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Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo ISSN 1980-8801 Volume 24 2012

Anais Jorp2012

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Anais da Jornada Odontológica da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - JORP

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  • Anais da

    Faculdade de Odontologia

    de Ribeiro Preto da

    Universidade de So Paulo

    Anais da

    Faculdade de Odontologia

    de Ribeiro Preto da

    Universidade de So Paulo

    ISS

    N 1

    980-8

    801

    Volu

    me 2

    4

    2012

  • EDITORIAL

    Este volume traz os resumos dos trabalhos apresentados no XIV Congresso Universitrio Odontolgico de Ribeiro Preto CUORP, organizado pela 34 Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto - JORP, realizado em 26 de outubro de 2012, na Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto Universidade de So Paulo.

    evidente o grande avano que Odontologia sofreu nas ltimas dcadas, tanto em suas tcnicas e materiais, quanto na incorporao de tecnologia e conhecimento por parte dos cirurgies-dentistas, sempre com um nico objetivo, a melhoria da sade bucal de seus pacientes.

    O aumento da eficincia, rapidez e qualidade dos tratamentos fornecidos so resultados desta busca, que surgem concomitantemente com as maiores complexidades em tcnicas, que, hoje em dia, tem suas dificuldades reduzidas devido tecnologia.

    Assim, para que ns, cirurgies-dentistas, possamos acompanhar essa constante evoluo e estarmos preparados para enfrentar o mercado de trabalho que nos espera (ou que estamos inseridos), precisamos nos manter constantemente atualizados por meio de cursos, especializaes, aperfeioamentos, desenvolvimento de novas tcnicas de trabalho e de novos instrumentos.

    E esta uma das razes pelas quais h 34 anos a Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto existe: proporcionar tanto para acadmicos como para profissionais um acontecimento marcante em que doutores renomados do cenrio nacional e internacional, participantes dos mais diversos ramos da odontologia, ministram temas atualmente em evidncia na Odontologia.

    Alm dos cursos, Projeto Criana, Projeto Cncer e JAOPE Jornada Acadmica Odontolgica de Pacientes Especiais, a JORP tem sido referncia com o Congresso Universitrio Odontolgico de Ribeiro Preto, onde alunos de Graduao e Ps-graduao apresentam trabalhos de pesquisa e casos clnicos, incitando a pesquisa, a troca de experincias entre docentes, profissionais e acadmicos, e tambm divulgando todo o conhecimento produzido em todas as instituies que neste evento se renem.

    Comisso Organizadora da 34 JORP

  • ANAIS DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRO PRETO

    DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO

  • REITOR DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO Prof. Dr. Joo Grandino Rodas

    VICE-REITOR

    Prof. Dr. Hlio Nogueira da Cruz

    PR-REITOR DE PESQUISA Prof. Dr. Marco Antonio Zago

    PR-REITORA DE GRADUAO Profa. Dra. Telma Maria Tenrio Zorn

    PR-REITOR DE PS-GRADUAO

    Prof. Dr. Vahan Agopyan

    PR-REITORA DE CULTURA E EXTENSO UNIVERSITRIA Profa. Dra. Maria Arminda do Nascimento Arruda

    DIRETOR DA FORP Prof. Dr. Valdemar Mallet da Rocha Barros

    VICE-DIRETORA DA FORP

    Profa. Dra. La Assed Bezerra da Silva

    Corpo Editorial Comisso Organizadora da 34 Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto

    Endereo para correspondncia Comisso Cientfica da 34 Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto

    Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto

    Universidade de So Paulo Avenida do Caf s/n. - 14040-904

    Ribeiro Preto, SP, Brasil

  • 34 JORNADA ODONTOLGICA DE RIBEIRO PRETO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRO PRETO E XIV CONGRESSO

    UNIVERSITRIO ODONTOLGICO DE RIBEIRO PRETO CUORP

    PROFESSORA HOMENAGEADO COMO NOME DA 34 JORP Profa. Dra. La Assed Bezerra da Silva

    REALIZAO

    COMISSO ORGANIZADORA Presidente: Jardel Francisco Mazzi Chaves

    Vice-Presidente: Juliana Arid

    DELEGACIA CIENTFICA Ac. Ana Carolina Cabral Roque

    Ac. Bruno Veronez Ac. Danieli Cristina da Silva

    Ac. Miriane Martins Bittencourt Ac. Paulina Maria Pompemayer Coradelli

    Ac. Rafael Malagutti Ferreira

    DELEGACIA SECRETARIA Ac. Ana Beatriz Vilela Teixeira

    Ac. Ana Laura Zugliani Ac. Gabrielle Higa Ac. Giovana Pessoti

    Ac. Marina Peris Vmero

    DELEGACIA MATERIAIS Ac. Elisa de Oliveira Silva Gomes Ac. Gabriel Bueno Junqueira Ac. Marcelo Tosi Rodrigues

    Ac. Marlia Bianchini Lemos Reis Ac. Pedro Bastos Cruvinel

  • DELEGACIA RECEPO Ac. Bruno Nicola dos Santos

    Ac. Camila Quaioti Ac. Diana Ferreira Paulo

    Ac. Gabriela Soncine Baratto Ac. Nathlia Mian Cantarella

    DELEGACIA INFORMTICA

    Ac. Guilherme Marques Bonifcio

    DELEGACIA TESOURARIA Ac. Fabiane Carneiro Lopes

    Ac. Mariana Trevizan

    DELEGACIA DIVULGAO Ac. Luisa Ramos Rodrigues Ac. Nayara NascimentoTrinca

    Ac. Pedro Henrique Yarid Geraldo

    DELEGACIA PROJETO CRIANA Ac. Carolina Noronha Ferraz De Arruda

    Ac. Francine Lorencetti da Silva Ac. Gabriela Cerminaro Rodrigues Ac. Jssica Pires de Carvalho Ac. Mariana De Oliveira Dalto

    DELEGACIA PROJETO CNCER Ac. Italo Gomes Totti

    Ac. Mirella Lemos Queirz Tavares Ac. Mnica Danielle Ribeiro Bastos

  • DELEGACIA SOCIAL Ac. Augusto Luz Zcolo

    Ac. Gustavo Charafeddini Bulamah Ac. Lucas Marchi Piffer

    Ac. Mayara Bertazzo Pereira

    COMISSO ASSESSORA Prof. Dr. Cssio Edvard Sverzut Prof. Dr. Fabio Loureno Romano Prof. Dr. Fernando Mandarino

    Profa. Dra. Suzie Aparecida de Lacerda Prof. Dr. Vincius Pedrazzi

    Sra. Ana Aparecida Ferreira do Nascimento Sra. Glauce Della Rosa

    Sra. Imaculada Jainaira Miguel Sra. Juliana Godoi de Oliveira Silva Sr. Wellington Romero da Silva

    DIAGRAMAO E ARTE FINAL Ac. Ana Carolina Cabral Roque Ac. Danieli Cristina da Silva Sr. Juliano Pratti Mercantil Sr. Luciano Luiz Finco

    Professoras Coordenadoras do Projeto Criana Profa. Dra. Andiara De Rossi

    Profa. Dra. Raquel Assed Bezerra da Silva

    Professora Coordenadora do Projeto de Preveno s Doenas da Boca Profa. Dra. Suzie Aparecida de Lacerda

    Dentista Convidado Dr. Alexander Tadeu Sverzut

  • Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo

    Ribeiro Preto 2012 Volume 24

    RESUMO DOS TRABALHOS APRESENTADOS NA 34 JORNADA ODONTOLGICA DE RIBEIRO PRETO E XIV CONGRESSO UNIVERSITRIO ODONTOLGICO DE RIBEIRO PRETO

    Ribeiro Preto, 26 de outubro de 2012

    Organizao: Comisso Organizadora da 34 JORP

  • Apresentaes Orais

  • Apresentaes Orais rea Bsica

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 9

    1. DESCRIO DE TCICA PARA REPRODUO DE GOMAS DE MASCAR PARA ALISE DE MARCAS DE MORDIDA EM ODOTOLOGIA LEGAL

    FLORES, M.R.P.**; SILVA, R.H.A.***; TERADA, A.S.S.D.**; ARAUJO, L.G.** - FORP/USP

    RESUMO: A anlise pericial de uma goma de mascar presente na cena de um crime e a sua ligao

    com um suspeito mais uma ferramenta de identificao que as Cincias Forenses dispem. A

    goma de mascar possui a capacidade de registrar, com relativos detalhes, as superfcies oclusais dos

    dentes posteriores, contendo informaes nicas e incomuns do indivduo, sendo que a combinao

    das caractersticas e das singularidades apresentadas pelos dentes, somadas s caractersticas do

    arco dental, podem ser de grande valia na incluso ou excluso de um suspeito. A caracterstica

    elstica dessa prova dificulta o trabalho pericial, no permitindo a adequada manipulao que esse

    processo exige. Objetivo: Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi a descrio de uma tcnica

    para a reproduo da goma de mascar em silicona de adio e de condensao. Mtodo: Para isto,

    foi utilizada uma adaptao de tcnica inicialmente descrita para a duplicao de prteses, por meio

    da incluso em alginato em um duplicador ou de qualquer outro objeto adaptado para esse fim.

    Resultados: Independentemente do material utilizado para a reproduo da goma de mascar

    (silicona de adio ou silicona de condensao), ambas resultaram em cpias fiis. Concluso: A

    adaptao dessa tcnica para a duplicao da goma de mascar verificou ser de fcil execuo,

    garantindo a preservao da prova real e a reproduo fiel do material questionado, permitindo ao

    perito odontolegista uma anlise minuciosa e precisa das gomas de mascar quando constituem

    elemento de anlise pericial.

  • Apresentaes Orais rea Bsica

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 10

    2. DISFUO TEMPOROMADIBULAR E FIBROMIALGIA

    SPEZZIA, S.** - UMC

    A fibromialgia (FM) uma sndrome reumtica caracterizada por quadros de dor intensa, crnica e

    generalizada, alm de fadiga, indisposio geral, distrbios do sono, sensaes parestsicas e edema

    subjetivo. Na FM, os msculos so o principal local afetado pela dor, inclusive msculos que

    envolvem a regio da articulao temporomandibular (ATM). Muitas alteraes funcionais da ATM

    se originam dos msculos e tendes envolvidos. A dor relacionada com a ATM nessas

    circunstncias advm muito mais do envolvimento da musculatura da ATM, do que da articulao

    em si. As disfunes temporomandibulares (DTMs) constituem um grupo de condies dolorosas

    que provocam dores crnicas na regio da cabea, ATM, msculos mastigatrios, regio sub-

    occipital e musculatura supra-escapular. Existe classificao bsica das mesmas em musculares,

    articulares e mistas na regio orofacial. A presena de dor crnica comumente ocorre, tanto na

    DTM como na FM. O objetivo proposto, refere-se a importncia do conhecimento por parte do

    cirurgio dentista do envolvimento diagnstico da FM nas DTMs. O tratamento da FM tem carter

    multidisciplinar: mdico (reumatolgico e fisitrico), psicolgico, psiquitrico e odontolgico. No

    tratamento odontolgico, excludo o diagnstico na ATM originado de causas prprias da

    articulao, deve-se considerar o envolvimento possvel de msculos e tendes como sendo a causa.

    Concluiu-se que a interveno odontolgica em fibromilgicos, melhora a qualidade de vida,

    repercutindo na melhor capacidade de mastigao, refletindo positivamente no aspecto nutricional.

