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Sheila Sampaio Ribeiro ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DE ESTUDOS SELECIONADOS PARA VIOLONCELO Escola de Música Universidade Federal de Minas Gerais Dezembro de 2003

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Sheila Sampaio Ribeiro

ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DE ESTUDOS SELECIONADOS PARA VIOLONCELO

Escola de Música Universidade Federal de Minas Gerais

Dezembro de 2003

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Sheila Sampaio Ribeiro

ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DE ESTUDOS SELECIONADOS PARA VIOLONCELO

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre.

Área de concentração: Performance Musical

Ênfase: Violoncelo

Linha de Pesquisa: Performance e Ensino

Orientador: Professor Dr. Cláudio Urgel Pires Cardoso Universidade Federal de Minas Gerais

Escola de Música

Universidade Federal de Minas Gerais

Dezembro de 2003

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Aos meus pais Enilda e Durval e irmãs Lílian e Lissandra, com amor.

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Meus sinceros agradecimentos ao professor Cláudio Urgel pelo apoio, pela orientação, paciência e amizade.

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i

S U M Á R I O

LISTA DE FIGURAS ................................................................................. iii

LISTA DE GRÁFICOS ............................................................................... iv

LISTA DE ABREVIATURAS ...................................................................... v

RESUMO ................................................................................................... vi

ABSTRACT ............................................................................................... vii

INTRODUÇÃO .......................................................................................... 1

CAPÍTULO 1 BREVE BIOGRAFIA DOS COMPOSITORES ................. 6

1.1 Jean-Louis Duport ................................................................. 7

1.2 Justus Johann Friedrich Dotzauer ........................................ 11

1.3 David Popper ………………………........................................ 14

CAPÍTULO 2 METODOLOGIA ............................................................... 18

2.1 Processo de adaptação da metodologia utilizada no “Guia Analítico de Estudos Selecionados para Violino e Viola”.......

20

2.1.1 Modificações na seção “Informações bibliográficas” .. 21

2.1.2 Modificações na seção “Aspectos gerais”................... 22

2.1.3 Modificações na seção “Técnicas de arco”................. 26

2.1.4 Modificações na seção “Técnicas de mão esquerda” 28

CAPÍTULO 3 ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS SELECIONADOS .............................................................

32

3.1 Aspectos comparativos entre os Estudos analisados ........... 33

3.2 Diferenças na concepção e interpretação dos tópicos de análise ...................................................................................

37

3.3 Como consultar o bdvioloncelo ............................................. 39

3.3.1 Consulta direta ao banco de dados ............................ 39

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3.3.2 Consultas pré-configuradas ........................................ 39

3.3.3 Consulta simples ........................................................ 44

3.3.4 Consulta com a estrutura modificada ......................... 45

3.3.5 Relatórios ................................................................... 46

CONCLUSÃO ........................................................................................... 48

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................ 51

ANEXOS ................................................................................................... 54

ANEXO A Banco de Dados “bdviloncelo” (CD) ........................... 55

ANEXO B Tabela Descritiva dos Tópicos de Análise ................. 56

ANEXO C Formulários de Análise .............................................. 77

ANEXO D Relatórios ................................................................... 84

ANEXO E Programas dos recitais .............................................. 105

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LISTA DE FIGURAS

FIG. 1 J. L. Duport ................................................................................ 11

FIG. 2 David Popper ............................................................................. 16

FIG. 3 Exemplo de modificação na T.D.T.A. ........................................ 21

FIG. 4 Modificação no tópico “Nível do Estudo” ................................... 23

FIG. 5 Trecho do Estudo nº 73 de Dotzauer ........................................ 25

FIG. 6 Trecho do Estudo nº 26 de Dotzauer ........................................ 25

FIG. 7 Trecho do Estudo nº 25 de Popper ........................................... 26

FIG. 8 Trecho do Estudo nº 104 de Dotzauer ...................................... 27

FIG. 9 Trecho do Estudo nº 105 de Dotzauer ………………………….. 27

FIG. 10 Trecho do Estudo nº 80 de Dotzauer ……………………………. 30

FIG. 11 Trecho do Estudo nº 110 de Dotzauer ………………………….. 31

FIG. 12 Trecho do Estudo nº 53 de Dotzauer......................................... 37

FIG. 13 Trecho do Estudo nº 69 de Dotzauer......................................... 38

FIG. 14 Lista das finalidades principais .................................................. 40

FIG. 15 Consulta ao bdvioloncelo …………………………………........... 41

FIG. 16 C-Tonalidade: Estudos em Dó menor …………………………... 43

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iv

LISTA DE GRÁFICOS

GRAF. 1 Nível dos Estudos analisados ............................................... 33

GRAF. 2 Golpes de arco …………………………………………………... 34

GRAF. 3 Capotasto ………………………………………………………… 35

GRAF. 4 Duport: 21 Estudos / Mudanças de posição ……………………... 36

GRAF. 5 Dotzauer: 113 Estudos / Mudanças de posição ………………… 36

GRAF. 6 Popper: 40 Estudos / Mudanças de posição …………………….. 36

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LISTA DE ABREVIATURAS

A.S.T.A. - American String Teachers Association

AV - Nível avançado

bd - Banco de dados

bdvioloncelo - Banco de dados violoncelo

C - Consulta

EL - Nível elementar

F.P.M.P. - Finalidade principal: mudança de posição

IN - Nível intermediário

M.1234567 - Mudança entre as posições 1-2-3-4-5-6-7

M.P.E. - Mudanças de posições extremas

R - Relatório

T.D.T.A. - Tabela Descritiva dos Tópicos de Análise

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RESUMO

Este trabalho vem dar continuidade ao “Guia Analítico de Estudos

Selecionados para Violino e Viola”, desenvolvido pelo Prof. Dr. Fausto Borém,

Luciene Villani e Moisés Guimarães, sob a coordenação do Prof. Dr. Cláudio

Urgel Pires Cardoso, na Escola de Música da Universidade Federal de Minas

Gerais.

Abrangendo três das principais publicações do gênero destinadas ao

violoncelo, seu principal objetivo é dinamizar a pedagogia do instrumento,

auxiliando na escolha rápida e adequada de “Estudos” para os diferentes níveis

de aprendizado.

Foram analisados e classificados os 21 Estudos para Violoncelo de Jean-Louis

Duport, os 113 Estudos de Justus Johann Friedrich Dotzauer e os 40 Estudos

Op. 73 de David Popper, constituindo este trabalho o início do “Guia Analítico

de Estudos Selecionados para Violoncelo”.

Devido à grande extensão desta pesquisa, foi elaborado um banco de dados

contendo as análises de cada um dos 174 Estudos selecionados, o qual

encontra-se disponível para consultas em CD (Anexo A).

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ABSTRACT

This piece of work comes down to keep on the “Analytical Guide of Selected

Studies for Violin and Viola”, developed by Professor Dr. Fausto Borém,

Luciene Villani and Moisés Guimarães, under the tutorial support of Professor

Dr. Cláudio Urgel Pires Cardoso, at the Music College of the Minas Gerais

Federal University.

Comprising three of the main publications on the genre towards violoncello, this

piece’s main goal is to make the pedagogy more dynamic, helping out on a both

fast and suitable choice of “Studies” throughout the different learning levels.

The 21 cello Studies by Jean-Louis Duport have been analysed and classified

and the 113 Studies by Justus Johann Friedrich Dotzauer, as well as the 40

Studies Op. 73 by David Popper. This set of analyses starts out the “Analytical

Guide of Selected Studies for Violoncello”.

Because of the width of such research, a database has been created containing

each of the 174 selected Studies analyses, in which checking can be carried out

on a CD (Anexo A).

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INTRODUÇÃO

Ao iniciar esta pesquisa dois caminhos completamente diferentes poderiam ter

sido seguidos. Um deles voltado ao passado, tentando desvendar e elucidar

como ocorreram as modificações, inovações e descobertas a respeito da

técnica do violoncelo e de seu desenvolvimento através dos “Estudos” 1. O

outro, visando o futuro, começando pela técnica atual do instrumento, ou seja,

do ponto onde estamos e tentando abreviar o caminho para aqueles que

desejam atingir um grau técnico e musical elevado, despendendo o mínimo de

tempo e energia possíveis. A escolha foi feita pela 2ª opção, uma vez que esta

se apresentou muito mais adequada para atender à dinâmica do contexto atual

e à demanda dos estudantes, futuros profissionais.

Voltada para a performance e ensino do violoncelo esta pesquisa reúne três

publicações que abrangem a técnica do instrumento desde o nível elementar

até o avançado, em forma de Estudos, e constitui o início2 do “Guia Analítico de

Estudos Selecionados para Violoncelo”. Neste sentido, seu principal objetivo

será dinamizar e objetivar a pedagogia do instrumento, deixando aos

musicólogos e historiadores a tarefa de elucidar os caminhos percorridos por

1 No decorrer deste trabalho a palavra “estudo”, quando utilizada para designar um tipo específico de composição musical, será escrita com “e” maiúsculo. 2 Um Guia Analítico propriamente dito exigiria a análise de uma quantidade maior de publicações.

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aqueles que vieram antes de nós, uma vez que a técnica atual é o resultado

dos acertos e erros do passado.

Este trabalho vem dar continuidade ao “Guia Analítico de Estudos

Selecionados para Violino e Viola”, desenvolvido pelo Prof. Dr. Fausto Borém,

Luciene Dornellas Villani e Moisés Guimarães, sob a coordenação do Prof. Dr.

Cláudio Urgel Pires Cardoso, na Escola de Música da Universidade Federal de

Minas Gerais. Atendendo à perspectiva inicial de estender o Guia Analítico aos

outros instrumentos da família das cordas, o violoncelo e o contrabaixo

(CARDOSO, 2000:8), desta vez serão enfocados os Estudos técnico-musicais

para violoncelo e sua relevância para a didática do instrumento.

Muito já se escreveu sobre os “métodos” de violoncelo (publicações divididas

em lições e pequenos exercícios destinados ao aprendizado das técnicas

básicas), mas quase nada foi escrito a respeito das publicações que abordam

os “Estudos”, termo utilizado para designar composições que ultrapassam o

nível de simples exercícios, por serem mais elaboradas.

Os Estudos se destinam à consolidação e desenvolvimento da técnica básica

aprendida nos métodos, abordando didaticamente problemas específicos de

execução e desenvolvendo, ao mesmo tempo, resistência física e mental

mediante as dificuldades técnicas. Encontrando-se a meio caminho entre a

técnica pura (execução correta dos movimentos necessários à produção do

som) e o repertório, os Estudos são essenciais na formação do artista

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instrumentista, proporcionando não só a possibilidade de aprimoramento

técnico, como também musical.

Os exercícios técnicos e os Estudos constituem os artifícios dos quais nos

utilizamos para atingir o objetivo principal: o domínio do instrumento em um

nível que nos permita a expressão plena da musicalidade, neste caso, através

do violoncelo.

Será abordada nesta pesquisa a importância das publicações do tipo Estudo na

dinamização do processo de ensino-aprendizagem do instrumento. Para isso

foram analisados, sob aspectos técnicos e musicais, os 21 Estudos para

Violoncelo de Jean-Louis Duport, os 113 Estudos de Justus Johann Friedrich

Dotzauer e os 40 Estudos Op.73 de David Popper, os quais são até hoje

amplamente utilizados na pedagogia do instrumento, conforme enfatiza a

citação abaixo:

O legado do século dezenove continua irrevogavelmente presente. Duport, Popper e muitos outros ainda não foram superados (EPPERSON, 1980:6).3

Este trabalho justifica-se pela necessidade de desenvolvimento de uma

pesquisa que auxilie e dinamize a escolha de material didático, fornecendo

previamente as informações referentes às dificuldades técnicas abordadas em

3 Todas as traduções necessárias para a elaboração desta dissertação foram feitas pela autora.

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cada Estudo, possibilitando uma escolha mais rápida e adequada às

dificuldades de cada aluno, sem que seja necessário o conhecimento prévio do

conteúdo, uma vez que, normalmente, os Estudos não apresentam instruções

ou notas explicativas que antecipem sua finalidade, ou mesmo que se refiram

às dificuldades gerais abordadas em cada publicação.

Lembrando EPPERSON (1980:11), não é necessário, ou desejável, utilizar

tudo em um álbum de Estudos. Assim sendo, esta análise será equivalente a

um mapa, permitindo aos professores e alunos encontrar, entre os 174 Estudos

analisados, os mais adequados às diversas etapas do aprendizado, sem

necessariamente conhecê-los todos.

Os três compositores escolhidos para dar início ao “Guia Analítico de Estudos

Selecionados para Violoncelo” destacaram-se ao mesmo tempo como grandes

instrumentistas e dedicados pedagogos. Tais qualidades nem sempre

caminham juntas, mas as composições do tipo Estudo demonstram a inter-

relação compositor-instrumentista-pedagogo, como atesta a seguinte definição:

“Publicações do tipo “Estudo” são composições musicais, geralmente escritas por compositores que também tocam e ensinam determinado instrumento, que abordam e enfatizam um ou mais aspectos técnicos e musicais do instrumento. Os “Estudos” constituem parte fundamental na formação acadêmica de instrumentistas.” (CARDOSO, 2000:3).

O primeiro capítulo deste trabalho destina-se a uma pequena biografia dos

compositores-violoncelistas escolhidos, visto que esta parte é geralmente

negligenciada em se tratando de compositores de Estudos (embora todos eles

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tenham escrito outras obras). O segundo capítulo descreve a metodologia que

foi utilizada, demonstrando e exemplificando todas as adaptações feitas no

“Guia Analítico de Estudos Selecionados para Violino e Viola” para melhor

atender ao violoncelo. A análise e classificação dos Estudos estão contidas no

terceiro capítulo, juntamente com as instruções para consultas ao banco de

dados que foi desenvolvido durante este trabalho, além de exemplos de tipos

de consulta.

As edições adotadas para a elaboração das análises estão entre as

recomendadas pelo Cello Syllabus do The Royal Conservatory of Music do

Canadá e pelo String Syllabus da American String Teachers Association

(A.S.T.A.)4.

4 Publicações de referência sobre o material a ser estudado em cada nível, desde o elementar até o avançado, incluindo técnica, Estudos e repertório.

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CAPÍTULO 1

BREVE BIOGRAFIA DOS COMPOSITORES

O fundador da escola francesa de violoncelo foi Martin Berteau (Valenciennes,

c. 1700), figura de grande influência não apenas pelas suas performances, mas

também pelo sucesso de seus alunos que se tornaram violoncelistas famosos

no final do século XVIII: Jean Pierre Duport, Jean Baptiste Cupis, Tilliére e Jean

B. A. J. Janson (CAMPBELL, 1989: 34).

Um dos alunos mais importantes de Berteau foi o já mencionado Jean Pierre

Duport (Paris, 1741 - Berlim, 1818), comumente chamado de “o mais velho”

para distingui-lo de seu irmão ainda mais famoso, Jean-Louis. Aos 20 anos

Jean Pierre estreou em um “Concert Spirituel” 1 de Paris, apresentando-se

freqüentemente nos mesmos durante mais dois anos com grande sucesso.

Entre 1766 e 1769 trabalhou para o príncipe de Conti. Então foi para a

Inglaterra e dois anos depois para a Espanha. Em 1773 mudou-se para Berlim

a convite de Frederick, o Grande, onde foi músico da Capela Real e também

violoncelo solo da Ópera Real. Foi professor do príncipe Friedrich Wilhelm II.

Quando o príncipe sucedeu ao trono, em 1786, Jean Pierre foi nomeado diretor

da Música de Câmara Real.

1 Os Concert Spirituel foram fundados em 1725 para a performance de música sacra vocal e, mais tarde, foram incluídas obras instrumentais. (CAMPBELL, 1989: 35).

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Durante este tempo, encontrou Mozart e Beethoven. Os Quartetos de Cordas

K.575, 589 e 590 de Mozart, dedicados ao rei, mostram uma avançada técnica

de violoncelo de onde presume-se a influência de Jean Pierre sobre o jovem

compositor. Em 1789 Mozart escreveu uma coleção de variações para piano

(K.573) sobre um minueto de Duport. Alguns anos mais tarde tocou com o

próprio Beethoven as duas Sonatas para Piano e Violoncelo op.5 (1796), que

mostram influência similar. (Ibidem. p. 38).

