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Prof. Dr. Eduardo Haddad
ANÁLISE DAS MEGA-TENDÊNCIAS DO
DESENVOLVIMENTO REGIONAL NO
BRASIL E CENÁRIO 2030
PNLT 2011 – PLANO NACIONAL DE LOGÍSTICA E TRANSPORTES
Brasília, 18 de agosto de 2011
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 2
O objetivo deste estudo é gerar projeções futuras para variáveis econômicas para o Brasil e suas regiões
Geração de projeções de variáveis econômicas,
baseadas em hipóteses sobre o comportamento de
agregados macroeconômicos, mudanças tecnológicas e de
preferências, projeções demográficas, alterações no cenário
internacional e informações sobre a tendência dos
investimentos setoriais/regionais.
Como resultado principal, obtêm-se projeções para a oferta
e demanda de 110 produtos em 558 microrregiões, no
período de 2007-2030
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 3
Metodologia
Visão de conjunto
Hipóteses de trabalho
Cenário referencial
Cenário tendencial
Agenda
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 4
Foram geradas projeções para a oferta e a demanda de 110 produtos nas 558 microrregiões, até 2030, …
Geração de cenário tendencial, em bases macroeconômicas,
setoriais e regionais consistentes, com vistas a auxiliar o
Planejamento Estratégico do Governo Federal no âmbito do
“Plano Nacional de Logística e Transportes”.
Projeção do nível de oferta e demanda para:
110 produtos
56 setores
558 microrregiões
Projeções anuais para o período 2007-2030
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 5
... oferecendo um conhecimento mais amplo sobre as possibilidades futuras do sistema interregional brasileiro
SITUAÇÃO REFERENCIAL CENÁRIO TENDENCIAL 2030
2010
2011
2012
...
2030
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 6
Informações estratégicas geradas para o Governo possibilitarão maior racionalização dos investimentos
Utilização de informações estratégicas é essencial para determinação de ganhadores e perdedores em um mercado competitivo.
Informação-chave, insights analíticos, subsídios para o PNLT “Janela para o futuro”:
Qual será o nível de atividade esperado, total, por setor, por região?
Como o Governo Federal pode utilizar estas informações para agregar valor a suas atividades?
Informação sobre nível de oferta e demanda setorial, desagregada espacialmente, favorece cálculo de estimativas de lucros potenciais. Subsídios relevantes para análise de projetos de investimentos específicos. Melhor entendimento do papel específico de cada usuário nas várias unidades geográficas.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 7
O instrumental utilizado para a geração do cenário encontra-se na fronteira da modelagem econômica…
Muitos modelos possuem a capacidade de gerar projeções de
variáveis econômicas.
Exemplo: Modelos de série de tempo – projeção para o futuro
é simplesmente a continuação (estatística) do passado.
É possível, também, gerar um “retrato” da economia, considerando
efeitos diretos e indiretos na geração de valor adicionado.
Exemplo: Modelos de insumo-produto.
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... apresentando vantagens que proporcionam visibilidade no debate...
Entretanto, poucos modelos possuem a capacidade de gerar
projeções considerando:
Consistência interna entre as variáveis;
Relações estruturais dos fluxos de renda da economia;
A possibilidade de quebras estruturais econômicas, tais como
crises financeiras mundiais, introdução de novas
tecnologias...
Modelos de equilíbrio geral dinâmico (EGD) consideram a economia
como um sistema de mercados interdependentes, nos quais os
valores numéricos de equilíbrio de todas as variáveis devem ser
determinados simultaneamente.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 9
... e legitimidade técnica
Agentes econômicos são inteligentes, reagindo a novas situações:
Famílias maximizam utilidade;
Firmas maximizam lucro;
Mudanças estruturais ao longo do tempo com implicações para a
alocação da atividade no espaço econômico;
Custo de transação no espaço (transporte).
Geração de cenários consistentes em todos os níveis de agregação.
Revisão positiva em diversos fóruns: setor público, setor privado,
organismos internacionais.
Líder absoluto no mundo acadêmico. Vide, por exemplo, publicações
dos membros da equipe da Fipe (Haddad, Guilhoto, Kanczuk, Azzoni,
Perobelli, Almeida, Porsse, Domingues...)
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 10
A estratégia para geração de cenários considera estágios seqüencialmente integrados
No “Estágio 0”, o banco de dados é atualizado para o ano mais
recente, através de simulações históricas.
No “Estágio 1”, são geradas projeções para os setores da
economia nacional.
No “Estágio 2”, as projeções setoriais são desagregadas para
as microrregiões.
Simulações históricas
Projeções setoriais nacionais
Desagregação espacial
Estágio 0 Estágio 1 Estágio 2
11
Fluxograma do sistema de geração de cenário da Fipe
Matrizes de insumo-produto
estimadas: 2007
Projeções estruturais de Cenários de mudanças tecnológicas
especialistas e de preferências
Estágio 1 Simulações anualizadas
com EFES
Projeções econométricas Projeções macroeconômicas do
Modelo de Consistência FIPE
Estágio 2a Simulações anualizadas Matriz de coeficientes
com EFES-REG estruturais do Estado: 2007
Estágio 2b Módulo interregional Módulo de insumo-produto
de interação espacial interestadual: 2007
Módulo de insumo-produto
intereregional: 2007
Projeções das variáveis Matrizes de insumo-produto
endógenas: 2008-2030 estimadas: 2008-2030
Projeções das variáveis
estaduais: 2008-2030
Projeções das variáveis
regionais: 2008-2030
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Metodologia
Visão de conjunto
Hipóteses de trabalho
Cenário referencial
Cenário tendencial
Agenda
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 13
Foi feita uma análise das mega-tendências do desenvolvimento regional brasileiro...
