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1 CEM – CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER ANALISTA TRF 5ª REGIÃO TRIBUTÁRIO Plano Intensivo

ANALISTA TRF 5ª REGIÃO - s3-sa-east-1.amazonaws.com · Questões Questão 1: FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/Execução de Mandados/2012 Assunto: Taxas (CF/1988 e CTN) ... Assunto:

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GM

CEM – CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER

ANALISTA

TRF

5ª REGIÃO

TRIBUTÁRIO

Plano Intensivo

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Sumário

Questões ................................................................................................................................... 3

Gabarito .................................................................................................................................. 17

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Questões

Questão 1: FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/Execução de Mandados/2012

Assunto: Taxas (CF/1988 e CTN)

Em relação às taxas, é correto afirmar:

a) Para ser cobrada pelo Distrito Federal, dentre outras esferas da organização político-

administrativa, no âmbito de suas respectivas atribuições, seu fato gerador é também o

exercício do poder de polícia.

b) A competência residual permite a cobrança da taxa com base de cálculo idêntica à dos

impostos, ou cuja base de cálculo esteja em função do capital das empresas.

c) Esse tributo pode ter como fato gerador a prestação de um serviço público, indivisível e

efetivo, mas não aquele colocado à disposição do contribuinte, ainda que de uso compulsório.

d) O referido tributo independe de uma atuação estatal, como o exercício do poder de polícia

da Administração Pública federal, estadual ou municipal.

e) É classificada entre os tributos não-vinculados e indiretos, confundindo-se, de regra, com

os preços públicos.

Questão 2: FCC - AJ TRF3/TRF 3/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014

Assunto: Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar (arts. 150 a 152 da CF)

A Constituição Federal veda expressamente a bitributação e o “bis in idem”. Sobre este tema,

a) não existe vedação de incidência sobre um mesmo fato gerador de dois tributos de

espécies diferentes, como taxa e imposto, tendo em vista que a taxa é tributo vinculado a uma

prévia atividade estatal, enquanto o imposto é tributo não vinculado.

b) a vedação se restringe apenas às taxas entre si, tendo em vista que sobre um mesmo

serviço não podem incidir duas ou mais taxas diferentes.

c) a vedação não alcança os impostos residuais, de competência da União, que poderão ter,

por disposição expressa, base de cálculo ou fato gerador próprio dos impostos já

discriminados na Constituição Federal.

d) a vedação alcança os impostos extraordinários, que não poderão ter base de cálculo ou

fato gerador próprio de impostos já discriminados na Constituição Federal, ainda que de

competência de outro ente federado, diferente daquele que o esteja instituindo.

e) a vedação não alcança, via de regra, as contribuições sociais, que podem ter mesmo fato

gerador de imposto, tendo em vista que as contribuições sociais têm destinação necessária

do produto da arrecadação, o que importa em distinção na materialidade relativamente ao

imposto.

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Questão 3: FCC - AJ TRF3/TRF 3/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014

Assunto: Princípios Tributários

A partir da noção acerca das limitações constitucionais ao poder de tributar,

a) a legalidade é uma regra absoluta quando se trata de instituição, majoração e redução de

tributos, por alteração de base de cálculo ou de alíquota, salvo as exceções constitucionais.

b) na alteração que implique redução de tributo, beneficiando o contribuinte quer por

alteração de base de cálculo, quer por alteração de alíquota, não se aplicam as regras da

legalidade, anterioridade e irretroatividade.

c) a irretroatividade da lei tributária é uma regra absoluta, quer para criar, majorar ou reduzir

tributos, independente de benefício ou prejuízo para o contribuinte.

d) a anterioridade da lei tributária é uma regra que sempre deve ser aplicada no caso de

modificação da lei que veicula tributo, salvo as exceções constitucionais.

e) limitam o exercício da capacidade tributária ativa para instituir ou modificador tributos,

sendo considerados verdadeiros direitos fundamentais do contribuinte.

