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CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER

Direito Tributário

Analista do TRF 2

Consulplan

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Direito Tributário

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Sumário

Princípios gerais de Direito Tributário ........................................................................................................ 3

Tributos ............................................................................................................................................................. 3

Impostos ........................................................................................................................................................... 3

Impostos Federais ........................................................................................................................................... 4

Impostos Estaduais ......................................................................................................................................... 5

Taxas.................................................................................................................................................................. 6

Contribuições de Melhoria ............................................................................................................................ 7

Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar ...................................................................................... 7

Princípios Tributários ..................................................................................................................................... 9

Imunidades Tributárias ................................................................................................................................ 10

Competência Tributária ............................................................................................................................... 11

Sistema Tributário Nacional ........................................................................................................................ 13

Disposições Gerais dos Tributos ................................................................................................................. 14

Legislação Tributária .................................................................................................................................... 14

Vigência e Aplicação da Legislação Tributária ......................................................................................... 15

Interpretação e Integração da Legislação Tributária ................................................................................ 16

Obrigação Tributária ..................................................................................................................................... 17

Fato Gerador .................................................................................................................................................. 18

Sujeito: Ativo e Passivo ................................................................................................................................ 19

Solidariedade ................................................................................................................................................. 20

Responsabilidade Tributária ....................................................................................................................... 20

Lançamento e Constituição do Crédito Tributário................................................................................... 22

Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário .................................................................................. 25

Extinção do Crédito Tributário ................................................................................................................... 25

Exclusão do Crédito Tributário ................................................................................................................... 27

Administração Tributária ............................................................................................................................. 28

Dívida Ativa Tributária ................................................................................................................................ 29

Repartição Constitucional de Receitas Tributárias .................................................................................. 30

Jurisprudência dos Tribunais Superiores em Matéria Tributária .......................................................... 31

Gabarito .......................................................................................................................................................... 34

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Princípios gerais de Direito Tributário

1) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Considerando o disposto na Constituição Federal, no capítulo que trata do Sistema Tributário Nacional, é INCORRETO afirmar: a) Cabe à lei complementar dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. b) Cabe à lei complementar estabelecer normas gerais sobre obrigação e lançamento. c) Através de lei complementar, poderá ser instituído empréstimos compulsórios de competência da União, Estados e Distrito Federal. d) Ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.

Tributos

2) CONSULPLAN - Ana Trib /Pref Cascavel/2014 O Código Tributário Nacional (CTN) dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis a União, Estados e Municípios, qualificando as espécies de tributos. Sobre as espécies tributárias, assinale a afirmativa correta. a) A taxa pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto dentro do mesmo Estado. b) Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação vinculada a uma atividade estatal determinada. c) As taxas criadas exclusivamente pelos municípios só podem ter como fato gerador o exercício regular do poder de polícia. d) A base de cálculo do imposto sobre a exportação de produtos industrializados considera o custo referente ao meio de transporte utilizado. e) A contribuição de melhoria, tributo que compete a todos os entes políticos, tem por fato gerador a valorização do imóvel decorrente de obra pública.

Impostos

3) CONSULPLAN - Ana Trib /Pref Cascavel/2014 Em relação aos impostos, conforme disposto no Código Tributário Nacional (CTN), assinale a afirmativa INCORRETA. a) O imposto sobre a importação de competência da União tem por base de cálculo, quando a alíquota for específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária. b) O imposto sobre a exportação, cujo fato gerador é a saída de produtos nacionais ou nacionalizados do país, tem como contribuinte o exportador ou quem a lei a ele equiparar. c) A incidência do imposto de renda independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, de condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem ou da forma de

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percepção. d) O imposto sobre a propriedade territorial rural tem por base de cálculo o valor fundiário e como contribuinte o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil ou seu possuidor a qualquer título. e) A base de cálculo do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana é o respectivo valor venal, sendo considerado no cálculo o valor dos bens móveis mantidos em caráter permanente para efeitos de utilização. 4) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Não é necessário lei complementar para instituir a) empréstimos compulsórios. b) Imposto sobre Produtos Industrializados. c) impostos residuais. d) Imposto sobre Grandes Fortunas. 5) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Nos termos da Constituição Federal, é de competência da União, em não existindo Território Federal, instituir impostos sobre a) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. b) propriedade de veículos automotores. c) propriedade predial e territorial urbana. d) grandes fortunas, nos termos de lei complementar. 6) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Nos termos da Constituição Federal, o Distrito Federal NÃO pode instituir impostos sobre a) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. b) propriedade predial e territorial urbana. c) propriedade de veículos automotores. d) propriedade territorial rural.

Impostos Federais

7) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Em análise de aspectos dos fatos geradores e contribuintes de impostos, NÃO é correto afirmar: a) O imposto sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localizado fora da zona urbana do Município. b) O fato gerador do imposto de exportação é a saída, do território nacional, do produto nacional ou nacionalizado, ainda que não esteja indicado em lista aprovada pelo Poder Executivo.

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c) O contribuinte do imposto de exportação é o exportador ou quem a lei a ele equiparar. d) O imposto sobre a propriedade territorial rural tem como contribuinte o proprietário do imóvel a ser tributado, o titular de seu domínio, ou o seu possuidor a qualquer título.

Impostos Estaduais

8) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Assinale a alternativa INCORRETA: a) O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana tem a função fiscal de angariar recursos financeiros para o município. b) Sendo imóvel localizado em zona urbana, existindo meio-fio ou calçamento com canalização de águas pluviais e abastecimento de água, ainda que não haja sistema de esgoto sanitário e rede de iluminação pública, é possível a incidência do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana sobre referido imóvel. c) As prestações onerosas de serviços de comunicação geram imposto de competência do Estado e Distrito Federal. d) A cessão onerosa de direitos hereditários gera imposto de competência do Estado e Distrito Federal. 9) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Sobre atos jurídicos contidos em uma escritura pública por meio da qual um pai doa ao filho recursos financeiros e ele, com esses recursos, compra um imóvel, no município de Belo Horizonte, a) pode haver incidência de ITBI, mas não de ITCMD, já que os recursos financeiros são considerados bem móvel e, tal como ocorre com o ITBI, o ITCMD somente incide sobre transmissão de bens imóveis (esse, nos negócios gratuitos, a exemplo de doação; aquele, nos negócios onerosos, a exemplo de compra e venda). b) incidirão ITBI e ITCMD, não sendo sequer possível que haja ato declaratório de isenção de algum desses impostos, vez que jamais se poderá vislumbrar ato de isenção quando o contribuinte for pessoa natural. c) poderá incidir, tão-somente, ITCMD, vez que na compra e venda com recursos doados há uma sub-rogação do imóvel no lugar do dinheiro objeto de doação e, por conseguinte, a incidência de ITBI configuraria bis in idem, técnica de tributação vedada pela Constituição Federal. d) incidirão ITBI (imposto de competência municipal ou do Distrito Federal) e ITCMD (imposto de competência estadual ou do Distrito Federal), salvo hipótese de isenção. 10) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 No negócio jurídico constituído por: 1. mútuo bancário para compra de imóvel, 2. compra e venda de imóvel com o produto do mútuo bancário e 3. alienação-fiduciária do imóvel em favor do banco mutuante (em garantia do mútuo), pode haver incidência de ITBI (art. 156, II da

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Constituição Federal), tendo como fato(s) gerador(es) a) somente a compra e venda do imóvel e a alienação-fiduciária em garantia. b) somente a compra e venda do imóvel. c) o mútuo, a compra e venda do imóvel e a alienação-fiduciária em garantia. d) somente a compra e venda do imóvel e o mútuo.