Para os objetivos específicos do PNLT, é indispensável que se
estabeleça uma análise das implicações espaciais das mega-
tendências da economia brasileira no período de 2011 a 2030,
com destaque para a demanda de serviços de transporte.
É preciso identificar as forças que deverão atuar na distribuição espacial
das atividades econômicas nos novos ciclos de expansão do País, assim
como seus impactos sobre os desequilíbrios regionais de
desenvolvimento e a demanda de serviços de transporte.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 14
... em termos das experiências passadas e das perspectivas futuras
Quais são os conceitos fundamentais que têm orientado os novos
paradigmas de desenvolvimento numa era de intensas inovações
tecnológicas e de globalização econômica e financeira?
Quais foram os padrões de distribuição espacial das atividades
econômicas em diferentes períodos, após a II Grande Guerra, no Brasil,
com destaque para os eventos de dois ciclos de expansão ocorridos
nestes períodos?
Que perspectivas se abrem para a distribuição espacial das atividades
econômicas num novo ciclo de expansão da economia brasileira?
Como esta distribuição poderá afetar a demanda de serviços de
transporte no período 2011-2030?
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 15
A análise de indicadores de produção (crescimento) e bem-estar (desenvolvimento) no Brasil...
Para analisar a distribuição espacial dos indicadores de crescimento
econômico e de desenvolvimento humano no Brasil, em termos de
suas Macrorregiões e de seus Estados e Municípios, foram
utilizados dois indicadores: o PIB e o Índice FIRJAN de
Desenvolvimento Municipal (IFDM)
O PIB mede o total de bens e serviços finais (o seu cálculo elimina
transações intermediárias) produzidos dentro de determinada área
geográfica (País, Estados e Municípios), por residentes e não
residentes.
O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pelo
Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro)
para acompanhar a evolução dos municípios, considera, com igual
ponderação, as três principais áreas de desenvolvimento humano:
emprego & renda, educação e saúde.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 16
... revelou a existência de um persistente desequilíbrio regional em termos de PIB per capita...
Posição relativa do PIB per capita dos municípios em relação ao PIB per capita brasileiro – 2008
17
... e de desenvolvimento humano em suas várias dimensões
IFDM – 2007 IFDM – Componente de Emprego e Renda – 2007
IFDM – Componente de Educação – 2007 IFDM – Componente de Saúde – 2007
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 18
Em situações extremas, fica evidenciada a persistência dos desequilíbrios regionais de desenvolvimento no País e da “questão nordestina”
Municípios com PIB per capita inferior em menos de 30% do PIB per capita do Brasil - 2008
Municípios com PIB per capita superior a 100% do PIB per capita do Brasil - 2008
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 19
Discutem-se três argumentos sobre as mega-tendências do desenvolvimento regional brasileiro
1. Haverá enormes dificuldades para promover um processo de
desenvolvimento das áreas economicamente deprimidas ao longo do
próximo lustro, as quais tendem a permanecer nas entranhas e nas
mazelas sociais do subdesenvolvimento e da pobreza (endogenia
versus conformismo)
2. Há grande probabilidade de que os novos ciclos de expansão da
economia brasileira ao longo das duas próximas décadas promovam a
reconcentração espacial a menos que políticas públicas regionais
possam contrarrestar esta mega-tendência
3. A atual situação macroeconômica do Brasil poderá dificultar a
concepção e a implementação de políticas de desenvolvimento regional
que visem a atenuar as disparidades tão acentuadas entre as condições
de vida dos brasileiros nos diferentes estados e municípios
(transversalidade e coordenação + incerteza)
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 20
Desde o Pós-Guerra, o Brasil vivenciou dois ciclos de expansão...
Um ciclo de expansão se caracteriza, em geral, por um período
relativamente longo (em torno de uma década) de crescimento
sustentado, com elevadas e generalizadas taxas de expansão
global e setorial.
Em geral, é precedido de um conjunto de reformas econômicas
e institucionais, que viabilizam a eliminação dos pontos de
estrangulamento e de outros óbices à mobilização das
potencialidades de desenvolvimento econômico e social.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 21
... que garantiram elevadas taxas anuais de crescimento para o PIB durante quase três décadas, ...
Períodos Anos PIB
1948 - 61
1962 - 64
1965 - 67
1968 - 74
1975 - 80
1948 - 80
1994 - 2006
14
3
3
7
6
33
13
Crescimento médio 7,65 % a.a.
Queda abrupta
Recuperação modesta, média 4,40 % a.a.
Fortemente crescente, média 10,70% a.a.
Crescente e oscilan te, média 7,05% a.a.
Média 7,50% a.a.
Média 2,4% a.a.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 22
... com rebatimentos espaciais distintos
Como foram os padrões de distribuição espacial das atividades
econômicas nestes períodos?
Que lições podem ser retiradas destas experiências para se
projetarem as macro-tendências do desenvolvimento regional
no período?
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 23
Trajetórias alternativas relacionando desigualdade regional e desenvolvimento econômico
A Curva de Williamson identifica o grau de disparidades regionais de desenvolvimento pelo índice Vw, um coeficiente de variação
que mede as diferenças do PIB per capita de cada Estado em relação ao PIB per capita do País, ponderadas pelas respectivas
participações relativas no total da população brasileira. O seu valor varia de 0,0 (perfeita igualdade inter-regional) a 1,0 (perfeita
desigualdade inter-regional).
C
A
Y/P (renda per capita)
V W (índice de Williamson )
I II III
0
Ausência de centros
ou pólos de
desenvolvimento
Polarização decorrente da
disponibilidade de infra-
estrutura econômica, das
economias de escala, de
aglomeração e de
urbanização, etc .
