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SUMÁRIO CAPITULO 1 PáQina CONCEITO E ASPECTOS GERAIS 1.1 Conceito 01 1.2 Análise horizontal 01 1.3 Análise vertical 02 CAPITULO 2 ANALISE POR QUOCIENTES 2.1 Aspectos gerais 03 2.2 Indices de liquidez 03 2.2.1 Indice de liquidez imediata ou instantânea 04 2.2.2 Indice de liquidez corrente ou comum 04 2.2.3 Indice de liquidez seca ou teste ácido 05 2.2.4 Indice de liquidez geral ou total 06 2.2.5 Indice de solvência geral 07 2.3 Indices de rotação 08 2.3.1 Prazo médio de renovação do estoque de matéria-prima 08 2.3.2 Prazo médio de renovação dos estoques 09 2.3.3 Prazo médio de renovação ou rotação de contas a receber 10 2.3.4 Prazo médio de renovação de dívidas com fornecedores 11 2.4 Indices de rentabilidade 12 2.4.1 Taxa de retorno ou rentabilidade do capital próprio 12 2.4.2 MarQem líquida ou taxa de retorno sobre as vendas líquidas 12 2.4.3 Margem operacional sobre as vendas líquidas 13 2.4.4 Taxa de retorno sobre o investimento operacional 13 2.4.5 Taxa de retorno sobre o investimento total 14 2.5 Outros índices 14 2.5.1 Indice de imobilização do capital próprio 14 2.5.2 Indice de imobilização do investimento total 16 2.5.3 Indice de endividamento total 17 2.5.4 Indice de garantia do capital de terceiros 17 2.5.5 Indice de participação das dívidas de curto e de longo prazo 17 2.5.6 Indice de rotação do ativo total 18 2.5.7 Indice de rotação do ativo operacional 18 2.5.8 Indice de rotação do patrimônio líquido 18 2.5.9 Prazo de retorno econômico do capital investido 18 2.5.10 Prazo de retorno financeiro do capital investido 19 CAPITULO 3 ALAVANCAGEM 3.1 AlavancaQem financeira 20 3.2 Alavancagem operacional 24

Analise de Investimentos RFerreira

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Análise de Investimentos

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  • SUMRIO

    CAPITULO 1 PQinaCONCEITO E ASPECTOS GERAIS

    1.1 Conceito 011.2 Anlise horizontal 011.3 Anlise vertical 02

    CAPITULO 2ANALISE POR QUOCIENTES

    2.1 Aspectos gerais 032.2 Indices de liquidez 032.2.1 Indice de liquidez imediata ou instantnea 042.2.2 Indice de liquidez corrente ou comum 042.2.3 Indice de liquidez seca ou teste cido 052.2.4 Indice de liquidez geral ou total 062.2.5 Indice de solvncia geral 072.3 Indices de rotao 082.3.1 Prazo mdio de renovao do estoque de matria-prima 082.3.2 Prazo mdio de renovao dos estoques 092.3.3 Prazo mdio de renovao ou rotao de contas a receber 102.3.4 Prazo mdio de renovao de dvidas com fornecedores 112.4 Indices de rentabilidade 122.4.1 Taxa de retorno ou rentabilidade do capital prprio 122.4.2 MarQem lquida ou taxa de retorno sobre as vendas lquidas 122.4.3 Margem operacional sobre as vendas lquidas 132.4.4 Taxa de retorno sobre o investimento operacional 132.4.5 Taxa de retorno sobre o investimento total 142.5 Outros ndices 142.5.1 Indice de imobilizao do capital prprio 142.5.2 Indice de imobilizao do investimento total 162.5.3 Indice de endividamento total 172.5.4 Indice de garantia do capital de terceiros 172.5.5 Indice de participao das dvidas de curto e de longo prazo 172.5.6 Indice de rotao do ativo total 182.5.7 Indice de rotao do ativo operacional 182.5.8 Indice de rotao do patrimnio lquido 182.5.9 Prazo de retorno econmico do capital investido 182.5.10 Prazo de retorno financeiro do capital investido 19

    CAPITULO 3ALAVANCAGEM

    3.1 AlavancaQem financeira 203.2 Alavancagem operacional 24

  • CAPITULO 4PONTO DE EQUILlBRIO

    4.1 Ponto de equilbrio contbil 264.2 Demonstrao do resultado no ponto de equilbrio contbil 274.3 Ponto de equilbrio econmico 284.4 Margem de segurana 28

    CAPITULOSESAF - QUESTOES COMENTADAS DE PROVAS 29CAPITULO 6CESPElUnB - QUESTOES COMENTADAS DE PROVAS 64

  • Anlise das demonstraes contbeis, tambm denominada "anlise de balanos","anlise das demonstraes econmico-financeiras" ou "anlise contbil", a tcnicacontbil que consiste na decomposio, comparao e interpretao das demonstra-es contbeis.

    As demonstraes analisadas podem ser: o balano patrimonial, a demonstrao doslucros ou prejuzos acumulados (ou a demonstrao das mutaes do patrimnio lquido),a demonstrao do resultado do exerccio e a demonstrao das origens e aplicaes derecursos.

    A tcnica de anlise contbil tambm aplicvel a informaes e valores no expostosnas demonstraes, mas que possam ser decompostos, comparados e interpretados.Exemplificando, os salrios, aluguis, juros etc. podem ser relaciolliildos, por ms decompetncia, para anlise das variaes mensais.

    A anlise contbil no exigida por lei. Decorre da necessidade de informaes maisdetalhadas sobre a situao do patrimnio e de suas variaes, por parte dos administra-dores, acionistas, investidores e credores, entre outros.

    Como a anlise contbil no proveniente de exigncia legal, e sim de necessidade geren-cial, o analista pode fazer alguns ajustes nas demonstraes contbeis exigidas por lei quesero objeto da anlise, de forma a tornar a interpretao de suas informaes mais til aosinteresses das pessoas s quais os relatrios gerados pela anlise sero destinados.

    Os processos mais utilizados na anlise das demonstraes contbeis so:

    1 - anlise vertical;2 - anlise horizontal;3 - anlise por quocientes.

    A anlise horizontal (ou anlise da evoluo) consiste em se verificar a evoluo doselementos patrimoniais ou de resultado durante um determinado perodo. Importa nacomparao entre os valores de uma mesma conta ou grupo de contas em diferentesexerccios sociais. Os elementos comparados so homogneos, mas os perodos deavaliao so diferentes. So necessrios, pelo menos, dois exerccios para efeito decomparao e avaliao da evoluo de um determinado componente do patrimnio oudo resultado.

  • Ativo 19X1 19X2Circulante 100 150Realizvel a Lonqo Prazo 300 500Permanente 400 800Total 800 1.450

    Dividindo o ativo circulante de X2 pelo ativo circulante de X1, temos: 150/ 100 = 1,5, que equivalente a 150%. Assim, pela anlise horizontal, podemos observar que o ativo cir-culante em 19X2 era correspondente a 150% do valor de 19X1, ou seja, em 19X2, elesofreu aumento de 50% em relao ao ano de 19X1.

    Tambm denominada anlise da estrutura, a anlise vertical envolve a relao entre umelemento e o grupo de que ele faz parte. Relaciona a parte com o todo.

    A anlise vertical diz respeito a elementos homogneos, mas relativos a um mesmo exerc-cio, ao contrrio da anlise horizontal, que corresponde, necessariamente, a exercciosdistintos. Difere da anlise por quocientes, porque, nesta, normalmente, a razo estabeleci-da entre elementos heterogneos de um mesmo exerccio. J a anlise vertical consisteem se estabelecer uma razo entre elementos homogneos de um mesmo exerccio.

    AtivoCirculanteRealizvel a Longo PrazoPermanenteTotal

    19X1200300500

    1.000

    20%30%50%

    100%

    Dividindo o ativo circulante de X1 pelo ativo total de X1, temos: 200 / 1.000 = 0,2, que equivalente a 20%. Desse modo, pela anlise vertical, podemos observar que o ativo circu-lante representa 20% do ativo total no ano de 19X1. O grupo do ativo com maior participa-o o permanente, que corresponde a 50% do ativo total.

  • ANLISE POR QUOCIENTES

    A anlise por quocientes (ou por ndices) o mtodo de anlise mais utilizado. Nela, nor-malmente estabelecida a relao entre dois elementos heterogneos de um mesmoexerccio, indicando-se quantas vezes o divisor est contido no dividendo, como na ope-rao matemtica de diviso.

    o tipo de anlise mais aplicado no estudo da solvncia, da rotao e da rentabilidade.

    Os indicadores obtidos na relao estabelecida na anlise por quocientes podem serclassificados como segue:

    1 - Estticos ou Patrimoniais - quando so obtidos por meio da relao entre elemen-tos patrimoniais, como a que se estabelece entre o ativo circulante e o passivo circu-lante na anlise da liquidez corrente;

    2 - Dinmicos ou Operacionais - quando so obtidos pela relao entre elementosformadores do resultado, como na relao entre o lucro lquido e as vendas lquidasno clculo da margem lquida;

    3 - De Velocidade - quando so obtidos por intermdio da relao entre um elementopatrimonial e um de resultado, como na relao entre o custo das mercadorias vendi-das - CMV e o Estoque Final ou Mdio no clculo do nmero de renovaes dos es-toques de mercadorias.

    Os ndices de liquidez so aplicados na anlise da avaliao da capacidade de pagamen-to das exigibilidades. Interessam aos credores em geral, tanto na avaliao dos riscosenvolvidos na concesso de novos crditos, quanto na anlise das perspectivas de rece-bimento dos crditos j concedidos.

    Por esse motivo, so adotados amplamente pelas instituies financeiras em geral, aquem se pode atribuir o mrito de ter tornado ostensivo e padronizado o uso desses ndi-ces em nosso Pas

    Nem sempre um elevado ndice de liquidez traduz boa gerncia financeira. Em algunscasos, um grau alto de liquidez pode representar: a manuteno desnecessria de dispo-nibilidades, com a conseqente perda financeira pela no-aplicao dos recursos; exces-so de estoques; prazo muito dilatado de contas a receber etc.

  • DisponibilidadesPassivo Circulante

    utilizado na avaliao do nvel de recursos que so mantidos para cumprimento doscompromissos mais imediatos e tambm dos eventuais. A companhia no precisa mantercomo disponibilidade valores correspondentes a todas as suas dvidas de curto prazo(passivo circulante). Portanto, um ndice de Iiquidez razovel deve ser bem menor que 1.

    Esse indicador extremamente importante no caso de instituies financeiras e de em-presas que desenvolvem um grande nmero de operaes vista, j que precisam man-ter um volume mais elevado de disponibilidades.

    AtivoCirculanteCaixaBancos C/ MovimentoDuplicatas a ReceberEstoquesTotal

    PassivoCirculanteFornecedoresEmprstimos Bancrios

    4060

    51580

    100200

    Neste caso, as disponibilidades so correspondentes aos saldos das contas Caixa eBancos Conta Movimento.

    Com base nas informaes acima, a liquidez imediata seria calculada da seguinte forma:

    DisponibilidadesPassivo Circulante

    20100

    o ndice 0,2 indica que as disponibilidades so equivalentes a 20% do valor das dvidasde curto prazo.

    Ativo CirculantePassivo Circulante

    utilizado na avaliao da capacidade de pagamento das obrigaes de curto prazo(passivo circulante) mediante o uso dos bens e crditos circulantes.

    Para o estabelecimento de um quociente ideal de liquidez corrente, fundamental a an-lise do ciclo operacional da empresa. Assim, uma empresa industrial deve apresentarquociente de liquidez corrente maior que o de uma empresa comercial, em razo de na-

  • quela os recursos aplicados na atividade terem um retorno mais lento. Na indstria, osrecursos permanecem mais tempo no ativo circulante, na forma de estoques de matria-prima, produtos em elaborao etc.

    AtivoCirculanteCaixaBancos C/ MovimentoDuplicatas a ReceberEstoquesTotal

    PassivoCirculanteFornecedoresEmprstimos Bancrios

    4060

    51580100200

    Ativo CirculantePassivo Circulante

    200100

    o ndice 2 indica que os crditos e bens do ativo circulante correspondem a duas vezes ovalor das dvidas de curto prazo.

    Em geral, o ndice de Iiquidez corrente menor que 1 traduz dificuldades no pagamentodas dvidas de curto prazo.

    Liquidez Seca = Ativo Circulante - EstoquesPassivo Circulante

    utilizado na avaliao da capacidade de pagamento das obrigaes de curto prazo semconsiderar os estoques. um ndice adequado anlise de empresas que operam comestoques de difcil realizao financeira. o caso das sociedades do setor imobilirio, nasquais a realizao dos estoques tende a ser muito lenta.

