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1 Sol e aumento de nuvens de ma- nhã. Pancadas de chuva à tarde. À noite o tempo fica aberto. Fonte: CLIMATEMPO máx.37º mín.24º EDIÇÃO IMPRESSA Nível do rio Paraguai (Ladário) ÚLTIMOS 3 DIAS SEXTA-FEIRA Edição: 2584| Ano: XII Preço: R$ 1,00 Corumbá, 30 de agosto de 2019 29/08 28/08 27/08 3,40 m 3,42 m 3,44 m Gabinete de Gestão de Fronteira retoma operação conjunta das forças de segurança Anderson Gallo TRÁFICO DE DROGAS LADÁRIO SOB MIRA DE REVÓLVER Denúncia anônima ajuda a Polícia Federal a apreender 160 quilos de cocaína vindos da Bolívia Estudante brasileira passa por momentos de tensão durante roubo de carro em Quijarro 241 anos: prefeito Iranil Soares faz balanço dos nove meses à frente da administração >>PÁGINA 05 >>PÁGINA 05 Leonardo Cabral Ação começou nesta 5ª feira em seis cidades, incluindo Corumbá e Ladário. >>PÁGINA 03 >>PÁGINAS 06 e 07

Anderson Gallo Gabinete de Gestão de Fronteira retoma ... · Dr Craese - orum - S 30 e as a 05 e seer de - : - E 2584 contatodarocorumaense.com.r aceoo.com are ttter.comare 1 Sol

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1Sol e aumento de nuvens de ma-nhã. Pancadas de chuva à tarde. À noite o tempo fica aberto.

Fonte: CLIMATEMPOmáx.37º

mín.24º

EDIÇÃO IMPRESSA

Nível do rio Paraguai(Ladário)ÚLTIMOS 3 DIAS

SEXTA-FEIRA Edição: 2584| Ano: XIIPreço: R$ 1,00Corumbá, 30 de agosto de 2019

29/0828/0827/083,40 m3,42 m3,44 m

Gabinete de Gestão de Fronteira retoma operação conjunta das forças de segurança

Anderson Gallo

>>PÁGINA 07

TRÁFICO DE DROGAS

LADÁRIO

SOB MIRA DE REVÓLVER

Denúncia anônima ajuda a Polícia Federal a apreender 160 quilos de cocaína vindos da Bolívia

Estudante brasileira passa por momentos de tensão durante roubo de carro em Quijarro

241 anos: prefeito Iranil Soares faz balanço dos nove meses à frente da administração

>>PÁGINA 05

>>PÁGINA 05

Leon

ardo

Cab

ral

Ação começou nesta 5ª feira em seis cidades, incluindo Corumbá e Ladário. >>PÁGINA 03

>>PÁGINAS 06 e 07

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Expediente

Jornal Diário CorumbaenseRua Cabral, nº 1.283 - CentroFones: 3232-4690 / 3232-4691 Corumbá-MS

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A redação não se responsabiliza por artigos assinados ou de origem definida, portanto, os mesmos podem não representar, necessariamente, a opinião deste jornal.

Diagramação, Criação e Design

Repórter FotográficoAnderson Gallo - DRT-MS 1271

Ricardo Albertoni MirandaJoão Victor Nunes

RedaçãoDireção Geral:Rosana Nunes - MTB-064/[email protected]

Ricardo Albertoni - DRT 1765/[email protected]

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ARTIGO

OPINIÃO

Pare de adiar as coisas! Por Wilson Aquino (*)

O ser humano é mesmo in-crível. Dotado de extrema

inteligência, sabedoria e criatividade, é capaz de fazer coisas fabu-losas, mesmo com a matéria-prima mais simples como o a tin-ta, a madeira, a pena, o barro.... No entanto,

seu maior adversário, contrário à materiali-zação de suas ideias e ideais, é ele mesmo, procrastinador de seus desejos e deveres.

Adiar a execução de grandes ou peque-nas ideias, ou mesmo aquele simples con-serto de algum objeto danificado em casa,

é comum do homem. Muitos vivem a vida apenas planejando um dia concretizar um determinado projeto que, em funcionamen-to, lhe proporcionaria alegria, satisfação e bem-estar econômico e social. Em vez disso, permanecem inertes, sem ação alguma, in-

capazes, na maioria das vezes, sequer de começar. Deixam tudo no campo dos sonhos, do desejo.

Quem já não ou-viu de parentes e ami-gos em períodos como na virada de um novo ano, o sonho de final-mente começar aque-la faculdade; de fazer aquela viagem; aquela operação; mudar de emprego; criar final-mente aquele negócio próprio; a casa pró-pria; escrever aque-le livro; arrumar um financiamento para executar aquela in-venção que lhe caiu como uma maçã sobre sua cabeça... e por aí vão tantas outras se-melhantes que todos têm, ao menos uma ou mais metas de vida para uma próxima temporada?

Então, o novo ano se inicia, os meses passam e nada acon-tece porque o indiví-duo simplesmente não toma iniciativa sequer de começar. Ou então, logo desiste porque espera que tudo ocor-ra como num passe de mágica e que não haja obstáculos. Não é

assim que funcionam as coisas na vida. O tempo e as oportuni-dades somos nós que fazemos. Ou seja, é preciso ousar. Fincar os pés no chão e ir à luta. Se esforçar real-mente. Pois é da luta, do sacrifício e da per-severança que vem a vitória. Esse é o segre-do para fazer um pro-jeto sair do papel e se materializar.

É preciso consciên-cia de que todo esforço tem sua compensação. Então, o segredo é se-guir em frente, com unhas e dentes e tra-balhar.

Quanto aos obstá-culos, é preciso saber que a presença deles é normal, mesmo na vida de quem resolve simplesmente sentar para ver o tempo pas-sar. Essa conscienti-zação deveria servir de estímulo e força para seguir em frente, per-severante, mesmo que aparentemente as pe-dras do caminho pare-çam gigantes.

Além disso, assim como para o pequeno

Davi, que venceu o gi-gante Golias, com fé e uma funda, todo ho-mem pode contar com o poder e a força de Deus em todo e qual-quer embate. Ele é o Senhor de todas as coi-sas. Nosso Pai e Cria-dor do Universo, e está para nos ajudar e, em especial àqueles que O buscam. Ele nos abre portas e caminhos em todo e qualquer lugar.

Resistir e relutar contra essa verdade é pura perda de tempo. Deus e Jesus Cristo existem, vivem e essa verdade está entesou-rada no coração de todo homem. Quem não acredita nisso é porque não conhece seu próprio interior, onde essa verdade está sempre pronta para de-sabrochar.

Consciente e usuá-rio dessas verdades, o homem está alicerçado para abandonar maus hábitos e costumes como inércia, desones-tidade e preguiça, para trilhar a vida de manei-ra mais feliz, alegre e segura.

(*) Wilson Aquino é jornalista e professor.

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SEGURANÇA

LEONARDO [email protected]

Divulgação

Em Corumbá e Ladário, foram apreendidos armas de fogo, munições e dinheiro

Forças de segurança realizam operação conjunta em cinco cidades do Pantanal

Quatorze man-dados de bus-ca e apreen-são em pontos

de distribuição de entorpecentes, conhe-cidos como “bocas de fumo" foram cumpri-dos nas cidades pan-taneiras, sendo sete em Ladário e sete em Corumbá, bem como vários mandados de prisão contra foragidos da Justiça. Até agora são 15 presos nos dois municípios, além da apreensão de armas de fogo, munições, dro-gas, celulares, um ve-ículo com registro de roubo e dinheiro.

