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ANAIS
XII Jornada Fisioterapêutica de Araras
I Simpósio da Pós-Graduação em Fisioterapia
FHO|UNIARARAS
De 28 a 31 de outubro de 2015
FHO|UNIARARAS – Araras/SP
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
http://www.uniararas.br/revistacientifica
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PERFIL DE PACIENTES FREQUENTADORES DA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA
DERMATOFUNCIONAL – FHO UNIARARAS
RIBEIRO, S. R. R.; 1; 2; AGUIAR, A. P.1; 3
1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia Dermatofuncional; 3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: Diante do conceito de que saúde é um completo bem estar físico e mental, cresce a procura por tratamentos que
possam promover ou restabelecer o equilíbrio para se viver com qualidade, e a Fisioterapia Dermatofuncional conta com arsenal
de recursos terapêuticos capazes e competentes no cuidado e atenção a esses transtornos, quer sejam inestéticos ou funcionais.
Objetivo: Esse trabalho teve como objetivo, conhecer o perfil dos pacientes atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia da FHO –
Uniararas. Metodologia: A metodologia do trabalho foi a coleta de dados dos prontuários dos pacientes, entre os anos de 2005 a
2014, incluindo todas as pessoas atendidas pelo setor de Fisioterapia Dermatofuncional nesse período. Dos prontuários de pessoas
atendidas foram coletados o gênero, data de nascimento, escolaridade, patologia apresentada e a conduta fisioterapêutica.
Excluíram-se os prontuários que não continham as informações relevantes a pesquisa. A análise estatística foi descrita em
porcentagem, média e desvio padrão e os dados apresentados em distribuição de frequência. Resultados e Discussão:
Encontrados 124 prontuários, e incluídos 116, no período compreendido entre os anos de 2005 a 2014. A maioria dos pacientes
foram mulheres 68,10%, apresentando faixa etária de 48 anos, prevaleceu o nível não informado de escolaridade 71,55%; a
patologia feridas 43,96% foi a referida pelos pacientes e a conduta fisioterapêutica aplicada, o laser 71,64%. Conclusão: Conclui-
se com esse trabalho, que os pacientes procuraram por atendimento em diversas áreas de atuação da Fisioterapia
Dermatofuncional, porém os transtornos funcionais motivaram essa busca. Alguns prontuários foram excluídos porque
encontravam-se incompletos no preenchimento; e a escassez de artigos na área de dermatofuncional, expressa necessidade de mais
estudos nessa especialidade. É importante o papel do fisioterapeuta, como profissional da saúde, fazendo parte da equipe
multidisciplinar, participar das ações governamentais, orientando a prevenção. A exposição aos fatores de risco são responsáveis
por grande incidência de patologias e as sequelas comprometem a qualidade de vida das pessoas, ou seja, o seu bem estar físico e
mental. Palavras-chave: Fisioterapia Dermatofuncional, Funcionalidade ou Estética, Qualidade de Vida.
EFEITOS DA BANDAGEM ELÁSTICA NA PERIOSTITE MEDIAL DA TÍBIA
MENDES, M.1; 2; AGUIAR, A. P. de1; 3; 4; OLIVEIRA, J. C.1; 3; 5. 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Especialização em Fisioterapia nas Disfunções Músculo Esqueléticas; 3Docente;
4Co-Orientador; 5Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: Nos últimos anos pessoas estão mais preocupadas em melhorar sua qualidade de vida investindo assim na prática de
exercícios. Pela praticidade procuram a corrida de rua, porém algumas pessoas durante essa prática apresentam a Síndrome de
Estresse Medial do Tibial (SEMT). Para tratamento dessa alteração diferentes propostas são usadas entre elas as bandagens
funcionais conhecidas como Kinesio Tape® (KT). Objetivos: Observar os efeitos da aplicação da KT na dor de praticantes de
corrida amadores com SEMT. Metodologia: Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação Hermínio Ometto,
parecer 876.042 / 2014, foram convidados trinta indivíduos praticantes de corrida, de ambos os gêneros, com idade média de 26,5
± 3,3 anos com SEMT. Para realização do estudo esses voluntários foram distribuídos aleatoriamente em três grupos iguais, onde
no grupo I (GI) aplicou-se a bandagem do tipo Estimulação (GI), no grupo II (GII) tipo Inibição e no grupo III (GIII) sem
intervenção. Posteriormente os participantes foram induzidos à dor através de uma corrida. No instante em que a dor aparecia o
tempo da corrida e dor era anotado e a corrida interrompida. A pele era higienizada e aplicada a KT de acordo com cada grupo e
os voluntários dispensados. Vinte e quatro horas após, os mesmos retornaram ao local e refizeram o mesmo, nesse momento com
a KT e depois ela foi retirada. Resultados e Discussão: Foi utilizada Anova de dois critérios onde não foram observadas
diferenças significantes para a dor entre os grupos estudados (p = 0,13) nem tão pouco para o tempo de corrida (p = 0,17). Quando
comparados os momentos (antes e depois) de aplicação da KT também não foram encontradas diferenças significantes para dor e
tempo de corrida (p = 0,92 e p = 0,53 respectivamente). Os efeitos analgésicos da KT quando acontecem, não são significantes,
principalmente quando se trata do MMII, especificamente no tornozelo, como mostra a pesquisa de Artioli e Bertolini, (2014).
Assim como no trabalho de Mostafavitar, Wertz e Borges, 2012 onde a KT mostrou bons efeitos somente para lesões da coluna e
do ombro. Embora o presente experimento refere-se à algia aguda, Lim e Tay, (2015) em seu trabalho sobre KT na dor
musculoesquelética (crônica) também não encontrou resultados significantes quanto à percepção de dor. Conclusão: Conclui-se
com base nos resultados que a KT não reduziu a dor e nem aumentou o tempo de corrida dos voluntários pesquisados. Palavras-
chave: Fita Atlética, Periostite, Corrida.
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
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DISFUNÇÕES MUSCULARES OCORRIDOS APÓS LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
LIMA, C. D. P.1; 2; AGUIAR, A. P.1; 3
1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia nas Disfunções Músculo
Esqueléticas; 3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: O ligamento cruzado anterior (LCA) tem um papel fundamental na estabilização do joelho, faz com que a tíbia não
se desloque anteriormente sobre o fêmur. Esse ligamento da articulação do joelho apresenta um grande índice de lesão. Referente
a estas lesões 78% acontece sem contato, geralmente acontece um movimento de desaceleração que atravessa a articulação do
joelho ou mudanças bruscas de direções. As lesões do LCA pode gerar uma instabilidade do joelho, diminuindo a amplitude de
movimento e principalmente gerando uma redução da força e do padrão da atividade voluntaria muscular. Objetivo: Relatar as
disfunções dos grupos musculares após a lesão do ligamento cruzado anterior. Metodologia: Após aprovação do Comitê de Ética
e Pesquisa da Fundação Hermínio Ometto, parecer 360/2014. Foram usados para realizar esta pesquisa, revisões de literaturas
pesquisadas acervo da biblioteca Fundação Hermínio Ometto (FHO) e artigos científicos originais disponíveis em base de dados
eletrônicos Scielo e Lilacs na língua portuguesa e língua inglesa, utilizando como descritores Artralgia, Joelho e Ligamento
Cruzado Anterior e seus sinônimos na inglesa. Resultados e Discussão: Para realização desta pesquisa utilizou-se 12 artigos
científicos, juntamente com 4 livros a partir do ano de 2004 a 2015, foram usados artigos de revisão de literatura e experimentais
que apresentassem informações especificas sobre disfunções musculares após lesão do LCA e patologias de joelho. Para
compensar a perda da estabilidade mecânica, o papel da musculatura periarticular é de extrema importância na congruência
articular do joelho. Indivíduos com lesão do LCA gerarão uma redução de desempenho neuromuscular. Isso ocorrerá devido ao
mecanismo de perturbação da sensibilidade proprioceptiva. Os músculos quadríceps, sóleo, gastrocnemio, vasto lateral e vasto
medial, diminuirão a sua ativação gerando fraquezas e atrofias musculares, e os músculos isquiotibiais e tibial anterior terão uma
maior ativação, a fim de tentar suprir a translação anterior da tíbia com isso, fraquezas musculares em quadril e tornozelo também
serão detectados nestes indivíduos, que irá atingir os grupos musculares que realiza a flexão plantar e dorsi flexão, flexão,
extensão e abdução de quadril, podendo levar a uma alteração da marcha, devido a esse desarranjo estrutural muscular.
Conclusão: A fraqueza e atrofia pós-lesão do LCA não ocorrerá somente na coxa anterior. Os músculos do quadril, coxa posterior
e perna também serão afetados. Considera-se importante então que após esse evento de lesão os músculos de quadril, em especial
abdutores e extensores, bem como posteriores de coxa e perna (anterior e posterior) sejam reabilitados. Palavras-chave: Artralgia,
Joelho, Ligamento Cruzado Anterior.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PARA ANÁLISE DE MARCHA DE PACIENTES COM
PARALISIA CEREBRAL: REVISÃO DE LITERATURA
ESTEVAM, B. A. C.1; 2; SILVA, P. L.1; 3; 5; SILVA, L. M.4; 6 1Fundação Herminio Ometto – Uniararas; 2Discente da Especialização em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e Infantil; 3Docente
e Coordenadora da Pós Graduação em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e Infantil; 4Docente da Universidade Paulista – Unip
Campus Bauru. Supervisora de Tecnologia Assistiva da Sorri Bauru, 5Co-Orientadora; 6Orientadora
Correspondência: [email protected]
Introdução: A Paralisia Cerebral (PC) ou Encefalopatia Crônica não progressiva da infância (ECNPI) é uma patologia
neurológica que compreende um grupo de desordens do movimento e da postura, comprometendo as habilidades motoras. Os
componentes de movimento envolvidos na marcha de pacientes com PC apresentam-se com prejuízos, gerando dificuldade na
aquisição e qualidade da marcha. Objetivo: Realizar uma revisão da literatura dos instrumentos para avaliação e análise da
marcha de pacientes com PC. Material e Métodos: Foi realizada revisão de literatura não sistemática, nos bancos de dados
eletrônicos Medline, Lilacs e Scielo, na busca de artigos publicados, no período de 2001 até 2014 nos idiomas português e inglês,
utilizando os indexadores paralisia cerebral, marcha e avaliação. Resultados e Discussão: Foram encontrados vinte e quatro
artigos, após a análise de seus resumos, foram selecionados oito artigos para o desenvolvimento e discussão deste estudo. Os
artigos excluídos não utilizaram instrumentos de análise da marcha ou não se tratavam de estudo experimental. Nos artigos
selecionados foram analisados quais os instrumentos utilizados na avaliação da marcha, bem como os seus resultados. Conclusão:
O presente estudo mostrou que há diferentes instrumentos de avaliação utilizados para análise de marcha de pacientes com PC.
