71

ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

2ª aula de ANATOMIA PATOLÓGICA, ministrada pela Profª. Ana Paula no dia 27/02.

Citation preview

Page 1: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1
Page 2: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

RIM

Pesa +/- 150g (0,5% do peso corporal)Transforma +/- 1700L de sangue em +/- 1L de

urinaExcreta resíduos metabóliosRegula com exatidão a concentração de agua e sal

no corpo mantém o equilíbrio ácido adequado do plasmaServe como orgão endócrino (eritropoietina, renina,

prostaglandina, etc)Participa da ativação da vitamina D

Page 3: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

SISTEMA URINÁRIO

Page 4: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

• 1- Extremidade superior

• 2- Cápsula renal

• 3- Margem mediana

• 4- Margem lateral

• 5- Hilo renal

• 6- Artéria renal

• 7- Veia renal

• 8- Pelve renal

• 9- Margem mediana

• 10- Ureter

• 11- Parenquima

• 12- Extremidade inferior

Page 5: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

• 1- Córtex renal • 2- Cápsula fibrosa• 3- Cálices secundários• 4- Vasos sanguíneos• 5- Medula (pirâmides)• 6- Papila da pirâmide• 7- Seio renal• 8- Cálices principais• 9- Coluna renal• 10- Pelve renal• 11- Gordura no seio renal• 12- Raios medulares• 13- Cálices secundários• 14- Ureter

Page 6: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1
Page 7: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

CORTICAL E MEDULAR

Page 8: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

VASCULARIZAÇÃO RENALRins pesam +/- 0,5 do peso corpóreo e recebem +/- 25% do débito cardíaco

Page 9: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

VASCULARIZAÇÃO RENAL

Page 10: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

LOBO RENAL

Page 11: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

CORTICAL

Page 12: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL

Page 13: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL

Page 14: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

- absorve aminoácido, glicose, sódio, cloro e água

- reduz em cerca de 85% o volume do filtrado

TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL

Cél. Cúbicas com muitas mitocoôndrias microvilosidades e interdigitações

Atuação do paratormônio = absorção de cálcioe magnésio e absorção de fosfato e bicarbonato

Participa do metabolismo da vit. D

Page 15: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

ALÇA DE HENLE

Page 16: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

- A parte descendente é muito permeável à água, sódio e cloro (entram sódio e cloro e sai água do FG – filtrado hipertônico)

- A parte ascendente é impermeável à água, sendo muito ativa no transporte de cloro e sódio para o líquido intersticial (filtrado hipotônico).

ALÇA DE HENLE

Formação de um gradiente de concentração

Page 17: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

TÚBULO CONTORCIDO DISTAL

Page 18: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

TÚBULO CONTORCIDO DISTAL

Page 19: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

- absorve sódio (aldosterona)

- excreta potássio, hidrogênio e amônia (acidifica a urina)

TÚBULO CONTORCIDO DISTAL

Equilíbrio ácido-básico, reabsorção de sódio e excreção de potássio

Mácula densa

Page 20: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

TÚBULOS CONTORCIDOS

Page 21: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

MEDULAR

Page 22: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

SISTEMA COLETOR

Page 23: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

SISTEMA COLETOR

Page 24: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

TUBO COLETOR

Page 25: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

- Participação do hormônio antidiurético:

. Na sua presença, é permeável à água (sai água da luz tubular para o espaço extracelular) > urina hipertônica

. Na ausência, é impermeável à água > urina hipotônica ou isotônica

TUBO COLETOR

Page 26: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1
Page 27: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

