of 103 /103
ISSN 2237-1672 V SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA ANAIS DO V SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA Realizado de 28 a 30 de Setembro de 2011

ANAIS DO V SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA … · Microbiologia Agrícola, Microbiologia Alimentos, Microbiologia Ambiental, Microbiologia Clínica e Microbiologia Industrial

Embed Size (px)

Text of ANAIS DO V SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA … · Microbiologia Agrícola, Microbiologia...

  • ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ANAIS DO V SIMPSIO

    BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA

    APLICADA

    Realizado de 28 a 30 de Setembro de 2011

  • ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    Realizao :

    Apoio:

    PPGMAA

  • ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    Editorial:

    O referido Simpsio vem sendo realizado anualmente desde

    2007, abrangendo o pblico de graduandos e ps-graduandos, e cada vez

    mais profissionais da rea da Microbiologia. A organizao fica a cargo dos

    alunos do PPG Microbiologia Agrcola e do Ambiente.

    Em 2010, com o apoio da PROPG (Pr-reitoria de Ps-graduao

    UFRGS) foi possvel realizar o I Encontro Latino-Americano de Microbiologia

    Aplicada, que contou com renomados palestrantes da Argentina, Uruguai e

    Bolvia, proporcionando um intercmbio cientfico e cultural. Alm de aproximar

    as linhas de pesquisas entre os pases vizinhos.

    A edio do V Simpsio Brasileiro de Microbiologia contou com 152

    participantes provindos de diversos estados brasileiros. Durante o evento foram

    apresentados 97 trabalhos na forma de pster, nas seguintes reas temticas:

    Microbiologia Agrcola, Microbiologia Alimentos, Microbiologia Ambiental,

    Microbiologia Clnica e Microbiologia Industrial.

    A comisso organizadora citada em ordem alfabtica: Ana Brbara

    Hahn, Cristiane Barbosa, Cristina Spadari, Francielle Bcker, Ilana Hendira

    Neumann Boeira, Juciana Cazarolli, Juliana Comerlato, Letcia Tramontini,

    Letcia Otton, Manuela Bruxel, Natlia Canal, Priscila Pauly Ribas, Roberta

    Fontoura, Simone Pieniz, Themis Collares, Tiane Martin de Moura, sob a

    coordenao de Ftima Menezes Bento e Sueli Teresinha Van Der Sand.

    Coordenadora PPGMAA Sueli T. Van Der Sand

  • ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    COMISSO CIENTFICA

    Dr. Alexandre Meneghello Fuentefria

    Dra. Amanda de Souza da Rotta

    Dr. Amauri Brada Simonetti

    Dra. Ana Cludia Franco

    Dra. Ana Paula Guedes Frazzon

    Dr. Enilson Luiz Saccol de S

    Dra. Ftima Menezes Bento

    Dra. Gertrudes Coro

    Dr. Jos Carlos Germani

    Dra. Marilise Brittes Rott

    Dra. Marisa da Costa

    Dra. Onilda Santos da Silva

    Dra. Patrcia Valente da Silva

    Dra. Sueli Teresinha Van Der Sand.

  • ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    RESUMOS EM ORDEM

    ALFABTICA

  • * Aluna do Curso de Biomedicina da ULBRA Cachoeira do Sul, RS [email protected]; Alunas do Curso de Biomedicina da ULBRA Cachoeira do Sul, RS; Professor Orientador, Biomdico, Professor e Coordenador do Curso de Biomedicina - ULBRA Cachoeira do Sul, Esp. e

    Mestre em Gentica e Biologia Molecular.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ALTERNATIVA SUSTENTVEL: TCNICA DE CLC E POTENCIAL ELICITOR DE BIOFERTILIZANTES

    Artuzo, I. P*; Corra, G. S; Dias, K.O.T; Sesti, L.F.C.

    Este estudo tem como objetivo mostrar o potencial dos biofertilizantes lquidos como agentes elicitores de resistncia sistmica induzida em plantas, substituindo os agrotxicos de maneira alternativa e sustentvel sem causar danos nas mesmas. A resistncia induzida envolve a ativao do sistema de autodefesa da planta, mecanismos latentes de resistncia, que pode ser obtida pelo tratamento com agentes elicitores biticos, como microrganismos viveis ou inativados ou por agentes elicitores abiticos. O entendimento das propriedades antimicrobianas e/ ou elicitoras dos compostos secundrios presentes nos biofertilizantes podem contribuir para a adoo de novas prticas de controle de pragas e doenas nas plantas. importante ressaltar o estudo do CLC (processo de compostagem lquida contnua) e como os biofertilizantes so produzidos a partir de tal tcnica, para que haja aperfeioamento. Diversos so os materiais utilizados no CLC, como por exemplo: esterco fresco de gado, de caprinos e ovinos (inoculante microbiano), composto orgnico enriquecido com minerais, carboidratos, protenas, vitaminas e cidos orgnicos. A ao dos biofertilizantes de proteo na planta feita atravs do stress ou inoculao primria, em direo aos tecidos mais distantes, promovem-se reaes sistmicas de defesa. Os biofertilizantes, por serem ricos em diversidade biolgica de microrganismos (bactrias, leveduras, fungos filamentosos, actinomicetos e protozorios entre outros) possuem grande atividade bioativa desencadeando tanto os mecanismos de Resistncia Sistmica Induzida (RSI) e como os de Resistncia sistmica Adquirida. Concluso: Mais pesquisas nessa rea devem ser realizados afim de que os biofertilizantes feitos a partir da tcnica de CLC sejam seguros e tragam benefcios para o agricultor, para as plantas e para os consumidores de alimentos produzidos com o biofertilizante e que essa alternativa chegue o mais rapidamente para os agricultores, prezando a sade e sustentabilidade. PALAVRAS-CHAVE: biofertilizantes, microorganismos, elicitores, benefcios, sustentabilidade.

  • * Aluna do Curso de Biomedicina da ULBRA Cachoeira do Sul, RS [email protected]; Alunas do Curso de Biomedicina da ULBRA Cachoeira do Sul, RS; Professor Orientador, Biomdico, Professor e Coordenador do Curso de Biomedicina - ULBRA Cachoeira do Sul, Esp. e

    Mestre em Gentica e Biologia Molecular.

  • 1 Programa de Ps-Graduao em Cincias Farmacuticas, UFRGS, Av. Ipiranga, 2752, 90610-000 Porto Alegre, Rio Grande

    do Sul, Brazil 2 Programa de Ps-Graduao em Microbiologia Agrcola e do Ambiente, Rua Sarmento Leite, 500, 90050-170 Porto Alegre,

    Rio Grande do Sul, Brazil * [email protected] 3 Programa de Ps-Graduao em Cincias Veterinrias, UFRGS, Av. Bento Gonalves, 9090, 91540-000 Porto Alegre, Rio

    Grande do Sul, Brazil 4 Departamento de Microbiologia, Setor de Parasitologia, Instituto de Cincias Bsicas da Sade, UFRGS, Rua Sarmento Leite,

    500, 90050-170 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AMOEBICIDAL ACTIVITY AND CHEMICAL COMPOSITION OF ESSENTIAL OIL OF CROTON PALIDULUS AND CROTON ISABELII (EUPHORBIACEAE) Vunda, S.L.L

    1; Sauter, I.P

    2*; Apel, M.A

    1; Cibulski, S.P

    3; Roehe, P.M

    3; Borddignon, S

    1; von Poser, G.L

    1;

    Rott, M.B2,4

    .

    RESUMO: Acanthamoeba spp. are free-living protozoan widely distributed in the environment, occurring in vegetative trophozoite and resistance cyst stages during their life cycle. Acanthamoeba spp. can cause two well-recognized diseases: Acanthamoeba keratitis and Acanthamoeba granulomatous encephalitis. Acanthamoeba keratitis has been recognized as a significant ocular microbial infection, being an acute inflammation of the cornea that can result in blindness when not properly treated in the initial stage. Early diagnosis followed by adequate treatment is indispensable to patients presenting such disease. The infection is difficult to cure because the treatment must be maintained during a long period. Therefore, more effective drugs against Acanthamoeba spp. must be developed and medicinal plants can be useful in this search. Plants of the genus Cronton (Euphorbiaceae) are found in Rio Grande do Sul and have never been studied as amoebicidal against these protozoan. In this work, we investigated the chemical composition of essential oil of C. palidulus and C. isabelii and assessed its toxical activity. The leaves of the fresh plants were submitted to hydrodistillation and their essential oils were analyzed by gas chromatography-mass spectrometry (GC/MS). For the assessment of the amoebicidal activity concentrations of 10, 5, 2.5, 1 and 0.5 mg/mL were tested. C. palidulus at the concentrations of 10, 5 and 2.5 mg/mL was lethal to 100% of Acanthamoeba polyphaga trophozoites in 24 h while at the same condition the C. isabelii was unable to kill the trophozoites. The essential oils showed cytotoxic activity against mammalian cells by MTT assay. For that reason further studies with the major component of the essential oil has to be carried out. KEYWORDS: Acanthamoeba, Keratitis, Croton palidulus, Cronton isabelii.

  • 1 PPGMAA, ICBS Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    *- [email protected] 2 ICTA Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ANLISE DA FORMAO DE BIOFILME POR ISOLADOS CLNICOS E CARACTERIZAO GENOTPICA DO GENE WspR de Acinetobacter sp.

    Bierhals, C.G *1; Frazzon, J. 2; Frazzon, A.P.G 1

    RESUMO: Nas ltimas dcadas Acinetobacter sp. emergiu como um importante

    patgeno nosocomial oportunista, causando infeces no trato respiratrio, trato urinrio e em feridas os quais podem progredir para septicemia. Inmeros surtos de infeces hospitalares envolvendo Acinetobacter baumannii multi-resistentes foram relatados em diversas partes do mundo. A habilidade potencial de A. baumannii formar biofilme pode explicar sua proeminente resistncia a antibiticos e propriedades de sobrevivncia no ambiente hospitalar. Analisando o genoma de A. baumannii verificou-se a presena da protena WspR, uma diguanilato ciclase com domnio GGDEF, a qual forma um mensageiro secundrio c-di-GMP que est envolvido no processo de formao de biofilme bacteriano e em mecanismos de virulncia. No presente trabalho avaliamos a capacidade de duas amostras clnicas de Acinetobacter sp. obtidas em hospitais de Porto Alegre, RS, formarem biofilme utilizando o protocolo de deteco de biofilme em microplaca pelo mtodo de cristal violeta descrito por Schmidt (2009) e se essas possuiam o gene wspR pela tcnica de PCR. Observamos que as amostras foram capazes de formar biofilme em superfcie plstica e ambas apresentam o gene wspR. Quando inoculados estaticamente em meio LB com crescentes concentraes de glicose por 24 horas a 37C e 25C, a maior produo de biofilme (de moderadamente a fortes formadoras) ocorreu na maior suplementao de glicose (LB + 1% glicose) em ambas as temperaturas. Estes resultados demonstram que as amostras clnicas de Acinetobacter sp. so capazes de formar biofilme e um possvel indcio que a mudana da vida planctnica para a vida sssil possa estar relacionada com a protena WspR. PALAVRAS-CHAVE: Acinetobacter sp., biofilme, glicose, WspR, c-di-GMP.

  • 1Laboratrio de Cocos Gram-Positivos UFCSPA, RS.

    2Hospital Me de Deus Porto Alegre, RS.

