Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
LETÍCIA PEREIRA BENEVIDES
ANALISE DA EFETIVIDADE DOS PROGRAMAS DE
GINASTICA LABORAL EM EMPRESAS DE
TELEATENDIMENTO
Londrina 2017
LETÍCIA PEREIRA BENEVIDES
ANALISE DA EFETIVIDADE DOS PROGRAMAS DE
GINASTICA LABORAL EM EMPRESAS DE
TELEATENDIMENTO
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a conclusão do Curso de Bacharelado em Educação Física do Departamento de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina. Orientador: Prof. Dr.Luis Alberto Freitas
Londrina 2017
LETÍCIA PEREIRA BENEVIDES
ANALISE DA EFETIVIDADE DOS PROGRAMAS DE GINASTICA LABORAL EM EMPRESAS DE
TELEATENDIMENTO
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a conclusão do Curso de Bacharelado em Educação Física do Departamento de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina.
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Orientador: Prof. Dr. Luis Alberto Freitas Universidade Estadual de Londrina - UEL
____________________________________ Prof. Dr. Evanil Antonio Guarido
Universidade Estadual de Londrina - UEL
___________________________________ Prof. Dr. Carlos Alberto Veiga Bruniera
Universidade Estadual de Londrina - UEL
Londrina, _____de ___________de_____.
DEDICATÓRIA
A Deus, por me dar força para não desistir nunca.
A todos que fazem parte da minha vida, ou que algum dia fizeram e que me
incentivaram e me mostraram que com foco e fé tudo se consegue.
AGRADECIMENTOS
Aos membros da banca examinadora pela disposição em participar desta etapa tão importante em minha formação.
A todos os professores e colegas de sala pelo aprendizado e companheirismo.
As minhas queridas amigas, Camyla e Silvia, sem vocês tudo ficaria mais chato.
Aos colegas de trabalho que me ajudaram de alguma forma, com seu sincero apoio e incentivo, em especial, Hélio, Amanda, Giovanna e Silvana, vocês fazem do trabalho um lugar melhor.
As minhas companheiras da viagem de todo dia, Joyce e Izabela, obrigada!
Aos meus pais, pois sempre me incentivarem e se mostrarem preocupados com a minha educação.
Aos meus irmãos, Luana e Leandro, pela ajuda com o TCC.
E enfim, ao meu namorado, amigo e companheiro Joaquim, pelo amor e paciência.
Tudo que importa é o agora e nada mais, tudo que nós somos é apenas o que a gente faz, nada nesse mundo há de apagar, pois somos feitos de histórias.
Lucas Silveira
BENEVIDES, Letícia Pereira. Analise da efetividade dos programas de ginastica laboral em empresas de teleatendimento. 2016. 31p. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bachacharelado em Educação Física – Centro de Educação Física e Esportes. Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2017.
RESUMO
Atualmente, está presente nas discussões sobre qualidade de vida no trabalho a importância de se realizar programas que sejam benéficos para a saúde e qualidade de vida dos funcionários dentro da empresa, nesse aspecto os programas de ginástica laboral são sempre lembrados por serem populares e de fácil aplicação. Esta atividade é muito adotada por empresas de telemarketing. Vemos então, a necessidade de investigar, o que a literatura traz sobre e efetividade dos programas de ginástica laboral realizados em empresas de teleatendimento no que diz respeito a benefícios físicos. Como método foi realizado uma busca por artigos que tratassem do tema ginástica laboral e telemarketing através das bases de dados Scielo, Lilacs, Medline, Google Acadêmico e Periódicos Capes, utilizando as palavras chaves: ginástica “and” laboral, telemarketing, teleatendimento e call center. O objetivo da pesquisa foi selecionar estudos científicos que mostrem algum tipo de efeito, benéfico ou não, causado pela prática de ginástica laboral, relacionado a saúde e/ou a qualidade de vida dos operadores de telemarketing. Três dos cinco artigos selecionados abortam a questão da assiduidade dos funcionários que realizam a prática de ginástica laboral. Quatro estudos relatam sobre a percepção de dor entre os funcionários, e dois estudos abortam também a questão do bem estar e da satisfação com o trabalho. Embora avaliando aspectos distintos, todos os cinco estudos encontrados trazem nos resultados aspectos positivos adquiridos através de programas de ginástica laboral nas empresas de teleatendimento. Concluímos que mesmo que alguns estudos não apontem ganhos expressivos relacionados a saúde, é de extrema importância e consideração com os funcionários que a empresa tenha programas de benefícios e promoção da saúde no trabalho, e que os programas de GL são excelentes opções pelo seu baixo custo e facilidade na aplicação e pelos aspectos positivos aqui destacados.
Palavras-chave: Ginástica Laboral. Telemarketing. Qualidade de vida. Saúde.
BENEVIDES, Letícia Pereira. Analysys of the effectiveness of workforce programs in telemarketing companies. 2016. 31p. Completion of course work. Course of Bachacharelado in Physical Education - Center of Physical Education and Sports. State University of Londrina, Londrina, 2017.
ABSTRACT Currently, is present in the discussions about quality of work life the importance of conducting programs that are beneficial for health and quality of life of employees within the company, this aspect of the programs of labor gymnastics are always remembered for being popular and easy to apply. This activity is very adopted by companies of telemarketing. We see then, the need to investigate, what the literature brings about effectiveness of programs of labor gymnastics performed in teleatendimento with respect to physical benefits. As method was conducted a search for articles that addressed the topic labor gymnastics and telemarketing through the Scielo, Lilacs, Medline, Google Scholar and Capes Journals, using the key words: Gymnastics "and" labor, telemarketing, “teleatendimento” and call center. The objective of this research was to select scientific studies that show some kind of effect, beneficial or not, caused by the Practice of labor gymnastics, related to health and/or the quality of life of telemarketing operators. Three of the five articles selected abort the issue of attendance of employees who perform the practice of gymnastics in the workplace. Four studies report on the perception of pain among employees, and two studies abort also the question of the wellbeing and job satisfaction. Although evaluating different aspects, all five studies found bring in the results positive aspects acquired through programs of labor gymnastics in telemarketing. We conclude that even though some studies do not show significant gains related to health, is of utmost importance and consideration with the employees that the company has benefits programs and health promotion at work, and that the programs of GL are excellent options for its low cost and ease of application and by the positive aspects highlighted here.