Reversão da polarização decorrente de
deseconomias de aglomeração, melhoria
da infra-estrutura do País, incentivos
fiscais e promoção industrial, etc .
Novos ciclos
de expansão
B
I. Baixo nível de crescimento econômico A - nem concentração nem despolarização
II. Elevado nível de crescimento econômico B - reconcentração espacial
III. Reversão da polarização C - acentuada despolarização
1,0
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 24
No caso brasileiro, ocorreu um processo de “desconcentração concentrada”
Lado a lado com o processo de reversão da polarização macro-regional,
surgiram profundas disparidades de desenvolvimento dentro das áreas
internas a cada macro-região e, até mesmo, dentro de cada Unidade da
Federação.
Ao se desconcentrarem nacionalmente, as atividades econômicas se
concentraram regionalmente em alguns poucos centros urbanos de
cada macro-região.
Este processo denomina-se “desconcentração concentrada”.
A intensidade e a sustentabilidade deste processo de
crescimento de desconcentração concentrada dependerão, entre
outros fatores (qualidade e quantidade dos recursos naturais,
capacidade empreendedora local, etc.) do comportamento da cadeia
produtiva em cada região.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 25
É de se esperar que os novos ciclos de expansão sejam intensivos em ciência e tecnologia
Ênfase menor na disponibilidade de recursos naturais ou de
mão-de-obra não qualificada em abundância (fatores
locacionais tradicionais).
Ênfase na existência, na região, de trabalhadores qualificados
em permanente processo de renovação de conhecimentos,
centros de pesquisa, recursos humanos especializados,
ambiente cultural, etc. (fatores locacionais não-
tradicionais).
Dada a atual geografia de distribuição espacial destes fatores
não-tradicionais:
Tendência à reconcentração espacial
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 26
Reconcentração possível?
Fatores Favoráveis à Concentração Fatores Favoráveis à Desconcentração
Inovações e ciclos de produto mais curtos
estimulam maior proximidade espacial entre
as atividades de P&D e as atividades
industriais
A economia de mão-de-obra nos sistemas
de produção flexível faz com que os custos
de salários passem a ser um fator de menor
interesse
Mão-de-obra multi-qualificada e com
experiência (polivalente) tende a estar
concentrada
Terceirização estimula concentração
espacial
Contenção ou baixa de salários nos centros
industriais
Avanços nos sistemas de telecomunicações
reduzem drasticamente a fricção da
distância
Presença sindical tende a oferecer maior
resistência às formas flexíveis de
contratação da mão-de-obra
Identificação de mercados regionais
potenciais em áreas menos desenvolvidas
As grandes empresas que investem em
áreas periféricas podem influenciar seus
supridores de insumos
Concorrência mundial estimula a busca de
custos ainda mais baixos da mão-de-obra
em áreas menos desenvolvidas
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 27
Metodologia
Visão de conjunto
Hipóteses de trabalho
Cenário referencial
Cenário tendencial
Agenda
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 28
As projeções numéricas referem-se a um cenário tendencial para o período de projeção 2007-2030
O cenário tendencial caracteriza uma situação provável para as
economias brasileira e regionais no futuro, dadas as restrições sob as
quais operam e as suposições feitas sobre alguns de seus aspectos
estruturais fundamentais, tais como, taxa de investimento, padrão de
consumo das famílias, evolução da produtividade em alguns setores,
etc.
Essa situação é resultante das suposições feitas, das restrições
presentes, e da experiência de evolução da economia em
passado relativamente recente.
O cenário tendencial deve ser entendido como uma situação para a qual
caminharão as economias regionais e do País, na hipótese de que os
fatores e políticas presentes nesse passado recente continuem a
exercer alguma influência no período de projeção.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 29
Projeções para as variáveis macroeconômicas proporcionam as condições de contorno do cenário
Geração de projeções de variáveis econômicas, baseadas em hipóteses para o cenário mundial, para a evolução do nível educacional brasileiro, para as políticas monetária e fiscal domésticas, e informações sobre a tendência da convergência às melhores práticas produtivas.
Como resultado principal, obtêm-se projeções para as séries econômicas do PIB pela ótica da demanda (Investimento, Consumo das Famílias, Governo, Exportações e Importações) para serem utilizadas nos modelos setoriais/regionais.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 30
Hipóteses para o cenário macroeconômico
As hipóteses sobre o cenário internacional são consistentes com as de
organismos internacionais (Economist Inteligence Unit e FMI).
As hipóteses para a política monetária brasileira ilustram a vitória contra a
inflação.
As hipóteses para a evolução educacional e adoção das melhores práticas
produtivas consideram a continuação do processo de convergência aos EUA.
Aumento da cobertura educacional sugere que Brasil continuará a
elevar seu capital humano.
Abertura econômica permite convergência para a fronteira de
produção (Estados Unidos).
