Análise Centesimal do Feijão Preto

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  • 8/19/2019 Análise Centesimal do Feijão Preto

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    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

    ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”

    Departamento de Agrond!"tra# A$mento" e N%tr&'o(D")p$na LAN *+*, An-$"e de A$mento"

    Pro.( So$ange G%do$n

    Re$at/ro de An-$"e de A$mento"

     Análise Centesimal de Feijão Preto

     Adriele Rossini

    Daiana Prati Pinheiro

    Davi Augusto Camargo

    Fabiana Aparecida Garcia

    Piracicaba

    20!

    SU01RIO

    " #ntrodu$ão

    2 " Revisão %ibliográ&ica

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    ' " (aterial e m)todos

    * " Resultados 22

    *+ " ,midade 224.2 " Carboidratos 2'

    *+' - Cin.as 2/

    *+* - ip1deos 2

    *+! - Prote1nas 23

    *+/ - Fibras 24

    ! " Discussão '2

    !+ - ,midade '2

    !+2 " Carboidratos '2

    !+' - Cin.as '2

    !+* - ip1deos '2

    !+! - Prote1nas '2

    !+/ " Fibras '2

    / " Conclusão ''

    " Re&erencias %ibliográ&icas '*

    2 3 INTRODU4ÃO

    5 &eijão ) classi&icado dentro da divisão Fanerogamae6 sub"divisão

     Angiospermae6 classe Dicotiledoneae6 ordem Rosales6 &am1lia Leguminosae6 sub"

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    minerais6 como &erro6 cálcio6 magn)sio6 .inco e vitaminas 8principalmente do

    compleHo %?6 ue são essenciais K dieta dos seres humanos 8R#%9#R5 et al+6200!?+

    5 estudo da composi$ão dos alimentos ) importante para inLmeras

    atividades6 como avaliar suprimento e o consumo alimentar de uma popula$ão6

    veri&icar a adeua$ão nutricional6 desenvolver pesuisas sobre a rela$ão entre dieta

    e doen$a6 ajudar no planejamento agropecuário6 entre outros 8G5

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    5s lip1deos no &eijão estão em peuenas uantidades6 uando comparadas aos

    outros constituintes do grão+ Para o &eijão cru6 o valor esperado de lip1dios ) 63I

    8D9F#

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    de &iltro6 papel de =ornassol6 0+! g6 2 g6 ! g e g de &eijão preto6 reagente de

    BomogUi6 reagente de

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    Pesou"se em balan$a anal1tica6 00 g de hidrHido de Bdio6 em becer de

    !00 m de capacidade+ Aps isso6 levou"se o becer para banho e água &ria6 em

    capela+ Adicionou"se lentamente e cuidadosamente6 '00 m de água destilada

    recentemente &ervida e res&riada6 se solubili.ou bem+ =rans&eriu"se uantitativamente

    para balão volum)trico de !00 m de capacidade6 lavando"se o becer com peuena

    por$ão de água destilada6 deiHando"o es&riar em seguida+ Completou"se o volume do

    balão K marca de a&eri$ão com água destilada6 homogenei.ando"se bem+

    8(5(8 0>todo"

    8(5(8(2 Determna&'o de A&!)are" Red%tore" Tota"

    8(5(8(2(2 Preparo da amo"tra

    5 material a ser uanti&icado &oi homogenei.ado+ =arou"se em balan$a

    anal1tica uma cápsula de porcelana6 adicionando"se 2 g da amostra+ Colocou"se em

    estu&a de circula$ão de ar &or$ado a 0!SC at) peso constante6 por uma noite

    aproHimadamente+ Retirou"se a cápsula da estu&a e a colocou em dissecador at)

    atingir temperatura ambiente+ Pesou"se em balan$a anal1tica 0+! g da amostra 8baseseca? em becer 200 m de capacidade6 adicionando"se !0 m de água destilada e

