química produzida pelos peróxidos. Porém,

estes processos são comuns e reversíveis quando os agentes clareadores são

utilizados com técnicas adequadas, dando isto relevância as palestras direcionadas a

formar um juízo crítico relacionado ao uso dos diferentes agentes clareadores

disponíveis no mercado

Palavras-chave: Estética, clareamento dental, sensibilidade



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EFEITO DA EXPOSIÇÃO AO CAFÉ DURANTE O CLAREAMENTO DENTAL

REZENDE M*, LOGUERCIO AD, REIS A, KOSSATZ S


Estudos indicam que dentes submetidos ao clareamento dental e expostos aos

corantes da dieta alimentar, possuem maior potencial de manchamento. O objetivo

deste estudo clínico foi avaliar se a exposição ao café durante o tratamento clareador

com peróxido de carbamida (PC) 16% (Whiteness Perfect, FGM) afeta o grau de

clareamento e a sensibilidade dental. Os pacientes selecionados foram divididos em 2

grupos (n=20): GC - grupo controle e GE - grupo experimental. No GC houve restrição

de alimentos com corantes e no GE os pacientes, além da ingestão usual do café na

sua dieta, realizaram bochecho com café preto solúvel Nescafé® Tradição (Nestlé) 4

vezes ao dia, por 30 segundos durante o tratamento clareador. Para os grupos

utilizou-se PC 16% por 3h diárias, durante 3 semanas. A cor foi avaliada através da

escala Vita Classical e espectrofotômetro, nos períodos: inicial, durante o clareamento

dental (1ª, 2ª e 3ª semanas) e pós-clareamento (1 semana e 1 mês). Os pacientes

registraram suas percepções de sensibilidade através da escala NRS (0-4) e VAS.

Para a análise de cor foi efetuada ANOVA de dois fatores e teste de Tukey (α=0,05). A

sensibilidade dental foi avaliada pelo teste exato de Fisher e a intensidade da

sensibilidade dental foi avaliada pelo teste Mann-Whitney (α=0,05). Houve efetividade

do clareamento dental ao longo do tempo (p<0, 001). Para ambos os grupos não foi

verificada diferença estatística da sensibilidade (p=1,0). Concluiu-se que o

clareamento dental foi eficaz para os grupos avaliados, o que torna possível o

consumo de café durante o tratamento clareador.

Palavras-chave: Clareamento dental, café, sensibilidade da dentina



27/09/2012 a 29/09/2012

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QUAL A MELHOR FORMA DE REPARAR UMA RESINA COMPOSTA?

COSTA TRF*, LOGUERCIO A, REIS A


As restaurações de resinas compostas estão sujeitas a fraturas e falhas durante uso

clínico, assim como qualquer outro material restaurador. Felizmente, esta falha não

implica necessariamente substituição nem mesmo realização de retenções

macromecânicas (Shen et al., 2004). A remoção completa da restauração acarreta

ampliação da cavidade pré-existente e maior perda de tecido dentário. Por esta razão,

o reparo de uma restauração deve ser vista como primeira opção clínica. Porém

muitos profissionais não realizam este procedimento por insegurança, pela falta de

conhecimento científico sobre o tema. Vários procedimentos foram propostos para

melhor a resistência ao reparo de restaurações de resina composta: asperização da

resina composta antiga com ponta diamantada ou com jato de óxido de alumínio

(Shahdad, Kennedy, 1998; Oliveira et al., 1997; Kupiec, Barkmeier, 1996; Papacchini

et al. 2007); limpeza da superfície de resina a ser reparada com ácido fosfórico a 37%

por 30 s (Swift et al. 1994) ou ácido fluorídrico a 10% e silanização após tratamento

com ácido fluorídrico. Já foi demonstrado que o uso de um agente intermediário para

reparo com características hidrofóbicas apresentam menor degradação ao longo do

tempo (Costa et al. 2010) e que o tipo de ponta diamantada utilizada para realizar a

asperização da resina composta tem um papel pouco importante na resistência ao

reparo de restaurações de resina composta (Costa et al. 2012).

Palavras-chave: reparo de resina dental, resina composta



27/09/2012 a 29/09/2012

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CICATRIZAÇÃO TECIDUAL APÓS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

KOVALIK AC*, ZARDO LN, POCHAPSKI MT, PILATTI GL, SANTOS FA


O uso tópico de medicamentos na fase pós-operatória, pode contribuir de forma

significativa para redução de biofilme dental acelerando a neoformação tecidual. Neste

estudo foi observado o padrão de reparo tecidual em função do tempo e após

aplicação tópica de duas substâncias em feridas na mucosa palatina. Foram utilizados

136 ratos Wistar, 60 dias de idade, peso entre 270 e 300 g, divididos em 4 grupos:

Grupo 1- Controle; Grupo 2- Orabase; Grupo 3 Clorexidina 2%; Grupo 4- Malva 20%

em orabase. Após anestesia uma ferida na mucosa palatina foi confeccionada com um

bisturi circular cuja extremidade ativa era de 4 mm. Após a incisão o tecido mucoso foi

removido, deixando exposto o tecido ósseo. As substâncias foram aplicadas 2x/dia

(50mg). O reparo das feridas foi analisado através da avaliação de fotos digitais

padronizadas do palato (mm2). Também foi realizada análise histomorfométrica da

porcentagem de epitelização das margens epiteliais em relação à extensão palatina.

Períodos avaliados: 0, 3, 7, 15 e 21 dias. Os dados foram analisados através de

ANOVA e pós teste de Tukey com o nível de significância 5%. Os resultados

mostraram um padrão similar de reparo da mucosa entre os grupos, sendo as

diferenças não significativas (p> 0,05). De acordo com a metodologia empregada foi

possível concluir que macroscopicamente houve redução significativa da ferida em

função do tempo e que as substâncias analisadas não foram capazes de acelerar o

reparo tecidual.

Palavras-chave: Reparo tecidual, malva, clorexidina.



27/09/2012 a 29/09/2012

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ASSOCIAÇÃO ENTRE A SÍNDROME DE SJÖGREN E DOENÇA

PERIODONTAL

ZARDO LN*, SANTOS FA, PILATTI GL, GOIRIS FAJ, KOVALIK AC


A síndrome de Sjögren é doença sistêmica autoimune, caracterizada por infiltração

linfocitária progressiva de vários órgãos exócrinos. Acomete preferencialmente as

glândulas salivares e lacrimais determinando prejuízo estrutural e disfunção secretória.

Na cavidade bucal, esta síndrome potencialmente desencadeia a destruição de ácinos

e ductos de glândulas salivares, ocasiona diminuição da secreção salivar com

conseqüente xerostomia. Com a dificuldade de diagnóstico e a necessidade de

tratamento adequado para o alívio dos sintomas e a melhora do estado bucal do

paciente, propõe-se uma revisão dos conceitos atuais e conduta clínica a ser adotada

diante das alterações da cavidade oral, abordando os mecanismos etiopatogênicos, as

características clínicas, métodos de tratamento e ainda pesquisar a relação entre esta

sintomatologia e a presença da doença periodontal em pacientes portadores dessa

síndrome.

Palavras-chave: Síndrome de Sjögren; xerostomia; doença periodontal.



27/09/2012 a 29/09/2012

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ANTIINFLAMATÓRIOS SELETIVOS VERSUS TRADICIONAIS – QUAL A

MELHOR OPÇÃO?

MENDES RT*, STANCZYK CP, OTUKI MF, SANTOS FA, FERNANDES D


Os antiinflamatórios inibidores das ciclooxigenases (COX) representam a classe de

fármacos mais comumente utilizada. A ciclooxigenase corresponde a uma classe de

enzimas conservadas evolutivamente e tem duas isoformas principais: a COX-1 e a

COX-2. Seus subprodutos têm papel fundamental na inflamação e na percepção da

dor. Há uma grande discussão entre a inibição seletiva ou não da COX pelo fato de a

mesma, além de participar dos eventos inflamatórios, ter papel fundamental na

manutenção da homeostase do organismo. A inibição seletiva da COX-2 surgiu com o

intuito de se reduzirem os efeitos deletérios gastrointestinais de uma inibição não

seletiva; em contrapartida, a inibição exclusiva da COX-2 se associou a sérios eventos

cardiovasculares, por causar um desequilíbrio entre a produção de prostaciclina e

tromboxano. Antiinflamatórios não esteroidas (AINEs) são amplamente empregados

para o controle da inflamação e da dor decorrentes de procedimentos odontológicos. A

opção por um AINE tradicional ou seletivo cabe ao profissional tendo em vista o

histórico do paciente, bem como os riscos e benefícios de cada um desses grupos

farmacêuticos.

Palavras-chave: Inibidores de ciclooxigenase, doenças cardiovasculares, úlcera

gástrica



27/09/2012 a 29/09/2012

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COMPREENDENDO A EROSÃO DENTAL

GREGOL LRG*, BITTENCOURT BF, RUNNACLES P, DOMINGUEZ JA, WAMBIER

DS,CZLUSNIAK GD


Uma das lesões não cariosas de maior interesse para os pesquisadores e cirurgiões

dentistas é a erosão dental, pois sua prevalência está aumentando. Está lesão é

definida como uma perda crônica e irreversível do esmalte dental, promovida por

ácidos sem o envolvimento bacteriano, e apesar de haver muitos estudos que avaliam

este tipo de lesão sua etiologia e patogenicidade ainda não são totalmente

compreendidas, pois fatores químicos, biológicos e de comportamento estão

envolvidos em seu desenvolvimento. Para evitar o desgaste erosivo do dente, é

essencial realizar o diagnostico precoce e identificar os fatores causais, assim, é

necessário esclarecer sua etiologia multifatorial para auxiliar os profissionais na

orientação de dieta bem como diagnosticar o risco de desenvolvimento de erosão

dental precocemente, evitando assim danos maiores a estrutura dental.

Palavras-chave: Erosão dental, etiologia, prevalência



27/09/2012 a 29/09/2012

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CÁRIE DENTÁRIA EM ADOLESCENTES DO CENSE/PG E FATORES

ASSOCIADOS

MARTINS AS*, BALDANI MH, WAMBIER DS


O estudo teve por objetivo avaliar a cárie dentária em adolescentes autores de ato

infracional do Centro de Socioeducação de Ponta Grossa (CENSE/PG), investigando

fatores socioeconômicos e comportamentais associados. Para isso,107 jovens foram

avaliados por meio de formulário próprio e exame clínico. As variáveis analisadas

foram: fatores demográficos e socioeconômicos; fatores comportamentais – hábitos de

higiene bucal e uso de drogas; autopercepção em saúde bucal – necessidade referida

de tratamento odontológico e impacto da condição bucal na qualidade de vida, aferida

pelo índice OHIP-14 (Oral Health Impact Profile). A cárie foi medida pelo índice CPO-D

(dentes cariados, perdidos e restaurados) e as associações foram analisadas por meio

dos testes qui-quadrado, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis.A amostra foi caracterizada

como de baixa escolaridade e renda. O uso de drogas ilícitas foi diagnosticado como

sugestivo de abuso ou dependência para 71,0% dos indivíduos. A prevalência de cárie

foi de 95,3%, com CPO-D médio de 9,55 e predomínio do componente cariado. O

índice CPO-D e o número de dentes cariados não tratados associaram-se

inversamente à escolaridade. Maior número de dentes restaurados foi encontrado nos

adolescentes de maior renda e classe social. A presença de cárie relacionou-se com

maior impacto da condição bucal na qualidade de vida dos adolescentes.Conclui-se

que a condição de saúde bucal relacionada à cárie dentária dos adolescentes

assistidos pelo CENSE é precária e os determinantes sociais associaram-se com a

saúde bucal nessa população.

Palavras-chave: Cárie dentária, adolescente institucionalizado, condições sociais



27/09/2012 a 29/09/2012

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PAINÉIS APRESENTADOS NO DIA 27/09/2012

(5º feira)

MODALIDADE: PESQUISA



27/09/2012 a 29/09/2012

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LESÕES BUCAIS INDUZIDAS POR TABACO

KRAVUTSCHKE LM; VESSELOVCZ JJ; CASTRO RP; CIESIELSKI FIN

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - CESCAGE

O uso crônico de tabaco é considerado um fator de risco para uma série de doenças

orais. Toda forma de uso de tabaco é comprovadamente prejudicial à saúde do

homem e especialmente da boca. Entre os principais danos à boca causados pelo

fumo estão as leucoplasias e o câncer bucal. O presente trabalho, baseado na

literatura, tem como proposito apresentar algumas das alterações bucais induzidas

pelo tabaco e suas características. Dependendo do tipo e da quantidade de tabaco

usado, os fumantes apresentam probabilidade até 15 vezes maior de desenvolver

câncer de boca do que os não-fumantes. As áreas mais afetadas são mucosa jugal,

língua e assoalho da boca. As lesões aparecem inicialmente como manchas ou placas

brancas ou avermelhadas até úlceras que não cicatrizam. Mais importante que tratar é

prevenir, é orientar o paciente dos riscos para sua saúde e dos que o cercam e

orientá-lo a parar de fumar. O dentista tem que estar ciente de sua importância como

profissional de saúde na colaboração em campanhas antitabagistas e no diagnóstico

precoce de lesões bucais, aumentando a chance de cura dos pacientes e diminuindo

as sequelas dos tratamentos. O fumante deve realizar visitas ao dentista

periodicamente, fazendo um acompanhamento dos dentes, gengivas e principalmente

da mucosa bucal.

Palavras-chave: Doenças da Boca, Tabaco, Leucoplasias.



27/09/2012 a 29/09/2012

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CORRELAÇÃO ENTRE TRATAMENTO RADIOTERÁPICO EM CABEÇA E

PESCOÇO E MUDANÇAS NA MICROBIOTA BUCAL:

ASPECTOS CLÍNICOS E MICROBIOLÓGICOS

SERVAT LF; FREITAS JG; OKAMOTO AC, GAETTI-JARDIM E; CIESIELSKI FIN


A radioterapia (RT) está associada a efeitos colaterais, destacando-se a mucosite e

infecções oportunistas. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a microbiota bucal de

pacientes submetidos à RT de cabeça e pescoço, e sua correlação com as condições

de saúde geral. Foram examinados 90 pacientes submetidos a RT, analisados antes,

durante, após e 30 dias após o término da RT. Quarenta pacientes receberam

tratamento odontológico prévio, sendo que os demais não foram submetidos ou não

aceitaram esse protocolo. Foram realizados exames clínicos para avaliar a presença e

a severidade dos efeitos colaterais da RT. A presença dos principais microrganismos

oportunistas foi detectada por cultura e PCR. Foi observado que após a RT, a

mucosite e a xerostomia foram detectadas em 90% e 94% dos pacientes,

respectivamente. Nos pacientes submetidos ao protocolo, os efeitos colaterais foram

menos severos. Quanto aos dados microbiológicos, a prevalência de

Enterobacteriaceae aumentou de 25% para 71,4%, o mesmo observado para P. micra

e P.gingivalis. Os resultados reforçam o conceito de que bactérias Gram-negativas

podem estar envolvidas na exacerbação do quadro inflamatório ligado à mucosite por

radiação e que a instituição do controle do biofilme e eliminação de infecções

preexistentes constituem políticas adequadas para minimizar a severidade dos efeitos

colaterais da RT.

Palavras-chave: radioterapia, efeitos colaterais, microbiota bucal, xerostomia.



27/09/2012 a 29/09/2012

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PRESENÇA DE MICRORGANISMOS SUPERINFECTANTES NA CAVIDADE

BUCAL DE PACIENTES SUBMETIDOS À RADIOTERAPIA DE CABEÇA E

PESCOÇO: ASPECTOS CLÍNICOS E MICROBIOLÓGICOS

NASS KPK, FONSECA NF; CIESIELSKI FIN, OKAMOTO AC; GAETTI-JARDIM JR E


O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de microrganismos superinfectantes

(bactérias entéricas, pseudomonados e leveduras) na cavidade bucal de pacientes

submetidos à radioterapia para tratamento de câncer de cabeça e pescoço. Cincoenta

pacientes que iriam receber radioterapia foram examinados antes, durante e 30 dias

após radioterapia. Amostras de saliva, mucosa e biofilme foram coletadas e os

microrganismos foram detectados por cultura e Reação em Cadeia da Polimerase

(PCR). Candida albicans, C. tropicalis, C. krusei, C. glabrata e C. parapsilosis foram as

leveduras mais prevalentes nos pacientes submetidos à radioterapia. Gêneros

Citrobacter, Enterobacter, Enterococcus, Klebsiella, Proteus, e Pseudomonas forma as

bactérias mais frequentemente cultivadas. As bactérias alvo foram cultivadas de

77.8% dos pacientes edêntulos e 46.9% dos pacientes dentados 30 dias após a

radioterapia. Por PCR, estes microrganismos foram detectados em todos os pacientes

edêntulos e 78.1% dos pacientes dentados. Bactérias não orais e espécies de

Cândida foram mais prevalentes nestes pacientes. Modificações no meio ambiente

oral devido à radioterapia parecem facilitar a colonização por estes microrganismos.

Palavras-chave: Radioterapia, Câncer, Câncer de Cabeça e Pescoço, Microbiologia,

PCR.



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ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS CAUSADORAS DE

INFECÇÕES DENTÁRIAS

SILVEIRA D; FÁVERO PR; BARBOSA V; CARMO ER

Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG.

Em endodontia, reserva-se a expressão “infecção” aos casos em que o microrganismo

causa prejuízos aos tecidos pulpares e periapicais. Dentre as bactérias mais

frequentemente isoladas os Gram-positivos são os principais causadores de infecções.

O objetivo desse trabalho foi então de isolar bactérias a partir de infecção dentária e

identificar, além de comparar a prevalência do resultado desse trabalho com outros já

descritos. Para elaboração desta pesquisa foi concedida uma permissão da Comissão

de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa, sendo analisadas

41 amostras de infecções dentárias em pacientes submetidos ao tratamento

endodôntico. Durante o procedimento endodôntico, coletou-se uma amostra da

infecção e armazenou-a em caldo BHI (Brain Heart Infusion) e logo após conduziu-a

até o Laboratório Universitário de Análises Clínicas da Universidade Estadual de Ponta

Grossa, onde através de testes foram identificados quais eram os gêneros e as

espécies de bactérias. Do total de 41 amostras realizadas, 22 apresentaram-se como

Gram-negativa, revelando uma prevalência de 53% de bactérias, mostrando um

resultado diferente do esperado. Dessa forma, esse trabalho contribuiu para apontar a

prevalência das bactérias causadoras de infecção dentária, e também para direcionar

o dentista em caso de recidivas no quadro de infecções a fazer um pedido laboratorial

de cultura e identificação, obtendo assim, um melhor esquema terapêutico de

tratamento.

Palavras-chave: endodontia, infecção, prevalência.



27/09/2012 a 29/09/2012

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LIQUEN PLANO - REVISÃO DE LITERATURA

RINALDI M; ROCHA F; GRACIOTIM RG; GAMBUS LCC

Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

O líquen plano é uma doença mucocutânea muito bem descrita na literatura. Em geral

apresentam manifestações bucais e dermatológicas. Sua etiologia ainda é controversa

e tem sido frequentemente associada a doenças auto-imunes. Sua principal

manifestação clinica são estrias brancas que se entrecruzam principalmente em

mucosa jugal conhecidas como Estrias de Wickhan. Em geral é uma doença

assintomática, que apresenta ocorrências ocasionais, porém deve ser muito bem

acompanhada pelo profissional, pois evidências mostram um grau significativo de

malignização dessas lesões e estudos recentes comprovam sua ligação com alguns

estágios iniciais de Hepatite C. O tratamento mais preconizado atualmente é com o

uso de Corticosteróides tópicos principalmente a Dexametasona e em casos mais

graves da doença cauterização das lesões com Ácido tricloroacético. O principal

objetivo deste painel será informar o cirurgião dentista sobre os principais tratamentos

desta lesão e a importância do diagnóstico diferencial.

Palavras-chave: líquen plano, estomatologia, lesões cancerizáveis.



27/09/2012 a 29/09/2012

27

ANÁLISE QUANTITATIVA DE AGNORS DAS CÉLULAS DA MUCOSA

BUCAL DE PACIENTES COM LÍQUEN PLANO

NIESCIUR N; FERREIRA SJ; MACHADO MAN; VIANNA-LARA MS; AZEVEDO-

ALANIS LR


O líquen plano é uma doença mucocutânea inflamatória crônica, classificado como

doença com potencial de malignização. Tal classificação ainda é alvo de discussões. A

contagem de regiões organizadoras nucleolares coradas por prata (AgNORs) por

núcleo celular tem sido objeto de estudo em lesões malignas e com potencial de

malignização, visto que o número de AgNORs tem demonstrado correlação com

proliferação e grau de diferenciação celular. Porém, há poucos estudos sobre o líquen

plano bucal (LPB) por meio da quantificação de AgNORs. Os objetivos foram

quantificar as AgNORs das células da mucosa bucal de pacientes com LPB e analisar

se havia diferença quantitativa de AgNORs em função da presença da doença. A

amostra consistiu de 40 mulheres adultas, divididas em dois grupos (caso e controle)

pareados por idade (3824/10). Por meio da técnica de citologia em base líquida,

células da mucosa bucal foram coletadas e coradas com a técnica do AgNOR. A

quantificação das AgNORs foi realizada com microscópio binocular. As AgNORs foram

avaliadas em 100 núcleos celulares para cada esfregaço. O teste t de Student para

amostras independentes analisou se houve diferença na quantificação de AgNORs

entre grupos (p0,05). Dessa maneira, esse achado reforça a ausência de evidências

de sinais de malignização nos esfregaços de mucosa bucal de pacientes com LPB.

Palavras-chave: Líquen Plano Bucal, AgNORs.



27/09/2012 a 29/09/2012

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MODIFICAÇÕES DA SINTOMATOLOGIA BUCAL DA AIDS AO LONGO DE

20 ANOS: ASPECTOS CLÍNICOS

CAMARGO JGG; ATHAYDE R; RAMOS MMB, CIESIELSKI FIN, GAETTI-JARDIM JR


A síndrome da imunodeficiência humana adquirida modificou conceitos em

odontologia, criando categorias de risco de exposição ao seu agente etiológico,

determinando o estabelecimento de parâmetros de controle de infecção e aumentando

a importância aos procedimentos iniciais de diagnóstico. Contudo, com o uso dos anti-

retrovirais a sintomatologia dessa síndrome mudou significativamente com o passar

dos anos. O presente estudo avaliou a sintomatologia clínica de pacientes HIV-

positivos atendidos em clínicas odontológicas públicas de 1995 a 1997, comparando

com dados obtidos de pacientes atendidos em centros odontológicos em São José do

Rio Preto e Araçatuba e Ponta Grossa-PR de 2009 a 2010. Os dados de 200

pacientes atendidos nos anos de 1990 foram separados e realizados exames clínicos

em outros 200 novos pacientes que utilizavam terapia anti-retroviral. Observou-se em

94% dos pacientes que recebiam AZT nos anos de 1990 a presença de infecções

bucais oportunistas, particularmente candidose, gengivite necrosante, abscesso

crônico e osteomielite aguda, 38% tinham concomitantemente infecções respiratórias

e sarcoma de Kaposi. Atualmente, nos pacientes submetidos à terapia antiretroviral,

somente 8% tinham lesões bucais clinicamente detectáveis, mas os dados

bioquímicos mostravam que esses pacientes apresentavam hipercolesterolemia,

hiperglicemia e altos níveis de triglicerídeos, normalmente não detectados pelo

dentista. Os resultados confirmam a informação de que os sinais clássicos da AIDS

estão frequentemente ausentes agora, mas muitos desses pacientes ainda necessitam

de cuidados especiais de controle de infecção.

