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Anamnese Corporal
Prof: Miriam Junqueira 1
TERMINOLOGIA:- “Celulite”: Palavra latina (celulae): inflamação do tecido celular- Fibro edema gelóide (ginóide) (FEG) = Fibro edema
gelóide “subcutâneo”- Hidrolipodistrofia ginóide (HLDG)- Paniculopatia edemato- fibroesclerótica e paniculose- Lipoesclerose nodular- Dermatoniculopatia aguda- Lipodistrofia localizada (??????)
Prof: Miriam Junqueira 2
HIDROLIPODISTROFIA GINÓIDE (HLDG):
• Hidro = retenção hídrica• Lipo = alteração no tamanho dos adipócitos• Distrofia = Desordem das trocas
metabólicas• Gino = designativo de mulher• Óide = forma de
Prof: Miriam Junqueira 3
HISTÓRICO:
- 1816: Balfur descreveu as formações nodulares cutâneas
- 1892: Derum descreveu um síndrome “adiposidade dolorosa” que se tratava de celulite
- 1908: Wetterwald relacionou alterações ginecológicas com a formação da pele em “casca de laranja”
Prof: Miriam Junqueira 4
TECIDO CONJUNTIVO:
Prof: Miriam Junqueira 5
Prof: Miriam Junqueira 6
• 1ª FASE: - Leve hipertrofia das células
adiposas- Diminuição na facilidade de
drenagem do líquido intersticial- O tec. fica “inundado” (DLM)- Fase “congestiva simples”- Pode ser temporária ou
transitória- Aumento da permeabilidade da
membrana
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EVOLUÇÃO DO FEG:
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• 2ª FASE:
- Espessamento dos septos interlobulares- Proliferação das fibras colágenas- SFA adquiri um aspecto “gelatinoso”- Inicia-se uma leve compressão dos vasos sanguíneos e linfáticos - Maior aumento da hipertrofia adiposa
• 3ª FASE:
- Proliferação fibrosa- Grande compressão dos vasos sanguíneos- Diminuição do colágeno por degeneração- Formação de alvéolos dando aspecto “pele de
laranja.”- Micronódulos.- Irreversível para alguns autores- Quadro álgico mais intensoProf: Miriam Junqueira 9
• 4a. Fase: - Fibrose cicatricial- Compressão intensa de vasos e nervos- Alteração nutricional. - Fibras colágenas neo formadas espessam-se,
fusão de micro nódulos em macro – palpáveis.- Dores à palpação ou até mesmo sem motivo
exterior.
Prof: Miriam Junqueira 10
Prof: Miriam Junqueira 11
ETIOPATOGENIA:
- Multifatorial
A) Fatores Pré disponentes:- Genético- Idade- Sexo- Desequilíbrio hormonal
Tec. adiposo feminino
Tec. adiposo masculino
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B) Fatores Determinantes:
- Estresse
- Fumo
- Sedentarismo
- Desequilíbrios glandulares
- Diabetes
- Maus hábitos alimentares
- Disfunção hepática
CLASSIFICAÇÃO DO FEG:
• Segundo sua localização:- Localizada ou generalizada
Prof: Miriam Junqueira 13
Prof: Miriam Junqueira 14
• GRAU I:- Leve ou brando- Não é visto na inspeção - É visto apenas na palpação ou na
contração muscular voluntária- Não há alteração da sensibilidade- Ausência do quadro álgico- É curável!
Prof: Miriam Junqueira 15
GRAU II:
- Mais frequentemente encontrado- Moderado- As alterações cutâneas são visíveis
mesmo sem a compressão (apenas na inspeção)
- Há alteração da sensibilidade- Pequeno quadro álgico- É tratável!!!- Perda razoável da temperatura
superficial
Prof: Miriam Junqueira 16
GRAU III:
Prof: Miriam Junqueira 17
- Grave (praticamente incurável)
- O acometimento tecidual pode ser visível em qualquer posição
- A pele fica enrugada e flácida
- Alterações exacerbadas ao toque (muita dor)
- Alterações cutâneas grosseiras
- Perda térmica superficial muito grande
- “Saco de nozes”
FORMAS CLÍNICAS:• COMPACTA OU DURA
• FLÁCIDA
• EDEMATOSA
• MISTA
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As alterações são vistas quando se faz o pinçamento ou se contrai a
área.