As armas e muni-ções estavam em uma casa em Corumbá e se-riam vendidas por um homem de 26 anos por R$ 1 mil cada. Com ele, foram apreendidos dua pistolas e um revólver, além de dois carrega-dores de munição e 144 munições de diver-sos calibres. A quan-tia de R$ 1.928,00, de duas outras armas vendidas, também foi apreendida.

A ação faz parte da operação Fronteira Segura Pantanal, de-flagrada nesta quinta

-feira, 29 de agosto, pelo Gabinete de Ges-tão Integrada de Fron-teira e Divisas (GGI-FRON/DIV), ligado à Secretaria de Estado de Justiça e Seguran-ça Pública (Sejusp), que também acontece simultaneamente em Miranda, Anastácio e Aquidauana.

A operação tem como objetivo ações integradas de cumpri-mento de mandados judiciais em locais previamente cataloga-dos pelo setor de inte-ligência como pontos de distribuição de en-torpecentes. Simulta-neamente, outras ati-vidades de fiscalização têm sido efetivadas, entre elas: ações con-

tra foragidos da Jus-tiça, blitz de trânsito nas principais ruas e avenidas da cidade, bloqueios estratégicos nas estradas vicinais, rodovias estaduais e federais, tudo focando na redução dos índi-ces de criminalidade nas áreas urbanas dos municípios de abran-gência da operação.

A ação ainda traz o combate aos crimes transfronteiriços como contrabando, des-caminho, tráfico de entorpecentes, entre outros, que utilizam as estradas de Mato Grosso do Sul, como corredor da droga aos grandes centros dos demais Estados brasi-leiros.

O coronel da Polí-cia Militar, Edimilson de Oliveira Ribeiro, secretário executivo do Gabinete de Gestão Integrada de Frontei-ra, informou que do lado brasileiro partici-pam órgãos federais, estaduais, municipais e das Forças Armadas. “É uma operação com inúmeras ações, com pontos de bloqueios nos municípios de abrangência, que tem como objetivo a redu-ção de crimes de rou-bos e furtos nestas lo-calidades”, disse.

Ele ainda ressaltou que a operação, que teve início nesta quin-ta, não tem data para terminar e também conta com a participa-ção da Polícia Nacional da Bolívia. “Não temos uma data especifica para terminar e como é uma operação que visa a segurança nas regi-ões de fronteira, a Po-lícia Boliviana também realiza algumas ações contra o crime no país vizinho, nas cidades fronteiriças”, declarou.

Para o tenente--coronel Massilon de Oliveira Silva Neto, co-mandante do 6° Bata-lhão da Polícia Militar em Corumbá, a opera-ção é de extrema im-portância, ainda mais por se tratar de uma área de fronteira. “En-volve todas as forças de segurança e com isso, traz a sensação de se-gurança para a nossa população. De início, a Polícia Militar, que in-tegra os trabalhos ini-ciados nas primeiras horas do dia, já reali-zou cumprimentos de diversos mandados de

busca e apreensão nas áreas urbanas de Co-rumbá e Ladário, bem como na região do dis-trito de Albuquerque”, revelou.

Já o delegado re-gional da Polícia Civil, Alex Sandro Antonio Peixoto, destacou que os trabalhos que cul-minaram na operação deflagrada, tiveram início com a apuração da equipe de inteligên-cia de todos os órgãos envolvidos há cerca de 30 dias.

“Foi feito um levan-tamento dos locais que estavam ocorrendo es-ses crimes, culminan-do em várias buscas e apreensões junto ao poder judiciário nas duas cidades. O tra-balho conjunto entre os órgãos de seguran-ça resulta no combate aos crimes em nos-sa região, tirando do meio social, pessoas responsáveis por esses crimes, devolvendo a tranquilidade à popu-lação”, destacou o de-legado regional frisan-do que o trabalho das Polícias é diário.

Militares na fronteira com a Bolívia

Leonardo Cabral

Ontem de manhã, durante o início do cumprimento dos mandados expedidos pela Justiça

Na faixa de fron-teira entre Corumbá e Bolívia, no Posto Esdras, militares do Exército Brasileiro também dão apoio à fiscalização na opera-ção Fronteira Segura Pantanal. Carros de ambos os países são

abordados.Do outro lado da

fronteira, policiais bolivianos fazem bar-reiras de fiscalização junto aos conduto-res. O coronel Henry Arancibia, coman-dante da Polícia Bo-liviana, destacou a

integração dos órgãos de segurança entre Brasil e Bolívia. “Evi-dentemente o traba-lho coordenado en-tre as Polícias é para garantir a seguran-ça para os cidadãos que circulam na faixa de fronteira, seja ele

brasileiro ou bolivia-no. A operação tem como intuito prevenir qualquer tipo de deli-to que possa ocorrer em ambos os países. Desde a cidade de Carmen Rivero Tor-rez até Puerto Suárez, nossos policiais estão

efetivando a fiscaliza-ção”, revelou o coro-nel.

Integram a opera-ção Fronteira Segura Pantanal as Polícias Civil, Militar, Rodovi-ária Federal, Receita Federal, Polícia Fede-ral, Guarda Munici-

pal, DOF, Força Na-cional, Polícia Militar Ambiental, Corpo de Bombeiros, Secreta-ria Municipal de Se-gurança Pública de Corumbá, Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Polícia Na-cional da Bolívia. (LC)

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ROSANA [email protected]

POLÍCIA

LEONARDO [email protected]

Embriagado e em alta velocidade, motorista vai preso depois de bater em dois carros estacionados

Divulgação/Bombeiros

Veículo colidiu contra dois carros estacionados

Motorista de 24 anos, com sinais de embriaguez, bateu o carro que dirigia em dois veículos estacio-nados por volta das 21h15 de ontem (28), na rua Edu Rocha esquina com a Porto Carrero.

Uma mulher, de 36 anos, e uma menina de três anos, estavam no automóvel. Na co-lisão, a mulher so-freu escoriações nos

braços, rosto e corte no supercílio direito e a criança apresen-tava crise nervosa e chorava sem parar. Elas foram atendidas pela equipe do Corpo de Bombeiros Militar e encaminhadas ao pronto-socorro muni-cipal.

Aos militares, a passageira relatou que discutia com o condutor quando ele passou em alta velo-cidade pela rotatória, perdeu o controle da direção e colidiu con-

tra os veículos esta-cionados.

A Polícia Militar foi acionada também e ouviu de testemu-nhas, que após a co-lisão, o motorista desceu cambaleando. Dentro do carro, que teve a roda dianteira esquerda arrancada na batida, foram en-contradas garrafas de cerveja vazias e uma caixa térmica.

O condutor, que "mal conseguia fi-car em pé", segundo a PM, foi preso por

conduzir veículo sob influência de álcool e

pelo crime de danos. Ele foi encaminhado

à 1ª Delegacia de Po-lícia Civil.