    ! m de ácido sul&Lrico concentrado6 homogenei.ando"se bem+ evou"se para

    auecer em banho maria a !0SC por 0 minutos+

    9m seguida6 se neutrali.ou a solu$ão obtida com a solu$ão de hidrHido de

    sdio !< com o auH1lio do papel =ornassol 8rosa para a.ul? ou em p:metro at)

    p:W3+ =rans&eriu"se uantitativamente a solu$ão obtida acima para balão

    volum)trico de 200 m de capacidade6 completando"se o volume do balão K marcade a&eri$ão com água destilada6 homogenei.ando"se bem+ Posteriormente &iltrou"se

    a solu$ão e &i.eram"se dilui$@es+

     A solu$ão &oi utili.ada para a determina$ão de A$Lcares Redutores pela

    =)cnica de BomogUiV

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    reagente de BomogUi6 homogenei.ando"se bem+ Colocaram"se os tubos em banho"

    maria em ebuli$ão por 0 minutos6 aps este tempo6 res&riou"se os tubos em água

    corrente at) atingir a temperatura ambiente+ 9m seguida6 se adicionou a cada tubo

    com o auHilio de pipeta volum)trica m do Reagente de

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     A solu$ão &oi utili.ada para a determina$ão de A$Lcares Redutores pela

    =)cnica de BomogUiVtr)a de

    A&!)are" Red%tore" pe$a T>)n)a de Somog@FN>$"on

    8(5(8(8(2 Oten&'o da C%ra de Ca$ra&'o

     A partir da concentra$ão da solu$ão padrão a mgEm de glicose6 reali.aram"

    se as dilui$@es com conjuntos de pipetas e bal@es volum)tricos adeuados6 segundo

    a =abela #+

    06!g de Glicose anidraZZZZZZZZZZZZ2!0 m :25 destilada

      ↓

    0 m da solu$ão GlicoseZZZZZZZZZZZ00 m :25 destilada

      ↓

    5bten$ão da Curva Padrão

    =A%9A # - Constru$ão da Curva de Calibra$ão

    =,%5 m da Bolu$ão

    Padrão

    m Ogua

    Destilada

    Concentra$ão de

    Glicose 8[gEm?%ranco 060 600 0

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    060 0640 20

    2 0620 0630 *0

    ' 06'0 060 /0

    * 06*0 06/0 30

    ! 06!0 06!0 00

    8(5(8(8(5 Pro)edmento Rea$=ado

    9m tubos de ensaio6 trans&eriram"se os volumes da solu$ão padrão e de água

    destilada indicadas na tabela + Adicionou"se a cada tubo com o auHilio de pipeta

    volum)trica m do reagente de BomogUi6 homogenei.ando"se bem+ Colocaram"se

    os tubos em banho"maria em ebuli$ão por 0 minutos6 aps este tempo6 res&riou"se

    os tubos em água corrente at) atingir a temperatura ambiente+ 9m seguida6 se

    adicionou a cada tubo com o auHilio de pipeta volum)trica m do Reagente de

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    evou"se o cadinho para a mu&la e a temperatura &oi aumentada gradativamente at)

    atingir !!0C+ Aps * horas6 a mu&la &oi desligada e deiHada &echada em repouso

    para es&riar por uma noite+

    Depois deste per1odo6 o cadinho &oi retirado da mu&la e colocado em

    dessecador at) estar em temperatura ambiente6 posteriormente pesou"se a massa

    do cadinho contendo as cin.as em balan$a anal1tica6 sendo o valor da di&eren$a de

    massa obtida correspondente Ks cin.as K !!0C+ Reali.ou"se a analise em triplicata6

    apresentando os resultados em porcentagem+

    8(+ DETER0INA4ÃO DE LIPDEOS

    8(+(2 0atera" %t$=ado"

     As aparelhagens6 materiais e solu$@es utili.ados &oram balan$a anal1tica6

    capela com eHaustão e água6 estu&a a 0!C6 eHtrator de BoHhlet6 g de &eijão preto6

    balão de &undo chato de 2!0 m6 condensador6 dissecador com s1lica gel6 espátula6

    papel &iltro6 proveta de !0 m6 tubos eHtrator de gordura6 tubo recuperador de

    solvente6 pin$a tena.6 )ter et1lico e )ter de petrleo ou heHano+

    8(+(5 0>todo"

