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ÃNNfteS DO Hlí O t t  I PUBLICAÇ ÃO AUCTORISADA POR SUAS E XA S. OS D RS. .ninma JI W »Í 2 W GOVERN ADOR DO ESTADO §fon<*a.Lo im.orLL z, SocLi^ C cie. CL t c x c  ^  c l o Sec retario do Interi or, J ustiç a e I nstru ão Publica B A H I A IMPRENSA OFEICIAL DO ESTADO Rua da Misericórdia, n. 1 1917 / / *

Anais do Arquivo Público da Bahia - Volume I

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ÃNNfteSDO

HlíO t t   I

P U B L I C A ÇÃ O A U C TO R I S A D A

POR SUAS E XA S. OS D RS.

.ninma JIW»Í2 WG O V E R N A D O R D O E S T A D O

§f o n < * a .Lo i m .o r L L z , S o c L i ^ C cie. CL t c x c  ^    c l o 

Secretario do In teri or, J ustiça e I nstru cção P ublica

BAHIA

IM P RE N S A OFE IC IA L DO E S TADORua da M isericórdia, n. 1

1917

/ / — *

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N ecessid ad e d as m ais pa l p i ta n tes em n osso Es- 

t a d o er a a pu bl i cação d os d ocum en t os h i st or ícos, ex i sten tes no A r ch i vo Pu b l i co , m u i tos dos q i iaes  r ecl am avam de ha m u i t o tem po o m a i or zel o e o  m a i o r ca r i n h o.

N os úl t i m os niczês d o an n o t r a n sa d o, in ic iei ,

p or ord em de S. E x. o Dr . J . J . Scabr a, en tão  Gover n ad or d o E sta d o, a pu bl i cação de dezenas  del l es no  “ D ia r io OfüciaV \ ao m esm o tem po em que  os ben ef i ci ava esal v a va da com pl eta d estr u ição.

N ão b ast a va , en t r et a n t o, a pu bl i cação acim a  m en ci on ad a, confor m e decla r ar a o m esm o Dr. J . Seabra.

D e cad a vez qu e r evol víam os o p r eci oso espol i o  

do velh o A r ch i vo , or gan izad o pel a act i v i d ad e e  i n tel l i genc ia do seu pr im ei r o D i r ecto r F r an cisco  V i cen te V i an na, chega vam ás n ossas m ãos d ocu- 

m en tos d os m ais im por t an tes, que r eclam avam um  m ei o m ai s com p l et o de vu l ga r i zação, não só p el o  i n ter esse qu e desper ta vam , senão tam bem pel o  gr an d e al cance de per petu i d ad e.

Assum in do o Gover n o do E sta d o , S. E x . o  Dr . A n ton i o F er r ão M oni z de A r agão, G over n ad or  d o E sta d o, e o Dr . Gonçal o M oni z, Secr eta r i o d o  I n t e r i o r  , d eter m i n ar am a conf ecção d os  «ANNAES  »a  exem pl o d o que se tem fei to em ou tr os E sta d os da  F ed er ação B r azi l ei r a, e ê assim qu e h oj e dam os á 

pu b l i cid ad e o seu pr im ei r o volu m e.

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E n tr e as pr ovas ds capacid ade adm ini str ati va e poder cr eador do  

M ar ques de Pombal   ( Sebastião de Car val ho e M el l o') deve ser mencio  nado o que el l e tr açou nas dezoi to clausul as ou determ i nações que o gr an d e  m in i str o ent r egou a T homê Couceir o de A b r eu , que f o i nomeado ouvi dor  da capi tan i a de Por t o Segur o depoi s de ter sido el l a compr ada pela corôa  e annexada á capi tan i a da B ah i a, da qual f ez par te dahi em di ante.

A l gu m as destas determ i nações f or am ci tadas nos au tos das creações  das vi l l as de Viçosa, S. f osê de Por t o A l egr e, S . M at heus, etc. e por  mi ni pr i m ei r o publ i cadas no B r azi l , poi s não tenho conheciment o de que  el las houvessem sahi do á l ume ant es do pr esen te anno no volume X I da  ((Revi sta do I n sti t u to Geograph i co da Bahi a)).

T r oux e del las côòi a authenti cada do A r chi vo de L i sboa e j u l go  pr estar um vali oso escl arecim ento â H i stor i a N aci onal dandoas à l um e  no 1.°numer o dos i{A n naes do A r chi vo Publ i co da Bah i a.

S>_ Ov\

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Instrucções dadas pelo Governo Portuguez a Thomé Couceiro de Abreu, quando mandou este magistrado crear a Ouvi-doria de Porto Seguro

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S. Magestade tendo consideração aos interesses Espirituaes e Temporaes que se seguirão de ser civil isadotodo o territorio queconstitue a Capitania de Porto Seguro que ha poucos annos in-corporou na Sua Real Corôa e antes na maior parte se achava tirannisada pela arrogancia e cubiça dos chamados J esuitas: E que-rendo o mesmo Senhor em beneficio commum da propagação doEvangelho, dos Habitantes da mesma Capitania athé agora barbaros, dos seus Vassallos daquelle continente e do commercio quetodos os outros dos seus Reinos fazem nos seus •dominios

do Brazil reduzia aquella importante parte do seu continente ahumPayz civilisado, do qual, assim os seus ditos Habitantes comoos outros Povos daquella vasta costa passão utilizarse: Foy ser-vido nomear a V. Mercê para hir cregx aquella nova e importantissima Ouvidoria e para nella reduzir a praxe as Reaes Ordensque vou participar a V. Mercê.

2

Sendo hua maxima certa e inalterável que sem homens so-

ciáveis e civis não pode haver Estabelecimento que util seja; esendo tainbem certo que todos os que vivem naquella vastá exten-são de Paiz que se achão no estado de Feras, sem conhecerem ocatholicismo nem còusa que seja sociedade humana e sem saberemque couza seja Caridade, virtude tão importante para a convivên-cia dos Homens; e ultimamente sem a mais leve ideia do que seja

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 J ustiça; factos todos bem notorios a Sua Magestade: E querendo omesmo Senhor evitar estes damnos e fazçr educar aquella rústicaGente assim na cliristandade, como na sociedade e civilidade;Ordena que V. Mercê se empregue em obra tão interessante parao serviço de Deus, Senhor Nosso, como para o de E lRey nosso

Senhor pelos meyos seguintes:

3

Ainda que naquella Capitania havia as antigas villas de PortoSeguro e Rio das Caravellas e se criaram de novo duas outras Povoaçõens a que chamam ALdeyas e lierão administradas pelos cha-mados J esuitas quaes são a nova villa de Trancozo e a nova VillaVerde; conrtudo, como o costume daquellas partes hera despreza-remse inteiramente os índios, sendo excluídos de tudo que heraGoverno, idea que produzio as prejudicialissimas conseqüênciasde lma parte se perderem toda aquella inunensidade de Almas epela outra de se conservarem em brutalidade todos aquelles H o-mens que criados em policia deveram ter concorrido para a culturadas terras, para o descobrimento dos Sertoens, para a governançadas republicas e para as navegaçoens: Affim de se aproveitar todaaquella gente que ainda resta: Ordena. Sua Magestade que V.

Mercê em todas as quatro villas que si achão estabelecidas e nasque de novo estabelecer na Capitania que vay criar introduzasempre ao menos a metade dos officiaes das camaras de hua dasNaçõens de índios naturaes daquellas terras, observando a esterespeito inviolavelmente (em tudo o que for aprovavel) o Dire-ctorio que em tres de Mayo de mil setecentos e cincoenta e sete sefez para o Governo das Povoações dos índios do Pará e Maranhãoe confirmado como L ey por Alvará de 17 de Agosto de 1758.

4Especialmente observará V. Mercê sem a menor alteração,

assim quanto ao Espiritual, como ao Temporal os §§4, 5, 6, 7, 8,9 e todos os mais respectivos a esta matéria contheúdos no referidoDirectorio, athé o § 15.

5

Igualmente ordena o mesmo Senhor que V. Mercê quanto ao

Commercio e cultura das terras estabeleça naquella nova Capitaniaa observância do contheudo nos §§ 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23do dito Directorio.

© .

Quanto ás Plantaçõens e Commercio tambem V. Mercê fará

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observar o que se contem no §§ 24 do dito Directorio em diante noque for applicavel nestes novos estabelecimentos.

 Tendo V. Mercê sempre diante dos olhos que sem homenscivis não pode haver christandade nem commercio nem estabeleci-mento algum que seja seguro: Por cuja causa deve ser todo o seucuidado a educação daquellas pobres gentes, 11a qual fará V. Mercêo mayor serviço a Deus Nosso Senhor e a Sua Magestade .

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O mesmo Senhor torna a ordenar e a recommendar a V. Mercêque observe e faça observar em tudo o que possivel fôr o mesmo

Directorio e que naquelles § § em que achar duvida para os reduzira praxe antes de o fazer ou permittir que nelles se faça qualquerinterpretação dê conta a Sua Magestade por esta Secretaria deEstado de toda e quaesquer duvidas que se lhes offerecerem para■o mesmo Senhor resolver o que julgar que mais convem ao serviçode Deus e seu'.

S

Hua das principaes partes daquella Capitania he o importan-te rio de S. Matheus no qual, alem de se dizer que ha preciosasmadeiras para constructura de Navios, se affirma tambem que de-correndo pela serra dos Christaes, tras o seu nascimento das Minasdo Serro do Frio. E como os novos moradores que se forem estabele-cer nas margens do dito rio achando a noticia de que por ellepodem liir áquella preciozissima terra não cuidarão em outra cousaalgua se não a de passarem a ellas, deve V. Mercê por hora vigiarcom todo o cuidado que nenhum passe daquelles limites que V.Mercê lhe assignar athé nova ordem de S. Magestade.

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Não d'eve passara V. Mercê nem pela imaginação o objectode fazer o descobrimento de Minas, mas antes se deve aplicarmuito seriamente depois do estabelecimento das novas Villas queerigir e da educação dos seus novos habitantes na cultura dosfructos para se sustentarem com abundancia, não só os moradoresdas mesmas terras mas fazerem o commercio delles para a Bahia

•e Rio de J aneiro; fazendo V. Mercê compreheuder áquelles novoscolonos que não podem mayor riqueza de que lavrarem muitaquaantidade de fructos e algodão para soccorrerem as duas mayores•capitaes do Brazil, porque o seu producto lhes trará dinheiro emabundancia para comprarem todos os Negros que llíe forem precisospara adiantarem cada anno as suas plantações e dilatarem a mesmaproporção os seus descobrimentos ao favor da barra do mesmo

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rio para o commercio e da cultura que houverem adiantado paralhe fornecer os meios de continuarem a dillatarem os descobrimentos que de outra sorte seriam impraticáveis embrenharemse;naquelles sertõens desprovidos de todos os necessário, como antescostumavam fazer, e perecendo por isso á pura necessidade, comoinnumeraveis vezes tem acontecido, por falta de prudência dos

que sem aquellas medidas se forem internando cegos de ambição.10

Para se ajudarem estes novos Povoadores da mesma madeiraque devem queimar para fazerem as roças lhes segurará V. Mercêque S. Magestade lhes comprará aquellas que forem uteis para si eseus Arsenaes pelo justo preço que se entender que ellas valem. Epara que V. Mercê possa ter hua idéa dos preços porque o mesmo

Senhor as paga na Capitania do Pará' juntarei a esta hua relaçãotanto dos comprimentos e grossuras das mesmas madeiras, comodos preços por que são vendidas á Fazenda Real.

11

Não sendo possivel que haja nas povoaçõens daquelle riomestres que saibam a forma porque se devem cortar os mesmospáos e os que são mais proprios para a constructura das náus tem.

S. Magestade a este respeito dado a providencia que em outraparticiparei a V. Mercê, em beneficio deste novo estabelecimento.

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Sua Magestade se acha informado de que assim na costa doMar do Rio de S. Matheus como na em que desagua o Rio dasCaravellas se avistam Balleas: E deve V. Mercê mandar observarse será facil a. sua pesca em qualquer dos dous rios, digo a suapesca e estabeleceremse em qualquer dos dous rios fabricas deazeite do mesmo peixe para o mesmo Senhor dar os meyos de seaproveitar esta interessante pescaria.

1 3

A communicação da nova Ouvidoria que V. Mercê vay crear,com a do Espirito Santo he summamente interessante, tanto aoserviço de S.Magestade, como ao bem commum daquelles moradores,pelo que ordena o mesmo Senhor que V. Mercê dê toda a provi-dencia que julgar necessaria para que as duas ouvidorias se façam,communicaveis, visto o interesse reciproco que a ambas se segue..

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Aos exploradores que forem a esta importante diligenciamandará V. Mercê soccorrer com farinha, carnes, polvora, chumbo,

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foices, e machados por conta da Fazenda Real, a cujo fim seexpedem as ordens necessárias ao Governo da Bahia para dara V. Mercê o que lhe pedir para essa diligencia, tendo V. Mercêentendido que a não deve fazer publica, mas deve recommendarcom toda cautella ás pessoas que achar mais capazes e dignas de

confiança debaixo da Instrucção de o irem fazendo para V. Mercêparticipar tudo ao mesmo Senhor por esta secretaria de Estado.

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Aos mesmos exploradores deve V. Mercê encarregar que noscaminhos que forem fazendo vão abrindo picadas largas paradepois poderem servir de estradas aos que se seguirem atras delles:Aos ditos exploradores deve V. Mercê tambem determinar quefaçam hum Diario exacto de sua jornada, declarando nelle os riosque acharetn, sua largura e altura; o rumo pouco mais ou menosa que correm, se estão povoados de Gentio e o numero e qualidadedelles. Pondo V. Mercê todas a noticias que receber ao dito res-peito na presença de S. Magestade como acima digo.

1© .

Hua das averiguaçõeus que V. Mercê deve fazer logo quechagar á dita Capitania e com o mayor segredo, he examinar a

largura e fundo dos dous Rios de S. Matheus e das Caravellas,vendo quantos braços de agua teve na’ baixa mar em aguas vivas eo quanto sobem as mesmas aguas na preamar; quantas leguas decada hum dos ditos rios se podem navegar desde as suas barras atéonde forem praticáveis no Payz descoberto, o os fundos que nellesse forem achando: Pondo V. Mercê nessa diligencia o mayor cui-dado, dando conta a Sua Magestade do que achar a esse respeitoda sua mesma lettra, sem que possa expedirse por amanuensealgum porque tem conseqüências gravíssimas a relaxação dessesegundo.

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Ordena tambem S. Magestade que assim naquellas povoaçõenschamadas Aldeyas que estão já domesticadas, como nas que denovo se estabelecerem com indios descidos; logo que estes sedescerem no competente numero, se vão estabelecendo novasVillas e se vão abolindo nellas os barbaros e antigos nomesque tiverem; e se lhes vão impondo alguns outros novos de cidadesou villas deste Reyno. ,

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Ultimamente manda S. Magestade ordenar a V. Mercê queonde houver campinas sufficientes mande V. Mercê estabelecer

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todos os curraes de gado que couber no possível, porque alemde ser hua das essenciaes partes da abundancia para os nioradoreshe hua das principaes riquezas do Brasil e será lium util ramo decommercio este dos gados para o sustento da Bahia e o dos couros

para aquella cidade e para este Reyno.Deus Guarde a V. Mercê, Nossa Senhora da Ajuda 30 de Abrilde 1763.

Está conforme o original Registo de ordens Regias—L. 4o1758 fl 198 e seguintes. L isboa—Arquivo de Marinha e Ultramar16 de J aneiro de 1913—O I o Bibliothecario Director.—Ed uar do de  Castr o e Almei da.

Os Alcaidesmóres da Bahia

I — An t o n i o   d e  Ol i v e i r a , aquem alguns dão o appellido deCarvalhal, fidalgo da casa d ’E lrey por alvará de D. J oão I I I de 10de maio de 1554, foi o I o alcaidemór, que em 1550 foi nomeadopara apovoarão do Per ei r a nas par tes do B r asi l .

Etn 1551 veio elle a Bahia como capitãomór diurna armada;aqui ficou, casou com D. Luiza de Mello Vasconcellos (t a 18 deDezembro de 1603), filha de.F roilo de Vasconcellos e D. I ria deMello, afazendouse em Pirajá onde teve engenho com capella deS. Braz, junto a N. S. da Escada dos J esuítas, teve diversos filhosé entre estes D. Helena, que casou com Duarte Moniz Barreto (tfaleceo a 10 J aneiro 1618),filho primogênito deEgas Moniz Barrettofidalgo da casa de Elrey e Anna da Silveira,'um dos primeiros emais importantes colonos, que teve a Bahia. Por se effectuar estecasamento de Duarte Moniz, com D. Helena, dooulhe seo sogro aalcaiadoriamór da Bahia, doação que foi mais tarde confirmada

por carta Regia.. Contra esta opinião, de ter Antonio de Oliveira sido o 1° alcaídemór da Bahia, falia um assento particular da familia dos Monizes, sem entretanto documentar sua asserção em que se diz queEgas Moniz Barreto quando viera a Bahia, sem entretanto docu-mentar sua asserção, em que se diz que Egas Moniz Barreto quandoviera a Bahia, trouxera consigo seo irmão Y iago, que foi o I oalcaidemór.

E Handelman, na sua H istor ia do B r asi l , Berlim 1860, pag.

84 assevera, que Thomé de Souza, depois de ter feito em 1552 uma2a viagem ao longo da Costa, acompanhado por Pero de Goes,despachou a este para Lisbôa com um relatorio do que viu nessassuas viagens, incumbindoo de fazer a Côrte certas propostas, entreas quaes a de nomearse um funccionario, que em sua auzenciao substituísse. E continua Handelman, a 2 de Maio de 1554 foieste seo desejo satisfeito com a nomeação feita por D. J oão I I I deDi ogo M oni s Bar r eto  para I o alcaidemór da cidade do Salvador.

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Mas J aboatão, em seo catalogo genealógico (Rev. Inst, Dist.1 fr*iVb ■t'?r ?TITlftiT 1 pag 188 e seguintes) não menciona absolu1 tamente tal irmão de Egas Moniz, e affinna repetidas vezes ter

(!sido Antonio de Oliveira Carvalha! o I o alcaidemór da Bahia, oque é confirmado por Gabriel Soares, quando fallando do engenhoquepossuia aquelle Antonio de Oliveira Carvalhal, diz que tinhapertencido ao alcaidemór de VillaVelha, o I o portanto que teve a

•' Bahia, nascida da villavellia ou povoação do Pereira como échamada a Bahia velha em todos os papeis daquelle tempo.

— Quanto a divergência do nome de D. Anna, mulher deEgas Moniz, por um Silveira, e por outros Soares chamado,

resolve toda a duvida o citado catalogo de J aboatão quando diz;«sendo certo que (E gas Moniz) casou com D. Anna, como constado assento de seu enterro, que diz assim: Falleceu EgasMoniz Barretto a 4 de Novembro de 1582.

 Testamenteira sua mulher D. Anna, a qual por outro assentoconsta que falleceu a 4 de Setembro de 1596. Testamenteira.seu filho Duarte Moniz, sepultado em N. S. da Ajuda.

Nem se deve dizer, continua J aboatão, que na Bahia casou2a vez este Egas Moniz com outra mulher chamada D. Anna,

porque a ser assim, não diria o tal assento do seo enterro, quefôra seo—digo que fôra testamenteiro seu fiilho Duarte Moniz;porque diz Cordeiro (Historia Insulana, pag. 313) no logarcitado com os outrosfilhos foram nascidos na ilha Terceira e erãofilhos de D. Maria da Silveira, podendo ser erro de escripta epor D. Maria em lugar de D. Anna Sòares, como se acha no testa-mento feito a 3 de Noveinbro de 1595.

— Officiq de alcaidemór é antiquissimo em Portugal, e datado tempo em que se foi esse paiz libertanto dos íhouros.

 J uravão fidelidade nas mãos dos reis, com tão austera eescrupulosa religião, diz Bluteai; que a mais leve omissão nadefeza da sua praça se castigava como crime de lesa magestade

!   por cuja attenção dispoz D. Affonso 5° que os alcaides fossemí fidalgos de pae e mãe, que vivessem sempre nos seos eastellos ei fal lecendo algum, que succedesse o parente mais chegado, que

estivesse no castello e quando este faltasse, então se fizesse eleiçãode alcaide até Elrey prover. ■

O nome de alcaide continuou a existir em Portugal, porqueo autor citado, com o accrescimo da palavra Mór para distinguirestes alcaides do pequeno, que nos primeiros tempos era comosubstituto ou tenente e capitão do castello por nomeação e pro-veniente do alcaidemór para servir em sua ausência, e como correr do tempo ficou um genero de officio na republica, queusa' de vara e tem lugar em muitas causas como membro da justiça.

r O officio de alcâidemór era defender o castello e têlo sempre

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provido de gente, armas e bastimentos, e quando sahisse o que fi-cava 110 castello fazendo suas vezes, lhe havia de fazer homenagemdelle.

Os direitos dos alcaidesmóres erão os de carceragem, as penasdas armas prohibidas e as dos que mal vivião e dos escommungados, forças, tabolagens, casas de venda; e nos logares marítimos ósdos barcos e navios que carregassem no pôrto, conforme as tonelladas dous soidos por cada uma.

Alem destes direitos, tiuhão grossas rendas de herdades e deproprios applicados ás Alcadoiriasmóres. Para a maior segurançados logares marítimos, mandava o regimento que, tanto que che-gasse qualquer navio estrangeiro o alcaide pequeno e seo escrivãofossem á elle e escrevessem as armas, que trazia e antes que se

partisse, tornassem a fazer a mesma visita para ver se levavaalgumas mais do reino que as que troxeram, e as que não estavãocompreheudidas as perdião para o alcaidemór.

Nas Côrtes tinlião logar os alcaidesmóres dos castellosd 'Elrey.

Estes previlegios e obrigações, pois, tiverão tambem os nossosalcaidesmóres.

Segundo o que ficou exposto, foi:I I —D u a r t e  M u n i z  Ba r r e t o  o  2° alcaidemór da Bahia, que

o era, ainda em 1611. De seos filhos foi 3o alcaidemór:I I I — J o r g e  Ba r r e t o  d e  M e l l o , que a 13 de Agosto de 1600

casou em Paripe com D. Maria de A lomba, filha de Pedro deAlomba e Beatriz de Albernaz, das Alombas da ilha da Madeira.Ealleceu em 1638, tendo sido alcaidemór desde 1618, em quemorreu seu pae. Succedeolhe seu filho.

I V— F r a n c is c o  M o n i z  Ba r r e t o , casado, com D. Francisca 'de Almeida Victoria, com quem não teve filhos, acabandose dest’arte quem não teve filhos, acabandose nelle a baronia dos alcai-desmóres, sem que seus successoresdigoseus irmãos procurassemobter a dita alcaidariamór. Segundo J aboatão (obra citada) falle-ceu elle á 19 de J unho de 1669, o que entretanto, discorda deoutras noticias que elle dá; pois, diz que Antonio da Silva Pimentel, filho de Bernardo Pimentel de Almeida e sua segunda mulherD. J oanna de Mello Vasconcellos, casado com D. J oanna de Araújo,foi alcaidemór 16 annos, um mez e 17 dias, por fallecimento, deseo proprietário, desde 4 de Outubro de 1645 até a sua morte á 21de Novembro de 1661, Isto apenas deixou patente que.....................

V—A n t o n i o   d a  Si l v a  P i m e n t e l  foi o quinto alcaidemórda Bahia. Tendo como .todos oschronistas dizem, Affonso 6o dadoem seguida a alcaidariamór á .............................: ...............................

V I —Be r n a r d o  d e   M i r a n d a  H e n r i q u e s , sem se saber emque data, e tendoa este vendido á ............................ ....................

V I I — F r a n c isc o   T e l l e s   d e   M e n e z e s ,  filho de Matheus

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Pereira de Menezes, que prestou preito e homenagem, á 18 de J unlio de 1667, é claro que não podia como diz J aboatão, tero ®~ U'atdeinór Francisco Moniz Barreto morrido em 1669, e

sim, antes, afim de que se pudesse dar tudo isto. Este Francisco Telles de Menezes serviu a E lrey no posto de Alferes e Capitãode infantaria, e passando á Portugal foi roubado dos piratas.Voltou com o Conde de Óbidos, porém maquinando elle a Rorençode Brito Correia, o velho, um Queiroz e Alvaro de Azevedoa prisão do Conde e embarcalo para Portugal, foi este segredo■revelado por um Damião de Eançóes que era capitão e poreste serviço subio a Sargeutomór. Francisco Telles   foi presoe remetido para Portugal na frota, e Eourenço Britto e os mais

ficaram na Bahia presos.Foi nesta estada em Portugal que Francisco Telles comproua alcaidoriamór e voltou mantido deste cargo com Alexandre deSouza Freire, quando em 1668 veio como Governador, affectadocom diz Rocha Pitta, em uma autoridade maior que a que tiveramos seus antecessores no logar, e pezada aos que julgavam menosbenemerito delia. Por este motivo e por odios mais antigos,tinha muitos emulos, grángeandoos sempre mais o Alcaidemórpelo defeito de uma lingua immodesta e de inn animo vingativo,

que vieram ser causa de' sua ruina.:Vindo Antonio de Souza Menezes, appellidado o «Braçode Prata», com quem Francisco Telles, quando esteve em Eisbôahavia contrahido amizade, como Governador da Bahia, couseguio o Alcaidemór em breve ter tal preponderância sobre oGovernador, que poude dar livre curso ás suas paixões e aodesejado fim de suas 1injustas vinganças. O resultado foi queem J unhjB_j3e4 1683 foi accomettido na rua atraz da Sé por oitomascarados, q.ue depois de dispararem tres ou quatro bacamartes,um delles tirou a mascara, mostrandose ser Antonio de Brittode Castro, avançou á serpentina em que ia Francisco Tellese deulhe um golpe mortal no pescoço, seguido de outros queapplicaram os outros sequazes. O alcaidemór foi conduzido mo-ribundo á sua caza, onde á tarde falleceu.

V I I I —A n t o n i o   T e l l e s   d e   M e n e z e s , que prestou preitoa 30 de J unho de 1683, e foi nomeado pelo Governador Braçode Prata. Passou a Portugal a queixarse da morte de seu irmãogastando nos requerimentos tudo o que tinha, voltando depoisde annos nà corte para a Bahia, onde acabou pobre tendo dado o

perdão a Antonio de Britto por intercessão de D. J oão de Eencastroque tinha vindo de governar Angola. Foi casado com D. AngelaBarbosa, filha de Belchior Barbosa e D. Ursula da Rocha, masnãotendo filhos foi notneadopara succederlhe na alcaidariamór.

I X —F r a n c isc o  d e  A r a ú j o  d e  A r a g ã o , filho 2° de outro deigual nome e de D. Aguida de Goes e que prestou preito á 2 de

A P 1

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/T '1

a   y í

Outubro âe 1687, fallecendo a 8 de J ulho de 1705, F oi suecedidopor seu filho.

X — M a n o e l   d e   A r a ú j o  d e   A r a g ã o   (primeira mercê qUe D. J oão V fez para o Brazil) que prestou preito a 21 de J unho de

1707, e falleceu solteiro a 16 de' Agosto de 1727. Só no anno de1743 é que a patente de 19 de J unho veio prover na alcaidariamór a

X I — Sa l v p  d o r  P i r e s   d e  C a r v a l h o , que prestou preito a 18de Agosto desse mesmo anno, depois de ter estado a alcaidaria ace

n   phala todo esse tempo decorrido entre o anno de 1727 e 43, pois,na referida patente se declara que Salvador vinha substituir aManoel de Araújo Aragão. Dez annos depois nomeava aCartaRegia de 7 de Maio de 1753 para a alcaidariamór da Bahia a

X I I — Pe d r o   D i a s  Pa e s   L e me   em premio de seus muitos

serviçcs que assim foi o 12.A 15 de Novembro desse mesmo anno passou Paes Leme do

Rio de J aneiro procuração a Balthazar de Vasconcellos Cavalcantee Sebastião Gago da Camara para em seu nome tomar posse daalcaidariamór por duas vidas; succedeulhe por sua morte seu filho

X I I I —F e r n a n d o   D ia s   Pa e s   L e me   d a   Ca ma r a   a quemS. M. confirmou a sobredita mercê por Carta Regia de 18 deNovembro de 1786. Por carta regia de 18 de J ulho de 1814 foinomeado;

X I V — Pe d r o  D i a s   Pa e s  L e me   d a   Ca m a r a , filho de .Fer-nando, em verificação das duas vidas concedidas a seu avô. A de8 de J aneiro de 1818 e a resolução de 25 de CNovembro de 1817perdoaramlhe o lapso, de tempo que liouve em não tomar elleposse da alcaidariamór pela difficuldade de lh ’a dar um dosponteiros da massa, como determinava aquella carta e ordenouseao Governador da Bahia para darlhe a posse por meio de seuprocurador Felisberto Caldeira Brant Pontes. F oi'este o ultimodos alcaidesmóres que teve a Bahia.

DOCUMENTO. Archivo Publico— Cartas do Senado para S. Magestade—1746, pagina 153v, 154,154v, e 155, aberto por J orge Efamelo de Sá

FONTE PUBL ICA DO QUE IM ADO

Se n h o r . N o citio (*) e lugar chamado aSoledade no suburbio desta cidade, existe uma tenue porção de Lemas com" tal ou qual

declividade no fundo e baixa na qual existe uma fon t e publ i ca  chamada doQueimado  ena suacircmnferencia alguns olhos d’agua,servindo a primeira para a servidão do Povo em tirar agua necessariapara os serviços de suas casas da qual igualménte se serve o convento

(*) Conservo a ortographia encontrada.

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das Religiosas Urçulinas do mesmo logar e das outras se utilisãoos escravos para lavar as roupas dos moradores e na mais terra seestendem estas para se lavarem e enxugarem e nesta posse está opublico a mais de trinta, quarenta e cem annos atéque en t r ou   aambição  de Raim und o M aciel Soar es , já fallecido, a quer er in clu i r  den tr o nos l im i t es de hua rossa aquel l a tenu e quan ti dad e de ter r a  e os mesmos olhos de agua deixando a quantonada, e sem areaalguma a fonte publica do Queimado querendo mudarlhe o caminhoe darlhe por parte mais longingua perigosa e mais prejudicial aomesmo publico e em razão de se lhe oppor este Conselho e se darconta a V . Magestade foi mandado do Dezembargador Manoel Antonio da Cunha Sotto Maior que demoli sse tudo quan to t i vesse fei t o  o dito Raimundo Maciel pondo a areia no mesmo estado ítigo

livre e totalmente desembaraçado o que assim executou o dito meretissimo Dezembargador fi r m an do as ext r em as com marcos de ped r as  levantados com nove peis para se conhecer que aquella terra e aquel-las agoas de que tanto necessitava e necessita o publico pela sua co-modidade ficarão debaixo da real protecção de V. Magestade para segozarem sem intermedio ou intervenção. Porem sem embargo deestar esta matéria decidida eassim disposta por Resoluçãode V. Ma-gestade obteve o dito Raimundo Maciel nova Provizão expedida poreste Conselho para ventilar contenciosamente o dominio daquelle

terreno que na verdade não vale dez ou doze mil reis, e com effeitopropoz causa ordinaria que este Concelho por si e em nome do Povodisputava, digo, disputou, edefendeo julgandose afinal na instân-cia inferior pertencer a di ta ter r a aos bens do Ôoncelho  como cons-ta da certidão Letra, A da qual apelou para a Relação do Estadodesta Cidade; com aquella sua disputa e seguimento, digo, comaquella demanda se tem gasto e vai gastando com a sua disputa eseguimento dinheiro tal quepòdia ( não se l ê) milhõesde vezes aquella tenue porção de terra cujas despezas se intentaevadir, porque sendo sabido, digo falecido o dito Raimundo Maciele sem ordem alguma como consta’ das certidões letra B se o deixouaos Religiosos de Santa Thereza por executores de sua ultimavontade aos quaes reconhecendo que mais por .teima do que porutilidade tratava o testador de semelhantç causa e que delia sólhe pode resultar gastos e despezas consideráveis não tem duvidaacquiescerem e dezisti r em da demanda dei xando l i vr e ao Povo a  consèrvacão de sua ant i ga posse fi cando nos bens do   Conselhoaquella tal porção de terra como logradouro das referidas fontes,lúá? como ós bens do dito Raimundo Maciel se applicaram para

a construcção do recolhimento de S. Raimundo e sustentação dassuas recolhidas o qual se conserva na direcção dos ditos testamenteiros e debaixo da protecção de V. Magestade para que fique firmee valiosa a desistência e tranzação e se ponha perpetuo silencio nacausa disputada se faz preciso por todo o referido na presença de

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V. Magestade que cabalmente informado da verdade do expendidopelo mesmo Ministro que executou a Real ordem de V. Magestadese dignava por sua Alta piedade de revelar as partes contendentesde mais e mais continuadas despezas ordenando se faça a dita

transação ou cessão de litigio que por authenticidade de V. Ma-gestade forme para que em nenhum tempo se possa mais disputarsemelhante matéria e ficar o povo com a utilidade de uzar daquellasaguas sem embaraço 11a pessôa de quem tem uzado até ao presentea beneficio da Real ordem e justíssima a Resolução de V. Mages-tade que mandará 0 que fôr servido. Ba e Camara. de Abril 30 de1763. E eu, J oaquim Roiz Silveira, Escrivani do Senado da Ca-mara, por impedimento do Escrivão actual que o subscrevi. J oãoFerreira Bittencourt e Sá, Autão J osé Leite de Vasconcellos, P° de

Albuquerque da Camara, Antonio J osé de Souza, Ferreira Ta-vares, Castro Leal, J osé Antonio Caldas.

Livro de Cartas do Senado para Sua Magestade, 17461822—  Relação topographica da Cidade do Salvador da Bahia de Todos os Santos e seu termo que fez o medidor das Obras da Cidade Manoel de Oliveira Mendes

1 7 5 7  

 Tem principio o termo da Cidade do Salvador pela parte dasul na ponta de Santo Antonio da Barra terminada e avançadoao mar em forma de cabo, correndo para' o léste pela costa domar largo terminase no rio Subauma com distancia de 26 leguasonde divide com o rio Real termo da villa de N. S. de Abbadia.

Da ponta de Santo Antonio da Barra correndo para o Norteesta entrada da grandioza Barra, desta cidade cuja largura, em

muitas partes excede a 4 e 5 leguas em distancia maior demeia legua thé chegar á cidade pela beira mar se seguem bemordenadas as fortificações seguintes: a fortaleza de Santo Antonioda Barra, Fortaleza de S. Diogo, a Fortaleza de S. Pedro coroada•com a fortificação real de S. Pedro 110  sitio mais eminente, emais para terra onde não só flanquea o mar, mas tambem todaa fcampanha.

Immediatamente seguesse a cidade recolhida na anceada esaco que faz o mar onde se abrigão e surtem as navegaçõens com

duas Plataformas da fortificação da Ribeyra, que só flanqueãoo mar e a fortaleza do mar que está defronte da Cidade compouca distancia do mar donde se logra a extensa machina dosmoradores da Praia e o delicioso prespecto dos grandes edifíciosda Cidade pela elevação do terreno em que está situada*. Conti-nuando a mesma praya e força da povoação delia, está o Fortede S. Francisco que somente flanqueia o mar seguindose mais

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adiante esta fortaleza de S. Antonio do Carmo em cima no A ltoda Cidade que não só flanquea o mar mas tambem parte daCampanha. F icalhe fronteiro em pequena distancia o Forte do

Barbalho que flanquea toda a campanha, e por entre ambos passaa entrada principal que vem de N . S. da Soledade, flanqueadade hum e outro entre a distancia destes dous fortes está a Lagôachamada— «Agua Brusca».

 Terminasse a Povoação da Cidade já bastantemente diminutano fortinho dos Francezes, que está em beyra mar sem exercício,nem guarnição alguma e correndo para o Norte principião asareyas, e praya de Itapagipe, em forma circular que se terminana ponta da montanha que vem terminar no mar, está a fortaleza

de N. S. de Montserrate que a flanquea.— Desta ponta 011  cabo avançado ao mar onde sempre é in-quieto principia outra anceada grande furioza, e dilatada e costeando para terra em volta de huma legua na extremidade deliaestá o forte da Passagem que flanquea uma muito maciça e paci-fica anceada.

 Tomando fóra delia para o Norte continua o mar por todasas prayas e pontas que se vão seguindo pela Povoação dos F ngenhos que estão na Beira Mar e outras pela terra dentro e na dis- tanci a de 7 légu as do termo desta Ci dad es   terminado em Passé,Freguezia de N. S. da Encarnação.

D i vi d e pel o N or te com o termo da Vi l la de S. ' Fr an cisco do  engenho chamado Cobé.

RELAÇÃO DAS FREGUFZIAS

Comprehende o termo da Cidade 17 Freguezias que principiãona Matriz de N. S. da Victoria assim por seguir a ordem destarelação como por ser a primeira ereeta pelos primeiros povoadores

que neste lugar fundarão a Cidade.Divide pela parte do sul com ornar largo e ponta de S. An-tonio da Barra, e pelo Norte com a Freguezia de S. Pedro Velhotem a distancia de Norte a Sul para cima de meia legua e correndoa costa do mar largo para Leste divide coma freguezia de N. £>.das Brotas e nesta freguezia somente ha o Rio Vermelho innavegavel que tendo nascimento das vertentes da Cidade e algumasfontinhas que se anexão com o Rio Cambrugipe vão dezembocarna costa do mar largo que corre para Leste.

A igreja da Matriz de N . S. da Victoria está situada em cima

do Monte a beira do mar na anciada que vem fazendo a ponta daBarra para a Cidade, tem 4 igrejas filiaes a de Santo Antonio daBarra, S. Gonçalo, S. L azaro e a Capella da Madre de Deus.

O Convento de N. S. da Graça dos Religiosos de S. Bentofica pouco distante desta Matriz.

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Foi esta a primeira Capella que se erigi o no descobiúmento doiBrasil, e nella jaz sepultado o primeiro descobridor.

O Convento das Religiosas Ursulnias está situado no termodesta freguezia 110 lugar em que principia a Povoação da Cidadepassando a fortaleza de S. Pedro que está no mesino termo e todasque seguem thé a Barra compreliende 335 fogos, e 1522 almascuja povoação lié desperça por constar de fazendas e só na Beiramar se a chão mais moradores unidos por haver o Comercio daspescarias.

—A freguezia de S. Pedro Velho principia na divizão de

de N. S. da Victoria, correndo paracTnorte meyo quarto de leguatermftiasse nas portas da Cidade chamadas—Portas de S. Bentopor estar pouco distante deste Convento onde divide com a Matrizda SéCathedral e com a da Conceição da Praya. Pela parte deRéste divide com a Freguezia de SanCAnna do Sacramento cujadivizão hé na Caza do Trem fronteira á Capella de Santo Antonioda Moraria e no Dique que circula a cidade pela mesma parte coma freguezia de N. S. das Grotas.

 Tem duas Igrejas filiaes a de N. S. da Barroquinha e a de N.S. do Rosário dos pretos tem mais tres Conventos, o de S. Bento,o de Santa Thereza e Hospicio dos Barbadinhos e hum Conventode Religiosas da Conceição da Rapa comprehende 1200 fogos e5926.almas.

—O Curato da Sé Cathedral S. Salvador divide pela partedo Sul com a freguezia de S. Pedro Velho e principia naporta da cidade chamada—as Portas de S. Bento—a qual estáfortificada com um Castello que cobre a ponta por cima guarne-

cida de artelharia, que flanquea a campanha exterior da sua en-trada e no interior delia um corpo da guarda actualmente guar-necido de officiaes e soldados militares tem de distancia de Norteao Sul meio quarto de legua e de Réste ao Norte 150 braças. Termi-nasse da parte do Norte com a Freguezia de N. S. do Rosário,chamada a freguezia da Rua do Passo; em cujo logar está outraigual e semelhante porta da cidade chamada—portas do Carmo—por lhe estar este convento fronteiro com a mesma guarnição de mileAares e castello que franquea a entrada da cidade divide pelo

Oeste ao lado do mar com. a freguezia de N. S. da Conceição daPraya na extremidade do plaino que começa a fazer monte ou que-brada para a praya e pelo Reste com a freguezia da Snra. SantaAnna do Sacramento na ponte da rua chamada do Gravatá conthema maior parte dos edifícios e formozura de Galarias e na Praça quehé de figura quadrada estão os seus lados nobrecidos com o Palacio do Vice Rey e a Caza da Relação, Caza do Senado da Camara,e Cadea, e a Caza da Moeda e todas as mais ruas uniformementeunidas e compostas de caza e boas Galarias. Divide o meyo da Ci-

dade o magnífico templo da Sé Cathedral fazendo frente ao mar e

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dos seus lados a Caza da Mizericordia e recolhimento e o Palaciodo Arcebispo e S. Pedro Novo.

—Tem tres iiliaes que são a Igreja de N. S. da Ajuda pri-meira Cathedral antes da Construcção da Sé, a Capella de S.Miguel e a Ordem 3a de S. Dopiingos sujeita ao ordinário.

 Tem mais dois grandiozos Conventos o da sempre util edoctrinal Companhia de J esus situado na frente da maior praça■desta Cidade cujo nome é—Terreiro de J esus—outro dos ReligiososFranciscanos côm a magnifica Capella de sua ordem 3asituada nafrente da rua larga que vai para o mesmo Terreira comprehende1436 fogos e 8422 almas.

— A Freguezia de N. S. da Conceição da Praya tem princípiona divisão que faz comVT~<Ie~S. Pedro Velho para a parte dosul no logar e rua chamada da Preguiça— e correndo para o nortemeyo quarto de legua pela extensão da praya se termina nocaez do Sudré onde divide com a freguezia de N. S. do Pilar.

A sua largura hé differente em muitos lugares e nenhuaexcede a 50 braças.

Divide com o mar, o pela parte de terra com o monte quecircula a cidade comprehende as duas plataformas na ribeyradas Naos e a fortaleza do mar Caza do Provedor mór, Alfandega,Armazéns, Quartéis de ElRey e hum Corpo da Guarda sempreguarnecido, varios trapiches, a Casa do tabaco e o mayor Comercioda Cidade, serve de Matriz a Igreja filial do Corpo Santo emquanto se não conclue o magnifico templo da freguezia; temoutra Capella filial do Morgado de Santa Barbara comprehende868 fogos e cinco mil quatrocentos e sessenta e quatro almasnas quaes entrarão os Maritimos Navegantes e Peregrinos.

—A Freguezia de Sant'Anna do Sacramento divide pelosul com a freguezia de S7 Pedro Velho na Caza do Trem e Capellade Santo Antonio da Moraria e do norte.com a freguezia de N. S.do Rosário no riacho do Cortume e com a freguezia de Santodo Carmo no riacho das Tripas e da parte de Reste com a fregueziade N. S. das Grotas que divide no Dique qire circula a cidade.Este Dique dista pouco da cidade a sua*largura será pouco maisde 20 braçàs, não se comunica com o mar e só tem sangradoutopara verter as aguas na sua maior enchente. Faz forma de grandelago entre os dous montes que o acompanhão pelos lados não tempadecido diminuição considerável no vigor da mayor esterilidadepodem nelle navegar embarcações pequenas a sua figura hé tristee pouco agradavel, sempre está. em repouzo.

—Da parte do Oéste divide com a freguezia da Sé occupade Norte a Sul J de legua e de Réste a Oéste 300 braças com-prehende quatro filiaes Santo Antonio da Moraria, a Capellados Soldados de N. S. do Rosari.0, N. S. de Nazareth, N. S. daSaúde e o Convento das Religiosas de Santa Clara e o Hospicio

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de N. S. da Palma dos Padres Agostinhos comprehende 1020fogos e 4313 almas. *

A freguezia de N. S. do Rosário divide pelo sul com a Séno Castello e porta rdò Carmo e do”Norte com a F reguezia deSanto Antonio do Carmo. Divide do Léste com a Freguezia deSanto Antonio do Sacramento e cio Oéste com a Freguezia deN. S. do Pilar—occupa de Norte a Sul huma legua e meya,e de Réste a Oéste 3 de legoas em partes, mais, digo, occupa deNorte ao Sul e de Réste a Oéste .190 braças tem somente huafilial de N. S. do Rosário dos pretos, comprehende 408 fogose 2028 almas.

