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ANÁLISE DE PROCESSO NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DO SETOR DE MANUTENÇÃO DA ÁREA DE PINTURA DE MONTADORA DE AUTOMÓVEIS: ESTUDO DE CASO Elton Schempp Sanches (FGV ) [email protected] Fabricio Molica de Mendonca (UFSJ ) [email protected] Susana Arcangela Quacchia Feichas (FGV ) [email protected] O propósito deste trabalho foi analisar, por meio de um estudo de caso, o sistema de gerenciamento de resíduos proveniente do setor de manutenção da área de pintura de uma grande montadora de automóveis, localizada no Estado de São Paulo, uutilizando-se da abordagem de processos. A coleta de dados se deu por meio da pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, entrevista semiestruturada e observação. O mapeamento do processo de pintura permitiu identificar todos os resíduos provenientes da manutenção gerados ao longo do processo de pintura. O mapeamento e a análise do modelo de gestão de resíduos adotado pela manutenção mostrou que o sistema se resume em acumular todos os resíduos em uma caçamba, encaminhamento para uma Central de Tratamento de Resíduos onde são triados. A análise do fluxo do resíduo, desde a geração até o seu destino, mostrou falhas no processo, provocando contaminações entre os resíduos. Conclui-se que, o problema do modelo de gerenciamento de resíduo adotado está relacionado com a identificação e triagem do resíduo apenas no final do processo. Portanto, é necessário rever esse modelo. Palavras-chaves: Manutenção, Pintura, Gestão de resíduos de manutenção, mapeamento de processo. XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.

ANÁLISE DE PROCESSO NO GERENCIAMENTO DE … · organização e retratado como uma rede constituída por outras ... entrevista semi-estruturada e ... foi usada a ferramenta Visio

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ANÁLISE DE PROCESSO NO

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DO

SETOR DE MANUTENÇÃO DA ÁREA DE

PINTURA DE MONTADORA DE

AUTOMÓVEIS: ESTUDO DE CASO

Elton Schempp Sanches (FGV )

[email protected]

Fabricio Molica de Mendonca (UFSJ )

[email protected]

Susana Arcangela Quacchia Feichas (FGV )

[email protected]

O propósito deste trabalho foi analisar, por meio de um estudo de

caso, o sistema de gerenciamento de resíduos proveniente do setor de

manutenção da área de pintura de uma grande montadora de

automóveis, localizada no Estado de São Paulo, uutilizando-se da

abordagem de processos. A coleta de dados se deu por meio da

pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, entrevista

semiestruturada e observação. O mapeamento do processo de pintura

permitiu identificar todos os resíduos provenientes da manutenção

gerados ao longo do processo de pintura. O mapeamento e a análise

do modelo de gestão de resíduos adotado pela manutenção mostrou

que o sistema se resume em acumular todos os resíduos em uma

caçamba, encaminhamento para uma Central de Tratamento de

Resíduos onde são triados. A análise do fluxo do resíduo, desde a

geração até o seu destino, mostrou falhas no processo, provocando

contaminações entre os resíduos. Conclui-se que, o problema do

modelo de gerenciamento de resíduo adotado está relacionado com a

identificação e triagem do resíduo apenas no final do processo.

Portanto, é necessário rever esse modelo.

Palavras-chaves: Manutenção, Pintura, Gestão de resíduos de

manutenção, mapeamento de processo.

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1. Introdução

No Brasil, a Lei 12.305/2010 que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e o

Decreto nº 7.404/2010 que se refere à gestão desses resíduos no país, associada a outras

legislações e normas ambientais vigentes têm dado à gestão de resíduos um papel de destaque

dentro das organizações na busca de ações preventivas ou medidas mitigadoras, voltadas para

a eliminação ou minimização dos impactos negativos de suas atividades, produtos e serviços

ao ambiente em toda a extensão do processo de suprimento e de produção (BRASIL, 2010ª;

BRASIL, 2010b).

