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DECOMTEC Departamento de Competitividade e Tecnologia Análise Setorial de Mercado: Produtos Transformados de Plástico Para o APL Transformador de Plásticos da Região do Grande ABC Paulista Equipe Técnica FIESP Abril de 2009

análise de mercado setor transformador plásticos

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DECOMTEC Departamento de Competitividade

e Tecnologia

Análise Setorial de Mercado: Produtos Transformados de Plástico

Para o APL Transformador de Plásticos da Região do

Grande ABC Paulista

Equipe Técnica FIESP

Abril de 2009

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PRESIDENTE Paulo Skaf DECOMTEC DIRETOR TITULAR José Ricardo Roriz Coelho DIRETOR TITULAR ADJUNTO Pierangelo Rossetti Diretores: Airton Caetano Almir Daier Abdalla André Luis Romi Carlos William de Macedo Ferreira Cássio Jordão Motta Vecchiatti Christina Veronika Stein Cláudio Grineberg Cláudio José de Góes Cláudio Sidnei Moura Cristiano Veneri Freitas Miano (Representante do CJE) Denis Perez Martins Dimas de Melo Pimenta III Donizete Duarte da Silva Eduardo Berkovitz Ferreira Eduardo Camillo Pachikoski Elias Miguel Haddad Eustáquio de Freitas Guimarães Fernando Bueno Francisco Florindo Sanz Esteban Francisco Xavier Lopes Zapata Jayme Marques Filho João Luiz Fedricci Jorge Eduardo Suplicy Funaro Lino Goss Neto Luiz Carlos Tripodo Manoel Canosa Miguez Marcelo Gebara Stephano (Representante do CJE) Mário William Esper Nelson Luis de Carvalho Freire Newton Cyrano Scartezini Octaviano Raymundo Camargo Silva Olívio Manuel de Souza Ávila Rafael Cervone Netto Robert William Velasquez Salvador (Representante do CJE) Roberto Musto Ronaldo da Rocha Rubens Approbato Machado Júnior Stefano de Angelis Walter Bartels

ÁREA DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA GERENTE Renato Corona Fernandes EQUIPE TÉCNICA Albino Fernando Colantuono André Kalup Vasconcelos Célia Regina Murad Egidio Zardo Junior Guilherme Riccioppo Magacho José Leandro de Resende Fernandes Juliana de Souza Paulo Henrique Rangel Teixeira Paulo Sergio Pereira da Rocha Pedro Guerra Duval Kobler Corrêa Silas Lozano Paz ESTAGIÁRIOS Franciny Dornas de Andrade Paula Pariz Lorenzoni de Oliveira Roberta Cristina Possamai APOIO Maria Cristina Bhering Monteiro Flores

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Apresentação

O presente estudo setorial de mercado nacional e internacional do setor de produtos transformados de plástico é parte do Programa de Fortalecimento da Competitividade das Empresas Localizadas em Arranjos Produtivos Locais (APLs) do Estado de São Paulo, em execução pela Secretaria de Desenvolvimento do Governo do Estado de São Paulo, Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE-SP) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) junto à quinze APLs prioritários do estado.

Tal estudo tem o objetivo de elencar informações ao setor transformados de plástico sobre o mercado nacional e internacional como subsídio à elaboração do plano de desenvolvimento do APL de Transformação de Plástico da Região do Grande ABC do estado de São Paulo. Para tanto, pretende-se divulgar este estudo junto aos empresários deste APL, para as instituições e entidades que participam do APL, bem como para os governos locais dos municípios que contém este APL.

Adicionalmente, pretende-se, ampliar o cenário de oportunidades de desenvolvimento e expansão dos participantes ou atores inseridos no processo, bem como alinhar a percepção coletiva com respeito à situação atual das localidades e do setor em estudo. Ademais subsidiará a consultoria contratada, previsto no escopo do programa, para a elaboração dos Planos de Melhoria da Competitividade (PMC) do APL.

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Índice de Tabelas

Tabela Nº1 Evolução da Participação do Setor de Transformação de Material Plástico na Economia Brasileira e Consumo Percapita em Kg (2000 a 2007)_______________________________________14 Tabela Nº2 Distribuição das empresas segundo a Atividade Principal (Resultado Geral) ___________17 Tabela Nº3 Distribuição geográfica das unidades instaladas (Resultado Geral)___________________19 Tabela Nº4 Distribuição geográfica das unidades instaladas (Resultado segundo o porte da empresa)_20 Tabela Nº5 Distribuição das empresas segundo o pessoal ocupado ____________________________21 Tabela Nº6 Estimativa do pessoal ocupado na região para o conjunto do Setor Plástico ____________21 Tabela Nº7 Distribuição das empresas segundo a faixa de faturamento declarada e porte da empresa (acumulado em 2007) ________________________________________________________________22 Tabela Nº8 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Gerados (Geral)______________23 Tabela Nº9 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria AUTOMOTIVA/ OUTROS TRANSPORTES _______________________________________________24 Tabela Nº10 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria EMBALAGENS _____________________________________________________________________26 Tabela Nº11 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria UTILIDADES DOMÉSTICAS __________________________________________________________27 Tabela Nº12 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria COMPONENTES TÉCNICOS__________________________________________________________28 Tabela Nº13 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria CONSTRUÇÃO CIVIL _______________________________________________________________29 Tabela Nº14 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria GRANULAÇÃO DE PLÁSTICOS _______________________________________________________30 Tabela Nº15 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria ELETRÔNICOS_____________________________________________________________________30 Tabela Nº16 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria PRIMEIRA GERAÇÃO DO PLÁSTICO __________________________________________________31 Tabela Nº17 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria MÓVEIS__________________________________________________________________________________31 Tabela Nº18 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria BRINQUEDOS _____________________________________________________________________32 Tabela Nº19 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria COMUNICAÇÃO ___________________________________________________________________32 Tabela Nº20 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria AGRÍCOLA ________________________________________________________________________32 Tabela Nº21 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria OUTROS PRODUTOS _______________________________________________________________________33 Tabela Nº22 Distribuição das Empresas Segundo a Participação dos Tipos de Consumidores (Resultado Geral) ____________________________________________________________________________35 Tabela Nº23 Distribuição das Empresas Segundo o Setor de Atividade para Quem Realiza Vendas (Resultado Geral) ___________________________________________________________________35 Tabela Nº24 Distribuição das Empresas Segundo a Localização Geográfica de seu Mercado (Resultado Geral) ____________________________________________________________________________37 Tabela Nº25 Distribuição das empresas segundo o tipo de matéria-prima utilizada (Resultado Geral) _38 Tabela 26 - Distribuição das empresas segundo a localização geográfica dos fornecedores de insumos plásticos (Resultado Geral)____________________________________________________________39 Tabela 27 Estatísticas Descritivas das Situações de Dificuldades da Região do Grande ABC ________40 Estrutura dos Produtos Transformados de Plásticos (ABIPLAST)______________________________42 Tabela Nº28 Principais Países Exportadores de Produtos Transformados de Plásticos em 2006 e Evolução entre 2001 e 2006 (US$) ______________________________________________________47 Tabela Nº29 Principais Países Importadores de Produtos Transformados de Plástico 2006 (US$), Participação de Mercado2006 (%) e Evolução das Importações 2001 a 2006 (%) _________________49 Tabela Nº30 Principais Países Importadores de Produtos Transformados de Plástico do Brasil em US$, Participação do País Parceiro no Total e Taxa de Crescimento entre 2001 e 2007 ________________52 Tabela Nº31 Principais Países Exportadores de Produtos Transformados de Plástico para o Brasil em 2006 e 2007 (US$), Participação de Mercado 2006 (%) e Evolução das Importações 2001 a 2006 (%) 54

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Índice de Gráficos

Gráfico Nª1 Empresas Quantidade e Evolução do Setor de Transformação de Produtos Plásticos no Brasil 2000 a 2006 ___________________________________________________________________7 Gráfico Nª2 Empregados Quantidade e Evolução do Setor de Transformação de Produtos Plásticos no Brasil 2000 a 2006 ___________________________________________________________________7 Gráfico Nº3 Empresas do Setor Plástico Segmentadas por Faixas de Quantidades de Funcionários 2006___________________________________________________________________________________8 Gráfico Nº4: % de Empresas no Setor de Transformação de Material Plástico 2007 – por Tamanho de Empresas ___________________________________________________________________________8 Gráfico Nº5: Distribuição das Empresas do Estado de São Paulo por Quantidade de Funcionários 20079 Grafico Nº6: Quantidade de Funcionários e Quantidade Transformada nos Principais Unidades da Federação Selecionadas ______________________________________________________________10 Gráfico Nº7: Segmentação do Mercado de Transformados Plásticos por Aplicação 2007 ___________11 Gráfico Nº8 Evolução da Produção de Transformados Plásticos 2000 a 2007 (mil Tonaladas) _______12 Gráfico Nº9 Evolução do Consumo Aparente de Transformados Plásticos 2000 a 2007 (mil Toneladas)12 Gráfico Nº10 Evolução do Faturamento de Transformados Plásticos 2000 a 2007 (R$ milhões) ______13 Gráfico Nº11 Evolução do Faturamento de Transformados Plásticos 2000 a 2007 (US$ milhões)_____13 Gráfico Nº12 Consumo Aparente de Resinas Termoplásticas no Brasil 1982/2006 (mil ton) _________14 Gráfico Nº13 Composição do PIB na Região do Grande ABC_________________________________16 Gráfico Nº14 Distribuição das empresas segundo a faixa de faturamento anual (acumulado em 2007)_22 Gráfico Nº15: Export-Share dos 10 principais Países Exportadores de Produtos Plásticos __________48 Gráfico Nº16 Evolução dos 10 Principais Países Exportadores de Produtos Transformados de Plástico (2001/2006) ________________________________________________________________________49 Gráfico Nº17: Import-Share dos 10 principais Países Exportadores de Produtos Plásticos __________50 Gráfico Nº18 Evolução dos 10 Principais Países Importadores de Produtos Transformados de Plástico (2001/2006) ________________________________________________________________________51 Gráfico Nº19 Principais Países Importadores de Produtos Transformados de Plástico do Brasil – Evolução 2001 a 2007________________________________________________________________53 Gráfico Nº20 Principais Países Exportadores de Produtos Transformados de Plástico para o Brasil – Evolução 2001 a 2007________________________________________________________________54 Gráfico Nº21 Balança Comercial Brasileira de Produtos Transformados de Plástico e suas Têndência (2001 a 2007) US$milhões ____________________________________________________________55 Gráfico Nº22 Países selecionados variação das exportações mundiais de produtos transformados de plástico em comparação com a variação das importações mundiais de 2001 a 2006 _______________57 Gráfico Nº23 Posicionamento de Produtos Transformados de Plástico: Exportações brasileiras em comparação com as importações mundiais (países selecionados) de 2001 a 2006 (Tamanho Bolha proporção em US$) __________________________________________________________________58 Gráfico Nº24 Posicionamento das exportações brasileiras de Produtos Transformados de Plástico em comparação com as importações mundiais (principais países importadores) de 2001 a 2006 (% de participação) _______________________________________________________________________59

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Índice de Capítulos

1. O Setor de Transformação de Plásticos no Brasil ....................... 5 1.1 Conceituação sobre o Setor (Cadeia Produtiva)..................... 5 1.2 Características do Setor Industrial de Transformação de Plásticos (3º Geração da Cadeia Petroquímica)........................... 6 1.3 A Indústria de Produtos Transformados de Plásticos no Brasil: Análise sobre a evolução de Estabelecimentos e Empregados.... 7 1.4 A Indústria de Produtos Transformados Plásticos no Brasil: Mercados Atendidos e Consumo................................................ 10

2 .O APL de Transformação de Plásticos do Grande ABC............ 15 2.1 Caracterização da Vocação Regional do Grande ABC......... 15 2.2. Censo do APL de Transformadores de Plástico do Grande ABC............................................................................................ 17

3. Comércio Internacional de Produtos Transformados de Plásticos.................................................................................................... 42 3.1 Definição do Universo da Nomeclatura Comum do Mercosul pertencentes ao Setor de Transformados de Plásticos .............. 42 3.2 Análise da Evolução do Comércio Mundial de Produtos Transformados de Plástico......................................................... 47 3.4 Balança Comercial Brasileira de Produtos Transformados de Plástico - Evolução 2000 a 2007 ................................................ 52 3.5 Posicionamento Competitivo do Brasil no Mercado Internacional de Produtos Transformados de Plástico................ 56

4. Conclusão e Recomendação..................................................... 60

5. Fontes Estatísticas Utilizadas: ................................................... 63

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1. O Setor de Transformação de Plásticos no Brasil

1.1 Conceituação sobre o Setor (Cadeia Produtiva) Para analisar o setor de transformação de plásticos temos de incorporar um conceito essencial neste escopo, o conceito que o plástico se trata de uma Matéria-Prima e não de um produto ou de grupos de produtos previamente definidos. A matéria-prima Plástico (Polímeros) e suas várias tipificações que possuem características físico/ químicas diferenciadas estão em quase totalidade dos produtos que utilizamos no nosso dia-a-dia, ou como principal integrante do produto, ou através de diversas peças e componentes que compõe o produto. Os motivos da disseminação do plástico como matéria-prima e suas tipologias que diferem entre si por diversas motivos técnicos e econômicos fogem do escopo deste relatório.

Este preâmbulo é necessário para podermos compreender a dificuldade e a extensão para a realização de uma análise de mercado setorial para os produtos transformados de plásticos.

Conceituando o setor de transformação de plásticos este é parte integrante da complexa Cadeia Industrial Petroquímica, a seguir está descrito os 3 elos da Cadeia Petroquímica e a inserção do elo de transformação de plásticos que é denominado de 3º Geração:

• Primeira Geração : São as centrais petroquímicas. Produzem petroquímicos básicos, provenientes da nafta e etano. Os principais produtos são o eteno,propeno, butadieno, benzeno, tolueno e xileno. A localização, capacidade, origem de matérias-primas e acionistas dos crackers.

• Segunda Geração : São os produtores de resinas termoplásticas, que, através de processos de polimerização, utilizam o eteno, propeno, benzeno, xileno, entre outros, para a produção de polietileno, polipropileno, poliestireno, PVC, PET e outros. De forma geral, localizam-se próximos aos produtores de monômeros (primeira geração).

