39
ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos SAMMEDI [email protected]

ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

ANALGESIA NO TRAUMADra Eloisa Bonetti Espada

Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP

Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

SAMMEDI

[email protected]

Page 2: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

TRAUMA

PRÉ-HOSPITALARSUPORTE BÁSICO & AVANÇADO VIDA

HOSPITALAR• PRÉ-

OPERATÓRIO• INTRA-

OPERATÓRIO• PÓS-

OPERATÓRIO

PÓS-HOSPITALARREABILITAÇÃO

LOCAL DO TRAUMAMEIO DE TRANSPORTE

SALA DE EMERGÊNCIASALA DE OPERAÇÃOSALA DIAGNÓSTICOUTIENFERMARIA

DOMICILIARHOSPITAL RETAGUARDACENTRO REABILITAÇÃO

Page 3: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

FLUXO DO SOBREVIVENTE NO

TRAUMACUIDADO

PRÉHOSPITALAR

RESSUSCITAÇÃO

CUIDADOS INTENSIVOS

CUIDADOS

ENFERMARIA

REA

BILI

TAÇ

ÃO

Page 4: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

LOCAL DE ATENDIMENTO

• ACESSO AO PACIENTE

• BARULHO

• LUZ

• SUPORTE EXTRA

• FORÇA HUMANA

• SUPERVISÃO

• INTERCONSULTA

• RESTRITA

• EXTENSIVA

• POUCA

• RESTRITA

• RESTRITA

• AUSENTE

• AUSENTE

• ILIMITADA

• POUCO

• PLENA

• EXTENSIVA

• ILIMITADA

• QTO NECESSÁRIO

• QTO NECESSÁRIO

PRÉ ≠ INTRA HOSPITALAR

Page 5: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

TRAUMA Estabilização

Fraturas

Ex.: Bacia, Fêmur Alívio Úlceras de

Pressão Síndrome

Compartimental Ferimento

Descolante Curativo à Vácuo Lesão Nervos

Periféricos

Page 6: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

TRAUMA TORÁCICO

EXCLUIR

CONTRA INDICAÇÕES FORMAIS:

1) PASSAGEM DO CATETER PERIDURAL :

INFECÇÃO LOCAL DE INSERÇÃO

COAGULOPATIA

2) USO PCEA – ANEST LOCAL:

INSTABILIDADE HEMODINÂMICA

Page 7: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

MÚLTIPLOS PROCEDIMENTOS

CIRÚRGICOS

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

X

ALTERAÇÃO DA FÇ RENAL

X

ALTERAÇÃO FÇ HEPÁTICA

X

CAQUEXIA

(DIMINUIÇÃO DA ALBUMINEMIA)

X

COLONIZAÇÃO BACTÉRIAS NOSOCOMIAIS

Page 8: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

Fixador Externo

DOR BREAKTHROUGH:

MANIPULAÇÃO DAS FRATURAS

Page 9: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

PCA-IV

AJUSTE DA ANALGESIA PARA DOR TIPO BREAKTHROUGH

Page 10: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

PCEA

ROPIVACAÍNA - 1 mg/ml

+

FENTANILA - 3 a 4 mcg/ml

Page 11: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

Trauma Torácico

Fx múltiplos arcos costais

Page 12: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

CURATIVO À VÁCUO

Page 13: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

MARÉ DO TRAUMA

Minutos Horas Dias Semanas

LESÃO

FASE BAIXOFLUXO

FASE ALTO FLUXOC ATA B O L I S M O A N A B O L I S M O

Page 14: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

POPULAÇÕES ESPECIAIS

Page 15: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

POPULAÇÕES ESPECIAIS

• Descartar hipótese de gravidez para mulher em idade fértil

• Usuário de drogas ilícitas: verificar possíveis interações farmacológicas, síndrome de abstinência, desenvolvimento dependência física e psíquica a opioide.

• Idosos: reduzir as doses conforme clearance corrigido

• Atletas de alta performance: ajuste conforme massa muscular

• Criança: correção por peso

Page 16: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

Via de administração

• INTRAVENOSA

• INTRAMUSCULAR

• SUBCUTÂNEA

• ORAL

• RETAL

• SUBLINGUAL

• TÓPICA

• TRANSDÉRMICA

• INTRAÓSSEA = COMPARÁVEL À IV

Page 17: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

ANALGESIA NO TRAUMA – USO ADJUVANTES

•INCENTIVAR USO DOS ADJUVANTES:

•REDUZEM O CONSUMO DE OPIOIDE

•REDUZEM DOR NEUROPÁTICA

•REDUZEM A TOLERÂNCIA

Page 18: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

SEDAÇÃO PROLONGADA: TOLERÂNCIA OPIOIDE

MIDAZOLAM FENTANILA

Page 19: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

CETAMINA S (+)• AMNÉSIA

• ANALGESIA PROFUNDA

• REFLEXOS LARINGOFARINGEANOS NORMAIS

• MANTÉM TONO MUSCULAR ESQUELÉTICO NORMAL OU LIGEIRAMENTE AUMENTADO

• DISCRETO ESTÍMULO CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO

• INTERAÇÃO INDESEJÁVEL COCAÍNA

• CONTRA-INDICADO NO TCE

• OCASIONALMENTE ACARRETA DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA MÍNIMA, DE CARÁTER TRANSITÓRIO

Page 20: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

CETAMINA S (+)