    *Universidade Federal de Cincias da Sade de Porto Alegre UFCSPA. E-mail: [email protected]

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ANLISE DA PERFOMANCE DO PAINEL VANCOMICINA DA PROBAC NA DETERMINAO DA CONCENTRAO INIBITRIA MNIMA (MIC) VANCOMICINA EM ISOLADOS CLNICOS DE MRSA DE PORTO ALEGRE

    Rossatto, F.C.P*1; Proena, L.A

    1; Silva, M.I.F

    1; Caiero, J

    1; Becker, A.P

    2; dAzevedo, P.A

    1

    RESUMO: Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) um dos principais microorganismos responsveis pelas Infeces Relacionadas Assistncia a Sade (IRAS). Sua ao multiresistente combinada ao uso indiscriminado de antimicrobianos resulta, atualmente, num grande problema de Sade Pblica, visto que casos de reduzida suscetibilidade vancomicina teraputica de escolha para isolados de MRSA tm sido reportados nos ltimos anos. A avaliao da suscetibilidade realizada atravs da determinao da concentrao inibitria mnima (MIC), conforme preconiza o CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute). O trabalho apresenta como objetivo analisar uma nova metodologia comercial, painel de vancomicina PROBAC, comparando-a com o mtodo padro-ouro diluio em caldo ou microdiluio (MD). Estudo experimental com um total de 50 isolados MRSA avaliados, obtidos no perodo de 2007 a 2010 na cidade de Porto Alegre. A microdiluio foi determinada segundo as recomendaes do CLSI (2010), e o painel de vancomicina PROBAC seguiu as instrues do fabricante. A maioria dos isolados teve MIC na MD de 1 g/mL (58,0%) e 0,5 g/mL (38,0%). No painel de vancomicina, MICs mais prevalentes tambm foram 1 g/mL (28%) e 0,5 g/mL (66%). A concordncia entre as MIC do painel de vancomicina e MD ocorreu em 46,0% dos casos. Microdiluio teve 46,0% dos resultados da MIC maiores que PROBAC sendo 1 (87,0%) a 2 (13,0%) vezes maiores. Apenas 8% dos resultados da MD foram inferiores ao do painel de vancomicina. A sensibilidade vancomicina for detectada em todos os MRSA analisados. O painel de vancomicina da PROBAC apresentou excelente sensibilidade e especificidade quando comparada com a metodologia padro-ouro microdiluio. Sua utilizao em conjunto com esta auxilia na investigao de MRSA com reduzida suscetibilidade vancomicina, todavia estudos com isolados mais resistentes seriam necessrios para confirmar a eficcia da metodologia.

    PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus aureus meticilina resistente, MIC,

    vancomicina, PROBAC, microdiluio.

  • 1* Graduao em Cincias Biolgicas, Faculdade de Biocincias, Laboratrio de Imunologia e Microbiologia, Pontifcia

    Universidade Catlica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS; [email protected] Colaborador - Anner Cervejas Especiais - Porto Alegre Brasil; 3

    Faculdade de Biocincias, Laboratrio de Imunologia e Microbiologia, Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ANLISE DE LEVEDURAS FERMENTADORAS PARA OTIMIZAO DE SUA REUTILIZAO NA PRODUO DE CERVEJAS ESPECIAIS

    Vilches, P.1*; Caon, G.

    2; Medina-Silva, R

    3

    RESUMO: Com a finalidade de reduo de custos de produo, a indstria cervejeira necessita otimizar a reutilizao das suas leveduras fermentadoras. Atualmente a reutilizao feita a partir de uma analise pessoal emprica, sem levar em conta a qualidade das cepas. Este estudo tem o objetivo de levantar dados quantitativos a respeito da fisiologia e viabilidade de alguns fermentos utilizados na produo de cervejas especiais aps reutilizaes seqenciais, com a finalidade de elaborar protocolos para a sua reutilizao que visem diminuio dos custos de produo e garantam a qualidade do produto final. Para tal, so realizadas coletas mensais de amostras de cerveja enriquecidas com um dos trs diferentes fermentos (S-33, S-04 e T-48) utilizados por uma empresa de produo de cervejas especiais de Porto Alegre (RS). Para avaliar a viabilidade celular dos fermentos em cada utilizao, estes so cultivados em caldo YPD e semeados em gar-YPD para contagem de colnias e estimativa de UFC/ml. A anlise da capacidade fermentativa realizada atravs da verificao dos nveis de produo de CO2 (cultivo em caldo YPD com tubo de Durham) dos fermentos de cada amostra. Por fim, as colnias oriundas do teste de viabilidade celular so coradas com um top-agar contendo cloreto de trifenil tetrazlio (TTC), para a contagem das colnias com clulas petite (exclusivamente fermentadoras). Nesta etapa inicial do estudo foram analisados os resultados levantados aps a primeira utilizao dos trs fermentos. Todos eles demonstraram alta viabilidade celular e capacidade de produzir grande quantidade de CO2. O fermento S-33 apresentou alta frequncia de colnias petite enquanto os fermentos T-48 e S-04 no apresentam nenhuma colnia petite. Estes resultados indicam que aps a primeira utilizao os trs fermentos parecem manter-se adequados para uma prxima reutilizao e que h uma variabilidade entre eles na capacidade de formar clulas exclusivamente fermentadoras (petites). PALAVRAS-CHAVE: indstria cervejeira, fermento, reutilizao

  • Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia, Instituto de Cincias Bsicas da Sade(ICBS), Universidade

    Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). [email protected]

    2

    Pontifcia Universidade do Rio Grande do Sul (PUCRS)

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ANLISE ELETROFORTICA ENTRE ISOLADOS MONOSPRICOS E POLISPRICOS DE Bipolaris sorokiniana

    Mann, B.M.*, Godoy, A2; Feltrin, T, Frazzon, A.P.G., Van Der Sand, S.T.

    RESUMO: Bipolaris sorokiniana um fungo fitopatognico que infecta as culturas de

    trigo, cevada, triticali e demais gramneas ocasionando molstias como a podrido

    comum da raiz, carvo do n, ponta preta dos gros e mancha marrom. No Brasil,

    este fitopatgeno encontra-se disseminado em todas as regies tritcolas,

    ocasionando grandes perdas econmicas na cultura deste cereal. A identificao

    deste fitopatgeno dificultada pela grande variabilidade fisiolgica e morfolgica

    que o mesmo apresenta. A anlise de isoenzimas vem sendo utilizada como uma

    ferramenta no diagnstico do fitopatgeno em complemento a anlise morfolgica. O

    presente estudo teve por objetivo caracterizar isolados monospricos e polispricos

    do fitopatgeno, provenientes de diferentes regies do Brasil e colees

    Internacionais, utilizando seis sistemas enzimticos (lcool desidrogenase, glicose

    desigidrogenase, glutamato desidrogenase, glicerol 3 fosfato, superxido dismutase

    e peroxidase). Para tanto, 25 isolados polispricos e 50 monospricos foram

    crescidos em caldo batata dextrose (BD) e mantidos em estufa a 280 C por 7 dias.

    Aps o miclio foi filtrado e macerado com nitrognio liquido, e a ele acrescido 1ml

    de tampo de extrao Tris- HCl 0,6173 M pH 6,8 e mantido sob refrigerao

    durante 12 horas. Os extratos foram aplicados em gel de poliacrilamida em sistemas

    descontnuos (10% e 4,5%) submetidos a eletroforese durante 4 horas e

    posteriormente os sistemas isoenzimticos foram revelados. Dentre os isolados

    estudados, quando submetidos aos sistemas isoenzimticos superxido dismutase,

    peroxidase, glicose desidrogenase e lcool desidrogenase exibiram perfis

    monomrficos. A enzima glutamato desidrogenase apresentou perfil monomorfico

    com menor intensidade para os isolados do Brasil quando comparados com isolados

    internacionais e para a isoenzima Glicerol 3 fosfato no houve presena de bandas.

    Os resultados no apontam diferenas no perfil entre isolados polispricos e

    monospricos oriundos da mesma cepa, apenas menor intensidade de bandas entre

    isolados do Brasil e de colees internacionais.

    Palavras-chave: Bipolaris sorokiniana, isoenzimas, monospricos, polispricos

  • (1) Universidade Federal de Gois - Campus Catalo.

    *Universidade Federal de Gois - Campus Catalo. E-mail: [email protected] (2)

    Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho- UNESP - So Jos do Rio Preto - SP.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ANLISE MICROBIOLGICA DO LEITE COMERCIALIZADO EM FEIRAS LIVRES NA CIDADE DE CATALO, GO

    Rocha, A. O. T.*

    (1); Pereira, M. C. C.

    (1); Leo, L.

    (1); Santos, A. L.

    (1); Silva, J. A.

    (2); Barros, J. J. C.

    (1)

    RESUMO: No leite fluido encontram-se dissolvidos carboidratos, lipdeos, protenas, sais minerais e vitaminas, fato que o torna um ambiente propcio proliferao de micro-organismos patognicos. Dessa forma, imprescindvel o tratamento trmico desse produto antes da sua ingesto. Todavia, em algumas cidades do interior de Gois, ainda comum a comercializao do leite in natura em feiras livres e mercearias. O objetivo desse estudo foi avaliar amostras de leite in natura comercializadas em feiras livres na cidade de Catalo - GO. Foram coletadas 5 amostras de leite in natura de 4 produtores (A, B, C e D), perfazendo um total de 20 amostras. Essas foram acondicionadas em caixas isotrmicas e transportadas ao Laboratrio de Ensino e Pesquisa em Biodiagnstico da Universidade Federal de Gois, Campus Catalo, onde foram avaliadas quanto aos coliformes termotolerantes, bactrias heterotrficas, psicotrfilos, proteolticos e Staphylococcus coagulase positiva, sendo os resultados expressos em Unidades Formadoras de Colnias por mililitro da amostra (UFC.mL-1). Aps anlise, foi possvel observar que a amostra do produtor C apresentou maior escore mdio para bactrias heterotrficas, psicotrfilos e proteolticas com 1,05x105 UFC.mL-1, 3,00x104 UFC.mL-1 e 5,01x104 UFC.mL-1, respectivamente. As amostras dos produtores B e A apresentaram maior valor mdio para coliformes termotolerantes e Staphylococcus coagulase positiva, com 6,26x104 UFC.mL-1 e 3,47x103 UFC.mL-1, nessa ordem. Face aos resultados apresentados, notria a necessidade de fiscalizao por parte dos rgos competentes quanto as Boas Prticas de Higiene na obteno dessa matria-prima incluindo aspectos como sade humana do manipulador, sanidade animal, adequada refrigerao do produto ordenhado, e tambm a implementao de programas regionais de auxlio aos produtores leiteiros. PALAVRAS-CHAVE: leite in natura, qualidade sanitria, segurana alimentar.

  • 1Engenheiro de Bioprocessos e Biotecnologia, Porto Alegre, RS.

    2Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, UERGS, Bento Gonalves, RS. e-mail: [email protected]

    4Laboratrio de Fitopatologia, Estao Experimental da EPAGRI, So Joaquim, SC.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA ANLOGOS DE GENES DE RESISTNCIA (RGAs) EM DIFERENTES PERODOS DE INOCULAO DE Colletotrichum gloeosporioides EM CULTIVARES GALA (SUSCETIVEL) E FUJI (RESISTENTE).

    Silva, S.W.1; Dantas, A.C.M.

    2; Junkes, C.F.O.

    2*; Boneti, J.I.

    3.