Aspecto casca de laranja evidente
Casca de laranja, flacidez, ondulações, nódulos
Celulite c/ aspecto fibroso, facilidade em constatar edema, aumento da flacidez.
COMPACTA (DURA):
• Grande espessamento cutâneo• Pouca mobilidade tecidual• Aspecto de acolchoamento (teste
de preensão)• Manipular “grãos de chumbo”• Varicosidades, equimoses,
extremidades frias e estrias• Obesos• Indivíduos de peso médio ou
ligeiramente elevado• Prática constante de atividade física
= herniação do tecido adiposo• Não altera conforme a posição
Prof: Miriam Junqueira 20
Prof: Miriam Junqueira 21
FLÁCIDA:• Brando ou difuso• É o mais importante e mais encontrado
(número quanto nas manifestações clínicas)• Grandes ou pequenas proporções• Indivíduos sedentários• Com hipotonia muscular• Perda brusca de peso• É difícil os contornos definidos da área
acometida• Muda de acordo com o posicionamento• Varizes e “peso” nos membros acometidos• Presença de edema• É tratável
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Prof: Miriam Junqueira 23
FLÁCIDA: COMPACTA:
EDEMATOSA:
• Aspecto exterior de um edema tecidual puro e simples
• Mais encontrado nos MMII• Consistência variável (muito
firme ou muito flácida)• Aspecto de casca de laranja• Sinal de cacifo +• Qualquer faixa de idade ou de
peso
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Prof: Miriam Junqueira 25
EDEMATOSA:
MISTA:• É bem frequente• Ex: compacta nas coxas e flácida no glúteo• Tratamento mais cauteloso
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA
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INSPEÇÃO:• Observando-se a superfície da pele, irregularidades e
protuberâncias.• Pele em "casca de laranja", por tumefação dos planos
superficiais.• Dilatação dos poros foliculares, aspecto acetinado por
diminuição da camada epidérmica.• Presença de estrias, equimoses por fragilidade capilar, • Microvarizes por tentativas de revascularização superficial • Integridade da pele • Lesão ou ulceração .
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PALPAÇÃO:• Sinais clássicos de Ricoux:- Aumento da espessura do tecido celular subcutâneo- Consistência- Sensibilidade à dor- Diminuição de sua mobilidade por aderência.• O pinçamento no trajeto do vaso safena Magna e a
palpação profunda no vaso fibular com pressão e deslizamento em todo trajeto, para observar presença de dor e nódulos.
• Teste da casca de laranja• Teste de preensão
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Prof: Miriam Junqueira 30
TESTE DA CASCA DE
LARANJA
TESTE DE
PREENSÃO
TERMOGRAFIA DE CONTATO:
• Termografia• São placas flexíveis compostas de cristais termosensíveis de colesterol
encapsulados.• Função: avaliar e classificar o FEG de acordo com a temperatura
cutânea superficial.• Relacionada com alterações circulatórias ocasionadas pela afecção.• Modo de aplicação e fisiodiagnóstico:- Contato direto com a pele por alguns segundos (10 a 15’’)- Até surgir um “mapa de cores”- Imagem homogênea ou não- Mais uniforme: menor alteração circulatória- Cor verde ou rosa: pouca alteração circulatória- Zonas escuras ou “buracos negros” ou “pele de leopardo”:
comprometimento circulatório avançadoProf: Miriam Junqueira 31
Prof: Miriam Junqueira 32
PERIMETRIA OU BIOMETRIA:
• Técnica de mensuração objetiva da circunferência do corpo no início , meio e fim de um tratamento.
• Através de uma fita métrica e pontos específicos como referência, faz a utilização com a cliente em posição ortostática e ereta.
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GORDURA LOCALIZADA
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LIPODISTROFIA localizada
É o desenvolvimento irregular do tecido conjuntivo adiposo subcutâneo. Pode ser genética, produzida por alterações posturais ou circulatórias. Os adipócitos se apresentam aumentados, com uma quantidade de triglicerídeos maior que outras regiões. Porém, não existem sinais de escleroses ou transtornos. O tecido adiposo é o tecido conjuntivo frouxo. Quando aumentado, apresenta irregularidade e uma aparência ondulada, confundindo com a celulite (FEG), de acordo com a localização da gordura.