• A S(+)Cetamina é um anestésico geral de ação rápida, não barbitúrico, para uso parenteral

• Quimicamente a S(+)Cetamina é designada de S-(o-clorofenil)-2-(metilamino) ciclohexanona

• É apresentada na forma de solução ligeiramente ácida (pH 3,5-5,5), para administração intravenosa ou intramuscular.

Page 21: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

CETAMINA S (+)

• Indução anestésica:

• 2mg/kg IV

• 10mg/kg IM

• Analgésico:

• 0,3 mg/kg IV

• 25 mg IV

ADULTO

Page 22: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

CETAMINA S (+)

• A BIOTRANSFORMAÇÃO DA S(+)CETAMINA INCLUI N-DESALQUILAÇÃO (METABÓLITO I), HIDROXILAÇÃO DO ANEL CICLOHEXONA (METABÓLITOS III E IV), CONJUGAÇÃO COM ÁCIDO GLICURÔNICO E DESIDRATAÇÃO DOS METABÓLITOS HIDROXILADOS, PARA FORMAR O DERIVADO CICLOHEXENO (METABÓLITO II).

• APÓS A ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA A CONCENTRAÇÃO DE S(+)CETAMINA TEM DIMINUIÇÃO INICIAL (FASE ALFA) QUE PERMANECE POR 45 MINUTOS COM MEIA-VIDA DE 10 A 15 MINUTOS. ESTA PRIMEIRA FASE CORRESPONDE CLINICAMENTE AO EFEITO ANESTÉSICO DO MEDICAMENTO.

Page 23: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

• A AÇÃO ANESTÉSICA É FINALIZADA PELA COMBINAÇÃO DA REDISTRIBUIÇÃO A PARTIR DO SNC, EQUILIBRANDO LENTAMENTE OS TECIDOS PERIFÉRICOS E PELA BIOTRANSFORMAÇÃO HEPÁTICA DO METABÓLITO I.

• ESTE METABÓLITO TEM CERCA DE 1/3 DA ATIVIDADE DA S(+)CETAMINA NA REDUÇÃO DO HALOTANO NECESSÁRIO (MAC) DO RATO. A ÚLTIMA MEIA-VIDA DA S(+)CETAMINA (FASE BETA) É DE 2,5 HORAS.

CETAMINA S (+)

Page 24: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

CETAMINA S (+)

• O ESTADO ANESTÉSICO PRODUZIDO POR S(+)CETAMINA TEM SIDO DENOMINADO DE "ANESTESIA DISSOCIATIVA", NA QUAL PARECE INTERROMPER SELETIVAMENTE AS VIAS DA CONDUÇÃO CEREBRAL ANTES PRODUZIDA PELO BLOQUEIO SENSORIAL SOMESTÉTICO.

• PODE DEPRIMIR SELETIVAMENTE O SISTEMA TALAMONEOCORTICAL ANTES DE ABRANDAR SIGNIFICATIVAMENTE OS CENTROS CEREBRAIS MAIS VELHOS E AS VIAS DE CONDUÇÃO (ATIVANDO OS SISTEMAS RETICULAR E LÍMBICO).

Page 25: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

CETAMINA S (+)

• A ELEVAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL INICIA-SE BREVEMENTE APÓS A INJEÇÃO, ALCANÇANDO UM MÁXIMO DENTRO DE POUCOS MINUTOS E NORMALMENTE RETORNA PARA VALORES PRÉ-ANESTÉSICOS EM 15 MINUTOS APÓS A INJEÇÃO. NA MAIORIA DOS CASOS, A PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA E SISTÓLICA, ATINGE PICOS DE 10% A 50% ACIMA DO NÍVEL PRÉ-ANESTÉSICO LOGO APÓS A INDUÇÃO DA ANESTESIA, MAS A ELEVAÇÃO PODE SER MAIS ALTA OU MAIS LONGA DEPENDENDO DE CADA CASO INDIVIDUAL (VER CONTRA-INDICAÇÕES)

Page 26: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

CETAMINA S (+)• A AÇÃO SIMPATOMIMÉTICA DE S(+) CETAMINA É MENOR

DO QUE A DA CETAMINA RACÊMICA

• A S(+)CETAMINA TEM AMPLA MARGEM DE SEGURANÇA. ALGUNS EXEMPLOS DE ADMINISTRAÇÃO ACIDENTAL DE SUPERDOSES DE S(+)CETAMINA (ATÉ 10 VEZES O NORMALMENTE NECESSÁRIO) TEM SIDO SEGUIDA POR PROLONGADA MAS COMPLETA RECUPERAÇÃO.