• Terceira Geração : São as empresas de transformação de resinas plásticas em produtos acabados, produzindo embalagens, peças e componentes plásticos, utensílios domésticos, entre outros, para diversos segmentos de mercado.

Enquanto a primeira e segunda gerações são conectadas por dutos, situando-se, em sua maioria, próximas umas das outras, as empresas da terceira geração petroquímica tendem a ser localizadas mais próximas a seus mercados consumidores.

É importante considerar a principal característica do setor no Brasil, onde as empresas do setor Petroquímico pertencem somente a uma das gerações, desta forma, a competitividade de um elo dependerá da competitividade do elo a montante ou a jusante, o que nos maiores mercados produtores mundiais há a caracterização da verticalização (exemplo: petroquimica e fabricação de resinas) em um produtor.

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1.2 Características do Setor Industrial de Transfor mação de Plásticos (3º Geração da Cadeia Petroquímica)

A Indústria de Produtos Plásticos tem a missão de transformar resinas termoplásticas em bens de consumo. A maior parte dedica-se a produzir peças e componentes para outros setores industriais, como o automobilístico, eletroeletrônicos, alimentos e bebidas. Uma fração menor tem como destino de seus produtos os consumidores finais, atuando através de redes de varejo, como é o caso de produtos para construção civil, utilidades de copa-cozinha, descartáveis e brinquedos, entre outros.

Enquanto que na indústria petroquímica de primeira e segunda gerações, em média, para cada funcionário são produzidas cerca de 500 toneladas de produtos por ano, na Indústria de Transformação de Produtos Plásticos essa média cai para cerca de 18 toneladas. Portanto, a terceira geração é a que tem maior potencial de geração de emprego, ainda que de menor qualificação. Disso também de se conclui que, enquanto a indústria petroquímica é intensiva em capital, a Indústria de Produtos Plásticos é intensiva em mão-de-obra.

Também é característica da Indústria de Produtos Plásticos a segmentação por tipos de processos produtivos, sendo os principais processos:

• Processo de Extrusão, • Processo de Injeção; • Processo de Sopro.

Esses processos têm características distintas, tanto em valor agregado aos produtos como em intensividade do uso de mão-de-obra e conseqüente produtividade dos funcionários.

As empresas de extrusão normalmente produzem volumes maiores de produtos por hora-máquina ou por funcionário (ex. tubos de PVC para a construção civil). Por outro lado, esses produtos tendem a ter valor agregado menor.

Já nos produtos injetados, há uma inversão dessas características. Normalmente esse processo requer maior intensividade de uso de mão-de-obra, que por outro lado acaba por gerar produtos, em média, com maior valor agregado. Já o processo de sopro (ex. Embalagens) tem características intermediárias nesses quesitos.

Algo que realmente diferencia os produtos soprados é a necessidade da proximidade com o mercado consumidor, dado o elevado custo de transporte dos produtos. Os produtos soprados em geral ocupam muito espaço em relação ao peso transportado. Portanto, é bastante comum que empresas de sopro tenham unidades dentro das dependências de empresas consumidoras de seus produtos, com base em contratos de fornecimento de médio ou longo prazo.

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1.3 A Indústria de Produtos Transformados de Plásti cos no Brasil: Análise sobre a evolução de Estabelecimento s e Empregados

O setor de transformação de plástico tem apresentado um vigoroso ritmo de crescimento recentemente. Dados oficiais atestam que o número de empresas cresceu a uma taxa média anual de 8,5% ao ano de 2000 a 2006, enquanto o número de funcionários cresce no mesmo ritmo 7,3% ao ano, no mesmo período, como demonstrado nos gráficos a seguir.

O Gráfico Nº1 a seguir mostra a evolução vertiginosa na quantidade de Estabelecimentos do setor tranformador com um crescimento de 61% entre os anos de 2000 e 2006.

Gráfico Nª1 Empresas Quantidade e Evolução do Setor de Transformação de Produtos Plásticos no Brasil 2000 a 2006

Fonte: Mte – RAIS/ Abiplast

Análogo aos resultados anteriores o Gráfico Nº2 mostra a evolução da quantidade de empregados do setor com um aumento entre os anos de 2000 e 2006 de aproximadamente 62%.

Gráfico Nª2 Empregados Quantidade e Evolução do Set or de Transformação de Produtos Plásticos no Brasil 2000 a 2006

Fonte: Abiplast / Mte - RAIS

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Analisado o porte das empresas de transformação através do critério do Porte da empresa atavés da quantidade de empregados, o Gráfico Nº3 coloca a distribuição da quantidade de empregados em 10 faixas.

Gráfico Nº3 Empresas do Setor Plástico Segmentadas por Faixas de Quantidades de Funcionários 2006

Fonte: Abiplast/ Rais (TEM)

O próximo Gráfico Nº4 mostra em representação de participação % de cada uma das 10 Faixas de distribuição de funcionários, sendo que 88% das empresas possuem até 49 funcionários. Portanto o setor é majoritariamente constituído de pequenas-empresas. As de porte Médio são 11,50% e finalmente as de Grande porte são somente 0,40% deste universo.

Gráfico Nº4: % de Empresas no Setor de Transformaçã o de Material Plástico 2007 – por Tamanho de Empresas

Como anteriormente citado, a Indústria de Produtos Plásticos costuma se localizar nas proximidades de seu mercado consumidor. No mapa Nº1 adiante, fica evidente a concentração de empresas nos Estados de maior Consumo na Região Sudeste.

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Mapa Nº1 Empresas e Empregados no Setor de Transfor mação de Plástico por Unidade da Federação Brasil 2007

Fonte: Abiplast e RAIS (Ministério do Trabalho)

Nesta mesma análise é evidente a concentração majoritária de empresas do setor no Estado de São Paulo com 45,4% dos Estabelecimentos e 44,8% de Empregados em relação ao Brasil. O Gráfico Nº5 mostra a divisão por faixas de quantidades de funcionários no Estado de São Paulo, que é uma referência apropriada para classificar o porte das empresas, este Gráfico mostra a concentração nos portes Micro (até 4 funcionários) com 27,3% e Pequeno (de 5 a 99 funcionários) com 62,6%.

Gráfico Nº5: Distribuição das Empresas do Estado de São Paulo por Quantidade de Funcionários 2007

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Analisando as diferenças da quantidade de Funcionários e a quantidade dtransformada por Unidades da Federação existentes no Gráfico Nº6 temos que ao analisar os dados mais detidamente, nota-se que proporcionalmente as empresas catarinenses são maiores em termos de número médio de funcionários. Cada empresa catarinense tem em média 41 funcionários e, segundo pesquisas, consome 1.148 toneladas de resinas termoplásticas por ano. Enquanto isso, a média brasileira é de 28 empregados e 497 toneladas de produtos por ano.

Grafico Nº6: Quantidade de Funcionários e Quantidad e Transformada nos Principais Unidades da Federação Selecionadas

Para comparação, no Estado de São Paulo o número médio de funcionários é de 30 e o consumo de matérias-primas plásticas é da ordem de 470 toneladas por ano por empresa

Obviamente, há de se considerar nessas análises a especialização da Indústria de Produtos Plásticos de alguns Estados em processos mais ou menos intensivos em mão-de-obra. Ao se analisar o perfil da produção em Santa Catarina, conclui-se que o Estado especializou-se no processo de extrusão, que, como já foi anteriormente citado, é caracterizado por elevados volumes de produção.

1.4 A Indústria de Produtos Transformados Plásticos no Brasil: Mercados Atendidos e Consumo O Gráfico Nº7 contém os principais mercados demandantes de produtos transformados de plástico no Brasil, dentre os principais destinos dos produtos transformados de plásticos destaca-se o mercado de embalagens. É um dos mais visíveis para a população em geral, pois se trata de produtos manuseados todos os dias pela maior parte dos brasileiros. Podem ser embalagens flexíveis ou rígidas, que contenham alimentos, bebidas, produtos de higiene, limpeza, cosméticos, químicos, industriais, enfim, com diversas aplicações, funcionalidades e especificidades

Nos últimos anos a participação relativa dos mercados atendidos não sofreu mudança significativa. Pôde-se observar alguma alteração no que diz respeito ao segmento de embalagens que apresentou pequena perda de participação, normalmente atribuída à evolução tecnológica do setor que permitiu o uso de quantidades menores de materiais, mantendo-se as características técnicas do produto. Já o setor agrícola tem demonstrado crescimento nos últimos anos, devido à maior disseminação do material plástico no processo de produção agrícola, ainda que o desempenho do setor primário tenha sido fraco nos últimos anos.

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O mercado de produtos para construção civil e infra-estrutura é um dos que mais vem sofrendo com a falta de estímulo, uma vez que depende em maior grau de iniciativas governamentais nas áreas de desenvolvimento urbano, saneamento e em políticas habitacionais. Por outro lado, é talvez o que tenha maior potencial de crescimento no médio-prazo, dadas as condições de crescimento do setor imobiliário em diversos países do mundo, que aos poucos começam a chegar ao Brasil

Gráfico Nº7: Segmentação do Mercado de Transformado s Plásticos por Aplicação 2007

O segmento automobilístico, que há poucos anos mostrava sinais de estagnação nas vendas domésticas e crescimento das exportações, vem aos poucos revertendo ambas tendências, dadas as melhores condições de crédito no Brasil e a sobrevalorização da moeda brasileira. Com isso, a produção da indústria local seguiu em crescimento, ainda que tenha deslocado parte de sua produção de regiões tradicionalmente produtoras, como o Grande ABC de São Paulo, para Estados como Bahia e Rio Grande do Sul.

No mercado de produtos eletroeletrônicos, vale ressaltar o importante crescimento recente da produção do Pólo Industrial de Manaus, onde estão localizadas as principais empresas produtoras do setor. Sem dúvida é um dos segmento mais beneficiados pela entrada de novos consumidores ao mercado, a partir da estabilização econômica. A enorme demanda reprimida foi aos poucos sendo abastecida com produtos eletrônicos diversos, incluindo televisores, videocassetes, aparelhos de DVD, refrigeradores, freezers, entre muitos outros, todos contendo importante volume de peças plásticas.

O Gráfico Nº8 mostra a evoluição da produção de transformados plásticos e sua evollução entre os anos de 2000 a 2007, o crescimento médio anual neste período é foi de 3% ao ano, sendo que de ponta a ponta o crescimento foi foi de 25,5%,

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Gráfico Nº8 Evolução da Produção de Transformados P lásticos 2000 a 2007 (mil Tonaladas)

Fonte: Abiplas

Neste mesmo período analisando o Consumo Aparente (Produção Nacional – Exportações + Importações) em quantidade de artefatos transformados, o Gráfico Nº9 mostra de forma análoga a anterior um crecimento médio anual de 3% e um crescimento de ponta a ponta de 24%.

Gráfico Nº9 Evolução do Consumo Aparente de Transfo rmados Plásticos 2000 a 2007 (mil Toneladas)

Fonte: Abiplast

A evolução do faturamento do setor no mesmo período junto mostrado no Gráfico Nº10 mostra uma expressiva taxa de crescimento média anual de 12%, e um crescimento ponta a ponta de 99,5%. Para extrair o fator da correção monetária nestes valores o Gráfico Nº11 apresenta o faturamento no mesmo período com valores em dólar com crescimento médio anual de 12% e crescimento ponta a ponta de 86,2%.

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Gráfico Nº10 Evolução do Faturamento de Transformad os Plásticos 2000 a 2007 (R$ milhões)

Fonte: Abiplast

Gráfico Nº11 Evolução do Faturamento de Transformad os Plásticos 2000 a 2007 (US$ milhões)

Fonte:Abiplast

Para estabelecer o Consumo Aparente dos produtos transformados de plástico será analisado no Gráfico Nº12 a evolução do Consumo Aparente de Resinas Plásticas que são a matéria-prima dos produtos tranformados.

Na década de 80, apesar das condições conjunturais, de inflação elevada e mercado fechado, o crescimento médio do consumo de resinas foi de 7,7% ao ano. Ao mesmo tempo, o PIB brasileiro teve crescimento médio de apenas 2,1%. Portanto, a elasticidade do consumo de resinas em relação ao PIB era da ordem de 3,7.

Já na década de 90, com as profundas alterações ocorridas no ambiente macroeconômico, com a abertura dos mercados, o controle da inflação, a partir de 1994, a entrada de milhões de novos consumidores no mercado, a expansão da demanda de resinas termoplásticas ganhou significativo impulso. Nessa década, o mercado de resinas termoplásticas se expandiu em média 10,0% ao ano. A economia também cresceu mais rapidamente, em média 3,3% ao ano, e a elasticidade do consumo de resinas em relação ao PIB caiu para 3,1.

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Gráfico Nº12 Consumo Aparente de Resinas Termoplást icas no Brasil 1982/2006 (mil ton)

Dentre os principais destinos dos produtos plásticos destaca-se o mercado de embalagens. É um dos mais visíveis para a população em geral, pois se trata de produtos manuseados todos os dias pela maior parte dos brasileiros. Podem ser embalagens flexíveis ou rígidas, que contenham alimentos, bebidas, produtos de higiene, limpeza, cosméticos, químicos, industriais, enfim, com diversas aplicações, funcionalidades e especificidades.

Já no século XXI, o crescimento da demanda de resinas não é tão intenso. É evidente no gráfico acima que houve importante desaceleração do crescimento depois do ano 2000, com alternância entre anos de crescimento e retração. Nesse período o crescimento da demanda de resinas foi de meros 2,5% ao ano, enquanto a economia expandiu 2,4% ao ano, sendo a elasticidade do período muito próxima de 1. Para o ano de 2006, as estimativas para a taxa de crescimento são da ordem de 7,5%.

Sobre a importância do setor na economia a Tabela Nº1 a seguir mostra a evolução somente da 3º Geração de Produtos Transformados de Plástico no PIB Nacional que foi de 1,45% no ano de 2007, o que mostra uma pequena queda sobre a participação em anos anterores.