PM prende ladrão momentos depois de roubo de celularDivulgação/PM

Autor foi reconhecido pela vítima

Indivíduo de 18 anos foi preso pela guarnição da Força Tá-tica da Polícia Militar de Corumba, na tarde de quarta-feira (28), após roubar um celu-lar. A guarnição foi até a rua Cyríaco de Tole-do, no bairro Popular Nova, para atender a ocorrência. Ao cruzar a rua Campo Grande, os policiais viram um

suspeito, sem camisa, descalço e segurando um aparelho celular.

Logo que viu a via-tura, ele saiu corren-do, pulou um muro, entrou em um mata-gal, mas acabou de-tido pela guarnição. A vítima do roubo foi chamada e reconhe-ceu o telefone e o in-divíduo como autor do roubo. Contou que

estava em um ponto de ônibus quando o ladrão se aproximou em uma bicicleta e lhe apontou uma arma de fogo, exigindo a entre-ga do aparelho.

O revólver usado no assalto não foi en-contrado. O acusado foi preso em flagrante e levado para a Dele-gacia de Polícia Civil. (RN)

Ladário: presa mulher que comandava “Boca da Vânia”

Divulgação/PC Ladário

Vânia foi presa e levada para a Delegacia de Ladário; no detalhe, droga, dinheiro e eletrônicos apreendidos

Vânia Soares Mi-randa, acusada de comandar “A boca da Vâ-

nia”, localizada na rua Emília Alves, bairro Boa Esperança, região conhecida como Seac, em Ladário, foi pre-sa por policiais civis e militares que integram a operação Fronteira Segura Pantanal, nes-ta quinta-feira, 29 de agosto.

O local já era conhe-cido pela Polícia como

ponto de comercializa-ção de entorpecentes devido a denúncias anônimas. Com man-dado expedido pela Justiça, os policiais entraram na residên-cia e apreenderam 19 trouxinhas de cocaí-na, uma "paradinha" maior de aproximada-mente 5g de da mesma droga e uma trouxinha de maconha. Os entor-pecentes estavam es-condidos no banheiro, no interior do chuveiro da casa de Vânia.

Ainda foram acha-dos saquinhos plásti-

cos utilizados no pre-paro da droga, várias moedas e cédulas de pequeno valor, típicos da venda de drogas. Também foram apre-endidos objetos sem comprovação lícita, como uma TV e um aparelho de som, ao que tudo indica, equi-pamentos furtados que foram trocados por droga.

Vânia acabou con-firmando que vendia a “paradinha” de co-caína por R$ 10,00 e a de maconha por R$ 5,00. Ela foi presa e

levada para a Delega-cia de Polícia Civil de Ladário.

O delegado titular,

Luca Venditto Basso, ressaltou que o com-bate ao crime conti-nuará ocorrendo de

maneira constante na cidade, em especial quando envolve órgãos públicos.

“Já está implanta-do o sistema de disque denúncia. A população pode denunciar via aplicativo WhatsApp qualquer prática de-lituosa pelo número 067 99668-1679. O sigilo da identidade e número telefônico são garantidos. É uma forma de aproximar ainda mais a popula-ção da Polícia Civil de Ladário”, disse Luca Venditto.

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ROSANA [email protected]

POLÍCIA

LEONARDO [email protected]

Foto cedida ao Diário Corumbaense

Divulgação/Polícia Federal

Imagem mostra carro usado pelos bandidos (Gol vermelho) e estudante (à direita) com as mãos para cima en-quanto dois bandidos estão dentro do carro dela

Carregamento de droga apreendido pela PF após denúncia anônima

Polícia Federal recebe denúncia e apreende 160 quilos de cocaína

Após receber de-núncia, a Polícia Fe-deral prendeu dois bo-livianos que tentavam entrar com 160 quilos de cocaína pela fron-teira com Corumbá. O flagrante foi na tarde de terça-feira, 27 de agosto. Após apuração inicial da informação, equipe de agentes da PF foi para as proxi-

midades da fronteira e avistou um dos veícu-

los suspeitos. O motorista de 34

anos, que é taxista no país vizinho, estava acompanhado de duas passageiras e foi pa-rado pelos policiais. Na revista, os agentes encontraram o car-regamento de droga escondido em peças no porta-malas e em compartimento do es-tepe. Em outro carro, semelhante ao primei-ro, outro boliviano, de 42 anos, foi abordado, mas ele não trazia en-

torpecente. Já na Delegacia da

Polícia Federal, os dois homens disseram que fariam juntos a entre-ga da droga na cidade e que decidiram dar carona às duas mulhe-res para não chamar a atenção da fiscalização. Eles foram autuados em flagrante por tráfico internacional de entor-pecente e, se condena-dos judicialmente po-dem pegar pena de 5 a

15 anos de cadeia.

Disque Denúncia

A Polícia Federal tem um canal de de-núncia para receber in-formações sobre o trá-fico de drogas e outros crimes de competência da corporação. Os te-lefones são 67 3234-7800 e 67 99162-0279 (também no aplicativo WhatsApp). O sigilo é garantido.

Estudante brasileira fica com arma apontada para a cabeça durante roubo de carro na Bolívia

A e s t u d a n t e Rayssa Maressa Silva Santana, moradora de

Ladário e que há três anos cursa Medicina em uma universidade na cidade de Puerto Qui-jarro, na Bolívia, mu-nicípio que faz fronteira com Corumbá, viveu momentos de tensão ao ter o carro roubado na tarde de quarta-feira, 28 de agosto. A estu-dante ficou sob a mira de um revólver que, se-gundo ela, foi disparado por três vezes por um dos assaltantes, mas a arma falhou.

Em entrevista ao Diário Corumbaen-se, Rayssa contou que o roubo aconteceu no início da tarde, quan-do ela se preparava para assistir uma aula na faculdade e resol-veu pegar os materiais que estavam dentro do porta-malas do carro, um Onix, de cor preta, que estava estacionado em frente a instituição de ensino.

“Eu fui até o meu carro para pegar os materiais. A rua esta-va movimentada quan-do abri o porta-malas. Escutei um carro, Gol, de cor vermelha, com placas bolivianas se aproximar. O motorista freou bruscamente per-to do meu carro, mas na hora pensei que era

uma brincadeira de co-legas. Foi quando um dos quatro homens que estavam no Gol, disse para que eu passas-se as chaves do carro e que me virasse, sem olhar para eles. Joguei as chaves no chão e ele desceu do veículo e pegou as chaves num tom de ameaça, para que eu não me virasse”, relembrou a estudante que ainda revelou que o motorista do carro utili-zado pelo quarteto que falava espanhol, utili-zava um capacete para não ser reconhecido.

Rayssa ainda lem-brou que permaneceu parada, com as mãos para cima, quando en-tão, alguns estudantes e pessoas perceberam que era um roubo e co-meçaram a gritar para que os bandidos não fi-zessem nada.

“Mas mesmo assim, outro homem desceu do carro e junto com o que pegou as chaves do chão, entrou em meu carro, mas ao mesmo tempo, ele disparou por três vezes com a arma apontada na minha ca-beça, mas ela falhou. Logo depois, eles en-traram no meu carro e fugiram. Já os outros dois que ficaram no ou-tro automóvel fugiram quando o pessoal co-meçou a gritar”, disse Rayssa.

