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AnáLise Estrutural Com ANSYS Workbench (1)

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Tutorial Ansys

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  • 1

  • 2

    ndices para catlogo sistemtico:

    Anlise estrutural: Engenharia __________________

    Elementos finitos: Engenharia __________________

    Engenharia auxiliada por computador: Engenharia _______________

    http://www.domingosdeazevedo.com/

    mailto:[email protected]

    ANSYS Workbench, Static Structural e Design Modeler so marcas

    registradas da SAS IP, Inc. Autodesk Inventor marca registrada da Autodesk.

    Outras marcas citadas so marcas registradas dos seus respectivos proprietrios.

    Azevedo, Domingos Flvio de Oliveira. 1958 -

    Anlise estrutural com Ansys Workbench: Static Structural / Domingos Flvio de Oliveira Azevedo.

    Mogi das Cruzes: _____________, 2014. 78p. Bibliografia. ISBN: ___________________

    1. Anlise estrutural 2. Elementos finitos 3.

    Engenharia auxiliada por computador I. Ttulo.

    CDD - _________________

  • 3

    LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 1: Quantidade de transistores de cada processador Intel ao longo do tempo. (Fora de escala). ......................................................................................... 10

    Figura 2: Comparao entre a Lei de Moore e a real evoluo de processadores Intel ao longo do tempo. ............................................................................ 11

    Figura 3: Evoluo anual da velocidade de processamento na ltima dcada do sculo XX. ................................................................................................... 12

    Figura 4: Similaridade entre um objeto e uma mola carregados axialmente. ........... 16

    Figura 5: Similaridade entre as equaes que determinam a fora de um objeto e uma mola carregada axialmente. ................................................................ 17

    Figura 6: Deslocamentos e foras nas extremidades de uma mola. ........................ 17

    Figura 7: Dois elementos ou molas em srie com rigidez, deslocamentos e foras diferentes. ................................................................................................... 17

    Figura 8: Equao matricial do sistema de dois elementos em srie. ...................... 18

    Figura 9: Objeto unidimensional nico com seus ns e grau de liberdade de um destes. ........................................................................................................ 19

    Figura 10: Objeto bidimensional nico com seus ns e graus de liberdade de um destes. ........................................................................................................ 19

    Figura 11: Objeto tridimensional nico com seus ns e graus de liberdade de um destes. ........................................................................................................ 19

    Figura 12: Pea e conjunto de peas discretizadas, respectivamente. .................... 20

    Figura 13: Grfico de Convergncia da tenso em funo do nmero de Ns (modificado). ............................................................................................... 21

    Figura 14: Dados de fratura biaxial do ferro fundido cinzento, comparados a vrios critrios de falha. ......................................................................................... 23

    Figura 15: Dados experimentais de trao superpostos a trs teorias de falha. ...... 24

    Figura 16: Programas associativos e no associativos com o Ansys Workbench. . 39

    Figura 17: Definies de pr-processamento e ps-processamento no Ansys. ....... 40

    Figura 18: Objeto geomtrico definido com as condies de contorno esquerda e discretizada direita. .................................................................................. 41

    Figura 19: Visualizao de resultados de tenso e de deslocamento em uma pea. .................................................................................................................... 41

    Figura 20: Janela de boas vindas do Ansys Workbench. ......................................... 42

    Figura 21: Iniciando uma anlise no Ansys Workbench. .......................................... 43

    Figura 22: Importando uma geometria para a anlise. ............................................. 44

    Figura 23: Localizando o arquivo da geometria. ....................................................... 44

    Figura 24: Iniciando a interface de anlise. .............................................................. 45

    Figura 25: Interface para a anlise estrutural. .......................................................... 45

    Figura 26: Atribuio das condies de contorno. .................................................... 46

  • 4

    Figura 27: Acessando a biblioteca de materiais. ...................................................... 47

    Figura 28: Interface da biblioteca de materiais (Engineering Data). ......................... 48

    Figura 29: rea de materiais do tipo selecionado (Engineering Data). .................... 48

    Figura 30: rea de propriedades do material (Engineering Data). ........................... 49

    Figura 31: Seleo do material e retorno ao projeto. ............................................... 49

    Figura 32: Atribuio do material na interface de simulao. ................................... 50

    Figura 33: Interface do ambiente do Static Structural. ............................................. 51

    Figura 34: Barras de menus e de ferramentas. ........................................................ 52

    Figura 35: Barra de ferramentas padro detalhada. ................................................. 52

    Figura 36: Barra de seleo de grupos detalhada. ................................................... 53

    Figura 37: Barra de clculo para converso de unidades detalhada. ....................... 54

    Figura 38: Barra de ferramentas grficas, detalhada. .............................................. 54

    Figura 39: Atualizao da Barra de contexto............................................................ 55

    Figura 40: Painel da rvore detalhada. .................................................................... 56

    Figura 41: Painel de detalhes. .................................................................................. 57

    Figura 42: Abas do Static Structural. ........................................................................ 59

    Figura 43: Mechanical Application Wizard com as etapas de Simulao. ................ 60

    Figura 44: Barra de status mostrando valores das entidades selecionadas. ........... 61

    Figura 45: Iniciando uma anlise no Ansys Workbench. (20 - Repetida). ................ 61

    Figura 46: Interface para a anlise estrutural. (24 - Repetida). ................................ 62

    Figura 47: Na rvore aparecem as solues escolhidas. ......................................... 63

    Figura 48: Definies necessrias do tipo de carregamento. ................................... 64

    Figura 49: Verificao das etapas realizadas no Mechanical Application Wizard. ... 65

    Figura 50: Resultados de malha e tenses apresentadas na janela grfica. ........... 65

    Figura 51: Resultados de tenso de cisalhamento e deslocamento apresentados na janela grfica............................................................................................... 66

    Figura 52: Resultados de fator e margem de segurana apresentados na janela grfica. ........................................................................................................ 66

    Figura 53: Conjunto de pisto e biela de motor a combusto. ................................. 67

    Figura 54: Lista de regies de contatos entre as peas do conjunto pisto e biela.. 67

    Figura 55: Relao de peas do conjunto mostrada na rvore. ............................... 68

    Figura 56: Condies de contorno aplicadas e apresentadas na janela grfica....... 69

    Figura 57: Discretizao do conjunto. ...................................................................... 70

    Figura 58: Processo de anlise sendo executado pelo programa. ........................... 70

    Figura 59: Resultado de tenso von Mises do conjunto apresentado na janela grfica. ........................................................................................................ 71

  • 5

    Figura 60: Resultado de tenso von Mises do conjunto sem a visibilidade do pisto. .................................................................................................................... 72

    Figura 61: Resultado de tenso von Mises visualizado com Iso Surfaces. .............. 72

    Figura 62: Resultado de tenso de mximo cisalhamento do conjunto. .................. 72

    Figura 63: Resultado de deformao do conjunto. ................................................... 73

    Figura 64: Resultado de fator de segurana do conjunto. ........................................ 73

    Figura 65: Aba do relatrio para definies de cabealho e outros detalhes. .......... 74

  • 6

    LISTA DE ILUSTRAES ............................................................................... 3

    INTRODUO ................................................................................................. 8

    BREVE HISTRICO ........................................................................................... 8

    EVOLUO DE HARDWARE ................................................................................ 9

    A ANLISE ESTRUTURAL ........................................................................... 15

    O MTODO DE ELEMENTOS FINITOS ........................................................ 16

    ETAPAS DO MTODO ............................................................................... 18

    Pr-processamento ................................................................................. 18

    A geometria e a Malha dos componentes ............................................... 19

    Preparao da geometria ........................................................................ 22

    Os Materiais dos componentes ............................................................... 22

    CONDIES DE CONTORNO ...................................................................... 25

    O QUE SO AS CONDIES DE CONTORNO? ..................................................... 25

    CONSIDERAES INICIAIS SOBRE AS CONDIES DE CONTORNO ........................ 25

    ATRIBUIO DAS CONDIES DE CONTORNO .................................................... 25

    A ANLISE ESTRUTURAL COM ANSYS WORKBENCH ............................ 27

    CONDIES DE CONTORNO NO ANSYS WORKBENCH ........................................ 28

    CONTATOS NO ANSYS WORKBENCH: ............................................................... 36

    Tipos de contato ...................................................................................... 36

    Bonded - Ligado ...................................................................................... 37

    No separation - Sem separao .............................................................. 37

    Frictionless - Sem atrito ........................................................................... 37

    Rough - spero........................................................................................ 37

    Frictional Com atrito .............................................................................. 37

    ANLISE NO ANSYS WORKBENCH ........................................................... 39

    INICIANDO O ANSYS WORKBENCH ........................................................... 42

    ATRIBUIO DAS CONDIES DE CONTORNO: ................................... 46

    COMO ALTERAR O MATERIAL DAS PEAS NO ANSYS ......................... 47

  • 7

    INTERFACE DO AMBIENTE DE ANLISE ................................................... 51

    DETALHAMENTO DAS REGIES DA INTERFACE .................................................. 52

    Menus e Barras de Ferramentas ............................................................. 52

    Painel da rvore ...................................................................................... 56

    Painel de Detalhes................................................................................... 57

    Janela Grfica ......................................................................................... 58

    Abas da Janela Grfica (Opes do documento) .................................... 58

    Janela Mechanical Application Wizard .................................................... 59

    Barra de Status ........................................................................................ 61

    EXEMPLO 1 ANALISE DE UMA PEA: .............................................................. 61

    EXEMPLO 2 ANALISE DE UM CONJUNTO DE PEAS: ........................................ 67

    VALIDAO DOS RESULTADOS ......................................................................... 74

    REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS .............................................................. 78

  • 8

    INTRODUO

    O programa Ansys Workbench um dos vrios programas de anlises pelo

    mtodo de elementos finitos existentes no mundo. Outros programas, por exemplo,

    so: Abaqus, Comsol, MSC Software, Visual Nastran, Adina, Lisa, etc.

    O Ansys Workbench se enquadra na categoria de programas de Engenharia

    Auxiliada por Computadores (CAE), Computer Aided Engineering e tem a finalidade

    de auxiliar o engenheiro nas decises de algumas das etapas do desenvolvimento

    de projeto, em particular para o dimensionamento e a validao de projetos.

    De maneira geral os programas de CAE permitem:

    A reduo do custo e tempo necessrio no processo de

    desenvolvimento do projeto, pois acelerado pela rapidez de anlise.

