Anexo 04 - Auditoria Belluno

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Relatrio de Auditoria Ambiental Criciuma - SC

CARBONFERA BELLUNO Junho/2007 Verso Preliminar

INDICE 1. INTRODUO ......................................................................................................... 1 2. DESCRIO DOS TRABALHOS ............................................................................. 2

2.1. Visitas Belluno................................................................................................ 2 2.1.1. Entrevistas com Representantes da Belluno........................................... 2 2.1.2. Consulta Documentao Disponvel sobre Assuntos Ambientais ........ 3 2.1.3. Inspeo das Instalaes e dos Terrenos da Belluno............................. 3

2.2. Elaborao do Relatrio de Auditoria ................................................................ 4 3. VERIFICAO DO ATENDIMENTO AOS ANEXOS I A V ........................................ 5

3.1. Anexo I Lavra do Carvo Mineral ................................................................... 5

3.1.1. Lavra a Cu Aberto ................................................................................. 5 3.1.2. Lavra de Subsolo .................................................................................... 5

3.2. Anexo II Beneficiamento do Carvo Mineral .................................................. 9 3.2.1. Verificao da Aprovao do PTM e/ou PAE pelo DNPM ...................... 9 3.2.2. Impermeabilizao das Bacias de Decantao....................................... 9 3.2.3 Recirculao de Efluentes.......................................................................10 3.2.4. Reposio de guas para o Circuito utilizando a mais Poluda .............10 3.2.5. Rede Piezomtrica e Verificao Impermeabilizao das Bacias..........11 3.2.6. Tratamento Fsico Qumico ...................................................................11 3.2.7. Tratamento Biolgico .............................................................................11 3.2.8. Classificao do Resduo da Neutralizao ...........................................11 3.2.9. Programa de Monitoramento Fsico-Qumico e Toxicolgico

(Portaria 017/2002) ...............................................................................12 3.3. Anexo III Depsitos de Rejeitos e de Estreis...............................................12

3.3.1. Residuo Piritoso .......................................................................................12 3.3.2. Depsito seguir disposies do Projeto Zeta-lesa (em bancadas) ........12 3.3.3. Rede Piezomtrica para Monitoramento das guas Freticas ................13

3.4. Anexo IV Transporte de Minrios .................................................................. 14 3.4.1. Indicao de Transporte de Produto Perigoso ...................................... 14 3.4.2. Enlonamento da Carga ......................................................................... 14 3.4.3. Calha de Proteo Lateral ..................................................................... 14 3.4.4. Indicao de Vias de Acesso ................................................................ 15 3.4.5. Sistema de Controle de Poeira nas Vias ............................................... 15

3.5. Anexo V Beneficiamento dos Finos de Carvo ............................................ 15 3.5.1. Impermeabilizao da Bacia de Decantao dos Finos ....................... 16 3.5.2. Recirculao de Efluentes .................................................................... 16 3.5.3. Reposio de Perdas de gua no Circuito Utilizando Manancial ......... 16 3.5.4. Programa de Monitoramento Fsico-quimico e Toxicolgico ................ 16 3.5.5. Rede Piezomtrica comprovando Eficincia da Impermeabilizao .... 16 3.5.6. Tratamento Fsico-qumico de guas Residurias ............................... 17 3.5.7. Classificao do Resduo de Neutralizao ......................................... 17

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4. AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL............................................18 5. AUDITORIA DOS PRADS .......................................................................................20 6. RESUMO DAS CONCLUSES DA AUDITORIA .....................................................36 7. EQUIPE TCNICA ...................................................................................................37

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FIGURAS 5.1. Planta de Localizao Fornecida para rea So Marcos 5.2. Planta de Localizao Fornecida para rea Vila Colonial, a qual Encontra-

se Dividida em 03 Sub-reas TABELAS 4.1. Resumo da Auditoria do SGA 5.1. Informaes sobre as reas de Recuperao Ambiental 6.1. Resumo das Obrigaes Gerais 6.2. Resumo da Situao de Atendimento aos Anexos I a V do Protocolo de

Intenes

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1. INTRODUO Este Relatrio apresenta os resultados da Auditoria Ambiental executada pela GEOKLOCK nas instalaes da CARBONFERA BELLUNO, localizada no municpio de Criciuma, SC, daqui em diante denominada simplesmente BELLUNO. A Auditoria Ambiental foi realizada em atendimento Clusula 6 do Protocolo de Intenes n 24/2004 e Clusula 7 do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta TAC 010/2005, celebrado entre a Fundao do Meio Ambiente - FATMA e a BELLUNO. O objetivo da Auditoria Ambiental foi o de verificar se os padres tcnicos exigidos pelo TAC vm sendo integralmente cumpridos pela BELLUNO. Na Auditoria Ambiental realizada na BELLUNO foram analisados objetivamente os seguintes aspectos:

a) Atendimento aos parmetros estabelecidos nos Anexos I a V do Protocolo de Intenes n 24/2004;

b) Adequao e estgio de implantao do Sistema de Gesto Ambiental, SGA.

A fim de atender aos objetivos mencionados, os auditores da GEOKLOCK analisaram a documentao disponibilizada pela BELLUNO durante as visitas de reconhecimento indstria, incluindo a documentao acima mencionada. Essa anlise foi complementada por visitas de inspeo realizadas pelos auditores aos terrenos e instalaes industriais da BELLUNO, para fins de identificao/reconhecimento dos aspectos ambientais relevantes das atividades da carbonfera. Os resultados dessas duas atividades subsidiaram a elaborao do presente Relatrio de Auditoria Ambiental. A metodologia usada na verificao dos aspectos de interesse ambiental na Cooperminas obedeceu, em linhas gerais, s diretrizes estabelecidas pela Norma E-1527-00 da ASTM (Standard Practice for Environmental Site Assessments: Phase I Environmental Site Assessment Process), adaptada e ampliada para atender s particularidades do presente trabalho. A verificao da adequao e do estgio de implementao do Sistema de Gesto Ambiental SGA da BELLUNO foi realizada de acordo com os princpios e requisitos gerais expressos na norma NBR ISO 14001:2004 Sistema de Gesto Ambiental Requisitos com orientao para uso. Os mtodos de auditoria aplicados foram entrevistas, observaes de atividades e anlise de documentos e registros. Devido ao volume de registros, as evidncias foram verificadas por amostragem. A BELLUNO, at a data da Auditoria, tinha submetido FATMA 7 (sete) PRADs, Planos de Recuperao de reas Degradadas, tembm auditados. Esses PRADs so relativos aos passivos ambientais existentes nas reas de concesso da empresa, atualmente desativadas, para atendimento Ao Civil Pblica 938000533-4 sentenciada em 05/01/00, condenando as carbonferas e a Unio Federal recuperao dos passivos gerados entre 1972 e 1993.

