Análise Gerencial da Operação º Trimestre 2ww13.itau.com.br/novori/port/download/demon/mda300606.pdf · Expectativas futuras decorrentes da leitura desta análise devem considerar

Análise Gerencial da Operação 2º Trimestre 2006

2 Análise Gerencial da Operação Banco Itaú Holding Financeira S.A.

Índice

Destacamos que os dados pro forma relativos a períodos anteriores apresentados neste relatório foram recalculados devido à adequação de critérios. Destacamos ainda que nos relatórios pro forma da Itaucred está considerada 100% da FAI - Financeira Americanas Itaú.

As tabelas deste relatório apresentam os números em milhões. No entanto, as variações foram calculadas utilizando números em unidades.

Expectativas futuras decorrentes da leitura desta análise devem considerar os riscos e incertezas que envolvem quaisquer atividades e que estão fora do controle das empresas do conglomerado (mudanças políticas e econômicas, volatilidade nas taxas de juros e câmbio, mudanças tecnológicas, inflação, desintermediação financeira, pressões competitivas sobre produtos e preços e mudanças na legislação tributária).

Sumário Executivo 03

Análise do Resultado Consolidado 14

- Margem Financeira Gerencial 14

- Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa 15

- Receitas de Prestação de Serviços 17

- Despesas não Decorrentes de Juros 18

- Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS 20

Demonstrações Contábeis Pro Forma por Segmento 23

Demonstrações Contábeis Pro Forma por Subsegmento 26

Itaubanco - Banking 28

Itaubanco - Cartões de Crédito - Correntistas 29

Itaubanco - Seguros, Previdência e Capitalização 30

Itaubanco - Gestão de Fundos e Carteiras Administradas 34

Itaú BBA 35

Itaucred 36

Gestão de Risco 40

Balanço por Moedas 44

Negócios no Exterior 45

Estrutura Acionária 48

Desempenho no Mercado de Ações 49

Parecer dos Auditores 51

Demonstrações Contábeis Completas 53

Destacamos que os dados relativos a períodos anteriores apresentados neste relatório foram reclassificados para fins de comparabilidade, sem causar impactos no lucro líquido.


Sumário Executivo

Highlights - Critérios Gerenciais R$ Milhões (exceto onde indicado)

(1) Descrito na página 4. (2) Em Out/05 foi realizado desdobramento de ações. Os valores de períodos anteriores foram adequados para melhor comparabilidade. (3) JCP– Juros sobre Capital Próprio. Valor Líquido. (Nota 15 - bII). (4) Calculado com base na cotação de fechamento da ação preferencial. (5) O cálculo do Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio – Anualizado (ROE) foi efetuado dividindo-se o Lucro Líquido da Controladora pelo Patrimônio Líquido Médio da Controladora. O quociente desta divisão foi multiplicado pelo número de períodos no ano para se obter o índice ROE anualizado. (6) Inclui 96 agências Personnalité em 30/06/2006, 95 em 31/03/2006 e 87 em 30/06/2005.

Principais market shares em jun/06

(*) Referentes a março de 2006. Fontes: BACEN, Susep, Anbid, Abel, Receita Federal e Abecs. O Market Share de Prêmios de Seguros não inclui Seguro-saúde.

Asset Management 14,5%Financiamento de Veículos* 20,0%Recolhimento de CPMF 14,7%Cartões de Crédito 21,9%Depósitos* 8,1%Prêmios de Seguros* 11,5%Previdência Privada* 10,7%

Demonstração do Resultado do Período 2º Trim./06 1º Trim./06 2º Trim./05 1º Sem./06 1º Sem./05

Lucro Líquido da Controladora 1.498 1.460 1.333 2.958 2.475 Margem Financeira Gerencial (1) 3.920 4.087 3.305 8.007 6.291

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 2.694 2.801 2.814 5.495 5.206

Resultado de Ações ( R$ )

Lucro Líquido Consolidado por Ação (2) 1,35 1,32 1,19 2,67 2,20 Número de Ações em Circulação - em milhares (2) 1.107.942 1.107.735 1.124.533 1.107.942 1.124.533 Valor Patrimonial por Ação (2) 15,84 15,00 13,36 15,84 13,36 Dividendos / JCP Líquido (3) (R$ milhões) 360 470 300 831 593 Dividendos / JCP Líquido (3) por Ação (2) 0,33 0,42 0,27 0,75 0,53 Market Capitalization (4) (R$ milhões) 69.911 70.895 48.580 69.911 48.580 Market Capitalization (4) (US$ milhões) 32.302 32.634 20.669 32.302 20.669

Índices de Desempenho ( % )

Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio - anualizado (5) 35,1% 36,3% 36,0% 35,7% 34,0% Retorno sobre o Ativo Médio - anualizado 3,6% 3,7% 3,6% 3,6% 3,5% Índice de Solvabilidade 16,3% 16,9% 18,3% 16,3% 18,3% Taxa Anualizada da Margem Financeira 13,9% 15,1% 13,6% 14,5% 13,3% Índice de Cobertura PDD / Nonperforming Loans 164% 181% 203% 164% 203%

Índice de Eficiência 43,5% 45,2% 50,8% 44,4% 50,3%

Balanço Patrimonial 30-jun-06 31-mar-06 30-jun-05

Ativos Totais 172.413 164.423 146.158 Operações de Crédito 67.383 63.969 52.348

Fianças, Avais e Garantias 74.783 72.046 58.647 Depósitos Totais 52.921 51.688 43.694 Patrimônio Líquido da Controladora 17.555 16.619 15.027

Dados Relevantes

Ativos sob Administração (AUM) 138.923 135.576 105.785 Número de Funcionários do Conglomerado (unidades) 53.277 51.765 46.881 Número de Clientes Ativos (milhões) 12,6 12,6 11,9 Número de Produtos por Cliente (unidades) 5,1 5,1 5,0 Número de Agências (unidades) (6) 2.423 2.408 2.289 Número de PABs (unidades) 779 791 776 Número de Caixas Eletrônicos (unidades) 22.502 22.316 21.358

7.401 8.077 6.299

30-jun-06 31-mar-06 30-jun-05

Risco País (EMBI) 254 235 411 CDI - Taxa do Trimestre 3,6% 4,0% 4,6%Dólar (Var. Trimestral) -0,4% -7,2% -11,8%Dólar (Cotação em R$) 2,1643 2,1724 2,3504 IGP-M - Taxa do Trimestre 0,7% 0,7% 0,2%Poupança (TR + 6% a.a.) 2,0% 2,0% 2,3%

Índices Macroeconômicos

Estamos divulgando, na p á g i n a 1 2 d e s t e Relatório, informações pro forma do Banco Itaú H ol d i n g F i n a n ce i r a Consolidado e do BankBoston no Brasil.


Demonstração de Resultado Gerencial

As análises do Relatório de Análise Gerencial da Operação estão baseadas na Demonstração do Resultado Gerencial, a qual é obtida a partir de uma série de reclassificações realizadas sobre a demonstração do resultado contábil. Essas reclassificações são realizadas em função dos impactos de nossa estratégia de gestão do risco cambial do capital investido no exterior, que tem como objetivo não permitir efeitos no resultado decorrentes de variação cambial. Essa demonstração foi introduzida há um ano e os detalhes relativos às reclassificações realizadas podem ser obtidos consultando os relatórios de junho de 2005 a março de 2006. A seguir, apresentamos um quadro com a apuração da margem financeira gerencial da administração do risco cambial dos investimentos no exterior.

Destacamos que o real se apreciou 0,4% em relação ao dólar no segundo trimestre de 2006. Durante o primeiro trimestre de 2006, o real se apreciou 7,2% em relação ao dólar. Em relação ao euro, o real se depreciou 5,1% no segundo trimestre de 2006 ante uma apreciação de 4,9% no primeiro trimestre. A partir de junho de 2006, a demonstração do resultado contábil passou a apresentar a amortização de ágio como um elemento integrante da rubrica Outras Despesas Operacionais, bruto dos efeitos fiscais associados. No entanto, no Relatório de Análise Gerencial da Operação a amortização de ágio continuará a ser apresentada como um item subseqüente à rubrica Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, considerando os efeitos fiscais incidentes.

R$ Milhões

R$ Milhões

Efeitos não Recorrentes no Resultado

Margem Financeira Gerencial de Administração de Risco Cambial dos Investimentos no Exterior

O nosso resultado consolidado sofreu o impacto de um conjunto de eventos não recorrentes. Abaixo, apresen-tamos um quadro com a descrição desses itens, bem como os valores associados a cada um deles, destacando-se que o impacto deste conjunto de eventos no lucro líquido foi irrelevante.

(*) Parcela referente à participação da controladora.

1º Tr imestre de 2006Resultado antes

de ImpostosPIS / COFINS IR / CS

Resultado Líquido

Lucro Líquido 1.460

Margem Financeira Operações Bancár ias (259) 12 88 (158) Receitas e Despesas de depósitos e exigíveis (169) 12 57 (99)

Reversão da provisão adicional para Títulos (90) - 31 (59)

Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa 130 - (44) 86 Constituição de Provisão Excedente 130 - (44) 86

Resultado Extraordinár io (*) 10 - - 10 Amortização de ágio na aquisição de ações BPI 17 - - 17

Participação de Minoritários (7) - - (7)

Total - Efeitos não Recorrentes (119) 12 44 (63)

Lucro Líquido Recorrente 1.397

2º Tr imestre de 2006Resultado antes

de ImpostosPIS / COFINS IR / CS

Resultado Líquido

Lucro Líquido 1.498

Margem Financeira Operações Bancár ias (145) 2 49 (94) Venda de Títulos Disponíves para Venda (104) 5 35 (64)

Reversão da provisão adicional para Títulos (100) - 34 (66)

Hedge das Posições BankBoston 59 (3) (20) 36

Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa 20 - (7) 13 Cessão de operações de crédito (185) - 63 (122)

Constituição de Provisão Excedente 100 - (34) 66

Adequação de critérios de provisão da Credicard 105 - (36) 69

Resultado Extraordinário (*) 60 - - 60 Amortização de ágio na aquisição de ações BPI 98 - - 98

Participação de Minoritários (38) - - (38)

Total - Efeitos não Recorrentes (65) 2 42 (21)

Lucro Líquido Recorrente 1.477

Saldo Inicial

Resultado Bruto

Efeito Fiscal

Resultado Líquido

Saldo Inicial

Resultado Bruto

Efeito Fiscal

Resultado Líquido

Investimentos de Capital no Exterior (A) 5.816 5.822

Var. Cambial de Investimentos de Capital no Exterior (B) 19 19 (406) (406)Efeitos Administração de Risco Cambial de Investimentos no Exterior (C ) = (D) + (E) 184 (68) 116 882 (327) 555

Posição Ativa em DI (D) 5.816 214 (79) 135 5.822 236 (88) 149Posição Passiva em Moeda Estrangeira (E) (9.241) (30) 11 (19) (9.251) 646 (239) 406

Margem Financeira Gerencial de Administração de Risco Cambial dos Investimentos no Exter ior (F)= (B) + ( C) 203 (68) 135 476 (327) 149

2º Trimestre/06 1º Trimestre/06

Descrição detalhada neste relatório:

Página 13

Descrição detalhada no relatório do 1º Trim./06:

Página 14 Página 14

Página 15

Página 14 e Nota explicativa nº 7e


Demonstração de Resultado Gerencial

R$ Milhões

R$ Milhões

Conciliação com a Margem Financeira Gerencial da Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior (quadro da página anterior); R$ 212 milhões - R$ 9 milhões = R$ 203 milhões.

Conciliação com a Margem Financeira Gerencial da Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior (quadro da página anterior); R$ 442 milhões + R$ 34 milhões = R$ 476 milhões.

Ajuste 1 Ajuste 2 Ajuste 3

Margem Financeira Gerencial 3.998 (9) (68) 3.920 • Operações Bancárias 3.603 3.603 • Tesouraria 182 182 • Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 212 (9) (68) 135

Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (1.227) 1 (1.226) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.444) 1 (1.443) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 217 217

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 2.771 (8) (68) 2.694

Outras Receitas / ( Despesas) Operacionais (445) 98 (24) 9 (362) Receitas de Prestação de Serviços 2.127 (0) 2.127 Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. 292 292 Despesas Não Decorrentes de Juros (2.809) 98 (0) (2.711)Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (399) 9 (391)Resultado de Participações em Coligadas 61 (24) 37 Outras Receitas Operacionais 283 283

Resultado Operacional 2.326 98 (32) (60) 2.332

Resultado não Operacional 29 0 29

Resultado antes da Tributação e Participações 2.355 98 (32) (60) 2.361 Imposto de Renda e Contribuição Social (732) 2 60 (670) Resultado Extraordinário - (98) (98) Participações no Lucro (108) (108) Participações Minoritárias nas Subs idiárias (16) 30 14

Lucro Líquido 1.498 1.498

Ajustes Gerenciais2º Trimestre/06Banco Itaú Holding

Contábil Gerencial

Ajuste 1 Ajuste 2 Ajuste 3

Margem Financeira Gerencial 4.380 34 (327) 4.087 • Operações Bancárias 3.642 3.642 • Tesouraria 296 296 • Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 442 34 (327) 149

Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (1.281) (6) (1.287) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.440) (6) (1.445) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 159 159

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 3.099 28 (327) 2.801

Outras Receitas / ( Despesas) Operacionais (739) 17 18 41 (664) Receitas de Prestação de Serviços 2.121 1 2.121 Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. 226 226 Despesas Não Decorrentes de Juros (2.789) 17 (7) (2.779)Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (466) 41 (425)Resultado de Participações em Coligadas 37 24 61 Outras Receitas Operacionais 132 132

Resultado Operacional 2.360 17 46 (286) 2.137

Resultado não Operacional (2) 1 (2)

Resultado antes da Tributação e Participações 2.358 17 47 (286) 2.135 Imposto de Renda e Contribuição Social (732) (3) 286 (449) Resultado Extraordinário - (17) (17) Participações no Lucro (167) (167) Participações Minoritárias nas Subs idiárias 2 (43) (42)

Lucro Líquido 1.460 1.460

Ajustes Gerenciais1º Trimestre/06Banco Itaú Holding

Contábil Gerencial

Ajustes Gerenciais Realizados:

Ajuste 1: Transferência da Amortização de Ágios de Outras Receitas/Despesas Operacionais para Resultado Extraordinário. Ajuste 2: Distribuição da Variação Cambial dos Investimentos no Exterior. Ajuste 3: Efeito Fiscal do Hedge dos Investimentos no Exterior.


Sumário Executivo Segundo Trimestre de 2006

Margem Financeira Gerencial

Operações Bancárias

Tesouraria

Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior

R$ Milhões

R$ Milhões Carteira de Empréstimos (*)

Alcançamos um lucro líquido consolidado de R$ 1.498 milhões no segundo trimestre de 2006, correspondendo a um aumento de 2,6% em comparação com o resultado obtido no primeiro trimestre do ano. O saldo do patrimônio líquido da controladora somou R$ 17.555 milhões em 30 de junho de 2006, o que equivale a uma elevação de 5,6% em relação ao saldo de 31 de março de 2006. Os ativos totais somaram R$ 172.413 milhões, com aumento de 4,9% ante o saldo do trimestre anterior. Assim, o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio atingiu 35,1% no segundo trimestre de 2006.

O saldo da carteira de empréstimos, incluindo avais e fianças, atingiu R$ 74.783 milhões, crescendo 3,8% em relação ao trimestre anterior. As operações de clientes pessoa física destacaram-se mais uma vez, com crescimento de 10,3% no período, atingindo o saldo de R$ 33.992 milhões. O financiamento de veículos teve um desempenho notável no trimestre, com crescimento de 12,8% do saldo das operações, totalizando R$ 14.046 milhões. Da mesma forma, as operações de crédito pessoal também apresentaram uma expressiva evolução no período, somando R$ 12.575 milhões de saldo, o que equivale a um aumento de 9,8% em relação a março de 2006. As operações de cartões de crédito cresceram 6,8% no período, após um recuo sazonal que caracteriza os primeiros meses do ano, atingindo o saldo de R$ 7.372 milhões. A carteira de empréstimos para empresas sofreu basicamente o impacto da redução do saldo de avais e fianças concedidos a grandes empresas, o que contribuiu para a diminuição de R$ 575 milhões do total da carteira, atingindo R$ 36.128 milhões ao final do segundo trimestre de 2006.

A margem financeira gerencial totalizou R$ 3.920 milhões no segundo trimestre de 2006, apresentando uma redução de R$ 167 milhões em relação ao período anterior. Esta queda pode ser explicada pelos seguintes fatores: (i) resultados não recorrentes, apresentados na página 4, que correspondem a uma diminuição de R$ 113 milhões; (ii) menor resultado da tesouraria, com redução de R$ 114 milhões, devido ao impacto da volatilidade dos mercados sobre as posições que havíamos assumido, notadamente nos mercados de juros, dívida soberana brasileira e câmbio; (iii) queda de R$ 14 milhões, referente à administração do risco cambial dos investimentos no exterior, fundamentalmente associada à redução da taxa de juros Selic; e (iv) elevação de R$ 75 milhões, em função da evolução das operações de crédito.

Lucro Líquido e Retorno Anualizado sobre o Patrimônio Médio

Lucro Líquido (R$ Milhões)

ROE Anualizado Linearmente (%)

949 9201.030

1.141

1.333 1.3521.425 1.460 1.498

30,0 28,0 30,0 31,936,0 35,7 37,0 36,3 35,1

2ºT04 3ºT04 4ºT04 1ºT05 2ºT05 3ºT05 4ºT05 1ºT06 2ºT06

Operações de Crédito (*) R$ Bilhões

(*) Inclui avais e fianças.

Moeda Estrangeira Moeda Local

13,7

12,8

11,6

11,7

10,4

9,6

10,6

11,4

11,1

35,0

38,3

41,7

45,3

48,2

52,0

57,1

60,7

63,7

48,7

51,1

53,3

57,0

58,6

61,6

67,8

72,0

74,8

jun-04

set-04

dez-04

mar-05

jun-05

set-05

dez-05

mar-06

jun-06

2.079 2.2882.843

2.6052.956 3.104

3.3513.642 3.603

182

182165

149135

(67)

49

235

337

296

134

401

147

178

146

135

152 166

2.5512.367

3.396

2.986

3.305

3.920

3.331

3.650

4.087


m

30/jun/06 31/mar/06 31/dez/05 30/jun/05jun06-mar06

jun06-dez05

jun06-jun05

Pessoas Físicas 33.992 30.813 28.471 22.816 10,3% 19,4% 49,0%Cartão de Crédito 7.372 6.904 7.216 5.359 6,8% 2,2% 37,6%

Crédito Pessoal 12.575 11.457 10.320 9.276 9,8% 21,9% 35,6%

Veículos 14.046 12.451 10.936 8.181 12,8% 28,4% 71,7%

Empréstimos Empresas 36.128 36.703 34.744 31.584 -1,6% 4,0% 14,4%Grandes Empresas 22.104 22.962 21.960 20.437 -3,7% 0,7% 8,2%

Micro, Pequenas e Médias Empresas 14.024 13.741 12.784 11.147 2,1% 9,7% 25,8%

Créditos Direcionados 4.663 4.529 4.541 4.247 3,0% 2,7% 9,8%

Total 74.783 72.046 67.756 58.647 3,8% 10,4% 27,5%

Variação (% )


1,4%1,5%1,3%1,1% 1,3%0,8%0,9%

1,8% 1,5%

4,4%4,0%3,5%3,3%

3,0%2,9%2,9%

3,5%3,2%

7,1%6,5%

5,8%5,3%

5,2%5,6%5,6%

6,0%

6,5%

jun/04 dez/04 jun/05 dez/05 jun/06

8,1%

5,1%

1,6%

(*) Os critérios de cálculo do índice de eficiência estão detalhados na página 18.