Key Words: Labor gymnastics. Telemarketing. Telemarketing. Quality of life. Cheers.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Estudos encontrados ...............................................................................23
LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS
1. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística .........................................10
2. INSS - Instituto Nacional do Seguro Social .........................................................10
3. GL – Ginástica Laboral ........................................................................................11
4. QVT – Qualidade de Vida no Trabalho ...............................................................13
5. PGL – Programa de Ginástica Laboral ................................................................16
6. LER– Lesão por Esforço Repetitivo ....................................................................18
7. DORT – Doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho ............................18
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................10
1.1 Objetivos..................................................................................................12
2. REVISÃO DE LITERATURA ...............................................................................13
2.1 Qualidade de Vida e Qualidade de Vida no Trabalho ..........................13
2.2 Ginástica Laboral ....................................................................................14
2.2.1 História e definição ................................................................................15
2.2.2 Objetivos e Importância dos Programas de Ginástica Laboral ..............16
2.3 Telemarketing: Tipos, Definições e Relação com a Saúde .................17
3. MÉTODOS ..........................................................................................................19
3.1 Tipos de Estudo ......................................................................................19
3.2 Coleta de Dados ......................................................................................19
3.3 Fluxograma ..............................................................................................20
4. RESULTADOS ...................................................................................................21
5. DISCUSSÃO ......................................................................................................23
6. CONCLUSÃO .....................................................................................................26
7. REFERÊNCIAS ...................................................................................................27
10
1 INTRODUÇÃO
Com o avanço da tecnologia, cresce o número de empresas que
contratam pessoas para desempenharem tarefas com computadores e
telefones (DATA VIVA, 2016). Conhecidos como teleatendentes ou agentes de
teleatendimento e telemarketing, segundo a Classificação Brasileira de
Ocupações (2002) realizam atividades como atender usuários de serviços,
ofertar serviços e produtos via telefone, fazer cobranças, entre outras funções,
seguindo roteiros planejados e controlados para atender as metas
estabelecidas e outros objetivos da função exercida e da empresa ou
instituição em qual trabalham.
Além das críticas a baixa remuneração e ao estresse provocado pela
pressão das empresas (ANDRADE et al., 2015, CAVAIGNAC, 2012), essa
rotina diária de longas horas permanecendo em uma mesma posição, muitas
vezes incorreta, pode levar ao desenvolvimento de enfermidades como dores
musculares, nas costas, pescoço, mãos e ombros, bem como desenvolver
lesões por esforço repetitivo e/ou doenças osteomusculares relacionadas ao
trabalho (LER/DORT) (RESENDE; et al., 2007), além de levar a um
comportamento de desconforto postural e muscular fora do trabalho (LIMA,
2007).
Considerando que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatistica (IBGE) (2010), o agente de telemarketing é o funcionário que mais
se estressa em função de seu ofício no Brasil, o que mais é autorizado pelo
INSS a sair de licença saúde, o que mais se aposenta com rapidez, e o que
mais desenvolve transtornos psíquicos, deve-se considerar também que as
pausas destinadas à atividade física, são descansos não só para os
movimentos repetitivos que o funcionário executa, mas também, para a mente,
de seus protocolos e atendimentos estressantes.
As empresas preocupadas com o bem estar dos funcionários têm
adotado estratégias tais como a realização de atividades de ginástica laboral
(MENDES; LEITE, 2004), como forma de prevenção e promoção de saúde do
trabalhador, devido ao seu baixo custo de aplicação e possíveis benefícios na
saúde dos funcionários (TSCHOEKE; COSTA, 2015).
11
Os estudos abordando a relação entre os programas de ginástica laboral
e a qualidade de vida são cada vez mais presentes (REZENDE et al., 2007,
FARIAS, 2012, ANDRADE et al., 2015), com discussões sobre a importância
dos programas, os benefícios para a saúde e sobre a sua fácil aplicação,
entretanto, existem opiniões diversas sobre a real eficiência dos programas de
GL (ginástica laboral), por se caracterizar como uma atividade física de curta
duração e que nem sempre é bem adotada pelos trabalhadores (GRANDE et
al, 2011), apesar dos apontamentos por parte dos funcionários sobre a
melhoria na disposição e bem estar (RESENDE et al, 2007).
Atualmente, está presente nas discussões sobre qualidade de vida no
trabalho a importância de se realizar programas que sejam benéficos para a
saúde e qualidade de vida dos funcionários dentro da empresa, nesse aspecto
os programas de ginástica laboral são sempre lembrados por serem populares
e de fácil aplicação.
Diante disso, conhecer qual a real eficiência dos programas de
ginástica laboral tendo em vista a melhora da qualidade de vida, pode ser
importante para buscar melhorias na elaboração e implantação da atividade,
bem como na forma com que esta está sendo aplicada, para que os benefícios
da atividade possam ser notados e sentidos de forma mais rápida e
abrangente, contribuindo também para que empresas que ainda não
proporcionam essa atividade aos seus funcionários, tenham o conhecimento
sobre os benefícios da atividade, como as melhorias na produção e no bem
estar do empregado, aumentando assim a oportunidade de atuação do
profissional de educação física que ainda está muito distante do meio laboral.
(TSCHOEKE; COSTA, 2015, LIMA, 2007).