2. DESCRIO DOS TRABALHOS A GEOKLOCK realizou uma Auditoria Ambiental nos terrenos e instalaes da BELLUNO localizadas no municpio de Criciuma, SC. Os trabalhos foram realizados nas etapas indicadas a seguir. 2.1. VISITAS BELLUNO No perodo compreendido entre 23 e 24 de maio de 2007, a BELLUNO foi auditada pelos seguintes auditores ambientais da GEOKLOCK:

Engenheiro Mario Machado Jr., Auditor Lder; Gelogo Marcelo Neumann, especialista em geologia e hidrogeologia;

Qumica Ambiental rika Von Zuben, especialista em sistemas de gesto

ambiental. Os trabalhos executados pelos auditores da GEOKLOCK durante a visita unidade so descritos a seguir. 2.1.1. Entrevistas com Representantes da Belluno Os principais contatos durante as visitas foram feitos com os seguintes representantes da BELLUNO: Eng. Sullivan Arthur Citadin, responsvel pelos assuntos ambientais na empresa; Luis Carlos Gomes Frana, gerente de controle de qualidade e de meio ambiente.

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2.1.2. Consulta Documentao Disponvel sobre Assuntos Ambientais Os documentos avaliados pelos auditores so mencionados no corpo deste Relatrio. 2.1.3. Inspeo das Instalaes e dos Terrenos da Belluno A inspeo das instalaes e do terreno da indstria foi feita durante as visitas dos auditores BELLUNO, cobrindo os pontos listados abaixo, sem, entretanto, limitar-se a eles:

Observao visual das reas de produo e do terreno da carbonfera;

Identificao dos usos nas reas de produo;

Reconhecimento dos principais aspectos ambientais dos processos produtivos quanto gerao de resduos slidos, efluentes lquidos, emisses atmosfricas, rudos e odores;

Observao do estado de conservao dos equipamentos, pisos e estruturas civis;

Observao das condies de instalao e conservao de tanques de estocagem

de granis qumicos e combustveis lquidos;

Reconhecimento preliminar das condies topogrficas, geolgicas e hidrogeolgicas;

Reconhecimento dos sistemas de drenagem de efluentes lquidos e guas pluviais;

Investigao da possvel existncia de pontos de contaminao de guas pluviais;

Reconhecimento dos sistemas de tratamento de efluentes lquidos;

Reconhecimento das reas adjacentes e de sua utilizao atual e pretrita;

Reconhecimento das reas usadas para estocagem temporria de resduos;

Reconhecimento das reas usadas para disposio final de resduos;

Reconhecimento de reas possivelmente usadas em pocas passadas para outras

finalidades, diferentes das atuais;

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Observao da possvel ocorrncia de rudos, odores e vegetao danificada, tanto no interior quanto no exterior dos terrenos da BELLUNO.

2.2. ELABORAO DO RELATRIO DE AUDITORIA As concluses e recomendaes do Relatrio de Auditoria so apresentadas com base no julgamento profissional independente da GEOKLOCK, considerando:

As constataes dos auditores feitas com base na inspeo visual das instalaes e do terreno da BELLUNO, seguindo as diretrizes da Norma E-1527-00 da ASTM e NBR ISO 14001 aplicveis unidade auditada;

Os resultados dos estudos e auditorias ambientais anteriores constantes da

documentao disponibilizada aos auditores para consulta;

Os padres tcnicos exigidos pelo TAC apresentado pela BELLUNO e aprovado pela FATMA.

As concluses da Auditoria so apresentadas, de forma resumida, nas Tabelas 6.1 e 6.2 do item 6 do Relatrio, onde os auditores procuraram responder a cada uma das questes consideradas de interesse prioritrio pela Procuradoria de Cricima, segundo documento orientativo fornecido aos auditores na reunio de abertura da Auditoria, havida em 20/05/07 na Procuradoria, da qual participaram, alm dos representantes da GEOKLOCK j mencionados, as seguintes autoridades:

Dr. Darlan Airton Dias, Procurador da Repblica no Municpio de Cricima;

Sr. Ado Zanette, Engenheiro da FATMA.

3. VERIFICAO DO ATENDIMENTO AOS ANEXOS I A V 3.1. ANEXO I LAVRA DE CARVO MINERAL 3.1.1. Lavra a Cu Aberto No se aplica 3.1.2. Lavra de Subsolo Rede Piezomtrica, Caracterizao Hidrulica e Monitoramento Foi relatado aos auditores que a BELLUNO, com suas minas Morozini Barro Branco e Irapu, mina Canto, reas operacionais e reas de PRAD, conta com uma rede piezomtrica composta por 65 piezmetros (Foto 1) cujo nvel dgua medido quinzenalmente. As anlises qumicas so realizadas anualmente. Tambm conta com 3 pluvimetros com medio diria (Foto 2) 4 rguas linimtricas com medio quinzenal e 25 pontos de gua superficial, onde so feitas anlises qumicas semestralmente. Segundo informado, esse plano de monitoramento est de acordo com o sistema ISO 9001 implantado. Foi apresentado aos auditores um livro com o registro das medies supra-citadas.

Foto 1 - Piezmetro do depsito Rio Fiorita

Foto 2 Pluvimetro da Mina Canto

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Status: Exigncia atendida Recomendao: Alocar em planta da rede piezomtrica e demais pontos de medio e elaborao de relatrios interpretativos dos resultados das medies realizadas. Pesquisa por Sondagem Horizontal e Vertical Foi relatado aos auditores que na rea atualmente minerada pela BELLUNO, foram realizadas sondagens verticais e levantamentos geofsicos no passado. Atualmente, porm, no esto sendo realizadas sondagens de qualquer tipo. Status: Exigncia no atendida Recomendao: Realizar sondagens horizontais e/ou levantamentos geofsicos durante o avano da lavra, com o objetivo de mapear os falhamentos e descontinuidades das rochas que possam conter grandes quantidades de gua subterrnea e evitar eventuais rebaixamentos regionais do nvel dgua. Controle e Tratamento da Drenagem cida das Minas A BELLUNO opera duas minas subterrneas independentes, a Mina Canto e a Mina Morozine. MINA CANTO Desde 2003, toda a drenagem cida da Mina Canto bombeada e conduzida atravs de tubulao fechada, at o lavador da BELLUNO localizado em Rio Fiorita, onde integralmente usada nos processos de beneficiamento de carvo que ali ocorrem. MINA MOROZINI A drenagem cida dessa mina, cuja vazo de aproximadamente 50 m3/h bombeada, primeiramente, at uma bacia de acumulao localizada junto embocadura da mina e da para um sistema de tratamento constitudo de 3 lagoas em srie (Fotos 3 e 4):

Lagoa 1 - Lagoa de recebimento/homogeneizao/aerao da DAM (Foto 3);

Dosagem de cal por um equipamento transportador helicoidal com velocidade varivel, porm, com controle manual;

Lagoa 2 Decantao dos flocos formados aps ajuste de pH (Foto 4);

Lagoa 3 Polimento final, de onde as guas tratadas so encaminhadas, por

uma valeta a cu aberto, ao Rio Me Luzia.