• S(+)CETAMINA, APRESENTA EM RELAÇÃO À MISTURA RACÊMICA, AS VANTAGENS DE SER MENOS ALUCINÓGENA, SENDO QUE QUANDO OCORREM ALUCINAÇÕES AS MESMAS SÃO AGRADÁVEIS, MENOR EXCITAÇÃO SIMPÁTICA, RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA PRECOCE E PARECE POSSUIR MAIOR POTÊNCIA ANALGÉSICA E ANESTÉSICA

Page 27: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

trauma

• Dor > estresse > taquicardia, hipercoagulabilidade,

imunossupressão e persistência do estado catabólico,

• complicações pulmonares

Page 28: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

SÍNDROME ABSTINÊNCIA

Respiratory, metabolic and hemodynamic effects of clonidine in ventilated patients presenting with withdrawal syndrome.

Intensive Care Med 2009

Page 29: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

SÍNDROME ABSTINÊNCIA

• Agonista de receptores Alfa 2 pré-sinápticos inibindo liberação de noreadrenalina periférica

• Sedativo e analgésico

• Alternativa para aliviar sintomas de abstinência

• Melhor preservação neurocognitiva

• Menor efeito depressão respiratória x opioide

Page 30: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

Síndrome abstinência

•Objetivo: medir efeitos hemodinâmicos (FC, PAM, PAS com ECG, PAI), metabólicos (VO2, VCO2, REE por calorimetria indireta + Harris and Benedict) e respiratórios (Vol min, VC, FR) e utilidade como sedativo na Síndrome de Abstinência melhorando a VM.

Page 31: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

Síndrome abstinência

•Ef. Adversos: hipotensão e bradicardia

Page 32: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

Síndrome abstinência

• 30 pctes em VM de suporte

• Pós Síndrome de Abstinência

• Clonidina 0,9mg + 0,9mg + cont. 1,8-2,5mg/24h

• Escore de Ramsay durante remifentanil-propofol, depois da interrupção da sedação e depois da clonidina

Page 33: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

Síndrome abstinência

• 25 responderam

• Diminuição não intensa da FC e da PAM, sem arritmias

• Diminuição do escore de 3,5 p/ 2,5

• Extubação da maioria dos pctes em 24-48h da clonidina

• Dose 2,5-25mcg/kg

• Diminuição metabólica causada pela sintomas da Sd. de Abstinência

Page 34: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

UTI: SEDAÇÃO PROLONGADA X Síndrome abstinência

• EMPREGO DA METADONA DEVE SER INCENTIVADO

• DESMAME DO OPIOIDE CONFORME REDUÇÃO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

• ESTRATÉGIA DE ANALGESIA APÓS O TÉRMINO DA NECESSIDADE DA SEDAÇÃO CONTÍNUA

• USO DO PCA SEMPRE POSSÍVEL (SEGUIR CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO)

Page 35: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

UTI -TRAUMA

•44% dos pacientes que lembram de detalhes da UTI, lembram de terem sentido dor

Page 36: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

Avaliação da INTENSIDADE dor

• Escalas de avaliação da intensidade da dor (C)

• < 3 anos: expressão facial, resposta motora e índices fisiológicos

• 3 a 8 anos: escala facial

• > 8 anos: escala verbal, visual (VAS) e numérica (NRS) de 0-10

Page 37: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

Enquanto trabalhava em seu jardim no dia 30 de julho, Leroy Luetscher deixou a ferramenta cair, declarou o Centro Médico da Universidade de Tucson em comunicado à imprensa.A tesoura caiu apontada para baixo. Quando Luetscher se abaixou para pegá-la, perdeu o equilíbrio e caiu virado para baixo sobre o cabo, que perfurou sua órbita ocular e desceu para dentro de seu pescoço.O homem foi levado de ambulância ao hospital, onde uma equipe de cirurgiões removeu a ferramenta, reconstruiu a cavidade ocular com uma malha de metal e salvou o olho.Uma fotografia de raio-X divulgado pelo Centro Médico mostra a imagem da sombra da tesoura embutida no crânio com a lâmina encostada na testa."Só queria saber como o cabo da tesoura chegou lá. A alça estava sobre a artéria carótida externa no pescoço", disse Lynn Polonski, professor de oftalmologia.O que restou do acidente foi um ligeiro inchaço das pálpebras superiores e inferiores e visão dupla no olho afetado, disse a universidade em comunicado.

TRAUMA NEWS

Page 38: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

reabilitação

• Controle da dor incidental

• Tratamento não farmacológico deve ser incentivado

Page 39: ANALGESIA NO TRAUMA Dra Eloisa Bonetti Espada Equipe de Controle de Dor da Disciplina de Anestesiologia HCFMUSP Hospital Universitário – HU-USP – 31 anos

Muito obrigada!