158
ANAIS II MOSTRA PIAUIENSE DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES DE PELE E II CONCURSO PIAUIENSE DE EXPERIÊNCIAS EXITOSAS NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES DE PELE 23, 24 e 25 de novembro de 2017 Auditório: UESPI/CCS/FACIME FUESPI TERESINA 2019

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ANAIS

II MOSTRA PIAUIENSE DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES DE

PELE E

II CONCURSO PIAUIENSE DE EXPERIÊNCIAS EXITOSAS NA

PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES DE PELE

23, 24 e 25 de novembro de 2017 Auditório: UESPI/CCS/FACIME

FUESPI

TERESINA

2019

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Ficha elaborada pelo Serviço de Catalogação da Universidade Estadual do Piauí – UESPI Débora Araújo Machado Teixeira (Bibliotecária) – CRB3/1075

EDIÇÃO 1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ-UESPI

M894a Mostra piauiense sobre prevenção e tratamento de lesões de pele

(2.: 2017: Teresina, Piauí).

Anais: II Mostra piauiense sobre prevenção e tratamento de lesões de pele e II

Concurso piauiense de experiências exitosas na prevenção e tratamento de lesões

de pele : 23 a 25 novembro de 2017 / Coordenação: Sandra Marina Gonçalves

Bezerra, Josiane Santos Silva, Aline Costa de Oliveira - Teresina: FUESPI, 2019.

157 p.

ISBN 978-85-8320-232-5

I. Bezerra, Sandra Marina Gonçalves. II. Silva, Josiane Santos. III Aline Costa de

Oliveira 1.Universidade Estadual do Piauí – Congresso.

2.Pesquisa – Piauí - Seminário.

3.Pesquisa – Piauí – Resumos.

CDD: 011.54

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Reitor:

Dr. Nouga Cardoso Batista

Vice-Reitora:

Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Melo

Diretor do Centro de Ciências da Saúde:

Me. Jesus Antônio de Carvalho Abreu

Vice-Diretora do Centro de Ciências da Saúde:

Dra. Nayana Pinheiro Machado de Freitas Coelho

Coordenadora do Curso de Enfermagem de Teresina:

Dra. Arethusa de Melo Brito Carvalho

COMITÊ ORGANIZADOR

Comissão executiva:

Dra. Sandra Marina Gonçalves Bezerra

Comissão organizadora:

Alan Jefferson Alves Reis

Alburina Ferreira da Costa Melo Neta

Alice Figueiredo de Oliveira

Francisca Aline Amaral da Silva

Amanda Karoline Meneses Resende

Ana Caroline Escórcio de Lima

Ana Caroliny de Barros Soares Lima

Ananda Carolina Barbosa da Silva

Anna Carolinny Ivo Ferreira

Bianca Maria Cardoso de Sousa Vieira

Carla Kellen Lima Sousa

Celiomaria Alves Xavier

Gabriel Vitor de Sousa Campelo

Izadora Caroline Silva

Jéssica dos Santos Melo

Jessyca Fernanda Pereira Brito

Josiane Santos Silva

Joyce Carvalho Costa

Kauan Gustavo de Carvalho

Kayron Rodrigo Ferreira Cunha

Larissa Ângellis de Carvalho Lourenço

Larissa da Silva Sampaio

Lílian Batista Costa Leitão

Lizandra Fernandes do Nascimento

Luana Silva de Sousa

Marcelane Macêdo dos Santos

Marcília Soares Rodrigues

Maria do Rosário de Fátima da Silva

Rocha

Mônica Madeira Martins Ferraz

Nanielle Silva Barbosa

Nayra Nubia Lopes da Silva

Nazareno Ferreira Lopes Coutinho

Júnior

Palloma Tamy Ferreira Duarte

Renan Machado de Carvalho

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COMISSÃO CIENTÍFICA

Coordenação:

Prof. Dra. Sandra Marina Gonçalves Bezerra

Josiane Santos Silva

Membros:

Amanda Karoline Meneses Resende

Gabriel Vitor de Sousa Campelo

Lizandra Fernandes do Nascimento

Luana Silva de Sousa

AGRADECIMENTOS

Aos componentes da banca avaliadora dos trabalhos apresentados e aos colaboradores:

Aline Costa Oliveira

Államy Danilo Moura e Silva

Ana Dulce Amorim Santos Soares

Ana Karine da Costa Monteiro

Antônia Mauryane Lopes

Arethuza de Melo Brito Carvalho

Armano Lennon Gomes de Sousa

Braulio Vieira de Sousa Borges

Caique Veloso

Carla Danielle Araújo Feitosa

Daniel de Macedo Rocha

Denize Evanne Lima Damacena

Deusiane Pereira da Silva

Elyrose Sousa Brito Rocha

Erlane Brito da Silva

Fabricia Araújo Prudêncio

Francisca Aline Amaral da Silva

Helayne Cassandra Ferreira Macedo

Jefferson Abraão Caetano Lira

Ketiana Melo Guimarães

Maria Clara Batista da Rocha Viana

Marianne Rocha Duarte

Mauro Roberto Biá da Silva

Monica Madeira Martins Ferraz

Naldiana Cerqueira Silva

Polyana Norberta Mendes

Pryscilla Morganna Cavalcanti de

Santana Ferreira

Raquel Rodrigues dos Santos

Raquel Santos Rodrigues

Samira Rego Martins de Deus Leal

Tamires Barradas Cavalcante

Valéria Teixeira Alves

Wanderson Ferreira da Silva

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APOIO:

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

14

APRESENTAÇÃO ORAL

15

REPARO TECIDUAL COM USO DA MEMBRANA AMNIÓTICA HUMANA EM

PACIENTE COM PÉ DIABÉTICO

16

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS E CLÍNICAS DE PACIENTES

UROSTOMIZADOS CADASTRADOS NO SERVIÇO PÚBLICO DO PIAUÍ

17

CIRURGIA DE REVERSÃO DE COLOSTOMIA E SUAS COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS

A ESSA PRÁTICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

18

ATENDIMENTO À PACIENTES COM ÚLCERAS VENOSAS NO AMBULATÓRIO DE

FERIDAS DO HU-UFPI

19

PREVALÊNCIA DE AMPUTAÇÃO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS DE UM

HOSPITAL PÚBLICO DE REFERÊNCIA

20

QUALIDADE DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS EM CAMUNDONGOS SWISS

TRATADOS COM GEL DA CASCA DO CAJUEIRO

21

LASERTERAPIA EM FERIDAS CRÔNICAS: UMA SÉRIE DE CASOS

22

RELATO DE EXPERIÊNCIA: USO DO METRONIDAZOL NO CONTROLE DE ODOR EM

FERIDAS INFECTADAS

23

O USO DE UMA TECNOLOGIA QUE SIMULA LESÕES POR PRESSÃO COMO

FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

24

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA:

UMA REVISÃO INTEGRATIVA

25

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE GESTANTES INTERNADAS COM

INFECÇÕES E/OU INCONTINÊNCIA DO TRATO URINÁRIO

26

MUDANÇAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS EM PACIENTES COM ESTOMIA DE

ELIMINAÇÃO: Revisão integrativa

27

APRESENTAÇÕES ORAIS BREVE

28

INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSAS: UM OLHAR A LUZ DAS EVIDÊNCIAS

29

PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES CRITICOS NA UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA

30

PRÁTICA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE HANSENÍASE MULTIBACILAR:

RELATO DE EXPERIÊNCIA

31

MUDANÇA DE VIDA DOS PACIENTES ESTOMIZADOS

32

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CUIDADOS DIRECIONADOS À CRIANÇA ESTOMIZADA: UMA REVISÃO

INTEGRATIVA

33

TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PACIENTE COM DOENÇA DE CROHN E

COMPLICAÇÃO CIRÚRGICA ABDOMINAL

34

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE ÚLCERA ISQUÊMICA: UM

ESTUDO DE CASO

35

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO LACTENTE COM DOENÇA DE RITTER

36

CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE A APLICAÇÃO DA ESCALA DE

BRADEN PARA CLASSIFICAR LESÕES POR PRESSÃO

37

BENEFÍCIOS DA OFERTA DE OXIGÊNIO EM CÂMARAS HIPERBÁRICAS PARA

REPARO TECIDUAL EM LESÕES DE PELE

38

EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DA EFICÁCIA DA Calêndula offcinalis L. PARA

TRATAMENTO DE LESÕES DE PELE

39

IMPACTO DAS ESTOMIAS NAS MULHERES E O PAPEL DA ENFERMAGEM NO

CUIDADO

40

ÚLCERA DE MARTORELL: UM RELATO DE CASO

41

CARACTERIZAÇÃO DE PACIENTES COM FERIDAS EM UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO AMPLIADA (UPA/AMPLIADA)

42

QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM COM ENFOQUE NA PREVENÇÃO

DE LESÃO POR PRESSÃO

43

AVALIAÇÃO DO USO DE MEMBRANA CELULÓSICA NO TRATAMENTO PALIATIVO

DE FERIDA ONCOLÓGICA: UM RELATO DE CASO.

44

O USO DE LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE LESÕES DE PELE

45

APLICAÇÃO DA ESCALA DE BRADEN PARA AVALIAÇÃO DO RISCO DE LESÃO POR

PRESSÃO

46

APLICABILIDADE DA ESCALA PRESSURE ULCER SCALE FOR HEALING (PUSH) EM

FERIDAS CRÔNICAS

47

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA MINIMIZAÇÃO DOS IMPACTOS EMOCIONAIS

OCASIONADOS PELO TRATAMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO

48

REPERCUSSÕES SOCIAIS DA HIDRADENITE: INTEGRANDO PUBLICAÇÕES

CIENTÍFICAS

49

USO DE BOTA DE UNNA PARA O TRATAMENTO DE ÚLCERAS VENOSAS

50

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES PORTADORES DE ÚLCERA VENOSA:

REVISÃO LITERÁRIA

51

EXPERIÊNCIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO SOBRE A PREVENÇÃO DE LESÃO POR

PRESSÃO

52

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ASPECTOS RELACIONADOS ÀS INCAPACIDADES FÍSICAS DECORRENTES DE

HANSENÍASE: REVISÃO NARRATIVA

53

DERMATOFITOSES: ASPECOS CLÍNICOS E DIAGNÓSTICO

54

AUTOESTIMA E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES ESTOMIZADOS E A

IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO

55

LESÕES CAUSADAS POR PICADA DA Loxosceles sp. E OS CUIDADOS DE

ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA

56

PREVALÊNCIA DE IDOSOS COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

57

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTODE DE ERISIPELA: UMA

REVISÃO INTEGRATIVA

58

PREVALÊNCIA DE PACIENTES INTERNADOS ACOMETIDOS POR LESÃO POR

PRESSÃO

59

RESISTÊNCIA BACTERIANA DOS STAPHYLOCOCCUS AUREUS A ANTIBIÓTICOS

EM HOSPITAIS PÚBLICOS: REVISÃO DE LITERATURA

60

TRATAMENTO DE LESÃO EM PÉ DIABÉTICO NA ATENÇÃO PRIMARIA: UM

RELATO DE EXPERIÊNCIA

61

LESÃO POR PRESSÃO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ACOMPANHANTES DE

PACIENTES COM MOBILIDADE FÍSICA PREJUDICADA

62

ESTRATÉGIAS DE MENSURAÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO: UMA ANÁLISE

DE PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS

63

TRATAMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO IV EM PACIENTE ONCOLÓGICA

- RELATO DE EXPERIÊNCIA

64

APRESENTAÇÕES PÔSTERES

65

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ESTOMIA: UMA REVISÃO

INTEGRATIVA

66

EFETIVIDADE DA ESCALA DE BRADEN NA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DE

LESÕES POR PRESSÂO

67

O ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO EM UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA

68

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM LESÃO DIABÉTICA

69

ELETROTERAPIA NO TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: REVISÃO DE

LITERATURA

70

EFICÁCIA DA PELE DA TILÁPIA DO NILO NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS:

REVISÃO DA LITERATURA

71

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ASPECTOS RELACIONADOS À QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM

INCONTINÊNCIA URINÁRIA: REVISÃO NARRATIVA

72

ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NOS CUIDADOS AO PACIENTE COM FERIDA

NEOPLÁSICA

73

AÇÕES DE ENFERMAGEM NO CUIDADO AO PACIENTE COM QUEIMADURAS

74

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM PRESENÇA DE LESÃO POR

PRESSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

75

RISCOS DE INFECÇÃO EM PACIENTES COM QUEIMADURAS

76

A EFICÁCIA DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM DEISCÊNCIA DE FERIDA

OPERATÓRIA APÓS MAMOPLASTIA- relato de caso

77

ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS PARA PREVENÇÃO DO PÉ-DIABÉTICO: UMA REVISÃO

BIBLIOGRÁFICA

78

CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTES PORTADORES DE FERIDAS NEOPLÁSICAS

POR PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM.

.

79

EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DAS LESÕES DE BURILI: ASPECTOS CLÍNICOS E

TRATAMENTO

80

A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR NA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM LESÕES DE

PELE

81

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LESÃO DECORRENTE DA

INFECÇÃO POR FASCIÍTE NECROSANTE

82

PÉ DIABÉTICO: ESTRATÉGIAS DE ENFERMAGEM PARA O AUTOCUIDADO

83

IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DE ENFERMAGEM EM COMPLICAÇÕES

PODOLÓGICAS PRESENTES EM PACIENTES DIABÉTICOS

84

ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE FERIDAS TUMORAIS MALIGNAS: REVISÃO

BIBLIOGRÁFICA

85

O EFEITO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM PÉ DIABÉTICO: RELATO DE

CASO

86

INFECÇÃO DO FOLÍCULO PILOSO E GLÂNDULA SEBÁCEA: UM ESTUDO DE CASO

87

IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DO PORTADOR DE FERIDAS

TRAÚMÁTICAS

88

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE VÍTIMA DE FERIDAS

OCASIONADAS POR QUEIMADURAS

89

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÃO POR

PRESSÃO EM PACIENTES DE UTI

90

TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA NO TRATAMENTO DE FERIDAS 91

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM PÉ DIABÉTICO: RELATO DE

EXPERIÊNCIA

92

EXPERIÊNCIA NO USO DE TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM DEISCÊNCIA DE

ESTERNORRAFIA

93

ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE A PREVENÇÃO DE LESÃO POR

PRESSÃO PROMOVIDA POR ENFERMEIROS

94

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ERISIPELA: UM RELATO DE

EXPERIÊNCIA

95

INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES QUE

ESTÃO NA UTI

96

QUALIDADE DE VIDA E AUTOESTIMA DE PACIENTES COM ÚLCERA CRÔNICA

97

OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA: ENFERMAGEM E O AVANÇO TECNOLÓGICO NO

TRATAMENTO DE FERIDAS COMPLEXAS

98

EFETIVIDADE DA TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM COMPLICAÇÕES

DO DIABETES MELLITUS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

99

IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO E ESCOLHA DO CURATIVO

IDEAL AOS PORTADORES DE FERIDAS CUTÂNEAS

100

PRINCIPAIS TERAPÊUTICAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS:

UMA REVISÃO

101

ANÁLISE DAS MEDIDAS DE ENFERMAGEM PARA PREVEÇÃO DE ÚLCERA POR

PRESSÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA

102

A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÕES CAUSADAS POR

DISPOSITIVOS MÉDICOS

103

CUIDADOS DO ENFERMEIRO EM PACIENTES ESTOMIZADOS INTESTINAIS:

CONTRIBUIÇÕES DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM

104

EXPERIÊNCIAS DE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS A FERIDAS

DURANTE O ESTÁGIO CURRICULAR

105

TRATAMENTO DE LESÕES POR PRESSÃO ESTÁGIO III E IV: coberturas mais utilizadas

106

TRATAMENTO COM LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA CICATRIZAÇÃO DE

LESÕES EM PÉ DIABÉTICO.

107

PÉ DIABÉTICO: UMA PROBLEMÁTICA DO SÉCULO

108

ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM PÉ DIABÉTICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

109

O SENTIMENTO DO PORTADOR DE ESTOMIA: UMA REFLEXÃO SOBRE O CUIDADO

DE ENFERMAGEM

110

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APLICAÇÃO DA ESCALA DE WARTELOW PARA PREVENÇAÕ DE LESÃO POR

PRESSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

111

QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM FERIDAS CRÔNICAS: REVISÃO

NARRATIVA

112

GERÊNCIA DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE HOME CARE NO CUIDADO A

LESÕES DE PELE

113

QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES IDOSOS COM INCONTINÊCIA URINÁRIA:

REVISÃO NARRATIVA

114

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA A UMA PACIENTE DIÁBÉTICA COM LESÃO

EM QUARTO QUIRODÁCTILO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

115

ASPECTOS CLÍNICOS DA VARICELA/HERPES ZÓSTER

116

ACOMPANHAMENTO CLÍNICO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA

117

ESPOROTRICOSE: ASPECTO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO

118

EFEITO CICATRIZANTE DA TILÁPIA DO NILO: REVISÃO DA LITERATURA

119

FATORES DE VULNERABILIDADE PARA LESÕES DE PELE EM IDOSOS E ASPECTOS

A SEREM CONSIDERADOS PELO ENFERMEIRO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

120

IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO FRENTE À LESÃO POR PRESSÃO: UM OLHAR

CLÍNICO

121

O USO DE FITOTERÁPICOS NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS: REVISÃO

NARRATIVA

122

OS ASPECTOS EMOCIONAIS DO PACIENTE COM LESÕES ONCOLÓGICAS

123

QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM INCONTINENCIA URINÁRIA

124

EFICÁCIA DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA JUNTO A ASSISTENCIA DE

ENFERMAGEM

125

IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO E ESCOLHA DO CURATIVO

IDEAL AOS PORTADORES DE FERIDAS CUTÂNEAS

126

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DE CASOS DE AMPUTAÇÕES DE PÉ DIABÉTICO:

ARTIGO DE REVISÃO

127

TRATAMENTO DA FERIDA CRÔNICA FRENTE AO PROCESSO DE ENFERMAGEM

128

EFICÁCIA DAS BANDAGENS COMPRESSIVAS NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS

VENOSAS EM MEMBROS INFERIORES

129

INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO COTIDIANO DE IDOSOS: UMA REVISÃO

130

FERIDA GOTOSA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 131

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O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS

COM PÉ DIABETICO

132

RODAS DE CONVERSA PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO CLIENTE ESTOMIZADO

133

FATORES DE RISCOS DE LLP EM UTI CORRELACIONADOS COM PRINCIPAIS

MEDIDAS PREVENTIVAS

134

COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO FRENTE À AVALIAÇÃO E AO TRATAMENTO DE

FERIDAS TRAÚMÁTICAS

135

PRINCIPAIS SENTIMENTOS ENCONTRADOS EM PACIENTES COM PÉ DIABÉTICO E

SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O PROGNÓSTICO

156

EFETIVIDADE DA PAPAÍNA NO TRATAMENTO DE FERIDAS: REVISÃO

INTEGRATIVA

137

FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À AMPUTAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO: UM ESTUDO

DE BASE LITERÁRIA

138

LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTE IDOSO E O CUIDADO DE ENFERMAGEM

139

LESÕES CUTÂNEAS: REVISÃO INTEGRATIVA

140

A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE IDOSO COM LESÃO POR

PRESSÃO

141

MEDIDAS PREVENTIVAS DE LESÃO POR PRESSÃO E A IMPORTÂNCIA DO

ENFERMEIRO

142

INTERVENCÕES DE ENFREMAGEM ESPECÍFICAS A MULHERES IDOSAS COM

INCONTINÊNCIA URINÁRIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

143

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO PÉ DIABETICO

144

PÉ DIABÉTICO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO PREVENTIVO 145

TRATAMENTO DO PÉ DIABETICOS E OS IMPACTOS OCASIONADOS NA SAÚDE DO

PORTADOR

146

ENSINO DE BOAS PRÁTICAS NA CICATRIZAÇÃO: EU DEFENDO MINHA

COBERTURA!

147

ATENÇÃO INTEGRAL AO PACIENTE PORTADOR DE PÉ DIABÉTICO

148

EFETIVIDADE DA PAPAÍNA NO TRATAMENTO DE FERIDAS

149

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: UMA

REVISÃO INTEGRATIVA

150

SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: REVISÃO

INTEGRATIVA DA LITERATURA

151

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OS EFEITOS DO ESTADO EMOCIONAL NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

152

ENFERMAGEM E O PACIENTE ORTOPÉDICO COM INFECÇÃO DE SITIO CIRURGICO

RELACIONADO AO FIXADOR EXTERNO

153

REPERCUSSÕES SOCIAIS DA HIDRADENITE: INTEGRANDO PUBLICAÇÕES

CIENTÍFICAS

154

O USO DE ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS NO TRATAMENTO DE FERIDAS: uma

revisão integrativa da literatura

155

ÚLCERA POR PRESSÃO: ASPECTOS GERAIS

156

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO DE ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS:

RELATO DE EXPERIÊNCIA

157

USO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM LESÕES DE PELE NO DIABETES:

RELATO DE EXPERIÊNCIA

158

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14

APRESENTAÇÃO

A “II Mostra Piauiense de Prevenção e Tratamento de Lesões de Pele e II Concurso

Piauiense de Experiências exitosas Tratamento de Lesões de Pele” foi um evento desenvolvido

pela Universidade Estadual do Piauí com o apoio do Conselho regional de Enfermagem do Piauí

Fundação Municipal de Saúde de Teresina, Hospital Getúlio Vargas, Programa de Pós graduação

da Universidade Federal do Piauí, Convatec, Coloplast, BNS, MonlinkeHeltcare, Urgo Medical e

Empresa de material de curativo com o intuito de valorizar as experiências cotidianas e estimular

o protagonismo local dos profissionais de enfermagem, gestores e acadêmicos, proporcionando

espaços de intercâmbio e experiências.

O II Concurso Piauiense de Experiências exitosas abriu as portas para a discussão e

compartilhamento de diversas experiências sobre o fazer cotidiano da Atenção Básica e Rede

Hospitalar. Assim, profissionais e acadêmicos estiveram em contato para trocar experiências,

fortalecer a referência, contrarreferência e proporcionar intercâmbio que visa estimular soluções

criativas e adaptáveis para os desafios em relação ao acesso com qualidade aos serviços de saúde

na Atenção Básica e Rede hospitalar.

O evento ocorreu nos dias 23, 24 e 25 de novembro de 2017, no auditório do Centro de

Ciências da Saúde em Teresina (PI) e participaram desta edição 228 pessoas, incluindo estudantes

de graduação, pós-graduação e profissionais da Saúde. O evento contou ainda, com enfermeiros

para minicursos e palestras advindos do Piauí e dos estados de São Paulo e Ceará. A programação

ficou distribuída com 3 minicursos, 4 mesas redonda, 6 palestras e 1 conferencia magna abordando

atualizações em cuidados e tratamento de feridas, Estomias , incontinência e empreendedorismo,

apresentação de trabalhos e premiações, conforme conteúdo programático.

Comissão organizadora da II mostra piauiense de prevenção e tratamento de lesões de pele e

II concurso piauiense de experiências exitosas tratamento de lesões de pele

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15

APRESENTAÇÕES ORAIS

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16

REPARO TECIDUAL COM USO DA MEMBRANA AMNIÓTICA HUMANA EM

PACIENTE COM PÉ DIABÉTICO

Denise Semirames Lopes1, Joelita de Alencar Fonseca dos Santos2 , Verônica Elis Araújo Rezende3 ,

Mariana Barbosa Dias4, Emilia Angela Lo Schiavo Arisawa5 , Nathany Nirley Uchôa Freitas Barradas6

1Discente de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí – Teresina, Piauí. 2Mestre em Terapia intensiva (UNIBRATI). Docente da Universidade Federal do Piauí – Teresina, Piauí. 3Especialista em Saúde Pública pela Universidade Federal do Piauí– Teresina, Piauí. 4Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – Teresina, Piauí. 5Doutora em Biopatologia Bucal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - São

Paulo. 6 Discente de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí – Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: A terapia com Membrana Amniótica Humana - Mah é uma promessa na medicina

para tratamento de feridas crônicas, pois auxilia no processo de reparo e promove a regeneração da pele.

Ainda, a membrana possui propriedades anti-inflamatórias e atua no sistema imunológico, aumentando

a resposta orgânica contra determinados microrganismos, auxiliando na promoção do fechamento da

lesão. A utilização da Mah sobre a ferida proporciona ambiente úmido importante para esse processo.

OBJETIVOS: Avaliar o reparo tecidual com Membrana Amniótica Humana em paciente com pé

diabético em um período de trinta dias. MÉTODO: O presente trabalho é um recorte de uma pesquisa

Doutorado aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal do Piauí – UFPI, CAAE:

67985917.8.0000.5660, sendo desenvolvido no ambulatório municipal de pé diabético no Ambulatório

Municipal Lineu Araújo, localizado no centro de Teresina-Piauí. A Membrana Amniótica Humana

(MAh) é captada a partir do parto cesáreo e a criopreservação foi preparada na Escola Paulista de

Medicina no laboratório do departamento de oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo –

UNIFESP. O paciente em estudo tinha 52 anos, não sabia que tinha diabetes antes das complicações,

possuía lesão crônica há 3 meses após amputação do quarto e quinto artelhos. O protocolo terapêutico

consistiu na limpeza do leito da ferida com SF (0,9%) e a aplicação da Mah que ficou subjacente à

cobertura primária não aderente e gazes como cobertura secundária, sendo a área envolvida com uma

atadura compressiva. A troca do curativo foi a cada 7 dias e o paciente foi orientado a trocar a cobertura

secundária quando tivesse saturada, sem manipular a cobertura não aderente subjacente à membrana.

RESULTADO: Referiu pinicões intensos na lesão na primeira semana, depois, relatou conforto com a

cobertura primária, descrevendo que até esqueceu que tinha a lesão. Observou-se redução significativa

da área em extensão, hipergranulação de aspecto carnudo, tecido de granulação vermelho intenso,

diminuição da profundidade da ferida, redução da hiperemia em bordas e epitelização da lesão no final

da quarta semana. DISCUSSÃO: O uso da Mah mostrou-se positivo para o processo de cicatrização da

lesão, bem como para melhoria da qualidade de vida do paciente. CONCLUSÃO: Espera-se que haja

maior aprofundamento teórico e prático bem como investimento dos gestores públicos para executar

uma terapêutica eficaz no tratamento a pacientes com pé diabético, considerando, para tal, o uso da

Membrana Amniótica Humana.

DESCRITORES: Membrana Amniótica. Pé Diabético. Ferida.

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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS E CLÍNICAS DE PACIENTES

UROSTOMIZADOS CADASTRADOS NO SERVIÇO PÚBLICO DO PIAUÍ

Caio Franklin Nunes Lima1, Fabrícia Araújo Prudêncio2, Lílian Batista Costa Leitão3, William Carlos

de Araújo Soares4, Sandra Marina Gonçalves Bezerra 5

1Estudante de graduação 9º semestre do curso de enfermagem na UESPI, Teresina-PI. E-mail:

[email protected] 2Mestre em enfermagem, Professora do Curso de enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas-

FACIME-CCS-UESPI, Teresina-PI. 3Estudante de graduação 9º semestre do curso de enfermagem na UESPI, Teresina-PI. 4Estudante de graduação 9º semestre do curso de enfermagem na UESPI, Teresina-PI 4Doutora em enfermagem, enfermeira Estomaterapeuta, Membro Sobest, WCET, WOCN, SBH,

Professora Adjunta – UESPI, Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: O estoma é a abertura artificial entre dois órgãos ocos ou entre um órgão oco e o

exterior do corpo, construído de modo a permitir a passagem de fluidos corporais ou de resíduos de

produtos. Este procedimento é realizado para manter a função de eliminação e provoca várias alterações

que podem afetar negativamente a saúde física, psicológica, social e sexual das pessoas que têm de viver

com esta condição de vida. A presença de um estoma gera dependência do saco coletor de fezes ou

urina. As indicações cirúrgicas para estomias gastrointestinal podem surgir de diferentes patologias, tais

como câncer colo retal, doenças inflamatórias intestinais, incluindo a doença de Crohn, colite ulcerativa,

doenças hereditárias como polipose, traumas abdominais e doenças congênitas, como câncer colo retal

sendo o principal motivo para instalar um estoma OBJETIVOS: Analisar o perfil sociodemográfico e

clínico de pacientes urostomizados cadastrados no serviço público de referência do Estado do Piauí,

bem como caracterizar o perfil sócio demográfico e clínico desses indivíduos. METODO: Trata-se de

um levantamento epidemiológico, retrospectivo, descritivo, realizado em um Centro Integrado de Saúde

(CIS) vinculado ao serviço público municipal. Os dados foram coletados através de formulários a partir

de prontuários de pacientes urostomizados cadastrados no serviço de referência público do Piauí no

período de novembro de 2016 a abril de 2017. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos 68 prontuários

analisados, a média de idade dos pacientes foi de 56 anos, houve prevalência de 38 (55,9%) do sexo

feminino, casados ou em união estável 50 (73,5%), com baixa escolaridade 37 (54,4%), outros

municípios do Piauí 33 (48,5%) e com baixa renda <01salário mínimo: 2 (2,9%). Foi verificado que as

comorbidades mais prevalentes no estudo foram o Câncer 60 (88,2%), outras causas 8 (11,8%).

CONCLUSÃO: Com esse estudo, evidenciamos que os pacientes são mais acometidos por câncer

colorretal afirmando os estudos que há um aumento mundial desse tipo de câncer. Logo, devemos

melhorar a questão educativa visando a divulgação de informações acerca da patologia além de sua

prevenção, a assistência a essa clientela demanda insumos especiais apropriados e profissionais

capacitados para lidar com os diversos problemas secundários (distúrbios físicos, emocionais, sociais),

essenciais à recuperação e reabilitação desses pacientes.

DESCRITORES: Urostomia, Enfermagem, Cuidados.

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CIRURGIA DE REVERSÃO DE COLOSTOMIA E SUAS COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS

A ESSA PRÁTICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Alan Jefferson Alves Reis1, Ana Luiza Silva Torres2, Gabriel Fellipe Silva Rocha3, Elyrose Sousa

Brito Rocha4

Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina – PI. [email protected] 2 Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina – PI. 3 Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina – PI. 4 Enfermeira, doutora, docente da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina – PI.

INTRODUÇÃO:A realização de ostomias em intervenções abdominais de urgência ocorre com elevada

frequência. Isso devido a situações em que os cirurgiões necessitam optar entre realizar anastomose,

fazer sutura intestinal primária ou criar ostomia. Assim, as ostomias podem ser necessárias tanto no

trauma abdominal como nas emergências não traumáticas, havendo sempre a necessidade de analisar o

quadro do paciente, para a necessidade da realização da ostomia. As perfurações intestinais associadas

a peritonites, câncer de cólon perfurado, obstruções causadas por câncer de cólon, isquemias intestinais,

doenças inflamatórias intestinais, são situações que determinam a realização da ostomia. Em

consequência, os portadores das ostomias sofrem impacto na rotina diária, causado por mudança

fisiológica e distorção da imagem corporal, além da necessidade de conhecimento e cuidados especiais

do seu manuseio. Vale ressaltar o odor causado pela bolsa coletora, os vazamentos, a incontinência fecal

e a impossibilidade de controle sobre eliminação de flatos causando necessidade de adaptação no meio

familiar e social. A reconstrução do trânsito intestinal é uma operação de grande porte, realizada em

pacientes já anteriormente submetidos a uma ou mais operações de emergência, sendo comum a

presença de problemas na parede abdominal, dificultando a reintervenção. O risco operatório é evidente,

já que uma minoria tem a possibilidade de reconstruir o trânsito intestinal. Além disso, os riscos de

complicações variam entre 29% e 54,8% e a mortalidade, entre 0% e 3,75%. OBJETIVO: Objetivou-

se: relatar experiência de graduandos de enfermagem frente às complicações ocasionadas pelo processo

de reversão da colostomia; enfatizando a importância de procedimentos seguros e a orientação

necessária no pós-operatório. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência

de caráter descritivo. Foi desenvolvido durante estágio curricular, em um Hospital público, de ensino e

pesquisa, de grande porte, localizado no estado do Piauí. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Nesta

experiência, podemos perceber que as complicações, na sua maioria, são provenientes de alguma doença

já existente, como por exemplo, hipertensão arterial sistêmica, além de infecções hospitalares que o

paciente pode adquirir no momento da cirurgia de reversão. Vale ressaltar ainda a importância a cerca

de informações necessárias aos pacientes durante o pós-operatório, sobre a alimentação adequada, sobre

movimentos que ele pode realizar, além de um repouso satisfatório. Em adição, observa-se a relevância

da assistência de enfermagem individualizada e sistematizada, merecendo atenção os cuidados com a

ferida operatória, a monitoração das primeiras eliminações intestinais no pós-operatório.

CONCLUSÃO: Diante disso, percebemos a importância de conhecer melhor a assistência de

enfermagem necessária ao paciente portador de colostomia, englobando quadro clínico, condições que

promovam ou dificultam a cirurgia de reversão, além da prevenção de quadros graves após a cirurgia e

necessidade de recolar a colostomia, assegurando recuperação satisfatória.

DESCRITORES: Colostomia; cirurgia de reversão; complicações

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ATENDIMENTO À PACIENTES COM ÚLCERAS VENOSAS NO AMBULATÓRIO DE

FERIDAS DO HU-UFPI

GOMES-BRAGA, Francisca das Chagas Sheyla Almeida¹; SIQUEIRA, Roxana Mesquita de Oliveira

Teixeira2; LEITE, Yara Maria Rêgo3; SOUSA, Juliana Oliveira de4; SANTOS, Maria Lailda de Assis5;

SOUSA, Naiana Lustosa de Araújo6;

1 Mestre em Terapia Intensiva pela SOBRATI, Enfermeira do Hospital Universitário da UFPI

Teresina-Piauí; Email: [email protected] 2 Mestre em Terapia Intensiva pela SOBRATI, Enfermeira do Hospital Universitário da UFPI

Teresina-Piauí; 3 Especialista em Gestão em saúde pela Universidade Federal do Piauí - UFPI, Enfermeira do Hospital

Universitário da UFPI Teresina-Piauí; 4 Mestre em Terapia Intensiva pela SOBRATI, Enfermeira do Hospital Universitário da UFPI

Teresina-Piauí; 5 Especialista em Terapia Intensiva pela UNINTER, Enfermeira do Hospital Universitário da UFPI

Teresina-Piauí; 6 Especialista em saúde da Família pela UNINTER, Enfermeira do Hospital Universitário da UFPI

Teresina-Piauí;

INTRODUÇÃO: No Brasil, as úlceras venosas (UV) constituem um sério problema de saúde pública,

em razão do grande número de pessoas com alterações na integridade da pele, onerando os gastos

públicos, como também, causando sofrimento aos portadores dessa patologia que interfere na sua

qualidade de vida¹. OBJETIVOS: Relatar a experiência do acompanhamento de pacientes acometidos

por úlceras venosas no Ambulatório de Feridas do HU-UFPI. MÉTODO: Trata-se de um relato de

experiência dos atendimentos prestados no Ambulatório de Feridas do HU-UFPI a usuários do SUS que

convivem com úlceras venosas. Análise realizada com base nas fichas de atendimento, desde a abertura

do serviço em março de 2015 até abril de 2017.Os clientes são referenciados ao ambulatório, através de

atendimentos realizados pelo vascular ou após alta hospitalar do HU-UFPI. É oferecido atendimento

multiprofissional onde está inserida a Enfermagem com avaliação ampliada dos clientes e das úlceras

venosas com realização de curativos e encaminhamentos necessários, orientações quanto aos cuidados

domiciliares e prevenção de recidivas. É disponibilizado no serviço a terapia compressiva com Bota de

Unna e aplicações de coberturas primárias para o gerenciamento das lesões. RESULTADOS: No

período estudado ocorreram 182 atendimentos a 15 pacientes, onde predominou o sexo feminino (67%);

as coberturas primárias mais utilizadas foram o alginato com cálcio e sódio e gaze rayon; a Bota de

Unna foi utilizada em 80% dos casos, desses 40% compareceram a mais de 05 atendimentos. Com taxa

de cura de 72%, desconsiderando pacientes que descontinuaram o tratamento; ocorreram somente 02

casos de recidiva. DISCUSSÃO: O resultado corrobora com a realidade de outros estudos que mostram

maior incidência em mulheres do que em homens, em torno de 50%² A bota de unna tem sido uma

alternativa eficiente, prática e econômica no tratamento de úlceras venosas. O uso concomitante das

coberturas primárias garantem um cuidado mais adequado do leito da ferida, aumentando as chances de

cicatrização da lesão. CONCLUSÃO: O atendimento ambulatorial especializado à pessoas com feridas

crônicas, pelo enfermeiro, é de notável relevância, uma vez que diminui o tempo de cicatrização da

ferida, levando a uma diminuição de internações, custos com tratamentos, além de afetar diretamente a

qualidade de vida das pessoas acometidas e de suas famílias.

DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem; úlcera venosa; assistência ambulatorial.

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PREVALÊNCIA DE AMPUTAÇÃO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS DE UM

HOSPITAL PÚBLICO DE REFERÊNCIA

William Carlos de Araújo Soares1, Josiane Santos Silva2, Caio Franklin Nunes Lima2, Sandra Marina

Gonçalves Bezerra3, Suelen dos Santos Silva4

1Acadêmico de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Teresina-PI. E-mail:

[email protected] 2Acadêmico de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí(UESPI), Teresina-PI. 3Professora Doutora do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Teresina-

PI. 4Gerente de enfermagem da clínica cirúrgica do HUT, Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: Estudos apontam para o aumento crescente do número de diabetes mellitus e suas

complicações. O impacto do diabetes a nível mundial é estimado em 366 milhões e estima-se ser

superior a meio bilhão já nas próximas décadas. É umas das principais causas de morbimortalidade em

todo o mundo e uma das principais causas de feridas crônicas. O pé diabético representa uma das

principais causas de amputações de Membros Inferiores. OBJETIVOS: O estudo teve como objetivo

identificar a prevalência de amputação em pacientes com diabetes, bem como caracterizar o perfil

clínico e sócio demográfico. METODOLOGIA: Trata-se de um projeto de iniciação científica, no qual

foi realizado um estudo de campo, com abordagem quantitativa do tipo retrospectivo, no Hospital de

Urgência na cidade de Teresina. Os dados foram coletados por meio dos prontuários de pacientes

internados no período de 2015 a 2016. Foi realizado um levantamento das amputações de membros

inferiores no Serviço de Arquivo Médico e Estatística e encontrados 431 casos, dos quais apenas 203

ocorreram em pacientes com Diabetes Mellitus. Utilizou-se como critérios de inclusão: prontuários de

pacientes com amputação e diagnóstico médico de diabetes. Foram excluídos da pesquisa: amputação

por outras causas e prontuários inconclusivos ou indisponíveis. As variáveis estudadas foram

sóciodemográficas (sexo, idade, escolaridade, renda familiar e procedência) e clínicas (fatores de risco,

localização da amputação, recidiva da amputação, tempo de internação, presença de infecção e qual a

finalização do tratamento). O estudo atendeu a Resolução 466/2012 e foi aprovado pelo Comitê de Ética

em Pesquisa da UESPI sob parecer de Nº 1.795.121. RESULTADOS/DISCUSSÃO: A prevalência de

amputação foi de 47,2% em pacientes com Diabetes Mellitus; maior percentual foi em indivíduos do

sexo masculino (70,9%) e maior ocorrência entre os idosos, com média de 70 anos, evidenciando a

evolução crônica do diabetes. A maioria eram casados ou estavam em união estável (50,7%), não

alfabetizados (36,9%) ou ensino fundamental incompleto (36%) com renda de pouco mais de um salário

mínimo e procedentes do interior do Estado (55,7%). A Hipertensão Arterial foi a doença mais

prevalente no estudo (56,7%). O local mais frequente das amputações foi a nível transfemural (37,4%),

a recidiva esteve presente em (11,8%) e a infecção recorrente ocorreu em (21,2%). A evolução mais

frequente do tratamento foi a alta hospitalar (88,2%). CONCLUSÃO: O estudo evidenciou alta taxa de

amputação em pacientes com diabetes. Foi mais prevalente em homens idosos, em união estável, com

baixa escolaridade e renda e procedentes do interior. O controle dos fatores de risco para evitar a

amputação é de suma importância. Há necessidade de planejamento e gerenciamento do autocuidado

dos pacientes com pé diabético e criação de políticas públicas sistemáticas e eficazes voltadas para

prevenção, diagnóstico e tratamento do diabetes e suas complicações.

DESCRITORES: amputação, diabetes, enfermagem.

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QUALIDADE DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS EM CAMUNDONGOS SWISS

TRATADOS COM GEL DA CASCA DO CAJUEIRO

Joyce Carvalho Costa1, Ana Caroliny de Barros Soares Lima1, Lizandra Fernandes do Nascimento 1,

Wellington dos Santos Alves2

1Aluna de Iniciação Científica da Universidade Estadual do Piauí (PIBIC), Graduanda do curso de

enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí. E-mail: [email protected] 2Orientador. Doutor em Ciências da Reabilitação pela Universidade Nove de Julho

INTRODUÇÃO: As plantas medicinais sempre tiveram grande importância na cultura, na medicina e

na alimentação das sociedades no mundo. As populações, por meio de seus curadores e do uso

autônomo, acumularam experiências e vasto conhecimento a seu respeito. Anacardium occidentale L.

pertencente à família Anacardiaceae, é conhecida popularmente como cajueiro, é uma arbórea nativa

originária do Brasil, e utilizada na medicina tradicional, principalmente, no Nordeste brasileiro com

efeitos terapêuticos, tais como: aliviar dor de dente, anti-inflamatório para gengiva e garganta,

bronquites, artrites, cólicas intestinais, icterícia, contra diabetes, asma e até mesmo usado como

afrodisíaco OBJETIVOS: Avaliar a qualidade da cicatrização cutânea de camundongos tratados com o

gel da casca do cajueiro (Anacardium occidentale MÉTODOS: Esse estudo tratou-se de uma pesquisa

experimental controlada. O experimento foi realizado no Laboratório de Fisiologia da Faculdade de

Ciências Médicas da UESPI (FACIME), Teresina, PI, Brasil. Foram estudados 48 camundongos (Mus

musculus), da linhagem Swiss, divididos em 3 grupos. Após a anestesia, se realizou uma incisão

longitudinalmente (3,5 cm) á pele mediana do dorso, poupando músculos subjacentes. Em seguida as

bordas da ferida foram suturadas, com quatro pontos simples, sendo utilizado fio de nylon

monofilamentar. Transcorrido 24 horas do procedimento cirurgico deu-se início às aplicações dos

agentes específicos de cada grupo, sendo realizada uma vez ao dia sempre no mesmo horário.

RESULTADOS: Apesar das lesões tratadas com a nebacetim apresentarem o tempo para cicatrização

menor, em torno de 8 dias; observou-se força de ruptura inferior, se comprados com o grupo tratado

com o gel do cajueiro. Os dados mostram que não há diferença significativa na área de colágeno quando

se compara os grupos 1, 2 e 3 . DISCUSSÃO: Comparando-se o grupo 2 , tratado com o gel da casca

do cajueiro), com o grupo controle ( sem tratamento), no 14º dia pós-cirurgia e tratamento, os resultados

mostram que a média de força necessária para romper a cicatriz no grupo 2 alcança índices maiores que

no não tratado. Já se comparando o grupo 3 (controle positivo-nebacetin) com o grupo 2 (gel da casca

do cajueiro), os resultados mostram que a média de força necessária para romper a cicatriz no grupo 3

alcançou índices menores que no grupo 2, ou seja, apesar do tempo de cicatrização das lesões no grupo

3 serem menores a qualidade da cicatrização é baixa. CONCLUSÃO: o uso do gel da Anacardium

occidentale L quando utilizado na cicatrização para a avaliação da resistência de uma lesão incisional

demonstrou-se como uma alternativa eficaz para melhorar a resistência de uma lesão, diminuindo o risco

de deiscências de feridas operatórias e, consequentemente, o sofrimento dos pacientes.

DESCRITORES: Anacardium occidentale L., cicatrização, feridas

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LASERTERAPIA EM FERIDAS CRÔNICAS: SÉRIE DE CASOS

Raquel Rodrigues dos Santos1, Sandra Marina Gonçalves Bezerra2, Beatriz dos Santos Lima3, Maria

Clara Batista da Rocha Viana4, Gabriel Vitor de Sousa Campelo5

1Enfermeira do Ambulatório de feridas complexas do Hospital Prmorar, E-mail:

[email protected], 2Professora Doutora da Universidade Estadual do Piauí. 3Enfermeira do Hospital Promorar; 4 Enfermeira do Hospital Promorar e Gerência farmacêutica da Fundação Municipal de Saúde, 5Acadêmico do Curso de Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí, Teresina/ Piauí.

INTRODUÇÃO: A laserterapia pode ser utilizada na prevenção e tratamento de lesões de pele como

terapia adjuvante. Quando o laser de baixa potência é aplicado a feridas cutâneas há evidências de ação

anti-inflamatória, microbicida e neoangiogênese. O Conselho Federal de Enfermagem regulamenta a

competência da equipe de enfermagem no cuidado às feridas e dá outras providências através da

Resolução Cofen Nº 0501/2015, dando ênfase a participação do enfermeiro na incorporação de novas

técnicas e tecnologias como o laser de baixa intensidade. OBJETIVO: Descrever uso da laserterapia

em feridas crônicas de um ambulatório público de Teresina. METODOLOGIA: Trata-se de uma série

de casos de pacientes com lesões cônicas que receberam terapia com laser em um ambulatório de

Teresina no período de 02 de outubro a 06 de novembro de 2017. Os dados foram coletados pelo registro

dos prontuários, planilha criada pela autora para controle das doses do laser e fotografias no período do

tratamento. RESULTADOS E DISCUSSÃO: participaram do estudo quatro pacientes com lesões

crônicas: M.L.C.M, 57 anos, hipertensa, diabética, com lesão no dorso do pé apresentando cicatrização

estagnada há mais de um ano; L.C.S, 70 anos, hipertenso, diabético, lesão estagnada há 6 meses; B.R.S,

70 anos, hipertenso, diabético, lesão estagnada há 2 meses após amputação; J.A.S.F, 50 anos, sem

comorbidades e lesão estagnada há 3 anos. Foram realizadas seções de laser vermelho de baixa potência

de duas a três vezes por semana, em doses de 1,4 a 5,1 J/cm² em um período de um mês. Foi observada

cicatrização completa em um paciente; porém todos os casos obtiveram melhora do aspecto do leito da

lesão e redução de medidas. A terapia adjuvante se mostrou benéfica no grupo observado.

CONCLUSÃO: O laser de baixa potência é uma tecnologia de baixo custo que trás importantes

resultados no tratamento de lesões de pele e que pode ser usada pelo enfermeiro capacitado. Feridas

crônicas são grandes desafios para os diversos profissionais e uso da laserterapia é uma opção para

ajudar na recuperação do tecido lesionado.

DESCRITORES: Feridas complexas, laser, cicatrização de feridas.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: USO DO METRONIDAZOL NO CONTROLE DE ODOR EM

FERIDAS INFECTADAS

Rhaylla Maria Pio leal Jaques1, Sandra Marina Gonçalves Bezerra2

Enfermeira, Pós graduada em urgência e emergência pela uninovafapi. Pós graduada em gestão em

saúde UAPI-UFPI. Enfermeira Assistencial da CLISAM-PICOS. Enfermeira atuante na prevenção e

tratamento de lesões- Picos-Pi. Telefone:89-999785402. Email:[email protected] 2Professora adjunto da Universidade Estadual do Piauí. Email: [email protected]

INTRODUÇÃO: A colonização e a infecção bacteriana são fatores que interferem na cicatrização de

feridas e o odor desagradável torna-se uma preocupação frequente e angustiante para pessoas com

feridas infectadas, bem como para os seus familiares, cuidadores e profissionais de saúde. Para controlar

o odor são usados antissépticos e antibióticos, sendo o metronidazol de uso tópico descrito como eficaz

e seguro no controle do odor de feridas fétidas, por sua ação antiprotozoária, bactericida a bacilos

anaeróbios gram-negativos, a todos os cocos anaeróbios e a bacilos esporulados gram-positivos. O odor

pútrido é característico de infecção local por bactérias anaeróbias, o que justifica sua ação e utilização

para controle de odor. OBJETIVO: Descrever a utilização do uso do metronidazol creme no controle

do odor em feridas infectadas. MÉTODO: Relato de experiência sobre uso de metronidazol creme no

controle do odor em feridas infectadas em 18 pacientes atendidos em um consultório de enfermagem

especializado em tratamento de feridas, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2017, na cidade

de Picos-Piauí, A coleta de dados foi realizada mediante observação e análises dos registros da ficha de

atendimento clínico. RESULTADO E DISCUSSÃO: Dos 18 pacientes, 06 (33,3%) eram do sexo

feminino e 12 (66,7%) do sexo masculino, entre estes 10(55,5%) apresentavam lesões por pressão em

regiões variadas do corpo; 03 (16,7%) apresentavam pé diabético; 03(16,7%) apresentavam lesões

cancerígenas em face e dorso; 01( 5,5%) lesão por queimadura; 01( 5,5%) por lesão vascular em

membros inferiores, com sinais de sintomas de infecção e odor fétido. Os pacientes eram avaliados

previamente pelo médico e discutido o uso do metronidazol para redução do odor com a equipe de

enfermagem. Em 100% dos pacientes observou-se que nas primeiras 24h de uso continuo de

metronidazol no leito da lesão, o odor foi controlado, bem como a quantidade e aspecto da secreção e

foi mantido o uso por até 07dias. CONCLUSÃO: Pacientes com feridas fétidas muitas vezes

experimentam isolamento social, depressão, vergonha, constrangimento dentre outros fatores com

impacto negativo para a sua vida. O uso do metronidazol creme, proporcionou controle do odor e

facilitou o processo de cicatrização, promovendo o bem estar e melhor qualidade de vida para os

pacientes submetidos ao tratamento.

DESCRITORES: Metronidazol. Ferimentos e lesões. Cicatrização. Desodorizantes

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O USO DE UMA TECNOLOGIA QUE SIMULA LESÕES POR PRESSÃO COMO

FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Roxana Mesquita de Oliveira Teixeira Siqueira¹; Verônica Elis Araújo Rezende2; Adriana Jorge

Brandão3; Francisca das Chagas Sheyla Almeida Gomes Braga4; Maria do Socorro Rêgo Amorim5;

Katia Cilene Gonçalves Silva6

1 Mestre em Terapia Intensiva - SOBRATI, Enfermeira do HU - UFPI Teresina-Piauí

E-mail: [email protected]; 2 Especialista em Urgência e Emergência - IBPEX, Enfermeira do HU - UFPI Teresina-Piauí; 3 Especialista em Saúde Pública – UFPI, Enfermeira do HU - UFPI Teresina-Piauí; 4 Mestre em Terapia Intensiva - SOBRATI, Enfermeira do HU - UFPI Teresina-Piauí 5 Especialista em Processos Educacionais em Saúde - IEP/HSL, Enfermeira do HU - UFPI Teresina-

Piauí; 6 Especialista em Terapia Intensiva – UNINOVAFAPI, Enfermeira do HU - UFPI Teresina-Piauí.

INTRODUÇÃO: As lesões por pressão - LP causam dano considerável aos pacientes, dificultam o

processo de recuperação funcional, frequentemente causam dor e levam ao desenvolvimento de

infecções. Desse modo, estão associadas a um aumento do custo do tratamento, do tempo de internação

e da morbimortalidade. A manutenção da integridade da pele dos pacientes restritos ao leito tem por

base o conhecimento e a aplicação de medidas de cuidado relativamente simples como o alívio da

pressão nas proeminências ósseas (BRASIL, 2013). Nessa perspectiva, foi implantado o protocolo de

prevenção de LP à rotina de cuidados aos pacientes internados no Hospital Universitário da

Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI). Para educar a equipe de saúde quanto à aplicação dos

cuidados preventivos previstos no protocolo, foi criado uma ferramenta de simulação. As simulações

são instrumentos para auxiliar e complementar a aula expositiva, fornecendo oportunidades de

participação interativa através de demonstrações, proporcionam um ambiente divertido e atraente,

tornando o aprendizado mais interessante (LEMOS e ROCHA, 2014). OBJETIVO: Descrever a

experiência de enfermeiros do HU-UFPI no uso de uma tecnologia que simula lesões por pressão como

ferramenta de educação em saúde. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência de enfermeiras do

HU-UFPI sobre a criação e o uso de uma tecnologia educacional para capacitação de profissionais de

saúde, familiares e pacientes. Foi confeccionada uma roupa amarela com capuz, modelo macacão, que

era sinalizada pelos participantes com pontos vermelhos nos locais de proeminências ósseas. A roupa

foi utilizada em diversos contextos dentro e fora do hospital universitário, como campanhas de

sensibilização para a prevenção de lesões por pressão; formação de profissionais e estudantes; e

atualização de equipes de saúde quanto às metas internacionais para segurança do paciente.

RESULTADO: O uso do macacão simulador de lesões por pressão para educação em saúde foi uma

experiência bastante exitosa, uma vez que a ferramenta cumpriu seu papel de tornar o aprendizado

atraente, dinâmico e eficaz. O modelo foi cedido a diversas instituições de saúde do Piauí e a experiência

apresentada em congressos regionais e nacionais como boas práticas para o ensino da prevenção de

lesões por pressão. DISCUSSÃO: A tecnologia educacional objeto desse trabalho superou as

expectativas das enfermeiras que a elaboraram, pois além de proporcionar a identificação interativa das

partes do corpo com maior risco de desenvolver lesões por pressão, permitia simulações de mudança de

decúbito, a fim de que acompanhantes e profissionais aplicassem a técnica correta para esse

procedimento. CONCLUSÃO: A ferramenta elaborada no HU-UFPI, para simulação de lesões por

pressão e sua prevenção, deve ser difundida em outros serviços tendo em vista que é uma tecnologia

simples, de baixo custo e eficiente no aprendizado que ela oferece. Além disso, as lesões por pressão

têm alta prevalência no Brasil e se constituem um grave problema de saúde pública que precisa ser

priorizado por cuidadores e gestores.

DESCRITORES: Tecnologia educacional; educação em saúde; lesão por pressão; segurança do

paciente.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA: UMA

REVISÃO INTEGRATIVA

Ravena de Sousa Alencar Ferreira¹, Jefferson Abraão Caetano Lira², Amanda Karoliny Meneses

Resende³

¹,²Graduados em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí, Teresina/ Piauí. Email:

[email protected]

³Acadêmica de Enfermagem/Universidade Estadual do Piauí, Teresina/ Piauí.

INTRODUÇÃO: A incontinência urinária é definida pela Sociedade Internacional de Continência —

Internacional Continence Society (ICS) como perda involuntária de urina em quantidade e frequência

suficientes para causar um problema social ou higiênico. As taxas de prevalência elevam-se com o

aumento da sobrevida, sendo mais representativas nos indivíduos com 75 anos ou mais (LAZARI;

LOJUDICE; MAROTA, 2009). Cabe ressaltar que o processo de envelhecimento como fenômeno

isolado não é causa, mas induz a alterações anatômicas e funcionais que predispõem ao problema (DU

MOULIN, 2009). Para a enfermagem, a situação clínica pode constituir diferentes diagnósticos de

enfermagem, a avaliação e manejo da incontinência urinária é uma área de especialidade da enfermagem

denominada estomaterapia, a qual abrange assistência a pessoas com estomas, feridas, incontinência

anal e urinária. Apesar disso, é escasso o número de enfermeiros com conhecimento específico sobre

essa área de atuação, bem como a produção científica sobre a temática do manejo da incontinência

urinária em idosos realizado por enfermeiros (SILVA; D'ELBOUX, 2012). OBJETIVO: Verificar na

literatura o cuidado de enfermagem no manejo ao idoso com incontinência urinária. METODOLOGIA:

Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, em que foi utilizado o método de revisão integrativa da

literatura. As publicações utilizadas na pesquisa foram encontradas na Biblioteca Virtual em Saúde

(BVS). A estratégia PICO foi utilizada para construir o questionamento da pesquisa: “quais as

estratégias de enfermagem utilizadas no cuidado ao idoso com incontinência urinária?”. Foram

encontrados o total de 1165 publicações. Após o refinamento guiado pelos critérios de inclusão: ano

entre 2011 a 2017, língua portuguesa e espanhola, restaram 32 artigos, nos quais foram aplicados os

critérios de exclusão: artigos repetidos e que não abordavam a temática da pesquisa, restando 6 artigos

para análise. RESULTADOS: Quanto ao delineamento, a maioria dos artigos (3) foram revisões de

literatura, o ano de destaque foi 2015 (2 publicações), quanto ao cenário, destacaram-se os ambulatórios

neurológico (1) e geriátrico (1). As revistas com mais publicações foram: Rev. Rene (20) e Rev. Esc.

Enferm. USP (2). Foram identificadas 3 categorias temáticas. DISCUSSÂO: Após análise do conteúdo

temático, foram identificadas três categorias temáticas: A incontinência urinária na mulher idosa, em

que foram destacados problemas específicos como o enfraquecimento do soalho pélvico, a redução da

capacidade vesical, a secreção vaginal, a contaminação fecal e as alterações tróficas do epitélio pela

queda dos níveis hormonais; Os cuidados de enfermagem ao idoso com incontinência urinária, em que

abordaram-se práticas como o tratamento conservador, incluindo exercícios físicos, terapia

comportamental, modificações no estilo de vida; Os diagnósticos de enfermagem de incontinência

urinária, com destaque para incontinência urinária funcional, incontinência urinária de esforço,

incontinência urinária de urgência. CONCLUSÃO: O conhecimento resultante deste estudo servirá de

subsídios para novas pesquisas da saúde, fomentando evidências científicas para o embasamento das

práticas de enfermagem. Destacou-se a contribuição do enfermeiro no manejo desse problema que afeta

a qualidade de vida da população, visto que a enfermagem atua na identificação do problema, nos

diagnósticos de enfermagem, implementação de intervenções além de práticas educativas para

minimizá-lo.

DESCRITORES: Incontinência urinária. Idoso. Cuidados de Enfermagem.

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE GESTANTES INTERNADAS COM

INFECÇÕES E/OU INCONTINÊNCIA DO TRATO URINÁRIO

Thalita de Moraes Lima1, Lidianne Mayra Lopes Campêlo2, Sâmara Gabriele Ferreira de Brito3

1Enfermeira, formada pela Faculdade Maurício de Nassau – Aliança. Enfermeira Assistencial no

Hospital São Paulo. Teresina- PI. E-mail: [email protected] 2Enfermeira, formada pela Universidade Federal do Piauí. Enfermeira Do Hospital Universitário do

Piauí e professora do Curso de Enfermagem da Faculdade Mauricio de Nassau. 3Enfermeira, formada pela Universidade Federal do Piauí. Enfermeira da CCIH no Hospital São Paulo.

Teresina- PI.

INTRODUÇÃO: A incontinência urinária é considerada como a perda involuntária de urina que afeta

muitas mulheres, em diversas idades, dentre elas as gestantes, trazendo diversas consequências a saúde,

bem como as infecções do trato urinário, ambas podem induzir a diminuição na qualidade de vida (QV).

OBJETIVO: O objetivo principal foi o de analisar a QV e as consequências às gestantes internadas

com infecções e/ou incontinência do trato urinário e investigar as características clínicas e

sociodemográficas das mesmas. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de campo, com caráter

descritivo, e abordagem quantitativa, realizada com 11 gestantes internadas em uma maternidade de

referência em Teresina. Foi elaborado um formulário sobre o perfil clínico e sociodemográfico e

utilizado o questionário específico sobre QV, o Short-Form (SF-36), e assim, interpretadas a incidência

e prevalência da ocorrência desses problemas durante o período de internação destas gestantes. Os dados

obtidos foram apresentados e analisados segundo índices absolutos e percentuais. RESULTADOS E

DISCUSSÃO: Dentre as 11 gestantes estudadas, o perfil sociodemográfico evidenciou que 54,54%

delas apresentavam faixa etária de 21 a 30 anos, 36,36% possuem peso entre 51 a 60 kg, 72,72% delas

são solteiras e 72,72% se consideraram pardas. O perfil clínico mostrou que a patologia de maior

frequência foi a ITU com 90,9%, 54,54% tiveram apenas uma gestação, 81,81% tiveram partos

cirúrgicos e 72,72% delas não tiveram uma gestação planejada, 90,09% delas estavam apresentando

diurese espontânea, 81,81% não apresentavam nenhuma comorbidade, 72,72% eram sedentárias e

72,72% não faziam uso de medicamentos contínuos. CONCLUSÃO: Durante a gestação, existem

diversas mudanças na vida de cada mulher, desde desconfortos físicos, mentais, problemas sociais, e é

necessária a percepção destes fatores pelos profissionais da saúde, diminuindo tudo aquilo que pode

influenciar negativamente a qualidade de vida das mesmas. Assim, esta pesquisa contribuiu para

investigar sobre essa temática, afim de se obter uma melhoria da assistência prestada à essas gestantes.