  • Apresentaes Orais rea Bsica

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    3. EFEITO DA DISLIPIDEMIA SOBRE A IFLAMAO LOCAL E SISTMICA ESTUDO EXPERIMETAL

    PAULA, P.C.**; LOURENO, A.G.***; SILVA, G.A.****; NAKAO, C.**; KOMESU, M.C.*** - FORP/USP

    Avaliou-se a resposta inflamatria em ratos wistar machos (total:40) frente induo de inflamao

    gengival por LPS em condio de dislipidemia experimental, induzida por rao especial (1% (em

    peso) de aumento de colesterol + 20% de gordura (leo de soja)). Os animais foram divididos de

    acordo com os tratamentos: rao padro (CP); rao padro+LPS, divididos em 3 subgrupos de

    acordo com perodo de aplicao de LPS 1,2 ou 4 semanas (CP-L1, CP-L2 e CP-L4); rao especial

    (DI); e rao especial+LPS, divididos em 3 subgrupos (DI-L1, DI-L2 e DI-L4). Aplicou-se LPS

    (100mg/kg de peso do animal) na regio palatina de incisivos e molares, duas vezes/semana por

    perodos de 1, 2 e 4 semanas. Foi realizada a quantificao de lipdios e de mediadores de resposta

    inflamatria sricos (IL-6 e IL-1), e anlise histolgica da regio gengival. O grupo rao

    especial+LPS apresentou nveis de IL-6 maiores em relao ao controle+LPS (pg/ml) (DI-

    L1=2443,0 e CP-L1=1012,6, p=0,024; DI-L2=5104,6 e CP-L2=1774,0, p=0,009; DI-L4=2398,0 e

    CP-L4=1423,5, p

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    4. EFEITOS DO LASER EM BAIXA ITESIDADE E DA ESPOJA DE COLGEO O REPARO SSEO

    PALINKAS, M.**; SOUZA, F.B.**; SOUSA, L.G.***; REGALO, S.C.H.***; SISSERE, S.*** - FORP-USP

    Introduo: Nos ltimos anos o colgeno tem recebido ateno crescente devido sua excelente

    biocompatibilidade e este sob a forma de esponja tem sido apontado como uma alternativa para a

    formao de tecido sseo bem como o laser em baixa intensidade (LLLI). Objetivo: O objetivo

    deste estudo foi avaliar histomorfometricamente a quantidade de tecido sseo neoformado em

    defeitos sseos em ratas com modelo experimental para osteoporose aps a aplicao de esponja de

    colgeno e LLLI, associados ou no. Material e Mtodos: Ratas Wistar (n=28) foram

    ovariectomizadas bilateralmente e divididas em 4 grupos (G1, G2, G3 e G4). Aps 60 dias, sob

    anestesia, foram criados defeitos sseos crticos nas calvrias (5 mm de dimetro) que receberam os

    seguintes tratamentos:G1 laser; G2 esponja de colgeno; G3 laser associado a esponja de

    colgeno. Foi utilizado o laser de AsGaAl de 780 nm (MM Optics); 60 mW de potncia e dose de

    120 J/cm2 e a esponja de colgeno Hemospon. O G4 no recebeu nenhum tipo de tratamento (grupo

    controle). Resultados: Aps 15 dias os animais foram sacrificados e as amostras processadas

    histologicamente. Para a anlise estatstica utilizou-se ANOVA (SPSS 19.0). Verificou-se que as

    maiores reas de osso neoformado (29,67 % e 34,35%) foram para G1 e G2 respectivamente; G3 e

    G4 apresentaram respectivamente 23,92% e 20,96% de osso neoformado. Na anlise entre os

    grupos verificou-se que os dados foram significantes para p

  • Apresentaes Orais rea Bsica

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    5. ESTRESS, AUTOESTIMA, MOTIVAO, HBITOS DE ESTUDO E REDIMETO ACADMICO EM UIVERSITRIOS DA CARREIRA DE ODOTOLGICA O PARAGUAI

    JACQUETT, N**; PERDOMO, M.***; VELAZQUEZ, G.*** - FOPF/UAP

    Objetivo:determinar a associao que poderia apresentar entre o estress, autoestima, motivao,

    hbitos de estudo e rendimento acadmico de universitrios do primeiro e terceiro curso da carreira

    de Odontologia de Faculdades reconhecidas pelo Ministrio da Educao e Cultura (MEC) do

    Paraguai no ano de 2010.Mtodo:o desenho do trabalho foi transversal, descritivo, com componente

    analtico. Selecionaram ao azar trs faculdades de odontologia. A amostra dos universitrios foi por

    convenincia; teve-se como critrio de incluso a firma do consentimento informado e estiveram

    presentes no dia da realizao de entrevista e do teste. Formaram parte da anlise de dados 175

    universitrios, com idades entre 17 a 38 anos. Para determinar a possvel associao entre variveis

    discretas e qualitativas se utilizou a prova no paramtrica de Kruskall Wallis e para correlacionar

    variveis quantitativas discretas se utilizou a prova no paramtrica de Spearman (nvel de

    significncia p

  • Apresentaes Orais rea Bsica

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    6. ESTUDO RADIOGRFICO DA PREVALCIA DE DILACERAO RADICULAR E DETES SUPRAUMERRIOS

    OLIVEIRA, A.S.*; GONALVES, A.***; NAVARRO, C.M.**** - FOAR/UNESP

    O objetivo do estudo foi determinar a prevalncia de dilacerao radicular e dentes supranumerrios

    nos pacientes atendidos numa Clnica de Radiologia. Foi realizado um estudo retrospectivo (2007-

    2009) utilizando radiografias panormicas de 4.406 pacientes, com idade de 2 a 90 anos, totalizando

    116.684 dentes avaliados. Foram registrados gnero e idade de cada paciente, quando havia

    presena de dilacerao radicular foi registrado o tero de sua localizao, e na presena de dente

    supranumerrio foi registrado nmero, tipo e morfologia. Posteriormente os dados foram inseridos

    no programa Epi-Info verso 3.5.2., com apresentao descritiva dos resultados. Dos 3.745 dentes

    superiores observados, 2.673 dentes apresentaram dilacerao radicular no tero apical, enquanto

    que dos 2.812 dentes inferiores, mais da metade (n=1.412) encontravam-se no tero mdio. Maxila

    (9,4%) e mandbula (8,6%) apresentaram maior prevalncia de dilacerao radicular em indivduos

    com mais de 51 anos, considerando que foi mais comum nas mulheres. Do total de 100 dentes

    supranumerrios encontrados, a maior frequncia ocorreu na regio de pr-molares (39%), na

    maxila (70%), na posio vertical (63%), eumrficos (66%). A maioria dos indivduos apresentou

    um dente supranumerrio (66,1%) e foi mais prevalente nos homens. A dilacerao radicular,

    localizada no tero apical, apresentou maior frequncia na maxila, incluindo indivduos com mais

    de 51 anos e foi mais comum nas mulheres. Dos 100 dentes supranumerrios examinados, 63%

    encontravam-se na posio vertical, 70% estavam impactados, 66% eram eumrficos, 62% estavam

    na maxila e 41 indivduos apresentaram um dente supranumerrio. A prevalncia de dentes

    supranumerrios neste estudo foi de 1,4% e o tipo de dente mais encontrado foi o pr-molar.

    N DE PROTOCOLO CEP (FOAr): 46/10.

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    7. IFLUCIA DO HORMIO SEXUAL FEMIIO, A PROGESTEROA, O COTROLE DA RESPIRAO E DA TEMPERATURA EM RATOS MACHOS

    ANACLETO, M.A.*; KALIL, B.**; KWIATKOSKI, M.**; BRANCO, L.G.***; LEITE, C.M.****; ANSELMO-FRANCI, J.A***- FORP/USP - FMRP/USP

    Os glicocorticides so marcadores clssicos de estresse. Contudo, a ativao do sistema de estresse

    tambm desencadeia a liberao de progesterona (P), que no sistema respiratrio regula a

    ventilao, aumentando-a em situaes de emergncia. Assim, avaliamos a resposta da P ao

    estresse agudo induzido pela hipxia, comparando s respostas da corticosterona (CORT), e se o

    antagonista do receptor da P (RU486) altera as respostas ventilatrias e de temperatura induzidas

    pela hipxia. Ratos Wistar foram submetidos canulao da veia jugular e implantao de um

    probe de registro de temperatura na cavidade peritoneal. Quatro dias aps, s 7h, foi colhida uma

    amostra sangunea, e aps, administrado leo ou RU486 subcutaneamente. Os ratos foram

    colocados em cmara pletismogrfica, e submetidos hipxia por 30 min s 10h. A ventilao foi

    mensurada em normoxia e hipxia. Amostras sanguneas foram colhidas antes e ao final da hipxia

    para dosagem de P e CORT. A secreo de P aumentou em resposta ao estresse agudo induzido

    pela hipxia (ng/mL ; -90min: 13,25,9; 30min: 45,924,0), apresentando um perfil semelhante ao

    da CORT (ng/mL; -90min: 20,615,8; 30min: 228,362,9) e essa resposta no foi modificada pelo

    RU486. Este antagonista no alterou a anapirexia (C; -30min: 370,4; 10min: 35,70,6; 30min:

    34,90,5) e hiperpnia (FR -30min: 114,87,6; 10min: 128,826,7; 30min: 161,418,2/ VE -

    30min: 809,7155,2; 10min: 1414296,5; 30min: 1638356,8) induzidas pela hipxia. Nossos

    dados mostram que a P um bom marcador de estresse, e sua secreo sensvel ao estresse por

    hipxia. Sugerem tambm que sua participao na regulao da ventilao durante a hipxia parece

    no ocorrer via ativao genmica de seu receptor, mas pela ativao rpida de outros mecanismos

    no-clssicos.

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    8. O SURGIMETO DE BACTEREMIA A ARTRITE CAUSADA POR PROCEDIMETOS ODOTOLGICOS

    SPEZZIA, S.**- UMC

    A bacteremia consta da passagem transitria e fugaz de reduzido nmero de microorganismos para

    a circulao sangunea sem que seja possvel o acometimento pela sndrome toxi-infecciosa geral.

    Podem classificar-se em bacteremias assintomticas e sintomticas. Existe o risco de ocorrerem

    bacteremias, que so passveis de acometimento pelo feitio da escovao dental, uso da fita e do fio

    dental e durante a realizao de alguns procedimentos odontolgicos, como: profilaxia, raspagem

    subgengival e exodontias. A interao entre mdicos e dentistas nessas situaes salutar. O

    objetivo do presente trabalho refere-se importncia do conhecimento por parte do cirurgio

    dentista dessa possibilidade de complicao presente em indivduos com artrite. Concluiu-se que, as

    medidas adotadas podem promover melhora da qualidade de vida desses indivduos, ao passo que

    pode-se evitar complicaes sistmicas desfavorveis.