As composições de Jean Pierre Duport, escritas principalmente para suas

performances na corte, incluem um concerto para violoncelo, quatro coleções

de sonatas e outras obras para o instrumento, a maioria delas caracterizadas

por passagens virtuosísticas.2

1.1 - Jean-Louis Duport

Jean-Louis Duport (Paris, 1749-1819) teve como primeiro instrumento o violino,

mas, levado pelo sucesso de seu irmão, interessou-se pelo violoncelo, tendo

como primeiro professor o próprio Jean Pierre.

2 Neste trabalho, as referências feitas a Duport são relativas a Jean-Louis (seção 1.1).

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Em 1768 fez sua estréia em um Concert Spirituel sobre a qual o Mercure de

France (março de 1768) escreveu: “Sua execução é brilhante e espantosa”.

(Ibidem. p.38).

Jean-Louis foi persuadido a visitar Londres por seu colega e amigo John

Crosdill (também aluno de Jean Pierre, “o mais velho”), onde se apresentaram

publicamente juntos em muitos concertos. Certa vez, quando Crosdill iria

apresentar-se com Viotti no apartamento de Marie Antoinette, o grande

violinista não apareceu. Duport, que iria tocar apenas uma sonata, olhou

rapidamente a partitura e a executou tão bem que deixou dúvidas se Viotti teria

feito melhor ao violino. Duport apresentou-se também muitas vezes com Viotti,

o que o tornou conhecido por “Viotti do violoncelo”. (Ibidem. p.39).

Durante uma visita a Genebra, por volta de 1780, Duport encontrou Voltaire, o

qual conhecia pouco sobre música. Surpreso com a sonoridade doce que Jean-

Louis conseguia extrair de um instrumento tão grande, Voltaire exclamou: “O

senhor me fará acreditar em milagres, vendo que pode transformar um boi em

um rouxinol”. (Ibidem. p.39).

Quando estourou a revolução francesa, Jean-Louis mudou-se para Berlim,

onde permaneceu com seu irmão por dezessete anos como violoncelista da

corte. Durante sua estada na Prússia escreveu o “Ensaio sobre o dedilhado do

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violoncelo e sobre a condução do arco, com uma série de exercícios”3,

(publicado em Berlim, em 18064), o qual permanece como um trabalho

significativo para os fundamentos da técnica moderna do violoncelo. Segundo

WASIELEWSKI (1968), Duport dedicou-o aos professores do instrumento.

Depois de muitas mudanças de residência Duport retornou a Paris onde

reconquistou sua popularidade com apenas um concerto, mas, levado por

circunstâncias financeiras, tornou-se músico do ex-rei de Espanha, Carlos IV,

então residente em Marselha. Em 1812, quando este mudou-se para Roma,

Duport retornou a Paris iniciando o período de maior sucesso em sua carreira.

Foi violoncelo solista do imperador e membro do grupo de câmara da

imperatriz Marie Louise. Lecionou violoncelo no Conservatório de Paris de

1813 até 1816.

Duport compôs largamente para seu instrumento, usualmente em estilo

virtuosístico, para suas próprias performances. Entre outras obras, constam

seis concertos para violoncelo, sonatas, duos, árias variadas e nove noturnos

para violoncelo e harpa.

Em seu ensaio Duport descreveu elementos básicos tais como claves,

dedilhados, postura e afinação do instrumento. Na seção sobre produção de

harmônicos, ele inclui uma pequena peça do violinista Barthélemon para ser

3 “Essai sur le doigté du violoncele et la conduite de l’archet, avec une suite d’exercises”. 4 Data e local citados no The New Grove Dictionary of Music and Musicians (2001).

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tocada inteiramente em harmônicos. Recomendou muitos exercícios de cordas

duplas como o meio mais seguro de atingir uma excelente técnica, discutindo

detalhadamente o assunto por duas razões dadas por ele próprio:

“Primeiro porque, até agora, nada foi escrito sobre as cordas duplas5 e elas são muito importantes para um bom instrumentista; segundo, porque elas têm me servido freqüentemente como argumento para o estabelecimento de um dedilhado sem o qual cordas duplas são impossíveis”. (WASIELEWSKY, 1968:91).

Discutiu ainda a importância de se criar vibrações simpáticas6 para melhorar a

sonoridade. Para finalizar, incluiu 21 Estudos dos quais 18 são de sua autoria,

um de Martin Berteau e dois de seu irmão Jean Pierre. No prefácio Duport fez o

seguinte comentário sobre o nível de dificuldade dos mesmos:

“Muito será encontrado que é difícil, mas nada é impossível de se executar. Eu mesmo tentei tudo repetidas vezes assim como também meu irmão, que sempre foi e será meu mestre.” (CAMPBELL, 1989:40).

A escolha desta obra para esta pesquisa se deve ao uso extensivo destes

Estudos na didática atual do violoncelo, assim justificado em três importantes

obras de referência:

“Foi Duport quem estabeleceu um sistema bem fundamentado de dedilhado e, de acordo com Baudiot, ele também inventou o dedilhado para a escala cromática. Muitas edições modernas desses exercícios têm sido lançadas e são considerados ainda muito valiosos”. (Ibidem. p.41).

5 Michell Correte incluiu noções de cordas duplas em seu método Violoncello School, embora muito insuficientes. (WASIELEWSKY, 1968:91). 6 São produzidas espontaneamente em concordância com o som original. No violoncelo, quando é tocado, por exemplo, o dó 2 (corda sol), o dó 1 (corda solta) vibra por simpatia.

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“Com Duport foram criados pela primeira vez, os fundamentos de um sistema completo aplicável a todas as cordas duplas possíveis no violoncelo”. (MARX, 1979:155).

“Continua sendo um livro-texto padrão, e praticamente estabeleceu os alicerces da virtuosidade do violoncelo moderno”. (SLONIMSKY, 1978:446).

FIGURA 1 - J. L. Duport FONTE - CAMPBELL, 1989. Após pág. 128.

1.2 - Justus Johann Friedrich Dotzauer

Violoncelista, professor e compositor alemão (Haselrieth, 1783 - Dresden,

1860). Estudou piano com Heuschkel, violino com Gleichmann e composição

com Rüttinger (este último formou-se com J. C. Kittel, um discípulo de J. S.

Bach) em Hildburghausen, onde também teve lições de violoncelo com

Hessner, além de contrabaixo, trompa e clarinete.

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Ao escolher o violoncelo como principal instrumento seguiu para Meiningen, em

1799, onde estudou com J. J. Kriegh (aluno de J. L. Duport) durante dois anos.

Após este período ingressou na orquestra da Côrte, onde permaneceu até

1805 seguindo para a orquestra de Leipzig. A partir de 1811 trabalhou na

orquestra da Côrte de Dresden, tornando-se o primeiro violoncelo em 1821,

posto no qual permaneceu até sua aposentadoria em 1850. Em 1806 visitou

Berlim onde estudou e foi influenciado por Romberg7, estabelecendo assim

mais uma ligação com os Duport.

Dotzauer foi o fundador do Quarteto dos Professores de Leipzig e embora

tenha se apresentado com sucesso como solista em Viena, em grandes

cidades alemãs e na Holanda, foi também um grande professor:

“Sua habilidade pedagógica e suas publicações didáticas resultaram na então chamada ‘Dresden School’ of playing, que influenciou alunos como F. A. Kummer, C. Drechsler, C. Schuberth e seu filho Karl Ludwig, e através destes, Grützmacher, Cossmann, J. Goltermann e outros”. (STRAETEN, 2001:518).

Entre suas composições constam a ópera “Graciosa” (1841), missas e outras

obras sacras, sinfonias, quartetos, trios e duos, nove concertos e três

concertinos para violoncelo entre outras, além de ter publicado uma edição das

Suítes para Violoncelo Solo de Bach (1826). Embora muitas de suas

7 Considerado o pai da Escola Alemã de violoncelo, Bernhard Romberg (1767-1841) estabeleceu uma “ponte” entre Boccherini e Duport, ou seja, entre os períodos clássico e romântico, tendo se apresentado freqüentemente com os Duport durante sua estadia em Berlim. (CAMPBELL, 1989: 61-62).

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composições tenham caído no esquecimento, outras têm sido ressuscitadas

em gravações. Sua produção didática continua sendo, ainda hoje, considerada

importante para o ensino do instrumento e devido a ela foi chamado de o

“Czerny do violoncelo”8:

“Seus trabalhos pedagógicos permanecem importante material didático e extratos têm aparecido freqüentemente em coleções de exercícios e Estudos de compositores posteriores”. (STRAETEN, 2001:518).

“Dotzauer distinguiu-se não apenas como um artista executante, mas também como professor”. (WASIELEWSKY, 1968:121).

Escreveu os seguintes métodos:

• Escola de violoncelo9, Op.165;

• Método de violoncelo para as primeiras aulas com 40 exercícios10, Op.126;

• Método de harmônicos do violoncelo11, Op.147;

• Escola prática de performance do violoncelo12, Op.155.

8 Carl Czerny, pianista e professor austríaco (Viena, 1791-1857), também conhecido como compositor, teórico e historiador. Foi aluno de Beethoven e professor de Lizt. Sua grande produção pedagógica permanece essencial ao treinamento de todo pianista. (The New Grove Dictionary of Music and Musicians, 2001). 9 Violoncellschule, Op.165 (Mainz, 1832). 10 Violoncellschule für den ersten Unterricht nebst 40 Übungsstücken, 0p.126 (Vienna, 1836). 11 Violoncell-Flageolett-Schule, Op.147 (Leipzig, 1837). 12 Praktische Schule des Violoncellspiels, Op.155 (Hamburg-Leipzig, 1870).

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Segundo CAMPBELL (1989:67) e MACK (1961:43), Dotzauer compôs ainda

180 Estudos e caprichos, alguns deles contendo prelúdios e fugas.

Johann Klingenberg (Gorlitz, 1852 - Tyrol, 1905), violoncelista e editor de

música para violoncelo da Litolff (MACK, 1961:153), foi o revisor e editor da

publicação “Os 113 Estudos para Violoncelo de J. J. Dotzauer”, uma coletânea

de Estudos selecionados do compositor, em 4 volumes, os quais serão

analisados e classificados nesta pesquisa.

1.3 - David Popper

David Popper (Praga, 1843 - Baden, Viena, 1913) nasceu em uma família judia

e aprendeu a tocar piano e violino muito cedo. Aos doze anos conseguiu uma

vaga para estudar violoncelo no Conservatório de Praga com Julius

Goltermann (o qual havia sido aluno de Kummer, um discípulo de Dotzauer),

descendendo então da escola técnica de Romberg e Duport. Aos dezoito anos

empregou-se como violoncelista na Capela Real do Príncipe Hohenzollern, em

Löwenberg, sendo elevado posteriormente a “Kammervirtuoso”.

Em 1864 Popper foi convidado para a 1ª performance do Concerto em Lá

Menor (op. 33) de Robert Volkmann (Hans von Bülow escolheu-o entre outros

famosos violoncelistas da época: Grützmacher, Cossmann, Goltermann, Piatti

e Davidov). Em 1865 apresentou-se com sucesso no Festival de Música de

Karlsruhe como solista. Após muitas tournés pela Europa tornou-se o 1º

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violoncelo da Ópera de Viena em 1868, onde permaneceu até 1873 (durante

este período integrou também o quarteto Hellmesberger), quando abandonou o

cargo para viajar novamente pela Europa dando concertos e recitais.

Devido ao grande sucesso de suas apresentações na Inglaterra, Escócia e

Irlanda em 1891, a crítica local considerou justo chamá-lo de “Sarasate do

Violoncelo”13 (CAMPBELL, 1989:107). Neste mesmo ano Popper realizou a 1ª

audição do seu Réquiem para 3 violoncelos e orquestra (op.66), juntamente

com o inglês Howell e o belga Delsart, na Sala St. James em Londres.

Retornando a Praga em 1892, foi calorosamente recebido por seus

compatriotas e a crítica do Prager Tageblatt foi a seguinte:

“Só Popper conseguiu elevar o instrumento acima da esfera da melodia e cantilenas curtas, incluindo características e humores necessários à música moderna, em poderosas performances. Aquilo que ele não pôde encontrar foi substituído por sua rica inventividade. Foi o criador de uma literatura inteiramente nova para o violoncelo”. (CAMPBELL, 1989:107).

Em 1896 tornou-se o 1º professor de violoncelo do Conservatório Real de

Budapeste (cargo que ocupou até sua morte) onde teve como alunos Arnold

Földesy, Jenö Kerpély, Ludwig Lebell, Adolf Schiffer (professor de Janos

Starker), Mici Lukáks e Steven De’ak, seu biógrafo.

13 Pablo de Sarasate (1844 - 1908), violinista virtuose espanhol que também adquiriu fama como compositor de peças virtuosísticas para seu instrumento. (The New Grove Dictionary of Music and Musicians, 2001).

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Popper adquiriu fama inclusive como compositor. Entre as suas mais de 75

obras estão peças como Serenata Oriental, Tarantela, Dança dos Elfos,

Rapsódia Húngara, o famoso Réquiem, além de 4 concertos para o seu

instrumento. Escreveu dois métodos de Estudos os quais são mundialmente

utilizados na pedagogia atual do violoncelo: Escola Superior de Performance

do Violoncelo14 Op.73 e 10 Grandes Estudos de Média Dificuldade15 Op.76,

onde o compositor explora as dificuldades técnicas encontradas na música de

seus contemporâneos (Wagner, Liszt, etc.). A Escola Superior Op.73 contém

40 Estudos que serão objeto de análise e classificação dentro desta pesquisa.

“Continua sendo um dos marcos mais importantes no desenvolvimento da arte de tocar violoncelo (...). Proporciona um equilíbrio entre a música propriamente dita e inovações técnicas”. (CAMPBELL, 1989:109).

FIGURA 2 - David Popper FONTE - CAMPBELL, 1989. Após pág.128.

14 Hohe Schule des Violoncellspiels Op.73 (Leipzig, 1901-1905). 15 10 mittelschwere grosse Etüden Op.76 (Leipzig, c.1905).

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Em “The Art of Cello Teaching”, EPPERSON (1980) recomenda os Estudos nº

1, 3 e 7 de Duport e os Estudos nº 6, 12 e 9 Op.73 de Popper para alunos que

estão iniciando o nível avançado

O String Syllabus (1997), programa de ensino de cordas da A.S.T.A.,

recomenda que seja usado, entre outras publicações, os 113 Estudos para

Violoncelo de Dotzauer para os níveis 3 e 5. Recomenda também, entre outros,

os Estudos Op. 73 de Popper para o nível 5. (Neste programa, o ensino do

violoncelo é dividido em 6 níveis sendo que o 6º é considerado extremamente

avançado).

O Cello Syllabus (1995), programa de ensino do violoncelo do Conservatório

Real de Música do Canadá, dividido em 10 níveis, recomenda, entre outras

publicações, os 113 Estudos de Dotzauer para os níveis 5, 6, 7, 8, 9 e 10, os

21 Estudos de Duport para o nível 9 e os 40 Estudos Op.73 de Popper para os

níveis 9 e 10.

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CAPÍTULO 2

METODOLOGIA

Para o desenvolvimento desta pesquisa foram utilizados basicamente os três

pontos principais da metodologia do “Guia Analítico de Estudos Selecionados

para Violino e Viola”: o Banco de Dados (Anexo A, em CD), a Tabela

Descritiva dos Tópicos de Análise (Anexo B), e o Formulário de Análise

(Anexo C).

Durante o estudo deste material foram feitas modificações para atender à nova

demanda: Estudos para violoncelo. Após a análise dos Estudos e seu

armazenamento no banco de dados foi realizada a última fase da pesquisa

com a discussão das análises e classificação dos Estudos. Neste capítulo

serão apresentadas as principais características desta metodologia.