Os resultados obtidos estão em concordância com a literatura. Avaliar a qualidade de vida dessas

gestantes internadas contribui para melhorar a qualidade da assistência de enfermagem prestada a elas.

DESCRITORES: Qualidade de vida, Incontinência Urinária, Gestantes.

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MUDANÇAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS EM PACIENTES COM ESTOMIA DE

ELIMINAÇÃO: Revisão integrativa

Natanael Nunes da Silva¹; Jefferson Abraão Caetano Lira²; Sandra Marina Gonçalves Bezerra³

¹Acadêmico de Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí; E-mail: [email protected]

²Enfermeiro Especialista em Docência do Ensino Superior;

³Doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí

INTRODUÇÃO: A estomia de eliminação consiste em uma boca ou abertura realizada por meio de ato

cirúrgico que permite criar uma comunicação entre um órgão oco e o meio externo, com a finalidade de

eliminar dejetos e secreções do organismo. Esse procedimento pode provocar várias mudanças na

fisiologia corporal, no estilo de vida, no aspecto físico e psicossocial do indivíduo. OBJETIVO:

Levantar na literatura as principais mudanças físicas e psicológicas ocasionadas em decorrência da

estomia de eliminação. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, cuja coleta de dados

ocorreu em outubro de 2017, mediante a estratégia PICo (Problema: mudanças físicas e psicológicas;

Intervenção: paciente; e Contexto: estomia), onde se utilizou como bases de dados a Biblioteca Virtual

em Saúde (BVS) e os descritores em Ciências da Saúde: estomia, enfermagem, adaptação fisiológica e

adaptação psicológica, utilizando os operadores booleanos OR e AND para a elaboração da equação de

busca. Considerou-se como critérios de inclusão estudos em português e espanhol, publicados entre

2010 e 2017, encontrados na íntegra e que responderam à questão norteadora. Foram excluídos os artigos

repetidos. RESULTADOS: Após o refinamento, guiado pelos critérios de inclusão e questão norteadora

“quais as principais mudanças físicas e psicológicas evidenciadas em pacientes após a confecção da

estomia?”, restaram 17 artigos sendo que 13 (76%) português e 4 (24%) espanhol. Os enfermeiros foram

os primeiros autores em 100% da amostra. Das 17 publicações, prevaleceu a pesquisa descritiva com 7

(54%) e exploratória com 5 (46%). O ano que mais publicou foi 2016 com 6 (35%), seguido de 2014 a

2015 com 5 (29%). 60% dos estudos destacaram que os pacientes tiveram dificuldades de adaptação e

manuseio da bolsa. 30% dos estudos evidenciaram que os pacientes apresentaram vergonha e 10%

relataram o sentimento de barganha. 5% destacaram que sofreram preconceito e 30% enfocaram que

tiveram a sexualidade comprometida. CONCLUSÃO: Constatou-se que a estomia acarreta diversas

mudanças físicas e psicológicas no paciente estomizado. A principal dificuldade de adaptação física foi

em relação ao manuseio da bolsa. O sentimento de vergonha foi a principal dificuldade psicológica.

Assim, destaca-se a importância da atuação do enfermeiro na assistência integral a esses pacientes, no

intuito de melhorar o processo de adaptação e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

DESCRITORES: Enfermagem. Estomia. Adaptação fisiológica. Adaptação psicológica.

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APRESENTAÇÕES ORAIS BREVES

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INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSAS: UM OLHAR A LUZ DAS EVIDÊNCIAS

Sofia Isis de Oliveira Ibiapina1, Manoel Messias Rodrigues da Silva2, Evaldo Sales Leal3

1Acadêmica de enfermagem da Christus Faculdade do Piauí (CHISFAPI), Piripiri – Piauí. E-mail:

[email protected] 2Acadêmico de enfermagem da Christus Faculdade do Piauí (CHISFAPI), Piripiri – Piauí. 3Bolsista CAPES do Programa de Pós-graduação Nível Doutorado em Engenharia Biomédica pela

Universidade Brasil. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Especialista

em Saúde da Família pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Docente do curso de Enfermagem e

Fisioterapia da Christus Faculdade da Piauí – CHRISFAPI

INTRODUÇÃO: Atualmente a incontinência urinária constitui um problema de saúde que afeta mais

de cinquenta milhões de pessoas, sendo em sua maioria, mulheres, numa proporção de duas para cada

homem. Tal problema, quando afetado em mulheres idosas, acaba sendo muitas vezes negligenciado

pelo fato da maioria dos profissionais de saúde não possuírem informações suficientes acerca de seu

tratamento. OBJETIVO: Analisar a incontinência urinária em idosas a luz das evidências. MÉTODO:

tratou-se de uma revisão integrativa, na qual foram encontrados 134 artigos, sendo eles acessados em

bases de dados da saúde (Public Medline, Scientific Electronic Library Online e Biblioteca Virtual em

Saúde). No entanto, levando em consideração os critérios de seleção (artigos em língua portuguesa ou

inglesa, com ano de publicação de 2013 a 2017 e com temas que se adequassem ao assunto a ser

explorado) e critérios de exclusão (artigos duplicados em bases de dados e que fugissem dos critérios

de seleção) tais artigos foram reduzidos a 14. RESULTADOS: encontrou-se como principais achados:

baixo investimento em políticas públicas, falta de capacitação de profissionais, pouco conhecimento do

cliente sobre o assunto e o seu comprometimento da qualidade de vida, relação de doenças crônicas com

a incontinência urinária. DISCUSSÃO: diante dos resultados obtidos, evidenciou-se a falta de

capacitação de profissionais de saúde por não oferecerem apoio necessário ao cliente diante de tal

problema, o baixo investimento em políticas públicas, a fim de proporcionar melhores tratamentos, visto

que os poucos oferecidos à incontinência urinária são os cirúrgicos e os medicamentosos, enquanto os

fisioterápicos são, geralmente, proporcionados somente por instituições privadas ou por serviços de

reabilitação. Observou-se também que a maior parte das mulheres idosas com baixa escolaridade e

poucas condições socioeconômicas subestimam ou omitem os sintomas por acharem que faz parte do

processo natural e fisiológico do envelhecimento; além disso, por se privarem por questões emocionais,

demoram ou até mesmo nunca procuram tratamento, causando prejuízos a sua qualidade de vida.

Observou-se também a relação da incontinência urinária com doenças crônicas como: diabetes e

hipertensão arterial, além do uso de diuréticos e a ligação com mais de quatro gestações e a predisposição

genética. Ainda, ressaltou-se a alteração da qualidade de vida das idosas com incontinência urinária,

uma vez que as mesmas se tornam preocupadas com situações normais do nosso cotidiano como: tosse,

espirros e risos, por medo de não chegarem a tempo ao banheiro, e como forma de prevenir a perda

urinária, tentam reprimir esses reflexos fisiológicos naturais. CONCLUSÃO: deve haver maior

investimento em políticas públicas, na capacitação de profissionais, aumento da variedade de tratamento

que seja mais acessível e eficaz, além de fornecer campanhas, visando encorajá-las a buscar auxílio, a

fim de promover uma maior qualidade de vida, visto que as doenças crônicas da atualidade estão

diretamente relacionadas com a ocorrência da incontinência urinária.

DESCRITORES: Incontinência Urinária. Qualidade de vida. Idosas.

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PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES CRITICOS NA UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA

Jéssica dos Santos Melo1, Arissa Rachel Gomes Soares2, Renan Machado de Carvalho3, Evaldo Sales

Leal4

1Discente do VIII bloco de Enfermagem na Christus Faculdade do Piauí-CHRISFAPI/ Piripiri -PI;

[email protected]; 2Discente do VIII bloco de Enfermagem na Christus Faculdade do Piauí-CHRISFAPI/ Piripiri -PI. 3Discente do X bloco de Enfermagem na Christus Faculdade do Piauí-CHRISFAPI/ Piripiri -PI. 4Bolsista CAPES do Programa de Pós-graduação Nível Doutorado em Engenharia Biomédica pela

Universidade Brasil. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Especialista

em Saúde da Família pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Docente do curso de Enfermagem e

Fisioterapia da Christus Faculdade da Piauí – CHRISFAPI/ Piripiri -PI.

INTRODUÇÃO: As lesões por pressão são problemas frequentes na Unidade de Terapia Intensiva,

onde os pacientes são mais vulneráveis, devido ao rebaixamento do nível de consciência, suporte

ventilatório e pelo período prolongado de restrições de movimentos e instabilidade hemodinâmica.

OBJETIVO: O objetivo geral da pesquisa foi discutir a luz das evidências, as formas de prevenção das

lesões por pressão em pacientes sob cuidados intensivos. METODOLOGIA: O presente estudo

consistiu em uma revisão do tipo integrativa cuja trajetória metodológica percorrida apoiou-se na leitura

exploratória e seletiva do material de pesquisa. As bases de dados utilizadas foram a Biblioteca Virtual

em Saúde e Scientific Eletronic Library OnLIne. Foram utilizados como critérios de inclusão artigos

datados nos últimos cinco anos, disponível em texto completo, publicados em língua portuguesa e que

estejam disponíveis de forma gratuita. Determinou-se como critério de exclusão os artigos que estavam

fora dos padrões determinados nos critérios de inclusão além daqueles duplicados nas diferentes bases

de dados. Após essa aplicação foi possível analisar quinze artigos que atenderam aos critérios de

inclusão previamente estabelecidos. Os achados foram agrupados em duas categorias: Categoria 1: Os

principais fatores que desenvolvem as lesões por pressão em pacientes críticos; Categoria 2: As medidas

preventivas de lesões por pressão em pacientes críticos. RESULTADOS: Os fatores que podem

desenvolver uma lesão por pressão são muitos, dentre eles é possível citar os internos, sendo idade,

estado nutricional, hidratação, morbidades, e no que se trata de fatores externos destaca-se como um dos

principais, o tempo de internação, ficção e umidade. Entende-se que devem ser instituídas políticas e

medidas preventivas como o reposicionamento do paciente a cada duas horas, podendo a mesma ser

associada a uma lateralização com angulação menor que 90º e elevação do calcâneo para diminuir a

pressão sobre o tendão de Aquiles. Admite-se também a necessidade de programas de prevenção, sendo

a avaliação do risco para lesão por pressão em pacientes críticos o primeiro, pois auxiliará os

profissionais de saúde na identificação dos riscos e no estabelecimento de medidas preventivas

adequadas. Em geral, várias pesquisas mostram como os profissionais devem prevenir lesão por pressão,

entre as recomendações gerais da avaliação de risco pode-se citar a classificação logo após internação

para detecção dos pacientes com maior risco para desenvolvimento de lesão por pressão, deve-se focar

na reavaliação, em caso de mudanças no quadro do paciente, ser integrado uma vasta avaliação das

condições da pele e realizar anotação de todas as avaliações, produzir e implementar medidas de

prevenção, tendo estas recomendações baseadas na National Pressure Ulcer Advisory Panel.

CONCLUSÃO: Concluiu-se que pacientes internados em unidade de terapia intensiva estão mais

expostos ao desenvolvimento de lesão por pressão, já que os períodos de internação prolongados

associados a medicações vasoativas e fatores externos levam a grande incidência de casos. Com isso

para melhor qualidade do cuidado, é necessária a realização de educação em serviço e capacitação dos

profissionais para que minimizem as lacunas na atuação nos diversos âmbitos de avaliação, além de

realizar medidas como reposicionamento no leito, lateralização e elevação de calcâneo.

DESCRITORES: Unidade de Terapia Intensiva. Prevenção. Lesão por pressão.

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PRÁTICA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE HANSENÍASE MULTIBACILAR: RELATO

DE EXPERIÊNCIA

Sabrina de Paula Alves de Morais1; Pedro Vitor Mendes Santos1; Marilia Victoria Nunes Garcez1;

Alanna Jessica Feitosa Leite1, Polyanna Maria Oliveira Martins1, Aline Raquel de Sousa Ibiapina2

1Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí-UFPI Teresina-PI. 2Professora e Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí-UFPI Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: A Hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, cujo principal agente etiológico é

o Mycobacterium leprae. A doença atinge principalmente a pele e os nervos periféricos podendo levar

a sérias incapacidades físicas, mas, também se manifesta como uma doença sistêmica comprometendo

articulações, olhos, testículos, gânglios e outros órgãos. A hanseníase é uma doença de notificação

compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória, é de grande importância para a

saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante. Também é conhecida como doença

de Hansen ou Lepra, morféia, mal morfético, mal de São Lázaro e peste negra. No passado, era

considerada como castigo divino por muitas religiões; os “leprosos” eram isolados e condenados a viver

fora das cidades, em isolamentos ou em leprosários (colônias). Apesar de a hanseníase ser uma doença

infecciosa de fácil tratamento, a cura tem como fator agravante à repercussão sócio

psicológica, gerada por esse histórico do passado, e pelas incapacidades físicas que podem ocorrer na

evolução da doença e que são a grande causa do estigma e isolamento do paciente na sociedade.

OBJETIVOS: Relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem no planejamento de

uma assistência de enfermagem voltada para pacientes diagnosticados com Hanseníase

Multibacilar (MB). MÉTODOS: Trata-se do relato de uma experiência vivenciada na oportunidade de

um estágio curricular supervisionado em uma Unidade Básica de Saúde de Teresina-Pi no período de

novembro e dezembro de 2016. Para fundamentação dos dados observados nesse período, utilizou-se a

Teoria das Necessidades Humanas Básicas (NHB). Subsequente à anamnese e exame físico do paciente,

foi utilizado o Raciocínio de Risner para agrupamento dos problemas identificados e, posteriormente,

elaborados diagnósticos de Enfermagem, intervenções e resultados, utilizando as taxonomias NANDA

Internacional, NIC e NOC, respectivamente. RESULTADOS: Os diagnósticos de enfermagem

evidenciam mobilidade física prejudicada, integridade da pele prejudicada, baixa autoestima situacional,

distúrbio na imagem corporal, isolamento social. As intervenções foram voltadas para melhora da

condição clínica do paciente, levando em conta os aspectos físicos e psicológicos. DISCUSSÃO: Um

dos pacientes estava em tratamento padrão de Hanseníase MB (rifampcina+dapsona+clofazimina) e se

mostrava bastantes incomodado com as múltiplas lesões decorrentes da doença espalhadas pelo corpo,

era visível e expressada em palavras a insatisfação com o próprio corpo e principalmente o medo do

julgamento das pessoas. Afirmava terer se isolado, com o objetivo de não transmitir a doença para seus

familiares, mesmo após ter começado o tratamento. Observamos que a falta de informação por parte dos

profissionais responsáveis pelo seu tratamento, foi bastante presente. CONCLUSÃO: A experiência

permitiu analisar holisticamente o paciente e desenvolver o raciocínio crítico mediante seu quadro

clínico, contribuindo para a familiarização com a Sistematização da Assistência de Enfermagem- SAE,

bem como a percepção de sua importância na assistência prestada ao paciente.

DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem; Hanseníase; Doença Infectocontagiosa.

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MUDANÇA DE VIDA DOS PACIENTES ESTOMIZADOS

Rauena Tágila Silva1; Izadora Caroline Silva2, Fabricia Araújo Prudêncio 3

1 Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI.

[email protected] 2 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí– UESPI, Teresina – PI. 3 Professora doutoranda adjunta pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Teresina – PI.

INTRODUÇÃO: Os Termos estomas e estomias intestinais referem-se a uma abertura feita

cirurgicamente no abdômen, onde se exterioriza parte do intestino, por meio de um orifício com a

finalidade de suprir a função do órgão afetado, a sua realização consiste no desvio do conteúdo do

intestino (gases e fezes) para uma bolsa externa. A pessoa submetida à confecção de uma estomia sofre

alteração de sua imagem corporal e perde o controle do seu próprio corpo, provocando diversas

mudanças em sua perspectiva de vida. Essas mudanças ocorridas no cotidiano geram desorganização

emocional intensa, resultando em períodos de sofrimento, o que exige a busca de algumas estratégias

para enfrentar essa nova condição. OBJETIVO: Este estudo objetivou analisar as mudanças de vida

que ocorrem com o paciente após uma estomia. MÉTODOS: Utilizou-se como abordagem

metodológica a revisão integrativa da literatura na base de dados LILAC, BDENF e MEDLINE, no

período de Outubro de 2017, utilizou os descritores: qualidade de vida; estomia; social com esses

descritores foram encontrados sessenta e quatro artigos, utilizando como critério de inclusão: textos

completos, temática, texto em português e ano de publicação, restando seis artigos, dos quais foram

analisados conforme período de publicação, cenário da pesquisa, metodologia aplicada e unidade de

federação. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com o resultado, observou-se que em 2013 e 2015

ocorreu o maior número de publicações, quanto ao cenário prevaleceu o ambiente domiciliar, a

abordagem metodológica foi a do tipo quantitativa, destacando a região sudeste com maiores índices de

produção. Sendo as temáticas agrupadas em duas áreas a seguir: Mudanças comportamentais: A

realização desse procedimento acarreta uma série de mudanças na vida do paciente tais como:

necessidade de realização do autocuidado com a estomia, adequação alimentar, mudança no modo de

vestir, convivência com a perda do controle da continência intestinal ou vesical, eliminação involuntária

de gases, alteração da imagem corporal e da autoestima, bem como alteração das atividades e relações

sociais, sexuais, laborais e cotidianas. A outra área: impactos psicológicos: o estoma intestinal não altera

somente o sistema biológico, mas também afeta emocional e fisicamente o indivíduo, prejudicando sua

relação social. A ausência do ânus e a consequente presença de um dispositivo aderido ao abdome para

possibilitar a coleta de efluentes gera sentimento de inferioridade, indiferença e exclusão em relação aos

outros membros da comunidade. Esses sentimentos são reforçados pelo ambiente e cultura nos quais

esse indivíduo está inserido, fazendo com que ele construa, ao longo da sua vida, um estereótipo de seu

próprio corpo. Logo, é preciso mostrar-lhe costumes e valores que favoreçam sua inclusão social.

CONCLUSÃO: Mostra-se necessário orientar o pacientes quanto às mudanças que ocorreram em seu

corpo e dar-lhe um suporte psicológico ajudando-lhe a aceitar ou adaptar-se a tudo e consequentemente

ter uma melhor qualidade de vida.

DESCRITORES: qualidade de vida; estomia; social.

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CUIDADOS DIRECIONADOS À CRIANÇA ESTOMIZADA: UMA REVISÃO

INTEGRATIVA

1Alan Jefferson Alves Reis, 2Izadora Caroline Silva , 3Fabricia Araújo Prudêncio.

1Graduando de Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Teresina – PI.

([email protected] 2Graduanda de Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina – PI. 3Professora Doutoranda Adjunta pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Teresina – PI.

INTRODUÇÃO: A colocação de uma estomia em uma criança acarreta diversas mudanças na sua vida

e na vida de seus familiares, desde a mudança no corpo físico, complicações, reiterações que podem

eventualmente acontecer, tratamentos e convívio social, além claro, do impacto que essa doença causa

a dinâmica familiar. Necessitando assim cuidados específicos a mesma, exigindo da família medidas e

ações que contribuam para a retomada das atividades cotidianas dessa criança. OBJETIVO: Fazer um

levantamento a cerca das produções científicas voltadas a temática do cuidado direcionado à criança

estomizada. MÉTODOS: Utilizou-se como abordagem metodológica a revisão integrativa da literatura

na base de dados LILACS, BDENF e MEDLINE, no período de outubro de 2017, utilizou-se os

descritores: criança, estomia, cuidados no qual foram encontrados 57 artigos, utilizando como critério

de inclusão: textos completos, temática, texto em português e período de publicação compreendido entre

2011 a 2017, restando, portanto 7 artigos, dos quais foram analisados conforme período de publicação,

cenário da pesquisa, metodologia aplicada, unidade de federação e categorias temáticas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com o resultado, observou-se que em 2013 ocorreu o maior número

de publicações, quanto ao cenário prevaleceu o ambiente hospitalar, a abordagem metodológica foi a do

tipo qualitativa, destacando a região sudeste com maiores índices de produção. Sendo as temáticas

agrupadas em duas áreas a seguir: Autonomia da criança frente a uma estomia: A autonomia da criança

ainda carece de muitas reflexões, pois está condicionada ao poder da pessoa em tomar decisões que

afetam sua vida e são embasadas em seus próprios valores e culturas. Assim, esses indivíduos possuem

sua autonomia reduzida em virtude da imaturidade do seu desenvolvimento físico e mental. Proporcionar

o desenvolvimento da autonomia, mesmo que limitada pela imaturidade, é um fator importante na vida

dos estomizados. A outra categoria é o cuidado familiar à criança com estomia: ao se depararem com

uma criança estomizada, muitos dos familiares não sabem como lidar com tal situação, a partir daí

buscam orientações em diversos lugares e fontes, a fim de promoverem cuidados eficazes na

recuperação, no manejo e troca das estomias, bem como procurar oferecer um suporte emocional e

psicológico para essas crianças. CONCLUSÃO: A partir do estudo podemos compreender os problemas

e desafios que as famílias enfrentam frente à criança estomizada, como também a luta da criança em

aceitar e conviver frente a essa situação, onde o autocuidado se torna o primeiro passo para a recuperação

da autonomia e autoconfiança, ressaltando também a busca incansável das famílias em procurarem

oferecer cuidados satisfatórios a essas crianças.

DESCRITORES: Criança; Estomia; Cuidados.

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TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PACIENTE COM DOENÇA DE CROHN E

COMPLICAÇÃO CIRÚRGICA ABDOMINAL

SIQUEIRA, Roxana Mesquita de Oliveira Teixeira¹; REZENDE, Verônica Elis Araújo2; BRANDÃO,

Adriana Jorge3; DIAS, Samya Raquel Soares4; PEREIRA, Antônio Francisco Machado5; GOMES-

BRAGA, Francisca das Chagas Sheyla Almeida6

1Mestre em Terapia Intensiva pela SOBRATI, Enfermeira do Hospital Universitário da UFPI

Teresina-Piauí; email: [email protected] 2Especialista em Urgência e Emergência pelo IBPEX, Enfermeira do Hospital Universitário da UFPI

Teresina-Piauí; 3Especialista em Saúde Pública pela UFPI, Enfermeira do Hospital Universitário da UFPI Teresina-

Piauí; 4Enfermeira Residente do Hospital Universitário da UFPI Teresina-Piauí; 5Doutorando em Engenharia Biomedica – Dermatologia pela Universidade do Brasil, Docente UFPI; 6Mestre em Terapia Intensiva pela SOBRATI, Enfermeira do Hospital Universitário da UFPI

Teresina-Piauí;

INTRODUÇÃO: a doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal provavelmente ocasionada

por uma desrregulação do sistema imunológico. Pode afetar qualquer parte do tubo digestivo, mas

predominantemente a porção inferior do intestino delgado e o intestino grosso, podendo evoluir para

complicações como fístulas, peritonite e até SEPSE. A terapia por pressão negativa - TPN age na

redução das dimensões da ferida, no aumento da perfusão, controle do edema, do exsudato e da carga

bacteriana, além de estimular a granulação e reduzir a resposta inflamatória local. OBJETIVO:

descrever a experiência da atuação do enfermeiro na utilização da terapia por pressão negativa em ferida

cirúrgica abdominal com complicação. MÉTODO: trata-se de um relato de experiência do uso de TPN

em complicação cirúrgica abdominal por doença de Crohn. O período de acompanhamento foi de julho

a agosto de 2016 no Hospital Universitário da UFPI. RESULTADO: paciente do sexo masculino, 23

anos, estudante, residente no estado do Pará. Por doença de base encontrava-se em tratamento para

Doença de Crohn. Apresentou um quadro de complicação cirúrgica abdominal e desnutrição grave.

Após abordagens cirúrgicas, a ferida operatória abdominal passou a ter cicatrização por segunda

intenção associada ao uso de Bolsa de Bogotá para fechamento provisório, sendo feito limpeza cirúrgica

da cavidade abdominal a cada 24 a 48 horas. Apresentava duas ileostomias, uma em alça terminal e

outra de alça isolada, ambas com bastante dificuldade de aderência das bolsas coletoras, sendo feita em

média seis trocas diárias de curativo e bolsas. Foi Iniciada a TPN após parecer das enfermeiras do Grupo

de Estudos e Pesquisa da Pele- GEPPe em avaliação conjunta com o cirurgião responsável pelo paciente.

Realizou três trocas do curativo a vácuo com intervalos de três a quatro dias, obtendo-se a formação de

tecido de granulação cobrindo as alças intestinais e aproximação das bordas da ferida. DISCUSSÃO: o

uso da terapia a vácuo foi fundamental para melhoria da qualidade de vida e recuperação do paciente,

uma vez que além de propiciar a cicatrização, evitou a dermatite causada pelo exsudado da

peritoneostomia e permitiu a adequada fixação das bolsas coletoras nos estomas. CONCLUSÃO: o

conhecimento dos profissionais sobre as tecnologias disponíveis para tratamento de feridas complexas,

a exemplo da terapia por pressão negativa, é extremamente benéfico aos pacientes como o caso aqui

relatado. Possibilitando a redução de gastos com material e tempo de enfermagem, bem como do tempo

de hospitalização. O método ainda é pouco utilizado e requer mais publicações sobre seu uso no Brasil.

DESCRITORES: Assistência de enfermagem; Tratamento de Ferimentos com Pressão Negativa;

Ferimentos e Lesões; Deiscência da Ferida Operatória.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE ÚLCERA ISQUÊMICA: UM

ESTUDO DE CASO

¹Andressa Maria de Sousa Moura, ¹Mayara Kelle Rodrigues de Carvalho, ²Elyrose Sousa Brito Rocha.

1Acadêmica de Enfermagem. Universidade Estadual do Piauí. Teresina, Piauí. E-mail:

[email protected].

² Doutora em Gestão da Qualidade do Cuidado de Enfermagem. Professora adjunta- Universidade

Estadual do Piauí. Teresina, Piauí

INTRODUÇÃO: A doença arterial obstrutiva periférica é um conjunto de condições crônicas ou agudas

decorrentes da obstrução arterial, a qual gera diminuição do fluxo de sangue para as extremidades,

principalmente inferiores. As úlceras isquêmicas decorrem da inadequada perfusão tecidual nos pés e

nas pernas, devido ao bloqueio completo ou parcial do suprimento arterial. OBJETIVO: Relatar um

caso clínico a partir da assistência de enfermagem prestada a um paciente portador de úlcera isquêmica.

MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo estudo de caso único, realizado durante a

assistência no decorrer do estágio referente à disciplina fundamentos de enfermagem, em uma instituição

de ensino superior, na clínica cardiovascular de um hospital de referência da cidade de Teresina – Piauí,

no período de dezembro de 2016 a janeiro de 2017. A pesquisa obteve aprovação ética parecer 1743272.

RESULTADOS: Paciente masculino, idoso, aposentado, portador de hipertensão arterial e cardiopatia,

ex-alcoólatra e ex-tabagista. Procedente de outra unidade hospitalar, foi admitido na unidade de saúde

em questão com lesão vascular, referindo dor no membro inferior esquerdo, e em quadro de embolia e

trombose de artérias dos membros inferiores. A lesão apresentava 90% de tecido inviável e 10% de

tecido de granulação e exsudato purulento em grande quantidade, com bordas maceradas e irregulares.

DISCUSSÃO: Dentre as terapêuticas utilizadas, destaca-se a papaína a 10% nos pontos de necrose,

como opção inicial, visando fornecer um ambiente propício para a formação de tecido de granulação

através das suas propriedades como desbridante, anti-inflamatória e bactericida. Foi realizado

desbridamento cirúrgico e, em seguida, utilizado fibra de alginato de cálcio como uma maneira de

absorver o exsudato, e manter a umidade da lesão. Dentre os diagnósticos de enfermagem ressaltamos

os seguintes: risco de infecção relacionado a procedimento invasivo e integridade da pele prejudicada

relacionada à circulação prejudicada, evidenciada por alteração na integridade da pele. CONCLUSÃO:

Neste caso, inicialmente não houve melhora da lesão com o uso da papaína 10%, obtendo-se indicação

de desbridamento cirúrgico. O uso da papaína 10% após desbridamento demonstrou-se eficaz na

preparação do leito da ferida, obtendo-se melhora com uso seguido de alginato de cálcio. Dessa forma,

a assistência de enfermagem é fundamental para que haja cuidado individualizado e de qualidade,

promovendo uma evolução benéfica em um prazo de tempo adequado. Por fim, ao final do estágio, a

lesão apresentava 95% de tecido de granulação, 5% de esfacelo e bordas regulares.

DESCRITORES: Ferimentos e lesões; Úlcera da perna; Cuidados de enfermagem.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO LACTENTE COM DOENÇA DE RITTER

Monaliza de Goes e Silva1, Maria Idalina Rodrigues2, Hellany Karolliny Pinho Ribeiro3, Flavia

Daniele de Alencar Medeiro4, Rosana dos Santos Costa5

1Relatora. Discente do 9º período de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI). E-mail:

[email protected], 2Discente do 7º período de Enfermagem da FACID. Teresina, Piauí. 3Discente do 9º período de Enfermagem da UFPI. Teresina, Piauí. 4Discente do 9º período de Enfermagem da UFPI. Teresina, Piauí. 5Orientadora. Doutora em Ciências Médicas. Professora da UFPI. Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: A Doença de Ritter, ou Síndrome da Pele Escaldada Estafilocócica, é uma doença

mediada por toxinas estafilocócicas. Ocorre, sobretudo, em crianças e caracteriza-se clinicamente por

eritema e formação de bolhas flácidas, com posterior descamação em grandes retalhos. OBJETIVOS:

Relatar a experiência de discentes de enfermagem sobre a assistência à uma criança portadora de Doença

de Ritter. MÉTODO: Relato de experiência desenvolvido por acadêmicos de enfermagem, durante

estágio extracurricular em um hospital privado especializado no atendimento de crianças, realizado no

período de julho de 2017, em Teresina-PI. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A assistência foi prestada

buscando um atendimento holístico, pautado na sistematização da assistência de enfermagem.

Realizaram-se ações voltadas à prevenção de complicações relacionadas à Doença de Ritter e melhoria

das condições clínicas do paciente como: controle da dor; monitoramento dos sinais vitais; controle da

temperatura e hidratação do paciente; administração da antibioticoterapia adequada; minimização dos

efeitos colaterais da terapêutica; cuidados tópicos das feridas e suporte emocional, por meio de

atividades lúdicas. CONCLUSÃO: A sistematização da assistência de enfermagem permitiu a

identificação das principais alterações clínicas apresentadas pela criança e, assim, proporcionou meios

para a realização de ações de prevenção e de tratamento dos problemas identificados, o que resultou em

um maior bem-estar do paciente.

DESCRITORES: Síndrome da pele escaldada estafilocócica; Lactente; Hospitalização; Cuidados de

enfermagem.

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CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE A APLICAÇÃO DA ESCALA DE

BRADEN PARA CLASSIFICAR LESÕES POR PRESSÃO

Walicy Cosse Silva 1; Carla Kellen Lima Sousa2; Karolynne Costa Lopes2; Maguida Patrícia Lacerda

Cordeiro Oliveira; Maria Geiciely Viana Silva2; Karla Joelma Bezerra Cunha3

Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina

- Piauí. Email: [email protected] 2 Discentes do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina

- Piauí. 3 Doutoranda em Engenharia Biomédica pela UNIVAP;Mestre em Enfermagem pela UFPI; Docente

pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI.

INTRODUÇÃO: A lesão por pressão é caracterizada como uma lesão na pele ou em seus tecidos

subjacentes ocasionada em decorrência da pressão local e força de atrito. Trata-se de um evento comum

e que, de acordo com estudos publicados, elevam os riscos de complicações hospitalares, sendo ainda

um importante indicador negativo da qualidade da assistência de enfermagem. Neste cenário, é

importante que o enfermeiro tenha conhecimento das tecnologias disponíveis para detecção do risco de

lesão por pressão, como a Escala de Braden, que é usada para essa finalidade. OBJETIVO: Analisar a

partir de publicações científicas, o conhecimento de enfermeiros sobre a aplicabilidade da Escala de

Braden para avaliação do risco de lesão por pressão. MÉTODO: Trata-se de um estudo de revisão, com

abordagem qualitativa e descritiva com a finalidade de descrever as evidencias de conhecimentos dos

enfermeiros sobre o uso da Escala de Braden. A busca foi realizada nas bases de dados BDENF,

LILACS, SCIELO e MEDLINE. Foram utilizados os descritores Avaliação de Risco, Lesão por pressão

e Enfermagem, associados com uso dos operadores and e or. Os critérios de inclusão foram artigos

completos, disponíveis em português, publicados nos últimos 10 anos. Foram excluídos artigos em

outros idiomas, publicados a mais de 10 anos e incompletos. Ao analisar os resultados, 16 artigos foram

selecionados para o estudo. RESULTADOS: Todos os artigos (100%) foram publicados em bases de

dados nacionais. Após leitura dos mesmos, constatou-se que 12 descreviam a importância e

aplicabilidade da escala de Braden, e 4 abordavam a ocorrência da lesão por pressão. Nesses estudos, 5

artigos citaram os conhecimentos do enfermeiro para uso da escala. DISCUSSÃO: a Escala de Braden

é um instrumento de origem norte-americana, desenvolvida para avaliação da etiologia da lesão por

pressão, por meio de observação dos seguintes pontos: percepção sensorial, atividade, mobilidade,

umidade, nutrição e fricção e cisalhamento. Após análise, a soma dos escores da escala indicará ou não

a presença de riscos para ocorrência da lesão, por meio dos valores que variam de 6 a 23, sendo o risco

maior à medida que o escore diminui. Trata-se de um instrumento simples e de boa eficiência quando

aplicado, facilitando a decisão dos enfermeiros sobre a melhor intervenção. Contudo, estudos realizados

apontam que muitos enfermeiros desconhecem ainda esse instrumento. Em estudo realizado, nenhuma

das enfermeiras sequer citou o uso da escala como medida de prevenção na avaliação do risco de lesão

por pressão. Outro estudo afirma que enfermeiros pesquisadores relatam a tecnologia é ainda pouco

abordada no país. CONCLUSÃO: Conclui-se que ainda é pouco conhecido o uso da Escala de Braden

para avaliação do risco de lesão por pressão, sendo necessário que essa temática seja maior abordada

entre os profissionais, com medidas de capacitação quanto ao uso de tecnologias de cuidado como essas,

que são eficazes na avaliação do paciente e colaboram para melhores resultados prognósticos.

DESCRITORES: Avaliação de Risco; Lesão por pressão; Enfermagem.

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BENEFÍCIOS DA OFERTA DE OXIGÊNIO EM CÂMARAS HIPERBÁRICAS PARA

REPARO TECIDUAL EM LESÕES DE PELE

Walicy Cosse Silva 1; Ana Caroline Ribeiro de Sousa2; Carla Kellen Lima Sousa2; Joseane Pereira da

Silva2; Rosimeire Nunes Santos2; Karla Joelma Bezerra Cunha3.

1 Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho - FSA, Teresina

- Piauí. Email: [email protected] 2 Discentes do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho - FSA, Teresina

- Piauí. 3 Doutoranda em Engenharia Biomédica pela UNIVAP;Mestre em Enfermagem pela UFPI; Docente

pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI.

INTRODUÇÃO: Tratar lesões de pele muitas vezes constitui um processo complexo, principalmente

em feridas por queimaduras, radiação, pé diabético que apresentam maior dificuldade em cicatrizar. A

oxigenoterapia hiperbárica (OHB), neste contexto, é vista como uma opção eficaz para acelerar o

processo de cicatrização. É um tratamento que ainda é muito restrito no país, mas que tem crescido em

razão de suas indicações e importância na saúde. OBJETIVO: Identificar na literatura evidências da

eficácia da oxigenoterapia hiperbárica para o tratamento de lesões de pele. MÉTODO: Trata-se de um

estudo de revisão da literatura, descritivo e qualitativo, com busca de artigos em importantes bases de

dados: BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), LILACS, MEDLINE, BDENF. Utilizaram-se os descritores:

oxigenação hiperbárica, pele e lesão, associadas entre si por “and”. Como critérios de inclusão,

buscaram-se somente artigos completos, em português, publicados entre 2009 a 2017. Foram excluídos

textos incompletos, documentos como teses, dissertações e monografias, artigos em outros idiomas, e

publicados fora do prazo estabelecido. Ao fim da busca e análise, 11 artigos foram selecionados para o

trabalho. RESULTADOS: Após análise temporal dos artigos, constatou-se que: 2009 (2 artigos –

18,2%), 2010 (2 artigos – 18,2%), 2011 (1 artigo – 9,1%), 2012 (1 artigo – 9,1%), 2013 (2 artigos –

18,2%), 2014 (2 artigos – 18,2%), e 2016 (1 artigo – 9,1%). Não foram encontrados resultados para

2015 e 2017 com os critérios estabelecidos. Todos os artigos (100%) foram publicados em periódicos

nacionais. DISCUSSÃO: A oxigenoterapia hiperbárica é conceituada como a realização de inalação de

oxigênio a 100%, em ambiente com pressão de duas a três vezes maior que a atmosférica dentro da

câmara hiperbárica. Esse método, segundo os estudos analisados, favorece o aumento da quantidade de

oxigênio no plasma, e também o processo de cicatrização. Pesquisas indicam que essa técnica estimula

ações proliferativas e inflamatórias importantes para a cicatrização e fechamento da ferida. Uma das

ações citadas é o processo de angiogênese. Assim, o mecanismo de ação do procedimento ocorre a partir

da ocorrência de eventos bioquímicos e celulares no leito da ferida. Ocorre a reversão do estado de

hipóxia, e formação de colágeno. Alterações fundamentais para o reparo tecidual da lesão. Além dessas

modificações que a OHB desencadeia, são citados ainda efeitos antiinflamatórios e de fagocitose sobre

bactérias. CONCLUSÃO: A partir dos estudos analisados, conclui-se que a OHB apresenta eficácia

comprovada no tratamento de lesões de pele. Seus efeitos de estimulação da angiogênese, reepitelização

e aumento da produção de colágeno aceleram o processo de cicatrização, com diminuição do tempo de

recuperação dos pacientes.

DESCRITORES: Oxigenação hiperbárica; Pele; Lesão.

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EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DA EFICÁCIA DA Calêndula offcinalis L. PARA

TRATAMENTO DE LESÕES DE PELE

Débora Cosse Silva1 ; Carla Kellen Lima Sousa2; Ranielly Alencar Barbosa2; Valessa de Lima

Ximenes3; Walicy Cosse Silva2; Karine de Magalhães Nogueira Ataíde4

Discente do Curso de Bacharelado em Farmácia pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina -

Piauí. Email: [email protected] 2 Discentes do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA,

Teresina - Piauí. 3 Enfermeira da Maternidade Dona Evangelina Rosa, Teresina – PI. 4 Doutoranda em Biologia Molecular e Celular aplicada à Saúde pela ULBRA. Docente pela Faculdade

Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI.

INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde incluiu a Calêndula officinalis L. como integrante do

projeto de plantas medicinais para uso no país. Essa planta que é conhecida comumente como margarida-

dourada e bem-me-quer e usada como ornamentação em diversos lugares, também é bastante usada em

muitas comunidades como parte da medicina popular. Seu uso está associado principalmente as suas

ações cicatrizantes, antissépticas e antiinflamatórias. OBJETIVO: verificar na literatura atual os

estudos acerca da eficácia da C. officinalis L. para tratamento de lesões de pele. MÉTODO: trata-se de

um estudo descritivo de revisão literária, desenvolvido a partir de busca nas bases de dados LILACS,

MEDLINE, PUBMED e consulta à RDC nº 10 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Adotaram-se como descritores as palavras Calêndula officinalis, pele e lesão, associadas entre si por

“and”. Entre os resultados foram selecionados apenas estudos dos últimos 10 anos que associaram a C.

officinalis à sua ação em lesões de pele. Ao todo, 9 estudos foram selecionados para o trabalho.

RESULTADOS: dos 9 estudos selecionados 6 (66,6%) descrevem a atividade de cicatrização da C.

officinalis, e 3 (33,3%) abordam sua atividade de reepitelização, indicando seu uso terapêutico em lesões

da pele. Alguns citam ainda sua atividade antisséptica. DISCUSSÃO: A C. officinalis é uma planta

herbácea que pertence à família Asteracea, e que tem se difundindo na medicina popular. Sua aplicação

para tratamento de lesões de pele tem sido descrito na literatura, com uso tópico (pomadas e tinturas).

Os estudos descrevem sua ação estimuladora sobre o processo de cicatrização a partir da produção de

tecido de granulação, fundamental para recuperação tecidual. Esse processo é ainda otimizado pela ação

antisséptica da planta, combatendo infecções bacterianas que podem prejudicar o reparo tecidual.

CONCLUSÃO: Dessa forma, a análise da literatura permite concluir que a C. officinalis apresenta

grande eficácia para o tratamento de diversas lesões dérmicas, proporcionando melhor prognóstico para

os pacientes. A planta é aprovada para uso pela ANVISA, sendo opção efetiva e segura para uso. Porém,

mais estudos são necessários para fortalecer os benefícios dessa terapia fitoterápica em lesões de pele.

DESCRITORES: Calêndula officinalis; Pele; Lesão.

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IMPACTO DAS ESTOMIAS NAS MULHERES E O PAPEL DA ENFERMAGEM NO

CUIDADO

Débora Cosse Silva1; Ana Larissa Silva Feitosa2; Carla Kellen Lima Sousa2, Luana Barcelar Portela2,

Saara Jorlane Silva Araújo2, Karla Joelma Bezerra Cunha3

1Discente do Curso de Bacharelado em Farmácia pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina-PI.

E-mail: [email protected]

² Discentes do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina-

PI.

³ Professora do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA,

Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: As estomias são procedimentos cirúrgicos que objetivam a abertura da parede

abdominal e intestino, sendo utilizada para retiradado conteúdo intestinal, podendo ser temporária ou

permanente dependendo da clínica do paciente. Trata-se de um procedimento cirúrgico, e que pode

desencadear na mulher sentimento de sofrimento devido as transformações ocorridas em seu corpo.

OBJETIVO: Avaliar o impacto das estomias nas mulheres e o papel assistencial da enfermagem a essas

pacientes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão da literatura, descritivo e qualitativo,

realizado nas bases de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Scielo (ScientificElectronic Library

Online) e PubMed. Utilizaram-se como descritores:ostomias, assistência e enfermagem. Como critérios

de inclusão buscou-se artigos completos publicados entre 2007 e 2017, em português e inglês. Ao final

da análise crítica foram selecionados 10estudos para compor o trabalho. Resultados: 30% dos artigos

selecionados foram publicados em periódicos internacionais, enquanto 70% foram publicados em

revistas nacionais. Com relação ao ano de publicação, 60% foram publicados entre 2007 e 2012, e 40%

publicados nos últimos 5 anos (2013-2017). DISCUSSÃO: A cada mil habitantes, um passa pelo

procedimento de estomia segundo a Internacional Ostomy Association, sendo esse número ainda maior

em países menos desenvolvidos. De acordo com o Ministério da Saúde, por ano cerca de 1,4 milhões de

pessoas utilizam serviços relacionados à estomias no Sistema Único de Saúde. Grande parte desse

público é formado por mulheres estomizadas. Assim, quando se passa por um procedimento cirúrgico o

impacto para a mulher é muito grande, visto que serão alterações com repercussões à mulher na vida

sexual, psicológica e reprodutiva. Após a ostomia a mulher pode sofrer dor no ato sexual, ressecamento

vaginal e perda do libido. Todas essas alterações desencadeiam na mulher medo e vergonha. Diante

disso, é fundamental que essa paciente seja acompanhada e auxiliada, promovendo um cuidado de forma

holística. Os estudos apontam então, como atividades primordiais do enfermeiro: orientação à mulher

estomizada, acompanhamento, e apoio emocional. CONCLUSÃO: O profissional de enfermagem está

mais próximo da paciente desde o procedimento cirúrgico até o processo de adaptação com a estomia.

Desta forma, o enfermeiro deve dar apoio para a cliente bem como, para seus familiares, auxiliando no

novo momento. Ajudando com informações sempre que necessário. E contribuindo para melhorar a

assistência a cliente estomizada, de forma a amenizar o impacto negativo do procedimento realizado.

DESCRITORES: Ostomias; Assistência; Enfermagem.

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ÚLCERA DE MARTORELL: UM RELATO DE CASO

Josiane Santos Silva1; Sandra Marina Gonçalves Bezerra2; Raquel Rodrigues dos Santos3; William

Carlos de Araújo Soares4; Lílian Batista da Costa Leitão4.

1Acadêmica de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí(UESPI), Teresina-PI. E-mail:

[email protected]. 2Professora Doutora do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Teresina-

PI. 3Doutoranda em saúde, ambiente e sociedade da FioCruz 4Acadêmico de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí(UESPI), Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: A úlcera hipertensiva maleolar, é uma lesão isquêmica do tecido causada pela

obstrução das pequenas arteríolas da artéria mediana. Em 1945, Otzet Fernando Martorell a definiu

como uma complicação da hipertensão arterial sistêmica (HAS) grave. As úlceras tem forma

arredondada, com diâmetro de 2 a 4cm, base granulosa ou necrótica, localizada geralmente no terço

inferior externo da perna, com dor de intensidade desproporcional ao tamanho da lesão. É considerada

lesão rara com predominância no sexo feminino, entre 50 e 60 anos, com HAS grave de longa duração

e mal controlada. OBJETIVO: Relatar o atendimento a um paciente com úlcera hipertensiva de

Martorell atendido no ambulatório público de feridas complexas. MATERIAIS E MÉTODOS:

Realizou-se um estudo descritivo do tipo relato de caso no período de maio a junho de 2017. Os dados

foram coletados por meio de histórico, anamnese, avaliação da lesão, registros fotográficos e do

prontuário. A pesquisa foi aprovado pelo CEP UESPI sob parecer nº: 922.381. RESULTADOS: A.J.A.,

80 anos, masculino, viúvo, aposentado, hipertenso há 30 anos, residente no interior do Maranhão. Em

tratamento de câncer de próstata desde 2014. Há seis meses apresentava lesão dolorosa em região

maleolar direita, e após três meses de tentativas de tratamento medicamentoso com especialistas na área

de cirurgia vascular, dermatologia e ortopedia, foi optado o desbridamento cirúrgico em 27 de abril de

2017, com evolução para dor intensa, sintomas depressivos, inapetência, emagrecimento, tristeza,

insônia e até desejo de morte. Em 05 de maio, na avaliação pelo ambulatório de estomaterapia, úlcera

com 3cm de largura, 1 cm de altura e profundidade, esfacelo no leito da lesão, exsudato seroso, ausência

de infecção, bordas hiperemiadas, edema e hiperemia na região do pé. Na abordagem inicial, apresentava

hipersensibilidade dolorosa e necessidade de analgesia para realização do curativo e relatos de tristeza

por estar longe do domicílio. Mesurado e realizado registro fotográfico, utilizado hidrogel com troca

diária, retirada mecânica do esfacelo e orientação para elevação do membro inferior. Nas primeiras 72h,

apresentava melhora do aspecto da lesão, redução da dor e edema e iniciado hidrofibra com prata como

cobertura primária, troca a cada 5 dias e terapia conjunta com psicólogo e cardiologista. Em uma semana

apresentava melhora do aspecto da lesão e do humor, autorizado retorno para o domicílio e

acompanhamento pelo serviço de estomaterapia a cada 10 dias. Após 8 semanas (54 dias), lesão com

discreta hiperemia e edema, ausência de exsudato, bordas aproximada, paciente tranquilo, feliz e com

retorno as atividades da vida diária. CONCLUSÃO: O tratamento do estomaterapeuta, integrado com

a equipe multiprofissional e autocuidado, contribuíram para a redução completa da dor, melhora

significativa da lesão e autoestima do paciente.

DESCRITORES: Úlcera Hipertensiva. Enfermagem. Tratamento.

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CARACTERIZAÇÃO DE PACIENTES COM FERIDAS EM UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO AMPLIADA (UPA/AMPLIADA)

1Ketiana Melo Guimarães, 2Pryscilla Morganna Cavalcanti de Santana Ferreira, 3Sandra Marina

Gonçalves Bezerra, 4Naila Luany Carvalho Brito, 5Gislaine Castro da Silva, 6Raquel Rodrigues dos

Santos

1Enfermeira Especialista em Saúde Pública pela Faculdade de Ciências Sociais(FACISA). Teresina,

Piauí. Diretora de Enfermagem da UPA/Ampliada, e-mail: [email protected] 2Mestre em Terapia Intensiva, Enfermeira do Hospital Geral Promorar. Teresina, Piauí. 3Doutora em Enfermagem. Estomaterapeuta TiSobest, Professora da Universidade Estadual do Piauí,

Coordenadora do ambulatório de feridas do hospital Promorar. Teresina, Piauí. 4Especialista em Gestão Hospitalar pelo IFPI, Diretora de Enfermagem do Hospital Geral do Promorar 5Especialista em UTI e Saúde da Família, Enfermeira da FMS de Teresina/ Atenção Básica 6Mestre em epidemiologia da FIOCRUZ, Enfermeira do Ambulatório de Feridas Hospital do

Promorar.

INTRODUÇÃO: A Unidade de Pronto Atendimento(UPA) recebe pacientes de demanda espontânea e

trazidos pelo SAMU com intercorrências de urgência/ emergência, é considerada principal porta de

entrada no serviço de saúde gerando sobrelotação da unidade. Em unidade ampliada, a UPA insere-se

em serviço hospitalar, onde já existe internação clínica, cirúrgica e pediátrica, aumentando dessa forma

o grau de resolubilidade. Desta forma o próprio hospital é retaguarda para UPA e mantém-se a rede de

referências de hospitais de maior complexidade. Por ser porta de entrada, muitos pacientes com lesão

de pele adentram o sistema de saúde pela UPA. OBJETIVO: Identificar as características dos pacientes

que procuram a UPA/AMPLIADA do município de Teresina-PI com feridas, mesmo que o motivo da

procura do serviço não tenha sido a princípio a lesão de pele. METODOLOGIA: Estudo de abordagem

quantitativa, descritiva, de amostra intencional de 48 prontuários de pacientes internados na

UPA/AMPLIADA/Hospital Geral com Feridas. Bem como levantamento de dados de atendimento pelo

sistema operacional da UPA, datamed, dos meses de setembro de 2016 a janeiro 2017. Os dados foram

submetidos a análise estatística simples. Este trabalho foi submetido ao comitê de ética foi aprovado

pelo CEP/UESPI, sob nº de parecer nº 535.179. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De setembro de

2016 a janeiro de 2017, 3060 pacientes foram atendidos pelo cirurgião, destes 21% apresentavam

escoriações causados por acidente com motocicleta, 17% lesões ocasionadas por acidente com

instrumento perfurocortante, 1,6% foram queimaduras e 1,5% foram casos que necessitaram de

observação/ internação. Nos 48 prontuários analisados verificou-se que 52% eram do sexo masculino,

27% destas internações eram de pacientes residentes em outro município. A média de internação foi de

11 dias. As internações mais prolongadas foram devido à lesão por pressão, síndrome de fornier,

osteomielite e pé diabético ambos com mais de 20 dias de internação. Em relação ao diagnóstico: 42%

se tratava de celulite/stafilococcia, 15% lesões por pressão, 6,3% osteomielite, 19% pé diabético, 4,2%

síndrome de Fornier e 4,2 % úlcera venosa. Ressaltamos que as lesões por pressão são de pacientes já

admitidos com as lesões, encaminhadas ao serviço de urgência por sinais de infecção. CONCLUSÃO:

A UPA/AMPLIADA é porta de entrada do serviço de saúde, admitindo pacientes com vários tipos de

feridas, o que requer da equipe treinamento complexo para diversas abordagens. Observou-se que boa

parte da demanda de pacientes com feridas teria resolutividade na atenção básica.

DESCRITORES: Feridas, urgência, UPA.

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QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM COM ENFOQUE NA PREVENÇÃO

DE LESÃO POR PRESSÃO

José Ilson de Arruda Filho1, Teresa Amélia Carvalho de Oliveira2, Jefferson Abraão Caetano Lira3,

Elyrose Sousa Brito Rocha4, Aziz Moisés Alves da Costa5, Whesley Fenesson Alves dos Santos6

Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina – PI. 2 Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina – PI. 3 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina – PI. 4 Enfermeira, doutora, docente da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina – PI. 5 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina – PI. 6 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina-PI

INTRODUÇÃO: A Lesão por Pressão (LP) é definida como um dano localizado na pele e/ou tecidos

moles subjacentes, geralmente, sobre uma proeminência óssea, ou relacionada ao uso de dispositivo

médico ou a outro artefato. Portanto a LP, reconhecida como um evento adverso, se ocorrer após a

admissão do indivíduo no serviço de saúde, e como uma das cinco causas mais comuns de danos aos

pacientes, apresenta-se como importante desafio. Há iniciativas cada vez maiores para promover a

segurança e a qualidade nos cuidados de saúde em todo o mundo. Como resultado, o objetivo de

qualidade nos vários serviços oferecidos à sociedade envolve a otimização de resultados. OBJETIVO:

Avaliar a qualidade da assistência de enfermagem frente à meta de segurança do paciente: Prevenção de

lesão por pressão. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e descritivo,

observacional, com uso de um formulário feito pelo próprio autor que contempla as metas internacionais

de segurança do paciente. A pesquisa foi realizada em um Hospital Privado de Teresina, estado do Piauí,

no setor de Terapia Intensiva (UTI), que tem como especialidade mais prevalente, a cirurgia cardíaca,

desenvolvido no período de junho a julho de 2017, com amostra constituída por 29 profissionais de

enfermagem que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva. RESULTADOS: Foram analisadas 64

assistências ao paciente quanto às metas de segurança do cuidado. Em relação à caracterização da

Prevenção de Lesão por Pressão: A avaliação do risco de lesão por pressão foi avaliada em 43,8% dos

pacientes, em que em todos os leitos constava o risco identificado e em 78,4% os prontuários continham

informações sobre o risco avaliado. CONCLUSÃO: Portanto, os profissionais de enfermagem não

estão isentos de responsabilidade na busca da segurança e devem ter objetivo contínuo de

aprimoramento do conhecimento técnico e científico sobre o qual basear sua tomada de decisão,

proporcionando cuidados sem danos.

DESCRITORES: Segurança do paciente; Cuidado de Enfermagem; Qualidade da Assistência à Saúde;

Lesão por Pressão.

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AVALIAÇÃO DO USO DE MEMBRANA CELULÓSICA NO TRATAMENTO PALIATIVO

DE FERIDA ONCOLÓGICA: UM RELATO DE CASO.

Teresa Amélia Carvalho de Oliveira1, Aziz Móises Alves da Costa2, Whesley Fenesson Alves dos

Santos2, Sandra Marina Goncalves Bezerra3, Raquel Rodrigues Silva4, Helayne Cassandra Ferreira de

Macêdo5.

1Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Teresina-PI,

[email protected] 2 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí, Teresina-PI. 3 Enfermeira, doutora, docente da Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Teresina-PI. 4 Enfermeira, mestre, funcionária pública municipal da Fundação Municipal de Saúde, Teresina-PI. 5 Técnica em enfermagem, funcionária pública municipal da Fundação Municipal de Saúde, Teresina-

PI.

INTRODUÇÃO: Entre os pacientes portadores de neoplasias 5 a 10% apresentam o desenvolvimento

de metástase cutânea, o que vem a formar ulcerações oncológicas. Nesses casos o tratamento se dar de

forma paliativa, prevendo a melhoria da qualidade de vida, e coberturas como a membrana de celulose,

um biopolímero fabricado a partir de melaço de cana, tem se mostrado eficaz para a remodelação

tecidual, sendo biocompatível e não tóxica. METODOLOGIA: Esse estudo trata-se de um relato de

caso cujo objetivo foi avaliar o uso da membrana de celulose no tratamento paliativo de lesão oncológica

e sua efetividade. Paciente D. M. B. C., 47 anos, sexo feminino, solteira, professora, procedente do

interior do Piauí. Foi admitida no Ambulatório Municipal para Tratamento de Feridas Complexas em

17 de outubro de 2016 com diagnóstico de lesão oncológica, após realizar procedimento cirúrgico em

um hospital de grande porte da capital. DISCUSSÃO: Durante o exame físico, verificou-se a presença

de lesão extensa, em mama esquerda, de etiologia oncológica, pós mastectomia total bilateral por

carcinoma ductal infiltrante, que apresentava esfacelo no leito da lesão, exsudato moderado, odor

discreto e área de 168 cm2. Inicialmente foi realizado desbridamento manual para remoção do tecido

desvitalizado e utilizado hidrogel em associação a fibra de alginato afim de reduzir o exsudato e a

presença de esfacelo. Após alguns meses de tratamento a lesão permanecia estagnada, com leito

granulado, exsudato moderado e serossanguinolento, sem odor, e por conta disso, em 24 de agosto de

2017, optou-se pela utilização da Membrana de Celulose como nova conduta. Em 04 de outubro de 2017

a lesão apresentava área de 66 cm2, leito com tecido de granulação, ausência de infecção, exsudato

discreto e odor ausente. Manteve-se a membrana de celulose como curativo primário, com reavaliação

a cada 8 dias. CONCLUSÃO: Observou-se uma redução nas dimensões da lesão, acompanhada pela

presença de tecido de granulação com bom aspecto e ausência de sinais de infecção. Diante disso, o uso

da membrana de celulose como alternativa no tratamento paliativo dessa lesão oncológica foi

considerado satisfatório, pois além de permitir manutenção do tecido de granulação e favorecer a

epitelização, proporcionou a paciente maior conforto e qualidade de vida.

DESCRITORES: Celulose; Cicatrização; Ferimentos e Lesões; Cuidados Paliativos.

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O USO DE LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE LESÕES DE PELE

Maria Das Dores Nascimento Sousa¹, Ana Paula Penha Silva ¹, Bruna Lopes Bezerra¹, Valéria Freire

Maia ¹, Paulo Henrique de Andrade Cunha¹, Jose Ribamar Ross²

¹ Graduandos em enfermagem pela Universidade Estadual Do Maranhão – UEMA, Campus de

Caxias- MA. [email protected].

² Mestre em Enfermagem – UNISINOS, Professor Assistente I, Especialista em Educação Profissional

na Área da Saúde: Enfermagem - FIOCRUZ/UFMA, Especialista em Administração dos Serviços de

Saúde – UNAERP.

INTRODUÇÃO: A utilização de tecnologias na área da saúde como a fototerapia empregando lasers

de baixa intensidade no tratamento de feridas vem ganhando maior espaço e destaque. O efeito

biomodulador dessa terapia de baixa potência é comumente aplicado em processos de reparação

tecidual, devido suas ações sobre os processos inflamatórios, cicatriciais, álgicos e imunológicos, que

resultaram no aumento do tecido de granulação, redução do edema tecidual e da hiperemia vascular.

Entretanto seu uso não possui aplicabilidade curativa, seu emprego visa a aceleração da cicatrização dos

tecidos lesados, estimulando a remodelação e o reparo ósseo. OBJETIVO: Analisar a eficácia da

utilização de laserterapia no tratamento e cicatrização de feridas no âmbito hospitalar e ambulatorial.

METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de caráter exploratório-descritivo com

abordagem quantitativa e qualitativa. Foram capturados artigos na base de dados Biblioteca Virtual de

Saúde (BVS), utilizando os descritores: Feridas OR cicatrização de feridas AND irradiação de laser de

baixa intensidade. Foram encontrados 555 artigos. Após a filtragem foram utilizados os critérios: Texto

completo: 388; humanos: 83; Idioma: português: 10. Por conseguinte, foi feita uma análise, leitura e

exclusão dos artigos repetidos com fuga do tema, restando ao final 8 artigos. Os resultados serão

apresentados utilizando a análise estatística com a apresentação de frequências absolutas e relativa que

serão apresentados em um quadro e, discutidos segundo o referencial bibliográfico. RESULTADOS E

DISCUSSÃO: Foi observado que a eficácia do tratamento com laserterapia de baixa intensidade (LTBI)

varia de acordo com o tipo de lesão e grau da mesma além da patogenia associada ao seu aparecimento.

Após uma análise, verificou -se que houve cicatrização total da lesão em 7,7% dos casos, 38,46%

apresentaram redução da área enquanto em 53.84% obtiveram aumento da lesão, intimamente

relacionado a contaminação bacteriana onde o laser atua induzindo alterações no crescimento

bacteriano, comprometendo o processo de reparo de feridas. Em unanimidade os artigos apontam que

a LTBI diminui a exsudação decorrente da liberação de citocinas na área lesada, além da involução do

eritema e edema e que a eficácia do tratamento varia de acordo com o tempo de exposição a LTBI, sendo

indicado uma periodicidade de no mínimo duas a três vezes por semana, em vista que o tratamento diário

demostra maiores resultados em um período menor de tempo podendo demostrar efeitos em até 120

horas. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos no presente estudo demonstraram a aplicabilidade da

laserterapia de baixa intensidade no processo de reparo tecidual e, com tratamento não invasivo, que

visa não só a cicatrização da área danada mais também o alívio da sensação dolorosa e da diminuição

no aspecto macroscópico das lesões e do exsudato. Sendo uma terapia tão promissora e importante se

faz necessário mais investimentos e pesquisas para maior conhecimento e aperfeiçoamento.