Palavras-chave: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Anti-Retrovirais, Serviços

de Controle de Infecção Hospitalar



27/09/2012 a 29/09/2012

29

HEMANGIOMA BUCAL EM CRIANÇAS: UMA ANOMALIA VASCULAR DE

IMPORTÂNCIA PARA O CIRURGIÃO-DENTISTA

DIAS GF; FRAIZ FC; FRANÇA LHG; KOZLOWSKI JÚNIOR VA


O hemangioma é uma anomalia vascular de etiologia congênita cujo componente

predominante é uma combinação de malformações vasculares arteriais, venosas,

linfáticas e capilares. As malformações podem incluir os tumores vasculares benignos,

como os hemangiomas, hemangioendoteliomas, angiomas em tufos, glomangiomas,

granulomas piogênicos e também os tumores vasculares malignos, como os

hemangioendoteliossarcomas e os angiossarcomas. O hemangioma é o tumor

vascular benigno mais freqüente em crianças, com características peculiares. Dentre

diferentes fatores de risco considerados, prematuridade, baixo peso ao nascer, sexo

feminino, multiparidade e idade materna avançada foram considerados relevantes. O

diagnóstico é realizado por meio da anamnese, avaliação clínica e exames

complementares como ressonância magnética, tomografia computadorizada,

ultrassom e métodos angiográficos. Alguns hemangiomas podem apresentar

comprometimento funcional ou complicações como ulcerações, infecções,

sangramentos e complicações sistêmicas durante sua evolução. A história natural do

hemangioma é dividida em três fases bem caracterizadas: a fase inicial de

crescimento, denominada fase proliferativa, seguida de uma fase de regressão

espontânea ou fase involutiva e uma terceira fase de equilíbrio final ou fase

involuída.Os hemangiomas podem ser classificados em cutâneos ou viscerais e as

indicações relativas de tratamento estão consideradas de acordo com a localização,

profundidade, extensão e dimensão do tumor. As opções de tratamento disponíveis

são: cirúrgicos, infiltrações locais com agentes esclerosantes, tratamento clínico com

corticosteróides, alfa-interferon e betabloqueadores. As teorias para a efetividade dos

betabloqueadores incluem a atuação no tumor por mecanismos vasoconstritores, a

diminuição da expressão dos genes dos fatores de crescimento e o incremento na

taxa de apoptose das células endoteliais.

Palavras-chave: Hemangioma, Vasos sanguíneo, Criança.



27/09/2012 a 29/09/2012

30

HALITOSE

DA SILVA MGSP; SADOSKI JRA; SUTCHUK R

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE

Halitose é uma condição do hálito na qual este se altera de forma desagradável, tanto

para o paciente como para as pessoas com as quais ele se relaciona, podendo ou não

significar uma condição patológica. Apresenta uma etiologia multifatorial, sendo seu

principal fator causador a decomposição da matéria orgânica, provocada por bactérias

anaeróbias proteolíticas da cavidade oral. Dentre as causas, estão os fatores locais,

relacionados à boca: cáries, periodontites, língua saburrosa, cicatrização tecidual após

cirurgia, hiperplasia fibrosa inflamatória, prótese mal adaptada; origem sistêmicas:

doenças otorrinolaringológicas e respiratórias 8%: tonsilite, faringite, sinusite, etc.;

doenças do sistema digestivo 1%: síndrome de má absorção, doença do refluxo

gastroesofágico, infecção por Helicobacter pylot, etc.; outras 1%: insuficiência renal,

diabetes, etc.; medicamentos (ex: penicelina ), alimentos (ex: condimentos, bebidas

alcoólicas), jejum prolongado. Em todos os casos o acompanhamento odontológico é

imprescindível. O tratamento primário deve ser no combate à causa, a qual determina

a produção de gases voláteis e higiene adequada. Os métodos químicos e mecânicos

mais usados para a prevenção e tratamento, são: escovas, raspador de língua de

Kolbe e clorexidina. A halitose necessita de diagnóstico preciso e elaboração do plano

de tratamento multidisciplinar (odontologia, medicina, psicologia e nutrição) capaz de

promover a melhoria das relações biopsicossociais em pacientes com mau hálito.

Palavras-chave: halitose, mau hálito, tratamento.



27/09/2012 a 29/09/2012

31

IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM UNIDADES DE

TERAPIA INTENSIVA

HOPPE J; THOMAZ F; CASTRO RP; CIESIELSKI FI


A higiene bucal deficiente é comum em pacientes internados em UTI, o que propicia a

colonização do biofilme bucal por microrganismos patogênicos, especialmente por

patógenos respiratórios. Os estudos mostram claramente que a quantidade de biofilme

bucal em pacientes de UTI aumenta com o tempo de internação, paralelamente

também ocorre aumento de patógenos respiratórios que colonizam o biofilme bucal,

sendo esse um reservatório importante de patógenos. O obstáculo freqüentemente

enfrentado pelo cirurgião-dentista para integrar equipes multidisciplinares em UTI,

estava com baixa prioridade do procedimento odontológico diante dos numerosos

problemas apresentados pelo paciente. Entretanto, a literatura tem demonstrado, de

maneira clara e vigorosa, a influência da condição bucal na evolução do quadro dos

pacientes internados. Pacientes de UTI apresentam higiene bucal deficiente, com

quantidade significativamente maior de biofilme do que indivíduos que vivem

integrados na sociedade. Também se pode observar nesses pacientes, a quantidade e

a complexidade do biofilme bucal aumentam com o tempo de internação. Devido aos

estudos se faz necessário à aquisição e manutenção da saúde bucal, além de maior

integração da Odontologia e da Medicina, visando o tratamento global dos pacientes, a

prevenção de doenças e maior humanização dos pacientes internados em UTI.

Palavras-chave:



27/09/2012 a 29/09/2012

32

PLANTAS MEDICINAIS E SAÚDE BUCAL

WIECHETECK LH; WIECHETECK HD; MIGACZ IP; TROJAN DG


Plantas medicinais, com fins curativos, baseam-se em conhecimentos populares.

Sintetizam compostos químicos a partir de nutrientes, água e luz. São produto de dois

tipos de metabolismo: primário e secundário. A concentração de princípio ativo varia

durante o ciclo de vida, colheita, condições do solo e clima. Procura de dados por

revisão bibliográfica, foi realizada entre novembro de 2011 a abril de 2012, buscando

relatos científicos do uso de plantas medicinais como tratamento complementar em

afecções bucais. O objetivo do trabalho foi buscar a importância do uso da fitoterapia

em odontologia. Artigos, revistas e livros escolhidos aleatoriamente, cumpriram o

objetivo da pesquisa. Grupamentos de princípios ativos mais importantes são: ácidos

orgânicos, alcalóides, antraquinonas, compostos inorgânicos, cumarinas, flavonoides,

glicosídeos cardiotônicos e cardioativos, mucilagens, óleos essenciais, saponinas,

substâncias amargas e taninos. Resistência bacteriana aos antimicrobianos é

problema que se agravou nos últimos anos, necessitando buscar fontes alternativas,

eficientes para tratamento. As plantas medicinais, fonte de matéria prima, são

importantes para o descobrimento de novas drogas. É alternativa econômica no

controle de doenças nos países em desenvolvimento. Aumentam a opção terapêutica

dos profissionais de saúde ofertando medicamentos equivalentes e registrados, com

eficácia comprovada.

Palavras-chave: princípios ativos, plantas medicinais, saúde bucal.



27/09/2012 a 29/09/2012

33

USO DE PLANTAS MEDICINAIS SOB FORMA DE BOCHECHOS POR

USUÁRIOS DOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS DA UNIVERSIDADE

ESTADUAL DE PONTA GROSSA

SANSON MAS; TAKABAIASHI MMA; KOZLOWSKI JÚNIOR VA; PAULOSSI MA


A utilização de plantas medicinais como recurso terapêutico alternativo já é algo

difundido entre a população e que, portanto, vem sendo estudada pela comunidade

científica. O mesmo acontece em relação ao uso de plantas sob a forma de soluções

para bochecho. O presente estudo teve por objetivo verificar se os usuários dos

serviços odontológicos da UEPG relatavam o uso de bochechos com soluções feitas a

partir de plantas medicinais, quais as plantas mais utilizadas e a forma de preparo

mais freqüente. Aplicou-se um questionário semi-estruturado juntamente com o Termo

de Consentimento Livre e Esclarecido aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa

da UEPG (Parecer 67/10, protocolo 10141/10) á 200 voluntários que se encontravam

nas clínicas odontológicas e salas de espera. O estudo mostrou que 66% das pessoas

entrevistadas utilizam plantas medicinais para fazer bochechos com diversas

finalidades terapêuticas e profiláticas. As plantas mais utilizadas foram, em ordem

crescente de freqüência: gengibre (Zingiber officinale), romã (Punica granatum L.),

limão (Citrus limonum), tanchagem (Plantago major L.), sálvia (Salvia officinalis),

aroeira (Shinus molle L.), folha de batata-doce (Ipomoea batatas) e malva (Malva sp.).

A forma de preparo mais relatada foi o método da infusão. A maioria dos resultados

condiz com a literatura pesquisada que comprova os efeitos de algumas plantas

medicinais citadas e utilizadas pelos entrevistados.

Palavras-chave: etonofarmacologia, plantas medicinais.



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UTILIZAÇÃO DO HÁBITO DE MASCAR PLANTAS MEDICINAIS POR

USUÁRIOS DO SERVIÇO ODONTOLÓGICO DA UNIVERSIDADE

ESTADUAL DE PONTA GROSSA-BR

TAKABAIASHI MMA; SANSON MAS; KOZLOWSKI JÚNIOR VA; PAULOSSI MA

Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Este estudo foi realizado com o objetivo de verificar se os usuários do serviço

odontológico da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) utilizam o hábito de

mascar plantas medicinais. Foram entrevistados 200 indivíduos utilizando-se um

questionário semi-estruturado previamente formulado e aprovado pelo Comitê de Ética

em Pesquisa da UEPG (Parecer 67/10, protocolo 10141/10). A análise dos resultados

demonstrou que 24,5% dos entrevistados utilizam o hábito de mascar plantas

medicinais sendo que as mais citadas foram em ordem crescente: hortelã, folha de

laranja, bálsamo, cravo, boldo e gengibre. Também foi perguntado se após ser

mascada, a planta era engolida ou cuspida e a análise dos resultados demonstrou que

20% dos entrevistados engolem após mascar. Foi concluído que uma parcela

considerável de usuários do serviço odontológico da Universidade Estadual de Ponta

Grossa utiliza o hábito de mascar plantas medicinais como um recurso preventivo e

terapêutico e há a necessidade de se realizar mais estudos sobre os verdadeiros

efeitos das plantas medicinais nessa forma de uso.

Palavras-chave: fitoterapia, etnofarmacologia, plantas medicinais.



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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE EXTRATOS NATURAIS E

PRÓPOLIS SOBRE Candida spp.. - ESTUDO IN VITRO.

SILVA-FIGUEROA RM; TAY Y; JORGE JH; PILATTI GL


A estomatite protética é uma reação inflamatória dos tecidos bucais que matem

contato direto com as próteses. Para o tratamento desta doença, a utilização de

extratos naturais é promissora. Este estudo avaliou, in vitro, a atividade antifúngica de

extratos naturais de plantas medicinais e de própolis sobre cepas de Candida spp..

Foram utilizados extratos hidroalcóolicos de Malva sylvestris e Azadirachta indica

(neem), nas concentrações de 1:1, 1:2 e 1:4, e a própolis nas concentrações de 20% e

30%. Os testes foram feitos em duplicata. Os extratos foram impregnados em discos

de papel estéreis. Os halos de inibição foram medidos em mm com um paquímetro

digital. As placas foram mantidas em estufa a temperatura de 37± 0,5°C por 48 h,

posteriormente a atividade antifúngica foi avaliada nos diferentes tratamentos. O teste

de microdiluição em caldo, para determinação da concentração inibitória mínima

(CIM), também foi realizado. Os dados foram analisados estatisticamente com níveis

de significância de p<0,05 e análise descritiva. Nos testes de difusão em disco, os

extratos não se mostraram efetivos. Os extratos que inibiram acima de 50% do

crescimento fúngico foram considerados efetivos. A CIM da própolis para C. albicans,

C. glabrata e C. krusei foi 30% e para C. tropicalis foi 20%. A malva não apresentou

inibição para nenhuma cepa. A CIM do neem foi 1:1 para C. glabrata e 1:2 para C.

krusei e C. tropicalis, e não apresentou inibição para C. albicans. Estes resultados

mostram que os produtos naturais tiveram baixa efetividade frente às cepas

estudadas.

Palavras-chave: Candida, antifúngicos, plantas medicinais.



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AÇÃO ANTIMICROBIANA DO GEL DE PAPAÍNA A 4 %

MENDES DMO; CZLUSNIAK C; CAMPAGNOLI EB; CAMPAGNOLI CJ


A busca de métodos e técnicas simplificados tem sido uma constante iniciativa dos

fabricantes. A remoção químico-mecânica cárie tem sido apontada como alternativa

mais acessível quanto às demais técnicas. O Papacárie para a remoção químico-

mecânica da cárie contém o gel de papaína que é eficaz na remoção da dentina

infectada e tem como vantagem preservar a estrutura dental, porém sua atividade

antimicrobiana é pouco discutida na literatura, por isso esta pesquisa tem por objetivo

verificar o potencial antimicrobiano do gel de Papaína a 4% frente a diferentes

espécies microbianas. Nesta pesquisa foram utitilizadas amostras bacterianas de

Escherichia coli (ATCC 0022 – NewProv), Staphylococcus aureus (ATCC 0023 –

NewProv), Streptococcus spp e Candida spp que se encontram armazenadas no

Laboratório de Microbiologia do CESCAGE. As mesmas foram reativadas em caldo

BHI e na sequência inoculadas em Agar BHI e incubadas a 37ºC por 24 horas. Então,

foram feitas diluições padronizadas 106células/ml e 100 µl inoculados em placas de

petri contendo Agar BHI. Foram Confeccionados três poços pela nas placas contento o

meio de cultura, com diâmetro de 3 mm e que ficassem equidistante. Em seguida os

poços foram preenchidos com 100 µl de gel de Papaína a 4% (Farmácia de

Manipulação Fleming - Lote 10, nº de Registro 253117), 100 µl de Gel Clorexidina 12%

(controle positivo) e 100 µl de Gel Base (controle negativo). As amostras foram

incubadas em estufa a 37ºC durante 48 horas e após esse período os halos de

inibição mensurados. Todo o teste foi realizado em triplicada. O gel de Papaína a 0,4%

não apresentou atividade antimicrobiana frente às amostras de bactérias e leveduras

testadas.

Palavras-chave: papacárie, papaína, cárie.



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BENZODIAZEPÍNICOS NA ODONTOLOGIA

MACHADO GM; BONAFÉ E; TAKAHASHI A; ZARDO M; MARTINS LD


Cerca de 75% da população possui algum grau de medo ou ansiedade frente ao tratamento odontológico. A principal conduta para controle destes pacientes é a tranquilização verbal, mas infelizmente nem sempre esta é suficiente. Na odontologia, as principais indicações ao uso de benzodiazepínicos são: controle do medo e ansiedade; como medicação pré-anestésica; prevenção ou tratamento de crises convulsivas; prevenção de crise de hipertensão, crise asmática, angina do miocárdio, e ataque epilético. Como qualquer fármaco, os benzodiazepínicos apresentam efeitos adversos, que devem ser considerados e informados ao paciente, principalmente quanto a possibilidade de tontura; fadiga; aumento do tempo de reação; falta de coordenação motora; comprometimento da função mental; confusão; amnésia anterógrada; fantasias sexuais, sendo este último, fator de risco a integridade profissional, além de causador de grande embaraço na relação paciente-profissional. Antes de sedar um paciente, são necessários cuidados quanto ao adequado exame físico e anamnese, com a finalidade de classificar o paciente quanto ao seu estado ASA, sendo permitido sedar em ambiente ambulatorial somente pacientes ASA I ou II. Atualmente, existem vários benzodiazepínicos a disposição, sendo os mais comuns e adequados ao uso clínico: Diazepam, Midazolam, Alprazolam e Bromazepam. É necessário conhecer as propriedades farmacológicas individuais desses fármacos, bem como conhecer a individualidade do paciente para dessa forma ser capaz de eleger a melhor alternativa farmacológica. Como diretrizes à seleção, deve-se observar tempo de latência e meia vida, presença de metabólitos ativos, efeitos adversos e capacidade de gerar amnésia anterógrada. Dentre estes parâmetros destaca-se a contra-indicação de Diazepam a idosos, bem como a cautela quanto ao uso de Midazolam neste mesmo grupo de pessoas. Outrossim, importante o fato de que o Midazolam é o que apresenta menor latência (20min) e o menor tempo de meia vida (1-3h), além de exercer efeito de amnésia anterógrada, propriedades estas que fazem deste fármaco excelente alternativa a ser usada durante sedação consciente, principalmente em procedimentos cirúrgicos, entretanto, este benzodiazepínico apresenta as maiores taxas de delírios sexuais bem como forte tendência a indução de sono, exigindo portanto, maior preparo técnico científico do profissional. Em idosos é adequado utilizar Alprazolam ou Bromazepam, lembrando que estes dois medicamentos causam forte sensação de ressaca no dia seguinte. Os benzodiazepínicos são importantes adjuvantes no manejo do medo e da ansiedade dos pacientes em odontologia.

Palavras-chave: sedação consciente; ansiedade; benzodiazepínicos



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ESTUDO IN VITRO DA RELAÇÃO ENTRE FLUORESCÊNCIA DENTINÁRIA

E COMPOSIÇÃO MINERAL DA DENTINA HÍGIDA E CARIADA

SALLUM GEA; FELCHILCHER D; CHIBINSKI ACR; WAMBIER DS


É comum encontrarmos na literatura a afirmação que o DIAGONOdent através da

fluorescência à laser possui a capacidade de mensurar numericamente o grau

desmineralização da estrutura dental, esta afirmação mostra-se contraria aos

princípios da fluorescência à laser. O objetivo deste trabalho foi verificar relação entre

fluorescência a laser e a composição mineral da dentina cariada e hígida de dentes

permanentes in vitro. Foram selecionados no Banco de Dentes da UEPG dez molares

permanentes com lesões de cárie aguda. Após serem processados, os dentes foram

submetidos ao aparelho DIAGNOdent para avaliar a fluorescência dentinária, ao

microscópio eletrônico de varredura para análise ultra estrutural e ao EDS para análise

da composição mineral (presença de cálcio, fósforo e flúor). Observou-se que a

dentina cariada apresenta valores de fluorescência dentinária significante maiores se

comparados a dentina hígida (p < 0,001). Porém, não se observou correlação entre os

valores de fluorescência dentinária com os valores minerais de cálcio, fósforo e flúor

na dentina hígida ou cariada (p>0.05). Detectou-se, no entanto, correlação positiva

entre a porcentagem em peso de cálcio e fósforo.

Palavras-chave: fluorescência dentinária, composição mineral, cárie.



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EFEITO DE DENTIFRÍCIOS NA OCLUSÃO TUBULAR PARA TRATAMENTO

DE HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA.

NYLAND BP; MAZUR RF; VIEIRA SR; FREIRE A; SOUZA EM

Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC PR

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da obliteração dos túbulos dentinários e o

conteúdo mineral da dentina exposta pelo uso de dentifrícios dessensibilizantes.

Cinquenta e cinco terceiros molares extraídos foram utilizados neste estudo. A

superfície oclusal de esmalte foi removida com disco diamantado e fatias de 5 mm de

dentina foram obtidas e padronizadas por meio de polimento com lixas #800, #1000 e

#1200 por 1 minuto cada. O ácido cítrico 6% foi usado por 1 min para remover a smear

layer e permitir a abertura dos túbulos dentinários, então a lavagem foi realizada com

água destilada por 5 min. Após o preparo, os espécimes foram submetidos ao teste de

EDS para análise inicial de conteúdo mineral. Cinqüenta dentes foram divididos em 5

grupos de acordo com o dentifrício utilizado (n=10): Colgate Total 12, Colgate Pro-

Alívio, Sensodyne Rápido Alívio, Oral-B Pro-Saúde Clinical Protection Sensitive e MI

Paste Plus; enquanto que 5 foram utilizados como controle. Em seguida, metade dos

espécimes (n=5) foi submetida ao ciclo de escovação e a outra metade (n=5) ciclo de

escovação/erosão. A escovação foi realizada em uma máquina simuladora com os

respectivos dentifrícios 3 vezes ao dia durante 14 dias. Posteriormente o EDS final foi

realizado para verificar o conteúdo mineral e a MEV foi realizada nos 55 espécimes

para obtenção de imagens e posterior avaliação da oclusão tubular. Todos os grupos

apresentaram significante oclusão tubular, com resultados mais representativos para

os grupos CT e SR, sem o desafio ácido e para o grupo OB, com desafio. O conteúdo

mineral demonstrou resultados concordantes com a tecnologia de oclusão empregada

para cada dentifrício.

Palavras-chave: hipersensibilidade dentinária; dentifrícios; escovação.



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(5º feira)

MODALIDADE: CASO CLÍNICO



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ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA FRENTE A ALTERAÇÕES

HEMATOLÓGICAS NA INFÂNCIA - RELATO DE CASO

HORN BA; GALVÃO MS; CASTRO RP; CIESIELSKI FI


Muitas alterações fisiológicas e patológicas podem ocorrer durante a infância.

Discrasias sanguíneas, como exemplo as anemias, a hemofilia, distúrbios de

coagulação como a púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) e até mesmo leucemias

não são eventos raros e muitos deles apresentam manifestações bucais. O objetivo

deste trabalho é apresentar um relato de caso de um paciente pediátrico com PTI. O

paciente MRS, gênero masculino, 10 anos, se apresentou a clínica do Centro de

Ensino Superior dos Campos Gerais relatando sangramento gengival abundante e

presença de lesões nodulares em gengiva na região de molares superiores e

inferiores. Como diagnóstico diferencial suspeitou-se de leucemia, anemia e PTI.

Solicitou-se exames complementares de coagulação e hemograma, apresentando

valor de 44 mil plaquetas com plaquetas gigantes e alteração no tempo de

coagulação, sendo o paciente encaminhado ao hematologista com diagnóstico médico

final de PTI. A PTI é uma doença sangüínea adquirida caracterizada pela

trombocitopenia (diminuição do número das plaquetas no sangue) sendo tratada com

corticóides ou imunoglobulinas. Devido as manifestações bucais da doença, correto

exame clínico pelo Cirurgião-Dentista é de crucial importância à promoção de saúde

do paciente.

Palavras-chave: desordens sanguíneas, pediatria, doenças da boca.



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IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NO CÂNCER BUCAL

DIANTE DA NEGLIGÊNCIA PROFISSIONAL: RELATOS DE CASOS

NASS KPK; FONSECA NF; CASTRO RP; GAETTI-JARDIM JR E; CIESIELSKI FIN


O carcinoma espinocelular oral está relacionado à somatória de vários fatores

carcinogênicos, representando cerca de 90% das lesões malignas bucais. A incidência

varia de acordo com idade, sexo, hábitos, ocupação, tendo como predileção homens

acima de 50 anos, raça branca, afetando principalmente semimucosa labial inferior,

borda lateral de língua e assoalho de boca. Os principais fatores de risco são o

consumo de tabaco e álcool e exposição ao sol. O tratamento é complexo envolvendo

procedimentos cirúrgicos associados à radioterapia e/ou quimioterapia, sendo que o

prognóstico depende de vários fatores, como o diagnóstico precoce, estadiamento do

tumor, grau de diferenciação celular, localização, idade e condições de saúde do

paciente, mas quase sempre ocorre perda de qualidade de vida em decorrência do

tratamento. Os relatos de casos deste trabalho têm como finalidade acentuar e ilustrar

a importância do diagnóstico prévio no tratamento das neoplasias intrabucais. 3 casos

clínicos são apresentados sendo dois deles com diagnostico tardio e um caso de

diagnostico precoce. Todos os pacientes foram encaminhados para tratamento em

centro especializado. Estes relatos evidenciam a importância de um detalhado exame

clínico, bem como a importância do cirurgião-dentista no reconhecimento de lesões

ainda iniciais, trazendo benefícios ao prognóstico e tratamento.