Receita de Serviços R$ Milhões

Despesas não Decorrentes de Juros R$ Milhões

Índice de Eficiência (%) (*)

Lucro/(Prejuízo) não realizado no Resultado

R$ Milhões

A despesa com a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa manteve-se praticamente estável entre os trimestres. Por outro lado, uma intensa campanha de negociação e recuperação de operações de empréstimo e financiamento em atraso fez que a receita com a recuperação de créditos baixados como prejuízo crescesse R$ 59 milhões na comparação dos períodos. Nosso índice de inadimplência (nonperfoming loans) apresentou crescimento de 0,4 ponto percentual no período, atingindo a taxa de 4,4% em junho de 2006. No entanto, neste trimestre, alteramos o critério de baixa de operações de crédito contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa adotado na publicação das demonstrações contábeis consolidadas. Até o trimestre anterior, baixávamos todas as operações que considerávamos como sendo de realização remota, pois esta era a melhor maneira de representar a expectativa da administração. O Banco Central do Brasil não concordou com este critério contábil e, assim, passamos a realizar a baixa das operações contra a provisão somente após 180 dias na classificação de risco H, o que corresponde a um critério menos conservador do que o anteriormente adotado.

Nossas receitas de prestação de serviços atingiram R$ 2.127 milhões no segundo trimestre de 2006, permanecendo praticamente estáveis em relação ao primeiro trimestre do ano. No período verificamos a elevação das receitas de administração de consórcio, serviços de conta-corrente e de cartões de crédito, as quais foram compensadas pela redução das receitas de serviços de recebimento, com destaque para os serviços de arrecadação associados aos tributos recolhidos no início do ano, e pela não repetição do grande volume de operações de coordenação de oferta primária de ações, contribuindo para a redução das receitas de serviços de corretagem e outros serviços.

As despesas não decorrentes de juros do segundo trimestre de 2006 totalizaram R$ 2.711 milhões, com redução de R$ 68 milhões na comparação com as despesas do trimestre anterior. Porém, acreditamos que esta redução não indica uma tendência ante o programa de investimento e expansão da rede de agências previsto para o segundo semestre de 2006. No ano, estamos prevendo que as despesas não decorrentes de juros manterão a tendência de crescimento observada na comparação do primeiro semestre de 2006 contra o mesmo período de 2005. Nosso índice de eficiência atingiu 43,5% no período, apresentando evolução de 1,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

Em 30 de junho de 2006, o lucro/(prejuízo) não realizado em resultado somou R$ 2.252 milhões, o que corresponde a um decréscimo de R$ 283 milhões na comparação com o saldo do trimestre anterior. O aumento de nossa participação acionária no Banco BPI contribuiu para a elevação de R$ 228 milhões do lucro não realizado. No entanto, a reversão de R$ 100 milhões de provisão adicional para títulos e valores mobiliários, a realização de parte da mais-valia da carteira de títulos disponíveis para a venda e o efeito de marcação a mercado sobre as carteiras desses papéis e de títulos mantidos até o vencimento reduziram o saldo total do lucro não realizado. Lembramos ainda que no trimestre o saldo da provisão excedente ao mínimo requerido para fazer frente a créditos de liquidação duvidosa foi acrescido em R$ 100 milhões, atingindo o saldo de R$ 1.600 milhões, sendo que esta provisão não é considerada no saldo de lucro/(prejuízo) não realizado.

Índice NPL* - Pessoa Física x Jurídica

(*) Nonperforming Loans: Operações de Crédito vencidas há mais de 60 dias.

Pessoa Física Total Pessoa Jurídica

1.453

1.509

1.799

1.971

2.121

2.121

2.127

1.852

1.794

2ºT04

3ºT04

4ºT04

1ºT05

2ºT05

3ºT05

4ºT05

1ºT06

2ºT06

2.187 2.184

2.4912.371

2.573 2.606

2.9092.779 2.711


54,3%

56,8%

48,0%

49,8%

50,8%

50,5%

50,1%

45,2%

43,5%

2ºT04

3ºT04

4ºT04

1ºT05

2ºT05

3ºT05

4ºT05

1ºT06

2ºT06

2.667

2.871

2.371

2.263

2.106

2.066

1.934

2.535

2.252

jun-04

set-04

dez-04

mar-05

jun-05

set-05

dez-05

mar-06

jun-06

Critério Contábil Critério Anterior


Sumário Executivo

R$ Milhões

R$ Milhões

Balanço Patrimonial Consolidado

ATIVO 30-jun-06 31-mar-06 30-jun-05jun 06-mar 06

jun 06-jun 05

Circulante e Realizável a Longo Prazo 169.458 161.509 143.365 7.949 26.094

Disponibilidades 2.402 2.332 2.076 71 327

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 27.619 22.362 23.141 5.256 4.478

Títulos Mobiliários e Inst. Financ. Derivativos 37.023 35.601 29.217 1.422 7.806

Relações Interfinanceiras e Interdependências 13.801 13.471 13.105 329 696

Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos 67.383 63.969 52.348 3.413 15.035

(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (5.609) (4.668) (3.242) (940) (2.367)

Outros Ativos 26.840 28.442 26.720 (1.602) 120

Carteita de Câmbio 12.084 13.840 13.606 (1.756) (1.522)

Outros 14.756 14.602 13.114 154 1.642

Permanente 2.954 2.914 2.794 40 160

Investimentos 868 827 727 41 141

Imobilizado de Uso 1.800 1.808 1.858 (8) (57)

Diferido 286 279 210 7 77

TOTAL DO ATIVO 172.413 164.423 146.158 7.990 26.254

Variação

PASSIVO 30-jun-06 31-mar-06 30-jun-05jun 06-mar 06

jun 06-jun 05

Circulante e Exigível a Longo Prazo 153.664 146.390 129.983 7.274 23.681

Depósitos 52.921 51.688 43.694 1.233 9.226

Depósitos à Vista 11.190 11.681 10.463 (491) 727

Depósitos de Poupança 19.306 19.204 18.571 102 735

Depósitos Interfinanceiros 1.174 800 556 374 618

Depósitos a prazo 21.251 20.003 14.104 1.248 7.147

Captações no Mercado Aberto 27.606 21.915 17.888 5.691 9.718

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 6.791 6.714 5.350 77 1.441

Relações Interfinanceiras e Interdependências 2.964 2.271 2.530 693 435

Obrigações por Empréstimos e Repasses 7.927 8.201 9.111 (274) (1.185)

Instrumentos Financeiros e Derivativos 2.507 2.290 1.734 217 773

Provisões Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização 16.409 15.538 12.506 871 3.903

Outras Obrigações 36.539 37.773 37.169 (1.233) (630)

Carteira de Câmbio 12.308 14.032 13.814 (1.724) (1.506)

Dívida Subordinada 4.535 4.471 4.537 64 (3)

Diversos 19.696 19.270 18.817 427 879

Resultados de Exercícios Futuros 67 73 40 (6) 27

Participações Minoritárias nas Subsidiárias 1.126 1.341 1.109 (215) 17

Patrimônio Líquido da Controladora 17.555 16.619 15.027 936 2.528

TOTAL DO PASSIVO 172.413 164.423 146.158 7.990 26.254

Depósitos 52.921 51.688 43.694 1.233 9.226

Ativos sob Administração (AUM) 138.923 135.576 105.785 3.346 33.137

Total de Depósitos + Ativos sob Administração (AUM) 191.843 187.264 149.480 4.579 42.364

Variação


Sumário Executivo

R$ Milhões Demonstração de Resultado Consolidado

(1) Em out/05 foi realizado desdobramento das ações. Os valores de períodos anteriores foram adequados para melhor comparabilidade.

2º Trim./ 06 1º Trim./ 06 1º Sem./06 1º Sem./052ºT06 - 1ºT06

1ºS06 - 1ºS05

Margem Financeira Gerencial 3.920 4.087 8.007 6.291 (167) 1.717• Operações Bancárias 3.603 3.642 7.246 5.561 (39) 1.685• Tesouraria 182 296 478 417 (114) 61• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 135 149 283 312 (14) (29)

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (1.226) (1.287) (2.513) (1.085) 61 (1.428)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.443) (1.445) (2.888) (1.437) 2 (1.452)

Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 217 159 376 352 59 23

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 2.694 2.801 5.495 5.206 (106) 289

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais (362) (664) (1.026) (1.259) 302 233

Receitas de Prestação de Serviços 2.127 2.121 4.249 3.646 6 602

Resultado com Operações de Seg., Prev. e Cap. 292 226 518 398 67 120

Despesas Não Decorrentes de Juros (2.711) (2.779) (5.489) (4.944) 68 (545)

Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (391) (425) (816) (695) 35 (121)

Resultado de Participações em Coligadas 37 61 98 154 (24) (56)

Outras Receitas Operacionais 283 132 415 182 151 233

Resultado Operacional 2.332 2.137 4.469 3.947 195 522

Resultado não Operacional 29 (2) 27 5 31 22

Resultado antes da Tributação e Participações 2.361 2.135 4.496 3.953 226 543

Imposto de Renda e Contribução Social (670) (449) (1.119) (928) (221) (192)

Resultado Extraordinário (98) (17) (115) (232) (82) 116

Participações no Lucro (108) (167) (275) (225) 59 (50)

Participações Minoritárias nas Subsidiárias 14 (42) (28) (93) 56 66

Lucro Líquido da Controladora 1.498 1.460 2.958 2.475 38 484

Número de Ações em Circulação - Em Milhares 1 1.107.942 1.107.735 1.107.942 1.124.533 208 (16.591)

Valor Patrimonial por Ação - R$ 1 15,84 15,00 15,84 13,36 0,84 2,48

Lucro Líquido por Ação - R$ 1 1,35 1,32 2,67 2,20 0,03 0,47

Variação


Sumário Executivo - Segundo Trimestre de 2006 - Resultado por Segmento

Itaubanco O lucro líquido do segmento Itaubanco somou R$ 1.026 milhões no segundo trimestre de 2006, o que representa um aumento de 19,3% em relação ao trimestre anterior. A margem financeira gerencial totalizou R$ 2.609 milhões, o que corresponde a um aumento de R$ 66 milhões em comparação com o primeiro trimestre do ano, e foi particularmente afetada pela margem financeira da tesouraria que cresceu R$ 104 milhões em relação ao período anterior, refletindo ganhos obtidos nas posições atreladas ao dólar, notadamente nos mercados derivativos nacionais. A despesa vinculada ao risco de crédito apresentou redução de R$ 129 milhões na comparação dos períodos, em razão da intensa campanha de recuperação e renegociação de operações em atraso realizada no segundo trimestre de 2006 e pela cessão de parte da carteira de crédito. As receitas de prestação de serviços e as despesas não decorrentes de juros permaneceram praticamente estáveis na comparação dos períodos. A elevação da despesa de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido do Itaubanco decorre basicamente do impacto de uma menor dedução fiscal de Juros sobre o Capital Próprio no segundo trimestre de 2006 (mais detalhes podem ser encontrados na página 19 deste relatório). O item Outros apresentou aumento de R$ 144 milhões entre os trimestres. Esta elevação decorre basicamente do aumento de R$ 67 milhões do resultado de operações com seguros, previdência e capitalização, beneficiado pela redução das despesas com sinistros. Itaú BBA O segundo trimestre de 2006 apresentou uma margem financeira de R$ 361 milhões, a qual reflete um decréscimo de 40,9% em relação à margem do trimestre anterior. A margem financeira gerencial com operações bancárias totalizou R$ 255 milhões no período, com uma redução de 9,2%, basicamente em função da redução das taxas de juros, as quais remuneram o capital alocado para as referidas operações. Em relação às operações de tesouraria, o resultado de R$ 67 milhões no segundo trimestre de 2006 reflete, basicamente, um período de significativa volatilidade nos diversos mercados, tais como dívida soberana brasileira e renda fixa local, resultando em ganhos abaixo da média histórica. O resultado de créditos de liquidação duvidosa apresentou uma reversão de provisão de R$ 46 milhões no segundo trimestre de 2006, basicamente em função de reavaliações de risco de crédito de empresas que apresentaram melhora nos seus indicadores de desempenho e de recuperações de créditos anteriormente baixados para prejuízo. As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 110 milhões no segundo trimestre de 2006, o que corresponde a uma redução 15,6% em relação ao trimestre anterior. Neste trimestre não se repetiu o grande volume de operações de coordenação de oferta primária de ações, em função de uma maior volatilidade dos mercados, contribuindo para a redução das receitas de serviços de corretagem e outros serviços. As despesas não decorrentes de juros de R$ 145 milhões apresentaram redução de 13,8% em relação ao período anterior. Assim, o lucro líquido pro forma do Itaú BBA somou R$ 298 milhões no segundo trimestre de 2006, com decréscimo de 23,7% em relação ao trimestre anterior, correspondendo a um retorno anualizado sobre capital alocado médio de 27,7% . Itaucred No segundo trimestre de 2006, o segmento Itaucred obteve um lucro líquido de R$ 121 milhões, o que corresponde a uma redução de 12,1% em relação ao primeiro trimestre do ano. Neste período, a margem financeira gerencial das operações bancárias totalizou R$ 922 milhões, crescendo R$ 103 milhões na comparação dos trimestres. O principal fator responsável por esta evolução da margem financeira foi o crescimento de 13,9% do volume da carteira de crédito, a qual atingiu R$ 21.236 milhões em 30 de junho de 2006. A despesa associada ao risco de crédito cresceu 27,3% e reflete, em parte, o processo de padronização das classificações de risco empregadas em nossa carteira de cartões de crédito com as classificações da carteira adquirida do Credicard que gerou uma despesa de R$ 48 milhões neste segmento. Tivemos ainda uma maior despesa com a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa excedente ao mínimo exigido pela autoridade bancária, com impacto de R$ 22 milhões na comparação dos períodos. Nossos modelos de avaliação do risco de crédito consideram a possibilidade de ocorrência de uma volatilidade no nível de provisão constituída, associada à eventual reversão de ciclos econômicos. O crescimento observado nas receitas de prestação de serviços decorre fundamentalmente das receitas com operações de crédito e está vinculado ao aumento do volume de financiamento e leasing de veículos. O maior nível de atividade operacional contribuiu para a variação de R$ 18 milhões das Despesas Tributárias de ISS, PIS e Cofins, afetando o item Outros. Da mesma forma, o aumento da despesa de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido está associado basicamente ao incremento no nível de atividade operacional do segmento. Corporação No segundo trimestre de 2006, a margem financeira gerencial da corporação apresentou redução de R$ 85 milhões na comparação dos períodos, em razão da diminuição da taxa básica de juros e pelo impacto de R$ 59 milhões decorrente do hedge da exposição cambial do BankBoston, compensado, no trimestre, no próprio BankBoston, que não está consolidado nas nossas demonstrações contábeis. Além disso, tivemos no segundo trimestre a amortização de R$ 98 milhões de ágio pago na aquisição de ações, em razão da ampliação para 17,5% de nossa participação acionária no Banco BPI.



As demonstrações contábeis pro forma dos segmentos Itaubanco, Itaú BBA, Itaucred e Corporação, apresentadas abaixo, baseiam-se em informações gerenciais e refletem de maneira mais fiel o desempenho das nossas diversas unidades de negócio. Foram observadas as seguintes variações nas demonstrações do resultado dos segmentos entre o segundo trimestre de 2006 e o primeiro trimestre do mesmo ano.

R$ Milhões

(1) Inclui as despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras Despesas Operacionais. (2) Inclui o Resultado com Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, Despesas Tributárias de ISS, PIS e Cofins, Outras Receitas Operacionais, Resultado não Operacional e Participações no Lucro. (3) Inclui Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa, Despesas Tributárias de ISS, PIS e Cofins, Resultado de Participação em Coligadas, Outras Receitas Operacionais, Resultado não Operacional, Participações no Lucro e Participações Minoritárias nas Subsidiárias.

Demonstração de Resultado Pro Forma por Segmento

2º Tr im./06 1º Tr im./06 V ariação 2º Tr im./05

Itaubanco

Margem Financeira Gerencial 2.609 2.543 66 2.073

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (799) (929) 129 (509)

Receitas de Prestação de Serviços 1.708 1.721 (13) 1.562

Despesas Não Decorrentes de Juros 1 (2.031) (2.065) 34 (2.028)

Imposto de Renda e Contribuição Social (482) (289) (194) (264)Outros 2

22 (122) 144 (128)

LUCRO LÍQUIDO ITAUB ANCO (A) 1.026 860 166 706

Itaú BBA

Margem Financeira Gerencial 361 611 (250) 502

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa 46 13 33 39

Receitas de Prestação de Serviços 110 131 (21) 96

Despesas Não Decorrentes de Juros 1 (145) (168) 23 (176)

Imposto de Renda e Contribuição Social (116) (125) 9 (65)Outros 2

40 (72) 112 (67)

LUCRO LÍQUIDO ITAÚ B B A (B ) 298 390 (93) 330

Itaucred

Margem Financeira Gerencial 922 819 103 526

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (473) (371) (101) (20)

Receitas de Prestação de Serviços 311 270 41 194

Despesas Não Decorrentes de Juros 1 (509) (484) (24) (356)

Imposto de Renda e Contribuição Social (53) (41) (11) (100)Outros 2

(78) (55) (23) (28)

LUCRO LÍQUIDO ITAUCR ED (C ) 121 138 (17) 217

Corporação

Margem Financeira Gerencial 28 114 (85) 203

Receitas de Prestação de Serviços (1) (1) 0 (0)

Despesas Não Decorrentes de Juros 1 (28) (62) 34 (14)

Imposto de Renda e Contribuição Social (19) 6 (25) (31)

Resultado Extraordinário (98) (17) (82) (50)Outros 3

171 32 139 (26)

LUCRO LÍQUIDO COR POR AÇÃO (D) 53 71 (19) 81

LUCRO LÍQUIDO ITAÚ (A) + (B ) + (C ) + (D) 1.498 1.460 38 1.333



30/06/06Itaú BankBoston Itaú + BkB

Circulante e Realizável a Longo Prazo 169.458 21.702 191.160 Disponibilidades 2.402 1.140 3.542 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 27.619 5.134 32.752 Títulos e Valores Mobiliários 37.023 2.497 39.520 Relações Interfinanceiras e Interdependências 13.801 1.898 15.699 Operações de Crédito 67.383 9.063 76.445 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (5.609) (394) (6.003) Outros Ativos 26.840 2.364 29.204 Permanente 2.954 482 3.437 TOTAL GERAL DO ATIVO 172.413 22.184 194.597

ATIVO

R$ Milhões

R$ Milhões

Balanço Patrimonial Pro Forma

Abaixo, apresentamos a consolidação dos saldos patrimoniais do Banco Itaú Holding Financeira Consolidado e do BankBoston no Brasil em 30 de junho de 2006. É importante enfatizar que esta é uma informação pro forma, preliminar e não auditada, que tem por objetivo fornecer uma perspectiva parcial dos impactos patrimoniais associados a essa aquisição.

Banco Itaú Holding Financeira — BankBoston Brasil

(*) O Patrimônio Líquido consolidado leva em consideração a amortização integral do ágio.

