Analise dos Softwares Gnu

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    1/28

    113

    Neste artigo, aborda-se a importncia do no ensino de msicapara alunos de escolas regulares (ensino fundamental e mdio) e o que ainda pode ser feito paraa ampliao desta prtica atravs da capacitao e interao dos profissionais das reas demsica e informtica. Mostrando que at a msica deve se enquadrar no mundo globalizado,onde as informaes so cada vez mais rpidas. E o uso de ferramentas tecnolgicas umatrativo a mais para os alunos, despertando assim o interesse pelos estudos.; Ensino de Msica; Capacitao profissional.

    This article approaches the importance of GNU Solfege software in music teaching tostudents of regular schools (elementary school and high school) and what still can be done to

    abroad this practice using interaction and improving the skills of music and informationtechnology professionals. Showing that even music must fit in the globalizated world, whereinformation is faster than ever. And the use of technologic tools is an extra attractive to thestudents, arousing the interest in studying. Software; Music Teaching; Skill improvement.

    Fazer com que a escola seja um ambiente prazeroso, vem sendo um dos

    principais objetivos dos profissionais da educao. O computador ento, por ser

    um objeto atrativo e presente no cotidiano dos jovens atualmente, seria mais

    uma ferramenta colocada a dispor dos educadores e educandos, porm, no se

    pretende substituir o professor da sala de aula, mas sim buscar um

    enriquecimento do ensino-aprendizagem.

    Torna-se cada vez mais comum o uso de softwares nesse ambiente

    escolar, que exerce a funo de auxiliador do professor no ensino das diversas

    disciplinas tais como: qumica, matemtica, fsica e entre outras. Um dos

    1Alunos de graduao do curso de Msica - Licenciatura. Universidade Federal do Maranho.e-mail: [email protected]

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    2/28

    114

    objetivos que est presente na utilizao deste recurso tecnolgico consiste na

    procura de meios que reforcem a motivao dos alunos no processo de ensino-

    aprendizagem.

    O um programa de computador que contm instrues e estas

    quando so executadas produzem a funo e desempenhos desejados.

    No campo da msica encontramos alguns , mas a maioria

    direcionada parte performtica do aluno. E so eles:

    e outros. O

    pblico alvo desses programas so alunos de msica e msicos profissionais.

    O uso desses aplicativos em diferentes atividades musicais vem

    contribuir com uma melhor utilizao do tempo, assim, podendo empregar

    outra parte deste em atividades ou exerccios relacionados a contedos tericos,

    facilitando desta forma a realizao de outras atividades musicais.

    importante considerarmos que um programa no deve ser utilizado

    sozinho, sem uma orientao de algum professor, dando o estmulo e apoio

    necessrio. O deve ser usado como um material de apoio nesse

    contexto.

    A msica no mbito escolar ainda vem andando a passos lentos no Brasil.

    Quando ela existe na escola de educao infantil, com carter ldico e

    recreativo, perdendo suas foras com a progresso dos anos, at sumir

    completamente. O educador musical vendo essa realidade tem o dever de agir

    para transform-la.

    No que se diz respeito realidade brasileira, no ltimo dia 22 de abril doano corrente, o Ministro da Educao Fernando Haddad, anunciou em Cadeia

    Nacional que todas as escolas de rede pblica urbana, at 2010, tero acesso

    internet e um laboratrio de informtica. O MEC estar cuidando dos contedos

    educacionais a serem oferecidos para as escolas. Lembrando que a Lei de

    Diretrizes e Bases (LDB 9.394/96) sofreu alterao para incluir a msica como

    contedo obrigatrio nas escolas de educao bsica.

    O presente artigo pretende demonstrar que o pode servir de recurso para o ensino regular brasileiro. Verificaremos se o

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    3/28

    115

    pode surtir num melhor aproveitamento do tempo no ensino de

    msica nas escolas e mostrar se ele pode promover o desenvolvimento de

    capacidades cognitivas e operativas dos alunos, fazendo com que este, interaja

    de forma mais criativa com o ambiente musical.

    Essas capacidades cognitivas esto embasadas em algumas das teorias da

    aprendizagem, que propem alternativas de assimilao, estmulo e prtica das

    atividades que sero desenvolvidas em sala de aula, sendo que por meio delas

    possvel observar e avaliar o desempenho dos alunos que esto nas salas de aula.

    A eficcia de umdeve proporcionar ao usurio a funcionalidade

    e o desempenho requeridos, sendo passvel de manuteno, confivel e de fcil

    uso. Em se tratando de ummusical, a responsabilidade vai mais alm,

    pois o profissional da rea de msica deve trabalhar conjuntamente com oprofissional da rea da informtica.

    Os podem ser elaborados para atender a um determinado

    contexto pedaggico. Giraffa (1995, p. 105) expande a definio, considerando

    todo oeducacional, [...] desde que sua utilizao esteja inserida num

    contexto e numa situao de ensino-aprendizagem, onde existe uma

    metodologia que oriente todo o processo.

    No presente caso, e seguindo essa afirmao acima, podemos dizer que

    atualmente o modelo T.E.C.L.A. tambm est inserido na rea da tecnologia, no

    que diz respeito na criao de direcionados educao musical.

    Recentemente, o Modelo T.E.C.L.A. tem sido adotado como referencial terico

    para elaborao das atividades em projetos de (KRGER et al, 2002,

    p. 113). Por conta disso usaremos o modelo T.E.C.L.A. em nosso trabalho para

    analisarmos o

    Os projetos de criao e avaliao de softwares devem surgir

    naturalmente atravs de nosso cotidiano profissional:

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    4/28

    116

    Tutorial:

    O tutorial um tipo de onde a informao organizada de

    acordo com uma seqncia pedaggica particular. Sendo assim, ao seguir essa

    seqncia o aprendiz pode escolher a informao que desejar.Exerccios e Prticas:

    Segundo Martins (2002) so tipos de que apresentam

    exerccios para que os alunos resolvam sem importar se o mesmo est

    entendendo o que est fazendo. Os buscam reforar fatos e

    conhecimentos, enfatizando a memorizao mecnica. Geralmente o resultado

    das respostas dos alunos avaliado pelo computador.

