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anos, tempo em que o central brasileiro jogou na Itália 4 ano de sua última participação pelo time do Brasil 2008 anos, período em que André Heller jogou pela seleção SUPERLIGA MASCULINA 2012/13 Classificação 1º TURNO CLASSIFICADOS PARA AS QUARTAS DE FINAL PG= Pontos Ganhos; J= Jogos; V= Vitórias; D= Derrotas; SG= Sets Ganhos; SP= Sets Perdidos; SA= Set Average 12/1 Vivo-Minas 3 x 0 Medley-Campinas Sesi-SP 3 x 1 Volta Redonda São Bernardo Vôlei 3 x 0 Funvic-Mídia Fone Canoas 3 x 0 UFJF Sada Cruzeiro 3 x 1 Vôlei Futuro 13/1 Super Imperatriz Vôlei 2 x 3 RJX TIME PG J V D SG SP SA 1 RJX-RJ 25 11 9 2 29 15 1,93 2 SADA CRUZEIRO 24 11 8 3 26 13 2 3 SESI-SP 24 11 7 4 28 16 1,75 4 CANOAS-RS 23 11 8 3 25 14 1,78 5 MEDLEY-CAMPINAS-SP 20 11 8 3 26 17 1,52 6 VIVO-MINAS 18 11 7 4 24 21 1,14 7 SÃO BERNARDO VÔLEI-SP 16 11 5 6 21 23 0,91 8 VÔLEI FUTURO-SP 12 11 4 7 16 26 0,61 9 VOLTA REDONDA-RJ 11 11 4 7 19 26 0,73 10 SUPER IMPERATRIZ VÔLEI-SC 10 11 3 8 17 28 0,61 11 UFJF 8 11 2 9 13 27 0,48 12 FUNVIC-MÍDIA FONE-SP 7 11 1 10 13 31 0,41 11ª Rodada “Ainda nem penso em me aposentar, ainda tenho muito a contribuir.” “Meu ciclo na seleção está resolvido. Os atuais centrais são mais novos e estão em melhores condições físicas. Hoje, sou um torcedor do Brasil.” André Heller MEIO-DE-REDE DO MEDLEY-CAMPINAS 10 Jogador do Medley-Campinas é uma das referências do time que disputa a Superliga Números ¬ DANIEL OTTONI E DANIEL HOTT ¬ André Heller, 37, é um dos principais meios-de-re- de da história do vôlei brasi- leiro. Mesmo sem jogar pe- la seleção brasileira desde 2008, ele fala com tranquili- dade sobre sua aposentado- ria do time verde-amarelo. Lúcido, Heller sabe que vi- veu seu momento e que agora é a hora de outros mais novos aproveitarem as oportunidades. “Meu ciclo está bem-re- solvido. Depois de Pequim (2008), eu sabia que era o fim da minha passagem. Ti- ve uma conversa com Ber- nardo, me coloquei à dispo- sição, mas entendendo a ne- cessidade de renovação. Ti- ve uma passagem tão baca- na pela seleção, que eu de- sejo o bem para o time, inde- pendentemente de estar lá ou não. Agora, sou um tor- cedor”, admite o central. Mesmo sendo realista, Heller não esconde a triste- za de ver que um tempo bom passou. “Os jogadores de meio da seleção são mais jovens que eu, mais al- tos e melhores fisicamente. O envelhecimento é inevitá- vel, e isso nos abala”. Mesmo longe da sele- ção, ele dá um exemplo de profissionalismo, sabendo que ainda pode contribuir, não somente com o time do Medley-Campinas (SP), mas com o projeto da equi- pe. “É um prazer defender o Campinas. Acho impor- tante frisar que a experiên- cia não vem apenas com a idade. Ela é fruto de um tra- balho benfeito. É bom po- der participar de um proje- to tão bacana quanto esse da Medley”, destaca, mos- trando orgulho por contri- buir com um trabalho que vai além das quadras e pos- sui uma força social. Perto da família, ele não se esquece do período na Itália, importante para o crescimento pessoal e pro- fissional. “Por lá, as pessoas cuidam melhor do país do que os brasileiros. Eles en- tendem que qualquer ação fora do comum pode refle- tir na sociedade”, ensina. Com o nome marcado no vôlei nacional, Heller es- pera continuar contribuin- do para o crescimento pró- prio, do time e do esporte. Por mais que a aposentado- ria não esteja distante, ele garante que ainda tem mui- to a somar. 7 A última rodada do pri- meiro turno da Superli- ga masculina de vôlei termi- nou ontem com o jogo entre RJX-RJ e o Super Impera- triz, de Santa Catarina, no ginásio Capoeirão, em Flo- rianópolis (SC). Em uma partida muito disputada, o time do Rio de Janeiro conseguiu virar o jo- go e conquistou a vitória por 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 25/18, 14/25, 25/12 e 15/11. Com o resultado, o RJX chegou aos 25 pontos, dei- xando para trás as equipes do Sada Cruzeiro e do Sesi- SP, ambos com 24 pontos, e retomou a primeira colo- cação da competição. Já o Super Imperatriz chegou aos dez pontos na classificação geral, ficando na décima colocação no fim desse primeiro turno da Superliga. A primeira rodada do re- turno da competição come- ça nesta semana. Na próxi- ma quinta-feira (17), o RJX viaja à Pindamonhan- gaba (SP), onde enfrenta o Funvic-Mídia Fone, lanter- na da competição. Já o Su- per Imperatriz o enfrenta o Vivo-Minas, novamente no ginásio Capoeirão. (Da redação) Consciente DOUGLAS MAGNO – 9.1.2013 Serenidade. Sem pretensões de voltar à seleção, Heller sente que pode contribuir na quadra, mas sabe que carreira está perto do fim Ainda há lenha para queimar Em Santa Catarina Saxofone é o legado de Minas Gerais Melhor do jogo. Lucão, central da equipe do RJX, foi eleito o melhor jogador em quadra na partida contra o Super Imperatriz e recebeu o Troféu Viva Vôlei logo após a vitória do time do Rio de Janeiro. RJX leva partida para o tie-break e retoma liderança 7 Do lado de fora das quadras, André Hel- ler também quer evoluir. Pensando em um momen- to não muito distante, quando o físico não mais suportar o ritmo do vôlei, ele já se prepara para a ho- ra de deixar as quadras. A rotina de viagens, trei- nos e até mesmo as transfe- rências de um clube para outro comprometeram a formação como educador físico. “Estou no terceiro se- mestre, no início do curso ainda, porque estou desde 1996 tentando fazer. Sem- pre começo e paro. Educa- ção física é um curso no qual alio minha experiên- cia ao conhecimento”. Como passatempo, ele tenta dar alguns sopros na música. Quando jogou pe- lo Minas, Heller foi apresen- tado ao saxofone. “O saxo- fone é um legado que levo de Belo Horizonte. Conhe- ci um músico muito bom e qualificado, o Marcelo Pe- reira, que acabou virando meu professor. Em Campi- nas, minha prioridade é o vôlei e, agora, com a facul- dade, tive que parar as au- las”, disse. (DO e DH) Exemplo. Central André Heller mostra lucidez ao falar da aposentadoria da seleção e do seu atual momento Lazer Viva Vôlei 22 e . O TEMPO Belo Horizonte SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2013 Vôlei |

