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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel http://slidepdf.com/reader/full/analise-fem-pressure-vessel 1/148 .CK) Êoen AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CATEGORIZAÇÃO DE TENSÕES EM MODELOS DE ELEMENTOS FINITOS DE CONEXÕES BOCAL-VASO DE PRESSÃO LEVI BARCELOS DE ALBUQUERQUE Dissertação apresentada como parte dos requisitos para obtenção do Grau de Mestre em Ciencias na Área de Reatores Nucleares de Potencia e Tecnología do Combustível Nuclear. Orientador: Dr. Miguel Mattar Neto São Paulo 1999

Análise FEM + Pressure Vessel

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Análise FEM + Pressure Vessel

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. C K )

Êoen

AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE

DE SÃO PAULO

C A TEG O R I ZA Ç Ã O D E TEN SÕ ES EM M O D ELO S D E

ELEM EN TO S F I N I TO S D E C O N EXÕ ES B O C A L- VA SO

D E PR ESSÃ O

LEVI BARCELOS DE A LBUQUERQ UE

Dissertação apresentada como parte

dos requisitos para obtenção do Grau

de Mestre em Ciencias na Área de

Reatores Nucleares de Potencia e

Tecnología do Com bustível Nuclear.

Orientador:

Dr. Miguel Mattar Neto

São Paulo

1999

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A G R A D E C I M E N T O S

Ao Prof . Dr . Migue l Mattar Neto, pro fessor do curso de pós graduação do   I P E N ,  pela

or ientação, ded icação e, pr inc ipa lmente, pe lo apo io , impresc indíve l na rea l ização deste

traba lho.

Ao Centro Tecnológ ico da Mar inha em São Paulo , pe la d isponib i l idade de tempo e recursos

para a real ização deste trabalh o.

Ao Chefe da Div isão de Engenhar ia Estru tura l do Centro Tecnológ ico da Mar inha, Eng.

Renato Campos da Si lveira, pelo apoio, compreensão e incentivo durante a real ização deste

trabalho.

A o E ng. Car los Albe r to de Ol ive i ra , pe la rev isão do texto deste t raba lho.

Ao s meus co legas de t raba lho, e també m a migos, pe lo est ímulo e apo io .

Aos meus ex-co legas de t raba lho, func ionár ios da Div isão de Equipamentos e Estru turas do

IPEN .

Ao s meus pa is e i rmão s, pe lo constante apo io , est ímulo e conf iança.

Ao s meus m ui tos am igos, especia lmente à Jenai .

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111

C A T E G O R I Z A Ç Ã O  DE T E N S Õ E S EM M O D E L O S  DE E L E M E N T O S F I N I T O S

D E C O N E X Õ E S B O C A L - V A S O   DE  P R E S S Ã O

Levi Barce los de  A l b u q u e r q u e

R E S U M O

A

  Seção

  III do

  C ó d i g o A S M E

  (ASME Boiler and Pressure Vessel Code) é o

pr inc ipa l cód igo usado no pro je to  de Vasos de Pressão (V P 's) nucleares. Seus cr i tér io s de

pro je to foram desenvolv idos para preveni r vár ios modos

  de

  fa lha

  de VP's

  através

  do

procedim ento chamado Pro je to

  por

  Anál ise , a lguns de les

  por

  m e i o

  da

  impos ição

  de

l im i tes

  de

  tensões. Desta forma,

  os

  modos

  de

  fa lha

  por

  co lapso p lást ico , deformação

plástica excessiva

  e

 a c ú m u l o

  de

  deformações plásticas

  sob

 carregamentos c ícücos p odem

ser evitados por m e i o da l im i tação das  chamadas tensões pr imárias e secundárias. Na época

e m

 que o

  Pro je to

 por

 A n á l i s e

foi

 desenvo lv ido , i n íc io

 dos

 anos 60 ,

 a

 pr in c ipa l fer ramen ta

usada

 em

 pro je to

  de VP's era a

 análise

 de

 descont inu idades

  de

  cascas, onde

 os

  resul tados

são dados na f o r m a de tensões de membrana e de  f lexão. Daquela época para cá, o  mé todo

dos Elementos Fin i tos

  (EF)

  passou

  a ser

  express ivamente usado

  em

  pro je tos

  de VP's.

Nesse método, os resul tados não são diretam ente separados em tensões de m e m b r a n a e de

flexão e

 nem

 c lass i ficados

  em

  tensões pr imárias

  e

 secundárias.

 O

 processo

  de

 separação

 e

classi f icação

 de

 tensões o btidas

 por EF é

 chamado

 de

 categorização

  das

  tensões. Para fazer

tal categorização  de tensões, pr inc ipa lmen te  de  modelos só l idos  3D, têm  s ido conduzidos

vár ios t raba lhos

  de

  pesquisas. Este trabalho

  se

  inc lu i nessa tare fa . Pr imei ramente,

apresentam-se

 os

 cr i té r ios

  de

 pro je to

  do

 C ó d ig o A S M E .

 Em

 seguida, mostra-se

 uma

 breve

descrição

  da

 u t i l izaçã o

  de EF em

 VP 's . V á r ios t raba lhos desenvo lv idos

  em

  categorização

de tensões para modelos

  de EF de

 vasos

 de

 pressão

  são,

 tam bém , rev is tos

  e

  comentados.

Fina lm ente, apresentam-se

 as

  análises efetuadas neste trabalho

 com

 mod elos só l idos

 de EF

para algumas configurações típ icas

  de

  conexões

  de

  bocais

  em VP's

  sujei tos

  a

  pressão

in terna

  e

  cargas concentradas.

  Os

  resul tados obtidos

  por

  análises elásticas l ineares

  e da

ca rga l im i te  de EF são  comparados entre  si e  t a m b é m  com  resul tados  de  fórmulas para

geometr ias s imples

  de

  cascas (ci l indro

  e

  esfera).

  Com

  base

  nas

  comparações,

  são

apontadas algumas conclusões  e  recomendações sobre  o  t i po  de  análise  de EF  (elástica

l inear

 ou de

 carga l im i te )

 e

 sobre

 a

 categorização das tensões para

 os

 casos estudados.

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S T R E S S C T E G O R I Z T I O N I N N O Z Z L E T O P R E S S U R E V E S S E L

C O N N E C T I O N S F IN I T E E L E M E N T S M O D E L S

Levi Barce los de lbuq uerq ue

B S T R C T

Tl ie A S M E B oi le r and Pressure Vesse l Code, Sect ion I I I , i s the most impo rtant

code for nuclear pressure vessels design. Its design cr i ter ia were developed to preclude the

var ious pressure vesse l fa i lu re modes throughou t the so-ca l led D es ign by Ana lys is , some

o f them by imp os ing stress l im i ts . T hus, fa i lu re modes such as p last ic co l lapse, excessive

p last ic defo rma t ion and increm enta l p last ic deform at ion under cy c l ic loa d ing ( ra tchet t ing)

may be avo ided by l imi t ing the so-ca l led pr imary and secondary s tresses. At the t ime

D es ign by Ana lys is was deve loped (ear ly 60 's) the m ain too l fo r pressure vesse l des ign

was the she l l d iscont inu i ty ana lys is , in which the resu l ts were g iven in membrane and

bending stress d is t r ibut ions a long she l l sect ions. From that t ime, the Fin i te Element

Method (FEM) has had a growing use in pressure vessels design. In th is case, the stress

resul ts are nei ther normal ly separated in membrane and bending stress nor classi f ied in

primary and secondary stresses. This process of stress separation and classi f ication in

Fin i te Element (FE) resu l ts is what is ca l led s tress categor izat ion. In order to per form the

stress categor izat ion to check resu l ts f rom FE m odels aga inst the AS M E Code stress l im i ts ,

main ly f rom 3D so l id FE models, severa l research works have been conducted. Th is work

is inc lud ed in th is e f for t . F i rs t , a desc r ip t ion o f the A S M E Code design cr i te r ia is

presented. Af te r that , a br ie f descr ip t ion o f how the FE M can be used in pressure vessel

design is showed. Several studies found in the l i terature on stress categorization for

pressure vesse l FE models are rev iewed and commented. Then, the ana lyses done in th is

wo rke are presented in w hic h some typ ic a l no zz le to pressure vesse l connect ions sub jected

to intern al pressure and concen trated loads we re m ode led wi th so l id f in ite elements. The

resul ts from l inear elastic and l i m it lo ad analyses are com pare d to each other and also w it h

the resu l ts obta ined by formulae for s imple she l l geometr ies (cy l inder and sphere) . Based

on the resu l ts compar ison, some conclus ions and recommendat ions on the  typ o f F E M

(l inear elastic or l imit load) and on the stress categorization are addressed for the studied

cases.

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SUMARIO

1.

  IN T R O D U Ç Ã O

  1

1.1.  De f in i ção do Te m a  1

1.2. Del im i tação

  3

1.3. Histór ico

  3

1.4. Justi f icativa

 da

 Esco lha

  4

1.5. Objetivos

  5

2. O

 P R O J E T O

 POR

 A N Á L I S E

 DE

 V A S O S

 DE

 P R E S S Ã O

  6

2 .1 .  In trodução

  6

2.2.  Considerações sobre Comportamento do Ma te r ia l . C r i té r ios de Fa lha  7

2 .2 .1 .  T ipos

 de

 Aná l ise Der ivada s

 do

 Compor tamen to Ado tado pa ra

 o

 M a te r i a l

 10

2.2.2 .

  AnáUse Plást ica . Anál ise L imi te

 e

 Ca rg a L i m i te

  11

2.2.3 . Carregamento Cíc l ico

 e

 Carga

 de

 A c o m o d a ç ã o  (Shakedown)

  11

2.3.  Teor ia

 de

 Cascas. Dis tr ibu iç ão

 de

 Tensões

 em

 Cascas Fina s

  12

2 .3 .1 .

  Anáhses

 de

 Descont inu idades

  14

2.4.  Os

 Cr i tér ios

 de

 Pro je to

 do

 Có d i g o A S M E p a r a V a s os

 de

 Pressão

  16

2 .4 .1 . Pro je to

 por

 N o r m a

  16

2.4.2. Projeto por A n á h s e  17

2.4 .2 .1 . M o d o s

 de

 Fa lha

  18

2.4.2 .2 . Def in içõe s

 das

 Categorias

 de

 Tensões

  19

2.4.2.3. Limites Básicos das Tensões

 SI 21

2.4.2.4. Relações entre

 as

 Categorias

 de

 Tensões

 e os

 M o d o s

 de

 Fa lha . . . .

 24

2.5.

 O

 M é to d o

 dos

 Elementos F in i tos

  25

2 .5 .1 . T e r m i n o l o g ia

 e

 Geração

 de

 M o d e l o s

 de

 E lemen tos F in i tos

  25

2.5.2.

  Formulação básica

 do MEF 26

2.5.3 . T ipo s

 de

 Elementos para Anáhse

 de

 Vasos

 de

 Pressão

  27

2.5 .3 .1 .  Elementos Sól idos

 3D 27

2.5.3 .2 . E lementos Sól idos Axiss imétr icos

  28

2.5.3 .3 . E lementos

 de

 Casca

  30

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V I

2.5.3 .4 . E lementos de Casca Axis s imé tr icos 31

2.5.4. Relações entre os Resultados de Elementos Fini tos

e os L im i tes do A S M E 32

3. T E N S Õ E S E M E L E M E N T O S F I N I T O S E L I M I T E S D O A S M E 3 4

3 .1 .

  In trodução 34

3.1.1.  Os Pr ime i ros Trabalhos 34

3.1 .2 . O In í c io do Traba lho do PV R C 37

3.1.3 . A Si tuação At ua l do Trabalho do P V R C 48

3.1.4. Os Trab alhos de Outro s Au tores 49

4.  P R O C E D I M E N T O S P A R A A N Á L I S E 50

4 . 1 .

  In trodução 50

4.2.  Proced imen to Bás ico do A S M E 50

4.3.  Procedim ento de L inear ização de Tensões do M E F 52

4 .3 .1 .  Procedim ento de Kro enk e 53

4.3.2. Procedim ento de L inear ização usado no Trab alho 54

4.3 .2 .1 .  Caso 3D Gera l 54

4.3 .2 .2 .  Caso Ax iss im étr ic o 56

4.4.

  Procedimen to de Aná hse L im i te 60

4.5.

  Aná l ise Nã o L ine ar por Elementos Fin i to s 61

5 .0 . R E S U L T A D O S E C O M P A R A Ç Õ E S 6 2

5 .1 .

  In trodução 62

5.2. Boc ais C i l índ rico s Rad iais em Cascas Esfér icas Sob Pressão Inte rna 63

5.2.1.  Descr ição da Geo metr ia e dos M ode los de Elementos Fin i tos 64

5.2 .2 . Resul tados Obt ido s por Fórm ulas 66

5.2 .3 . Resul tados Obt ido s nas Anáhses L i m i te com Elementos Fin i to s 66

5.2.4 . Resul tados Obt ido s nas Anál ises Elást icas com Elementos Fin i to s 68

5.2 .4 .1 .

 Ve r i f icaçã o da Val id ade das L inha s 72

5.2.4.2. Com paração dos Resultados das An ál ises Efetuadas 72

5.3. Boc a l Ci l í nd r ico Ra dia l em Casca Ci l í nd r ica sob Pressão In terna e

Carregam entos Conce ntrados 73

5.3.1.  Descr ição da Geo metr ia e do M od elo de Eleme ntos Fin i to s 73

5.3.2. Carreg ame nto de Pressão Interna 74

5.3 .2 .1 .

 Resul tado Ob t ido por Fó rm ula 75

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5.3.2.2 . Resul tado Ob t ido na Aná l ise L i m i te co m Elemen tos Fin i tos 75

5.3 .2 .3 . Resul tado Ob t ido na Aná l ise Elást ica co m Elemen tos Fin i tos 76

5.3.2.4. Com paração dos Resultados das An ál ises Efetuadas 80

5.3.3. Carregam entos Conc entrados no B oc al 80

5.3.3.1.  Resul tados Ob t idos por Fórm ulas 80

5.3 .3 .2 . Resul tados Obt idos nas Anál ises L imi te com Elementos Fin i tos. 83

5.3.3.3. Resul tados Obtidos nas Anál ises Elásticas com

Elementos Fin i tos 83

5.3.3.4. Com paração dos Resultados das Aná l ises Efetuadas 85

5.3.4 . Com binações da Pressão In terna co m Carregamentos no Bo ca l 85

5.3.4.1.  Resul tados Ob t idos por Fórm ulas 86

5.3 .4 .2 . Resul tados Obt idos nas Anál ises L imi te com Elementos Fin i tos. 87

5.3.4.3. Resul tados Obtidos nas Anál ises Elásticas com

Elementos Fin i tos 88

5.3.4.4. Com paração dos Resultados das An ál ises Efetuadas 90

6 .0 . C O N C L U S Õ E S E R E C O M E N D A Ç Õ E S 9 2

6 .1 .

  Boc ais ci l in dric os radiais em cascas esfér icas co m carregam ento de pressão 92

6.2. Boca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica c om carregamentos concentrados no

boc al e pressão inte ma 94

A P Ê N D I C E A T A B E L A S E F I G U R A S D A S T E N S Õ E S N A S L I N H A S 101

A . l .  Boc a is Ci l índ r icos Radia is em Cascas Esfér icas 101

A . 2 .  Bo ca l C i l indr ico Rad ia l em Casca Ci l ín dr ica 103

A P Ê N D I C E B V E R I F IC A Ç Õ E S D E T E N S Õ ES : B O C A L C I L Í N D R I C O R A D I A L

E M C A S C A C I L Í N D R I C A 119

B.1 Carregamentos Apl icad os Ind iv id ua lm ente no Bo ca l 119

B.2. Com binação dos Carregamentos no Bo cal com Pressão In terna 122

R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S 124

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V I U

LISTA DE FIGURAS

Figura 2 .1

 -

  D i a g r a m a

 axs de

 ma ter ia l c om resposta e lást ica

  8

F i g u r a

 2.2 -

 Descarregamento

 em

  mater ia l deformado p last icamente

  8

F i g u r a

 2.3 -

 M o d e l o s

 não

 l ineare s

  9

Figu ra

 2.4 -

  Superfícies

 de

 escoamento: Tresca

 e von

 M ises

  10

Figu ra

 2.5 -

 Co m p o r ta m e n to

  de

 acomodação

  {shakedown)  e

não acomodação  {ratchetting)

  12

F i g u r a

 2.6 -

 E lemen to

 de

 casca

  12

Figu ra

 2.7 -

  Distr ibuição das tensões

 ao

 l ongo

 da

 espessura

 da

 casca

  13

F i g u r a 2.8 -  Esforços in temos numa in terseção c i l indro-esfera  15

F i g u r a

 2.9 -

 Aná l i se

 de

 descontinuidades

 de

 cascas

  15

Figu ra

 2.10 -

 L i m i t e

 de

 tensões: comb inação

 de

 tração

 e

  flexão

 em

 seção retan gular.. .

 22

Figu ra 2 .11

 -

 H i s tó r ic o

 de

 deformações

  23

F i g u r a 2 . 1 2 - E stad o t ri p l o

 de

 tensões

  27

F i g u r a 2 .1 3 - M o d e l o 3D de  interseção vaso-bocal  28

Figura 2 .14

 -

  Tensões

 num

 e lemento ax iss imétr ico

  29

Figu ra

 2.15 -

 E x e m p l o

 de

  modelo ax iss imétr ico

 de um

 vaso

 de

 pressão

  30

Figu ra

 2.16 -

  E lemen to

 de

 casca facetad o

  31

Figura 2 .17 -  E lemen to de casca axissim étr ico  31

Figura 3 .1 -  Abordagens para separação das  tensões  38

Figu ra 3.2 -  T i p o s de elementos  43

F i g u r a  4 . 1 -  Cá lcu lo

 de

 tensões

 num

 componen te

  51

Figu ra 4 .2

 -

  L inear ização

 de

 tensões

 ao

 l ongo

 da

 parede

 do

 vaso

  52

Figura 4 .3 -  E x e m p l o s de  linhas para classi fícação de tensões  53

Figu ra 4.4 -  D is t r i bu i ção de tensão típ ic a  55

Figura 4 .5

 -

  Seção transversal axissimétr ica

  56

Figura 4 .6

 -

  Geo metr ia para avahações ax iss imétr icas

  56

Figura 5 .1

 -

 Geom et r ia

 dos

 boca is c i l índr icos rad ia is

 em

 cascas esfé ricas

  64

F i g u r a 5.2 - M o d e l o de EF para o vaso R50 0  65

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IX

Figu ra 5 .3 - M od elo de EF para o vaso R99 0 65

Figu ra 5 .4 - M od elo de EF para o vaso R30 00 65

Fig ura 5 .5 - Cu rva pxô e tensões SE Q V (MP a) no vaso R5 00 67

Figu ra 5 .6 - Curv a pxô e tensões SE Q V (MP a) no vaso R9 90 67

Figu ra 5 .7 - Curv a pxô e tensões SE Q V (M Pa ) no vaso R3 000 67

Fig ura 5.8 - L inh as de classi f icação de tensões no vaso R 50 0 68

Fig ura 5 .9 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão; vaso R5 00 :

p - 3 ,471 M P a 69

Fig ura 5.10 - Linh as de classi f icaçã o de tensões no vaso R 990 70

Fig ura 5.11 - Linh as de classi f icações de tensões no vaso R 30 00 71

Figu ra 5 .12 - Bo ca l c i l ín dr ic o rad ia l em casca c i l índ r ica 73

Fig ura 5 .13 - M ode lo de EF : Bo ca l c i l índr ic o rad ia l em casca c i l índ r ica 74

F igu ra 5 . 14 - De ta lhes dos mod e lo de EF: Boca l c i l índ r i c o rad ia l em casca c i l índ r i ca . 74

Figura 5 .15 - Tensões SEQV (MPa) e curva pxô de EF -

Bo cal c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 75

Figura 5.16 - Linhas de tensões: posição 0° -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 76

Figura 5.17 - Linhas de tensões: posição 90° -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 76

Figura 5.18 - Tensões de membrana e de membrana + f lexão, em 90°:

p = 15,526 M Pa - Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l ín dr ic a 78

Figura 5 .19 - Modelo de EF: combinações de carregamentos concentrados com

pressão - Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l ín dr ic a 88

Fig ura A . l - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão, vaso R 99 0:

p = 3 ,326 M P a 102

Fig ura A. 2 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão, vaso R3 00 0:

p = 3,473 M P a 103

Figura A.3 - Tensões de membrana e de membrana + f lexão em 0°: p = 14,963 MPa -

Bo cal c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 105

Fig ura A .4 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão em 15°: p = 15,512 MP a -

Boc al c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 105

Fig ura A. 5 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão em 30 °: p = 16,609 MP a -

Bo cal c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 105

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Figu ra A. 6 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão em 45 °: p = 15,894 M Pa -

Bo ca l c i l ind r ico rad ia l em casca c i l ind r ica 106

Figu ra A.7 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão em 60 °: p = 16,651 M Pa -

Bo cal c i l ind r ico rad ia l em casca c i l ind r ica 106

Figu ra A.8 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão em 7 5°: p = 15,666 MP a -

Bo cal c i l ind r ico rad ia l em casca c i l ind r ica 106

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X I

LISTA DE TABELAS

Tabela 2 .1 - L im i tes bás icos de tensões do A S M E 24

Tabela 3.1 - Procedimentos para a l inearização de tensões em modelos axissimétr icos 39

Tab ela 3.2 - De fin iç ão dos t ipos de elementos 43

Tabela 3 .3 - Geom etr ias exem plo do pro je to do P VR C 46

Tabela 5.1 - Dimensões (em mm) dos bocais ci l indricos radiais em cascas esfér icas... 64

Tabe la 5.2 - Pressão (M Pa ) por fó rm ula -

Boc ais ci l ín dric os radiais em cascas esfér icas 66

Tabela 5.3 - Pressões (MPa): anál ises l imite com EF -

Boc ais ci l ín dric os radiais em cascas esfér icas 66

Tabela 5.4 - Pressões (MPa): anál ises elásticas com EF -

Boc ais ci l ín dric os radiais em cascas esfér icas 72

Tabela 5.5 - Pressões (MPa) obtidas pelos três procedimentos de anál ise -

Boc ais ci l ín dric os radiais em cascas esfér icas 72

Tabela 5 .6 - Dimensões ( m m ) da geometr ia do boca l c i l ín dr ic o rad ia l em casca

ci l índr ica 74

Tabela 5.7 - Tensões nas l inhas (MPa) x d (mm): posição 90° -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ic a 77

Tabela 5.8 - Resul tados e veri f icações em cada posição angular -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ica 78

Tabela 5.9 - Pressões (MPa) obtidas pelos três procedimentos -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ica 80

Tabela 5 .10 - Esforços má ximo s no boca l : aná lise por fó rmulas -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ica 83

Tabela 5 .11 - Anál ises l im i te c om EF de carregamentos ind iv idua is -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 83

Tabela 5.12 - Carregamentos admissíveis nos bocais: anál ise elástica de EF -

Bo cal c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 85

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Tabela 5.13 - Carregamentos admissíveis dos três procedimentos -

Boc a l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 85

Tabela 5 .14 - Anál ises l im i te co m EF de carregamentos combinados -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 88

Tabela 5.15 - Carregamentos admissíveis no bocal combinados com pressão:

aná lise e lást ica de EF - Bo ca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica 90

Tabela 5 .16 - Ve r i f icaçã o do l im i te de tensões pr imá r ias e m tubu lações -

Boc a l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 90

Tabela 5.17 - Carregamentos admissíveis nos bocais combinados com pressão -

Boc a l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 91

Tabela 6.1 - Pressões admissíveis (MPa) obtidas nos três procedimentos de anál ise -

Boc ais ci l ín dric os radiais em cascas esfér icas 92

Tabe la 6.2 - Pressões obtidas nos três procedim entos de anál ise -

Boc a l c i l ín dr ic o rad ia l em casca c i l índr ica 94

Tabela 6.3 - Resul tados obtidos para carregamentos no bocal -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ica 96

Tabela 6.4 - Carregamentos admissíveis nos bocais combinados com pressão -

Bo ca l c i l ín dr ic o rad ia l em casca c i l índr ica 97

Tabela 6.5 - Proporção dos carregamentos admissíveis ( individuais) da anál ise

e lástica de EF e os ca lcu lados por fórm ula - B oca l c i l índr ic o rad ia l

em casca c i l índ r ica 99

Tabela A . l - Tensões (MPa ) nas l inhas x d (mm ): p = 1 M Pa -

Boc ais ci l ín dric os radiais em cascas esfér icas 101

Tabela A.2 - Tensões (MPa) nas l inhas x d (mm): pressão admissível -

Boc ais ci l ín dric os radiais em cascas esfér icas 102

Tabela A.3 - Tensões nas l inhas (MPa) x d (mm): posições 0° e 15° -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em cascas c i l índ r ica 103

Tabela A.4 - Tensões nas l inhas (MPa) x d (mm): posições 30° e 45° -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em cascas c i l índ r ica 104

Tabela A.5 - Tensões nas l inhas (MPa) X d (mm): posições 60° e 75° -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em cascas c i l índ r ica 104

Tabela A.6 - Tensões nas l inhas (MPa) para a pressão de 1 MPa -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 107

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xni

Tabela A.7 - Tensões nas l inhas (MPa) para pressão de 15,526 MPa -

Bo ca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índ r ica 107

Tabe la A. 8 - Tensões nas l inhas (M Pa ) para cortante em X de 1x10^ N -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 108

Tab ela A. 9 - Tensões nas l inhas (M Pa ) para cortante em Z de 1x10^ N -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 108

Tabela A. 10 - Tensões nas linhas (M Pa) para mom ento em X de 1x10^ N m m -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 109

Ta b e la A . l 1 - Tensões nas l inhas (MPa ) para mom ento em Z de 1x10^ N m m -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ica 109

Tabela A.

 12

  - Tensões nas l inhas (MP a) para torção de 1x10 N m m -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ica 110

Tabela A.

 13

  - Tensões nas l inhas (MPa) para pressão de 10 MPa -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 110

Tabela A. 14 - Tensões nas l inhas (MPa) para pressão de 12,3 MPa -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ica 111

Tabela A.15 - Tensões nas l inhas (MPa) para cortante em X de 5,39x10^ N -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 111

Tabela A.16 - Tensões nas l inhas (MPa) para cortante em Z de 5,39x10^ N -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ica 112

Tabela A.1 7 - Tensões nas l inhas (MPa ) para mo men to em X de 1 ,43x10^ N m m -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 112

Tabela A. l8 - Tensões nas l inhas (MPa) para momento em Z de 1 ,43x10^ N mm -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ica 113

Tabe la A . 19  - Tensões nas l inhas (M Pa ) para torção de 1,64x10^ N m m -

Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 113

Tabela A.20 - Tensões nas l inhas (MPa) para pressão de 10 MPa + Cortante em X de

5,41x10^ N - Bo ca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índ r ica 114

Tabela A.21 - Tensões nas l inhas (MPa) para pressão de 12,3 MPa + Cortante em X

de 4,79x10^ N - Boc a l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índ r ica 114

Tabela A.22 - Tensões nas l inhas (MPa) para pressão de 10 MPa + Cortante em Z de

5,30x10^ N - Bo ca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índ r ica 115

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Tabela A.23 - Tensões nas l inhas (MPa) para pressão de 12,3 MPa + Cortante em Z

de 4,66x10^ N - Boc a l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica 115

Tabe la A.2 4 - Tensões nas l inhas (MP a) para pressão de 10 M P a + m ome nto em X

de 1,43x10^ N m m - Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ic a 116

Tabela A.2 5 - Tensões nas linhas (MP a) para pressão de 12,3 M P a + m ome nto em

X de 1 ,27x10^ N m m - Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ica 116

Tabe la A. 26 - Tensões nas l inhas (M Pa ) para pressão de 10 M P a + mo me nto em Z

de 1,40x10^ N m m - Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índ r ica 117

Tabe la A.2 7 - Tensões nas linhas (MP a) para pressão de 12,3 M P a + m om ento em Z

de 1,23x10^ N m m - Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ic a 117

Tabela A.28 - Tensões nas l inhas (MPa) para pressão de 10 MPa +Torção de

1,61x10^ N n m i - Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l índr ica 118

Tabela A.29 - Tensões nas l inhas (MPa) para pressão de 12,3 MPa + Torção de

1,42x10^ N m m - Bo ca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índ r ica 118

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XVI

N Força norm al num a descont inu idade

N I e N 2 Nós nas super f íc ies in tem a e extem a de um a l inha de tensões

p Pressão inte m a nu m vaso de pressão

Padn,

  Pressão inte m a adm issíve l

Pc Pressão int em a de colap so

P  Tensão pr im ár ia

P + Q   Tensão pr im ár ia + secundár ia

Pa Carga adm issíve l pela anál ise l im ite

Pb  Tensão prim ária de f lexão

P l  Tensão pr im ár ia de mem brana loca l izada

Pita Carga l im ite

Pi+ Ph  Tensão pr im ár ia de mem brana loca l izada + f lexão

(P l+

  P h  +

  Q  v a r

  Var iação da tensão pr im ár ia + secundár ia

(P +

  Q  v a r  Var iação da tensão pr im ár ia + secundár ia

(P¿+ Pl, + Q + F)  Tensão pr im ár ia + secundár ia + p ico

(P + Q + F)  Tensão pr im ár ia + secundár ia + p ico

P„  Tensão pr im ár ia de mem brana genera l izada

Q   Tensão secundária

r, L, t Sistema de coordenadas loc al

r Dis tân cia ao long o do eixo r do sistema de coordenadas loca l

rcon Ra io de conc ordân cia entre o bo ca l e o ci l in dr o

r,,

  T 2

  Raios extem o e in tem o da tubu lação (boca l ) , respect ivamente

R Raio in tem o de um vaso de pressão; pode ser tamb ém a

posição rad ia l de um po nto nu ma estm tura ax iss imétr ica

Rboc R aio int em o do bo cal de u m vaso de pressão

Posição rad ia l de um ponto no p lano centra l numa estmtura

axiss imétr ica

Rvas R aio int em o de um vaso de pressão esfé rico

Page 18: Análise FEM + Pressure Vessel

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XVl l

S  Tensão admissíve l do ma ter ia l na Div isão 1 da Seção V I I I do

A S M E

S Tenso r das tensões de um a estrutura

5« Tensão admissíve l do ma ter ia l na Subseção N B do A S M E

L im i te de rup tu ra do mate r ia l

Sy  L i m i te de escoamento do ma ter ia l

t ,  tboc  Espessura do boc al de um vaso de pressão

tref

  Espessura do refo rço de um vaso de pressão esfér ico

tv , tvas

  Espessura de um vaso de pressão esfér ico

T Mo me nto de to rção

u  Ve tor dos deslocamentos de um a estru tura

U x , U y   e  U z  Des locame ntos nas respectivas direções do sistema loca l x, y

e  z

U x ,

  U Y ,

  U

Z

  Des locame ntos nas respectivas direções do sistema glob al X ,

Y , Z

V Esforço cor tante num a descont inu idade

X , Y , Z Sis tema de coordenadas g lob a l

X,  y , z Sistema de coordenadas loca l

Xr  Dis tânc ia do e ixo neutro ao e ixo centra l num a estrutura

axiss imétr ica

y

  Ex cen tr ic idad e do esforço cortan te na seção  2  (boca l -

c i l i nd ro )

Page 19: Análise FEM + Pressure Vessel

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X V U l

ô Des locam ento (nas curvas carga x desloca men to)

A Var iação

s Defo rmaç ão nu m determinado ponto da estru tura

^ Â ng ulo de inc l inação de um a l inha num a estru tura

axiss imétr ica

V

  Coe f ic iente de Poisson

9 Di reçã o c i rcunfe rencia l num a estru tura ax iss imé tr ica

p Ra io de curvatura

a Tensão nor ma l nu m determinado ponto de um a estru tura

o   j ^ ^ a  Respectivamente, tensões l inearizadas de membrana e de

flexão do componente i de tensão

<ym,  c m+b  Re spec tivam ente, resul tados das tensões l inearizadas de

mem brana e me mbra na + f lexão

CTiin  Tensão l inear izada num a l inha

ar, CTL, <7t Tensões nor ma is no sistema de coordenad a r, L, t

aT

.CTm,

  CTb

 e

  CT F

  Tensão

  to ta l ,

  de membrana, de f lexão e de pico,

respect ivamente

<Ty, CTym   Tensão na d i reção y, tensão de mem brana em y

Gx ,  < Jy ,  CTZ  Tensões norm ais no sistema de coordena da x,y ,z

CTl, CT2, CT3 Tensões prin cipa is nu m determ inado pon to da estrutura

CT12,  CT23,  CT31  Di ferenças de tensões pr inc ip a is

< ^ \ { o u

  r),  CTy,  CTz(ou  9 )

  e

  T ry

  Tcusõcs uu m e lcmcn to ax iss imétr ico

T r t , X L t , T L r  Tcusõc s dc cisalh am cuto no sistema de coorde nada r,  L,  t

T x y , T

  y z ,

  X   z x   Tensõcs de cisalha me nto no sistema de coorde nada x, y, z

Page 20: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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T i ,  T2 ,

  T3

XIX

Tensões de c i sa lhamento pr inc ipa i s num p onto da es tm tura

2 D ,  3 D

Refere -se a uma es tmtura b id imens iona l ou t r id imens iona l

Abreviaturas

A E F

A N S Y S

A S M E

C T M S P

Anál i se por E lem entos F in i tos

Analisys System.

  P rograma de Computador para Anáhse de

Elementos F in i tos

The American Society of Mechan ical Engineers

Cent ro Tecnológico da Mar inha em São Paulo

E F

Elementos F in i tos

Gloss

Generalized Local Stress Strain

I P E N

Inst i tuto de Pesquisas Energét icas e Nucleares

M E F

Método dos Elementos F in i tos

P V R C

P W R

The Pressure Vessel Research Council

Pressurized Water Reactor

S E Q V

S I

Tensão equiva len te de von M ises ; ca lcu lada com o:

y —  í T i

  -

  crif

  +

  < T 2

 -  0 - 3 ) +

  < T 3

  -

  a\f

Stress Intensity

V P s

Vasos de Pressão

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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1 .

  I N T R O D U Ç Ã O

1.1.

  D E F Í N I Ç Ã O

  DO

  T E M A

O pro je to do vaso de pressão do reator é um a das etapas fundam entais entre aquelas

que englobam

  a

  construção

  de uma

  instalação nuclear

  com

  reator

  a

  água pressurizada

  -

P W R

  {Pressurized Water Reactor).

  Numa insta lação

  de tal

  t ipo

  é

  necessário atender

  a

diversos requ is i tos  de  segurança  com o  i n tu i to  da  proteção  dos  t raba lhadores,  da

comun idade

  em

  ge ra l

  e do

  meio ambiente contra

  a

  l iberação

  de

  rad ioat iv idade. Para

atender

 a

 estes req uisi to s,

 é

 ex ig ida

 a

 garant ia

 de que os

 equ ipamentos possam operar

 com

segurança

 sob as

 cargas esperadas

 e até

 m e s m o

 sob

 cargas p ostuladas.

No p ro je to  de vasos de  pressão nucleares para PWR's, uma das pr inc ipa is normas

ut ihzadas

  no

  m u n d o

  é o

  C ó d i g o A S M E

  [1]. A

  versão in ic ia l

 de tal

  cód igo , pubhcada

 no

i n íc io

  da

  década

  de 60,

  trazia

  uma

  inovação

  com

  relação

  aos

  códigos anter iores

  que

consis t ia

  na

  in t rodução

  de uma

  abordagem chamada

  de

  projeto por análise.

  A

caracter ís t ica pr inc ipa l

  do

  p roced imen to

  de

  p ro je to

  por

  análise

  é a

  aval iação

  das

conseqüências dos possíve is modo s de fa lha e a impos ição de  l imites admissíveis para cada

um deles. Para tanto, esta abordagem

 usa uma

 análise

 de

 tensões mais detalhada

 e

 técnicas

mais avançadas

  que

  aquelas

  até

  então usadas

  nas

  áreas

  de

  p ro je to

  e

  mater ia is .

  Em

decorrênc ia d is to , pode-se ter um pro je to  de m aior con f iab i l idade (aum entam-se  os n íve is

de segurança),

  com uma

  s ign i f ica t iva redução

  nos

  coefícientes

  de

  segurança uti l izados

anter iormente

  (o que

  poder ia

  ser

  t raduz ido como

  um

  melhor aprove i tamento

  das

características

  dos

  mater ia is)

  e,

  po r tan to ,

  com

  ma ior rac iona l idade. Na quela época,

  a

pr inc ipa l fe r ramen ta

  de

  cálculo usada

  em

 pro je tos

  de

  vasos

  de

 pressão

  era a

  análise

  de

descont inu idades,  com base na teor ia  de cascas. Por este m o t i vo ,  o p ro je to  por  análise se

baseia

  nas

  d is t r ibu ições

  de

  tensões

  que

  aparecem

  em

  cascas (membrana

  e

  flexão)

  e,

v isando

  a

 prevenção

  de

  alguns

  dos

 p r inc ipa is m odos

  de

  fa lha ,

 na

  c lass i f icação

  dos

  seus

efei tos

  nas

  categor ias pr imár ia , secundár ia

  e de

  p ico. Para tanto ,

  são

  impostos l imi tes

Page 22: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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admissíveis

  às

 diversas categorias

 de

 tensões

 com

 base

 em

 resul tados

 de

 análises elásticas.

O Cód igo

 não

 e x c l u i ,

 no

 entanto,

 a

 poss ib i l idade

 de se

  uti l izar anál ises inelásticas.

A etapa de categorização (separação e c lass i f icação)  das tensões é p rovave lmen te o

aspecto mais complexo

  do

  p roced imen to

  de

  p ro je to

  por

  anál ise

  e,

  pa radoxa lmen te ,

  o

prob lema tomou-se ma is d i f íc i l

 com o

  aper fe içoamento

  das

 técnicas

  de

  aná l ise . Como

  a

categorização

  de

 tensões

 é

 fe i ta

 em

 função

  dos

 t ipos

  de

 tensões

 que

 aparecem

 em

 cascas,

f ica di f ic i l determinar as categorias

 de

 tensões quando estas for em ca lculadas co m m odelo s

estmtura is que não sejam baseados na teor ia de cascas.

C o m

  o

  advento

  dos

  computadores, passou

  a ser

  u t i l i zada

  no

  pro je to

  de

  vasos

  a

análise  por  m e i o  do  M é t o d o  dos  E lemen tos F in i tos (M EF ) . Vá r ios t i pos  de mode los  de

Elementos Fin i tos

  (EF)

 p o d e m

  ser

  cr iados, usando

  uma

  grande variedade

  de

  elementos.