    RESUMO: O Colletotrichum gloeosporioides, causador da Mancha Foliar da Gala

    (MGF), um dos mais importantes patgenos da malicultura no Sul do Brasil,

    afetando as cultivares do grupo Golden Delicious. Os danos so oriundos da queda

    precoce das folhas e deformaes nos frutos, podendo levar a perda de toda

    produo do ano e reduo no ano seguinte. O uso de biotecnologia permite um

    avano significativo no desenvolvimento de novas variedades resistentes a essa

    doena. Os RGAs contm segmentos bem conservados que codificam aminocidos

    inseridos em domnios de protenas de resistncia. As classes de RGAs esto

    relacionadas aos diferentes domnios que as caracterizam, podendo estar

    arranjados da seguinte forma: NBS-LRR (nucleotidebinding site-leucine rich repeat),

    LRR-TM-PK, sendo o TM representante do domnio transmembrana, e o PK

    correspondente a protenas quinase - serina/treonina. O objetivo do trabalho foi

    amplificar RGAs expressas ou no, utilizando iniciadores degenerados por RT-PCR.

    12 iniciadores degenerados foram desenhados a partir dos produtos obtidos de

    bibliotecas genmicas de macieira dos motivos P-loop, GLPL e RNBS-D do domnio

    NBS-LRR. RNA total das cv. Gala (S) e Fuji (R) inoculadas em diferentes perodos

    de tempo (3, 6, 12, 24 e 48 h, sendo 0 h testemunha) com o isolado SJ197 do fungo

    C. gloeosporioides foi extrado pelo mtodo Trizol conforme indicao do fabricante.

    Para cada amostra foi realizada uma reao de RT-PCR. Trs iniciadores

    degenerados amplificaram RGAs de regies dos motivos Kinase, GLPL - C-terminal,

    P-loop-GKTT, GLPL - non TIR em Arabidopsis. No mesmo grupo foram mapeados

    marcadores RGAs para resistncia a MFG. Esses dados revelam que os genes de

    resistncia so altamente conservados entre espcies de plantas. A explorao da

    variabilidade gentica em cv. Gala e Fuji visando resistncia a doenas permitiu

    uma maior compreenso sobre os RGAs podendo esses ser utilizados para o

    melhoramento das cultivares do grupo Golden Delicious.

    PALAVRAS-CHAVE: Colletotrichum gloeosporioides, RGAs, Biotecnologia.

  • Acadmica do Curso de Biomedicina - Universidade Feevale - Novo Hamburgo - Brasil

    Graduada do Curso de Biomedicina - Universidade Feevale - Novo Hamburgo - Brasil Pesquisador(a) da Universidade Feevale - Novo Hamburgo - Brasil

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    APLICAO DO LICOR PIROLENHOSO EM DEJETOS DE SUNOS

    Chiamenti, L.1 *

    ; Fratta, L. X. S.2; Kreutz, O. C.

    3; Suyenaga, E. S.

    3; Moura, A. B. D.; Picoli, S. U.

    RESUMO: Um dos maiores problemas da suinocultura a grande quantidade de dejetos produzidos diariamente numa rea reduzida, sendo considerada atividade de grande potencial poluidor. Visando este problema, a aplicao do licor pirolenhoso, um lquido obtido atravs da condensao da fumaa na produo do carvo vegetal, em fezes sunas busca a diminuio do impacto ambiental gerado por este tipo de dejeto. Determinar a concentrao inibitria mnima (CIM) de licor pirolenhoso frente a cepas bacterianas isoladas de fezes sunas (E. coli e Proteus sp.); aplicar o licor pirolenhoso em fezes sunas segundo a CIM determinada previamente; traar uma curva de crescimento das bactrias (E. coli e bactrias mesfilas totais) nas fezes misturadas ao licor. Realizou-se estudo experimental. Fezes de sunos foram semeadas em Agar SS e Agar McConkey para isolamento e identificao das bactrias presentes. Posteriormente, as bactrias foram testadas atravs da tcnica de CIM por macrodiluio em caldo Mueller Hinton. Num terceiro momento, aplicou-se a concentrao de licor pirolenhoso determinada previamente em 1 kg de fezes em condies ambientais seguida de coletas s 0h, 4h, 8h, 11h e 24h da aplicao do licor. Nas fezes foram identificadas 21 bactrias, sendo 19 (90.48%) Escherichia coli e 2 (9.52%) Proteus sp. A CIM frente estas bactrias foi equivalente a 3.125% de pirolenhoso. Ao aplicar 3% do licor nas fezes em condies ambientais, E. coli apresentou uma reduo no nmero de unidades formadoras de colnias (UFC) enquanto as bactrias mesfilas totais tiveram seus ndices aumentados. Constatou-se a ao bacteriosttica com uso de 3% do licor pirolenhoso (equivalente CIM), sendo importante, ainda, determinar a concentrao bactericida mnima (CBM). O futuro emprego do licor como adjuvante no controle da carga bacteriana em fezes de sunos se dar de forma eficaz e no agressiva ao meio ambiente. PALAVRAS-CHAVE: Suinocultura; licor pirolenhoso; Escherichia coli; concentrao inibitria mnima.

  • Faculdade de Farmcia, Departamento de Anlises, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS; [email protected] 2 PPG em Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS;

    3 PPG em Microbiologia Agrcola e do Ambiente, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ATIVIDADE ANTIFNGICA DO LEO DE COPABA NANOPREPARADO CONTRA ISOLADOS DERMATFITOS

    Cunha,S.L2*;Svetlichny, G1; Silva, F..K1; Kulkamp, I4; Guterres, S.S6 ; Fuentefria, A.M5

    RESUMO: Os gneros Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton, tambm conhecidos de dermatfitos, so os mais comuns agentes etiolgicos que causam dermatomicoses cutneas nos tecidos queratinizados. Entretanto, nas ltimas dcadas, a acelerada aquisio de resistncia dos dermatfitos vem impulsionando pesquisas que visam busca de novos antifngicos eficazes e seletivos. Nesse contexto, destaca-se a nanotecnologia, que usufrui da apresentao farmacutica em nanopartculas, potencializando a penetrao da droga no stio fngico eliminando-o com maior efetividade. O objetivo deste estudo foi testar a propriedade antifngica do leo de copaba (OC) puro, seu nanopreparado, e a mistura de ambos, contra cinco diferentes cepas do Epidermophyton floccosum, Microsporum canis, Microsporum gypseum, Trichophyton rubrum e Trichophyton mentagrophytes e Scitalidium dimiatum, mantidas no Laboratrio de Pesquisa em Micologia Aplicada da UFRGS. Os testes de susceptibilidade foram realizados de acordo com o recomendado nos documentos aprovados pelo Clinical and Laboratory Standard Institute (CLSI, 2008), com algumas alteraes. Aps o teste de triagem para rastreamento da atividade antagonista, utilizando as drogas concentrao de 500g/mL, apenas o Scitalidium dimiatum no foi suscetvel a preparao com OC. Posteriormente foi realizado o teste para determinao da concentrao inibitria mnima (CIM) com as drogas na faixa de 500g/mL a 3,9g/mL em caldo RPMI-MOPS. O OC nanopreparado e a mistura, demonstraram ter maior eficcia antifngica quando comparados ao leo puro. Comparativamente aos antifngicos comercialmente disponveis, o nanopreaparado demonstrou concentrao ativa comparativa as mais modernas e eficazes drogas, inclusive com atividade inferior a 10g/mL. Diante dos resultados encontrados, conclui-se que o leo essencial de copaba nanopreparado mostrou uma forte atividade inibitria contra os dermatfitos e, consequentemente, pode ser considerado como um potencial produto com propriedades antifngicas, especialmente para o tratamento das dermatofitoses. PALAVRAS-CHAVE: Agente etiolgico, nano preparado, atividade antifngica, leo.

  • 1*Faculdade de Farmcia, Departamento de Anlises, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS;

    [email protected] 2 PPG em Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS;

    3 PPG em Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ATIVIDADE ANTIMICTICA SELETIVA DE SAPONINAS OBTIDAS DE Chenopodium quinoa

    Lana, A. D.*; Verza S. G.; Fuentefria, A. M.3; Ortega, G. G.

    3

    RESUMO: As sementes de Chenopodium quinoa so uma fonte rica em protenas e bem conhecidas pelo seu alto teor de saponina. Para saponinas de quinoa foram descritas propriedades antifngicas contra Candida albicans e Botrytis cinerea. O presente trabalho tem como finalidade avaliar a atividade antifngica contra algumas leveduras e fungos filamentosos com duas fraes enriquecidas de saponinas de quinoa: FQ70 e FQ90. Estas fraes foram obtidas a partir de um extrato previamente liofilizado hidroetanlico. A atividade antifngica das saponinas de quinoa e medicamentos de referncia foi avaliada atravs do teste de susceptibilidade, para posterior determinao da concentrao inibitria mnima (MIC). O teste de susceptibilidade foi realizado de acordo com as recomendaes dos documentos aprovados pelo Clinical and Laboratory Standard Institute (CLSI, 2008). As concentraes das saponinas nas fraes de quinoa testadas variou de 0,9 a 500g/mL. Terbinafina, anfotericina B, miconazol e anidulafungina foram utilizados como controle positivo de inibio, variando de 0,25-32 g / mL. Os ensaios foram realizados em duplicada e as microplacas foram incubadas a 32C por 48 horas para fungos leveduriformes e sete dias para fungos filamentosos. Ambas as fraes foram inativas contra as leveduras testadas, entretanto, inibiram o crescimento de todos os dermatfitos avaliados. FQ70 inibiu os microrganismos com MIC de 125 g / mL, enquanto FQ90 inibiu dermatfitos com MIC entre 62 e 250 g / mL. FQ 90 mostrou maior atividade contra o M. gypseum e menor contra T. mentagrophytes. A diferena entre a atividade antifngica FQ70 e FQ90 parece estar relacionada com caractersticas especficas das composies qumicas. FQ90 inclui triterpenos adicionais do cido oleanlico e hederagenina, que podem ser correlacionados com a maior suscetibilidade de M. gypseum a esta frao saponina.

    PALAVRAS-CHAVE: MIC, Atividade Antifngica, Chenopodium quinoa, Fraes.

  • Laboratrio de Microbiologia, Centro Universitrio Franciscano (UNIFRA) Santa maria,RS Laboratrio de Farmacotcnica, Universidade da Regio da Campanha (URCAMP) Bag, RS E-mail: [email protected]

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO LEO DE SCHINUS MOLLE. L

    Lopes, L. Q. S.*; Alves, C. F.; Schneider, T.; Radaelli, G2; Casso, G

    2; Giongo, J

    2; Vaucher,

    R1.; Santos, R. C. V.;

    RESUMO:Um dos principais problemas de sade pblica a resistncia que

    os microrganismos esto adquirindo contra os frmacos disponveis no mercado, por esse motivo pesquisas envolvendo a pesquisa de novas substncias so extremamente importantes. O presente trabalho objetivou a pesquisa de atividade antimicrobiana do leo de Schinusmolle. L, popularmente conhecida como Aroeira. Representa uma espcie vegetal amplamente distribuda no Rio Grande do Sul e usada principalmente na arborizao de ruas e na medicina popular frequentemente utilizada como antifngica, antiespasmdica, antipirtica, anti-inflamatria e cicatrizante. Para determinao da atividade antimicrobiana foi utilizada a tcnica de disco difuso como teste inicial de triagem contra 30 cepas bacterianas e fngicas. Os discos de papel filtro foram impregnados com 10l do leo puro e colocados sobre gar Mueller Hinton inoculado com os microrganismos. Aps 24h de incubao a 35C observou-se a formao de halos de inibio nos seguintes microrganismos: Bacillus cereus, Candida albicans, Listeria monocytogenes e Paenibacillus pabuli. Este um trabalho inicial, onde verificamos a atividade antimicrobiana para posterior determinao da Concentrao inibitria Mnima (CIM) e Concentrao Bactericida Mnima (CBM). A partir destas determinaes, ser possvel no futuro, o fracionamento do leo e verificao das fraes que so responsveis pela atividade antimicrobiana do leo de S. molle L.