Taxas

11) CONSULPLAN - PJ /MPE MG/2012 Assinale a assertiva CORRETA. a) Os Municípios podem cobrar taxas, no âmbito de suas atribuições, tendo como fato gerador o exercício regular do poder de polícia. b) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição de melhoria, no âmbito de suas respectivas atribuições, em decorrência dos serviços públicos prestados junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). c) A taxa não pode ter como fato gerador a utilização apenas potencial de serviço público específico e divisível posto à disposição do contribuinte. d) Os serviços públicos são considerados divisíveis quando puderem ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas. 12) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Acerca das taxas, é correto afirmar: a) Têm por fato gerador o exercício efetivo ou potencial do poder de polícia, ou a utilização regular de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. b) Em casos excepcionais, podem ter base de cálculo ou fatos geradores idênticos aos que correspondam a impostos; com efeito, os emolumentos percebidos por notários e registradores são taxas e têm base de cálculo idêntica à do imposto sobre a renda da pessoa física do tabelião ou registrador. c) Consideram-se serviços públicos específicos quando podem ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas; e divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. d) Segundo norma constitucional explícita, são assegurados a todos – mediante prévio e regular pagamento de taxas – o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder e a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. 13) CONSULPLAN - JL TJ MG/2015 Nos termos do Código Tributário Nacional, cabe cobrança de TAXA na hipótese de: a) Poder de polícia. b) Iluminação pública.

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c) Segurança nacional. d) Limpeza de logradouros.

Contribuições de Melhoria

14) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Com relação às contribuições de melhoria, é correto afirmar: a) São instituídas para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. b) A lei relativa à contribuição de melhoria observará, dentre outros requisitos mínimos, a publicação prévia dos seguintes elementos: memorial descritivo do projeto, orçamento do custo total da obra, determinação de que o custo total da obra deverá ser financiado pela contribuição, delimitação da zona beneficiada, determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas. c) São tributos largamente utilizados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios quando da realização de obras públicas, em decorrência da praticidade e da rápida tramitação dos procedimentos para a definição do montante a ser cobrado a título de contribuição de melhoria. d) Poderão ser instituídas pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, não havendo previsão legal para que possam ser cobradas pela União.

Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar

15) CONSULPLAN - Fisc TM /Pref Natividade/2014 A Lei nº 5.172/1966 (Código Tributário Nacional) estabelece as limitações da competência tributária dos entes federados e as vedações impostas à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Em relação às vedações supracitadas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício financeiro a que corresponda. ( ) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65 da Constituição Federal de 1988. ( ) Não é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar imposto sobre templos religiosos.

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( ) Não é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar imposto sobre o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros. A sequência está correta em a) F, V, F, F. b) V, F, V, F. c) V, V, F, F. d) F, F, V, V. 16) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Sobre o Sistema Tributário Nacional, é INCORRETA a assertiva: a) As limitações constitucionais ao poder de tributar devem ser reguladas por meio de lei complementar. b) Ofende o princípio da legalidade a atualização monetária da base de cálculo do tributo por meio de decreto. c) É defeso ao Estado e ao Distrito Federal a instituição de contribuição de intervenção no domínio econômico. d) Os Municípios e o Distrito Federal não podem instituir taxa para remunerar o serviço de iluminação pública. 17) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Acerca das limitações do poder de tributar, avalie as afirmações a seguir: I. É vedado à União tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados em nível superior aos que fixar para suas obrigações. II. É vedado aos Estados cobrarem impostos de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens e direitos, em relação a fatos geradores ocorridos no período de vacância da lei que o aumentou. III. É vedado à União cobrar Imposto de Importação de Produtos Estrangeiros no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que o aumentou. IV. É vedado a Município estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência. É correto apenas o que se afirma em a) I, II e III. b) I, II e IV. c) II, III e IV. d) I, III e IV.

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Princípios Tributários

18) CONSULPLAN - PJ /MPE MG/2012 Analise as proposições que complementam a frase abaixo. “Desconsiderando as discussões envolvendo as medidas provisórias, em relação ao tema princípio da legalidade, depreende‐se da legislação tributária em vigor que somente a lei pode estabelecer”: I. a alteração de alíquota tributária. II. a regulamentação de obrigação tributária acessória. III. a extinção de tributo permanente. IV. a instituição de tributo. A frase em referência fica CORRETAMENTE complementada: a) apenas pelas proposições I e II. b) apenas pelas proposições III e IV. c) apenas pelas proposições I e IV. d) apenas pelas proposições II e III. 19) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Avalie as afirmações a seguir: I. A irretroatividade prevista no art. 150, III, “a” da Constituição Federal comporta exceção para situação de guerra externa. II. A teor do art. 148 da Constituição Federal, poderá a União, mediante lei complementar, instituir empréstimos compulsórios para atender despesas ordinárias em período de guerra externa. III. O imposto sobre importação de produtos estrangeiros não se submete a prazo de anterioridade tributária. IV. Deve ser observada a anterioridade de exercício e a nonagesimal para aumento de taxas e contribuição de melhoria. É correto apenas o que se afirma em: a) I e II. b) II e IV.

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c) III e IV. d) I e III.

