Analista Judiciário - Área Administrativa

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  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    P R O V A

    A C D E

    Dezembro/2013

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5 REGIOa

    Analista Judiciriorea Administrativa

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos Especficos

    Discursiva - Redao

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    - contm a proposta e o espao para o rascunho da Prova Discursiva - Redao.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Ler o que se pede na Prova Discursiva - Redao e utilizar, se necessrio, o espao para rascunho.

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de material transparente de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Em hiptese alguma o rascunho da Prova Discursiva - Redao ser corrigido.

    - Voc dever transcrever a redao, a tinta, na folha apropriada.

    - A durao da prova de 4 horas e 30 minutos para responder a todas as questes objetivas, preencher a Folha de

    Respostas e fazer a Prova Discursiva - Redao (rascunho e transcrio).

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001 MODELO

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    MODELO1

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  • 2 TRT5R-Conhecimentos Gerais3

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 8,

    considere o texto abaixo.

    "Te embalarei com uma cano sentida."

    Senta-te aqui ao meu lado, amiga, e te contarei uma

    histria. Faz tempo que no te conto uma histria na beira deste

    cais. A noite est cheia de estrelas, so homens valentes que

    morreram. Senta-te aqui, d-me tua mo, vou te contar a his-

    tria de um homem valente. Vs aquela estrela l longe, mais

    alm do navio fundeado, mais alm do forte velho, da sombra

    das ilhas? Deve ser ele iluminando o cu da Bahia. [...]

    J viste da beira do cais o vento noroeste se despenhar

    sobre a cidade e o mar, levar embarcaes, desatracar navios,

    mudar o rumo de transatlnticos, transformar a cor das guas?

    rpido, inquietante, belo, quase irreal. Dura um instante na

    medida do tempo. Mas, mesmo depois que o noroeste passa e

    volta a calmaria, fica a sua lembrana e impossvel esquec-lo

    porque tudo mudou na face das coisas: outra a fisionomia do

    cais e o ar que se respira mais puro. Assim, negra, foi Castro

    Alves. Tinha a fora do vento noroeste, o seu mpeto, a sua

    violncia. Tinha a sua beleza tambm. E deixou o ar mais puro,

    a sua lembrana imortal.

    Tinha a precocidade desses moleques de rua a quem

    acaricias a cabea e dos quais te contei a histria. Comeou

    muito moo e muito moo terminou. Foi o mais belo espetculo

    de juventude e de gnio que os cus da Amrica presenciaram.

    No tempo que andou nestas e noutras ruas, disse tantas

    e to belas coisas, amiga, que sua voz ficou soando para

    sempre e cada vez mais alta e cada vez mais a voz de

    centenas, de milhares, de milhes de pessoas. a sua voz,

    negra, a voz do cais inteiro e da cidade l atrs tambm.

    Falou por todos ns como nenhum de ns falaria. ainda hoje

    o maior e o mais moo de todos ns.

    No teatro grande l de cima ouviste certa vez uma

    numerosa orquestra. Lembras-te da hora em que os msicos se

    juntaram todos num esforo supremo e produziram com os seus

    instrumentos e com sua virtuosidade uma nota mais alta que

    todas, que todas mais bela, nota que ficou soando na sala

    mesmo aps a sada dos espectadores? Pois assim foi Castro

    Alves. H momentos no mundo em que todas as foras de uma

    nao se conjugam e, como uma nota mais alta que todas,

    aparece, tranquilo e terrvel, demoniacamente belo, justo e ver-

    dadeiro, um gnio. Nasce dos desejos do povo, das necessi-

    dades do povo. Nunca mais morre, imortal como o povo.

    Este, cuja histria vou te contar, foi amado e amou mui-

    tas mulheres. Vieram brancas, judias e mestias, tmidas e afoi-

    tas, para os seus braos e para o seu leito. Para uma, no

    entanto, guardou ele as melhores palavras, as mais doces, as

    mais ternas, as mais belas. Essa noiva tem um nome lindo,

    negra: liberdade.

    V no cu, ele brilha, a mais poderosa das estrelas.

    Mas o encontrars tambm nas ruas de qualquer cidade, no

    quarto de qualquer casa. Seja onde for que haja jovens, cora-

    es pulsando pela humanidade, em qualquer desses coraes

    encontrars Castro Alves.

    D-me agora tua mo direita, ouve o ABC do poeta. Obs.: Ortografia atualizada segundo as normas vigentes. (Jorge Amado. ABC de Castro Alves; 14. ed. So Paulo: Martins, 1968. p. 15-17)

    1. Considerando-se o desenvolvimento do texto, est correto

    o que se afirma em:

    (A) Jorge Amado, num discurso de carter didtico, busca transmitir a uma amiga leitora suas prprias convices sobre a atuao de jovens que podem ser encontrados nas ruas de qualquer cidade, no quarto de qualquer casa que participam da luta em defesa de seus ideais.

    (B) Jorge Amado, numa fala de carter bastante pes-

    soal, uma "cano sentida", como se l de incio, se posiciona a respeito de Castro Alves, impetuoso defensor de seus ideais humanitrios, procedimento peculiar da juventude, que pode ser observado em todo lugar.

    (C) Tomando como exemplo a vida de Castro Alves,

    Jorge Amado se detm na necessidade de se reco-nhecer, ainda hoje, a importncia do belo espetculo de juventude oferecido at mesmo pelos moleques de rua, tema que j havia abordado anteriormente.

    (D) Em um extenso monlogo, Jorge Amado busca en-

    tender as razes que hoje e sempre impulsionaram e impulsionam a juventude com o exemplo de Castro Alves, que comeou muito moo e muito mo-o terminou , a eternizar seus ideais em palavras impetuosas ou de amor.

    (E) Segundo Jorge Amado, a defesa da liberdade que,

    embora surja dos desejos do povo, das necessidades do povo, foi, poca de Castro Alves, um ideal que durou um instante na medida do tempo, tal como um forte vento que tudo destri sua passagem.

    _________________________________________________________

    2. a sua voz, negra, a voz do cais inteiro e da cidade l atrs tambm. (4o pargrafo)

    Da afirmativa transcrita acima decorre a seguinte inferncia:

    (A) A populao mais pobre de uma cidade, que vive em zonas degradadas como a do cais, dificilmente tem voz para defender seus direitos.

    (B) Em toda a Bahia, poucos se fazem ouvir, at mesmo

    aqueles mais aquinhoados pela sorte, que vivem melhor nas cidades.