•A freguezia de N. S. do P ilar divide pelo Sul com a fregueziada Conceição da Praya no Caez do Sudré e do Norte com apraya e areas da Giquitaya a do Réste divide com a Fregueziado N. S. do Rosário e a de Santo Antonio do Carmo e do Oéste.com o mar occupa de Norte ao Sul a distancia maior de meyalegua e do Réste a Oéste pouco menos de quarenta braças bus-cando parte do monte tem uma Capella Filial da S. S. Trindadee hum Hospicio de N. S. do Pilar dos Religiosos do Carmo, edistante da Matriz fora da Povoação a Igreja e Noviciado dos

Padres da Companhia a vista e beyra do mar no termo destaFreguezia no logar chamado Agua de Meninòs, digo, do maros quartéis dos soldados das náus estão situados a beyra do marno termo desta Freguezia .no logar chamado Agua de Meninoscomprehende 416 fogos e 4119 Almas.

A Freguezia de Santo Antonio do Carmo, divide pelo sulcom a freguezia de N. S. do Rosário e do Norte com a fre-guezia de S. Bartholomeu de Pirajá, do Réste, divide com aFreguezia de N. S. das Grotas e do Oéste com a Freguezia

de N. S. do Pilar. Occupa de Reste a Oéste de % legua em partesfóra do povoado e do Norte ao Sul legua e meia tambem no maiorcomprimento fóra do povoado conthem sete freguezias digo, seteigrejas ou Capellãs filiaes a N. S. da Conceição dos PardosS. J osé de Ribamar, e fora da Povoação às cinco N. S. da Penha,N. S. dos Mares, o Senhor do Bomfüm, S. Caetano, N. S. dosluares, digo, N. S. da Conceição, hum Convento dos Religiososdo Coração de J esus da Soledade e hu conventinho das Beatasde N. S. dos Perdões o Convento da Bôa Viagem dos Religiosos

de S. Francisco e pouco distante o de N. S. de Mont Serrat naponta do mar, comprehende 949 fogos e 4460 Almas.A freguezia de N. S. das Grotas divide com a Freguezia de

S. Pedro Velho e com a Freguezia da Senhora SanCAnna pelaparte do Sul no Dique que circula a cidade e pela . parte do Nortedivide com a Freguezia de Santo Antonio do Carmo e pela partedo Reste com a freguezia de Santo Am ar o do I pi ta n ga , correndo  desta par te pel a costa do mar l ar go occupa pouco m ai s on menos de 

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N or te a Su l „p a r a cim a de 4 l eguas  e de Reste a Oéste duas leguas

e meia contem 3 filiaes N. S. da Luz, N. S. da Bôa Vista e SantoAntonio; passão por esta freguezia os Rios seguintes que senão navegão, o Rio Cambrugipe que vai fazer barra com o Rio Vermelhona Costa do mar Rargo, o rio de Santo Antonio das Pedras quefaz barra na costa do mar largo e rio J aguaripe que tambem fazbarra na mesma costa distantes huns de outros pouco mais oumenos liúa legoa comprehende 189 fogos e 1069 Almas.

A freguezia de Santo Amaro do Ipitanga divide pela parte doSul com a freguezia 3as Grotas e do Norte com o Snhahuma quefaz divisão o termo da Cidade cora o no R ed termo da Villa deN . S. da A bbad i a; occupa deN or t e ao Su l 21 l egoas compr ehend e  o r i o de J oau nes  que dista da Matriz huma legoa faz barra na Costado mar largo navegão em barco, digo, em pouca distancia para aterra embarcaçoens pequenas como canôa e jangada. Tem seu  nascimento  110 term o da Vi l l a de S. Fr anci sco.

Seguese adiante o Hospicio dos Padres da Companhia a quechamão Aldeya do Espirito Santo o R i o J acuh ype dista do r i o  

J oannes ci nco l egoas   navegão embarcações pequenas para a terraem pouca distancia faz barra no termo desta freguezia da Costa do. Mar Rargo tem seu nasciment o no termo da V i l l a degSçui to A m ar o  ■da Pu r i f i cação. Na distancia de 3 legoas para diante faz barra oRi.o Poj u ca  que em pouca distancia navegão embarcaçoens peque-nas como canoas, saveiros, faz barra na costa do mar largo e nãohé navegavel senão perto do mar e duas legoas antes do Rio Po- juca está a Capel la de S. Ben to  em uma povoação a que chamão«M ont e Gor do*  e na barri~3o Rio Pojuca está a casa da Torre com

Capella e povoação pequena e huma pequena pl ata form a de ter r a  de .tr i nchei r a  guarnecida de artilharia que flanquea o mar tem esterio nascimento no termo da Villa da Cachoeira.

O r i o Jacoipe   (* ) seguese.com distancia na costa domar de 5  legoas , navegão embarcaçoens  pequenas com pouca distancia paraa terra tem varios moradores e o seu nascimento no termo da V i l l a  de S. J oão da A gu a F r i a . * 

K iõ Subahuma tem sua nascença no termo da dita Villaentrão lanchas a carregar farinhas e mantimentos em maior

distancia para a terra. Antes de chegar a Barra deste R io está

íuma missão dos Padres Therezeos.i   Para dentro da terra algumas legoas está a Mata de S. J oãocom povoação de engenho— Capella e varios moradores para dentro

 jda terra e a Capell a de San to An ton i o da Capoàme.

I (*) Contarse a sesmaria da Bahia do mar para o Interior—de accordo com o regi-mento de Thomé de Souza.

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Nesta F r eguezia e no di to r i o se d i vi de o ter m o da Ci dade com  v da Vi l l a de N . S. da Abbadi a  conthem 622 fogos e 4722 Almas.

A Freguezia de S. Bartholomeu de Pirajá divide pela partedo Sul com a Freguezia de Santo Antonio do Carmo e do Nortecom a freguezia de S. Thomé de Paripe occupa do Norte ao Sul2 legoas. A Matriz se acha arruinada tem tres capellas filiaes ecomprehende 156 fogos e 897 Almas.

A freguezia de S. Thomé de Paripe divide pela parte do Sulcom a freguezia de S7Bãrtlidlõ"ínetr de~Pirajá e pel o N oi t e com a de  S. M i gu el de Cotcgi pe, occupa de N or t e a Su l tr es l egoas  tem suasCapellas filiaes e comprehende 129 fogos e 644 Almas o oráculo

desta freguezia hé de N. S. de S. Thomé hé Capella F ilial.A Freguesia de S. Miguel de Cotegipe divide pelo Sul com a

fregueziade N. S. de Par i pe e do N or te com a fr egu ezi a d e N . S. da Pi edad e de M ath ui m occupa de N or t e ao Su l 2 l egoas  conthemvarias filiações, digo, filiaes das Capellas dos Engenhos compreheude 120 fogos e 1316 Almas.

A Freguezia de NA S. da Encarnação de Passé hé a ultimado termo da Cidade divide pelõ^suTFõmTTFfègAMêTrE. da Piedadede Mathuim e pelo Norte com o termo da Villa de S. Franciscoe Freguezia de NS.a da Madre de Deus occupa de N or te a S u l 2  leguas , cuja divi são éno engenho chamado do Cobe   onde dividetambem com o termo da Vil la de N S. da Abbad i a , i sto se estende  cor r endo de Santo Am ar o do I pi t an ga que vem a ser de L este par a  o N or te  conthem suas Capellas filiaes e comprehende 298 fogos e2497 Almas. Estas 5 freguezias todas fazem frente ao mar cor-rendo as suas praias do Norte para o Leste nellas estão situadosvarios engenhos e fazendas cujos portos de beyramar se navegãode embarcaçoens veleyras e tambem nos mangais que fez o marpela terra a dentro a alguns pontos dos engenhos retirados daspraias em lugar em que sempre chega a maré.

Pertence ao termo da Cidade tambem a I lha de Itaparicaque lhe fica fronteira, e com a distancia de mar de 4 legoas e cor-rendo do norte para o sul occupa a I lha 7 legoas cercada de marque muitas vezes se tem enganado e perdido navegaçoens grandescom a barra falsa que por detraz a circula. A ponta de Itaparicapara o norte está fronteira a cidade nella tem hua fortificaçãoguarnecida de artilharia que flanqueia o mar e hua nümeroza

povoação junta, e grande commercio no tempo das pescarias dasBaleyas cujo lugar se beneficião os azeites dellas conthem duas fre-guezias a da Vera Cruz comprehende 387 fogos e 2897 Almas, ea de Santo Amaro. A da Vera Crúz tem varias Capellas filiaes.A freguezia de Santo Amaro comprende 187 fogos e 1425 Almase tambem algúas Capellas filiaes.

M a n oel de O l i v ei r a M en d es 

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Ha cem annos alguns espiritos de homens mais enthusiastas

e apaixonados pelo desejo da independencia patria e das liberdadespublicas do que seguros pelos recursos da força, levantaramse emPernambuco e proclamaram a republica, movimento que se esten-deu a Parahyba e ao Rio Grande do Norte.

As causas da revolução estavam, de ha muito latentes,progredindo em todos os brasileiros que viam a preferencia dadapelo governo aos portugueses de nascimento, ao previlegio do queera melhor, dos postos militares e dos cargos civis sempre aados aportugueses, do despreso que invariavelmente se conservava paratudo o que era da colonia, embora o estado dè colonia já tivessepassado e no Brasil se achasse ha muitos annos residindo a séde damonarchia.

Um facto de certa importância, a reunião freqüente de algunsbrasileiros que clamaram contra taes injustiças e procedimentostão affrontosos ao seu brio e dignidade, deu em resultado a suspeita

de uma conjuração pelo que o Governador de Pernambuco fazendochamada dos officiaes portugueses para ouvilos a respeito, deli-berou com os mesmos, mandar prender os que se affigurava comoconspiradores.

No acto de ser preso o cápitão J osé de Barros Lima matou ocoronel portuguez que o invectivava e seguiose dahi a revoltaplena das tropas em sua maioria compostas de nacionaes brasileiros.

O Governador atemorisouse, capitulou e retirouse para o Rio

de J aneiro em quanto a revolução triumphava, estendiase ao povoe se alastrava pelas duas provincias visinhas da Parahyba e RioGrande do Norte.

Duas tentativas porem feitas para sub levar a Bahia e o Ceará,não lograram resultado.

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A direcção do movimento separatista concentravase nasmãos do capitão Domingos Theotonio J orge, do coronel de miliciasManoel Correa de Araújo, do negociante bahiano Domingos J oséMartins, o padre J oão Ribeiro, professor de desenho em Olinda,

Antonio Carlos Ribeiro de Andrade, ouvidor de Olinda, Antoniode Moraes e Silva, desembargador aposentado, Gervasio PiresFerreira, negociante abastado, o padre Bernardo Portugal, deãoda Sé de Olinda e Manoel J osé Ferreira Caldas.

Entretanto, o .Conde dos Arcos, Governador da Bahia, expediutropas contra a capitania de Pernambuco, do Rio de J aneiropartia uma esquadrilha para bloquear as terras levantadas e lhes

tirar os recursos pelo lado do mar.Ao saberse no Rio de J aneiro da revolução manifestouse

grandemente o publico contra ella com pouco uma subscripçãovoluntaria offerecia ao governo real 500 mil crusádos para suffocar o movimento ao mesmo tempo que se preparavão comrapidez numerosas forças terrestres e navaes para debellar arevolução.

Começaram para esta máos dias porque as suas tropas forãoderrotadas pelas que da Bahia mandara o Conde dos Arcos edos seus partidários uns pretextavam moléstia para procurarum meio de se eximir ás responsabilidades, outros se retiravamabertamente e só um pequeno grupo ficava para lutar e soffrer.

Os portuguezes apoderarãose das cidades de Olinda e davilla do Recife.

O padre J oão Ribeiro se matou, os outros forão presos. J oséIgnacio de Abreu e Lima, appellidado o padre Roma já tinhasido preso na Bahia ao desembarcar em Itapoan e tinha sidocondetnnado á morte e executado.

Os outros presos no fim da revolução, ups foram remettidospara a Bahia, julgados com rigor e executados. O logar destasexecuções que era nas visinhanças da antiga casa da Polvora,

tem hoje por causa dellas o nome expressivo de, Campo dosMartyres.

Entre estes se achou o padre Miguel J oaquim de Almeida eCastro conhecido por Miguelinho, designação còm a qual ficouneste periodo da historia nacional.

Em Pernambuco porem o castigo dos revolucionários foi t

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muito peior de que 11a Bahia, onde entretanto para onde alem dosque foram condemnados á morte ainda ficaram muitos por largotempo presos com correntes ás mãos e pés, no fundo de masmorras.

Em Pernambuco porem se estabeleceu uma alçada que foipresidida pelo desembargador do Paço Bernardo Teixeira Coutinho,emulo do celebre J effreis, tão tristemente citado na historia daInglaterra.

Este magistrado feroz estendeo por todo a capitania umregimen de delações e de perseguições que deu muitas victimas ásprisões, assim como alegrias á vinganças particulares. O proprioLuiz do Rego Barretto, .soldado duro encarregado derestabelecerna capitania o systema da ordem e da obediencia ao governo dorei portugez, se commoveu e reclamou contra o regimen de terrorinstituido pelo juiz.

A Revista dos Annaes do Archivo Publico da Bahia, em res-peito pelos revolucionários de 1817, esses brasileiros precursoresda independencia do Brasil, curvase reverente e lhes dedica asecção deste seu 1.° volvme.

Bahia 31 de Dezembro de 1916.

B . Ama r a l .

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1 8 1 7

Uma parte da Sentença

Acordão em Relação os da Alçada que vistos estes autos que sefizerão summarios aos trezentos e dezesete Réos, contendo a Pro-nuncia da Devassa principal desde fls. 529 até fis 5334 v comexcluzão do Rio pronunaiado J osé Curolos Murink da Silva Ferrão,a quem S. M. foi servido perdoar pelo seu real Aviso de 17 deOutubro de 1818, a fls 38..............a, allegações e defeza por elleofferecida, culpa junta etc.

Ahi ha se plenamente provado que na Villa do Recife no dia

6 de Março de 1817 fora cometido o abominavel crime de rebeliãopelo qual aquella Villa e seguidamente toda a Província de Pernam-buco se subtrahiu ao poder natural e legitimo do Governo de S. M.uzurpando os direitos de soberania e erigindose Nação Idepeudente, a qual rebelião se propagara a Comarca das Alagoas no dia 18do mesmo mez de Março a Província da Paraiba no dia 13 do ditomez, assim como no dia 25 a Província do Rio Grande do Norte, eno dia trez de Maio a Villa do Crato, Comarca do Ceará.

Porquanto se mostra que tendo Caetano Pinto de Miranda

Montenegro, Governador da Província de Pernambuco, declaradono dia 5 daquelle mez de Março, por hua ordem do dia á tropa,e por hua proclamaçãoao Povo—que no I o daquelle mez lheconstár por hua na Villa do Recife presentimente alguns partidosentre nascidos em Portugal e os nascidos no Brazil, fomentadospor malvados com esperança de tilarem partido das desgraçasalheias, reconmendava citados os não comunicar com seme-lhantes homens, e guardar entre si a maior harmonia, lem-

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brandose que todos erão portuguezes, iguaes que vassalos, iguaes;concidadãos, do mesmo Reino, e quando só as virtudes sociaes, eos talentos dão a distincção e não logar do nascimento, e no diaseguinte convocando hum Conselho dos officiaes Generaes o Mare-

chal J osé Roberto, o Brigadeiro Luiz Antonio Salazar, GonçaloMarinho, Manoel J oaquim Barbosa, J osé Pires Campeio, e o’

 Tenente Coronel Ajudante de Ordens, Alexandre Thomaz, quandofindou pelas onze horas da manhã daquelle dia 6 de Março; nellepropuzera fls 21 e 115 v, que lhe tinlião denunciado, dizerse, quehavião ajuntamentos maçonicos, e que o povo receiava de que sequerião levantar, e que dizião ser cabeças delles Dom ingosJ osèM at   íms , An ton i o Gonçalves da Cr uz Cubogal , Vi cent e F er r ei r a dos  

Guimaraens Peixoto , Dom ingos Theotoni o J orge , JosL Barros  L i m a  , Pedr o da Sil va Ped r oso , todos os tres Capitães de Artilharia,e JosèMauricio Cavalcant i de Albuquerque , Secretario daquelleRegimento, e Manoel  e de Souza T ei xei r a , ajudante de infanteria;que queria prendelos e mandarlhe dar busca nos papeis—foradetido, quando de hua para as duas horas da tarde daquelle mesmodia fossem presos cada hum em sua caza e se incumbirão o dito Ma-rechal da prizão dos Paizanos, o'Brigadeiro Salazar do ofíicial do seu

regimento de Infantaria, e o Brigadeiro Barbosa dos officiaes do seuregimento de Artilharia fls 21 fls 115 v, que na hora indicada, apesardos Denunciados saberem da denuncia foi deliberado no Conselho,segundo as fls 366383 fls 415..................... '..................  razão desaber, fôra prezo o ajudante de infantaria Manoel de Souza Tei-xeira e conduzido sem resistência á Fortaleza das Cinco Pontaspelo outro ajudante J oão do Rego Dantas—fls 375 fls. 503 e fls. 573,o paizano Domingos J osé Martins, prezo e do mesmo modo levado.a Cadeia da Villa pelo Tenente Miliciano Diogo Baptista, mas que ■’o Brigadeiro Barbosa separandose das.

..............

.

...................

.do Conselho, acabado este, déra ordem ao Major Ignacio Antoniode Barros para. os avizar officiaes de Artilharia para viremaos Quartéis pela hua hora da tarde, e que executada juntos os ditosOfficiaes na Sala da Secretaria, dissera o dito* Brigadeiro=que nãosabia porque o Regimento depois de mudança da cidade de Olindapara o Recife tinha adquerido mão nome.......................Publico,tanto que o Governador mandava prender alguns delles Officiaes e

deo voz de prizão ao Capitão Domingos Theotonio J orge, e ordenouao Capitão Antonio J osé Victorino para conduzillo a Fortalezadas Cinco Pontas e ao segredo o qual levantandose perguntára acauza da prizão=e respondendo o Brigadeiro que não sabia=ellecheio de colera e dizendo que o Brigadeiro era a cauza de toda a desor-dem e intriga pegou do chapéo e partio para a prizão acompanhadosomente dò dito Ofíicial— que depois mandava o sobre dito Capitão J osé Luiz Pereira Bacellar conduzir do mesmo modo e á mesnia

prizão ao Capitão J osé de Barros Lima, o qual ao levantarse puchá ;

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ra rapidamente o florête e atirara liua estocada ao Brigadeiro,dizendo—pr im ei r o has de m or t er =  pela qual foi logo cahindo ou

recuando, e querendo repetir outra fôra impedido pelo Major e Tenente Coronel do Regimento, que segurarão; mas nesse tempoo Secretario J osé Mariano Cavalcanti de Albuquerque e outrospassarão a darlhe muitas estocadas com que faleceo: e fazendo oCapitão Pedro da Silva Pedroso. acção de matar o dito major, evendo que o 2o Tenente Antonio Henriques Rebello déra hua cutilada naquelle Capitão Bacellar e que os outros officiaes estavão comas espadas núas, pôde fugir, assim como o Tenente Coronel, ealguns outros a dar parte ao Governador para as devidas prevenções

fls. 402 fls 410 fls 412.Mostrase que emquanto aquelles Officiaes fugidos gritavão

pelas ruas até o Palacio do Governo—aludião aos quartéis—quematarão o meu Brigadeiro, o os officiaes do meu Regimentoestão levantados—fls. 310 416 v. E que pela sua chegada aoGoverno partira o Ajudante de Ordens Alexandre Thomaz paraos quartéis com o sargento Peixoto, os amotinados mandarãoimmediatamente tocar rebate nos quartéis pelas ruas fls. 323

—e se seguio nas Igrejas; e armarão os poucos soldados que alihavia, e a quantos que pouco a pouco acudião ao rebate pondoosdebaixo de suas ordens fls. 503 fls. 275, 675, 603, 697.

E he no meio deste tempo que o dito Alexandre Thomaz, che-gando á porta do Aquartelamento gritou para dentro aos soldados,que sahissem fóra a formarse em linha, mais entrando quazi ameio dos quartéis estava o capitão Pedro da Silva Pedroso a frentede hua pouca de tropa, saltando e animandoa, e tambem estavãoo capitão Manoel de Azevedo, J osé de Barros Rima, e J osé Mariano

de Albuquerque, o qual travandose com o dito sargento Peixotoouvio este fazer hua pergunta ao dito Alexandre Thomaze só percebeu sua resposta num tom irado—Qua l Pa tr i a —e logo odito capm. Pedroso mandou atirarlhe, e immediatamente aquelle,

 J osé de Barros Eima, e J osé Mariano ainda atracado com..............

corremlhe estocadas com que findarão de o matar, de que foi darparte ao Governador fls. 416 v. e o Governador com esta noticia ea de que que já estavão guarnecidas as bocas do Aquartelamento,e de que os Amotinados vinhão surprehendelo, com a persuasãodos officiaes que com elle estavão, com elles fugio para a Fortalezado Brum, levando os soldados da Guarda principal e das mais queencontrou até*o dito Forte fls. 19—115—165—e o Marechal J oséRoberto foi para o Campo do Erar,io parada geral dos Milicianos,aonde concorrerão muitos officiaes e soldados em numero de maisde trezentos e onde havia' hua guarda de doze soldados de linha fls.135 fls. 206 —310—que emquanto isto se passava da parte do Go-verno o dito Capitão Pedroso logo depois da morte de Alexandre

 Thomaz sahira com hua patrulha de quarenta a cincoenta homens,.

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e outras pessoas dizem de 16 a 20, e fôra ao dito Campo do E r ar i o ,onde pedindo ao Marechal J osé Roberto hua Bande i r a , que lhe

não dêo, vendo os soldados daquella guarda do Erario em acção deferir fôgo, se retirara tranquillo—fls. 317 v. 200, 205, 274 e outras— viéra para o l ar go da Cadeia , onde o 2o tenente Henriques, quecom outra patrulha tinha buscado a Casa do Governador que jánão achara e depois a Domingos J osé Martins, que soube entãoestar prezo na Cadeia partio para lá e depois da............... do Alferes Diogo Baptista, executor da prisão daquelle..........................

  (* )

O Governo Provisorio ha por bem ordenarvos que interina-mente vos deveis passar a residir na vossa Villa respectiva e n’ellatrabalhar por conservar o socego publico principalmente entrepretos prendendo todos os que o perturbarem, e fasendo tomaros bacamartes, e pistolas que se acharem nas mãos dos particularessubdelegaudovos este mesmo poder aos Comandantes da vossaRepartição para operarem comvosco de acordo com o mesmo fim.Igualmente vos ordena que estas armas aprehendidas façaesconservar em depositos seguros, juntamente com a polvora quehouverdes apreheudido e hajaes de aprehender da mesma maneira.

Finalmente que tenhaes promptas as vossas listas da gente,para ajudarem os mandados, e as excecuçõens da justiça e fornecerdes o numero de individuos que vos forem pedidos. Assim odeveis cumprir\

Deos vos guarde por muitos annos como vos desejo. Caza doGoverno 25 de Março de 1817.

M i gu el J oaquim de Al m eid a e Castr o,  Secretario do GovernoProvisorio.

Patriota Capitão Commandante da Villa de Maçaió—Manoei  Fel i pe de Oli vei r a.

O Governo Provisorio ha por bem ordenarvos, que interina-

mente vos deveis passar a residir na vossa Villa respectiva e nella(*) Infelizmente, após seis mezes de buscas e pesquizas, foi o que me foi

possível reunir do celebre e importantíssimo processo instaurado contra os liber-tários de 1817, em Pernambuco.

E ncontrei, em primeiro logar, algumas nomeações feitas pelo Padre M iguel J oaquim de Almeida e Castro; (Padre M iguelinho) logo após o funccionar io P liniodos Santos Passos encontrou, em papeis diversos, parte do processo e posterior-mente encontrei algumas justificações, devassas, contas de custas e uma parte daimportante sentença.

Nutri, a principio, as mais fundadas esperanças de encontrar o precioso docu-

mento na integra.Por motivos diversos, a classificação feita pelo Dr. F . Vicente Vianna, 1° Director, entrou em confusão, de modo que muitos documentos foram por nósclassificados com penoso trabalho.

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trabalhar para conservar o socego publico principalmente entrepretos, prendendo todos os que o perturbarem e fasendo tomar

os bacamartes, e pistolas, que se acharem nas mãos dos particularessubdelegandovos este mesmo poder aos Comandantes da vossaRepartição para operarem comvosco de acordo para o mesmo fim.Igualmente vos ordena que estas armas comprehendidas façaesconservar em depositos seguros juntamente com a polvora quehouverdes aprehendido, e hajaes de aprehender da mesma maneira.

F inalmente que tenhaes promptas as vossas listas de gente paraajudarem os mandados e execuções da justiça e fornecerdes onumero de indivíduos, que vos forem pedidos. Assim o deveiscumprir.

Deos vos guarde por muitos annos como vos desejo. Caza doGoverno Provisorio de Pernambuco em 25 de Março de 1817.

M i gu el J oaqu im de A l m eid a e Cast ro , Secretario do GovernoProvisorio.

Patriota Capitão Mor da Villa do Penedo—JosèGregorio da  Cruz.

O  Governo Provisorio ha por bem ordenarvos que interina-mente vos deveis passar a residir na vossa Villa respectiva, e nellatrabalhar por conservar o socego publico, principalmente entrepretos, prendendo todos os que o perturbarem, e fasendo tomaros bacamartes, e pistolas, que se acharem nas mãos dos particu-lares, subdelegandovos este mesmo poder aos Comandantes davossa repartição para operarem comvosco de acordo para o mesmafim. Igualmente vos ordena, que estas armas apreliendidasfaçaes conservar em depositos seguros juntamente com a polvora quehouverdes aprehendido, e hajaes de aprehender da mesma maneira.

F inalmente que tenhaes promptas as vossas listas de gente

para ajudarem os mandados e excecuçõens da justiça, e forne-cerdes o numero de indivíduos, que vos forem/ pedidos. Assimo deveis cumprir. Deos vos guarde por muitos annos como vosdesejo, Caza do Governo Provisorio de Pernambuco aos 25 deMarço de 1817.

M i gu el Joaquim de A l m ei da e Cast r o , Secretario do GovernoProvisorio.

Patriota Capitão Mor da Villa de Alagoas—J osèdo R ego M a- 

cedo.

O Governo Provisorio ha por bem ordenarvos, que interina-mente vos deveis passar a residir na vossa Villa respectiva, e nella trabalhar por conservar o socego publico, principalmente entre pretos, prendendo todos os que o perturbarem, e fasendo tomar os bacamartes, e pistolas, que se acharem nas mãos dos particulares,

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subdelegandovos este mesmo puder aos Comandantes da vossarepartição, para operarem comvosco de acordo para o mesmo fim.Igualmente vos ordena, que estas armas aprehendidas façaesconservar em depositos seguros, juntamente com a polvora que

houverdes aprehendido, e hajaes de apréhender da mesma maneira.Finalmente que tenhaes as nossas Listas de gente paraajudarem os mandados, e execuçõeus da justiça, e fornecerdes onumero de individuos, que vos forem pedidos. Assim o deveiscumprir. Deos vos guarde muitos annos como vos desejo. Cazado Governo Provisorio de Pernambuco em 25 de Março de 1817.

M iguel Joaquim de Almeida e Castr o , Secretario do GovernoProvisorio.

Patriota Capitão Mor da Villa de Anadia—Fel i pe da Cunha  Lima.

Este livro Ha de servir para o rol dos culpados na Revo-lução de Parnambuco e Províncias vezinhas—Bernardo Teix.ra Coutt.0Alz. de Carvalho

PARAHIBA

Amar o   So ar es  de  Av e l l a r , pronunciado entre os Reosda Parahyba em 13 de Setembro de 1818.

Preso em 14 de J ulho 1817, e recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818, para dizer de facto e de direitoem sinco dias—Incluido no perdão de 6 de Fevr.° de 1818 porAvizo de 2 de 8br.° e 1.° de 9br.° de 1820, deixandoselhepor este ultimo direito salvo de tratar solto da sua justificação;

e solto por mando de 17 de 7br.° do dito anno.An d r é   Ac c i au l i  e  Vazc o n c e el o s, pronunciado entre os 

Reos da Parahiba em 13 de Setembro, de 1818.Prezo em 30 de J ulho de 1817, e recolhido ás Cadeiasdesta

Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de Setembro de1819 para dizer de facto e direito em sinco dias.

R. G. NORTE

An d r é   de  A l bu qu er q ue  Ma r a n h ã o , das Estivas, Cap.mordas V.*s de Ares e Vill.a Flor, pronunciado. entre os Reos doRio Grande do Norte em 13 de Setembro de 1818. *

Prezo em 15 de Maio de 1817, e recolhido ás Cadeias desta•Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de7br.° de1819 para dizer de facto e direito em sinco dias.

An d r é de Al bu qu er q ue  Ma r a nh ã o  do  Cu n h a u ,  Coronel

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•3e Cavallafia e Miliciana pronunciado entre os Reos do RioGrande do Norte em 13 de Setembro de 1817.

Morto no acto da contra revolução em 25 de Abril de 1818.

PARAHIBA

A n d r ê  D i a s  d e  F i g u e i r e d o ,  pronunciado entre os Reos daParahiba, em 13 de Setembro de 1818.

Preso em 24 de F ev.° de 1818, e recolhido ásCadeiasdestaCidade em 9 de 8br.° do d.° anno. Intimado em 30 de7br.° de.1818 para dizer de facto e direito em sinco dias.

PERNAMBUCO

A n d r é  J o sé   M a r t i n s , Irmão de Domingos J osé Martins,■pronunciado entre os Reos de Pernambuco em 13 de 7br° de 1818.Prezo em Io de J unho de 1817, e recolhido nas Cadeias desta

Cidade em 19 do d° mez e anno: Intimado em 30 de 7br° de1819 para dizer de facto e direito em sinco dias.

A n g e l o  d e  Ba r r o s   F a l c ã o , Alferes aggregado do Regi-mento extincto de Infantaria do Recife, pronunciado entre osRéos de Pernambuco em 13 de 7br° de 1818.

Prezo em 6 de J unho de 1817, e recolhido ás Cadeias desta Ci-dade em 19 do d° mez e anno. Intimado em I o de 8br° de 1819para dizer de facto e direito em sinco dias. Falecêo no HospitalMilitar desta Cidade em I o de Dezbr° segte..

PARAHIBA

A n i c e t o   F e r r e i r a   d a  Co n c e i ç ã o , pronunciado entre osos Reos da Parahiba em 13 de 7br° de 1818.

Prezo no I o de 8br° de 1817, e existe nas prizoens do Recife.

Cjtado em 28 de 7br° de 1818 para constituir procurador nesta'Cidade. Forãolhe assignados sinco dias para dizer de facto e di-reito por Acordão de 27 de 7br° de 1819. lncluido no perdão de6 de ‘Fevereiro de 1818 por Aviso de 31 de 8br.° de 1820, queassim mésmo lhe deixa direito salvo de solto tratar de sua

 justificação.

R. G. NORTE

Pa d r e   A n t o n i o  d e   A l b u q ue r q u e  Mo n t e n e g r o , Vigáriode Goianinha, pronunciado entre os Reos do Rio Grande em 13

de 7br° de 1818.Auzente. Citado por carta de Edictos de 25 de 7br° de 1818.Forãolhe assignados á sua revelia sinco dias para dizer de facto edireito por via do Advogado da Mizericordia Antonio Euiz de BritoAragão de V .os que se lhe nomeou por Curador, por Acordãoda Meza da Alçada de 27 de 7br° de 1819.

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PERNAMBUCO

An t o n i o

 Ca e t a n o

 d e

 Ca s t r o

  Mo n t e i r o

, Alferes do Re-gimento extincto da Infantaria do Recife, pronunciado em datasupra.

Prezo a 5 de Abril de 1818; recolhido a 9 de Outubro do ditoanno. Intimado a 30 de 7br° de 1819 para dizer de facto e direitoem sinco dias.

A n t o n i o   Ca m i n h a  d e  A mo r i m, Capitão do extincto Regimemto do Recife, pronunciado a 13 de 7br° de 1818.

Recolhido ás Cadeias desta Cidade a 9 de 8br° de 1818. In-timado a 30 de 7br° de 1819 para dizer de facto e direito emsinco dias.

A n t o n i o  Ca r l o s  R i b ei r o  d e  A n d r a d e   Ma x a d o  e   S i l v a , ExOuvidor da Comarca de Olinda, e Dzor. Ram. da Bahia, pro-nunciado em data supra.

Prezo a 4 de J unho, e recolhido ás Cadeias desta Cidade a 19

de J unho de 1817. Intimado a 30 7br° de 1819 para dizer de factoe direito em sinco dias.PERNAMBUCO

A n t o n i o   Ca r l o s   d a   Si l v a , pronunciado a 13 de 7br.°de 1818.

Prezo a 23 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta Ci-dade em 10 de J unho de 1817. Intimado a 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias—Incluido no perdão de 6

de Fevereiro de 1818, por Avizo de 31 de Out. de 1820—que assimtambem lhe deixa direito salvo de solto tratar de sua justificação,e solto por mand.° de 17 de 9br.° seguinte.

A n t o n i o   Ca r n e i r o , cabra do Eameiro, pronunciado emdata supra. O nome inteiro é Antonio Alves Carneiro.

Auzente. Citado por carta de Edictos de 25 de 7br.° de 1818.Forãolhe assignados, á sua revelia, sinco dias para dizer de. factoe direito por via do Advogd.0 da Miz.a Antonio Ruiz de Brito

Aragão e V.os que se lhe nomeou por Curador por Acordão de27 de 7br.° de 1819. Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 21 deOut. 1819.

CEARÁA n t o n i o   d a  Co s t a , cabra do Eameiro, pronunciado em 13

de 7br° de 1818.Auzente. Citado por carta de Edictos de 25 de 7br.° de 1818.

Forãolhe assignados á sua revelia sinco dias para dizer de facto.

e direito por via do Curador que se nomeou por Acordão de 27de 7br.° de 1819.

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PARAHIBA

A n t o n i o  E l i a s  Pe s s o a ,  pronunciado em data supra.Auzente. Citado por carta de Edictos de 25 de Fevr.° de 1819.Forãollie assignados sinco dias para dizer de facto e direito porvia do Curador que se lhe nomeou pelo Acordão da data supra.

RI O GRAN DE DO NORTE

A n t o n i o   F e r r e i r a   Ca v a l , Capitãomór de Porto Alegre,pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 6 de J aneiro de 1818. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 9 de 8br.° do d.° anno. Intimado em 30 de 7br.° de1819 para dizer de facto e direito em sinco dias. I ncluido no perdãode 6 de Fevr.0de 1818, por Avizo de 2 de 9br.° de 1820; e soltopor mandado de 17 de 9br.° do d.° anno.

PARAHIBA

A n t o n i o 'Fe r r e i r a   d e  So u z a , pronunciado em 13 de 7br.°'de 1818. . .

Prezo em 30 de J unho de 1817.

Existe nas prizoens da Parahiba, citado em 24 de 7br.° de1818 para constituir procurador nesta Cidade. Forãolhe assigna-dos sinco dias p.a dizer de facto e direito por Acordão de 27 de7br.° de 1819.

Incluido no perdão de 6 de Fever.° de 1818 por Avizo de31 de 8br.° de 1820, que assim tambem lhe deixa direito salvode solto tratar de sua justificação.

ALAGOAS

A n t o n i o  F i r mi a n o  d e  M a c e d o   Br a g a , pronunciado em 30!de Março de 1819.Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 4 de J unho de 1819.

Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.a dizer de facto e direito emsinco dias.

PERNAMBUCOA n t o n i o  F r a n c i s c o   Ca r n e i r o  Mo n t e ir o , Alferes de Orde-

nanças do Ceará, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 23 de Maio de 1817.Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 10 de J unho do dito

anno. I ntimado em 30 de 7bro de 1819 para dizer de facto edireito em sinco dias.

R. G. NORTE

A n t o n i o  G e r ma n o  Ca v a l c a n t e   e  A l b u q ue r q u e, pronun-ciado em 13 de 7br.° de 1818.

Citado por Carta de Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Reco \lliido ás Cadeias desta Cidade em 30 de Dezembro do dito anno..

A   P 5

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Intimado em 30 de 7br.° de 1819 para dizer de facto e direito emsinco dias.

Solto em 15 de julho de 1820 em cumprimt.0 do RegioAvizo de 12 J unho do d.° anno, que o mandou declarar por per-doado.

PERNAMBUCO

A n t o n i o  Go n ç al v es  d a  Cr u z ,  por alcunha, o Cabogá, pro-nunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Auzente. Citado por Carta de Edictos de 25 de 7br.° de 1818.Eorãolhe assignados sinco dias para dizer de facto e direito porvia do Curador que se lhe nomeou por Acordão de 27 de 7br.°de 1819.

A n t o n i o  H e n r iq u k s  R e b e l l o , 2o. Tenente do extincto Regi-mento de Artilheria do Recife, pronunciado em 13 de 7br.° de1818.

Condemnado á morte pela Commissão Militar de Pernambucopor Sentença de 4 de J ulho de 1817. Executado a 5 do dito mez

e anno. tCEARÁ

A n t o n i o   d e   H o l l a n d a  Ch a c o n 1, pronunciado em datasupra. •

Prezo em 26 de J ulho de 1817.Recolhido ás Cadeias desta Cidade a 9 de 8br.° de 1818. Inti-

mado a 30 de 7br.° de 1819 para dizer de facto e direito em sincodias.

PERNAMBUCOP.eAn t o n i o   J acome   Be z e r r a ,-Vigário do Recife, pronun-

ciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 22 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade a 10 de J unho do d.° anno. Intimado a 30 de 7br.° de1819 para dizer de facto e direito em sinco dias.

A n t o n i o   J o a q u i m  d e   So u z a   Ba n d e i r a , do‘E ngenho do

 Timbó, Cadete do extincto Regimento de Infanteria do Recifç,pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 13 de J ulho de 1818. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de 8br.° do d.° anno. Intimado em 30 de 7br.° de1819 para dizer de facto e direito em sinco dias.

P.eAn t o n i o   J o zé  Ca v al c a n t e   L i n s , Coadjutor do Vigáriodo Bairro de S.to Antonio da V.a do Recife, pronunciado em13 de 7br.° de 1818

Matouse na Fortaleza das 5 Pontas.

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PARAHIBA

A n t o n i o   J o z é   F e r n a n d e s   N o b r e ,  pronunciado em data supra.

Prezo no dia I o de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeiasdesta Cidade em seis de Março de 1818. Intimado em 30 de7br.° de 1819 para dizer de facto e direito em sinco dias.

PERNAMBUCOA n t o n i o   J o z é   G u s m ã o , pronunciado em 13 de Setembro

de 1818

Auzente. Citado por Edictos de 25 de Setembro de 1818.—Forãolhe assignados sinco dias para dizer de facto e direitopor via do Curador que se lhe nomeou por Acordão de 27 de7br.° de 1819.

A n t o n i o   J o z é   d a   S i e v a   Co e l h o , Coronel de Milicias,pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 21 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade a 10 de J unho do dito anno. Fallecêo nellas a 26 de8br,° d6 dicto anno.

A n t o n i o   J o z é   V i c t o r i n o   Bo r g es   d a   F o n c e c a ,  Ten.eCor.e do extincto Regim.to de Artilheria do Recife, pronunciadoem 13 de 7br.° de 1818. Commandante da Comarca das Alagoas.

Prezo em 5 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em sinco dias.

A n t o n i o   J o z é   V i c t o r i a n o   Bo r g es   d a   F o n c e c a , filho deManoel Caetano de Almeida, Capitão do dito Regim.t0 extinctode Artilheria do Recife, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prizioneiro na Ipojuca. Recolhido ás Cadeias desta Cidadeem 28 de Maio de 1817. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.adizer de facto e direito em sinco dias.

A n t o n i o   M a n o e l   So d r é , piloto pronunciado em 13 de

7br.° de 1818. ■' .Prezo em 9 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 19 do d.° mez e anno. Intimado em 30 de 7br.°de 1819 para dizer de facto e direito em sinco dias. Incluidono perdão de 6 de Fevr.° de 1818 por Avizo de 2 de 8br.° do1820, e solto por mand.° de 17 de 9br°. do d.° anno.

PERNAMBUCOA n t o n i o  d o  Mo n t e  E O l i v e i r a , Piloto, pronunciado em 13

de 7br.° de 1818.Prezo no 1.° de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

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Cidade em 19 do d.° inez e anno. Intimado em 30 de 7br.° ^1819 p.a dizer de facto e direito em sinco dias. Incluido no perdãode 6 de Fevr.° de 1818 por Avizo de 2 de 8br.° de 1820, esolto por mandado de 17 de 9br.° de 1820.

A n t o n i o   Mo r e i r a  d e   Ca r v a l h o ,  pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo depois de 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeiasdesta Cidade em 9 de 8br.° do dito anno. Intimado em 30 de 7br.ade 1819 p.a dizer de facto e direito em sinco dias.

PARAHIBAA n t o n i o  d e  O l i v e i r a ,  pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 14 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br° de 1819para dizer de facto e direito em sinco dias.

P.e A n t o n i o   Pe r e i r a   d e   A l b u q u er q u e , pronunciado em13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 2 de Maio de 1817. Condemnado á morte por sen-tença da Com.amMilitar de Pernambuco de 4 de 7br.° do d.° anno,

executado a 6 do dito mez de Setembro.A n t o n i o  Ou in t i l i a n o  do  R eg o , pronunciado em data supra.Prezo em 7 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade, em 6 de Março de 1818. Intimado p.a dizer de facto edireito em sinco dias.

R. G, NORTEAntonio d a   R ocha B ezer ra, pronunciado em 13 de 7br.° 

de 1818.Prezo em 23 de Dezbr.° de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em sinco dias.

PARAHIBAA n t o n i o   R o g ér io   F r e i r e , pronunciado em dataalias em

13 de 7br° de 1818, Capm. de Ordenanças, e Escrivão da Va. doPilar.

Prezo em 20 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta ;

Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br° de 1819 jpara dizer de facto e direito em sinco dias.

An t o n i o   R o g ér io   F r e i r e   J u n i o r , filho do antecedente,,pronunciado a 13 de 7br°. de 1818.

Prezo em 4 de Fevereiro de 1818. Mandado conservar nasprizoens de Pernambuco. Citado em 28 de Setbr0. do d° anno paraconstituir procurador nesta Cidade. Forãolhe assignados sincodias para dizer de facto e direito por via do Curador que se lhe

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•nomeou por Acordão de 27 de 7br° de 1819. I ncluido no perdão de6 de Fevr° de 1818 por Avizo de 31 de 8br° de 1820; que assimtambem lhe deixa direito salvo de solto tratar de sua justificação.

PARAHIBAA n t o n i o  Se v e r i a n o  d e   A l m e id a , pronunciado em 13 de7br° de 1818.

Prezo em 2 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br° de 1819para dizer de facto e direito em sinco dias.

PERNAMBUCO. Pa d r e  A n t o n i o  d e  So u t o  m a i o r ,pronunciado em data supra.

Prisioneiro na Ipojuca. Recolhido ás Cadeias desta Cidade

em 28 de Maio de 1817, onde fallecêo a 3 de Agosto de 1818.