Concorda com alguns autores que para avaliar a função/capacidade da marcha, as avaliações GMFM, GMFCS e PEDI são
eficientes e que para uma análise de parâmetros cinemáticos da marcha a análise visual através de imagem de vídeo,
congelamento da imagem e câmera lenta, como o sistema Qualysis ProReflex MCU em conjunto com uma escala que analise a
marcha nos planos sagital, frontal e transverso como a EVGS, auxiliará o avaliador na análise desta função e será determinante
para delimitar os objetivos de tratamento de pacientes com PC. Palavras-chave: Paralisia Cerebral, Marcha, Avaliação.
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
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LEVANTAMENTO DE PATOLOGIAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM IDOSOS
LOPES, G. W.1; 2; AGUIAR, A. P.1; 3
1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia nas Disfunções Músculo
Esqueléticas; 3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: O envelhecimento tem sido descrito como um processo, ou conjunto de processos, inerente a todos os seres vivos e
que se expressa pela perda da capacidade de adaptação e pela diminuição da funcionalidade. Esta, assim, associado a inúmeras
alterações com repercussões na funcionalidade, mobilidade, autonomia e saúde da população e, deste modo na qualidade de vida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua o envelhecimento como “um processo fisiológico que começa na concepção e
ocasionam mudanças, características para a espécie, durante todo o ciclo de vida”, além, de considerar o idoso aquele com 60 anos
ou mais de idade nos países em desenvolvimento e 65 anos ou mais nos desenvolvidos. A população de idosos no Brasil, segundo
o censo de 2010 é de 7,4 % da população, que é no total de 190 milhões, sendo assim uma população de idosos aproximadamente
em 14 milhões de idosos. Objetivo: Realizar um levantamento das patologias musculo esquelética que acometeram os idosos que
foram encaminhados de 1 de janeiro de 2014 até 31 de dezembro de 2014 à clínica de Fisioterapia da União dos Ferroviários
Aposentados (UFA). Metodologia: Após provação do Comitê de Ética em Pesquisa da Uniararas (parecer N.793385), todos os
prontuários da unidade que compunham o período proposto foram analisados anotando-se diagnóstico médico e gênero. A análise
dos dados foi realizada por meio da estatística descritiva. Resultados e Discussão: Foram atendidos 322 pacientes, destes são 78
do gênero masculino e 244 do gênero feminino, existem 3,9 milhões de mulheres a mais que homens no Brasil. O diagnóstico
médico mais evidente foi artrose de joelho (110 casos), em seguida lombalgia (60). Tendinite da cabeça longa do bíceps (47),
síndrome do impacto do ombro 20, cervicalgia 16, tendinite de supraespinhosos 12, fascíte plantar 9, bursite trocanteriana 9,
metatarsalgia 8, epicondilíte cotovelo 8, bursite subdeltóide 7, de ocorrência únicas classificadas como outras. A região corporal
mais acometida foi joelho seguido do ombro, coluna vertebral, tornozelo/pé, quadril, cotovelo, punho. Conclusão: A oteoartrose
de joelhos foi a patologia mais encontrada nos idosos atendidos pela UFA, seguido da lombalgia. O envelhecimento é um dos
fenômenos que mais se evidencia nas sociedades atuais. De fato, a conjugação do decréscimo progressivo das taxas de natalidade
com o aumento gradual da esperança média de vida, tem-se traduzido no envelhecimento populacional. Assim sendo, este escalão
etário reflete, atualmente, uma categoria social que não pode ser ignorada. Palavras-chave: Envelhecimento, Idoso, Fisioterapia.
INFLUÊNCIA DA MESA DE FLEXÃO – DISTRAÇÃO TECHMEC® NA DOR LOMBAR INDUZIDA
BUGLIO, K. K.1; 2; DAMELIO, A. P.1; 2; OLIVEIRA, J. C.1; 3; AGUIAR, A. P.1; 4.
1Fundação Herminio Ometto – Uniararas; 2Fisioterapeuta; 3Co-Orientador; 4Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: A lombalgia é uma disfunção musculoesquelética que acomete homens e mulheres. Sua origem é multifatorial e
várias propostas terapêuticas são utilizadas para solucioná-la, entre elas a mesa de flexão distração TechMec®. Sua proposta
baseia-se na hipótese de que deslocamentos vertebrais ocorrem durante o procedimento, fazendo com que elementos vertebrais
sejam descomprimidos pelo aumento do espaço foraminal na coluna vertebral. Objetivo: Verificar e correlacionar a influência da
mesa TechMec® no tratamento da lombalgia induzida por esforço e a amplitude do sinal eletromiografico de superfície (EMGs) da
região lombar. Metodologia: Após aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética e Mérito Cientifico da Uniararas
(278250), 20 participantes do gênero feminino com idade entre 18 e 24 anos, ativas, foram convidadas a participar do estudo. O
procedimento de estudo foi constituído de cinco dias, sendo a primeira sessão para avaliar EMGs em repouso dos músculos
multifidios, iliocostal e longuíssimo do tórax e induzir a lombalgia. Após realização do exercício de flexão de tronco com carga
para indução da lombalgia, a dor foi avaliada por meio da escala visual analógica (EVA) e nova coleta de EMGs. Os três dias
subsequentes destinados ao tratamento e o ultimo para a reavaliação. As voluntarias foram divididas aleatoriamente em dois
grupos Grupo de Flexão-Distração (GFD- TTO) e Grupo Controle (GC- nTTO). As sessões foram realizadas com a mesa de
flexão distração Flex Trac 500Z da TechMec® de acordo a proposta do fabricante. O GCnTTO não recebeu intervenção, somente
foi reavaliado. Resultados e Discussão: Analise de variância para medidas repetidas identificou diferença no tempo de retorno a
valores de repouso da EMGs do multifidio (p = 0,0001) e do longuíssimo do tórax (p = 0,002). Não identificou diferença entre
tratamento (grupos), tampouco interação entre tempo de retorno da EMGs e tratamento (grupos). No ìliocostal, nenhuma diferença
(p> 0,05) foi apurada. Os escores de dor percebida, analisada por meio do efeito do tamanho (Cohen,1988) mostraram-se
diferentes ao longo dos três dias (p = 0,00001) e entre os tratamentos (grupos) (p = 0,0003). Conclusão: A mesa de flexão –
distração Techmec® reduziu a dor, entretanto não é possível estabelecer uma relação com a amplitude do sinal eletromiografico
dos músculos avaliados. Palavras-chave: Lombalgia, Técnicas Fisioterápicas, Eletromiografia de Superfície.
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
http://www.uniararas.br/revistacientifica
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AVALIAÇÃO DO PERFIL SENSORIAL EM ALUNOS UNIVERSITÁRIOS
VENANCIO, M. M.1; 2; AMÉRICO, R. C.1; 2; MENEGHETTI C. H. Z.1; 3; TORELLO, E. M.1; 4
1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discentes de Graduação em Fisioterapia; 3Co-Orientador; 4Orientador
Correspondência: [email protected]; [email protected]
Introdução: Integração sensorial é responsável pela organização de estímulos sensoriais (tátil, proprioceptivo, auditivo, visual e
vestibular). Funciona como rede organizadora para que o estimulo recebido seja processado e um comportamento seja
apresentado. Um local comum de encontrar adultos com déficit de atenção é em universidades, que seria o local onde tendem a
demonstrar dificuldade em focar nas atividades. O questionário mais recente para adultos é o ASPS (Blanche, 2014). A Escala do
Perfil Sensorial em Adultos (ASPS) foi elaborado para avaliar as respostas aos diferentes estímulos sensoriais. É um importante
instrumento de pesquisa que pode ajudar na detecção de disfunções em adultos. Objetivo: Levantar uma possível demanda de
alunos universitários que possam apresentar dificuldades acadêmicas em decorrência de alterações do Perfil Sensorial. Resultados
e Discussão: A proposta inicial do trabalho era a participação de cinco cursos da saúde da UNIARARAS (Fisioterapia, Farmácia,
Odontologia, Biomedicina e Enfermagem), porém somente 3 participaram, devido intercorrências administrativas. Número
pesquisados: Fisioterapia (37 alunos), Farmácia (49 alunos), Enfermagem (35 alunos) matutino/noturno. Antes da aplicação foi
realizado um pré-teste com dois alunos do 7º período de Fisioterapia para avaliar o tempo gasto para responder, que foi em torno
de 20 minutos. Foi aplicado o questionário nos primeiros anos dos 3 cursos citados. Nesta aplicação pode-se notar dificuldades
como não entendimento de algumas perguntas e um tempo maior que 20 minutos, o qual foi pré-determinado. A análise dos
resultados foi feita sobre o aspecto de gênero, idade e dificuldades detectadas. Do ponto de vista gênero, a predominância foi do
feminino: Farmácia 71% mulheres, Fisioterapia 70% mulheres e Enfermagem 83% mulheres, com médias de idades entre 20,6 a
21,9 anos. Estes dados comprovam que a maioria dos universitários que se encontram nesta idade e nos cursos da saúde, o gênero
feminino predomina. As dificuldades apresentadas quanto ao não entendimento de algumas questões e demora na resposta pode
estar relacionada a: tradução da língua espanhola para o português pode conter alguma distorção, embora o questionário tenha
sido traduzido e revisado por 4 pessoas. Ou a própria dificuldade de interpretação de texto que um grande número de alunos
apresenta hoje no ensino superior. Conclusão: As informações foram coletadas de forma eficiente. Os resultados foram
inconclusivos quanto as perguntas sensoriais específicas, porém conclusivos nas dificuldades de interpretação apresentadas pelos
alunos. A finalização deste trabalho será feita junto à University South of Califórnia, para qual os resultados foram enviados para
comparação com os dados da população americana. Palavras-chave: Transtorno de Déficit de Atenção, Hiperatividade e
Avaliação.