    (C) verdadeiramente livre a cidade em que os anseios

    da camada mais rica se equivalem aos dos mais necessitados.

    (D) Os negros, os oprimidos, os carentes de proteo fa-

    lam nos poemas de Castro Alves, cujos versos pri-mam pela defesa da liberdade.

    (E) Todas as pessoas, pobres ou no, ouvem os versos

    de Castro Alves, que falam dos oprimidos e, tam-bm, das atribulaes da vida citadina.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TRT5R-Conhecimentos Gerais3 3

    3. ... e impossvel esquec-lo porque tudo mudou na face das coisas: outra a fisionomia do cais e o ar que se respira mais puro. (2 pargrafo)

    A afirmativa introduzida pelos dois-pontos deve ser enten-

    dida como

    (A) justificativa dos resultados da destruio provocada pelo mpeto de uma ventania, como fez Castro Alves, em sua poca, com seus poemas.

    (B) demonstrao da fora da natureza quando se de-

    sencadeia sem controle, como se v na obra de Castro Alves, poeta muito jovem e ainda imaturo.

    (C) detalhamento do cenrio que vem sendo descrito,

    numa associao direta com o mpeto versificador de Castro Alves nos temas tratados por ele.

    (D) enumerao dos estragos decorrentes de um cata-

    clismo, que o relaciona com a revoluo embutida nos poemas libertrios de Castro Alves.

    (E) comentrio auxiliar que, assim como ocorre com os

    fenmenos naturais, se prope a minimizar os efeitos contestadores dos poemas de Castro Alves.

    _________________________________________________________ 4. O segmento que, no contexto do 2o pargrafo, expressa

    noo de consequncia :

    (A) E deixou o ar mais puro, a sua lembrana imortal. (B) J viste da beira do cais o vento noroeste se des-

    penhar sobre a cidade e o mar... (C) Mas, mesmo depois que o noroeste passa e volta a

    calmaria... (D) Tinha a fora do vento noroeste, o seu mpeto, a sua

    violncia. (E) rpido, inquietante, belo, quase irreal.

    _________________________________________________________ 5. Ambos os verbos flexionados nos mesmos tempo, modo

    e pessoa esto grifados em:

    (A) No teatro grande l de cima ouviste certa vez uma numerosa orquestra. Lembras-te da hora em que os msicos...

    (B) So homens valentes que morreram. (C) Faz tempo que no te conto uma histria na beira

    deste cais. (D) Vs aquela estrela l longe... J viste da beira do

    cais o vento noroeste... (E) V no cu... ouve o ABC do poeta.

    _________________________________________________________ 6. Considerando-se outras possveis alteraes, o verbo que

    se mantm corretamente no singular, com as propostas entre parnteses no final da frase para o segmento nela grifado, :

    (A) ... como nenhum de ns falaria. (ningum mais

    dentre os poetas) (B) ... fica a sua lembrana... (as marcas de sua lem-

    brana) (C) ... porque tudo mudou na face das coisas... (uma e

    outra situao) (D) ... que sua voz ficou soando para sempre... (os

    ecos de sua voz) (E) ... aparece, tranquilo e terrvel, demoniacamente

    belo, justo e verdadeiro, um gnio. (os gnios)

    7. H momentos no mundo em que todas as foras de uma nao se conjugam...

    A lacuna a ser corretamente preenchida pela expresso grifada acima est em:

    (A) Vrios poetas, conquanto tenham morrido muito jo-vens, deixaram vasta obra, ...... atesta sua genia-lidade e precocidade.

    (B) Versos h, na obra de poetas romnticos, ...... se

    encontram ideais caros juventude, tais como o amor e a liberdade.

    (C) Alguns temas ...... se dedicaram diferentes poetas,

    em qualquer poca e em qualquer lugar, abrangem sentimentos de carter universal.

    (D) H magnficos versos, testemunhas ...... poetas de

    todas as idades so capazes de alcanar grande fora expressiva.

    (E) Castro Alves, embora tenha morrido muito jovem, foi

    o poeta ...... se atribui o ttulo de um dos maiores autores brasileiros.

    _________________________________________________________

    8. Para uma, no entanto, guardou ele as melhores palavras, as mais doces, as mais ternas, as mais belas. Essa noiva tem um nome lindo, negra: liberdade.

    A opinio exposta por Jorge Amado encontra respaldo, principalmente, nos versos de Castro Alves transcritos em:

    (A) Eras tu que, com os dedos ensopados No sangue dos avs mortos na guerra, Livre sagravas a Colmbia terra, Sagravas livre a nova gerao!

    (B) Escravo, d-me a c'roa de amaranto

    Que mandou-me inda h pouco Afra impudente, Orna-me a fronte... Enrola-me os cabelos Quero o mole perfume do Oriente.

    (C) Vai funda a tempestade no infinito,

    Ruge o ciclone tmido e feroz... Uiva a jaula dos tigres da procela Eu sonho a tua voz

    (D) Mas no...! Somente as vagas do sepulcro

    Ho de apagar o fogo que em mim arde... Perdoa-me, Senhora! ... Eu sei que morro... tarde! muito tarde!...

    (E) Corre nas veias negras desse mrmore No sei que sangue vil de messalina, A cova, num bocejo indiferente, Abre ao primeiro a boca libertina.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 4 TRT5R-Conhecimentos Gerais3

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 9 a 12, considere o texto abaixo.

    Embora as maiores instituies humanas se alienem, ou

    enxovalhem, resta-nos sempre uma, to nova nos lbios de Gladstone como nos de Pricles: a instituio divina da palavra, capaz s por s de reconquistar todas as outras, quando associada misteriosa onipotncia da verdade. Tiraram-lhe a majestade da tribuna, pela qual os parlamentos governam. Mas ficou-lhe a imprensa, que se impe aos governos, domina os parlamentos, e instrui os povos. Considerada como rgo desta funo, avulta incomparvel, no mundo moderno, a sua gran-deza. E assim que a consideramos, que o seu prestgio nos fascina, que a sua beleza nos deslumbra, que a sua misso nos atrai, que as temeridades, os sacrifcios, os perigos da sua comunho nos acenam, ainda hoje, com uma seduo diversa, mas s vezes no menos viva que a de vinte e sete anos atrs, quando o jornalismo arrebatou pela primeira vez no seu tor-velinho a nossa mocidade.