Tabela Nº1 Evolução da Participação do Setor de Tra nsformação de Material Plástico na Economia Brasileira e Consumo Percapita em kg (2000 a 2007)

Fonte: Abiplast

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2 .O APL de Transformação de Plásticos do Grande ABC

2.1 Caracterização da Vocação Regional do Grande AB C São sete os municípios que compõem a Região do Grande ABC de São Paulo: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires. Os três primeiros são os que dão o nome à Região. No mapa Nº2 a seguir mostramos a localização dos municípios da Região do Grande ABC no conjunto do Estado de São Paulo e de forma detalhada

Mapa Nº2 Municípios do Estado e São Paulo e sua Participação Prepoderante no no PIB

Fonte: Fundação SEADE Nota: No detalhe os municípios da Região do Grande ABC: (A) Santo André, (B) São Bernardo do Campo, (C) São Caetano do Sul, (D) Diadema, (M) Mauá, (RP) Ribeirão Pires e (RGS) Rio Grande da Serra

Como pode ser visto, a maior parte dos municípios que compõem a Região do Grande ABC difere do que pode ser considerado o mais comum nos demais do Estado por ter a maior parcela de seu PIB gerado no setor industrial. São apenas 30 municípios paulistas assim classificados. É o caso de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá. Já Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires enquadram-se entre os multissetoriais, como é o caso de outros 48 municípios no Estado.

O que já era bem conhecido, analisando o mapa torna-se evidente: a Região do Grande ABC tem sua especialização no setor industrial. Tal vocação pode inclusive ser medida em números junto ao Gráfico Nº13.

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Gráfico Nº13 Composição do PIB na Região do Grande ABC

O gráfico Nº13 mostra que 62% das riquezas produzidas na Região do Grande ABC provém da atividade industrial. O destaque fica por conta de São Caetano do Sul, cuja participação é de 66%. Enquanto isso, na média do Estado a proporção é invertida, restando à indústria apenas 35% da economia paulista

O Estado de São Paulo como um todo e a região do Grande ABC em particular, historicamente se tornaram referências como termômetros da indústria brasileira. Mesmo que recentemente tenham sofrido com processos de desindustrialização, seguem com relevante participação em praticamente todos os segmentos industriais dentro do território brasileiro.

Desde a época da formação da indústria automobilística no Brasil, na década de 1950, a região que compreende alguns dos principais municípios no entorno da cidade de São Paulo - mais notadamente Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul - especializou-se como pólo industrial, abrigando as grandes empresas do setor, além de diversos outros segmentos que fornecem partes e peças para montadoras de automóveis e caminhões.

À medida que o setor automobilístico se desenvolveu e passou a incorporar outros materiais além de metais na produção dos automóveis, incluindo peças plásticas, no entorno das montadoras foram sendo criadas empresas para suprir tais necessidades. Mesmo antes da instalação do pólo petroquímico da região, já haviam surgido as primeiras empresas do setor de autopeças, algumas das quais utilizando materiais plásticos em seu processo produtivo

Por seu histórico, é natural que houvesse uma certa especialização do setor plástico da região na produção de peças técnicas. E essa especialização é retratada em números, ainda que não represente o maior segmento em termos de volume de produção da região, mas sim uma parcela significativamente maior que a média nacional No Brasil, cerca de 5% da produção da indústria de produtos plásticos, em volume, é destinada ao mercado automobilístico. Na região do Grande ABC essa parcela era de 14,4% no ano de 2000 Em termos de valor dos produtos vendidos a participação desse segmento de mercado representava 30,1% do que era produzido nos municípios da região, uma fração muito mais expressiva que em

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qualquer outra parte do país.

2.2. Censo do APL de Transformadores de Plástico do Grande ABC

Este capítulo s dos resultados finais dos resultados da pesquisa “Caracterização do Setor Plástico da Região do Grande ABC ” realizada pelo Comitê Gestor do APL Plásticos do Grande ABC em parceria com o SEBRAE, a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, a FIESP, o Grupo Suzano Petroquímica e o Banco Mundial, realizada com 155 empresas do setor de plástico do Grande ABC, especialmente da 3ª geração, entre os meses de abril e agosto de 2008, por meio da contratação do Instituto de Pesquisas da Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS.

Esta amostra de 155 indústrias entrevistadas sobre um cadastro final de 356 indústrias (empresas localizadas formalmente pelos agentes de campo da pesquisa) representa uma amostra altamente representativa do Universo das indústrais do setor. Estes resultados não incluem as 55 empresas pertencentes ao Grupo Piloto que estão nas atividades da intervenção da Governança Local com outras instituições (Agência de Desenvolvimento do Grande ABC, Sebrae, Quattor Petroquímica, FIESP)

2.2.1 Atividade Principal das Indústrias Transforma doras da Região

A tabela Nº2 apresenta a distribuição das empresas no total da amostra, segundo a atividade principal desenvolvida.

Tabela Nº2 Distribuição das empresas segundo a Ativ idade Principal (Resultado Geral)

Atividade Principal da empresa Número de casos

% sobre o total de casos

13 Fabricação de produtos têxteis 1 0,65% 1353-7 Fabricação de artefatos de cordoaria 1 0,65%

1353-7/00 Fabricação de cordas, cabos e cordéis de fibras sintéticas (polietileno, polipropileno, poliamidas, náilon, etc.)

1 0,65%

20 Fabricação de produtos químicos 5 3,23% 2031-2 Fabricação de resinas termoplásticas 3 1,94%

2031-2/00 Fabricação de plásticos de engenharia / Fabricação de PVC (Policloreto de Vinila) / Fabricação de resinas termoplásticas

3 1,94%

2040-1 Fabricação de fibras artificiais e sintéticas 2 1,29% 2040-1/00 Fabricação de (monofilamentos) fibras de polietileno 2 1,29%

22 Fabricação de produtos de borracha e de material plástico 131 84,52% 2221-8 Fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico 6 3,87%

2221-8/00 Fabricação de laminados planos de material plástico / Fabricação de blocos de espuma de plástico expandido (poliuretano, poliestireno e outros)

6 3,87%

2222-6 Fabricação de embalagens de material plástico 29 18,71% 2222-6/00 Fabricação de sacos de plástico / Fabricação de embalagens de plástico / Fabricação de embalagens de plástico para produtos alimentícios

29 18,71%

2223-4 Fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na construção

5 3,23%

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2223-4/00 Fabricação de tubos e seus acessórios (cotovelos, flanges, uniões) de plástico

5 3,23%

2229-3 Fabricação de artefatos de material plástico não especificados anteriormente

91 58,71%

2229-3/01 Fabricação de artefatos de material plástico para uso pessoal e doméstico / Fabricação de assentos e tampos de material plástico para vasos sanitários, inclusive reforçado

9 5,81%

2229-3/02 Injeção de peças plásticas / Fabricação de peças e acessórios de material plástico para a indústria de transporte / Fabricação de artefatos de espuma sintética de plástico expandido para aplicações industriais (isolamento térmico, etc), inclusive grãos e tiras / Fabricação de peças técnicas em acrílico / Fabricação de artefatos de material plástico, reforçados ou não com fibra de vidro para uso na indústria de material elétrico e eletrônico

51 32,90%

2229-3/03 Fabricação de perfis de material plástico 10 6,45% 2229-3/99 Fabricação de flocos plásticos / Beneficiamentos de material plástico; tingimento, pigmentação e outros / Fabricação de artefatos de material plástico para outros usos não especificados anteriormente

21 13,55%

25 Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos 1 0,65% 2539-0 Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais 1 0,65%

2539-0/00 Serviços de revestimento não metálico em metais (plastificação, lacagem, etc)

1 0,65%

27 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 2 1,29% 2733-3 Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados 1 0,65%

2733-3/00 Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados 1 0,65% 2740-6 Fabricação de lâmpadas e outros equipamentos de iluminação 1 0,65%

2740-6/02 Fabricação de lanternas 1 0,65% 29 Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias 3 1,94%

2941-7 Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores

1 0,65%

29417-00 Filtros de ar para veículos rodoviários 1 0,65% 2949-2 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificadas anteriormente

2 1,29%

2949-2/99 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores 2 1,29% 32 Fabricação de produtos diversos 2 1,29%

3291-4 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras 1 0,65% 3291-4/00 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras 1 0,65%

3299-0 Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente 1 0,65% 3299-0/99 Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente

1 0,65%

38 Recuperação de materiais, coleta, tratamento e disposição de resíduos 10 6,45% 3832-7 Recuperação de materiais plásticos 10 6,45%

3832-7/00 Processamento de (limpeza. Derretimento, trituração) sucatas de material plástico para granulagem

10 6,45%

Total de casos 155 100,00%

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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2.2.2 Localização geográfica das empresas Transform adoras

Estima-se que entre os sete municípioss somente Diadema concentre 43,26% das indústrias de plásticos (cerca de 154 indústrias). Esse número é muito próximo do total das empresas instaladas nos município de São Bernardo, Santo André e São Caetano juntas (cerca de 43,82% - 156 empresas), conforme ilustrado no Mapa Nº3.

Em números relativos (proporção de casos), a distribuição geográfica das empresas estimada a partir dessa pesquisa se assemelha muito com os dados informados obtido pela RAIS-2006. Há uma maior diferença apenas nos percentuais apresentados para Santo André (a pesquisa sugere 4,6 pontos percentuais a menos) e para Diadema (a pesquisa sugere 5,2 pontos percentuais a mais). Mapa Nº3 Concentração das Indústrias Transformadoras de Plástico na Região do Grande ABC

Tabela Nº3 Distribuição geográfica das unidades ins taladas (Resultado Geral)

Amostra realizada Estimativa (amostra realizada + recusas)

Dados RAIS 2006(1)

Município Número de

casos

% sobre o total de casos

Número de casos

% sobre o total de casos

Número de casos

% sobre o total de casos

Santo André 19 12,3% 42 11,8% 91 16,4%

São Bernardo do Campo 31 20,0% 80 22,5% 121 21,8%

São Caetano do Sul 18 11,6% 34 9,6% 65 11,7%

Subtotal - ABC 68 43,9% 156 43,8% 277 49,8%

Diadema 66 42,6% 154 43,3% 212 38,1%

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Mauá 16 10,3% 37 10,4% 51 9,2%

Ribeirão Pires 5 3,2% 9 2,5% 13 2,3%

Rio Grande da Serra 0 0,0% 0 0,0% 3 0,3%

Subtotal - GABC (excluindo ABC)

87 56,1% 200 56,2% 279 50,2%

Total de casos 155 100,0% 356 100,0% 556 100,0%

(1) Fonte: MTE – RAIS 2006 – RAIS Estabelecimentos

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

Tabela Nº4 Distribuição geográfica das unidades ins taladas (Resultado segundo o porte da empresa)

Amostra realizada Município Total da

amostra Micro-empresa

Pequena empresa

Média empresa

Grande empresa

Santo André 12,3% 15,9% 12,9% (1) (1)

São Bernardo do Campo

20,0% 15,9% 22,9% 26,3% (1)

São Caetano do Sul 11,6% 12,7% 11,4% 10,5% (1)

Subtotal - ABC 43,9% 44,4% 47,2% 36,8% (1)

Diadema 42,6% 44,4% 38,6% 42,1% 100,0%

Mauá 10,3% 7,9% 11,4% 15,8% (1)

Ribeirão Pires 3,2% 3,2% 2,9% 5,3% (1)

Rio Grande da Serra (1) (1) (1) (1) (1)

Subtotal - GABC (excluindo ABC)

56,1% 55,6% 52,8% 63,2% 100,0%

Total de casos 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

(1) Dado não presente na amostra

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

2.2.3 Porte das empresas

A classificação das empresas entrevistadas utilizou escala disponibilizada pelo SEBRAE (2004), conforme abaixo:

• De 01 a 19 empregados – Micro Empresa • De 20 a 99 empregados – Pequena Empresa • De 100 a 499 empregados – Média Empresa • Acima de 500 empregados – Grande Empresa

Nesse escopo, as micro e pequenas empresas somam 85,8% do total da amostra. Esse número é relativamente abaixo do que o estimado pelo DIESE (2005) para o Brasil, o qual aponta para 94,4% de micro e pequenas empresas.

Essa diferença entre o encontrado na RAIS e o coletado nessa pesquisa pode sugerir um número importante de postos informais declarados, já que, no

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instrumento de coleta utilizado não se questiona a condição de formalidade dos funcionários quantificados.

Registre-se que 12,26% das empresas entrevistadas trabalham com menos de 10 funcionários, sendo que a maioria (30,32%) desenvolve suas atividades na faixa de 20 a 40 funcionários.

Tabela Nº5 Distribuição das empresas segundo o pes soal ocupado Amostra Realizada Dados RAIS 2006(1)

Número de casos

% sobre o total de casos

Número de casos

% sobre o total de casos

Até 4 funcionários 4 2,58% 135 24,28%

De 5 a 9 funcionários 15 9,68% 105 18,89%

De 10 a 19 funcionários 44 28,39% 129 23,20%

Total - Microempresa 63 40.65% 369 66,37%

De 20 a 49 funcionários 47 30,32% 100 18,00%

De 50 a 99 funcionários 23 14,84% 45 8,09%

Total – Pequena 70 45,16% 145 26,08%

De 100 a 499 funcionários 19 12,26% 41 7,37%

Total – Média 19 12,26% 41 7,37%

Acima de 500 funcionários 3 3,87% 1 0,18%

Total - Grande 3 1,94% 1 0,18%

Total de casos 155 100,00% 556 100,0%

Número médio de funcionários 62,72

Número mediano de funcionários 25,00

Desvio padrão 127,42

(1) Fonte: MTE – RAIS 2006 – RAIS Estabelecimentos

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

Ainda, a partir do número de empresas estimadas para Região do Grande ABC (356 empresas), estima-se que o número de empregados nas indústrias de transformação do setor plástico do Grande ABC seja algo em torno de 19.376 pessoas, em 31 de dezembro de 2007, data de referência da pesquisa.

Tabela Nº6 Estimativa do pessoal ocupado na região para o conjunto do Setor Plástico

Porte da empresa Número médio de

funcionários por empresa na Região do Grande ABC

Número estimado de indústrias de plástico na Região do Grande ABC

Número estimado de funcionários empregados

nas empresas de plástico na Região do Grande ABC

Resultado Geral 62,7 356 19.736(1)

Micro empresa 12,5 145 1.814

Pequena empresa 44,8 161 7.219

Média empresa 117,3 43 5.042

Grande empresa 808,7 7 5.661

(1) Valor calculado a partir da soma do número de funcionários estimados por porte

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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2.2.4Faturamento

Do total das empresas entrevistadas, 52,3% (81 empresas) declararam um faturamento anual em 2007 acima de R$ 1.200.000,00 (hum milhão e duzentos mil reais). Destas, 32,3% (50 empresas) declaram faturamento anual superior a R$ 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil reais) conforme Gráfico Nº14.