  • Apresentaes Orais rea Bsica

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    9. PROTOCOLO DE IDETIFICAO HUMAA UTILIZADO PELA EQUIPE DE ODOTOLOGIA LEGAL O CETRO DE MEDICIA LEGAL DE RIBEIRO PRETO

    ARAUJO, L.G.**; TERADA, A.S.S.D.**; FLORES, M.R.P.**; BRITTO VILLALOBOS, M.I.O.**; SILVA, R.H.A.*** - FORP/USP

    As percias Odontolegais auxiliam na identificao humana em diferentes Institutos Mdicos Legais

    e Institutos de Criminalstica no Brasil. Foram includos nos servios Mdicos Legais do Centro de

    Medicina Legal (CEMEL) de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo os exames odontolegais

    a fim de auxiliar na identificao de ossadas, remanescentes corporais, corpos em decomposio

    entre outros. O presente trabalho tem como objetivo apresentar o protocolo de identificao

    odontolegal utilizado CEMEL, no qual o exame odontolgico realizado no Laboratrio de

    Antropologia Forense. No intuito de padronizar os exames feitos na prtica de identificao, foi

    criado o protocolo de identificao contendo as seguintes informaes: exame clnico detalhado dos

    arcos dentais superior e inferior, seguido de informaes sobre prteses dentais, radiografias,

    achados na maxila e na mandbula, registros fotogrficos frontal, lateral e oclusal da maxila,

    mandbula e de todos os achados, bem como um odontograma com o intuito de descrever aspectos

    morfolgicos das restauraes, leses cariosas e variaes anatmicas. Conclui-se que este

    protocolo padroniza os exames em Odontologia Legal, tornando-o mais detalhado, facilitando assim

    na identificao positiva do individuo. Alm disso, servir como guia de trabalho para os

    odontolegistas nas prticas periciais.

  • Apresentaes Orais rea Bsica

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 18

    10. REABILITAO ESTTICA E FUCIOAL DE DETE TRAUMATIZADO COM CIRURGIA PERIODOTAL E RETETOR ITRA-RADICULAR

    BORGES, J.A.*; STEIN, F.O.G.*; VERSSIMO, C.**; PEREIRA, R.D.**; SANTOS-FILHO, P.C.F.*** - FOUFU

    O traumatismo dento-alveolar constitui uma das principais causas de perdas dentrias e prejuzos

    estticos. Dentre os diversos tipos de fraturas dentrias, as corono-radiculares so caracterizadas

    pela invaso do espao biolgico, desta forma so necessrios procedimentos que reestabeleam

    este espao. Este trabalho descreve um caso clnico de fratura corono-radicular com abordagem

    cirrgica, cimentao de retentor intra-radicular e restaurao em resina composta. Paciente do sexo

    masculino, 14 anos, compareceu a Clnica de Traumatismo Dento-alveolar da Faculdade de

    Odontologia da Universidade Federal de Uberlndia, com fratura do elemento 22. No exame clnico

    e radiogrfico, foi diagnosticada a fratura corono-radicular oblqua, com invaso do espao

    biolgico na regio palatina. Inicialmente foi feita uma cirurgia a retalho para aumento de coroa

    clnica na regio palatina. Aps a cirurgia periodontal, realizou-se o tratamento endodntico e

    cimentao do retentor intra-radicular. Foi feito o isolamento absoluto e alvio do conduto com 2/3

    do comprimento radicular com a broca do sistema de pinos de fibra de vidro (White Post DC #1,

    FGM). O tratamento de superfcie do pino foi: limpeza com lcool 70% e aplicao do silano. Feita

    a limpeza do canal radicular procedeu-se a cimentao do retentor utilizando um cimento resinoso

    autoadesivo dual (Rely X U100, 3M ESPE), seguido pela restaurao em resina composta (Z350,

    3M-ESPE), tcnica incremental. Foi feito o ajuste esttico e funcional e confeco do protetor bucal

    com placa de silicone de 3 mm para proteo e preveno de novos traumas. Aps 1 ano de

    acompanhamento clnico o paciente apresenta ausncia de alterao periapical e integridade do

    complexo restaurador corono-radicular. Frente a fraturas corono-radiculares com invaso do espao

    biolgico, a utilizao da cirurgia periodontal associada ao procedimento restaurador representa

    uma modalidade de tratamento com prognstico satisfatrio.

  • Apresentaes Orais Cirurgia e Traumatologia

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 19

    11. CARCIOMA MUCOEPIDERMIDE APRESETAO DE TRS CASOS

    JACOB, E.S.**; LEMOS REIS, M.B.*; AZENHA, M.R.**; BRENTEGANI, L.G.***; LACERDA, S.A.*** - FORP/USP

    O Carcinoma Mucoepidermide (CME) um neoplasma de ocorrncia rara, sendo o tumor maligno

    mais comum das glndulas salivares e compreendendo cerca de 6 a 9% do todos eles. A localizao

    mais comum desse tumor nas glndulas salivares maiores, dentre elas a partida, seguida da

    submandibular e da sublingual. Quando acomete as glndulas menores, o palato a regio mais

    atingida. O tratamento do CME baseado no estgio clnico, na localizao do tumor e pelo grau

    histopatolgico. O objetivo deste trabalho apresentar trs casos clnicos de CME com diferentes

    caractersticas clinicas que foram tratados por resseco com margem de segurana tecidual no

    Centro de Atendimento Especializado em Diagnstico Oral (CAEDO) da Faculdade de Odontologia

    de Ribeiro Preto FORP-USP. O CME pode mimetizar leses benignas, portanto prudente a

    bipsia para determinar o correto tratamento do tumor. A resseco com margem de segurana

    tecidual eficaz para tratar CME em palato e o diagnstico precoce ajuda a melhorar o prognstico

    e simplificar o tratamento.

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    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 20

    12. IMPLATE COM FUO IMEDIATA SEGUIDO DE EXERTO DE TBUA SSEA E TECIDO COJUTIVO. RELATO DE CASO

    BARROS FILHO, L.A.B.**; BARROS, L.A.B.***; MOLLO JNIOR, F.A.***; CHAVES, O.F.M.***; NAGLE, M.M.*** - FOAR/UNESP

    Por um processo natural e diversos fatores extrnsecos e intrnsecos, nossos dentes acabam sendo

    destrudos no decorrer da vida. Neste processo, muitas vezes h necessidade de extrao do

    elemento dental, por vrios motivos como leses cariosas muito extensas, periodontite avanada,

    leses endodnticas, traumas, trincas, fraturas radiculares e reabsores internas ou externas.

    Quando os pacientes, procuram tratamento, o quadro clnico muitas vezes j est em estgio

    avanado com aparecimento de sinais clnicos como fstula, mobilidade, presena de secreo

    purulenta, dor, edema, e em razo da infeco h reabsoro da poro ssea peri-radicular. Diante

    deste quadro, o elemento deve ser extrado, e de preferncia ser substitudo por um implante com

    funo imediata ou quando no for possvel, por enxerto sseo seguido de algum tipo de prtese

    provisria. Se aps a instalao do implante tivermos um bom travamento primrio, o defeito sseo

    pode ser solucionado atravs de enxerto particulado e de tbua ssea vestibular, obtido da

    tuberosidade devolvendo a normalidade do processo alveolar deficiente com uma tcnica pouco

    invasiva e sem abertura de retalho na rea receptora.O objetivo desse trabalho mostrar mediante

    relato de caso clinico, uma extrao dentria de forma atraumtica e instalao de um implante com

    funo imediata e reposio da tbua vestibular com a finalidade de preservar a esttica. A

    cicatrizao do local foi confirmada atravs de tomografia computadorizada mostrando os bons

    resultados obtidos com esta tcnica empregada.

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    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 21

    13. ICIDCIA DE ASPIRAO POSITIVA A CLICA DA GRADUAO DE CIRURGIA DA FACULDADE DE ODOTOLOGIA DE RIBEIRO PRETO USP EM 2012

    MINUCCI, M.S.*; SVERZUT, C.E.***; TRIVELLATO, A.E.*** - FORP/USP

    Em Odontologia, a injeo de anestsicos locais no interior dos vasos sanguneos frequente na

    anestesia local. Na ocorrncia da aspirao positiva (AP) a ponta da agulha encontra-se na luz de

    um vaso sanguneo e caso a soluo anestsica seja ali injetada, sua administrao ocorrer mais

    rapidamente do que o desejado, podendo desencadear reaes adversas levando o paciente a

    apresentar palidez, mal-estar, dispnia, sudorese, taquicardia, palpitaes, desmaios ou outros

    sinais. Como toda droga, o anestsico local possui certa toxicidade e considerado perigoso quando

    em superdosagem, o que ocorre quando a proporo de entrada para o local excede a habilidade do

    tecido ou sistema de toler-la, destru-la ou inativ-la, podendo ser, a toxicidade, aumentada em 200

    vezes quando a injeo realizada na luz de vasos sanguneos. No presente estudo, sero

    apresentados casos observados na clnica de cirurgia da graduao da Faculdade de Odontologia de

    Ribeiro Preto - USP em 2012, nos quais se avalia a ocorrncia da aspirao positiva na realizao

    de algumas tcnicas anestsicas. Foram avaliados 61 pacientes sendo 33 do gnero feminino e 28

    do masculino. Foram constatados 24 Bloqueios do Nervo Alveolar Inferior (BNAI), com 27,28% de

    AP; 32 Infiltraes do Nervo Bucal (INB), com 6,25% de AP; 14 Intraligamentares, com 14,29% de

    AP; 26 Bloqueios do Nervo Alveolar Superior Posterior (BNASP), com 7,7% de AP; 25 Bloqueios

    do Nervo Palatino Maior (BNPM), com 4% de AP; 6 Bloqueios do Nervo Alveolar Superior

    Anterior (BNASA), com 16,67% de AP; 5 Bloqueios do Nervo Naso Palatino (BNNP), com 0% de

    AP. Como descrito na literatura pudemos notar maior nvel de AP no BNAI, entretanto, apesar das

    aspiraes no ocorreu nenhum caso de reao adversa.

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    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 22

    14. REMOO DE TERCEIRO MOLAR DESLOCADO PARA O ITERIOR DE SEIO MAXILAR

    LEMOS REIS, M.B.*; JACOB, E.S.****; LIMA BUENO, R.B.**; AZENHA, M.R.**** - FORP/USP

    O deslocamento de dentes durante o ato cirrgico para o interior do seio maxilar ou da fossa

    infratemporal so complicaes raras, mas que requerem ateno do profissional durante a manobra

    de extrao. Dentes que se apresentam profundamente impactados ou com as razes em ntimo

    contato com o seio maxilar podem ser impelidos para o interior da cavidade caso no sejam

    considerados os princpios cirrgicos adequados ou a extrao seja realizada atravs do uso de fora

    excessiva. O objetivo deste trabalho apresentar um caso clnico de remoo de um terceiro molar

    deslocado para o interior do seio maxilar durante o ato cirrgico sendo realizada a tcnica de

    Caldwell-Luc. Esta tcnica foi utilizada por ser uma manobra segura, de fcil execuo e rpida,

    ocasionando complicaes mnimas ao paciente. No acompanhamento ps-operatrio de trs meses

    foi observada boa cicatrizao, sem queixas funcionais e ausncia de sinais clnicos indicativos de

    inflamao ou infeco da mucosa do seio maxilar.