    Cada pas, cada raa, cada estado social, cada poca tem a sua imprensa, e, na mesma poca, o Proteu reveste, para cada ambio, para cada parcialidade, para cada tendncia, para cada apostolado, a sua forma, atenuada, ou tpica, vivaz, ou decadente, confessa, ou dissimulada. As grandes naes coevas poderiam caracterizar-se cada qual pelo carter do seu jornalismo. Mas atravs das variedades que o diversificam, das especialidades, que o enriquecem, das excentricidades que o desnaturam, a origem do seu valor, do seu poderio, da sua re-sistncia indestrutvel est na transparncia luminosa da sua ao sobre a sociedade, na sua correspondncia com os sofri-mentos populares, na sua solidariedade com as reivindicaes do direito, na irreconciliabilidade da sua existncia com a da ignorncia, a da mentira, a da torpeza.

    Obs.: Proteu um deus do mar, capaz de se metamorfosear em todas as formas que desejasse, fossem animais ou quaisquer outros elementos, como gua ou fogo.

    Ortografia atualizada segundo as normas vigentes.

    (Rui Barbosa. Campanhas jornalsticas. 4. ed. So Paulo: Edigraf, 1972. p. 138-139)

    9. Est correto o que se afirma em:

    (A) Como meio de propagao de ideias, a imprensa

    livre recupera o prestgio da palavra falada, ainda que eventualmente se mostre parcial ao dissimular a verdade dos fatos, no interesse de manuteno da ordem social.

    (B) Do mundo antigo ao moderno, a palavra falada, ora

    substituda pela imprensa, bastou para que gover-nantes se sobrepusessem aos interesses e aos desgnios das respectivas sociedades.

    (C) Somente o respeito verdadeira palavra, associado

    intrinsecamente aos governantes, de modo geral, garante-lhes tanto a soberania sobre seus governa-dos, quanto a ordem necessria ao convvio social.

    (D) O jornalismo, herdeiro das tradies originrias do

    hbito de ouvir os discursos de governantes de todas as pocas, tem perdido prestgio, atualmente, em razo de nem sempre manter-se imparcial em relao aos fatos noticiados.

    (E) A imprensa, tendo sucedido aos discursos e

    palavra falada, tem mxima importncia atualmente em sua atuao na sociedade, desde que se man-tenha nos estritos limites ticos da verdade.

    10. Considerada como rgo desta funo, avulta incompa-rvel, no mundo moderno, a sua grandeza.

    O sentido da afirmativa acima est corretamente repro-

    duzido, em linhas gerais, dentro do contexto do 1o pargrafo, com clareza e lgica, em:

    (A) A funo que a imprensa tem no mundo moderno,

    em que se vive hoje, de ser extraordinariamente grande, por ser de uso de governos.

    (B) No mundo moderno atualmente, a imprensa tem

    funo tida como que superior a todas as institui-es, quer de governo, quer de ensino.

    (C) A imprensa, palco de disseminao de ideias e de

    conhecimentos, assume extraordinria relevncia no mundo moderno.

    (D) O palco que se encontra como meio da imprensa, no

    mundo moderno, est sendo de importncia rele-vante, com funo de instruo.

    (E) Nessa funo de governo e de ensino, a imprensa,

    vem aparecendo como vulto sem comparao, no mundo moderno.

    _________________________________________________________

    11. Considere as afirmativas seguintes a respeito da regncia de alguns verbos transcritos do texto e do sentido que lhes atribudo. Est INCORRETO o que consta em:

    (A) No 1o pargrafo, a frase Tiraram-lhe a majestade da

    tribuna pode ser substituda, sem outra alterao, por: Arrebataram dela a majestade da tribuna.

    (B) No 2o pargrafo, o verbo da frase que se inicia por o

    Proteu reveste est empregado sem necessidade de complemento diretamente ligado a ele.

    (C) No 1o pargrafo, a frase Mas ficou-lhe a imprensa

    apresenta sentido de Porm tocou a ela por quinho a imprensa, respeitada a regncia do verbo que substitui o original.

    (D) O pronome nos, subordinado aos verbos do 1o

    pargrafo grifados em que a sua beleza nos deslumbra, que a sua misso nos atrai, pode ser substitudo por a ns, com alterao apenas de sua colocao em cada uma das frases.

    (E) O verbo grifado na frase transcrita do 1o pargrafo,

    que a consideramos, apresenta um nico comple-mento, expresso pelo pronome a.

    _________________________________________________________

    12. ... quando associada misteriosa onipotncia da verdade. (1o pargrafo)

    Mantm-se corretamente o com o sinal indicativo de

    crase se o segmento grifado for substitudo por:

    (A) uma caracterstica que a identifica. (B) cada tendncia de pensamento. (C) valores dispersos na sociedade. (D) defesa dos direitos sociais. (E) qualquer ao esclarecedora dos fatos.

    _________________________________________________________ Raciocnio Lgico-Matemtico

    13. Em uma concessionria de automveis, cinco carros de cores diferentes (vermelho, azul, branco, preto e prata) foram expostos em fila, em ordem decrescente de preo. O carro vermelho que foi exposto mais caro do que o prata, mas mais barato do que o branco. Alm disso, sabe-se que o carro preto ficou imediatamente depois do carro prata na fila. Apenas com essas informaes, pode-se concluir que o carro mais barato do grupo

    (A) pode ser o azul ou o preto. (B) certamente o branco. (C) pode ser o branco ou o azul. (D) certamente o preto. (E) pode ser o branco ou o preto.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TRT5R-Conhecimentos Gerais3 5

    14. Para montar, com palitos de fsforo, o quadriculado 2 2 mostrado na figura a seguir, foram usados, no total, 12 palitos.

    Para montar um quadriculado 6 6 seguindo o mesmo

    padro, devero ser usados, no total,

    (A) 64 palitos. (B) 72 palitos. (C) 84 palitos. (D) 96 palitos. (E) 108 palitos.

    _________________________________________________________ 15. Nas somas mostradas a seguir, alguns dgitos do nosso

    sistema de numerao foram substitudos por letras. No cdigo criado, cada dgito foi substitudo por uma nica letra, letras iguais representam o mesmo dgito e letras diferentes representam dgitos diferentes.

    P + P = S H + H = U

    S + S = H M + M = PS Utilizando o mesmo cdigo, pode-se deduzir que o

    resultado da soma S + H igual a

    (A) P. (B) M. (C) U. (D) PH. (E) SM.