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Foto 3 Lagoa 1 Foto 4 Lagoas 2 e 3 (ao fundo) Segundo verificado, a vazo de projeto da ETE de 46 m3/h, menor, portanto, do que a vazo da DAM. Esse excesso, entretanto, acomodado pelo volume da primeira das tres lagoas. Deve ser registrado que o sistema descrito existe desde 2004. Antes disso, os efluentes eram lanados, sem tratamento, no Rio Me Luzia. Foi constatada a existncia de um programa formal de monitoramento do efluente, antes do seu lanamento no Rio Me Luzia, que prev a anlise dos seguintes parmetros:

PARMETRO FREQUNCIA DE ANLISE Mn Semanal pH De 3 em 3 horas, s/registro F, Al, Zn, Cu e Pb Semestral Sulfatos Semestral Toxicolgico Semestral

De acordo com um laudo analtico apresentado aos auditores, com data de 10/04/07, todos os resultados apresentaram-se conformes com as exigncias legais. Status: Exigncia atendida. Os resduos slidos originados na lavra devero ter destino e tratamento conforme NBR 10004. A empresa contratou servios de amostragem e caracterizao de seus resduos de lavra e beneficiamento (rejeito piritoso e finos do processo de beneficiamento retirados das lagoas de decantao). Os resultados indicados no Relatrio de Classificao de Resduos de Minerao Laboratrio da Indstria Carbonfera Rio Deserto Setembro 2005, indicam que ambos so passveis de enquadramento na Classe II-A, no inertes, segundo a NBR 10.004.

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Os resduos slidos (rejeitos piritosos) provenientes da mina so depositados em uma rea no impermeabilizada localizada a jusante do lavador, no centro da rea conhecida por Vila Funil (Foto 9). Nesse depsito os rejeitos piritosos so dispostos em camadas alternadas com o material dragado das lagoas que recebem o efluente do processo de beneficiamento (Foto 5). Foi constatada a existncia de canais ao longo de todo o permetro do depsito, construdos no intuito de impedir a drenagem de guas pluviais, tanto de dentro para fora do depsito, quanto no sentido inverso (Foto 6). Salienta-se que essa melhoria foi implementada aps a primeira auditoria da BELLUNO.

Foto 5 Depsito de rejeitos piritosos Foto 6 Canal de desvio de guas pluviais a montante do depsito

A empresa participa do convnio das carbonferas com o SIESESC, tendo por objetivo identificar alternativas para minimizar o coeficiente de permeabilidade do material disposto. Entretanto, segundo o Relatrio desses estudos, apesar da compactao conseguida ser boa, o coeficiente de permeabilidade continua elevado, da ordem de 10E-4 cm/s, o que caracteriza alta velocidade de infiltrao. Status: Exigncia atendida no que diz respeito classificao do rejeito mas no atendida no que diz respeito forma de disposio final. Recomendaes: Estudar outras alternativas para melhorar a impermeabilizao do depsito de rejeitos.

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3.2. ANEXO II BENEFICIAMENTO DO CARVO MINERAL 3.2.1. Verificao da Aprovao do PTM e/ou PAE pelo DNPM Foram exibidos aos auditores os seguintes documentos: RAL, Relatrio Anual de Lavra enviado anualmente ao DNPM, junto com o PAL, Planejamento de Lavra para o ano seguinte. Os ltimos RAL e PAL foram protocolados no DNPM como indicado:

RAL, Exerccio 2007, sob nmero 64847231, em 13/03/2007

PAL, Exerccio 2007, sob nmero 48411-006654/2006-98, em 28/11/2006 Status: Exigncia atendida. 3.2.2. Impermeabilizao das Bacias de Decantao Os efluentes lquidos da rea de beneficiamento de carvo so lanados, sem tratamento, em uma lagoa no impermeabilizada existente em rea adjacente, de onde so reciclados no processo de beneficiamento (Foto 7). Os slidos que decantam nessa lagoa so periodicamente removidos e transferidos para o depsito de rejeitos, em camadas alternadas com os resduos piritosos, como mencionado no item 3.1.2. Foi constatado que a empresa construiu uma nova lagoa para a disposio dos efluentes do processo de beneficiamento, localizada em rea adjacente atual lagoa (Foto 8) que, poca da visita ainda no tinha entrado em operao. As caractersticas principais dessa lagoa so:

rea total de 20.000 m2

Profundidade mxima de 36 m

Vazo e teor de slidos considerados no projeto de, respectivamente, 600 m3/h e 25g/L.

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Foi constatado que a lagoa foi implantada de acordo com um projeto especfico e que, aps a concluso da lagoa, foram realizados ensaios de infiltrao, cujos resultados, apresentados no Relatrio de Ensaios de Infiltrao do SIESESC, maio/2007., indicam coeficientes de permeabilidade, K, da ordem de 10E-7 cm/s. Status: Exigncia atendida

Foto 7 Lagoa no impermeabilizada onde so atualmente lanados os efluentes do processo de beneficiamento

Foto 8 Nova lagoa, recm construda, impermeabilizada com argila compactada de acordo com projeto especfico, que passar a receber os efluentes do processo de beneficiamento

3.2.3. Recirculao Total do Efluente Foi constatada a recirculao total do efluente. A bacia atual de recepo de efluentes, no impermeabilizada, ser substituda dentro em breve pela nova bacia, projetada e impermeabilizada. Status: Exigncia atendida. 3.2.4. Reposio de guas Para o Circuito utilizando a mais Poluda Conforme mencionado no item 3.2.3, essa reposio est sendo feita. Status: Exigncia atendida.