Nesse contexto, o mapeamento e a análise de processos tem uma contribuição significativa

para avaliar o modelo de gestão de resíduos, visto que, ao adotar a abordagem de processos, a

organização consegue identificar todas as entradas e saídas desejáveis e indesejáveis, por

meio do fluxo do processo. Possibilita também identificar a origem de cada entrada e a

destinação de cada saída e os procedimentos adotados no tratamento de resíduos, permitindo

analisar a observância a legislação e a busca de melhorias continuas.

Em uma grande empresa montadora de veículos, na área de pintura, exemplo do presente

estudo de caso, há um volume significativo de resíduos gerados ao longo do processo pelo

setor de manutenção. Esse volume gira em torno de 1.200 quilos mensais, envolvendo

resíduos ferrosos, não-ferrosos, papelão, plásticos, materiais e componentes elétricos e

eletroeletrônicos e latas de óleo, que pelas suas características e classificação tem destinos

diversos. A atenção dada na gestão desses resíduos pelo setor responsável por sua geração é

importante para que a empresa possa atender as exigências das legislações e proporcionar

benefícios tanto para a empresa quanto para o ambiente.

Este trabalho teve por finalidade, analisar o sistema de gerenciamento de resíduos

provenientes do setor de manutenção da área de pintura de uma grande montadora de

automóveis, localizada no Estado de São Paulo, baseado em normas, legislações ambientais e

procedimentos de coleta, armazenamento e destinação desses resíduos, dentro da visão de

processos. Mais especificamente, este estudo pretendeu: a) mapear o processo de pintura da

empresa de modo a identificar os resíduos provenientes do setor de manutenção; b) analisar o

modelo de gestão de resíduos adotado pela manutenção na área de pintura; c) analisar o fluxo

dos resíduos, envolvendo geração, armazenamento e destinação dos resíduos.

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2. Referencial Teórico

2.1. A área de manutenção na pintura automotiva e a necessidade do gerenciamento dos

resíduos gerados

Em toda indústria, o setor de manutenção exerce uma posição de destaque, uma vez que é

responsável por manter todas as máquinas e equipamentos em perfeito funcionamento

(PINTO E XAVIER, 2004), assegurando, assim, o volume de produção e a qualidade de seus

produtos para atender ao mercado e as exigências do consumidor (CABRAL, 2009).

Para atingir sua finalidade a manutenção é dividida em dois ramos: a) da prevenção que é

voltado para prevenir que algo errado ocorra durante o processo de produção, em virtude do

mau funcionamento de alguma máquina ou equipamento; b) da correção que é a atuação para

correção da falha incorrida ou do desempenho menor que o esperado de alguma máquina ou

equipamento (BARREIROS, 2012).

Percebe-se que, a manutenção está presente em todos os processos da indústria, com pesos

diferenciados entre uma área e outra. No caso da área de pintura automotiva, a demanda pelos

serviços da manutenção é significativa (GUELBERT, 2004), em função do volume de

materiais e insumos que usa e do volume e diversificação de resíduos que gera.

A preocupação com a diversidade dos resíduos gerados, seus impactos ao ambiente e

possibilidades de reuso ou reciclagem fez com que, ao longo do tempo, fossem desenvolvidas

normas e diretrizes para a coleta, o tratamento e destino de resíduos. Tal obrigatoriedade tem

se intensificado com a criação da lei 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional de

Resíduos Sólidos (PNRS).2.2. A identificação do resíduo dentro dos processos de uma

organização

As legislações ambientais nos últimos anos têm trazido contribuições significativas no que se

refere ao levantamento dos resíduos gerados dentro de uma organização, à identificação de

seus impactos e ao tipo de tratamento. No entanto, para a maior eficácia dessas legislações

torna-se importante identificar o ponto de geração do resíduo ao longo do processo produtivo

e seu trajeto até o destino final. Para isso, é importante que a gestão de resíduos esteja

alinhada com uma gestão voltada por processo, em que os processos são identificados

juntamente com as suas entradas e saídas desejáveis e indesejáveis.