ANÁLISE DA CAPACIDADE COGNITIVA E RELAÇÃO COM ÁREA LESADA NO ACIDENTE
VASCULAR ENCEFÁLICO
SILVA, M. P.1; 2; CANONICI, A. P.1; 3; 4 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e Infantil;
3Docente Mestre do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Hermínio Ometto – Uniararas; 4Orientadora
Correspondência: [email protected]
Introdução: Os comprometimentos do Acidente Vascular Encefálico (AVE) como alterações sensório-motora, cognitivo, de
percepção, de linguagem e deficiências visuais, fazem deste o maior responsável por incapacidades funcionais em adultos.
Objetivo: Analisar e comparar a capacidade cognitiva com a área de lesão cerebral no AVE agudo através de exame de
neuroimagem. Métodos: Foram convidados, pacientes com AVE isquêmicos ocorridos num prazo menor de 12 meses de lesão
contendo exames de neuroimagens atuais. Os instrumentos utilizados na avaliação foram na ordem: Fluência verbal fonética e
semântica, Montreal Cognitive Assement (MoCA), Geriatric Depression Scale (GDS-30), Teste de Desenho do Relógio (TDR) e
Teste de Cancelamento dos Sinos (TCS). Resultados e Discussão: Participaram do presente estudo 7 pacientes de ambos os
gêneros (5 mulheres e 2 homens), com média idade de 61,9 anos (±6,4 anos), tempo médio de lesão de 5 meses (± 2 meses) e
escolaridade de 5,7anos. Os resultados indicaram que em todos os pacientes existiam algum tipo de déficit cognitivo, sendo que
pacientes com lesão bilateral apresentaram um maior número de domínios comprometidos. Conclusão: Conclui-se que lesões em
locais específicos influenciam na gravidade das alterações de domínios cognitivos, também se salienta a necessidade de uma
avaliação detalhada pelos profissionais de fisioterapia para que déficits cognitivos não sejam omitidos durante o tratamento.
Palavras-Chave: Doença Cerebrovascular, Distúrbios Cognitivos, Tomografia Computadorizada.
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
http://www.uniararas.br/revistacientifica
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USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES NO TRATAMENTO DA DOENÇA PULMONAR
OBSTRUTIVA CRÔNICA
SANTOS, B. D. S.¹; DELFIM, L. B.¹; LUCATO, J. J. J.²; CUNHA, T. M. N.²; PICANÇO, P. S. A.². 1Discente do Centro Universitário São Camilo; 2Docente do Centro Universitário São Camilo
Correspondência: [email protected]; [email protected]
Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada pela limitação ao fluxo aéreo que não é totalmente
reversível. Afeta sistemicamente o paciente, ocorrendo diminuição da tolerância ao exercício, aumento do trabalho respiratório
que gera perda de peso importante nestes pacientes. Pode-se observar redução na testosterona sérica, fato que pode prejudicar a
gênese e manutenção muscular. Os esteroides anabolizantes (EA) são drogas sinteticamente derivadas da testosterona e vêm sendo
utilizados por atletas, para melhora do desempenho físico. O treinamento e o uso de EA aumentam o número de receptores
androgênicos no tecido muscular e inibem a degradação de proteínas, demonstrando a importância fisiológica dessa proteína para
a hipertrofia. Objetivos: Realizar uma revisão sistemática para analisar os efeitos do uso de EA no tratamento de pacientes
diagnosticados com DPOC. Métodos: Foi efetuada uma busca na literatura de artigos, a partir das bases de dados: PEDro,
LILACS, Medline e Cochrane, utilizando os descritores: doença pulmonar obstrutiva crônica, anabolizantes e os operadores
booleanos: AND e OR. Todos os sinônimos e seus respectivos descritores em inglês apresentados pelo Decs foram cruzados.
Foram encontrados 62 artigos, dentre eles foram incluídos somente artigos que abordassem o tratamento da DPOC com uso de
anabolizantes, sem doenças associadas. A escala PEDro foi utilizada para avaliação da qualidade metodológica. Resultados e
Discussão: Foram selecionados 8 artigos segundo os critérios de inclusão para integrar a revisão. Todos ensaios clínicos
randomizados. Segundo a escala PEDro de avaliação, 7 dos artigos foram classificados como de boa qualidade (10 e 11 pontos),
enquanto apenas 1 classificado como de baixa qualidade (6 pontos). Foi encontrado na literatura que a DPOC precisa de um
tratamento envolvendo um programa de exercícios resistidos associados a suporte e suplementação nutricional com dieta e
esteroides anabolizantes para que haja melhora na função muscular esquelética e na composição corporal, porém sem influência
estatisticamente significativa nos volumes e capacidades pulmonares ou nas pressões respiratórias. Conclusão: A utilização de EA
no tratamento da DPOC ainda não é bem esclarecida. Entretanto, os estudos selecionados puderam verificar melhoras em
determinados aspectos que são encontrados diminuídos nesses pacientes, tais como: aumento da massa magra, da força muscular
esquelética, tolerância muscular ao exercício e melhora da composição corporal. Alguns pontuam ainda, que há tendência à
melhora das pressões respiratórias, que são diretamente ligadas à força muscular respiratória. A melhora dos volumes e
capacidades respiratórios foi pouco constatada devido às divergências metodológicas encontradas. Palavras-chave: Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica, Esteróides Anabolizantes.
INFLUÊNCIA DO BIOFEEDBACK VISUAL NO CONTROLE POSTURAL
GOES, M. F. T.1; 2; MENEGHETTI, C. H. Z.1; 3
1Centro Universitário Hermínio Ometto – UNIARARAS, Araras, SP.; 2Discente; 3Docente Orientador
Correspondência: [email protected]; [email protected]
Introdução: A postura é definida como orientação do corpo ao vector gravitacional e o seu controle é dependente de várias
estruturas e sistemas. Entre eles a dinâmica do centro de gravidade e centro de pressão estímulando o sistema nervoso central, o
ciclo percepção ação fornecendo respostas motoras antecipadas, sistema vestibular que fornece noção de asceleração e
deslocamento e o sistema visual. Vários achados na literatura descreveram sobre a importância do sistema visual no controle
postural, e para a mensuração desta influência recentemente o instrumento biofeedback visual vem sendo utilizado em vários
estudos pois, fornece infomação visual em vários anglos e dimensões, em tempo real, realidade virtual e também cria e armazena
base de dados, podendo tanto auxíliar no aumento de possíbiliades terapêuticas quanto ampliar as formas avaliativas e
consequêntemente melhoria das terapias. Objetivo: Verificar através de um levantamento bibliográfico a influência do
biofeedback visual no controle postural. Método: O estudo obteve aprovação do comitê de ética sob o parecer nº343/2015. Esta
revisão da literatura utilizou as bases de dados Pubmed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biomed e para a busca de artigos originais utilizou os descritores
biofeedback visual, feedback visual, reabilitação e controle postural nas linguas português, inglês e francês. Resultados e
Discussão: No total foram selecionados sete trabalhos científicos, a partir do cruzamento das palavras chaves. De acordo com o
levantamento bibliográfico foi possível verificar que o uso de feedback ou biofeedback visual influencia no controle postural,
demosntrando resultados positivos não somente para controle na postura estática como também permite trabalhar sobre as
atividades funcinais como a marcha. Conclusão: Portanto,o biofeedback visual mostrou ser um forte instrumento de reabilitação
de diversos distúrbios que afetam a realização das atividades diárias. Palavras-chave: Biofeedback Visual, Feedback Visual,
Controle Postural.
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
http://www.uniararas.br/revistacientifica
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INSTRUMENTOS DE DETECÇÃO PRECOCE DAS ALTERAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DE LACTENTES
NASCIDOS PREMATUROS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
SILVA, L. B.1, SILVA, P. L.
1; 2; 3
1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas, Curso de Especialização em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e Infantil, 2Docente
Mestre do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Hermínio Ometto – Uniararas; 3Orientadora
Correspondência: [email protected]
Introdução: O lactente prematuro apresenta um risco de comprometimento do desenvolvimento motor devido a imaturidade do
sistema nervoso central e as complicações associadas. Instrumentos de avaliação padronizados podem auxiliar na detecção
precoce de possíveis anormalidades e auxiliar no diagnóstico precoce e no prognóstico. Objetivo: O objetivo do presente estudo
foi revisar os instrumentos de avaliação mais utilizados na literatura como forma de identificar precocemente alterações
neuromotoras em crianças nascidas pré termo. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão sistêmica que obteve aprovação do
Comitê de Ética e Mérito em Pesquisa sob o parecer nº, sobre os principais instrumentos de avaliação para detecção precoce de
anormalidades em lactentes prematuros em artigos publicados em Língua Portuguesa e com buscas feitas nas bases de dados na
Scielo, Google Escolar, Med Line, Lilacs. Resultados e Discussão: Os artigos encontrados citam a Denver II, a Bayley Scales of
Infant Development (BSID-III), Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e a Test Infant Motor Performance (TIMP) como os
instrumentos mais utilizados para avaliação, detecção e intervenção fisioterapêutica no desenvolvimento e acompanhamento desta
população. A AIMS e a TIMP são equivalentes quanto à detecção precoce, no entanto, a TIMP é destinada a lactentes até 4 meses
de vida e a AIMS pode ser aplicada até 18 meses de vida, ambas são eficazes na detecção precoce de alterações do
desenvolvimento motor. A Denver é mais utilizada como triagem e não diagnóstica. A MAI é destinada a detecção de paralisia
cerebral precocemente, e a BSID é a mais completa dentre as escalas pois além da parte motora grossa e fina, também avalia
Cognição, Linguagem (comunicação expressiva e receptiva), Social-emocional e Componente atrativo. Conclusão: Verificou-se
que os instrumentos mais citados e utilizados para verificar possíveis anormalidades no bebê de risco são as escalas: Timp e
Alberta. Palavras-chave: Prematuridade, Desenvolvimento Infantil, Instrumentos De Avaliação, Intervenção Precoce.
INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES EM UM INDIVÍDUO HEMIPARÉTICO: ESTUDO LONGITUDINAL
STOROLLI, P. G.1; 2; SILVA, P. L.1; 2 1Centro Universitário Hermínio Ometto – Uniararas 2Curso de Especialização em Fisioterapia Neurofuncional
Adulto e Infantil
Correspondência: [email protected]; [email protected]
Introdução: A hemiparesia é uma das consequências do Acidente Vascular Encefálico (AVE) que desenvolve alterações na
postura e movimentação do membro afetado, causando déficits na capacidade funcional. Objetivo: O objetivo do estudo foi
verificar os resultados da intervenção com o Método Pilates na postura, amplitude de movimento (ADM) e na função de membro
superior de um indivíduo com sequelas de AVE e comparar com o período em que não houve intervenção com o Método.
Materiais e Métodos: A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa e Mérito Científico do Centro Universitário
Hermínio Ometto, sob o número 278.083. Foi selecionado um indivíduo, com 55 anos de idade, gênero masculino, com
diagnóstico médico de AVE e diagnóstico disfuncional de hemiparesia à direita, com cognitivo preservado. A avaliação postural e
ADM foram realizadas através da Biofotometria Computadorizada e para avaliação da função de membro superior acometido, foi
utilizada a escala Fugl-Meyer (EFM). A intervenção com o Método foi realizada em duas etapas. Tanto na primeira etapa quanto
na segunda, foram realizadas 20 sessões com exercícios de Pilates, distribuídas duas vezes semanais com duração de 50 minutos.
O indivíduo foi avaliado e reavaliado entre uma etapa e outra para posterior comparação dos resultados em ambas as intervenções.
Entre as etapas, houve um período de três meses sem aplicação da técnica, o qual neste tempo o indivíduo permaneceu somente
com tratamento da fisioterapia convencional. Resultados e Discussão: Os resultados demonstraram que tanto na primeira etapa de
intervenção com o Método Pilates quanto na segunda, houve melhora no alinhamento postural e na ADM. Já em relação à
funcionalidade do membro superior acometido, de forma geral, o Método não foi muito eficaz, o que sugere que a técnica Pilates
pode ser associada ao treinamento bimanual para obter uma melhora significativa da função manual. Verificou-se também, através
dos dados, que no período de três meses em que o indivíduo não praticou Pilates, houve diminuição das alterações que havia
ganhado praticando o Método, mesmo estando em tratamento com a fisioterapia convencional. Conclusão: Conclui-se que o
Método Pilates influenciou de forma positiva os parâmetros avaliados em um indivíduo hemiparético e pode ser uma proposta na
reabilitação desses indivíduos, sendo associado ao tratamento da fisioterapia convencional, para manter e/ou intensificar as
modificações positivas da reabilitação. Palavras-chave: Acidente Vascular Encefálico, Fisioterapia, Funcionalidade de Membros
Superiores.
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
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GONARTROSE: UMA REVISÃO DAS METODOLOGIAS DE TRATAMENTO
VITOR, A. C.1; 2; AGUIAR, A. P.1; 3 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia nas Disfunções Músculo
Esqueléticas; 3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: A osteoartrose (OA) é uma doença articular crônico-degenerativa de etiologia variada que se manifesta pelo desgaste
da cartilagem articular. O tratamento da gonartrose que é a osteoartrose de joelho é dirigido à redução da dor, rigidez articular,
manutenção e melhora da mobilidade articular. Objetivo: Verificar por meio de revisão literária os tipos de tratamento utilizados
e com melhores resultados em idosos com gonartrose. Justifica-se a pesquisa por ser a gonartrose uma afecção bastante comum
que se apresenta entre 44% e 70% dos indivíduos acima de 50 anos de idade e responsável por grande número de absenteísmo e
aposentadorias por invalidez. Metodologia: Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação Hermínio Ometto,
parecer 381/2014, foi realizado o levantamento bibliográfico utilizando artigos disponíveis em base de dados eletrônicos Scielo,
Lilacs e Pubmed, a partir do ano de 2004 a 2015, na língua portuguesa e inglesa com os descritores osteoartrose, osteoartrite,
idoso, tratamento, fisioterapia e seus sinônimos na inglesa Resultados e Discussão: Foram encontrados um total de 18 artigos
abordando diferentes tipos de tratamentos utilizados em idosos com gonartrose, dentre eles a cinesioterapia, eletrotermofototerapia
e hidroterapia. O joelho é uma das articulações mais afetadas pela osteoartrose por ser uma articulação muito utilizada e que
suporta grande quantidade de peso. É um dos problemas mais frequente e comum em pessoas de meia idade e idosos, resultando
em mudanças que acometem não só os tecidos intracapsulares, mas também periarticulares como: ligamentos, cápsulas, tendões e
músculos. O tratamento fisioterapêutico é indispensável nessa patologia, contribuindo assim para a recuperação desses pacientes.
Benefícios na capacidade funcional e qualidade de vida podem ser alcançados por meio da execução de um adequado programa
terapêutico. Nesses programas a cinesioterapia, eletrotermofototerapia e hidroterapia foram os recursos mais encontrados na
literatura revisada e também se mostraram mais eficazes por proporcionarem redução da dor e melhorar a capacidade funcional,
alem de evitarem a progressão da doença e previr limitações funcionais, sendo assim de grande importância na reabilitação desses
pacientes. Dentre esses recursos, a hidroterapia foi o tratamento que mais evidenciou resultados para dor e funcionalidade.
Observou-se também que as propostas terapêuticas devem vir acompanhadas de uma abordagem multidisciplinar, em vistas à
melhoria funcional, mecânica e clínica da gonartrose. Conclusão: Entre os tipos de tratamentos utilizados em idosos com
gonartrose, a hidroterapia apresentou melhores resultados em relação à redução da dor e maior funcionalidade, quando comparado
a eletrotermofototerapia e a cinesioterapia. Palavras-chave: Osteoartrose, Idoso, Fisioterapia.
QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS COM ESCLEROSE MÚLTIPLA
BERTTOLINI, A. R.1; 2; BASQUEIRA, C.1; 3; MENEGHETTI, C. H. Z.1; 3; 4
1Centro Universitário Hermínio Ometto – Uniararas, Araras, SP.; 2Discente; 3Docente; 4Orientador
Correspondência: [email protected]; [email protected]
Introdução: A Esclrose (EM) é principal doença de incapacidade neurológica em adultos jovens e de meia-idade, e seu curso
pode variar de um simples déficit neurológico transitório até a forma mais grave. É uma doença desmielinizante, crônica, de
caráter inflamatório e degenerativo do Sistema Nervoso Central (SNC) que tem como principais sinais e sintomas a espasticidade,
contraturas, distúrbio da marcha, fadiga, sintomas cerebelares, alterações no sistema respiratório, parestesia e disestesia causando
assim interferência considerável na qualidade de vida (QV) de seus portadores. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de
indivíduos com esclerose múltipla. Metodologia: Se tratou de um estudo transversal que após aprovação do projeto de pesquisa
pelo Comitê de Ética e Mérito Cientifico da Uniararas (027478) 9 participantes com idade entre 23 a 59 anos foram recrutados na
Associação Regional Pirassununguense de Esclerose Múltipla (ARPEM). O procedimento do estudo se deu por meio de uma
única avaliação da Qualidade de Vida pela escala de Determinação Funcional da Qualidade de Vida na Esclerose Múltipla
(DEFU). A DEFU é composta por 6 subitens: mobilidade, sintomas, estado emocional, satisfação pessoal, pensamento e fadiga e
situação social e familiar, sendo seu escore total de 176 pontos. Resultados e Discussão: A amostra investigada foi caracterizada
de acordo com os aspectos sociodemográficos (gênero, idade) e o aspecto clínico (classificação da EM). Os resultados
encontrados foram 9 pacientes avaliados com predomínio do gênero feminino (100%) com idade média de 42,04 ± 11,2 anos. Em
relação às características clínicas, (70%) dos indivíduos apresentam classificação de EM remitente recorrente e (30%) da amostra
se encontra na classificação EM progressiva secundária. A análise realizada apontou que a média da pontuação na DEFU total foi
de 77 ± 18,35. Conclusão: A DEFU apontou que os indivíduos desta casuística com EM se encontram abaixo do nível esperado
para qualidade de vida, e os itens mais comprometidos foram o estado emocional, sintomas e mobilidade. Palavras-Chave:
Esclerose Múltipla, Avaliação, Qualidade de vida.
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AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DPOC APÓS
REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR
LIUCHY, A.¹; OLIVEIRA, M. B. A.¹; LUCATO, J. J. J.2; BARBOSA, R. C. C.2; PICANÇO, P. S. A.2 1Discente do curso de fisioterapia Centro Universitário São Camilo, 2Docente do curso de fisioterapia Centro Universitário
São Camilo
Correspondência: [email protected]
Introdução: As doenças respiratórias representam um dos maiores problemas de saúde mundial e causam grande impacto social e
econômico devido às limitações físicas, emocionais e intelectuais que surgem com a doença e que podem comprometer a
qualidade de vida. Dentre as doenças mais prevalentes, destacam-se a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. O tratamento
atual dessas doenças envolve programas de reabilitação pulmonar que, integrada ao tratamento individualizado do paciente, é
delineada para reduzir sintomas, otimizar a capacidade funcional, melhorar a qualidade de vida, aumentar a participação e reduzir
os custos por meio da estabilização ou reversão das manifestações sistêmicas da doença. Objetivo: Avaliar os efeitos da
reabilitação cardiopulmonar na capacidade funcional e na qualidade de vida de indivíduos diagnosticados com doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC) submetidos ao programa de reabilitação pulmonar em um centro de reabilitação de uma clínica escola
do centro de São Paulo. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, onde foram analisados 20 prontuários de pacientes
com diagnóstico de DPOC, que participaram do programa de reabilitação cardiopulmonar, por um período maior ou igual a três
meses. Dados do shuttle walk test, foram coletados para avaliar a capacidade funcional; a qualidade de vida foi avaliada com o
questionário de qualidade de vida SF-36 pré e pós- período de reabilitação. Prontuários de pacientes que tiveram desistência,
afastamento, desligamento ou interrupção do atendimento do paciente, por um período menor que três meses, foram excluídos.