Questão 4: FCC - AJ TRF4/TRF 4/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014

Assunto: Princípios Tributários

Considerando os critérios de tributação, são tributos com tributação não-cumulativa e

progressiva, respectivamente,

a) ICMS e IPI.

b) ICMS e IOF.

c) IPI e IR.

d) IR e IOF.

e) IOF e ICMS.

Questão 5: FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/"Sem Especialidade"/2012

Assunto: Imunidades Tributárias

Em matéria tributária, de modo geral, NÃO pode ser considerada imunidade constitucional,

dentre outras situações:

a) a proibição à tributação de livros, dos jornais e dos periódicos, bem como do papel

destinado à sua impressão.

b) o conjunto de favores concedidos por lei, dispensando o pagamento de um tributo devido,

compreendendo todos os contribuintes do território da entidade tributante ou de

determinada região.

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c) a vedação à instituição de tributos interestaduais ou intermunicipais, objetivando

estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou de mercadorias, com exclusão da cobrança

de pedágio.

d) o não cabimento de tributação entre si das pessoas jurídicas de Direito Público interno

sobre o patrimônio, a renda ou os serviços, com exclusão de situações específicas.

e) a impossibilidade de tributação sobre o patrimônio, a renda ou serviços das instituições de

educação ou assistência social, com exclusão de situações específicas.

Questão 6: FCC - AJ TRF3/TRF 3/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014

Assunto: Imunidades Tributárias

Em relação às limitações constitucionais ao poder de tributar, considere:

I. A renda auferida pelas igrejas com dízimo (doação em dinheiro feita pelos fiéis) é imune de

imposto de renda.

II. Em razão da imunidade recíproca, os Municípios são imunes ao imposto sobre a

propriedade de veículo automotor, desde que os veículos estejam afetados a uma finalidade

pública.

III. As autarquias e fundações públicas não são alcançadas pela imunidade recíproca de

tributos quando prestadoras de serviço público remunerado por taxa ou tarifa.

IV. A norma constitucional que prevê concessão de imunidade para as instituições de

educação e de assistência social, sem fins lucrativos é de eficácia contida ou restringível, pois

pode ser regulamentada por lei complementar que irá definir os requisitos para a concessão

da imunidade.

Está correto o que consta APENAS em

a) I e IV.

b) II e III.

c) I e II.

d) III e IV.

e) I, II e IV.

Questão 7: FCC - AJ TRF1/TRF 1/Apoio Especializado/Contadoria/2011

Assunto: Competência Tributária (CF/1988 e CTN)

Considere a arrecadação dos seguintes impostos (Valores em reais):

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O montante de impostos arrecadados de competência de cada ente da federação foi, em reais,

a) União − 800; Estado − 250 e Município − 650.

b) União − 750; Estado − 250 e Município − 700.

c) União − 950; Estado − 300 e Município − 450.

d) União − 800; Estado − 300 e Município − 600.

e) União − 650; Estado − 300 e Município − 750.

Questão 8: FCC - AJ TRF5/TRF 5/Judiciária/"Sem Especialidade"/2013

Assunto: Competência Tributária (CF/1988 e CTN)

Sobre competência legislativa em matéria tributária, é correto afirmar:

a) A União tem sempre competência exclusiva para instituir contribuição social para

seguridade social de todos os serviços públicos dos entes da Federação.

b) Os entes da Federação têm competência comum para instituir contribuição de intervenção

no domínio econômico.

c) A competência para instituição de impostos vem discriminada na Constituição Federal

para cada um dos entes da Federação.

d) A competência para instituição de imposto residual é privativa da União, muito embora

seja cabível delegação desta competência aos Estados-membros e Distrito Federal mediante

lei complementar.

e) A competência para instituição do ITR é de competência da União, mas a Constituição

Federal admite expressamente a delegação desta competência aos Municípios, nos termos de

lei complementar que regulamente as hipóteses e forma de delegação.