Gráfico Nº14 Distribuição das empresas segundo a fa ixa de faturamento anual (acumulado em 2007)

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

Tabela Nº7 Distribuição das empresas segundo a faix a de faturamento declarada e porte da empresa (acumulado em 2007)

Faixa declarada Total de casos Micro Pequena Média Grande

Até R$ 120.000 11 7,1% 10 15,9% 1 1,4% (1) (1)

De R$ 120.001 a R$ 240.000

14 9,0% 12 19,0% 2 2,9% (1) (1)

De R$ 240.001 a R$ 600.000

15 9,7% 8 12,7% 7 10,0% (1) (1)

De R$ 600.001 a R$ 1.200.000

29 18,7% 21 33,3% 8 11,4% (1) (1)

Total parcial – Até R$ 1.200.000

69 44,5% 51 80,6% 18 25,7% (1) (1)

De R$ 1.200.001 a R$ 1.800.000

17 11,0% 4 6,3% 11 15,7% 2 10,5% (1)

De R$ 1.800.001 a R$ 2.400.000

14 9,0% 4 6,3% 9 12,9% 1 5,3% (1)

Acima de R$ 2.400.000 50 32,3% 2 3,2% 30 42,9% 15 78,9% 3 100,0%

Até R$ 120.000,00 7.1%

De R$ 120.001,00 a R$ 240.000,00 9.0%

De R$ 240.001,00 a R$ 600.000,00 9.7%

De R$ 600.001,00 a R$ 1.200.000,00 18.7%

De R$ 1.200.001,00 a R$ 1.800.000,00 11.0%

De R$ 1.800.001,00 a R$ 2.400.001,00 9.0%

Acima de R$ 2.400.000,00 32.3%

Não informado 3.2%

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Não informado 5 3,2% 2 3,2% 2 2,8% 1 5,3% (1)

Total de casos 155 100,0% 63 100,0% 70 100,0% 19 100,0% 3 100,0%

(1) Dado não presente na amostra

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

2.2.5 Tipos de Produtos/ Peças/ Componentes de Fabr icados

A concentração da produção em embalagens é algo comum no Setor de Transformados Plásticos em qualquer região onde esta instalada. O que se vê na Tabela Nº8 é que o APL do Grande ABC é especializado em Componentes Técnicos (Automotivo 28,4%, Utilidades Domésticas 21,3%, Componentes Técnicos 21,3% entre outros) sobre Embalagens (23,9%). Isso acontece somente em outra região o Pólo Industrial de Manaus que demanda peças e gabinetes para produtos eletroeletrônicos.

Como citado anteriormente o plástico é uma matéria-prima e não um produto ou grupo de produtos, portanto a míriade de produtos que utilizam esta matéria-prima é de dificil coleta e análise de dados para a realização de uma análise de mercado completa do APL analisado. Para facilitar a análise e consulta os produtos fabricados pelo APL foram agrupados em 13 Categorias/ Grupos que estão distribuídas na Tabelas Nº8.

Tabela Nº8 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Gerados (Geral)

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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Das Tabelas Nº9 a Nº21 encontra-se o detalhamento por produro de cada Categoria/ Tipo transformado de plástico pelo APL do Grande ABC.

Tabela Nº9 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria AUTOMOTIVA/ OUTROS TRANSPORTES

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Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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Tabela Nº10 Distribuição das Empresas Segundo o Tip o de Produtos Fabricados na Categoria EMBALAGENS

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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Tabela Nº11 Distribuição das Empresas Segundo o Tip o de Produtos Fabricados na Categoria UTILIDADES DOMÉSTICAS

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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Tabela Nº12 Distribuição das Empresas Segundo o Tip o de Produtos Fabricados na Categoria COMPONENTES TÉCNICOS

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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Tabela Nº13 Distribuição das Empresas Segundo o Tip o de Produtos Fabricados na Categoria CONSTRUÇÃO CIVIL

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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Tabela Nº14 Distribuição das Empresas Segundo o Tip o de Produtos Fabricados na Categoria GRANULAÇÃO DE PLÁSTICOS

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

Tabela Nº15 Distribuição das Empresas Segundo os Ti pos de Produtos Fabricados na Categoria ELETRÔNICOS

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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Tabela Nº16 Distribuição das Empresas Segundo os Ti pos de Produtos Fabricados na Categoria PRIMEIRA GERAÇÃO DO PLÁSTIC O

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

Tabela Nº17 Distribuição das Empresas Segundo os Ti pos de Produtos Fabricados na Categoria MÓVEIS

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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Tabela Nº18 Distribuição das Empresas Segundo os Ti pos de Produtos Fabricados na Categoria BRINQUEDOS

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

Tabela Nº19 Distribuição das Empresas Segundo os Ti pos de Produtos Fabricados na Categoria COMUNICAÇÃO

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

Tabela Nº20 Distribuição das Empresas Segundo os Ti pos de Produtos Fabricados na Categoria AGRÍCOLA

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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Tabela Nº21 Distribuição das Empresas Segundo os Ti pos de Produtos Fabricados na Categoria OUTROS PRODUTOS

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Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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2.2.6 Setor de Atividades de Realização de Vendas d os Fabricantes do APL

Quanto ao setores consumidores dos produtos do APL na Tabela Nº22 destaca-se como prioritário o mercado Industrial ou Busines-to-Busines (B2B) com 88,4% sobre o mercado de Consumidores Finais ou Busines-to-Consumer (B2C) 54,8%. Isto demonstra a vocação do APL na transformação de peças e componentes técnicos sobre produtos transformados prontos destinados já para o consumo final.

Tabela Nº22 Distribuição das Empresas Segundo a Par ticipação dos Tipos de Consumidores (Resultado Geral)

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

A Tabela Nº23 mostra qual os setores de atividade que os produtos do APL se destinam, com maiores incidencias sobre os setortes Automotivo 28,4% Embalagens 23,9% e Utilidades Domésticas e Componentes Técnicos ambos com 21,3%.

Tabela Nº23 Distribuição das Empresas Segundo o Set or de Atividade para Quem Realiza Vendas (Resultado Geral)

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Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

2.2.7 Localização Geográfica dos Clientes

A análise da localização geográfica dos clientes das empresas junto a Tabela Nº24 aponta para uma maior concentração de clientes da Grande São Paulo, exceto Região do Grande ABC. Ainda que quantitativamente a diferença entre o número de empresas que possuem clientes nessa região seja apenas um pouco maior do na Região do Grande ABC (9 casos), qualitativamente 49,03% das empresas situam informam que a maior parte do seu mercado consumidor está nessa Região.

Ainda, uma estimativa da participação do mercado da Grande São Paulo, exceto Região do Grande ABC é 24,93%, 6,51 pontos percentuais a mais do que a participação da Região do Grande ABC.

Registre que, com exceção do Mercado Internacional e das Regiões Norte e Centro-Oeste, todas as outras Regiões foram citadas por mais de 50% das empresas entrevistadas.

Quanto à exportação, esse parece ser um mercado ainda muito pouco explorado por esse conjunto de empresas. Assim, apenas 15,48% das empresas declaram

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realizar exportação, representando apenas 1% da participação desse mercado consumidor.

Tabela Nº24 Distribuição das Empresas Segundo a Loc alização Geográfica de seu Mercado (Resultado Geral)

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

2.2.8 Matérias-Primas/ Insumos (Polímeros) Utlizada s

O grupo de empresas entrevistadas declarou um consumo total de 497.888 toneladas/ano de processamento de insumos plásticos. Uma estimativa “a título precário” para a quantidade total de insumo plástico produzido por todas as 356 empresas encontradas na Região do Grande ABC aponta para um valor em torno de 1.293.008 toneladas/ano.

O detalhamento do tipo de polímero consumido da Tabela Nº25 mostra que o Polipropileno (PP) e o Polietileno (PE) são as duas matérias-primas mais utilizadas pelo grupo de empresas utilizadas (71,6% e 69,7%, respectivamente, utilizam esse insumo). No entanto, um olhar sobre a quantidade de insumo processada em 2007 isola o Polipropileno como insumo mais utilizado em toneladas/ano (267.452 toneladas/ano, representando 53,7% do total de insumos processados) e coloca o Poliamida (PA) como o segundo tipo de matéria-prima mais processada (130.494 toneladas/ano, representando 26,2% do total de insumos processados).

O Polietileno (PE) e o Poliestireno (PS) aparecem logo depois como o terceiro e quarto insumo mais processado (33.335 toneladas/ano e 17.867 toneladas/ano, respectivamente).

Quanto ao agrupamento dos insumos em Termoplásticos, Termofixos e Plásticos de Engenharia, assim como proposto em material produzido pela Abiplast (2007), tem-se que 67,5% de todo o plástico processado pelas empresas entrevistadas são do tipo Termoplástcos.

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No outro extremo, apenas 1,5% do total de plástico processado é do tipo Termofixo.

Tabela Nº25 Distribuição das empresas segundo o tip o de matéria-prima utilizada (Resultado Geral)

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

2.2.7 Localização Geográfica dos Fornecedores de In sumos Plásticos

Os insumos utilizados pelas indústrias entrevistadas da Tabela Nº26 são oriundos das mais variadas regiões do país e até do exterior. No entanto, a grande concentração desses fornecedores encontra-se na Grande São Paulo

Nesse sentido, encontra-se uma situação relativamente favorável para a consolidação do APL, tendo em vista a proximidade do ciclo produtivo.

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Tabela 26 - Distribuição das empresas segundo a loc alização geográfica dos fornecedores de insumos plásticos (Resultado Geral)

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

2.2.8 O ambiente de atratividade regional

Na Tabela Nº27 encontram-se listados os fatores que segundo os empresários do APL são os de maior atratividade de negócios para a instalação de indústrias transformadoras de plático na Região do Grande ABC. A localização da Região do Grande ABC é o maior fator de maior atratividade evidenciado pelas empresas entrevistadas. Nesse sentido, registre-se que as cinco assertivas com maior pontuação média se referem a esse fator, apresentando média entre 6,1 e 7,3 pontos. (Facilidade de acesso/saída viária para São Paulo e outras cidades, ficar próximo do mercado consumidor/clientes dos serviços a serem prestados pelo estabelecimento, área geográfica de fácil acesso para consumidores/clientes de vários municípios, ficar próximo de fornecedores de material/produtos necessários à atividade do estabelecimento, ficar próximo do local de residência do proprietário/sócios).

Por outro lado, as assertivas relacionadas diretamente com a atuação do poder público obtiveram as menores pontuações médias. Assim, as quatro variáveis com menor pontuação média variaram entre 2,6 e 3,9 pontos apenas (Outros incentivos oferecidos pelo poder público estadual ou federal para instalação, menor contribuição do IPTU comparativamente a outras localidades, localidade com mais segurança pública, menor taxa de ISS comparativamente a outras localidades)

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Tabela 27 Estatísticas Descritivas das Situações de Dificuldades da Região do Grande ABC

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

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O Esquema abaixo sintetiza os principais resultados da Tabela Nº27, tanto de atratividade quanto de dificuladades apontados pelos empresários do APL.

Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008

� Taxa de ISS comparativamente a outras localidades.

� Segurança pública,

� Contribuição do IPTU comparativamente a outras localidades.

� Poucos incentivos oferecidos pelo poder público estadual ou federal para

� Facilidade de acesso/saída viária para São Paulo e outras cidades.

� Ficar próximo do mercado consumidor/clientes dos serviços a serem prestados pelo estabelecimento.

� Área geográfica de fácil acesso para consumidores/clientes de vários municípios.

FATORES DE ATRATIVIDADE

FATORES DE NÃO-ATRATIVIDADE

REPRESENTAM GRANDE DIFICULDADES NÃO REPRESENTAM DIFICULDADES

� Encargos sociais incidentes sobre a mão de obra

� Impostos e taxas municipais incidentes sobre a atividade

� Existência de muitos concorrentes nacionais no mercado de atuação da empresa

� Criminalidade ou falta de segurança na área onde está instalada a empresa

� Distanciamento geográfico dos fornecedores de mercadorias importantes para a atividade

� Dificuldades de relacionamento com a prefeitura na obtenção de documentos ou solicitações encaminhadas a essa esfera de governo

� Dificuldades de relacionamento com órgãos de regulamentação e fiscalização da atividade

� Infra-estrutura viária insuficiente

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3. Comércio Internacional de Produtos Transformados de Plásticos

3.1 Definição do Universo da Nomeclatura Comum do M ercosul pertencentes ao Setor de Transformados de Plásticos Por se tratar de uma matéria-prima a definição do Universo de produtos que podem ser enquadardos na classificaçáo de transformados de plástico dentro da nomeclatura da Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC) é um desafio. Para este relatório foi utilizada a “Estrutura dos Produtos Transformados de Plástico” da ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico)1 que é a maior referência do Setor.

A seguir encontra-se a estrutura de produtos-alvo a serem analisados sobre a sua performance no comércio exterior brasileiro, nesta extensiva relação de aproximadamente 230 produtos contém produtos pertencentes a várias categorias de produtos, portanto derivaria a análise em separado a para cada grupo (Tecidos, Extrudados, Revestimentos, Utensílios Domésticos, Auto-Peças, Brinquedos, etc.).

Esta análise de performance para cada Grupo de produtos-alvo está fora do escopo deste relatório pois estaríamos analisando uma pequena parte de produtos de cada Grupo o que induziria a erros na análise (considerar que a performance do conjunto do Grupo seria diretamente realacionada a uma pequena parcela de produtos), portanto, será realizada uma análise agrupando todos os grupos para termos um posicionamento geral do Brasil frente a seus parceiros/ concorrentes internacionais.

Dentro desse princípio, no segmento de Comércio Exterior os produtos transformados de plástico estão divididos em 2 partes: produtos do Capítulo 39 da NCM (3915 a 3926) e produtos classificados em outras posições da nomenclatura, específico da área do plástico, que devido a sua característica final, estão enquadrados em outros capítulos da nomenclatura.