DESCRITORES: Feridas. cicatrização de feridas. irradiação de laser de baixa intensidade.

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APLICAÇÃO DA ESCALA DE BRADEN PARA AVALIAÇÃO DO RISCO DE LESÃO POR

PRESSÃO

Natália Lima Nunes1, Roosely Cruz da Silva Machado2, Ana Carolina Floriano3, Grazielle Roberta

Freitas da Silva4

1Acadêmica de enfermagem. Graduanda pela Universidade Federal do Piauí- UFPI. Teresina. Piauí.

[email protected]. 2Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal do Piauí- UFPI. 3Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí- UFPI. Teresina. Piauí. 4Doutora em Enfermagem pela Universidade federal do Ceará – UFC. Fortaleza. Ceará.

INTRODUÇÃO: A ocorrência de lesão por pressão (LP) é um fenômeno ainda comum nos vários

contextos de assistência à saúde, constituindo-se um agravo que acomete principalmente pacientes

críticos. A incidência de LP varia de 23,1% a 59,5%, de acordo com estudos brasileiros. Neste intuito,

as escalas de avaliação de risco estabelecem, por intermédio de pontuação, a probabilidade da

ocorrência, com base numa série de parâmetros considerados como fatores de risco. A Escala de Braden

destaca-se neste cenário, avaliando fatores como: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade,

nutrição, fricção e cisalhamento. Justifica- se a relevância da pesquisa pelo auxílio e evidências que esta

trará para a avaliação do risco de desenvolvimento de lesões por pressão em pacientes hospitalizados.

OBJETIVOS: Avaliar os riscos que provocam lesão por pressão nas UTIs, aplicando a escala de

BRANDEN nos pacientes. Calcular a incidência de LP nas UTIs pesquisadas. METODOLOGIA:

Estudo do tipo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa realizado em Unidades de Terapia

Intensiva da instituição centro de referência de combate ao câncer do estado do Piauí. Aplicação da

Escala de Braden em uma amostra de 33 pacientes. RESULTADOS: Dos 33 pacientes, cinco foram

admitidos com LP, 11 adquiriram LP durante a internação e 13 possuíam LP ao fim da coleta, - sendo

que dois desses possuem lesão em mais de uma região do corpo - 69,2% eram homens; 46,15% da cor

branca; 46,15% residiam em Teresina; 92,3% possuíam mais de 60 anos; 23,07% faziam uso de cigarro.

A taxa de incidência foi de 39,40%. DISCUSSÃO: Observando os resultados, viu-se que, dos 26

pacientes com mais de 60 anos, 12 (92,30%) possuíam pelo menos uma lesão por pressão. Nesta

pesquisa, observa-se que os locais de maior frequência de lesões de pressão estão na parte dorsal do

corpo, o que ratifica a maioria dos achados. Tal fato é explicado após analise da Escala de Braden e

percebendo que as subescalas “atividade”, “fricção e cisalhamento” e “mobilidade” são as que possuem

escore mais baixo, indicando que o paciente permanece a maior parte do tempo acamado e realizando

poucos movimentos. A média encontrada do valor total da Escala de Braden foi de 10,32 pontos; isso

demonstra que, em média, os pacientes internados na UTI em estudo possuem um alto risco de

desenvolver lesões por pressão. Os valores totais das médias dos domínios, associados aos valores da

frequência dos graus de risco para LP, indicam que os pacientes pesquisados tinham um alto – a muito

alto – risco para desenvolver lesões. CONCLUSÃO: Entende-se que é preciso, além da aplicação da

Escala, profissionais que busquem maior conhecimento sobre a incidência das LPs e avaliem

continuamente se ações preventivas estão sendo eficazes, ao passo que se capacitem cada vez mais para

aprimorar a assistência de enfermagem.

DESCRITORES: Incidência; Lesão por Pressão; Avaliação em Enfermagem

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APLICABILIDADE DA ESCALA PRESSURE ULCER SCALE FOR HEALING (PUSH) EM

FERIDAS CRÔNICAS

Natália Lima Nunes1, Roosely Cruz da Silva Machado2, Grazielle Roberta Freitas da Silva3

1Acadêmica de enfermagem. Graduanda pela Universidade Federal do Piauí- UFPI. Teresina. Piauí.

[email protected]. 2Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal do Piauí- UFPI. 3Doutora em Enfermagem pela Universidade federal do Ceará – UFC. Fortaleza. Ceará.

INTRODUÇÃO: A ferida é caracterizada pela ruptura nos tecidos do corpo, causada por injúria ou

violência externa, uma vez que interrompe a integridade da pele. Consideram- se crônicas as feridas cuja

cicatrização ultrapassa duas semanas, apesar dos cuidados dispensados. A assistência às pessoas com

lesões de pele exige abordagem holística, planejamento de estratégias e de intervenções que possibilitem

alcançar os objetivos propostos. Visto que as feridas são um importante problema de saúde pública, uma

gama de instrumentos e escalas foi desenvolvida para identificar pacientes propensos a desenvolver

lesões, e outra, para monitorar o estadiamento e o processo de cicatrização da lesão, como é o caso da

escala Pressure Ulcer Scale for Healing (PUSH), que foi desenvolvida e validada pelo Task Force da

National Pressure Elcer Advisiory Panel (NPAUP). A cicatrização das feridas crônicas tem uma grande

relação com a sua avaliação criteriosa, observando a melhor cobertura a ser usada, os fatores de risco

associados, bem como seu aspecto. OBJETIVO: Analisar a aplicabilidade da escala de PUSH em

feridas crônicas dos pacientes de uma instituição hospitalar. MÉTODO: Estudo do tipo descritivo,

transversal com abordagem quantitativa, desenvolvido em uma instituição hospitalar referência no

tratamento de câncer. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As feridas crônicas avaliadas no hospital

foram lesão por pressão 33(68,8%), feridas oncológicas 4(8,3), queimaduras 2(4,2%), úlceras

neuropáticas 3(6,3), feridas operatórias 4(8,3%), celulite1(2,1%), abcesso1(2,1%). A cobertura utilizada

é um fator determinante para a cicatrização da ferida crônica, sendo necessário planejar cuidados com

base nas características da ferida, nos fatores intrínsecos do paciente, determinando a frequência de troca

do curativo e avaliando também a viabilidade do custo do curativo. Em todas as feridas dos pacientes

foram utilizadas coberturas, destacando-se: papaína 15 (31,3%) e hidrogel 13 (27,1%). Ao avaliar a

cicatrização das lesões, através da escala de PUSH, observou-se que 13 (27,1%) reduziram a área.

Quanto à quantidade de exsudato 16 (16,0%) não possuíam e 14 (29,2%) apresentaram quantidade

moderada na primeira avaliação. Na última avaliação, a quantidade de feridas com exsudato ausente

permaneceu a mesma da primeira (16 (16,0%)), e houve a mesmo valor de feridas com exsudato de

quantidade pequena e moderada, 12 (25,0%). No tipo de tecido não houve variação entre a primeira e

última avaliação, apresentou 1(2,1%) ferida fechada, 4(8,3%) feridas com tecido epitelial, 11(22,9)

feridas com tecido de granulação, 11(22,9) com esfacelo e 19(39,6) com necrose. A aplicação da escala

no hospital pesquisado não era realizada com periodicidade constante, sendo que cada avaliador aplicava

de acordo com a necessidade da lesão. CONCLUSÃO: Foi possível observar que a avaliação das feridas

por meio da Escala de PUSH era realizada de maneira aleatória, uma vez que não possuía tempo

padronizado para reavaliação, o que prejudica a observação do processo de cicatrização e a análise da

efetividade da cobertura utilizada. Faz-se necessária a capacitação dos profissionais a cerca da

prevenção, avaliação e tratamento das feridas.

DESCRITORES: Avaliação em Enfermagem; Cicatrização; Ferimentos e Lesões

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ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA MINIMIZAÇÃO DOS IMPACTOS EMOCIONAIS

OCASIONADOS PELO TRATAMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO

Ana Lina Gomes dos Santos1, Keliane Brito Costa2, Aclênia Maria Nascimento Ribeiro3, Eullâynne

Kassyanne Cardoso Ribeiro3, Maria Paula da Silva Oliveira4, Jairo Edielson Rodrigues Barbosa de

Sousa5

1Acadêmica de Enfermagem da Faculdade AESPI - Teresina PI; Email: [email protected]. 2Acadêmica de Enfermagem da Faculdade AESPI-Teresina PI; 3Acadêmicas de enfermagem da Faculdade IESM – Timon, MA; 4Acadêmica de Enfermagem da Faculdade UNINOVAFAPI. Teresina – PI, 5Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí. Pós Graduado em Terapia

Intensiva UESPI/AMIB. Professor da Faculdade IESM – Timon, MA.

INTRODUÇÃO: A Lesão por Pressão (LP) é descrita como uma lesão situada na pele e/ou tecidos

moles subjacentes, normalmente sobre uma proeminência óssea ou associada à utilização de dispositivo

médico ou a outro artefato. O desenvolvimento dessas lesões impõe sobrecarga física, emocional e social

para o paciente e seu familiar, além de concorrer para a piora da qualidade de vida e aumento dos custos

para os serviços de saúde. OBJETIVO: Refletir acerca da atuação da enfermagem na minimização dos

impactos emocionais ocasionados pelo tratamento da LP. MÉTODO: Estudo descritivo, tipo reflexivo

para subsidiar a compreensão acerca da minimização dos impactos emocionais decorrentes do

tratamento de lesão por pressão, fundamentado na análise e interpretação da literatura existente sobre a

temática. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A LP pode acarretar grande impacto emocional e

sofrimento, tanto para a própria pessoa, quanto para as pessoas que lhe são significativas. Nesse sentido,

o enfermeiro, devido às características de sua formação, pode perceber melhor o paciente na sua

integralidade, o que favorece uma atuação diferenciada. Assim, a elaboração e a implantação de um

plano de orientações são necessárias para o cuidador, visando estabelecer uma estratégia de apoio e

suporte, com o intuito de reduzir esses impactos. Para isso, faz uso de habilidades e conhecimentos

científicos para compreender, acolher e apoiar o paciente e seu familiar visando amenizar os impactos

emocionais decorrentes de sua situação clínica e do tratamento de lesão por pressão. Faz-se necessário

ainda, estar preparado para atender esses pacientes de modo que suas atitudes visem apoiá-los e tratá-

los de modo a valorizar não apenas a doença, mas, a pessoa de forma integral. CONCLUSÃO: Em

virtude dos fatos mencionados, foi possível observar que cuidar de alguém com LP não significa apenas

realizar técnicas para tratamento dessa lesão, mas também, mostrar na relação profissional/cliente,

interesse e afetividade, visando além da promoção da cicatrização, aliviar, confortar e apoiar,

minimizando assim os impactos emocionais que podem dificultar o processo de cicatrização. Sendo

assim, faz-se necessário que o profissional de enfermagem adquira uma nova visão que possa garantir a

atenção diferenciada por meio de um processo interativo onde o enfermeiro, aplique além de sua

habilidade técnica, conhecimentos e, sobretudo, muita sensibilidade para com o indivíduo a ser cuidado.

DESCRITORES: Lesão por pressão. Humanização da assistência. Assistência de enfermagem

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REPERCUSSÕES SOCIAIS DA HANSENÍASE: UM ESTUDO DE REVISÃO

INTEGRATIVA

José de Ribamar Ross1, Dhara Emmanuely Santos Moura2, Rytchelle Silva Machado2, Samylla

Bruna de Jesus Silva2

1Enfermeiro. Professor Assistente do Departamento de Enfermagem do CESC/UEMA. Mestre em

Enfermagem pela Universidade Vale do Rio do Sinos-UNISINOS. Email: [email protected] 2 Graduanda de Enfermagem pela UEMA

INTRODUÇÃO: Hanseníase é predominantemente uma doença da pele, mucosas e nervos

periféricos. A infecção ativa pelo Mycobacterium leprae é caracterizada por uma grande

diversificação no curso clínico da infecção, variando de uma doença paucibacilar, a uma doença

multibacilar. O Brasil apresenta-se como o país mais endêmico mundialmente, após a Índia. Assim,

está moléstia figura-se como caso de saúde pública; com aproximadamente 94% dos casos

conhecidos nas Américas, desse evento, 47 mil são diagnosticados no Brasil. É uma doença

negligenciada, cuja prevalência é pela falta de assistência e diagnóstico precoce. OBJETIVO:

Analisar as repercussões sócias no cotidiano do portador de hanseníase. METODOLOGIA: Trata-

se de uma pesquisa de revisão integrativa, de caráter exploratório-descritivo e com abordagem

quantitativa. Tais dados foram coletados pelos autores entre os dias 07 e 08 de novembro de 2016,

na plataforma BVS, utilizando os descritores: hanseníase, Mycobacterium leprae, hanseníase

preconceito e hanseníase isolamento social. Utilizando os filtros: texto completo, dos 2.701 artigos

disponíveis, 217 eram em português e 160 se relacionavam com o tema, porem para elaboração do

artigo foram usados apenas 11, pois abordavam o recorte em questão; como desafios do portador,

segregação, estigma, supressão de problema, incapacidade do hansênico. Após coleta dos artigos,

foram catalogados, tabulados e apresentados às características em um segundo quadro: ano, autor,

título, objetivo, metodologia, principais evidências, conclusão, base coletada, Revista qualis.

RESULTADOS E DISCUSSÕES: Os sinais claros da doença envolvem falta de sensibilidade,

lesões cutâneas e espessamento dos nervos. O primeiro medicamento eficaz utilizado contra a

hanseníase foi a dapsona. Com o surgimento de cepas resistentes ao fármaco a Rifampicina e

Clofazimina foram utilizadas para a cura. A implementação do tratamento, a base de medicamentos,

reduzir os níveis de prevalência da doença, a erradicação distancia, pois a hanseníase é considerada

um sério problema de saúde pública. Os MB apresentam nervos afetados mais numerosos, intervalos

entre diagnóstico e notificação mais prolongados e número médio de registrados elevados, com

predominância de 91,80%, em relação a PB. O maior agravamento da doença apresenta na forma

MB. 50,8% dos pacientes com hanseníase eram do sexo masculino. CONCLUSÃO: Diante dos

resultados, constatamos que o estigma ainda existe e mostra mais resistente do que a doença. A

hanseníase hoje é uma doença curável, as barreiras que persistem se estendem além do corpo

biológico para o psicológico e social. É dever do enfermeiro prestar assistência humanizada aos

usuários. Educação em saúde, tanto nas unidades de saúde como ao público em geral a assistência

são pontos chaves para a melhoria do atendimento desses indivíduos.

DESCRITORES: Hanseníase. Preconceito. Isolamento social

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USO DE BOTA DE UNNA PARA O TRATAMENTO DE ÚLCERAS VENOSAS

Nathany Nirley Uchôa Freitas Barradas1, Tânia Rodrigues Furtado2, Nádia Rodrigues Furtado

Galeno3, Maria Tainara dos Santos Resende4, Thallys Denneyson Andrelino Silva5, Denise Semirames

Lopes6

INTRODUÇÃO: A úlcera venosa crônica, também denominada de úlcera varicosa, representa 70% das

úlceras vasculogênicas, e estima-se que ela afeta entre 2% a 7% da população mundial, trazendo, além

do impacto socioeconômico, grande repercussão na piora da qualidade de vida das pessoas por ela

acometidas. O cuidado da úlcera venoso é um desafio tanto para as pessoas que com ela convivem

quanto para o enfermeiro que dela cuida, devido ao seu caráter crônico e recorrente. Nesse contexto, as

tecnologias para o cuidado permitem ao enfermeiro oferecer o melhor tratamento clínico ao paciente.

Essas tecnologias incluem a realização do curativo, terapia compressiva, orientações quanto à

importância do repouso e uso de meias de compressão após a cicatrização. OBJETIVOS: Objetivou-se

analisar a eficiência da tecnologia Bota de Unna no processo de cicatrização de úlceras venosas.

MÉTODO: Trata-se de uma revisão da literatura, onde a obtenção dos dados realizou-se por meio de

artigos científicos publicados na BDENF, Medline e LILACS. Utilizou-se artigos em inglês, português

e espanhol, publicados nos anos de 2013 a 2017. RESULTADOS: A terapia compressiva é

imprescindível como alternativa de tratamento para pacientes com úlcera varicosa. Esta modalidade de

tratamento está disponível de duas formas: a terapia elástica ou bandagem de longo estiramento, que

consiste em um sistema de multicamadas, e terapia inelástica ou bandagem de curto estiramento,

conhecida como Bota de Unna. DISCUSSÃO: A Bota de Unna, desenvolvida por um dermatologista

alemão em 1896, caracteriza-se por bandagem compressiva composta por óxido de zinco, gelatina,

calamina e glicerina. É possível a permanência por até sete dias associada a outra tecnologia como a

gaze não aderente, espumas, prata nanocristalina e hidrofibra com prata. A Bota de Unna foi eficiente

na cicatrização das úlceras venosas em até 12 semanas, em especial nas úlceras de pequeno tamanho. O

tamanho da úlcera, a presença de exsudato purulento, volume intenso do exsudato e deambulação sem

auxílio são variáveis importantes que interferem na cicatrização. A aplicação da Bota de Unna após a

cicatrização pelo período de 3 a 4 semanas foi benéfica para prevenção de recidivas. CONCLUSÃO:

O processo de enfermagem aplicado como tecnologia permite aos enfermeiros a melhoria do cuidado

prestado e facilita a tomada de decisão mediante o tratamento da úlcera varicosa, pois se baseia em

evidências científicas.

DESCRITORES: Úlcera varicosa; Tecnologia; Cicatrização; Pesquisa em enfermagem clínica;

Cuidados de enfermagem.

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES PORTADORES DE ÚLCERA VENOSA:

REVISÃO LITERÁRIA

Bianca Maria Cardoso de Sousa Vieira¹; Edvânia Soares Santos¹; Márcia Beatriz de Sousa Gomes¹;

Stefânia Araújo Pereira¹; Francisca Aline Amaral da Silva²

¹Acadêmica de Enfermagem. Universidade Estadual de Piauí-UESPI. Teresina, Piauí. Email:

[email protected]

²Especialista em Saúde Pública. Mestranda em Enfermagem da UFPI. Professora da Universidade

Estadual do Piauí. Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: A Úlcera Venosa constitui um problema de saúde pública devido a sua taxa de

prevalência, impacto social e econômico e frequentes recidivas dos portadores de ulcera venosas. No

Brasil a úlcera venosa é a 14º causa de afastamento temporário e a 32º causa de afastamento definitivo.

OBJETIVO: Identificar na literatura científica o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de

úlcera venosa. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados

Lilacs, Bdenf e Medline, no período de maio de 2017 utilizando se os descritores ou palavras: Úlcera

Venosa, enfermagem, epidemiologia e os critérios de inclusão: texto completo idioma português,

disponível nos últimos 5 anos; e os critérios de exclusão: artigos repetidos, texto incompleto.

RESULTADOS: Foram encontrados 46 artigos e selecionados para análise 11 artigos. Com base na

análise dos artigos foram elaboradas 3 categorias temáticas: Características das Úlceras venosas, O Perfil

Epidemiológico dos Pacientes Portadores de Úlcera Venosa e o Tratamento Utilizado pode ser através

de Cirurgias, na primeira são feridas de bordas irregulares e pouco profundas, podem apresentar pulso

palpável, o paciente pode sentir dor em pontada ou contínua, e as lesões podem ser múltiplas e

acompanhadas de infecção secundária; Na segunda o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de

úlcera venosa, identificou-se que o sexo feminino é mais acometendo com faixa etária entre 50 a 60

anos, existem alguns fatores desencadeantes como a falta de atividade física, baixo nível de escolaridade

e socioeconômico; Na terceira o tratamento utilizado pode ser através de cirurgias, terapia compressiva

e coberturas simples. CONCLUSÃO: Dessa forma quanto mais crônica a lesão mais afeta a qualidade

de vida dos portadores de úlcera venosa. Viabilizando estratégias que garantam uma melhor assistência

à saúde baseada em evidências científicas e clínicas.

DESCRITORES: úlcera venosa; enfermagem; epidemiologia.

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EXPERIÊNCIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO SOBRE A PREVENÇÃO DE LESÃO POR

PRESSÃO

¹Tatiane Barbosa de Lira, ¹Nathanielle Leite Resende, ¹Cláudia da Fonseca Cavalcante, ¹Daiane

Monique de Sá Martins, ¹Janine Marques Luz, ²Francisca Cecília Viana Rocha

¹ Membro do Projeto de Extensão de Lesão por Pressão em Hospital Público de Teresina-PI. E-mail:

[email protected]

¹Discentes do curso de enfermagem do Instituto de Ensino Superior do Piauí-UNINOVAFAPI,

Teresina-PI.

²Gerente de Enfermagem de um Hospital Público. Doutoranda em Engenharia Biomédica pela

UNIVAP-SP, Docente de Enfermagem da UNINOVAFAPI, Especialista em Qualidade e Segurança do

Paciente pela FIOCRUZ. Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: Lesão Por Pressão (LPP) é conceituada como uma deterioração na pele e tecidos

moles, ocorrendo com mais frequência em proeminência óssea e é decorrente de pressão intensa ou

prolongada juntamente com o cisalhamento. As ações de educação em saúde para a prevenção de LPP

se mostram cada vez mais eficazes. OBJETIVO: Descrever as práticas realizadas por acadêmicos de

enfermagem para prevenção de Lesão Por Pressão em um Hospital Público de Teresina-PI. MÉTODO:

Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência. Desenvolvido por meio de projeto de

extensão em um Hospital Público no município de Teresina-PI por acadêmicos de enfermagem no

período de junho a outubro de 2017. A prevenção é feita através do preenchimento da Escala de Braden

para avaliar o risco do desenvolvimento da lesão, educação em saúde por meio da vestimenta de um

macacão na cor verde pela equipe de enfermagem apresentando neste os pontos destacado de vermelho

demonstrando as áreas mais propensas a surgir LPP para familiares e acompanhantes nas enfermarias,

além disso é utilizado também folder explicativos para prevenção e coxins para diminuir a pressão nos

pacientes sem mobilidade, bem como a mudança de decúbito sinalizada por um relógio acima do leito

do paciente para indicar a mobilidade do mesmo de 2 em 2 horas. RESULTADO: Foi evidenciado que

as medidas realizadas obtiveram resultado satisfatório para a prevenção de lesão por pressão aos

pacientes acamados, 90% destes não desenvolveram a lesão. DISCUSSÃO: A Lesão por Pressão é uma

das grandes complicações que acomete os pacientes hospitalizados e necessita de uma atenção especial

pela equipe multidisciplinar. Todas as ações realizadas são de extrema importância tanto para o

conhecimento do paciente e acompanhante quanto para a ascensão da educação em saúde.

CONCLUSÃO: As ações realizadas por meio do Projeto de Extensão de LPP contribui para a melhoria

da assistência prestada ao paciente consolidando o conhecimento de todos os envolvidos.

DESCRITORES: Lesão por Pressão; Prevenção e Controle; Assistência à Saúde.

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ASPECTOS RELACIONADOS ÀS INCAPACIDADES FÍSICAS DECORRENTES DE

HANSENÍASE: REVISÃO NARRATIVA

Nanielle Silva Barbosa1, Ananda Carolina Barbosa da Silva1, Ana Caroliny de Barros Soares Lima1,

Kauan Gustavo de Carvalho1, Luana Silva de Sousa1, Sandra Marina Gonçalves Bezerra2

1Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí. E-mail:

[email protected] 2Prof. Dra. do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Grau de Incapacidade Física

(GIF) obedece a uma graduação que varia de 0 a 2. No grau 0 estão incluídos os portadores sem qualquer

tipo de incapacidade funcional; grau 1 relaciona-se com aqueles que apresentam perda de sensibilidade

protetora e o grau 2 para aqueles que apresentam além da perda de sensibilidade, complicações como:

úlceras tróficas, garras, reabsorções ósseas em mãos e/ou pés ou ainda lesões oculares diversas. De todos

os casos novos de hanseníase, em média 20% apresentam algum GIF no momento do diagnóstico e

outros 15% irão desenvolvê-las mesmo que todas as ações de saúde sejam desenvolvidas

adequadamente. OBJETIVOS: Discutir aspectos relacionados as incapacidade físicas decorrentes da

hanseníase, tendo como base produções bibliográficas voltadas para o tema. MÉTODOS: Trata-se de

um estudo de revisão narrativa da literatura, realizado na Scientific Electronic Library Online - SciELO,

no período de 2010 a outubro de 2017, utilizando os descritores: hanseníase, incapacidades físicas e

aspectos. A busca incluiu pesquisas, estudos de caso e relatos de experiência sobre incapacidade físicas

decorrentes da hanseníase. RESULTADOS: Foram localizados 52 artigos e após leitura dos resumos,

13 foram selecionados para análise. Dos 13 artigos analisados, 6 apresentaram desenho transversal, 2 de

análise retrospectiva dos dados, sendo todos de abordagem metodológica quantitativa. Houve

predomínio de publicações brasileiras, destacando-se 10 estudos da região Sudeste. DISCUSSÃO:

Ultimamente, maior ênfase vem sendo dada à prevenção e tratamento das incapacidades associadas à

hanseníase como forma de diminuir os danos resultantes da doença. O diagnóstico precoce é a forma

mais eficiente para conter o avanço da endemia e evitar as instalações das deformidades. Os profissionais

de saúde responsáveis pela avaliação dos pacientes devem estar capacitados a fim de diagnosticar

precocemente as incapacidades adquiridas, prevenindo a instalação de deformidades e diminuindo os

custos para a saúde. Essas incapacidades podem deixar o indivíduo inapto, temporária ou

definitivamente, a realizar suas tarefas rotineiras de maneira independente e eficiente, segundo os

padrões culturais de seu grupo social e valores pessoais, afetando sua auto-estima, horários, finanças,

privacidade e os outros papéis podendo este necessitar de algum tipo de apoio e/ou reabilitação.

CONCLUSÃO: É indiscutível a importância de uma assistência integral e de qualidade aliada ao

desafio da detecção precoce dos casos, uma vez que muitos deles necessitam de atenção mais

especializada, visando à prevenção de uma deformidade, e/ou evitando agravo, ou até mesmo tratando

eventual incapacidade física já instalada. Dessa forma, é necessário que uma equipe multidisciplinar

contribua para promover a reintegração social do indivíduo através da superação das deficiências e

incapacidades impostas pela hanseníase.

DESCRITORES: Hanseníase, incapacidade física, aspectos

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DERMATOFITOSES: ASPECOS CLÍNICOS E DIAGNÓSTICO

José Wilthon Leal da Silva1; André Luiz Chaves Silva Ramos1; Lígia Raquel Pinto Albuquerque1;

João Victor Alves Oliveira2

1Acadêmico do curso de Biomedicina da UNINOVAFAPI. E-mail: [email protected] 2Mestrando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Piauí, docente da

UNINOVAFAPI.

INTRODUÇÃO: As dermatofitoses também conhecidas como tinhas, são infecções cutâneas causadas

por um grupo de fungos denominados dermatófitos, que consistem em três gêneros: Trichophyton sp.,

Microsporum sp e Epidermophyton sp. A transmissão pode ocorrer através do contato direto com o

ambiente, humanos e/ou animais contaminados e ainda através do contato com instrumentos e objetos

contaminados pelo fungo dermatófito. Os dermatófitos se caracterizam como sendo fungos hialinos,

septados, algumas vezes artroconídiados, queratinofílicos, ou seja, dependem da queratina encontrada

na pele, pelos e unhas para colonizar e causar lesões clínicas (dermatofitoses) em seres humanos e

animais. OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo analisar o perfil clínico das dermatofitoses, bem

como apresentar um diagnóstico mais preciso. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caráter clínico, e

diagnóstico para os indivíduos que são diagnosticados por outra patologia similar as dermatoficoses,

com busca de artigos científicos indexados nas bases de dados: Pub Med, Scielo, Medline e Google

Acadêmico, publicados no período de 2007 a 2017. Foi utilizado também o livro de (micologia médica

SIDRIM; ROCHA, 2004) utilizando os seguintes descritores; Dermatofitoses, dermatófito,

onicomicose. Foi utilizado como critério de inclusão busca de artigos científicos dos últimos 10 anos,

artigos em português e em inglês. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dermatófitos apresentam um

caráter cosmopolita, sendo encontrados em diferentes regiões do mundo. No Brasil, a prevalência das

dermatofitoses entre as lesões cutâneas varia de 18 a 23%. Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (RS),

durante o período de 1998 a 2006, e constatou-se que das 5.077 amostras coletadas no hospital local,

2.033 (40%) foram positivas para dermatofitose, o que representa um elevado percentual quando

comparado a outros tipos de micoses. O seu diagnóstico laboratorial, assim como o de muitas outras

micoses, baseia-se no exame microscópico direto do material clínico bem como no isolamento do fungo

em meios de cultura apropriados. Metodologias modernas baseadas na detecção do DNA fúngico e que

vem sendo aplicadas na identificação dos dermatófitos ainda não atingiram adequada padronização e

relação custo/benefício que justifiquem a sua utilização na rotina laboratorial. As infecções podem ser

classificadas de acordo com a localização anatômica da lesão, utilizando a denominação tinea para todas

as dermatofitoses, seguida do sítio anatômico onde se localiza a infecção. As modalidades dermatofíticas

mais relevantes são: Tinea capitis (acomete o couro cabeludo), Tinea corporis (ombro e tronco), Tinea

cruris (inguinais e perianais), Tinea unguium (regiões ungueais), Tinea barbae (barba e bigode), Tinea

manuum (mãos) e Tinea pedis (pés). CONCLUSÃO: As dermatofitoses são as infecções fúngicas mais

frequentes em todo o mundo, afetando indivíduos de diversas faixas etárias e acarretando uma

diminuição na qualidade de vida dos pacientes acometidos. Nesse contexto, é necessário um diagnóstico

precoce da infecção para um tratamento adequando e eficaz.

DRESCRITORES: Dermatofitoses; dermatófito; onicomicose.

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AUTOESTIMA E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES ESTOMIZADOS E A

IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO

1Laís do Nascimento Santos;1Thays Almeida da Silva; 1João Marcio Serejo dos Santos; 2Maria Ivanise

Teixeira Costa; 3Ismael Albuquerque Lopes; 3Francisco Monteiro Loiola Neto.

1Graduando(a) em Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau – Unidade Parnaíba –

FAP/PARNAÍBA. E-mail: [email protected] 2Graduada em Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau - Unidade Parnaíba -

FAP/PARNAÍBA; 3Especialista em Estomaterapia pela Faculdade Gianna Beretta.

INTRODUÇÃO: As estomias são resultantes de intervenção cirúrgica que exteriorizam um segmento

intestinal, no intestino delgado (ileostomia) e grosso (colostomia), através da parede abdominal, criando

uma abertura para saída de fezes e flatos. É classificada como estomia temporária ou permanente.

Embora desenvolvida para aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida (QV), as estomias são

agressivas e mutilantes a todo o processo do viver humano, ocasiona sentimentos de alterações de ordem

física, psicológica, espiritual, social e sexual, as quais geram impacto sobre a autoestima (AE) e QV. No

mundo, uma em cada 10 mil habitantes é estomizado. No Brasil, cerca de 1,4 milhões de pessoas

apresenta estomias. OBJETIVO: Descrever a AE e QV de pacientes portadores de estomias intestinais

de eliminação. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, com base nas plataformas

digitais LILACS e SCIELO, com os descritores “Autoestima, Estomias e Qualidade de Vida”. Foram

analisados 36 estudos publicados na língua portuguesa de 2012 a 2017. Após a leitura foram excluídos

25 artigos, por não contemplarem respostas ao objetivo da pesquisa. Assim 11 artigos foram incluídos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: A análise dos estudos possibilitou o agrupamento em categorias. QV

relacionada ao tempo de estomia: pessoas com estomia definitiva ou temporária sofrem os mesmos

impactos na QV e AE, porém, pacientes estomizados há menos de um ano sofrem maior insatisfação.

QV e alimentação: restrição alimentar e maior controle da dieta foram mais relatados, muitos evitam

comer alimentos que causam gazes ou de rápida digestão. QV e repouso: prejudicadas, o receio de

extravasamento, e necessidade de troca da bolsa foram citados como empecilho. Sexualidade: afetada

em ambos os sexos, em mulheres podem apresentar redução ou perda da libido, entre homens podem

ter diminuição ou ausência da capacidade de ereção, afetando sua AE. Relações familiares: há maior

AE pessoal quando as pessoas estomizadas têm apoio familiar, já indivíduos que não se sentem apoiados

pela família, amigos ou conjugues possuem baixa QV. Aspectos psicológicos: podem apresentar

depressão, ansiedade, medo e mau humor. Espiritualidade: a fé é registrada como aspecto essencial para

enfrentar a nova situação. Lazer: há relatos de limitações após a nova condição de conviver com estomia,

provocando redução das atividades físicas, e habituais. Quanto aos sentimentos positivos: muitos

atribuem o estomia a chance de cura, e maior sobrevida. A presença de um estoma resulta em uma

imagem distorcida de si mesmo e diminuição do AE, a mudança súbita da imagem corporal resulta em

alteração negativa da forma como o paciente se ver, causando isolamento social, e muitas vezes

depressão. O enfermeiro é indispensável para adaptação dos pacientes com estomia perante a nova

condição, devem desenvolver atividades educacionais, e aperfeiçoamento do auto-cuidado.

CONCLUSÃO: QV, e AE são conceitos dinâmicos, multidimensionais e individuais, reflete um

número de fatores e interações entre os domínios físico, psicológico, social e espiritual. O enfermeiro

deve assegurar a continuidade dos cuidados específicos, avaliando as necessidades da pessoa e da

família desenvolvendo estratégias adequadas, para promover a qualidade de vida em todo seu ciclo vital.

DESCRITORES: Autoestima, Estomias e Qualidade de Vida.

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LESÕES CAUSADAS POR PICADA DA Loxosceles sp. E OS CUIDADOS DE

ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Jessyca Fernanda Pereira Brito1, Luana Silva de Sousa1, Amanda Karoliny Meneses Resende1, Kauan

Gustavo de Carvalho1, Alice Figueiredo de Oliveira2, Sandra Marina Gonçalves Bezerra3.

1 Granduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí. E-mail:

[email protected] 2 Graduanda do curso de enfermagem da Faculdade Ciências e Tecnologia do Maranhão. 3 Prof. Dra. do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: No Brasil, os acidentes por picada de aranha-marrom corresponde a 36,6%, a maioria

localizada na região Sul, sendo que a incidência chega a 5000 casos notificados por ano, nas regiões Sul

e Sudeste. O veneno da Loxosceles possui atividade hemolítica e dermonecrótica, que parecem ser

causadas pela esfingnomielinase-D. Muitas vezes a picada passa despercebida e raramente causa lesão

imediata levando à dor de pequena intensidade, lembrando a picada de um inseto e evolui lentamente.

No entanto, a ação do veneno pode gerar lesões tanto cutâneas quanto cutâneoviscerais. OBJETIVOS:

Relatar os cuidados de enfermagem prestados ao paciente vítima de picada da aranha-marrom em um

hospital de referência em Teresina. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de

experiência, vivenciado por acadêmicos de enfermagem do quarto período da Universidade Estadual do

Piauí, Teresina, Piauí, durante o estágio obrigatório, relatando as principais ações de Enfermagem no

atendimento ao paciente vítima de picada da Loxosceles sp. Tal assistência foi realizada no segundo

semestre de 2015 em um hospital de referência no município de Teresina, Piauí. RESULTADOS E

DISCUSSÃO: O paciente era do sexo masculino e residia no interior do Piauí. A priori foi colhido o

histórico completo deste e a forma como o acidente ocorreu, além dos principais sintomas vivenciados

por ele. No presente relato, a paciente referiu que não interrompeu suas atividades diárias e não deu

importância alterações locais, o que contribuiu para o desenvolvimento do quadro infeccioso. Quanto à

situação encontrada, evidenciou uma lesão de grande extensão (20x15) entre as escápulas, possuindo

esfacelo em boa parte da lesão, acompanhadas de dor, edema e eritema, caracterizando o

comprometimento cutâneo, subcutâneo e muscular. A situação exigiu hospitalização necessitando de

desbridamento cirúrgico, sendo este procedimento realizado pelo médico. A ação em si demonstrou que

a ferida possuía regiões de cavitação, com bordas não aderidas, sugerindo que a lesão era maior do que

parecia ser. Quanto aos cuidados de enfermagem com o curativo, foi realizado de forma estéril evitando

infecções que causem mais agravos à saúde do paciente. A limpeza foi realizada com soro fisiológico

da região menos contaminada para a mais contaminada. A cavidade foi preenchida com gaze embebida

de colagenase, ocluindo com compressa estéril e esparadrapo. Para as bordas usou-se AGE para a

hidratação das mesmas. Durante o curativo também se realizou atividades de educação em saúde,

demonstrando a importância de procurar atendimento médico nessas situações. CONCLUSÃO: Os

cuidados de enfermagem constituem uma das mais importantes ações no tratamento às lesões por picada

de aracnídeos, uma vez que possui conhecimentos técnicos e científicos para a realização de um curativo

que favoreça a cicatrização dessas lesões e a manutenção do bem-estar do paciente, aliviando seus medos

e ansiedades quanto ao seu tratamento.

DESCRITORES: Enfermagem; Curativo; Picada; Aracnídeos.

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PREVALÊNCIA DE IDOSOS COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Gabriel Renan Soares Rodrigues1; Franciane Carvalho dos Santos1; Fabrícia Araújo Prudêncio2

1 Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí– UESPI, Teresina – PI.

[email protected] 1 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí– UESPI, Teresina – PI. 2 Professora doutoranda adjunta pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Teresina – PI.

INTRODUÇÃO: A incontinência urinária é definida pela queixa de qualquer perda involuntária de

urina, capaz de provocar desconforto social e higiênico. Pode ser classificada como: incontinência

urinária de urgência que é antecipada por um desejo repentino de urinar difícil de inibir; incontinência

urinária de esforço estimulada por espirro, tosse, risada, atividades ou por exercício e incontinência

urinária mista que seria a associação das duas incontinências anteriores. OBJETIVO: O estudo

objetivou fazer um levantamento bibliográfico quanto à prevalência de idosos com incontinência

urinária. MÉTODOS: Utilizou-se como abordagem metodológica a revisão integrativa da literatura na

base de dados LILACS, BDENF e MEDLINE no período de outubro de 2017, utilizou os descritores:

incontinência urinária, idoso e prevalência. Com esses descritores foram encontrados 2.536 artigos,

utilizando como critério de inclusão: textos completos, assunto principal delimitado pela temática, texto

em português e ano de publicação: 2012 a 2017, restando 26 artigos para estudo, dos quais foram

analisados conforme período de publicação, cenário da pesquisa, abordagem metodológica, unidade de

federação e categoria temática. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Na literatura, a prevalência da IU em

idosos varia de 2,5 a 60%. Tal condição pode gerar constrangimento e tornar a convivência permanente

com a incontinência. Além de afetar os aspectos físico, social, psicológico, ocupacional, doméstico e

sexual do indivíduo, a IU leva ao isolamento e prejuízo da qualidade de vida. Com o resultado, observou-

se que em 2013 ocorreu o maior número de publicações, quanto ao cenário prevaleceu o hospitalar e

casas de abrigo, a abordagem metodológica foi a do tipo quantitativa, destacando a região sudeste com

maiores índices de produção. Sendo as temáticas agrupadas em duas áreas a seguir: Fatores de risco que

contribuem para o desenvolvimento da incontinência urinária e consequências para uma pessoa com

incontinência urinária. CONCLUSÃO: O acometimento de idosos por incontinência urinária está

associado, na maioria dos casos, por hábitos de vida até a velhice que foram fatores de risco e a falta de

informação entre os jovens sobre o assunto tem aumentado esses índices. Essa situação tem prejudicado

a saúde e o bem estar-social desses idosos, necessitando de medidas interventivas que reduzam essa

porcentagem.

DESCRITORES: incontinência urinária; idoso; prevalência.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTODE DE ERISIPELA: UMA

REVISÃO INTEGRATIVA

Elayne Alves dos Santos1, Suzane Sales Oliveira2, Kézia Evangelista Carvalho3, Josyane Lima

Mendes4, Isnayara da Rocha de Alencar5, Francisco Honeidy Carvalho Azevedo6

1Relatora. Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI. E-mail:

[email protected] 2Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI 3Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI 4Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI 5Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI 6Orientador. Doutor em Biologia Celular e Molecular Aplicada à Saúde pela Universidade Luterana do

Brasil (ULBRA-RS). Docente dos cursos de Pedagogia, Farmácia, Nutrição, Enfermagem e Educação

Física da Faculdade Santo Agostinho em Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: A erisipela é uma infecção bacteriana cutânea cada vez mais frequente, causada mais

comumente pelo Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus, afetando, na maioria das vezes, a

face, membros inferiores e superiores, sendo mais comum em pacientes do sexo feminino, portadores

de doenças na circulação venosa e diabetes, podendo atingir os vasos linfáticos e tecido subcutâneo

desencadeando, dessa forma, sinais de inflamação. OBJETIVOS: Avaliar as evidências científicas

sobre o tratamento utilizado em pacientes com infecção por erisipela e verificar o papel do enfermeiro

na realização do mesmo. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada

através das bases de dados MEDLINE e LILACS indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),

sendo utilizados os descritores: erisipela, tratamento e assistência de enfermagem. Os critérios de

inclusão utilizados foram artigos disponíveis na íntegra nos idiomas português e inglês, publicados entre

2006 e 2016 que contemplavam a temática, sendo excluídos artigos incompletos, que fugiam do tema,

com resultados ambíguas ou inconclusivas. Foram encontrados 98 artigos relacionados ao tema, sendo

9 artigos selecionados para análise após a filtragem. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A erisipela tem

provocado úlcera bolhosa em 100 casos a cada 100.000 habitantes por ano, tende a ocorrer

principalmente em pacientes adultos jovens e idosos, com prevalência em cerca de 7% da população.

Mais de 80% dos casos situam-se nos membros inferiores e são fatores predisponentes à existência de

solução de continuidade na pele como o linfedema crônico e a obesidade. Estudos randomizados

mostraram que o tratamento de escolha é feito por meio de antibióticos prescritos pelo médico,

administrados via oral ou endovenosa ou ainda associados a corticosteróides, porém, cabe ao

profissional de enfermagem a identificação dos fatores de riscos para complicações e a busca de

conhecimento sobre fatores que influenciam no processo de cicatrização afim de se realizar uma

avaliação adequada pela enfermagem e estabelecer uma conduta para o tratamento. Além disso, a

condição nutricional também é considerado um fator decisivo no processo cicatricial. CONCLUSÃO:

A partir desse estudo verificou-se a importância do profissional de enfermagem na identificação de

fatores de risco e avaliação do estado do paciente, promovendo uma boa evolução do quadro e

minimizando possíveis complicações, resultando em maior eficácia do tratamento e promoção à saúde.

DESCRITORES: Erisipela, Tratamento, Assistência de Enfermagem.

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PREVALÊNCIA DE PACIENTES INTERNADOS ACOMETIDOS POR LESÃO POR PRESSÃO

Franciane Carvalho dos Santos1; Izadora Caroline Silva1, Ravena Soares Rodrigues1; Laisllenne

Georgia Viana da Silva1; Fabricia Araújo Prudêncio2

1 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí– UESPI, Teresina – PI.

[email protected] 1Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí– UESPI, Teresina – PI. 2 Professora doutoranda adjunta pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Teresina – PI.

INTRODUÇÃO: Lesão por pressão (LPP) define-se como lesão na pele ou tecido subjacente resultante

da pressão associada à força de atrito. É um agravo comum que contribui para o aumento do risco de

complicações hospitalares e é um indicador negativo da qualidade dos cuidados de enfermagem. No

Brasil, estudos sobre incidência e prevalência de LPP são escassos e suas taxas variam de 2% a 66%.

Geralmente, os estudos sobre LPP no país são realizados em locais como unidades de terapia intensiva

(UTI) ou lares de idosos, o que dificulta a generalização dos resultados. Os principais fatores para o

desenvolvimento dessas lesões são divididos em dois grupos: os fatores extrínsecos, relativos à

exposição física do paciente e, os fatores intrínsecos, inerentes à apresentação clínica do paciente.

OBJETIVO: O estudo objetivou fazer um levantamento bibliográfico quanto à prevalência de lesão

por pressão em pacientes internados. MÉTODOS: Utilizou-se como abordagem metodológica a revisão

integrativa da literatura na base de dados LILACS, BDENF e MEDLINE no período de outubro de 2017,

utilizou os descritores: prevalência, úlcera por pressão, cuidados de enfermagem, com esses descritores

foram encontrados 776 artigos, utilizando como critério de inclusão: textos completos, assunto principal

delimitado pela temática, texto em português e ano de publicação: 2013 a 2017, restando 27 artigos para

estudo, dos quais foram analisados conforme período de publicação, cenário da pesquisa, abordagem

metodológica, unidade de federação e categoria temática. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com o

resultado, observou-se que em 2016 ocorreu o maior número de publicações, quanto ao cenário

prevaleceu o ambiente hospitalar, a abordagem metodológica foi a do tipo quantitativa, destacando a

região sudeste com maiores índices de produção. Sendo as temáticas agrupadas em três áreas a seguir:

Fatores que contribuem para o desenvolvimento das lesões por pressão, Prevenção da lesão por pressão

e Cuidados de enfermagem em pacientes com lesão por pressão. CONCLUSÃO: Com o estudo foi

possível perceber que ainda é alto o número de pacientes que são acometidos por LP e isso evidencia a

falta de maiores cuidados de enfermagem em minimizar fatores extrínsecos e assim contribuir para a

melhor recuperação e promoção da saúde desse paciente.

DESCRITORES: Prevalência; úlcera por pressão; cuidados de enfermagem.

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RESISTÊNCIA BACTERIANA DOS STAPHYLOCOCCUS AUREUS A ANTIBIÓTICOS EM

HOSPITAIS PÚBLICOS: REVISÃO DE LITERATURA

Guilherme Castro Brito2 Amanda Karoliny Meneses Resende1; André Luiz Chaves Silva Ramos2;

Cassio Idelan Costa dos Santos2; Giselle Silva Mata3; João Victor Alves Oliveira4

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina – Piauí. 2 Acadêmico do curso de Biomedicina da UNINOVAFAPI. 3Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade UNINASSAL Aliança, Teresina – Piauí. 4Mestrando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Piauí, docente da

UNINOVAFAPI.

INTRODUÇÃO: O aumento da resistência bacteriana a antibióticos é um problema que afeta a

população em geral e preocupa profissionais de diversas áreas, representando maior mortalidade por

infecções, aumento do custo de tratamento e um desafio para o manejo clínico. São denominados como

resistentes os microrganismos capazes de crescer na presença de concentrações de um ou mais

antibióticos que normalmente interfeririam nas suas funções de crescimento, ou nos seus mecanismos

de virulência. OBJETIVOS: Esclarecer por meio de uma revisão de literatura o perfil dos mecanismos

de resistência das cepas de Staphylococcus aureus à antibióticos usados em hospitais públicos.

MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, para a qual definiu-se a questão norteadora “É

possível conter os mecanismos de resistência das cepas de Staphylococcus aureus em hospitais

públicos?”. Utilizou-se como bases de dados a Biblioteca Virtual em Saúde-BVS, o Google Acadêmico

e o PubMed, com os descritores: Staphylococcus aureus, hospitais públicos, antibióticos. Considerou-

se como critérios de inclusão: ano da publicação de 2010 a 2017, textos completos, idioma português e

inglês, e se o estudo responde à questão norteadora. O critério de exclusão refere-se à estudos repetidos.

RESULTADOS: Vários são os fatores que contribuem para que essas unidades tenham altas taxas de

infecções e mortalidade, entre eles: o meio ambiente hospitalar, principalmente o de hospitais de ensino

e universitários. A gravidade da doença que é diretamente proporcional ao risco de infecção, pois

necessita de tratamentos mais complicados. Foram analisados 10 artigos com predomínio de publicações

no ano de 2013 a 2017. Em relação aos artigos, foi observado que cepas de Staphylococcus não

cresceram mediante a concentrações do extrato de Spondias purpurea L. e Spondias mombin L com

associação a eritromicina. A inibição do crescimento bacteriano pelo extrato vegetal pode ter várias

explicações, como por exemplo, as ações do conjunto de metabólitos secundários presentes na planta.

Compostos fenólicos como taninos podem ser tóxicos para microrganismos devido à inativação de

enzimas e proteínas transportadoras da parede celular. Enquanto, os flavonoides podem se complexar

com proteínas extracelulares e interferir na expressão de genes. Já, os flavonoides lipofílicos podem

romper a membrana plasmática microbiana afetando seus mecanismos de virulência. CONCLUSÃO:

Com isso, por meio de estudos taxonômicos e microbiológicos, é possível inibir o crescimento das cepas

de staphylocuccus aureus em hospitais públicos, diminuindo então o número de óbitos causados por

esta bactéria.

DESCRITORES: Staphylococcus aureus, hospitais públicos, antibióticos.

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TRATAMENTO DE LESÃO EM PÉ DIABÉTICO NA ATENÇÃO PRIMARIA: UM RELATO

DE EXPERIÊNCIA

GUIMARÃES, Ketiana Melo1; ARAUJO, Gislaine Castro2; BEZERRA, Sandra Marina Gonçalves3,

SANTOS, Raquel Rodrigues dos4; SANTOS, Fernanda kaline Nogueira dos5; ALMEIDA, Francisca

Francilene Santos Alves de6

1RELATORA Enfermeira Especialista em Saúde Publica pela Faculdade de Ciências Sociais FACISA

Teresina, Piaui. Diretora de Enfermagem da UPA/Ampliada, email [email protected] 2CO-RELATORA Enfermeira da ESF especialista em UTI e Saúde da Família. Enfermeira da FMS de

Teresina/PI Atenção Básica. 3Doutora em Enfermagem pela UFPI. Estomaterapeuta TiSobest. Professora da UESPI, Coordenadora

do ambulatório de Feridas do Hospital Promorar. Teresina/PI 4 Mestre em Epidemiologia da FIOCRUZ. Enfermeira do Ambulatório de Feridas do Hospital Promorar.

Teresina/PI 5Acadêmica de Enfermagem pela Uninovafapi 6Acadêmica de Enfermagem pela Uninovafapi

INTRODUÇÃO: Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes,

geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro

artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. Ocorre

como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância

do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição,

perfusão, comorbidades e pela sua condição. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo

apresentar um relato de experiência, sua evolução e tratamento de lesão em pé diabético.

METODOLOGIA: Trata-se de um estudo retrospectivo com base de dados descritos em prontuário,

curativo diário e registro de imagens de um paciente acompanhado pela Estratégia Saúde da Família-

ESF no Programa de Hiperdia com quadro de hipertensão e diabetes descompensada, apresentando lesão

por pressão extensa. Métodos: A pesquisa foi realizada em uma Unidade Básica de Saúde no período de

fevereiro/junho do presente ano em parceria com uma Unidade Hospitalar referência em curativos

complexos do Município de Teresina-PI. Foi utilizado como material de curativo, Espuma com prata e

Metronidazol Creme. RESULTADOS: ao analisar, no decorrer dos meses, através de registros

fotográficos e melhoria das condições físicas do paciente, observou-se a evolução com a espuma de

prata e redução da secreção local, posteriormente a eliminação de odor característico com uso de

metronidazol creme, acelerando o processo de cicatrização, além de orientações sobre cuidados com a

pele. DISCUSSÃO: A partir dos resultados pôde-se compreender a importância do enfermeiro no

acompanhamento diário de pacientes com comorbidades que não fazem tratamento adequado facilitando

o surgimento de lesões e consequentemente transtornos físicos como riscos de amputações. A parceria

com o Ambulatório de Curativos do Município foi fundamental na liberação de materiais para acelerar

todo processo. CONCLUSÃO: O desenvolvimento de lesões por pressão é muito preocupante nos

serviços de saúde, devido elevados custos nos tratamentos, riscos de internações e infecções

hospitalares, comprometimento da integridade física e tissular. Medidas básicas devem ser adotadas pela

equipe de enfermagem como, medidas educativas, prevenção, orientações, cuidados com pele e uso

continuo da medicação.

DESCRITORES: ESF, Lesão, Pé, Diabético, Curativos.

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LESÃO POR PRESSÃO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ACOMPANHANTES DE

PACIENTES COM MOBILIDADE FÍSICA PREJUDICADA

Amanda Fonseca Costa Assunção1; Jefferson Abraão Caetano Lira2; Ravena de Sousa Alencar

Ferreira3; Laryssa Roque da Silva4; Elyrose Sousa Brito Rocha5

1Graduanda em Enfermagem pela UESPI; Email: amandafonsecacostaa@gmail,com 2Enfermeiro. Especialista em Docência do Ensino Superior;

³Enfermeira; 4Graduanda em Enfermagem pela UESPI; 5Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da UESPI.

INTRODUÇÃO: A lesão por pressão (LP) consiste em um dano na pele ou em tecidos moles

subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou associada a um dispositivo. Os principais

fatores desencadeantes são a mobilidade física prejudicada, a ausência da mudança de decúbito e o

desequilíbrio nutricional. A alta prevalência de LP prolonga o tempo de internação e repercute

diretamente no aumento de custos e na qualidade de vida desses pacientes. Assim, a educação em saúde

é uma estratégia que visa melhorar a efetividade do cuidado e minimizar esse agravo. OBJETIVO:

Relatar experiência sobre os efeitos da educação em saúde, com acompanhantes de pacientes com

mobilidade física prejudicada, para prevenção de lesão por pressão. MÉTODO: Trata-se de um estudo

descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em um hospital escola em Teresina (PI), nas clínicas

neurológia, médica, ortopédica e cardiovascular onde foram acompanhados 900 pacientes e seus

respectivos acompanhantes. A vivência foi desenvolvida nos meses de outubro a dezembro de 2016,

mediante observação, com formulário estruturado, durante as ações educativas realizadas por

acadêmicos de enfermagem, e embasada por relatório mensal sobre a incidência de LP, realizado por

um projeto de extensão universitária. A educação em saúde sobre conceito de LP, cuidados com a pele,

alimentação adequada, estratégias de alívio da pressão em proeminências ósseas e a utilização do relógio

para mudança de decúbito a cada 2h era desenvolvida após a aplicação da Escala de Braden e a

constatação da mobilidade física prejudicada no paciente. RESULTADOS: Percebeu-se que a maioria

dos acompanhantes possuíam baixa escolaridade e renda, residiam no interior do Estado do Piauí e de

meia idade. Além disso, observou-se o desconhecimento do significado de LP, dos fatores

desencadeantes, assim como das estratégias de prevenção. Somado a isso, a metade dos acompanhantes

relataram que não receberam orientações da equipe de enfermagem sobre LP. DISCUSSÃO: A falta de

comunicação efetiva é um fato preocupante, pois 540 pacientes (60%) apresentavam risco moderado de

LP, com escore de 12 a 14 na Escala de Braden. Após a educação em saúde, houve uma diminuição

considerável de LP, que, antes do projeto de intervenção educativa, era de 252 (28%) nessas clínicas de

internação e, após essa iniciativa, caiu para 63 (7%). Ademais, constatou-se maior proatividade dos

acompanhantes no cuidado. CONCLUSÃO: Apesar da implantação das metas de segurança dos

pacientes no serviço de saúde, a alta prevalência de LP e o desconhecimento de acompanhantes e

pacientes sobre esse agravo ainda são evidentes. Identificou-se um efeito positivo da educação em saúde

sobre a prevenção de LP no conhecimento e na conduta dos acompanhantes e em relação a diminuição

da incidência de LP nas clínicas de internação, comprovando a eficácia da intervenção educativa na

redução de agravos evitáveis à saúde.

DESCRITORES: Lesão por pressão. Enfermagem. Educação em saúde.

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ESTRATÉGIAS DE MENSURAÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO: UMA ANÁLISE DE

PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS

1Paulo Henrique de Andrade Cunha, 1Maria Laura Sales Silva Matos, 1Débora Lorena Melo Pereira,

1Maria das Dores Nascimento Sousa, 2Maria Ivânia Duarte Ribeiro, 3José de Ribamar Ross.

1Graduando em Enfermagem pela UEMA (Caxias-MA) 2Graduando em Enfermagem pela Devry Facimp (Imperatriz-MA)

3Mestre em Enfermagem pela UNISINOS (Caxias-MA)

INTRODUÇÃO: A lesão por Pressão (LPP) pode ser definida como uma ferida localizada na pele e/ou

tecido subjacente, normalmente sobre uma proeminência óssea, em resultado da pressão ou de uma

combinação entre esta e forças de cisalhamento. Pode se desenvolver muito rapidamente, geralmente no

calcanhar, tornozelo, quadril e cóccix. Estas são classificadas em categorias/estágios que vão de I a IV.

Na avaliação do paciente, um dos aspectos fundamentais é a mensuração da ferida, podendo ser realizada

por meio de medidas tridimensionais ou bidimensionais, como é o caso da planimetria, e por meio de

escalas que determinam o risco de desenvolver lesões, como na escala de Braden. OBJETIVO: Analisar

métodos utilizados para mensurar lesões por pressão. MÉTODO: Pesquisa de caráter exploratória,

descritivo com abordagem quantitativa. Realizou-se uma seleção dos artigos na base da Biblioteca

Virtual de Saúde (BVS), usando os DeCS: Feridas; Avaliação; Mensuração. Inicialmente foram

encontrados 57 artigos, desta forma, após os critérios de inclusão foram selecionados (22) artigos

disponíveis na íntegra; (09) artigos escritos em português e (05) sobre estudos com raça humana. Os

critérios de exclusão foram aqueles que não abordavam acerca da temática, indisponíveis e repetidos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com o uso da escala de Braden, em 45 pacientes com algum tipo de

imobilidade física, foi constatado que 45% (19) estavam classificados na categoria “em risco”, 26% (12)

em “risco moderado”, 14,5%(7) para “risco elevado” e “risco muito alto”, sendo a prevalência de LPP

nestes casos de: 15,8%, 50% e 85,7%, respectivamente. Destacou-se que aproximadamente metade das

LPP (50,0%) estavam situadas na região sacral. A planimetria foi utilizada com várias finalidades, como:

Avaliar cicatrização, medir área da ferida, medir contração da cicatriz, medir área de enxertia, com

62,9% (27), 27,9% (12), 4,6% (2), 4,6% (2), respectivamente. CONCLUSÃO: Os resultados acerca da

escala de Braden apresentaram que a categoria “em risco” é a mais evidente nos casos, sendo a região

sacral a área mais acometida. O método de planimetria, teve como maior finalidade, avaliar o processo

de cicatrização das LPP. Um fator que deve ser considerado acerca dos estudos de planimetria relaciona-

se com a deficiência de publicações e conteúdos que tratem especificamente da planimetria como

método clínico avaliativo. Sendo assim, o método da escala de Braden obteve mais confiabilidade no

processo de mensuração de LPP.

DESCRITORES: Feridas; Avaliação; Mensuração

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TRATAMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO IV EM PACIENTE ONCOLÓGICA -

RELATO DE EXPERIÊNCIA

1Paula Fernanda Lemos Veras, 2Kellyanne Ribeiro Costa Cajueiro, 3Lidyane Rodrigues Oliveira

Santos, 4Aline Maria da Costa Cruz

1Discente do curso de enfermagem do Instituto Camillo Filho em Teresina, Piauí. E-mail:

[email protected] 2Discente do curso de enfermagem do Instituto Camillo Filho em Teresina, Piauí. 3Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí em Teresina, Piauí. 4Graduada em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí em Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: Lesões por pressão são áreas da pele que é possível observar isquemia e necrose

tecidual, que se desenvolvem pela compressão prolongada dos tecidos moles entre proeminências ósseas

e a superfície externa. São classificadas em estágios de I a IV de acordo com a profundidade das lesões.