Uma foto mostra como a estudante de Medicina ficou duran-

te a ação dos bandi-dos. Com as mãos para cima, ela aparece vi-rada de costas para o próprio carro, que está com uma das portas abertas. “Foi desespe-rador, mas estou viva pela graça de Deus”, fa-lou a jovem.

Depois do roubo, os próprios estudan-tes e algumas pesso-as ajudaram Rayssa, colocando-a em um carro para procurar a Polícia Boliviana para registrar o fato. “Eu en-trei num carro de um colega e logo depois no meio do caminho pedi para retornar para a faculdade, pois lembrei que o meu automóvel tinha como ser locali-zado pelo GPS. Então, ao chegar na faculda-de, eu vi que a Polícia já estava lá e meu pai também, quando eles nos levaram para re-gistrar o boletim de ocorrência e fazer bus-cas em locais que pro-vavelmente meu carro estaria, mas não con-seguimos”, contou a estudante salientando que os policiais boli-vianos se mostraram atenciosos.

Carro foi recuperado

Nesta quinta-feira, 29 de agosto, qua-se 24h após o roubo, Rayssa Maressa, rece-beu a notícia de que o Ônix foi recuperado pela Diprove (Departa-

mento de Investigação e Combate ao Roubo de Veículos), após ser ras-treado pelo GPS.

“Os policiais me co-municaram e disseram que o carro estava em uma área da periferia de Puerto Suárez. Ele foi levado para a Dele-gacia daquela cidade e eu só ainda não estou com ele, devido a legali-zação da retirada do ve-ículo para o Brasil, um trâmite necessário. Os policiais ainda informa-ram que os quatro en-volvidos, foram presos, mas como eles estavam com máscaras, óculos e até mesmo um de capa-cete, eu não consegui reconhecê-los”, expli-cou a brasileira.

Apesar do susto, Rayssa garantiu que irá continuar com os estu-dos e ainda agradeceu pelo apoio que teve dos colegas, da população e da própria Polícia.

“Eu estou fazendo Medicina há três anos e sou muito grata ao povo boliviano que sempre me recebeu muito bem. Sou apaixonada pela cultura deles. Apesar do grande susto, não

tenho receio, pois acre-dito que a criminalida-de não tem fronteiras e isso poderia ter ocorri-do em qualquer lugar. Agora é superar e con-tinuar”, finalizou a es-tudante.

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ENTREVISTA

Povo ladarense recuperou a confiança, diz prefeitoEsta foi a maior conquista em 9 meses de gestão, afirma Iranil Soares

Anderson Gallo

“Assumimos uma Prefeitura desacreditada junto à

população e ao funcionário. Não havia equipe técnica, não havia coordenação.”

NELSON URT - Navepress

Ladário viveu seu apocalipse polí-tico na manhã de 26 de novem-

bro de 2018, após a prisão do então prefeito Carlos Anibal Ruso, o secretário de Educação e sete vereadores, acu-sados de envolvimento em esquema de men-salinho. Policiais do Gaeco bateram à porta do vice-prefeito Iranil Soares para avisar que devia assumir imedia-tamente. Coube ao vice – até ali completamente excluído da cúpula ad-ministrativa - assumir o comando daquela que parecia ser a terra ar-rasada, e tentar tirá-la do fundo do poço. Nove meses se passaram e neste momento em que a Pérola do Pantanal completa 241 anos de fundação, o prefeito Iranil acredita que ven-ceu a primeira etapa do desafio. “A grande pre-ocupação era recuperar a confiança do servidor público e do cidadão ladarense, e isso aos poucos fomos conquis-tando, com diálogo, conversa olho no olho, e uma proposta de re-construção administra-tiva”, diz o prefeito, ex--sargento da Marinha, graduado em teologia, de 50 anos. “Há uma crise generalizada, e a melhor resposta para a crise é a criatividade, é o que sempre digo aos funcionários da Prefei-tura”, acrescenta. Nes-ta entrevista ao Diário Corumbaense, o Pas-tor Iranil, como tam-bém é conhecido pela militância na igreja evangélica, fala de con-fiança, criatividade, de fé, de projetos e de sua visão sobre os avanços em cada um dos seto-res da administração municipal, que tem o foco, segundo ele, vol-tado para a saúde e a educação, além de um projeto piloto criando a figura do agente social para cuidar de famílias nos bairros.

Diário – Como se deu essa fase de transição?

Iranil – Assumi-

mos uma Prefeitura desacreditada junto à população e ao funcio-nário. Na verdade, não esperávamos enfrentar aquela situação. Foi tudo de repente, você acorda com o Gaeco na porta de casa, di-zendo que houve uma operação e que você vai assumir a Prefeitu-ra. Assumo e encontro problemas na gestão. Não havia equipe téc-nica, não havia uma coordenação. Não ha-via um gestor que dali pudesse emanar todas as ordens e a Prefeitu-ra seguir num sentido único. Colocamos pes-soas técnicas nas se-cretarias para que elas pudessem ter autono-mia. Os funcionários estavam desmotivados. Funcionários que ga-nham uma comple-mentação e, de repente, veem que pessoas que deveriam zelar pelo re-curso público estavam metidas em coisas er-radas e trariam algum tipo de prejuízo, segun-do constatou o MPF. Trabalhei para motivar o funcionário. Era uma questão de valorizar o serviço do funcionário, naquilo que ele faz.

Diário - O que mudou essencialmente nesses 9 meses?

Iranil - Quando o País todo enfrenta di-ficuldades financeiras uma boa gestão ame-niza os problemas na administração. Con-vergir o pouco recurso disponível para aquilo que é importante. Valo-rizar saúde e educação. A mudança maior é na forma de gestão, de li-dar com a coisa públi-ca e na forma de tratar o munícipe, que está mais exigente hoje. O Brasil mudou, as pes-soas exigem serviço de qualidade. Faço conta-to olho no olho, para que elas participem do processo de crescimen-to da cidade, entendam que elas têm de ter o zelo, que precisam va-lorizar a coisa pública. Esse é o caminho ide-al para nossa cidade, tendo em vista que há poucos recursos. Um

trabalho em conjunto com a sociedade.

Diário – O senhor estava preparado para esse desafio?

Iranil – Eu digo sempre às pessoas: você tem de se preparar para aquilo que você quer um dia, mesmo para pareça aos seus olhos algo impossível. Porque se estiver prepa-rado, com mala pronta, uma hora o ônibus vai passar, abrir uma por-ta e você vai entrar. Se não estiver preparado, se não fizer a mala, vai perder o ônibus. Tenho dois mandatos como vereador em Ladário e uma pós-graduação em gestão pública e admi-nistração de cidades. É importante saber li-dar com o povo e com a classe política. Desde o início eu me preparei para administrar Ladá-rio, para esse momen-to.

Diário – Como foi sua gestão como vice?

Iranil – Na verdade, quando o prefeito ga-nhou ele disse que não precisava mais de mim, nem dos grupos que o apoiaram, que ele ia go-vernar sozinho. Então

fui levar minha vida. Fiquei bem distante da gestão e, graças a Deus, não respingou nada em nós. Eu ima-ginei que iria ser uma boa gestão, a gente não sabia que ia aconte-cer tudo aquilo, assim como muitos eleitores também ficaram decep-cionados.

Diário – Agora o se-nhor sente mais con-fiança da população?