    Becou"se em estu&a K 0!C um balão chato6 at) atingir massa constante6 por 

    uma noite aproHimadamente+ Retirou"se o balão da estu&a6 deiHando"o es&riar em

    dissecador6 sendo o balão identi&icado+ Posteriormente6 mediu"se sua massa em

    balan$a anal1tica6 anotando o valor da massa obtida+ 9m seguida6 &oi utili.ado um

    papel de &iltro6 identi&icado com lápis preto6 sendo ue sua massa &oi medida em

    balan$a anal1tica para se anotar o valor da massa obtida+ Dobrou"se o papel de &iltroem &ormato de cone6 acrescentando em balan$a anal1tica g de amostra dentro do

    cone de papel de &iltro+ Aps esse procedimento6 o papel de &iltro juntamente com a

    amostra &oi inserido no tubo eHtrator de gordura+

      9m seguida6 no balão chato6 adicionou"se aproHimadamente !0 m do

    solvente+ 5 tubo eHtrator &oi encaiHado ao condensador e ao balão contendo o

    solvente+ A torneira de água comum ue alimenta o condensador &oi aberta e o

    sistema de eHaustão da capela &oi acionado+ 5 eHtrator de BoHhlet &oi ligado e a

    temperatura &oi elevada K *!C6 deiHando a amostra por * horas em re&luHo+ Bendo

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    ue aps este tempo de eHtra$ão6 o tubo eHtrator de gordura &oi retirado6 colocando"

    se no seu lugar6 o tubo recuperador de solvente+

     Ajustou"se a temperatura do eHtrator de BoHhlet para /0SC6 tendo

    subse\entemente mantido por uma hora e meia ou at) o momento em ue todo o

    solvente &oi passado para o tubo recuperador de solvente+ Feito isso6 o eHtrator de

    BoHhlet &oi desligado e a torneira de água &echada+ Retirou"se o tubo recuperador de

    solvente6 e arma.enou"se o solvente em vidraria de boro"silicato6 resistente ao

    ataue u1mico+

     Aps já ter sido retirado6 o tubo contendo a gordura6 &oi levado K estu&a K

    0!C6 para ue o solvente evaporasse+ 9m seguida6 o tubo &oi retirado da estu&a e

    es&riado em dissecador+ (ediu"se então6 a massa do tubo em balan$a anal1tica6anotando"se o valor obtido6 eHpressando"o em porcentagem+

    9 por &im6 a amostra obtida no papel de &iltro &oi guardada para determina$ão

    posteriormente de &ibras+

    8(, DETER0INA4ÃO DE PROTENAS

    8(,(2 0atera" %t$=ado"Para a determina$ão de prote1nas &oram utili.ados os seguintes

    aparelhagens6 materiais e solu$@es agitador magn)tico6 balan$a anal1tica6 bloco

    digestor6 capela com eHaustão de gases6 destilador jeldahl6 06 g de &eijão preto6

    becer de 006 2!06 000 e 2000 m6 balão volum)trico de 006 2!0 e 000 m6

    bureta 2! m6 erlenmeUer de 2! m6 conta"gotas6 espátula6 proveta de !0 m6

    tubos para prote1na6 álcool et1lico p+a6 solu$ão de ácido sul&Lrico 0602

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    m de água destilada6 levando"o para capela com eHaustão de gases e em banho de

    gelo+ Aps esse procedimento6 adicionou"se ao becer sob agita$ão constante e

    lentamente6 o selenito de sdio6 o sul&ato de cobre e o sul&ato de sdio6 solubili.ando

    bem+ Adicionou"se tamb)m sob agita$ão constante e lentamente litro de ácido

    sul&Lrico concentrado6 homogenei.ando"se bem+ DeiHou"se em repouso6 a solu$ão

    obtida na capela at) es&riar completamente+ Posteriormente6 arma.enou"se esta

    solu$ão em &rasco escuro6 com tampa rosueável+

    8(,(5(5 So$%&'o de Hdr/Bdo de "/do 22 N

    Pesou"se em balan$a anal1tica6 **0 g de hidrHido de sdio6 em becer de

    000 m de capacidade+ Aps isso6 levou"se o becer para banho e água &ria6 emcapela+ Adicionou"se lentamente e cuidadosamente6 '00 m de água destilada

