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1 Análise Benefício- Custo de ações da Defesa Agropecuária Silvia H. G. de Miranda - Profa. ESALQ/USP Annelise M. Nascimento Bolsista CNPq (Projeto RIT-DA) Valquiria Ximenes Graduanda Economia ESALQ- USP II Conferência Nacional de Defesa Agropecuária Belo Horizonte Maio de 2010 RIT- DA

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Análise Benefício- Custo de ações

da Defesa Agropecuária

Silvia H. G. de Miranda - Profa. ESALQ/USP

Annelise M. Nascimento – Bolsista CNPq (Projeto

RIT-DA)

Valquiria Ximenes – Graduanda Economia ESALQ-

USP

II Conferência Nacional de Defesa Agropecuária Belo Horizonte

– Maio de 2010

RIT- DA

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Roteiro

• Contextualização

• Objetivo do estudo

• Metodologia

– Definição da ABC

– Identificação e delimitação de impactos

– Construção de cenários

– Pressuposições

– Dados

– Cálculo de benefícios e custos

• Modelo de ABC aplicada à Defesa Sanitária

• Estudos de caso: exercícios de aplicação do método

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Contextualização

- Falta de um modelo econômico para avaliar impactos, inclusive sociais e ambientais, para atender aos requisitos da ISPM 11, nas Análises de Risco de Pragas

- Modelo aplicável a diferentes situações

- Elaboração de um software

Ainda um trabalho em construção

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Objetivo

Objetivo principal:

• Ajustar um modelo de Análise Benefício-Custo aplicável à avaliação das políticas de defesa sanitária para controle, prevenção e erradicação de pragas exóticas

Objetivos secundários:

• Analisar os impactos da entrada de pragas e doenças exóticas no Brasil, como exercício de aplicação e ajustamento do modelo ABC

• Evidenciar a importância dos programas de defesa agropecuária – em geral, custos são evidentes, mas benefícios são difusos e pouco percebidos

• Estudos de caso:– Influenza aviária

– Mosca da carambola

– Greening

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Metodologia e Dados

• Análise Benefício-Custo (ABC)

– Consiste no levantamento dos benefícios e custos (tangíveis e intangíveis) relacionados à atividade ou projeto ou ação analisada.

• O ideal é que, no caso da avaliação dos impactos da adoção de regulamentos por exemplo, devem ser calculados os custos e benefícios referentes a cada agente de mercado afetado, no âmbito econômico, social e ambiental, em diferentes cenários alternativos.

• A ABC tem sido muito usas nas Avaliações de Impacto Regulatório (OCDE, UNCTAD).

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- Impactos econômicos:

- Redução da produtividade e produção e aumento no custo de produção

- Redução nas exportações

- Efeitos sobre preços domésticos ou internacionais

- Sacrifício de animais – redução de plantel ou erradicação de plantas

- Impactos sociais

- Choques sobre mercado de empregos (pode haver grande impacto regional)

- Expulsão de culturas de regiões e desarticulação de suas estruturas produtivas

- Expulsão de pequenos agricultores

- Impactos ambientais

- Intensificação no uso de defensivos

- biodiversidade

Etapa 1: Identificação e delimitação de impactos da entrada de pragas

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Identificar as alternativas políticas que se deseja avaliar em termos comparativos de custos e benefícios resultantes de sua escolha

Considerações importantes:

- Praga quarentenária ou não-quarentenária

- Escopo geográfico analisado;

- Hospedeiros primários, secundários;

- Produtos e mercados afetados;

- Impactos analisados;

- Existência de dados e informações e modelos das pragas para outros países, na ausência de dados para condições domésticas

- Horizonte temporal relevante.

Traçar cenários alternativos

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Ilustração dos cenários

Pragas

Cenário A (de referência) Cenário B

Influenza aviária Ausência do Programa de

Prevenção e Controle à entrada da

Influenza Aviaria: A-I: ocorrência de foco no RN

A-II: ocorrência no RS

A-III: ocorrência no Centro-Sul do

Brasil

Manutenção do

Programa

Mosca-da-carambola Ausência do Programa de Controle

e Erradicação da Mosca-da-

Carambola

a) Com controle dos

produtores para outras

moscas de frutas

b) Sem controle

Manutenção do

Programa

Greening Ausência de ações do governo e do

Fundecitrus no controle e

erradicação

Ações do governo e do

Fundecitrus no

controle e erradicação

da doença, com manejo

global da cultura

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Pressuposições sobre:

•Sobre comportamento dos preços nos mercados;

•Sobre o comportamento dos produtores e consumidores, nacionais e internacionais;

•Sobre o comportamento dos exportadores/importadores;

•Sobre a delimitação das perdas;

•Sobre a projeção de disseminação da praga, inclusive, sobre os hospedeiros relevantes;

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1 – Na economia, muitas vezes para se analisar os efeitos de um fator, é preciso pressupor que os demais não se alterem – ceteris paribus;

2 – A flexibilização das pressuposições depende também de informações detalhadas sobre o comportamento e projeções para a produção, a comercialização; o mercado externo;

3 – Em alguns casos, não se têm os modelos epidemiológicos para fundamentar a construção dos cenários, as rotas de disseminação da doença, a taxa de disseminação, a intensidade de seus efeitos

4 – Falta de dados para medir os impactos.

5 – Nos estudos de caso, as pressuposições a princípio foram bastante restritivas, mas podem ser flexibilizadas à medida que se evolui no conhecimento da praga, de seu padrão de disseminação, na posse de projeções de mercado, etc.

Pressuposições simplificadoras

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Pressuposições

simplificadoras

Pragas

Pressuposições

Influenza aviária 1) Impactos apenas no mercado de carnes (desconsidera-se o mercado de

ovos)

2) Mercado de carnes industrializadas não será afetado;

3) A ocorrência do foco de Influenza Aviaria no cenário A ficará restrita ao

estado em que foi encontrado o foco, mas em termos de produção e

exportação, o impacto deve abranger os estados fronteiriços;

3) Com exceção da Coréia do Sul, Canadá, Estados Unidos e Japão, os

demais países compradores serão considerados adeptos da regionalização;

4) Assume-se que de imediato, após a ocorrência, a parcela da produção

exportada será alocada no mercado doméstico;

5) Não foi simulada alteração nos preços, considerando-se que a mesma

ocorre ao longo do período de 6 ou 12 meses e se dissipa (pressuposição

muito forte);

5) Preços internacionais para o frango são mantidos constantes ao longo da

projeção

6) Não serão considerados impactos mercado de grãos e nem de produtos

substitutos

7) Não haverá casos de transmissão da doença para humanos

Mosca-da-carambola 1) Preços das frutas são considerados fixos ao longo do período de

projeção;

2) Os parceiros comerciais do Brasil e sua parcela no comércio brasileiro

serão os mesmos antes da ocorrência da praga e após a retomada do status

fitossanitário;

3) Apenas as perdas diretas na produtividade serão consideradas relevantes

na produção doméstica;

4) Dentre as perdas sociais, apenas os postos de emprego perdidos;

5) Na exportação, uma vez que a praga atinja um estado, pressupõe-se que

suas exportações das frutas analisadas serão interrompidas apenas para os

países que sejam quarentenários para a mosca-da-carambola;

6) Hospedeiros secundários não serão afetados.

Greening 1) Preços não se alteram no horizonte de análise;

2) Não há choque sobre exportações de suco de laranja;

3) Dados de produtividade por idade de planta são os mesmos para todas

as variedades e para todas as regiões do Estado

4) Impactos ambientais são desprezíveis;

5) A taxa de reforma e a taxa de reposição de árvores doentes será

considerada mantendo o número de plantas constante ao longo do período

de projeção;

5) O impacto social relevante se dá apenas sobre emprego.

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Período base de análise – 2006 a 2008 (para fins de cálculo de preços, volumes, exportações médios a serem adotados nas projeções)

Exceção: alguns dados para o caso do Greening

Fontes de dados: IBGE, SECEX, IPEA, CEPEA, Fundecitrus, IEA, AgraFNP, SIAFI (para dados de dotações orçamentárias), consulta a especialistas.