A Tabela Descritiva dos Tópicos de Análise estabelece critérios para o

preenchimento de todos os ítens do Formulário de Análise em relação à

terminologia, definindo-os e exemplificando-os. Ela contém as seguintes

seções:

● informações bibliográficas relativas a cada obra como um todo, contendo

nome do autor, data de nascimento e morte, opus, volume, nome do revisor,

compilador ou editor, editora e data da publicação;

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● aspectos gerais de cada Estudo a ser analisado: nº, data de composição,

finalidade principal, nível, tonalidade, andamento, compasso e conteúdo geral

(padrões rítmicos, padrões rítmicos com variação de arcada, arpejos, conteúdo

misto, dinâmica, escalas, escalas cromáticas e passagens);

● técnicas de arco: Estudo padrão, acorde de três e quatro sons, arcadas

mistas, arcada de Paganini, arcada de Rostal, arcada de Viotti, arcadas

pontuadas, bariolage, brisure, collé, detaché retrógrado, detaché simples,

fouetté, lancé, legato, martelé, mudança de corda com ligadura, mudança de

corda sem ligadura, mudança no talão, piquet, portato, retomada de arco,

ricochet com mudança de corda, ricochet contínuo, ricochet, sautillé, siciliana,

spiccato, staccato, staccato volante e passagens;

● técnicas de mão esquerda: articulação dos dedos, balanço do cotovelo,

cordas duplas diversas, cordas duplas (segundas, terças, quartas, quintas,

sextas, sétimas, oitavas e oitavas dedilhadas, nonas e décimas), extensão do

1º e do 4º dedo, mudanças de posições 1-2, 1-3, 1-2-3, 1-3-5, 1-2-3-4, 1-2-3-5,

1-2-3-4-5, 1-2-3-4-5-6, 1-2-3-4-5-6-7, mudança de posições extremas, oitavas

melódicas, polifonias, posição fixa ½, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, posições extremas,

terças quebradas, trinados, trinados em cordas duplas e passagens;

● outras técnicas e efeitos especiais: col legno, glissandos e portamentos,

harmônicos, ornamentos, pizzicato, pizzicato de mão esquerda, sul ponticello,

sul tasto, tremolo, vibrato e passagens.

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Para agilizar e facilitar as análises dos Estudos foram utilizados Formulários de

Análise impressos (eliminando assim a necessidade de haver sempre um

computador à disposição), os quais foram preenchidos para cada um dos 174

Estudos a partir de consultas à Tabela Descritiva dos Tópicos de Análise. Os

resultados foram armazenados em um banco de dados para consultas, as

quais estão exemplificadas no Capítulo 3.

2.1 - Processo de adaptação da metodologia utilizada no Guia Analítico de

Estudos Selecionados para Violino e Viola

A Tabela Descritiva dos Tópicos de Análise e o Formulário de Análise contidos

no “Guia Analítico de Estudos Selecionados para Violino e Viola”, assim como

a estrutura do banco de dados foram submetidos a uma revisão para atender

especificamente à técnica do violoncelo. Foram acrescentados ítens relativos

somente à técnica violoncelística assim como foram implantadas modificações

em alguns tópicos, os quais estão salientados nos Anexos B e C.

Esta pesquisa é parte integrante de um projeto que envolve os quatro

instrumentos da família (moderna) das cordas friccionadas. Portanto, alguns

ítens aplicáveis somente à análise e classificação dos Estudos destinados ao

violino e viola foram mantidos. É o caso, por exemplo, dos tópicos Arcada de

Paganini, Arcada de Rostal e Arcada de Viotti que, apesar de serem

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executáveis também no violoncelo, não se tem o hábito de denominá-las1. Este

tipo de detalhamento no que se refere aos termos para a definição dos golpes

de arco sempre esteve mais presente na técnica violinística, talvez por ter sido

o violino um instrumento solista muito antes do violoncelo.

2.1.1 - Modificações na seção “Informações bibliográficas”

No tópico Compilador/Editor foi acrescentado Revisor, por ser esta uma

função diferente das anteriores.

Tópicos

Descrição Exemplos

Informações Bibliográficas

Compilador/Editor/ Revisor

Compilador: Pessoa que produz uma obra com material extraído de obras de outros autores. Editor: Pessoa que prepara para publicação uma obra de outro autor. Revisor: Pessoa responsável pela revisão e correção de uma obra antes de sua edição.

Harvey Whistler (Comp.) Walther Davisson (Ed.). Friedrich Grützmacher (Rev.).

FIGURA 3 - Exemplo de modificação na T.D.T.A.

1 Embora constem em fontes como LAVIGNE & BOSÍSIO (1999), nunca observei referências a esta nomenclatura no que concerne à técnica violoncelística.

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Mediante a dificuldade de se encontrar edições originais, o tópico relativo à

descrição do título da obra foi alterado para que conste o título da edição

utilizada nas análises e não o título da edição original, como era pedido na

antiga T.D.T.A., facilitando assim a consulta ao banco de dados.

Ainda para facilitar a consulta foi acrescentada a abreviatura do Volume,

constando sempre em português, escrita logo após o número do Opus (quando

houver) e em algarismos romanos. (Ex. Op. 73, vol. II, ao invés de heft II).

2.1.2 - Modificações na seção “Aspectos gerais”

Antes de introduzir as modificações realizadas nesta seção é necessário que o

conceito de “posição” seja citado:

“A princípio, a posição - colocação inicial dos dedos da mão esquerda no espelho - é determinada pelo posicionamento do 1º dedo”. (CHACALOV, 1997:33).

De acordo com CHACALOV (Ibidem), para evitar as “metades” na numeração

foi introduzido o conceito de “posição elevada”. Teremos então: meia posição,

1ª posição, 2ª posição, 2ª posição elevada, 3ª posição, 3ª posição elevada, 4ª

posição, 5ª posição, 5ª posição elevada, 6ª posição, 6ª posição elevada e 7ª

posição. Após a 7ª posição começam as “posições do polegar”.

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Considerando as diferenças na organização das posições de mão esquerda no

espelho do violoncelo em relação ao violino e à viola, foi acrescentada a

descrição do tópico “Nível do Estudo” específica para o violoncelo, passando

a ser considerados de nível elementar os Estudos que trabalham da 1º à 4ª

posições, de nível intermediário aqueles que abrangem da 1ª à 7ª posições e

serão considerados de nível avançado os Estudos que utilizam posições

acima da 7ª.

Tópicos

Descrição Exemplos (abreviaturas)

Aspectos Gerais

Nível Violino e Viola: Elementar: Uso da 1a. posição. Intermediário: Uso da 1a à 5a posições. Avançado: Uso de posições acima da 5a. Violoncelo: Elementar: Uso da 1ª à 4ª posições. Intermediário: Uso da 1ª à 7ª posições. Avançado: Uso de posições acima da 7ª.

EL. IN. AV. EL. IN. AV.

FIGURA 4 - Modificação no tópico “Nível do Estudo”.

Sendo esta uma forma geral de classificação poderão ocorrer exceções como,

por exemplo, um Estudo que trabalhe o Staccato Volante utilizando da 1ª à 4ª

posições deverá ser considerado de nível intermediário porque este é um golpe

de arco a ser trabalhado por estudantes que já ultrapassaram o nível elementar

(é o caso do Estudo nº 70 de Dotzauer).

Vale lembrar que o nível intermediário compreende Estudos que se

aproximam do nível elementar (pela predominância do uso da 1ª à 4ª posições,

apenas com passagens na 5ª, 6ª e 7ª), assim como os que se aproximam do

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nível avançado (com passagens pelas “posições extremas” 2). Vários exemplos

foram encontrados no 3º volume dos 113 Estudos de Dotzauer.

Ainda na mesma publicação, o Estudo de número 81 foi classificado como

avançado devido ao andamento Presto exigido pelo compositor, sendo este

também um fator determinante do nível em algumas exceções.

Quanto à especificação da finalidade principal do Estudo foi adotado o termo

“Diversidade Técnica” para aqueles que se destinam a mais de dois objetivos

ou que, pelo seu caráter musical, utilizam diversas técnicas para sua execução,

sem ater-se à repetição sistemática de nenhuma delas.

O termo “Estilo Cadência” foi adotado para designar a finalidade principal do

Estudo quando este apresentar características semelhantes à cadência de

concertos como, por exemplo, liberdade rítmica e virtuosismo, como demonstra

a FIG. 5.

O tópico Acordes foi acrescentado para designar a predominância de acordes

na estrutura melódica do Estudo (FIG. 6).

2 Oitava posição em diante. (CARDOSO, 2000:54).

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FIGURA 5 - Trecho do Estudo nº 73 de Dotzauer.

FIGURA 6 - Trecho do Estudo nº 26 de Dotzauer

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2.1.3 - Modificações na seção “Técnicas de arco”

Foi acrescentado o tópico Mudança na Ponta, ou seja, mudança da direção do

arco executada na ponta do mesmo. A inclusão deste tópico justifica-se pela

necessidade de atingir a mesma qualidade sonora que é obtida no talão, uma

vez que, no violoncelo, a região da ponta do arco exige um alongamento maior

do braço direito. Conseqüentemente, exigirá também maior atenção na

transferência de energia para a obtenção de uma boa sonoridade e articulação.

É o caso do Estudo nº 61 de Dotzauer e nº 25 de Popper.

FIGURA 7 - Trecho do Estudo nº 25 de Popper

Também foi acrescentado o tópico Ricochet em Cordas Duplas, encontrado

no Estudo nº 104 de Dotzauer e que poderá ser encontrado em Estudos

avançados de outras publicações.

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FIGURA 8 - Trecho do Estudo nº 104 de Dotzauer

O tópico Legato em Cordas Duplas também foi acrescentado por diferir do

legato comum, exigindo maior controle do ângulo e da pressão do arco, tendo

sido encontrado nos Estudos nº 105 e nº 106 de Dotzauer.

FIGURA 9 -Trecho do Estudo nº 105 de Dotzauer

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2.1.4 - Modificações na seção “Técnicas de mão esquerda”

Foi incluído o tópico Capotasto, técnica utilizada pelo violoncelo e contrabaixo

que consiste no emprego do polegar esquerdo sobre o espelho do instrumento,

sendo mais comum nas regiões agudas.

Neste trabalho foi adotado o termo 8ª posição fixa para designar

pedagogicamente a 1ª posição utilizada para o aprendizado do Capotasto,

colocando-se o polegar sobre os harmônicos centrais das cordas. Certamente

esta posição será muito mencionada na análise de outros álbuns de Estudos

destinados ao aprendizado desta técnica, e por esta razão foi incluído o tópico

8ª posição fixa, podendo ser citado como exemplo o Estudo nº 77 de

Dotzauer.

O uso do Capotasto nas posições abaixo da 8ª (posições do braço3 e posições

intermediárias4) passará a ser assinalado no novo tópico Capotasto nas

Posições Baixas, verificado nos Estudos nº 81 e nº 82 de Dotzauer, entre

outros.

“A área de uso das posições do polegar é a parte superior do espelho: do final do braço até o cavalete. Entretanto, freqüentemente em passagens rápidas, particularmente quando precisamos executar quartas ou oitavas na parte baixa do espelho, o polegar também é usado nas posições baixas”. (CHACALOV, 1997:35).

3 1ª à 4ª posições. 4 5ª, 6ª e 7ª posições.

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Ainda em relação às “posições do polegar” foi incluído o tópico Uso do 4º

Dedo no Capotasto, justificado pelas palavras de CHACALOV e exemplificado

na FIG. 11:

“O capotasto com a utilização do 4º dedo pode ser considerado uma categoria especial e uma exceção específica da típica técnica do polegar”. (CHACALOV, 1997:40).

Também foram incluídas as mudanças de posição 1-4, 1-2-4, 1-3-4,

(encontradas, entre outros, nos Estudos nº 36 e nº 44 de Dotzauer) e a

mudança 4-8 (encontrada, entre outros, no Estudo nº 87 da mesma

publicação), mais comuns no violoncelo e que por esta razão não constavam

no “Guia Analítico de Estudos Selecionados para Violino e Viola”.

No tópico Extensão do 1º entenda-se, no caso do violoncelo, recuo do 1º

dedo, a fim de atingir a distância de um tom entre este e o 2º dedo. A extensão

do 4º dedo não é usada no violoncelo e por isso foi criado o item Extensão

avanço para designar o avanço do 2º, 3º e 4º dedos juntos, a fim de atingir o

intervalo de dois tons inteiros entre o 1º e 4º dedos5. Em ambos os casos o 1º

dedo se estende para propiciar o intervalo de terça maior entre o 1º e 4º dedos.

A diferença está em como esta posição com extensão é alcançada.

As posições que utilizam extensões são comumente denominadas “Posições

Abertas”, ou seja, quando é atingida a distância de 1 tom entre o 1º e 2º

5 Quando não há extensão a mão esquerda alcança o intervalo de um tom e meio.

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dedos e entre o 2º e 4º dedos (isso considerando-se o violoncelo, onde o

intervalo entre o 2º e 3º dedos é de ½ tom até a 4ª posição e a partir da 5ª

posição este intervalo pode ser de ½ tom ou de 1 tom inteiro, quando é

utilizada a posição aberta).

No que diz respeito às escalas cromáticas, foi observado que em alguns casos

são utilizados apenas pequenos trechos com cromatismos que se repetem no

decorrer do Estudo, não podendo ser caracterizados como escalas. Para estes

casos foi criado o tópico Cromatismo na seção Técnicas de Mão Esquerda,

podendo ser citados como exemplo os Estudos nº 27 de Popper, nº 67 e nº 80

de Dotzauer.

FIGURA 10 - Trecho do Estudo nº 80 de Dotzauer

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Verificou-se o uso do intervalo de 12ª no Estudo nº 110 de Dotzauer e,

sabendo que esta técnica certamente será abordada em outros álbuns de

Estudos mais avançados que constarão no “Guia Analítico de Estudos

Selecionados para Violoncelo”, foi incluído o tópico Cordas Duplas Décimas

Segundas (C. D. 12ªs).

FIGURA 11 - Trecho do Estudo nº 110 de Dotzauer

O estudo prévio do material da metodologia do “Guia Analítico de Estudos

Selecionados para Violino e Viola”, assim como o preenchimento dos

formulários de análise constituíram a fase inicial deste trabalho. Todas as

modificações e adaptações acima citadas surgiram da necessidade de

melhorar a descrição dos Estudos para as consultas, sendo logo após

acrescentadas à T.D.T.A. e só então anexadas à estrutura do banco de dados.

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CAPÍTULO 3

ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS SELECIONADOS

O resultado principal desta pesquisa é o banco de dados que contém a análise

e classificação dos 174 Estudos selecionados. Devido à grande quantidade de

dados armazenada não foi possível imprimi-lo de maneira que a visualização

de todos os dados pudesse constar da parte escrita desta dissertação. A

solução encontrada foi anexar o banco de dados (bdvioloncelo) em forma de

CD para consultas.

O bdvioloncelo foi organizado no programa Microsoft Access 2000. Para

acessar o banco de dados em versões anteriores deste programa seria

necessário converter as informações e salvar o bdvioloncelo convertido. Por

esta razão o CD com o banco de dados contém também uma versão

previamente convertida para o Microsoft Access 97. É mais seguro acessá-lo

na versão mais recente porque durante a conversão alguns dados podem ter

sido perdidos.

O bdvioloncelo pode ser utilizado, entre outras possibilidades, em forma de

consultas e relatórios. Ele também viabiliza a realização de pesquisas

comparativas e quantitativas referentes aos Estudos analisados, assim como a

determinados aspectos presentes nas publicações analisadas como um todo.

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3.1 - Aspectos comparativos entre os Estudos analisados

A análise dos relatórios R-Nível demonstrou que os 113 Estudos de Dotzauer

(compilados por Klingenberg) abrangem os três níveis de dificuldade: 43 são de

nível elementar, 48 são de nível intermediário e 32 são de nível avançado. Os

21 Estudos de Duport e os 40 Estudos Op.73 de Popper abrangem os níveis

intermediário e avançado, com apenas uma exceção de nível elementar. Os

Estudos de Popper pertencem, em sua maioria, ao nível avançado.