    Programao:

    Soem que o aprendiz programa o computador, possibilitando

    a criao pelo usurio dos seus prprios prottipos, sem exigir grandes

    conhecimentos na rea de programao. O aprendiz pode representar suas

    idias fazendo uma correspondncia direta entre cada comando e

    comportamento do computador.

    Aplicativos:

    So direcionados para aplicaes especficas como:

    processadores de texto, planilhas eletrnicas, gerenciamento de banco de dados.

    Multimdia e Internet:

    So sistemas que auxiliam o aprendiz a adquirir informaes, dando

    possibilidades de combinaes com sons, textos, imagens. H dois tipos de

    sistemas: os sistemas prontos, que so semelhantes ao tutorial, onde se resume

    em escolher opes oferecidas pelo software; e os sistemas de autoria que se

    assemelham com processadores de textos, facilitando ao aprendiz a criao de

    seus prprios programas multimdia.Simulao:

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    5/28

    117

    So softwares que possibilitam a vivncia de situaes difceis ou

    perigosas de serem reproduzidas em sala de aula, como por exemplo,

    realizaes de experincias qumicas, de balstica, at a criao de planetas.

    Para que tais fenmenos sejam simulados, preciso instalar no computador um

    modelo do fenmeno a ser estudado.

    Existem dois tipos dede simulao: a simulao fechada; quando

    um fenmeno instalado previamente no computador, onde no exigido do

    aluno uma anlise dos resultados, hipteses, testes e definies de conceitos.

    Simulao aberta; quando as situaes so previamente definidas, onde o

    aluno elabora suas hipteses.

    Jogos:

    So desenvolvidos com a finalidade de envolver participantes em uma

    competio com a mquina e os colegas. Alguns jogos trazem elementos

    educacionais e de entretenimento, assim, possibilitando aspectos motivacionais.

    Ostambm so classificados por nveis de aprendizagem. E so

    os seguintes tipos:

    Seqencial:

    O aluno segue a risca as informaes que lhe so transmitidas de forma

    seqencial, memoriza-se e repetem-se contedos quando solicitado, tendoassim um aprendizado passivo.

    Relacional:

    O aluno faz relaes com outros fatos ou fontes de informaes. O

    resultado o desenvolvimento de um aprendiz isolado, pois, a nfase dada

    interao do aprendiz com a tecnologia.

    Criativo:

    Criao de novos esquemas mentais, possibilitando a interao do alunocom outras pessoas e tecnologias em busca de objetivos comuns.

    Keith Swanwick criou a Teoria Espiral de Desenvolvimento Musical, onde

    elaborou um grfico em forma de espiral e atravs dele mostrou nveis de

    desenvolvimento, relacionados com a idade das crianas que compuseram seus

    trabalhos. Swanwick teve como embasamento em sua pesquisa as idias de Jean

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    6/28

    118

    Piaget, na Teoria do Desenvolvimento Humano. Partindo dessa influncia de

    Piaget que surgiu o modelo CLASP. (

    ) traduzido para o portugus como T.E.C.L.A.

    Tal modelo visa trabalhar os contedos de forma vinculada teoria de Piaget,

    para favorecer o desenvolvimento cognitivo de forma integral e no

    fragmentada. A inteno que as fases de desenvolvimento no estejam

    dissociadas, mas sim, mantendo um vai e vem constante entre elas, uma

    interligao entre as teorias.

    Ento para uma boa educao musical o educador, deve no entender de

    Swanwick, para no priorizar e nem descartar qualquer dos elementos

    resumidos na sigla T.E.C.L.A., que so eles:

    - Tcnica (manipulao do instrumento, notao simblica audio);

    - Execuo (tocar, cantar);

    - Composio (criao, improvisao);

    - Literatura (Informaes sobre msica, como definies de termos

    musicais e sinais, itens de notao como clave, pauta, dinmica e

    tonalidade);

    - Apreciao (reconhecimento de estilos/forma/tonalidade/graus).

    O autor do modelo T.E.C.L.A. deixa bem claro em sua obra que precisotambm conhecer o universo sociocultural e afetivo do educando, deixando

    claro que a criana deve ser estimulada com msicas que estejam no seu dia-a-

    dia e dentro dos padres musicais de sua cultura. Porm isso no significa dizer

    que no devemos ampliar esse repertrio, mostrando outros universos sonoros.

    A utilizao de tecnologias no processo educativo mais uma ferramenta

    para uma maior eficcia no processo ensino-aprendizado e tem sido utilizado de

    forma cada vez mais freqente em todos os nveis da educao. Porm, h uma

    preocupao que norteia esse uso, se essa ferramenta possui potencialidades

    pedaggicas, metodologia adequada, aspectos psicolgicos.

    Para que o educativo possa dar apoio aprendizagem,

    necessrio adotar teorias que servem de alicerce para que ele possa alcanar as

    com embasamento terico as metas desejadas. E sendo assim, o presente

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    7/28

    119

    captulo ir abordar algumas das diferentes teorias da aprendizagem e discutir

    qual a sua influncia sobre o uso de computadores na educao.

    O behaviorismo foi idealizado por John Watson e prope um novo objeto

    de estudo para a Psicologia: o comportamento estritamente

    observado. Com isso, Watson descartou dos estudos os fenmenos mentais,

    sensaes, imagens ou idias mentais e tambm a introspeco como mtodo

    [...] argumentava que apenas o comportamento era objetivo e que apenas ele

    poderia ser o melhor critrio para concluses realmente cientficas.

    (BRAGHIROLLI, 1990, p. 19).