É o desenvolvimento irregular do tecido conjuntivo adiposo subcutâneo. Pode ser genética, produzida por alterações posturais ou circulatórias. Os adipócitos se apresentam aumentados, com uma quantidade de triglicerídeos maior que outras regiões. Porém, não existem sinais de escleroses ou transtornos. O tecido adiposo é o tecido conjuntivo frouxo. Quando aumentado, apresenta irregularidade e uma aparência ondulada, confundindo com a celulite (FEG), de acordo com a localização da gordura.
LIPODISTROFIA LOCALIZADA As células adiposas são como um
depósito com capacidade para armazenar até 10 vezes o seu tamanho. O quadril nas mulheres (culotes) é a parte mais difícil de ser tratada, por causa do estimulo do estrogênio.
Gordura marrom: Nasce com o ser humano e sua principal função é manter o calor do corpo. Desaparece com o crescimento e volta na fase adulta, na frente do pesçoco e acima do peito.
Gordura branca: conseqüência de dieta alimentar muito calórica.
As células adiposas são como um depósito com capacidade para armazenar até 10 vezes o seu tamanho. O quadril nas mulheres (culotes) é a parte mais difícil de ser tratada, por causa do estimulo do estrogênio.
Gordura marrom: Nasce com o ser humano e sua principal função é manter o calor do corpo. Desaparece com o crescimento e volta na fase adulta, na frente do pesçoco e acima do peito.
Gordura branca: conseqüência de dieta alimentar muito calórica.
Lipodistrofia localizada
Existem basicamente dois tipos de gordura abdominal. “A visceral, que, como o nome diz, esconde-se entre as vísceras e é a mais perigosa”, diz o endocrinologista, Alfredo Halpern (USP), e a subcutânea que fica sob a pele e está menos entranhada entre os órgãos.
É fácil diferenciar uma da outra: se você deitar e sua barriga esparramar para os lados, é subcutânea. Se ficar rígida feito uma bolinha é visceral.
Existem basicamente dois tipos de gordura abdominal. “A visceral, que, como o nome diz, esconde-se entre as vísceras e é a mais perigosa”, diz o endocrinologista, Alfredo Halpern (USP), e a subcutânea que fica sob a pele e está menos entranhada entre os órgãos.
É fácil diferenciar uma da outra: se você deitar e sua barriga esparramar para os lados, é subcutânea. Se ficar rígida feito uma bolinha é visceral.
Lipodistrofia localizada Cada zona corresponde a um grupo muscular
superior ou inferior. Zona 1: Sobre o umbigo e envolve a gordura
acumulada sobre o reto superior abdominal. As mulheres do tipo triângulo invertido apresentam esta característica.
Zona 2: abaixo do umbigo e envolve a gordura acumulada sobre o reto inferior abdominal e oblíquo. Mulheres tipo pêra e ampulheta
Zona 3: Laterais do abdômen por sobre o oblíquo, gordura acumulada por sobre o transverso e oblíquo. Mulheres,- retângulo, triângulo invertido e maçã.
Zona 4:Abaixo do umbigo, sobre o músculo oblíquo externo e transverso. Mulheres tipo pêra, retângulo, ampulheta e maçã.
Cada zona corresponde a um grupo muscular superior ou inferior.
Zona 1: Sobre o umbigo e envolve a gordura acumulada sobre o reto superior abdominal. As mulheres do tipo triângulo invertido apresentam esta característica.
Zona 2: abaixo do umbigo e envolve a gordura acumulada sobre o reto inferior abdominal e oblíquo. Mulheres tipo pêra e ampulheta
Zona 3: Laterais do abdômen por sobre o oblíquo, gordura acumulada por sobre o transverso e oblíquo. Mulheres,- retângulo, triângulo invertido e maçã.
Zona 4:Abaixo do umbigo, sobre o músculo oblíquo externo e transverso. Mulheres tipo pêra, retângulo, ampulheta e maçã.