    AtivoCirculanteCaixaBancos C/ MovimentoDuplicatas a ReceberEstoquesTotal

    PassivoCirculanteFornecedoresEmprstimos Bancrios

    4060

    51580100200

  • Ativo Circulante - EstoquesPassivo Circulante

    200 -100100

    o ndice igual a 1 indica que, sem considerar os recursos provenientes da realizao dosestoques, a companhia tem crditos e bens de valor igual s suas dvidas de curto prazo.

    Nesse tipo de anlise, alguns autores desconsideram as despesas antecipadas, uma vezque, apesar de estarem no ativo circulante, elas no se convertero em moeda. De acor-do com esse raciocnio, a frmula mais adequada seria:

    Disponibilidades + Crditos de Curto PrazoPassivo Circulante

    Liquidez Total = Ativo Circulante + Ativo Realizvel a Longo PrazoPassivo Circulante + Passivo Exigvel a Longo Prazo

    Ativo Circulante + Ativo Realizvel a Longo PrazoPassivo Exigvel

    utilizado na avaliao da capacidade de pagamento de todas as obrigaes, tanto decurto quanto de longo prazo, mediante o uso de recursos no permanentes (AC e ARLP).O ideal que esse ndice no seja inferior a 1. Caso contrrio, a companhia estar finan-ciando, pelo menos em parte, as aplicaes no ativo permanente com recursos de tercei-rps, o que, geralmente, provoca sensveis dificuldades de pagamento das obrigaes. Asaplicaes no permanente tm retorno demorado e devem ser financiadas com recursosprprios, ou com recursos de terceiros amortizveis a longo prazo.

    AtivoCirculanteCaixaBancos C/ MovimentoDuplicatas a ReceberEstoques

    PassivoCirculanteFornecedoresEmprstimos Bancrios

    140160300

    515

    180200400

    Exigvel a Longo PrazoFinanciamentos Bancrios

    Realizvel a Longo PrazoContas a ReceberEmprstimos a Scios

    17030

    200

  • Ativo Circulante + Ativo Realizvel a Longo PrazoPassivo Exigvel

    400 + 200300 + 100

    o ndice 1,5 indica que a companhia tem bens e direitos no ativo circulante e realizvel alongo prazo equivalentes a uma vez e meia o valor de suas dvidas e que pode sald-Iassem ter de recorrer aos bens do permanente, vale dizer, sem que precise alienar bens deuso permanente nas atividades.

    Solvncia Geral = Ativo TotalPassivo Exigvel

    utilizado na avaliao da capacidade de pagamento de todas as obrigaes, tanto decurto quanto de longo prazo, tendo como lastro o total do ativo, inclusive o permanente.Um ndice inferior a 1 indica a existncia de passivo a descoberto.

    A rigor, na apurao de qualquer ndice com o qual se deseje verificar a capacidade depagamento, devem ser eliminados os valores classificados no ativo que no se converte-ro em moeda, como o caso das despesas antecipadas (do ativo circulante e/ou reali-zvel a longo prazo) e das despesas diferidas (do ativo permanente). Esse o conceitode ativo real, quer dizer, o ativo total menos as despesas antecipadas e diferidas.

    Ativo PassivoCirculante CirculanteCaixa 5 Fornecedores 140Bancos C/ Movimento 15 Emprstimos Bancrios 160Duplicatas a Receber 180 300Estoques 200 Exigvel a Longo Prazo

    400 Financiamentos Bancrios 100Realizvel a Longo PrazoContas a Receber 170 Patrimnio LquidoEmprstimos a Scios 30 Capital Social 200

    200 Reservas 70Permanente Lucros Acumulados 30Terrenos 100 300

  • Ativo TotalPassivo Exigvel

    400 + 200 + 100300 + 100

    Os ndices de rotao so utilizados na avaliao do prazo de reposio, recebimento oupagamento de determinado item patrimonial. So exemplos os ndices de rotao deduplicatas a receber, estoques, dvidas com fornecedores. Por intermdio desses ndices,pode-se apurar o nmero de renovaes, durante o exerccio, do capital mdio aplicadoem determinado elemento patrimonial.

    Custo da Matria-Prima ConsumidaEstoque Mdio ou Final

    O estoque mdio pode ser apurado por meio da mdia aritmtica do saldo do estoque dematria-prima nos 12 mes~s do exerccio:

    est.1 + est. 2 + ... + est. 1212

    Na falta da mdia dos 12 meses, deve ser utilizada a mdia aritmtica dos saldos inicial efinal do estoque de matria-prima do exerccio:

    Estoque Inicial + Estoque Final2

    Na falta de informaes para clculo do estoque mdio, deve ser utilizado o saldo final doestoque de matria-prima.

    Consideremos as seguintes informaes:

    Estoque inicial de matria-prima 30Matria-prima consumida 500Estoque final de matria-prima 70

    Estoque Inicial + Estoque Final2

  • 30 + 70 = 502

    o estoque mdio era de 50.Dividindo o custo da matria-prima consumida pelo estoque mdio, encontramos o nme-ro de rotaes, ou seja, quantas vezes o estoque de matria-prima se renovou durante oexerccio:

    Nmero de Rotaes = Custo da Matria-Prima ConsumidaEstoque Mdio

    500 = 1050

    Isto significa que o estoque de matria-prima foi renovado (nmero de rotaes ou giros)10 vezes durante o exerccio. Considerando-se o ano comercial de 360 dias, o nmero dedias para a renovao do estoque foi:

    360 = 36 dias10

    A cada 36 dias, o estoque de matria-prima sofreu uma renovao. Esse seria o prazoadequado para a reposio do estoque de matria-prima.

    Para encontrar o nmero de dias de renovao do estoque, podemos utilizar a seguintefrmula simplificada:

    360 : Custo da Matria-Prima ConsumidaEstoque Mdio

    360 : 500 = 36 dias50

    ou

    360 x Estoque MdioCusto da Matria-Prima Consumida

    360 x 50500

    A princpio, quanto maior a rotao, vale dizer, quanto menor o prazo de renovao, me-lhor para a companhia. Entretanto, um alto ndice de rotao pode indicar um nvel deestoque abaixo do necessrio.

    Nmero de Rotaes = CMV ou CPVEstoque Mdio ou Final

  • Prazo de Renovao = 360: CMV ou CPVEstoque Mdio ou Final

    360 x Estoque Mdio ou FinalCMVou CPV

    Esse ndice indica em quantos dias, em mdia, os estoques esto sendo renovados eserve para orientar a reposio.

    No clculo e uso da mdia, devem ser utilizados os mesmos conceitos apresentados noclculo do prazo mdio de renovao do estoque de matria-prima.

    Consideremos as seguintes informaes:

    Estoque inicial de mercadoriasCusto das mercadorias vendidasEstoque final de mercadoria

    1501.000250

    360 x Estoque Mdio ou FinalCMV

    360 x 200 = 72 dias1.000

    Nmero de Rotaes = Vendas a PrazoMdia de Contas a Receber

    Prazo de Renovao = 360 : Vendas a PrazoMdia de Contas a Receber

    360 x Mdia de Contas a ReceberVendas a Prazo

    Esse ndice indica o prazo que, em mdia, a companhia d a seus clientes para paga-mento.

    A mdia de contas a receber pode ser calculada com base no saldo final das contas areceber de cada um dos 12 meses do exerccio. Na falta dessa informao, pode-se usara mdia relativa aos saldos no incio e no fim do exerccio. Na falta das mdias anterior-mente indicadas, deve ser utilizado o saldo final do exerccio.

  • Na falta do total das vendas a prazo, deve ser utilizado o total de vendas.

    No boa poltica financeira aquela em que se d ao cliente prazo maior para pagamentodo que o concedido pelo fornecedor companhia para liquidar suas compras a prazo.Esse procedimento tende a provocar dificuldades de pagamento para a empresa, obrigando-a a tomar emprstimos de curto prazo.

    Consideremos as seguintes informaes:

    Saldo inicial das contas a receber 30Vendas a prazo 600Saldo final das contas a receber 50

    O prazo mdio de renovao de contas a receber de:

    360 x Mdia de Contas a ReceberVendas a Prazo

    360 x 40600

    Nmero de Rotaes = Compras a PrazoMdia das Dvidas com Fornecedores

    Prazo de Renovao = 360 : Compras a PrazoMdia das Dvidas com Fornecedores

    ou

    360 x Mdia das Dvidas com FornecedoresCompras a Prazo

    Esse ndice indica o prazo que, em mdia, a companhia recebe de seus fornecedorespara pagamento das compras a prazo.

    Quanto apurao da mdia, deve ser, a princpio, utilizada a dos 12 meses. Na suafalta, deve-se adotar a mdia correspondente aos saldos no incio e no fim do exerccio.No havendo mdia disponvel, utiliza-se o saldo final da conta Fornecedores.

    Consideremos as seguintes informaes:

    Saldo inicial da conta Fornecedores 90Compras a prazo 900Saldo final da conta Fornecedores 110

    O prazo mdio de renovao das contas a pagar a fornecedores de:

    360 x Mdia das Dvidas com FornecedoresCompras a Prazo

  • 360 x 100900

    Os ndices de rentabilidade so utilizados na avaliao da lucratividade relativa s ativi-dades da empresa. Dizem respeito ao retorno, na forma de lucro, dos recursos aplicados.

    Lucro Lquido do ExerccioPatrimnio Lquido

    A taxa ou ndice de retorno do capital prprio indica o retorno do capital prprio aplicadoem todas as atividades da empresa (operacionais e no operacionais), vale dizer, o ndi-ce de lucro com base no patrimnio lquido. Deve ser comparada com outras alternativasde investimento e com o retorno de sociedades do mesmo porte e setor da empresa sobanlise, para que se tenha idia do desempenho desta. Os investimentos mais conserva-dores, como a poupana, produzem rentabilidade em torno de 6% ao ano, sem riscos.Para ser atraente, a atividade empresarial, que envolve riscos significativos, deve apre-sentar retorno mais elevado que esse.

    Se a companhia apurou lucro lquido de 96.000 e patrimnio lquido de 1.200.000, o ndi-ce de retorno do capital prprio era de: 96.000/ 1.200.000 = 0,08 ou 8%.

    Lucro Lquido do ExerccioVendas Lquidas

    Indica a parcela de lucro final embutida no valor das vendas lquidas (ou receita opera-cional lquida) e deve ser comparada com a participao do lucro operacional lquido nasvendas lquidas (margem operacional), na qual se refletem apenas as atividades opera-cionais.

    Consideremos as seguintes informaes:

    Vendas brutas( - ) Dedues das vendas brutasVendas lquidas( - ) Custo das mercadorias vendidasLucro bruto( - ) Despesas operacionaisLucro operacional lquidoResultados no operacionais( - ) Contribuio Social e Imposto de RendaLucro lquido do exerccio

    1.200( 200)1.000( 600)

    400200)200100

    L.ill250

  • A margem lquida seria de: 250 / 1.000 = 0,25 ou 25%. Isso significa que a companhiaobteve 25% de lucro lquido sobre o valor da venda lquida.

    Lucro Operacional LquidoVendas Lquidas

    A margem operacional (ou taxa de retorno operacional) sobre as vendas lquidas (ousobre a receita operacionallquida) indica o percentual de lucro operacional lquido embu-tido no valor das vendas lquidas do perodo. Deve ser comparada com a participao dolucro lquido do exerccio nas vendas lquidas (margem lquida).

    Consideremos as seguintes informaes:

    Vendas brutas( - ) Dedues das vendas brutasVendas lquidas( - ) Custo das mercadorias vendidasLucro bruto( - ) Despesas operacionaisLucro operacional lquidoResultados no operacionais( - ) Contribuio Social e Imposto de RendaLucro lquido do exerccio

    1.200( 200)1.000( 600)

    400200)200100

    L...Ql250

    A margem operacional seria de: 200 / 1.000 = 0,20 ou 20%. Isso significa que a compa-nhia obteve 20% de lucro operacional sobre o valor da venda lquida.

    Lucro Operacional Lquido x Receita Operacional LquidaReceita Operacional Lquida Ativo Operacional

    Lucro Operacional LquidoAtivo Operacional

    Indica o retorno, na forma de lucro, sobre o ativo vinculado s atividades usuais dacompanhia. A receita operacionallquida correspondente s vendas lquidas.

    O ativo operacional formado pelos recursos aplicados na explorao das atividadesusuais da empresa. constitudo pelo ativo total menos: os investimentos circulantes epermanentes, os crditos decorrentes de transaes no usuais (emprstimos, adianta-mentos etc.) e outros valores no relacionados s atividades normais da empresa.

  • Lucro Lquido do Exerccio x Receita Operacional LquidaReceita Operacional Lquida Ativo Total (ou Mdio)

    Lucro Lquido do ExerccioAtivo Total (ou Mdio)

    Indica o retorno, na forma de lucro, sobre o patrimnio bruto (ativo total) aplicado emtodas as atividades da companhia, usuais ou no. o ndice de lucro com base no ativototal aplicado.