    Para Burrhus Frederic Skinner, tambm seguidor da teoria behaviorista,

    o conceito chave o de condicionamento operante, intimamente ligado aos

    estudos de Pavlov sobre reflexo condicionado. Onde o processo de

    aprendizagem atravs de respostas que se tornam mais provveis oufreqentes.

    Skinner publicou diversas obras, dentre elas a do ano de 1968, intitulada

    A tecnologia do ensino, na qual critica a tradicionalidade das prticas escolares

    e aponta as vantagens do ensino programado e das mquinas de ensinar por ele

    foram desenvolvidas. Essa programao do ensino feita na diviso dos

    assuntos por partes, e so reforadas quando o aluno acerta. Skinner define a

    aprendizagem como uma mudana na probabilidade de resposta (CAMPOS,1997, p. 191).

    Skinner aponta vantagens do uso de meios mecnicos no ensino, onde o

    reforo para a resposta certa imediato, a manipulao de mecanismos,

    provavelmente far com que o aluno continue trabalhando por um perodo

    razovel, pois a maquina induz e mantm a atividade.

    O behaviorismo utilizado por programadores que se atm a linguagens

    e estilos de programaes norteadas por esses princpios, ou quando

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    8/28

    120

    transpem/adaptam determinados mtodos e didticas de ensino. (KRGER,

    2003, p.110).Para o Behaviorismo, a aprendizagem :

    Para Watson, o ambiente exerce extrema influencia na

    formao da personalidade:

    Ento para haver uma aprendizagem na concepo do Estmulo-

    Resposta, preciso:

    - Treinar os estudantes a exibir determinado comportamento;

    - Usar reforo positivo para reforar o comportamento desejado;

    - Usar reforo negativo para reduzir a freqncia do comportamento

    no desejado.

    A TEORIA CONSTRUTIVISTA..., 2008).

    O construtivismo est muito fundamentado nas idias de Piaget e

    Vygotsky, devido s suas teorias cognitivas. a maior tendncia na elaborao

    de s atual, e [...] se caracteriza pela flexibilidade de explorao do

    e a liberdade do aluno em construir seus prprios percursos ao longo

    da aprendizagem (KRGER, 2003, p. 111).

    Jean Piaget, bilogo suo, que passou parte da sua vida estudando o

    desenvolvimento cognitivo das crianas para assim aperfeioar os mtodos

    educacionais e tambm compreender o homem. Sendo assim o Piaget

    esquematizou o desenvolvimento intelectual nos seguintes estgios:

    Sensrio-motor (0 a 2 anos) - a criana percebe o ambiente e age sobre

    ele. A criana passa de atividades puramente reflexas formao dos primeiros

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    9/28

    121

    hbitos, repete intencionalmente reaes que lhe produzirem resultados

    interessantes.

    Pr-operacional (2 a 6 anos) - desenvolve-se a capacidade simblica. A

    criana comea a usar smbolos mentais (pensamento intuitivo) -imagens ou

    palavras- que representam objetos que no esto presentes.

    Operaes-concretas (7 a 11 anos) nesse perodo as operaes mentais

    da criana ocorrem em resposta a objetos e situaes reais, ela j capaz de

    passar da ao operao. A criana usa a lgica e raciocnio de modo

    elementar, mas somente os aplica na manipulao de objetos concretos.

    Operaes-formais (12 anos em diante) o pensamento j no depende

    tanto da percepo ou da manipulao de objetos concretos. O pensamento

    formal , portanto hipottico-dedutivo, ou seja, a criana j capaz de pensar

    usando abstraes.

    As idias de Piaget influenciaram Seymour Paper, um dos principais

    tericos da informtica educativa e criador da linguagem de programao Logo.

    Para Paper, a atividade de programao possibilita observar e descrever as aes

    do aluno enquanto ele resolve problemas que envolvem abstraes, aplicao de

    estratgias, estruturas e conceitos.

    Vygotsky foi um psiclogo que deixou um grande nmero de

    contribuies na rea pedaggica propondo o scio-interacionismo, que

    baseado em uma viso de desenvolvimento psicolgico e intelectual apoiada na

    concepo de um organismo ativo, onde o pensamento construdo num

    ambiente social.

    Vygotsky identificou dois nveis de desenvolvimento da criana que podem ser

    estendidos a qualquer aprendiz e um construto denominado ZPD:

    Zona proximal de desenvolvimento (ZPD) considerada como a

    distncia entre o nvel de desenvolvimento real e o nvel de desenvolvimento

    potencial.

    Nvel de desenvolvimento real determinado pela capacidade do

    indivduo solucionar independentemente as atividades que lhe so propostas;

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    10/28

    122

    Nvel de desenvolvimento potencial determinado atravs da soluo de

    atividades realizadas sob a orientao de uma outra pessoa mais experiente ou

    cooperao com colegas mais capazes.

    Howard Gardner, em 1983, formulou a teoria das Inteligncias Mltiplas

    em seu livro Estruturas da Mente. Gardner acreditava que a idia que tnhamos

    acerca da inteligncia era muito vaga, pois os mtodos antigos, como os testes

    de QI, no tratavam profundamente os limites de nossa Inteligncia.

    Na publicao, Gardner defendia a existncia de pelo menos sete tipos de

    Inteligncias bsicas. Posteriormente, Gardner acrescentaria um oitavo tipo deInteligncia e abriu discusses acerca de um nono tipo de Inteligncia (que a

    Inteligncia Existencial). Os oito tipos de Inteligncias bsicas so: Inteligncia

    Lingstica, Inteligncia Lgico-Matemtica, Inteligncia Espacial, inteligncia

    Corporal-Cinestsia, Inteligncia Musical, Inteligncia Interpessoal, Inteligncia

    Intrapessoal, Inteligncia Naturalista e Inteligncia Existencial.