Os formatos do corpo feminino
retângulo
oval triângulo invertido
triângulo/pêra
ampulheta
DISTRIBUIÇÃO CORPORAL DO TEC. ADIPOSO:
• Fatores: genético, hormonal e outros desconhecidos;• 2 tipos: Andróide e Ginóide;• Andróide: - Decorrente de hipertrofia adipocitária - Gordura abdominal - Diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares,
diabetes, AVC... - Ombros mais largos, pernas grossas, sem cintura, sem glúteos
avantajados. - Ex: Malu Mader, Vera Fischer, Ivete Sangalo, Suzana Vieira... - Respondem mais aos estímulos lipolíticos (receptores beta
adrenérgicos: cafeína) Prof: Miriam Junqueira 40
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GINÓIDE OU GINECÓIDE:
• Obesidade glúteo- femural;• Não apresenta correlações com as
complicações como no tipo andróide;• É decorrente de hiperplasia adipocitária;• Quadril largo, cintura fina.• Sheila Carvalho, Scheila Melo, Juliana Paes...• A maioria das mulheres.
Prof: Miriam Junqueira 42
Biotipos corporais
Ectomorfo: Difícil de ganhar peso. Pernas e braços grandes, pequena porcentagem de gordura corporal e poucos músculos. Esses são os Ectomorfos. Enquanto algumas mulheres não veriam problema nenhum em ter essas características, os homens geralmente tem uma visão diferente.
Mesomorfo: são mais pré-dispostos a maiores ganhos musculares. Geralmente tem um visual mais sarado e massa muscular se destaca muito mais rapidamente do que a maioria das pessoas e, da mesma forma, podem perder gordura rapidamente, seguindo uma dieta apropriada.
Endomorfo: As pessoas com esse tipo corporal são geralmente mais pré-dispostas a um maior acúmulo de gorduras. Conhecidas por terem um visual menos definido, é mais difícil para elas conseguirem um corpo em forma através de exercícios e dieta. A boa notícia é que a estrutura óssea dos endomorfos é larga e forte. Isso pode ser uma vantagem no seu esforço em ganhar massa muscular.
Ectomorfo: Difícil de ganhar peso. Pernas e braços grandes, pequena porcentagem de gordura corporal e poucos músculos. Esses são os Ectomorfos. Enquanto algumas mulheres não veriam problema nenhum em ter essas características, os homens geralmente tem uma visão diferente.
Mesomorfo: são mais pré-dispostos a maiores ganhos musculares. Geralmente tem um visual mais sarado e massa muscular se destaca muito mais rapidamente do que a maioria das pessoas e, da mesma forma, podem perder gordura rapidamente, seguindo uma dieta apropriada.
Endomorfo: As pessoas com esse tipo corporal são geralmente mais pré-dispostas a um maior acúmulo de gorduras. Conhecidas por terem um visual menos definido, é mais difícil para elas conseguirem um corpo em forma através de exercícios e dieta. A boa notícia é que a estrutura óssea dos endomorfos é larga e forte. Isso pode ser uma vantagem no seu esforço em ganhar massa muscular.
Andróide e ginóide Dois são os tipos de obesidade: ginóide e
andróide. A obesidade ginóide, mais comum entre
as mulheres tem a gordura concentrada nas coxas e nas nádegas, é chamada popularmente de obesidade em pêra.
A andróide, incidente mais nos homens, a gordura se localiza mais no abdome, não superficialmente, mas entre suas vísceras, obesidade em maçã. Nesta obesidade abdominal, mesmo como peso dentro do normal, as doenças cardiovasculares são motivo de preocupação para os médicos, o que explica o porque, apesar das mulheres serem as maiores vítimas da obesidade, ela determine maiores prejuízos para os homens.
Dois são os tipos de obesidade: ginóide e andróide.
A obesidade ginóide, mais comum entre as mulheres tem a gordura concentrada nas coxas e nas nádegas, é chamada popularmente de obesidade em pêra.
A andróide, incidente mais nos homens, a gordura se localiza mais no abdome, não superficialmente, mas entre suas vísceras, obesidade em maçã. Nesta obesidade abdominal, mesmo como peso dentro do normal, as doenças cardiovasculares são motivo de preocupação para os médicos, o que explica o porque, apesar das mulheres serem as maiores vítimas da obesidade, ela determine maiores prejuízos para os homens.