    _________________________________________________________

    Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio Lei no 8.112/90

    Processo Administrativo Lei no 9.784/99 Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regio

    16. Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de

    provimento efetivo do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regio TRT/BA ficar sujeito ao estgio probatrio, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objetos de anlise para o desempenho do cargo. A avaliao de desempenho do servidor ser submetida homologao da autoridade competente

    (A) quatro meses antes de findo o perodo do estgio

    probatrio. (B) dois meses antes de findo o perodo do estgio pro-

    batrio. (C) trs meses antes de findo o perodo do estgio pro-

    batrio. (D) um ms antes de findo o perodo do estgio pro-

    batrio. (E) seis meses antes de findo o perodo do estgio pro-

    batrio.

    17. A Lei no 8.112/90, que dispe sobre o regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas federais, estabelece que as penalida-des disciplinares so: advertncia, suspenso, demisso, cassao de aposentadoria ou disponibilidade, destituio de cargo em comisso e destituio de funo comissio-nada. Nos termos desse regramento legal, regra ati-nente s penalidades:

    (A) a suspenso ser aplicada no caso de violao das

    proibies que no tipifiquem infrao sujeita penalidade de destituio de cargo em comisso.

    (B) a pena de suspenso no pode ser convertida em

    multa. (C) o cancelamento das penalidades de advertncia e

    de suspenso surte efeitos retroativos. (D) ao caso de conduta escandalosa na repartio

    aplicada a suspenso de 30 dias. (E) os antecedentes funcionais so considerados na

    aplicao das penalidades. _________________________________________________________

    18. Nos termos da Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Fede-ral, algumas pessoas tm prioridade na tramitao pro-cessual. Num determinado dia foram protocolizados cinco processos. No processo A figura como parte um homem de 61 anos; no B uma mulher de 45 anos portadora de deficincia fsica; no C um homem de 45 anos portador de esclerose mltipla; no D um jovem de 24 anos portador da sndrome da imunodeficincia adquirida; no E uma mulher de 61 anos. Nos termos desse regramento, tero tramita-o prioritria os processos

    (A) B, C, D e E. (B) C, D e E. (C) A, B, C, D e E. (D) A, C, D e E. (E) B, C e D.

    _________________________________________________________

    19. No julgamento de matria judiciria, recursos adminis-trativos e infraes disciplinares, o Regimento Interno do TRT/BA prev que NO podero integrar o mesmo rgo fracionrio do Tribunal, nem atuar simultaneamente, inclu-sive no Tribunal Pleno,

    (A) cnjuges. (B) cnjuges e companheiros. (C) cnjuges, companheiros, parentes consanguneos

    ou afins, em linha reta ou colateral, at o 1o grau. (D) cnjuges, companheiros, parentes consanguneos

    ou afins, em linha reta ou colateral, at o 2o grau. (E) cnjuges, companheiros, parentes consanguneos

    ou afins, em linha reta ou colateral, at o 3o grau. _________________________________________________________

    20. O Regimento Interno do TRT/BA regula os casos de substituies. Caso haja a necessidade do afastamento do Vice-Presidente, durante o segundo ano de mandato, ele ser substitudo, na forma da lei, pelo

    (A) Presidente, de forma cumulativa. (B) Corregedor Regional. (C) Vice-Corregedor Regional. (D) Desembargador mais antigo. (E) Presidente do rgo Especial.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 6 TRT5R-An.Jud.-Administrativa-C03

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Noes de Direito Constitucional

    21. A Constituio Federal de 1988 conhecida como ci-

    dad, uma vez que estabeleceu grandes avanos no que diz respeito s relaes sociais. Nessa lei maior, os va-lores sociais do trabalho so considerados para a Rep-blica Federativa do Brasil um

    (A) fundamento. (B) objetivo fundamental. (C) princpio de relao internacional. (D) direito supranacional. (E) dever supranacional.

    _________________________________________________________ 22. Uma casa localizada no municpio de Salvador foi invadida

    pela polcia em razo de um chamado telefnico. Esse fato gerou grande discusso na comunidade soteropo-litana porque, nos termos do artigo 5o, XI, da Constituio Federal, a casa asilo inviolvel do indivduo, NO podendo a polcia nela penetrar ainda que

    (A) com o consentimento do morador. (B) em caso de flagrante delito. (C) em caso de desastre. (D) por determinao judicial, noite. (E) para prestar socorro.

    _________________________________________________________ 23. A exigncia, pela sociedade, dos chamados direitos so-

    ciais teve como marco a Revoluo Industrial no scu- lo XIX; tais direitos passaram a figurar nas constituies pela primeira vez no incio do Sculo XX. No Brasil, mais especificamente no termos do artigo 6o da Constituio Federal, direito social

    (A) a inadmissibilidade de obteno de provas ilcitas no

    processo. (B) a proteo maternidade e infncia. (C) a garantia do direito herana. (D) o direito autoral pelo tempo que a lei fixar. (E) a garantia ao direito propriedade.

    _________________________________________________________ 24. Em 1990, um americano, encantado com a Bahia, decidiu

    viver em Salvador. Fixou residncia e, depois de natura-lizado brasileiro, decidiu que gostaria de atuar na rea p-blica. Nesse caso, ele poder satisfazer seu desejo e preparar-se para ser

    (A) Diplomata. (B) Ministro do Supremo Tribunal Federal. (C) Prefeito. (D) Oficial das Foras Armadas. (E) Ministro de Estado da Defesa.

    _________________________________________________________ 25. So entes federativos da Repblica brasileira a Unio, os

    Estados, os Municpios e o Distrito Federal, com suas competncias estabelecidas na Constituio Federal. competncia da Unio legislar privativamente sobre

    (A) trnsito. (B) proteo do meio ambiente. (C) previdncia social. (D) oramento. (E) junta comercial.

    Noes de Direito do Trabalho e Noes de

    Direito Processual do Trabalho

    26. O Direito do Trabalho possui princpios prprios que nor-teiam a sua aplicao. Assim, o postulado informando que na matria trabalhista importa mais o que ocorre na pr-tica do que o que est inserido em documentos co-nhecido como princpio da

    (A) intangibilidade contratual. (B) primazia da realidade. (C) continuidade da relao de emprego. (D) integralidade salarial. (E) flexibilizao.

