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ANÁLISE TEXTUAL PROF. ROBERTO PAES ANÁLISE TEXTUAL AULA 1

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ANÁLISE TEXTUALPROF. ROBERTO PAES

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Apresentação da disciplina – Objetivos gerais

- Desenvolver a competência leitora.

- Identificar  e buscar adequação a diferentes modalidades e registros da língua portuguesa.- Identificar, interpretar, analisar textos de múltiplos gêneros e diferentes tipologias.- Produzir textos aplicando os conhecimentos adquiridos.

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Conceitos a serem vistos nesta aula

-  Linguagem x Língua- Fala x escrita- Registros formal x registro informal

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Linguagem x Língua

Linguagem – capacidade humana de estabelecer comunicação,

seja por gestos, sons, palavras, sinais, símbolos etc. Serve para

representar conceitos, ideias, sentimentos, significados,

pensamentos.

Língua – conjunto de palavras e expressões usadas por uma

comunidade, munido de regras próprias organizadas em um

sistema (a gramática de uma língua). Também chamada código.

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Fala x escrita: a fala

A fala é anterior à escrita. Todo ser humano, dentro das suas normalidades, tem a capacidade de falar. Já a escrita é adquirida, não sendo de acesso a todos (alguns povos possuem língua falada própria, mas não escrita).

Quando falamos, qualquer problema na interpretação ou compreensão pode ser imediatamente retomado e solucionado; além do que, quando conversamos ou somos ouvidos, outros componentes da "fala" formam um ambiente propício para a interpretação da mensagem: gestos, expressões faciais, tons de voz que completam, modificam, reforçam o que dizemos.

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Fala x escrita: a escrita

A escrita consiste num processo mais lento do que falar. Ela é mais durável, podendo ser lida e reproduzida; é independente, ao contrário da fala, dispensando, assim, a presença física do autor.

A escrita, portanto, tem a capacidade de se transferir de um meio a outro. Sua função central é a de registro da língua, para a difusão de informações e a construção de conhecimentos.

A intenção da escrita é a produção de textos que serão alvos da atividade de leitura.

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Registro formal x registro informal

Quando falamos ou escrevemos, estamos diante de um determinado contexto, uma situação específica que orienta a maneira como iremos nos comunicar.

Dependendo de quem irá ler/ouvir a mensagem que produzimos, nós variamos a maneira de registrar a língua, por diversos motivos: o nível de compreensão daquele que irá ler/ouvir, a situação, que determina o nível de formalidade/informalidade, a finalidade da comunicação etc.

No meio acadêmico e profissional, normalmente utilizamos o registro formal da língua.

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Registro formal x registro informal: estudo de caso

Registro formalA sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos troncopiramidais de base retangular, impressiona agradavelmente ao paladar.

Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em consequência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.

Registro informalRapadura é doce, mas não é mole.

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Registro formal x registro informal

Tanto o registro formal quanto o informal devem se adequar à situação. Uma mensagem muito formal, em uma situação informal, pode mudar o sentido do que se pretende comunicar, por exemplo. O inverso também é verdadeiro.

A isso chamamos adequação da linguagem.

A adequação da linguagem é a forma que temos para adaptar nosso texto/fala à situação de comunicação.

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Variação linguística

Variação linguística é a diversificação da língua em virtude da diversidade de costumes e falantes que uma língua possui.

Variedades regionaisSão as diferenças que encontramos na fala/escrita de acordo com a localização regional de uma comunidade linguística. Na variação regional temos, principalmente, diferenças no sotaque e no vocabulário.

Mosca x moxcaGaroto x piá

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Variação linguística

Variedades sociais

São as diferenças que encontramos na fala/escrita de acordo com a identidade do falante e seu nível de letramento. Na variação social temos, principalmente, diferenças no vocabulário, na ortografia e na concordância.

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Variação linguística: estudo de caso

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Variação padrão

A língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes. O uso de uma língua varia de época para época, de região para região, de classe social para classe social, e assim por diante.

Embora as variações sejam naturais, existe uma expectativa de que todas as pessoas falem/escrevam da mesma maneira.

Se não fosse assim, por exemplo, nunca teríamos o “Jornal Nacional”, já que os falantes de diferentes regiões e níveis de letramento não compreenderiam a mesma mensagem.

A variação padrão corresponde ao uso homogêneo da língua.

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Registro formal x informal

Linguagem formal é aquela em que se usa o padrão formal da língua, isto é, aquela ensinada na gramática, e seu uso se dá em situações mais formais.

Já o padrão informal da língua é aquele usada em situações que não requer tanto rigor, como nas conversas com amigos ou com a família.

O registro formal é a modalidade linguística tomada como padrão, e nela se redigem os textos e documentos oficiais do país. Também é a modalidade usada no meio profissional, por exemplo.

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