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    15. TRATAMETO CIRRGICO DE AMELOBLASTOMA MADIBULAR EXTESO: RELATO DE CASO

    TRINDADE, P.A.K.**; CUNHA, C.A.C.J.**; SVERZUT, C.E.***; TRIVELLATO, A.E.*** FORP/USP

    Ameloblastomas so neoplasias odontognicas benignas agressivas que afetam predominantemente

    a mandbula e podem causar abaulamento e reabsoro ssea ou at reabsoro dentria. O

    diagnstico dado pelo exame clnico, radiolgico e histopatolgico. Caso clnico: Mulher,

    leucoderma, 32 anos, leso com aspecto cstico associada aos dentes 47 e 48 inclusos, submetida

    extrao e curetagem h 12 anos com diagnstico de ameloblastoma folicular. Aps longo perodo

    sem acompanhamento clnico paciente retornou com uma assimetria facial indolor e abaulamento

    das corticais sseas em mandbula direita. Radiografia panormica mostrou leso radiolcida,

    multilocular e osteoltica envolvendo hemi-mandbula direita. Nova bipsia acusou ameloblastoma

    variante de clulas basais sendo indicada cirurgia para resseco do tumor. Antes da cirurgia, uma

    placa do sistema 2,4mm foi moldada utilizando-se um prottipo 3D obtido a partir de uma

    tomografia de face como referncia para posterior reconstruo mandibular. O tumor foi ressecado

    com margem de segurana de 1 cm envolvendo o cndilo direito at a snfise mandibular. Enxertos

    sseos da crista ilaca e costo-condral foram obtidos e fixados placa sendo esta adaptada na

    regio da ATM e fixada ao osso mandibular saudvel esquerda. Na alta hospitalar paciente

    apresentava boa abertura bucal e ocluso dentria mantida esquerda. Concluso: O diagnstico

    precoce do ameloblastoma essencial devido sua evoluo geralmente assintomtica que pode

    gerar destruio tecidual extensa. Alm disso, seu aspecto radiogrfico pode ser confundido com

    cisto sendo o exame anatomo-patolgico essencial para determinar um correto

    tratamento. Seguimento ps-operatrio em longo prazo mandatrio devido alta taxa de

    recorrncia.

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    16. TRATAMETO CIRRGICO DE FRATURA DE CORPO MADIBULAR EM PACIETE VTIMA DE AGRESSO FSICA: RELATO DE CASO.

    CUNHA, C.A.C.J.**; TRINDADE, P.A.K.**; SVERZUT, C.E.***; TRIVELLATO, A.E.***; SVERZUT, A.T.*** FORP/USP

    As fraturas mandibulares so injrias frequentes nos ossos da face. Possui etiologia variada,

    destacando-se os acidentes automobilsticos, ciclsticos, motociclsticos, agresses fsicas, quedas,

    dentre outras. Sua incidncia dentre as fraturas de mandbula est em 25%, com maior prevalncia

    dentre esses tipos de fraturas. O presente estudo objetiva ilustrar um caso clnico de paciente

    portador de fratura de corpo em mandbula tratada cirurgicamente. Paciente do gnero feminino, 30

    anos de idade, vtima de agresso fsica, foi atendida no servio de urgncia e emergncia do

    Hospital Santa Casa de Sertozinho apresentando fratura de corpo mandibular chegando a este

    diagnstico atravs do exame fsico e exames de imagem, sendo proposto tratamento cirrgico,sob

    anestesia geral, com acesso intra-oral e fixao interna com placas e parafusos de titnio do sistema

    2.0 mm e com acesso intra-oral.

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    17. TRATAMETO CIRRGICO DE GRAULOMA CETRAL DE CLULAS GIGATES: UMA ALTERATIVA VIVEL EM CRIAA

    POLI, G.H.S.*; FAVERANI, L.P.**; RAMALHO-FERREIRA, G.**; FERREIRA, S.**; GARCIA-JNIOR, I. R.*** - FOA/UNESP

    GCCG uma leso ssea benigna incomum que acomete maxila/mandbula. Clinicamente o GCCG

    varia de um aumento de volume de crescimento lento, assintomtico a uma leso agressiva

    apresentando dor, destruio ssea local, reabsoro radicular e movimentao dentaria.

    Tratamentos no cirrgicos com interferon-alfa, calcitonina e corticosteroides so descritos na

    literatura e seus benefcios devem ser considerados, porm a cirurgia ainda considerada o

    tratamento tradicional e o mais aceito. Nem todos os autores concordam sobre o tipo de cirurgia que

    deve ser realizada, embora a resseco em bloco oferea a menor taxa de recorrncia, apenas alguns

    relatos isolados descrevem a tcnica com a reconstruo imediata com enxerto sseo autgeno.

    Assim, este trabalho procurou relatar um caso clnico de paciente do sexo masc., 9 anos, com leso

    na maxila esquerda, com crescimento lento de aprox. 10 meses de evoluo. Clinicamente, paciente

    apresentava assimetria facial por causa do aumento volumtrico na maxila esq. com elevao da asa

    nasal lateral. Na tomografia computadorizada, leso hipodensa em relao s corticais, com

    incluso do 23, expanso ssea envolvendo toda maxila esq. at a regio infra-orbitria e com

    desvio do septo nasal do mesmo lado. Foi realizada bipsia incisional com diagnstico de GCCG.

    Num segundo momento, sob anestesia geral, foi realizada inicialmente a embolizao temporria da

    cartida externa do lado esquerdo pelo Cirurgio de Cabea e pescoo e, em seguida, a equipe de

    C.T.B.M.F. promoveu a curetagem da leso. O procedimento foi finalizado com a hemostasia local

    com esponja de gelatina e sutura superoclusiva com fio poliglactina 4-0. No ps-op. de 3 meses,

    notou-se simetria facial e bom aspecto cicatricial, tanto clinicamente quanto radiograficamente.

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    18. TRATAMETO CLIICO-CIRRGICO DE ABCESSO FACIAL PS CIRURGIA ORAL

    PERFEITO, C.E.S*; CARRASCO, L.C**** - FOB/USP

    As infeces maxilofaciais possuem uma ampla etiologia, entre elas encontramos s relacionadas

    aos procedimentos cirrgicos, como as extraes de dentes inclusos. Este tipo de infeco possui

    uma baixa incidncia, porm quando ocorrem, podem levar a quadros graves, acometendo os

    espaos faciais primrios e secundrios e sua progresso pode levar risco de morte ao paciente. O

    prognstico satisfatrio, quando o cirurgio dentista diagnostica precocemente e quantifica a

    progresso deste processo infeccioso, visando imediata interveno medicamentosa e combinando

    quando indicado cirurgia. O tratamento dos processos infecciosos do complexo maxilofacial

    requer cuidados quanto avaliao criteriosa do estado geral de sade, correta antibioticoterapia,

    acessos cirrgicos com drenagem dos espaos faciais acometidos, remoo do foco causador e

    reavaliaes constantes da evoluo. O erro em alguma destas etapas, pode causar danos

    irreversveis a este paciente. O presente trabalho teve como objetivo revisar a etiologia, diagnstico

    e o tratamento para as infeces maxilofaciais na revista da literatura e relatar um caso clnico-

    cirrgico de tratamento de um processo infeccioso na regio maxilofacial, aps procedimento

    cirrgico para extrao de terceiro molar inferior, em paciente do gnero feminino, em bom estado

    geral de sade. A paciente foi tratada em regime hospitalar com antibioticoterapia sistmica

    endovenosa e abordagem cirrgica do processo infeccioso, evoluindo satisfatoriamente sem

    sequelas funcionais e estticas.

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    19. TRATAMETO DE FRATURA E LACERAO EXTESA EM FACE CAUSADA POR FERIMETO DE ARMA BRACA RELATO DE CASO.

    OSBORNE, P.R.**; ARAJO, F.P.**; YAMAJI, M.A.K.**; TRIVELLATO, A.E.***; SVERZUT, C.E*** FORP USP

    Fraturas de mandbula esto entre as leses mais frequentemente encontradas em centros de

    tratamento de trauma. Atualmente, suas principais causas so acidentes de trnsito e agresses

    fsicas, estando os adultos jovens do gnero masculino entre os mais acometidos. O objetivo do

    seguinte trabalho apresentar um caso clnico abordando o atendimento de urgncia e tratamento

    cirrgico de um paciente vtima de agresso fsica com arma branca com trauma em face. Paciente

    E.N.P., sexo masculino, pardo, 34 anos chegou ao servio de urgncia do Hospital Netto Campello

    em Sertozinho apresentando sangramento ativo em face. Aps a avaliao clnica e tomogrfica foi

    verificado fratura do ramo mandibular direito, odontectomia traumtica de elementos dentrios

    maxilares deste mesmo lado e fratura dento-alveolar do lado esquerdo, alm de lacerao extensa

    em face. O paciente foi submetido anestesia geral com intubao nasotraqueal. Aps a hemostasia

    da regio, foi realizada a reduo e fixao interna com placas e parafusos, canulao do ducto da

    partida do lado direito e sntese de toda regio acometida. Trs meses aps o procedimento

    cirrgico o paciente mantm acompanhamento peridico com a equipe da Residncia de Buco-

    Maxilo-Facial da FORP-USP, apresentando processo de reparo normal de toda regio suturada,

    com disestesia e discreto dficit motor do nervo facial, boa abertura bucal e ocluso restabelecida.

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    20. UTILIZAO DO SOFTWARE DOLPHI A ALISE DE VIAS AREAS SUPERIRES DE PACIETES SUBMETIDOS A EXPASO DE MAXILA

    WATANABE, E.R.**; PEREIRA-FILHO, V.A.**; GABRIELLI, M.A.C.***; MONNAZZI , M.S.***; BALTIERI, B.R.** - FOAR/UNESP

    A deficincia ntero-posterior dos maxilares sempre foi associada sndrome da apnia obstrutiva

    do sono devido sua influncia negativa no posicionamento dos tecidos moles e volume das vias

    areas superiores. Entretanto, recentemente a deficincia transversa dos maxilares tem recebido

    grande interesse na literatura, uma vez constatada a alta prevalncia nos pacientes com a sndrome,

    alm de poder ser relacionada a padres anormais de respirao. Os indivduos clinicamente

    demonstram uma maior resistncia na via area nasal comparada queles com ocluso normal. O

    tratamento com a expanso da maxila produz um alargamento do assoalho da cavidade nasal

    reduzindo a resistncia ao fluxo areo nasal, melhorando a funo da nasofaringe e diminuindo os

    problemas respiratrios. Objetivo: Apresentar a avaliao das vias areas superiores, de forma

    volumtrica e morfolgica, de pacientes portadores de deficincia transversal da maxila tratados por

    meio de expanso maxilar cirurgicamente assistida. Mtodos: Avaliao no software Dolphin de

    tomografias computadorizadas pr e ps operatrias de 15 pacientes operados no servio de

    residncia em cirurgia Buco Maxilo Facial FOAr-UNESP. Resultados: A anlise estatstica

    demonstrou diferena estatisticamente significante apenas para morfologia da rea de menor

    constrio das vias areas, mas no para o volume comparando o pr e ps operatrio. Concluses:

    A expanso de maxila como procedimento isolado no proporciona alteraes volumtricas nas vias

    areas, mas auxilia na sua alterao morfolgica, que pode auxiliar nos distrbios dessa regio

    anatmica.