    recentemente &ervida e res&riada6 se solubili.aram bem+ =rans&eriu"se

    uantitativamente para balão volum)trico de 000 m de capacidade6 lavando"se o

    becer com peuena por$ão de água destilada6 deiHando"o es&riar em seguida+

    Completou"se o volume do balão K marca de a&eri$ão com água destilada6

    homogenei.ando"se bem+ Arma.enou"se esta solu$ão em &rasco de polietileno+

    8(,(5(8 So$%&'o de -)do "%$.!r)o 2 N

    =rans&eriu"se cuidadosamente em capela e com o auH1lio de uma bureta6

    m de ácido sul&Lrico p+a+ para balão volum)trico de 2!0 m de capacidade6 já

    contendo cerca de 200 m de água destilada6 agitando"se vagarosamente com

    movimentos rotatrios+ Posteriormente6 completou"se o volume do balão K marca de

    a&eri$ão com água destilada6 homogenei.ando"se bem+ Arma.enou"se esta solu$ão

    em &rasco escuro6 com tampa rosueável+

    8(,(5(+ So$%&'o de -)do "%$.!r)o *#*5 N

    =rans&eriu"se cuidadosamente em capela e com o auH1lio de uma bureta6 20

    m de ácido sul&Lrico < para balão volum)trico de 000 m de capacidade6 já

    contendo cerca de !00 m de água destilada6 agitando"se vagarosamente com

    movimentos rotatrios+ Posteriormente6 completou"se o volume do balão K marca de

    a&eri$ão com água destilada6 homogenei.ando"se bem+ Arma.enou"se esta solu$ão

    em &rasco escuro6 com tampa rosueável+

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    8(,(5(, So$%&'o de -)do /r)o 5

    Pesou"se6 em balan$a anal1tica6 20 g de ácido brico em becer de 000 m

    de capacidade+ Posteriormente6 adicionou"se '00 m de água destilada6

    solubili.ando"se bem+ Aps a solubili.a$ão6 trans&eriu"se uantitativamente a

    solu$ão do becer para balão volum)trico de000 m de capacidade6 lavando"se o

    becer com uma peuena por$ão de água destilada+ 9m seguida6 completou"se o

    volume do balão a marca de a&eri$ão com água destilada6 homogenei.ando"se a

    solu$ão+ Posteriormente a mesma &oi arma.enada em &rasco de polietileno+

    8(,(5( Ind)ador m"to de erme$Ho de met$a J erde de romo)re"o$Pesou"se6 em balan$a anal1tica6 060/g de Qermelho de (etila6 em becer de

    00 m de capacidade+ Posteriormente adicionou"se /0 m de álcool et1lico6

    solubili.ando"se a solu$ão mediante agita$ão+ Aps a solubili.a$ão6 pesou"se em

    balan$a anal1tica 06! g de verde de bromocresol em becer de 2!0 m de

    capacidade6 adicionando"se eHatamente !0 m de álcool et1lico6 solubili.ou"se

    novamente mediante agita$ão+ 9m seguida misturaram"se uantitativamente as

    duas solu$@es de indicadores e homogenei.ou"as+ Por &im a solu$ão &oi arma.enadaem &rasco conta"gotas+

    8(,(8 0>todo"

    8(,(8(2 Dge"t'o

    5s tubos &oram selecionados e identi&icados para digestão de prote1na+ Feito

    isso6 &oi medido em balan$a anal1tica 06g da massa da amostra em tubo dedigestão de prote1na6 adicionando"se ao tubo cuidadosamente ! m de solu$ão

    digestora+

    9m seguida6 o tubo de digestão de prote1na &oi colocado no bloco digestor em

    capela e a digestão das amostras &oi reali.ada6 aumentando a temperatura do bloco

    digestor de !0 em !0C at) o bloco ter atingido a temperatura de '!0C6 sendo ue

    uando a temperatura &oi deiHado de !0 para 00C por hora6 e as demais

    temperaturas subiram de '0 em '0 minutos at) terem atingido a temperatura

    desejada+

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     A amostra &oi deiHada no bloco digestor at) a ueima total6 e a cor alterou"se

    de preto para a.ulada e depois branca+ =endo atingido essa cor6 as amostras &oram

    retiradas do bloco e &oram deiHadas para es&riar6 e conclu1do o es&riamento6

    adicionou"se 0 m de água destilada a cada tubo6 sendo prosseguido pela

    destila$ão da amostra+

    ,ma ^prova em branco^ &oi preparada paralelamente6 como descrito acima6

    eHceto pela adi$ão da amostra+

    8(,(8(5 De"t$a&'o

    =rans&eriu"se ! m de solu$ão de ácido brico a 2I para erlenmeUer de 2!