    PALAVRAS-CHAVE: Schinusmolle, leo, Candida, antimicrobiano

  • 1 Laboratrio de Microbiologia, Centro Universitrio Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. [email protected] 2 Laboratrio de Farmacognosia, Centro Universitrio Franciscano (UNIFRA)

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE Tillandsia recurvata

    Alves , C.F.S*1;Cunha, J2; Bianchin, N2; Zago, A. C. R2; Lopes, L.Q.S 1; Schneider , T1; Paz, M.B1; Christ , R.V.S1.

    RESUMO: O uso abusivo de frmacos antimicrobianos um dos maiores problemas de sade pblica, pois favorece o desenvolvimento de microrganismos resistentes, diminuindo assim as opes teraputicas. A indstria farmacutica tambm vem desenvolvendo um nmero cada vez menor de novos agentes, aumentando ento, a importncia clnica de microrganismos multirresistentes. Em funo destes fatores, torna-se importante a pesquisa de novos agentes antimicrobianos e a busca por produtos de origem natural pode ser uma alternativa interessante. A Tillandsia recurvata, popularmente conhecida como barba-de-velho, pertence a famlia Bromeliaceae, sendo utilizada na medicina popular como anti-reumtica, para lcera, hemorroidas e para o tratamento de infeces de pele. O objetivo deste trabalho foi determinar a atividade antimicrobiana do extrato bruto de T. recurvata. As folhas da planta foram coletadas e secas em estufa com circulao e renovao de ar temperatura controlada (40C), sendo em seguida moda em moinho de facas. Aps foi submetida extrao a frio (macerao) com etanol, e em seguida concentrada no evaporador rotatrio, obtendo-se o extrato bruto. Este extrato foi submetido a um teste de screnning de atividade antimicrobiana (tcnica de disco difuso), onde foram utilizados 12mg/ml por disco de papel filtro. Foram utilizadas 23 cepas de microrganismos (Gram negativos, Gram positivos e fungos). Aps 24h de incubao a 36,5C, o extrato bruto de T. recurvata inibiu o crescimento de Enterococcus faecalis, Bacillus cereus, Listeria monocytogenes, Salmonella choleratasus, Candidaalbicans, Proteus sp, Paenibacillus alginolyticos, Paenibacillus azotofiaticus e Paenibacillus validus. Com os resultados apresentados necessrio a continuao dos estudos, para determinar a concentrao inibitria mnima atravs do mtodo de microdiluio. Posteriormente o fracionamento e a caracterizao do extrato tambm devero ser realizados, para uma melhor compreenso da atividade antimicrobiana desta planta.

    PALAVRA-CHAVE: antimicrobianos e Tillandsia recurvata.

  • Mestranda em Fitossanidade /UFPel; Email: [email protected]

    Embrapa Clima Temperado, C.P. 403, 96001-970, Pelotas-RS. Email: [email protected]

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ATIVIDADE FUNGITXICA DE IN VITRO SEIS LEOS ESSENCIAIS DE PLANTAS EM DIFERENTES CONCENTRAES SOBRE Aspergillus niger ISOLADO DE Allium cepa

    Santiago, M. F.1*

    ; Ueno, B.2

    RESUMO: O mofo preto causado pelo fungo Aspergillus niger tem causado srios prejuzos no armazenamento de bulbos de cebola (Allium cepa) na regio sul do RS. O objetivo do presente trabalho foi avaliar in vitro os efeitos da fase de contato de leos essenciais sobre o fungo A. niger cultivado em meio de cultura BDA. O ensaio foi realizado em placa de ELISA e as diferentes concentraes de leos essenciais foram diludas em meio de cultura batata-dextrose (BD) lquido. Foram utilizados seis tipos de leos essenciais extrados de diferentes espcies vegetais sendo testados: canela (cssia e folha), cravo folha, capim limo, tomilho branco e eucalipto stageriana sobre o fungo A. niger cultivado em meio de cultura BDA. A partir de uma pr-mistura de 100 L de leo essencial com 100L de espalhante adesivo Agral (em um primeiro microtubo), tomou-se uma alquota de 4L e misturou-se em 996L de meio BD em um segundo microtubo. A seguir retirou-se 100L do segundo microtubo que foi adicionada ao primeiro poo da placa, depois fez-se diluies seqenciais comeando com 2000 ppm no primeiro vaso e 1000; 500; 250; 125; 62,5; 31,2; 15,6; 7,8; 3,9; 2; 0,98ppm respectivamente totalizando 12 diluies em srie. Aps foram colocados 80L de soluo de esporos 2,5x106/mL e utilizando-se como revelador o corante Alamar Blue, deixando-se encubar em agitador velocidade seis, temperatura de 25C e tempo de 24h. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado com duas repeties. A fungitoxicidade foi avaliada em 24hs experimentais, pela colorao dos poos da placa de ELISA. A permanncia da cor azul nos poos indicou a ausncia de crescimento e o desenvolvimento da cor rsea indicou a presena de crescimento fngico. Os leos essenciais que apresentaram inibio foram: canela cssia, canela folha e tomilho branco at as respectivas concentraes 62,5ppm, 500ppm, e 2000ppm. Os outros leos essenciais cravo folha, capim limo e eucalipto stageriana no apresentaram inibio do crescimento micelial em nenhuma das concentraes testadas. PALAVRAS-CHAVE: Controle alternativo; Aspergillus niger; Allium cepa.

  • Embrapa Clima Temperado, C.P. 403, 96001-970, Pelotas-RS. Email: [email protected]

    Mestranda em Fitossanidade /UFPel; Email: [email protected]

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    ATIVIDADE FUNGITXICA DE CINCO DIFERENTES LEOS ESSENCIAIS

    DE PLANTAS EM ESCAMAS DESTACADAS SOBRE Aspergillus niger

    ISOLADO DE Allium cepa

    Ueno, B.1*; Santiago, M. F. 2

    RESUMO: O mofo preto causado pelo fungo Aspergillus niger tem causado srios prejuzos no armazenamento de bulbos de cebola (Allium cepa) na regio sul do RS. O uso de produtos volteis interessante para situaes em que h o acondicionamento de produtos em ambiente fechado, explorando a fungitoxicidade de sua fase voltil. O objetivo do presente trabalho foi avaliar in vitro os efeitos da fase voltil de diferentes leos essenciais sobre o fungo A. niger cultivado em meio de cultura BDA. O ensaio foi realizado em escamas destacadas onde foram avaliados os efeitos da fase voltil de cinco tipos distintos de leos essenciais sobre o fungo A. niger cultivado em meio de cultura BDA. Os leos essenciais extrados de diferentes espcies vegetais testados foram obtidos de canela cssia, canela folha, cravo folha, capim limo, tomilho branco. O bioensaio foi feito em escamas de cebola que foram imersas por cinco minutos na suspenso de 2,5x106/mL esporos de A. niger e secas ao natural. A seguir as escamas foram depositados acima de duas folhas de papel mata-borro autoclavado dentro de gerbox secos. Os leos essenciais foram aplicados ao centro do papel mata-borro na concentrao de 100ppm = 36L, conforme o volume do gerbox. A tampa foi umedecida com gua destilada autoclavada e os recipientes foram fechados para que os leos volatilizassem dentro do recipiente. Os gerbox foram incubados em temperatura de 25C e fotoperodo de 12hs. A fungitoxicidade foi avaliada aos cinco dias experimentais, visualmente pela incidncia e severidade da doena. Os leos essenciais canela folha, capim-limo e tomilho branco apresentaram um bom potencial de inibio na concentrao testada. Aqueles que apresentaram resultados mais promissores sero testados posteriormente em galpes de armazenamento cuja aplicao em larga escala feita em palpeis mata-borro, os quais sero distribudos eqidistantes dentro dos galpes.

    PALAVRAS-CHAVE: Controle alternativo; Aspergillus niger; Allium cepa.

  • 1 PPG em Medicina: Cincias Mdicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS; * [email protected] 2 Laboratrio de Fungos Patognicos, Departamento de Microbiologia, Instituto de Cincias Bsicas da Sade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DA ATIVIDADE ANTIFNGICA DE ANFOTERICINA B,

    CETOCONAZOL, ITRACONAZOL, TERBINAFINA E VORICONAZOL

    FRENTE A Fonsecaea pedrosoi

    Daboit, T.C.1,2*; Magagnin, C.M.1,2; Antochevis, L. C.1; Vigolo, S.1; Meirelles, L.C.1; Scroferneker, M. L.1,2

    RESUMO: A cromoblastomicose uma infeco fngica crnica que acomete os tecidos cutneo e subcutneo. causada pela implantao transcutnea de vrias espcies de fungos dematiceos, sendo Fonsecaea pedrosoi o agente etiolgico mais freqente. Estudos in vitro para avaliar a ao de antifngicos so raros, especialmente em fungos filamentosos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de suscetibilidade in vitro de 27 isolados de Fonsecaea pedrosoi aos antifngicos anfotericina B, cetoconazol, itraconazol, terbinafina e voriconazol. A metodologia utilizada para determinar as Concentraes Inibitrias Mnimas (CIM) foi o protocolo M38 A2 do Clinical and Laboratory Standards Institute. As CIMs obtidas para a anfotericina foram entre 0,5 e 8g/ml, para o cetoconazol, foram entre 0,125 e 1g/ml e para o itraconazol, foram entre 0,0625 e 1g/ml. Para a terbinafina, as CIM foram entre 0,0313 e 0,25g/ml, sendo que 63% dos isolados obtiveram CIM de 0,125g/ml, 18,5% obtiveram CIM de 0,0625g/ml e 14,8% obtiveram CIM de 0,25g/ml. Para o voriconazol, as CIM foram entre 0,5 e 16 g/ml, sendo que 37% dos isolados obtiveram CIM de 2g/ml, 26% obtiveram CIM de 4g/ml e 14,8% obtiveram CIM de 8g/ml. Analisando os valores de CIM obtidos, os isolados avaliados apresentaram reduzida suscetibilidade ao voriconazol e elevada sensibilidade frente terbinafina. Os resultados demonstram que anlise in vitro do perfil de sensibilidade a antifngicos de suma importncia para orientar e oferecer alternativas no tratamento clnico. PALAVRAS-CHAVE: Fonsecaea pedrosoi, cromoblastomicose, atividade antifngica, NCCLS

  • 1Laboratrio de Microbiologia, Centro Universitrio Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil.

    2Laboratrio de Nanotecnologia, Centro Universitrio Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil

    E-mail: [email protected]

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE CLOREXIDINA E CLOREXIDINA NANOESTRUTURADA

    Schneider, T.1*

    ; Lopes, L.Q.S1; Alves, C.F.S

    1; Vitalis, G.S.

    2; Raffin, R.P

    2., Santos, R.C.V.