    A otimizao coerente da pea ou conjunto antes da sua fabricao

    reduzindo os custos associados ao material, manufatura e final.

    A reduo da probabilidade de falha dos componentes, pois uma

    eventual falha pode ser percebida antes de sua execuo.

    O programa Ansys Workbench mostra os resultados graficamente na tela

    permitindo identificao visual da geometria e resultados facilitando a interpretao

    do que est ocorrendo na pea ou conjunto.

    Breve Histrico

    Segundo Robert D. Cook (1989 e 1994), citando outros autores, menciona

    que a partir de 1906, pesquisadores sugeriram uma rede anloga para anlise de

    tenso. O contnuo foi substitudo pelo padro regular de barras elsticas. As

    propriedades das barras foram escolhidas de modo que causasse deslocamentos

    das juntas para aproximar os deslocamentos do contnuo. O mtodo tentou

    aproveitar os bem conhecidos mtodos de anlise estrutural. R. Courant parece ter

    sido o primeiro a propor o mtodo de elementos finitos, como o conhecemos hoje.

    Em uma palestra matemtica de 1941 e publicada em um artigo de 1943, o

    matemtico Courant usou o princpio da energia potencial estacionria e descreveu

    uma soluo de interpolao polinomial por partes sobre sub-regies triangulares

    para estudar o problema de toro de Saint-Venant. O seu trabalho no foi notado

    pelos engenheiros e o procedimento era impraticvel no momento, devido falta de

    computadores digitais. Na dcada de 1950, o trabalho na indstria aeronutica,

    introduziu o mtodo de elementos finitos (MEF) para a prtica dos engenheiros,

  • 9

    quando em 1953 na Boeing Airplane Company havia um grande problema para

    resolver com 100 graus de liberdade. Um artigo clssico descreveu o trabalho com o

    MEF que foi solicitado por uma necessidade de analisar asas tipo delta, que eram

    muito curtas para ser confiveis e utilizar a teoria das barras. Traduo do autor. (1),

    (2)

    O nome "elemento finito" foi cunhado em 1960 por Ray W. Clough, professor

    da University of California. Por volta de 1963 a validade matemtica do MEF foi

    reconhecida e o mtodo foi expandido a partir de seu incio na anlise estrutural,

    para incluir a transferncia de calor, o fluxo de guas subterrneas, campos

    magnticos, e outras reas. O computador de propsito geral para uso dos

    softwares de MEF comeou a aparecer no final da dcada de 1960 e incio de 1970.

    Exemplos de softwares incluem o ANSYS, ASKA, e NASTRAN. Ao final da dcada

    de 1980 os softwares estavam disponveis em microcomputadores, completos com

    grficos coloridos, pr e ps-processadores. Em meados da dcada de 1990 cerca

    de 40 mil artigos e livros sobre o mtodo e suas aplicaes haviam sido publicados.

    Traduo do autor. (1), (2).

    Evoluo de hardware

    O aumento significativo da utilizao destes tipos de programas na execuo

    de anlises se deve principalmente crescente velocidade de processamento dos

    computadores nas ultimas dcadas e facilidade de acesso aos computadores pela

    reduo de seu custo.

    Segundo Budynas, entre os principais avanos na tecnologia

    computacional tivemos a rpida expanso dos recursos de hardware

    dos computadores, eficientes e precisas rotinas para resoluo de

    matrizes, bem como computao grfica, para facilitar a visualizao

    dos estgios de pr-processamento da construo do modelo, at

    mesmo na gerao automtica de malha adaptativa e nos estgios

    de ps-processamento de reviso dos resultados obtidos. (3)

    Nos grficos a seguir mostram-se a evoluo dos processadores pelo

    aumento da quantidade de transistores contidos em cada um, ao longo do tempo.

  • 10

    Figura 1: Quantidade de transistores de cada processador Intel ao longo do tempo.

    (Fora de escala).

    Sabe-se que a quantidade de transistores, entre outros fatores, influencia na

    rapidez de processamento do computador e desta maneira aumenta sua capacidade

    de resoluo de clculos mais rapidamente.

    Em meados de 1965, o presidente da Intel, Gordon E. Moore fez sua citao

    numa edio da revista Electronics Magazine, na qual a quantidade de transistores

    nos chips aumentaria em 60%, pelo mesmo custo, a cada perodo de 18 meses na

    dcada seguinte. Essa profecia acabou ganhando o nome de Lei de Moore. (4)

    A previso de Moore se mostrou muito prxima da realidade dentro da

    dcada seguinte, mas conforme mostra o grfico a seguir, ao longo das dcadas

    posteriores a quantidade de transistores dobrou apenas cada 24 meses.

    1 Bilho de transistores

    I3, i5 e i7 - 2008 731 milhes de transistores

    Haswell DEZ/2013

  • 11

    Figura 2: Comparao entre a Lei de Moore e a real evoluo de processadores

    Intel ao longo do tempo.

    Um dos principais problemas que impediu manter o ritmo de crescimento

    sempre foi o calor gerado pelo processador, pois com a reduo de tamanho dos

    transistores e estreitamento das trilhas, exige necessidade da dissipao deste

    calor. Este problema tambm foi levantado por Moore na mesma entrevista para

    Electronics Magazine.

    Outros possveis problemas que fez reduzir o crescimento para 24 meses,

    provavelmente, foi a necessidade de crescentes adaptaes do sistema de

    produo dos processadores, o desenvolvimento de novas arquiteturas e o de

    pesquisas em materiais adequados a produo de trilhas muito estreitas. Com a

    nova gerao de processadores Intel Haswell so utilizadas trilhas de at 22nm de

    espessura.

    Os preos de cada processador teve ao longo do tempo uma grande reduo

    junto com os demais componentes de computadores, devido a melhorias no

    processo produtivo, aumento na produo e na demanda, mas o custo de

    desenvolvimento tem aumentado significativamente, limitando o crescimento no

    futuro prximo.

    N

    me

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    o Nmero de transistores dobrando a

    cada 18 meses

    Nmero de transistores dobrando a cada 24 meses

  • 12

    (3)

    Figura 3: Evoluo anual da velocidade de processamento na ltima dcada do

    sculo XX.

    No mtodo de elementos finitos, toda estrutura subdividida em partes

    denominadas elementos que so interligados por ns. A posio de cada um dos

    ns de um elemento e os graus de liberdade que este ter para movimentao

    extremamente relevante para os clculos realizados pelo software e quanto mais

    ns existirem, maior ser a quantidade de clculos a serem realizados.

    E a quantidade de ns depende diretamente da complexidade da estrutura e

    pode ser de apenas algumas dezenas at algumas dezenas de milhares de ns ou

    mais. Portanto, quanto mais complexa a estrutura, maior a quantidade de dados a

    serem processada pelo computador e mais demorada a obteno de resultados.

    A utilizao do mtodo de elementos finitos se faz atravs de softwares que

    exigem muito do hardware do computador, seja em processamento de dados, seja

    em armazenamento de informaes, quanto em processamento de imagens. Esta

    dependncia que os softwares de MEF (Mtodo de Elementos Finitos) tm da

    configurao fsica dos computadores e do alto custo dos computadores retardou

    sua utilizao mais intensa para segunda metade do sculo XX.

    Ao longo da segunda metade do sculo XX os computadores se

    desenvolveram bastante e seus preos reduziram, possibilitando que a utilizao do

    mtodo se tornasse vivel com a fundao de empresas especializadas que

    desenvolveram softwares de MEF.

    Fre

    qu

    ncia

    de

    pro

    cessam

    ento

    (MH

    z)

  • 13

    Em 1963, a empresa MSC (MacNeal Schelender Company) fundada e

    utilizando o software SADSAM (anlise estrutural por simulao digital de mtodos

    analgicos), que foi desenvolvido especificamente para a indstria aeroespacial e

    em 1965, a MSC foi envolvida fortemente com a NASA (National Aeronautics and

    Space Administration) desenvolvendo o software NASTRAN. A MSC a

    desenvolvedora do software Adams de simulao esttica e dinmica.

    Em 1970, fundada a ANSYS (Analysis Systems Incorporated) para

    desenvolvimento de softwares para uso de MEF em anlise estrutural, sendo uma

    das maiores empresas do ramo.

    Fundada em 1975, a Computers and Structures, Inc. (CSI) desenvolveu

    diversos softwares para anlises estruturais, inclusive o SAP2000 software muito

    utilizado na engenharia civil.

    Em 1978, a HKS Inc. desenvolve o programa Abaqus para anlise estrutural e

    em 2005 adquirida pela Dassault Systemes, empresa desenvolvedora dos

    softwares de desenho Catia para aeronutica e Solid Works para desenhos em

    geral.

    Atualmente grande quantidade de empresas desenvolvem softwares que

    utilizam o mtodo.

    A anlise por elementos finitos que, originalmente foi desenvolvida para

    slidos, atualmente utilizada tambm na mecnica dos fludos, transferncia de

    calor, magnetismo, acstica, etc.

    Existem softwares especializados em um tipo especifico de tarefa ou anlise,

    e softwares multifsicos que permitem combinar anlises de tipos diferentes, por

    exemplo, anlise de tenses e de transferncia de calor ou anlise magntica e de

    transferncia de calor, entre diversos outros tipos de combinaes.

    As principais vantagens do mtodo dos elementos finitos sobre o clculo pelo

    mtodo analtico so as seguintes:

    Componentes com geometria complexa podem ser analisados,

    independente de sua complexidade, diferente do que ocorre com o

    clculo analtico que limitado a resoluo apenas de geometrias

    simples.

    Componentes de diferentes formas e tamanhos podem ser associados

    formando uma geometria complexa e serem analisados considerando-se

    tambm o comportamento pelo contato entre os componentes.

  • 14

    Possibilidade de anlise de componentes sobrepostos que possuam

    propriedades fsicas diferentes.

    O mtodo pode ser todo formulado matricialmente, facilitando sua

    implementao computacional.

    Na maioria dos casos com o auxlio dos softwares de CAE os resultados

    so obtidos rapidamente e boa aproximao com o mtodo analtico.

    Podem-se criar vrios modelos de anlise cada um destes com uma

    condio em especial, permitindo assim uma verificao mais ampla das

    condies de funcionamento de um componente ou conjunto de

    componentes.

    Podem-se aprimorar as formas geomtricas de componentes e assim

    reduzir quantidade de material e peso, reduzindo assim, o custo final de

    um conjunto sem o detrimento do desempenho.