4338

32

1

128

1

13

26

Dotzauer/113Estudos

Duport/21Estudos

Popper/40Estudos

Elementar Intermediário Avançado

GRÁFICO 1 - Nível dos Estudos analisados

A análise dos relatórios R-Legato, R-Detaché, R-Martelé, R-Spiccato, R-

Staccato Volante e R-Ricochet demonstrou que, dos 174 Estudos que fazem

parte desta pesquisa, 113 trabalham o Legato, 45 trabalham o Martelé, 35

trabalham o Detaché, 11 trabalham o Spiccato, 5 trabalham o Staccato Volante

e apenas 1 trabalha o Ricochet.

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34

0

20

40

60

80

100

120

Ricochet Staccato Volante Spiccato Detaché Martelé Legato

GRÁFICO 2 - Golpes de arco

O gráfico acima demonstra a carência de Estudos destinados ao Ricochet e ao

Staccato Volante. Esta poderia ser a causa da aparente dificuldade dos

estudantes de violoncelo em executar estes golpes de arco com a mesma

qualidade com que executam o Legato. Uma conclusão definitiva a este

respeito exigiria a análise de um maior número de publicações.

O GRAF. 3 foi elaborado a partir do R-Capotasto e demonstra que dos 174

Estudos analisados, 65 trabalham o Capotasto, sendo que 58 são de nível

avançado, 7 são de nível intermediário e nenhum Estudo de nível elementar.

Os tópicos “Capotasto nas Posições Baixas” e “4º Dedo no Capotasto” não

fizeram parte do R-Capotasto por constituirem campos diferentes. Ainda assim

foi verificada sua ausência em Estudos de nível elementar. Isto pode ser uma

indicação de que, nas publicações mais tradicionais do gênero, o Capotasto é

introduzido tardiamente.

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35

07

58

0

20

40

60

Elementar Intermediário Avançado

GRÁFICO 3 - Capotasto

Os GRAF. 4, 5 e 6 foram elaborados a partir de consultas a três tópicos de

análise: mudança entre as posições 1-2-3-4-5-6-7 (M.1234567), mudança de

posições extremas (M.P.E.) e finalidade principal: mudança de posição

(F.P.M.P.), os quais foram comparados dentro da totalidade de Estudos de

cada publicação.

Assim, verificou-se que dos 21 Estudos de Duport, 8 exercitam as M.1234567

e 3 trabalham as M.P.E..

A análise dos 113 Estudos de Dotzauer demonstrou que 20 deles trabalham as

M.1234567 e 11 trabalham as M.P.E., sendo que apenas 2 têm como finalidade

principal as mudanças de posição.

Entre os 40 Estudos Op.73 de David Popper 16 trabalham as M.1234567 e 16

trabalham as M.P.E., sendo que 5 deles apresentam a F.P.M.P..

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36

83

0

0 10 20

M.1234567 M.P.E. F.P.M.P.

GRÁFICO 4 - Duport: 21 Estudos / Mudanças de posição

2011

2

0 55 110

GRÁFICO 5 - Dotzauer: 113 Estudos / Mudanças de posição

16

16

5

0 20 40

GRÁFICO 6 - Popper: 40 Estudos / Mudanças de posição A comparação entre os GRAF. 4, 5 e 6 indica que apesar de ter nascido 100

anos antes, Duport ,em seus 21 Estudos, trabalhou proporcionalmente as

M.1234567 tanto quanto nos Estudos Op. 73 de Popper.

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37

3.2 - Diferenças na concepção e interpretação dos tópicos de análise

Alguns pontos da análise realizada nesta pesquisa são passíveis de diferentes

interpretações. É o caso, por exemplo, do golpe de arco Martelé, que

dependendo do andamento em que o Estudo for executado, tornar-se-á

Spiccato. Um exemplo típico é o Estudo nº 53 de Dotzauer para o qual a edição

utilizada indica a metade superior do arco. A partir desta informação foi

determinada como finalidade principal o golpe de arco Martelé. Observando-se

as indicações de andamento Allegro e caráter Leggiero contidas neste Estudo,

é possível deduzir que a execução será muito melhor se for utilizada a região

do meio do arco e o golpe Spiccato. Mas esta é uma conclusão pessoal. Neste

caso o golpe de arco foi classificado como Martelé, por ser este o

correspondente às indicações da partitura.

FIGURA 12 - Trecho do Estudo nº 53 de Dotzauer

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Outro exemplo a ser citado é o Estudo nº 69 de Dotzauer para o qual foi

determinada como finalidade principal o trabalho de articulação dos dedos da

mão esquerda, podendo também ser considerados o legato ou a agilidade

como finalidade principal, ou mesmo as três opções. Para a elaboração do

bdvioloncelo foi necessário escolher apenas uma delas.

FIGURA 13 - Trecho do Estudo nº 69 de Dotzauer

Com base nestas observações, conclui-se que professores e estudantes que

vierem a desenvolver e ampliar o bdvioloncelo posteriormente poderão ter

opiniões diferentes a respeito de alguns tópicos de análise e classificação, o

que certamente trará grandes contribuições para o desenvolvimento e

ampliação deste trabalho.

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39

3.3 - Como consultar o bdvioloncelo

O bdvioloncelo pode ser acessado de várias maneiras: através de consulta

direta à tabela de análise, de consultas pré-configuradas, de consulta simples

ou de consulta com a estrutura modificada e também através de relatórios.

3.3.1 - Consulta direta ao banco de dados.

Para consultar diretamente o bdviolondelo, abra-o e selecione a opção

“Tabela”. Dê um duplo clique na “Análise dos Estudos de Violoncelo”. A tabela

completa poderá ser vizualizada, com todos os tópicos de análise de cada um

dos 174 Estudos, incluindo os campos que não foram utilizados. Portanto, esta

pode ser considerada uma consulta lenta.

3.3.2 - Consultas pré-configuradas

O bdvioloncelo foi pré-configurado para tornar algumas consultas mais rápidas

e objetivas as quais foram denominadas de C-Finalidade Principal, C-Nível,

C-Tonalidade, C-Autor e Nº e C-Código.

Para consultas sobre a finalidade a que se destinam os Estudos, abra o

bdvioloncelo, clique em “Consultas” e dê um clique duplo em C-Finalidade

Principal. A lista abaixo foi elaborada com todas as finalidades principais que

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40

constam no bdvioloncelo. Basta escolher uma das opções para acessar todos

os Estudos destinados a qualquer uma delas. A pré-configuração desta

consulta possibilita que sejam digitadas apenas as primeiras letras de cada

finalidade. Os acentos devem ser respeitados.

FIGURA 14 - Lista das finalidades principais

Para consultas sobre o nível dos Estudos dê um clique duplo sobre a C-Nível.

Na janela “Inserir valor do parâmetro”, digite EL para Elementar, IN para

Intermediário ou AV para Avançado. Todos os Estudos do nível escolhido

aparecerão e como esta é uma consulta pré-configurada, também constarão os

campos Código, Autor, Número do Estudo, Tonalidade e Finalidade Principal.

Acordes

Diversidade Técnica Mudança de Posição

Arcadas Mistas

Escalas Mudança na Ponta

Arcadas Pontuadas

Estilo Cadência Oitavas

Arpejos

Estudo Padrão Polifonia

Articulação

Harmônicos Posição Fixa 1/2

Brisure

Legato Sautillé

Capotasto

Martelé Spiccato

Cordas Duplas

Misto Staccato

Cromatismo

Mordentes

Detaché

Mudança de Corda

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A FIG. 15 exemplifica uma consulta sobre os Estudos de nível Elementar:

FIGURA 15 - Consulta ao bdvioloncelo

Código Autor Númer Tonalidade Finalidade Principal do Nível

19 DUPORT, 19 Si Maior Posição Fixa 1/2 EL

22 DOTZAUER 1 Dó Maior Detaché EL

23 DOTZAUER 2 Dó Maior Martelé EL

24 DOTZAUER 3 Sol Maior Articulação M.E. EL

25 DOTZAUER 4 Mi menor Arcadas Mistas EL

26 DOTZAUER 5 Lá menor Martelé EL

27 DOTZAUER 6 Sol Maior Mudança na Ponta EL

28 DOTZAUER 7 Dó Maior Martelé EL

29 DOTZAUER 8 Sol Maior Articulação M.E. EL

30 DOTZAUER 9 Lá menor Articulação M.E. EL

31 DOTZAUER 10 Dó Maior Arpejos EL

32 DOTZAUER 11 Ré Maior Arpejos EL

33 DOTZAUER 12 Ré menor Martelé EL

34 DOTZAUER 13 Fá Maior Martelé EL

35 DOTZAUER 14 Lá menor Detaché/Legato EL

36 DOTZAUER 15 Ré Maior Articulação M.E. EL

37 DOTZAUER 16 Dó Maior Arcadas Pontuadas EL

38 DOTZAUER 17 Mi menor Legato EL

39 DOTZAUER 18 Dó Maior Estudo Padrão EL

40 DOTZAUER 19 Sol Maior Arpejos EL

41 DOTZAUER 20 Sol Maior Articulação M.E. EL

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42

FIGURA 15 - Continuação

Código Autor Númer Tonalidade Finalidade principal Nível

42 DOTZAUER 21 Fá Maior Arcadas Mistas EL

43 DOTZAUER 22 Sol Maior Martelé EL

44 DOTZAUER 23 Si b Maior Arcadas Mistas EL

45 DOTZAUER 24 Lá Maior Arpejos EL

46 DOTZAUER 25 Ré Maior Martelé EL

47 DOTZAUER 26 Sol Maior Acordes EL

48 DOTZAUER 27 Si b Maior Mudança de Corda EL

49 DOTZAUER 28 Sol Maior Mudança de Corda c/ EL

50 DOTZAUER 29 Fá Maior Detaché EL

51 DOTZAUER 30 Dó Maior Mudança de Corda c/ EL

52 DOTZAUER 31 Mi menor Arpejos EL

53 DOTZAUER 32 Ré menor Martelé EL

54 DOTZAUER 33 Sol Maior Misto EL

55 DOTZAUER 34 Lá Maior Mudança de Corda c/ EL

57 DOTZAUER 36 Fá Maior Legato EL

58 DOTZAUER 37 Dó # menor Arcadas Pontuadas EL

59 DOTZAUER 38 Lá menor Arcadas Mistas EL

61 DOTZAUER 40 Lá menor Arcadas Pontuadas EL

65 DOTZAUER 44 Lá b Maior Arcadas Mistas EL

66 DOTZAUER 45 Si b Maior Misto EL

69 DOTZAUER 48 Ré menor Mudança de Corda c/ EL

78 DOTZAUER 57 Fá menor Arcadas Mistas EL

84 DOTZAUER 63 Sol menor Polifonia EL

145 POPPER, 11 Fá Maior Mudançadecorda/Detac EL

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A C-Tonalidade pode ser feita de duas maneiras: digitando-se uma tonalidade

específica como Dó menor ou apenas Dó. A segunda opção apresentará todos

os Estudos em Dó Maior, Dó menor, Dó # Maior e Dó # menor. É importante

digitar a tonalidade com os devidos acentos sem os quais a consulta não

funcionará. Os campos que acompanham a C-Tonalidade fazem parte da sua

pré-configuração.

Código Autor Número Finalidade Principal Nível Tonalidade4 DUPORT, 4 Misto IN Dó menor

5 DUPORT, 5 Mudança de Corda IN Dó menor

109 DOTZAUER 88 Mudança de Posição AV Dó menor

115 DOTZAUER 94 Escalas Cromáticas IN Dó menor

144 POPPER, 10 Legato IN Dó menor

151 POPPER, 17 Cordas Duplas IN Dó menor

166 POPPER, 32 Staccato Volante AV Dó menor

FIGURA 16 - C-Tonalidade: Estudos em Dó menor. A consulta C-Autor e Nº possibilita conhecer todo o conteúdo de um Estudo a

partir do nome do compositor. Dê um duplo clique sobre a C-Autor e Nº. Na

janela “Inserir valor do parâmetro” digite Duport, Popper ou Dotzauer e, na

janela seguinte, o número do Estudo desejado. Todos os campos da tabela

referentes a ele serão vizualizados.

O mesmo acontece com a C-Código. A consulta feita a partir do código de

referência de um Estudo apresentará todos os campos da tabela com as

informações referentes ao mesmo. A partir de uma consulta como a C-Nível,

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por exemplo, pode-se chegar a todas as informações relativas a determinado

Estudo através de uma segunda consulta, digitando-se apenas seu código de

referência.

3.3.3 - Consulta simples

Através deste tipo de consulta é possível escolher entre todos os campos da

tabela apenas aqueles que forem do interesse do usuário.

Abra o bdvioloncelo, clique na guia Consultas e dê um clique duplo na opção

“Criar consulta usando o assistente” (ou clique em “Novo” e selecione o

Assistente de consulta simples).

Na opção “Tabelas/Consultas” escolha a tabela “Análise dos Estudos de

Violoncelo” e selecione entre os campos disponíveis aqueles que forem de

interesse para a sua consulta, como, por exemplo, Autor, Número do Estudo,

Nível e Martelé, passando-os para o lado direito em “Campos Selecionados”.

Clique em “Avançar”. Na janela seguinte selecione a opção “Detalhe” e

“Avançar”.

Dê um nome para a sua consulta (C-Martelé, por exemplo) e selecione a opção

“Abrir consulta para visualizar informações”. Clique em “Concluir”.

Desta vez serão visualizados todos os Estudos da tabela (inclusive aqueles

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que não trabalham o Martelé), com os campos selecionados.

3.3.4 - Consulta com a estrutura modificada

Através de uma consulta com a estrutura modificada é possível encontrar todos

os Estudos que contêm um determinado tópico (ou campo) da tabela “Análise

dos Estudos de Violoncelo”. Para saber quais Estudos trabalham o Martelé, por

exemplo, mesmo que esta não seja sua finalidade principal, siga as instruções

abaixo:

Abra o bdvioloncelo, clique na guia Consulta e dê um clique duplo na opção

“Criar consulta usando o assistente” (ou clique em “Novo” e selecione o

Assistente de consulta simples). Selecione então os campos importantes para

a sua consulta, como, por exemplo, Código, Autor, Número do Estudo, Nível e

Martelé. Clique em “Avançar”. Na próxima janela, selecione a opção “Detalhe”

e “Avançar”.

Dê um título para a consulta (“C-Martelé”). Selecione a opção “Modificar a

estrutura da consulta” e “Concluir”.

No campo “Martelé” digite sim como critério e caso seja necessário para sua

consulta, especifique o nível desejado (entre aspas) no campo correspondente.

Clique em “Executar” ( ! ).

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Desta vez serão visualizados apenas os Estudos que trabalham o Martelé,

com os campos selecionados.

O procedimento descrito acima se aplica a todos os campos com critério

sim/não e desta forma foram realizadas as consultas C-Capotasto, C-Legato,

C-Detaché, C-Spiccato, C-Staccato Volante, C-Ricochet, as quais podem ser

acessadas automaticamente com um clique duplo.

3.3.5 - Relatórios

Consultas são perguntas que fazemos ao banco de dados. Relatórios são

apresentações de consultas de forma sintética possibilitando a melhor

visualização dos dados na tela, sendo o formato mais indicado para impressão.

Eles podem ser extraídos diretamente da tabela ou de consultas que já foram

realizadas.

Para extrair o relatório da consulta C-Martelé (exemplificada acima), abra o

bdvioloncelo e clique na guia “Relatórios”. Com um clique duplo selecione a

opção “Criar relatório usando o assistente” (ou clique em “Novo” e selecione a

opção “Assistente de relatório”).

Selecione a consulta C-Martelé assim como todos os campos disponíveis e

clique em “Avançar”. (Caso deseje extrair o relatório diretamente da tabela,

selecione a tabela desejada e apenas os campos de interesse). Nas duas

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janelas seguintes clique em “Avançar”.

Quanto à opção Layout, selecione “Tabela” e orientação “Retrato”. Clique em

“Avançar“. Selecione o estilo e “Avançar”. Dê um título para seu relatório (R-

Martelé, por exemplo) e “Concluir”.

O procedimento descrito acima foi seguido para criar os relatórios R-Capotasto,

R-Detaché, R-Legato, R-Ricochet, R-Spiccato, R-Staccato Volante, R-

Finalidade Principal, R-Nível e R-Tonalidade, os quais podem ser acessados

automaticamente no bdvioloncelo com um clique duplo. Relatórios a partir das

consultas C-Autor e Nº e C-Código são inviáveis porque possuem uma grande

quantidade de campos.

