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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM
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ANEXO 07 - PLANO DE NEGÓCIOS DE REFERÊNCIA
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MINUTA para CONSULTA PÚBLICA
ANEXO 07 – PLANO DE NEGÓCIOS DE REFERÊNCIA
1 Introdução
Este Plano de Negócios tem como objetivo identificar a viabilidade econômico-financeira do
projeto apresentado nos estudos de engenharia e tecnologia, considerando a readequação
e qualificação do Sistema de Iluminação Pública do município de Contagem, com destaque
nas suas características, condições e necessidades.
Neste Anexo, são analisadas as principais informações financeiras, como os custos,
despesas, receita e fluxo de caixa do projeto do Sistema de Iluminação Pública,
investimentos e serviços necessários para sua atualização.
1.1 Contextualização
1.1.1 Contexto Regulatório
As resoluções normativas no 414/2010, 479/2012 e 587/2013 da ANEEL estabeleceram que
a gestão da infraestrutura (ativos) associada à Iluminação Pública deveria ser transferida
aos municípios até o início de 2015. Em outras palavras, os municípios ficarão responsáveis
pela gestão dos ativos de Iluminação Pública – ex.: postes, lâmpadas, reatores, etc.
A Prefeitura cumpriu com o prazo estabelecido pela ANEEL, assumindo a gestão da
Iluminação Pública de Contagem, antes efetuada pela CEMIG, antes do fim de 2014.
Para melhorar ainda mais os serviços de Iluminação Pública prestados à população, a
Prefeitura publicou uma manifestação de interesse para interessados em elaborar os
estudos para uma PPP de Iluminação Pública, com o objetivo de:
Melhorar a qualidade da iluminação no Município de Contagem
Reduzir o consumo de energia elétrica com Iluminação Pública
Desenvolver um sistema de gestão integrada do parque de iluminação
Estimular a modernização da rede
Reduzir custos através de tecnologia de iluminação mais eficiente e melhor gestão
dos serviços de manutenção
Promover regulação por nível de serviço
1.1.2 Panorama da Iluminação Pública na cidade de Contagem
O sistema de Iluminação Pública do Município é composto por 52.502 (cinquenta e duas mil
quinhentos e duas) Unidades de Iluminação Pública, incluídas as unidades de iluminação de
destaque de obras de artes especiais (pontes, viadutos, trincheiras, passarelas) e
monumentos.
Os serviços de operação, manutenção e ampliação do Sistema de Iluminação Pública são
executados diretamente pela Prefeitura, por intermédio de empresas especializadas
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contratadas. A Prefeitura não possui normas próprias para padronização de equipamentos
para utilização na Iluminação Pública, sendo utilizadas as normas técnicas da Cemig para
estas finalidades.
A alimentação elétrica da rede de Iluminação Pública é proveniente da rede secundária de
distribuição da concessionária - Cemig. As luminárias são acionadas individualmente por
relês fotoeletrônicos, mas em alguns casos existem circuitos com diversos Pontos de
Iluminação Pública comandados por uma única chave magnética.
Os serviços de manutenção de toda a Rede de Iluminação Pública, geralmente ocorrem por
constatação de problemas através de rondas, por solicitação de munícipes via serviço de
tele atendimento, SAC ou outros canais de comunicação.
A prestação dos serviços de pronto atendimento é realizada através de equipes que
trabalham em turno normal conforme convenção do sindicato da categoria.
Os recursos necessários para manter o serviço de Iluminação Pública no Município de
Contagem provêm da CCSIP - Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação
Pública, cobrada pela CEMIG dos usuários da Rede de Energia Elétrica.
1.2 O Projeto
A Prefeitura Municipal de Contagem publicou o Chamamento Público, tendo por objeto a
realização, por eventuais interessados da iniciativa privada, de estudos técnicos e
modelagem de projetos de Parceria Público-Privada (PPP) na modalidade de concessão
administrativa para modernização, otimização, expansão, operação e manutenção da
infraestrutura da rede de Iluminação Pública do município de Contagem/MG.
O Caderno de Encargos prevê que todos os Pontos de Luz da Rede atual de Iluminação
Pública serão substituídos pela tecnologia LED ou superior durante os primeiros 5 (cinco)
anos de Concessão.
Além da substituição dos pontos luminosos, a Concessionária deverá investir em soluções
de infraestrutura, capazes de monitorar o funcionamento do sistema de iluminação através
de sua medição sistêmica, bem como criar condições de intervir em sua operação de forma
remota, ambos a partir de um Centro de Controle Operacional – CCO.
Além disso, Concessionária poderá explorar Receitas Acessórias, com a finalidade de
melhorar a viabilidade econômica de todo o empreendimento e reduzir a Contraprestação a
ser paga pelo Poder Concedente em função da prestação dos Serviços objeto da
Concessão.
