58
TÓRAX A segunda parte do corpo dos insetos é o tórax, considerado o centro de locomoção dos insetos e formado por três segmentos: 1º - protórax - 1º par de pernas. 2º - mesotórax - 2º par de pernas e 1º par de asas. 3º - metatórax - 3º par de pernas e 2º par de asas.

Anatomia Externa Torax Abdomen

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Anatomia Externa Torax Abdomen

TÓRAX

A segunda parte do corpo dos insetos é o tórax, considerado o

centro de locomoção dos insetos e formado por três segmentos:

1º - protórax - 1º par de pernas.

2º - mesotórax - 2º par de pernas e 1º par de asas.

3º - metatórax - 3º par de pernas e 2º par de asas.

Page 2: Anatomia Externa Torax Abdomen

TÓRAX

Page 3: Anatomia Externa Torax Abdomen

TÓRAX

Page 4: Anatomia Externa Torax Abdomen

TÓRAX

O PRONOTO é o esclerito dorsal do primeiro seguimento do tórax e

pode se apresentar altamente modificado em diversas ordens de insetos.

Page 5: Anatomia Externa Torax Abdomen

As pernas são denominadas anteriores, medianas e posteriores de

acordo com a sua inserção.

PERNAS

anterior mediana posterior

Page 6: Anatomia Externa Torax Abdomen

O tipo de perna é importante para caracterizar os hábitos do inseto

saltatórias - saltam

raptórias – auxiliam na captura de presas

ambulatórias - andam

natatórias – nadam

fossoriais - escavam

PERNAS

Page 7: Anatomia Externa Torax Abdomen

As pernas são divididas em seis segmentos, do proximal ao distal: coxa,

trocânter, fêmur, tíbia, tarso e pós tarso.

PERNAS

COXA

TROCÂNTER

FÊMUR

TÍBIA

TARSO

PÓS TARSO

Page 8: Anatomia Externa Torax Abdomen

•Coxa: Normalmente curta e grossa; articula-se

ao tórax por meio da cavidade coxal.

Page 9: Anatomia Externa Torax Abdomen

•Trocanter: Segmento curto entre a coxa e o

fêmur.

Page 10: Anatomia Externa Torax Abdomen

•Fêmur: Parte mais desenvolvida; fixa-se ao

trocanter e às vezes diretamente à coxa,

deslocando o trocanter lateralmente.

Page 11: Anatomia Externa Torax Abdomen

•Tíbia: Segmento delgado e quase tão longo

quanto o fêmur; pode apresentar espinhos e

esporões

Page 12: Anatomia Externa Torax Abdomen

Tarsos: Porção articulada, constituída por

articulos denominados tarsômeros, que

variam de 1 a 5.

Page 13: Anatomia Externa Torax Abdomen

Tarsos

De acordo c/ o número de tarsômeros, os insetos podem ser agrupados em:

•Homômeros. Mesmo número de tarsômeros

nos 3 pares de pernas.

Os insetos homômeros podem ser

monômeros, dímeros, trímeros, tetrâmeros e

pentâmeros.

4

4

4

Page 14: Anatomia Externa Torax Abdomen

Tarsos

•criptotetrâmeros quando aparentam ter apenas 3 tarsômeros, mas na realidade

possuem 4, pois o 3º articulo fica entre o 2º e o 4º.

Os homômeros ainda podem ser:

•criptopentâmeros quando aparentam ter apenas 4 tarsômeros, mas na realidade

possuem 5, pois o 4º articulo fica entre o 3º e o 5º.

Page 15: Anatomia Externa Torax Abdomen

Tarsos

•Heterômeros. Diferente número de tarsômeros em pelo menos um par de pernas,

como nas fórmulas tarsais: 3-5-5, 4-5-5, 5-4-4, 5-5-4.

5

4

5

Page 16: Anatomia Externa Torax Abdomen

Parte distal da perna, também chamado de pré-tarso.

As garras tarsais são estruturas presentes na extremidade apical de todas as

pernas.