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O termo Processo é definido por Harrington (1993) e pela NBR ISO 9000:2005 (ABNT,

2005a) como qualquer atividade que recebe uma entrada (input), agrega-lhe valor e gera uma

saída (output) para um cliente interno ou externo, fazendo uso dos recursos da organização

para gerar um determinado resultado. O processo integra pessoas, ferramentas e métodos para

executar uma sequência de passos com o objetivo definido de transformar determinadas

entradas em determinadas saídas (CORTÊS & CHIOSSI 2001). Dessa forma, um processo é

composto de entradas, saídas, tempo, espaço, ordenação, objetivos e valores que resultam em

uma estrutura para fornecer serviços e produtos aos clientes. Dentro desse conceito, o termo

atividade passa a ter uma conotação genérica, usada para descrever o trabalho desempenhado

pela empresa e pode representar um processo, um subprocesso e, até mesmo, uma tarefa

(VALLE E OLIVEIRA, 2012). Tais termos são definidos por Oliveira et al (2006):

a) Processo - pode ser considerado como qualquer atividade desempenhada no interior da

organização e retratado como uma rede constituída por outras atividades em fluxo;

b) subprocesso - ocorre quando se tem um processo definido dentro de um processo maior;

c) A tarefa – pode ser considerada uma atividade atômica incluída num processo. A tarefa é o

desdobramento máximo do trabalho executado no processo.

Para incorporar a variável ambiental na análise dos processos da organização, é necessário

identificar os aspectos e os impactos de cada atividade do fluxo do processo no ambiente.

Desse modo, o fluxo de atividades deve ser decomposto em uma camada de detalhamento

específica, fazendo com que, os insumos, processamento, produtos e serviços.

3. Metodologia

Para analisar o sistema de gerenciamento de resíduos provenientes do setor de manutenção da

área de pintura, adotando a abordagem de processos, foi realizada uma pesquisa qualitativa de

cunho descritivo, utilizando a técnica do estudo de caso em uma grande montadora

automotiva, localizada no Estado de São Paulo.

A coleta de dados foi realizada por meio de: a) pesquisa bibliográfica, que visou conhecer as

contribuições relacionadas ao tratamento de resíduos nas indústrias e o levantamento das

legislações pertinentes; b) pesquisa documental nos manuais da empresa; c) entrevistas

semiestruturadas aplicada a gestores e empregados do setor de pintura e de manutenção da

empresa estudada; d) observação in loco.

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O trabalho foi desenvolvido seguindo as seguintes etapas:

Etapa 1 - Mapeamento do processo de pintura. Essa etapa foi desenvolvida por meio da

pesquisa documental, entrevista semi-estruturada e observação in loco. Nessa etapa, além do

mapa de processo da pintura, pode-se identificar todos os resíduos provenientes da

manutenção que são originados na área de pintura;

Etapa 2 – Levantamento dos aspectos e impactos, relacionados com cada um dos resíduos, por

meio de análise documental, estudos em legislações específicas e nos manuais da empresa.

Etapa 3 – Elaboração do diagnóstico do fluxo de resíduos de manutenção bem como o tipo de

tratamento dos resíduos empregado pela organização.

Para a execução do trabalho, foi usada a ferramenta Visio 2010 para a modelagem. Foi

proposta a utilização da técnica do flowchart, adotando um estêncil simplificado (Figura 1).

Figura 1 - Estêncil de objetos do flowchart para a modelagem da empresa estudada

Entrada/saídaEntrada/saída Processo/operaçãoProcesso/operação DecisorDecisor Entrada e saída de algo

Entrada e saída de algo SubprocessoSubprocesso

Fonte: Elaboração própria.

4. Resultados e discussão

4.1. O processo de pintura de automóveis e a geração de resíduos de manutenção

O processo de pintura automotiva constitui-se numa das etapas de produção de um veículo

completo e pode ser resumido em 12 etapas: Tratamento de Superfície, formado por dez

tanques que tem por finalidade limpar a superfície das carrocerias; Cataforese (KTL), que

consiste em uma pintura por imersão; Estufas de Cura da Cataforese, que fazem a secagem e

acura do KTL; Massas Vedantes, que consiste na aplicação de massas de PVC como furos e

pinos de fixação; Estufa de Pré-cura da Massa Vedante, usada para secar a massa; Aplicação

Primer, usada para nivelar pequenas irregularidades superficiais existentes na tinta; Estufas de

Cura do Primer, usada para secar a camada de primer; Sistema de Seleção de Cores;

Aplicação de Base Cor, que consiste em aplicar uma tinta que proporciona o aspecto relativo

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à cor do veículo; Estufa de pré-cura de tinta, usada para secar a tinta aplicada; Aplicação de

Verniz, que proporcionará o aspecto relativo ao brilho da tinta no veículo; Estufas de Cura do

Verniz - curar a camada de verniz aplicado.