Vemos então, a necessidade de investigar, o que a literatura traz sobre
e efetividade dos programas de ginástica laboral realizados em empresas de
teleatendimento no que diz respeito a benefícios físicos.
12
1.3 Objetivos
Verificar na literatura, qual a efetividade dos programas de ginástica
laboral realizados em empresas de teleatendimento sobre a qualidade de vida
dos funcionários e quais os possíveis benefícios físicos em relação à postura e
dores musculares.
13
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Qualidade de Vida e Qualidade de Vida no Trabalho
A qualidade de vida (QV) é uma condição de bem-estar que inclui não
apenas o bom funcionamento do corpo, mas também desfrutar de uma
sensação de bem-estar espiritual ou psicológico e social (MENDES; LEITE,
2005).
O estilo de vida corresponde aos atos frequentes, que se refletem nos
valores, nos modos e nas oportunidades da vida de cada um, sendo um dos
aspectos que compõem a QV. Esta consiste no fator primordial para uma
perspectiva de vida mais longa, relacionada com as condições em que o ser
humano vive, sendo consequência de uma série de fatores que podem ou não
ser modificados (BRITO; MARTINS, 2012).
A qualidade de vida é relativa, e, depende de pessoa para pessoa. É
um conceito de alcance abrangente, afetado de forma complexa pela saúde
física, estado psicológico, nível de independência, por suas relações sociais,
relações com as características do meio ambiente e sofre influencia também do
trabalho que o individuo realiza (ANDRADE, 2015).
Podemos definir qualidade de vida no trabalho (QVT) como um
programa que visa satisfazer as necessidades do trabalhador ao desenvolver
suas atividades na organização, preocupando-se com a saude e bem estar
geral do trabalhador (AMARAL; RIBEIRO; PAIXÃO, 2012).
O conceito de QVT faz referência à necessidade de humanizar o
ambiente laboral, diz respeito também à saúde e ao bem-estar dos
trabalhadores em seu ambiente de trabalho, bem como a outras situações da
vida do trabalhador, que influenciam direta ou indiretamente sobre a forma
como executam suas tarefas. O construto está ligado a aspectos como
satisfação, motivação, condições e gerenciamento do trabalho (RUEDA; LIMA;
RAAD, 2014).
14
A qualidade de vida no trabalho (QVT) está relacionada a preocupações com o estresse e à forma de evitá-lo, à busca de satisfação no trabalho, à importância da Saúde Mental e à necessidade de garanti-la no ambiente O atual contexto organizacional está cada dia mais competitivo devido às constantes e diversas mudanças no cenário econômico, político, tecnológico, social e cultural. Para adaptar-se a essa realidade, as empresas estão se atualizando e investindo em seus processos de trabalho para manterem-se competitivas. Conside rando que os trabalhadores são fundamentais nesse processo, há uma pressão para a excelência do desempenho e do alcance de metas e por resultados satisfatórios (ANDRADE; VEIGA, 2012).
Alcançar a qualidade de vida é a verdadeira vontade do ser humano,
que busca tudo que possa proporcionar maior bem estar e o equilíbrio físico,
psíquico e social, ou uma regra para se obter uma vida mais satisfatória. Isto se
torna um desafio quando o objetivo é atingir uma qualidade de vida satisfatória
dentro do local de trabalho (CARVALHO et al. 2013).
A escolha da profissão, cultura, valores, infraestrutura familiar, relações
interpessoais são fatores relevantes para a qualidade de vida no trabalho. O
conceito de qualidade de vida no trabalho envolve tanto o aspecto físico e
ambiental, como os aspectos psicológicos do local de trabalho. Com o
crescimento do mercado tecnológico, muitas empresas utilizam desses meios
para realizar atividades diversas, que são realizadas normalmente dentro de
salas em frente a um computador onde os funcionários ficam sentados na
maior parte do tempo (RIBEIRO; SANTANA, 2015).
Estresse, mau humor, cansaço e até mesmo depressão são exemplos
de sintomas comuns de pessoas que cumprem longas jornadas de trabalho ou
exercem funções desgastantes. Podemos observar também, que cada vez
mais as pessoas tem menos tempo para si mesmas, para cuidar da saúde e de
seu bem estar. Diante disso, pensar em qualidade de vida é pensar em uma
constante que deve ser valorizada em todos os lugares, e em especial no
ambiente de trabalho, local onde a grande maioria das pessoas passam a
maior parte do seu tempo (COUTO; PASCHOAL, 2012).
Buscar melhorias na qualidade de vida no trabalho pode proporcionar
benefícios para empresa, mas principalmente para o funcionário, sobretudo
quando o trabalho a ser exercido demanda paciência e disposição, como o
teleatendimento, por exemplo (POMPEU; RAMOS, 2012)
15
2.2 Ginástica Laboral
2.2.1 História e Definição
Tem se como principal origem da ginástica laboral, a Rádio Taissô.
Regulamentada entre as décadas 20 e 30 no Japão, a Radio Taissô é
conhecida como a ginástica ritmica japonesa, que nada mais é do uma
ginástica trasmitida no rádio todos os dias pelas manhãs (LIMA, 2007).
Muito aceita pela população japonesa, a rádio tem como objetivo
incentivar exercícios que podem ser praticados por qualquer pessoa e em
qualquer lugar, com o intuito de evitar-se dores lombares, nas costas,
tendinites, e outros incômodos. intuito de evitar-se dores lombares, nas costas,
tendinites, e outros incômodos (MENDES; LEITE, 2004).
No Brasil, a ginástica laboral ganhou importância a partir da década de
50 e desde então, cada vez mais os programas de G.L. são apontados como
estratégias interessantes de promoção de saúde e qualidade de vida, pelo seu
baixo custo de aplicação e possíveis benefícios na saúde dos funcionários
(TSCHOEKE; COSTA, 2015).