    _________________________________________________________

    27. A Consolidao das Leis do Trabalho CLT prev re-quisitos indispensveis para configurao do contrato in-dividual de trabalho, que o acordo tcito ou expresso, correspondente a uma relao de emprego. Assim, con-forme normas legais, NO requisito da relao de em-prego:

    (A) exclusividade na prestao dos servios. (B) no eventualidade dos servios. (C) onerosidade dos servios prestados. (D) prestao pessoal dos servios. (E) subordinao jurdica do empregado ao empregador.

    _________________________________________________________

    28. Por fora de disposies contidas na CLT, as condies ajustadas entre as partes nos contratos individuais de trabalho

    (A) podem ser alteradas de maneira unilateral pelo em-

    pregador, ainda que resulte dessa modificao pre-juzo indireto ao trabalhador, diante do poder de di-reo do empregador.

    (B) no podem ser alteradas em nenhuma hiptese diante do princpio da continuidade do contrato de trabalho.

    (C) podem ser alteradas por mtuo consentimento, e ainda assim, desde que no causem prejuzos dire-tos ou indiretos ao empregado.

    (D) podem ser alterados por mtuo consentimento mes-mo que causem prejuzos apenas indiretos ao em-pregado.

    (E) no podem ser alteradas em relao ao local de tra-balho e a reverso de cargo de confiana sem a par-ticipao do sindicato dos trabalhadores.

    _________________________________________________________

    29. Conforme normas contidas na Constituio Federal e na Consolidao das Leis do Trabalho,

    (A) considerado trabalho em regime de tempo parcial

    aquele cuja durao no exceda a 30 horas sema-nais.

    (B) a durao normal do trabalho poder ser acrescida por at quatro horas suplementares por dia, mediante acordo verbal ou escrito entre empregado e empregador.

    (C) os empregados sob o regime de tempo parcial podero prestar at duas horas extras por dia, desde que haja ajuste por meio de norma coletiva.

    (D) a hora do trabalho noturno urbano ser computada como de 52 minutos e 30 segundos.

    (E) as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios, sero descontadas, bem como computadas como jornada extraordinria.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TRT5R-An.Jud.-Administrativa-C03 7

    30. Considera-se salrio a contraprestao paga pelo empre-gador ao trabalhador em razo dos servios prestados, podendo ser paga uma parte em dinheiro e outra em prestaes in natura. Conforme previsto em lei, sero con-sideradas como salrio as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:

    (A) vesturios e uniformes utilizados no local de trabalho

    para prestao dos servios. (B) matrcula e mensalidade de faculdade cursada pelo

    empregado. (C) assistncia mdica e odontolgica mediante seguro

    de sade. (D) seguro de vida e de acidentes pessoais. (E) aluguel de casa utilizada pelo empregado como

    vantagem pela prestao dos servios. _________________________________________________________ 31. A informatizao do processo judicial um importante

    meio de agilizar o andamento dos processos que tramitam no Poder Judicirio. Em relao ao uso de meio eletrnico na tramitao de processos judiciais, INCORRETO afirmar:

    (A) As intimaes feitas por meio eletrnico, inclusive da

    Fazenda Pblica, sero consideradas pessoais para todos os efeitos legais.

    (B) O envio de peties, de recursos e a prtica de atos

    processuais em geral por meio eletrnico sero admitidos mediante uso de assinatura eletrnica.

    (C) Para fins de comunicao eletrnica dos atos pro-

    cessuais, considera-se como data da publicao o primeiro dia til seguinte ao da disponibilizao da informao no Dirio da Justia eletrnico.

    (D) Quando a petio eletrnica for enviada para aten-

    der prazo processual, sero consideradas tempesti-vas as transmitidas at s 18 horas do seu ltimo dia.

    (E) Considera-se realizado o ato processual por meio

    eletrnico no dia e hora do seu envio ao sistema do Poder Judicirio, do qual dever ser fornecido protocolo eletrnico.

    _________________________________________________________ 32. Conforme previso constitucional, a competncia da Jus-

    tia do Trabalho abrange

    (A) as aes oriundas da relao de trabalho. (B) os conflitos decorrentes das relaes de emprego e,

    mediante lei especial, outras controvrsias decorren-tes de relaes de trabalho, exceto as que envolvam representao sindical.

    (C) todos os conflitos decorrentes de relaes de tra-

    balho e alguns casos de relaes de emprego, sem-pre nos termos da lei especfica.

    (D) os conflitos decorrentes de relaes de emprego e,

    mediante lei ou conveno coletiva, outras contro-vrsias decorrentes de relao de trabalho.

    (E) todos os conflitos decorrentes das relaes de tra-

    balho, exceto naqueles em que forem parte os entes de direito pblico externo e da Administrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    33. Da deciso proferida pela Vara do Trabalho cabe recurso

    (A) de revista, independentemente da matria decidida. (B) ordinrio, independentemente da matria decidida. (C) extraordinrio, se a deciso versar sobre matria

    constitucional. (D) de revista, se a deciso versar sobre matria cons-

    titucional. (E) ordinrio, se a deciso versar sobre matria cons-

    titucional. _________________________________________________________

    34. O direito processual comum (A) no se aplica ao processo do trabalho. (B) tem aplicao naquilo que favorea ao trabalhador

    reclamante. (C) fonte subsidiria do direito processual do trabalho

    nas hipteses expressamente autorizadas por lei. (D) se aplica, de forma irrestrita, ao processo do tra-

    balho. (E) fonte subsidiria do direito processual do trabalho,

    em caso de omisso e naquilo que no for incom-patvel.

    _________________________________________________________

    35. A reclamada notificada, via postal, recebendo a notifi-cao na quarta-feira, dia 12, sendo conferido o prazo de 8 dias para a prtica de um ato processual. O dia 20, uma quinta feira, feriado nacional, e, na sexta-feira, dia 21, no haver expediente na Justia do Trabalho. O ltimo dia de prazo para cumprimento do ato processual ser o dia

    (A) 19. (B) 20. (C) 24. (D) 25. (E) 26.

    _________________________________________________________

    Noes de Direito Administrativo 36. O municpio de Salvador contratou, por intermdio

    de licitao, na modalidade prego, que foi instituda pela Lei no 10.520/2002, empresa especializada na prestao de servios de informtica. Considerando a modalidade licitatria escolhida pelo administrador municipal, correto afirmar que

    (A) a contratao de grande vulto, porque a moda-

    lidade licitatria escolhida aplica-se s contrataes cujo valor estimado seja superior a R$ 1.500.000,00 (um milho e quinhentos mil reais).