OBJETIVO: descrever a experiência do tratamento de úlceras por pressão estágio IV em uma paciente

oncológica. MÉTODO: Relato de experiência do tratamento de lesão por pressão estágio IV de uma

paciente oncológica. A coleta dos dados ocorreu no período de 07/08/2017 até 09/11/2017 em uma

Unidade Básica de Saúde de Teresina, Piauí. O instrumento de coleta utilizado foi o histórico de

enfermagem (identificação, queixa principal, histórico da doença atual) bem como as evoluções de

enfermagem. O acompanhamento da lesão foi realizado com a ajuda de uma máquina fotográfica. Os

produtos utilizados neste estudo foram doados por enfermeiros, visto que a paciente e sua família não

tinham condições financeiras de compra-los. As condições que nortearam a escolha e a mudança desses

produtos foram: camada tecidual comprometida, características do leito das lesões, exsudato, odor e

sinais de infecção. RESULTADO E DISCUSSÃO: A.P.L.F. 46 anos, parda, casada, acamada,

diagnosticada de CA de pulmão. Ao exame físico observou-se Lesão por pressão em região sacral

estágio IV. Evolução do tratamento. Em 07/08/2017: LP profunda, com exsudato abundante de odor

fétido, poucos tecidos de esfacelos, predomina tecido de granulação. Optou-se pelo tratamento da lesão:

SF 0,9%, carvão ativado, gases e micropore. Após observar foco de infeção acrescentou-se metronidazol

geléia. Após 7 dias apresentou odor ausente, exsudato diminuído. Inicia-se uso de alginato de cálcio sem

prata. Em 11/09/2017 tirou-se o alginato e acrescentou-se o hidrogel. Em 28/09/2017 a ferida estava

completamente fechada. CONCLUSÃO: As lesões por pressão estágio IV são consideradas feridas

crônicas de difícil cicatrização, que levam um tempo aproximado de 180 dias para cicatrização. No

presente estudo, observou-se a remoção dos tecidos desvitalizados, a diminuição do odor e exsudato,

especialmente após o uso de metronidazol geléia. Além disso, ressalta-se a rapidez com que a lesão

apresentou-se 100% fechada, 52 dias.

DESCRITORES: Lesão por Pressão, Enfermagem, Tratamento.

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APRESENTAÇÕES PÔSTERES

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ESTOMIA: UMA REVISÃO

INTEGRATIVA

1 Maria Felix Ferreira Sandes, 2Marília Ianne de Sousa Alves, 3Morgana Laís Santos da Silva, 4Périklys

de Luca Lopes Barbosa Solino, 5Jancielle Silva Santos, 6Isabel Cristina Lima Miranda.

12345 Graduandos em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho- Teresina-PI. E-mail:

[email protected] 6 Especialista em Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar e Professora da Faculdade Santo

Agostinho em Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: Estomia significa uma abertura de qualquer víscera oca através do corpo, para que

haja a comunição entre o órgão e o meio externo, recebendo denominações específicas de acordo com

o segmento exteriorizado, como a ileostomia, colostomia e a urostomia. A estomia pode ser temporária

ou definitiva e tem como objetivo realizar as funções do órgão danificado a partir de um procedimento

cirúrgico. Pacientes que são submetidos a esse procedimento precisam de uma assistência baseada no

conhecimento científico, havendo uma reflexão sobre os aspectos de reabilitação, mudanças no corpo e

autocuidado e isso, muitas vezes, é um desafio para os profissionais de saúde. Nesse contexto, o

profissional enfermeiro, adquire em sua formação a capacidade para compreender as modificações, tanto

físicas como psicológicas e possui conhecimento para desenvolver cuidados necessários a esse paciente.

OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo analisar as evidências científicas sobre a assistência

de enfermagem ao paciente com estomia. MÉTODOS: Estudo realizado a partir de revisão

bibliográfica. A coleta de dados foi realizada no período de outubro de 2017, por meio de levantamento

de artigos publicados nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF, referentes aos anos de 2011 a

2017. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O enfermeiro atua constantemente na assistência ao paciente

com estomias, esses profissionais são essenciais no processo do cuidado e reabilitação das pessoas

estomizadas, pois estão presentes desde o momento do diagnóstico, do procedimento cirúrgico, dos

cuidados pós-operatórios, até o momento da alta do paciente. Estudos mostram que, a atuação do

enfermeiro vai além das trocas de bolsas de estomias, pois para que seja realizada uma assistência com

resultados positivos, é necessário não só o conhecimento técnico, mas também conhecimento científico

especializado . No desenvolvimento desse cuidado o enfermeiro utiliza a Sistematização da Assistência

de Enfermagem (SAE) no processo organizacional da assistência de enfermagem, sendo capaz de

fornecer subsídios para o desenvolvimento de métodos interdisciplinares e humanizados do cuidado

oferecidos às pessoas com estomias, permitindo uma avaliação holística do paciente e um planejamento

da assistência voltado para suas reais necessidades, evitando, assim, complicações que possam ser

decorrentes do cuidado ineficiente desse profissional. Além disso, o enfermeiro realiza ações de

educação em saúde, proporcionando ao indivíduo estomizado e a sua família o conhecimento necessário

em relação ao manuseio das bolsas de estomias após a saída do ambiente hospitalar e suas novas

adaptações . CONCLUSÃO: O cuidado aos paciente com estomias é de responsabilidade de toda a

equipe de saúde, mas no que refere-se ao enfermeiro, por ele ser o profissional que estará mais próximo

do paciente estomizado, é essencial que esse profissional tenha conhecimento suficiente para atuar no

processo do cuidar, através de uma base científica e não apenas com o conhecimento técnico. Por isso,

é de suma importância que esse profissional busque especializar-se para que possa oferecer uma

assistência integral ao paciente estomizado, observando mudanças físicas que ocorrem após uma

estomia e também mudanças psicológicas e sociais que podem surgir na fase de uma nova adaptação do

paciente em consequência desse procedimento cirúrgico.

DESCRITORES: Estomia; Cuidados de Enfermagem; Assistência de Enfermagem.

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EFETIVIDADE DA ESCALA DE BRADEN NA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DE LESÕES

POR PRESSÂO

Jaqueline Pereira de Sousa ¹, Francisca Eline Magalhães da Cruz² , Tatyanne Silva Rodrigues³

1,2Acadêmica de Enfermagem da Faculdade do Piauí (FAPI), Teresina-PI. 3 Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí. Professora do curso de Enfermagem

da Faculdade Aespi/Fapi, Teresina-PI. e-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO: A estratificação de risco é utilizada para identificar e classificar possíveis riscos para

o desenvolvimento de lesões por pressão. Uma das maneiras de prevenir esse tipo de lesões é a utilização

de escalas de avaliação de risco, dentre as quais, destaca-se a escala de Braden, que é subdividida em

seis subitens, a saber: percepção sensorial, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e cisalhamento. Sua

aplicação pelos profissionais de enfermagem é de suma importância para auxiliar na busca do

diagnóstico, melhor tratamento e medidas preventivas a ser implementadas o mais breve possível.

OBJETIVOS: Descrever a efetividade da escala de Braden na estratificação de risco de lesão por

pressão. MÉTODO: Estudo do tipo revisão integrativa, realizada em outubro de 2017. A busca dos

artigos primários foi realizado nos bancos de dados SCIELO, LILACS, MEDLINE, utilizando os

seguintes critérios de inclusão: artigos disponíveis em português, publicados ente os anos de 2012 a

2017, que abrangesse o assunto em questão. RESULTADO: Foram identificadas 83 publicações, que

após a aplicação dos critérios de inclusão e adequação do conteúdo proposto, resultou em um

quantitativo de 6 artigos. Os resultados da pesquisa indicam que a escala de Braden é a mais usada para

prevenção de lesão por pressão , pela sua maior sensibilidade e preditividade, entretanto, ainda apresenta

há falta de concordância pelos enfermeiros, quanto a classificação dos níveis de risco dos pacientes, o

que prejudica na escolha do melhor método preventivo. DISCUSSÃO: Uma antecipada estratificação,

firmada nos riscos de desenvolver uma lesão por pressão, é essencial para a aplicação de medidas

terapêuticas, capazes de reduzir os fatores predisponentes e otimizar o estado geral do paciente. É

recomendável que os profissionais de enfermagem aprimorem suas habilidades na avaliação de risco de

lesão por pressão e conheçam os fatores de risco que predispõem a estas lesões. CONCLUSÃO: A

aplicação da escala de Braden, torna-se efetiva na identificação, evolução e na reincidência de lesões,

possibilitando o reconhecimento dos fatores de riscos para cada paciente e dessa forma, auxiliando os

enfermeiros na identificação das medidas preventivas específicas para cada tipo de risco. É

recomendável que os profissionais de enfermagem aprimorem seus conhecimentos acerca da escala,

para evitar erros na concordância e utilização da mesma.

DESCRITORES: Efetividade, Lesão por pressão, avaliação de risco

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O ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO EM UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA

1Morgana Laís Santos da Silva; 2Maria Felix Ferreira Sandes; 3Marília Ianne de Sousa Alves; 4Périklys

de Luca Lopes Barbosa Solino; 5Jancielle Silva Santos; 6 Isabel Cristina Miranda.

123456 Graduandos em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho- Teresina-Pi.

INTRODUÇÃO: Sabe-se que as chances de desenvolvimento de lesões por pressão nos pacientes

internados em Unidades de Terapia Intensiva são bastante consideráveis, por apresentarem restrições de

movimentos, alterações no nível de consciência, uso de sedativos que diminuirá a percepção sensorial.

Estudos apontam que a ocorrência do surgimento de lesões é feita dentro de 72 horas após a internação,

estando vulneráveis a complicações bem como estendendo sua permanência no hospital. A lesão por

pressão caracteriza-se por um dano situado na pele ou em tecidos subjacentes sobre uma proeminência

óssea ou referente a utilização de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão ocorre em virtude da

pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento, outros fatores como microclima,

nutrição, perfusão, comorbidades podem estar diretamente relacionadas. O enfermeiro em prol da

segurança do paciente, exerce ações para a redução do risco bem como implementações de medidas que

garantam a integridade da pele durante o período de tratamento, buscando minimizar danos,

desconfortos tal como possíveis sequelas que poderão advir. OBJETIVO: Descrever a atuação do

enfermeiro na prevenção de lesões por pressão em pacientes em unidade de terapia intensiva.

MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa na qual foi realizada uma busca on-line na base de

dados virtual: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no período de outubro de 2017,onde foram utilizados

os descritores: Lesão por pressão, Cuidados de enfermagem, Unidades de terapia intensiva, obtendo 174

artigos no total, aplicando os filtros: texto completo disponível, idioma português, os anos de 2012 a

2017 e artigo como tipo de documento, obtiveram-se 21 artigos, dentre estes apenas 15 artigos eram

condizentes com a temática escolhida. Foram utilizados como critério de exclusão artigos que não

abordavam o tema, artigos repetidos ou com fuga do tema. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Embora

se reconheça a multicausalidade das lesões por pressão, o cuidado diário do enfermeiro ao paciente

crítico, é de relevância, pois este presta assistência direta e contínua aos pacientes, o que lhe confere

papel de destaque na prevenção desse problema. O cuidado com a pele do paciente durante o exame

físico diário, mudanças de decúbito, hidratação da pele, uso de coxins, suporte nutricional, uso de

colchão piramidal e coberturas protetoras, bem como a utilização de instrumentos para auxílio na

identificação e prevenção do risco do desenvolvimento dessas lesões como a escala de Braden, estão

entre as principais ações, oferecidas a esses pacientes. CONCLUSÃO: Diante do exposto, conclui-se

que o enfermeiro tem autonomia para atuar na prevenção das lesões por pressão, através da identificação

dos pacientes de risco e implementação de cuidados individualizados.

DESCRITORES: Lesão por pressão, Cuidados de enfermagem, Unidades de terapia intensiva.

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QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM LESÃO DIABÉTICA

Jaqueline Pereira de Sousa ¹; Francisca Eline Magalhães da Cruz ²; Tatyanne Silva Rodrigues ³

1,2Acadêmica de Enfermagem da Faculdade do Piauí (FAPI), Teresina-PI. Email:

[email protected]. 3 Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí. Professora do curso de Enfermagem

da Faculdade Aespi Fapi , Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: As lesões diabéticas são feridas crônicas que acometem pacientes que apresentem

alguma complicação do diabetes, podendo interferir no cotidiano e dessa forma afetar a qualidade de

vida desses indivíduos. OBJETIVO: Caracterizar a qualidade de vida de pacientes com lesão diabética.

MÉTODO: Estudo do tipo revisão integrativa, realizada em outubro de 2017. A busca dos artigos

primários foi realizada nos bancos de dados SCIELO, LILACS, BDENF, para a busca dos artigos

utilizou-se os descritores controlados: qualidade de vida; diabete mellitus e pé diabético, selecionando

os artigos que se enquadrarem nos seguintes critérios de inclusão: artigos disponíveis em português,

publicado entre os anos de 2012 a 2017, que abordassem a presente temática. RESULTADO: Foram

identificadas 88 publicações, que após a aplicação dos critérios de inclusão, resultou em um quantitativo

final de 12 artigos. Os resultados da pesquisa indicam que pacientes com lesões diabéticas têm sua

qualidade de vida prejudicada, já que precisam realizar diversas mudanças no seu estilo de vida, na

alimentação e no controle glicêmico. DISCUSSÃO: A qualidade de vida e o desempenho psicomotor

dos portadores de lesão diabética são afetados, a partir do momento que essas lesões impedem a

realização das atividades de vida diária, acometendo sua autonomia, tornando-o dependente de amigos

e familiares. CONCLUSÃO: As lesões diabéticas causam diversas mudanças no estilo e na qualidade

de vida das pessoas acometidas com as lesões, afetando o psicossocial e podendo impossibilitá-lo de

realizar atividades rotineiras. Ciente das mudanças que essas lesões promovem na qualidade de vida dos

pacientes é necessário que os profissionais de enfermagem atuem cada vez mais na prevenção e controle

das complicações da diabetes, promovendo o bem estar, a autoestima e uma melhor qualidade de vida a

essas pessoas.

DESCRITORES: Qualidade de vida, Diabete mellitus, Pé diabético

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ELETROTERAPIA NO TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: REVISÃO DE

LITERATURA

Agostinho Antônio Cruz Araújo1, Mauriely Paiva de Alcântara e Silva2, Sara Samara Ferreira de

Araújo3, Ana Paula de Melo Oliveira4, Grazielle Roberta Freitas da Silva5

Relator. Discente do 4º período de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina -

PI. E-mail: [email protected] 2 Discente do 4º período de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina - PI.

3 Discente do 4º período de Enfermagem da Christus Faculdade do Piauí (CHRISFAPI), Piripiri – PI. 4 Discente do 2º período de Enfermagem da Christus Faculdade do Piauí (CHRISFAPI), Piripiri – PI. 5 Orientadora. Enfermeira. Pós-doutora em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI),

Teresina - PI.

INTRODUÇÃO: Úlceras venosas ou varicosas são intercorrências que ocorrem principalmente nas

pernas. A dor é o sintoma mais frequente relacionado às úlceras, além de fadiga, pernas inquietas,

cólicas noturnas e coceiras associadas ao inchaço. A origem das úlceras venosas é o refluxo venoso que

pode ser dado por: válvulas danificadas por traumas ou condições congênitas, trombose venosa

profunda, malformações arteriovenosas e ineficácia da ação da panturrilha no retorno venoso. A

aplicação de microcorrente é dada por um pulso monofásico retangular, com reversão de polaridade a

cada 3 segundos. Os parâmetros elétricos utilizados são: frequência de 5 Hertz e intensidade, em 500

microampères. Utiliza-se a técnica bipolar, com eletrodos do tipo caneta, com ponta de metal. Os

sujeitos recebem 10 aplicações, 3 vezes por semana, durante 4 semanas. O mercado demonstra interesse

por esta técnica, devido a sua fácil aplicação sem desconforto, além de não apresentar efeitos colaterais

e possuir baixo custo. OBJETIVO: O presente estudo visa a justificar a aplicação de eletricidade em

úlceras venosas, tendo em vista seu custo-benefício. MÉTODO: Realizou-se uma revisão bibliográfica

nas bases LILACS, BDENF e MEDLINE, utilizando os termos: “úlceras varicosas”, “terapia por

estimulação elétrica” e “cicatrização de feridas”. Foram encontrados 6 estudos publicados entre os anos

2012 a 2017. RESULTADOS: O índice de vulnerabilidade relacionado às pessoas propensas a

adquirirem úlceras venosas varia em torno de 1% a 2% da população adulta e aumenta com a idade. A

cicatrização de uma úlcera venosa depende do seu tamanho, localização da ferida, condição da pele,

idade, sexo, altura, peso e mobilidade. Estudos relatam que após 15 sessões de tratamento, sendo elas,

5 dias na semana durante 3 semanas, com duração de 40 minutos cada sessão, os pacientes mostraram

uma epitelização eficaz. Em relação a dor, a microcorrente foi efetiva na redução do quadro álgico dos

pacientes, com 4 semanas de tratamento. DISCUSSÃO: A taxa de lesões crônicas indica uma péssima

resolução quanto ao processo de cicatrização dessas feridas e a influência do conhecimento popular

sobre cuidados pessoais acabam resultando em casos de intoxicação ou outros problemas, devido ao uso

inadequado de plantas medicinais. Portanto, ações precisam ser sistematizadas, visando à cura completa

dos pacientes. Neste sentido, pesquisadores têm focado no uso de recursos físicos. As microcorrentes

possuem estímulos que auxiliam na oxigenação e nutrição dos tecidos, e ativação dos fibroblastos. Não

proporciona nenhum desconforto na região lesionada, pois liga-se com potenciais elétricos naturais da

pele e, assim comunica-se diretamente com as células e, por ser uma corrente de baixa intensidade, sua

aplicação é subsensorial. São recomendadas para úlceras venosas pois restabelecem a bioeletricidade

tecidual com o incremento do transporte pela membrana plasmática, o aumento da síntese de adenosina

trifosfato e transporte de aminoácidos, a aceleração da síntese proteica e o estímulo ao crescimento do

tecido conjuntivo. CONCLUSÃO: Esta técnica deve ser pensada pelos profissionais de saúde,

principalmente pelo enfermeiro, afim de reduzir a dor do paciente levando em consideração suas

particularidades para enfrentamento das possíveis adversidades que o mesmo tenha durante o

tratamento.

DESCRITORES: Úlceras varicosas; Terapia por estimulação elétrica; Cicatrização de feridas

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EFICÁCIA DA PELE DA TILÁPIA DO NILO NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS:

REVISÃO DA LITERATURA

1Ludymila Freitas de Amorim, 2Adriele Dantas do Val Silva; 2Carla Kellen Lima Sousa, 2Walicy

Cosse Silva, 3Celbe Patrícia Porfírio Franco

1Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA,

Teresina, Piauí. Email: [email protected]. 2 Discentes do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA,

Teresina, Piauí. 3Professora do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA,

Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: As queimaduras são lesões de pele causadas por traumas térmicos, e que trazem

prejuízos ao funcionamento do tecido, com deformações, perda do membro e até o óbito, de acordo com

a gravidade. Na atualidade são muitos os métodos terapêuticos para tratamento dessas lesões. Neste

cenário, a pele da Tilápia do Nilo surge como nova opção terapêutica para manejo das feridas

epidérmicas, sendo rica em colágeno tipo 1, com boa eficácia no processo de cicatrização. OBJETIVO:

Buscar na literatura as evidências da eficácia do uso da pele de Tilápia do Nilo para tratamento de

queimaduras. MÉTODO: Trata-se de um estudo de revisão da literatura, descritivo e com abordagem

qualitativa. A busca dos dados foi realizada no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e

na base de dados internacional da Publisher Medline (PubMed). Como descritores da pesquisa foram

utilizadas as palavras Tilápia do Nilo, Queimaduras e Ferimentos e lesões. Como critérios de inclusão

buscou-se artigos completos, em inglês e português, publicados entre 2013 e 2017, e com relevância

para o estudo. Foram excluídos textos incompletos, em outros idiomas e trabalhos publicados antes de

2013. Ao fim da busca, selecionaram-se 15 artigos para análise. RESULTADOS: Após análise dos

artigos selecionados, constatou-se que 25% dos artigos foram publicados em 2013, 37,5% em 2015 e

37,5% em 2017. 75% dos trabalhos foram publicados em bases nacionais e 25% em revistas

internacionais. Discussão: De acordo com a literatura, o uso de curativos biocompatíveis tem crescido

na busca por novas alternativas. Nesse contexto, o uso da pele de Tilápia do Nilo tem ganhado destaque

no tratamento de feridas na pele. Estudos apontam que a pele da Tilápia possui colágeno tipo I,

substância que estimula a ação de fatores de crescimento de fibroblastos (FGF) e fator de crescimento

de queratinócitos (KGF), citocinas que possuem papel importante na cicatrização de feridas. Assim, os

estudos comprovam que esse biomaterial, além de possuir grande quantidade de colágeno I, apresenta

também boa umidade e tração, evidenciado em estudos experimentais pela aderência da pele na região

da queimadura e por aceleração do processo cicatricial. CONCLUSÃO: Portanto, conclui-se que a pele

de Tilápia do Nilo é uma terapia de grande eficácia para o tratamento de lesões causadas por

queimaduras já que possuem componentes fundamentais para o processo de reparação tecidual e

fechamento da ferida.

DESCRITORES: Tilápia do Nilo; Queimaduras; Ferimentos e lesões.

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ASPECTOS RELACIONADOS À QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM

INCONTINÊNCIA URINÁRIA: REVISÃO NARRATIVA

Nanielle Silva Barbosa1, Kayron Rodrigo Ferreira Cunha1, Ana Caroliny de Barros Soares Lima1,

Jessyca Fernanda Pereira Brito1, Kauan Gustavo de Carvalho1, Sandra Marina Gonçalves Bezerra2

1Granduando do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí. E-mail:

[email protected] 2Prof. Dra. do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: Define-se incontinência urinária (IU) a perda involuntária de urina, sendo classificada

como: incontinência urinária de esforço (IUE), de urgência (IUU) e mista (IUM). É um problema de

saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo considerada uma questão de cunho social

por afetar negativamente na qualidade de vida, acarretando consequências psicológicas, físicas,

profissionais, sexuais e sociais. OBJETIVOS: Discutir sobre os aspectos relacionados à qualidade de

vida em mulheres que apresentam incontinência urinária, tendo como base produções bibliográficas

voltadas para o tema. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, realizado

na Scientific Electronic Library Online - SciELO, no período de 2010 a 2016, utilizando os descritores:

qualidade de vida e incontinências urinárias. A busca incluiu pesquisas, estudos de caso e relatos de

experiência sobre qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária. RESULTADOS: Foram

localizados 59 artigos e após leitura dos resumos, 20 foram selecionados para análise. Dos 20 artigos

analisados, 9 apresentaram desenho transversal, 1 de análise retrospectiva dos dados, 19 com abordagem

quantitativa e 1 estudo apresentou desenho transversal com abordagem qualitativa. Dentre os estudos

selecionados, 15 abordaram a utilização de escalas. Encontraram-se publicações colombianas,

brasileiras e portuguesas. Em relação ao Brasil, destacaram-se 10 estudos da região sudeste.

DISCUSSÃO: Há associação significativa entre a IU e achado de sintomas depressivos, estando

associados com decréscimo da qualidade de vida (QV). Seu impacto psicossocial pode ser mais

devastador do que as consequências sobre a saúde, com efeitos múltiplos e abrangentes que influenciam

as atividades diárias, a interação social e auto-percepção do estado de saúde. Mulheres que apresentam

Incontinência Urinária podem vivenciar estado afetivo suscitado pela consciência do perigo por serem

notadas com as roupas molhadas ou de exalarem o odor da excreção, perante outras pessoas. Tal

condição desencadeia ansiedade, receio e apreensão acerca de um episódio não prazeroso que

interrompe planos de vida e promove sofrimento psíquico. CONCLUSÃO: A incontinência urinária

provoca alterações nas diversas dimensões da vida de uma mulher, seja pelas limitações fisiológicas

quer pelo confronto psicológico face à inibição sócio-familiar, o que implica negativamente na QV.

Pretende-se contribuir para o esclarecimento desta problemática a fim de elaborar estratégias de

intervenção no sentido de priorizar suas necessidades. Considera-se fundamental que o enfermeiro,

profissional capacitado e com domínio sobre a área, esteja atento a esta problemática de modo a intervir

precocemente, estimulando a prevenção ou mesmo tratamentos e reabilitação.

DESCRITORES: qualidade de vida, incontinências urinárias.

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ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NOS CUIDADOS AO PACIENTE COM FERIDA

NEOPLÁSICA

Leticia Silva da Costa¹, Janaína Messias de Carvalho², Maria Leide de Jesus Araújo³, Érida de Oliveira

Soares4

¹Graduanda do Centro Universitário Uninovafapi, Teresina- Piauí. E-mail:

[email protected].

²Graduanda do Centro Universitário Uninovafapi, Teresina- Piauí.

³Graduanda do Centro Universitário Uninovafapi, Teresina- Piaui. 4Enfermeira, professora do Centro Universitário Uninovafapi, mestre em enfermagem pela UFPI.

Teresina- Piauí

INTRODUÇÃO: O enfermeiro sempre esteve inserido no papel de principal cuidador de lesões de pele,

e entre as tratadas por esse profissional podemos citar as lesões neoplásicas ou oncológicas. Essas feridas

surgem a partir do processo de carcinogênese, em que o tumor invade os tecidos adjacentes à pele.

Estima-se que cerca de 5 a 10% dos pacientes com câncer avançado irão desenvolver esse tipo de lesão.

Dessa forma o enfermeiro atua no alívio de sinais e sintomas apresentados por elas, pois demandam

cuidados diferentes das demais feridas. OBJETIVO: Esse estudo do tipo revisão tem enquanto

objetivos descrever a assistência do enfermeiro no tratamento de feridas neoplásicas, e analisar a

assistência do mesmo no tratamento delas. MÉTODO: Foram realizadas buscas no período de maio de

2017 no Banco de Dados da Biblioteca Virtual em Saúde- BVS, e foram incluídos oito artigos para

síntese. RESULTADOS: É possível perceber que muitos enfermeiros ainda desconhecem as terapias

tópicas a serem utilizadas, pois a terapêutica dessas feridas difere das demais, e sentem-se impotentes e

desanimados devido à progressão da neoplasia. CONCLUSÃO: Nesse sentido é de suma importância

que conheça os princípios do cuidado paliativo. Dessa forma, o principal objetivo no cuidado dessas

lesões é promover a qualidade de vida desses pacientes, proporcionando alívio dos sinais e sintomas,

melhorando a aparência, bem como a ansiedade, medo, depressão e a baixa autoestima, controlando

exsudado, reduzindo o odor e aumentando o conforto e a confiança desse paciente, e contribuindo para

que os portadores de feridas possam romper as barreiras que os afastam da sociedade.

DESCRITORES: Ferimentos e lesões, neoplasias, terapêutica.

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AÇÕES DE ENFERMAGEM NO CUIDADO AO PACIENTE COM QUEIMADURAS

Leticia Silva da Costa¹, Melcíades Soares da Silva Neto², Pedro Alves Mourão Filho2, Janaína Messias

de Carvalho2, Jaqueline Alves de Sousa2, Baruc Bandeira Costa3.

¹ Graduanda em enfermagem pelo Centro Universitário Uninovafapi, Teresina- Piauí. E-mail:

[email protected]

² Graduando em enfermagem pelo Centro Universitário Uninovafapi, Teresina- Piauí. 3Biomédico, Pós-graduado em Citologia Clínica, Oncótica e Ginecológica pelo Centro Universitário

UNINOVAFAPI, Teresina- Piauí.

INTRODUÇÃO: Atender ao paciente com queimaduras necessita de trabalho conjunto de diversos

profissionais da saúde, incluindo em posição mais evidente o enfermeiro. Os primeiros cuidados

consistem em classificar o nível da lesão, avaliando a profundidade, extensão e área de

comprometimento. No entanto, a queimadura muitas vezes apresenta alto grau de complexidade, de

difícil terapêutica e tratamento prolongado. OBJETIVO: Descrever através de levantamento

bibliográfico as ações realizadas pelo enfermeiro no tratamento e cuidado ao paciente com queimaduras.

METODOLOGIA: Revisão integrativa, realizada a partir da busca de dados da Biblioteca Virtual em

Saúde – BVS, no período de Setembro de 2017, onde foram revisados 6 artigos, no intervalo de 2011 a

2016, nos idiomas português e inglês. RESULTADOS: A pesquisa evidenciou que as ações e os

cuidados em enfermagem ao paciente com queimaduras partem do princípio da identificação e avaliação

do problema, tendo em vista, a diferença dos tipos e graus da lesão. Sendo que a assistência não é

restringida apenas a cuidados técnicos, mas a uma assistência humanizada. Foi constatado ainda, que

grande parte dos profissionais de enfermagem se atém a procedimentos técnicos, os quais sobrepõe a

assistência psicológica aos paciente queimados. CONCLUSÃO: O estudo concluiu que a assistência

em enfermagem ao paciente queimado, como em outras situações, depende fundamentalmente do

preparo do profissional no sentido de fazer o devido acolhimento e acompanhamento no processo de

tratamento. Dada a complexidade de se tratar queimaduras, o enfermeiro precisa agir

interdisciplinarmente, de modo que o seu trabalho seja um processo contínuo de acolhimento do paciente

e de sua família.

DESCRITORES: Terapêutica; Unidade de Queimados; Queimaduras e Cuidados de Enfermagem.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM PRESENÇA DE LESÃO POR

PRESSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Sabrina de Paula Alves de Morais1, Pedro Vitor Mendes Santos1, Marilia Victoria Nunes Garcez1,

Alanna Jessica Feitosa Leite1, Maria Isabelly Reis Teixeira1, Aline Raquel de Sousa Ibiapina2.

1Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí-UFPI Teresina-PI; email:

[email protected] 2Professora e Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí-UFPI Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: A Lesão por Pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes,

geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro

artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. As

Lesões não ocorrem em pessoas saudáveis, uma vez que a pressão prolongada e a isquemia, ao

provocarem desconforto e dor, fazem com que o indivíduo se movimente em busca de alívio, mesmo

quando em sono profundo. OBJETIVOS: Relatar a experiência vivenciada pelos acadêmicos de

enfermagem na elaboração do planejamento de uma assistência de enfermagem voltada para pacientes

com lesões por pressão. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido na disciplina

Fundamentos II, a partir da realização de atendimentos hospitalares em pacientes acamados. As práticas

foram realizadas em um Hospital Geral de Teresina-PI, durante o primeiro semestre de 2017, sob

supervisão e acompanhamento de docente e participação dos discentes do curso de enfermagem da

Universidade Federal do Estado do Piauí. Para fundamentação dos dados coletados nesse período,

utilizou-se a Teoria das Necessidades Humanas Básicas (NHB), de Wanda Aguiar Horta, o Raciocínio

de Risner para agrupamento dos problemas identificados e, posteriormente, elaborados diagnósticos de

Enfermagem, intervenções e resultados, utilizando as taxonomias NANDA Internacional, NIC e NOC,

respectivamente. RESULTADO: Os diagnósticos de enfermagem evidenciam: Integridade titular

prejudicada; Risco de infecção; Integridade da pele prejudicada; Recuperação cirúrgica retardada;

Mobilidade física prejudicada. DISCUSSÃO: Os pacientes em questão se recuperavam de processos

cirúrgicos após terem sofrido algum trauma, um dos pacientes era procedente de cirurgias no fêmur e

calcâneo e apresentava dois locais com lesão por pressão, uma na região sacral, em estágio 2, que fazia

tratamento com Ácido Graxo Essencial (AGE) e uma na região calcânea, em estágio 4, esta sem

tratamento, até a chegada da docente e dos discentes no setor. Portanto, ficou evidenciado uma falha da

equipe multiprofissional, principalmente da equipe de enfermagem que deveria estar mais atenta a

possíveis alterações na pele de pacientes acamados, e que as intervenções preventivas à LPP, ainda não

fazem parte da rotina hospitalar. CONCLUSÃO: A experiência trouxe a oportunidade de aplicação das

taxinomias NANDA, NIC E NOC. Também permitiu analisar holisticamente o paciente e desenvolver

o raciocínio crítico mediante seu quadro clínico, contribuindo para a familiarização com a

Sistematização da Assistência de Enfermagem- SAE, bem como a percepção de sua importância na

assistência prestada ao paciente.

DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem; Lesão por Pressão; Ferimentos e Lesões

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RISCOS DE INFECÇÃO EM PACIENTES COM QUEIMADURAS

1Rayssa Stefani Cesar Lima; 2 Maria Rita Sousa da Silva; 3 Saulo de Tarso Pereira Aguiar; 4 Eliana

Campelo Lago

1-2 Graduando de Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão- UEMA,

[email protected], [email protected] 3 Graduando em Biomedicina pela Universidade de Federal do Piauí – UFPI/Parnaíba,; 4 Professora Doutora Adjunto II da UEMA,

INTRODUÇÃO: As queimaduras são lesões frequentes e a quarta causa de morte por trauma. Mesmo

quando não levam a óbito, as queimaduras severas produzem grande sofrimento físico, com tratamentos

longos, além de sequelas psicológicas. Acomete a pele, e podem acometer órgãos primordiais para a

defesa do organismo facilitando a entrada de germes, tendo como uma das mais frequentes e graves

complicações a infecção. OBJETIVOS: Conceituar e classificar a queimadura, apresentando um

protocolo de cuidados com os pacientes queimados a fim prevenir infecções secundaria. MÉTODO:

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada nas plataformas virtuais: Bireme, Google Scholar e

Biblioteca Virtual em Saude – Scielo, de artigos publicados na integra, em português, inglês e espanhol,

com os seguintes descritores: queimaduras, enfermagem, infecção. RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Pessoas de todas as faixas etárias estão sujeitas às queimaduras, mas as crianças são vítimas frequentes,

muitas vezes por descuido dos pais ou responsáveis. Neste grupo, as sequelas são mais graves, podendo

inclusive, levar ao óbito. Os tipos mais frequente de queimaduras são térmicas, ocasionados por aumento

de temperatura sendo as mais comuns; químicas, ocasionadas por produtos que em contato com a pele

produzem a queimadura (ácido sulfúrico, ácido clorídrico, álcalis , sais e outros) , eletricidade em que

há geralmente as lesões internas no trajeto da corrente elétrica e lesões extensas, e por radiação na qual

a segurança da equipe pode estar em risco se existirem substâncias radioativas presentes no ambiente

ou na vítima. Valido lembrar que todas as pessoas estão sujeitas a queimaduras. Quanto à profundidade

da lesão é classificada em primeiro, segundo ou terceiro grau, e ainda as que envolvem as vias aéreas.

Devido ao comprometimento das camadas da epiderme, derme, e até musculatura, pacientes tornam-se

mais susceptíveis para infecções se não forem monitorados e receberem os devidos cuidados, no

momento do tratamento da lesão. Em ambiente hospitalar, o Centro de Tratamento de CTQ é o ambiente

ideal para que os cuidados a pacientes queimados graves sejam realizados, pois a equipe, além de receber

treinamento e utilizar protocolos no atendimento, está sempre atualizada sobre terapêuticas recentes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: O quadro clinico de queimaduras deixa o paciente propicio às infecções

bacterianas necessitando que o profissional de saúde conheça a classificação e os protocolos de

atendimento necessários para minimizar as sequelas e /ou agravamento dos quadros.

DESCRITORES: Queimadura, Infecção, Profissionais da saúde.

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A EFICÁCIA DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM DEISCÊNCIA DE FERIDA

OPERATÓRIA APÓS MAMOPLASTIA- relato de caso

Leyla Gerlane de Oliveira Adriano1

1Mestre em Terapia Intensiva-IBRATI. Enfermeira. Timon-MA.Email: [email protected]

INTRODUÇÃO: A ferida é entendida como uma lesão aberta na pele, ou seja, com solução de

continuidade do tegumento, representada não apenas pela ruptura de pele e do tecido celular subcutâneo,

mas como, em alguns casos músculos, tendões e ossos. As lesões que acometem extensas áreas e perda

de tegumento, presença de sinais flogísticos, comprometimento da viabilidade dos tecidos superficiais,

são denominadas feridas complexas. Essas feridas complexas necessitam de métodos especiais para a

sua resolução uma vez que que elas apresentam um processo de difícil cicatrização e tardio

representando dessa forma ameaça à viabilidade de um determinado membro acometido ou a própria

vida. Atualmente, o mercado dispõe de um novo tipo de curativo: terapia por pressão negativa (TPN),

que consiste em um importante método adjuvante no tratamento de feridas com proposta principal de

acelerar o processo de reparação e preparo do leito da ferida até sua cobertura definitiva por meio dos

diversos métodos de reconstrução tecidual. OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo de descrever

a eficácia da terapia por pressão negativa em deiscência de ferida operatória após mamoplastia redutora.

MÉTODO: Trata-se de um relato de caso, onde a coleta de dados foi efetuada diariamente mediante ao

acompanhamento dos curativos e avaliação da lesão e observações adicionais que se fizessem

necessárias. Um instrumento muito utilizado foram os registros fotográficos semanal afim de permitir a

visualização e o acompanhamento da evolução. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O uso da TPN com

a combinação de antibióticos, se mostrou útil no tratamento da ferida e não trouxe nenhuma

complicação. O efeito benéfico do uso da TPN é devido a sua capacidade de remover o edema do local,

aumentando significativamente o fluxo sanguíneo do local fornecendo estímulo a neovascularização e

formação de tecido de granulação, diminuindo as colônias de bactérias e contraindo as bordas da ferida,

acelerando assim o processo de cicatrização comparado com outros métodos tradicionais.

CONCLUSÃO: Este curativo foi importante como adjuvante para controlar o processo infeccioso e

perda de sustância. Essa abordagem não invasiva demonstrou ser um método eficiente, seguro e

apresentando como uma alternativa terapêutica válida nas complicações de cirurgia mamária.

DESCRITORES: Mamoplastia. Deiscência da Ferida Operatória. Terapia

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ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS PARA PREVENÇÃO DO PÉ-DIABÉTICO: UMA REVISÃO

BIBLIOGRÁFICA

Jucileia Ramos da Silva1, Hemily Azevedo de Araújo², Maria das Dores Nascimento Sousa², Bruna

Lopes Bezerra², Francilene de Sousa Vieira³, Maria de Jesus Lopes Mousinho Neiva4

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica e, geralmente associada à comorbidades

que comprometem significativamente a qualidade de vida da pessoa com diabetes. Define-se como “pé

diabético” aquele que apresenta ulceração e/ou destruição de tecidos profundos, processo infeccioso,

associado a anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica no membro

inferior. A educação em saúde a esses pacientes consiste num processo que facilita o conhecimento e as

habilidades para o efetivo manejo dos sintomas e a melhoria da qualidade de vida. OBJETIVO:

Identificar estratégias de educação em saúde para a prevenção do pé diabético. METODOLOGIA: Para

o desenvolvimento do estudo realizou-se uma revisão integrativa da literatura. A busca do objeto de

estudo aconteceu através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), mediante uso dos descritores: Pé-

diabético, Promoção da Saúde, Educação em Saúde; nas seguintes bases de dados: LILACS, MEDLINE,

BNENF e CUMEC. Foram analisados 4 artigos na íntegra. RESULTADOS E DISCUSSÕES: As

estratégias utilizadas para prevenção de lesão no pé – diabético encontradas na literatura consistem em

programa educacional de intervenção terapêutica, estratégias grupais, educação em saúde individual,

ficha de avaliação clínica, questionários e roteiros sistematizados. Com a incorporação dessas estratégias

houve uma redução significante nos números de casos de lesões em pé diabético, possibilitou melhora

do conhecimento sobre diabetes e cuidados com os pés; diferença significativa nos cuidados com os pés;

aprimorou significativamente os conhecimentos, atitudes e práticas dos diabéticos. Em relação a ficha

de avaliação clínica foi criada e respaldada com base na literatura, e dirigida aos profissionais de saúde

que cuidam de diabéticos para aplicarem na sua prática clínica. Quanto aos questionários e roteiros

sistematizados, estes possibilitaram aos profissionais avaliarem a compreensão e os saberes dos

pacientes adquiridos nas oficinas educativas em relação aos cuidados necessários com o pé diabético.

CONCLUSÃO: Observou-se que as ações de promoção da saúde em relação aos cuidados com o pé

diabético são de grande significância para a adesão do tratamento, cuidados com os pés e

consequentemente diminuição no surgimento de lesões. Portanto, a educação em saúde é tida como fator

preponderante para a prevenção e complicações relacionadas ao pé diabético.

DESCRITORES: Pé-diabético, Promoção da Saúde, Educação em Saúde.

1Especialista em Saúde Pública e Saúde da Família. Caxias – MA 2Acadêmica de Enfermagem. Universidade Estadual do Maranhão. Caxias – MA 3Especialista em Saúde Pública e Saúde da Família. Caxias – MA 4Mestre em Enfermagem pela UFPI. Teresina – PI

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CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTES PORTADORES DE FERIDAS NEOPLÁSICAS

POR PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Ana Letícia Nunes Rodrigues¹, Romulo Rangel Leal de Carvalho², Jonalba Mendes Pereira³, Fabiana

Nayra Dantas Osternes4

¹Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Picos – PI. E-mail:

[email protected]

²Pós-Graduado em Urgência e Emergência, Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Picos – PI.

³Mestre em Terapia Intensiva pela IBRATI, Docente da Faculdade de Floriano (FAESF), Docente da

Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Floriano – PI. 4Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Picos – PI.

INTRODUÇÃO: O processo de carcinogênese é responsável pela proliferação celular descontrolada,

em que ocorre, frequentemente, a quebra de integridade cutânea e a infiltração de células malignas nas

estruturas da pele. Assim, dá origem às feridas neoplásicas. São lesões passíveis de tratamento, desde

que o câncer esteja na fase inicial e tenha possibilidades de cura. Todavia, quando o processo patológico

está em fase avançada e o tratamento antineoplásico não é mais indicado, a conduta é unicamente

paliativa, a fim de controlar os sinais e sintomas físicos e psicossociais presentes. OBJETIVO: O

objetivo desse trabalho é de identificar a atuação do enfermeiro no cuidado paliativo em pacientes

portadores de feridas neoplásicas. MÉTODO: Foi realizado um estudo descritivo exploratório, na

modalidade revisão de literatura, em que se utilizaram dados obtidos a partir da biblioteca virtual do

Instituto Nacional do câncer (INCA). RESULTADOS: A análise permitiu verificar que o tratamento

paliativo não tem pretensão de cura, mas a de reduzir os sinais e sintomas oriundos da doença. Além

disso, mostrar que, nesse contexto, o enfermeiro é um profissional de grande importância na assistência

ao paciente oncológico, com atuação especializada no cuidado à ferida neoplásica, pois é o profissional

da área de saúde que permanece mais tempo junto ao paciente. Logo, tem a oportunidade de contribuir

com a diminuição ao máximo do sofrimento físico e psicológico do paciente. Ademais, almejar a melhor

qualidade de vida possível para o mesmo e sua família. DISCUSSÃO: O presente estudo desenvolvido

fornece informações essenciais para a Enfermagem em função da incidência destas feridas nos pacientes

com câncer avançado. Evidenciando que os pacientes são excluídos da fase de tratamento curativo, à

medida que o quadro clínico se agrava com o aumento progressivo da ferida Neoplásica, decorrente

disso leva-se em consideração somente o bem-estar geral do paciente através dos cuidados paliativos.

CONCLUSÃO: O profissional de Enfermagem desempenha um papel primordial ao proporcionar um

cuidado humanizado e singular a pacientes oncológicos portadores de feridas neoplásicas, a fim de

minimizar desconfortos físicos, problemas sociais, psíquicos e emocionais, que podem ser gerados por

essa moléstia. Igualmente, identificar e eliminar os locais de infecção presente, controlar a dor, o prurido,

o odor, o exsudato, a necrose, as fístulas cutâneas, e o sangramento e manter o conforto, prevenindo o

isolamento social e proporcionar qualidade de vida ao paciente.

DESCRITORES: Feridas, cuidados paliativos, Enfermagem, Neoplasias.

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EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DAS LESÕES DE BURILI: ASPECTOS CLÍNICOS E

TRATAMENTO

1Carla Kellen Lima Sousa, 2Yrla Fernanda Soares Silva, 2Christina Cardoso Mangueira, 2Walicy Cosse

Silva, 3Tatiana Custódia das Chagas Santos, 4Magda Rogéria Pereira Viana.

Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA,

Teresina - Piauí. Email: [email protected] 2 Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA,

Teresina - Piauí. 3 Enfermeira na Maternidade Dona Evangelina Rosa, Teresina-PI. 4 Docente do curso de Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina - PI.

INTRODUÇÃO: A Mycobacterium ulcerans é uma micobactéria responsável por causar a lesão de

burili, uma doença grave negligenciada que produz uma toxina capaz de necrosar e destruir todo o

tecido. Foi considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a segunda doença mais freqüente

causada por bactérias, e a terceira doença micobacteriana mais comum depois da tuberculose e

hanseníase. A patologia pode se manifestar em diferentes estágios desde o nódulo até a úlcera

propriamente dita, causando até mesmo a amputação em alguns casos, dependendo do grau de

acometimento. Segundo estudos essa doença esta presente em 32 países. OBJETIVO: Buscar na

literatura as evidências da ocorrência da lesão de burili e seus aspectos clínicos. METODOLOGIA:

Trata-se de uma revisão da literatura, qualitativa, realizada base de dados internacional da PubMed.

Utilizaram-se como descritores: technology, lesion e treatment. Os critérios de inclusão foram: estudos

completos, em inglês, nos últimos dez anos. Todos os trabalhos de anos anteriores foram excluídos, bem

como aqueles em outros idiomas, e com textos incompletos. Ao analisar os resultados, 12 foram

selecionados para compor o trabalho por serem aqueles com maior relevância para a temática proposta.

RESULTADOS: Todos os 12 artigos foram publicados em revistas internacionais. 7 dos artigos foram

publicados nos últimos 5 anos. Com relação ao tipo de estudo, 6 artigos (50%) são do tipo experimental.

DISCUSSÃO: A lesão de burili não possui sua etiologia totalmente elucidada. Estudos apontam que a

principal causa seja a infecção com o Mycobacterium ulcerans. Trata-se de uma doença que pode

acometer todas as faixas etárias, com maior incidência em crianças. Segundo estudos a ocorrência dessa

patologia é mais preocupante até mesmo que a hanseníase, com uma prevalência de 20,7 a cada 100.000

habitantes. Geralmente, a doença começa com uma única lesão. As lesões de grande porte normalmente

tem como resultado cicatrizes, deformidades, amputações e incapacidade. O principal tratamento

recomendado é a intervenção cirúrgica, no entanto esse método demanda muito tempo de hospitalização,

com riscos de complicações e elevados gastos financeiros. CONCLUSÃO: Diante disso, é fundamental

conhecer a patologia detalhadamente, bem como compreender sua fisiopatologia, de forma a favorecer

a identificação da patologia precocemente, e para que o cuidado possa obter maior eficácia, com menos

danos e amputações ao pacientes.

DESCRITORES: Technology; Lesion; Treatment.

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A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR NA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM LESÕES DE

PELE

Carla Kellen Lima Sousa1, Carmem Leite Viana da Silva2, Brian Araújo Oliveira2, Welliara Pereira

dos Santos Nascimento2, Walicy Cosse Silva2, Karla Joelma Bezerra Cunha3

1Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina-

Piauí. Email: [email protected] 2 Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina

- Piauí. 3 Professora do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina

– PI.

INTRODUÇÃO: No Brasil, as lesões acometem a população em geral, independente de sexo, raça ou

idade, causando alterações na integridade tissular da pele. As lesões não alteram apenas a qualidade de

vida do indivíduo, mas também da família, e em especial do seu cuidador. As lesões podem ainda

repercutir na economia, gerando gastos para o sistema de saúde. OBJETIVO: Descrever a importância

do cuidador na assistência prestada ao paciente com lesão de pele. METODOLOGIA: Trata-se de um

estudo de revisão da literatura realizado na base de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online)

e banco de dados da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Utilizaram-se como descritores: lesão,

assistência e tratamento. Encontraram-se inúmeros resultados. Em seguida aplicaram-se como critérios

de inclusão: apenas artigos completos entre 2007 a 2017, nos idiomas português e espanhol. Restaram

apenas 20 artigos para análise. Destes, 10 foram selecionados para compor o estudo. RESULTADOS:

Os 10 artigos analisados abordaram a importância do cuidado ao paciente com lesão de pele. Desses, 2

artigos foram publicados em espanhol, e 8 em português. Em relação ao ano, 3 dos artigos foram

publicados nos últimos 5 anos. Discussão: O cuidador é a pessoa fundamental na prestação do cuidado,

podendo ser um membro da família ou um profissional de saúde. O ato de cuidar não gera apenas

melhora do paciente, mas também desencadeia satisfação do cuidador por estar fazendo parte da história

do paciente, em enfrentar o desafio e alcançar prognóstico favorável. Durante o processo do cuidado é

criado um vínculo entre cuidador e paciente. Dessa maneira, ao se realizar assistência cabe ao cuidador

não se restringir apenas a lesão em si, e sim ao seu paciente de forma única e integral, dando assistência

e apoio emocional. CONCLUSÃO: Qualquer pessoa pode prestar o cuidado, desde que possua

conhecimento e vise proporcionar ações que promovam a saúde do paciente e que ame cuidar, pois o

cuidado nunca deve ser feito de qualquer forma. Ele deve abranger apoio físico e emocional tanto para

o paciente como para a família.

DESCRITORES: Lesão; Assistência; Tratamento.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LESÃO DECORRENTE DA

INFECÇÃO POR FASCIÍTE NECROSANTE

Alessandra Sousa Monteiro1, Jaqueline da Cunha Morais1, Elizyanne Mendes Martins1, Anne Karoline

Nunes Oliveira1, Maria Carolina Silva Costa1, Grazielle Roberta Freitas da Silva2

1Graduanda de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí-UFPI. Teresina-Piauí. Email:

[email protected] 2Pós Doutora em enfermagem. Docente da Universidade Federal do Piauí.

INTRODUÇÃO: Fasciíte necrosante (FN) é uma infecção bacteriana destrutiva que progride

rapidamente e atinge tecido subcutâneo e fáscia profunda, associada a altos índices de morbimortalidade.

No estágio inicial, apresenta-se como uma infecção mais superficial de partes moles. A lesão inicia-se

com dor repentina e intensa e evolui com cianose local e formação de bolhas contendo líquido amarelo

ou avermelhado. A área atingida torna-se demarcada e recoberta por tecido necrótico, podendo ocorrer

eventual formação de abscesso no local afetado. A equipe de enfermagem é responsável pela elaboração

das intervenções durante o tratamento da doença, que incluem: observar novas áreas de necrose e

infecção, troca de curativos quando necessário, e orientação ao paciente e à família a respeito da

patologia. O tratamento preconizado é o desbridamento cirúrgico precoce, com a remoção dos tecidos

necrosados, antibioticoterapia e medidas coadjuvantes. OBJETIVOS: Relatar a experiência das

discentes durante a prática hospitalar da disciplina de Fundamentação Básica com um paciente

acometido de uma lesão decorrente da infecção por fasciíte necrosante. MÉTODOS: A experiência

ocorreu no mês de outubro de 2017 envolvendo as alunas da graduação do Curso de Enfermagem de

uma Universidade Pública do Piauí e o paciente. Sob a orientação do docente, as discentes realizaram

os devidos cuidados de enfermagem, incluindo a troca do curativo. RESULTADOS E DISCUSSÕES:

O paciente foi internado para aplicação de enxerto no membro inferior direito, local da lesão. Antes da

troca do curativo procurou-se criar uma relação de confiança, pois o paciente se sentia constrangido

durante o mesmo. O procedimento foi realizado com o máximo de cuidado pelas discentes, e foi trocado

somente o curativo secundário, o curativo primário não foi removido, pois se tratava do carvão ativado

e alginato de cálcio, que serviam para tratar a infecção, ajudar a remover o tecido necrosado e favorecer

a cicatrização da lesão. Após o procedimento os lençóis que estavam sujos de sangue e secreção foram

trocados, com a finalidade de proporcionar conforto ao paciente e evitar novas infecções. O paciente

relatava não sentir dor local e não relatava nervosismo para a realização do procedimento cirúrgico.

CONCLUSÃO: Com a experiência constatou-se que a Fasciíte Necrosante representa um risco à vida

do indivíduo. Diante da suspeita da infecção, os procedimentos para diagnóstico e intervenções para o

tratamento precisam de rapidez e resolutividade. Além disso, essa vivência demonstrou-se de suma

importância, pois contribuiu para por em prática o que antes foi visto nas aulas teóricas, contribuindo

para o aprimoramento de nossas habilidades.

DESCRITORES: Fasciíte Necrosante, Lesão, Cuidados de Enfermagem

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PÉ DIABÉTICO: ESTRATÉGIAS DE ENFERMAGEM PARA O AUTOCUIDADO

Anna Carolinny Ivo Ferreira¹, Jefferson Abraão Caetano Lira², Lucas Pessoa e Silva¹, Samira Rêgo

Martins de Deus Leal³, Sandra Marina Gonçalves Bezerra³

¹Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI;

Email:[email protected].

²Graduado em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI;

³Enfermeira, Doutora, Professora Universidade Estadual do Piauí – UESPI.

INTRODUÇÃO: O pé diabético é uma consequência do Diabetes Mellitus (DM) caracterizado pela

presença de infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos, sendo associado às anormalidades

neurológicas e à doença vascular periférica. É um problema de saúde pública, pois é responsável por um

elevado número de internações, amputações em membros inferiores e incapacidades físicas,

repercutindo diretamente na qualidade de vida desses pacientes e no aumento de custos para os serviços

de saúde. OBJETIVO: Levantar as evidências científicas sobre as estratégias para o autocuidado

utilizadas pelo enfermeiro na prevenção e no tratamento do pé diabético. METODOLOGIA: Trata-se

de uma revisão integrativa, cuja coleta de dados ocorreu em outubro de 2017, mediante a estratégia PICo

(Problema: pé diabético; Intervenção: estratégias educativas; e Contexto: enfermeiro), onde se utilizou

como bases de dados a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e os descritores em Ciências da Saúde: pé

diabético, cuidados de enfermagem, autocuidado e educação em saúde, utilizando os operadores

booleanos OR e AND para a elaboração da equação de busca. Considerou-se como critérios de inclusão

estudos publicados entre 2014 e 2017, encontrados na íntegra e que responderam à questão norteadora.

Foram excluídos os artigos repetidos. RESULTADOS: Após o refinamento, guiado pelos critérios de

inclusão e questão norteadora “Quais as estratégias utilizadas pelo enfermeiro para prevenção e

tratamento do pé diabético?”, restaram 11 artigos, sendo 45,5% (n=5) em inglês, 27,3% (n=3) em

português e inglês, 18,2% (n=2) em espanhol, 9,1% (1 artigo) em português. O ano com maior número

de publicações foi 2014, com 45,5 % (n=5), o segundo foi 2016, com 36,4% (n=4), seguido de 2017,

com 27,3% (n=2). Quanto ao nível de evidência, destacou-se o nível 4 em 100% dos estudos. 45,5%

(n=5) dos estudos enfocaram a prevenção do pé diabético, 36,4% (n=4) destacaram estratégias de

promoção da saúde para o cuidado com os pés e 18,2% (n=2) trataram sobre a percepção do paciente

em relação a doença. Em relação às estratégias de autocuidado utilizadas pelo enfermeiro na assistência

ao pé diabético, 63,7% (n=7) dos estudos abordaram a educação em saúde e 36,3% (n=4) enfocaram a

elaboração de metodologias ativas para o cuidado. CONCLUSÃO: Prevaleceram estudos sobre a

prevenção do pé diabético e com baixa evidência científica. Além disso, a educação em saúde e as

metodologias ativas problematizadoras, utilizadas pelo enfermeiro na assistência ao pé diabético,

apresentaram efeito positivo no autocuidado, por isso a importância da implementação dessas estratégias

na prática clínica para a redução de agravos decorrentes do diabetes.

DESCRITORES: Autocuidado; Pé diabético; Cuidados de enfermagem; Educação em saúde.

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IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DE ENFERMAGEM EM COMPLICAÇÕES

PODOLÓGICAS PRESENTES EM PACIENTES DIABÉTICOS

Isabella Aglaeth Lima Coelho1, Suzane Sales Oliveira2, Caroline Karen Feitosa Silva3, Josyane Lima

Mendes4, Brian Araújo Oliveira5, Karine de Magalhães Nogueira Ataíde6

1Relatora. Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI. E-mail:

[email protected] 2Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI 3Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI 4Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI 5Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI 6Orientadora. Doutoranda em Biologia Molecular e Celular pela Universidade Luterana do Brasil -

ULBRA; Docente do curso de Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho – FSA.

INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus (DM) é um dos maiores problemas de saúde da sociedade atual,

trata-se de uma patologia com elevada morbidade e mortalidade que se caracteriza por uma variedade

de complicações, entre as quais destaca-se as complicações podológicas ou “pé diabético”, considerado

um problema grave e com consequências muitas vezes devastadoras, que podem implicar em amputação

de dedos, pés ou pernas. Trata-se de um conjunto de alterações ocorridas no pé do portador da patologia,

decorrentes de neuropatias, micro e macrovasculopatias e aumento da susceptibilidade a infecção, onde

uma lesão ínfima pode progredir em úlceras de grande porte. OBJETIVOS: Analisar a importância do

Enfermeiro no tratamento de lesões e complicações podológicas. MÉTODO: Trata-se de uma revisão

integrativa da literatura realizada por meio das bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF indexadas

na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo utilizados os descritores: cuidados de enfermagem, pé

diabético, diabetes mellitus. Os critérios de inclusão utilizados foram artigos completos nos idiomas

português e inglês, publicados entre 2008 e 2013 com relevância para a pesquisa, sendo excluídos artigos

que não estavam disponíveis na íntegra, fugiam da temática e não obedeciam aos critérios de inclusão.

Foram encontrados 488 artigos relacionados ao tema, restando 85 artigos para análise após a filtragem.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Quando o “pé diabético” possui traumas, à necessidade de

acompanhamento diário realizado pela enfermagem, esse acompanhamento intermitente permite um elo

entre o profissional e paciente na busca da cura da lesão. Estudos internacionais apontam que portadores

de diabetes têm 15 vezes mais chances de vir a sofrer uma amputação do membro inferior do que os que

não possuem a doença, sendo então o papel primordial do enfermeiro na prevenção da amputação de

membros e cura das lesões, além da tentativa rotineira de impedir uma complicação mais severa e

prevenir novas lesões nesses pacientes, por meio de curativos diários e orientações do âmbito da

Enfermagem. CONCLUSÃO: A partir desse estudo foi possível compreender que a presença do

profissional de enfermagem é imprescindível na rotina diária de curativos no paciente portador de

diabetes mellitus com complicações podológicas, tanto na cura das lesões quanto na promoção do bem-

estar e saúde ao paciente, através do vínculo estabelecido e ações de educação em saúde de forma

permanente.

DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem, Pé Diabético, Diabetes Mellitus

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ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE FERIDAS TUMORAIS MALIGNAS: REVISÃO

BIBLIOGRÁFICA

Lílian Batista da Costa Leitão¹; Josiane Santos Silva²; Caio Franklin Nunes Lima2; Sandra Marina

Gonçalves Bezerra3

1Acadêmica de Enfermagem. Universidade Estadual do Piauí. Teresina, Piauí. e-mail:

[email protected] 2Acadêmico de Enfermagem. Universidade Estadual do Piauí. Teresina, Piauí. 3Doutora em Enfermagem. Professora da Universidade Estadual do Piauí. Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: As feridas tumorais malignas também denominadas lesões oncológicas, neoplásicas

ou fungóides (quando apresentam aspecto de cogumelo ou couve-flor) são formadas pela infiltração das

células malignas do tumor nas estruturas da pele, levando consequentemente à quebra da sua integridade,

com posterior formação de uma ferida evolutivamente exofítica, decorrente da proliferação celular

descontrolada que o processo de oncogênese provoca. A estimativa de câncer para o Brasil, para o biênio

2016-2017, aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer. O perfil epidemiológico

revela que os cânceres mais frequentes, exceto o de pele não melanoma, serão o câncer de próstata (61

mil) em homens e mama (58 mil) em mulheres. A prevalência estima a partir de estudos internacionais

que 5 a 10% dos pacientes com câncer desenvolvem feridas tumorais malignas. OBJETIVOS: Analisar

as produções científicas a cerca da atuação da enfermagem no tratamento de feridas tumorais malignas,

desde a escolha de coberturas, experiências exitosas e cuidados paliativos. MÉTODO: Trata-se de

estudo bibliográfico, no qual foi realizado um levantamento da produção científica relacionada à

assistência de enfermagem ao tratamento de feridas tumorais malignas na base de dados BIREME, com

critérios de inclusão: texto completo, adequação ao tema e anos de publicação de 2000-2017. Após a

leitura dos artigos os mesmos foram distribuídos em três categorias temáticas: Conhecimento dos

Enfermeiros frente aos cuidados da ferida maligna; Assistência à pessoa com ferida tumoral maligna e

o Uso de coberturas mais utilizadas no tratamento de feridas tumorais malignas. RESULTADOS E

DISCUSSÃO: Foram encontrados 27 artigos, com texto completo apenas 11 e no intervalo de tempo

2000-2017 restaram nove todos inclusos na temática estudada. A categoria de Conhecimento dos

Enfermeiros frente aos cuidados da ferida maligna: Os enfermeiros apresentam limitações no

conhecimento e fragilidades práticas para avaliar as especificidades da lesão e do paciente, indicação de

cobertura, tipo de curativo a serem utilizados no controle de sinais e sintomas dessas lesões. Assistência

à pessoa com ferida tumoral maligna: A avaliação é um componente essencial para identificar o

indivíduo e suas angústias, durante a avaliação, inclui-se a história, a causa e o estágio da doença,

avaliação nutricional, tratamentos presentes, considerações emocionais, mudança da auto-imagem,

conhecimento do diagnóstico, a influência da família no cuidado, além do sistema de avaliação e o local

da ferida associado aos sintomas. Uso de coberturas mais utilizadas no tratamento de feridas tumorais

malignas: As coberturas mais utilizadas é o soro fisiológico para limpeza do leito na ferida, o

metronidazol no controle do odor, seguido do carvão ativado, além do alginato de cálcio na absorção de

exsudato, na maturação de bordas usa-se o hidrogel, e por fim o uso de anestésicos para alívio da dor.