A Ginástica laboral é a atividade física praticada no local de trabalho de
forma voluntária pelos funcionários e é realizada durante o expediente. Existem
três tipos de ginástica laboral, a preparatória, a compensatória e a de
relaxamento (REZENDE et al., 2007)
A preparatória é realizada logo nas primeiras horas do início do
trabalho. Ela é composta com aquecimentos e alongamentos específicos para
determinadas estruturas exigidas. Os objetivos principais da GL preparatória
são: aumentar a circulação sanguínea e aumentar a viscosidade das
articulações e tendões (MARTINS; BARRETO, 2007).
A compensatória é realizada no meio da jornada, normalmente
praticada no próprio local onde o trabalhador executa sua atividade, junto às
máquinas, mesas do escritório e eventualmente no refeitório ou em espaço
livre, utilizando exercícios de descontração muscular e relaxamento, visa
16
diminuir a fadiga e prevenir possíveis enfermidades decorrentes do trabalho
(COELHO, 2010).
A GL de relaxamento é utilizada após a jornada de trabalho com uma
duração de exercícios respiratórios, alongamento, flexibilidade e meditação.
Nela o trabalhador poderá descansar, acalmar-se e relaxar antes de ir para
casa. Tem o objetivo de reduzir o estresse, aliviar as tensões do trabalho e até
de sua vida pessoa (GONDIM et al., 2009).
O PGL é um tipo de intervenção desenvolvida no local de trabalho com a intenção de promover comportamentos e atitudes conscientes para uma vida saudável. Tem duração de 10-15 minutos, sendo desenvolvida antes, durante ou após o expediente de trabalho, sendo a participação do trabalhador facultativa (GRANDE; SILVA, 2014)
Com base no aspecto histórico, a pratica deve ser centrada em
objetivos para se atingir melhoras esperadas.
2.2.2 Objetivos e Importância dos Programas de Ginástica Laboral
Frente ao esperado, diversos autores abaixo relacionados inferem seu
ponto de vista.
A GL é um programa de qualidade de vida e tem como objetivos iniciais melhorar a postura, promover o bem estar geral dos trabalhadores, diminuir o estresse ocupacional, além de tentar diminuir os acidentes de trabalho, aumentar a produtividade, prevenir as doenças ocupacionais e reduzir o número de afastamentos (ANDRADE et al., 2006).
Além da melhoria no ambiente laboral, a GL pode atuar na promoção
da saúde, no estímulo à prática esportiva e na diminuição dos fatores de risco à
saúde, bem como na redução dos acidentes de trabalho, além de prevenir o
surgimento de lesões dentro do ambiente ocupacional, favorecendo a
segurança e a saúde do trabalhador (BRITO; MARTINS, 2012).
Uma das importancias dos PGL é citada por Rossato et al. (2013). Os
indivíduos que praticam ginástica laboral apresentam maior regularidade na
prática semanal de atividade física no lazer. Além disso, a ginástica laboral é
considerada um modo eficaz de levar aos trabalhadores à conscientização da
17
importância da prática de atividade física regular, além de outros
comportamentos associados à saúde, como campanhas de prevenção
relacionadas a saúde e melhorias ergonômicas nos postos de trabalho.
As empresas têm adotado a GL, como um recurso para diminuir os
afastamentos decorrentes de lesões por esforço repetitivo e doenças
osteomusculares relacionadas ao trabalho, reduzir os atestados médicos,
acidentes de trabalho e garantir o aumento da produtividade. Entretanto, o
combate ao sedentarismo vai além dessa prática. Acredita-se que a saúde do
trabalhador está diretamente relacionada aos seus hábitos, principalmente
aqueles vinculados à prática de atividades físicas, ou seja, trabalhadores com
hábitos sedentários possuem menor capacidade física para executar
movimentos funcionais necessários nas atividades da vida diária e laboral
(CANDOTTI et al, 2011) .
A efetividade das intervenções no local de trabalho como a GL,
depende parcialmente dos métodos empregados e características de cada
contexto. Essas particularidades contribuem para a falta de consistência da
literatura em relação ao sucesso das intervenções no ambiente de trabalho. O
tempo destinado à prática de GL pode ser insuficiente para alteração de alguns
desfechos de saúde, Entretanto, a GL pode ser benéfica ao incentivar os
trabalhadores a terem comportamentos positivos também fora do ambiente de
trabalho (GRANDE et al, 2011).
2.3 Telemarketing: Tipos, Definições e Relação Com a Saúde
Surge no setor de telecomunicações, na década de 80, o
teleatendimento. Pode se definir como um canal de atendimento criado para
oferecer informações e serviços e receber críticas e sugestões dos clientes,
servindo ainda como um veículo de propaganda, divulgando produtos e
serviços de forma rápida através do aparelho telefônico. Essa atividade se
apresenta através de vários formatos operacionais, tendo como tarefa o
fornecimento de produtos, informações e serviços e o atendimento ao cliente,
recebendo críticas e sugestões (OLIVEIRA; REZENDE; BRITO, 2006).
Conforme o item 1.1.2. do anexo II da NR17 do Ministério do Trabalho
18
(2007) entende-se como trabalho de teleatendimento/telemarketing aquele cuja
comunicação com interlocutores clientes e usuários é realizada à distância por
intermédio da voz e/ou mensagens eletrônicas, com a utilização simultânea de
equipamentos de audição/escuta e fala telefônica e sistemas informatizados ou
manuais de processamento de dados.
O telemarketing pode ser definido como a utilização de tecnologia de telecomunicações e recursos humanos com o objetivo de captação direta de negócios e da satisfação do cliente reduzindo as distâncias; em síntese, é o uso sistemático do telefone com o propósito de realizar negócios e resolver relacionamentos com clientes (CIELO; BEBER, 2012).