    (B) a Administrao contratou servios comuns de in-formtica, considerados aqueles cujos padres de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificaes usuais no mercado.

    (C) participaram do certame no mnimo trs licitantes convidados pela Administrao, porque o prego a modalidade de licitao que se realiza entre inte-ressados do ramo pertinente ao seu objeto, cadas-trados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 3 pela unidade administrativa.

    (D) a contratao de pequeno vulto, porque a mo-dalidade licitatria escolhida aplica-se s contra-taes cujo valor estimado seja de at R$ 8.000,00 (oito mil reais).

    (E) para o julgamento e classificao das propostas foi adotado o critrio tcnica e preo, porque o prego a modalidade licitatria aplicvel s licitaes des-tinadas a contratar objeto que possa ser executado com diferentes metodologias ou tecnologias de domnio restrito no mercado, pontuando-se as van-tagens e qualidades oferecidas para cada produto ou soluo.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 8 TRT5R-An.Jud.-Administrativa-C03

    37. Os contratos administrativos distinguem-se dos contratos privados, dentre outras razes, pela presena, nos pri-meiros, das denominadas clusulas exorbitantes, tambm chamadas de clusulas de privilgio ou de prerrogativa. Exemplificam essas, as clusulas que

    (A) asseguram a uma das partes o direito ao reequilbrio econmico-financeiro do contrato.

    (B) estabeleam o preo e as condies de pagamento, os crditos, a data base e periodicidade do reajus-tamento de preos, os critrios de atualizao mone-tria entre a data do inadimplemento das obrigaes e a do efetivo pagamento.

    (C) estabeleam o objeto da avena e seus elementos caractersticos.

    (D) asseguram Administrao o poder de aplicar pe-nalidades ao contratado e de responsabiliz-lo sem a necessidade de recurso ao judicirio.

    (E) estabeleam o crdito pelo qual ocorrer a despesa, com indicao da classificao funcional program-tica e da categoria econmica.

    _________________________________________________________ 38. No que diz respeito ao controle que o Poder Judicirio

    exerce sobre os atos administrativos, correto afirmar que os atos administrativos discricionrios

    (A) no se distinguem dos denominados atos admi-nistrativos vinculados, isso em razo do alar-gamento do princpio da legalidade ocorrido a partir da Constituio Federal de 1988.

    (B) tm todos os elementos definidos em lei, cabendo ao judicirio examinar, em todos os aspectos, a con-formidade do ato com a lei.

    (C) possibilita o controle judicial, mas ter que respeitar o espao de escolha e deciso administrativa, nos limites em que assegurado Administrao pela lei.

    (D) no h restringem o controle exercido pelo Poder Judicirio, a partir da Constituio Federal de 1988, em razo do princpio da inafastabilidade da juris-dio.

    (E) no pode ser controlado pelo Poder Judicirio, estando sujeito, no entanto, revogao, que consiste na retirada do ato que se d por razes de oportunidade e convenincia.

    39. A Administrao pblica, ao desempenhar o poder regula-mentar, exerce funo de natureza

    (A) executiva, cuja formalizao se processa, basica-

    mente, por decretos e regulamentos, que so atos emanados apenas do Chefe do Executivo para complementar as leis.

    (B) normativa, porquanto expede atos de efeitos gerais

    e abstratos, cuja formalizao se processa, basica-mente, por decretos, que so atos emanados do Chefe do Executivo para complementar as leis, in-serido-se no poder regulamentar os atos normativos editados por outras autoridades administrativas, co-mo o caso de instrues normativas, resolues e portarias.

    (C) normativa, cuja formalizao se processa, basica-

    mente, por decretos e regulamentos, que so atos emanados do Chefe do Executivo para complemen-tar as leis, no se inserindo no poder regulamentar os atos normativos editados por outras autoridades administrativas.

    (D) legislativa, porque expede normas com efeitos

    individuais e concretos, cuja formalizao se proces-sa, basicamente, por decretos e regulamentos, que so atos emanados do chefe do executivo para ex-plicitao das leis, no se inserindo no poder regu-lamentar os atos normativos editados por outras autoridades administrativas.

    (E) executiva, porque expede atos gerais e abstratos

    emanados do Poder Executivo, cuja formalizao se processa, basicamente, por decretos e regulamen-tos, que so atos emanados do Chefe do Executivo para complementar as leis, inserido-se, por essa razo, no poder regulamentar os atos normativos editados por outras autoridades administrativas, co-mo o caso de instrues normativas, resolues e portarias.

    _________________________________________________________

    40. A Lei no 8.429/1992 cuida da denominada Ao de Improbidade Administrativa. Para os fins da referida lei, pode ser identificado como sujeito ativo da ao de im-probidade, ou seja, como autor mprobo da conduta aque-le que pratica o ato de improbidade, concorre para sua prtica ou dela obtm benefcios. Considerando o sistema adotado pela lei, correto afirmar que

    (A) imprescindvel manter vnculo jurdico formal com

    o Estado para sofrer os seus influxos, porque a nor-ma dirigida aos agentes pblicos.

    (B) os agentes pblicos integrantes do Poder Executivo

    sujeitam-se aos seus influxos, que, no entanto, no alcanam os integrantes das Casas legislativas, os magistrados e membros do Ministrio Pblico.

    (C) os empregados de empresas pblicas e sociedades

    de economia mista, por no se qualificarem tecnica-mente como servidores pblicos, mas como empre-gados privados, no podem ter a si atribuda a au-toria de conduta de improbidade.

    (D) um dirigente de entidade privada subvencionada

    pelo Poder Pblico pode ser sujeito ativo do ato de improbidade, desde que pratique conduta tipificvel como tal.

    (E) os agentes polticos e os agentes colaboradores no

    se sujeitam aos seus influxos, porque no se en-quadram, para os efeitos legais, como agentes pblicos.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TRT5R-An.Jud.-Administrativa-C03 9

    Gesto Pblica

    41. Sobre Estrutura Organizacional, considere os conceitos a

    seguir: I. de Staff: planejada e formalmente representada

    em organogramas.

    II. Informal: deriva da interao social, reconhecida oficialmente na organizao, tambm denomina-da Personograma.

    III. de Linha ou Linear: baseia-se nas operaes e tem

    como caracterstica a especialidade das funes.