Estrutura dos Produtos Transformados de Plásticos ( ABIPLAST)

NCM (Nomeclatura Comum Mercosul) e Descrição do Pro duto 39.15 DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E APARAS, DE PLÁSTICOS. 3915.10.00 -De polímeros de etileno 3915.20.00 -De polímeros de estireno 3915.30.00 -De polímeros de cloreto de venera 3915.90.00 -De outros plásticos 39.16 MONOFILAMENTOS CUJA MAIOR DIMENSÃO DO CORTE TRANSVERSAL SEJA SUPERIOR A 1mm (MONOFIOS), VARAS, BASTÕES E PERFIS, MESMO TRABALHADOS À SUPERFÍCIE MASSEM QUALQUER OUTRO TRABALHO, DE PLÁSTICOS 3916.10.00 -De polímeros de etileno 3916.20.00 -De polímeros de cloreto de venera 3916.90 -De outros plásticos 3916.90.10 Monofilamentos 3916.90.90 Outros

1 Notas Explicativas dos Dados de Comércio Exterior - ABIPLAST

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39.17 TUBOS E SEUS ACESSÓRIOS (POR EXEMPLO, JUNTAS, COTOVELOS, FLANGES, UNIÕES), DE PLÁSTICOS 3917.10 -Tripas artificiais de proteínas endurecidas ou de plásticos celulósicos 3917.10.10 De proteínas endurecidas 3917.10.2 De plásticos celulósicos 3917.10.21 Fibrosas, de celulose regenerada, de diâmetro superior ou igual a 150mm 3917.10.29 Outras 3917.2 - Tubos rígidos 3917.21.00 --De polímeros de etileno 3917.22.00 --De polímeros de propileno 3917.23.00 --De polímeros de cloreto de vinila 3917.29.00 --De outros plásticos 3917.3 - Outros tubos 3917.31.00 --Tubos flexíveis podendo suportar uma pressão mínima de 27,6MPa 3917.32--Outros, não reforçados com outras matérias, nem associados de outra forma com outras matérias, sem acessórios 3917.32.10 De copolímeros de etileno 3917.32.2 De polipropileno 3917.32.21 Tubos capilares, semipermeáveis, próprios para hemodiálise ou para oxigenação sangüínea. 3917.32.29 Outros 3917.32.30 De poli(tereftalato de etileno) 3917.32.40 De silicones 3917.32.5 De celulose regenerada 3917.32.51 Tubos capilares, semipermeáveis, próprios para hemodiálise 3917.32.59 Outros 3917.32.90 Outros 3917.33.00--Outros, não reforçados com outras matérias, nem associados de outra forma com outras matérias, com acessórios. 3917.39.00 --Outros 3917.40 - Acessórios 3917.40.10 Dos tipos utilizados em linhas de sangue para hemodiálise 3917.40.90 Outros 39.18B REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS, DE PLÁSTICOS, MESMO AUTO-ADESIVOS, EM ROLOS OU EM FORMA DE LADRILHOS OU DE MOSAICOS; REVESTIMENTOS DE PAREDES OU DE TETOS, DE PLÁSTICOS, DEFINIDOS NA NOTA 9 DO PRESENTE CAPÍTULO 3918.10.00 -De polímeros de cloreto de vinila 3918.90.00 -De outros plásticos 39.19 CHAPAS, FOLHAS, TIRAS, FITAS, PELÍCULAS E OUTRAS FORMAS PLANAS, AUTO-ADESIVAS, DE PLÁSTICOS, MESMO EM ROLOS 3919.10.00 -Em rolos de largura não superior a 20cm 3919.90.00 -Outras 39.20 OUTRAS CHAPAS, FOLHAS, PELÍCULAS, TIRAS E LÂMINAS, DE PLÁSTICOS NÃO ALVEOLARES, NÃO REFORÇADAS NEM ESTRATIFICADAS, NEM ASSOCIADAS DE FORMA SEMELHANTE A OUTRAS MATÉRIAS, SEM SUPORTE 3920.10 -De polímeros de etileno 3920.10.10 De densidade superior ou igual a 0,94, espessura inferior ou igual a 19 micrometros (mícrons), em rolos de largura inferior ou igual a 66cm 3920.10.90 Outras 3920.20 -De polímeros de propileno 3920.20.1 Biaxialmente orientados 3920.20.11 De largura inferior ou igual a 12,5cm e espessura inferior ou igual a 10 micrometros (mícrons), metalizadas 3920.20.12 De largura inferior ou igual a 50cm e espessura inferior ou igual a 25 micrometros (mícrons),com uma ou ambas as faces rugosas de rugosidade relativa (relação entre a espessura média e a máxima) superior ou igual a 6%, de rigidez dielétrica superior ou igual a 500 V/micrometro (Norma ASTM D 3755-97), em rolos 3920.20.19 Outras 3920.20.90 Outras 3920.30.00 -De polímeros de estireno 3920.4 -De polímeros de cloreto de vinila 3920.43 --Com um conteúdo de plastificantes superior ou igual a 6%, em peso

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3920.43.10 De poli(cloreto de vinila), transparentes, termocontráteis, de espessura inferior ou igual a 250 micrometros (mícrons) 3920.43.90 Outras 3920.49.00 --Outras 3920.5 -De polímeros acrílicos 3920.51.00 --De poli(metacrilato de metila) 3920.59.00 --Outras 3920.6 -De policarbonatos, de resinas alquídicas, de poliésteres alílicos ou de outros poliésteres 3920.61.00 --De policarbonatos 3920.62 --De poli(tereftalato de etileno) 3920.62.1 Com espessura inferior ou igual a 40 micrometros (mícrons) 3920.62.11 De espessura inferior a 5 micrometros (mícrons) 3920.62.19 Outras 3920.62.9 Outras 3920.62.91 Com largura superior a 12cm, sem qualquer trabalho à superfície 3920.62.99 Outras 3920.63.00 --De poliésteres não saturados 3920.69.00 --De outros poliésteres 3920.7 -De celulose ou dos seus derivados químicos 3920.71.00 --De celulose regenerada 3920.72 --De fibra vulcanizada 3920.72.10 De espessura inferior ou igual a 1mm 3920.72.90 Outras 3920.73 --De acetatos de celulose 3920.73.10 De espessura inferior ou igual a 0,75mm 3920.73.90 Outras 3920.79.00 --De outros derivados da celulose 3920.9 -De outros plásticos 3920.91.00 --De poli(butiral de vinila) 3920.92.00 --De poliamidas 3920.93.00 --De resinas amínicas 3920.94.00 --De resinas fenólicas 3920.99 --De outros plásticos 3920.99.10 De silicone 3920.99.20 De poli(álcool vinílico) 3920.99.30 De polímeros de fluoreto de vinila 3920.99.40 De poliimida 3920.99.90 Outras 39.21 OUTRAS CHAPAS, FOLHAS, PELÍCULAS, TIRAS E LÂMINAS, DE PLÁSTICOS 3921.1 -Produtos alveolares 3921.11.00 --De polímeros de estireno 3921.12.00 --De polímeros de cloreto de vinila 3921.13 --De poliuretanos 3921.13.10 Com base poliéster, de células abertas, com um número de poros por decímetro linear superior ou igual a 24, mas inferior ou igual a 157 (6 a 40 poros por polegada linear), com resistência à compressão 50% (RC50) superior ou igual a 3,5kPa, mas inferior ou igual a 4,0kPa, segundo Norma ISO 3386/1 3921.13.90 Outras 3921.14.00 --De celulose regenerada 3921.19.00 --De outros plásticos 3921.90 -Outras 3921.90.1 Estratificadas 3921.90.11 De resina melamina-formaldeído 3921.90.19 Outras 3921.90.2 Com suporte ou reforço 3921.90.22 De polietileno, com reforço de mantas de fibras de polietileno paralelizadas, sobrepostas entre si em ângulo de 90° e impregnadas com resinas 3921.90.29 Outras 3921.90.30 De poli(tereftalato de etileno), substratadas em ambas as faces com camada antiestática à base de gelatina ou de látex, mesmo com halogenetos de potássio 3921.90.90 Outras

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39.22 BANHEIRAS, BANHEIRAS PARA DUCHA, PIAS, LAVATÓRIOS, BIDÊS, SANITÁRIOS E SEUS ASSENTOS E TAMPAS, CAIXAS DE DESCARGA E ARTIGOS SEMELHANTES PARA USOS SANITÁRIOS OU HIGIÊNICOS, DE PLÁSTICOS 3922.10.00 -Banheiras, banheiras para ducha, pias e lavatórios 3922.20.00 -Assentos e tampas, de sanitários 3922.90.00 -Outros 39.23 ARTIGOS DE TRANSPORTE OU DE EMBALAGEM, DE PLÁSTICOS; ROLHAS, TAMPAS, CÁPSULAS E OUTROS DISPOSITIVOS PARA FECHAR RECIPIENTES, DE PLÁSTICOS 3923.10 -Caixas, caixotes, engradados e artigos semelhantes 3923.10.10 Estojos de plástico, dos tipos utilizados para acondicionar discos para sistemas de leitura por raio “laser” 3923.10.90 Outros 3923.2 -Sacos de quaisquer dimensões, bolsas e cartuchos 3923.21 --De polímeros de etileno 3923.21.10 De capacidade inferior ou igual a 1.000cm³ 3923.21.90 Outros 3923.29 --De outros plásticos 3923.29.10 De capacidade inferior ou igual a 1.000cm³ 3923.29.90 Outros 3923.30.00 -Garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes 3923.40.00 -Bobinas, fusos, carretéis e suportes semelhantes 3923.50.00 -Rolhas, tampas, cápsulas e outros dispositivos para fechar recipientes 3923.90.00 -Outros 39.24 SERVIÇOS DE MESA E OUTROS ARTIGOS DE USO DOMÉSTICO, DE HIGIENE OU DE TOUCADOR, DE PLÁSTICOS 3924.10.00 -Serviços de mesa e outros utensílios de mesa ou de cozinha 3924.90.00 -Outros 39.25 ARTEFATOS PARA APETRECHAMENTO DE CONSTRUÇÕES, DE PLÁSTICOS, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES 3925.10.00 -Reservatórios, cisternas, cubas e recipientes análogos, de capacidade superior a 300 litros 3925.20.00 -Portas, janelas, e seus caixilhos, alizares e soleiras 3925.30.00 -Postigos, estores (incluídas as venezianas) e artefatos semelhantes, e suas partes 3925.90.00 -Outros 39.26 OUTRAS OBRAS DE PLÁSTICOS E OBRAS DE OUTRAS MATÉRIAS DAS POSIÇÕES 39.01 A 39.14 3926.10.00 -Artigos de escritório e artigos escolares 3926.20.00 -Vestuário e seus acessórios (incluídas as luvas, mitenes e semelhantes) 3926.30.00 -Guarnições para móveis, carroçarias ou semelhantes 3926.40.00 -Estatuetas e outros objetos de ornamentação 3926.90 -Outras 3926.90.10 Arruelas (anilhas*) 3926.90.2 Correias de transmissão e correias transportadoras 3926.90.21 De transmissão 3926.90.22 Transportadoras 3926.90.30 Bolsas para uso em medicina (colostomia, ileostomia, urostomia, hemodiálise e usos semelhantes) 3926.90.40 Artigos de laboratório ou de farmácia 3926.90.50 Acessórios dos tipos utilizados em linhas de sangue para hemodiálise, tais como obturadores, incluídos os reguláveis (clampes), clipes e semelhantes 3926.90.90 Outras 5401.10.11 LINHA P/COSTURA,DE POLIESTER,EXC.PARA VENDA A RETALHO 5401.10.12 LINHA P/COSTURA,DE POLIESTER,PARA VENDA A RETALHO 5401.10.90 LINHA P/COSTURA,DE OUTROS FILAMENTOS SINTETICOS 5404.10.11 IMITACOES DE CATEGUTE,REABSORV.DE MONOFILAM.SINT.T>=67D 5404.10.19 OUTS.IMITACOES DE CATEGUTE,DE MONOFILAM.SINT.T>=67DECIT 5404.10.90 OUTS.MONOFILAMENTOS SINTET.T>=67DECITEX,SEC.TRANSV<=1MM 5404.12.00 OUTS.MONOFILAM.DE POLIPROPILENO C/LARG. <5MM 5404.19.11 IMITAÇÕES DE CATEGUTE 5404.19.19 OUTS.IMITAÇÕES D/CATEGUTE,D/MONOFILAMENTOS 5404.19,90 OUTS.MONOFILAMENTOS SINTÉTICOS C/LARG.<5MM