Palavras-chave: câncer, doenças da boca, diagnostico.



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TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCISTICO BILATERAL EM

MANDÍBULA: RELATO DE CASO

AZEREDO WM; ZARDO M; FRONCHETTI E

Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Brasileira de Odontologia - Regional

Ponta Grossa – EAP/ABO-PG

O tumor odontogenico queratocistico, anteriormente denominado queratocisto

odontogenico é uma lesão de natureza benigna, assintomática e apresenta evolução

lenta. Acomete preferencialmente indivíduos do sexo masculino, leucodermas, durante

a segunda e terceira décadas de vida, atingindo com maior frequência o corpo e ramo

da mandíbula.Normalmente o tumor odontogênico queratocistico é encontrado durante

exames radiográficos de rotina. Radiograficamente podemos observar

radiotransparencias circunscritas de margens regulares e limites radiopacos delgados,

podendo apresentar multiloculações em lesões maiores. Durante exames

histopatológicos observamos um epitélio pavimentoso estratificado paraqueratinizado,

com camada basal composta por células colunares dispostas em paliçada. Pode ser

observado em alguns casos transudato do plasma ou estar preenchido por material

caseoso que consiste em restos de queratina. Como diagnóstico diferencial temos

cisto periapical, ameloblastoma, cisto dentigero, cisto ósseo traumático e fibroma

ameloblástico. O tratamento preconizado consiste desde enucleação e curetagem na

forma conservadora até ressecção em bloco nos casos mais radicais. Relato de Caso:

O presente trabalho descreve o caso de uma paciente sexo feminino, 24 anos, que

procurou o serviço de buco maxilo da ABO-PG apresentando lesão bilateral em região

posterior de mandíbula que posteriormente de acordo com exames histopatológicos foi

confirmada como sendo tumor odontogenico queratocistico.

Palavras-chave: Cirurgia Bucal, Odontogenico, Mandibula.



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TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCISTICO: RELATO DE CASO

SILVA JUNIOR GS; FERNANDES TL; CAMPAGNOLI EB


O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) primeiramente descrito por Philipsen em

1956, é uma neoplasia cística de origem dos remanescentes epiteliais da

odontogênese (Gomes; Gomez, 2007), sofreu em 2005 uma reclassificação que o

colocou dentro dos tumores de origem odontogênica (Philipsen,2005), devido a sua

invasibilidade local, alta taxa de recorrência e manifestação multifocal associada ou

não à síndrome de carcinoma nevóide basocelular (SCNCB) ou síndrome de Gorlin

(Ribeiro Jr, 2008).

Os protocolos cirúrgicos para o tratamento do tumor devem ser baseados nos

aspectos clínicos-imaginológicos afim de evitar o subtratamento posterior, portanto há

necessidade de aprimoramento no diagnóstico clínico dessa neoplasia e identificação

dos fatores relacionados à recorrência.

As técnicas para tratamento do TOQ incluem ressecção, enucleação, curetagem,

marsupialização e descompressão. Há muita controvérsia em relação ao melhor

tratamento a ser utilizado, tratamentos conhecidos como conservadores têm

demonstrado uma melhora no resultado após a utilização de técnicas complementares

como ostectomia periférica, a crioterapia, a aplicação da solução de Carnoy (Aciole, et.

al., 2009).

Relato de caso em que um paciente de 6 anos leucoderma, foi acometido com

múltiplos TOQs.

Palavras-chave:



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MANEJO CLÍNICO DO PENFIGÓIDE BENIGNO DE MUCOSAS:

RELATO DE CASO

FERREIRA RF; GOIRIS FA; LEITE XCPV


O penfigóide benigno de mucosas é uma doença vesiculo-bolhosa de origem auto-

imune. Ao afetar membranas mucosas em forma crônica formam-se anticorpos que se

ligam a complexos moleculares encontrados na superfície das células alvo. Acomete

adultos e idosos com maior predileção para o sexo feminino. As manifestações clinicas

do Penfigóide Benigno de Mucosas tem aspecto semelhante a de outras dermatoses

bolhosas, como o pénfigo, porem, tem seu desenvolvimento mais lento e tendem a ser

menores e menos agressivas. O presente trabalho apresenta um caso clínico de

paciente masculino, de 49 anos e portador da doença há mais de 8 anos. Uma

manobra semiotécnica importante no diagnóstico do Penfigóide Benigno de Mucosas é

a verificação de positividade do sinal de Nikoslki, porem, a análise histopatológica e

exames sorológicos são procedimentos essenciais para o diagnóstico. Além da

mucosa oral o Penfigóide é capaz de afetar a mucosa ocular e algumas vezes podem

acontecer manifestações na nasofaringe, laringe, traquéia, esôfago, genitais e mucosa

retal. O tratamento inclui controle sistemático de placa bacteriana e terapia com

corticosteróides (local e sistêmico) sempre sob orientação médica.

Palavras-chave: Penfigóide. Penfigo. Benigno de Mucosas.



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TATUAGEM POR AMÁLGAMA: RELATO DE CASO

CECCHIN LC; FORTES JRS; BORTOLUZZI MC; CAMPAGNOLI EB


A tatuagem de amálgama é um tipo de pigmentação exógena causada pelo

deslocamento de partículas metálicas para os tecidos moles durante procedimentos

restauradores ou cirúrgicos. Clinicamente a lesão se apresenta como coloração preto-

azulada, normalmente bem circunscrita e localizada principalmente em mucosa

gengival e mucosa alveolar. O diagnóstico diferencial inclui outras lesões pigmentadas

como nevo e máculas melanóticas e melanoma em fase inicial. O objetivo deste

trabalho é relatar o caso clínico de um paciente que apresentou tatuagem por

amálgama. Paciente feminina, 49 anos, leucoderma, foi encaminhada à clínica de

Estomatologia da UEPG por apresentar mancha azulada assintomática na mucosa

gengivo-alveolar da região de primeiro molar inferior esquerdo. A paciente não soube

informar quando a lesão apareceu e não relatou qualquer sintomatologia dolorosa no

local. Ao exame físico intrabucal, constatou-se a ausência do primeiro molar inferior

esquerdo e restaurações oclusais em amálgama nos elementos dentais próximos. Na

radiografia periapical da região observou-se imagem radiopaca puntiforme, sugerindo

a presença de material metálico. Baseado nos achados clínicos suspeitou-se de

Tatuagem por Amálgama e juntamente com a paciente optou-se pela remoção

cirúrgica da lesão. O material removido foi encaminhado para análise histopatológica e

os achados microscópicos foram condizentes com o quadro clínico de tatuagem por

amálgama. A paciente encontra-se em acompanhamento e não há sinais de recidiva.

Palavras-chave: Amálgama dental, tatuagem, pigmentação.



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LINFANGIOMA LINGUAL POSTERIOR EM CRIANÇA: RELATO DE CASO

BLANSKI D; CAMPAGNOLI EB, FERNANDES TL


O linfangioma corresponde à proliferação benigna de vasos linfáticos, hamartoma

congênito ou má formação linfática. Esta lesão é bastante rara, sendo encontrada

normalmente na região de cabeça e pescoço, mas sua presença na língua é bastante

incomum. O tratamento geralmente é feito por excisão cirúrgica, porém o uso de

agentes esclerosantes também tem sido proposto. O objetivo deste trabalho é relatar

um caso clinico de linfangioma localizado na região posterior da língua tratado por

excisão cirúrgica. Paciente de três anos de idade, sexo feminino, compareceu na

clínica odontológica da Universidade Estadual de Ponta Grossa acompanhada pela

mãe que relatou ter notado uma lesão na língua da filha há aproximadamente um ano

e meio, com aumento de volume nos últimos meses. A avaliação médica pediátrica

afirmou ser normal esta situação na idade da paciente. No exame físico intrabucal

observou-se lesão nodular única, de formato irregular, mal definida, com superfície

pedregosa, normocrômica, localizada na região posterior do dorso da língua,

anteriormente às papilas valadas. As hipóteses clínicas levantadas foram linfangioma,

lesão causada por HPV, tireóide lingual e lesão de natureza mesenquimal a

esclarecer. Optou-se pela remoção cirúrgica com anestesia geral e o diagnóstico

histopatológico foi de linfangioma. No pós-operatório a paciente evoluiu bem, até o

momento não há sinais clínicos de recidiva da lesão e ela encontra-se em

proservação.

Palavras-chave: Linfangioma; hamartoma; vasos linfáticos.



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MUCOCELE EM LÁBIO INFERIOR – RELATO DE CASO CLÍNICO.

CARNEIRO TM; SALAMAIA T; CASTRO RP; CIESIELSKI FIN


Mucocele ou cisto de retenção mucoso é uma lesão benigna comum da mucosa bucal,

assintomática, com etiologia rela¬cionada à traumatismo, rompimento ou obstrução de

ducto secretor de uma glândula salivar menor, acumulando a secreção no próprio

ducto da glândula ou nos tecidos superficiais adjacentes. A localização mais comum é

mucosa de lábio inferior, mas também poderá estar presente em outras regiões da

cavidade bucal. O objetivo deste trabalho é relatar caso clínico de remoção de um

mucocele de lábio inferior de uma paciente com hábito parafuncional de mordedura

labial. A paciente apresentava clinicamente com uma bolha em lábio inferior, indolor,

há mais de 6 meses recoberta por mucosa de coloração normal. O tratamento foi

através de excisão cirúrgica. Os pais e a paciente foram orientados quanto à

necessidade de descontinuar o hábito, sendo a paciente encaminhada para tratamento

ortodôntico. O mucocele é uma lesão bastante comum, sendo o trauma um dos fatores

etiológicos principais principalmente em pacientes com alterações oclusais, sendo o

diagnóstico correto de fundamental importância para evitar futuras recidivas.

Palavras-chave: mucocele, medicina bucal, glândulas salivares.



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CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO - RELATO DE CASO

ROSSI DP; GRAVONSKI S; CASTRO RP; CIESIELSKI FIN


O cisto ósseo traumático, também denominado de cisto ósseo solitário, cisto

unicameral ou ainda cavidade óssea traumática, é um pseudocisto que ocorre com

pouca freqüência, sendo uma lesão benigna e assintomática, normalmente descoberta

em radiografias de rotina sendo na maioria dos casos uma única área radiolúcida com

limites bem definidos. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de um cisto

ósseo traumático correlacionando com a literatura. Paciente M.D, gênero masculino,

19 anos, apresentou-se a clínica de Estomatologia do CESCAGE encaminhado por

ortodontista apresentando lesão radiolúcida em região mandibular posterior direita,

assintomática. Como diagnóstico diferencial temos o cisto ósseo aneurismático,

granuloma central de células gigantes e ameloblastoma unicístico.Vários estudos têm

tentado definir a origem do cisto, e a teoria mais aceita é a do desenvolvimento de um

foco hemorrágico intramedular pós trauma. O tratamento cirúrgico consiste na

curetagem da cavidade e do seu conteúdo com bom prognóstico.

Palavras-chave:



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GRANULOMA PIOGÊNICO (LESÃO PROLIFERATIVA NÃO-NEOPLÁSICA)

DE ORIGEM PERIODONTAL.

ZARDO LN; MENDES RT; KOVALIK AC; PILATTI GL; GOIRIS FA.


O granuloma piogênico é uma lesão reativa comum, que se caracteriza pela

proliferação excessiva tanto do tecido conjuntivo como do componente vascular e que

aparece como resposta a uma agressão irritante local. Manifesta-se na pele como nas

mucosas, sendo a boca o local mais afetado. Pode atuar em conjunto com os irritantes

bucais como cálculo e placa dental como fator etiológico. Apresenta-se como uma

patologia papular ou tumoral, de coloração entre o rosa pálido e roxo avermelhado,

quando trocas hormonais importantes se apresentam nos pacientes, a lesão pode

chegar a um tamanho considerável e ser confundida com uma neoplasia maligna.

Pode estar associado à presença de periodontite avançada e à gravidez que atuariam

como fatores predisponentes. O presente trabalho mostra um caso clínico de

granuloma piogênico em região superior posterior: paciente do sexo feminino, 34 anos,

grávida de 3 meses e portadora de doença periodontal avançada. A lesão

granulomatosa exofítica foi removida sob a forma de biópsia excisional - que confirmou

a lesão - e a posterior cicatrização completa demonstrou a cura.

Palavras-chave:



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MANEJO MULTIDISCIPLINAR E EXODONTIA EM PACIENTES

ONCOLÓGICOS COM OSTEONECROSE

PASETTI LA; SILVA MAR

Instituto Primus Odontologia

O avanço da medicina vem permitindo uma sobrevida com maior qualidade aos

pacientes oncológicos que realizam tratamentos para resolução do tumor.

O manejo multidisciplinar destes pacientes é imprescindível para esta conquista, e

nesta interdisciplinariedade a odontologia também tem um importante papel.

Este caso clínico tem por objetivo relatar como foi realizada, conduzida exodontia em

paciente oncológico com CA de glândula submandibular bilateral, com osteonecrose

de mandíbula, pós quimio e radioterapia, com nódulos metastáticos em pulmão,

preparando-se para começar novas sessões de quimiterapia pela metástase, e com

elemento dentário em posição ectópica em linha de fratura patológica de mandíbula.

Indicação da exodontia neste paciente e manejo multidisciplinar.

Palavras-chave: Oncologia, Multidisciplinariedade, exodontia, osteonecrose.



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ADEQUAÇÃO BUCAL DE UM PACIENTE APÓS INTERNAÇÃO EM UTI:

RELATO DE CASO CLÍNICO

FICHINSKI RC; ALEIXO RS; CUNHA BB; LEITE XC


Pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) devem receber

cuidados especiais e constantes. Considerando-se a inter-relação entre doenças

bucais e sistêmicas, o tratamento odontológico deve ser incluído, como correta

adequação e higiene e bucal para esses indivíduos. Este é o relato de caso de um

paciente, gênero masculino, leucoderma, 20 anos, internado em Unidade de Terapia

Intensiva, em coma induzido por 2 meses, em que não houve nenhum tratamento

odontológico. No exame clínico inicial, foram diagnosticadas: leve doença periodontal,

saburra lingual e cáries dentárias em vários elementos dentais, com predominância de

classes V e VI. Para isso, elaborou-se o plano de tratamento inicial: terapia básica

periodontal (IHO, raspagem, alisamento e polimento dental), adequação bucal (

remoção de lesões cariosas e restaurações provisórias em ionômero de vidro

fotopolimerizável). Observou-se melhora do quadro a cada consulta. Concluiu-se que

a participação dos profissionais da saúde nos hospitais, contribui para uma melhora e

prevenção do quadro sistêmico, principalmente dos pacientes com saúde

comprometida.

Palavras-chave: Higiene Bucal, UTI, Controle de Placa.



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(6º feira)




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RELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E

SATISFAÇÃO DE CONSUMIDORES DE SUPERMERCADOS SOBRE A

COMPRA DE PRODUTOS ODONTOLÓGICOS

MARÇAL EED; FRANZ T; SCOTTINI A; FADEL CB


O conhecimento das variáveis de influência sobre o comportamento de compra de

produtos ligados à saúde, considerando-se também o campo da saúde bucal, ainda é

pouco estudado no Brasil. Este estudo buscou investigar a satisfação de

consumidores com relação aos principais produtos do segmento odontológico e

relacioná-la com características sociais e demográficas. Desenvolveu-se uma

pesquisa transversal quantitativa, de cunho exploratório. A população-alvo foi

constituída por consumidores das quatro maiores redes de supermercados de Ponta

Grossa/PR (n=200). Os dados foram coletados por meio de entrevista, durante cinco

meses. Posteriormente foram tabulados, sendo que a análise de dependência de

variáveis realizada deu-se por meio do teste de Qui-quadrado. O estudo foi aprovado

pela Comissão de Ética em Pesquisa da UEPG sob parecer nº 105/2011. Como

resultados destacam-se que a maioria dos entrevistados das classes C, D e E

mostraram-se mais frequentemente satisfeitos ou muito satisfeitos, quando

comparados aos das classes A e B (p≤0,05). A distribuição da satisfação com relação

à variável ‘estado civil’ apresentou-se muito similar entre as categorias, entretanto a

variável ‘gênero’ expôs diferença significativa, sendo que 59,2% dos homens e 92,7%

das mulheres relataram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com os produtos que

adquirem. A insatisfação foi apontada somente por indivíduos com nível educacional

mais elevado. Conclui-se ser a ‘classe social’ e o gênero as variáveis que mais se

relacionam com a satisfação dos consumidores.

Palavras-chave: Saúde bucal, Satisfação dos consumidores, Fatores

socioeconômicos.



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RELAÇÃO ENTRE GÊNERO E FATORES QUE LEVAM À COMPRA DE

PRODUTOS ODONTOLÓGICOS POR PARTE DE CONSUMIDORES DE

SUPERMERCADOS DE PONTA GROSSA.

SCOTTINI A; FRANZ T; MARÇAL EED; FADEL CB

Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG

O conhecimento das variáveis de influência sobre o comportamento de compra de

produtos ligados à saúde, considerando-se também o campo da saúde bucal, ainda é

pouco estudado no Brasil. Este estudo buscou investigar fatores que afetam o

interesse de compra, no que se refere a produtos odontológicos e relacioná-los com o

‘gênero’. Desenvolveu-se uma pesquisa transversal quantitativa, de cunho

exploratório. A população-alvo foi constituída por consumidores das quatro maiores

redes de supermercados de Ponta Grossa/PR (n=200). Os dados foram coletados por

meio de entrevista, durante cinco meses. Posteriormente foram tabulados, sendo que

a análise de dependência de variáveis realizada deu-se por meio do teste de Qui-

quadrado. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa da UEPG sob

parecer nº 105/2011. Como resultados destacam-se que as mulheres apontaram o

preço e marca do produto como fator importante ou muito importante no processo de

compra mais frequentemente do que os homens, com significância estatística

(p<0,05). Ainda, a maioria dos homens (55,1%) julgou a aparência do produto como

algo não importante ou pouco importante, sendo que somente 37% das mulheres o

fizeram. A qualidade, localização na prateleira, benefícios à saúde, propaganda e

indicação do dentista não mostraram diferenças significantes entre os gêneros.

Conclui-se haver diferenças no valor atribuído por homens e mulheres, no que se

refere a alguns parâmetros que influenciam a decisão de compra de produtos

odontológicos.

Palavras-chave: Saúde bucal, Indicadores demográficos,Comercialização de

produtos.



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INDICADORES DE SAÚDE BUCAL NO PACTO PELA SAÚDE: UMA

ANÁLISE DESCRITIVA.

FADEL CB; PINTO MHB; BORDIN D.


Especificamente para o campo da Odontologia, o Pacto pela Saúde expressa sua

relevância no processo de avaliação e monitoramento de programas e serviços da

Atenção Básica pela recente inclusão de indicadores de saúde bucal. Desta forma,

como importante subsídio para o processo de organização e planejamento dos

serviços públicos brasileiros, esses indicadores se revelam essenciais para o

fortalecimento da saúde bucal na Atenção Básica. Com o objetivo de analisar e

interpretar a evolução temporal dos indicadores de saúde bucal consolidados no Pacto

pela Saúde, considerando-se as cinco Grandes Regiões brasileiras, realizou-se

análise descritiva de dados coletados dos bancos do Sistema Único de Saúde

(DATASUS) referente aos anos de 2008 a 2010, por meio de indicadores de saúde

bucal: indicador 41 – Cobertura Populacional estimada das Equipes de Saúde Bucal

na Estratégia Saúde da Família e indicador 42 – Média da Ação Coletiva de

Escovação Dental Supervisionada, disponibilizados no Pacto pela Saúde. O indicador

41 apresentou um desenvolvimento progressivo ao longo do triênio estudado, embora

lento e desigual, entre as Grandes Regiões brasileiras. No que se refere ao indicador

42, este apresentou oscilações em seus valores de referência durante o período

analisado, também de forma díspar entre as regiões analisadas. Desta forma, o

desempenho dos indicadores avaliados sugere diferentes níveis de comprometimento

regionais que parecem estar relacionados aos distanciamentos geográficos,

populacionais, econômicos, sociais e políticos vivenciados pelo nosso país.

Palavras-chave: Saúde Bucal. Indicadores Básicos de Saúde. Pesquisa Sobre

Serviços de Saúde.



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IMPLICAÇÕES DO PRIMEIRO ANO DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO NÓS

NA REDE.

MECCA LEA; FADEL CB; KUHN E; DOROCHENKO LM


O projeto extensionista “Nós na rede: contribuições da odontologia para a educação,

prevenção e manutenção da saúde” se dedica ao acolhimento das demandas

educativas, preventivas e curativas em saúde bucal da comunidade acadêmica da

Universidade Estadual de Ponta Grossa e de sua comunidade externa em geral. O

objetivo deste trabalho é expor os resultados de seu primeiro ano de implantação. As

informações coletadas mostraram uma forte interação entre universidade e

comunidade externa, por meio do desenvolvimento de parcerias institucionais (n=8), e

também o acolhimento de necessidades em saúde bucal da comunidade acadêmica

(n=60). Conclui-se constituir-se este Projeto em uma atividade eficiente e resolutiva,

capaz de provocar rica experiência para todos os envolvidos.

Palavras-chave: Extensão Comunitária. Saúde bucal. Educação em Saúde.



27/09/2012 a 29/09/2012

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CONSTITUINTES DOS CREMES DENTAIS.

PALLU P; SANTOS CC; SAUTCHUK R


Cabe ao cirurgião dentista conhecer as propriedades dos diversos ativos que entram

na composição dos cremes dentais, para fazer a prescrição e orientação do seu

correto uso. Este trabalho revisa a composição e a função dos constituintes dos

dentifrícios com o objetivo de conhecer e divulgar essas informações entre os

acadêmicos e profissionais. A quase totalidade os dentifrícios comercializados

atualmente contém flúor o que faz seu uso de extrema relevância no controle da cárie

dentária, além dele, entra na composição dos cremes dentais: 1- Abrasivo (carbonato

de cálcio) 20-50%: permite polimento; 2- Umectante (sorbitol, glicerol) 20-40%: impede

desidratação; 3- Água 30-35%; 4- Ligante(carboximetilcelulose) 1-2%: homogeniza a

formulação; 5- Detergente (Lauril Sulfato de Sódio) 1-3%: facilita limpeza. Outras

substâncias podem estar presentes na fórmula, adequadas a necessidades

específicas como as pastas medicamentosas. Usa-se antibióticos e antiinflamatórios

em gengivites e periodontites; princípios ativos dessensibilizantes para dentes com

sensibilidade a frio, calor e doces; substâncias que alcalinizem ou tamponem o meio

bucal para pacientes com dieta intermitente e rica em açúcares. Contudo o uso de

substâncias bactericidas, não é recomendado para uso diário no creme dental, pois

podem desequilibrar a flora bucal além de manchar os dentes. Conclui-se que a

indicação e prescrição do dentifrício fundamentada na função do princípio ativo é

importante para o sucesso clínico.

Palavras-chave: cremes dentais, cárie dentária, escovação dentária.



27/09/2012 a 29/09/2012

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INFLUÊNCIA DA FORMAÇÃO ACADÊMICA NO ENTENDIMENTO DO

PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E NA VALORIZAÇÃO DENTAL

MOURA AMG; BORDIN D; FADEL CB


O objetivo desta pesquisa foi compreender a significação do processo saúde-doença e

do valor atribuído aos dentes, considerando o seu impacto estético e funcional na

qualidade de vida de acadêmicos universitários. Desenvolveu-se um estudo

transversal, quantitativo, utilizando-se questionário semiestruturado e análise

descritiva de dados. Constituiu-se amostra desta investigação 70 acadêmicos

formandos dos cursos de Odontologia e Engenharia Civil da Universidade Estadual de

Ponta Grossa/PR. Os resultados apontaram diferenças significantes entre os cursos

para as variáveis: fatores que motivam a busca por um profissional da saúde, fatores

relacionados ao próprio conceito de saúde, influência de um dente mal posicionado na

qualidade de vida e impacto frente à perda de um elemento dentário posterior.