O Anexo D contêm os relatórios com a classificação dos Estudos quanto ao

nível (R-Nível), quanto a três dos golpes de arco mais usados (R-Legato, R-

Detaché e R-Spiccato, não constando o R-Martelé1), quanto à utilização do

Capotasto (R-Capotasto) e algumas das finalidades principais a que se

destinam (Arcadas Mistas e Pontuadas, Arpejos, Articulação dos dedos da mão

esquerda, Cordas Duplas, Diversidade Técnica e Polifonia) para que possam

ser consultados sem o auxílio do computador.

1 Conforme exemplificado nas seções 3.3.3 e 3.3.4 deste capítulo.

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CONCLUSÃO

Desde meu primeiro contato com o violoncelo sempre pensei que, se há

dificuldades, certamente existem formas de transpô-las. Hoje entendo que os

anos de graduação foram importantíssimos para a aquisição dos recursos

técnicos e musicais que me ajudariam a superar os desafios constantes da vida

profissional. Os Estudos de Dotzauer, Duport e Popper estiveram presentes

diariamente durante aquele tempo e até hoje constituem grande suporte para a

aquisição e manutenção destes recursos, tendo sido esta a minha razão

pessoal por tê-los escolhido para iniciar o “Guia Analítico de Estudos

Selecionados para Violoncelo”.

Durante esta pesquisa, além de recapitular, através da análise dos Estudos,

grande parte do aprendizado do instrumento, descobri que os três

compositores escolhidos possuíram um elo entre si. Dotzauer estudou com J.

J. Krieg, o qual havia sido aluno de Duport. Também estudou com Romberg em

Berlim, o qual foi largamente influenciado por Duport. David Popper, por sua

vez, foi aluno de Goltermann, ex-aluno de Kummer, um discípulo de Romberg e

Dotzauer. (CAMPBELL, 19890).

Das três publicações analisadas os 113 Estudos para violoncelo de J. J. F.

Dotzauer (compilados por Klingenberg) é a única que abrange os três níveis de

dificuldade, contendo Estudos que vão desde o nível elementar até o

avançado, sendo que em sua grande maioria o caráter técnico sobrepuja o

musical (com exceção dos Estudos Estilo Cadência).

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Os Estudos de J. L. Duport ainda hoje são considerados fundamentais para a

aquisição da técnica de mão esquerda nos níveis intermediário e avançado. O

caráter musical destes Estudos é relevante sendo que o renomado violoncelista

Anner Bylsma registrou o nº 9 (Ré m) e o nº 11 (Lá m) em seu CD “O

Violoncelo e o Rei da Prússia1” em 1998, ambos com o acompanhamento de

segundo violoncelo2.

Os 40 Estudos op. 73 de David Popper trabalham ostensivamente modulações

e mudanças de posição onde são exploradas as dificuldades técnicas da

música escrita em sua época e pertencem em sua maioria ao nível avançado,

constituindo uma exceção o de nº 11 (Fá M) por ser de nível elementar.

Durante esta pesquisa cheguei à conclusão de que as composições do tipo

Estudo exigem a inter-relação compositor-instrumentista-pedagogo, sendo que

neste caso específico é necessário que o compositor conheça muito bem as

dificuldades de seu instrumento e tenha interesse em criar composições

destinadas à superação das mesmas.

O gráfico “Golpes de Arco” me levou à conclusão parcial de que existe uma

carência de Estudos destinados a determinadas técnicas, como é o caso do

Ricochet e do Staccato Volante. Assim como não foram encontrados Estudos

1 Ver Bibliografia.

2 As edições atuais trazem apenas a 1ª voz. A biblioteca da Escola de Música da UFMG possui uma edição italiana com os acompanhamentos. (Ver Bibliografia).

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de nível elementar que trabalhem o Capotasto. Acredito que esta seja uma

tendência existente nas publicações mais tradicionais de Estudos e acredito

também que a tendência atual na pedagogia do violoncelo e do contrabaixo

seja introduzir, o mais rapidamente possível, as posições mais elevadas e o

Capotasto, “tornando a performance nos registros agudos mais natural e

confortável”, conforme afirma JENSEN (1998).

Com esta pesquisa, que abrange três das principais publicações do gênero,

está iniciado o “Guia Analítico de Estudos Selecionados para Violoncelo”, o

qual já se encontra disponível para consulta, tendo sido atingida sua principal

meta: um trabalho que auxilie e dinamize o processo de ensino-aprendizagem

do instrumento, podendo ser utilizado tanto por professores quanto por alunos

de violoncelo. Não obstante, espero que ele seja ampliado e aperfeiçoado de

maneira a atender cada vez melhor aos seus usuários.

O curso de Mestrado em Música da UFMG me proporcionou a oportunidade

de realizar esta pesquisa além da gravação de 2 CDs respectivos aos recitais

realizados. Foi uma experiência extremamente enriquecedora sob todos os

aspectos.

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53

MARX, Klaus. The Evolution of the Violoncello and its Playing Technique to J. L.Duport (1520-1820). Trad. Gordon J. Kinney, 1979. [s.n.t] (Original alemão).

PLEETH, William. Cello. London: Kahn & Averill, 1994. 290 p. PYRON, Nona (Comp. Ed.). Yehud Menuhim Music Guides.

POPPER, David. High School of Cello Playing: 40 Etudes Op. 73. New York: Internacional Music Company, [s.d.]. 87 p.

RILEY, Maurice W. The Teaching of Bowed Instruments from 1511 to 1756. [s.l.]: University of Michigan, 1954. (Tese, Doutorado em Artes Musicais).

SADIE, Stanley (Ed.). The New Grove Dictionary of Music and Musicians. Londres: Macmillan Publishers Limited, 1980. vol. 5, p.584. vol. 15, p.86.

SADIE, Stanley (Ed.). The New Grove Dictionary of Music and Musicians. Londres: Macmillan Publishers Limited, 2001. vol. 7, p.726. vol. 20, p.127.

SLONIMSKY, Nicolas. Baker’s Biographical Dictionary of Musicians. 6ª ed. New York: Schirmer Books, 1978. p.431 e 1350.

STRAETEN, E. van der. In: The New Grove Dictionary of Music and Musicians. Stanley Sadie ( Ed.). Londres: Macmillan Publishers, 2001. vol. 5, p. 518.

SZIGETI, Béla. O Vibrato: seu significado e seu ensino. Trad. Irene Granchi. São Paulo: Irmãos Vitale Ltda. [s.d.]. 39 p.

THE ROYAL CONSERVATORY OF MUSIC. Cello Syllabus. Ontário: The Frederick Harris Music Co., 1995. 61p.

WASIELEWSKI, W. J. von. The Violoncello and its History. New York: Da Capo Press, 1968. 225 p.

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ANEXOS

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ANEXO A

BANCO DE DADOS (BDVIOLONCELO)

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ANEXO B

TABELA DESCRITIVA DOS TÓPICOS DE ANÁLISE

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Tabela Descritiva dos Tópicos de Análise

Tópicos Descrição Exemplos

Autor / Data de nascimento e morte.

Último sobrenome do autor (exceto para sobrenomes compostos), em letras maiúsculas, seguido por vírgula e pelos prenomes, em letras minúsculas, da mesma forma como constam no documento. Data de nascimento e morte do compositor.

KREUTZER, R. 1766 –1831 DUPORT, Jean-Louis. 1749 - 1819

Título Título na língua original, escrito com letras minúsculas e em itálico. Título da edição utilizada.

Etuden

Opus/Volume Abreviatura de Opus seguido do número em arábico, separado por vírgula da abreviatura do volume, seguida do número escrito em algarismos romanos.

Op. 32, vol. III.

Compilador/Editor/ Revisor

Compilador: Pessoa que produz uma obra com material extraído de obras de outros autores Editor: Pessoa que prepara para publicação uma obra de outro autor Revisor: Pessoa responsável pela revisão e correção de uma obra antes de sua edição.

Harvey Whistler (Comp.). Walther Davisson (Ed.). Friedrich Grützmacher (Rev.).

Editora Cidade, precedida por: e o nome da editora (em letras minúsculas).

Leipzig: Peters

Informações Bibliográficas

Data Publicação Data da publicação em números arábicos. 1929

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Tópicos Descrição Exemplos

N º Estudo Numeração arábica.

23

Data (período de composição)

Data de composição do estudo. 1828

Finalidade principal do estudo

Principal finalidade técnica a que se destina o Estudo

Cordas Dobradas

Nível Violino e viola: Elementar: Uso da 1a. Posição Intermediário: Uso da 1a. a 5a. Posições Avançado: Uso de Posições acima da 5a. Violoncelo: Elementar: Uso da 1ª à 4ª posições. Intermediário: Uso da 1ª à 7ª posições. Avançado: Uso de posições acima da 7ª.

Elementar, Intermediário ou Avançado. EL. IN. AV.

Tonalidade Notação tradicional.

Fa#M

Andamento Notação tradicional.

Allegro

Compasso (Signo) Notação tradicional.

3/4

Aspectos

Gerais

Padrões Rítmicos Conjunto de células rítmicas que predominam no Estudo.

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Tópicos Descrição Exemplos

Padrões Rítmicos com variação de arcada.

Conjunto de células rítmicas que predominam no Estudo, mas que apresentam variações de arcada.

Arpejos Predominância de Arpejos na estrutura melódica do Estudo.

Dinâmica Considerável variação de dinâmica

(Graduações da intensidade do som na execução de uma peça musical, indicadas geralmente por abreviaturas de termos italianos) na melodia do Estudo.

Aspectos Gerais

(continuação)

MIsto

Estudo que contém fragmentos de escalas, arpejos, terças quebradas, etc., mantendo um padrão rítmico com variações de arcadas.

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Escalas

Predominância de Escalas na estrutura melódica do Estudo.

Escalas Cromáticas

Predominância de Escalas Cromáticas na estrutura melódica do Estudo.

Acordes Predominância de acordes na estrutura melódica do estudo.

Aspectos Gerais

(continuação)

Passagens ( aspectos gerais)

Aparecimento dos tópicos descritos acima em proporções que não permitam caracterizá-lo como predominante no Estudo, mas que ao mesmo tempo não possam ser desconsiderados .

Passagens em escalas cromáticas, passagens em arpejos.

Tópicos Descrição Exemplos

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Tópicos Descrição Exemplos

Estudo Padrão Estudo que por sua forma ( Motto Perpetuo), se torna propício para o estudo das diversas técnicas de arco.

Acorde de quatro sons

Acordes compostos por 4 notas. Quanto à sua execução podem ser: "quebrados" ou "arpejados".

Acorde de três sons

Acordes compostos por 3 notas. Quanto à sua execução podem ser: "quebrados", "simultâneos" ou "arpejados".

Arcadas Mistas Arcadas que alternam dois ou mais

golpes de arco.

Técnicas

de Arco

Arcada de Paganini Consiste em uma arcada mista, que alterna uma nota desligada e duas ligadas.

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Tópicos Descrição Exemplos

Arcada de Rostal Arcada que combina duas notas ligadas para cima e duas para baixo pontuadas, estas em uma espécie de ricochet.

Arcada de Viotti Arcada que consiste em uma espécie de

variante de um staccato de duas notas, que se caracteriza pela acentuação da segunda nota.

Arcadas Pontuadas

Arcadas que se caracterizam por padrões rítmicos pontuados.

Bariolage Passagem onde, através da contínua

mudança de cordas, procura-se explorar os timbres individuais de cada uma delas. Pode ser empregada em 2, 3 ou 4 cordas.

Brisure Passagem com salto de cordas

intercalando pelo menos uma delas.

Técnicas de

Arco (continuação)

Collé Golpe de arco no qual o arco deve estar "colado" à corda, antes do ataque propriamente dito, sendo que após cada arcada, o arco é levantado verticalmente para, em seguida, atacar a próxima nota, sempre a partir da corda.

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Tópicos Descrição Exemplos

Détaché Retrógrado

Détaché que se caracteriza pelo deslocamento progressivo da região do arco, a partir do local onde a arcada começa, em direção à outra extremidade do arco.

Détaché Simples Arcada cujo ataque se realiza na corda,

com a arco mudando de direção a cada nota através de um movimento contínuo, sem qualquer tipo de interrupção, a não ser a causada pela própria mudança.

Fouetté Golpe de arco enérgico, de efeito percutido, com ataque vindo do ar. Especialmente usado para a execução de acordes para cima ( V ) e trinados.

Lancé Arcada rápida, do talão até a ponta e vice-

versa. Executada sem que o arco deixe a corda e, havendo possibilidade, faz-se uma pequena pausa entre as arcadas.

Legato Duas ou mais notas executadas em uma mesma arcada.

Técnicas de

Arco (continuação)

Legato em C. D.

Duas ou mais notas executadas em uma mesma arcada e em cordas duplas.

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Martelé Golpe de arco realizado sem que a crina

saia da corda, de efeito percutido, onde o volume máximo da nota situa-se no momento do ataque, com rápida e repentina queda de gradação de dinâmica.

ou

Mudança de Corda com Ligadura

Mudança de corda realizada sem mudança de direção do arco.

Mudança de Corda sem Ligadura

Mudança de corda realizada em sincronia com mudança de direção do arco.

Mudança na Ponta

Mudança da direção do arco executada na ponta do mesmo.

Mudança no Talão

Mudança de direção do arco, realizada na região do talão.

Piquet Golpe de arco com ataque análogo ao do

martelé, sendo que o arco deixa a corda logo após o ataque da nota. Neste sentido, pode ser equiparado ao collé, sendo que constituído por uma série de arcadas na mesma direção.

Tópicos Descrição Exemplos

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Tópicos Descrição Exemplos

Portato Golpe de arco que se caracteriza pela articulação- ou acentuação- de diversas notas em uma mesma arcada sem que o som seja interrompido, ou seja, sem pausas entre as notas.

Retomada de Arco

Duas ou mais arcadas articuladas na mesma direção.

Ricochet com Mudança de Corda

Golpe de arco que utiliza a elasticidade natural do arco para deixá-lo ricochetear sobre a corda (executado em mais de uma corda e nas duas direções do arco).

Ricochet Contínuo (em uma corda)

Golpe de arco que utiliza a elasticidade natural do arco para deixá-lo ricochetear sobre a corda (executado em uma corda e nas duas direções do arco).

Ricochet (em uma corda)

Golpe de arco que utiliza a elasticidade natural do arco para deixá-lo ricochetear sobre a corda (executado em uma corda e uma só direção de arco).

Técnicas de

Arco (continuação)

Ricochet em C. D.

Ricochet executado em duas cordas simultaneamente.

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Tópicos Descrição Exemplos

Sautillé Golpe de arco com características sonoras parecidas com as do spiccato, mas que difere deste pelo fato da crina permanecer na corda.

Siciliana Arcada que tem origem na dança de

mesmo nome, de compasso composto e ritmo pontuado.

ou

Spiccato Golpe de arco caracterizado por um movimento cíclico, elástico e pendular, que faz com que a crina do arco saia da corda após cada nota.

ou

Staccato Sequência de 2 ou mais notas curtas,

articuladas em uma mesma direção e com a crina na corda

Staccato Volante Sequência de 2 ou mais notas curtas, articuladas em uma mesma direção e com a crina abandonando a corda após a emissão de cada nota

Técnicas de

Arco (continuação)

Passagens (técnicas de arco)

Aparecimento dos tópicos descritos acima em proporções que não permitam caracterizá-lo como predominante no estudo, mas ao mesmo tempo não podem ser desconsiderados.

Passagens em staccato volante, passagens em legato.

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Articulação dos dedos da mão esquerda

Movimento dos dedos da mão esquerda sobre o espelho e cordas do instrumento objetivando precisão rítmica, clareza sonora e afinação das notas que se deseja alcançar.

Balanço do cotovelo

Movimento executado com o braço esquerdo, usando a articulação do ombro, objetivando o posicionamento correto da mão esquerda sobre cada corda.