As hipóteses para a política fiscal consideram redução paulatina das
transferências (INSS) e da carga tributária.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 31
Hipóteses para o cenário setorial
Exportações
Investimentos
Tecnologia e preferências
Tendência recente da distribuição setorial dos investimentos
Mecanismo de aceleração inter-temporal
Complementaridade inter-temporal entre investimento público e privado
Variação do investimento total dada pelo modelo macroeconômico
Produtividade da mão de obra
Mecanização e automatização
Alterações nos padrões de utilização de insumos
Terceirização
Mudanças de hábitos dos consumidores
Crescimento tendencial das exportações de grandes grupos de bens com base em extrapolação de séries históricas
Trajetória exógena da renda mundial (EIU)
Formação de blocos de comércio
Variação da exportação total dada pelo modelo macroeconômico
Demografia
Diminuição lenta, mas progressiva, das taxas de mortalidade geral e infantil
Drástica redução nas taxas de fecundidade
Mudanças na estrutura etária, com maior participação relativa dos idosos e menor participação relativa do contingente com menos de 15 anos
Alterações na pirâmide demográfica
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 32
Hipóteses para o cenário regional
Investimentos
Governo
Consumo das Famílias
Exportações
Demografia
Endógeno no modelo microrregional
Relação com apropriação de renda por residentes no processo produtivo
Coeficientes de investimento obtidos a partir de informações sobre nível de atividade do setor de construção, tendo-se 2007 como ano base
Aplica-se, a cada período, um fator acelerador, em procedimento comparável ao adotado no cenário setorial
Incorporam-se informações sobre investimentos estruturantes previstos
Para a distribuição regional dos choques de demanda do governo – divididos em governo regional (inclui governos municipais e estadual) e governo federal – considera-se a trajetória (variações percentuais) do gasto do governo per capita, no cenário macro
Mapeamento das exportações, por produto, é utilizado para geração dos vetores de choque
Desempenho por produto é considerado uniforme nas regiões exportadoras
Projeções para o crescimento populacional por microrregião, para o período 2007-2030 são utilizadas
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 33
Hipóteses para o cenário setorial/regional
Mobilidade social
Cenários agrícolas
Cenários populacionais
Projeção da escolaridade e da produtividade dos trabalhadores
Pré-sal
Comércio exterior
Produtividade industrial
Matriz energética
Microrregiões
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 34
Mobilidade social
No que tange às hipóteses sobre mobilidade social que rebatem sobre a
estrutura do consumo das famílias, as informações são provenientes da
Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, executada pelo IBGE
entre maio de 2008 e maio de 2009. A POF diagnostica a qualidade de vida
da família brasileira com base, principalmente, no seu orçamento doméstico.
Como diferentes classes de renda apresentam diferentes padrões de
consumo, os cenários de mobilidade social foram implementados “fora do
modelo” com base nas alterações no padrão médio de consumo das famílias
e na transição do número de famílias entre cinco classes de renda
arbitrariamente estabelecidas.
Foi definido um deslocamento de 3% ao ano do número de famílias das
classes E e D para a classe C. O número de famílias nas classes A e B
permaneceram constantes.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 35
Cenários agrícolas
Projeções da Produtividade Média da Agricultura: 2009-2020
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 36
Cenários populacionais
Projeções Populacionais, por UF: 2010-2030 Projeções Populacionais, por microrregião: 2010-2030
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 37
Projeção da escolaridade e da produtividade dos trabalhadores
Evolução da Escolaridade Média em Anos de Estudo, Região Norte, 2008-2030
Evolução da Produtividade Média em Variação Percentual Anual, Região Norte, 2008-2030
0.000
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030
Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins
-1.00%
-0.50%
0.00%
0.50%
1.00%
1.50%
2.00%
2.50%
3.00%
Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 38
Pré-sal
Cenário de Produção Física de Petróleo
Obs: EUR (estimated ultimate resource) de 100 Gb; pré-sal começando a operar em 2012.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 39
Comércio exterior
As hipóteses sobre deslocamentos tendenciais das curvas de demanda por
bens exportados pelo Brasil basearam-se em projeções a partir de
estimações econométricas de modelos baseados em dados históricos (1974-
2009) por grupo de produtos:
Produtos Básicos
Bens de Capital
Bens de Consumo Duráveis
Bens de Consumo Não-Duráveis
Manufaturados
Semi-Manufaturados
Intermediários
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 40
Produtividade industrial
Evolução Média da PTF Setorial, 2010-2030
-2.000
-1.000
0.000
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 41
Matriz energética
Exercício de Projeção da Oferta Interna Bruta de Energia: Cenário IA
Exercício de Projeção da Oferta Interna Bruta de Energia: Cenário IB
2010 2015 2020 2025 2030
Não Renovável 55,42% 57,93% 60,44% 62,95% 65,45%
Renovável 44,58% 42,07% 42,07% 42,07% 42,07%
2010 2015 2020 2025 2030
Não Renovável 52,35% 47,75% 43,15% 38,56% 33,96%
Renovável 47,65% 52,25% 56,85% 61,44% 66,04%
As premissas do Cenário Tendencial sugerem uma média entre os cenários IA e IB
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 42
Microrregiões
Para a operacionalização do módulo microrregional, foram utilizadas
premissas para as trajetórias dos componentes das contas regionais
atreladas a dinâmicas futuras relativamente consolidadas, tomando-se o
cuidado de se considerarem processos incrementais.
Assim, as principais hipóteses de trabalho podem ser resumidas da seguinte
forma:
(i) o consumo cresce com a dinâmica do mercado de trabalho; (ii) dada a
dinâmica populacional, projeta-se a manutenção do gasto do governo per
capita observado no período recente em cada microrregião; (iii) mantém-se
também a relação investimento per capita microrregional – entretanto,
projetos estruturantes cujo investimento já está em andamento foram
alocados para microrregiões específicas; (iv) as áreas exportadoras dentro
de cada Estado mantiveram suas participações nas exportações dos produtos
estaduais específicos ao longo do período de projeção.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 43
Metodologia
Visão de conjunto
Hipóteses de trabalho
Cenário referencial
Cenário tendencial
Agenda
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 44
A base de dados do modelo representa uma fotografia do sistema interregional brasileiro...
Para se modelar um sistema econômico de maneira adequada, deve-se
conhecer suas características estruturais, bem como sua evolução
recente.