Mu i tos vasos

  de

  pressão podem

  ser

  modelados usando e lementos

  de

  casca,

  que são

re la t ivamente fáce is  de gerar e que dão resul tados  na  f o r m a  das tensões  de  membrana  e

flexão usadas

 no

 C ó d i g o .

 No

 entan to, estes mo delos

 não

 i nco rpo ram fac i lmen te

 os

 detalhes

cons tmt i vos  e nem  p e r m i te m  que se  considerem  em  detalhe  os  efei tos  ao  l ongo  da

espessura

 da

  casca. Para incluir ta is efei tos, devem

 ser

 usados elemen tos sól ido s, baseados

na mecânica

 dos

 só l idos

 bi ou

 t r i d imens iona l . Mo de los

 de

 elementos f in itos sól idos po dem

consumi r ma is tempo

  que os

  mode los

  de

  casca, porém

  o

  prob lema mais grave

  com os

modelos só l idos

  é a

 etapa

 de

 categorização

  das

 tensões calcu ladas,

 que não se

 apresentam

no formato

 de

 tensões

 de

 m e m b r a n a

 e

  flexão.

Tem s ido fe i to

  um

  grande esforço

  na

  tenta t iva

  de

  fo rmu la r p roced imen tos

  que

a u x i l i e m o pro je t is ta a fazer uma categorização de  tensões rigorosa  em mod elos só l idos. O

método ma is comum

  é

  ap l icar

  o

  p roced imen to

  de

  linearização de tensões

  em

  regiões

especi f icas

 do

 m o d e l o ,

 e

 ca lcu lar d is t r ibu ições

 de

  tensões constantes (associadas

 às

 tensões

de membrana)

  e

  l ineares (associadas

  às

 tensões

 de

  flexão)

  que

 gerem

 as

  mesmas forças

 e

momentos l íqu idos  que as d is t r ibu ições  de tensões do  mode lo só l i do

  [2].

 Estas tensões de

membrana e de  flexão generalizadas são tratadas com o as tensões de cascas do Cód igo .

Neste trabalho serão fei tas considerações gerais

 com

 relação

 aos

 cr i té r ios

 de

 pro je to

d o A S M E ( p r o j e to  por  aná l ise , pr inc ipa lmente)  e,  par t icu larmente, será abordado  o

prob lema

  da

  Categor ização

  de

  Tensões

  em

 M o d e l o s

  de

  E lemen tos F in i tos

  de

  Conexões

Boca l -Vaso

 de

 Pressão.

Page 23: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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1 . 2 . D e l i m i t a ç ã o

1.3 . H is tór ico

A versão atual

  do

  Cód igo ASME para vasos

  de

  pressão contempla dois t ipos

  de

procedimentos:  projeto  por  norma  e projeto  por  análise.  O  projeto  por  norma  é um

proced imen to

 que vem

 sendo uti l iza do desde

 as

 versões ma is antigas

 do

 Có d i g o

 e

 se baseia

em fó rmu las

  de

  d is t r ibu ições

  de

  tensões

  de

  cascas, aplicadas

  a um

  número l im i tado

  de

seções localizadas em geometr ias regulares. Nas edições mais antigas, os l im i tes às tensões

eram dados

  em

  termos

  de

  coe f ic ientes

  de

  segurança elevados

  e os

  pon tos

  não

  cobertos

pelas apl icações

 de

 fórmulas eram executados

 por

 m e i o

 de

 regras

 de

 deta lhamento.

Den t re  os  vár ios modos  de  fa lha  a que  estão sujeitos  os  vasos  de  pressão, este

trabalho

  diz

  respeito àqueles

  que se

  l i g a m

  às

  tensões pr imárias

  e

  secundárias,

  ou

  seja.

Colapso Plást ico , Deformação Plást ica Excessiva

 e

 A c ú m u l o

  de

 Deformaçõe s Plásticas

 em

Cic los

 de

 C arregamentos.

Este trabalho apresenta

  os

  cr i té r ios

  de

  pro je to

  do

  Cód igo ASME para vasos

  de

pressão (projeto

  por

  aná l ise , fundamenta lmente)

  e

  aborda

  a

  u t i l i zação

  da

 me todo log ia

 de

E F

  em

 pro je to , apontando

  as

 d i f icu ldades

  de

 com pat i l ib i l i zaç ão entre

 os

  seus resultados

 e

os l imi tes  do C ó d i g o , e as  recomendações sugeridas, ao  l ongo  dos anos de sua u t i l i zação,

para d iminu i r ta is d i f icu ldades.

Dentro deste contexto ,  foi  observada, como será mostrado  no  t e x to , a  necessidade

de confrontação

  de

  resultados entre análises elásticas

  e

  inelásticas (anál ises l im ite ,

especi f icamente) . Para tanto , foram constru idos a lguns modelos

  de

  elementos finitos

  de

vasos

 de

 pressão, u t i l i zando-se

  o

 p ro g ra m a A N S Y S

  [3], e os

 resul tados

 de

 análise elásticas

e l imi te foram comparados à luz dos requ is i tos  do  C ó d i g o A S M E  [1].  Foram escolhidas

geometr ias  de  grande interesse  em  pro je tos  de  vasos  de  pressão  que, por  apresentarem

comp lex idades

  na

  f o r m a

  e na

  apl icação

  dos

  carregamentos, t razem d i f icu ldades para

  a

categorização

  das

  tensões conforme

  o

  C ó d i g o A S M E .

  É

  importante ressal tar

  que

  tais

geometr ias estão incluídas numa l istagem apresentada

 por um

 pro je to

  de

  desenvolv imento

de diretr izes em tensões 3D p e l o P V R C  (Pressure Vessel Research Council)  [4].

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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o  procedimento de

 projeto por análise  é

 m a i s c o m p l e x o .

  Em

 1955,  foram cr iados

Comitês Especiais (dentro

 do

 P V R C )

  com os

 ob je t i vos

  de

 reava l iar

  o

  estabelecimento

 das

tensões admissíveis

  e de

  recomendar

  um

  cr i té r io lóg ico para

  os

  va lores

  das

  tensões

máximas admissíve is .  Com  base  nos  novos conhec imentos adqui r idos,  foi  so l ic i tado  a

estes comitês

 o

 desenvo lv imen to

  de uma

 no va seção

 do

 Códig o para vasos

 a

  serem usados

em instalações nucleares.

  O

  resuhado deste trabalho levou

  ao

  conce i to

  de projeto por

análise  encontrado

  na

  Seção

  I I I

  (pub l i cada p r ime i ramen te

  em

  1963)

  e na

  D i v i s ã o

  2

 da

Seção V I I I (pub l i cada p r ime i ramen te

  em

  1968).  Nesta abordagem, considera-se

  um

número ma io r  de  m o d o s  de  fa lha  que o  anter iormente considerado, estabelecendo-se

margens

 de

 segurança

 de

 mod o m a is rac iona l .

 Por

 isso, o projeto por análise  requer

 uma

análise

  e uma

  classi f icação ma is r igorosa

  de

  todos

  os

  t ipos

  de

  tensões

  e

  condições

  de

carregamento, v isando ev i tar os m o d o s  de  fa lha previstos para vasos de pressão. Ta mb ém

incorpora

 de

 mo do ra c iona l coef ic ientes

 de

 segurança me nores

 que os até

 então uti l iza dos .

No entanto ,

 não

  fo ram imp lemen tadas

  no

  código regras precisas para

  a

  obtenção

das várias categorias

  de

  tensões.

  As

  recomendações apresentadas

  são

  l imi tadas

  e se

restr ingem

  a

  a lgumas geometr ias

  e

  condições

  de

  carregamentos, adequadas

  em

  gera l

  a

conf igurações ax iss imétr icas, d isponíve is quando  as recomenda ções fo ram estabelecidas.

O

 uso de

 mode los t r id imens iona is

 de EF

  fac i l i tou

  a

 representação

  de

  conf igurações mais

complexas,

  mas, no

  entanto , aumentou

  as

  d i f icu ldades

  de

  comparação entre

  os

  seus

resultados

  e os

  l imi tes admissíve is . Outras d i f icu ldades ocorrem para s i tuações

  de

carregamentos mais complexos,

 não

 associados

 a

 apenas

 um

 t i po

 de

 m o d o

 de

 fa lha.

Para estudar ta is problemas,

  foi

  i ns t i tu ído pe lo PVRC

  um

  pro je to

  de

 pesquisa

  [4]

em   1989.  Foram produzidos vár ios t raba lhos v isando e l iminar pau la t inamente

  as

dif iculdades encontradas, como será mostrado adiante.

1.4. Justifícatíva da Escolha

C o m o

  não há

  ainda estudos conclusivos

  e

  proc edim ento s estabelecidos sobre

  a

classi f icação

  e

  separação

  de

  tensões

  em

  mode los

  de

  elementos f in itos sól ido s,

  o

desenvo lv imen to

  de

  trabalhos nesta área

 é

 bastante necessário

 e de

 grande in teresse. A lé m

disso, estes trabalhos ajudarão

 a

 d im inu i r conservador ismos desnecessários

 nos

 pro je tos

 de

Page 25: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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vasos de pressão, levando, consequentemente, à diminuição de custos, que é uma das

grandes vantagens trazidas pela anál ise detalhada de tensões preconizada nas edições

atua is do C ódig o.

No Brasi l , nos projetos de reatores nucleares de pequena e média potência, em

desenvo lv imen to no âmb i to do CTMSP (Cen t ro Tecno lóg ico da Mar inha em São Pau lo ) e

do IPEN ( Inst i tu to de Pesquisas Energét icas e Nucleares) , pr inc ipa lmente, as abordagens

decorrentes deste trabalho terão larga apl icação, pois os vasos de pressão e tubulações

nucleares estão sendo projetados, do ponto de vista mecânico e estrutural , com o emprego

do mé todo dos elementos f in i tos.

É importante notar que as contr ibuições deste trabalho podem ser uti l izadas

também em outros ramos industr ia is , onde a abordagem do pro je to por aná l ise com a

uti l izaç ão d o M E F estiver sendo empregada na anál ise estrutura l e de tensões de vasos de

pressão e de tubulações (por exemplo, plataformas de exploração de petróleo em águas

profundas) .

1 .5 . Obje t ivos

1.  Ava l iação do procedimento u t i l i zado no pro je to de vasos de pressão nucleares,

uti l iz and o mé todos num éricos de anál ise estrutu ral (mé todo dos elementos f in itos,

especi f icamente) , os cr i té r ios de pro je to do cód igo ASME, e as abordagens mais recentes

para separação e classificação de tensões.

2.  Desenvolvimento de metodologias de separação e classi f icação de tensões em

mo delos de elementos f in itos sól idos bi e tr id im ens iona is para os seguintes casos:

a. Bo cais radiais em cascas esfér icas sob pressão;

b. Bocal radial em casca ci l índrica sob pressão e carregamentos extemos.

As metodologias mencionadas serão baseadas na comparação de resul tados obtidos

por fórmulas para as geometr ias básicas simples e anál ises elásticas e l imite, fe i tas com

mode los b i e t r id imen siona is em e lementos f in i tos , para as geometr ias com pletas.

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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2 .

 O

  P R O J E T O

  P O R

 A N A L I S E

  D E

 V A S O S

  D E

  P R E S S Ã O

2 . 1 .  I n t r o d u ç ã o

Serão apresentadas neste capítulo algumas considerações quanto  aos  cr i té r ios  de

pro je to

  [5] do

 Có d i g o A S M E , p ar a v a so s

 de

 pressão nucleares, como tam bém a lgumas

 das

pr inc ipa is fer ramentas  de  cálculo usadas no  p ro je to .  A  base  dos  cr i té r ios deste Código  é

i m p e d i r  que aconteçam a lguns m odos de  fa lha def in idos por m e i o  da  exper iênc ia como os

mais p rováve is  de  acontecer  em  vasos  de  pressão. A lgu ns destes mo dos  de  fa lha  são

evi tados por m e i o  da impos ição  de l im i tes  a certas categorias  de  tensões; dentre eles, este

traba lho  se  preocupa especi f icamente  com  aqueles l igados  aos  l im i tes impos tos  às

categorias  de  tensões pr imárias  e  secundárias,  ou  seja, àquelas tensões  que  regu lam  os

m o d o s

  de

  fa lha

  por

  Colapso Plást ico , Deformação Plásüca Excessiva

  e

  A c ú m u l o

  de

Deformações Plást icas  em  C ic los  de  Carregamentos.  As  informações aqui apresentadas

estão baseadas nas referências [2] e [5 ] , p r i nc ipa lmen te .

C o m o  a  impos ição  de um  l i m i t e  a uma  tensão pressupõe  que  sejam feitas certas

hipóteses quanto

  ao

  compor tamen to

  do

  ma te r ia l

  e

  cr i té r ios

  de

  fa lha, in ic ia lmente

apresenta-se  uma visão bastante sim ples destes assuntos, po rém sufic iente p ara o que se

pretende. Em  seguida, uma vez que o  compor tamen to  do  mater ia l depende  do  n í v e l  e da

f o r m a

  de

  apl icação

  do

  carregamento,

  são

  então discutidas algumas part icular idades

  da

apl icação  de carregamentos, levando  aos impor tantes conce i tos  de ca rga l im i te  e carga de

acomodação

  {shakedown).

A natureza  dos  l im i tes  de  tensões está também mui to l igada  ao  p roced imen to

u t i l i zado , na época da  in t rodução  da  versão nuclear  do  C ó d i g o A S M E , p a r a o  cá lcu lo das

tensões,  a  saber,  a  análise  de  descontinuidades  de  cascas. Será então apresentada  uma

descrição sucinta da teor ia de cascas e da sua apl icação à análise de descont inu idades.

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Em seguida,

  são

  apresentados

  os

  cr i té r ios

  de

 p ro je to

  em si, com a

  def in ição

  dos

procedimentos

  de

  p ro je to

  por

  n o r m a

  e de

  p ro je to

  por

  anál ise. Para

  o

  p roced imen to

  de

pro je to

 por

 anál ise, será fei ta uma descrição mais detalhada

 com a

 apresentação

 dos

 modos

de fa lha prev is tos,

 do

 cr i té r io

  de

  fa lha adotado,

 das

 def in ições

  das

 categorias

 de

 tensões

 e

dos seus l imites admissíveis básicos.

A tu a l m e n te ,  em  grande parte  o  pro je to estru tura l  de vasos  de  pressão  é  fe i to por

m e i o

  da

  análise

  por

  elementos f in itos ( A E F ). Sendo assim ,

  ao

  final deste capítulo será

mostrado  um  resumo desta metodolog ia , enfocando pr inc ipa lmente  os  pr inc ipa is t ipos de

elementos usados

 na

 anál ise

 de

 vasos

 de

 pressão.

2 . 2 .  C o n s i d e r a ç õ e s s o b r e C o m p o r t a m e n t o  do M a t e r i a l . C r i té r i o s  de  F a l h a

Diz-se

 que um

  material apresenta

 comportamento elástico  se a

  estru tura re toma

 à

sua forma or ig ina l após

  a

  remoção

  da

  ca rga . Norma lmen te

  se

  considera

  que

  este

comportamento depende

  da

 tensão,

 CT,

 dev ida

  ao

  carregamento ap l icado.

  Se a

  tensão

  for

m e n o r

  que o

  l i m i t e

  de

  escoamento

  do

  ma te r ia l ,  Sy,

 a

  deformação correspondente  8  será

elástica

  e o

  m a te r i a l

  irá

  r e to m a r

  à sua

  fo rma o r ig ina l quando

  a

  carga

  for

  remov ida .

  O

comportamento e lást ico pode

  ser

  l inear

  (que é o

  caso

  da

 m a i o r i a

  dos

 me ta i s ) ,

 mas

 pode

tam bém ser não l inear (caso da borracha) , co mo i lustrado

 na

 F i g u r a 2 .1 .

Por outro lado, caso

 o

  material apresente comportamento plástico,  quando

  a

 tensão

CT

 exceder

 o

  l i m i t e

 de

 escoamento Sy,  i rão acontecer deformações plásticas permanentes

 no

mate r i a l :

  após

 o

  carregamento

  e

 poster ior descarregamento,

 o

  material sofi -e variação

 com

relação

  à sua

  f o r m a o r i g i n a l .

  No

  escoamento

  há

  aumento

  das

  deformações enquanto

  a

carga

 (ou

  tensão) permanece constante.

 Se o

 ma te r ia l ex ib i r enc raamento ,

 a

 capacidade

 de

carga

  do

  mater ia l aumentará,

  e

  diante

  de

  incrementos igua is

  de

  tensões serão gerados

incrementos

 de

 deformações progress ivamente maiores.

Na m a i o r i a

  dos

  aços

  de

  vasos

  de

  pressão,

  as

  tensões

  e

  deformações var iam

l inearmente

  do

  ca r regamento i n i c ia l

  até que se

  atin ja

  o

  p o n to

  de

  escoamento, como

  se

most ra na F igu ra 2 .2 . Depo is do escoamento, o  mater ia l ex ibe uma resposta não l inear com

encmamento

  e

  ocorre deformação p lást ica .

  Se a

  carga

  for

  removida antes

  da

 m p tu r a

  do

mate r i a l ,

 o

  compor tamen to

  de

 descarregamento

  é

  aprox imadamente e lást ico , como mostra

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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a Figura 2.2 (apesar de exist i r um leve desvio da elastic idade conhecido como histerese,

que normalmente é ignorado quando se considera o comportamento estru tura l ) . Se o

ma ter ia l fo r po ster iormente carregado, a resposta permanece a prox imadam ente e lástica a té

que se chegue ao mais al to nivel de tensão anter iormente alcançado. Portanto, o l imite

elástico encontrado no carregamento in icial deve ser encarado somente como escoamento

i n ic ia l .

descarregamento

carregamento

Elasticidade linear

Elasticidade não linear

Figu ra 2 .1 - Diag ram a axe de mater ia l com resposta e lást ica

Deformação permanente

Figura 2 .2 - Descarregamento em mater ia l deformado p last icamente

Nas ava l iações do comportamento estru tura l no domín io p lást ico , e para propósi tos

de aná l ise de tensões, o fenômeno de encruamento é f reqüentemente s impl i f i cado. Adota-

se um modelo idea l izado, em par t icu lar , um modelo de encruamento b i l inear e seu caso

especia l de p last ic idade pe r fe i ta (F igura 2 .3) .

Page 29: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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Encruamento  não linear Encruamento bilinear Plasticidade perfeita

Figu ra

 2.3 -

 Mod elos não l ineares

No m o d e l o  de p last ic idade per fe i ta presume-se  o  caso extremo  no  qua l  o  mater ia l

sofi -e f luxo plástico i l imi tado (em teste

 de

 tração) quando

 o

  l i m i t e

 de

 escoamento

 é

 a t ing ido

- diz-se

 que o

 ma ter ia l é per fe i tamente dú ct i l .

Uma descr ição  do  comportamento p lást ico genera l izado  é  comp lexa , po is  num

mater ia l su je i to  a um  estado tr ip lo  de  tensões,  é  prec iso descobr i r  as  combinações  de

tensões

 que

 pode m leva r

 ao

 escoamento.

 Em

  outras palavras,

 é

  necessário desenvolver

 um

cr i tér io

  de

  escoamento mul t iax ia l adequado.

 Por

  s impl ic idade, considere-se

  um

 campo

 de

tensões descrito

  por

  suas tensões pr incipais

  a l , a 2 e a 3 , o que

  de fme

  as

  tensões

  de

c isa lhamento pr inc ipa is como:

T l

  =

  Vi

  (a2 - a3);

 T2

 =

  V i

  (a3 - a l ) ;

 T3

  =

  Vi

  (a l - a2)

  (2.1)

Na p rá t i ca ,

 é

  comum adotar-se, para aços estruturais,

  o

  cr i té r io

  de

 Tresca

 ou o de

von Mises como c r i té r i o  de  escoamento mul t iax ia l . Ta is cr i té r ios  são  regras empír icas

baseadas

 em

 séries

 de

 testes biaxia is

  em

 componentes s imples.

 Do

 pon to

  de

  vista físico,

  a

deformação plástica aparece como resul tado

  da

 tensão

  e

 de fo rmação

  de

 c isa lhamento.

 No

cr i tér io

  de

  Tresca,

 o

  escoamento

  é

  reg ido pe la máxima tensão

  de

  c isa lhamento, enquanto

que

  no de von

  M i s e s ,

  ele é

  reg ido pe la média quadrát ica

  das

  tensões pr incipais

  de

c isa lhamento. Em termos m atemát icos:

Tresca:

 máx

  ( x l ,

  T2, T3) =

  Vz  Sy

(2.2)

v o n M i s e s :  Vrl^ +   r 2 ^

  +

  r 3 ^

  =  -^Sy

V 2

1

(2.3)

As formas destas  superfícies de escoamento  para carregamentos b iax ia is  são

mostradas na F i g u r a 2

.4.

Page 30: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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10

à

02

s,

/

-Sy

/

  s,

-Sy

Critério

  de

  Tresca

Critério  de von  Mises

Figu ra

 2.4 -

 S uper f íc ies

 de

 escoamento: Tresca

 e von

 M ises

Por causa

  de sua

  s imp l i c idade matemát i ca

  e do

  conservador ismo assumido,

  o

cr i tér io

  de

 escoamento

  de

 Tresca

 tem

 s ido mu i to usado

 em

 pro je to . Entre tan to , pe la ma ior

fac i l idade  de p rog ramação ,  é  c o m u m  o uso do  cr i té r io de von M i s e s  nos  procedimentos

inelásticos

 em

  programas comerc ia is

 de

 elem entos finitos.

2 . 2 . 1 .  Tipos de Análise Derivadas do Comportamento Adotado para o

Mater ial

Com base

 no

  exposto acima, pode-se dizer

  que

  existem duas classes

 de

 análise

 no

que se refere

 ao

 compor tamen to

 do

 mater ia l :

  Se o

 mater ia l ex ibe com portam ento e lást ico , d iz-se estar d iante

 de uma

 análise elástica.

Se,

  a lém d isso,

  as

  relações entre tensões

  e

  deformações

  e

  entre deformações

  e

deslocamentos forem l ineares, diz-se

 que se

 trata

 de

 um a

 análise elástica linear,

•  Se, por  outro lado,  se considerar  que o  ma te r ia l  vai  a lém  do  regime elástico, diz-se

estar diante

 de uma análise inelástica.  Os

  pr inc ipa is t ipos

  de

  anál ise inelástica

  são a

análise limite  e a análise plástica.

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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11

2 . 2 . 2 .

  A n á l i s e P l á s t i c a . A n á l i s e L i m i t e

  e

 C a r g a L i m i t e

2 .2 . 3. C a r r e g a m e n t o C í c l i c o

  e

 C a r g a

  de

 A c o m o d a ç ã o  {Shakedown)

Duran te  a  v ida operac iona l  da m a i o r ia  dos vasos  de  pressão nucleares, o  h is tór ico

dos carregamentos pode tomar-se c íc l ico .

 Em tal

  si tuação,

 são

 impor tantes do is conce i tos:

o

  de

  acomodação  {shakedown)

  e o de não

  acomodação  {ratchetting).

  Em

  geral , para

carregamento c íc l ico ,

 a

 estmtura é pro je tada para acom odação, ev i tando

 a

 não acomodação

que pode levar

 ao

 co lapso increm enta i .

Para cargas cíchcas,

 a

 acomodação

  é a

 condição

  na qua l ,

  após

 o

  p r ime i ro c i c lo

 de

carga,  o

  compor tamen to

  do

  componente toma-se puramente e lást ico .

  No

  p r ime i ro c i c lo

acontece deformação p lást ica ,

 mas não no

  segundo ciclo

  ou nos

  ciclos subsequentes.

  A

maior carga para

  a

  qua l

  se

  pode garant i r

  a

  acomodação

  é

  chamada

  de

  carga

  de

acomodação. Is to  é  mostrado  na  F i g u r a  2.5, que  representa  o  gráfíco carga versus

deformação para

 uma

 estmtura h ipoté t ica .

  Se não se

 ob tém

  a

  acomodação, então

  em

 cada

ciclo subsequente

  há

  deformação p lást ica ad ic iona l acum ulada

  -

  este comportamento

  é

A anál ise fei ta

  com a

  hipótese

  de

  ma te r ia l

  com

  p last ic idade

  e

  encruamento

  é

chamada

  de

  análise plástica.

  Em tal

  anál ise, quando

  se

  i nc remen ta

  a

  carga apl icada

  à

estmtura, a zona p lást ica vai se espalhando  até que haja deform ação p lástic a general izada.

A inc lusão

 de

 encmamento

 no

  modelo sünplesmente

  faz com que o

 carregamento poster ior

p rovoque inc remen to

  nas

  deformações plásticas

  e

  aumento

  das

 tensões. Sendo assim,

 os

mode los com encmamento

 não

 descrevem n enhum mecan ismo

 de

 fa lha.

Entre tanto ,

  o

  mode lo s imp les

  de

  p last ic idade per fe i ta contém

  um

  mecan ismo

  de

fa lha . A

  hipótese

 de

 p last ic idade per fe i ta não pe rmi te

 que a

 carga

 na

 estmtura aumente

 sem

u m l i m i t e .

  Com

  esta hipótese, poderia aparecer

  um

  de te rminado número

  de

  regiões

  de

deformação plástica, causando f luxo plástico i l imi tado

  na

  estmtura

  e

  levando, ass im,

 ao

co lapso p lást ico . A  anál ise fei ta com tal hipótese é chamada de análise limite,  e a carga na

qual acontece

 a

  fa lha

 é

 chamada

 de

 carga limite.

  Na

 presença

 de

 vár ios carregamentos,

 a

combinação

 de

 cargas

 que

 causa

 o

 co lapso

 é

 chamada

 de

 super f íc ie l im i te .

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12

acomodação - •

primeiro ..

escoamento

Deformação residual

Não acomodação

Figura 2.5 - Comportamento de acomodação

  (shakedown)

  e não acomodação

  (ratchetting)

2 . 3 .

  T e o r i a d e C a s c a s . D i s t r i b u i ç ã o d e T e n s õ e s e m C a s c a s F i n a s

A Figura 2.6 mostra a superfície média de um elemento infinitesimal de casca

definido nimi sistema de coordenadas x, y, z com origem em O. Considerando que a

espessura t da casca é bem menor que os raios de curvatura nos planos xz e yz (r, e ry,

respectivamente), aparecerão nas superficies laterais do elemento, as seguintes forças

(normais e de cisalhamento) e momentos (fletores e de torção) por unidade de

comprimento, admitindo a chamada primeira aproximação de Love para a teoria de cascas

finas [6] [7]:

Figura 2.6 - Elemento de casca

chamado de não acomodação e deve ser evitado em projeto (é possivel haver uma situação

onde a deformação líquida num determinado ciclo é zero - acontece deformação plástica,

mas ao fmal do ciclo ela é reduzida a zero - este comportamento é chamado de plasticidade

reversa; neste caso o projeto é governado por fadiga).

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1 3

t;2

N.. =

cr dz

-t /2

t;2

N y =  JcTydz

-t /2

t;2

N = N = r d z

xy yx xy

-t/2

- t /2

t;2

= cr^zdz

-t/2

-t/2

t;2

M y =

  jcTyZdz

-t/2

t;2

-t

/2

(2.4)

(2.5)

(2.6)

(2.7)

(2.8)

onde

 CTx, O T y , X x y

  ( =

  T x y , T x z

  ( =

  T z x

e

  T y z

  ( =

  T y z

são as tensões atuantes nos planos de corte

do e lemento, norma is à super f íc ie m édia .

As tensões de membrana (cr^) e de f lexão (cr^) e as máximas tensões de

cisa lhamento que surgem na super f íc ie la tera l do e lemento são, confo rme [6 ] :

¿ T Í = ±

6M„

^^4

6M^

(2.9)

(2 .10)

V y W  |.2 '  VxzJmáx 2  t '  ^^^^ ix 2  t

3V,

(2.11)

Considerando-se apenas as tensões normais, tem-se ao longo da espessura do

e lemento uma tensão to ta l  ( g j ) igu al à soma das parcelas de mem bran a (am) e de f lexão

(ab), dadas pe las Equações (2 .9) e (2 .10) , respect ivamente, com o m ostra a Figura 2 .7 .

Fig ura 2.7 - Dis tr ibu içã o das tensões ao longo da espessura da casca

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M

Se

  as

  condições

  de uma

  casca

  são

  tais

  que a

  flexão

  é

  pequena

  e

  pode

  ser

desprezada, o p rob lema de análise de tensões toma-se mu i to s imp l i f i ca do , uma vez que os

momentos resu l tantes (Mx,

 My, Txy e Tyx) e as

 forças resul tantes

 de

 c isa lhamento

 (Vx e Vy)

desaparecem

  [6] [7].

  A s s i m ,

  os

  esforços

  na

  extremidade

  do

  e lemento

  se

  reduzem

  às

chamadas de forças de membrana

  Nx, Ny e

 Nxy,

 que

 p o d e m

  ser

  determinadas através

 das

condições

 de

 equ i l i b r i o

 do

 e lemento.

 A

  teor ia

 de

 cascas bas eada

 na

 omissão

 das

  tensões

 de

flexão é cha ma da  de  teoría de membrana.  Para exempl i f icar , mostra-se como  são

calculadas

 as

 tensões

 de

 m e m b r a n a

 em

 algumas estmturas

 de

 cascas usando esta teoria:

1)

  Cilindro sob pressão interna.  No

  caso

 de um

 vaso

 de

 pressão c i l ín dr ic o

  de

 ra io in tem o

R

  e

  espessura

  t,

  sujei to

  a

  carregamento

  de

  pressão in tema

  (p),

  oco r rem, l onge

  de

descontinuidades, somente tensões

  de

  membrana

  nas

  d i reções c i rcu nferen cia l (cr^ ^)

  e

l ong i tud ina l ( c r^ ^ ) da casca. Usand o as condições de equ i l i b r i o  [6],  elas são dadas por:

^r

-f^  crT=^  (2.12)

2) Esfera sob pressão interna.

  No

 caso

 de um

 vaso esfér ico

 de

 ra io i n tem o

 R e

 espessura

 t,

sujei to

 a

 carregamento

 de

 pressão in tem a (p) , ocorrem , longe

 de

 desco ntinuidade s, tensões

de membrana

  O m )

  nas

  d i reções mer id iona l

  e

  c i r cun fe renc ia l

  da

  casca. Usando

  as

condições

 de

 equ i l i b r io

  [6],

  elas

 são

 iguais

 e

 dadas

 por:

2 .3 .1 .  A n á l i s e s de  D e s c o n t i n u i d a d e s

A anál ise

  de

 descont inu idades

  de

 cascas

  é

  usada, pr inc ipa lmente, para ca lcu lar

 as

tensões  de  membrana  e de  flexão  de  cascas para vasos axissimétr icos sujei tos  a  pressão

in tema. Estas

  são

  conf ígurações t ip icamente compostas

  de

  partes regulares, ta is como:

esferas, ci l indros, cones

  e

  tampos re tos.

  Sob

 pressão in te ma ,

 as

  form as regulares s imples

apresentam principalmente tensões  de  membrana , como  se vi u na  seção anterior.  No

entanto ,

  nas

  junções entre

  as

  partes regulares

  são

  geradas tensões

  de

  flexão

  (e,

adic iona lmente,

 de

 mem brana loca l i zada) , como exem p l i f í ca

 a

 F i g u r a

 2.8.

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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15

F i g u r a

 2.8 -

  Esforços in temos numa in terseção c i l indro-esfera

A anál ise de  descontinuidades  de  cascas permite que se  calculem estas tensões (de

descont inu idades)  e  seus efei tos, ut i l izando

  o método dos esforços.

 Em tal  método, através

de soluções anal ít icas,

  as

  chamadas

 forças e momentos de extremidades  (por

  exemp lo ,

esforços cortante

 V,

 n o r m a l

 N e

 mo m ent o f letor

  M da

 F i g u r a

 2.8) são

 relacionadas

 com os

deslocamentos e rotações de extremidades.

 Estas

 relações de extremidades são

 calculadas

para cada parte do vaso. A  condição  de compa t ib i l i dade  de des locamentos  e  rotações entre

elas permite, então,  que  sejam encontradas  as  forças  e  m o m e n to s  de  extremidades  nas

j unções

  e,

  finalmente, calculadas

  as

  tensões

  nas

  vár ias par tes.

  A

  F igu ra

  2.9

  mostra

  um

esquema

 de

 vaso anal isado

 por

 descontinuidades

 de

 cascas.

Pico:

  concentração

\. \ de  tensões

Flexão  = momento  I  módulo

de resistência

.Membrana = força axial/ área

Figlu-a

 2.9 -

 Aná l i se

 de

 de scont inu idades

 de

 cascas

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17

2 . 4 . 2 . P r o j e t o  por  A n á l i s e

Foi reconhecido pe los Comi tês

  do

  Có d i g o

  que

 pode

  ser

 necessário pro jetar vasos

com con f igu rações

  ou

  condições

  de

  operação

  não

  convenciona is , ta is como: operação

al tamente c íc l ica , serv iços  que  requerem a l ta conf iab i l idad e  ou  serv iço nuc lear , onde  a

inspeção per iód ic a

 é

 mu i tas vezes d i f i c i l

 ou

 mesmo imposs íve l .

A necessidade

 de

 regras

 de

 pro jeto para tais vasos lev ou

 à

 preparação

  da

 Seção

  III

[ 1 ]

  e

  D i v i s ã o

  2 da

  Seção V I I I

  [9]. Um

  número ma io r

  de

  m o d o s

  de

  fa lha possíveis

  é

considerado

  na

  abordagem uti l izada nestas novas seções.

  Há o

  estabelecimento mais

rac iona l

  das

 margens

  de

  segurança, considerando

  os

 m o d o s

  de

 fa lha ,

 e uma

  anál ise mais

detalhada

  das

  tensões, levando

  a uma

 ma io r economia .

  Na

  Seção

  III e na

 D i v i s ã o

  2 da

Seção

  V I I I ,  foi

  imp lemen tada

 uma

 abordagem nova , chamada de

 projeto por análise,  que

v i n c u l a

 os

 l im i tes

 das

  tensões

 com

 alguns

 dos

 m o d o s

 de

 fa lha

 que se

 pretende evi tar. N este

caso,

 o

  pro je to

  é

 fe i to

 por

 me io

 da

 análise

 dos

 componen tes ,

 e

 leva

 ao

 conce i to

  de

  análise

detalhada  de  tensões,  com a  separação  e  classi f icação  das  tensões  em  parcelas  de

membrana

  e de

  f lexão (como

  as que

  aparecem

  nas

  análises

  das

  descont inu idades

  em

cascas) e nas categorias pr im ária , secundá ria

 e de

 p i co .

No p ro je to

  por

  n o r m a ,

 não

  ex is tem cr i té r ios formais,

 mas sim o

  f o m e c i m e n to

  de

regras para

  a

  m a i o r ia

  das

 práticas correntes inc orpora das

  na

  cons tmção

  de

  vasos pelas

características

  de

  segurança, ta is como: vá lvu las

  de

  segurança, medidores

  de

  pressão,

vá lvu las de ver í f icação e canais de escoamento.

O p roced imen to

  de  projeto por norma  é

  ap l i cáve l

  a

  qua lquer

  vaso padrão

compreendendo conf igurações t íp icas, ta is como casca, tampo  e b o c a l , sob condições de

operação padrão.  Desta form a, a lém

  da

  l im i tação geomét r i ca

  há

  t a m b é m

  uma

  l imi tação

quanto

  aos

  t ipos

  de

  carregamentos

  que são

  contemplados

  por

  este procedimento.

  Um

exemp lo

  é o

  caso

 das

 tensões térm icas :

 o

  pa rág ra fo UG-22

  [8]

  l ista

 o

  e fe i to

  do

  gradiente

de tem peratu ra entre

  as

  cargas

  que

  devem

  ser

  consideradas, porém

  não há uma

recomendação de  como elas devem ser abordadas.

O cr i té r io  de resistência adotado no p ro je to por n o r m a é o da  tensão máxima, onde

a resistência está associada

 ao

 m áx im o va lo r a lgébr ico

 das

  tensões pr incipais.

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2 . 4 . 2 . 1 .  M o d o s  de  F a l h a

Co m o m e n c i o n a d o ,  a  anál ise detalhada  de  tensões, preconizada pe lo pro je to  por

anál ise, leva

  à

 necessidade

  de

  re lac ionar

  as

 tensões

  que

  aparecem

 em uma

  determinada

loca l ização

 do

 vaso

 de

 pressão,

 ao

 m o d o

 de

 fa lha

 que

 e las pode m causar. A lg uns modos

 de

fa lha que podem acontecer em tais vasos são:

1)

 Deforma ção e lástica excess iva, inc lu in do

 a

  instabi l idade elástica

2) Colapso p lást ico

 e

 deformação p lást ica excess iva

3)

  Fratura frágil

4) Ruptura por tensão /  deformação por  fluencia (inelástica)

5 ) A c ú m u l o

 de

 deformações plásticas

 em

 c ic los

 de

 carregamentos

  -

  instab i l idade p lást ica

6) Fad iga

 de

 ba ixo c i c lo

  -

  grandes deformações

7) Corrosão

 sob

 tensão

8) Fadiga

 sob

 corrosão

Convém sa l ientar que a  Se çã o V I I I  e partes da Seção  I I I  também con tém métodos

baseados

 na

  experiência, simi lares àqueles

 do

 projeto por norma,

  que em

  certas situações

podem ser usados

 no

 l uga r

 da

 análise detalhada

 de

 tensões.

O cr i té r io

 de

 resistência adotado

 no

 pro je to

 por

 anál ise

 é o

 c r i té r i o

  de

 Tresca, onde ,

c o m o

 j á se vi u, a

  resistência está associada

  à

 metade

  da

  d i ferença entre

 o

  m a i o r

  e

 menor

va lor a lgébr ico das  tensões pr inc ipa is . Ordenando as tensões pr inc ipa is de tal f o r m a que

 al

>

  a2 > a3,

 a  máxima tensão  de  c isa lhamento  é  i g u a l  a 0,5

  |(al - a3)|.

  Esta tensão  de

c isa lhamento está l imi tada

  ao

 m á x i m o v a l o r

  da

  tensão

  de

  c isa lhamento encontrado

 num

teste

  de

  tração.

 Em tal

  teste,

 no

  pon to

  de

 escoamento,

  as

  tensões pr incipais

  são:

 al =

 Sy

( l i m i t e

  de

  escoamento

  do

 ma te r ia l ), a2 = a3

 = 0;

  l o g o ,

  o

  c i sa lhamento máx imo

  é 0,5 Sy.