  • Apresentaes Orais Dentstica

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 29

    21. EFEITO DA MORFOLOGIA DA LESO CERVICAL O-CARIOSA E CARREGAMETO O COMPORTAMETO BIOMECICO DE ICISIVOS SUPERIORES

    FARIA, V.L.G.*; NAVES, M.F.L.*; TOWNSEND, G.***; MICHAEL, J.A.***; SOARES, P.V.*** - FOUFU

    Leses cervicais no cariosas envolvem perda de estrutura no tero cervical da coroa dentria, e na

    regio radicular, com carter multi-fatorial. Objetivo: o objetivo desse trabalho foi analisar o efeito

    de diferentes morfologias de leses cervicais no cariosas, associadas a dois tipos de carregamento

    na distribuio de tenso em incisivo central superior. Material e Mtodo: Foram gerados 9 modelos

    virtuais de incisivos centrais no software CAD RhinoCeros. Esses modelos apresentavam 8

    morfologias de leses: Hgido (SO), cncava (CO), 3 tipos de leso irregular (IR1, IR2 e IR3),

    entalhada (NO), 2 tipos de leso rasa (SH1 e SH2) e leso em forma de cunha (WS). Os modelos

    foram exportados para programa de anlise (ANSYS 9.0), considerados homogneos, lineares e

    isotrpicos. Os modelos foram malhados sendo usados elementos isoparamtricos de 8 ns (plane

    183). Todos os modelos foram submetidos a 2 tipos de carregamento, obliquo (O) e vertical (V),

    simulando contatos prematuros, cada um com 100N e restritos na base do osso. Foi utilizado

    critrio de Von Mises em MPa. Resultados: Os modelos CO, WS, IR1 e IR3 apresentaram maior

    concentrao de tenso no fundo da leso. Modelos com 2 centros (IR1, IR2, IR3 e SH2)

    apresentaram maior concentrao de tenso prximo regio cervical. Concluso: Leses mais

    profundas e com ngulos agudos associadas ao carregamento oblquo apresentam maior acumulo de

    tenso no fundo da leso.

  • Apresentaes Orais Dentstica

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 30

    22. IFLUCIA DO MATERIAL RESTAURADOR, LESO CERVICAL E TIPO DE CARREGAMETO O COMPORTAMETO BIOMECICO DE PR-MOLAR SUPERIOR

    NAVES, M.F.L.*; PEREIRA, F.A.**; MILITO, G.A.**; CSAR, P.F.***; SOARES, P.V.*** - FOUFU

    Conhecer o material restaurador e o efeito da leso cervical orienta o profissional no planejamento

    reabilitador. Objetivo: avaliar a influncia dos materiais restauradores, na presena de leso cervical

    na distribuio de tenses e deformaes em pr-molares superiores. Materiais e Mtodos: gerou-se

    12 modelos virtuais 3D com cavidade MOD e acesso endodntico: A (amlgama), R (resina

    composta), AL (amlgama + leso cervical), RL (resina composta + leso cervical), ALR

    (amlgama + leso cervical com R) e RLR (resina composta + leso cervical com R). Submetendo-

    os a carregamento axial e oblquo e analisou-os por vonMises e Tenso Mxima Principal.

    Selecionou- se 14 pr-molares superiores em 2 grupos, que receberam os tratamento sequnciais e

    extensmetros na face vestibular, proximal e mesial, submetendo a um carregamento compressivo

    0-100N. Resultados: com concentrao de tenso e valores de deformao maiores em relao R.

    AL e RL apresentaram valores mais elevados de tenso e deformao, quando comparados com A e

    ALR,R e RLR respectivamente, para os dois tipos de contato. ALR e RLR apresentaram padro de

    distribuio de tenso-deformao similar A e R, respectivamente. Concluso: cavidades MOD de

    amlgama apresentaram maior concentrao de tenso e maiores valores de deformao. A

    presena da leso cervical aumentou a nveis de tenso e deformao em dentes restaurados; e a

    leso cervical restaurada com resina composta recuperou o comportamento biomecnico hgido.

  • Apresentaes Orais Dentstica

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 31

    23. REABILITAO ESTTICA DO SORRISO COM FACETAS CERMICAS REFORADAS POR DISSILICATO DE LTIO RELATO DE CASO CLICO

    CARVALHO, E.L.A.*; MENEZES, M.S.***; SANTOS-FILHO, P.C.***; FERNANDES-NETO, A.J.***; SOARES, P.V.*** - FOUFU

    A busca por um sorriso harmnico e esttico eleva o nvel de exigncia e expectativa dos pacientes.

    As facetas laminadas destacam-se como opo para reabilitao esttica por serem conservadoras e

    mimetizar estruturas dentais. Objetivo: descrever protocolo de confeco de facetas cermicas

    reforadas com dissilicato de Ltio. Mtodos: paciente de 52 anos, gnero feminino, compareceu

    Clnica Integrada da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlndia insatisfeita

    com a esttica de seu sorriso. Planejou-se confeco de laminados cermicos a base de dissilicato de

    ltio nos dentes 13, 21, 22, 23 e manuteno das prteses fixas unitrias nos elementos 11 e 12. A

    confeco dos preparos seguiu sequncia tcnica convencional de facetas indiretas: canaleta de

    orientao cervical supragengival vestibular; sulcos de orientao na face vestibular e posterior

    unio; reduo incisal; e trmino em ombro com ngulos internos arredondados. Realizou-se

    moldagem com silicone de adio. Condicionaram-se os laminados com cido fluordrico 9,5% por

    20 segundos, lavou-se, e posteriormente condicionou-se com cido fosfrico 37% por 60 segundos.

    Aps enxague, aplicou-se silano e esperou 1 minuto para volatilizao. O cimento resinoso auto-

    adesivo Opaco foi aplicado na superfcie da cermica e os laminados levados em posio,

    removendo-se o excesso de cimento extravasado e foto-ativando por 60 segundos em cada face. Ao

    final, realizou-se o ajuste da ocluso em mxima intercuspidao habitual, verificando contatos em

    movimentos de protruso e lateralidade. Resultado: alcanou-se a satisfao esttica desejada pela

    paciente e equipe profissional. Concluso: cermicas a base de dissilicato de Ltio possibilitaram a

    recuperao funcional e esttica do sorriso.

  • Apresentaes Orais Dentstica

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 32

    24. RECOSTRUO FUCIOAL E ESTTICA EM MOLARES SUPERIORES: RELATO DE CASO CLICO

    SOUZA, P.G.*; NAVES, M.F.L.**; SVERSUT, R.**; PAULLILLO, L.A.N.S.***; SOARES, P.V.*** - FOUFU

    A utilizao de resinas compostas para restauraes em dentes posteriores tem aumentado

    consideravelmente devido a fatores como esttica e melhor comportamento biomecnico em

    comparao com amalgama. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clnico de

    reabilitao funcional e esttica em molares inferiores, dentes 46 e 47, com perda parcial da

    estrutura coronria. Paciente sexo feminino apresentou-se clnica odontolgica da Faculdade de

    Odontologia da Universidade Federal de Uberlndia com restauraes provisrias, classe II, que

    no permitiam esttica, funo e contato proximal. As restauraes provisrias foram removidas e

    as cavidades foram restauradas utilizando resinas compostas nanohbridas, inseridas pela tcnica

    incremental, utilizando LED de alta intensidade. Para reconstruo do ponto de contato foram

    utilizadas matrizes anatmicas pr-moldadas do sistema TDV. O resultado final favoreceu a

    reabilitao permitindo o conforto do paciente e satisfao no trabalho.

  • Apresentaes Orais Endodontia

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 33

    25. AVALIAO DA BIOCOMPATIBILIDADE E CAPACIDADE OSTEOIDUTORA DO MIERAL TRIXIDO AGREGADO MODIFICADO POR AGETES BIOATIVOS

    DOMINGUES, F.H.F.**; GUERIZOLI, D.M.Z.***; MELNIKOV, P.***; DELBEN, A.A.S.T.***; ONODA, H.K.** - FAODO/UFMS

    Objetivo:avaliar in vivo a biocompatibilidade e a capacidade osteoindutora do MTA branco

    acrescido de vidro bioativo ou nitrato de glio. Mtodos:Foram utilizados 72 ratos machos da

    linhagem Wistar, realizando-se um defeito sseo no-crtico, de ambos os lados, na regio da base

    da mandbula de cada animal. Um destes defeitos foi preenchido com o material testado, enquanto o

    lado controle no recebeu qualquer biomaterial. Os animais foram divididos de acordo com o

    material implantado; no grupo I, foi utilizado o MTA branco puro; no grupo II, foi utilizado o MTA

    branco acrescido de 5% de vidro bioativo (60% SiO2, 36% CaO e 4% P2O2), obtido pelo mtodo

    sol-gel; no grupo III foi utilizado o MTA branco manipulado com o mesmo volume de soluo

    aquosa de nitrato de glio [Ga(NO3)3] a 0,1%. Os animais de cada grupo foram subdivididos de

    acordo com os perodos experimentais de 15, 30 e 60 dias. Aps estes tempos, os animais foram

    submetidos eutansia e as peas removidas para anlise. Seis amostras foram processadas para

    observao sob microscopia ptica, atravs de um sistema de escores, enquanto duas foram

    analisadas qualitativamente sob microscopia eletrnica de varredura. Resultados:evidenciou-se uma

    reao inflamatria de intensidade decrescente em funo do tempo, com infiltrado inflamatrio

    mais intenso no tempo de 15 dias, sendo menos exuberante aos 60, no havendo diferena

    estatstica entre os grupos nos mesmos perodos. Os resultados para neoformao ssea indicaram

    uma maior capacidade de osteoinduo do MTA associado ao vidro bioativo ou ao nitrato de glio

    aps 60 dias da cirurgia. Concluso: a adio de 5% de vidro bioativo ou 0,1% de nitrato de glio

    ao MTA aumenta sua capacidade osteoindutora mantendo a biocompatibilidade.

    Protocolo: 219/2009 (CEUA/UFMS)

    CEP.:001; 58: 2706.

  • Apresentaes Orais Endodontia

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 34

    26. AVALIAO I VITRO DA AO ATIMICROBIAA DE TRS CIMETOS EDODTICOS MODIFICADOS COM

    AOPARTCULAS DE PRATA

    ONODA, H.K.**; GUERISOLI, D.M.Z.***; DOMINGUES, F.H.F.**; MARTINS, O.P.***; DELBEN, A.A.S.T.*** - FAODO/UFMS

    Uma das funes da obturao dos canais radiculares estimular o reparo dos tecidos periapicais

    evitando que microrganismos consigam reinfect-lo novamente. Assim preciso que o cimento

    endodntico apresente algumas propriedades desejveis, destacando a necessidade de ser

    bactericida ou, ao menos, bacteriosttico. Objetivo: Avaliar in vitro a capacidade antimicrobiana de

    trs cimentos endodnticos acrescidos de nanopartculas de prata. Mtodo: Foram formados trs

    grupos: Grupo A, Endomethasone; B, Pulp Canal Sealer e C, AH Plus. Cada grupo foi subdividido

    em quatro subgrupos: no subgrupo 1, no foram adicionadas nanopartculas, enquanto o 2 recebeu

    0,1%, no 3, 0,5% e no 4, 1%. Pastilhas cilndricas medindo 2x5 mm de foram confeccionadas pela

    insero do cimento manipulado em tubos de polietileno com as dimenses supracitadas e

    colocadas em um ependorf contendo Fluido Corporal Simulado mais inculo bacteriano. A

    intervalos regulares de 24 horas, por 4 dias, alquotas de 1 mL eram colhidas e plaqueadas para

    posterior contagem de unidades formadoras de colnias para cultura de Enterococcus faecalis

    ATCC. Resultados: A anlise estatstica (2-way ANOVA) revelou diferenas significantes entre os

    cimentos testados para todos os tempos experimentais. Concluso: Os cimentos base de xido de

    zinco e eugenol (OZE) so mais bactericidas na eliminao de Enterococcus faecalis ATCC do que

    o cimento AH Plus; Com a adio mnima de 0,1% de nanoprata aos cimentos base OZE houve

    uma melhoria de suas propriedades bactericidas, o que no foi constatado no cimento AH Plus.