As opções tomadas de custo, investimento, financiamento e qualquer outro custo ou
investimento utilizado para a concepção deste projeto, que estão detalhadas neste anexo,
são meramente referenciais, devendo ser realizados estudos adicionais para avaliação do
projeto.
1.3 Modelagem econômico financeira
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1.3.1 Premissas de Prazo, Receita e TIR
Para estimar a atratividade do projeto foi utilizada a metodologia de rentabilidade futura,
baseada essencialmente em fluxos de caixa descontados. Essa metodologia é reconhecida
e adotada mundialmente para avaliação de projetos. Consiste em estabelecer um conjunto
de premissas operacionais que são utilizadas para calcular os resultados futuros da
Concessionária pelo prazo da Concessão, de modo a obter o valor da taxa interna de
retorno mínimo estabelecido.
Essa metodologia consiste em projetar os investimentos, receitas, custos e despesas do
projeto durante todo o prazo de concessão. Estes fluxos são trazidos a Valor Presente,
descontados por uma determinada taxa de desconto (Taxa interna de retorno – TIR) que
resulte um valor de projeto igual a zero. Essa taxa de desconto representa a remuneração
do projeto e, dessa forma, deverá representar uma remuneração atrativa aos potenciais
investidores privados.
Para este projeto foi determinada a TIR de Projeto de 10,54%, sendo esta taxa composta
pela taxa mínima requisitada pelo BNDES de 8% para a linha de financiamento do banco na
qual se enquadra o projeto, adicionada de um prêmio de 2,54% referente a riscos da atual
conjuntura econômica do país. O momento econômico, associado ao cenário de restrição de
crédito, especialmente de crédito oriundo de bancos de desenvolvimento nacionais,
aumentam o retorno exigido pelos investidores privados para garantir uma atratividade
mínima de projeto.
O edital elaborado contempla o prazo de Concessão de 30 (trinta) anos, com troca do
parque atual para LED em até 5 anos. Estes prazos garantem celeridade na modernização
do parque para atendimento de demanda pública, bem como asseguram o equilíbrio do
ponto de vista econômico-financeiro do projeto com prazo adequado para amortização dos
investimentos.
Apenas para fins de modelagem para este plano de negócios referencial foram
considerados três ciclos de trocas de luminárias e Telegestão. A primeira durante o prazo de
modernização do parque, ocorrendo até o ano 5 da Concessão, a segunda onda de
investimentos do 13º ano ao 17º ano de concessão e uma terceira onda de investimentos do
25º ano ao 29º ano de concessão, considerando a duração das luminárias estimada em
50.000 (cinquenta mil) horas e garantindo que todas as luminárias estejam com, no mínimo,
50% do prazo de vida útil ao final do prazo de concessão.
Cada concorrente deverá elaborar seu plano de negócios conforme definido no ANEXO 5 –
CADERNO DE ENCARGO DA CONCESSIONÁRIA, com a quantidade de trocas
necessárias para garantir os níveis mínimos de investimento e serviços deste Contrato de
acordo com as características técnica-operacionais próprias e de seus equipamentos.
1.3.2 Premissas de Prazo, Receita e TIR
Para a elaboração do estudo de viabilidade econômico-financeiro, foram consideradas
algumas premissas gerais da Concessão, conforme ilustrado abaixo:
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Operação e Custo da Energia Elétrica
A tabela a seguir apresenta as projeções dos indicadores macroeconômicos utilizados nos
cálculos econômico-financeiros:
Indicadores Macroeconômicos
Ao final do período de Concessão, o sistema de iluminação deverá ser revertido sem ônus
ao Poder Concedente.
Em relação ao capital de giro da operação, foi definido:
360 Meses 30 Anos
60 Meses 5 Anos
Data Base (Ano 1)
Moeda da Projeção
Conclusão de modernização dos pontos luminosos
HORIZONTE DA CONCESSÃO
Constante (Real)
O Custo da Energia Elétrica ficará a Cargo da Concessíonária
jan/16
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 30
IPCA 8,94% 5,54% 4,86% 4,79% 4,68% 4,68% 4,68% 4,68% 4,68%
SELIC 13,61% 12,93% 11,15% 10,45% 10,12% 10,12% 10,12% 10,12% 10,12%
CDI 14,10% 11,47% 10,40% 9,35% 9,10% 9,10% 9,10% 9,10% 9,10%
TJLP 6,20% 6,60% 5,70% 5,10% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00%
* Fonte: Bacen, Bradesco, 2015
DIAS
30
30
30
30
30
30
30
90
60
Aporte de Recursos
Receita de Contraprestação (CP)
IR/CSLL
PIS/COFINS
PRAZOS DE CAPITAL DE GIRO
Caixa Mínimo
Conta Reserva BNDES
Fornecedores
Salários a Pagar
Receitas Acessórias
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Todos os valores e premissas utilizados na análise de viabilidade do projeto tratam-se de
valores referenciais.