Imunidades Tributárias

20) CONSULPLAN - Ana Trib /Pref Cascavel/2014 Acerca das imunidades tributárias, segundo o art. 150 e seguintes da Constituição Federal de 1988, que dispõem sobre as limitações ao poder de tributar, é INCORRETO afirmar que a) não cabe a instituição de impostos sobre livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua impressão. b) com base na imunidade recíproca é vedado, em regra, aos entes políticos instituir impostos sobre o patrimônio, a renda ou serviços, uns dos outros. c) é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre serviços dos Templos, quando relacionados às respectivas finalidades essenciais. d) é vedada aos entes políticos a instituição de impostos sobre o patrimônio, a renda ou os serviços pertinentes às finalidades essenciais das entidades sindicais dos trabalhadores. e) não é vedada a instituição de impostos de um ente político sobre o patrimônio, a renda ou os serviços ainda que vinculados às finalidades essenciais de autarquia ou empresa pública instituídas por outro ente púbico. 21) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Sobre o tema das imunidades tributárias, é INCORRETO afirmar: a) As pessoas beneficiadas pela imunidade tributária não podem ser fiscalizadas pela autoridade administrativa. b) A norma tributária infraconstitucional que desobedece uma imunidade tributária é uma norma inconstitucional. c) A imunidade tributária outorga a seu beneficiário o direito subjetivo de não ser tributado pelo Poder Público. d) A imunidade tributária limita o exercício da competência tributária outorgada pela Constituição Federal. 22) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Quanto à imunidade tributária e à isenção tributária, é correto afirmar que a) é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco; todavia, os entes estatais estão autorizados pela Constituição Federal a estabelecerem limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, inclusive por meio da cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público. b) a imunidade referente à vedação de a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituírem impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos.

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c) a imunidade ou a isenção tributária do comprador se estende ao produtor, contribuinte do imposto sobre produtos industrializados. d) sendo vendedora uma autarquia, sua imunidade fiscal compreende o imposto de transmissão "inter vivos", que é encargo do comprador. 23) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 É permitido à União instituir imposto sobre a) patrimônio de fundação instituída e mantida por município vinculado à sua finalidade essencial. b) patrimônio de instituição de educação sem fins lucrativos vinculado à sua finalidade essencial. c) patrimônio de entidade sindical de empregadores. d) livros.

Competência Tributária

24) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Avalie as afirmações: I. Os Municípios podem instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, sendo vedado aos Estados e Distrito Federal. II. Os Estados e Distrito Federal não podem instituir empréstimos compulsórios. III. A contribuição de melhoria pode ser instituída tanto pela União como pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. IV. A União poderá instituir, mediante lei complementar, impostos não previstos no art. 153 da Constituição Federal, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal. Está correto o que se afirma em: a) II, III e IV, apenas. b) III e IV, apenas. c) I, II e IV, apenas. d) I, II, III e IV. 25) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 A Constituição Federal estabelece regras de competência tributária. São características da competência tributária, EXCETO: a) Exclusividade.

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b) Indelegabilidade. c) Cadubilidade. d) Inalterabilidade. 26) CONSULPLAN - Ana Trib /Pref Cascavel/2014 O Código Tributário Nacional (CTN) dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis a União, Estados e Municípios. O art. 6º e seguintes do CTN dispõem sobre a competência tributária, que é o poder de criar tributos, sendo esse poder conferido pela Constituição Federal à União, aos Estados-membros, ao Distrito Federal e aos Municípios. Sobre a referida matéria, segundo o CTN, é INCORRETO afirmar que a) não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. b) o não exercício da competência tributária não a defere à pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. c) o tributo cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenha sido atribuído. d) a atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos não compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. e) a competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar, fiscalizar tributos, executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra. 27) CONSULPLAN - Ana Trib /Pref Cascavel/2014 Sobre a competência tributária e a capacidade tributária ativa, de acordo com o Código Tributário Nacional (CTN), assinale a afirmativa correta. a) A capacidade tributária ativa é indelegável, sendo que o CTN determina a forma da respectiva atuação entre os entes políticos. b) A competência tributária, definida por normas constitucionais, é o poder, a aptidão, de criar tributos, ou seja, é legislar instituindo tributos. c) Para a maioria da doutrina tributária pátria, competência e capacidade tributária são termos sinônimos, haja vista possuírem a mesma finalidade. d) A competência tributária pode ser delegada quando o ente político originário, dentro de seu poder discricionário, decidir por não criar determinado tributo. e) A capacidade tributária ativa é o poder de cobrar o tributo, nunca de fiscalizar a atividade, sendo que esta é de competência exclusiva das agências reguladoras. 28) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Acerca da competência tributária e da capacidade tributária, é correto dizer que a) a atribuição de instituir tributos pode ser delegada, desde que mediante lei e apenas para entidades de direito público. b) de acordo com o Código Tributário Nacional, a capacidade tributária ativa pode ser delegada

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a entidades privadas. c) caso tenha sido regularmente delegada a atribuição das funções de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas, tal delegação compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. d) a competência tributária residual é conferida à União, para que, por meio de lei ordinária, possa instituir impostos não-cumulativos e que não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos impostos já previstos na Constituição Federal. 29) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 É permitido à União instituir isenção de imposto a) sobre serviços de qualquer natureza. b) de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. c) sobre propriedade de veículos automotores. d) sobre produtos industrializados. 30) CONSULPLAN - Fisc /Pref Uberlândia/Patrimônio/2012 São tributos cuja arrecadação é de competência do município de Uberlândia, EXCETO: a) ITBI. b) Contribuição de melhoria. c) COSIP. d) Taxa de localização. e) ISSQN.

Sistema Tributário Nacional

31) CONSULPLAN - Proc /Pref Natividade/2014 “Poder de polícia é a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.” Nos termos do Código Tributário Nacional, a afirmativa está a) correta. b) incorreta, pois não limita a liberdade. c) incorreta, pois não disciplina a produção e o mercado. d) incorreta, pois não abrange interesse concernente à segurança.

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Disposições Gerais dos Tributos

32) CONSULPLAN - Aud /Pref Cantagalo/Contábil/2013 Acerca do sistema tributário brasileiro, regulamentado pela Lei nº 5.172/66 – Código Tributário Nacional, assinale a afirmativa INCORRETA. a) O Sistema Tributário Nacional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional nº 18/65 por Leis Complementares, Resoluções do Senado Federal, bem como outras espécies legislativas. b) A natureza jurídica específica do tributo é definida pelo fato gerador da respectiva obrigação, entretanto, para sua perfeita qualificação, deve-se considerar a destinação legal do produto de sua arrecadação. c) A atribuição de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios. d) As espécies tributárias são impostos, taxas e contribuições de melhoria, correspondendo o imposto ao tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. e) Tributo, dentre outras peculiaridades, é uma prestação pecuniária em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 33) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Assinale a alternativa INCORRETA: a) Segundo o conceito de tributo do Código Tributário Nacional, este, dentre outros pontos, é compulsório e em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir. b) Pelo Código Tributário Nacional, a sanção por ato ilícito é considerado tributo. c) Pelo art. 3º do Código Tributário Nacional, o tributo, dentre outros fatores, é prestação instituída em lei. d) Segundo o Código Tributário Nacional, tributo, dentre outros aspectos, é cobrado mediante atividade administrativa vinculada.