(*)

30/06/06Itaú BankBoston Itaú + BkB

Circulante e Exigível a Longo Prazo 153.664 19.951 173.615 Depósitos 52.921 6.061 58.982 Captações no Mercado Aberto 27.606 3.820 31.426 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 6.791 575 7.366 Relações Interfinanceiras e Interdependências 2.964 2.618 5.583 Obrigações por Empréstimos e Repasses 7.927 2.270 10.197 Instrumentos Financeiros Derivativos 2.507 635 3.142 Outras Obrigações 36.539 3.971 40.511 Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Cap. 16.409 - 16.409 Resultados de Exercícios Futuros 67 8 75 Participações Minoritárias nas Subsidiárias 1.126 - 1.126 Patrimônio Líquido da Controladora 17.555 2.225 19.780 TOTAL GERAL DO PASSIVO 172.413 22.184 194.597

ATIVOS SOB ADMINISTRAÇÃO - (AUM) 138.923 27.965 166.888

PASSIVO

Análise do Resultado Consolidado

ResultadoConsolidado esultado

Análise do



disponíveis para a venda, o que gerou uma contribuição de R$ 104 milhões para a margem financeira das operações bancárias; (ii) reversão de R$ 100 milhões de provisão adicional constituída para fazer frente a riscos de oscilação presente e futura nas cotações de títulos e valores mobiliários, indicados pelos nossos modelos de cenários de stress para gestão de risco; (iii) e redução de R$ 59 milhões associada ao hedge que passamos a fazer para as posições em moeda estrangeira do BankBoston. A somatória dos impactos dos itens não recorrentes do segundo trimestre de 2006 corresponde a uma redução de R$ 113 milhões em relação ao impacto dos itens não recorrentes do primeiro trimestre do ano. Naquele período tivemos o reconhecimento de receitas e despesas de depósitos e exigíveis vinculados à interposição de recursos fiscais e previdenciários, totalizando R$ 169 milhões, e revertemos R$ 90 milhões de provisão adicional para títulos e valores mobiliários. O segundo fator que causou impacto na margem financeira gerencial está associado às operações de tesouraria. No segundo trimestre de 2006 obtivemos uma margem financeira de tesouraria de R$ 182 milhões, que corresponde a um decréscimo de R$ 114 milhões em relação ao trimestre anterior. O impacto desfavorável da volatilidade dos mercados sobre as estratégias que havíamos adotado, notadamente nos mercados de juros, dívida soberana e câmbio, foi responsável por esta redução. A margem financeira da administração do risco cambial dos investimentos no exterior – líquida de efeitos fiscais – teve redução de R$ 14 milhões em relação ao trimestre anterior, em função, mais uma vez, da queda da taxa Selic. Dessa forma, a taxa anualizada da margem financeira gerencial alcançou 13,9% no trimestre, enquanto no trimestre anterior a taxa foi de 15,1%.

R$ Milhões

Obs.: O saldo médio do trimestre é obtido pela média aritmética entre o saldo do último dia do trimestre atual e do trimestre anterior. O saldo médio do semestre é obtido pela média aritmética dos saldos do último dia dos últimos 3 trimestres (dez + mar + jun) / 3.

(*) Títulos e Valores Mobiliários. (**) Saldo médio da carteira de crédito líquida das operações nonperforming.

Margem Financeira Gerencial R$ Milhões

Análise da Margem Financeira Gerencial

Margem Financeira Gerencial A margem financeira gerencial do segundo trimestre de 2006 atingiu R$ 3.920 milhões, o que corresponde a uma redução de 4,1% em relação à margem do primeiro trimestre do ano. Esta redução está basicamente associada a dois fatores: Primeiramente, a margem financeira gerencial das operações bancárias apresentou redução de R$ 39 milhões na comparação com o primeiro trimestre do ano, somando R$ 3.603 milhões. Nossa estratégia de ampliação do saldo das operações de crédito, juntamente com o direcionamento de recursos para operações capazes de gerar maior margem financeira, vem consistentemente aumentando a margem financeira dos empréstimos e financiamentos, sendo que neste período obtivemos um acréscimo de R$ 270 milhões em relação à margem do trimestre anterior. A contribuição decorrente desta nossa estratégia fez frente à redução de R$ 195 milhões da margem de captação e do capital de giro, afetada pela queda das taxas de juros. Ainda no período, verificamos o impacto associado a eventos não recorrentes na margem financeira de operações bancárias, os quais são descritos a seguir: (i) realização de parte de nossa carteira de títulos

2º Trim./06 1º Trim./06 2º Trim./05 1º Sem./06 1° Sem./05

Margem Financeira Gerencial (A) 3.920 4.087 3.305 8.007 6.291

Média dos Ativos Remunerados (B) 112.499 108.231 96.914 110.235 94.687

• Média de (Disponibilidades + Aplicações Interf. de Liquidez + TVM (*) - Captações no Mercado Aberto - Instrumentos Financeiros Derivativos)

36.399 34.857 34.453 35.473 34.162• Média de Relações Interfinanceiras e Interdependências 13.636 13.589 12.519 13.660 11.972• Média da Carteira de Câmbio Líquida (208) (156) (179) (179) (202)• Média das Operações de Crédito (**) 62.672 59.942 50.122 61.281 48.754

Taxa Anualizada da Margem Financeira Gerencial = A/B 13,9% 15,1% 13,6% 14,5% 13,3%

2º Trim./06 1º Tr im./06 V ariação

Margem Financeira Gerencial 3.920 4.087 (167)

• Operações Bancárias 3.603 3.642 (39)Receitas e Despesas de depósitos e exigíveis - (169) 169Venda de Títulos Disponíves para Venda (104) - (104)Reversão da provisão adicional para Títulos (100) (90) (10)Hedge das Posições BankBoston 59 - 59

• Operações Bancárias Recorrentes 3.458 3.383 75• Tesouraria 182 296 (114)• Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - Liq. de efeitos fiscais

135 149 (14)



Análise do Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa

No segundo trimestre de 2006, a despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa totalizou R$ 1.443 milhões, com redução de R$ 2 milhões em relação ao trimestre anterior. No período, verificamos uma elevação de R$ 213 milhões nas despesas com constituição de provisões genéricas e específicas. Desse total, R$ 108 milhões estão fundamentalmente associados à evolução das operações em atraso. Neste trimestre realizamos também a padronização entre as classificações de risco de nossa carteira de cartões de crédito e as classificações da carteira adquirida do Credicard, o que causou impacto de R$ 105 milhões nas despesas. Ainda no período, cedemos parte de nossa carteira de crédito pelo valor de R$ 185 milhões, de acordo com laudo de avaliação, em conformidade com

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa

R$ Milhões

Contribuição da Mudança de Mix da Carteira de Crédito R$ Milhões

(*) Saldo médio da carteira de crédito líquida das operações nonperforming.

VariaçãoPF PJ Total PF PJ Total Total

(Constituição) / Reversão Genérica (304) 6 (298) (44) (15) (59) (239) (Constituição) / Reversão Específica (1.046) (184) (1.229) (1.044) (212) (1.256) 26

Subtotal (Constituição) / Reversão (1.350) (177) (1.528) (1.088) (226) (1.315) (213)

Cessão de Créditos 185 - - - 185

Provisão Excedente (100) (130) 30

Despesa com Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.443) (1.445) 2

Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 217 159 59

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (1.226) (1.287) 61

1º Trim./062º Trim./06

No trimestre, o produto bancário ajustado somou R$ 2.917 milhões, com aumento de R$ 40 milhões em relação ao trimestre anterior. Nossa estratégia de ampliação do saldo das operações de crédito, privilegiando as operações de financiamento do consumo capazes de gerar uma maior contribuição

para a margem financeira, causou um impacto positivo em nossa margem financeira gerencial das operações bancárias recorrentes e fez frente ao crescimento das despesas associadas à assunção de risco de crédito, conforme demonstrado no quadro abaixo.

2º Trim./06 1º Trim./06 2º Trim./05

Margem Financeira Gerencial - Operações Bancárias - Recorrente (A) 3.458 3.383 2.956Receitas de Serviços com Operações de Crédito e Cartões de Crédito (B) 866 847 732Despesas Tributárias de PIS e COFINS (C) (201) (197) (171)

Produto Bancário (D = A + B + C) 4.123 4.034 3.516

Ajuste 1 - Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (E) (1.226) (1.287) (491)Ajuste 2 - Cessão de Créditos (F) (185) - - Ajuste 3 - Efeito da Adequação dos Critérios de Provisionamento Credicard (G) 105 - - Ajuste 4 - Provisão Excedente (H) 100 130 - Ajuste 5 - Revisão de Classificação - Operações com Garantia Real (I) - - (135)

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa Ajustado (J = E + F + G + H + I) (1.206) (1.157) (626)

Produto Bancário Ajustado (K = D + J) 2.917 2.877 2.890

Média das Operações de Crédito (*) (L) 62.672 59.942 50.122

PB Ajustado / Média das Op. de Crédito Anualizado (K/L) 18,6% 19,2% 23,1%

Resolução nº. 2.836, de 30 de maio de 2001, do CMN (ver Nota Explicativa n° 7 e). A aplicação dos nossos modelos de avaliação de risco de créditos no atual cenário de rápida evolução do saldo da carteira e de significativa mudança no mix de produtos e clientes vem apontando para a necessidade de elevação do saldo total de provisão para o risco de crédito. Assim, constituímos no período R$ 100 milhões de provisão excedente ao mínimo exigido pela autoridade bancária, elevando o saldo da provisão excedente para R$ 1.600 milhões em 30 de junho de 2006. Em relação à receita com a recuperação de créditos baixados como prejuízo, destacamos o aumento de R$ 59 milhões entre os períodos, resultado de uma intensa campanha de recuperação e renegociação de créditos em atraso desenvolvida por nossa área de cobrança.



O índice de inadimplência (nonperfoming loans) apresentou crescimento de 0,4 ponto percentual no período, atingindo a taxa de 4,4% em junho de 2006. Mais uma vez, nossa estratégia de direcionamento de recursos para operações capazes de gerar maiores margens financeiras — e que representam simultaneamente a assunção de maiores riscos — resultou na elevação do índice de inadimplência. No entanto, neste trimestre, alteramos o critério de baixa de operações de crédito contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa adotado na publicação das demonstrações contábeis consolidadas. Até o trimestre anterior, baixávamos todas as operações que considerávamos como sendo de realização remota, pois esta era a melhor maneira de representar a expectativa da administração. O Banco Central do Brasil não concordou com este critério contábil e, assim, passamos a realizar a baixa das operações contra a provisão somente após o período de 180 dias de classificação de risco no nível H, o que corresponde a um critério menos conservador do que o anteriormente adotado. Desta forma, o nosso índice de inadimplência passa para 5,1% no segundo trimestre de 2006, com crescimento de 1,1 ponto percentual em relação ao período anterior. Em função desta alteração, observamos uma elevação de R$ 477 milhões no saldo das operações de crédito em atraso há mais de 60 dias e no saldo total da carteira de crédito. Mantidos os critérios anteriores, o montante da baixa das operações contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa totalizaria R$ 981 milhões, no segundo trimestre de 2006, contra um total de R$ 504 milhões determinado pelo novo critério. No segundo trimestre de 2006, o saldo da carteira em atraso superou o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa em R$ 95 milhões, o que corresponde a uma variação de R$ 165 milhões em relação à diferença de saldos do trimestre anterior. O índice de cobertura – obtido a partir da divisão do saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa pelo saldo de operações vencidas há mais de 60 dias – alcançou 163,9% no final do período, refletindo o impacto da evolução das operações em atraso. Diante das atuais perspectivas econômicas, consideramos este patamar adequado ao desenvolvimento de nossas atividades.

R$ Milhões

(*) Alterando o critério de baixa contra provisão. (a) Operações de crédito vencidas há mais de 60 dias e que não geram apropriação de receitas no

regime de competência. (b) Não inclui Avais e Fianças.

Carteira Anormal (*) R$ Milhões

(*) Carteira Anormal é o total das operações com parcelas vencidas há mais de 15 dias.

30/jun/06 31/mar/06 31/dez/05

Carteira Anormal 5.704 4.928 3.959PDD Total (5.609) (4.668) (4.107)Folga (95) (260) 149

Nonperforming Loans

Índice de Cobertura (*)

(*) Saldo de PDD / Saldo de Nonperforming Loans.

164%181%192%200%203%

221%220%210%204%

jun/06mar/06dez/05set/05jun/05mar/05dez/04set/04jun/04

30-jun-06 (*) 30/jun/06 31/mar/06

Total Nonperforming Loans (a) 3.423 2.946 2.585Carteira de Crédito (b) 67.383 66.906 63.969Índice NPL [ (a) / (b) ] x 100 5,1% 4,4% 4,0%



11,6 11,7 11,8 11,9 11,9 12,2 12,5 12,6 12,6

14,813,9 13,9 14,1 14,3 14,7 14,7 15,014,8

Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Jun/05 Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06Clientes Ativos Contas-Correntes

No segundo trimestre de 2006, as Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ 2.127 milhões, contra os R$ 2.121 milhões apresentados no primeiro trimestre de 2006. O índice de cobertura das Receitas de Prestação de Serviços sobre as Despesas não Decorrentes de Juros atingiu 79% no segundo trimestre de 2006 ante os 76% do período anterior. Considerando-se apenas as Despesas de Pessoal, as Receitas de Prestação de Serviços apresentaram um índice de cobertura de 201%, contra 187% no período anterior. O significativo crescimento de 80% nas Receitas de Administração de Consórcios, que atingiram R$ 27 milhões no trimestre, deve-se ao efeito pontual decorrente da regularização da taxa de administração de clientes que desistiram do consórcio antes do encerramento de seus grupos. O crescimento de R$ 10 milhões nos Serviços de Conta-Corrente, que atingiram R$ 375 milhões no

segundo trimestre de 2006, deve-se à melhoria na eficiência de cobrança de tarifas. O crescimento nas Receitas com Operações de Crédito deve-se ao contínuo aumento do volume de operações de financiamento e leasing de veículos. A redução de R$ 9 milhões nos Serviços de Arrecadações deve-se principalmente ao efeito sazonal de recebimento de tributos como IPVA, IPTU e DPVAT com alta concentração no início do ano. O aumento de R$ 16 milhões nas Receitas de Cartões de Crédito, atingindo R$ 502 milhões no segundo trimestre de 2006, está relacionado principalmente ao crescimento do volume de transações. No segundo trimestre de 2006, não observamos um volume de operações de coordenação de oferta primária de ações de grandes empresas semelhante ao do primeiro trimestre do ano. Essas operações foram as principais responsáveis pela variação nas Rendas de Corretagem e nas Receitas de Outros Serviços.

Receitas de Prestação de Serviços R$ Milhões

Índice de Cobertura das Receitas de Prestação de Serviços sobre as Despesas não Decorrentes de Juros (*)

Em Milhões

(*) Calculado pela divisão das Receitas de Prestação de Serviços pelas Despesas de Pessoal e pelas Despesas não Decorrentes de Juros (Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Outras Despesas Operacionais e Despesas Tributárias de CPMF e Outros).

(*) Conceitualmente, um cliente (representado por um CPF/CNPJ) é considerado como ativo quando realiza uma ou mais movimentações em conta-corrente nos últimos seis meses ou possui saldo médio em conta não nulo.

Quantidades de Clientes Ativos (*) e Contas-Correntes

2º Tr im./06 1º Tr im./06 1º Sem./06 1º Sem./05Var iação

2ºT./06 - 1ºT./06Var iação

1ºS./06 - 1ºS./05

Administração de Recursos 462 449 911 813 13 98 Receita de Administração de Fundos 435 434 869 787 2 83 Receita de Administração de Consórcios 27 15 42 26 12 16

Serv iços de Conta-Corrente 375 365 739 683 10 56 Operações de Crédito e Garantias Prestadas 390 388 778 568 3 210

Operações de Crédito 364 360 724 521 3 203 Rendas de Garantias Prestadas 26 27 54 47 (1) 7

Serv iços de Recebimento 207 224 431 402 (17) 29 Rendas de Cobrança 103 109 212 192 (5) 19 Tarifa Interbancária (Títulos, Cheques e Docs) 51 53 104 99 (2) 5 Serviços de Arrecadações 53 63 116 111 (9) 5

Cartões de Crédito 502 487 989 895 16 94 Outros 190 210 400 285 (19) 115

Serviços de Câmbio 7 7 14 20 (0) (6) Rendas de Corretagem 50 59 109 54 (9) 55 Rendas de Consulta ao Serasa 54 50 103 82 4 21 Rendas de Serv. Custódia e Adm. de Carteiras 21 19 40 28 2 12 Serviços de Assessoria Econômica e Financeira 19 21 40 20 (2) 20 Outros Serviços 40 54 94 81 (14) 13

- -Total 2.127 2.121 4.249 3.646 6 602

67% 69% 72% 76% 72% 76% 73% 76% 79%

184% 179%198%

188% 191% 186%203% 201%

187%

2ºt.04 3ºt.04 4ºt.04 1ºt.05 2ºt.05 3ºt.05 4ºt.05 1ºt.06 2ºt.06

Despesas Não Decorrentes de Juros Despesas de Pessoal

100%



As despesas não decorrentes de juros totalizaram R$ 2.711 milhões no segundo trimestre de 2006, apresentando uma queda de 2,4% em relação ao primeiro trimestre. Despesas de Pessoal A redução de R$ 75 milhões, isto é, 6,5% em relação ao trimestre anterior, é devida principalmente a menores despesas com processos trabalhistas. As despesas com treinamento, que subiram R$ 11 milhões, são historicamente maiores no segundo trimestre do que no primeiro (efeito sazonal).

Despesas não Decorrentes de Juros R$ Milhões

Despesas não Decorrentes de Juros

Outras Despesas Administrativas As outras despesas administrativas atingiram R$ 1.289 milhões no segundo trimestre de 2006, contra os R$ 1.229 milhões do primeiro trimestre, o que representa um aumento de R$ 59 milhões, ou 4,8%. A principal contribuição para este aumento está relacionada com as despesas de propaganda, promoções e publicações que subiram R$ 54 milhões em razão, principalmente, de propaganda veiculada durante a Copa do Mundo. Os outros itens permaneceram praticamente em linha com o trimestre anterior.

R$ Milhões

2.187 2.184

2.491 2.3712.573 2.606

2.9092.779 2.711

-


2º Trim./06 1º Trim./06 1º Sem./06 1º Sem./05Variação

2ºT./06 - 1ºT./06Variação

1ºS./06 - 1ºS./05

Despesas de Pessoal 1.058 1.132 2.190 1.927 (75) 263 Remuneração 596 607 1.203 1.057 (11) 145 Encargos 186 182 368 326 4 42 Benefícios Sociais 156 166 322 286 (10) 36 Treinamento 21 10 30 26 11 5 Desligamento de Funcionários e Processos Trabalhistas 99 167 267 233 (68) 34

Outras Despesas Administrativas 1.289 1.229 2.518 2.280 59 239 Processamento de Dados e Telecomunicações 292 291 583 558 1 25 Depreciação e Amortização 139 139 278 296 0 (18) Instalações 183 181 364 331 2 33 Serviços de Terceiros 219 217 436 384 2 52 Serviços do Sistema Financeiro 98 107 205 172 (9) 33 Propaganda, Promoções e Publicações 131 77 208 146 54 62 Transportes 54 51 105 92 2 13 Materiais 48 47 94 70 1 25 Segurança 39 38 77 66 1 11 Legais e Judiciais 16 16 32 40 0 (8) Viagens 16 11 27 21 4 6 Outras 55 55 109 102 (0) 7

Outras Despesas Operacionais 299 335 634 544 (36) 90 Provisão para Contingências 108 99 207 236 9 (29)

Fiscais e Previdenciárias 18 25 43 27 (7) 16 Ações Cíveis 90 74 164 183 15 (19) Outras Provisões para Contingências 0 - 0 26 0 (26)

Comercialização - Cartões de Crédito 77 68 145 124 9 21 Sinistros 42 54 96 75 (12) 22 Outras Desp. Operacionais 72 114 186 109 (42) 77

Despesas Tributárias 66 82 146 193 (16) (47) CPMF 41 58 99 155 (17) (56) Outros Tributos 25 24 47 38 1 9

TOTAL DESPESAS NÃO DECORRENTES DE JUROS 2.711 2.779 5.489 4.944 (68) 545

(*) - Inclui Orbitall e promotora de vendas do Banco Intercap a partir de dez/04. - Inclui os funcionários da Credicard Itaú a partir de jun/06. - Inclui a FIC - Financeira Itaú CBD que, apesar do Itaú deter 50% de participação, está 100%

consolidada.

