Análise do consumo de luxo

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COLGIO PASSIONISTA SO PAULO DA CRUZ

ANLISE DO CONSUMO DE LUXOOrientador: Prof: Jorge BoronatCabons

Integrantes do 3MC

Caio Manzini Businari Diego Oliveira Goes ElioThadeu Cabral de Paula Joo Marcos SpessotoPingueiro Lusa DipierriLandert Nayara dos Prazeres Vispo Tarsila de Freitas Bazilio

n 05 n 07 n 08 n 15 n 17 n 21 n 25

TPICOS DE APRESENTAOIntroduo Capitulo I 1. O que luxo? 1.1 Definio 1.2 Origem do luxo Captulo II 2. Por que consumir? 2.1 Necessidades e os desejos 2.2 Ideologias do consumo 2.3 Polticas de preo e marketingCaptulo III 3. Mercado de luxo no Brasil Captulo IV 4. Luxo do sc. XXI 4.1 O luxo e a tecnologia 4.2 Pirataria 4.3 Luxo sustentvel 4.4 Futuro do luxo Concluso

INTRODUO O nosso objetivo demonstrar as diversas faces do luxo e analisar se esse um bem suprfluo ou necessrio humanidade, tendo como base a evoluo do consumo na sociedade. O trabalho se justifica na medida em que se apresenta como uma forma de entender a sociedade atual, justificando comportamentos e hbitos a partir de uma anlise histrica do luxo. O princpio do problema ser em definir at que ponto o consumo dos artigos de luxo influenciado pela poltica e at onde modifica as estruturas sociais.

CAPTULO I

1. O QUE LUXO Luxo um conceito relativo. Pode ser analisado politicamente, economicamente e socialmente. Seu valor muda de acordo com o tempo e meio. Vive em constante mudana.

1.1 DEFINIO Lux= Luz no latim. Viso etimolgica, cultural, histrica, semiolgica, comportamental, econmica e comercial. Setores: alimentcio e de bebidas, cosmticos e perfumaria, estilo de vida, imveis, jias, mobilidade, moda e acessrios, objetos e arte decorativa e servios. Luxo inacessvel, luxo intermedirio e luxo acessvel.

1.2 ORIGEM

O POTLACHFonte: Disponvel em:

Sociedades primitivas = luxo sagrado, a busca da transcendncia. Antiguidade = luxo como imortalidade e diviso social. Grcia e Roma = luxo causa a desordem social. Idade Mdia e Cristianismo = luxo como pecado. Renascimento = burgueses e aceitao do luxo. poca ps-mercantilismo = definio dos grandes economistas , se prolonga at os dias atuais.

CAPTULO II

2. POR QUE CONSUMIR? O consumo o principal veculo do luxo comercial. O homem consome para satisfao pessoal. Necessidades racionais e menos racionais.

2.1 NECESSIDADES E DESEJOS Bens Inferiores = produtos bsicos. Bens Superiores = produtos suprfluos. Necessidade o ponto chave do consumo.

SATISFAO

DESEJO

CONSUMO

2.2. IDEOLOGIAS DO CONSUMO

Americanwayoflife e Doutrina Monroe.

Seduo pela propaganda, cinema e msica. O hedonismo e consumo do prazer. Teoria do consumo conspcuo de ThornsteinVeblen.

ANNCIO DE VESTIDOS NOS EUA, EM 1920Fonte: Disponvel em:

2.3 POLTICA DE PREO E MARKETING

OBS: todos esquemas apresentados neste tpico foram retirados do livro Luxo... :Estratgias, Marketing de Danielle Allrs.

CAPTULO III

3. MERCADO DE LUXO NO BRASIL Famlia Real Portuguesa no Brasil e exportao de pau-brasil. Industrializao na dcada de 50. Pontos de compra: Centro, Shopping Center e Daslu. Maiores empresas brasileiras: H.Stern, Embraer e Copacabana Palace.