Em um sistema econômico espacial, deve-se ainda buscar entender
como os espaços econômicos se interrelacionam.
Um retrato detalhado da economia em estudo serve como ponto de
partida para que se defina a especificação do modelo e se destaquem
os principais mecanismos de funcionamento da economia, explicitados
em uma análise estrutural.
Este retrato deve refletir adequadamente as características estruturais
da economia brasileira e seus espaços econômicos, a fim de que os
resultados obtidos com simulações levem em conta a estrutura real da
economia.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 45
... com foco nas economias microrregionais e suas
cadeias produtivas
Apresentamos aqui um estudo que disponibiliza a
espacialização sistemática da produção brasileira, destacando-
se os padrões espaciais da oferta e demanda, com seu
dimensionamento, além do detalhamento das transações
internas, para os 110 produtos da matriz de insumo-produto
do IBGE.
A análise espacializada destas cadeias produtivas gera
subsídios para a modelagem dos setores econômicos nacionais,
em que se considera a interdependência produtiva dos agentes
relevantes.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 46
Foram estimadas 110 matrizes de comércio intermicrorregional
As matrizes de comércio foram obtidas a partir de estimativas
microrregionais de oferta e demanda para 110 produtos,
valores nominais em milhões de R$ de 2007.
Resultados das estimativas dos fluxos de comércio refletem
características da rede de transporte do Brasil
Modelo econômico integrado a modelo de transporte
As matrizes de comércio capturam as transações por produto
entre as microrregiões do Brasil. Desta forma, elas descrevem
a interação entre os espaços econômicos brasileiros.
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 47
Comércio intermicrorregional
Ano-base: 2007. 558 microrregiões (zonas de tráfego). 110 produtos e serviços. Metodologia híbrida – Dixon e Rimmer (2004) e Fipe.
Considerações sobre oferta e demanda local Informações sobre destino da produção e procedência dos
produtos consumidos Distribuição interna por modelo gravitacional truncado Considerações sobre tecnologia e preferências
Fluxos em valores monetários (R$ de 2007).
48
Lista dos produtos e serviços
1 Arroz em casca 56 Gasoálcool
2 Milho em grão 57 Óleo combustível
3 Trigo em grão e outros cereais 58 Óleo diesel
4 Cana-de-açúcar 59 Outros produtos do refino de petróleo e coque
5 Soja em grão 60 Álcool
6 Outros produtos e serviços da lavoura 61 Produtos químicos inorgânicos
7 Mandioca 62 Produtos químicos orgânicos
8 Fumo em folha 63 Fabricação de resina e elastômeros
9 Algodão herbáceo 64 Produtos farmacêuticos
10 Frutas cítricas 65 Defensivos agrícolas
11 Café em grão 66 Perfumaria, sabões e artigos de limpeza
12 Produtos da exploração florestal e da silvicultura 67 Tintas, vernizes, esmaltes e lacas
13 Bovinos e outros animais vivos 68 Produtos e preparados químicos diversos
14 Leite de vaca e de outros animais 69 Artigos de borracha
15 Suínos vivos 70 Artigos de plástico
16 Aves vivas 71 Cimento
17 Ovos de galinha e de outras aves 72 Outros produtos de minerais não-metálicos
18 Pesca e aquicultura 73 Gusa e ferro-ligas
19 Petróleo e gás natural 74 Semi-acabacados, laminados planos, longos e tubos de aço
20 Minério de ferro 75 Produtos da metalurgia de metais não-ferrosos
21 Carvão mineral 76 Fundidos de aço
22 Minerais metálicos não-ferrosos 77 Produtos de metal - exclusive máquinas e equipamento
23 Minerais não-metálicos 78 Máquinas e equipamentos, inclusive manutenção e reparos
24 Abate e preparação de produtos de carne 79 Eletrodomésticos
25 Carne de suíno fresca, refrigerada ou congelada 80 Máquinas para escritório e equipamentos de informática
26 Carne de aves fresca, refrigerada ou congelada 81 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos
27 Pescado industrializado 82 Material eletrônico e equipamentos de comunicações
28 Conservas de frutas, legumes e outros vegetais 83 Aparelhos/instrumentos médico-hospitalar, medida e óptico
29 Óleo de soja em bruto e tortas, bagaços e farelo de soja 84 Automóveis, camionetas e utilitários
30 Outros óleos e gordura vegetal e animal exclusive milho 85 Caminhões e ônibus
31 Óleo de soja refinado 86 Peças e acessórios para veículos automotores
32 Leite resfriado, esterilizado e pasteurizado 87 Outros equipamentos de transporte
33 Produtos do laticínio e sorvetes 88 Móveis e produtos das indústrias diversas
34 Arroz beneficiado e produtos derivados 89 Sucatas recicladas
35 Farinha de trigo e derivados 90 Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
36 Farinha de mandioca e outros 91 Construção
37 Óleos de milho, amidos e féculas vegetais e rações 92 Comércio
38 Produtos das usinas e do refino de açúcar 93 Transporte de carga
39 Café torrado e moído 94 Transporte de passageiro
40 Café solúvel 95 Correio
41 Outros produtos alimentares 96 Serviços de informação
42 Bebidas 97 Intermediação financeira e seguros
43 Produtos do fumo 98 Serviços imobiliários e aluguel
44 Beneficiamento de algodão e de outros têxt e fiação 99 Aluguel imputado
45 Tecelagem 100 Serviços de manutenção e reparação
46 Fabricação outros produtos Têxteis 101 Serviços de alojamento e alimentação
47 Artigos do vestuário e acessórios 102 Serviços prestados às empresas
48 Preparação do couro e fabricação de artefatos - exclusive calçados 103 Educação mercantil
49 Fabricação de calçados 104 Saúde mercantil
50 Produtos de madeira - exclusive móveis 105 Serviços prestados às famílias
51 Celulose e outras pastas para fabricação de papel 106 Serviços associativos
52 Papel e papelão, embalagens e artefatos 107 Serviços domésticos
53 Jornais, revistas, discos e outros produtos gravados 108 Educação pública
54 Gás liquefeito de petróleo 109 Saúde pública
55 Gasolina automotiva 110 Serviço público e seguridade social
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 54
Metodologia
Visão de conjunto
Hipóteses de trabalho
Cenário referencial
Cenário tendencial
Agenda
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 55
O PIB, indicador mais importante da economia, cresce em média 3,5% a.a. (2010-2040)
Crescimento do PIB
-8.0
-6.0
-4.0
-2.0
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
1981
1984
1987
1990
1993
1996
1999
2002
2005
2008
2011
2014
2017
2020
2023
2026
2029
2032
2035
2038
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 56
Quais setores serão os responsáveis pelo dinamismo da economia?
