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DOCENTE: PROF. LUÍSA ESTRIGA DISCENTES: Andebo l 2º Ciclo em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundários Observação da

Andebol - Observação da 3ª aula

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Page 1: Andebol - Observação da 3ª aula

DOCENTE:

PROF. LUÍSA ESTRIGA

DISCENTES:

Grupo B4: Ivo Pereira, Jorge Pinto, Luís Almeida,

Pedro Silva, Vítor Queirós

2º CICLO EM ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ENSINOS BÁSICOS E SECUNDÁRIOS

AndebolObservação da Aula nº3

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Didáctica Específica do Desporto

Andebol

Observação da aula nº3

No dia 7 de Abril de 2011, o grupo 3 leccionou a 3ª aula de Andebol ao 6º E, na

Escola Básica 2,3 de Paranhos, respeitante à prática pedagógica.

O plano de aula apresentou-se bem estruturado e de fácil entendimento.

Os exercícios propostos tiveram como referencia os jogos pré desportivos para

o ensino dos conteúdos. Apesar dos alunos já apresentarem um grau de sucesso elevado

no despenho deste tipo de tarefas (lúdicas), estas são importantes atendendo ao clima

relacional e afectivo existente entre os alunos. Uma vez que a turma é constituída por

diversos elementos com necessidade educativas especiais e que entre estes e os restantes

alunos existem algumas situações de conflito, o tipo de exercícios propostos ajuda a

colmatá-las, através do aumento da motivação e entusiasmo.

É de referir que o grupo responsável pela aula optou por realizar uma sequência

da base para o topo (Botom-up), ou seja, optaram por realizar tarefas em que o grau de

complexidade aumentou ao longo da aula.

Relativamente ao primeiro exercício podemos referir que foi bastante dinâmico

registando-se um bom empenhamento motor dos alunos o que constituiu uma boa forma

para iniciar a aula. A actividade inicial reveste-se de particular importância uma vez que

os alunos podem perspectivar o resto da aula em função das características da tarefa

inicialmente proposta, podendo comprometer positiva ou negativamente a aula.

No que concerne ao exercício 2, verificou-se uma aglomeração dos alunos

tornando o exercício menos dinâmico e mais confuso. Para evitar esta situação

poderiam ter utilizado todo o espaço disponível. Salienta-se ainda que, a estratégia de

instrução do exercício seria mais eficiente se complementada simultaneamente de

demonstração.

Os exercícios 3 e 4 constituem bons exercícios para a exercitação do remate.

Contudo, no exercício 4 e da forma inicialmente proposta, a bola rematada pelos alunos

assumiu trajectórias muito altas. Assim, a introdução do remate em salto permitiu

contrariar esta situação tornando o exercício mais contextualizado.

No exercício seguinte verificou-se uma desadequação entre este e o nível dos

alunos. Para os alunos em posse de bola era demasiado fácil mantê-la na sua posse e

para o opositor era difícil interceptar a bola. Neste sentido, uma das soluções passaria

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Didáctica Específica do Desporto

Andebol

pela introdução de mais um aluno na tarefa defensiva permitindo obter um maior

sucesso na intercepção da bola e levando, também, a uma maior movimentação dos

elementos que estavam em sua posse.

No que respeita ao penúltimo exercício, destacamos o facto de englobar uma

grande diversidade de conteúdos, o que é óptimo para trabalhar neste nível do processo

de ensino e aprendizagem do Andebol.

Devido à não pontualidade dos alunos foi impossível realizar o último exercício

(jogo 5 contra 5), sendo este aspecto bem aproveitado pelos professores no sentido de

chamar a atenção dos alunos para a pontualidade.

A turma em questão apresenta-se, no geral, bastante dinâmica e com elevado

empenhamento motor, contribuindo, também, para isso os exercícios realizados.

Exemplo disso foi o penúltimo exercício da aula. No entanto, a dinâmica e a densidade

motora só estão presentes quando os alunos escolhem os grupos para a execução dos

exercícios. Esta situação leva a que haja bastante heterogeneidade entre os grupos no

que respeita ao desempenho motor. Enaltece os aspectos lúdicos e motivacionais, que

são sem dúvida de grande importância mas, leva a que os aspectos relacionados com a

aprendizagem fiquem, possivelmente, colocados de parte. E uma aula Happy good &

Busy não significa competente, entusiasta e culta. Assim, perante o exposto,

questionamo-nos sobre o que privilegiar e qual a estratégia a utilizar.

O professor no sentido de exercer melhor controlo sobre a turma deve, sempre

que possível, manter os alunos dentro do seu campo visual. A colocação do (a)

professor (a), nos momentos de instrução, foi progressivamente melhorada visto que a

principio alguns alunos encontravam-se atrás do docente. No entanto, no decorrer dos

exercícios, os professores encontravam-se sempre em movimento tendo a turma a seu

controlo.

A boa colocação do professor minimiza os factores de risco e insegurança e

também os comportamentos disruptivos. Estes últimos factores não se apresentam de

fácil resolução e requer do professor uma rápida intervenção. Na aula ocorreu um

comportamento de agressão física entre dois alunos que, no nosso entender, merecia

uma intervenção mais adequada.

Por último merece destaque a utilização, por parte dos professores, de material

alternativo e ao mesmo tempo apelativo para os alunos.

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