Anatomia e Fisiologia Humana Emerson1

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    ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

    Definição

    Anatomia: é a ciência que estuda as estruturas corporais e das relações entre elas.

    Fisiologia: é a ciência que estuda o funcionamento do corpo.

    O CORPO HUMANO

    A divisão anatômica básica do corpo humano é feita em cabeça, pescoço, tronco e membros. o ponde vista morfol!"ico e funcional, o corpo é composto de: células, tecidos e sistemas or"#nicos.

    Cl!las: são unidades básicas da vida, tanto em termos estruturais, como funcionais, além de serem amenores unidades vivas do corpo humano.

    Te"i#os: são "rupos de células e os materiais que as cercam atuando $untos para reali%ar determinadfunção &!r"ãos'.

    Sistemas o$g%ni"os: são "rupos de !r"ãos que atuam no desenvolvimento de determinada funçãor"#nica.

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    SISTEMA ES&UEL'TICO

    ) sistema esquelético é a estrutura interna que dá sustentação ao corpo. *ormada de ossos, articulaçõe cartila"ens. +unto com o sistema muscular estriado, compõe o aparelho locomotor. ) esqueleto te

    função também de proteção de vários !r"ãos vitais. -. os ossos do cr#nio que prote"em o cérebro, e oossos da cai-a torá-ica que prote"e os pulmões e o coração.

    P$o#!ção #os gl()!los: além das funções de nature%a fsica e mec#nica, vários ossos desempenha papel na formação do san"ue, alo$ando a medula vermelha, que produ% "l!bulos vermelhos &hemáciae brancos &leuc!citos',

    Es*!eleto: o esqueleto adulto tem /01 ossos, dividi2se em a-ial &osso da cabeça e do tronco' apendicular &ossos dos membros'.

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    *ormados de sais minerais, especialmente o fosfato de cálcio, os ossos são também estruturas vivarepletas de células nutridas pelo san"ue.

    ) maior osso do corpo humano é o fêmur da co-a, com cerca de 30 cm em um homem de (,40 m. o menor osso do corpo humano é o estribo no ouvido, com cerca de /,1 a 5,6 mm.

    A$ti"!laç+es, fa%em as li"ações entre os ossos. 7odem ser m!veis, como as dos $oelhos, semi2m!vecomo a snfise pubiana, e fi-as como as dos ossos do cr#nio.

    Doenças, raquitismo e osteoporose.

    SISTEMA MUSCULAR 

    ) sistema muscular se refere ao con$unto de centenas de m8sculos voluntários &estriados', conhecidocomo m8sculos esqueléticos, e de suas formações acess!rias, como tendões e aponeuroses. -istetambém os m8sculos lisos, que compõem a estrutura de vários !r"ãos e o involuntário &m8scu

    cardaco'.

    Fi)$a m!s"!la$, a principal propriedade da fibra muscular é ser contrativa. 9uando o m8sculo scontrai, che"a a ficar com um terço de seu comprimento. ssa contração consome ener"ia e producalor.

    Doenças, distensões e distrofia muscular.

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    SISTEMA NER-OSO

    ) sistema nervoso desempenha funções de percepções e processamento de informações. 7rodu% controla os movimentos e ato do or"anismo. rande parte de suas atividades tem ori"em na captaçãde estmulos visuais, auditivos, térmicos, "ustativos, olfativos ou táteis pelos receptores sensoria&olhos, ouvido, nari%, ln"ua e pele'. ;ais estmulos podem desencadear uma resposta imediata refle-a, ou ser memori%ados e arma%enados no cérebro.

    Ne!$.nio,  é a célula nervosa que constitui a unidade anatômica e funcional desse sistema. )neurônios motores podem che"ar a ter mais de um metro de comprimento. inson.

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    SISTEMA END3CRINO

    ) sistema end!crino é formado pelas "l#ndulas end!crinas e estruturas constitudas de célulsecretoras. 7odem aparecer como min8sculos fra"mentos de tecido end!crino em outros !r"ãos oformar um 8nico !r"ão visvel a olho nu.

    Gl%n#!las en#("$inas,  são a hip!fise, tire!ide, paratire!ides, supra2renais, p#ncreas, ovários e otestculos. stes produ%em hormônios e atuam na re"ulação qumica do or"anismo.

    Ho$m.nios, atuam como re"uladores qumicos, desencadeando, inibindo, ativando ou mantendo econ$unto com o sistema nervoso, determinadas funções, como crescimento, ciclos reprodutoresestabilidade metab!lica.

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    SISTEMA RESPIRAT3RIO

    ?ua função principal é obter o-i"ênio e eliminar "ás carbônico. ) sistema envolve o funcionament pelas narinas, traquéia, larin"e, pulmões e diafra"ma.

    Na$inas, tem a função de condu%ir, aquecer, umedecer e filtrar o ar. A entrada de ar também pode scomplementada pela boca.o nari% ou da boca o ar passa pela farin"e. A cai-a craniana contém cavidades que estão cheias de ar

    T$a*!ia, depois de passar pela farin"e, o ar entra na traquéia, o tubo é subdividido em dois brônquioque leva o ar até o pulmão. @ma l#mina chamada epi"lote fecha o orifcio superior do tubo quando  pessoa come ou bebe e abre2se apenas para a passa"em de ar.

    La$inge, é o !r"ão responsável pela vo%, locali%ada na parte superior da traquéia, a larin"e constitui2de duas membranas que se estiram quando o ar é e-pelido, formando o som.

    P!lm+es, são os principais !r"ãos do sistema respirat!rio, sua locali%ação é no t!ra- e fica prote"id pelas costelas. ) ar che"a aos pulmões através dos bronquolos, estes carre"am de ar os alvéolo pulmonares e nos alvéolos o ar inspirado irá o-i"enar o san"ue e receber deste "ás carbônico produ%id por todas as células do or"anismo. )s pulmões possuem cerca de 500 milhões de alvéolos.

    Diaf$agma, é o m8sculo responsável, $unto com os m8sculos das costelas, pelo movimento constandos pulmões, o que permite a entrada e sada de ar. stá locali%ado na base dos pulmões, acima dabdômen.9uando o diafra"ma se e-pande &inspiração', o ar é su"ado através das narinas e da boca e quandcontrai &e-piração' a ar é e-pulso eliminando o "ás carbônico no ar e-pirado.

    Doenças, pneumonia, tuberculose e bronquite.

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    SISTEMA DIGEST3RIO

    ) sistema di"est!rio é constitudo pelo tubo di"estivo, formando em disposição contnua pela bocfarin"e, esôfa"o, estôma"o, intestino del"ado, intestino ross, reto e #nus.

    ?ua função é preparar os alimentos eabsorver seus nutrientes. As

     principais "l#ndulas que se li"am aesse sistema são as salivares, o f"adoe o p#ncreas.

    P$o"esso #e #igestão,  começa na boca, onde dentes e ln"ua trituram osalimentos, misturando2os com asaliva. o estôma"o, o suco "ástricodesinte"ra as fibras dos alimentos e prepara o bolo alimentar que nointestino del"ado sofre ação do suco

     pancreático e da bile. o intestinodel"ado ocorre ainda "rande parte daabsorção dos nutrientes.

     o intestino "rosso, a á"ua, osminerais e al"umas vitaminas sãoabsorvidos. 7ela via porta, essesnutrientes che"am ao f"ado, ondesão arma%enados ou ap!smetabolismo enviados B correntesan"unea.

    A defecação é a 8ltima etapa do processo e ocorre quando as fe%es sãoe-pulsas através do #nus, que contémo esfncter, terminal do tubo di"estivoque controla voluntariamente esseato.

    Doenças,  "astrite, 8lcera péptica,cirrose hepática, hepatite ehemorr!idas.

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    SISTEMA CIRCULAT3RIO

    ) sistema circulat!rio é formado por coração e vasos, dentro dos quais circula o san"ue.

    Co$ação, é o !r"ão central do sistema circulat!rio.

    ) coração é uma estrutura fundamentalmente muscular que atua como bomba, enviando e recebendsan"ue pelos vasos, funciona ritmicamente por meio de contrações &sstoles' e rela-amento &diástoleque se sucedem.

    Anatomicamente o coração é dividido em duas partes: direita e esquerda e cada uma apresenta parsuperior &átrios' e inferior &ventrculos'.

    4atimentos "a$#0a"os,  no homem adulto o coração "era em torno de C/ batimentos por minut&normal'.

    -asos sang!0neos, são estruturas tubulares que permitem que o san"ue do coração che"ue a todas  partes do or"anismo e vice2versa.

    P$essão a$te$ial, para irri"ar o or"anismo, o san"ue se encontra sob pressão no interior do sistem

    cardiovascular.

    @m aparelho chamado esfi"momanômetro mede a pressão arterial em milmetros de merc8r&mmD"'.

    Apresenta2se como pressão arterial sist!lica &medida durante a contração cardaca E má-ima' e  pressão arterial diast!lica &medida durante a fase de rela-amento cardaca E mnima'.)s valores considerados normais para um adulto é de (/0 mmD" &sist!lica' por 40 mmD" &dist!licaou se$a, (/ F 4 na lin"ua"em corriqueira.Sang!e: é o fludo que circula no interior do sistema cardiovascular e que alimenta todas as células dor"anismoG é constitudo de uma parte lquida &plasma', rica em protenas, "licose &aç8car' e outro

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    elementos nutritivos. A outra parte, s!lida é formada de células san"uneas, entre elas se distin"uem o"l!bulos vermelhos &hemácias', que transportam o-i"ênio, "l!bulos brancos &leuc!citos', responsáve pela defesa do or"anismo e as plaquetas, que participam da coa"ulação san"unea.

    Sang!e a$te$ial e venoso: o san"ue rico em o-i"ênio e pobre em "ás carbônico é chamado arterial,inverso é denominado venoso.

    e certa forma podemos di%er que o san"ue arterial é condu%ido pelas artérias e o san"ue venoso, pelaveias. Has são e-ceções a artéria pulmonar e seus ramos, que condu%em san"ue venoso do coração ao pulmões e as veias pulmonares que levam san"ue arterial dos pulmões ao coração.