Conclui-se que a formação acadêmica na área da saúde parece ter influência positiva

sobre o entendimento dos determinantes do processo saúde-doença, os cuidados

reservados à saúde e a valorização dental, com pouco alcance na abordagem

conceitual de saúde.

Palavras-chave: saúde, saúde bucal, valores sociais.



27/09/2012 a 29/09/2012

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EFEITO DO CLAREAMENTO NA SUSCEPTIBILIDADE AO MANCHAMENTO

DE RESINAS COMPOSTAS

ALEIXO RS; CUNHA BFB; MARTIS GC; GOMES OM; FARHAT PA


O clareamento é um procedimento estético satisfatório e conservador. Objetivo:

verificar in vitro o efeito do clareamento (caseiro e consultório) no manchamento de

resina composta e imersão em soluções corantes (café e vinho). Material e método:

foram confeccionados 30 espécimes de resina composta microhíbrida (Opallis, FGM).

Foi feita avaliação de cor inicial (Vita EasyShade), e divididos em 6 grupos (n=5) - G1:

sem clareamento, imerso em café; G2: sem clareamento, imerso em vinho; G3:

clareado com peróxido de carbamida 10% (PC 10% - Whiteness Class 10%, FGM) e

imerso em café; G4: clareado com PC 10% e imerso em vinho; G5: clareado com

PH35% (PH 35% - Whiteness HP Maxx, FGM) e imerso em café e G6: clareado com

PH 35% e imerso em vinho. Após os procedimentos, foi verificada a cor final. E

tabulados por ANOVA 2 fatores e Pós-teste de Tukey (α=0,05). Os resultados foram

analisados pelos valores de L (luminosidade), sendo as médias (desvio-padrão) dos

valores iniciais – G1: 88,22(1,62); G2: 86,76(0,86); G3: 82,52(2,90); G4: 84,72(1,24);

G5: 85,64(1,92); G6: 86,30(1,13), e os valores finais: G1: 78,32(2,24); G2: 76,46(1,61);

G3: 74,60(0,92); G4: 65,00(3,97); G5: 75,56(1,76); G6: 72,48(4,69). Conclusão: a

resina composta submetida ao clareamento caseiro sofreu maior manchamento

quando imerso em vinho, comparado aos demais grupos.

Palavras-chave: resina composta, clareamento, alteração de cor, espectrofotometria.



27/09/2012 a 29/09/2012

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ALTERAÇÃO TOPOGRÁFICA DE ESMALTE HUMANO APÓS DIFERENTES

TÉCNICAS DE POLIMENTO E CLAREAMENTO

FICINSKI RC; CUNHA BB; REINKE S; GOMES OM; FARHAT PA


Os agentes clareadores podem provocar alterações na estrutura dental, como

aumento da rugosidade superficial, havendo necessidade de se realizar um polimento

pós-clareamento. Objetivo: avaliar a topografia do esmalte humano após terapia

clareadora e polimento. Metodologia: 32 espécimes de esmalte foram submetidos ao

clareamento com peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HPMaxx, FGM) – 2 sessões

de 3 aplicações de 15 min. Os espécimes foram divididos em 4 grupos (n=8): G1 –

clareamento sem polimento; G2 – disco de feltro (Diamond Flex, FGM) e pastas de

polimento (Diamond Excel, FGM), G3 - aplicação tópica de Flúor Neutro 2% e G4 -

Pasta dessensibilizante e remineralizante à base de Nano-Hidroxiapatita (Nano-P,

FGM). Todos os grupos sofreram mensurações em rugosímetro digital (Mitutoyo-

Surftest) pré e pós-clareamento e polimento dos espécimes, sendo realizadas 3

mensurações por espécime (parâmetro Ra). Os dados foram analisados por ANOVA e

pós-teste de Tukey (α=0,05). Resultados: a média (desvio-padrão) dos valores iniciais

de rugosidade foram: G1 – 0,026(0,01) ; G2 – 0,020(0,01) ; G3 – 0,016(0,008); G4 –

0,013(0,003), e os valores finais: G1 – 0,053(0,03); G2 – 0,027(0,01); G3 –

0,022(0,02): G4 – 0,024(0,01). Conclusão: apesar de haver uma leve tendência do

clareamento aumentar a rugosidade do esmalte, essa diferença não foi significante em

comparação aos outros grupos, não sendo necessário realizar os procedimentos de

polimento pós-clareamento.

Palavras-chave:: Polimento dentário, Rugosidade Superficial e Clareamento Dental.



27/09/2012 a 29/09/2012

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AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONVERSÃO DE RESINAS COMPOSTAS

APÓS FOTOATIVAÇÃO

HORNING D; DOMINGUEZ JA; GOMES JC; RUIZ LM; GOMES OMM


Este trabalho se propôs verificar a influência de 3 tipos de aparelhos fotoativadores

presentes no mercado no grau de conversão (GC) das resinas compostas em estudo.

Trinta corpos-de-prova (cp’s) com 5 mm de diâmetro e 2 mm de espessura preparados

com resina composta FilteKTM P60 (3M ESPE, St. Paul, Minn., USA) e resina

composta FilteKTM Z350 (3M ESPE, St. Paul, Minn., USA) foram confeccionados

entre duas placas de vidro separadas por tiras de poliéster e fotopolimerizados por 40

segundos com diferentes tipos de fotoativadores [Radii-Cal (1200 mW/cm2 ); Ultra

Lume LED 5 (800 mW/cm2); LEDemetron I (1100 mW/cm2)]. As análises do grau de

conversão foram realizadas mediante espectroscopia FT-Raman (RFS 100/S, Bruker

Inc, Karsruhe, Alemanha). Em seguida, o espectro foi analisado a altura dos picos com

Microcal Origin (Microcal Software Inc, Northampton, MA, EUA). Para calcular a razão

entre os picos das ligações alifáticas C=C (1640 cm-1) para ligações aromáticas C-C

(1610 cm-1) obtidas a partir dos cp’s fotoativados e não fotoativados, utilizou-se a

seguinte equação: GC (%) = 100 * [1- (A2/ A1 polimerizada / A2/A1 Não -

polimerizada)]. Os valores de GC foram avaliados pela análise de Variância de Kruskal

– Wallis e pós-teste de Dunn para um nível de significância de 5%. De acordo com os

resultados e com as limitações do estudo, pode-se concluir que o aparelho

fotoativador Ultra Lume LED 5 possibilitou maiores valores de grau de conversão

quando comparado com os demais aparelhos fotoativadores em estudo em ambos os

compósitos utilizados.

Palavras-chave: Espectroscopia Raman, grau de conversão, resinas compostas.



27/09/2012 a 29/09/2012

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AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO A DENTINA COM ÁCIDO

FOSFÓRICO COM E SEM A INCLUSÃO DE CLORETO DE BENZALCÔNIO.

MALAQUIAS P; SANTOS FP; LOGUERCIO AD; REIS A; STANISLWCZUK R


A inclusão de inibidores de metaloproteases (MMPs), como a clorexidina, em ácidos,

melhora a adesão dentina-adesivo. Recentemente foi demonstrado que o cloreto de

benzalcônio também pode inibir MMPs. O objetivo deste estudo é avaliar a resistência

de união de um sistema adesivo convencional de dois passos (All Bond 3/Bisco)

através de um ácido fosfórico com e sem a presença de cloreto de benzalcônio. Dez

molares humanos tiveram o esmalte oclusal removido para expor uma superfície plana

de dentina. Esta superfície foi polida (600SiC) e condicionada com ácido fosfórico a

32% (Uni-etch, Bisco) com (CCB) e sem cloreto de benzalcônio (SCB). O sistema

adesivo All Bond 3 foi aplicado na forma de dois passos, conforme recomendações do

fabricante e, após a polimerização (600mW/cm2 por 10 s), restaurações em resina

composta foram confeccionadas de maneira incremental (Opallis, FGM, 600mW/cm2

por 40 s cada uma das 3 camadas). As restaurações foram seccionadas em forma de

palitos (0,8mm2) para serem testados sob microtração (0,5mm/min). Os dados de

cada teste foram submetidos a teste “t” para comparação entre as médias (α=0,05). As

médias e desvio padrão de resistência de união (MPa), bem como a significância

estatística estão indicados a seguir. O ácido fosfórico a 32% (Uni-etch, Bisco) CCB

teve uma média de 63,1 (±6,8) MPa, enquanto o ácido fosfórico a 32% (Uni-etch,

Bisco) SCB teve uma média de 50,2 (±5,6) MPa. Esta diferença foi estatisticamente

significante (p = 0,001). O uso de um ácido fosfórico com cloreto de benzalcônio

aumenta os valores de resistência de união à dentina.

Palavras-chave: condicionamento ácido; metaloproteinases; resistência de união.



27/09/2012 a 29/09/2012

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DIFERENTES TESTES MECÂNICOS PARA AVALIAR A RESISTÊNCIA DE

UNIÃO NA Y-TZP

PROCHNOW C; OTANI AC; MAY LG; CESAR PR; VALANDRO LF

Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Objetivo: avaliar a resistência adesiva entre Y-TZP e resina composta, em função de

dois tratamentos de superfície e diferentes geometrias de teste. Materiais e métodos:

330 blocos (dimensão/forma conforme cada teste) de Y-TZP receberam dois

tratamentos de superfície: UT- controle(sem tratamento) (N=180) e SS- silicatização

(CoJet/ESPE) + silanização(RelyX ceramic primer- 3M/ESPE) (N=180). Resina

composta(Opallis/ FGM) foi confeccionada e cimentada com cimento resinoso(RelyX

U100-3M/ESPE) aos blocos de Y-TZP. Os 180 espécimes foram distribuídos em 6

subgrupos(n=30) segundo os ensaios mecânicos: TBS, µTBS, SBS, µSBS, PSH e

µPSH. ANOVA-1 fator e Kruskal-Wallis foram usados para análise dos resultados.

Resultados: o tipo de tratamento de superfície e o tamanho do espécime

apresentaram diferença estatisticamente significante entre os grupos(p=0,00).

Independente do tipo de tratamento de superfície, os testes de microtração (µTBS/SS:

37,24- 5,63 MPa) e microcisalhamento (µSBS/UT: 9,25- 5,45 MPa; µSBS/SS: 9,25-

5,45 MPa) obtiveram valores mais elevados que seus correspondentes

macro:(TBS/UT:4,58- 2,06 MPa; TBS/SS:10,47- 5,13 MPa; SBS/UT:4,22- 0,99 MPa;

SBS/SS:11,89- 4,04 MPa), porém no push-out foi encontrado valores superiores nos

testes macro(PSH/UT:41,47- 9,92 MPa; PSH/SS:50,96- 6,99 MPa) ao invés do

micropush-out(µPSH/UT:28,93-10,69 MPa; µPSH/SS:38,05-6,67 MPa). Conclusão: os

testes de µTBS, µSBS e SBS mostraram-se testes mais satisfatórios para avaliar

resistência de união.

Palavras-chave:



27/09/2012 a 29/09/2012

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PINOS INTRA-RADICULARES

SANTOS CC; PALLÚ P; SAUTCHUK R; SILVA MGSP


Dentes com grande perda estrutural tratados endodonticamente, geralmente

necessitam de reforço, para apoiar restaurações ou coroas protéticas unitárias.

Existindo boa quantidade de remanescente dentário pode se usar pinos pré-

fabricados. Com o objetivo de pesquisar os sistemas de pinos mais usados

atualmente, foi feita uma revisão bibliográfica, onde se destacaram: pinos metálicos

que têm alta rigidez, radiopacidade, e baixo custo; pinos de fibra de carbono cuja

maior vantagem é possuir módulo de elasticidade próximo ao da dentina; pinos de

fibra de vidro que são estéticos, com refração e transmissão das cores internas,

propriedades físico-mecânicas semelhantes à estrutura dental; pinos de fibra de

quartzo com módulo de elasticidade análogo ao da dentina, são estéticos, com alta

resistência, extremidade afilada para condutos estreitos; pinos de fibra de carbono

com quartzo que apresentam boa estética, radiopacidade, bom módulo de elasticidade

e resistência flexural; e pinos cerâmicos que são estéticos, radiopacos e tem alta

rigidez. Para escolha do sistema de pinos a ser usado deve se considerar a função do

dente a ser restaurado, sua posição na arcada, necessidade de reforço e as

características dos pinos, que idealmente devem apresentar: eficiente adesão à

estrutura dental e ao material de preenchimento, propriedades físicas próximas à dos

tecidos dentais, resistência à corrosão, além de permitirem um preparo conservador e

remoção com brocas e solventes.

Palavras-chave: Pinos Dentários, Coroas Dentárias, Técnica para Retentor Intra-

Radicular



27/09/2012 a 29/09/2012

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INFLUÊNCIA DA ESPESSURA DO CIMENTO RESINO NA RESISTÊNCIA DE

UNIÃO ENTRE PINO DE FIBRA DE VIDRO E DENTINA RADICULAR.

GOMES GM; GOMES OMM; GOMES JC; LOGUERCIO AD; REIS A


Poucos estudos na literatura avaliaram a influência da adaptação do pino e

conseqüentemente da espessura do cimento resinoso (ECR) no desempenho de pinos

de fibra de vidro (PFV) cimentados no canal radicular. Portanto, esse estudo avaliou a

influência da ECR na resistência de união (RU) de PFV à dentina radicular. Foram

selecionados 24 pré-molares unirradiculares inferiores, os quais tiveram seus condutos

preparados, e as raízes divididas em três grupos (n=8), em função da adaptação do

PFV no canal radicular: G1- ideal, G2 – média e G3 – inadequada. Os espaços

radiculares foram preparados com brocas com diferentes diâmetros: G1 – broca com o

mesmo diâmetro coronário (CØ) do pino (1.4 mm), G2 – broca com CØ de 2.0 mm e

G3 – com CØ de 2.6 mm. Todos os PFV (WhitepostDC) foram cimentados com Excite

DSC e Variolink II. Após uma semana, as raízes foram seccionadas transversalmente

em seis discos (1 mm de espessura cada), fotografadas com microscópio óptico (100X

e 200X) para mensuração da ECR e as imagens foram analisadas utilizando o

software Image Tool 3.0 e, em seguida, cada amostra foi submetida ao teste de push-

out (0.5 mm/min). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por meio dos

testes ANOVA um fator e Tukey (5%). Os resultados demonstraram que a menor ECR

(µm) foi observada para o G1 e a maior para o G3, enquanto o G2 apresentou um

valor intermediário. Valores de RU (MPa) significativamente mais altos foram

observados para o G1, enquanto o G2 e G3 foram similares estatisticamente. Pode-se

concluir que a menor ECR resultou em melhor adesão dos pinos de fibra, ou seja,

maior RU.

Palavras-chave: cimentos de resina, pinos dentários, resistência ao cisalhamento.



27/09/2012 a 29/09/2012

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AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FRATURA DE RAÍZES ENFRAQUECIDAS

APLICANDO DIFERENTES MODALIDADES RESTAURADORAS PARA

CIMENTAÇÃO DE PINOS DE FIBRA.

RICKLI EH; GOMES GM; REIS A; GOMES JC; GOMES OMM.


O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de técnicas alternativas de preenchimento

de canais radiculares excessivamente alargados por meio do teste de resistência à

fratura (RF) quando submetidos à carga compressiva constante, após fadiga mecânica

(FM). Foram selecionados 24 pré-molares unirradiculares inferiores, os quais tiveram

seus condutos radiculares preparados, e as raízes aleatoriamente divididas em quatro

grupos sendo: G1- grupo controle positivo (pino de fibra pré-fabricado de diâmetro

compatível ao conduto radicular), G2 – grupo controle negativo (pino de fibra pré-

fabricado de diâmetro inferior ao conduto), G3 – pino de fibra pré-fabricado + pinos

acessórios e G4 – pino anatômico direto. Todos os pinos foram cimentados com o

sistema adesivo Excite DSC e o cimento resinoso Variolink II de acordo com as

recomendações do fabricante. Em seguida, coroas metal-free foram cimentadas sob

núcleos confeccionados em resina composta, e foi realizada a simulação do ligamento

periodontal em todas as raízes. Posteriormente foi realizada a FM dos espécimes (1.2

X 106 ciclos) e o teste de RF. Os dados obtidos foram submetidos aos testes ANOVA

um fator e pós teste de Tukey (α=0,05). Os maiores valores de RF foram observados

para G1 e G3 (p<0.0001), os quais não diferiram estatisticamente entre si. Concluiu-

se, portanto, que para melhorar a resistência à fratura de canais radiculares

excessivamente alargados é aconselhável a utilização de pinos pré-fabricados em

combinação com pinos acessórios, os quais obtiveram resultados semelhantes aos

pinos de fibra de diâmetro compatível ao conduto radicular.

Palavras-chave:



27/09/2012 a 29/09/2012

68

INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TRANSLUCIDEZ DAS CERÂMICAS SOBRE

O GRAU DE CONVERSÃO E MICRODUREZA DE UM

CIMENTO RESINOSO DUAL.

SAKAMOTO JR AS; GOMES OMM; GOMES JC


O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes translucidez de

cerâmicas sobre o grau de conversão (GC) e microdureza Knoop de um cimento

resinoso dual. Foram confeccionados 150 corpos de prova (cp) do cimento resinoso

dual Variolink II (5 mm de diâmetro e 1 mm de espessura) interpondo discos

cerâmicos com 8 mm de diâmetro e 1,5 mm de espessura variando-se a translucidez

da cerâmica (IPS e.max HT, HO, ZirPress HT e IPS d.SIGN). O grupo controle foi

confeccionado sem interposição de cerâmica. Os grupos experimentais foram

fotoativados em 3 diferentes tempos: 20, 40 e 60 segundos. Para o GC foram

utilizados 75 cp, mensurados através da Espectroscopia por infra vermelho por

transformação de Fourier (FTIR). O teste de microdureza foram usados 75 cp, estes

foram lixados com lixas de carbeto de silício sob irrigação e polida com pasta

diamantada de 1 e ¼ µm. O cp foi divido em 4 quadrantes e realizado uma indentação

em cada quadrante e foi calculado a média. Os valores do GC e de microdureza foram

submetidos à análise de variância de dois fatores, pós-teste de Bonferroni com α de

5% e à correlação de Spearman. Os valores de GC para as cerâmicas de alta

translucidez foram semelhantes ao grupo controle, o grupo HO apresentaram os

menores valores de GC, porém obteve um aumento de 63,9% quando o tempo de

fotoativação foi triplicado. Já os valores de microdureza foram maiores para as

cerâmicas com maior translucidez sem infraestrutura (IPS d.SIGN). Os efeitos

negativos da maior opacidade da cerâmica sobre o cimento resinoso dual podem ser

evitados com aumento no tempo de fotoativação.

Palavras-chave: Materiais dentários. Testes de dureza. Cimentos de resina.



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AVALIAÇÃO IN VITRO DO DESGASTE DE CIMENTOS DE IONÔMERO DE

VIDRO INDICADOS PARA RESTAURAÇÕES ATRAUMÁTICAS APÓS

DESAFIO ÁCIDO.

SANTOS EO; BAN MCI; CHIBINSKI ACR; ALVES FBT; WAMBIER DS


Este estudo avaliou as alterações de massa e rugosidade superficial dos cimentos de

ionômero de vidro, ao serem submetidos ao desafio ácido e escovação simulada.

Foram avaliados dois cimentos ionoméricos encapsulados (Riva Self Cure e Riva Light

Cure – SDI) e um material controle (Resina composta microhíbrida - SDI) sendo

confeccionadas 40 amostras de cada material e divididos em 20 (controle-

saliva/escovação), 10 (desafio ácido/escovação imediata) e 10 (desafio

ácido/escovação após 1 hora). Os espécimes foram conservados em água destilada e

estufa a 37oC por 24 horas antes de iniciar o processo de pesagem. A determinação

da massa (inicial e final) foi verificada em balança analítica de precisão (0,0002g). A

rugosidade média após cinco leituras em rugosímetro de contato, realizada antes do

desafio ácido, após desafio ácido e após escovação simulada com 400 ciclos. Para

simular o desafio ácido os corpos de prova foram imersos alternadamente na bebida

ácida (Coca-Cola®) por 5 segundos e na saliva artificial por 5 segundos, repetindo-se

esse procedimento 10 vezes. O desafio ácido/escovação tanto imediato como após 1

hora não determinou perda significativa de massa nos materiais. O CIV Riva Light

Cure foi significativamente maior do que Riva Self Cure e Resina composta no

momento da massa inicial e final. Houve aumento da rugosidade em seguida ao

desafio ácido e escovação após 1 hora, mas não foi significativa. Conclui-se que os

processos, erosivo e abrasivo, não interferiram na massa e rugosidade dos materiais

avaliados, podendo imediatamente ou após uma hora da ingestão da coca-cola

realizar a escovação.

Palavras-chave: Escovação dentária, Erosão dentária, Abrasão dentária.



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AVALIAÇÃO DA LIBERAÇÃO DE FLÚOR E CAPACIDADE DE RECARGA

EM DIFERENTES CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO.

PUPO YM; BAKAUS TE; CHIOCA L; FARAGO PV; GOMES JC.


O presente estudo avaliou a liberação e a capacidade de recarga de flúor nos

seguintes cimentos de ionômero de vidro: Vitrebond [3M ESPE], Maxxion R [FGM],

Ketac CEM Easymix [3M ESPE] e como controle negativo a resina composta Filtek

Z350XT [3M ESPE]. Foram confeccionados 12 corpos-de-prova padronizados para

cada grupo experimental, imersos alternadamente em sistema de ciclagem de pH,

permanecendo 6 horas na solução de desmineralização e 18 horas na solução de

remineralização. Os corpos-de-prova foram mantidos em estufa a 37°C. A liberação de

flúor foi medida 1, 7 e 14 dias antes e após a recarga com flúor, com eletrodo

específico (Orion, modelo 96-09) acoplado ao aparelho analisador de pH/fluoretos,

calibrado a cada medição com soluções de fluoreto de sódio a 1 e 10 ppm, preparadas

com TISAB II. Para a leitura, foi adicionado 0,5 mL da amostra a igual volume de

TISAB II. A recarga foi realizada com flúor neutro 2% por 4 minutos em todas as

amostras, lavadas e imersas novamente nas soluções do sistema de ciclagem de pH.

Os dados, submetidos à análise de variância de dois fatores e ao teste de Tukey

(p<0,05), mostraram diferenças estatísticas significativas entre os materiais antes e

após a recarga. A ordem decrescente de liberação inicial foi Maxxion R> Vitrebond>

Ketac Molar Easy Mix> Z-350XT. Após a aplicação tópica de flúor, ambos

apresentaram capacidade de recarga de flúor. Concluiu-se que cimentos de ionômero

de vidro são capazes de liberar flúor em soluções de ciclagem de pH e podem

recarregar flúor através de uma aplicação tópica de fluoreto de sódio neutro a 2%.

Palavras-chave: flúor, desmineralização, propriedades químicas.



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AVALIAÇÃO IN VITRO DA LIBERAÇÃO E RECARGA DE FLÚOR EM

CIMENTOS DE IONÔMEROS DE VIDRO.

LEITE EL; PRESOTTO NR; ALVES FBT; WAMBIER DS.


Por meio dos valores de recarga e liberação de flúor ao meio bucal dos cimentos de

ionômero de vidro (CIVs), podemos utilizar o material que possua uma liberação

constante, promovendo o efeito inibitório sobre a cárie. Avaliou-se, in vitro, a liberação

e a recarga de flúor dos CIVs: Riva Self Cure (RSC-SDI) e Ketac Molar Easymix (KME:

3M-ESPE), submetidos à aplicação tópica de flúor neutro à 2%. O grupo controle foi

uma resina composta (SDI). Dez corpos de prova de cada material foram pesados e

imersos em 10 ml de água deionizada (trocada a cada 24h), em recipientes

individuais, e armazenados à 37°C. O estudo foi dividido em momento I que

corresponde aos dias que precederam a aplicação de flúor e momento II aos 15 dias

após a aplicação. No momento I foi mensurado o flúor liberado nos dias 1, 2, 7 e 14.