NÉFRON

Page 28: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

NÉFRON = UNIDADE DE FUNÇÃO E ESTRUTURAL DO RIM

O QUE COMPÕE O NÉFRON? GLOMÉRULO

TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL

ALÇA DE HENH

TÚBULO CONTORCIDO DISTAL

TÚBULO COLETOR JÁ É MEDULAR

Page 29: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

GLOMÉRULO = CORPÚSCULO DE MALPINGH

REVESTIMENTOS:O CAPILAR: LUZ MEMBRANA BASAL CELÚLA EPITELIAL VISCERAL=

PODÓCITO=REVESTIMENTO INTERNO

O CAPILAR É DE FILTRAÇÃO

REVESTIMENTO EXTERNO(DA CÁPSULA) = CÉLULAS EPITELIAIS PARIETAIS

Page 30: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1
Page 31: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1
Page 32: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1
Page 33: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

Panorâmica da camada cortical. Glomérulos e túbulos

Page 34: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

PODÓCITO

É A CÉLULA EPITELIAL VISCERAL• NÚCLEO• CORPO COM PROLONGAMENTOS

PROLONGAMENTOS SÃO FALSOS PÉS

Page 35: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1
Page 36: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

BARREIRA DE FILTRAÇÃO

CÉLULAS ENDOTELIAIS

MEMBRANA BASAL DO CAPILAR

PODÓCITO (CÉLULA EPITELIAL VISCERAL)

Na BARREIRA há FENDAS e POROS de FILTRAÇÃO

Page 37: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

BARREIRA DE FILTRAÇÃO

Page 38: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

CÉLULAS EPITELIAIS PARIETAIS

EPITÉLIO PAVIMENTOSO SIMPLES

Page 39: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

TECIDO DE SUSTENTAÇÃO

MESÂNGIO

CÉLULAS MESANGIAIS

MATRIZ MESANGIAL

Page 40: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

• Sustentação

• Fagocitose

• Contração

• Secretam substâncias ativas

• Manutenção da membrana basal

MESÂNGIO

Page 41: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

TEOR DE CELULARIDADE DO GLOMÉRULO

Page 42: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

Glomérulos normais: Notar tamanho, celularidade, espessura

dos capilares, largura do espaço de Bowman

Page 43: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

GLOMÉRULO TEM 2 POLOS

VASCULARURINÁRIO

Page 44: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

APARELHO JUSTAGLOMERULAR

Mácula densa + células epitelióides + células não-granuladas = APARELHO JUSTAGLOMERULAR

Page 45: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

ARTERÍOLA AFERENTE

CAMADA MÉDIA TEM CÉLULAS EPITELIÓIDES

BARORRECEPTORAS

RENINA

Page 46: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

MEMBRANA BASAL

Page 47: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

MEMBRANA BASAL

Colágeno tipo IVLamininaProteoglicans polianiônicos – sulfato de heparan

Peso molecular > 70.000Raio molecular >35nm

Page 48: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

COMO O GLOMÉRULO PODE SER LESADO ??

TÓXICOS

IMUNOLÓGICOS

TROMBÓTICOS

METABÓLICOS, ETC

Page 49: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

• ETIOPATOGÊNESE

• Principais mecanismos imunitários:

1) depósitos glomerulares de ICC

2) formação in situ de IC (antígenos intrínsecos ou antígenos “plantados”)

• Secundariamente:

1) alterações da imunidade celular

2) ativação da via alternada do complemento

Page 50: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

NEFRITES POR IMUNOCOMPLEXOS CIRCULANTES

IMUNOCOMPLEXOS = Ag + Ac

CIRCULANTES = FARMADO FORA DO RIM

GLOMÉRULO É LESADO DEVIDO A FUNÇÃO DE FILTRAÇÃO

Page 51: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

FORMAÇÃO DE IMUNOCOMPLEXO “IN SITU”

1) OCORRE FORMAÇÃO DE ANTICORPOS CONTRA O RIM “LESÃO ANTI-MEMBRANA BASAL GLOMERULAR” ( NEFRITE DE MASUGI)

(LESÃO ANTI-MBG)

2)REAÇÃO A ANTÍGENOS “PLANTADOS” NO GLOMÉRULO ( NEFRITE DE HEYMANN)

Page 52: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

PERDA DO POLIÂMON DA MEMBRANA BASAL

Page 53: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

ATIVAÇÃO DA VIA ALTERNADA DO COMPLEMENTO

A CASCATA COMEÇA NO C3

Page 54: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

OUTROS MECANISMOS

HIPERTENSÃO

Page 55: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

COMO ELE REAGE A AGRESSÃO ?

