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ANÁLISE HIERÁRQUICA DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA Rafael Marieiro Naves DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES. Aprovada por: ______________________________________________ Prof. Carlos David Nassi, Dr. Ing. ______________________________________________ Prof. Ronaldo Balassiano, Ph.D. ______________________________________________ Prof. Elton Fernandes, Ph.D. RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL MARÇO DE 2008

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ANÁLISE HIERÁRQUICA DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

Rafael Marieiro Naves

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS

PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS

NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS EM

ENGENHARIA DE TRANSPORTES.

Aprovada por:

______________________________________________

Prof. Carlos David Nassi, Dr. Ing.

______________________________________________

Prof. Ronaldo Balassiano, Ph.D.

______________________________________________

Prof. Elton Fernandes, Ph.D.

RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL

MARÇO DE 2008

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NAVES, RAFAEL MARIEIRO

Análise Hierárquica de Sistemas de

Bilhetagem Eletrônica [Rio de Janeiro]

2008

VII, 89 p. 29,7 cm (COPPE/UFRJ,

M.Sc., Engenharia de Transportes, 2008)

Dissertação – Universidade Federal

do Rio de Janeiro, COPPE

1. Análise Multicritério;

2. Bilhetagem Eletrônica.

I. COPPE/UFRJ II. Título (série)

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Dedico esta obra a minha esposa, de onde

recebo incentivo e apoio indispensável a

seguir em busca dos meus ideais.

Rafael Naves

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AGRADECIMENTOS:

Aos meus pais pelo estimulo, dedicação, confiança e respeito; aos meus avós; a minha

irmã e meu sobrinho; aos demais familiares.

Aos amigos que sempre me ajudaram.

Devo essa obra a todos os professores do curso, PET-COPPE-UFRJ, que me apoiaram e

em especial ao meu orientador Prof. Carlos David Nassi, o qual me instruiu. Devo

também a empresa, REAL AUTO ÔNIBUS, que apoiou meus estudos, podendo assim

aperfeiçoar meus conhecimentos na área de transporte público.

Ao RIO ÔNIBUS e FETRANSPOR pelo incondicional apoio e a ABP PRODATA-RJ

pelo suporte inestimável.

A todos que de alguma maneira contribuíram para a realização deste trabalho.

Minha gratidão a todos,

Rafael Marieiro Naves

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Resumo da Dissertação apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requesitos

necessários para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)

ANÁLISE HIERÁRQUICA DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

Rafael Marieiro Naves

Março/2008

Orientador: Prof. Carlos David Nassi

Programa: Engenharia de Transportes

Os sistemas de bilhetagem eletrônica que consistem basicamente em um meio

eletrônico de cobranças de passagem no transporte, vêm proporcionando inumeros

benefícios para a resolução de problemas nos meios de transportes de massa, como

controle de acesso, previsão de demanda e redução de custos.

Este estudo objetiva comparar diversas alternativas já empregadas no mundo de

sistemas de bilhetagem eletrônica aplicando técnica de análise multicritério no processo

de decisão. Para aplicação do método multicritério foram feitas pesquisas de

importâncias através de formulários às pessoas ligadas ao poder público, como

pesquisadores e empresários do setor de transporte na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.

O modelo desenvolvido contribui para a complexa tarefa de se alcançar o

equilibrio entre as vantagens e desvantagens de cada tecnologia e escolher um sistema

que se ajuste a necessidade dos diversos modais de transporte.

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Abstract of Dissertation presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the

requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.)

HIERARCHICAL ANALYSIS OF ELECTRONIC FARE COLLECTION SYSTEMS

Rafael Marieiro Naves

March//2008

Advisor: Prof.. Carlos David Nassi

Department: Transportation Engineering

The electronic fare collection system which basically consists in a way of

electronic charging of the public transportation has been providing numerous benefits to

support the resolution of many problems regarding mass transportation, such as access

control, demand forecast and costs reduction.

The aim of this study is to compare various alternatives of electronic fare

collection systems already employed in the world using a Multicriteria Decision

Analysis. For application of the multicriteria method interviews to people linked to

public service were made, as researchers and entrepreneurs of the transport sector in the

city of Rio de Janeiro, Brazil.

The developed model contributes to the complex task of reaching the balance

between the advantages and disadvantages of each technology to finally choose a

system that fits in different modals of transport.

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SUMÁRIO

1. Introdução 1

2. Cenário Atual do Transporte Público 2

3. Bilhetagem Eletrônica 5

3.1 Questões Políticas e Sociais: 6 3.2 Objetivos da Bilhetagem Eletrônica 10 3.3 Tecnologia Disponível 13

4. Métodos Multicritérios de Análise de Decisão (MMAD) 21

5. Teoria do Processo de Análise Hierárquica (AHP – Analytic Hierarchy Process) 25

5.1. Aspectos positivos e negativos do AHP 31 5.2. Considerações finais sobre o método 34 5.3. Funcionamento matemático do AHP 35

6. Metodologia Proposta 46

6.1 Definição da Arvore Hierárquica 48 6.2 Critérios 49 6.3 Alternativas 51 6.4 Arvore Hierárquica com os vetores de prioridades 55 6.5 Resultados 56

7. Conclusão 58

Referências Bibliograficas 61

Anexo 1 – Figuras dos Cartões 67

Anexo 2 - Formulários de Pesquisa AHP Respondidos 79

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1. Introdução

O sistema de transporte coletivo urbano brasileiro vem passando por um processo de

desenvolvimento tecnológico e automação operacional o qual tem alterando sua

estrutura de planejamento e controle de operação vigente, refletindo diretamente no

comportamento do usuário e nível de serviço ofertado, como a redução no tempo de

embarque, ajuste da oferta por previsão de demanda dentre outros.

A automação certamente será um dos instrumentos a ser utilizado pelos transportadores

para qualificar os serviços e atrair novamente os usuários, tornando menos difíceis os

deslocamentos nos grandes centros urbanos (PEREIRA, 1993).

Esta dissertação tem como objetivo reunir, explicar e ranquear hierarquicamente

soluções tecnológicas de cobrança em sistemas de bilhetagem eletrônica para transporte

público, verificando aplicações viáveis que possibilitem racionalizar e otimizar a

cobrança da tarifa.

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2. Cenário Atual do Transporte Público

Neste começo de século muitas empresas de transporte de passageiros no Brasil estão

enfrentando uma crise financeira por perda de receita onde vários fatores diretamente ou

indiretamente ligados ao transporte contribuem para este cenário.

A comodidade do uso da Internet faz com que tarefas que eram feitas necessariamente

em agências bancárias, repartições e no comércio afastado, agora são realizadas dentro

de casa ou em seu entorno. A sensação de falta de segurança pela violência, em algumas

cidades no Brasil, inibe as pessoas de sairem para visitarem parentes, realizar passeios

de lazer e até mesmo deixando de ir trabalhar (JUNQUEIRA, 2002).

A ausência de uma política forte de integração em todo País gera desperdícios de

combustível, engarrafamentos, agravamento de doenças respiratórias, e insatisfação da

sociedade, tudo devido a não racionalização do sistema de transporte urbano. O que se

observa nas grandes e pequenas cidades são muitas linhas no centro urbano e em regiões

mais afastadas do centro da cidade com pouca opção de transporte (CASTAÑON et al.

1997).

A não repreensão do transporte ilegal agrava a situação financeira das empresas, além

de ser um desrespeito à legislação vigente no País, em alguns municípios no Brasil o

Estado trata com descaso justificando ser um problema social de distribuição de renda

(JUNQUEIRA, 2002).

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O sistema de transporte coletivo urbano de massa sobre pneus é agravado pela alta

produção de automóveis nos últimos anos. Exceto algumas obras de melhorias no

sistema viário, a capacidade de rolagem das cidades brasileiras permanecem as mesmas

de anos atrás, ocasionando enormes engarrafamentos (FUNDAÇÃO COPPETEC,

1998).

Pela falta de investimento do governo em outros modos, o transporte rodoviário de

mercadorias e de pessoas dominou o mercado nacional de transporte, tanto no espaço

rural quanto no urbano. Segundo a Fundação COPPETEC (1998), no âmbito nacional,

96% das distâncias percorridas pelas pessoas ocorram em rodovias, 1,8% em ferrovias e

metrôs e o restante por hidrovias e meios aéreos.

Em áreas urbanas, o percurso a pé e o uso do ônibus constituem as formas dominantes

de deslocamento. No Brasil há em operação cerca de 90.000 ônibus, transportando 50

milhões de passageiros por dia. Existem 12 sistemas ferroviários ou metroviários em

operação, a maioria em grandes cidades ou regiões metropolitanas, servindo cerca de

5,0 milhões de passageiros diariamente. Nas cidades de renda média mais alta, como no

sudeste e sul do País, o automóvel particular atende grande parte das viagens

motorizadas, 50% delas, no caso da Região Metropolitana de São Paulo (SILVA et al.

1994).

Segundo Silva (1994), como número de veículos no País tem crescido rapidamente nas

últimas décadas, de 430.000 em 1950 para 3,1 milhões em 1970, chegando a 25 milhões

em 1995, estima-se que a frota atual esteja em torno de 29 milhões de veículos,

agravando ainda mais o transito nas grandes cidades.

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As soluções tecnologicas são importantes para o desenvolvimento do transporte público

porem existem aspectos operaconais e políticos que devem ser resolvidos em conjunto,

como, racionalizar a frota em operação, compartilhamento da frota entre empresas em

horários de baixa demanda, gerenciar o sitema integrando os diversos modos de

transporte, desincentivo da utilização do automóvel nos grandes centros urbanos e

prover informação ao usuário dentre outros (BICHARA, 1998).

Todos esses fatores mostram a importância do sistema publico de transporte

regulamentado idealizar e implantar soluções tecnológicas para superar todo tipo de

concorrência, ilegal ou legal, atraindo assim mais clientes para o sistema.

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3. Bilhetagem Eletrônica "Bilhetagem” é a terminologia empregada para representar um conjunto de elementos

englobando: tecnologia; organização; política tarifária e recursos humanos envolvidos

na arrecadação, distribuição e controle das receitas provenientes de um sistema de

cobrança de tarifas. No transporte público, a bilhetagem estabelece vínculos sociais,

econômicos e tecnológicos" (VILLEGAS, 1997).

Basicamente, o sistema de bilhetagem automática consiste na comercialização e

distribuição de dispositivos eletrônicos ou magnéticos portáteis (cartões, bilhetes ou

fichas) que gerenciam créditos de viagens a serem realizadas pelos usuários do sistema

de transporte coletivo.

No interior do ônibus é instalado um dispositivo tecnológico fixo que tem a função de

ler e processar as informações contidas nos dispositivos portáteis, liberando a catraca,

no caso de consistência e validade das informações, e debitando um crédito de viagem

no cartão ou bilhete do usuário. Ao final da operação todas as informações são

transmitidas a uma central de processamento onde é realizada a contabilidade final para

efeito de distribuição de receita entre as empresas (CRESPO, 2007).

Os usuários do sistema, em caso de término dos créditos, podem recarregar os cartões

ou bilhetes com novos créditos nos postos de venda autorizados, quando esses são

recarregáveis, ou comprar novos passes, no caso de dispositivos descartáveis.

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O principal objetivo da automatização da arrecadação tarifária é a qualificação do

serviço, de forma a torná-lo mais atrativo aos usuários. Dessa forma, contribui para a

adequação operacional da rede, permitindo um melhor ajuste da oferta, aumenta a

velocidade comercial do sistema e propicia atributos de controle e segurança

(FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

3.1 Questões Políticas e Sociais:

Um projeto de bilhetagem eletrônica possui um impacto significativo e extensivo sobre

a população. Classes de usuários com baixo poder aquisitivo podem ter acesso a

sistemas eletrônicos muito modernos e, principalmente, obter vantagem econômica nos

seus deslocamentos atraves de promoções de fidelidade e tarifas reduzidas para

integrações.

Naturalmente, um projeto assim, se bem conduzido e operado, pode se tornar um

excelente marco da realização pública, por outro lado, a sua má gestão e má operação

podem ser exploradas negativamente pela opinião pública e se transformar em um

instrumento reverso da popularidade dos administradores, mesmo que beneficie muitas

pessoas. (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

Outro ponto muito importante a ser considerado é a questão da retirada ou não do

cobrador de dentro dos veículos, naturalmente é uma decisão que deve ser bem pensada.

Se a decisão for de retirá-los, isto deve ser feito em um momento tecnicamente viável

para o sucesso do projeto e politicamente adequado. Não existem ainda muitas

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experiências do impacto político e social da retirada dos cobradores dos ônibus.

(FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

Naturalmente, a decisão de implantação de um sistema eletrônico de cobrança suscita a

mobilização das classes operadoras do transporte público, particularmente a dos

cobradores. Deve-se esclarecer de forma transparente todo o projeto e estabelecer

acordos trabalhistas com os respectivos sindicatos, resguardando os funcionários

empregados, mesmo no caso da opção por retirá-los dos ônibus. (FUNDAÇÃO

COPPETEC, 1998).