Esse é um dos processos mais críticos na questão ambiental, por conter em seus processos

produtivos, insumos e materiais que impactam o ambiente e que devem ser monitorados com

grande rigorosidade. Boa parte desses resíduos é proveniente de manutenções preventivas e

corretivas que são demandas ao longo do processo, conforme mostra a Figura 2.

Figura 2 – O processo de pintura e as entradas e saídas provenientes da manutenção

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Processo de Pintura

ETAPAS DO PROCESSOENTRADA SAÍDA

Fase

INICIO

PRÉ TRATAMENTO

KTL

APLICAÇÃO DE FITAS E

CHAPELONAS

APLICAÇÃO DE MASSA PVC

LIXAMENTO

SELETIVIDADE

Lubrificação, Rolamentos/mancais, Motor transportador, Corrente transportadora, Skid, Sensores Trocador de calor

Pano/ Luvas sujas, Rolamento danificado, Componentes elétricos queimados, Latas de óleo, Placas de trocador sujas, Borracha de vedação dos trocadores danificadas, Placas do trocador de calor danificadas, FitasFios/cabos

Lubrificação, Rolamentos/mancais, Motor transportador, Redutor, Corrente transportadora, SkidSensores, Tubulação de lavagem PVC, Módulos de filtração, Bombas de circulação, Motores elétricos, Filtros

Pano/ Luvas sujas, Rolamento danificado, Componentes, elétricos queimados, Latas de óleo, Tubulação de PVC quebrada/ desgastada, Carcaça de aço e componentes metálicos da bomba, Fios/cabos, Fitas

Pistola de aplicação de massa, Mangueiras, Reguladores de fluxo, Bombas pneumáticas que alimentam o sistema de massa, Transportador de carrocerias via corrente térrea, Queimadores a diesel, Pirômetros analógicos, Motores e exaustores, Dispositivo para retirada de chapelonas e fitas, Lâmina cortadora de fitas, Dispositivos para chapelonas

Pistolas quebradas, Mangueiras furadas, Reguladores quebrados/desgastados, Bombas danificadas/desgastadas, Sensores queimados, Rolos de tração gastos, Correias desgastadas/quebradasLâminas gastas, Correntes quebradas/gastas, Dispositivos quebrados, Queimadores danificados, Pirômetros quebrados, Motores queimados, Exaustores danificados

Dispositivos manuais para colocação das fitas, Transportador de

carrocerias aéreo via corrente, Motores, Redutores, Lubrificação

Dispositivos manuais quebrados/danificados, Recipientes de

lubrificação, Corrente desgastadas, Motores queimados, Componentes elétricos e eletrônicos queimados/danificados, Redutores danificados

Transportador de carrocerias, via corrente térrea, Lixadeiras pneumáticas, Mangueiras, Dispositivos de fixação das lixadeiras, Lubrificação

Correntes desgastadas, Lixadeiras danificadas, Dispositivos danificados, Recipientes de lubrificação, Mangueiras furadas

Mesas transportadoras, Motores elétricos, SensoresLubrificação, Rolos transportadores em aço e revestidos de Poliuratano

Correias desgastadas, Motores e componentes elétricos queimados, Recipientes de lubrificação, Mangueiras furadas, Sensores queimados, Rolos danificados

Continua...

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Figura 2 – Cont.