    Ci$"!lação sang!0nea: a circulação que vai do ventrculo direito ao átrio esquerdo, passando pelo pulmões, é chamada pequena &pulmonar'G a que vai do ventrculo esquerdo ao átrio direito, passand pelos diferentes !r"ãos, é a "rande circulação &"eral'.

    ) san"ue arterial é bombeado pelo coração através da aorta &artéria de maior calibre do or"anismo para os !r"ãos, aos quais che"a ap!s passar por vasos arteriais cada ve% menores e por capilares.

     os !r"ãos o san"ue arterial dei-a o o-i"ênio e recebe o "ás carbônico e outros produt

    metaboli%ados pelas células. sse san"ue torna2se venoso e se"ue através de capilares e vasos venoso para átrio direito, onde che"a pelas veias cavas superior e inferior, que são veias de "rande calibre.

    o átrio direito, o san"ue venoso passa para o ventrculo direito de onde é bombeado para os pulmõe os pulmões, o san"ue libera "ás carbônico tra%ido dos tecidos e capta o-i"ênio transformando2novamente em arterial.

    As veias pulmonares enviam o san"ue arterial ao átrio esquerdo, deste passa ao ventrculo esquerdorecomeça o ciclo.

    Doenças, arteriosclerose, enfarte do miocárdio e hipotensão arterial.

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    SISTEMA URIN5RIO

    ) sistema urinário é formado pelos !r"ãos urinários &rins, ureteres, be-i"a e uretra', sua função produ%ir e eliminar a urina, que contém produtos do metabolismo desnecessários ao or"anismo.

    Rins: processam o plasma san"uneo e mantêm o volume hdrico do corpo, e-cretando os lquidoe-cedentes.

    U$ete$es: são tubos fibromusculares que condu%em a urina para a be-i"a, de onde é drenada para fodo corpo pela uretra, canal que atin"e cerca de /0 cm no homem adulto e 6 cm na mulher adulta.

    Doenças, nefrite, infecções do trato urinário &cistite' e cálculos renais.

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    SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

    )s espermato%!ides &células reprodutoras' etestosterona &hormônio se-ual masculino'são produ%idos por ação dos testculos, asduas "l#ndulas se-uais que se alo$am no

    escroto.A testosterona aparece em abundancia na puberdade e provoca o crescimento dos!r"ãos se-uais, o fortalecimento de ossos em8sculos, o alar"amento das cordas vo"ais provoca o en"rossamento da vo% e osur"imento dos pelos no corpo.

    ) desenvolvimento das células do espermarequer uma temperatura de cerca de 53J

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    SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

    ) sistema reprodutor feminino é formado pela vulva, va"ina, 8tero,ovários e mamas.

    A vulva é o con$unto dos !r"ãos "enitais e-ternos da mulher.

    A va"ina é um canal com um revestimento fibromuscular, pelo qualescoa a menstruação. ;ambém recebe o sêmen e no parto, leva o bebê do8tero ao e-terior.

    ) 8tero é dividido em duas partes: o colo, locali%ado no alto da va"ina, e ocorpo, locali%ado no interior da pélvis, que dá ori"em B menstruação eabri"a o feto.

    ) ovário produ% os !vulos e secreta os hormônios estr!"enos e pro"esterona. ) estro"ênio é responsável pelo desenvolvimento dos

    caracteres se-uais secundários &crescimento da mama, alar"amento dosquadris, aparecimento de pêlos pubianos'.

    Doença: oenças se-ualmente transmissveis &sfilis, "onorréia, herpes', cistos no ovário e mioma.

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    A outra fração circula livremente pelo fluido biol!"ico. = importante frisar que apenas a porção livrdissolvida no plasma, é farmacolo"icamente ativa. ) comple-o protena2fármaco atua como ureservat!rio do fármaco no san"ue. sta relação dro"a li"adaL dro"a livre é definida por um equilbriA li"ação protéica "eralmente é inespecfica, variando de acordo com a afinidade do fármaco pe protena. esse fato é que se e-plica o deslocamento de um fármaco por outro de maior afinidade pe protena.

    Dist$i)!ição: é a passa"em de um fármaco da corrente san"unea para os tecidos. A distribuiçãoafetada por fatores fisiol!"icos e pelas propriedades fsicoqumicas da subst#ncia. )s fármacos pouclipossol8veis, por e-emplo, possuem bai-a capacidade de permear membranas biol!"icas, sofrendassim restrições em sua distribuição. +á as subst#ncias muito lipossol8veis podem se acumular ere"iões de tecido adiposo, prolon"ando a permanência do fármaco no or"anismo. Além disso, a li"açãBs protenas plasmáticas pode alterar a distribuição do fármaco, pois pode limitar o acesso a local dação intracelular.

    4iot$ansfo$mação o! meta)olismo: é a transformação do fármaco em outra subst#ncia&s', por mede alterações qumicas, "eralmente sob ação de en%imas inespecficas. A biotransformação ocorr principalmente no f"ado, nos rins, nos pulmões e no tecido nervoso.

    ntre os fatores que podem influenciar o metabolismo dos fármacos estão as caractersticas da espécanimal, a idade, a raça e fatores "enéticos, além da indução e da inibição en%imáticas.

    In#!ção en=im2ti"a E é uma elevação dos nveis de en%imas &como o comple-o

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    INTERA67ES MEDICAMENTOSAS

    = de "rande import#ncia o conhecimento das propriedades básicas dos fármacos e de sua açãfarmacol!"ica para a reali%ação de uma terapêutica adequada, $á que o corpo humano é um sistemcomple-o formado por diversas subst#ncias que provavelmente entrarão em contato com os fármacoin"eridos.

    = preciso conhecer a farmacodin#mica dos fármacos envolvidos durante o tratamento para evitinterações pre$udiciais e possveis efeitos colaterais das dro"as aumentando os riscos ao paciente.

    Definição

    A Nnteração medicamentos é a influência recproca de um medicamento sobre outra subst#ncia. )u se$quando um medicamento é administrado isoladamente espera um determinado efeito. 7ortanto, quandeste é associado a outro medicamento, a alimentos ou a outras subst#ncias &e-. álcool' ocorre um efeidiferente do esperado, caracteri%ando uma interação.

    9uanto maior o n8mero de medicamentos &polifarmácia' que o paciente recebe, maior a possibilidad

    de uma interação medicamentosa.)s medicamentos podem sofrer interações durante o preparo, na absorção, distribuição, metaboli%açãeliminação ou na li"ação ao receptor farmacol!"ico.

    As inte$aç+es me#i"amentosas são "lassifi"a#as em #ois ti/os,

    (' *sico2qumicas/' Nnterações terapêuticas

    INTERA67ES FSICO@&UMICAS

    ssas interações ocorrem fora do paciente, pois, entre dro"as diferentes podem ocorrer numerosaincompatibilidades, que levam a reações quando estas são misturadas em infusão intravenosa, frascou serin"as, podendo ocasionar a inativação dos fármacos em questão.

    @m dos sinais clássicos desse tipo de interação é observação da precipitação, turvação ou mudança ncoloração do fármaco.

    E?, Anfotericina O P solução fisiol!"ica E &7recipitação'

    INTERA67ES TERAPBUTICASssas interações ocorrem dentro do paciente, ap!s a administração do medicamento e estas aind podem ser fa$ma"o"inti"as ou fa$ma"o#in%mi"as

    @Inte$aç+es fa$ma"o"inti"as  ocorrem durante os processos de absorção, distribuiçã biotransformação e e-creção dos fármacos.

    -. cimetidina &anti2histamnico D/', que inibe a biotransformação de acetaminofeno.

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    @ Inte$aç+es fa$ma"o#in%mi"as, ocorrem nos stios de ação dos fármacos, envolvendo os mecanismo pelos quais os efeitos farmacol!"icos se processam.

    Este /$o"esso /o#e se$ #e #ois ti/os, interações farmacodin#micas sinér"icas &como ocorrer comação anal"ésica de AA? com codena' ou anta"ônicas &antituss"eno com um -arope e-pectorante'.

     em sempre o efeito de uma interação medicamentosa é visvel e cada paciente rea"e B sua maneirAl"umas pessoas são mais propensas as interações adversas, como os idosos, os insuficientes renaihepáticos, cardacos, respirat!rios, diabéticos e outros.

    As principais causas de interações medicamentosas é a prescrição simult#nea de vários medicamentosum mesmo paciente, principalmente na área de internação e a auto2medicação.

     este t!pico iremos estudas e discutir em sala de aula os locais de ocorrências, mecanismos  principais interações.

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    INTRODU6O FARM5CIA

    A HIST3RIA DA FARM5CIA

    ) sur"imento das primeiras boticas ou apotecas, atividades relacionadas B farmácia deu2se na spanhe na *rança no século F, onde a medicina e a farmácia eram uma s! profissão.

    ) boticário tinha a responsabilidade de conhecer e curar as doenças, mas para e-ercer a profissãdeviam cumprir uma série de requisitos e ter locais e equipamentos adequados para a feitura e "uarddos medicamentos.

    A partir do século FQNNN, a profissão farmacêutica separa2se da medicina e fica proibido ao médico s proprietário de uma botica.

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     o século FQN, o estudo dos remédios "anhou impulso notável, com a pesquisa sistemática d princpios ativos das plantas e dos minerais capa%es de curar doenças.

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    CONCEITOS E DEFINI67ES

    e acordo com o arti"o 6J da Mei 3.II(LC5, as definições para farmácia, dro"aria, ervanária, posto dmedicamentos, dispensário de medicamentos são as se"uintes:

     E Fa$m2"ia E estabelecimento de manipulação de f!rmulas ma"istrais e oficinais, de comércio ddro"as, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o datendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médicaG

    I  E D$oga$ia  E estabelecimento de dispensação e comércio de dro"as, medicamentos, insumfarmacêuticos e correlatos em suas embala"ens ori"inaisG

    II E E$1an2$ia E estabelecimento que reali%e dispensação de plantas medicinaisG

    III E Posto #e Me#i"amentos e !ni#a#es 1olantes E estabelecimento destinado e-clusivamentevenda de medicamento industriali%ados em suas embala"ens ori"inais e constantes de relação elaborad pelo !r"ão sanitário federal, publicada na imprensa oficial, para atendimento a localidades desprovidde farmácia e dro"ariaG

    I-  E Dis/ens2$io #e me#i"amento  E setor de fornecimento de medicamentos industriali%ado privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalenteG

    A dispensação de medicamentos é privativa de:

    a' *armáciaG b' ro"ariaGc' 7osto de medicamento e unidade volanteGd' ispensário de medicamentos.