Segundo Andrade e Correa (1997), o emprego da tecnologia no processo de arrecadação

tarifária em ônibus urbanos pode reduzir consideravelmente os custos envolvidos, o que

refletirá diretamente no valor da tarifa a ser cobrada, representando um benefício para a

população usuária. A modificação no valor da tarifa está associada também a possíveis

aumentos na quantidade de passageiros transportados.

Uma das principais contribuições para esses aumentos seria a maior dificuldade ou

impossibilidade (dependendo da tecnologia) de comercialização do vale transporte no

transporte clandestino, e uma possível transferência da demanda desse para o transporte

regulamentado. Já que o transporte ilegal prontamente atinge 63% das grandes cidades

brasileiras com mais de 300.000 habitantes (JUNQUEIRA, 2002).

O principal beneficio social obtido com a implantação de um sistema eletrônico de

cobrança tarifária é a integração que ele permite por em prática, trata-se de um

mecanismo de redistribuição de renda e beneficia um grande número de usuários em

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detrimento de outros, caso efetivamente seja aumentado o valor das passagens. A

politica de desconto para integração sem aumento de passageiros resulta em menos

receita para a empresa consequentemente para se atingir de volta o equilibrio financeiro

aumenta-se o preço da tarifa. (ASQUINI et al. 2005).

Além desse beneficio, a presumível redução no número de fraudes também contribui

mais eficazmente para o bem comum, com a nova tecnologia o controle é mais eficaz

pois existem duplo controle, além do tradicional relógio contador de passagens da

roleta, o validador emite um resumo da operação no viso do aparelho no fim do turno do

cobrador e a chegar na garagem emite todas as informações ao servidor para

rechecagem da prestação de contas (FABIANO, 1995).

Na maioria das cidades metropolitanas do Brasil, o transporte clandestino representa um

importante fator da evasão de receita. Em Campinas e no Rio de Janeiro, este

componente chegou a precipitar a implantação do sistema de bilhetagem, que nos dois

casos previam um prazo de conclusão mais extenso (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

No Brasil o vale-transporte é um benefício dado pelo empregador à todos os

trabalhadores definido por Lei Federal, ele garante em créditos o deslocamento da ida

de casa para o trabalho e sua volta do trabalho para casa. (CARVALHO, 2004).

O vale-transporte no Estado do Rio de Janeiro, possui uma característica singular, as

empresas de ônibus municipais e inter-municipais, os operadores do metrô, barcas e

trens delegaram exclusivamente à Federação das Empresas de Transportes de

Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) o processo de emissão,

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comercialização e distribuição do vale-transporte. Isso possibilitou a implantação de

uma solução única para todo o Estado, resultando em um benefício incalculável para

empregadores e usuários do vale-transporte (CARVALHO, 2004).

A criação de um mecanismo eletrônico de cobrança inibe o uso de veículos

clandestinos, na medida em que o vale-transporte perde o valor de moeda corrente e

passa efetivamente a ser utilizado, apenas e tão somente, nos sistemas regulamentado de

transporte, no caso, exclusivamente em ônibus e micro-ônibus com validadores

(ASQUINI et al. 2005).

Outro fator problemático é a legislação municipal referente ao transporte público que

não acompanha as facilidades trazidas por um sistema eletrônico de cobrança. Devem-

se estabelecer restrições de rotas e horários a usuários especiais para não haver abuso do

uso indiscriminado do transporte para outros fins que não o definido pelo benefício, no

caso dos estudantes o benefício de transporte gratuito é concedido para garantir a ida e a

volta do aluno a escola, porem não é difícil imaginar o uso do passe para outors fins

como lazer (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

Em algumas cidades do Brasil, a legislação não contempla este tipo de restrição, sendo,

portanto, ilegal aplicá-la, apesar de ser justa. No caso do Rio de Janeiro as entidades e

associações relacionadas ao transporte público estudam formas de alterar a lei e incluir

essas restrições.

Segundo Andrade e Correa (1997), um dos maiores benefícios apresentado pelo Sistema

de Bilhetagem Eletrônica (SBE) é a possibilidade de barateamento da tarifa, que resiste

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à queda da demanda de passageiros. Segundo levantamento realizado por sua equipe

abordando o período entre 1994 e 2001, o número de passageiros transportados caiu de

cerca de 75 milhões para 59 milhões de pessoas transportadas por dia, ao passo que se

observou um aumento dos custos decorrentes do reajuste nos preços do diesel, que só

entre abril de 2001 e abril de 2003 aumentou 86% e das velocidades cada vez mais

baixas do tráfego urbano, abaixo dos 25Km/h que é a velocidade média adquirida em

condições adequadas.

Cadaval (2004), afirma que o alto valor da tarifa contribui para a exclusão social, a qual

ocorre principalmente nas classes D e E, para as famílias que têm renda inferior a 03

salários mínimos e que representam 45% da população urbana brasileira. No Brasil

atualmente há 52 milhões de pessoas que não tem condições de pagar pelo serviço. A

cada 10% de aumento na tarifa, há uma queda de 4% no número de passageiros.

3.2 Objetivos da Bilhetagem Eletrônica A implantação da Bilhetagem Eletrônica possibilita um novo modelo de cobrança de

tarifas dos serviços de transporte coletivo. Segundo estudo realizado pela Fundação

Coppetec (1998), os objetivos de um sistema de bilhetagem podem ser descritos como:

Facilidades para Obtenção de Dados Operacionais - Os equipamentos de

automação na sua configuração básica propiciam uma gama muito grande de dados de

demanda e oferta, e quando associados a equipamentos complementares podem até

mesmos gerar dados mais detalhados das viagens realizadas pelos passageiros sabendo

aonde começa a viagem (origem) e aonde finalizam (destino), este atributo propicia uma

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constante reavaliação e reprogramação operacional, qualificando ainda mais os sistemas

operacionais. (NTU, 1997).

Controle das Gratuidades e Passes - A falta de identificação dos usuários

beneficiados com gratuidades e passes tem gerado uma quantidade considerável de

usuários não beneficiados utilizando os serviços de transportes na condição de

beneficiários. (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

Antecipação e Controle de Receita - A venda antecipada das passagens implica

na antecipação da receita. O controle sobre a receita é assegurado, pois temos de um

lado do sistema centralizado de processamento o registro imediato de todos os pontos de

venda e na outra extremidade, os validadores, registrando o uso do serviço

(FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998), (CRESPO, 2007).

Redução da Evasão - Parte da receita do sistema atualmente é perdida devido a

cobradores desonestos que permitem que o usuário salte pela catraca sem realizar o

pagamento. Adicionalmente, em algumas cidades, existem permutas realizadas pelo

cobrador na prestação de contas à empresa de passagens de meia-gratuidade (desconto

de 50% no valor total da tarifa cheia) por passagens integrais com muita facilidade. Um

sistema automatizado elimina um dos atos e minimiza outro. (FUNDAÇÃO

COPPETEC, 1998).

Controle do Vale-Transporte – A ganância de alguns empresários desonestos do

setor de transporte, aliado a desonestidade de alguns passageiros que solicitam ao seu

patrão ou empresa empregadora valores acima do necessário para seu deslocamento de

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casa para trabalho e vice-versa, o vale-transporte que deveria ser apenas aceito no

transporte público passou a ser aceito com deságio em diversos estabelecimentos

comerciais (CRESPO, 2007).

Essa prática de troca de vale-transporte só existe porque alguns empresários do setor

aceitam incluir em sua receita os vale-transportes rebecidos pelo comércio, comprando

com deságio e ganhando dinheiro sem realizar o transporte (FUNDAÇÃO COPPETEC,

1998).

Devido a tudo isso, o vale-transporte tem servido de moeda paralela e tem mesmo

beneficiado o transporte alternativo, que o utiliza sem custos. De outro lado, muitas

instituições preferem beneficiar seus funcionários em dinheiro a realizarem a compra e

distribuição das fichas/tickets de vale-transporte a cada um dos funcionários. A

automação facilitará a compra e distribuição do vale-transporte, enquanto que impede

seu uso como moeda paralela, pois necessita do validador embarcado para ser

reconhecido (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

Maior Conforto e Facilidade de Acesso aos Usuários - O procedimento

automatizado é, sem dúvida, bem mais confortável do que o de pagar e esperar pelo

troco, junto a uma catraca operada por um cobrador, além disso, elimina o principal

foco de tensão entre o cobrador e o usuário — a administração do troco (FUNDAÇÃO

COPPETEC, 1998).

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Menor Tempo de Embarque - O tempo de embarque ficará sensivelmente

diminuído com a automação, mas neste caso é oportuno considerar que estará

correlacionado com a tecnologia escolhida e o layout estabelecido (CRESPO, 2007).

Amplas Possibilidades de Integrações - O processo de automação propicia

amplas possibilidades de integrações entre as diversas linhas de um sistema,

dispensando a necessidade de terminais de transbordo, assim como integrar os sistemas

de ônibus a outros modos de transporte. Os sistemas de bilhetagem eletrônica são

propícios às integrações de natureza espacial, onde podem ser priorizados ou restritos

quaisquer movimentos considerados racionais ou irracionais, evidenciando-se o

conceito de rede, e, também, as integrações de natureza temporal, ou qualquer

associação entre estas modalidades (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998), (NTU, 1997).

3.3 Tecnologia Disponível

Vários são os produtos que o mercado oferece para o setor, as empresas de ônibus

legalizadas buscam soluções para manter sua participação no mercado ameaçado pelo

transporte ilegal. A automação do processo de arrecadação tarifária e o controle da

oferta pelo rastreamento da frota constituem-se nas mais relevantes inovações nesse

contexto de desenvolvimento tecnológico no qual o setor de transporte urbano de

passageiro se encontra (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

Segundo estudo realizado pela Fundação Coppetec (1998), as tecnologias empregadas

em um sistema de bilhetagem podem ser descritas como:

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Bilhetes

EDMONSON

Formato retangular longilíneo, com dimensões padronizadas em (30x66x0,25)mm,

usualmente reconhecido como de papelão e portando a tecnologia magnética (NTU,

1997)

ISO

Formato retangular padronizado, normalmente reconhecido como "Cartão de Crédito",

elaborado em variações de papelão plastificado, plástico, pvc ou variantes similares.

Utilizado em várias tecnologias, cartões indutivos, resistivos, magnéticos e micro-

processados ou inteligentes (NTU, 1997)

BUTTON

Cilindro metálico achatado na forma de moeda ou botão, guardando no seu interior

memórias micro-processáveis (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

CARTÃO DE LEITURA ÓPTICA

Os cartões ópticos ou a laser possuem duas camadas, uma muito fina e reflexiva,

cobrindo uma segunda, não reflexiva. Estas duas camadas são cobertas por plástico

protetor transparente. O fundo do cartão é opaco (CHIP CARD & SECURITY, 2008).

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Tecnologia dos Bilhetes

INDUTIVOS E RESISTIVOS

Não armazenam e transacionam (a nível de bites) informações alfa-númericas. Nas

versões mais elaboradas portam microfusíveis queimados a cada utilização. Portanto são

utilizáveis para aplicações simples de cartões unitários e de múltiplas viagens, não

permitindo a sua reutilização. Não comportam esquemas complexos de integração

temporal (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

MAGNÉTICOS

Armazenam e transacionam informações alfa-numéricas. Média capacidade de

armazenamento (usualmente até 128 bits, podendo chegar a 512 bits). Podem ser

fabricados em baixas e altas coercitividade, para evitar interferências magnéticas.

Comportam integrações temporais e espaciais, limitadas a sua capacidade de

armazenamento. São reutilizáveis, entretanto tem durabilidade menor do que os cartões

inteligentes.

INTELIGENTES

Seus atributos podem ser comparados aos dos cartões magnéticos, mas com capacidade

de armazenamento aumentada até 1KByte (8Kbits) para o "com contato", e, até 4KByte

(32Kbits) para o "sem contato". Na realidade os cartões inteligentes carregam um

microchip, que geralmente é composto de um microprocessador, com um substancial

nível de processamento e uma memória. Portanto, mais adequados aos esquemas

complexos. Diferenciam-se, ainda, na forma com que a memória realiza o contato e a

transação com as leitoras (APB PRODATA, 2005).

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Com Contato - Necessita ser inserido na leitora e conectar 8 (oito) pontos existentes nos

cartões e leitoras. Depois de contatado o cartão recebe a energia do validador e pode

então realizar a transação. Este contato, naturalmente, não pode ser interrompido

durante a transação.

Sem Contato - Necessita ser "passado/colocado" próximo da leitora, entretanto sem

tocá-la. Transacionam através de ondas de rádio e antenas existentes tanto nos cartões

quantos nas leitoras, portanto, não existe contato físico entre ambos. Campo de

proximidade regulável, normalmente entre 2(dois) e 10(dez) centímetros (APB

PRODATA, 2005).

De Proximidade - São similares aos cartões "sem contato", entretanto o campo no qual

são reconhecidos é mais amplo, usualmente próximo a 1(um) metro, podendo até

mesmo superar esta medida (APB PRODATA, 2005).