Iranil - No início o povo estava desconfia-do, hoje a gente sen-te uma confiança na administração. Estão acompanhando e apro-vando, a gente é trans-parente, é olho no olho. Na verdade, trata-se de um bem comum, estou aqui passageiro, estou administrando uma coisa que não é minha, ninguém é dono, tudo é coletivo. As pessoas me cobram algo coletivo, e defendo o bem do povo ladarense.

Diário - Como tem sido a parceria com a

Marinha?

Iranil – A Marinha tem sido grande par-ceira, como sempre foi. A gente tem facilidade por ser ex-militar. Os

militares, quando vão se relacionar com al-guém, puxam a ficha do camarada, e na Ma-rinha sempre fui con-ceito 5, fui para reserva em 2008 como primei-ro sargento quando ganhei (a eleição) para exercer o cargo de ve-reador. A Marinha me transferiu para a reser-va pela cota compulsó-ria, ganhando os anos trabalhados.

Diário – Qual foi o principal investimen-

to na saúde?

Iranil – Para o ser-vidor público, sem dúvida, foi o convênio que estamos assinan-do neste dia 02 de se-tembro com a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Es-tado de Mato Grosso do Sul). Nas gestões anteriores, houve es-tudos, mas sem efeti-vação. Em nove meses a gente assina o convê-nio. Eu não quis adiar. É um sonho do servi-dor há muito tempo. Muitas cidades estão aderindo. Dá uma se-gurança ao servidor. Exames saem mais em conta, especialistas saem mais em conta, porque dependem do Estado. Não é nossa responsabilidade a es-pecialidade. Estamos oferecendo saúde de qualidade na atenção básica. Estamos co-locando especialida-des dentro da medida do possível. Quando você está doente, quer um médico. Desta vez passamos dos estudos para a aplicação, para que o servidor público tenha uma opção de assistência de saúde com atuação eficiente comprovada em vários municípios. Todos os servidores terão direito ao plano (cerca de 850 concursados e 30 co-missionados).

Diário - Haverá mu-danças nos exames médicos pelo SUS?

Iranil – A questão dos exames pelo SUS é que as pessoas sa-íam (dos bairros) às 04h da manhã para o

posto de saúde e não conseguiam uma ficha na regulação, eram só 15 atendimentos. Ago-ra a gente vai para 60 exames laboratoriais diariamente, e as pes-soas não vão precisar descer até aqui. Ao marcar (consulta) no posto de saúde o nome já entra no sistema, já sai com o dia marca-do para fazer o exame. Vamos ofertar mais até do que a Marinha, que tem 20 fichas por dia e para especialis-tas você espera de 30 a 40 dias por uma vaga. Queremos algo para ter uma resposta rápi-da. Queremos facilitar a vida das pessoas.

Diário – Há emendas de deputados para a

saúde?

Iranil – Sim, temos uma emenda de 200 mil reais, que através da deputada federal Bia Cavassa direcio-namos para o muni-cípio, para compra de uma pick up 4 x 4 para atender a Saúde da Fa-mília, além da compra de um carro menor. Da deputada federal Rose Modesto, vieram 160 mil reais em con-ta do PAD, mais 140 mil reais para atendi-mento de média a alta complexidade. Além disso, contamos com recursos do deputado Vander Loubet para compra de novo apare-lho raio-x que vai tirar em torno de 50 chapas diárias, substituindo o antigo que tirava ape-nas 15.

Diário – Houve au-mento do repasse na contrapartida da Pre-feitura para a Santa

Casa de Corumbá para cobrir atendimentos?

Iranil- Sim, pas-samos de 20 mil reais para 80 mil reais. Que-remos que nosso muní-cipe seja bem atendido lá. Ladário ajuda muito bem, dentro da nossa condição. 80 mil em 12 meses são quase 1 milhão de reais anu-almente para que seja-mos bem atendidos na Santa Casa.

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ENTREVISTA

Anderson Gallo

“Vamos criar a figura do agente social no projeto

Neemias. Vai acompanhar o jovem, o idoso. O objetivo

é cuidar da família.”

NELSON URT - Navepress

“O transporte coletivo melhora ou muda”Frota de ônibus está ultrapassada e não cumpre horários, diz Iranil

Diário – O usuário do transporte público coletivo continua

bastante insatisfeito com o serviço presta-do pela empresa con-cessionária da linha Ladário-Corumbá. Haverá mudanças?

Iranil - Desde 2009, quando assumi o car-go de vereador, tenta-va mudar (o transpor-te), mas sem êxito. A Agepan (Agência Esta-dual de Regulação de Serviços Públicos de MS) está ativa, fazen-do planejamento da li-nha junto à Prefeitura. Existe compromisso da empresa de melhorar a frota até o final do ano. Se não melhorar, temos opções para mu-danças. Uma delas é a Canarinho (empresa concessionária) fazer o transporte Centro (de Ladário) a Centro (de Corumbá), enquanto internamente teríamos uma linha de micro ônibus (circular entre os bairros e Centro). A gente pode colocar aqui uma cooperativa de vans. A empresa (Ca-narinho) está com frota sucateada, ultrapas-sada e não atende os horários. Uma de nos-sas exigências é o cum-primento de horários e uma Central de Recla-mação para atender o usuário. A gente quer que a coisa funcione.

Diário – Haverá mu-danças nos pontos de

ônibus?

Iranil – Sim, esta-mos implantando pon-tos ecológicos, que são contêineres, articula-dos, isso em quatro pontos primeiramente. E vamos colocar lixei-ras ecológicas pela ci-dade.

Diário – Como estão as questões da Orla Portuária e do porto

de carga?

Iranil - Queremos construir nosso Por-to Turístico e uma das parceiras é a Simone Tebet (senadora). Na

primeira fase teremos a contenção do porto. Buscamos ainda a re-tomada da Portobras e acredito que vamos conseguir revitalizar o porto de carga e o por-to de carga viva. Vamos pedir cedência à SPU (Superintendência de Patrimônio da União), queremos evitar ter ali uma autarquia. Se o município ficar respon-sável pela área iremos atrás de parceiros para tocar o porto.

Diário – O projeto do aterro sanitário está

em andamento?

Iranil – Sim, o ater-ro sanitário será um consórcio entre Ladário e Corumbá. Entramos com o terreno às mar-gens da BR-262, nas proximidades do Lam-pião Aceso, e Corum-bá fica com a infraes-trutura, com verba do Fonplata. O processo está bem adiantado. Também nas proximi-dades da BR-262 existe a área destinada à ter-melétrica, que deve ter um chamamento públi-co para 15 de outubro e conta com interesse de um grupo da Bahia (Global Participações em Energia).

Diário – Como estão as obras e projetos

nos bairros?

Iranil – Em parce-ria com a Marinha, que entra com mão de obra, a Prefeitura reforma a Praça da Cohab e a sede da Associação dos Moradores do Bairro Almirante Tamandaré, atendendo pedido da comunidade. Já o bair-ro Nova Aliança recebe feira-livre às terças--feiras, também a pe-dido dos moradores, e o número de feirantes está sendo significati-vo. Estamos trocando as lâmpadas conven-cionais pelas de LED e nessa primeira etapa, com novas 1 mil lâm-padas, contemplamos a rede nas proximidades de locais de maior flu-xo de pessoas, escolas, creches, praças. Com relação a asfalto, ainda

faltam recursos para todas as ruas, mas procuramos fazer um serviço de maneira a deixar as vias em boas condições de tráfego. O asfalto custa muito caro: 500 mil reais por cada quadra.