    Em casos mais crticos, quando um componente submetido cargas

    cclicas que podem causar sua fadiga, pode-se prever a vida til pela

    quantidade de ciclos calculada pelo software.

  • 15

    A ANLISE ESTRUTURAL

    A anlise estrutural provavelmente a mais comum das

    aplicaes do mtodo de elementos finitos. O termo estrutural (ou

    estrutura) implica no s estruturas de engenharia civil como pontes

    e prdios, mas tambm naval, aeronutica, estruturas mecnicas,

    cascos de navios, corpos de aeronaves, casas de mquinas, bem

    como componentes mecnicos como pistes, peas de mquinas e

    ferramentas. Traduo do autor, (5).

    Existem vrios tipos de anlises estruturais, entre estes os mais comuns so:

    anlise esttica, modal, harmnica, dinmica transiente, etc. O presente trabalho se

    restringir aplicao do MEF em anlise estrutural esttica.

    A anlise estrutural esttica calcula os efeitos de condies de carregamento

    esttico na estrutura, ignorando efeitos de inrcia e amortecimento, tais como

    aquelas causadas por cargas que variam em funo do tempo. A anlise esttica

    pode, entretanto, incluir cargas de inrcia esttica, como a acelerao gravitacional

    ou a velocidade rotacional.

    A anlise esttica pode ser usada para determinar os deslocamentos,

    tenses, deformaes especficas e foras nas estruturas ou componentes

    causadas por cargas que no induzem significantes efeitos de inrcia ou

    amortecimento. Assume-se que os carregamentos estticos e respostas so

    aplicados lentamente em relao ao tempo. Os tipos de carregamentos que podem

    ser aplicados em anlise esttica incluem:

    Foras e presses aplicadas externamente;

    Foras inerciais estticas (como gravidade ou velocidade rotacional);

    Imposio de deslocamentos diferentes de zero;

    A anlise esttica pode ser linear ou no linear. Todos os tipos de no

    linearidades so permitidos, por exemplo, grandes deformaes, plasticidade,

    tenso de rigidez, elementos hiper-elsticos e assim por diante.

    Alm dos carregamentos estticos, ou seja, que no variam com o tempo,

    pode-se aplicar cargas estticas que so repetitivamente retiradas totalmente ou

    parcialmente e criam ciclos de tenses ao longo do tempo de maneira pulsante,

    variada ou alternada. Sabe-se que tais variaes cclicas de tenses causam fadiga

    nos materiais e falhas catastrficas, mesmo quando as tenses so bem menores

    que os limites para condies puramente estticas.

  • 16

    O MTODO DE ELEMENTOS FINITOS

    Os programas de anlises se utilizam das informaes existentes nos

    arquivos dos desenhos feitos em programas de auxilio ao desenho com o

    computador (CAD) para definir os domnios da geometria, entre outras coisas, mas

    principalmente, simular a utilizao peas ou conjuntos nas condies de utilizao.

    Alguns programas como o Ansys tambm permitem que o desenho seja feito no

    prprio programa.

    Esta geometria da pea, que originalmente contnua, subdividida pelo

    programa de anlise, em pequenos elementos, em uma quantidade finita, mantendo

    estes elementos interligados por ns, formando aquilo que denominamos malha,

    este processo chama-se Discretizao. E desta diviso da geometria em

    elementos que surgiu o termo anlise pelo mtodo de elementos finitos, pois

    diferente do mtodo analtico que utiliza infinitas partes.

    Na anlise estrutural com MEF (Mtodo de Elementos Finitos) cada um dos

    elementos interpretado como uma mola que possui rigidez e tamanho

    predeterminado. Vide figura a seguir.

    Figura 4: Similaridade entre um objeto e uma mola carregados axialmente.

  • 17

    Portanto:

    Figura 5: Similaridade entre as equaes que determinam a fora de um objeto e

    uma mola carregada axialmente.

    Cada um dos elementos analisado como se fosse uma mola e contribui para

    a formao das matrizes nos termos de carregamento, deslocamento e rigidez.

    Sendo que a rigidez depende das propriedades do material e geometria da pea.

    Vide figura abaixo.

    Figura 6: Deslocamentos e foras nas extremidades de uma mola.

    O conjunto dos elementos atravs dos ns comuns a eles formam a matriz

    global, com dois elementos, os ns de cada elemento e um grau de liberdade. Vide

    figura a seguir.

    Figura 7: Dois elementos ou molas em srie com rigidez, deslocamentos e foras

    diferentes.

  • 18

    As condies de contorno globais (carga e apoios) so aplicadas aos ns.

    Figura 8: Equao matricial do sistema de dois elementos em srie.

    Aps discretizar a geometria, o programa poder ento, durante a anlise

    montar a equao matricial com os vetores e matriz de rigidez para calcular o

    deslocamento de cada um dos ns e as tenses naqueles pontos. Quando um n de

    elemento tiver mais de um grau de liberdade torna-se necessrio o clculo para

    cada grau de liberdade. Vide o trabalho Clculo de matrizes para elementos finitos.

    A discretizao pode ser feita pelo Ansys Workbench ou por outros softwares

    especficos para isto, como o Hipermesh ou Patran.

    A forma dos elementos depender da geometria e das configuraes

    estabelecidas pelo usurio no software.

    ETAPAS DO MTODO

    A anlise pelo mtodo de elementos finitos se divide em trs etapas distintas

    so elas: o pr-processamento, processamento (ou anlise propriamente) e ps-

    processamento.

    No pr-processamento se deve definir: a geometria, tipo de anlise, malha,

    propriedades dos materiais e condies de contorno.

    No processamento (ou anlise) se deve definir (configurar) o tipo de anlise

    desejada (utilizando equaes lineares ou no lineares, e outras configuraes) para

    obter os deslocamentos nodais.

    No ps-processamento se podem obter os resultados tais como, tenses,

    fluxo de calor, convergncia, fatores de segurana, etc.

    Pr-processamento

    Denomina-se pr-processamento todas as definies estabelecidas antes da

    simulao que determinam o que ser analisado e em que condio ser feita a

    anlise.

  • 19

    Na anlise estrutural com MEF, o pr-processamento inclui a definio da

    geometria das peas, os materiais, a malha e as condies de contorno.

    A geometria e a Malha dos componentes

    Dependendo software utilizado para anlise pode-se ter objetos

    unidimensionais, bidimensionais ou tridimensionais. Na grande maioria dos

    softwares mais recentes trabalham-se objetos de superfcie que so bidimensionais

    ou slidos, que so objetos tridimensionais.

    Aos objetos unidimensionais se permite um grau de liberdade e

    bidimensionais se permitem trs graus de liberdade de movimentao para cada n

    de cada elemento, enquanto que objetos tridimensionais at seis graus. Elemento

    a menor parte da geometria que dividida compe a malha e n aquele que une

    cada elemento e pode tambm, eventualmente estar sobre este.

    Figura 9: Objeto unidimensional nico com seus ns e grau de liberdade de um

    destes.

    Figura 10: Objeto bidimensional nico com seus ns e graus de liberdade de um

    destes.

    Figura 11: Objeto tridimensional nico com seus ns e graus de liberdade de um

    destes.

    Objeto bidimensional

    N

    N

    N

    Elemento

    NN

    Objeto unidimensional

    N

    N N

    N

    NN

    Elemento Objeto tridimensional

  • 20

    Os ns estaro sempre localizados nas extremidades das arestas e

    eventualmente sobre as arestas ou faces do elemento.

    A formao da malha se denomina discretizao e na anlise estrutural

    compreende a subdiviso dos objetos sejam peas ou conjuntos de peas em

    pequenas partes denominados elementos e dos respectivos ns interligando-os.

    Aps a discretizao tornam-se conhecidas as quantidades e tipos de elementos e

    ns.

    A discretizao com a definio de forma, tamanho, posio e quantidade de

    elementos pode ser determinada pelo usurio do software, executada por um

    software especfico para esta funo ou pelo prprio software que realizar a

    anlise.

    As formas e tamanhos de cada elemento podem ser iguais ou diferentes,

    dependendo da geometria do modelo. As formas mais comuns de elementos so

    barras para unidimensionais, triangular e quadrilateral para bidimensionais e para os

    elementos tridimensionais as formas; piramidal, tetradrica e hexadrica.

    Figura 12: Pea e conjunto de peas discretizadas, respectivamente.

    Na figura anterior pode-se ver esquerda a malha em uma pea formada por

    605 elementos e 1 337 ns, e direita na figura pode-se ver a malha em um

    conjunto de peas formada por 10 094 elementos e 17 529 ns. Em ambos os casos

    os elementos so tetradricos.

    Os clculos estruturais podem ser feitos por mtodos numricos, como o

    caso do mtodo dos elementos finitos ou por mtodos analticos. Sabe-se que com o

    mtodo analtico se obtm resultados exatos de tenso ou deformao, por

    exemplo, mas invivel quando se tem geometrias complexas, interao de

  • 21

    Grfico de Convergncia

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    0

    10

    00

    20

    00

    30

    00

    40

    00

    50

    00

    60

    00

    70

    00

    80

    00

    90

    00

    10

    00

    0

    11

    00

    0

    12

    00

    0

    13

    00

    0

    14

    00

    0

    15

    00

    0

    Nmero de Ns

    Tenso (

    MP

    a)

    MEF

    Exata

    Linear

    (Exata)

    materiais diferentes, etc., pois o seu clculo demais complexo e demorado quando

    possvel execut-lo.

    Os clculos feitos com o mtodo dos elementos finitos sero realizados pelo

    software para cada n do modelo, portanto, quanto maior a quantidade de ns,

    maior a quantidade de clculos a serem feitos, ou seja, maior quantidade de

    processamentos a serem feitos pelo computador e consequentemente, maior tempo

    para que software apresente os resultados da anlise.

    Ento, razovel pensar que quanto menor a quantidade de ns no modelo

    melhor, pois o tempo de espera do usurio para que se tenham os resultados ser

    menor. Entretanto, quando h grande quantidade de ns a aproximao entre

    resultados apresentados dos valores obtidos pelo mtodo analtico ser maior. Vide

    figura a seguir.

    Figura 13: Grfico de Convergncia da tenso em funo do nmero de Ns (modificado).

    Fonte: Alves, 2003 (6).

    Tendo-se em conta ambos os aspectos deve-se ponderar sobre as

    caractersticas especificas de cada modelo, antes de decidir qual a melhor estratgia

    de simulao a ser adotada.