Questão 9: FCC - AJ TRF3/TRF 3/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014

Assunto: Conceitos sobre Competência Tributária

A competência legislativa em matéria tributária é

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a) fixada por lei complementar federal, que atualmente é o Código Tributário Nacional.

b) administrativa, conferida somente aos entes da Administração Pública Direta Estatal e

Paraestatal.

c) constitucional exclusiva para instituir impostos, empréstimo compulsório e contribuições

de intervenção no domínio econômico, e comum em relação às taxas e contribuição de

melhoria.

d) suplementar em relação à instituição de taxas, contribuições e impostos, e privativa à

instituição de empréstimos compulsórios e impostos residual e extraordinário.

e) é concorrente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para legislar

sobre normas gerais em matéria tributária, mediante lei complementar.

Questão 10: FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/Execução de Mandados/2012

Assunto: Competência Tributária da União

Dentre outros, são impostos do Distrito Federal e da União, respectivamente, aqueles

a) sobre propriedade de veículos automotores e sobre transmissão causa mortis, de bens ou

direitos.

b) sobre operações de crédito e câmbio e sobre prestação de serviços de comunicações.

c) sobre doação de quaisquer bens ou direitos e sobre operações relativas a títulos ou valores

imobiliários.

d) referentes ao exercício da competência residual e sobre operações relativas a prestação

de serviço de transporte interestadual.

e) sobre produtos industrializados e sobre doação de bens móveis, imóveis ou de direitos.

Questão 11: FCC - AJ TRF5/TRF 5/Judiciária/"Sem Especialidade"/2013

Assunto: Bitributação e bis in idem

Admite-se constitucionalmente a bitributação e o bis in idem na seguinte hipótese:

a) imposto de competência dos Estados pela União, para incidir em Território Federal.

b) contribuição de melhoria.

c) imposto residual de competência da União.

d) imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza pelos Estados-membros e

Municípios em relação aos seus servidores públicos.

e) imposto extraordinário, pela União, na iminência ou no caso de guerra externa.

Questão 12: FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/Execução de Mandados/2012

Assunto: Fato Gerador (arts. 114 a 118 do CTN)

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Em relação à norma jurídica tributária, analise:

I. O fato ocorrido está fora do alcance da regra jurídica, não nascendo assim a obrigação de

pagar o tributo. O fato ocorrido é atípico.

II. O fato gerador não ocorre, visto que, mesmo que haja uma lei, ordinária ou complementar,

a Constituição Federal prevalece. Logo a lei infra-constitucional não pode obrigar o

pagamento do tributo.

III. O fato gerador descrito na lei no mundo fático ou fenomênico ocorre concretamente.

Tais situações dizem respeito, respectivamente, à

a) não incidência, isenção e incidência.

b) imunidade, não incidência e incidência.

c) imunidade, isenção e fato imponível.

d) isenção, não incidência e incidência.

e) não incidência, imunidade e fato imponível.

Questão 13: FCC - AJ TRF3/TRF 3/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014

Assunto: Fato Gerador (arts. 114 a 118 do CTN)

Sobre a hipótese de incidência, é correto afirmar que

a) é a descrição abstrata de fato que, se acontecer através do lançamento, faz surgir o crédito

tributário.

b) a mesma norma que descreva a hipótese de incidência deve descrever, objetivamente, as

hipóteses de não incidência tributária.

c) a não incidência tributária, é hipótese de imunidade qualificada pela interpretação a

contrario sensu da hipótese de incidência.

d) a norma que descreve os casos de não incidência tributária tem natureza de isenção

quando se tratar de lei ordinária, mas tem natureza de imunidade quando se tratar de lei

complementar.

e) a não incidência não se confunde com a imunidade, pois esta é ausência expressa em norma

constitucional de competência, enquanto aquela é um fato que não está descrito em norma

como fato gerador de tributo.