Taxa Média de Crescimento Anual da Produção, 2007-2030 (% a.a.)
2007 2030
Recursos naturais 339,023.00 723,918.88 3.35
Baixa intensidade tecnológica 528,574.00 1,031,293.57 2.95
Média intensidade tecnológica 657,850.00 1,529,960.14 3.74
Alta intensidade tecnológica 738,800.00 1,837,568.86 4.04
Serviços 1,839,471.00 3,977,075.81 3.41
Administração pública 525,022.00 1,300,304.32 4.02
TOTAL 4,628,740.00 10,400,121.57 3.58
VBP (R$ milhões de 2007)Taxa média de crescimento anual
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 57
Evolução Microrregional do PIB, 2007-2030 (Taxa Média de Crescimento Anual)
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 58
PIB estadual/regional
Participação Contribuição
2010 2015 2020 2025 2030 2010-15 2015-20 2020-25 2025-30 2010 2010-2030
BRASIL 2,995,193 3,638,458 4,375,948 5,204,878 6,138,757 3.97 3.76 3.53 3.36 100.0% 100.0%
Rondônia 17,833 21,813 26,815 32,445 38,700 4.11 4.22 3.89 3.59 0.6% 0.7%
Acre 6,762 8,363 10,423 12,753 15,327 4.34 4.50 4.12 3.75 0.2% 0.3%
Amazonas 45,667 54,688 65,038 77,201 91,409 3.67 3.53 3.49 3.44 1.5% 1.5%
Roraima 4,918 6,079 7,539 9,186 11,001 4.33 4.40 4.03 3.67 0.2% 0.2%
Pará 56,889 70,622 82,751 95,533 109,854 4.42 3.22 2.91 2.83 1.9% 1.7%
Amapá 6,732 8,282 10,148 12,258 14,612 4.23 4.15 3.85 3.58 0.2% 0.3%
Tocantins 13,129 16,055 19,547 23,456 27,774 4.11 4.01 3.71 3.44 0.4% 0.5%
NORTE 151,931 185,902 222,261 262,832 308,676 4.12 3.64 3.41 3.27 5.1% 5.0%
Maranhão 38,044 46,000 54,530 63,998 74,610 3.87 3.46 3.25 3.12 1.3% 1.2%
Piauí 16,848 20,624 25,604 31,234 37,418 4.13 4.42 4.06 3.68 0.6% 0.7%
Ceará 59,879 72,255 88,204 106,164 125,909 3.83 4.07 3.78 3.47 2.0% 2.1%
Rio Grande do Norte 24,873 29,777 36,501 44,091 52,377 3.66 4.16 3.85 3.50 0.8% 0.9%
Paraiba 25,687 31,309 38,428 46,480 55,382 4.04 4.18 3.88 3.57 0.9% 0.9%
Pernambuco 70,388 85,382 105,748 127,872 152,263 3.94 4.37 3.87 3.55 2.4% 2.6%
Alagoas 19,260 23,169 27,916 33,232 39,091 3.77 3.80 3.55 3.30 0.6% 0.6%
Sergipe 19,215 23,176 28,418 34,291 40,732 3.82 4.16 3.83 3.50 0.6% 0.7%
Bahia 119,858 143,829 171,212 201,750 235,750 3.71 3.55 3.34 3.16 4.0% 3.7%
NORDESTE 394,053 475,521 576,560 689,111 813,532 3.83 3.93 3.63 3.38 13.2% 13.3%
Minas Gerais 278,743 338,157 402,544 474,259 554,971 3.94 3.55 3.33 3.19 9.3% 8.8%
Espírito Santo 67,730 81,704 95,425 110,583 127,767 3.82 3.15 2.99 2.93 2.3% 1.9%
Rio de Janeiro 341,876 419,647 509,562 606,352 712,454 4.18 3.96 3.54 3.28 11.4% 11.8%
São Paulo 986,910 1,204,346 1,452,272 1,737,455 2,065,185 4.06 3.81 3.65 3.52 32.9% 34.3%
SUDESTE 1,675,260 2,043,854 2,459,803 2,928,649 3,460,377 4.06 3.77 3.55 3.39 55.9% 56.8%
Paraná 176,947 212,463 251,946 296,389 346,542 3.73 3.47 3.30 3.18 5.9% 5.4%
Santa Catarina 121,432 147,180 176,649 210,262 248,741 3.92 3.72 3.55 3.42 4.1% 4.0%
Rio Grande do Sul 196,581 237,497 282,707 333,534 391,199 3.85 3.55 3.36 3.24 6.6% 6.2%
SUL 494,960 597,140 711,302 840,185 986,482 3.82 3.56 3.39 3.26 16.5% 15.6%
Mato Grosso do Sul 32,836 39,521 47,046 55,315 64,477 3.78 3.55 3.29 3.11 1.1% 1.0%
Mato Grosso 53,036 63,787 73,772 84,508 96,432 3.76 2.95 2.75 2.68 1.8% 1.4%
Goiás 75,103 89,701 107,942 128,234 150,487 3.62 3.77 3.51 3.25 2.5% 2.4%
Distrito Federal 118,015 143,031 177,262 216,045 258,293 3.92 4.38 4.04 3.64 3.9% 4.5%
CENTO-OESTE 278,990 336,040 406,022 484,101 569,689 3.79 3.86 3.58 3.31 9.3% 9.2%
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 59
Evolução Microrregional da População, 2007-2030 (Taxa Média de Crescimento Anual)