BUTTON (Memórias de Contato).

O que difere os "buttons" dos cartões inteligentes é o meio físico que porta a memória.

Neste caso a memória, com capacidade de até 2MBytes (16Mbits), é revestida

metalicamente, aparentando uma moeda ou botão, realiza a transação com o contato

entre as superfícies metálicas dos buttons e leitoras, com no mínimo 15% das áreas

conectadas, sem exigir posições específicas. Tem a maior proteção contra a

agressividade do meio ambiente (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

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CARTÃO DE LEITURA ÓPTICA

Diodos a laser (DL) são utilizados para leitura e inscrição de informações. Um potente

DL é focalizado na superfície ativa produzindo um raio muito fino. A potência é

suficiente para atravessar a superfície reflexiva e atingir a não reflexiva ao fundo. Pela

movimentação do raio sobre as trilhas lineares, a informação em código digital pode ser

obtida, sendo os bits representados pela presença ou ausência de cavidades. A leitura é

feita por um DL de baixa potência. Dados também podem ser gravados em áreas não

utilizadas. A principal vantagem desta tecnologia é que um cartão é capaz de guardar

acima de 2.8MBytes (23Mbits) de dados. A desvantagem na utilização deste tipo de

cartão é que, se conhecido o espectro do código de barras, este pode ser facilmente

reproduzido em máquinas gravadoras (CHIP CARD & SECURITY, 2008).

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Atributos das Tecnologias

A tecnologia magnética utilizada em grande escala nos sistemas metroviários no

formato Edmonson é apropriada para bilhetes unitários e múltiplos, embora de menor

durabilidade e com possibilidades de serem fraudados. Quando esta tecnologia for

associada ao cartão ISO (ou mesmo com a tarja magnética na posição central do cartão)

sua principal vantagem, o baixo custo, começa a decrescer porque: será necessário

aumentar a sua durabilidade com o uso do plástico, PVC, ou outros materiais; será

necessário aumentar a coercitividade, para que não seja sujeito a interferências

magnéticas; será ainda necessário o uso da criptografia, para diminuir as possibilidades

de fraudes sempre presentes; e finalmente, será necessário levar a sua capacidade de

armazenamento aos limites máximos (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

Entretanto, surge um novo elemento desfavorável que é o do validador eletro-mecânico,

de uso inadequado quando embarcado em veículo devido a vibração, além de

manutenção cara. Finalmente esta tecnologia pode mostrar-se limitada quando

necessitar de esquemas complexos de integração e especialmente, quando necessário

integrar-se a outros modais de transporte coletivo (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

Todos os tipos de cartões inteligentes satisfazem plenamente às necessidades dos

sistemas automatizados de arrecadação tarifária para o transporte urbano, mesmo em

esquemas complexos e multi-usuários, isto é, integrando outros modais e mesmo outros

serviços urbanos (NTU, 1997).

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Segundo a NTU (1997) e estudo da Fundação Coppetec (1998), os cartões inteligentes

possuem os maiores níveis de segurança já alcançados, cada um dos tipos caracteriza-se

por:

Vantagens dos cartões com contato;

Preço relativamente baixo,

Disponibilizados por vários fornecedores,

Diminuição do custo com a produção em massa,

Padronizado pela ISO e CEN.

Setor bancário adotou esta tecnologia

Desvantagens;

Necessita da inserção no validador ou leitor.

Transação pode ser interrompida por maus contatos,

Desgastes dos contatos.

Uso restrito ao setor de transporte e redes bancárias

Vantagens dos cartões sem contato;

Uso simplificado,

Tempo de validação muito pequeno,

Alta durabilidade,

O validador adapta-se a situação de embarcado

Desvantagens;

Multiplo-uso ainda restrito,

Custo intermediário, pela falta de produção em massa

Ainda não normatizado.

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A indústria de cartões comercializa os “combi-cards”, muitos técnicos afirmam ser a

tecnologia do futuro em matéria de bilhetagem automática. Estes cartões podem ser

validados por equipamentos com contato e sem contato, permitindo a interface dos

sistemas de transporte público que utilizam o smartcard sem contato com os serviços

bancários automatizados (FUNDAÇÃO COPPETEC, 1998).

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4. Métodos Multicritérios de Análise de Decisão (MMAD)

Optou-se pela utilização dos métodos multicritérios de análise de decisão (MMAD) por

serem instrumentos flexíveis que consideram diversos critérios para o processo de

escolha.

Muitas situações de tomada de decisão, em um ambiente participatório, envolvem a

seleção de alternativas, eventos ou cursos de ação. No entanto, os agentes tomadores de

decisão, geralmente, possuem pontos de vista conflitantes e diferentes juízos de valores.

Torna-se necessário, portanto, que estas diversidades sejam integradas (SCHMOLDT,

PETERSON E SMITH, 1995)

Os métodos multicritérios de análise de decisão (MMAD) aparecem como uma opção

para consecução desse propósito. Eles provêem um maior entendimento do contexto

multidisciplinar do processo decisório; efetuam a análise da decisão e testam a sua

robustez; recomendam um curso de ações ou selecionam a melhor ação a ser

implementada; validam a análise da decisão – avaliação ex post – e organizam as

informações para decisões futuras (GOMES, 1998).

Estas técnicas podem, por conseguinte, ser utilizadas para: (a) identificar a melhor

opção, (b) ordenar as opções, (c) listar um número limitado de alternativas para uma

subseqüente avaliação detalhada, ou (d) simplesmente distinguir as possibilidades

aceitáveis das inaceitáveis (DODGSON et al. 2001). Diante da variedade métodos

multicritérios existentes e da multiplicidade de características inerentes a cada um,

torna-se imprescindível selecionar aquele que melhor se adeqüe a esta pesquisa.

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Outros autores realizaram estudos sobre os MMAD mais utilizados. Salomon e

Montevechi (2001) apresentam as comparações efetuadas por Zanakis et al. (1998)

entre os métodos AHP, TOPSIS e ELECTRE. Saunders (1994) analisou as

características técnicas dos métodos SJT, MAUT, AHP e PA. Já Guglielmetti, Marins e

Salomon (2003) avaliaram alguns MMAD de acordo com determinadas características

de desempenho, como pode se observar no quadro 1.

Quadro 1 – comparação teórica entre métodos de MMAD.

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Fonte:Adaptado de Guglielmetti, Marins e Salomon (2003).

Para a escolha do método apropriado ao desenvolvimento da pesquisa, além de

considerar as informações contidas no quadro 1, realizou-se um estudo profundo da

literatura disponível sobre os MMAD. Neste intento, foram considerados

principalmente os seguintes aspectos: consistência, lógica, transparência, facilidade de

uso, quantidade de aplicações práticas e publicações científicas, tempo requerido para o

processo de análise e disponibilidade de software.

Seguindo estes critérios, chegou-se a conclusão de que o método mais adequado seria o

Analytic Hierarchy Process (AHP). Ele possui vários atributos desejáveis para a

realização do estudo proposto como:

a) é um processo de decisão estruturado que pode ser documentado e repetido;

b) é aplicável a situações que envolvem julgamentos subjetivos;

c) utiliza tanto dados quantitativos como qualitativos;

d) provê medidas de consistência das preferências;

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e) há uma ampla documentação sobre suas aplicações práticas na literatura acadêmica;

f) seu uso é apropriado para grupos de decisão.

(JIANYUAN ,1992), (STEIGUER, DUBERSTEIN E LOPES, 2005).

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5. Teoria do Processo de Análise Hierárquica (AHP – Analytic Hierarchy Process)

A origem do Processo de Análise Hierárquica (AHP) data de 1971, quando THOMAS

SAATY trabalhava no Departamento de Defesa dos Estados Unidos. No decorrer de

1972, num estudo para o National Science Foundation (NSF) sobre o racionamento de

energia para indústrias, SAATY desenvolveu a escala que relaciona as opiniões (pesos

de importância relativa). Entre os anos de 1973 e 1975, o método consolidou-se como

ferramenta aplicativa com o Estudo dos Transportes do Sudão, havendo grande

enriquecimento teórico entre 1974 e 1978. Constitui-se num dos primeiros métodos

dedicados ao ambiente decisório de multicritério, sendo, principalmente muito utilizado

nas áreas de transporte e meio-ambiente. (TIPEC, 2004).

“Na prática, não existe um conjunto de procedimentos para gerar os objetivos, critérios

e atividades para serem incluídos numa hierarquia ou mesmo num sistema mais geral. A

questão é que nós escolhemos objetivos para decompor a complexidade do sistema”

(SAATY, 1991, p. 18).

SAATY explicita que o processo de análise hierárquica habilita a tomada de decisão

efetiva sobre questões e ambientes complexos, pela simplificação e deflagração do

processo natural de tomada de decisão e pode ser mais bem compreendido pela

observação de como a mente humana organiza o conhecimento para a tomada de

decisões.

Ao defrontar-se com um grande número de elementos, controláveis ou não, que

abrangem uma situação complexa, ela os agrega em grupos, segundo propriedades

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comuns. A função cerebral permite uma repetição desses processos, realizando a

estruturação desses grupos e suas prioridades comuns de identificação, como os

elementos de um novo nível de sistema. Esses elementos, por sua vez, podem ser

agrupados segundo um outro conjunto de propriedades, gerando os elementos de outro

nível mais elevado, até atingir um único elemento máximo, que muitas vezes pode ser

identificado como a meta do processo decisório. (SAATY, 1991).

O processo descrito, denominado hierarquia, isto é, um sistema de níveis estratificados,

cada um constituído de tantos elementos, ou fatores individuais, onde os do nível mais

baixo da hierarquia influenciam os do nível subseqüente acima em sua intensidade

máxima. Desde que essa influência não seja uniforme em relação aos fatores, valoriza-

se a grandeza da sua intensidade ou da sua prioridade. (TIPEC, 2004).

Os objetivos e as alternativas que contribuem para derivá-los são estruturados

hierarquicamente. No nível mais alto da hierarquia deve ser colocado o objetivo geral,

logo abaixo objetivos intermediários, e sucessivamente até chegar ao nível das

atividades através das quais se pretende alcançar o objetivo. A partir dessa estrutura, ou

árvore hierárquica, são montadas matrizes para comparação dos elementos de cada

nível. (SAATY, 1991).

O MAH obriga decisores a considerar percepções, experiências, intuições e incertezas

de modo racional, gerando escalas de prioridade ou pesos. É uma metodologia de

decisão compensatória, porque alternativas frágeis para um objetivo, podem ter

desempenho forte em outros objetivos. (FORMAN E SELLY, 2001).

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A teoria das decisões é um campo de conhecimento que pode ajudar na tomada de

decisão em situações complexas ou de incerteza. Um problema de decisão geralmente

atrai a atenção de grupos com interesses divergentes, encerra visões controversas e

conflituosas e tem múltiplos objetivos e alternativas. Um decisor ou grupo de decisores

poderá ter que fazer trocas, os trade-offs, adotando uma alternativa que abra mão de um

objetivo menos valioso, em prol de outro mais valioso, segundo multicritérios de

avaliação de alternativas. (MORGADO, 2005).

A totalidade das conseqüências de decisões alternativas pode não ser conhecida a priori,

nem mesmo uma distribuição de probabilidades destas conseqüências. Adicionalmente,

algumas alternativas de decisões assumidas podem levar a conseqüências irreversíveis,

o que aumenta a responsabilidade de quem decide. (LISBOA e WAISMAN, 2003).

Em decisão sob múltiplos critérios, o grupo de trabalho pode incluir partes interessadas,

de dentro e de fora da empresa, especialistas no assunto e um analista de decisão. Com

base nos vários pontos de vista em jogo, o problema é dividido nos múltiplos aspectos

de interesse, que serão os critérios de julgamento, são calculadas suas importâncias

relativas e listadas as alternativas de decisão. (MOURA DA SILVA e BELDERRAIN,

2005).

Segundo Saaty (1991), a solução de problemas de decisão utilizando o MAH, de um

modo geral, é desenvolvida conforme o seguinte procedimento:

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• Construção da hierarquia, identificando: a meta ou objetivo geral, vindo a ser o foco

principal do problema, ou mesmo o enunciado do problema; a construção da hierarquia

de decisão; os critérios e subcritérios; as alternativas. (SAATY, 1991).

O enunciado do problema deve ficar estruturado de modo hierárquico (Figura 1).

Figura 1. Estrutura de decisão hierárquica

Fonte: Adaptado de FORMAN e SELLY, 2001.

• Formulação da estrutura de comparação representada pelo arranjo em níveis dos

elementos constituintes do problema; (SAATY, 1991).

• Obtenção de dados e coleta de julgamentos de valor emitidos pelos especialistas;

(SAATY, 1991).