Andre Heller garante que ainda tem muita lenha para queimar

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Central do Medley-Campinas fala sobre a carreira na seleção e sobre o momento atual no time de São Paulo

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Page 1: Andre Heller garante que ainda tem muita lenha para queimar

anos,tempo em que o centralbrasileiro jogou na Itália

4

anode sua última participaçãopelo time do Brasil

2008

anos,período em que AndréHeller jogou pela seleção

SUPERLIGA MASCULINA 2012/13

Classifi cação

1º TURNO

CLASSIFICADOS PARA AS QUARTAS DE FINALPG= Pontos Ganhos; J= Jogos; V= Vitórias; D= Derrotas;SG= Sets Ganhos; SP= Sets Perdidos; SA= Set Average

12/1

Vivo-Minas 3 x 0 Medley-Campinas

Sesi-SP 3 x 1 Volta Redonda

São Bernardo Vôlei 3 x 0 Funvic-Mídia Fone

Canoas 3 x 0 UFJF

Sada Cruzeiro 3 x 1 Vôlei Futuro

13/1

Super Imperatriz Vôlei 2 x 3 RJX

TIME PG J V D SG SP SA

1 RJX-RJ 25 11 9 2 29 15 1,93

2 SADA CRUZEIRO 24 11 8 3 26 13 2

3 SESI-SP 24 11 7 4 28 16 1,75

4 CANOAS-RS 23 11 8 3 25 14 1,78

5 MEDLEY-CAMPINAS-SP 20 11 8 3 26 17 1,52

6 VIVO-MINAS 18 11 7 4 24 21 1,14

7 SÃO BERNARDO VÔLEI-SP 16 11 5 6 21 23 0,91

8 VÔLEI FUTURO-SP 12 11 4 7 16 26 0,61

9 VOLTA REDONDA-RJ 11 11 4 7 19 26 0,73

10 SUPER IMPERATRIZ VÔLEI-SC 10 11 3 8 17 28 0,61

11 UFJF 8 11 2 9 13 27 0,48

12 FUNVIC-MÍDIA FONE-SP 7 11 1 10 13 31 0,41

11ª Rodada

“Ainda nem penso emme aposentar, aindatenho muito acontribuir.”

“Meu ciclo na seleçãoestá resolvido. Os atuaiscentrais são mais novose estão em melhorescondições físicas. Hoje,sou um torcedor doBrasil.”

André HellerMEIO-DE-REDE DO

MEDLEY-CAMPINAS

10

Jogador doMedley-Campinas éuma das referênciasdo time que disputaa Superliga

Números

¬ DANIEL OTTONI

E DANIEL HOTT

¬André Heller, 37, é umdos principais meios-de-re-de da história do vôlei brasi-leiro. Mesmo sem jogar pe-la seleção brasileira desde2008, ele fala com tranquili-dade sobre sua aposentado-ria do time verde-amarelo.Lúcido, Heller sabe que vi-veu seu momento e queagora é a hora de outrosmais novos aproveitaremas oportunidades.