Resultados e Discussão: Dentre os 20 prontuários avaliados, 2 foram excluídos por não preencherem os critérios de inclusão. Dos
18 prontuários selecionados, 13 demonstraram um aumento da distância percorrida, em metros, avaliados pelo shuttle walk test,
enquanto apenas cinco diminuíram, porém apresentaram melhora na qualidade de vida. No questionário de qualidade de vida SF-
36, 11 demonstraram melhora na qualidade de vida, quando avaliado o item total, e 7 não obtiveram melhora nesse item. Destes
sete, 3 apresentaram melhora em, pelo menos, dois itens do questionário como vitalidade, dor, aspectos sociais e estado geral da
saúde. Apenas dois pacientes não apresentaram melhora em nenhum item do questionário SF36, porém apresentaram melhora em
sua capacidade funcional. Conclusão: Com base na literatura e com os dados coletados no presente estudo, conclui-se que o
programa de reabilitação cardiopulmonar realizado em uma clínica escola do centro de São Paulo pode ser indicado para pacientes
com DPOC, pois traz efeitos benéficos na capacidade funcional e/ou qualidade de vida. Palavras-chave: Fisioterapia, DPOC,
Reabilitação Cardiopulmonar.
USO DO ULTRASSOM NO FIBRO EDEMA GELÓIDE
LEITE, L.1; 2; AGUIAR, A. P.1; 3
1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia Dermatofuncional; 3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: O fibro edema gelóide conhecida popularmente como “celulite” é uma das patologias mais comuns, caracterizada
por edema no tecido conjuntivo, que ocorre pelo acúmulo de proteoglicanas no meio extracelular, que levam consigo grande
quantidade de água, podendo ocorrer também o aumento no tamanho e número de adipócitos, o que ocasiona uma compressão no
sistema venoso e linfático. No tratamento dessa disfunção o ultrassom (US) apresenta grande eficácia, pois promove alterações
fisiológicas significativas no tecido acometido pela FEG. Objetivo: O objetivo desse estudo foi revisar literatura a respeito da
eficácia do uso do ultrassom na Fibro Edema Gelóide. Metodologia: Foram pesquisados artigos científicos publicados em
português, inglês e espanhol, com a associação das seguintes palavras-chaves; fisioterapia Dermato Funcional, estética, ultrassom,
fibro edema gelóide, suas variantes na língua inglesa e espanhola, publicados em revistas cientificas no período de 2004 a 2014.
Resultados e Discussão: Após a pesquisa observou-se que o uso do ultrassom terapêutico é eficaz no combate do FEG e obteve
resultados satisfatórios, melhorou o aspecto físico, estético e consequentemente a auto-estima das pacientes submetidas ao
procedimento. Conclusão: Conforme todos os artigos pesquisados, conclui-se que o uso do ultrassom 3 MHz associado a
princípios ativos torna-se mais eficaz e consequentemente um grande aliado na Fisioterapia Dermato-Funcional, ajudando na
melhora e no combate do FEG. Melhora o aspecto físico e estético e consequentemente a auto-estima e todos os autores
concordam com o tratamento. Palavras-chave: Estética, Ultrassom, Fibro Edema Gelóide.
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INFLUÊNCIA DA TERAPIA CRÂNIOSSACRAL NA TENSÃO E DORES MÚSCULO-ARTICULARES
PROVOCADOS PELA ANSIEDADE
TEIXEIRA, A. L. N.1; 2; CANONICI, A. P.1; 3
1Fundação Herminio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia nas Disfunções Músculo
Esqueléticas; 3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: Quando adotamos posturas de personalidade e comportamento social de maior rigidez, podemos transferir isso para o
corpo físico de maneira a causar tensões e dores músculo articulares. A Terapia Crâniosacral (TCS) diverge da medicina
convencional na sua abordagem dos sintomas, trabalhando para encontrar e resolver a disfunção primária que há por trás do
conjunto de sintomas apresentados, atuando na causa e não diretamente na consequência dela. Objetivo: analisar os efeitos da
TCS na promoção do alívio da tensão e dores músculo articulares e nos sintomas de ansiedade em mulheres de meia idade com
queixas agudas e/ou crônicas. Metodologia: Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (n° 35495614.4.0000.5385), foram
avaliadas 20 mulheres entre 45 e 55 anos, onde alguns critérios de inclusão foram sintomas de ansiedade avaliados pelo Inventario
de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), dores musculo-articulares avaliado pela Escala Gradual de Dor Crônica Brasil (EGDC-Br)
e satisfação e bem estar avaliados pela Escala Visual Analogica (EVA). Resultados: Com relação à dor local mensurada pela
EGDC-Br, onde maior a pontuação pior a intensidade da dor, 85% das participantes apresentaram notas ≥ 7 na 1º sessão, já na 5º
sessão 90% delas apresentaram notas ≤ 3. Observou-se também que as mulheres iniciavam com baixa média de satisfação (4,54) e
finalizavam com media relativamente elevada (9,92), Em relato após 2 meses da última sessão, 25% voltaram a sentir se ansiosa e
com dor, relatando problemas familiares e/ou de trabalho, já 75% se mantiveram bem e sem dores. Conclusão: Com base nos
resultados observados, sugere-se existir uma relação entre a ansiedade e dores e tensões músculo articulares. Ansiedade que por
sua vez se trata de um estado emocional com componentes fisiológicos e psicológicos, que podem vir associados ao aumento do
estado de vigília, tensão e dor muscular, entre outros possíveis desconfortos somáticos consequentes da hiperatividade do sistema
nervoso autônomo. Podendo estes ser fatores importantes no aparecimento, gravidade, exacerbação ou manutenção deste tipo de
dor. Portanto entendemos que a TCS pode contribuir de forma positiva no tratamento e diminuição das dores e tensões músculo
articulares e desconfortos afins causados pela ansiedade. Palavras-chave: Terapia Crânio Sacral, Dor Crônica, Ansiedade.
O PAPEL DA FISIOTERAPIA EM UM GRUPO INTERDISCIPLINAR DE COMBATE À OBESIDADE:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
SOBREIRA-RITA, L.1; 2; LONGO, V. M.1; 2; VELOSO-GUEDES, C. A.1; 3; AGUIAR, A. P. D.1; 4;
MENEGHETTI, C. H. Z.1;4.
1Centro Universitário Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Fisioterapia; 3Orientadora; 4Colaboradores
Correspondência: [email protected]
Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial marcada pela interação das características genéticas e metabólicas, pelos
fatores culturais e psicossociais. O fisioterapeuta é um profissional capaz de atuar em todos os níveis de atenção básica, portanto é
de fundamental importância que o discente de fisioterapia possa vivenciar a prática da atuação em uma equipe interdisciplinar em
sua formação profissional. Contudo, o presente estudo relata a experiência de um aluno do curso de fisioterapia na participação
em um grupo. Objetivo: Relatar a experiência de um aluno do curso de fisioterapia na participação em um grupo. Metodologia: A
experiência foi realizada dentro das atividades do Grupo Interdisciplinar de Controle da Obesidade (GICO) no período de três
semestres. O objetivo do grupo é desenvolver um trabalho em equipe com a interação dos cursos envolvidos tendo uma visão
profissional, e assim prestar orientações quanto à mudança nos hábitos de vida aos pacientes assistidos. As atividades do GICO
envolviam atendimento individual, reunião em grupo e reunião de equipe. Resultados e Discussão: O tempo médio de
participação no grupo foi de 3,6 meses e a perda ponderal foi de dois quilos em média, sendo que seis dos pacientes não
conseguiram perder peso ou até mesmo ganharam durante este período. O discente de fisioterapia foi capaz de identificar através
do Questionário de Qualidade de Vida (SF-36) a percepção do indivíduo através de sua posição na vida em relação aos seus
objetivos e preocupações. A aplicação do questionário SF-36 foi realizada no início do tratamento. Assim, pode se observar que
todos os domínios apresentaram baixa pontuação, o que reflete em baixa qualidade de vida. Conclusão: Conclui que a qualidade
de vida em pacientes com obesidade moderada apresentou-se comprometida tanto no aspecto emocional quanto físico. A perda
ponderal foi baixa para o período de acompanhamento, assim como a adesão as propostas do grupo. Porém esta experiência foi de
fundamental importância para a formação profissional de um aluno do curso de Fisioterapia para o trabalho em equipe
interdisciplinar e para o reconhecimento dos problemas relacionados a um perfil patológico específico, no caso a obesidade.
Palavras-chave: Equipe, Fisioterapia, Obesidade.
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
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METODO PILATES NO ENCURTAMENTO MUSCULAR DE CADEIA POSTERIOR – RELATO DE CASO
FARIA, P. C.1; 2; AGUIAR, A. P.1; 3 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia nas Disfunções Músculo
Esqueléticas; 3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: Exercícios de alongamento são frequentemente utilizados em programas de reabilitação e treinamentos físicos com o
objetivo de ganhar flexibilidade, aumentar a amplitude de movimento, corrigir desvios posturais e melhorar o desempenho
muscular, daí a importância da investigação cientifica dos efeitos do alongamento sobre a postura corporal e a função muscular.
Objetivo: Verificar a influência do Método Pilates (MP) sobre o encurtamento muscular da cadeia posterior. Metodologia: Após
aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação Hermínio Ometto, parecer 988.187/2015 um indivíduo saudável do gênero
feminino, 30 anos, com queixa de encurtamento de cadeia posterior e diminuição de flexibilidade de tronco concordou em
participar do estudo. A voluntaria foi submetida à avaliação de flexibilidade (Banco de Wells) no início e final de cada sessão e
avaliação de força muscular manual dos músculos abdominais, (Kendall, 1995) no início do tratamento para garantir que a
voluntaria tivesse força para a realização dos exercícios. O protocolo foi caracterizado por vinte e cinco exercícios, com dez
repetições do MP, duas vezes semanais, com duração aproximada de 60 minutos durante 10 semanas, totalizando 20 sessões.
Resultados e Discussão: Teste-t de Student para duas amostras em par para média foi realizado para analisar a flexibilidade antes
e após as sessões (p<0,05). Quando classificada a flexibilidade da voluntaria por Barra e Araujo, (2012) a mesma mostrou-se fraca
(=15,0) e após 20 sessões passou para regular (= 26,0). Sabe se que exercícios físicos tornaram-se um dos pilares de manutenção
da saúde nas sociedades modernas. Neste sentido destacamos o MP, onde a técnica de alongamento do método permite um
controle maior do movimento e dos alinhamentos, isto é, o MP segue a metodologia de um trabalho dinâmico de flexibilidade
(BARRA; ARAÚJO, 2007). Estudos anteriores também identificaram aumento de flexibilidade. Esses estudos variavam em
número de sessões (20 a 32 sessões) e exercícios (10 a 25). Nesses estudos a flexibilidade era avaliada também pelo banco, por
flexiteste ou por fleximetro. Nessas referencias estudadas houve aumento da flexibilidade (BARRA e ARAÚJO 2007;
TREVISOL e SILVA, 2009; MIRANDA e MORAIS, 2009 e AMORIN et al,2010). Tais achados corroboram com presente
estudo, onde também houve aumento da flexibilidade, passando de fraca para regular em 20 sessões de tratamento composta de 25
exercícios. Conclusão: Após 20 sessões o MP aumentou a flexibilidade da voluntaria. Palavras-chave: Exercícios de
Alongamento Muscular, Postura, Fisioterapia.
