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ANEXO 1 Classificação dos componentes dos custos indiretos dos acidentes de trabalho

Anexo 1 custos indiretos (Jallon et al., 2011a) · acidente de trabalho mortal Mortes (custo por grupo etário, grupo étnico, sexo, indústria, ocupação, causa de morte) Modelo

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ANEXO 1

Classificação dos componentes dos custos indiretos dos acidentes de

trabalho

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Classificação dos componentes dos custos indiretos dos acidentes de trabalho (Jallon et al., 2011a)

Estudo Componente do custo - Classificação segundo Sun et al. (2006) Legal e administrativo Produtividade Substituição Investigação Outros

Dorman, 2000

Pessoal afeto à notificação e registo

do acidente

Interrupção da produção imediatamente após o

acidente

Redução da produtividade dos trabalhadores

afetados.

Recrutamento e formação dos

trabalhadores de substituição

Produtividade mais reduzida dos

trabalhadores de substituição

Pessoal afeto à

investigação do

acidente

Efeitos morais nos colegas de trabalho

Danos nos equipamentos e nos materiais

Redução na qualidade dos produtos após o

acidente

Rikhardsson &

Impgaard,

2004

Reuniões suplementares

Informação ao trabalhador

Reuniões com as autoridades

Reuniões mais extensas

Informação ao pessoal

Administração legal e do seguro

Reuniões com a polícia

Administração dos salários

Atividades dos responsáveis pelos

departamentos

Atividades da administração

Informação à administração

Atividades do gestor ou

representante da HST

Trabalho suplementar

Visitas dos colegas ao trabalhador sinistrado

Discussões entre os colegas de trabalho

Ajuda dos colegas ao trabalhador sinistrado

Tempo perdido pelo trabalhador sinistrado no dia

do acidente

Pagamento do salário completo durante 14 dias

(requisito da legislação na Dinamarca)

Trabalhador externo de

substituição

Formação

Contratação de substituição

Formação do trabalhador de

substituição

Perdas devidas à falta de

experiência do trabalhador de

substituição

Multas

Prendas ao trabalhador sinistrado

Investimentos em novas máquinas /

equipamentos

Melhorias tecnológicas / alteração nos

procedimentos

Suplemento salarial de doença

Laufer, 1987 Procedimentos administrativos

Alteração da programação

(supervisor)

Pagamento do salário no dia do acidente

Redução da eficiência após a recuperação

Perda de tempo do pessoal após o acidente

Trabalho suplementar

Tempo de formação do

trabalhador de substituição

Tempo despendido pelo

formador

Perda de produtividade da

equipa devido à substituição do

trabalhador

Salário do trabalhador de

substituição

Investigação do

acidente (supervisor)

Limpeza

Salários complementares

Danos da propriedade

Transporte do sinistrado aos primeiros

socorros

Danos causados nas máquinas (caso não

estejam cobertos pelo seguro)

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Estudo Componente do custo - Classificação segundo Sun et al. (2006)

Legal e administrativo Produtividade Substituição Legal e administrativo

Amador-

Rodezno, 2005

Tempo perdido pela gestão intermédia

(relatórios)

Tempo perdido pela gestão intermédia

(reorganização do processo produtivo)

Tempo perdido pela vítima do acidente

Tempo perdido pelos outros trabalhadores

Horas extraordinárias necessárias para recuperar

a produção

Redução da produção durante o período de

recuperação da vítima do acidente

Falta de experiência do

trabalhador de substituição

Tempo perdido pela

gestão intermédia

(investigação)

Danos causados nas ferramentas

Danos causados em outros bens (caso não

estejam cobertos pelo seguro)

Danos causados nos materiais e produtos

Aluguer de materiais para substituir os que

foram danificados

Heinrich, 1959,

Simonds and

Grimaldi

(1956), Howard

(1964),

Imre (1976):

(entre parêntesis

encontram-se os

componentes de

custos excluídos

por Heinrich)

Tempo perdido pelo supervisor e

outros gestores

Tempo remunerado mas sem trabalho da vítima

do acidente no dia do acidente

(Tempo remunerado mas sem trabalho dos

outros trabalhadores, que ficam parados devido

ao acidente)

Interrupção da produção, atraso nas entregas,

mercadorias e vendas perdidas

Redução dos lucros devido à perda de

produtividade durante o período de recuperação

Salário pago à vítima do acidente que terá

produtividade mais baixa

(Contratação do trabalhador de

substituição)

Tempo perdido relacionado com a

segurança, serviços de medicina e

enfermagem

Danos causados nas máquinas,

ferramentas e materiais

Benefícios sociais pagos sem produção

Redução da moral dos trabalhadores e

maior medo dos acidentes

(Eletricidade, calor, alugueres)

Brody et al.,

1990

Administrativos

(supervisor, outro pessoal)

Procedimentos legais

Dossiers médicos

Trabalho (trabalhador sinistrado, outros

trabalhadores, socorrista, supervisor)

Produtividade reduzida dos trabalhadores da

equipa

Produtividade reduzida do trabalhador sinistrado

após a recuperação

Tempo perdido pelo trabalhador sinistrado devido

aos exames médicos quando regressa ao

trabalho

Formação do trabalhador de

substituição

Produtividade reduzida do

trabalhador de substituição

Transporte do trabalhador sinistrado

Danos nos materiais (reparações internas

e externas, danos nas máquinas, limpeza,

primeiros socorros)

Benefícios sociais

Suplementos salariais

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Estudo Componente do custo - Classificação segundo Sun et al. (2006)

Legal e administrativo Produtividade Substituição Investigação Outros

Leopold &

Leonard, 1987

Tempo suplementar imposto à

administração

Tempo suplementar imposto ao

pessoal administrativo

Considerados como custos diretos:

custos legais, incluindo assistência

jurídica, peritos, trabalhadores

testemunhando em tribunal, outros

Tempo de interrupção na sequência imediata do

acidente

Duração do atraso na produção no local, incluindo

efeitos de contágio do acidente

Tempo de trabalho gasto no acompanhamento da

pessoa ferida até ao hospital

Considerados como custos diretos: salários pagos

até ao fim do dia de trabalho em que acidente

ocorreu

Salários pagos durante a ausência do trabalho

Folgas semanais pagas durante a ausência do

trabalho

Tempo dos

trabalhadores

envolvidos na

investigação do

acidente

Extensão do trabalho de reparação causado

pelo acidente

Considerados como custos diretos: danos

nos equipamentos: valor dos danos não

cobertos pelo seguro, reparação,

substituição, aluguer dos equipamentos

após o acerto com o seguro

Pagamentos de compensação feitos

voluntariamente ao trabalhador

Hinze, 1991 Tempo gasto na assistência ao

trabalhador sinistrado (supervisor

e/ou administrativo)

Tempo gasto na preparação de

relatórios (supervisor e/ou

administrativo)

Tempo gasto com o inspetor do

trabalho (supervisor e/ou

administrativo)

Perda de produtividade no dia do acidente

(trabalhador sinistrado)

Perda de produtividade devida aos tratamentos

médicos (trabalhador sinistrado)

Perda de produtividade após regresso ao trabalho

(trabalhador sinistrado)

Assistência ao trabalhador sinistrado (equipa do

trabalhador sinistrado)

Completar o trabalho extraordinário devido ao

acidente (equipa do trabalhador sinistrado)

Perda de produtividade devido ao acidente (equipa

do trabalhador sinistrado)

Observação dos acontecimentos e discussão do

acidente (equipa vizinha do acidente)

Produtividade reduzida do

trabalhador de substituição

Formação do trabalhador de

substituição

Tempo do pessoal

envolvido na

investigação do

acidente (supervisores

e/ou administrativos)

Perda de

produtividade devida à

inspeção (equipa do

trabalhador sinistrado)

Transporte do trabalhador sinistrado

Tempo dos quadros com os meios de

comunicação (supervisores e/ou

administrativos)

Reparação dos danos

Danos nos materiais

Custos de impacto (ocorrem por exemplo

se uma atividade é atrasada de um dia; o

valor é estimado em 20% dos custos

laborais indiretos associados a cada lesão)

Custos com as reclamações (incluídos ou

excluídos)

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Estudo Componente do custo - Classificação segundo Sun et al. (2006)

Legal e administrativo Produtividade Substituição Investigação Outros

LaBelle, 2000 Consultas com a vítima (supervisor,

médico do trabalho, gestor)

Notificação e registo (supervisor,

médico do trabalho, recursos

humanos, gestor)

Gestão do processo (supervisor,

médico do trabalho, recursos

humanos, gestor)

Ações disciplinares (supervisor,

gestor)

Seguimento do processo (recursos

humanos)

Legais

Tempo perdido devido ao acidente

(trabalhador sinistrado)

Reduzido nível de eficiência (trabalhador

sinistrado)

Perda de produtividade das testemunhas e

colegas devido a conversas sobre o acidente

Perda de produção

Perda de receitas (se o processo for atrasado ou

interrompido)

Contratação ou afetação de outro

trabalhador para substituição

Custo de formação, formador,

documentação, registo e análise

Trabalho mais limitado por parte

do trabalhador de substituição

Perda de

produtividade das

testemunhas e dos

colegas na

investigação do

incidente

Regresso ao trabalho (consulta,

modificações no processo de trabalho)

Segurança

Gavious et al.,

2009

Perda de capacidade (redução da produção)

Horas adicionais de trabalho necessárias à

substituição do trabalhador sinistrado (horas

extraordinárias)

Contratação de trabalhadores

adicionais (incluído o tempo

investido no recrutamento e

formação)

Tempo investido pelos

gestores na

investigação do

acidente

Efeito negativo nos clientes

Tempo do Diretor Geral

Criação de um estrangulamento

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ANEXO 2

Síntese da revisão da literatura sobre a análise custo-benefício na SSO

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Síntese da revisão da literatura sobre a análise custo-benefício na SSO (Jallon et al., 2011a)

# Autor e ano Tipo de estudo /

Fonte de dados

Ponto de

vista

Lista dos

custos

Linhas

de orien-

tação

Unidade Itens de custo Resultados Notas

1 MIller, 1992

Miller, 1997

Top-down /

Dados a nível

nacional, outros

estudos, estimativa

Sociedade e

empregador

Sim Não Custo por

acidente

Custo por

trabalhador

segurado

Pagamentos médicos

Salários de substituição

Investigação do incidente e contencioso

Outras despesas administrativas

Perturbação no posto de trabalho e

perda de produtividade

Danos na propriedade

Pagamento de impostos

Pagamentos a terceiros

Prémio salarial de risco

$ 13629 por dano

(empregador)

$ 1269 por trabalhador

coberto (empregador)

Lesões no posto de

trabalho em veículos

automóveis

Custos de 1990 nos EUA

2 Miller &

Galbraith,

1995

Top-down /

Dados a nível

nacional, outros

estudos, estimativa

Sociedade Sim Não Custo por

acidente

Serviços médicos e de urgência,

salários e trabalho doméstico, custos

administrativos e legais, perturbação no

posto de trabalho, qualidade de vida

$ 13000 por dano

$ 75000 por acidente com

veículo automóvel

Custos de 1990 nos EUA

3 Head &

Harcourt,

1997

Top-down /

Dados a nível

nacional, outros

estudos

Sociedade Sim Não Custo total dos

acidentes

Custos diretos (prevenção de danos,

reabilitação, compensação, outros

pagamentos, quota parte dos custos

operacionais)

Custos indiretos (custo indiretos para a

comunidade, custos para o

empregador, custos para o trabalhador)

Custos diretos totais: $

910 milhões

Custos indiretos totais: $

310 milhões

Custos indiretos para o

empregador:

Perdas de produtividade,

investigação do acidente,

multas, recrutamento,

formação.