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5404.90.00 LAMINAS DE MATERIAS TEXTEIS SINTETICAS,LARGURA<=5MM 5407.10.11 TECIDO DE FIOS ALTA TENAC.DE ARAMIDA,S/FIO BORRACHA 5407.10.19 TECIDO DE FIOS ALTA TENAC.DE NAILON,ETC.S/FIO BORRACHA 5407.20.00 TECIDO OBTIDO A PARTIR DE LAMINAS SINTETICAS,ETC. 5501.10.00 CABOS DE NAILON OU DE OUTRAS POLIAMIDAS 5501.20.00 CABOS DE POLIESTERES 5501.30.00 CABOS ACRILICOS OU MODACRILICOS 5501.90.00 CABOS DE OUTROS FILAMENTOS SINTETICOS 5508.10.00 LINHA P/COSTURA,DE FIBRAS SINTETICAS 5601.22.91 CILINDROS P/FILTRO CIGARROS,DE PASTAS FIBRAS SINT/ARTIF 5603.11.10 FALSOS TECIDOS DE FILAMENTOS DE ARAMIDA,PESO<=25G/M2 5603.11.90 FALSOS TECIDOS DE OUTS.FILAMENTOS SINT/ARTIF.P<=25G/M2 5603.12.10 FALSOS TECIDOS DE FILAM.POLIET.ALTA DENS.25<P<=70G/M2 5603.12.20 FALSOS TECIDOS DE FILAMENTOS DE ARAMIDA,25<P<=70G/M2 5603.12.90 FALSOS TECIDOS DE OUTROS FILAM.SINT/ARTIF.25<P<=70G/M2 5603.13.10 FALSOS TECIDOS DE FILAM.POLIET.ALTA DENS.70<P<=150G/M2 5603.13.20 FALSOS TECIDOS DE FILAMENTOS DE ARAMIDA,70<P<=150G/M2 5603.13.90 FALSOS TECIDOS DE OUTROS FILAM.SINT/ARTIF.70<P<=150G/M2 5603.14.10 FALSOS TECIDOS DE FILAMENTOS DE ARAMIDA,PESO>150G/M2 5603.14.90 FALSOS TECIDOS DE OUTS.FILAMENTOS SINT/ARTIF.P>150G/M2 5603.91.00 OUTROS FALSOS TECIDOS,PESO<=25G/M2 5603.92.10 OUTS.FALSOS TECIDOS,POLIETILENO ALTA DENS.25<P<=70G/M2 5603.92.90 OUTROS FALSOS TECIDOS,25G/M2<PESO<=70G/M2 5609.93.10 OUTS.FALSOS TECIDOS,POLIETILENO ALTA DENS.70<P<=150G/M2 5603.93.90 OUTROS FALSOS TECIDOS,70G/M2<PESO<=150G/M2 5603.94.00 OUTROS FALSOS TECIDOS,PESO>150G/M2 5607.41.00 CORDEIS DE POLIETILENO/POLIPROPILENO,P/ATADEIRAS/ENFARD 5607.49.00 OUTROS CORDEIS,CORDAS,ETC.DE POLIETILENO/POLIPROPILENO 5607.50.11 CORDEIS,CORDAS E CABOS,DE FIBRAS DE NAILON 5607.50.19 CORDEIS,CORDAS E CABOS,DE FIBRAS DE OUTRAS POLIAMIDAS 5607.50.90 CORDEIS,CORDAS E CABOS,DE OUTRAS FIBRAS SINTETICAS 5608.11.00 REDES CONFECCION.DE MATERIAS TEXTEIS SINT/ARTIF.P/PESCA 5902.20.00 TELAS P/PNEUMATICOS,DE FIOS ALTA TENAC.DE POLIESTERES 5905.00.00 REVESTIMENTO PARA PAREDES,DE MATERIAS TEXTEIS 6305.32.00 CONTEINER FLEXIV.P/PRODS.GRANEL,DE MAT.TEXT.SINT/ARTIF. 6305.33.10 SACOS P/EMBALAGEM,DE MALHA DE POLIETILENO/POLIPROPILENO 6305.33.90 OUTROS SACOS P/EMBALAGEM,DE LAMINAS DE POLIETILENO,ETC. 6306.12.00 ENCERADOS E TOLDOS,DE FIBRAS SINTETICAS 6306.22.00 TENDAS DE FIBRAS SINTETICAS 6306.30.10 VELAS DE FIBRAS SINTÉTICAS,P/EMBARCAÕES,ETC. 6306.31.00 VELAS PARA EMBARCACOES,ETC.DE FIBRAS SINTETICAS 6307.90.10 OUTROS ARTEFATOS CONFECCIONADOS,DE FALSO TECIDO 6307.90.20 ARTEFATOS TUBULARES C/TRAT.IGNIF.P/SAIDA EMERG.PESSOAS 6307.90.90 OUTROS ARTEFATOS TEXTEIS CONFECCIONADOS 6506.10.00 CAPACETES E OUTROS ARTEFATOS,DE PROTECAO 6702.10.00 FLORES,FOLHAGEM,FRUTOS,ARTIFS.E PARTES,DE PLASTICO 6704.11.00 PERUCAS COMPLETAS,DE MATERIAS TEXTEIS SINTETICAS 6704.19.00 BARBAS,SOBRANCELHAS,ETC.DE MATERIAS TEXTEIS SINTETICAS 6704.90.00 PERUCAS,BARBAS,SOBRANCELHAS,ETC.DE OUTRAS MATER.TEXTEIS 8507.90.20 RECIPIENTES P/ACUMULADORES ELETR.DE PLASTICO,TAMPAS,ETC 8547.20.00 PECAS ISOLANTES DE PLASTICO P/MAQS.APARS.E INSTAL.ELETR 8547.20.10 TAMPOES VEDADORES P/CAPACIT.C/PERFUR.P/TERMINAIS ELETR 8547.20.90 OUTS.PECAS ISOL.DE PLASTICO P/MAQS.APARS.INSTAL.ELETR. 8708.10.00 PARA-CHOQUES E SUAS PARTES P/VEICULOS AUTOMOVEIS 8708.29.12 GRADES DE RADIADORES PARA "DUMPERS"/TRATORES EXC.RODOV. 8708.29.14 PAINEIS DE INSTRUMENTOS P/"DUMPERS"/TRATORES EXC.RODOV. 8708.29.92 GRADES DE RADIADORES P/VEICULOS AUTOMOVEIS 8708.29.94 PAINEIS DE INSTRUMENTOS P/VEICULOS AUTOMOVEIS 9003.11.00 ARMACOES DE PLASTICOS,PARA OCULOS 9018.31.11 SERINGAS DE PLASTICO,MESMO C/AGULHAS,CAPACIDADE<=2CM3 9018.31.19 OUTRAS SERINGAS DE PLASTICO,MESMO C/AGULHAS 9401.80.00 OUTROS ASSENTOS 9403.70.00 MOVEIS DE PLASTICOS 9405.92.00 PARTES P/APARELHOS DE ILUMINACAO,DE PLASTICOS

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9506.62.00 BOLAS INFLAVEIS 9603.21.00 ESCOVAS DE DENTES,INCL.AS ESCOVAS P/DENTADURAS 9606.21.00 BOTOES DE PLASTICO,N/RECOB.DE MATERIAS TEXTEIS 9607.19.01 OUTROS FECHOS ECLER

3.2 Análise da Evolução do Comércio Mundial de Prod utos Transformados de Plástico Dentro do universo de produtos transformados de plástico definidos no capítulo anterior será analisado a performance dos países e sua participação no comércio mundial.

Conforme a Tabela Nº28 os produtos com as nomenclaturas (NCM) especificados anteriormente totalizaram, em 2006, exportações no mundo na ordem de US$ 188.429 mil, conforme Tabela Nº. No período entre 2001 a 2006 a exportação desses produtos apresentaram um crescimento de 93,5%, de acordo com dados do Comtrade da Organização das Nações Unidas.

Tomando como ano base o ano de 2006 para o cálculo de participação dos países no volume total das exportações mundiais desses produtos, o Brasil ocupa a 33º posição com aproximadamente 0,4% de participação de mercado e com crescimento, entre 2001 a 2006 de 136,3%, superior à média mundial (93,5%).

Tabela Nº28 Principais Países Exportadores de Produ tos Transformados de Plásticos em 2006 e Evolução entre 2001 e 2006 (US$ )

RK Países Exportadores 2006 (US$) Market Share -

2006

% Crescimento

de 2001 a 2006 1 Germany 28.328.387.000 15,0% 110,3% 2 USA 19.448.627.374 10,3% 38,1% 3 China 17.861.675.410 9,5% 211,9% 4 Italy 11.474.006.961 6,1% 78,6% 5 Japan 10.583.258.830 5,6% 145,5% 6 France 8.667.980.808 4,6% 78,8% 7 Belgium 7.995.183.612 4,2% 37,9% 8 Canada 7.150.218.120 3,8% 54,8% 9 United Kingdom 6.729.877.488 3,6% 65,2% 10 Netherlands 5.851.037.782 3,1% 97,7%

11 China, Hong Kong SAR 5.496.256.998 2,9% 15,2%

12 Rep. of Korea 4.094.130.420 2,2% 91,6% 13 Austria 3.887.869.394 2,1% 103,3% 14 Spain 3.860.439.328 2,0% 75,1% 15 Mexico 3.580.105.208 1,9% 53,6% 16 Poland 3.208.543.031 1,7% 285,2% 17 Switzerland 3.101.087.629 1,6% 67,5% 18 Sweden 2.813.444.199 1,5% 91,1% 19 Czech Rep. 2.687.097.278 1,4% 175,0% 20 Denmark 2.473.062.690 1,3% 71,6% Total da Amostra 159.292.289.560 84,5% 87,4% 33 Brazil 792.060.204 0,4% 136,3% 146 Total Geral 188.429.067.590 100,0% 93,5%

Fonte: Comtrade – ONU/ elaboração DECOMTEC/ FIESP

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O país lider neste mercado é a Alemanha com um export share de 15%, seguido pelos Estados Unidos 10,3% e China 9,5%, Italia 6,1% e Japão com 5,6%, sendo que estes 5 líderes representam 46,5% das exportações mundiais. O Brasil apresenta um export-share de somente 0,4%¨e sua colocação é a 33º entre os 146 países levantados na análise apesar do crescimento das exportações acima da média mundial (136,3% contra 93,5% do mundo)

O Gráfico Nº15 mostra o Export-Share dos 10 principais países no ano de 2006, sendo que estes 10 países representam em conjunto 65,9% das exportações mundiais desta imensa categoria de produtos.

Gráfico Nº15: Export-Share dos 10 principais Países Exportadores de Produtos Plásticos

Market-Share dos 10 principais Países Exportadores de Produtos Plásticos em 2006 (%)

Germany; 15,0%

USA; 10,3%

China; 9,5%

Italy; 6,1% Japan; 5,6%

France; 4,6%

Belgium; 4,2%

Canada; 3,8%

United Kingdom; 3,6%

Netherlands; 3,1%

Fonte: Comtrade – ONU/ elaboração DECOMTEC/ FIESP

O Gráfico Nº16 a seguir mostra a evolução dos 10 principais países exportadores de produtos transformados de plástico no perído de 2001 a 2006, como o Brasil é um Player marginal este não foi colocado neste gráfico. O gráfico foi montado em uma escala logarítmica para melhorar o grau de visualização das linhas de grades, o importante nesta visulização gráfica é perceber as tendências e evoluções de cada país no período. Neste intuito utilizando todos os principais Players aumentaram o seu faturamento em US$ no período destacando a Alemanha, China e Japão apresentaram cresimento superior a média dos demais países.

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Gráfico Nº16 Evolução dos 10 Principais Países Expo rtadores de Produtos Transformados de Plástico (2001/2006)

Desempenho dos 10 principais países Exportadores de Produtos Plásticos 2001 a 2006 (US$)

1.000.000.000

10.000.000.000

100.000.000.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006ANO

US

$

Germany USA China ItalyJapan France Belgium CanadaUnited Kingdom Netherlands

Fonte: Comtrade – ONU/ elaboração DECOMTEC/ FIESP

Analisando os principais Players na importação de produtos transformados de plástico no mundo temos na Tabela Nº29 o volume das importações mundiais (que são em contrapartida o volume total das exportações mundiais com diferenças nos valores sobre frete e seguros) em 2006 foi de US$188.206 mil.

Tomando como base o ano de 2006 para o cálculo de participação dos países no total das importações mundiais desses produtos manufaturados, o Brasil ocupa a 32º posição com aproximadamente 0,60% de participação de mercado e com crescimento, entre 2001 a 2006 de 68,6%, abaixo ao da média mundial (90,2%).

Tabela Nº29 Principais Países Importadores de Produ tos Transformados de Plástico 2006 (US$), Participação de Mercado2006 (% ) e Evolução das Importações 2001 a 2006 (%)

RK Países Importadores 2006 (US$) Market Share - 2006

% Crescimento

de 2001 a 2006

1 USA 24.429.966.600 12,98% 75,4%

2 Germany 14.243.138.000 7,57% 84,8%

3 France 11.279.782.242 5,99% 79,7%

4 China 10.994.298.718 5,84% 206,7%

5 Mexico 10.367.187.176 5,51% 43,1%

6 United Kingdom 9.529.492.547 5,06% 81,6%

7 Canada 6.739.731.843 3,58% 59,3%

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8 Belgium 6.171.415.366 3,28% 81,2%

9 Japan 5.962.046.201 3,17% 65,3%

10 China, Hong Kong SAR 5.821.929.203 3,09% 30,4%

11 Italy 5.602.112.065 2,98% 89,5%

12 Spain 5.390.054.702 2,86% 104,5%

13 Netherlands 4.784.665.402 2,54% 70,6%

14 Poland 3.976.235.423 2,11% 131,1%

15 Czech Rep. 3.525.656.292 1,87% 152,9%

16 Rep. of Korea 3.406.764.307 1,81% 191,5%

17 Switzerland 3.282.281.588 1,74% 82,7%

18 Austria 3.223.226.683 1,71% 78,6%

19 Russian Federation 2.796.467.858 1,49% 278,7%

20 Thailand 2.399.654.706 1,28% 76,5%

Total da Amostra 143.926.106.922 76,47% 84,3%

32 Brazil 1.126.844.113 0,60% 68,6%

146 Total Geral 188.206.618.113 100% 90,2%

Fonte: Comtrade – ONU/ elaboração DECOMTEC/ FIESP

Os 5 países líderes na importação mundial de produtos transformados de plástico são os Estados Unidos com import-share em 2006 de 12,98%, seguido pela Alemanha 7,57%, França 5,99%, China 5,84 e México 5,51%. A soma destes 5 países líderes corresponde a 37,89% do total das importações mundiais, o Brasil se encontra na posição 32º com 0,60% de import-share. Como analisado anteriormente nas exportações mundiais o Brasil também ocupa uma posição marginal no total das importações mundiais.

O Gráfico Nº17 mostra o Import-Share dos 10 principais países no ano de 2006, sendo que estes 10 países representam em conjunto 56,08% das importações mundiais desta imensa categoria de produtos.

Gráfico Nº17: Import-Share dos 10 principais Países Exportadores de Produtos Plásticos

Market-Share dos Principais Países Importadores de Produtos Plásticos em 2006 (%)

USA; 13,0%

Germany; 7,6%

France; 6,0%China; 5,8%

Mexico; 5,5%

United Kingdom; 5,1%

Canada; 3,6%

Belgium; 3,3%

Japan; 3,2%

China, Hong Kong SAR; 3,1%

Fonte: Comtrade – ONU/ elaboração DECOMTEC/ FIESP

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O Gráfico Nº18 mostra a evolução dos 10 principais países importadores de produtos transformados de plástico no perído de 2001 a 2006, como o Brasil é um Player marginal este não foi colocado neste gráfico. O gráfico foi montado em uma escala logarítmica para melhorar o grau de visualização das linhas de grades, o importante nesta visulização gráfica é perceber as tendências e evoluções de cada país no período. Neste intuito utilizando todos os principais Players aumentaram o seu faturamento em US$ no período, destacando a China que apresentou um cresimento superior a média dos demais países (206% contra 83,5% dos demais países).