“Meu ciclo está bem-re-solvido. Depois de Pequim(2008), eu sabia que era ofim da minha passagem. Ti-ve uma conversa com Ber-nardo, me coloquei à dispo-sição, mas entendendo a ne-cessidade de renovação. Ti-ve uma passagem tão baca-na pela seleção, que eu de-sejo o bem para o time, inde-pendentemente de estar láou não. Agora, sou um tor-cedor”, admite o central.

Mesmo sendo realista,Heller não esconde a triste-za de ver que um tempobom passou. “Os jogadoresde meio da seleção sãomais jovens que eu, mais al-tos e melhores fisicamente.O envelhecimento é inevitá-vel, e isso nos abala”.

Mesmo longe da sele-ção, ele dá um exemplo deprofissionalismo, sabendoque ainda pode contribuir,não somente com o time doMedley-Campinas (SP),mas com o projeto da equi-pe. “É um prazer defendero Campinas. Acho impor-tante frisar que a experiên-cia não vem apenas com aidade. Ela é fruto de um tra-balho benfeito. É bom po-der participar de um proje-to tão bacana quanto esseda Medley”, destaca, mos-trando orgulho por contri-buir com um trabalho quevai além das quadras e pos-sui uma força social.

Perto da família, ele nãose esquece do período naItália, importante para ocrescimento pessoal e pro-fissional. “Por lá, as pessoascuidam melhor do país doque os brasileiros. Eles en-tendem que qualquer açãofora do comum pode refle-tir na sociedade”, ensina.

Com o nome marcadono vôlei nacional, Heller es-pera continuar contribuin-do para o crescimento pró-prio, do time e do esporte.Por mais que a aposentado-ria não esteja distante, elegarante que ainda tem mui-to a somar.

7A última rodada do pri-meiro turno da Superli-

ga masculina de vôlei termi-nou ontem com o jogo entreRJX-RJ e o Super Impera-triz, de Santa Catarina, noginásio Capoeirão, em Flo-rianópolis (SC).

Em uma partida muitodisputada, o time do Rio deJaneiro conseguiu virar o jo-go e conquistou a vitóriapor 3 sets a 2, com parciais

de 23/25, 25/18, 14/25,25/12 e 15/11.

Com o resultado, o RJXchegou aos 25 pontos, dei-xando para trás as equipesdo Sada Cruzeiro e do Sesi-SP, ambos com 24 pontos,e retomou a primeira colo-cação da competição.

Já o Super Imperatrizchegou aos dez pontos naclassificação geral, ficandona décima colocação nofim desse primeiro turnoda Superliga.

A primeira rodada do re-turno da competição come-ça nesta semana. Na próxi-ma quinta-feira (17), oRJX viaja à Pindamonhan-gaba (SP), onde enfrenta oFunvic-Mídia Fone, lanter-na da competição. Já o Su-per Imperatriz o enfrenta oVivo-Minas, novamenteno ginásio Capoeirão. (Daredação)

Consciente

DOUGLAS MAGNO – 9.1.2013

Serenidade. Sem pretensões de voltar à seleção, Heller sente que pode contribuir na quadra, mas sabe que carreira está perto do fim

Ainda há lenha para queimar

Em Santa Catarina

Saxofone éo legado deMinas Gerais

Melhor do jogo. Lucão,central da equipe do RJX,foi eleito o melhorjogador em quadra napartida contra o SuperImperatriz e recebeu oTroféu Viva Vôlei logoapós a vitória do time doRio de Janeiro.

RJX leva partidapara o tie-break eretoma liderança

7Do lado de fora dasquadras, André Hel-

ler também quer evoluir.Pensando em um momen-to não muito distante,quando o físico não maissuportar o ritmo do vôlei,ele já se prepara para a ho-ra de deixar as quadras.

A rotina de viagens, trei-nos e até mesmo as transfe-rências de um clube paraoutro comprometeram aformação como educadorfísico. “Estou no terceiro se-mestre, no início do cursoainda, porque estou desde1996 tentando fazer. Sem-pre começo e paro. Educa-ção física é um curso noqual alio minha experiên-cia ao conhecimento”.

Como passatempo, eletenta dar alguns sopros namúsica. Quando jogou pe-lo Minas, Heller foi apresen-tado ao saxofone. “O saxo-fone é um legado que levode Belo Horizonte. Conhe-ci um músico muito bom equalificado, o Marcelo Pe-reira, que acabou virandomeu professor. Em Campi-nas, minha prioridade é ovôlei e, agora, com a facul-dade, tive que parar as au-las”, disse. (DO e DH)

Exemplo. Central André Heller mostra lucidez ao falar da aposentadoria da seleção e do seu atual momento

Lazer

Viva Vôlei

22 e. O TEMPO Belo HorizonteSEGUNDA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2013 Vôlei|