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    NO67ES SO4RE A ORGANIA6O E O FUNCIONAMENTO DOESTA4ELECIMENTO

    FARM5CIADROGARIA

    ;odas as farmácias e dro"arias funcionarão somente depois de licenciadas e obri"atoriamente, so

    responsabilidade de técnico le"almente habilitado, com termo de responsabilidade assinado peranteautoridade sanitária competente.

    As farmácias e dro"arias para o seu funcionamento precisam cumprir com al"uns requisitos abai-mencionados:

    A E 7ossuir Micença de *uncionamento atuali%ada, e-pedida pela autoridade sanitária local e peAQN?A.

    O E Atender as Ooas 7ráticas de ispensação em ro"arias &O7'.

    • As Micenças de *uncionamento emitidas pela Qi"il#ncia ?anitária Hunicipal &QN?AH' e peA"ência acional de Qi"il#ncia ?anitária &AQN?A' sua validade é anual contada a partir ddata de sua publicação.

    • = obri"at!rio manter o responsável técnico presente durante todo o horário de funcionament podendo manter o responsável substituto, para suprir a ausência do titular.

    • ) funcionamento do estabelecimento sem a presença do responsável técnico somente  permitida no pra%o de até trinta dias ap!s a sua bai-a, perodo este em que não serão vendidomedicamentos su$eitos a re"ime especial de controle

    • e acordo com a Mei stadual nJ (0.50C de /IL03LII, a dist#ncia mnima de /00 metros emrelação B outra $á estabelecida deve ser adotada, sendo somente direito adquirido paestabelecimentos instalados até a data da promul"ação da lei.

    • = proibido utili%ar qualquer dependência da farmácia e dro"aria como consult!rio, ou outro fidiverso no licenciamento.

    POSTO DE MEDICAMENTOS

    )s postos de medicamentos funcionarão somente depois de licenciados e dos seus responsáveis tereassinado termo de responsabilidade perante a autoridade sanitária competente.

    ) licenciamento é permitido pela autoridade sanitária nas %onas com caractersticas rurais osuburbanas onde não ha$a dro"aria num raio de 5 >m e sob responsabilidade de pessoa idônea, comcapacidade necessária para proceder a dispensação dos produtos farmacêuticos, atestada por dofarmacêuticos inscritos no

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    DISPENS5RIO DE MEDICAMENTOS

    )s dispensários de medicamentos funcionarão somente depois de licenciados e obri"atoriamente, sobresponsabilidade de profissional le"almente habilitado, com termo de responsabilidade assinad perante a autoridade sanitária competente.

    CONSULT3RIOS M'DICOS

    )s consult!rios médicos funcionarão somente depois de licenciados e obri"atoriamente, sob responsabilidade de profissional le"almente habilitado, com o termo de responsabilidade assinad perante a autoridade sanitária competente.

    ESTRUTURA FSICA< E&UIPAMENTO E ORGANIA6O DE FARM5CIASDROGARIAS E CONSULT3RIO M'DICO

    As farmácias, dro"arias e consult!rios médicos devem manter equipamentos, recursos humanos, infrestrutura fsica e procedimento que atendam as Ooas 7ráticas.

    9uanto Bs instalações fsicas do prédio, este deve:

    2 ;er o acesso independente de forma a não permitir a comunicação com a residência ou qualquer outrlocal distinto do estabelecimentoG

    2 evem ser pro$etadas e construdas com uma infra2estrutura adequada Bs atividades desenvolvidasG

    2 m suas instalações devem possuir superfcies &piso, parede e teto' de cor clara, lisas e impermeáveisem rachaduras, resistentes aos a"entes saniti%antes e facilmente laváveisG

    2 )s ambientes devem ser prote"idos por telas milimitradas contra entrada de insetos e roedoresG

    2 A ventilação e iluminação devem ser suficientesG

    2 As instalações elétricas devem estar em bom estado de conservação, se"urança e usoG

    2 )s sanitários devem ser de fácil acesso, mantidos em boas condições de hi"iene e possuir pia comá"ua correnteG

    2 7laca de identificação do estabelecimento conforme le"islação vi"ente &ra%ão social,

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    As Fa$m2"ias< D$oga$ias e Cons!lt($ios #e1e$ão ain#a se$ /$o1i#os #e,

    Fa$m2"ia

    • Armários adequados, a critério da autoridade sanitária competenteG

    • 05 balanças: "ranatária, Roberval e de precisãoG

    • @m e-emplar da 8ltima edição, em uso corrente da *armacopéia OrasileiraG

    • Nnstrumental apropriado devidamente aferidoG

    • Armários envidraçados e fechados, livre de poeira e contaminação, para a "uarda dmedicamentos, dro"as, e vasilhames empre"ados na manipulação, previamente aprovados peautoridade sanitária competenteG

    • Armário o qual ofereça se"urança, com chave, para a "uarda de subst#ncias capa%es de criadependência fsica ou psquica, su$eitos a controle especialG

    • Mivros conforme modelos oficiais, com termo de abertura e encerramento pela autoridadcompetente e por estes devidamente rubricados, destinados B transcrição diária do receituármédico e ao re"istro diário de entrada e sada de dro"as, medicamentos e insumfarmacêuticos capa%es de criar dependência fsica e psquica , su$eito a controle especialG

    • )s laborat!rios deverão no mnimo serem dotados de pia com á"ua corrente, filtro de vela sob pressão, aparelhos, utenslios e vasilhames necessários B manipulação, aparelhos de refri"eraçã para conservação de produtos perecveis, dep!sitos para á"ua filtrada e mesas para manipulaçãcom tampo e pés de material liso, resistente e impermeável, que não dificulte a hi"iene e limpe%a.

    D$oga$ia

    • Armários adequados, a critério da autoridade sanitária competenteG• Armário o qual ofereça se"urança, com chave, para a "uarda de subst#ncias capa%es de cria

    dependência fsica ou psquica, su$eitos a controle especialG• Mivros conforme modelos oficiais, com termo de abertura e encerramento pela autoridad

    competente e por esta devidamente rubricada, destinados B transcrição diária do receituármédico e ao re"istro diário de entrada e sada de dro"as, medicamento e insumos farmacêuticocapa%es de criar dependência fsica e psquica, su$eitos a controle especialG

    Aparelho de refri"eração para a conservação de produtos perecveis eG• Mavat!rio com á"ua corrente.

    Cons!lt($io

    • e sala de espera, com boa iluminação e ventilaçãoG• Srea para o re"istro e arquivo dos pacientesG•  o caso de haver mais de um pavimento, esse deve possuir rampa eLou elevadoresG•  a sala de atendimento a iluminação e a ventilação se$am elas de forma naturais ou artificia

    devem ser adequadas permitindo a reali%ação das atividades com se"urançaG

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    • ) n8mero de tomadas deve ser suficiente e estarem locali%adas pr!-imas ao equipamentoG•  o final do dia ou entre os atendimentos deve ser feita a limpe%a da superfcieG• 7inças e outros materiais antes da esterili%ação devem sofre limpe%a com á"ua e sabãoG• )s materiais esterili%ados devem ser "uardados em armários ou "avetas limpas e fechadas, co

    data de validadeG• 7ossuir ambiente de esterili%ação com flu-o adequadoG

    ORGANIA6O

    )r"ani%e o seu dia a dia, em tudo o que estiver sob sua responsabilidade, principalmente sua a"endseu armário, sua mesa, suas "avetas, seu arquivo, seu computador ou o que poderia estar nele, comfichário de clientes, cartas a enviar, controle de débitos, créditos e pa"amentos. Nsto deve acontecedesde o momento em que assumir a função, passando dias e até uma semana inteira, totalmendedicado B or"ani%ação, separação de papéis e documentos, confecção de pastas de identificação, aléde escolher e codificar o lu"ar em que tudo será "uardado. epois disso, fa%er diariamente manutenção da or"ani%ação, não permitindo que a ordem adotada se$a alterada, perdendo seu trabalhAssim procedendo, você estará evitando o estresse que é viver o tempo todo correndo atrás das coisas

    serem feitas no dia2a2dia. ;endo tudo bem or"ani%ado, sempre que al"o lhe for solicitado a respostserá imediata, mostrando eficiência no seu trabalho e no final do e-pediente você poderá ir para casem levar a preocupação de ter dei-ado coisas por resolver.

    O A$m2$io e a Mesa

    ois pontos importantes, no tocante B or"ani%ação. ) armário, por ser o local em que a maioria dcoisas devem estar, bem or"ani%adas e a sua mesa, pois é por ela que se pode perceber se uma pessoa mais ou menos or"ani%ada. 7ara permitir bom aproveitamento, o armário deve ter prateleiras mais menos espaçadas entre si, sendo as de cima menos espaçadas, para coisas menores e as de bai-o maespaçadas, para coisas maiores ou mais pesadas, tais como pastas AT ou cai-as de arquivo morto.

    armário devem ser colocadas as coisas que você não precisa todo dia. as "avetas devem estar acoisas de uso cotidiano, inclusive aquelas que durante o dia ficam sobre a mesa. 7ara as "avetas teremais aproveitamento e or"ani%ação é bom usar separadores. ?ão encontrados em papelarias, barato bastando lembrar de levar as medias de suas "avetas para comprar o tamanho adequado para melhaproveitamento. m cima da mesa devem permanecer o computador ou a a"enda, lápis e o que estivsendo usado no momento. *ora do horário de trabalho, s! a a"enda, para a eventualidade de  profissional precisar consultá2la fora do e-pediente da atendente.