Questão 14: FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/"Sem Especialidade"/2012

Assunto: Responsabilidade Tributária (arts. 128 a 138 do CTN)

Samuel vendeu, por escritura pública, um imóvel para Sueli. Haviam débitos referentes ao

imposto predial e territorial urbano. O contrato de venda e compra estipulou a transferência

dessa responsabilidade (quitação dos débitos) para Rafael (então devedor de Samuel), mas

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que deixou de cumpri-la. Nesse caso, a responsabilidade da quitação do débito perante à

Fazenda Pública do Município será

a) de Rafael, ou seja, o terceiro integrante no contrato.

b) de Samuel, ou seja, o vendedor do imóvel.

c) de Sueli, ou seja, a compradora e atual proprietária do imóvel.

d) do vendedor Samuel e da compradora Sueli.

e) da compradora Sueli e do terceiro Rafael.

Questão 15: FCC - AJ TRF4/TRF 4/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014

Assunto: Responsabilidade Tributária (arts. 128 a 138 do CTN)

Tício, Mévio e Portus são sócios em uma empresa de responsabilidade limitada, na proporção

de 1%, 30% e 69%, das quotas sociais, respectivamente. Consta do contrato social que o

representante legal da empresa é Tício. Considerando que a empresa deixou de emitir nota

fiscal e, portanto, de recolher o ICMS devido no período de dezembro de 2010 até fevereiro

de 2013, após regular ação fiscal, foi feita a autuação para pagamento do tributo, multa, juros

e correção monetária. Diante do não pagamento do crédito constituído, foi o mesmo inscrito

em dívida ativa e, após extrair a Certidão da Dívida Ativa − CDA, foi proposta execução fiscal

em face da empresa e dos sócios. Diante dos fatos apresentados,

a) o polo passivo da execução fiscal está correto, tendo em vista que os sócios são

responsáveis pelo crédito correspondente a obrigações tributárias resultantes de atos

praticados em infração de lei, contrato ou estatuto, de forma pessoal.

b) os sócios não devem figurar no polo passivo da execução fiscal, tendo em vista que se trata

de sociedade por quotas de responsabilidade limitada, ou seja, é a empresa, com seu

patrimônio, que responde pelos créditos tributários decorrentes do exercício de sua

atividade, ainda que praticados em infração de lei, contrato ou estatuto.

c) a empresa não deve figurar no polo passivo da execução fiscal, tendo em vista que, no caso

de infração de lei, a responsabilidade é pessoal e exclusiva dos sócios pelo crédito

correspondente a obrigações tributárias resultantes de atos praticados em infração de lei.

d) não há responsabilidade solidária entre os sócios, mas pessoal, que respondem

proporcionalmente no limite de suas quotas sociais, pelos atos que praticam em infração de

lei, bem assim não há solidariedade com a empresa, que somente responde pelo crédito

tributário correspondente a obrigações tributárias efetivamente praticadas.

e) somente o representante legal da empresa, Tício, é que responde pelo crédito

correspondente a obrigações tributárias resultantes de atos praticados em infração de lei, de

forma pessoal, mas a empresa, na qualidade de contribuinte, é devedora do tributo

decorrente do fato gerador efetivamente praticado por ela.

Questão 16: FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/"Sem Especialidade"/2012

Assunto: Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário (arts. 151 a 155-A do CTN)

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Para os fins de suspensão do crédito tributário, analise:

I. Não é o depósito do montante integral que suspende a exigibilidade do crédito tributário e

sim a apresentação da reclamação ou do recurso, precedido de depósito integral.

II. A moratória concedida em caráter geral é a do parcelamento dos débitos fiscais, sendo

certo que a união poderá concedê-la em relação aos tributos de competência dos Estados, do

Distrito Federal ou dos Municípios.

III. O parcelamento é sempre individual e deve ser requerido pelo contribuinte, sendo que, no

caso de não cumprimento, descontadas as parcelas pagas, é possível à Fazenda Pública

executar a dívida, tomando por base as certidões das dívidas ativas.