CONCLUSÃO: Diante o exposto, a enfermagem no tratamento de feridas malignas restringiram-se ao

paradigma de controle de sintomas, a prevenção da deterioração adicional dos tecidos e manutenção da

dignidade da pessoa são as estratégias vigentes, de modo que a qualidade de vida é a meta a ser alcançada

em detrimento da cicatrização da lesão.

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O EFEITO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM PÉ DIABÉTICO: RELATO DE

CASO

Denise Semirames Lopes1, Joelita de Alencar Fonseca dos Santos2, Verônica Elis Araújo Resende3,

Emilia Ângela Lo Schiavo Arisawa4, Célio Cássio Coêlho de Araújo5, Nathany Nirley Uchôa Freitas

Barradas6

1Discente de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí – Teresina, Piauí;

[email protected] 2Mestre em Terapia intensiva (UNIBRATI). Docente da Universidade Federal do Piauí – Teresina,

Piauí. 3Especialista em Saúde Pública pela Universidade Federal do Piauí– Teresina, Piauí. 4Doutora em Biopatologia Bucal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - São

Paulo. 5Discente de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí – Teresina, Piauí. 6Discente de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí – Teresina, Piauí

INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus provoca um quadro de alterações neurológicas e vasculares nas

extremidades, distorções na fisiologia e anatomia normais dos pés. A Terapia a Laser de Baixa

Intensidade (TLBI) emite uma luz ampliada, monocromática e intensa, estimulada por radiação,

objetivando modular a resposta inflamatória e acelerar o processo de reparo tecidual. A

fotobioestimulação promovida pela TLBI tem sido empregada de maneira bastante eficaz, no pós-

operatório de feridas cirúrgicas e no tratamento de lesões ulceradas, resultando, em uma reparação

tecidual mais rápida e com padrão de qualidade histológica superior. A popularidade desse tipo de laser

está relacionada ao baixo custo do equipamento, à objetividade e simplicidade dos procedimentos

clínicos terapêuticos. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia da laserterapia em portadores de pé diabético.

MÉTODO: O presente trabalho é um recorte de uma pesquisa de Doutorado em andamento, realizado

pelo programa de pós-graduação da Universidade do Vale do Paraíba – UNIVAP em parceria com a

escola Paulista de Medicina, aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal do Piauí – UFPI,

CAAE: 67985917.8.0000.5660, sendo desenvolvido no ambulatório municipal de pé diabético no

Ambulatório Municipal Lineu Araújo, localizado no centro de Teresina-Piauí. A pesquisa foi iniciada

no mês de setembro de 2016. RESULTADO: R.N.M.S, 50 anos, iniciou no mês de setembro de 2016

o tratamento com TBLI por 30 dias, 16 sessões com caneta de 660 nm, dose 6 J/cm², potência de 30 W.

Ao final da décima sexta sessão, encerrada em 28 de outubro de 2016, houve redução da área total da

ferida, retorno de sensibilidade nos pés, retração nas bordas superiores da lesão com presença de

epitelização, tecido de granulação em todo leito da ferida, bordas inferiores espessadas com presença de

hiperqueratose com pouca retração no tratamento a laser. DISCUSSÃO: Mesmo não havendo o

fechamento completo da úlcera diabética no final das 16 sessões, houve redução significativa da

hiperqueratose e da lesão quanto à área, retorno da sensibilidade tátil e dolorosa, diminuição do

ressecamento da pele com retorno da transpiração nos pés, entusiasmo ao tratamento a laser, esperança

de retorno ao trabalho e melhora da autoestima. CONCLUSÃO: Excelentes resultados foram

observados na TLBI. Espera-se a conscientização dos gestores públicos para a capacitação de

profissionais da saúde e a aquisição dos aparelhos a laser para tratamento efetivo de feridas em pé

diabético, contribuindo, assim para a redução das amputações não-traumáticas e as internações

hospitalares decorrentes de complicações de feridas em pé diabético.

DESCRITORES: Diabetes. Laser. Ferida.

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INFECÇÃO DO FOLÍCULO PILOSO E GLÂNDULA SEBÁCEA: UM ESTUDO DE CASO

Denise Mauriz Sousa1, Larissa Rafena Martins Araújo2.

1 Pós- graduanda em Saúde da Família na Faculdade FAEME, Teresina - PI. 2 Graduada em Enfermagem na Faculdade Santo Agostinho, Teresina - PI.

O furúnculo é a infecção causada por Staphylococcus aureus no folículo piloso e da glândula sebácea,

que consequentemente, compromete o tecido celular subcutâneo próximo. Tal problema pode ocorrer

por meses ou anos, tornando difícil a resolução clínica. A bactéria causadora pode existir na pele sem

causar problemas, porém caso haja algumas situações, a mesma aloja-se na raiz do pelo e inicia o

desencadear da infecção, levando em consideração a imunidade do organismo e/ou as roupas com

tecidos sintéticos que dificultam a evaporação do suor, criando um ambiente favorável à proliferação da

bactéria, considerada agressiva nesse interim, atingindo estruturas da pele, como as glândulas e tecidos.

A sua prevalência é maior na idade adulta, decorrente principalmente de pelos encravados, resultando

muitas vezes em cicatrizes. Por razão da patologia ser comum e não possuir tanta atenção entre os

estudos científicos em saúde, faz-se relevante seu desenvolvimento, dessa maneira, sabe-se do seu

surgimento recorrente entre as pessoas, com isso, o conhecimento sobre a etiologia, a evolução, o

tratamento e a prevenção é de suma importância para os enfermeiros da atenção básica, preparando o

mesmo a orientar de maneira adequada como evitar o aparecimento. O estudo teve sua vivência na

Unidade Básica de Saúde Dr. Sérgio Chantal Nunes, situada na rua Y, no bairro Três Andares, Teresina-

PI. No qual, através de uma ficha clínica e roteiro houve uma efetiva consulta, em que, incluiu a

entrevista, coletando dados importantes para a composição do estudo, principalmente os sinais, sintomas

e queixas da paciente, em seguida, foi executado o exame físico e verificação dos sinais vitais. Paciente

do sexo feminino, 15 anos, relatando dor em região axilar, local de um furúnculo, e apresentando febre.

Diagnóstico médico de furunculose, possuindo aparecimento recorrente, prescrito Ciprofloxacino

250mg. E diagnóstico de enfermagem de risco para infecção, estado no qual o indivíduo está com risco

aumentado para ser invadido por organismo patogênico. Sabe-se da importância da higienização

corporal para prevenção e cuidado com a pele íntegra e acometida, levando-se também em conta, que a

alimentação equilibrada reflete na imunidade, combatendo possíveis agentes infecciosos. Logo, quando

a infecção está em curso, as orientações do enfermeiro consistem: proporcionar um ambiente limpo e

seguro, fornecer cuidado apropriado da pele nas áreas edematosas, orientar o paciente a tomar

antibióticos conforme prescrito, usar sabão antimicrobiano para lavagem das mãos, conforme

apropriado. Por fim, a assistência de enfermagem integrada ao autocuidado englobam medidas

preventivas e terapêuticas para infecções cutâneas proporcionando bem estar.

DESCRITORES: Pele. Furunculose. Staphylococcus aureus.

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IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DO PORTADOR DE FERIDAS

TRAÚMÁTICAS

Laressa Galvão Silva, Marianny Alice Assunção Araújo Salles, Leilane Sousa Dias

1Facema, enfermagem, Caxias, Maranhão; Email:[email protected]. 2Facema, enfermagem, Caxias, Maranhão; 3Mestre, Facema, Caxias, Maranhão.

INTRODUÇÃO: a ferida traumática é definida como uma lesão tecidual, causada por um instrumento

ou meio que, atuando sobre qualquer superfície corporal, de localização interna ou externa, promove

uma alteração na fisiologia da pele, com ou sem solução de continuidade da área afetada (França, 2008)

(Dealey, 2006) (Saukko & Knight, 2004). OBJETIVO: descrever a importância do enfermeiro no

cuidado do portador de feridas traumáticas. MÉTODO: realizou-se levantamento bibliográfico em

artigos nas bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-americana

e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). A pesquisa incluiu 16 estudos publicados de 2004 a 2017.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: de acordo com Morais, Oliveira e Soares (2008), o profissional de

enfermagem tem um papel importante quando se refere do cuidado ao cliente, tem um trabalho relevante

quando se refere ao tratamento de feridas, uma vez que possui maior contato com o mesmo,

acompanhando a evolução da lesão, orientando e executando o curativo. Os enfermeiros são, dentre os

membros da equipe de saúde, os profissionais mais intimamente envolvidos em prestar assistência a

pacientes portadores de feridas, tendo ao longo dos tempos efetivamente dirigido e implementado esse

cuidado. CONCLUSÃO: a participação do profissional de enfermagem é fundamental na busca de

novas maneiras de cuidar, fundamentada no processo de construção da realidade individual e subjetiva

de cada cliente portador de ferida, visando a melhoria da qualidade da assistência.

DESCRITORES: Enfermagem. Feridas. Tratamento de feridas.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE VÍTIMA DE FERIDAS OCASIONADAS

POR QUEIMADURAS

Tátila Dalila de Sousa Silva1, Marina Moraes do Nascimento2, Jaiana Maria Fontinele Silva2, Ana

Letícia Alcântara Gomes4, Normando dos Santos Silva5, Evaldo Sales Leal6.

1Graduanda do X Período de Bacharelado em Enfermagem pela CHRISFAPI, Piripiri/PI. E-mail:

[email protected] 2Graduanda do X Período de Bacharelado em Enfermagem pela CHRISFAPI, Piripiri/PI. 3Dourando em Engenharia Biomédica pela Universidade Brasil. Mestre em Enfermagem pela

Universidade Federal do Piauí. Docente do curso de Bacharelado em Enfermagem CHRISFAPI,

Piripiri/PI.

INTRODUÇÃO: As queimaduras são lesões cutâneas causadas pela ação direta ou indireta do calor. O

tratamento da queimadura inclui cuidados locais e sistêmicos, variando de acordo com a profundidade,

localização corporal e extensão. O uso de curativos contendo substâncias cicatrizantes e anti-infecciosa

é a opção para a terapia local. OBJETIVOS: O presente estudo apresenta como objetivo geral, discutir

a assistência de Enfermagem ao paciente vítima de feridas ocasionadas por queimaduras, e como

objetivos específicos, caracterizar as queimaduras e os principais curativos utilizados em seu tratamento;

e evidenciar as ações de Enfermagem em casos de feridas por queimaduras. MÉTODOS: Trata-se de

uma revisão narrativa com abordagem qualitativa de caráter descritivo. A busca pelos artigos que

compõem a amostra dessa revisão narrativa foi realizada no banco de dados da Biblioteca Virtual em

Saúde, através da indexação dos sites Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde,

Scientific Electronic Library Online, e por meio de artigos da Revista Brasileira de Queimaduras e da

Associação Brasileira de Estomaterapia. Como critérios de inclusão, foram utilizados artigos publicados

no período de 2010 a 2017 com textos completos disponíveis em idioma português, excluindo-se todos

que não abrangessem esses critérios. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com a Sociedade

Brasileira de Queimaduras, as queimaduras são classificadas em 3 graus. Definindo-as de acordo com

sua gravidade. Com base nos achados literários, os principais curativos utilizados para o tratamento de

feridas ocasionadas por queimaduras são o hidrogel com ou sem alginato de cálcio e sódio, hidrofibra

com e sem prata, hidroalginato de cálcio com prata, hidrocoloide em placa e gaze com soro fisiológico

0,9% para realização da limpeza local, sendo também indispensável o uso da sulfadiazina de prata nesse

tipo de ferida. O papel do enfermeiro é fundamental e essencial no que se refere ao cuidado direto ao

cliente, porque desempenha um trabalho de extrema relevância na avaliação e no tratamento de feridas,

cuidado este que deve ser pautado através de conhecimentos técnicos e científicos. Os primeiros

cuidados prestados ao paciente vítima de queimadura não estão relacionados diretamente a ferida, pois

é necessário antes de tudo implementar ações que visem minimizar futuras complicações ao paciente,

dentre essas podemos citar a garantia da permeabilidade das vias aéreas, reposição de fluídos e controle

da dor. CONCLUSÃO: Diante do que foi exposto, é possível concluir que no cuidado de feridas

causadas por queimaduras, o Enfermeiro é uma figura indispensável desde os cuidados iniciais, a

caracterização da lesão até a escolha do tratamento, pautando-se em evidências científicas e assim,

determinando a aplicabilidade do melhor método.

DESCRITORES: Enfermagem; Queimaduras; Feridas.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÃO POR

PRESSÃO EM PACIENTES DE UTI

Débora Castelo Branco1, Josyane Lima Mendes2, Suzane Sales Oliveira2, Fernanda Barbosa

Carvalho2, Elida Talita Sousa Mesquita2, Raquel Vilanova Araujo3

1Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI. E-mail:

[email protected] 2Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI 3Doutoranda em Enfermagem -PPGENF-UFPI, Mestra em Ciências da Saúde-CCS/UFPI, Pesquisadora

do Núcleo de Estudos e pesquisas sobre o cuidar humano e Enfermagem -NEPECHE/UFPI, Docente do

Curso de Graduação em Enfermagem- Faculdade Santo Agostinho – FSA.

INTRODUÇÃO: A lesão por pressão (LPP), é caracterizada como uma necrose tecidual ocasionada

pela isquemia proveniente da compressão de um tecido em uma região de proeminência óssea contra

superfícies rígidas por um determinado período. Pacientes internados em uma Unidade de Terapia

Intensiva (UTI) requerem assistência da equipe multidisciplinar constante, pois estão sujeitos à uma

série de complicações e morbidades durante o período de internação, tais como o surgimento de LPPs

que afetam a qualidade de vida dos mesmos e elevam a taxa de mortalidade, além de ser um indicador

importante na qualidade do atendimento prestado. OBJETIVOS: Analisara importância da assistência

de enfermagem na prevenção, tratamento e evolução de lesão por pressão nas UTIs. MÉTODO: Trata-

se de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio das bases de dados MEDLINE, LILACS

e BDENF indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo utilizados os descritores: lesão por

pressão, unidades de terapia intensiva e necrose. Os critérios de inclusão utilizados foram artigos

disponíveis na íntegra nos idiomas português e espanhol, publicados entre 2010 e 2016que obedeciam

a temática proposta, sendo excluídos artigos incompletos, duplicados e que fugiam do tema. Foram

encontrados 462 artigos relacionados ao tema, sendo 13 artigos selecionados ao final da análise.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para o planejamento de ações de prevenção, a enfermagem deve

identificar os fatores de risco presentes para o desenvolvimento de lesões por pressão, que podem ser

classificados em fatores de risco intrínsecos, ou seja, aqueles que estão ligados a desnutrição proteico-

calórica, déficit nutricional, instabilidade hemodinâmica, infecções, obesidade, incontinência urinária

ou fecal, distúrbio metabólico decorrente de sepse e pacientes caquéticos; e, fatore extrínsecos que são

caracterizados pela baixa frequência de mudança dos lençóis, lençóis não estirados, ausência das

mudanças de decúbito e imobilidade no leito. Já as intervenções de enfermagem frente ao paciente que

se encontra acometido por LPP, são imprescindíveis para uma boa evolução do quadro, tais como ações

de desbridamento e a escolha do curativo adequado que deve proteger a ferida que é determinado pela

função desejável do curativo e a condição do leito da lesão, sua biocompatibilidade e a hidratação

contínua e adequada da pele do paciente. CONCLUSÃO: A partir desse estudo foi possível identificar

a importância da assistência de enfermagem na evolução de pacientes acometidos de lesões por pressão

dentro das UTIs, sendo sua atuação bem abrangente, envolvendo tanto ações de prevenção quanto

tratamento de lesões, sendo fundamental a presença do profissional de enfermagem para garantir a

continuidade dessa assistência e otimização na evolução do paciente.

DESCRITORES: Lesão por Pressão, Unidades de Terapia Intensiva, Necrose.

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TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA NO TRATAMENTO DE FERIDAS

1Pedro Vinicios Amorim de Vasconcelos, ¹Tainá Maria Oliveira Sousa, Isabella ¹Aglaeth Lima

Coelho, ¹Brian Araujo Oliveira, ²Lúcio Petterson Tôrres da Silva, ³Dean Douglas Ferreira de Olindo

1Acadêmico de Enfermagem da faculdade santo Agostinho – Teresina- PI. Email: pedro-

[email protected]

²Acadêmico de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca – DeVri- UNIFAVIP -

Caruaru-PE

³Mestre em Enfermagem, Especialista em Saúde da Família, Docente da Faculdade Santo Agostinho.

INTRODUÇÃO: Uma ferida representa a quebra da continuidade do tegumento cutâneo, ruptura das

estruturas e funções fisiológicas dos tecidos de revestimento. Podendo atingir desde a epiderme até

estruturas mais profundas, como fáscias, articulações, cartilagens, tendões, músculos, ossos, qualquer

estrutura anatômica. A literatura evidencia que a terapia por pressão negativa diminui o edema tecidual,

controla a colonização bacteriana, aumenta a vascularização sanguínea local, obtendo uma ferida limpa.

OBJETIVOS: Conhecer e identificar os benefícios da terapia de pressão negativa ao tratamento de

lesões, e contribuir para a assistência profissional do enfermeiro no tratamento de lesões.

METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, pesquisadas no período de setembro e outubro

de 2017, com busca de dados da Biblioteca Virtual de Saúde: Lilacs, Scielo e Medline.com os descritores

“cicatrização”, “feridas” e “lesão”.A pesquisa foi limitada a trabalhos em português publicados entre

2011 a 2017. Foram encontrados 15 artigos, sendo refinados, a partir de resumos e, ao final 6 foram

selecionados por se tratarem com mais detalhes a respeito da temática. RESULTADO E DISCUSSÃO:

A Terapia por pressão negativa (TPN) ou terapia por pressão subatmosférica um método pouco

conhecido pelos profissionais que tem como objetivos acelerar o processo de reparação e preparo da

ferida que pode ser utilizado dois tipos de materias diferentes a espuma ou gaze. A espuma permite

maior contração da ferida otimizando a aproximação de suas bordas, porém, tecido de granulação pode

crescer para dentro dos poros da espuma ocasionando pequenos traumas e dor durante sua retirada. A

gaze não cresce para dentro das fibras da gaze, a remoção é menos dolorosa e ela pode ser impregnada

com solução antimicrobiana mas leva a menor contração da ferida e a aproximação das bordas é mais

limitada . Suas finalidades são redução da resposta inflamatória local, estímulo à formação do tecido de

granulação ou físicas que são reduções das dimensões da ferida, depuração da carga bacteriana, aumento

do fluxo sanguíneo à ferida e Redução do edema e controle de escudado. Suas indicações são

queimaduras, feridas traumáticas, LPP, feridas cirúrgicas, feridas inflamatórias, úlceras venosas, feridas

por radiação, abdome aberto e outras. As contra-indicações são feridas com fístulas não entéricas ou não

exploradas, exposição de vasos, nervos, órgãos, osteomielite sem tratamento, sítios de anastomoses ou

com presença de tecido com malignidade. CONCLUSÃO: Com base nos estudos, a técnica é benéfica

e promissora mas é necessário que ofereça um maior investimento em pesquisas para não ter mais

dúvidas sobre a técnica, capacitações dos profissionais através de cursos e treinamentos para que possam

ser uma prática diária nos hospitais e assim oferecer uma melhor assistências aos pacientes e diminuir

custos e tempo de tratamento.

DESCRITORES: cicatrização, feridas e lesão

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM PÉ DIABÉTICO: RELATO DE

EXPERIÊNCIA

Alanna Jéssica Feitosa Leite1, Marília Victória Nunes Garcez2, Sabrina de Paula Morais3, Pedro Vitor

Mendes Santos4

1Discente do 6º Período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-

PI. 2 Discente do 6º Período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-

PI. 3Discente do 6º Período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-

PI. 4Discente do 6º Período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-

PI.

INTRODUÇÃO: denomina-se Pé Diabético a presença de infecção, ulceração e /ou destruição dos

tecidos profundos associados a anormalidades neurológicas e a vários graus de doença vascular

periférica em pessoas com Diabetes Mellitus. O pé diabético pode ser classificado em neuropático,

vascular (também chamado de isquêmico) e misto (neurovascular e neuroisquêmico). Alterações de

ordem neurológica e vascular em extremidades, provocadas pelo quadro de Diabetes Mellitus, produzem

distorções na anatomia e fisiologia normais dos pés. Há também uma alteração do trofismo muscular e

da anatomia óssea dos pés que provoca assim o surgimento de pontos de pressão, enquanto o

ressecamento cutâneo prejudica a elasticidade protetora da pele e o prejuízo da circulação local torna a

cicatrização mais lenta e ineficaz. Contudo, todo esse conjunto de alterações aumentam

consideravelmente o risco de úlceras nos pés, podendo evoluir para complicações mais graves, como

infecções e amputações. OBJETIVO: relatar a experiência no planejamento de uma assistência de

enfermagem voltada para um paciente diagnosticado com pé diabético na realidade da Unidade Básica

de Saúde (UBS). METODOLOGIA: trata-se de um relato de experiência, desenvolvido na disciplina

de Semiologia e Semiotécnica para Enfermagem, a partir da realização de visitas na Unidade Básica de

Saúde (UBS) do bairro Nova Brasília e domiciliares, como aula prática no período de 11 de novembro

a 05 de dezembro de 2016 por docentes e discentes da Universidade Federal do Piauí, no município de

Teresina-PI. RESULTADOS E DISCUSSÃO: as práticas foram desenvolvidas e conduzidas a

princípio por anamnese e exame físico do paciente, durante uma consulta de rotina na Unidade Básica

de Saúde (UBS), onde foi observado a presença de secreção sanguinolenta exteriorizando no curativo e

a realização da troca do mesmo em um segundo momento em visita domiciliar. A ferida se encontrava

em membro inferior direito com amputação dos dedos, sem presença de necrose e odor fétido, apenas

exsudação e secreção sanguinolenta de média quantidade, onde foi realizada limpeza com SF 0,9% e

em seguida AGE (Ácidos Graxos Essenciais) e a oclusão do curativo. CONCLUSÃO: a realização

deste trabalho foi capaz de alcançar todos os objetivos pré-estabelecidos, bem como crescimento pessoal

e profissional uma vez que possibilitou uma análise holística frente ao paciente é assim desenvolver

raciocínio crítico mediante quadro clínico.

DESCRITORES: Pé Diabético. Úlcera. Cuidados de enfermagem

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EXPERIÊNCIA NO USO DE TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM DEISCÊNCIA DE

ESTERNORRAFIA

Juliana Oliveira Sousa¹; Naiana Lustosa de Araújo Sousa2; Lailda de Assis Santos2, Luciane Resende

da Silva2, Roxana Mesquita de Oliveira Teixeira Siqueira2, Yara Maria Rêgo Leite2.

1Mestre em Terapia Intensiva, Enfermeira do Hospital Universitário da UFPI Teresina-Piauí; Email:

[email protected] 2Mestre em Terapia Intensiva, Enfermeira do Hospital Universitário da UFPI Teresina-Piauí;

INTRODUÇÃO: O método de utilizar a pressão negativa, com aplicação de esponja de poliuretano no

leito da ferida. Há cerca de 15 anos, atribuindo seu sucesso ao controle do edema, redução do número

de colônias de bactérias e aumento do fluxo sanguíneo local, com consequente melhoria do tecido de

granulação. Os resultados obtidos até o momento revelam que a terapia a vácuo é de grande auxilio

também nas feridas agudas traumáticas, no tratamento de lesão cirúrgica infectada no esterno e no

abdômen complicado e na integração de enxertos de pele. OBJETIVO: Relatar a experiência da eficácia

do uso de Terapia por Pressão Negativa em uma paciente com deiscência de esternorrafia. MÉTODO:

O HU-UFPI iniciou a realização de cirurgias cardíacas em março de 2015, desde então temos

acompanhado diversos métodos de cicatrização de esternorrafia. Este trabalho trata-se de um relato de

experiência vivenciados por integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisa da Pele (GEPPe) do HU- UFPI,

observando-se especificamente um caso onde a paciente apresentou deiscência de esternorrafia, é

portadora de diabetes mellitus, que evoluiu com infecção, e após três desbridamentos cirúrgicos, foi

optado por introduzir a Terapia por Pressão Negativa (TPN). RESULTADOS: Foram realizadas duas

trocas de curativo com TPN, sendo as trocas realizadas no Centro Cirúrgico, com uma enfermeira

responsável pela terapia, enfermeira do GEPPe e um cirurgião cardíaco. Observou grande quantidade

de exsudato e na segunda aplicação considerável granulação no leito da ferida. DISCUSSÃO: A prática

clínica tem mostrado resultados satisfatórios do curativo à vácuo quando comparado aos tratamentos

convencionais, indicando a terapia com pressão negativa no manejo das feridas complexas, corroborado

por estudos que evidenciam sua eficácia. Ainda é insipiente na enfermagem amplo conhecimento sobre

terapia, de modo que essa indicação de aplicação enriquece a prática profissional do enfermeiro. Neste

sentido, os estudos se encontram ao evidenciar que a experiência profissional, aliada à formação

acadêmico-científica, tem contribuído para prática clínica diária do profissional de enfermagem.

CONCLUSÃO: A utilização da TPN na paciente permitiu uma satisfatória granulação no leito da

ferida, aproximação de bordas, redução da colonização bacteriana e preparação da lesão para possível

enxerto ou síntese através de fio cirúrgico, além de melhoras na mobilização e no estado geral.

DESCRITORES: deiscência da ferida operatória, cirurgia torácica, cuidados de enfermagem, terapia

por pressão negativa.

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ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE A PREVENÇÃO DE LESÃO POR

PRESSÃO PROMOVIDA POR ENFERMEIROS

Júnior Ribeiro de Sousa1, Francisca Milka da Costa Bezerra2, Sirley Silva Araújo3, Antonia

Francielma Pereira da Silva4, Daniel Coelho Farias5, Neylany Ferreira da Silva6

1Acadêmico de enfermagem, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI, e-mail:

[email protected] 2Acadêmica de enfermagem, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI 3Acadêmica de enfermagem, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI 4Acadêmica de enfermagem, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI 5Especialista em Gestão de Enfermagem, Universidade de Araraquara – UNIARA, SP 6Especialista em Gestão de Enfermagem, Universidade de Araraquara – UNIARA, SP

INTRODUÇÃO: A lesão por pressão (LP) ainda é vista como um problema grave, principalmente em

pessoas idosas e pacientes acometidas por doenças crônico-degenerativas, tornando-se imprescindível

averiguar como a assistência e acompanhamento desse tipo de lesão estão sendo conduzidos pelos

enfermeiros. O desenvolvimento de LP está relacionado com vários fatores. São eles os intrínsecos que

estão relacionado com a idade, peso, inatividade, inatividade, incontinência urinária e/ou fecal, fluxo

sanguíneo reduzido e baixa pressão arterial. Já os fatores extrínsecos, têm-se: pressão, fricção,

cisalhamento, umidade, posicionamento e tratamentos com alguns tipos de medicamentos.

OBJETIVO: Identificar na produção cientifica quais são as estratégias utilizadas por enfermeiros para

prevenir lesão por pesão. METODOLOGIA: O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica realizada

no período de outubro a novembro de 2017. Para a construção da revisão foi realizada uma busca na

Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) acessando as bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF

utilizando os seguintes termos em saúde: Lesão por pressão; lesão de decúbito; assistência de

enfermagem e prevenção, onde os mesmos foram cruzados com o operador booleano AND. Foram

adotados alguns critérios para a inclusão dos artigos, sendo estes período de publicação entre os anos de

2014 à 2017 publicados na íntegra em português e disponível em texto completo, excluindo os estudos

não publicados no período estabelecido, língua e os que não estavam disponíveis em texto completo.

Restaram 25 artigos que após a análise dos mesmo foram excluídos 6 por se encontrarem repetidos entre

as bases de dados selecionadas. RESULTADOS E DISCURSÃO: Foram encontrados 25 artigos de

acordo com os descritores do estudo, porém, após uma leitura integral, foram selecionados apenas 14

conforme o critério de inclusão. Após leitura criteriosa foram definidas três linhas de prevenção

desenvolvidas com a finalidade de diminuir a incidência de lesão por pressão em pacientes

hospitalizados. Os estudos mostraram que os principais mecanismos de prevenção são: mudança de

decúbito, que é realizada com a finalidade de impedir que o fluxo sanguíneo seja interrompido;

utilização de escalas de prevenção que identificam os pacientes de risco para que se possa agir

sistematicamente evitando essas lesões. Os estudos enfatizam que existem mais de 40 escalas, porém as

mais utilizadas são a de Norton, a de Waterlow e utilização de biofilmes e óleos a base de ácidos graxos

essenciais, coxins e colchões especiais são usados com a intenção de prevenir a LP. CONCLUSÃO:

Portanto a prevenção das LPP está diretamente ligada aos cuidados da enfermagem, onde a mesma deve

prover conhecimentos técnicos científicos para que ofereça as principais medidas de prevenção, como

por exemplo, as medidas simples, porém eficazes como: mudanças de decúbito, hidratação da pele,

proteção das saliências ósseas e manutenção da higiene do paciente.

DESCRITORES: Lesão por pressão; lesão de decúbito; assistência de enfermagem e prevenção

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ERISIPELA: UM RELATO DE

EXPERIÊNCIA

1Jadna Silva Franco, 2Júnior Ribeiro de Sousa, 3Fernanda Kaline Alves Lima, 4Débora Raíssa dos

Santos Pinto, 5Mara Beatriz Sousa e Silva, 6Maria Célia Pedreira Santiago.

Acadêmico de Enfermagem, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – Piauí; E-mail:

[email protected] 2 Especialista em Saúde da Família, Universidade Federal do Piauí, Teresina – Piauí

INTRODUÇÃO: A erisipela é uma doença não contagiosa que geralmente acomete os membros

inferiores sendo causada pela bactéria Streptcoccus pyogenes. Idosos com mais de 50 anos de idade,

portadores de diabetes e obesidade são os mais susceptíveis a esse tipo de enfermidade. São considerados

fatores de risco quaisquer alterações que facilitem a infecção cutânea. Entre os fatores de risco locais

destacam-se: dermatoses preexistentes, traumas, feridas operatórias e alterações vasculares, como

insuficiência venosa e linfedema. A patologia é diagnosticada através de sinais clínicos como dor, calor,

rubor e edema. O tratamento pode ser feito através da antibioticoterapia, onde a penicilina benzantina é

a droga de primeira escola. OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de

enfermagem no cuidado ao paciente acometido por erisipela. METODOLOGIA: O estudo trata-se de

um relato de experiência, resultado de uma assistência de enfermagem prestada a uma paciente internada

no Hospital de Urgência de Teresina – HUT, no mês de Outubro de 2017. RESULTADOS E

DISCUSSÃO: Os cuidados foram prestados a uma paciente portadora de uma doença infecciosa

crônica, causada pelo streptcoccus pyogenes com diagnóstico definitivo de erisipela. Durante a vista na

enfermaria ao entrar em contato com a paciente foi realizado alguns cuidados de enfermagem com banho

no leito, troca de curativa no membro inferior direito, local onde a bactéria havia se instalado e como

consequência provocado lesões em toda a extensão do membro, além disso também foi realizado

administração de medicamentos conforme havia sido prescrito pela equipe médica e por fim realizou-

se as anotações de enfermagem dos cuidados prestados a paciente. A experiência possibilitou na

aquisição de novas habilidades na realização de atividades assistências referente ao cuidado da paciente,

proporcionou agregar a teoria e prática, favorecendo um caminho para o alcance da autonomia

profissional através de um aprendizado sistematizado com segurança e qualidade. CONCLUSÃO:

Diante disso a experiência foi muito relevante, pois possibilitou aos acadêmicos colocar em prática seus

conhecimentos no cuidado ao paciente portador da doença, contribuindo com a formação acadêmica dos

mesmo e contribuindo com o bem-estar da paciente.

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INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES QUE ESTÃO

NA UTI

Francisca Milka da Costa Bezerra1, Júnior Ribeiro de Sousa2, Vanuza Pontes de Oliveira2, Alayanne

Manoelly Rodrigues Ferreira dos Santos2, Sara Cavalcante de Lima2, Francisco Adalberto do

Nascimento Paz3

Acadêmica de enfermagem, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI E-mail:

[email protected]. 2Acadêmico de enfermagem, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI 3Doutor em Biologia Celular e Molecular Aplicada à Saúde-Universidade Luterana do Brasil-ULBRA.

INTRODUÇÃO: Lesão por pressão (LPP) é entendida como uma superfície onde há morte celular que

se inicia quando a pele ou um tecido mole é comprometido entre uma protuberância óssea e uma

superfície rígida por um longo período de tempo. As lesões por pressão podem ser classificadas em

estágios que vão do I ao IV, dependendo da profundidade e do comprometimento tecidual. Dados

mostram que nos últimos anos houve um aumento de investimentos tanto em pesquisas quanto na

procura de novos produtos e dispositivos para a atuação na prevenção e tratamento das LPP. Estudos

mostram que o paciente restrito ao leito por tempo indeterminado que apresenta alteração motora e

sensitiva, paciente sedado, tendo o aparecimento de edema, enfraquecimento muscular está mais

suscetível às lesões por pressão, desse modo à atuação da enfermagem na unidade de terapia intensiva

(UTI) tem a finalidade de proporcionar um atendimento ao paciente grave como um todo, reconhecendo

os indivíduos mais propensos a desenvolver as lesões. OBJETIVO: Mostrar a incidência e prevalência

de LPP em pacientes que estão na UTI. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão

integrativa, para sua construção realizou-se a leitura do material e sua seleção conforme o objetivo do

estudo. O estudo foi realizado por meio de uma busca eletrônica na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)

acessando as bases de dados Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS)

e o portal Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), os critérios de inclusão adotados foram: artigos

que melhor abordavam o tema, estudos realizados com humanos, publicados na íntegra em língua

portuguesa. Foram excluídos: pesquisas que não se enquadram no objetivo deste e trabalhos

incompletos. Na seleção dos descritores utilizou-se da terminologia em saúde consultada nos Descritores

em Ciências da Saúde (DeCS): lesão por pressão; unidade de terapia intensiva; prevenção e controle

cruzados com o operador booleano “AND”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados 550

artigos, após a filtragem dos mesmos utilizando os critérios de inclusão, foram pré-selecionados e

analisados 10 artigos, destes foram escolhido 6 artigos que melhor abordavam o tema em estudo. Após

a realização do estudo pôde-se perceber que a incidência das LPP na UTI ocorre com maior frequência

em indivíduos que possui idade superior a 57 anos, sendo mais frequento no sexo masculino. A

prevalência de úlceras domésticas é de 17,77% e a incidência de lesão por pressão hospitalar é de

13,95%. Pacientes internados em UTI tem três vezes maior risco de desenvolver LPP do que a internação

em outras unidades hospitalar. CONCLUSÃO: Percebe-se que a incidência e prevalência das LPP são

muito grandes na UTI em relação aos outros leitos. Foi possível identificar que a maioria poderia ser

evitada se tivessem uma melhor prevenção e atenção o aos pacientes com mobilidade reduzida. Para a

prevenção torna-se necessário que o enfermeiro esteja atento para fazer a mudança de decúbito a cada

duas horas, tornam-se necessário também que o profissional saiba identificar os fatores de risco

existentes para o surgimento das lesões.

DESCRITORES: lesão por pressão; unidade de terapia in tensiva; prevenção e controle.

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QUALIDADE DE VIDA E AUTOESTIMA DE PACIENTES COM ÚLCERA CRÔNICA

Francisca Milka da Costa Bezerra1, Júnior Ribeiro de Sousa2 , Poliana Sousa Santos2, Samara Pereira

Campos2, Sara Cavalcante de Lima2, Francisco Adalberto do Nascimento Paz3.

1Aluna do Curso de Bacharelado em Enfermagem, na Faculdade Santo Agostinho – FSA. E-mail:

[email protected] 2Aluno do Curso de Bacharelado em Enfermagem, na Faculdade Santo Agostinho – FSA. 3Doutor em Biologia Celular e Molecular Aplicada à Saúde-Universidade Luterana do Brasil-ULBRA

INTRODUÇÃO: Úlceras crônicas são aquelas que não respondem ao tratamento inicial ou, que persiste

apesar de cuidados adequados, A presença de úlcera por pressão (UP) é importante causa de alteração

de qualidade de vida do paciente, agravando seu estado de saúde, aumentando o sofrimento e morbidade.

As úlceras venosas crônicas são prevalentes em pacientes de baixa renda, do gênero feminino, de etnia

negra ou parda e na quinta década da vida, sendo significativamente recorrentes naqueles com úlceras

de etiologia secundária. Úlceras venosas crônica são, muitas vezes, difíceis de cicatrizar, e apenas 40 a

70% apresentam cura após seis meses de tratamento. A Organização Mundial da Saúde define Qualidade

de Vida como a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto de sua cultura e dos sistemas

de valores da sociedade em que vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e

preocupações. Autoestima é o sentimento, o apreço e a consideração que uma pessoa sente por si própria,

ou seja, o quanto ela gosta de si, como ela se vê e o que pensa sobre ela mesma. OBJETIVO: Avaliar

Qualidade de Vida e autoestima de pacientes com úlcera crônica. METODOLOGIA: Trata- se de uma

pesquisa de revisão integrativa, para sua construção realizou-se a leitura do material e sua seleção

conforme o objetivo do estudo. A pesquisa foi realizada em outubro de 2017 por meio de uma busca

eletrônica na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) acessando a base de dados Literatura Latino –

Americana e do caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o portal Scientific Electronic Library Online

(SCIELO), utilizando os descritores: Qualidade de vida; Úlcera; Avaliação em enfermagem, foram

encontrados 639 artigos que, após a filtragem dos mesmos, utilizando os critérios de inclusão, com

dimensão temporal do ano de 2013 a 2016 e no idioma português foram selecionados e analisados 79

artigos, destes foram escolhidos 10 que melhor abordavam o tema. RESULTADOS: Mulheres (60%)

apresentaram em média maior dificuldade em relação aos homens houve significância em relação ao

estado emocional. O domínio mais afetado foi o estado emocional, para ambos os gêneros. Houve pouca

diferença na média de idade entre mulheres e homens. As queixas mais comuns dos pacientes foram

dor, mau cheiro devido à secreção e a impossibilidade de alguns movimentos, de interação em relação

aos esportes e atividades físicas. CONCLUSÃO: Pacientes com úlceras crônicas apresentaram pior

Qualidade de Vida com relação à atividade, com pouca energia e disposição para realizar as Atividades

da Vida Diária. As úlceras, porém, não influenciaram tanto na autoestima desses pacientes.

DESCRITORES: Qualidade de vida; Úlcera; Avaliação em enfermagem.

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OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA: ENFERMAGEM E O AVANÇO TECNOLÓGICO NO

TRATAMENTO DE FERIDAS COMPLEXAS

Mariana de Fatima Barbosa de Alencar1, Sâmara Gabriele Ferreira de Brito2

1Acadêmica de Enfermagem, Centro Universitário Uninovafapi. Email: [email protected] 2Enfermeira coordenadora do núcleo de Segurança do paciente, Graduada pela Universidade Federal do

Piauí, Hospital São Paulo, Teresina-PI

INTRODUÇÃO: As feridas crônicas apresentam um problema de saúde com efeito significativo na

qualidade de vida. Diversas patologias podem causar a ruptura dos tecidos, resultando em oxigenação

inadequada do leito da ferida. A oxigenação hiperbárica é uma terapia com tecnologia de ponta, no

entanto, no que se refere ao tratamento de outras patologias, ela é considerada relativamente nova. O

maior uso de OHB é baseado no seu efeito como terapêutica coadjuvante no tratamento das feridas de

difícil cicatrização, notavelmente naquelas que se apresentam cronicamente hipóxicas. No Brasil há dois

tipos de câmaras hiperbáricas: as câmaras do tipo “monoplace” e “multiplaces”. OBJETIVO: Analisar

evidências sobre o uso e eficácia da oxigenoterapia hiperbárica em tratamento de feridas.

METODOLOGIA: Trata-se de revisão integrativa, conduzida entre outubro e novembro de 2017. A

busca foi realizada na base de dados LILACS, BDENF,scielo ,Cochrane e google acadêmico. Para a

seleção dos artigos foram utilizados os descritores Ferimentos e Lesões, oxigenoterapia, Cicatrização,

cruzados entre si com o operador boleanos and. Considerou-se como critérios de inclusão artigos

completos disponíveis na íntegra, publicados no período de 2005 a 2017, nos idiomas português e inglês.

RESULTADOS: Foram analisados 15 artigos, com predomínio do ano de 2012, sendo maioria da

região Sudeste. Prevalecendo a abordagem qualitativa. A partir disso, evidenciou-se que a OHB tem

sido proposta como terapia adjuvante no tratamento multidisciplinar em feridas crônicas, no combate a

infecções, na proliferação de tecidos, na neovascularização, no crescimento ósseo e no tratamento de

osteomielite crônica. Os efeitos positivos na cicatrização das feridas crônicas resultam do aumento da

pressão de oxigénio nos tecidos. Com este aumento, a capacidade bactericida dos neutrófilos fica

aumentada. Os efeitos anti-isquémicos e pró-cicatrizantes dessa terapia se prolongam, mesmo depois de

terminados os tratamentos. Estudos mostram que, há um aumento da taxa de cicatrização das lesões de

pé diabético e de manutenção da integridade cutânea, tal como uma redução do número de amputações,

a ação preventiva no aparecimento de feridas em pacientes com alterações arteriais ou com diabetes.

São insuficientes os estudos acerca dos benefícios da utilização da Oxigenoterapia hiperbárica. Vale

ressaltar que o Enfermeiro do serviço de OHB deve estar preparado tecnicamente para o manuseio da

câmara hiperbárica, além de estar atento para qualquer tipo de complicação que possa ocorrer, assistindo

o paciente de forma holística. As atividades de Enfermagem estão descritas no cap.6 do manual da

sociedade Brasileira de medicina hiperbárica. CONCLUSÃO: A terapia com oxigênio hiperbárico não

deve ser uma abordagem de primeira linha, considerando-se inclusive os riscos referentes às questões

respiratórias, cardiovasculares, porém tem demonstrado eficácia na cicatrização de feridas, através de

uma maior replicação de fibroblastos, síntese de colágeno e neovascularização no tecido isquêmico e

pelo aumento da atividade bactericida dos leucócitos. Foi possível fazer a análise dos dados levantados

de forma a avaliar a qualidade das evidências, fornecendo informações para a tomada de decisão no

cotidiano da enfermagem.

DESCRITORES: Ferimentos e Lesões, oxigenoterapia, Cicatrização

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EFETIVIDADE DA TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM COMPLICAÇÕES

DO DIABETES MELLITUS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

¹Isabely Madalena Coêlho Cabral, ²Maura Cristina Porto Feitosa,³Renata Miranda de Araújo Laet

Lopes, 4Amanda Raquel do Nascimento Santos.

¹Fisioterapeuta Pós-graduanda em Terapia Intensiva (Universidade Corporativa Medimagem –

Teresina,PI)

²Doutora em Engenharia Biomédica (Universidade do Vale do Paraíba – Teresina, PI)

³Fisioterapeuta Residente em Terapia Intensiva (Universidade Estadual do Piauí – Teresina, PI) 4Acadêmica de Fisioterapia (Universidade Estadual do Piauí – Teresina, PI).

¹E-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica multifatorial, caracterizada por

hiperglicemia e associada ao surgimento de úlceras crônicas em membros inferiores, sendo esta a maior

causa de amputação não traumática. A terapia com laser de baixa intensidade (TLBI) tem sido usada

pelos fisioterapeutas para promover benefícios nos diferentes tecidos do corpo estimulando alterações

fisiológicas. OBJETIVO: analisar na literatura as evidências associadas entre TLBI e DM. MÉTODO:

Trata-se de revisão sistemática. Para tanto, realizou-se uma busca sistemática, sequencial, nas seguintes

bases de dados eletrônicas: Lilacs, Medline, Pubmed, Pedro e Scielo. Palavras-chave utilizadas: DM,

cicatrização de feridas e TLBI, como também seus equivalentes em inglês, conforme a classificação dos

Descritores em Ciências da Saúde. Utilizou-se o operador booleano and, para refinar a pesquisa. Os

termos bioestimulação e fototerapia, estando relacionados aos demais descritores nos títulos dos artigos

encontrados, foram considerados na busca, visto estarem relacionados à TLBI. Critérios de inclusão:

artigos originais de estudos experimentais em células, em animais, e em humanos por meio de estudo

de casos e ensaios clínicos controlados e/ou randomizados, que apresentassem em seu conteúdo

informações sobre os efeitos da TLBI na cicatrização de feridas relacionadas ao DM; com resumo; com

disponibilidade do texto na íntegra on-line e gratuitamente; publicados a partir do ano 2009 até julho de

2014; em idioma português e/ou inglês. Ressalta-se a atenção observada para que os artigos não fossem

incluídos mais de uma vez, caso estivessem indexados em mais de uma das bases de dados selecionadas.

RESULTADO: 30 estudos selecionados para análise. DISCUSSÃO: Os efeitos estimulantes da TLBI

estão sob os fotorreceptores, componentes da cascata de eventos que ocorre na cadeia respiratória das

mitocôndrias, estimulam a geração de mais ATP (adenosina-trifosfato), influenciando o metabolismo

celular, promovendo redução da inflamação, aumento da microcirculação local, diminuição do edema

intersticial e aumento da síntese de colágeno, bioestimulando as células, agilizando a cicatrização.

Parâmetros estudados como a preparação do meio de cultura para os estudos em células, o esquema de

tratamento com ou sem associações a outros métodos em animais e humanos, diferentes parâmetros do

laser, como comprimento de onda, densidade de energia e tempo, são fatores que podem interferir na

bioestimulação celular e acabar gerando resultados diferentes em cada situação investigada.

CONCLUSÃO: TLBI é capaz de melhorar o processo de reparo tecidual nas complicações do DM,

proporcionando redução do tamanho e do tempo de exposição de feridas a fatores adversos, acelerando

reparação tecidual em humanos, facilitando cicatrização de feridas diabéticas.

DESCRITORES: Cicatrização; Terapia a laser de baixa intensidade; Diabetes.

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IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO E ESCOLHA DO CURATIVO

IDEAL AOS PORTADORES DE FERIDAS CUTÂNEAS

Raissa Luana Rodrigues Pereira1; Ana Letícia Alcântara Gomes2; Carla Emanuela Araújo Bezerra2;

Laís Gomes de Sousa2; Marina Moraes do Nascimento2; Evaldo Sales Leal3

1 Graduanda de Bacharelado em Enfermagem pela Christus Faculdade do Piauí – CHRISFAPI,

Piripiri-PI. Email: [email protected]. 2 Graduanda de Bacharelado em Enfermagem pela Christus Faculdade do Piauí-CHRISFAPI, Piripiri-

PI.

3 Bolsista CAPES do Programa de Pós-graduação Nível Doutorado em Engenharia Biomédica pela

Universidade Brasil. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, Especialista

em Saúde da Família pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, Docente do curso de Enfermagem e

Fisioterapia da Christus Faculdade da Piauí – CHRISFAPI, Piripiri –PI

INTRODUÇÃO: Para que o enfermeiro possa contribuir com benefícios ao paciente, esse deve prestar

uma assistência sistematizada, tornando suas ações mais científicas possíveis. No entanto, muitos

enfermeiros não percebem a importância de avaliar o cliente que apresenta uma lesão cutânea, embora

a avaliação e o tratamento de feridas seja essencial para identificar os fatores que impedem ou retardam

a cicatrização. OBJETIVO: Destacar a importância da avaliação realizada pela equipe de enfermagem

frente as lesões cutâneas; atentar sobre a importância da continuidade do serviço, uma vez que o curativo

deve ser feito continuamente para que se tenha um resultado positivo. MÉTODOS: O trabalho tratou-

se de uma revisão bibliográfica da literatura, no qual foi desenvolvido com base em material já elaborado

com textos completos em língua portuguesa, constituído principalmente de artigos científicos, possuindo

abordagem qualitativa com caráter descritivo. Utilizando como bases eletrônicas artigos disponíveis, de

forma gratuita na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, Revista Brasileira de Enfermagem.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Atualmente, os serviços de saúde contam com uma diversidade de

técnicas e tipos de curativos que as equipes de enfermagem devem conhecer para prestar assistência

humanizada e de qualidade. O enfermeiro é o profissional que está em maior contato com o paciente e

seu olhar especializado se faz necessário para a contribuição com o organismo em uma perfeita

reconstrução tecidual. Na assistência à pessoa com feridas, o curativo faz parte de um conjunto de

intervenções necessárias, com o objetivo de contribuir na reparação tecidual e reestabelecer o bem-estar

do indivíduo, sendo a avaliação da ferida, fundamental para a prescrição de um tratamento adequado,

devendo ser realizada a cada troca de curativo, sem deixar de se preocupar com os fatores psicológicos,

sociais e humanizados de cada um. Estudos clínicos demonstram que não há evidencias que um curativo

seja melhor que outro, cabendo ao profissional a escolha da técnica de curativo mais adequada a cada

situação. CONCLUSÃO: Diante do estudo, observou-se a minuciosidade de técnicas, variedade de

tipos de curativos, complexidade do cuidado em saúde, além das mudanças nos aspectos assistenciais,

o que têm exigido uma atualização constante dos profissionais no que se refere ao tratamento de feridas.

Acredita-se que através deste estudo, foi possível obter um conhecimento a mais no que diz respeito ao

tratamento de lesões cutâneas, contribuindo de alguma forma para a compreensão da responsabilidade

dos profissionais enfermeiros acerca da avaliação e tratamento dessas feridas.

DESCRITORES: Feridas. Cicatrização. Curativos.

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PRINCIPAIS TERAPÊUTICAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS:

UMA REVISÃO

Bianca Maria Cardoso de Sousa Vieira1, Edvânia Soares dos Santos¹, João Cláudio Pierote, Leite¹,

Larissa Vieira de Melo1, Ruth de Sousa Santos¹, Mauro Roberto Biá da Silva2

¹Acadêmicas de Enfermagem. Universidade Estadual de Piauí-UESPI. Teresina, Piauí. edvania-

[email protected].

²Doutor em Medicina Tropical e Saúde Pública/ UFG. Professor Adjunto da Universidade Estadual do

Piauí/ CCS/ FACIME. Servidor Público do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela/ IDTNP.

INTRODUÇÃO: Os fatores que levam à ocorrência de queimaduras são variados, algumas ou todas

as células da pele ou de outros tecidos são destruídas, através de um fator físico, químico ou radioativo.

São acompanhadas de dor intensa e frequentemente prolongada, que cria sofrimento não só para o

paciente, como para toda sua família e comunidade em que vive. Apresentam reação inflamatória

sistêmica que modifica o metabolismo, podendo cursar com infecção da área queimada. O processo de

reparação tecidual do queimado dependerá de vários fatores, entre eles a extensão local e a profundidade

da lesão. A queimadura também afeta o sistema imunológico da vítima, com consequências sobre o

quadro clínico geral do paciente. OBJETIVO: Analisar mediante revisão de literatura, as terapêuticas

utilizadas no tratamento de queimaduras analisando a eficácia de cada uma. METODOLOGIA: Trata-

se de um estudo quantitativo descritivo, realizado por meio de levantamento bibliográfico nas bases de

dados Lilacs, Scielo e Medline no período de 5 a 8 de novembro de 2017, utilizando os descritores:

Queimaduras, tratamento, queimados, curativo. Utilizou-se como critérios de inclusão: texto completo,

idioma em português, disponível nos últimos 5 anos. RESULTADOS: Foram encontrados 217 artigos,

e selecionados para analise 16 artigos de acordo com os critérios de inclusão. Com base na análise dos

artigos foram elaboradas 3 categorias temáticas: Uso de enxerto no tratamento de queimaduras,

coberturas aplicadas na terapêutica de queimados e a importância da nutrição no processo de

cicatrização. Na primeira encontrou-se que os pacientes queimados necessitam de substitutos cutâneos,

devido a grande extensão da lesão, dificultando a epitelização e o processo de cicatrização. As principais

técnicas de enxerto são: utilização de células-tronco derivadas do tecido adiposo (ADSCs), associadas

a gel de plasma e de fibrina e membranas (scaffold), enxertos com utilização de matriz dérmica bovina,

retalhos de matriz dérmica e sutura elástica; Na segunda foram identificados três coberturas de escolha

para esse tratamento, dentre eles podemos citar o curativo a base de prata, a base de espuma e silicone

e terapia de pressão negativa. Na terceira identificou-se que em pacientes queimados, o

hipermetabolismo estimula o aumento das necessidades protéico-calóricas, o suporte nutricional e

metabólico atenua a sepse, diminui o risco de complicações, minimiza a resposta metabólica ao trauma

e suas consequências, como a perda de peso, a redução dos mecanismos de defesa e a diminuição do

processo cicatricial. CONCLUSÃO: Conclui-se que o tratamento de primeira escolha para queimaduras

são coberturas a base de prata; em lesões com perda tecidual utiliza-se a prata associada ao enxerto,

devido a sua ação antimicrobiana, sendo que a terapia nutricional é de extrema importância para o

processo de cicatrização. E sendo assim, é primordial que o enfermeiro conheça todas as técnicas para

o tratamento adequado dessas lesões.

DESCRITORES: Queimaduras, tratamento, queimados, curativos

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ANÁLISE DAS MEDIDAS DE ENFERMAGEM PARA PREVEÇÃO DE ÚLCERA POR

PRESSÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA

Angela Raquel Aquino da Costa1; Franciane Alves de Sousa2; Maria do Desterro Sousa2; Keliane Brito

Costa2; Fabio dos Santos Gomes2; Aclênia Maria Nascimento Ribeiro3

1Acadêmica de Enfermagem da Faculdade AESPI-Teresina PI, Email: [email protected]; 2Acadêmicas de Enfermagem da Faculdade AESPI – Teresina-PI; 3Acadêmica de Enfermagem da Faculdade IESM- Timon-MA

INTRODUÇÃO: A úlcera por pressão é um dano localizado na pele, normalmente sobre uma

proeminência óssea, resultante da pressão entre esta e um cisalhamento, causando danos significativos

ao paciente, como dor e desenvolvimento de graves infecções. Com isso, o Ministério da Saúde instituiu

o Programa Nacional de Segurança do Paciente, com protocolos de prevenção da UP. OBJETIVOS:

Avaliar quais às medidas de prevenção os profissionais de enfermagem utilizam para prevenção de

úlcera por pressão e se essas medidas são realizadas de maneira correta. MÉTODOS: Trata de uma

revisão bibliográfica realizada através da análise sistemática de publicações indexadas nas bases de

dados eletrônicos da SciELo e Biblioteca virtual em saúde: LILACS e BEDNF. Foram selecionados

artigos em língua portuguesa, publicados no período de 2013 à 2017, onde foram selecionados 10 artigos

para o estudo. RESULTADOS e DISCUSSÃO: Na análise observou-se que as medidas de prevenção

de Úlcera por Pressão (UP), mais mencionada nos estudos foram manter as camas e os pacientes limpos

e secos, mudanças de decúbito/posicionamentos no leito, posicionamentos do paciente em poltrona e

auxílios deambulação, a hidratação da pele também é realizada, uso de coxins e rolos, estes três últimos

foram citado por três autores. Massagem da pele foi citada apenas por um autor na qual afirma que os

profissionais não realizam de maneira correta. Os resultados apontam que os enfermeiros, utilizam

escalas preditivas de avaliação de risco, como por exemplo, a escala de Braden, a mais citada nos artigos.

Estudos afirmam que algumas áreas necessitam de maior enfoque nas atividades de educação

permanente, pois se encontraram falhas na execução de algumas medidas preventivas, resultante da falta

de conhecimento sobre o assunto. CONCLUSÃO: Portanto, foi observado que é necessária a

implantação de protocolos e atividades de educação permanente, tanto para as ações de prevenção de

UP como a utilização correta das escalas de classificação de risco, para que a realização das medidas

preventivas seja realizada da forma correta e padronizada, sem prejuízo nos pacientes.

DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem, Úlcera por Pressão, Unidade de Terapia Intensiva

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A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÕES CAUSADAS POR

DISPOSITIVOS MÉDICOS

Marina Moraes do Nascimento1, Raíssa Luana Rodrigues Pereira2, Carla Emanuela Araújo Bezerra2,

Laís Gomes de Sousa2, Maria da Conceição de Araújo Medeiros3.

1Graduanda do VII Período de Bacharelado em Enfermagem pela CHRISFAPI, Piripiri/PI. e-mail:

[email protected] 2 Graduanda do VII Período de Bacharelado em Enfermagem pela CHRISFAPI, Piripiri/PI. 3Enfermeira pós-graduada em Gestão Hospitalar pelo IFPI, coordenadora do curso de Bacharelado em

Enfermagem da CHRISFAPI, Piripiri/PI.

INTRODUÇÃO: A lesão por pressão (LPP) associada a dispositivo médico resulta do uso de

dispositivos concebidos e aplicados para fins de diagnóstico ou terapêutico, na qual a ferida resultante

geralmente está em conformidade com o padrão ou formato do dispositivo. As lesões relacionadas a

dispositivos médicos, são consideradas LPP não clássicas, por não ocorrerem em regiões de

proeminências ósseas, podem ocorrer em qualquer tecido sob pressão e, assim, podem se desenvolver

sob dispositivos médicos. Essas podem localizar-se na pele ou na mucosa. Levando-se em conta a

atuação da enfermagem na prevenção de lesões por pressão, é necessário um conhecimento mais

abrangente sobre como seria essa atuação diante das lesões por dispositivos. OBJETIVOS: O presente

trabalho tem como objetivo geral caracterizar a assistência de enfermagem nos casos em que ocorrem

lesões por dispositivos, e como objetivos específicos definir os dispositivos que podem causar lesões

em decorrência de seu uso e apontar as ações de enfermagem que podem prevenir as lesões por

dispositivos. MÉTODO: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com abordagem qualitativa de

caráter descritivo, utilizando como bases eletrônicas artigos disponíveis, de forma gratuita na base de

dados da Biblioteca Virtual em Saúde, Online Brazilian Journal of Nursing e da Associação Brasileira

de Estomaterapia. Para os critérios de inclusão, utilizou-se a bibliografia do ano de 2011 a 2017, com

textos completos em língua portuguesa que tivessem relação com o tema. Não foram inclusos artigos

publicados antes de 2011, em outro idioma e que não apresentassem informações satisfatórias.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: É possível observar que, assim como paciente com dificuldades na

deambulação têm maiores riscos de desenvolver lesão por pressão, os que passam mais tempo utilizando

dispositivos médicos sem o devido cuidado, também têm esse risco aumentado. Dentro os dispositivos

que podem acarretar feridas, é possível citar, por exemplo, alguns tipos de coberturas, o tubo orotraqueal,

a cânula de traqueostomia, cateteres vesicais e os cateteres de acesso venoso. As lesões causadas por

dispositivos não devem ser descartadas em hipótese alguma, pois, o local de inserção ou de apoio para

um dispositivo médico é o mais suscetível a dano tecidual. CONCLUSÃO: Diante do que foi exposto,

concluiu-se que essas lesões são consideradas eventos adversos que podem facilmente serem evitadas

através de uma assistência cuidadosa e precisa, sendo fundamental a atuação da enfermagem tanto na

divulgação de informações sobre o tema, quanto pelo monitoramento do uso correto desses dispositivos.

DESCRITORES: Lesões; Dispositivos; Assistência de Enfermagem

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CUIDADOS DO ENFERMEIRO EM PACIENTES ESTOMIZADOS INTESTINAIS:

CONTRIBUIÇÕES DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM

Kézia Carvalho Evangelista1, Caroline Karen Feitosa Silva2, Ana Rita Martins Moura2, Tereza Cristina

Viera Rosal2, Suzane Sales Oliveira2, Laurimary Caminha Veloso3.