Capotasto

Técnica da utilização do polegar esquerdo sobre o espelho do violoncelo (ou do contrabaixo), como pestana.

Capotasto nas Posições Baixas

Utilização do capotasto abaixo da 8ª posição.

4º Dedo no Capotasto

Utilização do 4º dedo na técnica do capotasto.

Técnicas de

Mão Esquerda

Cromatismos

Seqüências cromáticas que não chegam a caracterizar uma escala.

Tópicos Descrição Exemplos

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C.D. Cordas Dobradas diversas ( intervalos cujas notas se localizam em duas cordas adjacentes e são executadas simultaneamente) .

C D segundas Intervalo de Segunda Maior ou Menor,

cujas notas se localizam em duas cordas adjacentes, e são executadas simultaneamente.

C D terças Intervalo de Terça Maior ou Menor, cujas notas se localizam em duas cordas adjacentes, e são executadas simultaneamente.

C D quartas Intervalo de Quarta Justa, Aumentada ou Diminuta, cujas notas se localizam em duas cordas adjacentes, e são executadas simultaneamente.

C D quintas Intervalo de Quinta Justa, Aumentada ou Diminuta, cujas notas se localizam em duas cordas adjacentes, e são executadas simultaneamente.

C D sextas Intervalo de Sexta Maior ou Menor, cujas notas se localizam em duas cordas adjacentes, e são executadas simultaneamente.

Técnicas de Mão Esquerda

C D sétimas Intervalo de Sétima Maior, Menor ou Diminuta, cujas notas se localizam em duas cordas adjacentes, e são executadas simultaneamente.

Tópicos Descrição Exemplos

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Tópicos Descrição Exemplos

C D oitavas C D oitavas dedilhadas

Intervalo de Oitava, cujas notas se localizam em duas cordas adjacentes, e são executadas simultaneamente. Oitavas dedilhadas são aquelas executadas com articulação dos dedos.

C D nonas Intervalo de Nona Maior ou Menor, cujas notas se localizam em duas cordas adjacentes, e são executadas simultaneamente.

C D décimas Intervalo de Décima Maior ou Menor, cujas notas se localizam em duas cordas adjacentes, e são executadas simultaneamente.

C D décimas segundas

Intervalo de Déima Segunda, cujas notas se localizam em duas cordas adjacentes, e são executadas simultaneamente.

Extensão do 1º dedo

Deslocamento do 1º dedo com a finalidade de alcançar notas localizadas em posições mais baixas do que a posição fixa em que se encontra a mão esquerda, sem realizar o movimento de mudança de posição.

Técnicas de

Mão Esquerda (continuação)

Extensão do 4º dedo

Deslocamento do 4º dedo com a finalidade de alcançar notas localizadas em posições mais altas do que a posição fixa em que se encontra a mão esquerda, sem realizar o movimento de mudança de posição.

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Extensão Avanço

Avanço de 2º, 3º e 4º dedos juntos a fim de atingir o intervalo de 2 tons entre o 1º e 4º dedos.

Mud. P. 1-2 Mudança da Primeira para a Segunda

posição e vice-versa.

Mud. P. 1-3 Mudança da Primeira para a Terceira

posição e vice-versa.

Mud. P. 1-4

Mudança da Primeira para a Quarta posição e vice-versa.

Mud. P. 1-2-3 Mudanças alternadas entre a Primeira,

Segunda e Terceira posições,

Mud. P. 1-2-4

Mudanças alternadas entre a Primeira, Segunda e Quarta posições.

Técnicas de

Mão Esquerda (continuação)

Mud. P. 1-3-4 Mudanças alternadas entre a Primeira, Terceira e Quarta posições.

Tópicos Descrição Exemplos

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Mud. P. 1-3-5 Mudanças alternadas entre a Primeira, Terceira e Quinta posições.

Mud. P. 1-3-5-6

Mudanças alternadas entre a Primeira, Terceira, Quinta e Sexta posições.

Mud. P. 1-2-3-4 Mudanças alternadas entre a Primeira, Segunda, Terceira e Quarta posições.

Mud. P. 1-2-3-5 Mudanças alternadas entre a

Primeira, Segunda, Terceira e Quinta posições.

Mud. P. 1-2-3-4-5 Mudanças alternadas entre a

Primeira, Segunda, Terceira, Quarta e Quinta posições.

Técnicas de

Mão Esquerda (continuação)

Mud. P. 1-2-3-4-5-6 Mudanças alternadas entre a Primeira, Segunda, Terceira, Quarta, Quinta e Sexta posições.

Tópicos Descrição Exemplos

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Mud. P. 1-2-3-4-5-6-7

Mudanças alternadas entre a Primeira, Segunda, Terceira, Quarta, Quinta , Sexta e Sétima posições.

Mud. P. 4-8

Mudanças alternadas entre a Quarta e Oitava posições.

Mud. P. Extremas Mudanças envolvendo posições acima da Sétima .

Oitavas Melódicas Intervalo de Oitava, cujas notas se

localizam em duas cordas adjacentes e são executadas consecutivamente.

Polifonia Estrutura melódica em que é percebida a

existência de duas ou mais vozes executadas simultaneamente.

Técnicas de

Mão Esquerda (continuação)

Posição fixa ½ Meia posição

Tópicos Descrição Exemplos

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Posição fixa 1 Primeira posição

Posição fixa 2 Segunda posição

Posição fixa 3 Terceira posição

Posição fixa 4 Quarta posição

Posição fixa 5 Quinta posição

Técnicas de

Mão Esquerda (continuação)

Posição fixa 6 Sexta posição

Tópicos Descrição Exemplos

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Posição fixa 7 Sétima posição

Posição fixa 8

Oitava posição (polegar sobre a 1ª oitava da corda solta, ou 1ª posição do capotasto)

Posições extremas

Oitava posição em diante

Terças quebradas Intervalos de Terças cujas notas são

executadas consecutivamente, ligadas ou não.

Trinados Ornamento que consiste na alternância rápida de duas notas (real e o grau superior) e pode ser classificado em: Simples, Com preparação ou Com resolução.

Técnicas de

Mão Esquerda (continuação)

Passagens (técnicas de mão esquerda)

Aparecimento dos tópicos descritos acima em proporções que não permitam caracterizá-lo como predominante no estudo, mas ao mesmo tempo não podem ser desconsiderados .

Passagens em cordas dobradas, passagens em trinados.

Tópicos Descrição Exemplos

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Tópicos Descrição Exemplos

Col legno Som produzido através do contato da vareta do arco com as cordas.

Glissandos e Portamentos

Glissando: deslizamento cromático entre figuras de alturas diferentes. Portamento: Rápida antecipação da nota real.

Harmônicos Som produzido através do isolamento de pontos nodais da corda. Harmônico Natural é aquele produzido a partir da corda solta. Harmônico Artificial é aquele produzido a partir de uma corda presa ( um dedo prende a corda fazendo o papel de pestana e o outro toca o ponto nodal.

Improvisação

Outras Técnicas e

Efeitos Especiais

Ornamentos Mordente, Grupeto, Floreio, Cadência melódica e outros.

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Tópicos Descrição Exemplos

Pizzicato

Produção dos sons através dos dedos da mão direita.

Pizzicato de mão esquerda

Produção dos sons através dos dedos da mão esquerda.

Sul ponticello

Variação timbrística produzida com o arco posicionado próximo ao cavalete.

Sul tasto

Variação timbrística produzida com o arco posicionado próximo ao espelho.

Tremolo Desdobramento, sem medida, de uma

figura de um valor em outros menores.

Outras Técnicas e

Efeitos Especiais

(continuação)

Vibrato

Pequena oscilação de uma mesma altura .

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ANEXO C

FORMULÁRIO DE ANÁLISE

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FORMULÁRIO DE ANÁLISE INFORMAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS Autor (Data Nascimento e Morte)

Título

Opus/Vol.

Compilador/Editor/ Revisor

Editora

Data Publicação

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ASPECTOS GERAIS (Texto)

N° Estudo

Data (composição)

Finalidade principal

Nível

Tonalidade

Andamento

Compasso (Signo)

Padrões rítmicos

Padrões rítmicos c/var.arcada

Passagens (Aspectos Gerais)

ASPECTOS GERAIS (Texto)

N° Estudo

Data (composição)

Finalidade principal

Nível

Tonalidade

Andamento

Compasso (Signo)

Padrões rítmicos

Padrões rítmicos c/var.arcada

Passagens (Aspectos Gerais)

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ASPECTOS GERAIS (SIM/NÃO/PASSAGEM) Número do Estudo Arpejos Dinâmica Misto Escalas Escalas Cromáticas Acordes OUTRAS TÉCNICAS E EFEITOS ESPECIAIS Número do Estudo Col legno Glissandos/Portamentos Harmônicos Improvisação Ornamentos Pizzicato Pizzicato M/esquerda Sul ponticello Sul tasto Tremolo Vibrato

N° Estudo

Passagens (Outras Tec./Efe. Especiais

N° Estudo

Passagens (Outras Tec./Efe. Especiais

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TÉCNICAS DE ARCO Número do estudo

Estudo Padrão) Acorde de quatro sons Acorde de três sons Arcada Mista Arcada de Paganini Arcada de Rostal Arcada de Viotti Arcada pontuada Bariolage Brisure Collé Détaché retrogrado Détaché simples Fouetté Lancé Legato Legato em C. D. Martelé Mudança corda c/lig. Mudança corda s/ lig. Mudança no talão Mudança na ponta Piquet Portato Retomada de arco Ricochet c/mud. Ricochet contínuo Ricochet em 1/corda Ricochet em C. D. Sautillé Siciliana Spiccato Staccato Staccato volante

N° Estudo

Passagens/Téc. Arco

N° Estudo

Passagens/Téc. Arco

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TÉCNICAS DE MÃO ESQUERDA (ESPELHO)

Número do Estudo

Artic. dedos M. E. Balanço do Cotovelo Capotasto Capotasto P. Baixas 4º dedo Capotasto Cromatismos C D diversas C D segundas C D terças C D quartas C D.quintas C D.sextas C D.sétimas C D.oitavas C D.oitavas ded. C D.nonas C D.décimas C.D. déc. segundas Extensão do 1o Extensão do 4o Extensão avanço Mud. pos. 1-2 Mud. pos. 1-3 Mud. pos .1-4 Mud. pos. 1-2-3 Mud. pos. 1-2-4 Mud. pos. 1-3-4 Mud. pos. 1-3-5 Mud. pos. 1-3-5-6 Mud. pos. 1-2-3-4 Mud. pos. 1-2-3-5 Mud. pos. 1-2-3-4-5

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Mud. pos. 1-2-3-4-5-6 Mud. pos. 1-2-3-4-5-6-7 Mud. pos. 4-8 Mud. pos. extremas Oitavas Melódicas Polifonias Posição fixa 1/2 Posição fixa 1 Posição fixa 2 Posição fixa 3 Posição fixa 4 Posição fixa 5 Posição fixa 6 Posição fixa 7 Posição fixa 8 Posições Extremas Terças quebradas Trinados Trinados com C.D.

N° Estudo

Passagens/Téc. M.E.

N° Estudo

Passagens/Téc. M.E.

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ANEXO D

RELATÓRIOS

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R-NívelCódigo Autor Número do Estudo Tonalidade Finalidade principal Nível

19 DUPORT, Jean- 19 Si Maior Posição Fixa 1/2 EL

22 DOTZAUER, J. 1 Dó Maior Detaché EL

23 DOTZAUER, J. 2 Dó Maior Martelé EL

24 DOTZAUER, J. 3 Sol Maior Articulação M.E. EL

25 DOTZAUER, J. 4 Mi menor Arcadas Mistas EL

26 DOTZAUER, J. 5 Lá menor Martelé EL

27 DOTZAUER, J. 6 Sol Maior Mudança na Ponta EL

28 DOTZAUER, J. 7 Dó Maior Martelé EL

29 DOTZAUER, J. 8 Sol Maior Articulação M.E. EL

30 DOTZAUER, J. 9 Lá menor Articulação M.E. EL

31 DOTZAUER, J. 10 Dó Maior Arpejos EL

32 DOTZAUER, J. 11 Ré Maior Arpejos EL

33 DOTZAUER, J. 12 Ré menor Martelé EL

34 DOTZAUER, J. 13 Fá Maior Martelé EL

35 DOTZAUER, J. 14 Lá menor Detaché/Legato EL

36 DOTZAUER, J. 15 Ré Maior Articulação M.E. EL

37 DOTZAUER, J. 16 Dó Maior Arcadas Pontuadas EL

38 DOTZAUER, J. 17 Mi menor Legato EL

39 DOTZAUER, J. 18 Dó Maior Estudo Padrão EL

40 DOTZAUER, J. 19 Sol Maior Arpejos EL

41 DOTZAUER, J. 20 Sol Maior Articulação M.E. EL

42 DOTZAUER, J. 21 Fá Maior Arcadas Mistas EL

43 DOTZAUER, J. 22 Sol Maior Martelé EL

44 DOTZAUER, J. 23 Si b Maior Arcadas Mistas EL

45 DOTZAUER, J. 24 Lá Maior Arpejos EL

46 DOTZAUER, J. 25 Ré Maior Martelé EL

47 DOTZAUER, J. 26 Sol Maior Acordes EL

48 DOTZAUER, J. 27 Si b Maior Mudança de Corda EL

49 DOTZAUER, J. 28 Sol Maior Mudança de Corda c/ Ligadura EL

50 DOTZAUER, J. 29 Fá Maior Detaché EL

51 DOTZAUER, J. 30 Dó Maior Mudança de Corda c/ Ligadura EL

52 DOTZAUER, J. 31 Mi menor Arpejos EL

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Código Autor Número do Estudo Tonalidade Finalidade principal Nível

53 DOTZAUER, J. 32 Ré menor Martelé EL

54 DOTZAUER, J. 33 Sol Maior Misto EL

55 DOTZAUER, J. 34 Lá Maior Mudança de Corda c/ Ligadura EL

57 DOTZAUER, J. 36 Fá Maior Legato EL

58 DOTZAUER, J. 37 Dó # menor Arcadas Pontuadas EL

59 DOTZAUER, J. 38 Lá menor Arcadas Mistas EL

61 DOTZAUER, J. 40 Lá menor Arcadas Pontuadas EL

65 DOTZAUER, J. 44 Lá b Maior Arcadas Mistas EL

66 DOTZAUER, J. 45 Si b Maior Misto EL

69 DOTZAUER, J. 48 Ré menor Mudança de Corda c/ Ligadura EL

78 DOTZAUER, J. 57 Fá menor Arcadas Mistas EL

84 DOTZAUER, J. 63 Sol menor Polifonia EL

145 POPPER, David 11 Fá Maior Mudança de Corda/Detaché EL

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R-NívelCódigo Autor Número do Estudo Tonalidade Finalidade principal Nível

2 DUPORT, Jean- 2 Fá menor Misto IN

3 DUPORT, Jean- 3 Dó Maior Escalas Cromáticas IN

4 DUPORT, Jean- 4 Dó menor Misto IN

5 DUPORT, Jean- 5 Dó menor Mudança de Corda IN

6 DUPORT, Jean- 6 Sol Maior Misto IN

7 DUPORT, Jean- 7 Sol menor Mudança de Corda c/ Ligadura IN

8 DUPORT, Jean- 8 Ré Maior Polifonia IN

13 DUPORT, Jean- 13 Mi menor Misto IN

14 DUPORT, Jean- 14 Si b Maior Polifonia IN

15 DUPORT, Jean- 15 Si b menor Misto IN

16 DUPORT, Jean- 16 Mi b Maior Polifonia IN

20 DUPORT, Jean- 20 Si menor Mudança de Corda IN

56 DOTZAUER, J. 35 Mi menor Legato IN

60 DOTZAUER, J. 39 Fá Maior Mudança de Corda IN

62 DOTZAUER, J. 41 Fá Maior Arcadas Mistas IN

63 DOTZAUER, J. 42 Sol menor Diversidade Técnica IN

64 DOTZAUER, J. 43 Mi menor Arpejos IN

67 DOTZAUER, J. 46 Ré menor Estudo Padrão IN

68 DOTZAUER, J. 47 Lá Maior Legato IN

70 DOTZAUER, J. 49 Sol menor Mudança na Ponta IN

71 DOTZAUER, J. 50 Dó Maior Estudo Padrão IN

72 DOTZAUER, J. 51 Si b Maior Legato IN

73 DOTZAUER, J. 52 Sol Maior Mudança de Corda IN

74 DOTZAUER, J. 53 Ré b Maior Martelé IN

75 DOTZAUER, J. 54 Si b menor Arcadas Mistas IN

76 DOTZAUER, J. 55 Lá Maior Diversidade Técnica IN

77 DOTZAUER, J. 56 Sol menor Mudança de Corda IN

79 DOTZAUER, J. 58 Ré Maior Cordas Duplas IN

80 DOTZAUER, J. 59 Sol menor Arpejos IN

81 DOTZAUER, J. 60 Dó # menor Mudança de Corda c/ Ligadura IN

82 DOTZAUER, J. 61 Dó Maior Mudança na Ponta IN

83 DOTZAUER, J. 62 Si menor Arcadas Mistas IN

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Código Autor Número do Estudo Tonalidade Finalidade principal Nível