A quantidade de horas sentadas no trabalho é fator que interfere na
qualidade de vida. Nas empresas de telemarketing, essas longas horas
sentadas favorecem encurtamento muscular na região posterior da coxa e no
iliopsoas, pelo fato do trabalhador não movimentar a articulação do quadril em
sua total amplitude, e aumenta a probabilidade de sobrepeso e os fatores de
risco de doenças cardiovasculares, devido ao baixo gasto energetico dessa
função mantendo a mesma ingestão calórica (GRANDE et al., 2013).
Além de problemas físicos, a pressão que ocorre no interior das
empresas de teleatendimento são frequentes e acontecem tanto no plano
individual quanto no coletivo, principalmente pela busca de resultados e para o
cumprimento de metas. Fato esse que configuram a gradual "insuportabilidade"
das condições de trabalho para muitos operadores e desencadeia problemas
de saude como stress e depressão, constante em relatos de atendentes
(VENCO, 2006).
O teleatendimento é um dos trabalhos mais criticados quando o
assunto é saúde, são diversos problemas citados por operadores como lesão
por esforço repetitivo/ doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho
(LER/DORT), depressão, dores musculares, entre outras doenças
ocupacionais que influenciam negativamente na QV do individuo
(CAVAIGNAC, 2013).
A GL junto com outros programas de promoçao de qualidade de vida,
pode ser uma opção para reduzir esses malefícios ocasionados por essas
atividades laborais.
19
3 MÉTODOS
3.1. Tipo de estudo
Trata-se de uma revisão de literatura, com analise sistemática
(GALVÃO, PEREIRA, 2014).
3.2. Coleta de dados
Foi realizado uma busca por artigos que tratassem do tema ginástica
laboral e telemarketing através das bases de dados Scielo, Lilacs, Medline,
Google Acadêmico e Periódicos Capes, utilizando as palavras chaves:
ginástica “and” laboral, telemarketing, teleatendimento e call center.
O objetivo da pesquisa foi selecionar estudos científicos que mostrem
algum tipo de efeito, benéfico ou não, causado pela prática de ginástica laboral,
relacionado a saúde e/ou a qualidade de vida dos operadores de telemarketing.
A segunda etapa da pesquisa consistiu em realizar um refinamento da
busca para selecionar estudos publicados a partir de 2005.
Como terceira e última etapa, os estudos foram analisados e
selecionados de acordo com o objetivo de cada um, que deveriam ser
correspondentes ao objetivo desta pesquisa.
O caminho percorrido para a busca e seleção do material é
apresentado no Fluxograma.
20
3.3. Fluxograma
21
4 RESULTADOS
O quadro a seguir mostra as 5 (cinco) referencias encontradas para
realizar este estudo e os principais resultados encontrados em cada um, além
de ano em que foram publicados, autor, titulo e tipo de estudo.
Autor Ano Tipo de estudo
Titulo Amostra Resultados encontrados
1 Delani et al.
2013 Descritivo, qualitativo realizado com questionários
Ginástica laboral: melhoria na qualidade de vida do trabalhador.
29 adultos praticantes de GL.
Os funcionários obtiveram ganho em assiduidade, conforme a pesquisa 52% dos trabalhadores praticam Ginástica Laboral 1 ou 2 vezes por semana e que 24% dos trabalhadores que praticam Ginástica Laboral sentem melhora de seu bem estar, 23% sentem alívio das dores corporais, 23% sentem que melhoraram seu relacionamento com os colegas de trabalho, 23% sentem-se mais dispostos para desenvolver suas atividades de trabalho.
2 Gomes et al.
2012. Qualitativo, questionário.
Percepção de praticantes de ginástica laboral sobre parâmetros de saúde geral e relacionada ao trabalho.
50 funcionários praticantes e não praticantes de GL
Os praticantes de ginástica laboral têm menos percepção quanto a dores (36% dos praticantes), melhor percepção quanto a própria postura (60% dos praticantes), menores sensações de desconforto durante o trabalho (36% dos praticantes) e menor quantidade de faltas (40% dos praticantes).
3 Rocha e Filho
2010 Quase-experimental, comparativo.
Efeitos da ginástica laboral compensatória e preparatória em trabalhadores de um call center na cidade de Vitória, Espírito Santo.
17 Funcionários Após intervenção revelam que não há uma diferença significativa para p=0,5625 nos quadrantes frente, p=0,8125, para os quadrantes costas na GL compensatória para intensidade de dor, em relação à GL preparatória nos quadrantes frente p=0,625, e costas p=1,000. No que diz respeito à redução e intensidade de dor, havendo apenas uma redução em termos relativos nos percentuais. Em se tratando da comparação entre a GL compensatória e preparatória no quadrante frente, não
22
ocorreram diferenças significativas p=0,441 pré e p=0,878 pós intervenção para o quadrante frente, e p=0,959 pré e 0,789 pós intervenção para o quadrante costas.
4 Carvalho et al.,
2010. Quantitativo, analise através de banco de dados.
Análise do índice de absenteísmo dos operadores de telemarketing praticantes e não praticantes de ginástica laboral.
116 Funcionários.
Nos 3 meses de estudo o grupo dos praticantes obtiveram 69 faltas e o grupo de não-praticantes obtiveram 81 faltas, onde destacaram-se alguns funcionários que obtiveram um alto índice de absenteísmo. Estatisticamente não houve diferença entre os grupos. Tendo em vista que a GL motiva ainda mais o funcionário e mostra a preocupação que a empresa tem na sua qualidade de vida, concluímos que o programa deva ser mantido, devendo ser realizado mais vezes pelas equipes praticantes e ampliado para os demais setores.
5 Resende et al.
2007. Descritivo. Questionários.
Efeitos da ginástica laboral em funcionários de teleatendimento.