    Em se tratando da inteligncia musical, dizemos que ela a capacidade

    de perceber, discriminar, transformar e expressar formas musicais. Isso quer

    dizer que tais habilidades incluem sensibilidade ao ritmo, tom ou melodia, e

    timbre de uma pea musical.

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    11/28

    123

    Gardner considera o ritmo tom e o timbre como principais elementos da

    inteligncia musical (ou componentes da inteligncia musical). Ele relaciona o

    tom e o ritmo com culturas musicais distintas.

    Em relao ao crebro humano, o lado direito de nosso crebro o

    responsvel por nossa capacidade de apreciao musical. Qualquer dano ou

    doena no hemisfrio direito de nosso crebro, pode trazer srios danos nossa

    inteligncia musical.

    Anomalias como autismo ou retardo podem ser acompanhadas de uma

    aptido musical incomum. Esses talentos musicais Incomuns tambm so

    citados na teoria de Gardner.

    A inteligncia musical tambm pode ser relacionada com outros tipos de

    inteligncia que esto presentes no mtodo de Gardner. Mas, como suas

    operaes centrais no apresentam conexes centrais com as outras reas, a

    msica considerada como um domnio intelectual autnomo.

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    12/28

    124

    Em alguns pases, a inteligncia musical, por conta da questo cultural

    mais trabalhada, pois:

    A Teoria das Inteligncias Mltiplas um modelo que tambm serve ao

    professor, para saber qual sua fora como educador e quais reas de suas

    habilidades que precisam ser melhoradas.

    A teoria tambm serve para auxiliar possveis desvios cognitivos, e os

    professores acabam sendo detetives de potencialidades das I.M. nas vidas dos

    alunos que encontram certas dificuldades na escola.

    Como soluo de uma possvel deficincia em uma das reas da

    inteligncia mltipla, o certo desviar a rota de uma tarefa para uma

    inteligncia que mais desenvolvida. Vejamos por exemplo, como se podesolucionar uma deficincia musical utilizando as oito inteligncias:

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    13/28

    125

    - Na rea lingstica: O professor pode usar poesia rtmica;

    - Lgico-Matemticas:MIDI;

    - Espaciais: Mquina que traduz a msica em seqncia de

    luzes coloridas;

    - Musicais: Fitas, CDs, discos;

    -Coporal-Cinestsicos: Instrumentos musicais vibrantes com

    amplificador;

    - Interpessoais: Professor de msica;

    -Intrapessoais: Lies de msica auto-reguladas;

    -Naturalista: Gravao dos sons de diferentes tipos de

    ecossistemas.

    Dentro dessa teoria, no que diz respeito ao aconselhamento profissional,

    a teoria das I.M. pode ajudar as crianas a desenvolver suas aspiraes

    vocacionais:

    Sendo identificado a aptido do aluno msica, ele poder atuar como:

    compositor, msico, cantor, professor de msica, copiador de msica, afinador

    de piano, construtor de instrumentos, diretor de coral, engenheiro de estdio,

    produtor musical, musicoterapeuta,, entre outros.

    Em 1984, em Indianpolis, Indiana, um grupo de professores se reuniu

    com Howard Gardner, que pediu sua ajuda para comear uma nova escola na

    cidade. Ela s veio existir de fato, em 1987. Foi chamada e incluiu a teoria das I.M. em seu ensino.

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    14/28

    126

    Nessa escola existe a sala de fluxo, onde os alunos visitam-na vrias

    vezes durante a semana, para realizar atividades destinadas a ativar suas

    inteligncias de uma maneira bem aberta e divertida. L podem ser encontrados

    jogos de tabuleiro, quebra-cabeas, programas de de computador e

    outros materiais de aprendizado. Um professor fica responsvel por ajudar o

    aluno nessas experincias, e tambm observa como cada um deles interage com

    os materiais.

    Existem tambm outras reas dentro da educao que so cobertas pela

    Teoria das Inteligncias Mltiplas, uma delas a tecnologia de computador,

    onde ospodem ser planejados para funcionar com qualquer uma das

    inteligncias. Por exemplo: umde processamento de textos exige que

    seu usurio tenha certo nvel de inteligncia lingstica. Armstrong (2001, p.

    155) a respeito do uso de tecnologia fala que [...] esses programas de

    podem ser planejados para funcionar com qualquer das oito inteligncias.

    J podemos encontrar no mercado programas que auxiliam a ativao

    das inteligncias mltiplas. No campo musical encontramos as seguintes

    alternativas e:

    - Professores de literatura musical ();

    - Programas de canto [transforma oda voz em sons de sintetizador]();

    -Programas de composio ( );

    - Intensificadores do reconhecimento de tons e da memria para

    melodias (Arnold);

    - Interfaces digitais de instrumentos musicais - isto , MIDI (

    );

    -Programas de instruo de instrumentos musicais ( )- Programas de notao musical ( ).

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    15/28

    127

    O foi lanado pelo Projeto GNU, surgido em 1984 para

    desenvolver um sistema operacional gratuito, o onde os usurios

    tivessem liberdade de copiar e distribuir o programa entre os seus amigos,

    modific-lo de acordo com os seus desejos e distribu-las, atravs do chamado

    FSF (Free Software Foundation), para ajudar a comunidade GNU a crescer.

    gratuitos tambm fazem parte desse projeto.

    O(disponvel em:

    http://www.gnu.org/software/solfege/solfege.html) foi desenvolvido para

    trabalhar a percepo auditiva e rtmica, apresentando tambm exerccios sobre

    teoria musical (intervalos, acordes, escalas).O programa est dividido nos mais variados assuntos:,

    (acordes), (assuntos relacionados aos tpicos anteriores),

    (sobre escalas, intervalos e Slabas Solfa) e (sobre os temas

    abordados anteriormente, com porcentagem dos acertos).