Entre as garras pode haver expansões: arólio (membranosa), empódio

(pontiaguda).

Pós-tarso

Page 17: Anatomia Externa Torax Abdomen
Page 18: Anatomia Externa Torax Abdomen

Tarsos

Homômeros

Monômeros

Dímeros

Trímeros

Tetrâmeros

Pentâmeros

Criptotetrâmeros

Criptopentâmeros

 

Heterômeros

3-5-5

4-5-5

5-4-4

5-5-4

Page 19: Anatomia Externa Torax Abdomen

TIPOS DE PERNAS

•Ambulatórias. Sem modificação especial em nenhuma de suas partes; é o tipo

fundamental, próprio de quase todos os insetos, e são adaptadas para andar ou

correr. É o tipo de pernas das baratas, moscas, muitos besouros, borboletas,

mariposas, formigas etc.

Page 20: Anatomia Externa Torax Abdomen

•Saltadoras ou saltatórias. Pernas posteriores dos gafanhotos, grilos,

esperanças, pulgas e alguns besouros. Fêmur e tíbia bastante desenvolvidos e

alongados, funcionando como uma alavanca que impulsiona o inseto para frente.

Page 21: Anatomia Externa Torax Abdomen

Nadadoras ou natatórias: Pernas de

insetos de hábito aquático, com

adaptações mais acentuadas nos tarsos

posteriores, que assumem a forma de

remo. Fêmur, tíbia e tarso achatados e

geralmente com as margens providas de

pêlos que auxiliam a locomoção na água.

É o tipo de pernas das baratas-d’água e

besouros aquáticos.

Page 22: Anatomia Externa Torax Abdomen

Preensoras: Fêmur desenvolvido com um

sulco, onde se aloja a tíbia recurvada.

Servem para apreender outros animais,

inclusive outros insetos, entre o fêmur e a

tíbia. É o primeiro par de pernas das

baratas-d’água.

Page 23: Anatomia Externa Torax Abdomen

Raptadoras ou raptatórias: Fêmur e tíbia possuem perfeita adaptação, além de

numerosos espinhos e dentes que auxiliam na apreensão das presas,

geralmente outros insetos. São as pernas anteriores dos louva-a-deus.

Page 24: Anatomia Externa Torax Abdomen

Fossoriais ou escavadoras: Tarso modificado em digitus (nas

paquinhas) ou tíbia em forma de lâmina larga e denteada (nos

escaravelhos) para escavar o solo.

Page 25: Anatomia Externa Torax Abdomen

Coletoras: Servem para recolher e transportar grãos de pólen. Primeiro

segmento do tarso bastante desenvolvido, provido de pelos, a superfície

externa da tíbia é lisa e com longos pelos nas laterais, formando uma

espécie de “cesto” para o transporte do pólen. É o terceiro par de

pernas das abelhas.

Page 26: Anatomia Externa Torax Abdomen

Escansoriais: Tíbia, tarso e garra tarsal com formação típica para agarrar

o pêlo (ou cabelo) do hospedeiro, para a sua fixação. São os três pares

de pernas dos piolhos hematófagos.

Page 27: Anatomia Externa Torax Abdomen

Adesivas: Alguns tarsômeros das pernas anteriores são dilatados e

pilosos, formando uma “ventosa”. São as pernas anteriores dos

machos de algumas espécies de besouros aquáticos, que auxiliam sua

fixação durante a cópula.

Page 28: Anatomia Externa Torax Abdomen

ASAS

As asas são denominadas

anterior e posterior, e são

desenvolvidas apenas nos adultos.

No entanto, nem todos os insetos têm

asas (são ápteros).

Existem tipos de asas diferentes,

que são importantes na hora de

determinar a ordem do inseto:

tégminas, élitros, hemiélitros,

membranosas (lisas e escamosas),

franjadas etc.