24 funcionários de um teleatendimento
Foi constatada uma melhora significante na percepção de dor do grupo de funcionários orientados pelo fisioterapeuta (p=0,034), além da melhora da disposição para o trabalho, da interação com os colegas e satisfação com a empresa, diminuição do estresse e do cansaço.
Tabela 1 – Estudos encontrados.
Três dos cinco artigos selecionados abortam a questão da assiduidade
dos funcionários que realizam a prática de ginástica laboral. Quatro estudos
relatam sobre a percepção de dor entre os funcionários, e dois estudos
abortam também a questão do bem estar e da satisfação com o trabalho.
Embora avaliando aspectos distintos, todos os cinco estudos encontrados
trazem nos resultados aspectos positivos adquiridos através de programas de
ginástica laboral nas empresas de teleatendimento.
23
5 DISCUSSÃO
Alguns dos estudos básicos da bibliografia deste trabalho, já relatam
sobre as melhorias atingidas através da prática de GL, (BLENKE, 2011;
CARVALHO, 2013; LIMA, 2007 e MENDES, 2005). A prática de exercícios
físicos proporciona uma melhora significativa do rendimento dos funcionários,
em uma combinação positiva da precaução das dores musculares além de
proporcionar uma diminuição do cansaço.
Iniciando as discussões sobre os resultados que os artigos analisados
encontraram, dois dos autores selecionados (CARVALHO et al., 2010; ROCHA
E FILHO, 2010) não encontraram diferenças significativas em aspectos gerais
da saúde quando submetidos a prática de GL.
Mesmo sem encontrar ganhos significativos atribuídos a prática de GL,
a percepção de Rocha e Filho (2010) é muito clara no sentido que a G.L.
contribui para o bem estar do profissional se estiver atrelada a outros fatores
que pensem a qualidade de vida do profissional, os quais não são maioria entre
as empresas de call center, como estivemos estudando ao longo do trabalho. O
autor afirma que um programa de GL pode não ser tão benéfico ao trabalhador
quando aplicado de forma isolada, ou seja, sem estar inserido em um programa
de saúde do trabalhador.
No que diz respeito a dores corporais, Delani et al (2013), Gomes et al
(2012) e Resende et al (2006) encontraram ganhos significativos. Esses
24
ganhos, apresentados nos resultados dos estudos avaliados, foram
encontrados através do relato dos próprios funcionários das empresas de
teleatendimento e se tratam especificamente da percepção de dores dos
colaboradores que participam dos programas de GL, ou seja, o que se pode
observar, é que os funcionários tinham algumas queixas de dores no corpo e
perceberam com a prática de GL uma redução nessas dores. Desta forma, os
autores consideram a prática da G.L. como benéfica ao trabalhador, agindo de
forma ativa, preventiva e terapêutica no tratamento de doenças
osteomusculares, e como consequência positiva, pode evitar o afastamento
dos funcionários por enfermidades.
Gomes et al (2012) traz em questão um resultado muito importante.
Além da melhora na percepção de dor, os funcionários relataram que após a
implantação do programa de GL puderam perceber uma melhora na postura. A
grande maioria dos funcionários que atuam neste ramo de atividade,
permanecem um tempo considerável ou toda sua jornada diária de trabalho
sentados, muitas vezes em posições incorretas, que acabam por desencadear
com o tempo dores no corpo, mas especificamente LER/DORT. O mesmo
autor cita também que os funcionários relataram além dos benefícios já citados,
que sentem menos desconforto durante a jornada de trabalho. Esses fatos só
nos mostram novamente a importância dessa atividade em funções como a de
teleatendente.
Ao decorrer dos últimos anos, pudemos observar e constatar através
de pesquisas publicadas que o estilo de vida das pessoas que trabalham em
funções como a de teleatendente, é o principal motivo que causa afastamentos,
e faltas por enfermidades, além de desenvolverem com maior frequência
LER/DORT. Os funcionários que realizam em seus trabalhos atividades
repetitivas com movimentos automatizados, como as atividades realizados
pelos atendentes de telemarketing, podem apresentar lesões que
comprometem sua saúde, e diante disso, se dá a importância da aplicação de
um programa de promoção de saúde.
Podemos avaliar os programas de GL benéficos não só para os
funcionários, as empresas ganham também em assiduidade (redução de
25
faltas), e podem ter ganhos em produtividade, já que os funcionários alegam
que sentem mais disposição com a pratica de GL e se sentem mais felizes pelo
trabalham que possuem. Os funcionários relatam nas pesquisas aplicadas nos
estudos aqui avaliados, que sua satisfação com a empresa também aumenta,
pois percebem que a empresa se preocupa com o bem estar do funcionário, e
com a qualidade de vida no trabalho.
Podemos também colocar a importância em os empresários ou
responsáveis pelas empresas se preocuparem e se conscientizarem a respeito
da saúde do trabalhador como um fator indispensável para a qualidade de vida.
Sabe-se que a ausência de atividades físicas e a adoção de posturas
inadequadas ou estáticas, tornam o corpo tenso, tendo como consequência o
enrijecimento dos músculos que ficam mais sujeitos e expostos às lesões. Os
exercícios de alongamento e relaxamento, como os realizados na GL, são
meios acessíveis a todos para interromper essas tensões e tornar o organismo
mais relaxado, saudável e disposto para realizar as tarefas do dia a dia.
É necessário salientar que o programa de GL a ser implantado nas
empresas de teleatendimento, deve respeitas as individualidades e as
necessidades dos funcionários que desempenham esta função, e é
indispensável que sejam realizados por profissionais da área de Educação
Física com conhecimentos técnicos suficientes e que compreendem que essas
ações são voltadas para a saúde e principalmente para a qualidade de vida,
sobretudo pela qualidade de vida no trabalho dos praticantes.