Diário – A população pediu a recolocação de bancos retirados pelo ex-prefeito do canteiro central da

avenida 14 de Março?

Iranil – Sim, tere-mos uma revitalização do canteiro central da avenida 14, e recoloca-ção de bancos, que se-rão novos. Eram ban-cos centenários que foram retirados, sem que a população fos-se ouvida. A gente não tem como recuperar os bancos antigos, destru-íram todos eles.

Diário – Como está a reforma da maior escola de Ladário, a

João Baptista?

Iranil – A reforma da João Baptista envolveu 11 projetos, hidráulico elétrico, paisagístico e outros. Levamos mais tempo devido à grande-za da reforma. Na ver-dade, da antiga escola vão ficar só as paredes,

vamos construir prati-camente outra escola. E queremos que seja uma escola padrão, referência, que se des-taque na região. Nesta primeira semana de se-tembro vamos lançar o edital. Outra obra em-blemática é a constru-ção da quadra da Es-cola Rosa Pedrossian, obra que estava para-da e retomamos agora. E a reforma da Escola Eduardo Malhado, que devemos entregar até o dia 06 de setembro.

Diário – Quais as me-tas para revitalizar os esportes na cidade?

Iranil - O esporte estava parado. Pega-mos o Estádio e o Po-liesportivo interditados pelo Corpo de Bombei-ros. Nunca vi a Fun-dação (de Esportes) fa-zendo algo continuado. Dava troféu, bola, rede. Precisamos fomentar o esporte como a caracte-rística social. Tirar o jo-vem das ruas, da ocio-sidade, dar ocupação. Não tem como fomen-tar o esporte profissio-nal, mas o esporte com sentido social, para ti-rar a criança da rua. Estamos criando uma escolinha de futebol para cada bairro, cam-

peonatos interbairros, além de adquirir brin-quedos para promover momentos de lazer nos bairros.

Diário – A cultura em Ladário, por suas

raízes e tradições, sempre foi muito

atuante. E como está agora?

Iranil – Ladário terá um polo do Festival América do Sul (em no-vembro), com oficinas e outras atrações. Va-mos retomar a Banda Municipal (Acyr Bar-bosa) e o Coral Pérola do Pantanal, compos-to por funcionários, e incentivar grupos que já são tradicionais na cultura, fomentar de alguma maneira, além de apoiar festividades religiosas que ocor-rem nos bairros. Es-tamos dando atenção a grupos esquecidos e minoritários como o LGTB.

Diário - Como o se-nhor encaminha sua

gestão?

Iranil - Minha ges-tão não tem hierarquia, qualquer um pode che-gar aqui e conversar, apontar, sugerir para melhorar. Ninguém sobrevive sem criativi-dade. Não tenho o ca-ráter punitivo, mas de encontrar soluções. O funcionário (municipal) precisa ser competitivo. O setor privado ofere-ce o mesmo serviço, e oferece um serviço de qualidade ao munícipe, que é o cliente. Temos um vizinho forte, que é Corumbá. As pessoas devem ter interesse em visitar e morar em La-dário.

Diário – Como está o setor rural?

Iranil – Temos 85 lotes no Assentamento 72. Queremos ver esses assentamentos produ-zirem, por meio de im-plementos agrícolas e o kit horta. Famílias que produzem serão fomen-tadas, com apoio da Agraer, do IFMS e da UFMS.

Diário – O senhor tem algum projeto especí-fico para a Assistên-

cia Social?

Iranil – Sim, o pro-jeto Neemias. É o nome de personagem bíblico que recebeu a missão de reconstruir uma cidade que estava ar-rasada. Foi em outra época (antes de Cris-to), mas os princípios não mudam, são os mesmos, e podem ser aplicados na atuali-dade. Ladário é uma cidade pequena, onde todos sabem de tudo. E a reconstrução de uma cidade passa por muitos fatores. O Es-tado é laico. Mas Ladá-rio é uma cidade cris-tã em sua maioria. Só conseguimos construir quando envolvemos as pessoas. E vejo que a base das mazelas so-ciais está dentro das famílias. Precisamos acompanhar essas fa-mílias.

Diário – Trata-se de um projeto piloto?

Iranil – Sim. Nesse projeto piloto vamos delimitar área de ação de 70 casas no bairro Alta Floresta. Vamos criar a figura do agente social, e um deles fica-rá encarregado de cui-dar de 20 famílias. Vai acompanhar o jovem, o idoso. O objetivo é cuidar da família. Pre-venir questões sociais. Trabalhar em conjunto com todas as religiões. Se for preciso, lajotar casas, banheiros, mu-dar a realidade do bair-ro. Tornar um bairro bonito. Colocar criação de codorna no quintal, criar horta suspensa, ser um bairro produ-tivo. Mudar a cultura para mudar a situação social.

Diário – Como o se-nhor define Ladário

em uma frase?

Iranil – Ladário, a terra que emana leite e mel. Trata-se de uma frase bíblica, que repre-senta terra de prosperi-dade, agradável para se estabelecer.

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CIDADE

IBGE: população de Corumbá supera 111,4 mil habitantes

Anderson Gallo/Arquivo Diário

Corumbá registrou crescimento populacional de 629 pessoas num intervalo de um ano

Corumbá conti-nua a quarta cidade mais populosa de

Mato Grosso do Sul, com 111.435 habitan-tes. É o que aponta os dados da Estimativa Populacional divulga-da hoje, 28 de agos-to, pelo IBGE no Di-ário Oficial da União (DOU).

As informações to-mam como referência o dia 1º de julho de 2019 e foram calcula-das com base na Pro-jeção de População. Ainda, conforme os dados, entre 2018 e 2019, a população de Corumbá teve aumen-to de 629 pessoas.

A Capital de Mato Grosso do Sul, Cam-po Grande, segue li-derando a estimativa,

LEONARDO [email protected]

com quase um milhão de habitantes, totali-zando 895.982. Dou-rados aparece logo em seguida, com 222.949. À frente de Corumbá, na terceira posição, está à cidade de Três Lagoas, na região do Bolsão, com 121.388 habitantes.

A cidade de Ladá-rio, que celebra 241 anos no próximo dia 02 de setembro, apa-rece com 23.331 ha-bitantes, que fazem parte dos 2.778.986 habitantes em Mato Grosso do Sul, que ganhou em um ano, 30.873 novos morado-res.

Mais de 210 milhões

O Brasil tem uma população total de 210.147.125 pessoas. Em 1º de julho do ano passado, o número

era de 208.494.900. O crescimento absoluto da população em um ano foi 1.652.225 pes-soas, o que representa aumento de 0,79%.

O estado com a me-nor população con-tinua a ser Roraima, que chegou a 605.761 pessoas, um cresci-mento de 5,06% frente os 576.568 registra-dos no ano passado. Amapá tem popula-ção de 845.731 pes-soas e o Acre somou 881.935. A maior po-pulação se encontra em São Paulo, com 45.919.049 pesso-as, um aumento de 0,83% em relação aos 45.538.936 estimados há um ano. Minas Ge-rais tem uma estima-tiva de população de 21.168.791 pessoas e o Rio de Janeiro apa-rece em terceiro lugar, com 17.264.943.