    1

    RESUMO: Dentro do contexto da microbiologia bucal, buscam-se alternativas para o

    uso de substncias antimicrobianas que proporcionem um controle sobre o crescimento de microrganismos. A clorexidina apresenta importante eficcia no controle de microrganismos em meio bucal, tendo ao contra microrganismos Gram-positivos, Gram-negativos e leveduras. O mecanismo de ao bactericida da clorexidina se d pela coagulao do citoplasma bacteriano, seguido do rompimento da membrana celular. Ela utilizada h vrios anos devido a sua comprovada atividade antimicrobiana e por possuir baixa citotoxicidade. O Enterococcus faecalis um microrganismo comumente detectado em pacientes com infeces endodnticas persistentes. A Candida albicans um microrganismo causador de infeces oportunistas, e tem sido frequentemente estudado pela sua importante capacidade de formao de biofilmes dentrios. O presente trabalho teve como objetivo determinar a concentrao inibitria mnima (CIM) de clorexidina e clorexidina nanoestruturada atravs do teste de microdiluio. Os microrganismos utilizados para os ensaios foram C. albicans(ATCC 90028) e E. faecalis (ATCC 29212). A clorexidina apresentou CIM de 0,9g/ml para C. albicans e 0,22g/ml para E. faecalis. A clorexidinana noestruturada apresentou CIM de 1,45 g/ml para a C. albicans e 0,36 g/ml para E. faecalis. Tendo em vista estes resultados, importante que mais estudos sejam realizados com estas substncias, para comprovar em que situaes elas so realmente eficazes e qual a durao de suas propriedades antimicrobianas.

    PALAVRAS-CHAVE: Clorexidina; Nanocpsulas; Antimicrobiano.

  • 1PPG Microbiologia Agrcola e do Ambiente, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre- RS;

    [email protected] 2 Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia, Instituto de Cincias Bsicas da Sade, Universidade Federal do

    Rio Grande do Sul, Porto Alegre- RS.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DA ATIVIDADE ENZIMTICA DE UMA CELULASE PRODUZIDA POR Bacillus sp.

    1De Marco, E.G.*;

    1Da Silva, K.H.;

    2Van Der Sand, S.T.

    RESUMO: A freqncia de processos envolvendo o uso de enzimas tem gerado o aumento do interesse do mercado pela produo destas, entre elas a celulase tem apresentado um amplo emprego na indstria, desde txtil a alimentcia. Alm disso, por serem produzidas por muitos grupos de microrganismos, estudos tem direcionado para busca de potenciais enzimticos que abrangem tanto o emprego da prpria bactria produtora como da enzima purificada. O objetivo deste trabalho a produo de celulase por um isolado do gnero Bacillus sp. oriundo de uma composteira, utilizando meio mineral suplementado com 0,5% de carboximetilcelulose a uma temperatura de 50C. A partir do extrato bruto produzido avaliou-se a atividade enzimtica empregando diferentes pHs (4,0 a 10,0) e temperaturas (30 a 70C). A determinao da atividade enzimtica foi realizada pelo dosamento de acares redutores conforme o mtodo de Somogy e Nelson (Nelson, 1944; Somogy, 1952). Tambm foi analisada a estabilidade do extrato frente s variveis testadas. Os testes foram realizados em duplicata. Em relao ao pH os ensaios enzimticos resultaram numa maior e menor atividade enzimtica para pH 9,0 (6,0x10-3UAE) e 8,0 (8,0x10-4UAE), respectivamente. Considerando as temperaturas, 70C apresentou uma atividade dez vezes maior que as outras temperaturas avaliadas (7,0x10-3UAE). A enzima se manteve estvel para as diferentes temperaturas, porm no teve o mesmo comportamento para os pHs, pois quando submetida por 30 minutos as diferentes solues de pH (4,0 a 10,0) sua atividade enzimtica decresceu. Os resultados parciais revelam o grande potencial de aplicao desta enzima em processos que envolvam temperaturas mais elevadas, porm os mesmos testes ainda sero realizados com a enzima purificada para comparao dos resultados. PALAVRAS-CHAVE: celulase, carboximetilcelulose, Bacillus sp.

  • 1* Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS; [email protected]

    2 PPG em Microbiologia Agrcola e do Ambiente, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

    3 Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DA CONCENTRAO INIBITRIA MNIMA A COMPOSTOS DE QUATERNRIO DE AMNIO DE ISOLADOS DE Escherichia coli COM INTEGRON DE CLASSE 1

    Meneghetti, K.L

    1*; Canal, N

    2; Terra, A.P

    3; Otton, L.M

    2; Coro, G

    2

    RESUMO: Integrons so estruturas que contribuem para a aquisio de genes de resistncia aos antimicrobianos em bactrias Gram-negativas. Os integrons de classe 1 apresentam dois segmentos conservados (5'CS e 3'CS) separados por uma regio varivel na qual podem estar os genes de resistncia a antimicrobianos e desinfetantes e tambm outros genes ainda com funes desconhecidas. No segmento 3 'CS normalmente esto presentes os genes qacE1 e sul1 responsveis pela resistncia a compostos de quaternrio de amnio e sulfonamida, respectivamente. Genes de resistncia a antimicrobianos e qacE1, geralmente so carregados juntos nesta estrutura, o que leva a preocupao de que exposio a desinfetantes pode co-selecionar a resistncia a antimicrobianos em cepas portadoras de integron classe 1. O presente trabalho teve como objetivo determinar a Concentrao Inibitria Mnima (CIM) a compostos de quaternrio de amnio de isolados E.coli com integron classe 1 obtidos de amostras de gua da Lagoa dos Patos. A determinao da CIM a compostos de quaternrio de amnio foi realizada atravs do mtodo de microdiluio em caldo Mueller Hinton. A CIM foi definida como a menor concentrao do antimicrobiano capaz de inibir o crescimento microbiano. As concentraes de quaternrio de amnio testadas variaram de 0,094% at 0,0014%. Os isolados foram considerados resistentes ao quaternrio de amnio quanto apresentaram a CIM 0,0059%. Foram analisados 62 isolados de E.coli resistentes a antimicrobianos com integrons de classe 1. Aproximadamente 67% dos isolados apresentaram CIM de 0,0059% (42 isolados), 8% (5 isolados) CIM 0,0118% e 25% (16 isolados) apresentaram CIM 0,00294%. Atravs dos resultados obtidos pode se concluir que integrons de classe 1 podem estar colaborando para o fentipo de resistncia a compostos de quaternrio de amnio observada na maioria dos isolados E.coli.

    PALAVRAS-CHAVE: resistncia, antimicrobianos, compostos de quaternrio de

    amnio.

  • 1 Laboratrio de Doenas infecciosas e auto-imunes, Hospital de Clnicas de Porto Alegre.

    2 Servio de Patologia Clnica, Hospital de Clnicas de Porto Alegre. 3

    3Programa de Ps-Graduao em Cincias Mdicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DA DETECO FENOTPICA DE METALO--LACTAMASES EM

    ISOLADOS DE ACINETOBACTER BAUMANNII RESISTENTES A

    CARBAPENMICOS.

    Teixeira, AB1,3; Pereira, DC1; Martins, AF1.; Barth, AL1,2,3.

    RESUMO:Acinetobacter spp. um patgeno oportunista freqentemente envolvido em surtos de infeco, ocorrendo principalmente em unidades de terapia intensiva. A tendncia crescente de resistncia aos carbapenmicos em Acinetobacter spp atualmente preocupante, uma vez que isto limita drasticamente as alternativas teraputicas para o tratamento de infeces causadas por este microrganismo. O objetivo desse trabalho investigar os testes fenotpicos de deteco de metalo--lactamases (MBL) em Acinetobacter spp em comparao a deteco genotpica (blaIMP-1 e blaSPM-1). Inicalmente foram avaliados 18 isolados de Acinetobacter spp resistentes a ceftazidima (CAZ) imipenem (IMP) e meropenem (MEM) pela tcnica de disco-difuso, de acordo com as normas do CLSI, provenientes da UTI e Internao Clnica do Hospital de Clnicas de Porto Alegre. O teste fenotpico avaliado foi o mtodo de disco aproximao utilizando os quelantes de zinco EDTA e 2-MPA. A tcnica de PCR foi realizada para deteco dos genes blaIMP-1, blaSPM-1 e bla0XA-51. As 18 amostras foram positivas o gene bla0XA-51 confirmando a identificao de A. baumannii. No teste de aproximao de discos obteve-se 6 (33,3%) e 4 (22,2%) isolados positivos com EDTA e 2-MPA, respectivamente. No entanto, em nenhuma das amostras foi possvel detectar os genes blaIMP-1 e blaSPM-1 . Estes resultados preliminares indicam duas possibilidades: os testes fenotpicos apresentaram resultados falso-positivos ou as amostras com teste fenotpico positivo podem conter outros genes de MBL. , portanto, necessrio avaliar outros genes de MBL descritos na literatura bem como outros mecanismos de resistncia que interfiram nos testes fenotpicos de deteco de MBL em A. baumannii.

    PALAVRAS-CHAVE: Acinetobacter sp., metalo-beta-lactamases, carbapenemases.

  • Estagiria Laboratrio Micologia Ambiental do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia do ICBS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS. E-mail : [email protected] 2Doutorandas do PPG de Microbiologia Agrcola e do Ambiente , Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    UFRGS3Mestrandado PPG de Microbiologia Agrcola e do Ambiente, Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS.

    3Mestranda do PPG de Microbiologia Agrcola e do Ambiente, Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS.

    4Aluna de Graduao em Biomedicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS.

    5Pro. Assistente III, Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasiotologia, Coordenadora do Grupo de Pesquisa,

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DA PATOGENICIDADE DE DIFERENTES ISOLADOS DE Bipolaris sorokiniana EM PLNTULAS DE TRIGO.

    Feltrin, T.*

    1; Minotto, E.

    2; Mann, M.

    2; Spadari, C.

    3, Milagre, L.

    4; Van Der Sand, S.T.

    5

    O trigo um cereal amplamente consumido em todo o mundo, sendo afetado por fitopatgenos como Bipolaris sorokiniana. Este fungo responsvel por causar molstias como helmintosporiose ou mancha marrom, ponta preta dos gros, podrido comum da raiz e carvo do n. B. sorokiniana ocasiona perdas significativas na produo de trigo, uma vez que seu controle dificultado por apresentar uma grande variabilidade fisiolgica e morfolgica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a virulncia de isolados de B. sorokiniana de diferentes regies do Brasil, bem como de outros pases. O ensaio constituiu-se de 19 isolados de B. sorokiniana e um grupo controle. Para cada isolado foram utilizadas 100 sementes de trigo da cultivar BRS Buriti, moderadamente resistente a infeces pelo fungo, que foram submetidas primeiramente desinfestao e adicionadas em tubos contendo uma suspenso de esporos de B. sorokiniana, previamente ajustada (10-6 esporos/ml), por 24 horas. As sementes foram ento, submetidas aos testes de germinao e sanidade (Botter test) com 4 repeties de 25 sementes cada, e mantidas em incubao a 25C com fotoperodo de 12 horas. Ao completar dez dias aps a infestao avaliou-se o nmero de sementes germinadas, a podrido da semente e a presena de leses nas folhas e no colmo. Todos os isolados foram capazes de causar algum tipo de sintoma. A diferena de um isolado para outro foi a intensidade e o local da leso. O isolado 98042 ocasionou mais leses no colmo, enquanto que os isolados 98004 e 98041 foram mais agressivos folha e germinao, respectivamente. Somente para o controle no houve podrido de sementes, uma vez que todos os isolados demonstraram a capacidade de ocasionar esse sintoma. De modo geral, observou-se que os isolados brasileiros do patgeno apresentaram maior capacidade de causar doena quando comparados a isolados oriundos de outros pases.