Custos de 1995 na Nova

Zelândia

4 Everett &

Frank, 1996

Top-down /

Dados a nível

nacional, outros

estudos, estimativa

Empregador Não Não Custo total dos

acidentes

Custos diretos: seguro de

compensação dos trabalhadores,

seguro de responsabilidade pública,

seguro da propriedade.

Custos indiretos: estudos, reclamações

e outros

Custos diretos totais: $ 12

mil milhões

Custos indiretos totais: $

20 mil milhões

Indústria da Construção

Civil

Este artigo mostra que os

custos dos acidentes e

lesões se situam entre

7,9% e 15% dos custos do

projeto neste setor

Custos de 1996 nos EUA

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# Autor e ano Tipo de estudo /

Fonte de dados

Ponto de

vista

Lista dos

custos

Linhas

de orien-

tação

Unidade Itens de custo Resultados Notas

5 Biddle, 2004 Top-down /

Dados a nível

nacional, outros

estudos, estimativa

Sociedade Não Não Total, média e

mediana

custo de

acidentes de

trabalho mortais

Custos diretos e indiretos $ 816811 custo de

acidente de trabalho

mortal

Mortes (custo por grupo

etário, grupo étnico, sexo,

indústria, ocupação,

causa de morte)

Modelo teórico para

calcular o valor atual dos

ganhos futuros

adicionados, desde o ano

da morte até ao ano em

que o trabalhador que

faleceu teria 67 anos de

idade (na ótica do capital

humano)

Dólares 1999

EUA

6 Leigh et al.,

2000

Top-down /

Dados a nível

nacional, outros

estudos, estimativa

Sociedade Sim Não Custo total de

acidentes e

doenças

Custos diretos:

- Só médicos

- Administração médica

- Administração das indemnizações

Custos indiretos

- Ganhos perdidos

- Benefícios marginais

- Produção caseira

- Formação, reescalonamento,

perturbação

Custos totais (dos

acidentes e doenças): $

156 milhares de milhões

Custos diretos totais:

$ 52 milhares de milhões

Custos indiretos totais:

$ 104 milhares de

milhões

Utilização de 20 fontes de

dados primários e 300

fontes de bases de dados

secundários

Utilização do método do

capital humano

Dólares 1992

EUA

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# Autor e ano Tipo de estudo /

Fonte de dados

Ponto de

vista

Lista dos

custos

Linhas

de orien-

tação

Unidade Itens de custo Resultados Notas

7 Leigh et al.,

2004

Top-down /

Dados a nível

nacional, outros

estudos, estimativa

Sociedade Não Não Custo médio por

trabalhador

Custos diretos: pagamento ao hospital,

médico e serviços de saúde

associados, reabilitação, casa de

repouso, cuidados de saúde

domésticos, equipamento médico,

custos do funeral, custos

administrativos do seguro relativos a

dossiers médicos, pagamentos a

tratamentos de saúde mental, polícia,

bombeiros, ambulância, medicina legal,

danos na propriedade

Custos indiretos: perda de

produtividade do trabalhador vítima do

acidente, incluindo perdas salariais e

de produção doméstica, perdas de

produtividade do empregador incluindo

o tempo gasto pelos supervisores e

colegas do trabalhador na investigação

do acidente, reescalonamento de

horários, recrutamento e formação dos

trabalhadores de substituição, custos

administrativos incluindo os custos de

administração dos programas de

compensação

De $ 86 (escritório de

sindicato)

a $ 11258 (táxi) por

trabalhador

Custos médios para

acidentes mortais e não

mortais e de doenças por

trabalhador, escalonados

por setor industrial

Custos de 1993

EUA

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# Autor e ano Tipo de estudo /

Fonte de dados

Ponto de

vista

Lista dos

custos

Linhas

de orien-

tação

Unidade Itens de custo Resultados Notas

8 Leigh et al.,

2006

Top-down /

Dados a nível

nacional, outros

estudos, estimativa

Sociedade Não Não Custo médio por

trabalhador

Qualidade de vida atribuída à dor e ao

sofrimento dos trabalhadores e das

suas famílias

O mesmo que em Leigh et al., 2004

Custo de acidentes não

mortais por trabalhador: $

662

Custo de acidentes

mortais por trabalhador: $

177

($ 839 total combinado)

Baseado na análise de

477643 casos de

acidentes não mortais e

6271 acidentes mortais

Diferenças entre idade e

sexo, ocupação, natureza

do acidente, doenças,

grupo étnico, custos de

acidentes não mortais e

mortais

Custos de 1993

EUA

9 Hinze et al.,

2006

Top-down /

Serviços de saúde e

clínicas médicas

Sociedade Não Não Custo médico

médio / doente /

tipo de acidente

Custos médicos Outros resultados do

estudo:

$ 934 para ombros

$ 421 para lacerações

$ 254 para olhos

Apenas acidentes que

não resultaram em tempo

perdido ou em mortes

Só custos médicos

Período de 2001–2003

EUA

10 Heinrich,

1959

Bottom-up /

Investigação do

acidente

Empregador Sim Não Relação entre

custos indiretos e

diretos

Custos diretos

Custos indiretos

Relação entre custos

indiretos e diretos: 4:1

Um dos primeiros

estudos sobre custos

indiretos

EUA

11 Simonds &

Grimaldi,

1956

Bottom-up /

Investigação do

acidente

Empregador Sim Não Custo médio por

tipo de acidente

Não seguros (definições de Heinrich:

menos recrutamento de substitutos,

perdas de produtividade de outros

trabalhadores, paragem das máquinas.

Despesas: aquecimento, eletricidade,

rendas)

Caso com tempo perdido:

$ 465

Caso com intervenção

médica: $ 115

Caso com primeiros

socorros: $ 25

Caso sem tempo perdido:

$ 850

Classificação do acidente

em 4 categorias

Dólares de 1982

Dados dos EUA

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# Autor e ano Tipo de estudo /

Fonte de dados

Ponto de

vista

Lista dos

custos

Linhas

de orien-

tação

Unidade Itens de custo Resultados Notas

12 Laufer,

1987b

Bottom-up /

Investigação do

acidente

Empregador Sim Não Custos médios

totais do acidente

não cobertos pelo

seguro

(em horas-

homem)

Custo devido à redução de homem-

horas

Salários complementares

Custos de danos na propriedade

Custo médio por acidente

devido à redução de

horas-homem (hh): 67 hh

Se se incluir salários

complementares e custos

de danos na propriedade:

100 hh

210 acidentes

Setor da Construção

Israel

13 Leopold &

Leonard,

1987

Bottom-up /

Investigação (para

custos indiretos)

Dados nacionais

sobre acidentes

(para custos diretos)

Empregador/

Sociedade

Sim Não Custo médio por

tipo de acidente

Indiretos: trabalho perdido

Diretos: pagamentos efetuados ao

trabalhador após o acidente, custos

com o seguro (aumento estimado do

prémio do seguro devido ao acidente),

danos nos equipamentos, custos legais

Tipo 1: 28 £ indiretos,

111 £ diretos

Tipo 3: 106 £ indiretos,

557 £ diretos

Tipo 4: 216 £ indiretos,

629 £ diretos

394 acidentes na

construção civil em 1981,

categorizados em 4 tipos.

Tipo 1: com lesões

registadas

Tipo 2 (não incluído):

com lesões registadas

mas contestadas pela

entidade patronal

Tipo 3: lesões graves

(fratura, amputação)

Tipo 4: morte

Reino Unido

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# Autor e ano Tipo de estudo /

Fonte de dados

Ponto de

vista

Lista dos

custos

Linhas

de orien-

tação

Unidade Itens de custo Resultados Notas

14 Brody et al.,

1990b

Bottom-up /

Investigação do

acidente

Empregador Sim Equação Custo indireto

médio

Custos indiretos:

Custos de mão de obra

Custos de perdas de materiais

Custos administrativos

Custos de produção

Outros custos

Custo médio indireto:

$ 1156

Custo médio direto:

$ 1391

311 questionários

enviados

A equação para calcular

os custos indiretos

depende do setor

industrial, tamanho da

empresa, capacidade

média de produção,

média das idades dos

trabalhadores e número

médio de dias perdidos

por acidente de trabalho

Custos indiretos desde $

317 para a indústria de

mobiliário a $ 2236 para

a indústria de minas

Quebeque, Canadá

15 Hinze, 1991 Bottom-up /

Investigação do

acidente

Empregador Sim Não Custo médio por

acidente, baseado

num

levantamento

Custos diretos

Custos indiretos (incluindo

reclamações)

$ 442 (casos médicos)

$ 1613

(dia de trabalho perdido)

se se excluírem as

reclamações

Duas categorias:

Acidentes do foro médico

Casos de atividade

restrita/dia de trabalho

perdido

Indústria de construção

civil

Levantamento baseado

em 573 relatórios de

acidentes

EUA

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# Autor e ano Tipo de estudo /

Fonte de dados

Ponto de

vista

Lista dos

custos

Linhas

de orien-

tação

Unidade Itens de custo Resultados Notas

16 Rikhardsson

& Impgaard,

2004

Bottom-up /

Investigação do

acidente

Empregador Sim Não Custo por

acidente

Tempo

Materiais e componentes

Serviços externos

Outros custos

$ 1050 ligeiro

$ 3800 menos graves

$ 10300 grave

Baseado no mapeamento

de atividades

9 empresas

dinamarquesas

27 acidentes em 9

empresas analisadas (9

graves, 9 menos graves,

9 ligeiros)

Em 2001

Dinamarca

17 Riel &

Imbeau,

1995

Local /

Empresa ou

departamento

Empregador Sim Não Custo para um

departamento ou

uma unidade

fabril

Acidente: custo variável do seguro

Fadiga: tempo de recuperação

Perturbação: sobre o consumo

Perturbação: sobre os salários

Perturbação: tempo perdido

Perturbação: não produção

Custeamento baseado

nas atividades

Apresentação de um

exemplo de um estudo de

caso numa instalação

Quebeque, Canadá

18 Aaltonen &

Miettinen,

1997

Local /

Empresa ou

departamento

Empregador Não Sim /

Cálculo

Custos para o

departamento

Compensação paga pelas companhias

de seguros (custos diretos)

Custos controlados pela empresa

(incluindo custos indiretos)