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 60
População estadual/regional
Participação Contribuição
2010 2015 2020 2025 2030 2010-15 2015-20 2020-25 2025-30 2010 2010-2030
BRASIL 190,376,964 199,492,433 207,143,246 212,430,047 216,410,028 0.94 0.76 0.51 0.37 100.0% 100.0%
Rondônia 1,560,501 1,548,375 1,590,820 1,620,149 1,642,229 -0.16 0.54 0.37 0.27 0.8% 0.3%
Acre 732,793 738,567 783,866 815,167 838,732 0.16 1.20 0.79 0.57 0.4% 0.4%
Amazonas 3,480,937 3,617,583 3,831,695 3,979,648 4,091,030 0.77 1.16 0.76 0.55 1.8% 2.3%
Roraima 451,227 458,884 494,585 519,255 537,827 0.34 1.51 0.98 0.71 0.2% 0.3%
Pará 7,588,078 7,900,816 8,349,445 8,659,452 8,892,830 0.81 1.11 0.73 0.53 4.0% 5.0%
Amapá 668,689 684,276 739,346 777,399 806,046 0.46 1.56 1.01 0.73 0.4% 0.5%
Tocantins 1,282,409 1,341,561 1,388,840 1,421,510 1,446,105 0.91 0.70 0.47 0.34 0.7% 0.6%
NORTE 15,764,634 16,290,062 17,178,597 17,792,580 18,254,799 0.66 1.07 0.70 0.51 8.3% 9.6%
Maranhão 6,569,683 6,631,362 6,883,681 7,058,036 7,189,293 0.19 0.75 0.50 0.37 3.5% 2.4%
Piauí 3,119,015 3,255,254 3,360,230 3,432,770 3,487,378 0.86 0.64 0.43 0.32 1.6% 1.4%
Ceará 8,448,055 8,965,090 9,363,568 9,638,922 9,846,212 1.20 0.87 0.58 0.43 4.4% 5.4%
Rio Grande do Norte 3,168,133 3,270,984 3,398,416 3,486,472 3,552,762 0.64 0.77 0.51 0.38 1.7% 1.5%
Paraiba 3,766,834 3,887,382 3,999,497 4,076,969 4,135,292 0.63 0.57 0.38 0.28 2.0% 1.4%
Pernambuco 8,796,032 9,136,517 9,448,078 9,663,371 9,825,446 0.76 0.67 0.45 0.33 4.6% 4.0%
Alagoas 3,120,922 3,278,574 3,395,522 3,476,335 3,537,172 0.99 0.70 0.47 0.35 1.6% 1.6%
Sergipe 2,007,786 2,106,772 2,189,941 2,247,411 2,290,676 0.97 0.78 0.52 0.38 1.1% 1.1%
Bahia 14,021,432 15,215,536 15,767,657 16,149,179 16,436,394 1.65 0.72 0.48 0.35 7.4% 9.3%
NORDESTE 53,017,892 55,747,471 57,806,590 59,229,465 60,300,625 1.01 0.73 0.49 0.36 27.8% 28.0%
Minas Gerais 19,595,309 20,821,177 21,573,205 22,092,866 22,484,074 1.22 0.71 0.48 0.35 10.3% 11.1%
Espírito Santo 3,512,672 3,631,113 3,768,543 3,863,509 3,935,000 0.67 0.75 0.50 0.37 1.8% 1.6%
Rio de Janeiro 15,993,583 16,602,656 17,168,199 17,558,995 17,853,193 0.75 0.67 0.45 0.33 8.4% 7.1%
São Paulo 41,057,720 42,981,429 44,506,843 45,560,924 46,354,451 0.92 0.70 0.47 0.35 21.6% 20.3%
SUDESTE 80,159,284 84,036,375 87,016,790 89,076,294 90,626,718 0.95 0.70 0.47 0.35 42.1% 40.2%
Paraná 10,439,601 11,098,366 11,491,916 11,763,864 11,968,590 1.54 0.87 0.59 0.43 5.5% 5.9%
Santa Catarina 6,249,682 6,402,520 6,673,509 6,860,767 7,001,737 0.61 1.04 0.69 0.51 3.3% 2.9%
Rio Grande do Sul 10,695,532 11,166,842 11,408,170 11,574,931 11,700,470 1.08 0.54 0.36 0.27 5.6% 3.9%
SUL 27,384,815 28,667,728 29,573,595 30,199,562 30,670,797 1.15 0.78 0.53 0.39 14.4% 12.6%
Mato Grosso do Sul 2,449,341 2,465,329 2,565,436 2,634,611 2,686,687 0.16 1.00 0.67 0.49 1.3% 0.9%
Mato Grosso 3,033,991 3,190,251 3,370,314 3,494,739 3,588,409 1.26 1.38 0.91 0.66 1.6% 2.1%
Goiás 6,004,045 6,275,039 6,608,063 6,838,188 7,011,429 1.11 1.30 0.86 0.63 3.2% 3.9%
Distrito Federal 2,562,963 2,820,178 3,023,861 3,164,608 3,270,564 2.42 1.76 1.14 0.83 1.3% 2.7%
CENTO-OESTE 14,050,340 14,750,797 15,567,674 16,132,146 16,557,089 1.22 1.36 0.89 0.65 7.4% 9.6%
População Taxa média de crescimento anual
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 61
Evolução Microrregional do PIB per Capita, 2007-2030 (Taxa Média de Crescimento Anual)
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 62
PIB per capita estadual/regional
2010 2015 2020 2025 2030 2010-15 2015-20 2020-25 2025-30
BRASIL 15,733 18,239 21,125 24,502 28,366 3.00 2.98 3.01 2.97