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• Análise da consistência dos julgamentos, a partir das atribuições de valor efetuadas

pelos especialistas, variando esses valores em função da Escala Fundamental de Saaty

(1991). Vale registrar que a hierarquia definida sofrerá a interação da atribuição dos

julgamentos de valor, par a par, efetuada pelos especialistas;

• Classificação final das alternativas por ordem de importância derivada dos valores

atribuídos pelos especialistas; (SAATY, 1991).

• Síntese dos dados obtidos dos julgamentos dos especialistas e cálculo da prioridade de

cada alternativa em relação ao foco principal, mediante o procedimento de análise de

sensibilidade e aderência. Assim, a síntese dos resultados dessas comparações permite a

determinação da melhor alternativa, provida da clara razão para sua escolha. (SAATY,

1991).

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Fluxograma Geral da Estrutura Hierárquica

A elaboração da estrutura hierárquica do MAH é procedida conforme o fluxograma

básico do método, apresentado na figura 2 abaixo: (VILAS BOAS, 2005).

Figura 2: Fluxograma Geral da Estrutura Hierárquica do MAH

Fonte: VILAS BOAS, 2005

A escala de comparações proposta por Saaty (1991) compreende os números 1, 3, 5, 7 e

9, representando julgamentos de igual importância, pequena dominância, grande

dominância e dominância absoluta de uma alternativa sobre outra. Os valores

intermediários servem como recurso extra em casos de indefinição de julgamento entre

duas opções. (Quadro 2)

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Quadro2 – Atribuição de Valores Numéricos

Fonte: SAATY, 1991.

5.1. Aspectos positivos e negativos do AHP

Para Chwolka e Raith (1999), a maior vantagem do AHP é que ele requer que os

indivíduos façam somente comparações entre pares de alternativas. Já Boritz (1992)

aponta como um dos pontos fortes mais significativos do AHP a capacidade de medir o

grau de inconsistência presente nos julgamentos par a par e, desse modo, ajudar a

assegurar que somente ordenamentos justificáveis sejam usados como a base para

avaliações.

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Por outro lado, Bana e Costa e Vansnick (2001) e Dodgson et al. (2001), em intensos

debates com especialistas em Métodos Multicritérios de Análise de Decisão, suscitam

algumas dúvidas sobre o AHP e Ishizaka (2004), Steiguer, Duberstein e Lopes (2005) e

Schmidt (2003) apresentam várias críticas em relação ao método. Logo, no intuito de

proporcionar um panorama das discussões acerca do AHP, foram destacados seus

principais aspectos positivos e negativos abaixo:

ASPECTOS POSITIVOS

•Simplicidade;

•Clareza;

•Facilidade de uso;

•Permite a interação entre o analista e o decisor;

•Habilidade de manusear com julgamentos inconsistentes;

•A representação hierárquica de um sistema pode ser usada para descrever como as

mudanças em prioridades nos níveis mais altos afetam a prioridade dos níveis mais

baixos;

•Permite que todos os envolvidos no processo decisório entendam o problema da

mesma forma;

•O desenvolvimento dos sistemas estruturados hierarquicamente é preferível àqueles

montados de forma geral;

•Pequenas modificações em uma hierarquia bem estruturada têm efeitos flexíveis e

pouco significativos;

•Capacidade em lidar com problemas que envolvam variáveis tanto quantitativas como

qualitativas; A forma de agregação dessas variáveis exige que o tomador de decisão

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participe ativamente no processo de estruturação e avaliação do problema, o que

contribui para tornar os resultados propostos pelo modelo mais exeqüíveis;

•Estruturando hierarquicamente um problema, os usuários são capazes de ordenar e

comparar um uma lista menor de itens dentro de seus próprios contextos;

•Sintetiza os resultados dentro de uma lista ordenada que permite a comparação de

prioridades e importância relativa de cada fator;

•É capaz de prover pesos numéricos para opções onde julgamentos subjetivos de

alternativas quantitativas ou qualitativas constituem uma parte importante do processo

de decisão.

ASPECTOS NEGATIVOS

•Subjetividade na formulação da matriz de preferência;

•Deve ser procedida uma análise acurada para identificar e caracterizar as propriedades

dos níveis da hierarquia que afetam o desempenho do objetivo mais alto;

•É muito importante que haja consenso na priorização dos níveis mais altos da

hierarquia;

•Os critérios representados devem ser independentes ou, pelo menos, suficientemente

diferentes, em cada nível;

•Em qualquer processo de interação de grupo, não deve haver idealismo demais nem

forte predisposição para liderança entre os envolvidos;

•Requer procedimento para estruturar o questionário de perguntas e preferências;

•O trabalho computacional é sensivelmente maior quando se eleva o número de

alternativas;

•Pesos para os critérios são obtidos antes que as escalas de medida tenham sido

ajustadas;

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•A introdução de novas opções pode mudar a posição relativa de algumas das opções

originais;

•O número de comparações requeridas pode ser muito alto;

•As prioridades dependem do método usado para deriva-las;

•Alternativas incomparáveis não são permitidas;

•Por não existir nenhuma base teórica para a formação das hierarquias, os tomadores de

decisão, quando se deparam com situações idênticas de decisão, podem derivar

hierarquias diferentes, obtendo então diferentes soluções;

•Existem falhas nos métodos para agregar os pesos individuais dentro dos pesos

compostos;

•Uma ausência de fundamento de teoria estatística

5.2. Considerações finais sobre o método O método multicritérios Analytic Hierarchy Process (AHP) se constitui de uma ampla

ordenação de julgamentos objetivos e subjetivos, construídos de modo intuitivo e

consistente através da agregação das contribuições individuais das partes envolvidas no

processo. Caracteriza-se pela simplicidade, clareza, pela sólida base matemática, pelo

caráter normativo ou descritivo e pela possibilidade de utilização em análises ex ante ou

ex post . (SCHIMIDT, 2003).

Segundo Dodgson et al. (2001), a estrutura do AHP identifica as áreas de maior e menor

oportunidade; prioriza as opções; esclarece as diferenças entre as alternativas; ajuda aos

agentes a entender melhor situação; indica a melhor alocação de recursos para atingir os

objetivos; facilita a geração de novas e melhores opções e favorece a comunicação entre

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as partes integrantes do processo. Trata-se, portanto, de uma ferramenta interativa,

muito útil para analistas e tomadores de decisão na resolução de problemas complexos

relacionados a interesses econômicos, sociais, culturais, políticos, ambientais, entre

outros.

Apesar das especificidades inerentes à aplicação do método, uma decisão coerente pode

ser obtida com uso do AHP através do entendimento e clarificação do problema; da

definição e análise dos critérios de decisão; da atribuição de pesos; da avaliação das

soluções alternativas para o problema; da verificação do desempenho das alternativas

para cada critério; do preparo das recomendações para a tomada de decisão. Ao final

desse processo, o grupo de decisores, por meio de negociação, mediação e arbitragem,

serão capazes de fazer a melhor escolha. (GOMES, 1998).

Após avaliação da fundamentação teórica, das características, dos procedimentos de

aplicação e vantagens e desvantagens do AHP, conclui-se que seu uso é adequado para

avaliar a eficácia do emprego da Análise Multicritérios como instrumento de avaliação

das potenciais alternativas e critérios estabelecidos.

5.3. Funcionamento matemático do AHP

A aplicação do método AHP pode ser dividida em duas fases: estruturação e avaliação.

(ABREU et al. 2001).

A primeira envolve a decomposição do problema em uma estrutura hierárquica que

mostra as relações entre as metas, os critérios que exprimem os objetivos e sub-

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objetivos, e as alternativas que envolvem a decisão. Relaciona-se, portanto, à

apresentação, descrição e justificativa do problema e pontos de vista e,

conseqüentemente, à busca do consenso. (ABREU et al. 2001).

A segunda fase – avaliação – é caracterizada pela definição do tipo de problema ser

adotado, determinando assim se as ações serão: a) analisadas em termos relativos ou

absolutos; b) ordenadas ou escolhidas, c) aceitas ou rejeitadas. (ABREU et al. 2001).

As hierarquias geralmente são utilizadas em situações que envolvem incerteza, e devem

ser construídas de tal forma que: (GOMES, 1998).

a) incluam todos os elementos importantes para a avaliação, permitindo que, se

necessário, eles possam ser modificados ao longo do processo;

b) considerem o ambiente que cerca o problema;

c) identifiquem as questões ou atributos que contribuam para a solução;

d) identifiquem os participantes envolvidos com o problema.

Essencialmente, o Analytic Hierarchy Process (AHP), procura decompor um problema

em uma estrutura hierárquica descendente, como mostra a figura 3.

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Figura 3 – Estrutura Hierárquica Genérica de Problemas de Decisão.

Fonte: Adaptado de GOMES e MOREIRA (1998); SAATY (1991).

Os principais inputs para a construção de uma hierarquia são as respostas obtidas para

uma série de perguntas que, normalmente, possuem a forma geral: “Qual é a

importância do critério 1 em relação ao critério 2?” (Dodgson et al. 2001). Esse

procedimento, conhecido por comparação par a par (pairwise comparison), é utilizado

para estimar a escala fundamental unidimensional em que os elementos de cada nível

são medidos (SCHIMIDT, 2003).

O método, portanto, baseia-se na comparação entre pares de critérios e sub-critérios, se

existirem, e na construção de uma série de matrizes quadradas, onde o número na linha i

e na coluna j dá a importância do critério Ci em relação à Cj, como se pode observar na

forma matricial indicada abaixo. (KATAYAMA, KOSHIISHI E NARIHISA, 2005).

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Na matriz quadrara têm-se, aij para, i = 1,2,..n (linhas) e j = 1,2,...,n (colunas)

Nessas matrizes, aij indica o julgamento quantificado do par de critérios (Ci, Cj) e o

valor da intensidade de importância. As seguintes condições devem ser atendidas.

(ABREU et al, 2000 e PAMPLONA, 1999).

se aij = , então aji = 1/ ,

se Ci é julgado como de igual importância relativa a Cj, então aij = 1, aji = 1 e

aii = 1, para todo i.

As comparações par a par, expressas em termos lingüísticos/verbais, são convertidas em

valores numéricos usando a Escala Fundamental de Saaty para julgamentos

comparativos, onde a quantificação dos julgamentos é feita utilizando-se uma escala de

valores que varia de 1 a 9, como exibe o quadro abaixo. Desta forma, é medido o grau

de importância do elemento de um determinado nível sobre elementos de um nível

inferior (SAATY, 1991).

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39

Tabela 2 . Opções de Preferencia com Base em Comparação Pareada

Fonte: SAATY (1991)

Em seguida, as matrizes são submetidas a uma técnica matemática denominada

autovetor, que calcula os pesos locais e globais para cada critério nos diversos níveis

hierárquicos e em relação às alternativas em análise. (LISBOA e WAISMAN, 2003).

Primeiro passo é a normalização da matriz A , o processo consiste no calculo da

proporção de cada elemento em relação à soma da coluna, expressão 1: (ABREU et al.

2001).

(1)

Sendo : aij = valores da matriz , sendo i (linha) e j (coluna);

vi (aj) = aij

∑ aij n

i=1

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40

n = numero de alternativas comparadas;

Vi (aj) = Valor Normalizado, obtem-se dividindo os valores das colunas pela soma da

colunas.

Exemplificando;

Matriz A j j aij 1 2 3

aij 1 2 3

1 1 3 7 1 1 / 1,48 3 / 4,20 7 / 13,00 2 1/3 1 5 2 1/3 / 1,48 1 / 4,20 5 / 13,00 i 3 1/7 1/5 1

i 3 1/7 / 1,48 1/5 / 4,20 1 / 13,00

Soma 1,48 4,20 13,00 1,00 1,00 1,00

Matriz A Normalizada

j aij

1 2 3

1 0,68 0,71 0,54 2 0,23 0,24 0,38 i 3 0,10 0,05 0,08

Soma 1,00 1,00 1,00

Com a matriz normalizada, determina-se o vetor de prioridade W da alternativa i em

relação ao critério Ck, calculando a média aritmética de cada linha dos valores

normatizados (SAATY, 1991).

(2)

Sendo :

n = numero de alternativas comparadas, assim;

∑ vi . (Aj) / n n

j =1 W = vk (Ai) =

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41

Vi (aj) = Valor Normalizado, obtido dividindo os valores das colunas pela soma dos

valores da colunas

W ou Vk (Ai) = Vetor de Prioridades

Exemplificando;

Matriz A Normalizada j

aij 1 2 3 Vk (Ai) Vk (Ai)

1 0,68 0,71 0,54 (0,68+0,71+0,54) / 3 0,64 2 0,23 0,24 0,38 (0,23+0,24+0,38) / 3 = 0,28 i 3 0,10 0,05 0,08 (0,10+0,05+0,08) / 3 0,07

Soma 1,00 1,00 1,00

Tais médias aritméticas formam o vetor de prioridades W do grupo de elementos

analisados (SAATY, 1991).

Então calcula-se o autovalor (máx), através da expressão3 (SAATY, 1991).