Gráfico Nº18 Evolução dos 10 Principais Países Impo rtadores de Produtos Transformados de Plástico (2001/2006)

Desempenho dos 10 principais países Importadores de Produtos Plásticos - 2001 a 2006 (US$)

1.000.000.000

10.000.000.000

100.000.000.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006ANO

US

$

USA Germany France ChinaMexico United Kingdom Canada BelgiumJapan China, Hong Kong SAR

Fonte: Comtrade – ONU/ elaboração DECOMTEC/ FIESP

Nesta capítulo constatou-se que o Brasil está em uma posição marginal dentro do Comércio internacional de produtos transformados de plástico, no capítulo seguinte sera analisada a performance do Brasil com países parceiros e depois qual o posicionamento estratégico do comércio brasileiro de produtos transformados de plástico no mundo.

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3.4 Balança Comercial Brasileira de Produtos Transf ormados de Plástico - Evolução 2000 a 2007 Sobre os produtos NCM estabelecidos em capítulo anterior será analisado neste capitulo a performence do comércio internacional brasileiro junto aos parceiros nos anos mais recentes com a base de estatistica do MDIC (Sistema Alice).

Conforme a Tabela Nº30 as exportações brasileiras destes NCMs atingiram em 2007 US$937 milhões, o nosso principal mercado foi a Argentina com 21,4%, seguido dos Estados Unidos com 13,1%, Angola 9,8%, Chile 7%, Venezuela 5,1%, e os demais parceiros com taxas inferiores a 4%. Estes 5 principais parceiros representam 56,5% do destino de nossas exportações de transformados de plástico.

A a evolução da taxa de crescimento médio das exportações nacionais entre 2001 e 2007 ponta a ponta foi de 163% dentro do total de parceiros, e 88,14% das exportações nacionais estão concentradas em 20 países.

Tabela Nº30 Principais Países Importadores de Produ tos Transformados de Plástico do Brasil em US$, Participação do País Par ceiro no Total e Taxa de Crescimento entre 2001 e 2007

RKDestinos das Exportações de

Produtos Plásticos Brasileiros

2006 (US$) 2007 (US$)% em 2007

sobre o Total

% Crescimento de 2001/07

1 ARGENTINA 175.870.605 201.015.809 21,4% 120,4%2 ESTADOS UNIDOS 124.740.899 123.256.839 13,1% 123,2%3 ANGOLA 12.303.258 91.738.016 9,8% 4512,7%4 CHILE 61.539.405 66.048.930 7,0% 70,6%5 VENEZUELA 27.755.092 47.817.205 5,1% 595,8%6 COLOMBIA 28.041.744 35.296.059 3,8% 594,7%7 MEXICO 40.778.158 32.061.670 3,4% 178,1%8 PARAGUAI 24.488.937 30.950.994 3,3% 66,7%9 URUGUAI 22.629.581 28.093.883 3,0% 83,1%10 PAISES BAIXOS (HOLANDA) 18.973.261 25.869.128 2,8% 1803,9%11 ESPANHA 16.633.172 23.976.681 2,6% 887,4%12 ALEMANHA 11.400.608 15.476.161 1,7% 479,4%13 PERU 11.254.244 14.907.350 1,6% 262,3%14 BOLIVIA 14.604.746 13.376.254 1,4% 120,5%15 CANADA 9.059.530 12.632.030 1,3% 563,3%16 GUATEMALA 8.755.702 11.092.579 1,2% 1187,8%17 BELGICA 7.059.346 10.174.371 1,1% 395,1%18 CHINA 9.966.858 9.851.015 1,1% 317,4%19 ITALIA 7.335.360 8.830.218 0,9% 129,6%20 FRANCA 6.491.138 7.645.594 0,8% 285,8%

Total da Amostra 639.681.644 810.110.786 86,4% 195,5%

145 TOTAL GERAL 792.060.204 937.566.503 100% 163,1% Fonte: MdIC (Sistema ALICE) elaboração DECOMTEC/ FIESP

O Gráfico Nº19 a seguir mostra a evolução dos 10 principais países importadores de produtos transformados de plástico do Brasil no perído de 2001 a 2007. O gráfico foi montado em uma escala logarítmica para melhorar o

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grau de visualização das linhas de grades, o importante nesta visulização gráfica é perceber as tendências e evoluções de cada país no período.

Neste intuito utilizando os 10 maiores parceiros destaca-se o vertiginoso crescimento da participação da Angola que teve um crescimento de 4.512% no período e a Holanda que teve um comportamento muito instável através do período com picos e vales sobre a média dos demais parceiros. Outro destaque é a maior presença de parceiros locais (Sul-Americanos ) como os pertencentes ao Mercosul e demais países latino-americanos.

Gráfico Nº19 Principais Países Importadores de Prod utos Transformados de Plástico do Brasil – Evolução 2001 a 2007

Destino das Exportações de Produtos Plásticos do B rasil (US$) - 2001 a 2007

1.000.000

10.000.000

100.000.000

1.000.000.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

ANO

US

$

ARGENTINA ESTADOS UNIDOS ANGOLACHILE VENEZUELA COLOMBIAMEXICO PARAGUAI URUGUAIPAISES BAIXOS (HOLANDA)

Fonte: Comtrade – ONU/ elaboração DECOMTEC/ FIESP

Analisando os principais parceiros exportadores de produtos transformados de plástico para o Brasil (importações brasileiras) temos na Tabela Nº31 o volume das importações brasileiras em 2007 que foi de US$1.330 milhões.

Tomando como base o mesmo ano de 2007 para o cálculo de participação dos países parceiros no total das importações brasileiras desses produtos manufaturados, os Estados Unidos ocupa a liderança com 23,5% do total, seguido pela Alemanha 11,1%, Argentina 10,9% e China 10,5%, seguido pelos demais com taxas inferiores a 8%. Isto é estes 4 principais parceiros representam 55,9% do total importado.

Na mesma Tabela sobre a evolução da participação dos 20 principais países parceiros no período 2001 a 2007 houve uma taxa de crescimento médio de 116,4%. Destaca-se a China com uma taxa de crescimento de 967% muito acima da média geral demonstrando a agressividade na conquista neste mercado nacional pelos chineses frente a perda de mercado pelos Estados Unidos que cresceu a uma taxa menor que a média geral dos demais parceiros 51,8%.

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Tabela Nº31 Principais Países Exportadores de Produ tos Transformados de Plástico para o Brasil em 2006 e 2007 (US$), Partic ipação de Mercado 2006 (%) e Evolução das Importações 2001 a 2006 (%)

RKProcedência da Importação de Produtos Plásticos do Brasil

2006 (US$) 2007 (US$)% 2007 sobre

Total

% Crescimento de 2001/07

1 ESTADOS UNIDOS 239.849.140 312.367.683 23,5% 51,8%2 ALEMANHA 112.353.341 147.238.979 11,1% 115,5%3 ARGENTINA 123.324.153 144.439.001 10,9% 159,5%4 CHINA 82.432.093 139.395.187 10,5% 967,6%5 URUGUAI 80.334.595 95.712.865 7,2% 149,0%6 ITALIA 61.862.643 83.428.862 6,3% 99,5%7 FRANCA 54.053.972 66.808.719 5,0% 57,7%8 JAPAO 54.660.129 65.076.733 4,9% 327,7%9 REINO UNIDO 23.962.079 44.704.025 3,4% 207,0%

10 ESPANHA 26.380.960 32.630.384 2,5% 34,1%11 INDIA 17.089.610 21.890.212 1,6% 220,4%12 MEXICO 17.893.626 20.768.510 1,6% 39,9%13 CANADA 14.835.699 16.811.807 1,3% 137,0%14 CHILE 16.984.453 15.685.673 1,2% 125,7%15 SUICA 13.804.247 14.445.421 1,1% 126,9%16 PAISES BAIXOS (HOLANDA) 11.491.261 12.655.584 1,0% 87,3%17 DINAMARCA 11.936.172 12.307.714 0,9% 105,1%18 BELGICA 12.753.910 12.126.628 0,9% -8,5%19 PERU 5.268.967 11.677.531 0,9% 46368,5%20 SUECIA 10.244.188 11.387.205 0,9% 159,0%

Total da Amostra 991.515.238 1.281.558.723 96,3% 116,4%

108 TOTAL GERAL 1.026.844.113 1.330.761.066 100% 118,4%

Fonte: MdIC (Sistema ALICE) elaboração DECOMTEC/ FIESP

O Gráfico Nº20 a seguir mostra a evolução dos 10 principais países exportadores de produtos transformados de plástico para o Brasil no perído de 2001 a 2007, destaca-se como citado anteriormente, o vertiginoso crescimento da participação da China de 2003 em diante, outros países que ganharam participação no nosso mercado interno foram o Japão (327%) e Argentina (159%).

Gráfico Nº20 Principais Países Exportadores de Prod utos Transformados de Plástico para o Brasil – Evolução 2001 a 2007

Procedência das Importações de Produtos Plásticos (em US$)

10.000.000

100.000.000

1.000.000.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

ANO

US

$

ESTADOS UNIDOS ALEMANHA ARGENTINA CHINA URUGUAI

ITALIA FRANCA JAPAO REINO UNIDO ESPANHA

Fonte: Comtrade – ONU/ elaboração DECOMTEC/ FIESP

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Analisando o resultado entre as exportações brasileiras e suas importações no período analidado temos que a análise do Gráfico Nº21 mostra ao longo do período um consistente saldo devedor (deficit).

Os dois últimos anos de 2006 e 2007 apresentaram um vertiginoso aumento do saldo deficitário devido ao aumento das importações superior ao aumento do percentual de exportações. Analisando as linhas de tendência logaritmicas inseridas no mesmo Gráfico entre as 3 variáveis (Exportação, Importação e Saldo) verifica-se a tendência temporal (ceteris paribus) de aumento das importações sobre as exportações e a manutenção de déficits constantes para essa amostra de produtos transformados de plástico.

Gráfico Nº21 Balança Comercial Brasileira de Produt os Transformados de Plástico e suas Têndência (2001 a 2007) US$milhões

Saldo da Balança Comercial de Produtos Transformad os de Plásticos do Brasil (em milhões US$) - 2001 a 2007

-500

-300

-100

100

300

500

700

900

1.100

1.300

1.500

ANO

Sal

do

Exportação ImportaçãoSaldo Log. (Importação)Log. (Exportação) Log. (Saldo)

Exportação 356.312.666 314.279.816 401.220.411 497.124.926 622.392.058 792.060.204 937.566.503

Importação 609.347.518,00 561.149.347,00 568.864.116,00 740.710.998,00 887.514.218,00 1.026.844.113,00 1.330.761.066,00

Saldo (253.034.852) (246.869.531) (167.643.705) (243.586.072) (265.122.160) (234.783.909) (393.194.563)

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Linha Tendência Importações

Linha Tendência Exportações

Linha Tendência Saldo

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3.5 Posicionamento Competitivo do Brasil no Mercado Internacional de Produtos Transformados de Plástico Este capitulo realizará a síntese dos anteriores referente a análise do comércio internacional de produtos transformados de plástico e o posicionamento brasileiro neste contexto nos últimos anos. Como visto o Brasil ocupa um papel marginal no contexto do comércio mundial deste grande categoria que engloba mais de 300 NCMs, assim em 2006 possui 0,4% das exportações mundiais e 0,6% das importações mundiais, ou simplesmente não pode ser considerado um país Player neste mercado de quase US$200 bilhões ao ano.

Mas de qualquer forma será analisado o posicionamento nacional no comércio mundial apesar da nossa baixa representatividade econômica, no Gráfico Nº22 há o cruzamento das taxas de evolução das Exportações e Importações (anos de 2001 a 2006) dos principais Players do mercado, inclusive o Brasil. Assim como a proporção das exportações mundiais de cada país representado pelo tamanho da Bolha. As linhas pontilhadas nos eixos X e Y representam as médias de crescimento mundial, onde o eixo X representa as taxas de crescimento das Importações e pontilhado, e o eixo Y representa as taxas de crescimento das Exportações Mundiais. Neste raciocínio cada país pode estar plotado em 4 quadrantes diferentes (representado pela letra Q com um número), desta forma cada quadrante representa para o período analisado, a saber:

• Q1: Países que exportam a taxas acima da média de crescimento mundial e importam abaixo da média de crescimento mundial: Tendência de países Exportadores Líquidos;

• Q2: Países que exportam a taxas acima da média de crescimento mundial e importam acima da média de crescimento mundial: Tendência de países com saldo tendendo ao equilibrio;

• Q3: Países que exportam a taxas abaixo da média de crescimento mundial e importam abaixo da média de crescimento mundial: Tendência de países de baixa dinamismo para este mercado;

• Q4: Países que exportam a taxas abaixo da média de crescimento mundial e importam acima da média de crescimento mundial: Tendência de países de Importadores Líquidos;

A plotagem do Brasil neste Gráfico Nº22 está no Quadrante 1 (Q1) onde exportamos acima da média mundial (136% contra 93%) e importamos abaixo da média mundial (68% contra 90%), onde o tamanho da nossa bolha perante os demais países concorrentes deste Quadrante demonstram a nossa baixa participação no mercado mundial. A proporção das médias de crescimento de exportações e importações brasileiras demonstram nosso posicionamento de continuarmos a termos mais importações que exportações e continuar a apresentar saldos deficitários na categoria de produtos analisadas apesar do Brasil estar plotado no Quadrante 1 que corresponde a tipicamente a países Exportadores Líquidos e encontra-se as economias líderes de mercado que possuem saldos superávitários (exemplo Alemanha)

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Gráfico Nº22 Países selecionados variação das expor tações mundiais de produtos transformados de plástico em comparação com a varia ção das importações mundiais de 2001 a 2006

0%

50%

100%

150%

200%

20% 70% 120% 170%

Variação das Importações Mundiais de Produtos Plást icos por países selecionados - 2001 a 2006

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Q1 Q2

Q3 Q4

Fonte: Comtrade – ONU/ elaboração DECOMTEC/ FIESP

Analisando o cruzamento das taxas de crescimento das Exportações brasileiras perante as taxas de crescimento das Importações dos principais países importadores tem-se o posicionamento de o quanto o Brasil está penetrando nos mercados (ou países) mais dinâmicos (mais importadores). Esta análise é que propõe o Gráfico Nº23 no perído de 2001 a 2006, onde o eixo X representa as variações das exportações brasileiras para cada país selecionado e o eixo Y representa as variações de crescimento das importações totais (inclusive do Brasil) dos mesmos países selecionados.

