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Análise Econômico-Financeira de Empresas
Prof. Ueliton T. Carvalho, [email protected]
Prof. Ueliton Tarcisio de Carvalho – Mestre em Ciências Contábeis pela UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Economista pela UGF – Universidade Gama Filho; Especialista em Análise Contábil-Financeira de Empresas pelo Instituto Superior de Estudos Sociais Clóvis Beviláqua; Extensões em Mercado de Capitais, pelo IBMEC – Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais do Rio de Janeiro e pelo INSEAD – Institut Européen D’Administration Des Affaires – Paris – França. Sócio-diretor da Souza & Carvalho Treinamento Executivo S/C; Membro orientador do INI – Instituto Nacional de Investidores.
Critério de avaliação: 70% referentes à avaliação individual, sob a forma de prova, a ser realizada após o término da disciplina; 30% referentes às atividades práticas individuais e em grupo (trabalho final), todas realizadas em sala de aula.
Leituras Recomendadas
Leitura principal:COSTA, Luiz Guilherme Tinoco Aboim. Análise econômico-financeira de empresas / Luiz Guilherme Tinoco Aboim Costa, Andréia de Fátima Fernandes Limeira, Hiram de Melo Gonçalves e Ueliton Tarcisio de Carvalho. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.
Leituras complementares:FLEURIET, Michel. O modelo Fleuriet. Rio de Janeiro: Campus, 2003VIEIRA, Marcos Villela. Administração estratégica do capital de giro. São Paulo: Atlas, 2008
PROPÓSITOS DA ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA
Sobrevivência ecrescimento a longo prazo
Geração de riqueza
COMPETITIVIDADE - VETORES DETERMINANTES
Retorno Sobreo Ativo
Participação de Mercado
Quantidade de
Conhecimento
AMBIENTE DA ANÁLISE
AmbienteEconômico
AmbientePolítico
AmbienteSocialEmpresa
FornecedoresClientesCompetidoresÓrgãos reguladores
CATEGORIAS DE EMPRESAS
Físicas
De conhecimento
De serviços
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CATEGORIAS DE EMPRESAS
FÍSICA SERVIÇOS CONHECIMENTO
Fonte de vantagem Ativos Pessoas Pessoas
Gatilho de investimento dos produtos
Capacidade Capacidade Obsolescência
Escalabilidade Baixa Baixa Alta
Produtos Rivais Mistos Não rivais
Proteção do capital Fácil Difícil Difícil
Economias de escala Lado da oferta Lado da oferta Lado da demanda
INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ÚTEIS PARA ANÁLISE
BALANÇO PATRIMONIALATIVO PASSIVO
AtivoCirculante
AtivoNão Circulante
Ativo Total
+
=
Passivo Total
PassivoCirculante
+Passivo
Não Circulante
+
Patrimônio Líquido
=
Investimentos Operações Financiamentos
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO
Receitas
Custo de vendas
Margem bruta
Despesas operacionais
Lucro (prejuízo) operacional
Imposto de renda
Lucro (prejuízo) líquido
DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA
Investimentos Operações Financiamentos
-
=
-=
-
=
INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ÚTEIS PARA ANÁLISE
DVA = Demonstração do Valor Adicionado
INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ÚTEIS PARA ANÁLISE
RelatórioDa
Administração
NotasExplicativas
ParecerDos Auditores
AJUSTES PARA EFEITO DE ANÁLISE
Estoquesnão comercializáveis
Imobilizadosobsoletos
A EMPRESA EM FUNCIONAMENTO
RECLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS CONTASBALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
ACE = Ativo circulante errático• Caixa e equivalentes• Aplicações financeiras
ACO = Ativo circulante operacional• Contas a receber• Estoques
ANC = Ativo não circulante• RLP = Realizável a longo prazo• INV = Investimento• IMB = Imobilizado• INT = Intangível• DIF = Diferido
Ativo total
PCE = Passivo circulante errático• Empréstimos e financiamentos• IR e CSSL a pagar• Dividendos a pagar