Legislação Tributária

34) CONSULPLAN - Ana Trib /Pref Cascavel/2014 O art. 101 do Código Tributário Nacional dispõe que “A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste capítulo”. Acerca da norma tributária, é correto afirmar que a) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas entram em vigor, em regra, um ano após sua publicação. b) a extraterritorialidade da legislação tributária dentro do Sistema Federativo dependerá de convênios e de normas gerais federais.

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c) as leis que instituem ou majorem impostos sobre a renda ou patrimônio entram em vigor, em regra, noventa dias após a publicação. d) os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios entram em vigor, em regra, trinta dias após a ratificação. e) as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa, entram em vigor, em regra, sessenta dias após sua publicação. 35) CONSULPLAN - Adv /TERRACAP/2014 Segundo expressa redação do Código Tributário Nacional, NÃO são normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: a) As resoluções do Senado Federal. b) Os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas. c) As práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas. d) Os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. e) As decisões dos órgãos singulares ou colegiados de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa. 36) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Considerando disposições do Código Tributário Nacional, NÃO é correto afirmar: a) A modificação da base de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano, tornando-o mais oneroso depende de lei. b) A atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo não constitui majoração do tributo. c) Município pode atualizar o Imposto Predial e Territorial Urbano, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. d) Depende de lei a previsão de hipóteses de suspensão do crédito tributário.

Vigência e Aplicação da Legislação Tributária

37) CONSULPLAN - PJ /MPE MG/2012 Analise as assertivas abaixo: I. Com base nos princípios da capacidade contributiva, da modicidade tributária e do não confisco, o Supremo Tribunal Federal vem autorizando, independentemente de lei específica, a atualização monetária da tabela progressiva do imposto de renda e das respectivas deduções. II. A instituição de contribuições de intervenção no domínio econômico é da competência exclusiva da União, não podendo ser delegada aos Estados e Distrito Federal, tampouco aos Municípios. III. Em relação ao tributo, nos termos da legislação de regência, a destinação legal do produto de

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sua arrecadação e a sua denominação legal constituem critérios relevantes para determinação de sua natureza jurídica. IV. A lei tributária aplica‐se a ato ou fato pretérito, em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados. Pode‐se afirmar que: a) apenas as assertivas I e III estão CORRETAS. b) apenas as assertivas I e IV estão CORRETAS. c) apenas as assertivas II e III estão CORRETAS. d) apenas as assertivas II e IV estão CORRETAS. 38) CONSULPLAN - Ana Trib /Pref Cascavel/2014 Sobre a aplicação da legislação tributária, segundo o Código Tributário Nacional (CTN), assinale a afirmativa INCORRETA. a) A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes. b) A legislação tributária se aplica a ato ou fato pretérito, tratando-se de ato não definitivamente julgado, quando deixa de defini-lo como infração. c) Os denominados fatos geradores pendentes são aqueles cuja ocorrência se iniciará em trinta dias e será finalizado no prazo de um exercício financeiro. d) A legislação tributária se aplica a ato ou fato pretérito quando interpretativa e que não imponha aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados. e) A legislação tributária se aplica a ato ou fato pretérito, tratando-se de ato não definitivamente julgado, quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

Interpretação e Integração da Legislação Tributária

39) CONSULPLAN - Ana Trib /Pref Cascavel/2014 O art. 108 do CTN estabelece que na ausência de normas expressas aplicáveis a determinado caso, a autoridade competente para aplicar a lei tributária poderá utilizar-se de certas técnicas de interpretação. Sobre tais técnicas, é correto afirmar que a) a analogia destina-se a buscar pontos de divergência dentro de uma norma jurídica, partindo do pressuposto de que sobre fatos semelhantes existem uma quantidade incalculável de normas a serem aplicadas. b) os princípios gerais de direito tributário constituem-se em diretrizes que não estão explícitas diretamente nas normas jurídicas de direito tributário, mas podem ser extraídas do contexto em que estão inseridas as normas. c) os princípios gerais de direito público são aqueles previstos expressamente na Constituição Federal, como forma de análise dos processos no caso concreto, não havendo em qualquer outra norma menção sobre os mesmos. d) a analogia é uma forma de interpretação e de integração das normas jurídicas tributárias,

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visto que auxiliam na análise de fatos preexistentes ou em andamento, podendo resultar na exigência de tributo não previsto em lei. e) a equidade é a forma de interpretação prevista expressamente na Constituição Federal, a partir da qual se busca a aplicação de um procedimento mais célere para a aplicação da norma tributária, tendo em vista o respeito aos prazos prescricionais. 40) CONSULPLAN - Adv /TERRACAP/2014 Sobre competência tributária e interpretação e integração da legislação tributária, assinale a alternativa INCORRETA. a) O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei. b) O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. c) O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição tenha atribuído. d) A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta‐se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto à capitulação legal do fato. e) Os princípios gerais de direito público utilizam‐se para pesquisa da definição, conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos, formas e para a definição dos respectivos efeitos tributários. 41) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Considerando o critério de integração da legislação tributária disposto no Código Tributário Nacional, é correto afirmar que a) a analogia pode ser empregada para criar hipótese de incidência de tributo. b) é possível à autoridade tributária dispensar multas tributárias valendo-se da equidade. c) para aplicação de penalidade em matéria tributária poderá o administrador se valer da analogia. d) a analogia, os princípios gerais de direito tributário e de direito público, bem como a equidade, estabelecidos pelo Código Tributário Nacional como critérios de integração da legislação tributária, podem ser aplicados pelo contribuinte.

Obrigação Tributária

42) CONSULPLAN - Adv /TERRACAP/2014 Sobre obrigação tributária, analise as afirmativas. I. A obrigação tributária é principal ou acessória. A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte‐se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. II. O sujeito passivo da obrigação principal diz‐se responsável, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador. III. A solidariedade prevista no Código Tributário Nacional não comporta benefício de ordem.

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IV. A definição do fato gerador é interpretada, levando‐se em consideração a validade jurídica dos atos praticados pelos contribuintes, bem como a natureza do seu objeto e seus efeitos. Estão corretas apenas as afirmativas a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 43) CONSULPLAN - Aud /Pref Cantagalo/Técnico/2013 Sobre a obrigação tributária que, de acordo com o Código Tributário Nacional, pode ser principal ou acessória, é INCORRETO afirmar que a) por inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. b) consideram-se obrigações acessórias a escrituração de livros contábeis, a emissão de notas fiscais e o recolhimento de imposto de renda. c) a obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador e tem como objeto o pagamento do tributo ou penalidade pecuniária. d) a obrigação acessória decorre da legislação penal e tem por objeto prestações somente positivas em atendimento ao interesse da arrecadação. e) as obrigações acessórias são as prestações de fazer ou não fazer determinados atos em cumprimento do interesse do exercício fiscalizatório do Estado.