    2.5 OUTROS NDICES

    2.5.1 NDICE DE IMOBILIZAO DO CAPITAL PRPRIO

    Ativo PermanentePatrimnio Lquido

    Imobilizado + DiferidoPatrimnio Lquido

    Esta ltima frmula pode ser utilizada se o analista quiser considerar apenas os recursospermanentes ligados s atividades usuais da companhia.

    Sendo o ativo permanente um tipo de aplicao de retorno demorado, o mais adequado que seja financiado por recursos prprios ou por emprstimos de longo prazo.

    Se esse ndice igual a 1, indica que o ativo permanente integralmente financiado comrecursos prprios. Nesta hiptese, o ativo circulante e o ativo realizvel a longo prazo sofinanciados com recursos de terceiros. Um ndice inferior a 1 traduz que, alm de financi-ar o ativo permanente com recursos prprios, a empresa financia, parcialmente, as apli-caes no ativo circulante e/ou ativo realizvel a longo prazo com recursos prprios. Umndice superior a 1 indica a existncia de recursos de terceiros financiando parte do ativopermanente, alm de demonstrar que os recursos alheios financiam, tambm, todo o ACe o ARLP.A princpio, o financiamento do ativo permanente com recursos de curto prazo caracterizainsolvncia potencial.

  • AtivoCirculanteCaixaBancos CI MovimentoDuplicatas a ReceberEstoques

    515

    180200400

    Realizvel a Longo PrazoContas a ReceberEmprstimos a Scios

    17030

    200PermanenteEdificaesTerrenosMveis e UtensliosDepreciao Acumulada

    10050

    150LQQl250

    PassivoCirculanteFornecedoresEmprstimos Bancrios

    140160300

    Exigvel a Longo PrazoFinanciamentos Bancrios

    Patrimnio lquidoCapital SocialReseNas de CapitalReseNas de Lucros

    30010050

    450

    Com base nestas informaes, o ndice de imobilizao do capital prprio seria calculadoda seguinte forma:

    Ativo PermanentePatrimnio Lquido

    250450

    o ndice 0,55 de imobilizao do capital prprio indica que o ativo permanente equiva-lente a 55% do capital prprio. O ndice menor que 1 significa que o capital prprio finan-cia integralmente os recursos aplicados no ativo permanente. Nesse caso, o excesso dopatrimnio lquido sobre o ativo permanente est sendo aplicado no ativo circulante elourealizvel a longo prazo.

    Se o ndice de imobilizao do capital prprio for menor que 1, o ndice de liquidez totalser maior que 1. Assim, como o ndice de imobilizao dessa empresa igual a 0,55, ondice de liquidez total ser maior que 1:

    Como h excesso de recursos prprios em relao ao ativo permanente, o excedentefinancia parcialmente o ativo circulante elou realizvel a longo prazo. Logo, o passivocirculante e o exigvel a longo prazo financiam apenas parte do ativo circulante e do reali-zvel a longo prazo.

  • Quando o ndice de imobilizao do capital prprio for maior que 1, o ndice de liquideztotal (AC + ARLP) / (PC + PELP) ser menor que um. Se o ndice de imobilizao docapital prprio for igual a 1, o ndice de liquidez total ser igual a 1.

    Ativo PermanenteAtivo Total

    o ndice de imobilizao do investimento total indica a parte do ativo total aplicada nopermanente.

    O grau de imobilizao do investimento total varia de acordo com a atividade desenvolvi-da. Na atividade industrial, por exemplo, o nvel de imobilizao tende a ser elevado, emvirtude da existncia de bens de produo.

    AtivoCirculanteCaixaBancos C/ MovimentoDuplicatas a ReceberEstoques

    515

    180200400

    Realizvel a LPContas a ReceberEmprstimos a Scios

    17030

    200PermanenteEdificaesTerrenosMveis e UtensliosDepreciao Acumulada

    10050150UQl250

    PassivoCirculanteFornecedoresEmprstimos Bancrios

    140160300

    Exigvel a LPFinanciamentos Bancrios

    Patrimnio lquidoCapital SocialReservas de CapitalReservas de Lucros

    30010050

    450

    Consideradas essas informaes, o ndice ou grau de imobilizao do investimento total de: 250/850 = 0,294. Do total de recursos, 29,4% foram aplicados no ativo permanente.A participao dos recursos no permanentes aplicados (AC + ARLP) calculada pordiferena: 100% - 29,4% = 70,6%.

    Se quisermos avaliar apenas os recursos do ativo permanente aplicados na manutenodas atividades usuais da companhia, podemos utilizar o ndice de imobilizao do inves-timento operacional:

  • Imobilizado + DiferidoAtivo Operacional

    o ativo operacional compe-se pelos recursos aplicados em itens envolvidos na explora-o das operaes usuais da empresa. formado pelo ativo total, deduzindo-se os inves-timentos circulantes e permanentes, os crditos decorrentes de transaes no usuais(emprstimos, adiantamentos etc.) e outros valores no relacionados s atividades nor-mais da empresa.

    Passivo ExigvelAtivo Total

    Indica a parcela do ativo financiada por recursos de terceiros. Por diferena, sabemos aparcela financiada por recursos prprios. Assim, se 40% dos recursos so de terceiros,60% so prprios. Um ndice de endividamento total superior a 1 indica a existncia depassivo a descoberto.

    Patrimnio LguidoPassivo Exigvel

    Passivo ExigvelPatrimnio Lquido

    o ndice de garantia do capital de terceiros indica a garantia proporcionada ao capital deterceiros em razo da existncia de recursos prprios. Quanto maior o volume de recur-sos prprios, maior a garantia.

    Se o ndice de garantia do capital de terceiros igual a 1, significa que o passivo exigvel igual ao patrimnio lquido, ou seja, 50% dos recursos so prprios; e os 50% restan-tes, de terceiros. Ento, o ndice de endividamento total (Passivo Exigvel / Ativo Total)ser igual a 0,5.

    Passivo CirculantePassivo Exigvel

    e Passivo Exigvel a Longo PrazoPassivo Exigvel

    Indicam a participao, respectivamente, das dvidas de curto e de longo prazo no totaldas obrigaes. Se as dvidas de curto prazo (PC) representarem 30% do endividamentototal, as dvidas de longo prazo (PELP) correspondero a 70% do endividamento total.

  • Vendas LquidasAtivo Total (ou Mdio)

    Vendas Lquidas + Outras ReceitasAtivo Total (ou Mdio)

    Indica o nmero de renovaes do ativo em razo das vendas lquidas realizadas (oureceita operacional lquida). Tambm representa o grau de aproveitamento do ativo.Quanto maior o ndice de rotao, maior o aproveitamento. Na primeira frmula anterior,so consideradas apenas as receitas de vendas decorrentes das atividades usuais dacompanhia. A ltima frmula utilizada quando a anlise considera todas as receitasgeradas pela companhia, inclusive as no operacionais.

    Vendas LquidasAtivo Operacional

    Indica quantas vezes o ativo operacional se renovou em razo das receitas lquidas devendas (ou receita operacionallquida). Tambm representa o grau de aproveitamento doativo operacional nas atividades de vendas. Quanto maior o ndice, melhor o aproveita-mento.

    Vendas LquidasPatrimnio Lquido

    Indica o grau de aproveitamento do capital prprio nas atividades de vendas da empresa.Quanto maior o ndice de rotao, melhor o aproveitamento do capital prprio.

    Preo da AoLucro por Ao

    Indica o nmero de exerccios em que se estima o retorno, em termos econmicos, docapital investido na aquisio de determinada ao. O prazo de retorno econmico noleva em conta o recebimento de dividendos, e sim a apurao de lucro.

  • Preo da ao no mercado = R$ 1,00Lucro lquido por ao = R$ 0,10

    o retorno econmico do capital investido ocorreria em: 1,00/ 0,10 = 10 anos.O valor investido na aquisio da ao seria recuperado, na forma de lucro, no prazo de10 anos.

    Preo da AoDividendo por Ao

    Indica o nmero de exerccios em que se estima o retorno, em termos financeiros, docapital investido na aquisio de determinada ao. So considerados apenas os valoresa serem recuperados financeiramente (dividendos).

    Preo da ao no mercado = R$ 1,00Dividendo anual por ao = R$ 0,05

    O retorno financeiro do capital investido ocorreria em: 1,00/0,05 = 20 anos.O valor investido na aquisio da ao seria recuperado, por meio do recebimento dedividendos, em 20 anos.

  • A anlise da alavancagem financeira tem por finalidade medir a eficincia na aplicaodos recursos obtidos de terceiros e seus reflexos na melhoria do retorno dos capitaisprprios.

    Basicamente, o que determina a vantagem ou desvantagem na utilizao dos capitais deterceiros so os encargos financeiros (despesas financeiras). Se as taxas de juros somuito elevadas, as despesas financeiras geradas pelos emprstimos podem eliminar osganhos correspondentes utilizao dos capitais de terceiros e at provocar prejuzos. Ouso dos capitais alheios deve gerar ganho suficiente para cobrir os encargos por elesoriginados. Caso contrrio, no haver interesse na utilizao do capital de terceiros, poisisso provocar a reduo da lucratividade.

    Se as taxas de juros forem razoveis, ser interessante utilizar capitais de terceiros paraimpulsionar a rentabilidade do capital prprio, uma vez que o uso do capital alheio poderprovocar ganhos suficientes para a cobertura das despesas financeiras correspondentes,deixando ainda um resduo, o lucro na utilizao desse capital.

    Se uma companhia trabalha apenas com capital prprio, tendo a estrutura abaixo:

    Passivo ExigvelPatrimnio Lquido

    -0-1.000

    e apura o seguinte resultado:

    Vendas 1.000CMV LQllillLucro bruto 400Despesas ~Lucro lquido 250

    a rentabilidade do seu capital prprio de:

    LLE =PL

    250 = 0,251.000

    Se, com o mesmo nvel de investimentos (1.000), a companhia trabalhasse com recursosde terceiros da ordem de 50% dos recursos totais, com encargos financeiros de 20%:

    Passivo ExigvelPatrimnio Lquido

    500500

  • apurando os mesmos resultados, com exceo das despesas financeiras de 20% sobre ocapital de terceiros:

    Vendas 1.000CMV ( 600)Lucro bruto 400Despesas financeiras (100) = 20% de 500 (remunerao do capital de terceiros)Outras despesas U.Q.QlLucro lquido 150

    a rentabilidade do capital prprio seria de:

    LLE =PL

    150500

    Comparando as rentabilidades, teramos:

    Rentabilidade do capital prprio sem a utilizao de capital de terceirosRentabilidade do capital prprio utilizando capital de terceiros

    = 0,25= 0,30

    Em termos absolutos, a rentabilidade foi maior com o uso apenas do capital prprio. Mas,em termos relativos, a maior rentabilidade foi a obtida com parte do capital sendo de ter-ceiros.

    Podemos medir a eficincia na utilizao do capital de terceiros para alavancar a rentabi-lidade do capital prprio por meio da seguinte frmula:

    LLEPL

    LLE + DFPE + PL

    LLE = Lucro Lquido do Exerccio;PL = Patrimnio Lquido;DF = Despesas Financeiras;PE = Passivo Exigvel.Na hiptese de utilizao de recursos de terceiros, aplicando a frmula ao resultado apu-rado pela companhia:

    VendasCMVLucro brutoDespesas financeirasOutras despesasLucro lquido

    1.000LQQl400

    ( 100) = 20% de 500 (remunerao do capital de terceiros)U.Q.Ql150

  • LLEPL

    LLE + DFPE + PL

    150500

    150 + 100500 + 500

    0,300,25

    Grau de Alavancagem Financeira = 1,2

    Observe que o numerador (0,30) representa a rentabilidade obtida quando utilizamos ocapital de terceiros, e o denominador (0,25) representa a rentabilidade apurada quandousamos exclusivamente capital prprio.

    Como superior a 1, o grau de alavancagem financeira indica que o uso do capital deterceiros no nvel de 50% do capital total contribuiu para o aumento da rentabilidade docapital prprio. Logo, vantajosa a utilizao do capital de terceiros nesse nvel, com ataxa de juros de 20%.

    O numerador da frmula, LLE / PL, indica a rentabilidade do capital prprio com o uso docapital de terceiros, e o denominador, (LLE + DF) / (PE + PL), a rentabilidade que seriaobtida se todo o capital utilizado fosse prprio. A soma da despesa financeira ao lucrolquido do exerccio tem a funo de elimin-Ia do lucro lquido do exerccio, considerandoque no haveria encargos financeiros se o capital em uso fosse exclusivamente prprio.Quando somamos o passivo exigvel com o patrimnio lquido, temos o capital total disposio, que tem valor igual ao investimento total (ativo total). Quando eliminamos adespesa financeira e relacionamos o lucro correspondente com o capital total ou investi-mento total, temos a rentabilidade que seria obtida se o capital investido fosse integral-mente prprio.