    PALAVRAS-CHAVE: Trigo, Bipolaris sorokiniana, virulncia

  • 1.Programa de Ps-graduao em Microbiologia Agrcola e do Ambiente, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Universidade Federal do Rio Grande do [email protected] 2. Departamento de Cincias da Sade, Departamento de Microbiologia, Universidade de Cincias da Sade de Porto Alegre, RS, Brasil. 3. Departamento de Microbiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. 4. Instituto de Cincia e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DA PRESENA DOS GENES DE RESISTNCIA erm(B), tet

    (M) E tet(L) ENTRE ISOLADOS ALIMENTARES E CLNICOS DE

    Enterococcus sp.

    Medeiros, A.W.*; dAzevedo, P.2; Pereira, R.I.3; Oliveira, D.V.1 ; Sand, S.V.; Frazzon, J.2; Frazzon, A.P.G

    RESUMO: O gnero Enterococcus compreende bactrias Gram positivas, que normalmente habitam o trato gastrintestinal. Podem estar presentes no solo, gua e alimentos. So importantes agentes produtores de alimentos fermentados e algumas espcies so usadas como probiticos. A presena deste microrganismo nos alimentos, por outro lado pode ser considerada uma contaminao, estando envolvidos em processos de deteriorao de alimentos. Enterococcus sp. so particularmente relevantes devido a sua associao a infeces hospitalares e facilidade em adquirir mecanismos de resistncia atravs de plasmdios ou transposons, e at mesmo por mutaes cromossomais espontneas. Os genes tet(L) e tet(M) so reconhecidos por conferirem resistncia tetraciclina em isolados de Enterococcus sp., enquanto o gene erm(B) reportado por ser o gene mais comum de resistncia macroldeos. Nesse estudo foi avaliada a presena dos genes de resistncia tet(L), tet(M) e erm(B) de um total de 136 isolados de Enterococcus sp. provenientes de amostras clnicas e alimentares. Todos os isolados foram previamente identificados em gnero e espcie utilizando ferramentas bioqumicas e moleculares. O DNA dos isolados foi extrado segundo Fredricks e Relman (1998), e submetido a PCR dos genes tet(L), tet(M) e erm(B). O gene tet(M) foi encontrado em 24,24% e 43,28% dos isolados de alimentos e clnicos, respectivamente. O gene tet(L) foi estabelecido em 12,85% e 4,47%. Ambos os genes foram estabelecidos em 23,3% dos isolados. O gene erm(B) foi detectado em 45,98% de todos os isolados. Os resultados encontrados reiteram o questionamento sobre a segurana desses microrganismos em alimentos e sustenta a preocupao sobre o potencial patognico desse gnero no mbito clnico. PALAVRAS-CHAVE: Enterococcus, resistncia, tetraciclina, macroldeos.

  • 1.Programa de Ps-graduao em Microbiologia Agrcola e do Ambiente, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. [email protected] Departamento de Cincias da Sade, Departamento de Microbiologia, Universidade de Cincias da Sade de Porto Alegre, RS, Brasil. 3. Departamento de Microbiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. 4. Instituto de Cincia e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DA PRESENA DOS GENES DOS FATORES DE VIRULNCIA

    E CAPACIDADE DE FORMAO DE BIOFILME IN VITRO ENTRE

    ISOLADOS ALIMENTARES E CLNICOS DE Enterococcus sp.

    Medeiros, A.W.*; dAzevedo, P.2; Pereira, R.I.3; Oliveira, D.V.1 ; Sand, S.V.; Frazzon, J.2; Frazzon, A.P.G

    RESUMO: O papel dualstico exercido por Enterococcus na natureza estimula a pesquisa dos fatores que determinam sua virulncia. Entre fatores que contribuem para a virulncia em Enterococcus destacam-se os genes gelE, esp, agg, ace e cylA, que codificam protenas associadas invaso, adeso e colonizao do hospedeiro. O objetivo desse estudo foi investigar a distribuio dos determinantes de virulncia (gelE, esp, agg, ace, cylA) e sua relao com a formao de biofilme entre Enterococcus isolados de alimentos e amostras clnicas. Foram analisados 66 isolados clnicos e 70 alimentares quanto a presena dos genes gelE, esp, agg, ace e cylA por PCR e atividade de gelatinase, citolisina e formao de biofilme. Todos os isolados foram previamente identificados em gnero e espcie utilizando ferramentas bioqumicas e moleculares. O DNA dos isolados foi extrado segundo Fredricks e Relman (1998), e submetido a PCR dos genes gelE, esp, agg, ace, cylA. A capacidade de formao de biofilme foi realizada seguindo o mtodo Cristal Violeta. A atividade das enzimas gelatinase e citolisina foi avaliada atravs de mtodos bioqumicos. Isolados clnicos apresentaram maior incidncia de fatores de virulncia quando comparados com alimentares, exceto para os genes gelE e ace. Em ambas amostragens houve a ocorrncia de isolados positivos para os gene gelE e cylA, porm sem atividade enzimtica, indicando a presena de genes silenciosos. A maioria dos isolados apresentou capacidade de formao de biofilme, entretanto no houve correlao entre os genes analisados e o fentipo de formao de biofilme, porm possvel que os genes ace e gelE atuem como potencializadores na formao de biofilmes em Enterococcus. A constatao de alta incidncia de genes de virulncia associada a capacidade de formao de biofilme preocupante j que a formao de biofilme contribui para a sobrevivncia, persistncia e disseminao de genes de virulncia e resistncia em diversos ambientes. PALAVRAS-CHAVE: Enterococcus, virulncia, biofilme.

  • ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DA REMOO DE FSFORO PELO CULTIVO DE Pichia pastoris

    X-33 EM EFLUENTES DE ARROZ PARBOILIZADO

    Santos, D. G.1,2; Gaboardi, G.4 *; Fernandes, L.4; Conceio, F. R.3

    RESUMO: O efluente da parboilizao de arroz contm aproximadamente 100 mg L-1 de fsforo. O cultivo da Pichia pastoris X-33 neste efluente adicionado de glicerol residual de biodiesel tem demonstrado resultados promissores na remoo de fsforo do efluente reduzindo seu impacto ambiental. Avaliou-se em biorreator o impacto do cultivo de P. pastoris X-33 na remoo de fsforo em efluentes do processo de parboilizao de arroz acrescido de 15 g L-1 de glicerol residual de biodiesel. Os pr-inculos e o inculo da levedura P. pastoris X-33 (Invitrogen,USA) foram produzidos em meio YM (Yeast Medium, Difco,USA) em agitador orbital a 150 rpm, 28C por 12 horas usando-se bales aletados partindo-se de 5 colnias isoladas. Efetuaram-se duas fermentaes em fermentador New Brusnick 110 utilizando-se 7 L de efluente de arroz parboilizado adicionado de 15 g L-1 de glicerol subproduto da indstria de biodiesel e 10% em volume de inculo. O pH foi ajustado a 5,5 com NaOH 1 M e o cultivo ocorreu a 250 rpm, 1 vvm e 28oC por 96 horas. As amostras foram centrifugadas a 1800 g por 10 min. Nos sobrenadantes determinou-se fsforo (P-PO4

    -3) utilizando o mtodo do cido ascrbico com digesto prvia com cido sulfricocido ntrico, segundo Standard Methods (APHA et al., 1998). A absoro de fsforo atingiu o valor mdio de 63% s 16 horas de cultivo. s 48 horas atingiu-se o mximo de remoo (90%), valor semelhante ao obtido no mesmo tipo de efluente por precipitao qumica, processo de remoo de alto custo e gerao de resduos. No cultivo de Pichia pastoris em efluentes de arroz parboilizado acrescido de 15 g L-1 de glicerol de biodiesel obteve-se aproximadamente 75% de remoo de fsforo em 24 horas de cultivo alcanando-se o ndice estabelecido pela FEPAM (Fundao Estadual de Proteo Ambiental, RS) indstria que originou o efluente.

    PALAVRAS-CHAVE: fsforo, Pichia pastoris, efluente, glicerol

    1 Professor de Curso Tcnico em Qumica do IFSul-riograndense; 2Doutorando em Biotecnologia e-mail: [email protected]

    3 Professor do Centro de Desenvolvimento Tecnolgico da UFPel

    4 Estudantes de Graduao do curso de Biotecnologia da UFPel

  • * Doutoranda IPH/UFRGS ([email protected]) 1 PPG em Engenharia Civil/UNISINOS ([email protected])

    2 IPH/UFRGS ([email protected])

    3 DVP/DMAE ([email protected])

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DA UTILIZAO DE COLIFAGOS COMO INDICADORES VIRAIS EM ESTAES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

    Silva, M. C. A.*; Miranda, L. A. S.1; Monteggia, L. O.

    2; Thewes, M. R.

    3

    RESUMO: Uma grande quantidade de microrganismos, patognicos ou no, so encontrados nos esgotos domsticos e, mesmo aps passagem por tratamento em Estaes de Tratamento de Esgotos (ETE), so descarregados em corpos hdricos. A contaminao da gua, pela presena de bactrias e vrus patognicos, traz conseqncias indesejveis, principalmente relacionados sade pblica. Mesmo assim, nenhuma portaria ou legislao foi ainda elaborada no pas preconizando a pesquisa de vrus como indicadores em amostras de gua. Foi proposto, no presente trabalho, o estudo do comportamento de colifagos em relao aos parmetros microbiolgicos j analisados nas ETEs e previstos em lei: coliformes fecais e totais, buscando correlaes, j que se acredita que esses contribuam para uma maior reteno e manuteno de vrus em esgotos. Amostras de esgoto bruto e esgoto tratado pelo processo de lodo ativado foram coletadas semanalmente, durante jun/2006 e jun/2007. Anlises de quantificao de colifagos, bactrias coliformes totais e fecais foram realizadas segundo APHA (2005). Os resultados obtidos mostram maior estabilidade e resistncia de vrus no ambiente, apresentando elevada quantidade destas partculas no efluente final da ETE, mesmo aps o tratamento, e liberadas em corpos hdricos receptores. Desta maneira, destaca-se a importncia da realizao do monitoramento permanente dos diferentes microrganismos analisados. No foram encontradas correlaes entre colifagos e bactrias nas amostras analisadas, cada qual apresentando comportamento distinto no perodo estudado. Assim, conclui-se que os indicadores bacteriolgicos atualmente utilizados como indicadores de qualidade microbiolgica no predizem a total desinfeco do efluente. Este fato ressalta a importncia de incluso de monitoramento de indicador viral no efluente final de ETEs. PALAVRAS-CHAVE: Colifagos, bactrias coliformes, parmetros de qualidade microbiolgicos, estaes de tratamento de esgotos.

  • 1* Laboratrio de Inspeo de Produtos de Origem Animal, Faculdade de Veterinria, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas,

    RS, Brasil. 2 Laboratrio de Microbiologia e Bioqumica Aplicada, Instituto de Cincia e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal do

    Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. 3 Inspeo e Tecnologia de Leite e Derivados, Ovos e Mel. Departamento de Veterinria Preventiva, Faculdade de Veterinria,

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. 4Instituto de Cincias Bsicas da Sade, Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia, Universidade Federal do

    Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DAS PROPRIEDADES DA BACTERIOCINA PEDIOCINA ENCAPSULADA EM NANOVESCULAS DE FOSFATIDILCOLINA DE SOJA MELLO, M.B.

    1*; MALHEIROS, P.S

    2; BRANDELLI, A

    2; JANTZEN, M. M

    3; MOTTA, A.S

    4.