    m6 adicionando"se ' gotas do indicador de vermelho de metila ] verde debromocresol6 homogenei.ando a solu$ão do erlenmeUer+

    Posteriormente6 o erlenmeUer &oi colocado junto K sa1da do condensador do

    destilador de jeldahl6 de maneira ue a sa1da do condensador &icasse imersa na

    solu$ão de ácido brico para ue não ocorresse a perda de amTnia+

    5 tubo digestor &oi acoplado com a amostra na eHtremidade do destilador de

    jeldahl6 adicionando"se ! m de solu$ão de hidrHido de sdio < no copo

    receptor do destilador de jeldahl+ Aps esse procedimento6 se abriu a torneiracuidadosamente para ue a solu$ão de hidrHido de sdio escorresse para o tubo

    de digestão contendo a amostra+

    9m seguida6 as paredes internas do copo receptor &oram lavadas com agua

    destilada6 com o auHilio de uma pisseta6 &echando"se a torneira do copo receptor+

    Foi ligado o auecimento do destilador de jeldahl e a destila$ão &oi iniciada6

    tendo o material destilado sido coletado em erlenmeUer com ácido brico at) ter 

    passado mais ue o dobro do volume inicial+5 erlenmeUer &oi abaiHado6 deiHando escorrer livremente o condensado6

    sendo desligado o destilador de jeldahl+ Retirou"se o erlenmeUer6 levando"o para

    titula$ão com ácido sul&Lrico 0602

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    magn)tico6 depositando um imã dentro deste6 sendo ue a agita$ão vagarosa

    ocorreu subseuentemente+

    Posteriormente6 titulou"se a solu$ão com ácido sul&Lrico 0602 < contido na

    bureta6 at) ue a cor virasse de verde para rsea6 anotando"se volume gasto na

    bureta+ 5 valor do volume gasto na bureta &oi usado para o cálculo de prote1nas

    5 mesmo procedimento &oi utili.ado com a prova em branco+

    8( DETER0INA4ÃO DE 7I6RA 6RUTA# 7I6RA DETERGENTE 1CIDO# 7I6RA

    DETERGENTE NEUTRO E 7I6RAS DIET9TICA

    8((2 0atera" %t$=ado"Foram utili.ados as seguintes aparelhagens6 materiais e solu$@es para a

    determina$ão de &ibras balan$a6 banho"maria com agita$ão6 bomba a vácuo6 estu&a

    com circula$ão6 mu&la6 p:metro6 06! g de &eijão preto6 becer de 2006 2!06 /00 e

    000 m6 cadinho com placa sinteri.ada6 balão volum)trico de 000 m6 dessecador 

    com s1lica gel6 erlenmeUer de !00 m6 espátula6 itassato6 pin$a tena.6 pipeta

    automática de 00 e !00 [6 proveta de 06 2! e 00 m6 solu$ão de ácido clor1drico

    * (6 solu$ão de hidrHido de sdio

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    8((5(5 So$%&'o de -)do )$orKdr)o + 0

    =rans&eriu"se cuidadosamente em capela e com o auH1lio de uma proveta6

    ''/ m de ácido clor1drico p+a+ 8pure.a m1nima 'I? para balão volum)trico de 000

    m de capacidade6 já contendo cerca de '00 m de água destilada6

    homogenei.ando"se vagarosamente com movimentos rotatrios+ Posteriormente6

    completou"se o volume do balão prHimo K marca de a&eri$ão com água destilada6

    homogenei.ando"se bem+ Aps esse procedimento6 deiHou"se a solu$ão es&riar em

    repouso+ Completou"se o volume do balão K marca de a&eri$ão com água destilada6

    homogenei.ando"se bem+ Arma.enou"se esta solu$ão em &rasco Mmbar+

    8((5(8 So$%&'o tamp'o de .o".ato *#2 0 :p#*<Pesou"se em balan$a anal1tica 6* g de &os&ato de sdio dibásico+ =rans&eriu"