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3.2.5. Rede Piezomtrica e Verificao da Impermeabilizao das Bacias Foi constatada a existncia de uma rede piezomtrica instalada no entorno da nova bacia de decantao. Segundo constatado, essa nova rede de poos j foi amostrada, tendo sido obtidos diversos valores anmalos, principalmente de pH (da ordem de 2 a 3) e Mn (da ordem de 20 mg/L), antes mesmo do incio da operao da bacia. Status: Exigncia atendida. Recomendaes: Executar nivelamento topogrfico dos poos de monitoramento instalados para posterior elaborao de mapa potenciomtrico da rea e emisso de relatrios peridicos de apresentao e interpretao dos resultados analticos obtidos ao longo do programa de monitoramento estabelecido. 3.2.6. Tratamento Fsico Qumico Status : No se aplica. No h descarte de efluentes do beneficiamento. 3.2.7. Tratamento Biolgico Status : No se aplica. No h descarte de efluentes do beneficiamento. 3.2.8.Classificao do Resduo da Neutralizao Status : No se aplica. No h descarte de efluentes do beneficiamento.

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3.2.9. Programa de Monitoramento Fsico-Qumico e Toxicolgico (Portaria

017/2002) Status : No se aplica. No h descarte de efluentes do beneficiamento. 3.3. ANEXO III DEPSITOS DE REJEITOS E DE ESTREIS 3.3.1. Residuo Piritoso Anlises contratadas pela BELLUNO Rio Deserto indicam que o resduo piritoso passvel de enquadramento na Classe II-A, no inerte, segundo a NBR 10.004. A forma de disposio dos rejeitos, entretanto, no pode ser considerada adequada, pelas razes j mencionadas no item 3.1.2. O Relatrio dos estudos desenvolvidos pelo SIESESC indicam que, apesar da compactao conseguida ser boa, o coeficiente de permeabilidade continua elevado, da ordem de 10E-4 cm/s, o que caracteriza alta velocidade de infiltrao. Status: Exigncia atendida apenas no que diz respeito classificao do rejeito. Recomendaes: Estudar outras alternativas para melhorar a impermeabilizao do depsito de rejeitos. 3.3.2. Depsito de Rejeitos de acordo com Projeto Zeta-Iesa (bancadas) A rea total do depsito de rejeitos de 21 h. Sua altura de aproximadamente 4m. O depsito de rejeitos no segue as disposies gerais do Projeto Zeta-Iesa A Foto 9 apresenta uma foto area do depsito de rejeitos

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Foto 9 Imagem sem escala do depsito de resduos da Carbonfera Belluno (Novembro/2006)

As melhorias possveis so:

A construo de canal externo de guas a montante, o qual foi implementado aps a primeira auditoria;

A adoo das recomendaes sobre o mtodo de disposio e compactao do

Estudo do SIESESC de maro de 2007, ainda que, como mencionado acima, a permeabilidade do depsito continue elevada.

Status: Exigncia no atendida. Recomendaes: Estudar outras alternativas para melhorar a impermeabilizao do depsito de rejeitos. 3.3.3. Rede Piezomtrica para Monitoramento das guas Freticas A rede piezomtrica do entorno do depsito contemplada em parte pelo Estudo Hidrolgico e Hidrogeolgico da rea do Campo Vila Funil, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Hidrulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tambm. Cpmplementarmente, pela rede de poos instalados no entorno da nova bacia de decantao de finos. Status: Atendido. Recomendaes: Executar nivelamento topogrfico dos poos de monitoramento existentes e instalados para posterior confeco de mapa potenciomtrico da rea e emisso de relatrios peridicos de apresentao e interpretao dos resultados analticos obtidos ao longo do programa de monitoramento estabelecido.

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3.4. ANEXO IV - TRANSPORTE DE MINRIOS Os auditores fizeram as constataes abaixo mencionadas: 3.4.1. Indicao de Transporte de Produto Perigoso Status : Exigncia atendida (Foto 10) 3.4.2. Enlonamento da Carga Status : Exigncia atendida (Foto 11) 3.4.3. Calha de Proteo Lateral Status : Exigncia atendida 3.4.4. Indicao de Vias de Acesso Status : Exigncia atendida

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3.4.5. Sistema de Controle de Poeira nas Vias Status : Exigncia atendida.

Foto 10 - Indicao de produto perigoso Foto 11 - Enlonamento da carga

Foi constatado que a verificao sistemtica de todos os itens acima mencionados, bem como de outros itens relativos segurana de transporte, feita mediante o uso da Ficha de Inspeo, que integra a Instruo de Trabalho IT009 para Transporte Rodovirio, exibida aos auditores. 3.5. ANEXO V BENEFICIAMENTO DOS FINOS DE CARVAO Os auditores fizeram as constataes a seguir mencionadas. 3.5.1. Impermeabilizao da Bacia de Decantao dos Finos Status : Exigncia atendida. Valem as mesmas observaes feitas no item 3.2.2

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3.5.2. Recirculao de Efluentes Status : Exigncia atendida. Valem as mesmas observaes feitas no item 3.2.3 3.5.3. Reposio de Perdas de gua no Circuito Utilizando Manancial Status : Exigncia atendida. Valem as mesmas observaes feitas no item 3.2.4 3.5.4. Programa de Monitoramento Fsico-quimico e Toxicolgico Status : No se aplica. No h descarte de efluentes. 3.5.5. Rede Piezomtrica comprovando Eficincia da Impermeabilizao Status : Exigncia atendida para a nova bacia. 3.5.6. Tratamento Fsico-qumico de guas Residurias Status : No se aplica. No h descarte de efluentes.

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3.5.7. Classificao do Resduo de Neutralizao Status : No se aplica. No h descarte de efluentes.

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4. AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL A verificao da adequao e do estgio de implementao do Sistema de Gesto Ambiental existente na BELLUNO foi realizada de acordo com os princpios e requisitos gerais expressos na norma NBR ISO 14001:2004 Sistema de Gesto Ambiental Requisitos com orientao para uso. Os resultados da avaliao dos auditores de cada um dos requisitos preconizados pela NBR ISO 14001:2004 so apresentados resumidamente na Tabela 4.1.

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TABELA 4.1 - Resumo da Auditoria do SGA Requisito da norma NBR ISO 14001:2004 Status Observao

4.1 Requisitos Gerais Em implantao - 4.2 Poltica Ambiental

Satisfatrio -

4.3.1 Aspectos Ambientais Insatisfatrio

NC 01 - No so contemplados na matriz, substncias como PCB dos transformadores, amianto das telhas e CFC dos aparelhos de ar condicionado. No foi evidenciado que as respectivas Matrizes de Aspectos e Impactos Ambientais tenham sido entregues nas reas. No foram definidos procedimentos ambientais preventivos mas, to somente, procedimentos de emergncia.