    Universidade Federal de Pelotas

    [email protected]

    As bacteriocinas so peptdeos ou protenas produzidas por bactrias, e apresentam ao bactericida ou bacteriosttica sobre microrganismos patognicos e/ou deteriorantes de alimentos. Porm a ao destas substncias pode ser afetada por diversos fatores, como processamento, estocagem, composio qumica e fatores fsicos do alimento. Diante do exposto, pesquisadores vm buscando tcnicas que possam promover a manuteno das propriedades das bacteriocinas. O presente trabalho props a encapsulao da pediocina em nanovesculas de fosfatidilcolina de soja pelo Mtodo de Hidratao do Filme Lipdico. Aps este procedimento foi feita a avaliao da manuteno das propriedades da pediocina atravs da eficincia da encapsulao, potencial zeta e espalhamento dinmico de luz; sendo a atividade antimicrobiana verificada, utilizando-se uma cultura indicadora de Listeria monocytogenes ATCC 7644. A eficincia da encapsulao foi feita por ultrafiltrao e o resultado foi de 80% para a pediocina encapsulada. Para avaliar a polidispersidade foi utilizado o Espalhamento Dinmico de Luz. Tal anlise fornece informaes sobre o tamanho e a polidispersidade da substncia encapsulada. A pediocina encapsulada apresentou o mesmo tamanho durante o perodo de avaliao com uma mdia de 190 nm. Os valores de polidispersidade no sofreram alterao, mantendo uma mdia de 0.201. O potencial zeta variou de -46,66 mV ( 3,90) a -42,16 mV (5,31), e manteve-se constante por 13 dias. Durante os dias de avaliao tambm foi observada a manuteno da atividade antimicrobiana, e a cultura indicadora manteve-se sensvel em todo o perodo. Estes resultados demonstram a produo de nanopartculas estveis. A manuteno das propriedades de substncias encapsuladas fundamental para que se possa prospectar a aplicao em diferentes matrizes alimentares. PALAVRAS-CHAVE: bacteriocinas, pediocina, encapsulao, nanovesculas.

    mailto:[email protected]

  • Samuel Davies Acadmico do curso de Farmcia-UNIFRA Jos Alcides da Silva Viosa Acadmico do curso de Farmcia-UNIFRA Roberto Chrsit dos Santos Vianna- Professor do curso de Farmcia-UNIFRA

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DE HEMOCULTURAS DE CAMUNDONGOS EM MODELO DE

    FUNGEMIA POR Saccharomyces cerevisiae

    Davies, S.*; ViosaJ.A.S.; Vianna, R.C.S.

    RESUMO: As leveduras do gnero Saccharomyces cerevisiae so consideradas de uso industrial, como fermento ou suplemento alimentar. Assim at a dcada passada era considerado de uso seguro, mas hoje j se sabe que o S. cerevisiae pode colonizar stios estreis e especialmente em pacientes imunodeprimidos pode evoluir a infeco sistmica. Um grande nmero de fatores de virulncia associado com isolados clnicos desta levedura foi identificado e parcialmente caracterizado (McCUSKER et al., 1994) assim, hoje esta levedura est sendo considerada um patgeno emergente. Assim este trabalho tem por objetivo a avaliao do resultado de hemoculturas de camundongos em modelo de fungemia por S. cereviseae ATCC 2601. Foram utilizados 60 camundongos fmeas CF-1, com peso entre 20 e 30 g. Os animais foram distribudos em 3 grupos (n=20). No grupo controle foi administrado somente soluo salina 0,9% estril via intravenosa caudal (IV). Em outro grupo foi administrado fosfato dissdico de dexametasona (Decadron, Ache) por via Intraperitoneal durante sete dias anteriores a induo de fungemia. Em um terceiro grupo foram administrados somente o S. cerevisae. Foram utilizadas as concentraes de 1x107 e 1x108 de blastocondeos de S. cerevisae por animal (em 100L de suspenso). Aps o procedimento, num perodo de 24h, 48h e 96h foram coletadas amostras de sangue total de 10 animais, sendo realizadas hemoculturas, e foram mantidos 10 animais de cada grupo por 12 dias. Pode-se se confirmar a presena do S. cerevisiae nas amostras de 24h e 48h e aps 96 horas o resultado da hemocultura foi negativo. Os animais mantidos por 12 dias no apresentaram piora no seu estado clnico. A cepa utilizada em nosso estudo no induziu a morte dos animais em todas as concentraes testadas. Sendo assim, se faz necessrio uma busca mais aprofundada de mecanismo de patogenicidade principalmente de isolados clnicos causadores de patologias em humanos.

    PALAVRAS-CHAVES: Saccharomyces cereviseae, Fungemia, Hemocultura.

  • 1 Laboratrio de Vacinologia, Centro de Desenvolvimento Tecnolgico, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS;

    2 Laboratrio de Micobactrias, Universidade Federal de Rio Grande, Rio Grande, RS

    [email protected]

    AVALIAO DE MTODOS DE DIAGNSTICO A CAMPO E LABORATORIAIS VISANDO O CONTROLE DA TUBERCULOSE BOVINA NO NORTE DO BRASIL

    Tavares, L.A.1*

    ; Ramos D.F.1; Silva, P.E.A.

    2; Dellagostin, O.A.

    1

    Resumo: A tuberculose bovina (TB) um problema econmico mundial com consequncias zoonticas potenciais, isso porque o Mycobacterium bovis possui potencialidades patognicas frente a um amplo espectro de hospedeiros, incluindo o homem. Dessa forma, faz-se importante o desenvolvimento de mtodos diagnsticos mais precisos visando uma melhor eficcia na deteco dessa doena. Objetivando contribuir no desenvolvimento destes mtodos, foi avaliado a acurcia dos testes de diagnstico da TB, pela utilizao de tcnicas bacteriolgicas e moleculares. Amostras de linfonodos retrofarngeos, sublingual, escapular e/ou pulmonar foram coletadas de 99 animais de diferentes procedncias da regio Norte do Brasil. Foi feita a anlise macroscpica e microscpica dos tecidos a fim de se detectar e analisar leses. A anlise microscpica foi feita a atravs da interpretao baciloscpica realizada nas amostras, aps colorao de Ziehl-Nieelsen. As amostras dos linfonodos foram maceradas e descontaminadas pelo mtodo de Petroff, semeadas em meio de cultivo seletivo e incubadas a 37C por at 16 semanas. Amostras que apresentaram crescimento foram submetidas extrao de DNA para amplificao da regio RD7 atravs de PCR Multiplex. Das 99 amostras analisadas, apenas uma apresentou leso macroscpica caracterstica de infeco por M. bovis. Ocorreu crescimento do cultivo em 33 amostras. A reao de PCR revelou amplificao de 10 destas 33 amostras, confirmando a identidade destas como sendo M. bovis. Portanto, a ausncia de leses indicativas no assegura ausncia de infeo por M. bovis. O cultivo um mtodo sensvel para detectar amostras de animais infectados com M. bovis, porm o mtodo molecular de identificao de fundamental importncia, pois outras espcies bacterianas apresentam crescimento no meio seletivo utilizado.

    PALAVRAS-CHAVE: Tuberculose bovina, Diagnstico bacteriolgico, Diagnstico molecular.

  • ,Graduanda em Biotecnologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS ; [email protected] 4,5

    PPG em Biotecnologia, Centro de Desenvolvimento Tecnolgico, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS; Graduando em Bacharelado em Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS; 6Graduado em Cincias Biolgicas, Universidade Catlica de Pelotas, Pelotas, RS;

    7Departamento de Bacteriologia, Centro de Desenvolvimento Tecnolgico, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DE MTODOS PARA PRECIPITAO E CONCENTRAO DA PROTENA EMA-1 DE Theileria equi EXPRESSA EM Pichia pastoris

    Valiati, F. E.*; Araujo, I.L.; Piraine, R.E.A.

    ; Oliveira, P.D.4; Junior, A.G.S.5; Rosa, M. C.6; Leite, F.P.L.7

    RESUMO: No Brasil, a equinocultura tem grande importncia econmica, e mesmo

    com as melhorias de sanidade algumas enfermidades ainda causam significantes prejuzos a esta atividade. Dentre elas, destaca-se a Theileriose equina, que considerada a principal doena hemoparasitria dos eqinos. O protozorio Theileria equi, o agente responsvel, sendo transmitido por carrapatos, principalmente, do gnero Rhipicephalus microplus. Esse protozorio possui em sua membrana externa protenas de superfcie denominadas EMAs (equi merozoite antigen), onde a EMA-

    1 apresenta-se como uma potencial candidata como antgeno vacinal no controle da theileriose equina. O sistema eucaritico de expresso utilizado para a produo dessa protena foi a levedura metilotrfica Pichia pastoris, organismo capaz de crescer em meio de cultura contendo metanol como nica fonte de carbono. Aps a expresso da protena rEMA-1 em P. pastoris, o objetivo desse estudo foi analisar diferentes mtodos de precipitao e concentrao para a recuperao da protena. Foram avaliados os mtodos de precipitao por acetona, lcool etlico e sulfato de amnio a 35% e 55% de concentrao (v/v). Para precipitao foram utilizados 19,5mL de sobrenadante do cultivo para os trs mtodos em concentrao 35% e 13,5mL de sobrenadante em concentrao 55%. Os resultados foram avaliados por Dot Bloting. Observou-se a precipitao da protena nos trs mtodos. Com a acetona e lcool observou-se uma maior intensidade do Dot na concentrao de 35%, enquanto com o sulfato de amnio foi a 55%. Estes resultados sugerem que se faz necessria a determinao da concentrao do agente precipitante para otimizar a obteno da protena recombinante.

    PALAVRAS-CHAVE: mtodos de precipitao, ema-1, theileriose equina.

  • 1. Laboratrio de Microbiologia Clnica. Centro Universitrio Franciscano (UNIFRA). Santa Maria-RS [email protected]*

    2. Laboratrio Unidos de Pesquisas Clnicas Ltda (Unilab). Porto Alegre-RS.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DE MICRORGANISMOS EM AMOSTRAS DE SECREES

    VAGINAIS

    Viosa, J.A.S.1*; Davies, S.1; Vizzotto, B.S.1; Welter, M.2; Fischer, J.2; Tamiozzo, L.R.D.2; Pulcinelli, R.S.R.2; Aquino, A.R.C.2; Santos, R.C.V1.

    RESUMO: Atualmente os corrimentos vaginais so um dos acometimentos mais importantes clinicamente em consultas ginecolgicas. Existem fatores crticos para a determinao e direcionamento da identificao e tratamento de pacientes, como odor, prurido, volume e cor. Sabe-se tambm que alterao no stio de infeco pode ser em funo do desequilbrio da microbiota vaginal. Com isso informaes clnicas das pacientes e a identificao dos microrganismos so importantes para um diagnstico confivel. Assim, este estudo teve por objetivo avaliar a presena de microrganismos em amostras de secrees vaginais, e apresentar a incidncia em diferentes faixas etrias. Para a realizao deste estudo foram utilizadas 99 amostras de secrees vaginais, sendo realizadas as respectivas coloraes das lminas pelo mtodo de Gram. Aps as anlises, houve a deteco de 47 (47,5%) de amostras positivas e 52 amostras negativas (52,5%). As amostras apresentaram oito tipos diferentes de microrganismos, entre os mais representativos foram Garnerella Vaginallis, presentes em 17 amostras, resultando em 36,2% e Candida sp, estando presente em 15 amostras (31,9%). Com a relao da populao mais acometida, ficou evidenciado que as faixas etrias de 16 a 30 anos totalizaram 26 incidncias, resultando 55,3% e a de 31 a 45 anos com 12 incidncias, totalizaram 25,6% dos pacientes. Assim, pode-se concluir que microrganismos associados a corrimentos vaginais so extremamente frequentes, especialmente associados a G. vaginalis e Candida sp. A avaliao das amostras e das manifestaes clnicas das pacientes, bem como a identificao correta do agente etiolgico so fatores fundamentais para adotar medidas que possa minimizar os riscos da populao da faixa etria mais acometida por esses microrganismos, auxiliando assim em um tratamento adequado e representando uma melhor qualidade de vida das pacientes. PALAVRAS CHAVES: Secrees Vaginais, Vaginose, Infeco.