Page 29: Anatomia Externa Torax Abdomen

Estrutura de uma asa

Costal (C): Marginal sem ramificações;

Subcostal (Sc): Logo abaixo da C, pode ramificar-se (Sc1 e Sc2);

Radial (R): Bifurca-se em um ramo indiviso R1 e num segundo ramo

(setor radial – Rs) que se divide, e cada bifurcação divide-se novamente,

originando-se 4 ramos terminais: R2, R3, R4 e R5;

Medianas (M): Situadas abaixo das radiais, iniciando-se no meio da

asa, denominadas M1, M2, M3 e M4.

Cubital (Cu): Birfuca-se em Cu1 e Cu2.

Anais (A): Não ramificadas, percorrem a parte inferior da asa (região

anal)

Nervuras Longitudinais

Page 30: Anatomia Externa Torax Abdomen

radial (r);

radial mediana (r-m);

médio-cubital (m-cu);

cubital-anal (cu-a);

umeral (h) ;

setorial (s).

Nervuras Transversais

Page 31: Anatomia Externa Torax Abdomen

São as áreas das asas delimitadas pelas nervuras, ou por estas

e as margens das asas. São denominadas células fechadas quando

completamente circundadas pelas nervuras e células abertas quando

se estendem até a margem da asa.

Células

Page 32: Anatomia Externa Torax Abdomen

Regiões da asa Área articular: região da asa que se articula com o tórax e abrange a pterália.

Ala: Constitui a asa propriamente dita, também chamada remígio. Compreende a

porção distal da asa que contém a maioria das nervuras e toma parte ativa durante

o voo do inseto.

Anal ou vanal: Região triangular separada da ala pela dobra anal ou vanal.

Jugal: Região pequena, nem sempre presente, separada da região anal pela dobra

jugal. Às vezes, na margem interna da asa, próximo a sua base, pode ocorrer um

lobo, denominado álula.

Page 33: Anatomia Externa Torax Abdomen

Semelhante a uma figura triangular a asa apresenta basicamente três margens.

Margem costal ou anterior: limita o bordo anterior da asa, da articulação com o

tórax até o seu ápice.

Margem lateral ou externa: limita lateralmente a asa, do ápice ao ângulo anal;

Margem anal ou interna: limita a asa internamente, do ângulo anal à sua base.

Margens

Page 34: Anatomia Externa Torax Abdomen

São três os ângulos da asa:

Umeral ou axilar – formado pela margem costal e anal;

Apical – entre a margem costal e lateral;

Anal – na interseção da margem lateral com a anal.

Ângulos

Page 35: Anatomia Externa Torax Abdomen

Estruturas de acoplamento: unem as asas de um mesmo lado entre si, dando maior eficiência ao voo.

Jugo: Projeção do lobo jugal da asa anterior, que se encaixa na margem

costal da asa posterior, permanecendo esta presa entre o jugo e a

margem anal da asa anterior. Ex.: algumas espécie de mariposas.

Page 36: Anatomia Externa Torax Abdomen

Frênulo: Cerda ou várias cerdas inseridas no ângulo umeral da asa

posterior, que se prende à asa anterior por um tufo de cerdas, chamado

de retináculo. Nos machos, o frênulo é constituído por uma única cerda,

e nas fêmeas por 2 ou 3 cerdas. Ex.: muitas espécies de mariposas.

Page 37: Anatomia Externa Torax Abdomen

Hâmulos: Diminutos ganchos da parte mediana da margem costal da

asa posterior, que se prendem na margem anal da asa anterior.

Ex.:abelhas e mamangavas.

Abelha: > 800x

Page 38: Anatomia Externa Torax Abdomen

Amplexiforme: Nas borboletas, o acoplamento das asas não é feito

por estruturas, mas pela expansão da região do ângulo umeral da asa

posterior sobre a qual se apóia a região anal da asa anterior.

Page 39: Anatomia Externa Torax Abdomen

Estruturas de acoplamento

Jugo

Frênulo

Hâmulos Amplexiforme

Page 40: Anatomia Externa Torax Abdomen

Asas membranosas lisas

TIPOS DE ASAS

ASAS MEMBRANOSAS: Asa fina e flexível com as nervuras bem

distintas. A maioria dos insetos apresenta o par posterior das asas desse

tipo.