1.3.3 Receitas
Para a remuneração dos investimentos e serviços previstos no Caderno de Encargos, foi
estimado o valor de Contraprestação de R$ 30 milhões ao ano. O modelo também
considerou Aporte de Recursos1 no montante de R$30 milhões a ser repassado para a
concessionária no 1º ano. Este recurso foi estimado com base no saldo estimado disponível
no FIP (Fundo de Iluminação Pública).
Contraprestação: refere-se à receita resultante da prestação de serviços de
iluminação pública da cidade de Contagem, conforme Caderno de Encargos. O
recebimento da receita de Contraprestação será mensal e terá início após a
assunção dos serviços da concessionária para realização da operação e
manutenção do sistema de Iluminação Pública existente.
Aporte: refere-se à receita resultante da amortização de uma parcela dos
investimentos por parte da Prefeitura de Contagem, conforme será detalhado no
Edital e seus anexos, sendo que o recebimento deste recurso ocorrerá em parcelas
e de acordo com os investimentos efetuados. A adoção do Aporte de Recursos
favorece ao equilíbrio financeiro do projeto devido ao benefício fiscal do diferimento
do pagamento de impostos incorridos com a prestação dos serviços. O valor do
Aporte de Recursos recebido pode ser excluído da base de cálculo do PIS, COFINS,
IR e CSLL da Concessionária e somado às bases de cálculo dos anos seguintes, de
maneira proporcional à amortização desses bens. Adicionalmente, com o aporte de
recursos no início da Concessão, é possível reduzir a necessidade de captação de
financiamento, como o empréstimo ponte que encareceria o projeto.
Receitas acessórias: referem-se às receitas de exploração de atividades acessórias
ao objeto da Concessão. Neste estudo é prevista a possibilidade de exploração de
Receitas Acessórias, pendentes de autorização pelo Poder Concedente, onde a
Concessionária compartilha 30% da Receita Líquida com o Poder Público. Para fins
deste Anexo, não foram estimadas Receitas Acessórias.
Para fins desta Plano de Negócios Referencial, não foram estimadas Receitas Acessórias,
porém é apresentada uma lista de atividades com potencial para geração de Receitas
Acessórias.
Gestão de redes de segurança;
Gestão de redes de transito;
Locação de posteamento da rede própria para publicidade;
Venda de material como sucata;
1 Conforme Lei nº 12.766, de 27 de dezembro de 2012.
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Geração de energia fotovoltaica na rede própria;
Monitoramento de frotas;
Gestão de informação do Big Data;
Gestão da rede de transporte público;
Recarga de veículos elétricos;
Locação de posteamento próprio para operadoras de telefonia;
Locação de rede de comunicação da telegestão de iluminação pública para outras
infraestruturas.
1.3.4 Custos
Para este Anexo, foram considerados os seguintes custos e despesas relacionados à
operação da Concessão:
(i) Despesas com a Gestão da SPE;
(ii) Custos com a Operação do CCO;
(iii) Custo de Manutenção;
(iv) Custo de Transmissão de Dados;
(v) Custo com Call Center;
(vi) Despesas Pré-Operacionais, e
(vii) Custo de Energia, conforme detalhados a seguir.
1.3.4.1 Despesas com a gestão da SPE
As despesas da SPE (Sociedade de Propósito Específico) referem-se, principalmente, à
remuneração da diretoria e pessoal administrativo, assim como despesas com viagens para
execução de atividades ligadas à Concessão, conforme destacado abaixo:
1.3.4.2 Custos com Operação do CCO
Os custos operacionais referem-se aos gastos com mão de obra, veículos, aluguel, utilities e
software, inerentes a operação dos serviços do Centro de Controle Operacional.
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 30
1,55 1,55 1,55 1,55 1,55 1,55 1,55 1,55
0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03
1,58 1,58 1,58 1,58 1,58 1,58 1,58 1,58
Diretoria
Viagens
Total
SPE
(R$ milhões)
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Os custos com mão de obra incluem gastos com os salários e encargos de operadores do
CCO, como engenheiros, técnicos, supervisores, auxiliares, entre outros. Custos com
veículos referem-se ao consumo de combustíveis e manutenção de veículos operacionais
utilizados na operação do CCO.
O custo com aluguel refere-se ao contrato de locação de espaço para a instalação do CCO.
Os custos de utilities referem-se aos Custos Administrativos do CCO como água, energia,
limpeza, etc.