Número de Funcionários (*)

53.277 51.765 51.036

49.546

46.881 45.803 45.316

42.206 42.152

Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Jun/05 Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06



Outras Despesas Operacionais As outras despesas operacionais atingiram R$ 299 milhões no segundo trimestre de 2006, o que representa uma redução de R$ 36 milhões em relação ao trimestre anterior. O Itaú vem atuando fortemente na adoção de medidas para diminuição das perdas com fraudes, como a implantação do cartão de débito com chip e do cartão de segurança para acesso ao Bankline. Estas medidas contribuíram para a redução em R$ 12 milhões nas despesas com sinistros verificada neste trimestre. Os esforços de vendas realizados pelo Credicard Itaú foram os principais responsáveis pelo aumento nas despesas de comercialização com cartão de crédito, de R$ 9 milhões entre o segundo e o primeiro trimestres deste ano, que resultou no aumento da base de clientes, bem como no aumento das receitas de serviços com cartão de crédito. Índice de Eficiência (1) O índice de eficiência foi de 43,5%, o que corresponde a uma redução de 1,7 ponto percentual em relação ao índice do trimestre anterior, em função principalmente da queda observada nas despesas não decorrentes de juros.

Índice de Eficiência

Despesas Tributárias com CPMF e Outros Tributos As despesas tributárias apresentam redução de 19,7% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 66 milhões neste trimestre. O principal responsável por esta queda foi o item de despesas de CPMF que apresentou redução de 29,7% em função do primeiro trimestre de 2006 estar mais onerado com CPMF, decorrente de reorganizações societárias e do pagamento de juros sobre o capital próprio complementares, relativos a 2005, que ocorreram em março deste ano.

Volume de Transações no Auto-Atendimento (Quantidade em Milhões)

(*) Transação efetuada através de tela de aviso nos caixas eletrônicos.

Despesas Não Decorrentes de Juros (Despesas de Pessoal + Outras Despesas Administrativas +

Outras Despesas Operacionais + Despesas Tributárias com CPMF e Outros Tributos)

(Margem Financeira Gerencial + Receitas de Prestação de Serviços + Resultado de Operações com Seguros, Capitalização e Previdência +

Outras Receitas Operacionais + Despesas Tributárias de PIS/COFINS/ISS)

Índice de Eficiência =

2.274 2.262 2.281 2.283 2.289 2.3042.391 2.408 2.423

23.436 23.760 24.222 24.421 24.423 24.632

22.50222.31622.02321.55221.35820.362 20.703 21.34621.150

779

800 795791 792 776 776

783 791

25.51525.197 25.704


Caixas Eletrônicos Agências Postos de Atendimento Bancário (PAB)

Histórico das Quantidades de Pontos de Atendimento (*)

(*) Inclui Banco Itaú Buen Ayre e Banco Itaú BBA. Não inclui Taií.

Expandimos em 189 unidades a nossa rede de atendimento, atingindo 25.704 pontos ao final do segundo trimestre de 2006.

PeríodoTransação

UsualWarning (*) Débito Automático Eletrônicas Personalizadas

Home & Off ice B anking

Compras com Cartão de Débito

Total

2002 946 192 284 179 52 344 89 2.086

2003 1.033 586 302 188 53 440 121 2.723

2004 1.074 692 322 170 48 525 158 2.987

2005 1.108 656 375 173 67 646 203 3.228

1°Trim./05 277 156 88 43 16 149 45 773 2°Trim./05 272 158 92 43 17 157 46 784

3°Trim./05 274 167 96 42 17 168 51 815

4°Trim./05 285 175 99 46 17 172 61 855 2006 558 303 198 85 29 356 112 1.642

1°Trim./06 284 156 99 43 16 178 56 831 2°Trim./06 274 147 99 42 14 178 56 811

Caixas Eletrônicos Centrais de Atendimento

(1)

Clientes de Internet Banking (Em Milhões)

1,6 1,7 1,7 1,8 1,8 1,8 1,9 1,9 1,9

3,4 3,5 3,6 3,8 3,9 4,1 4,2 4,4 4,5


Clientes que acessaram no mês Clientes cadastrados

Em 30 de junho de 2006, o número de clientes cadastrados no Internet Banking atingiu 4,5 milhões. Destes clientes, aproximadamente, 1,9 milhão acessaram o Bankline em junho/06.

54,3% 56,8%

48,0% 49,8% 50,8% 50,5% 50,1%45,2% 43,5%




Despesas Tributárias de ISS, PIS e Cofins As despesas tributárias do segundo trimestre de 2006 totalizaram R$ 391 milhões, com redução de 8,1% em relação ao trimestre anterior. No segundo trimestre de 2006, não tivemos a repetição de alguns eventos que caracterizaram o primeiro trimestre do ano, tais como o reconhecimento de receitas e despesas de depósitos e exigíveis vinculados a recursos fiscais e previdenciários e o recebimento de Juros sobre o Capital Próprio pago entre empresas do conglomerado, afetando principalmente a despesa de PIS e Cofins daquele período. Resultado não Operacional Nosso resultado não operacional atingiu R$ 29 milhões no segundo trimestre de 2006, em função principalmente de lucro obtido na alienação de investimento representado por ações e cotas de participações societárias. Resultado Extraordinário No segundo trimestre de 2006, reconhecemos no resultado extraordinário a despesa de R$ 98 milhões associada à amortização de ágio pago na aquisição de ações, em razão da ampliação de nossa participação acionária no Banco BPI, a qual passou de 16,4% em março para 17,5% em junho de 2006.

Imposto de Renda e Contribuição Social A despesa líquida de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido do segundo trimestre de 2006 atingiu R$ 670 milhões ante R$ 449 milhões do trimestre anterior, apresentando crescimento de 49,2%. Este crescimento está associado principalmente à menor dedução de Juros sobre o Capital Próprio no segundo trimestre de 2006 em relação ao trimestre anterior. A legislação fiscal brasileira faculta às empresas a distribuição de dividendos na modalidade de Juros sobre o Capital Próprio (JCP). A distribuição através deste mecanismo traz um benefício fiscal, pois os Juros sobre o Capital Próprio são dedutíveis na apuração dos impostos, enquanto a distribuição de dividendos não é dedutível. No entanto a dedução dos JCP está limitada basicamente ao valor correspondente à aplicação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) do exercício ao patrimônio líquido. O Itaú vem adotando a distribuição de lucros através de Juros sobre o Capital Próprio há alguns anos. Entretanto, neste ano os valores acumulados no primeiro semestre superaram o valor-limite para dedução, em decorrência, entre outros fatores, da redução da TJLP que em 30 de junho de 2006 estava em 8,15% a.a. Assim, efetuaremos parte da distribuição dos lucros na modalidade de dividendos.

Por fim, o índice associado à divisão do saldo dos créditos tributários pelo saldo do patrimônio líquido alcançou 31,1% no segundo trimestre de 2006, variando 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e mantendo a tendência de redução deste indicador.

Créditos Tributários x Patrimônio Líquido (%)

R$ Milhões 2º Tr im./06 1º Tr im./06 Variação

2.355 2.358 (3)

(801) (802) 1

(Inclusões) Exclusões e Outros (B) 68 70 (1)

Variação Cambial de Investimentos no Exterior 7 (156) 163

Juros sobre o Capital Próprio 71 189 (118)

Outras (9) 37 (46)

Subtotal (C) = (A) + (B) (732) (732) (0)

2 (3) 6

60 286 (226)

Imp. de Renda e Contribuição Social (C) + (D) + (E) (670) (449) (221)

Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social - Contábil

Reclassificação da Variação Cambial sobre os Investimentos no Exterior (D)Reclassificação do Efeito Fiscal do Hedge dos Investimentos no Exterior (E)

Imposto de Renda e Contribuição Social àsalíquotas de 25% e 9%, respectivamente (A)

49,8%

43,3%

38,2%

33,0% 34,6%31,9% 31,1%

57,7%

53,3%

47,5%

41,9%36,4% 34,3% 34,8% 32,3%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

dez-02

mar-

03

jun-0

3

set-0

3

dez-0

3

mar-

04

jun-0

4

set-0

4

dez-0

4

mar-

05

jun-0

5

set-0

5

dez-05

mar-

06

jun-0

6

Cabe ressaltar que, embora os Juros sobre o Capital Próprio tenham retenção de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, o valor líquido a ser recebido pelos acionistas será equivalente em ambas as modalidades de distribuição dos lucros.

Análise Gerencial da Operação Banco Itaú Holding Financeira S.A.

Demonstrações Contábeis Pro Forma

ContábeisDemonstrações Conontábeis

trações Contábeis


Capital Alocado As informações financeiras pro forma foram ajustadas de maneira a evidenciar os impactos associados à alocação de capital a partir de modelo proprietário que considera os riscos de crédito, de mercado e operacionais, sem deixar de levar em consideração o modelo regulamentar e o grau de imobilização. Desta maneira, é possível determinar o Retorno sobre o Capital Alocado (RAROC - Risk-Adjusted Return On Capital), o que corresponde a uma medida de performance consistentemente ajustada ao capital necessário para dar suporte ao risco das posições patrimoniais assumidas. Os ajustes realizados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado do exercício basearam-se em informações gerenciais das unidades de negócio. A coluna da Corporação apresenta o resultado associado ao excesso de capital e dívida subordinada, assim como o resultado de equivalência patrimonial das empresas que não estão associadas a cada um dos segmentos.

Além disso, foram alocados à coluna da Corporação o ajuste referente às Participações Minoritárias nas Subsidiárias e o Resultado Extraordinário. Os efeitos fiscais do pagamento de Juros sobre o Capital Próprio de cada segmento foram estornados e posteriormente realocados a cada segmento de maneira proporcional ao montante de capital Nível I, enquanto as demonstrações contábeis foram ajustadas para que o patrimônio líquido contábil fosse substituído por funding a preços de mercado. Posteriormente, as demonstrações contábeis foram ajustadas para incorporar as receitas vinculadas ao capital alocado. Por fim, o custo das dívidas subordinadas e a respectiva remuneração a preços de mercado foram proporcionalmente alocados aos segmentos, de acordo com o capital alocado Nível I. A seguir, apresentamos um esquema com as alterações processadas nas demonstrações contábeis de forma a refletir os impactos da alocação de capital.

Demonstrações Contábeis Pro Forma por Segmento

Lucro Líquido

Patrimônio Líquido

Ajustes nas Demonstrações Contábeis

Lucro LíquidoPro Forma

Capital Alocado Nível I

Retorno sobre Capital Alocado

Nível I

Retorno sobre Patrimônio

Líquido Ajuste nas Demonstrações Contábeis com a substituição do

Patrimônio Líquido contábil e dívidas subordinadas por

funding aos preços de mercado.

Ajuste nas Demonstrações

Contábeis para inclusão do Capital Alocado (Nível I e Nível II),

calculado a partir de modelos proprietários,

bem como sua respectiva receita (CDI)

e despesa (custo da dívida subordinada).


Demonstração do Resultado Consolidado Pro Forma por Segmento

Obs.: O item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras Despesas Operacionais. O segmento Itaucred inclui 100% da FAI - Financeira Americanas Itaú.

Apresentamos a seguir demonstrativos contábeis pro forma do Itaubanco, do Itaú BBA e da Itaucred valendo-se de informações gerenciais geradas pelos modelos internos, de forma a refletir mais precisamente a atuação das unidades de negócio.

R$ Milhões Em 30 de Junho de 2006

Obs.: O Consolidado não representa a soma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no Consolidado.


ATIVO Itaubanco Itaú BBA Itaucred Corporação Itaú Circulante e Realizável a Longo Prazo 130.364 44.336 19.947 2.292 169.458 Disponibilidades 2.266 136 - 0 2.402 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 39.020 12.005 - 365 27.619 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Ligadas 14.702 8.619 Outras 24.318 3.386 - 365 27.619 Títulos e Valores Mobiliários 26.270 11.888 - 1.459 37.023 Relações Interfinanceiras e Interdependências 13.799 30 - 0 13.801 Operações de Crédito 28.293 17.853 21.236 - 67.382 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (3.647) (319) (1.642) - (5.609) Outros Ativos 24.363 2.744 352 468 26.840 Permanente 2.021 109 141 684 2.954 TOTAL GERAL DO ATIVO 132.384 44.445 20.088 2.976 172.413

Banco Itaú Holding

R$ Milhões

PASSIVO Itaubanco Itaú BBA Itaucred Corporação Itaú Circulante e Exigível a Longo Prazo 122.193 40.184 18.018 750 153.664 Depósitos 52.577 20.052 1 - 52.921 Depósitos - Ligadas 4.707 14.702 - - - Outros 47.870 5.350 1 - 52.921 Captações no Mercado Aberto 11.191 5.734 15.043 - 27.606 Captações no Mercado Aberto - Ligadas 3.912 250 - - - Outras 7.279 5.484 15.043 - 27.606 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 6.758 580 - - 6.791 Relações Interfinanceiras e Interdependências 2.279 714 0 - 2.964 Obrigações por Empréstimos e Repasses 2.235 5.595 96 - 7.927 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.346 2.891 - 38 2.507 Outras Obrigações 29.398 4.619 2.877 911 36.539 Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Cap. 16.409 - - - 16.409 Resultados de Exercícios Futuros 56 11 - - 67 Participações Minoritárias nas Subs idiárias - - - 1.126 1.126 Capital Alocado Nível I 10.136 4.249 2.070 1.100 17.555 TOTAL GERAL DO PASSIVO 132.384 44.445 20.088 2.976 172.413

Banco Itaú Holding

R$ Milhões

Margem Financeira Gerencial 2.609 361 922 28 3.920 • Operações Bancárias 2.398 255 922 28 3.603 • Tesouraria 115 67 - - 182 • Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 96 39 - - 135

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (799) 46 (473) 0 (1.226) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (968) 37 (512) 0 (1.443) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 169 9 39 - 217

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 1.809 407 450 28 2.694

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais (223) 22 (272) 111 (362) Receitas de Prestação de Serviços 1.708 110 311 (1) 2.127 Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. 292 0 0 - 292 Despesas não Decorrentes de Juros (2.031) (145) (509) (28) (2.711) Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (264) (30) (92) (4) (391) Resultado de Participações em Coligadas - - - 37 37 Outras Receitas Operacionais 72 86 18 107 283

Resultado Operacional 1.586 429 177 139 2.332

Resultado não Operacional 10 (0) (0) 19 29

Resultado antes da Tributação e Participações 1.597 429 177 158 2.361 Imposto de Renda e Contribuição Social (482) (116) (53) (19) (670) Resultado Extraordinário - - - (98) (98) Participações no Lucro (88) (16) (3) (1) (108) Participações Minoritárias nas Subsidiárias - - - 14 14

Lucro Líquido 1.026 298 121 53 1.498

(RAROC) - Retorno sobre o Capital Alocado Nível I Médio 42,1% 27,7% 23,7% 21,6% 35,1%Índice de Eficiência 46,0% 27,4% 43,9% 21,5% 43,5%

Banco Itaú Holding2º Trimestre/06ItaúItaubanco Itaú BBA CorporaçãoItaucred


R$ Milhões Demonstração do Resultado Consolidado Pro Forma por Segmento

Obs.: O item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras Despesas Operacionais. O segmento Itaucred inclui 100% da FAI - Financeira Americanas Itaú.

R$ Milhões

R$ Milhões Em 31 de Março de 2006

Obs.: O Consolidado não representa a soma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no Consolidado.


ATIVO Itaubanco Itaú BBA Itaucred Corporação Itaú Circulante e Realizável a Longo Prazo 125.186 44.278 17.531 2.371 161.509 Disponibilidades 2.258 73 - 0 2.332 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 34.226 12.336 - 473 22.362 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Ligadas 16.296 7.849 - - - Outras 17.930 4.487 - 473 22.362 Títulos e Valores Mobiliários 24.966 11.556 - 1.461 35.601 Relações Interfinanceiras e Interdependências 13.467 42 - 0 13.471 Operações de Crédito 27.506 17.817 18.646 - 63.969 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (2.953) (347) (1.368) - (4.668) Outros Ativos 25.715 2.801 252 436 28.442 Permanente 2.039 101 122 652 2.914 TOTAL GERAL DO ATIVO 127.225 44.378 17.653 3.023 164.423

Banco Itaú Holding

PASSIVO Itaubanco Itaú BBA Itaucred Corporação Itaú Circulante e Exigível a Longo Prazo 117.794 40.012 15.625 817 146.390 Depósitos 51.662 20.997 (0) 90 51.688 Depósitos - Ligadas 4.284 16.296 - - - Outros 47.378 4.701 (0) 90 51.688 Captações no Mercado Aberto 7.554 5.024 13.049 - 21.915 Captações no Mercado Aberto - Ligadas 3.565 118 - - - Outras 3.989 4.906 13.049 - 21.915 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 6.719 538 - - 6.714 Relações Interfinanceiras e Interdependências 1.756 553 0 - 2.271 Obrigações por Empréstimos e Repasses 2.363 5.770 68 - 8.201 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.426 2.477 - 33 2.290 Outras Obrigações 30.775 4.652 2.508 693 37.773 Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Cap. 15.538 - - - 15.538 Resultados de Exercícios Futuros 61 12 - - 73 Participações Minoritárias nas Subs idiárias - - - 1.341 1.341 Capital Alocado Nível I 9.371 4.354 2.028 865 16.619 TOTAL GERAL DO PASSIVO 127.225 44.378 17.653 3.023 164.423

Banco Itaú Holding

Margem Financeira Gerencial 2.543 611 819 114 4.087 • Operações Bancárias 2.428 281 819 114 3.642 • Tesouraria 11 285 - - 296 • Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 104 44 - - 149

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (929) 13 (371) - (1.287) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.045) 1 (401) - (1.445) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 117 12 30 - 159

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 1.615 624 448 114 2.801

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais (349) (63) (264) 12 (664) Receitas de Prestação de Serviços 1.721 131 270 (1) 2.121 Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. 224 1 0 - 226 Despesas não Decorrentes de Juros (2.065) (168) (484) (62) (2.779) Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (299) (39) (74) (13) (425) Resultado de Participações em Coligadas - - - 61 61 Outras Receitas Operacionais 69 12 24 27 132

Resultado Operacional 1.266 561 184 126 2.137

Resultado não Operacional (3) 2 0 (0) (2)

Resultado antes da Tributação e Participações 1.262 563 184 125 2.135 Imposto de Renda e Contribuição Social (289) (125) (41) 6 (449) Resultado Extraordinário - - - (17) (17) Participações no Lucro (113) (48) (5) (1) (167) Participações Minoritárias nas Subs idiárias - - - (42) (42)

Lucro Líquido 860 390 138 71 1.460

(RAROC) - Retorno sobre o Capital Alocado Nível I Médio 40,5% 36,0% 29,7% 20,4% 36,3%Índice de Eficiência 48,5% 23,4% 46,6% 49,3% 45,2%

Banco Itaú Holding1º Trimestre/06ItaúItaubanco Itaú BBA CorporaçãoItaucred


Abaixo são apresentadas as demonstrações contábeis pro forma dos subsegmentos Banking, Cartões de Crédito - Correntistas, Seguros, Previdência e Capitalização e Gestão de Fundos e Carteiras Administradas do Itaubanco ajustadas de forma a refletir os impactos associados à alocação de capital em cada um desses subsegmentos.