    A$*!i1an#o

    ?e o consult!rio onde você trabalha tiver muita documentação de clientes e outros controles, opte p

    arquivos de aço, do tipo quatro "avetas "randes para colocação de pastas suspensas. ?e não for muitou se a documentação dos clientes que não estão mais em tratamento e dos controles de anos anteriorefor para arquivo morto em cai-as, opte por uma prateleira para pastas suspensas dentro do pr!prarmário. epois disto, o mais importante é o sistema de identificação de pastas, suspensas ou não. ? possvel, padroni%e as cores das etiquetas de forma a lhe facilitar a busca. 7or e-emplo, pastas dclientes em tratamento, com etiquetas amarela, pastas de clientes $á tratados, a%ul, lembrando de trocas etiquetas quando terminar o tratamento, Qerifique se dentro de cada pasta está somente o quenecessárioG ponha em cima o que for mais usado e dei-ando o que é de menos uso por bai-o.

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    Agen#as

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    ARMAENAMENTO E DISPENSA6O DOS MEDICAMENTOS

    A$ma=enamento

    )s medicamentos devem ser arma%enados e prote"idos da ação direta da lu% solar, umidade temperatura visando "arantir a inte"ridade e manutenção da estabilidade qumica, fsicmicrobiol!"ica, terapêutica e to-icol!"ica do medicamento, tendo em vista que os fatores intrnsecose-trnsecos são determinantes nas qualidades destes.

    )s medicamentos de forma "eral são arma%enados em prateleiras em ordem alfabética, sendo qudevem ser arma%enados obedecendo B ordem cronol!"ica de seus lotes de fabricação, ou se$a,distribuição dos lotes mais anti"os é comerciali%ada com prioridade.

    )s medicamentos de controle especial &7ortaria 566LI4' são arma%enados em armário chaveado, onderesponsável pela "uarda da chave é o farmacêutico.

    +á os medicamentos termolábeis, são arma%enados em refri"erador e os materiais descartáve"eralmente são arma%enados na sala de aplicação de in$etáveis, em local livre da umidade.

    9uanto aos medicamentos que estão com o seu pra%o de validade pr!-imo a vencer devemos se"ual"uns critérios como:

    2 retirar da prateleira com 50 dias antes do pra%o do seu vencimentoG

    2 para o arma%enamento destes medicamentos o ideal é providenciar uma cai-a pr!pria identificadU7R)@;)? Q

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    A dispensação dos medicamentos de controle especial deve ser feita somente com a apresentaçãoretenção da receita na presença do farmacêutico no local e a receita deve estar devidamente preenchida

    A intercambialidade de medicamentos s! pode ser e-ecutada pelo profissional farmacêutiresponsável de acordo com a le"islação vi"ente.

    quando e-istir al"uma d8vida quanto ao medicamento prescrito, procure tirar as d8vidas com farmacêutico antes da dispensação.

    As receitas devem ser tratadas como um documento, e $amais a troca delas deverá ser reali%ada.

    A&UISI6O E RECE4IMENTO DOS MEDICAMENTOS

    )s medicamentos e os demais produtos são adquiridos através de distribuidoras credenciadas odiretamente dos Maborat!rios que os fabricam.

    eralmente o contato para a aquisição ocorre por telefone ou solicitação online, onde o sistema $informa se o produto solicitado encontra2se disponvel em estoque para entre"a. A solicitação semprefeita no final da tarde, e o pra%o de entre"a ocorre por volta das (/:00 horas no dia se"uinte.urante o recebimento dos pedidos, estes "eralmente che"am em cai-as fechadas onde deverá ser feia conferencia dos mesmos.

    Po$tanto< alg!ns /$o"e#imentos a se$em seg!i#os #!$ante o $e"e)imento,

    A: As notas fiscais devem ser divididas em (J e /J vias, o cupom assinado e entre"ue ao motorisdo caminhãoG

    4: A (W via deverá ser entre"ue ao "erente para que o mesmo dê entrada no estoqueGC: A /W via ficará com a mercadoria para que ha$a a conferênciaGD: )s medicamentos deverão ser separados da perfumariaGE: )s medicamentos deverão ser conferidos e etiquetadosGF: uardados nas prateleiras obedecendo ao sistema de rod%ioGG: As perfumarias deverão se"uir o mesmo procedimentoGH: )s medicamentos deverão ser conferidos, etiquetados e "uardados primeiroGI: As perfumarias s! deverão ser conferidas etiquetadas e "uardadas depois de todos

    medicamentos.

    O)se$1ação, everão ser observados se todos os medicamentos possuem etiquetas de distribuidorase não houver todo o pedido deverá ser devolvido.

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    COMO RECONHECER A FALSIFICA6O DE PRODUTOS

    7ara reconhecermos se o produto adquirido não é falsificado, basta observar a e-i"ência da AQN?Aaplicar a determinação que se"ue:

    A/$en#a a $e"one"e$ falsifi"aç+es no nJme$o #e $egist$o #e /$o#!tos

    4$as0lia< K #e agosto #e ;KK9Fonte, Ag8n"ia SaJ#e

    m virtude do considerável n8mero de falsificações de n8meros de re"istros de produtos que deveriaestar le"ali%ados na AQN?A para poder ser comerciali%ados, o !r"ão está colocando B disposição esinforme com e-emplos corretos de impressão de dados de re"istro, de protocolo &pedido de re"istro'também das falsificações mais freqKentes. Assim, a população poderá identificar mais facilmen possveis irre"ularidades, evitar a aquisição de produtos duvidosos e acionar a fiscali%ação.

    ;êm ocorrido falsificações do n8mero de re"istro dos produtos que se tornam identificáveis por usimples e-ame visual da embala"em. Huitas ve%es, os produtos que detêm esses n8meros não tiveram

    re"istro solicitado ou ainda estão em processo de concessão. -emplos comuns de adulteração dre"istro são e-pressos pelas iniciais H?, de Hinistério da ?a8de, se"uido de uma série de seis n8meroe de um ano qualquer &e-. H? 1(0.00(LI4'.

    A tabela abai-o apresenta o n8mero correto de d"itos que devem ter os n8meros de protocolo e n8mero de re"istro:

    A Anvisa esclarece que n8meros de protocolo têm (3 d"itos não sendo obri"at!rios os dois 8ltimoles começam sempre com uma numeração que vai de /3000 a /3III. )s pr!-imos seis d"itoreferem2se B ordem em que o processo foi protocolado no ano de entrada. )s dois primeiros n8merodepois da barra e-pressam o ano em que o processo deu entrada na a"ência e os outros dois são d"itoverificadores internos, a e-emplo de contas bancárias.

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    @m e-emplo de n8mero correto de processo é /3000.00(/36LI/2(1. = ile"al vender produtos qutenham essas seqKências numéricas, pois ainda não obtiveram o re"istro definitivo para scomerciali%ados.

    )s n8meros de re"istro têm (5 d"itos podendo ser utili%ados apenas nove, pois os 8ltimos quatro nãsão obri"at!rios constar na embala"em. @m e-emplo: (.0/56.0034.00(2I. esse caso, trata2se de ure"istro de medicamento, que sempre começará com o n8mero (. ) primeiro "rupo de quatro n8merorefere2se B autori%ação federal de funcionamento da empresa, ou se$a, identifica2a. ) se"undo "ruporefere2se B ordem em que o produto da empresa foi re"istrado, ou se$a, a empresa tem 34 medicamento $á le"ali%ados.

    )s quatro 8ltimos n8meros não obri"at!rios di%em respeito ao n8mero de apresentações que o produt possui, em termos de embala"em e forma farmacêutica. o e-emplo citado acima, o 00( si"nifica qué a primeira apresentação do produto re"istrada na Anvisa e o n8mero I é apenas um d"ito verificadointerno.

    A área de tecnolo"ia de produtos para a sa8de &anti"a correlatos' no passado, estava incorporada B dmedicamentos e a maior parte dos produtos re"istrados mantém o d"ito inicial ( &n8mero um'. )

     produtos novos nessa área, recentemente re"istrados, estes sim, têm re"istro começando com o n8me4 &oito'.

    Até o mês de março, 400.44I processos foram recebidos no protocolo da a"ência. ?! no mês de $ulhforam (5.C06.

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    CUIDADOS E INTERPRETA67ES NO A-IAMENTO DASRECEITAS

    @m dos vários desafios no dia a dia em uma farmácia e dro"aria é o de Utradu%irV as receitas médicas. a dispensação de um medicamento não podemos adotar o ditado: Urrar é humanoV, pois um err pode levar uma pessoa B morte.

    = determinado por Mei a receita ser escrita de forma le"vel, conforme o arti"o (3 do ecret/0.I5(L5/, que re"ulamenta a profissão de médico. a Mei 3.II(LC5 em seu arti"o 53 determina que:

    somente se$2 a1ia#a a $e"eita *!e esti1e$ es"$ita tinta< em 1e$n2"!lo< /o$ e?tenso e #e mo#leg01el< o)se$1a#os a nomen"lat!$a e o sistema #e /esos e me#i#as ofi"iais

    &!em /o#e /$es"$e1e$ !ma $e"eita

    ?omente médicos, médicos veterinários e dentistas podem prescrever a receita.

    ) profissional farmacêutico pode prescrever medicamentos de venda livre &medicamentos sem tar$a

    de acordo com o c!di"o de ética da profissão farmacêutica em seu arti"o (3 E QNNN E ao aconselhar prescrever medicamentos de livre dispensação, nos limites da atenção primária a sa8de.

    O *!e Re"eita

    A 7ortaria 566LI4 define receita como:Re"eita > P$es"$ição es"$ita #e me#i"amento< "onten#o o$ientação #e !so /a$a o /a"ientefet!a#o /o$ /$ofissional legalmente a)ilita#o< *!e$ seQa #e fo$m!lação magist$al o! #e /$o#!in#!st$iali=a#o

     a prática podemos di%er que ela é uma Ucarta bilheteV onde o médico utili%a para informar o que

     paciente necessita.

    )s tipos de receitas variam de acordo com o tipo do medicamento & ou subst#ncia', ou se$a, de acordcom a restrição ao uso e o "rau de periculosidade do medicamento.

    &!ais os ti/os #e Re"eitas

    Re"eita sim/les E é utili%ado para a prescrição de medicamentos an!dinos e medicamentos de tarvermelha com os di%eres Uvenda sob prescrição médicaV, e se"ue as re"ras descritas na lei 3.II(LCssas receitas "eralmente são de cor branca, podendo cada um escolher a cor e formato o que melhoa"rade.