SEXUALIDADE EM LESADO MEDULAR: REVISÃO SISTEMÁTICA
SALES, I. T. F.1; MENEGHETTI, C. H. Z.1; 2; 3 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas, Curso de Especialização em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e Infantil, 2Docente
Mestre do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Hermínio Ometto – Uniararas; 3Orientadora
Correspondência: [email protected]
Introdução: A lesão medular dependendo do nível e do grau da lesão podem afetar as principais funções da medula, como
funções motoras, sensitivas e de atividade reflexa, dessa forma alterando também a função sexual. Os mais acometidos são adultos
jovens na maioria sexualmente ativos. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico sobre o comprometimento da função
sexual em lesado medular. Material e Método: Revisão sistemática de artigos publicados na Língua Portuguesa que abordem
sobre sexualidade em lesado medular com buscas realizadas nas bases de dados Scielo, Google Escolar, Med Line, PubMed,
Lilacs, Pedro. Resultados e Discussão: O levantamento bibliográfico confirmou que o nível medular e o tipo da lesão completa
ou incompleta influenciam na resposta sexual. Todos os estudos salientaram que o fator psicológico e a maneira como o indivíduo
se vê influência a sexualidade, e que o sexo deve ser visto de maneira ampla e subjetiva e não apenas da forma biológica.
Conclusão: Verificou-se que há uma escassez na literatura de estudos a respeito da sexualidade após um trauma raquimedular e
que apesar do nível da lesão influenciar na função sexual não foi possível estabelecer um prognóstico exato das consequências na
sexualidade para cada nível de lesão medular. Palavras-chave: Sexualidade, Medula Espinhal, Comprometimento.
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
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MÉTODO PILATES NA QUALIDADE DE VIDA DE PORTADOR DE SÍNCOPE NEUROGÊNICA –
RELATO DE CASO
RUOZO, A. M. B.1; 2; AGUIAR, A. P. 1; 3 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Especialização em Fisioterapia nas Disfunções Músculo Esqueléticas; 3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: A síncope neurogênica é uma perda transitória da consciência, seguida de recuperação espontânea, sem problemas
cardíacos pré-existentes (HABIB, 2003). O desencadeamento desta tem vários fatores, tais como, permanência ortostática por
longos períodos, lugares quentes e superlotados, estresse emocional, entre outros. Visando a melhora na qualidade de vida e
diminuição dos eventos da síncope, o método Pilates pode auxiliar quanto ao fortalecimento de membros inferiores (MMII) que
melhoram o retorno venoso e quanto ao alívio do estresse, já que além de trabalhar o físico, a metodologia do Pilates preza pela
harmonia entre corpo, mente e espirito. Objetivo: Verificar a influência do método Pilates na qualidade de vida de um paciente
portador de síncope neurogênica. Metodologia: Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação Hermínio Ometto,
parecer 793.315/2014, participou desse estudo uma voluntária de 21 anos, portadora de síncope neurogênica diagnosticada por
meio do Tilt-Test. Foi realizada uma avaliação de força de resistência muscular dos MMII pelo número de agachamentos
realizados em um minuto e avaliada a qualidade de vida pelo questionário de qualidade de vida SF-36 o qual possui oito
domínios: capacidade funcional (CF), limitações por aspectos físicos (LAF), dor, estado geral da saúde (EGS), vitalidade (VIT),
aspectos sociais (AS), limitações por aspectos emocionais (LAE) e saúde mental (SM). O tempo de intervenção foi de cinco
meses, com duas sessões por semana e duração de trinta minutos cada sessão. Os exercícios propostos foram realizados com
Cadillac, Chair, Bola suíça 65 cm, Bosu e Anel tonificador. Resultados e Discussão: A estatística descritiva mostrou um score
final maior para seis dos oito domínios do questionário à exceção da dor e LAE. Na avaliação de força muscular através do teste
de agachamento, houve aumento no número de repetições realizadas em um minuto. A proposta do método Pilates baseia-se em
benefícios para o corpo, como o fortalecimento, alongamento e estimulação da circulação sanguínea (MARÉS, 2012). Nesse
estudo foi priorizado o fortalecimento e alongamento de MMII, devido ao importante papel no auxílio ao retorno venoso, esse
fortalecimento melhora o condicionamento físico, auxilia o movimento da bomba periférica, otimizando o retorno venoso e
beneficiando assim os portadores de síncope neurogênica (NASRALA et al. 2007). Conclusão: Os domínios LAF, VIT e AS
foram os que mais aumentaram entre as avaliações e a voluntária executou mais agachamentos. Contudo, é necessário a realização
de novos estudos, com número maior de participantes para confirmação dos resultados. Palavras-Chave: Treinamento de
Resistencia, Síncope Vasovagal, Qualidade de Vida.
APLICABILIDADE DO MÉTODO PILATES EM PATOLOGIAS NEUROFUNCIONAIS:
REVISÃO DE LITERATURA
RIBEIRO, P. M.1; 2; SILVA, P. L.1; 3 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e Infantil;
3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: O Método Pilates é uma técnica dinâmica que visa trabalhar o corpo todo por meio de exercícios que utilizam
contrações isotônicas e isométricas, seguindo seus seis princípios: respiração, centro, concentração, controle, precisão e fluidez.
Com seus benefícios amplamente conhecidos atualmente – como melhora da flexibilidade, força, descarga de peso e postura –
houve um grande aumento no número de praticantes, sendo estes, em sua maioria, sujeitos com distúrbios de origem ortopédica,
idosos e atletas. Sendo assim, nota-se a necessidade da literatura que mostra a aplicabilidade do Pilates como forma de
reabilitação também em patologias neurofuncionais, como Paralisia Cerebral, Parkinson e Esclerose Múltipla. Objetivo: realizar
um levantamento bibliográfico da aplicação do Método Pilates como forma de reabilitação, com foco nas patologias
neurofuncionais (Paralisia Cerebral, Parkinson e Esclerose Múltipla). Metodologia: foram utilizados arquivos em bancos de dados
virtuais: Google Acadêmico, PEDro e Portal de Periódicos CAPES/MEC, utilizando o termo Pilates associada às palavras:
neurologia, reabilitação, neurofuncional, Paralisia Cerebral, Parkinson, Esclerose Múltipla. Resultados e Discussão: Método
Pilates é uma forma eficaz de tratamento em diversas patologias e pode ser empregado em patologias neurofuncionais com grande
chance de benefícios para os indivíduos Conclusão: concluiu-se, nesse estudo, que o método Pilates pode ser utiliado em
patologias neurofuncionais, porém há a necessidade de estudos mais específicos, dado que são realizadas muitas revisões de
literatura e poucos estudos experimentais. Palavras-chave: Fisioterapia, Pilates, Patologia Neurofuncionais.
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
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OS BENEFÍCIOS DA TERAPIA ASSISTIDA COM EQUINO NO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
CRÔNICO – RELATO DE CASO
BABY, M. R.1; 2; SILVA, P. L.1; 3; POLETTI, S.1; 4 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e
Infantil; 3Co-Orientador; 4Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) ocorre numa área do sistema nervoso central, consequente de uma lesão
vascular motivada por uma isquemia ou hemorragia, e tem como definição ser um distúrbio neurológico (transitório ou
definitivo). Objetivo: Verificar os benefícios da Terapia Assistida com Equino (TAE) no indivíduo com AVE. Material e
Método: Foram realizadas 16 sessões da TAE, e na primeira e na última sessão foi aplicada a Escala de Equilíbrio de BERG
(EEB) que avalia o equilíbrio em 14 situações de atividades do dia a dia, o Banco de Wells para mensurar a flexibilidade. Ao
término das 16 sessões utilizou o Software de Avaliação Postural (SAPo®) para medir angulações e projetar centro de gravidade
através de fotoimagem em vista anterior, posterior, lateral direita e lateral esquerda. Resultados e Discussão: O resultado da EEB
demonstrou aumento de 11 pontos; Banco de Wells ocorreu aumento de 7cm na flexibilidade. Conclusão: Conclui-se que a TAE,
melhorou o equilíbrio, a flexibilidade e a postura. Palavras-chave: Equoterapia; Acidente Vascular Encefálico; Postura.
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM DPOC HOSPITALIZADOS
AREAL, F. R. O.1; KRAFT, G. G.1; PICANÇO, P. S. A.2; CUNHA, T. M. N.2; LUCATO, J. J. J.2 1Discente do curso de fisioterapia do Centro Universitário São Camilo; 2Docente do curso de fisioterapia do Centro Universitário
São Camilo
Correspondência: [email protected]
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) afeta 210 milhões de pessoas, sendo a quarta causa de mortalidade e
representando 4,8% dos óbitos em todo o mundo. A exacerbação aguda de DPOC pode ocasionar deterioração da função
ventilatória, insuficiência respiratória com piora do quadro e fadiga da musculatura respiratória resultando na necessidade de
hospitalização, e eventualmente, respiração artificial. Ao passar um período hospitalizado o paciente pode apresentar sua
capacidade funcional prejudicada ou limitada, afetando também a qualidade de vida. A capacidade funcional é considerada
habilidade do indivíduo de realizar atividades instrumentais do cotidiano, garantindo autonomia. Pode ser avaliada por meio do
teste de caminhada de 6 minutos (TC6), possibilitando comparar antes e pós reabilitação no hospital, e verificar a capacidade de
execução de tarefas físicas, de acordo com a gravidade da doença. Objetivo: Avaliar através de revisão da literatura a capacidade
funcional em pacientes com DPOC hospitalizados, utilizando o TC6. Métodos: Para esta revisão de literatura foi realizado um
levantamento bibliográfico nas bases de dados Lilacs, Medline, PEDro e Cochrane Library, entre os anos de 2009 e 2013,
utilizando os descritores gerais: “Pulmonary disease, Chronic Obstructive”, “Six- minute walktest”, “Walkingtest”, “Inpatients”,
“Functional capacity”, “DPOC”, “Teste de caminhada” e “capacidade funcional”, por meio do operador booleano “AND” e “OR”.