    Se a companhia utilizasse o capital de terceiros com encargos de 25%, mantidos cons-tantes os demais valores, teramos o seguinte resultado:

    Vendas 1.000CMV ( 600)Lucro bruto 400Despesas financeiras (125) = 25% de 500 (remunerao do capital de terceiros)Outras despesas UQQlLucro lquido 125

    e o grau de alavancagem financeira seria igual a:

    LLEPL

    LLE + DFPE + PL

  • 125500

    125 + 125500 + 500

    0,250,25

    o grau de alavancagem financeira igual a 1 indica que a rentabilidade do capital prpriono sofreu alteraes em razo do uso do capital de terceiros. Com essa taxa de juros, indiferente trabalhar com o capital exclusivamente prprio ou com metade do capital totalsendo de terceiros.

    Se a companhia utilizasse o capital de terceiros com encargos de 30%, mantidos cons-tantes os demais valores, teramos o seguinte resultado:

    VendasCMVLucro brutoDespesas financeirasOutras despesasLucro lquido

    1.000( 600)400

    ( 150) = 30% de 500 (remunerao do capital de terceiros)L1QQl100

    LLEGrau de Alavancagem Financeira = PL

    LLE + DFPE + PL

    100Grau de Alavancagem Financeira = 500

    100 + 150500 + 500

    Grau de Alavancagem Financeira = 0,200,25

    Grau de Alavancagem Financeira = 0,8

    O grau de alavancagem financeira inferior a 1 indica que a rentabilidade do capital prpriofoi reduzida pelo uso de capital de terceiros. Com esses nveis de capital de terceiros etaxa de juros, seria mais eficiente a utilizao de capital prprio no lugar do capital deterceiros.

  • Grau de Alavancagem Financeira Efeito sobre a Rentabilidade do Capital Prprio

    Superior a 1 o uso de capital de terceiros aumentou a rentabili-dade do capital prprio

    Igual a 1 o uso de capital de terceiros no alterou a rentabili-dade do capital prprio

    Inferior a 1 o uso de capital de terceiros diminuiu a rentabilidadedo capital prprio

    A anlise da alavancagem operacional tem por finalidade medir a eficincia alcanada nagesto de custos e despesas fixos para aumentar a rentabilidade. O clculo da alavanca-gem operacional, em regra, feito com base na relao entre as receitas de vendas e olucro antes dos juros e do Imposto de Renda - LAJIR (lucro operacionallquido).

    O grau de alavancagem operacional correspondente variao percentual no lucrooperacional lquido em relao a determinada variao percentual nas vendas. Seu estu-do deve ser feito com base nos conceitos de custeio varivel, margem de contribuio eponto de equilbrio.

    Variao % no LOLVariao % nas Vendas

    Vendas lquidas 1.000,00Custos e despesas variveis ( 600,00)Lucro bruto marginal 400,00Custos e despesas fixos ( 100,00)Lucro operacional 300,00

    Na hiptese de produo e venda 1.200 unidades, o resultado da companhia seria igual a:

    Vendas lquidas 1.200,00Custos e despesas variveis ( 720,00)Lucro bruto marginal 480,00Custos e despesas fixos ( 100,00)Lucro operacional 380,00

    O grau de alavancagem operacional seria igual a:

    Grau de Alavancagem Operacional = Variao % no LOLVariao % nas Vendas

    380,00 - 300,00300,00

    1.200,00 - 1.000,001.000,00

  • 0,270,20

    o aumento de 20% nas vendas provocou aumento de 27% no lucro operacional lquido.Assim, a variao no lucro operacional foi 35% superior variao nas vendas.

  • PONTO DE EQUILBRIO

    o ponto de equilbrio contbil aquele em que, produzindo e vendendo um determinadonmero de unidades, a indstria apura resultado igual a zero, isto , no h lucro ou prejuzo.

    O ponto de equilbrio contbil em unidades calculado por intermdio da frmula:

    PE = CFT + DFTMCU

    PE = Ponto de Equilbrio Contbil em UnidadesCFT = Custos Fixos TotaisDFT = Despesas Fixas TotaisMCU = Margem de Contribuio Unitria

    A margem de contribuio unitria corresponde ao valor da venda unitria menos os cus-tos e despesas variveis por unidade: MCU = VU - (CVU + DVU).Uma indstria apresenta os seguintes dados:

    Custos variveis unitriosDespesas variveis unitriasCustos fixos totaisDespesas fixas totaisVenda unitria

    40,0035,00

    15.000,0010.000,00

    100,00

    PE = CFT + DFTMCU

    PE = 15.000,00 + 10.000,00100,00 - (40,00 + 35,00)

  • 1.000 unidades do ponto de equilbrio contbilx 100,00 venda unitria

    100.000,00 ponto de equilbrio contbil em receitas

    Vendas1.000 unids. x 100,00

    Custos dos produtos vendidos- fixos- variveis: 1.000 unids. x 40,00Lucro bruto

    15.000,0040.000,00 (55.000,00)

    45.000,00

    Despesas- fixas- variveis: 1.000 unids. x 35,00Resultado lquido

    10.000,0035.000,00 (45.000,00)

    O

    Produzindo e vendendo acima do ponto de equilbrio contbil, a indstria ter lucro; abai-xo, prejuzo. Para calcular o resultado com base no ponto de equilbrio contbil, multipli-camos a margem de contribuio unitria pela diferena entre a quantidade de produoe venda e a quantidade do ponto de equilbrio contbil. Exemplificando, como o ponto deequilbrio de 1.000 unidades, se a indstria produzir e vender 1.200 unidades, teremos:

    1.200(1.000)

    200x 25,00

    5.000,00

    unidades produzidas e vendidasunidades do ponto de equilbrio contbilunidades acima do ponto de equilbriomargem de contribuio unitrialucro lquido na venda de 1.200 unidades

    Como no ponto de equilbrio contbil a indstria j cobriu seus custos e despesas fixas,para cada unidade adicional acima do ponto de equilbrio, s haver custos e despesasvariveis e o resultado ser a margem de contribuio das unidades acima do ponto deequilbrio.

    Se a indstria produzir e vender 900 unidades, haver prejuzo, pois ela operar abaixodo ponto de equilbrio contbil:

    900(1.000)(100)

    x 25,00(2.500,00)

    unidades produzidas e vendidasunidades do ponto de equilbrio contbilunidades abaixo do ponto de equilbriomargem de contribuio unitriaprejuzo lquido na venda de 900 unidades

  • o ponto de equilbrio econmico aquele em que o lucro contbil apurado na atividadeempresarial igual ao rendimento que seria obtido se o capital prprio aplicado fossedestinado a outra alternativa de investimento. No lugar de investir os recursos na ativida-de da companhia, os scios poderiam, por exemplo, aplic-Ios no mercado financeiro.

    Se, em determinado exerccio, o lucro lquido foi de 50.000,00 para um patrimnio lquidode 1.000.000,00 que aplicado no mercado financeiro renderia, no mnimo, 6% no mesmoperodo (1.000.000,00 x 6% = 60.000,00), a companhia obteve lucro contbil de50.000,00, mas apurou prejuzo econmico, diante de outra alternativa de investimento(aplicao no mercado financeiro com ganho de 60.000,00). No ponto de equilbrio con-tbil, o resultado igual a zero. Mas, para que seja alcanado o ponto de equilbrio eco-nmico, a companhia deve ter lucro contbil igual ao rendimento ofertado por outra alter-nativa considerada de investimento.

    A margem de segurana equivalente s unidades produzidas e vendidas acima do pon-to de equilbrio. Se uma indstria tem seu ponto de equilbrio quando produz e vende1.500 unidades, caso esteja produzindo e vendendo 2.000 unidades, estar operandocom margem de segurana de 500 unidades. A indstria poder reduzir sua produo emat 500 unidades, sem que atinja a faixa de prejuzo. Em percentual, a margem de segu-rana dessa indstria seria de: 500 unidades / 2.000 unidades = 0,25 = 25%.

  • 01- (AFTN/85) Na anlise das demonstraes financeiras os processos mais utiliza-dos so os seguintes:

    a) vertical, por comparao e por diferenasb) vertical, mdias mveis e por quocientesc) horizontal, por comparao e verticald) por quociente, horizontal e por projeoe) vertical, horizontal e por quocientes

    Os processos mais utilizados na anlise das demonstraes financeiras so: o verti-cal, o horizontal e por quocientes.

    A anlise horizontal consiste em se verificar a evoluo de elementos que compemas demonstraes contbeis. Possibilita a comparao entre os valores de umamesma conta ou grupo de contas em diferentes exerccios sociais. Exemplo: a evolu-o do saldo da conta Caixa do exerccio de X1 para X2. Na anlise horizontal, preci-samos de pelo menos dois exerccios para efeito de comparao dos mesmos ele-mentos em demonstraes de perodos distintos.

    A anlise vertical envolve a relao entre um elemento e o grupo ou populao deque ele faz parte. Relaciona a parte com o todo. Exemplo: a participao do ativo cir-culante no ativo total no balano patrimonial de X1. Envolve elementos relativos a ummesmo perodo, ao contrrio da anlise horizontal que relativa, necessariamente, aperodos distintos para estudo da evoluo.

    A anlise por quocientes o mtodo de anlise mais utilizado. Consiste em se esta-belecer uma relao entre dois elementos, normalmente heterogneos, de um mes-mo perodo, como na operao matemtica de diviso, indicando-se quantas vezes odivisor est contido no dividendo.

    um tipo de anlise mais utilizada no estudo da solvncia, da rotao e da rentabili-dade.

    Gabarito oficial: E

    a) a situao especfica de uma empresab) se a empresa obteve lucro satisfatrio em relao s aplicaes efetuadasc) a participao percentual dos componentes das demonstraes financeirasd) o quociente dos elementos formadores das demonstraes financeirase) a evoluo dos elementos que formam as demonstraes financeiras

  • A anlise horizontal consiste em se verificar a evoluo dos elementos que compemas demonstraes. Os elementos so homogneos, mas os perodos de avaliaoso diferentes. Exemplo: a evoluo do saldo da conta Duplicatas a Receber do exer-ccio de X1 para X2. Precisamos de pelo menos dois exerccios para efeito de compa-rao dos mesmos elementos das demonstraes de perodos distintos.

    Gabarito oficial: E

    a) verificar a participao de cada conta no valor do grupo a que pertena aconta

    b) estabelecer indicadores de situaes especficas referentes aos aspectoseconmico e financeiro de uma empresa

    c) verificar a participao percentual de cada elemento, no total da demonstra-o financeira

    d) estabelecer indicadores das participaes dos grupos de contas no total dademonstrao financeira

    e) verificar a evoluo, ano a ano, dos componentes das demonstraesfinanceiras

    Na anlise por quocientes, estabelecida uma relao entre dois elementos diferen-tes ou heterogneos de um mesmo perodo, como na operao matemtica de divi-so, indicando-se quantas vezes o divisor est contido no dividendo. Os valores rela-cionados pertencem ao mesmo perodo, mas normalmente no so da mesma natu-reza, quer dizer, so heterogneos. Exemplo: o quociente de liquidez comum ou cor-rente, que obtido da relao entre o ativo circulante e o passivo circulante no balan-o de um determinado exerccio.