Fato Gerador

44) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Sobre a obrigação tributária, está correta a assertiva: a) Os fatos geradores das obrigações tributárias – principais ou acessórias – devem estar previstos em lei. b) Caso a autoridade administrativa constate a existência de atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, ela pode desconsiderar tais atos, desde que observados os procedimentos previstos em lei ordinária. c) Os juros, correção monetária e multa de um determinado tributo são considerados obrigações acessórias a serem pagas pelo contribuinte. d) Na hipótese de isenção de pagamento da obrigação principal, o sujeito passivo fica liberado do cumprimento da obrigação acessória relacionada àquele tributo ou penalidade pecuniária.

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Sujeito: Ativo e Passivo

45) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Um tio doou legitimamente um imóvel (loja comercial em Belo Horizonte – MG) ao sobrinho de 10 anos, Henrique. A criança, também legitimamente, firmou contrato de locação da loja com pessoa maior e capaz; constou no contrato cláusula de que o locatário seria responsável pelo pagamento do IPTU. O locatário exerceu no imóvel atividade proibida de casa de apostas. Passados dois anos, Polícia e Administração Pública mandaram encerrar as atividades e fecharam o estabelecimento. O município de Belo Horizonte iniciou processo executivo de cobrança do IPTU incidente sobre a propriedade do imóvel, que fora devidamente lançado e inscrito em dívida ativa. Por sua vez, a Fazenda Pública Federal apurou administrativamente o imposto e respectivas penalidades e procedeu ao lançamento de ofício do Imposto sobre a Renda – IR, fazendo-o incidir sobre os ganhos auferidos e não declarados pelo locatário na atividade ilegal. Assim: a) Henrique, absolutamente incapaz, é sujeito passivo do IPTU, e não deverá ser provida sua oposição ao pagamento sob alegação de que a responsabilidade pelo pagamento fora transferida ao locatário. b) Henrique, proprietário do imóvel, mesmo sendo incapaz, é devedor do IPTU, mas o imposto não pode ser cobrado dele, em razão da existência da cláusula contratual que prevê responsabilidade do locatário. c) O imposto de renda não é devido pela casa de apostas ou por seu titular ou responsável, pois o fato gerador, no caso, é percepção de renda auferida em atividade ilegal. d) O imposto de renda é devido pela casa de apostas ou por seu titular ou responsável, independentemente de a atividade ser lícita ou ilícita; todavia o lançamento de ofício realizado pela Fazenda Pública está incorreto, pois deveria ser feito lançamento por homologação. 46) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 De acordo com as disposições relativas ao Sujeito Ativo e Sujeito Passivo do Código Tributário Nacional, assinale a alternativa INCORRETA. a) Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir seu cumprimento. b) O sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade tributária. c) O sujeito passivo da obrigação principal, de pagar um tributo ou penalidade, pode ser o contribuinte ou o responsável, por terem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador. d) Havendo previsão expressa em lei, as disposições particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos podem ser opostas à Fazenda Pública para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

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47) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Considerando disposições do Código Tributário Nacional, assinale a afirmação INCORRETA. a) A capacidade tributária passiva depende da capacidade civil das pessoas naturais. b) A capacidade tributária passiva independe de estar a pessoa jurídica regularmente constituída. c) O domicílio tributário, na falta de eleição pelo contribuinte ou responsável, considera-se o da residência habitual quanto às pessoas naturais. d) O domicílio tributário, na falta de eleição pelo contribuinte ou responsável, quanto à pessoa jurídica de direito privado, com um único estabelecimento, considera-se o lugar de sua sede.

Solidariedade

48) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Considerando as disposições relativas à solidariedade, do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que a) o pagamento efetuado por um dos obrigados não aproveita aos demais. b) a remissão de crédito exonera todos os obrigados, ainda que outorgada pessoalmente a um deles. c) a interrupção da prescrição contra um dos obrigados não prejudica os demais. d) são solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal.

Responsabilidade Tributária

49) CONSULPLAN - Fisc TM /Pref Natividade/2014 A responsabilidade por infrações da legislação tributária, salvo disposição de lei em contrário, independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato, segundo o Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/1966). Indique, entre as opções a seguir, a que descreve corretamente o procedimento atribuído ao agente infrator para que a responsabilidade seja excluída, desde que acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. a) Delação premiada. b) Denúncia espontânea. c) Pedido de isenção tributária. d) Pedido de imunidade tributária. 50) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 A respeito da responsabilidade tributária, é correto afirmar que a) o espólio é pessoalmente responsável pelo pagamento dos tributos devidos pelo de cujos até a

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data da abertura da sucessão. b) os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, ainda que conste do título a prova de sua quitação. c) há responsabilidade pessoal dos sucessores a qualquer título pelos tributos devidos pelo de cujos até a data da partilha, a qual não está limitada ao montante do quinhão do legado. d) de acordo com previsão expressa do Código Tributário Nacional, a lei pode atribuir a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, ainda que não vinculada ao fato gerador da obrigação. 51) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Avalie as afirmações a seguir: I. O imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD) tem a função extrafiscal de desestimular a acumulação de renda. II. O imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD) tem a função fiscal de gerar recursos para o poder público. III. A transmissão de propriedade por ato entre vivos pode ser fato gerador do imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. IV. A cessão onerosa de direitos hereditários é fato gerador do imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. V. Quando casado o autor da herança, a meação do cônjuge sobrevivente será tributada pelo imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos É correto somente o que se afirma em: a) I, II e III. b) I, II e IV. c) II, III e V. d) III, IV e V. 52) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Considerando o disposto sobre responsabilidade tributária no Código Tributário Nacional, avalie as seguintes afirmativas: I. Os créditos tributários relativos ao IPTU sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. II. O espólio é pessoalmente responsável por tributo devido pelo de cujus até a data da abertura

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de sucessão. III. Os tabeliães respondem solidariamente pelos tributos devidos sobre atos praticados por eles, em razão de seu ofício, nos atos em que intervierem, no caso de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte. IV. A responsabilidade por infrações da legislação tributária depende da intenção do agente ou do responsável. Está correto o que se afirma em: a) I, II, III e IV. b) II, III e IV, apenas. c) I e IV, apenas. d) I, II e III, apenas.