Quanto ao critério de seleção foram utilizados artigos nos idiomas Português, Inglês e Espanhol que relacionavam o método TC6
no período da hospitalização em pacientes com DPOC. Resultados e Discussão: Foram encontrados seis artigos científicos, dos
quais utilizou-se dois, segundo os critérios de inclusão. O primeiro estudo mostrou que a exacerbação aguda da DPOC
representava cerca de 89 % dos pacientes admitidos para fins de reabilitação por período mínimo de 15 sessões de reabilitação
pulmonar (RP), resultando em melhora clinicamente significativa. Além disso, a proporção dos mesmos pacientes atingiu limite
de 350m na distância do TC6 após RP. No segundo, 75 pacientes internados estáveis com DPOC moderada a grave, com
comorbidades (DPOC complexo), foram atribuídos a um programa de RP de 3 semanas. Sendo a função pulmonar, TC6, dispnéia
e qualidade de vida, avaliados antes e após programa de RP, demonstrando melhora nos resultados da RP em todos os pacientes.
Nestes artigos, observou-se que os pacientes internados apresentaram perda da capacidade funcional de forma linear à gravidade
da doença. Conclusão: Os pacientes com DPOC hospitalizados apresentaram melhora da capacidade funcional quando avaliados
antes e após a reabilitação pulmonar pelo TC6. Palavras-chave: Funcionalidade, DPOC, Internados.
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14
ENVELHECIMENTO E SUAS CONSEQUÊNCIAS SOBRE A FORÇA MUSCULAR
TOMAZ, P. S.1; 2; AGUIAR, A. P.1; 3; OLIVEIRA, J. C.1; 4 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia nas Disfunções Músculo
Esqueléticas; 3Co-Orientador; 4Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: O processo de envelhecimento determina uma maior susceptibilidade ao desequilíbrio entre as condições de saúde e
doença, aumentando a vulnerabilidade física funcional e a fragilidade. Isso caracteriza as conhecidas “perdas em cascata”, que
agravam progressivamente o estado de saúde do idoso, levando a um colapso de funções e à morte. As ações voltadas à saúde do
idoso devem, portanto, permitir a permanência de atividade e manter a qualidade de vida, mesmo na presença de doenças ou
incapacidade considerando sempre as individualidades de cada um. O envelhecimento pode acarretar muitas consequências que
podem afetar não apenas a qualidade de vida do idoso, mas também de seus familiares. Uma das grandes consequências é a queda
que pode ocorrer devido à uma perda gradativa muscular, ocasionando muita preocupação com essa população. Objetivo:
Realizar uma revisão bibliográfica da literatura sobre o envelhecimento muscular, e sua consequência sobre a força muscular.
Metodologia: Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação Hermínio Ometto, parecer 362/2014, foi realizado o
levantamento bibliográfico utilizando artigos disponíveis em base de dados eletrônicos Scielo, Lilacs e Bireme, a partir do ano de
2004 a 2014, na língua portuguesa e inglesa que abordassem o envelhecimento, força muscular. Resultados e Discussão: Após
realizar o levantamento bibliográfico se observou que o envelhecimento tem sido uma grande conquista para a população, mais
trazendo com si algumas consequências que podem interferir na vida diária do indivíduo idoso como por exemplo a diminuição da
força muscular. Para que se possa ter um envelhecimento saudável e na prevenção de doenças, observou –se que o exercício físico
diário pode proporcionar uma grande melhora na qualidade de vida do idoso podendo ser realizado quando adultos para retardar o
envelhecimento, ou até mesmo na fase idosa para se manter o bem-estar diário e evitando o decréscimo da massa muscular.
Conclusão: Com o avanço da idade o indivíduo acelera o processo de declínio da função muscular , com isso devemos sempre
prevenir e buscar qualidade de vida principalmente na terceira idade, pois o envelhecimento saudável ocasiona uma melhora na
vida diária, é de suma importância que o idoso procure seguir uma alimentação saudável e principalmente que pratique exercícios
físicos constantes sobre supervisão para que não ocorra nenhum desgaste físico e se consiga gradualmente diminuir a perda da
força muscular através do processo de envelhecimento. Palavras-chave: Envelhecimento, Força Muscular.
EFICÁCIA DAS TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS NA DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE:
UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
FARIA, R. C. S.1; BARBOSA, J. O. P.1; SILVA, P. L.1; 2 1Graduandas do Curso de Fisioterapia da Fundação Hermínio Ometto, Uniararas, 2Docente
Correspondência: [email protected]; [email protected]
Introdução: A Distrofia Muscular de Duchenne é caracterizada por degeneração progressiva da musculatura estriada, portanto um
distúrbio recessivo ligado ao cromossomo x gerando deficiência na distrofina, aumento do depósito de cálcio, necrose e
substituição por tecido adiposo e consequente declínio na força muscular de forma generalizada até atingir a musculatura
respiratória. Frente a uma patologia severa a fisioterapia faz-se necessária na melhora da qualidade de vida e retardo das
complicações em função da baixa sobrevida e das discussões sobre quais técnicas são mais adequadas gerando menos
conseqüências a musculatura e mantendo o paciente ativo. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura com a finalidade de
verificar as técnicas mais utilizadas e eficazes no tratamento fisioterapêutico na distrofia muscular de duchenne. Metodologia: As
bases de dados utilizadas foram: LILACS, Scielo, BVS, Pubmed, Medline e Capes, com as palavras de busca: duchenne,
fisioterapia e tratamento em português e inglês. Sendo incluídas pesquisas com intervenção fisioterapêutica nos últimos cinco
anos e excluídos revisões bibliográficas, estudos de avaliação, estudos experimentais com animais, patologias associadas,
tratamento medicamentoso e tratamento conduzido por outro profissional da área da saúde. Resultados e Discussão: Foram
encontrados 425 estudos, e enquadrados apenas cinco por não atenderem aos critérios supracitados. As técnicas encontradas foram
distintas, artigo 1: percepção subjetiva de esforço (PSE) em três diferentes técnicas, concluindo que mobilização e alongamento
passivos resultaram em valores inferiores na PSE; Artigo 2: constatou que circloergômetro é mais indicado na fase inicial para
manutenção força muscular de membros superiores; Artigo 3: aborda o uso da bicicleta assistida e conclui através da avaliação da
motricidade grossa que os resultados iniciais foram mantidos; Artigo 4: aborda o papel da fisioterapia na disfunção temporo-
mandibular através da conduta de massagem facial e exercícios de abertura da boca resultando na satisfação durante as refeições e
melhora na força oclusal; Artigo 5: ventilação mecânica não invasiva (VMNI) associado a tosse assistida é capaz de prolongar a
vida e retarda a traqueostomia. Conclusão: Mobilização, alongamento passivo, cicloergometro, bicicleta assistida, massagem
facial, exercícios de abertura, VMNI, tosse assitida são as técnicas mais relatas na literatura e eficazes na melhora da qualidade de
vida e no retardo das complicações. Palavras-chave: Duchenne, Fisioterapia e Tratamento.
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15
EFEITO DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA HÉRNIA DE DISCO LOMBAR
VILELA, P. C. G.1; 2; OLIVEIRA, C. G.1; 2; AGUIAR, A. P.1; 3; 4, OLIVEIRA, J. C.1; 3; 5 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia nas Disfunções Músculo
Esqueléticas; 3Docente; 4Co-Orientador; 5Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: Para a hérnia de disco existem vários métodos de tratamento conservador, entre eles o Método Pilates (MP). A
técnica baseia se no controle consciente de todos os movimentos do corpo e como vantagem pode-se destacar a melhora da
flexibilidade e força muscular, alinhamento postural e promoção de estabilidade corporal, contribuindo no tratamento da hérnia
discal. Objetivo: Investigar o efeito do MP no tratamento da hérnia de disco. Metodologia: Após aprovação do Comitê de Ética e
Mérito Científico da Fundação Hermínio Ometto – Uniararas, (108356/2014), 10 voluntários de ambos os gêneros, com idades de
40,9±3,6 anos e que possuíam hérnia de disco foram submetidos à avaliação, contendo anamnese, testes ortopédicos e
neurodinamicos, testes de flexibilidade e força, questionário de incapacidade de Oswestry e avaliação da dor percebida.
Posteriormente foi iniciado o periodo de intervenção utilizando exercícios específicos do MP, as sessões duravam
aproximadamente 40 minutos, sendo duas vezes semanais, por três meses, totalizando 24 sessões. Ao termino foram reavaliadas
as mesmas variáveis. Resultados e Discussão: Houve diferença significante na evolução da dor percebida (p = 0,0001) e da força
muscular (p<0,0001), o mesmo resultado foi encontrado nas variáveis de flexibilidade (p<0,0001). Além dessas variáveis foi
observada redução da incapacidade causada pela dor lombar apresentando melhora significativa (p<0,0001) no score do Índice de
Oswestry. Com relação à redução da dor, a hipótese mais aceita é que ocorreu devido ao fortalecimento dos músculos
estabilizadores da coluna lombar, corroborando com o estudo de Fonseca (2009), onde voluntários foram tratados com o MP
apresentando redução da dor. No quesito força muscular, o ganho pode ser creditado ao número de repetições, intensidade do
exercício e frequência de intervenção, sendo o mesmo resultado encontrado no estudo de Ferreira et al (2007) e Sekendiz (2007)
onde após o treinamento houve melhora na repetição máxima de abdominais. Entre as hipóteses para a melhora da flexibilidade, a
mais adequada seria que os exercícios foram realizados dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão,
semelhante à pesquisa de Lima et al. (2009), que relatou melhora na flexibilidade após o MP. E por fim, a redução do índice de
incapacidade se deve provavelmente a todas as mudanças identificadas em dor, flexibilidade e força muscular que condiz com a
investigação de Conceição (2012) que observou melhora da incapacidade no questionário de Oswestry após o período de
intervenção. Conclusão: Houve redução da dor lombar, aumento da força muscular abdominal, da flexibilidade da cadeia
posterior e redução dos níveis de incapacidade gerados pelo questionário de Oswestry. Palavras-chave: Hérnia Discal,
Reabilitação, Dor lombar.