    Apoio financeiro: FUNDECT

  • Apresentaes Orais Endodontia

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 35

    27. COMPARAO ETRE DUAS TCICAS DE OBTURAO: CODESAO LATERAL E HBRIDA DE TAGGER. ESTUDO I VITRO

    ROURA, J.J.**; ESCOBAR, P.M.***; PERDOMO, M.****; COSTA, M.*** - FOPF/UAP

    O objetivo deste trabalho foi comparar percentagem de guta-percha, cimento e espaos vazios de

    duas tcnicas de obturao: Condensao Lateral e termoplastificada Hbrida de Tagger. Foram

    utilizados 50 dentes unirradiculares, com pice maduro. Os canais foram preparados pela tcnica

    Oregon Modificada pela FOB-USP at um dimetro apical final de 40. Aps a montagem em

    acrlico auto curado, foram divididos em 2 grupos (n=25) aleatoriamente e obturados Grupo 1:

    Condensao Lateral (CL), Grupo 2: Tcnica Hibrida de Tagger, com compactador numero 60

    (THT). Foram tomadas radiografias digitais em ambos os sentidos VL e MD para verificar a

    obturao. As amostras foram seccionadas a 4 e 9 mm do pice para depois ser fotografadas com

    Microscpio Digital Dino Lite Plus com aumento de 65X e 215X, e rea ocupada por gutta-percha,

    cimento e espaos vazios foi convertido a percentagem para comparao entre grupos com auxilio

    do software Image Tool 3.0. Os dados foram analisados por teste no paramtrico de Kruskal

    Wallis e posterior Teste de Miller. No houve diferena estatisticamente significativa quanto

    percentagem de gutta-percha e cimento em nenhum dos cortes a 4 e 9 mm pelas duas tcnicas

    (p>05), porm houve diferena significativa estatstica na varivel de espaos vazios a 4 e 9 mm

    (p. 05). Podemos concluir que a Tcnica termoplastificada Hbrida de Tagger apresentou melhores

    resultados por apresentar menor quantidade de espaos vazios que poderia comprometer o

    tratamento de canal.

  • Apresentaes Orais Endodontia

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 36

    28. RETRATAMETO EDODTICO - TCICAS MAUAIS OU ROTATRIAS?

    PEREIRA, M. B.*; FRNER I. C.*** - FORP/USP

    Retratamento endodntico consiste na realizao de um novo tratamento, seja por um insucesso no

    tratamento anterior ou, por se desejar a realizao de um tratamento mais correto ou adequado para

    realizao de trabalhos protticos. O retratamento consiste na remoo, reinstrumentao e

    reobturao do sistema de canais radiculares, com o objetivo de superar as falhas da terapia

    endodntica anterior utilizando de tcnicas manuais ou sistemas rotatrios com ou sem auxlio de

    solventes. O objetivo desta reviso de literatura foi avaliar o emprego das tcnicas manuais e

    rotatrias no retratamento endodntico. Os solventes (eucaliptol, clorofrmio ou xilol) podem

    auxiliar no tempo de trabalho1,2 mas no interferem na capacidade de limpeza3,4. As tcnicas

    manuais, com limas tipo K ou Hedstroen, apresentam maior capacidade de limpeza dos canais

    radiculares que os sistemas rotatrios 5,6,7,8. As tcnicas rotatrias so mais rpidas que as

    manuais na remoo do material obturador 1,2,4,6,8,9,10,11 mas nem sempre promovem a melhor

    limpeza. Entre as tcnicas rotatrias o sistema Protaper tem apresentado os melhores resultados

    1,3,10,11. A literatura compulsada nos permitiu concluir que as tcnicas utilizadas para o

    retratamento, manuais ou rotatrias, com ou sem o auxlio de solventes podem apresentar bons

    resultados. Necessrio se faz que o profissional domine a tcnica escolhida e realize-a de maneira

    segura e cuidadosa para obter o sucesso desejado.

  • Apresentaes Orais Endodontia

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 37

    29. TRATAMETO DE TRAUMATISMO DETRIO ATERIOR PELA TCICA DE APICIFICAO

    SANTOS, L.M.S.**; GOMES-FILHO, J.E.***; WATANABE, S.**; WAYAMA, M.**; MENDES, C.C.**** - FOA/UNESP

    O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clnico de apicificao realizado com trocas de

    curativo de hidrxido de clcio. Paciente do sexo masculino foi admitido na clnica de endodontia.

    Aps a anamnese, foi constatado que o dente 11 apresentava abertura coronria e presena de

    hidrxido de clcio com histrico de trauma dentrio no dente. Radiograficamente, o dente 11

    apresentava formao radicular incompleta, paredes dentinrias finas e frgeis e com divergncia

    foraminal associado com imagem radiolcida periapical. O tratamento de escolha foi a apicificao

    que teve incio na segunda sesso, aps 15 dias, por meio de desbridamento qumico-mecnico de

    todo o canal radicular, com limas tipo K e irrigao com uma soluo de hipoclorito de sdio a

    2,5%. Em seguida, pasta de hidrxido de clcio (hidrxido de clcio, iodofrmio e propilenoglicol)

    foi aplicada e trocada de 15 em 15 dias durante quatro meses. O exame radiogrfico foi novamente

    realizado e demonstrou o fechamento completo da abertura foraminal e regresso da radiolucncia

    periapical. O canal radicular foi obturado utilizando-se um cone confeccionado a partir da unio de

    trs cones nmero 60 e tcnica da condensao lateral com Sealapex. Seis meses aps a

    obturao, exames revelaram tecidos periapicais normais e ausncia de sintomas. O tratamento do

    traumatismo dentrio associado necrose do tecido pulpar e leso periapical com trocas sucessivas

    de pasta de hidrxido de clcio foi adequado para se obter a regresso da leso periapical, formao

    de barreira mineralizada e promoo de sade ao paciente.

  • Apresentaes Orais Endodontia

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 38

    30. TRAUMA COM FRATURA RADICULAR: RELATO DE CASO E REVISO DE LITERATURA

    SANTOS, L.M.*; VENNCIO, J.F.*; COELHO, K.C.****; CARVALHO DE OLIVEIRA, M.A.V.***; BIFFI, J.C.G.*** - FOUFU

    O presente trabalho ir revisar a literatura relacionada ao diagnstico, tratamento e

    acompanhamento de dentes com fratura radicular e relatar um caso clnico. O paciente foi atendido

    quatro anos aps sofrer traumatismo dento alveolar, o qual resultou em luxao lateral e fratura

    horizontal radicular no tero mdio do dente 21. O tratamento endodntico foi realizado somente no

    fragmento coronrio, aps diagnstico de necrose pulpar. Trocas de medicao de hidrxido de

    clcio foram realizadas por um perodo de quatro meses e o fragmento coronrio foi obturado pela

    tcnica de condensao lateral com cimento a base de xido de zinco e eugenol e guta-percha. Aps

    11 meses do trmino do tratamento endodntico, o dente apresentava-se com cicatrizao entre os

    fragmentos, sem a presena de reabsoro radicular nem leso periapical. Diante da literatura

    conclumos que o diagnstico de uma fratura radicular feito radiograficamente utilizando

    diferentes angulaes verticais. O tratamento inicial consiste em reposicionamento do dente,

    estabilizao com conteno semi-rgida e acompanhamento. Caso seja observada presena de

    necrose pulpar ou de reabsoro inflamatria, o tratamento endodntico ser realizado em todo o

    canal radicular ou somente no fragmento coronrio, com a manuteno ou remoo cirrgica do

    fragmento apical. O acompanhamento clnico e radiogrfico precisa ser realizado por pelo menos

    um ano aps o trauma. Com relao ao caso clnico, o resultado do acompanhamento demonstra

    que a realizao de um tratamento endodntico conservador, preservando o tecido pulpar do

    fragmento apical que permaneceu vivo aps trauma com fratura radicular, uma escolha correta

    para um prognstico de sucesso.

  • Apresentaes Orais Ocluso

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 39

    31. BRUXISMO EM ADULTOS E CRIAAS E SUA RELAO COM AS DTMS

    CINTRA, M.G.A.****; RODRIGUES, C.A.**; BATAGLION, C.N.****; MELCHIOR, M.****; BATAGLION, C.*** FORP/USP

    A Academia Americana de Dor orofacial define as desordens temporomandibulares como conjunto

    de distrbios que envolvem os msculos mastigatrios, a articulao temporomandibular (ATM) e

    estruturas associadas. Estima-se que 40 a 73% da populao apresentam ao menos um sinal de

    DTM. O bruxismo um hbito deletrio que pode ser considerado um fator de risco ou perpetuante

    para as DTMs. Esse estudo teve como objetivo revisar a literatura a fim de avaliar o impacto do

    bruxismo no desenvolvimento de DTM tanto em sujeitos adultos quanto em crianas, haja vista

    crescente preocupao com seus sinais e sintomas, como o desgaste dental, dentes ou restauraes

    fraturadas, hipertrofia muscular, alteraes periodontais e endodnticas, dores na face, gerando um

    impacto negativo na qualidade de vida do indivduo. O bruxismo considerado uma desordem de

    movimento durante o sono, caracterizado pelo ato de apertar ou ranger os dentes, podendo estar

    associados principalmente a fatores psicolgicos, podendo envolver tambm fatores genticos em

    crianas. Em crianas, a prevalncia oscila entre 6 a 35%, podendo estar relacionado a alteraes

    respiratrias. O tratamento em adultos baseado principalmente na indicao de uso de um

    dispositivo interoclusal miorrelaxante com a finalidade de diminuir os danos causados, promover o

    relaxamento da musculatura, diminuindo a dor, quando presente. Em crianas, a terapia consiste na

    orientao dos pais sobre os aspectos comportamentais, acompanhamento odontolgico e

    psicolgico, e quando necessrio, prescrio de medicamentos. Sendo assim, o cirurgio dentista

    deve estar apto reconhecer os efeitos causados pelo bruxismo, a fim de promover uma terapia

    adequada ou orientar e encaminhar corretamente o paciente.

  • Apresentaes Orais Ocluso

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 40

    32. DISFUO TEMPOROMADIBULAR E RUDOS ARTICULARES: ALISE CLICA

    RODRIGUES, C.A.**; HOTTA, T.H.***; MAZZETTO, M.O.***; BATAGLION, C.***; MATSUMOTO, W.*** - FORP/USP

    As disfunes temporomandibulares (DTM) compreendem um grupo de desordens que afetam a

    articulao temporomandibular (ATM), msculos mastigatrios ou ambos, apresentando uma

    diversidade de sinais e sintomas com diferentes graus de severidade. O objetivo da presente

    pesquisa coletar e analisar dados dos rudos articulares, presena e severidade da DTM de um

    grupo de vinte e trs indivduos com queixas de dor e disfuno. Os 23 indivduos foram

    submetidos ao RDC/TMD [1], ao ndice de Helkimo [2] e coleta dos rudos articulares pela

    eletrovibratografia [3]. A eletrovibratografia mostrou que dos 23 indivduos, 2 no apresentaram

    rudos articulares, 3 com rudos na abertura (A), 6 no fechamento (F) e 12 na abertura/fechamento

    (AF). Os rudos mdios do grupo A e do F, 300Hz, indicativo de normalidade ou estalido [4]. Os rudos do grupo AF tiveram os valores

    mdios semelhantes, na abertura bucal, para os rudos 300Hz, indicativos de estalido e

    crepitao [4]. Os indivduos com disfuno articular (n=3) apresentaram rudos em AF, os

    indivduos com disfuno muscular (n=7) predomnio em AF e, os com disfuno mista (n=13),

    predomnio em AF e F, igualmente. No grupo F e no AF, a maioria dos indivduos teve ndice de

    disfuno (Di) severa. Os resultados obtidos indicaram que na amostra, havia mais indivduos com

    disfuno do tipo mista; os indivduos do grupo A e do F apresentaram tendncia para estalido e os

    do grupo AF tendncia para estalido e crepitao. Atravs desse estudo preliminar, pode-se concluir

    que para se obter um correto diagnstico no pode haver restrio em apenas um mtodo de

    avaliao, necessrio associao entre a avaliao clnica e exames complementares.