Lançamento e Constituição do Crédito Tributário

53) CONSULPLAN - Fisc /Pref Uberlândia/Patrimônio/2012 Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) Crédito Tributário é o direito do contribuinte após o pagamento de tributos excedentes à Fazenda Pública. ( ) Lançamento de Ofício consiste na iniciativa de realizar a verificação da ocorrência do fato gerador, identificação do contribuinte, cálculo do montante do tributo, formalização do crédito e notificação do contribuinte para pagamento. ( ) Dívida Ativa Fiscal é a resultante dos tributos lançados pela Fazenda Pública, porém não arrecadados, mesmo após esgotados todos os prazos para pagamento. ( ) Elisão Fiscal é a prática de operações que resultam no pagamento de tributos em valor inferior ao devido, gerando prejuízos à Fazenda Pública. A sequência está correta em a) F, V, V, F b) V, V, V, F c) F, F, V, V d) V, F, V, V e) F, V, F, F 54) CONSULPLAN - Aud /Pref Cantagalo/Técnico/2013 O Código Tributário Nacional determina que o crédito tributário decorre da obrigação tributária

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principal e tem a mesma natureza desta. Em relação ao crédito tributário, é correto afirmar que a) não caberá lançamento de ofício diante da comprovação de fraude em sede de procedimento anterior. b) extingue-se o crédito tributário quando ocorre dação em pagamento em bens móveis e imóveis, na forma da lei. c) o crédito tributário é a determinação qualitativa do tributo, e só poderá ser modificado ou extinto nos casos previstos em lei. d) as circunstâncias que modificam os efeitos do crédito tributário afetam diretamente a obrigação tributária que lhe deu origem. e) o lançamento é o ato que constitui o crédito tributário, praticado, privativamente, pela respectiva autoridade administrativa. 55) CONSULPLAN - Ana Trib /Pref Cascavel/2014 O crédito tributário corresponde ao direito do Estado de exigir o objeto da obrigação tributária principal do sujeito passivo. Sobre a constituição do crédito tributário, assinale a afirmativa que se encontra em DESCONFORMIDADE com o disposto no CTN. a) A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. b) O procedimento da autoridade administrativa é o de verificar, em primeiro lugar, se houve a hipótese de incidência tributária. c) O lançamento é um ato de concretização da lei tributária efetuado pela autoridade administrativa competente para arrecadar e fiscalizar o tributo. d) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não poderá ser alterado em virtude de impugnação do sujeito passivo ou recurso de ofício. e) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei vigente no momento, ainda que posteriormente modificada ou revogada. 56) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 A respeito da prescrição e da decadência no direito tributário, é correta a afirmação: a) Assim como no Direito Civil, o pagamento de crédito prescrito não gera direito à restituição do valor pago, tendo em vista que a prescrição não atinge o direito material. b) Caso tenha havido pagamento parcial de tributo sujeito a lançamento por homologação, o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário conta-se a partir da data da ocorrência do fato gerador, ainda que tenha havido dolo, fraude ou simulação. c) A realização de protesto judicial suspende a prescrição da cobrança do crédito tributário. d) Em regra, no caso de lançamento por homologação, caso não haja pagamento do tributo na data devida, o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

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57) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 É correto afirmar que o lançamento, disciplinado pelo Código Tributário Nacional a) não é ato privativo da autoridade administrativa e pode, portanto, ser delegado ao contribuinte. b) é um procedimento administrativo facultativo. c) é um procedimento administrativo discricionário. d) é um procedimento administrativo por meio do qual a autoridade fiscal pode aplicar penalidade. 58) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 A modalidade de lançamento adotada no ITBI é a) lançamento de ofício. b) lançamento por declaração. c) lançamento por homologação. d) tanto lançamento por declaração quanto lançamento por homologação. 59) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 A respeito do lançamento do crédito tributário disposto no Código Tributário Nacional, assinale a alternativa INCORRETA: a) Tem a finalidade de calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. b) Tem a finalidade de verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente. c) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia do ato de lançamento. d) É atividade vinculada e obrigatória da autoridade administrativa tributante. 60) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Segundo disposições do Código Tributário Nacional, são situações que autorizam a autoridade administrativa, de ofício, a efetivação e revisão do lançamento, EXCETO: a) Quando se comprove omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária. b) Quando se alterar a interpretação jurídica dada à norma tributária. c) Quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior. d) Quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária. 61) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Segundo disposições do Código Tributário Nacional sobre o Lançamento, é INCORRETO

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afirmar: a) Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, sendo esta atividade vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. b) Não havendo lei em contrário, quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira, no lançamento farse-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador. c) Em regra, o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e rege-se pela lei em vigor na data do lançamento, ainda que tal lei tenha modificado a lei então vigente na data da ocorrência do fato gerador. d) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser alterado por iniciativa de ofício da autoridade administrativa.

Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário

62) CONSULPLAN - Ana Trib /Pref Cascavel/2014 O Código Tributário Nacional, que dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis a União, Estados e Municípios, trata sobre as causas que suspendem a exigibilidade do crédito tributário. São causas que suspendem a exigibilidade do crédito tributário, EXCETO: a) Moratória. b) Parcelamento. c) Depósito do seu montante integral. d) Pagamento, como forma de compensação. e) Concessão de medida liminar em mandado de segurança. 63) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Segundo o Código Tributário Nacional, é causa de suspensão de exigibilidade do crédito tributário a) o parcelamento. b) a consignação em pagamento. c) a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. d) a transação autorizada por lei, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativos e passivos da obrigação tributária, mediante concessões mútuas.

Extinção do Crédito Tributário

64) CONSULPLAN - Ana Trib /Pref Cascavel/2014 De acordo com o CTN, assinale a afirmativa INCORRETA sobre a extinção do crédito tributário. a) A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo,

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quando houver recusa no recebimento do valor apresentado. b) A decisão administrativa irreformável, como forma de extinção, é aquela definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória. c) É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. d) A isenção, como forma de extinção do crédito tributário, não pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante e se estende em qualquer caso às taxas e às contribuições de melhoria. e) O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento, quando parcial, das prestações em que se decomponha, ou quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos. 65) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Quanto ao crédito tributário e às correspondentes hipóteses de suspensão e extinção, é correta a assertiva: a) O crédito tributário pode ter sua exigibilidade suspensa, entre outras hipóteses, mediante concessão de moratória, parcelamento ou transação. b) O parcelamento tributário pode ser instituído e disciplinado por meio de ato infralegal da Fazenda Pública. c) O crédito tributário pode ser extinto por meio de dação em pagamento de bens imóveis, desde que observadas a forma e as condições estabelecidas em lei. d) Quando o pagamento é realizado em cotas periódicas, a quitação da última parcela gera a presunção relativa do pagamento das parcelas anteriores. 66) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 A teor dos institutos da decadência e prescrição previstos no Código Tributário Nacional, assinale a alternativa INCORRETA: a) A decadência pode ser definida com a perda do direito da fazenda pública efetuar o lançamento e, por consequência, de exigir o cumprimento da obrigação por parte do sujeito passivo. b) Após anulação por vício formal do lançamento anteriormente efetuado, o prazo decadencial se inicia da data da decisão que o anulou. c) O parcelamento do crédito tributário interrompe a prescrição. d) Pedido do contribuinte de compensação do crédito tributário perante a fazenda pública tem o condão de interromper a prescrição. 67) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 São causas de extinção do crédito tributário previstos no Código Tributário Nacional, EXCETO: a) Compensação. b) Depósito do seu montante integral. c) Remissão.