Rondônia 11,427 14,087 16,856 20,026 23,565 4.27 3.65 3.51 3.31
Acre 9,228 11,323 13,297 15,645 18,274 4.18 3.27 3.31 3.16
Amazonas 13,119 15,117 16,974 19,399 22,344 2.88 2.34 2.71 2.87
Roraima 10,899 13,248 15,242 17,690 20,454 3.98 2.84 3.02 2.95
Pará 7,497 8,939 9,911 11,032 12,353 3.58 2.09 2.17 2.29
Amapá 10,068 12,103 13,726 15,768 18,128 3.75 2.55 2.81 2.83
Tocantins 10,238 11,967 14,075 16,500 19,206 3.17 3.30 3.23 3.08
NORTE 9,637 11,412 12,938 14,772 16,909 3.44 2.54 2.69 2.74
Maranhão 5,791 6,937 7,922 9,067 10,378 3.68 2.69 2.74 2.74
Piauí 5,402 6,336 7,620 9,099 10,730 3.24 3.76 3.61 3.35
Ceará 7,088 8,060 9,420 11,014 12,788 2.60 3.17 3.18 3.03
Rio Grande do Norte 7,851 9,103 10,740 12,646 14,743 3.00 3.36 3.32 3.12
Paraiba 6,819 8,054 9,608 11,401 13,393 3.38 3.59 3.48 3.27
Pernambuco 8,002 9,345 11,193 13,233 15,497 3.15 3.67 3.41 3.21
Alagoas 6,171 7,067 8,221 9,559 11,052 2.75 3.07 3.06 2.94
Sergipe 9,570 11,001 12,977 15,258 17,782 2.83 3.36 3.29 3.11
Bahia 8,548 9,453 10,858 12,493 14,343 2.03 2.81 2.84 2.80
NORDESTE 7,432 8,530 9,974 11,635 13,491 2.79 3.18 3.13 3.01
Minas Gerais 14,225 16,241 18,659 21,467 24,683 2.69 2.82 2.84 2.83
Espírito Santo 19,282 22,501 25,321 28,623 32,469 3.14 2.39 2.48 2.55
Rio de Janeiro 21,376 25,276 29,681 34,532 39,906 3.41 3.27 3.07 2.94
São Paulo 24,037 28,020 32,630 38,135 44,552 3.11 3.09 3.17 3.16
SUDESTE 20,899 24,321 28,268 32,878 38,183 3.08 3.05 3.07 3.04
Paraná 16,950 19,144 21,924 25,195 28,954 2.46 2.75 2.82 2.82
Santa Catarina 19,430 22,988 26,470 30,647 35,526 3.42 2.86 2.97 3.00
Rio Grande do Sul 18,380 21,268 24,781 28,815 33,434 2.96 3.10 3.06 3.02
SUL 18,074 20,830 24,052 27,821 32,164 2.88 2.92 2.95 2.94
Mato Grosso do Sul 13,406 16,031 18,338 20,996 23,999 3.64 2.73 2.74 2.71
Mato Grosso 17,481 19,994 21,889 24,181 26,873 2.72 1.83 2.01 2.13
Goiás 12,509 14,295 16,335 18,753 21,463 2.71 2.70 2.80 2.74
Distrito Federal 46,046 50,717 58,621 68,269 78,975 1.95 2.94 3.09 2.96
CENTO-OESTE 19,856 22,781 26,081 30,008 34,408 2.79 2.74 2.85 2.77
Taxa média de crescimento anual
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 63
Tipologia dos Produtos que Lideram o Crescimento da Produção Microrregional, 2007-2030
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 64
Regiões dinâmicas
Os mapas apresentam duas
informações simultaneamente:
1) Identificação das microrregiões
responsáveis por 90% do valor bruto
da produção acumulado, em 2007.
(“regiões produtoras relevantes”);
2) Consideram-se regiões produtoras
relevantes “dinâmicas” (em vermelho),
aquelas microrregiões com taxa média
de crescimento anual acima da taxa
média nacional; regiões produtoras
relevantes “estagnadas” (em azul) são
aquelas com desempenho inferior à
média nacional.
Soja em Grão
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 65
Regiões dinâmicas
Máquinas e Equipamentos, Inclusive Manutenção e Reparos
Minério de ferro
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 66
As informações geradas pelo estudo da Fipe alimentarão o modelo de projeção de tráfego
Projeções de oferta e demanda microrregional de 110
produtos.
Montagem das matrizes OD para os anos de análise futuros.
Identificação de gargalos e elos faltantes na rede.
Através das simulações para as situações atual e futura
serão identificados os gargalos atuais, os gargalos futuros
e os elos faltantes.
Análise de impacto dos agrupamentos de forma consistente
(economia e transporte)
Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 67
Obrigado!