    Modelos com elementos maiores diminuem a quantidade total de ns e

    tambm diminuem a exatido, se nas regies crticas do modelo, onde se tem

    valores extremos de tenso, houver pouca quantidade de ns.

  • 22

    Preparao da geometria

    Uma maneira de reduzir a quantidade de ns da malha e consequentemente

    o tempo necessrio de processamento a preparao do modelo para anlise. A

    esta preparao do modelo que incluem o seu exame crtico do componente ou

    conjunto.

    Em um modelo de pea, avaliam - se as caractersticas da pea, a seguir

    possvel remover toda caracterstica de pouca influncia na anlise, se estiver

    posicionada distante dos locais de tenso extrema, e assim reduzir o tempo de

    processamento na anlise, sem que os resultados sejam comprometidos.

    O mesmo se aplica em modelos de conjunto de peas montadas para anlise,

    avaliam - se os tipos de componentes e o local onde estaro colocados. Se os

    componentes estiverem posicionados distantes dos locais de tenso extrema,

    provavelmente eles podem ser suprimidos da anlise, sem que os resultados sejam

    afetados significativamente.

    Os Materiais dos componentes

    As propriedades do material definem as caractersticas estruturais de cada

    componente para uma simulao. E cada simulao pode ter um conjunto diferente

    de materiais para qualquer componente.

    Atualmente, os softwares oferecem uma grande quantidade de opes de

    materiais em suas bibliotecas, alm de permitir que sejam acrescentados novos

    materiais ou alterem suas propriedades.

    As propriedades mais importantes na anlise estrutural so o mdulo de

    Young (mdulo de elasticidade), o coeficiente de Poisson e os limites elsticos e de

    resistncia do material.

    A definio dos materiais das peas importante para a anlise porque cada

    material e tipo de material tero suas propriedades mecnicas caractersticas.

    As caractersticas geomtricas de cada componente e sua funo mecnica

    no conjunto que pertence geralmente, determinam as propriedades mecnicas

    necessrias e consequentemente, o tipo de material, os processos de fabricao e

    os tratamentos trmicos necessrios para obt-lo.

  • 23

    Para todos os casos a maioria dos softwares pressupe que nenhuma das

    propriedades varia com a temperatura, com tempo ou com o volume do

    componente.

    Materiais frgeis como o concreto, vidro, ferro fundido, por exemplo,

    necessitaro de solues adequadas a este tipo de material. Que considere a o fato

    de que em sua maioria estes materiais possuem caractaristicas no uniformes e,

    portanto, deve-se utilizar a teoria de mximo cisalhamento, Coulomb-Mohr ou de

    Mohr modificada, para obter resultados que assegurem o desempenho dos

    componentes sem falha quando submetidos a tenses e mantendo o menor volume

    possvel de material e outros aspectos econmicos. Vide figuras a seguir.

    Figura 14: Dados de fratura biaxial do ferro fundido cinzento, comparados a vrios

    critrios de falha.

    Fonte: Dowling, N. E. (1993) apud Norton, 2006 (7).

    Materiais do tipo dctil tero comportamento uniforme, ou seja, o limite de

    escoamento tanto na trao, quanto na compresso ser igual. Desta maneira,

    quando submetidos a tenses, as solues mais adequadas sero aquelas que

  • 24

    utilizem a teoria da Energia de Distoro de von Mises e de mximo cisalhamento.

    Vide figura a seguir.

    Figura 15: Dados experimentais de trao superpostos a trs teorias de falha.

    Fonte: Dowling, N. E. (1993) apud Norton, 2006 (7).

    Elipse de energia de distoro

  • 25

    CONDIES DE CONTORNO

    O que so as condies de contorno?

    Na anlise estrutural as condies de contorno so os carregamentos, as

    restries, cargas de corpos, tipos de contatos, etc. Ao se definir uma pea ou

    conjunto de peas montadas para anlise, existem vrias consideraes e

    procedimentos que devem ser feitos que sejam preparatrias para anlise

    denominadas, condies de contorno.

    Estas condies de contorno so fatores que influenciam o comportamento

    dos modelos de anlise, alterando os resultados e devem ser atribudos pelo usurio

    do software.

    Consideraes iniciais sobre as condies de contorno

    As condies de contorno so imprescindveis para a anlise e fazem parte

    do pr-processamento, assim como, a geometria, o material de cada componente e

    a malha.

    Tanto quanto o ps-processamento, onde se avalia os resultados obtidos, o

    pr-processamento e em especial as condies de contorno exigem do engenheiro

    amplo estudo da pea ou conjunto de peas e como estes interagem ou so

    afetados pelas foras, apoios e outros fatores que influenciem sua resistncia e

    desempenho para a funo a que se destinam.

    Quanto mais prximas ou exatas forem aplicadas as condies de contorno

    das reais condies de trabalho da pea ou conjunto, mais confiveis sero os

    resultados obtidos na anlise.

    Atribuio das condies de contorno

    Avaliar quais so as cargas que hajem sobre componentes, a direo, sentido

    e intensidade. E tambm, quais so e onde estaro localizados os apoios, bem

    como, os tipos de contato entre os componentes de um conjunto so extremamente

    importantes para obter resultados confiveis.

    Vale lembrar que o software de MEF se comporta como uma simples

    calculadora, ou seja, os resultados obtidos dependem das informaes que recebe.

    Simplificando: se entra lixo, sai lixo.

    Ao engenheiro cabe definir exatamente quais as condies de contorno

    adequadas anlise (condies de contorno), pois os resultados dependem

  • 26

    diretamente destas condies, se necessrio deve-se preparar vrios modelos de

    anlise para que seja possvel avaliar os resultados.

    Avaliando-se como ir trabalhar a pea ou conjunto de peas deve-se, no

    software, atribuir cargas e apoios que mais se aproximem as condies reais de

    trabalho. Para isto, devem-se conhecer as ferramentas disponveis existentes do

    software e para distinguir a aplicao de cada uma delas.

    Os carregamentos e apoios (restries) podem, conforme a geometria da

    pea, serem aplicados em vrtices (pontos), faces planas ou cilndricas.

    As cargas de corpos (acelerao, rotao ou acelerao da gravidade) so

    aplicadas em todas as peas ou corpos.

  • 27

    A ANLISE ESTRUTURAL COM ANSYS WORKBENCH

    As etapas de procedimento para anlise com Ansys Workbench so as

    seguintes:

    Inicia-se o Ansys Workbench e cria-se a geometria ou seleciona-se o

    arquivo que contm a geometria da pea ou conjunto a ser analisado.

    Acessando (Engineering Data) onde se encontram os materiais

    definidos para o projeto e depois a biblioteca de materiais do Ansys,

    escolhem-se quais os materiais dentre aqueles disponveis faro parte

    da anlise ou cria-se um material diferente daqueles existentes

    atribuindo as suas propriedades.

    Retorna-se a rea de projeto e acessa-se no ambiente de simulao,

    Static Structural.

    Neste ambiente, escolhem-se as solues conforme o tipo de material,

    se dctil ou frgil. O usurio deve manualmente, selecionar as

    solues desejadas e colocar os tipos de solues mais comuns para

    este tipo de material.

    Aplicam-se as restries (apoios) e carregamentos adequados nos

    locais desejados.

    Estabelece as condies de formao da malha e anlise.

    Soluciona-se o modelo de anlise e avaliam-se os resultados obtidos.

    O programa pode no realizar a anlise por motivos tais como: M formao

    dos elementos (devido geralmente aos erros geomtricos), insuficiente espao em

    disco ou memria RAM, informaes insuficientes para as condies de contorno ou

    quando no forem definidas as solues desejadas.

  • 28

    Condies de contorno no Ansys Workbench

    Especificamente no ambiente do Static Structural para anlise estrutural do

    software Ansys Worbench pode-se atribuir as seguintes condies:

    MALHA Em detalhes da malha pode-se configurar como a malha deve ser

    criada e tem efeito sobre todos os corpos da anlise. Vide configuraes na tabela.

    Tabela 1: Tipos de configuraes em detalhes da malha

    Controle Valores / Opes Padro / Tipo de especificao

    Relevance (Relevncia)

    De -100 +100 Padro automtico com ajuste de

    relevncia.

    Sizing (Dimensionamento)

    Funo avanada de dimensionamento

    Padro desligado

    Centro de relevncia Grossa (padro), mdia e fina.

    Tamanho do elemento Zero (Padro) ou a especificar

    Fonte do tamanho inicial Conjunto ativo, Completo ou pea base.

    Suavizao Grossa, mdia (padro) e fina.

    Transio Rpida (padro) ou lenta.

    ngulo de expanso Grossa (padro), mdia e fina.

    Inflation (Inflao)

    Uso automtico de inflao Desligado (padro), Controlado pelo

    programa ou todas as faces na seleo nomeada escolhida.

    Relao de Transio 0,272 (padro) ou qualquer valor entre

    zero e 1.

    Mximo de camadas 5 (padro) ou qualquer valor maior que 1.

    Taxa de crescimento 1,2 (padro) ou entre 1 e 5.

    Algoritmo de inflao Pr (padro) ou ps.

    Opes avanadas de visualizao

    No (padro) ou Sim.

  • 29

    Controle Valores / Opes Padro / Tipo de especificao

    Patch Conforming Options (Opes do caminho de conformao)

    Discretizador triangular de superfcie

    Controlado pelo programa (padro) ou frente de avano.

    Advanced (Avanado)

    Verificao de forma Padro mecnico ou Agressivo mecnico.

    Ns intermedirios dos elementos

    Controlado pelo programa (padro), Verter ou manter.

    Elementos em lados retos No (padro) ou Sim.

    Nmero de tentativas Zero (padro) ou qualquer valor entre -1 a

    4.

    Tentativas extras para conjuntos

    Sim (padro) ou no.

    Comportamento de corpo rgido

    Dimensionalmente reduzido (Automtico).

    Transformao de malha Desabilitado (padro) ou habilitado.

    Defeaturing (Descaracterizao)

    Tolerncia de Poro Definido pelo usurio

    Gerar pores na atualizao No (padro) ou Sim.

    Descaracterizao baseada em malha automtica

    Ligada (padro) ou desligada.

    Tolerncia de descaracterizao

    Zero (padro) ou qualquer valor maior

    Statistics (Estatsticas)

    Ns e elementos Quantidades

    Mtrica da malha Desligada (padro), Qualidade do

    elemento, Relao de aspecto e vrios outros.