A n t o n i o  T r i s t ã o   d e  Se r p a  Br a n d ã o , Tenente do extinctoRegimento de Infanteria de Pernambuco, pronunciado em 13 de:7br° de 1818.

Preso depois de 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeiasdesta Cidade em 9 de 8br°. do d° anno. Intimado em 30 de 7br°de 1819 para dizer de facto e direito em sinco dias.

PÁRAHIBA

A n t o n i o  X a v i e r  d e  Ca r v a l h o , pronunciado em data supra.Prezo em 30 de Maio de 1817, Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br° de 1819para dizer de facto e direito em sinco dias.

CEARÁBa r b a r a  Pe r e i r a  d e  A l e n c a r , pronunciada em 13 de 7br.° 

de 1818.Preza em 13 de J unho de 1817. Recolhida ás Cadeias desta

Cidade em 9 de Outubro de 1818. Intimada em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em sinco dias, aliás em 4 de 8br.° dodito anno. Incluida no perdão de 6 de Fevereiro de 1818 por Avizode'2 de 8br.° de 1820, e solta por rnand.0de 17 de 9br.° do d.° anno.

Ba r t o l o mê o   A l v es   do   Qu e n t a l ,  pronunciado em data supra.

Prezo em 28 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em sinco dias.

PERNAMBUCOBa s i l i o  Qu a r e s ma   T o r r e ã o , Escrivão de Olinda, pronun-

ciado em 13 de 7br.° de 1818. Prezo em 15 de J ulho de 1817.Recolhido ás Cadeias desta Cideem 9 de 8br.° de 1818. Intimadoem 30 de 7br.° de 1819 p.adizer de facto e direito em sinco dias.

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PARAHIBA

Be n t o  Ba n d e i r a   d e   M e l l o , pronunciado em 13 de 7br.° de1818.

Prezo em 4 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819

p.adizer de facto e direito em sinco dias.PERNAMBUCO

Be r n ar d o  L u iz  F e r r e i r a  P o r t u g a l , Deão da Sé de Olinda,pronunciado em 13 de 7br.° de 1818. Prezo em 22 de Maio de1817. Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 10 de J unho do d.°anno. Intimado em 30 de 7br.° p.a dizer de facto e direito emsinco dias.

Ca e t a n o  P i n t o  d e   M i r a n d a   Mo n t e n eg r o , E x   Gov.or e CapmGeneral de Pernambuco, pronunciado em 13 de 7br.° de1818.

Prezo no Rio de J aneiro. O traslado das culpas remetido paraas Côrtes por virtude do Regio Avizo de 27 de J ulho de 1819.

Câ n d i d o  Gomes  d e  F i g u e i r e d o , criôlo forro, pronunciadoem data supra.

Prizioneiro na Ipojuca. Recolhido ás Cadeias desta Cid.e em10 de J unho de 1817. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 paradizer de facto e direito.

CEARA

P.e Ca r l o s   J o zé   d o s  Sa n t o s , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 11 de Maio de 1817. Mandado deter nas prizoensde Pernambuco. Citado em 28 de 7br.° de 1818 para constituir

procurador nesta Cidade. Assignados sinco' dias p.a dizer defacto e direito por via do Curador que se lhe nomeou por Acordãode 27 de 7br.° de 1819. Passei precatorio ao Ouv.or respectivoem data de 18 de Dezembro de 1820 p.a ser solto, em cumpri-mento ao Aviso de 2 do d.° mez e anno, que o mandou por emliberd.6 e lhe deixou direito salvo para solto tratar de sua

 justificação.PERNAMBUCO

Ca r l o s   L e i t ã o  d e  A l bu q u er q u e, J uiz Ordinário da V .a doLimoeiro, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 15 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de 8br.° do d.° anno. Intimado em 30 de 7br.° de1819 p.a dizer de facto e direito em sinco dias. Solto em15 de J ulho de 1820 em cumprimento do Regio Avizo de 16de J unho do d.° anno, pelo qual foi comprehendido no Perdão

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de 6 de Fevr.0 de 1818, podendo continuar seu livramento porprocurador.

í  ALAGOASC h r i s t o v ã o   Co r r e a   d e   Ba r r o s , pronunciado em 30 de

Março de 1819.Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 31 de Dezembro

de 1817 onde fallecêo a 24 de Maio de 1818.

PARAHIBA

C e e m e n t e   E s t e v ã o   d e   L i m a , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 27 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de1819 para dizer de facto e direito em sinco dias.

Cu s t o d i o   V a z   d e   Ca r v a l h o , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 14 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de. 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em sinco dias. Incluido no perdão

de.6 de Fevr.0de 1818 por Avizo de 31 de 8br.° de 1820, que assimtambem lhe deixa direito salvo de solto tratar de sua justificaçãoe solto por mand.° de 17 de Fevr.° seguinte.

Da v i d  L e o po l d o  T a r g i n i , pronunciado em 13 de 7br.° de1818.

Prezo em 6 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. I ntimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em sinco dias.

PERNAMBUCOD o m i n g o s  J o s é  M a r t i n s , pronunciado em data supra.Prisioneiro na Ipojuca. Recolhido ás Cadeias desta Cid.e em

10 de J unho de 1817. Condemnado á morte pela Com."m Militardesta ni.ma Cidade. Executado a 12 do d.° mez e anno.

Do m i n g o s  T h e o t o n i o   J o r g e   Pe s s o a , Capitão do extinctoRegimento de Artilheria de Pernambuco, pronunciado em 13

de Setembro de 1818. ■Condemnado á morte por Sentença da Com.ara Militar de Per-nambuco de 8 de J ulho de 1817, executado a 10 do dito mez eanno. .

•PARAHIBAE s t e v ã o   J o sé   Ca r n e i r o   d a   Cu n h a , pronunciado em 13

de 7br.° de 1818.Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assig

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•nados 5 dias para dizer de facto e direito por via do Curador quese lhe nomeou por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

CEARÁ

E s t e v ÃO J o sé   d e  L i m a ,  pronunciado em. data supra.. Auzente. Citado por Edictos de data supra. Assignados 5

dias como supra.

R. G. NORTE

P.eF e l i c i a n o  J o sé  d ’Or n e l l a s ,Vigário dá Cidade do Natal,pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 23 de Dezembro de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de 8br.° de 1818, Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em sinco dias.

R. G. NORTE

F e l i ppE Ba n d e ir a   d e  Mo u r a , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 19 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819

para dizer de facto e direito em sinco dias.PERNAMBUCO

F ee ippe   L opes  N e t o   Sa n t i a g o , Porteiro da Camara do Recife, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 6 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias desta Ci-dade em 9 de 8br.° do d.° anno. Intimado em 30 de 7br° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias. Incluido no perdão de 6 deFevereiro 1818 por Avizo de 31 de 8br.° de 1820, que assim tam-bém lhe deixa direito salvo de solto tratar de sua justificação; esolto por mand.° de 17 de 9br.° seguinte.

PARAHIBA

F ee i ppe  M e n a  Ca l a d o . Pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 8 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta Ci-

dade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias. Solto por Alvará de 17 de

Dezbr.° de 1820 em observância do Avizo de 2 do d.° mez e anno,■que o mandou por em liberdade, e lhe deixa direito salvo para soltotratar de sua justificação.

PERNAMBUCOF e l i ppe  N e r i   F e r r e i r a ,  Tenente de Milicias,' pronunciado

em 13 de 7br.° de 1818.Prezo no 1.° de Agosto de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

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ALAGOAS, F e l i p pe  d a  S i l v a  Mo r a e s , pronunciado em 30 de Março

de 1819.

Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 19 de Maio de 1817.Intimado em 13 de 7br.° de 1818.

CEARÁF e l i x  Ca r n e i r o , Cabra do Limoeiro, pronunciado em 13

de 7br.° de 1818.Auzente—Citado por Edictos de 25 de 7bro de 1818. Assigna-

dos 5 dias p.a dizer de facto e direito por via do Curador quese lhe nomeou por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

CEARÁ

F r a n c i sc o   A l v e s   Po n t e s ,  pronunciado em data supra.Prezo em 29 de Abril de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 16 de Abril de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBAF r a n c is c o  A n t o n i o  Co r r ê a  d e  Sá, pronunciado em 13 de

■7br.° de 1818.Prezo em 17 J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias. Incluido no perdão de 6de Fevr.° de 1818 por Avizo de 31 de 8br.° de 1820, que assimtambem lhe deixa direito salvo de solto tratar de sua justificação;e solto por mand° de 17 de 7br.° de 1820.

CEARÁ

F r a n c is c o  A n t o n i o  R aposo  d a  Ca ma r a , pronunciado em data supra.

Prezo em 19 de Dezbr.° de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em data de 9 8br.° de 1818. Intimado como supra.

PERNAMBUCOF r a n c i s c o  A n t o n i o  d e   Sá Ba r r e t t o ,  Tene. do extincto

Regimento de Infanteria de Pernambuco, pronunciado em 13 de7br.° de 1818.

Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assig-nados 5 dias para dizer de facto e direito por via do Curador no-meado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

PARAHIBAF r a n c is c o  A n t o n i o  d a  Si l Va   pronunciado em data supra.Prezo em 11 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaA P 6

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Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para em 5 dias dizer de facto e direito.

F r a n c i sc o   J o sé   d e  A v i l a  Be t t a n c o u r t   Ajudante de Or-

dens da Villa de N. S.a do Pilar do Taipú.Prezo em 19 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado para em 5 dias dizer defacto e direito aos 30 de 7br.° de 1819.

PERNAMBUCO

F r a n c isc o   Ca e t a n o   d e   V a s c o n c e l l o s , Sargento do extincto Regimento de Pernambuco, pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo no 1.° de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias déstaCidade em 9 de 8br.° de 1819. Intimado para em 5 dias dizer defacto e direito aos 30 de 7br.° de 1819.

• CEARÁ

F r a nc i sc o   Car d o zo   d e   Ma t o s ,  pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 26 de J ulho de 1817. Mandado deter nas prizoens

do Recife. Citado em 28 de 7br.° de 1818 para constituir procu-rador nesta Cidade. Assignados 5 dias para dizer de facto e di-reito por via do Curador nomeado por Acordão de 27 de 7br° de1819. Passei precatorio ao Ouvidor respectivo em data de 18 deDezembro de 1820 para ser solto, em cumprimento do Avizo de2 do d°. mez e anno, que o mandou por em liberdade e lhe deixoudireito salvo para solto tratar de sua justificação.

'F r a nc i sc o   Ca r l o s   d e   R e z e n d e , pronunciado em 13 de

7br.° de 1818.Prezo antes do dia 7 de Ag.tode 1817. Recolhido ás Cadeiasdesta Cid.eem 9 de 8br.° de 1818. Intimado p.a dizer de factoe direito em 5 dias a 30 de 7br.° de 1819.

PERNAMBUCOF r an c i sc o  d e  Ca r v a l h o   Pa e s   d e  A n d r a d e , pronunciado

em 13 de 7br.° de 1818.Auzente: Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assi-

gnados 5 dias p.a dizer de facto e direito por via do Curadornomeado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

PARAHIBAF r a nc i sc o   J o ão  d e  A z e v e d o ,  pronunciado em data supra.Prezo em 9 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

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Cid.e em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.8 dizer em sinco dias de facto e direito. Solto por Alvará de17 de Dezbr.° de 1820 em cumprimento do Avizo de 2 dod.° mez e anno, que o mandou pôr em liberdade, e lhe deixou

dir.to salvo p.a solto tratar de sua justificação.

F r a n c i s c o   J o s é   Co r r k a , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Auzente: Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Remettido prezo pele Gov.°r da Parahiba ás prisoens do Recife. Reco-lhido ás prisoens desta Cidade em 21 de 8br.° de 1819. Soltoem 26 de Abril de 1820 em cumprim.to da Portaria da m.m? data

do E xm.° Conde de Palma, pelo julgar nas circunst as do P .eRuiz J ozé Corrêa de Sá, juizo que lhe foi commettido por Avizode 12 de F evr.°do d.° anno.

PERNAMBUCO

F r a n c i s c o   J o z é   Co r r e a   d e   Qu e i r o g a , pronunciado emdata supra. Sargento do extincto Regimento da Infanteria dePernambuco.

Prezo em 22 de J aneiro de 1818. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.e em 9 de 8br.° de 1818. Intimado a 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

F r a n c i s c o   J o z é   M a r t i n s , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo no 1° de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.e em 19 do d.° mez e anno. Intimado a 30 de 7br.° de1719 p.a dizer de facto e direito em sinco dias,

PARAH IBA

F r a n c i s c o  J o s é   d a   S i c v e i r a , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em l l .de Maio de 18Í7. Condemnado á morte por sen-tença da Commissão Militar de Pernambuco de 19 de Agosto de1817. Executado a 21 do d.° mez e anno.

F r a n c i s c o   L e ã o  d e   M e n e z e s , pronunciado a 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 26 de Fever.0 de 1818. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.°de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

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CEARÁF r a n c isc o   Ma n o e l   d e   Ba r r o s ,  pronunciado em data 

supra, (Aliás p.e Francisco M.el Barros).Prezo em 3 de Abril de 1817. Mandado deter nas prizoens do

Recife. Citado em 28 de 7br.° de 1818 p.aconstituir procuradornesta Cid.e. Assignados 5 dias para dizer de facto e direito porvia do Curador nomeado por Accordão de 27 de 7br.° de 1819.Passei precatorio ao Ouv.or respectivo para ser solto, em data de 18de Dezbr.0de 1820, em cumprimento do Avizo de 2 do dito mez eanno, que o mandou pôr em liberd.e, e llie deixou direito salvop.a solto tratar de sua justificação.

R. G. NORTEF r a nc i sc o  Ma r ç a l  d a  Co s t a  e  M e l l o , pronunciado em 13

de 7br.° de 1818.Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de‘1818. Assigna-

dos 5 dias p.adizer de facto e direito por via do Curador nomeadopor Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

PARAHIBAF r a nc i sc o  d e  Me l l o  Mo n í z , pronunciado em data supra.

Prezo em 2 de J ullio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

PERNAMBUCOP.eF r a n c isc o  Mo n i z  T a v a r e s, pronunciado em 13 de 7br.°

de 1818.Prezo em 11 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 19 do d.° mez e anno. Intimado para dizer de facto e

direito em 5 dias. Incluido no perdão de 6 de Fevr.° de 1818 porAvizo de 31 de Out.° da 1820, que assim tambem lhe deixadireito salvo de solto tratar de sua justificação; e solto por mand.°de 17 de 9br.° seguinte.

PERNAMBUCOF r an c isc o  Pa es  Ba r r e t t o , Morgado e Cappmor. do Cabo,

pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 23 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 10 de J unho do d.° anno. Intimado para dizer de facto€ direito em 5 dias.

F r a n c isc o   d e   Pa u l a   A l bu q u er q ue   M a r a n h ã o , Cadetedo extincto Regimento de Infanteria de Pernanbuco, pronunciadoem 13 de 7br.° de 1818.

Prezo a de Março de Í818. Recolhido ás Cadeirs desta Ci-

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dade em 9 de 8br.° do mesmo anno. Intimado em 30 de 7br.° de1819 para dizer de facto e direito em 5 dias.

F r a n c i s c o  d e  Pa u l a  Ca v a l c a n t e  e   A l bu q u e r q u e  Cap.morde Olinda, pronunciado em data supra.

Prezo em 21 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 10 de J unho do mesmo anno. Intimado como supra.

F r a n c is c o  d e  Pa u l a  Ca v a l c a n t e  e  A l bu q ue r q u e J u n i o r , filho do antecedente 2o Tenedo extincto Regimento de Artilheriade Pernambuco, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 30 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta Ci-dade em 19 de J unho do mesmo anno. Intimado em 30 de 7br°.de 1819 para dizer de facto e direito em 5 dias.

F r a n c i s c o   d e   Pa u l a   G u e d e s   A l c o f o r a d o , pronunciadoem data supra.

Prezo em 22 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 10 de J unho do mesmo anno, onde fallescêo a 12 de

 J unho de 1818.

F r . F r a n c i sc o   d e   São  Pe d r o , Carmelita do Recife, pro-nunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 26 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 10 de J unhtí do mesmo anno, onde fallescêo em 1.° de7br.° do mesmo anno.

CEARÁ

F r a n c is c o  Pe r e i r a  A r n a u l d ,  pronunciado em data supra.Auzente. Citado em 25 de 7br,° de 1818 por carta de Edictos.

Assignados 5 dias para dizer de facto e direito por via do Cura-dor nomeado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

F r a n c is c o   Pe r e i r a   Ma i a   Gu i ma r a e n s , pronunciado em13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 28 de J ulho de 1817. Recol7ido ás Cadeias desta Ci-dade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

PERNAMBUCOF r a n c i sc o   d a   R o c h a   Pa e s   Ba r r e t t o ,. filho de Luiz J ozé

Lins Caldas, pronunciado em data supra.Prizioneiro na Itapojuca. Recolhido ás Cadeias desta Cidade

em 28 de Maio dè 1817. Intimado como supra. Solto por Alvaráde 17 de Dezembro de 1820 em observância do Avizo de 2 do d.°mez e anno, que o mandou pôr em liberdade, e lhe deixou direitosalvo para solto tratar de sua justificação. .

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PERNAMBUCOP.e F'r a nc i sc o   Sa l l e s   Co e l h o , Vigário do Limoeiro, pro-

nunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 23 de Dezbr.° de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid. em 9 de 8bro de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.adizer de facto e direito em 5 dias.

CEARÁFr. F r a nc i sc o   de  Sa n t a   A n n a   Pe s s o a , Carmelita, pro-

nunciado em data supra.Prezo em J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta Cid.e

em 9 de 8br.° de 1818. Intimado como supra.

PARAHIBAFr. F r a nc i sc o  de  Sa n t a  Ma r i a n n a , Carmelita, por alcunha

o Fr. Pescoço, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 18 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.adizer de facto e direito em 5 dias.

PERNAMBUCOF r a nc i sc o   dos  Sa n t o s , Mestre da Sumaca em que o Gov.°r

Caetano Pinto foi p.a o R.° de J anr.°. pronunciado em datasupra.

Recolhido ás Cadeias desta Cid.e em 24 de Fvr.° de 1818.Intimado como supra. Solto em 13 de Ag.t0de 1820 em cumprim.t0do Regio Avizo de 22 de J ulho do d.° anno que lhe houve per-doada a culpa de entrar no porto do Rio de J aneiro com a

bandeira branca1dos rebeldes de Pernambuco.F r a nc i sc o   X av ier   Ca v al c a nt e  de  Mo r aes  L i n s , Cap.mor

de Igaraçn pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 7 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias, desta

Cid.e em 19 do d.° mez e anno. Intimado a 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA

F r a nc i sc o   X av ier   de  A l bu q uer q ue ,  pronunciado em data supra •

Prezo em 20 de Maio de 1817. Recolhido ás cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado como supra.

Fr a nc i sc o   X a v i e r   Mo n t e ir o   d a   Fr a n c a ,  pronunciado em 13 de 7br.° de 1818. '

Prezo em 30 de Maio 1817. Condemnadò á morte por Sen-

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tença da Com.amMilitar Pern.° de de do m.mo anno, que o recommendou a Real Piedade. Perdoada a pena de Morte pela CartaRegia de. Intimado em 30 de 7br.° de 1817 p.a dizer de

facto e direito em 5 dias.CEARÁ

H e n r iq u e s   d e  M i r a , pronunciado em 17 de 7br.°

18 de 7br.° de 1817. Fallecêo na prisão do Cearádo d.° anuo.

PERNAMBUCOG e r v a z i o   P i r e s  F e r r e i r a , Negociante da Villa do Recife

pronunciado em data supra.Prezo em 25 de Maio de 1817. Recolhido as prizoens desta

Cidade em 10 de J unho do d.° anno Intimado em 30 de 7br.°de 1819 para dizer de facto e direito em 5 dias.

CEARÁ

P.e Go n ç a l o   Bo r g es   d e   A n d r a d e ,  pronunciado em 13de 7br.° de 1818.

Prezo em 30 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.e em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.adizer de facto e direito em 5 dias. Incluido no perdão de 6 deFevereiro de 1818 por Avizo de 2 de 8br.0 de 1820, e solto pormand.° de 17 de 9br.° do d.° anno.

PERNAMBUCO

P.e I g n a c i o  d e  A l me id a  Fo r t u n a , pronunciado em 13 7br.°de 1818. .

Prezo em 23 de 8br.° de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

I g n a c i o  A n t o n i o  d a  T r i n d a d e , pronunciado em data supra.

Prezo em 21 de J unho de 1817. Mandado deter nas prizoensdo Recife. Citado em 18 de.7br.° de 1818 para constituir procu-rador nesta Cidade. Assignados 5 dias p.a dizer de facto e direitopor via do Curador nomeado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.Passei precatorio ao Ouvidor, em data de 18 de Dezbr.° de 1820para ser solto em cumprimt.0 do Avizo de 2 do d.° mez e anno,'que o mandou pôr em liberdade, e lhe deixou direito salvo de soltotratar de sua justificação.

Ge r a r d o  de 1818.

Prezo em em 22 de 9br.°

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ALAGOASI g n a c i o   Co r r e i a   d a   Pa i x ã o , pronunciado em 30 de Março 

de 1819.Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 18 de J unlio de 1817.

Intimado em 30 de 7br.° de 1819 para dizer de e facto e direitoem 5 dias.

PERNAMBUCOI g n a c i o  Ca v a l c a n t e  d e  A l bu q u e r q u e   L a c e r d a , Cap.mo1..

de Goiana, pronunciado em 13 de 7br°. de 1818.Prezo em 2 de Março de 1818. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 9 de Sbr.° de' dito anno. Intimado como supra.Ig n a c i o  F a r i a  d e  A n d r a d e , Alferes de Milicias reformado,,

pronunciado em 13 7br.° de 1818.Prezo em 23 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 10 de J unho do dito anuo. Intimado em 30 de 7br.°'de 1819 para dizer de facto e direito em 5 dias.

ALAGOAS

Ig n a c i o  F r an c i sc o  d a  F o n c e c a  G a l v ã o , pronunciado em30 de Março de 1819.Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 27 de Abril de 1817.

Intimado como supra.PERNAMBUCO

I g n a c i o   J o a q u i m  d e  Ba r r o s   L i m a ,, Cadete, pronunciadoem 13 de 7br.° de 1818.

Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assigna-

dos 5 dias para dizer de facto e direito por via do Curador nomeadopor Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

PARAHIBAI g n a c i o  L eo po l d o  d e  A l bu q u er q u e  M a r a n h ã o .Prezo a 18 de Maio de 1817. Condemnado á morte por sen-

tença da Comam. Militar de Pernambuco de 4 de 7br°, executada a6 do dito mez de 1818.

CEARÁI g n a c i o  T a v a r e s Be n e v i d ES, pronunciado em 13 de 7br°

de 1818.Prezo em J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta Cidade

em 9 de 8br°. de 1818. Intimado em 30 de 7br°. de 1819 para dizerde facto e direito em 5 dias.

PERNAMBUCOI g n a c i o   V i e i r a  d a   Si l y a , pronunciado em data supra.

Prezo em 10 de Agosto de 1817. Recolhido ás cadeias destaCidade em 9 de Outubro de 1818. I ntimado como supra. Falecidona Cadeia aos 22 de Agosto de 1820,

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PERNAMBUCO

 Ja c i n

Th o

  Lu i z

 d e

  Me l l o

,  Donato de S. Francisco do Recife, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 25 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 10 de J uuho do d.° anuo. Intimado em 30 de 7br.° de1819 p.a dizer de facto e direito em sinco dias.

CEARÁ

 J e r o n i mo   d e   A b r e o ,  criôlo forro, pronunciado em data supra.

Prezo em 13 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado como supra.

PERNAMBUCO

 J e r o n i mo   Ig n a c i o  L e opo l d o  d e  A l bu qu er q u e  Ma r a n h ã o  Rendeiro do Engenho novo de Itamaracá, pronunciado em 13de 7br.° de 1818.

Prezo depois de 5 de Abril de 1018. Recolhido ás Cadeiasdesta Cidade em 9 de 8br.° do m.mo anno. Intimado a 30 de 7br.°de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

 J e r o n i mo   V i l l e l a   T a v ar e s , Cirurgião, pronunciado emdata supra.

Prezo em 6 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias destaCid.e em 9 de 8br.° de 1818. Intimado como supra.

PARAHIBA J o ão   d e   A l bu q u er q u e   Ma r a n h ã o ,  Cipitão Mór da Pa-

rahiba, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 14 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado a 30 de 7br.° de 1819 .p.adizer de facto e direito em 5 dias.

 J o ão   d e   A l bu q u er q u e   Ma r a n h ã o   J u n i o r , filho do sobredito, pronunciado em data supra. ■Prezo em 12 de 7br.° de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidd em 9 de 8br.° de 1818. Intimado como supra.

 J o ão  d e   A l bu q u er q u e   Ma r a n h ã o , do Meriri, pronunciadoem 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 6 de Maio de 1817. Recolhido as prezoens desta

Cid.eem 5 de Março de 1819 p.a dizer de facto e direito em 5 dias.. A P 7

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PERNAMBUCO

 J OÃO A l v e s  d e  So u z a ,  Caixeiro dos Dourados, pronunciado em data supra.

Prezo em 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias destaCid.e em 9 de 8br.° de 1818. Intimado como supra.

 J o ão  A n t o n i o   de  A l bu qu er q u e , mulato—O primeiro pro-nunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 24 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta Ci-dade a 30 de 7br.° de 1818 p.adizer de facto e direito em 5 dias.— Incluido no perdão de 6 de Fevr.° de 1818 por Avizo de 31 de

8br.° de 1820,que assim tambem lhe deixa direito salvo de soltotratar de sua justificação; e solto por mand.° de 17 de 7br.° de se-guinte.

^ CEARÁ

 J o ão  A n t o n i o  Ro d r ig u es   de  Ca r v r l h o , E x   Ouvidor doCeará.

Prezo em 30 de Março de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 16 de Abril de 1818. Intimado p.adizer de facto e direitocomo supra.PARAHIBA

 J o ão   Ba p t i s t a   Ba r r o s o   d e   Ca r v a l h o , pronunciado em13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 2 de 7br.° de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 6 de Março de 1818. Intimado p.adizer de facto‘e direitoem 5 dias no dia 30 de 7br.° de 1819. Perdoado por Avizo de 31

de Agosto de 1820. P. M. de soltura em 26 de 7br.° segt.e.PERNAMBUCO

 J o ão   Ba p t i s t a   d a   Fo n s e c a , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 11 de J unho de 1818. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 19 do in.momez e anno. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA J o ão  Ba p t i s t a  R e g o , Cap.mde Ordenanças, de Itabaiana.Prezo em 2 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.° em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.adizer de facto e direito em 5 dias.

R. G. NORTEP.eJ oÃo Ba r bo s a  Co r d ei r o , Vigário de Portoalegre, pro-

nunciado em data supra.Prezo em 20 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 6 de Março de 1818. Intimado como supra,

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PERNAMBUCO

P.e J o ã o   Ca v a l c a n t i   d e   A l bu q u er q u e , Vigario do Cabo.pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 24 Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta Cid.e

■em10 de J unho do m.mo anno. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.adizer de facto e direito em 5 dias.

F r . J o ã o  d a  Co n c e i ç ã o  L o u r e i r o , Guardião do Conventode S. Francisco do Recife, pronunciado em data supra.

Prezo em 11 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 10 de J unho do m.moanno. Intimado em 30 de 7Br.°de 1819 p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

R. G. NORTE J o ão  d a   Co s t a   BezERRA,  pronunciado em 13 de 7br.° de 

1818.Prezo em 27 de Abril de 1817. Morrêo no Hospital do

Recife.

 J o ão  Da m a s c e n o  X a v i e r   Ca r n e i r o , pronunciado em datasupra.Morrêo a bordo da embarcação que o conduzia prezo p.a o

Recife. \PERNAMBUCO

 J o ão   d e  Deo s   P i r e s  F e r r e i r a , pronunciado em 13 7br.° de1818.

Prezo em 14 de 9br.° de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 24 de Fev.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias. Solto em 9 de Fevr.° de1820 em cumprimento da Portaria da m.ma data do E x.mo CondePalma Gov.°re Cap.“ Gen.al da Bahia, pelo julgar nas circunstan-cias do P.e J osé Luiz Corrêa de Sá, juizo que lhe foi coinmettidopelo Avizo de 29 de Dezbr.° de 1819.

 J o ão  F e r r e i r a  L opes , Secretario do extincto Regim.to deInfanteria de Pernambuco, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias desta Cid.eem 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1818 paradizer de facto e direito em 5 dias.,

 J o ão  F r a n c isc o  d e  A r a ú j o , Vereador da Camara da V.a doLimoeiro, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo depois de 15 de Abril de 1818. Recólhido ás Cadeiasdesta Cid.e em 9 de 8br.° do m.manno. Intimado em 30 de 7br,°de 1819 p.a dizer de facto e direito em 5 dias. Solto em 15 de J ulho

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de 1S20 em cumprimento do Regio Avizo de 16 de J unho do <J.°anno, pelo qual foi comprehendido no Perdão de 6 de Fevr.° de1S18, podendo continuar sem livramento por procurador.

PERNAMBUCOPa d r e   J o ã o   Gomes   L i m a ,  pronunciado em 13 de 7br° de 1818.

Prezo em 26 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 10 de J unho do mesmo anno. I ntimado em 30 de 7br°.de 1819 para dizer de facto e direito em 5  dias.

PARAHIBA J o ã o  L u i z  F r e i r e ,  pronunciado em 13 de 7br°. de 1818.Prezo no Recife em 4 de Fevereiro de 1818. Recolhido ás

Cadeias desta Cidade em 6 em de Março do mesmo anno. Inti-mado em 30 de 7br°. de 1819 para dizer de facto e direito em 5 dias.

 J oÃo Ma r t i n s   T o r r e s , pronunciado em data supra.Prezo em 28 de J ulho de 1818. Mandado deter nas prizoens

da Parahiba, Citado em 24 de 7br°. de 1818 para constituir pro-curador nesta Cidade. Assignados 5 dias para dizer de facto e di-reito por via do Curador nomeado pelo Acordão de 27 de 7br°. de1819. Incluido no perdão de 6 de Fevereiro de 1818 por Avizo de31 de 8br°. de 1820; que assim tambem lhe deixa direito salvo desolto tratar de sua justificação.

 J o ã o  N e p o m u c e n o  d e  A l bu q u er q u e   M a r a n h ã o , pronun-ciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo no I o de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 19 do mesmo mez e anno, onde falecêo a 14 de Marçode 1818.

 J o ã o   N e p o m u c e n o  Ca r n e i r o  d a   Cu n h a , pronunciado emdata supra.

Auzente. Citado por Edictos em 25 de 7br°. de 1818. Assig-nados 5 dias para dizer de facto e direito por via do Curador no-meado pelo Acordão de 27 de 7br°. de 1819.

PERNAMBUCO J o ão   N e p om uc e no  Ca r n e i r o  d a   Cu n h a , do Engenho Ca

rahú, tr°. de Igaraçü, pronunciado em 13 de 7br°. de 1818.Prezo em 7 de Agosto de 1817. Recolhido ás Cadeias Cidade

em 9 de 8br°. de 1818. Intimado em 30 de 7br°. de 1819 paradizer de facto e direito em 5 dias.

 J o ã o  P i t t a   Po r t o ,, Sargento pronunciado em data supra.Auzente. Citado por Edictos em 25 de 7br.° de 1818. Assig-

nados 5 dias para dizer de facto e direito por via do Curador no-meado por Acordão de 27 de 7br°. de 1819.

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R. G. NORTE J oio R e b e l l o  d e   Se q u e i r a   A r a g ão . Major, pronunciado

■em13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 23 de Dezbr.° de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

PERNAMBUCO J oÃo d o   R e g o   D a n t a s , Ajudante do extincto Regimento

de Infanteria do Recife, pronunciado em data supra.

 J o ão   R i b e i r o   Pe s s o a   d e   L a c e r d a , Cor.el aggregado doextincto Regimt.° de Infanteria de Pernambuco, pronunciado em13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 5 de Abril de 1818, Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de 8br,° do m.m0anno. Intimado no 1.° de 8br.° de1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

 J o ão  R i be ir o  Pessoa  d e  L a c e r d a  J u n i o r , filho do sobredito,PortaEstandarte, pronunciado em data supra.

Auzente. Citado por Edictos em 25 de 7br.° de 1818. Assignados 5 dias p.a dizer de facto e direito por via do Curador no-meado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

 ___   I 

P.e J o ã o   R i be ir o   Pessoa   d e   Me l l o   Mo n t e n eg r o , pro-nunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Enforcouse a si m.mona fuga que os Rebeldes fizerão doRecife em 19 de Maio de 1817.

R. G. NORTE J o ão   Sa r a iv a   d e   Mo u r a , pronunciado em 13 de 7br.°

de 1818.Prezo em 7 de J aneiro de 1818. Recolhido, ás Cadeias desta

Cidade em 9 de 8br,° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias. Incluido no perdão de

6 de Fevr.° de 1818 por Avizo de 31 de 8br.° de 1820, que assimtambem lhe deixa dirt.° salvo de solto tratar de sua justificação,e solto por mand.° de 17 de 9br.° seguinte.

PERNAMBUCO J o ão  V e n a n c i o   d e  Ca s t r o ,  Ten.e no Maranhão, pronun-

ciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 14 de Novbr.° de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 24 de Fevr.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819Padizer de facto e direito em 5 dias.

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PERNAMBUCO

Fr.  J oaqn im  do   Amor  Di v i n o —O Caneca— da Ordem dosCarmelitas Calçados do Recife, pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em I o de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 19 do m.mo mez e anno. Intimado em 30 de 7br.°de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

P ARAH I B A

 J oaquim  de  S. An n a ,  cabra forro, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 7 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.° dizer de facto e direito em 5 dias.

 J oaquim  Ba p t i s t a   Av o n d a n o , pronunciado em data supra.Prezo em 10 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado como supra.

CEARÁ

 Joaquim  >da  Co s t a, Cabra do Eameiro, pronunciado em13 de 7br.° de 1818.Auzente. Citado por Edictos em 25 de 7br.° de 1818. Assi-

gnados 5 dias p.a dizer de facto e direito por via do Curadornomeado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

PARAHIBA

 J oaquim  Cypr i ano   Gomes dos Sa n t o s, pronunciado em 13de 7br.° de 1818

Prezo em 11 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destacidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado para dizer de facto edireito em 5 dias a 30 de 7br.° de 1819. Solto por Alvará de 17de Dezbr.° de 1820 em obediencia do Avizo de 2 do d.° mez eanno, que o mandou por em liberd.e e lhe deixou dir.to salvode solto tratar de sua justificação.

PERNAMBUCO

 Joaquim  Domingos  de  Souza  Ba nd e i r a , do Engenho do Timbó, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 29 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.e em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

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CEARÁ

 J o a q u i m  F r a n c is c o  d e  Go u v e a , pronunciado em data supra.

Prezo em 11 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.e em 9 de 8br.° de 1818. Intimado como supra.

PERNAMBUCO

 J o a q u i m J e r o n i mo  Se r p a , CirurgiãoMor do extincto Regi-mento de Arti lheria de Pernamluco, pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Caldeiras desta

Cidade em 9 de 8br.° do mesmo anno. Intimado em 30 de 7br.° de1819 para dizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA

 J o a q u i m  J o s é   G o m e s   d e   A mo r i m ,  pronunciado em data supra.

Prezo em 17 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias .destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado como supra. Salto por

Alvará de 17 de Dezembro de 1820 em observância do Avizo de2 do d°. mez e anno que o mandou pÔFem liberdade, e lhe deixoudireito salvo de solto tratar de sua justificação.

PERNAMBUCO

 J o a q u i m  J o sé  L u i z  d e   So u z a , Sargento do extincto Regi-mento de Artilharia de Pernambuco, pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em o I o de 8br.° de 1817. Recolhido as Cadeias desta

Cidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA

 J o a q u i m  J o z é   Mo n t e ir o  d a  F r a n c a ,  pronunciado em 13de 7br°. de 1818.

Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 6 de Março de 1818,onde falescêo a 3 de J unho do mesmo anno.

R. G. FORTE

 J o a q u i m J o z é  d o  R e g o   Ba r r o s , Coronel de Milicias, pro-nunciado em 13 de 7br°. de 1818.

Prezo em 23 de Dezembro de 1817. Recolhido ás Cadeiasdesta Cidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° deÍ819 para dizer de facto e direito em 5 dias.

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PARAHIBA

 J o a q u i m  Ma n o e l   Ca r n e i r o   d a   C u n h a , pronunciado em data supra.

Prezo em 10 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 Março de 1818. Intimado como supra.

PERNAMBUCO

 J o a q u i m  Ma r t i n s   R i b e i r o , Mestre da Sumaca em que oGovenador Caetano Pinto foi para o Rio de J aneiro, pronunciadoem 13 de 7br.° de 1818.

Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 24 de Fevereiro de

1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 para dizer de facto e di-reito em 5 dias. Solto em 23 de Agosto de 1820 em cumprimentodo Regio Avizo de 22 de julho do mesmo anno, que houve porperdoada a culpa de entrar no porto do Rio de J aneiro com abandeira branca dos rebeldes de Pernambuco.

 J o a q u i m N unes da  Si l v a ,Ajudante do Regim.to de pardos,pronunciados em l£ de 7br.° de 1818.

Prezo em 21 de J ulho de 1817. Mendando deter nas prizoensde Pernambuco. Citado em 28 de 7br.° de 1818 p.a conststuirorocurador nesta Cidade. A. ssignados 5 dias p.a dizer de facto edireito poa via do curador nomeado por Acordão de 27 de 7br.°ce 1819.

 J o a q u i m Pedpo  d e  So u z a   Ma g a l h ã e s , Alferes de Melicias,pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo dedois de 5 de Abril de 1818. Recolhidos ás Cadeiasdesta Cid.eem 9 de 8br.° de 1818. Intimado p.a dizer de facto edireito em 5 dias a 30 de 7br.° de 1819.

 Jo a q u i m R amos  d e  A l me id a , Major de H .es do Recife, pro-nunciado em data supra.

Recolhido ás Cadeias desta Cid.e em 9 de 8br.° de 1818.Intimado como supra. Prezo um 12 de 9br.° de 1817 por Avizode 2 de 8br.° de 1820, e solto por mand.° de 17 de 9br.° do ditodnno.

 J oaqu im R o d r ig u es  F r ó e s , de Lisboa, pronunciado em 13de 7br.° de 1818. •

Recolhidos ás Cadeias désta Cid.eem 28 de Maio de 1817.Intimado em 38 de 7br.'J de 1819 p.° dizer de facto e direioo em5 dias.

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PARAHIBA

 J o a q u i m  d a   S i l v a   R i be ir o , pronunciado em data supra.

Preso em 31 de Agosto de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado como supra.

PERNAMBUCO

 J ozé A l e x n d r e   F e r r e i r a ,  Tenente de Milicias, pronun-ciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 23 de Maio de 1817. Recolhido ás Càdeias destaCid.e em 10 de J unho do m.manno. Intimado em 30 de 7br.° de1819 p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA

 J o zé  A p o l i n a r i o   d e  F a r i a , pronunciado em data supra.Prezo no Recife em 4 de Fev.° do 1818. Recolhido ás Cadeias

desta Cidade em 9 8br.° de 1818. Intimado como supra.

 J o zé   A n t o n i o   Sa r a iv a ,  pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assigna-dos 5 dias p.a dizer de facto e direito por via do Curador nomeadopor Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

PERNAMBUCO J o zé  d e  Ba r r o s  L i ma , Cap.mdo extincto Regim.t0de Arte

lheria de Pernambuco, pronunciado em data supra.Condemnado á morte por Sentença do Com.am Militar de

Pernambuco de 8 de J ulho de 1818. Executada a 10 m.mo mez

e anno.

 J o zé  d e  Ba r r o s   F a l c ã o , Cap.mdo extincto Regimento deInfanteria de Pernambuco, pronunciado como supra.

Prezo em 2 de Março de 1818. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

 J o zé  Ca mÊLLO Pe s s o a , Major de Milicias de Goiana, pronun-

ciado em data supra.Prezo em 2 de Março de 1818. Recolhido , ás Cadeias destaCid.eem 9 de 8br.° de 1818. Intimado como supra.

 J o zé   Ca r l o s   Ma y r i n k    d a  S i l v a  Fe r r ã o , ExSecret.° do'Gov.° de Pernambuco, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. PrezoA P 8

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em de dò m.ni° anno. Solto por Avizo de 17 de 8br.° de 1819, queo declara incluido no perdão de 6 de Fevr.° de 1818.

CEARA’

 J o zé Car l o s  de  Ol i v e i r a ,  pronunciado em data supra.Prezo antes do dia 7 de Agosto de 1817. Recolhido ás Cadeias

desta Cid.eem 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de1819 para dizer de facto e direito em 5 dias. Perdoado aliás in-cluido 110  perdão concedido por Decreto de 6 de FevH0 por Avizode 2 de 8br.° de 1820; e solto por mand.° de 17 de 9br.° do d.°anno.

PERNAMBUCO

 J osé Car n eir o  Ca r v a l h o   d a   Cu n h a , pronunciado em 13de 7br.° de 1818.

Prezo depois de 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeiasdesta Cidade em 9 de 8br.° do m.mo anno. Intimado em 30 de7br. dç 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA

P.e Jo zé  da   Co s t a   Ci r n e , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 10 de J ulho de 1817. Mandado deter nas prizoensde Pernambuco. Citado em 28 de 7br.° de 1818 e p.a estabelecerprocurador nesta Cidade. Assignados 5 dias p.a dizer de factoe direito por via do Curador nomeado por Accordão de 27 de7br.° de 1819. Passei precatorio p.a o respectivo Ouvidor em18 de Dezbr.° de 1820—p.a ser solto em observaucia do Avizo

de 2 do d.° mez e anna, que o mandou pôr em liberd.6 e lhedeixou dir.tosalvo de solto tratar de sua justificação.

 J osé  da   Cr u z   Go u v e a , de Itabaiaua, pronunciado em 13de 7br.° de 1818. ’ ' ’

Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assignado 5 dias p.a dizer de factò e direito por via do Curadornomeado por Accordão de 27 de 7br.° de 1819.

CEARÁ

 Jozé  Cypr i a n o   dos  Sa n t o s—Gafordini—pronunciado emdata supra.

Prezo em 17 de J ullio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

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PARAHIBA

 J o s é   Felippe d e   A l bu q uer q u e  Ma r a n h ã o , pronunciado em 13 de 8br.° de 1818.

Prezo em' 12 de 7br.° de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado no I o de 8br.° de 1819p adizer de facto e direito em 5 dias. Perdoado por Avizo de31 de Ag.t0de 1820. P. M. em 26 de 7br.° seguinte.

PERNAMBUCOP.eJ osé F e l i p pe  d e  G u s m ã o , Coadjutor da Freguezia de N.

S.ade Itumbé, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 2 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819

como supra. Incluido no perdão de 6 de Fevr.° de 1818 por Avizode 31 de 8br.° de 1820, que assim tanibem lhe dá direito salvo desolto tratar de sua justificação; e solto por mand.° de 17 de 9br.°de 1820.

ALAGOAS J o s e   F el i x de A lbuquerque G oelas, pronunciado em 30 

de Março de 1819.Recolhido ás Cadeias desta Cid.e em 27 de Abril de 1817,

onde falescêo a 23 de 8br°. do m.mo anno.

PERNAMBUCO J o sé  F e r n a n d es  Po r t u g a l , Major do extincto Regim.to de

Artilheria de Pernambuco, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 7 dé 7br.° de 1817. Falescêo no Hospital Militar de

Pernambuco a 18 de Dezbr.° do m.mo anno.