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d) Conversão do depósito em renda. 68) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Considerando normas do Código Tributário Nacional, a prescrição da ação para a cobrança do crédito tributário a) se interrompe pela distribuição da ação judicial. b) se interrompe por qualquer ato judicial praticado pelo fisco, ainda que não constitua o devedor em mora. c) se interrompe pela entrega do fisco de certidão positiva ao devedor, a seu pedido, constando a dívida tributária. d) prescreve em cinco anos contados da data em que não cabe mais qualquer impugnação ou recurso administrativo do contribuinte contra o lançamento. 69) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Considerando estrutura e disposições do Código Tributário Nacional, avalie as afirmações a seguir: I. O depósito do seu montante integral, a concessão de medida liminar em Mandado de Segurança e o parcelamento são previstos como causas de suspensão do crédito tributário. II. A isenção é extensiva às taxas, salvo disposição em lei em contrário. III. A anistia e isenção são tratadas como hipóteses de exclusão do crédito tributário. IV. A compensação, moratória e remissão são dispostas como causas de extinção do crédito tributário. É correto apenas o que se afirma em a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) II e IV.

Exclusão do Crédito Tributário

70) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Considerando o Código Tributário Nacional, assinale a alternativa INCORRETA: a) A isenção depende de lei e alcança situações posteriores à sua vigência, impedindo o lançamento do tributo. b) A isenção pode ter caráter específico para atingir determinadas situações, desde que preenchidas condições previstas em lei, sendo efetivada por despacho da autoridade

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administrativa. c) A anistia equivale ao perdão legal da infração tributária e pode atingir infrações anteriores e posteriores à vigência da lei que a concede. d) A remissão visa liberar o sujeito passivo do pagamento do crédito tributário após o respectivo lançamento, em regra, e deve atender, dentre outros aspectos, a diminuta importância do crédito tributário. 71) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Considerando o direito tributário e suas definições, assinale a alternativa INCORRETA: a) A anistia é exclusão do crédito tributário relativo ao tributo e as penas pecuniárias, abrangendo, portanto, todo o crédito tributário. b) Os fatos não abrangidos pelas hipóteses de incidência de crédito tributário são definidos como não incidência. c) Isenção é exclusão do crédito tributário, através de lei, em que esta retira parte das hipóteses de incidência do crédito tributário. d) Imunidade é de índole constitucional e impede, dentre outras coisas, que lei ordinária tribute determinados fatos ou pessoas.

Administração Tributária

72) CONSULPLAN - Fisc TM /Pref Natividade/2014 De acordo com a Lei nº 5.172/1966 (Código Tributário Nacional), para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi‐los. Em relação à conservação obrigatória, definida pela legislação supracitada dos livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados, é correto afirmar que devem ser conservados a) pelo menos dentro do ano de exercício de ocorrência das operações a que se refiram. b) até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram. c) de forma permanente ou até o encerramento das atividades da empresa ou profissional autônomo. d) pelo prazo de 5 anos contados após a data de prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram. 73) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Considerando a fiscalização tributária, inserida no Título da “Administração Tributária” do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que a) a diligência de fiscalização dispensa lavratura de termos. b) a fiscalização tributária pode examinar quaisquer livros comerciais, mas deve se limitar o exame aos pontos objeto da investigação.

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c) os tabeliães são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros, independente de intimação. d) o dever de sigilo profissional não sobrepõe ao dever de prestar informações ao Fisco. 74) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Avalie as afirmações a seguir, considerando posicionamentos sumulados pelo Supremo Tribunal Federal: I. A apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamentos de tributos é inadmissível. II. É admissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança de tributo. III. A exigência de depósito ou arrolamento prévio de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo tributário tem amparo na Constituição Federal. IV. O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. É correto apenas o que se afirma em a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I e IV. 75) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 No que toca às disposições do Código Tributário Nacional sobre Garantias e Privilégios do Credito Tributário e Administração Tributário, é correto afirmar que a) a cobrança judicial do crédito tributário é sujeita à habilitação em inventário. b) é presumida fraudulenta a alienação de bens por sujeito passivo em débito com a Fazenda Pública por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa em fase de execução, ainda que o devedor tenha reservado bem suficiente para pagamento da dívida. c) é vedada a divulgação por parte da fazenda pública de informações relativas a representações fiscais para fins penais. d) as Fazendas Públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios têm o dever de prestar mútua assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida em lei ou em convênio.

Dívida Ativa Tributária

76) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 A Certidão de Dívida Ativa – CDA do estado de Minas Gerais

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a) goza de presunção absoluta de certeza e liquidez, já que sua constituição decorreu ou de concordância, ou de improvimento de pedido administrativo, ou de inércia do devedor. b) não pode ser objeto de protesto em serviço extrajudicial de protesto de títulos e documentos de dívida, por ausência de lei formal autorizadora. c) é título executivo extrajudicial, goza de presunção de certeza e liquidez, pode instruir processo de execução fiscal, e pode ser objeto de protesto por cartório extrajudicial de protesto de títulos e documentos de dívida. d) pode ser objeto de protesto em cartório extrajudicial de protesto de títulos e documentos de dívida e os emolumentos devidos na apresentação e distribuição a protesto serão pagos exclusivamente pelo devedor no ato elisivo do protesto ou, quando protestado o título ou documento, no ato do pedido de cancelamento do seu respectivo registro, observados os valores da tabela de emolumentos extrajudiciais vigentes à época da remessa da CDA ao cartório e não da tabela vigente à época do pedido desse cancelamento. 77) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 São requisitos do termo de inscrição da dívida ativa previstos no Código Tributário Nacional, EXCETO: a) Nome do devedor e co-responsáveis, se for a hipótese, e o domicílio, sempre que possível. b) A quantia devida, incluindo juros de mora acrescidos, dispensando menção da maneira de cálculo. c) A data da inscrição e o número do processo administrativo de que se originar o crédito, em sendo o caso. d) A origem e natureza do crédito, com menção da disposição de lei em que seja fundado.