PCO = Passivo circulante operacional• Fornecedores• Salários e encargos a pagar• Impostos operacionais a recolher• Contas de funcionamento a pagar
PNC = Passivo não circulante
PL = Patrimônio líquido
Passivo total
RECLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS CONTASDEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Vendas líquidas (RLV)(-) Custo dos produtos/serviços vendidos (CPV)(-) Despesas com vendas (DV)(-) Despesas gerais e administrativas (DGA)(+) Outras receitas operacionais (ORO)(-) Outras despesas operacionais (ODO)(=) LAJI (ou Ebit)(+) Depreciações (DEPR)(=) LAJIDA (ou Ebitda)(+) Resultado financeiro (RSF)(-) Imposto de renda (PIR)(=) Capacidade de autofinanciamento (CAUT)(-) Dividendos (DIV)(=) Autofinanciamento (AUT)
INSTRUMENTOS PRELIMINARES DE ANÁLISE
ANÁLISE PROPÓSITO ÍNDICEHorizontal Examinar a evolução no tempo dos saldos das
rubricas contábeis Saldo da Conta A em tAH = --------------------------------- x 100 Saldo da Conta A em t-1
Vertical Examinar a evolução no tempo da participação relativa do saldo de cada rubrica contábil, frente a um valor de referência.
Saldo da Conta A em tAV = ---------------------------------------------- Saldo do Valor de Referência em t
MODELO CONVENCIONAL DE ANÁLISE
LIQUIDEZ ENDIVIDAMENTO
LUCRATIVIDADE
INDICADORES DE LIQUIDEZ E DE COBERTURA DE JUROS
ÍNDICE PROPÓSITO FÓRMULA CENÁRIOS
Liquidez geral (LG)
Medir quanto a empresa possui de dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazo, para fazer face às suas obrigações totais com terceiros.
LG = (AC+RLP)/(PC+PNC)em que,AC = ativo circulanteRLP = realizável a longo prazoPC = passivo circulantePNC = passivo não circulante
Quanto maior melhor, quanto menor pior.
Liquidez corrente (LC)
Medir quanto a empresa possui de dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto prazo, para fazer face às suas obrigações de curto prazo com terceiros.
LC = AC/PCem que,AC = ativo circulantePC = passivo circulante
Quanto maior melhor, quanto menor pior.
Cobertura de juros (ICJ)
Medir a capacidade da empresa pagar suas despesas financeiras com o lucro da atividade.
ICJ = LAJI/DFem que,LAJI = lucro antes dos juros e impostosDF = despesas financeiras
Quanto maior melhor, quanto menor pior.
INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO E DE IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
ÍNDICE PROPÓSITO FÓRMULA CENÁRIOS
Endividamento total (ET)
Medir quanto do ativo total da empresa está sendo financiado por capitais de terceiros.
ET = (PC+PNC)/ATem que,PC = passivo circulantePNC = passivo não circulanteAT = ativo total
Quanto maior pior, quanto menor melhor
Endividamento de curto prazo (ECP)Medir quanto do ativo total da empresa está sendo financiado por capitais de terceiros de curto prazo.
ECP = PC/ATem que,PC = passivo circulanteAT = ativo ttotal
Quanto maior pior, quanto menor melhor
Composição do endividamento (CE)Medir a representatividade das obrigações de curto prazo com terceiros, frente ao total das obrigações com terceiros.
CE = PC/(PC+PNC)em que,PC = passivo circulantePNC = passivo não circulante
Quanto maior pior, quanto menor melhor
Participação do capital próprio (PCP)Medir quanto do ativo total da empresa está sendo financiado por capitais dos sócios.
PCP = PL/ATem que,PL = patrimônio líquidoAT = ativo total
Quanto maior melhor, quanto menor pior
Imobilização do capital próprio (ICP)
Medir quanto do capital dos sócios está sendo usado para financiar o ativo permanente da empresa.
ICP = (ANC-RLP)/PLem que,ANC = ativo não circulanteRLP = realizável a longo prazoPL = patrimônio líquido
Quanto maior pior, quanto menor melhor
Imobilização dos recursos permanentes (IRP)
Medir quanto do total das fontes permanentes a disposição da empresa está sendo usado para financiar seu ativo permanente.