No 14o dia foi aplicado Flúor (Flutop- SS White) na metade das amostras de cada

material e na outra metade foi aplicado gel placebo de Natrosol. As soluções dos dias

1, 2, 3, 5, 7, 9, 11, 13 e 15 (momento II) foram armazenadas para leitura e a

quantidade de flúor liberado foi verificada em um eletrodo combinado específico para

Íon Flúor (Orion 9606-BN). Não houve diferença estatisticamente significante entre a

quantidade de flúor liberado nos momentos I e II para ambos os materiais. O KME

apresentou a maior liberação de fluoreto, contudo sem diferença significante

comparado ao RSC. Concluiu-se que CIVs são capazes tanto de liberar quanto de se

recarregarem com íons flúor ao serem submetidos a uma simples aplicação tópica de

flúor gel neutro 2%.

Palavras-chave: cimento de ionômero de vidro; flúor; prevenção.



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AVALIAÇÃO DO EFEITO DO SANGUE NA FORÇA DE COMPRESSÃO DO

MTA CINZA E BRANCO E CIMENTO PORTLAND CINZA E BRANCO

MORAIS CAH; SÁBIO S; PALMITESTA RG; QUIEROZ GF; NISHI C.

Universidade Estadual de Maringá - UEM

O agregado trióxido mineral (MTA) tem uma grande variedade de aplicações

relatadas, sendo amplamente utilizado no selamento de comunicações entre o sistema

de canal radicular e o periodonto, especialmente como material retrobturador. O

cimento Portland apresenta os principais componentes do MTA e também as mesmas

propriedades físicas e biológicas, podendo ambos ser encontrados na coloração cinza

e branco. Entretanto, a contaminação por sangue e fluídos teciduais do MTA é usual

em ambiente clínico no qual a umidade está sempre presente. Logo, o objetivo desse

estudo é avaliar se a presença de sangue em contato com MTA ou cimento Portland

branco e cinza, promove alguma interferência na resistência desses materiais à força

de compressão. Assim, 30 espécimes cilíndricos de cimento Portland branco foram

preparados na proporção 1g de cimento para 0.33g de água destilada e expostos

aleatoriamente a diferentes meios: grupo 1, soro fisiológico; grupo 2, água destilada;

grupo 3, sangue humano fresco. Após serem incubados em uma estufa à 37ºC e

100% de umidade durante 4 dias, a resistência à força de compressão de cada

espécime foi mensurada usando uma maquina de teste universal. Os valores médios

obtidos pelos grupos 1, 2, e 3 foram 4.62 ± 1.07, 6.16 ± 2.25, 4.83 ± 2.25 Mpa,

respectivamente. O grupo água destilada exibiu a mais alta resistência à força de

compressão e o grupo soro fisiológico a mais baixa. Com base nos resultados desse

estudo, pode ser concluído que o Cimento Portland banco apresentou maior

resistência frente ao meio sanguíneo em relação ao meio soro fisiológico.

Palavras-chave: MTA; Propriedades físicas; Obturação.



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ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES MEDIANTE A CIRURGIA

ODONTOLÓGICA: HÁ RELAÇÃO OU NÃO?

PES R; KLABOND JAS; MAYER R; HASSELMANN JUNIOR EA; LISBOA AH


Procedimentos cirúrgicos odontológicos têm histórico de dor, apreensão e medo

relatados por pacientes, por esses motivos principalmente, desencadeiam uma série

de alterações que levam a alteração do sistema cardiovascular, como a pressão

arterial e da freqüência cardíaca, o que levam a quadros de estresse sistêmicos no

paciente. Durante procedimentos cirúrgicos odontológicos é comum o uso de

vasoconstritores, como adrenalina, que podem acelerar o ritmo cardíaco e alterar as

pressões sistólicas e diastólicas. Após a revisão de literatura, concluímos que, os atos

cirúrgicos odontológicos geram um transtorno emocional e físico ao paciente, tendo

como consequência a alteração do sistema cardiovascular. Este trabalho tem como o

objetivo de discutir as alterações do sistema cardiovascular em relação ao ato

cirúrgico, antes, durante e após o procedimento, analisando as alterações e visando

os cuidados que os cirurgiões-dentistas devem tomar ao realizar qualquer

procedimento cirúrgico, principalmente em pacientes que apresentam problemas

arteriais, cardíacos e circulatórios.

Palavras-chave: Pressão Arterial; Anestesiologia; Cirurgia Bucal.



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ESTUDO PILOTO, BOCA DIVIDIDA, DO CONTROLE DA DOR APÓS

EXTRAÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES INCLUSOS

UTILIZANDO LASERTERAPIA

KLABOND JAS; PES R; MAYER R; FARHAT P; LISBOA AH


As maiores preocupações dos cirurgiões dentistas no caso de extração dentária é com

o pós-operatório em relação à dor, controle de inflamações e edema. Esse trabalho

tem como objetivo fazer um comparativo do nível de dor após as exodontias de

terceiros molares inclusos, utilizando ou não a laserterapia. Foi realizado um estudo

piloto, duplo-cego, onde os pacientes foram submetidos à extração dos terceiros

molares inferiores bilaterais com um intervalo de pelo menos 15 dias entre eles. Após

sorteio, em um dos lados foi aplicado o laser de baixa intensidade, que é um laser de

arseneto de gálio infravermelho com aproximadamente 780nm, tempo ajustado pelo

aparelho e a densidade de energia no local é de 60 J/cm², e do outro terceiro molar

não houve a aplicação da laserterapia. A intensidade da dor foi avaliada pela escala

numérica de 101 pontos (101P) e a escala verbal de 4 pontos (VRS) após 2, 4, 6, 8,

12, 24, 36 e 48 horas. Pode-se observar que em relação à dor, o lado que foi utilizado

o laser terapêutico teve melhores resultados, sendo que no lado controle teve mais

desconforto relatado pelo paciente. Conclui-se que a laserterapia se mostrou útil na

diminuição da dor, após extrações de terceiros molares.

Palavras-Chave: Laserterapia; Terceiros Molares; Dor.



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AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DE DOIS MÉTODOS DE FIXAÇÃO DA

OSTEOTOMIA SAGITAL DO RAMO MANDIBULAR: ESTUDO

COMPARATIVO EM MANDÍBULAS DE CARNEIRO.

PIRES FCA; KLUPPEL LE; SANTOS FA; SZESZ EM


A osteotomia sagital do ramo mandibular é o procedimento cirúrgico mais difundido

para a correção das deformidades mandibulares. Um dos fatores fundamentais para o

sucesso desta técnica é a obtenção de adequada estabilização dos fragmentos

ósseos por meio de fixação interna estável. O objetivo deste estudo é avaliar

comparativamente, in vitro, em mandíbulas frescas de carneiro, a resistência mecânica

ao deslocamento linear (teste de flexão) promovida pela utilização de dois tipos

diferentes de placas de titânio (placa reta ou placa em ¨L¨). Foram selecionadas 14

hemimandíbulas frescas, obtidas de frigorífico, nas quais foram realizadas osteotomias

sagitais dos ramos mandibulares. Para a fixação das osteotomias, foram utilizadas 1

placa reta 4 furos + 4 parafusos monocorticais (grupo controle) ou 1 placa “L” 4 furos +

4 parafusos monocorticais. Os dados coletados durante o ensaio mecânico, foram

submetidos a análise estatística evidenciando que, para deslocamentos de até 10mm,

não há diferença entre os dois tipos de fixação testados.

Palavras-chave: Cirurgia ortognática; Placas metálicas; Teste de materiais

biocompatíveis.



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AVALIAÇÃO DE UM SOFTWARE DE CÓDIGO ABERTO PARA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NA DETECÇÃO DE FORAME

MENTUAL ADICIONAL

SANTOS-JUNIOR O; PINHEIRO LR; UMETSUBO OS; SALES MAO;

CAVALCANTI MG

Universidade de São Paulo - USP

Este estudo avaliou protocolos de pós-processamento de imagem para planejamentos

de implantes e procedimentos cirúrgicos em tomografia computadorizada por feixe

cônico e testou a reprodutibilidade de medidas com as ferramentas do software de

código aberto OsiriX. O software foi utilizado para detectar 3 casos de forame mentual

adicional (FMA) em exames para pré-planejamento de implantes com os protocolos de

visão panorâmica e parassagital. A análise qualitativa dos casos foi feita por dois

radiologistas, utilizando os protocolos 2D MPR, 3D MPR e 3D Volume Rendering. A

análise quantitativa foi obtida usando o protocolo 3D-MPR e as ferramentas Closed

Polygon, para aferir o forame mentual e o FMA, e Length, para aferir distância entre

forames. As aferições foram realizadas de maneira independente, com repetição após

intervalo de tempo. Os resultados foram comparados intra e inter-examinadores com o

coeficiente de correlação intra-classe. O FMA e o forame mentual não foram

detectados com clareza na visão panorâmica, apenas nos cortes parassagitais. O

protocolo 2D Orthogonal MPR foi efeitvo em alguns casos, já os protocolos 3D-MPR e

3D view foram os mais efetivos para localizar e analisar o FMA e sua relação com o

forame mentual e estruturas adjacentes. O software OsiriX é prático e recomendável

para pré-planejamentos: o protocolo 3D view melhora a visualização de estruturas

anatômicas de difícil detecção, o protocolo 3D-MPR oferece praticidade e efetividade

nas análises, além da alta reprodutibilidade das aferições de estruturas e modificações

anatômicas.

Palavras-chave: Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico; Imagem

Tridimensional; Mandíbula.



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(6º feira)




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TERCEIRO MOLAR INFERIOR ECTÓPICO, EXODONTIA POR ACESSO

EXTRA-BUCAL

AZEREDO WM; MARTINS LD; ZARDO M; TAKAHASHI A; GONÇALVES RCG

Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Brasileira de Odontologia - Regional

Ponta Grossa – EAP/ABO-PG

Os terceiros molares inferiores inclusos podem estar associados a cistos dentígeros.

Estes cistos podem deslocar o dente para posições incomuns. Este trabalho apresenta

um caso clínico de paciente com 28 anos de idade, leucoderma, com queixa de

aumento de volume em mandíbula, região de ângulo mandibular. O exame

imagenológico evidenciou imagem radiolúcida, bem delimitada, com dente incluso

envolvido e deslocado para a base da mandíbula na região de ramo. A remoção do

dente foi feita sob anestesia geral e acesso extra-bucal submandibular. O cisto foi

enucleado e a análise microscópica revelou fragmentos de tecido conjuntivo fibroso de

conformação capsular com extensas áreas de intenso infiltrado inflamatório crônico

inespecífico e focos de reagudecimento e hemorragia, além de epitélio odontogênico

revestindo a superfície conjuntiva, características compatíveis com cisto dentígero

infectado. A posição do dente e a presença e extensão da lesão foram determinantes

na escolha do acesso extra-bucal, que permitiu boa visualização do campo cirúrgico e

enucleação da lesão cística com maior eficácia.

Palavras-chave: Cirurgia bucal, cisto dentígero, terceiro molar.



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REMOÇÃO CIRÚRGICA DE TERCEIRO MOLAR INFERIOR IMPACTADO

VISANDO TRACIONAMENTO ORTODÔNTICO DO SEGUNDO MOLAR

ADJACENTE: RELATO DE CASO

TRONCO JÚNIOR MF; ONUKI LT; CAVALI VER.

Universidade Federal do Paraná - UFPR

Dentes impactados são aqueles que não irrompem na arcada dentária dentro do

tempo esperado. O inadequado comprimento do arco dental geralmente é a causa

principal. Este trabalho relata um caso de tratamento multidisciplinar complexo

envolvendo cirurgia e ortodontia. Paciente ACSP, gênero feminino, leucoderma, 20

anos, foi encaminhada ao curso de Odontologia da Universidade Federal do Paraná

para a remoção de terceiro molar impactado. Na anamnese, a paciente relatou

histórico de dor intensa em cirurgias orais menores realizadas anteriormente. No

exame físico, notou-se ausência dos terceiros molares e do dente 47. No exame de

imagens, foi possível observar os dentes 47 e 48 inclusos, sendo que o dente 47

estava em posição vertical e o dente 48 impactado horizontalmente no dente 47,

próximo ao canal mandibular. Optou-se por remover o dente 48 e, num segundo

momento, tracionar ortodonticamente o dente 47. Foi realizada a remoção cirúrgica do

dente 48 em centro cirúrgico e sob anestesia local. Não ocorreu fratura nem

hemorragia durante o procedimento. Mesmo com a proximidade do dente 48 com o

canal mandibular, o nervo alveolar inferior direito não foi lesado, excluindo-se a

possibilidade de parestesia desse nervo. A paciente foi orientada quanto aos cuidados

pós-operatórios. Após cinco meses, a paciente apresenta plena recuperação e reparo

ósseo satisfatório, aguardando pela continuação do tratamento na área ortodôntica.

Em tratamentos multidisciplinares, um bom planejamento é imprescindível para

prevenir intercorrências e chegar num resultado final com sucesso.

Palavras-chave: dente impactado; mandíbula; cirurgia.



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APICECTOMIA - RELATO DE CASO

PEDRO RVV; PES R; HALSSEMANN JUNIOR EA, LISBOA AH, JITUMORI C


A cirurgia paraendodôntica constitui um conjunto de procedimentos com o objetivo de

resolver complicações decorrentes de um tratamento de canal radicular ou seu

insucesso, ela é indicada quando não é possível ter acesso ao sistema de canais em

dentes com lesão periapical, por causa de canais calcificados ou obstruídos por

instrumento fraturados, além de casos em que há material obturador extravasado,

falha do tratamento convencional e impossibilidade de retratamento. As contra-

indicações podem ser de ordem local ou geral. Há algumas modalidades cirúrgicas

que estão sendo mais utilizadas como a curetagem apical, apicectomia, apicectomia

com instrumentação e obturação do canal radicular simultaneamente ao ato cirúrgico,

apicectomia com obturação retrograda. A apicectomia é um procedimentos cirúrgico

endodôntico considerada em muitos casos, como o ultimo recurso para a manutenção

do elemento dentário. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de cirurgia

paraendodôntica, com a modalidade de apicectomia, que visa resolver problemas

recorrentes do insucesso ou da impossibilidade do tratamendo endodôntico

convencional. Paciente E.S.,16 anos, sexo feminino, compareceu a clinica

odontológica do Cescage, encaminhada para realização de cirurgia paraendodôntica

do elemento 21. A paciente assinou um termo de compromisso permitindo a

divulgação científica dos exames radiográficos do seu tratamento. No exame clinico

inicial apresentou-secom fístula e radiograficamente extravasamento de material

obturador no incisivo central superior esquerdo (21), e lesão periapical após seis

meses do tratamento endodôntico convencional. Após a discussão, o tratamento

escolhido foi a cirurgia paraendodôntica, mais precisamente a Apicectomia, para

resolução do caso. O tratamento pela técnica de cirurgia paraendodôntica é uma ótima

opção para resolução de problemas apicais, quando o tratamento por via convencional

apresentar deficiência ou ele seja impraticável.

Palavras-chave: apicectomia, ápice dentário, endodontia.



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APICIFICAÇÃO APÓS TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM UM INCISO

SUPERIOR IMATURO - RELATO DE CASO E

ACOMPANHAMENTO APÓS 12 ANOS

OUCHI K; SANCHEZ-AYALA A; SILVEIRA CMM; BERGER CR


O traumatismo dentário é a causa mais frequente de necrose em dentes anteriores

permanentes imaturos. O tratamento endodôntico deste tipo de caso é critico devido

às dificuldades para a instrumentação intra-canal, e criação de condições necessárias

para completar a formação radicular. Assim, o objetivo deste estudo foi apresentar um

relato de caso, onde o tratamento de Apicificação realizado em um incisivo superior

imaturo teve sucesso após 12 anos de acompanhamento. Paciente saudável do

gênero masculino 9 anos de idade relatou traumatismo no dente 22 ocorrido dias

antes. Através do exame clínico observou-se escurecimento do dente e ausência de

mobilidade dentária. O teste de vitalidade mostrou ausência de sensibilidade ao frio e

percussão vertical, constatando-se assim necrose pulpar. O exame radiográfico

indicou formação incompleta radicular e ausência de fratura. O tratamento proposto foi

a apicificação com medicação intracanal com hidróxido de cálcio e tratamento

endodôntico. Após odontometria, a instrumentação do canal foi realizada

acompanhada de irrigação com hipoclorito de sódio a 1,0%, remoção de smear layer

com EDTA a 17%, e neutralização com solução salina fisiológica a 0,09%. O canal foi

preenchido com pasta de hidróxido de cálcio. A medicação intra-canal foi substituída a

cada 15 dias. Após 4 meses, observou-se radiograficamente a formação inicial da

barreira apical mineralizada, sendo completada após 8 meses. O sucesso do

tratamento conservou-se transcorridos 12 anos. Pode ser sugerido que a apicificação

é a alternativa de eleição para este tipo caso.

Palavras-chave: Apicificação, Hidróxido de Cálcio, Acompanhamento de Caso.



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RECONSTRUÇÃO DE MAXILA ATRÓFICA COM ENXERTO ÓSSEO

AUTÓGENO DE QUADRIL PARA INSTALAÇÃO DE IMPLANTES DENTAIS

BORSATO DPM; FERNANDES TL


Enxertos ósseos têm sido utilizados na reconstrução de maxilares atróficos para a

reabilitação protética com implantes dentais. Os enxerto autógenos ainda são

considerados o padrão ouro dos materiais de reconstrução, apesar da morbidade

inerente à sua utilização. Este artigo revisa a literatura e apresenta um caso clínico de

atrofia alveolar da maxila tratada com enxertia óssea autógena do osso do quadril,

instalação de implantes dentais e reabilitação com prótese do tipo protocolo superior.

Palavras-chave:



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USO DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO E FACETA DIRETA EM DENTE

ANTERIOR

ARANTES ACM; HINTZ R; GARCIA MS; FREIRE A; MAZUR RF


A busca da estética pelos pacientes vem se tornando o principal objetivo para devolver

a harmonia do sorriso. A paciente P.K., 22 anos, procurou a clínica odontológica da

PUCPR com alteração de cor nos dentes ântero-superiores. Durante a anamnese foi

observado que o dente 21 apresentava além da alteração de cor a presença de

tratamento endodôntico. O plano de tratamento consistiu de clareamento em

consultório com peróxido de hidrogênio 35% (Whitness Maxx-FGM) e posteriormente

cimentação de um pino de fibra de vidro (Reforpost-Angelus) e restauração com faceta

direta de resina composta (Z-250 – 3M/ESPE, Vitalescence – Ultradent e Durafill–

Heraeus Kulzer). O resultado final obtido foi satisfatório e de acordo com as

expectativas da paciente.

Palavras-chave: Fibras de vidro, Resina composta, estética.



27/09/2012 a 29/09/2012

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TRATAMENTO DE MANCHAS BRANCAS DE FLUOROSE ASSOCIANDO

MICROABRASÃO DO ESMALTE COM RESTAURAÇÃO EM RESINA

BOHAIENKO ACP; SAUTCHUK R; SOBRINHO PB; CASTANHO E


A presença de manchas nos dentes anteriores, influencia negativamente a auto-estima

dos pacientes, por sua aparência antiestética. Manchas intrínsecas subsuperficiais

como as de fluorose do esmalte podem ser removidas através da técnica de

microabrasão, a qual é um procedimento conservador, eficiente e minimamente

invasivo. Tais vantagens tornam esta técnica a primeira opção de tratamento destas

alterações. A remoção das manchas se dá pela abrasão e erosão do esmalte, ao invés

de dissolução ácida. O sucesso desta técnica está diretamente relacionado com a

profundidade da mancha, sendo que as mais profundas algumas vezes necessitam de

um procedimento mais invasivo, como restauração com resina composta. Relato de

caso clínico em que a paciente estava insatisfeita com manchas brancas de fluorose

em seus dentes 32 e 33. A técnica de microabrasão foi a 1ª escolha para o tratamento

e consistiu na aplicação de uma pasta de pó de pedra pomes e ácido fosfórico a 37%,

proporção 1:1, abrasionando o esmalte com taça de borracha. Após três aplicações

de 10 segundos, conclui-se que as manchas eram de média profundidade e que seria

necessário associar restauração de resina composta. A remoção da mancha foi feita

com ponta diamantada esférica, o esmalte condicionado com ácido fosfórico a 37%,

lavado, seco e aplicado adesivo e resina composta. Como clinicamente não é possível

avaliar com precisão a profundidade da mancha, pode-se tentar inicialmente a Técnica

de Microabrasão. Em caso de insucesso pode-se executar uma restauração com

resina composta.

Palavras-chave: Fluorose, microabrsão, resina composta, dentes manchados.



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REABILITAÇÃO ESTÉTICA COM RESINA COMPOSTA.

BOHAIENKO ACP; SAUTCHUK R; SOBRINHO PB


Paciente do gênero masculino, 43 anos, procurou atendimento odontológico

para solucionar manchas nos dentes ântero-superiores. Após realização de anamnese

constatou-se que é fumante há 20 anos e ao exame clínico que as manchas

consistiam em induto tabágico. O dente 11 apresentava alteração de cor, decorrente

de endodontia e uma faceta em resina composta de aproximadamente 8 anos. Os

demais dentes apresentavam restaurações em resina composta de classe III

insatisfatórias, além de lesões de abfração nos dentes 13, 12, 22, 23 e 24. Procedeu-

se inicialmente a profilaxia para remoção do induto tabágico e na sequência a faceta

do dente 11 foi removida e refeita em resina composta, bem como as demais

restaurações de classe III e as lesões de abfração foram restauradas.

Palavras-chave: Facetas, resina composta, dentes manchados, induto tabágico.



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TRATAMENTO DE DENTES COM ALTERAÇÃO DE COR POR INGESTÃO

DE TETRACICLINA (GRAU IV) COM FACETAS DE RESINA COMPOSTA.

BOHAIENKO ACP; SAUTCHUK R; CHEMIN K.


O escurecimento dental decorrente da ingestão do antibacteriano tetraciclina, durante

a segunda metade da gravidez ou até os oito anos, repercute negativamente na

aparência do sorriso, causando constrangimento e incômodo ao paciente. Este

trabalho apresenta um caso clínico que visa solucionar esteticamente alterações de

cor causadas por tetraciclina, aplicando a técnica de facetas diretas em resina

composta em dentes anteriores. Alguns autores verificaram que o clareamento, como

primeira opção em termos de preservação dental, tem demonstrado resultado

insatisfatório com o passar dos anos. A segunda opção considerada conservadora é a

substituição da face vestibular comprometida por uma faceta de resina ou porcelana.

Neste caso clínico, após ter sido empregada anteriormente técnica de clareamento

dental e não tendo o tratamento atingido o resultado esperado, planejou-se a

confecção de facetas diretas, em que a cor escura da dentina seria mascarada por

uma resina opaca, seguida da aplicação de uma camada de resina híbrida e

acabamento com resina de micropartículas. Foi realizado o controle clínico, após 3

anos da confecção das facetas e observou-se que o excelente resultado têm-se

mantido.

Palavras-chave: Facetas, resina composta, dentes escurecidos, tetraciclina.