Os custos com software referem-se aos custos com licença, implantação e manutenção de
software de gestão.
1.3.4.3 Custo de Manutenção
Os custos com manutenção referem-se aos custos com mão de obra, veículos, projetos,
equipamentos, treinamentos e descarte de materiais, conforme ilustrado na tabela a seguir:
Os custos com mão de obra incluem gastos com os salários e encargos dos funcionários
como eletricistas, auxiliares de eletricistas, motoristas entre outros. Os custos com veículos
referem-se ao consumo de combustíveis e manutenção de veículos utilizados durante o
prazo de concessão, dentre utilitários, caminhões, caminhonetes entre outros.
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 30
0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,59 0,59 0,59
0,11 0,11 0,11 0,11 0,11 0,02 0,02 0,02
0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03
0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001
1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 0,65 0,65 0,65
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 30 MÉDIA
2 2 2 2 2 1 1 1,2
14 14 14 14 14 8 8 9,0Nº Funcionários
Operação (CCO)
(R$ milhões)
Mão de Obra
Softwares (licenças)
Total
Veículo
Aluguel
Utilities
Operação (CCO)
Nº Veículos
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 30
2,20 2,20 1,98 1,77 1,55 0,84 0,84 0,84
0,58 0,58 0,58 0,58 0,58 0,27 0,27 0,27
0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,02 0,02 0,02
0,27 0,27 0,23 0,20 0,16 0,08 0,08 0,08
0,07 0,07 0,06 0,05 0,04 0,02 0,02 0,02
0,023 0,023 0,023 0,023 0,051 - - -
3,18 3,18 2,92 2,65 2,42 1,24 1,24 1,24
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 30 MÉDIA
10 10 10 10 10 5 5 5,8
45 45 39 33 27 14 14 18,0
Manutenção (Rua)
(R$ milhões)
Mão de Obra
Total
Treinamentos
Nº Veículos
Nº Funcionários
Manutenção (Rua)
Veículos
Projetos
Equipamentos
Descarte de materiais
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É necessária uma maior quantidade de veículos e funcionários no início da Concessão, pois
a manutenção do sistema atual demanda maior intervenção quando comparada com a
tecnologia LED. Ao longo da projeção, assumiu-se uma diminuição na quantidade de turmas
e veículos, uma vez que a tecnologia das novas luminárias garante uma taxa menor de falha
e, consequentemente, menor necessidade de manutenção corretiva em campo.
Os custos com equipamentos são referentes a EPCs, EPIs e ferramentas, utilizados pelos
funcionários da manutenção e custos com treinamento referem-se aos gastos com
capacitação dos funcionários da manutenção.
Os custos com descarte de materiais se referem ao custo com o descarte de materiais do
parque de iluminação convencional, como lâmpadas, relés, reatores, entre outros de acordo
com normas ambientais aplicáveis.
1.3.4.4 Custos com Transmissão de Dados
O custo com transmissão de dados inclui gastos relacionados à Telegestão e comunicação
entre os Pontos de Iluminação Pública e seus respectivos concentradores, e entre os
concentradores e o CCO, conforme ilustrado na tabela a seguir:
1.3.4.5 Custos com Call Center
Os custos com call center contemplam gastos com funcionários e pontos de atendimento ao
cidadão, conforme ilustrado na tabela a seguir:
1.3.4.6 Despesas Pré-Operacionais
As despesas pré-operacionais incluem a remuneração dos estudos da PMI para a
implantação da Concessão que serão desembolsados no primeiro mês de operação.
Também são consideradas as despesas decorrentes da realização do novo cadastro dos
ativos da infraestrutura da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, assim como
outros estudos, planos e projetos de engenharia, conforme ilustrado na tabela a seguir:
1.3.4.7 Custos de energia
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 30
0,12 0,24 0,36 0,48 0,60 0,61 0,63 0,67
0,12 0,24 0,36 0,48 0,60 0,61 0,63 0,67
0,59
(R$ milhões)
Transmissão de Dados
Total
Custo Anual Médio
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 30
332 332 332 332 332 127 127 127
332 332 332 332 332 127 127 127
161
Total
Custo Anual Médio
(R$ mil)
Call Center
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 30
1,37 - - - - - - -
0,85 - - - - - - -
2,22 - - - - - - - Total
Estudos PMI
Novo Cadastro, etc.
Pré-Operacionais
(R$ milhões)
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O custo com energia refere-se ao custo com o consumo de energia elétrica para o sistema
de iluminação pública do município. Neste Anexo considera-se que a Concessionária será
responsável pelo custo da energia.