    N do protocolo CEP: 2011.1.1272.58.9

  • Apresentaes Orais Ocluso

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 41

    33. IFLUCIA DA DEFORMIDADE DETOFACIAL A DIFICULDADE MASTIGATRIA REFERIDA

    DEDA, M.R.C.**; MELLO-FILHO, F.V.***; TRAWITZKI, L.V.V.*** - FMRP/USP - UFS

    Indivduos adultos com alteraes dentrias e esquelticas associadas, as denominadas

    deformidades dentofaciais, podem apresentar diversas complicaes, dentre elas alterao da funo

    mastigatria. Assim, o objetivo deste trabalho foi observar as diferenas entre os grupos com e sem

    a deformidade dentofacial (classe II e classe III) em relao dificuldade mastigatria. Participaram

    deste estudo 25 pacientes do CIEDEF do HCFMRP-USP que formaram o grupo com deformidade

    dentofacial. Dez pacientes apresentaram deformidade dentofacial classe II e compuseram o GD-II.

    Quinze pacientes apresentaram deformidade dentofacial classe III e compuseram o GD-III.

    Participaram do grupo controle (GC) 15 voluntrios sem alteraes oclusais e evidncias clnicas de

    deformidades esquelticas. Todos foram questionados sobre a existncia ou no de dificuldade

    mastigatria. Em seguida, deram notas (0-10) para a sua mastigao, lembrando que quanto maior a

    nota, maior a satisfao do indivduo. Para anlise da diferena entre os grupos quanto presena

    de dificuldade para mastigar, foi utilizado o Teste Exato de Fisher. O Teste no-paramtrico de

    Kruskal-Wallis (ANOVA no-paramtrica) foi utilizado para comparar os 3 grupos quanto aos

    Scores da dificuldade mastigatria referida e quando detectada diferena entre eles foi aplicado o

    teste post hoc de Dunn. Quando questionados sobre a existncia de dificuldade para mastigar, o

    GD-II (p = 0,005) e o GD-III (p = 0,002) apresentaram percentual de sim significativamente

    superior ao GC. As notas dadas pelo GC mastigao foram significativamente superiores aos do

    GD-II e GD-III (p = 0,001), que se equivalem. Conclui-se que a deformidade dentofacial influencia

    na funo mastigatria no que diz respeito dificuldade mastigatria referida.

    Apoio financeiro: CAPES

    No. Protocolo CEP(HCRP): 2513/2007.

  • Apresentaes Orais Ocluso

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 42

    34. ISPEO POSTURAL DE CABEA EM IDIVDUOS COM DEFORMIDADE DETOFACIAL

    DEDA, M.R.C.**; MELLO-FILHO, F.V.***; TRAWITZKI, L.V.V.*** - FMRP/USP - UFS

    Indivduos adultos com alteraes dentrias e esquelticas associadas, as denominadas

    deformidades dentofaciais, podem apresentar diversas complicaes, dentre elas alterao da

    postura de cabea. Assim, o objetivo deste trabalho foi observar as diferenas entre os grupos com e

    sem a deformidade dentofacial (classe II e classe III) em relao postura de cabea. Participaram

    deste estudo 25 pacientes do CIEDEF que formaram o grupo com deformidade dentofacial. Dez

    pacientes apresentaram deformidade dentofacial classe II e compuseram o GD-II. Quinze pacientes

    apresentaram deformidade dentofacial classe III e compuseram o GD-III. Participaram do grupo

    controle quinze voluntrios sem alteraes oclusais e evidncias clnicas de deformidades

    esquelticas. Todos foram submetidos inspeo da postura de cabea nos planos frontal, sagital e

    transverso. Para anlise estatstica foi utilizado o Teste Exato de Fisher. No plano sagital, observou-

    se na comparao entre o GD-II e GD-III que o GD-II apresentou um percentual significativamente

    superior de pacientes com cabea anteriorizada e que o GD-III apresentou um percentual

    significativamente superior de pacientes com postura neutra de cabea. Na comparao entre o GC

    e GD-II verificou-se que o GD-II apresentou um percentual significativamente superior de pacientes

    com cabea anteriorizada e que o GC apresentou um percentual significativamente superior de

    indivduos com postura neutra de cabea. Na anlise da inclinao e rotao de cabea (plano

    frontal e transverso), no foi observado diferena entre os grupos. A deformidade dentofacial

    influenciou, em parte, na postura de cabea, pois os indivduos do GD-II apresentaram cabea

    anteriorizada, entretanto os grupos apresentaram uma postura semelhante de inclinao e rotao.

    Apoio financeiro: CAPES

    No. Protocolo CEP(HCRP): 2513/2007.

  • Apresentaes Orais Ocluso

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 43

    35. PLACA OCLUSAL MAL ADAPTADA: AVALIAO CLICA E ELETROMIOGRFICA

    CAZAL, M.S.**; JUNQUEIRA JUNIOR, A.A.**; SILVA, A.M.B.R.**; SILVA, M.A.M.R.*** - FORP/USP

    A dor se apresenta como uma das principais razes para as consultas odontolgicas, entre suas

    causas, destacam-se as disfunes temporomandibulares (DTMs). Para melhor compreenso e

    correto diagnstico das DTMs a eletromiografia (EMG) tornou-se uma ferramenta eficiente. Este

    trabalho tem como objetivo o relato de um caso clnico onde foi utilizada a EMG para avaliar a

    eficincia da placa oclusal. R. C. B. F., 48 anos, procurou o SODAT com queixa principal de dores

    de cabea e faciais ao acordar. Relata no encontrar uma ocluso confortvel. Realizou tratamento

    ortodntico por 5 anos; h 3 anos utiliza placa oclusal como tratamento. As dores agravam com o

    stress e pela fadiga muscular. Foi realizado um exame clnico detalhado, onde tambm se avaliou a

    placa utilizada; exame eletromiogrfico com o Freely e posterior moldagem e montagem dos

    modelos em articulador semi-ajustvel. Como resultados, foram verificados uma abertura bucal

    forada de 32,03 mm, presena de desgaste nos dentes 11 e 21; placa no estava ajustada. A EMG

    em MIH apresentou POC temporal (88,7%), POC masseter (86,88), POC mdio (87,80%),

    assimetria (7,1%), ATTIV (-1,9%) e torque (0,5%); com a placa apresentou POC temporal (81,16),

    POC masseter (84,53), POC mdio (82,80%), assimetria (7,1), ATTIV (-32,3) e torque de (-6,1). A

    partir destes resultados, nota-se que MIH os valores estavam dentro dos padres de normalidade

    indicando uma coordenao neuromuscular adequada e com a placa mal ajustada, foi verificado a

    condio de anormalidade. Portanto, ao eleger um tratamento utilizando placas oclusais so

    necessrias uma correta confeco e instalao, para no acarretar desequilbrios do sistema

    estomatogntico e aumento da sintomatologia, proporcionando um resultado indesejvel.

  • Apresentaes Orais Ocluso

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 44

    36. PRTESE TOTAL COM PISTA DESLIZATE DE BILO EM PACIETES COM DTM E DOR OROFACIAL

    ARAUJO, V.C.**; LECAROS, A.M.C.**; ABUD, M.H.J.M.**; BATAGLION, C.N.**; ZUCCOLOTTO, M.C.C.*** - FORP/USP

    Objetivo: Apresentar uma alternativa de tratamento oclusal em paciente desdentado total com

    alterao da dimenso vertical, disfuno temporomandibular e dor orofacial. Relato do Caso

    Clnico: Paciente HB, gnero masculino, com 62 anos de idade, compareceu ao Servio de Ocluso,

    DTM e Dor Orofacial do DAPE, com as seguintes queixas: dor orofacial do lado direito irradiada

    ao ouvido e abertura bucal limitada. Foram realizadas radiografias panormicas e transcranianas.

    Paciente foi encaminhado ao HC da FMRP-USP, atendido pela Diviso de Reumatologia e

    submetido a exame de imagem por ressonncia magntica. Foi diagnosticado artrose e alteraes

    degenerativas do disco articular. Foi prescrito Prednisona, Imipramina, Complexo B, Carbonato de

    Clcio e Diacereina. Na FORP-USP o paciente foi atendido de modo multidisciplinar pela

    fisioterapia, fonoaudilogia e acupuntura. O tratamento odontolgico consistiu inicialmente na

    instalao de placa miorrelaxante sobre a prtese total inferior como forma de restabelecer a

    dimenso vertical. O paciente relatou melhoras na dor e aumento da abertura bucal. Na sequncia

    realizou-se a confeco de prteses totais com pistas deslizantes de Nbilo.Resultados: Aps o uso

    das prteses com pistas deslizantes de Nbilo e da medicao houve a normalizao dos impulsos

    sensoriais e proprioceptivos ao sistema estomatogntico, reposturao mandibular e recuperao da

    dimenso vertical de ocluso. Paciente relatou remisso da sintomatologia dolorosa. Concluso: Os

    resultados obtidos permitiram concluir que as prteses totais com pistas deslizantes de Nbilo

    uma forma muito eficiente para o atendimento do paciente desdentado total, com disfuno

    temporomandibular e podem ser indicadas para essa modalidade de atendimento.

  • Apresentaes Orais Odontopediatria

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 45

    37. ALISE QUMICA DE RESIAS COMPOSTAS: ESTUDO POR MEIO DA ESPECTROSCOPIA DE ABSORO O ULTRAVIOLETA VISVEL

    TAGLIERI, B.T.*; PRATES, T.P.**; SILVA, R.A.B.***, SILVA, L.A.B.***; SILVA, R.S.*** - FORP/USP FCFRP/USP

    Objetivos:O objetivo desse trabalho foi avaliar qualitativamente e quantitativamente por meio da

    tcnica de Espectroscopia de Absoro no Ultravioleta Visvel (EAUV) os produtos liberados por

    resinas compostas a partir da imerso em gua destilada e saliva artificial de corpos de prova das

    resinas FiltekTM Silorane, GC Kalore e Charisma, fotopolimerizados em LED ou Luz

    Halgena. Material e Mtodo:A partir das resinas compostas selecionadas para o estudo foram

    confeccionados 36 corpos-de-prova em matriz de silicone (molde quadrangular; 10mm de

    dimetrox3mm de espessura). Estes foram divididos em 12 grupos de acordo com a resina

    composta utilizada, o equipamento fotopolimerizador e o meio em que os espcimes foram imersos.

    Em seguida os espcimes foram armazenados individualmente contendo em cada um 2 ml de

    soluo de saliva ou gua destilada. Aps os perodos experimentais, foi realizada a anlise

    qualitativa/quantitativa dos componentes liberados por meio de EAUV. A anlise quantitativa foi

    realizada obtendo-se curvas de calibrao para cada resina estudada. As curvas foram obtidas a

    partir da extrao dos monmeros das resinas, sua diluio em diversas concentraes e a anlise

    por EAUV. Resultados: Observou-se que, independente do grupo de resina composta, dos

    equipamentos fotopolimerizadores e do meio de imerso, a maior absorbncia ocorreu no perodo

    mximo analisado (350h). O grupo da resina Silorane apresentou a maior absorbncia, ou seja, a

    maior concentrao de produtos solubilizados independente das demais variveis estudadas.