R$ Milhões Demonstração do Resultado Consolidado Pro Forma por Subsegmento

Obs.: O item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras Despesas Operacionais.

R$ Milhões


Demonstrações Contábeis Pro Forma por Subsegmento

BankingCartões de Crédito -

Correntistas

Seguros, Previdência e Capitalização

Consolidado

Circulante e Realizável a Longo Prazo 105.319 5.945 19.100 130.364 Disponibilidades 2.167 80 19 2.266 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 37.873 1.147 - 39.020 Títulos e Valores Mobiliários 8.386 676 17.208 26.270 Relações Interfinanceiras e Interdependências 13.799 - - 13.799 Operações de Crédito 24.817 3.476 - 28.293 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (3.219) (429) - (3.647) Outros Ativos 21.495 994 1.873 24.363 Permanente 1.414 403 203 2.021 TOTAL GERAL DO ATIVO 106.733 6.348 19.303 132.384

ATIVO

Itaubanco


Correntistas


Consolidado

Circulante e Exigível a Longo Prazo 98.830 5.509 17.853 122.193 Depósitos 52.577 - - 52.577 Captações no Mercado Aberto 11.191 - - 11.191 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 6.758 - - 6.758 Relações Interfinanceiras e Interdependências 2.279 - - 2.279 Obrigações por Empréstimos e Repasses 2.127 108 - 2.235 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.346 - - 1.346 Outras Obrigações 22.553 5.401 1.444 29.398 Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Cap. - - 16.409 16.409 Resultados de Exercícios Futuros 55 0 0 56 Participações Minoritárias nas Subsidiárias - - - - Capital Alocado Nível I 7.847 838 1.450 10.136 TOTAL GERAL DO PASSIVO 106.733 6.348 19.303 132.384

PASSIVO

Itaubanco

Margem Financeira Gerencial 2.181 289 139 - 2.609 • Operações Bancárias 1.970 289 139 - 2.398 • Tesouraria 115 - - - 115 • Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 96 - - - 96

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (710) (90) - - (799) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (866) (102) - - (968) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 156 13 - - 169

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 1.471 199 139 - 1.809

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais (510) 56 133 99 (223) Receitas de Prestação de Serviços 849 354 53 453 1.708 Transferência para Banking 210 - - (210) - Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. 46 - 246 - 292 Despesas não Decorrentes de Juros (1.490) (271) (150) (121) (2.031) Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (166) (52) (24) (23) (264) Outras Receitas Operacionais 40 25 8 - 72

Resultado Operacional 961 255 272 99 1.586

Resultado não Operacional 4 0 6 - 10

Resultado antes da Tributação e Participações 965 255 278 99 1.597 Imposto de Renda e Contribuição Social (269) (85) (88) (41) (482) Participações no Lucro (63) (8) (3) (13) (88) Lucro Líquido 632 162 187 45 1.026 (RAROC) - Retorno sobre o Capital Alocado Nível I Médio 33,1% 93,0% 52,8% 42,1%Índice de Eficiência 47,1% 44,0% 35,6% 46,0%

Itaubanco

2º Trimestre/06ConsolidadoB anking

Cartões de Crédito -

Correntistas

Seguros , Previdência e Capitalização

Gestão de Fundos e Carteiras Administ.


R$ Milhões Demonstração do Resultado Consolidado Pro Forma por Subsegmento


R$ Milhões


Demonstrações Contábeis Pro Forma por Subsegmento


Correntistas


Consolidado

Circulante e Realizável a Longo Prazo 100.876 6.398 17.913 125.186 Disponibilidades 2.152 73 33 2.258 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 32.851 1.218 157 34.226 Títulos e Valores Mobiliários 8.152 779 16.036 24.966 Relações Interfinanceiras e Interdependências 13.467 - - 13.467 Operações de Crédito 24.120 3.386 - 27.506 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (2.834) (119) - (2.953) Outros Ativos 22.967 1.062 1.687 25.715 Permanente 1.682 152 205 2.039 TOTAL GERAL DO ATIVO 102.557 6.550 18.118 127.225

ATIVO

Itaubanco


Correntistas


Consolidado

Circulante e Exigível a Longo Prazo 95.057 5.998 16.739 117.794 Depósitos 51.662 - - 51.662 Captações no Mercado Aberto 7.554 - - 7.554 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 6.719 - - 6.719 Relações Interfinanceiras e Interdependências 1.756 - - 1.756 Obrigações por Empréstimos e Repasses 2.223 140 - 2.363 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.425 - 1 1.426 Outras Obrigações 23.716 5.858 1.200 30.775 Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Cap. - - 15.538 15.538 Resultados de Exercícios Futuros 61 - 0 61 Participações Minoritárias nas Subsidiárias - - - - Capital Alocado Nível I 7.440 552 1.379 9.371 TOTAL GERAL DO PASSIVO 102.557 6.550 18.118 127.225

PASSIVO

Itaubanco

Margem Financeira Gerencial 2.102 283 158 - 2.543 • Operações Bancárias 1.987 283 158 - 2.428 • Tesouraria 11 - - - 11 • Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 104 - - - 104

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (833) (95) - - (929) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (939) (106) - - (1.045) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 106 11 - - 117

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 1.269 188 158 - 1.615

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais (571) 56 44 122 (349) Receitas de Prestação de Serviços 854 356 52 460 1.721 Transferência para Banking 212 - - (212) - Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. 38 - 186 - 224 Despesas não Decorrentes de Juros (1.514) (273) (174) (103) (2.065) Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (194) (51) (31) (23) (299) Outras Receitas Operacionais 33 25 11 - 69

Resultado Operacional 698 244 202 122 1.266

Resultado não Operacional (9) 1 5 - (3)

Resultado antes da Tributação e Participações 688 245 207 122 1.262 Imposto de Renda e Contribuição Social (113) (76) (48) (53) (289) Participações no Lucro (78) (12) (2) (21) (113) Lucro Líquido 498 157 158 48 860 (RAROC) - Retorno sobre o Capital Alocado Nível I Médio 30,4% 103,4% 47,2% 40,5%Índice de Eficiência 49,7% 44,6% 46,3% 48,5%

Itaubanco

1º Trimestre/06ConsolidadoB anking

Cartões de Crédito -

Correntistas

Seguros , Previdência e Capitalização

Gestão de Fundos e Carteiras Administ.


Itaubanco - Banking

A demonstração de resultado do subsegmento Banking do Itaubanco abaixo está baseada nas demonstrações contábeis pro forma do Banco Itaú.

R$ Milhões

O lucro líquido do segmento Itaubanco – Banking atingiu R$ 632 milhões no segundo trimestre de 2006, o que corresponde a uma elevação de 27,1% em relação ao trimestre anterior. A margem financeira gerencial totalizou R$ 2.181 milhões no período, o que equivale a um aumento de R$ 79 milhões em relação ao trimestre anterior. Este crescimento está associado ao desempenho da tesouraria que no período obteve ganhos nas posições atreladas ao dólar, notadamente nos mercados derivativos nacionais. A despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 866 milhões, apresentando uma redução de 7,8% em relação ao período anterior, associada basicamente à cessão de operações de créditos. As receitas de prestação de serviço totalizaram R$ 1.059 milhões no período, sofrendo o impacto da redução sazonal das receitas com serviços de arrecadações associadas ao recebimento de tributos, tais como IPVA, IPTU e DPVAT, cujo pagamento se concentra no início do ano.

As despesas não decorrentes de juros somaram R$ 1.490 milhões, apresentando uma redução de R$ 24 milhões em relação ao trimestre anterior. Esta queda refere-se fundamentalmente ao impacto de menores despesas com processos trabalhistas. A redução de R$ 29 milhões das despesas tributárias foi decorrente de menores receitas associadas a eventos não recorrentes no segundo trimestre de 2006, bem como à redução do recebimento de Juros sobre o Capital Próprio pago entre empresas do conglomerado, o que afetou principalmente a despesa de PIS e Cofins. O aumento de R$ 157 milhões da despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido está fundamentalmente associado ao aumento de 40,1% do resultado antes da tributação, bem como pela redução do benefício fiscal associado ao pagamento de Juros sobre o Capital Próprio, conforme explicação contida na página 19 deste relatório.


Itaubanco - Bank ing 2º Tr im./06 1º Trim./06 V ariação

Margem Financeira Gerencial 2.181 2.102 79 • Operações Bancárias 1.970 1.987 (17) • Tesouraria 115 11 104 • Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 96 104 (8)

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (710) (833) 123 Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (866) (939) 73 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 156 106 50

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 1.471 1.269 202

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais (510) (571) 61 Receitas de Prestação de Serviços 1.059 1.065 (6) Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. 46 38 8 Despesas não Decorrentes de Juros (1.490) (1.514) 24 Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (166) (194) 29 Outras Receitas Operacionais 40 33 7

Resultado Operacional 961 698 263

Resultado não Operacional 4 (9) 13

Resultado antes da Tributação e Participações 965 688 276 Imposto de Renda e Contribuição Social (269) (113) (157) Participações no Lucro (63) (78) 15

Lucro Líquido 632 498 135

29


Itaubanco - Cartões de Crédito - Correntistas

O demonstrativo contábil pro forma abaixo foi elaborado utilizando-se de informações internas do modelo gerencial Itaú e objetiva identificar a performance dos negócios ligados à área de Cartões de Crédito de clientes correntistas incluindo Itaucard, Orbitall e Redecard.

O lucro líquido gerado pelo subsegmento de Cartões de Crédito-Correntistas foi de R$ 162 milhões no segundo trimestre de 2006, crescendo 3,1% em relação ao trimestre anterior. A margem financeira gerencial foi sensibilizada pelo crescimento de 8,4% do volume financiado. Esse fato, aliado a uma melhora no resultado de créditos de liquidação duvidosa, beneficiou o resultado bruto da intermediação financeira que cresceu 5,8% no segundo trimestre do ano. As receitas de prestação de serviços, bem como os demais itens de receitas e despesas operacionais, mantiveram-se estáveis em relação ao trimestre anterior. O valor transacionado no período totalizou R$ 4.543 milhões, com crescimento de 5,4% em relação ao trimestre anterior. Em junho de 2006 tínhamos nos cartões de correntistas um índice de contas ativas (contas que receberam fatura) de 81,7%, das quais 79,2% efetuaram transações no último mês, movimentando em média, no trimestre, R$ 1.233,88 por conta.

R$ Milhões

Itaubanco - Cartões de Crédito - Correntistas 2º Trim./06 1º Tr im./06 V ariaçãoMargem Financeira Gerencial 289 283 5Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (90) (95) 6 Despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (102) (106) 4 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 13 11 2Resultado Bruto da Intermediação Financeira 199 188 11Outras Receitas / (Despesas) Operacionais 56 56 (0) Receitas de Prestação de Serviços 354 356 (2) Despesas não Decorrentes de Juros (271) (273) 3 Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (52) (51) (1) Outras Receitas Operacionais 25 25 (0)Resultado Operacional 255 244 11 Resultado não Operacional 0 1 (0)Resultado antes da Tr ibutação e Participações 255 245 11Imposto de Renda e Contr ibuição Social (85) (76) (9)Participações no Lucro (8) (12) 3Lucro Líquido 162 157 5

Valor Transacionado

O market share do valor transacionado foi calculado utilizando-se o total do mercado fornecido pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).

Participação de Mercado

Base de Cartões de Crédito (em milhares)

6.261 6.619 7.059 7.518 7.922 8.259 8.510 8.603 8.369

4.033 4.100 4.455

2.413 2.4383.596

3.646 3.8333.949


Itaucard Credicard / (BIC jun06)

12.543

10.65511.163

11.75412.208 12.703

9.0578.674

12.824

R$ Milhões

4.013 3.636 3.986 4.2364.986 4.310 4.543

3.304

2.3972.313

2.5712.773

3.3082.846

4º trim/04 1º trim/05 2º trim/05 3º trim/05 4º trim/05 1º trim/06 2º trim/06


8.294

6.4105.949

6.557 7.0097.157

7.847

13,3% 12,8% 13,1% 13,0% 13,3% 12,9% 12,7%

9,2%8,5%8,8%8,5%8,4%8,1%8,0%

4º trim/04 1º trim/05 2º trim/05 3º trim/05 4º trim/05 1º trim/06 2º trim/06


22,2%21,3% 20,9%21,5% 21,4% 21,9%21,4%


Itaubanco - Seguros, Previdência e Capitalização

Os demonstrativos contábeis pro forma abaixo foram elaborados utilizando-se de informações internas do modelo gerencial Itaú e objetivam identificar a performance dos negócios ligados à área.


R$ Milhões

Demonstração do Resultado do Segmento R$ Milhões

Obs.: O Consolidado não representa a soma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no Consolidado. Os dados referentes ao VGBL encontram-se classificados junto aos dados de previdência privada. O item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras Despesas Operacionais.

ATIVO Seguros Vida e Previdência

Capitalização Consolidado

Circulante e Realizável a Longo Prazo 2.858 15.136 1.232 19.100

Disponibilidades 16 2 1 19

Títulos e Valores Mobiliários 1.399 14.688 1.185 17.208

Outros Ativos 1.442 446 46 1.873

Permanente 157 5 49 203

TOTAL GERAL DO ATIVO 3.014 15.141 1.281 19.303

PASSIVO Seguros Vida e Previdência


Circulante e Exigível a Longo Prazo 2.510 14.282 1.195 17.853

Provisões Técnicas - Seguros 1.354 332 - 1.687

Provisões Técnicas - Previdência e VGBL 1 13.649 - 13.650

Provisões Técnicas - Capitalização - - 1.079 1.072

Outras Obrigações 1.154 300 116 1.444

Capital Alocado Nível I 505 859 87 1.450

TOTAL GERAL DO PASSIVO 3.014 15.141 1.281 19.303

2º Trimestre de 2006 SegurosVida e

PrevidênciaCapitalização Consolidado

Receita de Seguros, Previdência e Capitalização 541 1.105 241 1.883 Prêmios Retidos de Seguros (a) 541 122 - 664 Receita de Planos de Previdência (b) - 982 - 982 Receita de Prêmios de Capitalização (c) - - 241 237

Variações das Provisões Técnicas (23) (494) (182) (696) Seguros (d) (23) (15) - (38) Previdência Privada (e) - (478) - (478) Capitalização (f) - - (182) (179)

Despesas com Benefícios e Resgates (g) - (483) - (483)

Prêmios Ganhos (h=a+d) 518 107 - 626 Resultado de Prev. e Capitalização (i=b+c+e+f+g) - 21 59 79

Sinistros Retidos (j) (281) (31) - (312)

Despesas de Comercialização (k) (130) (13) (3) (146)

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais com Seguros (l) 2 (2) (1) (0)

Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. (m=h+i+j+k+l) 109 81 55 246


Receitas de Prestação de Serviços - 53 - 53

Despesas não Decorrentes de Juros (82) (38) (29) (150)

Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (11) (9) (4) (24)

Outras Receitas Operacionais 5 3 1 8

Resultado Operacional 71 145 54 272

Resultado não Operacional 3 0 2 6

Resultado antes do I.R. e C.S. 75 145 56 278

Imposto de Renda / Contribuição Social (23) (45) (19) (88) Participações no Lucro (3) (0) - (3)

Lucro Líquido 48 100 37 187

(RAROC) - Retorno sobre o Capital Alocado Nível I Médio 38,6% 48,2% 175,7% 52,8%

Índice de Eficiência Total 53,5% 20,7% 34,6% 35,6%




Demonstração do Resultado do Segmento

Obs.: O Consolidado não representa a soma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no Consolidado. Os dados referentes ao VGBL encontram-se classificados junto aos dados de previdência privada. O item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras Despesas Operacionais.

R$ Milhões

ATIVO Seguros Vida e Previdência


Circulante e Realizável a Longo Prazo 2.630 14.134 1.205 17.913

Disponibilidades 27 6 0 33

Títulos e Valores Mobiliários 1.233 13.764 1.187 16.192

Outros Ativos 1.370 364 17 1.687

Permanente 158 5 49 205


PASSIVO Seguros Vida e Previdência


Circulante e Exigível a Longo Prazo 2.294 13.338 1.171 16.739

Provisões Técnicas - Seguros 1.343 318 - 1.661

Provisões Técnicas - Previdência e VGBL 1 12.795 - 12.796

Provisões Técnicas - Capitalização - - 1.087 1.081

Outras Obrigações 950 224 83 1.201

Capital Alocado Nível I 494 802 83 1.379


R$ Milhões

1º Trimestre de 2006 SegurosVida e

PrevidênciaCapitalização Consolidado

Receita de Seguros, Previdência e Capitalização 540 997 180 1.713 Prêmios Retidos de Seguros (a) 540 98 - 638 Receita de Planos de Previdência (b) - 898 - 898 Receita de Prêmios de Capitalização (c) - - 180 176

Variações das Provisões Técnicas (18) (426) (127) (569) Seguros (d) (18) 10 - (8) Previdência Privada (e) - (437) - (437) Capitalização (f) - - (127) (124)

Despesas com Benefícios e Resgates (g) - (454) - (454)

Prêmios Ganhos (h=a+d) 522 109 - 630 Resultado de Prev. e Capitalização (i=b+c+e+f+g) - 8 53 60

Sinistros Retidos (j) (322) (38) - (360)

Despesas de Comercialização (k) (127) (13) (8) (148)

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais com Seguros (l) 7 (3) (1) 4

Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. (m=h+i+j+k+l) 80 63 43 186


Receitas de Prestação de Serviços - 52 - 52

Despesas não Decorrentes de Juros (74) (70) (28) (174)

Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (21) (7) (3) (31)

Outras Receitas Operacionais 10 0 0 11

Resultado Operacional 56 109 38 202

Resultado não Operacional 3 0 2 5

Resultado antes do I.R. e C.S. 59 109 40 207

Imposto de Renda / Contribuição Social (12) (24) (12) (48) Participações no Lucro (2) (0) - (2)

Lucro Líquido 45 85 28 158

(RAROC) - Retorno sobre o Capital Alocado Nível I Médio 37,9% 43,9% 132,8% 47,2%

Índice de Eficiência Total 56,8% 39,3% 42,9% 46,3%



Seguros O lucro líquido pro forma das empresas de seguros alcançou R$ 48 milhões no segundo trimestre de 2006 contra R$ 45 milhões no trimestre anterior. Enquanto os prêmios ganhos mantiveram-se no mesmo patamar do período anterior, os sinistros retidos foram reduzidos em R$ 41 milhões, registrando-se o melhor desempenho nos produtos patrimoniais e demais ramos. A margem financeira gerencial apresentou redução de R$ 10 milhões, ocasionada pela queda na taxa Selic. Esses efeitos conduziram a uma elevação de 27,1% no resultado operacional, em relação ao trimestre anterior, enquanto no lucro líquido o aumento foi de apenas 6,7%, o que se deve à redução no aproveitamento do benefício fiscal decorrente da menor distribuição de dividendos na modalidade juros sobre o capital próprio. Nos gráficos abaixo, que incluem o ramo vida do segmento Vida e Previdência, pode-se observar a composição dos prêmios ganhos por ramo de seguro. O ramo automóvel participou com 39,4% do total de prêmios ganhos do segundo trimestre, enquanto o ramo vida e acidentes pessoais participou com 28,6%.