As linhas nos eixos X e Y representam o ponto da média de crescimento, onde o eixo X representa o ponto da taxa da média de exportações brasileiras (190%) junto aos países selecionados, e o eixo Y representa o ponto da média de crescimento das Importações Mundiais dos países selecionados (93%). Neste raciocínio cada país pode estar plotado em 4 quadrantes diferentes (representado pela letra Q com um número), desta forma cada quadrante representa para o período analisado, a saber:

• Q1: Países onde o Brasil exportou a taxas abaixo da média de crescimento nacional e que importam acima da média de crescimento mundial: Oportunidades Perdidas

• Q2: Países onde o Brasil exportou a taxas acima da média de crescimento nacional e que importam acima da média de crescimento mundial: Oportunidades Capturadas ;

• Q3: Países onde o Brasil exportou a taxas abaixo da média de crescimento nacional e que importam abaixo da média de crescimento mundial: Mercados em Declínio ;

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• Q4: Países onde o Brasil exportou a taxas acima da média de crescimento nacional e importaram abaixo da média de crescimento mundial: Crescimento na Adversidade;

Gráfico Nº23 Posicionamento de Produtos Transformad os de Plástico: Exportações brasileiras em comparação com as importações mundia is (países selecionados) de 2001 a 2006 (Tamanho Bolha proporção em US$)

-50% 70% 190% 310% 430% 550% 670% 790% 910% 1030%

Variação das Exportações Brasileiras de Produtos Pl ásticos de 2001 a 2006

Var

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BRASIL - Exportação de Calçados em 2006 (Em US$)

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Q1 Q21

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90%

Fonte: Comtrade – ONU/ elaboração DECOMTEC/ FIESP

Na da performance brasileira analisando os Quadrantes do mesmo Gráfico Nº23, nota-se pelo tamanho da bolha que os nossos 2 principais mercados externos para o grupo de produtos analisados são a Argentina e os Estados Unidos, sendo que estes estão plotados no Quadrante 3, isto é são mercados que apresentaram taxa de crescimento abaixo da média mundial e nacional. Nos mercados mais dinâmicos do Quadrante 2 estão inseridos a China e a Espanha onde o Brasil aproveitou a maior taxa de crescimento das importações destes países.

No Gráfico Nº24, propôs-se posicionar as exportações brasileiras de produtos transformados de plástico através da análise de penetração nos principais países importadores mundiais. Assim, por meio do cruzamento da variação das importações mundiais (por países selecionados, de 2001 a 2006) no eixo X, contra o percentual de penetração das exportações brasileiras nestes países eixo Y, tem-se o “mapa” dos países que mais tem variado suas importações e o quanto o Brasil tem participado no total de compras realizadas por esses países. O tamanho da bolha que representa os países significa o quanto tal país representa no total das importações mundiais de produtos transformados em 2006.

Como visto anteriormente o Brasil apresenta uma participação marginal no comércio mundial (0,4% de export-share), vista esta participação nas

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importações de cada país também não é apresentada nenhuma grande participação brasileira nos países onde temos penetração, este fato é demonstrado no mesmo Gráfico Nº24 analisando os países plotados através do eixo Y, onde é visualizada a grande concentração de export-share menores que 1%. Os países onde temos maior participação são da área do Mercosul como a Argentina (26%), Uruguai (21%) e Chile (12%). No mesmo Gráfico Nº24 os países plotados mais a direita do eixo X representam os países com maior dinamismo de importações mundiais, desta forma destacam-se a China, Polônia e Espanha onde o Brasil apresenta baixa penetração de mercado. Nesta análise o Brasil deveria aumentar a participação nos países mais dinâmicos e os países Ótimos estariam plotados no Gráfico mais a direita e na parte superior, onde não apresentamos nenhum resultado.

Gráfico Nº24 Posicionamento das exportações brasile iras de Produtos Transformados de Plástico em comparação com as importações mundia is (principais países importadores) de 2001 a 2006 (% de participação)

0,001%

0,010%

0,100%

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100% 150% 200% 250% 300%

Variação das Importações Mundiais de Produtos Plást icos por países selecionados - 2001 a 2006

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Legenda(Participação no Total Mundial)

O Tamanho das Esferas representa a participação (Share) no Total Mundial das Importações de Produtos Têxteis

= 13,42%

= 2,71%

=0,05%

Fonte: Comtrade – ONU/ elaboração DECOMTEC/ FIESP

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4. Conclusão e Recomendação O consumo de Plástico como matéria-prima também é utilizado como um indicador de competitividade do setor industrial entre países, devido sua utilização estar ligada a grande flexibilidade devido as suas características físico/químicas, aliadas a grande produtividade e preços competitivos onde é empregado (principalmente em substituição a materiais tradicionais como madeira, ferro, vidro, etc.). Desta forma, quanto maior o seu consumo per capita mais evoluído é o parque fabril de um determinado país em relação a outro.

Como visto no decorrer dos capítulos anteriores deste relatório são muitas as dificuldades em analisar o mercado de um setor que transforma vários tipos de polímeros (matéria-prima 2º Geração) com diversos processos produtivos os quais por sua vez se traduzem em uma miríade de produtos acabados, peças e componentes destinados a outros tipos produtos. Desta forma o plástico pode ser visto mais como uma matéria-prima muito mais do que um “grupo” definido de produtos.

A indústria de transformação de plástico tem como característica instalar-se próximo aos seus mercados consumidores. Fato também observado na região do Grande ABC, visto que a grande maioria das indústrias deste APL nasceram e ainda estão especializadas na produção de peças e componentes para outras indústrias/setores (comércio B2B), especialmente para as cadeias produtivas automobilística e de eletrodomésticos instaladas pioneiramente nesta Região.

A produção de peças e componentes técnicos são demandados por outros setores industriais, mas possuem como grande diferencial sobre os produtos de Plástico destinados ao consumidor final serem produtos de mais elevado valor agregado, em comparação com os produtos e artefatos de plástico destinados ao consumidor final (exemplo: artefatos de copa cozinha de plástico).

Além do segmento de peças e componentes técnicos o APL de transformação do Grande ABC tem uma outra importante parcela de sua produção destinada também aos mercados de bebidas, higiene pessoal, cosméticos, produtos de limpeza, entre outros.

De qualquer forma a análise demonstra que a utilização do plástico seja como peças/componentes ou produto final há uma tendência constante de aumento de demanda nacional (média de 3% ao ano). Ainda se levarmos em conta que o consumo per capita de resinas plásticas no Brasil está muito aquém dos padrões de economias mais desenvolvidas, por exemplo, nos Estados Unidos o consumo é em média de 110 quilos enquanto que no Brasil é de 24 quilos.

Apesar da nossa cadeia petroquímica se mostrar com baixa competitividade, devido principalmente ao modelo de negócios arquitetado pelo governo central na década de 60, onde há um monopólio estatal na 1º Geração da cadeia produtiva não permitindo as empresas da 2º Geração se “verticalizarem”, o setor petroquímico de polímeros apresentam boa competitividade comparada aos concorrentes internacionais. Um grande problema do valor dos insumos polímeros é o seu preço no mercado interno ser atrelado ao praticado no

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mercado externo, devido ao preço dos insumos petroquímicos básicos (ex. nafta e gás que são transformados eteno, propeno, etc.) serem commodities tradeables. O que se aguarda é com que a auto-suficiência e possível mudança do Brasil como exportador de petróleo possam modificar este quadro onde o preço das commodities não sejam atreladas somente ao do mercado externo, mas sim, beneficiar a cadeia a jusante com preços menores devido aos menores custo de produção existentes no Brasil.

Como no comércio internacional de produtos transformados de plástico o Brasil se mostra pouco competitivo apresentando déficits crescentes, com exceção do segmento de embalagens plásticas, a implementação de estratégias para sanar este fato através de uma política de substituição de importações a preços competitivos é uma meta muito importante, para tanto, vislumbra-se algumas oportunidades de mercado para o setor transformador:

• O Brasil possui a maior competência mundial no design e fabricação de automóveis econômicos (segmento carros populares) com uso de combustíveis alternativos aos habituais derivados de petróleo (carros bi e tri flex movidos a etanol e gás). Aliado a crescente diminuição das reservas de combustível não renovável fóssil e o apelo de tornar os carros mais ecológicos, o Brasil pode se posicionar como líder mundial nas exportações deste tipo de automóvel, pois já se apresenta como um case de sucesso mundial;

• A proximidade com outros APLs que demandam produtos de plástico. Como exemplo tem-se o APL de Cosméticos de Diadema, onde há grande demanda de embalagens, pois um dos maiores diferenciais do produto cosméticos está no diferencial da embalagem perante a concorrência. Os empresários do APL de Diadema ressentem-se da baixa oferta de embalagens diferenciadas, pois estas empresas são na sua grande maioria de micro e pequeno porte e não tem condições econômicas de investir em design e molde de embalagem próprio. Mesmo as empresa do APL de Cosméticos de maior porte importam as suas embalagens de outros países, produção que poderia ser internalizada pelo APL de Plástico do Grande ABC. Outro APL com grande potencial de mercado é o APL Médico-Hospitalar de Ribeirão Preto onde há grandes oportunidades de substituição de importações de peças e componentes para serem fabricadas pelas empresas do Grande ABC;

• A busca da desconcentração regional das vendas, pois grande parte das indústrias transformadoras do APL do Grande ABC tem seu foco nas vendas regionais. Novos mercados em outros estados podem ser prospectados com participação em feiras de negócios regionais e a busca de novos canais de comercialização mais regionalizados. Exemplo de atuação para o aumento da quantidade de clientes em outras Regiões: atuação pró-ativa em relação aos clientes: elaboração de folder técnico, site e visitas técnicas a outros APLs clientes em potencial (Médico Hospitalar em Ribeirão Preto e de Cosméticos em Diadema);

• Os produtos plásticos destinados ao consumidor final fabricados no Brasil não possuem vantagem comparativa sobre os seus concorrentes importados, pois competimos com insumos plásticos com preços similares ao do mercado internacional, e acrescidos do Custo Brasil (alta carga

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tributária na produção e na mão-de-obra e ineficiência na infra-estrutura nacional). Portanto essa concorrência deverá ser enfrentada e vencida através da busca de diferenciação dos produtos com o Design. A gestão estratégica de Design deve ser a principal ferramenta de vantagem competitiva, mas neste quesito o nosso setor produtivo se mostra ainda incipiente, não temos a cultura no desenvolvimento estratégico em Design. Uma deficiência é a ausência de investimentos mais vultosos e sistemáticos na área de desenvolvimento de produto e design, já que essas atividades são realizadas de modo demasiadamente empírico. Contudo, os processos de desenvolvimento de produto das empresas são características intrínsecas das empresas individuais, já que revelam sua capacidade de diferenciação do produto. Nesse sentido, ações como a criação de centros de prestação de serviços na área do design, tendem a ser fadadas ao insucesso, já que as empresas raramente se dispõem a externalizar essas atividades. Assim, as ações devem focalizar seus esforços na criação de condições para que as empresas incorporem elementos de design aos seus produtos, às equipes de desenvolvimento e às suas rotinas. Nesse contexto, as ações propostas envolvem o fortalecimento ou criação de instituições de pesquisa voltadas à área do design. Como a criação de um Centro de Design para o estado de São Paulo, que não necessariamente deveria ser exclusivo para a indústria transformista de plástico já que pode envolver outros setores ligados a indústrias em que o atributo design tenha papel importante para a competitividade dos produtores, como têxtil-vestuário, madeira e móveis, cerâmica de revestimento e calçadista. Uma das tarefas que devem ser incorporadas por esse centro é a prospecção sistemática de tendências de mercado; outra tarefa importante é a realização ou estímulo à pesquisa e à busca de matérias-primas tradicionais (ferro, alumínio, madeira) por insumos plásticos que barateiam o produto e melhoram as suas qualidades técnicas,

• Como no setor transformista de plástico as barreiras à entrada são baixas isto se sucede também na Região do Grande ABC, onde o mercado informal de micro indústrias de plástico é volumoso, prejudicando a geração de impostos, organização para a economia de escala, acesso ao crédito concorrência desleal prejudicando o desenvolvimento das empresas formais. Portanto um esforço em formalizar as indústrias informais por parte da governança local é um fator para aumentar a competitividade de todo o APL;

• E quando se trata de micro e pequenas indústrias os problemas e a deficiência na gestão e planejamento são crônicos os quais sanados melhorarão a qualidade e produtividade de todo APL perante o mercado cliente/ consumidor.

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5. Fontes Estatísticas Utilizadas: · RAIS/MTE - Relatório Anual de Informações Sociais disponibiliza dados sobre número formal de empregos e estabelecimentos, perfil do emprego e das ocupações, empresa e por tamanho de empresa, sendo que esses dados podem ser classificados por setor CNAE (Classificação Nacional da Atividade Econômica), por microrregiões geográficas e municípios. · PIA Indústria / IBGE - Pesquisa Industrial Anual da Indústria/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Fonte oficial de informações industriais. · PIA/ Produto IBGE - Pesquisa Industrial Anual Produto / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Fonte oficial de informações industriais. · POF/IBGE - Pesquisa Orçamentos Familiares/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Fonte oficial de informações sobre o rendimento e consumo das famílias no Brasil. · SECEX (Secretaria de Comércio Exterior), em http://www.mdic.gov.br/. Dispõe de uma lista de indicadores e estatísticas relativos ao comércio exterior. · Comtrade (Commodity Trade Statistics/UN) – base de dados com estatísticas sobre o comércio internacional, sendo que os dados podem ser classificados por produtos através do Sistema Harmonizado e pelos países que reportam dados à base. · ALICEWEB/SECEX/MDIC - Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet, denominado ALICE-Web, da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), foi desenvolvido com vistas a modernizar as formas de acesso e a sistemática de disseminação dos dados estatísticos das exportações e importações brasileiras, em http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/>.