 J o sé   F e r r e i r a   A l me id a , Alferes do Regim.to dos H .esNovos, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prizioneiro, e prezo na Cadeia do Recife em 4 de J ulho de1817. Recolhido ás Cadeias desta Cid.eem 9 de 8br.° de 1818. In-timado em 30 de 7br.° de 1819 p.a dizer de e facto direito em 5 dias,Incluido no perdão de 6 de Fevr° de 1818 por Avizo de 31 de8br.° de 1820, que assim tambem lhe deixa direito salvo de soltotratar de sua justificação, e solto por mand.° de 17 de 9br.° seg.te,

PARAHIBAP.e J o sé  F e r r e i r a   N o b r e , Vigário do Pombal, pronunciado

em data supra.Prezo em 30 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1819. Intimado como supra. Incluido noperdão de 6. de Fevr.° de 1818 por Avizo de 31 de 8br.° de 1820,que assim tambem lhe deixa dir.tosalvo de solto tratar de sua jus-tificação, e solto por mandado de 17 de 9br.° seguinte.

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PERNAMBUCO

 J o z é  F r a n c i sc o   (PAr r u d a  J uiz Ord.° da V .a do Limoeiro,

pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo a 15 de Abail de 1818. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 9 de 8br.° do m.m0 anuo. Intimado em 30 de 7br.° dede 1819 p.a bizer de facto e direito em 5 dias. Solto em 15 de

 J ulho de 1820 em cumprimento do Regio Avizo de 16 de J unhodo m.n,° anno, pelo qual foi comprehendido no Perdão de 6 deFevr.° de 1818, podendo continuar seu livramento por procu-rador.

PARAHIBA J ozé F r a n c i s c o   d e  A t a i d e , Major, pronunciado em data

: supra.Recolhido ás Cadeias desta Cid.e em 9 de 8br.° de 1818.

Intimado como supra.

PERNAMBUCO

 J o z é  F r a n c i s c o  d o  D e s t e r r o , Alferes de Melicias, pronun-ciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo depois de 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeiasdesta Cid.eem 9 de 8br.° do m.manno. Intimado em 30 de 7br.°de 1819 p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

 J o z é  F r a n c i s c o   F e r r e i r a , Alf.es de Orden.as de Pern.° pro-nunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prizioneiro na Ipojuca. Recolhido ás Cadeias desta C id.e em28 de Maio de 1817. Intimado em 30 de 7br.°. de 1819 p.a dizerde facto e direito em 5 dias.

 J o z é  F r a n c i s c o   do   E s p i r i t o   Sa n t o  E a n o i a , TamborMordo Regimento extincto de Artilheria de Pernambuco, pronuncia-do em 13 de6br.° de 1818.

Prezo em 16 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de, 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

 J o z é   F r a nc i sc o  d e   Pa u l a   Ca v a l c a n t e   é   A l b u q u er q u e . fiilho de Francisco de Paula Calvacante e Albuquerquer, Cap.mordeOlinda, pronunciado em data supra.

Morto na batalha de Ipojuca.

 J o sé  F r a nc i sc o   d a   Si l v a — O Petisco—pronunciado em 13de 7br.° de 1818. *

Prezo em 22 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

7/22/2019 Anais do Arquivo Público da Bahia - Volume I

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Cid.c 'em 10 J unho do m.mo anno. onde falesceo a 5 de 9br.sseguinte.

R. G. NORTE J o sé   F r a n c is c o   V i e ir a  d e  Ba r r o s , Major de Porto Alegre,pronunciado em data supra.

Prezo em 17 de J unho de 1817. Recolliido ás Cadeias destaCid.eem 6 de Março de 1818. Intimado no 1.° de 8br.° p.a dizerde facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA J o zé   G o n ç a l v es   d e   Me d e ir o s , pronunciado em 13 de

7br.° de 1818.Recolhido ás Cadeias desta Cid.e em 6 de Março de 1818,onde faleceo a 3 de J unho seguinte.

P.e J o z é  G o n ç a l v es   On r iq u E,  pronunciado em data supra.Prezo em 2 de Agosto de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias. Solto por Alvará de 17

de Dezbr.° de 1820 em observância do Avizo de 2 do d.° meze anno, que o mandou pôr em liberd.ee lhe deixou direito salvode solto tratar de sua justificação.

 J o sé  d e  H o l l a n d e  A l bu q ue r q u e, pronunciado em 13 de J unho de 1818.

Prezo no’l° de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 19 do m.™° mez e anno. Intimado em 30 de 7br.° de1819 p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

PERNAMBUCO'Pe J o z é   I g n a c i o   d e   A br eo   L i ma—o Roma —pronunciado

em data supra.Prezo nesta Cid.e a 26 de Março de 1817. Condemnado á

morte por sentença da Com.amMilitar desta m.ma Cid.eexecutadaa 29 do dito mez e anno

R. G, NORTE J o zé   I g n a c i o   A l bu q u er q ue   Ma r a n h ã o ,  Ten.e Cel. de

Cavallaria Miliciana, pronunciado eni 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 29 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 6 de Março de 1818. Intimado em I o de 8br.° de 1819Padizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA

P.e J o z é  I g n a c i o  d e  Br i t t o , pronunciado em data supra.Prezo em 9 dejulho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 6 de Março de *L818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819como supra.

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PERNAMBUCO J osé I g n a c i o  do  Ca r mo , pronunciado em 13 de 7brcVde 1818.Prezo em de......................... Mandado deter nas prizoens do

Recife. Citado em 28 de 7br°. de 1818 para constituir procu-rador nesta Cidade. Assignados 5 dias para dizer de facto e direitopor via do Curador nomeado por Acordão de 27 de 7br°. de 1819.Incluido no perdão de 6 de Fevereiro de 1818 por Avizo de 31 de8br°. de 1820, que assim tambem lhe deixa direito salvo de soltotratar de sua justificação.

R. G. NORTE

 J ozé Ig n a c i o  Ma r i n h o ,  do Menim, pronunciado em data supra.

Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br°. de 1818. Assigna-dos 5 dias para dizer de facto e direito por via do Curador nomeadopor Acordão de 27 de 7br°. de 1819.

PERNAMBUCO

 J ozé J e r o n i mo  Sa l g a d o ,  Cadete de extincto Regimento deInfanteria de Pernambuco, pronunciado em 13 de 7br°. de 1818.

Prizioneiro na Ipojuca. Recolhido ás Cadeias desta Cidade em28 de Maio de 1817. Intimado em 30 de 7br°. de 1819 para dizerde facto e direito em 5 dias. Solto por Alvará de 17 de Dezembrode 1820 em cumprimento do Avizo de 2 do dito mez e anno, que omandou pôr em liberdade e lhe deixou direito salvo de solto tratarde sua justificação. *

PARAHIBA

 J ozé J e r o n i mo  d e  L i m a ,  pronunciado em data supra.Prezo em 20 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta Ci-

dade em 9 de 8br°. de 1818. Intimado como supra.

PERNAMBUCO

 J ozé J o a q u i m  d e  A r a g ã o , Pror. da Cama. do L imoeiro, pro-nunciado em 13 de 7br°. de 1818.

Prezo em 12 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias desta Ci-dade em 9 de 8br°. seguinte. Intimado em 30 de 7br°. de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias. Solto em 15 de J ulho de1820 em cumprimento do Regio Avizo de J unho do d°. anno pelo

qual foi comprehendido no Perdão de 6 de Fevereiro de 1818, po-dendo continuar seu livramento por procurador.

PARAHIBA

José L u c a s   d e  So u z a  R a n g e l , pronunciado em 13 de 7br.° «de 1818.

Prezo em 10 de J unho de 1817. Recolhido ás ' Cadeias desta

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Cid.e em 6 de Março de 1818. Intimado em de 7br.° de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

 J o sé  L o u r e n ç o  d a  Si l v a , pronunciado em data supra.Prezo em 12 de 8br.° de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.e em 6 de Março de 1818. Solto em 15 de J ulho de 1820em cumprimento do Regio Avizo de 16 de J unho do d.° anno,pelo qual foi comprehendido no perdão de 6 de Fevr.° de 1818,podendo continuar seu livramento por procurador.

PERNAMBUCO J o sé  Luiz d e   M e n d o n ç a , pronunciado em 13 de 7br.° de 

1818.Prezo em 21 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 10 de J unho seguinte. Condemnado á morte por Sentençado Com.amMilitar desta m.ma Cidade, executada a 12 do m.mo meze anno.

 J o sé  Ma n o e l   DE O l i v e i r a   S. A n n a   Cadete, pronunciado como supra.

Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assig-nados 5 dias p.a dizer de facto e direito por via do Curador no-meado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

R, G. NORTE J osÉ Ma n o e l  d a  Pa i x ã o . Ten.ede Cavallaria Miliciana, pro-

nunciado em data supra.Prezo em 21 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado p.a dizer de facto e

direito aos 30 de 7br.° de 1819.PERNAMBUCO

F r . J o zé  M a r i a  Br e yn e r , Carmelita calçado do Recife, pro-nunciado em 13 de 7br.° de ,1818.

Prezo em 26 de Março de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 10 de J unho seguinte. Intimado p.a dizer de facto edireito em 5 dias.

 J o zé  Ma r i a  I d el f o n so  d e  A l bu qu er q ue  Pessoa d e  Me l l o , Cadete do extincto Regim.to de Artilheria de Pernambuco, pro-nunciado em data supra.

Prezo em 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 9 de 8br.° seguinte. Intimado coino supra.

PARAHIBA J o zé  Ma r i a  d e  Me l o  E A l bu qu er q u e , pronunciado em 13 de 

7br.° de ,1818.

Prezo em 18 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

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Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.°de 1819p.adizer de facto e direito em 5 dias. ' j

PERNAMBUCO j

 J o zé  Mar i a   d e   V asc o nc e l l o s  Bo u r bo n , pronunciado emdata supra. • |Prizioneiro na Ipojuca. Recolhido ás Cadeias desta Cid.e em

28 de Maio de 1817. Intimado como supra. iPARAHIBA |

 J o zé  Ma r ia   X a v i e r  d e  Ca r v a l h o , pronunciado em 13 de '7br.° de 1818. _ _ !

Prezo em 30 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta ;

Cid.eem 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.PERNAMBUCO  j

 J o zé Ma r ia n o   de  A l bu qu er q ue  ^ a l v a c a n t e , Secretario ido extincto Regiin.tode Artilheria de Pernambuco. I

Prezo em 9 de J unho de, 1817. Recolhido ás Cadeias desta 'Cid.eem 19 do m.mmez. Intimado como supra. ;

CEARÁP.e J o zé   Ma r t in ia n o  Pe r e i r a   A l e n c a r ,  pronunciado em 

13 de 7br.° de 1818.Prezo em 11 de Maio de 1817. Recolhido ás' Cadeias desta

Cidade em 9 de 8br.° de 1818 Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.u dizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA | J o zé d e  Me l l o   Mo n i z ,  pronunciado enudata supra. !

■Morto na restauração do Eorte de Cabedello. j

i

 J o ze   Per eg r in o   X a v i e r   de   Ca r v a l h o , pronunciado em ;13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 18 de Maio de 1817. ■Condemnado á morte porSentença da Com.amMilitar de Pernambuco de 19 de Agosto de1817. Executada a 21 m.momez.

PERNAMBUCO J o sé  Pi r es  Ca mpe l l o ,.

Brigadeiro e Ajud.te de Ordens dbGov.° de Pernambuco.Prezo em 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em. . . .de,..............de 1819. Intimado em 1.° de 8br. seg.tep.adizer de facto e direito em 5 dias.

 J o sé P i r es  Campe l l o , Ju n i o r , filho do antecedente, Alf.esdo extincto Regim.to de Infanteria do Recife, pronunciado em13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias desta

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Cid.eem 9 de 8br.° seg.te. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.3  dizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA J o s e ’ R a m o s  d o s  Pr a z e r e s ,  pronunciado em data snpra.Prezo em 19.de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.e em 6 de Março de 1818. Intimado como supra.

 J oSE’ DE SÁ C a l v a c a n t i , pronunciado em 13 de 7br.° de1818.

Prezo em 6 de J ulho de 1817. Recolhido ás1Cadeias desta

Cid.eem 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias. Incluido no perdão de 6 deFevr.° de 1818 por Avizo de 31 de 8br.° de 1820 que assim tambemlhe deixa direito salvo de solto tratar de sua justificação; e soltopor inand.° de 17 de 9br.° seguinte.

PERNAMBUCO J o s e ’ d a  S i e v a  M o n t e ir o , Vereador da Camara do Limoeiro,

pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 12 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de Outubro seg.teIntimado em 30 de 7br.° de 1819p.adizer de facto e direito em 5 dias. Solto em 15 de de Abril 1820,em cumprimento do Regio Avizo de 16 de J unho do d.° anno, peloqual foi comprehendido no Perdão de 6 de Fevr.° de 1818,podendo continuar seu livramento por procurador.

PARAHIBA J o s e ’ V i d a e  d a   Si l v a ,  pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 20 de Fevr.° de 1818. Recolhido em 30 de Dezbr.°seg.teIntimado em 30 de 7br.° de 1819 p.a dizer de facto e direitoem 5 dias.

R. G. NORTEL e an d r o  F r a n c i sc o  d e  Be ç a , Tenente Coron.el, pronunciado

em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 19 de J ulho de 1817. Morreo no Hospital Militar

do Recife.. CE ARA’

•L e o n e l  Pe r e i r a  d e  A l e n c a r ,  pronunciado em data supra.Auzente.'Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assig-

nados 5 dias p.adizer de facto e direito por via do Curador nomeadopor Acordão de 27 de 7br.° de 1819. Passei precatorio p.aas just.asdo Ceará em 18 de Dezbr.3 de 1820 p.anão ser prezo em obser-vância do Avizo de 2 do d.° mez e anno, que o mandou pôr emliberd.e, e lhe deixa direito salvo de solto tratar de sua justificação.

L o u r e n ç o  Me n d e s , pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 14 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaA P 9

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Cid.e em 26 de Fevr.° de 1818. Intimado em 30 pe 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias. Solto por Alvará de 17 dede Dezbr.° de 1820 em observância do Avizo de 2 do d.° mez e

anno, qne o mandou por em liberd.e, e lhe deixou direito salvode solto tratar de sua justificação.

R. G. NORTE

Luiz A l bu q u er q u e   Ma r a n h ã o , do Engenho de Belem.Cor.el de Cavallaria, pronunciado em data supra.

Prezo em 22 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818 Intimado como supra.

PERNAMBUCO

P .e L uiz C ar los d a   Si l v a , pronunciado em 13 de 7br.° de1818.

Prezo em 23 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 10 de J unho seg.te. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

Luiz F o r TES d e  B ustam ante E Sá, pronunciado em 13 de7br.° de 1818.

Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assig-nados 5 dias p.a dizer de facto e direito por via do Curador nomea-do por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

Luiz F r a n c i sc o   Pa u l a   Ca l v a c a n t i   e   •A l bu q u e r q u e , Cor.el de Milicias de Olinda, pronunciado como supra.Prezo em 13 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

L u i z   I g n a c i o  d e  A br ê o  L i m a , filho do P.e J osé Ignacio deAbrêo Lima, pronunciado em data supra.

Auzente. Citado por Edictos de 25 de Fevr.° de 1819. A.ssignados 5 dias p.adizer de facto e direito, por via do Curador nome-ado pòr Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

PeLuiz  J o ze  ’ Ca v a l c a n t e  L i n s ,Vigário da Igreja do Sacra-mento do Bairro de S .to Antonio do Recife, pronunciado em 13de 7br.° de 1818.

Prezo em 28 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 19de J unho seg.te; Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e diieito em 5 dias.

7/22/2019 Anais do Arquivo Público da Bahia - Volume I

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PARAHIBA

Pe. L uiz J o zé   Co r r ê a   d e   Sá, pronunciado em 13 de 7br.°•de 1818.Prezo em...............Recolhido ás Cadeias desta Cid.eem..........

..............Solto por Acordão aliás por Avizo do I o de J ulho de1819, que lhe mandou applicar o Indulto do Decreto de 6 deFevr.° de 1818.

L uiz J ozé da E x p e c t a ç ã o , pronunciado em 13 de 7br.° de

1818<Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assigna-dos 5 dias p.a dizer de facto e direito por via do Curador nomeado

por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

R. G. NORTE

Luiz Ma n o e l  d e   A l bu qu er q ue   Ma r a n h ã o , pronunciadoem data supra.

Prezo em 22 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

Luiz P i n h e i r o   d e   O l i v e i r a , Ajudante de Cavallaria, pro-nunciado em 13 de 7br.° de 1818. Napronuucia está Luiz Pinheiro

 Teixeira.Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 9 da 8br.° de 1818.

Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.a dizer de facto e direito em5 dias. Foi citado como auzente por Edictos de 25 de 7br.° de

1818.PERNAMBUCO

L u i z  R i be ir o   do s Gu i ma r a e n s   Pe i x o t o , pronunciado em31 de 7br.° de 1818. .

Prezo em 1° de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 19 do mesmo mez. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias. t 

R. G. NORTEMa n o e l  A n t o n i o  M o r e i r a , Major de Cavallaria Miliciana,

pronunciado em 30 de 7br.° de 1818.Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Reco-

lhido ás Cadeias desta Cidade em 30 de Dezembro seguinte.Intimado em 30 de 7br.° de 1819 para dizer de facto e direitoem 5 dias. *

7/22/2019 Anais do Arquivo Público da Bahia - Volume I

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PERNAMBUCOM a n o e l   A t h a n a z i o   d a  Si l b a   Cu c h a r r a , pronunciado em 

data supra.Prezo depois de 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias,

desta Cidade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado como supra.

M a n o e l  d e  A z e v e d o   do   N a s c i m e n t o , Capm. do extinctoRegimento de Infanteria de Pernambuco, pronunciado em 13 de7br.° de 1818.

Prezo em 26 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta Ci-dade em 10 de J unho seguinte. Intimado em 30 de 7br.° de1819 para dizer de facto e direito em 5 dias.

Ma n o e l  Ca e t a n o  d e  A l me id a , Escr.am das Capellas e Residuos, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias desta Ci-dade em 9 de 8br.° seguinte. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 paradizer de facto e direito em 5 dias.

Ma n o e l  d e  Ca r v a l h o  Pa es  d e  A n d r a d e , pronunciado em13 de 7br.° de 1818.

Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assigna'dos cinco dias para dizer de facto e direito por via do Curador no-meado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

PARAHIBAMa n o e l  Ca r n e i r o  Ca v a l c a n t e , pronunciado em data supra.Auzente. Citado como supra. Assignado cinco dias como supra.

M a n o e l   C l e me n t e   Ca v a l c a n t e , filho de J oão Baptista

Rego de Itabaiana, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prizioneiro na batalha de Ipojuca. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 28 de Maio de 1817. Intimado em 30 de 7br.0 de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

M a n o e l   Co e l h o   Se r r ã Ó. Pronunciado ém 13 7br.° de1818.

Prezo em 18 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade* em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

PERNAMBUCOM a n o e l  Co r r e i a  d e   A r à u j o . Cel. de Milicias, pronunciado

em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 12 de 9br.c de 1817 Recolhido ás Cadeias desta Ci-

dade em 9 de 8br.°de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 paradizer de facto e direito em 5 dias.

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CEARÁM a n o e l  d a  C o s t a , Cabra do Limoeiro, pronunciado em data

supra.

Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assig-nados 5 dias para dizer de facto e direito por via do Curador no-meado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

M a n o e l  D o m i n g o s  d e  A n d r a d e , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 13 de Dèzembro de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9 de 8br.° de 1818. I ntimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

PERNxAMBUCOM a n o e l   E l i a s  d a  Co s t a , Ajudante de Milicias dos Nobres, 

pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 6 de J ulho de 1817. Mandado deter nas prizoens do

Recife. Citado em 28 de 7br.° de 1818 para constituir procuradornesta Cidade. Assignados 5 dias para dizer de facto e direito porvia do Curador nomeado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.Passei precatorio para o respectivo Ouvidor em 18 de Dezembrode'1820 para ser solto em observância do Avizo de 2 do d.° mez eanno, que o mandou pôr em liberdade, e lhe deixou direito salvode solto tratar de sua justificação.

PARAHIBAMa n o e l   F e r r e i r a   d e  So u z a , pronunciado em 13 de 7br.°

de 1818.Prezo em 30 de J unho de 1817. Mandado deter nas prisoens

da Parahiba. Citado em 24 de 7br.° de 1818 para constituir pro-curador nesta Cidade. Assignados 5 dias para dizer de facto e

direito por via do Curador nomeado por Acordão de 27 de 2br.°de 1819. I ncluido no perdão de 6 de Fevereiro de 1818 por Avizode 31 de 8br.° de 1820, que assim tambem lhe deixa direito salvode solto tratar de sua justificação.

Ma n o e l  F l o r e n T i n o  d a  Cu n h a , pronunciado em data supra.Prezo em 12 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto é direito em 5 dias. Perdoado por Avizo de

31 de Agosto de 1820. P. M. de soltura em 26 de 7br.° seguinte.CEARÁP.e Ma n o e l  G o n ç a l v es   d a   F o n t e , Vigário da Freg.® de

N. Sr.ado Páo dos Ferros, pronunciado em data de 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 8 de Dezembro de 1818. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 9de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819

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para dizer de facto e direito em 5 dias. Perdoado por Avizo de 31de Agosto de 1820. P. M. de soltura em 26 de 7br.° seguinte.

R. G. NORTE

Ma n o e l  Ig n a c i o  Pe r e i r a  do  L ag o , Prov.or da R. Fazendado R.° Gr.edo Norte, pronunciado em data supra.Citado como Auzente por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. In-

timado como supra. Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 30 deDezembro seguinte. Falecido no Hospital Militar da Bahia em 23de 7br.° de 1820.

PARAHIBAMa n o e l  J oaqu im  F e r r e i r a  do  Ca m o c i m, pronunciado em

13 de 7br.° de 1818.Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assigna-

dos 5 dias para dizer de facto e direito por via do Curádor nomeadopor Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

R. G. NORTEMamoel   J oaqu im  Pa l a c i o , pronunciado em 13 de 7br.° de

1818.Prezo em 19 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de

1819 p.adizer de facto e direito em5 dias.PERNAMBUCO

Ma n o e l   J oaqu im R o d r ig u es Sete, Piloto, pronunciado em13 de 7br.° da 1818.

Prezo em 14 de 9br.° de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.e em 20 de Fevr.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.adizer de facto e direito em 5 dias. Solto èm 23 de Agosto de1820 em cumprimento do Regio Avizo de 22 de J ulho do mm

anno, que lhe houve por perdoada a culpa de entrar no porto doRio de J aneiro com a bandeira branca dos rebeldes de Pernam-buco.

Ma n o e l  J o se ’ d a  Assumpç Ão ,  pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 9 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 19 do m.m° mez. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 padizer de facto e direito em 5 dias. Incluido no perdão de6deFevr.°

de 1818 por Avizo de 31 de 8br.° de 1820, que assim tambem lhedeixa direito salvo de solto tratar de sua justificação, e solto porrnand.0de 17 de 9br.° seg.le.

Ma n o e l  J ose ’ Ma r t i n s , Capitão do extincto Regimento deInfanteria de Pernambuco, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 5 de Abril de 1818. Recolhido ás, Cádeias desta

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Cid.eem 9 de 8br.° seg.te. Intimado em 30 de 7br.° de 1919 paradizer de facto e direito em 5 dias.

M a n o e l  J o s e ’ Pe r e i r a  Ca l d a s , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 26 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.eemlO de J unho seg.te. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p_adizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA

M a n o e l  J o s e ’ d a  Si l v a , pronunciado em 13 de 7br.°de 1818.

Prezo em 9 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br,° de 1819p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

PERNAMBUCOMa n o e l  J o s e ’ d a  S i l v a , Ajud.te'dos Patdos do Penedo, pro-

nunciado em data supra.Prezo em 22 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 10 de J unho seg.teIntimado como supra.

Ma n o e l   J o s e ’' d e  Se r p a , Br a n d ã o , Cadete do extinctoRegim.16 de I nfanteria de Pernambuco, pronunciado em 13 de7br.° de 1818.

Prezo em 5 de Abril de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 9 de 8br.° seg.te Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBA

Ma n o e l  L i n s  d e  A l bu q u er q u e , pronunciado em 13 de 7br.°

de 1818. •Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assig-nados 5 dias p.a dizer de facto e direito por via do Curador nome-ado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

Ma n o e l  L o bo  d e  M i r a n d a   H e n r iq u es , pronunciado em 13de 7br.° de 1818.

Prezo em 10 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 4 de 8br.° de 1819

p.adizer de facto e direito em 5 dias. Solto por Alvará de 17 de ( Dezbr.° de 1820 em observância do Avizo de 2 do dito mez eanno,’que o mandou por em liberd.e, e lhe deixou dir.to salvo de soltottratar de sua justificação.

Ma n o e l  L o pes   Pe r e i r a , pronunciado em 13 de 7br.° de1818. ' *'

Prezo em 14 de 7br.° de 1817. Recolhido ás Cadéias desta

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Cid.e em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819como supra.

PERNAMBUCO

Ma n o e l  L u i z   d e   A l b u q u e r q u e   M a r a n h ã o , filho naturaldo Corel de Milícias Ignacio J osé de Albuq.e Maranhão, pronunci-ado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 15 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 9 de J ulho—aliás de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de8br.° de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias. Perdoado porAvizo de Ag.to de 1820. P. M. de soltura em 26 de 7br.°seguinte.

ALAGOASMa n o e l  L u iz  d as  Ch a g a s ,  pronunciado em data supra aliás 

em 30 de Março de 1819.Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 27 de Abril de 1817.

Intimado como supra. Incluindo no perdão de 6 de Fevr.° de 1818por Avizo de 31 de 8br.° de 1820, que assim tambem lhe concedealiás lhe deixa direito salvo de solto tratar de sua justificação, esolto por mand.° de 17 de 9br.°de 1820.

PERNAMBUCO.Ma n o e l  M a r i a  Ca r n e i r o   d a  Cu n i -i a , pronunciado em data

de 13 de 7br.° de 1818.Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assigna-

dos 5 dias para dizer de facto e direito por via do Curador nomeadopor Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

Ma n o e l   do   N a s c i m e n t o   d a   Co s t a   M o n t e i r o , Alferesaggregado do extincto Regimente de Infanteria de Pernambuco

pronunciado em data supra.Prezo em 5 de Abril de 1818,. Recolhido ás Cadeias destaCidade em. 9 de 8br.° seguinte. Intimado como supra.

R. G. NORTEM a n o e l   d a   N a t i v i d a d e  V i c t o r . Pronunciado em 13 de

7br.° de 1818, Bscr.amde Villa Flor.Preso em 10 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito çm 5 dias. Incluido no perdão de 6

de Fevereiro de 1818 por Avizo de 31 de 8br.° de 1820, que assimtambem lhe deixa direito salvo de solto tratar de sua jnstificação,,e solto por mandado de 17 de 9br.° seguinte.

CEARÁMa n o e l  d a  Si l v a , Cabra do Limoeiro, pronunciado em 13

de 7br.° de 1818.Auzente, Citado por Edictos de 25 7br.° de 18Í8. Assignados

5 dias para dizer de facto e direito por via do Curador nomeadopor Acordão de de 27 7br.° de 1819.

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PARAHIBAM a n o e l   S i mp l i c i o , pronunciado em 13 de 7br.° ne 1818.

O nome inteiro he Manoel Simplicio J acome Pessôa.Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818 Assigna-

dos 5 dias para dizer de facto e direito por via do Curador nomeadopor Acordão de 27 de 7br.° de 1819.

PERNAMBUCOM a n o e l  d e   Soxj za T e i x e i r a , Ajudante do extincto Regi-

mento de Infanteria de Pernambuco, pronunciado em data supra.Prezo em 26 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 10 de J unho seg.te. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.a

dizer de facto e direito em 5 dias.M a r T i n h o  d a  Cu n h a   Po r t o , Capitão dos Pardos, pronun-

ciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 10 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 19 de mesmo mez. I ntimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e. direito em 5 dias. Falecido no Hospital R.Militar desta Cidade aos 19 de 8br.° de 1820. Incluido no perdãode 6 de Fevereiro de 1818 por Avizo de 31 8br.° de 1820, que

assim tambem lhe deíxa o direito salvo de solto tratar de sua jus-tificação. N. B. No Avizo veio equivocadamente o nome de Manoelpelo de Martinho.

M a r t i n h o  F r a n c is c o  Ba n d e i r a  d e  So u z a , do Engenho do Timbó, Cadete do extincto Regimento de Infanteria de Pemamb.0pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em a batalha de Ipojuca. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 10 de J unho de 1817. Intimado em 30 de 7br.° de

1819 para dizer de facto e direito em 5 dias.CEARÁ

M a t h i a s   J ozé Pa c h e c o , pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo.em 29 de Abril de 1817. Recolhido ás Cadeias desta Ci-

dade em 27 de Agosto de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

PERNAMBUCOM a t h i a s  J o z é  d a  S i l v a ,  E xr .am da Ouv.a de Olinda, pro-

nunciado em 13 de 7br.° da 1818.Prezo em 9 de Dezer.° de 1817. Recolido ás Cadeias destaCid.e em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30. de 7br.° de 1819,p.a dizer de facto e direito em 5 dias.

CEARÁP.eM i g u e l   Ca r l o s   d a   Si l v a  Sa l d a n h a , Vigário da Matriz

da V .a do Crato, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 13 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaA P 10 ’

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Cid.eem 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.a dizer de facto e direito em cinco dias.

PERNAMBUCO

P.e M i g u e l   J o a q u i m  d e   A l me id a   e   Ca s t r o ,  pronunciado em data supra.

Prezo em 22 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.eem 10 de J unho seg.te Condemnado á morte por Sentençada Coni.am Militar desta Cid.eexecutada em 12 do mesmo mez.

PARAHIBAM i g u e l   J o a q u i m  Ce s a r , pronunciado em 13 de 7br.° de1818.

Prezo em 3 de J ulho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.e em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819p.adizer de facto e direito em 5 dias.

CEARÁM i g u e l   J u s t o ,  cabra do lameiro, pronunciado em 13 de 

7br.° de 1818.Auzente. Citado poi Edictos de 25 de ?br.° de 1818 p.a dizerde facto e direito em 5 dias por via do Curador nomeado por Acor-dão de 27 de Setbr° de 1819.

AEAGOASM i g u e l   V e l l o so  d a  Si l v e i r a ,  pronunciado em 13 de 7br.° 

aliás em 30 de Março de 1819.Recolhido ás Cadeias desta Cidade em 27 de Abril de 1817.

Intimado em 30 de 7br.c‘ de 1819 p.a dizer de facto e direito em5 dias.ALAGOAS

N i c o l á o   Pa e s   Sa r me n t o ,  pronunciado em 30 de Março de1819.

Recolhido ás Cadeias desta Cid.e em. . . .de. . . . . :de .

Intimado em o I o de 8br.° de 1819 p.a dizer de facto e direito em5 dias. Perdoado por Avizo de 31 de Agosto de 1820. P. M. de

soltura em 26 de 7br.° seguinte.PARAHIBA

Pà t r i c i o   J osé d e   A l me id a , Cap.mor da Villa de Souza,pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 30 de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias. Fallescêo no Hospital RealMilitar aos 11 de Abril de 1820. Mandado por em liberdade por

Avizo de 2 de Dezembro de 1820, com direito salvo de solto tratarde sua justificação.

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PERNAMBUCOPe d r o  A n t o n i o  V e l l o s o ,  Tenente do extincto Regimento

de Artilheria do Recife, pronunciado em data supra.Prezo em 26 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 10 de J unho seguinte. Intimado como supra.

Pê d r o   I v o   J ozé V e l l o zo  d a  S i l v e i r a  Capm. de Milicias,pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.

Prezo em 23 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCidade em 10 de J unho seguinte. Intimado em 30 de 7br.° de1819 para dizer de facto e direito em 5 dias.

' CE ARÁPe d r o   E e i t e  d a  S i l v a , pronunciado em 13 de'7br.° de 1818.Prezo em 8 de J aneiro de 1818. Recolhido és Cadeias desta

Cidade em 9 de 8br.° seguinte. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias. Perdoado por Avizo de 31de Agosto de 1820. P. M. de soltura em 26 de 7br.° seguinte.

PERNAMBUCOPe d r o  E u i z  H e n r i q u e s , AÇudante do extincto Regimento

de Infanteria de Pernambuco, e Com.eda Fortaleza de Itamaracá,pronunciadoem 13 de 7br.° de 1818.Prezo em.............................. Recolhido ás Cadeias desta Ci-

dade em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

PERO d a  S i l v a  Ca r d o z o , Capm. do extincto Regimento deArtilheria de Pernambuco, pronunciado eiii data supra.

Prezo em 1.° de J unho de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 19 de J unho seguinte. Intimado como supra.P .e Pe d r o  d e   So u z a  T e n o r i o , Vigário de Itamaracá, pro-

nunciado em 13 de 7br.° de 1818.Condemnado á morte por Sentença da Com.am Militar de

Pern.° de 8 de J ulho de 1817, executada a 10 seguinte.. CE ARÁ

R a y m u n d o  Pe r e i r a   d e   Ma g a l h a e n s , pronunciado em 13de 7br.° de 1818.

Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818—Assig-nados 5 dias de facto e direito por via do Curador nomeado porAcordão de 27 de 7br.° de 1819.

PARAHIBAS i l v e r i o  d a   Co s t a   CiRNE, pronunciado em 13 de 7br.° de

1818.Prezo em 10 de J ulho de 1817. Mandado deter nas prisoens

de Pern.°. Citado em 28 de 7br.° de 1818 p.“ constituir procurador

7/22/2019 Anais do Arquivo Público da Bahia - Volume I

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nesta Cid,.e. Assignados 5 dias p.a dizer de facto e direito por via,do Curador nomeado por Acordão de 27 de 7br.° de 1819. Passeiprecatorio p.a o respectivo Ouv.or em 18 de Dezbr.0 p.a ser em

.observância do Avizo de 2 do d.° mez e anno, que o mandou pôrem liberdade.

PDRNABUCO

P.e Si l v e s t r e , Capellão do ExGov.°r Caetano Pinto, pro-nunciado em 13 de 7br.° de 1818.

O nome inteiro lie Silvestre J osé da Costa Girag.Recolhido ás cadeias desta Cidade em........................Intimado

em 30 de 7br.° de 1819 para dizer de facto e direito em 5 diasPrezo no R.° de J aur.° em 15 de J ulho de 1820 em cumprimentodo Regio Avizo dé 16 de J unho do d.° anno, pelo, qual foi compreheudido no Perdão de 6 de Fevr.0de 1818, podendo continuar seulivram.topor procurador.

T h o m a z   A n t o n i o   N u n e s . Piloto, pronunciado em 13 de7br.° de 1818. ' ,

Prezo em 6 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.eem 9 de 8br.° seg.te. Intimado em 30 de 7br.° p.a dizer defacto e direito em 5 dias.=Solto por ordem do Gov.or e Cap.mGen.B1, que authorisado pelo Regio Avizo de 7 de Agosto.de 1820,o declarou comprehendido no Perdão de 6 de Fevr.° de 1818, edesp.° do J uiz da Alçada; huma e outra coiza em de 25 de 7br.°de 1820.

.PERNAMBUCO

T h o m a z   F e r r e i r a   V i l l a n o v à ,pronunciado em 13 de7br.° de 1818. Sargento Mor de Henriques.

Prezo em 12 de 9br.° de de 1817. Recolhido ás Cadeias destaCid.e em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° para dizerde facto e direito em 5 dias.—Incluido no perdão de 6 de Fevr.°de 1818 por Avizo de 2 de 8br.° de 1820, e solto por mand.° de17 de Novembro do dito anno.

T h o m a z   F i n s   Ca l d a s , filho de Fuiz J ozé Fins Caldas , pro-

nunciado em 13 de 7br.° de 1818.’ Prizioneiro na batalha da Ipojuca. Recolhidos ás Cadeiasdesta Cid.eem 28 de Maio de 1817. Intimado em 30 de 7br.° de1819 p.a dizer de facto e direto em 5 dias.

T h o m a z   Pe r e i r a   d a   S i l v a , Alferes do Regimto extincto deInfanteria de Pern.°, pronunciado em data supra.

Prezo em 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias desta Cid.e.em 9 de 8br.° de 1818. Intimado como supra.

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CEARÁT r i s t ã o   G o n ç a l v es   Pe r e i r a , pronunciado em 13 de 7br.°'

de 1818.Prezo em 11 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.e em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

PERNAMBUCOP.e V e n a n c i o   H e n r i q u e s   d e   R e z e n d e , Coadjutor do Vi-

gário do Cabo, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prizioneiro na batalha da Ipojuca. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 28 de Maio de 1817. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

PARAHIBAP .e V i r g i n i o  R o d r i g u e s   Ca mp e l l o , Vigário da Freguezia

da Campina Grande, pronunciado em data supra.Prezo em 16 de Maio de 1817. Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 6 de Março de 1818. Intimado como supra,

P .eV e r í ss imo   M a x a d o   F r e i r e , Vigário da Freguezia deMamanguape, pronunciado em data de 13 7br.° de 1818.

Prezo em 6 de Maio de 1817, Recolhido ás Cadeias desta Ci-dade em 6 de Março de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

V   i c e n t e , Cabra, pronunciado em data supra.Auzente. Citado por Edictos de 25 de 7br.° de 1818. Assigna-

dos 5 dias para dizer de facto e direito por via do Curador nomeado

por Acordão ,de 27 de 7br.° de 1819.PERNAMBUCOV i c e n t e  F e r r e i r a   do s  G u i ma r a e n s   Pe i x o t o , Cirurgião,

pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 24 de J unho de . . ..' Recolhido ás Cadeias desta

Cidade em 9 de 8br.ade 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819para dizer de facto e direito em 5 dias.

PERNAMBUCO

V i c e n t e   F e r r e i r a   d e   Se q u e i r a ,  Ten.e Qu.el Mestre doRegimento dos Pardos, pronunciado em 13 de 7br.° de 1818.Prezo em 24 de J unho de. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.e em 9 de 8br.° de 1818. Intimado em 30 de 7br.° de 1819 p.adizer de facto e direito em 5 dias.

- V i c e n t e   d e  So u z a   Co u c e i r o ,  Ten.e do extincto Regim.tode Infanteria de Pernambuco, pronunciado em 13 de 7br.° de1818.

Prezo em 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias desta

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Cid.e em 9 de 8br.° sçg.te. Intimado em 30 de 7b.° de 1819 p .a

dizer de facto e direito em 5 dias.

W e n c e s l a u  M i g u e l  S o a r e s , 2o  T en.e do extincto Regim.t0

de Artilheria de Pern.°, pronunciado em data supra.Prezo em 5 de Abril de 1818. Recolhido ás Cadeias desta

Cid.e em 9 de 8br.° seguinte. I ntimado como supra.

RegistodaPortaria queabaixoses e g t a e

O Dezembârgador da Caza da Supplicação, J osé Caetano dePaiva Pereira, actual E scrivão da Alçada expedida a Pernambuco,

depois de registrar esta no livro ordenado para rol dos culpadosdo J uizo da mesma A lçada, passe a elle, e em artigo separado dosobrigados a prizão e livramento os nomes daquelles a quem, emvirtude do Decreto e Carta Regia de seis de Fevereiro de miloitocentos e dezoito, não obrigão as testemunhas, segundo declareinas pronúncias de treze de Setembro de mil oito centos e dezoitoe trinta de Março de mil oitocentos e dezenove, pbr mim proferidasna Devassa a que, pela Carta Regia de seis de Agosto de miloitocentos e dezesete, fui mandado proceder na Villa do Recife dePernambuco pela Rebellião ali constituida ou dia seis de Marçodo dito anno e successivainente nas confinantes das Alagoas, RioGrande do Norte, Parahiba e Ceará: O que cumpra. Bahia vintede N ovembro de mil oitocentos e dezenove.»— Be r na r d o Te i x e i r a   Cou i i n ho A l v a t es de Carva l h o.

E stá conforme ao original do que dou fé, e me reporto aomesmo existente em meu poder. Bahia vinte um de N ovembro demil oitocentos e dezenove aunos.

J oséCaetan o de Pa i va P er ei r a .

Segue a relação dos Perdoados pelo Decreto e Carta Regia de6 de F evr.° de 1818.

P.eAlbano Monteiro.....................................................  ParahibaAntonio do Carmo Ferreira, Cirurgião......................  PernambucoAntonio Carneiro de M ello. ..........................................  «

P.e Antonio Carvalho Leal.............................................

  «Antonio de Castro Delgado, Ten.e do extincto..' Regim.to de Artilheria do Recife.............................  «

Antonio Calvacanti, criadò do Baixa.............................  «Antonio Corrêa Ceará....................................... Antonio Dantas Corrêa—Alferes....................................  «Antonio Fernandes de Souza..........................................  «Antonio Fidelis...............; ...........................................  ParahibaAntonio Francisco de Paiva...................................  «

Antonio Gerardo, Corretor de Folhas..................

  PernambucoAntonio Gonçalves Condestavel......................................  «

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Antonio Gonçalves dos Santos...............................  PernambucoAntonio de Hollanda Chacon........................................   ParahibaAntonio J oaquim, mulato................................................  CearáAntonio J oaquim de M ello

....................................  Pernambuco

.Antonio J osé Ferreira, Capitão...................................  «Antonio de L eão..............................................................   AlagoasP.e Antonio Pereira de Souza.......................................   Parahiba.Antonio Rodrigues de Medeiros.....................................  Alagoas.Antonio Rebello da Silva. Ofíicial d’Alfandega. PernambucoAntonio da Silva e Cunha.................................................  «Antonio Thomaz Duarte.......................................   ParahibaAprigio Antonio dos Santos.........................................  PernambucoP.e Bento de Faria Braga..................................................   «Bento Freire de Roboredo

......................................  R. G. Norte

Bento J oaquim de Miranda Henriques................  PernambucoBento J osé da Costa, Cor.el deMilícias e Neg.e. . «

 Tento J osé da Costa Ceará..........................................   «Bento Lopes Guimarães.....................................................  «Bernardo Pereira do Carmo....................................  '•Bernardo Raimundo de Souza—T imbó..........................  «P.e Caetano J osé de Souza Antunes................................  «Christovão de Hollanda Calvacanti—o B aixa.... «Clemente de Amorim Souza..................................  Parahiba

Conrado J oaquim de Liza F lores..........................

  PernambucoCypriano, Sargento do L imoeiro. . ................................  «Dionisio J osé da Costa...................................................   ParahibaDomingos de Castro L ima .................................  PernambucoDomingos Lopes de F igueiredo......................... . «P.e Domingos Marques......................................................  *Domingos Mendes..............................................................   8Domingos da Silva—Caneco....................................   8P.e Domingos de Souza—Timbó......................................  8Faustino, pardo.................................... ; ........................  ParahibaFelipe Alexandre da Silva.....................................   PernambucoFelipe Neri de Barcellos

....................................................  8

Felix, pardo...,......................................................   8Felix Francisco de Britto.................’. ...........................  ParahibaFelix Francisco Corrêa...........................................  PernambucoFelix J osé Tavares L ira.........................................  8Felix de Valois Soares Pereira.........................................   8Fernando Antonio, lavrador de Pedro I vo......................  «O Filho mais velho de Ignacio Calvacanti de

Albuquerque Lacerda, Cap. mor de Goi-ana.....................................................................  8

Os F ilhos (os dois mais Velhos) de FranciscoCalvacanti de Albuquerque, Ajud.e deCav.a..........................................................................   8

Francisco, filho de Luiz Pedro de Mello..........................  «Francisco, muzico do L imoeiro.........................................  «Francisco .[Affonso Ferreira, ExOuv.or do Re ' '

cife.............................; .................................................  8Francisco de Arruda Camara...........................................  «Francisco de Assis Campos...............................................  «Francisco Carneiro do Rozario........................................   «Francisco Calvacante de Albuquerque,. Ajud.e

de Cavallaria.............................................