IRP = (ANC-RLP)/(PNC+PL)em que,ANC = ativo não circulanteRLP = realizável a longo prazoPNC = passivo não circulantePL = patrimônio líquido
Quanto maior pior, quanto menor melhor
INDICADORES DE MARGEM DE LUCRO E DE RENTABILIDADEÍNDICE PROPÓSITO FÓRMULA CENÁRIOS
Margem bruta (MB)
Medir quanto de lucro bruto a empresa obtêm de cada unidade de receita líquida de vendas.
MB = RB/RLVem que,RB = resultado brutoRLV = receita líquida de vendas
Quanto maior melhor, quanto menor pior
Margem EBTIDA
Medir quanto de lucro operacional a empresa obtêm de cada unidade de receita líquida de vendas.
Margem EBTIDA = EBTIDA/RLVem que,EBTIDA = lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizaçõesRLV = receita líquida de vendas
Quanto maior melhor, quanto menor pior
Margem líquida (ML)Medir quanto de lucro líquido a empresa obtêm de cada unidade de receita líquida de vendas.
ML = LL/RLVem que,LL = lucro líquido do exercícioRLV = receita líquida de vendas
Quanto maior melhor, quanto menor pior
Rentabilidade sobre o ativo total (RSAT)Medir quanto de lucro líquido a empresa obtêm de cada unidade de recursos aplicada em seu ativo total.
RSAT = LL/ATem que,LL = lucro líquido do exercícioAT = ativo total
Quanto maior melhor, quanto menor pior.
Rentabilidade sobre o patrimônio líquido (RSPL)Medir quanto de lucro líquido o sócio da empresa obteve sobre cada unidade de recursos que ele manteve aplicado no patrimônio líquido da empresa.
RSPL = LL/PLem que,LL = lucro líquido do exercícioPL = patrimônio líquido
Quanto maior melhor, quanto menor pior
TCDG NCG
MODELO “FLEURIET”
CDG = Capital de GiroNCG = Necessidade de Capital de GiroT = Saldo de Tesouraria
OS FLUXOS DA DINÂMICA FINANCEIRA DAS EMPRESASRESUMO
Fontes de Longo Prazo
Aplicações de Longo Prazo
Aplicações Operacionais
Fontes Operacionais
Aplicações de Curto Prazo
Fontes de Curto Prazo
(-)
(-)
(-)
CDG
NCG
(-) T
Fundamento teórico:
Para obter-se os valores médios da Necessidade de Capital de Giro (NCG) da empresa, deve-se deduzir do valor total dos saldos estimados das aplicações em bens e direitos de curto prazo diretamente relacionados com o seu ciclo operacional (ACO = Ativos Circulantes Operacionais), o valor total dos saldos estimados de suas obrigações de curto prazo - assumidas com os principais parceiros operacionais (PCO = Passivos Circulantes Operacionais).
NCG = ACO - PCO
Um saldo positivo de NCG (ACO>PCO), revela que a empresa demanda financiamento estratégico para financiar suas necessidades operacionais líquidas. Um saldo negativo de NCG (ACO<PCO), revela que a empresa conta com sobras de financiamentos de curto prazo obtidos de seus principais parceiros operacionais.
Fundamento teórico:
As variações da NCG da empresa são explicadas por variações na RBV e/ou variações no tamanho do seu Ciclo Financeiro (CF).
DNCG = ƒ(DRBV , DCF)
O tamanho do CF da empresa é resultado dos prazos médios operacionais praticados por ela: PMR (Prazo Médio de Recebimentos Operacionais), PME (Prazo Médio de Estocagem) e PMP (Prazo Médio de Pagamentos Operacionais).
CF = PMR + PME - PMP
Os prazos a que nos referimos, derivam da orientação dada pela administração da empresa às suas políticas financeiras de curto prazo, tais como as políticas de vendas, estoques e compras. Uma orientação flexível resulta em um longo CF, que provoca alto valor da NCG. Uma orientação restritiva resulta em um CF curto ou até mesmo negativo, provocando NCGs de pequeno valor ou até mesmo negativas.