A economia média global para o Município de Contagem é estimada em aproximadamente
50% (cinquenta por cento) com a remodelação do sistema de iluminação atual, sendo que
esta redução irá ocorrer gradualmente nos primeiros 5 (cinco) anos da Concessão, período
no qual ocorrerá a troca das luminárias pela tecnologia de LED.
Para a estimativa de energia foi considerada a tarifa B4a bandeira amarela, considerando
que o valor da tarifa de energia tende a diminuir no médio prazo, conforme ilustrado na
tabela a seguir:
1.3.4.8 Custos Totais
Para fins desta Plano de Negócios Referencial foram considerados os seguintes custos e
despesas relacionados à operação da Concessão:
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 30
14.163 12.526 10.888 9.250 7.612 6.939 7.100 7.584
- - - - - - - -
-
7.812
Custo de Energia
(R$ mil)
Concessionária
Poder Concedente
Total Estimado
Custo Anual Médio
PARQUE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIACRESCIMENTO DO NÚMERO DE PONTOS DE IPATÉ O 5º ANO
TOTAL -49,3%
-54,7%
18,0%
5,5%
-
2
4
6
8
10
12
14
16
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
Custo de Energia (R$ MM)
Fim da Implantação
35,7
24,0 16,2 16,7 17,2 17,6 18,1
-
5
10
15
20
25
30
35
40
3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Consumo de Energia (GWh)
52.502
54.221 55.367
57.208 58.786 60.364 61.942
46.000
48.000
50.000
52.000
54.000
56.000
58.000
60.000
62.000
64.000
3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Pontos de IP
-
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Pontos de IP
Convencional Modernização - LED Expansão - LED
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1.3.5 Investimentos
Os investimentos necessários para a operação dos serviços de manutenção, remodelação,
eficientização e ampliação do Sistema de Iluminação Pública do município de Contagem
apresentados a seguir são referenciais.
O montante estimado para os 5 (cinco) primeiros anos é de cerca de R$ 142 milhões. Os
investimentos estão distribuídos em CCO, Veículos, Trocas e Furto e Abalroamento. Sua
representatividade ao longo do período de Concessão é dada pela tabela a seguir:
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 30
1,58 1,58 1,58 1,58 1,58 1,58 1,58 1,58
1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 0,65 0,65 0,65
3,18 3,18 2,92 2,65 2,42 1,24 1,24 1,24
0,12 0,24 0,36 0,48 0,60 0,61 0,63 0,67
0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,13 0,13 0,13
2,22 - - - - - - -
14,16 12,53 10,89 9,25 7,61 6,94 7,10 7,58
22,69 18,96 17,18 15,40 13,65 11,15 11,32 11,85
Transmissão de Dados
Call Center
Energia Elétrica
Total
Pré-Operacionais
TOTAL OPEX
(R$ milhões)
SPE
Operação (CCO)
Manutenção (Rua)
Ano 1 ao Ano 5 Ano 6 ao Ano 30TOTALTOTAL OPEX
R$ 47.403.101R$ 39.502.584R$ 7.900.517
Call Center
Pré-Operacionais
Energia Elétrica
MODERNIZAÇÃO
R$ 5.526.753
R$ 1.797.520
R$ 2.216.146
SPE
Operação (CCO)
Manutenção (Rua)
Transmissão de Dados R$ 17.701.481
R$ 1.658.062 R$ 3.172.000 R$ 4.830.062
R$ 16.319.539 R$ 21.846.291
R$ 14.347.470 R$ 30.887.647 R$ 45.235.117
R$ 373.594.591
23,5% 76,5% 100,0%
- R$ 2.216.146
R$ 54.439.429 R$ 179.922.965 R$ 234.362.394
R$ 87.885.896 R$ 285.708.695
R$ 15.903.961
OPERAÇÃO/EXPANSÃO
Total
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 30
2,50 - - - - - - -
2,31 - - - - - - -
27,18 26,08 25,30 24,54 23,80 4,33 15,66 4,57
0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,07
32,08 26,16 25,38 24,62 23,88 4,41 15,74 4,64
Furto de Cabo e
Abalroamento
Total
TOTAL CAPEX
(R$ milhões)
CCO - Centro de
Controle Operacional
Veículos Adiquiridos
Trocas (Parque de
iluminação Pública)
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Adicionalmente, considerou-se um segundo ciclo de investimentos em equipamentos de
Telegestão e Luminárias do 13º ano ao 17º ano da Concessão e o terceiro ciclo do 25º ano
ao 29º ano da Concessão.
1.3.5.1 Centro de Controle Operacional
Os custos estimados referem-se à instalação do Centro de Controle Operacional (CCO) e
incluem gastos com adequação do CCO, aquisição e instalação de infraestrutura de
operações e data-center, softwares, mobiliário, equipamentos de rede, entre outros. O
investimento anual estimado é de R$ 2,5 milhões e será realizado no primeiro ano de
operação, com reinvestimento a cada 5 anos.