4.3.2 Requisitos Legais e Outros Insatisfatrio NC 02 - No h no levantamento, requisitos legais referentes s substncias PCB, CFC e Amianto.

4.3.3 Objetivos, metas e programas Insatisfatrio

NC 03 - Os objetivos, metas e indicadores esto definidos. Entretanto, no h monitoramento de todos de maneira sistemtica. Os prazos e os responsveis no esto definidos. No esto definidas as aes em caso de desvio. No h indicador estabelecido para o objetivo treinamento de pessoal, previsto na poltica.

4.4.1 Recursos, funes, responsabilidades e autoridades Satisfatrio - 4.4.2 Competncia, treinamento e conscientizao Em implantao NC 04- No h plano de treinamento estabelecido.

4.4.3 Comunicao Satisfatrio - 4.4.4 Documentao

Em implantao

- 4.4.5 Controle de Documentos Insatisfatrio NC 05 No est implementado o controle de documentos externos.

4.4.6 Controle Operacional Insatisfatrio NC 06 Durante a auditoria foi evidenciada a utilizao de fornecedores cujas prticas ambientais no atendem a legislao pertinente, como o Fornecedor de cartucho reciclvel. O mesmo no possui LAO, no se conhecendo o processo e seus resduos e efluentes.

4.4.7 Preparao e resposta a emergncias Satisfatrio - 4.5.1 Monitoramento e medio Em implantao NC 07 Embora haja procedimento documentado, o mesmo no est implementado. Os monitoramentos so realizados conforme planejado. 4.5.2 Avaliao do atendimento a requisitos legais e outros Satisfatrio -

4.5.3 No-conformidade, ao corretiva e ao preventiva Insatisfatrio

NC 08 - Embora haja procedimento documentado, no h nenhuma ao corretiva registrada da maneira como pede a norma. No foram abertas aes corretivas para tratar as no conformidades apontadas na auditoria anterior. No h nenhuma ao preventiva aberta.

4.5.4 Controle de registros Insatisfatrio NC 09 Embora haja procedimento, o mesmo no est implementado. O procedimento existente no versa sobre a identificao, manuteno, reteno, acesso, proteo e descarte dos registros.

4.5.5 Auditoria Interna Satisfatrio - 4.6 Anlise pela administrao Insatisfatrio NC 10 - No h evidncia da realizao de reunies de anlise crtica pela direo, e o manual no prev a periodicidade com que essas reunies devem acontacer.

A equipe de auditoria considera que as prticas operacionais e de gesto atualmente conduzidas pela BELLUNO no atendem, na ntegra, s exigncias da norma NBR ISO 14001:2004. A Organizao ainda est em processo de implantao do Sistema de Gesto Ambiental, que ainda requer adequaes para entrar em conformidade com a norma de referncia e com os requisitos legais e outros, aplicveis Organizao. Embora haja diversas no-conformidades no SGA da BELLUNO, foi possvel evidenciar que a Organizao est emprenhada na implantao do mesmo. A continuidade do processo de implantao de um Sistema de Gesto Ambiental vivel para BELLUNO, desde que assegurados o comprometimento e a alocao de recursos humanos, de infra-estrutura e financeiros pela alta direo, necessrios adequao das no-conformidades apontadas no presente Relatrio.

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5. AUDITORIA DOS PRADS Esse item do Relatrio resume o trabalho de auditoria ambiental realizado nas reas com passivo ambiental relacionados explotao e beneficiamento de carvo de responsabilidade da BELLUNO, com o objetivo de informar ao Ministrio Pblico Federal sobre o andamento das aes de recuperao ambiental das reas que j possuem PRADs (Plano de Reabilitao de rea Degradada) aprovados pela FATMA. Os resultados aqui apresentados fundamentam-se nas informaes verbais fornecidas aos auditores e nas informaes obtidas na anlise de documentos referentes a Licenas Ambientais de Instalao (LAI) e PRADs, alm de visitas a campo. A Tabela 5.1. resume as informaes sobre as reas de recuperao ambiental sob responsabilidade da BELLUNO. TABELA 5.1. Informaes sobre as reas de Recuperao Ambiental

Identificao Localizao Municpio Processo DNPM Processo FATMA

Licena Ambiental

Expedio Licena

Ambiental

Validade Licena

Ambiental Mina Marion Rio Morozini Treviso 14.934/36 - - - -

So Marcos Bairro So Marcos Cricima 14.921/36 DIV 329 / CRS

LAI N 051/06 28/08/2006 12 meses

Vila Colonial Bairro Vila Colonial Cricima 14.921/36 DIV 330 / CRS

LAI N 052/06 28/08/2006 12 meses

IPAT-Sango Bairro Sango Cricima - DIV 335 / CRS

LAI N 050/06 25/08/2006 12 meses

Rio Maina Bairro Rio Maina Cricima - DIV 336 / CRS

LAI N 053/06 28/08/2006 18 meses

So Roque Bairro Santa Lbera Forquilinha 4.145/53

Volta Redonda

Volta Redonda Treviso -

DIV 339 / CRS

LAI N 009/07 05/02/2007 18 meses

( - ) no informado / no existente As constataes detalhadas dos auditores referentes s reas Mina Marion, So Marcos e Vila Colonial foram registradas e documentadas nas Planilhas de Caracterizao de reas Degradadas apresentadas a seguir. As reas IPAT-Sango, Rio Maina, So Roque e Volta Redonda no foram auditadas porque a BELLUNO informou que a situao ambiental nessas reas permanece a mesma verificada na assinatura do TAC. Segundo a carbonfera, devido ao elevado nmero de reas a recuperar e com o objetivo de evitar retrabalho, foi adotada a estratgia de recuperao individualizada, dentro do prazo da LAI, limitando o incio de recuperao de uma rea concluso da recuperao da rea anterior.