Def in indo-se

  a

 in tens idade

  de

 tensão

  SI

 {Stress Intensity)  como sendo

  a

  di ferença entre

 o

m a i o r

 e o

  menor va lor a lgébr ico

  das

 tensões pr inc ipais ,

 o que é o

 dobro

 da

 m áxim a tensão

de c isa lhamento, SI =

 al - a3,

 o  cr i tér io resume-se a compara r a tensão SI com o  l i m i t e de

escoamento

 do

 ma te r ia l ,

 Sy.

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19

2.4.2.2. Defíníções das Categorias de Tensões

O cód igo pe rmi te  o uso de  análise elástica  e  fomece algumas diretr izes para sua

apl icação.

  Com

  estas diretrizes tenta-se

  a

  prevenção co ntra a lguns mod os

  de

  fa lha

  em

específ ico

  -

  co lapso p lást ico , deformação p lást ica excess iva, acúmulo

  de

  deformações

plásticas

  em

  c ic los

  de

  carregamentos

  e

  fad iga

  de

  ba ixo c i c lo .

  As

  tensões elásticas

calculadas

  são

  relacionadas

  aos

  modos

  de

  fa lha

  por

  m e i o

  da

  separação

  dos

  campos

  de

tensões em  três categorias de tensões, poss uindo cada uma delas um grau de importância  e

valores admissíveis diferentes.

  Estas

 categorias de tensões,

  c o m o

 são

 chamadas,

 são:

Nos anos

 60, a

 m a i o r i a

  dos

 pro je tos

  se

  restr ing ia

  ao

  d o m i n io

  da

  análise elástica

l inear e, no caso espe ci f ico de vasos de pressão, às análises elásticas por m e i o da análise de

descontinuidades

 de

 cascas. Portanto ,

 a

 natureza das análises

 de

  cascas in f luenciou mui to

 o

tratamento

 que é

 dado aos modo s

 de

 fa lha ac ima, dentro

 do

 C ó d ig o A S M E .

A  deformação elástica excessiva

  e

  a instabilidade elástica

  (1) não

  p o d e m

  ser

evi tadas apenas pela l imitação

  das

 tensões calculadas elásticam ente; tam bém

  é

  necessário

que

 se

 considere

  a

  rigidez

  e a

  geometr ia

  da

 es tmtu ra .

 Por

  outro lado,  a

 fratura frágü  (3)

pode

  ser

 preven ida restr ing indo-se

  os

 ma te r ia i s pe rmi t i dos

  aos

 ma is tenazes, mais dúcteis

e, por tanto , não suscetíveis à fra tur a frágil,  sob as  condições de operação.

Os modos

  de

  fa lha de

 fadiga de baixo ciclo / grandes deformações  (6),  corrosão

sob tensão

  (7)

 e

 fadiga sob corrosão

  (8) têm

 característ icas semelhantes,

 de

 m o d o

 que

 eles

podem

  ser

  caracterízados

  em

  termos

  das

  tensões localizadas (tensões

  de

  p i co )

  no

  vaso,

independentemente

 do

 t i po

 de

 carregamento

 que

 as ca usem .

O  colapso plástico e a deformação plástica excessiva

  (2) e o

  acúmulo de

deformações plásticas em ciclos de carregamentos  (5) não

 podem

 ser

 cobertos pela anál ise

elástica simples,

 já que se

  t ra tam

 de

 m ecan ismos

 de

  fa lha ine lást icos. A lém d isso,

 o

 t ipo

 de

carregamento que p r o v o c a a tensão pode afe tar s ign i f ica t ivam ente o seu n íve l pe rmi t i do .  A

melhor fo rma

 de

 ava l iar estes mo dos

 de

 fa lha ine lásticos seria

 por

 m e i o

 de uma

 análise

 que

modelasse adequadamente

  o

  mecan ismo

  de

  fa lha,

  ou

  seja,

  que

  considerasse

  o

comportamento ine lást ico

  do

  mater ia l . Entre tanto , reconhecendo-se

  a

  d isponib i l idade

l im i tada

 de

 análises inelásticas, perm ite-se

 o uso de

 anál ise e lástica.

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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20

- Tensão pr imár ia .  P:  É a tensão desenvolv ida por um carregamento imposto , necessár ia

para satisfazer as le is de equi l íbr io entre as forças e momentos extemos e intemos. A sua

característ ica básica é não ser auto- l imitante. Se se exceder o l imite de escoamento do

material ao longo de toda a espessura, a proteção contra a falha passa a ser totalmente

dependente das propr iedades de encmam ento do m ater ia l . E la pode ser d iv id ida e m:

membrana genera l izada,  P„\

mem brana loca l izada ,  Pl,

flexão,  Pf

Esta categoria está associada com o colapso plástico e a deformação plástica excessiva.

- Tensão secundária.  O:  É uma tensão desenvolvida por restr ição de deformações na

própr ia estmtura. Ao invés de equ i l ib rar um carregamento extemo, e la deve sat is fazer a

um conjunto de deformações impostas. Sua caracter ís t ica bás ica é ser auto- l imi tante .

Escoamento local izado e/ou pequenas distorções podem satisfazer as condições de

descontinuidade local ou de expansões ténnicas que provocaram o aparecimento desta

tensão.

O efei to da tensão secundaría, combinada com a tensão primaría, está associado com o

acúm ulo de deformações p lást icas em c ic los de carregamentos.

- Tensão de p ico.  F:  E a maior tensão na região considerada. A sua característ ica básica é

que e la não causa d is torções s ign i f ica t iva s, podendo, no entanto , ser uma possíve l or ígem

de fa lha po r fad iga .

A necessidade de divisão da tensão prímária nos componentes de membrana e de

flexão surgiu porque, como será discutido adiante, a teoria da anál ise l imite mostra que os

va lores de cá lcu lo de uma tensão de f lexão pr imár ia podem ser l imi tados num níve l

super ior aos va lores de cá lcu lo de uma tensão de mem brana p r im ár ia .

A co locação na categor ia pr im ár ia da tensão de membran a loca l izada prod uzida por

cargas mecânicas, entretanto, requer maiores expl icações porque tal t ipo de tensão possui a

característ ica básica de uma tensão secundária. Ela é auto- l imitante e, quando excede o

escoamento, a carga extema será resist ida por outras partes da estmtura. Porém, como tal

red is t r ibu ição pode envo lver d is torção in to leráve l , percebeu-se que e la deve ser l imi tada a

um valor menor que as outras tensões secundárias.

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2 1

2 . 4 . 2 . 3 . L i m i t e s B á s i c os das Tensões S I

A escolha dos l imi te s bás icos das tensões SI foi  fe i ta com base na teor ia de análise

l i m i t e ,

  em

 a lguns ju lgamentos

  de

 engenharia

  e em

 a lgumas s im pl i f i caçõ es conservadoras.

C o m o

  j á

  mencionado, aná l ise l imi te

  é um

  caso especial

  de

  anál ise plástica

  na

  qua l

  o

mate r ia l  é  considerado como tendo p last ic idade idea l ,  ou  seja, não há  encruamento.  As

característ icas

 do

 mate r ia l , l igadas

 ao

  encruamento, darão

 à

 estrutura

 uma

 m a i o r

 ou

 menor

m a r g e m

 de

 segurança quanto

 ao

 p ro je to .

A determinação  dos limites  das  tensões pr imárias  (de  m e m b r a n a ,  P„,  e de

membrana  -i -  flexão, Pl  +  pode ser v isua l izada por m e i o da consideração de uma barra

trac ionada.

  O

  colapso

 em tal

  barra acontece quando

  a

  carga provoca

  uma

  tensão igual

 ao

l i m i t e

  de

  escoamento

  do

  m a te r i a l ,

  Sy

  (neste pon to

  as

  deformações crescem

considerave lmente,

  sem

 aumento

  da

  carga

  e,

 po r tan to ,

  da

  tensão).

  Se a

  mesma barra

  for

sujei ta

 a

 um a flexão,

  o

  colapso ocorrerá

 em um

 va lo r m a io r

 que o

  l i m i t e

 de

 escoamento  S y .

O va lo r  que  m u l t i p l i c a

  Sy,

 levando  ao  co lapso,  é  chamado  de fator de forma  da  seção

transversal ; neste ponto forma-se

 na

 barra

 uma

 ró tu la p lást ica . Para

 uma

  seção transversal

re tangular ,

 o

  fa tor

 de

 f o r m a

 é 1,5.

  Quando forem combinadas tensões

 de

 tração

 e de

  flexão.

A tensão secundária poderia

  ser

  d i v i d i d a

  nos

  componentes

  de

  membrana

  e de

flexão, como

  foi

  fe i to para

  a

  tensão pr imár ia .

  No

  entanto, após

  a

  remoção

  da

  tensão

 de

membrana loca l izada para  a  categor ia pr imár ia , conclu iu-se  que  todas  as  tensões

secundárias restantes poderiam

  ser

 contro ladas pe lo mesm o l im i te

  e que tal

  divisão seria

desnecessária.

É impor tante notar que:

a)

  P „ , Pl,

  Pb,

 Q ^ F

  representam

 a

 combinação

  de

 seis compone ntes,

 no

  caso mais geral .

Lembre -se

 que os

 l im i tes

 são

 impostos

 às

 tensões

 SI;

b )

  A

  tensão secundária  Q,

 em uma

  seção,

 não

  i n c l u i

  a

  tensão pr imár ia

  que

  nela possa

exis t i r ;

c)

  Q  Q F não

 prec isam

  ser

 calculadas separadamente, pois ap l icam-s e l im ites

 à sua

 soma

com outras categorias

 de

 tensões.

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22

1

,5

1,0

Limites

de   •

projeto

>^PJSy

2 /3  1,0

Figura 2 .10 - L i m i t e de tensões: combinaç ão de tração e  flexão em seção retangu lar

No estudo

  do  limite das tensões primárias

- I -

  secundárias (P

- I -

  Q),

  parte-se

 de

uma fa ixa

 de

 var iação

  de

 tensões elásticas igu al

 a

 duas vezes

 o

  l i m i t e

 de

  escoamento. Esta

fa ixa determina  a  l inha l im i te entre cargas ap l icadas repet idamente,  que p e r m i te m  que a

estrutura sofi -a acomodação

  {shakedown)

  para

 uma

  ação elástica,

  e

  cargas

  que

  p roduzem

ação plástica quando

  são

  apl icadas.

  A

  teor ia

  da

  aná l ise l im i te fom ece demonstrações

rigorosas desta afi rmação, porém

 a

  vahdade deste concei to pode

  ser

 v isua l izada

 por

  me io

da análise

 da

 F igu ra 2 .1 1 . Suponha

 que uma

  barra tracionada seja carregada

 de

  f o r m a

 que

as deformações

  na

  f ibra extema,

 e não as

  tensões, variem

  de

  zero (ponto

  O)

 a > Sy

(deformação

  no

  pon to

  de

  escoamento, ponto

  A) e

  depo is vo l tem

  a

  zero

  (ver

  F igu ra

2 .1 l (a ) ) .

 No

 pon to

 de

 deformação (ponto

 B) a

  tensão elástica correspondente seria

 Sj =

E s j .

  Quando

 a

 ba rra vo l ta

 à

 pos ição inde fo rmad a ,

 a

  f ibra extema está sujei ta

 a

 um a tensão

a carga l imi te dependerá

 da

 relação entre

 a

 tração

  e a

  flexão.

  O

  grá f íco

  da

 F igu ra

 2.10 foi

usado para a def in ição de l imi te s para as  tensões pr imárias.

No eixo das abcissas foram colocadas as tensões

 de

 t ração como fração

 de

 Sy,

 PJSy,

e

 no

 eixo

 das

 ordenadas fo ra m colocadas

 as

 tensões

 de

 m e m b r a n a

 +

  f lexão como fração

 de

Sy,  P„ +

 Pb)fSy.

  Nota-se

 que

 quando

 a

 tensão

  for

 i g u a l

 a

 ze ro ,

 é

 p e r m i t i d a

 na

 seção

 uma

tensão  de  f lexão máxima, Pb = l ,5Sy;  quando  a  flexão  for n u l a , a  tensão  de  tração atinge

seu va lo r máx imo ,

  P„

  =  l,OSy.  ( A s s i m ,

  com um

  fa to r

  de

  segurança adequado, pode-se

l im i tar a tensão

 de

 t ração,

 P„, -

 para alguns t ipos

 de aço - a

 (2/3)5'^,

 e a

 tensão

 de

 membrana

+ flexão,  P„ a 1,05;).

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2 4

Tabela 2 .1 - L im i tes bás icos de tensões do A S M E

Tensão S I L im i te

Pni Sm

P

l

  1,5 Sm

P l  + Pt l,5Sm

(P

l  +Pl, + QKr 3Sm

2 . 4 . 2 .4 . R e l a ç õ e s e n t r e as C a t e g o r i a s d e T e n s õ e s e o s M o d o s d e F a l h a

O Código busca impedir, através da imposição de l imites a tensões elásticas, os

seguintes modos de falha inelásticos:

• Colapso plás tico e deform ação plástica excessiva

• Ac úm ulo de deformações p lásticas em c ic los de carregamentos

Os cr i tér ios de falha para estes modos são baseados nos concei tos de carga l imite e

de acomodação, já discutidos. Se o projeto for baseado em anáhse elástica, estes cr i tér ios

são apl icados por meio do procedimento de categorização de tensões, que pode ser

resumido como:

1.  Assegurar que a m áx im a tensão to ta l sa t is faça os l imi te s de fad iga;

2.  Isolar as tensões de pic o e assegurar que a soma da tensão pri m ár ia ma is secundária

restante satisfaça os requisi tos de acomodação, evi tando o acúmulo de deformações

plásticas em ciclos de carregamentos;

3 . Iden t i f i car u m s is tema de tensões pr imár ias conservador e l im i ta r a m áx im a tensão

primária para evi tar o colapso plástico e a deformação plástica excessiva.

O cr i tér io de fadiga (1) é, na verdade, baseado em tensões elásticas e é, portanto,

muito simples de apl icar em anál ise elástica. O l imite de acomodação ou de tensão

pr imár ia + secundár ia (2) é um pouco mais d i f íc i l de ap l icar . Negl igenciando a tensão de

p ico ,

 a tensão elástica

  Je

 se com põe das parcelas de tensões pr im ár ia

 P

  e secimdária

  Q:

Ge^P + Q

  (2.15)

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25

2 . 5 .

 O

  M é t o d o

  dos

 E l e m e n t o s F i n i t o s

O m é to d o

  dos

 elem entos finitos

  (MEF) é uma

 técn ica

  de

  aná l ise numér ica para

 a

solução de prob lemas mecânicos cont ínuos  que pode ser ap l icada a uma  grande variedade

de prob lemas  de  engenhar ia . Este método  é  baseado  no  p r i n c i p i o  da  discretízação  do

cont ínuo

 [10] [11], e sua

 ap l icab i l idade aumen tou mui to

  a

 pa r t i r

 da sua

 imp lemen tação

 em

programas

  de

  computadores.

  O

  trabalho fei to nesta dissertação trata

  da

  aplicação desta

metodo log ia

 com a

 u t i l i zação

  do

  p r o g ra m a c o m e r c ia l A N S Y S

  [3], não se

  detendo numa

apresentação teórica rigorosa  do m é to d o .  A  seguir  é  apresentada  uma  descrição bastante

sucin ta  dos  termos usados  no MEF, do  p roced imen to  de  geração  de um  m o d e l o ,  da

fo rmulação básica

  e,

 p r inc ipa lmen te ,

  dos

 mais impor tantes t ipos

  de

  elementos uti l izados

nas análises

 de

 vasos

 de

 pressão.

2 . 5 . 1 .

  T e r m i n o l o g i a

  e

 G e r a ç ã o

  de

 M o d e l o s

  de

 E l e m e n t o s F i n i t o s

Na anál ise

 por

 elem entos finitos,

  o

  pr imeiro passo consiste

 em

 d e f i n i r

  a

 estrutura

 a

ser analisada  e  gerar  uma malha  por  me io  da sua d iv isão  em  pequenas, porém fin itas,

regiões chamadas  elementos.

  Os

 pontos

 de

  conexão entre elementos

  são

  designados como

nós.  Neste momento, deve-se def in i r

  o

  tipo de elemento

  e

 o seu tamanho

  ou

 densidade de

malha  ao

 l o n g o

 do

 mode lo .

O Código assume

  que

  ocorrerá acomodação

  se a

  var iação

  da

  tensão elástica

(desprezando

  o

 p i c o )

  for

  l im i tada

 ao

 dobro

  do

  l i m i t e

 de

  escoamento

  do

  ma te r ia l

  ou a

 três

vezes a tensão ad missíve l do C ó d i g o , 3S„. Sendo poss ive l o  iso lamento  da tensão de p i co ,

o cr i té r io

  de

  acomodação

  é

  re la t ivamente s imples

  de

  apl icar.

  O

  p r inc ipa l p rob lema

  no

procedimento e lást ico

 é o

 passo

 (3), ou

 seja,

 a

 ident i f i cação

  da

 parce la

 de

 tensão pr im ár ia .

Se  a  tensão pr imár ia  não puder  ser d i s t i ngu ida  das  tensões secundárias, pode-se  ter que

garant i r

  que a

  tensão elástica total (desprezando

  o

  pico) satisfaça

  o

  l i m i t e

  de

  tensão

pr imár ia ,

 o

 que pode levar

 a

  projetos conservadores.

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26

2 . 5 . 2 . F o r m u l a ç ã o b á s i c a do M E F

Na so lução numér ica de um  prob lema mecânico cont ínuo pe lo MEF é  necessário

estabelecer e reso lver um sistema de  equações algébricas do  seguinte t ipo:

K u

 = F

  (2.16)

onde:  K é a ma t r i z de  rigidez  da estrutura;

u é o vetor des locamento da estrutura;

F é o

 ve to r

 de

 cargas apl icadas.

A incógn i ta  é o  vetor des locamentos  da  estru tura ,  u.  Ca lcu lado  u,  e  usando  as

relações entre tensões e deformações do ma ter ia l (comportam ento e lást ico) , ca lcu lam-se as

tensões

 nos

 e leme ntos:

S

 = Ce

  (2.17)

onde :  S é o  tensor das tensões;

C é a ma t r i z de e last ic idade;

e é o

 vetor das deformações, der ivada

 de u.

O MEF é uma  técn ica aprox imada, mas assume-se  que se o  n ú m e r o  de  elementos

for suf ic ientemente grande,

 a

 so lução obt ida

 irá

 conv erg i r para

 a

 solução exata.

Os programas atuais de elementos f in i tos inc lue m um grande número  de  di ferentes

t ipos

 de

 elementos apl icáveis

 aos

 vár ios t ipos

 de

 análise

 e

  teoría estrutural considerados.

 O

compor tamen to

  do

  e lemento

  é

  de f in ido ap rox imadamente ,

  a

  pa r t i r

  dos

  deslocamentos

nodais  (graus de liberdade),  por  m e i o  das suas funções de interpolação.  A  ordem destas

fimções de interpolação divide

 os

 t ipos

 de

 elementos

 em: a) elementos lineares,

  quando

 as

funções  de  in terpo lação fo rem l ineares;  b)  elementos de ordem superior,  quando  as

f imções de interpolação forem

 de

  ordem super íor . Dentro deste ú l t imo grupo

 se

 i nc luem

 os

elementos quadráticos,

  onde

  as

  funções

  de

  in terpo lação

  são

  quadrát icas. Diz-se

 que um

elemento  é  isoparamétrico  quando  for  usada para def in i r  a sua  geomet r ia  uma  função

matemát i ca i gua l

 à

 sua funçã o

 de

 in terpo lação.

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2 7

2 . 5 . 3 . T i p o s d e E l e m e n t o s p a r a A n á l i s e d e V a s o s d e P r e s s ã o

Os elementos sól idos são baseados na teoria da elastic idade l inear, que descreve o

comportamento de um componente deformável sob carregamento, assumindo pequenas

deformações e pequenos deslocamentos, mater ia l iso tróp ico e comportam ento em reg ime

elástico-l inear. No caso geral da teoria da elastic idade 3D, um sistema de forças agindo

sobre um só l ido estabe lece ne le esforços in temos que var iam ponto a ponto . Em ta l

si tuação, o estado de tensões num determinado ponto é defin ido por seis componentes

(uma vez que o tensor das tensões, de dimensões 3x3, é simétr ico): tensões normais,

  QX,

  dy,

e

 CTZ,

 e tensões de cisalhame nto,  X x y ,

  X y z

  e  X z x ,  com o i lustra a Figu ra 2 .12.

i

T y z

TZX

a z

T x y

x x y

TZX

ox

Figura 2 .12- Estado t r ip lo de tensões

O tipo de elemento usado numa anál ise de elementos f in i tos para vasos de pressão

in f luencia bastante o procedimento de pro je to . A maior ia dos programas comerc ia is inc lu i

um a grande bib l iote ca de elementos f in itos; entretanto, nos projetos de vasos de pressão, os

mais comumente usados são:

• Elem entos sól idos 3 D , usados onde as dimensões das três direções são relevan tes;

• Elem entos sól idos axiss imét r icos, para discretiza r estruturas sól idas axiss imé tr icas ;

• Elem entos de casca, para discretiza r estruturas de cascas;

• Elem entos de cascas axissim étr icas, para discretizar estruturas de cascas axissim étr icas.

2 . 5 . 3 . 1 .

  E l e m e n t o s S ó l i d o s 3 D

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28

Figu ra

 2.13 -

 M o d e l o

 3D de

  interseção vaso-bocal

2 . 5 . 3 . 2 . E l e m e n t o s S ó l i d o s A x i s s i m é t r i c o s

Se

  um

  vaso

  de

  pressão

  for um

  só l ido

  de

  revo lução

  com

  propr iedades mater ia is

simétr icas

  em

 t o m o

  do

 e i xo

  de

  ax iss imetr ia , su je i to

  a

  cargas simétr icas

  com

 relação

  a tal

e ixo ,  diz-se

 que ele é um

  só l ido ax iss imétr ico

  e a sua

 es tmtu ra t r i d imen s iona l pode

 ser

Em cada

 nó de um

  e lemento só l ido

  3D são

  defin idos três graus

  de

  l iberdade

  de

translação:

  os

 des locamentos  U x ,

 Uy

 e

 U z .

 O

  sistema

  X, Y, Z é

 i nd i cado

  na

 F igu ra

 2.13,

que mostra

 um

  mode lo pa rc ia l

 de uma

 interseção vaso-b ocal fe i to

  com

  elementos sól idos

3 D .  É  c o m u m  se  encontrar elementos sól idos baseados  em  duas di ferentes ordens  de

in terpo lação:

•  Elemento isoparamétrico linear de

  8

 nós,

 com 3

 graus

  de

  l iberdade

  de

 translação

 por

nó.

  Logo, cada e lemento

 tem 24

 graus

 de

 l iberdade associados;

•  Elemento isoparamétrico quadrático de 20 nós,

  com 3

 graus

 de

 l iberdade

 de

 translação

por nó. Logo, cada e lemento

 tem 60

 graus

 de

 l iberdade associados.

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29

Figura 2 .14

 -

  Tensões

 num

 e lemento ax iss im étr ico

Dessa fo rma,

  o uso de

  e lementos s ó l idos ax iss im étr icos, comparado

  ao uso de

elementos sól idos  3D, leva  a mode los  bem menores , pe rm i t i ndo que se  faça  uma  ma lha

bem mais re f inada

 com o

  mesmo tamanho

  de

 m o d e l o

  em

  termos

  de

  graus

  de

  l iberdade.

Mos t ra -se ,

 na

 F i g u r a

  2.15, um

  exemp lo

  de

  mode lo ax i ss imé t r i co

 de um

  vaso

  de

 pressão

com união f langeada

  e

 suporte t ip o saia.

Ex is tem mu i tos p rob lemas

  de

  vasos

  de

  pressão

  que se

  re ferem

  a

  estruturas

axissimétr icas sujei tas

  a

  cargas

  não

  ax iss imétr icas.

  Em

  análises elásticas

  e

  l ineares,

  é

possível tratar estes problemas como axissimétr icos

  e

  m o d e l a r

  o

  carregamento usando

anal isada usando e lementos b id imensiona is .

  O

  estado

  de

  deformações

  num

 pon to

 de um

só l ido ax iss imétr ico pode

  ser

  def in ido pe la consideração

  dos

  deslocam entos transversais

U x

 e U y . Sob

 ta is condições,

 o

 número

  de

 componentes

  de

 tensões

 num

 pon to

  se

 reduz

 de

seis para qua tro:

  CT r

(o u

 x) ,

  ^ y ,

  cJ e

( ouz) ,   Try, como i lustra a Figura 2 .14 .

Exis tem do is t ipos

  de

 e lementos só l idos ax iss imétr icos d isponíve is

  na

 m a i o r ia

 dos

programas comerc ia is

 de

 elementos f i rütos:

  O

  elemento linear,

  que tem 4 nós, com 2

  graus

  de

  l iberdade

  de

  translação

 por nó.

Portanto , cada e lemento l inear

 tem 8

 graus

 de

  l iberdade associados, contra

 os com 24

graus para

 os

 elementos sól idos l ineares

 3D;

  O

 elemento quadrático,

  que tem 8

 nós,

 com 2

 graus

 de

 l iberdade

  de

 translação

 por nó.

Portanto , cada e lemento quadrát ico

 tem 16

 graus

 de

  l iberdade associados, contra

 os 60

graus

 de

 l iberdade

 do

 e lemento só l ido

 3D.

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30

Figu ra 2 .15 - Ex em plo de mode lo ax iss im étr ico de um vaso de pressão

2 . 5 . 3 . 3 . E l e m e n t o s d e C a s c a

O método tradicional de anál ise de estruturas de casca é baseado na simpl i f icação

do comportamento da estrutura assumindo-se uma teoria de cascas adequada, na qual o

comportamento da estru tura t r id imensiona l é descr i to em termos das deformações de uma

superfície de referência (superfície média). Esta suposição reduz o número de elementos

necessários para modelar o comportamento real da estrutura, pois é usado apenas um ao

longo da espessura.

Os três t ipos de elemen tos de casca ma is usados na prática são:

• E lemento de casca facetado, formado pe la combinação de e lementos de mem brana e de

flexão de placas;

• Elem ento curv o de casca, baseado na teo ria da elastic idade clássica;

• E lemento isoparamétr ico só l ido com in tegração reduzida.

sér ies de Four ier , desenvolv idas ao longo da c i rcunferência . A lguns programas de

elementos f in i tos comerciais oferecem esta capacidade através de modif icações no

e lemento ax iss imétr ico bás ico, que f ica conhecido como e lemento harmônico.

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31

z  ii

Figiu-a 2.16 - Elemento de casca facetado

2 . 5 . 3 . 4 . E l e m e n t o s d e C a s c a A x i s s i m é t r i c o s

Em só l idos de revo lução sob carregamentos ax iss imétr icos, quando a espessura for

muito menor que as outras dimensões, a estrutura pode ser representada através de um

elemento s imi lar ao só l ido ax iss imétr ico . Neste caso, o e lemento de casca ser ia reduzido a

um elemento l inear de dois nós, com três graus de l iberdade translação   ( U x , U y , U z )  e um

de rotação

  (^z),

  como mostra a Figura 2 .17.

- • X ( o u R )

Figu ra 2 .17 - E lem ento de casca ax iss im étr ico

Como i lustração, apresenta-se uma breve descrição do elemento de casca facetado.

Neste caso, a super f íc ie curva de uma casca é aprox imada por uma super f íc ie

mul t i facetada, formada pe la un ião de e lementos t r iangulares p lanos. Estes e lementos

tr iangulares têm três nós com 3 graus de l iberdade de translação

  U x ,

  U y ,

  U z )

  e três de

rotação  {^2,  <t>x,  <t>y)  - no sistema de coordenadas do elemento (x, y, z), como mostra a

Figura 2 .16 - num to ta l de dezo i to graus de l iberdade por e lemen to.

K-

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32

2 . 5 . 4 . R e l a ç õ e s e n t r e o s R e s u l t a d o s d e E l e m e n t o s F i n i t o s e o s L i m i t e s d o

A S M E

No MEF, os resu l tados imedia tamente obt idos são os des locamentos nos nós e as

tensões totais nos elementos do modelo. Desde a sua implementação em computadores, e a

poster ior evo lução das vár ias formulações de t ipos de e lementos, esta metodolog ia

mostrou-se uma fer ramenta de cá lcu lo poderosa na aná l ise das conf igurações e condições

de carregamentos com plexa s das estruturas de vasos de pressão nucleares.

N o entanto , com o já se v i u , os l imi tes de tensões do Có digo A S M E fora m impostos

na forma das distr ibuições de tensões de membrana e de f lexão que aparecem em cascas.

Dessa forma, a não ser que sejam uti l izados elementos de cascas, é preciso trabalhar as

tensões nodais obtidas de forma a se reti rar delas as distr ibuições de tensões de cascas.

Além disso, as tensões devem ser separadas e classi f icadas (mesmo em modelos com

elementos de cascas), de acordo com a local ização (se dentro ou fora das proximidades de

descont inu idades) , or igem (carregamento) e t ipo (m em brana, f lexão ou p ico) nas

categorias pr imária, secundária e de pico, para, depois disto, se proceder à comparação dos

seus va lores ( ind iv id ua is ou combinados) com os l imi tes admissíve is .

O C ódig o A S M E dá a lgumas regras para o proce dime nto de categor ização das

tensões, ta is como a tabe la NB-3217 [1 ] , onde, para determinadas conf igurações

geométr icas, local ização e condições de carregamento, são atr ibuidas categorias para as

tensões. Estas regras são l imitadas e se apl icam principalmente a configurações

axissimétr icas.

Apesar dos avanços na tecnologia de computadores terem faci l i tado a etapa de

geração de um modelo complexo 3D, o prob lema mais s ign i f ica t ivo na prá t ica de pro je to

por anál ise não é esta etapa, mas sim a interpretação dos resul tados à luz dos requisi tos do

c ó d i g o A S M E .

Como estabelecido anter iormente, os elementos sól idos são baseados na teoria da

elastic idade 3D, na qual as tensões num ponto são defin idas em termos de seis

componentes de tensões: CT

X,

 C7y, ^z ,  txy, tyz  e  T Z X -   Estes componentes de tensão variam

continuamente ao longo do sól ido e, em paredes espessas sob pressão, a distr ibuição ao

longo da espessura é não l inear. Esta forma de distr ibuição de tensões é signi f icativamente

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3 3

di ferente daquela contemplada pe lo cód igo, que supõe impl ic i tamente uma d is t r ibu ição de

tensões do t ipo de casca: l inear ao longo da espessura e que pode ser descomposta nos

componentes de membrana e f lexão. Esta di ferença na forma entre as tensões calculadas

num modelo só l ido e aquelas requer idas pe lo cód igo normalmente toma bastante d i f íc i l a

tarefa de classi fícar as tensões calculadas como primária, secundária e de pico, e de apl icar

os l imit es adequados das categorias de tensões.

A form a da d is t r ibu ição de tensões ca lcu lada num a anál ise de só l ido ax iss imétr ico é

s imi lar àquela ca lcu lada em anál ises 3D. Consequentemente, também exis tem d i f icu ldades

em se converter os resul tados de tensões calculados para a forma requerida pelo código,

como d iscut ido ac ima para aná l ises 3D. Neste caso, porém, o prob lema toma-se menor em

face do número de componentes de tensões ser reduzido para quatro.

No pró x im o capí tu lo , serão abordadas justame nte as d i f icu ldades mencionadas e os

procedim entos desenvo lv idos, a té o mo me nto, para a sua so lução.

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34

3 . T E N S Õ E S  E M  E L E M E N T O S F I N I T O S  E  L I M I T E S  D O  A S M E

3 . 1 .  I n t r o d u ç ã o

Para aval iar

  os

  prob lemas quanto

  à

  u t i l i zação

 do MEF no

  p ro je to

  por

  análise

 de

vasos

  de

  pressão, vários pesquisadores passaram

  a

  invest igar

  o

  assunto. Ta is prob lemas

res idem p r inc ipa lmen te

  na

  fase

  de

  categorização

  de

  tensões obtidas

  e o

  p r ó p r i o P V RC

ins t i tu iu

 um

 p ro je to

  de

  desenvolv imento para ava l iação

  de

 tensões

 em

 mode los

  3D

 de EF

[4].

Neste capi tulo, serão apresentadas, resumidamente,

  a

 evo lução

  e

  alguns resul tados

da investigação que vem sendo efetuada.

3 . 1 . 1 .

 Os P r i m e i r o s T r a b a l h o s

-

  Kroenke, 1974 [12]:

  Neste t raba lho,

  o

  autor apresenta

  um

  método para separação

  e

classi f icação

  de

  tensões

  em

  mode los

  de EF

  sóhdos ax iss imétr icos.

  Por

  m e i o

  do

proced imen to p ropos to ,

 as

 tensões

 de EF

 só l idos ax iss imétr icos

  são

 conver t idas

 em

 tensões

do t ipo daquelas que aparecem em cascas, usadas na de f in i ção dos l im i tes de tensões.

Em l inhas gera is ,

  o

  procedimento para

  um

  vaso

  de

  pressão

  é o

  seguinte:

  num

mode lo  de EF  ax iss imétr ico , ca lcu lam-se  as  tensões  num  determinado p lano, def in ido

através

 de uma

 l i nha

  ao

  l ongo

  da

  seção transv ersal

  do

  vaso. Esta l inha

  é

 denominada

 de

linha de tensões.  As

  tensões

  são

 calculadas

  em

 pon tos igua lme nte espaçados

  ao

  l ongo

 da

l i nha , por m e i o de e xtrapo lação ou in terpo lação  dos resul tados nos e lementos. Em seguida,

estas tensões,

  que são as

  tensões totais,

  são

  d i v id idas

  nas

  suas parcelas

  de

  membrana ,

flexão e pic o.

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35

Tendo sido fei ta a separação das parcelas de tensões, elas devem ser classi f icadas,

de acordo com a loca l ização, or igem e t ipo, nas categor ias:  P„, Pi, Pi + Pt, P + Q  o u P +

Q + F.  Em seguida, calculam-se as tensões pr incipais e as tensões SI, para poster ior

comparação com os l imi tes do Código.

Este procedimento fo i ap l icado a uma conexão boca l -casca para ava l ia r os l imi tes

das tensões pr imárias e pr imárias + secundárias. Foram escolhidas algumas l inhas, onde as

tensões foram separadas e classi f icadas. As distr ibuições de cada componente de tensão

nestas l inhas foram usadas para aval iação da sua val idade. E importeinte sal ientar que um

resu l tado impor tante encontrado é o de que uma l inha posic ionada numa loca l ização que

satisfaz as recomendações para plano de f lexão, numa anál ise de descontinuidade, mostrou

não fazê-lo na anál ise de EF. As melhores l inhas foram aquelas perpendiculares às

super f íc ies in tem a e extema.

A referência [12] apresenta uma l ista dos problemas encontrados, entre os quais se

i n c luem:

• O cálcu lo da parcela de f lexão da tensão rad ial , para a qu al parece sem sentido associar

um momento de f lexão;

• O iso lamento da parce la de p ico da tensão de c isa lhamento (o pro b lem a se m in im iza se

a l inha for perpendicular às superf ic ies do vaso, de modo que as tensões de

cisa lhamento se jam nu las) ;

• D ev em ser investigadas várias l inhas até se encontrar o plano ma is apropriado para a

aval iação das tensões; esta investigaç ão fíca à mercê d o p rojet ista;

• A divisão das tensões pela or ige m (carregam ento) em alguns casos em que se usa EF é

imposs íve l .

As conclusões do t raba lho foram:

• A extensão do proc edim ento apresentado a mo delos 3D levanta co m o questão pr i nc ipa l

a defin ição da extensão das tensões local izadas na direção circunferencial ;

• O uso de EF abre um a d iscussão sobre um a possíve l mud ança dos l im i tes do A S M E , de

modo que eles possam ser mais diretamente relacionados com os resul tados de tensões

to ta is de EF ;

• Para resolver os problem as será preciso desenvo lver diretr izes ad icionais que

re lac ionem me lho r o compor tamen to do vaso com os lim i tes do A S M E .

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36

- K r o e n k e

  et al , 1975 [13] : Em

  [ 1 3 ] ,

 o

 proced imento exposto ac ima para c lass i f icação

 de

tensões

  em

  mode los

  de EF

  só l idos ax iss imétr icos

  [12] foi

  ap l icado

  em

  do is exemplos:

união fiangeada  e boc al . Foram fei tas algumas investigações pa ra or ientação das l inhas (ou

planos)

  de

  ava l iação.

  As

  local izações t ip leas recomendadas

  são as

  descontinuidades

geométr icas

  e

  térmicas. Quanto

  à

  or ientação, foram apresentados alguns argumentos

 que

i nd i cam

 que um

  p lano vá l i do

  é

  aquele

  em que as

 d is t r ibu ições

  de

  tensões mer id iona l

  e

tangencia l

 são

 l ineares :

 um

 p lano ass im corresponde,

 em

 ger al , àquele

 que é

 perpendicu lar

à l inha média e às superfícies do vaso.

- K r o e n k e  et al , 1985 [14]: O  t raba lho  da  re ferência  [14]  apresenta  um  sumár io  da

evolução

  de

 pro je tos

  de

 vasos

  de

 pressão

 com a

 u t i l i zação

 do MEF.

 Fo ram consideradas

geometr ias ax iss imétr icas, só l idos

  3D,

  uniõe s flangeadas, sistemas

  de

  tubulações

  e

componentes in temos

  e

  foram apresentadas

  as

  ferramentas disponíveis para anál ise

 dos

potencia is modos

 de

 fa lha

 em

 ta is geom etr ias. Fo ra m apresentadas

 as

  seguintes razões para

as incompat ib i l idades entre  os  resul tados diretos  dos  elem entos finitos  e os  l imi tes  da

Seção

 I I I :

• Freqüentemente

  são

 usados mode los s im pl i f i cado s, ta is com o, modelos ax iss imétr icos

representando geometr ias tr id imensionais; materia is equivalentes para representar

placas perfuradas

  e

  anel

  de

  vedação; modelos grosse i ros

  que

  captam apenas

deformações to ta is ,

 etc;

  As

  tensões totais

  de

  elementos f in i tos alguma s vezes requ erem classi f icações

  nas

categorias

  da

 Seção

  I II . Por

 e x e m p l o ,

 as

  tensões totais precisam

  ser

 manipu ladas para

fomecer tensões

  que

  possam

  ser

  usadas para demonstrar

  que não

  ocorre distorção

progress iva.