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG)
Prazo Médio de Recebimentos (em
dias de vendas)
Prazo Médio de Estocagem (em dias
de vendas)
Prazo Médio de Pagamentos (em dias de vendas)
(+)
(-)
Ativo Circulante
Operacional
Passivo Circulante
Operacional
Ciclo Financeiro (em dias de vendas)
Preço de Venda c/Impostos
Unidades Vendidas/Dia
Vendas Brutas Médias Diárias(x)
(x) (-) NCG
NCG>0: investimento
líquido no giro a ser financiado.
NCG<0: sobras de fontes
operacionais de curto prazo.
Fundamento teórico:
Para obter-se os valores do Capital de Giro Disponível (CDG) da empresa, no início de cada período, deduziu-se do valor total dos saldos das fontes estratégicas (PNC = Passivo Não Circulante e PL = Patrimônio Líquido), o valor total dos saldos dos investimentos em ativos estratégicos (ANC = Ativos Não-Circulantes).
CDG = (PNC + PL) - ANC
Um saldo positivo de CDG (PNC+PL>ANC), revela que a empresa pode contar com fontes estratégicas líquidas para financiar suas necessidades operacionais. Um saldo negativo de CDG (PNC+ PL<ANC), revela que a empresa financia com recursos de curto prazo, parte ou todo o seu investimento no ANC.
Fundamento teórico:
As variações do Capital de Giro Disponível (DCDG) de uma empresa, têm origem na quantidade de Autofinanciamento (AUT) gerado das atividades e no Fluxo Líquido de Recursos Estratégicos (FLRE) gerado pela diferença entre as captações de novas fontes estratégicas (dívida de longo prazo e capital próprio) e os investimentos em novos ativos estratégicos (realizáveis a longo prazo, investimentos permanentes, imobilizados, intangíveis e diferidos).
DCDG = AUT + FLRE,
então,
CDGHOJE = CDGONTEM + AUTHOJE + FLREHOJE
Fundamento teórico:
O valor do autofinanciamento (AUT) gerado no período, identifica a parte da geração de caixa a partir do lucro operacional da empresa (LAJIDA), que sua administração resolveu reter para reinvestimento nos negócios.
O AUT corresponde ao LAJIDA somado ao Resultado Financeiro (RF) e depois das seguintes deduções: Provisão Para IR e CSSL (PIR), Participações (PART) e Dividendos e/ou Juros Sobre o Capital Próprio (DIV).
AUT = LAJIDA + RF – PIR – PART - DIV
em que,
LAJIDA = Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciações e Amortizações
Fundamento teórico:
O valor do AUT também pode ser obtido da seguinte forma:
AUT = LL – REP + DEPR – DIV
em queLL = lucro ou prejuízo do períodoREP = resultado de equivalência patrimonialDEPR = depreciações e amortizações do períodoDIV = distribuição de dividendos e/ou pagamento de JSCP sobre o lucro do exercício.
Fundamento teórico:
O Fluxo Líquido de Novas Fontes Estratégicas (FLRE) corresponde à entrada líquida ou saída líquida de recursos estratégicos, como resultado da diferença entre o total das captações e o total das aplicações ocorridas no período, tais como: aumento menos recompra de capital social; contratação menos pagamento de dívidas de longo prazo; e investimentos menos desinvestimentos em realizáveis a longo prazo, imobilizados e intangíveis.
Um FLRE>0 revela houve uma captação líquida de novas fontes estratégicas, ou seja: DPNC+ DPL > DANC no período, já um FLRE<0 revela que houve um investimento líquido em novos Ativos Não-Circulantes no período, isto é: DPNC+ DPL < DANC.
A ocorrência de um FLRE<0 não é necessariamente ruim. Antes de tudo, ele estará indicando que a empresa está aplicando recursos financeiros na expansão de sua capacidade instalada, isto é, investindo em imobilizados.