1.3.5.2 Veículos
Os investimentos em veículos contemplam gastos com a aquisição de veículos operacionais
para a manutenção do parque de iluminação, incluindo utilitários, caminhonetas e
caminhões. O investimento no primeiro ano é de aproximadamente R$ 2,3 milhões, com
reinvestimento de aproximadamente R$ 959 mil a cada 5 anos durante o período da
concessão.
1.3.5.3 Trocas
Os gastos com trocas referem-se a:
(i) aquisição e instalação de equipamentos de telegestão;
(ii) modernização da rede de iluminação pública;
(iii) aquisição e instalação de iluminação especial;
(iv) expansão e adequação da rede de iluminação pública;
(v) aterramento; e
(vi) manutenção do parque convencional.
1.3.5.3.1 Telegestão
A Telegestão será capaz de monitorar, controlar e medir a temperatura e as grandezas
elétricas da Rede de Iluminação e seus componentes, além de permitir a de dimerização
Ano 1 ao Ano 5 Ano 6 ao Ano 30TOTAL CAPEX
Veículos Adiquiridos R$ 2.314.000 R$ 4.795.000 R$ 7.109.000
Trocas (Parque de
iluminação Pública)R$ 126.910.830 R$ 209.324.245 R$ 336.235.075
MODERNIZAÇÃO OPERAÇÃO/EXPANSÃOTOTAL
CCO - Centro de
Controle OperacionalR$ 2.500.000 R$ 12.500.000 R$ 15.000.000
TotalR$ 132.116.733 R$ 228.531.357 R$ 360.648.089
36,6% 63,4% 100,0%
Furto de Cabo e
AbalroamentoR$ 391.903 R$ 1.912.112 R$ 2.304.015
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dos pontos luminosos. A solução de Telegestão deve ser integrada com o software principal
Sistema Central de Gerenciamento – SCG e tem valor unitário de R$ 500 por ponto
luminoso no primeiro ano com a redução de custo unitário médio anual de 3%. A instalação
da Telegestão ocorrerá na mesma periodicidade da troca das luminárias com tecnologia
existente para LED.
1.3.5.3.2 Modernização
Os investimentos com modernização incluem aquisição e instalação de luminárias, postes,
transformadores, braços, cabos, quadros de comando e medição referentes à modernização
dos Pontos de Iluminação da Rede de Iluminação Pública de Contagem.
Adicionalmente, foi considerado o crescimento vegetativo de 263 pontos por ano e duas
ondas de investimentos maiores a partir do 13º ano e do 25º ano, concentrando-se nos 5
anos subsequentes: 13º ao 17º e 25º ao 29º ano de concessão com a redução de custo
unitário médio anual de 3% para as luminárias, sendo considerado 75% do valor para a
substituição das lâmpadas de LED e módulos, conforme apresentado a seguir:
1.3.5.3.3 Iluminação Especial
Essas obras são referentes à Iluminação Pública especial desenvolvida a partir de projetos
específicos, diferenciada do padrão convencional para tráfego de veículos e pedestres,
destinada a valorização através da luz de equipamentos urbanos como pontes, viadutos,
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
12,55 12,24 11,93 11,64 11,35 - - -
Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19
- 7,95 7,77 7,61 7,45 7,30 0,17 0,17
Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30
- - 6,34 6,22 6,10 5,99 5,87 0,27
Remodelamento
(R$ milhões)
1ª Onda de Troca
2ª Onda de Troca
Remodelamento
(R$ milhões)
Remodelamento
(R$ milhões)
3ª Onda de Troca
Ano 1 ao Ano 5 Ano 6 ao Ano 30REMODELAMENTO
MODERNIZAÇÃO OPERAÇÃO/EXPANSÃOTOTAL
TotalR$ 59.712.041 R$ 69.983.545 R$ 129.695.586
46,0% 54,0% 100,0%
1ª Onda de Troca R$ 59.712.041 - R$ 59.712.041
2ª Onda de Troca - R$ 39.198.181 R$ 39.198.181
3ª Onda de Troca - R$ 30.785.364 R$ 30.785.364
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monumentos, fachadas e obras de arte de valor histórico, cultural ou paisagístico,
localizados em áreas públicas, conforme contemplado no Caderno de Encargos.
Para esta iluminação, foram considerados valores investidos nos primeiros 5 (cinco) anos de
Concessão, no total estimado de R$ 3,35 milhões para 500 pontos de iluminação.
Bem como para as luminárias do parque, a Iluminação Especial também terá duas ondas de
reinvestimentos, do 13º ano ao 17º e do 25º ano ao 29º ano de concessão, com a
substituição das lâmpadas de LED e módulos.