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LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA HIPERSENSIBILIDADE

DENTINÁRIA CERVICAL: RELATO DE CASO

HOFSTAETTER FL; FERNANDES MF; RASTELLI MCS, SANTOS FA


A hipersensibilidade dentinária cervical é uma condição comumente encontrada na

prática clínica do cirurgião-dentista, sendo caracterizada por sensação dolorosa aguda

e de curta duração, em resposta a estímulos térmicos, evaporativos, mecânicos ou

osmóticos na região cervical dos dentes. Estes sintomas surgem devido à exposição

dos túbulos dentinários na cavidade bucal, como resultado de atrições causadas por

desarmonias oclusais, recessões gengivais causadas por doença periodontal, terapia

periodontal e traumas de escovação. Dentre as diversas formas de tratamento

existentes, o laser de baixa intensidade tem sido introduzido como uma ferramenta

eficaz e segura na rápida redução ou eliminação da hipersensibilidade dentinária

cervical. A proposição deste trabalho foi demonstrar, através de um relato de caso, a

efetividade de um protocolo de tratamento utilizando o laser de Arseneto de Gálio e

Alumínio. Para avaliação do nível de sensibilidade, utilizaram-se dois testes, térmico e

tátil, que foram aplicados no início e no final das quatro sessões de tratamento. Os

registros das intensidades de dor foram realizados através das escalas Verbal e

Numérica. Através dos relatos do paciente foi possível observar uma redução

acentuada no grau de sensibilidade após cada sessão de tratamento, demonstrando

que o protocolo aplicado foi eficaz para o tratamento da hipersensibilidade dentinária

cervical.

Palavras-chave: sensibilidade da dentina; lasers; odontalgia



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AVALIAÇÃO DE FLUXOMETRIA PULPAR E SENSIBILIDADE DENTAL

APÓS CLAREAMENTO EM CONSULTÓRIO –

RELATO DE UM CASO CLÍNICO.

CARTAGENA AF; CAMPANHA NH


O clareamento dental pode causar sensibilidade dental, e em alguns casos é

responsável pela desistência dos pacientes na terapia. Diversas metodologias têm

sido propostas para avaliar a percepção e a magnitude da resposta do indivíduo ao

tratamento, incluindo o uso de escadas subjetivas de dor. Porém, métodos de

avaliação da integridade pulpar são pouco usais. Eventuais danos na polpa

geralmente resultam em alterações no fluxo sanguíneo. A fluxometria laser Doppler

(FLD) tem sido sugerida para avaliação dinâmica e não invasiva desta estrutura. O

presente trabalho relata um caso clínico de um paciente de 21 anos de idade, gênero

feminino, que estava insatisfeito com a cor de seus dentes (1M1, VITA Bleachedguide

3D-MASTER). Foi realizado um clareamento dental, nos arcos superior e inferior, em

consultório, com 35% de peróxido de hidrogênio em gel (três aplicações por 15

minutos cada, Whitiness HP, FGM). A alteração do fluxo pulpar via FLD nos elementos

21 e 22 foram conferidos nos seguintes momentos: antes, imediatamente após e uma

semana após o clareamento. Nos mesmos tempos a sensibilidade foi avaliada

utilizando a escala NRS. Após finalização do tratamento foi conferida uma mudança da

cor dos dentes (0,5M1) e um aumento na variação percentual de fluxo imediatamente

após o clareamento (162% em 21 e 419% em 22%) que coincidiu com os momentos

de maior intensidade de dor apresentados. Pôde-se concluir que o clareamento dental,

para a paciente avaliada, promoveu alterações no fluxo pulpar dos incisivos

superiores, coincidentes com a sensibilidade dental relatada.

Palavras-chave:



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(Sábado)




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AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES BUCAIS DE CRIANÇAS E

ADOLESCENTES PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN

RAGUGNETTI M; DENCZUK A; CIESIELSKI FIN; SCHWEITZER CM;

JARDIM-JÚNIOR EG


Os pacientes com síndrome de Down têm mostrado diferentes condições de saúde

bucal, destacando-se uma baixa ocorrência de cárie e maior suscetibilidade às

doenças periodontais. O presente estudo objetivou avaliar a prevalência de cárie,

patologias periodontais e níveis de cocos cariogênicos em portadores de Síndrome de

Down. A população foi constituída de 40 pacientes portadores da síndrome, com idade

de 6 a 18 anos, de ambos os gêneros, e igual número de pacientes do grupo controle,

os quais foram submetidos ao exame clínico periodontal segundo os critérios do PSR

e para determinação do índice de cárie empregando-se os índices ceo-d e CPOD.

Verificou-se que nas crianças com síndrome de Down o índice médio ceo-d foi 1,17 e

o CPO-D 3,53 enquanto que no grupo controle foi observado ceo-d 1,97 e o CPO-D

2,77. Verificou-se que 32,5% das crianças com síndrome de Down eram saudáveis,

65% com gengivite e 2,5% com periodontite e, no grupo controle, 50% foram

saudáveis e 50% mostraram gengivite. Concluiu-se que a ocorrência de cárie em

crianças com síndrome de Down foi maior nos dentes permanentes comparadas com

o grupo controle, enquanto que na dentição decídua a ocorrência de cárie foi maior no

grupo controle, enquanto que as condições periodontais foram semelhantes entre os

dois grupos.

Palavras-chave: Cárie dental, síndrome de Down, prevenção, risco.



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EXPERIÊNCIA DE CÁRIE DENTAL E CONDIÇÕES PERIODONTAIS EM

PACIENTES COM FISSURAS LÁBIO-PALATINAS.

BALDERRAMA FI; SILVA BYL; VIANNA-LARA SM; AZEVEDO ALANIS RL


Crianças com fissuras lábio-palatinas têm maiores índices de cárie que crianças sem a

malformação. O controle do biofilme nesses indivíduos é, muitas vezes, negligenciado,

provocando gengivite e doença periodontal. Os objetivos deste estudo foram avaliar

experiência de cárie dental e condições periodontais em pacientes com fissuras lábio-

palatinas, e avaliar prevalência de fissuras lábio-palatinas, quanto ao lado da

ocorrência, sexo e idade. Um total de 54 pacientes, 37 do sexo masculino e 17 do

sexo feminino, com idades variando de 5 a 30 anos (média:12,11) foram examinados

no CAIF (Centro de Atendimento ao Fissurado Lábio Palatal-3538/09). Para avaliar

experiência de cárie, foram utilizados os índices CPO-D e ceo-d. O Índice Periodontal

Comunitário (IPC) foi utilizado para avaliar três indicadores das condições

periodontais: sangramento gengival, cálculo dentário e bolsas periodontais. A fissura

transforame unilateral completa foi a mais prevalente (19;35,18%), seguida pela

fissura préforame unilateral (15;27,77%) e fissura pósforame (13;24,07%).Os valores

médios dos índices CPO-D e ceo-d foram 3,81 e 2,46, respectivamente. O valor médio

do IPC foi 1,74. Houve diferença significante entre as fissuras transforame unilateral

completa (n=2,25) e pósforame (n=10,25) para o número de dentes decíduos hígidos

(p=0,044). A experiência de cárie mostrou-se alta em portadores de fissuras lábio-

palatinas, assim como as condições periodontais mostraram-se prejudicadas.

Palavras-chave: Fenda Labial, Cárie Dentária, Doenças Periodontais.



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AGENESIA DENTÁRIA: VIABILIDADE DE MANTER O DENTE DECÍDUO.

BLUM PCG; BRAZ, LRM; ALVER MV; JULIO AMB; VESKE A.


Atualmente 20% da população humana apresenta agenesia de algum órgão dental.

Ocorreram grandes mudanças nos hábitos alimentares e a diminuição do uso do

aparelho mastigatório propiciou alteração no tamanho dos dentes e até mesmo

redução da quantidade de dentes presentes na arcada. A etiologia das agenesias

pode estar relacionada a fatores ambientais e/ou genéticos, onde dois genes podem

estar envolvidos com o fenótipo tanto da agenesia unitária até a oligodontia, são eles:

PAX 9 e MSX 1. O diagnóstico da presença de agenesia é através do exame

radiográfico panorâmico. Agenesias dentárias podem trazer várias consequências ao

paciente, tais como: aparência facial protusiva, afetar a fonação, diminuição na

habilidade mastigatória e má oclusão devido à possível permanência do dente decíduo

na arcada. Com o diagnóstico levamos em consideração a idade do paciente, para

traçar um plano de tratamento, e assim pensar em uma possível extração ou

movimentação ortodôntica para a resolução do caso. Para definirmos qual tratamento

realizar, devemos levar alguns fatores em consideração, tais como a condição do

decíduo, as relações intermaxilares e esqueléticas, a idade dentária do paciente e a

aceitação do paciente em realizar o tratamento.

Palavras-chave: Agenesia dentária, hipodontia, ausência congênita.



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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DA PERDA PRECOCE DE MOLARES

DECÍDUOS EM UM GRUPO DE CRIANÇAS DAS DISCIPLINAS DE CLÍNICA

INFANTIL I E II DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ – CURITIBA, 2011.

Autores: GALDINO C; HAPNER AVP.

Universidade Tuiuti do Paraná

A saúde bucal das crianças brasileiras ainda é preocupante e os índices de perdas

precoces de dentes decíduos são elevados, constituindo-se no principal fator

etiológico local de maloclusão. O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência

de perdas precoces ou extrações indicadas de molares decíduos, em um grupo de

crianças atendidas nas disciplinas de Clínica Infantil I e II da Universidade Tuiuti do

Paraná, assim como, relacionar com as variáveis, determinando qual o sexo, dentes e

arco mais acometidos, qual a causa mais frequente destas perdas e o tratamento

realizado. O total da amostra foi de 70 crianças examinadas; considerou-se perdas

precoces aquelas ocorridas doze meses ou mais antes da esfoliação do dente decíduo

e erupção do sucessor permanente. A prevalência de perdas precoces de molares

decíduos observada foi de 14%, o sexo mais acometido foi o feminino, a faixa etária

mais atingida foi a de crianças entre 8-9 anos; as perdas mais comuns foram as

únicas, o arco mais acometido foi o inferior e o dente mais acometido pelas perdas foi

o primeiro molar decíduo inferior direito; o tratamento com mantenedores de espaço

esteve presente em apenas 7% das crianças com perdas precoces de molares

decíduos. A cárie dentária foi a única causa observada para as perdas precoces de

molares decíduos deste estudo.

Palavras-chave: dentes decíduos, perdas precoces, maloclusão e mantenedores de

espaço.



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ANÁLISE DE pH E CAPACIDADE TAMPÃO DE BEBIDAS

INDUSTRIALIZADAS UTILIZADAS POR CRIANÇAS.

BRAZ LRM; FANCHIN PT; TEITELBAUM AP; BLUM PCG; ALVES MV.


A ingestão de sucos de frutas industrializados aumenta o risco de erosão dental,

provocando a perda irreversível de minerais. O consumo frequente de bebidas ácidas,

principalmente as que apresentam pH menor que 5,5, favorecem a diminuição do pH

da saliva, resultando na diminuição de sua capacidade tampão. É de extrema

importância avaliar o potencial erosivo de cada uma dessas bebidas para que os

cirurgiões-dentistas possam passar orientação aos seus pacientes quanto a sua dieta

liquida, podendo assim, indicar uma dieta menos nociva a estrutura dentaria. O

objetivo desta pesquisa é avaliar o pH e capacidade tampão de diversas bebidas

industrializadas. Para análise do pH e capacidade tampão foram utilizados 100 ml de

cada bebida em um Becker, realizadas logo após a abertura de cada embalagem, sem

diluição. Os valores de pH foram obtidos através do pHmetro da marca BEL. A análise

da capacidade tampão foi determinada por titulometria, gotejando-se 0,1 ml de solução

NaOH, em amostras de cada suco até que o pH das mesmas atingisse 7,0. Das 14

bebidas analisadas sete apresentaram pH abaixo do crítico, entre 3,37 e 4,48. Já as

outras bebidas apresentaram valores entre 5,40 e 6,96. Foram utilizados

aproximadamente 6,3 ml de NaOH a 0,5 mol/L para elevar o pH até 7. Os resultados

permitem sugerir que, se consumidos com frequência, estes sucos podem contribuir

para o desenvolvimento de erosão e cárie dentária.

Palavras-chave: pH, capacidade tampão, erosão dental.



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ANÁLISE DO pH E CAPACIDADE TAMPÃO DOS MEDICAMENTOS

LÍQUIDOS INFANTIS.

MANENTE RP; FANCHIN PT; PEDRO RVV.GALDINO C; HAPNER AVP.


Os medicamentos de uso infantil, frequentemente, apresentam-se na forma líquida e

adocicada. Dentre os açúcares comumente utilizados, destaca-se a sacarose, e esta,

por sua vez, constitui uma preocupação para a saúde bucal de crianças, pois a

ingestão de medicamentos líquidos infantis está relacionada ao aumento da

prevalência da doença cárie e da erosão dental. Tal condição deve-se, à capacidade

da sacarose promover grande atividade acidogênica, com consequente queda do ph

bucal, uma vez que este açúcar funciona como substrato para fermentação da

microbiota bucal. Além disso, medicamentos que contém alto percentual de sacarose,

baixo ph endógeno e alta acidez titulável apresentam tanto potencial cariogênico

quanto erosivo, promovendo rápida queda do ph bucal, que permanece baixo por

períodos mais prolongados de tempo. Esse estudo visou avaliar a sacarose, ph

endógeno e a acidez dos medicamentos líquidos infantis mais utilizados, visando

conscientizar pais e médicos das prováveis conseqüências, tornando essencial que

instruções cuidadosas quanto à higiene bucal sejam fornecidas a cada prescrição de

medicamentos que tenham como características a sacarose e baixo ph, evitando o

desenvolvimento da doença cárie e da erosão dentária infantil, principalmente nas

crianças que consomem medicamentos de forma rotineira. Para análise do pH e

capacidade tampão foram utilizados 20 ml de cada medicamento em um Becker,

realizadas logo após a abertura de cada embalagem. A sacarose foi encontrada em

todos os medicamentos. Os valores de pH foram obtidos através do pHmetro da

marca BEL. A análise da capacidade tampão foi determinada por titulometria,

gotejando-se 0,02 ml de solução NaOH,em amostras de cada medicamento ,até que o

pH dos mesmos atingisse 7,0. Dos 12 medicamentos infantis analisados 6

apresentaram ph abaixo do crítico, entre 3,35 e 5,4. Já os outros medicamentos

apresentaram valores entre 5,5 e 7,5. Os resultados permitem sugerir que, se

consumidos com freqüência, estes medicamentos podem contribuir para o

desenvolvimento de erosão e cárie dentária.

Palavras-chave: medicamentos infantis, ph, erosão dental.



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COMPARAÇÃO ENTRE OS ÍNDICES ORTODÔNTICOS IOTN E DAI PARA

APLICAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

ZAT A; ALVES MV; ARRUDA EP; PAGANO PR; ASSAD RA


Trinta e cinco por cento da população brasileira possui alguma má oclusão que

necessita tratamento ortodôntico. Casos mais graves ou deformantes podem ser

atendidos no serviço público. O Programa Brasil Sorridente incluiu a ortodontia no rol

de serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As secretarias estaduais e

municipais de Saúde, ficaram responsáveis pela oferta e expansão da assistência nas

suas regiões. Uma triagem baseada em índices oclusais que se referem às condições

bucais do indivíduo e também aos fatores psicossociais relativos às más-oclusões

devem ser usadas para viabilizar a incorporação dos procedimentos ortodônticos pelo

setor público. Este trabalho propõe, por meio da revisão da literatura, comparar os

índices IOTN (Index of Orthodontic Treatment Need - Índice de Necessidade de

Tratamento Ortodôntico) e DAI (Dental Aesthetic Index - Índice de Estética Dental),

que são os mais utilizados na avaliação da necessidade de tratamento ortodôntico, e

também avaliar a repercussão psicossocial no paciente portador de maloclusão.

Concluiu-se que a maloclusão repercute psicologicamente e pode influenciar o

comportamento do indivíduo na sociedade, e que o IOTN pode ser o índice mais

adequado para o encaminhamento de pacientes aos serviços públicos de saúde, por

apresentar um componente subjetivo que versa sobre a autopercepção quanto à má-

oclusão, intenção e a vontade de realizar o tratamento.

Palavras-chave: Maloclusão, Impacto psicossocial, Sistema único de saúde



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AVALIAÇÃO MACROSCÓPICA DO DESLOCAMENTO DENTÁRIO NA

MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA EM RATOS TRATADOS COM

CARBONATO DE LÍTIO

KAGY VS; MUNIZ LB; GRÉGIO AM; CAMARGO ES; JOHANN AC

Escola de Saúde e Biociências


Considerando que pacientes em uso do Carbonato de Lítio (CL) podem necessitar de

tratamento ortodôntico e que esse medicamento pode interferir no metabolismo ósseo,

este estudo objetivou avaliar o movimento dentário induzido em ratos submetidos à

administração do CL. Obteve-se aprovação do Comitê de Ética no Uso de Animais

PUCPR (número 631). Cento e vinte e oito ratos Wistar machos foram divididos em 2

grupos: SM- animais submetidos a administração de solução salina por 30 dias

previamente e nos dias subsequentes a instalação das molas de nickel titanium, sendo

eutanasiados nos dias 33, 37, 44 e 51; LM- animais submetidos à administração de

CL, dose diária intraperitonial de 45 mg/kg por 30 dias previamente e nos dias

subsequentes a instalação das molas, sendo eutanasiados nos dias supracitados. A

taxa de deslocamento dentário foi obtida a partir da diferença entre as medidas da

distância entre o incisivo central e o primeiro molar superior direito no início do

experimento e no dia da eutanásia. Para análise foram usados os testes Anova a dois

critérios modelo fatorial completo e Games Howell, com nível de significância de 5%

(p<0,05). Independente do tempo, uma menor taxa de deslocamento foi observada no

grupo LM (2,44±1,83) comparado com o SM (5,41± 3,60), p=0,00. Quando os grupos

foram comparados segundo o tempo, a diferença entre os grupos LM (1,84± 1,49) e

SM (6,21± 3,90) foi verificada somente aos 44 dias (p=0,01). O CL diminui o

deslocamento dentário durante o movimento ortodôntico, portanto o ortodontista deve

estar atento ao realizar o tratamento nesses pacientes.

Palavras-chave: Carbonato de Lítio; movimento dentário; ratos.



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ALTERAÇÕES ESQUELÉTICAS DECORRENTES DA EXPANSÃO RÁPIDA

DA MAXILA

CAVASSIN DA; TAKAHASHI R; TAKAHASHI T

Universidade Estadual de Londrina - UEL

O presente estudo tem como objetivo estudar as alterações cefalométricas

decorrentes dos diversos tipos de procedimentos ortodônticos, que realizam a

expansão rápida da maxila (ERM). Realizou-se uma comparação entre os diferentes

aparelhos que proporcionam a disjunção palatina, assim como os seus efeitos

esqueléticos. Verificou-se que a expansão rápida da maxila provoca uma abertura da

sutura palatina mediana, proporcionando um real ganho de largura basal da maxila.

Outras alterações foram observadas dependendo da aparatologia utilizada; tais como:

avanço e abaixamento da maxila, rotação horária da mandíbula, aumento vertical da

altura facial anteroinferior e da convexidade facial. Entretanto, muitas dessas

alterações podem recidivar com o passar do tempo, principalmente após o uso de

aparatologia fixa que promove o alinhamento e nivelamento dentário. Onde cada

profissional poderá escolher a técnica de acordo com os efeitos desejados para cada

paciente.

Palavras-chave: Expansão Rápida da Maxila; Disjunção Palatina; Cefalometria.



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99

PROTRAÇÃO MAXILAR: COMPORTAMENTO DAS SUTURAS MAXILARES

E MOMENTO DE INSTALAÇÃO DA MÁSCARA FACIAL

CARVALHO AP; ARRUDA EP; VESKE A; ASSAD RA; COSTA M.


A terapia de protração maxilar é um procedimento comprovado e empregado na

terapia de Classe III, que deve ser realizado em fases precoces do crescimento e

desenvolvimento do paciente. Entretanto os efeitos esqueléticos nas suturas maxilares

não têm sido comprovados em estudos publicados até o momento. Este trabalho teve

como meta fazer um levantamento dos estudos sobre o comportamento das suturas

maxilares durante a terapia de protração maxilar e o melhor momento para a

instalação da máscara facial no tratamento. Conclui-se que é necessária a publicação

de mais artigos com diretrizes semelhantes para que se possa realizar uma verdadeira

avaliação dessas suturas e que o melhor momento da instalação da máscara facial

seria logo após a confirmação da ruptura da sutura interincisivos.

Palavras-chave: Protração maxilar, Suturas maxilares, Máscara facial, Classe III.



27/09/2012 a 29/09/2012

100

CONDUTAS DE BIOSSEGURANÇA RELACIONADAS AOS

LABORATÓRIOS DE PRÓTESE DENTÁRIA DE PONTA GROSSA

RIBAS DS; SAMRA APB; RIBEIRO DG


Infecção cruzada é um risco para os profissionais que trabalham em consultórios

odontológicos e laboratórios de prótese. O dentista deve garantir que os moldes e

modelos sejam adequadamente limpos e desinfetados antes de serem enviados ao

laboratório de prótese, e efetuar procedimentos para controle da infecção cruzada. O

objetivo deste estudo foi coletar informações sobre a prática e conhecimento sobre

infecção cruzada entre técnicos em prótese dentária (TPDs) que trabalham na cidade

de Ponta Grossa. Os dados foram coletados por meio de um questionário

fundamentado na literatura e modificado pelos autores. Trinta e dois TPDs

concordaram em participar da pesquisa. Os resultados mostraram que 43% dos TPDs

não sabiam se os moldes e modelos enviados pelo dentista são desinfetados

adequadamente. Independentemente se o processo de desinfecção foi ou não

realizado, 50% dos TPDs não promovem desinfecção dos moldes e modelos. Quanto

à probabilidade de infecção cruzada entre consultório odontológico e laboratório de

prótese, 87,5% dos TPDs responderam que acreditam nesta possibilidade, e apesar

de que 12% responderam que não, 100% dos participantes acham que é possível

contrair doença infecciosa durante a prática profissional. Quando analisado o uso de

equipamento de proteção individual, observou-se que nenhum dos equipamentos é

usado rotineiramente por todos os participantes. Concluiu-se que há necessidade de

orientação aos TPDs e dentistas para a prevenção da transmissão de infecções entre

os ambientes odontológicos. Embora, a maioria dos participantes esteja ciente do risco

de infecção cruzada, observou-se que os procedimentos adequados não parecem ser

aplicados durante a prática profissional

Palavras-chave:



27/09/2012 a 29/09/2012

101

AVALIAÇÃO DE CINCO SOLVENTES UTILIZADOS NO RETRATAMENTO

ENDODÔNTICO.

PIRES LC, NUNES WML, MORAIS CAH; QUEIROZ GF.

Universidade Estadual de Maringá - UEM

Objetivo: comparar o poder de solvência de cinco substâncias utilizadas durante o

retratamento endodôntico como: o eucaliptol, o xilol, o clorofórmio, o halotano e o

d’limonene. Foram utilizados dezoito cones de guta-percha, calibre 80, pesados em

balança analítica de precisão e divididos em seis(6) grupos de três(3) espécimes cada.

Como controle, foi utilizado a solução fisiológica. Os cones foram imersos em 5ml das

soluções em vidro âmbar fechado sob temperatura de 37ºC, durante 5, 10 e 15

minutos individualmente. Após os períodos de imersão, adicionou-se 5ml de tergentol

a cada recipiente, agitando-os manualmente durante cinco segundos. Em seguida, os

cones foram removidos dos recipientes e filtrados em filtros de papel absorvente. Os

fragmentos permaneceram em temperatura ambiente por 48 horas quando foram

removidos dos filtros cuidadosamente e novamente pesados, fazendo assim a

comparação dos pesos iniciais e finais. Também foram analisadas às características

físicas de cada cone após sua pesagem. O clorofórmio teve o melhor desempenho

seguido do d’limonene, xilol, halotano e por último o eucaliptol, levando em

consideração os tempos de imersão. Conclusão - Nenhum dos solventes dissolveu

totalmente a guta-percha, entretanto todos promoveram sua plastificação.

Palavras-chave: retratamento; solventes; guta-percha.