  «

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Francisco da Costa Barboza............................................   ParahibaFrancisco Dias M ontenegro.................................................   *Francisco Gomes.......................................................   'R . G. NorteFrancisco Gomes Ferreira...............................................   ParahibaFroncisco Guedes R G. Norte

Francisco Ignacio Pereira da Cunha....................

  PernambucoFrancisco Ignacio doV al le.............................................   ParahibaFrancisco J oaquim Pereira de Carvalho................   PernambucoFrancisco J osé Mello, preto.................................................  «Francisco d'Ornellas Pessoa...............................................   «Francisco de Paula Gomes...................................................  “ Francisco Pedro Bandeira de M ello.................................   «Francisco Ribeiro dos Guimaraens Peixoto «Francisco de Souza de Oliveira..............................  R. G. NorteFrancisco de Souza Rego.........................................  Pernambuco

Francisco Tliotnaz da Costa e Sá................................

  ParahibaFrancisco Vieira....................................................................

  «Francisco Xavier de Britto Bezerra Cavalcanti.. PernambucoFrancisco Xavier Pessoa de Lacerda...............................   «Francisco Xavier Soares, do Bonito.................................  «D. Gonçalo L ozzio...............................................................  «Gonçalo Vieira, índio.....................................................   ParahibaGrigorio J osé de Sequeira.......................................   Pernambuco

Guilherme Patricio Bezerra Cavalcanti, Almoxarife do Arsenal da Intendencia da Ma-

rinha...............................................................................

  «Guilherme dos Santos Sazes..................................   R. G. NorteHenrique Luiz Bezerra ................................  PernambucoHenrique Valentim,. pardo.................................................   «Ignacio Acciauli de Vasconcellos..................................   AlagoasIgnacio Antonio de Barros, M ajor..............................   PernambucoIgnacio de Barros L ima..............................................   ParahibaIgnacio J oaquim Corrêa.............................   PernambucoIgnacio J osé de AlbuquerqueMaranhão, Corel. . #Ignacio Pereira Freire................. ...................  «

 J oão Alexandrino............................

*..............................

  Parahiba J oão Alves Dias V il lela..........................................   Pernambuco J oão Angelo de Souza F r an co... ..'. ...........................   Parahiba J oão Carlos, Offal de J ustiça do L imoeiro Pernambuco J oão Carneiro da Cunha...................................................   « J oão Cavalcanti de Albuquerque—B aixa= « J oão Corrêa da Costa—P itomba= „ ■ J oão Gonçalves da P orciuncula...............................   Parahiba J oão J osé Rapozo...............................................................   Ceará J oão Manoel Pereira de Abrêo Pernambuco J oão Paes Barreto, actual Capmor do Cabo «

 J oão Paes Barreto, Tene dos Pardos . , (lPe J oão Rodrigues Mariz.............................*... I . « J oão dos Santos Pereira......................................................   „  J oão Tavares da Fonceca.........................................   ( J oaquim André Cavalcanti................................................   (( J oaquim Bernardino F roes................................................   „Pe J oaquim J osé de S. Anna ................  R. G, Norte

* J oaquim J osé Ferreira de Carvalho..................  . Pprnámtinon J oaquim J osé L ins—da Terricosa...............   [ namDUco

f

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 J oaquim J osé Lopes de Castro ou J oaquimMarçal—' Terra N ova.......................................  Pernambuco

 J oaquim J osé Vaz Salgado...............................................

  « J oaquim M arcelino Maxado F reire ...................  « J oaquim Marques—Procurador de Causas « J oaquim Martins da Cunha Souto Maior « J oaquim Pinheiro, Alferes Hes........................................  « J oaquim Pires Ferreira......................................................  « J oaquim dos Santos............................................................  « J oaquim Velho Barreto, filho de Pedro Velho

Barreto—do Cabo— ....................................................  « J osé Alves Antunes,................................................  Parahiba J osé Antonio da Penha

............................................  «

 J osé Antonio Villaseca.....................................................  « J osé Antonio Villaseca J unior.........................................   « J osé Borges U chôa..............................................................  « J osé Caetano da Costa..........................................   R. G. Norte J osé Carlos do Satenho..........................................  PernambucoDz.or J osé da Cruz Ferreira, exOuv.or da

Comarca do Certão de Pernambuco.......................  « J osé da Cunha Moreira, A lfes..........................................  «Pe J osé Felicio, do Páo amarello..............................  «

 J osé Ferreira, A lferes « J osé Gomes Ferreira.........................................................   « J osé Gomes do Rego=Cassumbá=................................   « J osé, Grigorio da Cruz.........................................   Alagoas J osé Guedes A lcoforado................................................  Parahiba J osé Ignacio Alves Ferreira, T e Cel de Milí-

cias .....................................................................  PernambucoPe J osé Ignacio Duarté.....................................................  * J osé Isidoro, preto..................................................." <( J osé J oaquim de Alencastro ..............................   t( J osé L ucas

................................ .

.....................................  Parahiba J osé L uiz=o Caporro—Capra de N avio... Pernambuco

 J osé L uiz Pereira Bacellar, Capm.......................

 J osé Maria, Genro do Capmor do Cabo J oãoPaes Barreto................................................................  t(

 J osé Maria Martins, Alferes.........................................   « J osé do O’ .................................................................  . lt J osé Porfirio de F reitas....................................................   « J osé do Rego, Genro do Capmor do Cabo J oão

Paes Barreto................................................................  •

 J osé Rodrigues............................................................

  Parahiba J osé Xavier de Mendonça, T e Ce de M ilicias... PernambucoLourenço de Castro..............................................  ParahibaLourenço Vieira de M ello..............................................  AlagoasLuiz Francisco Pereira de Britto. .................  PernambucoL uiz J osé de Albuquerque.............................................  ParahibaLuiz J osé de Moura.....................................................  «Luiz Pedro de Mello Cezar...............................................  «Manoel, filho de Luiz Pedro de M ello...................  PernambucoManoel, muzico do Limoeiro. ..................................  «Manoel Alves, sargento do L imoeiro..............................  «Manoel Antonio Monteirp, Escrivão de Goiana «Manoel Aranhas, Capitão de Ordenanças.. . . . . . «Manoel de Azevedo do Ô’ ...........................................  «

A P 11

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Manoel Caetano de V ellozo.....................................  PernambucoManoel de Christo, muzico do L imoeiro............................  ‘Manoel Corrêa M aciel...........................................................  “

Manoel I gnacio da Assumpção...........................................

  *Manoel J anuario Berzerra Cavalcanti...............................   «Manoel J osé, Cabeça nova..................................................  *Manoel J osé Martins Ribeiro. J unior................................  «Manoel Leitão Filgueiras.....................................................  *D. Manoel L ozzio............................................. Manoel Luiz do Rego, dá Barra Grande..........................  «Manoel de Mello M ontenegro..................................  R G. NorteManoel Paes Barreto, fi lho do Cap mor do Cabo

 J oão Paes Barreto....................................................  Pernambuco

Manoel da Paz R ebello:.......................................................

  ((Manoel Rodrigues Campello...............................................  11Manoel Silvestre da F onseca..............................................  *Manoel de Souza Povolide.....................................  .«P .e Manoel Tavares da Silva Coutinho.................   «P .e Manoel Tliimoteo •■■■ «Marcos de Oliveira Goes......................................................  «Matheus Paulo Alves Ribr.0 M onteiro..............................  «Mathias índio.............................................  PaMathias Carneiro L eão : .......................................  Pernambuco

M iguel de Aucciali, Genro do Capmor de Serihaem................................................................................   «Pedro Francisco Alvares, Alferes.....................................  «Pedro Velho Barreto, M ajor de M ilicias.......................   t Penich, Inglez, Impressor.................................................  «Sebastião Antonio, marchante .............................  «Sebastião Antonio de Albuquerque, A dvogado.. «Sebastião Antonio de Barros e Mello, M ajor «Sebastião Antonio de' Barros e Mello Cavalcanti

e A lbuquerque=0 Baixa= v.............................  <Severino J osé Carneiro....................................................  ParahibaSimãode tal

.................................................... 

Simão Ferreira Passos.............................................  Pernambuco Theodosio Conçalves.......................................................  Alagoas Thomaz, mestre dos filhos do Capmor de O linda.. PernambucoFrancisco de Panla Cavalcante e Albuquerpue

Vicente—Algodão—  .........................................   ParahibaVicente Antonio— Ourives......................................  PernambucoVicente F erreira...............................................................   ParahibaVicente Ferreira Gomes.........................................  PernambucoVicente*Ferreira Cláudio.................................................  ,

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P R O C L A I A Ç A Obrasi leiros! Huma só vontade Nos una. Continuemos a salvar

aPatria. O vosso Imperador, o vosso Defensor Perpetuo vos aju-dará, como liontem fez, e como sempre tem feito, ainda que expo-nha sua vida. Os desatinos de homens allucinados pela soberba, eambição Nos ião precipitando no mais horroroso abysrno. Hémister, já que estamos salvos, Sermos vigilantes, qual Argos. Asbases que Devemos seguir, e sustentar para Nossa felicidade são :Independencia do Império, Integridade do mesmo, e SystemaConstitucional— Sustentando Nós estas tres bases sem rivalidades,sempre odiosas sejão porque lado encaradas, e que são as alavancas(como acabastes de ver) que poderião abalar este colossal Império,nada mais temos que temer. Estas verdades são innegaveis, vós

bem a conheceis pelo vosso juizo, e desgraçadamente as ireis conhe-cendo melhor pela anarquia. Se a Assemblea não fosse dissolvida,seria destruida a Nossa' Santa Religião, e Nossas vestes seriãotintas em sangue. Está convocada nova Assemblea. Quanto antesella se unirá para trabalhar sobre hum Projecto de Constituição,que em breve vos Apresentarei. Se possivel fosse, Eu Estimaria,que elle se conformasse tanto com as vossas opiniões, que NosPodesse reger (ainda que provisoriamente como Constituição).Ficai certos, que o vosso Imperador a unica ambição que Tem,

he de adquirir cada vez mais gloria, não só para Si; mas paravós, e para este grande Império, que será respeitado do Mundointeiro. As prizões agora feitas serão pelos inimigos do Impérioconsideradas despóticas. Não são. Vós vedes, que são medidas dePolicia, próprias p a r a evitar a anarquia, e poupar as vidas dessesdesgraçados, para que possão gozar ainda tranquillamente dellas,« Nós de socego. A salvação da Patria, que Me está confiada, como

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Defensor Perpetuo do Brasil, e que lie a Suprema Lei assim oexige. Tende confiança em Mim, assim como Eu a Tenho em vóse vereis os Nossos inimigos internos supplicarem a Nossa indul-gência. União, Brasileiros, quem adherio á Nossa Sagrada Causa

quem jurou a Independencia deste Império, he Brasileiro.—Imperador .

Em cumprim.to á Portaria da Exm.a J unta Provincial doGov.° desta Província, participo a V. S.a que Havendo DesignadoE l Rei N. Senhor p.r Carta Regia de 27 de Março ultimo adoptar,e jurar no dia 20 de Fevereiro passado a Constituição, que se

está formando nas Cortes extraordinarias, congregadas em L is-boa, p.a ter logar em todo o Reino de Portugal, Brazil e Algaves; E sendo igoalmente ao Mesmo Senhor Servido approvar oAuto e J uramto, a que se procedêo nos Paços do Concelho desta Cida-de no dia 10 de Fevr.° ultimo, e igualmente as nomeaçõens, quea Tropa e o Povo desta Cidade fizera das Pessoas, que constituemeste Gov.°. lhes remetto por copia conferida aquella Carta Regia,p.a que V. S.a a faça registrar nos L os comp.tes da Cam.a; e meremeta Certidão do recebimento deste. Deos G.ea V. Sas ims as. > 

B.a 27 de Abril de 1821.—O Dez.orOuv.or da Com.03, An ton io  fosc de Araújo Gondim.  ^

I llm0 Snr. Dez.or J uiz de Fora Presid.te Ver.es, eOff.es da Cam.a da V .a de Maragogipe

Acordão & Que se cumpra e registese.— O Dez.or Araújo  Souza An dr ade.

A fl. 53 do L .° comp.tefica reg.d0 Marag.e23 de M° de 1821—P°Ribr°.

Presidente, e Membros da J unta Provincial do Gov.° daBahia. Eu E l Rei vos Envio muito saudar. Tendo sido sempremeus constantes desvellos os bens e augmento da Monarchia, queDeos confiou aos meos cuidados, e governo, e a prosperidade de Todos os meos Vassallos, que muito consiste na conservação da

Ordem, e tranquilid.e, não me podem ser indifferentes, nem os acontecimtos de Portugal, nem os anciosos desejos de meos Vassallos dever melhórada a forma de Governo, elevaudose a MonarquiaConstitucional.

Sendo porem este objecto de tanta importância, e considera-ção, exigia as mais serias meditaçoehs e confinaçoens, p.a que semse offender essencialmte, o Deposito sagrado da Authroid.' Real,que devo deixar illesa aos meus Augustos Successores, se conse

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guissem os resuítddos felizes de hum Governo Representativo,solidamente constituido, na qual por meio de huma bem entendida,e reciproca influencia dos poderes?que constituem a Soberania, se

estabeleccessem solidm.teas bazes de húa bem regulada liberd.6civil, e politica, compativel como o império das Leis, manutençãoda Ordem, e socego publico, e felicidade conimum.

E quando já Eu havia mandado dár as providencias que pare•cerão justas, e adequadas, p.a cousolidar o Tlirono, e assegurar afelicid.e de todos os Meus Vassalos, não Hesitei, pelos desejos decondescender com os Votos de meus Vassalos de Adoptar,e J urar, no dia 26 de Fevereiro pi.oximo passado a Constituição, quese está formando nas Cortes extraordinarias,congregadas em Lisboa,

para ter lugar em todo o Meu Reino Unido, e gozarem igoalm.tedas Vantagens delia os Habitantes dos tres Reinos. Havendoseporem aytecipado as dessa Provincia, tomando a resolução, que meparticipaes em a Vossa Carta de doze do dito, a qual dirigindoseao m.mo fim, e pelos mesmos motivos, veio a coincidir, e a confor-marse com a Minha Real Deliberação, que já vos mandei eommunicar por Aviso de 26 de Fever.0, que foi circular para todas asProvíncias deste Reino, e Dotninios: Sou Servido: Approvar oAuto de juramto á que se procedêo no dia 10 do ditto nos Paço, doConcelho dessa Cidade, cuja copia fizesteis subir á minha RealPresença, e igoalmente as Nossas Nomeaçõens, para o GovernoProvizional dessa Provincia; não me Restando mais, que recommendarvos a vossa maior vigilancia, hão só p.a q.ue se empreguea neccessaria moderação, e exação na Distribuição da J ustiça, eem todos os Ramos da publica Administração; mas tão bem p.aque se não dissolva a União com as mais partes deste Reino doBrazil, como base essencial, para firmar e consolidar, a que esta-

beleci pela Carta de Lei de 16 de Dezembro de 1815, com os dePortugal, e Algaves; e que fiz proclamar nesta Cidade no memorá-vel dia 26 do passado: E espero de vosso zêlo pelo bem publico,è conserveis a Ordem, e tranquilid..e, que devem gosar os Habitan-tes desa grande e rica Cidade, e Provincia a quem muito prezo pelasua importância, e serviços; e até por ser a primeira parte destesVastos Estados, á que Aportei com grande regosijo publico, asatisfação Minha. Bscripta no Palacio do Rio de J aneiro em 28 de4'e Março de 1821. Rei ccm Guarda—Para o Presidente e Membros

da J unta Provizional da Bahia.Está conforme.O Esc.amde Ouvidr.3da Commarca.—Agost i nho'J oséda Costa  

L i m a .

Dom J oão por Graça de Deos e pela Constituição da Monar-quia, Rei do Reino Unido de Portugal, Brazil, e Algarves’daqueme dalem Mar, em Africa etc. Faço saber a vós J uiz de Fóra, Pre

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zidente, e mais Veriadores, e Procurador da Camera de Villa deMaragogipe, que Sou Servido, que 110  prezente anno, sirva deVeriadores o Capm. J oão Caetano Borges,'o Capm. J ozé Ignacioda Costa e Almeida, J acinto J ozé da Costa, e de Procurador a

Romão Pereira de Menezes: Aos quaes mandareis chamar, e lhedareis posse, e juramento de cumprirem bem, e verdadeiramentecom as suas obrigaçõens, de que se fará assento nos L ivros deVereação.

Bahia 22 de Fevereiro de 1822. eu Manoel Frz. Nabuco.E scr.amda Cam.a da Meza de Dezembro do Paço o subscrevi.—Francisco Vicente Vianna , P ./ Francisco Carneiro de Campos ,S./ Fr ancisco M i z. da Costa Gu im ar ães; Fr ansci sco E l esbão Pi r es  de Carval ho e A I buquer que; M an oel Ign acio da Cunha e M en eses;  J ozèCard ozo Per ei r a de M el l o; An toni o da Si l va Tel l es. / 

Alvârá p.r q. V . Mag.eteve por bem nomear ao Cap.™ J oãoCaetano Borges, o Cap.mJ ozé Ignacio da Costa e Almeida, J acinto

 J ozé da Costa, para servirem de Vereadores da Cam.a da V .a deMarag.e e de Procurador a Romão Per.a de Menezes.

P.a V. Mag.eVer.

Manda Sua Alteza Real o Príncipe Regente, pela Secretariade Estado dos Negocios do Reyno, remetter á Camara da Villa deMaragogipe o incluso exemplar do Decreto de 16 do corrente peloqual,H ouve por bem, attentos os transcedentes motivos nelle expendidos, Mandar crear um Conselho de Estado, composto de Procu-radores de todas as Provincias do Brazil: E Ordena que, in-teirada a mesma Camara do seu conteúdo, lhe dê a devida execu-ção pela parte que lhe toca. Palacio do Rio de J aneiro, em 20 deFevereiro de 1822.—J ozèBona faci o de And r ada c Si l va.

Sendo presente a Sua Alteza Real 0 1príncipe Regente o Ofhcio da Camara da Villa de Maragogipe de 13 de J ulho deste anno,em que refere ter sido 11a dita Villa Acclamado o Mesmo AugustoSenhor entre demonstrações do mais vivo enthusiasmo RegenteConstitucional e Defensor Perpetuo do Reino do Brasil, e em querepresenta a necessidade de promptos soccorros para rebater as.aggressões já sofridas, e eminentes da força armada oppressora do

paiz, e inimigos da Causa do Brasil: Manda pela Secretaria doEstado dos Negocios do Reino louvar muito á referida Camara,e ao Povo e Tropas do seu districÇo, as demonstrações do seupatriotismo; e participarlhe que quanto aos soccorros pedidos,lhe serão mandados, alem dos que já forão, todos' aquelles quepermittir a urgeneia do tempo, e as circumstancias actuaes; poisnenhuma couza deseja Sua Alteza Real tão ardentemente como

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promover por todos os meios o progresso, e exito feliz da Causasagrada, e justa da união, e independencia do Brasil.

Palacio do Rio de J aneiro em 11 de Setembro de 1822.—J ose Bon i j acio de And r ad e e Sil va.

Cumprase e reg.e no L,.° de Ver.es. Marag.e 27 de Marçode 1822.—Araújo Souza Andrade.

Em cumprim.10á Portaria da Exm.a junta Provincial doGov.° desta Prov.a de data de 17 de 8br.° do Corrente annoremetto á VS.ras o seg.teHuma copia assignada pelo Escr.am destaOnvidr/1do Avizo que em datta de 13 de J ulho lhe foi expedido

pela Secretaria da Marinha, communicando o faustissimo successoda viagem, e feliz chegada de E l Rei o S.r D. J oão 6.° em 3 domesmo J ulho com as pessoas de sua Real Familia ao antigo Berçoda Monarquia Portugueza, e o J uramento que o mesmo Snr. prestou.ás Bases da Constituição; hum Exemplar da Proclamação do Suberano Congresso aos Habitantes do Brazil; e hum Exemplar damesma E x.ma J unta, relativo a P.ra Rinha do Exercito de terra,ao que tudo V. Sras devem dar a maior publicid.e, mandando afíixarEditaes nos lugares mais públicos, e registar tudo, onde convier.

V. S.as me enviarão Certidão do recebim.10 deste, declarando odia delle p.a responsabilid.6do portador.

Deos G.ea V. S.as.Bahia 19 de 8br.° de 1821.—O Dz.or Ouv.or da Comarca—

An ton i o J oséDuar te de A r .°Gondim.

111 m°s gnr.es Dez.or J uiz de Fora, Prezid.te e V .es daCam.ada Villa de Marag.e

Cumprase reg.eMarag.e em Camara 5 de Dezbr.° de 1821. Araújo Souza  

Andrade.A f. 74 do L.° resp.tofica Reg.° Marag.66 de Dezbr.° de 1821.

Pin to Ri beir o 

O faustissimo Successo da Viagem, e feliz chegada d’El Rei

o Senhor D. J oão 6.° no dia tres do corrente com as Pessoas daSua Real Familia, de que se acompanhava a esta antiga Metropolèda Monarchia Portugueza, excitou no immenso concurso de seushabitantes, e dos numerosos corpos do Exercito, que a guarnecião,os sentimentos da constante fidelidade, que sempre consagrarão aseus Monarchas, e que erão proprios do seu Patriotismo tão desen-volvido, e exaltado pelos últimos successos. Desde o Caes, ondeSua Magestade desembarcou até a Igreja da Sé, e dahi ao Palacio

A P 12

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das Necessidades, assim o P ovo miudo as altas J ei'arcliias daNação, os differentes Corpos de primeira, e seeunda linha, e daMarinha, todos á porfia fazião resoar repetidos vivas, e acclamaçoens. O J uramento que El Rei entrando na Sala das Cortes,

prestou ás Bases da futura Constituição Politica do Reino Unidode Portugal, Brasil e Algarves, preencheo os votos, e esperançasdos legítimos Representantes da Nação, os destinos da qual serãolixados pela mesma Constituição, que ella promette. Este novoponto que dora em diante organisa, e estabelece a Nação Portugueza, e a feliz união do Soberano aos desejos, e solicitudes dosPovos, formarão huma epoca distincta nos fastos da nossa historia,vaticinando a todos os Portuguezes de ambos os Hemisférios a

maior ventura. Por isso E l Rei o Senhor D. J oão 6.° certo 11a leal-dade, e amor, que tem a Sua Real Pessoa, patrióticos sentimentos,que sempre caracterisarão os moradores dessa Provincia, que V . S.asgovernão, me ordenou levasse o sobredito ao conhecimento deV. S.as para o fazerem publicar em toda a mesma Provincia. E xe-cutando pois esta Real Determinação por me haver Sua Magestadenomeado seu Ministro, e Secretario d'Estado dos Negocios daMarinha, e Domínios Ultramarinos, serei daqui em diante o Orgão

por onde continue a correspondência ofíicial dessa P iovincia comoMesmo Senhor terei particular satisfação em receber sempre asnoticias, que me faz esperar o conceito merecido pelos seus mora-dores, e que são afiançados pelas distinctas qualidades, que revestemas pessoas de V. S.as.

Dos Exemplares inclusos verão V. S.as particularmente o queaqui si tem passado, prevenindq a V. S.as de que se deve havertodo o cuidado em se proceder a eleição dos Deputados para asCortes aqui reunidas, devendo estes dirigirse immediatamente a

esta Capital á proporção que se forem apurando pois da sua prezença no Soberano Congresso dependem as importantes deliberaçõens, que tem de tomarse relativamente á mesma Provincia. DasBases e Projecto da Constituição, e da Colleção dos Decretos atéagora publicados, e que vão junctosserá constante a solicitude comque as Cortes tem procurado satisfazer o encargo em que se achão •para com a Nação, que representão. O que V. S.as deverão desde já fazer executar nessa Provincia que governão. Deos Guarde a

V. S.as Palaçio de Queluz em tres de J ulho de 1821». J oaquim J ozéMonteiro Torres» G. I . Alem dos Impressos acima mencionados,remetto igualmente ciücoenta Exemplares da Proclamação, que as.Cortes Geraes, e Extraordinarias dirigem aos Habitantes do Brazil,para que V. S.as lhes fação a devida publicidade. Senhores Gover-nadores Interinos da Provincia da Bahia.—Ant on i o de Pai va P e- r ei r a da Si l va.

Está conforme.—Agost i n ho J ozéda Costa L im a.

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A s C o r t e s  G e r a es  e  e x t r a o r d i n á r i a s  d a  N a ç ã o

PORTUGUEZA AOS

H a b i t a n t e s   d o  Br a z i r .  A .heróica resolução, que haveis tomado de seguir a causa da patria, e correr a sorte de seus vale rosos filhos, acabou de consolidar para sempre o magestoso edificio da liberdade, e da independencia nacional.

Promettendo adoptar a Constituição Politica, que fizerem asCortes Geraes e Extraordinarias, vós contralristes a obrigação deadoptar teimbem as Bases, que ellas já decretarão, e que a naçãotem abraçado, e jurado como preliminares de sua venturosa rege-

neração .Nellas vereis lançados com mão segura, e acautelada os traçosfundamentaes desse maravilhoso monumento, que vai ser levan-tado pelo sublime esforço da constancia, e da virtude sobre asruínas do despotismo, e da arbitrariedade. '

Nellas vereis o mais seguro apoio da felicidade dos portuguezes, porque ellas encerrão a declaração authentica ,dos direitosdo homem, a salvaguarda de suas franquezas, e o resumo de suasrelações sociaes intimamente ligadas com sua existencia politica.

Huma religião santa professada, e sutentada como funda-mento da moral publica, e como fonte perenne da geral prospe-ridade.— Um Monarcha constitucional como primeiro Magistrado,e chefe da nação, que o escolheo.—Direito de sucessão ao thronopara evitar as commoções dos interregnos.—Poderes soberanos,emfim, distinctos, e separados; mas deveres e obrigações mutuasdo Rei para com o povo, e do povo para com o Rei, são outros tantosprincípios sanccionados nas Bases, que afianção a felicidade da'nação, elevandoa ao eminente lugar, que ella deve occupar entre

as grandes nações; e fixando para toda a duração dos séculos aepoca mais brilhante, e mais gloriosa de seos fastos, e aconteci-mentos políticos.

Brasileiros! O Congresso não duvidava de vossos sentimentos,patrióticos, e liberaes; mas elle respeitava o direito, que só a vóspertencia de manifestar competentemente vossos deSejos.—Decre-tou por isso que vós farieis parte da grande familia portugueza,logo que declarada vossa adjiesão ao novo pacto social, que ellaacabava de fazer.—Assim quando vós repetistes com tanto entliusiasmo o grito, que resoou do Douro ao Tejo; quando vós fizestesconhecer tão solemne, e espontaneamente a vossa vontade, vósprendestes maravilhosamente em laços indissolúveis limn a outrohemisferio; e pela mais depurada, e solida politica vós unistes emhnm só os interesses de tantos habitantes, separados por centenares,e centenares de legoas.

He preciso comtudo que vossos Deputados venhão completaro quadro da representação nacional para auxiliar as Cortes em

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suas laboriosas tarefas, e tomar nas deliberações a parte que devemter.' O Congresso irá entretanto continuando a marclia augusta,firme, e regular, com que tem principiado a reforma dos abusos,que opprimem a nação.

A liberdade da imprensa, esta irmã gemea da liberdade civil,e politica, esta filha querida dos governos representativos, héhoje o primeiro, e mais apreciavel direito do cidadão portuguez.

A inquisição, e a inconfidência, verdadeiros monstros naordem social, e horrível invento dos déspotas e dos tyrannos, jánão existem. A humanidade, e a razão tem recobrado seus foros.

Os differentes ramos da publica administração vão tomandonova face: a marcha dos negocios já he outra.

Huina severa economia preside á despeza da fazenda nacional,que será mais consumida em desperdicios, ou indiscretas mercês,e não merecidas tenças.—O thesouro publico, entregue a mãosfieis, e vigilantes, não será mais a preza de ambiciosos áulicos,nem de perversos conselheiros.

Uma judiciosa fiscalisação dá já esperanças de que a naçãopoderá pagar em poucos annos a duvida,'que tem reconhecido,sem augmeutar mais tributos, e sem faltar as urgências diarias.—Uma caixa de amortização com fundos proprios, applicados a esteobjecto, segura os credores do Estado, e restabelece o credito dogoverno.

 Tratase da reforma, e reducção do exercito até ao ponto,em que seja bastante para fazer a vossa, e a nossa segurança; ecuidase da marinha de guerra a tal ponto arruinada, que só 'seconhece agora pelos dispendiosos, e quasi inúteis estabelecimentos,que delia nos restão.— Hoje he demonstrada a necessidade delevar ao mais perfeito estado, que for possivel, esta parte da forçapublica:—Não ha com effeito outro meio de restabelecer nossocommercio, conservar o senhorio de nossos mares, defender assuas costas, e fazer respeitar nossa bandeira; mas as Cortes temtem projectado diminuir neste ramo o apparato, augmentando arealidade.

Os ministros, e empregados públicos são vigiados em suaconducta, e a sua responsabilidade he já effectiva.—Muitos temsido dimitidos por indignos dos lugares que occupavão.

Fiscalizãost os salarios: e os ordenados são postos na pro-porção, que devem ter em hum systema constitucional. Não ha-verão mais officios creados só para empregar homens, e esses quasisempre indignos de qualquer emprego.

 Temse adoptado outras muitas medidas sobre diversos ramosde públicos e universal interesse.—A agricultura, o commercio, aindustria como fontes da riqueza nacional, tem merecido ao ' Con-gresso hum particular cuidado, e vigilancia.

Muitas destas geraes providencias, que fazem o objecto de

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differentes decretos das Cortes, são applicaveis ao Brazil, e portanto vós ides gozar já dos bens, que dellas rezultão; mas convemadmittir o principio, de que não se fazem reformas senão com

tempo, e que mais tempo ainda lie necessário para lhes dar exe-cução, consistência, e estabilidade.Com tudo um meio se offerece muito prompto de certo para

remediar em grande parte vossos males; e he que o governo devossas provincias regulado de modo, que vosso estado tão impe-riosamente exige, seja logo entregue a probos, e verdadeiramenteconstitucionaes, que plantem entre vós ste venturoso systema,debaixo do plano de moderação, e suavidade, que se tem seguidocom tanta energia.— Conhecereis então por huma feliz experiencia

quaes são as vantagens, que hão de resultarvos da vossa adhesãoá Constituição, que as Cortes estão fazendo, e vereis quanto hebello, e magnifico o futuro, que ella vos apresenta, e afiiança.

Hé preciso porém ter em grande consideração as circumstancias, em que nos achamos.—Nenhum Estado liade subsistir semforça fysica, e sem força moral; mas aquella he quasi sempre per-dida sem esta.— Para conservar ambas devemos por tanto estreitarcada vez mais nossas relações políticas. Os sentimentos fraternaes,que a natureza nos inspira; a consoladora idéa de que temos todos

a mesma origem, e a lembrança até de que tem pezado sobre nósas mesmas desgraças, nos per suade de que devemos ter tambemtodos a mesma fortuna.

E na verdade que outra cousa e mais conforme a nossos mutuos interesses? Habitando o paiz mais fertil, e mais rico do que seconhece, nós não precisamos para sermos venturosos senão deboas leis, e executadas por um governo bem organizado, e quesaiba tirar todo o partido que offerece uma vantajosa situação.

Este governo existe já.—Cada dia se vai melhorando o syste-

ma administrativo: cada dia augmenta a força da opinião, recon-hece a neccessidade de manter a nova ordem das cousas; porqueella dá já em resultado verdadeiros bens, de que não tinhamos goza-do nunca. Esta he hoje a convicção de todos os portuguezes osque a não adquirirão ainda,.perderão já esse nome.

El Rei acaba de chegar a este reino, e a sua entrada emLisboa deo nova occasião aoá habitantes, e ao Congresso de mani-festarem o amor, que consagrão á sua pessoa, e a veneração, quetem por suas virtudes. Não faltou demonstração alguma publicado respeito, que lhe é devido: e no meio da maior ordem, e tran-qüilidade foi geral a satisfação, e alegria de tornar a ver seuMonarcha constitucional.—O juramento solemne, que Sua Mages-tade deo na presença das Cortes, ■promettendo observar as Basesda Constituição, poz o ultimo sello á confiança publica, e acaboude socegar aquelles, que selembravão de duvidar dos seus semtitnentos, só porque elle chegara cercado desses homens finos, que

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tão grande parte tiverão nas desgraças da patria.— As Cortesmanifestarão as necessidade de os seperar para longe de uma cidade,á qual tanto escandalo tem dado.— Com isso conseguirão elles tam-bém escapar a outras demonstrações do desprezo publico, que osacompanhará todavia em qualquer parte, em que se acharem.

 Tal he, habitantes do Brazil, nossa politica situação; e á vistadelia que mais podemos desejar? He mantida á nossa liberdade;protegida a nossa segurança; e respeitada a nossa propriedade:que maiores, ou que mais sólidas vantagens offerecerá por tantoqualquer outra fórma de governo? Acaso poderemos nos illudirainda com essa ideia chimerica de uma liberdade pouco menosque illimitada ? Acaso seria possivel conseguilla, sem commoções,

sem violências, e sem desgraças? E conseguida, de que nos serviaella ? Seriamos nós por ventura mais felizes ?As luzes do seculo rejeitão lioje tão arriscados, como indis-

cretos desejos; e uma desgraçada experiencia tem convencido oshomens de que devem viver livres, mas que sua l iberdade devetambem ser exercitada de modo, que se previnão as revoluçõesviolentas, e se mantenha a maior harmonia entre a legislação, eos conhecimentos uteis á humanidade, e necessários á felicidadedos povos. Í íe preciso respeitar o voto geral das nações.

Lançai os olhos pela historia, e vereis qual tem sido o resul-tado da luta dos partidos, e das facções. O estrago, a assolação, ea morte, companheiras inseparáveis da anarchia, e da guerra civil,foi sempre, e está sendo ainda hoje a sorte dos paizes, em que aspaixões fomentarão a desunião, e a discórdia entre os seus con-cidadãos.

Habitantes do Brazil! Continuai a imitar a moderação, quenesta epoca memorável tem manifestado vossos irmãos. H e só nosoeego, e na união dos sentimentos patrióticos, que se formão oscostumes, e se adquirem esses hábitos, essencialmente necessáriospara a mudança, que fazemos.—Não he dé outro modo que se for-talece um espirito publico, e um caracter nacional, esta virtudeverdadeira origem de todas as outras virtudes sociaes, e civicas;que distingue e ennobrece os povos civilisados, e de que os por,tuguezes não são menos capazes, nem precisão menos.

Brazileiros ! Nossos destinos estão ligados: vossos irmãos não

se reputarão livres, sem que vós o sejais tambem: vivei certosdisso; e convenceivos de que os seus Deputados, como represen-tantes de toda a nação, estão promptos a sacrificar até a sua pró-pria existencia para que ella seja tão,livre, e tão feliz, quanto opóde, e o merece ser. '

Paço das Cortes 13 de J ulho de 1821. —J osèJ oaqu im F er r ei r a  de 'M our a , Presidente.—J oão Bapt i stã F i l gu ei r a s , Deputado Se-cretario.— Agosti n ho J osê F r ei r e , Deputado Secretario.

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EOcli t ei 1

A J unta Provincial do Governo Desta Provincia faz público

0,Decreto abaixo transcripto, que marca o tempo porque devemservir os Officiaes Inferiores, e Soldados da primeira linha doExercito de terra, e que prefixa a época em que se começará adar baixa aos que actualmente servem: E a mesma J uncta convidaá Mocidade do Paiz a assentar praça nos differentes Corpos deprimeira linha, não só por estes se acharem incompletos, mas porconvir muito que o alistamento seja voluntário.

A regenciado Reitio em Nome de El Rei o Senhor D. J oão VI ,Eaz saber que as Côrtes Geraes, Extraordinarias, e Consti-tuintes da Nação Portugueza têm Decretado o seguinte:

I . Todo o Cidadão que a Lei chamar para o serviço da primeiralinha do Exercito, servirá por sete annos na Arma de Infanteria,e por nove nas de Cavallaria e Artilheria.

I I . Aquelle que assentar praça voluntariamente, servirá por

menos dous annos na Arma que escolher.,I I I . Os Officiaes Inferiores, Cabos, Soldados,'e Tambores,

que tenhão completado os annos de serviço, poderão, em tempo depaz, requerer as suas baixas aos Commandantes dos respectivosCorpos, os quaes lhas passarão no prefixo termo de baixas, semdependencia de Ordem Superior.

IV. No primeiro do J aneiro de 1822 se dará baixa, nãomenos que decima parte da força affectiva do Exercito: sendo

primeiramente attendidos Os Officiaes Inferiores, Cabos, Soldados,e Tambores, que tiverem mais annos de serviço.’ A Regencia do Reino assim o tenha entendido, e faça executar

Paço das Côrtes em 17 de Abril de 1821.—Hermano JosêBraam  Camp de sobr a l ,  Presidente; Agosti nho JosêF r ei r e , Deputado Se-cretário; J oão Baphsta Fel guei r as , Deputado Secretario.

Portanto Manda a todas as Authoridades, a quem competiro conhecimento, e execução do presente Decreto, que assim otenhão entendido, e o cumprão, e fação cumprir, e executar como

nelle se contém; e ao Canceller Mór do Reino que a faça publicarna Chancellaria, e registar nos livros respectivos, remettendo oOriginal ao Archivo da Torre do Tombo, e Copias a to,das as Esta-ções do estilo. Palacio da Regencia em 18 de Abril de 1821. Comas Rubricas dos Membros da Regencia do Reino—M an oel N i coláo  Fsteves N egrão.

Foi publicado este Decreto fia Chancellaria Mór da Côrte, eReino. Lisboa 5 de Maio de 1821. Como Vedor.—Fr ancisco J osê 

Decreto

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Bravo .  Registado na Chancellaria Mór da Côrte, e Reino no L ivrodas Leis a f. 140 v. L isboa 5 de Maio de 1821. F r an cisco J oséB r avo.

E para que chegue ao conhecimento de todos se mandou

affixar o presente Edital.Palacio do Governo da Bahia aos 15 de Outubro de 1821.—L u i z M anoel de M oin a Cabra l ,  Presidente; Pau lo J oséde M el l o  Azevedo e B r i t t o , V. Presidente; J osèFer nan des da Si lva F i eF e;  Fr ancisco de Paul a d 'O ave i r a; Fr ancisco J oséPer ei r a ; F r an - cisco An toni o F i l guei r as  e J oséAn toni o Rodr i gu es V iann a.

A J unta conciliadora, e de Defesa instalada para dirigir eprovisionar a Tropa, e Povo armado n’esta Villa, em desempenho

do seu Titulo, anhelando vêr em todas as outras Villas do Recôn-cavo desta Provincia acclamado Sua Alteza Real o Senhor Prínci-pe D. Pedro de Alcantara Regente Perpetuo Constitucional, e Pro-tector d’este Reyuo do Brazil, conforme foi acclamado na Corte doRio de J aneiro, e hontem pela Tropa e Povo ditto n’esta mesmaVilla: leva a Presença d’esse Senado Municipal húa noticia tãofausta, convidandoo á que concorra quanto antes para que igual-mente se solemnize o mesmo n’essa Villa; porque se caminhe vanta-

 josamente á garantia de Fraternidade e União d’esta ás mais Pro-

víncias d’este vasto Reyno do Brazil, e a Prosperidade, de que sãosuscepitiveis os seus Habitantes. A mesma J unta aproveita estaoccazião para offerecerse a V. Senhorias afim de cooperar em tão

 justa causa. Deos Guarde a Vossas Senhorias, como nos apraz.Cachoeira 26 de J unho de 1822.

111 m°s 5 nr es presi(j.e e Membros do Senado daCamara da V .a de Maragogipe.

An toni o T ei xei a de Fr ei tas B ar b.a  , Presidente; An ton i o P er ei - r a Rebouças , Secret.°; JoséPaes Car doso da S .a\ M an oel J oséde  Fre i t as ; An toni o V. A l ves Bastos.

Em resposta ao Officio de V . S.a determina o Conselho I n-terino de Governo, que o Senado faça publicar por Edital o De-creto de 18 de Setembro do anno proximo passado, declarando oSenado, que setido voluntário o trazer o laço, não só não se podeobrigar á trazer, como. não se pode impedir que alguem traga: esão estas as intensões de Sua Magestade Imperial . O que participoa V c.es para sua inteligência e execução.

Deos G.e a Vc.er Salla das Sessões na Villa da Cachoeiraaos 6 de Fevereiro de 1823. 2.° da I ndepencia e do Império.—F r an .co Gomes Br andão M on tezd .

Snr.es Presid.e Vereadores e Procurador da Camarada Villa de Maragogipe.

Accordão •& o Que se cumpra se publique. Marag.6 em.

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Caiu." 8 de Fevereiro de 1823.—Azevedo Costa A lm ei da Albuq.'  Gls. dos S ./os M eneses.

 Tendo talvez chegado a esse districto noticias desastrosas arespeito desta Cidade, e do estado de conunoção em que se achavãoos seus habitantes, nascido das opiniões epartidos que se suscitarãopela posse que devia tomar do governo das Armas desta Provínciao E x.mo Brigadeiro Ignacio Luiz Madeira de Mello, nomeadopor El Rei o Senhor D. J oão V I , cumpre a esta J unta Provisoriade Governo participar a V. M.ces que o dito Brigadeiro tem parti-cipado a esta J unta que se acha restabelecida á publica tranquillidade, e trata de commum accordo com a J unta em concertar as

medidas próprias a perpetuar no futuro o espirito de paz, união,e confraternidade que deve ligar Cidadãos connexos por laços tãoestreitos e respeitáveis; em consequencia ordena a mesma J untaProvisoria de Governo, que V ..M .ces ponhão todos os meios ao seualcance para manter o socego desse districto, e quando appareçãoalguns perturbadores que convoquem partidos e ameacem aberta-mente a paz publica, os fação immediatamente prender, deprecandoo auxilio necessário aos Capitães Móres respectivos, procedendosecom a devida moderação e regularidade, e conformemente aos

princípios Constitucionaes que todos proclamamos.Deos Guarde a V. M .es Palacio do Governo da Bahia aos21 de Fevereiro de 1822.

Senhores Presidente, Vereadores, e Procurador daCamara da Villa de Maragogipe.

Fr ancisco V i cen te Vi anna , P. Fr anci sco Car nei r o de Campos;  S. F r an ci sco M i s da Costa Gu imai ães; Fr ancisco E lesbão Pt r es de  

Car valh o e A l bu qu er qu e; M an oel I gnaci o da Costa e M eneses;  JosèCar doso Per ei r a de M el l o.

Cumprase e reg.e Marg.eem Cam.a de 27 de Maio de 1826,—A r aújo Souza  O Secretario—Contador Almei da M eneses.

A  folha 89 do L .° comp.tefica Regd.° Marg.e em 27 de Maiode 1822 —Pi n to R i bei r o.

Sendo presente á J unta Provincial deste Governo o Officiode V. V . M. M. datado de 25 do corrente, em que participão teremdeterminado o dia 29 para a celebração das devidas acções deGraças pela faustissima noticia de haver S. Mag.e dado a SuaApprovação a favor da Constituição, que estão fazendo as Cortesde Portugal, exigindo ao mesmo tempo para maior Solemnidadedesse acto, que se formem as quatro ' Companhias de Milicias doDistricto dessa Villa, a Mesma J unta p.r mim Manda participar aV . V . M. M. que a este respeito tem já dado as ordens necessárias

A P 13 ■

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ao respectivo Coronel em consequencia d’huma igual pertenção deManoel da S.aSouza Coimbra, a quem s,e fez sciente p,r Aviso de26. O que participo a V. V . M. M. p.a sua intelligencia D.s G.e a

V. V. M. M. Palacio do Governo da Bahia 28 de Abril de 1821.—J osê L i n o Coi t inl w.

Snr.es Prezid.6Veriadores, e Procurador da Camarada V .a de Maragogipe.