26
6 CONCLUSÃO
Com base nos achados dos estudos aqui expostos, podemos concluir
sobre a importância e efetividade dos programas de GL em empresas de
teleatendimento
Nos últimos anos tem-se notado que a Ginástica Laboral vem sendo
implantada e desenvolvida por um número crescente de empresas que visam
minimizar problemas relacionados à saúde ocupacionais, assim como reduzir o
número de faltas e afastamentos por motivos de enfermidades, aumentar a
produtividade, a disposição e a felicidade dos funcionários, contribuindo para
uma melhoria na qualidade de vida no trabalho e levando em consideração que
o ser humano dentro de uma empresa tem sua devida importância.
Deste modo, os benefícios musculares apresentados pelos autores
estudados, que consistem em impor a prática de Ginástica nas sessões de GL
consideraram a diminuição da dor nos casos em que existiam queixas, em
virtude da prática frequente de GL durante determinado período de tempo,
como fator positivo para a constatação de que a GL é necessária nos trabalhos
em que os funcionários permanecem muito tempo em uma determinada
posição, executando movimentos repetitivos.
Podemos finalizar então, afirmando que mesmo que alguns estudos
não apontem ganhos expressivos relacionados a saúde, é de extrema
importância e consideração com os funcionários que a empresa tenha
27
programas de benefícios e promoção da saúde no trabalho, e que os
programas de GL são excelentes opções pelo seu baixo custo e facilidade na
aplicação e pelos aspectos positivos aqui destacados.
7 REFERÊNCIAS
AMARAL, Juliana Ferri do et al. Qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem em ambiente hospitalar: uma revisão integrativa. Revista Espaço Para A Saúde, Londrina, v. 16, n. 1, p. 66-74, mar. 2015. Disponível em:<http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-763807>. Acesso em: 25 jul. 2016. ANDRADE, Polyanna Peres; VEIGA, Heila Magali da Silva. Avaliação dos trabalhadores acerca de um programa de qualidade de vida no trabalho: validação de escala e análise qualitativa. Psicologia: ciência e profissão, [S.l.], v. 32, n. 2, p. 304-319, 2012. Disponível em: <http://files.bvs.br/upload/S/0100-0233/2011/v35n2/a2472.pdf.>.Acesso em: 10 jul. 2016. ANDRADE, Rubian Diego et al. Qualidade de vida de operadores de telemarketing: Uma análise com o Whoqol-Bref. . Cienc Trab. , Santiago, v. 17, n. 54, p. 177-181, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S071824492015000300004&lng=es&nrm=iso>. Acesso em: 18 jul. 2016. BRITO, Élyda Cristina de Oliveira; MARTINS, Caroline de Oliveira. Percepções dos participantes de programa de ginástica laboral sobre flexibilidade e fatores relacionados a um estilo de vida saudável. Rev Bras Promoção de Saúde,Fortaleza, v. 25, n. 4, p. 445-454, dez. 2012. Disponível em:<http://www.unifor.br/images/pdfs/rbps/2012.4_artigo7.pdf.>. Acesso em: 23 jul. 2016. CANDOTTI, Cláudia Tarragô et al. Efeito da ginástica laboral sobre a motivação para a prática regular de atividade física. Revista Baiana de Saúde Pública, v.35, n.2, p.485-497 jun. 2011. Disponível em <http://files.bvs.br/upload/S/0100-0233/2011/v35n2/a2472.pdf.> Acesso em 23 jul. 2016.
28
CARVALHO, Daniel Campos de et al. Análise do índice de absenteísmo dos operadores de telemarketing praticantes e não praticantes de ginástica laboral. Revista Digital - Buenos Aires, Belo Horizonte, v. 15, n. 146, p.1-1, jul. 2010. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd146/absenteismo-dos-praticantes-e-nao-de-ginastica-laboral.htm>. Acesso em 19 out. 2016. CARVALHO, Jéssica Faria de. Qualidade De Vida No Trabalho E Fatores Motivacionais Dos Colaboradores Nas Organizações. São Paulo: Educação em foco, 2013. CASTRO, Aldemar Araujo. Revisão Sistemática e Meta-análise.. 2001. Disponível em:<http://metodologia.org/wp-content/uploads/2010/08/meta1.PDF>. Acesso em: 27 jul. 2016. CAVAIGNAC, Mônica Duarte. As estratégias de resistência dos operadores de telemarketing frente às ofensivas do capital. Rev. Katálysis, Florianópolis, v. 16, n.2, p.155-164, Dezembro. 2013 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802013000200002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 18 jul. 2016. CIELO, Carla A.; BEBER, Barbara C. Saúde vocal do teleoperador. Distúrb Comun, São Paulo, v. 24, n. 1, p.109-116, 2012. Disponível em <http://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/9713/7221.> Acesso em 19 jul. 2016. COELHO, José Marcio. Programa de ginástica laboral: uma proposta de melhoria da qvt dos servidores do IFSC - Campus São José. Centro Universitário Municipal De São José – Usj, 2010. Disponível em <http://usj.edu.br/wp-content/uploads/2015/07/TCC-final-completo-corrigido-c-pg.pdf> Acesso em 25 jul. 2016. COUTO, Priscila Roriz; PASCHOAL,Tatiane. Relações entre qualidade de vida no trabalho e bem estar laboral. Psicol. Argum., Curitiba, v. 30, n. 70, p. 585-593, 2012. Disponível em <www.lilacs.com.> Acesso em 13 jul. 2016. DATA VIVA. Operador De Telemarketing: Uma Profissão Que Cresce No Brasil. 2016. Disponível em: <http://www.dataviva.info/pt/blog/post/98>. Acesso em 12 fev. 2017. DELANI, Daniel. et al. Ginástica laboral: melhoria na qualidade de vida do trabalhador. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, n. 4, p. 41 - 61, jun. 2013. Disponível em: <http://www.faema.edu.br/revistas/index.php/Revista-FAEMA/article/view/162> Acesso em 08 out. 2016. FARIAS, Rafaella Maria Brito de. Qualidade de vida, estilo de vida e possíveis lesões adquiridas durante atividades laborais. Universidade Estadual da Paraíba, 2012. Disponível em <http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1121/1/PDF%20-