    Alm das configuraes gerais da malha podem-se acrescentar algum outro

    tipo de controle de malha em um local em especial e adequ-la a necessidade

    atravs de Mesh Control na barra de contexto. Vide a seguir tabela com os tipos de

    configuraes possveis.

  • 30

    Tabela 2: Tipos de configuraes da malha no menu Mesh Control

    Opes para Malha Local de aplicao

    Controle Valores / Opes Padro / Tipo de

    especificao

    Method (Mtodo automtico)

    Todos os corpos

    Escopo Mtodo de escopo

    Seleo de geometria (padro) ou seleo

    nomeada.

    Geometria Peas inteiras

    Definio

    Suprimida No (padro) ou Sim.

    Mtodo Automtico

    Ns intermedirios dos elementos

    Usar configurao global (padro),

    Verter ou manter.

    Mesh Group (Grupo de malha)

    Corpos ou partes

    ? ? Atribudo pelo usurio.

    Sizing (Dimensionamento)

    Todos os corpos

    Escopo

    Mtodo de escopo Seleo de geometria (padro) ou seleo

    nomeada.

    Geometria Vrtices, Arestas, Faces

    ou Peas inteiras.

    Definio

    Suprimida No (padro) ou Sim.

    Tipo

    Tamanho do elemento (padro), Nmero de divises ou esfera de

    influncia.

    Tamanho do elemento

    Padro (0) ou qualquer tamanho maior que

    zero.

    Comportamento Suave ou forado

    Contact Sizing (Dimensionamento

    de contato) Conjuntos

    Escopo Regio de contato Regio de contato: Vrtices, Arestas ou

    Faces.

    Definio

    Suprimida No (padro) ou Sim.

    Tipo Tamanho do elemento

    (padro) ou Relevncia.

    Tamanho do elemento

    Usurio define qualquer tamanho maior que

    zero.

    Refinament (Refinamento)

    Vrtices, Arestas ou

    Faces

    Escopo Mtodo de escopo Seleo de geometria

    Geometria Atribudo pelo usurio.

    Definio

    Suprimida No (padro) ou Sim.

    Refinamento De 1 a 3 atribudo pelo

    usurio.

  • 31

    Opes para Malha Local de aplicao

    Controle Valores / Opes Padro / Tipo de

    especificao

    Mapped Face Meshing

    (Discretizao mapeada de face)

    Faces

    Escopo Mtodo de escopo

    Seleo de geometria (padro) ou seleo

    nomeada.

    Geometria Atribudo pelo usurio.

    Definio

    Suprimida No (padro) ou Sim.

    Restrio de fronteira

    No (padro) ou Sim.

    Avanada

    Especificar lados Vrtices atribudos pelo

    usurio.

    Especificar cantos Vrtices atribudos pelo

    usurio.

    Especificar finais Vrtices atribudos pelo

    usurio.

    Match Control (Controle de incio)

    Arestas e Faces

    Escopo

    Seleo de geometria alta

    Arestas ou faces atribudas pelo usurio.

    Seleo de geometria baixa

    Arestas ou faces atribudas pelo usurio.

    Definio

    Suprimida No (padro) ou Sim.

    Transformao Cclica (padro) ou

    arbitrria

    Eixo de rotao Sistema global de

    coordenadas

    Controle de mensagens

    No (automtico)

    Pinch (Fisgar) Vrtices,

    Arestas ou Faces

    Escopo

    Seleo de geometria mestre

    Vrtices, Arestas, Faces atribudas pelo usurio.

    Seleo de geometria escrava

    Vrtices ou Arestas, atribudas pelo usurio.

    Definio

    Suprimida No (padro) ou Sim.

    Tolerncia Atribuda pelo usurio

    Mtodo de escopo Manual

    Componente para fisgar

    Pr (automtico) ou Ps

    Inflation (Inflao) Faces ou corpos

    Escopo

    Mtodo de escopo Seleo de geometria (padro) ou seleo

    nomeada.

    Geometria Faces ou corpos

    atribudos pelo usurio.

    Definio Suprimida No (padro) ou Sim.

  • 32

    Opes para Malha Local de aplicao

    Controle Valores / Opes Padro / Tipo de

    especificao

    Escopo de mtodo de fronteira

    Seleo de geometria (padro) ou seleo

    nomeada.

    Fronteira Arestas selecionadas

    pelo usurio.

    Opo de Inflao

    Transio suave (padro), Espessura

    total ou primeira camada da espessura.

    Taxa de transio 0,272 (padro) ou de 0 a

    1.

    Mxima quantidade de camadas

    5 (padro) ou de 1 e 1000.

    Taxa de crescimento

    1,2 (padro) ou 0,1 a 5.

    Algoritmo de Inflao

    Pr (automtico)

    CARREGAMENTOS - A anlise estrutural esttica determina os

    deslocamentos, tenses, deformaes e foras em estruturas ou componentes

    causadas por cargas que no induzem inrcia significativa e efeitos de

    amortecimento. Condies de carga e resposta estveis so assumidas, isto , as

    cargas e as respostas da estrutura so assumidas variam lentamente com respeito

    ao tempo. A carga estrutural esttica pode ser realizada utilizando o ANSYS ou

    solucionador Samcef. Os tipos de carga que podem ser aplicadas em uma anlise

    esttica incluem:

    Foras e presses aplicadas externamente;

    Foras inerciais no estado de equilbrio (como a gravidade ou a

    velocidade de rotao);

    Deslocamentos impostos (diferente de zero);

    Temperaturas (para tenso trmica).

  • 33

    Vide os tipos de carregamentos e suas configuraes na tabela a seguir.

    Tabela 3: Tipos de carregamento e suas configuraes

    Tipos de carregamento

    Geometria de aplicao

    Tipo temporal

    Definio Deve-se especificar

    Pressure (Presso) Faces Esttico ou harmnico

    Normal, Vetor ou

    componentes

    A geometria de aplicao (Local) e Intensidade

    Pipe Pressure (Presso de tubulao)

    Apenas Linhas

    Esttico ou harmnico

    Vetor A geometria de aplicao (Local), Direo, sentido e

    magnitude.

    Hidrostatic Pressure (Presso

    hidrosttica) Faces Esttico

    Vetor ou componentes

    A geometria de aplicao (Local), Direo, sentido e

    magnitude da acelerao do fludo e

    Densidade do fludo.

    Force (Fora) Vrtices,

    arestas ou faces

    Esttico ou harmnico

    Vetor ou componentes

    A geometria de aplicao (Local), Direo, sentido e

    magnitude.

    Remote Force (Fora Remota)

    Vrtices, arestas ou

    faces Esttico

    Vetor ou componentes

    A geometria de aplicao (Local), Direo, sentido e

    magnitude.

    Bearing Load (Carga de

    rolamento)

    Faces cilndricas

    Esttico ou harmnico

    Vetor ou componentes

    A geometria de aplicao (Local), Direo, sentido e

    magnitude.

    Bolt Pretension (Pr-carga de

    parafuso)

    Faces cilndricas ou

    corpos Esttico

    Carga, ajuste ou aberto.

    A geometria de aplicao (Local) e Magnitude para carga, deformao para

    ajuste ou aberto.

    Moment (Momento)

    Vrtices, arestas ou

    faces

    Esttico ou harmnico

    Vetor ou componentes

    A geometria de aplicao (Local), Direo, sentido e

    magnitude.

    Generalized Plane Strain

    (Deformao generalizada de

    plano)

    Todos os Corpos

    (Apenas 2D) Esttico

    Momento ou rotao

    Referncia em X e Y

    A geometria de aplicao Todos os Corpos, Direo

    de rotao, sentido e magnitude.

    Line Pressure (Linha de Presso)

    Arestas Esttico Vetor ou

    componentes

    A geometria de aplicao (Local), Direo, sentido e

    magnitude.

    Thermal Condition (Condio trmica)

    Corpos Esttico Temperatura Magnitude constante, tabelada ou funo.

    Pipe Temperature (Temperatura de

    tubulao)

    Apenas linhas de corpos

    Esttico Temperatura

    Magnitude constante, tabelada ou funo.

    Carregamento interno ou externo.

  • 34

    Tipos de carregamento

    Geometria de aplicao

    Tipo temporal

    Definio Deve-se especificar

    Joint Load (Carga de junta)

    Apenas entre corpos

    Apenas para anlise

    transiente ou dinmica

    Carga cinemtica

    Seleo da junta e magnitude

    Fluid solid interface (Interface

    slida de fluido) Apenas faces

    Apenas para anlise fludo dinmica ou

    trmica.

    ------- Seleo de interfaces

    Detonation Point (Ponto de

    detonao)

    Apenas pontos

    Apenas para Dinmica Explcita

    Atravs de material

    explosivo

    Coordenadas X, Y e Z do ponto

    RESTRIES Existem vrias opes para restringir estruturas disponveis

    no programa. Estas restries so apoios da estrutura que reagiro aos

    carregamentos impostos.

    A correta definio de apoios ter grande importncia sobre os resultados a

    serem obtidos, portanto, estudar como representar os apoios da estrutura utilizando

    as opes disponveis no programa, muito importante. Vide Tabela 4.

    Destacam-se: Apoio fixo, Apoio sem atrito, Apoio apenas compresso e

    Apoio cilndrico, que so muito utilizados.

    O apoio fixo restringe integralmente o local de aplicao retirando todas as

    possibilidades de movimentao, sendo equivalente ao apoio de engastamento visto

    na disciplina de resistncia de materiais.

    O apoio sem atrito utilizado para evitar que uma face plana ou curva mova-

    se na direo normal. Em outras direes a estrutura no ser restringida.

    O apoio apenas compresso no restringe as faces selecionadas quando

    tracionadas.

    O apoio cilndrico permite restringir ou liberar movimentos nas direes radial,

    axial ou tangencial de faces cilndricas, e combinaes destas opes. Nota: se

    nenhuma destas opes estiver livre, o apoio se comportar como fixo. Este tipo de

    restrio muito utilizado em mecnica para representar apoios de mancais.

  • 35

    Tabela 4: Tipos de restries e suas caractersticas

    Tipos de Restries

    Locais de aplicao

    Tipo temporal

    Definio Deve-se especificar

    Fixed Support (Apoio Fixo)

    Vrtices, arestas ou

    faces Esttico

    Vetor ou componentes

    A geometria de aplicao (Local)

    Displacement (Atribuir

    deslocamento)

    Vrtices, arestas ou

    faces

    Esttico ou harmnico

    Componentes e ngulo de

    Fase

    Deslocamento de cada uma das componentes (X, Y e Z) e tambm o ngulo de Fase

    para harmnico.