Revisão de literatura: busca de modelos epidemiológicos, cenários para mercados dos produtos; experiência de outros países com as pragas analisadas

Dados

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1 – Modelo biológico da praga;

2 – Identificação e magnitude dos impactos econômicos, sociais e ambientais;

3 – Dados de campo: dados de custos de produção

4 – Preços, produtividade/produção; comercialização;

5 - Taxa de desconto

Desafio: compreende diversas áreas do conhecimento! E quando não se tem a praga ainda presente no país, é preciso usar dados de outros países

Dados gerais necessários

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- Custos: dos programas do governo federal e dos governos estaduais (em geral, foram usadas dotações orçamentárias autorizadas)

- Exceção: Greening

- Benefícios: medidos por “perdas evitadas”

- Procedimentos:

1) Monetizar os impactos identificados e projetá-los ao longo do horizonte de estudo;

2) Transformar os valores correntes em valor presente

3) Somar os diferentes impactos ao longo do horizonte de projeção

Procedimentos - Cálculo

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Cálculo do Valor Presente dos Custos e das Perdas evitadas (Benefícios)

VP = V/(1+r)t

n

n

r

V

r

V

r

V

r

VVP

)1(...

)1()1()1( 2

2

1

1

0

0

Onde:

VP: valor presente dos fluxos monetários (custos ou perdas

evitadas)

r = taxa de desconto. Dois casos (base = Dez/2008):

SELIC: 13,66% e TJLP = 6,25% (social)

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Análise Benefício-Custo

Uma vez monetizados os benefícios (perdas evitadas) e custos relevantes e identificados para o horizonte temporal de análise:

1) Tomando o cenário A como base: calcular os custos e benefícios totais líquidos para cada cenário;

2) Analisar os resultados líquidos em cada cenário e discutir as implicações políticas.

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Estudos de caso: “Exercícios”

Gripe aviária: iminência de entrada; risco à saúde humana; impactos no comércio; possibilidade de analisar detalhes dos cenários de choques

Mosca-da-carambola: caso de sucesso de controle; dados

Greening: modelo epidemiológico para SP (experiência do Fundecitrus), agressividade da doença

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Caso 1 – Influenza Aviaria

• 3 cenários de ocorrência para situação

sem Defesa Agropecuária

• 4 impactos:

– Eliminação de animais – redução no plantel

– Queda na produção

– Redução nas exportações

– Impacto sobre postos de emprego

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Tabela 7 – Dotação autorizada1 de recursos do Ministério da Agricultura- Secretaria de

Defesa Sanitária nos programas de Prevenção, Controle e Erradicação de Doenças da

Avicultura. 2005 a 2008 (Em Mil R$)

Projeto/Atividade 2005 2006 2007 2008

Prevenção, Controle e

Erradicação de

Doenças de Aves

3.000,00 5.414,15 3.680,00

Prevenção, preparação

e enfrentamento para

uma pandemia de

Influenza

9.311,70

Ações emergenciais de

proteção contra IA

24.000,002

Fonte: SIAF- Tesouro Nacional. Disponível em:

<https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/cofin/dotacao_vs_desp_param.asp>. Abril/2010. 1

Os dados de dotação autorizada foram preferidos aos de dotação executada, tendo em vista que

representam o montante total disponibilizado para a política de defesa sanitária em análise. 2 Crédito extraordinário, com execução em 2006 e 2007.

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Tabela 8 – Síntese das perdas estimadas para o Cenário A-I de entrada da Influenza

Aviaria no Brasil

Perdas (variáveis de impacto) R$

Plantel 1.144.253,62

Produção 1.734.669,31

Exportações1 1.008.523.430,75

Emprego 4.027.009,16

TOTAL 1.015.429.362,84

1 Para conversão das perdas em receitas das exportações de US$ FOB para Reais, foi utilizada a média da

taxa de câmbio de compra para o período de 2006-2008, extraída da base de dados do IPEADATA, em

maio de 2010.

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Perdas Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 TOTAL DE PERDAS A

VALOR PRESENTE

Plantel 31.015.747,15 0 0 0

Produção 4.217.516.582,38 3.163.137.436,79 2.108.758.291,19 1.054.379.145,60

Exportações18.891.478.126,44 5.450.015.129,40 1.008.472.365,60 0

Emprego 188.713.844,90 0 0 0

TOTAL 13.328.724.300,87 8.613.152.566,19 3.117.230.656,79 1.065.804.970,79

Valor Presente 2

r = 13,66% a.a. 13.328.724.300,87 7.577.998.034,65 2.412.979.516,74 718.081.688,93 24.037.783.541,19

r = 6,25% a.a. 13.328.724.300,87 8.106.496.532,8 2.761.283.903,59 879.042.739,74 25.075.547.477,09