29
%20Rafaella%20Maria%20Brito%20de%20Farias.pdf> Acesso em 20 jun. 2016. GALVAO, Taís Freire; PEREIRA, Mauricio Gomes. Revisões sistemáticas da literatura: passos para sua elaboração. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 23, n. 1, p. 183-184, mar. 2014 . Disponível em <http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742014000100018&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 27 fev. 2017. GOMES, Hyvnna Ribeiro. Percepção de praticantes de ginástca laboral sobre parâmetros de saúde geral e relacionada ao trabalho. Coleção Pesquisa em Educação Física – Vol. 11, n. 5, p.113-120. 2012. Disponível em: <http://docplayer.com.br/7482224-Percepcao-de-praticantes-de-ginastica-laboral-sobre-parametros-de-saude-geral-e-relacionada-ao-trabalho.html>. Acesso em 10 out. 2016. GRANDE, Antonio José et al. Comportamentos relacionados à saúde entre participantes e não participantes da ginástica laboral. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2011, v. 13 n. 2 p.131-137. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/rbcdh/v13n2/08.pdf.> Acesso em 21 de julho de 2016. GRANDE, Antonio José et al. Determinantes da qualidade de vida no trabalho: ensaio clínico controlado e randomizado por clusters. Rev Bras Med Esporte, São Paulo, v.19, n.5, p.371-375, Outubro. 2013. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922013000500015&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 23 jul. 2016. GRANDE, Antonio José; SILVA, Valter. Barreiras e facilitadores para a adesão à prática de atividade física no ambiente de trabalho. O Mundo da Saúde, São Paulo – v. 38, n. 2 p.204-209, 2014. Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/mundo_saude/barreiras_facilitadores_adesao_pratica_atividades.pdf.> Acesso em 21 jul. 2016. IBGE – Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/.> Acesso em 19 jul. 2016. LIMA, Valquíria de. Ginástica Laboral: Atividade Física No Ambiente De Trabalho. São Paulo: Phorte, 2007. MARTINS, Gizele de Cássia; BARRETO, Selva Maria Guimarães. Vivências de ginástica laboral e melhoria da qualidade de vida do trabalhador: resultados apresentados por funcionários administrativos do instituto de física da universidade de São Paulo. Motriz 2007; v. 13, n. 3 p.214-24. Disponível em <http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/91/917.> Acesso em 20 jul. 2016. MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica Laboral, Princípios E Aplicações Práticas. São Paulo: Manole, 2005.
30
OLIVEIRA, Simone; REZENDE, Marcello Santos; BRITO, Jussara. Saberes e estratégias dos operadores de telemarketing frente às adversidades do trabalho. Rev. Bras. Saúde ocup., São Paulo , v.31, n.114, p.125-134, Dez. 2006. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S030376572006000200011&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 19 jul. 2016. POMPEU, Carlena Gurgel; RAMOS, Verônica Jacó. Qualidade de vida no trabalho: um estudo em uma empresa de call center no interior do estado do Ceará. ANAIS do V Encontro de Pesquisa e Extensão da Faculdade Luciano Feijão. Sobral, Nov. 2012. Disponível em <http://www.faculdade.flucianofeijao.com.br/site_novo/anais/servico/pdfs/Artigos_completos/Adm/Qualidade.pdf.> Acesso em 25 jul. 2016. RESENDE, Márcia Colamarco Ferreira et al. Efeitos da ginástica laboral em funcionários de teleatendimento. Acta Fisiátr. V. 14. n. 1 p.25-31, 2007. Disponível em: <http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.asp?id=245> Acesso em 12 out. 2016. RIBEIRO, Larissa Alves; SANTANA, Lídia Chagas de. Qualidade De Vida No Trabalho: Fator Decisivo Para O Sucesso Organizacional. Revista de Iniciação Científica – RIC. Cairu, vol. 05, nº 02, 2015. ROCHA, Claudia Barone; FERNANDES FILHO, José. Efeitos da Ginástica Laboral Compensatória e Preparatória em trabalhadores de um Call Center na cidade de Vitória, do Espírito Santo. Coleção Pesquisa em Educação Física, Vitória, v. 9, n. 5, p.157-163, fev. 2010. Disponível em: <http://docplayer.com.br/1192590-Efeitos-da-ginastica-laboral-compensatoria-e-preparatoria-em-trabalhadores-de-um-call-center-na-cidade-de-vitoria-espirito-santo.html> Acesso em 18 out. 2016. ROSSATO, Luana Callegaro. Prática da ginástica laboral por trabalhadores das indústrias do Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. bras. educ. fís. esporte, São Paulo, v.27, n.1, p.15-23, Mar. 2013. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180755092013000100003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 20 Jul. 2016. RUEDA, Fabián Javier Marín; LIMA, Robisom Carlos de; RAAD, Alexandre José. Qualidade de vida e satisfação no trabalho: relação entre escalas que avaliam os construtos. Bol. psicol, São Paulo , v.64, n.141, p.129-141, dez. 2014. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S000659432014000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 20 jul 2016. TSCHOEKE, Rony; COSTA, Lamartine Pereira da. Ginástica Laboral: Prerrogativa Do Profissional De Educação Física. São Paulo: Confef, 2015. VENCO, Selma. Centrais de atendimento: a fábrica do século xix nos serviços do século xxi. Rev. bras. saúde ocup. São Paulo , v.31, n.114, p.07-18, Dezembro 2006. Disponível em
31
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S030376572006000200002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 18 jul. 2016.