    Remote Displacement

    (Deslocamento Remoto)

    Vrtices, arestas ou

    faces

    Esttico ou harmnico

    Componentes e ngulo

    de Fase para harmnico

    Deslocamento de cada uma das componentes (X, Y e Z) e tambm o ngulo de Fase

    para harmnico.

    Velocity (Velocidade)

    Vrtices, arestas, faces ou corpos

    Esttico ou harmnico

    Vetor ou componentes

    A geometria de aplicao (Local), Direo, sentido e

    magnitude.

    Impedance Boundary

    (Fronteira de Impedncia)

    Faces (Apenas para

    Dinmica Explicita)

    Esttico Valores

    A geometria de aplicao (Local), Impedncia do Material, Velocidade e Presso de referncia.

    Frictionless support (Apoio

    sem Atrito) Faces

    Esttico ou harmnico

    Apoio sem atrito em

    faces

    A geometria de aplicao (Local)

    Compression Only Support

    (Apoio apenas compresso)

    Faces Esttico Apoio apenas

    compresso

    A geometria de aplicao (Local)

    Cylindrical Support (Apoio

    Cilndrico)

    Faces cilndricas

    Esttico Apoio

    cilndrico

    A geometria de aplicao (Local) e entre Radial, Axial e Tangencial quais destes

    so livres ou fixos.

    Simply Supported

    (Apoio Simples)

    Apenas arestas ou vrtices de superfcies

    Esttico Apoio com

    rotao A geometria de aplicao

    (Local)

    Fixed Rotation (Fixao contra

    Rotao)

    Apenas faces,

    arestas ou vrtices de superfcies

    Esttico Apoio contra

    rotao

    A geometria de aplicao (Local) e entre Radial, Axial e Tangencial quais destes

    so livres ou fixos.

    Elastic Support (Apoio elstico)

    Faces Esttico Apoio

    elstico A geometria de aplicao (Local) e Rigidez do local.

  • 36

    Tabela 5: Tipos de cargas inerciais de corpos e suas caractersticas

    Tipos de Cargas

    Locais de aplicao

    Tipo temporal

    Definio Deve-se especificar

    Acelerao Todos os

    corpos Esttico Acelerao Direo, sentido e magnitude.

    Acelerao da gravidade

    Todos os corpos

    Esttico Acelerao da

    gravidade

    Acelerao em uma das direes (X, Y e Z) e se

    negativo ou positivo.

    Velocidade Rotacional

    Todos os corpos

    Esttico Vetor ou

    componentes

    A geometria de aplicao (Local), magnitude e eixo para vetor e tambm posio para

    componentes.

    Contatos no Ansys Workbench:

    Na anlise estrutural de conjuntos h mais uma configurao nas condies

    de contorno ser definida pelo usurio, esta configurao o contato entre as

    peas. E de todas as condies de contorno existentes aplicadas a um conjunto de

    peas, aquilo que mais influencia os resultados obtidos o tipo de contato.

    Quando o conjunto inserido ou atualizado no ambiente do Static Structural

    do Ansys Worckbench automaticamente os contatos entre as peas so inferidos, se

    no for configurado de outra maneira, estaro Bonded (Colados). possvel aplicar

    contatos manualmente seja entre faces, seja entre arestas ou ainda de pontos de

    solda (Spot Welds).

    Os contatos podem ser configurados para que sejam detectados por uma

    distncia mnima de proximidade atribuindo-se um valor de distncia ou por

    relevncia de -100 a +100, sendo -100 correspondente a maior distncia e +100

    menor distncia. Tambm possvel configurar se os contatos devem ser

    Face/Face, Face/Aresta ou Aresta/Aresta e qual a prioridade para deteco

    automtica.

    Tipos de contato

    No Ansys Workbench existem diferenas nas opes de contato e

    determinam como os corpos podem se mover em relao ao outro. A maioria desses

    tipos s se aplica a regies de contato formadas por faces. Os tipos so: Bonded

    (Ligado ou colado), No separation (Sem separao), Frictionless (Sem atrito), Rough

    (spero) e Frictional (Com atrito).

  • 37

    Bonded - Ligado

    Esta a configurao padro para regies de contato, sempre que se inicia o

    Static Structural (Ambiente de anlise estrutural) de um conjunto de peas, este tipo

    automaticamente inferido. Se as regies de contato so ligadas, em seguida,

    nenhum deslizamento ou separao entre as faces ou arestas permitido. Imagina-

    se a regio como colada. Este tipo de contato permite uma soluo linear j que o

    contato comprimento / rea no mudar durante a aplicao da carga. Se o contato

    for determinado com o modelo matemtico, eventuais lacunas sero fechadas e

    qualquer penetrao inicial ser ignorada.

    No separation - Sem separao

    Esta opo de contato semelhante ao caso ligado. Ele s se aplica s

    regies de faces. A separao das faces em contato no permitida, mas pequenas

    quantidades de atrito de deslizamento podem ocorrer ao longo de faces de contato.

    Frictionless - Sem atrito

    Esta a opo padro de anlise de contato unilateral, ou seja, a presso

    normal igual a zero se a separao ocorre. S se aplica s regies de faces.

    Assim, as lacunas podem formar-se entre os corpos, dependendo da carga. Esta

    soluo no linear porque as reas de contato podem ser alteradas conforme a

    carga aplicada. Um coeficiente zero de atrito assumido, permitindo correr livre. O

    modelo deve ser bem restrito ao usar essa opo de contato. Molas fracas (Weak

    springs) so adicionadas ao conjunto para ajudar a estabilizar o modelo a fim de

    alcanar uma soluo razovel.

    Rough - spero

    Semelhante opo de atrito, esta opo de atrito spero perfeitamente

    adequada a modelos onde no h deslizamento. S se aplica s regies de faces.

    Por padro, nenhum fechamento automtico das lacunas realizado. Este caso

    corresponde a um coeficiente de atrito infinito entre os corpos em contato.

    Frictional Com atrito

    Nesta opo, o contato entre duas faces pode carregar tenses de

    cisalhamento at certa magnitude atravs de sua interface antes de comear a

    deslizar em relao ao outro. S se aplica s regies de faces. Este estado

    conhecido como "aderente". O modelo define uma tenso equivalente de

    cisalhamento em que se desliza pela face comea como uma frao da presso de

  • 38

    contato. Uma vez que a tenso de cisalhamento excedida, as duas faces vo

    deslizar em relao outra. O coeficiente de atrito pode ser qualquer valor no

    negativo.

  • 39

    ANLISE NO ANSYS WORKBENCH

    Para se utilizar das ferramentas para anlise existentes no ambiente Static

    Structural do Ansys imprescindvel que se tenha um desenho de computador

    pronto que pode ser feito no prprio Ansys ou feito em qualquer um dos programas

    que o Ansys consiga obter informaes do arquivo. Os tipos de arquivos que o

    Ansys consegue ler so aqueles feitos nos programas mostrados na figura abaixo,

    ou seja, UG, Parasolid, Acis, SolidWorks, Catia, Solid Edge, Mechanical Desktop e

    Autodesk Inventor.

    Os programas podem ser associativos ou no associativos com o Ansys. Os

    Programas associativos so:

    Inventor R5.3, R6, 2014

    Mechanical Desktop (v5 ou v6)

    Pro/ENGINEER (Creo)

    Solid Edge v12 e 14

    SolidWorks 2001+, 2014

    Unigraphics v18/NX

    Design Modeler/AGP 8

    Programas No-Associativos:

    CATIA v4

    CATIA v5 (R2 R10)

    Parasolid (14.1)

    ACIS (10.0)

    IGES r 4.0, 5.2, 5.3

    Figura 16: Programas associativos e no associativos com o Ansys

    Workbench.

    A vantagem de utilizao de programas associativos que os programas se

    comunicam entre si podendo trocar informaes para sua atualizao instantnea,

    ou seja, alm de entender as mudanas de geometria da pea, o Ansys tambm

    pode importar outras informaes, tais como material, por exemplo, ou enviar

    informaes para a melhoria da pea alterando forma, material, etc.

    Desenhos feitos no prprio Ansys no Design Modeler, ou seja, naturais do

    Ansys possuem a vantagem de serem mais bem compreendidos no momento da

  • 40

    anlise e facilmente alterados, embora desenhos complexos sejam mais difceis de

    serem desenhados no Ansys, que em softwares especializados em desenho.

    Aps acessar o ambiente de anlise do Static Structural do Ansys podem-se

    iniciar as definies necessrias para a simulao da pea ou conjunto de peas,

    outra opo para iniciar o Ansys automaticamente com os programas associativos

    citados atravs do prprio programa de desenho e ir direto para o ambiente de

    anlise.

    Na figura abaixo, so mostradas no painel da rvore (Outline) as definies

    relativas anlise do projeto da pea anterior, note-se que o processamento no

    visvel em Outline, pois esta etapa um procedimento interno do software no clculo

    das solues requisitadas pelo usurio.

    Figura 17: Definies de pr-processamento e ps-processamento no Ansys.

    Pr-Processamento

    (Ps-processamento)

  • 41

    Nas figuras a seguir, se tem esquerda as condies de contorno de uma

    pea com apoios e carga aplicada nos furos e a direita a mesma pea com a malha

    discretizada automaticamente pelo programa ANSYS.

    Figura 18: Objeto geomtrico definido com as condies de contorno esquerda e

    discretizada direita.

    Nas figuras abaixo, se tem um exemplo de resultados da anlise estrutural,

    onde esquerda mostrada a pea colorida, representando a variao de tenso

    nesta, tendo ao lado na legenda, uma barra colorida mostrando a correspondncia

    entre as cores e a variao de tenso na pea.

    direita mostrada a mesma pea e a deformao sofrida em decorrncia

    das condies de contorno e da elasticidade do material da pea.

    Figura 19: Visualizao de resultados de tenso e de deslocamento em uma pea.

  • 42

    INICIANDO O ANSYS WORKBENCH

    Nas verses recentes so mais de 20 possibilidades de simulao, enquanto

    que nas verses mais antigas como a V8 existiam apenas anlise trmica e

    estrutural esttica.

    Ao iniciar o Ansys Workbench abre-se a interface do projeto e uma janela

    orientando como iniciar um novo projeto nesta verso ou acessar os tutoriais, vide

    figura a seguir.

    Figura 20: Janela de boas vindas do Ansys Workbench.