    Concluso:As maiores absorbncias foram encontradas nos grupos imersos em saliva artificial o

    que sugere a influncia de algum componente presente na saliva capaz de alterar os volumes de

    solubilizao das resinas compostas.

    Apoio Financeiro: CNPq

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    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 46

    38. COTROLE DA PROGRESSO DE LESES DE CRIE EM ESMALTE DE DETES DECDUOS EMPREGADO LASER DE CO2 OU COMPOSTOS FLUORETADOS

    VALRIO, R.A.**; BORSATTO, M.C.***; GALO, R.***; SARAIVA, M.C.P.***; CORONA, S.A.M.*** - FORP/USP

    A irradiao com laser de CO2 e o emprego de compostos fluoretados podem contribuir para que o

    esmalte do dente decduo se torne mais resistente a desafios cidos. Assim, o presente estudo tem

    por objetivo avaliar in vitro o efeito da irradiao do laser de CO2 e de compostos fluoretados no

    controle da progresso de leses de crie em esmalte de dentes decduos por meio da anlise de

    microdureza subsuperficial. Foram utilizados 40 caninos humanos decduos (3x3x2mm). Estes

    fragmentos foram submetidos a desafio cariognico inicial que consistiu na imerso em soluo

    desmineralizadora por 3 horas e remineralizadora por 21 horas, durante 5 dias. Os fragmentos

    foram distribudos aleatoriamente em 4 grupos (n=10) de acordo com o tratamento superficial:

    CO2 - laser de CO2 (10,6 m), VF - verniz fluoretado a 5%, FFA - flor fosfato acidulado a 1,23%

    e ST - sem tratamento (controle). O laser de CO foi aplicado no modo ultra pulso, com 0,5 W de potncia, densidade de energia de 0,44 J/cm2. Nos grupos que receberam tratamento com fluoretos

    foi realizada uma aplicao de 0,1 gramas durante 1 minuto. Em seguida, o desafio cariognico ps-

    tratamento superficial foi realizado durante 5 dias seguindo o protocolo anteriormente descrito. A

    microdureza subsuperficial Knoop (KHN) foi medida a 30 m da superfcie. Os dados obtidos

    foram submetidos a anlise de varincia (ANOVA) e teste de Duncan com significncia de 5%.

    Verificou-se que a microdureza subsuperficial do esmalte do dente decduo obtida aps irradiao

    com o laser de CO2 foi semelhante obtida aps a aplicao do FFA, mas estatisticamente diferente

    dos grupos VF e ST (p0,05). Conclui-se que o laser de CO2 pode ser um recurso adicional

    contribuindo no controle da progresso de leses de crie em esmalte de dentes decduos.

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    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 47

    39. DIAGSTICO E TRATAMETO DAS PARALISIAS FACIAIS EM PACIETES PEDITRICOS REVISTA DA LITERATURA E RELATO DE CASO CLIICO

    PERFEITO, C.E.S*.; CARRASCO, L.C**** - FOB/USP

    O nervo facial (VII) classificado como um nervo misto, constitudo de fibras aferentes e eferentes

    gerais e especiais. A paralisia decorrente da interrupo da conduo nervosa do seu tronco

    principal ou em um dos seus cinco ramos terminais. O nervo facial responsvel pelos movimentos

    expressivos da face, e sua paralisia acarreta deformidades e dificuldades no controle das expresses

    fisionmicas, dificultando atos simples como comer, falar e fechar os olhos, acarretando prejuzos

    estticos e funcionais se no tratada. A etiologia diversa e multifatorial, como traumas, infeces,

    leses tumorais ou idiopticas. Este trabalho revisa a literatura, mostrando as possveis etiologias da

    paralisia facial e a importncia do diagnstico precoce em pacientes peditricos, bem como a

    apresentao de um caso clinico de uma paciente do gnero feminino, nove anos de idade, que,

    excluindo outras hipteses atravs de exame clinico rigoroso, foi diagnosticada com paralisia facial

    idioptica. A paciente foi tratada com terapia de suporte at a regresso total do seu quadro clnico

    inicial, evoluindo satisfatoriamente sem seqelas funcionais e estticas.

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    40. EFICCIA I VIVO DO CURATIVO DE DEMORA BASE DE HIDRXIDO DE CLCIO ASSOCIADO OU O AO DIGLUCOATO DE CLOREXIDIA

    ROMUALDO, P.C.**; NELSON-FILHO, P.***; SILVA, R.A.B.***; QUEIROZ, A.M.***; SILVA, L.A.B.*** - FORP/USP

    OBJETIVOS:O objetivo do presente trabalho foi avaliar, in vivo, a eficcia de um curativo de

    demora base de hidrxido de clcio (pasta Calen), associado ou no ao digluconato de

    clorexidina, em dentes decduos com necrose pulpar e leso periapical crnica.

    MTODOS: Foram selecionados 40 canais radiculares, de um total de 40 dentes decduos, com

    necrose pulpar e leso periapical crnica, de crianas entre 3 e 7 anos. Os dentes foram submetidos

    primeira colheita microbiolgica, logo aps a abertura coronria e, a seguir, foram divididos em 2

    grupos. No grupo I, os canais radiculares foram preenchidos com pasta Calen pura e no grupo II

    com pasta Calen associada ao digluconato de clorexidina a 1,0%. Aps 30 dias, o curativo de

    demora foi removido e os canais permaneceram vazios por 72 horas, quando ento foi realizada a

    segunda colheita microbiolgica. Aps devido processamento microbiolgico, os dados foram

    submetidos anlise estatstica por meio do teste exato de Fisher, com nvel de significncia de 5%.

    RESULTADOS: Ambas as pastas proporcionaram uma significativa reduo numrica dos micro-

    organismos avaliados (anaerbios, aerbios, BPB, estreptococos e S. mutans). No entanto,

    considerando a eliminao completa da microbiota, a pasta Calen pura apresentou melhores

    resultados, eliminando 100% da maioria dos micro-organismos avaliados. Houve diferena

    estatisticamente significante (p

  • Apresentaes Orais Odontopediatria

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 49

    41. PRICIPAIS LESES ESTOMATOLGICAS EM CRIAAS

    LONGO, D.L.**; NELSON-FILHO, P.***;SILVA, R.A.B.***; ROMANO, F.L.***; SILVA, L.A.B.*** - FORP/USP

    Como parte da estratgia de promoo de sade bucal, importante reconhecer e diagnosticar

    precocemente leses estomatolgicas comuns que acometem a cavidade bucal de crianas,

    conduzindo preveno e tratamento adequado, com melhor prognstico. O objetivo desse trabalho

    abordar as principais leses de tecido mole que atingem a cavidade bucal na infncia, com relao

    etiologia, aspecto clnico, diagnstico e necessidade de tratamento. Sero apresentados casos

    clnicos de leses bolhosas e/ou vesiculares, leses ulceradas, infeces bacterianas, infeces

    fngicas, infeces virais, alteraes vasculares e processos proliferativos no neoplsicos.

  • Apresentaes Orais Odontopediatria

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 50

    42. PAPEL DO XIDO TRICO OS PROCESSOS PATOLGICOS QUE ACOMETEM A CAVIDADE BUCAL

    PRATES, T.P.**; NELSON-FILHO, P.***; FUKADA, S.Y.***; DE ROSSI, A.***; SILVA, R.A.B.***- FORP/USP

    Algumas questes no esto totalmente esclarecidas em relao ao papel do xido ntrico,

    principalmente no que diz respeito aos processos patolgicos relacionados com a cavidade bucal.

    H autores que defendem seu papel importante durante o processo infeccioso, ao colaborar com a

    resposta imune eliminando patgenos invasivos que causam doenas e, tambm, por atuar

    positivamente na remodelao ssea. Por outro lado, outros autores afirmam que o xido ntrico

    contribui com a reabsoro ssea ocasionada por processos infecciosos, ao promover a

    osteoclastognese e estimular a atividade dos osteoclastos. O objetivo do presente trabalho efetuar

    uma reviso de literatura, descrevendo o papel do xido ntrico nos processos patolgicos que

    acometem a cavidade bucal. Verificou-se que o xido ntrico est envolvido em uma srie de

    processos patolgicos relacionados cavidade bucal, inclusive podendo ser utilizado como

    marcador da atividade inflamatria, em casos de leses cariosas, pulpopatias, doena periodontal e,

    at mesmo, em casos de disfuno tmporo-mandibular. Entretanto, h controvrsias na literatura,

    pois o xido ntrico uma molcula muito lbil, com tempo de meia vida muito curta, de difcil

    mensurao e, tambm, em funo dos diferentes protocolos aplicados em modelo animal. Sua ao

    dependente de sua concentrao e de seu local de produo. Concluiu-se que o xido ntrico em

    concentraes adequadas possui papel bactericida e interfere na remodelao ssea, com capacidade

    de defender o organismo ao eliminar bactrias invasoras que causam doenas. Alm disso, contribui

    com a inibio da expresso de protenas essenciais para que ocorra a osteoclastognese ou estimula

    protenas que competem pelo stio e impedem a formao de osteoclastos.

  • Apresentaes Orais Ortodontia

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 51

    43. A IMPORTCIA DA ITERDISCIPLIARIDADE O TRATAMETO REABILITADOR DA SDROME DE TREACHER COLLIS

    BOHNER, L.O.L.**; GODOI, A.P.T.**; CATIRSE, A.B.C.E.B.*** - FORP/USP

    A interdisciplinariedade fundamental para o atendimento reabilitador de uma paciente com

    Sndrome de Treacher Collins. Objetivo: Apresentar o relato clnico do atendimento de um

    paciente portador da Sndrome de Treacher Collins. Relato Clnico: Paciente do sexo masculino, 7

    anos de idade apresenta Sndrome de Treacher Collins associada fenda palatina ps forame

    incisivo. O tratamento multidisciplinar envolve profissionais da rea de Odontologia,

    Fonoaudiologia e Psicologia. Em relao sade bucal, alm da adequao do meio, foi proposta

    uma interveno ortodntica prvia cirurgia de fechamento do palato, a fim de melhorar o

    prognstico do resultado. Instalou se uma placa Cofin no sentido de fechamento do palato para

    correo da discrepncia transversa e, posteriormente, a placa de Shwartz ser utilizada no arco

    inferior para a verticalizao dos dentes posteriores inferiores inclinados para a lingual. O

    tratamento fonoaudiolgico realizado concomitantemente com o tratamento ortodntico.

    Concluda essa etapa, o paciente ser encaminhado para a realizao de enxerto de lngua na regio

    da fissura. Concluso: Pacientes portadores da Sndrome de Treacher Collins necessitam de um

    tratamento multidisciplinar, de forma que cirurgies dentistas, psiclogos e fonoaudilogos tem

    um papel crucial na reabilitao do paciente. A integrao das diversas reas essencial para

    auxiliar na devoluo da funcionalidade e esttica das estruturas craniofaciais comprometidas pela

    doena.

  • Apresentaes Orais Ortodontia

    Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 52

    44. A IMPORTCIA DA ORTODOTIA PREVETIVA E ITERCEPTATIVA O DESEV