C o m o

 os

 resul tados

 de EF são as

 tensões tota is, estabelece-se

 que

 devem

 ser

 usados

os procedimentos  de pós-processam ento destas tensões, de f o r m a  a se obter  as tensões de

membrana

 e de

  flexão

  que

 aparecem

 nas

 análises

 de

 descont inu idades. C om o

  a

 escolha

 das

local izações

  de

  aval iação

  das

  tensões fica

  a

  cargo

  do

  pro je t is ta ,

  a

  referência apresenta

algumas diretr izes para local izações de p lanos. As tensões obtidas através do  p roced imen to

de obtenção

  das

  tensões

  de

  m e m b r a n a

  e de

  flexão equivalentes àquelas

  de

  cascas

  são

chamadas

  de tensões linearizadas.

  Especi f icame nte para só l idos

  3D,

 onde

  os

  prob lemas

das relações entre resultados

 de EF e

 l im i tes

 do

 A S M E

  se

 c o m p l i c a m ,

  foi

  apresentada

 uma

hsta

 dos

 casos t ip ico s:

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37

3 . 1 . 2 . O  I n í c i o  do T r a b a l h o  do  P V R C

- HoUinger e Hechmer, 1986 [15]: Na re ferência  [15] os  autores começam a invest igar os

prob lemas

  de

  ava l iação

  dos

  m o d o s

  de

  fa lha re lac ionados

  com as

  tensões pr imárias

  e

secundárias

 e

 suas relaçõe s

 com os

 resul tados

 de

 tensões

 em

 mo delos ax iss imétr icos

 e 3D.

No traba lho

  são

  apresentados

  os

  procedimentos u t i l i zados

  com

  suas l imitações

  e

d i f i cu ldades ,

 e são

  feitas sugestões quanto

 ao

 c a m i n h o

 que

 deve

 ser

 tomado pe los Com i tês

do Cód igo  e pe lo P V R C para so luções de cur to  e méd io p razos do  prob lema. Chama-se a

atenção para

 o

  fa to

  de que uma

 so lução

  de

  cur to prazo poder ia

  ser

 obt ida

 por

  apl icações

específicas baseadas

  na

  carga l imi te . Entre tanto ,

  a

  longo prazo, requerem-se soluções

gerais.

Foram d iscut idos t rês procedimentos para

 a

 determinação

 das

 tensões

 de

 membrana

e

 de

  flexão

 de EF 3D:

 tensões

 em um

  ponto, tensões

 ao

 l o n g o

 de uma

 l i nha

  e

 tensões

 em

um p lano . A  F i g u r a 3.1  serve como i lustração dos t rês procedim entos.

- Tensões

 em um

  ponto : consis te

  em

  comparar

  as

 tensões nu m a local izaçã o s imples

  (um

pon to )

 aos

 l im i tes

 do

 Cód igo .

- Tensões

  ao

  l ongo

 de uma

 l i nha :

  os

 componentes

  de

 tensões

  ao

  l ongo

 de uma

 l inha

 são

un i fo rm izados e l inearizado s antes do cá lcu lo das  tensões SI de membrana e membrana +

flexão, e das varia çõe s

 de

 tensões

 SI.

- Tensões

 em um

 p lano :

 é uma

 extensão

 do

  procedimento usado

 no

  cá lcu lo

  de

 tensões

  SI

ao longo

 de uma

 l i nha

 em

 anál ises axissim étr icas.

Fo i fe i ta uma d iscussão qual i ta t iva

 do uso dos

 t rês procedim entos, onde

 se

 conc lu iu

que,

  dos

  três métodos usados

  nas

  aval iações

  de

  m o d o s

  de

  fa lha usando

  as

  técnicas

  de

1.

  Carregamentos ax iss imétr icos

  em

 geometr ias ax iss imétr icas (m omen tos

  de

  flexão

  em

cascas ci l índricas ou grad ientes térmicos c i rcunferencia is em cascas);

2.  Perfurações

 em

 geometr ias ax iss imétr icas, ta is com o furos

 de

 pr is ione i ros;

3. Interseções entre ci l in dro s, ta is com o bocais

 em

 cascas ci l ín dric as ;

4 .  Geometr ias 3D  l i g a d a s a cascas ci l índ ricas , ta is com o suportes;

5.  Penetrações não radiais e  l i g a ç õ e s em cascas ci l ín dric as ou esfér icas;

6. Geometr ias

 3D

 gera is , como

 as

 estruturas s uporte

 do

 núc leo

 de

 reatores

 PWR.

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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38

anál ise elástica de E F, o ma is pirát ico fo i o de tensões ao long o de um a l inh a . N o entanto,

a sua fal ta de apl icabi l idade geral signi fíca que existe a necessidade de continuar a procura

por novos procedimentos.

Figura 3.1 - Abordagens para separação das tensões

- H ec hm er e H oU ing er , 1987 [16 ] : E m [16] apresenta-se um a comparação q uant i ta t iva

dos t rês procedimentos ( tensões em um ponto, ao longo de uma l inha e em um p lano)

usando uma in terseção c i l indro-boca l com carregamentos de pressão in tema e t rans iente

térmico. Para ava l ia r o procedimento de tensões em um p lano, foram esco lh idas vár ias

local izações em di ferentes posições circunferenciais no bocal e na casca, nas quais as

tensões foram tomadas como combinações das tensões l inearizadas nas l inhas de contomo

do p lano.

Alg un s dos resu l tados e conclusões do t raba lho fo ram :

• Os t rês procedimen tos podem fome cer resul tados substancia lmente d i ferentes. As

maiores di ferenças entre resuhados aconteceram entre tensões em um ponto e tensões

ao longo de uma l inha. Foi observada uma grande variação entre resul tados para o

proced imento de tensões em um p la no, ind icando a in f luên cia da esco lha da loca l ização

e or ientação do p lano ;

• Gera lm ente o proced imento de tensões em um ponto é t ido com o conservador, com

relação aos outros. Neste estudo, na aval iação das tensões (P + Q), este método chegou

a um valor de tensões menor que o encontrado pelos outros dois. Este resul tado

eviden cia que esta a tr ibu ição de conservador ism o nem sem pre é verdadei ra ;

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39

  O

 p roced imen to

  de

 tensões

 em um

  ponto parece

 ter um

  grande prob lema

  de

  exatidão.

Os métodos

  de

  tensões

  ao

  longo

  de uma

  l i nha

  e de

  tensões

  em um

  p lano parecem

fome cer resu l tados razoáve is .

 O

 p roced imen to

  de

 tensões

 ao

 l ongo

 de uma

 l inh a parece

conservador

  com

  relação

  ao de

  tensões

 em um

  p lano. A lé m d isso, tensões

  em um

p l a n o é mais suscet ive l a não  conservadorismos decorrentes da escolha de  loca l ização,

orientação

  e

  extensão

  do

  p l a n o ;

  no

  entanto,

  é

  preciso saber

  se

  ex is tem métodos

melhores

  que

 possam

  ser

 desenvolv idos para

 uma

 aval iação m ais exa ta

 dos

 m o d o s

 de

fa lha pr inc ipa is ;

  É

  prec iso invest igar

  uma

 me tod o log ia m enos sub je t iva

 do que

  aquelas usadas para

 a

de f in i ção dos p lanos e dos cálculos de tensões de  f lexão relat ivas a eles;

  O uso de

  tensões

 em um

 p o n t o

é o

  ma is fác i l

  de

  ap l icar . Entre tanto ,

  a

 apl icação

 de

tensões

 ao

 l ongo

 de uma

 l i n h a

é a

 ma is vanta josa.

 O uso de

  tensões

 num

 p l a n o

é o

mais comp lexo .

-  Hechmer e HoUinger, 1988 [17]:  Para abordar

  o

  p r o b l e m a

  de

  quais componentes

  de

tensões devem

 ser

 l inear izados,

  foi

  fe i ta

 uma

 invest igação

 em [17] por

 m e i o

  da

 est imat iva

de sete métodos, usando

 uma

 anál ise axis sim étr ica sim ples (reg ião

 de

 encontro

  de

 c i l i nd ro

com

  tampo re to) .

 Os

 métodos u t i l i zados

 são

 mostrados

 na

 Tabe la 3 .1 .

Tabela 3.1 - Procedimentos para a l inearizaçã o de tensões em mode los ax iss imétr icos

Método Descr i ção

1 L inea r izar todos

 os 6

 componentes

 de

 tensões

2

  L inear i za r

  os 3

  componentes normais

  e

  usar

  a

  tensão total

  de

  c isa lhamento

  na

superfície

3  L inear i za r  os 3  componentes normais  e  usar  a  tensão  de  membrana para  o

c isa lhamento

4

  L inear i za r

  os 2

  componentes normais

  no

  p lano (c i rcun fe renc ia l

  e

  mer id iona l )

  e

usar a tensão to ta l n orm al rad ia l e a tensão to tal de c isa lhamento na  superfície

5  L inear i za r  os 2  componentes normais (c i rcunferencia l  e  mer id iona l )  e  usar  a

tensão

 de

 mem brana pa ra

 os

 componentes rad ia l

 e de

 c isa lhamento

6  L inea r izar as

 3

  tensões pr incipais

7

  L inear i za r

  as 2

  tensões pr incipais

 que

 ma is

  se

 a p r o x i m a m

 das

 d i reções me r id ion a l

e c i rcunferencia l

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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40

C o m o  se  nota  na  tabela, alguns métodos  são  baseados  na  l inearização  dos

componentes

  de

 tensões

  e

 outros

  na

  l inearização

  das

 tensões pr in c ipa is .

  Os

 argumentos

 a

favo r

  da

 u t i l i zação

  dos

 componentes

  de

  tensões advêm

  do

  fato

  de

  a lgumas def in ições

 do

Có d i g o A S M E m e n c i o n a r e m  que a  l inearização  de  tensões deve  ser  fe i ta  no  n i v e l  do

componen te .

  A

  favo r

  da

  l inearização

  das

 tensões pr inc ipa is , entra com o argumento

  o

  fato

dos l imi tes  do  ASME se rem impos tos sob re  as  di ferenças  de  tensões pr inc ipa is . A c im a

dis to ,

  é de

  fundamenta l impor tânc ia

  que o

  plano selecionado realmente represente

  um

plano

  de

  flexão,

  nos

 mo ldes daqueles assum idos pela teoria

  de

  flexão

  em

  v igas,

  ou

  seja,

que  as  seções sejam planas  e perm aneça m planas após  o  carregamento.  Em  decorrência

d is to ,

 as

 d is t r ibu ições

  dos

 componentes

  de

 tensões

 num

 p lano

  de

  f lexão vál ido devem

 ser

l ineares,

 a não ser que

 haja efei tos

 de

 concentrações

  de

 tensões

 ou de

  gradientes térmicos

não l ineares

 ao

 l ongo

 da

 espessura. Q uando

 o

  plano selecionado obedece

 a

 estas cond ições,

espera-se

 que não

  haja muitas di ferenças entre l inearizar

  os

 componentes

  de

 tensões

 ou as

tensões pr in c ipa is . No  entanto , nem sempre é possíve l en contrar p lanos  que satisfaçam as

cond ições menc ionadas . Norma lmen te , dev ido

  ao

  efei to

  das

  tensões

  de

  c isa lhamento,

 as

tensões pr incipais

  não têm

  direções constantes

  (e nem as

  d is t r ibu ições

  de

  tensões

 são

l ineares).

 Em se

 tratando

 da

 l inearizaçã o

  dos

 componentes,

 há a

 questão

  dos

 com ponentes

de tensões radial

 e de

 c isa lhame nto,

 aos

 quais parece sem sen tido associar

 um

 m o m e n to

 de

f lexão. Sendo assim, o  trabalho aval ia alguns planos de flexão  se lec ionados (ver i f icand o as

dis tr ibu ições

  dos

  componentes

  de

  tensões) , u t ihzando

  os

  mé todos

  da

  Tabe la

  3.1

  para

l inearização das tensões.

Os resu l tados numér icos var iam s ign i f ica t ivamente

  na

  esco lha

  dos

  sete métodos

estudados, tendo sido encontrado

  que: o

  mé todo

  l é o

  mais consis tente ;

  o

  mé todo

  4 é

provave lmen te

  o

  mais conservador ;

  o

  mé todo

  7,

  em

  ge ra l ,

  é

  quase igual

  ou

  mais

conservador

 que o

  mé todo

  1, mas não é tão

  conservador quanto

  o

 m é to d o

 4. Uma

 análise

do ponto

  de

  v i s ta

  de

  d is t r ibu ição

  de

  tensões, mostrou

 que o

  m é to d o

  7

 é a

  escolha mais

lógica, baseado

 na boa

 distr ibu ição l inear para

 a l e nos

 bons va lores

 de

  superfície para

 a2,

e

 que os

  mé todos

  1, 2 e 3 não são

  escolhas lógicas

  por

  causa

  da

  natureza paraból ica

 da

dis tr ibu ição

 de

 tensão rad ial .

Uma rev i são ge ra l dos cr i té r ios ava l iados mo strou que o mé todo 4 e o mé todo

 7

 são

as melhores escolhas.

 O

  mé todo

  4

 parece

 ser o

  mais conservador ;

  o

  mé todo  7, parece

 ser

um pouco mais consis tente .

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41

- He ch m er e Ho Uin ger , 1989 [18 ] : Em [18 ] fo i fe i ta uma ava l iação de p lanos de

class i f icação de tensões em um modelo 3D para uma in terseção boca l -casca. Foram

escolhidos quatro conjuntos de planos, em di ferentes local izações, e em cada conjunto

foram fei tas variações nas extensões dos planos. Os resul tados obtidos foram comparados

com os obtidos ao longo de l inhas de referência. O método usado para cálculo das tensões

de membrana e de f lexão é simi lar àquele para tensões em l inhas, ou seja, é baseado nos

cálculos de área e inércia do plano (o método é apresentado no trabalho). A aval iação é

fei t a a pa rt i r dos casos de carregamentos de pressão e térm ico.

Algumas das conclusões obt idas foram:

• Os resul tados de tensões em planos con ver gem para os de tensões ao long o l inhas, ou

seja,

  quando os p lanos de ava l iação d iminuem, as tensões ne les se aprox imam das

tensões em hnhas;

• As tensões em linhas são ma is conservadoras que as tensões em planos em certas

local izações e para certos carregam entos; e m o utros casos, as tensões em l inhas são não

conservadoras;

• O estudo mo stra que, para um a geo me tr ia 3D típ ica, o uso de planos de classi f icação de

tensões produz resul tados mistos. A escolha do tamanho do plano é importante.

Portanto, os componentes devem ser aval iados usando planos de classi f icação

cuidadosamente escolhidos.

- Hec hm er e H oU inge r , 1991 [19 ] : O PV R C ins t i tu iu um p ro je to de pesqu isa pa ra

avahação das re lações entre anál ises de tensões 3D e l imi tes do C ódigo A S M E . T a l p ro je to

reuniu um grupo de especial istas para discuti r a sua visão da aval iação de distr ibuições de

tensões 3D para o estabelecimento dos modos de falha do Código. De tal d iscussão foi

escr i to um re la tór io [4 ] , que apresentou recomendações especi f icas. Em [19] , fo ram

mostrados os resu l tados obt idos pe lo pro je to do PVRC, que levaram a t rês t ipos de

considerações: de curto, médio e longo prazo:

- Considerações de curto prazo: são aquelas que podem ser adotadas com as técnicas

correntes, podendo ser imediatamente implementadas. Esta etapa foi chamada de Fase 1.

- Considerações de médio prazo: requerem o desenvolv imento de t raba lhos re ferentes à

apl icação dos cr i tér ios do Código. Estes trabalhos podem levar poucos anos, e as

recomendações resul tantes não requererão mudanças em tais cr i tér ios. Esta etapa foi

chamada de Fase 2.

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4 2

- Considerações de longo prazo : requerem pesquisa e pode m in c lu i r m udanças nos cr i té r ios

do Cód igo .

Foi fe i ta a identi f ícação dos seguintes problemas na etapa de classi fícação de

tensões de aco rdo com o Cód igo A S M E :

• De fíniç ão de quais tensões são consistentes co m a teo ria de f lexão de cascas;

• Pos sibi l idade ou impe dim en to do uso de planos para a determ inação das tensões de

membrana e de f lexão para as condições 3D;

• Dire tr ize s necessárias para de fínir o local ização e extensão de plano s para classi f icação

e separação de tensões;

• De fíniç ão de mé todo s para determ inar as tensões de f lexão em plano s e superfícies.

Das Considerações de Curto Prazo (Fase 1), o resul tado mais importante é o

conjunto das recomendações a seguir:

- Recomendação 1: É adequado que as tensões P„ sejam calculadas usando apenas as

considerações gerais de eq ui l íb r io. O cálcu lo das tensões gerakn ente requer que se

obtenha a mé dia das distr ibuições de tensões de eleme ntos f in itos. E m ge ometr ias e

carregamentos simples, as tensões  Ph  pod em ser calculadas por equações de eq ui l íb r io

estático. Para condições mais complexas, ou onde for necessário determinar  {P  + 0 , pode

ser apr opr iado usar a análise de elem entos finitos.

- Recomendação 2: A def in ição a tua l do cód igo A S M E para tensão l inear izada, No ta 3 da

Tabela 4-120 da D iv is ão 2 da Seção V I I I [9 ] , e N ota 2 do NB-3 213 .13 da Seção I I I [1 ] é :

tensão l inear equivalente é defin ida como a distr ibuição de tensão l inear que tem o mesmo

momento de f lexão l íquido que a distr ibuição real de tensão. Esta defin ição deveria ser

substituída por: tensões l inearizadas (membrana + flexão) são as tensões representadas por

distr ibuições l ineares que, numa dada seção, desenvolvem as mesmas forças e momentos

l íqu idos que a d is t r ibu ição de tensão  tota l .

- Recomendaçã o 3: É apropriado aval iar as tensões (P¿ + P^) e ( F + 0 em elem entos

estruturais básicos e é inadequado fazê-lo em elementos de transição (ver defin ições na

tabela 3.2 e Figura 3.2). Numa anáhse de fadiga, em região de transição, para defin ir a

necessidade de apl icação do fator de penal idade de fadiga, pode ser usada a variação da

intensidade de tensão primária + secundária num elemento estrutural adjacente à região de

pico.

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43

Tabela 3.2 - Defínição dos t ipos de elementos

E lemen to

De f in i ção

estrutural

Cascas de revolução e placas circulares com espessuras constantes

ou var iáve is

Elementos que não podem ser def in idos como e lementos estmtura is .

Servem para conectar um e lemento e stmtu ra l a outro

Onde o modelo representa a geometr ia  rea l ,  evi tando a existência de

cantos agudos e entalhes

Jimções agudas On de o m ode lo não representa a geo me tr ia  rea l ,  o que resul ta em

ângulos agudos ou entalhes

de transição

junções suaves

Elemento

estrutural

Elemento de

transição

Elemento

estrutural

Junção

aguda

Junção

suave

Figura 3.2 - Tipos de elementos

- Recomendação

  4 :

  Para a aval iação das tensões de membrana primárias  {P „  e  Pj),  a

determinação da intensidade de tensão deve ser fe i ta usando as médias dos três

componentes de tensões normais e dos três componentes de tensões de cisalhamento ao

lon go da seção.

- Recomendação 5: Para aval iações das tensões pr imárias de membrana + f lexão

  (P^ + Pt)

e primárias + secundárias  (P  + Q), a  decisão sobre qual componente dever ser l inearizado é

ainda uma questão aberta e requer maiores estudos. Os procedimentos mais fundamentados

são:

• L ine ariz ar todos os seis com pone ntes;

• L inear iz ar os t rês componentes norma is e usar as médias de c isa lham ento;

• Line ariza r os três com ponen tes norm ais e usar o cisalham ento na supe rfície.

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44

- Recomendação

  6: As

  tensões podem

  ser

  l inearizadas usando

  o

  mé todo

  de

  tensões

  ao

l ongo

 de uma

 l i nha

 ou

 tensões

 num

 p lano .

  O

  mé todo

  de

 tensões

 ao

  l ongo

 de uma

 Unha

 é

usado

 em

 análises

 de EF

 ax iss imétr icas,

 por

 de f in i ção ,

 e na

 m a i o r ia

 das

 análise

 3D de EF,

por necessidade. Entretanto, quando

 se

  puder ident i f i car p lanos apropr iados

 em

 geom etr ias

3 D , é acei táv el usar o mé todo de tensões num p lano.

As Considerações

  de

  M éd io P razo (Fase

  2)

  fo ram d iv id idas

  em

  quatro i tens

  de

trabalho:

- P r ime i ro i tem: Mecan ismos

  de

  fa lha relacionados

 com as

 categorias

  de

 tensões

  P^. P,_.

Ph

 e

 0 \

  Os

 l im i tes

 de P„, Pi  e

 Ph

 são

 re lac ionados

  com o

  colapso plástico

  e a

 deformação

plást ica excess iva;

 (P + é

 re lac ionado

  à

  fad iga, tendo também

 uma

 relação secundária

c o m o a c ú m u l o de  deformações plásticas. São necessárias diretr izes para es timar os  l imi tes

de

 {Pl +

 Ph) e

 P + Q) em

 geom etr ias

 2D e

 3D . Is to s ig n i f ica re lac iona r cer tas geometr ias

 e

condições

  de

  carregamentos específ icos

 com os

  mecanismos

  de

  fa lha. Para tanto , devem

ser exploradas

 a

 u t i l i zação

 de

 análise elasto-plástica ou análise de carga limite.

- Segundo i tem: Loca l izações para  a  determinação  das  categorias  de  tensões.  São

necessárias diretr izes para auxi l iar

  o

  anal ista

  na

  escolha

  da

  loca l ização

  e

  or ientação

ap l icáve l .  Este i tem

  de

  t raba lho inc lu i de f in i r qua is

  são os

  p lanos

  de

  classi f icação

  de

tensões adequados

  a

  certas geometr ias

  e

  carregamentos especí f icos,

  com

  ênfase

  nas

condições  3D.  I n c l u i , p o r é m ,  um  pequeno número  de  exemp los  de  condições

axissimétr icas.

- Te rce i ro i tem: De te rmina r

  os

 componentes

  de

  tensão adequados para cada categoria

 de

tensão.

 É

  prec iso def in i r

  uma

 dire tr iz técnica para

 a

 determinação

  das

  tensões adequadas

para cada uma das cate gorias, ou seja, para fazer a separação das tensões calculada s em P„,

Pl,  Ph,

 Q

  Q

 F.

  D e v e

  ser

  dada ênfase

 a

 d is t r ibu ições

  de

  tensões complexas

  e as

 aval iações

devem inc lu i r exem p los numér i cos .

- Quarto i tem: Obter tensões l inearizadas. Devem  ser  fe i tos trabalhos  e  apresentadas

recomendações sobre quais componentes

  de

  tensões devem

  ser

  l inear izados, inc lu indo

relações

 com a

 geom et r ia

  e o

  carregamento.

  São

 tam bém necessárias equações e xem plo

para obtenção

 das

 tensões l inearizad as, espe cialmente pa ra

 as

 condições

 3D.

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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45

As Considerações de Longo Prazo são as seguintes:

- Desenvolvimento de formas de veri f icações da categorização de tensões, o que está

relacionado com o terceiro i tem de trabalho das considerações de médio prazo e

estabeleceria a exatidão das diretrizes apresentadas.

- Desenvolv imento de novas regras e /ou métodos para determinar o mecanismo de fa lha

re lac ionado com   {Pi + P,)  em geometr ias 3D, sem levar a conservador ismos indevidos no

projeto e a escolhas incorretas por parte do projet ista.

- Dese nvolv im ento de pesquisa ana l í tica e exper im enta l no estabe lec imento dos l imi tes das

tensões  (P + Q);  desenvolv imento de um procedimento mais apropr iado que a l inear ização

de tensões.

- Investigação do uso da tensão SI média através da espessura como al temativa para os

lim ite s de tensões de flexão.

- Estudo do uso das tensões efetivas de von M ises obtidas de anál ises elasto-plásticas com o

altem ativa p ara as análises elásticas.

- Identi f icação de cada modo de falha a ser evi tado pelo Código e dos valores específícos

requeridos em cada um deles.

- Hec hm er e Ho Uin ge r , 1991 [20 ] , 1994 [21 ] : E m [2 0 ] ap resen ta -se um resumo do

traba lho a té então desenvolv ido. Em [21] fo i fe i to um re la tór io do estado de

desenvolv imento encontrado a té aquela data no pro je to do PVRC. A re ferência também

descreve o início dos trabalhos da Fase 2 (Considerações de Médio Prazo), onde os i tens de

trabalho foram organizados nas seguintes quatro áreas de desenvolvimento de diretr izes:

• Áre a I: Relações entre os mec anism os de falha e as categorias de tensões;

• Ár ea I I : Tensões apropriadas a cada catego ria de tensão;

• Ár ea I I I : Loc ais adequados para determ inação das categorias de tensões;

• Áre a I V : Métod os para calcular as tensões de me mb rana + f lexão ( l ineariza das).

O plano de tal projeto inclui a discussão das dez geometr ias apresentadas na Tabela

3.3 abaixo. Para estas geometr ias, estão sendo fei tas anál ises exemplo pelo MEF e

levantadas as relações entre os resul tados e as quatro áreas de fin idas acim a.

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46

Tabela 3 .3 - Geometr ias exemplo do pro je to do PVRC

Exemp lo Geomet r ia

1 Casca Ci l í ndr ica sob Flexão De vida a Mo me ntos e Cargas Transversa is

2 An e l Pa ra fusado ; Mo de lo Tr id ime ns iona l com Or i f íc ios

3 In terseção Bo cal Ra dia l - Esfera (ou C i l ind ro) co m Cargas Externas e Pressão

4 Ci l i nd ro com Grad iente Té rm ico Não S imé t r i co

5 Supor tes em Cascas Ci l índr ica s co m Cargas Mecân icas e Térm icas

6 Tubulação em U de Trocadores de Calor e Cascas co m Cargas Térm icas

7  Placa co m Poucas Penetrações, co m Carrega men tos de Pressão e Té rm icos

8 Casca Ci l í ndr ica com M úl t ip la s Penetrações Radia is

9 Boca is Reforçados Não Radia is

10 In terseção de Ci l ind ros co m A l ta Relação D /D ; Cargas de Pressão e Térmicas

Na re ferência [21] é apresentado o pr imei ro exemplo da tabe la ac ima. A geometr ia

esco lh ida fo i a sa ia-supor te de um vaso, de form a c i l ín dr ica , conectada a um cone e su je i ta

a carregamento ax ia l (conexão com â ngulo de 18°) . O mo delo e m EF fo i fe i to co m

elementos sól idos axissimétr icos. Os resul tados de cálculos manuais das tensões foram

confrontados com resul tados de anál ises elásticas (onde foram fei tas as separações das

tensões em sete l inha s) e com os resul tados de anál ises l im ite (elasto-plásticas ).

As conclusões obtidas foram as seguintes:

• E m geometr ias s imples, as tensões pr imár ias podem ser ca lcu ladas por fórmulas , com

1 0 %

  de di ferença em relação aos resul tados de carga l imite;

• A s tensões de me mb rana e de f lexão estão relacionadas co m o m odo de falha de

colapso plástico, uma vez que pelo menos um de seus efei tos é evidente na anál ise da

carga l im i te ;

• O uso de cálculos manuais para  P„  é apropriado para casos de geometr ias e

carregamentos simples.

- Pas tor e H ec hm er , 1994 [2 2] : E m [2 2] apresenta-se um re la tór io sobre o t raba lho do

Grupo Tarefa em Tensões Pr imár ias, cr iado pe lo ASME. O ob je t ivo do grupo é o

desen volv imen to de uma m elhor compreensão das tensões pr imár ias e de como e las pode m

ser calculadas. Foram discutidos os métodos para cálculos das tensões, os seus l imites e

sig ni f ic ad o, o uso da tabela de classi f icações de tensões do A S M E no proje to de vasos de

,)JAÍSSAC KÍ CU^nA. t t  C

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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47

pressão

  e as

  técnicas usadas

  em

  projeto para satisfazer

  os

  l im i tes

  de

  tensões. Foram

apresentados  uma  nova def in ição  de  tensão pr imár ia  e  exemp los  de  determinação  de

tensões pr imárias

 em

  algumas geometr ias simples, usando di ferentes técnicas

 de

 análise.

As conclusões

 do

 traba lho fo ram :

  Uma

 nova d ef in ição p ara

  as

  tensões pr imárias seria:

  são

  aquelas

  que

  podem causar

rup tu ra dú c t i l

  ou a

 perda to ta l

  da

 capacidade

  de

 suportação

  de

  carga devido

  a

  colapso

plástico  da  estrutura perante  uma  simples apl icação  de  carregamento.  O  ob je t i vo  dos

l imi tes

  do

  código sobre tensões pr imárias

  é

 evi tar

  a

 deformação p lást ica genera l izada

 e

fomecer

 um

 fa to r nomina l

 de

 segurança sobre

 a

 m p tu r a d ú c t i l

 por

 pressão;

  As

  di ferentes técnicas

  que

 p o d e m

  ser

  usadas para demonstrar

  a

  satisfação

  dos

  l imi tes

de tensões pr im árias

 são:

1.

  Aná l ise e lasto-p lást ica co m carga l im i te ;

2.  So luções e lasto-p lást icas inc lu indo o encmamento do ma te r ia l ;

3. An ál is e elástica

 de

 equ i l íb r i o ;

4 . Aná l i se

 de

 elem ento s finitos;

5 . Anál ises l imi tes aprox imadas (Mé todo

  da

 Compensação Elást ica

 -

  M a c k e n z i e

  et al ,

1992

  [23] - e

  Mé todo Gloss

  (Generalized Local Stress Strain) -

  Seshadri ,1991

[ 24 ] ) ;

6. Regras

 do

 C ó d ig o A S M E

  (por

 e x e m p l o ,

 a

 espessura mín im a requer ida) .

•  O  l i m i t e  do  Cód igo pa ra  P„  estabelece, para geometr ias específ icas,  uma  espessura

m í n i m a

  que não

  pode

  ser

  v io lada, exceto

  em

  condições local izadas. Para tais

condições, qua lquer

 uma das

  técnicas acima pode

 ser

  u t i l i zada para demonstrar

 que os

l imi tes

 de

 tensões pr im árias

 são

 satisfei tos.

•  Não há garant ia de que a satisfação  dos l im i tes  de  tensões pr imárias  por m e i o  de uma

anál ise elástica levará  a uma  so lução ot imizada.  Uma  so lução ot imizada  só  será

garantida se

 for

  empregada uma anál ise inelástica.

- H o U i n g e r

  e

 H e c h m e r ,

  1995

 [ 2 5 ] :

 Em [25]

 relatam-se

 os

 progressos

 no

 p ro je to

 do

 P V R C ,

par t icu larmente

  com

 relação

  às

  quatro áreas

 de

  trabalho

  da

 Fase

 2.

  Foram inc lu ídos do is

exem plos, esco lh idos dentre os dez hs tados pe lo PV R C [21 ] , a saber: mod elo ax iss imétr ico

2 D

  de uma

 in terseção c i l ind ro-co ne

  e

 mode lo

  3D de uma

 conexão

 de

 b o c a l

 em

 casca fina.

Para

  o

  estabelecimento

  de um

  p lano

  de

  f lexão vá l ido,

  são

  feitas

  as

  seguintes

recomendações

 com

 relação

 às

 local izações para as aval iações

 de

 tensões:

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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48

3 .1 .3 . A  S i t u a ç ã o A t u a l  do T r a b a l h o  do  P V R C

Está sendo preparado pe lo PVRC

  um

  rela tór io f inal

  da

  Fase

  2 do

  pro je to

  de

cri tér ios

  de

  tensões

  3D, que

  consiste

  em

  d i re tr izes ap l icáve is .

  Em [26] -

  Hechmer e

HoUinger, 1997  - foi

  pub l i cada

  a

  rev isão

  2a

  deste documento.

  No

  re lató rio final serão

apresentados

  os

  resu l tados

  da

  invest igação

  das

  quatro áreas

  de

  t raba lho (Áreas

  I a IV)

aplicadas  às geomet r ias de f in idas pe lo P VR C , que são  aquelas  dez  mostradas  na  Tabela

3.3, acrescidas

 de

 ma is um a: Tampo To r i s fé r i co

  com

 Pressão.

Na rev isão

  2a

 [ 2 6 ] ,

 fo i

  apresentado

 um

 critério para localização de linha e planos

de tensões  baseado nos seis seguintes pas sos, apresentados em o r d e m de impo r tânc ia :

1.  Apenas nos e lementos estmtura is

 e

 nunca nos elementos

 de

 t rans ição;

2.

  Perpendicu lar

  ao

  fluxo

  de

 tensão

 (o

 que pode

 ser

 d i f í c i l

 de

 ap l icar) ;

3 . Perpendicu lar  à  linha mé dia (o que é considerado s im i lar ao passo 2);

4.

  A

  d is t r ibu ição

  dos

  componentes

  de

  tensões circunferenciais

  e

  mer id iona is deve

  ser

l inear, exceto para efei tos

 de

 concentrações

 de

 tensões

 e

 para tensões

 de

  pico térmicas.

Se

  is to

 não for

 sat is fe i to , poss ive lmente

 um dos

 passos a nter iores deve

 ter

  s ido v io lado;

5.

  A

  d is t r ibu ição

  de

 tensão ra dial

 ao

 l ongo

 da

 espessura dev e

 ser

 l inear, sendo

 a

 tensão

 na

super f íc ie igua l  à  pressão apl icada. Este requisi to  não  será satisfeito  se a  l inha for não

perpendicu lar

  às

  superfícies;

6.

  As

  tensões

  de

  c isa lhamento devem

  ter uma

  d is t r ibu ição paraból ica

  e com um

  n íve l

ba ixo comparado

  com as

 tensões norm ais c i rcunferen cia is

  e

 me r id iona is . Pode e x is t i r

combinações  de  geomet r ia  e  carregamentos onde  os  cr i té r ios  4, 5 e 6 não  sejam

satisfei tos na região

 de

 interesse. Para esta condiçõ es,

 o

 cr i té r io

 3 é o

  contro lador .

De f i n i ç ã o

  da

  l i n l i a

  de

  tensões

  nas

  áreas

  de

  má ximas tensões, aprox imadam ente

perpendicu lar

  à

  semi-espessura

  e,

  quando possíve l , perpendicu lar

  a uma ou

  ambas

 as

superfícies externas;

Esco lher l inhas

 em

  e lementos estru tura is

e não nos

  e lemen tos

 de

  t rans ição ;

Garan t i r

  que as

  d is t r ibu ições

  de

  tensões

  de

  f lexão exibam

  uma

 tendência to ta lmente

l inear ,

  ou

  l inear pe lo menos

  na

  parte correspondente

  às

  forças

  e

  momentos in temos

s ign i f i ca t i vos .

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49

3 . 1 . 4 .  Os T r a b a l h o s  de O u t r o s A u t o r e s

Mui tos outros t raba l l ios a l temat ivos

 ao

 pro je to

 do

 P V R C

  vêm

  sendo desenvolvidos.

Sal ientam-se aqui alguns deles:

-  Roche, 1989 [27]:

 A presenta-se

  um

  estudo sobre

  o

  s ign i f i cado

  das

  tensões pr imarias

  e

secundárias e propostas de com o separá-las.

-  Hsu e Mckinley, 1990 [28]: É

  proposto

  um

 mé todo comp utac iona l pa ra

  o

  cá lcu lo

 das

tensões l inearizadas em p lanos para m odelos 3D de EF.

- Boyle ,

  1989 [29];

 B o y l e

  e

  M a c k e n z i e ,

  1991 [30];

 M a c k e n z ie

  e

  B o y i e ,

  1993 [31]:

Apresentam-se estudos sobre

 a

 determinação

 de

 tensões pr im ária s

 e

 secundárias

 do

 A S M E .

-

  Mackenzie et al, 1992 [23]:

 É   p ropos to

  um

  mé todo a l temat i vo pa ra

  a

 determinação

 da

ca rga l im i te

  em

  estmturas complexas,

  com

  base

  em

  análises elásticas sucessivas,

  o já

menc ionado Método da Compensação Elást ica .

-  Porowsky et al, 1993 [32]; Porowsky et al, 1997 [33]:

  Apresentam-se anál ises

inelásticas

 de EF.

-  Mattar Neto et al, 1995 [34]:  Apresenta-se

  um

  estudo

  da

  reg ião

  de

  l igação

  de um

suporte num vaso c i l i nd r i co .

-  Bezerra et al, 1995 [35[: A presenta-se

 um

 t raba lho

  que é uma

 extensão

  do

  apresentado

p o r He c h m e r

  e

 Ho l l i n g e r ,

  1994 [25]

 sobre

 a

 aval iação

 da

 in teração

 de um

 c i l i nd ro

 com um

cone.  Os

  autores apresentam anál ises

  de

  conf igurações

  com

  di ferente s ân gulos para

  a

conexão , e t a m b é m um  vaso c i l indr ico com tampo cón ico.

- Dois trabalhos foram publ icados pelo autor desta dissertação.

  Em

  Albuquerque et al,

1995 [36] foi

 fe i to

 um

  estudo sobre quais componentes usar para

 a

 l inear ização

 de

 tensões.

Fo i fe i to um m o d e l o de EF só l idos ax iss imétr icos  (com  e lementos harmônicos) de um vaso

de pressão sujeito  a  cargas não-axissimétr icas.  Em  Albuquerque e Mattar Neto, 1996

[37]  foram apresentados

  os

  pr imei ros resu l tados

  de um dos

  estudos

  que

  serão aqui

apresentados sobre

 a

 classi f icação

  de

 tensões

 em

 mode los

 de EF

  só l idos ax iss imétr icos

 em

conexões bocais-cascas esfér icas.

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50

4 .

  P R O C E D I M E N T O S P A R A A N A L I S E

4 . 1 .  I n t r o d u ç ã o

Neste capítulo será apresentado como são apl icados os procedimentos de anál ise de

tensões de acordo com o Código ASME. Para a anál ise elástica serão apresentados o

procedimento básico e o procedimento de l inearização de tensões de EF, incorporando as

recomendações mais atual izadas indicadas nas referências consul tadas. Apesar de exist i rem

no ASME dois procedimentos para aná l ise ine lást ica (aná l ise p lást ica e aná l ise l imi te) ,

serão mostradas somente as regras para a anál ise l imite. Como uma anál ise inelástica

requer quase que obrigator iamente o uso de EF, será fei ta uma discussão de certas

part icular idades de uma anál ise não l inear por EF.

4 . 2 .