    Gabarito oficial: B

    04- (AFTN/85) O Ativo Permanente de uma empresa apresentava os seguintes valo-res nos Balanos Patrimoniais de 1980 a 1983:

    1980 = Cr$ 120.000; 1981 = Cr$ 150.0001982 = CrS 200.000 e 1983 = Cr$ 280.000

    Tomando como base fixa a ano de 1980, conclui-se que os ndices de evoluonominal de 1980 a 1983 so:

    a) 1980 = 100;b) 1980 = 100;c) 1980 = 120;d) 1980 = 120;e) 1980 = 100;

    1981 = 125;1981 = 125;1981 = 125;1981 = 125;1981 = 140;

    1982 = 133,33 e1982 = 166,67 e1982 = 166,67 e1982 = 133,33 e1982 = 180,00 e

    1ge3 = 140,001983 = 233,331983 = 233,331983 = 233,331983 = 230,00

    Para a anlise da evoluo, utilizamos o processo de anlise horizontal. O ano de1980 foi estabelecido como base, correspondendo ao ndice 100. O seu valor servecomo denominador:

  • 1981

    150.000 = 1,25. Multiplicamos o resultado por 100 = 1,25 x 100 = 125120.000

    1982

    200.000 = 1,6667. Multiplicamos o resultado por 100 = 1,6667 x 100 = 166,67120.000

    1983

    280.000 = 2,3333. Multiplicamos o resultado por 100 = 2,3333 x 100 = 233,33120.000

    05- (AFTN/85) Dos balanos patrimoniais de determinada empresa foram extradosos seguintes dados:

    Ativo CirculanteAtivo PermanentePassivo Circulante

    198210025075

    1983160400100

    1984240600160

    Calculando-se a liquidez corrente dos trs exerccios, verifica-se que est me-lhor em:

    a) 1982, com quociente 4,67b) 1983, com quociente 4,60c) 1983, com quociente 1,60d) 1984, com quociente 5,25e) 1984, com quociente 1,50

    O clculo da liquidez corrente feito por meio do processo de anlise por quocientes:

    Liquidez Comum ou Corrente = Ativo CirculantePassivo Circulante

    1982

    Ativo Circulante = 100 = 1,33Passivo Circulante 75

    1983

    Ativo Circulante = 160 = 1,60Passivo Circulante 100

  • 1984

    Ativo Circulante =Passivo Circulante

    Gabarito oficial: C

    240 = 1,50160

    AtivoCirculanteRealizvel a Longo PrazoPermanente

    198330010030

    170

    198440012040

    240

    o ndice de evoluo nominal dos grupos de contas indica que o que maiscresceu de 1983 para 1984 foi o do:

    a) Realizvel a Longo Prazob) Circulantec) Permanente e do Realizvel a longo Prazo, com a mesma evoluod) Permanentee) Circulante e do Permanente

    Podemos utilizar a anlise horizontal, tomando o ano de 1983 como base. Dividimoso valor do grupo de 1984 pelo valor do mesmo grupo em 1983:

    AtivoCirculanteRealizvel a Longo PrazoPermanente

    1984/19831,331,201,331,41

    1984/1983133%120%133%141%

    Constatamos, assim, que o grupo de maior crescimento foi o imobilizado (41%) e o demenor, o circulante (20%).

    Gabarito oficial: D

    07- (AFTN/85) O saldo da conta "Produtos Elaborados" representado no balanopatrimonial de uma determinada empresa era de Cr$ 300.000. Sabendo-se queneste mesmo balano o ATIVO CIRCULANTE era de Cr$ 900.000 e que o total doATIVO era de Cr$ 1.200.000, calcule o coeficiente analtico de participao daconta "Produtos Elaborados", em relao ao total do Ativo e ao total do grupode contas, respectivamente:

    a) 25,00 e 33,33b) 40,00 e 30,00c) 20,00 e 50,00d) 50,00 e 25,00e) 33,33 e 25,00

  • Na soluo do problema, usamos a anlise vertical, j que so elementos homog-neos de um mesmo grupo.

    Produtos Elaborados = 300.000 = 0,25 x 100 = 25,00Ativo Total 1.200.000

    Produtos Elaborados = 300.000 = 0,33 x 100 = 33,33Ativo Circulante 900.000

    Gabarito oficial: A

    08- (AFTN/85) De uma determinada empresa conseguiram-se os seguintes dados einformaes inerentes aos exerccios sociais encerrados em 1983 e 1984, res-pectivamente ( em Cr$):

    EstoquesCusto Mercadorias VendidasDuplicatas a ReceberVendas a PrazoFornecedoresCompras a Prazo

    198335.900

    198464.100

    360.00035.000

    240.000103.000540.000

    Com os dados acima, pede-se indicar o prazo mdio da rotao de estoque, dorecebimento de clientes e de pagamento a fornecedores

    a) 50, 45 e 60 dias, respectivamenteb) 100,90 e 120 dias, respectivamentec) 60,45 e 50 dias, respectivamented) 120, 90 e 100 dias, respectivamentee) 45,50 e 60 dias, respectivamente

    Rotao de estoque

    Estoque mdio: (35.900 + 64.100) / 2 = 50.000

    360 x estoque mdioCMV

    360 x 50.000360.000

    Rotao do recebimento de clientes

    Mdia do saldo da conta Clientes: (25.000 + 35.000) / 2 = 30.000

  • 360 x mdia do saldo de Clientesvendas a prazo

    360 x 30.000240.000

    Rotao do pagamento a fornecedores

    Saldo mdio da conta Fornecedores: (77.000 + 103.000) 12 = 90.000

    360 x mdia do saldo de Fornecedorescompras a prazo

    360 x 90.000540.000

    Ento, a cada 60 dias houve a renovao das dvidas com fornecedores.

    Gabarito oficial: A

    09- (AFTN/85) A composio do capital social no encerramento do exerccio de umacompanhia era a seguinte: 6.000.000 de aes ordinrias e 4.000.000 de aespreferenciais (com dividendo fixo de 6%) todas do valor nominal de Cr$ 1. O lu-cro lquido apurado no exerccio foi de Cr$ 2.240.000, do que fez-se a retenode Cr$ 800.000, a ttulo de Reservas Patrimoniais.

    Com base nestes dados, indique o lucro lquido por ao ordinria.

    a) Cr$ 0,22b) Cr$ 0,14c) Cr$ 0,12d) Cr$ 0,20e) Cr$ 0,24

    De acordo com o 2 do art. 17 da Lei n 6.404/76, salvo disposio em contrrio doestatuto, a ao com dividendo fixo no participa dos lucros remanescentes. Isso sig-nifica que, no problema, em relao parcela do lucro que for distribuda, a ao comdividendo fixo s recebe o dividendo fixo de 6% do valor das aes.

    4.000.000 aesx 1,00 por ao

    4.000.000,00 (montante das aes com dividendo fixo)x6%

    240.000,00

  • Lucro lquido do exerccioDividendo fixo das aes preferenciaisLucro remanescenteParcela retida como reseNas patrimoniaisDividendo das aes ordinrias

    2.240.000,00( 240.000,00)2.000.000,00( 800.000,00)1.200.000,00

    o dividendo atribudo a cada uma das aes ordinrias seria de 1.200.000,00 /6.000.000,00 = 0,20.

    A parcela retida para reseNas patrimoniais, entretanto, deve ser atribuda igualmentea todas as aes: 800.000,00/ 10.000.000 aes = 0,08.

    Dessa forma, o lucro lquido por ao ordinria seria de 0,20 do dividendo distribudo,mais 0,08 da parcela retida como reseNa patrimonial, totalizando 0,28.

    Gabarito oficial: D. Entendemos, porm, que no h alternativa correta.

    10- (AFTN/85) O Ativo Circulante e o Passivo Circulante de uma empresa estavamassim representados:

    Ativo CirculantePassivo Circulante

    1983163.472105.587

    1984390.944232.554

    Assinale a alternativa que contm o valor das origens de recursos, sabendo-seque as aplicaes montam em Cr$ 70.995:

    a) Cr$ 100.505b) Cr$ 227.472c) Cr$ 171.500d) Cr$ 126.967e) Cr$ 242.495

    Temos que calcular o capital circulante lquido, que a diferena entre o ativo circu-lante e o passivo circulante:

    1983 1984 variaoAtivo Circulante 163.472 390.944 227.472Passivo Circulante 105.587 232.554 126.967Capital Circulante Lquido 57.885 158.390 100.505

    O CCL era de 57.885 e passou a ser de 158.390, sofrendo um aumento de 100.505no exerccio de 1984.

    Esse valor deve representar o excesso das origens sobre as aplicaes no exerccio de1984. Como o problema fornece as aplicaes, 70.995, podemos deduzir as origens:

    Total das OrigensTotal das AplicaesAumento no CCL

    Gabarito oficial: C

    171.500(70.995)100.505

  • Ativo Circulante - EstoquesPassivo Circulante

    a) comumb) secac) gerald) imediatae) corrente

    Os ndices de Iiquidez tm por objetivo avaliar a capacidade de pagamento das exigi-bilidades. Interessam aos credores, na concesso de novos crditos, e na avaliaodo retorno dos crditos j concedidos; e aos administradores das finanas da compa-nhia, com vistas programao do pagamento das obrigaes.

    O ndice de liquidez seca ou teste cido calculado pela frmula:

    Liquidez Seca = Ativo Circulante - EstoquesPassivo Circulante

    Esse ndice utilizado na avaliao da capacidade de pagamento das obrigaes decurto prazo, sem se levar em considerao os estoques. um ndice aplicvel sdemonstraes de empresas que tenham estoques de difcil converso em moeda.

    Alguns autores no consideram nesse tipo de anlise as despesas antecipadas, umavez que, apesar de estarem no ativo circulante, no se convertem em moeda. Assim,a frmula mais adequada seria:

    Liquidez Seca = Disponibilidades + Crditos de Curto PrazoPassivo Circulante

    12- (AFTN/89) A relao "Preo/Lucro" nos d um quociente de anlise de compor-tamento de determinada ao no mercado.

    Esse quociente indica:

    a) o rendimento nominal da ao, isto , o valor esperado dos lucros futuros,excetuada a correo monetria.

    b) o rendimento real da ao, isto , o valor esperado dos lucros futuros.c) a rentabilidade da ao, isto , o lucro esperado na aquisio da ao.d) o ganho esperado na alienao da ao.e) o prazo de retorno do capital investido.

  • Se, por exemplo, uma ao for vendida no mercado por 1,00, com a perspectiva delucro de 0,10 em cada exerccio, ser necessrio o prazo de 1 anos para o retornodo capital aplicado no investimento:

    Preo da ao = Prazo de retornolucro lquido por ao

    1,00 = 10 anos (prazo de retorno)0,10

    Gabarito oficial: E

    13- (AFTN/89) O quociente que indica o nmero de dias necessrios para a rotaode crditos a receber obtido mediante uso da seguinte frmula:

    a) Contas a receber ( mdia mensal) x 360Vendas a prazo ( mdia diria)

    b) 360Contas a receber ( Total)Vendas a prazo ( Total)

    c) 360Contas a receber ( mdia mensal)Vendas a prazo ( mdias dirias)

    d) Vendas mdias dirias a prazo x 360Contas a receber ( mdia mensal)

    e) 360Vendas a prazo total

    Contas a receber ( mdia mensal)

    Na anlise de rotao ou renovao, utilizamos quocientes de velocidade, em que re-lacionamos elementos patrimoniais e de resultados. A rotao ou renovao de con-tas a receber indica o nmero mdio de renovaes das contas a receber durante oexerccio considerado. O prazo mdio representa o nmero mdio de dias para cadauma das renovaes do montante mdio de contas a receber.

    Para o clculo do nmero de rotaes ou renovaes de contas a receber, utilizamosa seguinte frmula:

    Nmero de rotaes = vendas a prazo totalmdia de contas a receber

    Dividindo 360 pelo nmero de rotaes, encontramos o nmero de dias para renova-o das contas a receber:

  • Assim, podemos calcular o nmero de dias para a renovao das contas a receberdividindo 360 pelo nmero de rotaes ou, por se tratar de fraes, multiplicando aprimeira frao pelo inverso da segunda:

    360 x mdia de contas a recebervendas a prazo

    14- (AFTN/89) Considerando-se que os quocientes de rotao de estoques e derentabilidade lquida do capital investido em estoques (lucro lquido sobre ven-das/custos de vendas), eram, respectivamente de 10,5 e 12%, podemos afirmarque o rendimento do capital aplicado em estoques foi de:

    a) 1,14%b) 0,875%c) 126%d) 22,5%e) 1,5%

    O quociente de rotao de estoques indica quantas vezes em mdia os estoques fo-ram renovados durante o exerccio. Se a cada rotao houve lucro de 12%, multipli-cando-se esse percentual pelo nmero de rotaes, encontramos o rendimento docapital aplicado em estoque durante o exerccio: 10,5 rotaes x 12% = 126%.Gabarito oficial: C

    AtivoCirculanteRealizvel a Longo PrazoPermanenteTotaisPassivoCirculanteExigvel a longo PrazoPatrimnio LquidoCapitalTotais

    198714.000

    70028.30043.0001987

    20.0001.000

    198818.0003.000

    37.00058.0001988

    24.000

    22.00043.000

    34.00058.000

    Considerando-se que no perodo de 01.01.88 a 31.12.88 registrou-se um ndicede inflao de 20%, podemos afirmar que o quociente de Iiquidez geral:

    a) em 1987 era maior que em 1988.b) em 1988 era menor que o quociente de Iiquidez corrente.c) em 1987 era igual ao quociente de Iiquidez corrente.d) indica que no houve alterao na situao da empresa.e) indica que a situao da empresa em 31.12.87 era mais favorvel que em

    31.12.88.