Nesses casos, está correto o que consta APENAS em

a) I.

b) I e II.

c) II e III.

d) I e III.

e) III.

Questão 17: FCC - AJ TRF4/TRF 4/Judiciária/"Sem Especialidade"/2010

Assunto: Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário (arts. 151 a 155-A do CTN)

NÃO configura hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, entre outras,

a) a moratória.

b) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário

administrativo.

c) a denegação de medida liminar em mandado de segurança ou cautelar de repetição de

indébito.

d) o depósito do seu montante integral.

e) o parcelamento.

Questão 18: FCC - AJ TRF3/TRF 3/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2014

Assunto: Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário (arts. 151 a 155-A do CTN)

Sobre a suspensão da exigibilidade do crédito tributário,

a) a obtenção é possível somente judicialmente.

b) em havendo suspensão, do crédito tributário, cabe ao contribuinte a obtenção de certidão

positiva com efeitos de certidão negativa.

c) não impede a propositura de execução fiscal por parte do Fisco, tendo em vista que a

mesma não suspende prazo decadencial.

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d) também ficam suspensas as obrigações acessórias decorrentes do mesmo tributo, cuja

obrigação principal está suspensa.

e) a oposição de embargos à Execução Fiscal é causa de suspensão da exigibilidade do crédito

tributário expressamente prevista na Lei de Execução Fiscal.

Questão 19: FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/Execução de Mandados/2012

Assunto: Extinção do Crédito Tributário (arts. 156 a 174 do CTN)

No que se refere à extinção do crédito tributário, é INCORRETO afirmar:

a) A remissão é o resgate sempre total da dívida tributária por parte do devedor ou de

terceiro, enquanto que a remição é o ato de perdoar essa dívida, porém parcialmente, ou a

renúncia de um direito.

b) No caso de tributos sujeitos ao lançamento por homologação, o contribuinte calcula o

montante do tributo devido e recolhe antecipadamente aos cofres públicos, ocorrendo a

extinção do crédito tributário sobre a importância paga.

c) No Direito Tributário, a compensação é sempre legal, isto é, só será admitida a

compensação do crédito tributário com dívidas da Fazenda Pública quando a lei

expressamente a autorizar, sendo necessário consenso do sujeito passivo.

d) A hipótese em que a legislação prevê a possibilidade do sujeito passivo pagar a multa com

desconto de 50% (cinquenta por cento), desde que paga até determinada data e com a

desistência da defesa, representa uma forma de transação.

e) A decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita

administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória ocorre quando a decisão é

favorável ao contribuinte. Mas, se desfavorável a este, poderá resolver pelas vias judiciais.

Questão 20: FCC - AJ TRF4/TRF 4/Judiciária/"Sem Especialidade"/2010

Assunto: Extinção do Crédito Tributário (arts. 156 a 174 do CTN)

Pela sistemática tributária em vigor, na hipótese de pagamento indevido,

a) a restituição vence juros capitalizáveis, a partir da decisão, ainda que recorrível, que a

determinar.

b) a restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo

encargo financeiro, somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou,

no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

c) prescreve em cinco anos a ação anulatória da decisão administrativa ou judicial que

denegar a restituição.

d) a restituição parcial do tributo não dará lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros

de mora e das penalidades pecuniárias, mesmo que referentes a infrações de caráter formal

não prejudicadas pela causa da restituição.

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e) o prazo de prescrição é suspenso pelo início da ação judicial de restituição, recomeçando o

seu curso, por inteiro, a partir da data da intimação feita a parte interessada.