(3)

máx = autovalor procurado

n = ordem da matriz de comparações

w = vetor de prioridades

Aw = vetor resultante entre matriz A multiplicado pelo vetor de prioridades

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42

Exemplificando:

Primeiro calcula-se AW;

Matriz A j

aij 1 2 3 W AW AW

1 1 3 7 0,64 (1x0,64)+(3x0,28)+(7x0,07) 2,01 2 1/3 1 5 X 0,28 = (1/3x0,64)+(1x0,28)+(5x0,07) = 0,87 i 3 1/7 1/5 1 0,07 (1/7x0,64)+(1/5x0,28)+(1x0,07) 0,22

Soma 1,48 4,20 13,00

Então, Calcula-se AW/W

AW W AW / W AW / W 2,01 0,64 2,01 / 0,64 3,12 0,87 / 0,28 = 0,87 / 0,28 = 3,06 0,22 0,07 0,22 / 0,07 3,01

Assim, Σ de AWi/Wi = ( 3,12 + 3,06 + 3,01 ) = 9,20

Por fim calcula-se o autovalor procurado

máx = 1/n * 9,20 = 1/3 * 9,20 = 3,066

Após calculo do Autovalor, calcula-se o Índice de consistência (IC), através da

expressão 4, onde n representa a ordem da matriz. (SAATY, 1991).

IC = (máx – n ) / (n – 1 ) (4)

Sendo

máx = autovalor procurado

n = ordem da matriz de comparações

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43

Exemplificando;

Sendo máx = 3,066 e n = 3

IC = (máx – n ) / (n – 1 ) = (3,066 – 3 ) / ( 3 – 1 ) = 0,066 / 2 = 0,033

Em seguida calcula-se a razão de consistência (RC) que é calculada através da equação

5, onde CA é um índice de consistência aleatória (CA), apresentado no quadro 3,

proveniente de uma amostra de 500 matrizes recíprocas positivas, de tamanho até 11 por

11, geradas aleatoriamente (Pamplona, 1999).

RC = IC/CA (5)

Quadro 3 – Valores de CA em Função da Ordem da Matriz

Fonte: PAMPLONA (1999).

Considera-se aceitável uma razão de consistência menor que 0,10. Para valores de RC

maiores que 0,10 sugere-se uma revisão na matriz de comparações (PAMPLONA,

1999).

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Exemplificando;

Sendo IC = 0,033 e n=3

Para n = 3, temos CA = 0,58 (Quadro 3)

RC = IC/CA , RC = 0,033 / 0,58 = 0,056 = 5,6% <10% OK

Para determinação do nível de preferência das alternativas, estas devem ser comparadas

par a par em cada um dos critérios, de modo análogo ao descrito para a obtenção da

importância relativa dos critérios. Com estas importâncias relativas e os níveis de

preferência das alternativas, efetua-se, em seguida, a valoração global de cada uma das

alternativas, de acordo com o método da soma ponderada, expresso pela equação 6,

onde: V(a) corresponde ao valor global da alternativa analisada; pj à importância

relativa do critério j e vj ao nível de preferência da alternativa analisada no critério j

(ABREU et al. 2001).

(6)

Sendo:

V(a) = Valor global da alternativa analisada;

pj = Importância relativa do critério j ;

vj = Nível de preferência da alternativa analisada no critério j.

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45

Exemplificando:

Sendo Aa, Ab, Ac as alternativas indentificadas e Ca, Cb, Cc os critérios analizados;

Peso dos Critérios (pj)

Ca Cb Cc

0,643 0,283 0,074

V(a)

Aa 0,700 0,600 0,500 0,657

Ab 0,200 0,200 0,300 0,207 Peso das

Alternativas (vj)

Ac 0,100 0,200 0,200 0,136

V(Aa) = (0,643*0,700)+(0,283*0,600)+(0,074*0,500) = 0,657 V(Ab) = (0,643*0,200)+(0,283*0,200)+(0,074*0,300) = 0,207 V(Ac) = (0,643*0,100)+(0,283*0,200)+(0,074*0,200) = 0,136

Sendo assim, com a execução de todos os procedimentos descritos obtêm-se subsídios

consistentes para a tomada de decisão sobre um problema complexo.

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46

6. Metodologia Proposta

Nesta dissertação foi adotado o Processo de Análise Hierárquica (AHP - Analytic

Hierarchy Process), também chamado de Método de Análise Hierárquica (MAH), para

classificar hierarquicamente as características das tecnologias mais importantes de

bilhetes para sistemas de bilhetagem eletrônica.

Este método procura reproduzir o raciocínio humano na avaliação comparativa dos

elementos de um conjunto, com base na percepção de analistas. A aplicação do método

produz como resultado a atribuição de pesos numéricos a objetivos e alternativas,

através da comparação dos elementos, par a par.

O primeiro passo para aplicação do método é a definição do objetivo geral,

estabelecendo os limites do estudo em uma visão macro do setor de transporte público

de passageiro no Brasil em todos os modais.

“DEFINIR A MELHOR TECNOLOGIA DE BILHETAGEM ELETRÔNICA”,

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47

A definição dos critérios será associada as características mais importantes segundo

estudo realizado pela Fundação Coppetec (1998) e NTU (1997):

Capacidade de Memória ( Bits )

Vida útil média ( Anos )

Reutilização ( Reciclagens )

Segurança ( Nível )

Custo do Bilhete ( US$ / Unidade )

Custo do Hardware ( US$ )

Custo de Manutenção ( Nível )

As alternativas são definidas pelas tecnologias mais utilizadas e mais importantes de

Bilhetagem Eletrônica segundo estudo realizado pela Fundação Coppetec (1998) e

NTU(1997):

Bilhetes Edmonson

Cartão Óptico

Cartão Magnético – Papel

Cartão Magnético – PVC

Cartão Eletrônico Com Contato

Cartão Eletrônico Sem Contato ( MIFARE )

Button

Com o Objetivo Geral, Critérios e as Alternativas definidas podemos compor a Arvore

Hierárquica; Sendo;

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6.1 Definição da Arvore Hierárquica

OBJETIVO GERAL

Melhor Tecnologia de Bilhetagem Eletrônica

Capacidade de Memória Vida Útil

Média Reutilização Segurança Custo do Bilhete Custo do

Hardware Custo de Manutenção CRITÉRIOS

Edmonson Edmonson Edmonson Edmonson Edmonson Edmonson Edmonson

Cartão Óptico Cartão Óptico Cartão Óptico Cartão Óptico Cartão Óptico Cartão Óptico Cartão Óptico C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético Papel Papel Papel Papel Papel Papel Papel C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético PVC PVC PVC PVC PVC PVC PVC C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C/Contato C/Contato C/Contato C/Contato C/Contato C/Contato C/Contato C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico S/Contato S/Contato S/Contato S/Contato S/Contato S/Contato S/Contato Button Button Button Button Button Button Button

ALT

ERN

ATI

VA

S

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49

6.2 Critérios

Foram escolhidos pesquisadores e pessoas ligadas ao ramo de transportes para aplicação de

formulários de pesquisa comparativas das características das mais importantes tecnologias de

bilhetagem eletrônica, foram geradas 10 pesquisas com matrizes 7x7 para obtenção do Vetor

de Prioridade (W), sendo;

2 x Poder Público/Concedente;

3 x Empresários de Companias de Ônibus;

2 x Estudante/Pesquisador Ligados ao Setor de Transporte

3 x Profissional Atuante no Setor de Transporte

Por se tratar de uma pesquisa técnica não foram pesquisados usuários e colaboradores.

Todas as tabelas de pesquisas estão no capítulo de Anexos, como todas as pesquisas foram

aprovadas com Razão de Consistência < 10%, segue a tabela final com o Vetor de Prioridade

Médio Normalizado.

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50

Vetores Prioridades (W) Pesquisadores

Critérios / Pesquisadores A B C D E F G H I J

Media dos Vetores

Prioridades Normalizados

Capacidade de Memória

0,23744

0,02818

0,12662

0,13785

0,14100

0,16243

0,17541

0,16641

0,07467

0,04515

0,12952

Vida Útil Média

0,21222

0,15246

0,09104

0,23093

0,25831

0,19807

0,19598

0,19648

0,20788

0,19426

0,19376

Reutilização

0,08735

0,07724

0,09322

0,08759

0,06759

0,05638

0,05548

0,05950

0,09098

0,20092

0,08762 Custo do Bilhete

0,03895

0,07068

0,27965

0,03303

0,02998

0,03992

0,03964

0,04986

0,14342

0,10077

0,08259

Segurança

0,28385

0,49270

0,18688

0,34916

0,35550

0,30805

0,30405

0,31066

0,16686

0,10772

0,28654 Custo do

Hardware

0,07009

0,08488

0,14299

0,08044

0,07196

0,17274

0,17013

0,17316

0,26106

0,27672

0,15042 Custo de

Manutenção

0,07009

0,09386

0,07961

0,08099

0,07566

0,06241

0,05931

0,04393

0,05513

0,07445

0,06955

Razão de Consistência

0,089

0,097

0,079

0,092

0,095

0,092

0,099

0,077

0,089

0,097

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51

6.3 Alternativas Para obtenção dos vetores prioridades (W) para as alternativas de bilhetagem eletrônica foi utilizada como base a tabela abaixo, como se

trata de questões quantitativas não foi realizado pesquisa, o autor interpretou a tabela de característica e sintetizou os dados.

CARTÃO MAGNÉTICO CARTÃO ELETRÔNICO

CARACTERISTICAS

B.EDMONSON

CARTÃO ÓPTICO

PAPEL PVC C/CONTATO S/CONTATO

MIFARE BUTTON

Capacidade de

Memória 64 bits 2.8 MB 192 bits 192 bits 1 KB 4KB 2 MB Vida útil média Pequena 3 anos Pequena 3 anos 3 anos 10 anos 10 anos

Reutilização 0 500 0 500 100.000 100.000 1.000 Segurança Baixa Baixa Média Média Alta Muito Alta Muito Alta

Custo do Bilhete (US$) 6,00/mil 3,50/unid 20,00/mil 50,00/mil 1,00/unid 2,00/unid 5,00/unid

Custo do Hardware (US$) 2.500 2.000 3.000 2.500 1.500 1.000 2.000

Custo de Manutenção Alto Baixo Alto Alto Baixo Mínimo Mínimo Fonte: Novo Equilíbrio do Sistema de Ônibus Urbano do Município do Rio de Janeiro – Fundação Coppetec. 1998

Atualizado pelo autor em 2007; Fonte:Relatórios e Documentação técnica da empresa ABP PRODATA (2005).

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A tabela abaixo é interpretação do autor da tabela de características; Convertendo para as mesmas unidades;

1B = 8 Bits / 1 KB = 210 Bytes ou 1024 Bytes = 8.192 Bits ou 8Kbits

1 MB = 210 Kilo Bytes (KB) ou 1024 KB ou 1048576 Bytes = 8.388.608 Bits ou 8Mbits

BILHETE SISTEMA ALTERNATIVAS

Qto + Melhor

Qto + Melhor Qto + Melhor Qto -

Melhor Qto +

Melhor Qto -

Melhor Qto - Melhor

VETORES DE PRIORIDADES Capacidade de Memória

(Bits)

Vida Útil Média (Anos)

Reutilização (Reciclagens)

Custo do Bilhete

(US$/unid)

Segurança (1 a 4)

Custo do Hardware

(US$)

Custo de Manutenção

( 1 a 4 )

B.EDMONSON 64 1 0 0,006 1 2.500,00 4 CARTÃO ÓPTICO 23.488.102 3 500 3,500 1 2.000,00 2

PAPEL 192 1 0 0,020 2 3.000,00 4 CARTÃO MAGNÉTICO PVC 192 3 500 0,050 2 2.500,00 4

C/CONTATO 8.192 3 100.000 1,000 3 1.500,00 2 CARTÃO

ELETRÔNICO S/CONTATO MIFARE 32.768 10 100.000 2,000 4 1.000,00 1

BUTTON 16.777.216 10 1.000 5,000 4 2.000,00 1

Para Vida Útil Média , Pequena = 1Ano;

Para Segurança, Baixa = 1 , Média = 2, Alta = 3, Muito Alta = 4 ;

Para Custo de Manutenção, Mínimo = 1, Baixo = 2, Médio = 3, Alto = 4;

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53

Como o AHP indica o somatório atraves da formula vista anteriormente;

Então devemos inverter os campos de custo para “1/(custo)” afim de obtermos todas as alternativas crescentes em benefícios.