193647 marcos

finlandeses por 21

acidentes

Método da árvore de

consequências do

acidente

Uma tabela mostra uma

estimativa das horas de

trabalho perdidas de

vários grupos de

trabalhadores, de acordo

com a duração da baixa

médica

Avaliação dos ativos

perdidos e da produção

perdida

Custos de 1990

Finlândia

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# Autor e ano Tipo de estudo /

Fonte de dados

Ponto de

vista

Lista dos

custos

Linhas

de orien-

tação

Unidade Itens de custo Resultados Notas

19 Dorman,

2000

Local / Nenhum Nacional e

Empregador

Sim Não Nenhum Custos económicos e não económicos

Custos internos e externos

Custos fixos e variáveis

Custos visíveis e invisíveis

Nenhum -

20 LaBelle,

2000

Local /

Empresa ou

departamento

Empregador Sim Sim Custo do acidente Custos diretos

Custos indiretos

- 5 tipos de incidentes

(caso com primeiros

socorros, caso com

acidente reportável, caso

com dia de trabalho

reduzido ou perdido,

incapacidade

permanente)

21 Paez et al.,

2006

Local /

Empresa e dados

nacionais

Empregador Sim Não Custo não

segurado por

acidente e por

tipo de indústria

Segurado

Não segurado (custos administrativos,

de produtividade, de substituição e de

investigação

Custos não segurados:

$ 0–594 primeiros

socorros

$ 594–1033 médicos

$ 1033–1855 temporários

totais e parciais

$ 1855–4260

permanentes totais

$ 4260–4950

permanentes totais

$ 4950–5962 mortes

Utilização de uma função

custo para expressar a

relação entre a gravidade

do acidente e os seus

custos não seguros

EUA

22 Gavious et

al., 2009

Local /

Empresa ou

Acidente

Empregador Sim Sim Custo do acidente Custos diretos (danos nos produtos,

equipamentos e máquinas, custos

imediatos de tratamento médico,

multa, aumento do prémio do seguro)

Custos indiretos (perda de capacidade,

tempo, reprogramação, recrutamento,

investigação, estrangulamento, tempo

do diretor geral)

Pagamento (custo marginal

suplementar devido ao acidente)

Não mensurável (reputação e moral)

$ 104600 custos indiretos

$ 355950 custos diretos

O tempo do diretor geral

é tomado em

consideração, em relação

direta como o lucro.

Israel

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# Autor e ano Tipo de estudo /

Fonte de dados

Ponto de

vista

Lista dos

custos

Linhas

de orien-

tação

Unidade Itens de custo Resultados Notas

23 Lyon, 1997 Local (ACB) /

Empresa

Empregador Sim Sim Retorno sobre

investimento,

período de

recuperação

Custos laborais associados, indiretos e

diretos

Custos associados com o acidente,

indiretos e diretos

Custos com a intervenção proposta

Benefícios esperados

Período de recuperação

num dos casos: 0,093

anos

Análise custo-benefício

Antes e após avaliação

EUA

24 Oxenburgh,

1997

Local (ACB) /

Empresa

Empregador Não Sim Custo por

trabalhador e por

hora produtiva,

período de

recuperação (1º

ano)

Horas produtivas trabalhadas e pagas

pelo empregador

Custos salariais

Custos de volume de negócios e de

formação

Perdas de produtividade

Dois estudos de caso

Empresa 1: 0,09 anos

Empresa 2: 0,37 anos

Análise custo-benefício

Antes e após avaliação

Austrália

25 Oxenburgh

& Marlow,

2005

Local (ACB) /

Empresa

Empregador Sim Sim /

Cálculo

Economias por

ano

Período de

recuperação

Custos da intervenção

Alterações em: horas produtivas, custos

salariais, trabalho suplementar,

produtividade reduzida, recrutamento,

seguro, supervisão, redução nos

desperdícios e no consumo de energia,

outros overheads

Estudo de caso relativo a

um hotel de quatro

estrelas: período de

recuperação estimado: 17

meses, real: 2 meses

Análise custo-benefício

Antes e após avaliação

Apresentação da

ferramenta de avaliação

da produtividade

Baseado na avaliação das

horas produtivas antes e

após avaliação

Austrália

26 Lahiri et al.,

2005

Local (ACB) /

Empresa

Empregador Sim Sim Economias de

custos

anualizadas por

trabalhador, Rácio

custo-benefício

Custos diretos dos investimentos nas

intervenções

Custos de tratamento médico

Aumento da produtividade

Três estudos de caso:

Estudo de caso A:

economias de custos por

trabalhador $ 625, rácio

benefício-custo (BCR) 15,4

Estudo de caso B: $ 111,

BCR 84,9

Estudo de caso C: $ 1556,

BCR 5,5

EUA

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# Autor e ano Tipo de estudo /

Fonte de dados

Ponto de

vista

Lista dos

custos

Linhas

de orien-

tação

Unidade Itens de custo Resultados Notas

27 Bergstrom,

2005

Local (ACB) /

Empresa

Empregador Sim Sim /

Cálculo

Lucro total Alterações nos valores padrão, no

tempo normal de trabalho, baixas

médicas, férias, outras ausências,

salários, produtividade, trabalho

suplementar, investimentos

Estudo de caso (indústria

metalomecânica):

Lucro de 209 151 € em

dois anos

Análise custo-benefício

Antes e após avaliação

Finlândia

28 Linhard,

2005

Local (ACB) /

Empresa

Empregador Sim Sim /

Cálculo

Valor atual líquido

(VAL), retorno

sobre

investimento

(ROI), período de

recuperação,

impacto na

unidade de custo

Impacto direto da intervenção em:

Tempo do pessoal operacional, tempo

do pessoal de SST, tempo de

engenharia e design, vendedores,

consultores e despesas com

trabalhadores externos, capital

operacional de SST, paragens na

produção, multas e penalizações,

custos jurídicos, compensações e

acertos com os trabalhadores, custos

médicos e dos seguros, seguro de

danos na propriedade, incapacidade a

longo termo, substituição do material,

recuperação do material

Análise custo-benefício

Antes e após avaliação

EUA

29 Amador-

Rodezno,

2005

Local (ACB) /

Empresa

Empregador Sim Sim Balanço custo-

benefício (após

intervenção)

Custo indireto por

categoria de

acidente

Custos de prevenção

Custos diretos

Custos indiretos

Um estudo de caso:

Balanço de $ 10 992

Análise custo-benefício

Investimento preventivo

menos custos totais dos

acidentes e doenças

evitadas

Três categorias:

Lesões por corte,

problemas venosos,

problemas músculo-

esqueléticos

Nicarágua

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ANEXO 3

Tabelas da folha de cálculo proposta pela Agência Europeia para a

Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA, 2002b)

Yearly costs related to safety and health at work

Summary of investment or initial expenditures

Summary of annual costs, cost savings and additional income

Cash flow table

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Yearly costs related to safety and health at work

Days spent Average cost per day Amount

0

0

0

0

0

0

Days spent Average cost per day Amount

0

0

0

0

0

Days spent Average cost per day Amount

0

0

0

0

0

0

0

I.Safety and health management

Extra work time (meeting, coordination)

1.- Direct personnel

2.- Management, specialists

TOTAL (OSH management costs)

Subsidies and compensations

NET (safety and health management costs)

Work-related absenteeism (workdays)

External OSH services

Protective equipment

Substitution products

In-company activities (promotion)

TOTAL (OSH-related costs)

Compensations from insurance

Excessive personnel turnover due to poor working conditions

Administrative overhead

Legal costs, fines, indemnities

Damaged equipment and materials

1.- Lost production (reduced output)

2.- Orders lost

Quality effects directly related to OSH

1.- Rework, repairs, rejections

NET (OSH-related costs)

II. Safety and health-related costs

III.Consequences of accidents to company performance

Production effects due to OSH

Investigations

Effects on insurance premiums

1.- Attractiveness to potential customers

2.- Position on the labour market, attrctiveness to new personnel

3.- Innovative capacity of the firm

TOTAL (effects on company performance)

2.- Warranties

Operational effects

1.- More work (e.g. due to safety procedures)

Intangible effects (company image)

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Category Cost Items Relevance (y/o) Cost estimate (€) Description, remarksPlanning 0

Consultancy cost

Engineering

Internal activities

Investments 0

Buildings, dwellings, foundations

Land property

Machines

Test equipment

Transportation equipment

Facilities, work environment

Workplaces

Removals 0

Equipment

Transportation

Personnel 0

Costs of dismissal

Recruitment

Training

Preliminary

costs 0

Loss of quality

Additional wages (overtime)

Materials

Additional operations

Organisational activities

Production losses, downtime

Income Sales of redundant production equipment

Total 0

Summary of investment or initial expenditures

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Category Cost Items Relevance (y/o) Cost estimate (€) Description, remarksProductivity 0

Number of products

Production downtime reduction

Less balance losses

Less stocks

Other, to be specified

Personnel costs 0

OSH services

Savings due to reduction in staffing

Temporary replacement personnel

Costs of turnover and recruitment

Overhead reduction

Reduction of costs related to sick leave

Effects on premiums

Other, to be specified

Maintenance Cost change

Property, facilities

and material usage0

Cost changes of use of property

Heating ventilation

Lighting

Changes in material usage

Energy, compressed air

Waste and disposal costs

Quality 0

Changes in amount of rework

Production losses

Price changes due to quality problems

Total 0

Summary of annual costs, cost savings and additional income

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Cash flow table

year

0 1 2 3 4

Planning

Investments

Removal

Personnel

Preliminary costs

Incidental income

Productivity

Personnel

Maintenance

Use of property, facilities and materials

Quality costs

Total 0 0 0 0 0

Cumulative cash flow 0 0 0 0

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ANEXO 4

Método Delphi

Texto do email enviado aos especialistas na 1ª ronda

Questionário 1º ronda

Documento de apoio ao questionário da 1ª ronda

Resultados da 1ª ronda

Texto do email enviado aos especialistas na 2ª ronda

Questionário 2ª ronda

Resultados da 2ª ronda

Texto do email enviado aos especialistas na 3ª ronda

Questionário 3ª ronda

Síntese dos comentários apresentados pelo painel de especialistas na 2ª ronda

Resultados da 3ª ronda

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Texto do email enviado aos especialistas na 1ª ronda

Exmo. Senhor xxx

Na sequência do contacto anterior para participar do estudo em epígrafe, envio agora o

questionário relativo à primeira ronda prevista para este estudo. Aproveito também para referir

que desenvolvemos um ficheiro de apoio a algumas questões, o qual enviamos em anexo.

Tal como indicado na parte final do questionário, após término do mesmo poderá solicitar o

envio automático ou gravar o ficheiro e enviá-lo por e-mail.

Tendo em consideração o cronograma previsto para esta fase, muito agradeceríamos se

pudesse completar o questionário até ao dia 30 de Setembro de 2011.Os resultados serão

tratados com a maior celeridade possível, de forma a procedermos em breve a uma nova ronda.

Agradecendo uma vez mais a atenção prestada ao nosso pedido, subscrevo-me atenciosamente.

Com os melhores cumprimentos,

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Instruções Indique a sua resposta selecionando a coluna respetiva de acordo com a escala de importância, nomeadamente:

1 2 3 4 5 SO Muito Baixa Baixa Média Alta Muito

Alta Sem Opinião

Secção 1.