Processo de Pintura

ETAPAS DO PROCESSOENTRADA SAÍDA

Fase

APLICAÇÃO DE PRIMER

APLICAÇÃO DE VERNIZ

ACABAMENTO

FLÚTEN

TECTIL

MONTAGEM FINAL

FIM

Pistolas de pintura Mangueira, Correntes transportadoras, Sistema de exaustão e ventilação, Sistema de circulação de água para captação de over spray, Lubrificação, Filtros de ar da cabineSistema eletropneumático de limpeza, Sistema de água quenteVálvula controladora de fluxo, Aquecimento por fluído térmicoFiltros de ar quente, Corrente transportadora, lubrificação

Pistolas danificadas, Mangueiras furadas, Recipientes de lubrificação, Motores elétricos queimados, Bombas danificadas, Filtros saturados, Tubulação desgastadas, Válvula danificada, Componentes elétricos e pneumáticos, danificados, Tubulação danificada, Filtros saturados, Correntes danificada, Recipiente de óleo

Pistolas de pintura Mangueira; Correntes transportadoras; Sistema de exaustão e ventilação; Sistema de circulação de água para over spray; Lubrificação; Filtros de ar; Sistema eletropneumático; Sensores; Robôs; Controladores eletrônicos; Válvula controladora de fluxo Mangueiras; Sistema de água quente;

Pistolas danificadas; Mangueiras furadas; Recipientes de lubrificação; Motores elétricos queimadosBombas danificadas; Filtros saturados; Componentes elétricos e eletrônicos queimados; Componentes pneumáticos danificados; Carcaça e componentes; metálicos do robô; Tubulação desgastadas; Válvula danificada; Filtros saturados; Correntes desgastada; Recipientes de óleo

Mangueira; Correntes; Transportadoras; Sistema de exaustão e ventilação; Lubrificação; Filtros de ar; Sensores Lixadeiras e politrizes pneumáticas; Lixa; Boina

Recipiente de lubrificação; Lixa impregnada; Sensores queimados; Componentes de lixadeiras desgastados; Correias danificadas; Mangueiras furadas; Correntes desgastadas; Boinas desgastadas

Cera aquecida; Sensores e componentes elétricos eletrônicos; Motores elétricos; Mangueiras de trama de aço; Sistema de exaustão; Transportadores de carrocerias; Buchas de celastos para vedação

Mangueiras danificadas/desgastadasCorreias desgastadas; Buchas; Componentes eletroeletrônicos danificados; Motores queimados; Resíduos de cera; Estrutura dos transportadores desgastadas

Cera aquecida; Sensores e componentes eletroeletrônicos; Motores elétricos; Mangueiras pneumáticas; Pistolas de aplicação; Transportadores de carrocerias; Correntes transportadoras; Lubrificação

Mangueiras danificadas; Pistolas danificadas; Componentes; Resíduos de cera; Recipiente de lubrificação; eletroeletrônicos; Motores queimados; Estrutura dos transportadores desgastadas;

Fonte: Dados da pesquisa.

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A figura 2 representa o fluxo do processo de pintura com um recorte metodológico de

processo mostrando as entradas provenientes da manutenção preventiva e corretiva e as saídas

com os resíduos gerados dessas manutenções.

Analisando a figura, pode-se perceber que há a geração de 42 tipos de resíduos diferentes, que

podem ser agrupados em: resíduos ferrosos e não ferrosos, papel/papelão, plástico, pilhas e

baterias, componentes elétricos, latas de óleo. Tais resíduos, se não recolhidos, armazenados e

distribuídos corretamente, podem provocar impactos negativos no ambiente, seja

contaminando o solo, a água ou o ar.

4.2. Análise do modelo de gestão de resíduos adotado pela manutenção

O fluxo do sistema de descarte de peças, componentes e embalagens durante a manutenção

pode ser visualizada por meio da figura 3.

Figura 3 – Descarte de peças, componentes e embalagens na manutenção

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Início

Destinar resíduos

Verificar condição de reuso da peça

Há condição de reuso?

Substituição do novo componente

Proveniente de que Tipo de

manutenção?

Componentes/peças

Descartar na caçamba (resíduos

da pintura)

Corretiva

Embalagens plásticas

Papel, fios, fitas, etc.

Preventiva

Não

Armazenagem de peças usadas

Recolhimento resíduo

Fim

Recepção do novo componente e

material de apoio

Fonte: Elaboração própria.