BILHETE SISTEMA ALTERNATIVAS Qto +

Melhor Qto +

Melhor Qto + Melhor Qto + Melhor

Qto + Melhor

Qto + Melhor

Qto + Melhor

VETORES DE PRIORIDADES Capacidade de Memória

(Bits)

Vida Útil Média (Anos)

Reutilização (Reciclagens)

1/Custo do Bilhete

Segurança (1 a 4)

1/Custo do

Hardware

1/Custo de Manutenção

B.EDMONSON 64 1 0 166,6667 1 0,0004 0,2500 CARTÃO ÓPTICO 23.488.102 3 500 0,2857 1 0,0005 0,5000

PAPEL 192 1 0 50,0000 2 0,0003 0,2500 CARTÃO MAGNÉTICO PVC 192 3 500 20,0000 2 0,0004 0,2500

C/CONTATO 8.192 3 100.000 1,0000 3 0,0007 0,5000 CARTÃO

ELETRÔNICO S/CONTATO MIFARE 32.768 10 100.000 0,5000 4 0,0010 1,0000

BUTTON 16.777.216 10 1.000 0,2000 4 0,0005 1,0000 Soma 40.306.726 31 202.000 238,6524 17 0,0038 4,0000

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Então normaliza-se os Vetores de Prioridades pela formula abaixo, já explicada anteriormente;

BILHETE SISTEMA ALTERNATIVAS Qto +

Melhor Qto +

Melhor Qto +

Melhor Qto +

Melhor Qto +

Melhor Qto +

Melhor Qto +

Melhor

VETORES DE PRIORIDADES NORMALIZADO

Capacidade de Memória

Vida Útil Média Reutilização 1/Custo do

Bilhete Segurança 1/Custo

do Hardware

1/Custo de Manutenção

B.EDMONSON 0,0000 0,0323 0,0000 0,6984 0,0588 0,1053 0,0667 CARTÃO ÓPTICO 0,5827 0,0968 0,0025 0,0012 0,0588 0,1316 0,1333

PAPEL 0,0000 0,0323 0,0000 0,2095 0,1176 0,0877 0,0667 CARTÃO MAGNÉTICO PVC 0,0000 0,0968 0,0025 0,0838 0,1176 0,1053 0,0667

C/CONTATO 0,0002 0,0968 0,4950 0,0042 0,1765 0,1754 0,1333 CARTÃO

ELETRÔNICO S/CONTATO MIFARE 0,0008 0,3226 0,4950 0,0021 0,2353 0,2632 0,2667

BUTTON 0,4162 0,3226 0,0050 0,0008 0,2353 0,1316 0,2667

Assim obtemos os Vetores de Prioridades Normalizados.

vi (aj) = aij

∑ aij n

i=1

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55

6.4 Arvore Hierárquica com os vetores de prioridades

OBJETIVO GERAL

Melhor Tecnologia de Bilhetagem Eletrônica

Capacidade de Memória Vida Útil

Média Reutilização Custo do Bilhete Segurança Custo do

Hardware Custo de Manutenção CRITÉRIOS

0,1295 0,1938 0,0876 0,0826 0,2865 0,1504 0,0695

Edmonson Edmonson Edmonson Edmonson Edmonson Edmonson Edmonson

0,0000 0,0323 0,0000 0,6984 0,0588 0,1053 0,0667 Cartão Óptico Cartão Óptico Cartão Óptico Cartão Óptico Cartão Óptico Cartão Óptico Cartão Óptico 0,5827 0,0968 0,0025 0,0012 0,0588 0,1316 0,1333 C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético Papel Papel Papel Papel Papel Papel Papel 0,0000 0,0323 0,0000 0,2095 0,1176 0,0877 0,0667 C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético C.Magnético PVC PVC PVC PVC PVC PVC PVC 0,0000 0,0968 0,0025 0,0838 0,1176 0,1053 0,0667 C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C/Contato C/Contato C/Contato C/Contato C/Contato C/Contato C/Contato 0,0002 0,0968 0,4950 0,0042 0,1765 0,1754 0,1333 C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico C.Eletrônico S/Contato S/Contato S/Contato S/Contato S/Contato S/Contato S/Contato 0,0008 0,3226 0,4950 0,0021 0,2353 0,2632 0,2667 Button Button Button Button Button Button Button

ALT

ERN

ATI

VA

S

0,4162 0,3226 0,0050 0,0008 0,2353 0,1316 0,2667

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6.5 Resultados

Média das Pesquisa sobre os Critérios 0,1295 0,1938 0,0876 0,0826 0,2865 0,1504 0,0695

BILHETE SISTEMA ALTERNATIVAS Qto +

Melhor Qto +

Melhor Qto +

Melhor Qto +

Melhor Qto +

Melhor Qto +

Melhor Qto +

Melhor VETORES DE

PRIORIDADES NORMALIZADO

Capacidade de Memória

Vida Útil Média Reutilização 1/Custo do

Bilhete Segurança 1/Custo

do Hardware

1/Custo de Manutenção

Pontuação Final

B.EDMONSON 0,0000 0,0323 0,0000 0,6984 0,0588 0,1053 0,0667 0,1013 CARTÃO ÓPTICO 0,5827 0,0968 0,0025 0,0012 0,0588 0,1316 0,1333 0,1405

PAPEL 0,0000 0,0323 0,0000 0,2095 0,1176 0,0877 0,0667 0,0751 CARTÃO MAGNÉTICO PVC 0,0000 0,0968 0,0025 0,0838 0,1176 0,1053 0,0667 0,0801

C/CONTATO 0,0002 0,0968 0,4950 0,0042 0,1765 0,1754 0,1333 0,1487 CARTÃO

ELETRÔNICO S/CONTATO MIFARE 0,0008 0,3226 0,4950 0,0021 0,2353 0,2632 0,2667 0,2317

BUTTON 0,4162 0,3226 0,0050 0,0008 0,2353 0,1316 0,2667 0,2227 Finalmente para o cálculo da Pontuação Final de cada alternativa usamos a fórmula abaixo, já explicada anteriormente.

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Memória de Calculo das Pontuações do Resultado Final; B.Edmonson 0,0000x0,1295 + 0,0323x0,1938 + 0,0000x0,0876 + 0,6984x0,0826 + 0,0588x0,2865 + 0,1053x0,1504 + 0,0667x0,095 = 0,1013 Cartão Óptico 0,5827x0,1295 + 0,0968x0,1938 + 0,0025x0,0876 + 0,0012x0,0826 + 0,0588x0,2865 + 0,1316x0,1504 + 0,1333x0,095 = 0,1405 Cartão Magnético - Papel 0,0000x0,1295 + 0,0323x0,1938 + 0,0000x0,0876 + 0,2095x0,0826 + 0,1176x0,2865 + 0,0877x0,1504 + 0,0667x0,095 = 0,0751 Cartão Magnético - PVC 0,0000x0,1295 + 0,0968x0,1938 + 0,0025x0,0876 + 0,0838x0,0826 + 0,1176x0,2865 + 0,1053x0,1504 + 0,0667x0,095 = 0,0801 Cartão Eletrônico – Com Contato 0,0002x0,1295 + 0,0968x0,1938 + 0,4950x0,0876 + 0,0042x0,0826 + 0,1765x0,2865 + 0,1754x0,1504 + 0,1333x0,095 = 0,1487 Cartão Eletrônico –Sem Contato 0,0008x0,1295 + 0,3226x0,1938 + 0,4950x0,0876 + 0,0021x0,0826 + 0,2353x0,2865 + 0,2632x0,1504 + 0,2667x0,095 = 0,2317 Button 0,4162x0,1295 + 0,3226x0,1938 + 0,0050x0,0876 + 0,0008x0,0826 + 0,2353x0,2865 + 0,1316x0,1504 + 0,2667x0,095 = 0,2227

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7. Conclusão O controle de oferta dos serviços de transporte coletivo urbano, no Brasil, é hoje uma

necessidade para a modernização desses serviços públicos de caráter essencial. Isto

porque, mais do que em outros setores, este precisa urgentemente melhorar a

produtividade, a qualidade dos serviços prestados e reduzir seus custos de produção,

repassando estes ganhos, através de menores níveis tarifários, para seus usuários.

Com efeito, a melhoria da qualidade dos serviços prestados à população e a redução de

custos, proporcionados pela modernização tecnológica, constituem a visão nacional e a

motivação para a implantação de Sistemas de Bilhetagem Eletrônica (SBE), que tem

toda a sociedade como a grande beneficiária. A Associação Nacional de Transporte

Públicos - ANTP é a entidade mais credenciada hoje no país para traduzir o pensamento

do setor de transporte brasileiro.

A ANTP defende,

“A automação como alternativa para combater a evasão de receitas e as

fraudes,... que geram, entre outras conseqüências,... pressões para a redução e

desqualificação dos serviços estruturados, com prejuízos para os que dependem

do transporte público. A automação permite a gestão e o controle mais eficiente

de toda a operação, melhora a qualidade e a confiabilidade do sistema de

transporte e gera dados confiáveis, que torna o sistema mais transparente ao

controle da sociedade.” (ANTP, 1999).

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De acordo com as pesquisas realizadas e a aplicação do método AHP, obtivemos o

seguinte resultado para o objetivos do estudo em questão:

“DEFINIR A MELHOR TECNOLOGIA DE BILHETAGEM ELETRÔNICA”,

Sendo;

RANKING ALTERNATIVAS PONTUAÇÃO

FINAL 1º CARTÃO ELETRÔNICO - SEM CONTATO 0,2317 2º BUTTON 0,2227 3º CARTÃO ELETRÔNICO - COM CONTATO 0,1487 4º CARTÃO ÓPTICO 0,1405 5º B.EDMONSON 0,1013 6º CARTÃO MAGNÉTICO – PVC 0,0803 7º CARTÃO MAGNÉTICO – PAPEL 0,0751

A tecnologia de Cartões Eletrônicos Sem Contato teve a maior pontuação logo seguida

pela tecnologia Button e Cartão Eletrônico Com Contato, esse resultado reflete uma

tendencia mundial na utilização desta tecnologia em diversos setores, mas

especialmente no setor de transporte.

Atualmente no Brasil são raríssimas as cidades que não adotaram essa tecnologia no

transporte urbano por ônibus, modo este que domina como principal meio de locomoção

coletivo.

Os sistemas de bilhetagem automática que estão se difundindo nas principais cidades

brasileiras, tendem a produzir enormes volumes de dados sobre o comportamento dos

usuários, a análise desses dados são fundamentais para agregar melhores conhecimentos

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sobre a demanda, fator essencial para a racionalização das decisões estratégicas e

operacionais.

A gestão da informação estratégica e operacional já intensamente utilizada em alguns

setores da economia, deverá ser, nos próximos anos, o elemento-chave para a

reestruturação de órgãos gestores e, empresas operadoras, para inaugurar um novo estilo

de administração dos transportes públicos, voltado para o usuário.

Conclui-se que a tecnologia de Cartões Eletrônicos Sem Contato escolhida por centenas

de cidades no Brasil foi acertada e contempla todas as caracteristicas necessárias para

um projeto completo de Bilhetagem Eletrônica.

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VILAS BOAS, Cíntia de Lima (2005) Análise da Aplicação de Métodos Multicritérios de Apoio à Decisão (MMAD) na Gestão de Recursos Hídricos. Mestranda em Gestão Econômica do Meio Ambiente pela Um B/FACH e eng.a hidróloga da CPRM. VILLEGAS, M.D. (1997). Procedimento de avaliação dos sistemas de bilhetagem automática para transporte público por ônibus. Tese de Mestrado – PET/COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro – RJ. ZANAKIS, S. H.; SOLOMON, A.; WISHART, N.; DUBLISH, S. (1998) - Multi-attribute decision making: a simulation comparison of select methods, European Journal of Operational Research, n. 107, p. 507-529.

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67

Anexo 1 – Figuras dos Cartões A seguir são apresentados alguns modelos de cartões abordados neste estudo.

Bilhetes Edmondson Sem Tarjas Magnéticas

Máquina Goebel

Máquina A.E.G.

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68

Máquina Ormegraph

Bilhetes Edmondson Com Tarjas Magnéticas

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69

CARTÕES INDUTIVOS

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70

MAGNÉTICO ISO

CARTÃO DE LEITURA ÓPTICA

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71

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72

CARTÃO ELETRÔNICO COM CONTATO - SMART CARD

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73

CARTÃO ELETRÔNICO SEM CONTATO - SMART CARD

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75

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76

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BILHETAGEM ELETRÔNICA NO RIO DE JANEIRO – RIOCARD

Estrutura de um cartão sem contato Cartão sendo utilizado em um Validador

Tipos de Cartões:

Gratuidades:

Vale-Transporte:

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78

Vale em Papel Antigo – Não mais

comercializado

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79

Anexo 2 - Formulários de Pesquisa AHP Respondidos

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Pesquisador : A

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)A*W

Capacidade de Memória 1 3 3 3 1 3 3 0,237 1,957Vida Útil Média 1/3 1 5 5 1/3 5 5 0,212 1,718

Reutilização 1/3 1/5 1 5 1/3 1 1 0,087 0,639Custo do Bilhete 1/3 1/5 1/5 1 1/5 1/3 1/3 X 0,039 = 0,282

Segurança do Sistema 1 3 3 5 1 5 5 0,284 2,316Custo do Hardware 1/3 1/5 1 3 1/5 1 1 0,070 0,523

Custo de Manutenção 1/3 1/5 1 3 1/5 1 1 0,070 0,523

3,667 7,800 14,200 25,000 3,267 16,333 16,333

Escala Numérica1 - Igual importância 1 - Igual importância3 - Linha um pouco mais importante que a Coluna 1/3 - Linha um pouco menos importante que Coluna5 - Linha muito mais importante que a Coluna 1/5 - Linha muito menos importante que Coluna7 - Linha fortemente mais importante que a Coluna 1/7 - Linha fortemente menos importante que a Coluna9 - Linha absolutamente mais importante que a Coluna 1/9 - Linha absolutamente menos importante que a Coluna

TABELA NORMALIZADA

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)Capacidade de Memória 0,273 0,385 0,211 0,120 0,306 0,184 0,184 0,237

Vida Útil Média 0,091 0,128 0,352 0,200 0,102 0,306 0,306 0,212Reutilização 0,091 0,026 0,070 0,200 0,102 0,061 0,061 0,087

Custo do Bilhete 0,091 0,026 0,014 0,040 0,061 0,020 0,020 0,039Segurança do Sistema 0,273 0,385 0,211 0,200 0,306 0,306 0,306 0,284

Custo do Hardware 0,091 0,026 0,070 0,120 0,061 0,061 0,061 0,070Custo de Manutenção 0,091 0,026 0,070 0,120 0,061 0,061 0,061 0,070

Com AW , se calcula o autovetor λmax Indicie de Consistencia

7,707 0,118

Razão de Consistência Para n = 7 CA = 1,32

0,0893 8,9% <10%

ANÁLISE HIERÁRQUICA DE ALTERNATIVAS DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA: AHP (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS)

Qual a importância relativa das caracteristicas de tecnologia entre si ?