TRATAMENTO DA HÉRNIA DE DISCO COM A UTILIZAÇÃO DA HIDROTERAPIA
MACEDO, J. F.1; 2; AGUIAR, A. P.1; 3. 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia nas Disfunções Músculo
Esqueléticas; 3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: Ultimamente uma das doenças que mais consternam a população é a hérnia de disco, ocorre por uma variedade de
fatores que vão desde a falta de exercício, excesso de peso, má postura, até o uso crônico do fumo. Normalmente ocasiona dores,
desconforto e déficit na mobilidade, podendo levar o paciente ao afastamento e repouso constante. A idade média para o
aparecimento da hérnia de disco é aproximadamente 37 anos, sendo que 76% dos casos há antecedente de uma crise lombar.
Vários tratamentos para hérnia de disco são propostos, desde um simples repouso em casos mais leves ou até mesmo casos em que
o paciente tenha que se submeter a uma cirurgia. Atualmente um dos tratamentos mais evidenciados tem sido a hidroterapia onde
são bastante indicados em casos que possa existir muita dor. A hidroterapia tem como finalidade tratar e reabilitar com
movimentos realizados na água. Objetivo: Foi realizar um levantamento bibliográfico sobre hérnia de disco, bem como identificar
as causas, consequências e complicações, e descrever os métodos mais utilizados na hidroterapia como tratamento. Metodologia:
Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação Hermínio Ometto, parecer 361/2014, foram revisados artigos
científicos disponíveis em base de dados eletrônicos com Scielo, Lilacs e Bireme a partir do ano de 2000 a 2015 na língua
portuguesa e inglesa que abordaram o que é hérnia de disco e o benefício da hidroterapia em seu tratamento. Resultados e
Discussão: Após realizar o levantamento bibliográfico sobre a hérnia de disco pode- se observar que o surgimento da mesma pode
desencadear a partir dos 30 anos, tendo como causa algum trauma ou lesão na coluna, através de excesso de esforço físico
podendo acometer tanto homens como mulheres, essa lesão pode ocasionar dificuldade de locomoção e também nas atividades da
vida diária e em alguns casos pode levar o indivíduo ao afastamento devido a sua debilidade, como tratamento mais recomendado
está à hidroterapia, pois além de ser um tratamento não invasivo, traz mais comodidade, melhora na locomoção e nas atividades e
o mais importante o alivio da dor. Conclusão: Após este estudo verifica-se que a hidroterapia pode configura-se como opção
eficaz no tratamento da hérnia de disco, promovendo melhora nas condições incapacitantes, tendo assim não apenas uma melhora
nos sintomas, mas também uma reeducação postural. Palavras-chave: Hidroterapia, Hérnia de Disco, Tratamento.
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
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EFEITOS DA BANDAGEM FUNCIONAL SOBRE O DESEMPENHO MUSCULAR EM
ATLETAS DE CAPOEIRA
BUGLIO, K. K.1; 2; SANTOS, A. S.1; 3; AGUIAR, A. P.1; 4 OLIVEIRA, J. C.1; 5
1Fundação Herminio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia nas Disfunções Músculo
Esqueléticas; 3Discente de Graduação em Fisioterapia; 4Co-Orientador; 5Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: A capoeira é reconhecidamente uma arte marcial brasileira, sendo considerada hoje um patrimônio sócio cultural.
Nessa modalidade de combate existem vários golpes, um deles recebe a denominação de “Benção”, que consiste em um golpe
desequilibrante e traumatizante, que atinge o adversário com um pontapé frontal com a planta do pé. Para corroborar com o
desempenho dos praticantes de capoeira, técnicas que estimulem a potência muscular durante a luta podem ser utilizadas. Uma
dessas técnicas é a bandagem elástica funcional. Sua utilização pode produzir efeito inibitório ou excitatório e essa função
dependerá da técnica de aplicação da mesma. Objetivo: Verificar a influência do tipo de aplicação de bandagem elástica funcional
(estimulação ou inibição) no desempenho do golpe “Benção”. Metodologia: Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da
Fundação Hermínio Ometto (793.427/2014), 24 indivíduos saudáveis de ambos os sexos, maiores de 18 anos, praticantes
regulares de Capoeira da Associação Desportiva Cultural Tradição – Araras, SP, concordaram em participar do estudo. Foi
avaliada a velocidade () e a aceleração () angular do quadril e do joelho por meio da cinemetria (Software Kinovea®) em
modelo biomecânico de seis pontos na realização do golpe “Benção”, antes e após a aplicação da bandagem em quatro grupos
sendo: GE – Grupo bandagem de estimulação, GI – Grupo bandagem inibição, GPL- Grupo Placebo (bandagem falsa) e GC –
Grupo Controle (sem bandagem). A colocação foi realizada por pesquisador experiente e independente não sendo, portanto de
conhecimento dos pesquisadores que fizeram a análise cinemétrica o tipo de tensão, função ou utilização da bandagem. As
bandagens foram aplicadas sobre o músculo quadríceps femoral após higiene da pele com álcool e seguiram as recomendações do
método Kinesio Tape®®. Resultados e Discussão: O teste Anova Fatorial a x b não encontrou interação (p> 0,05) entre
tratamento (GE; GI; GPL e GC) tampouco entre bloco (antes e após aplicação da bandagem – p> 0,05) para e do quadril e
joelho. Zanchet e Vecchio, (2013) relatam que como estimulação tátil para melhorar desempenho muscular a bandagem elástica
funcional não surti efeitos. Também para Lin e Tay (2015) não há melhora no desempenho muscular, todavia a bandagem elástica
funcional associada a outros tratamentos possui influencia na redução de dor. Conclusão: O sentido da aplicação da bandagem
elástica funcional não interferiu no resultado do desempenho do golpe do tipo Benção. Palavras-chave: Desempenho Atlético,
Fita Atlética, Artes Marciais.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL PARA CLASSIFICAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
BENATTI, L. C.1; 2; MENEGHETTI, C. H. Z.1; 3 1Fundação Herminio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e Infantil;
3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é caracterizado por uma interrupção súbita do fluxo vascular, devido a uma
isquemia ou hemorragia, sendo a causa de diversas incapacidades. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico dos
principais instrumentos de avaliação funcional para classificação do risco de quedas em Acidente Vascular Cerebral. Material e
Método: Trata-se de uma revisão sistêmica que obteve aprovação do Comitê de Ética e Mérito em Pesquisa sob o parecer nº
024/2015, sobre os principais instrumentos de avaliação para classificação do risco de quedas em pacientes com AVC em artigos
publicados em Língua Portuguesa e Inglesa com buscas feitas nas bases de dados na Scielo, Google Escolar, Med Line, PubMed,
Lilacs, Pedro. Resultados e Discussão: O levantamento bibliográfico apresentam informações relevantes, uma vez que ao utilizar
instrumentos que classifica o risco de quedas em indivíduos com AVC permite estabelecer estratégias terapêuticas direcionadas às
necessidades funcionais. Conclusão: Verificou-se que os instrumentos mais citados e utilizados para verificar riscos de quedas em
pacientes com AVC foram a EEFB e TUG. Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral, Equilíbrio, Controle Postural.
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 2/2015 – Suplemento
http://www.uniararas.br/revistacientifica
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CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DAS DISFUNÇÕES VESTIBULARES E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA
VIDA DO IDOSO: REVISÃO DE LITERATURA
CARDOSO, T. A. G.1; 2; SILVA, P. L.1; 3 1Fundação Hermínio Ometto – Uniararas; 2Discente do Curso de Especialização em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e Infantil;
3Orientador
Correspondência: [email protected]
Introdução: O envelhecimento é um processo natural que submete o corpo humano a diversas alterações físicas e funcionais. Este
processo é caracterizado por modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas e acabam interferindo na
capacidade de adaptação do indivíduo ao meio em que vive, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos
patológicos. A população idosa tende a apresentar múltiplas comorbidades e doenças crônico-degenerativas que potencializam
grandes síndromes geriátricas. A disfunção do sistema vestibular assume particular importância, uma vez que o aumento da idade
acaba sendo proporcional à presença de múltiplos sintomas otoneurológicos associados, tais como vertigens/tonturas, perda
auditiva, zumbido, alterações do equilíbrio corporal, distúrbios da marcha, quedas ocasionais, entre outros. Os prejuízos trazidos
pela tontura na qualidade de vida dos idosos têm despertado a atenção de vários pesquisadores, pois as alterações psicopatológicas
acabam prejudicando a autonomia social, emocional, limitações físicas, quedas e comprometimento na realização das atividades
diárias. Objetivo: Identificar quais os efeitos do envelhecimento sobre o sistema vestibular e as consequências que esse sistema
alterado pode interferir na qualidade de vida do idoso. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, por meio de
mecanismos de busca nas seguintes bases de dados pela internet: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google
Acadêmico e Physiotherapy Evidence Database (PEDro). Foram selecionados artigos disponíveis na íntegra eletronicamente, no
idioma português, dos quais referiam-se diretamente com os termos: sistema vestibular, vestibulopatias/desordens vestibulares,
tontura/vertigem, reabilitação vestibular, idosos e qualidade de vida, com data de publicação de 2005 à 2015, sendo artigos
experimentais. Foram selecionados 15 artigos. Resultados e Discussão: As principais características sociodemográficas são de
idosos com diagnóstico de síndrome vestibular crônica e destaca uma população maioria feminina; com principais etiologias dos
distúrbios vestibulares de natureza metabólica e foi constatado que há limitações e prejuízos nas atividades de vida diária,
aumento do número de quedas, diminuição da independência e até mesmo o afastamento social. As principais formas de
tratamento para as disfunções vestibulares são medicamentosa e a reabilitação vestibular, sendo esta última comprovada a melhora
dos sintomas das tonturas e vertigens, trazendo de volta a confiança nos aspectos físico, funcional e emocional. Conclusão: As
desordens vestibulares têm um grande impacto na qualidade de vida do idoso, principalmente pelos sintomas de tonturas, medo a
quedas podendo levar ao afastamento social, mas há uma melhora significativa quando submetidos a reabilitação vestibular
garantindo assim uma melhor qualidade de vida no idoso. Palavras-chave: Desordens Vestibulares, Idoso, Qualidade De Vida.