    IV. de Comisso: segundo Cury (2000), baseia-se na chefia colegiada para a tomada de decises polticas e estratgicas da empresa.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, II e III, apenas. (B) II, III e IV, apenas. (C) I, II, III e IV. (D) I, II e IV, apenas. (E) I e IV, apenas.

    _________________________________________________________ 42. O processo de Planejamento Estratgico torna-se uma

    prtica essencial na Administrao, seja ela pblica ou privada, devido

    (A) a obrigatoriedade intrnseca de fixao de metas e

    prazos para orientao e preveno dos meios para alcan-los.

    (B) ao benefcio que este processo traz s organiza-

    es, dentre eles destaca-se a elevao da efi-cincia, eficcia e efetividade da organizao.

    (C) ao fato do Planejamento Estratgico reforar o

    modelo de Gesto Burocrtico. (D) ao fato de ser um instrumento de ao pblica e

    reconhecido como uma imposio constitucional. (E) ao estmulo que ele representa no desenvolvimento

    econmico, tendo como preocupao o bem comum. _________________________________________________________ 43. Considere: I. o planejamento de curto prazo e refere-se

    geralmente operao especfica.

    II. Trata de objetivos globais e definidos no longo prazo.

    III. Traz, geralmente, objetivos divisionais ou departa-

    mentais relacionados com as reas da organizao. Referem-se respectivamente aos planejamentos Ttico e

    Estratgico, o que consta em

    (A) III e I. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e III. (E) III e II.

    44. A finalidade da Comunicao Governamental, segundo PALUDO (2010), deve contemplar

    (A) todas as aes e atividades desempenhadas pelo

    governo e seus rgos para apresentar as infor-maes e a prestao de contas.

    (B) a estratgica de planejamento voltada ao contexto

    de uma empresa, utilizando a assessoria de im-prensa e a comunicao interna.

    (C) o processo poltico de interao no qual prevalecem

    a expresso, a interpretao e o dilogo. (D) os sistemas de transmisso de mensagens para um

    pblico vasto, disperso e heterogneo, utilizando reas da imprensa peridica, rdio, televiso e ci-nema.

    (E) o estabelecimento da comunicao em um ambiente

    eticamente desafiador, rapidamente mutvel, politi-camente sensvel, movido a conflitos, culturalmente diversificado, utilizando mdias digitais e tradi-cionais.

    _________________________________________________________

    45. A Gesto por Processos otimiza os resultados das or-ganizaes pblicas, uma vez que desmistifica a buro-cracia enraizada, melhorando os processos de atendimen-to e aumentando a eficcia. A gesto por processo exige das organizaes

    (A) a definio da cadeia de valor. (B) a reduo de custos e de erros na execuo das

    atividades. (C) o auxilio para implementao da estratgia organiza-

    cional. (D) a permisso para que as atividades sejam feitas de

    forma integrada, avaliadas e sempre com foco no resultado final.

    (E) o investimento em TI, pessoas e agregao de valor

    aos clientes. _________________________________________________________

    46. caracterstica da Administrao Pblica Gerencial

    (A) definir procedimentos para contratao de pessoal e compra de bens e servios.

    (B) apoiar-se na noo geral de interesse pblico. (C) utilizar indicadores de desempenho em contratos de

    gesto. (D) satisfazer as demandas do cidado. (E) ser autorreferente.

    _________________________________________________________

    47. O Planejamento pode ser entendido como um processo in-terativo que se desdobra em etapas diferenciadas e, sen-do o planejamento a racionalizao do processo decisrio, essas etapas tm, necessariamente, o mesmo sentido da-quelas identificadas no processo de deciso.

    (Pereira, Jos Matias. Manual de Gesto Pblica Con-tempornea. So Paulo: Atlas 2008)

    Dentre as fases do Planejamento Estratgico, NO se

    inclui

    (A) a operao. (B) a anlise SWOT. (C) a viso de futuro. (D) o plano de implementao de objetivos. (E) a estratgia a ser adotada.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 10 TRT5R-An.Jud.-Administrativa-C03

    Noes de Oramento Pblico

    48. O contabilista do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Re-

    gio Bahia TRT/BA verificou que no ms de janeiro ocorreram fatos relacionados a: servios de terceiros, con-tribuio de previdncia social e instalaes. Dessa forma, os lanamentos contbeis referentes a esses fatos en-volveram, respectivamente, despesas

    (A) corrente, corrente e corrente. (B) corrente, corrente e de capital. (C) corrente, de capital e de capital. (D) de capital, corrente e de capital. (E) de capital, de capital e corrente.

    _________________________________________________________ 49. A execuo do oramento do TRT/BA necessitou da aber-

    tura de crdito adicional para reforo de dotao ora-mentria. Nesse caso, dever ser aberto um crdito

    (A) suplementar, autorizado por lei. (B) especial, autorizado por lei. (C) extraordinrio, autorizado por lei. (D) especial, autorizado por decreto do executivo. (E) suplementar, autorizado por decreto do executivo.

    _________________________________________________________

    50. A Lei de Responsabilidade Fiscal LRF estabelece nor-mas de finanas pblicas voltadas para a responsa-bilidade na gesto fiscal dos administradores dos rgos pblicos, o que inclui o TRT/BA. Nos termos previstos nes-se regramento, a despesa objeto de dotao especfica e suficiente, ou que esteja abrangida por crdito genrico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espcie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, no sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exerccio, considerada adequada com

    (A) a Lei de Diretrizes Oramentrias. (B) o Plano Plurianual. (C) a Lei Oramentria Anual. (D) o relatrio resumido da execuo oramentria. (E) o relatrio de gesto fiscal.

    _________________________________________________________ 51. Dentre as obrigaes estabelecidas pela Lei de Respon-

    sabilidade Fiscal LRF ao Presidente do TRT/BA est a de assinar documento que tem, entre outras informaes, um comparativo com os limites para a despesa com pes-soal, distinguindo inativos e pensionistas. Esse docu-mento

    (A) o relatrio resumido da execuo oramentria. (B) o parecer prvio. (C) a prestao de contas. (D) o plano de execuo oramentria. (E) o relatrio de gesto fiscal.