Andróide Ginóideendomorfo mesomorfo
ANDRÓIDE X GINÓIDE:
Prof: Miriam Junqueira 45
Saber trabalhar segundo o biotipo
ANTROPOMETRIA:
• Parte da biometria que estuda as medidas do ser humano, avalia as dimensões e as proporções corporais exteriores.Constituem medidas de rápido e fácil realização, com a participação passiva do examinado. Também se denominam medidas somáticas ou morfológicas.
Prof: Miriam Junqueira 47
FINALIDADES:
• Proporção do corpo: Altura, altura tronco cefálica, envergadura, comprimento dos membros superiores e inferiores, relações segmentares.
• Estado nutricional: Peso, espessura de dobras cutâneas, perímetros torácicos, perímetros de membros, diâmetros de tórax.
Prof: Miriam Junqueira 48
FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NA AVALIAÇÃO FÍSICA:
• Instrumentos diferentes.• Calibragem desigual.• Habilidade e atenção para maior e menor
técnica.• Maior ou menor pressão.• Maior ou menor cooperação do examinado
Prof: Miriam Junqueira 49
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
• Plicômetro.• Fita métrica.• Balança.• Lápis dermatográfico.• Espelho.• Balança Antropométrica.• Ex. de Biompedância
Prof: Miriam Junqueira 50
GORDURA SEGUNDO A SUA LOCALIZAÇÃO:
• Subcutânea: Alojada no tecido subcutâneo.• Visceral: Tecido de gordura alojado nos orgãos,
em sua volta, no tórax e cavidade abdominal.• Gordura intra abdominal: Gordura visceral na
cavidade abdominal.• Gordura abdominal: Subcutânea e visceral na
região abdominal.
Prof: Miriam Junqueira 51
• Índice de Massa Corporal (IMC): Peso/ (Alt)²
Prof: Miriam Junqueira 52
CLASSIFICAÇÃO IMC SEXO “F” E “M”:
Classificação Homem Mulher
Normal 24 – 27 23 – 26
Obeso Moderado 28 – 31 27 – 32
Obeso >31 >32
Prof: Miriam Junqueira 53
RELAÇÃO C/Q (CINTURA/ QUADRIL) HOMEM:
Idade Baixo Moderado Alto Muito alto
20-29 <0.83 0.83-0.88 0.89-0.94 >0.94
30-39 <0.84 0.84-0.91 0.92-0.96 >0.96
40-49 <0.88 0.88-0.95 0.96-1.00 >1.00
50-59 <0.90 0.90-0.96 0.97-1.02 >1.02
60-69 <0.91 0.91-0.98 0.99-1.03 >1.03Prof: Miriam Junqueira 54
RELAÇÃO C/Q MULHER:Idade Baixo Moderado Alto Muito
alto
20-29 <0.71 0.71-0.77 0.78-0.82 >0.82
30-39 <0.72 0.72-0.78 0.79-0.84 >0.84
40-49 <0.73 0.73-0.79 0.80-0.87 >0.87
50-59 <0.74 0.74-0.81 0.82-0.88 >0.88
60-69 <0.76 0.76-0.83 0.84-0.90 >0.90Prof: Miriam Junqueira 55
AVALIAÇÃO DAS DOBRAS CUTÂNEAS::
• Adipômetro: - Mede-se o % de gordura - Extrema fidedignidade (ao contrário do IMC) - Feita apenas em um hemicorpo (SEMPRE do lado DIREITO) - Pac. na posição ortostática - Pinçar fortemente uma dobra de pele e de gordura (polegar e
indicador) - NUNCA pegar tecido muscular - 1,0 cm abaixo da dobra pinçada: posicionamento do adipômetro - 2 a 3 segundos para a realização da leitura - Mensurações: 3 vezes (de forma não consecutiva)
Prof: Miriam Junqueira 56
ADIPÔMETRO:
Prof: Miriam Junqueira 57
# Dobras Cutâneas:
- Subescapular (oblíqua)
- Triciptal (vertical)
- Supra ilíaca (oblíqua)
- Abdominal (vertical)
- Coxa (vertical)
# Outras:
- Peitoral (oblíqua) - Biciptal
- Panturrilha (vertical)
- Axilar (vertical)
Prof: Miriam Junqueira 58
Prof: Miriam Junqueira 59
Prof: Miriam Junqueira 60
Percentual de Gordura
no Sexo Feminino:
- Tricipital
- Abdominal
- Supra ilíaca
Ideal: 14 a 19 %
Prof: Miriam Junqueira 61
Percentual de Gordura
no Sexo Masculino:
- Tricipital
- Torácica
- Subescapular