1Relatora. Discente do curso de enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI. E-mail:

[email protected] 2Discente do curso de enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI 3Orientadora Doutora em Biotecnologia em Saúde – RENORBIO, pela Universidade Federal do Piauí,

docente do curso de enfermagem da Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: Estomia intestinal caracteriza-se como procedimentos cirúrgicos provisórios ou

definitivos nos quais é exteriorizado um segmento intestinal através da parede abdominal com o objetivo

de desviar as eliminações fecais e flatos para uma bolsa coletora. Isto em decorrência de múltiplos

fatores como traumas, doenças inflamatórias, câncer de cólon e reto, e que normalmente resulta em

perda do controle esfincteriano, afetando a qualidade de vida do paciente, inclusive em relação a sua

autoimagem desestruturando sua autoestima e relações sociais. O cliente estomizado tem um potencial

de risco maior para infecções. Nesse sentido, podemos afirmar que os profissionais de enfermagem

necessitam de conhecimentos técnicos, específicos e especializados para o planejamento do cuidado de

enfermagem às pessoas com estomia intestinal e, ao mesmo tempo, empatia para o repasse desse

conhecimento e o estabelecimento de uma relação com o paciente, vinculo este que agirá sobre a forma

como o paciente irar aceitar a estomia em seu cotidiano. OBJETIVO: Frente ao exposto, este trabalho

tem como objetivo analisar a importância dos cuidados de enfermagem prestados no atendimento a

pacientes com estomias intestinais, bem como suas contribuições no bem estar e prevenção de infecções

neste paciente. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura através das bases

de dados MEDLINE, LILACS e BDENF, utilizando os descritores: estomas cirúrgicos, enfermagem e

cuidados. Os critérios de inclusão foram artigos disponíveis na íntegra publicados entre 2008 e 2017 nos

idiomas português e inglês, sendo excluídos artigos que não obedeciam a esses critérios. Foram

encontrados 4388 artigos que contemplavam a temática, sendo selecionados 20 após a filtragem.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os profissionais de enfermagem detêm o cuidado como seu foco de

ação, estreitamente relacionado à educação em saúde. O cuidado da pessoa com estomia intestinal e com

a sua família tem todo um contexto que engloba a educação para o autocuidado, considerando a condição

que por muitas vezes se torna crônica, envolvida nesse processo. O cuidado implica relação de empatia,

compreendendo as necessidades, respeitando as limitações e despertando o cuidar de si para sua

autonomia. Fornecer a segurança de que ser um individuo estomizado não irá retirar sua rotina e

normalidade. CONCLUSÃO: A partir desse estudo foi possível avaliar que é fundamental que o início

do preparo da pessoa que for submetida á estomia intestinal e seu familiar, realizados pelo enfermeiro,

aconteçam antes do ato cirúrgico, pois, assim, a situação passa de algo estranho para conhecido,

amenizando o contexto da situação e aprimorando o aprendizado do cuidado necessário com o mesmo,

com a bolsa coletora, com a pele, favorecendo a reinserção social, e interferindo diretamente no distúrbio

da autoimagem e baixa da autoestima. Realizando um trabalho em tríade confiança, prevenção de

infecções e melhora do bem-estar mental.

DESCRITORES: Estomas Cirúrgicos; Enfermagem; Cuidados.

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EXPERIÊNCIAS DE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS A FERIDAS

DURANTE O ESTÁGIO CURRICULAR

Luana Silva de Sousa1, Amanda Karoliny Meneses Resende 2, Jessyca Fernanda Pereira Brito 2,

Nanielle Silva Barbosa 2, Kauan Gustavo de Carvalho 2, Fabricia Araújo Prudêncio 3

1Graduanda do Curso de Enfermagem Universidade Estadual do Piauí-UESPI. Email:

[email protected] 2Graduandos do Curso de Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Teresina, Piauí. 3Doutoranda. Professora Adjunta da Universidade Estadual do Piauí-UESPI

INTRODUÇÃO: Uma das competências do profissional de enfermagem é cuidar de pessoas com

feridas, cabendo a estes profissionais prevenir, diagnosticar o problema, avaliar a lesão, planejar e

prescrever o cuidado mais adequado, além disso, o enfermeiro orienta e supervisiona a equipe de

enfermagem na realização do curativo. Sendo assim, percebe-se a importância deste profissional no

atendimento a esta população e a necessidade de uma preparação técnico-científico que o enfermeiro

deve ter para a prestação de uma assistência adequada. Essa preparação inicia-se na graduação onde os

cursos devem preparar o futuro profissional no cuidado baseado em evidências. OBJETIVO: Relatar a

experiência de acadêmicos de enfermagem no cuidado a feridas durante estágio curricular na sala de

curativos. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de alunos de enfermagem do quarto

período durante um estágio curricular na sala de curativo em um hospital localizado na zona sudeste na

cidade de Teresina, Piauí no ano de 2015, sob supervisão da preceptora da disciplina de Fundamentos

em Enfermagem. Foram realizados avaliações de lesões, curativos e orientações para os pacientes

portadores de feridas. RESULTADOS: Foram realizados cuidados aos pacientes portadores de feridas

durante quatro dias na sala de curativos. Foram atendidos 26 pacientes, destes treze eram portadores de

pé diabético, oito feridas traumáticas, quatro feridas cirúrgicas, uma queimadura. DISCUSSÃO: Os

pacientes eram avaliados quanto ao tipo de lesão, o aspecto, exsudato, tecido, se infectada ou não, sendo

então, realizado a técnica de limpeza e a escolha da cobertura certa de acordo com a lesão do paciente.

Vale ressaltar que nem sempre a cobertura ideal estava disponível no hospital, sendo assim, usava-se

outra cobertura conforme o tipo da lesão e a avaliação. Também realizamos orientações aos pacientes

para o autocuidados no domicilio. Além disso, após cada curativo eram realizado a anotação de

enfermagem do procedimento. CONCLUSÃO: A experiência na sala de curativos foi significativa,

visto que a atuação do enfermeiro neste cenário é fundamental sendo muito importante para o graduando

de enfermagem, pois permite aliar o conhecimento técnico- cientifico a realidade prática na

aplicabilidade das coberturas de acordo com cada lesão, proporcionou também a compressão prática do

gerenciamento assistencial, o planejamento e o cuidado das lesões além de atuar na prevenção e na

promoção de saúde. Além disso, permitiu aos discentes o conhecimento da realidade do serviço público

de saúde onde observou-se nesse hospital a falta de alguns recursos, como alguns tipos de coberturas,

porém, de acordo com os conhecimentos dos graduandos buscou-se coberturas alternativas e que

apresentavam efetividade para cada tipo de lesão.

DESCRITORES: Feridas, Assistência De Enfermagem, Estudante de Enfermagem.

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TRATAMENTO DE LESÕES POR PRESSÃO ESTÁGIO III E IV: coberturas mais utilizadas

1Ana Catarina de Oliveira Silva, 1Antonia Lima da Silva, 1Brian Araujo Oliveira, 1Maura da Cruz

Mendes da Conceição Santos, 1Rebeca Costa de Souza, 2Karla Joelma Bezerra Cunha – FSA.

1Graduandos em enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina - PI Email:

[email protected] 2Docente da Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI. Graduada em enfermagem pela

universidade Federal do Piauí, especialista em saúde da criança e do adolescente, enfermagem

obstétrica, mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí, doutoranda em engenharia

biomédica pela Universidade do Vale do Paraíba.

INTRODUÇÃO: A Lesão por pressão (LPP) caracteriza-se por uma lesão tissular presente nas áreas

com distribuição desigual de peso, resultante de fatores intrínsecos e extrínsecos. Com isso, faz-se

necessário, a técnica e escolha correta do material para o curativo, uma vez que sua eficácia demanda

de higienização e aplicação de uma cobertura estéril adequada ao tipo de lesão, para promover a

cicatrização, hemostasia, desbridamento e absorver exsudato e manter umidade. OBJETIVO:

Identificar as coberturas mais frequentes no tratamento de lesão por pressão nos estágios III e IV.

MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, a busca de artigos ocorreu nos meses

de outubro a novembro de 2017, na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde: Lilacs, Scielo,

Medline; Pub Med; Google acadêmico em que foram utilizados os descritores lesão por pressão;

enfermagem; bandagens; cicatrização por meio do operador boleanos AND, como critérios de inclusão

artigos publicados no período de 2011 a 2017 que abordavam a temática em questão e disponíveis, texto

completo e de acesso livre na língua portuguesa e em inglês, foram excluídos artigos publicados fora do

período proposto, que não contemplam o objetivo proposto, a amostra foi composta por 26 artigos com

posterior análise de conteúdo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As evidências na literatura pesquisada

evidenciam que as coberturas mais utilizadas são: Hidrofibra sem prata, Alginato de Sódio e Cálcio

(Melgisorb), possui alta capacidade de absorção de exsudato e sua retirada é atraumática preservando o

tecido vitalizado, usado principalmente em feridas cavitárias; Hidrofibra com prata (Ag), Curativo de

Carvão ativado com prata e o Curativo Hidroalginato de Cálcio com Prata, indicados para feridas

altamente colonizadas, absorve o exsudato e neutraliza o odor; Curativo de Hidropolímero, permitindo

a transmissão da umidade por vapores para meio externo e pode ser utilizado na presença de tecido

desvitalizado; Biatain AG não adesivo exerce um poder superior de absorção do exsudato se comparado

a outras coberturas e ajuda a cicatrizar mais rapidamente as feridas infectadas; a Laserterapia de baixa

intensidade potencializa o efeito terapêutico das coberturas, acelerando o processo de cicatrização e

reduzindo significativamente a quantidade de exsudato e a dor; Membrana de celulose bacteriana, usado

em lesão por pressão estágio III, induz o remodelamento tecidual, estimula o processo de granulação,

auxilia no controle de infecção, adere-se bem ao leito da ferida e solta-se espontaneamente uma vez que

a ferida esteja cicatrizada. CONCLUSÃO: O tratamento de lesão por pressão nos estágio III e IV, eleva

os custos, além de produzir sofrimento no paciente e familiares. Portanto, deve-se a analisar a ferida,

para determinar o tipo de cobertura adequada, sendo as mais comumente utilizadas o Alginato de Sódio

e Cálcio (Melgisorb), Hidrofibra com prata, Curativo de Carvão ativado com prata, Curativo de

Hidropolímero e o Biatain AG Não Adesivo. Além disso, nos estudos analisados a Laserterapia de baixa

intensidade, embora tenha um custo mais elevado, mostrou-se mais eficaz em reduzir o tempo de

cicatrização, enquanto que a membrana de celulose bacteriana, seja mais econômica, demanda maior

tempo para cicatrização completa da lesão.

DESCRITORES: Lesão por Pressão; Enfermagem; Bandagens; Cicatrização

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TRATAMENTO COM LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA CICATRIZAÇÃO DE

LESÕES EM PÉ DIABÉTICO

1Ana Catarina de Oliveira, 1Brian Araujo Oliveira, 1Thayne Alexandre de Carvalho, 1Thayane

Alexandre de Carvalho, 1Jady Kariny Cordeiro de Sousa, 2Karla Joelma Bezerra Cunha – FSA.

1Graduandos em enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI Email:

[email protected] 2Docente da Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI. Graduada em enfermagem pela

universidade Federal do Piauí, especialista em saúde da criança e do adolescente, enfermagem

obstétrica, mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí, doutoranda em engenharia

biomédica pela Universidade do Vale do Paraíba.

INTRODUÇÃO: Em pacientes diabéticos é comum haver complicações na cicatrização de lesões,

ocasionada por má circulação e deficiência nutricional do local, que acomete pacientes com taxas de

glicose muito elevados, decorrentes de falhas no controle da doença, sendo as ulceras diabéticas uma

complicação frequente nesses pacientes, que se não tratadas adequadamente, podem resultar em danos

físicos, como amputação do membro afetado, e psicológico para o paciente e sua família. OBJETIVO:

Evidenciar a contribuição do uso da terapia laser de baixa intensidade para o processo de cicatrização

de lesões em pacientes diabéticos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, com

busca de artigos nos meses de outubro a novembro de 2017, na base de dados da Biblioteca Virtual de

Saúde: Lilacs, Scielo, Medline, e Google Acadêmico, a partir dos descritores “diabetes Mellitus”, “laser

de baixa intensidade”, “cicatrização”, “lesões”, mediados pelo operardor boleano AND . A pesquisa

teve como critérios de inclusão artigos publicados no período de 2009 a 2017 que abordavam a temática

em questão e disponíveis em texto na íntegra, em idioma português de acesso livre. Foram encontrados

15 artigos, sendo refinados, a partir de resumos e, ao final 10 foram selecionados por se tratarem com

mais detalhes a respeito da temática. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A literatura pesquisada

evidencia que o laser de baixa intensidade (LBP), age modulando o processo de inflamação e acelerando

o processo de reparo tecidual, por meio da conversão fotoquímica da energia assimilada de

fotorreceptores específicos, melanina, porfirina, hemoglobina e citocromo C oxidase. Além disso, o

laser desencadeia a liberação de substâncias como histamina, serotonina e bradicinina que podem

interferir na produção de prostaglandinas e endorfinas, resultando no alivio da dor e formação de novos

vasos, e age sobre a cadeia transportadora de elétrons fornecendo ATP para as células, estimulando a

circulação e o aporte de nutrientes no local. A aplicação do laser pode propiciar um recurso terapêutica

para pacientes com pé diabético, pois a energia presente no laser se deposita sobre os mesmos e se

transforma em energia vital, proporcionando ações de natureza analgésica, anti-inflamatória e anti-

edematosa devido a aceleração da microcirculação provocada pela luz, que resulta em alterações na

pressão hidrostática capilar, com redução do edema e eliminação do acúmulo de metabólitos

intermediários. CONCLUSÃO: A Terapia a Laser de Baixa Intensidade é um método eficaz para o

tratamento das lesões em pacientes diabéticos, melhorando a qualidade de vida, o tempo de cicatrização

e prevenindo possíveis complicações. A vigilância e o controle desses pacientes deve ser realizado no

sentido de identificar os fatores de riscos para o desenvolvimento de lesões em pés diabéticos. Desta

forma, a terapia a laser de baixa intensidade é uma possibilidade terapêutica para as pessoas com essas

lesões, ocasionadas por descontrole glicêmico, o enfermeiro pode abordar esses pacientes na prevenção

de complicações e no tratamento do agravo, e assim promover melhor qualidade de vida.

DESCRITORES: Diabetes Mellitus; Laser de Baixa Intensidade; Cicatrização; Leões.

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PÉ DIABÉTICO: UMA PROBLEMÁTICA DO SÉCULO

Railson Muniz de Sousa1; Alice Figueiredo1; Jessyca Fernanda Pereira Brito 2; Leilane

Sousa Dias3

1Graduando em Enfermagem pela Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão_FACEMA. E-

mail: [email protected] 2 Graduanda de Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí, UESPI; 3Enfermeira, Professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão_FACEMA;

INTRODUÇÃO: O Pé Diabético é caracterizado pela presença de infecção, ulceração e/ou destruição

dos tecidos profundos associados a anormalidades neurológicas e a vários graus de doença vascular

periférica em pessoas com Diabetes Mellitus. As alterações de ordem neurológica e vascular em

extremidades provocadas pelo quadro de DM, produzem distorções na anatomia óssea dos pés e provoca

o surgimento de pontos de pressão, enquanto o ressecamento cutâneo prejudica a elasticidade protetora

da pele, e o prejuízo da circulação local torna a cicatrização mais lente e ineficaz. Em conjunto, essas

alterações aumentam o risco de úlceras nos pés, podendo evoluir para complicações mais graves, como

infecções e amputações. Atualmente tem crescido o número de prevalência e incidência dos casos, e

isso coloca a temática em questão como um grande problema de saúde pública. OBJETIVO: Discorrer

sobre os principais cuidados prestado as pacientes com Pé Diabético. METODOLOGIA: Optou-se pela

revisão bibliográfica descritiva, exploratória do tipo revisão narrativa. RESULTADOS E

DISCUSSÃO: Analisou- se que os fatores de risco para o desenvolvimento de úlceras e amputações

são: História de ulceração ou amputação prévia, neuropatia periférica, deformidade dos pés, doença

vascular periférica, baixa acuidade visual, nefropatia diabética, controle glicêmico insatisfatório e

tabagismo, fatores esses todos achados na anamnese e exame físico do paciente destacando aí a

importância desse procedimento na avaliação do pé diabético. A classificação de uma ferida no Pé

Diabético é útil para orientar o tratamento e fornecer uma base de comparação da evolução e definir o

risco de complicações, em especial a amputação do membro. E deve ser avaliada quanto a localização,

tamanho, área, tipo, exsudato, bordas, pele perilesional e infecção. Em relação ao tratamento pode se

observar na literatura que ele é dividido por grupos como: cuidados recomendados para o Pé Diabético,

segundo a classificação de risco; alterações cutâneas mais presentes (xerodermia, calosidades, alterações

ungueais); deformidades; dor neuropática (fármacos); úlcera e os cuidados com curativos (terapias

tópicas, troca de curativo, limpeza da ferida, desbridamento); tratamento da infecção (fúngicas,

bacterianas). CONCLUSÃO: Conclui-se então que o Pé Diabético é uma problemática muito delicada

uma vez que os casos só aumentam e que os cuidados prestados devem ser precisos e eficazes para que

haja uma melhora no prognóstico dos pacientes e para evitar as complicações mais graves e assim

diminuir os números desse problema em questão.

DESCRITORES: Saúde Pública; Pé Diabético; Diabetes Mellitus.

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ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM PÉ DIABÉTICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Andréia Pereira Matos Saraiva 1, Shirley Ribeiro De Assis2 , Samaria De Sousa Nolêto3, Luana Áquila

Lima Da Silva Oliveira4, Maria Madalena Gomes Pereira Máximo.

1Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí UESPI, Campus “Dra. Josefina

Demes” E-mail: [email protected] 2 Acadêmicas de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Campus “Dra. 3Josefina

Demes (5) Enfermeira Mestre em ciências da saúde, Docente da Universidade Estadual do Piauí-

UESPI, Campus, “Dra. Josefina Demes”, Floriano-PI.

INTRODUÇÃO: A prevalência mundial do Diabete Mellitus (DM) apresentou um aumento

significante nas últimas duas décadas devido a fatores como: envelhecimento populacional, níveis

crescentes de obesidade e sedentarismo. Úlceras nos pés e amputação são complicações frequentes em

portadores de DM, (neste grupo, o risco de amputação de membros inferiores é aproximadamente 40

vezes maior que na população geral) A mortalidade relacionada à amputação imediata é estimada em

19% e a sobrevida é de 65% em três anos e 41% em cinco anos. Os diabéticos que não controlam os

índices glicêmicos adequadamente podem apresentar alterações na sensibilidade, deformidades, bolhas,

rachaduras e outros diversos problemas nas extremidades, especialmente nos pés. Diante disso surge a

expressão popular “pé diabético”, que se constitui em um estado fisiológico multifacetado, caracterizado

por lesões que surgem nos pés da pessoa com diabetes e em decorrência de neuropatias, de doenças

vasculares periféricas e de deformidades. Inúmeros indivíduos com diabetes são incapazes de continuar

a trabalhar em decorrência das complicações crônicas, ou ficam com alguma limitação no seu

desempenho pessoal comprometendo diretamente a sua qualidade de vida e de seus familiares.

OBJETIVOS: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem obtida durante assistência prestada

a pacientes com pé diabético, submetidos à amputação de membros inferiores. METODOGIA: Trata-

se de um estudo descritivo, na modalidade de relato de experiência vivida pela atuação de acadêmicos

de enfermagem de uma Universidade pública, no campo de estágio no setor clínico de um Hospital

Público do Interior do Piauí realizado no período de 03/01/2017 á 10/01/2017, com pacientes portadores

de diabetes mellitus tipo II; com diagnóstico de Pé diabético e pós-operatório de amputação de MID pé.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante o período de atuação assistencial acadêmica, à pacientes

com pé diabético, pôde-se observar a eficácia da implementação dos cuidados e da realização de

orientações de autoexame, como de rotinas de higiene diária, restrições ao caminhar descalço e

orientações sobre calçados adequados, podendo chegar até à prescrição de calçados especiais e sob

medida. Ressalta-se que no cotidiano do enfermeiro nem sempre se alcança todas as metas, pois ao lidar

com seres humanos, que através de sua individualidade e subjetividade podem colaborar ou não para o

tratamento, principalmente quando se trata de doenças crônicas, onde se necessita de grande colaboração

e força de vontade do paciente. Percebemos que os pacientes não aderiram à maioria das orientações

nos primeiros dias de acompanhamento, devido o seu estado psicológico, havendo uma melhor adesão

com o decorrer dos dias. CONCLUSÃO: Ao final dessa experiência percebeu-se que os pacientes

hospitalizados, portadores de diabetes mellitus e pé diabético, necessitaram de condutas eficazes que

visaram não somente o controle dos desequilíbrios na dimensão fisiopatológica, mas também com

enfoque nos aspectos psicossocial e espirituais. As respostas dos pacientes face às condutas

implementadas e conforme o planejado foi positivo, corroborando a eficiência da assistência prestada e

o alcance de alguns objetivos propostos.

DESCRITORES: Diabetes Mellitus; Pé Diabético; Acadêmicos de Enfermagem.

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O SENTIMENTO DO PORTADOR DE ESTOMIA: UMA REFLEXÃO SOBRE O CUIDADO

DE ENFERMAGEM

Andréia Pereira Matos Saraiva1, Shirley Ribeiro De Assis2, Samaria De Sousa Nolêto3, Luana Áquila

Lima Da Silva Oliveira4, Agna Roberta Rodrigues De Sousa5.

1Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí UESPI, Campus “Dra. Josefina

Demes”. E-mail: [email protected] 2,3,4Acadêmicas de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Campus “Dra. Josefina

Demes”. 5Enfermeira Mestre em UTI

INTRODUÇÃO: Os pacientes que sofrem agravo à saúde, no qual necessitam submeter-se a um

procedimento cirúrgico para eliminar urina e/ou conteúdo fecal através da parede abdominal, rompendo

com seu padrão habitual de eliminação, geralmente enfrentam dificuldades psicológicas e experimentam

um sentimento repugnante em relação a si mesmo; a confecção de estomas causam diversos transtornos

ao paciente. Acredita-se que estes possam estar relacionadas à alteração da imagem corporal, à

insegurança em relação ao equipamento coletor, ao sentimento de sujeira, de vergonha e receio de não

ser aceito pelo parceiro. OBJETIVOS: Assim, o presente artigo tem por objetivo fazer uma reflexão

teórica sobre as dificuldades sociais vivenciadas pelos portadores de estomias. MÉTODOS: Trata-se

de uma revisão de literatura, na qual foram levantadas informações nas bases de dados on-line. Para a

realização da pesquisa foram considerados artigos e publicações em revistas de saúde, referentes aos

períodos de 2011 a 2016, achados nas plataformas eletrônicas Scientific Eletronic Library Online

(SCIELO), Literatura Latino-Americana da Ciência da Saúde e do Caribe (LILACS) e BIREME.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao descobrir uma enfermidade e ter uma nova condição de vida por

causa de seu corpo, como a confecção de um estoma, é importante que o paciente aceite essa nova

condição para, então, poder adaptar-se a ela. Ao se deparar com essa nova realidade, o indivíduo

apresenta sentimentos de choque, negação, tristeza, agressividade, depressão, inconformismo e

isolamento social; essas alterações têm graves consequências nas relações sociais e a sua autoestima

pode ficar comprometida. Nesse contexto, cabe ao enfermeiro, como profissional de saúde, a

compreensão dessas alterações, para desenvolver um plano de cuidados adequado ao preparo do paciente

para o convívio com a estomia. Através da consulta de enfermagem que se tem um acompanhamento

direto do paciente, prevenindo complicações relacionadas ao estoma, e ajudando-o a enfrentar as

dificuldades ocasionadas pelas mudanças ocorridas após a estomização. É necessário que os enfermeiros

desenvolvam atividades educativas em todos os encontros com pacientes estomizados e que criem

maiores incentivos para o comparecimento destes às consultas, tais como dinâmicas interativas entre os

pacientes, que favoreçam a troca de vivências e experiências. CONCLUSÃO: Torna-se necessário

também o apoio encontrado na família e em pessoas significativas, mas também na estrutura de

atendimento profissional, a qual a orientação do enfermeiro é essencial para desenvolvimento do

autocuidado, promovendo, desta forma uma reabilitação mais rápida e eficaz e consequentemente uma

boa adaptação do paciente a sua nova condição de pessoa estomizada.

DESCRITORES: Estomas, Assistência de Enfermagem, Educação em saúde.

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APLICAÇÃO DA ESCALA DE WARTELOW PARA PREVENÇAÕ DE LESÃO POR

PRESSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

1Luana Silva de Sousa, 2Amanda Karoliny Meneses Resende, 3Jessyca Fernanda Pereira Brito,

4Fabricia Araújo Prudêncio.

1Relatora. Universidade Estadual do Piauí - UESPI. Email: [email protected] 1,2,3 Graduandas do Curso de Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina, Piauí. 4Doutoranda. Professora Adjunta da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: A incidência de lesão por pressão (LP) é muita elevada nas pessoas acamadas, tanto

as hospitalizadas como as que estejam em cuidados domicilio. A prevenção e o cuidado das LP’s é uma

das competências do enfermeiro. A utilização de escalas de risco permite uma avaliação diária dos

pacientes permitindo assim a adoção de medidas preventivas para pacientes que estão em risco do

desenvolvimento de LP, dentre as escalas utilizadas em todo o mundo a escala de Wartelow é única que

apresenta débito neurológico, porte de cirurgia e características da pele como fatores de risco.

OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na aplicação da escala de Wartelow

para avaliar o risco de desenvolver LP em pacientes hospitalizados. METODOLOGIA: Trata-se de um

estudo descritivo do tipo relato de experiência de alunos de enfermagem do sétimo período durante um

estágio curricular em um hospital no município de Teresina, Piauí no ano de 2017, sob supervisão da

preceptora do estágio. Foi aplicada a escala de Wartelow em pacientes adultos hospitalizados durante o

estágio. Dividimos em dois momentos o primeiro era exame físico, avaliação clínica, orientação sobre

LP, cálculo do índice de massa corporal (IMC) e informações complementares dos prontuários dos

pacientes sobre a admissão e da história da doença atual e na segunda etapa aplicação da escala de

Wartelow. RESULTADOS: A escala de Wartelow foi aplicada em cinco pacientes internados, destes

três eram homens e duas mulheres, apresentavam faixa etária dos 35 aos 65 anos, em relação ao índice

de massa corporal (IMC) três pacientes apresentavam acima da média, um obeso, um media. Em relação

à continência dois pacientes eram continentes os demais eram incontinentes. DISCUSSÃO: a escala de

Wartelow avalia a relação peso/altura (IMC), avaliação visual da pele em áreas de risco, sexo/idade,

continência, mobilidade, apetite e medicações. Existem mais três itens que expressam fatores de risco

especiais: subnutrição do tecido celular, déficit neurológico e cirurgia grande ou trauma. Quanto mais

alto o escore, maior é o risco de desenvolver a lesão. Dos pacientes analisados um era baixo risco, três

médio risco e um paciente apresentava alto risco para desenvolver LP. Após a avaliação de risco dos

pacientes eram realizados a prescrições de enfermagem para prevenção da LP. CONCLUSÃO: A

avaliação de risco é uma ferramenta eficaz na prevenção das lesões por pressão. A medida que o

potencial de desenvolver uma LP em um paciente é avaliado, poderá ser traçado estratégias junto à

equipe multiprofissional a fim de diminuir essa incidência o que vai ocasionar em redução do tempo de

internação hospitalar, dos custos com o tratamento e, sobretudo, diminuir o sofrimento e a dor dos

pacientes, melhorando a qualidade de vida dos mesmos. Vale ressaltar que o uso desses instrumentos

deve ser associado a julgamento clínico do enfermeiro norteando assim os cuidados de acordo com risco

de cada paciente.

DESCRITORES: Lesão Por Pressão; Escalas; Assistência De Enfermagem; Estudante de Enfermagem.

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QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM FERIDAS CRÔNICAS: REVISÃO

NARRATIVA

Kauan Gustavo de Carvalho1, Ana Caroliny de Barros Soares Lima1, Nanielle Silva Barbosa1, Ananda

Carolina Barbosa da Silva1, Lizandra Fernandes do Nascimento1, Sandra Marina Gonçalves Bezerra2

1Graduando do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí. E-mail:

[email protected] 2Prof. Dra. do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: Feridas cutâneas afetam pessoas em qualquer fase do ciclo vital e, para reparar esse

dano tecidual, o corpo utiliza-se de um processo biológico intrínseco, dinâmico, organizado e

extremamente complexo, que pode ser rápido quando a situação clínica é favorável e a extensão e o grau

de perda tecidual são menores. Todavia, inúmeras feridas se cronificam provocando uma série de

problemas que afetam a vida do indivíduo em todas as suas esferas, gerando impacto negativo sobre a

qualidade de vida (QV). OBJETIVOS: Discutir sobre os aspectos relacionados à qualidade de vida em

pacientes que apresentem feridas crônicas tendo como base produções bibliográficas voltadas para o

tema. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, realizado na Scientific

Electronic Library Online - SciELO, no período de 2011 a outubro de 2017, utilizando os descritores:

qualidade de vida, pacientes, feridas crônicas. A busca incluiu pesquisas, estudos de caso e relatos de

experiência sobre qualidade de vida em pacientes com feridas crônicas. RESULTADOS: Foram

localizados 33 artigos e após leitura dos resumos, 15 foram selecionados para análise. Dos 15 artigos

analisados, 10 apresentaram desenho transversal e descritivo, 1 de análise retrospectiva e descritiva dos

dados, 12 com abordagem quantitativa e 3 estudos apresentaram desenho transversal com abordagem

qualitativa. Encontraram-se publicações colombianas, brasileiras e portuguesas. Em relação ao Brasil,

destacaram-se 6 estudos da região Sudeste. DISCUSSÃO: As feridas crônicas provocaram várias

mudanças na vida do indivíduo que a partir da patologia teve que alterar seus padrões e estilo de vida

devido aos altos custos com tratamento ou pela diminuição do prazer nas atividades cotidiana, passando

a viver em função de seu problema, que pode arrastar-se por anos. Sendo a dor é uma das principais

queixas de quem tem uma lesão de continuidade na pele e isto conduz o portador a um teste de paciência

e tolerância exigindo um alicerce psicológico. Evidenciou-se que além da dor, da inabilidade para

desempenhar determinadas funções, depressão, perda da autoestima, isolamento social, e

frequentemente altera a imagem corporal, proporcionando uma diminuição na QV. CONCLUSÃO: A

assistência ao indivíduo com feridas crônicas deve envolver uma equipe multidisciplinar que incentive

uma adequada adesão ao tratamento e estimule a autonomia do cuidado por meio da educação e

orientação para obter uma boa resposta ao tratamento e prevenção de novas lesões. Além de considerar

o aspecto emocional dos indivíduos que possuem uma ferida crônica, pois além de uma doença visível,

estampada na pele, há uma tristeza que pesa a alma, um sofrimento psíquico decorrente da perda da

qualidade de vida e do bem-estar do meio em que se vive. Para melhorar a qualidade de vida dessa

pessoa é necessário amparo e estímulo para poder superar as dificuldades do ambiente em que vive.

DESCRITORES: Qualidade de vida, pacientes, feridas crônicas.

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GERÊNCIA DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE HOME CARE NO CUIDADO A

LESÕES DE PELE

Kauan Gustavo de Carvalho1, Nanielle Silva Barbosa1, Ana Caroliny de Barros Soares Lima1, Jessyca

Fernanda Pereira Brito1, Luana Silva de Sousa1, Sandra Marina Gonçalves Bezerra2

1Granduando do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí. E-mail:

[email protected] 2Prof. Dra. do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: O Home Care deve ser compreendido como uma modalidade contínua de serviços na

área de saúde, cujas atividades são dedicadas aos pacientes/clientes e a seus familiares em um ambiente

extra-hospitalar. A atuação do enfermeiro como gerenciador no Home Care é figura chave para o sucesso

do tratamento do paciente, já que este se encontra em ambiente particular, onde as relações pessoais

tornam-se maiores, e por consequência o nível de confiabilidade do paciente neste profissional é mais

efetiva para a diminuição do número de complicações clínicas, óbitos e re-internações. Prestando uma

assistência individualizada, sistematizada, avaliando e prescrevendo uma cobertura ideal para a

cicatrização da lesão da qual está cuidando, além de executar atividades profiláticas. OBJETIVOS:

Discutir a importância do papel de gerenciador do enfermeiro no serviço de home care no cuidado de

lesões de pele, tendo como base produções bibliográficas voltadas para o tema. MÉTODOS: Trata-se

de um estudo de revisão narrativa da literatura, realizado na Biblioteca Virtual em Saúde - BVS, no

período de 2013 a 2017, utilizando os descritores: home care e lesões de pele. A busca incluiu pesquisas,

estudos de caso, relatos de experiência e manuais ministeriais sobre importância do papel de gerenciador

do enfermeiro no serviço de home care. RESULTADOS: Foram localizados 40 artigos e após leitura

dos resumos, 10 foram selecionados para análise. Dos 10 artigos analisados, 8apresentaram desenho

descritivo, 6 com abordagem quantitativa e 2 estudos apresentou desenho transversal com abordagem

qualitativa. Encontraram-se publicações colombianas e brasileiras. Em relação ao Brasil, destacaram-se

5 estudos da região sudeste. DISCUSSÃO: O Home Care tem como característica a assistência

individualizada e exclusiva do cliente, desta forma o enfermeiro tem como se dedicar criticamente e

com qualidade e tempo disponível para o paciente. O bem estar é uma das características primordiais do

Home Care, este deve estar relacionado a diversos fatores, desde físico até o psicológico. Seu propósito

é promover, manter e/ou restaurar a saúde, maximizando o nível de independência do cliente/paciente,

enquanto minimiza os efeitos debilitantes das várias patologias e condições que gerência. Sua atuação

aproxima-se com a de um administrador de empresas que deve gerir um sistema e fazê-lo funcionar,

ficando a ele a responsabilidade do bom desempenho da equipe envolvida nos cuidados ao paciente, o

planejamento de ações, a avaliação e quantitativo de recursos humanos, além do principal eixo na

relação ético-profissional com a família do paciente. CONCLUSÃO: Assim, a enfermagem deve

efetuar atividades de promoção do cuidado e na prevenção das lesões de pele. Para tal, o profissional

enfermeiro deverá manter-se qualificado e atualizado já que o mesmo gerencia e avalia o cuidado

prestado pela equipe de enfermagem, interagindo e dialogando com a equipe multiprofissional.

DESCRITORES: Home care, lesões de pele

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QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES IDOSOS COM INCONTINÊCIA URINÁRIA:

REVISÃO NARRATIVA

Ana Caroliny de Barros Soares Lima1, Ananda Carolina Barbosa da Silva1, Joyce Carvalho Costa1,

Kauan Gustavo de Carvalho1, Nanielle Silva Barbosa1, Sandra Marina Gonçalves Bezerra2

1Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí. E-mail:

[email protected] 2Prof. Dra. do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí

INTRODUÇÃO: O país está passando por um momento de envelhecimento populacional. Nos últimos

50 anos, a população idosa dobrou de quantidade e há projeções para que em 2020 ela corresponda à

15% da população nacional. Juntamente com o envelhecimento populacional surgem alguns desafios

para saúde pública, dentre eles, a Incontinência Urinária (IU). É definida como qualquer perda

involuntária de urina, podendo ser classificada como incontinência urinária de esforço, urgência e mista.

Esta pode afetar negativamente a qualidade de vida desses idosos podendo causar interferências no

âmbito biopsicossocial. OBJETIVO: Abordar aspectos relacionados à qualidade de vida em idosos que

apresentam incontinência urinária, tendo como base produções bibliográficas voltadas para o tema.

MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, realizado na ScientificElectronic

Library Online - SciELO, no período de 2010 a 2016, utilizando os descritores: incontinências urinárias,

qualidade de vida e idoso. A busca incluiu revisões, estudos originais, relatos de experiência e estudos

de caso sobre qualidade de vida em idosos com incontinência urinária. RESULTADOS: Foram

localizados 48 artigos e após leitura dos resumos, 10 foram selecionados para análise. Dos 10 artigos

analisados, 5 apresentaram desenho transversal, 1 observacional descritivo, 1 intervenção prospectiva,

1 longitudinal e 2 exploratórios descritivos. Dentre os estudos selecionados, 5 abordaram a utilização

de escalas. DISCUSSÃO: A incontinência urinaria afeta negativamente a qualidade de vida dos idosos,

podendo, muitas vezes, desencadear problemas psicológicos, como a depressão ou causar isolamento

social, pois muitos acometidos relatam ter medo de viver uma situação constrangedora como de urinar

em local desapropriado ou receio das pessoas sentirem o odor da urina. Isso mostra que essa doença

causa mais problemas psicossociais do que consequências fisiológicas na saúde da pessoa idosa.

CONCLUSÃO: A incontinência urinaria é um grave problema de saúde pública e, infelizmente, ainda

é pouco abordada. É uma doença que causa grandes impactos na qualidade de vida do paciente,

principalmente em relação a saúde psicológica e social. É de grande importância que os profissionais de

saúde sejam capacitados e estejam atentos a esses pacientes, contribuindo para a detecção precoce do

problema, possibilitando a reabilitação e garantindo maior autonomia, segurança e qualidade de vida

desses pacientes.

DESCRITORES: Incontinência urinária, qualidade de vida, idoso.

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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA A UMA PACIENTE DIÁBÉTICA COM LESÃO EM

QUARTO QUIRODÁCTILO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Thalita de Moraes Lima1, Sâmara Gabriele Ferreira de Brito2, Janayra Moura Lima3, Marhesca

Carollyne de Miranda Barros4

1Enfermeira, formada pela Faculdade Maurício de Nassau – Aliança. Enfermeira Assistencial no

Hospital São Paulo. Teresina- PI. E-mail: [email protected]. 2Enfermeira, formada pela Universidade Federal do Piauí. Enfermeira da CCIH no Hospital São Paulo.

Teresina- PI. 3Enfermeira, Gerente de Enfermagem no Hospital São Paulo. Teresina- PI. 4Enfermeira, formada pela Faculdade Santo Agostinho. Enfermeira Assistencial no Hospital São Paulo.

Teresina- PI.

INTRODUÇÃO: A diabetes é uma doença crônica, suas complicações podem tornar o indivíduo

incapaz de realizar atividades, diminuindo sua autoestima e afetando a qualidade de vida. É uma das

principais causas de morte no país, além de ser a principal causa de cegueira e está bem associada às

doenças coronarianas, renais e amputações de membros. O Enfermeiro que cuida de pessoas diabéticas,

se depara com os pacientes portadores de lesões em vários estágios. O indivíduo nestas condições

apresenta grande dependência de cuidados do ponto de vista bio-psico-espiritual, o que exige do

profissional conhecimento sobre os aspectos da fisiopatologia, das terapêuticas, bem como das reações

apresentadas pelo pacientes. OBJETIVO: Realizar um relato de experiência sobre a assistência de

Enfermagem a uma paciente Diabética com Lesão em quarto quirodáctilo esquerdo. MÉTODO: Trata-

se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre a assistência de Enfermagem a paciente

diabética com lesão em quirodáctilo, realizado em um Hospital Privado na cidade de Teresina-PI, no

período de setembro e outubro de 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A paciente foi acompanhada

durante esse período por acadêmicos e enfermeiros do hospital, o primeiro contato foi estabelecido

através da internação hospitalar (para controle da infecção com antibióticos e controle das taxas de

glicemia), aplicando o histórico de Enfermagem, por meio da entrevista e exame físico. Na anamnese

foram investigados os seguintes dados: identificação pessoal, procedência atual e remota do paciente,

antecedentes pessoais e familiares, alergias, medicamentos de uso contínuo, realização de atividades

físicas, descrição de moradia, recreação e lazer, dieta. A realização do exame físico ocorreu conforme

literatura, realizando o exame cefalo caudal, foram prescritos os cuidados de Enfermagem, onde toda a

aplicação da assistência foi fundamentada na teoria de Wanda Horta, possibilitando assim uma

assistência de Enfermagem integral e humanizada. Durante o período de internação, foram realizados

todos os cuidados à lesão, incluindo os curativos diários, a mesma apresentava-se com tecido

desvitalizado, odor fétido e presença de secreção. Esses curativos eram realizados com Papaína, uma

enzima proteolítica , utilizada como desbridante. Após a alta da paciente, os curativos continuaram a ser

avaliados e realizados diariamente, até seu total fechamento no final do mês de Outubro.

CONCLUSÃO: Conclui-se que, é de suma importância a aplicação do processo de Enfermagem na

prática assistencial do enfermeiro e vale ressaltar que a integração teórica prática possibilita um melhor

resultado do processo de ensino e aprendizagem. Essa experiência permitiu agregar um corpo de

conhecimento teórico que compreende três etapas do processo de enfermagem: histórico, identificação

do diagnóstico e planejamento da assistência de enfermagem. O principal resultado do estudo é uma

contribuição teórica para a sistematização da assistência de enfermagem para pacientes diabéticos e com

lesões.

DESCRITORES: Diabetes Mellitus, Lesões, Cuidados de Enfermagem.

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ASPECTOS CLÍNICOS DA VARICELA/HERPES ZÓSTER

José Wilthon Leal da Silva1; André Luiz Chaves Silva Ramos1; Lígia Raquel Pinto Albuquerque1;

Shane Layra Araújo dos Santos2 João Victor Alves Oliveira3

1Acadêmico do curso de Biomedicina da UNINOVAFAPI. E-mail: [email protected] 2Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade UNINASSAL Aliança, Teresina – Piauí. 3Mestrando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Piauí, docente da

UNINOVAFAPI.

INTRODUÇÃO: Herpes é uma doença causada por dois tipos de vírus: o Vírus Varicela-Zóster (VVZ),

que causa catapora (varicela) e também o popularmente conhecido cobreiro (herpes zóster) e os

herpesvírus tipo 1 e tipo 2, que causam o chamado herpes simples. O herpes zóster pode ocorrer em

qualquer faixa etária, mas é mais comum em pacientes de meia-idade ou idosos, que na infância ou

adolescência tiveram varicela (catapora) ou infecção viral subclínica, que ficou latente no gânglio

nervoso ao lado da coluna vertebral, por anos ou décadas. OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo

analisar formas mais eficazes de tratamento da varicela/herpes zóster, tendo em vista o seu alto potencial

de patogenicidade. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caráter sintomatológico, e de

acompanhamento aos indivíduos que sofrem varicela/herpes zóster, com busca de artigos científicos

indexados nas bases de dados: Pub Med, Scielo, Medline e Google Acadêmico. Publicados no período

de 2007 a 2017, e sites de natureza científica, utilizando os seguintes descritores; Herpes zoster,

varicela, cobreiro. Foi utilizado como critério de inclusão busca de artigos científicos dos últimos 10

anos, artigos em português e em inglês. RESULTADOS: Caso não seja adequadamente tratado com

medicações antivirais, o herpes zóster pode deixar cicatrizes inestéticas, manchas e até mesmo

determinar a chamada "neuralgia pós-herpética". Esta última, por inflamação e destruição parcial de

fibras nervosas pelo dano causado pelo vírus, deixa uma dor crônica persistente e que demanda

analgésicos potentes e outras medicações de uso neurológico para tratá-la. Geralmente, se manifesta por

vesículas (pequenas bolhas de água menores que 1 cm de diâmetro) que vão se agrupando até formar

bolhas. Elas se distribuem de forma linear, seguindo o trajeto de um nervo, a partir da coluna vertebral

que alcança a pele. Pode haver variados graus de dor ou queimação local, sintomas os quais geralmente

precedem o surgimento das lesões na pele, podendo ser confundidos com dor de inflamação da vesícula

biliar ou dor de origem cardíaca, dependendo do local em que o vírus prolifera na área do respectivo

nervo que inerva essa região do corpo. CONCLUSÃO: O tratamento é individualizado e só o médico

poderá indicar qual o melhor para cada caso. Procurar o médico imediatamente quando surgirem os

primeiros sintomas é essencial para o diagnóstico e tratamento adequados. Cuidados com higiene e

atenção aos hábitos diários pode ajudar na prevenção. Exemplos: só manter relação sexual com

preservativo, não beijar a boca de alguém com lesões, não utilizar objetos íntimos de outras pessoas e

não tocar na pele de pacientes com a doença em sua fase ativa.

DRESCRITORES: Herpes zoster, varicela, cobreiro.

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ACOMPANHAMENTO CLÍNICO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA

André Luiz Chaves Silva Ramos2 Amanda Karoliny Meneses Resende1; Guilherme Castro Brito2; João

Victor Alves Oliveira3

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina –Piauí. 2Acadêmico do curso de Biomedicina da UNINOVAFAPI. E-mail: [email protected]. 3Mestrando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Piauí, docente da

UNINOVAFAPI.

INTRODUÇÃO: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa, não

contagiosa, de transmissão vetorial cujo agente etiológico são protozoários do gênero Leishmania. Ela

é considerada uma das doenças infecciosas mais negligenciadas em todo o mundo e constitui problema

de saúde pública vários países. São parasitas intracelulares obrigatórios das células do sistema

fagocítico-monocuclear e se apresentam sob duas formas principais: uma flagelada ou promastigota,

encontrada no tubo digestivo do inseto vetor e outra aflagelada ou amastigota, observada nos tecidos

dos hospedeiros vertebrados. Cada espécie de Leishmania apresenta particularidades no que diz respeito

às manifestações clínicas, vetores, reservatórios, padrões epidemiológicos, distribuição geográfica e até

mesmo à resposta terapêutica. OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo analisar formas mais eficazes

de tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana, tendo em vista o seu alto potencial de

patogenicidade. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caráter sintomatológico, e de acompanhamento

aos indivíduos que sofrem de (LTA), com busca de artigos científicos indexados nas bases de dados:

Pub Med, Scielo, Medline e Google Acadêmico. Publicados no período de 2007 a 2017, e sites de

natureza científica, utilizando os seguintes descritores; Leishmaniose Tegumentar Americana,

Leishmania, leishmaniose. Foi utilizado como critério de inclusão busca de artigos científicos dos

últimos 10 anos, artigos em português e em inglês. RESULTADOS: Nas Américas, a doença representa

um relevante problema de saúde pública devido à alta morbidade e grande distribuição geográfica. O

ciclo de transmissão complexo inclui diversas espécies de parasitas, de vetores e de reservatórios. As

populações pobres e de difícil acesso aos serviços de saúde são as mais afetadas. A análise laboratorial

baseia-se na evidenciação do parasita e em provas imunológicas. O material pode ser a pele, mucosa ou

gânglios acometidos. A evidenciação é feita através de exames direto e indireto. Para a pesquisa direta

são utilizados os seguintes procedimentos: escarificação, biópsia com impressão por aposição e punção

aspirativa. O critério de cura é clinico e recomenda-se que seja feito o acompanhamento mensal do

paciente, por um período de 12 meses após o término do tratamento. Na forma cutânea, o critério é

definido pelo aspecto clinico, das lesões: reepitelização das lesões ulceradas ou não, regressão total da

infiltração e eritema, até três meses após a conclusão do esquema terapêutico. CONCLUSÃO: O que

deve ser feito, é um acompanhamento médico eficiente ao paciente, minimizando as manifestações e a

patogenia da LTA. Desta forma, faz-se necessário que o governo disponibilize todas as formas

terapêuticas para Leishmaniose Tegumentar.

DESCRITORES: Leishmaniose Tegumentar Americana, Leishmania, leishmaniose.

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ESPOROTRICOSE: ASPECTO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO

André Luiz Chaves Silva Ramos2 Amanda Karoliny Meneses Resende1; Giselle Silva Mata3; João

Victor Alves Oliveira4

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina – Piauí. 2Acadêmico do curso de Biomedicina da UNINOVAFAPI; E-mail: [email protected] 3Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade UNINASSAL Aliança, Teresina – Piauí. 4Mestrando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Piauí, docente da

UNINOVAFAPI.

INTRODUÇÃO: A esporotricose constitui-se como uma micose profunda causada pelo fungo de

característica dimórfica denominado de Sporothrix schenkii, sendo que o mesmo possui outras espécies

como: S. albicans, S. brasiliensis, S. globosa, S. luriei, S. mexicana e S. schencki. Sua primeira

identificação aconteceu em 1898 nos Estados Unidos. Diferente da América do Sul, nos (EUA) os

primeiros relatos de esporotricose foi em equídeos. Epidemiologicamente, a infecção é cosmopolita, ou

seja, é universal, sendo mais recorrente em climas tropicais e subtropicais. As condições climáticas das

regiões tropicais e subtropicais favorecem beneficamente o crescimento dos conídios, que são as formas

encontradas nos solos, e em árvores, chamados assim saprófitas. As primeiras informações sobre a

esporotricose no Brasil datam de 1907, relatados por Lutz e Splendore, as primeiras ocorrências de fungo

em pacientes brasileiros. Até então sabe-se relatos de novos casos clínicos no Rio de Janeiro, Rio Grande

do Sul e São Paulo. OBJETIVO: Esclarecer os aspectos clínicos da esporotricose, bem como apresentar

as formas de diagnóstico mais precisas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caráter clínico, e

diagnóstico para os indivíduos que são diagnosticados por outra patologia similar a esporotricose, com

busca de artigos científicos indexados nas bases de dados: Pub Med, Scielo, Medline e Google

Acadêmico, publicados no período de 2007 a 2017. Foi utilizado também o livro de (micologia médica

SIDRIM; ROCHA, 2004) utilizando os seguintes descritores; Esporotricose, sporothrix, feo-hifomicose.

Foi utilizado como critério de inclusão busca de artigos científicos dos últimos 10 anos, artigos em

português e em inglês. RESULTADOS: A esporotricose pode acometer o ser humano de ambos os

sexos, de qualquer faixa etária ou raça, independentemente de fatores individuais predisponentes. Na

literatura, a ocorrência da doença é predominantemente associada à ocupação profissional, afetando

pessoas que lidam com a terra, particularmente em áreas rurais. Porém, neste início de século, a

ocorrência tem sido relacionada também à arranhadura e/ou mordedura de gatos, levando a surtos

familiares, além de casos em profissionais que lidam com esses animais, como veterinários e auxiliares.

O diagnóstico clínico da esporotricose (micoses subcutâneas causada por uma única espécie de fungo,

o Sporoftrix schenckii) é feito pelos aspectos da lesão no local da inoculação, com pápula, pústula,

pequena úlcera ou, mais frequentemente, um nódulo subcutâneo pequeno, firme, indolor e móvel. A

pele do local adquire uma coloração violácea, evoluindo para ulceração, formando o chamado cancro

esporoticótico. A confirmação diagnóstica é através de cultura do material obtido por curetagem da

lesão, raspado de lesões abertas e aspirado com seringa de nódulos cutâneos. O Sporoftrix

schenckii cresce bem em quase todos os meios de cultura. A colônia desenvolve-se em três a sete dias

após ser semeada. CONCLUSÃO: O tratamento da esporotricose é extremamente demorado, podendo

levar meses para atingir a cura da doença. São administrados antifúngicos orais e, em caso de infecções

secundárias, antibióticos.

DESCRITORES: Esporotricose, Sporothrix, feo-hifomicose.

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EFEITO CICATRIZANTE DA TILÁPIA DO NILO: REVISÃO DA LITERATURA

Amanda Karoliny Meneses Resende1; André Luiz Chaves Silva Ramos2; Ravena de Sousa Alencar

Ferreira 3; Marcelane Macêdo dos Santos 4; Weldania Rodrigues de Sousa5; Elyrose Sousa Brito

Rocha

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí; E-mail:

[email protected] 2Acadêmico do curso de Biomedicina do Centro Universitário Uninovafapi, Teresina, Piauí. 3Enfermeira pela Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí; 4Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade UNINASSAL Aliança, Teresina, Piauí. 5Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade UNINASSAL Aliança, Teresina, Piauí. 6Doutora em Enfermagem, docente da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: A pele funciona como uma importante barreira de proteção ao corpo humano. Quando

existe a ruptura da integridade desse tecido o processo de reparo pode levar horas, dias ou anos. A

cicatrização é um processo complexo que pode ser prejudicado por diversos fatores, como as infecções.

Desse modo, é desejável curar as feridas abertas tão logo possível. Devido ao custo elevado de

tecnologias sintéticas ou biossintéticas de curativos, a pele da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)

vem surgindo como uma possível aplicabilidade clínica de novos biomateriais utilizáveis para

bioengenharia. OBJETIVOS: Conhecer o efeito cicatrizante da tilápia do Nilo através da literatura

publicada sobre o tema. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, para a qual definiu-se

a questão norteadora “qual o efeito cicatrizante da tilápia do Nilo? ”. Utilizou-se como bases de dados

a Biblioteca Virtual em Saúde-BVS, o Google Acadêmico e o PUB MED, com os descritores: tilapia /

Wound Healing/skin. Considerou-se como critérios de inclusão: ano da publicação de 2013 a 2017,

textos completos, idioma português, inglês e espanhol e se o estudo responde à questão norteadora. O

critério de exclusão refere-se à estudos repetidos. RESULTADOS: Foram analisados 10 artigos, com

predomínio de publicações no ano de 2017. Em relação ao local dos estudos, a China apresentou mais

publicações. Prevalecendo a abordagem estudos experimentais, com randomização. Nestas produções,

destacam-se três categorias temáticas: na primeira, o colágeno e a cicatrização das feridas, em que revela

a grande quantidade de colágeno tipo 1, essencial para a cicatrização, bem como as características de

alto gral de resistência a quebra e a elevada umidade ideal para um curativo. Na segunda, propriedades

antimicrobiana da pele de tilápia do Nilo, no qual aborda o uso de peptídeos antimicrobianos (AMPs)

como uma nova abordagem terapêutica para o tratamento de feridas infectadas. Na terceira, benefícios

da pele da tilápia para pacientes queimados, destaca que são raros os estudos com humanos, em

contrapartida, em animais, o efeito cicatrizante e bactericida quando utilizado com métodos adequados

demostram-se alta qualidade e de baixo custo. CONCLUSÃO: A pele da tilápia parece ser um

promissor biomaterial para a regeneração/cicatrização de feridas. Novas propostas como os peptídeos

antimicrobianos tem demostrado resultados positivos para a redução da infecção e aceleração da

cicatrização em feridas Assim, novos estudos são necessários para a validação da tilápia como curativo

biológico em lesões de pele.

DESCRITORES: Tilápia. Cicatrização. Pele.

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FATORES DE VULNERABILIDADE PARA LESÕES DE PELE EM IDOSOS E ASPECTOS

A SEREM CONSIDERADOS PELO ENFERMEIRO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Apolo Kassio Barros da Silva1, Janaelis de Meneses Silva Rosa2, Railson Muniz de Sousa3

1Acadêmico de enfermagem pela Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão-FACEMA-

CAXIAS-MA, E-mail: [email protected]; 2Acadêmica de enfermagem- Faculdade de Ciências e Tecnologias do Maranhão-FACEMA-CAXIAS-

MA 3Acadêmico de enfermagem-Faculdade de Ciências e Tecnologias do MaranhãoFACEMA-CAXIAS-

MA

INTRODUÇÃO: o envelhecimento compreende um processo, sequencial, individual, acumulativo e

não patológico de um indivíduo de qualquer espécie e com ele advém alterações que causam a

diminuição das reservas e defesa deixando-o assim propenso a enfermidades dentre elas as feridas. A

taxa de crescimento populacional vem declinando com o passar dos anos e o número de idosos tem

aumentado necessitando assim de um olhar especial por parte do setor saúde demais setores da

sociedade. OBJETIVO: descrever as principais alterações que predispõe os idosos ás lesões de pele e

aspectos que devem ser considerados na prevenção das mesmas pelo enfermeiro. METODOLOGIA:

uma revisão integrativa de caráter descritiva; realizada nas bases de dados Lilacs, Scielo e Medline.

RESULTADOS E DISCUSSÕES: os fatores do envelhecimento que predispõe o idoso a lesões de

pele se destacam as alterações nos sistema nervoso que levam á diminuição da sensibilidade e resposta

ao dano; alterações no sistema cardiovascular onde nota-se o retorno venoso lento; alterações do

sistema endócrino/metabólico que levam á mudança na curva glicêmica; alterações nas glândulas

sebáceas, sudoríparas e produtora de hormônios ; alterações da composição corporal como a

desmineralização óssea; dentre outros fatores extrínsecos como hospitalização; medicamentos;

moradia; déficit no autocuidado; negligencia; maus tratos; etc. CONCLUSÃO: observa-se que as

alterações fisiológicas decorrente do envelhecimento por si só predispõe o idoso a risco de lesões de

pele e quando associados a fatores extrínsecos os potencializa, exigindo assim do enfermeiro a correta

identificação dos fatores de vulnerabilidade, um olhar crítico, holístico, uma assistência integralizada e

equânime.

DESCRITORES: Idoso; Envelhecimento; Ferimentos e Lesões; Cuidados de Enfermagem.

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A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO FRENTE À LESÃO POR PRESSÃO: UM OLHAR

CLÍNICO

Fernanda Barbosa Carvalho1, Caroline Karen Feitosa Silva 2, Débora Castelo Branco3,Elida Talita

Sousa Mesquita 4,Josyane Lima Mesquita 5,Celbe Patrícia Porfirio Franco 6

1Relatora. Discente do Curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina – PI. Email:

[email protected]. 2Discente do Curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina – PI 3Discente do Curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina – PI 4Discente do Curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina – PI 5Discente do Curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina – PI 6Orientadora. Professora Mestre do Curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-

PI

INTRODUÇÃO: Lesão por pressão são feridas causadas por pressão, cisalhamento e atrito exercidos

sobre o tecido tegumentar de pacientes acamados. Diante disso, a enfermagem possui um papel

fundamental que engloba desde a importância da avaliação para abordagem e tratamento de feridas, com

a necessidade de realizar um estudo investigativo sob os aspectos em sua análise envolvendo o

planejamento de assistência na visão preventiva, quanto no tratamento dessas lesões, haja vista que se

constitui de um processo complexo, que depende de avaliações sistematizadas e cuidados de acordo com

cada momento da evolução do processo de cicatrização, desde sua forma primária, olhando todo o

contexto da lesão e, a fim de escolher técnicas que viabilizaram sua regressão e cura como coberturas

de curativos diários. OBJETIVO: Compreender a importância da enfermagem no cuidado de lesões

por pressão e a importância do enfermeiro sob a avaliação da lesão. MÉTODO: Trata – se de uma

revisão integrativa da literatura realizadas por meio das bases de dados MEDLINE, BDENF, LILACS

indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), onde foram utilizados os descritores Curativos,

Enfermeiro, Lesão. Os critérios de inclusão utilizados foram artigos disponíveis na íntegra no idioma

português publicados entre 2008 e 2012 que acatavam a temática proposta, sendo excluídos artigos

incompletos, duplicados e que fugiam do tema, foram encontrados 53 artigos, sendo 8 artigos

selecionados ao final da análise. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante a avaliação da ferida o

enfermeiro visualiza o paciente de maneira holística, observando seu quadro geral, analisando aspectos

característicos à idade, patologias, estado nutricional, mobilidade, história pregressa e tempo de

internação hospitalar, que possam interferir na saúde do sistema tegumentar do mesmo, quando o

paciente é acometido por lesões por pressão especificamente, tem-se a importância da observância do

grau da lesão, iniciando o estudo do uso de coberturas e/ou curativos especiais aplicados de acordo com

a necessidade do ferimento e que favoreça um meio adequado à cicatrização. Outros fatores importantes

na avaliação é a aferição da temperatura onde é possível determinar as variações da pele e distinguir as

patologias arteriais das patologias venosas. Presença de dor significativa ou hipersensibilidade no

interior ou em torno da ferida, que pode designar infecção, destruição do tecido de base, destruição

nervosa ou neuropatia. CONCLUSÃO: A partir desse estudo foi possível avaliar que a sistematização

das ações de enfermagem sob essa clientela vão desde planejamento de intervenções preventivas até a

escolha de coberturas e curativos, e a programação de cicatrização da lesão. Sendo imprescindível, o

olhar e conhecimento técnico do enfermeiro nesta situação.

DESCRITORES: Curativo. Enfermeiro. Lesão.

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O USO DE FITOTERÁPICOS NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS: REVISÃO NARRATIVA

Joyce Carvalho Costa1, Ana Caroliny de Barros Soares Lima1, Nanielle Silva Barbosa 1, Kauan

Gustavo de Carvalho1, Lizandra Fernandes do Nascimento¹ Wellington dos Santos Alves2

1 Graduanda do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí. E-mail:

[email protected] 2 Orientador. Doutor em Ciências da Reabilitação pela Universidade Nove de Julho.

INTRODUÇÃO: O ferimento cutâneo, de qualquer origem, é uma alteração anatômica da pele que

afeta sua fisiologia, especialmente quando acomete a camada dérmica. O uso de fitoterápicos na

cicatrização de feridas cirúrgicas tem sido incrementado nos últimos anos da nossa era com a busca de

princípios ativos que desempenhem efetivo papel neste processo acelerando a recuperação tecidual.

OBJETIVOS: Discutir sobre o uso de plantas medicinais na cicatrização de feridas cutâneas, tendo

como base produções bibliográficas voltadas para o tema. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de

revisão narrativa da literatura, realizado na Scientific Electronic Library Online - SciELO, no período

de 2006 a 2017, utilizando os descritores: feridas, fitoterápicos, plantas. A busca incluiu pesquisas,

estudos experimentais e revisões bibliográficas sobre o uso de fitoterápicos na cicatrização tecidual.

