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UFRN PPGED / PPGEM Metodologia dos Estudos Culturais Profs. Drs. Graça Pinto e Sebastião Albano Iano Flávio Maia Luciane Agnez

ANÁLISE CANCLINI

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Estudo Cultural do filme brasileiro Amélia (baseado na vida de Sara Vaughan). Estrutura da análise baseada no livro Culturas Híbridas de N.G.Canclini. Trabalho realizado por Iano F.Maia e Luciane Agnez para disciplina Est.Culturais e Midiáticos, Pós Graduação Ed/ e Pós Graduação Est.Midia UFRN, Natal, RN, Brazil. Em junho de 2009.Ao utilizar o todo ou parte, você deve dar crédito aos autores e não pode comercializar a obra.

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Page 1: ANÁLISE CANCLINI

UFRNPPGED / PPGEM

Metodologia dos Estudos Culturais

Profs. Drs. Graça Pinto e Sebastião Albano

Iano Flávio MaiaLuciane Agnez

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Amélia

Ficha Técnica

Ano de Lançamento (Brasil): 2000

Tempo de Duração: 140 minutos

Direção: Ana Carolina Soares

 

Elenco

Marília Pêra, Beatrice Agenin, Myriam Muniz, Camila Amado, Alice Borges, Betty Goffman, Pedro Paulo Rangel

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AméliaE quanto a Amélia? "Olho o Brasil", resume Ana Carolina.

Um olhar que consumiu 14 anos da vida da diretora - 14! No início, era um filme sobre três matutas do interior de Minas, no começo do século.

Ana escrevia o roteiro, mas não sentia o estalo. Não conseguia ver o filme tomando forma. Procurou pensar no que estava acontecendo no

Brasil, na época. Descobriu as referências sobre a passagem da célebre Sara Bernhardt pelo País. Começou a superpor as duas coisas. Foi assim que surgiu a história de "Amélia", a aia brasileira da grande Sarah, irmã

das matutas mineiras. Foi assim que o filme evoluiu no rumo de uma análise de choques naturais. (AE, 2000)

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Néstor García Canclini

Filósofo argentino (1939). Dr pela Universidade Nacional de La Plata e PhD pela Universidade de Paris. É professor na Universidade Autónoma Metropolitana (Programa de Estudos Culturais) e pesquisador do Sistema Nacional de Pesquisa do México. Recebeu o Book Award da Latin American Studies Association pelo livro Culturas Híbridas, considerado em 2002 o melhor livro sobre a AL. Nos últimos anos seus temas de estudo são os novos hábitos culturais e as relações entre estética e antropologia. Foi professor visitante em várias universidades, incluindo as de Nápoles, Austin, Stanford, Barcelona e São Paulo.  

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Culturas Híbridas

CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas - estratégias para entrar e sair da modernidade. 4. Ed. São Paulo: EDUSP, 2003.

Lançado em 1989 (1a. Ed.)

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Três hipóteses centrais

Incertezas da modernidade (cruzamentos socioculturais em que o tradicional e o moderno se misturam);

Heterogeneidade multitemporal; Olhar transdisciplinar sobre os

circuitos híbridos (conseqüências que extrapolam a investigação cultural).

Culturas Híbridas

Page 7: ANÁLISE CANCLINI

Processos de Hibridação     Definições Hibridação X sincretismo, mestiçagem Multiplicação no final do séc. XX Espontaneidade Conflitividade

Culturas Híbridas

Page 8: ANÁLISE CANCLINI

Culturas Híbridas

Modernidade tardia Latino-americana

     Choque cultural (Cenas 1 e 2) Fases da modernização até anos 90 Modernidade + Modernismo +

Modernização

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Culturas Híbridas

Culturas urbanas

Mediatização na cidade; Memória e Conflito; Três processos para explicar a

hibridação: Descolecionar | Desterritorializar |

Expandir gêneros impuros; Culturas de Fronteiras.

Page 10: ANÁLISE CANCLINI

Culturas Híbridas

Poderes Oblíquos

Descentralização e Multideterminação

Dominação e Manipulação Poderes oblíquos

Page 11: ANÁLISE CANCLINI

Culturas Híbridas

Globalização sem globalismo     Intensificação das interculturalidades Dois movimentos políticos Hibridações X Homogeneização

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Hibridismo em Amélia

Juca Pirama (Gonçalves Dias)

Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci; Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi.

(Cenas finais)

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Outras obras do autor

Arte popular e sociedade na América Latina, 1977 A produção simbólica. Teoria e método na sociologia da arte,

1979 Culturas populares no capitalismo, 1982 Cultura transnacional e cultura popular, 1988 Cultura e Comunicação: entre o global e o local, 1997 As indústrias culturais na integração latino-americana (com

Carlos Moneta), 1999 A globalização imaginada, 1999 Imaginários urbanos, 1999 Consumidores e Cidadãos. Conflitos multiculturais da

globalização, 1999 Latino-americanos à procura de um lugar neste século, 2002 Diferentes, Desiguais e Desconectados, 2005 Leitores, Espectadores e Internautas, 2008