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PLANILHA DE CARACTERIZAO DE REA DEGRADADA 1

EMPRESA: CARBONFERA BELLUNO LTDA. DATA: 23 e 24/05/07 IDENTIFICAO DA REA: Mina Marion

LOCALIZAO: Rio Morozini MUNICPIO: Treviso ESTADO: SC

BACIA HIDROGRFICA: Bacia do Rio Ararangu

EMPREENDIMENTO: Recuperao de passivo ambiental

PROCESSO DNPM: 14.934/36

TCNICO RESPONSVEL: Eng. Sullivan Arthur Citadin / Eng. Luiz Carlos Gomes Frana SITUAO ATUAL DA REA rea a recuperar: Os trabalhos de recuperao foram concludos Trabalhos previstos: Conformao Topogrfica: Foi constatado que a rea foi totalmente conformada, resultando num relevo suavizado. Compactao dos Rejeitos: No foram apresentados aos auditores comprovantes de compactao. Recobrimento com Argila: A rea foi integralmente coberta por argila. Foi informado que a argila utilizada no recobrimento foi retirada de uma rea de emprstimo adjacente, aprovada pela FATMA. Recobrimento com Solo Orgnico: Foi informado que a rea foi integralmente coberta por solo orgnico. Revegetao: Foi constatado que a rea foi integralmente revegetada com espcie herbcea (Braquiria), e Accia Negra. Controles Ambientais e Monitoramento: Foi apresentada foto area indicando a concluso da construo do canal de desvio das guas de montante. Foi constatado que a rea no est cercada por arame. No foram apresentados dados referentes ao monitoramento ambiental ps recuperao ambiental, apesar de informado que este ocorre. Condies Especficas: Foi constatado que no h placa indicativa de rea de Recuperao Ambiental no acesso a rea. CONCLUSO: Os trabalhos realizados na rea promoveram melhora do aspecto ambiental. Resta apresentar os dados do monitoramento ambiental peridico ps-recuperao na forma de relatrio interpretativo. COMENTRIOS: No foi apresentado um mapa de detalhe da rea, com a localizao da rea de emprstimo de argila, drenagens, pontos de monitoramento ambiental, bem como mapa topogrfico. Na opinio dos auditores, a confeco de um mapa de detalhe auxiliar o monitoramento futuro da rea. Status: rea recuperada. Necessidade de apresentao dos dados do monitoramento ps-recuperao.

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DOCUMENTAO FOTOGRFICA

Foto 12 Imagem sem escala da rea da Mina Marion com canal de desvio das guas de montante em destaque (Novembro/2006)

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Foto 13 Vista do talude re-vegetado (Mina Morozini Irapu)

Foto 14 Vista do canal de desvio das guas de montante re-vegetado

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Foto 15 Vista da rea de recuperao ambiental Mina Marion.

Foto 16 Vista da rea de recuperao ambiental Mina Marion

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EMPRESA: CARBONFERA BELLUNO LTDA. DATA: 23 e 24/05/07 IDENTIFICAO DA REA: So Marcos

LOCALIZAO: Bairro So Marcos MUNICPIO: Cricima ESTADO: SC



PROCESSO DNPM: 14.921/36 PROCESSO FATMA: DIV 329/CRS - LICENA: LAI N 051/06 LICENCIAMENTO (ATIVIDADE): Recuperao Ambiental de rea Degradada Cd. 71.80.00. PP=G

EXPEDIO DA LICENA: 28/08/2006 VALIDADE DA LICENA: 12 meses

TCNICO RESPONSVEL: Eng. Sullivan Arthur Citadin/Eng. Luiz Carlos Gomes Frana SITUAO ATUAL DA REA rea total a ser recuperada: 21,4 ha rea a recuperar: Os trabalhos de recuperao foram concludos Trabalhos previstos na LAI: Conformao Topogrfica: Foi constatado que a rea foi totalmente conformada, resultando num relevo suavizado. Compactao dos Rejeitos: No foram apresentados aos auditores comprovantes de compactao. Recobrimento com Argila: A rea foi integralmente coberta por argila. Foi informado que a argila utilizada no recobrimento foi retirada de uma rea de emprstimo adjacente, aprovada pela FATMA. Recobrimento com Solo Orgnico: Foi informado que a rea foi integralmente coberta por solo orgnico. Revegetao: Foi constatado que a rea foi integralmente revegetada com espcie herbcea (Braquiria). Controles Ambientais e Monitoramento: Foi apresentado cronograma indicando a concluso da construo do canal de desvio das guas de montante. Foi constatado que a rea est cercada por arame. No foram apresentados dados referentes ao monitoramento ambiental ps re-abilitao ambiental. Condies Especficas: Foi constatado que h placa indicativa de rea de Recuperao Ambiental no porto de acesso a rea. Tambm foi constatado que a rea recuperada atualmente utilizada como pastagem para bovinos. CONCLUSO: Os servios realizados na rea atendem o solicitado na LAI, restando implantar o monitoramento ambiental peridico ps-recuperao. COMENTRIOS: No foi apresentado um mapa de detalhe da rea, com a localizao da rea de emprstimo de argila, canal de desvio das guas de montante, drenagens, pontos de monitoramento ambiental, bem como mapa topogrfico. Na opinio dos auditores, a confeco de um mapa de detalhe auxiliar o monitoramento futuro da rea. A presena de gado bovino requer cuidado especial na conservao da espcie herbcea utilizada para revegetar a rea. Status: Os trabalhos realizados at o momento nos 21,4 ha foram concludos em prazo inferior ao estabelecido pela LAI. Segundo o cronograma apresentado aos auditores, os trabalhos foram iniciados em Maio de 2006 e concludos em Novembro de 2006.

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Figura 5.1. Planta de Localizao Fornecida para rea So Marcos

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Foto 17 Placa indicativa de rea de Recuperao Ambiental

Foto 18 Vista da poro leste da rea recuperada onde se observa a presena de gado bovino

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Foto 19 Vista da poro oeste da rea recuperada onde parte do terreno foi disponibilizada para CASAN

Foto 20 Vista da poro oeste da rea recuperada

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EMPRESA: CARBONFERA BELLUNO LTDA. DATA: 23 e 24/05/07 IDENTIFICAO DA REA: Vila Colonial

LOCALIZAO: Bairro Vila Colonial MUNICPIO: Cricima ESTADO: SC



PROCESSO DNPM: 14.921/36 PROCESSO FATMA: DIV 330/CRS - LICENA: LAI N 052/06 LICENCIAMENTO (ATIVIDADE): Recuperao Ambiental de rea Degradada Cd. 71.80.00. PP=G