  • Liquidez Corrente = Ativo CirculantePassivo Circulante

    1987

    Liquidez Corrente = 14.000 = 0,720.000

    Liquidez Corrente = 18.000 = 0,7524.000

    Liquidez Total = Ativo Circulante + Ativo Realizvel a Longo PrazoPassivo Circulante + Passivo Exigvel a Longo Prazo

    1987

    Liquidez Total = 14.000 + 700 = 0,7020.000 + 1.000

    1988

    Liquidez Total = 18.000 + 3.000 = 0,87524.000 + O

    a) emprstimo tomado, pagvel a curto prazo, e venda, a prazo, de bem do ati-vo permanente.

    b) emprstimo tomado, pagvel a longo prazo, e venda, vista, de bem do ati-vo permanente.

    c) emprstimo tomado, pagvel a curto prazo, e lucro do exerccio.d) emprstimo de curto prazo liquidado e venda, vista, de bem do ativo per-

    manente.e) emprstimo tomado, pagvel a curto prazo, e emprstimo de curto prazo

    liquidado.

    o emprstimo de curto prazo no altera o capital circulante lquido, pois aumenta oativo circulante e o passivo circulante em valores iguais.

  • o emprstimo de longo prazo aumenta o ativo circulante e o passivo exigvel a longoprazo. logo, aumenta o CCL.

    A venda vista de bem do ativo permanente aumenta o ativo circulante e diminui oativo permanente. Assim, aumenta o CCl. A venda a prazo de bem do ativo perma-nente aumentar o CCl se for realizvel a curto prazo.

    Gabarito oficial: B

    AtivoCirculanteRealizvel a Longo PrazoPermanenteTotaisPassivoCirculanteExigvel a Longo PrazoPatrimnio LquidoTotais

    1988126.00014.00060.000

    200.000198850.00020.000

    130.000200.000

    1989186.00064.000

    150.000400.000198990.00010.000

    300.000400.000

    podemos afirmar que os quocientes de endividamento, em 1988 e 1989, foram,respectivamente, de:

    a) 0,40 e 0,50b) 2,00 e 2,50c) 2,86 e 4,00d) 0,35 e 0,25e) 0,50 e 0,40

    PC + PElPATIVO TOTAL

    1988

    50.000 + 20.000 = 0,35200.000

    1989

    90.000 + 10.000 = 0,25400.000

    Gabarito oficial: D

  • Venda Lquida Custos Lucro BrutoAno 1 2625,00 1050,00 1575,00An02 2782,00 1144,00 1638,00An03 2949,00 1247,00 1702,00An04 3126,00 1359,00 1767,00An05 3314,00 1481,00 1833,00An06 3513,00 1614,00 1899,00

    Podemos afirmar, considerando que no houve inflao no perodo, que o ndi-ce de crescimento:

    a) dos custos tem tendncia a ser inferior ao do crescimento das vendas lqui-das at o ano 3, mas a ser superior a partir do ano 4.

    b) das vendas lquidas tem tendncia a ser superior ao do crescimento doscustos.

    c) dos custos tem tendncia a ser igual ao do crescimento das vendas lquidas.d) das vendas lquidas tem tendncia a ser inferior ao do crescimento dos cus-

    tos at o ano 3, mas superior a partir do ano 4.e) das vendas lquidas tem tendncia a ser inferior ao crescimento dos custos.

    Calculando a variao das vendas e dos custos em relao ao ano anterior, verificamosque as vendas lquidas cresceram em nveis inferiores ao crescimento dos custos.

    Venda Variao das Custos Variao LucroLquida vendas lquidas dos custos Bruto

    Ano 1 2625,00 1050,00 1575,00An02 2782,00 6% 1144,00 9% 1638,00An03 2949,00 6% 1247,00 9% 1702,00Ano 4 3126,00 6% 1359,00 9% 1767,00Ano 5 3314,00 6% 1481,00 9% 1833,00An06 3513,00 6% 1614,00 9% 1899,00

    19- (AFTN/91) Levando-se em conta os dados abaixo, podemos afirmar que, no ba-lano de 1997, o coeficiente analtico de participao do ativo realizvel de longoprazo :

    Ativo circulanteAtivo realizvel a longo prazoAtivo permanentePassivo circulantePatrimnio lquido

    a) 0,15b) 0,30c) 0,40d) 0,60e) 1,20

    1995150.000400.000450.000100.000900.000

    1996250.000500.000750.000600.000900.000

    1997400.000600.000

    1.000.0001.000.0001.000.000

  • o coeficiente de participao do ARLP calculado por meio da anlise vertical, divi-dindo-se o ARLP de 97 pelo ativo total de 97:

    600.000/2.000.000 = 0,30Gabarito oficial: B

    01 - Adiantamentos a Fornecedores02 - Adiantamentos de Clientes03 - Bancos cl Movimento04 - Caixa05 - Capital06 - Despesas Antecipadas de Juros07 - Despesas Antecipadas de Seguros08 - Depreciao Acumulada de Mquinas09 - Duplicatas a Pagar10 - Duplicatas a Receber11 - Fornecedores12 -Imveis13 - Impostos a Pagar14 - Lucros Acumulados15 - Matria Prima - estoques16 - Mquinas17 - Mercadorias - estoques18 - Reservas de Lucros19 - Salrios a Pagar20 - Veculos

    170,00150,00140,0070,00

    600,0050,0050,00

    120,00450,00300,00200,00700,00120,00

    1.200,00800,00240,00800,00100,00180,00200,00

    a) 880,00b) 860,00c) 780,00d) 760,00e) 600,00

    O Capital Circulante Lquido encontrado pela frmula: CCL = AC - PC.Ativo Circulante Passivo CirculanteCaixa 70 Fornecedores 200Bancos Conta Movimento 140 Impostos a Pagar 120Duplicatas a Receber 300 Salrios a Pagar 180Adiantamentos a Fornecedores 170 Duplicatas a Pagar 450Mercadorias 800 Adiantamentos de Clientes 150Matria Prima - estoques 800Despesas Antecipadas de Juros 50Despesas Antecipadas de Seguros 50Total 2.380 Total 1.100

  • CCL=AC - PCCCL = 2.380 - 1.100CCL = 1.280

    Liquidez correnteImobilizao de capital prprioRotao de Duplicatas a receberGarantia do capital de terceirosEstoques de mercadoriasPatrimnio lquido

    0,800,307,201,00

    1.4001.000

    0,700,407,001,10

    2.7002.000

    0,600,407,401,10

    4.0002.000

    a) o quociente de rotao de estoques leva em conta a razo existente entre ocusto das mercadorias vendidas e o estoque no balano de encerramentodo exerccio anterior

    b) as compras de 1983 foram de 29.200c) o ativo permanente, em 1981, era de 300d) o declnio apresentado, entre 1981 e 1982, na rotao de duplicatas a rece-

    ber indica que a empresa reduziu o prazo mdio para recebimento de ven-das a prazo

    e) a Iiquidez corrente da empresa melhorou no perodo

    o quociente de rotao de estoques calculado pela frmula: custo das mercadoriasvendidas / estoque mdio ou final. Portanto, no leva em conta a razo entre o custodas mercadorias vendidas e o estoque do exerccio anterior.

    No possvel determinar o valor de compras de 1983.

    O ndice de imobilizao de capital prprio calculado pela frmula ativo permanente/ patrimnio lquido. Em 81, tnhamos:

    AP / PL = 0,30AP / 1.000 = 0,30AP = 300

    O declnio apresentado, entre 1981 e 1982, na rotao de duplicatas a receber indicaque houve aumento do prazo mdio de recebimento. Quanto menor o nmero de ro-taes, maior o prazo mdio.

    A liquidez corrente, ativo circulante / passivo circulante, piorou no perodo de 81 a 83.Quanto menor a liquidez corrente, pior.

    Gabarito oficial: C

  • Ativo CirculanteCaixaDuplicata a ReceberEstoquesAtivo PermanenteImveisVeculosDepreciaes

    Passivo CirculanteFornecedoresImposto a PagarSalrios a PagarPassvel Exigvel de Longo PrazoFinanciamentosPatrimnio Lguido

    CapitalReservas

    Demonstrao de Resultado do ExerccioReceita bruta de vendasDeduesReceita lquida de vendasCusto de mercadorias vendidasLucro brutoDespesas comerciaisDespesas administrativasDespesas tributriasResultado do ExerccioProviso para Imposto de RendaLucro lquido

    a) garantia de capital de terceiros 1,380b) liquidez geral 0,725c) retorno do capital prprio 0,200d) imobilizao de capital prprio 1,900e) imobilizao de capital prprio 2,000

    10.00070.000

    210.000

    700.000250.000( 50.000)

    1.190.000

    210.00040.000

    150.000

    450.00050.000

    1.190.000

    8.500.0001.275.0007.225.0004.335.0002.890.0002.100.000650.00050.00090.00040.00050.000

    Neste problema, a frmula utilizada para clculo do ndice de garantia do capital de ter-ceiros foi: passivo exigvel / patrimnio lquido. Ento, PE / PL = 690.000/500.000 =1,38. Alguns autores, porm, adotam a frmula: patrimnio lquido / passivo exigvel.

  • ndice de liquidez geral:

    (AC + ARLP) / (PC + PELP) = (290.000 + O)/ (400.000 + 290.000) = 0,42.Retorno do capital prprio:

    LLE / PL = 50.000 / 500.000 = 0,10.ndice de imobilizao do capital prprio:

    AP / PL = 900.000/500.000 = 1,8.Gabarito oficial: A

    Adiantamento de ClientesCapital SocialCusto de Mercadorias VendidasDepreciao AcumuladaDespesasDisponibilidadesDuplicatas a PagarDuplicatas a ReceberEquipamentosEstoques de MercadoriasFinanciamentosImveis de UsoImportaes em AndamentoImpostos a PagarJuros a VencerPrejuzos AcumuladosReceitas de VendasReservas de CapitalReserva LegalSalrios a PagarSeguros a VencerVeculos

    Devedores Credores1.500

    20.00015.400

    2.9005.600300

    4.2005.4005.0009.800

    9.40015.0003.600

    1.7001.3001.000

    21.6004.7001.0002.200

    8006.000

    69.200 69.200Totais

    Sabendo-se que:

    - o Capital Social estava dividido em 20.000 aes;- o valor dos estoques de mercadorias, em 31.12.79, era de 5.400;- o saldo da conta Duplicatas a Receber, em 31.12.79, era 9.000;- todas as vendas foram feitas para pagamento a prazo;- no devido o imposto de renda;- o Ativo Permanente no tem valores classificveis como investimentos ou Di-ferido;

  • - o balancete no est sujeito a ajustes, e aps a apurao do resultado doexerccio,

    podemos afirmar que o quociente de rotao de duplicatas a receber, o quoci-ente de imobilizao de capitais prprios e o valor patrimonial das aes, nobalano de encerramento levantado em 31.12.80, so, nessa ordem, de

    a) 0,25; 1,028 e 1,285b) 0,33; 0,935 e 1,235c) 3,50; 1,053 e 1,235d) 3,50; 0,913 e 1,265e) 4,00; 1,012 e 1,285

    Aps a apurao do resultado do exerccio, lucro de 600, temos o seguinte balanopatrimonial:

    Ativo PassivoCirculante CirculanteDisponibilidades 300 Adiantamento de Clientes 1.500Duplicatas a Receber 5.400 Duplicatas a Paqar 4.200Importaes em Andamento 3.600 Financiamentos 9.400Estoques de Mercadorias 9.800 Impostos a Paqar 1.700Juros a Vencer 1.300 Salrios a Paqar 2.200Sequros a Vencer 800 19.000

    21.200Permanente Patrimnio LauidoEquipamentos 5.000 Capital Social 20.000Imveis de Uso 15.000 Prejuzos Acumulados ( 400)Veculos 6.000 Reservas de Capital 4.700Depreciao Acumulada ( 2.900) Reserva Leqal 1.000

    23.100 25.300

    Ativo Total 44.300 Passivo Total 44.300

    Quociente de rotao de duplicatas a receber:

    Vendas a Prazo / Saldo Mdio de Duplicatas a Receber = 21.600 / 7.200 = 3Quociente de Imobilizao de Capitais Prprios:

    Ativo Permanente / Patrimnio Lquido = 23.100/25.300 = 0,913Valor patrimonial da ao:

    Patrimnio Lquido / Nmero de Aes = 25.300 / 20.000 = 1,265O enunciado deveria informar que destinao ser dada aos bens relativos contaImportaes em Andamento. Se forem bens para revenda ou matrias-primas, aclassificao feita no ativo circulante. Tratando-se de bens em importaes parauso, a conta de Importaes em Andamento deve ser classificada no ativo permanen-te imobilizado.

    Nenhuma das alternativas est correta. A questo foi anulada.