Composição dos prêmios ganhos

2º Trimestre/2006 1º Trimestre/2006

Automóvel Vida e Acidentes Pessoais

Risco Patrimonial Transportes Outros

Combined Ratio O Combined ratio referente às operações de seguros apresentou uma queda de 4,8 p.p. quando comparado com o trimestre anterior, principalmente pela redução de sinistralidade nos produtos patrimoniais e demais ramos. Apesar de apresentarem pequenos aumentos, os índices de comercialização, despesas administrativas e outras sobre prêmios ganhos mantiveram-se abaixo do patamar histórico.

Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos

Desp. Comercialização / Prêmios Ganhos

Desp. Adm. e Outras / Prêmios Ganhos

Nota: No cálculo dos índices do combined ratio, o resultado do produto Proteção Cartão Credicard foi registrado de forma líquida na rubrica de Outras Receitas/Despesas.

Quantidade de Apólices - Produtos massificados Em Milhares

Automóvel Vida e Acidentes Pessoais Residencial

A quantidade de negócios do ramo vida e acidentes pessoais apresentou crescimento, alcançando 1.304 mil apólices no final do segundo trimestre de 2006. No ramo automóvel houve uma queda, passando de 769 mil apólices no primeiro trimestre de 2006 para 740 mil no segundo. Essa redução é consequência da revisão do processo de aceitação com melhoria do perfil da carteira. O ramo residencial passou de 527 mil apólices no primeiro trimestre de 2006 para 554 mil no segundo, em função de campanhas de vendas realizadas no período.

Obs: Os gráficos de Seguros não incluem as empresas Itauseg Saúde e incluem o ramo vida da Itaú Vida e Previdência S.A.

28,6%

3,8%

17,1%

11,1%

39,4%

30,4%

3,5%

39,1%

10,3%

16,7%

811 828 826 818 798 792 848 769 740

952 953 1.039 1.063 1.072 1.106 1.174 1.217 1.304

569 561 557 534554 527 554

565586

2.349 2.346 2.434 2.443 2.428 2.4332.576 2.512 2.598

jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06

50,5% 55,4% 49,7% 51,2% 54,4% 56,1% 53,2% 57,9% 50,4%

19,9%19,4%

19,8% 19,1%19,4% 19,9%

17,5%17,9%

19,2%

23,4% 20,5%20,7% 20,5%

21,5% 15,4%16,8%

23,8% 18,9%

94,2% 93,7% 92,9% 90,9%96,5%

92,2% 91,2%86,4%

94,6%

2º t./04 3º t./04 4º t./04 1º t./05 2º t./05 3º t./05 4º t./05 1º t./06 2º t./06

Combined Ratio



Quantidade de Títulos de Capitalização

Previdência Privada O lucro líquido pro forma das empresas de previdência atingiu R$ 100 milhões no segundo trimestre de 2006 representando um aumento de 17,6% em relação ao trimestre anterior, influenciado principalmente pela redução das despesas não decorrentes de juros. As receitas do segundo trimestre atingiram R$ 1.105 milhões com aumento de 10,8% em relação ao trimestre anterior, em função das campanhas realizadas no período. Os sinistros retidos das empresas de vida e previdência apresentaram redução, passando de R$ 38 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$ 31 milhões no segundo trimestre do mesmo ano.

Provisões Técnicas de Previdência Privada

R$ Milhões

Tradicionais e Outros PGBL VGBL

O quadro abaixo apresenta as provisões técnicas por produto e por garantia de rendimento para o participante .

Provisões Técnicas de Previdência Privada por Produto / Garantia em 30/06/2006

R$ Milhões

Em 30 de junho de 2006, os produtos VGBL respondiam por 61,5% do total das provisões técnicas, enquanto as provisões do PGBL representavam 25,8% desse total. Os produtos de previdência VGBL e PGBL têm seus recursos aplicados em fundos exclusivos durante a fase de acumulação, não constituindo risco para a empresa, que repassa ao cliente o rendimento obtido no fundo e recebe uma remuneração pela administração dos recursos.

Em Milhares

Super PIC PIC

FUNDOS IGP-M TR

EXCLUSIVOSVGBL 8.400 - - 8.400 61,5%PGBL 3.518 - - 3.518 25,8%TRADICIONAIS - 1.608 89 - 1.697 12,4%BENEFÍCIO DEFINIDO - - 27 27 0,2%ACESSÓRIOS - - - 8 8 0,2%TOTAL 11.918 1.608 116 8 13.649 100,0%

PRODUTO

GARANTIA DE RENDIMENTO

%TOTALOUTROS

1.471 1.548 1.647 1.668 1.685 1.673 1.708 1.728 1.731

2.163 2.300 2.480 2.606 2.757 2.950 3.186 3.384 3.518

4.438 4.8405.531

6.2437.046

7.683 8.400

3.3543.827

6.9887.675

8.5659.113

10.86611.940

12.79513.649

9.973


3.374 3.289 3.182 3.324 3.311 3.398 3.422 3.524 3.490

396 398 413409 425 439 451 450 461

3.770 3.687 3.5953.733 3.735 3.838 3.873 3.973 3.951


Capitalização O lucro líquido pro forma das empresas de capitalização atingiu R$ 37 milhões no segundo trimestre de 2006, com aumento de 32,1% em relação ao trimestre anterior. Este aumento deve-se, principalmente, ao crescimento das receitas de prêmios de capitalização. Neste trimestre, com a realização da campanha de vendas do Super PIC Copa, PIC Copa e Mini PIC Copa, comercializamos aproximadamente 229 mil títulos, o que contribuiu para a manutenção da carteira em 4 milhões de títulos ativos, correspondendo a R$ 1.072 milhões em provisões técnicas. Nos últimos 12 meses, distribuímos prêmios em dinheiro no montante de R$ 25 milhões para 818 clientes sorteados. O quadro abaixo apresenta a evolução da carteira de títulos de capitalização de pagamentos mensais (PIC) e de pagamento único (Super PIC).

Ao final do segundo trimestre de 2006, as provisões técnicas alcançaram aproximadamente R$ 13,6 bilhões, com crescimento de 6,6% em relação ao trimestre anterior.


Itaubanco - Gestão de Fundos e Carteiras Administradas

Os demonstrativos contábeis pro forma abaixo foram elaborados utilizando-se de informações internas do modelo gerencial Itaú e objetivam identificar a performance dos negócios ligados à área de Gestão de Fundos.

As atividades de Gestão de Fundos e Carteiras Administradas apresentaram lucro líquido de R$ 45 milhões no segundo trimestre de 2006, mantendo-se em um patamar semelhante ao do primeiro trimestre. A receita proveniente de serviços de corretagens reduziu-se essencialmente em razão do grande volume coordenado em ofertas primárias de ações para grandes empresas no primeiro trimestre, o que não se repetiu no trimestre seguinte. Em abril de 2006, o Itaú teve reafirmado o rating AM1(bra), grau máximo de classificação de qualidade para uma gestora de recursos na avaliação feita pela Fitch Ratings. Itaú Corretora Neste segundo trimestre de 2006, a Itaú Corretora, cuja gestão é separada das atividades de administração de fundos, intermediou um volume de R$ 14.865 milhões na Bovespa, apresentando crescimento de 55% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 10% em relação ao primeiro trimestre de 2006. Em junho de 2006, a Itaú Corretora obteve uma participação de 4,7% do mercado, ocupando o 5º lugar no ranking das corretoras. Por meio de seu Home Broker – www.itautrade.com.br – o volume negociado no 2º trimestre foi de R$ 1.406 milhões, superando em mais de 95% o valor atingido no segundo trimestre de 2005.

A Itaú Corretora distribuiu debêntures no total de R$ 3.848 milhões e com uma demanda total de aproximadamente R$ 5.684 milhões. Ainda no segundo trimestre, Itaú Corretora e Itaú BBA coordenaram oferta de ações da Duratex no valor de R$ 555 milhões com grande demanda de investidores estrangeiros e de investidores institucionais brasileiros.

R$ Milhões

Volume de Ativos sob Administração (AUM)

R$ Bilhões

(*) Não contempla receitas com administração de fundos de previdência. Obs.: O item Despesas não decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras Despesas Operacionais.

82,3 86,4 91,4 96,6 97,7 104,0 112,6126,6

7,2 7,3 8,3 8,6 8,1 8,37,7

9,0 9,3

129,6

138,9135,6120,3

112,3105,8105,299,893,889,6


Fundos de Investimento Carteiras Administradas

14,1% 14,1% 14,2% 14,5% 14,2% 14,3% 14,4% 14,5%14,7%

Market Share

Itaubanco - Gestão de Fundos e Carteiras Administradas 2º Tr im./06 1º Tr im./06 V ariação

Outras Receitas de Prestação de Serviços 453 460 (7)

Administração de Fundos (*) 382 382 0

Serviços de Corretagens 50 59 (9)

Serviços de Custódia e Adm. de Carteiras 21 19 2

Transferência para Bank ing (210) (212) 2

Despesas não Decorrentes de Juros (121) (103) (18)

Despesas Tr ibutárias de ISS, PIS e COFINS (23) (23) 0

Resultado antes da Tr ibutação e Participações 99 122 (23)

Imposto de Renda e Contribuição Social (41) (53) 12

Participações no Lucro (13) (21) 8

Lucro Líquido 45 48 (3)


Itaú BBA

Abaixo apresentamos a demonstração de resultado pro forma do Itaú BBA. R$ Milhões


Itaú BBA 2º Trim./06 1º Trim./06 Variação

Margem Financeira Gerencial 361 611 (250) • Operações Bancárias 255 281 (26) • Tesouraria 67 285 (218) • Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 39 44 (6)

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa 46 13 33 Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 37 1 36 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 9 12 (3)

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 407 624 (217)

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais 22 (63) 85 Receitas de Prestação de Serviços 110 131 (21) Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. 0 1 (1) Despesas não Decorrentes de Juros (145) (168) 23 Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (30) (39) 8 Outras Receitas Operacionais 86 12 75

Resultado Operacional 429 561 (132)

Resultado não Operacional (0) 2 (2)

Resultado antes da Tributação e Participações 429 563 (134) Imposto de Renda e Contribuição Social (116) (125) 9 Participações no Lucro (16) (48) 32

Lucro Líquido 298 390 (93)

O segundo trimestre de 2006 apresentou uma margem financeira de R$ 361 milhões, a qual reflete um decréscimo de 40,9% em relação à margem verificada no trimestre anterior, de R$ 611 milhões. A margem financeira com operações bancárias totalizou R$ 255 milhões no segundo trimestre de 2006, com uma redução de 9,2% em relação ao trimestre anterior, basicamente em função da redução das taxas de juros, as quais remuneram o capital alocado para as referidas operações. Em relação às operações de tesouraria, o resultado de R$ 67 milhões no segundo trimestre de 2006 reflete, basicamente, um período de significativa volatilidade nos diversos mercados, tais como dívida soberana brasileira e renda fixa local, resultando em ganhos abaixo da média histórica. Deve-se destacar o excelente nível de qualidade da carteira de crédito, onde 97,7% dos créditos estão classificados nos níveis de risco “AA”, “A” e “B” segundo critérios da Resolução 2.682 do Banco Central do Brasil. Neste contexto, o resultado de créditos de liquidação duvidosa apresentou uma reversão de provisão de R$ 46 milhões no segundo trimestre de 2006, basicamente em função de reavaliações do risco de crédito de empresas que apresentaram melhora nos seus indicadores de

desempenho e de recuperações de créditos anteriormente baixados para prejuízo. Neste contexto, o resultado bruto da intermediação financeira, no valor de R$ 407 milhões, apresentou redução de 34,8% em relação ao trimestre anterior. As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 110 milhões no segundo trimestre de 2006, uma redução de 15,6% em relação ao trimestre anterior. Neste trimestre não se repetiu o grande volume de operações de coordenação de oferta primária de ações, em função de uma maior volatilidade dos mercados, contribuindo para a redução das receitas de serviços de corretagem e outros serviços. As despesas não decorrentes de juros de R$ 145 milhões apresentaram redução de 13,8% em relação ao trimestre anterior. Em relação às outras receitas operacionais, nota-se um incremento de R$ 75 milhões em relação ao trimestre anterior. Como conseqüência dos itens descritos acima, o lucro líquido pro forma do Itaú BBA montou a R$ 298 milhões no segundo trimestre de 2006, com decréscimo de 23,7% em relação ao trimestre anterior, correspondendo a um retorno anualizado sobre capital alocado médio de 27,7% .


Itaucred

Apresentamos a seguir demonstrativos contábeis pro forma da Itaucred, valendo-se de informações gerenciais geradas pelos modelos internos, de forma a refletir mais precisamente a atuação das unidades de negócio.

R$ Milhões

O item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras Despesas Operacionais. O subsegmento Itaucred Taií inclui 100% da FAI - Financeira Americanas Itaú.

R$ Milhões

R$ Milhões

Em 30 de junho de 2006

Demonstração do Resultado

2º Trimestre/06 VeículosCartões de

Crédito - não Correntistas

Taií Itaucred


Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (220) (148) (105) (473) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (243) (159) (111) (512) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 23 11 6 39

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 246 165 39 450

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais (62) (107) (103) (272) Receitas de Prestação de Serviços 142 139 30 311 Despesas não Decorrentes de Juros (172) (221) (116) (509) Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (39) (35) (18) (92) Outras Receitas Operacionais 7 10 1 18

Resultado Operacional 184 58 (64) 177

Resultado não Operacional (0) 0 (0) (0)

Resultado antes da Tributação e Participações 184 58 (64) 177 Imposto de Renda e Contribuição Social (58) (19) 23 (53) Participações no Lucro (2) (1) 0 (3)

Lucro Líquido 125 38 (41) 121

(RAROC) - Retorno sobre o Capital Alocado Nível I Médio 39,6% 33,8% -47,9% 23,7%

Índice de Eficiência 29,9% 51,7% 74,1% 43,9%

VeículosCartões de


Taií Itaucred

Circulante e Realizável a Longo Prazo 14.192 3.257 2.497 19.947 Operações de Crédito 14.956 3.543 2.737 21.236 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (1.008) (355) (279) (1.642) Outros Ativos 244 70 38 352 Permanente 73 9 60 141


ATIVO

Itaucred



Taií Itaucred

Circulante e Exigível a Longo Prazo 12.920 2.948 2.149 18.018 Depósitos 1 - 0 1 Captações no Mercado Aberto 12.397 788 1.858 15.043 Obrigações por Empréstimos e Repasses 88 8 0 96 Outras Obrigações 434 2.152 291 2.877 Capital Alocado Nível I 1.345 318 407 2.070


PASSIVO

Itaucred


Itaucred

R$ Milhões

Obs.: O item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras Despesas Operacionais. O subsegmento Itaucred Taií inclui 100% da FAI - Financeira Americanas Itaú.

R$ Milhões

R$ Milhões

Em 31 de março de 2006

Demonstração do Resultado



Taií Itaucred

Circulante e Realizável a Longo Prazo 12.560 2.801 2.169 17.531 Operações de Crédito 13.159 3.167 2.320 18.646 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (816) (373) (179) (1.368) Outros Ativos 217 7 28 252 Permanente 56 9 57 122


ATIVO

Itaucred



Taií Itaucred

Circulante e Exigível a Longo Prazo 11.440 2.229 1.956 15.625 Captações no Mercado Aberto 10.980 173 1.896 13.049 Obrigações por Empréstimos e Repasses 68 - - 68 Outras Obrigações 392 2.056 59 2.508 Capital Alocado Nível I 1.176 581 271 2.028


PASSIVO

Itaucred

1º Trimestre/06 VeículosCartões de


Taií Itaucred


Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (181) (119) (70) (371) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (199) (128) (74) (401) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 18 9 4 30

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 230 181 37 448

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais (71) (98) (94) (264) Receitas de Prestação de Serviços 123 122 25 270 Despesas não Decorrentes de Juros (162) (214) (108) (484) Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (36) (25) (13) (74) Outras Receitas Operacionais 5 18 1 24

Resultado Operacional 159 82 (57) 184

Resultado não Operacional (0) 0 (0) 0

Resultado antes da Tributação e Participações 159 82 (57) 184 Imposto de Renda e Contribuição Social (42) (22) 22 (41) Participações no Lucro (2) (2) (0) (5)

Lucro Líquido 115 58 (35) 138

(RAROC) - Retorno sobre o Capital Alocado Nível I Médio 40,9% 46,6% -61,0% 29,7%

Índice de Eficiência 32,3% 51,5% 89,0% 46,6%


Itaucred

Veículos O resultado obtido pelo nosso subsegmento Itaucred - Veículos atingiu R$ 125 milhões no segundo trimestre de 2006, o que equivale a um aumento de 8,3% em relação ao lucro líquido do trimestre anterior. O retorno sobre o capital alocado atingiu 39,6% no trimestre, correspondendo a uma redução de 1,3 ponto percentual em relação ao período anterior. A carteira de crédito da Itaucred - Veículos somou R$ 14.956 milhões em 30 de junho de 2006, o que corresponde a um aumento 13,7% em relação ao trimestre anterior. A evolução do saldo das operações de crédito contribuiu para a elevação da margem financeira gerencial, a qual somou R$ 465 milhões, ou seja, um aumento de R$ 54 milhões em relação ao trimestre anterior. A despesa vinculada ao risco de crédito acompanhou o crescimento da carteira de crédito, aumentando R$ 38 milhões na comparação dos períodos e atingindo R$ 220 milhões no segundo trimestre de 2006. As receitas de prestação de serviços vinculadas aos processos de análise, aprovação e liberação de crédito também sofreram o impacto do aumento do saldo das operações, o que resultou no aumento de R$ 19 milhões das receitas de prestação de serviços, atingindo R$ 142 milhões no período. Cartões de Crédito - não Correntistas O lucro líquido gerado pelo subsegmento de Cartões de Crédito-não Correntistas foi de R$ 38 milhões no segundo trimestre de 2006, diminuindo 34,9% em relação ao trimestre anterior devido, principalmente, ao resultado com créditos de liquidação duvidosa. A margem financeira gerencial apresentou aumento basicamente em função do crescimento de 17,7% do volume financiado no trimestre. A despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa foi fortemente impactada pela padronização entre as classificações de risco de nossa carteira de cartões de crédito e as da carteira adquirida do Credicard. As receitas de prestação de serviços apresentaram crescimento, principalmente, com interchange devido ao maior valor transacionado no segundo trimestre do ano. O maior gasto com publicidade e propaganda foi, basicamente, o motivo do aumento nas despesas não decorrentes de juros.