CAPITAL DE GIRO (CDG)Emissão de
Dívida a L. Prazo
Aporte de Capital dos
Sócios
Aplicações de Longo Prazo
(+)
(-)
Passivo Não Circulante
Ativo Não Circulante
Fluxo Líquido de Recursos
Estratégicos
Lucro Líquido
REP
Autofinanciamento
(-)
(+)
(-)
CDG
Depreciação
(+)
Dividendos
(-)
Patrimônio Líquido
(+)
CDG>0: fontes estratégicas
líquidas disponíveis.
CDG<0: ativo não circulante
financiado com recursos de curto prazo.
Fundamento teórico:
Para obter-se o Saldo de Tesouraria (T) da empresa, vimos que temos que deduzir o valor da Necessidade de Capital de Giro (NCG) da empresa, do valor do seu Capital de Giro Disponível (CDG).
T = CDG - NCG
O Saldo de Tesouraria (T) também pode ser obtido da diferença entre os saldos de ativos e passivos, de curto prazo, que resultam de desequilíbrios provocados pela dinâmica das operações da empresa.
T = ACE – PCE
Um Saldo de Tesouraria positivo (CDG>NCG), revela a existência de folga financeira (liquidez). Um Saldo de Tesouraria negativo (CDG<NCG), revela o uso de dívida líquida onerosa de curto prazo para financiar parte ou toda necessidade de recursos da empresa.
Fundamento teórico:
As variações do Saldo de Tesouraria (DT) de uma empresa, têm origem nas variações do Capital de Giro (DCDG) e nas variações da NCG (DNCG).
DT = DCDG – DNCG = AUT + FLRE – DNCG
então,
THOJE = TONTEM + AUTHOJE + FLREHOJE – DNCGNO PERÍODO
SALDO DE TESOURARIA (T)
Fluxo Líquido de Recursos
Estratégicos
Autofinanciamento
Novos Investimentos no
Giro
(+)
(-)
Ativo Circulante Errático
T
Passivo Circulante Errático
(-)
T>0: folga financeira (liquidez).
T<0: dívida líquida onerosa (bancária) de curto prazo.
EFEITO “TESOURA” E RISCO DE INSOLVÊNCIA
R$
TEMPO
CDG
NCG
T>0
T<0Folga
financeira(liquidez)
Dívida líquidabancária
de curto prazo(iliquidez), com T/|NCG|
sistematicamente ecrescentemente negativo.
Origem: AUT/Vendas Brutassistematicamente inferior aDNCG/Vendas Brutas
QUALIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
QUALIFICAÇÃO JUSTIFICATIVASituação financeira excelente A empresa dispõe de fontes estratégicas líquidas (CDG>0) além
de possuir também sobras de fontes operacionais de curto prazo (NCG<0). Dessa forma essas fontes estarão aplicadas na tesouraria, garantindo uma excelente liquidez (T>0).
Situação financeira sólida A empresa dispõe de fontes estratégicas líquidas (CDG>0), que financiam toda sua necessidade de capital de giro (NCG>0) e ainda garantem uma sólida liquidez (T>0).
Situação financeira insatisfatória A empresa possui fontes estratégicas líquidas (CDG>0) insuficientes para financiar sua necessidade de capital de giro (NCG>0), obrigando-a ao uso de dívida líquida onerosa (bancária) de curto prazo (T<0) para completar os recursos necessários.
Situação financeira de alto risco A empresa financia investimento líquido em ativos não circulantes (CDG<0) e ainda garante folga financeira (T>0), usando sobras de fontes operacionais de curto prazo (NCG<0).
Situação financeira muito ruim A empresa financia investimento líquido em ativos não circulantes (CDG<0) com sobras de fontes operacionais de curto prazo (NCG<0) e também com dívida líquida onerosa (bancária) de curto prazo (T<0).
Situação financeira de pré-insolvência A empresa financia sua necessidade de capital de giro (NCG>0) e também seu investimento líquido em ativos não circulantes (CDG<0), usando somente dívida líquida onerosa (bancária) de curto prazo (T<0).