RESULTADOS: Foram localizados 27 artigos e após leitura dos resumos, 10 foram selecionados para

análise. Dos 10 artigos analisados, 09 apresentaram estudo experimental,1 de análise retrospectiva e

descritiva dos dados, 09 com abordagem quantitativa e 01 estudo apresentou abordagem qualitativa.

Todas as publicações são de origem brasileira, sendo a região sudeste com o maior número de

publicações, totalizando 08 publicações. DISCUSSÃO: Apesar do grande contingente de publicações

em nível mundial, observa-se que o Brasil vem desenvolvendo pesquisas importantes para o avanço do

conhecimento das propriedades medicinais das plantas utilizadas pela população. Outra constatação é

que já existem programas e políticas que estimulam a inserção deste tipo de terapia no SUS, o que

demonstra a busca pela oferta de um atendimento humanizado e integral. CONCLUSÃO: a utilização

de plantas medicinais pode e deve ser considerada como um campo de interação de saberes e práticas

que valoriza os recursos culturais, práticas e saberes locais, a preservação das riquezas naturais e da

biodiversidade, a interação dos usuários com a natureza e com os profissionais da equipe de saúde, além

de enriquecer as possibilidades terapêuticas autônomas.

DESCRITORES: Feridas, fitoterápicos, plantas.

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OS ASPECTOS EMOCIONAIS DO PACIENTE COM LESÕES ONCOLÓGICAS

1Dalila Ferreira de Araújo, 2Júnior Ribeiro de Sousa, 3Luana Bacelar Pierote, 4Rafaella de Sousa

Araújo, 5Antonia Layanne da Silva Carvalho, 6Ananda Rodrigues dos Passos.

1, 2, 3, 4, 5 Acadêmico de enfermagem, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI, e-mail:

[email protected] 6 Graduada em Psicologia, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI.

INTRODUÇÃO: O diagnóstico do câncer assim como o tratamento curativo e/ou paliativo traz consigo

diversas alterações físicas no paciente e consequentemente o sofrimento emocional na vida do

indivíduo, decorrentes das mudanças no contexto vivencial do paciente pelas mudanças de estilos de

vida. Cada paciente possui uma forma de adaptação ao tratamento, uns adaptam-se de forma gradual,

porém outros apresentam dificuldades de adaptação. No caso dos cuidados paliativos busca intervir na

minimização de sinais e sintomas quando a doença não responde mais o tratamento curativo, trazendo

consigo também efeitos colaterais que variam para cada indivíduo e depende de múltiplos fatores devido

ao grande tempo do paciente hospitalizado. Em consequência dessa hospitalização, muitos desses

pacientes sofrem com as lesões oncológicas na pele causando além de sofrimento físico, também o

sofrimento emocional. OBJETIVO: Apresentar a importância do apoio multiprofissional diante do

sofrimento físico e emocional do paciente que possui lesões oncológicas. METODOLOGIA: Trata-se

de uma pesquisa de revisão bibliográfica. O estudo foi realizado por meio de uma busca eletrônica na

BVS acessando as bases de dados (LILACS e SCIELO, os critérios de inclusão adotados foram: artigos

que melhor abordavam o tema, estudos realizados com humanos, publicados na íntegra em língua

portuguesa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados 315 Artigos, sendo selecionados e

analisados 10 artigos em que foram escolhidos 09 artigos que melhor abordavam o presente tema. Após

a realização do estudo, percebeu-se que apesar dos avanços da medicina relacionada tratamento

oncológico, sabe-se que ainda é um processo que traz sofrimento ao paciente nos aspectos físico e

emocional. Em que o paciente pode apresentar feridas, erupções cutâneas e outros problemas de pele

causados pela própria doença, tratamento ou até mesmo pela questão de hospitalização. Esses aspectos

além de outros relacionados às mudanças, levam o paciente a um grande sofrimento emocional,

tornando-se um momento de crise para o indivíduo. Os cuidados paliativos, tem como objetivo

proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente levando em conta os aspectos físicos e

emocionais e para amenizar esse sofrimento é necessário um trabalho multiprofissional e interdisciplinar

de suporte e cuidado humanizado. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados obtidos, verificou-se

que diante dos cuidados paliativos dos pacientes com lesões oncológicas é fundamental o apoio de uma

equipe multiprofissional e interdisciplinar, possibilitando ao mesmo uma melhor qualidade de vida

diante da sua situação de tratamento paliativo oncológico. Com isso, ressalta-se a importância desse

acompanhamento por uma equipe de profissionais humanizados com habilidade para oferecer suporte

ao sofrimento do indivíduo.

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QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

1Thays Almeida da Silva; 1Lais do Nascimento Santos;1João Marcio Serejo dos Santos; 2Maria Ivanise

Teixeira Costa; 3Francisco Monteiro Loiola Neto; 3Ismael Albuquerque Lopes.

1Graduando(a) em Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau – Unidade Parnaíba –

FAP/PARNAÍBA; 2Graduada em Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau – Unidade Parnaíba –

FAP/PARNAÍBA; 3Especialista em Estomaterapia pela Faculdade Gianna Beretta.

INTRODUÇÃO: A Incontinência Urinária (IU) é considerada um problema de saúde pública cuja

prevalência aumenta com o avanço da idade e pode ser classificada em três tipos: incontinência urinária

de esforço (IUE), de urgência (IUU) e mista (IUM). Essa patologia que causa impacto negativo em

diferentes domínios na vida da mulher pode afetá-la em diversas idades, influenciar a saúde

uroginecológica e em suas atividades diárias, consequentemente afetando sua qualidade de vida (QV).

OBJETIVO: Avaliar o impacto da incontinência urinária na qualidade de vida das mulheres.

METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, realizada nas bases LILACS e

SCIELO, com os descritores “Incontinência, Mulher e Qualidade de Vida”. Foram avaliados 33 estudos

publicados na língua portuguesa, no ano de 2014 a 2017. Foram excluídos 25 artigos, por não

contemplarem respostas ao objetivo da pesquisa. Assim 08 artigos foram incluídos na pesquisa.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Atualmente a QV das mulheres com IU tem sido uma preocupação

de acordo com os estudos analisados. A maioria das mulheres com IU referiram prejuízos em todos os

domínios, acometimentos sociais e sexuais, alterações psicoemocionais, impacto da incontinência e

alteração do sono. Em relação ao tipo de IU foi realizada uma pesquisa onde a prevalência de IUE foi

de 71,9%, IUU de 23,4% e IUM de 52,6%. Essas mulheres referiram baixa QV, 50%, 17,9% e 45,7%

respectivamente. O domínio impacto da IU (57,17%) avalia o quanto a mesma afeta a vida da mulher e

o domínio das medidas de gravidade da IU (45,71%) que avalia estratégias utilizadas para conter a perda

urinária, através da frequência com que essas mulheres adotam determinados comportamentos, como a

troca de roupa intima quando está molhada ou quando são acometidas por preocupação devido à

possibilidade de cheirarem a urina. O impacto que a IU causa na vida social gera restrições quanto a

frequentar lugares públicos, dormir fora de casa, viajar e até visitar amigos, isto relaciona-se ao

isolamento social, pois ficam envergonhadas e com medo de cheirarem a urina, não sabendo se irão

encontrar um local adequado para realizar suas micções e higiene pessoal. Um estudo nacional mostra

que 15,2% das mulheres com IUE afirmaram que interfere em seu desempenho profissional e 26,2%

citam problemas psicológicos e emocionais associados à vergonha, medo, nervosismo e depressão. A

interferência na vida sexual foi citada por 40,9% das mulheres. Devido ao isolamento social e estresse

emocional, associado ou não a sensação de inferioridade e depressão, são necessárias atividades sociais,

familiares e profissionais as quais ficam restritas à mulheres com IUE. CONCLUSÃO: Diante do

impacto que a IU causa na vida da maioria das mulheres, principalmente a IUE, é necessário que o

profissional de enfermagem esteja atento e consiga intervir a fim de prevenir a IU, além da

conscientização da importância da prevenção e intervenção da IU orientando e oferecendo condições

para um atendimento acolhedor e individualizado, no que diz respeito a aspectos emocionais e

psicossociais.

DESCRITORES: Incontinência, Mulher e Qualidade de Vida.

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EFICÁCIA DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA JUNTO A ASSISTÊNCIA DE

ENFERMAGEM

1Thays Almeida da Silva; 1Lais do Nascimento Santos; 2Keyla Maria Gomes Moreira Coelho; 3Maria

Ivanise Teixeira Costa; 4Francisco Monteiro Loiola Neto; 4Ismael Albuquerque Lopes.

1Graduando(a) em Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau – Unidade Parnaíba –

FAP/PARNAÍBA. E-mail: [email protected] 2Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau – Unidade

Parnaíba – FAP/PARNAÍBA.

3Graduada em Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau – Unidade Parnaíba – FAP/PARNAÍBA 4Especialista em Estomaterapia pela Faculdade Gianna Beretta.

INTRODUÇÃO: Ainda que a reparação tecidual seja um processo sistêmico e complexo é necessário

favorecer condições do meio através de terapias adequadas para viabilizar o processo fisiológico. A

Terapia por Pressão Negativa (TNP) consiste na aplicação de pressão negativa no leito de feridas

estagnadas nas fases de inflamação e proliferação. Esse tratamento pode ser recomendado para ampla

variedade de lesões a fim de acelerar o processo de cicatrização. OBJETIVO: Descrever a eficácia da

TPN no tratamento de feridas junto à assistência de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de uma

revisão bibliográfica realizada nas bases LILACS, SCIELO e BIREME. Descritores: Tratamento por

Pressão Negativa, Feridas e Assistência de Enfermagem. Foram pesquisados 52 estudos publicados na

língua portuguesa, no ano de 2014 a 2017. Após a leitura dos resumos, foram excluídos 42 artigos, por

não contemplarem respostas ao objetivo da pesquisa. Assim 10 artigos foram incluídos na pesquisa.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: A TPN é um dispositivo que ajuda a tratar feridas de difícil

cicatrização. O mecanismo a vácuo acelera a cicatrização da ferida promovendo a formação de tecido

granulado, colágeno, fibroblastos e células inflamatórias. A pressão negativa constitui-se em uma

estimulação mecânica não invasiva, onde essa pressão faz o controle de drenagem direcionando as

bordas da ferida para o centro, ocasionando o fechamento da lesão. Artigos revisados neste estudo

avaliaram a regeneração dérmica mediante a TPN, onde houve melhora significativa em 98% da matriz

de regeneração dérmica com presença de cicatrização e sem sequelas. Uma analise com 54 pacientes

submetidos ao tratamento por TPN obteve resultados positivos em 100% dos casos. Outra pesquisa

desenvolvida em uma instituição hospitalar analisou 59 prontuários de pacientes que submeteram-se à

TPN, a pega total da matriz foi de 83,1% e o tempo de regeneração dérmica foi de 14,57 dias, com um

espaço de 12 a 35 dias. Estudo multicêntrico analisou resultados obtidos ao TPN em feridas

apresentando taxa de fechamento em 76,6%. O TPN promove diminuição do exsudato da ferida e

aumento do fluxo sanguíneo local, facilitando a cicatrização. O tratamento de feridas esta ligado ao

cotidiano da enfermagem, por isso, tem papel fundamental no manejo da TPN, e alguns desses cuidados

são: promover analgesia, atentar-se há episódios hemorrágicos, observar aspecto, registrar débito da

secreção, observar o surgimento de inflamação, assegurar manipulação asséptica, monitorização de

possíveis complicações, manter a pressurização do sistema de acordo com o recomendado e atentar-se

ao risco de lesões na região periulceral. CONCLUSÃO: A TPN mostrou-se benéfica no tratamento ao

acelerar o tempo de maturação da matriz, aumentar a média de pega dos casos, além de diminuir o

número de curativos, o tempo de hospitalização e proporcionar o conforto e bem estar do paciente. O

TPN proporciona condições para que o organismo abrevie o processo inflamatório, contribuindo

significativamente para a evolução da ferida, mostrando-se superior quando comparados aos tratamentos

convecionais. O cuidado de enfermagem torna-se indispensável, o profissional deve estar capacitado

para aplicar de forma correta a melhor terapia biológica.

DESCRITORES: Tratamento por Pressão Negativa; Feridas; Assistência de Enfermagem.

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IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO E ESCOLHA DO CURATIVO

IDEAL AOS PORTADORES DE FERIDAS CUTÂNEAS

Raissa Luana Rodrigues Pereira1; Ana Letícia Alcântara Gomes2; Carla Emanuela Araújo Bezerra2;

Laís Gomes de Sousa2; Marina Moraes do Nascimento2; Evaldo Sales Leal3

1 Graduanda de Bacharelado em Enfermagem pela Christus Faculdade do Piauí – CHRISFAPI,

Piripiri-PI. Email: [email protected]. 2 Graduanda de Bacharelado em Enfermagem pela Christus Faculdade do Piauí-CHRISFAPI, Piripiri-

PI.

3 Bolsista CAPES do Programa de Pós-graduação Nível Doutorado em Engenharia Biomédica pela

Universidade Brasil. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, Especialista

em Saúde da Família pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, Docente do curso de Enfermagem e

Fisioterapia da Christus Faculdade da Piauí – CHRISFAPI, Piripiri –PI

INTRODUÇÃO: Para que o enfermeiro possa contribuir com benefícios ao paciente, esse deve prestar

uma assistência sistematizada, tornando suas ações mais científicas possíveis. No entanto, muitos

enfermeiros não percebem a importância de avaliar o cliente que apresenta uma lesão cutânea, embora

a avaliação e o tratamento de feridas seja essencial para identificar os fatores que impedem ou retardam

a cicatrização. OBJETIVO: Destacar a importância da avaliação realizada pela equipe de enfermagem

frente as lesões cutâneas; atentar sobre a importância da continuidade do serviço, uma vez que o curativo

deve ser feito continuamente para que se tenha um resultado positivo. MÉTODOS: O trabalho tratou-

se de uma revisão bibliográfica da literatura, no qual foi desenvolvido com base em material já elaborado

com textos completos em língua portuguesa, constituído principalmente de artigos científicos, possuindo

abordagem qualitativa com caráter descritivo. Utilizando como bases eletrônicas artigos disponíveis, de

forma gratuita na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, Revista Brasileira de Enfermagem.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Atualmente, os serviços de saúde contam com uma diversidade de

técnicas e tipos de curativos que as equipes de enfermagem devem conhecer para prestar assistência

humanizada e de qualidade. O enfermeiro é o profissional que está em maior contato com o paciente e

seu olhar especializado se faz necessário para a contribuição com o organismo em uma perfeita

reconstrução tecidual. Na assistência à pessoa com feridas, o curativo faz parte de um conjunto de

intervenções necessárias, com o objetivo de contribuir na reparação tecidual e reestabelecer o bem-estar

do indivíduo, sendo a avaliação da ferida, fundamental para a prescrição de um tratamento adequado,

devendo ser realizada a cada troca de curativo, sem deixar de se preocupar com os fatores psicológicos,

sociais e humanizados de cada um. Estudos clínicos demonstram que não há evidencias que um curativo

seja melhor que outro, cabendo ao profissional a escolha da técnica de curativo mais adequada a cada

situação. CONCLUSÃO: Diante do estudo, observou-se a minuciosidade de técnicas, variedade de

tipos de curativos, complexidade do cuidado em saúde, além das mudanças nos aspectos assistenciais,

o que têm exigido uma atualização constante dos profissionais no que se refere ao tratamento de feridas.

Acredita-se que através deste estudo, foi possível obter um conhecimento a mais no que diz respeito ao

tratamento de lesões cutâneas, contribuindo de alguma forma para a compreensão da responsabilidade

dos profissionais enfermeiros acerca da avaliação e tratamento dessas feridas.

DESCRITORES: Feridas. Cicatrização. Curativos.

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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DE CASOS DE AMPUTAÇÕES DE PÉ DIABÉTICO:

ARTIGO DE REVISÃO

Lenylson Almeida Lima1; Giovanna Areia Leão Naumann1; Paulo Henrique de Andrade Cunha1; José

de Ribamar Ross 2

1Graduando em enfermagem pela UEMA. Email: [email protected] 2Graduado em enfermagem pela UEMA. Professor assistente do Deptº de Ciências da Saúde do

CESC/UEMA. Mestre em enfermagem pela UNISINOS-RS.

INTRODUÇÃO: O pé diabético no Brasil é uma das mais devastadoras complicações crônicas, atinge

cerca de 15% dos pacientes com Diabetes Mellitus ao longo da vida. Caracteriza-se por infecção,

ulceração ou destruição dos tecidos profundos associados a anormalidades neurológicas, como a

neuropatia periférica, e a vários graus de doença vascular periférica nos membros inferiores,

causando assim, a amputação que se associa ao aumento da mortalidade e é considerada maior quando

realizada acima da articulação do tornozelo ( grandes amputações ) e menor quando realizada abaixo

dessa(pequenas amputações ), por isso, a melhora no controle clínico da doença, especialmente após

o desenvolvimento da insulina sintética, aumentou a sobrevida dos pacientes. Em virtude da maior

longevidade as complicações tardias da doença estão sendo vistas com maior frequência, dentre elas as

lesões no pé e tornozelo, caracterizando como grandes e pequenas amputações. OBJETIVO:

Demonstrar o perfil clinico epidemiológico de casos de amputações de pé diabético e analisar o risco de

infecção pós operatório para não ocorrer uma nova amputação. METODOLOGIA: Trata-se de uma

pesquisa revisão integrativa, de caráter exploratório descritivo, acerca dos artigos publicados em

periódicos brasileiros. O banco de dados consultado para busca ativa de publicações utilizado foi a

biblioteca virtual em saúde (BVS). Utilizando seguintes descritores: (diabetes mellitus) or :(diabetes

mellitus tipo 2) or (complicações do diabetes) and (amputação). Resultados iniciais foram de 1.358

estudos estando disponíveis: 479, aplicando outros filtros obteve-se, humanos: 294, português: 32, a

partir de 2010: 14, com eliminações (fora do foco, pesquisas qualitativas, revisão):11. Ao final obteve-

se 5 publicações. Os resultados serão apresentados através em um quadro com variáveis comuns aos

diversos artigos que serão descritos por meios de frequências absolutas e relativas e discutidos a luz do

referencial bibliográfico. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com os artigos analisados,

observou-se que houve cerca de 166 (57%) foram do sexo masculino e 125 (43%) foram do sexo

feminino, com 29 (10%) casos de óbitos devido a complicações na cirurgia totalizando 291 amputações

sendo 39 transfemorais, 20 transtibiais (consideradas como grandes amputações e maior causa de óbito),

2 transtársicas e 40 pododáctilos (consideradas como pequenas amputações). Com idade média entre

27 a 95 anos, sendo que as principais causas dessas amputações eram de isquemia, infecções e neuropatia

periférica em estado avançado, uso da dosagem incorreta de insulina e a grande demora a procura

médica, buscando o sistema de saúde em estados agravados de isquemia, infecções e neuropatia

periférica, ocorrendo assim as primeira amputação e os cuidados pós-operatórios para a reabilitação dos

pacientes. O estudo da situação das amputações permite acompanhar a evolução clínica do portador do

pé diabético no que diz respeito à ocorrência do primeiro agravo (primeira amputação) e suas

consequências relacionadas ao controle pós-operatório. CONCLUSÃO: Observou-se que as

amputações maiores e menores dos membros inferiores apresentam diferentes fatores de risco para o

brasileiro. As amputações em pacientes diabéticos podem diferir em relação às características do

paciente: idade avançada, tipo de diabetes, nível da neuropatia, risco de infecção e nível de isquemia. O

tratamento clínico e prognóstico é importante o estudo da epidemiologia das amputações nesta

população para um tratamento mais prévio e com qualidade. Estudos multicêntricos envolvendo diversas

especialidades cirúrgicas relacionadas às amputações com objetivo de determinar a mortalidade a curto

e a médio prazo são fundamentais para a expansão do conhecimento acerca do real impacto das

amputações nos pacientes.

DESCRITORES: diabetes mellitus, diabetes mellitus tipo, complicações do diabetes e amputação.

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TRATAMENTO DA FERIDA CRÔNICA FRENTE AO PROCESSO DE ENFERMAGEM

Sâmara Gabriele Ferreira de Brito1, Thalita de Moraes Lima2 Mariana de Fátima Barbosa de Alencar3,

Marhesca Carolyne de Miranda Barros Gomes4, Janayra Moura Lima5.

1Enfermeira Graduada pela Universidade Federal do Piauí, Teresina, Piauí.

[email protected] 2Enfermeira Graduada pela Faculdade Maurício de Nassau, Teresina, Piauí. 3Acadêmica de Enfermagem, Centro Universitário Uninovafapi, Teresina, Piauí. 4Enfermeira Graduada pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina, Piauí. 5Enfermeira Especialista em Gestão, Auditoria e Perícia em Serviços de Saúde pela UECE, Fortaleza,

Ceará

INTRODUÇÃO: No Brasil, a transição epidemiológica não seguiu o padrão linear e unidirecional

observado em muitos países desenvolvidos. Dentre os inúmeros agravos que surgiram com a mudança

desse perfil, é observado que o principal grupo com vulnerabilidade para desenvolvimento de feridas

crônicas são os idosos, visto que, denotam inúmeros fatores que associam-se ao processo de

envelhecimento, além do retardo no processo de cicatrização. O enfermeiro possui competência para

atuar de forma sistematizada na prevenção, tratamento e reabilitação da pessoa portadora de feridas

crônicas, regulamentado por meio da Resolução COFEN 0501/2015, bem como, a Resolução COFEN

358/2009. OBJETIVO: Realizar um relato de experiência sobre o processo de enfermagem em um

paciente com ferida crônica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de

experiência sobre o tratamento da ferida crônica frente ao processo de enfermagem, realizado em um

hospital particular de média complexidade na cidade de Teresina-PI, no período de Novembro a

Dezembro de 2015. RESULTADOS: A paciente foi acompanhada durante 43 dias pela equipe de

enfermagem. Inicialmente realizou-se o Processo de Enfermagem composto pelo Histórico de

Enfermagem, onde, subdividiu-se em duas etapas. Na anamnese investigou-se a identificação pessoal,

procedência atual e remota, antecedentes pessoais e familiares, alergias, medicamentos de uso contínuo,

cirurgias prévias, hábitos pessoais, internações anteriores, risco de queda, risco de lesão por pressão e

queixas atuais. O exame físico executou-se conforme literatura atual, metodológica e sistemática com

avaliação céfalo-caudal. Após avaliação, os dados foram reunidos e selecionados conforme sistemas, e

designado dez diagnósticos de enfermagem consoante o Nursing Diagnosis Association (NANDA),

subsequentemente, prescritos cuidados de Enfermagem alicerçados na Teoria de Wanda Horta.

CONCLUSÃO: Neste estudo evidenciou-se a relevância da implantação do processo de enfermagem

para o paciente e Enfermeiro, durante o tratamento da ferida crônica, frente aos saberes sistematizados

por meio da SAE, que legitimam o exercício profissional, bem como a integralidade da assistência e a

responsabilização do indivíduo em seu processo de prevenção, tratamento e restauração da saúde.

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EFICÁCIA DAS BANDAGENS COMPRESSIVAS NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS

VENOSAS EM MEMBROS INFERIORES

Tatyanne Silva Rodrigues1, Taís Delmiro de Lima2, Marcos Franco da Costa Almeida3, Ivany

Rodrigues dos Santos4, Evany da Silva Sousa5, Pétterson Danilo de Oliveira Lima Goiano6

1Enfermeira, Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Preceptora do

Curso de Enfermagem da Faculdade do Piauí (FAPI). Teresina -PI 2Acadêmica de enfermagem pela Faculdade do Piauí (FAPI),Teresina-PI

Email:[email protected]. 3Acadêmico de enfermagem pela Faculdade do Piauí (FAPI), Teresina-PI 4Acadêmica de enfermagem pela Faculdade do Piauí (FAPI), Teresina-PI 5Acadêmica de enfermagem pela faculdade do Piauí (FAPI), Teresina-PI 6Enfermeiro pela Faculdade do Piauí (FAPI). Especialista em Saúde Pública e da Família pela

Faculdade Kurios. Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: As úlceras venosas são considerados um grave problema de saúde pública no Brasil,

já que elas sejam responsáveis por 90% das etiologias de lesões em membros inferiores. Embora seja

um problema corriqueiro nas unidades de saúde, as úlceras venosas, não são tratadas da forma adequada,

pela maioria dos serviços, devido sobretudo, a falta de conhecimento da fisiopatologia, prevenção e

tratamento. Estima-se que há um predomínio entre as mulheres, atingindo até 10:15 e com repercussões

significativas na qualidade de vida devido os altos índices de recorrência. Vale ressaltar, que dentre as

medidas terapêuticas descrita na literatura para o tratamento desse tipo de lesão, está o uso de bandagens

compressivas, pois o mais importante nesse processo, é a regressão do edema e melhora do retorno

venoso. OBJETIVO: Identificar na literatura a eficácia das bandagens compressivas no tratamento de

úlceras venosas. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura, realizada em outubro de 2017

nas bases de dados: SCIELO, LILACS e BDENF, utilizando como critérios de inclusão dos estudos:

artigos primários em texto completo, disponíveis nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados

entre os anos de 2012 a 2017 e que abordassem a temática em questão, em especial quanto ao uso da

bota da unna. Foram excluídos dissertações e teses. Resultados: Identificou-se 34 publicações nas bases

selecionadas, que após serem avaliadas quanto adequação aos critérios de inclusão, à duplicidade entre

as bases pesquisadas e ao conteúdo, resultou em um quantitativo final de 8 artigos. Nos estudos

avaliados, observou-se que houve uma regressão da lesão e diferença de tempo de cicatrização nos

pacientes que faziam uso das bandagens compressivas, com relatos de melhora do edema e dores na

lesão. DISCUSSÃO: Pacientes submetidos a terapia compressiva apresentam um aumento significativo

na taxa de cicatrização, queda nos índices de recorrência e melhora da qualidade de vida, apesar da

descrição de incomodo causado pela bandagem, este foi superado pela visualização de melhora da lesão.

Porém, o acesso a este tipo de tratamento foi comprometido, devido à falta de estrutura do serviço; falta

de conhecimento e resistência a mudança por parte dos enfermeiros e existência de protocolos que

norteiam a prática. CONCLUSÃO: Assim, diante dos dados identificados, verifica-se que a utilização

de bandagens compressivas, contribui para aceleração no processo cicatricial, no entanto, para a

cobertura necessário deste problema, torna-se necessário a qualificação dos profissionais, quanto a

aplicação desse tratamento, bem como, que haja a implementação e fornecimento pelas instituições de

saúde, por serem produtos com custos elevados, já que os pacientes que convivem com úlceras venosas

precisam de atendimento integral e multiprofissional, além de acesso facilitado aos serviços de saúde.

É crucial para a enfermagem o conhecimento acerca do assunto, qualificação profissional para um

atendimento de qualidade.

DESCRITORES: Úlcera Varicosa, Bandagens Compressivas; Tratamento

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INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO COTIDIANO DE IDOSOS: UMA REVISÃO

João Cláudio Leite Pierote1, Larissa Vieira de Melo1 , Márcia Beatriz de Sousa Gomes1 , Ruth de

Sousa Santos1 , Stefânia Araújo Pereira1 , Mauro Roberto Biá da Silva2.

¹Acadêmicas de Enfermagem. Universidade Estadual de Piauí-UESPI. Teresina, Piauí. Email:

[email protected]

²Doutor em Medicina Tropical e Saúde Pública/ UFG. Professor Adjunto da Universidade Estadual do

Piauí/ CCS/ FACIME. Servidor Público do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela/ IDTNP.

INTRODUÇÃO: De acordo com a Sociedade Internacional de Continência, a incontinência urinária é

considerada a queixa de qualquer perda involuntária de urina, e representa um problema de saúde que

afeta milhões de indivíduos em qualquer faixa etária, contudo, manifesta-se com maior em idosos.

OBJETIVO: Realizar um levantamento quanto ao cotidiano de idosos com incontinência urinária.

METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária nas bases de dados LILACS, SCIELO e

MEDLINE, no período de 05 a 09 de novembro de 2017. Utilizou-se os descritores incontinência

urinária, idosos e cotidiano. Foi adotado como critério de inclusão texto completo disponível em

português, publicado nos últimos 5 anos gratuito e com relação a temática. RESULTADOS: Foram

encontrados 45 artigos, e destes, 11 atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Após leitura dos

artigos, foram construídas 3 categorias: as principais alterações no cotidiano dos idosos com

incontinência urinária, a incidência na população senil e o papel do enfermeiro na melhoria da qualidade

de vida. Na primeira categoria, observou-se como alterações na incontinência urinária a redução da

contratilidade, da capacidade vesical e de excretar a urina, pelo aumento do volume residual e

aparecimento de contrações vesicais não inibidas pelo músculo detrusor, por problemas sociais na

interferência no desempenho profissional podendo ocasionar isolamento social acarretado pelas

limitações das atividades diárias, domésticas e sexuais. Na segunda categoria, estimou-se que um terço

dos idosos que vivem na comunidade e aproximadamente metade dos hospitalizados ou que vivem em

instituições de longa permanência apresentam incontinência urinária, com maior prevalência no sexo

feminino. Na terceira categoria, ficou evidente que o profissional enfermeiro tem papel importante na

melhoria de qualidade de vida de idosos com incontinência urinaria, auxiliando no reestabelecendo o

autocuidado, orientando quanto às condutas para que eles sejam capazes de enfrentar o problema,

alertando quanto à redução da ingesta hídrica quando não houver disponibilidade de banheiro acessível,

evitando assim alguns alimentos como cafeína e bebidas alcoólicas, interrompendo o uso do tabaco,

cuidando da constipação intestinal, adaptando o ambiente domiciliar; aplicando terapias

comportamentais através de exercícios da musculatura pélvica, treinamento de hábito e a micção

programada. CONCLUSÃO: Conclui-se que a incontinência urinária é um problema de saúde que

muito acomete idosos, e mais prevalente entre as mulheres. Constatou-se que o profissional de

enfermagem exerce papel importante na forma como o idoso proporciona uma melhoria de sua qualidade

de vida. Destaca-se ainda, a necessidade de criar estratégias voltadas aos idosos de ambos os sexos,

reestabelecendo as relações familiares, no sentido de assegurar o seu direito a autonomia.

DESCRITORES: Incontinência; Enfermagem; Idoso.

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FERIDA GOTOSA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

1Pedro Vitor Mendes Santos, 1Sabrina de Paula Alves de Morais, 1Marilia Victoria Nunes Garcez;

1Alanna Jessica Feitosa Leite, 2David Bernar Oliveira Guimarães

1Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí-UFPI Teresina-PI.

[email protected] 2Mestrando em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí-UFPI Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: Gota é uma artrite inflamatória que atinge cerca de 4% da população, em especial

homens de meia-idade causada pela cristalização do ácido úrico, que se deposita no interior da

articulação e está associada à hiperuricemia. É considerada uma das mais dolorosas formas de artrite,

caracterizada pelo surgimento abrupto de dor articular de grande intensidade. Descrita há mais de dois

milênios. A gota pode se desenvolver em vários estágios. Na fase mais grave em que a gota se torna

crônica, há acumulo de ácido úrico nos tecidos subcutâneos, formando os tofos gotosos que podem

ulcerar. Apesar de ser uma patologia considerada frequente nos serviços, a ulceração dos tofos ainda é

bem incomum. OBJETIVO: descrever as práticas realizadas no hospital em questão e observar a

involução da ferida frente às condutas profissionais. METODOLOGIA: trata-se de um relato de

experiência, desenvolvido na disciplina de semiologia e semiotécnica para Enfermagem a partir da

realização de visita hospitalar para práticas no Município de Teresina-PI, durante o segundo semestre

de 2016 por docentes e discentes da Universidade Federal do Estado do Piauí. RESULTADOS: As

práticas foram desenvolvidas e conduzidas a princípio por anamnese e exame físico da paciente em

questão, logo que no prontuário da mesma constava como diagnóstico principal: Insuficiência Renal,

caracterizado por exames de sangue e urina onde evidenciavam aumento da produção de ácido úrico e

elevação dos níveis séricos de urato, porém no prontuário da paciente não contava nenhuma presença

de ferida gotosa, logo após a anamnese a paciente relatou a presença da ferida, que foi vista durante o

exame físico e analisada frente ao quadro geral da mesma, ferida essa que se encontrava no dedo anular

da mão direita e se e apresentava ulceração e com presença de necrose de coagulação pouco acentuada

e presença de muito sangue. Foi realizada limpeza com SF 0.9% e então o curativo foi ocluído, de

acordo com o que tinha disponível no serviço. Durante a segunda visita após sete dias do primeiro

contato a cliente apresentava-se poliqueixosa com a ferida, pois a lesão se encontrava coberta de necrose

de coagulação e com presença de sinais flogísticos. CONCLUSÃO: Essa experiência proporcionou

crescimento pessoal e profissional uma vez que possibilitou uma visão holística do paciente, o qual deve

ser percebido como um ser completo que tem suas necessidades específicas estabelecidas, visto que a

assistência estava voltada apenas para o tratamento farmacológico e cuidados da patologia principal.

Outra problemática encontrada frente a essa situação é a falta de recursos nos hospitais de todo pais para

o tratamento de lesões (feridas), já que as coberturas necessárias para o cuidado com essas feridas não

estacam disponíveis. Conclui se que no tratamento da ferida gotosa o enfermeiro tem um papel

fundamental, uma vez que é essencial que o profissional oriente o cliente quanto a mudança do estilo de

vida, além de conhecer o material adequado à cicatrização da lesão tendo por base a ferramenta TIME.

DESCRITORES: Gota. Úlcera. Cuidados de Enfermagem

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O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS COM

PÉ DIABETICO

Elida Talita Sousa Mesquita1, Josyane Lima Mendes2, Kezia Evangelista Carvalho2, Ranielly Alencar

Barbosa2, Isnayara da Rocha de Alencar2, Raquel Vilanova Araújo3

1Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI. E-mail:

[email protected] 2Discente do curso de Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho, Teresina-PI. 3Orientadora. Doutoranda em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; Docente do curso

de Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho – FSA.

INTRODUÇÃO: A Diabetes Mellitus é uma patologia de diagnóstico tardio em razão de a sua evolução

inicial ser assintomática. Assim o paciente diabético está predisposto às várias complicações altamente

incapacitantes, dentre elas o pé diabético, que geralmente decorrem de traumas iniciais que evoluem

desencadeando um processo infeccioso e falhas na cicatrização podendo resultar em amputação do

membro acometido. OBJETIVO: Analisar os cuidados de enfermagem no tratamento de feridas em pé

diabético e sua prevenção. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas

bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF foram utilizados como descritores: cuidado de

enfermagem, pé diabético e lesões. Foram incluídos artigos completos nos idioma português e inglês,

publicados entre 2008 e 2013 e excluídos artigos que não obedeciam a esses critérios. Foram 35 artigos

relacionados à temática do estudo. RESULTADOS: Foi identificada a importância do controle dos

níveis glicêmicos, as condições nutricionais, a hidratação, as condições de higiene, os aspectos sociais,

culturais, econômicos, bem como o impacto da lesão em sua vida social, pessoal/intima, atividades de

trabalho e lazer, assim como o processo relacionado à cicatrização da ferida. Para a prevenção destaca-

se a avaliação do exame físico e a identificação dos fatores que podem predispor o aparecimento de

novas lesões, sendo fundamental a educação em saúde. É imprescindível que o enfermeiro tenha

capacidade e habilidade para o cuidado com a ferida como a avaliação, indicação de coberturas e

realização de desbridamento mecânico. CONCLUSÃO: O cuidado de enfermagem prestado ao

indivíduo com lesão em pé diabético, deve transcender o tratamento da ferida, é preciso que o

profissional tenha um olhar criterioso, holístico e que consiga enxergar o sujeito de maneira integral a

fim de quebrar a fragmentação do cuidado.

DESCRITORES: Ferimentos e lesões, Pé Diabético, Cuidados de Enfermagem.

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RODAS DE CONVERSAS PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO CLIENTE ESTOMIZADO:

REVISÃO INTEGRATIVA

Amanda Karoliny Meneses Resende1; André Luiz Chaves Silva Ramos2; Nathany Nirley Uchôa

Freitas Barradas3; Marcelane Macêdo dos Santos4; Weldania Rodrigues de Sousa5; Ana Karine da

Costa Monteiro6

1Acadêmica de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí. E-mail:

[email protected]. 2Acadêmico do curso de Biomedicina do Centro Universitário Uninovafapi, Teresina, Piauí. 3Acadêmica de enfermagem da Universidade Federal do Piauí – UFPI, Teresina, Piauí. 4Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade UNINASSAL Aliança, Teresina, Piauí. 5Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade UNINASSAL Aliança, Teresina, Piauí. 6Mestre em Enfermagem, Professora Substituta da Universidade Estadual do Piauí, Departamento de

Enfermagem, Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: A estomia consiste em uma intervenção cirúrgica de exteriorização do sistema

(digestório, respiratório e urinário), criando um orifício externo chamado “estoma”. Isto, por sua vez,

ocasiona impactos na forma de viver e de relacionar das pessoas estomizadas, interferindo na qualidade

de vida. Assim, novas estratégias para esclarecer, enfrentar essa condição e empoderar o cliente sobre

seu autocuidado são indispensáveis na manutenção da boa saúde. OBJETIVO: Conhecer a importância

das rodas de conversas para a promoção da saúde da pessoa com estomia. MÉTODOS: Trata-se de uma

revisão integrativa, para a qual definiu-se a questão norteadora “Qual a importância das rodas de

conversas para a promoção da saúde do cliente estomizado?” Utilizou-se como base a Biblioteca Virtual

em Saúde-BVS, o Pub Med, a SCIELO e o Google acadêmico, com os descritores: “nursing care and

health education and surgical stomas”. Considerou-se como critérios de inclusão: ano da publicação de

2010 a novembro de 2017, textos completos, idioma português, inglês e espanhol e se o estudo responde

à questão norteadora; e critério de exclusão: estudos duplicados. RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Foram analisados 14 artigos, com predomínio de publicações no ano de 2017, localizados em sua

maioria no estado do Rio de Janeiro. Prevaleceram estudos com abordagem qualitativa. Nestas

produções, destacam-se três categorias temáticas: identificação dos desafios da vida diária do cliente

estomizado, em que aponta o procedimento cirúrgico como um fator negativo para a qualidade de vida,

afetando principalmente os domínios psicológico, social e físico. Na segunda, tecnologias para

promoção do autocuidado de clientes ostomizados, em que aborda a importância das da prática

dialogada, da construção de cartilhas educativas e da criação em um algoritmo para oferecer as

orientações necessárias, bem como o preparo e suporte para todas as etapas do tratamento. Na terceira,

a educação em saúde ao estomizado, no qual ressalta como fundamental para a saúde do cliente a

atribuição de um significado positivo ao estoma através das discussões individuais ou em grupo,

garantindo a escuta e a troca de saberes para a formação de um novo olhar para a promoção da saúde.

CONCLUSÃO: Concluiu-se que adoção de rodas de conversas constitui uma estratégia indispensável

para promover a saúde dos clientes estomizados em todas as etapas do cuidado, pois possibilitam ampliar

o vínculo entre “pessoa-profissional” e dessa forma, aprofundar os conhecimentos acerca de seus

sentimentos, medos, anseios além de contribuircom a busca de saberes, possibilitando a construção e

reconstrução de conceitos e assim, resolutividade para a assistência à saúde.

DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem. Educação em Saúde. Estomas Cirúrgicos. Pele.

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134

FATORES DE RISCOS DE LLP EM UTI CORRELACIONADOS COM PRINCIPAIS

MEDIDAS PREVENTIVAS

Tainá Maria Oliveira Sousa¹, Sara Cavalcante de Lima¹, Pedro Vinicios Amorim de Vasconcelos¹,

Brian Araujo Oliveira¹, Lúcio Petterson Tôrres da Silva², Thamirys de Carvalho Mota³

¹ Acadêmico de Enfermagem da faculdade santo Agostinho – Teresina- PI. [email protected]

² Acadêmico de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca-DeVri-UNIFAVIP-Caruaru-

PE.

³ Pós-Graduada em Enfermagem em Cardiologia Pela Universidade Estadual do Piauí-Teresina- PI.

INTRODUÇÃO: A lesão por pressão denominada anteriormente como úlceras por pressão desenvolve-

se pela sobrecargas na pele e como consequência abertura de feridas que pode se classificadas de acordo

com e assim sendo porta de entrada para microorganismos e facilitando uma infecção, um sepse que

afetará o quadro clínico do paciente e como consequência aumentando o tempo de hospitalização, custos

e mortalidade. OBJETIVOS: Identificar os principais fatores de riscos e medidas adequadas para

diminuir o número de casos de pacientes com LPP. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma

revisão bibliográfica realizada no mês de setembro de 2017 que teve como descritores “lesão por

pressão” “fatores de riscos” “cuidados de enfermagem” com base de dados da BVS. Os métodos de

inclusão foram artigos disponíveis, idioma português e inglês, ano de publicação 2013 à 2017 e como

critérios de exclusão artigos que não estão relacionados com o tema ou indisponíveis. RESULTADOS

E DISCURSÕES: Existem diversos fatores que ocasiona a LPP, que pode ser classificados em 2

grupos: intrínsecos ou extrínsecos. Os intrínsecos estão pacientes com baixo valor nutricional, idade

avançada, diminuição da força muscular, perda da sensibilidade. Extrínsecos estão a fricção,

cisalhamento e umidade que são fatores que podem ser evitados. O surgimento de LPP está relacionado

como um erro no cuidado prestado ao paciente, na admissão principalmente em UTI’s é necessário uma

abordagem estrutural sobre os riscos que o paciente está exposto. A escala de braden através de

parâmetros classifica o grau do usuário de ter uma LPP e auxilia no planejamento das medidas

preventivas. Deve ser avaliada a condição da pele e cor, pacientes com pele escura o profissional tem

mais dificuldade de identificar se está com hiperemia, um sinal clássico de inflamação e às vezes sendo

identificado quando se encontra em estágio 2, pacientes idosos tem um pele mais sensivel. Pacientes

acamados, normalmente em sedação, sem locomoção ou com limitações em relação à mobilidade há um

aumento na pressão sobre a pele com atrito do leito e ocorrendo cisalhamento ou fricção, medidas

simples com troca de decúbito a cada 2 horas ou acompanhamento com o fisioterapeuta para realização

de movimentos podem prevenir. A temperatura, a umidade, a oxigenação, perfusão, o estado nutricional

entre fatores riscos depende diretamente do profissional identifica-las e junto com a equipe

multiprofissional planejar medidas e combate-las. No mercado atualmente existem vários produtos

como coxins, hidrocolóides ou pomadas que são impostas como principais medidas, porém atuam como

complementares. CONCLUSÃO: O uso de coxins, hidrocolóides ou pomadas tornaram-se peças

principais como medida preventivas, porém sem atuação holística de uma equipe multiprofissional e

principalmente da enfermagem, não haverá diminuição nos casos de LPP, os profissionais devem

acompanhar diariamente o paciente, com o estudo foi possível identificar que os fatores intrínsecos são

os principais causadores de LPP e o uso desses produtos não são tão eficazes quanto às medidas

profissionais. Não deve apenas esperar resultados de instrumentos, mas um juízo clínico é fundamental.

DESCRITORES: úlcera por pressão, fatores de risco, terapia intensina, paciente, atribuições da

enfermagem.

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COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO FRENTE À AVALIAÇÃO E AO TRATAMENTO DE

FERIDAS TRAÚMÁTICAS

Laressa Galvão Silva1; Marianny Alice Assunção Araújo Salles2;

1FACEMA, Enfermagem, Caxias, Maranhão; E-mail: [email protected] 2FACEMA,Enfermagem, Caxias, Maramhão;

INTRODUÇÃO: ferida pode ser definida como qualquer alteração da integridade da pele, resultante de

um trauma. Elas podem ser classificadas de diferentes formas. Com relação ao tempo de reparação

podem ser agudas ou crônicas. Já com relação ao estádio de gravidade em que se apresentam podem ser

classificadas em: drenagem serosa, sanguínea ou purulenta, eritema da pele, eritema e edema em torno

da ferida, pele circundante com bolhas macerada e anormal, elevação da temperatura da pele, odor da

ferida, sensibilidade dolorosa em torno da ferida; tecido de granulação vermelho, necrose do tecido

gordo, feridas negras marcadas pela necrose, entre outros (CIPE, 2005, p.29).O cuidado com feridas

sempre foi um problema de ampla discussão entre os enfermeiros e sua equipe. OBJETIVO: identificar

as dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros no cuidado às pessoas com feridas traumáticas; e

descrever os aspectos avaliados e ações implementadas no acompanhamento de pessoas portadoras

dessas feridas. MATERIAIS E MÉTODOS: realizou-se levantamento bibliográfico em artigos nas

bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe

em Ciências da Saúde(LILACS). A pesquisa incluiu 16 estudos publicados de 2004 a 2017.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2004), as

causas externas de morbidade como acidentes de trânsito, quedas, queimaduras, dentre outros,

foram responsáveis por 733.712 hospitalizações em 2003, o que permite, indiretamente, mensurar as

feridas traumáticas. CONCLUSÃO: Os enfermeiros são, dentre os membros da equipe de saúde, os

profissionais mais intimamente envolvidos em prestar assistência a pacientes portadores de feridas,

tendo ao longo dos tempos efetivamente dirigido e implementado esse cuidado (SANTOS et al, 2007).

DESCRITORES: Enfermagem; Feridas; Tratamento de feridas.

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PRINCIPAIS SENTIMENTOS ENCONTRADOS EM PACIENTES COM PÉ DIABÉTICO E

SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O PROGNÓSTICO

Jessyca Fernanda Pereira Brito1; Luana Silva de Sousa1; Amanda Karoliny Meneses Resende1;

Nanielle Silva Barbosa1; Alice Figueiredo de Oliveira2; Sandra Marina Gonçalves Bezerra3.

1 Granduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí. E-mail:

[email protected] 2 Graduanda do curso de enfermagem da Faculdade Ciências e Tecnologia do Maranhão. 3 Prof. Dra. do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: No Brasil, existem cerca de 7,6 milhões de diabéticos que corresponde a 6% da

população nacional e 6,4% da população mundial e que, para o ano de 2030, segundo dados coletados

em 91 países, esse valor chegará a 12,7 milhões. A Diabetes como doença crônica pode dar origem a

várias complicações, entre outras, o Pé Diabético, que no ano de 2014, foi responsável por 1863

admissões no hospital e a 1385 amputações. Sendo assim, sabe-se que isso gera uma série de

repercussões físicas, sociais e, como foco do estudo, implicações psicoemocionais. OBJETIVOS:

Descrever os principais sentimentos encontrados na literatura em pacientes com pé diabético e sua

influência no prognóstico do mesmo. METODOLOGIA: Trata-se um estudo de revisão de literatura

sobre os aspectos que envolve as manifestações sentimentais mais encontradas em pacientes com pé

diabético. Utilizou-se os descritores: Pé diabético, Saúde, Enfermagem. Como critérios de inclusão:

texto completo, acesso gratuito, escrito em português com ano de publicação entre 2012 e 2017. Como

critérios de exclusão foram adotados: texto em resumo e revisão de literatura. RESULTADOS E

DISCUSSÃO: Os estudos sugerem que os doentes amputados com Pé Diabético apresentam uma baixa

qualidade de vida relacionada à saúde quando comparados com a população geral. A sobrecarga

associada aos diversos tratamentos da úlcera nos pés, deslocamento ao hospital, sofrimento físico e

emocional e ansiedade quanto ao resultado (será necessário amputar ou não?) são negativos e refletem

na qualidade de vida dos pacientes. Além disso, afetam sua autoimagem e autoestima, seu papel na

família e sociedade e, quando há limitação física, pode ocorrer isolamento social e futura depressão.

Ainda sobre o quadro psicoemocional, encontra-se preocupação, frustração e desesperança com a

cronicidade da doença e as possíveis complicações que venham a surgir. Observou-se também que os

custos financeiros com o pé diabético gera uma série de sentimentos que acompanham a patologia,

agindo em conjunto com o apoio social que pode ou não receber. Por consequência e por afetar a

qualidade de vida de tais indivíduos, as alterações emocionais influenciam negativamente no

prognóstico desse paciente. CONCLUSÃO: Pacientes com diabetes mellitus com pé ulcerado

apresentam alterações da qualidade de vida, repercutindo no domínio psicoemocional do paciente e

consequentemente alterando o prognóstico do mesmo.

DESCRITORES: Pé diabético; Saúde; Enfermagem.

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EFETIVIDADE DA PAPAÍNA NO TRATAMENTO DE FERIDAS: REVISÃO

INTEGRATIVA

Kellícia Rocha Arrais¹, Karolay Sousa Silva², Andréa Pereira da Silva³.

¹ Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Campus Drª Josefina Demes.

E-mail: [email protected]

² Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Campus Drª Josefina Demes.

Floriano-Piauí.

³ Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí/UFPI. Docente do Curso de

Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí/UESPI, Campus Drª Josefina Demes. Floriano-Piauí.

INTRODUÇÃO: As feridas são consideradas um problema de saúde pública relevante devido a elevada

prevalência e seu impacto na qualidade de vida do paciente. O tratamento envolve a utilização de

algumas substâncias, dentre estas, destaca-se a papaína que consiste em uma enzima proteolítica

derivada do látex do mamoeiro Carica papaya que causa a proteólise, degradação do tecido desvitalizado

e/ou necrosado, sem alterar o tecido sadio. OBJETIVO: Analisar as evidências científicas disponíveis

a cerca da efetividade da papaína no processo de reparo de feridas. MÉTODO: Trata-se de uma revisão

integrativa da literatura, realizada nas bases de dados LILACS e BDENF, utilizando como descritores,

os termos: Papaína, Feridas, Cicatrização e Cuidados de Enfermagem, com cruzamentos e conduzida

pela seguinte questão norteadora: Quais as evidências científicas a respeito da efetividade da papaína no

processo de cicatrização de feridas? A busca foi realizada entre outubro a novembro de 2017 e envolveu

os estudos que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: artigos relacionados à temática, disponível

na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol, e publicados no período de 2012 a 2017, sendo

encontrados 33 artigos. Após aplicação dos critérios de inclusão foram selecionados 6 estudos para

análise e síntese. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos 6 artigos incluídos, constatou-se que 3

publicações eram revisão de literatura, 1 revisão sistemática, 1 relato de caso e 1 ensaio clínico. Houve

variedade nos tipos de apresentação do produto: pó, gel, creme, soluções e spray, e concentrações: 2%

a 10%, demonstrando o desenvolvimento das tecnologias de cuidado voltadas à temática. Quanto ao uso

da papaína observou-se que o gel de papaína a 2% e a 4% mostrou-se ser efetivo na redução do tecido

de esfacelo e do edema, evolução positiva na profundidade das feridas, no tipo e na quantidade de

exsudato, favorecendo o processo de epitelização, constando-se a efetividade da papaína como

desbridante e estimulante do processo de cicatrização total de feridas, embora haja relatos de ardência e

dor. Além disso, uma das investigações evidenciou que apenas a papaína na concentração a 10%

mostrou-se ter atividade antibacteriana, em 50% das bactérias analisadas. CONCLUSÃO: A papaína é

utilizada em feridas de diversas etiologias e em todas as fases da cicatrização, sem contraindicações

específicas, sendo efetiva e segura. A seleção das melhores opções de coberturas devem levar em

consideração a efetividade e menor custo, nesse sentido, o enfermeiro desempenha um papel importante,

na avaliação e tratamento da ferida e promoção da qualidade de vida dos pacientes. Ademais, destaca-

se a necessidade de pesquisas com maior rigor metodológico, que proporcionem evidências fortes do

seu uso e recomendação.

DESCRITORES: Papaína; Feridas; Cicatrização; Cuidados de Enfermagem.

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FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À AMPUTAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO: UM ESTUDO

DE BASE LITERÁRIA

1Francisca Kelly de Souza Alves; 1Maria Juliana da Silva Nazário; 2Vera Lúcia Evangelista de Sousa

Luz; 3Milena France Alves Cavalcante; 4Luana Raquel Marques Pereira Martins; 5Lays Ohanna Sousa

Barbosa

1Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio de Teresina – CEUT Email:

[email protected]; 2Pós graduada em Saúde Pública pela Universidade Federal do Piauí– UFPI; 3Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí– UFPI; 4Graduada em Enfermagem pela Associação de Ensino Superior do Piauí – AESPI; 5Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Integral Diferencial DeVry – FACID.

INTRODUÇÃO: Em todo o mundo e no Brasil, o Diabetes Mellitus (DM) é uma doença de incidência

crescente, e tem se tornado uma das principais causas de morbimortalidade e incapacidades, que atinge

todas as faixas etárias, sobretudo acometendo pessoas em plena vida produtiva, com perda significativa

na qualidade de vida, sendo responsável por um alto custo para a saúde pública. Tabagismo, ulceração,

infecção, neuropatia diabética e Doença Vascular Periférica (DVP) foram relatados como fatores de

risco para amputação do pé diabético. OBJETIVO: Objetiva-se com o estudo levantar a produção

científica nos bancos de dados nacionais e internacionais sobre os fatores de riscos associados à

amputação do pé diabético. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa de literatura.

Utilizou-se da estratégia de busca PICo como fonte de levantamento pelas bases de dados LILACS e

PubMED. Para coleta de dados foi utilizado um instrumento adaptado de Melnik e Fineout-Overholt

(2005). Foram localizados nas duas bases de dados 96 artigos científicos, sendo que apenas 24

atenderam aos critérios de inclusão considerados para realizar o estudo: pesquisas com seres humanos,

publicadas em forma de artigos no período de 2012 a 2017, disponíveis na integra e de forma livre; em

periódicos nacionais e internacionais, em português, inglês e espanhol. RESULTADOS E

DISCUSSÃO: O nível de evidencia identificado foi o IV que corresponde a estudos provenientes de

coorte e de caso-controle bem delineado. Categorizaram-se os achados em três categorias: Fatores de

riscos associados às amputações de membros inferiores na qual o tabagismo, ulceração, infecção,

neuropatia diabética e Doença Vascular Periférica (DVP) foram relatados como fatores de risco para

amputação do pé diabético; Revascularização como medida primária para evitar amputação que baseado

em exames clínicos, é estimado o processo de possível recuperação e cicatrização da lesão; e Estratégias

para prevenção de amputação em pé diabético que vai muito além do tratamento medicamentoso, clínico

e nutricional. CONCLUSÃO: A prevalência de amputações está presente nas pessoas do sexo

masculino, uso inadequado de calçados, não inspeção dos pés, com variáveis em maior número

abrangendo raça/etnia e nível socioeconômico baixo, histórico de amputações anteriores, presença de

DVP, tabagismo, com diabete não controlada e a busca tardia por atendimento médico após o início dos

sintomas. Estes aspectos demonstraram que as vias para ulceração são provavelmente idênticas na

maioria dos pacientes, sendo resultantes de dois ou mais fatores de risco simultaneamente. Atividade

educativa que aborde o autocuidado e uma atenção por parte dos profissionais de saúde centrada na

prevenção, possibilitará de maneira humanizada e resolutiva a reabilitação desses indivíduos, evitando

internações e amputações desnecessárias.

DESCRITORES: Fatores de risco; Amputação; Pé diabético.

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LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTE IDOSO E O CUIDADO DE ENFERMAGEM

Jaqueline da Cunha Morais1, Anne Karoline Nunes de Oliveira1, Alessandra Sousa Monteiro1,

Elizyanne Mendes Martins1, Maria Carolina da Silva Costa1, Amanda Lúcia Barreto Dantas2

1Discente em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí, Teresina, Piauí; E-mail:

[email protected] 2Mestre em Enfermagem, docente da Graduação em Enfermagem e da Residência em Enfermagem

Obstétrica da Universidade Federal do Piauí, Teresina, Piauí

INTRODUÇÃO: Lesões por pressão (LPP) são lesões localizada na pele e/ou tecido subjacente,

normalmente sobre uma proeminência óssea ou locais com distribuição desigual de peso, em resultado

da pressão ou de uma combinação entre esta e um cisalhamento, sendo sua ocorrência mais comum na

região sacral. Assim, pacientes com mais incidência de LPP são aqueles que apresentam mobilidade

reduzida, alterações na percepção sensorial e na circulação periférica, níveis de consciência alterados,

incontinência urinária e fecal ou nutrição deficiente. Com relação a prevenção, alguns cuidados devem

ser tomados para evitar o aparecimento de LPP, visto que é um agravo que causa dor e desconforto tanto

para o paciente como a família. O emprego de procedimentos que possam aliviar a pressão na pele, nas

áreas de maior risco, ou em locais com ossos mais proeminentes é fundamental para manter o bem-estar

do paciente, além de proporcionar uma recuperação mais rápida. OBJETIVOS: Relatar a experiência

sobre os cuidados de enfermagem voltados a um idoso com Lesão por Pressão em estágio 3 durante o

estágio da disciplina de Fundamentação para Enfermagem. MÉTODOS: Trata-se de um relato de

experiência, realizado no mês de junho de 2017 em um Hospital de Teresina. Os participantes foram um

idoso, a docente e duas discentes do curso de Graduação de Enfermagem de uma Universidade Pública

do Piauí. As discentes sob a supervisão da docente realizaram alguns cuidados de enfermagem, incluindo

o curativo da LPP. Foi realizado o acolhimento do idoso, além de conhecer sobre sua história e seu

quadro clínico. RESULTADOS: O paciente foi internado devido uma pancreatite. O aparecimento da

LPP deu-se pelo seu quadro clinico, sua permanência no hospital e pela redução de seus movimentos.

Assim, antes da realização do curativo procurou-se conversar com o paciente para estabelecer uma

relação de confiança. Cuidadosamente com ajuda de outros colegas houve a mudança do idoso para o

decúbito lateral para que se pudesse realizar o curativo na região. Ao retirar o curativo existente, a ferida

encontrava-se com necrose e esfacelo, com presença de tecido de granulação. Para a realização do

curativo, foi realizada a limpeza com soro fisiológico, gazes, luva estéril e por fim foi aplicado o

colagenase, única cobertura que se encontrava no hospital, logo depois fechou-se o curativo com gazes

e esparadrapo. Procurou-se ainda inspecionar o corpo do paciente, observando se havia princípio de

outras LPP e explicado ao mesmo a importância da mudança de decúbito. DISCUSSÃO: Como outros

fatores, o avançar da idade é algo inevitável e irreversível, pois nos idosos a pele no decorrer dos anos

torna-se mais seca e apresenta uma redução considerável da elasticidade e colágeno dérmico. A

percepção sensorial é alterada e, logo a capacidade de a pessoa sentir a pressão exercida sobre as

proeminências ósseas é reduzida, proporcionando o aparecimento de LPP. Assim, os idosos são mais

suscetíveis no desenvolvimento dessas lesões. CONCLUSÃO: A experiência revelou-se importante

pois contribuiu para colocar em prática o que foi visto nas aulas teóricas, quais os cuidados para prevenir

uma LPP e como tratá-la.

DESCRITORES: Lesão por Pressão, Idoso, Cuidados de enfermagem

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LESÕES CUTÂNEAS: REVISÃO INTEGRATIVA

¹Pamela Renata Sousa dos Santos de Vasconcelos

1Pós-graduanda em Ginecologia e Obstetrícia pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI. E-mail:

[email protected].

INTRODUÇÃO: As lesões cutâneas incluem qualquer anomalia que ocorre na pele, de uma

pequena escoriação a uma ferida profunda. Podendo ser divididas em lesões primárias são as

consequências de uma doença inflamatória da pele ou lesões secundarias que são as lesões primarias

evoluídas. OBJETIVO: Identificar as principais lesões cutâneas e suas causas no período de 2015,

2016 e 2017. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura realizada na base de dados

da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no mês de novembro de 2017, utilizando-se os descritores

“Lesões”, “ Cutânea”e“ Saúde”. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos com publicação

no período de janeiro de 2016 a novembro de 2017, idiomas português e inglês e disponibilidade de

texto completo. Foram excluídos artigos que não se enquadravam no período selecionado e que não

abordavam a temática do estudo. Os artigos foram analisados quanto à temática, abordagem

metodológica, a base de dados, tipo de lesões e as causas diagnósticas identificadas. Para

levantamento das evidências, foram realizadas leituras dos artigos, em busca de convergências e

divergências, de forma a identificar unidades de significação e, posteriormente analisá-las.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados 89 artigos reduzindo para análise 14 artigos.