27/09/2012 a 29/09/2012

102

NOVAS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DA ODONTOLOGIA:

ATENDIMENTO EM AMBIENTE HOSPITALAR.

KACHINSKI GJ; GIRARDI HM; CASTO RP; CIESIELSKI FIN; GAETTI-JARDIM JR E.


Nos últimos anos a participação do cirurgião-dentista na equipe de saúde em unidades

de terapia intensiva (UTI) ou ambiente hospitalar tornou-se cada vez mais necessária.

Os autores apresentam dados que evidenciam que a cavidade bucal é um dos

principais reservatórios de microrganismos potencialmente letais, associados com

quadros septicêmicos e pneumonias em UTIs e que nos principais serviços de

atendimento do país o controle do biofilme é realizado com supervisão odontológica.

Outro ponto que merece destaque no âmbito da interação medicina-odontologia se

refere à necessidade de protocolos e acompanhamento odontológico para pacientes

oncológicos, visto que muitos efeitos colaterais do tratamento do câncer de cabeça e

pescoço ocorrem na cavidade bucal e poderiam ser atenuados pela odontologia.

Entretanto, para que a participação do dentista no âmbito hospitalar se converta em

benefício concreto para o paciente, é necessário que a sua formação seja

incrementada, com conhecimentos mais adequados de anestesiologia e outras áreas,

além de maior valorização da formação básica do profissional, quase sempre

considerada pelo acadêmico como um ônus a ser vencido, esquecendo-se que esse

segmento do curso é o que mais constrói pontes com as demais especialidades

médicas.

Palavras-chave: Unidade hospitalar de odontologia, unidade de terapia intensiva,

microbiologia.



27/09/2012 a 29/09/2012

103

BARODONTALGIA (DOR DE DENTE AÉREA).

BLUM PCG; LEITE XCPV; BRAZ LRM; ALVES MV; JULIO AMB.


Barodontalgia é uma dor aguda que poderá acometer navegantes do voo, causada

pela diferença da pressão atmosférica no dente, devido ao fato do avião estar

decolando e/ou pousando. O primeiro caso ocorreu em 1923, mas na Segunda Guerra

Mundial com o uso do avião subsônico que houve mais incidências. A natureza dessa

dor aguda depende da patologia relacionada a cada caso e a mesma cessa quando o

avião chega ao solo. A manifestação da barodontalgia ocorre devido à expansão do ar

em cavidades dentárias e a mesma é considerada um sintoma e não uma condição

patológica, onde na maioria dos casos é a exacerbação da condição oral subclínica

preexistente. Patologias bucais que são fontes de barodontalgia: cárie dental,

restaurações mal adaptadas, pulpite, periodontite apical, dentes retidos, fratura

radicular e cistos residuais. Sabe-se que 81% dos casos da barodontalgia acontecem

na decolagem do avião.Os pilotos são mais vulneráveis a sofrer barodontalgia, devido

a isso eles precisam ter uma excelente saúde bucal, devido a isso o cirurgião dentista

deve conhecer as causas e o manejo para o aeronavegantes com barodontalgia e

estar preparados para o uso de medidas preventivas e curativas a fim de reduzir a

incidência e melhorar a condição desta população.

Palavras-chave: dor de dente, barodontalgia, dor aguda.



27/09/2012 a 29/09/2012

104

PRONTUÁRIO DIGITAL NA ODONTOLOGIA.

MAYER R; PES R; KLABOND JAS; FERNANDES T; CAMPAGNOLI CJ.


O prontuário odontológico é o meio pelo qual o cirurgião-dentista registra todos os

procedimentos realizados em seus pacientes. A digitalização dos prontuários facilita o

registro, o armazenamento e a busca de informações necessárias para a atividade

diária no âmbito odontológico. Esta é uma ferramenta indispensável para que o

profissional tenha total controle das condições pregressas e atuais da cavidade oral do

paciente, podendo ser solicitado em auditorias odontológicas, em eventuais

processos, civis ou criminais e também na identificação de corpos. A migração para os

meios digitais é apenas uma conversão dos meios físicos em papel para os meios

magnéticos o que não dispensa o cumprimento das normas estabelecidas e

legislações que regem o exercício da profissão, no que diz respeito à documentação

do prontuário. A interoperabilidade, razão básica da criação e discussão de

prontuários odontológicos de pacientes, exigirá do profissional uma postura cultural

diferente, bem como dos órgãos fiscalizadores dos Conselhos de Odontologia, visto

que ainda não está previsto pelo código de conduta ética, como o profissional irá se

comportar ao interagir com o seu colega em relação ao mesmo prontuário eletrônico

em tempo real. Concluímos que o prontuário digital veio para ajudar no dia-a-dia do

profissional, pois, irá dispensar o uso da ficha de papel, evitando o acúmulo de fichas

clínicas, ele pode ser modificado ou adaptado de acordo com as necessidades de

cada especialidade, desde que atenda às exigências legais para poder ser

reconhecido judicialmente.

Palavras-chave: Prontuário Eletrônico,Ficha Clínica, Anamnese.



27/09/2012 a 29/09/2012

105

A TENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS NOS JULGAMENTOS DA

RESPONSABILIDADE CIVIL DO IMPLANTODONTISTA

NOVINSKI R; SIQUEIRA MP; IGNÁCIO S; ALANIS LRA; FRANÇCA BHS


Ações judiciais acerca da responsabilidade civil dos implantodontistas tornam-se cada

vez mais frequentes, ao passo que a literatura jurídica e a jurisprudência não têm

consenso quanto à natureza de sua obrigação. Se esta for declarada de meio, o

implantodontista não será obrigado a curar o paciente, sendo responsabilizado

mediante culpa, manifesta em imperícia, imprudência ou negligência. Porém,

entendendo-se pela obrigação de resultado, deverá reparar o dano pela simples não

obtenção do fim proposto. Buscou-se avaliar a incidência de ações de

responsabilidade civil movidas contra implantodontistas e identificar tendências nos

julgamentos. 99 sentenças (n=99) proferidas entre os anos de 2006 e 2011 foram

coletadas dos sites dos Tribunais de Justiça brasileiros, e os dados submetidos à

análise estatística, usando-se o teste de Qui-Quadrado. Entre 2006 e 2008

concentrou-se 32,3% da amostra e, 67,7% entre 2009 e 2011. A responsabilidade foi

declarada de meio em 43,4% das demandas e de resultado em 36,4%. A sentença

favoreceu o paciente em 52,6% do total de casos, sendo favorável ao profissional em

77,8% das vezes em que apresentou o prontuário do paciente, e contrário ao mesmo

em 95,8% dos processos que deixou de fazê-lo. O laudo pericial foi solicitado pelo juiz

em 84,8% das ações e acatado em 98,8% delas. Observou-se que, embora não haja

tendência no judiciário brasileiro ao declarar a natureza da obrigação como de meio ou

de resultado, as decisões são influenciadas pela apresentação do prontuário do

paciente e a perícia é um elemento probatório importante.

Palavras-chave: Responsabilidade civil. Julgamento. Implantodontista.



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(Sábado)




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ARCO LINGUAL: UMA ALTERNATIVA NA MANUTENÇÃO DE ESPAÇO

KALINOSKI HC; ARRUDA EP; DIVARDIN SF; DLABOND JAS; PES R.


A ausência de espaço no arco dentário permanente pode ser causada pela

mesialização de molares permanentes na dentadura mista. Para estes dentes O

controle da mesialização do molar requer atenção quando o paciente se encontra no

segundo período transitório. Nesta fase da dentadura mista a mesialização dos

molares e a erupção dos pré-molares são dinâmicas, e quando não controladas

podem acarretar a falta de espaço para estes dentes. O arco lingual é um mantenedor

de espaço utilizado em ortodontia para evitar a mesialização dos molares. Este

trabalho tem como objetivo descrever o controle da mesialização de molares pela

apresentação de um caso clínico realizado na clínica da disciplina de orto/pediatria do

CESCAGE.

Palavras-chave: Ortodontia, mesialização, arco lingual.



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BOTÃO PALATINO DE NANCE NA PRESERVAÇÃO DO

ESPAÇO LIVRE DE NANCE

FERREIRA RF; ARRUDA EP; DIVARDIN SF; KOPAC M; ZAT A


Uma das atribuições da ortodontia na dentadura mista é supervisionar e orientar o

desenvolvimento da oclusão. As migrações dentárias ocorridas após perdas

prematuras de molares decíduos resultam em desvios de erupção dos dentes

permanentes devido à falta de espaços e consequentemente na instalação da

maloclusão. O Espaço Livre de Nance ou Leeway Space é o espaço que surge com a

erupção dos primeiros molares permanentes. Tal espaço é um mecanismo de

compensação de espaço que previne a mesialização de primeiros molares

permanentes evitando a instalação de maloclusão classe II. O Leeway Space é maior

na arcada inferior que na superior e, quando não controlado pode não ser suficiente

para acomodar caninos e pré-molares na dentadura permanente. Numa situação onde

ocorre a perda desse espaço um dos dispositivos utilizados é o Botão Palatino de

Nance. Este trabalho tem por objetivo demonstrar a utilização deste dispositivo por

meio de um caso clínico realizado na clínica da disciplina de orto/pediatria do

CESCAGE.

Palavras-chave: Botão Palatino de Nance, Ortodontia, Leeway Space.



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PLANEJAMENTO ORTODÔNTICO UTILIZANDO ANÁLISE DE UNIDADE DE

ESPAÇO (AUE)

ALVES MV; ARRUDA EP; JULIO AMB; BRAZ LRM; BLUM PCG.


Uma etapa fundamental no tratamento ortodôntico é o Plano de Tratamento. Antes de

qualquer tratamento é útil tipificar o caso pelas suas características e possíveis

estratégias de mecânica ortodôntica. Uma das ferramentas utilizadas para analisar a

má oclusão e demonstrar como ela deve ser tratada, baseada nas características de

modelo ortodôntico e cefalometria, é a Análise de Unidade de Espaço. Este trabalho

objetiva demonstrar de maneira simplificada a análise de unidade de espaço (AUE)

desenvolvida por Andrews e sua aplicabilidade clínica. Esta análise divide-se em três

fases, mensura os problemas que influenciam tomadas de decisões em Ortodontia.

São eles: o apinhamento anterior, o apinhamento posterior, a profundidade de curva

de spee, o desvio da linha média e a discrepância cefalométrica. As informações que a

AUE fornece para o ortodontista são importantes na elaboração do plano de

tratamento, mostrando um esboço de como será a movimentação dentária, o controle

de ancoragem e a relação final do molar. Este trabalho aborda os benefícios da AUE e

sua importância didática correlacionando-a com a descrição de um caso clínico tratado

com a técnica de Roth modificada, em que a decisão de extrair foi apoiada no

resultado desta análise.

Palavras-chave: Apinhamento anterior, apinhamento posterior, curva de spee,

discrepância cefalométrica.



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LIBERAÇÃO DE ÍONS POR BIOMATERIAIS METÁLICOS: RISCOS E

REAÇÕES NO ORGANISMO JUNTO A ORTODONTIA

PES R; SILVA GB; KALINOSKI HC; FERNANDES T, PAGANO PR


A hipersensibilidade a metais utilizados durante o tratamento ortodôntico consiste em

uma resposta inflamatória induzida pela corrosão das estruturas dos dispositivos

ortodônticos e subseqüente liberação de íons metálicos. Algumas manifestações

podem ser relatadas: estomatite, sensação de queimação, presença de gengivite

severa, urticária, eczema e dermatite alérgica. Não somente os ortodontistas, mas os

cirurgiões-dentistas em geral devem ter conhecimento sobre as reações alérgicas e

sensibilidades provocadas por qualquer material que venha a ser utilizado na cavidade

oral de pacientes. Desta forma pode-se utilizar para este tipo de pacientes,

dispositivos que não apresentem o componente causador da reação em sua

constituição. Este trabalho tem por objetivo apresentar, um relato de caso clínico, de

paciente onde foi constatada a hipersensibilidade a metal que compõe o aparelho

ortodôntico, mostrando suas reações e o tratamento de escolha para a solução do

caso, destacando a importância da completa anamnese e a coleta do máximo de

informações acerca da saúde do paciente, minimizando reações como a

exemplificada.

Palavras-chave: Biomateriais, Hipersensibilidade, Ortodontia



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RELATO DE CASO: ANQUILOSE DENTAL EM GÊMEOS MONOZIGÓTICOS

GUTOSKI LV; GUARIZA-FILHO O; WERNECK RI


Geralmente, a alteração na sequência eruptiva pré-estabelecida dos dentes é atribuída

a algum obstáculo físico, no entanto, pode decorrer de uma deficiência no próprio

mecanismo, como ocorre na anquilose dental. Esta doença caracteriza-se pela fusão

anatômica do cemento com o osso alveolar e pode acometer tanto dentes decíduos

quanto permanentes, sendo sua etiologia ainda incerta. Durante consulta na Clínica

Odontológica da PUCPR foi diagnosticado a anquilose dental em dois irmãos gêmeos

monozigóticos. O primeiro sinal clínico observado, dos dentes em questão, foi a infra-

oclusão, seguido da ausência de mobilidade e um som característico à percussão. Nos

irmãos houve extrusão dos dentes antagonistas, porém em casos mais extremos, os

prejuízos são maiores podendo ocorrer diminuição no perímetro do arco, retenção

prolongada do dente decíduo, atraso na erupção do dente sucessor permanente, entre

outros. A detecção precoce da anquilose simplifica o tratamento consideravelmente. O

objetivo deste estudo é relatar o caso e explorar, inicialmente, os fatores ambientais e

genéticos (agregação familiar) que podem influenciar esta anomalia. Estudos futuros

tentarão observar a existência de alteração genética na família, visto que foi

observada a anomalia em mais dois membros da família, assim como acompanhar o

tratamento ortodôntico dos irmãos.

Palavras-chave: Anquilose do dente, anquilose alvéolo-dental, anquilose

dentoalveolar.



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ESTUDO DE CASO: PRÉ-MOLARES SUPRANUMERÁRIOS

WOSGERAU VLL; CIESIELSKI FIN.

Prefeitura Municipal de Ponta Grossa

Dentes supranumerários são classificados morfologicamente como suplementares,

que imitam a anatomia dos dentes anteriores e posteriores, sendo rudimentares,

dismórficos ou cônicos. Definido como um distúrbio de desenvolvimento por

apresentar um ou mais elementos dentários fora do número considerado normal para

uma arcada. O diagnóstico geralmente é confirmado através de exames radiográficos.

Uma vez diagnosticado um dente supranumerário deve-se avaliar sua remoção

cirúrgica, uma série de fatores deverão ser analisados criteriosamente. O objetivo

deste estudo é realizar uma revisão de literatura e apresentar um caso clínico de

extração de dentes supranumerários na clínica da Estratégia Saúde da Família (ESF)

em conjunto com o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) no município de

Ponta Grossa. Com este trabalho é possível observar a importância da coordenação

do cuidado para que o paciente receba os atendimentos necessários nos diferentes

níveis do sistema de saúde.

Palavras-chave: Supranumerários, Diagnóstico Bucal.



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PRÓTESE MAXILO FACIAL

SILVA MAR; PASETTI L

Instituto Primus Odontologia

Com os novos métodos de diagnóstico e com a evolução de técnicas de tratamento

dos tumores malignos e benignos a sobrevida dos pacientes acometidos tem

aumentado a cada ano. Com isso é grande o número de pacientes que necessitam ser

reabilitados de forma correta após uma cirurgia de ressecção de tumor, para devolver

função, sua sociabilidade e melhorar sua qualidade de vida. O câncer de cavidade

bucal, torna-se extremamente significativo entre os tumores de cabeça e pescoço,

sendo necessário o preparo de profissionais capacitados para o atendimento desse

tipo de paciente. A prótese obturadora é uma excelente alternativa quando a cirurgia

recuperadora não é possível de ser realizada. Esta prótese consiste no fechamento da

comunicação oro-antral, devolução de funções como a mastigação, deglutição e

fonética. A parceria entre médico e cirurgião dentista é fundamental para realização

deste trabalho e fundamental para a qualidade funcional na sobrevida destes

pacientes. Relato de caso: paciente submetida a maxilectomia unilateral por CA, sem

possibilidade de realizar cirurgia reparadora, e por isso reabilitada com prótese

obturadora. Foi realizado exame de videofluoroscopia com a prótese obturadora na

deglutição, mastigação e fonação, demonstrando-se eficiente funcionalmente evitando

o escape de líquidos e alimentos às vias aéreas, possibilitando a nutrição via oral sem

depender de sondas e a reabilitando esteticamente possibilitando com isso, a

reinserção à vida social da paciente.

Palavras-chave: Prótese maxilo-facial, oncologia, reabilitação oral, prótese

obturadora.



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CONFECÇÃO DE NÚCLEO METÁLICO COM APROVEITAMENTO DE

COROA PRÉ-EXISTENTE

OLIVEIRA RL; MILANI PAP; NÉSPOLI DD; ZEN M; MACEDO SC


A reabilitação funcional e estética de dentes tratados endodonticamente e com perda

de mais da metade da estrutura coronária requer a utilização de pinos intra-radiculares

rotineiramente realizados previamente a confecção das coroas. Sendo o propósito dos

retentores não de reforçar a estrutura, mas reter e estabilizar os materiais

restauradores. Neste caso clínico houve uma inversão de etapas, pois a paciente

possuía uma reabilitação composta pela a associação de prótese fixa e parcial

removível com encaixes de precisão, funcionando adequadamente. Porém, em um

determinado momento, houve o deslocamento de uma das coroas, causado pela

fratura do remanescente dental sem a perda de estrutura dental na região cervical.

Após a avaliação clínica e radiográfica, observou-se à correta adaptação da coroa

nesta região, justificando-se a confecção do núcleo metálico com o aproveitamento da

prótese existente. Inicialmente realizou-se a limpeza interna da coroa, preparo intra-

radicular e modelagem do conduto pela técnica direta, seqüencialmente realizou-se a

modelagem interna da coroa pré-existente, conferindo-se a adaptação do padrão em

resina e em seguida do núcleo metálico já fundido. Posteriormente fez-se a

cimentação do núcleo metálico, conferiu-se a adaptação da coroa e cimentação da

mesma. Ao final desta etapa, observou-se uma correta adaptação da coroa

metalocerâmica antiga, um adequado funcionamento do sistema de encaixe da

prótese parcial removível e principalmente com um custo baixo, devido o

aproveitamento da coroa pré-existente.

Palavras-chave:



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MOLDAGEM SEM COMPRESSÃO PARA REBORDOS RESILIENTES

FRANKIU TH; FRANKIU ARF; MILANI PAP

Universidade Tuiuti do Paraná

A presença de fibromucosa resiliente, em pacientes edentulos, dificulta inúmeras

vezes a estabilidade da prótese total, alguns casos a remoção cirúrgica de tal tecido

não é recomendada, e a odontologia tem buscado alternativas para solucionar este

problema. O presente trabalho descreve uma variação da técnica da molsagem

funcional mista, realizada por meio de ama abertura na moldeira individual, utilizando

poliéter como material de eleição, conseguindo desta forma eliminar as possíveis

interferências causadas pela fibromucosa

Palavras-chave: Palavas-chave: Prótese Total, Moldagem, Estabilidade



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MIGRAÇÃO DENTAL PATOLÓGICA E FECHAMENTO DE DIASTEMA

PALHANO IB; GOIRIS FAJ


Diastema é o espaço fisiológico ou patológico que se instala entre os dentes criando

alterações na estética. É condição multifatorial, mas, ocorre geralmente por perda de

suporte ósseo nos casos de doença periodontal chamada de ‘migração dental

patológica’. O tratamento envolve uma movimentação ortodôntica cuidadosa. Este

trabalho apresenta o caso de uma paciente de 28 anos com migração patológica do

elemento 21, seguido de vestibularização e mobilidade devido à presença de bolsa

periodontal. Procedeu-se à raspagem, alisamento e polimento radicular (RAP),

instrução de higiene oral e controle de placa bacteriana. Posteriormente, realizou-se a

movimentação dos dentes com o auxílio de separadores ortodônticos de borracha

colocados entre os elementos 22 e 23 e ancoragem estética com resina. Com o

resultado obtido, houve o reposicionamento do dente, a restituição do equilíbrio da

oclusão e o fechamento estético de espaços sem a utilização de contenção ou

ferulização.

Palavras-chave: Diastema; Periodontia.



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AUMENTO GENGIVAL INDUZIDO POR MEDICAMENTOS

LISBOA AH; ALMEIDA BC; VESSELOVCZ JUNIOR J; MACUGLIA R; PES R


O aumento gengival induzido por drogas é um efeito colateral associado a ciclosporina

(CsA), um imunossupressor; à fenitoína um anticonvulsivante; e aos bloqueadores de

canais de cálcio como a nifedipina (Ni), um antihipertensivo. A severidade do

crescimento gengival está relacionada com fatores de risco específicos, que incluem:

pobre higiene bucal, inflamação preexistente e a combinação de drogas indutoras de

aumento. Este aumento gengival por muitas vezes afeta a estética, e

consequentemente o fator psicológico do paciente. Atualmente, têm aumentado a

procura de tratamento dentário por razões estéticas. Este fato pode estar relacionado

ao impacto da beleza pessoal no convívio social. Devido às estas razões, muitos

pacientes vêm se preocupando em harmonizar a relação dentogengival, procurando

técnicas que solucionem suas necessidades para conseguirem um sorriso

considerado belo. Diante destes fatos o objetivo deste estudo é relatar um caso clínico

de correção de assimetria dento-genvival, através de técnicas de gengivectomia

associada à gengivoplastia para resolução estética periodontal, em um paciente do

sexo masculino, 18 anos, e que apresentava aumento gengival induzido pelo uso de

fenitoína. Concluiu-se que a gengivectomia e gengivoplastia são técnicas cirúrgicas de

fácil execução, bem aceitas pelos pacientes, e que se as corretas indicações forem

seguidas, são uma excelente opção para solução de problemas estéticos em

pacientes que apresentam crescimento gengival.

Palavras-chave: Aumento gengival, periodontia, reação adversa.



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AVULSÃO E REIMPLANTE DE DENTES PERMANENTES. RELATO DE

CASO CLÍNICO.

MATTÉ GA; CALIXTO AL.


Traumas dentais podem resultar na avulsão do elemento atingido e consistem em um

desafio ao profissional. Essas lesões causam desequilíbrio psicológico, funcional e

estético, portanto necessitam de terapia imediata. O objetivo deste tratamento é o de

promover o reparo destas lesões, com o intuito de preservar o elemento dentário na

cavidade bucal., porém muitos fatores interferem no prognóstico da lesão entre eles os

mais controversos são: tempo de permanência extra-alveolar e meio de

armazenagem, além de estágio de formação radicular, manipulação e conservação

das fibras periodontais, tratamento endodôntico, antibioticoterapia e tipos de

contenção. O objetivo deste trabalho e o de apresentar a resolução clinica de um caso

clinico de avulsão e reimplante dentário

Palavras-chave:



27/09/2012 a 29/09/2012

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PAINÉIS APRESENTADOS

DURANTE O SIMOS

27/09/2012 e 28/09/2012

MODALIDADE: EXPERIÊNCIAS EM SERVIÇO PÚBLICO



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PREVALÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DA CÁRIE DE ACOMETIMENTO

PRECOCE EM CRIANÇAS USUÁRIAS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA

FAMÍLIA DE PONTA GROSSA.