Por meio da análise desse fluxo, percebe-se que o modelo de gerenciamento de resíduos da

manutenção é bastante simples, havendo uma diferenciação entre componentes e peças

originadas da manutenção corretiva e da manutenção preventiva. As originadas da

manutenção corretiva são descartadas nas caçambas existentes na oficina de manutenção. As

originadas da manutenção preventiva passam por um processo de triagem, ou seja, se o

componente puder ser ainda aproveitado, são armazenados para serem usados em um

momento futuro enquanto os que não forem aproveitados são descartados na caçamba. Os

outros tipos de resíduos de ambos os tipos de manutenção são descartados nessa mesma

caçamba, sem que haja qualquer processo de triagem.

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4.3. Análise do fluxo dos resíduos de manutenção na área de pintura na empresa

Na empresa estudada, os resíduos gerados pela manutenção na área de pintura podem ser

enquadrados em materiais ferrosos, materiais não ferrosos, componentes eletrônicos, óleos

graxos, plásticos, papel/papelão e sofrem as seguintes destinações dentro da empresa: a) os

materiais ferrosos e não ferrosos após serem gerados na manutenção preventiva e corretiva,

são levados para a área de manutenção e depositados em caçambas sem identificação ou em

lixeiras comuns; b) os óleos lubrificantes e as graxas são provenientes de manutenções

preventivas para lubrificação de correntes, redutores, rolamentos e mancais e os seus resíduos,

principalmente os recipientes usados para transportá-los em pequenas quantidades, após

serem contaminados, são descartados nas mesmas caçambas de materiais ferrosos; c) os

componentes elétricos e eletrônicos, provenientes da manutenção corretiva e preventivas da

área de pintura, também são descartados dentro das caçambas, d) os resíduos de papel/papelão

e plástico são gerados através de embalagens dos produtos comprados pela área e são

guardados no almoxarifado e depois enviados para a venda. Ressaltar que os resíduos se

encontram numa mesma caçamba. As caçambas são mantidas na oficina de manutenção e são

retiradas nas segundas e nas sextas feiras, por meio de um “carro coletor”, que na verdade é

um trator com caçambas grandes, com capacidade de recolher volumes significativos de

resíduos. Após o recolhimento dos resíduos de manutenção, esse carro também recolhe os

demais resíduos da área de pintura e de outras áreas e levados para a Central de Triagem de

Resíduos (CTR).Na CTR seis funcionários terceirizados fazem a separação nas esteiras para

selecionar os resíduos de acordo com suas características. Após a separação, os resíduos são

prensados em forma de cubos, são armazenados e ficam aguardando o destino final.

4.4. Legislação aplicável aos resíduos de manutenção na área de pintura

Tabela 1 Pela diversidade de resíduos gerados na manutenção da área de pintura, constata-se que além da lei

12.305/2010, há que considerar as legislações específicas para cada tipo de resíduo, conforme apresentadas

na Tabela 1.- Tipos de resíduos gerados pelo setor de manutenção e suas legislações

específicas

Tipos de resíduos Legislações específicas Conteúdo da legislação

Ferrosos e não ferrosos (tarugos

de alumínio, aço, ferro; cavacos de

usinagem; retalhos de

equipamentos, tubo e materiais;

barras; eixo e carcaças e

equipamentos)

Lei 12.305/2010

Resolução CONAMA

n°06/1988

Portaria Minter n°

53/1979

PNRS

Dispõe sobre a geração de resíduos nas

atividades industriais.

Dispõe sobre o destino e o tratamento

desses resíduos;

Papel/papelão Lei 12.305/2010 PNRS

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NBR 11.174/89 Trata do armazenamento e

acondicionamento de tais resíduos.

Plástico (Plástico bolha; filme

plástico; embalagens e garrafas

plásticas usadas em produtos)

Lei 13.316/2002 de

São Paulo

Dispõe sobre a coleta, destinação final

e reutilização de embalagens, garrafas

plásticas e pneumáticos.