    No tpico , so tocados intervalos aleatrios, onde o aluno

    dever identific-lo (como Intervalos maiores ou menores). Na primeira opo

    (intervalos meldicos ascendentes), o aluno classifica variados tipos deintervalos (segunda, tera, quarta, quinta, etc.) como intervalos maiores ou

    menores (segunda maior ou segunda menor, tera maior ou menor, etc.). Na

    segunda opo, o aluno vai classificar os intervalos meldicos descendentes,

    com os mesmos parmetros usados para classificar os ascendentes. Tais

    parmetros tambm sero usados para a prxima opo (intervalos

    harmnicos).

    Na opo cantar intervalos, o programa mostra um ou mais intervalos,

    e o aluno dever cantar os intervalos dados. Depois, o programa mostra em uma

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    16/28

    128

    pauta o intervalo que foi cantado e, atravs do boto tocar resposta, ouvir o

    som do intervalo, para o aluno poder comparar com o que respondeu.

    Na ltima opo, comparar intervalos harmnicos, so mostrados dois

    intervalos, de vrios tipos, e o aluno dever fazer a comparao entre os dois (h

    sempre trs tipos de respostas: o primeiro intervalo maior, os dois intervalos

    so iguais, o segundo intervalo maior).

    FIG 1. : Intervalos.

    No menu seguinte, , so feitos exerccios baseados em acordes

    (maiores e menores, stima maior e stima da dominante, diminutos e

    aumentados, nona maior e nona menor, stima da dominante com nona e

    stima maior com nona, meio-diminuto e acordes alterados). O propsito

    que a pessoa oua e identifique o acorde que est sendo tocado.

    No primeiro menu, o aluno classificar tais acordes em sua posio

    fundamental e no segundo temos os acordes em suas inverses, onde o aluno

    tambm identificar, alm do tipo de acorde, em qual inverso o acorde est.

    FIG 2. :

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    17/28

    129

    Na opo cantar acordes, dado um acorde de quatro vozes e o aluno

    deve cantar separadamente todas as suas notas. Temos tambm um exerccio

    onde o aluno ouve o acorde e tem que cantar uma das funes do acorde (a

    fundamental, a tera, quinta ou stima do acorde).

    FIG. 3. : Cantar Acordes.

    J no outro menu,, o menu apresenta trs variantes e podem ser

    trabalhadas escalas de 3 modos diferentes: 1-O programa tocar a escala, onde

    devemos identific-la, clicando no boto com o nome da escala; 2- O programa

    tocar a escala, e o aluno dever identificar a estrutura da escala. Os botes com

    nmero 1,2,3 representam intervalos segunda menor, segunda maior e tera

    menor que estaro entre as notas da escala; 3- Ser tocada uma escala, e o aluno

    deve identificar a partir de qual grau a escala comeou a ser tocada.

    FIG. 4 : Escalas.

    Em , o programa tocar um ritmo aleatrio, que o aluno dever

    reproduzir, clicando nos botes que aparecem na tela. Se o aluno errar o ritmo,

    o erro ser mostrado. Em , um ritmo ser tocado e oaluno, com o mouse, ever reproduzir esse ritmo.

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    18/28

    130

    FIG. 5. : Ritmos

    Em, na opo , o programa toca uma msica e o aluno

    escreve no papel o que ouviu. Os botes com as semnimas servem para o

    programa tocar separadamente partes menores da melodia. Depois, clicando no

    boto mostrar, o aluno pode checar se aquilo que ele escreveu estava certo.

    Nesse modo, temos alguns exemplos da literatura musical, como uma parte de

    uma das Invenes de Johann Sebastian Bach.

    FIG. 6. :

    Depois, na opo identificar nota, o programa toca uma nota. O aluno

    ento dever identificar essa nota, e, atravs do teclado que aparece na tela do

    programa, o aluno dever compar-la com a ltima nota que foi tocada,

    desenvolvendo assim sua percepo auditiva.

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    19/28

    131

    FIG. 7. : Identificar Nota.

    Temos tambm outros exerccios, como na opo cantar doze notas

    aleatrias, onde mostrada uma escala com 12 notas aleatrias, onde dada a

    primeira nota e o aluno dever cantar todas as outras.

    FIG. 8. : Notas aleatrias.

    H tambm exerccios onde o aluno deve identificar os andamentos.

    Certo andamento dado e o aluno deve dizer qual andamento foi tocado pelo

    programa. Na tela, temos vrios botes com andamentos diferentes, e o aluno

    dever identificar entre os trs botes que esto em negrito o andamentos que

    foi tocado.

    FIG. 9. : Batidas por minuto.

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    20/28

    132

    No penltimo item, progresso harmnica, o programa toca uma

    msica, e o aluno dever dizer qual progresso harmnica foi usada no trecho

    tocado, atravs dos botes que aparecem abaixo da pauta.

    FIG. 10. : Progresses harmnicas.

    Em , o aluno pode escolher entre vrios intervalos

    diferentes, e deve cantar separadamente cada nota desse intervalo. Por ltimo,

    em , so trabalhadas as cadncias harmnicas, onde tocado um

    trecho e o aluno deve dizer qual cadncia harmnica foi utilizada no

    determinado trecho (cadncia perfeita, plagal, interrompida, deceptiva,

    imperfeita).

    FIG. 11. : Cadncias.

    No menu , temos exerccios sobre intervalos, escalas e slabas

    Solfa. Na opo intervalos, um intervalo mostrado e tocado, e deve ser

    identificado pelo aluno. Nos exerccios de escalas, vemos os mesmo exerccios

    citados no item escalas. Por ltimo, na opo , as notas so

    colocadas na pauta e o aluno dever responder qual slaba Solfa corresponde

    nota que est sendo mostrada na pauta.

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    21/28

    133

    FIG. 12. :

    Por ltimo, temos o menu Testes, onde h uma bateria de testes sobre os

    vrios assuntos j abordados, onde no final mostrada a porcentagem dos

    acertos em cada teste.