A estimativa

As estimativas po-pulacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribu-nal de Contas da União para o cálculo do Fun-do de Participação de Estados e Municípios

(FPM) e são referência para vários indicado-res sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obe-dece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

As estimativas mu-

nicipais foram elabo-radas oficialmente pela primeira vez em 1975. Desde 1991 são reali-zadas anualmente. Em 2010, não foi realiza-da a estimativa, já que o IBGE trabalhava na coleta de dados para o Censo.

Servidores da Prefeitura terão reajuste salarial de 4,94%

ASSESSORIA DECOMUNICAÇÃO DA PMCwww.corumba.ms.gov.br/

O prefeito Marcelo Iunes assinou na ter-ça-feira, 27 de agosto, a Lei Complementar 240 que concede re-ajuste de 4,94% na remuneração dos ser-vidores efetivos do Po-der Executivo Muni-cipal. A Lei, aprovada pelo Poder Legislativo na segunda-feira, foi publicada no DIOCO-RUMBÁ de ontem.

“Conscientes da im-portância do servidor público para o bom atendimento da po-pulação, conseguimos oferecer um reajuste acima da inflação de 2018 (que de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consu-midor Amplo - IPCA, foi de 3,75%) e ainda maior que a projeção para este ano, que é

de 4,25%”, afirmou o prefeito.

“Graças a um tra-balho conjunto e um controle rigoroso dos gastos públicos, tam-bém conseguimos oferecer um reajuste igual para todas as categorias. É pública a dificuldade que mui-tos municípios têm enfrentado para au-mentar o salário dos servidores”, completou o prefeito, destacando que o Executivo sem-pre manteve o diálogo franco e aberto com todos os sindicatos.

Conforme a Lei Complementar 240, os vencimentos dos cargos efetivos inte-grantes do quadro de pessoal do Poder Exe-cutivo ficam reajusta-dos em 4,94% referen-te ao período de maio de 2018 a abril de 2019, conforme data

base apurada, tendo como referência a in-flação verificada no período de acordo com o IPCA/IBGE.

O índice de reajuste também aplica-se aos proventos de aposen-tadoria e às pensões pagas pelo Tesouro Municipal e pelo Regi-me de Previdência So-cial Municipal, enqua-drados na paridade assegurada no artigo 7º da Emenda Cons-titucional n.º 41, de 2003.

“O pagamento do reajuste referente aos meses de maio a julho de 2019 serão pagos em parcelas, confor-me será estabelecido por Decreto”, explicou o secretário municipal de Finanças e Gestão, Luiz Henrique Maia de Paula, reiterando que o reajuste será pago já no salário de agosto.

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DANÇA

EDITAIS

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CORUMBÁ - MSASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente do SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE CORUMBÁ, da categoria econômica das empresas do comércio varejista, na base territorial de Corumbá, Mato Grosso do Sul, convoca os associados quites e em condições de votar, para Assembleia Geral Extraordinária, a ser instalada em primeira convocação às 18:30 horas do dia 10 de setembro de 2019, na sua sede situada à Rua 13 de Junho, nº 1044, Galeria Pantanal, sala 68 – Centro, Corumbá – MS, para deliberarem sobre os seguintes assuntos constantes da ordem do dia : 1) Análise, discussão e votação das alterações a serem introduzidas nos estatutos sociais, tomando-se por base modelo apresentando, quanto as formas de filiação e introdução da cobrança de Taxa Assistencial; 2) Análise, discussão e votação do regulamento eleitoral a ser adotado pela entidade, tomando-se por base modelo, que introduz a comissão eleitoral .Não havendo quórum para instalação dos trabalhos no horário acima indicado, a assembleia será instalada às 19:00 horas, do mesmo dia e local, com deliberação com qualquer numero de associados presentes.

Corumbá (MS), 27 de agosto de 2019.

OTAVIO DE ARÚJO PHILBOISPresidente

LEONARDO [email protected]

Grupo de dança Urbe representa Corumbá em evento na região Sul do Brasil

Fotos: Anderson Gallo

Grupo viajou na quarta-feira para Porto Alegre para participar do FIDU

Participação e troca de experiências são importantes para jovem grupo de dança

Dez bailarinos do grupo Urbe de Corumbá, que tem como

coordenador e coreógra-fo Edelton Mendes de Amorim, viajaram para Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, para representar Corumbá e Mato Grosso do Sul no FIDU (Festival Interna-cional de Danças Urba-nas). O evento acontece a partir desta sexta-fei-ra, 30 de agosto até do-mingo, 1º de setembro, na região Sul do Brasil.

Entusiasmados com o convite considera-do especial e que tem como reflexo o resul-tado de um bom tra-balho, o coordenador Edelton, disse que o evento é importante para a troca de experi-ência com professores e coreógrafos nacionais e internacionais.

"O FIDU é um dos três eventos considera-dos grandes e voltados para a dança de rua. Haverá batalhas, sho-wcase, workshops, pai-

néis e vamos vivenciar e ganhar ainda mais conhecimento. Isso é muito importante para o trabalho que vem sendo feito com esses jovens e adolescentes que se dedicam à dan-ça, seja ela, dança de rua, balé contemporâ-nea e até mesmo estilos livres”, comentou ao Diário Corumbaense.

Ainda conforme o coreografo, o mais im-portante disso tudo é vivenciar. “Falo para os alunos que eles têm que vivenciar cada momen-to e procurar aprender cada vez mais, pois lá, estará o que mais de atual se há na dança de rua apresentada no Bra-sil. Então, estaremos levando e adquirindo essa troca de experiên-cia, para que possamos dar visibilidade maior do nosso trabalho, já que nós que estamos bem longe dos grandes centros considerados experientes no mundo da dança, também te-mos um nível na dança respeitado, pois sempre somos selecionados e convidados para esses

eventos considerados importantes”, destacou o Edelton Amorim.

A bailarina Diana Tatiana Marcondis Gar-cia, que faz parte do grupo, salientou que na bagagem profissional, a experiência de estar lá é fundamental para ganhar novos passos nos palcos. “É a pri-meira vez que saio para representar a cidade e participar desse evento que reúne muitos pro-fissionais do Brasil e de outros países, é muito importante, pois conta como experiência. É um passo longo. Aprender nunca é demais”, des-tacou a bailarina.

Onça-pintada

A agenda do grupo Urbe de Corumbá está lotada para os próxi-mos dias. Chegando de Porto Alegre, os in-tegrantes se preparam para o Prêmio Onça--pintada, que carrega o título de maior mostra de dança internacio-nal de dança do Mato Grosso do Sul. O even-to será realizado em

Campo Grande, de 05 a 08 de setembro.

“O Onça-pintada é realizado pelo Conselho Nacional da Dança. Nós vamos nos apresen-tar com três danças, sendo elas: duas dan-ças de rua e um balé contemporâneo, junto com a dança livre, onde

pretendemos mostrar a versatilidade que o grupo tem nos palcos. Estamos nos preparan-do para essa compe-tição e como já disse, os bailarinos do grupo devem vivenciar cada momento. O resultado é consequência”, frisou o coreógrafo.