C. e Reg. e se faça publico p.r editaes. Maragogipe 28 deAbril 1823.—Azevedo.

As folhas 153 do livro 6.° de Ordens Regias fica RegistradaMarag.e28 de Abril de 1823.—P .to R i b .ro.

O Conselho Interino de Governo manda remetter a V . M c.eoincluzo exemplar da Portaria de 22 do presente acerca do com-mercio interior dos viveres, para que a execute pela parte que lhetoca com a dexteridade, vigilancia, e exacção, o que o Conselhoespera do seu Patriotismo.

O que participo a V. Mc.e para sua intelligencia, e inteiraobservância.

Deos Guarde V. M. Salla das Sessões na Villa de Cachoeiraaos 26 Abril de 1823 2.° da Independencia e do Império.—M i- gu el Calmon du Pi n e Almei da.

Snr. D.or J uiz de Fora das Villas de J aguaripe e. • Maragogipe.

N. 1Ficão neste Engenho da Cajaiba, setenta e duas gallinhas

dois gansos oito Carneiros seis leitoas e dois Capados quatro peruz

e duas peruas. Donativos que p.a a Esquadra Imperial envia o111.moSnr Antonio Calmon du Pin pelo p.ro o Snr. J osé J oaq.mDias e P .roque senão acha em casa meo am.° o 111.mo Snr. J oséMaria Pinna e Mello dou este como P.r elle authorizado P.aofazer.

Maio 18 de 1823.Eeva o p.or hum perus ficarão seis que consta do rol que

ad.° trouxe.—O Caix.roM .el J oaq .m da Pai xão 

' N. 2R.cc do 111.mo Snr. D.or Antonio Calmon da segunda remessade donativos para a esquadra hum porco, cinco leitoas,hum carneiro,hum cabrito quatro Perus, e dois patos. Villa de S.° Amaro 23 deMaio de 1823.

N. 3Rcep.a a esquadra Nacional pelos portadores do 111.mo Snr.

D.or Antonio Calmon Hum porco, Hum bode. dezacete gal.aSHum peru, e hum feixo de assucar de doce Sto Amaro 26 de

Março de 1823.—JosêRoi z. L emos.

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D o c u m e n t o s s o b r e l i m i t e s d e V a l e n ç aCo p i a   d o  o f f i c i o  d o  E x m .° Sn r . G e n e r a l

Remetto a vossa mercê por copia assignada pelo Secretariodeste Governo a Carta Regia expedida em data de vinte e seisde Novembro do anno passado pela qual o Principe RegenteNosso Senhor Houve por bem approvar a mudança dos limitesque Vossa Mercê propoz convinha fazerse nos termos das Villasde Cayrú, Valença e Boipeba dessa Comarca afim de que VossaMercê faça executar inteiramente esta Regia Determinação, comona predita Carta Regia se contem. Bahia 17 de J aneiro de 1814.

Conde dos Arcos. Snr. Dezembargador Ouvidor da Camarca dosIlhéos.

Co p i a  d a  Ca r t a  R é g i a

Conde dos Arcos, Governador e Capitão General da Capitaniada Bahia, Amigo: E u o Principe Regente vos envio muito saudar,como Aquelle que Amo.

Sendome prezente a reprezentação que vos dirigio o Ouvidorda Comarca dos I lhéos e que enviastes á Minha Real Presença,sobre a mudança de limites que convinha fazer nos termos dasVillas de Cayrú, Valença e Boipeba, pertencentes á referida Co-marca dos I lhéos e que enviastes á Minha Real Presença, sobre amudança de limites que convinha fazer nos termos das Villas deCayrú, Valença e Boipeba, pertencentes á referida Comarca, e a essaCapitania por serem os taes incertos e duvidosos, e não sendo mar-cados com divizas naturaes, e estáveis, e dando por isso cauza a dis-putas de jur isdicçeõns e incommodos aos habitantes dos territórios

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das mesmas Villas, convindo ao Bem Publico evitar estes damnosrmarcandose estes termos por onde é mais conforme a Topographiado terreno, mais regular e permanente a divisão e mais util aosPovos assim na felicidade do Commercio interno, como na visinhança a maior commodidade de solicitarem as decisões das res-peitáveis authoridades; constando pela vossa que a demarcaçãoproposta pelo sobredito Ouvidor da Comarca dos Ilhéos segundo omappa que subio á minha Real Prezença era acertada.

Sou servido approvala, e ordenar que daqui em diante aVilla do Cayrú, tenha por termo toda as ilhas formadas pelo Rio J equié, entre a Barra dos Carvalhos, o Presidio do Morro; a deValença se limita ao Norte com J equiriçá e povoações das Mattas

adjacentes; a Léste com o mar e margem septentrional do J equié;a Este com as mattas e pelo Sul com o rio J ordão; e a de Boipebacomprehende a peniusula formada pelas barras dos Carvalhos;Serinhem, o que fareis executar com as participações necessárias.Escripta no Palacio do Rio de J aneiro em 26 de Novembro de1813. Príncipe. Para o Conde dos Arcos. Cumprase e registrese.Bahia 20 de Dezembro de 1813. Com a rubrica de Sua Excellencia.No impedimento do Secretario o official maior Ignacio Aprigiode Affonseca Galvão. O Escrivão da Correição. Manoel Rodrigues

Coelho. Esta conforme. E nada mais atai respeito no dito livrose continha, nem nas copias transcriptas se declarava, que assim,e damos na forma que dito fica, se acham registradas no. referidolivro e mencionadas folhas, de donde fiz passar a presente quepor mim concertada, conferida sobre escripta, e assignada nestasobre dita Villa aos doze dias do mez de Setembro de 1828. Eu,Damaso Francisco de Sousa , Tabellião, Escrivão da Camara asobscrevi, conferi, concertei e assignei.

Concertada por mim Damaso Fr anci sco de Souza.

N e g o c i o s do   Co n d e  d e   I t a p i c u r ú — Qu e s t ã o  d e  e i mi t e s  1849

Representando a este Governo os habitantes do lugar denomiuado Palmeira contra o Subdelegado do 2.° districto da Villa deItapicurú, por levar a este a sua jurisdicção até aquelle logar, quedizem pertencer á Villa do Conde e constando dos exames a quemandei proceder no Archivo desta. Secretaria da Provincia, depois

das informações que exigi de Vmc' do J uiz de Direito interino deComarca de Itapicurú, e do Dezembargador Chefe de Policia daProvincia, que por limites á dita Villa do Conde, no acto de suacreação em 1\  de Novembro de 1806, quando Governador destaProvincia, o È x.mo Snr. Conde da Ponte, se deu pela parte do Norte

o Rio Pirangi, pela de Oeste o Rio Tijuco, pela do Sul costa abaixoaté o rio Imbassahy grande, a encontrar com a Freguezia de Inhambupe entrando por terra a dentro, tenho por conveniente, para

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evitarquaesquer desintelligencias, até que defínítívãmèhíé se deeidáesta questão, ordenar a Vm.cepela parte que lhe toca, dê todas asprovidencias para que por limites entre as duas Villas do Conde e

Itapicurú sejam reconhecidos aquelles mesmos que até hoje se recon-hecem pertencerlhe em yista da demarcação já referida, informan-dome, entretanto, Vm.ce qual deva ser a sua opinião a melhor divi-são que se deva dar a uma e outra das referidas Villas, para queeste Governo possa tomar com acerto alguma outra medida provi-sória a semelhante respeito que mais proveitosa seja e submettidadepois a approvação da Assembléa Legislativa Provincial. DeusGuarde a Vm.ce Palacio do Governo da Bahia, 5 de J ulho de 1845.Francisco J osé de Souza Soares de Andréa, Snr. D r J uiz de Direito

da Comarca de Inhambupe. Expediramse iguaes para o da Comarcade Itapicurú e para as Camaras Municipaes‘das Villas do Conde eItapicurú.

Certidão passada a pedido do Doutor J uiz Municipal e deOrphãos, Delegado de Policia J ustiniano Avelino Pereira, com otheor da demarcação do termo desta Villa do Conde como abaixose declara.

Custodio de Oliveira Campos, Secretario da Camara Municipaldesta Villa do Conde de N. S.ado Itapicurú da Praia. Certifico atodos os Senhores que lhes competir o conhecimento da prezenteCertidão que no Archivo da Camara Municipal desta mesma Villase acha o livro primeiro da referida Camara, e nelle ás folhas duase tres se acha o requerimento que fizeram os moradores desta Freguezia ao I llustrissimo e Excellentissimo Senhor Conde da Ponte,Governador e Capitão General desta Capitania, para se crear amesma Freguezia em Villa^ como Abaixo se declara. E xm.°Senhor:—Conde da Ponte, Governador e Capitão General destaCapitania para se crear a mesma Freguesia em Villa como abaixose declara. E xm.° Senhor: Dizem o Capitão Bonifácio Rodriguesde Britto, Fructuoso Alvares de Abreu, Gabriel Antonio Gon-çalves Braga, J osé Antonio. Rodrigues L ima, J osé de Mello e oalferes J oão de Abreu Guimarães, Antonio Marques Ribeiro eoutros moradores na Freguesia de N. S.a do Monte de Itapicurúda Praia, termo da Villa de N. S.ada Abbadia do Rio Real debaixo.da Camara desta Cidade, que tendo Sua Alteza Real pelas suasrespeitáveis ordens dado as providencias necessárias para que os

' seus Vassallos possam seguramente viver tranquillos nos sertõesdesta Capitania e acontecendo porém ao contrario no logar emque habitam os Supplicantes, tão povoado de habitantes comose mostra pela lista junta numero primeiro, em que só semencionam as pessoas de maior caracter (e só se mencionam aspessoas) e Senhores de engenho, é o caminho para ir aquella Villa,tão péssimo que na distancia.de sete legoas se contão setenta eduas ladeiras, tão ingremies e impraticáveis em tempo de Inverno*

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que por esse motivo se perdem muitos cabedaes, por faltar a J us-tiça naquelle lugar para cnde sempre se encamiuhão por isso

mesmo todos facinorozos, e dezertores desta Praça, bem segurosde quem alli os não vão buscar as J ustiças da Villa logo que ellesse açoitam como facinorozos, e quando succede muito poucas vezestiveramse alli algumas Devassas de morte que cada passo succedem,quem paga as custas são os bens dos mortos se os há, e os delin-qüentes continuão nos seus desacertos bem sucegados, pois que aelles nimguem se astreve por vivermos unidos fortes e armadosmuito a sua vontade, por ser o Paiz Ameno Saudavel, e fertil emhum alto monte na distancia de duas leguas de Costa marítimacom dois famosos portos, bastantes embarcações, sendo a terrafartíssima de ar puro, e saudavel regada de caudelozos Rios, infi-nitas fontes, muitas plantaçoens, e de todo genero de lavouras, cir-culada de sete Engenhos de fazer assucar, alem de outros de menorfabrico, e por isso se deve esta Freguizia contar no numero doslugares famosos por ter uma grande matriz, tres Capellas filiaes,um convento de Carmelitas, descalços, e hum oratorio publicoapprovado sujeito ao ordinário, celebrandose annualmente

naquelle lugar com a maior grandeza os officios Divinos, e a qua-renta e oito annos que se fazem endoenças com toda a pompa, e umlugar tão ameno, tão fertil cultivado como este, só he desgra-çado por lhes faltar a punição dos delinqüentes, conservandoseestes nelle com toda a satisfação, assim como os dos Soldados, digoos Soldados que dezertão desta Praça manucommunados com osmesmos facinorozos, por todas estas razoens, e por todas as maisque espressamente se contem na J ustificação, e attestação doReverendo Parocho reconhecido, que os Supplicantes poem narespeitável Presença de Vossa Excellencia, he que elles animadoscom as ordens de Sua Alteza Real, e conhecimento que Vossa E x-cellencia pode tomar da verdade deste negocio, olhando para obem commum daquelles habitantes que passão de cinco mil almas,,e o melhor dez mil e quatro centos fógos se prova da dita attesta-ção Parochial, podendose criar sem duvida alguma um bom terçode ordenanças, pois a lista que os Supplicafites apresentão porora he unicamente das pessôas mais principaes que podem servir

os cargos da Republica, e todas as razoens ponderadas são dignas aexemplo das mais Villas, e julgadoá criados nesta Capitania daatteução de Vossa Excellencia para merecerem a mesma graça emhum lugar tão ameno e fertil como Vossa Excellencia se pode in-formar, que não tem de más mais que a falta de regencia paracohibir os delictos ali praticados por homens que vivem como férasna libertinagem de suas maldades; portanto: Pede a Vossa E xcellen-cia seja servido por equidade determinar ao Doutor Ouvidor daComarca desta Cidade passe a aquelle lugar, e nelle tome as infor

maçoens que necessárias forem, fazendo alistar o daquelles habi*

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tantes para de tudo quanto achar dar a Vossa Excellencia uinacircumstanciada informação afim de rezolver o que for mais conve-

niente ao socego, e tranqüilidade dos Habitantes daquelle territó-rio, os quaes se offerecem a fazer todas as despezas que foremnecessárias em beneficio da Criação' da Nova Villa, que a dos Do-cumentos juntos, podendo Ser a divizão Delia da parte do nortepelo Rio Pirangi, que desagua na barra do I tapicurú, e pela doOéste pelo rio T ijuco, pela do Sul corta a baixo té o rio Imbassaliygrande a topar com a freguesia do Inhambupe indo por este acima,ou terra dentro; e receberá Mercê: Despacho: Informe o Dezembar

gador Ouvidor da Comarca desta cidade, Bahia oito de Novembrode mil oitocentos e cinco. Esta a Rubrica do ExcellentissimoFrancisco da Cunha Menezes, Governador Capitão General daCapitania da Bahia. E nada mais continha em dito Requeri-mento o qual cobria um officio do I llustrissimo e E xcellentissimoSenhor Conde da Ponte que se acha copiado no L ivro do Termoda criação desta Villa as folhas duas verso no qual ordena acreação desta Freguezia em Villa em virtude da informação quedera o Dezembargador Ouvidor da Comarca, pela qual foi criadaesta Villa como consta do referido termo, ficando por divizãodeste Termo, os lugares acima dittos, devido pelos SupplicantesPeticionarios nesta Villa do Conde aos dezoitos dias do mez deDezembro de mil oito centos e seis annos, e eu Francisco MathiasFeijó de Mello e Albuquerque Escrivão da Camara que o escrevy.E nada mais continha em o dito Requirimento os Habitantesdesta Freguezia do qual extrahi a presente Certidão, a requeri-mento do Doutor J uiz Municipal e de Orfãos desta Villa, e pas-

sando mais a rever no Archivo da Camara sobre o mesmo reque-rido achei o Registo de uma Carta de Officio do ExcellentissimoGovernadory e Capitão General desta Capitania da Bahia, eConde da Ponte enviada a Camara do Inhambupe de Cima pelamaneira seguinte.

A Camara da Villa nova do Conde ordena, a carta inclusaque vossas Mercês mandaram entregar, que se abstenha de exerceracto algum de J urisdicção no territorio dessa Villa com a qual

se divida a aquella, da parte do Norte pelo rio Pirangi, pelod’Oeste pelo rio Tijuco, e pelo Sul costa abaixo ao Rio Im-bassahy grande a encontrar com a Freguezia dessa villa doInhambupe entrando por terra a dentro na conformidade da demar-cação assignalada na sua creação, ficando assim deferida a Repre-sentação que Vossas Mercês me fizerão em data de desenove doprezente mez e anno. Deos guarde a Vossas Mercês Bahia 27 deDezembro de mil oito centos e sete.—Conde da Ponte—Senhor

 J uiz Ordinário, e mais officiaes da Camara da Villa do I nhambupe

de Cima.E nada mais continha em o dito officio do qual extrahi a* F 14 t

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competente certidão, e passando m ais a rever a respeito dos limites,do termo desta Villa, a Requerimento do mesmo Doutor achaseno Archivo da Camara referida a Resolução da Assembléa Pro-

vincial da Bahia de quinze de J unho de mil oito centos e trintae oito no Artigo primeiro que diz os Limites dos Termos dasVillas do Conde, de Inhambupe, e d’Agua Fria, sendo os mesmos,que regulavão antes do Decreto de oito de Novembro de mil oitocentos e trinta e hum= Artigo segundo—Os Processos pendentesnas Villas de que trata o artigo 1.° seguirão seus termos no fôro deDireito, competen te = Artigo terceiro=E icão revogadas todas asdesposições em contrario.

E nada mais continha nos Artigos da dita Resolução daAssembléa Provincial, da qual extrahi a presente declaração que emtudo me reporto a vista do declarado nesta Certidão, è dou fé, quevai sem causa=digo=sem couza que duvida faça, e vai por mimSecretario passada para em qualquer parte deste Império constar,e vai concertada, conferida na forma do estylo. Dada e passadanesta Villa do Conde, aos vinte e dois dias do mez de Outubro doanno de mil oito centos e quarenta e quatro. E eu, Custodio deOliveira Campos Secretario da Camara Municipal o escrevi.

C.da por mim Secretario Custodio de Oliveira Campos. Certificoter esta para o sello tres meias folhas. V .a do Conde 22 de Outubro»de 1844.—Campos.

3E

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C A R T A S R E G I A SDom J oão por graça de Deus, Rey de Portugal e dos Algarves

daquem e dalem mar em África, Senhor de Guiné etc. Faço sabera vós Conde das Galveas, V. Rey e Cappitão general de mar eterra do Estado do Brazil, que vendose a representação dos offi-ciaes da Camara da Villa de N. S. do Bom Successo das Minas

Novas do Arassuahy de que com elle se vos remete a copia sobrevarios particulares.Me pareceo ordenarvos informeis com vosso parecer. E lRey

N. S.or mandou pelos D. D. Alexandre Metelo de Souza Menezes,e Thomé Gomes Moreira, Conselheires do seú Conselho Ultra-marino; e se passou por duas vias. Theodoro de Abreu Bernardez,a fez em Eisboa a tres de J ulho de mil setecentos e quarenta edouz. E Eu Martinho de Mendonça de Pina e de Proença. a fiz

escrever e assigney.— ThoméGomes M or ei r a , M art in ho de M en- donça de P i nà e de Pr oença.

Governador Geral do Estado do Brazil. Eu E lRey vos enviamuito saudar. A J oseph Carvalho Capitão do seu Navio NossaSenhora do Rosário e Santo Antonio fui servido conceder Pro-visão de preferencia por serviço que vay fazer em conduzir para oReyno de Angolla ao Governador Henrique J aques de Magalhãese soccorro e munições que vão em sua Companhia sem frete algum

de minha fazenda, como vos constava da mesma Provizão que se lhepassou e que chegando a essa cidade da Bahia possa vir fora docorpo da frotta para este Reyno. Recommendovos lhe deis toda aajuda e favor para conseguir que venha fora do corpo da frotta.Escritta em L ixboa a 4 de Março de 1694.—R e y .

Para o Governador Geral do Estado do Brazil Condede Alvor.

Governador e Capitão Geral do Estado do Brazil. Eu ElRey

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'vos envio muito saudar. Mandando ver e considerando o estado aque se tem reduzido as capitanias desse Estado da Bahia até oSeará e Rio Grande como estrago que nellas a que se tem feito a

repetição da guerra dos índios sendo cauza de que a do Rio Grande■sinta não só a perda na ruina das suas fazendas, mas tambem namorte de seus habitadores a quem a fereza destes barbaros nãoperdoou, buscado muitos por remedio o desterro da parte em quenascerão a troco de evadirem o perigo no assalto destes inimigos epor ser muito conveniente que por todo o caminho se escolha o meyopara sua segurança e defença: Me pareceo ordenarvos façaes dar asterras fronteiras aos mesmos índios de sesmaria a, pessoas que possãotratar do seu beneficio de as povoarem e cultivarem. E que no

Assú, J aguary e Piranhas se ponhão seis Aldeias de índios, duasem cada hum destes tres Certões, com cem casaes cada Aldea e comvinte soldados pagos e seu cabo, bons e escolhidos e experimen-tados; e para se evitar não só o damno que presentemente sesente, mas o que pelo tempo adiante pode sobrevir vos recommendoconcorraes com todos os meyos necessários para a conservaçãodestas capitanias fasendo com que da fazenda Real se acuda a tudoo que for precizo, e porque se entende que pello estado em que seacha minha fazenda não haverá o que baste para satisfazer toda aimportância da despeza que se deve fazer, vos ordeno chameis avossa prezença os officiaes da Camara desta capitania e dos dasvillas de vossa jurisdicção e capitaes mores e lhes insinueis oquanto he serviço meu que se repare este damno que se tem pa-decido e se impida as hostilidades da guerra que tem sido tam sensivel a todos; e que supposto mando se supra todo o gosto que—nella se ouvir de fazer primeiro pelo rendimento da fazenda Real,como se julgue certamente que não se poderá pagar nem chegar

aos que se considerão se hão de fazer nestas condições de soccorros,sustento dos arrayaes e das povoações que se hão de crear que ellescomo bons vassallos e como empenhados na sua própria conser-vação e no dominio de suas fazendas de cujo interesse os priva amesma guerra; e para que se lhe não continue o prejuizo tamirreparável nas continuas e repetidas entradas destes índios queirão concorrer com aquella contribuição que for necessaria e a quehão de acodir o rendimento de minha fazenda, ajustando entresi os meyos mais sandaveis de que ella possa sahir sem grande

opreção dos povos. Escritta em Eixboa 6 de Março de 1674.— R e y .Para o Governador e Capitão Geral do Estado do

Brazil Conde de Alvôr.

‘.Governador e Capitão Geral do Estado do Brazil.

Eu ElRey vos envio muito saudar.•Sou informado de que, nessa Capitania da Báhia se cortam

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muitas madeiras assim para se fabricarem os edifícios que nella ha■e para o beneficio e usos dos engenhos como tambem se conduzirmuita por negocio para este Reyno sem que em seu lugar seplantem outas e que pelo tempo adiante poderão vir a faltar acujo prejuizo convem muito attender, a respeito do que se podesentir o commercio do Brazil nos açúcares sem haver lenhas comque se beneficie e consequentemente a deste Reinno. Me pareceoordenavos (como por este o faço) façaes todos os cuidados a qualos moradores dessa Capitania fação plantar outras madeiras emlugar das que cortarem tratando de alimpar as arvores que ficãopara que cresção para que por este meyo se não experimente

nunca o damno que justamente se possa temer, o que vos hey pormuito recommendado, esperando de vosso zello que assim o executeiz—Escritta em Eixboa 7 de Fevereiro de 1694.— R e y .

Para o Governador e Capitam Geral do Estado doBrazil Conde de Alvôr

Dom J oão por graça de Deus Rey de Portugal e dos Algavesdaquem e dalem mar em Africa Senhor de Guiné etc. Faço sabera vos Conde das Galveas V. Rey, e Capitão general de mar e terrado Estado do Brazil que vendo a vossa carta de vinte e trez de

 J unho do anno passado, sobre a informação que manda lhe tirarpello corregedor dessa Comarca Domingos Vaz Socyte a reque-rimento do Padre Manoel Barcellos de Almeida a respeito daperda da minha Sumaca que naufragou na Barra do Rio de S.Matheus e das mortes e dezordens que houve naquella povoação,remetendome o Sumario de testemunhas que tirou o dito Ministro

Sobre esta matéria, e para que os culpados nas ditas mortes perdada Sumaca e mais dezordens se dé o castigo que merecem: Souservido por rezolução de nove deste presente mez e anno em con-sulta do meu Conselho Ultramarino haver o dito Sumario quecom esta se vos torna a enviar por principio de devaça, ordenan-dovos que façaes Continuar pelo mesmo Ministro, ou por algumdos Desembargadores da Rellação desse Estado, que vos parecer,e que se remeta ao J uiz dos Feitos da Fazenda da mesma Rellaçãopara que pronuncie, e prenda os culpados, e os Sentencie com os

adjuntos que—lhe nomeares como por J ustiça lhe L ivramentoordinário e resultando da dita devaça culpa do dito Padre ManoelBotelho de Almeida se remeterá ao Seu Prelado. EU E lRey NossoSenhor o mando pelos D D J osé Ignacio de Arouche, e ThoméGomes Moreira Conselheiros do meu Conselho Ultramarino e sepassou por duas vias: Pedro Alexandrino de Abreu Bemardes afez em L isboa Occidental a vinte de J ulho de mil settecentos etrinta e nove.

O Secretario.—M .a Caetano L opes de L av r e  a fez escrever e

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asinou.—M ar ti n h o de M endonça de P i n a e Pr oença T homê Gomes  M or ei r a M ar t i n h o de M end onça de Pi n a e Pr oença.

D. J oão por graça de Deus, Rey de Portugal e dos Algarves,daquem e dalém mar em Africa Senhor de Guiné etc. F aço sabera vós Conde das Galveas V. Rey e Capitão general de mar e terrado Estado do Brazil que eu fui servido determinar por rezoluçãode nove deste presente mez e anno em consulta do meu ConselhoUltramarino, como vos constará por outra ordem que nesta occasião haveis de receber que rezultando culpa ao Padre Manoel Bo-telho de Almeida da devaça que mando tirar da perda da minhasumaca que naufragou na barra do R io de S. Matheus, mortese desordens, que ali sucederão seja remettida a culpa do dito Padreao sett Prelado.

E para qtte esta me seja presente vos ordeno me deis contadelia com as mais noticias que do mesmo Padre tiveres para re-solver se deve ser removido da commição do córte das madeyrasdaquelle Rio. E l Rey N. S.or o mandou pellos D. D. J osé Ignaciode Arouche e Thomé Gomes Moreira, Cons.ros de Seu Cons.°Ultramarino, se passar por duas vias. Pedro Alexandrino deAbreu Bernardes a fez em Uixbôa Occidental a vinte de Abril demil settecentos e trinta e nove. O Secretario Manoel Uopes deUavre a fez escrever e asinou o Cons.° M ar t i n h o de M end onça de  . de Pi n a e de Pr oença; ThoméGomes M or ei r a ; M ar t i n h o de M en- donça de Pi n a e de Pr oença '.

Governador e Capitão General do Estado do Brazil..

Eu E lRey vos envio muito saudar.Por se entender qne o livro das avaliações dos officios que se

formou pelas juntas dos trez Estados que se remetteu a essa Capita-nia qara se cobrarem os nossos direitos 110 que se faria conforme ovalor delles: Fui servido mandarvos na frota passada me imformaseis do qúe se vos offerecia neste particular, para que ou se emen-dasse se fosse como exccesso a sua taxação, ou se acrescentasse sefosse com diminuição e porque não satisfizestes a esta minhaordem Me pareceu ordenarvos, como por esta o faço, que deis cum-primento infallivelmente a esta o que vos hey por muito recommendado.

Escritta em L ixboa a 11 de Fevereiro de 1694.— R e y .Para o Governador e Cápitam General do Estada

do Brazil Conde de Alvor

Governador do Estado do Brazil.En E lRey vos envio muito saudar.Por parte de Bernardim Freire de Andrade se me representou

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que nessa cidade e seu districto lhe estão devendo varias pessoasquantia que por conhecimentos e notas—coustão as quaes não podeexecutar por estar occupado em meu serviço e os devedores serempoderosos nessa conquista. Pedindome lhe mandasse dar execuçãoas dittas sentenças: E pareceume recoinendarvos facaes dar execu-ção ás dittas sentenças com toda a pronptidão e cobrar com effeitoas dittas dividas. Escritta a 24 de Fevereiro de 1694.— R   e y   .

Para o Governo do Estado do Brazil Conde de Alvor

Governador Geral do Estado do Brazil.

Eu E lRey vos envio muito saudar.

Por ter ordenado á junta do Commercio que os soldados deguarnição aos navios de Comboyo que por causa de doença ficão noBrazil se mandam curar e soccorrer com os seus soidos e ser con-veniente que estando comvallecidos e capazes de servir nos terçosdeste Estado se utillizem nos serviços delles com menos despezada J unta, no meyo tempo que não tornão as frotas para volta-rem nelle: Hey por bem que estando assim capazes e cabendona cotação dos terços dessa cidade se lhes sente praça pata servi-rem nellas até a occasião se tornarem a embarcar nas dittas náosde Comboyo de que vos avizo para o terdes assim entendido efazerdes executar esta minha resolução. Escritta em L ixboa a 3de Março de 1694.

Para o Governador Geral do Estado do Brazil Condede Alvor

Governador e Capitão Geral do Estado do Brasil—Amigo

Eu E lRey vos envio muito saudar.

 Tendo consideração ao que se nje representou por parte dosmoradores desse Estado e as informações que mandey tomar,desejando livrar uns Povos da moléstia e vexação que padecempor falta da moeda Fuy servido resolver que o ouro ex data selevantasse des por cento nesse estado sobre vinte por cento quese levantarão neste Reyno e que nessa cidade da Bahia se abrisse

casa da moeda adonde se lavrasse Provincial na forma que vereisda Ley que mandei publicar que se vos remettes a qual mandareispublicar tambem nella e em todas as partes adonde for necessário,e por não retardar aos moradores das Capitanias de Pernambucoe Rio de J aneiro lograram o beneficio deste levantamento que tantodesejavão mando remetter aos Governadores daquellas capitaniasa mesma Eey para que logo á fassão publicar e dar a execu

A T J 5

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ção e por ser necessário e nomear ministro de toda a supposição que servisse de superintendente da Casa da Moeda quemando abrir nessa cidade nomeev ao Doutor J oão da RochaPita, Chanceller dessa Relação ao qual mando passar todas as

ordens necessárias e vos encommendo muito que lhe deis todaa ajuda e favor que por'elle vos for pedida e por quanto poderáfaltar por algum accidente neste caso nomeareis para servir porelle a Dionisio de Avilla Vareyro e porque convem muito esco-lherse sitio em que se possa assentar, a dita casa vereis com ellee com J oseph Ribeiro Rangel qual he o que mais convem porqueellepella experienciaque tem saberá melhor o de que se necessitae será muito conveniente que se ache algua casa feita para que seevite a despeza que se faz com edificarse hua de novo, o que sóserá no caso que não haja òutro remedio e se evitará tambem achan-dose a caza feita a dilação e começará a lavrar logo e acessar odamno que padecem uns moradores e por quanto não se lhe deve

o remedio de sorte que lhe venha a servir deprijuizo se não prohibirá por hora correr a moeda

como athé agora corria— conferireis com o Doutor J oão daRocha qual será o tempo oportuno de prohibirse tendose consi-deração a moeda que se tem lavrado e a que do novo tiver lavrado

nessa cidade para que não falte a que for necessaria ao uso dasgentes com toda a madura consideração saudareis prohibir a ditamoeda quando for tempo e a Cam ar a dessa ci dad e ao Thesou t ei r o qu e haj a de ser v i r na casa da moeda, p or qu e como os  offi ci aes da Camer a que o nomeão e abonão el eger pessoa em qu e  o cabedal esteja com segu r ança  e porque poderá ser logo necessáriodinheiro para afabrica da casa e suas officinas mando ordenarpelo Conselho da Fasenda se dê pelo dinheiro que for necessáriopor emprestimo do dóte da Ingaterra e paz da Hollanda. K de

quem vos soys espera que assistaes a ' tudo o refferido kde sorte quetenha eu muito que vos agradecer e que estes Povos exprimentemcom a mayor brevidade possivel o remedio de cpie recessitão—Escritta em L ixboa a 22 deM arço de 1694.—Rey.

Para o Governador e Capitão Geral do Estado do

Brazil Conde de Alvor.

Dom J oão de Lencastro Am.° E U E lRey vos envio muitosaudar. Viusse o que escrevestes por carta de 20 de J unho desteanno sobre o provimento que ahy fizestes em Domingos Borges deBarros do posto de Tenente da praça de Armas que fizestes nasportas da Cidade de São Bento como soldo de soldado razo, em

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que pertendia ser por my confirmado, e pareçeu me dizervos, quese tem por esse occupadiscimo este posto.

escritta em Eix.'1a 17 de Março de 1695.— R e y .V

Para o G.or geral do Esta do do Brazil O Conde deAlvor

Dom J oão de Eencastro A migo. Eu El Rey vos envio muitosaudar. Mandando ver em papel que aqui se me representou porparte dos moradores da Capitania do Rio Grande e. a carta que oSecretario desse Estado escreveo ao Conde de Alvor, Presidente doseu Conselho U ltramarino sobre o miserável estado em que áquellaCapitania se acha com a destruição que nella tem feito os índios,e meyos que se aponta para sua defença que tudo com esta se vosenvia: Mepareceo ordenarvos que com os mais que se vos temremettido sobre a mesma matéria os mandeis ponderar e seajuste o que se entender he mais do meu serviço e em mayor bene-ficio de meus vassallos, no caso que se resolva o encarregarse estaguerra aos Paulistas lhe façais certos e infalliveis os soidos que selhe prometterém e os resgates, favôres e as terras que aponta oditto secretario desse Estado, por não ser justo que expondo se aos

riscos e sacrificando a vida na defença le meu serviço não tenhãocom que se possão sustentar e que os índios que aprisionarem sejãocaptivos, observandose nesta parte a ley de 611, em que se dis-põem fiquem captivos todos os que moverem guerra aos Portu-gueses; com declaração que os dittos Paulistas se devem mandarvir (no caso que assim se resolva) sem que se devirtão os queestão nos Palmares e se lhes dará tambem polvora, baila e muni-ções, os quaes se obrigarão a faseretn esta guerra, assistindo nos Arraiyaes que parecerem convenientes, deitando bandeiras pelas partes

por onde costumão fazer a guerra aos índios bravos, não se fazendodamno aos curraes de Rio Grande e Campos do Assú e porque seentende que os índios perseguidos das nossas armas se atirarãopara a serra de Goapaba da jurisdicção do Estado de Maranhão,mando avisar ao Governador delle tenha prevenida a gente quefor necessário por que ao mesmo tempo que se fiser a guerra pelloR io Grande subam alguas tropas de moradores daquelle Estado edos nossos índios guerreiros pella mesma serra a faserlhes toda ahostilidade.

Escrita em Eixboa a 10 de Março de 1695.— R e y ..

Para o Governador Geral do Brasil Conde de A lvor.

Governador e Capitão geral do Estado do Brazil Amigo: Eu E lRey vos envio muito saudar. Pof parte de Domingos Eopes da Silvahomem preto natural do Reino de Angola, se me representou que

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sendo livre e estando nessa Cidade da Bahia, servira a DomingosDias Machado Pr. de engenho por tempo de quinze annos, emtrabalhar 110 officio de assucar, com contrato e subvenção de trinta

e sinco mil reis cada anno, dos quaes lhe a não dera satisfaçãoalguma antes por lhe pedir o metera em huma casa fechada, e ocarregara do Carimbos, marcando nos braços todos afim de lhetirar a Vida, e porque nessa Cidade se lhe não fazia justiça, emrazão do sobre dito ser rico, e poderoso, me pedia lhe fizessem.ce mandar passar as ordens neces.ras para que se lhe fizesse jus-tiça, pagandosselhe tudo o que se lhe está devendo do serviço dotempo referido, com todas as perdas e danos que lhe tem cauzado,e entereces que lhe podião resultar, encommendovos façaes quepelos Ministros a que tocca, se defira a este homem como for justiça, e que da sentença que se der nesta causa se me remeta acopia, e me informeis se ha mais destas pessoas a que se fação semelhantes vexacões Escritta em U ix.a terra de Magos a 25 de J anr.° de 1695.— R e y .

P.” o Govd.or e Cap.amg.edo Estado do Brazil.

Dom J oão de Eencastre. Am.° EU E lRey vos envio muito'saudar. Por parte de J oão Nunes da Cunha morador nessa Cidaderfilho de Fernando Nunes Filgneira, proprietário que foi do officiode guarda mór da Rellação desse Estado se me fez aqui a petiçãoe cuja copia com esta se nos envia em que pede lhe faça mercéda propriedade do ditto officio, por haver sido do ditto seu Pay,e seu I rmão mais velho a quem havia feito a mesma mercé serfalecido de idade de quinze annos. E pareçeuine ordenarvoscomo por esta o faço me informeis com toda a clareza necessaria

neste requerimento, e se J oseph NuueS filho mais velho a quemse havia feito mercé da propriedade do officio de que se trata con-servou o rendimento delle em sua vida para se poder defferir aesta particular como for conveniente. Escritta em E ix.a a 9 de J aneiro de 1695.—R e í y .

' Para o G.dor e Cap.ara g.* do Estado do Brazil—O Conde de Alvor

Dom J oão de Eencastro Amigo. E U E lRey vos envio muitosaudar. Viuse a vossa Carta de 19 de J ulho desse anno, e com ellaas certidões que remeteis das acções crimes, e eiveis que nessaRellação, e outros Tribunaes, se despacharão, desde que governaesesse Estado, é suposto se conhece, por muito bom applicardes osMinistros, a que despachem no que fosse a desempenho da suaobrigação.

Me pareceu dizervos que o de que deveis dar, conta he

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das sentenças que assim no crime, como 110 Civel, se sentenciãona Rellação afinal.

Escritta em L ix.a a 19 de Novembro de 1695— R e y .

P .”Gov.d01' geral do Est.° do Brasil—O Conde deAlvôr.

Dom J oão de Eancastro Amigo. EU El Rei vos envio muitosaudar. Por ter Resoluto que nessa Cidade haja J uiz de foraletrato,e ser conveniente se lhe a assine districto quando 0  conhecimentodas causas, e adiministração da J ustiça que lhe ha de uzar a sua

 juridição, e alçada; vos ordeno que com os mais Ministros pelloconhecimento que tem da grandeza dessa Cidade, determineisqual deye ser o districto do ditto J uiz. Escritta em Uix.aa 27 deDezb.rode 2695.— R e y .

Para o G.or geral do Estado do Brazil. O Conde deAlvor

Dom J oão de Lancastro Governador e Capitão Gene-ral do Estado do Brazil.

Amigo. EU E lRey vos envio muito Saudar.A carta geral que me escrevestes no primeiro de J ulho passado

em que me daveis conta de haverdes tomado posse desse »governoe do estado em que achastes me foi presente, e que a parte quetocar mandeis ver as matérias que nella continhão para se dar 0 reme-dio de que neccessitassem: e vos agradeço muito o zèlo e cuidado

.com que attendeis.a tudo o que pode ser do meu serviço, o qual hemui conforme ao que de vós esperava. Escritta exn E ix.a a 2 deMarço de 1695.— R e y

PC Gov.dD1e Capitão General do Est.° do Brazil.

Governador e Capitão General do Brazil

Eu E lRey vos envio muito saudar. Pella vossa carta de

quinze de J ulho do anno passado me daes conta do que hé obradosobre as novas missões dos Uhéos, Campos de Assú e Rio dasCaravellas fico entendendo a sua importância, o grande cuidado edespeza com que procurastes o estabelecimento, 0 que me pareceoagradecervos especialmente por ser este serviço de particular esti

, mação, a qual achareis sempre em my muito egual zelo com quevos empregaes no que mais importa para bem das almas e conser-vação dás terras desse Estado, e tambem especialmente vos ordenoque deixeis a copia da ditta vossa carta ao vosso successor e as

noticias destas mesmas missões para que as prosiga a força conti-

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nuar eomo for necessário para o sen augniento. Escritta em Uixboaaos 18 de Março de 1694.— R e y

Para o Governador e Capitão Geral do Estado do

Brazil Conde de Alvor

Diz o Capitão xnór da Conquista J oão Amaro Maciel Parente,asistente na B.a de todos os Santos do Estado do Brazil filho legi-timo e Unico do Gov.°r da Conquista. Estevão Ribeiro BahyanoParente era de facto como consta da sentença J unta que offerececom folha corrida a qual Conquista dos Barbaros fez grandiososserviços a V. Magd.ecom grandes trabalhos e Riscos de sua vidacomo consta de suas certidões referidas na copia da Portaria J unta

e nas dittas Conquistas acompanhou elle supp.teao ditto seu Paypor Cap.am de Infanteria de hua Companhia paga pellos quaisserviços fez V. Magd.e mercê ao ditto seu Pay a bem de outrasque aparagem que por sua Industria se possarem até trinta ouquarenta Leguas da Costa da B.asendo da outenta moradores comIgreja de afazer Villa e que fosse Donatario deliae lhes ficasse de juro a erdade para seus filhos subeçecores, ao supp.tecomo seu filho Unico pertencem as dittas mercês e por elle tambemacompanhar o ditto Seu Pay, lhe fez V . Magd.e mercê de qua-renta mil reis de penção em huma dás comendas que se houvessemde mensionar da Ordem de Chrysto com o habitto da ditta ordemcomo refere a ditta Portaria e ao tempo da morte do ditto Seu Payestava elle supp.temorador em S. Paulo e veio logo a ditta B.apara porseguir a ditta Conquista que o ditto Seu Pay tinha prin-cipiado e foi logo por ordem de V. Magd.e acodir as Villas doSeará Rio Grande onde andou no serviço de V . Magd.e

e voltando a ditta B.a achou o Coronel Manoel de Araújo

de Aragão possuindo algumas das terras que o ditto Seu Pay Con-quistou pertencentes a elle supp.tede que V. Magd.e lhe fez semprejuiso de terceiro e elle supp.tehé terceiro prejudicado a quemse devem restituir á elle supp.tepor servir a V. M agd.e quer con-tinuar a ditta Conquista com seus índios e gente que tem paraisso que acompanhou o ditto Seu Pay he o que pode discobrir epoupar por serem tapijaras que ficam para a parte do Sul dondedizem aver esmeraldas até a continuassam da ditta Conquista hugrande aumento e utilidade da fazenda de V. Magd.e P. a V.

Magd.e lhe faça mercê Conceder provisão para elle supp.te conti-nuar com sua gente da ditta Conquista e dar pousacão nas terrasque o ditto Seu Pay tinha descoberto e nas que elle descobrirficando elle o senhbrio dellaS. Nas formas quç estava concedido aoditto Seu Pay e sendo elle supp.tena ditta Conquista Como postode Governador delia como era o ditto Seu Pay.— De V . Mercê.

Governador e Capitão geral do Estado do Brazil. E U ElRey

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vos envio muito saudar. Por haver mostrado a experíencíaque não bastão as ordens que se hão passado para os navios que

vem desse Estado tragam cartas de saúde com clareza necessaria.H ei por bem de ordenarvos que nenhum navio saia desse Estadopara este Reino sem trazer carta de saúde em que se declare comquantas pessôas parte, e quais são do serviço do navio, ou passa-geiros, se partirão todos com saude, e se vem algumas pessoasdoentes, e quais são, e de que qualidade são as suas doentes, eque não tenhão passageiro algum sem trazer passaporte; de queconste a respeito da sua pessoa o mesmo que das cartas de saude eesta carta, e passageiros serão passadas, e assignadas pello secre-

tario deste Estado, e mandareis notificar a todos os mestres queassim o guardem, e que fazendo o contrario serão condenados emduzentos cruzados cada hum para as dispezas de saude pagosda cadeia, e que não poderão ser mais Mestres, ou Capitaes de na-vios, e de como se lhe fez a ditta notificação remetereis certidãopela secretaria de Estado, e esta carta se registrará nos Livrosdessa Secretaria para que todos os Governadores desse Estado aexecutem infalivelmente. Escritta em L ix.a a 30 de Fevereirode 1694.—Rey.

Para o Gov.°r e Cap.m geral do Estado do Brazil

Dom J oão de Alencastro—Amigo

Eu E l Rey vos envio muito saudar.Por ter rezoluto que o Governador do Rio de J aneiro An

tonio Paes de Sande passe ás capitanias do Sul a averiguar asminas de ouro e prata de São Paulo e me ser presente a impossi-

bilidade em que se acho os Mestres de Campo actuaes do Brazil,digo do Estado do Brazil por seos muitos annos e achaques parapoderem assistir no Governo daquella Capitania emquanto durar aauzencia do ditto Governador.

Me pareceo ordenarvos que com o Almotacé mór a quem idessuccéder nò Governo geral do ditto. Estado, escolhaés a pessoa quevos parecer mais capaz de hir governar o Rio de J aneiro durantea auzencia do ditto Antonio Paez de Sande, a qual não ha devencer mayor soldo que o de Mestre de Campo.