Ideal: 12 a 15%
PERIMETRIA (MEDIDAS DE CIRCUNFERÊNCIA OU CIRTOMETRIA)
• Fita métrica (justa, mas não apertada)• Evitar desvios através da compressão da fita• Bilateralmente (maioria dos pontos)
• Pontos: - Pescoço: abaixo da proeminência da laringe - Ombros: saliência do mm deltóide (abaixo do acrômio e final da expiração) - Peito/ Tórax: Quarta articulação esterno- costal - Cintura: ponto mais estreito do tronco - Abdômen: 2,5 cm acima do umbigo (final da expiração) - Quadril: linha dos trocânteres maiores - Coxa proximal: abaixo da prega glútea
Prof: Miriam Junqueira 62
PERIMETRIA (MEDIDAS DE CIRCUNFERÊNCIA OU CIRTOMETRIA):
• Pontos (continuação): - Coxa medial - Coxa distal: próximo aos epicôndilos femurais - Joelho: nível médio da patela - Panturrilha: maior protusão muscular a esse nível - Tornozelo: sobre os maléolos - Braço (bíceps): ponto médio entre o ombro e o cotovelo - Antebraço: circunferência máxima da porção proximal - Punho: sobre os processos estilóides do rádio e da ulna
OBS: Edema e Retenção Hídrica!!!Prof: Miriam Junqueira 63
PERIMETRIA:
Prof: Miriam Junqueira 64
ESTRIAS:
Prof: Miriam Junqueira 65
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS:• 1ª aparição foi em 1773, em grávidas.• 1ª classificação: “cicatrizes”. Foi derrubada no estudo
histológico feito por Pieraggi (lesão senil, estria e cicatriz).• É uma atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear, algo
sinuosa, com um ou mais mms de largura.• Podem ser raras ou numerosas• Dispõem-se de forma paralela uma às outras e,
perpendicularmente às linhas de fenda.• Caráter de bilateralidade• Ocorre um desequilíbrio elástico localizado.
Prof: Miriam Junqueira 66
ATROFIA TEGUMENTAR:
Prof: Miriam Junqueira 67
Prof: Miriam Junqueira 68
SÍNDROME DE CUSHING:
Prof: Miriam Junqueira 69
PERÍODO GESTACIONAL:
Prof: Miriam Junqueira 70
Prof: Miriam Junqueira 71
FLACIDEZ
MUSCULAR OU TISSULAR
Prof: Miriam Junqueira 72
flacidez Com os passar do tempo, as fibras
colágenas e elásticas têm sua produção diminuída e começa a ocorrer um processo de desestruturação das mesmas. O fumo, sedentarismo, gravidez, distúrbios hormonais, obesidade, emagrecimento importante em curto espaço de tempo, são fatores determinantes.
A flacidez corporal pode ser dividida em 2 tipos: a muscular, que é profunda, e a dérmica que é superficial. Podem ocorrer isoladamente ou associadas.
A flacidez muscular tem como principal causa o sedentarismo, e alimentação inadequada. A redução da massa muscular é provocada por dietas desequilibradas, levando à flacidez. Quando a pessoa volta a ganhar peso, é o tecido gorduroso que aumenta de volume.
Com os passar do tempo, as fibras colágenas e elásticas têm sua produção diminuída e começa a ocorrer um processo de desestruturação das mesmas. O fumo, sedentarismo, gravidez, distúrbios hormonais, obesidade, emagrecimento importante em curto espaço de tempo, são fatores determinantes.
A flacidez corporal pode ser dividida em 2 tipos: a muscular, que é profunda, e a dérmica que é superficial. Podem ocorrer isoladamente ou associadas.
A flacidez muscular tem como principal causa o sedentarismo, e alimentação inadequada. A redução da massa muscular é provocada por dietas desequilibradas, levando à flacidez. Quando a pessoa volta a ganhar peso, é o tecido gorduroso que aumenta de volume.