Pilhas e baterias Lei 12.305/2010

Resolução CONAMA

nº257/1999 e

Resolução CONAMA

n° 263/1999

Lei 11.187/1987

PNRS

Estabelece a obrigatoriedade de

procedimentos de reutilização,

reciclagem, tratamento ou disposição

final para pilhas e baterias que

contenham chumbo, cádmio e

mercúrio.

Dispõe sobre o descarte e destinação

final de pilhas que contenham

mercúrio metálico, baterias de

telefone celular lâmpadas

fluorescentes, e artefatos que

contenham metais.

Componentes elétricos (cabos e

componentes elétricos: contatores,

inversores, sensores, fios de várias

bitolas, placas eletrônicas e

componentes

Lei 12.305/2010

Lei 13.576/2009

PNRS

Normas para a reciclagem,

gerenciamento e destinação final do

lixo tecnológico de eletrônicos.

Latas de óleo Resolução CONAMA

nº9/1993

Resolução CONAMA

362/2005

Resolução CONAMA

nº450/2012

Determina a obrigatoriedade do

recolhimento e da destinação do óleo

lubrificante usado.

Regulamenta as obrigações e

responsabilidades quanto ao descarte,

recolhimento e destinação de óleo

lubrificante.

Alterou os artigos 9º, 16, 19, 20, 21 e

22, e acrescentou o art. 24-A à

Resolução 362.

Fonte: Dados da pesquisa.

A segregação efetuado no Centro de Triagem de Resíduos e o destino dado a cada um são

indicativos que empresa tem atendido as legislações vigentes. No entanto, a identificação e

controle do resíduo ao final do processo tem provocado a contaminação de um resíduo pelo

outro e, até mesmo, a contaminação do solo e do ar durante o armazenamento e o transporte.

Por isso, sugere-se que seja mudado tanto o modelo de gerenciamento de resíduos de

manutenção, de modo a segregar os resíduos já no momento em que são gerados e, ainda, que

sejam revistos os procedimentos usados para armazenar e transportar resíduos até a CTR.

5. Conclusão

Este trabalho teve por objetivo analisar o sistema de gerenciamento de resíduos proveniente

do setor de manutenção da área de pintura de uma grande montadora de automóveis,

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localizada no Estado de São Paulo. Para isso, utilizou-se de uma pesquisa qualitativa de cunho

descritivo, por meio da técnica do Estudo de caso em que a coleta de dados se deu através de

pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, entrevista semi-estruturada e observação.

O levantamento do processo de pintura de automóveis, com o recorte metodológico para

analisar as entradas de materiais e componentes das manutenções preventivas e corretivas e as

respectivas saídas em forma de resíduos possibilitou verificar que a manutenção é responsável

pela geração de 42 tipos de resíduos que surgem ao longo do processo de pintura que, se não

recolhidos corretamente, podem provocar impactos negativos no ambiente.

Ao analisar o modelo de gestão de resíduos de manutenção na área de pintura, percebeu-se

que tal modelo é bastante simples, fazendo com que grande parte dos resíduos seja descartada

em uma mesma caçamba, localizada na oficina de manutenção, para ser recolhida

periodicamente. Durante o transporte periódico, usado para transferir o resíduo para a Central

de Tratamento de Resíduos (CTR), há a coleta de outros resíduos que são juntados aos

resíduos da manutenção, aumentando a contaminação entre eles.

Percebe-se, então, que há uma preocupação da empresa em atender as legislações vigentes.

No entanto, como a identificação e controle dos resíduos só ocorrem no final do processo, há

a contaminação de um resíduo pelo outro. Então, o modelo de gerenciamento de resíduos da

manutenção deve ser mudado de modo que sejam identificados no momento em que são

gerados nos processos e, ainda, que sejam mudados os procedimentos usados para armazenar

e transportar resíduos até o CTR. No entanto, essa modificação, pode ser sugerida como uma

nova pesquisa.

A identificação e avaliação dos aspectos e impactos ambientais presentes na forma de

armazenamento, transporte, triagem e destino final dos resíduos subsidiarão propostas de

melhoria a gestão de resíduos deste segmento da empresa.

6. Referências

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