EXPEDIO DA LICENA: 28/08/2006 VALIDADE DA LICENA: 12 meses

TCNICO RESPONSVEL: Eng. Sullivan Arthur Citadin/Eng. Luiz Carlos Gomes Frana SITUAO ATUAL DA REA rea total a ser recuperada: 13,6 ha rea a recuperar: Segundo o cronograma apresentado aos auditores 90 % dos trabalhos previstos para essa rea foram concludos Trabalhos previstos na LAI: Conformao Topogrfica: Foi constatado que a rea foi totalmente conformada, resultando num relevo suavizado. Nas pores mais inclinadas foram observadas curvas de nvel. Compactao dos Rejeitos: No foram apresentados aos auditores comprovantes de compactao. Recobrimento com Argila: A rea foi integralmente coberta por argila. Foi informado que a argila utilizada no recobrimento foi retirada de uma rea de emprstimo adjacente, aprovada pela FATMA. Recobrimento com Solo Orgnico: De acordo com o cronograma apresentado aos auditores, 70% da rea foi coberta por solo orgnico. Revegetao: Foi constatado que a rea est parcialmente revegetada. O cronograma apresentado informar que 70% da rea foi revegetada com gramneas. Controles Ambientais e Monitoramento: Foi apresentado cronograma indicando a concluso da construo do canal de desvio das guas de montante. Foi constatado que a rea est parcialmente cercada por arame. No foram apresentados dados referentes ao monitoramento ambiental. Condies Especficas: Foi constatado que no h placa indicativa de rea de Recuperao Ambiental no acesso a rea. Foi informado qua a rea, aps recuperada, dever ser utilizada como pastagem. CONCLUSO: Os servios realizados at o momento na rea, atendem o solicitado na LAI, restando concluir a revegetao e implantar o monitoramento ambiental peridico ps-recuperao. COMENTRIOS: No foi apresentado um mapa de detalhe da rea, com a localizao da rea de emprstimo de argila, canal de desvio das guas de montante, drenagens, pontos de monitoramento ambiental, bem como mapa topogrfico. Na opinio dos auditores, a confeco de um mapa de detalhe auxiliar o monitoramento futuro da rea. Foram observados focos de eroso em pores no re-vegetadas do terreno. A demora em re-vegetar por completo a rea poder resultar na necessidade de realizar procedimentos corretivos no local. A presena de gado bovino requer cuidado especial na conservao da espcie herbcea utilizada para revegetar a rea. Status: Os trabalhos realizados at o momento nos 13,6 ha possibilitam a concluso da recuperao da rea dentro do prazo estabelecido pela LAI. Segundo o cronograma apresentado aos auditores, esses trabalhos foram realizados entre Maio de 2006 e Setembro de 2006, quando foram paralisados.

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Figura 5.2. Planta de Localizao Fornecida para rea Vila Colonial, a qual Encontra-se Dividida em 03 Sub-reas

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Foto 21 Vista da sub-rea 01

Foto 22 Vista da sub-rea 01 com curvas de nvel


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Foto 25 Vista da rea de emprstimo de argila, a qual tambm necessita ser re-vegetada

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6. RESUMO DAS CONCLUSES DA AUDITORIA De acordo com o julgamento independente dos auditores, com base nas evidncias e informaes obtidas na data da auditoria, podem ser apresentadas as concluses indicadas resumidamente nas Tabelas 6.1 e 6.2.

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TABELA 6.1. RESUMO DAS 0BRIGAES GERAIS p. 1/2

QUESTES SIM NO OBSERVAESSGA

3 Verificar se o SGA est implantado em todas as unidades da empresa. X O SGA no est implantado, entretanto foi possvel evidenciar que a empresa est empenhada na implantao do mesmo.

3 Verificar se o SGA segue o padro estabelecido na NBR 14.001. X

3 Verificar se existe tratamento adequado de no-conformidades e previso de relacionamento com a comunidade para atendimento de reclamaes. X Embora haja procedimento documentado, a sistemtica no est implantada.

3 No basta verificar se o SGA est documentado e formalmente implantado. necessrio verificar tambm se ele se traduz em aes prticas e se os funcionrios esto adequadamente treinados.

X O SGA ainda no est implementado, ou seja, os procedimentos ainda no so traduzidos em aes de maneira sistemtica.

3 Os auditores no devem se cingir anlise de manuais e cartazes, mas questionar os funcionrios e empreendedores sobre a freqncia das palestras, aes realizadas, etc. X Ainda so necessrias aes no sentido de integrar os colaboradores

CLCULO DA COMPENSAO AMBIENTAL

3 Verificar se a empresa apresentou o clculo do custo total do empreendimento e da compensao ambiental. Verificar se ele foi homologado pela FATMA. X

Foi constatado que em 01/12/06 a empresa concordou com o critrio de clculo de 1% sobre o valor do empreendimento, proposto pelo MP (R$ 22.750).

PAGAMENTO DA COMPENSAO AMBIENTAL

3 Verificar se a compensao j foi paga. Ver comprovantes. X Segundo informado, a empresa ainda aguarda instrues da FATMA para efetuar o pagamento. Talvez a FATMA ainda no tenha definido a forma de pagamento. Alm disto o pagamento poder ser feito aps a emisso da LAO.

LICENA AMBIENTAL DE OPERAO - LAO

3 pH e slidos sedimentveis do efluente final dentro dos padres exigidos pelo Decreto Estadual 14.250/81 X

3 Exigir que a empresa apresente laudo de caracterizao dos efluentes de todas as suas unidades. X

3 Verificar se o resultado dos laudos est compatvel com os limites legais (Decreto Estadual n 14.250/81). Em relao ao mangans vale o Decreto Estadual n 14.250/81, pois o estudo tcnico apresentado pelo SIECESC no foi conclusivo.

X

TABELA 6.1. RESUMO DAS OBRIGAES GERAIS p. 2/2

QUESTES SIM NO OBSERVAES

3 Verificar se as reas operacionais esto hidricamente isoladas, de forma a evitar o contato de guas boas de montante com reas contaminadas com rejeitos piritosos. X

MELHORIA DA COMPACTAO DO DEPSITO DE REJEITOS

3 Verificar dados tcnicos que comprovem o cumprimento desta clusula. X Apesar da compactao ter sido melhorada, o coeficiente de permeabilidade ainda elevado, da ordem de 10E-4 cm/s, de acordo com os estudos do SIESESC

ATENDIMENTO AOS ANEXOS I A V DO PROTOCOLO DE INTENES

3 Verificar cumprimento

A maioria dos itens dos anexos foi atendida. Existem entretanto, excees. A principal delas diz respeito ao depsito de rejeitos que, apesar dos trabalhos de compactao bem sucedidos, continua a apresentar permeabilidade relativamente elevada, da ordem de 10E-4

TRANSPORTE DE RESDUOS

3 Verificar se os caminhes esto enlonados. X

RECUPERAO DAS REAS DEGRADADAS

3 Verificar as Licenas Ambientais de Instalao expedidas para execuo dos PRADs. X Foi constatado que foram expedidas licenas para execuo de 6 PRADs.