O ROMI-ISETTA, PRIMEIRO CARRO BRASILEIROFonte: Disponvel em

SHOPPING IGUATEMI, O PRIMEIRO SHOPPING BRASILEIROFonte: Disponvel em:

PROPAGANDA H.STERNFonte: disponvel em: http://www.designup.pro.br/pro/enriquemuller

CAPTULO IV

4. LUXO NO SC. XXI A ascenso social um dos grandes fatores motivadores do consumo de luxo hoje. O consumo tornou-se a forma pela qual a sociedade passou a assimilar sua prpria cultura. No Brasil as classes mais baixas esto tendo um consumo maior de produtos em geral. Emprstimos facilitados e pagamentos a longo prazo.

Manchete do Dirio de S. Paulo, domingo, 18 de Abril de 2010.

Manchete do O Estado de S. Paulo, domingo, 23 de Maio de 2010.

4.1 LUXO E TECNOLOGIA O luxo integrado a tecnologia. O luxo como tecnologia A Obsolescncia programada. O luxo e a tecnologia no dependem um do outro para crescer.

REFRIGERADOR GORENJEFonte: Disponvel em:

4.2 PIRATARIA Est ligada ao aumento do consumo de produtos de luxo. Os artigos pirateados promovem: o status, distino, auto-realizao e prazer. Os produtos pirateados podem corresponder de 5% a 10% do valor do produto autntico.

COMPARAO SANDLIA VALENTINO

A sandlia Valentino custa R$ 470,50, sandlia Melissa R$ 50,00 e sandlia Ana Livia R$ 6,50. O preo da imitao da marca Ana Livia corresponde a 1,38% do preo do produto original da marca Valentino. O preo da imitao da marca Melissa corresponde a 10,62% do preo do produto original da marca Valentino.

COMPARAO ESMALTE CHANEL

O esmalte Chanel original custa R$ 92,00 e Imitao do esmalte Colorama R$ 2,49. O preo da imitao corresponde a 2,7% do preo do produto original.

COMPARAO IPHONE DA APPLE

O Iphone da Apple custa R$ 2.099,00 (Operadora TIM) e suas imitaes em trs verses do HiPhone da Shanzhai custam R$250,00 cada. O preo do produto da Shanzhai corresponde a 11,9% do preo do Iphone original da Apple.

4.3 LUXO SUSTENTVEL Nova conscincia de consumo. Ecologia e sustentabilidade como foco. Utilizao de materiais reciclveis ou reutilizveis. Propagandas direcionadas ao pblico ecolgico.

PROPAGANDA OSKLENFonte: Disponvel em:

4.4 FUTURO DO LUXO Pblico alvo = jovens Rapidez, conforto e praticidade na compra. Expanso da internet como fonte de venda. Adaptao aos novos consumidores emergentes. Valorizao da simplicidade e exclusividade, onde o preo no o mais importante.

CONCLUSO

BIBLIOGRAFIA ALLRS, Danielle. Luxo... :Estratgias, Marketing .So Paulo: FGV Editora, 2008 D ANGELO, Andr Cadouro. Precisar, no precisa: um olhar sobre o consumo de luxo no Brasil. So Paulo: Lazuli Editora, 2006 CHIAVENATO, JlioJos. tica globalizada & sociedade de consumo. So Paulo: Moderna, 2004. LIPOVETSKY, Gilles. ROUX, Elyette. O Luxo Eterno: da idade do sagrado ao tempo das marcas. So Paulo: Companhia das letras, 2005

Oh, no discutam a necessidade ! O mais pobre dos mendigos possui ainda algo de suprfluo na mais miservel coisa. Reduzam a natureza s necessidades da natureza e o homem ficar reduzido ao animal: a sua vida deixar de ter valor. Compreendes por acaso que necessitamos de um pequeno excesso para existir? Shakespeare, em Rei Lear.