1.3.5.3.4 Iluminação de Natal
Essas obras são referentes iluminação de natal de Contagem, que incluem a compra de
material para iluminação, adereços e figuras natalinas, bem como sua instalação e
desmontagem, com um custo anual máximo de R$ 3,5 milhões, conforme contemplado no
Caderno de Encargos.
1.3.5.3.5 Expansão e Adequação
Estes investimentos incluem a adequação do parque de iluminação pública de Contagem,
bem como sua expansão (crescimento vegetativo) durante o período de Concessão, de
acordo com a necessidade da expansão da Rede de Iluminação Pública de Contagem.
Para a estimativa dos investimentos em adequação considerou-se a instalação de
aproximadamente 1 mil novos pontos de iluminação durante os primeiros 5 anos de
Concessão, com um custo total de R$2,6 milhões.
Para a estimativa dos investimentos em expansão, considerou-se a instalação de 263
Pontos de Iluminação por ano a partir do 1º ano de concessão até o final da concessão, com
um custo total de R$16,3 milhões.
1.3.5.3.6 Aterramento:
Essas obras são referentes ao aterramento de componentes de todos os pontos de
iluminação instalados na rede de iluminação pública. Seu custo anual médio durante toda a
Concessão é de R$ 372 mil.
1.3.5.3.7 Manutenção do Parque Convencional:
Os investimentos em manutenção do parque convencional incluem os gastos com a
reposição de material dos Pontos de Iluminação não modernizados nos primeiros 5 anos de
Concessão. Para este custo foi considerado a taxa de falha indicada pela CEMIG de 36% ao
ano. O custo médio anual nos 5 primeiros anos considerado para este item é de R$ R$ 650
mil.
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1.3.5.4 Vandalismo e Abalroamento
A operação de Iluminação Pública de Contagem sofre atos de vandalismo e abalroamento
estimados em:
Furto de Cabos: média anual de R$ 2,8 mil
Abalroamento (postes e Luminárias): média anual de R$ 73,9 mil.
1.3.6 Tributação
Considerou-se a tributação de Imposto de Renda e CSLL com base no Lucro Real,
conforme as alíquotas a seguir, de acordo com a legislação vigente.
Alíquotas Tributárias
Tipo Real
IR 25%
CSLL 9%
PIS / COFINS 9,25%
Considerou-se a incidência de: PIS (Programa de Integração Social e de Formação do
Patrimônio do Servidor Público) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social) sobre as receitas da SPE, assim como o aproveitamento de créditos
tributários com a aquisição de serviços e ativos fixos.
Para o ISS, a atividade de concessão de iluminação pública propriamente dita não sofre a
incidência do ISS no Município de Contagem, por ausência de previsão legal para tanto,
haja vista que o rol Lista de Serviços da Lei Complementar 116/2003 é taxativo e exaustivo.
A lista de serviços do município de Contagem também não contempla esse serviço.
1.3.7 Uso e Fontes
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Os recursos necessários para execução do projeto foram projetados através de recursos
próprios Consórcio, BNDES e banco privado.
O investimento de cerca de R$ 132 milhões, a ser realizado nos 5 (cinco) primeiros anos,
será financiado em parte pelo próprio fluxo operacional do projeto e o restante será obtido
por meio de alavancagem financeira de 50% (cinquenta). Esta alavancagem permite manter
com margem um ICSD (Índice de Cobertura do Serviço da Dívida) em 1,3 exigido pelo
BNDES. Sob estas condições, a TIR de acionista calculada para o projeto é de 10,63%.