    De acordo com o que j foi citado na pg. 3 do presente artigo, o modelo

    T.E.C.L.A. tem sido muito utilizado em projetos de softwares de ensino musical.

    Para avaliar o , o modelo T.E.C.L.A. foi um dos parmetros

    utilizados.

    No podemos encontrar alguns dos elementos do Modelo

    T.E.C.L.A., so eles:

    Tcnica;

    Execuo;

    Literatura

    Apreciao.

    O programa prope exerccios para desenvolver a percepo auditiva e o

    ritmo, apresenta tambm exerccios de teoria musical. Na opo , otoca uma msica onde o aluno dever escrever no papel o que ouviu e

    logo depois clicar em resposta para saber como se saiu no teste. Dentro do

    Modelo T.E.C.L.A., tais atividades se enquadram em (A) e (T).

    O item literatura tambm utilizado no pois alguns elementos

    da escrita musical, como clave, pauta e indicaes de tonalidade esto presentes

    nesse item (literatura).

    O GNU oferece ainda uma ferramenta chamada cantarintervalos, onde mostrado um ou mais intervalos e o aluno dever cantar os

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    22/28

    134

    intervalos escolhidos pelo programa. Caracteriza-se nesse exerccio a parte de

    Execuo, j que o aluno dever cantar.

    No GNU Solfege encontramos a linha psicolgica do behaviorismo a

    partir do momento em que o programa fornece uma recompensa positiva ou

    negativa, de acordo com a resposta do aluno, ou seja, a partir da dupla

    EstmuloResposta, uma ao mecanicista e, por isso, no envolve a linha do

    cognitivismo, sendo que esta difere-se da primeira por concentrar-se no

    precisamente no processo de conhecimento e no no de comportamento.

    Em relao aos conceitos construtivistas, foram analisados algunsaspectos apresentados no GNU Solfege. Ele, primeiramente, fornece um

    referencial terico no menu Theory e proporciona uma forma prtica para

    aplic-lo, ou seja, o software trabalha o processo da assimilao fazendo com

    que o aluno interaja com o contedo elucidado. O Solfege divide-se de maneira

    gradual em relao aos contedos, a fim de que se possa entender de maneira

    fcil e construtiva. Apresenta testes e, ao final destes, possibilita a visualizao

    de um percentual de acertos e erros, comparando o desenvolvimento atual em

    relao ao anterior.

    J com a Teoria das Inteligncias Mltiplas, o GNU se encaixa

    quando tal teoria sugere com que o professor deixe de ser tradicionalista e adote

    tcnicas para desenvolver as inteligncias. E com que diz respeito inteligncia

    musical, uma das tcnicas que podem ser utilizadas dentro da sala de aula so a

    apreciao musical e o uso de programas de computador com msica. No

    , temos exerccios que podem desenvolver os componentes mais

    importantes da Inteligncia Musical, como o tom (com exerccios que envolvem

    melodias e tonalidades) e o ritmo (com exerccios de ditado rtmico). O timbre,

    que o terceiro componente da Inteligncia Musical tambm pode ser

    trabalhado, pois nas opes do software podemos escolher sons de diversos

    instrumentos para a audio dos exerccios.

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    23/28

    135

    Um software no pode ser considerado o melhor recurso para as aulas de

    msica, e sim um dos recursos, pois toda aula deve ser planejada a partir da

    msica e no planej-la a partir de um possvel recurso tecnolgico. Mas por

    que ento o uso de softwares? A verdade que ele torna o ensino mais prazeroso

    aos alunos, podendo assim despertar uma possvel vocao para a msica. E

    cabe ao professor investir em sua capacitao profissional, buscando o

    conhecimento das tecnologias para que possa fazer o uso das mesmas em sala

    de aula.

    No Brasil o processo de construo de programas direcionados msica

    vem acontecendo timidamente. Diferente do que vem ocorrendo em outrospases, onde o fator econmico e cultural tambm influencia no surgimento

    dessas tecnologias.

    Por hora o que encontramos aqui em maior uso nas aulas so softwares

    direcionados a outras disciplinas, como: programas para aulas de qumica,

    matemtica, portugus e outras. Isso vem acontecendo porque poucas escolas

    possuem um ensino de msica efetivo.

    H tambm uma outra questo, os softwares musicais estrangeiros

    disponveis no mercado e que poderiam ser usados em sala de aula, so mais

    direcionados para a rea performtica, como o Finale, Encore, Guitar Pro,

    Sonar, Beethoven Lives Upstairs e outros. E como isso ainda no faz parte da

    realidade das escolas regulares brasileiras, quase invivel o uso de tais

    programas com finalidade performtica.

    Mas para reverter essa carncia de programas direcionados a educao

    musical, podemos encontrar, por exemplo, o GNU Solfege, como forma de

    contribuio nessa rea de aprendizagem.

    Pelo que pode ser observado na anlise do Solfege, ocorrem algumas falhas

    tpicas de programas que esto em fase de teste, como alguns bugs em

    determinadas funes do software e erros na traduo do programa para o

    portugus. A estruturao dos contedos tambm pode ser mais elaborada, pois

    em alguns itens encontramos repetidos exerccios sobre o mesmo assunto, o que

    se torna muito confuso para o aluno. Com respeito ao design, GNU Solfege

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    24/28

    136

    poderia ser mais chamativo para despertar a ateno de alunos do ensino

    regular.

    O programa no pode ser usado isoladamente pelos alunos. Precisa do

    auxlio de um professor para dar noes sobre teoria musical (figuras rtmicas,

    pauta, intervalos, escalas, etc.). O professor pode dar aulas de teoria e us-lo

    como uma ferramenta de auxlio para uma aprendizagem mais eficaz.