    Re"eita #e Cont$ole Es/e"ial > é utili%ado para a prescrição de medicamentos de tar$a vermelha coos di%eres Uvenda sob prescrição médica E s! pode ser vendido com retenção da receitaV, comsubst#ncias su$eitas a controle especial, subst#ncias retin!icas de uso t!pico, subst#nciimunossupressoras, subst#ncias anti2retrovirais, subst#ncias anaboli%antes, antidepressivos etc. stipo de receituário se"ue, além da lei 3.II(LC5, a 7ortaria 566LI4 e têm na sua maioria os medicamentoda lista

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    = usada para prescrição de medicamentos ou dro"as com tar$a preta, os quais e-i"e um ri"oroscontrole, onde as subst#ncias pertencem Bs listas O(. A notificação de Receita poderá conter somenum produto farmacêutico da relação O.

    Re"eita 4; > = um impresso especial, padroni%ado, na cor a%ul, contendo a si"la do estado e a letrUO/V em destaque. ?eu formato é retan"ular e de tamanho redu%ido.

    = usada para prescrição de medicamentos anore-"eno.

    Re"eita ama$ela o! Re"eita A E A notificação A é impressa em papel amarelo, contendo a si"la destado e a letra UAV em destaque. A notificação de Receita somente poderá conter um produtfarmacêutico da lista de subst#ncias da relação A. ?eu formato é retan"ular e de tamanho redu%idi"ual no tamanho das receitas O. A denominação foi dada porque são todos potentes anal"ésico&derivados de morfina'.

    Re"eita Es/e"ial /a$a Lista C; $etin(i#es #e !so sist8mi"o:  E A otificação de Receita specialde cor branca e é utili%ada para prescrição de medicamentos a base de subst#ncias constantes da lisU

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    @ Mo#elo #e !ma $e"eita Sim/les,

    A $e"eita #e1e "onte$ as seg!intes info$maç+es,

    2 nome da clnica ou instituiçãoG2 endereço da clnica ou instituiçãoG2 telefone da clnica ou instituiçãoG

    2 nome do pacienteG2 endereço do pacienteG2 forma de uso &interno ou e-terno'G2 nome do medicamentoG2 concentração &dosa"em'G2forma de apresentaçãoG2quantidade prescritaG2doseG2via de administração2horárioG

    5

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    2perodo de tratamentoG2assinaturaG2carimbo com n8mero do conselho re"ional &

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    ?e não conse"uir o contato com o médico, oriente o paciente a voltar no médico e tirar as d8vidquanto B prescrição.

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    f: Conse$1ação

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    2 AR :Aerossol

    2 A*

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    2 A;N

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    2 A;N7MA9@;SRN) : Nmpede a a"re"ação &a"lomerado, reunião' de plaquetas.

    2 A;N7R)MN*RA;NQ): Oloqueia, inibe ou diminui a multiplicação &celular'.

    2 A;N7R@RNN)?): iminui a coceira.

    2 A;N2?O)RR=N

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    2 ON)N?7)NONMNA: Hedida da quantidade de medicamento, contida em uma formufarmacêutica, que che"a a circulação sistemática e de velocidade na qual ocorre esse processo.  biodisponibilidade se e-pressa em relação B administração intravenosa do princpio ativ&biodisponibilidade absoluta' ou a administração por via oral, de um produto referênc&biodisponibilidade relativa ou comparativa'

    2 ON)9@NQAM

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    2

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    2 N?;^RON): Anomalia, perturbação.

    2 N@R=;N

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    2 ?

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    2 *ARH)9@[HN

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    2 DHRAM)7NA: iminuição da visão noturna.

    2 DH)RNQA)?: Hedicamentos produ%idos a partir do san"ue humano ou de suas frações.

    2 DH)*NMNA: Demorra"ia hereditária por falta do fator QNNN da coa"ulação san"unea.

    2 DH)?;S;N

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    2 N@;)R: 9ue facilita, provoca a indução de uma atribuição ou propriedade.

    2 N*: Nnfantil.

    2 N+: Nn$etável.

    2 N?@H) *ARHA

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    2 HN

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    2 @R)M7;)AAM?NA: Nntrodução da anestesia com o uso de anestésico mais neuroléptic&antipsic!tico'.

    2 @;R\*NM): ;ipo de célula branca do san"ue.

    2 @;RN;: ?ubst#ncia formadora do alimento.

    2 ): )lho L ouvido direito.

    2 ): )lho L ouvido esquerdo.

    2 )*;: )ftálmico.

    2 )*;SMHN

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    2 7R)@;)? 7?N

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    2 ?7: ?uspensão.

    2 ?@7: ?uposit!rio.

    2 ?@7MH;): Reforço.

    2 ?@R*A;A;: ;ensoativo, diminui a tensão superficial, deter"ente, umidificante.

    2 ;A9@N

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    2 QN;NMN): oença de pele com manchas brancas &sem pi"mentação'.

    2 F7: Farope

    6

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    NO67ES SO4RE MEDICAMENTOS

    MEDICAMENTO DE REFERBNCIA

    = o medicamento inovador re"istrado no !r"ão federal responsável pela vi"il#ncia sanitária comerciali%ado no 7as, cu$a eficácia, se"urança e qualidade foram comprovadas cientificamente $un

    ao !r"ão federal competente, por ocasião do re"istro.E?em/lo, Cataflan V Di"lofena"o Pot2ssi"o:

    MEDICAMENTO GEN'RICO

    = o medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser por estintercambiável, "eralmente produ%ido ap!s e-piração ou renuncia da proteção patentária ou de outrodireitos de e-clusividade, comprovada a sua eficácia, se"urança e qualidade, e o desi"nado pela <ou na sua ausência pela

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    Ca$a"te$0sti"as #a em)alagem #e Gen$i"os.

     a embala"em dos "enéricos deve estar escrito UHedicamento enéricoV dentro de uma tar$a amarelAlém disso, deve constar a Mei nJ I.C4CLII.

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     estes casos, o profissional farmacêutico deve indicar a substituição reali%ada na prescrição, apor secarimbo onde conste seu nome e n8mero de inscrição do 3

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    E?em/lo, P$o)en?il V

     Imagem meramente ilustrativa, o medicamento Probenxil pertence ao laboratório CIE!.

    MEDICAMENTO HOMEOP5TICO

    ?ão preparações manipuladas de forma especfica de acordo com re"ras farmacotécnicas bedefinidas, descritas na *armacopéia Domeopática Orasileira.) tratamento homeopático consiste em fornecer a um paciente sintomático, doses e-tremamen pequenas dos a"entes que produ%em os mesmos sintomas em pessoas saudáveis, quando e-postasquantidades maiores. A dro"a homeopática é preparada em um processo chamado dinami%açãconsistindo na diluição e sucussão da subst#ncia em uma série de passos.)s altos nveis de diluição &variando de acordo com o medicamento', aliados ao "rande n8mero destudos cientficos com resultados ne"ativos, fa%em com que ha$a bastante controvérsia em torno dfuncionamento da Domeopatia.

    MEDICAMENTO FITOTER5PICO

    - Resolução – RDC nº 78, de 16 de março de 2004

    = o medicamento obtido empre"ando2se e-clusivamente matérias2primas ativas ve"etais. caracteri%ado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade const#ncia de sua qualidade. ?ua eficácia e se"urança é validada através de levantamentoetnofarmacol!"icos de utili%ação, documentações tecnocientficas em publicações ou ensaios clnicfase 5. ão se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua subst#nciativas isoladas, de qualquer ori"em, nem as associações destas com e-tratos ve"etais.

    3

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     Imagem meramente ilustrativa

    MEDICAMENTO CONTROLADO

    ?ão medicamentos da 7ortaria 566LI4 su$eitos a controle especial onde dispensação deve ser feisomente com a apresentação e retenção da receita na presença do farmacêutico no local e a recei

    devem estar devidamente preenchida.

    sses medicamentos são arma%enados em armário chaveado, onde o responsável pela "uarda da chavé o farmacêutico.

    Neste t(/i"o ne"ess2$io $elem)$a$ e "one"e$ alg!ns "on"eitos "omo,

    A!to$i=ação Es/e"ial, Micença concedida pela ?ecretaria de Qi"il#ncia ?anitária do Hinistério d?a8de &?Q?LH?', a empresas, instituições e !r"ãos, para o e-erccio de atividades de e-traçã produção, transformação, fabricação, fracionamento, manipulação, embala"em, distribuiçãtransporte, reembala"em, importação e e-portação das subst#ncias constantes das listas ane-as a es

    Re"ulamento ;écnico, bem como os medicamentos que as contenham.

    A!to$i=ação #e E?/o$tação,  ocumento e-pedido pela ?ecretaria de Qi"il#ncia ?anitária dHinistério da ?a8de &?Q?LH?', que consubstancia a e-portação de subst#ncias constantes das listUA(V e UA/V &entorpecentes', UA5V, UO(V e UO/V &psicotr!picas', U

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    UA(V e UA/V &entorpecentes', UA5V, UO(V e UO/V &psicotr!picas', U

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    S!)st%n"ia P$os"$ita, ?ubst#ncia cu$o uso está proibido no Orasil.

    De a"o$#o "om a Lei Fe#e$al WXX9Y,

    UArti"o 53 E ?omente será aviada a receita:

    a' que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por e-tenso e de modo le"vel, observados nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiaisG

     b' que contiver o nome e o endereço residencial do paciente e, e-pressamente o modo de usmedicaçãoG

    c' que contiver a data e a assinatura do profissional, endereço do consult!rio ou de residência, en8mero de inscrição no respectivo

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    EIGBNCIAS SO4RE A RECEITA ESPECIAL

    Mo#elo #e Re"eit!2$io #e Cont$ole Es/e"ial Lista C9:,

    Ca$a"te$0sti"as #a Re"eita Es/e"ial lista C9:,

    a' Ndentificação do emitente: impresso em formulário do profissional ou da instituição, contendo

    nome e endereço do consult!rio eL ou da residência do profissional, nJ da inscrição no

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    instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá identificar sua assinatura, manualmente dforma le"vel ou com carimbo, constando B inscrição no

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    U Art. 3C A prescrição poderá conter em cada receita, no má-imo 5 &três' subst#ncias constantes da listU

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    2nome do profissional com sua inscrição no ' Ndentificação do re"istro: anotação da quantidade aviada, no versoG e quando tratar2se dformulações ma"istrais, o n8mero de re"istro da receita no livro de receituárioG

    l' 9uantidade E no má-imo 10 dias de tratamento &em al"arismos arábicos e por e-tenso'Gm' A Receita Ua%ulV tem pra%o para ser comprada de 50 dias ap!s a sua emissão.