LINHA PROLIFERATIVA

É EXSUDATIVA

SÍNDROME NEFRÍTICA

DA CELULARIDADE

MESÂNGIO, ENDOTELIAIS E PODÓCITOS

Page 56: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1
Page 57: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

SÍNDROME NEFRÍTICA

MANIFESTAÇÃO CLÍNICA=CORELAÇÃO ANÁTOMO CLÍNICA

*** OLIGÚRIA = DO ESPAÇO DE BOWMAN

A FILTRAÇÃO

*** HEMATÚRIA

***CILINDRÚRIA

*HIPERTENSÃO

*EDEMA

*PROTEINÚRIA

*MAL-ESTAR, FEBRE = INFECÇÃO

•PROTEINÚRIA, HIPERTENSÃO E EDEMA

Page 58: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1
Page 59: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

SÍNDROME NEFRÍTICA

TRÍADE = OLIGÚRIA

HEMATÚRIA

CILINDRÚRIA

PROTEINÚRIA

HIPERTENSÃO

EDEMA

Page 60: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

• SÍNDROME NEFRÍTICA

• Principais Sintomas, Sinais e outras Manifestações

• Início súbito

• Oligúria

• Edema

• Hipertensão arterial

• Hematúria geralmente macroscópica

• Proteinúria discreta ou moderada

Page 61: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

Fisiopatologia da Síndrome Nefrítica

Page 62: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

Fisiopatologia da Síndrome Nefrítica

Page 63: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

SÍNDROME NEFRÓTICA

ESPESSURA ou ESTRUTURA da MEMBRANA BASAL = PROTEINÚRIA

HIPOPROTEINEMIA

PRESSÃO ONCÓTICA

EDEMA MACIÇO

HIPERLIPIDEMIA

LIPIDÚRIA

Page 64: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1
Page 65: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

- SÍNDROME NEFRÓTICA • Principais manifestações

• Proteinúria maciça (> 3,5g/dia)

• Hipoalbuminemia (<3,0g/dl) • Edema generalizado• Hiperlipidemia• Lipidúria• Diminuição da resposta imunitária• Hipercoagubilidade (> filtração dos fatores da

coagilação)• Anemia (eliminação urinária do ferro fixado a

transferrina)

Page 66: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

De acordo com o segmento:Glomerulopatias Tubulopatias Doenças intersticiaisDoenças vasculares

Bx renal: MO; IMF/IHQ; ME

QC: síndromes NEFRÍTICA E NEFRÓTICA insufuciência renal aguda insuficiência renal crônica

rim em estágio terminal

Page 67: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Principais manifestações• Declínio súbito e grave da função renal• Oligúria ou anúria (<400ml/24h de urina)• Acidose metabólica e hiperpotassemia• Decorre de lesões graves nos glomérulos, túbulos,

interstício e vasos sangüíneos• pode ser pré-renal(choque , hipovolemia,etc), renal

(hemólise intravascular, mioglobinemia, aborto,etc)ou pós-renal(obstrução das vias excretoras)

Page 68: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

Principais manifestações• Declínio lento e progressivo da função renal• Resultado final de todas as doenças renais crônicas• Há cicatrizes e retrações na superfície do rim• O tratamento definitivo é o transplante renal. • Tratamento paliativo é obtido com hemodiálise.

Page 69: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

Padrões de injúria glomerular

• focal• segmentar• difusa• global

Page 70: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1

Alterações glomerulares básicas

Proliferação celular: mesangial, epitélio visceral, endotélio, epitélio parietal (crescentes)

Exsudação: granulócitos, células mononucleadas

Espessamento da parede capilar: MB, interposição mesangial

Esclerose e/ou fibrose

Page 71: ANAT. PATOLÓGICA - AULA 1