    No que se refere aos moldes pedaggicos de Keith Swanwick com o

    Modelo T.E.C.L.A. ele apresenta somente a parte de Tcnica (canta-se os

    exerccios que esto no ), Execuo, onde os alunos cantam os

    intervalos que so oferecidos por ele, Literatura, por mostrar smbolos musicais

    e a Apreciao, j que tambm possui o intuito de desenvolver a percepo

    auditiva atravs de seus exerccios de escalas, intervalos, solfa e outros. Seria

    interessante tambm se o oferecesse a possibilidade de o aluno

    compor, atravs desse aprendizado com o , assim ento

    completaria o Modelo T.E.C.L.A.

    Conforme as correntes psicolgicas da educao, o oferece

    ao aluno uma fcil assimilao, fazendo com que haja uma interao com o

    contedo elucidado e essas caractersticas fazem parte da Teoria do

    Construtivismo.J na linha do Behaviorismo, o aluno, ao fazer os exerccios do programa,

    recebe uma recompensa positiva ou negativa, de acordo com a resposta que for

    dada.

    Sendo assim, fica caracterizada a questo do Estmulo-Resposta, chave

    principal desta teoria. Essa teoria parece ser a mais coerente com o programa,

    por ele ter uma ao mais mecanicista e pelas respostas que so dadas ao aluno.

    No que diz respeito Teoria das Inteligncias Mltiplas, o GNUtrabalha para o desenvolvimento da inteligncia musical do aluno atravs da

    apreciao, auxiliando o a discriminar, transformar e expressar tal habilidade.

    E na teoria das I.M. uma das propostas usar a tecnologia que estiver ao

    alcance do professor, visando um ensino diferenciado, alm de trabalhar com os

    demais pontos de cognio do aluno.

    Pelo que proposto pelo projeto GNU, a grande vantagem do programa

    que ele passvel de manuteno e pode ser alterado atravs de contatos entre

    os usurios do programa e a equipe do GNU. Inclusive, a equipe do Projeto

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    25/28

    137

    respondeu a um e-mail que enviamos, mostrando que, de fato, esse contato

    possvel. Essa parceria entre profissionais do ensino de msica e programadores

    ou membros do GNU pode melhorar e muito a funcionalidade do programa e

    adequ-lo ao ensino de msica em escolas de ensino regular.

    No se pode olvidar que a presena do professor em sala de aula

    imprescindvel, pois o mesmo no pode ser substitudo por um O

    programa um auxlio na aprendizagem em sala de aula, pois quem detm o

    conhecimento o docente. Tal ferramenta um atrativo ao aluno, pois a aula

    fica mais interessante, conseguindo, de alguma maneira, ter ateno de todos.

    Para que essa realidade tecnolgica seja inserida em nosso pas,

    esperamos que a Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9.394/96), que torna legitimo o

    ensino de msica em escolas regulares por professores licenciados, seja de fato

    cumprida, e que at 2010 as escolas regularizem sua situao nesse sentido.

    Para que todos os alunos tambm tenham acesso informtica aplicada

    msica, necessrio que as escolas estejam equipadas, e para isso, no dia 22 de

    abril do ano corrente, o Ministro Fernando Haddad anunciou que at 2010,

    todas as escolas da rede pblica tero um laboratrio de informtica e acesso

    .

    importante frisar que tambm que necessrio investirfinanceiramente na fabricao de brasileiros, que atendam essa

    proposta da educao musical.

    E que os profissionais da rea de msica e informtica estejam

    trabalhando conjuntamente para que isso possa se tornar um dia realidade.

    Se tais propostas forem concretizadas, teremos um grande avano na

    qualidade do ensino brasileiro e boas perspectivas na rea da educao musical

    nas escolas regulares.

    A TEORIA construtivista. Disponvel em:. Acesso em: 20 ago.2008.

    ARMSTRONG, Thomas; Maria Adriana Verssimo Veronese (trad.).Inteligncias mltiplas na sala de aula. Porto Alegre; Artmed, 2001.BRAGHIROLLI, Elane; PEREIRA, Siloe; RIZON, Luiz Antonio. Psicologia geral.

    Porto Alegre: Vozes, 1990.

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    26/28

    138

    GARDNER, Thomas; Sandra Costa (trad.). Estruturas da mente: a teoria dasinteligncias mltiplas. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1994.GIRAFFA, Lucia Maria Martins. Fundamentos de teorias de ensino:aprendizagem e sua aplicao em sistemas tutores inteligentes. Porto Alegre,1995. Trabalho Individual I (Mestrado em Cincia da Computao) UFRGS.

    GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da educao: fundamentos tericos -aplicaes prtica pedaggica. Petrpolis, RJ: Vozes, 2005.KRGER, Susana; et al. Ensino de Msica: propostas para pensar e agir em salade aula. So Paulo: moderna, 2003.KRGER, S. Perspectivas pedaggicas para a avaliao de software educativo-musical. In:HENTSCHKE, Liane; SOUZA, Jusamara (Org.). Avaliao em msica: reflexese prticas. So Paulo: Moderna, 2003.LOPES, Roseli de Deus; et al. Editor musical: uma aplicao para aaprendizagem de msica apoiada por meios eletrnicos Interativos. So Paulo:Escola Politcnica da Universidade de So Paulo.-USP, 2002.

    MARTINS, Kerley Leite. Teorias de aprendizagem e avaliao de softwareeducativo. 2002. 39f. Trabalho de Conluso de Curso (Especializao emInformtica Educativa) - Universidade Federal do Cear, Fortaleza, 2002.SQUIRES, David; McDOUGALL, Anne. Choosing and using educationalsoftware: a teachers guide. London: Falmer Press, 1994.SOMMERVILLE, Ian; RIBEIRO, Andr Maurcio de Andrade (trad.); HIRAMA,Keich (Rev.). Engenharia do software. So Paulo: Addison Wesley, 2003.