    1

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    O4SER-A67ES IMPORTANTES Podem ser prescritas pelo nome comercial ou nome gen"rico e permite ao farmac#utico fazer

    intercambialidade com o medicamento gen"rico ou o de refer#ncia. $e%a o exemplo abaixo:

    Ale$ta,  9uando o medicamento é prescrito com o nome "enérico, a le"islação permite aviar medicamento "enérico ou o de referência, no caso acima, seria o Me-otan.

    O)se$1e o "aso a)ai?o "om o nome "ome$"ial,

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    9uando o medicamento é prescrito com o nome comercial, a le"islação permite o farmacêutico fa%erinterc#mbio pelo medicamento "enérico, no caso acima, seria o Oroma%epan.

    Ale$ta: ) que é controlado é a subst#ncia, não a cai-a )bserve que a quantidade vai variar de acordcom o tratamento. 7odemos aviar muito mais que 5 cai-as, desde que o modo de usar este$a claro. ocasos em que a quantidade necessária ultrapasse a quantidade disponvel por embala"em, verifique semedicamento possui outra apresentação para Ucompletar a receitaV.

    O)se$1ação: as quantidades devem ser anotadas no verso da receita ap!s o carimbo.

    De a"o$#o "om a Po$ta$ia X

    UArt. 63 A otificação de Receita UOV, de cor a%ul, impressa as e-pensas do profissional ou dinstituição, conforme modelos ane-os &F e FN' a este Re"ulamento ;écnico terão validade por um perodo de 50 &trinta' dias contados a partir de sua emissão e somente dentro da @nidade *ederativque concedeu a numeração.

    Art. 61 A otificação de Receita UOV poderá conter no má-imo 3 &cinco' ampolas e, para as demaformas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento correspondente no má-imo a 10 &sessenta' dia&o que é controlado é a subst#ncia, não a cai-a'.

    (J Acima das quantidades previstas neste Re"ulamento ;écnico, o prescritor deve preencher um $ustificativa contendo o

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    Art. 64 *icam proibidas as prescrições e os aviamentos de f!rmulas contendo associaçõmedicamentosas de subst#ncias ansiolticas, constantes das listas deste Re"ulamento ;écnico e de suaatuali%ações, associadas Bs subst#ncias simpatolticas ou parassimpatolticas.V

    De a"o$#o "om a RDC WKZX #es#e Qanei$o #e ;KK< as $e"eitas e a fo$ma #e 1en#a #me#i"amentos ano$e?0genos me#i"amentos /a$a emag$e"e$ #e ta$Qa /$eta: m!#a$am

    As mudanças no receituário para os medicamentos da lista O/ &anore-"enos' são pequenas mudandapenas de tipo O para O/. A receita é a%ul como a O, mas a si"la é O/, conforme e-emplo a se"uir.

    7ara diminuir o consumo, o tempo de tratamento diminui de até 10 dias para 50 dias e os farmacêuticodevem avaliar as dosa"ens estabelecidas na Resolução.

    1

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    Desta fo$ma s( /e$miti#o 1en#e$,

    A receita O/ deve ser do stado de ?ão 7aulo e a validade é de 50 dias.

    7ara efetuar a venda o atendente, "erente ou farmacêutico deve:

    ) balanço dos medicamentos da lista O/ é mensal, em formulário pr!prio e deve ser enviado para Qi"il#ncia ?anitária até dia (3 de cada mês $unto com as respectivas receitas. = responsabilidade dfarmacêutico fa%er e enviar o balanço.

    1

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    EIGBNCIAS SO4RE A RECEITA AMARELA A:

    Re"eita A Ama$ela:,

    De a"o$#o "om a Po$ta$ia X,

    Art. 6( A notificação de Receita UAV será válida por 50 &trinta' dias a contar da data de sua emissão etodo o ;errit!rio acional, sendo necessário que se$a acompanhada da receita médica com $ustificativdo uso, quando para aquisição em outra @nidade *ederativa.

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    7ará"rafo 8nico. As farmácias ou dro"arias ficarão obri"adas a apresentar dentro do pra%o de C&setenta e duas' horas, B Autoridade ?anitária local, as otificações de Receita UAV procedentes doutras @nidades *ederativas, para averi"uação e visto.

    Art. 6/ As otificações de Receitas UAV que contiverem medicamentos a base das subst#nciaconstantes das listas UA(V e UA/V &entorpecentes' e UA5V &psicotr!picas' deste Re"ulamento ;écnicode suas atuali%ações deverão ser remetidas até o dia (3 &quin%e' do mês subseqKente Bs Autoridade?anitárias staduais ou Hunicipais e do istrito *ederal, através de relação em duplicata, que serecebida pela Autoridade ?anitária competente mediante recibo, as quais, ap!s conferência, serãdevolvidas no pra%o de 50 &trinta' dias.

    Art. 65 A otificação de Receita UAV poderá conter no má-imo de 3 &cinco' ampolas e para as demaformas farmacêuticas de apresentação, poderá conter a quantidade correspondente no má-imo a 5&trinta' dias de tratamento.

    (J Acima das quantidades previstas neste Re"ulamento ;écnico, o prescritor deve preencher um $ustificativa contendo o

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    RECEITA ESPECIAL PARA RETIN3ICOS USO SISTBMICO OUTALIDOMIDA

    De a"o$#o "om a Po$ta$ia X,

     UArt. 30 A otificação de Receita special, de cor branca, para prescrição de medicamentos a base dsubst#ncias constantes da lista U

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     otificação de Receita special

    2 Retin!ides, imunossupressores &lista

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    CLASSIFICA6O DOS MEDICAMENTOS

    Po#emos Classifi"a$ os me#i"amentos /o$ 12$ios "$it$ios< ent$e eles,2 )ri"em2 @so2 Qia de Administração

    2

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    Uso Inte$no

    )s medicamentos de uso interno são os administrados pela boca.

    Uso E?te$no

    )s medicamentos de uso e-terno são aqueles Z) administrados pela boca. Qerifique que nembala"em no *lo"o2Rosa está escrito @?) F;R), mesmo sendo indicado para lava"em intrva"inal.

    C

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    &!anto as -ias #e A#minist$ação

    sta é uma classificação baseada no local ou via do or"anismo por onde se administra o medicamento

    -IA ORAL

    ?ão administrados pela boca e absorvidos pelo trato"astrointestinal.A absorção começa na boca e no estôma"o, mas ocorre principalmente no intestino del"ado. 7ara che"ar Bcirculação "eral, o medicamento precisa primeiramenteatravessar a parede intestinal e o f"ado alteramquimicamente &metaboli%am' muitos medicamentos,diminuindo a quantidade absorvida. Al"unsmedicamentos administrados por via oral irritam o trato"astrointestinal.-emplo: a aspirina e a maioria das outras dro"asantiinflamat!rias.

    Usamos "omo "on1enção /a$a os me#i"amentos nafo$ma l0*!i#a,9 "ole$ #e so/a [ 9Wml9 "ole$ #e so)$emesa [ 9Kml9 "ole$ #e "2 [ Wml

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    -IA SU4CUT\NEA SC:

     a via subcut#nea, a a"ulha é introdu%ida no tecido subcut#neo &por bai-o da pele'. este caso a dro"che"a aos pequenos vasos e é transportada pela corrente san"unea.

    -IA INTRAMUSCULAR IM:

     a via intramuscular, a a"ulha é introdu%ida no m8sculo. = utili%ada quando os volumes dmedicamentos variam de ( a 3 ml, de acordo com o m8sculo utili%ado &telt!ide ou "l8teo'.

    -IA INTRA-ENOSA I-: -IA ENDO-ENOSA E-:

     a via intravenosa ou endovenosa, a a"ulha é inserida diretamente emuma veia.A aplicação de medicamentos por esta via pode ser mais difcil que asdemais parenterais, especialmente em pessoas obesas. = uma via deadministração rápida.7ara aplicar in$eção na ro"aria é necessário curso de capacitação técnica,curso técnico de enferma"em ou curso de farmácia.

    -IA NASAL

    Administrados nas mucosas nasais. A aplicação de medicamentos lquidosna narina, com o ob$etivo de aliviar a con"estão nasal, facilitar drena"emde secreção nasal ou aumentar a produção de leite materno.) cliente deve ser informado que o medicamentos é de uso individual.

    -IA OTOL3GICA

    Administrados pin"ando no ouvido. ) medicamento

    introdu%ido no canal auditivo e-terno com a finalidade d prevenir ou tratar de processos inflamat!rios, infecciosou facilitar a sada de cerumem e corpos estranhos.= muito comum o médico prescrever um colrio para uotol!"ico e nasal, mas um medicamento otol!"ico nundeve ser aplicado nos olhos.

    -IA OFT5LMICA

    Administrados pin"ando ou aplicando nos olhos. A aplicação éfeita na con$untiva ocular e tem a finalidade de prote"er a c!rnea,

    medicar &tratar infecções, processos inflamat!rios ou irritativos', provocar midriase &dilatação da pupila' ou miose &constrição da pupila' e anestesiar.= importante orientar o cliente a não encostar o conta2"otas nosolhos e que cada colrio ou pomada é de uso individual.

    C

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    -IA PULMONAR 

    Administrados pelas vias respirat!rias &boca onari%', mas absorvidos no pulmão.?ão aplicadas para al"umas subst#ncias como medicamentos contra a asma.

    ssas subst#ncias transitam através das virespirat!rias diretamente até os pulmões, onde sãabsorvidas pela circulação san"Knea.

    sta via é 8til para os medicamentos que atuadiretamente nos canais condutores do ar até o

     pulmões.