  • Mestranda em Fitossanidade /UFPel; Email: [email protected] Embrapa Clima Temperado, C.P. 403, 96001-970, Pelotas-RS. Email: [email protected]

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DE RESISTNCIA DE FRUTOS DE PSSEGO PODRIDO PARDA CAUSADA POR Monilinia fructicola

    Santiago, M. F.1*

    ; Ueno, B.2

    RESUMO: A podrido parda causada pelo fungo Monilinia fructicola tem causado srios prejuzos na cultura do pssego na regio sul do RS, considerada a principal doena ps-colheita da cultura. O uso de cultivar resistente seria a melhor alternativa para minimizar as perdas causadas pela podrido parda. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a resistncia de quatro cultivares de pssego Variedade Precocinho, Variedade Cons1228, Variedade Cons1229 e Variedade Cons1211, cultivadas pelo agricultor na regio. Devido variabilidade que existe ainda nos enxertos e porta enxertos usados pelo produtor, foram coletados vinte frutos de cada planta. Mesmo nos casos de gentipos mais uniformes foi adotado o mesmo procedimento. Os frutos de pssego foram inoculados por microinjeo de 2 L (1x105 condios) de suspenso de esporos por ponto de inoculao (um por fruto), incubados a 25C em ambiente mido e as avaliaes feitas aps trs dias, medindo-se em eixos ortogonais. O ensaio foi inteiramente casualisado com vinte repeties e a parcela representada por cada fruto inoculado. O teste de Scott-Knott a 5% separou as variedades em dois grupos. As variedades que apresentaram melhor nvel de resistncia foram a Variedade Precocinho e a Variedade Cons1229 com 11,14 e 16,49 % de inibio respectivamente. As variedades mais suscetveis foram a Variedade Cons1228 e a Variedade Cons1211 com 0 e 4,74 % de inibio respectivamente. Apesar da diferena estatstica ser pequena os resultados demonstram que ao utilizar as variedades Precocinho e a Cons1229 pode-se ter uma diminuio na incidncia da podrido parda em frutos de pessegueiro. PALAVRAS-CHAVE: Resistncia, podrido parda, Monilinia fructicola.

  • 1Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

    2 Centro de Biotecnologia, Laboratrio de Fungos de Importncia Mdica e

    Biotecnolgica. Av. Bento Gonalves 9500, Prdio 43421, Agronomia, Porto Alegre, RS. CEP: 91500-970. *[email protected]

    Instituto de cincia bsica da sade (ICBS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rio Grande do Sul (RS), Brasil.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DO ACMULO DE LIPDEO EM LEVEDURAS OLEAGINOSAS ISOLADAS DE QUEIJO COLONIAL ARTESANAL INCUBADAS NOS TEMPOS DE 24 h, 48h e 72h * Rosa, P.D. 1,2, Poli, J.S. 1,2, Carboni, D. S. 1, Kanan, J.H.C. 1, Vainstein, M.H. 2 , Valente,

    P1,2.

    RESUMO: Algumas espcies de leveduras conseguem acumular at aproximadamente 70% do peso seco em lipdeos. O alto teor de lipdeos produzidos, aliado grande produtividade em biomassa, torna as leveduras excelentes candidatas para produo de leo microbiano para diversas finalidades. Este trabalho teve por objetivo verificar o acmulo de lipdeos em 24 linhagens de leveduras isoladas de queijo. Para tanto, as amostras foram coradas com Vermelho de Nilo e observadas em microscpio de fluorescncia (450-500nm) por meio de gotas amarelo ouro no interior das clulas de leveduras durante as 72h de experimento. Todas as linhagens avaliadas apresentaram gotas lipdicas, no entanto, este acmulo ocorreu em propores diferentes em cada linhagem observada. Das 24 amostras, 12,5% apresentaram gotculas muito pequenas, 62,5% preencheram entre 30 e 50% do volume celular com gotas lipdicas e 25% das linhagens aparentaram preencher mais de 60% da clula nas primeiras 24h. Em 48h, 8,3% apresentaram gotculas pequenas, 8,3% preencheram entre 50 e 80% do volume celular com gotas lipdicas e 83,3% das linhagens apresentaram uma nica gota lipdica indicando preencher mais de 80% da clula, enquanto que nas 72h 91,67% das linhagens apresentaram uma nica grande gota lipdica preenchendo mais de 80% da clula, possveis grandes produtoras de leo microbiano. Posteriormente, estas linhagens sero identificadas e submetidas a outras avaliaes para verificar suas possveis aplicaes biotecnolgicas.

    PALAVRAS-CHAVE: Leveduras oleaginosas, acmulo de lipdeo, queijo colonial

  • 1Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS);

    2Curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia (UERGS);

    3Orientadora.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO DO MTODO DE CRIOPRESERVAO PARA MANUTENO DE Xanthomonas sp

    Costa, L.F.X.*1,2

    ; Damasceno, A.P.K.1,2

    ; Machado, M.1,2

    ; Remlinger, M.1,2

    ; Boeira, J.M1; Oliveira,

    A.M.R.1,3

    .

    RESUMO: Diferentes mtodos esto disponveis para a preservao de bactrias por longos perodos de tempo. A preservao tem por finalidade a formao de coleo de culturas, para fins de pesquisa ou ainda como controle positivo para uso em anlises de rotina em laboratrios de diagnstico de amostras clnicas, ambientais ou fitossanitrias. Entre estes mtodos est a criopreservao, que consiste em armazenar as clulas em temperaturas entre -20 C a -80 C, em freezer, ou em temperaturas ultra-baixas (-150 C) em nitrognio lquido. Entretanto, a capacidade da clula permanecer vivel utilizando estas metodologias, pode variar entre espcies bacterianas. Desta forma, o objetivo deste trabalho determinar a viabilidade da utilizao do mtodo de criopreservao para a manuteno de isolados de Xanthomonas sp. Para isso, dois isolados de Xanthomonas sp, obtidos de sementes de arroz, e um isolado de Xanthomonas carotae, obtido de cenoura, esto sendo analisados quanto a capacidade de se manterem viveis em glicerol 80% contendo meio LB e glicerol 15%, ambos a -20C, e glicerol 80% contendo meio LB, armazenados em nitrognio lquido (-196C). As anlises esto sendo feitas em 7, 14, 21 dias, e aps mensalmente, at concluir o perodo de um ano. Decorrido at o momento de 90 dias de avaliao, os isolados continuam viveis e sem alterao das caractersticas morfolgicas, microscpicas e macroscpicas, o que faz os mtodos teis at o momento.

    PALAVRAS-CHAVE: Xanthomonas sp; mtodos de preservao; viabilidade celular.

  • 1Mestrando Programa de Ps-Graduao em Microbiologia Agrcola e do Ambiente UFRGS; [email protected]

    2Professor Orientador Programa de Ps-Graduao em Microbiologia Agrcola e do Ambiente UFRGS.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    AVALIAO IN VIVO DO POTENCIAL PATOGNICO DE DIFERENTES

    ISOLADOS DE Acanthmoeba sp.

    1VERISSIMO, C.M; 1MASCHIO, V.J*; 2ROTT, M.B.

    RESUMO: Dentre as amebas de vida livre, o gnero Acanthamoeba o mais isolado na natureza. So organismos que eventualmente podem parasitar humanos e animais, causando ceratite e encefalite. Isolados de Acanthamoeba spp. so caracterizados por diversos mtodos, porm infeco em modelo animal considerada padro ouro para determinao do potencial patognico. O objetivou deste estudo foi verificar o potencial patognico de isolados ambientais e ATCC de Acanthamoeba spp.. A soluo estimulante (SE) foi preparada a partir de cultivos em meio PYG, contendo 1106 trofozotos/mL, cujo pellet aps centrifugao foi ressuspendido em 300 L de PBS. Aps aprovao do Comit de tica de Animais da UFRGS utilizaram-se ratos Wistar, os quais tiveram os olhos previamente examinados e tratados com colrio cloranfenicol. Aps anestesia geral e local com cloridrato, ambas as crneas foram riscadas com uma agulha estril. Aplicou-se SE no olho direito e PBS estril no olho esquerdo, sendo as crneas monitoradas nos dias 1, 3, 7, 13 e 21, pela visualizao em lupa, exame microscpico e cultura do raspado da crnea, buscando cistos ou trofozotos. Avaliaram-se seis isolados, um de ambiente hospitalar (AH1), um de estojo de lentes de contato (LC30) e quatro ATCC (Neff e AP4 ambientais; T4 e AP2 - clnicas). Todos os experimentos foram realizados em duplicata. Somente o rato infectado pela ATCC AP4 apresentou infeco pelo protozorio, sendo este, re-isolado nos dias 1, 3, 7 e 13. Entretanto, no se observou nenhuma alterao na crnea. Esse resultado sugere que quando a infeco ocorre, ela autolimitada no modelo estudado ou este pode no ser o mais adequado para a verificao do potencial patognico dos isolados, j que os ratos infectados com cepas ATCC sabidamente patognicas no apresentaram infeco. Novos estudos so necessrios para determinar um melhor modelo de infeco, que permitir distinguir isolados patognicos de no-patognicos de Acanthamoeba sp.

    PALAVRAS-CHAVE: Acanthamoeba; In vivo; Patogenicidade

  • 1Faculdade de Agronomia. Departamento de Fitossanidade. Universidade Federal de pelotas. Pelotas, RS. 2PPG em Fitossanidade. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS. [email protected] 3Bolsista Capes/PNPD. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS. 4Doutoranda bolsista CNPq. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS. 5Bolsista CNPq produtividade em pesquisa. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS.

    ISSN 2237-1672 V SIMPSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA APLICADA

    BIOCONTROLE POR RIZOBACTRIAS APS INOCULAO DE PLANTAS COM Rhizoctonia solani: IMPACTO POSITIVO SOBRE A QUALIDADE FITOSSANITRIA DE SEMENTES

    Santos, A.G.1,2*; Freitas, D.A.C.1,3; Schafer, J.T.1,4; Moura, A.B.1,5

    RESUMO: O arroz uma cultura de importncia econmica que est sujeita incidncia de vrias doenas, como a queima das bainhas incitada por Rhizoctonia solani. Seu aumento est relacionado ao uso de adubao nitrogenada e cultivares de ciclo precoce. O controle da doena difcil, pois, o fungo tem alta capacidade de sobrevivncia devido produo de esclerdios. O controle qumico utilizado, porm, contamina o ambiente e prejudicial a quem aplica o produto. Cultivares resistentes tambm so usadas como medida de controle, mas so limitadas devido s adaptaes sofridas por parte dos patgenos. Assim, o controle biolgico, surge como alternativa vivel de baixo custo econmico e ambiental. O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade sanitria de sementes de arroz produzidas por plantas geradas por sementes tratadas com as rizobactrias DFs185 (Pseudomonas synxantha), DFs223 (P. fluorescens), DFs306 (no identificado), DFs416 e DFs418 (Bacillus sp.) e