Taií A expansão acelerada dos negócios associados à marca Taií vem reforçando a atuação do Itaú no segmento de crédito ao consumidor. O saldo da carteira de crédito da Tai í at ingiu R$ 2.737 milhões no segundo trimestre de 2006, o que representa um aumento de 18,0% em relação ao trimestre anterior, contando com um total de 4,4 milhões de clientes. Esse resultado foi conquistado por meio das seguintes operações:

Financeira Americanas Itaú

A parceria com as Lojas Americanas S.A. completou em julho de 2006 seu primeiro ano e já contava com 223 lojas para atender aos clientes das Lojas Americanas e Americanas Express. Ao final do primeiro semestre de 2006, além de continuar oferecendo empréstimo pessoal com garantia em cheque, lançou o produto empréstimo pessoal para baixa renda e o cartão de crédito de uso restrito (private label). Sua carteira de crédito atingiu R$ 113 milhões, uma evolução de 25,0% em relação ao trimestre anterior. Financeira Itaú

A rede de lojas próprias da Taií alcançou a marca de 164 pontos de venda em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Estão nos planos de expansão da rede a ocupação das demais regiões do Brasil, com forte crescimento nas regiões Nordeste e Sul. Seu foco no produto empréstimo pessoal para baixa renda garantiu uma carteira de crédito de R$ 222 milhões, uma evolução de 28,0% em relação ao trimestre anterior. Financeira Itaú CBD

Resultado da parceria entre o Itaú e a Companhia Brasileira de Distribuição, contava ao final do segundo trimestre com 323 pontos de venda nas unidades de negócio Pão de Açúcar, Extra, Extra-Eletro, CompreBem e Sendas. A parceria comercializa os produtos de empréstimo pessoal com garantia em cheque, CDC, cartões de crédito de uso restrito (private label), cartões Visa e Mastercard, garantia estendida, seguros de proteção financeira e de perda e roubo. Lançou em julho o empréstimo pessoal com cartão para baixa renda. O conjunto desses produtos gerou uma carteira de crédito de R$ 762 milhões, uma evolução de 14,0% em relação ao trimestre anterior. Crédito Consignado

O Crédito Consignado é composto pelo acordo de cooperação entre o Itaú e BMG e pela distribuição deste produto feito através da Taií. Este segmento conta hoje com aproximadamente 350 mil clientes e uma carteira de R$ 1.640 milhões, representando uma evolução de 18,0% em relação ao trimestre anterior. A Taií contribuiu com R$ 144 milhões na Margem Financeira Gerencial, um crescimento de 33,2% em relação ao primeiro trimestre de 2006. Sua participação na Itaucred evoluiu de 13,2% para 15,6%. O crescimento da despesa associada ao risco de crédito, da ordem de R$ 34 milhões, refletiu a evolução da carteira e maior provisionamento. A Área de Crédito ao Consumidor finalizará 2006 com aproximadamente 900 pontos de venda da marca Taií, reforçando a posição do Banco neste importante segmento de mercado.


Gestão de Risco

Gestão de Risco

Risco Gestão

Gestão

Gestão de


Gestão de Risco

VaR do Gap Estrutural - Banco Itaú

Banco Itaú Holding Financeira S.A. A tabela abaixo apresenta o VaR Global consolidado do Banco Itaú Holding Financeira, que inclui as carteiras do Itaú BBA, Banco Itaú Europa, Banco Itaú Buen Ayre e carteira estrutural do Itaú. A diversificação dos riscos das unidades de negócios é significativa, permitindo ao conglomerado manter uma exposição total ao risco de mercado muito reduzida quando comparada ao seu capital.

VaR(*) do Banco Itaú Holding Financeira S.A.

Risco de Mercado

Consideramos a gestão de riscos um instrumento essencial para a otimização do uso do capital e para a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando obter a melhor relação entre risco e retorno para os nossos acionistas.

R$ Milhões

(* *) VaR refere-se à perda máxima potencial de 1 dia, com 99% de confiança. (**) Considerando os efeitos de ajustes fiscais. Obs.: Em 30/06/06 não considera o portfolio da Mesa Carteira Própria.

R$ Milhões

(*) Considerando os efeitos de ajustes fiscais.

Neste período, as principais exposições que contribuíram para esta posição foram as realizadas no mercado interno prefixado, seguidas às indexadas ao dólar.

VaR Stress da Mesa Carteira Própria do Itaú R$ Milhões

A carteira de ativos do Itaubank e das agências de Grand Cayman e New York é composta principalmente de títulos de alta liquidez negociados no exterior e de derivativos de juros. O risco global Overseas manteve-se nos mesmos patamares do trimestre anterior. Devido a uma postura conservadora na gestão de risco da Instituição, o VaR Global exposto ao final do trimestre ficou bem próximo ao VaR médio do período

VaR do Overseas

US$ Milhões

Banco Itaú BBA As mesas do Itaú BBA atuam de forma independente em relação ao Itaú, construindo posições com o propósito de otimizar o retorno ponderado pelo risco. Como verificado em períodos anteriores, o Itaú BBA mantém uma baixa exposição a risco de mercado em relação ao seu capital.

VaR do Banco Itaú BBA R$ Milhões

(*) Considerando os efeitos de ajustes fiscais.

30-jun-06 31-mar-06

Fator de Risco Pré 24,7 18,1 Fator de Risco TR 6,1 7,2 Fator de Risco IGP-M 15,1 15,9 Fator de Risco Cupom Cambial 13,3 13,5 Fator de Risco Variação Cambial (**) 46,4 6,4 Fator de Risco Soberano 13,7 16,7 Fator de Risco Renda Variável 24,4 19,4 Fator de Risco Libor 0,9 1,9 Banco Itaú Europa 0,9 0,7 Banco Itaú Buen Ayre 0,1 0,2 Efeito de Diversificação (52,6) (45,4) VaR Global (**) 93,0 54,5

30-jun-06 31-mar-06

Fator de Risco Pré 8,9 13,3

Fator de Risco TR 6,1 7,2

Fator de Risco IGP-M 10,9 13,0

Fator de Risco Cupom Cambial 11,8 8,9

Fator de Risco Variação Cambial (*) 38,1 1,0

Fator de Risco Renda Variável 19,9 17,6

Efeito de Diversificação (35,6) (28,5)

VaR Global (*) 60,1 32,4

30-jun-06 31-mar-06

VaR Stress Global (316,0) (373,8)

VaR Stress Global Máximo no Trimestre (523,4) (504,6)

VaR Stress Global Médio no Trimestre (278,0) (284,0)

VaR Stress Global Mínimo no Trimestre (51,6) (57,2)

30-jun-06 31-mar-06

Fator de Risco Soberano 6,2 6,3

Fator de Risco Libor 0,4 0,9

Efeito de Diversificação (0,1) (0,8)

VaR Global 6,6 6,4

VaR Global Máximo no Trimestre 7,8 8,0

VaR Global Médio no Trimestre 6,8 5,5

VaR Global Mínimo no Trimestre 5,8 3,7

30-jun-06 31-mar-06

Fator de Risco Pré 16,3 7,1 Fator de Risco Cupom Cambial 5,3 6,6 Fator de Risco Variação Cambial (*) 7,4 4,7 Fator de Risco Renda Variável 5,9 3,9 Fator de Risco Soberano 4,8 7,6 Efeito de Diversificação (4,9) (14,5) VaR Global (*) 34,9 15,4 VaR Global Máximo no Trimestre 43,0 43,9 VaR Global Médio no Trimestre 26,4 31,2 VaR Global Mínimo no Trimestre 13,4 15,4

No trimestre, o VaR Stress foi, em média, de R$ 278,0 milhões, sendo no dia 30 de junho de 2006 de R$ 316,0 milhões.

Banco Itaú O Gap Estrutural, composto pelas operações comerciais e instrumentos financeiros associados, apresentou uma elevação no VaR Global em 30 de junho de 2006 decorrente principalmente de uma maior exposição cambial.


Gestão de Risco

Títulos e Valores Mobiliários

Evolução da Carteira de Títulos e Valores Mobiliários R$ Milhões

O saldo da carteira de títulos e valores mobiliários atingiu R$ 37.023 milhões em 30 de junho de 2006, apresentando uma elevação de 4,0% em comparação com o primeiro trimestre do ano. Destacaram-se os aumentos de R$ 854 milhões das cotas de fundos PGBL/VGBL, atingindo R$ 11.902

milhões, e dos títulos públicos, que cresceram R$ 505 milhões, totalizando R$ 8.573 milhões. A carteira de títulos dos planos PGBL/VGBL tem como contrapartida as Provisões Técnicas de Previdência no passivo do banco e é de propriedade dos clientes.

Títulos e Valores Mobiliários Privados e Carteira de Crédito Os recursos direcionados ao financiamento dos agentes econômicos totalizaram R$ 88.028 milhões em 30 de junho de 2006, o que corresponde a uma elevação de R$ 2.630 milhões em relação ao saldo do primeiro trimestre do ano.

R$ Milhões

Recursos Destinados aos Agentes Econômicos

(*) Inclui avais e fianças.

jun06-mar06 jun06-dez05Títulos Públicos - Brasil 7.640 20,6% 7.380 20,7% 6.638 20,0% 3,5% 15,1%

Títulos Públicos - Outros Países 932 2,5% 688 1,9% 629 1,9% 35,6% 48,3%

Total de Títulos Públicos 8.573 23,2% 8.067 22,7% 7.267 21,9% 6,3% 18,0%

Títulos Privados 13.245 35,8% 13.352 37,5% 12.781 38,6% -0,8% 3,6%

Cotas de Fundos PGBL/VGBL 11.902 32,1% 11.047 31,0% 10.215 30,8% 7,7% 16,5%

Instrumentos Financeiros Derivativos 3.485 9,4% 3.415 9,6% 3.236 9,8% 2,0% 7,7%

Provisão Adicional (180) -0,5% (280) -0,8% (370) -1,1% -35,7% -51,4%

Total de Títulos e Valores Mobiliários 37.023 100,0% 35.601 100,0% 33.128 100,0% 4,0% 11,8%

%V ariação (% )

31/dez/0530/jun/06 % 31/mar/06 %

R$ Milhões

Nível de R isco AA A B C D - H Total

Euro Bonds e Assemelhados 4.070 300 267 13 47 4.697

Certificados de Dep. Bancário 2.830 148 - 2.978

Debêntures 868 575 117 - 1.561

Ações de Companhias Abertas 1.089 77 7 10 1 1.184

Notas Promissórias 42 58 252 47 - 398

Outros 1.283 470 538 133 3 2.427

Subtotal 10.181 1.629 1.181 203 50 13.245

Operações de Crédito(*) 15.956 30.979 15.232 4.288 8.329 74.783

Total 26.137 32.607 16.413 4.492 8.380 88.028

% do Total 29,7% 37,0% 18,6% 5,1% 9,5% 100,0%

30-jun-06

Nível de R isco AA A B C D - H Total

Euro Bonds e Assemelhados 4.075 417 118 35 50 4.696

Certificados de Dep. Bancário 2.925 157 2 - 3.084

Debêntures 881 544 114 - 1.540

Ações de Companhias Abertas 1.155 105 17 9 1 1.286

Notas Promissórias 121 28 284 33 - 465

Outros 1.408 582 229 59 3 2.281

Subtotal 10.565 1.833 762 138 53 13.352

Operações de Crédito(*) 15.638 31.110 14.273 3.407 7.618 72.046

Total 26.203 32.943 15.035 3.545 7.671 85.398

% do Total 30,7% 38,6% 17,6% 4,2% 9,0% 100,0%

31-mar-06


Gestão de Risco

Risco de Crédito

Operações de Crédito

No segundo trimestre de 2006, a carteira de crédito, incluindo os avais e fianças, cresceu R$ 2.737 milhões, totalizando R$ 74.783 milhões. A carteira de crédito voltada aos clientes Pessoa Física avançou 10,3% no período, atingindo R$ 33.992 milhões. Mais uma vez, as ações comerciais voltadas ao financiamento e leasing de veículos destacaram-se, indo ao encontro da forte demanda observada no mercado. O saldo da carteira de empréstimos para empresas apresentou uma redução de 1,6% no trimestre, totalizando R$ 36.128 milhões. Essa variação decorre, fundamentalmente, da diminuição de R$ 676 milhões do saldo de avais e fianças, afetado em grande parte pelas operações de clientes grandes empresas. Além desse impacto, a redução da demanda por créditos indexados ou denominados em moedas estrangeiras contribuiu para que a carteira dos Clientes Grandes Empresas atingisse R$ 22.104 milhões, resultando numa variação de R$ 859 milhões em comparação com o saldo de R$ 22.962 milhões do trimestre anterior.

Operações de Crédito R$ Milhões (**)

(*) Em 30 de junho de 2006. (**) Em moeda constante de 31 de dezembro de 1995 até esta data; após, em valores nominais. (1) Operações de Crédito: Empréstimos, Leasing, Outros Créditos e Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio. (2) Garantias: Contemplam Fianças, Avais e Outras.

Operações de Crédito e Garantias (2) Operações de Crédito (1)

TV, com R$ 149 milhões; e Prestadoras de Serviços, com R$ 134 milhões. Os cem maiores clientes respondiam por 22,1% do total da carteira de crédito em junho de 2006, enquanto que em março do mesmo ano esse percentual correspondia a 24,7%. As operações classificadas entre “AA” e “B” representavam 98,8% da carteira dos cem maiores clientes, enquanto o saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa dos cem maiores grupos econômicos totalizou R$ 88 milhões.

7.090 6.051 5.5313.958

5.6548.022

10.81814.414 14.058

23.674

29.615

7.353 6.535 5.846 4.6346.523

9.05712.206

16.916

27.253

67.383

11.572

4.524 4.610

12.325

38.419

60.636

47.407

16.890

38.659

74.783

19.596

34.282

44.581

53.275

67.756

16.077

5.198

14.127

5.194

11.798

45.414

86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 *

Composição da Carteira de Crédito

28,3% 29,9% 34,3% 36,4% 38,9% 41,5% 42,0% 42,8% 45,5%

17,7% 18,4%18,2% 18,4% 19,0% 18,7% 18,9% 19,1% 18,8%

8,4%9,1%

8,5%7,2% 6,9% 6,7% 6,3% 6,2%

45,6% 42,5% 39,0% 37,6% 34,8% 32,9% 32,4% 31,9% 29,6%

7,6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%


Pessoas Físicas Micro / Pequenas e Médias EmpresasCréditos Direcionados Grandes Empresas

As operações de crédito classificadas entre os níveis de risco “AA” e “B” representavam 83,1% do total da carteira, o que corresponde a uma redução de 1,6 pontos percentuais ante os 84,7% do final do trimestre anterior. Em junho de 2006, as operações com o Comércio Varejista correspondiam à maior concentração de risco da carteira, sendo responsável por 5,5% do total. Os principais crescimentos observados nas carteiras durante o segundo trimestre de 2006 foram: Comércio Varejista, com R$ 167 milhões; Indústria, com R$ 167 milhões; Comunicação

O índice decorrente do saldo das operações de crédi-to, sem considerar os avais e fianças, sobre as capta-ções de depósitos, recursos de aceites e emissões de títulos e de repasses atingiu 105,4% no segundo tri-mestre de 2006 ante 102,2% no trimestre anterior.


Gestão de Risco Evolução da Carteira de Crédito Consolidada por Tipo de Cliente e por Moeda R$ Milhões

Obs.: Inclui avais e fianças. As operações de financiamento de veículos com coobrigação do cedente foram reclassificadas para o grupo “Grandes Empresas”.

aumento observado no saldo dos depósitos a prazo, com elevação de R$ 1.248 milhões em relação ao trimestre anterior, em função da utilização de nossa ampla capacidade de captação, visando obter funding para as operações de crédito.

Saldo dos Depósitos R$ Milhões

necessidade de capital para fazer frente a esses riscos, bem como à distribuição de Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio. Em menor escala, o crescimento da carteira de crédito no período também contribuiu para a redução do índice de solvabilidade entre os trimestres.

Total jun/2006 mar/2006Saldo Saldo Saldo % Saldo %

Pessoas Físicas 33.992 30.813 22.816 3.179 10,3% 11.176 49,0%Cartão de Crédito 7.372 6.904 5.359 467 6,8% 2.013 37,6%Crédito Pessoal 12.575 11.457 9.276 1.117 9,8% 3.298 35,6%Veículos 14.046 12.451 8.181 1.594 12,8% 5.865 71,7%

Empréstimos Empresas 36.128 36.703 31.584 (575) -1,6% 4.544 14,4%

Grandes Empresas 22.104 22.962 20.437 (859) -3,7% 1.666 8,2%Micro / Pequenas e Médias Empresas 14.024 13.741 11.147 283 2,1% 2.877 25,8%

Subtotal 70.120 67.517 54.400 2.604 3,9% 15.720 28,9%

Créditos Direcionados 4.663 4.529 4.247 134 3,0% 416 9,8% Crédito Rural 2.750 2.628 2.363 123 4,7% 387 16,4% Crédito Imobiliário 1.913 1.902 1.884 11 0,6% 29 1,6%

Total 74.783 72.046 58.647 2.737 3,8% 16.136 27,5%

Variaçãojun/2005 jun/06 - mar/06 jun/06 - jun/05

Saldo

Moeda NacionalPessoas Físicas 33.873 30.684 22.657 3.189 10,4% 11.215 49,5%

Cartão de Crédito 7.372 6.889 5.316 483 7,0% 2.056 38,7%Crédito Pessoal 12.455 11.343 9.161 1.112 9,8% 3.294 36,0%Veículos 14.046 12.451 8.181 1.594 12,8% 5.865 71,7%

Empréstimos Empresas 25.145 25.456 21.332 (311) -1,2% 3.813 17,9%

Grandes Empresas 13.966 14.352 12.641 (386) -2,7% 1.325 10,5%Micro / Pequenas e Médias Empresas 11.179 11.104 8.690 76 0,7% 2.489 28,6%

Subtotal 59.018 56.139 43.989 2.879 5,1% 15.029 34,2%

Créditos Direcionados 4.652 4.519 4.241 132 2,9% 410 9,7% Crédito Rural 2.750 2.628 2.363 123 4,7% 387 16,4% Crédito Imobiliário 1.902 1.892 1.878 10 0,5% 23 1,2%

Total 63.670 60.659 48.230 3.011 5,0% 15.439 32,0%

Moeda EstrangeiraPessoas Físicas 119 130 159 (10) -8,0% (39) -24,8%

Cartão de Crédito - 15 44 (15) -100,0% (44) -100,0%Crédito Pessoal 119 115 115 5 4,1% 4 3,7%Veículos - - - - - - -

Empréstimos Empresas 10.983 11.248 10.253 (265) -2,4% 730 7,1%

Grandes Empresas 8.138 8.610 7.796 (472) -5,5% 342 4,4%Micro / Pequenas e Médias Empresas 2.845 2.637 2.456 208 7,9% 389 15,8%

Subtotal 11.102 11.377 10.411 (275) -2,4% 691 6,6%

Créditos Direcionados 11 10 6 1 14,7% 6 105,7% Crédito Rural - - - - - - - Crédito Imobiliário 11 10 6 1 14,7% 6 105,7%

Total 11.114 11.387 10.417 (274) -2,4% 697 6,7%

Depósitos Em 30 de junho de 2006, o saldo de depósitos somou R$ 52.921 milhões, correspondendo a um aumento de 2,4% em relação ao primeiro trimestre do ano. Destaca-se o

Solvência Em junho de 2006, o índice de solvabilidade (BIS Ratio) atingiu 16,3%, o que corresponde a uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao índice do primeiro trimestre de 2006. Essa queda está fundamentalmente associada ao aumento de nossa exposição à taxa de juros e câmbio, ampliando a

jun06-mar06 jun06-jun05

Depósitos à vista 11.190 17,5% 11.681 18,7% 10.463 19,7% -4,2% 6,9%

Depósitos de Poupança 19.306 30,2% 19.204 30,7% 18.571 35,0% 0,5% 4,0%

Depósitos Interfinanceiros 1.174 1,8% 800 1,3% 556 1,0% 46,7% 111,1%

Depósitos a Prazo 21.251 33,3% 20.003 32,0% 14.104 26,6% 6,2% 50,7%

Subtotal de Depósitos 52.921 82,8% 51.688 82,6% 43.694 82,5% 2,4% 21,1%

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 6.791 10,6% 6.714 10,7% 5.350 10,1% 1,1% 26,9%

Obrigações por Repasses 4.188 6,6% 4.186 6,7% 3.950 7,5% 0,1% 6,0%

Total 63.900 100,0% 62.588 100,0% 52.995 100,0% 2,1% 20,6%

V ariação (% )30/jun/06 31/mar/06 30/jun/05% % %


Balanço por Moedas

Balanço por Moedas (*) O Balanço Patrimonial por Moedas evidencia os saldos patrimoniais vinculados à moeda nacional e às moedas estrangeiras. Em 30 de junho de 2006 a posição cambial líquida, incluindo investimentos no exterior e desconsiderando a parcela dos minoritários, era passiva, totalizando US$ 2.276 milhões. Deve-se salientar que a política de gestão de gaps que adotamos é efetuada considerando-se os

R$ Milhões

(*) Não considera as eliminações entre negócios no Brasil e negócios no exterior.

efeitos fiscais sobre esta posição. Como o resultado de variação cambial sobre investimentos no exterior não é tributado, constituímos um hedge (posição passiva em derivativos cambiais) de maior volume do que o ativo protegido, de forma que o resultado da exposição cambial total, líquido de efeitos fiscais, é condizente com a estratégia de baixa exposição ao risco adotada por nós.