Apoiam o grupo Urbe na viagem para Porto Alegre a Fun-dação de Cultura do Pantanal, por meio da Oficina de Dança, e a Secretaria Especial de Cidadania e Direitos Humanos, órgãos liga-dos à Prefeitura de Co-rumbá.

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EDITAIS

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 21

ASVINFERENCIA

TOMRIONLERRONIECE

TRAFEGOHDDOGFUNÇÃO

DEEOSDEMERITOV

QLERALINUSCASON

EUROFISHCONTENDASE

TUDRFDARBITRARIO

CLAMOROSOS

Indução;conclusão

Regiãoturísticada SerraGaúcha

Palavra, em francês

Alter do(?), aquífe-ro na Re-gião Norte

Sobrinha,em inglês

O discorígido do computa-

dor

(?) AngelesLakers,time de

basqueteComo os

gregos pra-ticavamesportes

Últimaetapa dacirurgia

Peixe, eminglês

Conduziu Teseu para

fora doLabirinto

BeatrizMilhazes,

artistaplástica

O estadomenos

populoso(sigla)

"Risos", nas

redessociais

Poeta português, autor de"Primaveras Românticas"

(?) lento: caracterizarodovias

no fe-riadão

Alvo dascorreçõesdo revisor

Árvore cuja preser-vação Chico Mendesdefendeu Sinalizadorde obras nas ruas

Newton(símbolo)

Átomoeletrizado

Uso da alfafa na alimentação do gado

Ofício;ocupação

Íntimo;profundo

Um dosQuatro Ca-valeiros

do Apoca-lipse (Bíb.)"(?) País",jornal de

Madri

Cão, eminglêsPerda

de valor

Prazer dointelectualAcusadade crime

Ósmio (símbolo)Ponto de parada de

caravanas quecruzam o Saara

Soberanodo EgitoAntigo

Said (?),filólogo

brasileiroFilho, em

inglês

A moedada UE

Litígiosjudiciais

Os casosque des-pertam a indignação

pública

Abusivo; despótico

3/dog — mot — son. 4/fish. 5/niece. 8/demérito.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br© Revistas COQUETEL

BANCO5

R I LA L I E N I G E N A

E S P A N A D O RN O I T A D A RT T O C O A A

T E O R I M L ID A M O L A D A

N E S S A A U EC A U S A R I AO I R L A V A RN A B I I T

A T I R A A R A RA R H U M A N O

U T I L I D A D E SO S AM A R O L E

Indivíduoque é de

outroplaneta

Substi-tuta dos

óculos degrau

Prato deorigem ita-liana, à ba-se de arroz

"O Rei do(?)", antiganovela daTV Globo

Utensíliopara

removero pó

Diverti-mento du-

rante a ma-drugada

Lobo (?), persona-gem defábulas

Quantidadede álcoolde umabebida

Desgastede uma ar-ticulação(Patol.)

Vamos (?):vamosembora(pop.)

Arremes-sa comforça

O verbodo ro-

mântico

Enfeitedos dedosdas mãos

Primeiraetapa doplantio

(?) Bin La-den, terro-rista mortoem 2011

Tipo debife en-rolado(Cul.)

Afiada (a faca)Deixa orecinto

1.051, emromanos

D. Ivone (?),sambista

ÁrvoreNacionalRabiscar

(um texto)

Congênito;inerente

Luiz (?) Lu-la da Silva

Confusão(gíria)

Naquelelugar

Relativo ao homemSílaba de"lambada"

Entidade de jornalistas

Parte do olho

Limparbanhando A Terra doAcarajé

Vazio pordentro

Contudo;entretanto

TonyTornado,

ator ecantor

Ocasionar;originar Ouvir, emespanhol

Rabo de (?), golpede capoeira

(?) Nagle,jornalista

AtmosferaVanta-

gens; ser-ventias

ErrePovoaçãoindígena(bras.)

Rumava;seguia

Posto àsavessas

3/oír. 4/gado — leda. 5/osama. 7/artrose.

Solução Anterior

ENTRETENIMENTOCOLUNA

Rosangela Villa é professora Associada da UFMS, com Doutorado em sociolin-guística, e atua no Mestrado em Estudos de Linguagens/Campo Grande e no curso de Letras do CPAN.Contato para sugestões: [email protected].

O SOTAQUE NOSSO DE TODO DIACaros leitores, com foco no assunto da variação linguística observamos

que a linguagem sofre modificação de região para região ao apresentar dife-rentes maneiras de dizer a mesma coisa com o mesmo significado. No Brasil, chamamos isso de dialeto ou de falares. Ou seja, é um conjunto de marcas linguísticas restrito a uma comunidade inserida numa comunidade maior de falantes da mesma língua. Assim, o traço característico de determinada re-gião é coexistente com outro que espelha mesmo significado, por exemplo, no português do Brasil, o dialeto caipira. Entretanto, destacamos que a variação na pronúncia, que caracteriza o sotaque de um grupo, não é a única marca regional de uma comunidade, pois a mesma pode ocorrer também em outros aspectos da língua. Por exemplo, quando diferentes palavras dão nome para a mesma coisa, trata-se de variação lexical, tal como, soutien, sutiã, calefon, corpinho, corpete, sustenta seio, porta-seio, guarda-seio, aperta-seio etc, no-mes para peça íntima de vestuário feminino. Por outro lado, se a palavra é escrita de forma diferente num local e em outro, mas ambas designam a mes-ma coisa, por exemplo, salaminho (Corumbá) salamito (Sul do país), trata--se de variação morfológica, ou seja, na estrutura do vocábulo. E quando a construção da frase for diferente, mas o significado for o mesmo, como em: não vou, não quero, não posso (Corumbá), vou não, quero não, posso não (Nordeste), trata-se de variação sintática. Silva et aliae (2009) arrolam mais exemplos de variação linguística. Dentre eles, quando há substituição total de vocábulo, mas permanece a mesma ideia, temos variação semântica, por exemplo: subida de custos e aumento de custos. Já na ortografia da palavra, a variação pode alterar a mudança de pronúncia, como em factura (Portugal) e fatura (Brasil), embora ambas referem-se a documento comercial. Do acervo do vocabulário comum na região pantaneira destacamos pintado e surubim para dar nome a peixe da mesma espécie. As autoras ressaltam, ainda a va-riação estilístico-pragmática nos seguintes enunciados: Queiram se sentar; Por favor; e vamo se sentano aí galera. Tais expressões circulam como formas estilísticas marcadas por maior ou menor grau de formalidade na interação entre os interlocutores. Vocês perceberam que a variação linguística não pre-cisa ser, necessariamente, uma comparação do modo de falar dos grupos ou comunidades sociais, ela pode ser também estudada ao compararmos a fala dos indivíduos entre si. Se um cidadão corumbaense se mudar para o Rio de Janeiro e ficar por lá alguns anos, quando retornar, a sua fala terá marcas da influência do falar carioca. Isso porque somos afetados pela interação que estabelecemos com o meio onde convivemos socialmente. Nossas reflexões comprovam a natureza da língua como organismo vivo, passível de variação, de adequação e de mudança. Sobre o nosso sotaque corumbaense e o jeito peculiar de pronunciar o /S/ conversaremos na próxima semana. Até lá!

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Diário Corumbaense - Corumbá - MS30 de agosto a 05 de setembro de 2019 - ANO: XII - Edição: 2584

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