  P r o c e d i m e n t o B á s ic o d o A S M E

N o proc edime nto bás ico do A S M E [1 ] deve ser fe i ta uma anál ise e lástica de tensões

nos pr incipais componentes estruturais, com detalhe sufic iente para demonstrar que todos

os l imites de tensões são satisfeitos. O cálculo das intensidades de tensões pode ser

resumido como:

- Passo 1: N o plan o ou seção do comp onen te em consideração, seleciona-se um sistema

ortogonal de coordenadas, como por exem plo: tangencia l ( t ) , long i tud in a l (L ) e rad ia l (r ) -

ver Figu ra 4 . 1 . Os compo nentes de tensão norm ais neste sistema de coordenadas

(calculados por meio dos esforços de descontinuidade na seção anal isada) são designados

p or

  O j ,

  GL e o „ e os componentes de c isa lhamento por ^  ^ n -  Em muitos casos as

direções t, L e r podem ser escolhidas como as direções pr incipais, de modo que os

componentes de cisalhamento desaparecem.

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51

Flexão

Membrana

Figura 4.1 - Cálculo de tensões num componente

- Passo  2:  São calculadas as tensões para cada tipo de carga, e depois elas são separadas e

classificadas em um ou mais dos grupos de categorias de tensões:

  P„, P^, Pt,  Q e F.

  A s

tensões de membrana são calculadas como sendo a média dos componentes de tensão ao

longo da espessura. As tensões de flexão provêm da variação linear da tensão ao longo da

espessura, sendo nulas na superfície média (ver Figura 4.1). Esta decomposição deve ser

feita nesta etapa.

- Passo 3: Calcula-se, para cada categoria de tensão, a soma algébrica das tensões que

resultam dos diferentes tipos de carregamentos. Certas combinações de categorias de

tensões, por exemplo,

  (P^ + PJ, (P^ + P^  + Q). (

P

l + Ph + Q + F),

  etc , devem ser

calculadas nesta etapa.

- Passo 4: Se necessário, deve-se fazer a transformação das tensões para as direções t, L e r,

e deve m ser calculadas as tensões principais  CT„ e   c S y

- Passo 5: Calculam-se as diferenças de tensões

  a,

2,

  e

  G

j

 

e a intensidade de tensão SI

para cada categoria (exem plo:

 P„)

  ou combinações de categorias (exemplo:

  (P ^ + + 0 ) .

É comu m chamar a intensidade d e tensão num a categoria pelo sím bolo de tal categoria; por

exemplo P„ é a intensidade de tensão para a categoria de tensão de membrana primária

generalizada. Esta prática pode levar a confiisões; por exe mp lo,  (P ^ +

  P¿,

 +  0  âo é a so m a

das intensidades de tensões primárias de membrana e de flexão com a intensidade de

tensão secundária. É a intensidade de tensões calculada a partir das tensões principais

obtidas da soma de cada categoria de tensão requerida.

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5 3

N I

N 2

F i g u r a 4.3 -  E x e m p l o s de l inhas p ara classi fícação de tensões

4 . 3 . 1 .  P r o c e d i m e n t o  de  K r o e n k e

Baseando-se na teor ia de  flexão  de v igas , o p roced imen to  de K r o e n k e  [12] busca a

detenninação de uma distribuição de tensões linear equivalente  na  l i nha de  classi f icação;

ass im,  sendo  r a  coordenada loca l  ao  longo  da  l i nha . F igu ra  4.2, a  tensão l inearizada

equiva lente (de m e m b r a n a +  flexão)  é:

a , i „  = ar + b (4.1)

onde os va lores  de a e b  decorrem  dos resul tados  das tensões de EF ao l o n g o  da  l inha.  A

tensão l inearizada equivalente

  (de

  m e m b r a n a

  +

  flexão) a , i „

 é

  encontrada

  por

  m e i o

  da

impos ição

 das

 seguintes co ndições :

  O

 m o m e n t o

 de

  flexão

  da

 tensão l ineariza da

  (M,i„)

  deve

 ser

 i g u a l

 ao

 m o m e n to

  de

  flexão

da d is t r ibu ição rea l de tensão (M), ou seja:

=

  M

(4.2)

e   A

  força resul tante

  da

  tensão l inearizada  (F

,i„)

  deve

  ser

  i g u a l

  a

  força devida

  à

dis tr ibu ição rea l

 de

 tensão

 (F):

(4.3)

Para todos

 os

 componentes

  de

 tensão,

 a

 tensão

 de

 m e m b r a n a  a^ ,

 é

 de f ín ida com o

 a

parte constante

 da

 d is t r ibu ição

  de

 tensão

 e é

  ca lcu lada como sendo

  a

 tensão m éd ia através

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4 . 3 . 2 . P r o c e d i m e n t o d e L i n e a r i z a ç ã o u s a d o n o T r a b a l i i o

Neste t raba lho é u t i l i zado o procedimento de l inear ização de tensões do programa

AN SY S [3 ] . T ra ta -se de um a mod i f ícação do p roced imen to p ropos to po r Kroenk e [12 ] que

se descreve a seguir, sendo dividido em dois casos: 3D geral e axissimétr ico.

4 . 3 . 2 . 1 .  C a s o 3 D G e r a l

Considere-se a Fig ura 4 .4 , que mostra uma d is t r ibu ição de tensão num a l inha t íp ica.

da parede. Assim, sendo F a força resul tante na seção devido à distr ibuição real de tensão

a ,  e A a área da seção, tem -se:

A

A tensão de f lexão pode ser calculada subtraindo -se as tensões de me mb rana

( a j

  das tensões l ineariz ada s  (CTIÍ„),  OU pode ser calcu lada nas extrem idades da l inh a,

através de:

= ^

  (4 .5 )

onde c e a distânc ia da f ibra exte ma em relação ao eixo neu tro de f lexão e I é o mo m ent o

de inérc ia da seção.

Este procedimento pode ser aphcado a todos os componentes de tensão, pois é

apenas um s imples ex ercíc io ma temát ico de linear ização. No entanto , para os com ponentes

de tensão radial (através da espessura) e de cisalhamento, é comum não se proceder ao

cálculo da parcela de f lexão, uma vez que não há signi f icado fís ico para um momento de

flexão associado a estes componentes.

Fina lm ente, a tensão de p ico é obt ida por :

a p

  = a - a „ ±  Cb

  (4.6)

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55

Figu ra 4 .4 - Dis tr ibu iç ão de tensão t íp ica

O valor de membrana de cada um dos componentes de tensão é calculado por:

c r i = -

t  -Lt/z

(4 .7)

onde:  cr ' = compo nente de tensão i ao long o da l inh a;

t = espessura da seção;

cr^ = valor de membrana do componente de tensão i

= coordenada ao longo da l inha.

O índice i var ia de 1 a 6, representando os componentes de tensão a^,

 a^ , a

^,T^y,

 x e

X  Estas tensões estão no sistema de coordenad as cartesiano. Os valo res de flexão de cada

com ponen te de tensão no nó N I são calculados p or:

il  - 6  i  4

• ' t /2

(4.8)

O valor de f lexão dos componentes de tensão no nó N2 da outra extremidade da

l inha   é:

= - ^ b

(4.9)

O valor da tensão de pico num ponto é a di ferença entre a tensão total e a soma das

parcelas de membrana e f lexão (Equação 4.6).

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56

4 . 3 . 2 . 2 . C a s o A x i s s i m é t r i c o

Figura 4.5 - Seção transversal axissimétr ica

No programa ANSYS [3 ] , o caso ax iss imétr ico é se lec ionado fazendo-se o ra io de

curvatura  p  da super f íc ie média no p lano X Y d i ferente de zero. C om o mos tra a Figu ra 4 .6 ,

um ponto da l inha média do toro representado é def in ido pe lo ra io  p  e pela posição radial

R, . No caso de seção ax iss imétr ica re ta (como num c i l indro ou cone) , a curvatura

  p

  é

in f i n i ta  ( p =  oo).

Figu ra 4 .6 - Geo metr ia para ava l iações ax iss imétr icas

No caso axissimétr ico, cada um dos componentes de tensão precisa ser tratado

separadamente, como se mostra a seguir. Os componentes de tensão são girados

O caso ax iss im étr ico é , em pr inc ip io , igua l ao car tes iano. Neste caso, no en tanto , é

prec iso considerar que, na par te da seção compreendida num ra io maior , há mais mater ia l

que na de ra io m enor . Dessa form a, o e ixo neutro é des locado rad ia lme nte de um a d is tânc ia

Xf,  como mostra a Figura 4.5 .  Os eixos mostrados nesta fígura são cartesianos, ou seja, a

lógica presente aqui só é vál ida para estruturas axissimétr icas no sistema ci l índrico global .

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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57

- 1 / 2

onde:

  F,, = força total no setor  ÍS.&,

CTy = tensão na direção y;

R = ra io no ponto de in tegração;

A (9= ângulo do pequeno setor na d ireção c i rcunfe renc ia l ;

t = espessura da seção (distân cia entre os nós N I e N 2) .

A área sobre a qua l age a for ça F^ é:

Ay  = R , A e t  (4.11)

onde:  R, = ( R l + R2 ) /2 ;

R l = r a i o n o n ó N l ;

R2 = ra io no nó N2.

A s s i m ,

 a tensão de mem brana na d i reção me r id ion a l é :

F..

CT,. Rd x

^ y . = ^  = ^ ^ ^ ^ ^ r   (4.12)

A „ R J

Para calcular a tensão de f lexão, é preciso usar a distância d o cen tro da sup erfície ao

e ixo n eutro . Esta d is tânc ia , mostrada na Figura 4 .5 , é :

t

CQSé  ,.

X f   =  -  (4.13)

1 2 R,

A s s i m ,

  o momento de f lexão pode ser calculado por:

I

( transformados) para o sistema de coordenadas da seção, de modo que as tensões em x

sejam paralelas á l inh a e as tensões em y sejam norm áis a ela.

a ) D i reção y (mer id iona l

A força que age num pequeno setor A<9(circunferencial) , é:

t /2

= fo r ^ R A é t i x ( 4 .1 0 )

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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58

M  =

l ogo :

|</2

• t / 2

( x - X f )dF

M =

  J

^^(x - X f )cr^,RA^x

O m o m e n to de i né rc ia da seção é:

I  = — R t ' - R , A ^  \x]

As tensões de  flexão  são dadas por:

(4.14)

(4.15)

(4.16)

M c

I

(4 .17)

onde: c= d is tânc ia do e ixo neutro à  f ibra extema.

Co m b i n a n d o as Equações 4 .15, 4.16 e 4 .17 , a tensão de  flexão no nó N I , na direção

y ,

 é:

l ogo :

, _ M(x, -  X f )

_ y l

  _ (^ 1

  ^ f )

• ^ b  -

RCT

12

—   X ,

(t /2

. - t / 2

( x - X f ) c r  Rdx

(4.18)

(4.19)

E a tensão de  flexão no nó N 2 , na direção y, é:

^;;^^ J ^ x - x , ) c T ^ R d x

RCT

1 2

(4.20)

J

b) Di reção

 x

  ( rad ia l ,

 ao

 l o n g o

 da

 espessura)

As tensões  a,, e  a r e p r e s e n t a m  os  valores negativos  da pressão  (se houver ) nas

superfícies l ivres, nos nós N I e N2.

A tensão de m e m b r a n a é calculada por:

í T , d x

t

/2

  ^

(4 .21)

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60

4.4.

  Procedimento

  de

 Análise Limi te

As regras

  da

  D i v i s ã o

  2 do

  ASME VI I I pa ra aná l i se i ne lás t i ca

  são

  dadas

  no

Apênd ice

  4-136 -

  Ap l i cações

  de

  Anál ise Plást ica

  [9].

  P o d e m

  ser

  usados dois t ipos

  de

anál ises para calcular cargas admissíveis para deformação plástica general izada:

  análise

limite

  e

 análise  plástica.

A análise limite é  usada para calcular

  a

 carga limite

  de um

 vaso.

 Por

 de f in i ção ,

 a

análise

 é

 bascada

 na

 teor ia

 de

 pequenas deformações

 e num

 mo delo e lást ico per fe i tamente

plástico

 (ou

  r íg ido perfei tamente plástico) para

 o

 ma ter ía l .

A anál ise plástica é usada para determ inar a carga de colapso plástico  de um vaso e

se baseia

  no

  modelo mater ia l rea l ( inc lu indo encruamento) , podendo adotar

  a

  teor ia

  de

pequenas

 ou

 grandes deformações.

As regras para Anál ise L imi te

  do

  ASME es tabe lecem

  que: Os

  l imi tes sobre

  a

intensidade

 de

 tensão pr im ár ia

 de

 membrana genera l izada

  ...

  intensidade

 de

 tensão p r im ár ia

de membrana loca l izada

  ... e

  intensidade

  de

  tensão pr im ár ia

  de

 membrana

 +

  flexão

  ... não

prec isam

  ser

  sat is fe i tos numa determinada loca l ização

  se

 puder

  ser

  mostrado

  por

  análise

l im i te que as cargas especi f icadas não excedem a 2/3 da carga de colapso de l im i te in fer ior .

O l im i te

 de

 escoamento

 a ser

 usado nestes cálculos

 é

  l , 5 S m .

A s s i m , a carga adm issíve l P^ é

P a = fP u ™ ( 4 - 2 9 )

onde

 Pjin,

 é a

 ca rga l im i te

 do

 vaso.

Sendo

 a

 d is t r ibu ição

  de

 tensão

 de

 c isa lhamento considerada com o parab ól ica

 e

 nu la

nas extremidades,

 a

 tensão

 de

 f lexão devida

 ao

 c isa lhamento  T,y

 é

 impos ta como igua l

 a 0.

As outras duas tensões

 de

 cisalham ento são nulas.

Todas

  as

  tensões

  de

  p i co

  al

  (va lo r

  da

  tensão

  de

  p i c o

  do

  componen te

  i) são

calculadas como:

cK=a^-al-aÍ,  (4 .28)

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6 1

4 . 5 .

  A n á l i s e

 Não

 L i n e a r

  por

  E l e m e n t o s F i n i t o s

Ut i l i z a r

  o

 p roced imen to

  de

 análise inelás tica

 do

  Cód igo poder ia

  ser

  vantajoso para

os projetos

  de

 vasos

 de

  pressão, pois evi tar ia

 o

  prob lema associado

 com a

  l inearização

 de

tensões inerente

  ao

  p roced imen to

  de

  pro je to

  por

  anál ise elástica. Entretanto, este

p roced imen to  tem desvantagens signi f ic ativa s pois  as análises ine lásticas por EF são bem

mais complexas

 que as

 análises elásticas.

Os prob lemas

  não

  l ineares

  não

  podem

  ser

  reso lv idos

  num

  p roced imen to

  de um

único passo, como

  no

  caso l inear.

  É

  preciso recorrer

  a uma

  so lução i te ra t iva mais

complexa, normalmente baseada  num método increme nta l . Para tanto ,  nas soluções não

l ineares,  é  requer ido  que se  de f ina  um  número  de parâmetros  de  solução  que  afetam  a

exat idão

  da

  resposta (deve-se defin ir

  um

  número apropr iado

  de

  passos

  de

  carga,

  um

n ú m e r o m á x i m o

  de

  iterações

  de

  equ i l íb r io

  e uma

 to lerância

  de

  convergência) .

  Uma má

esco lha

 de

 qua lquer

  um

  destes parâmetros (além

 das

 característ icas teóricas

  da

 análise

 de

EF) pode levar a uma fa lha de convergência , ou me lho r d i zendo , à convergência para uma

resposta errada.

C o m o

  o

  p roced imen to

  de

  solução i terativa

  da

  anál ise inelástica

  de EF

  requer

recursos computac iona is considerave lmente maiores

 que a

  anál ise elástica, existem alguns

proced imen tos

  de

  aná l ise re la t ivamente s imples

  que

 usam

 as

 regras

  de

  projeto inelásticas,

sem se envo lve r mu i to  em análises não  l ineares complexas. Ci tam-se como exemplo  os já

menc ionados Método

  da

  Compensação Elást ica , proposto

  em [23] (que se

  baseia

  no

teorema

 da

  carga l imi te in fer ior

  e em

  análises elásticas iterativas

 de

 E F ) ,

 e o

  método Gloss,

p ropos to

 em [24].

Ob v i a m e n te ,

 se a

  carga l imi te puder

  ser

 ca lcu lada, este proc edim ento

  é

 mu i to ma is

s imples

 de

 ap l icar

 que o

 p roced imen to

  de

 categorização

  de

 tensões

 de

  análise elástica.

 Há,

ainda, do is requ is i tos ad ic iona is

  que

 devem

  ser

  satisfei tos quando

  da

 apl icação

  de

  análise

l i m i t e .

  P r i m e i r o ,

  os

  efei tos

  das

  concentrações

  de

  deformações p lást icas

  em

  áreas

local izadas da es tmtu ra de vem ser aval iados à luz da poss ib i l idade de fa lha por fad iga, não

acomodação

  e

  f lambagem. Segundo,

  o

  projeto deve satisfazer

  os

  requ is i tos

  de

  espessura

m í n i m a

 de

 parede dados

 na

 seção de projeto por norma

 do

 Có d i g o .

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6 2

5 .0 . R E S U L T A D O S E C O M P A R A Ç Õ E S

5 . 1 .  I n t r o d u ç ã o

Neste trabalho foram fei tos dois estudos, selecionados dentre as geometr ias de

interesse indicadas no Capítulo 3. São eles:

• Boc ais ci l ín dric os radiais em cascas esfér icas sob carrega men to de pressão intem a.

Foram desenvolv idos modelos só l idos ax iss imétr icos de EF;

• Bo ca l c i l índ r ico rad ia l em casca c ihn dr ica sob carregamento de pressão in tem a,

carregamentos concentrados no bocal e combinações destes carregamentos com

pressão. Foram desenvolv idos modelos só l idos t r id imensiona is de EF.

Os carregamentos admissíve is foram determinados por meio da ap l icação de t rês

procedimentos dist intos, a saber:

• Fó rmu las apl icáve is a geom etr ias básicas sim ples ;

• An ál ise l im i te co m e lementos f in itos, usando as regras do cód ig o A S M E ;

• An ál ise elástica co m elementos f in itos, por m eio da imp osiç ão dos l im ites elásticos às

categor ias de tensões do cód igo A S M E .

Os resul tados obtidos nestes três procedimentos são discutidos e comparados entre

s i.

  As propr iedades e lást icas dos mater ia is usadas foram: módulo de Young, E =

2 ,0091x10 ' MP a; coe f i c ien te de Po isson , v = 0 ,3 e l im i te de p ro je to con fo rm e o A S M E ,  S,„

= 174,67 MPa. Nas aná l ises l imi te de EF, desenvolv idas por meio da u t ihzação do

programa ANSYS [3 ] , fo ram adotados: mater ia l e lást ico per fe i tamente p lást ico com l imi te

de escoamento,  Sy =  l,5Sm  = 262 MP a, p roced imen to de New ton-Rap hson Mo d i f i ca do ,

número de i terações de equi l íbr io igual a 25 para a solução não l inear e tolerância de

convergência igua l  0 , 1 % .  Os carregamentos foram incrementados até se atingir o valor de

co lapso, caracter izado pe la não convergência da so lução de EF e pe lo comportamento

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5 .2 . B o c a i s C i l í n d r i c o s R a d i a i s e m C a s c as E s f é r i c a s S o b P re s s ã o I n t e r n a

Este estudo mostra as anál ises efetuadas numa região de interface entre vasos

esfér icos e boca is radiais c il índricos, sob pressão intem a. Visand o verif icar a inf luência das

dimensões, foram desenvolvidos t rês modelos onde se f izeram variações no raio intemo da

esfera e na sua espessura, com reforços calculados com base apenas na reposição da área

das aberturas , conforme [1] .

assimptót ico observado nas curvas carga apl icada versus deslocamento de um ponto

significativo para colapso da estrutura.

Quanto aos cálculos efetuados por meio de anál ise elást ica por EF, é conveniente

fazer um comentár io. O Código ASME impõe l imites às seguintes categorias de tensões

primárias e secundárias calculadas elást icamente:

  P„, Pl, [P l + Pb)

 e (P +

  Q).

  Quando se

usa EF, o p rocedimento adotado para de te rminação das parce las de membrana e membrana

+ flexão é o da obtenção de tensões linearizadas em linhas. Os valores das tensões

l inearizadas foram determinados, para um carregamento de referência , por meio da rot ina

de l inearização do prog ram a AN SY S [3] . No caso do m odelo só l ido axissim étr ico, foi

adotado o procedimento normal que considera nulas as parcelas de f lexão das tensões de

cisalhamento e radial (a través da espessura) . No caso do modelo sól ido 3D, foi ut i l izado o

caso geral de l inearização de todos os componentes de tensões. Determinadas as tensões de

membrana e de membrana + f lexão, é necessár io proceder às suas categorizações. Esta

etapa foi fe i ta com base nas recomendações do código ASME, como aquelas da Tabela

NB-3217-1 [1] - baseadas na local ização, or igem e t ipo da tensão - e , também, usando-se

as recomendações indicadas no Capítulo 3. Foi também fei ta a ver if icação da val idade de

l inhas de tensões escolhidas nos modelos desenvolvidos, usando-se os cr i tér ios

apresentados na referência [26] .

Vale sal ientar que, a lém dos l imites básicos às categorias de tensões, o código

ASME fomece uma regra ad ic iona l quanto à ex tensão da reg ião de tensões de membrana

primária local izada. Portanto, antes de se efetuar a categorização das tensões, foi fe i ta uma

invest igação das suas dis tr ibuições ao longo dos modelos desenvolvidos para o

car regamen to de pressão .

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m

Figura 5.1 - Geometr ia dos bocais ci l índricos radiais em cascas esfér icas

Vaso

Rvas(R) Rboc vas (^v)

tref tboc

R 5 0 0 5 0 0 4 8 5

15 6

R 9 9 0 9 9 0 , 2 5 4 8

9,5

19 6

R 3 0 0 0 3 0 0 0 4 8

30 45 6

Para proceder às anál ises elásticas e l imites foi fe i to um modelo de EF

axiss imétr ico parametr izado. O vaso fo i representado até uma d is tânc ia no entomo de

3 7517  ; fo i usado o e lemento só l ido ax iss imétr ico P LA N E 42 da b ib l io te ca de e lementos

d o p r o g r a m a A NS Y S  [ 3 ] , co m 4 nós e 2 graus de l iberda de p or n ó (deslocam entos de

translação

  U x

 e

 U y ) .

 A s Figuras 5 .2 a 5 .4 mos tram os modelos gerados, co m a ind icação do

sis tema de coordenadas X, Y e Z. Foram ap l icadas, nos nós da extremidade tmncada do

A F i g u r a

  5.1

  mostra um esquema da geometr ia das regiões de interface bocal-esfera

anal isadas. As interseções defin idas receberam aqui os nomes mnemónicos de

 R 5 0 0 , R 9 9 0

e R 3 0 0 0 ,  correspondendo aos vasos cujos raios intemos  (Rvas) são, respect ivamente, 5 0 0

m m ,  9 9 0 , 2 5  m m e 3 0 0 0  m m . A Ta b e la  5 .1 mostra as dimensões gerais, sendo: Rboc o raio

in terno do boca l ;

 tvas, tref

 e

 tboc

 as espessuras do vaso, refo rço e bo ca l , respec tivame nte.

5 . 2 . 1 .  D e s c r i ç ã o d a G e o m e t r i a e d o s M o d e l o s d e E l e m e n t o s F i n i t o s

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Figura 5.2 - Modelo de EF para o vaso R500

Y

Z ( ^ X

Figura 5.3 - M od elo d e EF para o vaso R9 90

Figura 5.4 - Modelo de EF para o vaso R3000

vaso, as restrições  U x = U y = O ,  e no s nós da extremidade do bocal, as forças de

fechamento decorrentes da pressão intema.

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5.2.2. Resultados Obtido s po r Fó rmu la s

Vaso

Pc

Padm

R500

5,188 3,459

R990

4,979 3,320

R3000

5,188 3,459

5.2.3. Resul tados Obt idos nas Análises L i mi t e com Elementos F ini tos

Dos resu l tados

  das

  aná l ises l imi te ,

  as

 pressões

  de

  co lapso  (pc)

  são

 m ostradas

  na

Tabela  5.3,

 as

 d is t r ibu ições

  de

 tensões equivalentes

 de

 acordo

 com o

  cr i té r io

  de von

 M ises

( S E Q V )

  e as

 curvas pressão

  (p)

  versus deslocamentos

  (Ô) são

 m ostradas

 nas

 Figuras  5.5

 a

5.7.

  As

  pressões admissíveis  (padm)

  são

  iguais

  às

 pressões

  de

  co lapso mul t ip l icad as pe lo

coef ic iente

 de

 segurança

 de

 2/3 [1].

Tabe la  5.3

 -

  Pressões (MPa): anál ises l imite

 com EF -

Bocais c i l índr icos rad ia is

 em

 cascas esféricas

Vaso

Pc

Padm

R500 5,205 3,470

R990

4,950 3,300

R3000

5,190 3,460

A d m i t i n d o - s e

  que

  ocorrerá colapso

  na

  casca esfér ica

  e

  usando-se

  as

  fó rmu las

  de

cá lcu lo

 de

 tensões,

 as

 pressões

 de

 colapso

  (pc)

  foram obt idas

 da

 seguin te form a:

onde  R

  e

 TV

 são o

  ra io i n temo

  e a

 espessura

 do

  vaso esfér ico.

 Os

  valores encontrados para

os três casos

  sob

  aval iação

  são

  mostrados

  na

  Tabe la  5.2.   Usando

  um

  coef ic iente

  de

segurança  de 2/3  de  acordo  com [1],  foram determinadas  as  pressões admissíveis  (padm)

que também

 são

 apresentadas

 na

 tabela ci tada.

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MPa)  -^

Tensões

 SEQV

MPa)

STEP-S

SUB =21

TIME

=5.205

3E3V-  (A73)

DHX

  =2.

 633

3MN  -8'. l 27

smt =262

36.247

EB 6),)6S

13 »2,615

•A  120,sm

t ; nT,3<2

[32 205 ,562

O   233,181

262

1  1  1

ô

 (mm)

Figura

 5.5 - Curva pxô e tensões SEQV (MPa) no vaso R500

P

MPa)

Tensões SEQV

MPa)

3 T E P

-5

SU6 -30

TIMEM,

 95

3EQV

[AVG)

DMX =5,625

9HK

=11,338

SNX "262

11,330

39;i9

61,041

94,092

122,744

150,595

17B.446

206U97

234,149

5 (mm)

Figura

 5.6 - Curva pxô e tensões SEQV (MPa) no vaso R990

P

  . 1

MPa)

Tensões  SEQV

MPa)

5

 (mm)

3TEP=5

sua =38

TIKE

= 5 15

3E0V (AVG)

•MX =4 35

SMM

-5,813

-210,144

SNX

-5,813

-210,144

^ 1

5-013

1 0

36,072

66. 331

9fi.S9

12â.,B49

CD.

157,100

C3

107 367

2 1T ..62 6

247,805

270 144

Figura

 5.7 - Curva pxô e tensões SEQV (MPa) no vaso R3000

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5 . 2 . 4 . R e s u l t a d o s O b t i d o s n a s A n á l i s e s E lá s t i c a s c o m E l e m e n t o s F i n i t o s

Figura 5.8 - L inhas de classi f icação de tensões no vaso R500

Ap l ican do a pressão de 1 M Pa aos mod elos de EF , fora m obt idas as tensões de

m e m b r a n a

  ( a m )

  e me mb rana + f lexão  (csm+b)  nas l inhas, l is tadas na Tabe la A . l do

Apêndice A. A tabela apresenta, também, as suas distâncias d em relação à parede extema

do bocal . As categorizações das tensões obtidas foram fei tas da seguinte forma:

• Tensão de mem brana pr im ár ia fora da descont inu idade  é P „ < S n =  74 ,67 MPa;

• Tensão de mem brana pr im ár ia pró x im a da descont inu idade é  Pl.  Neste caso, fo i

també m ap l icada a recomendação do pa rág ra fo NB-3 213 -10 do AS M E [1 ] de que a

extensão da região de tensões de membrana primárias locahzadas maiores que 1,15„ =

192,14 M P a deve ser l imi ta da a ;

• De acordo com o A S M E , a tensão de f lexão na descont inu idade deve ser considerada

como secundár ia  (Q).  No entanto, é reconhecido que parte desta tensão pode ser

pr im ár ia (P¿,). Co m o num a anál ise por eleme ntos f in itos é imp oss ível separar estas duas

parcelas, fo i então fei ta a categorização destas tensões como  (Pl +  P¡) < \,SS„ =  262

M P a e c o m o  {P + Q)<  35',„ = 524 M Pa , para comparações poste r iores;

• Tensão de mem brana + f lexão no boca l , pró x im o à descont inu idade boca l-esfera , é

tensão de membrana pr imár ia ,

 P „ < S m = \

  M P a .

Apresenta-se a seguir, para o vaso R500, um resumo dos estudos efetuados; a

Figura 5.8 mostra as l inhas escolhidas em tal vaso.

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m

Usa ndo as tensões nas linhas mostradas na Tabe la A . l do Ap ên dic e 1, para a

pressão de 1 MPa, encontrou-se, para o vaso R500, que ao se fazer a tensão de membrana

na l inha L15 (d is tante da descont inu idade boca l -esfera ,

  cs^ =

  50,32 MPa) igua l ao va lor

l im i te de  P m (Sm  = 174,67 M P a) , seria encontrada um a pressão equiva lente p =

174,67/50,32 = 3 ,4 71 M Pa . A Tabela A.2 do Apêndice A mos tra as tensões nas linhas para

este va lor de pressão. Um a ver i f icaç ão dos resu ltados encontrados mo stro u que:

- No v a s o :

• A m áxim a tensão de me mbra na loca lizada acontece na l inha L I O , e é igua l   a Pi -

209 ,61 MP a < 1 ,55 „ = 262 MP a;

• Usando a Fig ura 5 .9(a) , que mo stra as d is t r ibu ições de tensões de mem brana e a re ta

que def ine o l imi te de

  \,\S„ ^

  192,14 MPa, foi encontrado que a região de tensões

maiores que 1 ,15„ é de 50 m m , e é pra t icamente igua l a .^R t^ = 50,2 m m ;

• A tensão de me mb rana na l inh a mais d is tante , L l 5 , é P „ = 174,67 MP a = S„;

• O va lo r m áx im o de

  a „ H . b

  = 274 ,14 MPa é 5% >  1

,5S„

  ( l im i te de

 P^ +

 P*) e 4 8 % <  3S„ =

524 MPa ( l im i te de P +

  Q . A

  Figura 5.9(b) mostra a distr ibuição de tensões de

mem brana + f lexão, co m a re ta que defm e o l imi te de P l  + Pb.

- No bo ca l :

• A m áx im a tensão de mem brana oco r re na l i nha L l , e é i gua l  aP„ =  22 ,58 MPa  < S„ =

174,67 MPa;

• A tensão de m em bra na + f lexão na l inh a L 2 deve ser clas si f icad a com o  P„ ,  e é igual a

5 0 , 8 2 M P a < 5 „ .

MPa

K l

1)0

-F:

(a)

5 0  1 0 0

dímml

1,55»

MPa   2«

(b)

5 0

  1 0 0

d imm

Figura 5 .9 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão; vaso R50 0: p = 3 ,471 M P a

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70

t 5   15 le iris

Figura 5.10 - Linhas de classi f icação de tensões no vaso R990

No Apêndice A, os valores encontrados para as tensões nas l inhas para esta pressão

admissíve l são mostrados na Tabela A.2 . A Figura A.

 1

  mostra as distr ibuições de tensões.

Adotando-se o va lor de pressão p = 3 ,326 MPa, foram fe i tas as ver i f icações dos l imi tes de

tensões no vaso R990, encontrando-se:

- No vaso:

• A máx im a tensão de mem brana loca l izada acontece na l inha L 9 , e é igua l a = 196,20

M P a < 1 ,5 5„ = 2 6 2 M P a ;

• A reg ião de tensões maiores que 1,1 é de 50 m m , e é me nor que ^ R t ^ = 97 m m (ver

F igu ra A . l (a ) do Apênd ice A ) ;

• A tensão de me mb rana na l inha mais d is tante , L1 4, é P „ = 174,67 M Pa = 5„ ;

• O va lo r má x im o de   a „ . b   = 298,97 MPa é 14% > 1,55™ (l imite de  + P^)  e 43% < 35',„

= 524 MPa ( l imi te de P +   Q).  Ver F igu ra A . l (b ) do Apênd ice A .

- No boca l :

• A m áxim a tensão de mem brana ocorre na l inha L l , e é igua l a P „ = 28,70 M P a  < 8^ =

174,67 MPa;

• A tensão de m em bra na + f lexão na l inh a L 2 deve ser class i f icada com o P „ , e é igu al a

24 ,46 MPa <

A Figura 5.10 mostra as l inhas escolhidas para o vaso R990, cuja pressão

admissíve l encontrada, u t i l i zando o mesmo pro cedime nto usado no vaso R 500 , é p = 3 ,326

M P a .

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7 1

13 15 l£L7 1-3

Figura 5.11 - Linhas de classi f icações de tensões no vaso R3000

- No vaso:

• A tensão de me mbra na na l inha mais d is tante , L1 6,

 éP„=

  174,67 M P a =

  S„;

• A m áxi ma tensão de mem brana loca l izada acontece na l inha L3 , e é igua l a P i = 223,94

M P a <

  1,55'„

  = 262 MPa;

• A região de tensões maiore s que

  1,15^

  é de 15 mm, e é menor que •^ /Rt7= 300 mm

(ver F igu ra A .2 (a ) do Apênd ice A) ;

• O va lo r má x im o de = 383 ,07 MP a é 46 % >

  1,55'„,

 ( l im i te de  Pl  + P^) e 2 7 % <  3S„,

= 524 M Pa ( l im i te de P +  Q).  Ver F igu ra A .2 (b ) do Apênd ice A .

- N o boc a l :

© A má xim a tensão de mem brana ocorre na l inha L l , e é igua l a P „ = 29,64 MP a < 5„, =

174,67 MPa;

• A tensão de me mb rana + f lexão na l inha L2 deve ser class i f icada como   P„,  e é igual a

2 9 , 5 1 M P a < 5 „ .

A Tabela 5.4 apresenta as pressões admissíveis encontradas nas anáhses elásticas

de EF em cada vaso.

A Figura 5.11 mostra as l inhas escolhidas para o vaso R3000, onde a pressão

admissível encontrada é p = 3,473 MPa. As tensões obtidas nas l inhas para esta pressão são

mostradas na Tabela A.2 (Apêndice A) , e a Figura A.2 mostra as suas d is t r ibu ições. Foram

fei tas as veri f icações dos l imites de tensões, encontrando-se:

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7 3

5 .3 .1 .

  D e s c r iç ã o d a G e o m e t r i a e d o M o d e l o d e E l e m e n t o s F i n i to s

A Fig ura 5 .12 mos tra um esquema da geome tr ía ana l isada, e a Tab ela 5 .6 m ostra as

suas dimensões. Para proceder às anál ises elásticas e l imite foi fe i to um modelo sól ido 3D

de EF usando-se o e lemento SOLID95 do programa ANSYS [3 ] , com 20 nós e 3 graus de

l iberdade por nó (deslocamentos de translação

 U x , U y

  e

 U z ) .

  Como se procurou u t i l i zar as

condições de simetr ia da estmtura e dos carregamentos, o modelo básico para tal estudo foi

de   Va do

  to ta l .

  As Figuras 5.13 e 5.14 mostram alguns detalhes do modelo básico, a

representação dos carregamentos no bocal , o sistema de coordenadas X, Y, Z e as posições

angulares escolhidas para l inearização das tensões. Nos casos de combinações de

carregamento simétr ico (pressão) com carregamentos anti -simétr icos (no bocal), fez-se

necessário dupl icar este modelo básico.

Figura 5 .12 - Boca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

5 . 3 . B o c a l C i l i n d r i c o R a d i a l e m C a s c a C i l i n d r i c a s o b P r e s s ã o I n t e r n a e

C a r r e g a m e n t o s C o n c e n t r a d o s

Neste estudo foram apl icados os carregamentos de pressão intema, carregamentos

concentrados no bocal - esforços cortantes, momentos f letores e momento de torção - e

algumas combinações entre pressão e estes carregamentos concentrados.

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ra io in temo

 do

 vaso,

 Rvas (R)

1016

espessura

 do

 vaso ,

 tvas  (tv)

98

ra io i n temo

 do

 b o c a l , Rboc   r 2 )

130

espessura

 do

 b o c a l ,

 tboc (t)

16

espessura

 do

 re forço

 do

 b o c a l ,  t ef

55

Ra io

 de

 concordância ,  r ^ n

50

Cortante

 em Z

Cortante em X

F i g u r a

 5.13 -

 M o d e l o

 de

 EF : Boca l c i l índ r i co rad ia l

 em

 casca c i l índr ica

F igu ra

 5.14 -

 Deta lhes dos mo delo

 de

 EF : Bo ca l c i l índ r i co rad ia l

 em

 casca c i l índ r ica

5 . 3 . 2 . C a r r e g a m e n t o  de P r es s ão I n t e r n a

Este carregamento

  é

  s imétr ico

  e,

  sendo assim,

  nas

  anál ise

  de EF, foi

  usado

  o

m o d e l o de % , j á mos t rado . Nas extremidades tmnca das do vaso e do boc a l fora m ap l icadas

as forças

 de

  fechamento decorrentes

 da

 pressão inte ma .

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5,3.2.1.

  Resultado Obtido por Fórmula

Pc =

t ,S y

R + 0,5t ,

(5.2)

onde

 R e tv são o

  ra io in temo

  e a

 espessura

 do

  vaso. Logo,

 Pc =

  24.11

  MPa.

 Usando

  um

coef ic iente

 de

 segurança

 de 2/3

  [1],

 a

 pressão adm issível

 é

 Pad,n

 =

  16,07

 MPa.

5.3.2.2. Resultado Obtido na Análise Limite com Elementos Finitos

A Figura

  5.15

  mos t ra

  a

  d is t r ibu ição

  de

  tensões SEQV

  e a

  cu rva

  pxô. A

  pressão

encontrada é PC=  23,75 MPa; ap l icando  o coe f ic iente  de segurança de 2/3, encontra-se padm

= 15.83 MPa.