Avaliação do Risco Ocupacional

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação do Risco”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Separação dos custos dos acidentes em termos de custos diretos e indiretos

2.  Avaliação detalhada e abrangente dos custos diretos dos acidentes de trabalho

3.  Utilização de um grande número de itens no cálculo dos custos dos acidentes de trabalho em vez de centrar-se num reduzido número de itens principais

4.  Padronização dos itens de maior custo de acidentes de trabalho para que possam ser aplicados em diferentes situações e empresas

5.  Utilização do valor do prémio de seguro como estimativa dos custos diretos

6.  Imputação rigorosa dos custos indiretos dos acidentes de trabalho

7.  Cálculo dos custos indiretos a partir dos custos diretos, assumindo uma determinada relação de proporcionalidade (por exemplo, 4 para 1)

8.  Valorização económica dos riscos identificados

9.  Valorização económica das medidas preventivas a adoptar

10.  Utilização de uma análise simplificada do impacto monetário de cada decisão/ação a implementar

11.  Utilização do princípio ALARP (as low as reasonable practicable) na avaliação e controlo dos riscos

12.  Adoção de uma análise centrada apenas nos custos e benefícios das situações de risco de nível médio, de acordo com a classificação ALARP

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação do Risco”: alto reduzido

ACBSSO Projeto de Doutoramento | Gabriela Ramos | Orientadores | Pedro Arezes | Paulo Afonso

PDEIS – Universidade do Minho

ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAIS

initiator:[email protected];wfState:distributed;wfType:email;workflowId:ae242e1f26de49bab9ab30f09ef6ee8c
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Secção 2.

Análise de Custos e Benefícios

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Análise de Custos e Benefícios”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Quantificação monetária dos custos das medidas preventivas que podem ser empreendidas

2.  Quantificação monetária dos benefícios tangíveis de medidas preventivas que podem ser empreendidas

3.  Adoção de uma análise custo-minimização (ACM)

4.  Adoção de uma análise de custo-utilidade (ACU)

5.  Adoção de uma análise de custo-efetividade (ACE)

6.  Comparação de alternativas com igual eficácia, a fim de seleccionar a solução de menor custo

7.  Consideração do impacto das medidas em termos de morbilidade e de mortalidade

8.  Utilização de medidas expressas em termos de qualidade dos anos de vida (QALY)

9.  Utilização de unidades naturais, como "anos de vida ganhos”

10.  Análise do custo incremental de alcançar um melhor resultado através do cálculo do custo por unidade de efeito

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Análise de Custos e Benefícios”: alto reduzido

Secção 3.

Avaliação financeira (na perspectiva da empresa)

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação financeira (na perspectiva da empresa)”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Consideração dos fluxos de caixa futuros na avaliação das medidas preventivas que podem ser realizadas

2.  Atualização dos fluxos de caixa futuros usando uma taxa de desconto média para o setor, em vez de uma taxa de desconto calculada para cada caso

3.  Implementação de todas as medidas que apresentem um Valor Atual Líquido (VAL) positivo

4.  Implementação das medidas que tenham uma relação entre o valor presente dos benefícios e custos acima de um determinado valor (por exemplo, benefícios/custos > 1,5)

5.  Implementação das medidas que possuam um tempo de recuperação do capital inferior a um determinado limite (p. ex. 3 anos)

6.  Cálculo do Retorno sobre o Investimento (ROI) das medidas preventivas que podem ser realizadas

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação financeira (na perspectiva da empresa)”: alto reduzido

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1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

Secção 4.

Avaliação Económica (para a sociedade)

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação Económica (para a sociedade)”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Efetuar uma análise custo-benefício (ACB) das medidas de prevenção de riscos ocupacionais, avaliando o impacto da sua implementação a partir do ponto de vista do bem-estar social

2.  Cálculo da taxa de desconto social

3.  Cálculo do Valor Atual Liquido económico

4.  Cálculo da Taxa Interna de Retorno económica

5.  Correção dos efeitos fiscais na ACB das medidas

6.  Cálculo dos preços-sombra na ACB das medidas

7.  Utilização de factores de conversão para o cálculo dos preços sombra na ACB das medidas

8.  Utilização da ACB para a avaliação dos riscos ocupacionais na perspectiva da empresa

9.  Utilização da ACB para as associações da indústria avaliarem os riscos ocupacionais na perspectiva da indústria

10.  Utilização da ACB para as instituições públicas avaliarem os riscos ocupacionais na perspectiva da sociedade

11.  Utilização da ACB para priorizar medidas a serem implementadas, considerando seu impacto nos negócios e na sociedade

12.  Utilização da ACB para promover, apoiar ou para legislar de forma razoável sobre as medidas de prevenção de riscos profissionais

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação Económica (para a sociedade)”: alto reduzido

Secção 5.

Externalidades

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação das Externalidades (custos e benefícios externos à empresa)” associadas à segurança ocupacional?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1.  Implicações na estabilidade familiar

2.  Redução do rendimento do agregado familiar

3.  Gastos com acomodação e adaptação no domicílio

4.  Custos para o Estado em termos de pagamento das despesas de hospitalizações, tratamentos e recuperação da saúde

5.  Custos para o Estado em termos de pagamento de prestações sociais a doentes e acidentados

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1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

6.  Custos para o Estado em termos de reintegração das pessoas no mercado de trabalho e na sociedade em geral

7.  Cálculo das externalidades de modo indireto, com base nos custos dos planos e equipamentos de prevenção e segurança

8.  Cálculo das externalidades de modo direto com base nos danos causados

9.  Redução das externalidades negativas através de soluções públicas (impostos, multas, legislação, etc.)

10.  Redução das externalidades negativas através de soluções privadas ao nível da relação entre a empresa e o trabalhador (códigos de conduta, regras de segurança, etc.)

11.  Redução das externalidades negativas através da atribuição de prémios/subsídios/deduções nos impostos às empresas cumpridoras

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação das Externalidades (custos e benefícios externos à empresa)”:

Muito obrigado pela sua colaboração.

Depois de preenchido, o questionário poderá ser enviado de forma automática, usando o botão (‘submit form’ ou ‘submeter formulário’) disponível no topo direito da janela do questionário, caso esteja a usar o software ACROBAT.

Caso não visualize esta opção, poderá, de forma alternativa, gravar o ficheiro no seu computador e enviá-lo posteriormente por e-mail.

alto reduzido

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ACBSSO ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

Projeto de Doutoramento | Gabriela Ramos | Orientadores | Pedro Arezes | Paulo Afonso

PDEIS – Universidade do Minho DOCUMENTO DE APOIO AO QUESTIONÁRIO 1. Consideram-se custos diretos dos acidentes de trabalho, as indemnizações, gastos em assistência médica e encargos acessórios de gestão, podendo ser representados pelo prémio de seguro. Consideram-se custos indiretos dos acidentes de trabalho, o tempo perdido pelo acidentado e por outros trabalhadores, o tempo utilizado na investigação das causas do acidente, o tempo necessário à seleção e formação de um substituto do acidentado, perdas de produção, perdas por reparações, perdas por produtos defeituosos, perdas no nível de eficiência e rendimento do sinistrado quando volta ao trabalho, perdas do tipo comercial e perdas resultantes da deterioração da imagem da empresa. Segundo a ISO/IEC 31010, os custos diretos são aqueles que estão diretamente associados com a acção. Os custos indiretos são encargos adicionais, despesas acessórias e despesas invisíveis, como a perda de utilidade, a distração do tempo da gestão ou o desvio de capital em relação a outros potenciais investimentos. 11. Utilização do princípio ALARP (as low as reasonable practicable – tão baixo quanto seja razoavelmente praticável). Este sistema divide os riscos em três níveis: um nível acima do qual os riscos negativos são intoleráveis e não devem existir, exceto em circunstâncias extraordinárias, um nível abaixo do qual os riscos são insignificantes e só precisam ser monitorizados para garantir que permanecem baixos, e uma faixa central (ALARP), na qual os riscos devem ser mantidos tão baixos quanto razoavelmente praticável. Neste nível de risco, pode aplicar-se uma análise rigorosa dos custos e dos benefícios, mas quando os riscos estão próximo do intolerável, a expectativa do princípio ALARP é que o tratamento irá ocorrer a menos que os custos do tratamento sejam manifestamente desproporcionados em relação aos benefícios obtidos (ISO/IEC 31010). 2. Consideram-se benefícios tangíveis aqueles que são financeiramente mensurados, por exemplo, redução de stock, redução de atividades que não agregam valor, redução de horas extras ou até mesmo de funcionários. Enquanto os benefícios intangíveis são aqueles considerados de suma importância, mas que não apresentam, diretamente, uma redução de custos ou um ganho de capital. 3. Análise de custo-minimização (ACM). Avaliação económica que compara somente os custos de duas ou mais tecnologias. Nota: os efeitos sobre a saúde que resultam das tecnologias comparadas são considerados similares.

Secção 1. Avaliação do Risco Ocupacional

Secção 2. Análise de Custos e Benefícios

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4. Análise de custo-utilidade (ACU). Avaliação económica completa que permite a comparação entre diferentes tipos de intervenção de saúde e os efeitos dessas, medidos em Anos de Vida Ajustados pela Qualidade (Avaq). Nota: os custos de intervenções de saúde são expressos em unidades monetárias. 5. Análise de custo-efetividade (ACE). Avaliação económica completa, no âmbito da saúde, que compara distintas intervenções de saúde, cujos custos são expressos em unidades monetárias, e os efeitos, em unidades clínico-epidemiológicas (tais como anos de vida ganhos ou eventos clínicos evitados). Esse termo é também utilizado por vezes para referir-se a todos os tipos de avaliações económicas. 7. Morbilidade e Mortalidade. São conceitos diferentes mas ambos têm subjacente que ao melhorar as condições de saúde há reduções nas perdas de produtividade e isso é positivo para a sociedade. 1. Cash-flows ou fluxos de caixa. O fluxo de caixa (designado em inglês por "cash flow"), refere-se ao montante de caixa recebido e gasto por uma empresa durante um período de tempo definido, geralmente associado a um projeto específico. Os fluxos de caixa são calculados a partir das futuras entradas de caixa, receitas e possíveis saldos residuais dentro de um determinado período deduzidas dos investimentos e saídas de caixa que ocorrem no mesmo período. Por exemplo, num projecto com uma duração de 5 anos e considerando uma base anual, calculam-se os cash-flows (receitas – custos) dos anos 1, 2, 3, 4 e 5; os quais são confrontados com o investimento inicial. Este método considera apenas as receitas e as despesas monetárias reais do projecto e não inclui princípios contabilísticos como as depreciações, reservas, etc.. 2. Taxa de desconto. A taxa de desconto é a taxa de acordo com a qual os benefícios obtidos num determinado período no futuro são actualizados para que possam ser comparados com os valores no presente. A um determinado valor futuro equivale um valor presente menor; a taxa de desconto ou actualização estabelece essa equivalência considerando o custo do capital, a taxa de inflação e o prémio de risco. 3. Valor Atual Líquido (VAL) positivo, significa que a acção/projeto é benéfico, i.e. os proveitos gerados superam os custos incorridos O valor presente de todos os custos e benefícios para todas as partes interessadas pode ser combinado para produzir-se um VAL (ISO/IEC 31010). 5. Tempo de recuperação do capital. Este critério destina-se a determinar o tempo de recuperação do capital investido, apresentando-se em número de meses ou anos; ou seja, calcula-se o tempo necessário para que as receitas líquidas (cash-flows) geradas e acumuladas recuperem as despesas em investimento realizadas. Trata-se basicamente de um critério de avaliação de risco, sendo, por princípio, mais atraentes aqueles projectos que permitam uma recuperação em menor tempo. 6. Retorno sobre o Investimento (ROI). O ROI é uma medida que quantifica o retorno produzido pelas decisões de investimento e avalia a atractividade económica do investimento. Servirá de parâmetro para avaliação de desempenho da empresa ou de um determinado projeto em um período de tempo pré estabelecido. Num projecto, as taxas de retorno de investimento são a razão entre o lucro e o capital investido.