    52. A previso das receitas que sero destinadas para que o TRT/BA possa realizar suas despesas para o exerccio de sua competncia constitucional integra a proposta do oramento da Unio. regra atinente s emendas para a alterao dessa proposta a

    (A) compatibilidade com o Plano Plurianual ou com a Lei

    de Diretrizes Oramentrias. (B) indicao dos recursos necessrios, no sendo

    admitidos os provenientes de anulao de despesa. (C) anlise por uma comisso mista permanente de Se-

    nadores e Deputados. (D) possibilidade de alterao limitada a 40% do

    oramento inicialmente previsto. (E) possibilidade nica de alterao ser para dotao de

    pessoal e encargos. _________________________________________________________

    Noes de Administrao de Recursos Humanos

    53. Em um contexto em constantes mudanas e transforma-

    es, o processo de Avaliao do Desempenho torna-se cada vez mais necessrio nas organizaes para verificar

    (A) os rumos, rpida e continuamente, para eventuais

    correes ou alteraes. (B) os indicadores ligados ao cliente. (C) a comparao de funcionrios de dois a dois. (D) o entrosamento com o treinamento. (E) a responsabilidade de linha e a funo de staff.

    _________________________________________________________

    54. Considere: I. O lder procura ser um membro igual aos outros do

    grupo e no define como as tarefas devem ser exe-cutadas. objetivo e quando critica ou elogia limita-se aos fatos.

    II. O lder baseia-se na maturidade dos integrantes

    para definir sua forma de atuao. III. o grupo que decide sobre a diviso de tarefas e

    escolhe os companheiros sem a participao direta do lder.

    Os estilos de liderana I, II e III correspondem res-

    pectivamente a:

    (A) I Democrtico, II Situacional, III Liberal.

    (B) I Liberal, II Autocrtico, III Democrtico.

    (C) I Situacional, II Democrtico, III Autocrtico.

    (D) I Liberal, II Autocrtico, III Situacional.

    (E) I Democrtico, II Liberal, III Situacional.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TRT5R-An.Jud.-Administrativa-C03 11

    55. O desempenho organizacional influenciado por um conjunto de prticas de gesto de pessoas e isso tem a capacidade de aumentar a vantagem competitividade or-ganizacional. Essa descrio corresponde aos pressu-postos que sustentam a

    (A) poltica de indicadores de pessoas.

    (B) gesto estratgica de pessoas.

    (C) assessoria de RH.

    (D) gesto de performance organizacional.

    (E) definio de estratgia organizacional. _________________________________________________________ 56. O indivduo, o grupo, a organizao e a comunidade so

    sistemas dinmicos e vivos de adaptao, ajustamento e reorganizao, como condio bsica de sua sobrevivn-cia em um ambiente de mudana.

    (Chiavenato, 2009). Considerando o conceito apresentado, NO corresponde

    a um tipo de mudana nas organizaes:

    (A) Produtos e servios. (B) Estrutural. (C) Tecnolgica. (D) Cultural. (E) Contingencial.

    _________________________________________________________ 57. Reflete o grau de satisfao do pessoal com o ambiente

    interno da empresa. Est vinculado motivao, leal-dade e identificao com a empresa, colaborao en-tre as pessoas, ao interesse no trabalho, facilidade das comunicaes internas, aos relacionamentos entre as pes-soas, aos sentimentos e emoes, integrao da equipe e outras variveis intervenientes, conforme definidas por Likert.

    (Lacombe, 2011) O conceito de Likert converge para

    (A) o treinamento e desenvolvimento de pessoal. (B) a cultura organizacional. (C) a avaliao do desempenho. (D) o clima organizacional. (E) a comunicao empresarial.

    Noes de Administrao de Recursos Materiais

    58. O responsvel pela rea de armazenagem precisa rever o mtodo de avaliao de estoques para reduzir os custos. Se ele usar o mtodo

    I. UEPS, o custo dos itens que sarem do estoque

    ser repercutido no custo dos itens comprados re-centemente, permitindo reduzir os lucros.

    II. PEPS, o custo dos itens que sarem do estoque

    impactar nos custos de armazenagem, pois sero comparados aos custos mais antigos.

    III. CUSTO PADRO, o custo dos itens que sarem do

    estoque estar previsto no planejamento ora-mentrio e ser um custo ideal a ser perseguido.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.

    (B) I e II, apenas.

    (C) I, II e III.

    (D) II e III, apenas.

    (E) III, apenas. _________________________________________________________

    59. Consiste em emitir um pedido de compras, com qualidade igual ao Lote Econmico (ou outro, a critrio do adminis-trador de materiais), sempre que o nvel de estoques atin-gir o ponto de pedido.

    Essa definio refere-se ao modelo denominado

    (A) Sistema de duas gavetas.

    (B) Reposio Peridica.

    (C) Sistemas hbridos de estoque.

    (D) Lote econmico com desconto.

    (E) Reposio Contnua. _________________________________________________________

    60. As perdas e alteraes sofridas pelo patrimnio mobilirio pblico, por conta da depreciao e outros fatores, sero reconhecidos em obedincia ao Princpio da

    (A) Legalidade.

    (B) Prudncia.

    (C) Transparncia.

    (D) Competncia.

    (E) Hegemonia.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 12 TRT5R-An.Jud.-Administrativa-C03

    DISCURSIVA-REDAO

    Ateno: Devero ser rigorosamente observados os limites mnimo de 20 linhas e mximo de 30 linhas. Conforme Edital do Concurso, ser atribuda nota ZERO Prova Discursiva-Redao que for assinada, na folha de respostas definitiva, fora do

    campo de assinatura do candidato, apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificao do candidato. NO necessria a colocao de Ttulo na Prova Discursiva-Redao. Em hiptese alguma o rascunho elaborado pelo candidato ser considerado na correo da Prova Discursiva-Redao.

    Para Roberto Mangabeira Unger, o Brasil fervilha de energia humana, mas um pas no qual a maioria no tem

    como transformar essa energia em ao fecunda. (Folha de So Paulo. Opinio. 09/05/2013)

    Algumas das propostas de superao desse impasse, sob a ptica de Unger, incluem: Seguir rumo a um modelo de desenvolvimento que assegure a primazia dos interesses do trabalho e da produo.

    Fazer, portanto, com que a democratizao de oportunidades para trabalhar e produzir seja o prprio motor do crescimento econmico.

    (Adaptado de: law. harvard. edu/unger)

    Considerando o que est transcrito acima, redija um texto dissertativo-argumentativo, posicionando-se a respeito do

    seguinte tema:

    Crescimento econmico, trabalho e aprofundamento do iderio democrtico.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001