Tensões SEQ V

( M P a )

MAR

  2

  t 9 9 8

: 0 H 2 : t 3

f L OT

  NO. 1

NOOAL SOLUTION

SUB

  -7

T I M E - 2 3 , 7 5

3BQV lAVGl

DMX

  =i,m

S t m - 2 2 , 5 5 6

• 2 7 1 , 3 5 5

2 2 , SS6

SO,2

7 7 , 6 4 »

105 ,4119

1 3 3 , 1 3 7

1 6 a , 7 7 8

I S e , 1 2 2

2 1 . 6 , 0 6 6

2 4 3 , 7 1 1

Z 7 1 , 3 SS

SHX   =

5  (mm)

F igu ra

 5.15 -

  Tensões SEQV (MPa)

 e

 curva

 pxô de EF

Boca l c i l índ r i co rad ia l em casca c i l índ rica

Admi t i ndo -se   que  ocorrerá colapso  na casca e  usando-se  a  f ó r m u l a  de cá lcu lo  de

tensões

 em

 cascas ci l in dric as,

 a

 pressão

 de

 colapso

 (pc) foi

 obt ida

 da

  seguinte forma:

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5 . 3. 2 .3 . R e s u l t a d o O b t i d o n a A n á l i s e E l á s t i c a c o m E l e m e n t o s F i n i t o s

Figu ra 5 .16 - L inhas de tensões: pos ição 0° - Boc a l c i l índ r ico rad ia l em casca c i l ín dr ica

Figu ra 5 .17 - L inha s de tensões: pos ição 90° - Boc a l c i l ín dr ico rad ia l em casca c i l ín dr ica

Foram escolhidas algumas l inhas, ao longo das posições angulares de 0°, 15°, 30°,

45°,

  60°, 75° e 90° (medidas do eixo Z para o eixo X, ver Figuras 5.13 e 5.14), onde foram

calculadas as tensões de membrana

  (CTm )

  e membrana + f lexão

  ( a m + b ) ,

  usando a rotina de

hnear ização de tensões do programa ANSYS [3 ] . A Figura 5 .14 mostra as pos ições

angulares mencionadas, e as Figuras 5.16 e 5.17 mostram, a tí tu lo de i lustração, as l inhas

selecionadas nas posições 0° e 90°. In icialmente, fo i apUcada uma pressão intema de 1,0

M P a .  As distr ibuições das tensões encontradas na geometr ia são mostradas na Tabela A.6

do Apênd ice A .

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Em cada uma das posições angulares selecionadas foi fe i to um estudo, onde foram

encontradas as distr ibuições de tensões ao longo do vaso. Tais tensões são representadas

por meio de tabe las e grá f icos que as re lac ionam com a d is tânc ia re la t iva ao boca l .

Convém sa l ientar que uma ver i f icação da va l idade das l inhas esco lh idas, com re lação aos

cr i tér ios ind icados em [26] e descr i tos no Capítu lo 3 , mostrou que há a lgumas l inhas que

não obedecem aos requ is i tos de loca l ização. Em par t icu lar a l inha L5, que se loca l iza em

elemento de transição. Desta forma, devem ser desprezados os resul tados encontrados

nesta l inha . Apresenta-se a seguir a aval iação efetuada na posição 90 °.

As tensões encontradas nas l inhas para a posição 90° e pressão de 1 MPa são

mostradas na Tabela 5.7. Apresentam-se também as distâncias das l inhas que se local izam

na casca com relação à parede extema do bocal , e as tensões para a pressão admissível

(15,526 MPa), ca lcu lada como exp l icado a segui r :

Tabela 5.7 - Tensões nas l inhas (MPa) x d (mm): posição 90° -

Boca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

Pressão de 1 M P a Pressão de 15,526 M P a

L i n h a

d

CTm+b

L l - 9,033

10,92 140,25

169,54

L 2

-

8,349 9,260

129,63 143,77

L 3

-

5,256 6,124 81,60

95,08

L 4

-

5,552 7,310 86,20

113,50

L5

0

6,669

9.267

103.54 143.88

L6 20 7,061 9,813

109,63 152,36

L7 75

7,342 10,53 113,99

163,49

L 7 A

100

7,984

10,47

123,96 162,56

L 8

132 8,791 10,64

136,49 165,20

L B A

170

9,292

10,52

144,27 163,33

L9 214 9,886 10,58

153,49 164,27

L 9 A

268

10,29 10,50 159,76

163,02

L I O

333

10,66

10,83

165,51 168,15

L lO A 571 10,49 11,26 162,87

174,82

L l l

731 11,25 12,23

174,67

189,88

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Fazendo a tensão de mem brana na linha L l l igua l ao l im i te de  P „ ,  S„ =  174,67

M P a ,  encontra-se p = 15,526 MPa. Para tal pressão, foram fei tas f iguras das distr ibuições

de tensões. A Figura 5.18(a) mostra a distr ibuição das tensões de membrana, com a reta

que representa o l imite de  1,IS„ =  192,14 MPa, e a Figura 5 .18(b) mostra a d is t r íbu ição de

tensões de membrana + f lexão, com a reta que representa o valor de

  1,55'„

 = 262 MPa .

CTm

MPa

MPa

Figura 5.18 - Tensões de membrana e de membrana + f lexão, em 90°: p = 15,526 MPa -

Bocal c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

Para todas as outras posições angulares foi seguido um procedimento semelhante a

este,  encontrando-se a pressão admissível . As tensões encontradas e as suas distr ibuições

foram apresentadas, por m eio das Tabelas A. 3 a A.5 e das Figuras A .3 a A .8 , no Apê ndice

A. Convém sal ientar que estas f iguras foram fei tas considerando os resul tados encontrados

na l inha L5, apesar deles terem sido desprezados na defin ição da pressão admissível . A

Tabela 5.8 abaixo faz um resumo dos resul tados encontrados.

Tabela 5.8 - Resul tados e veri f icações em cada posição angular -

Boca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

Posição 0° 15° 30° 45° 60° 75° 90°

Pressão, M P a 14,963

15,512 16,069 15,894 16,651 15,666

15,526

Pr.,  M P a

161,60 167,99

174,67

174,67 174,67

174,67 174,67

P i ,

  M P a 262 262 243,93 214,4 1 193,15 168,25 165,51

Pl>\,\SA*)

135 m m 180 m m

230 m m 190 m m

6 0 m m

0 0

a„,+b,

 M P a

434,08 443,64 395,94

299,76 218,46

188,62 189,88

F igu ra A .3 A .4 A .5 A .6 A .7

A.8

5.18

(*) Extensão

 da

 região onde

  >

  l,\S„,

  que sempre

 é

 menor

 que

  -yjRt^

  =315 mm

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Convém notar que fo i observado que os resu l tados na l inha L5 exercem maior

inf luência nas pressões obtidas para as posições 0° e 15°. Como esta l inha deve ser

desconsiderada, resul tou das anál ises efetuadas que a pressão admissível é 15,526 MPa.

Esta pressão decorre da l imitação da tensão  P„  n a li n h a L l

  1,

  re lac ionando-se com o modo

de falha de colapso plástico.

A Tabela A.7 (Apêndice A) mostra as tensões encontrados em todas as l inhas para

a pressão de 15,526 M P a, para a qual se pode garan ti r que:

• A máx ima tensão de mem brana na casca, longe da descont inu idade , é = 174,67 M P a

= S „ ( L 1 1 , 9 0 ° ) ;

• A má xim a tensão de mem brana locahzada que ocorre  c Pl =  2 3 8 ,1 7 M P a <

  1,55';„

  ( L 6 ,

15°);

• Quando se a t inge a d is tanc ia de - ^R t^ = 3 1 5 m m do boc a l , todas as tensões de

membrana estão num níve l in fer ior a  \,\S„  = 192,14 M P a, como se observa pe lo va lor

máximo de tensão encontrado na l inha L IO (30°) , P l =  179 ,79 MPa;

• A m áx im a tensão de me mb rana + f lexão no boc al ( l in ha L 4 , 0°), que deve ser

c lass iñcada como de me mbra na genera l izada, é P „ = 164,11 MP a <  S^,

• A m aior tensão de mem brana generahzada no boca l ( l inh a L l , 90°) é P „ = 140,25 M P a

• A m áxim a tensão de mem brana + f lexão p róx ima à descont inu idade boca l-casca é

344,37 MPa (L6, 15°) . Este va lor é super ior ao l imi te de   Pl  +  Ph- N o entanto, nesta

loca l ização o resu l tado deve ser comparado com o l imi te de P + Q = 35„ = 524 MPa, de

a c or do c o m o Có d i g o A S M E .

É interessante observar que se não t ivesse sido desprezada a l inha L5, a pressão

admissível decorrer ia de se fazer a sua tensão de membrana na posição 0° igual ao l imite

de   Pl,

  l

,5S„  =  262 MPa. Com isto, seria encontrada uma pressão equivalente a 14,963

M P a .

  Além de levar a uma pressão admissíve l 3 ,8% menor do que aquela obt ida

desconsiderando a l inha L5, sair ia desta aval iação a conclusão errada de que o modo de

falha cr i t ico seria a deformação plástica excessiva.

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5 .3 .2 .4 . Co mp a r a ç ã o d o s Re s u l ta d o s d a s An á l is e s E fe tu a d a s

Tabela 5.9 - Pressões (MPa) obtidas pelos três procedimentos -

Boca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

Aná l i se

Padm

Fórmula 16,07

L i m i te c o m E F

15,83

Elást ica com EF 15,53

5 .3 .3 .

  C a r r e g a m e n t o s C o n c e n t r a d o s n o B o c a l

Seguem-se os resul tados para os carregamentos concentrados no bocal .

5 .3 .3 .1 .

  R e s u l ta d o s O b t i d o s p o r F ó r m u l a s

Fo i adm i t ido que ocorrerá co lapso na tubu lação, ou se ja , na reg ião onde se ap l icam

os carregamentos no bo ca l . O colapso foi determina do usando-se o cr i té r io de Tresca

( tensão máxima de c isa lhamento igua l a  0,5Sy).  Os carregamentos admissíve is foram

definidos apl icando-se o coeficiente de segurança de 2/3 [1].

a)   Cortante  C :  Neste caso, foram fei tas aval iações em duas seções: seção 1, onde foi

apl icado o cortante C (veri f icação para o cisalhamento, apenas); seção 2, onde começa o

reforço do boca l , a 11

0

  mm da apl icação do cortante C (além do cisalhamento, existe a

flexão decorrente da excentr ic idade do cortante).

- Ver i f icação da seção 1: A máxima tensão de c isa lhamento numa seção c i rcu lar vazada,

devida ao cortante C, é dada por:

A Tabe la 5.9 mo stra os valores de pressões admissíve is nas análises efetuadas.

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c

Tmáx  = - —  (5.3)

onde a área de cisalhamento é: A . ^ = 0,5A (5.4)

sendo A =  7r(ri  - rj^) a área da seção transversal do tubo; ri = 146 mm e r2 = 130 mm os

raios extemo e intemo da tubulação. Desta forma, o valor máximo do esforço cortante no

tubo é C =  0,5A Cmáx-  Fazendo  Xmáx  = 0,55^, e usando o coeficiente de segurança de 2/3,

tem-se que o máximo esforço cortante C na tubulação é: C = 6,06x10' N.

- Verificação da seção 2: Nesta seção, além da tensão de cisalhamento, atua também uma

tensão normal devida ao momento fletor originado pela excentricidade do cortante C em

relação à seção.

A tensão de cisalhamento T devida ao cortante C é dada por:

T = —  (5.5)

0,5A ^ ^

A tensão normal a devida ao momento fletor decorrente do cortante C é dada por:

a =   (5.6)

21 ^

onde Cy é o momento fletor devido a C (y = 110 mm é a excentricidade de C em relação à

seção 2), I é o momento de inércia da seção transversal do tubo, I =  7r

(D'*

 - d'')/64 e D = 292

mm e d = 260 mm são os diâmetros extemo e intemo do tubo.

Devida a esta flexão, a tensão cisalhamento decorrente é:

r = 0 . 5 ^ (5.7)

21 ^ ^

Estes dois valores de tensão acontecem em pontos distintos da seção, de modo que

onde o cisalhamento é máximo a flexão é nula, e vice-versa. Assim, limitando a tensão de

cisalhamento a 0,5-5',,., e aplicando o coeficiente de segurança de 2/3, decorre da Equação

5.5 que o cortante máximo é C = 6,06x10' N, e da Equação 5.7, C = 1,44x10' N. Portanto,

o valor máximo do esforço cortante é C = 6,06x10' N.

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Tabela 5 .10 - Esforços máximos no boca l : aná l ise por fórmulas -

Boca l c i l indr ico rad ia l em casca c i l indr ica

Esforço

Valor de co lapso

Cortante 6,06x10^ N

Momento de f lexão

1 ,5 9x 10 ^ N m m

Momento de to rção

1 ,9 0x 10 ^ N m m

5 . 3 . 3 . 2 . R e s u l t a d o s O b t i d o s n a s A n á l i s e s L i m i t e c o m E l e m e n t o s F i n i t o s

Fo i u t i l i zad o o mode lo de % da estmtura, já m ostrado, mu dando em cada caso as

condições de contomo nos e ixos, conforme fosse o carregamento s imétr ico ou   an t i

simétr ico em relação ao eixo em questão. Dos resul tados das anál ises l imite, foram

calculados os valor es adm issíveis apresentados na Tabela 5 .1 1, usando o coe ficiente de

segurança de 2/3 [1].

Tabela 5 .11 - Anál ises l imi te com EF de carregamentos ind iv idua is -

Boca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l indr ica

Eixo (Figura 5 .13)

Cor tante (N)

M o m e n to ( N m m ) To r ç ão ( N m m )

X

6,09x10 ' 1 ,64x10 '

z

6 ,22x10 ' 1,64x1 œ

Y

-

1,90x10 '

5 . 3 . 3 . 3 . R e s u l t a d o s O b t i d o s n a s A n á l i s e s E l á s t i c a s c o m E l e m e n t o s F i n i t o s

Para as anál ises elásticas, foram apl icados carregamentos concentrados, com

valores de re ferência pré-esco lh idos (cor tantes de 1x1 0 ' N e mom entos de 1x1 0 ' N m m ) no

mo de lo de EF . Fo ra m obtidas as tensões nas l inhas, mostradas nas Tabelas A. 8 a A. 12

(Apêndice A). As l inhas usadas foram as mesmas já apresentadas na anál ise do

carregamento de pressão.

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84

Utilizando-se os limites de tensões do ASME, foram feitos alguns estudos para a

determinação dos valores admissíveis para os carregamentos. As Tabelas A.15 a A. 19

(Apêndice A) mostram os valores de tensões nas linhas para os carregamentos resultantes.

Deve-se ressaltar que foi considerado que as linhas localizadas na região onde se

aplicou os carregamentos, L l e L2, são válidas. Além disso, considerou-se que as tensões

de membrana em tais linhas podem levar ao colapso da tubulação, sendo portanto

classificadas como  P„.  Em suma, foram feitas as seguintes hipóteses para a classificação

das tensões:

a) Bocal (fora do reforço) - Linhas L l , L2 e L3:

CTn,

  +  a t :  P„ + P>,

b) Reforço (no bocal) - Linha L4:

o^:Pm

o^ + cy,:P„  + Pb

c) Casca/descontinuidade (até .^Rt^ do bocal) - Linhas L5 a LIO:

O^:P

l

o^  +  a,:PL  + Pk

d) Casca (longe da descontinuidade): de O a 60 graus - Linha L l  1 ; 75 graus - Linhas L lOA,

LIOB e L l  1; 90 graus - Linhas Ll OA e L l 1:

CTm:Pm

a^ + a,:Pm + Pb

Os resultados obtidos, por análise elástica de EF, para os carregamentos

admissíveis são mostrados na Tabela 5.12. Apresentam-se no Apêndice B, as verificações

de tensões correspondentes.

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85

Tabela 5.12 - Carregamentos admissíveis nos bocais: anál ise elástica de EF

Bocal c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

Eixo (Figura 5 .13)

Co r ta n te ( N) M o m e n to ( N m m ) To r ç ão ( N m m )

5,39x10^

1,43x10'*

-

z

5,39x10^ 1,43x10^

-

Y

- -

1,64x10^

5.3 .3 .4 .  C o m p a r a ç ã o d os R e s u l t ad o s d a s A n á l is e s E f e t u a d a s

A Tabela 5.13 mostra um resumo dos carregamentos admissíveis obtidas pelos três

tipos de análises efetuadas.

Tabela 5.13 - Carregamentos admissíveis dos três procedimentos -

Boca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

A n á l i s e Fó r m u l a L i m i te c o m E F

Elás t ica com EF

Cortante em X (N ) 6 ,06 x10 '

6 ,09x10 ' 5 ,39x10 '

Cor tante em Z (N) 6 ,06x10 ' 6 ,22x 10 ' 5 ,39x10 '

M o m e n to e m X ( N m m ) 1,59x10'

1,64x10' 1,43x10'

M o m e n to e m Z ( N m m ) 1,59x10'

1,64x10' 1,43x10'

Torção (N nun)

1,90x10' 1,90x10' 1,64x10

O s

 eixos

  X e Z são

 mostrados

 na F igu ra 5 .13

5 .3 .4 .

  C o m b i n a ç õ e s d a P r e s s ã o I n t e r n a c o m C a r r e g a m e n t o s n o B o c a l

Nas comb inações a qui efetuadas, adm it iu-se que pr im eir o fo i apl icada a pressão e

depois os carregamentos concentrados. Foram apl icadas a pressão de 12,3 MPa,

correspondente à pressão de projeto, e a pressão de 10 MPa, que corresponde ao valor de

pressão ind iv idua lmente ap l icada na aná l ise l imi te em que a inda não há nenhuma

plast i f i cação do mater ia l em qualquer reg ião do modelo de EF.

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86

5 . 3 . 4 . 1 .

  R e s u l t a d o s O b t i d o s

  por

  F ó r m u l a s

^ m a x

1

2 ^

^ p D ^ '

V 4 t y

+ 4

C

0 .5A

(5.11)

onde, D é o

  d iâmet ro ex tem o;

 t a

 espessura

 e A a

 área

 da

 seção transve rsal

 do

 tubo.

Fazendo

  T,„AX  =

  0,55,., usando

  o

  coef ic iente

  de

  segurança

  de 2/3 e as

  devidas

substi tu ições

 na

 Equação 5.1 1, encontram-se

 os

 seguintes va lores

 de

 co rtan te l im i te ,

 C:

C =  5 ,8 5 x 1 0 ' N, para p - 10 MPa;

C =  5 ,7 4 x 1 0 ' N , para p= 12,3 MPa.

b) Combinação da pressão com momento de flexão:  No  caso  da  comb inação  de

m o m e n to   de flexão  (M)  ap l icado  na  tubu lação  com  pressão in tema  (p), a  m á x i m a

in tens idade da tensão CT no tubo pode ser ca lcu lada por:

p D ^ M D

2t

  21

sendo D, t e I o d iâmet ro ex tem o, a espessura e o m o m e n to de i né rc ia da tubu lação.

Considerando

  que

  esta tensão tenha

  uma

 d is t r ibu ição

  de

 m e m b r a n a ,

  o

  colapso

 se

dará quando

 ela

 a t i ng i r Sy.  A p l i c a n d o

 o

 coef ic iente

 de

 segurança

 de 2/3,

 encontram-se:

M = l , 1 7 x l O ^ N m m p a r a p

  =

  l O M P a ;

M = 1,08x10^

 N m m

 p a r a p =

  12,3 MPa.

Se,  ao

  invés disso,

  se

 considerar

  que

  ocorra co lapso

  por

  flexão

  (o que

 parece

 ser

mais p rováve l em tal combina ção) , este irá acontecer qua ndo a tensão atin gir  fSy, onde  f e o

fa tor de f o m i a da seção transve rsal . Para a seção de um tubo, tem-se:

f=Jf^44

  (5 . .3 )

3^

  r, - r,

onde ,

 ri

 = 146 mm e r2 =  13 0 mm são os ra ios extem o e i n te m o da tubu lação.

a) Combinação da pressão com cortante:

  No

  caso

  de

  cor tante

  (C)

  comb inado

  com

pressão

 (p), a

 máx im a tensão

 de

 c isa lhamento

  é

 dada

 por:

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87

^ m a x

^ P D

Y / - ^ ^

(5.14)

8 t ;

onde ,

 D é o

  d iâmet ro ex temo;

 t a

 espessura

 e

 W t

 o

 momento po la r .

Fazendo   x ^ a x

  -

  0,55,., usando

  o

  coef ic iente

  de

  segurança

  de 2/3 e as

  devidas

substi tu ições

 na

  Equação 5.14, encontram-se

 os

 seguintes va lores

 de

 to rção l im i te ,

 T :

T = 1 , 5 3 x 1 0 ' N m m , p ara

 p = 10

 M P a ;

T

 =

  1 ,50x10 '

 N

 m m , p a ra

 p= 12,3 MPa.

5 . 3 . 4 . 2 . R e s u l t a d o s O b t í d o s nas A n á l is e s L i m i t e  com E l e m e n t o s F i n i t o s

Para cada  um dos  valores  de  pressão intema apl icados  (10,0 e 12,3 MPa), os

carregamentos concentrados foram incrementados

  até se

  encontrar

  o

  colapso.

Considerando

  o

  sistema

 de

 re ferência

 X, Y, Z

  mostrado

  nas

 Figuras

 5.13 e 5.14,

 pode

 ser

v i s to

  que

 nestes casos

  são

  fe i tas combinações

  do

  carregamento

  de

 pressão, s im étr ico

 nos

eixos

 X e Z, com

 carregamentos concentrados,

 que são

 s imétr icos

 num

 destes eixos

 e

 an t i

s imétr icos  no  outro . Deste modo, fez-se necessár io dup l icar  o  m o d e l o o r i g i n a l  de %,

dependendo

 da

 s imetr ia

 da

 combinação.

Para

  as

  combinações

  de

  carregamentos simétr icas

  no

  e ixo

  X

  (cor tante

  em X e

m o m e n to  em  t o m o  de X) foi  usado  o  m o d e l o  da  Figura 5 .19(a) ,  e para  as  combinações

simétr icas

  em Z

  (cortante

 em Z e

 m o m e n to

  em

 t o m o

 de Z) foi

 usado

 o

  m o d e l o

  da

 F igu ra

5.19(b) . Convém sa l ientar que o carregamento de to rção , com o  é  sempre ant i -s imétr ico , ao

ser combinad o

 com o

 carregamento s im étr ico

 de

 pressão, deve ria

 ser

 anal isado

 por

 m e i o

 de

L o g o ,

  f = 1,34 e o

  l i m i t e

  da

 tensão

  de

 membrana

 +

  flexão

  é

 1,345 .  Entrando

 com

os valores

  de

  pressão

 de 10 e 12,3 MPa na

 Equação

  5.12, e

  ap l icando

  o

  coef ic iente

  de

segurança de 2 /3 , foram encontrados os seguin tes momentos l imi te s M:

M = 1 , 7 1 x 1 0 ' N m m , p a ra p

 = 10

 M P a ;

M

  =

  1 ,62x10 '

 N

 m m , pa r a p

 = 12,3 MPa.

c) Combinação da pressão com momento de torção:

 No

  caso

  da

 torção

  (T )

  comb inada

com pressão

 (p), a

 má xim a tensão

 de

 c isa lhamento

 é

 dada

 por:

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Tabela 5 .14 - Anáhses l imi te com EF de carregamentos combinados

Bocal c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

Pressão

10 M P a 12,3 M P a

Cortante em X (N)

5 ,12x10 '

4 ,8 3 x 1 0 '

Cor tante em Z (N)

5 ,12x10 '

4 ,8 3 x 1 0 '

M o m e n t o em X ( N m m )

1,59x10 '

1 ,52x10 '

M o m e n t o e m Z ( N m m ) 1,60x10 ' 1 ,55x10 '

Os eixos X

 e

 Z

 são

 mostrados

 na

 Figura 5.19

(a )  Combinações

simétricas em X

(b )  Combinações

simétricas em Z

Fig ura 5 .19 - Mod elo de EF : combinações de carregamentos concentrados com pressão

Bocal c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

5 . 3 .4 . 3 . R e s u l t a d o s O b t i d o s n a s A n á l i s e s E l á s t i c a s c o m E l e m e n t o s F i n i t o s

Usando os l imi tes de tensões do ASME, foram def in idos os va lores máximos dos

carregamentos no boca l com binad os c om as pressões de 10,0 e 12,3 M P a, a pa rt i r dos

um modelo integral da região da conexão casca-bocal . Pelas l imitações dos recursos

computac iona is d isponíve is f rente ao tamanho do modelo necessár io , ta l aná l ise não fo i

fe i ta .  Apresentam-se na Tabela 5.14 os valores de colapso para as combinações efetuadas,

usando-se coeficiente de segurança de 2/3 [1].

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resultados de tensões nas linhas para os carregamentos concentrados individuais

(mostradas nas Tabelas A.8 a A.

 12

 do Apêndice A). As tensões nas linhas, para as pressões

de 10,0 e 12,4 MPa, são apresentadas nas Tabelas A. 13 e A. 14 do Apêndice A. Deve-se

ressaltar que, nas combinações de pressão com carregamentos no bocal, considerou-se que

o efeito das tensões de membrana na região de aplicação dos carregamentos concentrados

toma-se mais localizado e, portanto, tais tensões foram classificadas como  Pl,  sendo

considerados válidos os resultados das linhas L l e L2. Em suma, foram feitas as seguintes

hipóteses para a classificação das tensões nas linhas:

a) Bocal (fora do reforço) - Linhas L l , L2 e L3:

o^ +  a

,:P+Q

b) Reforço (no bocal) - Linha L4:

d n , :

  Pm

a^ + a,:P + Q

c) Casca/desconünuidade (até  .^Rt  do bocal) - Linhas L5 a LIO:

a„, +  CTb:F+Ô

d) Casca (longe da descontinuidade): de O a 60 graus - Linha L l  1;  75 graus - Linhas L lOA,

LIOB e L l  1 ; 90 graus - Linhas L lOA e L l 1:

CTn,: Pm

u^ +

 o,:P + Q

Os valores determinados através da análise elástica de EF para os carregamentos

concentrados combinados com as pressões são mostrados na Tabela 5.15. As verificações

das tensões correspondentes são apresentadas no Apêndice B.

Adicionalmente, foram feitas as verificações das tensões primárias em tubulações

para as combinações de pressão com momentos fletores, dadas pela Equação 9 do NB-

3652 [1], que é:

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m

elástica de EF

- Boca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

Carregamento

Pressão de 10 M P a Pressão de 12,3 M P a

Cortante em X (N )

5 ,41x10 '

4 ,7 9 x 1 0 '

Cor tante em Z (N)

5 ,30x10 '

4 ,6 6 x 1 0 '

M o m e n to e m X ( N m m )

1,43x10' 1,27x10^

M o m e n t o e m Z ( N m m )

1,40x10^ 1,23x10^

To r ç ã o ( N m m )

1,61x10^ 1,42x10^

Os eixos X

 e

 Z

 são

 mostrados na Figura 5.19

Tabela 5 .16 - Ver i f icaç ão do l im i te de tensões pr imá r ias e m tubu lações -

Boca l c i l indr ico rad ia l em casca c i l índr ica

Pressão, P (M Pa )

M o m e n t o ( N m m )

PD M D ^

B — + B  — ( M P a )

' 2t 2 21

10

em X = 1,43x10^

203 ,47 <1 ,55 ' „

em Z = 1,40x10^

2 0 0 ,3 7 < l,5Sm

12,3

em X = 1,27x10^

196 ,00 < 1,55„

em Z = 1 ,23x10 '

192,06 <1,55 ' „

5.3.4.4. C o m p a r a ç ã o d os R e s u l ta d o s d a s A n á l is e s E f e t u a d a s

A Tabela 5.17 resume os resul tados encontrados, nas anál ises efetuadas, para as

combinações de pressões com carregamentos concentrados no bocal .

onde Bl =0,5 e B 2 =1 ,0 são os índices de tensões pr imár ias para trecl ios retos de tubulações

distantes de descontinuidades, ret i rados da Tabela N B-36 81 (a)-1  [1 ] .

Como mostra a Tabela 5.16, esta equação é atendida.

Tabela 5.15 - Carregamentos admissíveis no bocal combinados com pressão: anál ise

B , f . B , ^ . , . 5 í . (5.14)

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91

Tab ela 5 .17 - Carregamentos adm issíve is nos boca is combinad os com pressão -

Boca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

Car regamento Pressão , M Pa Fórm u la L im i te

Elástica

Cortante em X (N ) 10 5 ,85x10 ' 5 ,12x10 ' 5 ,41x10 '

12,3 5 ,74x 10 ' 4 ,8 3x1 0 '

4 ,79x10 '

Cor tante em Z (N)

10

5 ,85x10 ' 5 ,12x10 '

5 ,30x10 '

12,3

5 ,74x10 ' 4 ,83x10 ' 4 ,66x10 '

M o m e n t o e m X ( N m m )

10 1,71x1 0' 1,59 x10' 1,43x1 0'

12,3

1,62x10' 1,52x10^ 1,27x10^

M o m e n t o e m Z ( N m m )

10

1,71x10 '

1,60x10' 1,40x10^

12,3 1,62x10'

1,55x10' 1,23x10^

To r ç ã o ( N m m )

10

1,53x10 '

(*)

1,61x10^

12,3 1,50x10'

(*)

1,42x10^

(*) Como já mencionado, as análises limite de EF para as combinações de torção compressão

exigiriam

 um modelo

 integral

 da

 região da conexão casca-bocal

 que,

 por motivos de limitações

computacionais não foi

 possivel

 fazer.

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92

6.0. CONCLUSÕES E RECO MENDAÇÕES

Neste trabalho foram fei tas comparações dos resul tados de cálculos obtidos para os

carregamentos admissíveis em duas geometr ias típ icas de conexão bocal-vaso de pressão.

Os cálculos foram efetuados de três modos di ferentes: através da apl icação de fórmulas,

por aná l ise l imi te com EF e por aná l ise e lást ica com EF. Como a base para o impedimento

dos modos de fa lha do AS M E é a teor ia da aná lise l imi t e , os carregamentos ass im

determinados fora m tomados com o re ferência para a comparação de resu l tados.

O escopo das investigações efetuadas é a busca do estabelecimento, através das

comparações mencionadas, de relações para a aval iação de tensões 3D quando se usa a

metodolog ia de EF. Em par t icu lar , fo ram invest igadas duas áreas de t raba lho da Fase 2 do

pro je to do PVRC [19] : Área I - As re lações entre os mecanismos de fa lha e as categor ias

de tensões e Área II I - Os locais adequados para determinação das categorias de tensões.

Apresenta-se a seguir  um  resumo das comparações de resul tados nos dois modelos

desenvolvidos e as conclusões e recomendações decorrentes.

6 . 1 .  Bocais c i l índr icos rad ia is em cascas es fér icas com carregamento de

pressão

A Tabela 6.1 resume os resul tados encontrados.

Tabela 6.1 - Pressões admissíveis (MPa) obtidas nos três procedimentos de anál ise - Bocais

ci l índricos radiais em cascas esfér icas

Vaso Fórm u la Aná l i se l im i t e com EF Aná l i se e lás t ica com EF

R5 0 0

3,476 3,470

3,471

R9 9 0

3,335 3,300

3,326

R3 0 0 0

3,476 3,460 3,473

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93

- Fó r m u l a :

  O

  resu l tado obt ido

  por

 m e i o

  da

 anál ise

 por

  fó rmu las

  é

  pra t icamente igua l

 (em

méd ia  0,6%  m a i o r )  aos  obt idos p e la aná l ise l im i te  com EF. A  concordância destes

resu l tados ind ica

 que a

 suposição

  de

  colapso plástico

  na

  casca esfér ica

  é

 verdadei ra .

  Ao

mesmo tempo, como esta fórmula corresponde ao cá lcu lo da tensão de membrana longe da

descont inu idade, c lass i f icada como  Pm, com prova-se

  o bom uso de

  fó rmu las

  em

 casos

 de

geometr ias s imples

 e a

 relação

 de

 Pm c o m

 o modo de falha de colapso plástico.

- Anál ise e lásüca

  com EF: Os

  resul tados obtidos

  por

  anál ise elástica

  de EF têm boa

aprox imação (em méd ia 0,4%) ma ior)

 com os

 resul tados

 das

 aná lises l im i te

 com EF.

Os resul tados obtidos pela anál ise elástica

 por EF

 estão

 de

 acordo

 com a

 ocorrênc ia

de colapso plástico

  na

  casca esfér ica. Pode

  ser

  observado

 que as

  tensões

  que

  levaram

  à

determinação

  das

  pressões adm issíveis for am

  as

  tensões

  de

  m e m b r a n a

  nas

  l inhas

local izadas longe  das  descont inu idades  (na  casca esfér ica, propriamente di ta). Estas

tensões

 são

  classi f icadas como P^.

 Ao

  mesmo tem po , comprova-se

  a

 relação entre

 o

  modo

de falha de colapso plástico

  e o

  l im i te de

 Pm-

Nos vasos anal isados  é  possíve l observar  a  presença  de  duas descontinuidades

estruturais:

  uma que se

 refere

  à

 reg ião

  de

 conexão

  do

  boca l

 com a

  casca esfér ica

  e

  outra

referente

  à

 var iação

  da

 espessura

 na

  casca devida

  ao

 re fo rço .

  A

  recomendação

  do

  A S M E

para

 a

 categorização

 de

 tensões

 de

 membrana dev idas

 a

 carregamento

 de

 pressão

 em

 região

de descont inu idade geométr ica

  é de que as

 tensões

 de

 m e m b r a n a d e v e m

  ser

 colocadas

 na

categor ia pr imár ia ,  P^,  cu jo l im i te  é 1,55'„.  A l é m d i s s o ,  a  extensão  da reg ião  de  tensões

loca l izadas maiores

 que

 \,\S„  deve

  ser

 m e n o r

 que .^Rt^ . Com o

  estudo

  das

 d is t r ibu ições

de tensões l inearizadas  ao  longo  da  casca esfér ica,  foi  poss íve l ve r i f i ca r  o  l i m i t e  de

extensão de tal região.

Observa-se também

  nas

  análises elásticas

  com EF que, com o

  a tend imento

  do

l im i te  de P ,  h o u v e o  a tend imento  do  l i m i t e de Pl  e da sua extensão, o que c o m p r o v a que

os reforços adotados com base na reposição de  áreas estão adequados. Dessa forma, houve

ta m b é m

 o

 i m p e d i m e n to

 do

 modo de falha de deformação plástica excessiva.

Nas análises elásticas  com EF  observou-se,  nas  descont inu idades,  uma  pequena

região

  com

  tensões

  de

  m e m b r a n a

  +

  flexão superiores

  ao

  l i m i t e

  de P

l

  +

  Pb.  C o m o

  foi

atendido

  o

  l i m i t e

  de P

l,

  a

  tensão excedente corresponde

  à

 parce la

  de

  flexão.

  De

  acordo

Page 114: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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c o m

  as

  recomendações

  do

  A S M E ,

  as

  tensões

  de

  flexão

  em

  descont inu idade

  são

secundárias  (Q),  apesar  de se  poder supor  que ao  menos  uma  fraçã o desta flexão seja

p r i m á r i a

  (Pb).

 De

  qua lquer modo ,

 as

 tensões

 de

 membrana

 +

  flexão

  são bem

 in fer iores

 ao

l i m i t e  de P + Q.  Sendo ass im,

  foi

  também a t ing ido

  o

  i m p e d i m e n to

  do

 modo de falha de

acúmulo de deformações em ciclos de carregamentos,

  onde

  os

  c ic los correspondem

  às

variações da pressão,

 até o

 va lo r adm issíve l , durante

 a

 operação

 dos

 vasos.

E m s u m a ,

 foi

 poss íve l con f i rma r

  que o

  colapso está realmente relacionado

  com as

tensões  P„ na  casca esfér ica.  A  ver i f i cação  de  va l idade  das  l inhas, fe i ta  por  me io  do

cri tér io apresentado

  em [25]

  c o n f i r m a

  que

  l inhas posic ionadas

  em

  elementos estruturais

básicos

 e

 perpendicu lares

  às

  superf ic ies extemas

 e

 m é d i a

 da

 seção

 são

 realme nte indicadas

para capturar

  o

  m o d o

  de

  fa lha l igado

  a F„

  (co lapso p lást ico) .

  Por fim,

  observa-se

  que os

resul tados

 das

 análises elásticas

 com EF

 aprox imam -se bastante

 dos

 resul tados

 das

 análises

l i m i t e  com EF, o que  indica, neste caso,  que  análises elásticas com EF em  pro je to  são

adequadas.

6 . 2 . B o c a l c i l í n d r i c o r a d i a l

  em

  c a s c a c i l í n d r i c a

  com

  c a r r e g a m e n t o s

c o n c e n t r a d o s  no b o c a l e p r e ss ã o i n t e r n a

a ) C a r r e g a m e n t o de pressão

A Tabela

 6.2

 resume

 os

 resul tados encontrados.

Tabela 6.2 - Pressões obtidas nos t rês proc edimen tos de anáhse

Boca l c i l índ r i co rad ia l

 em

 casca c i l índ r ica

Aná l i se  Padm

 (MPa)

F ó r m u l a

  16,07

L i m i t e c o m

 EF 15,83

Elást ica com

 EF 15,53

Page 115: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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95

- Fó rmu la :

 O

  resu ltado o bt ido

 por

 m e i o

 da

 análise

 por

 fó rmu las

 é 1,5%

 m a i o r

 que o

  obt ida

pela aná l ise l im i te

 com

 EF .

 A

  concordância

 de

 resu l tados ind ic a

 a

 ocorrênc ia

 de

 co lapso

 na

casca c i l indr ica , in fer ido por m e i o da apl icação da fórmu la apresentada na Equação 5.2. Ao

mesmo tempo, como esta fórmula corresponde

  ao

  cá l cu lo

  da

  tensão

  P„  na

  casca,

comprova-se também

  a boa

 uti l iza ção deste t ipo

  de

  fo rmu lação

  em

  geometr ias s imples

(estando

  de

 acordo

 com as

  recomendações fei tas

 na

 Fase

  1 do

 p ro je to

  do

 P V R C [ 1 8 ] ),

 e a

relação

 da

 l im i tação

 de P„ com o modo de falha por colapso plástico.

- Anál ise elástica

 com EF: A

  pressão admissível encontrada

 foi de 15,53 MPa, ou

  seja,

98,1%)

 da

 pressão o btid a

 por

 aná lise l im i te

  com EF, e

 decorreu

 da

 tensão

 de

 m e m b r a n a

 P„

na l inha

 L l l ,

 pos ição

  90°.

 Por tan to ,

  a

  análise elástica

 de EF

  captura

 o

 modo de falha de

colapso plástico.  Ao

  m e s m o te m p o ,

  há

  a inda

  o

  i m p e d i m e n to

  dos

  m o d o s

  de

  fa lha

  de

deformação plástica excessiva  ( u m a vez que são atendidos os l i m i t e s de tensão e  extensão

para Pi)

 e d e acúmulo

  de

  deformação plástica

  em

 ciclos

  de

 carregamentos

  (uma

 vez que as

tensões

  de

  m e m b r a n a

  +

  flexão

  são

  menores

  que o

  l i m i t e

  de P +  Q).