Secção 3. Análise financeira (na perspectiva da empresa)

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1. Análise custo-benefício (ACB) consiste num método para avaliar o impacto económico líquido de um projeto público. O objectivo da ACB consiste em determinar se um projeto é viável do ponto de vista do bem-estar social, através da soma algébrica dos seus custos e benefícios, descontados ao longo do tempo. A ACB geralmente acompanha um estudo de viabilidade (técnico, financeiro, legislativo, organizacional) do próprio projeto e constitui a sua síntese final. 2. Taxa de desconto social. A taxa social de desconto é utilizada na avaliação social de projetos para atualizar o fluxo futuro dos benefícios líquidos estimados a preços sociais. Se numa economia o mercado de capitais fosse perfeito, provavelmente, a taxa social e a taxa privada de desconto seriam idênticas. Mas, no mundo real, é bem conhecido que o mercado de capitais sofre uma série de deficiências, desde informações imperfeitas sobre o presente e o futuro até a existência de impostos e subsídios. Por conseguinte, a taxa social de desconto tende a discordar das taxas observadas no mercado. 3. Valor Atual Liquido económico. Para medir a conveniência económica, após o desconto temporal com uma taxa de desconto social (geralmente diferente da financeira), é necessário calcular o valor actual líquido, seguindo a mesma metodologia usada na análise financeira. Espera-se que o VAL económico seja superior ao VAL financeiro. Se não for esse o caso, o projecto será mais conveniente para um investidor privado do que para um operador público (a não ser que existam benefícios sociais consideráveis que não são quantificáveis monetariamente). 4. Taxa Interna de Retorno económica. Para medir a conveniência económica, após o desconto temporal com uma taxa de desconto social (geralmente diferente da financeira), é necessário calcular a taxa interna de rendibilidade, seguindo a mesma metodologia usada na análise financeira. Espera-se que a taxa interna de rendibilidade económica seja superior à taxa de rendibilidade financeira. Se não for esse o caso, o projecto será mais conveniente para um investidor privado do que para um operador público (a não ser que existam benefícios sociais consideráveis que não são quantificáveis monetariamente). 5. Correção dos efeitos fiscais. Na análise financeira realizada do ponto de vista do investidor privado, incluem-se alguns itens, como por exemplo, impostos sobre os lucros, que não representam um benefício social nem um custo, mas uma transferência de um grupo social para outro. Encontram-se outros exemplos de efeitos fiscais no caso de subsídios, nas contribuições sociais consideradas nos custos com a mão-de-obra e os efeitos dos impostos sobre os preços dos inputs e outputs. Neste passo, realizam-se dois tipos de correcção: 1) todos os itens fiscais (impostos, subsídios) são eliminados; 2) os preços de mercado são modificados sempre que reflictam efeitos de ordem fiscal, como por exemplo, direitos, IVA e outros impostos indirectos. 6. Preços sombra e preços de mercado. Quando existem imperfeições no mercado os preços de mercado não são preços eficientes (isto é, não serão de concorrência perfeita) e não reflectirão os valores dos recursos da economia. O preço-sombra é o preço que vigoraria no mercado se não existissem as distorções verificadas. Quais são as distorções que afectam os preços de mercado? As distorções são as falhas de mercado, adicionadas dos impostos e da distribuição de rendimentos, a saber: 1) os monopólios; 2) o desemprego; 3) os impostos; 4) a desigualdade na distribuição de rendimentos. 7. Fator de conversão. Número que pode ser multiplicado pelo preço de mercado nacional ou pelo valor de utilização de um bem não comercializável para o converter em preço fictício.

Secção 4. Avaliação Económica (para a sociedade)

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7. Externalidades. Consistem em custos ou benefícios sociais que se manifestam para além do domínio do projeto e influenciam o bem-estar de partes terceiras sem qualquer compensação monetária. As externalidades são uma forma de falha de mercado, sendo as intervenções do governo justificadas de forma a minimizar a sua influência na distorção do mercado e consequente impacto na comunidade. Estamos perante uma externalidade quando a atuação de um determinado agente económico influencia o bem-estar ou o lucro de outro agente económico sem que essa interdependência seja obtida através do sistema de preços. As externalidades são um conceito económico. Há externalidades sempre que um ato de produção ou de consumo origina benefício (externalidade positiva) ou prejuízo (externalidade negativa) para outras pessoas, que não os adquirentes dos bens. As externalidades (ou efeitos sobre o exterior) resultam na imposição involuntária de custos ou de benefícios, isto é, traduzem-se em efeitos positivos ou negativos sobre terceiros, sem que estes tenham oportunidade de os impedir e sem que tenham a obrigação de os pagar ou o direito de serem indemnizados.

Secção 5. Externalidades

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Método Delphi

Folha excel com os resultados da 1ª Ronda

From S1_1 S1_2 S1_3 S1_4 S1_5 S1_6 S1_7 S1_8 S1_9 S1_10S1_11S1_12GFS1 S2_1 S2_2 S2_3 S2_4 S2_5 S2_6 S2_7 S2_8 S2_9 S2_10GFS2 S3_1 S3_2 S3_3 S3_4 S3_5 S3_6 GFS3 S4_1 S4_2 S4_3 S4_4 S4_5 S4_6 S4_7 S4_8 S4_9 S4_10S4_11S4_12GFS4 S5_1 S5_2 S5_3 S5_4 S5_5 S5_6 S5_7 S5_8 S5_9 S5_10S5_11GFS5

acb_quest_distributed-13.pdfEspecialista 1 4 4 2 5 3 4 2 4 4 4 3 4 3 4 4 3 4 4 4 5 5 4 4 2 4 4 3 3 4 2 5 4 4 4 3 5 4 4 3 3 2 2 3 3 4 4 4 4 4 4 3 3 2

acb_quest_distributed Delfina Ramos 01-1.pdfEspecialista 2 5 4 4 5 1 4 1 4 4 3 4 1 3 5 5 4 4 4 5 5 4 4 4 3 4 3 5 1 3 5 2 5 5 5 5 5 3 3 5 4 4 5 5 1 5 5 5 5 5 5 3 5 5 1 1 1

acb_quest_distributed-14.pdfEspecialista 3 5 5 4 5 4 4 3 3 5 4 4 4 2 5 4 4 4 4 4 5 4 4 4 2 4 4 5 4 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3 4 1 4 4 4 5 5 5 5 4 4 4 4 1

acb_quest_distributed[1].pdfEspecialista 4 3 3 2 3 3 3 3 3 5 5 5 2 3 5 5 5 5 5 5 4 5 3 5 2 4 4 4 4 4 4 2 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 2 4 4 4 5 5 5 5 4 5 5 5 2

acb_quest_distributed-15.pdfEspecialista 5 5 4 3 5 4 4 5 4 3 1 5 4 3 3 4 4 4 4 4 3 2 5 3 4 2 2 2 3 4 4 5 4 4 4 4 3 3 4 4 4 2 2 4 4 4 4 3 3 4 5 5 3 3

acb_quest_distributed-16.pdfEspecialista 6 4 4 2 4 3 3 4 3 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 3 4 3 4 4 5 4 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 2 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2

acb_quest_distributedEspecialista 7 5 3 4 2 4 5 3 4 4 2 2 2 2 5 4 3 4 4 5 5 5 4 4 2 4 3 5 4 2 5 4 4 3 5 4 4 4 5 5 5 5 2 5 5 4 4 4 5 3 4 3 5 4 3

acb_quest_distributed-17.pdfEspecialista 8 4 5 3 5 3 3 3 4 4 4 3 2 3 5 5 4 3 3 4 3 2 2 3 3 3 3 3 4 5 5 2 3 2 3 4 3 3 3 4 3 3 4 2 2 2 2 2 2 2 3 2 3 2 3 3 2

acb_quest_distributed-18.pdfEspecialista 9 5 5 4 5 4 5 5 5 5 4 4 4 3 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 3 5 4 4 5 4 5 3 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 3 5 5 5 5 5 5 4 5 4 4 5 3

acb_quest_distributed-19.pdfEspecialista 10 5 5 3 4 3 4 4 5 5 4 4 4 3 4 4 5 5 5 5 5 4 4 4 2 4 4 4 3 3 3 2 5 4 4 4 3 3 3 4 4 4 3 4 2 5 5 4 4 4 4 4 4 3 4 3 2

acb_quest_distributed-20.pdfEspecialista 11 3 3 2 2 1 4 4 5 5 5 4 4 3 4 4 3 3 3 4 3 2 2 2 2 3 3 4 4 5 4 2 2 2 2 2 3 2 2 4 4 4 5 5 2 3 4 4 2 2 3 3 4 2 2 3 2

acb_quest_distributed-21.pdfEspecialista 12 5 4 3 5 3 5 3 4 1 1 1 1 3 5 5 4 5 5 5 5 5 4 4 2 4 4 5 3 4 5 1 5 5 5 5 5 4 4 5 4 4 5 5 1 5 5 5 5 5 5 3 4 4 4 4 1

acb_quest_distributed-22.pdfEspecialista 13 3 3 4 2 1 2 2 4 4 4 3 2 3 4 4 4 3 3 4 3 2 4 4 4 4 2 4 3 3 4 4 3 3 3 3 3 1 4 5 5 4 4 4 4 4 4 4 4 2

acb_quest_distributed-23.pdfEspecialista 14 4 5 2 3 2 5 1 5 5 4 2 5 5 3 4 4 1 5 5 4 5 3 5 5 3 4 1 4 2 5 2 5 4 4 3 1 1 5 5 5 3 4 4 4 5 5 5 4 3 5 3 1 3

acb_quest_distributed-24.pdfEspecialista 15 5 4 2 4 2 4 1 5 5 4 5 3 5 5 5 4 4 5 4 3 4 3 3 4 4 4 3 2 5 2 4 4 3 4 5 2 2 4 5 5 4 5 2 5 4 5 3 3 3 2 4 5 2 4 2

acb_quest_distributed-25.pdfEspecialista 16 4 4 5 5 3 4 3 4 5 3 4 4 3 4 4 3 3 3 3 4 3 4 3 2 4 4 3 3 3 3 2 4 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 2 4 4 4 5 5 4 4 4 4 4 4 3

acb_quest_distributed-1-1.pdfEspecialista 17 5 4 4 5 2 4 2 4 4 3 2 5 5 3 5 5 4 5 5 5 5 3 4 5 5 5 5 5 2 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 3 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 3

acb_quest_distributed (2)-2.pdfEspecialista 18 5 4 3 4 2 3 3 4 5 4 4 4 3 4 4 4 5 5 5 5 5 4 4 2 4 4 4 4 4 2 5 5 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 2 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 2

acb_quest_distributed[1]-1-1.pdfEspecialista 19 2 3 2 4 4 3 4 5 5 4 5 4 2 4 5 3 4 5 4 3 3 4 4 2 4 3 2 4 4 4 2 3 2 3 3 4 3 3 4 4 4 5 5 2 5 3 4 4 4 4 3 4 3 3 3 2

acb_ quest Especialista 20 5 5 4 4 4 4 2 5 5 4 5 5 3 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 5 1 3 3 5 4 3 5 5 5 5 5 4 4 4 4 5 5 5 2 4 5 4 4 4 4 4 4 5 5 5 3

total=20

sem opinião

Mediana (Q2) 5 4 3 4 3 4 3 4 5 4 4 4 3 5 5 4 4 4 4 5 4 4 4 2 4 4 4 4 4 4 2 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 2 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2