  • 24- (AFTN/91) Ativo Circulante 1987 1988 1989

    Disponvel 70 80 341Duplicatas a receber 420 600 1.095Estoque de mercadorias 560 800 2.000Ativo PermanenteImveis 1.190 1.785 2.856Equipamentos 700 1.050 1.680Depreciaes ( 140) ( 315) ( 672)Ativo total 2.800 4.000 7.300Correo 100 150 240

    Os dados indicam que

    a) o coeficiente da conta "Duplicatas a Receber" em relao ao "Ativo Circu-lante" de 0,40 em todo o perodo

    b) a conta "Estoques" apresenta crescimento superior ao de correo monetriac) a participao do grupo do "Ativo Circulante" no "Ativo Total" apresentou

    crescimento nos balanos de 1988 e 1989d) o "Ativo Circulante" apresentou, no perodo, crescimento inferior ao ndice

    de correo monetriae) o coeficiente da conta "Duplicatas a Receber" em relao ao "Ativo Total"

    permaneceu estvel no perodo

    Apenas em 1987, o coeficiente da conta Duplicatas a Receber em relao ao AtivoCirculante foi de 0,40:

    1987 = 420/1.050 = 0,41988 = 600/1.480 = 0,40541989 = 1.095/3.436 = 0,319O coeficiente de Duplicatas a Receber em relao ao Ativo Total permaneceu estvelno perodo:

    1987 = 420 / 2.800 = 0,151988 = 600/4.000 = 0,151989 = 1.095/7.300 = 0,15A participao do grupo Ativo Circulante no Ativo Total apresentou crescimento em1989:

    1987 = 1.050/2.800 = 0,3751988 = 1.480/4.000 = 0,371989 = 3.436/7.300 = 0,47Gabarito oficial: E

  • Empresa CIA. BOREALSaldos, sem indicao da natureza, dos Balancetes Finais j ajustados de 19x1 e19x2.

    Contas Saldos Finais Saldos Finaisem 31.1219xl. em 31.12.19x2.

    Caixa 1.000,00 2.000,00Bancos c/ Movimento 7.000,00 3.000,00Lucros / Prejuzos Acumulados 5.950,00 25.050,00Duplicatas a Receber 15.000,00 25.000,00Encargos Trabalhistas a Recolher 10.000,00 35.000,00Despesas Antecipadas 5.000,00 10.000,00Financiamentos Bancrios 6.500,00 7.000,00Capital Social 10.550,00 21.100,00Depreciao Acumulada 1.000,00 7.500,00Crditos de Coliaadas Transaes no Operacionais 10.000,00 12.500,00Imobilizado Tcnico 29.000,00 75.000,00Reserva de Capital 10.550,00 21.100,00Fornecedores 18.000,00 15.000,00ObriQaes Tributrias 11.000,00 25.000,00Participaes Societrias 2.000,00 6.000,00Contas a PaQar 2.000,00 6.000,00EstoQues 8.000,00 35.000,00Reserva Legal 1.000,00 5.000,00Proviso para Devedores Duvidosos 450,00 750,00

    todas as obrigaes so exigveis a curto prazo, exceto os FinanciamentosBancrios contrados em 19x1, pelo prazo de 10 anos, com carncia de princi-pal e juros por 4 anos;a classificao das contas obedece s normas legais especficas para as Soci-edades por Aes;a empresa tem por norma interna no vender com prazo de recebimento supe-rior a 180 dias; esta regra tambm vlida para Despesas Antecipadas;Analise a natureza dos saldos fornecidos e assinale, nas questes 25 a 29, to-das relacionadas com os Balanos Patrimoniais, a opo que completa corre-tamente cada resposta.

    25- (AFTN/96) O Capital de Giro da empresa, em 19x2,

    a) $ 1.250,00 negativob) $ 6.750,00 negativoc) $ 6.750,00 positivod) $ 1.250,00 positivoe) $ 5.750,00 negativo

  • 31.12.x1 31.12.x2AtivoCirculanteCaixa 1.000,00 2.000,00Bancos c/ Movimento 7.000,00 3.000,00Duplicatas a Receber 15.000,00 25.000,00Proviso para Devedores Duvidosos ( 450,00) ( 750,00)Estoques 8.000,00 35.000,00Despesas Antecipadas 5.00000 10.00000

    35.550,00 74.250,00Realizvel a Lonao PrazoCrditos de Coliqadas Transaes no Operacionais 10.000,00 12.500,00PermanenteInvestimentosParticipaes Societrias 2.000,00 6.000,00ImobilizadoImobilizado Tcnico 29.000,00 75.000,00Depreciao Acumulada ( 1.00000) ( 7.50000)

    28.000,00 67.500,00Ativo Total 75.550,00 160.250,00

    PassivoCirculanteFornecedores 18.000,00 15.000,00Contas a Paqar 2.000,00 6.000,00Obriqaes Tributrias 11.000,00 25.000,00Encarqos Trabalhistas a Recolher 10.00000 35.00000

    41.000,00 81.000,00Exiavel a Lonao PrazoFinanciamentos Bancrios 6.500,00 7.000,00Patrimnio LauidoCapital Social 10.550,00 21.100,00Reserva de Capital 10.550,00 21.100,00Reserva Leqal 1.000,00 5.000,00Lucros / Prejuzos Acumulados 5.95000 25.05000

    28.050,00 72.250,00Passivo Total 75.550,00 160.250,00

    A natureza do saldo da conta Lucros/Prejuzos Acumulados pode ser identificada pormeio da montagem do balancete. O total devedor s ser igual ao total credor se es-sa conta for apresentada na coluna de saldos credores.

    O capital de giro correspondente ao ativo circulante. Na verdade, o que a banca queriaera o capital circulante lqL':Jo. Em razo desse erro na formulao, a questo foi anulada.

    CCL = AC - PCCCL = 74.250,00 - 81.000,00 = - 6.750,00

  • a) $ 45.550,00 e $ 86.750,00b) $ 74.250,00 e $ 35.550,00c) $ 35.550,00 e $ 10.000,00d) $ 35.550,00 e $ 74.250,00e) $ 30.000,00 e $ 73.500,00

    a) $ 5.950,00b) $ 47.500,00c) $ 75.550,00d) $ 10.550,00e) $ 28.050,00

    o capital prprio representado pelo patrimnio lquido.Gabarito oficial: E

    28- (AFTN/96) Comparativamente, o nvel de endividamento da empresa nos doisperodos indica um (uma):

    a) menor endividamento em 19x2b) maior endividamento em 19x2c) menor endividamento em 19x1d) gradual aumento de endividamento a cada perodoe) tendncia a apresentar um passivo a descoberto

    Em X1, o nvel de endividamento da empresa apresentava o seguinte ndice:

    Passivo Exigvel / Ativo Total = 47.500,00/75.550,00 = 0,629Em X2, o nvel de endividamento diminuiu:

    Passivo Exigvel / Ativo Total = 88.000,00/ 160.250,00 = 0,549

    Gabarito oficial: A

    a) que a empresa est em fase pr-falimentarb) um crescimento negativo do CCLc) um crescimento positivo do CCLd) uma situao de insolvncia verificada em 19x2e) uma situao de insolvncia verificada em 19x1

  • X1 X2 VariaoAtivo Circulante 35.550,00 74.250,00 38.700,00Passivo Circulante 41.000,00 81.000,00 40.000,00CCL (5.450,00) (6.750,00) (1.300,00)

    o CCL em X1 era negativo em 5.450,00. Em X2, passou a ser negativo em 6.750,00.Portanto, houve uma reduo de 1.300,00.

    Gabarito oficial: B

    30- (AFTN/98) A empresa Tersec S/A demonstra seu patrimnio em apenas quatrogrupos: Ativo Circulante, Ativo Permanente, Passivo Circulante e PatrimnioLquido.O seu Capital Prprio, no valor de R$ 13.000,00, est formado do Capital regis-trado na Junta Comercial e de reservas j contabilizadas na ordem de 30% docapital social.O grau de endividamento dessa empresa foi calculado em 35%.O quociente de Iiquidez corrente foi medido em 1,2.

    Levando em linha de conta apenas as informaes acima, podemos calcular ocapital de giro prprio da empresa Tersec , no valor de

    a) R$b) R$c) R$d) R$e) R$

    1.400,0012.000,008.400,008.450,008.333,33

    Como a companhia no tem passivo exigvel a longo prazo, seu capital de terceiros formado exclusivamente pelo passivo circulante, que corresponde a 35% do total dopassivo. Ento, 65% dos recursos so prprios. Se o patrimnio lquido tem o valorde 13.000,00 e corresponde a 65% do total de recursos, o passivo circulante equi-valente a 7.000,00, ou seja, igual aos 35% do grau de endividamento. Portanto, opassivo total de 20.000,00, valor igual ao ativo total.

    O quociente de liquidez corrente calculado pela frmula: ativo circulante I passivocirculante. Temos o valor do passivo exigvel e o quociente de liquidez corrente. Logo,podemos calcular o ativo circulante:

    ACI PC = 1,2AC - 7.000,00 = 1,2AC = 8.400,00Assim, o capital de giro prprio (capital de giro positivo) ou capital circulante prprio de:

    CGP = AC - PCCGP = 8.400,00 - 7.000,00 = 1.400,00

    Gabarito oficial: A

  • 31- (AFTN/91) So origens de recursos:

    a) aumento do exigvel de longo prazo, aumento do ativo permanente e aumen-to da reserva de capital

    b) lucro lquido do exerccio, reverso de depreciaes e aumento do ativopermanente

    c) aumento do capital social com integralizao em dinheiro, reduo do ativopermanente e aumento do passivo exigvel de longo prazo

    d) aumento do passivo exigvel de longo prazo, aumento do passivo circulantee aumento do ativo realizvel de longo prazo

    e) diminuio do ativo realizvel de longo prazo, distribuio de lucros e au-mento de capital com integralizao em dinheiro

    O capital circulante lquido a diferena entre o ativo circulante e o passivo circulan-te: CCL = AC - PCNesta questo, as origens so ocorrncias que aumentam o capital lquido, o que po-de se dar pelo aumento do ativo circulante ou pela reduo do passivo circulante.Oaumento de capital com integralizao em dinheiro aumenta o ativo circulante. A re-duo do ativo permanente tambm provoca o aumento do ativo circulante, em razodo recebimento do valor da venda, ou pelo registro da conta a receber, se a venda forpara recebimento a curto prazo. O aumento do passivo exigvel a longo prazo podeprovocar o aumento do ativo circulante, como na obteno de um emprstimo, porexemplo; tambm pode provocar a reduo do passivo circulante, em virtude da re-negociao da dvida de curto para longo prazo.

    Gabarito oficial: C

    32- (AFTN/98) A empresa Simplificada, para conhecimento do mercado, publicou asseguintes informaes sobre seu patrimnio:no h recursos realizveis a longo prazo;o quociente de solvncia de 2,5 mas apenas R$ 10.000,00 so exigibilidadesde longo prazo;estas, as exigibilidades no circulantes, contidas no Grupo Patrimonial chama-do "Passivo Exigvel a Longo Prazo", tm um coeficiente de estrutura patrimo-nial (Anlise Vertical) igual a 0,05;60% dos recursos aplicados esto financiados com capital prprio;o quociente de Iiquidez corrente de 1,4, enquanto que a Iiquidez imediata al-cana apenas o ndice 0,4.Considerando que os clculos da anlise supra indicada esto absolutamentecorretos, no havendo nenhuma outra informao a ser utilizada, podemos afir-mar que, no Balano Patrimonial, o valor

    a) das disponibilidades : R$ 28.000,00b) do Ativo Circulante : R$ 120.000,00c) do Ativo Permanente : R$ 88.000,00d) do Passivo Circulante : R$ 80.000,00e) do Patrimnio Lquido : R$ 200.000,00

  • o passivo exigvel a longo prazo igual a 0,05 na estrutura patrimonial, ou seja, cor-responde a 5% do passivo total. Seu valor de 10.000,00. O capital prprio represen-ta 60% dos recursos. Por regra de 3, se o PELP representa 5% do passivo total e temvalor de 10.000,00, o PL, que representa 60% do passivo total, tem valor igual a120.000,00. Ento o PC, que representa os 35% restantes, tem o valor de 70.000,00.Apesar de no haver meno ao fato no enunciado, o grupo de resultados de exerc-cios futuros deve apresentar valor igual a zero. Caso contrrio, o problema no tersoluo.

    A estrutura do passivo total a seguinte:

    PassivoCirculante 70.000,00 35%Exigvel a Longo Prazo 10.000,00 5%Resultados de Exerccios Futuros zero zeroPatrimnio Lquido 120.000,00 60%Total 200.000,00 100%

    O ativo total tem de apresentar valor igual ao passivo total: 200.000,00.