    -IA RETALAdministrados no reto nus'.) medicamento é misturado a uma subst#ncia cerosa, que se dissolve depois de ter sido inserida n

    reto. m ra%ão da abundante irri"ação san"Knea do reto, o medicamento é a absorvido rapidamente.?uposit!rios são receitados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por via oral em ra%ão dnáusea, impossibilidade de en"olir ou al"uma restrição á in"estação, como ocorre em se"uida a umcirur"ia. Al"uns medicamentos são irritantes em forma de suposit!rioG para subst#ncias, deve sutili%ada a via parenteral.

    -IA -AGINAL

    Administrados na va"ina. = utili%ada para a aplicação de lquidos medicamentosos, cremes, pomada!vulos ou comprimidos pela va"ina.= importante a orientação quanto B forma de usar de acordo com o p8blico. @ma dica que pode a$uda

    as dro"arias com um p8blico com pouca instrução é usar a mesma lin"ua"em utili%ada nos meiorurais. 9uando falamos em uso va"inal, e-plicamos para os nossos clientes que a aplicação é feita Upo bai-oV. )riente também sobre a import#ncia da hi"iene ntima antes de deitar e da aplicação do produdeitada.

    -IA T3PICA

    Aplicados na pele ou mucosas. = importante orientar sobre a limpe%ado local e o perodo do tratamento.A aplicação do medicamento é feita na pele, friccionando &quando

    for indicado' para facilitar a sua absorção.7ara áreas cobertas pela roupa é mais indicado o uso de cremes e para re"iões abertas &que a roupa não cobrir' é indicado o uso de pomadas. 7or e-emplo, um medicamento que deve ser usado navirilha, o mais indicado é um creme.7ara as áreas dos pés, um spra pode ser mais interessante que umcreme.

    C

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    -IA SU4LINGUAL

    Aplicados debai-o da ln"ua.Al"uns medicamentos são colocados debai-o da ln"ua para serem absorvidos diretamente pelo pequenos vasos san"uneos que temos nesta re"ião.sta via é indicada especialmente para al"umas subst#ncias, como os nitratos, porque a absorçãorápida e o medicamento in"ressa diretamente na circulação "eral, sem passar através da paredintestinal e pelo f"ado.

    -IA TRANSD'RMICA

    Aplicados na pele. Al"uns medicamentos podem ser administrados pelaaplicação de um emplastro, adesivos e cremes B pele. ssas subst#ncias,misturadas a um a"ente qumico que facilita a penetração cut#nea,atravessam a pele e che"am B corrente san"unea.A via transdérmica permite que o medicamento se$a fornecido de forma

    lenta e contnua, durante muitas horas ou dias, ou mesmo por mais tempo.= limitada pela velocidade com que a subst#ncia pode atravessar a pele erestrito a al"umas subst#ncias.

    &UANTO A CLASSE TERAPBUTICA

    ntende2se por classe terapêutica um con$unto de medicamentos com a mesma indicação.-.: ritre-, ovamo- e ovatre- pertencem B classe terapêutica dos antibi!ticos.

    Alg!ns me#i"amentos /o#em te$ in#i"aç+es /$in"i/ais e se"!n#2$ias

    A classificação do medicamento é feita de acordo com a indicação mais freqKente.-emplo: Hetoclopramida

    NN

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    9uando B absorção, dro"as como os vasoconstritores, redu%em si"nificamente a velocidade de absorçãnos locais de in$eção subcut#nea.A en%ima hialuronidase, aumenta a difusão da dro"a in$etada subcutaneamente e produ% absorção marápida.

    As subst#ncias de nature%a ácida tipo ácido acetilsaliclico, fenilbuta%ona e barbit8ricos começam suabsorção no estôma"o, onde o pD é bai-o, embora, quantitativamente a maior absorção se verifique nintestino, pela "rande e-tensão da área de superfcie da sua parede, além de sua especialidade nabsorção de nutrientes.

    As subst#ncias de nature%a básica, como os alcal!ides e aminas de modo "eral &atropina, morfina imipramina', são absorvidos no intestino, onde o pD e favorável a sua absorção.

    4 > -elo"i#a#e #a ação

    As diferentes formas farmacêuticas têm diferentes velocidades de ação. A velocidade de absorção dum fármaco está estreitamente relacionada ao tempo necessário para que o fármaco atin$a o seu nv plasmático efetivo.

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    FORMAS FARMACBUTICAS

    7odemos definir *)RHA? *ARHA

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    -: -trato de Ação instant#nea da á"ua fervente sobre plantas secas.

    Loção,  ?ão formas farmacêuticas lquidas e semi2lquidas "eralmente contendo á"ua P álcool "licerina P 7.A.

    3leo Me#i"inal,  ?ão !leos de ori"em animal, ve"etal ou mineral que entram na composição ddiversas formas farmacêuticas, ou que as constituem por si s!s.-: \leo de *"ado de Oacalhau, \leo de Amêndoas, \leo mineral.

    Sol!ção,  ?ão misturas de subst#ncias ativas &normalmente s!lidas' em solventes lquid&normalmente á"ua', em concentrações inferiores B sua solubilidade B temperatura ambiente. 7odeconstituir por si s! uma forma farmacêutica ou serem incorporadas em outras.-: Antu- solução oral, Oenflo"in solução oral,

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    Linimento,  ?ão preparações oficinais ou ma"istrais, destinadas e-clusivamente a uso e-terno, eunção ou fricção sobre a pele. ;êm um efeito vasodilatador por ação do movimento mec#nico dmassa"em. eralmente um !leo mineral e um soluto alco!lico.

    Fla"onente, *ormado por subst#ncia &s' lquida &s' acondicionadas em frasco pequeno, de vidro o plástico, facilitando o seu uso.

    Ae$os(is, ?ão formas farmacêuticas que se caracteri%am por constiturem um Unevoeiro não molhantformado por micro "otas &di#metro compreendido entre 0,03 e 0,/ '. *orma uma suspensão coloidaem que fase contnua é o "ás e a fase dispersa o lquido, da o seu nome. ste efeito obtém2se pel brusca descompressão de um "ás, que con$untamente com o lquido se encontra encerrada dentro dfrasco.-: Oiofenac aerosol.

    S/$a],  ?ão formas farmacêuticas semelhantes aos aeross!is, mas o di#metro da partcula é mai& superior a 0,3 ', pelo que pode ser considerado um Unevoeiro molhanteV.-: Airclin ?pra.

    InQet21eis,  *ormas farmacêuticas aplicadas através de in$eção ou outros meios &por e-emplUrev!lverV de vacinação, caneta de insulina'. )s in$etáveis são de uso parenteral.7odem ser de absorção direta na corrente san"Knea &Q', ou indireta &?

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    As cápsulas UmascaramV o "osto dos princpios ativos e levam ao local de absorção. ssa é uma dvanta"ens das cápsulas.Al"umas outras vanta"ens: fáceis de en"olir, devido B elasticidade dos inv!lucros, rápida liberação dconte8do por serem constitudas de material di"ervel no suco "ástrico e outros.

    Com/$imi#os, ?ão formas farmacêuticas cilndricas ou lenticulares, que resultam da compressão dum p! cristalino ou de um "ranulado em máquinas apropriadas. ) nome UcomprimidoV $á su"ere a suforma.*reqKentemente, se $unta B subst#ncia ativa um e-cipiente para lhe dar o volume conveniente.

    -:

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    G$an!la#os, ?ão pequenos "rãos, que podem ser sol8veis ou insol8veis.)riente o cliente, sobre o modo de usar, informando se são sol8veis ou insol8veis.-: isulid "ranulado &sol8vel E colocar na á"ua para dissolver'.

    Pastilas, ?ão formas farmacêuticas s!lidas que se destinam a dissolver ou desinte"rar lentamente n boca. 7ode conter um ou mais ativos de ação local &cavidade oral' ou sistêmica, veiculados em baadocicada.-: *lo"oral pastilhas.

    Gl()!los Homeo/2ti"os, ?ão pequenas UbolinhasV de lactose P princpio, que devem ser dissolvidna boca.-: Arnica mont.

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    &UANDO USAR UM CREME OU UMA POMADA OU UM GEL

    A escolha entre creme pomada e "el depende da área que o medicamento será aplicado. 7or e-empl para usar na virilha, seria mais apropriado um creme.

    Sa)onetes, 7ossuem subst#ncias que produ%em espuma &a fim de limpar o local' P !leos P princpiativos. A"em superficialmente sobre pele e mucosas.)s sabonetes medicamentosos são encontrados no formato em barra ou cremoso.

    am/!s, ?ão produtos destinados primariamente B limpe%a dos cabelos e do couro cabeludo, pore pode ser acrescido de princpios ativos com ação terapêutica.-:

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    stes medicamentos têm contra2indicações e provocam efeitos colaterais "raves se forem usadoincorretamente.) medicamento deve ser aviado em receituário simples, confeccionado normalmente em papel branccontendo em sua parte superior o nome da instituição médica ou do médico, com endereço completo.

    ste receituário é usado para medicamentos que não e-i"em controle ri"oroso dos !r"ãfiscali%adores.

    As receitas de medicamentos com tar$a, vendidos sem retenção de receita, devem conter as se"uinteinformações:2 nome da instituição ou clnicaG2 endereço da instituição ou clinicaG2 telefone da instituição ou clinica ou do médicoG2 nome do pacienteG2 endereço do pacienteG2 forma de uso &interno ou e-terno'G

    2 nome do medicamentoG2 concentração &dosa"em'G2 forma de apresentaçãoG2 quantidade prescritaG2 doseG2 via de administraçãoG2 horárioG2 perodo &dias'G2 observações quanto ao medicamentoG2 assinaturaG2 carimbo com n8mero do conselho re"ionalG

    4

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    2 data.

    > Com ta$Qa 1e$mela< 1en#i#os "om $etenção #a $e"eita a tar$a vermelha do medicamento está impressa a frase: U?! pode ser vendido com retenção dreceitaV.

    stes medicamentos são relacionados na lista

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    f' Ndentificação do re"istro: na receita retida deverá ser anotada, no verso, a quantidade aviadatambém, quando tratar2se de formulações ma"istrais, o n8mero do re"istro da receita no livrcorrespondenteG &parte i"ual da pá"ina 15'

    "' eve ser prescrita por médico, dentista ou médico2veterinárioGh' 7odem ter no Ha-imo, 5 &três' medicamentos controlados diferentes da lista insonianos pode ser aviada receita parseis meses de tratamentoG

     $' ' sse tipo de receita tem validade de 50 dias ap!s a data de emissão.