Questão 21: FCC - AJ TRF3/TRF 3/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2014

Assunto: Extinção do Crédito Tributário (arts. 156 a 174 do CTN)

A conversão do depósito em renda,

a) pressupõe que exista arrematação de bem penhorado ou depósito como meio de garantir

a execução fiscal e propor embargos à execução fiscal.

b) é procedimento administrativo de suspensão da exigibilidade do crédito tributário em

sede de recurso administrativo.

c) não impede a discussão do crédito tributário em sede de mandado de segurança quando

determinado por meio de penhora on line.

d) autoriza a emissão de certidão positiva com efeitos negativos enquanto não houver

pagamento.

e) é procedimento para extinção do crédito tributário que foi precedido de depósito do

montante integral como medida de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

Questão 22: FCC - AJ TRF4/TRF 4/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014

Assunto: Exclusão do Crédito Tributário (arts. 175 a 182 do CTN)

Sobre a anistia, considere:

I. É causa de extinção do crédito tributário, somente podendo ser concedida por lei do ente

político competente para instituir o tributo.

II. Anistia e remissão são institutos jurídicos sinônimos e significam a extinção do crédito

tributário pelo perdão, somente podendo ser concedidos por lei e desde que haja

preenchimento de certos requisitos legais.

III. Enquanto causa de exclusão do crédito tributário, é o perdão da infração à legislação

tributária, ou seja, quando do lançamento tributário, em tendo havido anistia, não serão

aplicadas as penalidades decorrentes da infração.

IV. Não se aplica a atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo

que não tenham esta qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo

sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele.

V. Não se aplica às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas, salvo

disposição da lei instituidora em contrário.

É correto o que consta APENAS em

a) I, II e III.

b) III, IV e V.

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c) I e IV.

d) II, IV e V.

e) III e IV.

Questão 23: FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/"Sem Especialidade"/2012

Assunto: Administração Tributária (arts. 194 a 208 do CTN)

No que diz respeito à administração tributária, é certo que

a) poderá ser outorgada, a critério da autoridade, a outra pessoa jurídica de Direito Público a

realização e a fiscalização do cumprimento das vendas e prestações, desde que por decreto.

b) uma das características da dívida ativa é que a Fazenda Pública a constitui unilateralmente,

sendo que a presunção de certeza e liquidez é juris tantum, por admitir prova em contrário.

c) as entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu ofício, atividade ou profissão,

são obrigadas, em qualquer hipótese, a prestar à autoridade administrativa todas as

informações que disponham em relação aos bens e negócios de terceiros.

d) a certidão expedida com a ressalva da existência de créditos tributários não vencidos ou

em curso de cobrança executiva, em que tenha sido efetivada a penhora, não tem os mesmos

efeitos da certidão negativa.

e) todas as normas pertinentes à fiscalização têm a natureza das regras de Direito Tributário

e Direito Penal-Tributário, vedada sua concretização por meio das normas de Direito

Administrativo ou de Direito Civil.

Questão 24: FCC - AJ TRF4/TRF 4/Judiciária/"Sem Especialidade"/2010

Assunto: Administração Tributária (arts. 194 a 208 do CTN)

Em relação à administração tributária, é INCORRETO afirmar:

a) Não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de

examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais,

dos comerciantes industriais

ou produtores, ou da obrigação destes de exibilos.

b) A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda

Pública,responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e

juros de mora acrescidos.

c) Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente

inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para

pagamento pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.

d) É vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação

obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de

terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

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GM

e) A dívida inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-

constituída, presunção esta absoluta, não podendo ser ilidida por prova ainda que inequívoca,

a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite

Questão 25: FCC - AJ TRF3/TRF 3/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2014

Assunto: Dívida Ativa Tributária (arts. 201 a 204 do CTN)

Sobre o crédito tributário, é correto afirmar que

a) não pode ser objeto de lançamento enquanto estiver suspensa sua exigibilidade.

b) é exigível judicialmente a partir do momento em que o contribuinte é notificado

validamente do lançamento efetuado.

c) pressupõe inscrição em dívida ativa para se tornar exigível por Execução Fiscal, salvo se

for concedido parcelamento do débito.

d) as causas de suspensão da exigibilidade não impedem o lançamento tributário, nem a

inscrição em dívida ativa e a execução fiscal, mas impedem a arrematação ou adjudicação para

satisfação do débito.

e) tem as causas de suspensão da exigibilidade eficazes somente antes do lançamento, pois

após sua realização não é mais possível impedir que o Fisco cobre o crédito a que tem direito.