85 DOTZAUER, J. 64 Mi Maior Mudança de Corda c/ Ligadura/Articulaç IN

86 DOTZAUER, J. 65 Mi b Maior Brisure IN

87 DOTZAUER, J. 66 Sol # menor Arcadas Mistas IN

88 DOTZAUER, J. 67 Si b Maior Escalas Cromáticas IN

89 DOTZAUER, J. 68 Si b menor Legato IN

90 DOTZAUER, J. 69 Lá menor Articulação M.E./Legato IN

91 DOTZAUER, J. 70 Fá Maior Staccato Volante IN

92 DOTZAUER, J. 71 Si b Maior Articulação M.E./Legato IN

93 DOTZAUER, J. 72 Fá Maior Articulação M.E. IN

94 DOTZAUER, J. 73 Lá menor Estilo Cadência IN

95 DOTZAUER, J. 74 Si b Maior Mordentes IN

96 DOTZAUER, J. 75 Fá # menor Mudança de Corda c/ Ligadura IN

97 DOTZAUER, J. 76 Sol menor Articulação M.E./Legato IN

99 DOTZAUER, J. 78 Lá Maior Arcadas Mistas IN

100 DOTZAUER, J. 79 Fá # Maior Arpejos IN

101 DOTZAUER, J. 80 Si b Maior Cromatismo IN

114 DOTZAUER, J. 93 Sol menor Arpejos IN

115 DOTZAUER, J. 94 Dó menor Escalas Cromáticas IN

135 POPPER, David 1 Dó Maior Spiccato IN

136 POPPER, David 2 Sol Maior Legato IN

137 POPPER, David 3 Si b menor Legato IN

139 POPPER, David 5 Lá Maior Arcadas Pontuadas IN

140 POPPER, David 6 Fá Maior Estudo Padrão IN

141 POPPER, David 7 Lá Maior Legato IN

144 POPPER, David 10 Dó menor Legato IN

150 POPPER, David 16 Dó Maior Mudança de Posição/Mudança de Corda IN

151 POPPER, David 17 Dó menor Cordas Duplas IN

159 POPPER, David 25 Si b Maior Mudança na Ponta IN

161 POPPER, David 27 Dó Maior Sautillé IN

168 POPPER, David 34 Fá Maior Cordas Duplas/Polifonia IN

170 POPPER, David 36 Dó Maior Misto IN

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R-NívelCódigo Autor Número do Estudo Tonalidade Finalidade principal Nível

9 DUPORT, Jean- 9 Ré menor Diversidade Técnica AV

10 DUPORT, Jean- 10 Lá Maior Staccato Volante AV

11 DUPORT, Jean- 11 Lá menor Misto AV

12 DUPORT, Jean- 12 Mi Maior Diversidade Técnica AV

17 DUPORT, Jean- 17 Mi b menor Diversidade Técnica AV

18 DUPORT, Jean- 18 Lá b Maior Diversidade Técnica AV

21 DUPORT, Jean- 21 Ré b Maior Diversidade Técnica AV

98 DOTZAUER, J. 77 Sol Maior Capotasto AV

102 DOTZAUER, J. 81 Ré Maior Arpejos AV

103 DOTZAUER, J. 82 Lá Maior Estudo Padrão AV

104 DOTZAUER, J. 83 Sol Maior Diversidade Técnica AV

105 DOTZAUER, J. 84 Ré menor Arpejos AV

106 DOTZAUER, J. 85 Dó Maior Diversidade Técnica AV

107 DOTZAUER, J. 86 Sol menor Estilo Cadência AV

108 DOTZAUER, J. 87 Ré Maior Articulação M.E./Legato AV

109 DOTZAUER, J. 88 Dó menor Mudança de Posição AV

110 DOTZAUER, J. 89 Mi menor Diversidade Técnica AV

111 DOTZAUER, J. 90 Mi b Maior Arpejos AV

112 DOTZAUER, J. 91 Si menor Estilo Cadência AV

113 DOTZAUER, J. 92 Si b Maior Arpejos AV

116 DOTZAUER, J. 95 Sol menor Oitavas Melódicas AV

117 DOTZAUER, J. 96 Ré Maior Arcadas Mistas AV

118 DOTZAUER, J. 97 Lá Maior Arcadas Pontuadas AV

119 DOTZAUER, J. 98 Mi b Maior Mudança de Corda c/ Ligadura AV

120 DOTZAUER, J. 99 Ré b Maior Arpejos AV

121 DOTZAUER, J. 100 Ré Maior Diversidade Técnica AV

122 DOTZAUER, J. 101 Fá # menor Arcadas Pontuadas AV

123 DOTZAUER, J. 102 Mi b Maior Mudança de Corda c/ Ligadura AV

124 DOTZAUER, J. 103 Dó Maior Mudança de Posição AV

125 DOTZAUER, J. 104 Ré b Maior Spiccato AV

126 DOTZAUER, J. 105 Lá menor Diversidade Técnica AV

127 DOTZAUER, J. 106 Fá Maior Estilo Cadência AV

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Código Autor Número do Estudo Tonalidade Finalidade principal Nível

128 DOTZAUER, J. 107 Lá Maior Polifonia/Arpejos AV

129 DOTZAUER, J. 108 Dó Maior Cordas Duplas AV

130 DOTZAUER, J. 109 Ré # menor Arcadas Mistas AV

131 DOTZAUER, J. 110 Si Maior Oitavas AV

132 DOTZAUER, J. 111 Mi menor Diversidade Técnica AV

133 DOTZAUER, J. 112 Dó Maior Capotasto AV

134 DOTZAUER, J. 113 Si Maior Diversidade técnica AV

138 POPPER, David 4 Fá # Maior Capotasto/Legato AV

142 POPPER, David 8 Dó Maior Capotasto/Legato AV

143 POPPER, David 9 MI b Maior Cordas Duplas AV

146 POPPER, David 12 Dó Maior Capotasto/Arpejos AV

147 POPPER, David 13 MI b Maior Cordas Duplas AV

148 POPPER, David 14 Ré Maior Staccato Volante AV

149 POPPER, David 15 Sol Maior Arcadas Mistas AV

152 POPPER, David 18 Ré Maior Detaché/Mudança de Pos. Ext. AV

153 POPPER, David 19 Mi b Maior Spiccato/Mudança de Corda AV

154 POPPER, David 20 Sol menor Diversidade Técnica AV

155 POPPER, David 21 Lá menor Mudança de Posição/Agilidade AV

156 POPPER, David 22 Sol Maior Legato AV

157 POPPER, David 23 Si menor Mudança de Posição AV

158 POPPER, David 24 Sol Maior Legato/Agilidade M.E. AV

160 POPPER, David 26 Lá Maior Legato/Agilidade M. E. AV

162 POPPER, David 28 Lá Maior Legato AV

163 POPPER, David 29 Fá # menor Legato/Cordas Duplas AV

164 POPPER, David 30 Sol b Maior Arcadas Mistas AV

165 POPPER, David 31 Dó Maior Mudança de Posição AV

166 POPPER, David 32 Dó menor Staccato Volante AV

167 POPPER, David 33 Ré Maior Arpejos/Capotasto AV

169 POPPER, David 35 Ré b Maior Mudança de Posição AV

171 POPPER, David 37 Mi Maior Mordentes AV

172 POPPER, David 38 Ré Maior Oitavas/Spiccato AV

173 POPPER, David 39 Ré b Maior Capotasto AV

174 POPPER, David 40 Ré Maior Harmônicos AV

1 DUPORT, Jean- 1 Fá Maior Polifonia AV

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R-LegatoCódigo Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Legato8 DUPORT, Jean-L 8 Polifonia IN

12 DUPORT, Jean-L 12 Diversidade Técnica AV

14 DUPORT, Jean-L 14 Polifonia IN

15 DUPORT, Jean-L 15 Misto IN

16 DUPORT, Jean-L 16 Polifonia IN

17 DUPORT, Jean-L 17 Diversidade Técnica AV

18 DUPORT, Jean-L 18 Diversidade Técnica AV

21 DUPORT, Jean-L 21 Diversidade Técnica AV

24 DOTZAUER, J. J 3 Articulação M.E. EL

25 DOTZAUER, J. J 4 Arcadas Mistas EL

29 DOTZAUER, J. J 8 Articulação M.E. EL

30 DOTZAUER, J. J 9 Articulação M.E. EL

31 DOTZAUER, J. J 10 Arpejos EL

32 DOTZAUER, J. J 11 Arpejos EL

35 DOTZAUER, J. J 14 Detaché/Legato EL

36 DOTZAUER, J. J 15 Articulação M.E. EL

37 DOTZAUER, J. J 16 Arcadas Pontuadas EL

38 DOTZAUER, J. J 17 Legato EL

40 DOTZAUER, J. J 19 Arpejos EL

42 DOTZAUER, J. J 21 Arcadas Mistas EL

44 DOTZAUER, J. J 23 Arcadas Mistas EL

49 DOTZAUER, J. J 28 Mudança de Corda c/ Ligadur EL

51 DOTZAUER, J. J 30 Mudança de Corda c/ Ligadur EL

52 DOTZAUER, J. J 31 Arpejos EL

54 DOTZAUER, J. J 33 Misto EL

55 DOTZAUER, J. J 34 Mudança de Corda c/ Ligadur EL

56 DOTZAUER, J. J 35 Legato IN

57 DOTZAUER, J. J 36 Legato EL

62 DOTZAUER, J. J 41 Arcadas Mistas IN

63 DOTZAUER, J. J 42 Diversidade Técnica IN

64 DOTZAUER, J. J 43 Arpejos IN

65 DOTZAUER, J. J 44 Arcadas Mistas EL

66 DOTZAUER, J. J 45 Misto EL

67 DOTZAUER, J. J 46 Estudo Padrão IN

68 DOTZAUER, J. J 47 Legato IN

69 DOTZAUER, J. J 48 Mudança de Corda c/ Ligadur EL

70 DOTZAUER, J. J 49 Mudança na Ponta IN

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Código Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Legato72 DOTZAUER, J. J 51 Legato IN

75 DOTZAUER, J. J 54 Arcadas Mistas IN

76 DOTZAUER, J. J 55 Diversidade Técnica IN

77 DOTZAUER, J. J 56 Mudança de Corda IN

78 DOTZAUER, J. J 57 Arcadas Mistas EL

79 DOTZAUER, J. J 58 Cordas Duplas IN

80 DOTZAUER, J. J 59 Arpejos IN

81 DOTZAUER, J. J 60 Mudança de Corda c/ Ligadur IN

82 DOTZAUER, J. J 61 Mudança na Ponta IN

83 DOTZAUER, J. J 62 Arcadas Mistas IN

84 DOTZAUER, J. J 63 Polifonia EL

85 DOTZAUER, J. J 64 Mudança de Corda c/ Ligadur IN

87 DOTZAUER, J. J 66 Arcadas Mistas IN

88 DOTZAUER, J. J 67 Escalas Cromáticas IN

89 DOTZAUER, J. J 68 Legato IN

90 DOTZAUER, J. J 69 Articulação M.E./Legato IN

91 DOTZAUER, J. J 70 Staccato Volante IN

92 DOTZAUER, J. J 71 Articulação M.E./Legato IN

94 DOTZAUER, J. J 73 Estilo Cadência IN

95 DOTZAUER, J. J 74 Mordentes IN

96 DOTZAUER, J. J 75 Mudança de Corda c/ Ligadur IN

97 DOTZAUER, J. J 76 Articulação M.E./Legato IN

98 DOTZAUER, J. J 77 Capotasto AV

99 DOTZAUER, J. J 78 Arcadas Mistas IN

100 DOTZAUER, J. J 79 Arpejos IN

101 DOTZAUER, J. J 80 Cromatismo IN

102 DOTZAUER, J. J 81 Arpejos AV

104 DOTZAUER, J. J 83 Diversidade Técnica AV

105 DOTZAUER, J. J 84 Arpejos AV

106 DOTZAUER, J. J 85 Diversidade Técnica AV

107 DOTZAUER, J. J 86 Estilo Cadência AV

108 DOTZAUER, J. J 87 Articulação M.E./Legato AV

109 DOTZAUER, J. J 88 Mudança de Posição AV

110 DOTZAUER, J. J 89 Diversidade Técnica AV

111 DOTZAUER, J. J 90 Arpejos AV

112 DOTZAUER, J. J 91 Estilo Cadência AV

113 DOTZAUER, J. J 92 Arpejos AV

114 DOTZAUER, J. J 93 Arpejos IN

115 DOTZAUER, J. J 94 Escalas Cromáticas IN

116 DOTZAUER, J. J 95 Oitavas Melódicas AV

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Código Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Legato119 DOTZAUER, J. J 98 Mudança de Corda c/ Ligadur AV

120 DOTZAUER, J. J 99 Arpejos AV

121 DOTZAUER, J. J 100 Diversidade Técnica AV

123 DOTZAUER, J. J 102 Mudança de Corda c/ Ligadur AV

124 DOTZAUER, J. J 103 Mudança de Posição AV

126 DOTZAUER, J. J 105 Diversidade Técnica AV

127 DOTZAUER, J. J 106 Estilo Cadência AV

128 DOTZAUER, J. J 107 Polifonia/Arpejos AV

130 DOTZAUER, J. J 109 Arcadas Mistas AV

131 DOTZAUER, J. J 110 Oitavas AV

132 DOTZAUER, J. J 111 Diversidade Técnica AV

134 DOTZAUER, J. J 113 Diversidade técnica AV

136 POPPER, David 2 Legato IN

137 POPPER, David 3 Legato IN

138 POPPER, David 4 Capotasto/Legato AV

141 POPPER, David 7 Legato IN

142 POPPER, David 8 Capotasto/Legato AV

143 POPPER, David 9 Cordas Duplas AV

144 POPPER, David 10 Legato IN

146 POPPER, David 12 Capotasto/Arpejos AV

147 POPPER, David 13 Cordas Duplas AV

154 POPPER, David 20 Diversidade Técnica AV

155 POPPER, David 21 Mudança de Posição/Agilidad AV

156 POPPER, David 22 Legato AV

157 POPPER, David 23 Mudança de Posição AV

158 POPPER, David 24 Legato/Agilidade M.E. AV

160 POPPER, David 26 Legato/Agilidade M. E. AV

162 POPPER, David 28 Legato AV

163 POPPER, David 29 Legato/Cordas Duplas AV

165 POPPER, David 31 Mudança de Posição AV

167 POPPER, David 33 Arpejos/Capotasto AV

169 POPPER, David 35 Mudança de Posição AV

170 POPPER, David 36 Misto IN

173 POPPER, David 39 Capotasto AV

174 POPPER, David 40 Harmônicos AV

1 DUPORT, Jean-L 1 Polifonia AV

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R-DetachéCódigo Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Détaché Simples