Repartição Constitucional de Receitas Tributárias

78) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Acerca da repartição de receitas tributárias, é correto afirmar: a) Quando o município recebe vinte e cinco por cento da arrecadação do Estado sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação ocorre repartição indireta de receita tributária. b) Somente os impostos submetem-se à regra da repartição de receitas tributárias. c) As taxas instituídas e cobradas pela União devem ter um percentual repartido com os Estados. d) Os valores recebidos a partir da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados sujeitam-se a repartição indireta para os Estados, Distrito Federal e Municípios. 79) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 É correto afirmar que a) a União entregará do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, 10% (dez por cento) aos Estados e Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas

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exportações de produtos industrializados. b) o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos por Estado, a qualquer título, pertence à União. c) em regra, 60% (sessenta por cento) do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, pertence ao Município respectivo. d) 60% (sessenta por cento) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seu território pertence ao Município respectivo. 80) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Considerando o disposto na Constituição Federal sobre a repartição das receitas tributárias, avalie as afirmações a seguir: I. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência residual que lhe é atribuída pelo art. 154, I da Constituição Federal. II. Pertencem aos Municípios vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. III. Pertencem aos Municípios o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, pelos Estados, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem. IV. Pertencem aos Municípios cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seu território. É correto apenas o que se afirma em: a) I, II e IV. b) II e IV. c) III e IV. d) I e III.

Jurisprudência dos Tribunais Superiores em Matéria Tributária

81) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Acerca de incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN sobre serviços de registros públicos, cartorários e notariais, em julgamento de ação direta de inconstitucionalidade - ADI, o Supremo Tribunal Federal decidiu

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a) pela constitucionalidade dos dispositivos de lei federal que permitem a incidência do Imposto. b) que os dispositivos de lei federal que permitem a incidência do Imposto são inconstitucionais, e fundamentou a decisão em entendimento consolidado na Corte de que emolumentos extrajudiciais têm natureza jurídica de taxa e há vedação constitucional de que haja incidência de imposto sobre taxa (espécie tributária). c) que os dispositivos de lei federal que permitem a incidência do Imposto são inconstitucionais e fundamentou a decisão no princípio da imunidade tributária recíproca, consagrado no art. 150 da Constituição Federal: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros... d) que os dispositivos de lei federal que permitem a incidência do Imposto são inconstitucionais por violação a norma da Constituição Federal, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a prestação de serviços de índole privada. 82) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Deduz-se do enunciado 20 da Súmula do Órgão Especial do egrégio TJMG – “São inconstitucionais as taxas que têm por base os serviços limpeza pública, iluminação pública e de conservação de calçamento, por se tratar de serviços indivisíveis e inespecíficos” – que a) pelos mesmos fundamentos, também haveria de ser declarado inconstitucional eventual dispositivo de lei do estado de Minas Gerais que viesse a criar emolumentos por lavratura de escritura pública de ata notarial que tenha por objeto narrativa de fato sem conteúdo econômico. b) as razões jurídicas para decisão em tal sentido estão exclusivamente na Constituição do estado de Minas Gerais, já que não há paralelismo de tais fundamentos na Constituição Federal. c) a taxa de serviço é um tributo classificado pela doutrina como não-vinculado. d) não pode o município de Serro – MG, validamente, instituir, por lei, taxa de serviço de lavação semanal da Praça João Pinheiro, tendo por contribuintes os proprietários de imóveis lindeiros com referido bem público de uso comum do povo. 83) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Com relação ao entendimento sumulado no STF a respeito do ITCMD e da multa pelo retardamento do inventário, é correto afirmar que a) o imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão e pode ser exigível antes da homologação do cálculo. b) sobre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com a homologação do juiz, incide o imposto de transmissão causa mortis. c) não é legítima a incidência do imposto de transmissão causa mortis no inventário por morte presumida e não é inconstitucional a multa instituída pelo estado-membro, como sanção pelo retardamento do início ou da ultimação do inventário. d) o imposto de transmissão "causa mortis" é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação, mas calcula-se o ITCMD sobre o saldo credor da promessa de compra e venda de

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imóvel no momento da abertura da sucessão do promitente vendedor. 84) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2015 Sobre o entendimento do STF, STJ e TJMG quanto aos tributos, é INCORRETO afirmar que a) é inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário, bem como é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévio de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. b) são inconstitucionais as taxas que têm por base os serviços limpeza pública, iluminação pública e de conservação de calçamento, por se tratar de serviços indivisíveis e inespecíficos. c) não incide imposto de renda sobre os valores percebidos a título de indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que decorrentes de acordo coletivo. d) não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais. 85) CONSULPLAN - JL TJ MG/2015 Considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça pertinente a matéria tributária, assinale a afirmativa correta. a) A imunidade tributária sobre templos de qualquer culto abrange contribuições, impostos e taxas. b) O mandado de segurança não pode ser impetrado para a declaração do direito à compensação tributária. c) É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte. d) Os créditos da fazenda estadual preferem aos das autarquias federais em caso de penhora sobre um mesmo bem. 86) CONSULPLAN - NeR TJ MG//2016 Avalie as afirmações a seguir, considerando posicionamentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça: I. Apresenta-se legítima a recusa pelo órgão fazendário de expedição de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa, quando declarado e não pago o débito tributário respectivo pelo contribuinte. II. A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco. III. É legítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo tributário. IV. Incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais.

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É correto apenas o que se afirma em a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I e IV. 87) CONSULPLAN - Aud /Pref Cantagalo/Contábil/2013 Segundo o Código Tributário Nacional, os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria são espécies tributárias. Sobre o tema, é correto afirmar que a) para cobrança da Contribuição de Melhoria não é obrigatória a comprovação da valorização imobiliária decorrente de obras públicas. b) as taxas têm como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia, ou a efetiva utilização de serviço público específico e divisível. c) o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) tem como fato gerador somente a propriedade de bem imóvel localizado na zona urbana do município. d) o Imposto sobre Importação, de competência da União, tem por base de cálculo o preço da arrematação quando se tratar de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão. e) em se tratando do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, não existe a possibilidade de atribuir à fonte pagadora qualquer tipo de responsabilidade sobre o imposto.

Gabarito

1) C 2) E 3) E 4) B 5) D

6) D 7) B 8) D 9) D 10) B

11) A 12) C 13) A 14) A 15) C

16) B 17) B 18) B 19) C 20) E

21) A 22) B 23) C 24) A 25) C

26) D 27) B 28) C 29) D 30) C

31) A 32) B 33) B 34) B 35) A

36) C 37) D 38) C 39) B 40) E

41) B 42) B 43) D 44) B 45) A

46) C 47) A 48) D 49) B 50) A

51) A 52) D 53) A 54) E 55) D

56) D 57) D 58) B 59) C 60) B

61) C 62) D 63) A 64) D 65) C

66) B 67) B 68) D 69) B 70) C

71) A 72) B 73) B 74) D 75) D

76) C 77) B 78) D 79) A 80) B

81) A 82) D 83) D 84) C 85) C

86) A 87) D

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