Média 4,30 4,05 3,10 4,05 2,74 3,85 2,79 4,20 4,45 3,70 3,76 3,18 2,65 4,60 4,50 3,85 4,10 4,20 4,20 4,35 4,11 3,89 3,89 2,40 4,10 3,53 3,95 3,50 3,74 4,10 2,11 4,25 3,70 3,90 3,89 4,00 3,50 3,44 3,95 3,85 4,10 4,25 4,25 1,95 4,15 4,25 4,20 4,20 4,20 4,25 3,65 4,10 4,05 3,75 3,65 2,20

Percentil 25 (Q1) 4,00 3,75 2,00 3,75 2,00 3,00 2,00 4,00 4,00 3,75 3,00 2,00 2,00 4,00 4,00 3,00 3,75 4,00 4,00 4,00 3,50 4,00 3,00 2,00 4,00 3,00 3,75 3,00 3,00 4,00 2,00 4,00 3,00 3,00 3,50 3,00 3,00 3,00 4,00 3,75 4,00 4,00 4,00 2,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 3,00 4,00 3,75 3,00 3,00 2,00

Percentil 75 (Q3) 5,00 5,00 4,00 5,00 3,50 4,00 3,50 5,00 5,00 4,00 4,00 4,00 3,00 5,00 5,00 4,25 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 4,00 4,50 3,00 4,00 4,00 4,25 4,00 5,00 5,00 2,00 5,00 4,25 5,00 4,00 5,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,25 5,00 5,00 2,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 4,00 4,00 5,00 5,00 4,25 3,00

Intervalo interquartil (IQR) 1,00 1,25 2,00 1,25 1,50 1,00 1,50 1,00 1,00 0,25 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 1,25 1,25 1,00 1,00 1,00 1,50 0,00 1,50 1,00 0,00 1,00 0,50 1,00 2,00 1,00 0,00 1,00 1,25 2,00 0,50 2,00 1,00 1,00 0,00 0,25 0,25 1,00 1,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 1,25 2,00 1,25 1,00

TOTAL

IQR menor ou igual a 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 34

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 17

1 1 1 1 1 5

Consenso =34

sem consenso =17

Grau familiaridade =5

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Texto do email enviado aos especialistas na 2ª ronda

Exmo. Senhor xxx

Vimos, mais uma vez, agradecer a sua participação na aplicação da metodologia Delphi relativo

ao estudo da Análise Custo-Benefício em Avaliação de Risco e Saúde Ocupacional. A partir das

respostas da 1ª ronda do grupo de 20 peritos, incluindo a sua, os dados foram analisados e

tratados estatisticamente. No ficheiro que enviamos em anexo, indicamos com um

retângulo vermelho a "zona de consenso", ou seja, considerando o valor da mediana das

respostas do painel com um desvio de mais ou menos um nível. No ficheiro que enviamos,

assinalamos também as suas respostas da 1ª ronda.

Assim, e para esta 2º ronda, agradecíamos que analisasse o questionário podendo: i)

manter a resposta dada na ronda anterior; ii) reavaliar a sua resposta e alterá-la. No caso da

sua resposta final estar fora da zona de consenso, agradeço que, se possível e de forma

breve, indique a(s) principal(ais) razão(ões) que o levaram a referir essa resposta, usando

para o efeito a caixa de texto disponível no final do questionário.

Relembramos que, tal como na ronda anterior, depois de preenchido, o questionário poderá ser

enviado de forma automática, usando o botão (‘submit form’ ou ‘submeter formulário’)

disponível no topo direito da janela do questionário. Caso não visualize esta opção, poderá, de

forma alternativa, gravar o ficheiro no seu computador e enviá-lo posteriormente por e-mail.

Tendo em consideração o cronograma previsto para esta fase, muito agradeceríamos se

pudesse completar o questionário até ao dia 21 de Novembro de 2011.

Agradecendo uma vez mais a atenção prestada ao nosso pedido, subscrevo-me atenciosamente.

Com os melhores cumprimentos,

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Instruções Indique a sua resposta selecionando a coluna respetiva de acordo com a escala de importância, nomeadamente:

1 2 3 4 5 SO Muito Baixa Baixa Média Alta Muito

Alta Sem Opinião

Secção 1.

Avaliação do Risco Ocupacional

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação do Risco”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Separação dos custos dos acidentes em termos de custos diretos e indiretos

2.  Avaliação detalhada e abrangente dos custos diretos dos acidentes de trabalho

3.  Utilização de um grande número de itens no cálculo dos custos dos acidentes de trabalho em vez de centrar-se num reduzido número de itens principais

4.  Padronização dos itens de maior custo de acidentes de trabalho para que possam ser aplicados em diferentes situações e empresas

5.  Utilização do valor do prémio de seguro como estimativa dos custos diretos

6.  Imputação rigorosa dos custos indiretos dos acidentes de trabalho

7.  Cálculo dos custos indiretos a partir dos custos diretos, assumindo uma determinada relação de proporcionalidade (por exemplo, 4 para 1)

8.  Valorização económica dos riscos identificados

9.  Valorização económica das medidas preventivas a adoptar

10.  Utilização de uma análise simplificada do impacto monetário de cada decisão/ação a implementar

11.  Utilização do princípio ALARP (as low as reasonable practicable) na avaliação e controlo dos riscos

12.  Adoção de uma análise centrada apenas nos custos e benefícios das situações de risco de nível médio, de acordo com a classificação ALARP

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação do Risco”: alto reduzido

ACBSSO Projeto de Doutoramento | Gabriela Ramos | Orientadores | Pedro Arezes | Paulo Afonso

PDEIS – Universidade do Minho

ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAIS

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initiator:[email protected];wfState:distributed;wfType:email;workflowId:7ca164874aed4e8d9942016f8272e77a
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Secção 2.

Análise de Custos e Benefícios

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Análise de Custos e Benefícios”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Quantificação monetária dos custos das medidas preventivas que podem ser empreendidas

2.  Quantificação monetária dos benefícios tangíveis de medidas preventivas que podem ser empreendidas

3.  Adoção de uma análise custo-minimização (ACM)

4.  Adoção de uma análise de custo-utilidade (ACU)

5.  Adoção de uma análise de custo-efetividade (ACE)

6.  Comparação de alternativas com igual eficácia, a fim de seleccionar a solução de menor custo

7.  Consideração do impacto das medidas em termos de morbilidade e de mortalidade

8.  Utilização de medidas expressas em termos de qualidade dos anos de vida (QALY)

9.  Utilização de unidades naturais, como "anos de vida ganhos”

10.  Análise do custo incremental de alcançar um melhor resultado através do cálculo do custo por unidade de efeito

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Análise de Custos e Benefícios”: alto reduzido

Secção 3.

Avaliação financeira (na perspectiva da empresa)

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação financeira (na perspectiva da empresa)”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Consideração dos fluxos de caixa futuros na avaliação das medidas preventivas que podem ser realizadas

2.  Atualização dos fluxos de caixa futuros usando uma taxa de desconto média para o setor, em vez de uma taxa de desconto calculada para cada caso

3.  Implementação de todas as medidas que apresentem um Valor Atual Líquido (VAL) positivo

4.  Implementação das medidas que tenham uma relação entre o valor presente dos benefícios e custos acima de um determinado valor (por exemplo, benefícios/custos > 1,5)

5.  Implementação das medidas que possuam um tempo de recuperação do capital inferior a um determinado limite (p. ex. 3 anos)

6.  Cálculo do Retorno sobre o Investimento (ROI) das medidas preventivas que podem ser realizadas

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação financeira (na perspectiva da empresa)”: alto reduzido

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1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

Secção 4.

Avaliação Económica (para a sociedade)

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação Económica (para a sociedade)”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Efetuar uma análise custo-benefício (ACB) das medidas de prevenção de riscos ocupacionais, avaliando o impacto da sua implementação a partir do ponto de vista do bem-estar social

2.  Cálculo da taxa de desconto social

3.  Cálculo do Valor Atual Liquido económico

4.  Cálculo da Taxa Interna de Retorno económica

5.  Correção dos efeitos fiscais na ACB das medidas

6.  Cálculo dos preços-sombra na ACB das medidas

7.  Utilização de factores de conversão para o cálculo dos preços sombra na ACB das medidas

8.  Utilização da ACB para a avaliação dos riscos ocupacionais na perspectiva da empresa

9.  Utilização da ACB para as associações da indústria avaliarem os riscos ocupacionais na perspectiva da indústria

10.  Utilização da ACB para as instituições públicas avaliarem os riscos ocupacionais na perspectiva da sociedade

11.  Utilização da ACB para priorizar medidas a serem implementadas, considerando seu impacto nos negócios e na sociedade

12.  Utilização da ACB para promover, apoiar ou para legislar de forma razoável sobre as medidas de prevenção de riscos profissionais

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação Económica (para a sociedade)”: alto reduzido

Secção 5.

Externalidades

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação das Externalidades (custos e benefícios externos à empresa)” associadas à segurança ocupacional?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1.  Implicações na estabilidade familiar

2.  Redução do rendimento do agregado familiar

3.  Gastos com acomodação e adaptação no domicílio

4.  Custos para o Estado em termos de pagamento das despesas de hospitalizações, tratamentos e recuperação da saúde

5.  Custos para o Estado em termos de pagamento de prestações sociais a doentes e acidentados

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Page 40: Anexo 1 custos indiretos (Jallon et al., 2011a) · acidente de trabalho mortal Mortes (custo por grupo etário, grupo étnico, sexo, indústria, ocupação, causa de morte) Modelo

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio alto

6.  Custos para o Estado em termos de reintegração das pessoas no mercado de trabalho e na sociedade em geral

7.  Cálculo das externalidades de modo indireto, com base nos custos dos planos e equipamentos de prevenção e segurança

8.  Cálculo das externalidades de modo direto com base nos danos causados

9.  Redução das externalidades negativas através de soluções públicas (impostos, multas, legislação, etc.)

10.  Redução das externalidades negativas através de soluções privadas ao nível da relação entre a empresa e o trabalhador (códigos de conduta, regras de segurança, etc.)