    se uantitativamente para um becer de 2!0 m de capacidade6 dissolvendo"se em

    cerca de 200 m de agua destilada+

    9m seguida6 pesou"se em balan$a anal1tica 36* g de &os&ato de sdio

    monobásico+ =rans&eriu"se uantitativamente para um becer de 2!0 m de

    capacidade6 dissolvendo"se em cerca de 200 m de agua destilada+

    =rans&eriu"se uantitativamente as duas solu$@es obtidas acima6 pra umbalão volum)trico de 000 m de capacidade6 lavando o becer com uma peuena

    por$ão de agua destilada+ Completou"se o volume do balão a marca de a&eri$ão com

    agua destilada6 homogenei.ou"se bem a solu$ão+ Aps esse procedimento6

    arma.enou"se a solu$ão em &rasco Mmbar e em geladeira+

    8(+8 0>todo"

    8((8(2 Preparo do" )adnHo"

    Bepararam"se os cadinhos com placas porosas para se reali.ar a &iltragem6

    para cada amostra &oram necessários / cadinhos - 2 para &ibras insolLveis6 2 para

    &ibras solLveis e 2 para prote1nas6 sendo para prote1na da &ibra insolLvel e para

    prote1na da &ibra solLvel+

    9m seguida6 identi&icaram"se os cadinhos á lápis na parte in&erior da placa

    sinteri.ada6 adicionando"se em cada cadinho 06! g de celite 8062! para o menor? e

    deiHando homog7neo6 cobrindo toda a placa porosa+

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     Aps esse procedimento6 preparou"se / cadinhos para a `prova em branco

    nas mesmas condi$@es6 por)m sem adi$ão e amostra+ evaram"se os cadinhos em

    mu&la a !!0 C por * horas+ Aps este tempo6 retiraram"se os cadinhos da estu&a e

    colocaram"nos em dessecador at) atingir temperatura ambiente+

    Por &im6 pesaram"se os cadinhos em balan$a anal1tica6 anotando"se os pesos

    como P+

    8((8(5 Dge"t'o da amo"tra

    Pesou"se 06! g da amostra em becer de 200 m em triplicata6 anotando"se

    como P+

    Posteriormente6 adicionou"se em cada becer 2! m de tampão &os&ato 06 ( 8p:

    /60? e agitou"se levemente6 adicionando"se tamb)m a cada becer 20 de _ "amilase nacional ou *0 de _ " amilase da Bigma+ Cobriu"se o becer com

    para&ilme6 incubando"se em banho"maria a 00C com agita$ão por ! minutos+

    Retirou"se o becer do banho e adicionou"se 20 m de água destilada6

    homogenei.ando e res&riando+ Aps esse procedimento6 ajustou"se o p: a 6! com

    :Cl * ( e tamb)m se adicionou a cada becer 06g de pepsina+ Cobriu"se o becer 

    novamente e incubou"se em banho"maria a *0SC com agita$ão por /0 minutos+ 9m

    seguida6 retirou"se o becer com amostra do banho6 adicionando"se 20 m de :25destilada e homogenei.ando bem+ Ajustou"se novamente o p:6 a /63 com

  • 8/19/2019 Análise Centesimal do Feijão Preto

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    anotando o peso como F+ Guardou"se o &iltrado para determina$ão das &ibras

    solLveis+ Por &im6 procederam"se do mesmo modo com os cadinhos sem as

    amostras6 as `provas em branco+

    8((8(+ 7ra" "o$!e"

    =rans&eriu"se o &iltrado 8&ibra solLvel? para becer de /00 m e completou"se o

    volume para *00 m com álcool et1lico a 4!I auecido a /0C+ Cobriu"se o becer 

    com para&ilme e deiHou"o decantar por hora6 como alternativa6 poderia"se adicionar 

    o álcool et1lico a 4!I sem auecimento e deiHar decantar6 mantendo a mistura

    coberta com para&ilme em geladeira por uma noite aproHimadamente+ 9m seguida

    &iltrou"se a amostra do b)uer no cadinho de placa sinteri.ada previamente pesado6com o auH1lio de bomba a vácuo6 adicionando"se então ao cadinho 20 m de álcool

    et1lico a 3I6 20 m de álcool et1lico a 4!I e 20 m de acetona6 respectivamente e

    ordenadamente+ Bubseuentemente a essa etapa6 seria poss1vel ue a identi&ica$ão

    do cadinho &eita a lápis tivesse sido removida pela acetona6 em caso a&irmativo6 &e."