Os resultados demonstraram que prevaleceu a pesquisa relato de casos com 10 artigos e estudo de

coorte com 4 artigos, sendo que o ano de 2015 tiveram maior número de publicações, com 7 artigos,

sendo que no ano de 2016 com 5 artigos 2017 com 2 artigos e sendo que 11 artigos publicados na

base de dados MEDLINE e 3 na LILACS. As principais lesões cutâneas encontradas nesse período

foram: melanoma cutâneo em 6 artigos, ulcera crônica em 4 artigos, lesões de pele hansênica e

queimaduras cada uma com 2 artigos. Os melanomas cutâneos são neoplasias malignas causadas

principalmente pela exposição solar por longo tempo e desprotegida. Ulcera Crônica foram

diagnosticadas principalmente em paciente acamados e diabéticos causados pela compressão

excessiva da pele por um longo período de tempo. As Queimaduras tiveram como principais causadas

a exposição a agentes químicos. CONCLUSÃO: Diante dos dados foram identificadas que as lesões

cutâneas são de diversas formas diagnósticas, fatores causadores e principalmente podem ser evitadas

desde que sejam usadas as precauções e cuidados necessários, mas quando já diagnosticadas esses

cuidados sejam usados para o tratamento adequado e uma recuperação efetiva.

DESCRITORES: Cutânea; Lesões; Saúde.

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A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE IDOSO COM LESÃO POR PRESSÃO

1 Thalita monteiro da silva, 1Karine Coêlho de Araújo ,1Edna Silva Castanhede, 1Ellana Maria Rodrigues

de Souza, 2William de Sousa Damasceno, 3Francisca Cecilia Viana Rocha.

1Graduanda em Enfermagem pela – UNINOVAFAPI, Teresina-PI;

2Graduando em Enfermagem pela - UNINOVAFAPI, Teresina-PI; 3Enfermeira. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem, Teresina-PI

INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo natural que apresenta mudanças físicas e funcionais.

Muitas dessas alterações são progressivas, como a estrutura da pele e dos músculos, que coloca os idosos

em risco para o desenvolvimento da lesão por pressão. É definida como área de necrose tecidual que se

forma quando o tecido é comprimido entre uma proeminência óssea e a superfície dura por um período

de tempo. Seu tratamento ocupa o 3º lugar nas despesas de saúde, sendo superado apenas pelo tratamento

do câncer e cirurgia cardíaca. OBJETIVO: Analisar na produção cientifica o papel do enfermeiro na

assistência na prevenção e tratamento ao paciente idoso com lesão por pressão. MÉTODO: Trata-se de

uma pesquisa revisão integrativa. Teve como questão norteadora: qual importância do tema para os

profissionais de enfermagem, e a medida a ser tomada aos cuidados e a prevenção? Tendo como base

de DADOS LILACS, SCIELO, BDENF E PUBMED e os descritores foram assistência de enfermagem,

cuidado, idoso, lesão por pressão e prevenção. Considerou-se critério de inclusão artigos publicados

entre os anos de 2013 a 2017, textos completos disponíveis na integra idioma português e inglês nos

últimos 5 anos, abordando a prevenção e cuidado ao idoso com lesão por pressão com relevância da

temática. Foram encontrados 95 artigos, deste total apenas 7 artigos foram avaliados. RESULTADO:

O enfermeiro estabelece cronograma de mudança de decúbito com horários definidos que irão promover

alívio de pontos já afetados pelas lesões. Uso de equipamentos como travesseiro para aliviar a pressão,

colchão especial junto com o colchão padrão de espuma piramidal. O uso de produtos à base de ácidos

graxos essenciais, forma na pele uma barreira protetora, impedindo a maceração, este hidrata, nutre e

cria resistência celular contra os mecanismos que desencadeiam ulcerações. E a utilização de fraldas

geriátricas e forros absorventes associados com higiene adequada, o reposicionamento no leito a cada 2

horas, com elevação da cabeceira em 30º na posição de semi-Fowler, o auxílio ar estático, dinâmico, gel

ou água, controla o excesso de pressão nas proeminências ósseas. A utilização da Escala de Braden

avalia o escore e sua utilização é necessária para identificar os pacientes em risco, permitindo o cuidado

direto. DISCUSSÃO: Foram analisados sete artigos com predomínio do ano de 2016. Dos 7 artigos

selecionados, houve o predomínio de autores enfermeiros. Quanto à base de dados, os artigos foram

encontrados tanto na base de dados BDENF(02); SCIELO(03) e no PUBMED(02) artigos foram em

português e inglês. O estudo mostrou que os cuidados e prevenção tem o objetivo de ser alcançado pelo

enfermeiro, é imprescindível a implementação permanente para as equipes, visando na atuação de

medidas, monitoramento e controle eficazes para uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes.

Pode-se ressaltar que a equipe multidisciplinar é fundamental nesse contexto de se inserem no processo

de cuidar a partir do conhecimento técnico-científico, como responsáveis de estabelecer um bem-estar.

CONCLUSÃO: A revisão aponta a prevenção e o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre

o tema são essenciais para evitar o surgimento da lesão.

DESCRITORES: assistência da enfermagem, cuidado, idoso, lesão por pressão, prevenção.

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MEDIDAS PREVENTIVAS DE LESÃO POR PRESSÃO E A IMPORTÂNCIA DO

ENFERMEIRO

1Laís do Nascimento Santos;1Thays Almeida da Silva; 4Maria Ivanise Teixeira Costa; 2Ismael

Albuquerque Lopes; 3Danielle Souza Silva Varela; 2Francisco Monteiro Loiola Neto

1Graduando(a) em Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau – Unidade Parnaíba –

FAP/PARNAÍBA. Email: [email protected]. 2Especialista em Estomaterapia pela Faculdade Gianna Beretta 3Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Mauricio de Nassau – Unidade

Parnaíba – FAP/PARNAÍBA. 4Graduada em Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau – Unidade Parnaíba –

FAP/PARNAÍBA.

INTRODUÇÃO: A lesão por pressão (LP) é definida como lesão na pele e/ou tecidos subjacentes em

consequência da pressão isolada ou combinada com fricção e/ou cisalhamento, localizadas usualmente,

sobre proeminência óssea em indivíduos com mobilidade prejudicada. É classificada como LP estágios

1, 2, 3 e 4, LP não estadiável, LP tissular profunda, LP relacionada a dispositivo médico e LP em

membrana ou mucosa. No Brasil, a prevenção de LP passou a ter maior destaque a partir da publicação

da portaria 529 de 1 de abril de 2013 pelo Ministério da Saúde. Esta portaria, instituiu o Programa

Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), o objetivo é contribuir para qualificação do cuidado em

saúde. Considerando a LP um evento adverso, ou seja, um incidente que resulta dano ao paciente. Sua

ocorrência é de notificação compulsória mensal ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS),

cujos registros indicam que de janeiro de 2014 a julho de 2017, foram notificados 23.722 (17,6%)

incidentes relacionados a LP, e 34 óbitos, o terceiro evento mais notificado. Estes números tornam-se

preocupantes, uma vez que cabe ao enfermeiro proteger a integridade do paciente de riscos relacionados

ao cuidado. OBJETIVO: Descrever medidas de prevenção de LP, e a importância da enfermagem para

atuar da prevenção. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura brasileira, com base nas

plataformas digitais LILACS e ScIELO, com os descritores “Lesão por Pressão, Prevenção e Assistência

de Enfermagem”. Foram analisados 45 estudos publicados na língua portuguesa de 2014 a 2017. Após

a leitura foram excluídos 39 artigos, por não contemplarem respostas ao objetivo da pesquisa. Assim,

apenas 06 artigos foram incluídos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram medidas de prevenção

encontradas: avaliação de risco de pacientes antes e durante a internação, por meio de escalas, sendo a

mais utilizada a Escala de Braden (adaptada para língua portuguesa); inspeção, hidratação e higiene

diária da pele, uma vez ao dia, e pelo menos duas em regiões submetidas à pressão por dispositivos

médicos; uso de colchão especial, almofadas e/ou coxins; manutenção da ingesta nutricional e hídrica

adequadas; uso de barreiras protetoras da umidade excessiva, tais como: creme barreira, película

semipermeável, espuma de poliuretano, sacos retais, e substâncias oleosas; mudança de posição a cada

duas horas; orientação do paciente/família na prevenção e tratamento das LP. O enfermeiro faz parte da

equipe multiprofissional, líder da equipe de enfermagem e gestor do cuidado, responsável pela tomada

de decisão que propicia a escolha da melhor prática do cuidado a ser empregada ao paciente.

CONCLUSÃO: Desde o final da década de 1980, existem evidências que a maioria das LP são evitáveis

e ocorrem em pacientes em risco no início do processo de hospitalização ou de admissão em instituições

de longa permanência. LP podem ser consideradas inevitáveis quando todas as medidas de prevenção

foram utilizadas e, mesmo assim, a lesão ocorreu. Os danos decorrentes de pressão podem ser indicativos

de negligência. À vista disso, o enfermeiro, como gestor do cuidado, deve buscar nas práticas

evidenciadas, garantir qualidade assistencial para aperfeiçoar os recursos e minimizar os efeitos

causadores e agravantes das LP.

DESCRITORES: Lesão por Pressão, Prevenção e Assistência de Enfermagem

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INTERVENCÕES DE ENFREMAGEM ESPECÍFICAS A MULHERES IDOSAS COM

INCONTINÊNCIA URINÁRIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

1Marília Ianne de Sousa Alves, 2Maria Felix Ferreira Sandes, 3Morgana Laís Santos da Silva, 4Périklys

de Luca Lopes Barbosa Solino, 5Jancielle Silva Santos, 6 Verbena Rodrigues Lustosa.

1,2,3,4,5 Graduandos em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho- Teresina-PI. E-mail:

[email protected] 6 Professora Supervisora da Faculdade Santo Agostinho em Teresina-PI. Pós Graduando Urgência e

Emergência - UNINOVAFAPI

INTRODUÇÃO: Incontinência urinária é definida pela Sociedade Internacional de Continência —

Internacional Continence Society (ICS) como perda involuntária de urina em quantidade e frequência

suficientes para causar um problema social ou higiênico, constitui um problema de saúde significante

na sociedade moderna, afetando, sobretudo as mulheres, numa proporção de duas para cada homem. As

taxas de prevalência se elevam com o aumento da sobrevida, sendo mais representativas nos indivíduos

com 75 anos ou mais, tem sido frequentemente subestimada e negligenciada por parte idosa. Dessa

maneira tem se buscado intervenções de enfermagem específicas que possam auxiliar os enfermeiros no

cuidado à mulher idosa com incontinência urinária. OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo

analisar as evidências científicas sobre intervenções de enfermagem especificas aplicadas a mulheres

idosas com incontinência urinária. MÉTODOS: Estudo realizado a partir de revisão bibliográfica. A

coleta de dados foi realizada no período de novembro de 2017, por meio de levantamento de artigos

publicados nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF, referentes aos anos de 2012 a 2017.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: O enfermeiro atua constantemente na assistência ao paciente com

incontinência urinaria, esses profissionais são essenciais no processo do cuidado e reabilitação. Quanto

aos diagnósticos de enfermagem se observa que o sono da mulher idosa incontinente pode estar

prejudicado em virtude de interrupções secundárias à necessidade de idas frequentes ao banheiro

produzidas pela diminuição da capacidade vesical de reter a urina, aumentando o risco de quedas e de

fratura , ingestão Hídrica diminuída, reduz o consumo de água diário pelo medo de perder mais urina,

isso pode desencadear um déficit de volume de líquido podendo causar complicações como a infecção

urinária e o dano renal, desse modo o enfermeiro deve promover orientações no sentido de que as

mulheres compreendam a importância de uma equilibrada ingestão de líquidos para o seu bem-estar.

Mulheres incontinentes evidenciam também Isolamento social e socialização prejudicada por medo da

experiência de situações constrangedoras, frente a essas alterações, o enfermeiro pode intervir mediante

terapia comportamental que constitui uma série de ações que visam à mudança do comportamento da

mulher no que diz respeito ao processo miccional, devendo levar em consideração sua capacidade

cognitiva. Idosas funcionalmente capazes podem ser estimuladas a realizarem atividades como

treinamento vesical, treinamento do hábito, micção programada e exercícios direcionados ao

fortalecimento da musculatura pélvica. CONCLUSÃO: A utilização dos diagnósticos de enfermagem

realizada pelo enfermeiro é fundamental para que o mesmo possa aplicar intervenções de enfermagem

específicas no cuidado à mulher idosa com incontinência urinária, promovendo, especialmente, melhora

do seu bem-estar subjetivo. Entre as intervenções, enfatizamos a importância de um processo educativo,

envolvendo mulheres idosas com vista à prevenção ou à adoção de medidas paliativas para o trato da

incontinência urinária.

DESCRITORES: Incontinência Urinária; Idosas; Intervenções de Enfermagem.

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O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO PÉ DIABETICO

¹Daiane Monique de Sá Martins; ¹Claudia da Fonseca Cavalcante; ¹Janine Marques Luz; ¹Maria Alires

Vieira de Morais Cavalcante; ¹Tatiane Barbosa de Lira ²Ana Maria Ribeiro dos Santos

¹Graduanda de Enfermagem pelo Instituto de Ensino Superior do Piauí-UNINOVAFAPI.

²Doutorado em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo,

Brasil.

INTRODUÇÃO: O diabetes é difícil aceitação e que leva transformações na vida da pessoa, uma vez

que exige mudanças de hábitos de vida e pode levar a sérias complicações. O Ministério da Saúde

destaca a neuropatia diabética periférica uma complicação mais frequente e quando associado a

vasculopatia nos membros inferiores é chamado de “pé diabético”. Segundo o Consenso Internacional

sobre Pé Diabético as complicações com os pés representam a maior parte: 40 a 70% de todas as

amputações das extremidades inferiores estão relacionadas ao diabetes mellitus. OBJETIVOS:

Compreender o exercício da enfermagem com paciente com o "pé diabético“. METODOLOGIA:

Trata-se de um estudo de revisão narrativa de literatura realizado por meio da coleta de dados no

Consenso Internacional sobre o Pé Diabético, nas bases de dados SciELO, BDENF e no Núcleo

Interdisciplinar de Pesquisa. Os critérios de inclusão foram: Artigos disponíveis na íntegra nas bases

dados escolhidas; Delimitação do tempo de 2012 a 2017; Idioma em português. Os critérios de exclusão

foram: estudos não relacionados com a enfermagem e estudo de pesquisa bibliográfica. DISCUSSÃO:

Nos levantamos de dados foram encontrados 8 artigos na base de dados SciELO e 30 na base de dados

BDENF. A combinação dos DeCS utilizadas foram cuidados de enfermagem; pé diabético e promoção

da saúde. O operador booleano AND e os critérios de inclusão/exclusão foram selecionados 3 artigos.

Segundo a OMS o “pé diabético” é definido como uma infecção, ulceração e ou destruição dos tecidos

profundos associadas a anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica nos

membros inferiores. Diabéticos devem manter o controle glicêmico onde é recomendado atividades de

autocuidado (MANTOVANI, 2013). O enfermeiro deve olhar o paciente de forma holística,

promovendo ações educativas sobre orientações do cuidado, são necessárias e avaliar os pés por

intervenção da consulta de enfermagem (LIMA; ALVES; TREVISAN, 2015). CONCLUSÃO:

Conclui-se portanto, que o estudo demonstrou os cuidados realizados pelo enfermeiro para com o

paciente portador do pé diabético.

DESCRITORES: Cuidados de enfermagem; pé diabético; promoção da saúde.

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PÉ DIABÉTICO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO PREVENTIVO

Pedrina Maria Nascimento Araújo Costa1, Elizeuda Alves da Silva2, Crislane Alves da Silva1, Fernanda

de Macedo Coelho3, Célio Cássio Coêlho de Araújo4, Nathany Nirley Uchôa Freitas Barradas5

1Enfermeira do Setor de Qualidade do Hospital São Marcos, graduadas pela Faculdade Santo

Agostinho. Pós-graduandas em MBA Executivo em Gestão da Qualidade em Saúde e Acreditação

Hospitalar pela Faculdade Unyleya. Teresina, Piauí. Brasil. 2Enfermeira graduada pela Faculdade Santo Agostinho. Teresina, Piauí. 3Enfermeira do Setor de Qualidade do Hospital São Marcos, graduada pela Universidade Federal do

Piauí, especialista em Saúde da Família pela UNIPÓS. 4Pós-graduanda em MBA Executivo em Gestão da Qualidade em Saúde e Acreditação Hospitalar pela

Faculdade Unyleya. Teresina, Piaui. Brasil. 5Discente de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí – Teresina, Piauí. 6Discente de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí – Teresina, Piauí

INTRODUÇÃO: Pé diabético refere-se a uma complicação crônica do diabetes, responsável por um

grande número de amputações de membros inferiores, de internações, morbidades e mortalidades,

causando assim um impacto significativo na vida dos portadores desta patologia. OBJETIVOS:

Descrever o papel do enfermeiro na prevenção do pé diabético e analisar a contribuição da enfermagem

no cuidado ao paciente com risco de desenvolvê-lo, a partir de pesquisas já realizadas. MÉTODO:

Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura, na qual foi utilizada a busca nas bases de

dados para identificação dos estudos incluídos na revisão. O levantamento bibliográfico foi

desenvolvido por meio de busca eletrônica na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), indexados nas bases

de dados LILACS, SCIELO, BDENF, MEDLINE, e IBCS, no período de agosto a setembro de 2015.

Para a seleção dos artigos foram utilizados os seguintes descritores: “diabetes mellitus”; “pé diabético”;

e “cuidados de enfermagem”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após a pesquisa na base de dados

obteve-se um total de 116 artigos relacionados aos descritores, posteriormente foram selecionados

apenas aqueles que atenderam aos critérios de inclusão, restando então 41 artigos. Por fim foi realizada

a leitura criteriosa dos artigos, e relacionados à temática foram separados 13 artigos para serem

analisados como amostra final. Através do estudo verificou-se que os anos de maiores publicações foram

os de 2010 e 2013, com 53,84% das publicações. Quanto à abordagem metodológica utilizada nos

artigos predominaram os estudos qualitativos e quantitativos, representando 84,62% das publicações,

com abordagem quanti-qualitativo apenas 15,38% das publicações. Com relação ao idioma dos artigos

o que prevaleceu foi o espanhol com 61,54%. A partir da análise crítica do material surgiram as

seguintes categorias em relação ao papel do enfermeiro no processo preventivo do pé diabético:

identificação dos fatores de risco e orientação do autocuidado ao paciente que pode desenvolver essa

complicação. O enfermeiro tem importante papel na prevenção do pé diabético quando em sua consulta

avalia de forma geral o paciente a fim de identificar as alterações e/ou os fatores de risco para o seu

surgimento. Esse profissional deve atuar repassando informações sobre os cuidados com o diabetes em

geral, como por exemplo, o controle glicêmico, alimentação equilibrada, realização de atividade física

e seguimento do tratamento medicamentoso. Além dessas orientações com a saúde em geral, existem as

relacionadas aos cuidados podológicos, que são mais específicas na prevenção das úlceras do pé

diabético. CONCLUSÃO: O estudo nos possibilitou entender que o enfermeiro desempenha

importante papel na prevenção do pé diabético quando realiza junto ao paciente a identificação dos

fatores de riscos para a ocorrência do pé diabético e paralelo a isso promove orientações quanto aos

cuidados adequados que devem ser realizados para que esse problema não ocorra.

DESCRITORES: Diabetes Mellitus; Pé Diabético; Cuidados de Enfermagem.

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TRATAMENTO DO PÉ DIABETICOS E OS IMPACTOS OCASIONADOS NA SAÚDE DO

PORTADOR

¹Pedro Vinicios Amorim de Vasconcelos, ¹Tainá Maria Oliveira Sousa, Isabella ¹Aglaeth Lima Coelho,

Brian Araujo Oliveira, ²Lúcio Petterson Tôrres da Silva, ³Thamirys de Carvalho Mota

¹Acadêmico de Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho – Teresina- PI. pedro-

[email protected]

²Acadêmico de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca – DeVri- UNIFAVIP -

Caruaru-PE

³ Pós-Graduada em Enfermagem em Cardiologia Pela Universidade Estadual do Piauí-Teresina- PI.

INTRODUÇÃO: O pé diabético é uma neuropatia microvascular derivado da DM que se caracteriza

como uma lesão dos nervos periféricos tendo como consequência a destruição do tecido podendo correr

a necessidade da amputação do membro acometido pela patologia. Os principais fatores de riscos

envolvem: sexo masculino, idade avançada e tempo de DM. Os aspectos etiopatogênicos são rachaduras,

fissuras, perda da sensibilidade protetora, insensibilidade, deformidade e trauma. OBJETIVO:

Identificar como é realizado o tratamento do pé diabético e seus impactos na saúde do indivíduo e

pública. RESULTADOS E DISCURSÕES: O pé diabético é considerado uma complicação que pode

ser tratada na atenção primária, a ESF organizada e uma boa conduta dos profissionais da saúde são de

grande relevância. Na consulta de enfermagem inicia-se com a inspeção da marcha, pele e anexos,

calçados, unhas, deformidades, arco plantar, e espaços interdigitais. Seguido da avaliação vascular, com

os testes utilizando o monofilamento de 10 gramas, palito, diapasão clínico de 128 Hz, e água (quente

ou fria). Na presença de lesões com perca de tecido deve-se realizar técnica da limpeza do mais

contaminado para o menos contaminado, se houver presença de tecido necrosado utilizar-se o

desbridamento que pode ser autolitico, mecânico ou químico, o curativo ideal deve: protege a lesão de

infecção secundária, ser retirado sem traumatizar, isento de partículas ou substâncias tóxicas, promover

um ambiente úmido, facilitar a drenagem e remover restos celulares. Se houver presença de tecido

nobres utilizar técnica estéril e em caso de feridas cavitárias ou profundas utilizar um cateter com uma

seringa e introduzir cuidadosamente no espaço e irrigado para manter-se limpo. São cuidados simples

que ocasiona um grande impacto no progresso da ferida. Além de realizar o curativo é papel do

profissional orientar sobre como cortar a unha reta para não scravar, Evitar andar descalço, Não utilizar

agentes químicos ou emplastros para remover calos, não fumar entre outra medidas diárias que é de

responsabilidade do paciente que pode trazer grandes prejuízos e rejeição do cuidado. CONCLUSÃO:

Para obter sucesso no tratamento do pé diabético é necessário que ESF tenha uma atenção em alguns

pontos como: não deixar o usuário esperando por um longo período, explicar a importância do

tratamento, o porque do curativo ser realizado por um profissional, quais as medidas devem ser adotadas,

bom relacionamento entre profissional e paciente para que ele siga corretamente as orientações e não

abandone o tratamento e assim evitando o desenvolvimento da ferida. Em caso de feridas irreversíveis

o paciente será encaminhado para atenção terciaria para amputação gerando grandes impactos na saúde

do indivíduo e no setor público.

DESCRITORES: pé diabético, tratamento, impacto social, atribuições da enfermagem.

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ENSINO DE BOAS PRÁTICAS NA CICATRIZAÇÃO: EU DEFENDO MINHA

COBERTURA!

1Mariany Gomes de Sousa Marques,2 Ellen Adria Soares Monteiro, 2Luana Maria Costa Borges,3

Antonia Mauryane Lopes , 4Lariza Martins Falcão ,5 Grazielle Roberta Freitas da Silva

1Relatora. Graduanda em Enfermagem pela Universidade de Federal do Piauí – UFPI. 2Graduandas em Enfermagem pela Universidade de Federal do Piauí – UFPI. Teresina/ PI. 3Enfermeira. Pós-graduanda do programa de Mestrado em Enfermagem – Universidade Federal do

Piauí. Teresina/ PI 4Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí.

Teresina/PI 5Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí.

Teresina/PI

INTRODUÇÃO: O ensino na enfermagem mediado por boas práticas implica em transformações no

processo ensino-aprendizagem, haja vista que elas potencializam o empoderamento dos alunos para

atuarem na efetivação das mudanças sociais, cultural e assistencial e propiciam um movimento dinâmico

e de permanente ressignificação do conhecimento, de aquisição de habilidades e de atitudes que os faça

competente para o trabalho. Nesta contextualização dá-se ênfase as voltadas a cicatrização de feridas,

entendendo que as feridas se configuram como alterações da integridade anatômica da pele, como

resultado de eventos traumáticos, vasculares, infecciosos ou neoplásicos e para recuperação dessa

integridade envolve-se o uso de coberturas especificas a depender da evolução cicatricial, características

do leito, do exsudato, entre outros. Em 2016 a National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP)

realizou diversas mudanças referente as lesões de pele, e mediada pela relevância do tema é necessário

incorporação de práticas de ensino inovadora aos alunos de enfermagem. OBJETIVO: Relatar a

experiência dos alunos do quarto período de enfermagem na realização da I Amostra de feridas e

Coberturas. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência acerca da amostra de feridas e coberturas,

realizada na disciplina de Fundamentação Básica de Enfermagem I do curso de graduação em

enfermagem da Universidade Federal Piauí no ano de 2017. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A

amostra foi intitulada “Eu defendo minha cobertura” e dividida em dois momentos: exposição das

coberturas e, debate entre os grupos acerca das melhores coberturas para cada situação-caso.

Inicialmente, antes do dia da Amostra os alunos tiveram aula expositiva sobre os tipos de feridas,

tratamento, uso da melhor cobertura, tempo, troca do curativo, custo e benefícios e os cuidados de

enfermagem. As coberturas apresentadas foram: hidrocoloides, alginato de prata, metronidazol, bota de

una, sullfadiazina de prata entre outras. A turma composta por 40 alunos foi dividida em cinco grupos.

Cada grupo ficou responsável para explanar as coberturas mostrando suas vantagens e desvantagens,

montou-se uma empresa fictícia com missão, visão, logomarca em que os alunos tinham que expor as

coberturas para os convidados (graduandos de enfermagem e enfermeiros). O segundo dia foi realizado

o debate entre as empresas acerca da melhor cobertura, em que cada grupo era apresentado situações-

problemas com imagens de diferentes feridas, e lança-se a problemática de qual cobertura usar? Cada

grupo, por meio de persuasão tentava convencer os grupos e público-alvo defendo a sua cobertura e

explicando o porquê de sua empresa tê-la escolhido Na segunda rodada começou-se a eliminação das

empresas, em que cada representante escolhia aquela cobertura rival que era considerada mais

inadequada dentre as escolhidas e argumentava suas desvantagens diante da dele, até o momento que só

restasse a cobertura vencedora. O público jugavam realmente qual seria a melhor cobertura com base

nas discussões e informações de cada grupo. Ao final tinha-se a equipe vencedora, isto é quem melhor

argumentou e defendeu a sua cobertura. CONCLUSÃO: A amostra proporcionou ao aluno aquisição e

aprimoramento de conhecimento, habilidades e atitudes, ao passo que se caracterizou como boas práticas

inovadoras para formação desse alunos na disciplina.

DESCRITORES: Ensino. Ferimentos. Cicatrização de Feridas. Cuidados de Enfermagem

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ATENÇÃO INTEGRAL AO PACIENTE PORTADOR DE PÉ DIABÉTICO

Dalila Ferreira de Araújo1, Júnior Ribeiro de Sousa1, Francisca Milka da Costa Bezerra1 Ananda

Rodrigues dos Passos2

Acadêmica de enfermagem, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI.

[email protected] 2Acadêmico de enfermagem, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI 3Acadêmica de enfermagem, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI 4Bacharel em Psicologia, Faculdade Santo Agostinho – FSA, Teresina – PI

INTRODUÇÃO: O Pé Diabético é uma complicação do Diabetes Mellitus, tratando-se de um termo

empregado para nomear as complicações e alterações nos pés e membros inferiores das pessoas

diabéticas, ocorrendo de forma isolada ou em conjunto. Incluindo as lesões nos nervos, alterações na

circulação arterial, redução na imunidade e as alterações na anatomia dos ossos do pé, podendo evoluir

para amputações. Essas lesões trazem sofrimento ao paciente, modificando seu estilo de vida ocasionado

pela anatomia prejudicada e dependência de cuidados, hospitalizações repetidas, reabilitação prolongada

e a necessidade de apoio social. Estudos mostram que o estado psicológico e emocional do paciente pé

diabético interfere positiva ou negativamente sobre os resultados clínicos e evolução da cicatrização.

Sendo necessário um acompanhamento dos profissionais de saúde na busca de melhores condições de

tratamentos e minimização do sofrimento emocional do paciente. OBJETIVO: Analisar a importância

multiprofissional na minimização do sofrimento emocional e físico do paciente pé diabético.

METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, para sua construção realizou-se a

leitura do material e sua seleção conforme o objetivo do estudo. O estudo foi realizado por meio de uma

busca eletrônica na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) acessando as bases de dados Literatura Latino

– Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o portal Scientific Eletronic Library Online

(SCIELO), os critérios de inclusão adotados foram: artigos que melhor abordavam o tema, estudos

realizados com humanos, publicados na íntegra em língua portuguesa. Foram excluídos: pesquisas que

não se enquadram no objetivo deste e trabalhos incompletos. Na seleção dos descritores utilizou-se da

terminologia em saúde consultada nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): lesão por pressão;

unidade de terapia intensiva; prevenção e controle cruzados com o operador booleano “AND”. Foram

encontrados 320 artigos e após filtrá-los, utilizaram-se os critérios de inclusão. Sendo pré-selecionados

e analisados 14 artigos, destes foram escolhido 7 artigos que melhor abordavam o tema em estudo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após a realização do estudo percebeu-se que as lesões provocam

sofrimento no paciente pé diabético, se refletindo no seu estilo de vida e rotina diária, ocasionando o

sofrimento emocional. Assim, estudos evidenciam a relação do impacto emocional referente às crenças

e expectativas do paciente pé diabético, portador de lesões nos pés provocados pela doença, sobre o

processo de cicatrização dessas feridas. CONCLUSÃO: Portanto, o acompanhamento e suporte integral

ao paciente por uma equipe multiprofissional é necessário para um impacto positivo no tratamento,

devido a relevância e importância de assistir o paciente como um todo em todas as suas complexidades.

DESCRITORES: lesão por pressão; unidade de terapia intensiva; prevenção e controle

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EFETIVIDADE DA PAPAÍNA NO TRATAMENTO DE FERIDAS

1Rodrigo Cesar Alves Rocha; 2Elivone Cruz da Silva; 3Lianna Pedreira Cunha

1Graduando em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional –

FATESP- Teresina (PI), [email protected]; 2Graduanda em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional –

FATESP- Teresina (PI);

3Graduanda em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional –

FATESP - Teresina (PI).

INTRODUÇÃO: Ferida pode ser definida como uma interrupção da continuidade de um tecido

corpóreo, em maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico,

mecânico ou desencadeada por uma afecção clínica. Na abordagem ao cliente portador de feridas, é

necessário que o enfermeiro avalie as condições da lesão para a reconstituição da lesão na escolha correta

do material a ser utilizado. Diante desse fato é importante realizar a avaliação. Diante desse fato é

importante realizar a avaliação. O objetivo da avaliação é apresentar informações sobre o estágio da

ferida e consequentemente o acompanhamento da mesma embasada na cicatrização e também

confirmação do uso adequado do medicamento durante o seu tratamento. A papaína é uma enzima

proteolítica complexa de origem vegetal extraída do látex do mamão (carica papaya), quem vem sendo

utilizada nas últimas décadas por vários pesquisadores em estudo, tanto a partir da forma bruta como

liofilizada, para o auxílio dos processos de cicatrização. OBJETIVO: Identificar na literatura,

evidências científicas que demonstrem a efetividade da papaína no tratamento de feridas. MÉTODOS:

Foi realizado levantamento bibliográfico mediante consulta eletrônica à base de dados da Biblioteca

Virtual em Saúde (BVS), composto de produções científicas na íntegra e compreendidas no período de

2008 a 2015, em português. Compôs os critérios de inclusão o cruzamento dos descritores “feridas”,

“papaína” e “enfermagem”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados apontaram predomínio de

revisões sistemáticas e estudos experimentais, um estudo de coorte prospectivo e um ensaio clínico

controlado randomizado, e evidenciaram a efetividade da papaína utilizada em feridas de diversas

etiologias e em todas as fases de cicatrização. CONCLUSÃO: Este estudo contribuiu para demonstrar

a efetividade da papaína no tratamento de feridas, além de apontar para necessidade de pesquisas com

maior rigor metodológico, que proporcionem evidências fortes do seu uso e recomendação.

DESCRITORES: Ferida, Papaína, Enfermagem.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: UMA

REVISÃO INTEGRATIVA

Anderson dos Santos Pereira1; Cherlane Maria de Souza Melo¹; Kleniane Lopes de Freitas¹; Michele

Alves de Sousa¹; Ingrid Rodrigues Braga¹; Yana Marcia Monte Coelho²

1Graduandos em enfermagem UNINASSAU – Parnaíba Piauí. E-mail: [email protected]

²Docente na UNINASSAU – Parnaíba Piauí, graduada em Enfermagem, especialista em Saúde da Família,

Saúde Mental e Saúde Pública.

INTRODUÇÃO: As Lesões por Pressão (LPP) são caracterizadas por uma ferida na pele ou tecido

subjacente sob uma proeminência óssea, promovida por uma pressão, cisalhamento ou fricção,

apresentando-se em quatro estágios, dependendo do comprometimento tecidual. As lesões podem se

desenvolver em diversas regiões do corpo de acordo com a posição que o paciente que permanece por

períodos prolongados. A enfermagem se faz presente desde a prevenção até o tratamento das LPPs,

utilizando métodos preventivos para que a pessoa não desenvolva a doença, ou procedimentos que ajude

reduzir a ferida já formada. É importante ressaltar a relevância do tema, pela repercussão que as Lesões

por Pressão causam aos pacientes, familiares e instituições de saúde, esclarecendo o interesse de

produzir o presente estudo. OBJETIVO: identificar os cuidados de enfermagem na prevenção das

Lesões por Pressão. METODOLOGIA: Tratou-se de uma revisão integrativa, em publicações

científicas de 2010 a 2016. As informações foram coletadas na base dados Scientific Eletronic Library

online (Scielo), Google Acadêmico e Protocolo de Enfermagem. Foram utilizados Descritores em

Ciências da Saúde – DeCS como Lesão por Pressão, cuidados de enfermagem e relações profissional –

família. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As Lesões por Pressão se desenvolve em pacientes que

permanecem por um longo período em um determinado decúbito sem que haja mudança de posição,

seja no ambiente hospitalar ou no meio familiar. Segundo a literatura estudada, a maior parte das famílias

não possuem conhecimentos a cerca da patologia e os cuidados que devem ser realizados para a

prevenção das lesões, sendo um dos principais cuidados de enfermagem educar a família a respeito dos

métodos utilizados para a prevenção do surgimento de feridas no seu familiar acamado. No âmbito

hospitalar, é realizada a escala de Braden para avaliar a possibilidade de o paciente desenvolver a doença

durante a internação e a partir daí realizar os cuidados adequados, dentre elas podemos destacar os mais

prevalentes, a avaliação da integridade da pele, promover mudança de decúbito de 2/2 horas, proteger

áreas de proeminência óssea com travesseiros e coxins, evitar o uso de água quente e excessiva fricção

durante o banho. O apoio da equipe multiprofissional é indispensável para uma melhor resolutividade

do problema. CONCLUSÃO: existem diversas formas para prevenir uma eventual Lesão por Pressão,

dentre elas, os profissionais de enfermagem aderem cuidados de prevenção para assim diminuir a

incidência dentro do âmbito hospitalar e familiar, adotando medidas simples, porém eficazes que

auxiliarão na profilaxia da doença, como educar a família, mudar de 2/2 horas o paciente de posição,

promover uma boa hidratação da pele, entre outros cuidados. A Lesão por Pressão, por manter uma alta

taxa de incidência, surge à necessidade de novas pesquisas constantes que envolva a atuação da equipe

multiprofissional.

DESCRITORES: Lesão por pressão; cuidados de enfermagem; relações profissional-família.

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SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: REVISÃO

INTEGRATIVA DA LITERATURA

Mauro Roberto Biá da Silva², Fabrício Bezerra Alves¹, Alburina Ferreira da Costa Melo Neta¹, Lucas

Pessoa e Silva¹, Maria do Rosário de Fátima da Silva Rocha¹

¹Acadêmico (a) de Enfermagem. Universidade Estadual do Piauí. Teresina, Piauí. Email:

[email protected] 2Doutor em Medicina Tropical. Professor adjunto da Universidade Estadual do Piauí. Teresina, Piauí.

INTRODUÇÃO: As lesões por pressão são definidas como uma área de lesão localizada da pele e dos

tecidos subjacentes, causadas por pressão, tensão tangencial, fricção e/ou uma combinação destes

fatores, constituem um importante problema com que os profissionais da saúde frequentemente se

deparam. A incidência de lesões por pressão está entre os erros mais frequentes relacionados ao cuidado

de enfermagem. OBJETIVO: A presente investigação teve como objetivo verificar os níveis de artigos

científicos publicados sobre a segurança do paciente a fim de prevenir e tratar as lesões por pressão.

MÉTODOS: Foi utilizada como abordagem metodológica a revisão bibliográfica na base de dados BVS

no período 01/10/17 a 01/11/2017, utilizou-se os descritores: prevenção, lesão e enfermagem, com esses

descritores foram encontrados 884 artigos, utilizando como critério de inclusão: texto completo, idioma

português, o ano de publicação (2015- outubro de 2017), assunto principal: lesão por pressão, ferimentos

e lesões e tipo de documento, dos quais foram analisados conforme período de publicação, cenário da

pesquisa, abordagem metodológica, unidade federativa e categoria temática. RESULTADOS E

DISCUSSÃO: Com o resultado, observou-se que em 2016 ocorreu o maior número de publicações,

quanto ao cenário prevaleceu o ambiente hospitalar, a abordagem metodológica foi a do tipo

quantitativa, destacando os Pernambuco na unidade federativa com maiores índices de produção. Sendo

as temáticas agrupadas em quatro áreas a seguir: prevenção de agravos e lesões de pele; Custo financeiro

e Tecnologia da informática na prevenção de lesões; Educação na segurança do paciente e Tratamento

de feridas. CONCLUSÃO: As lesões de pele e seus agravos é um assunto que vem conseguindo espaço

para discussões e reflexões no meio hospitalar e domiciliar, é notória a importância de uma equipe de

enfermagem.

DESCRITORES: prevenção, lesão, enfermagem.

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OS EFEITOS DO ESTADO EMOCIONAL NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

Elis Jordana Crispim Alencar1, Rosa Irlania do Nascimento Pereira2, Francisca Emanuely Ferreira de

Sousa3, Julia Maria dos Santos4, Martina Alves Reis5, Adrielly Caroline Oliveira6

1Graduanda de Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau-Aliança, Teresina-PI; 2Graduanda de Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau-Aliança, Teresina-PI; 3Graduanda de Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau-Aliança, Teresina-PI; 4Graduanda de Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau-Aliança, Teresina-PI; 5Graduanda de Enfermagem pela Faculdade Mauricio de Nassau-Aliança, Teresina-PI; 6Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí-UFPI, Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: A suspensão no encadeamento de um tecido corpóreo em extensão significativa,

causada por trauma ou alguma afecção clinica caracteriza-se uma lesão. Esta pode ser aguda ou crônica

apresentando uma influência no estado psicológico, social e econômico apontando um problema de

saúde pública. O estado emocional do paciente pode suspender as atividades dos macrófagos e dos

linfócitos no processo de cicatrização. OBJETIVO: Relatar a influência do estado psicológico na

cicatrização de lesão, em um paciente com celulite infecciosa, vivenciado pelas acadêmicas de

enfermagem em campo de estágio. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter

exploratório, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência. Realizada por estudantes de

graduação de Enfermagem, em um hospital privado de Teresina Piauí no período de julho a outubro de

2017. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O estágio proporcionou as alunas de enfermagem colocar em

pratica o saber científico com ênfase em uma ação terapêutica eficaz de forma a alcançar uma assistência

qualificada para suprir as necessidades individuais do paciente utilizando a técnica e ao mesmo tempo

um cuidado humanizado. CONCLUSÃO: Constatou-se que para uma boa cicatrização de uma lesão, a

enfermagem necessita ter um conhecimento ampliado e atualizado em relação ao tratamento da mesma,

adotando um cuidado humanizado e de forma holística.

DESCRITORES: Celulite; Cicatrização; Humanização do cuidado; Enfermagem.

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ENFERMAGEM E O PACIENTE ORTOPÉDICO COM INFECÇÃO DE SITIO

CIRURGICO RELACIONADO AO FIXADOR EXTERNO

Anne Karoline Nunes de OLivera¹, Jaqueline da Cunha Morais¹, Alessandra Sousa Monteiro¹,

Elizyanne Mendes Martins¹, Maria Carolina da Silva Costa¹, Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino²

¹Discentes do curso de Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí, Teresina, Piauí.

² Doutora, docente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí, Teresina, Piauí. E-mail

do apresentador: [email protected]

INTRODUÇÃO: A infecção de sitio cirúrgico é uma condição localizada ou sistêmica, resultante de

um efeito adverso causado por agentes infecciosos endógenos ou exógenos. Os fixadores externos são

aparelhos que permitem manter a estabilidade da estrutura óssea, por meio de fios que são colocados de

forma percutânea, atravessam o osso e são conectados a barras rígidas externas. O tratamento da ferida

do paciente em uso de fixador externo depende de cada momento da evolução da fase de cicatrização.

Em pacientes ortopédicos, a infecção de sítio cirúrgico prolonga a estadia hospitalar em média por duas

semanas, duplica as taxas de reospitalização e os custos. OBJETIVO: Descrever os cuidados prestados

ao paciente com infecção do sitio cirúrgico relacionado ao uso do fixador externo e conhecimento

teórico pratico da disciplina fundamentação para enfermagem. MÉTODOS: Trata-se de um estudo

descritivo do tipo relato de experiência, realizado no ano de 2017 em um hospital público de Teresina-

PI. Os participantes foram uma docente e duas discentes do curso de Bacharelado em Enfermagem de

uma instituição pública de ensino e um adulto-jovem. A prática deu-se sob supervisão e orientação da

docente onde foram prestados os cuidados de enfermagem, incluindo e a realização do curativo.

RESULTADOS: Antes de iniciar o procedimento, houve conversa prévia com o paciente, deixando-o

mais seguro. Ao abrir o curativo realizado anteriormente, localizado no membro inferior esquerdo, na

região da tíbia, foi constatado a presença de necrose, esfacelo e regiões com hiperemia. Para realizar a

limpeza da ferida e troca do curativo utilizou-se soro fisiológico, gazes, luva de procedimento, luva

estéril, atadura, lâmina e o AGE, que apesar de não ser a cobertura indicada, era a única disponível no

hospital. Com a ajuda de outra discente fez-se a limpeza lavando a ferida com soro fisiológico, incluindo

a região dos pinos, depois secou-se a ferida e utilizou-se o AGE na gaze para o fechamento do curativo,

utilizando gazes secas e ataduras, tudo com técnica asséptica. DISCUSSÃO: Áreas da ferida com

necrose e hiperemia podem ser atribuídas à área de exposição da pele com os fixadores. Em cirurgia

ortopédica, a própria ferida operatória associada ao implante de fixadores externos, aumentam a

probabilidade do surgimento de processo infeccioso A infecção no trajeto de fios e/ou pinos é uma das

complicações mais comuns e significativas do uso de dispositivos de fixação externa. CONCLUSÃO:

Este estudo remete à importância do planejamento do cuidado do enfermeiro aos pacientes com

fixadores externos, incluindo intervenções diárias, conforme a evolução de cada caso. Ressalta-se, que

são escassas as referências na literatura nacional sobre a prática de cuidados específicas a esses

pacientes, fato que este relato se propõe a contribuir.

DESCRITORES: Fixadores externos, Cuidados de Enfermagem, Infecção da ferida operatória

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REPERCUSSÕES SOCIAIS DA HIDRADENITE: INTEGRANDO PUBLICAÇÕES

CIENTÍFICAS

José de Ribamar Ross1, Samylla Bruna de Jesus Silva2, Rytchelle Silva Machado3, Dhara Emmanuely

Santos Moura4

INTRODUÇÃO: Hidradenite é uma doença crônica, inflamatória, dolorosa que acomete o folículo

piloso. Ela forma lesões em formato de nódulos que viram abcessos, e inflamam periodicamente.

Também conhecida como acne inversa, ela pode acometer as regiões de dobra, como axilas, região

inguinal, região genital, seios, umbigo e regiões ectópicas. Estima-se que 0,035% a 4% da população

mundial tem hidradenite com média para o diagnóstico de 7 a 12 anos. Devido a sua patogênese ampla,

há três modalidades terapêuticas atualmente para o manejo dos pacientes: tratamentos tópicos,

sistêmicos e cirúrgicos. O uso de antibióticos é adotado como conduta inicial nos casos de HS

precocemente diagnosticados. OBJETIVO: Analisar as repercussões sociais da Hidradenite.

METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, de caráter exploratório-descritivo

com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados pelos próprios autores entre os dias 26 de

outubro a 07 de novembro de 2017, em bases de sites como, plataforma BVS. Foram utilizando os

seguintes descritores: hidradenite, acne inversa e hidradenite supurativa. Dessa forma, empregamos os

seguintes filtros: texto completo e idioma em português dos 715 artigos disponíveis na BVS, apenas 16

eram em português. Contudo, para elaboração foram usados somente 5. Após coleta dos artigos, os

mesmos foram catalogados, tabulados e apresentados às características dos mesmos em quadro segundo:

ano, autor, título, objetivo, metodologia, principais evidências, conclusão, base coletada, Revista, qualis.

RESULTADOS E DISCUSSÕES: Considerando que sua etiopatogenia não é muito conhecida, sendo

muitas vezes associada a distúrbios endócrinos, anormalidades imunológicas e higiene precária. A

evolução do processo inflamatório leva à dor, secreção purulenta, fétidas e por vezes hemorrágicas. Dos

pacientes pesquisados (75%) relataram, durante as crises, o uso de antimicrobianos, quimioterápicos,

anti-inflamatórios e banhos de assento. Trata-se de uma doença debilitante que causa sofrimento aos

pacientes, podendo levar ao isolamento social e à depressão e transtorno psicológico com prejuízo na

qualidade de vida. O tratamento clínico inicial inclui a utilização de antibióticos, corticosteróide, agentes

imunossupressores e radioterapia. Infere-se, que grande é a necessidade de mais pesquisa relacionada

ao problema, dado que há dificuldade de reconhecer a enfermidade e de fazer o tratamento precoce.

CONCLUSÃO: Trata-se de uma patologia inflamatória de caráter crônico e debilitante. Onde se inicia

como nódulos inflamados, podendo evoluir para abscessos fistulados e interligados, com formação de

cicatrizes. Diante disso, é importante ressaltar que o mau odor pela saída de secreções e a formação de

cicatrizes causam impacto relevante na qualidade de vida dos pacientes. Dessa forma, por conta de seu

impacto na qualidade de vida dos pacientes, seu manejo correto, embora complexo, é imprescindível.

DESCRITORES: Hidradenite. Portador. Lesões.

1Enfermeiro. Professor Assistente do Departamento de Enfermagem do CESC/UEMA. Mestre em

Enfermagem pela Universidade Vale do Rio do Sinos- UNISINOS. Caxias-MA 2Graduanda em enfermagem pela UEMA. E-mail: [email protected]. Caxias-MA 3Graduanda em Enfermagem pela UEMA. Caxias-MA 4Graduanda de Enfermagem pela UEMA. Caxias-MA

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O USO DE ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS NO TRATAMENTO DE FERIDAS: uma revisão

integrativa da literatura

Tatyanne Silva Rodrigues1, Taís Delmiro de Lima2, Marcos Franco da Costa Almeida3, Ivany

Rodrigues dos Santos4, Evany da silva Sousa5

1Mestranda em enfermagem pela Universidade federal do Piauí- UFPI, Teresina-PI 2Acadêmica de Enfermagem pela Faculdade do Piauí-FAPI, Teresina-PI; e-mail:

[email protected] 3Acadêmico de Enfermagem pela Faculdade do Piauí- FAPI, Teresina-PI 4Acadêmico de Enfermagem pela Faculdade do Piauí- FAPI, Teresina-PI 5Acadêmico de Enfermagem pela Faculdade do Piauí- FAPI, Teresina-PI

INTRODUÇÃO: O uso de ácidos graxos essenciais, embora amplamente utilizado no Brasil, ainda é

contraditório. A efetividade dos ácidos graxos no tratamento de lesões de pele tem sido estudado desde

1929, quando foram realizadas as primeiras observações de lesões de pele provocadas por uma

deficiência dos níveis destes nos alimentos que eram preparados. Existem vários tipos de ácidos graxos,

mas em relação ao tratamento de feridas, os ácidos linoleico e linolênico, são os mais importantes, eles

não podem ser sintetizados pelos mamíferos, sendo assim chamados ácidos graxos essenciais. Produtos

à bases de ácidos graxos para o tratamento de feridas podem conter um ou os dois ácidos citados,

acrescido de outras substâncias, como a vitamina A, E, e lecitina de soja, ou integrar formulações de

triglicérides de cadeia média. OBJETIVO: Identificar as evidências científicas disponíveis para

utilização do AGE no tratamento de feridas. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da

literatura realizada nas bases de dados LILACS, BEDEnf e SCIELO. A coleta de dados ocorreu no mês

de setembro de 2017, com descritores em saúde (ácidos graxos essenciais, cicatrização de feridas e

bandagens) sem delimitação do período de busca. Foram usados como critérios de inclusão artigos

publicados na íntegra nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. RESULTADOS: após as estratégias

de busca, identificou-se 7 artigos. Durante as buscas, notou-se a escassez de publicações relevantes sobre

o assunto. A maioria dos estudos clínicos foram realizados em animais e poucos estudos em humanos.

DISCUSSÃO: Como a maioria dos estudos foi realizado em animais, estes não possuem evidências

para serem utilizados na prática clínica e sim para servir de base para ensaios clínicos em humanos. Os

estudos realizados em humanos possuem falhas metodológicas, como não informar a concentração de

AGE no produto usado, ou utilização de Age juntamente com outras coberturas, não podendo ser

avaliado a eficácia do Age por si só. A metodologia do estudo não estava claramente descrita; havia

falta de esclarecimento sobre o modo de avaliação de variáveis descritas e também no resultado, a forma

de realizar o tratamento da ferida não estava claramente descrita ou estavam faltando informações como,

por exemplo, sobre a limpeza, a forma de realizar a troca dos curativos e da cobertura secundária. Não

podendo ser generalizados seus resultados para uso na prática clínica. Porém nenhuma pesquisa traz

contra indicações ou efeitos colaterais do uso dos AGE em feridas em animais e em humanos.

CONCLUSÃO: Estes resultados representam um alerta para a enfermagem para a necessidade da

prática baseada em evidências. E embora os ácidos graxos essenciais sejam amplamente utilizados no

Brasil, é necessário mais estudos clínicos randomizados controlados em humanos com maior rigor

metodológico para comprovar o possível benefício da utilização dessa terapêutica no tratamento de

feridas.

DESCRITORES: cicatrização de feridas; ácidos graxos essenciais; bandagens

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ÚLCERA POR PRESSÃO: ASPECTOS GERAIS

¹Bruna Lopes Bezerra, ¹Maria das Dores Nascimento Sousa, ¹Ana Paula Penha Silva, 1Hemily

Azevedo de Araújo, ²Francilene de Sousa Vieira, ³Maria de Jesus Lopes Mousinho Neiva

1Graduanda em enfermagem pela universidade estadual do Maranhão

[email protected] ²Mestranda em enfermagem pela universidade estadual do Maranhão

³Mestre em enfermagem pela UFPI

INTRODUÇÃO: as lesões por pressão são conceituadas como lesões na pele e nos tecidos subjacentes,

geralmente localizada sobre uma proeminência óssea, em decorrência da pressão ou combinação de

pressão e cisalhamento. Estas lesões também podem levar ao risco de infecções e sepse, levando o

paciente ao risco de morte. Essas lesões podem ser classificadas de acordo com grau de

comprometimento do tecido lesado, para essa avaliação são utilizadas as escalas das alterações da

integridade da pele, que são elas a escala de Braden, Norton e Waterlon. As lesões por pressão podem

ser desencadeadas por fatores intrínsecos como idade, imobilidade por exemplo, ou extrínsecos como

pressão prolongada sobre o tecido, umidade, cisalhamento e fricção. As úlceras por pressão podem ser

facilmente prevenidas evitando o prolongamento do período de internação do paciente, além dos gastos

dispendiosos que acarretam para instituições de saúde. OBJETIVO: caracterizar as úlceras por pressão

enfatizando seus aspectos gerais. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão integrativa de caráter

exploratório-descritivo com abordagem qualitativa. Foram capturados artigos na base de dados

Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando o descritor: lesão por pressão and úlcera and pressão. Foram

encontrados 17.638 artigos. Na filtragem foram utilizados os critérios: Texto completo: 5.331; humanos:

2.084; Idioma: português: 408; ano de publicação 2013: 56. Em seguida, foi realizada uma análise,

leitura e seleção de 7 artigos para esta revisão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: as lesões por pressão

são problemas de qualidade assistencial profissional da enfermagem com os seus pacientes, que resulta

em uma internação prolongada consequentemente em custos financeiros elevados. No Brasil, embora

existam poucos trabalhos sobre incidência e prevalência de lesões por pressão, um estudo realizado em

um hospital geral universitário evidenciou uma incidência de 39,81%. 14. A pessoa idosa apresenta

condições predisponentes para o desenvolvimento da úlcera por pressão, mostrando que o idoso teria

um quantitativo de risco maior para lesões por pressão, além de idosos também existe uma incidência

média de UPP em criança. No contexto da terapia intensiva, a ocorrência de úlceras por pressão (UPP)

pode apresentar-se com números, mais elevados. Apesar de existirem diversos fatores intrínsecos e

extrínsecos ao indivíduo potencializadores das lesões por pressão, a ausência desta está diretamente

relacionado com as boas práticas de enfermagem, pelo que se torna urgente modificar comportamentos

e adequar técnicas com vista a diminuir a taxa de incidência deste problema. CONCLUSÃO: Conclui-

se, portanto, que as ulceras por pressão é uma lesão de pele devida a pressão ou cisalhamento resultantes

de vários fatores, e o fator mais comum seria a falta de qualidade oferecida pelo serviço de enfermagem

voltada para ausência de atenção para fatores predisponentes presente nos pacientes, como no caso de

idosos que apresentam mais riscos de ter lesões por pressão. Observou-se ainda a consequência

financeira que a lesões por pressão causa para o serviço de saúde

DESCRITORES: lesão por pressão, úlcera, pressão.

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ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO DE ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS:

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Marilia Victoria Nunes Garcez1, Alanna Jessica Feitosa Leite2, Sabrina de Paula Morais3, Pedro Vitor

Mendes Santos4, Aline Raquel de Sousa Ibiapina5

1Discente do 6º Período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-

PI. E-mail: [email protected] 2Discente do 6º Período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-

PI. 3Discente do 6º Período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-

PI. 4Discente do 6º Período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-

PI. 5Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-PI.

INTRODUÇÃO: É de conhecimento geral que, a úlcera venosa é um tipo de ferida provocada pela

insuficiência circulatória nas pernas. O sangue, ao não circular normalmente, acaba se acumulando nos

membros inferiores. Isso aumenta a pressão das veias, que acabam por se romper e levar ao surgimento

das úlceras. Cerca de 70% das úlceras nos membros inferiores são venosas. Além de ser uma doença de

difícil tratamento, já que a cicatrização demora a acontecer, é um problema social, uma vez que o

paciente sofre com o mau cheiro e o aspecto desagradável das feridas, acabando por isolar-se do

convívio com as outras pessoas. Geralmente surgem através de uma pequena ferida na perna, causada

por um arranhão ou picada de inseto, por exemplo, bactérias que já existem de maneira natural na pele

e que não causam problemas em condições normais se infiltram na corrente sanguínea através destes

ferimentos e acabam por causar o aparecimento das úlceras. Também podem aparecer depois de um

episódio de trombose venosa profunda, que é quando um coágulo de sangue se aloja em uma veia mais

profunda na perna. OBJETIVO: descrever a prática realizada na sala de curativo do hospital em

questão, e apresentar a involução da ferida frente às condutas profissionais. METODOLOGIA: trata-

se de um relato de experiência, desenvolvido na disciplina de enfermagem nas emergências, a partir da

realização de atendimento hospitalar em prática no Município de Teresina-PI, durante o primeiro

semestre de 2017 por docente e discentes da Universidade Federal do Estado do Piauí. RESULTADOS

E DISCUSSÃO: A prática foi desenvolvida e conduzida a princípio por anamnese e exame físico da

paciente. A mesma, relatou que tinha como diagnóstico principal: HAS, não era diabética, informando

que já tivera a mesma ulcera no outro membro inferior, com histórico de TVP. Informou que a atual

úlcera teve início após a arranhadura de um gato, onde a princípio ficou bastante hiperemiado, e com o

decorrer de 30 dias se caracterizou por uma ferida de grande proporção com coloração escurecida,

conhecida como dermatite ocre, evoluindo para uma necrose, e posteriormente foi realizado

desbridamento cirúrgico. Tal procedimento motivou-a procurar o serviço para ficar fazendo o curativo

diário. Ao se deparar com essa cliente docente e discentes avaliaram o ferimento, como uma ferida

sanguinolenta, com presença de odor fétido e grande quantidade de exsudato. Realizou-se a terapia

tópica, envolvendo o processo de limpeza, desbridamento (remoção de tecido desvitalizado) e escolha

do curativo. A limpeza foi realizada com SF 0.9% a jato e foi identificado esfacelos em algumas regiões,

mais evidente no calcâneo, de acordo com o que tinha disponível no serviço, utilizou-se, colagenase

para desbridamento enzimático, e cobertura de AGE para favorecer o processo de cicatrização, então o

curativo foi ocluído com bandagem. CONCLUSÃO: Essa experiência possibilitou um crescimento

profissional e abrangente. Observou-se a importância da avaliação e condutas necessárias diante de uma

determinada situação, de acordo com os produtos disponíveis no serviço hospitalar, como também a

necessidade de orientação para prevenção de recidivas.

DESCRITORES: Úlcera Varicosa, Técnicas de fechamento de feridas, Cuidados de enfermagem.

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USO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM LESÕES DE PELE NO DIABETES:

RELATO DE EXPERIÊNCIA

¹Isabely Madalena Coêlho Cabral, ²Maura Cristina Porto Feitosa, ³Renata Miranda de Araújo Laet

Lopes, 4Amanda Raquel do Nascimento Santos.

¹Fisioterapeuta Pós-graduanda em Terapia Intensiva (Universidade Corporativa Medimagem –

Teresina,PI) Email: [email protected]

²Doutora em Engenharia Biomédica (Universidade do Vale do Paraíba – Teresina, PI)

³Fisioterapeuta Residente em Terapia Intensiva (Universidade Estadual do Piauí – Teresina, PI), 4Acadêmica de Fisioterapia (Universidade Estadual do Piauí – Teresina, PI).

INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus é uma doença metabólica complexa, que se caracteriza por

hiperglicemia e está associado a diversas disfunções e complicações, dentre estas, a lesão de pele

decorrente de neuropatias. Há diversos meios para o tratamento de feridas em indivíduos diabéticos; a

terapia com laser já é um recurso conhecido e utilizado pelos fisioterapeutas em outras condições

clínicas. Em lesões de pacientes diabéticos a terapia a laser de baixa intensidade age no processo de

cicatrização, por meio de biomodulação das células. OBJETIVO: avaliar os efeitos da aplicação de

terapia a laser de baixa intensidade na cicatrização de úlceras em pacientes diabéticos. MÉTODO:

Trata-se de um estudo prospectivo e quantitativo, casos clínicos de 8 pacientes, onde foi realizada a

mensuração da área da ferida utilizando fotografia e software Imaje J antes do início do tratamento e

após 12 sessões de aplicação do laser, sendo 3 sessões por semana. Nos atendimentos foi utilizado o

laser de onda pulsada, com luz visível, comprimento de onda de 632nm, 30 mW de potência, tempo de

aplicação de 80s, 4 J/cm². A aplicação foi pontual sem contato (aproximadamente 1cm de distância),

sendo a caneta em posição perpendicular relacionada à ferida, em pontos equidistantes. RESULTADO:

Houve uma diminuição significativa no tamanho da ferida quando comparada à mensuração inicial,

além da aceleração do processo cicatricial. DISCUSSÃO: O diabetes mellitus é uma doença crônico-

degenerativa, assim, a úlcera em indivíduos diabéticos repercute de maneira negativa na qualidade de

vida, sendo a principal causa de amputação não traumática de membros inferiores, pois devido á

hiperglicemia o fechamento da ferida acontece de maneira lenta, propiciando disfunção tecidual,

infecções e possíveis amputações. Dessa maneira os efeitos estimulantes do laser vêm a contribuir,

agindo em fotorreceptores, influenciando o metabolismo celular, promovendo redução da inflamação,

aumento da microcirculação e da síntese de fibroblastos, tornando eficaz a cicatrização.

CONCLUSÃO: O tratamento a laser de baixa intensidade parece ser um método eficiente, viável,

indolor e de baixos custos para o reparo tecidual em pacientes com feridas relacionadas ao diabetes

mellitus.

DESCRITORES: Diabetes, terapia a laser de baixa intensidade, cicatrização de feridas