Rio de Janeiro, 8 de agosto de 2012

Análise Probabilística do Suprimentode Máxima Demanda de Potência no SIN

Seminário

Autoprodução de Energia Elétrica na Ponta

Impactos e Perspectivas

Temário

► Balanço Estrutural de Ponta (Tradicional)

► Análise probabilística do suprimento da máxima demanda de potência

► Conclusões

2

3

► Compara a potência disponível no sistema com o requisito de potência,

ambos em MW, a cada mês.

► Para efeito do balanço anual balanço mensal que teve a menor folga.

► Isto significa que o balanço de ponta de 2012 pode se referir, por

exemplo, ao mês de novembro, enquanto o de 2013 considera o mês de

abril.

► A potência disponível é dada pela soma das seguintes parcelas:

► Potência disponível das usinas hidrelétricas Cenário correspondente ao

quantil de 5%.

► Potência disponível termelétrica.

Balanço Estrutural de Ponta

4

► Requisito de potência = Máxima demanda do patamar de ponta mais uma

adicional de 5% (para cobrir a chamada “reserva girante”).

► O quantil de 5% de cada mês é calculado ordenando as séries

hidrológicas simuladas por ordem crescente de potência hidrelétrica

disponível e selecionando a que está no índice 5%. Por exemplo, se

forem simuladas 100 séries hidrológicas, seria escolhida a quinta pior

série, em termos de potência hidrelétrica disponível.

► A projeção da demanda de ponta é dada pela carga pesada do PMO de

julho mais um adicional de cerca de 2% para representar a carga máxima

instantânea mensal.

Balanço Estrutural de Ponta (1/2)

5

Balanço Estrutural de Ponta

Parece que está tudo ok

No entanto ...

6

Balanço Estrutural de Ponta

A expansão hidro se amplia com usinas a fio d´ água

Participação crescente de energia eólica (geração intermitente)

7

► Incertezas hidrológicas

► Variabilidade da geração eólica tratadas explicitamente na simulação da operação hidrotérmica do SEB.

► A demanda é representada em 5 patamares. Isso permite que as demandas máximas em cada mês são representadas nas horas em que realmente ocorrem.

► Configuração de oferta e demanda do Programa Mensal da Operação de Julho de 2012 (PMO Jul/2012), de autoria do ONS.

Balanço dinâmico do atendimento à demanda máxima do SIN

Demanda máxima de potência

► A figura seguinte, construída a partir de informações disponibilizadas publicamente pelo ONS, indica:

Os valores de máxima demanda de potência mensal no SIN medidos no período Jan/2010-Mai/2012, e o horário em que estas máximas demandas foram verificadas.

Percebe-se claramente que em vários meses do ano a máxima demanda de potência no SIN ocorre no período próximo a 14:00h-15:00h, portanto fora do horário declarado como horário de ponta regulatório por vários agentes do segmento consumo.

8

15:1

6

14:4

4

14:4

1 18:3

1

18:3

0

18:2

1

18:2

3

18:5

5

18:5

5

19:1

2

15:4

8

14:4

9

15:3

0

14:3

5

14:4

6 18:3

6

18:2

0

18:2

0

18:4

5

18:3

6

14:4

2

15:3

9

14:5

8

15:4

3

15:2

1

14:4

5

14:3

5

14:5

2 18:2

2

64

66

68

70

72

74

76

78

0:00

6:00

12:00

18:00

0:00

Jan-

10

Feb-

10

Mar

-10

Apr-

10

May

-10

Jun-

10

Jul-1

0

Aug-

10

Sep-

10

Oct

-10

Nov

-10

Dec-

10

Jan-

11

Feb-

11

Mar

-11

Apr-

11

May

-11

Jun-

11

Jul-1

1

Aug-

11

Sep-

11

Oct

-11

Nov

-11

Dec-

11

Jan-

12

Feb-

12

Mar

-12

Apr-

12

May

-12

Dem

anda

[GW

]

Hora

[HH:

MM

]

Horário de ocorrência da demanda máxima instantânea mensal Demanda Máxima Instantânea Mensal

Geração eólica horária

► Perfil de geração horária (mediana e intervalo entre percentis 10% e 90%), em % da capacidade instalada, para os meses de fevereiro e para planta eólica localizada no estado da Bahia (esquerda) e no Rio Grande do Sul (direita).

9

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

Gera

ção

horá

ria [%

de

MW

inst

alad

o)]

Hora [h]

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

Gera

ção

horá

ria [%

de

MW

inst

alad

o)]

Hora [h]

BA RS

Acionamentos das térmicas para atendimento a demanda máxima

10

Percentual dos (1.200) cenários em que foi necessário o acionamento adicional de térmicas para atendimento da demanda máxima no SIN

Acionamentos das térmicas para atendimento a demanda máxima

► Percentual dos (1.200) cenários em que foi necessário o acionamento adicional de

térmicas para atendimento da demanda máxima no SIN.

11

SE SU NE NO SIN1.8% 0.4% 3.4% 2.8% 4.1%

17.2% 7.3% 14.7% 22.2% 26.9%

1.8% 0.0% 11.8% 5.4% 21.8%

2016

SE SU NE NO SINPonta 9.2% 4.2% 14.0% 2.0% 23.4%Fora P. 5.3% 1.9% 1.8% 2.5% 8.2%Ambos (pt & fp) 1.1% 0.2% 0.2% 0.1% 2.6%

0.0%

10.0%

20.0%

30.0%

40.0%

50.0%

60.0%

70.0%

80.0%

Freq

uenc

ia d

e sé

ries c

/ des

p. té

rmic

o ad

icio

nal [

%]

2012

SE SU NE NO SIN4.2% 1.3% 8.1% 13.3% 10.4%

19.8% 5.8% 15.3% 16.2% 19.9%3.6% 0.3% 4.5% 11.0% 25.3%

2013

SE SU NE NO SIN3.5% 1.1% 3.7% 2.8% 4.9%

18.0% 2.3% 18.6% 20.4% 25.6%2.7% 0.1% 13.3% 9.0% 28.4%

2014

SE SU NE NO SIN2.7% 1.3% 4.2% 2.8% 4.8%

35.2% 21.0% 27.5% 29.8% 37.8%6.7% 0.4% 12.8% 7.4% 35.5%

2015

Conclusões

12

Não há como negar: O mercado é racional

Existindo preços diferenciados

A sinalização de preços que leva a uma geração a dieselpara atendimento à demanda máximaÉ A MELHOR SOLUÇÂO ?

Ele vai sempre buscar o melhor para ele

A pergunta é:

www.psr-inc.com

psr@psr-inc.com

+55 21 3906-2100

+55 21 3906-2121

Obrigado

Jorge Trinkenreich

jorgetr@psr-inc.com