2 DUPORT, Jean-Lo 2 Misto IN

3 DUPORT, Jean-Lo 3 Escalas Cromáticas IN

4 DUPORT, Jean-Lo 4 Misto IN

5 DUPORT, Jean-Lo 5 Mudança de Corda IN

6 DUPORT, Jean-Lo 6 Misto IN

9 DUPORT, Jean-Lo 9 Diversidade Técnica AV

10 DUPORT, Jean-Lo 10 Staccato Volante AV

11 DUPORT, Jean-Lo 11 Misto AV

12 DUPORT, Jean-Lo 12 Diversidade Técnica AV

13 DUPORT, Jean-Lo 13 Misto IN

14 DUPORT, Jean-Lo 14 Polifonia IN

15 DUPORT, Jean-Lo 15 Misto IN

16 DUPORT, Jean-Lo 16 Polifonia IN

17 DUPORT, Jean-Lo 17 Diversidade Técnica AV

18 DUPORT, Jean-Lo 18 Diversidade Técnica AV

19 DUPORT, Jean-Lo 19 Posição Fixa 1/2 EL

20 DUPORT, Jean-Lo 20 Mudança de Corda IN

21 DUPORT, Jean-Lo 21 Diversidade Técnica AV

22 DOTZAUER, J. J. 1 Detaché EL

35 DOTZAUER, J. J. 14 Detaché/Legato EL

41 DOTZAUER, J. J. 20 Articulação M.E. EL

45 DOTZAUER, J. J. 24 Arpejos EL

50 DOTZAUER, J. J. 29 Detaché EL

61 DOTZAUER, J. J. 40 Arcadas Pontuadas EL

71 DOTZAUER, J. J. 50 Estudo Padrão IN

73 DOTZAUER, J. J. 52 Mudança de Corda IN

93 DOTZAUER, J. J. 72 Articulação M.E. IN

139 POPPER, David 18 5 Arcadas Pontuadas IN

140 POPPER, David 18 6 Estudo Padrão IN

145 POPPER, David 18 11 Mudança de Corda/Detaché EL

149 POPPER, David 18 15 Arcadas Mistas AV

150 POPPER, David 18 16 Mudança de Posição/Mudan IN

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Código Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Détaché Simples

152 POPPER, David 18 18 Detaché/Mudança de Pos. E AV

171 POPPER, David 18 37 Mordentes AV

1 DUPORT, Jean-Lo 1 Polifonia AV

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R-SpiccatoCódigo Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Spiccato

49 DOTZAUER, J. J 28 Mudança de Corda c/ Ligadur EL

51 DOTZAUER, J. J 30 Mudança de Corda c/ Ligadur EL

59 DOTZAUER, J. J 38 Arcadas Mistas EL

62 DOTZAUER, J. J 41 Arcadas Mistas IN

75 DOTZAUER, J. J 54 Arcadas Mistas IN

79 DOTZAUER, J. J 58 Cordas Duplas IN

125 DOTZAUER, J. J 104 Spiccato AV

135 POPPER, David 1 Spiccato IN

149 POPPER, David 15 Arcadas Mistas AV

153 POPPER, David 19 Spiccato/Mudança de Corda AV

172 POPPER, David 38 Oitavas/Spiccato AV

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R-CapotastoCódigo Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Tonalidade Capotasto

6 DUPORT, Jean- 6 Misto IN Sol Maior

9 DUPORT, Jean- 9 Diversidade Técnica AV Ré menor

10 DUPORT, Jean- 10 Staccato Volante AV Lá Maior

11 DUPORT, Jean- 11 Misto AV Lá menor

12 DUPORT, Jean- 12 Diversidade Técnica AV Mi Maior

13 DUPORT, Jean- 13 Misto IN Mi menor

15 DUPORT, Jean- 15 Misto IN Si b menor

17 DUPORT, Jean- 17 Diversidade Técnica AV Mi b menor

20 DUPORT, Jean- 20 Mudança de Corda IN Si menor

21 DUPORT, Jean- 21 Diversidade Técnica AV Ré b Maior

98 DOTZAUER, J. 77 Capotasto AV Sol Maior

102 DOTZAUER, J. 81 Arpejos AV Ré Maior

103 DOTZAUER, J. 82 Estudo Padrão AV Lá Maior

104 DOTZAUER, J. 83 Diversidade Técnica AV Sol Maior

105 DOTZAUER, J. 84 Arpejos AV Ré menor

106 DOTZAUER, J. 85 Diversidade Técnica AV Dó Maior

107 DOTZAUER, J. 86 Estilo Cadência AV Sol menor

108 DOTZAUER, J. 87 Articulação M.E./Legato AV Ré Maior

109 DOTZAUER, J. 88 Mudança de Posição AV Dó menor

110 DOTZAUER, J. 89 Diversidade Técnica AV Mi menor

111 DOTZAUER, J. 90 Arpejos AV Mi b Maior

112 DOTZAUER, J. 91 Estilo Cadência AV Si menor

113 DOTZAUER, J. 92 Arpejos AV Si b Maior

116 DOTZAUER, J. 95 Oitavas Melódicas AV Sol menor

117 DOTZAUER, J. 96 Arcadas Mistas AV Ré Maior

119 DOTZAUER, J. 98 Mudança de Corda c/ Ligadu AV Mi b Maior

120 DOTZAUER, J. 99 Arpejos AV Ré b Maior

121 DOTZAUER, J. 100 Diversidade Técnica AV Ré Maior

122 DOTZAUER, J. 101 Arcadas Pontuadas AV Fá # menor

123 DOTZAUER, J. 102 Mudança de Corda c/ Ligadu AV Mi b Maior

124 DOTZAUER, J. 103 Mudança de Posição AV Dó Maior

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Código Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Tonalidade Capotasto

126 DOTZAUER, J. 105 Diversidade Técnica AV Lá menor

127 DOTZAUER, J. 106 Estilo Cadência AV Fá Maior

128 DOTZAUER, J. 107 Polifonia/Arpejos AV Lá Maior

130 DOTZAUER, J. 109 Arcadas Mistas AV Ré # menor

132 DOTZAUER, J. 111 Diversidade Técnica AV Mi menor

133 DOTZAUER, J. 112 Capotasto AV Dó Maior

134 DOTZAUER, J. 113 Diversidade técnica AV Si Maior

138 POPPER, David 4 Capotasto/Legato AV Fá # Maior

139 POPPER, David 5 Arcadas Pontuadas IN Lá Maior

141 POPPER, David 7 Legato IN Lá Maior

142 POPPER, David 8 Capotasto/Legato AV Dó Maior

143 POPPER, David 9 Cordas Duplas AV MI b Maior

146 POPPER, David 12 Capotasto/Arpejos AV Dó Maior

147 POPPER, David 13 Cordas Duplas AV MI b Maior

148 POPPER, David 14 Staccato Volante AV Ré Maior

149 POPPER, David 15 Arcadas Mistas AV Sol Maior

152 POPPER, David 18 Detaché/Mudança de Pos. Ex AV Ré Maior

154 POPPER, David 20 Diversidade Técnica AV Sol menor

155 POPPER, David 21 Mudança de Posição/Agilida AV Lá menor

156 POPPER, David 22 Legato AV Sol Maior

157 POPPER, David 23 Mudança de Posição AV Si menor

158 POPPER, David 24 Legato/Agilidade M.E. AV Sol Maior

160 POPPER, David 26 Legato/Agilidade M. E. AV Lá Maior

162 POPPER, David 28 Legato AV Lá Maior

163 POPPER, David 29 Legato/Cordas Duplas AV Fá # menor

165 POPPER, David 31 Mudança de Posição AV Dó Maior

166 POPPER, David 32 Staccato Volante AV Dó menor

167 POPPER, David 33 Arpejos/Capotasto AV Ré Maior

168 POPPER, David 34 Cordas Duplas/Polifonia IN Fá Maior

169 POPPER, David 35 Mudança de Posição AV Ré b Maior

171 POPPER, David 37 Mordentes AV Mi Maior

172 POPPER, David 38 Oitavas/Spiccato AV Ré Maior

173 POPPER, David 39 Capotasto AV Ré b Maior

174 POPPER, David 40 Harmônicos AV Ré Maior

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R-Finalidade PrincipalCódigo Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Tonalidade

25 DOTZAUER, J. J. 4 Arcadas Mistas EL Mi menor

37 DOTZAUER, J. J. 16 Arcadas Pontuadas EL Dó Maior

42 DOTZAUER, J. J. 21 Arcadas Mistas EL Fá Maior

44 DOTZAUER, J. J. 23 Arcadas Mistas EL Si b Maior

58 DOTZAUER, J. J. 37 Arcadas Pontuadas EL Dó # menor

59 DOTZAUER, J. J. 38 Arcadas Mistas EL Lá menor

61 DOTZAUER, J. J. 40 Arcadas Pontuadas EL Lá menor

62 DOTZAUER, J. J. 41 Arcadas Mistas IN Fá Maior

65 DOTZAUER, J. J. 44 Arcadas Mistas EL Lá b Maior

75 DOTZAUER, J. J. 54 Arcadas Mistas IN Si b menor

78 DOTZAUER, J. J. 57 Arcadas Mistas EL Fá menor

83 DOTZAUER, J. J. 62 Arcadas Mistas IN Si menor

87 DOTZAUER, J. J. 66 Arcadas Mistas IN Sol # menor

99 DOTZAUER, J. J. 78 Arcadas Mistas IN Lá Maior

117 DOTZAUER, J. J. 96 Arcadas Mistas AV Ré Maior

118 DOTZAUER, J. J. 97 Arcadas Pontuadas AV Lá Maior

122 DOTZAUER, J. J. 101 Arcadas Pontuadas AV Fá # menor

130 DOTZAUER, J. J. 109 Arcadas Mistas AV Ré # menor

139 POPPER, David 18 5 Arcadas Pontuadas IN Lá Maior

149 POPPER, David 18 15 Arcadas Mistas AV Sol Maior

164 POPPER, David 18 30 Arcadas Mistas AV Sol b Maior

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R-Finalidade PrincipalCódigo Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Tonalidade

31 DOTZAUER, J. J. 10 Arpejos EL Dó Maior

32 DOTZAUER, J. J. 11 Arpejos EL Ré Maior

40 DOTZAUER, J. J. 19 Arpejos EL Sol Maior

45 DOTZAUER, J. J. 24 Arpejos EL Lá Maior

52 DOTZAUER, J. J. 31 Arpejos EL Mi menor

64 DOTZAUER, J. J. 43 Arpejos IN Mi menor

80 DOTZAUER, J. J. 59 Arpejos IN Sol menor

100 DOTZAUER, J. J. 79 Arpejos IN Fá # Maior

102 DOTZAUER, J. J. 81 Arpejos AV Ré Maior

105 DOTZAUER, J. J. 84 Arpejos AV Ré menor

111 DOTZAUER, J. J. 90 Arpejos AV Mi b Maior

113 DOTZAUER, J. J. 92 Arpejos AV Si b Maior

114 DOTZAUER, J. J. 93 Arpejos IN Sol menor

120 DOTZAUER, J. J. 99 Arpejos AV Ré b Maior

167 POPPER, David 18 33 Arpejos/Capotasto AV Ré Maior

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R-Finalidade PrincipalCódigo Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Tonalidade

24 DOTZAUER, J. J. 3 Articulação M.E. EL Sol Maior

29 DOTZAUER, J. J. 8 Articulação M.E. EL Sol Maior

30 DOTZAUER, J. J. 9 Articulação M.E. EL Lá menor

36 DOTZAUER, J. J. 15 Articulação M.E. EL Ré Maior

41 DOTZAUER, J. J. 20 Articulação M.E. EL Sol Maior

90 DOTZAUER, J. J. 69 Articulação M.E./Legato IN Lá menor

92 DOTZAUER, J. J. 71 Articulação M.E./Legato IN Si b Maior

93 DOTZAUER, J. J. 72 Articulação M.E. IN Fá Maior

97 DOTZAUER, J. J. 76 Articulação M.E./Legato IN Sol menor

108 DOTZAUER, J. J. 87 Articulação M.E./Legato AV Ré Maior

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R-Finalidade PrincipalCódigo Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Tonalidade

79 DOTZAUER, J. J. 58 Cordas Duplas IN Ré Maior

129 DOTZAUER, J. J. 108 Cordas Duplas AV Dó Maior

143 POPPER, David 18 9 Cordas Duplas AV MI b Maior

147 POPPER, David 18 13 Cordas Duplas AV MI b Maior

151 POPPER, David 18 17 Cordas Duplas IN Dó menor

168 POPPER, David 18 34 Cordas Duplas/Polifonia IN Fá Maior

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R-Finalidade PrincipalCódigo Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Tonalidade

9 DUPORT, Jean-Lo 9 Diversidade Técnica AV Ré menor

12 DUPORT, Jean-Lo 12 Diversidade Técnica AV Mi Maior

17 DUPORT, Jean-Lo 17 Diversidade Técnica AV Mi b menor

18 DUPORT, Jean-Lo 18 Diversidade Técnica AV Lá b Maior

21 DUPORT, Jean-Lo 21 Diversidade Técnica AV Ré b Maior

63 DOTZAUER, J. J. 42 Diversidade Técnica IN Sol menor

76 DOTZAUER, J. J. 55 Diversidade Técnica IN Lá Maior

104 DOTZAUER, J. J. 83 Diversidade Técnica AV Sol Maior

106 DOTZAUER, J. J. 85 Diversidade Técnica AV Dó Maior

110 DOTZAUER, J. J. 89 Diversidade Técnica AV Mi menor

121 DOTZAUER, J. J. 100 Diversidade Técnica AV Ré Maior

126 DOTZAUER, J. J. 105 Diversidade Técnica AV Lá menor

132 DOTZAUER, J. J. 111 Diversidade Técnica AV Mi menor

134 DOTZAUER, J. J. 113 Diversidade técnica AV Si Maior

154 POPPER, David 18 20 Diversidade Técnica AV Sol menor

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R-Finalidade PrincipalCódigo Autor Número do Estudo Finalidade principal Nível Tonalidade

8 DUPORT, Jean-Lo 8 Polifonia IN Ré Maior

14 DUPORT, Jean-Lo 14 Polifonia IN Si b Maior

16 DUPORT, Jean-Lo 16 Polifonia IN Mi b Maior

84 DOTZAUER, J. J. 63 Polifonia EL Sol menor

128 DOTZAUER, J. J. 107 Polifonia/Arpejos AV Lá Maior

1 DUPORT, Jean-Lo 1 Polifonia AV Fá Maior

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ANEXO E

PROGRAMAS DOS RECITAIS

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Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Música

R E C I T A L DE M E S T R A D O

SHEILA SAMPAIO RIBEIRO, violoncelo

RODRIGO MIRANDA DE QUEIROZ

pianista convidado

QUINTA-FEIRA, 25 DE OUTUBRO DE 2001 - 17:00 Hs. Auditório Fernando Mello Vianna - Campus Pampulha

Sonata para Viola da Gamba e Cravo em Sol Maior Johann Sebastian Bach (1685-1750)

Adagio Allegro ma non tanto Andante

Allegro moderato Sonata em Lá Maior, opus 69 Ludwig van Beethoven

(1770-1827) Allegro ma non tanto

Scherzo (Allegro molto) Adagio cantabile Allegro vivace

Ponteio e Dansa Mozart Camargo Guarnieri

(1907- 1993) Tristonho

Festivo Orientador: Professor Doutor Cláudio Urgel Pires Cardoso

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Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Música

R E C I T A L DE M E S T R A D O

SHEILA SAMPAIO RIBEIRO, violoncelo

LÍLIAN SAMPAIO RIBEIRO

pianista convidado

SEGUNDA-FEIRA 10 DE FEVEREIRO DE 2003 - 10:30 Hs. Auditório Fernando Mello Vianna - Campus Pampulha

Pequena Suíte Heitor Villa-Lobos

(1887-1959) Romancette

Legendária Harmonias Soltas

Fugato (all’antiga) Melodia Gavotte-Scherzo

Sonata nº 6 (Lá Maior) Luigi Boccherini

(1743-1805) Adagio

Allegro Affettuoso

***

Suite nº 6 (Ré Maior) Johann Sebastian Bach

(1685-1750) Prelúdio

Sonate Claude Debussy

(1862-1918) Prologue Sérénade Finale

Pezzo Capriccioso, Op. 62) Pyotr. I. Tchaikovsky (1840-1893)

Orientador: Professor Doutor Cláudio Urgel Pires Cardoso