  Estes resul tados

ind ica m q ue, neste caso,

 o

 re forço adotado para

 o

 boca l está adequad o.

A ver i f icação

 de

 va l idade

 das

 linhas, fe i ta

 por

 me io

 do

  cr i tér io apresentado

 em [25],

c o n f i r m a

  que as

  l inhas posic ionadas

  em

  elementos estruturais

  e

  perpendicu lares

  às

superfícies extemas

  e

 m é d i a

  da

  seção

  são

 rea lmente ind icadas para capturar

  o

  m o d o

  de

fa lha l igado a P„  (co lapso p lást ico) . Por outro lado, se se t ivesse considerado v á l ida a  l inha

L 5 ,  o

 va lo r

 da

 pressão adm issíve l seria

 3,8%)

 men or , d ecorrer ia

 da

 tensão

 de

 membrana

 P

l

e m

  tal

  l i nha

  (na

 pos ição

  0°) e

  ind icar ia er roneamente como cr i t i co  o modo de falha de

deformação plástica excessiva.

  Este resu l tado ev idencia com o

  a

 consideração

 de

 resul tados

numa l inha invá l ida pode mascarar

 a

 aval iação fei ta

 por

 anál ise elástica

 de EF.

E m suma, também neste estudo

  foi

 poss íve l con f i rm ar

 que o

  colapso está realmente

re lac ionado

 com as

 tensões P„,

 na

  casca. Também neste caso, houve

 uma

 ind icação

  de que

a análise elástica

 de EF em

 p ro je to

 é

 adequada.

b) Carregamentos concentrados

 no

 boca l

A Tabela

 6.3

 resume

 os

 resul tados encontrados.

Page 116: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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96

Tabe la

 6.3 -

  Resultados obtidos para carregamentos

 no

 b o c a l

 -

Boca l c i línd r i co rad ia l em casca c i l índ r ica

A n á l i s e Fó r m u l a

L i m i t e

 com EF

  Elást ica com

 EF

Cortante

 X (N)

6 ,06x10 '

6 ,09x10 ' 5 ,39x10 '

Cor tante

 Z (N)

6 ,06x10 ' 6 ,22x10 ' 5 ,39x10 '

M o m e n t o

 X (N mm)

1,59x10'

1,64x10' 1,43x10'

M o m e n t o Z (N mm) 1,59x10'

1 ,64x10 '

1 ,43x10 '

To rção

 (N mm)

1,90x10' 1,90x10' 1,64x10'

Os eixos X, Y, Z são m ostrados nas Figuras 5.14 e 5.17 do capítulo  5.

- Fórmulas: Para

 os

  esforços cortantes foram obtidos,

 por

 m e i o

  da

 apl icação

  de

  fórmulas,

resu l tados l ige i ramente menores

 que o da

  anál ise l imi t e

 com EF (0,5% em X e 2,6% em

Z ) .

  Para os  momentos f le tores encontraram-se va lores que são 97,0 dos  valores obtidos

nas anál ises l imite

  com EF (ou

  seja,

  3,0%)

  menores) ,

  e

  para

  a

  torção

  os

  resul tados

  são

igua is .

 A boa

 aprox imaç ão entre estes resul tados m ostra qu e, nestes casos,

 as

 fórmu las para

cá lcu lo da carga de colapso da tubu lação são adequadas para aval iação.

- Anál ise e lást ica

  com EF:

  Considerando

  a

  inclusão

  das

  l inhas

  que se

  l oca l i zam

  nas

prox im idades  do  pon to  de  apl icação  dos carregamentos,  os resuhados  de  análise elástica

c o m  EF para  o  cor tante foram  em méd ia  12,4 menores  que  aqueles obtidos  na  análise

l i m i t e

 com EF

  (88,5%)

  e

  86,6%)

  dos

  va lores l imi te

  em X e Z,

  respect ivamente) . Para

 os

momentos f letores

  os

  resul tados encontrados

  por

  análise elástica

  de EF são

  8 7 , 1 %

  dos

va lo res l im i te ,

  e

  para

  a

  torção 86,3%)

 (ou, em

  méd ia ,

  13,2

menores). Estes resul tados

demons t ram, po r tan to ,  um  conservador ismo  de, em  m é d i a ,  \3 em  relação  à  análise

l im i t e .

  O

  m o d o

  de

  fa lha capturado como cr í t ico

  foi o

  colapso plástico,

  e

  decorreu

  da

classincação

  da

  tensão

  de

  membrana como  P„

  na

  região

  de

  apl icação

  do

  carregamento.

Como conseqüência , houve

  o

  imped imen to

  dos

  modos

  de

  fa lha

  de deformação plástica

excessiva   e d e acúmulo  de  deformação plástica  em ciclos  de  carregamento.

U m resu l tado impo r tante encontrado

  é que,

 desprezando

  as

  l inhas local izadas

  na

região

  dos

  carregamentos concentrados

  ( L l e L2) , ao se

  ap l icar

  as

  cargas obtidas pelas

fórmulas, encontram-se,  nas  demais l inhas, tensões  na  anál ise elástica  com EF que

atendem

  aos

  l im i tes

  do

  A S M E p a r a

  P„, Pu Pi+Ph

  e

  P+Q

  (a

  ve r í f i cação

  de

  tensões

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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m

decorrentes  é  apresentada  no  A p ê n d i c e  B) .  Sendo assim, nestes casos  de  carregamentos

concentrados,

 as

 cargas adm issíveis

 na

 tubu lação

 não

 causam tensões

 que

  p rovoquem fa lha

por

  colapso plástico,  por  deformação plástica excessiva  n e m p o r acúmulo  de  deformações

em ciclos de carregamentos

  em

 outras regiões

 da

 conexão b oca l -vas o.

Estes resu l tados comprovam

  que o

  re forço adotado para

  o

  b o c a l

  foi bem

dimens ionado. A lé m d isso, pe la aderência entre

 os

  resul tados, pode-se considerar acei tável

a u t i l i zação

 da

 anál ise elástica co m

 EF em

 pro je to .

c ) C o m b i n a ç ã o da pressão com  carregamentos concentrados no  bocal

A Tabela

 6.4

 resume

 os

 resul tados encontrados.

Tabela 6.4 - Carregamentos adm issíve is nos boca is com binados com pressão

Boca l c i l índ r i co rad ia l

 em

 casca c i l índ r ica

Carregamento

Pressão,

 MPa

Fó r m u l a L i m i te

Elást ica

Cortante X (N) 10,0

5,85x10 '

5 ,12x10 '

5 ,41x10 '

12,3 5,74x10 ' 4 ,8 3 x 1 0 ' 4 ,7 9 x 1 0 '

Cor tante

 Z (N)

10,0 5 ,85x10 '

5 ,12x10 '

5 ,30x10 '

12,3

5,74x10 '

4 ,8 3 x 1 0 '

4 ,6 6 x 1 0 '

M o m e n t o X (N mm)

10,0 1,71x10' 1,59x10'

1,43x10'

12,3

1,62x10'

1,55x10'

1,27x10'

M o m e n t o

 Z (N mm)

10,0

1,71x10'

1,60x10'

1,40x10'

12,3

1,62x10'

1,55x10' 1,23x10'

Torção

 (N mm)

10,0

1,69x10'

(*)

1,61x10'

12,3

1,67x10'

(*)

1,42x10'

Não

 se

 procedeu

 às

 análises limite

 com

 EF

 nas

 combinações que envolvem torção devido a

limitações computacionais (tamanho do modelo)

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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98

- Fórmulas: Nas combinações que envo lvem o cor tante , encontraram-se, por meio da

apl icação de fórmulas de colapso da tubulação, valores que são 13,7% e 18,8%) maiores

para as pressões de 10,0 e 12,3 M P a, respectivam ente. Para os mo me nto s f letores

encontraram-se, pe las fórmulas , va lores em m édia 7 ,2 % e 4 ,5%) maiores que o va lor l im i te ,

para as pressões de 10,0 e 12,3 MPa, respectivamente. Apesar do desvio maior para as

combinações com o cortante, a aproximação entre estes resul tados mostra que as fórmulas

de cálculo dos carregamentos de colapso da tubulação podem ser usadas para aval iação das

cargas nos bo cais.

- Anál ise elástica de EF: Comparando os resul tados das anál ises elásticas com os obtidos

pelas anál ises l imite, obteve-se:

Cor tante em X:

com pressão de 10,0 M P a:  5,7 maio r

com pressão de 12,3 MPa: 0,8%) menor

Cortante em Z:

com pressão de 10,0 MPa: 3,5%) maior

com pressão de 12,3 MPa: 3 ,5% menor

M o m e n to e m X :

com pressão de 10,0 MPa: 10,0%) menor

com pressão de 12,3 MPa: 18,0%) menor

M o m e n to e m Z :

com pressão de 10,0 MPa: 12,5% menor

com pressão de 12,3 MPa:  20,6 menor

Para os carregamentos de cortante combinados com as pressões, obtiveram-se

resul tados praticamente iguais para as anál ises elástica e l imite (di ferença máxima de

5,7%)). Esta aderência entre os resul tados recomenda a uti l ização da anál ise elástica com

EF em pro je tos.

Nos casos dos momentos, observa-se que os valores da anál ise elástica são

aprox imadamente  \0 menores que os da anál ise l imite, quando se apl ica a pressão de

10,0 MPa. Quando se aumenta a pressão para 12,3 MPa, a anál ise elástica dá resul tados

aprox imadamente 20% menores que os das aná l ises l imi te . Sa l iente-se que fo i ver i f i cado o

Page 119: Análise FEM + Pressure Vessel

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99

Pressão

 (MPa)

10,0 12,3

Cortante

 em X (N) 89 ,3%

7 9 , 0 %

Cortante

 em Z (N)

8 7 , 5 % 7 6 , 9 %

M o m e n t o

 em X (N mm)

8 9 , 9 % 7 9 , 9 %

M o m e n t o

  em Z (N mm)

8 8 , 1 %

7 7 , 4 %

Torção

 (N mm) 84 ,7%

7 4 , 7 %

l im i te  de  tensões pr imárias  em tubu lações  (por m e i o  da Equação  9 do  NB - 3 6 5 2 ) p a r a as

combinações

 de

 pressão

 e

 m o m e n to ,

 e os

  valores aqui calculados atendem

 a

 este l im ite .

Por l imi tações computac iona is , não foi  fe i ta  a  aná l ise l imi te para  as  combinações

que envo lvem torção. Sendo ass im,

  os

  resul tados obtidos

  por

  fó rmu las

  de

  colapso

  da

tubu lação foram ut i l i zados como base

 de

 comparação

  com a

  anál ise elástica, encontrando-

se

 os

 resul tados

 das

 análises elásticas 4,7%

 e 15,0

menores

 que os

 obt idos pe las fó rmulas

para as pressões de 10,0 e 12,3 M Pa , respect ivamente.

Fo i observado

  que a

  ap l i cação ind i v idua l

  de

  pressão leva

  ao

  colapso

  na

  casca

(vaso), enquanto

  a

  apl icação

  de um

  carregamento concentrado leva

  ao

  co lapso

  da

tubu lação

  (na

  reg ião

  de

  apl icação

  dos

  carregamentos) . Por tanto ,

  em

  ambos

  os

  casos

  o

m o d o

 de

 fa lha cr í t ico

 é o de colapso plástico.

  Quando

  se

 com bina m estes carregamentos,

 a

análise elástica de EF cap tu ra como m odo de fa lha cr í t ico a deformação plástica excessiva,

expressa pelo valor

  das

  tensões

  de

  membrana loca l izadas

  na

  reg ião

  de

  ap l icação

  dos

carregamentos concentrados.

A Tabela

  6.5

  aba ixo mostra

  as

  proporções entre

  os

  va lores admissíve is

  dos

carregamentos concentrados com binados com a pressão, obtido s por anál ise elástica de EF,

e

  os

  carregamentos obt idos

  por

  fórmulas considerando

  que a sua

  ap l icação ind iv id ua l

p rovoque

 o

 co lapso

 da

 tubulação (resul tados apresentados

 na

 segunda co lun a

 da

 Tabela

 6.3

e

 que são

 pra t icamente igua is

 - em

 m édia , 98,2%o m eno r

 - aos

  resul tados

 das

 anál ises l im ite

de

 EF; a

  pressão obtida

  por

  f ó r m u l a t a m b é m

  é

  ap rox imadamente i gua l

  -

  apenas

  \,5

maio r - à pressão l im i te de EF).

Tabela

 6.5 -

 Proporção

 dos

 carregamentos admissíve is ( in d iv idu a is)

  da

 anál ise elástica

 de

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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100

Mediante esta tabe la pode

  ser

  v is to

  que se se

  ap l icar

  uma

 pressão

  de 10,0 MPa,

equiva lente

  a 62,2% da

  pressão

  que

  provo ca co lapso

  na

  casca, podem

  ser

  apl icados,

ind iv idua lmente, carregamentos concentrados

  de

  valores entre 84,7%o

  e

  89,9%)

  dos

carregamentos que p rovoc am co lapso na tubu lação. Se a pressão ap l icada for de 12,3 MPa,

76 ,5%

 da

 pressão

 de

 co lapso

 da

 casca,

 os

  carregamentos concentrados var iam

 de

 74,7%)

 a

79 ,0% dos

 carregamentos

 de

 colapso

 da

 tubu lação.

 Em

 s u m a ,

 uma

 f o r m a

 de se

 proceder

 ao

pro je to ser ia , in ic ia lmente, ca lcu lar  a  pressão para colapso  da  casca  e os  carregamentos

ind iv idua is

  de

 co lapso

  da

  tubu lação (boca l )

  por

  fó rmu las .

  A

  part i r destes carregamentos

ind iv idua is podem

 ser

 fe itas co mbinações

 dos

 seguintes t ipo s:

A p l i c a n d o

  60% da

  pressão

  de

  colapso

  da

  casca, podem

  ser

  apl icados carregamentos

ind iv idua is

 no

 b o c a l

 da

 o r d e m

 de

 9 0 %

 do

 va lo r

 de

 colapso

 da

 tubu lação.

Se

 a

  pressão apl icada

  for de 75 da

 pressão

  de

  co lapso

  da

  casca,

 os

  carregamentos

ind iv idua is no boca l podem ser da o r d e m de 80 do v a l o r de co lapso da tubu lação.

De manei ra gera l , encontrou-se que a anál ise elástica com EF apresenta resul tados

conservadores  com relação  à aná lise l im i te . Este conservador ismo toma-se m aior quando

se com binam carregamentos

 de

 pressão

 e

  carregamentos concentrados

 no

 boc a l .

O conservadorismo  encontrado na anál ise elástica co m EF é benq uisto nesta fase de

pro je to , po i s ,

 na

 verdade, todos

 os

 carregamentos

 no

  boca l (cor tantes, momentos

 de

  flexão

e

 de

 torção) de vem

 ser

 comb inados

 com a

 pressão,

 e não

 i nd i v idua lme n te ap li cados como

nas aval iações aqui efetuadas. Desta forma,

  o

  conservador ismo pode

  ser

  encarado como

uma margem

 de

 segurança t ranq ui l izadora.

  Por

  outro lado, quando

 se faz

 combinações

 de

carregamentos, a  anál ise l imite depende das determinações das superfícies limite,  def in idas

pelas combinações

  de

  cargas

  que

  causam

  o

  co lapso, fa to

  que

  aumenta a inda mais

  a

comp lex idade

  das

  anál ises l imite

 de EF.

 Sendo ass im ,

 a

 anál ise elástica

 com EF se

 mostra

c o m o

  uma boa

  fer ramenta, po is , a lém

 de

  garanti r

  uma

 m a r g e m

  de

  segurança, d iminu i

  os

custos

  e as

 d i f icu ldades

  na

  fase

 de

 p ro je to .

  Num

 caso ma is espe ci f ico , quando

  se

 mo strar

necessário o t im izar o pro je to , poderão ser a inda u t i l i zadas as aná lises l im i te com EF ou até

m e s m o

 as

 anál ises plásticas

 com EF.

Page 121: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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101

A P É N D I C E A

T A B E L A S E F I G U R A S D A S T E N S Õ E S N A S L I N H A S

A . I .

  B o c a i s C i l í n d r i c o s R a d i a i s e m C a s c a s E s fé r i c a s

Tabela A . l - Tensões (MPa ) nas linhas x d (m m ): p = 1 M P a -

Bocais ci l índricos radiais em cascas esfér icas

Vaso

R5 0 0

R9 9 0

R3 0 0 0

L in ha d d

C m+b

d

CTm+b

L l 6,505 7,070 8,629 9,610

8,534 9,507

L 2

4,904

14,64 6,700 7,353 7,239

8,497

L 3 0 43,06 71,04 0 53,97 89,89

0 64,48 110,3

L 4

40,74

69,24

50,14 88,34 55,65 107,8

L5 6,5 38,19 64,25 11 45,3 0 75,07 31 45,54 76,61

L 6 15 36,58 63,32 29 41,39 70,02

70

41,53 68,39

L 7

24

46,77 64,12

46

52,63

65,1 4 88 47,2 0 63,96

L 8 28 52,13

63,99

53 56,96

74,79

112

50,53 61,27

L 9

32

58,76 78,98

74

58,99 65,60

121

51,33 59,89

LIO 40 60,39

69,75

97 58,33 60,1 4 149 51,60 57,55

L l l 51 59,60 63,02 131 56,52 57,30 221

51,73

53,80

L12 65 57,40 59,13 171 54,53 54,73 305 51,57 51,81

L13

79

55,06 55,52

204 53,34

54,25 403 51,22 51,55

L1 4 103 51,92

53,24

244

52,51 54,45

518 50,81 51,34

L15

126 50,32

53,67

-

-

-

653 50,46 51,19

L 1 6

-

- -

-

-

-

763 50,30 51,29

N O T A : C onv ém lem brar que nas tabelas aqu i apresentadas d é a d is tânc ia das l inhas em

relação ao bocal .

Page 122: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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102

Tabela  A . 2 - Tensões  (MPa) nas linhas  x d ( m m ) : pressão admissível  -

Bocais cilíndricos radiais

 em

 cascas esféricas

Vaso

R500,p  = 3 ,471 MPa

R 9 9 0 , p = 3,326  M P a R3 0 0 0 , p = 3,473  M P a

Linha

d

d

Cfm+b

d

L l

22,58 24,54 28,70

31,96

29,64 33,02

L 2

17,02

50,82

22,28

24,46

25,14

29,51

L 3

0

149,46

246,58

0

179,50

298,97

0

223,94 383,07

L 4

141,41

240,33

166,77

293,82 193,27

374,39

L 5

6,5

132,56

223,01

11

150,67 249,68

31

158,16 266,07

L 6

15

126,97

219,78

29

137,66 232,89

70

144,23 237,52

L 7

2 4

162,34

222,56

46 175,05 216,66 88 163,93 222,13

L 8 28

180,94 222,11

53

189,45 248,75

112

175,49 212,79

L9 32

203,96

274,14

74

196,20 218,19

121

178,27 208,00

L I O

4 0

209,61

242,10 97

194,01 200,03

149

179,21

199,87

L l l

51

206,87

218,74

131

187,99 190,58

221

179,66 186,85

L12

65 199,24

205,24

171

181,37 182,03

305

179,10

179,94

L13

79 191,11

192,71

204

177,41

180,44

403

177,89 179,03

L14

103

180,21

184,80

244

174,67 181,10

518

176,46

178,30

L15 126

174,67 186,29

-

-

653

175,25 177,78

L16

-

- - - - -

763

174,67 178,13

M P a

2 0 0

1 8 0

1 4 0

n  r

50

J

  1

  L

1,55„

CTm+b

  2 5

MPa

3 0  1 0 0 1 5 0 2 0 0 2 5 0

d (mm)

(a)

1 5 0

ll

  I

  I

5 0  1 0 0 1 5 0 2 0 0 2 5 0

d (mm)

(b)

Figura

 A . l -

 Tensões

 de

 membrana

 e de

 membrana

  + flexão,

  vaso

 R9 90 : p =

 3,326

  M P a

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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103

CM+B

MPa

200   400 600 800

d imm)

(a) (b)

Figu ra A. 2 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão, vaso R30 00 : p = 3,473  M P a

A . 2 .  B o c a l C i l í n d r i c o R a d i a l e m C a s c a C i l í n d r i c a

Tabela A.3 - Tensões nas l inhas (MPa) x d (mm): posições 0° e 15° -

Boca l c i l índr ico rad ia l em cascas c i l índr ica

0 °,

  pressão de 14,963 MPa

15°,

  pressão de 15,512 MPa

L i n h a

d

CTm+b

d

CTm+b

L l -

129,79

132,14

-

134,94 136,24

L 2

113,34

116,38 - 118,37 122,39

L 3

-

52,67 123,22

-

57,67 122,47

L 4

- 78,35 158,16

-

78,10 157,45

L5

0 262,00 434,08

0

262,00 443.64

L6 35 229,53 313,77 18 245 ,09 344,06

L 7

85 205,74 267,54 72

217,79

280,92

L 8

135 191,83

245,39

120

203,05 254,86

L 9 209 179,71

226,09 190

190,02 232,99

L I O

315 170,58 210,08 327

178,39

212,05

L l l

648

161,60 189,13 678 167,99 194,68

Page 124: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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104

Tabela

  A . 4 -

 Tensões

 nas

 linhas

  ( M P a ) x d ( m m ) :

 posições

 30° e 45° -

Bocal cilíndrico radial e m cascas ci línd rica

30°,

 pressão de  16,609  M P a

45°,

 pressão

 de

  15,894

  M P a

Linha d

CTm

CTm+b

d

CTm CTm+b

L l

-

140,84 147,56

-

140,76 155,71

L 2

125,02 131,49

-

126,77

136,04

L 3

63,91

120,65

-

68,31

110,27

L 4

-

81,05 145,99

-

80,52 120,68

U

ü

243.93

395.94 0

204.08 299.76

L6

18

241,04 312,86 18

214,41 241,59

L7

53

225,13 274,46 89

204,40 214,57

134

205,52 237,18

181

190,73 199,79

L 9

227

191,70

217,09 244

185,01

195,18

L I O

289

186,08 209,54 320

180,24 191,84

L l l 7 42

174,67 197,49 707

174,67

189,14

Tabela  A .5

- Tensões nas linhas  ( M P a ) X d ( m m ) : posições 60° e 75° -

Bocal cilíndrico radial

 em

  cascas cilíndrica

60°, pressão de 16,651  M Pa 75

°, pressão de 15,666  M p a

Linha

d

CTm

CTm+b

d

CTm

CTm+b

L l

-

148,94 172,67

- 141,15

168,88

L 2

* 135,97 148,46

-

130,03

143,64

L 3

-

76,73

105,22

-

81,10

99,49

L 4 -

92,83

113,11

-

88,06

110,70

LS õ 170.17

218 13 0 122.66

143.38

L6 36

190,15 218,46

36

140,49 187,68

L 6 A

-

- -

72

148,31 188,62

L 7

104

193,15 212,13

101

152,85 187,05

L8 193

189,65 197,81 175

160,89 179,85

L 9

251 186,82 187,82

252

165,75

173,74

L IO 3 1 9

184,99

189,16

315

168,25

169,66

LlOA

- - - 430

172,95

182,04

LIOB -

-

-

588 164,65

176,56

L l l 6 40

174,67

186,99

788

174,67

187,68

Page 125: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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105

1 6 0 -

j  35  \

• 5

-t -+

CTm+b

  3 5

MPa

1,5S„

(a)

4 0 O 6 0 0

d

 (mm)

(b)

4 0 0 6 0 0

d

 (mm)

Figu ra A.3 - Tensões de membran a e de mem brana + f lexão em 0°: p = 14,963 MP a -

Bocal c i l indr ico rad ia l em casca c i l indr ica

MPa

1,15™

r

4 0 0

CTm+b

MPa

1,55„

(a)

4 0 0 6 0 0

d (mm)

(b)

4 0 0 6 0 0

d

  (mm)

Fig ura A .4 - Tensões de membra na e de mem brana + f lexão em 15°: p = 15,512 M Pa -

Bocal c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

CTm

MPa

1,15„

23)

 D

d Cmm)

d  (mm)

(a) (b)

Fig ura A. 5 - Tensões de me mb rana e de mem brana + f lexão em 30 °: p = 16,609 M Pa -

Bocal c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

MPa

Page 126: Análise FEM + Pressure Vessel

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MPa

(a)

d  (mm)

106

d

 (mm)

Figu ra A. 6 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão em 45 °: p = 15,894 MP a -

Bocal c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

1 9 5

MPa

GO

CTm+b

MPa

(a) d im m ) (b)

Figu ra A. 7 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão em 60 °: p = 16,651 M Pa -

Bo ca l c i l índ r i co rad ia l em casca c i l índ r i ca

d  (mm)

6 0 0

d imm)

6 0 0

d imm)

Figu ra A.8 - Tensões de mem brana e de mem brana + f lexão em 75 °: p = 15,666 MP a -

Bocal c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

Page 127: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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  A .6 - Tensões n as linhas  ( M P a ) para a pressão de 1 M Pa - Bocal cilíndrico radial  em casca cilíndrica

15°

3 0 ° 4 5 °

6 0 °

7 5 ° 9 0 °

fJm+b

Om+b

O n ,

CTm

CTm+b

CTm

8,699

8,783

8,765

9 , 1 8 3

8,856

9,797

8,945

1 0 , 3 7 9 , 0 1 0

1 0 , 7 8

9,033

7 , 6 3 1

7,890

7,780

8 , 1 8 3

7,976

8,559

8 , 1 6 6 8 , 9 1 6

8,300

9 , 1 6 9

8,349

3 , 7 1 8

7,895 3,977 7,508 4,298

6,938

4,608

6 , 3 1 9 5 , 1 7 7 6 , 3 5 1

5,256

5,035

1 0 , 1 5

5,044

9,085

5,066

7,593

5,575 6,793

5 , 6 2 1 7,066

5,552

1 6 , 8 9

28,60

1 5 , 1 8

24,64 1 2 , 8 4

1 8 , 8 6 1 0 , 2 2 1 3 , 1 0

7,830 9 , 1 5 2

6,669

1 5 , 8 0

2 2 , 1 8 1 5 , 0 0 1 9 , 4 7

1 3 , 4 9 1 5 , 2 0

1 1 , 4 2 1 3 , 1 2

8,968

1 1 , 9 8

7 , 0 6 1

9,467

1 2 , 0 4

1 4 , 0 4

1 8 , 1 1

1 4 , 0 1

1 7 , 0 8 1 2 , 8 6

1 3 , 5 0

1 1 , 6 0 1 2 , 7 4 9,757 1 1 , 9 4

7,342

7,984

1 3 , 0 9

1 6 , 4 3 1 2 , 7 9 1 4 , 7 6 1 2 , 0 0

1 2 , 5 7

1 1 , 3 9

1 1 , 8 8 1 0 , 2 7 1 1 , 4 8

8 , 7 9 1

9,292

1 2 , 2 5 1 5 , 0 2

1 1 , 9 3 1 3 , 5 1 1 1 , 6 4

1 2 , 2 8

1 1 , 2 2 1 1 , 2 8 1 0 , 5 8

1 1 , 0 9

9,886

1 0 , 2 9

1 1 , 5 0 1 3 , 6 7

1 1 , 5 8

1 3 , 0 4

1 1 , 3 4

1 2 , 0 7 1 1 , 1 1

1 1 , 3 6

1 0 , 7 4

1 0 , 8 3

1 0 , 6 6

1 1 , 0 4 1 1 , 6 2

1 0 , 4 9

1 0 , 5 1

1 1 , 2 7

1 0 , 8 3 1 2 , 5 5 1 0 , 8 7 1 2 , 2 9

1 0 , 9 9

1 1 , 9 0 1 0 , 4 9

1 1 , 2 3

1 1 , 1 5

1 1 , 9 8

1 1 , 2 5

  A .7

-  Tensões na s  linhas ( M P a ) para pressão de  15,526  M P a -

Bocal cilíndrico radial  em casca cilíndrica

3 0 °

4 5 °

6 0 °

7 5 °

9 0 °

«^m

^ m b

136,36 136,09 142,58 137,50

152,11 138,88 161,00 139,89 167,37 140,25

118,48 122,50

120,79 127,05 123,84

132,89

126,79

138,43

128,87

142,36 129,63

122,58

6 1 , 7 5

116,57

66,73 107,72

7 1 , 5 4 9 8 , 1 1

80,38

9 8 , 6 1

8 1 , 6 0

7 8 , 1 7

157,59

7 8 , 3 1

141,05

78,65 117,89

86,56

105,47 87,27 109,71 86,20

262,23 444,04

235, 68 382, 56 199,35

292,82

158,68 203,39

121,57

142,09

103,54

245,31 344,37

232 ,89

302 ,29

209,45 236,00

177,31

203,70 139,24 186,00

109,63

146,98

186,93

217,99

281,18 217,52 265,18 199,66

209,60

180,10 197,80

151,49 185,38 113,99

123,96

255, 09 198,58 229, 16

186,31 195,16

176,84

184,45 159,45 178,24

136,49

144,27

233, 20 185,23 209, 76 180,72

190,66

174,20 175,13 164,27 172,18

153,49

159,76

99 178,55 212, 24

179,79 202,46

176,06 187,40

172,49

176,38 166,75 168,15 165,51

171,41 180,41

162,87

163,18

174,98

168,15 194,85 168,77

190,81 170,63

184,76

162,87 174,36 173,11 186,00

174,67

Page 128: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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. 8  - Tensões nas l inhas (M Pa) para cor tante em X de 1x10 ' N - Bo ca l c i l ín dr ic o rad ia l em casca c i l índ r ica

1 5 °

3 0 °

4 5 °

6 0 °

7 5 °

9 0 °

^ m + b ^ m + b

f^m+b

^ m + b

f

3 1 , 3 7 4 2 , 8 1

2 8 , 5 6 3 8 , 5 7

2 4 , 2 2 3 2 , 2 7

1 8 , 9 4 3 0 , 8 7

1 3 , 9 4 3 1 , 3 3 1 2 , 4 8

3

2 9 , 8 8

3 3 , 8 4 2 6 , 7 8

3 0 , 5 0 2 1 , 9 0 2 5 , 3 0

1 5 , 7 8

2 1 , 0 2 1 1 , 2 4

2 0 , 2 6 7,875

9 , 9 2 7 , 9 6

9 , 2 6 6 , 6 9

8 , 2 1 6 , 2 0 8 , 4 5

6 , 7 9

9 , 0 4 6 , 3 9

5 , 2 7 4 , 3 0

5,234

4 , 7 6 5 , 3 7

4 , 7 7 7 , 2 8

5 , 0 7 8 , 9 9

5 , 0 9

2 , 0 0

6 , 1 6 1 , 9 1

7 , 6 4

1,93

9 , 0 8 1 , 9 3

9 , 9 8

1,62

5 , 2 3 1 , 6 1

5 , 9 1 1 , 8 2

7 , 2 6 2 , 3 4

8 , 5 7 2 , 5 3 9 , 0 7

2 , 1 5

2 , 3 3 7 , 3 3

1 , 2 1 4 , 7 5

1 , 3 2

5 , 2 2 1 , 5 2

5 , 6 9 1 , 8 8

6 , 1 2 2 , 0 7

6 , 1 3 2 , 2 9

2 , 1 8

4 , 0 3

0 , 8 7 3 , 8 6 0 , 9 5 3 , 5 3

1,28

3 , 7 7 1 , 5 4 3 , 8 6

1,82

1,69

0 , 5 5

3 , 1 2 0 , 5 7 2 , 7 8 0 , 8 0

2 , 6 4

1 , 0 1 2 , 4 8

1 , 2 1 2 , 3 9 1 , 3 5

0 , 5 5

1 ,14

1 , 9 8 0 , 5 6

2 , 3 5 0 , 7 8

2 , 2 7

0 , 9 4 2 , 1 3 1 , 0 3

1 , 7 5 0 , 8 9

0 , 8 7 1 , 5 7 0 , 6 1

0 , 6 7

1,14

0 , 8 5

0 , 5 2 1 , 0 7 0 , 7 0

1,38

0 , 7 4 1 , 2 3 0 , 6 3

0 , 8 4 0 , 4 2

- Tensões nas l inhas (M Pa ) para cortante em Z de 1x10' N -

Boca l c i l índr ico rad ia l em casca c i l índr ica

1 5 °

3 0 ° 4 5 °

6 0 °

7 5 °

9 0 °

^m+b

^m+b '^m+b

^m+b

^ m + b

3 1 , 1 6 1 8 , 9 7 3 0 , 8 8 2 4 , 2 4 3 2 , 3 2 2 8 , 5 8 3 8 , 6 3 3 1 , 3 7 4 2 , 7 9 3 2 , 4 0

2 0 , 3 1

1 5 , 8 5 2 0 , 9 2 2 1 , 9 5

2 5 , 4 9 2 6 , 7 9

3 0 , 5 9

2 9 , 8 4 3 3 , 8 1 3 0 , 8 8

6 , 0 0 7 , 8 7

6 , 3 7

8 , 1 4 6 , 6 8 8 , 1 5

7 , 7 4 8 , 9 5 1 1 , 0 3

1 2 , 6 8 1 1 , 3 7

5 , 1 1

6 , 8 4 5 , 0 1

6 , 4 2

4 , 6 5

5 , 4 8

3 , 5 9 4 , 6 7

2 , 8 0 3 , 5 3

2 , 7 2

8 ,49 1 ,89

7 , 9 9 2 , 0 5

6 , 8 9 2 , 1 6

5 , 3 3 2 , 2 6

5 , 4 8 2 , 3 4

1,72

7 , 8 6 1 , 9 2

7 , 3 4 1 , 9 9 6 , 1 3

1 , 9 9 5 , 1 9

1 , 7 6 5 , 6 7

1,73

1 , 5 7 5 , 5 1

2 , 1 9

6 , 6 1

2 , 0 9 4 , 2 8 1 , 9 8

4 , 6 9 1 , 7 5

4 , 5 0 1 , 4 7

5 , 2 6 1 , 5 5

1,51

1 , 8 8 4 , 5 9

1,72

3 , 6 7 1 , 4 4

2 , 6 2 1 , 3 8 3 , 4 5

1,40

4 , 4 4 1 , 5 4

1,51

1 , 4 7 3 , 0 3

1,23 1 ,91 1 ,17

2 , 1 0

1,15

2 , 8 0 1 , 3 6 3 , 6 2 1 , 5 7

1,56

1,16 1 ,78

1,02 1 ,39

0 , 9 2

1 , 6 2 0 , 9 6

2 , 2 7 1 , 3 0 3 , 0 4

1 , 5 2

1 ,16

1 , 1 4 2 , 1 5 1 , 1 1

0 , 9 5

1 , 4 2

0 , 9 5

1 , 6 7 0 , 7 3

0 , 8 0 0 , 3 4

0 , 8 7 0 , 6 2

0 , 9 9 0 , 6 3 0 , 7 8 0 , 8 8

Page 129: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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12 - Tensões nas linhas (MPa) para torção de 1x10' N mm - Bocal cilíndrico radial em casca cilíndrica

15° 30° 45° 60°

75°

90

f m+b

^m+b

« m

« m+b m+b <m+b

f^m

114,0 105,7 113,2

105,7 113,1 105,7 112,9 105,7 112,7 105,7

112,5

106,5

109,3

104,3 109,2

104,3

109,0 104,2 108,8

104,2

108,5 104,2

108,3

104,2

49,83 40,81

46,93 40,52

46,15

40,20 45,20 39,90 44,29 49,68 54,34

49,63

28,09

24,44

26,89

24,05 26,26 23,48

25,18

21,33 25,16

20,71 24,40 20,53

26,26

11,94

25,22

11,30 23,36 10,55 21,38

9,929

19,91

9,568

19,22

9,375

12,33

7,060 12,37

6,882

11,57

6,753

10,79

6,723 9,803

6,810

9,535

6,908

5,246

6,147

5,477 4,633 5,543

4,669 5,357 4,112 4,564 4,164

4,835 4,350 4,856

5,099

4,524

3,100 3,131

3,369

2,766 3,050 2,224

2,289

2,398

2,830 2,795

3,210

3,561

3,028

2,485

2,050

2,529

1,613 1,913 1,581 1,859 1,636 1,970

1,859 2,345

2,233

1,673

2,058

1,280 1,709 1,210 1,465 1,094

1,532

1,161

1,589 1,350 1,874 1,165

0,805

1,410

0,497

0,449

0,877

1,447

0,816

1,192

0,576 0,686 0,362

0,603

0,368 0,655 0,172

0,335

0,088

 13

 - Tensões nas

linhas (MPa) para pressão de 10 MPa - Bocal cilíndrico radial em casca cilíndrica

15° 30° 45° 60°

75° 90

f m+b ''m+b

"m+b

f m+b «'m+b ^ m

' m+b

88,31 86,99 87,83 87,65 91,83 88,56 97,97 89,45 103,70 90,10 107,80 90,33

77,78 76,31 78,90

77,80 81,83 79,76

85,59

81,66

89,16 83,00

91,69

83,49

82,35 37,18 78,95 39,77

75,08 42,98

69,38

46,08

63,19 51,77 63,51

52,56

105,70

50,35 101,50 50,44

90,85 50,66

75,93

55,75

67,93

56,21

70,66 55,52

290,10

168,90

286,00

151,80 246,40 128,40 188,60 102,20 131,00 78,30

91,52

66,69

209,70 158,00

221,80

150,00 194,70

134,90 152,00 114,20 131,20

89,68 119,80 70,61

94,67 120,40

178,80 140,40

181,10

140,10 170,80 128,60

135,00

116,00 127,40

97,57 119,40

73,42

79,84

164,00 130,90 164,30

127,90 147,60 120,00 125,70 113,90 118,80 102,70

114,80

87,91

92,92

151,10

122,50

150,20 119,30

135,10 116,40 122,80 112,20 112,80 105,80

110,90

98,86

102,90

140,40

115,00 136,70 115,80 130,40 113,40

120,70

111,10

113,60 107,40 108,30 106,60

110,40 116,20 104,90

105,10 112,70

126,40 108,30 125,50 108,70 122,90

109,90 119,00 104,90 112,30 111,50 119,80 112,50

Page 131: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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4 - Tensões nas linhas (MPa) para pressão de 12,3 MP a - B oca l cilíndrico radial em casca cilínd rica

15°

30°

45°

60° 75° 90

^m+b ^m+b

«^m+b

^m+b

< m+b

m+b

108,62 107,00 108,03 107,81 112,95 108,93 120,50 110,02 127,55 110,82 132,59 111,11