MATRIZ 1 - COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERISTICAS DAS TECNOLOGIAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

DADOS OK

BILHETE SISTEMA

BILHETE SISTEMA

vi (aj) = aij

∑ aijn

i=1

λmax = 1 . Σ [A . w]i i =1

n

n wi

= IC = λmax - n

n - 1

RC =CA

=IC

n

∑ vi .(aj)j =1

w =n

80

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Pesquisador : B

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)A*W

Capacidade de Memória 1 1/3 1/3 1/3 1/9 1/5 1/5 0,028 0,219Vida Útil Média 3 1 1 5 1/9 5 1 0,152 1,241

Reutilização 3 1 1 1 1/9 1 1 0,077 0,618Custo do Bilhete 3 1/5 1 1 1/7 1 1 X 0,071 = 0,512

Segurança do Sistema 9 9 9 7 1 5 5 0,493 4,202Custo do Hardware 5 1/5 1 1 1/5 1 1 0,085 0,597

Custo de Manutenção 5 1 1 1 1/5 1 1 0,094 0,719

29,000 12,733 14,333 16,333 1,876 14,200 10,200

Escala Numérica1 - Igual importância 1 - Igual importância3 - Linha um pouco mais importante que a Coluna 1/3 - Linha um pouco menos importante que Coluna5 - Linha muito mais importante que a Coluna 1/5 - Linha muito menos importante que Coluna7 - Linha fortemente mais importante que a Coluna 1/7 - Linha fortemente menos importante que a Coluna9 - Linha absolutamente mais importante que a Coluna 1/9 - Linha absolutamente menos importante que a Coluna

TABELA NORMALIZADA

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)Capacidade de Memória 0,034 0,026 0,023 0,020 0,059 0,014 0,020 0,028

Vida Útil Média 0,103 0,079 0,070 0,306 0,059 0,352 0,098 0,152Reutilização 0,103 0,079 0,070 0,061 0,059 0,070 0,098 0,077

Custo do Bilhete 0,103 0,016 0,070 0,061 0,076 0,070 0,098 0,071Segurança do Sistema 0,310 0,707 0,628 0,429 0,533 0,352 0,490 0,493

Custo do Hardware 0,172 0,016 0,070 0,061 0,107 0,070 0,098 0,085Custo de Manutenção 0,172 0,079 0,070 0,061 0,107 0,070 0,098 0,094

Com AW , se calcula o autovetor λmax Indicie de Consistencia

7,767 0,128

Razão de Consistência Para n = 7 CA = 1,32

0,0968 9,7% <10%

ANÁLISE HIERÁRQUICA DE ALTERNATIVAS DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA: AHP (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS)

Qual a importância relativa das caracteristicas de tecnologia entre si ?

MATRIZ 1 - COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERISTICAS DAS TECNOLOGIAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

DADOS OK

BILHETE SISTEMA

BILHETE SISTEMA

vi (aj) = aij

∑ aijn

i=1

λmax = 1 . Σ [A . w]i i =1

n

n wi

= IC = λmax - n

n - 1

RC =CA

=IC

n

∑ vi .(aj)j =1

w =n

81

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Pesquisador : C

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)A*W

Capacidade de Memória 1 1 1 1/3 1 1 3 0,127 0,973Vida Útil Média 1 1 1 1/3 1/3 1 1 0,091 0,689

Reutilização 1 1 1 1/3 1 1/3 1 0,093 0,718Custo do Bilhete 3 3 3 1 3 1 3 X 0,280 = 2,155

Segurança do Sistema 1 3 1 1/3 1 3 3 0,187 1,441Custo do Hardware 1 1 3 1 1/3 1 1 0,143 1,062

Custo de Manutenção 1/3 1 1 1/3 1/3 1 1 0,080 0,605

8,333 11,000 11,000 3,667 7,000 8,333 13,000

Escala Numérica1 - Igual importância 1 - Igual importância3 - Linha um pouco mais importante que a Coluna 1/3 - Linha um pouco menos importante que Coluna5 - Linha muito mais importante que a Coluna 1/5 - Linha muito menos importante que Coluna7 - Linha fortemente mais importante que a Coluna 1/7 - Linha fortemente menos importante que a Coluna9 - Linha absolutamente mais importante que a Coluna 1/9 - Linha absolutamente menos importante que a Coluna

TABELA NORMALIZADA

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)Capacidade de Memória 0,120 0,091 0,091 0,091 0,143 0,120 0,231 0,127

Vida Útil Média 0,120 0,091 0,091 0,091 0,048 0,120 0,077 0,091Reutilização 0,120 0,091 0,091 0,091 0,143 0,040 0,077 0,093

Custo do Bilhete 0,360 0,273 0,273 0,273 0,429 0,120 0,231 0,280Segurança do Sistema 0,120 0,273 0,091 0,091 0,143 0,360 0,231 0,187

Custo do Hardware 0,120 0,091 0,273 0,273 0,048 0,120 0,077 0,143Custo de Manutenção 0,040 0,091 0,091 0,091 0,048 0,120 0,077 0,080

Com AW , se calcula o autovetor λmax Indicie de Consistencia

7,627 0,105

Razão de Consistência Para n = 7 CA = 1,32

0,0792 7,9% <10%

ANÁLISE HIERÁRQUICA DE ALTERNATIVAS DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA: AHP (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS)

Qual a importância relativa das caracteristicas de tecnologia entre si ?

MATRIZ 1 - COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERISTICAS DAS TECNOLOGIAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

DADOS OK

BILHETE SISTEMA

BILHETE SISTEMA

vi (aj) = aij

∑ aijn

i=1

λmax = 1 . Σ [A . w]i i =1

n

n wi

= IC = λmax - n

n - 1

RC =CA

=IC

n

∑ vi .(aj)j =1

w =n

82

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Pesquisador : D

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)A*W

Capacidade de Memória 1 1 1 3 1 1 1 0,138 1,066Vida Útil Média 1 1 5 9 1/3 5 3 0,231 1,866

Reutilização 1 1/5 1 5 1/7 1 1 0,088 0,648Custo do Bilhete 1/3 1/9 1/5 1 1/5 1/3 1/3 X 0,033 = 0,246

Segurança do Sistema 1 3 7 5 1 5 7 0,349 2,927Custo do Hardware 1 1/5 1 3 1/5 1 1 0,080 0,602

Custo de Manutenção 1 1/3 1 3 1/7 1 1 0,081 0,613

6,333 5,844 16,200 29,000 3,019 14,333 14,333

Escala Numérica1 - Igual importância 1 - Igual importância3 - Linha um pouco mais importante que a Coluna 1/3 - Linha um pouco menos importante que Coluna5 - Linha muito mais importante que a Coluna 1/5 - Linha muito menos importante que Coluna7 - Linha fortemente mais importante que a Coluna 1/7 - Linha fortemente menos importante que a Coluna9 - Linha absolutamente mais importante que a Coluna 1/9 - Linha absolutamente menos importante que a Coluna

TABELA NORMALIZADA

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)Capacidade de Memória 0,158 0,171 0,062 0,103 0,331 0,070 0,070 0,138

Vida Útil Média 0,158 0,171 0,309 0,310 0,110 0,349 0,209 0,231Reutilização 0,158 0,034 0,062 0,172 0,047 0,070 0,070 0,088

Custo do Bilhete 0,053 0,019 0,012 0,034 0,066 0,023 0,023 0,033Segurança do Sistema 0,158 0,513 0,432 0,172 0,331 0,349 0,488 0,349

Custo do Hardware 0,158 0,034 0,062 0,103 0,066 0,070 0,070 0,080Custo de Manutenção 0,158 0,057 0,062 0,103 0,047 0,070 0,070 0,081

Com AW , se calcula o autovetor λmax Indicie de Consistencia

7,727 0,121

Razão de Consistência Para n = 7 CA = 1,32

0,0917 9,2% <10%

ANÁLISE HIERÁRQUICA DE ALTERNATIVAS DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA: AHP (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS)

Qual a importância relativa das caracteristicas de tecnologia entre si ?

MATRIZ 1 - COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERISTICAS DAS TECNOLOGIAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

DADOS OK

BILHETE SISTEMA

BILHETE SISTEMA

vi (aj) = aij

∑ aijn

i=1

λmax = 1 . Σ [A . w]i i =1

n

n wi

= IC = λmax - n

n - 1

RC =CA

=IC

n

∑ vi .(aj)j =1

w =n

83

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Pesquisador : E

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)A*W

Capacidade de Memória 1 1/3 3 5 1 1 1 0,141 1,083Vida Útil Média 3 1 7 7 1/3 5 3 0,258 2,070

Reutilização 1/3 1/7 1 5 1/7 1 1 0,068 0,500Custo do Bilhete 1/5 1/7 1/5 1 1/5 1/3 1/3 X 0,030 = 0,229

Segurança do Sistema 1 3 7 5 1 7 7 0,356 2,928Custo do Hardware 1 1/5 1 3 1/7 1 1 0,072 0,549

Custo de Manutenção 1 1/3 1 3 1/7 1 1 0,076 0,583

7,533 5,152 20,200 29,000 2,962 16,333 14,333

Escala Numérica1 - Igual importância 1 - Igual importância3 - Linha um pouco mais importante que a Coluna 1/3 - Linha um pouco menos importante que Coluna5 - Linha muito mais importante que a Coluna 1/5 - Linha muito menos importante que Coluna7 - Linha fortemente mais importante que a Coluna 1/7 - Linha fortemente menos importante que a Coluna9 - Linha absolutamente mais importante que a Coluna 1/9 - Linha absolutamente menos importante que a Coluna

TABELA NORMALIZADA

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)Capacidade de Memória 0,133 0,065 0,149 0,172 0,338 0,061 0,070 0,141

Vida Útil Média 0,398 0,194 0,347 0,241 0,113 0,306 0,209 0,258Reutilização 0,044 0,028 0,050 0,172 0,048 0,061 0,070 0,068

Custo do Bilhete 0,027 0,028 0,010 0,034 0,068 0,020 0,023 0,030Segurança do Sistema 0,133 0,582 0,347 0,172 0,338 0,429 0,488 0,356

Custo do Hardware 0,133 0,039 0,050 0,103 0,048 0,061 0,070 0,072Custo de Manutenção 0,133 0,065 0,050 0,103 0,048 0,061 0,070 0,076

Com AW , se calcula o autovetor λmax Indicie de Consistencia

7,755 0,126

Razão de Consistência Para n = 7 CA = 1,32

0,0954 9,5% <10%

ANÁLISE HIERÁRQUICA DE ALTERNATIVAS DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA: AHP (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS)

Qual a importância relativa das caracteristicas de tecnologia entre si ?