Questão 26: FCC - AJ TRF4/TRF 4/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014

Assunto: Dívida Ativa Tributária (arts. 201 a 204 do CTN)

Considerando o mecanismo jurídico-tributário,

a) o crédito tributário se torna exequível a partir de sua inscrição na dívida ativa.

b) com o surgimento da obrigação tributária o crédito tributário passa a ser exigível.

c) com a ocorrência do fato gerador já existe formalmente o crédito tributário, declarado pela

obrigação tributária, da qual é indissociável.

d) a obrigação tributária pressupõe a existência de crédito tributário devidamente

constituído, pois a partir de sua existência já se torna o mesmo exequível.

e) a exequibilidade do crédito tributário surge com o lançamento tributário, mas sua

exigibilidade somente acontece a partir de sua inscrição na dívida ativa.

Questão 27: FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/"Sem Especialidade"/2012

Assunto: Repartição Constitucional de Receitas Tributárias (arts. 157 a 162 da CF)

Analise:

I. 20% (vinte por cento) do produto da arrecadação do imposto que a União pode instituir no

exercício de sua competência tributária residual.

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GM

II. 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre

operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte

interestadual e intermunicipal e de comunicação.

Para os fins da repartição das receitas tributárias, esses percentuais são pertencentes, dentre

as esferas de organização político-administrativa, respectivamente,

a) ao Distrito Federal e à União.

b) aos Estados e à União.

c) aos Municípios e ao Distrito Federal.

d) aos Municípios e à União.

e) aos Estados e aos Municípios.

Questão 28: FCC - AJ TRF3/TRF 3/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2014

Assunto: Repartição Constitucional de Receitas Tributárias (arts. 157 a 162 da CF)

Sobre repartição de receitas tributárias, analise os itens a seguir:

I. Os Estados repartem com os Municípios o produto de sua arrecadação com o ICMS.

II. A União reparte o produto de sua arrecadação com Imposto sobre a Renda Pessoa Física

incidente na fonte com os Estados e Municípios.

III. Os Municípios repartem o produto de sua arrecadação com Imposto sobre Serviços de

Qualquer Natureza com os Estados.

IV. O ente federado que institui empréstimo compulsório tem que repartir 25% do produto

da arrecadação com os demais entes, em partes iguais.

V. A União reparte com os Estados e Distrito Federal o produto de sua arrecadação com

imposto residual.

Está correto o que consta APENAS em

a) I e V.

b) II e IV.

c) III e V.

d) I, II e IV.

e) III, IV e V.

Questão 29: FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/Execução de Mandados/2012

Assunto: Tópicos Variados de Direito Tributário

Tendo em vista as espécies tributárias e as limitações ao poder de tributar, analise:

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I. Para a determinação da espécie tributária, são relevantes ou imprescindíveis a

denominação do tributo, sua característica formal ou a destinação legal do produto da

arrecadação.

II. A bitributação exprime a exigência da mesma imposição fiscal por duas vezes e a expressão

bis in idem significa tributo repetido sobre a mesma coisa, isto é, exigência de um imposto

duas vezes.

III. As contribuições para a Previdência Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço, dentre outras, é de natureza tributária, aplicando-se-lhes as normas gerais de Direito

Tributário na sua cobrança e instituição.

Nesses casos, está correto SOMENTE o que consta em

a) II.

b) I e II.

c) I e III.

d) II e III.

e) I.

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Gabarito

1) A 2) E 3) B 4) C 5) B 6) A 7) D 8) C 9) C 10) C

11) E 12) E 13) E 14) C 15) E 16) D 17) C 18) B 19) A 20) B 21) E 22) B 23) B 24) E 25) C 26) A 27) E 28) A 29) A