Escritta em Lixbôa a 12 de Março de 1694— R e y .Para o Governador Geral do Estado do Brazil Condede Alvor.

Governador Geral do Estado do Brasil

Eu E l Rey vos enviomuito saudar.1  Por parte de Gaspar de Mattos se me fez aqui a petiçãecuja copia com esta se vos envia sobre os índios da Aldêa do

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Santo Antonio se terem apossado 'da legoa de terra que lhe per-tence sitta em J agoaripe, termo dessa cidade que foi dado a seosantecessores de sesmaria. E pareceome ordenarvos, como por esta

o faço, informeis com vosso parecer neste requerimento ouvindoaos índios por seu procurador.Escrittaem E ixboa 9 de Março de 1694—   R   e y   .

Para o Governador do Estado do Brazil— Condede Alvor

Governador e Capitão Geral do E stado do Brasil.E u El Rey vos envio muito saudar.O Padre fr. Domingos Barbosa, Rell igioso de N . S.a do

Carmo, assistente na Missão do Rio Real me fez presente porcarta de 17 de J ulho do anno passado escrita a Roque MonteiroPaim que haja de ordenar ao seu Provincial que lhe dê os Reli -giosos que elle nomear para a dita missão e para outras quepossa fazer de novo, e que lhe faça mercê de hüa legua de terrapara as despezas de v i nho , casa e hósti as , como se costuma daraos Missionários das Aldeias e me pareceo dizervos que tendo todaa boa noticia deste Relligioso e do P .efr. Antonio Godinho e de

outro companheiro que com elles assiste e sendo util consultardigo conservalo nessa Missão e adquirir para ella e para outras osque convem fazer como convem ao serviço de Deus Nosso Senhore meu no que pode ser conveniente que pella sua elleição simples-mente se entreguem as Missões dos rell igiosos que elle nomear;pello que deveis entender deste Relligioso que lhe parecem dasua Rell igião capazes deste exercicio e informando vos de seusprocedimentos e virtudes e tendo approvados pela J unta dasMissões podeis diser ao Provincial que sou servido se occupem

nellas; e sem esta aprovação se não admittirá nenhum, ou sejadesta ou de qualquer outra Relligião dos que novamente se quise-rem occupar no exercicio das Missões e isto mesmo mando escreverao Arcebispo com o qual praticareis e ajustareis tudo o que pertencea matéria das Missões; e quanto á congrua que pede me parece

 justificada e lha deveis mandar dar na mesma maneira que aosmais Missionários.em respeito á Missão e importância delia; Etambem com este respeito lhas permittireis fazer á Igreja o quefor necessário para a admiuistração dos sacramentos e doutrinas

dos índios ajudando para a fabrica delia o que vos for possivel,porem não consentireis que faça hospícios mesmo na dita aldeanem em outras e não só elle mas todos os mais Relligiosos que otiverem, do que vos encarrego com especial cuidado e espero queassim o façaes excecutar. 1

Escritta em Eixboa a4 de Fevereiro de 1695.— R e y .

Para o Governador Geral do Brasil

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Dom J oão de Lencastro Govd.01e Capp.amgeral do

Estado do Brazil— AmigoEU E l Rey vos envio muito saudar,

Mandando ver a vossa Carta em que me destes conta de quetomandosse nessa Rellação assento em hum aggravo a favor daminha jurisdição, na forma disposta no Alvará de 27 dé Abril de616, passado sobre os assentos do J uizo da Coroa, se duvidara cum-prir no J uizo ecclesiastico, por falta de noticia do que pello ditoAlvará está determinado. Fuy servido resolver que remetaes a•copia do Alvará Referido com carta vossa aos Prellados Ordináriosdesse Estado, para que não entre em duvida o que se acha ja resoluto,de que me pareceo avizarvos para que assy o tenhaes entendido,e nesta forma se haja de Executar. Escritta em L ix.a a 26 deNovb.ro de 1695.— R   e y   .

P.a o Govd.°r e Capp.amg.ado Estado do Brazil

Dom J oão de Lencastro—Amigo

EU E lRey vos envio muito saudar.A Francisco Garcia de L ima, e Aleixo Nunes, se arrematou

no meu Concelho Ultramarino o Contracto do Sal que deste Reynofoy para esse Estado, e porque senão falte as condições do dittocontracto, vos ordenei e façães dar todo o favor e ajuda e assim,aos dittos Contractores como a seus feitores na carga e‘descargado ditto Sal, como fazenda minha. Escritta em U ix.!l a 27 de N o-

vembro de 1695.— R e yP .11o Gov.d°r G. do Estado do Brazil— O Conde •

de Alvor

Dom J oão de Lencastro—Am.°

E U E l Rey nos envio muito saudar.

Por parte de Francisco Ribeiro se me representou a que, ovbsso antesessor o Almotacé mór do. Reino, Antonio Luiz Gon-

çalves da Camara Coutinho o procura por Capitão do Porto SãoFrancisco Xavier da Barra da Villa da Victoria Capitania do E s-pirito Santo; e me pedia lha mandasse confirmar. E me pareceu■ordenarvos e como por esta o faço informasseis se o provimentodas fortalezas que ha nessa Capitania do Espirito Santos toca aoDonatario se ao Governo desse Estado para se poder tomar1nesterequerimento a resolução que parecer conveniente.

Escritta em L ix.a a 9 de Fevereiro de 1695— R e y .

P .a o Govd.°r e Cap.am geral do Estado do Brazil —O Conde de Alvor.A P 16

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Governador e Capitão General do Estado do Brazil

Eu E l Rey vos envio muito saudar.

Pella vossa carta de cinco me Setembro me dizeis o cuidadocom que ficaes de proseguir as Missõens e em outra do me.yno diame daes conta do estado em que ficam as dos I lheos, Rio das Caravellas e Campos de Assú, a primeira já feita e encarregada aos Reli-giosos da Companhia, a segunda em termos de se encarregaremdellas os mesmos Padres; e a terceira em grandes difficuldades dese conseguir pella distancia, pello natural dos liabitadores e pellasguerras que ha entre elles. No vosso cuidado em o serviço de Deus

Nosso Senhor e meu não podia entrar em duvida nem a tenho deque por meio delles se hajam de augmentar as Missões quantocoube na vossa diligencia. E assim espero se ache já a do R io dasCaravellas como ficou a dos I lheos; e quanto á dos Campos deAssú vos ? pella parte a que toca, e que sou servido resolver paraos índios que habitavam estas terras 'se redusam assim como ho-mens e deixem a barbaridade que lhes destroem ainda com per-dição das Almas; e vos encommendo que não percaes nenhumaoccasião que se offereça para procurar a sua reducção por aquelles

meyos que forem mais suaves e seguros com intenção principal dereceberem a luz da Igreja.

Escritta eih E ixboa aos dez de Fevereiro de 1695.

Para o Governador e Capitam Geral do Brazil—Conde de Alvor.

' Governador e Capitão geral do Estado do Brazil— Am.°

EU E l Rey vos envio muito saldar.Para se evitar o damno que resulta a meu serviço dos Mari-

nheiros das Náos dos Combóes que deste Reyno vão desse Estado,se auzentarem dellas, e se premutarem para os Navios mercantes,ficando por este modo distituida a inteira guarnição da gente do ■mar das dittas Naós: Tenho resoluto que os Mestres dos NaviosMercantes que nelles aceitarem marinheiros que tenho tido noscombóes, e os trouxerem aqui em diante em sua companhia,paguem cem mil réis, e tenhão tres mezes de missão, e que os taesmarinheiros sirvão dous annos na J unta do Comercio não vencendomais . que a metade do qué havião de cobrar senão tivessem in-corrido nesta culpa; de que me pareceu avizatnos para que assy o tenhaes, entendido, e façaes dar á execução as ordens que paraeste effeito se passarem pela J unta do Comercio. E para que istoseja notorio mandareis lànçar dando nessa praça da Bahia, e regis-tar esta ordem na secretaria desse Estado.

Escritta em E ix.a a 22 de Dezb.° de 1695—R   e y   .

P.aoGovd.°rgeral e Cap.”? do Estado do Brazil

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Governador e Capitão geral do Estado do Brazil—Amigo

EU E lRey vos envio muito saudar.Pella junta do Commercio geral se me fez apresentar que

alguns soldados, e artilheiros dos combois das frotas se auzentãodo serviço tanto que chegão ao Brazil, e que muitas vezes suecede encontrarem os Governadores as guarnições que delles mandãofazer o cabo dos ditos combois para voltarem para este Reynoe que desta desordem se seguem grave prejuizo a meu serviço,e vindo por esta causa a faltar a gente precisa a guarnição dasditas náos e porque é justo se evite este damno; me pareceumandarvos declarar como por esta faço que não duvideis introme-tervos a impedir a que os ditos cabos fação as deligencias, e prisõesnesessarias que as pessoas que se ausentarem das guarnições dassuas náos, assim lhe deveis dar toda a ajuda, e'favor para o seucomprido effeito como já por repetidas vezes o tenho ordenado aosGovernadores desse Estado, e do vosso zello e cuidado estou certonão faltareis a observância desta minha ordem. Escritta em E ix.aa 6 de Dezembro de 1695— R e y

P.a o Gov.d°re Cap.amg.’do Estado do Brazil'.

Dom J oão de Lencastro.—Amigc.

Eu E lRey vos envio muito saudar.

Havendo visto o que me escrevestes sobre as avaliações dosofficiaes de todas as capitanias desse Estado que fui servido recommendarvos e o que sobre a mesma matéria informou o Dr. Dioniziode Avilla com listas das dittas avaliações que sendo vista na

 junta dos trez Estados Me pareceo ordenarvos qúe da Rellaçãoe Cidade da Bahia façaes vós hua rellação com o rendimento eavaliação que de presente tem os officios, assim de ordenadosacrecentados com os das propinas, prós e precalços de qualquer Tribunal ou qualidade que se ia e que nos que tiverem ordenadose deduza os emolumentos que tem cada anuo.

Escritta em L ixboa em o 1.° de Fevereiro de 1695— R e y

Para o Governador Geral do Estado do Brazil Condede Alvor !

Governador e Capitão geral do Estado do Brazil—Am.°

EU E lRey vos envio muito saudar.A carta em que daveis conta da resolução em que ficaveis

de fazer jornada ás serras do Salitre me foi presente e vos agra-

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deço muito o cuidado, e trabalhos que tomastes de ir fazer esteexame por ser matéria que tanto importa a meu serviço, e em queera precizo saberse se nesse sitio ha o Salitre em que se tem feito

tantos avisos desse Estado sem a experiencia necessatia e certoestou com que neste particular tereis obrado de maneira que temmuito que agradecervos.

Escritta em L ix.aa 7 ue Março de 1695— R   e y

P.” o Gov.d0r Cap.mg.1do Est.° do Brazil

Dom J oão de Lencastro.—Amigo.

EU El Re)' vos envio muito Saudar.

Por ter resoluto que os trez Portos da barra dessa Cidadeque athé agora se governavão por hum só capitão do Portão SantoAntonio a Manoel Gomes Fajardo, Como vos constará da Patenteque lhe mandarei passar, e que nos dê Santa Maria, e são Diogose ponhão entendidos, ou reformados, com os soidos que cadahum delles tiver, que melhor nos parecer. De que vos aviso parao terdes asim entendido, e executardes o que por esta vos ordeno.

Escritta em L ix.a 24 de Março de 1695.— R   e y   .

Para o Govd.or g. do Estado Brazil.— O Conde deAlvor.

Governador e Capitam Geral do Estado do Brazil

Eu El Rey vos envio muito saudar.Por me haver representado a junta do tabaco o grande pre-

 juízo que resultara á minha fazenda de vir tabaco escondido nascaixas de asucar dessa Capitania e da de Pernambuco porque como

as caixas de asucar que trazem tabaco se despachão por de asucarpor se não examinar na Alfandega fui servido resolver que todas ascaixas de asucar se furassem antes de se lhe dar despacho nadita Alfandega, dandoselhe aquelles furos que parecerem neces-sários para se conhecer se em qualquer parte dellas vinha tabacoocculto e para que a todos constasse esta minha resolução a man-dei publicar por editaes nesta costa; e vos ordeno que na mesmaforma a mandeis publicar nessa cidade e na de Olinda para quea fique sabendo que as caixas de asucar hão de ser furadas eperdidas se dentro se lhe achar algum tabaco. Escrita em L ixboaa 7 de Março de 1695.— R e y .

Para o Governador Geral do Estado do Brasil

Dom J oão por graça de Deus Rey de Portugal e dos Algarvesdaquem e dalem mar em Africa, Senhor de Guiné, & faço Saberao Marquez de Angeja Vi Rey e Capitão general de mar e terra, doestado do Brazil que se vio que escrevestes em carta de dezouto

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de J unho do anno passado, em que na visita por ordem minha fizes-tes no reconcavo dessa Cidade achareis que os lugares de Marago-gipe e Santo Amaro o primeiro do termo da Villa de J aguarípe de

onde Saem a maior parte das farinhas que sustentão essa Cidade oSegundo do termo da Villa de São Francisco e tendo lium equatro de grande povoação e ficando mais distantes das suas Villasse achando sem Ministro algum que lhe administre J ustiça e quepara recorrerem aos das suas Villas lhe hera muito incomodo pellasdistancias coimpraticavel dos caminhos no inverno de que seachava ser de Maragogipe hum covil de ladrões e faccinorosos, etodo o Reconcavo e—ainda dessa Cidade e o lugar de SantoAmaro, sendo huma praça de negocio por haver nella m.1315 Lo

geas de mercadores onde se achão todos os generos que há n’essaCidade, e não ter quem lhes descida as suas cauzas, nem aindaruidos e pendencias que ordinariame Sucedem nas grandes povoações tem de mais aquelle porto estrada Real por onde concor-rem os asucares de canna de grande parte dos Engenhos do Recon-cavo; os Tabacos dos Campinlios e Agoafria, taboados, e Caixariaque se Cortão n’aquelles Certões; e que querendovos dar a pro-videncia esta falta de justiça ordenando que os J uizes da Villa aque pertencião estes Eogares assumissem hum sempre na Villa

e outros nos ditos Eogares, e que nellas tivesse Escrivães e Meyrinhos e podessê fazer audiências, porem que aconcelhandovosn’este particular, acharei que vos faltava jurisdição para mandardes fazer esta fora da Villa, e Eugar destinado para ella, eComo vos faltava, a jurisdição—deichareis os taes Logares namesma forma em q. os achareis e em q. vierem sem Magistradonem quem Administre justiça, e q. entencleis devia eu mandarconsiderar esta matéria; e que o vòsso parecer hera q. estes dousLugares sejão feitos Villas, dando.selhe hum termo L imitado, com

q. não prejudiquem as de q. sahem, e ainda assim não faltará q.fazer as justiças q. como Villa devem ter. Me pareceo ordenarvosinformeis com vosso parecer, ouvindo as Camaras das duas Villasantigas, e qual ha de ser o termo q. se ha de dar a cada huma dasq. se houverem, Crear tirandose das antigas, e se faz sem escolherLugares fieão capazes de sustentar os embargos de Villas sepa-radas. E l Rey Nosso Senhor o Mandou pelos Doutores J oseph deCarvalho Abreu e Souza e Gomes de Azevedo Conselheiro doseu Conselho Ultramarino e se passou por duas vias. TheotonioPereira de Castro a fez em L ixb.a e Portugal a vinte e seis deOuttubro de Mil e Settecentos e dezasete. O C.° Manuel L opes deLavre e fez escrever. J oseph Carv.° Abreu e Souza. J oseph Gomèsde Azevedo. 1.° Por despacho do Conselho Ultramarino de 26Outtubro de 1717.

Copiado do livro 12 de Ordens Regias do anno de 1717 áfolhas 50.

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Dom J oão por graça de Deos, Rey de Portugal e dos Algarvesrlaquem e dalem mar em Africa. Senhor de Guiné etc.

Faço saber a vós Conde das Galvêas, V. Rey e Cappitão Ge-ral de mar e terra do Estado do Brasil que atendendo a me re-

presentar o Bacharel Manoel da Fonseca Brandão que eu foraservido proveio no cargo de Ouvidor da Comtnara dessa Cidadeda Bahia da parte do Sul creada de novo, e que para exercitaro dito lugar lhe erão precizos officiaes de J ustiça para a bôa admi-nistração delia. Fui servido determinar por resolução de vintee seis deste presente mez e anno em consulta do meu ConselhoUltramarino que se crie hum escrivão da dita ouvidoria e correição para as cauzas crimes e eiveis, outro para a Provedoria dos

reziduos. cappellas, de defuntos e auzentes separado como há nessaCidade de de hum Meirinho da Correição, e hum Escrivão davara para servir com o Meiriuho, e dous homens da Vara comordenardo na folha como tem o Ouvidor dessa mesma Cidade, deque vos mandou aviso para que assim o tenhaes entendido. E lReyN. S. o mandou pelos D. D. Alexaudre Metello de Souza e Mene-zes e Thomé Gomes Moreira. Como do seu Conselho Ultramarinoe se passou por duas vias.

 Theodoro de Abreu Bernardes a fez em Eisbôa a 30 de J unho

de 1742. Eu. Secretario Mortinho de Mendonça de Pina e deProença a fiz escrever.—A l exand r e M etel l o de Sou r a e M enezes. ThoméGomes M or eyt a .  ■

Diz Fran.c° Dias de Avila a quem V .a Magd.e foy servidomd.ar, que asim aos Parochos para passaes, como aos índios al-deados para lavrarem se desse a porção de terra determinadas nassuas Ryaes ordens, declarando que para a missão, que Contasse

ao menos de cem cazaes fosse hua legua de terra como se vé daprimeira certidão, que o Supp.te offerece e porque sem embargos,desta ordem, e constar a V. Magd.eque excederão como se vé dasoutras que se seguirão, de que o supp.te tambem aprezenta aácopias, não tem produzido o effeitto athe o presente para queforão passadas, se faz precizo ao Supp.te recorrer a V. Mágd.epara acudir ao danno que ao mesmo supp.tese segue e aos maissismeiros na muita terra que se lhe tem tomado afim de que sejaservido mandar de novo, que executada a sua Ryal ordem huã

legua de terra em quadro a favor das aldeias de cem cazaes. Eoutro sim que sendo de menos dè cincoenta cazaes como há muitasque não passão de vinte se ajundem estas, e conforme o numerotenhão prompta observância as reaes ordens de V. Magd.c na de-terminação da terra, em que não só ficão sendo os mesmos sismei-ros utilidade justa, e os índios remedios pro,mpto, senão tambemalivio conhecido a real fazd.®de V. Magd.e; escuzandose por estemodo serem tantas as Congruas, como são os Messionarios,

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podendo serem menos as aldeas, e o fruto ser o mesmo na christandade; e por que esta reforma se pode fazer nas terras do Piagohy peílo Ouv.or Geral da V .a da Mosca P. a V Magd.e lhe façamc.emd.ar. que o mesmo Ministro, examinando a verdade ponhaem ex.ama refforma e restitua ao supp.teas terras que forem suase se achão mal procuradas pello excesso contra as ordens de V.Magd.eE R . M c.e.—M anoel Caetano Lopes de Sour e.

Dom J oão de Lancastro—Amigo.

Eu E lrey vos envio muito saudar.Viose a vossa carta de J ulho do anno passado em que me

representaes as resoens que se vos offerecem para vos parecer maisconveniente a defensa dessa Praça a reedificação da fortificaçãoantiga do que a que de novo tenho mandado obrar assim pellaimpcrtancia delia e dillação ao tempo que se ha de gastar comopor inutil quando se offereça occasião do inimigo a querer invadiressa cidade por consintir a principal defensa delia, em se lhe im-pedir o desembarco.

E como as nossas rezoens não fazem tanto que o obrigama alterar a resolução qne tenho tomado, com muitos parecer es

de pessoas intelligentes e zellos as de meu serviço sobre a formacom que se deve fortificar essa Praça.Me pareceo ordenarvos obrareis invioladameute o que tenho

mandado nesta parte pondo todo o cuidado e deligencia a que senão falte a continuação da obra delia e para que se adiante coma consignaçãq que se lhe tem applicado fazer que se não pagueao official que a tem tornado a sua conta, sem se medir o quetivei feito, para se saber se com effeito importa o que nella obrouos cuidados digo os mil cruzados que se lhe dão por mez e desta

maneira se poderá evitar todo o discuido que possa haver—Escrittaem Eixboa a 29 de Março de 1695 R e y

Para o Governador Geral do Estado do Brazil Condede Alvor

Dom J oão de Lencastro—Am.°EÜ E l Rey vos envio muito saudar.Vendosse a proposta que fizestes ao sujeitos para as duas

Comp.as que se achavão vagas nessa Praça."iMe pareceu dizervos

tenhaes entendido que quando fizerdes proposta de sujeitos paraos postos que vagão nessa Praça a demais fação como rellação doseu merecimento, e serviços por ser este o estillo praticado, eobservado sempre nesta particular. Escritta em L ix.a a 19 de Novembra de 1694.— R ey .

Para o Govd.°r g.1do Estado do Brazil O Conde deAlvor.

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Governador e Capitão General do Estado do Brazil,—amigo.

EU El Rey vos envio muito saudar. Tendo Consideração ao perigo que no tempo Presente podem

ter as Náos que me vem do Estado da índia chegando sem Com-boyo a este Reino, Hey por bem que sem embargo de qualquerordem em contrario esperem todas as que chegarem a esse Estadopela partida da Frota pelo que venhão em sira conserva, e essacarta se registará nos livros da Secretaria desse Estado para queassim o executem todos os Governadores delle até a nova ordemminha’.

Escritta em Uix.aa 4 de Fevereiro de 1694.— R e y .

Para o GoverdU g.1do Estado do Brazil.

* Governador e Cap.am Geral do Estado do Brazil— Amigo

EU ElRey vos envio muito saudar.Por ser conveniente que se evitem os prejuizos que se podem

resultar de passarem Bispos Relegiosos e clérigos estrangeiros

as conquistas sem especial ordem minha. Hey por bem que todosos que forem ás Capitanias desse Estado do Brazil sejão outravez Mandados para esse Reino na outra frota que partir depoisda sua chegada, o que infalivelmente fareis executar, e essacarta se Registará nos livros da Secretaria desse Estado para qnetodos os Governadores delle o executem na mesma conformi-dade. Escritta em E ix.a a 4 de Fevereiro de 1694.— R e y

Para o Governador e Cap.a“ g.1do Estado do Brazil.As medidas das Cartas que expedir da Bahia e ha de remetter

ao Snr. Antonio Luiz Giz Cam.a Coutinho conforme a carta doSnr. Secretario de Estado de 9 deste prez.te mes Fevereiro de1694. são as que vão inclusas, as quaes por inadvertencia se nosmeteram naquella carta.

L ix.a6 de Fevereiro dn 1594.Esta he a grosura que ha de ter aponta da

GasteaEsta he a medida que ha de ter a Gastea

no recontro em sua grosura■ Esta he a grosura que ha de ter a Gastea no

meyo.

Governador e Capitão General do Estado do BrazilAmigo.

EU El Rey vos envio muito saudar. .Os moradores da Villa de S. Paulo me representarão os in-

conveniente que tinhão de recorrer a vóz sobre a matéria dos

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índios pela distancias das Capitanias do Sul a essa cidade daBahia e as despezas que se lhe surgeria de mandarem para esse effeitoprocuradores a tratar perante vós este negocio; pedindome poiseu era servido mandar ás dittas Capitanias ao Governador do Riode J aneiro Antonio Paes de Sande e fosse tambem de lhe carregaro deferirlhes e a justar com elles este mesmo negoscio e desejandoeu fazer mercé aos dittos moradores, e que hum tal negocio que deque tantos annos a esta parte se procura a concluir, tenha o fim pelosmeios que forem mais suaves aos ditos moradores, e este foi sempreo vosso desejo; e o cuidado que mais vos accupou para execução deque se havia de tratar e resolver com elles, me pareceu convir, na

sua petição encarregando ao ditto Governador Antonio Paes deSande que passando as dittas Capitanias do Sul faça por a justar aliberdade, e serviço dos índios dellas, na forma dos avizos que vostinha feito, e que a elle mando registar, informando primeiramentecom o Padre Alexandre de Gusmão se estiver ainda nas dittas Capi-tanias, ouvindo o seu parecer e dos Rectores dos collegios da com-panhia por que o Padre Alexandre de Gusmão poderá já estar nessaCidade lhes ordeuareis da minha parte que vos dê sua informaçãoe parecer o qual mandareis ao ditto Governador Antonio Paes, de-pois de conferirdes com os Padres de maiores experiencia, e letras docollegio, dessa Cidade, especialmente, o Padre Antonio Vieira, di-zendolhe de mais sobre o que nesta matéria vos parecer que é maisconveniente aos serviço de Deus Nosso Senhor e meu.

Escritta em L ix .a ao primeiro de Fevereiro de 1694— R e y .

Para o Govd.°r e Cap.mgeral do Estado do Brazil.

Provisão de Sua Magestade concedida ao B.e1ThoméCouceiro de Abreu no logar de Ouvidor da Ca-pitania do Porto Seguro

Dom J osé por. graça de Deus Rey de Portugal, e dos Algaveres daquern e dalém mar em Africa, Senhor da Guiné.

Faço saber aos que esta minha provisão virem que tendo consi-deração ao B.ei Thomé Couceiro de Abreu se achar provido pelomeu tribunal do dezembargo do passo em o logar de Ouvidor da

Capitania de Porto Seguro, Hey por bem que seu ordenado sejaemetido na folha e na forma que compete. Pelo que mando aoMeu Visce Rey e Capitão General do mesmo Estado do Brazil,mais Ministros e pessoas a quem tocar, cumprão e guardem estaminha Provisão, e a fação cumprir e guardar inteiramente como'nella se contem sem duvida alguma, a qual valerá como carta, gse passará pela Chancellaria sem embargo da Ord. do livro 2,°folhas 39 e 40 em contrario. El Rey Nosso Senhor o mandoupelos Conselheiros do seu Conselho Ultramarino abaixo assinado

A P 17

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Manoel Antonio da Roclia a fez em Lisboa a 4 de Mayo de milsetecentos e sessenta e trez; e pagou de feitio e de assinar oitocentosreis. Secretario J oaq.m Miguel Lopes de Lavre a fez escrever.

Manoel Ant.° da Roclia de Souto Mayor, J oão Soares Tavarespox despacho do Conselho Ultramarino de 4 de Mayo de 1763registrada as folhas 330 do livro 12 de Provisoens da Secretariado Conselho Ultramarino. Lixboa 10 de Mayo de 1763.—Joaquim  M i gu el Lopes de L avr e.

Cumprão como Sua Magestade mandou e se registre.

B.a 5 de Novembro de 1763.—Rubrica do Governador Geral.

Governador e Capitão g. do Estado do Brazil

EU El Rey vos enivo muito audar.

Por ser conveniente a meu serviço saber com toda a individu-alidade, e ter toda anoticia necessaria das pessoas que hoje servem,

e existem nessa Capitania, e autualmente estão occupando posto,e tambem dos que os queirão pertender dos seus serviços mereci-mento, e Capacidade, para que possao ser Providos nos que ordi-nariamente vagar uella, é fazer elleição dos que se entenda pode-rão melhor desempenhar as obrieações delles. Me pareçeo orde-narvos, como por esta o faço que nos papeis que vierem daqui endiante e examinados por aos nas forma de minhas ordens, me iraformeis do que cada hum será capas, e que postos poderei fiar

delles, para que se procedão nesta matéria Como a certo convem;e porque muitos bem sei neste Reyno, os seos serviços, dos quaispode constar na Secretaria dessa Capitania onde os offerecerãopara, o exame destes enviareis tambem a informação com toda aespecialidade, e de todos assim dos que cá estão, como dos quevierem de novo, declarareis os serviços em que servem, para quepossão ter o seu Censo nelles; o que vos hey pór muito recomen-dado, esperando do vosso zello quem a sem o executez.

Escritta em L ix.a a6

de Fevereirode

1694.—R e y .

Para o Gov.dor g.1do Estado do Brazil— C o n d e deAlvor

Diz J oão Nunes da Cunha, morador e Natural da cidadeda B.a de todos os Santos por seu Procurador geral, e bastante,

que elle hé filho legitimo de Fernando Nunes Figueira e de sua

molher Dona J oanna de Vasconçellos e o dito seu Pay foi proprie-tário do officio de guarda Mór da Relação da Bahia, e falecendo

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da vida presente foi V . Mag.de servido fazer mercê da proprieda-de do ditto officio a J oseph Nunes seu filho mais velho, Irmão doSupp.teo qual sem chegar a servir o ditto officio veio a fallecer

em idade de 18 annos como consta da Certidão que o supp.teapresenta, com que agora se acha o supp.tesendo o filho mais velhoo unico do ditto seu Pay Fernando Figueira proprietário que foi doditto officio como consta da Sentença de justificação e habilitaçãoque apresenta e como V. Mag.de faz sempre mercê aos filhos dosofficios que forão de seus Pays e esta ia este custume, e benemerençia de V. Mag.de e mais Senhores Reys seus antepassadas entroduzidos como—hey de se darem sempre os officios dos Pays aosfilhos. Pede a V. Mag.de lhe faça mercê de dar ao Supp.tea propri-edade do ditto officio de guarda mór da Rellação da Bahia quefoi do ditto seu Pay Fernando Nunes Figueira visto ser o Supp,te■ofilho mais velho e unico que hoje existe V. Mag.de

Dom J oão de Lencastro Am.° E U E lRey vos envio muitosaudar: o Padre frei Francisco de Monte Leão Capucho I talianomissionário assistente em São Thoine me escreveu a Carta cujacopia se vos envia, em qire pedellie conceda hum Hospicio nessa

Cidade.Ordenovos me informeis o vosso pareçer neste ueg.cío doHospicio que pedem os Religiosos Capchos I talino; ouvindo aosofficios da Camara dessa Cidade.

Escritta em L ix.ba 22 de Dez.bro de 1694’—R   e y   .

Para o Gov.or g.1do Estado do Brazil O Conde deAlvor

Dom J oão por graça de Deos, Rey de Portugal, e dosAlg.ez daq.m e dalem, mar em Africa, Senhor deguiné etc.

Faço saber avos V. Rey e cappitão General de mar e terra,do Estado do Brazil que por parte de Francisco Dias de Avila seme fez a petição cuja copea com esta se vos envia asignada peloSecretario do meu Conselho Ultramarino; em que pede lhe façanfereê mandar que o ouvidor Geral da Villa da Mouxa exami-

nando a Verdade do que o supplicante refere em sua supplica,ponha em execução a reforma do exesso da terra que se tem dadoaos Parochos, para passaés, como aos índios aldeados para lavra-rem, cuja reforma se pode fazer nas terras do Piauhy, e feitaque seja se restitua ao sup.';a as terras que forem sua e se . acliãomal preoccupadas e contra o meu Alvará de vinte e treze deNovembro de mil sette centos e ordens de doze d Novembro■de mil sette centos e dez, e cincode J unxo de mil sette centos

1

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vinte e oito do que juntou as copias; e visto o seu requerimento,,e resposta que nella deu o Procurador da minha fazenda. Meparecia ordenarvos informeis com vosso parecer, ou vindo ao

Provedor mór da fazenda, e ao Procurador que devem ter, oudesse dos dittos índios. ElRey N. S.OIo mandou p'° Dor. ThoméGomes, Moreyra, e Martinho de Mendonça de Pinua e do Proença, Conselheyros do seu Conselho Ulramarino; e se passoupor duas vias. Theodoro de Abreu Bernardez a fez em Eixboa,aos doze, de Dezembro de mil settecentos quarenta e hum. OSecretario Manoel Caetano Lopes de Lavre a fez escrever. Thomé Gomes M oreyr a e Mar tinho de Mendonça de Pi nna e de Proen^ a,

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R e g i m e n t o q u e l e v o u T h o m é d e S o u z a , g o v e r n a d o r d o B r a z i l

i

E u E lrey faço saber a vós Thomé de Souza fidalgo de minhacasa, que, vendo eu quanto serviço de Deus e meo é conservar e

nobrecer as capitanias e povoações das terras do Brazil e dar ordeme maneira com que melhor e mais seguramente se possão ir povo-ando paia exaltamento da nossa santa fé e proveito de meus Reinose Senhorios e naturaes delles, ordenei ora de mandar nas ditasterras fazer uma fortaleza e povoação grande e fcrte em umlogar conveniente para dahi se dar favor e ajuda as outras povoa-ções e se ministrar justiça e prover nas causas que competirem ameu serviço e aos negocios de minha fazenda e a bem das partes; epor ser informado que a Bahia de todos os Santos é o logar mais

conveniente da Costa do Brazil para se poder fazer a dita povoaçãoe assento, assim, pela disposição do ponto e rios que nella entrão,como pela bondade e abundancia e a saude da terra e por outrosrespeitos; hey por meo serviço que na dita Bahia se faça a ditapovoação e assento e para isso vá uma anmda com gente, arti-lheria, armas, e munições, e tudo o mais qu> lecessario. E pelamuita confiança que tenho em vós, que em caso de tal qualidade eimportância me sabereis servir com aquella fieldade e diligenciaque se para isso requer; hey por bem de vos enviar por Governadorás ditas terras do Brazil, no qual cargo, no fazer da dita fortalezatereis a maneira seguinte, da qual fortaleza e terras da Bahia voshaveis de ser Capitão.

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Ireis por Capitãomor da dita armada e fareis vosso caminhodirectaniente a dita Bahia de todos os Santos, e na dita viagemtereis a maneira que levaes por outró regimento.

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 Tanto que cliegardes a dita Bahia, tomareis posse da cercaquenella está, que fez Francisco Pereira Coutiuho, a qual sou infor-mado que está ora povoada de meus vassalos e que é favorecida dealguns gentios da terra, e está de maneira que facilmente sem sesistencia podereis desembarcarvos. e apousentarvos nella e a genteqxie comvosco vae, e sendo caso que não a acheis assim, e que estápovoada de gente da terra, trabalhareis para tomar o mais a vossosalvo e sem perigo da gente que poder ser, fazendo guerra a quemquer que vos resistir, e o tomardes posse da dita cerca será em

chegando ou depois em qualquer tempo que vos parecer mais demeo serviço.

4

 Tanto que estiverdes em posse da dita cerca mandareis repararo que nella está feito e fazer outras cercas junto dellas de vallase madeira, ou taipal como melhor parecer em que a gente possaestar agasalhada e segura e como assim estiver agazalhada, dareis

ordem como vos proveja de mantimentos da terra, mandandoasplantar assim pela gente que levaes. como pela da terra e porqualquer outra maneira para que se melhor posão haver. E porém,se vos parecer que será mais meo serviço deseinbarcardes no logaronde liouverdes de fazer a fortaleza o fareis.

Ao tempo que chegardes a dita Bahia fareis saber por todas

as vias que poderdes aos Capitães das Capitanias do dito Estado doBrazil de nossa clíegada ou lhes tenho escripto que tanto que osouberam, vos enviem toda a ajuda que poderem de gente e manti-mentos e a mais cousas que na terra tiverem das quaes vos podemser nesessarias e que notifiquem a todas as pessoas que tiveremnas ditas Capitanias, se tiverem terras na dita Bahia que as vãopovoar e aproveitar nas primeiras embarcações para a dita Bahia,com declarações de que, não indo nas ditas primeiras embarcações,perderão o direito que nellas tiverem e se darão a outras pessoas

que as aproveitem e da dita notificação fação autos e vos enviem.

eV

Eu sou informado que a gente que serve a dita terra da Bahiaé uma pequena parte da linhagem dos Tupinambás e que poderáhaver delles nella de cinco até seis mil homens de peleja, os quaesoccupão ao longo da Costa para a parte do Norte até Theupara,que são seis leguas e pelo sertão até entrada de Peráxuim, que |

serão cinco leguas e que tem dentro da dita Bahia a ilha de I taparicâ

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•eoutras trez mais pequeuas povoadas da dita nação e que a ditaterra e ilhas tem muitc apparelho para em pouco tempo com pouca

gente bem ordenada se lhe poder tomar por ser escampada de bomserviço e ter poucas serras e mattos. E assim sou imformado queno anno de quarenta e cinco, estando Francisco Pereira CoitinhoCapitão da dita Bahia, alguma desta gente lhe fez guerra e o lançouda terra e destino as fazendas e fez muitos outros damnos aos Christãos de que outros tomarão o exemplo e fizerão o semelhante em■outras Capitanias e alguns outros gentios da dita Bahia não con-sentirão nem forão 110 dito alevantamento, antes estiveram semprede paz e estão ora em Companhia dos Christãos e os ajudão, e queassim estes que alii estão de paz como todas as outras nações daCosta do Brazil estão esperando para haver o castigo que se dá aosque primeiro fizerão os ditos damnos; pelo que cumpre muito aoserviço de DEÜS e meo os que assim alevantarão e fizerão quemerecerem castigados com muito rigor; portanto vos mando quecomo chegardes a dita Bahia, vos imformeis de quaes são os genti-os que sustiverão a paz e os favoreçais de maneira que, sendovosnecessaria sua ajuda, a tenhais certas. E tanto que a dita cerca

for reparada e estiverdes provido do necessário e o tempo vos pare-cer disposto para isso, praticareis com pessoas que o bem entendãoa maneira que tereis para castigar os culpados e mais a vosso salvoe com menos risco da gente que poder ser. E como assim tiverdespraticado, o poreis em ordem destinandolhe suas aldeias e povoações, matando e captivando aquella parte delles que vos parecerque basta para o seu castigo e exemplo de todos e dahi em diantepedindovos a paz lh’a concedereis, dandolhe perdão. E istoserá, porém, com elles ficarem reconhecendo sujeição e vassala

gem com encargo de darem cada anno alguns mantimentos paraa gente da povoação; e ao tempo qtie nos pedirem paz trabalhareispor haver a vosso poder alguns dos principaes que forão no ditoalevantamento e estes mandareis por justiça enforcar nas aldeiasdonde erão principaes.

7

Porque sou imformado que as linnhagens dos Tupinainbás

■destas Capitanias inimigas dos da Bahia edesejãode serem pre-sentes ao tempo que lhe houverdes de fazer guerra para ajudaremnella e povoarem alguma parte da terra da dita Bahia e que porisso estão prestes; espero tambem aos ditos Capitães que vos enviem.alguma gente da dita linhagem, e assim mesmo lhes escrevereise lhe mandareis dizer que vos fação saber de como a terra está eda gente em armas e munições que tem, e se estão em paz ou em.guerra, e se tem necessidade de alguma ajuda vossa; e aos Chris-tãos e gentios que das ditas Capitanias vierem fareis bem agasalhar

.e os favoreceis de maneira que folguem de vos ajudar, emquanto

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tiverdes delles necessidade; e porém os gentios se agasalharão emparte onde não possam fazer o que não devem, porque não é razãoque vos fieis delles, tanto que se possa disso seguir algum máorecado, e tanto que os poderdes excusar, os expedireis; e se alguns

dos ditos gentios quizerem ficar na terra da dita Bahia, darlheshei terra para sua vivenda de'que sejão contentes, onde vos bemparecer.

8

E assim informado que logar em que ora está a dita cercanão é conveniente para se ali fazer assentar a fortaleza e povoaçãoque ora ordeno que se faça, e que será necessário fazerse em

outra parte mais para dentro da dita Bahia. E portanto vosencommendo e mando que como tiverdes pacifica a terra vejaiscom pessoas que o bem éntendão o logar que será mais apparelhadopara se fazer a dita fortaleza, forte e que se possa bem defendere que tenha disposição e qualidades para ahi por o tempo emdeante se ir fazendo uma povoação grande e tal qual convém queseja para delia se proverem as outras Capitanias, como com ajudade N. S. espero que esta seja e deve de ser em sitio sadio e de bons

ares, e que tenha abundancia de aguas e porto em que bem possãO'amarrar os navios e varreremse quando cumprir, porque todasestas qualidades ou as mais dellas que poderem ser, cumpre quetenha a dita fortaleza e povoação, por assim, ter assentadoque delia se favoreção e provejão todas as. terras do Brazil,e no sitio que vos parecer melhor, ordenareis que se façauma fortaleza do tamanho e feição a requerer o logar em que afizerdes, conformandovos com* os traços e amostras que levais,praticando com os officiaes que para isso lá mando e com quaesquer

outras pessoas que bem o entendão e para esta obra vão em vossacompanhia alguns officiaes, assim pedreiros e carpinas, comooutros que poderão servir de fazer cal, telha, tijollo e para se podercomeçar a dita fortaleza vão nos navios desta armada algumas>achegas, e não achando na terra apparelho para se a dita fortale-za fazer de pedra e cal, farseha de pedra e barro, ou taipaesou madeira, como melhor poder ser, de maneira que seja forte ecomo na dita fortaleza for feita tanta obra que vos pareça queseguramente vos podereis nella recolher e agasalhar com a genteque levais, vos passareis a ella, deixando porém, na dita cerca queestá feita, gente que baste para a povoar e defender.

©

 Tanto que tiverdes assentado a terra para seguramente sepoder aproveitar, dareis de sesmaria as terras que estiverem,dentro do dito terreno, digo, termo ás pessoas que vos pedirem;,

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(não sendo já dadas a outras pessoas) e queirão ir povoar e apro-veitar lio tempo que lhes para isso lia de ser notificado, as quaesterras dareis livremente, 'sem fôro algum, somente pagarão odizimo á ordem de N. S. J esus Christo e com as condições e obri-gações do foral dado ás ditas terras e de minha ordenação no 4olivro, titulo das sesmarias com condições que resida na povoaçãoda dita Bahia, ou das terras que lhes assim forem dadas trez annos,dentro do qual tempo, as não poderão vender nem alheiar. E nãodareis a cada pessoa mais de terra que aquella que boamente e se-gundo sua possibilidade vos parecer que poderá approveitar.

E se as pessoas que já tiverem terras dentro do dito termo,

assim aquellas que se acharem presentes na Bahia, como as quedepois forem delia a dentro no tempo que lhes ha de ser notificado,quizerein aproveitar as ditas terras que já tinlião, vós lh’a tornareisa dar de novo para as aproveitarem com a obrigação acima dita,e não indo alguns dos auzeutes dentro do dito tempo que lhesassim hade ser notificado, aproveitar as terras que dantes tinhão,vós as dareis pela dita maneira a quem as aproveite. E estecapitulo se trasladará nas Cartas das ditas sesmarias.

10

(E ste capitulo é o n.° 9 do regimento e o antecedente o 10).

Porque minha tenção é que a dita povoação seja tal comoatraz fica declarado, hei por bem que ella tenha de termo limiteseis leguas para cada parte não haja as ditas seis leguas, por nãohaver tanta terra, chegará ao dito termo até onde chegarem as

terras da‘dita Capitania, o qual termo mandareis demarcar demaneira que em todo tempo se possa saber por onde parte. ,

11

As aguas das ribeiras que estiverem dentro do dito termo emque houver disposição para se fazer engenhos de assucar, ou deoutras quaesquer coisas, dareis de sesmarias livremente sem fôroalgum, e as que derdes para engenho de assucar, será a pessoa

que tenha possibilidade para os poderem fazer dentro do tempoque lhes limitardes e que será o que bem vos parecer.E para serviço e maneira dos ditos engenhos de assucar lhe

dareis aquella terra, que para isso for necessaria, e as ditas pessoasse obrigarão a fazer cada um em sua terra uma torre, ou casaforte da feição e grandeza que lhe declarardes, e será a que vosparecer, segundo o logarem que estiverem, que bastarão paraA  segurança do dito engenho e povoadores do seu limite. E assimse obrigarão de povoarem e aproveitarem as ditas terras e aguas

se as poderem nem traspassar a outras pessoas por tempo de

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trez annos. E as ditas sesmarias as qne llies assim passardesse trasladará neste capitulo.