MATRIZ 1 - COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERISTICAS DAS TECNOLOGIAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

DADOS OK

BILHETE SISTEMA

BILHETE SISTEMA

vi (aj) = aij

∑ aijn

i=1

λmax = 1 . Σ [A . w]i i =1

n

n wi

= IC = λmax - n

n - 1

RC =CA

=IC

n

∑ vi .(aj)j =1

w =n

84

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Pesquisador : F

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)A*W

Capacidade de Memória 1 1/3 5 7 1/3 1 3 0,162 1,252Vida Útil Média 3 1 3 7 1/3 1 3 0,198 1,597

Reutilização 1/5 1/3 1 3 1/9 1/3 1 0,056 0,429Custo do Bilhete 1/7 1/7 1/3 1 1/3 1/3 1/3 X 0,040 = 0,291

Segurança do Sistema 3 3 9 3 1 1 5 0,308 2,502Custo do Hardware 1 1 3 3 1 1 3 0,173 1,317

Custo de Manutenção 1/3 1/3 1 3 1/5 1/3 1 0,062 0,478

8,676 6,143 22,333 27,000 3,311 5,000 16,333

Escala Numérica1 - Igual importância 1 - Igual importância3 - Linha um pouco mais importante que a Coluna 1/3 - Linha um pouco menos importante que Coluna5 - Linha muito mais importante que a Coluna 1/5 - Linha muito menos importante que Coluna7 - Linha fortemente mais importante que a Coluna 1/7 - Linha fortemente menos importante que a Coluna9 - Linha absolutamente mais importante que a Coluna 1/9 - Linha absolutamente menos importante que a Coluna

TABELA NORMALIZADA

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)Capacidade de Memória 0,115 0,054 0,224 0,259 0,101 0,200 0,184 0,162

Vida Útil Média 0,346 0,163 0,134 0,259 0,101 0,200 0,184 0,198Reutilização 0,023 0,054 0,045 0,111 0,034 0,067 0,061 0,056

Custo do Bilhete 0,016 0,023 0,015 0,037 0,101 0,067 0,020 0,040Segurança do Sistema 0,346 0,488 0,403 0,111 0,302 0,200 0,306 0,308

Custo do Hardware 0,115 0,163 0,134 0,111 0,302 0,200 0,184 0,173Custo de Manutenção 0,038 0,054 0,045 0,111 0,060 0,067 0,061 0,062

Com AW , se calcula o autovetor λmax Indicie de Consistencia

7,726 0,121

Razão de Consistência Para n = 7 CA = 1,32

0,0916 9,2% <10%

ANÁLISE HIERÁRQUICA DE ALTERNATIVAS DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA: AHP (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS)

Qual a importância relativa das caracteristicas de tecnologia entre si ?

MATRIZ 1 - COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERISTICAS DAS TECNOLOGIAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

DADOS OK

BILHETE SISTEMA

BILHETE SISTEMA

vi (aj) = aij

∑ aijn

i=1

λmax = 1 . Σ [A . w]i i =1

n

n wi

= IC = λmax - n

n - 1

RC =CA

=IC

n

∑ vi .(aj)j =1

w =n

85

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Pesquisador : G

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)A*W

Capacidade de Memória 1 1/3 5 7 1/3 1 5 0,175 1,364Vida Útil Média 3 1 3 7 1/3 1 3 0,196 1,616

Reutilização 1/5 1/3 1 3 1/9 1/3 1 0,055 0,425Custo do Bilhete 1/7 1/7 1/3 1 1/3 1/3 1/3 X 0,040 = 0,289

Segurança do Sistema 3 3 9 3 1 1 5 0,304 2,503Custo do Hardware 1 1 3 3 1 1 3 0,170 1,309

Custo de Manutenção 1/5 1/3 1 3 1/5 1/3 1 0,059 0,452

8,543 6,143 22,333 27,000 3,311 5,000 18,333

Escala Numérica1 - Igual importância 1 - Igual importância3 - Linha um pouco mais importante que a Coluna 1/3 - Linha um pouco menos importante que Coluna5 - Linha muito mais importante que a Coluna 1/5 - Linha muito menos importante que Coluna7 - Linha fortemente mais importante que a Coluna 1/7 - Linha fortemente menos importante que a Coluna9 - Linha absolutamente mais importante que a Coluna 1/9 - Linha absolutamente menos importante que a Coluna

TABELA NORMALIZADA

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)Capacidade de Memória 0,117 0,054 0,224 0,259 0,101 0,200 0,273 0,175

Vida Útil Média 0,351 0,163 0,134 0,259 0,101 0,200 0,164 0,196Reutilização 0,023 0,054 0,045 0,111 0,034 0,067 0,055 0,055

Custo do Bilhete 0,017 0,023 0,015 0,037 0,101 0,067 0,018 0,040Segurança do Sistema 0,351 0,488 0,403 0,111 0,302 0,200 0,273 0,304

Custo do Hardware 0,117 0,163 0,134 0,111 0,302 0,200 0,164 0,170Custo de Manutenção 0,023 0,054 0,045 0,111 0,060 0,067 0,055 0,059

Com AW , se calcula o autovetor λmax Indicie de Consistencia

7,786 0,131

Razão de Consistência Para n = 7 CA = 1,32

0,0993 9,9% <10%

ANÁLISE HIERÁRQUICA DE ALTERNATIVAS DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA: AHP (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS)

Qual a importância relativa das caracteristicas de tecnologia entre si ?

MATRIZ 1 - COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERISTICAS DAS TECNOLOGIAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

DADOS OK

BILHETE SISTEMA

BILHETE SISTEMA

vi (aj) = aij

∑ aijn

i=1

λmax = 1 . Σ [A . w]i i =1

n

n wi

= IC = λmax - n

n - 1

RC =CA

=IC

n

∑ vi .(aj)j =1

w =n

86

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Pesquisador : H

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)A*W

Capacidade de Memória 1 1 1 7 1/3 1 5 0,166 1,268Vida Útil Média 1 1 5 7 1/3 1 5 0,196 1,506

Reutilização 1 1/5 1 1 1/7 1/3 1 0,059 0,461Custo do Bilhete 1/7 1/7 1 1 1/3 1/3 1 X 0,050 = 0,366

Segurança do Sistema 3 3 7 3 1 1 7 0,311 2,446Custo do Hardware 1 1 3 3 1 1 3 0,173 1,307

Custo de Manutenção 1/5 1/5 1 1 1/7 1/3 1 0,044 0,328

7,343 6,543 19,000 23,000 3,286 5,000 23,000

Escala Numérica1 - Igual importância 1 - Igual importância3 - Linha um pouco mais importante que a Coluna 1/3 - Linha um pouco menos importante que Coluna5 - Linha muito mais importante que a Coluna 1/5 - Linha muito menos importante que Coluna7 - Linha fortemente mais importante que a Coluna 1/7 - Linha fortemente menos importante que a Coluna9 - Linha absolutamente mais importante que a Coluna 1/9 - Linha absolutamente menos importante que a Coluna

TABELA NORMALIZADA

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)Capacidade de Memória 0,136 0,153 0,053 0,304 0,101 0,200 0,217 0,166

Vida Útil Média 0,136 0,153 0,263 0,304 0,101 0,200 0,217 0,196Reutilização 0,136 0,031 0,053 0,043 0,043 0,067 0,043 0,059

Custo do Bilhete 0,019 0,022 0,053 0,043 0,101 0,067 0,043 0,050Segurança do Sistema 0,409 0,459 0,368 0,130 0,304 0,200 0,304 0,311

Custo do Hardware 0,136 0,153 0,158 0,130 0,304 0,200 0,130 0,173Custo de Manutenção 0,027 0,031 0,053 0,043 0,043 0,067 0,043 0,044

Com AW , se calcula o autovetor λmax Indicie de Consistencia

7,609 0,102

Razão de Consistência Para n = 7 CA = 1,32

0,0769 7,7% <10%

ANÁLISE HIERÁRQUICA DE ALTERNATIVAS DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA: AHP (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS)

Qual a importância relativa das caracteristicas de tecnologia entre si ?

MATRIZ 1 - COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERISTICAS DAS TECNOLOGIAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

DADOS OK

BILHETE SISTEMA

BILHETE SISTEMA

vi (aj) = aij

∑ aijn

i=1

λmax = 1 . Σ [A . w]i i =1

n

n wi

= IC = λmax - n

n - 1

RC =CA

=IC

n

∑ vi .(aj)j =1

w =n

87

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Pesquisador : I

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)A*W

Capacidade de Memória 1 1/3 1 1/3 1 1/5 1 0,075 0,557Vida Útil Média 3 1 5 1 1 1 3 0,208 1,624

Reutilização 1 1/5 1 1 1/3 1 1 0,091 0,722Custo do Bilhete 3 1 1 1 1 1/3 3 X 0,143 = 1,086

Segurança do Sistema 1 1 3 1 1 1 3 0,167 1,292Custo do Hardware 5 1 1 3 1 1 9 0,261 2,027

Custo de Manutenção 1 1/3 1 1/3 1/3 1/9 1 0,055 0,423

15,000 4,867 13,000 7,667 5,667 4,644 21,000

Escala Numérica1 - Igual importância 1 - Igual importância3 - Linha um pouco mais importante que a Coluna 1/3 - Linha um pouco menos importante que Coluna5 - Linha muito mais importante que a Coluna 1/5 - Linha muito menos importante que Coluna7 - Linha fortemente mais importante que a Coluna 1/7 - Linha fortemente menos importante que a Coluna9 - Linha absolutamente mais importante que a Coluna 1/9 - Linha absolutamente menos importante que a Coluna

TABELA NORMALIZADA

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)Capacidade de Memória 0,067 0,068 0,077 0,043 0,176 0,043 0,048 0,075

Vida Útil Média 0,200 0,205 0,385 0,130 0,176 0,215 0,143 0,208Reutilização 0,067 0,041 0,077 0,130 0,059 0,215 0,048 0,091

Custo do Bilhete 0,200 0,205 0,077 0,130 0,176 0,072 0,143 0,143Segurança do Sistema 0,067 0,205 0,231 0,130 0,176 0,215 0,143 0,167

Custo do Hardware 0,333 0,205 0,077 0,391 0,176 0,215 0,429 0,261Custo de Manutenção 0,067 0,068 0,077 0,043 0,059 0,024 0,048 0,055

Com AW , se calcula o autovetor λmax Indicie de Consistencia

7,707 0,118

Razão de Consistência Para n = 7 CA = 1,32

0,0893 8,9% <10%

ANÁLISE HIERÁRQUICA DE ALTERNATIVAS DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA: AHP (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS)

Qual a importância relativa das caracteristicas de tecnologia entre si ?

MATRIZ 1 - COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERISTICAS DAS TECNOLOGIAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

DADOS OK

BILHETE SISTEMA

BILHETE SISTEMA

vi (aj) = aij

∑ aijn

i=1

λmax = 1 . Σ [A . w]i i =1

n

n wi

= IC = λmax - n

n - 1

RC =CA

=IC

n

∑ vi .(aj)j =1

w =n

88

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Pesquisador : J

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)A*W

Capacidade de Memória 1 1/3 1/5 1/3 1/3 1/5 1 0,045 0,349Vida Útil Média 3 1 1 3 3 1 1 0,194 1,507

Reutilização 5 1 1 3 3 1/3 3 0,201 1,562Custo do Bilhete 3 1/3 1/3 1 1 1/3 3 X 0,101 = 0,791

Segurança do Sistema 3 1/3 1/3 1 1 1 1 0,108 0,827Custo do Hardware 5 1 3 3 1 1 7 0,277 2,231

Custo de Manutenção 1 1 1/3 1/3 1 1/7 1 0,074 0,562

21,000 5,000 6,200 11,667 10,333 4,010 17,000

Escala Numérica1 - Igual importância 1 - Igual importância3 - Linha um pouco mais importante que a Coluna 1/3 - Linha um pouco menos importante que Coluna5 - Linha muito mais importante que a Coluna 1/5 - Linha muito menos importante que Coluna7 - Linha fortemente mais importante que a Coluna 1/7 - Linha fortemente menos importante que a Coluna9 - Linha absolutamente mais importante que a Coluna 1/9 - Linha absolutamente menos importante que a Coluna

TABELA NORMALIZADA

Critérios Capacidade de Memória Vida Útil Média Reutilização Custo Segurança

Custo do Hardware

Custo de Manutenção

Vetor de Prioridades

(W)Capacidade de Memória 0,048 0,067 0,032 0,029 0,032 0,050 0,059 0,045

Vida Útil Média 0,143 0,200 0,161 0,257 0,290 0,249 0,059 0,194Reutilização 0,238 0,200 0,161 0,257 0,290 0,083 0,176 0,201

Custo do Bilhete 0,143 0,067 0,054 0,086 0,097 0,083 0,176 0,101Segurança do Sistema 0,143 0,067 0,054 0,086 0,097 0,249 0,059 0,108

Custo do Hardware 0,238 0,200 0,484 0,257 0,097 0,249 0,412 0,277Custo de Manutenção 0,048 0,200 0,054 0,029 0,097 0,036 0,059 0,074

Com AW , se calcula o autovetor λmax Indicie de Consistencia

7,772 0,129

Razão de Consistência Para n = 7 CA = 1,32

0,0975 9,7% <10%

ANÁLISE HIERÁRQUICA DE ALTERNATIVAS DE SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA: AHP (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS)

Qual a importância relativa das caracteristicas de tecnologia entre si ?

MATRIZ 1 - COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERISTICAS DAS TECNOLOGIAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

DADOS OK

BILHETE SISTEMA

BILHETE SISTEMA

vi (aj) = aij

∑ aijn

i=1

λmax = 1 . Σ [A . w]i i =1

n

n wi

= IC = λmax - n

n - 1

RC =CA

=IC

n

∑ vi .(aj)j =1

w =n

89

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