    se a identi&ica$ão novamente+ Posteriormente levou"se o cadinho com o res1duo

    8&ibra solLvel? em estu&a a 0!SC at) peso constante6 por uma noite

    aproHimadamente+ Passado o tempo necessário retirou"se o cadinho da estu&a ecolocou"o em dessecador at) atingir a temperatura ambiente6 em seguida6 pesou"se

    novamente o cadinho em balan$a anal1tica6 anotando"se o peso como F2+

    Finali.aram"se os procedimentos do mesmo modo com os cadinhos sem as

    amostras6 as `provas em branco+

    8((8(, Cn=a" da .ra

    Beparou"se 2 cadinhos de &ibra insolLvel e 2 de solLvel6 levando"os paramu&la+ 9m seguida6 incinerou"se a !!0Sc por ! horas+ Aps este tempo6 retirou"se o

    cadinho da estu&a e colocou"o em dissecador at) atingir temperatura ambiente+

    Pesou"se novamente o cadinho em balan$a anal1tica6 anotando"se o peso como (

    e (2+ Determinou"se a analise de cin.as das &ibras+ Por &im6 procederam"se do

    mesmo modo com os cadinhos sem as amostras6 as `provas em branco6 anotando"

    se o peso como % e %2+

    8((8( ProteKna" da" .ra"

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    evaram"se os cadinhos ue não &oram para mu&la6 para determina$ão de

    prote1na+ Procederam"se do mesmo modo com os cadinhos sem as amostras6 as

    `provas em branco+

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    + 3 RESULTADOS

    +(2 3 Umdade

    Para calcular a porcentagem de umidade presente nas amostras 8placa nS46

    nS6 nS2?6 ) necessário &a.er o cálculo da porcentagem de mat)ria seca presente

    primeiro+ 5s resultados obtidos em aula prática6 podem ser observados na tabela a

    seguir+

    =abela - Determina$ão de ,midade

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    Placa 4

    I ,midade Y 00 " 362/

    I ,midade Y 26*

    Placa

    I ,midade Y 00 " 36/

    I ,midade Y 26*

    Placa 2

    I ,midade Y 00 " 3362I ,midade Y 64

    =abela + " I de umidade nas amostras de &eijão preto+

    Placa I de umidade4 26* 26*2 64

    ()dia das placas 26'

    +(5 3 Carodrato"

     A curva padrão &oi &eita a partir da m)dia da leitura de absorbMncia das amostras

    de concentra$ão conhecida de glicose 8[gEm? com comprimento de onda de !'!

    nm6 os resultados obtidos podem ser observados na tabela a seguir+

    =abela 2 " Resultados para Curva Padrão+

    PONTOS DA

    CURVA

    CONCENTRA4ÃO

    DE GLICOSE

    :MgmL<

    09DIA

    A6SOR6NCIA

    Λ Y !'! nm%ranco 0 0600

    20 06042 *0 0642' /0 06244

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    * 30 06*00! 00 06*4'

    Grá&ico - Curva Padrão - Representa$ão da medida de leitura de absorbMncia

    com as concentra$@es conhecidas de glicose+

     A eua$ão da reta encontra &oi de U Y 0600!H" 06003+ 9m ue U corresponde aovalor de absorbMncia e H a concentra$ão de glicose em [gEm+ =amb)m6 &oi

    encontrado o valor de R Y 06444+

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    Concentra$ão do tubo nS

    0622' Y 0600!H"06003062'E 0600! Y CC Y */62 gEg

    Concentra$ão do tubo nS2

    0622 Y 0600!H"06003062'!E 0600! Y C2C2Y * gEg

    Concentra$ão do tubo nS'

    0622' Y 0600!H"

    06003062'E 0600! Y C'C' Y */62 gEg

    ()dia das concentra$@es

    0622* Y 0600!H - 06003

    062'2E 0600! Y (C

    (C Y */6* gEg

    =abela 2+2 - Concentra$@es de glicose nas amostras+

    =ubo nS Concentra$@es 8gEg? */622 *' */62

    ()dia das concentra$@es */6*

    +(8 Cn=a"

     A tabela a seguir apresenta os resultados obtidos em laboratrio para o cálculo

    de determina$ão de cin.as+

    =abela ' - Determina$ão de cin.as+

    < S do Cadinho Peso do Cadinho

    8g?