    A solvncia geral de 2,5:

    ativo total/passivo exigvel = 2,5200.000,00/80.000,00 = 2,5

    O quociente de liquidez corrente de 1,4. Como sabemos o valor do passivo circulan-te, podemos deduzir o valor do ativo circulante:

    ativo circulante / passivo circulante = 1,4ativo circulante / 70.000,00 = 1,4ativo circulante = 98.000,00

    A liquidez imediata tem ndice de 0,4:

    disponibilidades / passivo circulante = 0,4disponibilidades/ 70.000,00 = 0,4disponibilidades = 28.000,00Como no h recursos realizveis a longo prazo, o ativo composto apenas pelo cir-culante e permanente.

    AtivoCirculante 98.000,00 49%Realizvel a Longo Prazo zero zeroPermanente 102.000,00 51%Total 200.000,00 100%

  • 33- (AFPS/2003) A empresa Rotetok Ltda. ostenta, orgulhosamente, demonstraesfinanceiras com os seguintes dados:

    ContasDisponibilidadesCrditosEstoquesFornecedoresDuplicatas a PagarExigvel a Longo PrazoRealizvel a Longo PrazoImobilizadoCapital SocialReservasLucros AcumuladosReceitas de VendasCusto da Mercadoria VendidaDespesas Operacionais

    saldosR$ 1.000,00R$ 6.000,00R$ 3.000,00R$ 1.500,00R$ 2.500,00R$ 1.000,00R$ 1.000,00R$ 1.000,00R$ 10.000,00R$ 1.000,00R$ 2.000,00R$ 18.000,00R$ 12.000,00R$ 4.000,00

    o estoque inicial de mercadorias era de R$ 3.000,00.Analisando os elementos que compem a demonstrao acima, pode-se dizer,em relao a essa empresa que

    a) o estoque tem rotao no prazo mdio de 90 dias.b) o coeficiente de rotao dos estoques 5,00.c) a Iiquidez seca no chega a 3/5 da Iiquidez corrente.d) o quociente de imobilizao de capitais equivale a 50%.e) o rendimento do capital nominal chega a 30%.

    o resultado do exerccio: 18.000,00 - 12.000,00 - 4.000,00 = 2.000,00.Este lucro j est incorporado ao patrimnio lquido, na conta Lucros ou PrejuzosAcumulados.

    Ativo PassivoCirculante CirculanteDisponibilidades 1.000,00 Fornecedores 1.500,00Crditos 6.000,00 Duplicatas a Pagar 2.500,00Estoques 3.000,00 4.000,00

    10.000,00Exigvel a Longo Prazo 1.000,00

    Patrimnio LquidoRealizvel a Longo Prazo 1.000,00 Capital Social 10.000,00

    Reservas 1.000,00Permanente Lucros Acumulados 2.000,00Imobilizado 1.000,00 13.000,00Como o total do ativo no igual ao total do passivo, presumimos que houve omissode informaes.

  • No caso dos estoques, o valor mdio, (3.000,00 + 3.000,00) /2, era igual ao estoque final.Coeficiente de rotao:

    CMV 12.000,00 = 4Estoque Mdio ou Final 3.000,00

    O coeficiente de rotao corresponde ao nmero de reposies do estoque durante oexerccio. Nesta questo, os estoques foram renovados 4 vezes. Ouanto maior o n-mero de rotaes, menor ser o nmero de dias para a renovao do estoque:Prazo de renovao:

    360 = 360 = 90 diasN de Renovaes 4

    O prazo de renovao do estoque pode ser calculado por meio da frmula:360 = 360 = 360 = 90 diasCMV 12.000,00 4

    EF ou Mdio 3.000,00

    Esse ndice indica em quantos dias, em mdia, os estoques esto sendo renovados eserve para orientar a reposio.

    Ouanto relao entre a Iiquidez seca e a corrente, da alternativa c):

    Liquidez Seca = AC - Estoques = 10.000,00 - 3.000,00 = 1,75PC 4.000,00

    = 10.000,00 = 2,54.000,00

    Logo, a relao entre a liquidez seca e a corrente seria de: 1,75/2,5 = 0,7

    O quociente de imobilizao de capitais (capital total disposio = PE + PL):

    0.1. de Capitais = Ativo Permanente = 1.000,00 = 0,055PE + PL 5.000,00 + 13.000,00

    Rendimento do Capital Nominal: Lucro Lquido / Capital Social = 2.000,00 /10.000,00 = 0,2Gabarito oficial: A

    34- (AFTN/98) A empresa Secret S/A demonstra seu patrimnio em apenas 4 gru-pos: Ativo Circulante, Ativo Permanente, Passivo Circulante e Patrimnio Lqui-do. O seu Capital Prprio, no valor de R$ 1.300,00, est formado do Capital Re-gistrado na Junta Comercial e de reservas j contabilizadas na ordem de 30%do capital social. O grau de endividamento dessa empresa foi calculado em35%. O quociente de Iiquidez corrente foi medido em 1,2. A partir das informa-es trazidas nesta questo, podemos afirmar que o Balano Patrimonial daempresa Secret S/A apresentar:

    a) Ativo Permanente de R$ 840,00b) Patrimnio Lquido de R$ 1.350,00c) Ativo Circulante de R$ 1.160,00d) Patrimnio Bruto de R$ 2.000,00e) Passivo Circulante de R$ 845,00

  • Se o grau de endividamento (passivo exigvel) de 35%, o patrimnio lquido representaos 65% restantes dos recursos. Por regra de 3, sendo o capital prprio de R$ 1.300,00 ecorrespondente a 65%, o passivo exigvel formado, neste problema, apenas pelo passivocirculante, representa 35% dos recursos e tem o valor de 700,00.

    O quociente de Iiquidez imediata de 1,2. Como sabemos o valor do passivo circu-lante, podemos calcular o valor do ativo circulante:

    ativo circulante / passivo circulante = 1,2ativo circulante / 700,00 = 1,2ativo circulante = 840,00

    A estrutura do balano a seguinte:

    AC 840,00 42% PC 700,00 35%ARLP zero zero PELP zero zeroAP 1.160,00 58% REF zero zero

    PL 1.300,00 65%Total 2.000,00 100% Total 2.000,00 100%

    O patrimnio bruto o ativo total.Gabarito oficial: D

    35- (AFPS/2003) Em 31 de dezembro de 2001, a firma Leo, Lea & Cia. tinha um pa-trimnio composto dos seguintes elementos, com respectivos valores, em mi-lhares de reais:

    Disponibilidades 150Fornecedores 120Clientes 250Duplicata~ a Pagar 220Estoques oe Mercadorias 300Ttulos a Pagar 60Duplicatas a Receber a Longo Prazo 200Duplicatas a Pagar a Longo Prazo 300Ttulos a Pagar a Longo Prazo 100Investimentos 80Capital Social 400Imobilizado 260Reservas de Capital 140Ativo Diferido 160Lucros Acumulados 60

    O balano decorrente do patrimnio acima foi submetido ao programa de anli-se contbil da empresa, tendo revelado, em termos percentuais, os seguintesquocientes de Iiquidez:

    a) Liquidez Geral 175,00%b) Liquidez Corrente 150,00%c) Liquidez Comum 112,50%d) Liquidez Seca 100,00%e) Liquidez Imediata 44,12%

  • Ativo PassivoCirculante CirculanteDisponibilidades 150 Fornecedores 120Clientes 250 Duplicatas a Pagar 220Estoques de Mercadorias 300 Ttulos a Pagar -2Q

    700 400Exigvel a Longo Prazo

    Realizvel a Longo Prazo Duplicatas a Pagar 300Duplicatas a Receber 200 Ttulos a Pagar 100

    400Permanente Patrimnio LquidoInvestimentos 80 Capital Social 400Imobilizado 260 Reservas de Capital 140Diferido -.l.Q Lucros Acumulados -2Q

    500 600

    Ativo total 1.400 Passivo total 1.400

    AC + ARLPPC + PELP

    = 700 + 200 = 1,125 ou 112,5%400 + 400

    ACPC

    700400

    Liquidez seca ou teste cido:

    AC - Estoques =PC

    700 - 300400

    Liquidez imediata ou instantnea:

    Disponibilidades = 150PC 400

    Gabarito oficial: D

    36- (AFRF/2001) O registro contbil da baixa de estoques de materiais por consumonormal, no valor de R$ 300,00 e da baixa no valor de equipamentos por desgas-te no uso, no valor de R$ 350,00, provoca a diminuio de

    a) R$ 650,00 no ndice de liquidez correnteb) R$ 650,00 no ndice de liquidez geralc) R$ 300,00 no ndice de Iiquidez secad) R$ 300,00 no ndice de Iiquidez imediatae) R$ 350,00 no ndice de Iiquidez comum

  • D - Despesa com Material de Consumo (J, PL)C - Estoque de Material de Consumo (J, AC)

    D - Despesa com Depreciao (J, PL)C - Depreciao Acumulada (J, AP)

    Na baixa de estoques de materiais por consumo normal, houve reduo do ativo cir-culante.

    AC - EstoquesPC

    J, AC - J, EstoquesPC

    Como o ativo circulante foi reduzido em valor igual reduo dos estoques, a liquidezseca no foi alterada.

    Gabarito oficial: Anulada. No h alternativa correta. O gabarito antes dos recursosindicava a alternativa C

    37- (BACEN/2003) Chamado para a reunio da Diretoria, o contador da Nossa Fir-ma explicou que, apesar do capital registrado no valor de R$ 15.000,00 e dosrecursos aplicados no valor de R$ 72.000,00, a empresa apresenta um endivi-damento brutal, a ponto de levar o coeficiente de solvncia para 0,8, conformeser publicado no balano atual, e que, mesmo com um lucro operacional bru-to de R$ 1.000,00, o prejuzo lquido havia chegado a R$ 2.200,00 no exercciofindo.Indagado sobre a situao lquida patrimonial, o contador afirmou que, com es-se quociente de solvncia, a empresa ostentava, sem nenhum orgulho, umPassivo a Descoberto de R$ 18.000,00, significando que no Balano Patrimoniala conta Prejuzos Acumulados estar com saldo devedor de

    a) R$ 20.200,00b) R$ 2.200,00c) R$ 51.840,00d) R$ 33.000,00e) R$ 18.000,00

    Os recursos aplicados correspondem ao ativo total, que deve ter valor igual ao passi-vo total.

    O coeficiente de solvncia, que era de 0,80, dado pela diviso: Ativo / Passivo Exi-gvel. Assim:

  • Ativo / Passivo Exigvel = 0,8072.000,00/ Passivo Exigvel = 0,80Passivo Exigvel = 72.000,00/0,80Passivo Exigvel = 90.000,00So conhecidas as seguintes informaes:

    Ativo 72.000,00 Passivo Exigvel

    Patrimnio LquidoCapitalPreiuzos Acumulados

    15.000,00?

    Considerando que o total do ativo deve ser igual soma do passivo exigvel com opatrimnio lquido, podemos calcular o saldo da conta Prejuzos Acumulados:

    Ativo = Passivo Exigvel + Capital - Prejuzos Acumulados72.000,00 = 90.000,00 + 15.000,00 - Prejuzos AcumuladosPrejuzos Acumulados = 33.000,00Desse modo, o patrimnio da empresa era o seguinte:

    Ativo 72.000,00 Passivo Exigvel 90.000,00

    Patrimnio LquidoCapitalPrejuzos Acumulados

    15.000,00(33.000,00)

    38- (AFRF/2001) Ao promover a anlise de balanos da Cia. Argentum, o Conta-dor-analista apurou a "Margem de Garantia" de 2,30. Quando essa empresacomprou equipamentos a prazo por R$ 400,00, vendeu mercadorias a prazopor R$ 500,00, ganhando R$ 200,00, e pagou R$ 100,00 de despesas adminis-trativas, esse quociente foi drasticamente alterado.

    Referida alterao ocorreu com o aumento de

    a) R$ 900,00 no numerador e de R$ 500,00 no denominadorb) R$ 500,00 no numerador e de R$ 400,00 no denominadorc) R$ 500,00 no numerador e de R$ 300,00 no denominadord) R$ 200,00 no numerador e de R$ 100,00 no denominadore) R$ 100,00 no numerador e de R$ 400,00 no denominador

    A expresso "Margem de Garantia" no usual em anlise contbil. Em regra, quan-do o analista faz meno a "Garantia", consideramos o capital de terceiros (Garantiado Capital de Terceiros, por exemplo). O enunciado no nos permite saber que ele-mento foi tomado para clculo da garantia (o ativo, o PL etc.). Para acertar a questo,o candidato teria que fazer uma srie de dedues, alm de contar com a sorte.

    Na compra dos equipamentos, lanamos:

    D - Equipamentos (I AP)C - Fornecedores (t PC) 400,00

  • D - Clientes (i AC)C - Receita de Vendas (i PL)

    Sendo a venda no valor de 500,00, como houve lucro de 200,00, o CMV foi de:500,00 - 200,00 = 300:

    D - CMV (.1. PL)C - Estoques de Mercadorias (.1. AC)