    O texto da janela diz o seguinte:

    1. Selecione o sistema de anlise desejado a partir da Toolbox ( esquerda),

    arraste-o para o Project Schematic ( direita) e solte dentro do retngulo

    que aparecer destacado.

    2. Com o boto direito do mouse na clula de geometria para criar uma nova

    geometria ou importao geometria existente.

    3. Continue a trabalhar atravs do sistema a partir de cima para baixo. Com

    o boto direito do mouse e selecione Editar em uma clula para iniciar a

    aplicao adequada e definir os detalhes para anlise da pea.

    Quando voc completar cada tarefa, uma marca de seleo verde

    exibida na clula, o que indica que voc pode avanar para a prxima clula.

    O ANSYS Workbench transfere automaticamente os dados entre as clulas.

  • 43

    Quando voc selecionar Salvar (a partir da janela do ANSYS Workbench ou

    em um aplicativo), todo o projeto salvo.

    Voc pode conectar os sistemas para criar projetos mais complexos.

    Para mais informaes, consulte Trabalhando em ANSYS Workbench.

    Nota: Para iniciar um tipo de anlise pode-se dar duplo clique sobre

    aquele selecionado em vez de arrast-lo para o retngulo.

    Exemplo com anlise estrutural (Static Structural):

    Seleciona-se Static Structural e arrasta-se para o retngulo ou d-se

    duplo clique sobre Static Structural.

    Figura 21: Iniciando uma anlise no Ansys Workbench.

    Aps deve-se selecionar ou desenhar a geometria (pea ou conjunto),

    neste exemplo ser utilizado uma geometria pronta (pea). Para isto, clica-se

    como boto direito do mouse sobre geometria e seleciona-se Import

    Geometry > Browse... Vide figura a seguir.

  • 44

    Figura 22: Importando uma geometria para a anlise.

    Localiza-se o arquivo da pea ou conjunto a ser utilizado na simulao

    e clica-se em abrir, conforme mostrado na figura a seguir.

    Figura 23: Localizando o arquivo da geometria.

    O ambiente de simulao pode ser iniciado clicando-se sobre Model,

    Setup, Solution ou Results com o boto direito do mouse na opo Edit.

    Vide figura a seguir.

  • 45

    Figura 24: Iniciando a interface de anlise.

    O ambiente de simulao estrutural iniciado e a pea ou conjunto

    mostrado na janela grfica. Vide figura a seguir.

    Figura 25: Interface para a anlise estrutural.

    Como se podem perceber na figura anterior, vrias novas ferramentas

    esto disponveis nesta verso. Resume-se a seguir algumas informaes

    importantes para melhor compreenso desta interface.

  • 46

    As definies das condies de contorno (cargas, restries, etc.) so

    realizadas a partir de Static Structural (A5)) em Outline a partir das

    ferramentas da barra de contexto e da rea de detalhes.

    Tambm em Static Structural (A5)) foi acrescentado Analysis

    Settings que permite ao usurio configurar a anlise a partir da rea

    de detalhes.

    As definies de solues devem ser inseridas a partir de Solution

    (A6) em Outline uma uma a partir das opes da barra de

    contexto.

    Tambm em Solution (A6) foi acrescentado Solution Information

    que resume as informaes relacionadas as solues, tais como,

    utilizao de hardware, configuraes que foram utilizadas para a

    soluo.

    Ao iniciar o ambiente atribudo automaticamente Ao Estrutural

    (Structural Steel) como material da pea(s) e se for necessrio alterar,

    deve-se acrescentar o material a partir da janela do projeto (janela

    inicial que continuar aberta) em Engineering Data > Edit. Mais

    detalhes sobre este procedimento esto descritos adiante.

    ATRIBUIO DAS CONDIES DE CONTORNO:

    A atribuio das condies de contorno (Inerciais, Cargas, Restries,

    etc.) se faz a partir dos menus da barra de contexto. Ao aplicar as condies

    o programa mostra na pea o local de aplicao e atribui um rtulo alfabtico.

    Ao selecionar Static Structural sero mostradas todas as condies existentes

    na pea e aparecer uma legenda alfabtica com a identificao de cada

    uma. Vide figura a seguir.

    Figura 26: Atribuio das condies de contorno.

  • 47

    COMO ALTERAR O MATERIAL DAS PEAS NO ANSYS

    Ao iniciar o ambiente atribudo automaticamente Ao Estrutural

    (Structural Steel) como material da pea(s) e se for necessrio alterar, deve-

    se acrescentar o material a partir da janela do projeto (janela inicial que

    continuar aberta) em Engineering Data > Edit com o boto direito. Ao

    realizar este procedimento aparecem as vrias janelas como mostradas na

    figura a seguir.

    Figura 27: Acessando a biblioteca de materiais.

    Clicando com o boto direito sobre o campo mostrado na figura anterior

    aparece a opo Engineering Data Sources (Fonte de Dados de

    Engenharia) que a biblioteca de materiais disponveis no programa nesta

    verso.

    Nota: Podem-se acrescentar novos materiais tambm esta biblioteca,

    conhecendo-se as propriedades destes.

    A janela de projeto estar dividida em vrias reas, cada uma delas

    tem uma funo ou informao, so elas: Barra de Menus (Menu bar), Barra

    de Ferramentas (ToolBar), Caixa de Ferramentas (ToolBox), Painel de Fonte

    de Dados de Engenharia (Engineering Data Sources), Painel de Destaques

    (Outline Pane), Painel de Propriedades (Properties Pane), Painel Tabela da

    propriedade (Table Pane) e Painel Grfico da propriedade (Chart Pane). Vide

    figura a seguir.

  • 48

    Figura 28: Interface da biblioteca de materiais (Engineering Data).

    Ao selecionar no Painel de Fonte de Dados de Engenharia

    (Engineering Data Sources) o tipo de material segundo suas caractersticas,

    por exemplo, Material de uso geral (General Materials), no Painel de

    propriedades sero listados os materiais do tipo. Vide figura a seguir.

    Figura 29: rea de materiais do tipo selecionado (Engineering Data).

    Lista de Tipos de materiais conforme caractersticas

    Lista de materiais do tipo selecionado

    Tabela da propriedade

    Propriedades do material selecionado

    Grfico da Propriedade

    Caixa de Ferramentas

    Barra de menus

    Barra de Ferramentas

  • 49

    Ao selecionar um material as propriedades deste sero mostradas logo

    abaixo. Vide figura a seguir.

    Figura 30: rea de propriedades do material (Engineering Data).

    Aps selecionar o material clicando na coluna B ou C do material. Vide

    figura a seguir. Dever aparecer uma imagem de livro nesta coluna. E depois

    se clica em Return to Project.

    Figura 31: Seleo do material e retorno ao projeto.

  • 50

    Na janela da anlise ir aparecer o novo material ser atribudo

    pea. Vide figura a seguir. necessrio clicar no nome da pea ver os

    detalhes da pea abaixo e para atribuir o novo material.

    Figura 32: Atribuio do material na interface de simulao.

  • 51

    Simulation Wizard

    Painel de Detalhes da rvore

    Painel da

    rvore

    Menus e Barras de Ferramentas

    Janela Grfica

    Abas de Opes do Documento Barra de Status

    INTERFACE DO AMBIENTE DE ANLISE

    Na interface do ambiente do Static Structural existem regies distintas,

    conforme mostrado na figura a seguir, nessas regies se tem opes diferentes para

    executar procedimentos especficos.

    Os Menus e Barras de Ferramentas oferecem acesso a recursos de

    configurao do programa, visualizao do modelo, seleo de entidades grficas,

    seleo de peas por nome e atualizao do modelo.

    Figura 33: Interface do ambiente do Static Structural.

    No Painel da rvore so mostrados todos os modelos de simulao

    existentes e nestes modelos as suas peas, tambm so mostradas suas definies

    de pr e ps processamento, ou seja, malha, materiais, reas de contato entre as

    peas, condies de contorno e solues desejadas.

    No Painel de Detalhes da rvore so mostrados todos os detalhes do item

    selecionado no Painel da rvore, possibilitando alterao ou definio daquele item.

    Na Janela Grfica, podem ser mostradas: a geometria, as condies de

    contorno, os resultados da simulao, alm de prvias de impresso e relatrio da

    simulao.

    Na janela Simulation Wizard se tem opes de orientao para montagem da

    simulao. Esta janela pode ou no ser mostrada conforme especificao do

    usurio.

  • 52

    Nas Abas do Documento se pode alternar a janela grfica entre geometria,

    prvias de impresso e relatrio da simulao.

    Na Barra de Status so mostradas as configuraes de unidade de medidas,

    alm de mostrar as medidas de uma determinada entidade quando selecionada, por

    exemplo, comprimento, rea, volume.

    Detalhamento das Regies da Interface

    Menus e Barras de Ferramentas

    Na regio superior de interface do Static Structural detalhadamente tm-se os

    menus e barras de ferramentas. Conforme mostrado na figura abaixo.

    Figura 34: Barras de menus e de ferramentas.

    Na figura abaixo aparece a Barra de Ferramentas Padro detalhada.

    Figura 35: Barra de ferramentas padro detalhada.

    Os cones mostrados na Barra Padro oferecem as seguintes opes:

    Clicando em Simulation Wizard habilita ou no a janela de auxilio

    simulao.

    O cone Gerador de Objetos permite criar temporariamente objetos simples

    em anlise de conjuntos.

    Simulation Wizard Criar Plano de Seo

    Comentrio

    Planilha

    Gerador Mostrar Erros Resolver

    Figura

    Rtulo

    Grfico / Tabela

    Inform. Seleo

    Barra de Menus Principal

    Barra de ferramentas de Contexto

    Barra de ferramentas Padro

    Barra de ferramentas Grficas

    Barra de ferramentas Grficas de contorno

    Barra de ferramentas com Seleo de Grupo

  • 53

    Criar um grupo Selecionar itens do grupo Suprimir ou Habilitar grupo

    Nome do Grupo, alternar entre os grupos Controle de Visibilidade de itens

    O cone Comentrio, quando clicado, faz abrir uma janela para se inserir um

    comentrio uma pea ou qualquer outro item selecionado no Painel da rvore, que

    aparecer quando selecionado e tambm no Relatrio da Simulao.

    Com o cone Informao de Seleo pode-se visualizar informaes

    principais do o objeto selecionado.

    Clicando no cone Criar plano de seo podem-se seccionar objetos e

    visualiz-los internamente, inclusive com resultados.