    ABNT. NBR 6022: informao e documentao: artigo em publicao peridica

    cientfica impressa: apresentao. Rio de Janeiro, 2003. 5 p.ABNT. NBR6023: informao e documentao: elaborao: referncias. Rio deJaneiro, 2002. 24 p.CARRETERO, Mario. Construtivismo e educao. Porto Alegre: Artmed, 1997.KOELLREUTTER, Hans Joachin. O centro de pesquisa de msicacontempornea da Escola de Msica da UFMG: uma nova proposta de ensinomusical. In: Anais do II Encontro Nacional de Pesquisa em Msica. So JooDel Rei, Minas Gerais: 1985, pp.189-197.PAPER, Seymour. Logo: computadores e educao. So Paulo: Brasiliense,1985.PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construo do conhecimento

    cientfico: do planejamento aos textos, da escola academia. 3 ed. rev. e atual.Catanduva-SP: Respel, 2005.RUDOLPH, Thomas E. Teaching music with technology. Chicago: GIA, 1996.SWANWICK, Keith. A basis for music education. London: Routledge, 1979.

    [email protected]).Nasceu em So Lus no dia 14 de maro de 1985.Filho de msicos iniciou seus estudos na rea musical aos 12 anos em bandas da

    capital.

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    27/28

    139

    Aos 16 anos ingressou na escola de msica do bom menino, do convento dasmercs, onde aprendeu e estudou a famlia do saxofone. Passou pelas trs

    bandas da instituio: a banda popular, elite e sinfnica.Aos 19 anos passou nos testes da Escola de Msica do Estado do MaranhoLilah Lisboa, onde deu prosseguimento aos estudos, agora tcnicos. Da EMEM

    passou a se preparar para o vestibular para msica.Atualmente aluno do 4 perodo do curso de msica licenciatura daUniversidade Federal do Maranho.

    ([email protected]).Nascida em uma famlia de msicos, onde a me cantora lrica e o seu pai umtenor que cantou por quase duas dcadas no Coral So Joo, renomado coral dacidade de So Lus. Assim, foi inevitvel o seu envolvimento com a msica.

    Aos oito anos ganhou um teclado de presente e sem nunca ter estudado msicacomeou a tocar algumas canes de ouvido. A me notando a desenvoltura dafilha resolveu inscrev-la numa escola de teclado. Mas para que o seu

    aprendizado fosse melhorado Flvia ingressou na Escola de Msica do EstadoMaranho, matriculando-se no curso de piano e tambm em teoria musical.Aos 12 anos participou do coral infantil do Teatro Arthur Azevedo, onde teve oprivilgio de cantar ao lado da soprano Montserrat Caball.

    Aos 13 anos decidiu inscrever-se em outro instrumento, sua escolha foi abateria.Em 2002 participou da seletiva do reality show Popstars para ser cantora de umgrupo musical.De trinta e seis mil inscries chegou at a etapa de duas milcandidatas.

    Atualmente com 26 anos, baterista de uma banda de rock feminina chamadaSamurai Kitty. E aluna do curso de graduao em msica licenciatura da

    Universidade Federal do Maranho.

    ([email protected]).Comeou a tocar guitarra com 14 anos. E foi quando assistiu a um show em SoPaulo da banda Iron Maiden em que teve o incentivo para ser msico e entrarem uma banda.Logo aps entrou para Escola de Msica do Estado do Maranho, onde foiaprimorar sua tcnica e ter estudos tericos de msica.Comeou a dar aulas de guitarra em 2004 e at hoje permanece neste ofcio.Mrcio passou a tocar em vrias bandas na capital maranhense, a Cruz deMetal, Lothus e entre outras. Atualmente est na banda de rock Pgina 57 e com

    ela participou no ms de agosto de 2008 da feira da msica em Fortaleza-CE.O guitarrista tambm participou de diversos festivais de rock em So Lus e jdividiu o palco acompanhando o cantor gacho Rafael Gubert, da banda

    Akashic.Hoje aluno do curso de msica licenciatura da Universidade Federal doMaranho.

    ([email protected]).Comeou a se envolver com a msica a partir dos 10 anos na escola de ensinoregular, onde tocou bateria eletrnica como o seu primeiro instrumentomusicalizador. J envolvido com as prticas de ensino da msica na escola

    regular, foi informado das inscries da Escola de Msica do Bom Menino doConvento das Mercs, onde fez o teste de aptido e conseguiu passar com nota

  • 7/26/2019 Analise dos Softwares Gnu ...

    28/28

    mxima. Comeou a se aprofundar na teoria musical durante um ano. Aos 12anos escolheu o clarinete pela bela sonoridade e por ser um instrumento dedificuldade constante. Sendo que estaria com bastante intuito de superar essasdificuldades com apenas horas e horas de estudo e uma longa carreira a seguir,ficou na escola de msica do bom menino at seus 16 anos.

    Querendo se empenhar ao mximo na escola de ensino regular e no querendoabandonar a msica, opinou em estudar para fazer o vestibular, onde esseesforo foi duradouro, tendo que diminuir seus estudos relacionados msica.Com a noticia de um novo curso na Universidade Federal do Maranho, prestou

    vestibular ao to sonhado curso de msica licenciatura, passando e integrando aprimeira turma de msica da universidade. J na vida acadmica, retornou aosseus estudos tcnicos de clarinete na Escola de Msica do Maranho.

    ([email protected])Desde muito cedo iniciou seus estudos musicais na Escola de Msica do Estadodo Maranho, como aluna de violino. Aos 8 anos se interessou pela rea de

    canto lrico. E aos 10 anos participou do concurso de canto lrico MARACANTO,onde foi premiada com o terceiro lugar na categoria jnior. J na sua terceiraparticipao, aos 17 anos, alcanou o primeiro lugar neste mesmo concurso.Fez master class com a professora Marilia lvares e no curso de vero deBraslia teve aulas com Janette Dornelles. Participou tambm do FestivalInternacional de Msica de Londrina, com a professora de violino ElianeTokeshi.

    Atualmente graduanda de msica licenciatura da Universidade Federal doMaranho e participa dos eventos musicais da cidade.