11.  Redução das externalidades negativas através da atribuição de prémios/subsídios/deduções nos impostos às empresas cumpridoras

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação das Externalidades (custos e benefícios externos à empresa)”

reduzido

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Page 41: Anexo 1 custos indiretos (Jallon et al., 2011a) · acidente de trabalho mortal Mortes (custo por grupo etário, grupo étnico, sexo, indústria, ocupação, causa de morte) Modelo

Método Delphi

Folha excel com os resultados da 2ª Ronda

From S1_1 S1_2 S1_3 S1_4 S1_5 S1_6 S1_7 S1_8 S1_9S1_10S1_11S1_12GFS1 S2_1 S2_2 S2_3 S2_4 S2_5 S2_6 S2_7 S2_8 S2_9S2_10GFS2 S3_1 S3_2 S3_3 S3_4 S3_5 S3_6 GFS3 S4_1 S4_2 S4_3 S4_4 S4_5 S4_6 S4_7 S4_8 S4_9S4_10S4_11S4_12GFS4 S5_1 S5_2 S5_3 S5_4 S5_5 S5_6 S5_7 S5_8 S5_9S5_10S5_11GFS5

acb_quest_distributed-28.pdfEspecialista 1 4 4 2 5 3 4 2 4 4 4 3 4 3 4 4 3 4 4 4 5 5 4 4 2 4 4 3 3 4 2 5 4 4 4 3 5 4 4 3 3 2 2 3 3 4 4 4 4 4 4 3 3 2

acb_quest_distributed_02.pdfEspecialista 2 5 4 4 5 1 4 1 4 4 3 4 1 3 5 5 4 4 4 5 5 4 4 4 3 4 3 5 1 3 5 2 5 5 5 5 5 3 3 5 4 4 5 5 1 5 5 5 5 5 5 3 5 5 1 1 1

acb_quest_distributed_19.pdfEspecialista 4 4 3 2 3 3 3 3 3 5 5 5 3 3 5 5 5 5 5 5 4 5 4 5 2 4 4 4 4 4 4 2 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 2 4 4 4 5 5 5 5 4 5 5 5 2

acb_quest_distributed_06.pdfEspecialista 5 5 4 3 5 4 4 5 4 4 1 5 4 3 3 4 4 4 4 4 3 2 5 3 4 3 3 3 3 4 4 5 4 4 4 4 3 3 4 4 4 2 4 4 4 4 4 3 3 4 5 5 3 2

acb_quest_distributed_13.pdfEspecialista 6 4 4 2 4 3 3 4 3 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 2 4 3 4 4 5 4 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 2 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2

acb_quest_distributed_16.pdfEspecialista 7 5 3 4 2 4 5 3 4 4 2 2 2 2 5 4 3 4 4 5 5 5 4 4 2 4 3 5 4 2 5 4 4 3 5 4 4 4 5 5 5 5 2 5 5 4 4 4 5 3 4 3 5 4 2

acb_quest_distributed Especialista 8 4 5 3 5 3 3 3 4 4 4 3 2 3 5 5 4 3 3 4 3 2 2 3 3 3 3 3 4 5 5 2 3 2 3 4 3 3 3 4 3 3 4 2 2 2 2 2 2 2 3 2 3 2 3 3 2

acb_quest_distributed Especialista 9 5 4 4 5 4 4 4 5 5 4 4 4 3 5 5 4 4 4 4 5 4 4 5 3 5 4 4 5 4 5 3 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 3 5 5 5 5 5 5 4 5 4 4 5 3

acb_quest_distributed Especialista 10 5 5 3 4 3 4 4 5 5 4 4 4 3 4 4 5 5 5 5 5 4 4 4 2 4 4 4 3 3 3 2 5 4 4 4 3 3 3 4 4 4 3 4 2 5 5 4 4 4 4 4 4 3 4 3 2

acb_quest_distributed Especialista 11 3 3 2 2 1 4 4 5 5 5 4 4 3 4 4 3 3 3 4 4 3 3 3 2 3 3 4 4 5 4 2 4 3 3 3 3 3 3 4 4 4 5 5 2 4 4 4 2 2 3 3 4 3 3 3 2

acb_quest_distributed Especialista 12 5 4 3 5 3 5 3 4 1 1 1 1 3 5 5 4 5 5 5 5 5 4 4 2 4 4 5 3 4 5 1 5 5 5 5 5 4 4 5 4 4 5 5 1 5 5 5 5 5 5 3 4 4 4 4 1

acb_quest_distributed Especialista 13 3 3 4 2 1 2 2 4 4 4 3 3 3 4 4 4 3 3 4 3 2 4 4 4 4 2 4 3 3 4 4 3 3 3 3 3 1 4 5 5 4 4 4 4 4 4 4 4 2

acb_quest_distributed Especialista 14 4 5 2 3 2 5 1 5 5 4 2 5 5 3 4 4 1 5 5 4 5 3 5 5 3 4 3 4 2 5 2 5 4 4 3 1 1 5 5 5 3 4 4 4 5 5 5 4 3 5 3 1 3

acb_quest_distributed - revisÜo-1.pdfEspecialista 15 5 4 2 4 2 4 1 5 5 4 5 3 5 5 5 4 4 5 4 3 4 3 3 4 4 4 3 2 5 2 4 4 3 4 5 3 3 4 5 5 4 5 2 5 4 5 3 3 3 4 4 5 4 4 2

acb_quest_distributed Especialista 16 4 4 5 5 3 4 3 4 5 3 4 4 3 4 4 3 3 3 3 4 3 4 3 2 4 4 3 3 3 3 2 4 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 2 4 4 4 5 5 4 4 4 4 4 4 3

acb_quest_distributed_07 (2).pdfEspecialista 17 5 4 4 5 2 4 2 4 4 3 2 5 5 3 5 5 3 5 5 5 5 3 4 5 5 5 5 5 2 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 3 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 3

acb_quest_distributed Especialista 18 5 4 3 4 3 4 3 4 5 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 5 4 4 4 2 4 4 4 4 4 4 2 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 2 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2

acb_quest_distributed Especialista 19 4 3 2 4 4 3 4 5 5 4 5 4 2 4 5 3 4 5 4 4 3 4 4 2 4 3 3 4 4 4 2 4 3 3 3 4 3 3 4 4 4 5 5 2 5 3 4 4 4 4 3 4 3 3 3 2

acb_quest_distributed Especialista 20 5 5 4 4 4 4 2 5 5 4 5 5 3 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 5 1 3 3 5 4 3 5 5 5 5 5 4 4 4 4 5 5 5 2 4 5 4 4 4 4 4 4 5 5 5 3

TOTAL=19

sem opinião

Mediana (Q2) 5,0 4,0 3,0 4,0 3,0 4,0 3,0 4,0 5,0 4,0 4,0 4,0 3,0 5,0 5,0 4,0 4,0 4,0 4,0 5,0 4,0 4,0 4,0 2,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 2,0 5,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 3,0 4,0 4,0 4,0 4,0 5,0 2,0 5,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 2,0

Média 4,42 3,95 3,05 4,00 2,72 3,84 2,72 4,26 4,42 3,68 3,75 3,31 2,68 4,58 4,53 3,79 4,00 4,11 4,11 4,42 4,06 3,94 3,94 2,37 4,11 3,53 3,95 3,53 3,83 4,16 2,11 4,42 3,74 3,95 3,94 4,00 3,59 3,53 3,95 3,84 4,11 4,26 4,26 2,00 4,32 4,21 4,16 4,11 4,11 4,16 3,63 4,05 4,05 3,84 3,58 2,16

Percentil 25 (Q1) 4,00 3,50 2,00 3,50 2,00 3,50 2,00 4,00 4,00 3,50 3,00 2,75 2,50 4,00 4,00 3,00 3,50 4,00 4,00 4,00 3,25 4,00 3,00 2,00 4,00 3,00 3,50 3,00 3,00 4,00 2,00 4,00 3,00 3,00 3,25 3,00 3,00 3,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 2,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 3,00 4,00 3,50 3,00 3,00 2,00

Percentil 75 (Q3) 5,00 4,00 4,00 5,00 3,00 4,00 3,75 5,00 5,00 4,00 4,25 4,00 3,00 5,00 5,00 4,00 4,50 5,00 5,00 5,00 5,00 4,00 4,75 3,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,75 5,00 2,00 5,00 4,00 5,00 4,00 5,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 5,00 5,00 2,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 4,00 4,00 5,00 4,50 4,00 2,50

Intervalo interquartil (IQR) 1,00 0,50 2,00 1,50 1,00 0,50 1,75 1,00 1,00 0,50 1,25 1,25 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,75 0,00 1,75 1,00 0,00 1,00 0,50 1,00 1,75 1,00 0,00 1,00 1,00 2,00 0,75 2,00 1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 1,50 1,50 1,00 0,50

TOTAL

IQR menor ou igual a 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 39

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12

Consenso =39 1 1 1 1 1 5

sem consenso =12

Grau familiaridade =5

Page 42: Anexo 1 custos indiretos (Jallon et al., 2011a) · acidente de trabalho mortal Mortes (custo por grupo etário, grupo étnico, sexo, indústria, ocupação, causa de morte) Modelo

Texto do email enviado aos especialistas na 3ª ronda

Exmo. Senhor xxx

Venho, mais uma vez, agradecer a sua participação na aplicação da metodologia Delphi relativo ao estudo da

Análise Custo-Benefício em Avaliação de Risco e Saúde Ocupacional.

A partir das respostas da 2ª ronda do grupo de 19 peritos, incluindo a sua, os dados foram analisados e

tratados estatisticamente e foi feita uma compilação de alguns comentários enviados pelo grupo de peritos.

Os resultados desta 2ª ronda podem ser verificados nos dois ficheiros anexos:

1) O ficheiro “acb_quest_distributed.pdf” contém as suas respostas da 2ª ronda, bem como, à direita de

cada questão e assinalado a vermelho, o valor da mediana de cada resposta para o grupo de peritos.

2) O ficheiro “comentarios.pdf” contém uma síntese dos comentários do painel enviados na 2ª ronda.

Para concluir a sua participação neste estudo Delphi, agradecíamos que nesta 3ª ronda reavaliasse as

suas respostas no questionário, decidindo mantê-las ou alterá-las, tendo em consideração:

- os comentários do grupo de peritos em algumas questões/secções;

- a comparação da sua resposta com o valor da mediana obtida após a 2ª ronda.