Page 41: Anatomia Externa Torax Abdomen

Asas membranosas escamosas

Page 42: Anatomia Externa Torax Abdomen

Braqui élitro

ÉLITRO: Asa anterior dura, que recobre a asa posterior do tipo

membranosa. Ex.: besouros e tesourinhas.

Page 43: Anatomia Externa Torax Abdomen

HEMIÉLITRO: Asa anterior de percevejos, com a parte basal dura

(cório) e apical flexível (membrana) onde estão as nervuras

Page 44: Anatomia Externa Torax Abdomen

TÉGMINAS: Asa anterior de aspecto pergaminhoso ou coriáceo e

normalmente estreita e alongada. Ex. barata, louva-a-deus, gafanhotos,

grilos etc.

Page 45: Anatomia Externa Torax Abdomen
Page 46: Anatomia Externa Torax Abdomen

HALTERES OU BALANCINS: Asas metatorácicas atrofiadas que

possuem função de equilíbrio.

Page 47: Anatomia Externa Torax Abdomen

PSEUDO-HALTERES: Asas anteriores atrofiadas. Provavelmente,

originaram-se de élitros. Ex. machos da ordem Strepsiptera.

Page 48: Anatomia Externa Torax Abdomen

FRANJADA: Asas com longos pêlos nas laterais. Ex.: tripes,

microlepidópteros e microimenópteros.

Page 49: Anatomia Externa Torax Abdomen

ABDOMEN

Geralmente alongado e cilíndrico, caracterizado pela

segmentação típica e ausência geral de apêndice locomotores.

Constituído de 11 segmentos, sendo os terminais modificados para

cópula ou postura de ovos.

Apesar da sua aparência simplificada, o abdome é uma região

altamente especializada, que contém as principais vísceras; também

essa é a região onde ocorrem os movimentos respiratório.

Page 50: Anatomia Externa Torax Abdomen

APÊNDICES ABDOMINAIS

Alguns insetos apresentam em alguns estágios de seu

desenvolvimento apêndices abdominais.

Page 51: Anatomia Externa Torax Abdomen

Alguns apêndices só ocorrem nos insetos mais primitivos, por exemplo,

as traças-dos-livros têm estilos abdominais (auxiliam a locomoção e

suporte ao abdome), vesículas protráteis e o filamento mediano, além

de 2 cercos. O filamento mediano e os cercos são denominados

filamentos caudais.

Page 52: Anatomia Externa Torax Abdomen

Os pulgões apresentam um par de apêndices dorsais, denominados

sifúnculos ou cornículos, os quais podem liberar feromônio de alarme.

Page 53: Anatomia Externa Torax Abdomen

As lagartas (Lepidoptera) e as larvas de alguns himenópteros possuem

pernas abdominais no 3º, 4º, 5º e 6º; no 10º segmento localizam-se as

pernas anais.

Page 54: Anatomia Externa Torax Abdomen

Baratas apresentam cercos multisegmentados.

Nos machos, além dos cercos há dois apêndices curtos que recebem o

nome de estilos.

Page 55: Anatomia Externa Torax Abdomen

Tesourinhas (Dermaptera) também apresentam cercos.

Page 56: Anatomia Externa Torax Abdomen

Livre - quando aparece na união do abdômen com o tórax, uma

constrição mais ou menos pronunciada. Ex.: borboleta, mosca,

abelha.

TIPOS DE ABDOMEN

São baseados na ligação com o tórax

Page 57: Anatomia Externa Torax Abdomen

Séssil - ocorre na maioria dos insetos: o abdome liga-se ao tórax em

toda a sua largura. Ex.: gafanhotos, baratas, besouros.

Page 58: Anatomia Externa Torax Abdomen

Pedunculado - a ligação é feita através de uma constrição pronunciada

em forma de pecíolo. Ex.: formigas e vespas.