    Peso da amostra

    8g?

    Peso amostra

    seca ] cadinho

    8g?

    '* 2!6/42 6000/ 2!62** 2*6!444 6003 2*6/'!'

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    2*6'/*' 60'! 2*6*04/Para calcular a I de cin.as presentes na amostra6 &oi utili.ada a &rmula I

    Cin.as Y 8Peso do Cadinho]Amostra aps mu&la? " 8Peso do Cadinho? E Peso

     Amostra mida 00+

    Cadinho

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    Para calcular a I de lip1deos das amostras6 &oi utili.ada a &rmula I ip1deos Y

    8Peso %alão ]Gordura? " Peso do %alãoE Peso Amostra mida 00

    %alão 2

    I lip1deos Y 8*'6'4'' ] *'6*03'? " *'6'4'' E 6000* 00

    I lip1deos Y 6*4

    %alão

    I lip1deos Y 80460'4 ] 0460!*2? " 0460'4E 600'0 00

    I lip1deos Y 6**

    =abela *+ " I de lip1deos nas amostras de &eijão preto

    %alão I de lip1deos2 6*4 6**()dia dos %al@es 6*/

    +(, ProteKna"

    ,tili.ando os dados obtidos em laboratrio6 &oram calculados a I de nitrog7nio

    presente nas amostras6 para depois se calcular a I de prote1na presente nas

    amostras+

    =abela ! - Determina$ão de Prote1nas+

  • 8/19/2019 Análise Centesimal do Feijão Preto

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    Para determinar a I de nitrog7nio presentes na amostra6 &oi utili.ada a &rmula

    I

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    =abela !+ " I de prote1na nas amostras de &eijão preto+

    =ubo I de prote1nas

    206'3 46**4 26'()dia da I de prote1nas 206'

    +( 7ra"

    =abela / - Determina$ão de &ibras insolLvel+

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    I F# Y

    Cadinho !4

    I F# Y 8*!6/4*4 " *!6!!!!? -8*!6!!/2 " *!6!!!!?- % " 06002E 06!0! 00

    I F# Y

    =abela /+ - Determina$ão de &ibras solLvel+

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    , 3 DISCUSSÃO

    ,(2 Umdade

    Begundo Alves et al+ 8200'6 p+ 2"2/?6 para uma boa condi$ão de

    arma.enamento6 o teor de umidade do grão de &eijão deve variar entre I6 na

    m)dia de 2I+ A porcentagem de umidade nas amostras 8vide tabela +?6

    apresentou valor superior aos encontrados na literatura6 indicando um erro na

    arma.enagem dos grãos de &eijão cru6 ue resultaria em um aumento da umidade

    ou erro na análise+

    ,(5 3 Carodrato"

    ,(8 Cn=a"

    Para cin.as6 houve di&eren$a entre a amostra presente no cadinho com as

    outras amostras analisadas 8vide tabela 2+?6 por)m todos os valores são

    semelhantes aos encontrados por Ram1re."Cárdenasi et al+ 82003? ue varia de '6'/

    a *622I6 e ,BDA ue varia de '6'2 a *6'0I+

    ,(+ LpKdeo"

    5 conteLdo de lip1dios ) geralmente baiHo em &eijão comum 8Phaseolus vulgaris?

    em compara$ão com outros macronutrientes 8BGAR%#9R#6 434?+

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    3 Con)$%"'o

    5 teor de umidade do &eijão deve variar entre I na m)dia de 2I e a

    porcentagem de umidade &oi superior aos encontrados na literatura+

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    3 RE7ERNCIAS 6I6LIOGR17ICAS

    A

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    F55A6 +D+P+; C5(P5"CORD9

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    RA(NR9>"CORD9