    O cone Grfico / Tabela cria um grfico ou tabela do item selecionado.

    O cone Resolver inicia imediatamente a resoluo da simulao predefinida.

    Clicando em Figura o programa insere no Painel da rvore uma imagem

    capturada do item ativo na rvore possibilitando tambm a sua visualizao no

    Relatrio de Simulao ou captura a imagem ativa da Janela Grfica permitindo

    salvamento em arquivo para utilizao em outros programas, por exemplo, Paint,

    Word, etc.

    Com cone Rtulo habilitado pode-se anexar uma informao em um local

    especfico da geometria.

    O cone Mostrar Erros habilita a janela de mensagens e mostra lista com

    erros encontrados, que podem ser erros geomtricos, de gerao da malha ou de

    anlise.

    A Planilha apresenta-lhe informaes sobre objetos na rvore em forma de

    tabelas, grficos e texto, complementando, assim, a ver os detalhes.

    A barra de ferramentas para Seleo de Grupos, mostrada na figura abaixo,

    permite especificar as peas, faces ou arestas para formao de um grupo, nomear

    este grupo, habilitar ou suprimir, controlar a visualizao de peas do grupo.

    Figura 36: Barra de seleo de grupos detalhada.

  • 54

    Direo

    Rtulo

    Box / Simples

    Filtro de Seleo

    Ajuste

    Manipulao

    Aramado

    Olhar Para Janelas

    Adjacente

    Seleo de tipo Seleo Quantidade e

    unidade Base

    Converso da quantidade e Seleo de unidade

    Para criao de um grupo de peas, por exemplo, necessrio primeiro

    selecionar as peas e depois clicar no cone Criar um Grupo. Obs. Ser necessrio

    nomear este grupo.

    Com a Barra de clculo para Converso de unidades possvel converter

    valores de uma unidade de medida para outra unidade equivalente. Vide figura

    abaixo.

    Figura 37: Barra de clculo para converso de unidades detalhada.

    Na figura abaixo aparece o detalhamento da Barra de Ferramentas Grficas.

    Figura 38: Barra de ferramentas grficas, detalhada.

    O cone Adjacente, que aparece inativo na figura anterior, permite

    acrescentar entidades adjacentes uma entidade selecionada da pea ou a prpria

    pea.

    O cone Direo no executa uma atividade especifica se clicado, ele apenas

    mostra se esta ativa ou no a seleo de uma entidade Face ou aresta de uma pea

    para a definio de direo e sentido.

    O cone Box / Simples permite alternar entre os dois mtodos de seleo, ou

    seja, selecionar uma entidade simples clicando sobre elas ou todas as entidades

    dentro de uma caixa.

    O cone Ajuste, quando clicado, coloca todas as peas existentes e ativas do

    modelo visveis e ajustadas na Janela Grfica.

    O cone Aramado, quando clicado, muda o tipo de Janela Grfica mostrando

    apenas as arestas das peas do modelo.

  • 55

    Quando clicado o cone Rtulo, permite que os rtulos que aparecem

    indicando as condies de contorno, por exemplo, possam ser re-posicionados,

    arrastando-os para um outro local da pea.

    Os cones do Filtro de Seleo preestabelecem o tipo de entidades que

    sero selecionadas para definir contato, foras, apoios, etc.

    Os cones de manipulao possibilitam selecionar o tipo de movimentao

    visual das peas na Janela Grfica, posicionado, rotacionando, etc.

    O cone Olhar Para, permite a visualizao de uma face que j estiver

    selecionada, centralizada e frente na Janela Grfica.

    O cone Janelas permite a organizao e controle da quantidade de Janelas

    Grficas ativas.

    A barra de ferramentas de Contexto tem seu contedo alterado sempre que

    um item diferente da rvore selecionado, disponibilizando as ferramentas

    relacionadas a este item. Vide figura abaixo.

    Figura 39: Atualizao da Barra de contexto.

    A Barra de Ferramentas de Contexto atualizada dependendo do item selecionado

    no Painel da rvore (Outline)

  • 56

    Painel da rvore

    No Painel da rvore existem vrias pastas cada uma contendo as definies

    relativas quele tpico. Estas pastas esto contidas na pasta Project e referem-se

    ao projeto ativo. Na pasta Project est a pasta, Model, dentro da pasta Model

    encontra-se a pasta Static Structural e dentro desta, a pasta Solution.

    Figura 40: Painel da rvore detalhada.

    Cada uma das pastas dependente das definies contidas nelas.

    Na pasta Model (Modelo) aparece a geometria da pea ou conjunto a ser

    analisado e tambm a Mesh (Malha), que a discretizao da geometria, alm

    destes contm a pasta Static Structural (Anlise Esttica) que deve ter todas as

    condies de contorno para efetuar a anlise.

    Dentro da pasta Static Structural est a pasta Solution (Soluo) que deve

    conter as solues desejadas para a anlise da geometria.

    Detalhes de Contorno

    Resultados Desejados

    Modelo de Anlise

    Projeto de Anlise

    Malha

    Condies de Contorno

    Soluo

    Detalhes da Geometria: Peas

  • 57

    A seleo na rvore define o que deve ser mostrado na

    rea abaixo

    Os campos em cinza no podem ser alterados pelo projetista

    Algumas opes podem ser oferecidas ao projetista na forma de menus.

    Alguns detalhes, tais como a geometria deve ser selecionada

    pelo projetista.

    Painel de Detalhes

    Depois de estabelecidas a geometria, as condies de contorno, materiais e

    solues desejadas, pode-se verificar ou definir detalhes do modelo da anlise,

    seleciona-se o item desejado e aparecero no Painel de detalhes da rvore todos os

    detalhes relativos quele item. Vide figura abaixo.

    Figura 41: Painel de detalhes.

    Quando se altera a seleo na rvore, detalhes daquele item sero

    mostrados, os detalhes mostrados em campos cinza no podem ser modificados,

    mas os demais itens podem ser alterados, alguns destes itens referem-se a

    entidades que devem ser selecionadas, por exemplo, superfcies de apoio, como

    mostrado na figura acima.

    Outros itens que necessitam de entrada de informaes so; valores de fora,

    presso, etc. que complementam as condies de contorno, o campo para entrar

    com estes valores denominado Magnitude.

    Se um item da soluo (Solution) selecionado na rvore sero mostrados: a

    quantidade entidades analisadas, o tipo de definio ou resultado estabelecido e os

    resultados numricos; mximo e mnimo.

  • 58

    Se a Mesh (Malha) for selecionada na rvore, ser mostrado o tipo de mtodo

    utilizado para obt-la e a quantidade de ns e elementos gerados.

    Se o item Geometria for selecionado na rvore, sero mostrados os detalhes

    relativos pea ou conjunto de peas da anlise, tais como, localizao do arquivo,

    propriedades de massa e volume, quantidade de peas e muitas outras informaes.

    Se uma pea em especial for selecionada na rvore sero mostradas

    informaes relacionadas apenas a esta pea, tais como, propriedades grficas

    (visibilidade, transparncia e cor), definies de material, propriedades de material,

    etc.

    Janela Grfica

    Na janela grfica so mostrados alm da geometria das peas da anlise,

    tambm as condies de contorno ou os resultados, correspondente ao item que

    estiver selecionado na rvore ou a aba do documento. Durante a exibio da

    imagem da geometria possvel interagir com a vista movendo, rotacionando,

    aumentando ou reduzindo sua visualizao, tambm se pode selecionar arestas,

    superfcies ou corpos para defini-los como referncias de apoios ou cargas.

    Abas da Janela Grfica (Opes do documento)

    Existem trs abas do documento que se selecionadas podem mostrar na

    janela grfica informaes diversas, so elas; Geometry, Print Preview e Report

    Preview.

    Com a aba Geometry selecionada so mostradas alm da geometria, as

    condies de contorno e resultados conforme combinao de seleo na rvore.

    Com a aba Print Preview selecionada possvel ver como ser impressa a imagem

    da janela grfica. Com a aba Report Preview selecionada possvel estabelecer

    como o relatrio da anlise ser montado, quais itens devem aparecer e quais itens

    no devem aparecer, posio das figuras, etc.

  • 59

    Figura 42: Abas do Static Structural.

    Janela Mechanical Application Wizard

    A janela Mechanical Application Wizard auxilia a execuo da anlise

    indicando ao projetista onde esto as ferramentas e a ordem em que devem

    preferencialmente ser feitos os procedimentos antes da anlise. Vide figura a seguir.

  • 60

    Etapas Requeridas

    Verificar Material

    Inserir Cargas

    Inserir Apoios

    Inserir Resultados Desejados

    Resolver

    Ver Resultados

    Ver Relatrio

    Figura 43: Mechanical Application Wizard com as etapas de Simulao.

    Ao selecionar um item no Mechanical Application Wizard indicado na

    interface onde se localizam as ferramentas para executar aquele procedimento.

    Ao iniciar o Static Structural a janela Mechanical Application Wizard iniciada

    automaticamente, se na ltima que foi utilizado estava habilitada.

  • 61

    rea da superfcie Comprimento da Aresta

    Barra de Status

    Na Barra de Status podem ser mostrados os valores das reas de superfcie,

    comprimentos, etc. das entidades selecionadas. Vide figura a seguir.

    Figura 44: Barra de status mostrando valores das entidades selecionadas.

    Exemplo 1 Analise de uma pea:

    Para iniciar a anlise de uma pea ou conjunto, procede-se conforme descrito

    a seguir.

    1. - Iniciar o Ansys Workbench.

    2. - Arrastar Static Structural do Toolbox para a rea direita para criar

    um novo projeto de anlise. Vide figura a seguir.

    Figura 45: Iniciando uma anlise no Ansys Workbench. (20 - Repetida).

  • 62

    3. Clicar com boto direito sobre Engineering Data e em Edit e

    depois acessar a biblioteca de materiais.

    4. - Encontram-se e selecionam-se os materiais desejados e volta-se ao

    projeto.

    5. - Para encontrar um arquivo de pea existente no computador, clica-se

    com boto direito em Geometry e depois em Import Geometry

    localiza-se o arquivo de desenho que se deseja analisar e clica-se

    abrir.

    6. Depois se clica com boto direito em uma das outras clulas abaixo,

    por exemplo, Setup, Model ou Results e na opo Edit, para iniciar o

    ambiente de anlise.

    7. O ambiente de simulao ento iniciado conforme mostrado na figura

    a seguir. Neste ambiente seleciona-se o material a ser utilizado foi

    e