95,67 93,86 97,05 95,69 100,65 98,10 105,28

100,44

109,67 102,09 112,78

102,69

101,29 45,73 97,11 48,92 92,35 52,87

85,34

56,68

77,72

63,68 78,12 64,65

130,01 61,93 124,85

62,04

111,75 62,31 93,39 68,57 83,55 69,14 86,91 68,29

207,75 351,78 186,71 303,07 157,93 231,98 125,71 161,13 96,31 112,57 82,03

194,34

272,81

184,50 239,48

165,93 186,96 140,47 161,38 110,31 147,35 86,85

116,44 148,09

2 172,69 222,75 172,32 210,08 158,18 166,05 142,68 156,70 120,01 146,86 90,31

98,20

161,01 202,09 157,32 181,55 147,60 154,61 140,10

146,12 126,32

141,20 108,13

114,29

185,85 150,68 184,75

146,74 166,17 143,17 151,04 138,01 138,74 130,13 136,41 121,60

126,57

172,69 141,45 168,14 142,43 160,39 139,48 148,46 136,65 139,73 132,10 133,21 131,12

135,79 142,93 129,03

129,27 138,62

155,47 133,21

154,37 133,70

151,17 135,18 146,37 129,03 138,13 137,15 147,35 138,38

A.15 • Tensões nas linhas (MPa) para cortante em X de 5,39x10' N - Bocal cilíndrico radial em casca cilíndrica

15° 30° 45° 60° 75° 90

< m+b < m+b < m+b « m+b

f'ni+b

75,15

168,90 67,28

188,63 161,08 182,43 144,37 164,43

118,06 136,39 85,07 113,32 60,59 109,22

42,45

68,20 47,44 53,48 42,91 49,92 36,07 44,26 33,42 45,55 36,60 48,73 34,45

27,93 22,80

28,41

23,18

28,22

25,66 28,95

25,72

39,25 27,33 48,47 27,44

34,45 11,52 34,13 10,78

33,21

10,30 41,19 10,40 48,95 10,40 53,80 8,73

28,30 8,57 28,19 8,68 31,86 9,81 39,14 12,61 46,20 13,64 48,90 11,59

12,56 39,52

24,74 6,52 25,61 7,12 28,14 8,19 30,67 10,14 32,99 11,16 33,05 12,35

11,75

20,81 4,64 21,73

4,69 20,81 5,12 19,03 6,90 20,32 8,30

20,81 9,81

9,11

15,80

2,97 16,82 3,07 14,99 4,31 14,23 5,44 13,37 6,52 12,88

7,28

6,15

10,19

1,78 10,67 3,02 12,67 4,20 12,24 5,07 11,48 5,55 9,43

4,80

4,69 8,46 3,29

3,61 6,15

3,56 2,75

4,58

2,80 5,77 3,77

7,44 3,99 6,63 3,40

4,53 2,26

Page 132: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

http://slidepdf.com/reader/full/analise-fem-pressure-vessel 132/148

  A .1 6 -

 Tensões

 na s

 linhas

  ( M P a )

 para cortante

  em Z de

  5 ,3 9 x 1 0 '

 N -

 Bocal cilíndrico radial

 e m

 casca cilíndrica

15°

30°

45°

60°

75°

90°

^m+b

f'm+b

75,31

167,98

102,27 166,47

130,68

174,24

154,07 208,25

169,12 230,68

174,67

60,97 109,49 85,45

112,78 118,33

137,42

144,42 164,91 160,87

182,27 166,47

43,24 32,35 42,43

34,34

43,88

36,01

43,94

41,73 48,25

59,46 68,36

61,30

40,92 27,55

36,87

27,01

34,61

25,07

29,54 19,35

25,18 15,09

19,03

14,66

44,58

8,90

45,77

10,19

43,07 11,05

37,14

11,64

28,73

12,18

29,54

12,61

45,23

9,27

42,37

10,35

39,57 10,73

33,05

10,73

27,98

9,49

30,57

9,33

8,46

29,70

35,74

11,81

35,63

11,27

23,07 10,67

25,28

9,43

24,26

7,92

28,36 8,36

5,74

8,14

25,23

10,14 24,74 9,27

19,78 7,76

14,12

7,44

18,60 7,55

23,94 8,30

8,14

18,87

7,92 16,33 6,63

10,30

6,31

11,32 6,20

15,09 7,33

19,52 8,46

8,41

12,88

6,25

9,60 5,50

7,49

4,96 8,73

5,18

12,24 7,01

16,39 8,19

6,15 11,59

5,98

5,12

7,66

11,21 5,12

9,00

3,94 4,31

1,83 4,69

3,34

5,34 3,40

4,20 4,74

-

 Tensões

 na s

  linhas

  ( M P a )

 para momento

  em X de  1,43x10' N m m -

 Bocal cilíndrico radial

 e m

 casca cilíndrica

15°

30°

45°

60°

75°

90

^ m + b

t^m+b

^ m + b

^ m + b

« m+b

« m+b

191,09 157,82 170,96 141,51 153,39 115,71 125,30

82,16

88,75

43,17

46,26

8,52

151,25

143,39

145,96 128,58

130,77 104,97

106,83

74,27

75,99 38,62

40,98

6,00

106,29

58,53

96,15

53,33

87,72

45,12

74,22 34,91

56,86

28,96 42,95

27,12

43,13

37,75

44,52 35,45

42,02

31,26

37,53

25,45

28,46 24,38

26,36

24,07

41,00

11,67

42,20

16,55

40,76

21,01

36,48

23,62

30,01

25,09

31,06

25,92

33,75

8,81

32,09

11,31

30,73

13,93

26,85

14,97 30,01

15,41

33,52

16,01

3,75

12,32

31,91

25,14 9,24

25,06 10,18

21,75

10,07

22,28

10,05

25,65

10,88

29,52 12,20

11,25

21,28

7,51 19,67

7,72 14,45

6,92

14,88

7,44 18,38

8,86 23,19

10,23

1,28

7,51

9,48

16,01 5,39

13,66 5,16

7,52

5,49

11,65

6,21 14,51 7,66

17,98 8,86

6,01

8,22

10,33

3,45

7,24 4,04

7,47

4,13

8,81 5,15

11,42 6,86

14,58 7,51

0,33

5,55 9,73 5,01

4,32 6,15

6,65

2,09

5,24 1,71

2,35

0,91 3,56

2,85

4,30 2,56

3,34 3,52

Page 133: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

http://slidepdf.com/reader/full/analise-fem-pressure-vessel 133/148

 18

 -

 Tensões

 nas

  linhas

  ( M P a )

 para momento

  em Z de

 1,43x10'

 N m m -

 Bocal cilíndrico radial

 e m

 casca cilíndrica

15° 30° 45° 60° 75°

90 °

<^m+b «'m+b ' 'm + b

^m+b

11,74

43,20

46,23

82,32

88,57

115,92 125,10

141,68

153,23 157,81 170,96 174,67

17,65

38,78

41,80

74,53 77,24 105,19 107,82 128,66

131,02

143,37

145,37

148,51

38,72 25,27

39,89 35,06 13,46 45,51 74,20 53,53

88,51

70,05

108,78

72,08

28,83 21,76 28,39 25,44

29,25

31,26 34,52 31,76

38,77

34,63

46,68

35,16

41,11

29,75 40,88 25,06 37,46 19,67 37,79 15,29

45,84

12,49

51,40

10,19

37,75 17,71 36,91 14,77 36,19

11,94

32,68 10,76

40,70 11,42 44,20

10,39

10,02 36,38

34,01 11,78 34,83

9,91

34,59

6,93

29,97 7,75

30,76

8,68 31,08 9,89

9,26

28,95

8,39

29,32

5,86

25,29

4,45 19,70 5,26

21,04

6,36

21,26

7,65

7,03

22,83

6,06

22,60

4,06 17,62 3,69 15,65 4,27

15,45 5,12 14,84

5,67

4,86

16,84

3,90 14,82

3,46 14,24 3,19 12,11 3,80 11,75

4,47

11,06

3,77

3,87 6,25 2,40

2,59

4,92

7,80 1,67 6,40 1,43 3,72

1,64

5,59

2,64 5,96

2,49

4,73 1,14

 A . 19 -

 Tensões

 na s

 linhas

  ( M P a )

 para torção

  de  1,64x10'  N m m •

Bocal cilíndrico radial  em casca cilíndrica

15° 30° 45° 60° 75°

90 °

«'m+b ^ m + b « m+b ^m+h

m + b

«m+b

186,97 173,36 185,66 173,36 185,50 173,36 185,17 173,36 184,84 173,36 184,51 174,67

179,26

171,06 179,10

171,06

178,77

170,90 178,44 170,90 177,95 170,90

177,62

170,90

81,73

66,93

76,97 66,46 75,69 65,93

74,13

65,44

72,64

81,48

89,12

81,40

46,07

40,08

44,10

39,44 43,07

38,51

41,30

34,98

41,26

33,97

40,02 33,67

43,07

19,58

41,36 18,53

38,31

17,30

35,07

16,28

32,65

15,69

31,52

15,38

20,22

11,58

20,29

11,29

18,98

11,08

17,70

11,03 16,08 11,17

15,64

11,33

8,60 10,08

8,98

7,60

9,09 7,66 8,79

6,74

7,49 6,83

7,93

7,13

7,96

8,36

7,42

5,08 5,14 5,53

4,54

5,00

3,65

3,75

3,93

4,64

4,58

5,26

5,84

4,97

4,08

3,36

4,15 2,65 3,14

2,59

3,05 2,68

3,23 3,05 3,85 3,66

2,74

3,38 2,10

2,80 1,98 2,40

1,79

2,51 1,90

2,61 2,21 3,07

1,91

1,32 2,31 0,82

0,74 1,44

2,37 1,34 1,95

0,94

1,13

0,59

0,99 0,60

1,07

0,28

0,55

0,14

Page 134: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

http://slidepdf.com/reader/full/analise-fem-pressure-vessel 134/148

 na s linhas  ( M P a ) para pressão  de 10 MPa +  Cortante  em X de 5 ,41x10 ' N - Bocal cilíndrico radial  em casca cilín

15° 30° 45° 60° 75° 90°

  m m + b

^m+b

< m+b < m

' 'm+b c m+b < m

256,68

319,40

242,14

300,47 219,57 272,53

191,90

270,68

165,51 277,27

157,84

237,94 261,95

222,66

246,81

198,22

222,44

167,02 202, 86 143,80 201, 28

126,09

150,78

84,78

132,61 82,83 125,17

79,17

113,79 79,62 108,90

88,50

112,41

87,13

73,23 130,01

73,70

119,16

76,41 104,98

81,55 107,31

83,63

119,29 83,05

180,45

320,24 162,62

279,72

138,73

229,93 112,64 180,12 88,74

145,50

75,45

166,60 250,09

158,71

226,67 144,74

191,27

126,86

177,56

103,37

168,86 82,24

107,27

160,05

206,79

147,24

199,04 136,82 165,78 126,17 160,50

108,77

152,56 85,81

91 ,63

184,88

135,55

186,10

132,61

168,48 125,14

144,79

120,82 139,19

111,03

135,68 97,75

102,06

125,48 167,08

122,38 150,14

120,73 137,08 117,66

126,21

112,35

123,83 106,16

109,07

116,79

147,41 118,83

143,11 117,62 132,98 116,18

125,12

112,97 117,77

111,41

115,11 124,69

108,20

108,72

118,87

129,97

111,06

130,10

111,51

128,69 113,69

126,46 108,90 118,95

114,91

124,34 114,77

 nas

linhas

  ( M P a )

 para pressão

  de 12,3 MPa +

  Cortante

  em X de 4 ,7 9x1 0 ' N -

 Bocal cilíndrico radial

  e m

 casca cilí

15°

30° 45° 60

D

75°

90°

CTm+b

^m+b c m+b ' 'm+b

^ m < m+b < m+b

CTm

257,37 313,24 244,71 297,84 225,03 275,19 200,81 275,53 177,64 282,77 170,93

237,09 259,26

224,06

246,85 203,08 226,56 176,08 210,43

155,97

209,90

140,44

161,93

87,91

144,66

87,08

136,74 84,94 124,69 86,40 118,23

96,23

121,45 95,28

154,84

82,21

150,11

82,65 136,84

85,13 119,13

91,44 118,45

93,44 130,00 92,69

217,99

382,12 196,30

332,60 167,09 268,60

134,96 204,66

105,56

160,41

89,80

201,96 297,88

192,22

267,81 174,65 221,76 151,69 202,46 122,44 190,83 97,16

127,61

183,23

178,49

245,52 178,65

235,10

165,47

193,33 151,69

186,04

129,93

176,24

101,29

108,65

165,13

221,41

161,49 200,05 152,15 171,53 146,24 164,19

133,70

159,70 116,85

122,39

199,90 153,32 199,71 149,47 179,50 147,00

163,69

142,85 150,63

135,93

147,87 128,07

132,03

181,75

143,03 177,63 145,11 171,65 143,22

159,34

141,16

149,94

137,04 141,60 135,39

139,96 150,46 131,95

132,48 144,08

158,63

135,65

158,44 136,19

156,30 138,54

152,99

132,58 144,03 140,17 151,38 140,39

Page 135: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

http://slidepdf.com/reader/full/analise-fem-pressure-vessel 135/148

 n as

  linhas

  ( M P a )

 para pressão

  de 10 MPa +

 Cortante

  em Z de

  5 ,3 0 x 1 0 '

 N -

 Bocal cilíndrico radial

  em

 casca cilín

15° 30 ° 45 ° 60 ° 75 ° 90 °

m + b « m+b f^m+b

« m+b ^ m + b

269,22

240,88 308,38 256,31

334,52 262,00

136,24 186,51 161,78 192,67 196,06 220,65 223,61

251,24 241,11

270,83 247,11

68,97

120,65 73,52 118,21 78,37 112,56 87,09 110,61

110,21

130,69 112,80

77,43 137,74 76,99 124,87 75,30

104,97 74,77 92,67 71,05 89,36 69,93

177,64

330,98 161,81 288,73 139,26 225,11

113,64 159,24 90,27 120,56 79,09

145,44

184,48

124,74 158,70

99,01

149,84 79,78

102,99 149,59

152,00 216,12 151,17 193,48 139,09 159,85 125,27

151,24

105,36 147,27

81,63

87,84

121,21

137,08

110,12

138,33 96,07

100,92

125,82 145,22

122,60 133,93 118,29

127,64 113,01 130,08 107,18

111,17

124,41 114,65

116,44

127,59

110,78

110,13 120,22

127,14 111,70 123,61 108,19 117,55 114,84

123,93

117,16

 na s

  linhas

 ( M P a )

 para pressão

  de 12,3 MPa +

  Cortante

  em Z de 4,66x10'

N - Bocal cilíndrico radial  em casca cilí

15 ° 30°

45° 60° 75° 90°

m + b

« m+b

<^m

<^m+b ^ m + b f^m+b

196,16 256,76 221,82 271,02 243,12 307,45 256,91 331,87 262,00

191,64

169,51 198,08

200,32 223,99 225,20 252,13 241,06 270,24 246,50

115,05

137,17 117,60

85,73 156,70 85,37 141,65 83,97

118,91 85,29 105,30 82,18 103,35 80,96

391,32 195,51 340,28 167,48

264,07 135,77

185,95

106,84

138,09

92,93

309,41

193,44 273,66 175,20

215,51 149,74 185,55 118,51 173,76 94,91

123,75 173,75

182,89 253,53 182,05 230,01 167,40 187,89 150,83

177,66 126,86

171,36

97,53

105,23

198,64

154,31

166,81 146,53 162,19 132,84 161,88 115,30

121,32

198,86 152,47 175,07 148,62

160,82

143,37

151,78 136,46

153,27

128,91

133,84

146,85

176,43

147,18

166,86 143,76 156,00

141,12

150,30 138,15 147,37

138,20

141,10 152,94 134,20

133,69 145,23

150,42 131,92 142,74

140,08 150,98

142,48

Page 136: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

http://slidepdf.com/reader/full/analise-fem-pressure-vessel 136/148

 na s

 linhas

 ( M P a )

 para pressão

 de 10 M Pa +

 momento

  em X de 1,43x10' N m m -

 Bocal cilíndrico radial

 e m

 casca cil

15° 30 ° 45 ° 60 ° 75 ° 90 °

«'m+b

^ m + b

<^m+b «'m+b

^ m + b

229,63

245,73 204,66 223,69 171,89 192,75

133,42 154,21 98,88

213,04

185,09

192,78 156,18 165,41 121,75

132,80

89,51

95,90 175,42 93,28 163,09 88,25 143,85

81,10

120,24 80,83 106,60 79,77

86,01

133,01

82,03 113,59

81,29

96,49 80,67

97,11

79,67

180,61

328,35 168,41 287,30 149,48 225,20 125,90 161,11 103,48

122,69 92,70

166,84

254,00 161,35

225,54 148,88 178,94 129,22 161,31 105,14 153,43 86,67

107,03

152,41 0,00

126,08 153,14 108,49 149,02 85,66

91,13

98,18

102,43

142,64 121,90

134,49 118,43

127,36 113,49

128,94

107,75

111,14

119,86 137,89 117,54 129,54 116,26 125,06 114,29 122,93

114,13

115,97 125,96 109,92

109,43 118,87

110,82

122,57 107,76 116,61 114,07

123,16 116,03

 na s linhas  ( M P a ) para pressão  de 12,3 MPa + momento  em X de 1,27x10' N m m - Bocal cilíndrico radial  em casca c

15° 30 ° 4 5°

60° 75° 90°

^m+b '^m

f^m+b

^ m + b

«^m

m + b

^m+b <^m

247,32 260,04 233,63 249,34 211,82 231,91 183,08 206,46 149,21 173,72 118,69

210,02 216,92 191,44 200,27 166,47

177,24

136,43

149,21 108,02

195,80 97,77 182,60 96,34 170,35 92,99

151,34 87,72 128,27 89,43 116,31 88,77

168,36 95,49 164,43 93,56 149,11

90,11

126,76

91,20

108,86 90,82 110,35 89,69

389,31 201,43 339,31

176,61 264,41 146,71 187,81 118,62 140,19 105,08

301,34

194,55

266,81 178,32 210,83 153,78 188,06

124,01 177,15 101,09

127,40

176,46

180,90

245,04 181,37

229,42

167,13 185,86

151,61 179,51 129,69 173,11 101,16

108,21

194,40 153,75 167,84 146,72 162,46

134,20 161,82 117,23

122,72

172,85 148,05 161,40 143,53

151,64 136,94 152,40 129,48

133,87

181,88 144,52 174,58

146,02 167,03 143,15 156,30 141,23 149,89 138,20

146,18 137,79

140,72 151,58 133,48

133,11 144,09

161,38 135,07 159,03 135,22 153,26

135,99 149,54 131,56 141,95 139,43

150,32

141,51

Page 137: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

http://slidepdf.com/reader/full/analise-fem-pressure-vessel 137/148

 nas

 linhas

  ( M P a )

 para pressão

 de 10 M Pa +

  momento

  em Z de 1,40x10'  N m m -

 Bocal cilíndrico radial

  em

 casca ci

15°

30° 45°

60°

75°

90

< m+b

^ m + b

m + b

^ m + b

^ m + b

f^m+b

99,84 129,44

133,26 168,55 178,87

202,49

220,92

228,69

254,29

245,19 275,81 262,00

95,13

114,42

119,98 151,05 157,75

183,14

191,55

208,11

217,92 223,90

234,56 229,45

120,41

62,02

118,16

74,23

88,31 87,71

142,30

98,69

150,18 120,62 170,42

123,40

134,03

71,73

129,40

75,45 119,59 81,38

109,86

86,96

106,03

90,25

116,54

90,08

198,13

326,18

176,43 283,22

147,73 225,74 117,23 176,05

90,58 142,04

76,71

175,41

258,07

164,51 230,27

146,63

184,11

124,78 171,19 100,90 163,24

80,82

104,52

156,15

215,33 149,84 204,80

135,41

164,46

123,61

157,63

106,10

149,94

83,14

88,94

192,45 139,15

193,11

133,66

172,45

124,37

145,06

119,07

139,48

108,95 135,69

95,43

99,83

173,53 128,46 172,41

123,29

152,42

120,02

138,18 116,40 127,99

110,83 125,48 104,44

107,68

156,95 118,84

151,27 119,20 144,39

116,53

132,60 114,84 125,15 111,80

119,17

110,31

114,21 122,34

107,26

107,64

117,53

134,07 109,94

131,79

110,10

126,55

111,52

124,49

107,50

118,16 113,94

124,45 113,62

 na s  linhas  ( M P a ) para pressão  de 12,3 MPa + momento  em Z de  1,23x10'  N

m m - Bocal cilíndrico radial em casca c

30°

45° 60°

75°

90

f^m+b

^ m + b

< m+b ^ m + b

118,76 144,32 147,96 178,92 189,46 209,07 228,57 232,41 259,92 247,14 280,27

262,00

110,92 127,36

133,16

160,07 167,38

188,97 198,42 211,58 222,85

225,94 238,36

230,99

134,74 67,56 131,57

79,21 103,98

92,19

149,44

102,92

154,18

124,20 172,09 126,92

154,92

80,72

149,37

84,02 137,01

89,32

123,21

96,01 117,04

99,06 127,24

98,67

208,36 335,43

174,92

264,63

138,92

200,73 107,10

156,97

90,83

304,69

197,26 270,75 176,24

215,19

149,77

196,53

120,18 185,53

95,83

125,10 179,52

180,88 239,96

164,17 191,94

149,37

183,27

127,51

173,70 98,85

106,20

162,38

203,39

151,44

171,63

144,64 164,30

131,81 159,56

114,74

120,37

155,92

204,27

150,25 181,40

146,36 164,56 141,70 152,09

134,55 149,23

126,50

130,77

187,24

144,82

180,94

145,42 172,69

142,23 158,92 139,93 149,88

135,96 142,77

134,38

139,14 148,33 131,10

131,50 142,87

162,21 134,65 159,90

134,93 154,38

136,60 151,20

131,31

143,28

139,30 151,44

139,37

Page 138: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

http://slidepdf.com/reader/full/analise-fem-pressure-vessel 138/148

 nas  linhas  ( M Pa) para pressão  de 10 MP a  +Torção  de  1,61x10' N m m - Bocal cilíndrico radial em casca cilínd

15° 30° 45 ° 60° 75 ° 9

^m+b

« m+b

272,07 257,37

270,30 258,03

274,14

258,94 279,95 259,83

285,36

260,48 289,14 262,00

253,96

244,43

254,92

245,92 257,53 247,72 260,96 249,62 264,05 250,96 266,26 251,45

162,67 102,96

154,60 105,08 149,47 107,78

142,24

110,39 134,58 131,85 151,10 132,56

150,98 89,74

144,84

89,21

133,18

88,51 116,52 90,13

108,49

89,59

109,99

88,61

332,43 188,15

326,65

170,01 284,05

145,41 773,06 118,20

163,09 93,72

122,50

81,80

229,57

169,38

241,74 161,09

213,35

145,79 169,39 125,04 147,00

100,66 135,17 81,75

103,13 130,31

187,63 147,87

190,03 147,63 179,43

135,23

142,36 122,71 135,19 104,58 127,23 81,64

87,13

169,00

135,95 169,73

132,36

152,52

123,58 129,39

117,77

123,36 107,21 119,97 93,65

97,80

155,11

125,80

154,28

121,90

138,18 118,95 125,80 114,84 115,98

108,80

114,68 102,46

105,60

143,72 117,06

139,45

117,75

132,76 115,16

123,17

112,97 116,16

109,58 111,32

108,48

111,70 118,47

105,70

105,82

1 1 4 , 1 1

128,73 109,62 127,42 109,63 124,01

110,48

119,97 105,49 113,36

111,78

120,34

112,64

 nas

  linhas

  ( M Pa)

 para pressão

  de 12,3 MPa +

  Torção

  de

  1,42x10'

 N m m

-

 Bocal cilíndrico radial

 em

 casca cilín

15 °

30° 45° 60° 75°

90

« m+b

^m+h

°m

< m+b ^m+b ^m+b

270,14

256,76 268,41

257,57

273,19

258,69

280,46

259,78

287,22

260,58

291,98

262,00

250,53

241,63

251,76 243,46

255,08

245,73

259,43

248,07

263,39

249,72 266,22 250,32

171,89

103,55 163,60 106,33 157,74 109,83 149,38 113,21 140,47 134,07

155,11

134,97

169,81 96,56 162,95 96,11

148,96

95,58 129,07 98,79

119,20

98,48 121,48 97,38

394,03 224,67 387,51 202,72 336,17 172,88 262, 27 139,78 189,34 109,87 139,80 95,31

275,40 204,34 290,34 194,25 255,87 175,50 202,25 150,00

175,27

119,96 160,86

96,64

123,87 156,80

227,68

179,25 230,60

178,94

217,67

164,01

172,52

148,58 163,55

126,17

153,74 97,53

104,61

206,11

165,45 206,86

161,24

185,87 150,75 157,85 143,50

150,13

130,28

145,75 113,18

118,58

189,37 153,58 188,33 149,03

168,88 145,41

153,67

140,33

141,53 132,76

139,73

124,76

128,94

175,61 143,26 170,56 144,14 162,47

141,03

150,63 138,29

141,98

134,01 135,87

132,77

136,93 144,93 129,73

129,91 139,86

157,52

134,37

156,06

134,52 152,14

135,69 147,22

129,55

139,06

137,39

147,82 138,50

Page 139: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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119

A P É N D I C E  B

V E R I F I C A Ç Õ E S  D E  T E N S Õ E S : B O C A L C I L Í N D R I C O R A D I A L  E M

C A S C A C I L Í N D R I C A

B . 1 C A R R E G A M E N T O S A P L I C A D O S I N D I V I D U A L M E N T E   NO B O C A L

-  Considerando válidos os resultados nas linhas L l  e L2 :

Cortante em X de

 5,39x10'

 N.

 Da

 Tabe la A .1 5 , tem-se :

a) Bocal

P„,= 174,67 MPa

 =

 5,„

Pm+Pb

  = 238,82

 <

 1,5

 S„ =

 262 MPa

b) Reforço

P„,

 =

 27,44 MP ,a<5„

Pm+Pb

  =4 9,33 MPa <1,55„

c) Casca/descontinuidade

P i = 13,64 MPa <1,55„

P i

 +

 n  = 53,80 MPa <1,55„

d) Casca

P „ =

 4,69

 MPa <5„

P „ +

 P6

 =

 8,46 MPa < 1,55„

Cortante em Z de 5,39x10' N. Da Tabe la A .1 6 , tem-se :

a) Bocal

P„,

 =

 174,67 MPa = 5,„

P„

  +

 Pb

 =

 238,50 < 1,5 Sm = 262 MPa

b) Reforço

P„

 =

 28,46 MPa <5„,

Pm + Pb  =40,92 MPa <1,55„

c) Casca/descontinuidade

P i

 =

 12,61 MPa <1,55'„

Pi+Pfc

 =

 45,77 MPa <1 ,55„

d) Casca

= 6,15 MPa <5„

P„ + P i= 11,59 MPa <1,55„

Momento em X de 1,43x10* Nmm. Da

 Tabe la A .1 7 , tem-se :

a) Bocal

P „ = 174,67 MPa = 5'„

Pn,+Pb=

  191.09 <

 l,5S„

  = 262 MPa

b) Reforço

?„

 =

 38,95 MPa

 <5„

+ =4 4,52 MPa <1,55„

c) Casca/descontinuidade

/ ' i

 =

 25,92 MPa <1,5 5„

+ P 6 =

 42,20 MPa < 1,55„

d) Casca

P„

 =

 5,55 MPa <5„,

+

  =

 9,73 MPa <1,5 5„

Page 140: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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120

Momento em Z de 1,43x10* Nmm. Da Tabe la A . 18 , tem-se :

a) Bocal

174,67 MPa =

 5„

Pm+Pb=  190,54

 <

 1,5

  =

 262 MPa

b) Reforço

P„

 =

 35,16 MPa < 5 „

P „

  + Pt  =4 6,93 MPa <1,55„

c) Casca/descontinuidade

= 31,79 MPa < 1,55«

P i +

  />;,

 =

 51,40 MPa <1,55'„

d) Casca

/>„

 =

 3,87

 MPa

 <5„

/' „

  +

 n =

 7,80 MPa <1,55„

Torção de 1,64x10* Nmm. Da Tabe la A .

 19,

 tem-se:

a) Bocal

P „= 174,67 MPa = 1,5 5,

P„+Pb=  186,97

 <

 1,5 5„,

 =

 262 MPa

b) Reforço

/>„

 =

 40,61

  MPa

 <5„

P„+Pt  =4 6,07 MPa <1,55„

c) Casca/descontinuidade

P l  = 19,91 MPa

 < 1,55„

P i + P i = 43,07 MPa <1,55„

d) Casca

/>„= 1,50 MPa <5„

P „

+ n  = 2,37 MPa <1 ,55„

- Desprezando as linhas Ll e L2 (próximas à região onde se aplica os carregamentos),

e tomando como carga aplicável aquela obtida pelas fórmulas simples de colapso na

tubulação (Seção 5.3.3.1):

i) Cortante:  Da

  apl icação

  da

  fó rmu la ob teve -se 6 ,06x10 '

  N.

  Ca lcu lando ,

  de

  fo rma

p r o p o r c i o n a l ,

  as

  tensões

  nas

  l inhas (exc lu indo

  L l e L2),

  seriam obtidas tensões

  que

atendem aos l imi tes, como

 se

  mostra aba ixo:

Cortante em X

a) Bocal

P„

 =

 62,46 MPa <5„ ,

P„ + P i

 =

 76,63 MPa <1,55 '„

b) Reforço

P „

  =

 30,83 MPa <  S „

P„ + Pj

 =

 55,43 MPa <1,55 „

c) Casca/descontinuidade

Pi =15,33 M Pa<l,5 5„

P i

 + Pi =

 60,45 MP a<l,55 „,

d) Casca

P„,

 =

 5,27 MPa < S„

P „+ Pí,

 =

 9,50 MPa < 1,55„

Cortante em Z

a) Bocal

P„

 =

 68,88 MP a< 5„

P„ + P i

 =

 79,55 M Pa <1, 55„

b) Reforço

P„

 =

 31,98MPa<5„,

P„ + Pi =4 5,98 MPa <1,55„

c) Casca/descontinuidade

Pi = 14,17 MPa <1,55„

P i + P 6  = 51,43MPa<l,5S„,

d) Casca

P„

 =

 6,91  MPa

 <5„

P,„ +P i = 13,02 MPa <1,55„

Page 141: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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1 2 1

ii) Momento:

  Da  aplicação  da  fórmula obteve-se

  1,59x10^

  Nmm.  Desprezando  os

resultados  das linhas  L l e L2 e calculando  as tensões  nas  demais linhas, seriam obtidas

tensões que atendem aos limites, como se mostra abaixo:

Momento em X

a) Bocal

P„

 =

 70,06 MPa

 <5„

P„ +

 Pb

  =118,01 MPa<l,55„

b) Reforço

P,„ = 43,25 MPa <5„

P„ +

 Pb

  =49,43 MPa <1,55„

c) Casca/descontinuidade

Pi

 =

 28,78 MPa <1,55'„

Pi

 + Pi =

 46,85 MPa<l,55„

d) Casca

P„ = 6,16 MPa <5„

P„ +Pi =10,80 MPa <1,55'„

Momento em Z

a) Bocal

P„ = 79,97 MPa <5„

P„

 + Pi =

 124,53

 < 1,5

 S„

 =

 262 MPa

b) Reforço

P„ = 39,00 MPa <5„

P„ + Pi =52,06 MPa <1,55„

c) Casca/descontinuidade

Pi = 35,27 MPa <1,55„

Pi

 + Pi =

 57,02MPa<l,55„

d) Casca

P„ = 4,29 MPa <5„

P„ + Pi = 8,65 MPa<l,55'„

iii) Torção:

 Da

 aplicação

 da

 fórmula obteve-se

  1,90x10^

 Nmm. Desprezando

 os

 resuhados

das linhas  L l e L2 e calculando  as tensões nas demais linhas, seriam obtidas tensões que

atendem

 aos

 limites, como

 se

 mostra abaixo:

a) Bocal

P„ = 94,44 MPa <1,55„

P„ + Pi = 103,40 < 1,5 5„ = 262 MPa

b) Reforço

P„= 47,12 MPa <5„

P„+Pi =53,45 MPa <1,55„

c) Casca/descontinuidade

Pi = 23,10 MPa <1,55„

Pi + Pi = 49,97MPa<l,5S„

d) Casca

P„= 1,74 MPa <5„

P„ + Pi = 2,75MPa<l,55„

.QM'SSAC NACICríM.

  DE

 ENERGIA NlJCL£Afí/SP

  'Pí»

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122

B . 2 .  C O M B I N A Ç Ã O D O S C A R R E G A M E N T O S N O B O C A L C O M P R ES S ÃO I N T E R N A

i ) Cortante em X

Corta nte de 5.41x10^ + P de 10 MPa

Da Tabela

  A . 2 0 ,

  tem-se:

a) Bocal

Pi = 262MPa=l ,55„

P+Q =

 2>21,9A <3S„ = 524 MPa

b) Reforço

P„ = 83,63 MPa < 5„

P + g = 133,72 MPa <35 „

c) Casca/descontinuidade

P i = 187,11 MPa <1,55„

P + e  = 324,67 MPa <1,55„

d) Casca

P „= 114,91 MPa <5„

P

+ e =  130,10 MPa < 1,55'„

Cortante de 4.79x10 N + P de 12.3 MPa

Da Tabela

 A . 2 1 ,

  tem-se:

a) Bocal

Pi = 262M Pa= l ,55„

P + Q =

 320,97 <35„ = 524 MPa

b) Reforço

P„ = 93,44 MPa < 5„

P + g = 154,84 MPa <35„

c) Casca/descontinuidade

P i =

 226,01

 MPa <1,55„

P + g = 387,45 MPa<1,55'„-

d) Casca

P„ = 140,39 MPa <5 „

P + g = 158,63 MPa <1,55„

l i ) Cortante em Z

Cortante de 5.30x10 N   + P de 10 MPa

Da Tabela  A . 2 2 ,  tem-se:

a) Bocal

P i =   2 6 2  MPa = 1,55„

P + Q =

 343,60 <35„ = 524 MPa

b) Reforço

P„ = 81,24 MPa <5 „

P + e  = 145,92 MPa < 35„

c) Casca/descontinuidade

P i = 182,57 MPa <1,5 5„

P + Q = 333,92 MPa < 1,55«

d) Casca

P „ =   1 1 7 1 6   M P a < 5 „

P + e  = 1 3 7 , 4 2  MPa <1,55„

Cortante de 4.66x10 N   + P de 12.3 MPa

Da Tabela A.23, tem-se:

a) Bocal

Pi = 262 MPa =   \ 5 S m

P + Q = 340,35 <35„ = 524 MPa

b) Reforço

P„ = 90,10 MPa <5'„

P + 0 =  165,33 MPa<35„

c) Casca/descontinuidade

Pi = 221,94 M Pa< l,55 „

P + 2  = 395,33 MP a<1 ,55„

d) Casca

P„ = 142,48 MPa <  5,«

P + g = 165,16 MPa <1,55„

i i i ) Momento em X

Mom ento de 1.43x10*  Nmm + P de 10 MPa

Da Tabela A . 2 4 ,  tem-se:

a) Bocal

Pi = 262MPa =

 l,55„

P + Q =

 280,05 <35„ = 524 MPa

b) Reforço

P„ = 92,34 MPa < 5„,

P +

  0 =

 148,98 MPa <35„

c) Casca/descontinuidade

P i =   1 8 3 , 7 8   M P a  < 1 , 5 5 „

P

e = 3 3 1

, 2 4 M P a

  < 1

, 5 5 „

d) Casca

P „ =   1 1 6 , 0 3   M P a < 5 „

P +

  e =   1 3 3 , 0 7

  MPa<l ,55„

Page 143: Análise FEM + Pressure Vessel

7/18/2019 Análise FEM + Pressure Vessel

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123

Momento de 1.27x10*  Nm m + P de 12.3 MPa

Da Tabela A.25, tem-se:

a) Bocal

Pi = 262MPa=l ,55„

P   + Q = 278,53 <35„ = 524 MPa

b) Reforço

100,14 MPa <5 „

P +  2 =  168,36 MPa Oá'™

c) Casca/descontinuidade

P

l  = 223,06 MPa < 1,55„

P + 2  = 393,28 MP a<l, 55„

d) Casca

P „= 141,51 MPa <5„

P + e  = 161,38 MPa < 1,55„

i v ) M o m e n t o e m Z

Momento de  1.40x10*  Nmm + P de 10 MPa

Da Tabela A.26, tem-se:

a) Bocal

Pi = 262MPa=  1,55'„

P   + Q =

 296,46

 <35;„

 = 524 MPa

b) Reforço

P„ = 90,25 MPa < 5„

P + 2 =  134,03 MPa <3 5„

c) Casca/descontinuidade

P i = 206,34 MPa < 1,55„

P + 2  = 330,50 MPa <1,55 „

d) Casca

P „= 114,21 MPa <5„

P + 2  =134,07 MPa <1,55„

Mom ento de 1,23x10*  Nm m + P de 12,3 MPa

Da Tabela A.27, tem-se:

a) Bocal

Pi = 262MPa= 1,55„

P + 2  = 298,92 <35„ = 524 MPa

b) Reforço

P„ = 99,06 MPa < 5„

P +  2 =  154,92 MP a<35 '„

c) Casca/descontinuidade

P i = 242,83 MPa < 1,55„,

P +

2

  = 392,33 MPa <1,55„,

d) Casca

P „ = 139,37 MPa <5„,

P+

2=

  162,21 MPa <1,55'„

v ) T o r ç ã o

Torção de 1.61x10*  Nmm + P de 10 MPa

Da Tabela A.28, tem-se:

a) Bocal

Pi = 262 MP a= l ,55„

P + 2  = 291,67 <35„ = 524 MPa

b) Reforço

P™

 = 93,17 MPa <5 „

P + 2 =  150,98 M Pa <3 5„

c) Casca/descontinuidade

P i = 194,67 MPa <1,55„

P + 2  = 332,43 MPa<1,55,„

d) Casca

P„ = 112,64 MPa <5 „

P + 2  =128,73 MPa <1,55„

Torção de  1.42x10*  Nm m + P de 12.3 MPa

Da Tabela A.29,  tem-se:

a) Bocal

Pi = 262M Pa= l ,55„

P +

 2

 = 294,70

 <'iSm

 = 524 MPa

b) Reforço

P„ = 100,59 MPa <5'„

P + 2 =  169,81 MPa <3 5„

c) Casca/descontinuidade

P i = 232,57 MPa <1,5 5„

P + 2  = 394,03 MPa <1,55„

d) Casca

P „ = 138,50 MPa <5 „

P + 2  = 157,52 MPa< 1,55«

Page 144: Análise FEM + Pressure Vessel

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