1.3.7.1 Covenants de financiamento
Segundo o site do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social):
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5TOTAL
5 ANOS
(455,3) (174,4) (454,4) (897,2) (1.595,5) (3.576,7)
(17.323,0) (17.506,3) (15.748,8) (13.969,6) (12.215,7) (76.763,4)
(14.163,5) (12.525,6) (10.887,9) (9.250,1) (7.612,4) (54.439,4)
(3.159,6) (4.980,7) (4.861,0) (4.719,4) (4.603,3) (22.324,0)
(3.796,2) (1.580,1) (1.580,1) (1.580,1) (1.580,1) (10.116,7)
(1.104,5) (1.142,1) (1.128,8) (1.115,6) (1.102,4) (5.593,4)
(103,1) (501,9) (430,4) (424,1) (325,3) (1.784,8)
(21,5) (220,8) (5,0) (4,9) (0,4) (252,6)
(40.362,0) (10.539,2) (7.310,1) (6.835,1) (4.199,2) (69.245,5)
(32.077,0) (26.157,8) (25.383,5) (24.622,0) (23.876,5) (132.116,7)
(28.311,1) (22.486,7) (21.803,6) (21.130,7) (20.471,0) (114.203,1)
(3.765,8) (3.671,1) (3.579,8) (3.491,3) (3.405,5) (17.913,6)
- (9.781,9) (2.576,1) (3.999,8) (5.328,5) (21.686,4)
- (896,4) (1.638,5) (2.388,4) (2.932,5) (7.855,8)
(95.242,6) (68.500,6) (56.255,7) (55.836,9) (53.156,1) (328.991,9)
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5TOTAL
5 ANOS
47.500,0 40.000,0 30.000,0 30.000,0 30.000,0 177.500,0
19.500,0 - - - - 19.500,0
- - - - 13,8 13,8
16.661,6 13.454,6 12.046,0 12.220,6 12.336,9 66.719,6
10.768,3 13.862,6 13.407,7 13.009,3 10.434,1 61.482,0
812,7 1.183,4 802,1 607,1 371,2 3.776,5
95.242,6 68.500,6 56.255,7 55.836,9 53.156,1 328.991,9
USOS
(R$ mil)
Tributos
Custos
Despesas
Seguros e Garantias
Conta Reserva
Fee
Aumento de Caixa
Investimentos
Custo de Energia
Outros Custos
TOTAL
Aporte de Equity
Conta Reserva
Redução de Caixa
Financiamentos
Receita Financeira
TOTAL
FONTES
(R$ mil)
Receitas Operacionais (Aporte / CP)
Investimentos Elegíveis
Investimentos Inelegíveis
Amortização da Dívida
Juros
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“O Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) é calculado pela divisão da geração de
caixa operacional pelo serviço da dívida, com base em informações registradas nas
Demonstrações Financeiras, em determinado período”.
“Em financiamentos estruturados sob a forma de Project Finance, o ICSD projetado para
cada ano da fase operacional do projeto deverá ser de no mínimo 1,3”.
Para este Plano de negócios referencial, calculamos o ICSD resultante das projeções,
demonstrado na figura a seguir:
1.3.7.2 Linha de financiamento
Para o financiamento foi considerada a linha de financiamento divulgada no site do BNDES
para a PPP de Iluminação Pública de São Paulo de forma adaptada, dado que esta linha é
específica para a Licitação do município de São Paulo.
Para a simulação do projeto em Contagem, foi considerada a redução do prazo de
amortização de 15 para 12 anos, e um aumento da taxa de juros para 6%. Esta linha de
financiamento foi considerada tanto para o investimento inicial quanto para o segundo ciclo
de investimentos em equipamentos de Telegestão e Luminárias.
Abaixo apresentamos as condições de financiamento utilizadas, baseadas nas informações
disponibilizadas no site do BNDES
(http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Ferramentas_e_Normas/Credenciam
ento_de_Equipamentos/credenciamento_equip_iluminacao.html > Acesso em 28/08/2015)
Financiamento Longo Prazo
Prazo (meses) 144 para o 1º ciclo de investimentos
144 para o 2º ciclo de investimentos
Custo 70% TJLP
-
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
Ano 1 Ano 3 Ano 5 Ano 7 Ano 9 Ano 11
ICSD
ICSD ICSD exigido pelo BNDES
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18
30% SELIC
Spread 6,0%
Fee 0,5%
Carência de principal (meses) 12
Para o financiamento de veículos operacionais, considerou-se a linha FINAME do BNDES,
conforme apresentado abaixo:
Financiamento Longo Prazo
Prazo (meses) 60
Custo 100% TJLP
Spread 3,0%
Fee 0,5%
Carência de principal (meses) 12
1.3.8 Seguros necessários
Para a seleção dos seguros a serem contratados, foram analisadas as coberturas mínimas
relevantes para atendimento das necessidades da Concessão, de forma a mitigar os riscos
da operação.
Considerando que o projeto envolve atividades distintas, como construção, adequação e
remodelamento e operação dos ativos já existentes, os seguros devem possuir coberturas
que englobem todas essas atividades, conforme coberturas descritas abaixo:
Tipo Cobertura
Responsabilidade Civil (RC)
Responsabilidade Civil Operações Modalidade: Empresas, Concessionárias ou não de Serviços Públicos de Produção e Distribuição de Energia Elétrica.
Risco de engenharia Danos materiais
Veículos Cobertura para Danos Corporais e Danos Materiais causados a terceiros por veículos utilizados na obra
As premissas de seguros utilizadas na modelagem estão demonstradas a seguir:
Seguro Prêmio Cobertura
Seguro Garantia (Bid bond) 0,5% 1% do valor do Contrato
RC 4% R$ 1.000.000
Seguro de Engenharia 0,65% 100% CAPEX de obra
Automóveis 4,5% 100% dos veículos adquiridos