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Tabela 12 – Valores presentes totais das perdas evitadas e dos custos dos programas de

controle e erradicação da Influenza Aviaria, para o Cenário III, considerando quatro

anos de horizonte de impactos, à taxa de juros de 6,25%

CENÁRIOA (Ausência de programas

de controle e erradicação)

B (Manutenção dos

programas atuais)

Valor das perdas (R$)1, 2 25.075.547.477,09 0

Custos do Programa (R$) 0 51.744.976,75

Benefícios

(Perdas A – Perdas B)25.075.547.477,09

Custo

(Custo B- Custo A)51.744.976,75

Saldo líquido:

Benefícios-Custos (R$)25.023.802.500,34

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Caso 2 – Mosca-da-carambola

Estados;

Regiões críticas

Ano

1

Ano

2

Ano

3

Ano

4

Ano

5

Ano

6

Ano

7

Ano

8

Ano

9

Ano

10

Norte

Amapá X X X X X X X X X X

Pará X X X X X X X X X

Amazonas X X X X X X X X

Outros estados no

N

X X X X X X X

Centro-Oeste X X X X X X X

Nordeste

Maranhão/Piauí X X X X X X X

Ceará X X X X X X X

Bahia/Pernambuco X X X X X X X

Outros estados do

NE

X X X X X X X

Sudeste X X X X X X X

Sul X X X X X X

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Benefícios (Perdas evitadas) e Custos (R$)

Casos: manga, goiaba e laranja

CENÁRIOS

A (Ausência de

programas de controle e

erradicação)

(Manutenção dos programas

atuais)

Sem controle

para outras

moscas e

r=13,66

Perdas 1.891.696.227,30 0

Custos do programa 0 29.367.526,76

Benefícios (Perdas evitadas A-Perdas

B)

1.891.696.227,30

Custo (Custo A-Custo B) 29.367.526,76

Saldo líquido (Benefícios-Custos) 1.862.328.700,54

Sem controle

para outras

moscas e

r=6,25%

Perdas 2.714.872.310,60 0

Custos do programa 0 29.367.526,76

Benefícios (Perdas evitadas A-Perdas

B)

2.714.872.310,60

Custo (Custo A-Custo B) 29.367.526,76

Saldo líquido (Benefícios-Custos) 2.685.504.783,84

Com

controle

para outras

moscas e

r=13,66%

Perdas 774.754.192,40 0

Custos do programa 0 29.367.526,76

Benefícios (Perdas A-Perdas B) 774.754.192,40

Custo (Custo A-Custo B) 29.367.526,76

Saldo líquido (Benefícios-Custos) 745.386.665,64

Com

controle

para outras

moscas e

r=6,25%

Perdas 1.047.979.847,60 0

Custos do programa 0 29.367.526,76

Benefícios (Perdas evitadas A-Perdas

B)

1.047.979.847,60

Custo (Custo A-Custo B) 29.367.526,76

Saldo líquido (Benefícios-Custos) 1.018.612.320,84

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Caso 3 – Greening(em andamento)

• Colaboração do pesquisador Renato

Bassanezi – Fundecitrus

• Comentários importantes

– Modelo epidemiológico

– Projeções e dados do Fundecitrus

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Modelo Epidemiológico

• [y = exp(-(-ln(y0)). Exp(-r

G.t))]

• Dados utilizados: Bassanezi e Bassanezi

(2008)

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Considerações finais

• Dados gerados podem ser importante instrumento para planejamento público e mesmo privado

– Ex: na regulamentação de pragas quarentenárias

• Mesmo variando os cenários, os benefícios líquidos (ainda subestimados) são significativos e a relação benefício/custo das políticas de defesa é bastante alta

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Impactos gerais sobre a cadeia de produção

• Sobre indústria fornecedora de insumos, sementes, mudas:– Greening (viveiros)

– Vendas de defensivos

• Impactos sobre outras culturas, substitutas

• Impactos sobre tecnologia de produção e de controle de pragas vigentes;– Prospecção, pesquisa

• Impactos sobre o comércio exterior;– Ex: mosca da carambola – pode gerar impactos

significativos sobre o pólo exportador de frutas do NE

• Impactos sobre distribuição geográfica da produção

• Impactos sobre consumo de bens finais

– Ex: gripe aviária – consumo de carnes (substituição)