3 Verificar se os PRADs esto sendo executados conforme o cronograma contido no prprio PRAD. O prazo mximo para concluso de 18 meses, conforme o TAC. O termo inicial a data da concesso da Licena Ambiental de Instalao.

X

Foi constatado que desde Novembro de 2006 no so executados servios nas reas licenciadas. Uma rea foi 100% recuperada, outra 90%, e as demais 0%. Foi informado aos auditores que a Belluno adotou como estratgia a recuperao individualizada das reas, limitando o incio dos servios de recuperao de uma rea a concluso dos servios de recuperao de outra.

3 Verificar a adequao tcnica na execuo dos PRADs. X No PRAD concludo resta implantar e reportar o plano de monitoramento ps-recuperao.

AUDITORIAS AMBIENTAIS

3 Submeter-se a Auditorias Ambientais e pagar o seu custo X

PROPOSTA DE CAUO OU SEGURO AMBIENTAL

3 Verificar se a empresa apresentou a proposta de cauo e se ela foi homologada pela FATMA. X

Em 5/12/06 , mediante o oficio BELLUNO 149/2006, a empresa disponibilizou um terreno no valor de R$ 823.500,00. O custo dos trabalhos de recuperao ambiental foi orado em R$ 748.755,00.

3 Exigir comprovante da prestao de cauo (termo de cauo ou averbao no Registro Imobilirio) X No foi feita averbao em cartrio

TABELA 6.2. RESUMO DO ESTGIO DE ATENDIMENTO AOS ANEXOS DO PROTOCOLO DE INTENES

ANEXO I - LAVRA DE CARVO MINERAL QUESTES SIM NO OBSERVAESPROTOCOLO DE INTENES - ATENDIMENTO INTEGRAL DO ANEXO I

3 Verificar atendimento integral do Anexo I X Atende maioria dos pontos com as seguintes excees: 3 Inexistncia de Pesquisa por Sondagem Horizontal e Vertical 3 Depsito de rejeitos inseguro, com permeabilidade elevada

COMIT DE ACOMPANHAMENTO DE MINA

3 Verificar se existe comit implantado. X Existem 2 Comits implantados, um para a Mina Morozini e outro para a Mina Canto. Os dois comits se renem mensalmente, com registro dos assuntos em atas de reunio.

3 Exigir cpia do Decreto Municipal que instituiu o Comit e das atas das reunies. X

Os comits foram institudos por meio dos seguintes diplomas legais: 3 Decreto n 397/2005, 15 de junho de 2005, que instituiu o Comit Treviso - Mina

Morozini 3 Decreto n 2.687, de 12 de maio de 2003, que instituiu o Comit Siderpolis Mina

Canto

ANEXO II BENEFICIAMENTO DE CARVO MINERAL QUESTES SIM NO OBSERVAESPROTOCOLO DE INTENES - ATENDIMENTO INTEGRAL DO ANEXO II

3 Verificar atendimento integral do Anexo II X

ANEXO III DEPSITO DE REJEITOS QUESTES SIM NO OBSERVAESPROTOCOLO DE INTENES - ATENDIMENTO INTEGRAL DO ANEXO III 3 Verificar atendimento integral do Anexo III X Depsito de rejeitos inseguro, com permeabilidade elevada

ANEXO IV TRANSPORTE DE MINRIOS QUESTES SIM NO OBSERVAESPROTOCOLO DE INTENES - ATENDIMENTO INTEGRAL DO ANEXO IV

3 Verificar atendimento integral do Anexo IV X

ANEXO V BENEFICIAMENTO DE FINOS DE CARVO MINERAL QUESTES SIM NO OBSERVAESPROTOCOLO DE INTENES - ATENDIMENTO INTEGRAL DO ANEXO V

3 Verificar atendimento integral do Anexo V X

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7. EQUIPE TCNICA

NOME FUNO REGISTRO PROFISSIONAL ASSINATURA Mario C. Machado Jr. Auditor Lder CREA 0600358179 Marcelo Neumann Gelogo CREA 101937 rika Von Zuben Qumica CRQ 004250293

SP/P4455/R0349/2007Criciuma - SCINDICEFIGURASPlanta de Localizao Fornecida para rea So TABELAS

ANEXO I LAVRA DE CARVO MINERALLavra a Cu AbertoNo se aplicaLavra de SubsoloRede Piezomtrica, Caracterizao Hidrulica ePesquisa por Sondagem Horizontal e VerticalControle e Tratamento da Drenagem cida das Mina3.2.1. Verificao da Aprovao do PTM e/ou PA3.2.6. Tratamento Fsico Qumico3.2.7. Tratamento Biolgico3.5.3.Reposio de Perdas de gua no Circuito U

EMPRESA: CARBONFERA BELLUNO LTDA.DATA: 23 e 24/05/07EMPRESA: CARBONFERA BELLUNO LTDA.DATA: 23 e 24/05/07EMPRESA: CARBONFERA BELLUNO LTDA.DATA: 23 e 24/05/07

TAB_6.1. e 6.2..pdfTABELA 6.1. RESUMO DAS 0BRIGAES GERAIS p. QUESTES

SGACLCULO DA COMPENSAO AMBIENTALPAGAMENTO DA COMPENSAO AMBIENTALLICENA AMBIENTAL DE OPERAO - LAO

TABELA 6.1. RESUMO DAS OBRIGAES GERAIS p. QUESTES

RECUPERAO DAS REAS DEGRADADASAUDITORIAS AMBIENTAISPROPOSTA DE CAUO OU SEGURO AMBIENTAL

TABELA 6.2. RESUMO DO ESTGIO DE ATENDIMENTO ANEXO I - LAVRA DE CARVO MINERALQUESTES

PROTOCOLO DE INTENES - ATENDIMENTO INTEGRAL DO

Inexistncia de Pesquisa por Sondagem HorizontalCOMIT DE ACOMPANHAMENTO DE MINA

ANEXO II BENEFICIAMENTO DE CARVO MINERALQUESTES


ANEXO III DEPSITO DE REJEITOSQUESTES


ANEXO IV TRANSPORTE DE MINRIOSQUESTES


ANEXO V BENEFICIAMENTO DE FINOS DE CARVO MINEQUESTES


Documents

Anexo 04 - Auditoria Belluno