12

Além da terra que a cada engenho haveis de dar para ser-viço e maneira delle, lhe íimitareis a terra que vos bem parecer,e o senhorio delia será obrigado no dito engenho lavrar aos lavra-dores as canas que no dito limite houverem de suas novidades, aomenos seis mezes 110  anno, que a tal engenho levar; e por lh’aslavrar levarão dos Senhorios dos ditos engenhos aquella parte quepela informação que lá tomareis vos parecer bem, de maneira,

que fique o partido favoravel os lavradores, para elles com melhorvontade julgarem de aproveitarem as terras. E como esta obrigaçãoe declaração do partido a que onde lavrar as ditas canas se lhespassarão suas cartas de sesmaria.

1 3

Se as pessoas a que forão dadas algumas aguas no dito termoantes de se despovoar a dita Bahia assim presentes como auzentes

quizerem fazer obrigação de as tomar com as condições e da ma-neira que acima é declarado, lh’as dareis requerendo volõ dentrodo dito tempo, que lhe for limitado, e não volo requerendo 110

dito tempo, as dareis com as ditas condições a pessoas que tenhãopossibilidade para deixar os ditos engenhos pela maneira e con-dições.

1 4

« Quanto as terras e aguas da dita capitania que estão fóra dotermo que ora ordeno a"dita povoação. até o rio de S. Franciscopor onde parte com a capitania de Duarte Coelho, vos informareisque terras são e que rios e aguas ha nellas e quantas e que dispo-sição tem para se poderem fazer engenhos de assucar e outras betnfeitorias; e se volas pedirem algumas pessoas, e quanta parte cadauma pode e .que beinfeitorias se quer obrigar a fazer nellas e escre-ver mais tudo muito declaradamente com vosso parecer, de ma-

neira que será mais meu serviço daremse as ditas terras para semelhor poderem povoar e aproveitar e quanta parte se deve dedar a cada pessoa e com que obrigação e jurisdicção, para eu, digo,para vos eu nisso mandar o que houve por bem que façais.

1 5

H ey por bem que por tempo de cinco annos se não possa darnovamente na dita Capitania da Bahia terras nem aguas de sesmaria a pessoa alguma das que horas são moradores nas outras capi

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tanias, nem as taes pessoas possam dentro do dito tempo vir dellaspovoar a dita Capitania da Baliia, salvo as pessoas que nella tive-rem já terras tomadas de sesmaria, porque essas poderão vir das

outras capitanias, onde estiverem aproveitar as ditas terras.1 6

Porque será meu serviço haver na dita Bahia, alguns naviosde remo para serviço da terra e defensão do mar liei por   bvtn evos mando que com a maior brevidade e diligencia que jz/ierdesordeneis com que se fação os que vos parecerem necesssnoa dotamanho e feição que virdes que convem, e para a obra óehos

levais officiaes e dos meus annazens as munições nccessarías. Kcomo os ditos navios forem feitos os maudareis armar e apparelharpara servirem onde cumprir, e procurareis buscar logar convrn:ente em que estejão vazados o tempo que não houverem de anuarno mar.

1 7

Eu sou informado que os gentios que habitão ao longo da

Costa da Capitania de J orge de Figueiredo, da Villa de S. J orgeaté a dita Bahia de todos os Santos são de linhagem dos Tupinambás e se alevantarão ja por vezes contra os Christãos e lhesfizerão muitos damnos e que ora estão ainda'alevantados e fazemguerra e que será muito serviço de Deus e meo serem lançados fóradessa terra para se poder povoar assim dos Christãos como dosgentios da linhagem dos Tupiniquins qu.e dizem que é gentepacifica e que se offerecem a os ajudar a lançar fóra e a povoar edefender a terra pelo que vos mando que escrevais a pessoa que

estiver por Capitão da dita Capitania de J orge de Figueiredo e aAffonso Alvares, provedor de minha fazenda nella e a algumasoutras pessoas que vos bem parecer, que venhão a dita Bahia, etanto que nella forem praticar eis com elle e com .quaesquer outraspessoas que nisso bem entendão a maneira que se terá para os.ditos gentios serem lançados da dita terra. E o que sobre issoassentardes, poreis em obra tanto que o tempo vos der logar parao poderdes fazer.

1 8Como os gentios das terras Para assú (paraaçuy) e de Ta tua 

para e com quaesquer outras nações de gentios que houver na dita Capitania da Bahia, assentareis paz e trabalhareis porque se con-serve e sustente para que nas terras que habitãc possão. segura-mente estar Christãos e aproveitalos. E quando succeder algum alevantamento acudireis a isso e trabalhareis por apácificar tudo o melhor que poderdes, castigando os culpados»

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1 9

 Tanto que os negocios que na dita Bahia haveis de fazer esti-verem para os poderdes deixar, ireis visitar as outras Capitanias

e deixareis na dita Bahia em vosso logar por Capitão uma pessoade tal qualidade e recado que v q s pareça conveniente para isso, aoqual dareis por regimento o que deve fazer em vossa ausência.E vós com os navios e gente que vos bem parecer ireis visitaras outras Capitanias; porque a do Espirito Santo que é a de VascoFernando Coutinho está alevantada, ireis a ella com a maior bre-vidade que poderdes e tomareis informação com o dito Vasco Fer-nandes e por quaesquer outras pessoas que disso saibão dar razão

da maneira que estão com os ditos gentios e o que cumpre fazersepara se a dita Capitania tornar a reformar e a povoar e o queassentardes, poreis em obra trabalhando todo o que for em vóspara que a terra se segure e fique pacifico e de maneira que aodeante se não levantem mais os ditos gentios e na dita Capitaniado Espirito Santo estareis o tempo que vos parecer necessárioparo fazerdes o que dito é.

20

Em cada uma das ditas Capitanias praticareis juntamentecom o Capitão delia e com o Provedormór de minha fazenda queconvosco hade correr as ditas Capitanias e assim com o Ouvidorde tal Capitania e Officiaes de minha fazenda qne nella houvere alguns homens principaes da terra sobre a maneira que se terána governança delia e ordenareis que as povoações das ditasCapitanias que não forem cercadas, se cerquem e as cercadasse reparem e provejão de todo o necessário para a sua fortalezae defensão. E assim ordenareis e assentareis com os ditos officiaesque as pessoas a que forão dadas e daqui em diante se devem aguase terras de sesmarias para se fazerem engenhos, os fação nos tempoque lhes limitar o Capitão que lh’as der e que nos assentos daspovoações dos ditos engenhos se fação torres ou casas fortes ese lhe dê limite de tèrra, como atraz fica declarado que se faça nasterras da Bahia, e qüe as qessoas a quem derem terras para asaproveitar, as não possão vender nem traspasar dentro de trez

annos e as aproveitem no tempo que manda a ordenação; e man-do aos Capitães que quando derem as taes aguas e terras sejacom as ditas obrigações e o declarem assim nas cartas de sesmariaque lhes passarem e aos que as já tiverem se noti fique este capi-tulo, o que fareis trasladar nos livros das camaras das ditas capita-nias para se assim cumprir.

E porque se segue muito prejuizo, das fazendas e engenhosdas povoações delles se fazerem longe das villas de que hão de

ser favorecidos e ajudados quando disso houver necessidade, orde

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nareis que daqui em deante se faça o mais perto dos ditos quepoder ser e aos que nos parecer que estão longe, ordenareis queo fortiquem de maneira que se possão bem defender quando

cumprir.2 1

E assim ordenareis que nas ditas villas e povoações se faça'em cada um dia de cada semana, ou mais se vos parecer necessário,feira a que os gentios possão o que tiverem e quizerem e compraro que houverem mister; e assim ordenareis que os Christãos nãovão as aldeias dos gentios a tratar com elles, salvo os senhoriose gentes dos engenhos porque estes poderão em todo tempo tra-tar com os gentios das aldeas que estiverem nas terras e limitesdos ditos engenhos. E porem parecendovos que fará inconvenitepodérem todos os de cada engenho ter liberdade para tratar comos ditos gentios segundo a forma deste Capitulo e que será melhorordenarse que uma só pessoa em cada engenho o faça, assim sefará.

22

E tendo alguns Christãos necessidade em alguns dos outrosdias que não forem de feira comprar algumas cousas dos ditos gentioso dirão ao Capitão, e elle dará licença para irem comprar quandoe onde lhe bem parecer.

2 3

Pela terra firme a dentro não poderá ir pessoa alguma sem licença vossa ou do Provedormór de minha fazenda, não sendo

presente, e a dita licença se não dará senão á pessoas que parecerque irão a bom recado e que de sua ida e tracto se não seguiráprejuiso algum, nem isso mesmo irão de umas Capitanias paraoutras por terra por licença dos ditos capitães ou dos Provedores,posto que seja por terras que estejão de paz, por evitar algunsinconvenientes que se disso seguirem sob pena de ser açoutadosendo peão e sendo de maior qualidade pagará vinte cruzados emetade para os captivos e outra metade para quem o accusar, eos ditos Provedores não darão a dita licença senão na ausênciado Capitão.

2 4

Porque a principal causa que me move a mandar povoar asditas terras do Brazil foi para que a gente delia se convertesseá nossa Santa fé catholica, vos encíbmmendo que pratiqueis, digo,muito que pratiqueis com os ditos Capitães e Officiaes a melhor

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maneira que para isso se pode ter e de minha parte lhes direis quelhes agradecerei muito terem especial cuidado de os provocar aserem Christãos e para elles mais folgarem de o ser tratem bemtodos os que forem de paz e os favoreção sempre e não consiutão

que lhes seja feita oppressão nem aggravo algum e fazendoselheo fação corrigir, e emendar de maneira que fiquem satisfeitos e as.pessoas que lh’os fizerem sejão castigadas como for de justiça.

2 3

Hey por bem que com os ditos Capitães e Officiaes assenteisos preços que Vos parecer que honestamente podem valer as mer-cadorias que na terra houver e assim as que vão do Reino e dequaesquer outras partes para terem seus preços certos e honestosconforme a qualidade de cada terra e por elles se venderem, tro-carem ou escambarem.

26

Quando assim lordes correr as ditas Capitanias, irá comvoscoAntonio Cardoso de Barros: que envio por provedormór de minhafazenda as ditas terras do Brazil e em cada uma das ditas Capi-tanias vos infonnareis se ha nellas Officiaes de minha fazenda eporque provisão servem; e não os havendo vereis se são necessários,e sendo, os provereis comparecer do dito Procuradormór deminha Fazenda para que sirvão até eu delles prover.

2 7

E assim vos infonnareis das rendas e direitos que em cadaCapitania tenho e me pertencem e como se arrecadarão e desfenderão até agora, o que fareis com o dito Provedormór, confor-mandovos em tudo com o seu regimento em que isto mais larga-mente vae declarado.

28

Eu sou informádo que nas ditas terras e povoações do Brazilalgumas pessoas tem navios e caravellas e andam nelles. de umásCapitanias para outras e que por todas as vias e maneiras quê

podem salteão e roubão os gentios que estão de paz e enganosa-mente os metem nos ditos navios e os levão a vender a'seus ini-migos e a outras partes, e que por isso os ditos gentios se levantãoe fazem a guerra aos Christãos e que foi a principal causa dosdamnos que até agora são feitos, e porque cumpre muito ao ser-viço de Deus e meo prover nisto de maneira, que se evite, hey pprbem que d’aqui por deante pessoa algumã.r$e qualquer qualidadeou condição que seja não vá saltear *nem fazer guerça aos

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gentios por terra, nem por mar em seus navios ou outros algunssem vossa licença ou do Capitão da Capitania de vossa jurisdicçãosupposto que os taes gentios estão alevantado e de guerra, o qual

Capitão não dará a dita licença senão nos tempos que lhe pareceremconvenientes e a pessoa de que confio—que farão o que devem e oque lhe elle ordenar e mandar; e indo algumas das ditas pessoassem a dita licença ou excedendo do modo que lhe o dito Capitãoordenar quando lhe der a dita licença incorrerão em pena de mortenatural e perdimento de toda a sua fazenda, a metade para a redempção dos captivos e a outra metade para quem o accusar e esteCapitulo fareis notificar e apregoar em todas as ditas Capitaniase trasladar nos livros das camaras dellas, com declaração de coino

se assim apregoou.>4. 2 ©

Os que forem a tratar e a negociar suas fazendas por mar deumas Capitanias para outras em navios seus ou de outras pessoasao tempo que as começarem a carregar e assim antes de sahiremdo porto, o farão saber ao Provedor de minha fazenda que estiverna Capitania onde tal navio se perceber para fazer as diligenciasque lhe em seu regimento mando, acerca das mercadorias, que se

nos ditos navios hão de carregar e 110 modo hão de ter em as des-carregarem nos logares para onde as levarem.

3 0

H ey por bem que d’aqui em diante pessoa alguma não façanas ditas terras do Brazil navio nem caravellão algum sem licença,a qual vos lhe dareis 110  logar onde fordes presente conforme oregimento dos provedores das dita terras e Capitanias porque lhesmando que deem a dita, licença onde não estiverdes; e trabalhareis

com as pessoas que vos pidirem lecença para fazerem os ditos navi-os que os fação de remo e sendo de quinze bancos 011  dalii paracima e que tenha de banco a banco tres palmos. H ei por bem quenão paguem direito uas minhas alfaudegas do reino de todas asmunições e apparelhos que para os ditos navios forem necessários;e fazendo os de dezoito bancos e d’ahi para cima, liajão maisquarenta cruzados de mercê a custa de minha fazenda para ajudade os fazerem, como tudo é conteúdo 110 Regimento dos Provedores,os quaes quarenta cruzados lhe lião de ser pagos das minlias

rendas das ditas terras do Brazil 11a maneira que se contem 110

requerimento do dito Provedormór.

3 1

Parecendovos' que em. algumas das ditas Capitanias se devede fazer algum navio de repio á custa de minha fazenda, o man-dareis fazer e o dito Provedormór dará ordem como se faça; e assimlhe ordenareis artilharia necessaria com que possa andar bem

‘1. v

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— 146 — / / 

armado quando cumprir. E tudo se carregará em receita sobre omeu almoxarife como se contem no regimento do dito Provedormór.

3 2

Porquanto por direito e, pelas leis e ordenanças destes reinosé mandado que se não deein armas a mouros nem a outros infiéisporque de se darem se segue muito desserviço de Nosso Senhor eprejuizo dos Christãos mando que alguma de qualquer qualidadee condição que seja não dê aos gentios da dita terra do Brazil,artilharia, arcabuzes, espingardas, polvora nem munição paraellas, béstas e lanças, espadas e punhaes, nem facas de Allemanlia, nem outros semelhantes nem algumas outras armas de qual-

quer feição que forem assim offensivas e defensivas: e qualquerpessoa que o contrario fizer, morra por isso morte natural e percatodos os seus bens, a metade para os captivos e a outra metadepara quem o accusar. E mando aos J uizes de cada povoação dascapitanias da dita terra do Brazil que quando tirarem á devassageral que são obrigados a tirar cada anno sobre os Officiaes, per-guntem tambem por este caso e achando alguns culpados, proce-derão contra elles pela dita pena conforme as minhas ordenações,e isso se entenderá em machados, machadinhas, foices de cabo

redondo, podões de mão, cunhas nem facas pequenas de duzias,porque estas cousas poderão dar aos gentios e tratar com elles acomeçar por modo como até agora correrão pelas terras, digo,pelas taxas que llie forão postas. E este capitulo fareis apregoarem cada uma das capitanias e registar nos livros das comarcas,digo, livro das camaras dellas com declaração de como se assimapregoou e posto que esta digo que esta defeza se não entenda emmachadas, machadinhas, foices de cabo redondo, podões de mão,cunhas ou facas pequenas e tesouras de duzias; hei por bem quecomtudo se entenda a dita defesa até em vos mandar dispensaçãodo papa para se poder fazer.

3 3

„ / Porque para defensão das fortalezas e povoações das ditasterras do Brazil é necessário nellas artilharia e munições e armasoffensivas e defensivas para a sua segurança, hei por bem e mandoque os capitães das Capitanias da dita terra e senhorio dos en-

genhos e moradores da terra tenhão artilharia e armas seguintes,a saber cada capitão em sua capitania será obrigado, a ter doisfalcões e seis berços e seis meio berços è vinte arcabuzes ouchuços e quarenta espadas e quarenta corpos d'armas de algodãodos que na dità' terra do Brazil se costumão e os senhorios dos enge-nhos e fazendas que para este regimento hãc de ter torres ou casasfortes terão ao menos quatro berços e dez espingardas com a

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polvora uecessaria e dez bestas e vinte espadas e dez lanças ou■chuços e vinte corpos d’arma.s de algodão. E todo o morador dasditas terras do Brazil que nellas tiverem casas terreas, ou aguasou navios terá ao menos besta, espingarda, espada, lança ou

chuço. E este capitulo fareis notificar e apregoar em cada umadas ditas capitanias com declaração que os que não tiverem a ditaartilharia, polvora e armas, se provejão dellas, da notificação aum anno e passado deste tempo e achandose que as não tem paga-rão em dobro a valia das mesmas que são obrigados a terem, ametade para os captivos e a outra metade para quem os accusar.

3 4

O dito Provedormór terá cuidado quando correr as ditas Ca-pitanias de saber se as ditas pessoas acima declaradas tem as ditas •armas e de executar as penas sobreditas nos que nellas incorrereme quando elle não for correr as ditas Capitanias fará em cada umad'ellas esta diligencia o provedor de minha fazenda que estiverna dita Capitania e do que o tal provedor achar, fará autos queenviará ao dito Provedormór para proceder por elles segundo aforma deste capitulo e querendo algumas das ditas pessoas proverse lá das ditas cousas ou de alguinas dellas, hei por bem que

.se deem dos meus armazéns, havendoas nellas pelos preços que seachar que ellas custão postas e* a diligencia fará ò dito Provedormór ou os ditos provedores na artilharia e armas que os capitãessão obrigados a ter e com as outras pessoas farão os ditos capitães.somente, hei por bem que os ditos provedores fação a dita diligencia.

3 5

Porque por bem do foral dado ás Capitanias das ditas terras

pertence a mim todo o páo do dito Brazil e pessoa alguma não podenelle tratar sem minha licença e ora sou informado que as pessoasa que por minhas provisões tenho concedido licença para poderemtratar digo, trazer alguma quantidade do dito páo o resgate pormuitos maiores preços de que seja e deve valer e por haverem commais brevidade encareceu o dito resgate do que se seguem e podemseguir muitos inconvenientes, hei por bem que em cada capitaniacom o dito provedormór de minha fazenda, capitão e officiaes eoutraspessoas que vos bem parecer pratiqueis a maneira que se

devé ter para que as pessoas a que assim tenho dado licença possãohaver o dito páo com o menor prejuizo da terra que poder ser, elhes limiteis os preços que por elle houverem fte dar nas mercado-rias que correm na terra em logar de dinheiro, e o. que sobre issose assentar se escreverá 110  livro da Camara para dahi em deante.se cumprir.

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3 6

Eu sou informado que muitas pessoas das quaes estão nas

ditas terras do Brazil se passão de umas para outras sem licença dosCapitães dellas do que se seguem alguns inconvenientes e querendonisso prover, liei por bem que qualquer das, digo, que as pessoasque estiverem em qualquer das ditas capitanias e se quizerem irpara outra alguma, peçãopara isso licença ao Capitão, a qual lheelle dará não tendo ao dito tempo tal necessidade de gente para quelida deva deixar de dar, e quando lhe assim houver de dar a ditalicença, se informará primeiro se a tal pessoa viveu ou esteve por

soldado ou por qualquer outro partido com alguma outra pessoa ese cumprio o tempo de sua obrigação e achando que o cumprioe não é obrigado a pessoa alguma, lhe dará a dita licença e lhepassará para isso uma certidão em que assim declare, e levando adita pessoa a dita certidão, será recolhida em qualquer outra capi-tania para onde for e não a levando o Capitão, lá o não recolheráe recolhendoo, hei por bem que incorra em pena de cincoentacruzados, a metade para os captivos e a outra para quem o accuzar,eisto não haverá logar nos degredados porque estes estavão semprenas capitanias onde foram desembarcar, quando destes reinos foremlevados sem poderem passar d’ahi para outras capitanias. Este ca-pitulo se apregoará em cada uma dellas e se registrará nos livrosdas camaras.

3 7 

Porque uma das principaes cousas que mais cumpre para seas ditas terras do Brazii melhor poderem povoar é dar ordem

como os corsários que a ellas forem sejão castigados de maneiraque não se atrevão a ir lá, vos encommendo muito que tenhaisespecial cuidado de tanto que souberdes que ha corsários em al-guma parte da dita costa, ireis, a ella com os navios e gente quevos parecer covenientes e trabalhareis pelos tomar e tomandoosprocedereis contra elles de maneira que se contem em uma provisãominha que para isto levais; e não podendo vos ir em pessoa, ouparecendovos por alguma rasão mais meu serviço não irdes, man-dareis em vosso logar uma pessoa de confiança que vos bem pa-recer a qual dareis por regimento o que deve fazer.

3 8

E porque para isto se bem poder fazer para melhor guarda edefensão do mar e de terra será necessário haver alguns navios deremo nas Capitanias onde os ditos corsários mais costumão ir vóscom o dito Provedormór de minha Fazenda e com os Capitães,provedores e officiaes de taes Capitanias e com as mais pessoas que

vos parecer que o bem entendão praticáreis a maneira que vos

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parecer digo, que se terá para se fazerem os ditos navios de remo ede que tamanho e em que capitanias se farão e a maneira de quese poderão suster e prover e armar quando for necessário e quantosdevem de ser e a cuja custa se elevem de fazer e que capitanias

recebem disto mais favor para contribuírem nas despezas necessá-rias para isso, e do que assentardes fareis auto, que me envíareispara com vossa informação prover nisso como houver por meuserviço.

3 9

Como fordes na Bahia, escrevereis aos Capitães das outrasCapitanias que tanto que souberem que na dita costa ha corsários

volo escrevão, informandose primeiro das vellas que são e deque tamanho e da gente que trazem e a paragem em que estãopara vós proverdes nisso pela maneira sobredita ou como vos pa-recer mais meu serviço e que entretanto acudão a isso tendoapparelho para os seguramente poderem fazer.

4 0

Porquanto haverei por muito ineu serviço descobrirem o maisque poder ser pelo sertão a dentrp da terra da Bahia, vos encoinmendo que, tanto que houver tempo e disposição para se bempoder fazer, ordeneis de mandar alguns bergantins, soldados e bemprovidos do necessário pelo rio do Peraçuiu e de S. Francisco comlinguas da terra e pessoas de confiança, que vão pelos ditos riosacima o mais que poderem a parte de leste e por onde forem,ponhão padrões e marcas, e de como os puzerão fação assentos au-tênticos, e assim dos caminhos que fizerem, e de tudo, digo, e detodo o que acharem, e o que nisto fizerdes e o que succeder meescrevereis miudamente.

4 1

Encommendovos e maudovos que as eousas contidasneste regimento cumprireis e fareis cumprir e guardar como devós confio que fareis.—J er onym o Cor r ei a   o fez em Almeirim, aos17 de Dezembro de 1548.

Artigos supplementares1

Se alguns degredados que forem para as ditas partes do Brazilservirem lá em navios da armada ou na terra em qualquer outracousa do meu serviço para onde vos pareça que devem de ser habi-litados para poderem servir quaesquer officios, assim de justiça,como de minha fazenda, hei por bem que vós os encarregareis dosditos officios quando houver necessidade de proverdes de pessoas

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que o sirvão e isto se não entenderá nos que forem degredados porfrirtos ou falsidades.

2As pessoas que nos ditos navios da armada ou na terra em

qualquer outra cousa de guerra servirem de maneira que vos pa-reça que merecem ser feitos cavalheiros, hei por bem que os façaise lhes passeis provisão e de como assim fizestes e da causa porqueo merecerão.

3

Quando vos parecer bem e meu serviço mandardes pagar aalgumas pessoas do ordenado ou soldo que houverem de haver al-guma parte adeantada, ou dardes algumas dadivas a quaesquer

pessoas que sejão, hei por bem que possais fazer as dadivas nãopassando de cem cruzados por anno.

Posto que em alguns capitulos deste regimento vos mande quefaçais guerra aos gentios na maneira que nos ditos capitulos secolhe, e que trabalheis por castigardes os que forem culpado nascousas passadas havendo respeito ao pouco entendimento que essagente até agora tem a qual cousa diminue muito por suas culpas e

que pode ser que muitos estavão arrependidos do que fizerão, ha-verei por meo serviço que, conhecendo elles suas culpas e pedindoperdão dellas, se lhe conceda e ainda haverei por bem que vós,pela melhor maneira que poderdes os trareis a isso, porque como'o principal intuito ineo é que se convertão a nossa santa fé, logo érasão que se tenha com elles todos os modos que poderem ser,porque o fáçais assim e o principal ha de ser recusardes fazerlhesguerj , porque com ella se não pode ter a communicação que con-vem que se com elles tenha para o serem.

5

Levareis o traslado da ordenação porque tenho mandado queem meus reinos e senhorios não possa pessoa alguma de qualquerqualidade que seja trazer brocados nem sedas, nem outras cousasconteúdas na dita ordenação, e tanto que chegardes á dita Bahiamandareis logo notificar nella e enviareis o traslado da dita ordevnação asSiguado por vós ás outras capitanias para que se publique

nellas e se guarde inteiramente; e da dita notificação se fará autoem cada capitulo o qual se trasladará com a dita ordenação nolivro da Camara para do dia da notificação em diante se executaras penas da dita ordenação nas pessoas que nellas incorrerem.

e

Porque parece que será grande inconveniente os gentios quese tornarem Christãos morarem na povoação dos outros e andarem

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misturados com elles, e que será muito serviço de DEUS e metiapartaremnos de sua conversão, vos encommendo e mando quetrabalhareis muito por dar ordem como os que forem Christãos

morem juntos perto das povoações das ditas Capitanias para queconversem com os Christãos e não com os gentios possão ser dou-trinados e ensinados nas cousas de nossa santa fé e aos meninosporque nelles imprimirá melhor a doutrina trabalhareis por darordem como se fação Christãos e sejão ensinados e tirados da conver-sação dos gentios; e aos Capitães das outras Capitanias direis deminha parte que lhes agradecerei muito ter cada um cuidado deassim o fazerem na sua capitania e os meninos estarão em povoação dos portuguezes e em seu ensino folgaria de se ter a maneira

que vos disse.7

Quando souberdes de alguuias cousas que não forem providaspor este regimento vos parecer que cumpre ao raeo serviço, poremse em obra vossa praticareis com meus officiaes e com quaesqueroutras pessoas que verdes que ellas vos poderão informação ouconselho, e com seu parecer, as fareis; e sendo caso que vós sejais

ihdifferente parecer do seu, hei por bem que se faça o que vós ordenardes e das cousas se fará assento em que se declarará as pessoascom as praticas e parecer dellas para me escreverdes com as pri-meiras cartas que após isto me avisardes.

Constando entrar em duvida a cathegoria nesta Provincia doExcellentissimo General Pedro Labatut o que tem produzido a maior

confusão 110 manejo das ordens e providencias necessárias ao bomexito da Cauza, que o Brazil, e particularmente esta Provinciatem jurado defender, isto é, a Regeneração politica deste VastoPaiz a tantos tempos prometida pelos esforços de Corações verda-deiramente amigos de bem intendida liberdade. E sendo da maiorurgência uma declaração, que termine qualquer duvida sobre ma-téria de tanto melindre, e ponderação; E por outro lado não po-dendo ser outra. Àuthoridade que faça nesta Provincia, vistocompetir á este Conselho as attribuições Civis, financeiras, e

militares, como he constante da vontade destes Povos, expliçadano Projecto, que fez a base do mesmo Conselho, e onde foram exa-radas suas obrigações, e deveres, projecto que Sua MagestadeImperial Constitucional Se Dignou Approvar, convindo na Installacão, e existencia' do Conselho, e Sauccionando seos trabalhos abem da defeza da Patria: E finalmente não podendo já ser compativel com o muito que hemos soffrido em consequencia dadesorganisação: Decreto do 1.° Outubro de 1821 haver na Provin

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cia uma Patente independente no Governo da.s Armas comoerrada, e subversivamente tem sido assim entendido por alguns:O Conselho Interino de Governo não tendo ainda recebido Ordemalguma do Imperador em que lhe declare ser o General Eabatut

Governador das Armas desta Provincia antes todas o chamamtão somente General do Exercito reunido para a expulsão das Tropas de Portugal, sendo encarregado o Conselho de objectos,que lhe perteucião se fora Governador das Armas, como a orgaíiisação de um Regimento de Cavallaria na Villa do Caetité;segundo, se vê da Portaria de 20 de Dezembro proximo passado, eordenandose directamente ao Conselho que não devem existirmais Inspectores das tres armas do Exercito, por Decreto do 1.°

de Outubro do mesmo: E até por ultimo acerca de objectos per-tencentes ao Exercito, Tem Sua Magestade Imperial Ordenadoao General obre de accordo com o Conselho, como consta daPortaria pela Secretaria de Guerra de 15 de Outubro preterito,em que se ordena ao Conselho empregue no Exercito reunidopara a expulsão do inimigo, de accôrdo com o General, o Briga-deiro J osé Egidio Gordillio de Barbuda. O Conselho finalmentenão tendo ainda o General apresentado Patente, ou Carta Imperial;em que fosse despachado Governador das Armas da Provincia;

Ordena geralmente a todas as Auctoridades Civis, Ecclesiasticas,e Militares reconheçam o General Eabatut como o General doExercito reunido para a expulsão das Tropas' Euzitanas, e tãosomente com a jurisdiçam sobre os militares empregados noExercito, e não uos que se achão fora delle empregados peloConselho a bem da Santa e J usta Cauza da Nação, e do Impe-rador; devendo por tanto o dito Excellentissimo General deprocar ás Authoridades qualquer cousa que exija o Publico Serviço.O Secretario do Conselho o tenha assim entendido, e faça comprir

expedindo as Ordens, para, sendo publica a presente Portaria terreligioza execução. Salla das Sessões na Villa da Cachoeira aos6 de Março de 1823: 2.° da Indepeudencia e do Império.

Como P. — Coimbra  —Montesuma  — E. — F> ci tas  — Castro  Mello —Silva.

As folhas 141 do L.° 6 fica está Regd.a Marag.6 22 de Mç.°de 1823.—P t0 Ri br .°.

O Conselho Interino de Governo, desta Provincia mandaremetter a V. Mc.ea Portaria junta por copia para que, pela parteque lhe toca, dê immediatamente religiosa execução ao que nellase determina: Deos Guarde a V. Mc.es Salla da Sessões na Villa daCachoeira aos 8 de Março de 1823: 2.° da Indepeudencia e doImpério.

Senhores Presid.e, Vereadores, Franc.° Gê. Acayaba Monte

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zuma Secretario e Procurador do Camara da Villa de Maragogipe.

Accordão & Que cumpra reg.e Maragogipe em Cam. 22 deMarço de 1822.Azevedo Souza Giz. dos Santos Menezes.

Dom J osé por graça de Deus, Rey de Portugal e dosAlgarves, daquem e dalem mar em Africa, Senhorde Guiné, e da Conquista, navegáção e Commercioda Ethiopia, Arabia, Persia e da índia etc.

Faço saber a vós J uiz Ordinário da Villa de Camamú, quepor esperar de vós que daquillo de vos encarregar, vos havereiscom o zelo e deligencia que convem a meu real serviço: Sou ser-vido ordenarvos que logo que recebetdes estas ordens passeis áVilla de Nova Barcellos, e procureis dividir os bens contlieúdosno inventario que se vos remette por copia e herão pertencentes á

 Teferida Vil la, entregando os que legalmente vos constar queherão do Uso profano, e do Povo delia aos Officiaes da Camara,

recommendandollies o seu augmento e conservação, de que sepede seguir, util fim de ceder em proveito da mesma Camaratoda producção e rendimento dos mesmos bens, advertindoos queelles e os que pelo tempo adiante lhe succederem, seram respon-sáveis pelo dar no que deram pela sua má administração, e quelhes ha de tomar conta o Ouvidor da Comarca; e para que este sepossa fazer, com clareza de que..................estes materiaes sedepende, fareis lançar nos livros da mesma Camara o numero equalidade dos bens que lhe entregares, e tambem esta minha

ordem para ser prezente ao dito Ministro quando fizer correição.E pelo que respeita aos bens que constar forão deixados aos Santos,■e a Igreja, ou são do uso delia, os deixareis ficar na mão doParocho; aonde actualmente estão do qual se confia a bôa adminis-tração, a que hé obrigado; e finda que seja esta diligencia remettereis as clarezas da entrega, com os termos necessários que fizeresa. este tribunal por mão do Secretario delle, o que tudo vos heipor muito recommendado, para assim o executares na formasobredita. O Rey Nosso Senhor o mandou pelos Conselheiros do

.seu Conselho Ultramarino abaixo assignados.Bahia, dezoito de Abril de mil setecentos e sessenta.—O

Dezembargador J oaqu im J oséde Andr ada , a fez escrever e subs-creveu.—M anoel Estevão de Al mei da de Barber i no. An toni o de  Azevedo Couünho.

Por despacho do Conselho Ultramarino de 30 de J aneirode mil setecentos e sessenta Registrada no livro do Registro daCamara de Nova Barcellos de N., S. das Candeias.....

 J ulho de 1760.—Fr ancisco l osêRamalho.A P 20

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A PATATIBA

B s s c r i p p l o h i s t ó r i c a , g e o g r a p h i c a , c o m m e r c i a l e e c o n ô m i c a

Existem em nosso Estado dois logares com esse nome, sendoum em Porto Seguro e outro no município de Santo Amaro.

Neste estudo tratamos do segundo.Ella é a immensa faixa de terra que se prolonga de sudoeste

a noroéste do município de Santo Amaro desde o arraial de S. Brazaté os engenhos Brejo, Gloria, Victoria e Pedra, dahi seguindopara o noroéste até ás mattas seculares que bordam as margens dascabeceiras dos rios Sergimirim e Paraúna.

A Patatiba, parte integrante do Reconcavo, constituiu umagrande sesmaria que em 1800 foi concedida pelo rei ao Sargentomór Antonio J oaquim Alves Pinto, o qual constituio um engenho—o Ttmbò , ao qual pertenciam as terras chamadas T imbô e Capa nema.

Esse engenho foi comprado ao Coronel J oaquim de MelloCogominho de Lacerda. (F . Freire—H. T —pag. 206).

—Pelos annos de 1584 foi visitada pelos J esuitas, algunsdo que acompanharam o I o Governador Geral do Brazil, Thomé

de Souza.Vestígios palpitantes assignalam sua passagem naquella regiãoe dentre estes citamse a secular Igreja de S. Braz, alteada emuma pequena elevação e os destroços de uma vi venda ainda exis-tentes na fazenda Saboeiro, de onde se descortina um bellissimopanoroma, quer para as partes norte, leste e oéste quer a partesul, a entestar com as praias alvas das ilhas Grande, Pequena,Madre de Deus, das Vaccas, das Fontes e Bimbarra.

A região, a contar das margem do rio Traripe até as encostas

da serra que atravessa a oéste, a região prolongandose para o nortee noroéste, foi habitada pelos indios «Abati tásy>,  que, a principio,se submetteram aos J esuitas que em 1600 fundaram a capella deN. S. do Rosário, a meia legoa do local onde corria o rio Subahé.

Esses indios foram os mesmos que se irritaram contra os sacer-dotes, annos depois, e mataram um delles no acto da celebração damissa.

A morada desses Indios, cuja tribu era enorme e se espalhavaaté o sul, localisavase nas encostas e contrafortes da serra que

atravessa a Patatiba, delles encontrandose ainda hoje vestígioscomo sejam: machados de pedra,.que o populacho ignaro da regiãosuppõe ser proveniente do effeito dos raios, quando cahem as tro'voadas; inscripções grosseiras em pedras dos montes; alguidares ee igaçabas que os carreiros e cortadores de madeiras, ha 20 annos,arrebentavam, maldizendo os seus auctores como enviados doinimigos.

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— O pequeno lavrador delles corria apavorado e muitas.vezes mudava para outros pontos os caminhos e as picadas.

— Por varios annos foi abandonado o caminho do Saboeiro á

cidade de Santo Amaro pelo facto dos tabaréos afirmarem a per-manência de um frade naquellas immediações, ped i ndo vi ngança  e casti go p a r a os que se apoder ar am de r i quezas que l he p er - tenciam.

SITUAÇÃO

Está encravado entre o rio Sergimirim, o braço de mar quebanlia o arraial de S. Braz e o engenho Santo Antonio e a grandeserra que segue para o norte, bifurcandose para noroéste.

Altitude— 100 metros acima do nivel do mar.SUPERF ÍC IE

 Tres legoas quadradas.

VI AS DE COMM UNI CAÇÃO

Communicase com a cidade de Santo Amaro, Cachoeira,Feira de SantlAnna por tres estradas reaes que cruzam no engenho T imbó, hoje em ruinas.

Além dessas, ha outras caminhos que cominunicam as variaspropriedades entre si.ASPECTO GERAE

A região é montanhosa, coberta da vegetação própria doscampos e em alguns pontos pantanosa, principalmente no inverno.

Os terrenos são geralmenete ferteis.São de tres qualidades: massapé ,. proprio para a cultura da

canna; salão   ,para o cultivo da canna, fumo e cereaes, e arenoso  

tambem para cereaes e plantas legumiuosas.A serra que a atravessa, denominada da «Patatiba,» é o di   vor t ium aquarum  das bacias do Paraguassú e Sergimirim.

SERRAS

A serra que atravessa a região é, como já vimos, a da Pata-tiba, que é uma ramificação da Serra do Mar, que sulca todo olittoral em córtes salientes e reintrantes.

T r a r i p e  , cujo ponto mais elevado é o X i cão  com um panorama

empolgante para as cercanias da Capital; Tombo , assim denominadapor cauza da grande pedra que lhe atravessa o lombo da cumiadaá base; S en a de Capanema , o segundo ponto mais elevado; Dendê ,nos limites com os engenhos Capanema, T imbó e Palma;

Ser ra do T imbô , de altura elevada; a do Camassary   e deA. Cosme.

No engenho Capanema ella bípartese deixando passar oriacho do mesmo nome; no Timbó ella dividese dando passagemao rio do mesmo nome e segue por S. Cosme e Serra d’Agua.

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MONTES

O do Saboeiro; e o da Pedra.p l a n a l t o

Em todas as direcções, da base da serra á cidade de SantoAmaro estendese um planalto, sem que os caminhos percorridos

.se desnivelem.de 100 metros de altitude.R I O S

Se r g im i r im .—Nasce de duas lagoas 110 M unicipio de S. Gon-çalo dos Campos, banliaa pelo norte e se lança 110 mar, depois depassar pela cidade de Santo Amaro.

Rio Timbô —Nasce nas florestas da Pitanguinha e correndo

entre grotas e cerrados, banha os engenhos T imbó, Capanema ePalma e desagua 110 rio Petinga.Pc t inga —Nasce de dois olhos de agua perto do engenho

Palma, recebe como affluente de grande curso o T imbó e desagúa110 Sergimirim entre os engenhos Conde e S. Bento.

Riacho Capanema.—Nasce nas mattas do engenho Britto,banha 0 engenho Capanema e desagua no rio T imbó.

O seu leito é de areias rubras.

Ri acho do R et i r o: —Nasce nos contrafortes da serra do Camassary, banha o engenho Timbó e se lança no rio do m.esmpjiome.Ri o da Ped r a .—Nasce 110 monte do mesmo nome e se lança

no Sergimirim.Abastece a cidade, de agua.Ha no mesmo rio uma pequena corredeira.

R IACHOS DE MENOR IMPORTÂNC IA

S. Cosme, Brejo, Victoria, Mussurunga.

BREJ OSExistem dois em Capanema, um 110 T imbó, um no engenho

Calogi, que se aproveitou para 11111 tanque, um no engenho Brejo eum no engenho Victoria; os mais são formados nas nascentes dos

. corregos.MATTAS

No alto da serra da Patatiba existem extensas mattas que vãoaté perto de Cachoeira e S. Gonçalo dos Campos e fornecem ma-

deiras para Santo Amaro, Cachoeira e para a Capital.Existe uma matta pequena entre os engenhos Brejo, V ictoria,pertencente ao primeiro.

PORTOS

S. Braz e Santo Antonio.CLIMA

Secco no verão; frio no inverno.Os mezes mais frios são os de J ulho e Agosto.

Mezes mais quentes: Dezembro, J aneiro, Fevereiro e Março.

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CHUVAS

Como em todo o reconcavo, as chuvas principiam em Março

(primeiras aguas) e terminam em Agosto.Entretanto, ha alguns annos, tem variado muito o regimendas chuvas.

 TROVOADAS

As trovoadas são constantes, a contar de Outubro a Março,sendo fortes os temporaes.

Nos últimos annos temse registrado tremores de terra nazona do Reconcavo, predominando entre Villa de S. Francisco eS. Braz, onde da ultima vez houve forte escuridão durante meiahora, grande ventania qire arrancou arvores e destruio casas.

VENTOS

N. E . para N . S E . e E . no verão. S. e S. W. no inverno.

NEBL INAS

São communs as neblinas em os mezes de verão e inverno, esempre pela manhã.

. ' ~~ PRODUCÇÕES

Remo mine ra l —Pedreiras calcaieas de alvenaria. J azidas demica (Capanema). tabatinga de varias cores e barro para telhas etijollos (T imbó). .

Reino an ima l —Anta, caititú, veados, paca, preá, capivara,cutiã, lontra, gato do matto, cachorro do matto, cachorro do campo,preguiça, ouriço caixeiro, tamanduá, tatú, lagarto, cameleão,

macaco, mico, saguy, raposa.A v e s  —perdiz, J acú, ma cuco, nambú, jurity, rôla, fôgoapagou,saracura,martimpescador, picapáu, anuin, J oão de barro, bemtevi,azulão, carriça, canario, curió, brejá, papacapim, caboclinho,sangue de boi, cardeal, urubú, beijaflôr, pintasilgo, patativa,sabiá, araponga, carregamadeira. '

São interessantes os ninhos feitos por alguns, destacandoseOs do J oão de‘ barro, que são pequenos commodos feitos de barro'tirado das lagôas e brejos.

Os ninhos dos «carregamadeiras» são feitos de pedaços depáo e não ha vento que os destrúa. 'Reino Vegetal—  sucupira, gonçaloalves, oity, catruz, cedro,

angelim, páuperola, jacarandá, vinliatico, ticuin, braiina, jequitibá.

Pl an ta s medi cin aes —salsaparilha, fedegoso, caroba, velame, jaboticaba, jalapaf batata purgativa.

F r u t t a s  —cajú, ananaz, araçá goiaba,, aracámirim, banana daterra, da prata, S. Thomé e das almas, maracujá, oity, pitanga,

v manga e jaca. . /

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' ' CR IAÇÃ O

Gado vaccum, cavallar, suino, caprinio, ovelhuin.A raça*é a intitulada “ crioula” .

LAVOURA

Canna de assucar que é a cultura principal de toda a região.Fabricase assucar mascavado, branco (usina Capanema) em

■•mel.As qualidades da canna cultivada são: cayena, sarangó; rôxa

e mirim.Outras lavouras: fumo, milho, feijão, mandioca, batatas dôces.O milho é plantado em 19 de Março, com as primeiras aguas

e na mesma epoca o feijão.O processo do plantio é ainda o rotineiro.As conducções, vulgarmente chamados carreagens, são feitas

por meio de carros tirados por otio bois.Os carros são de madeira e seus eixos e rodas, sem raios, cujo

attrito os torna cantadores.Conduzem as cannas para os engenhos e o assucar para Santo

Amaro.

^ As caixas de assucar constitvcmse de 50 arrobas divididasem 10 saccos.O mel é conduzido em “cavallarias’ VOs engenhos iniciam os trabalhos (botada, vulgarmente

h d ) O b ‘ i F i á