BITTENCOURT ME; SANTOS BV; CERQUEIRA R; ROCHA JS; BALDANI MH


O objetivo deste trabalho foi conhecer a prevalência e distribuição da cárie precoce em

uma amostra de 370 crianças de 3 a 5 anos de idade atendidas pela Estratégia Saúde

da Família em Ponta Grossa – PR. Delineou-se um estudo transversal envolvendo

uma amostra de crianças selecionadas entre a população adscrita à 17 Unidades de

Saúde da Família (USF) com ou sem Equipes de Saúde Bucal da zona urbana da

cidade. A amostra constou de 370 crianças usuárias dos serviços das USF,

localizadas com o auxílio de Agentes Comunitários de Saúde. Estas foram

selecionadas de forma aleatória, totalizando 25 crianças por USF. Os dados foram

coletados nos domicílios por nove acadêmicos de Odontologia. Os exames clínicos

foram realizados segundo a metodologia proposta pela Organização Mundial da

Saúde (OMS, 1999) e aplicada no levantamento nacional de saúde bucal realizado

pelo Ministério da Saúde em 2010 (SB Brasil 2010), utilizando-se espelhos bucais ou

espátulas abaixa-língua e sonda modelo ball-point. Verificou-se que 50,3% das

crianças apresentaram experiência de cárie, sendo que 10,5% possuíam cárie severa.

Das crianças que apresentavam dentes cariados, 45,7% tinham dentes cariados e não

tratados. O ceo-d médio foi de 1,98 considerando-se a amostra toda e de 8,23 no

grupo portador de cárie severa. Observou-se diferença significativa na prevalência de

dentes não tratados entre as regiões da cidade. Os resultados obtidos indicam alta

prevalência de cárie, polarização e acesso restrito a tratamento odontológico entre as

crianças usuárias da ESF

Palavras-chave: saúde bucal, cárie, crianças.



27/09/2012 a 29/09/2012

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PACTUAÇÃO DOS INDICADORES ODONTOLÓGICOS DE UMA UNIDADE

DE SAÚDE EM CURITIVA / PR - SÉRIE HISTÓRICA.

ANTONIO EL, PEREIRA FA, PIRES SP

Prefeitura Municipal de Curitiba

O Contrato Interno é um instrumento de gestão utilizado em Curitiba desde 2002, no

qual cada unidade da rede pactua com a Secretaria Municipal de Saúde metas

referentes a indicadores propostos pelo Ministério da Saúde. Neste relato apresenta-

se a evolução dos principais indicadores odontológicos da Unidade Básica de Saúde

Santa Amélia entre os anos de 2005 a 2010, verificando se houve conformidade entre:

a meta pactuada, os resultados do serviço e suas implicações, considerando uma

população adscrita de 19.481 pessoas. Para isto levantou-se a pactuação firmada no

Plano Operativo Anual e a produtividade local, via prontuário eletrônico municipal. A

meta para o indicador primeira consulta odontológica programática por habitante/ano,

alcançada a partir de 2008, demonstrou a existência de fatores que dificultavam o

acesso ao serviço odontológico. A média de procedimentos odontológicos denota que

a produtividade da equipe é alta e manteve-se estável desde 2006. A cobertura de

ação coletiva de escovação dental supervisionada, iniciada em 2006, evidenciou

investimento nas ações de prevenção. Visando a reorientação do serviço, foi instituído

que 60% dos atendimentos deveriam ser programados e 40% pronto atendimento,

emergências ou atividades externas. A unidade de saúde se adequou a este fluxo a

partir de 2007. Conclui-se que o estabelecimento do Contrato Interno é um

instrumento útil para a administração no nível local de gestão, subsidiando

planejamento das ações e avaliação do serviço de saúde.

Palavras-chave: Planejamento em Saúde, Avaliação de Serviços de Saúde,

Indicadores de Serviços.



27/09/2012 a 29/09/2012

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O ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM

ODONTOLOGIA DA UEPG NA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA

FELIX VIANA.

MARTINI EC; MARTINS NCS; JITUMORI RT; STOCCO G; DITTERICH RG

Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG

A Estratégia Saúde da Família tem como finalidade principal reorganizar a prática de

atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional com foco na

assistência. O objetivo deste trabalho é relatar a proposta metodológica do estágio

curricular na Estratégia Saúde da Família realizado no 4º ano do curso de Odontologia

da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Este trabalho teve início no 2º

semestre de 2008, após parceria firmada entre a Coordenação de Saúde Bucal de

Ponta Grossa-PR e a UEPG. O presente trabalho relatará a experiência na Unidade

Saúde da Família (USF) Felix Viana, no qual recebe em média 3 acadêmicos

semanalmente durante o 2º semestre. O estágio tem como objetivo fazer com que o

aluno compreenda a atenção odontológica voltada para a comunidade, com ênfase na

equipe de saúde multiprofissional e na transdisciplinaridade do conhecimento. O aluno

durante o processo de trabalho reconhece a estrutura e a organização da USF, realiza

diagnóstico comunitário e familiar, aplica os conhecimentos de epidemiologia em

saúde bucal e participa de atividades de educação em saúde bucal em equipamentos

sociais. Essa experiência de campo tem proporcionado ao acadêmico a oportunidade

de compreender melhor a realidade social da população, principalmente no que se

refere aos determinantes sociais na saúde bucal, bem como, de vivenciar a rotina e a

prática no serviço de saúde baseado na estratégia de abordagem familiar do município

de Ponta Grossa-PR.

Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde; Saúde Bucal; Saúde da Família.



27/09/2012 a 29/09/2012

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AÇÃO EDUCATIVA EM SAÚDE BUCAL PARA ALUNOS DO EJA.

CANTERI S; OLIVEIRA A; CUNHA CL; MODESTO F; KOGA NG; BAHLS RB;

RODRIGUES SD

Centro Formador de Recursos Humanos Caetano Munhoz da Rocha

Com o objetivo de levar mais informação sobre saúde bucal a uma parcela da

comunidade que tem pouco acesso aos serviços de saúde as alunas do curso de

Técnico em Saúde Bucal do Centro Formador de Recursos Humanos Caetano

Munhoz da Rocha realizaram um trabalho de promoção em saúde com palestras

educativas sobre Higiene dieta e doenças bucais para alunos do Colégio Estadual

Arnaldo Jansen que oferece educação de jovens e adultos no período noturno. As

palestras foram realizadas para cerca de 120 alunos com material didático

confeccionado pelas próprias alunas e que serviram para despertar a necessidade de

maiores cuidados com a saúde na fase adulta. Estes alunos tiveram a oportunidade de

acrescentar melhores informações que muitas vezes haviam recebido somente no

período da infância onde normalmente esse tipo de atividade e realizado com mais

freqüência.

Palavras-chave: Saúde Bucal, adultos, informação.



27/09/2012 a 29/09/2012

124

CARTEIRA DA CRIANÇA COMO INSTRUMENTO DE ACOMPANHAMENTO

EM SAÚDE BUCAL COLETIVA.

STOCCO G; KRIGER L; PINTO MHB; AZIM CO


A Rede Mãe Paranaense, através da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná,

coloca a Saúde Bucal em evidência, utilizando estratégias para o controle da doença

cárie e periodontal de gestantes e bebês. As novas Carteiras da Gestante e da

Criança contém espaços específicos para as anotações referentes à saúde bucal. Um

Projeto realizado de 2005 a 2007 em Ponta Grossa - PR utilizou a Carteira de

Vacinação para fazer o acompanhamento das consultas odontológicas das crianças. O

objetivo deste trabalho é apresentar o projeto e os resultados de um estudo de

avaliação, no qual foram incluídas 123 crianças de 12 a 36 meses residentes na área.

Os dados foram coletados pelo cirurgião dentista da ESF e acadêmicos de

Odontologia da UEPG, por meio de questionário aplicado aos pais, consulta às

Carteiras e exames clínicos. Os resultados revelaram que 81% das crianças estavam

cadastradas na ESF para atendimento odontológico e, destas, 95% haviam sido

cadastradas antes de completar um ano de vida. Verificou-se que 50% das crianças

havia visitado o dentista mais de uma vez por ano, e 58% delas retornou para consulta

no ano anterior. A prevalência de cárie foi menor neste grupo de crianças (17%), do

que no grupo sem retorno frequente (26%). Concluiu-se que a carteira de vacina pode

ser um instrumento útil para o monitoramento da frequência dos bebês ao dentista. A

proposta da Rede Mãe Paranaense é expandir a estratégia para os municípios do

Estado, agora utilizando a Carteira da Criança.

Palavras-chave: Serviços de Saúde Bucal; cárie dentária; prevenção e controle.



27/09/2012 a 29/09/2012

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A ESCOVAÇÃO SUPERVISIONADA DOMICILIAR NA UAPSF SÃO

VENÂNCIO DO MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ-PR.

BRASIL EVC; MAZZINI FHM; LAURENTINO DIS; CARVALHO JML

Prefeitura Municipal de Almirante Tamandaré

A Equipe de Saúde Bucal (ESB) em estreita parceria com a Equipe de Agentes

Comunitários de Saúde desenvolve a atividade de “Escovação Supervisionada

Domiciliar”. A justificativa para a realização da atividade mencionada é a interferência

no “Processo Saúde-Doença” de forma positiva (promovendo Saúde). O objetivo da

atividade citada é valorizar e relembrar continuadamente a importância do auto-

cuidado domiciliar no que diz respeito à Saúde Bucal. Para atingir o objetivo proposto

a ESB visita semanalmente as famílias selecionadas para realização do procedimento

de Escovação Supervisionada (que consiste em orientação de

escovação, revelação de placa bacteriana e escovação propriamente dita). Utiliza-se

como estratégia pedagógica: cartilhas educativas, macro modelos, fantoches e em

alguns casos de resistência da criança utiliza-se até mesmo “seu animal de estimação

predileto” (cachorro) para demonstração da escovação. Considera-se que, tendo em

vista a proximidade afetiva do animal com a criança esta acaba por se tornar uma

estratégia inovadora de promoção do auto cuidado. Conclui-se que

a Escovação Supervisionada Domiciliar gera grandes ganhos em relação ao auto-

cuidado domiciliar no que diz respeito à Saúde Bucal.

Palavras-chave: Dispositivos para o Cuidado Bucal Domiciliar, Escovação Dentária,

Visita Domiciliar



27/09/2012 a 29/09/2012

126

A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO PRÁTICA VIABILIZADORA

DA AÇÃO EXTENSIONISTA.

BORDIN D; FADEL CB

Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG/PR

A educação em saúde busca desenvolver nas pessoas o senso de responsabilidade

pela sua própria saúde e pela saúde da comunidade a que pertençam, procurando

encorajá-las para adoção e manutenção de padrões de vida sadio. Este trabalho

propõe-se apresentar a experiência de um de projeto de extensão universitária, no

âmbito da educação em saúde bucal. A metodologia empregada em suas práticas

articula-se intimamente com as diretrizes da Política Nacional de Promoção da Saúde,

enfatizando a macro prioridade Educação em Saúde, na esfera odontológica. Os

resultados alcançados por esta experiência educativa são esboçados em diferentes

ciclos de vida; no âmbito infantil o saldo é bastante positivo frente a utilização de

instrumentos lúdico-pedagógicos, uma vez que consegue atrair a atenção para os

temas de interesse, auxiliando na (re)definição de valores e na motivação para a

aquisição e a manutenção da saúde bucal. Para adolescentes, a estratégia

desenvolvida é a ruptura da hierarquia do saber técnico e a criação de vínculo,

estabelecendo um campo de interação de ideias e opiniões para introdução de novos

hábitos. E para a faixa de adultos e idosos, concentra-se em uma participação mais

ativa e consciente dos sujeitos, valorizando suas experiências individuais e

particularidades, utilizando-se de propostas pedagógicas ajustadas às suas

características e necessidades. Conclui-se ser esta experiência de extrema relevância

social, uma vez que trabalha na capacitação em saúde bucal de indivíduos e

coletividades com vistas à facilitação de sua autonomia e emponderamento.

Palavras-chave: Educação em saúde. Promoção da Saúde. Saúde Coletiva.



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INSTRUMENTOS DE EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE.

MARÇAL EED; LENHANI JL; COSTA MMM; MARTINS LD; FADEL CB


No setor saúde, a educação popular passou a se constituir em um instrumento de

reorientação da globalidade de suas práticas, na medida em que dinamiza, desobstrui

e fortalece a relação com a população. O painel ‘Instrumentos de Educação Popular

em Saúde’ reúne as práticas educativas desenvolvidas pelos integrantes do Projeto

Nós na Rede: Contribuições da Odontologia para a Educação, Prevenção e

Manutenção da Saúde, compreendendo que estes meios dinamizadores da educação

somente têm significação quando em comunhão com sujeitos sociais. O seu principal

objetivo é a disseminação da informação, junto aos diferentes ciclos de vida, visando à

facilitação na construção do conhecimento em saúde bucal. Destaca-se a construção

de dois ‘vídeos’ e de dois ‘manuais impressos’ de cunho educativo, direcionados ao

adulto jovem e ao idoso, a confecção de ‘jogos interativos’ – jogo da memória, jogo de

tabuleiro e gincana multimídia, que buscam abranger distintos ciclos da vida infantil e

uma ‘peça de teatro’, a qual almeja despertar o interesse e a motivação para a adoção

de hábitos bucais saudáveis em crianças de pequena idade. Estes materiais

educativos, respeitando-se as características e a funcionalidade de cada recurso,

foram desenvolvidos com linguagem simples, abordagens dinâmicas, figuras e

animações capazes de despertar o interesse para as questões mais relevantes do

processo saúde-doença bucal e são frequentemente empregados junto à comunidade

interna e externa à UEPG, por meio de parcerias intersetoriais. Os resultados

decorrentes da utilização destes recursos permitem concluir que a educação popular

em saúde, com ênfase para o campo da saúde bucal, possibilita compartilhar

conhecimentos e motivar diferentes ciclos de vida na busca de escolhas mais

saudáveis, devendo, portanto, estar presente nos processos de educação

permanente.

Palavras-chave: Educação em saúde, saúde bucal, recursos audiovisuais.



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RELAÇÃO ENTRE IMPACTO DA CONDIÇÃO BUCAL NA QUALIDADE DE

VIDA, CÁRIE E ACESSO A TRATAMENTO ODONTOLÓGICO POR

CRIANÇAS DE 3 A 5 ANOS EM PONTA GROSSA.

SANTOS BVR; BITTENCOURT ME; HAMATI F; ROCHA JS; BALDANI MH.


A cárie dentária e outros distúrbios bucais podem ter impacto negativo na qualidade de

vida das crianças, tendo como efeitos negativos a dificuldade de mastigar, perda de

peso, dificuldade para dormir, alteração no comportamento e prejuízo no rendimento

escolar. Este estudo teve como objetivo identificar a relação entre impacto da condição

bucal na qualidade de vida, cárie e acesso a tratamento odontológico por crianças de

3 a 5 anos em Ponta Grossa. Participaram 370 crianças, selecionadas entre a

população adscrita às Unidades de Saúde da Família de Ponta Grossa -PR. O impacto

da condição bucal na qualidade de vida foi obtido através do questionário Early

Childhood Oral Health Impact Scale. Também foi identificado o padrão de procura por

atenção odontológica para a criança. A cárie foi aferida por meio do índice ceo-d,

segundo a metodologia proposta pela Organização Mundial da Saúde. A prevalência

de cárie foi de 50,3%, sendo que 39 crianças (10,5%) apresentavam experiência de

cárie severa. O índice ceo-d na amostra foi de 1,92 (±2,8). O valor do índice ceo-d

entre os portadores de cárie severa foi de 8,23 (±2,86). Dentre as crianças, 24,5%

apresentaram alteração negativa em sua qualidade de vida devido à condição bucal.

Não foi identificada associação entre cárie e consultas ao dentista, porém verificou-se

maior prevalência de crianças que já haviam ido ao dentista quanto maior o impacto

relatado. Os resultados obtidos confirmam a relação entre qualidade de vida

relacionada à saúde bucal e procura por tratamento odontológico.

Palavras-chave: saúde bucal, cárie dentária, utilização de serviços odontológicos.



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SAÚDE MAMÃE & BEBÊ – SORRISO SAUDÁVEL

WOSGERAU VLL; LORENTZ D; MOURA LF.


A atenção básica adota medidas com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das crianças, mediante a monitoração do seu crescimento e desenvolvimento como parte do processo de fortalecimento e intensifica a utilização do Cartão da Criança, reforçando junto às mães a importância deste instrumento no acompanhamento da saúde de seus filhos. A Puericultura é uma ciência médica que se dedica ao estudo dos cuidados com o ser humano em desenvolvimento, mais especificamente, o desenvolvimento infantil. O crescimento e o desenvolvimento são eixos referenciais para todas as atividades de atenção à criança e ao adolescente sob os aspectos biológico, afetivo, psíquico e social. Na Estratégia Saúde da Família Silas Sallen esse processo é feito em conjunto com a equipe de Saúde Bucal, a puericultura odontológica, levando às famílias o cuidado com os dentes mesmo antes da erupção destes, e os cuidados com dentição de toda a família é estimulado, visando incrementar a capacidade resolutiva dos serviços de saúde na atenção à criança. Um grupo de professores da Odontopediatria da Universidade Estadual de Londrina (UEL-1983) teve a ideia de montar um projeto pioneiro, destinado ao atendimento odontológico no primeiro ano de vida. O doutor Luiz Walter, lembra que "o projeto significou o embrião de uma nova odontologia, pois foi a partir daí que novos conceitos foram desenvolvidos, se levarmos em conta que a educação gera a prevenção". Em 1993 houve o reconhecimento de Odontologia para Bebês como um direito de cidadania no II Encontro Nacional de Saúde Bucal em Brasília e também a implantação do grupo de pesquisa CNPq/ UEL. CORRÊA et al. (1997) comentam que os pediatras, odontopediatras e clínicos gerais, que têm a oportunidade de acompanhar as crianças durante toda a sua infância, têm uma maior possibilidade de detectar qualquer tipo de anomalia. Porém, muitos cirurgiões-dentistas sentem-se inseguros diante dessas alterações, uma vez que raramente examinam bebês antes da erupção dos dentes decíduos. Com o advento da Odontologia para Bebês, enfatizando a atenção precoce e a procura cada vez maior desse serviço pela população, estudos a respeito dos aspectos de normalidade e alterações em cavidade bucal de crianças de pouca idade são necessários. Porém, uma revisão mais detalhada da literatura revela que trabalhos nessa área ainda são escassos em nosso país. A criança é atendida na "Macri", equipamento concebido em Londrina, baseado nela a autora deste, desenvolveu um avental para um melhor conforto da criança durante as consultas de puericultura, na ESF Silas Sallen, e o presente trabalho visa apresentar este dispositivo bem como evidenciar sua funcionalidade.

Palavras-chave: Atenção Básica, Estratégia Saúde da Família, Puericultura

odontológica.



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CÁRIE, DOR E ACESSO A TRATAMENTO ODONTOLÓGICO POR

CRIANÇAS EM ÁREAS COM E SEM EQUIPES DE SAÚDE BUCAL NA

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA.

HAMATI F; PUPO YM; ROCHA JS; CAPPELLETTI LK; PINTO MHB.


Os efeitos da cárie dentária sobre a saúde da criança, como a dor, má oclusão

associada à perda precoce, problemas de mastigação, deglutição, alteração da

fonação e problemas psicológicos, acarretam em diminuição da qualidade de vida. O

objetivo deste trabalho foi verificar a distribuição da prevalência de cárie, da dor de

origem dentária e do acesso ao tratamento odontológico por crianças entre 3 e 5 anos,

usuárias da Estratégia Saúde da Família em Ponta Grossa, comparando áreas com e

sem Equipes de Saúde Bucal (ESB). A amostra constou de 370 crianças, cujos pais

responderam a um questionário pré-testado. A prevalência de cárie foi avaliada pelo

índice ceo-d e a dor de origem dentária através da primeira pergunta do questionário

Early Childhood Oral Health Impact Scale. Observou-se elevada prevalência de cárie

na população estudada (50,3%), sendo 10,5% apresentaram cárie severa. A

prevalência de dor de origem dentária foi de 22,4%, sendo 18,4% ocasional e 4,0%

frequente e o número de crianças que foram ao dentista alguma vez na vida chegou a

163. Ao comparar as áreas com e sem ESB, não houve diferença significativa quanto

à prevalência de cárie e da dor de origem dentária, porém houve maior número de

crianças que já haviam ido ao dentista nas áreas com ESB, tanto entre aquelas com

relato de dor quanto entre as que não relataram, demonstrando uma melhora com

relação ao acesso ao tratamento odontológico prestado pela Unidade de Saúde da

Família com ESB. Estes resultados são indicativos de que o acesso ao tratamento

odontológico é favorecido pela adoção desta estratégia.

Palavras-chave:



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CONDIÇÃO DE VIDA E CÁRIE DENTÁRIA EM CRIANÇAS DE 3 A 5 ANOS

DE IDADE: ESTUDO TRANSVERSAL NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA.

ROCHA JS; CESTO FM; MOYSÉS SJ; PINTO MHB.


Além dos fatores etiológicos primários da cárie, hospedeiro susceptível, microbiota,

dieta e o fator tempo, sua prevalência tem sido associada aos determinantes sociais.

O objetivo deste trabalho foi verificar a relação entre condição de vida e cárie dentária

entre crianças de 3 a 5 anos de idade atendidas pela Estratégia Saúde da Família em

Ponta Grossa – PR. A amostra constou de 370 crianças usuárias dos serviços,

localizadas com o auxílio de Agentes Comunitários de Saúde. Os dados foram

coletados nos domicílios por nove acadêmicos de Odontologia previamente calibrados.

Um questionário estruturado sobre as características demográficas e socioeconômicas

das crianças foi aplicado às mães. A condição bucal foi identificada pelo índice ceo-d,

segundo metodologia da Organização Mundial da Saúde e aplicada no levantamento

nacional de saúde bucal realizado pelo Ministério da Saúde em 2010 (SB Brasil 2010).

Observou-se elevada prevalência de cárie na população estudada (50,4%), sendo que

40 crianças (10,8%) apresentavam experiência de cárie severa (ceo-d ≤ 6). Observou-

se baixa escolaridade entre as mães, e poucas delas trabalham. Maior prevalência de

cárie, e de cárie severa, foi observada entre as crianças cujas mães não trabalham

que residem em casas de madeira ou material aproveitado. Maiores proporções de

dentes restaurados foram encontradas em crianças cujas mães têm maior

escolaridade, que frequentam os CEMEIs e cujas famílias possuem automóvel. Os

resultados estão de acordo com a hipótese da determinação social da cárie dentária.

Palavras-chave:



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TRABALHOS PREMIADOS NO 19º CIOPG

PAINEL PESQUISA Análise quantitativa de Agnors das células da mucosa bucal de pacientes com Líquen Plano Autores: NIESCIUR N; FERREIRA SJ; MACHADO MAN; VIANNA-LARA MS; AZEVEDO-ALANIS LR

Efeito do clareamento na susceptibilidade ao manchamento de resinas compostas Autores: ALEIXO RS; CUNHA BFB; MARTIS GC; GOMES OM; FARHAT PA

Avaliação biomecânica de dois métodos de fixação da osteotomia sagital do ramo mandibular: estudo comparativo em mandíbulas de carneiro. Autores: PIRES FCA; KLUPPEL LE; SANTOS FA; SZESZ EM

Avaliação macroscópica do deslocamento dentário na movimentação ortodôntica em ratos tratados com carbonato de lítio Autores: KAGY VS; MUNIZ LB; GRÉGIO AM; CAMARGO ES; JOHANN AC

PAINEL CASO CLÍNICO Tumor Odontogênico Queratocistico bilateral em mandíbula: relato de caso Autores: AZEREDO WM; ZARDO M; FRONCHETTI E Avaliação de fluxometria pulpar e sensibilidade dental após clareamento em consultório – relato de um caso clínico. Autores: CARTAGENA AF; CAMPANHA NH

Prótese Maxilo Facial Autores: SILVA MAR; PASETTI L

SIMOS – EXPERIÊNCIAS EM SERVIÇO PÚBLICO Instrumento Popular em Educação em Saúde. Autores: MARÇAL EED; LENHANI M; COSTA M; MARTINS LD; FADEL CB.

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Anais - ABOPG · 19º CONGRESSO INTERNACIONAL DE ODONTOLOGIA DE PONTA GROSSA 27/09/2012 a 29/09/2012 Efeito do clareamento na 5 susceptibilidade ao manchamento de resinas compostas