    A farmácia ou dro"aria somente poderá aviar ou dispensar a receita quando todos os itens estiveredevidamente preenchidos.

    Ap!s a retenção da receita, o atendente deve entre"á2la ao farmacêutico ou B "erência, paescrituração e arquivo por dois anos para efeitos de fiscali%ação &NRj?,

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    stes medicamentos estão relacionados na lista O da 7ortaria 566LI4 e a receita utili%ada para a venddestes medicamentos é de coloração a%ul.

    Pa$a a1ia$ !m me#i"amento lista 4< o aten#ente #e1e te$ a s!/e$1isão #e !m fa$ma"8!ti"o e #e1o)se$1a$ os itens a seg!i$,

    a' si"la da @nidade da *ederaçãoG b' identificação numérica: a seqKência numérica será fornecida pela Autoridade ?anitár

    competente dos stados, Hunicpios e istrito *ederalGc' identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no

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     $' identificação "ráfica: nome, endereço e

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    APLICA67ES DE IN^ET5-EIS

    IN^E6O

    = permitida a prestação do serviço de aplicação de in$etáveis nas farmácias e dro"arias desde que estabelecimento possua local devidamente aparelhado, em condições técnicas hi"iênicas e sanitárias.

    ' /e$miti#a a a/li"ação #e inQet21eis sem $e"eita m#i"a

    Não_

    )s medicamentos s! devem ser administrados mediante prescrição médica, por meio do farmacêutiou por profissional habilitado com autori%ação e-pressa do farmacêutico diretor técnico pela farmácou dro"aria.

    Im/o$tante, urante a aplicação dos medicamentos in$etáveis não poderão e-istir d8vidas quantoqualidade do produto a ser administrado e caso o medicamento apresentar caractersticas diferenciadacomo cor, odor, turvação ou presença de corpo estranho no interior do medicamento, o mesmo nãdeverá ser administrado, devendo o profissional notificar os serviços de Qi"il#ncia ?anitária.

    Antes de ir para a sala de aplicação deverá ser feito o re"istro da aplicação em livro especfico.

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    MODELO PARA O LI-RO DE APLICA6O DE IN^E6O

    Li1$o /a#$ão, Ata numerada

    Te$mo #e a)e$t!$a,

    eve ser feito na primeira pá"ina do livro pelo farmacêutico com os di%eres:

    O Li1$o #e1e se$ /$een"i#o "onfo$me o mo#elo a)ai?o,

    O4S,

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    @ ?erin"as descartáveis2 A"ulhas descartáveis2 7apel ;oalha2 ?abonete lquido anti2séptico2 Al"odões2 Slcool etlico C02 Hedicamento a ser aplicado2 arrote2 Oraçadeira2 9uadros obri"at!rios &técnicas de assepsia das mãos, técnicas de aplicações e autori%ação dfarmacêutico ao funcionário habilitado para reali%ar a prática'.

    O4S ) álcool comum &álcool I1JM' não deve ser utili%ado devido o mesmo não ter poder assépticcomo o álcool C0.

    CUIDADOS DE HIGIENE

    evemos ter boas práticas de hi"iene e hábitos saudáveis. @ma delas é a lava"em das mãos antes ap!s o manuseio de qualquer utenslio ou recipiente.

    urante a lava"em das mãos fa%emos a remoção mec#nica da su$idade e de microor"anismos.

    Definiç+es,

    Saniti=ação, con$unto de procedimentos que visam B manutenção das condições de hi"iene.Sol!ção Saniti=ante, = um a"enteLproduto que redu% o n8mero de bactérias a nveis se"uros de acordcom as normas de sa8de.Desinfe"ção, escreve o método capa% de eliminar muitos ou todos os microor"anismos7ato"ênicos, com e-ceção dos esporos.Desinfetante, = um produto que mata todos os micror"anismos pato"ênicos, mas não necessariamentodas as formas microbianas esporuladas em ob$etos e superfcies inanimadas.Ge$mi"i#a, = um produto de ação letal sobre os microor"anismos, especialmente os pato"ênicos.S!/e$f0"ies fi?as, Aquela de "rande e-tensão, tais como pisos, paredes, mobiliários, etc.Anti@S/ti"o,

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    HIGIENE DAS MOS

    • Mavar as mãos ap!s contato com san"ue, secreções corporais, e-creções e arti"os contaminadotendo usado ou não luvas.

    • Mavar as mãos caso tenha contato com diferentes pacientes, evitando a transferência dmicroor"anismos para outros pacientes ou ambientes.

    • Mavar as mãos entre procedimentos com o mesmo paciente para prevenir contaminação cru%ad

     por diferentes partes do corpo.• A lava"em das mãos deve ser cuidadosa e visa remover a flora normal e transit!ria, por isso

    indicado também o uso de anti2séptico, especialmente no incio do trabalho.• eve ser evitado o uso de anéis, pulseiras e rel!"ios.• ntre os cuidados, pode2se utili%ar na limpe%a das mãos, álcool C0 "licerinado a /

    friccionando por 50 se"undos até secar.

    COMO HIGIENIAR AS MOS

    9 Abrir a torneira, re"ulando a á"ua para um $ato constante e com temperatura a"radável &setocar a pia com o corpo, $aleco ou mãos'G

    ; Holhar as mãosG

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    Re"omen#aç+es, As !nas #e1em se$ "!$tas e sem esmaltes< /ois o 2l"ool !tili=a#o !m sol1en

    #o esmalte e /o#e "ontamina$ o me#i"amento O !so #e l!1as #e1e se$ a#ota#o *!an#ne"ess2$io

    CUIDADOS DURANTE O PREPARO

    • ;rabalhe de frente para o material da cintura para cimaG• vite tossir, espirrar, falar sobre o material e-postoG•  ão faça movimentos sobre a área esterili%adaG• ;rabalhe em ambiente limpo, calmo, seco e sem corrente de arG

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    • isponha o material a ser usadoG• A"ite a ampola, sem formar espuma, para homo"enei%ar a solução &quando necessário'G• Honte a serin"a e adapte a a"ulha, certificando2se do funcionamento e da inte"ridade delasG• *aça descer todo o conte8do acima do "ar"aloG• Mimpe a ampola com al"odão embebido em álcool etlico C0G• Abra a ampola, quebrando seu "ar"alo envolvido com al"odão, para não se cortar, com os dedo

     pole"ar e indicadorG• Nntrodu%a a a"ulha na ampola, com o bisel inicialmente para bai-o, tendo o cuidado de não

    contaminar a parte interna da ampola com o canhão da a"ulharG• Aspire o conte8do, retire2o do interior da ampola e, com a serin"a em posição vertical, tire o ar

    &recomenda2se trocar a a"ulha depois de aspirar um medicamento de sua ampola'.

    T'CNICAS DE ESTERILIA6O

    ) profissional da área da sa8de está su$eito a se contaminar por microbiotas através de pacientecontaminados. = necessário então, que se tomem as devidas precauções de doenças e controle dainfecções, pois é uma obri"ação ética, humana, médica e le"al não produ%ir danos ao paciente quandministramos qualquer formalidade de tratamento.

    = necessário que os profissionais da área da sa8de tomem todos os cuidados de esterili%açãoantissepsia, desinfecção e assepsia, para todos os procedimentos reali%ados no paciente, desde os masimples aos mais comple-os.

    Con"eitos,

    Este$ili=ação, acabar com as formas de vida ve"etativa microsc!pica e esporulada, ou se$a, destrutodos os microor"anismos e-istentes no instrumental.

    Desinfe"ção, destruir todas as formas de vida ve"etativa macrosc!picas em ob$etos ou instrumenta&pia, mesa, cadeira etc'.

    Antisse/sia, destruir as formas de vida ve"etativa microsc!picas, uma subst#ncia é dita antissépticquando é capa% de impedir a proliferação das bactérias através de uma ação bacteriostática o bactericidaG é feita no tecido vivo &feridas, curativos etc.'.

    Asse/sia,  é a utili%ação dos métodos citados acima &esterili%ação, desinfecção e antissepsia' parimpedir a contaminação, ou se$a, a penetração de "ermes em locais onde não os contenha.

    Mi"$o)iota, é a vida microbi!tica.

    -i#a 1egetati1a, vida normal de uma bactéria.

    Es/o$o, forma de resistência que uma bactéria tem quando está num local desfavorável a ela.

    A este$ili=ação /o#e se$ feita /o$ meios f0si"os e *!0mi"os

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    ESTERILIA6O POR MEIO FSICO

    Calo$ Jmi#o,  é o mais empre"ado para esterili%ar materiais metálicos e vidraria. 7or este métodcertas moléculas são ativas até se tornarem instáveis, promovendo assim a desnaturação das protenmicrobianas. este, a á"ua a"e como catali%adora de reações de desnaturação protéica, favorecendo penetração do calor. A utili%ação da autoclave é feita para casos de materiais cir8r"icos E o calor 8midsob pressão. Atin"i2se temperatura elevada de (/(

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    PARTES DA SERINGA E AGULHA

    urante a aplicação é necessário fa%er a escolha correta da serin"a e a"ulha para cada caso.

    A Melo$ Es"ola #a Ag!la e Se$inga D!$ante a A/li"ação

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    A escolha das a"ulhas e serin"as vai depender da re"ião a serem aplicadas &via intramuscular, vsubcut#nea, via venosa ou via intradérmica'.

    E?, Ag!la KK > in#i"a o "om/$imento #a ag!la em mil0met$os > in#i"a o "ali)$e #a ag!la em mil0met$os

    -IA INTRAMUSCULAR 

    • ?erin"as utili%adas: 5 ml, 3 ml e (0 ml.• A"ulhas utili%adas: /3FC e 50FC.• Re"ião de aplicação:

    elt!ide: re"ião deltoideanaGl8teo: re"ião "l8teaG

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    Abdômen E re"iões laterais, d