30-jun-06 31-mar-06

Negócios no Brasil

Total Moeda Local Moeda

EstrangeiraMoeda

Estrangeira

Disponibilidades 2.402 2.142 1.941 201 286 162

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 27.619 22.638 21.427 1.211 6.731 241

Títulos e Valores Mobiliários 37.023 28.885 28.416 468 11.275 510

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 61.774 57.388 53.685 3.703 5.590 3.964

Outros Ativos 40.640 40.743 33.390 7.353 1.256 8.088

Carteira de Câmbio 12.084 13.345 6.081 7.264 0 8.019

Outros 28.557 27.398 27.309 89 1.256 69

Permanente 2.954 8.618 2.296 6.321 646 6.266

TOTAL DO ATIVO 172.413 160.413 141.156 19.258 25.784 19.232

Derivativos - posição comprada

Futuros 4.479 8.908

Opções 5.038 5.407

Swap 5.530 4.394

Outros 3.768 3.055

38.073 40.996

Negócios no Exterior

ConsolidadoNegócios no Brasil

Ativo

TOTAL DO ATIVO AJUSTADO (a)

30-jun-06 31-mar-06

Negócios no Brasil

Total Moeda Local Moeda

EstrangeiraMoeda

Estrangeira

Depósitos 52.921 46.529 46.528 1 7.512 1

Captações no Mercado Aberto 27.606 26.548 26.548 0 1.060 (14)

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 6.791 7.018 3.386 3.632 2.829 3.992

Obrigações por Empréstimos e Repasses 7.927 6.467 4.212 2.254 3.112 2.221

Instrumentos Financeiros Derivativos 2.507 1.223 1.223 0 1.288 0

Outras Obrigações 39.504 37.569 30.392 7.176 3.564 7.716

Carteira de Câmbio 12.308 13.565 7.460 6.105 0 6.909

Outras 27.196 24.004 22.932 1.071 3.564 808

Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e

Capitalização - não comprometidas 16.409 16.409 16.409 0 0 0

Resultados de Exercícios Futuros 67 55 55 0 12 0

Participações Minoritárias nas Subordinadas 1.126 1.042 1.042 0 85 0

Patrimônio Líquido 17.555 17.555 17.555 0 6.321 0

172.413 160.413 147.350 13.064 25.784 13.916

Derivativos - posição vendida

Futuros 11.253 11.483

Opções 3.349 4.486

Swap 13.284 12.454

Outros 1.388 1.473

42.337 43.812

Posição Cambial Líquida (c = a - b) (4.264) (2.815)

Parcela Pertencente aos Minoritários (d) (662) (619)

Posição Cambial Líquida após Minoritários (c + d) em R$ (4.926) (3.434)

Posição Cambial Líquida após Minoritários (c + d) em US$ (2.276) (1.581)

TOTAL DO PASSIVO

ConsolidadoNegócios no Brasil


TOTAL DO PASSIVO AJUSTADO (b)

Passivo



Atividades no Exterior Possuímos marcante presença no exterior destacando-se entre os grupos econômicos de capital privado. Essa presença se traduz em unidades estrategicamente posicionadas nas Américas, na Europa e na Ásia, permitindo importante sinergia no financiamento ao comércio exterior, na colocação de eurobonds, na oferta de operações financeiras mais sofisticadas (Notas Estruturadas), em operações de

R$ Milhões

(1) BBA - Creditanstalt Bank Ltd., Banco Itaú-BBA S.A. - Nassau Branch, BBA Representaciones S.A., Banco BBA - Creditanstalt S.A. - Sucursal Uruguai, Nevada Woods S.A., Karen International Ltd., Mundostar S.A., AKBAR - Marketing e Serviços Ltda., BBA Overseas Ltd. e BBA Icatu Securities, INC.

private banking em Luxemburgo, no Cash Management internacional e em transferências internacionais de valores com destaque para o Japão por meio do Bankfone Itaú-Japão, com atendimento e processamento online, representando um diferencial entre os bancos brasileiros presentes naquele Japão. Nossos investimentos consolidados no exterior totalizavam, em 30 de junho de 2006, R$ 6.321 milhões (US$ 2.921 milhões), incluindo atividades não financeiras.

Highlights Unidades Externas

UNIDADE EXTERNA 30-jun-06 31-mar-06 Comentários sobre a variação do resultado trimestral

Agências no ExteriorAtivos 7.107 7.792 Patrimônio Líquido 1.839 1.811 Lucro Acumulado no Exercício 95 41 Lucro no Trimestre 54 41 ROA do Trimestre Anualizado 3,0% 2,1%ROE do Trimestre Anualizado 11,7% 9,0%

Itau Bank, Ltd.Ativos 3.842 3.483 Patrimônio Líquido 1.192 1.212 Lucro Acumulado no Exercício (38) (22) Lucro no Trimestre (16) (22) ROA do Trimestre Anualizado -1,7% -2,5%ROE do Trimestre Anualizado -5,3% -7,2%

Banco Itaú Buen Ayre S.A.Ativos 1.323 1.265 Patrimônio Líquido 218 215 Lucro Acumulado no Exercício 9 6 Lucro no Trimestre 4 6 ROA do Trimestre Anualizado 1,1% 1,9%ROE do Trimestre Anualizado 6,6% 11,0%

Banco Itaú Europa S.A. ConsolidadoAtivos 7.948 7.127 Patrimônio Líquido 1.156 1.089 Lucro Acumulado no Exercício 69 48 Lucro no Trimestre 21 48 ROA do Trimestre Anualizado 1,0% 2,7%ROE do Trimestre Anualizado 7,2% 17,8%

Controladas Banco Itaú BBA S.A. (1)

Ativos 9.971 10.296 Patrimônio Líquido 1.919 1.904 Lucro Acumulado no Exercício 109 87 Lucro no Trimestre 22 87 ROA do Trimestre Anualizado 0,9% 3,4%ROE do Trimestre Anualizado 4,6% 18,3%

Maior resultado com instrumentos financeiros derivativos.

Menor resultado com instrumentos financeiros derivativos e com a participação no Banco BPI.

Menor resultado principalmente devido a aumento de despesas com pessoal motivado por acordo sindical.

Menor resultado devido principalmente à menor rentabilidade com negociação e valorização de títulos da dívida soberana brasileira.

Maior resultado com instrumentos financeiros derivativos principalmente no mercado de futuros e com negociação de títulos da dívida soberana brasileira.



Captação de Linhas Trade O nosso abrangente relacionamento com bancos correspondentes garante grande poder de penetração e diversificação quanto às fontes de recursos, e aliado a uma melhor percepção sobre os

fundamentos da economia brasileira conduz a um substancial incremento na oferta e no aumento de prazos com manutenção de custos de captação em níveis recordes.

Distribuição da Captação de Linhas Trade Evolução do Spread “Over-Libor” na Captação das Linhas Trade (% a.a.)

Principais Emissões V igentes (1)

Abaixo destacamos as principais captações financeiras vigentes no segundo trimestre de 2006.

US$ Milhões

(1) Valores referentes aos montantes principais. (2) Valor em US$ equivalente nas datas a JPY 30 bilhões. (3), (4) e (5) Valores em US$ equivalente nas datas a €150 milhões, a € 200 milhões e a € 100 milhões, respectivamente. (6) Libor 180 dias. (7) Euribor 90 dias. (8) Estruturadas e Credit Linked Notes.

180 dias 360 dias31-dez-05 0,150% 0,250%31-mar-06 0,150% 0,200%30-jun-06 0,150% 0,200%

Com vencimento em:Posição em:

Grupo / País ParticipaçãoEuropa 61%Estados Unidos 20%América Latina 13%Canadá 3%Ásia 3%

Saldo em Saldo em

31-mar-06 30-jun-06

Fixed Rate Notes (2) Merrill Lynch 255 262 13/8/2001 15/8/2011 4,250%

Fixed Rate Notes Merrill Lynch e Itaubank 100 100 13/8/2001 15/8/2011 10,000%

Fixed Rate Notes Merrill Lynch e Itaubank 80 80 9/11/2001 15/8/2011 10,000%

Fixed Rate Notes Merrill Lynch 105 105 25/11/2003 20/9/2010 5,010%

Fixed Rate Notes ABN Amro Bank e Itaubank 125 125 31/1/2005 31/1/2008 4,375%

Floating Rate Notes(3) Banca IMI e Royal Bank of Scotland 182 192 24/7/2003 24/7/2006 Euribor(7) + 0,55%

Floating Rate Notes Itaubank 393 393 31/12/2002 30/3/2015 Libor(6) + 1,25%

Floating Rate Notes(4) Itaú Europa, HypoVereinsbank e ING Luxembourg 242 256 25/6/2004 12/7/2007 Euribor(7) + 0,45%

Floating Rate Notes Merrill Lynch 105 105 7/7/2004 20/3/2011 Libor(6) + 0,65%

Floating Rate Notes(4) HypoVereinsbank e ING 242 256 22/6/2005 22/6/2010 Euribor(7) + 0,375%

Floating Rate Notes Calyon 135 135 30/6/2005 20/9/2008 Libor(6) + 0,30%

Floating Rate Notes Calyon 200 200 30/6/2005 20/9/2012 Libor(6) + 0,20%

Floating Rate Notes(5) Itaú Europa, HypoVereinsbank e LB Baden Wuerttemberg 121 128 22/12/2005 22/12/2015 Euribor(7) + 0,55%

Demais Notas(8) 419 405

Total 2.705 2.742

Cupom % a.a.Instrumento Coordenador da EmissãoData da Emissão

Data de Vencimento

Estrutura Acionária

Estrutura cionária strutura Acionária

Estrutura Ac


Estrutura Acionária

Estrutura Acionária Fazemos a gestão de nossa estrutura societária buscando a melhor forma de utilização de capitais entre os vários segmentos operacionais da empresa. A Nota Explicativa nº 15 das Demonstrações Contábeis apresenta detalhes do custo médio de aquisição das ações em tesouraria, bem como a

movimentação das opções outorgadas a executivos do conglomerado, dentro do "Plano para Outorga de Opções de Ações". Lembramos que, caso adotássemos o critério de reconhecimento da despesa do valor dos prêmios das opções outorgadas, o efeito no resultado do período seria uma despesa de R$ 30 milhões no semestre.

Obs.: Em outubro de 2005 foi realizado desdobramento de ações (900%).

Abaixo, apresentamos uma síntese da nossa atual estrutura societária.

Obs.: A participação direta e indireta da Itaúsa no Banco Itaú Europa é de 89,89%.

Família E.S.A. Free Float

Itaúsa Free Float

Banco Itaú Holding

Financeira S.A.

Banco Itaú Banco Itaú

BBA

Banco Itaú Europa

Itaú Corretora de Valores Orbitall Itaucard

Financeira Itaú Bank

Banco Itaú Buen Ayre

Cia. Itauleasing

Banco Itaú Cartões

Banco Fiat Banco

Itaucred Financeira Itaú CBD

Itaú Capitalização

Itaú Seguros Itaú Vida e

Previdência

Financeira Americanas Itaú

60,70% ON 33,71% Total

39,30% ON 82,78% PN

88,84% ON 48,24% Total

11,16% ON 99,99% PN

100,00% ON 100,00% Total

50,00% ON 95,75% Total

19,53% ON 19,53% Total

99,99% ON 99,99% Total

99,99% ON 99,99% Total

99,99% ON 99,99% Total

100,00% ON 100,00% Total

100,00% ON 100,00% Total

99,99% ON 99,99% Total

99,99% ON 99,99% Total

99,99% ON 99,99% Total

99,99% ON 99,99% Total

50,00% ON 50,00% Total

50,00% ON 50,00% Total

99,99% ON 99,99% Total

100,00% ON 100,00% Total

100,00% ON 100,00% Total

(Obs.)

BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A. 30-jun-06 31-mar-06 30-jun-05

Quantidade de Acionistas 56.428 52.687 49.174

Ações Preferenciais em Circulação (em milhares) 506.414 506.189 518.570

Ações Ordinárias em Circulação (em milhares) 601.529 601.545 605.963

Total de Ações em Circulação (em milhares) 1.107.942 1.107.735 1.124.533

Ações Preferenciais em Tesouraria (em milhares) 20.564 20.789 30.408

Ações Ordinárias em Tesouraria (em milhares) 4.435 4.418 24

Total de Ações em Tesouraria (em milhares) 24.999 25.207 30.432

A posição de jun/05 está ajustada para efeito de comparabilidade.

49


Desempenho no Mercado de Ações

224

302

437

294 300

532

459 470

360

2ºT./04 3ºT./04 4ºT./04 1ºT./05 2ºT./05 3ºT./05 4ºT./05 1ºT./06 2ºT./06

Dividendos / Juros sobre o Capital Próprio (JCP) Líquidos

R$ Milhões

Desempenho no Mercado de Ações (*) - R$

* Apurado com base em cotações de fechamento em 30/06/2006.

Eventos Importantes “ Ciclo Apimec 2006” No primeiro semestre deste ano, realizamos quatro apresentações do ciclo Apimec 2006, em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre, com uma média de 200 participantes por evento. Nessas regionais recebemos o Selo Assiduidade Apimec, pela realização de oito reuniões consecutivas em cada cidade. Em julho, realizamos mais três apresentações nas cidades de Goiânia, Salvador e Recife, com a presença de 108, 120 e 110 participantes, respectivamente. “ Regimento Interno do Conselho de Administração” Em 8 de maio de 2006, nosso Conselho de Administração, em consonância com as melhores práticas de governança corporativa do mercado internacional, deliberou aprovação do Regimento Interno do Banco Itaú Holding Financeira S.A., onde são abordados temas como suas atribuições, periodicidade de suas reuniões, deveres de seus membros e avaliação do Conselho. “ Comitê de Nomeação e Remuneração” Nosso Comitê de Remuneração teve seu escopo expandido e passou a ser denominado Comitê de

Nomeação e Remuneração, que tem como atribuição orientar a remuneração de diretores das empresas do Conglomerado, analisar e propor nomes para a Diretoria e Comitês estatutários, manifestar-se sobre situações de conflitos de interesse, além de propor critérios de avaliação para o Conselho de Administração.

“ Lei Sarbanes-Oxley e Relatório 20-F ” Em 8 de junho último, disponibilizamos o Relatório 20 F (Demontrações Financeiras com base na legislação contábil norte-americana) e fomos o primeiro banco estrangeiro a cumprir os dispositivos da seção 404 da lei Sarbanes-Oxley (SOX), relativos aos controles internos sobre nossas demonstrações contábeis consolidadas, nos antecipando em um ano à data estabelecida pelo regulador norte–americano. Para tanto, incluímos em nosso Relatório Anual 20-F o “Relatório da Administração sobre os Controles Internos relacionados às Demonstrações Contábeis Consolidadas”, o qual atesta que nossos controles internos foram submetidos a um processo de avaliação de acordo com as normas norte-americanas, e que os resultados obtidos demonstram efetividade para 31 de dezembro de 2005.

“ Valor de Mercado em Bolsa” (*) Em 30 de junho de 2006, nosso valor de mercado alcançou R$ 69.911 milhões. De 1997 ao segundo trimestre de 2006, evoluímos, em média, 30,7% ao ano.

“ Cultura de Performance ” A capitalização de mercado superior, o aumento significativo da liquidez de nossas ações e o lançamento de produtos/serviços diferenciados para o mercado de capitais, dentre outras iniciativas, refletem a valorização de nossa cultura de Performance, visando a criação de valor para nossos acionistas e focando uma rentabilidade sustentável. Como resultado da visão estratégica de longo prazo de nossa cultura de Performance, nos últimos sete trimestres o retorno sobre o patrimônio líquido ficou acima de 30%.

Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (%)(*)

(*) Anualizado.

Em 30 de junho de 2006 Ações PN

Máximo no trimestre (a) 65,80Mínimo no trimestre (b) 51,00Variação % (a/b) 29,0%Máximo no ano (c) 76,40

Mínimo no ano (d) 41,30Variação % (c/d) 85,0%Cotação de fechamento 63,10

7.163 6.956

18.27621.297 19.645 19.079

32.702

45.195

62.156

69.911

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2ºt/06

R$ Milhões

O montante de R$ 360 milhões pagos/provisionados em Dividendos/JCP, líquidos de Imposto de Renda, neste segundo trimestre representa um aumento de 20,0% quando comparado ao segundo trimestre de 2005.

CAGR: 30,7%

Em 30 de junho de 2006, nossas ações preferenciais (ITAU4) foram cotadas a R$ 63,10 por ação, com valorização de 46,1% em relação ao segundo trimestre do ano anterior. Nossos ADRs (ITU), negociados na NYSE, encerraram o segundo trimestre de 2006 com uma valorização de 57,6% em relação ao segundo trimestre de 2005, sendo cotados a US$ 29,16 por ADR.

30,028,0

30,031,9

36,0 36,3 35,135,7 37,0

2ºT./04 3ºT./04 4ºT./04 1ºT./05 2ºT./05 3ºT./05 4ºT./05 1ºT./06 2ºT./06

(*) Apuração: cotação de fechamento da ação preferencial x total de ações em circulação.

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Relatório dos auditores independentes sobre as informações suplementares Ao Conselho de Administração e aos Acionistas Banco Itaú Holding Financeira S.A. 1. Em conexão com nossos exames das demonstrações contábeis do Banco Itaú Holding Financeira S.A. e do Banco Itaú Holding Financeira S.A. e empresas controladas (consolidado) em 30 de junho de 2006 e de 2005, cujo parecer de auditoria foi emitido, sem ressalvas, datado de 24 de julho de 2006, procedemos à revisão das informações suplementares incluídas no Relatório da Análise Gerencial da Operação Consolidada do Banco Itaú Holding Financeira S.A. e empresas controladas em 30 de junho de 2006. 2. Nossos trabalhos foram efetuados de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, com o objetivo de revisarmos as informações contábeis contidas nas informações suplementares do Relatório da Análise Gerencial da Operação Consolidada do Banco Itaú Holding Financeira S.A. e empresas controladas, e consistiram, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional do Banco quanto aos principais critérios adotados na elaboração das informações contábeis contidas nas informações suplementares e (b) revisão das informações relevantes e dos eventos subseqüentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações do Banco e empresas controladas. As informações suplementares incluídas no Relatório da Análise Gerencial da Operação Consolidada são apresentadas para possibilitar uma análise adicional, sem contudo fazerem parte das demonstrações contábeis. 3. Baseados em nossa revisão, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser procedida nas informações suplementares acima referidas, para que elas estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis em 30 de junho de 2006 tomadas em conjunto. São Paulo, 24 de julho de 2006

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CRC 2SP000160/O-5 Ricardo Baldin Contador CRC 1SP110374/O-0

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Análise Gerencial da Operação º Trimestre 2ww13.itau.com.br/novori/port/download/demon/mda300606.pdf · Expectativas futuras decorrentes da leitura desta análise devem considerar