Relembramos que, tal como na ronda anterior, depois de preenchido, o questionário poderá ser enviado de

forma automática, usando o botão (‘submit form’ ou ‘submeter formulário’) disponível no topo direito da

janela do questionário. Caso não visualize esta opção, poderá, de forma alternativa, gravar o ficheiro no seu

computador e enviá-lo posteriormente por e-mail ou mais simplesmente indicar apenas no seu email as

respostas que pretende alterar.

Tendo em consideração o cronograma previsto para esta fase, muito agradeceríamos se pudesse completar o

questionário até ao dia 15 de janeiro de 2012.

Agradecendo uma vez mais a atenção prestada ao nosso pedido, subscrevo-me atenciosamente.

Com os melhores cumprimentos,

Gabriela Ramos

Page 43: Anexo 1 custos indiretos (Jallon et al., 2011a) · acidente de trabalho mortal Mortes (custo por grupo etário, grupo étnico, sexo, indústria, ocupação, causa de morte) Modelo

Instruções Indique a sua resposta selecionando a coluna respetiva de acordo com a escala de importância, nomeadamente:

1 2 3 4 5 SO Muito Baixa Baixa Média Alta Muito

Alta Sem Opinião

Secção 1.

Avaliação do Risco Ocupacional

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação do Risco”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Separação dos custos dos acidentes em termos de custos diretos e indiretos

2.  Avaliação detalhada e abrangente dos custos diretos dos acidentes de trabalho

3.  Utilização de um grande número de itens no cálculo dos custos dos acidentes de trabalho em vez de centrar-se num reduzido número de itens principais

4.  Padronização dos itens de maior custo de acidentes de trabalho para que possam ser aplicados em diferentes situações e empresas

5.  Utilização do valor do prémio de seguro como estimativa dos custos diretos

6.  Imputação rigorosa dos custos indiretos dos acidentes de trabalho

7.  Cálculo dos custos indiretos a partir dos custos diretos, assumindo uma determinada relação de proporcionalidade (por exemplo, 4 para 1)

8.  Valorização económica dos riscos identificados

9.  Valorização económica das medidas preventivas a adoptar

10.  Utilização de uma análise simplificada do impacto monetário de cada decisão/ação a implementar

11.  Utilização do princípio ALARP (as low as reasonable practicable) na avaliação e controlo dos riscos

12.  Adoção de uma análise centrada apenas nos custos e benefícios das situações de risco de nível médio, de acordo com a classificação ALARP

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação do Risco”: alto reduzido

ACBSSO Projeto de Doutoramento | Gabriela Ramos | Orientadores | Pedro Arezes | Paulo Afonso

PDEIS – Universidade do Minho

ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAIS

parezes
Typewritten Text
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5.0 4.0 3.0 4.0 3.0 4.0 3.0 4.0 5.0 4.0 4.0 4.0
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mediana
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initiator:[email protected];wfState:distributed;wfType:email;workflowId:736519f9acce4f518fb4bf118c3e9b40
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Secção 2.

Análise de Custos e Benefícios

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Análise de Custos e Benefícios”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Quantificação monetária dos custos das medidas preventivas que podem ser empreendidas

2.  Quantificação monetária dos benefícios tangíveis de medidas preventivas que podem ser empreendidas

3.  Adoção de uma análise custo-minimização (ACM)

4.  Adoção de uma análise de custo-utilidade (ACU)

5.  Adoção de uma análise de custo-efetividade (ACE)

6.  Comparação de alternativas com igual eficácia, a fim de seleccionar a solução de menor custo

7.  Consideração do impacto das medidas em termos de morbilidade e de mortalidade

8.  Utilização de medidas expressas em termos de qualidade dos anos de vida (QALY)

9.  Utilização de unidades naturais, como "anos de vida ganhos”

10.  Análise do custo incremental de alcançar um melhor resultado através do cálculo do custo por unidade de efeito

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Análise de Custos e Benefícios”: alto reduzido

Secção 3.

Avaliação financeira (na perspectiva da empresa)

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação financeira (na perspectiva da empresa)”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Consideração dos fluxos de caixa futuros na avaliação das medidas preventivas que podem ser realizadas

2.  Atualização dos fluxos de caixa futuros usando uma taxa de desconto média para o setor, em vez de uma taxa de desconto calculada para cada caso

3.  Implementação de todas as medidas que apresentem um Valor Atual Líquido (VAL) positivo

4.  Implementação das medidas que tenham uma relação entre o valor presente dos benefícios e custos acima de um determinado valor (por exemplo, benefícios/custos > 1,5)

5.  Implementação das medidas que possuam um tempo de recuperação do capital inferior a um determinado limite (p. ex. 3 anos)

6.  Cálculo do Retorno sobre o Investimento (ROI) das medidas preventivas que podem ser realizadas

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação financeira (na perspectiva da empresa)”: alto reduzido

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5.0 5.0 4.0 4.0 4.0 4.0 5.0 4.0 4.0 4.0
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4.0 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0
Page 45: Anexo 1 custos indiretos (Jallon et al., 2011a) · acidente de trabalho mortal Mortes (custo por grupo etário, grupo étnico, sexo, indústria, ocupação, causa de morte) Modelo

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

Secção 4.

Avaliação Económica (para a sociedade)

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação Económica (para a sociedade)”?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

1.  Efetuar uma análise custo-benefício (ACB) das medidas de prevenção de riscos ocupacionais, avaliando o impacto da sua implementação a partir do ponto de vista do bem-estar social

2.  Cálculo da taxa de desconto social

3.  Cálculo do Valor Atual Liquido económico

4.  Cálculo da Taxa Interna de Retorno económica

5.  Correção dos efeitos fiscais na ACB das medidas

6.  Cálculo dos preços-sombra na ACB das medidas

7.  Utilização de factores de conversão para o cálculo dos preços sombra na ACB das medidas

8.  Utilização da ACB para a avaliação dos riscos ocupacionais na perspectiva da empresa

9.  Utilização da ACB para as associações da indústria avaliarem os riscos ocupacionais na perspectiva da indústria

10.  Utilização da ACB para as instituições públicas avaliarem os riscos ocupacionais na perspectiva da sociedade

11.  Utilização da ACB para priorizar medidas a serem implementadas, considerando seu impacto nos negócios e na sociedade

12.  Utilização da ACB para promover, apoiar ou para legislar de forma razoável sobre as medidas de prevenção de riscos profissionais

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação Económica (para a sociedade)”: alto reduzido

Secção 5.

Externalidades

Qual a importância dos seguintes itens para a dimensão “Avaliação das Externalidades (custos e benefícios externos à empresa)” associadas à segurança ocupacional?

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1.  Implicações na estabilidade familiar

2.  Redução do rendimento do agregado familiar

3.  Gastos com acomodação e adaptação no domicílio

4.  Custos para o Estado em termos de pagamento das despesas de hospitalizações, tratamentos e recuperação da saúde

5.  Custos para o Estado em termos de pagamento de prestações sociais a doentes e acidentados

parezes
Typewritten Text
5.0 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0 3.0 4.0 4.0 4.0 4.0 5.0
parezes
Typewritten Text
5.0 4.0 4.0 4.0 4.0
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1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

1 2 3 4 5 SO

intermédio

6.  Custos para o Estado em termos de reintegração das pessoas no mercado de trabalho e na sociedade em geral

7.  Cálculo das externalidades de modo indireto, com base nos custos dos planos e equipamentos de prevenção e segurança

8.  Cálculo das externalidades de modo direto com base nos danos causados

9.  Redução das externalidades negativas através de soluções públicas (impostos, multas, legislação, etc.)

10.  Redução das externalidades negativas através de soluções privadas ao nível da relação entre a empresa e o trabalhador (códigos de conduta, regras de segurança, etc.)

11.  Redução das externalidades negativas através da atribuição de prémios/subsídios/deduções nos impostos às empresas cumpridoras

Indique o seu grau de familiaridade com o tópico “Avaliação das Externalidades (custos e benefícios externos à empresa)”:

Muito obrigado pela sua colaboração.

Depois de preenchido, o questionário poderá ser enviado de forma automática, usando o botão (‘submit form’ ou ‘submeter formulário’) disponível no topo direito da janela do questionário, caso esteja a usar o software ACROBAT.

Caso não visualize esta opção, poderá, de forma alternativa, gravar o ficheiro no seu computador e enviá-lo posteriormente por e-mail.

alto reduzido

parezes
Typewritten Text
5.0 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0
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ACBSSO ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

Projeto de Doutoramento | Gabriela Ramos | Orientadores | Pedro Arezes | Paulo Afonso

PDEIS – Universidade do Minho

SÍNTESE DOS COMENTÁRIOS DO PAINEL

7. Cálculo dos custos indiretos a partir dos custos diretos, assumindo uma determinada relação de proporcionalidade (por exemplo, 4 para 1)

“Qualquer que seja a relação estabelecida é arbitrária. Caso se pretenda algum rigor nos resultados será sempre necessária uma quantificação.”

“ não existir nenhuma relação estável entre custos diretos e indiretos, pelo que tal relação [é] irrelevante.”

“Valorando o facto de se efetuar uma imputação rigorosa dos custos indiretos, não se deve valorar o facto de se estimar estes custos numa relação de proporcionalidade.”

12. Adoção de uma análise centrada apenas nos custos e benefícios das situações de risco de nível médio, de acordo com a classificação ALARP

“esta metodologia só será válida se os custos associados aos diferentes tipos de riscos e a ocorrência de acidentes seguir uma distribuição normal, o que não parece que aconteça. seguir uma metodologia deste tipo exigiria uma validação estatística.”

Comentários gerais sobre a secção “Avaliação do risco ocupacional”

“Na dimensão “Avaliação de Riscos” não devem ser tidas em conta medidas de controlo futuras, que possam vir a ser adotadas no sentido de controlar riscos, sob pena de o resultado ser enviesado! Isso só fará sentido para a própria gestão do risco e não nesta primeira etapa. Assim apenas devem ser consideradas medidas de controlo já implementadas.”

“Entendo que uma Avaliação de Riscos Ocupacionais não tem a ver com o Prémio de Seguro. Avaliação é apenas avaliação e não já o custo da não implementação de quaisquer medidas.”

“... A sua partição, será interessante se houver necessidade de justificar a origem dos custos. Fundamentalmente seria interessante conhecer os custos totais dos acidentes: Custos diretos+custos indiretos.”

A utilização do número de itens “... Depende o grau de criticidade dos items como "entrada" para os cálculos, bem como dos critérios de seleção e análise.”

“... Os prémios de seguro são calculados com base em dados padronizados da própria companhia e na capacidade de negociação da empresa. Sendo assim, os valores dos prémios estão aleatoriamente distorcidos relativamente à realidade concreta da empresa”

“A padronização dos items de maior custo, parece-me uma tarefa demorada, eventualmente sem se traduzir numa ajuda, dada a diversidade de empresas, tarefas, atividades. A padronização poderia fazer sentido, por setor de atividade.”

Secção 1.Avaliação do Risco Ocupacional

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“O prémio do seguro, é um valor pouco significativo face ao custo total de um acidente de trabalho. A sua utilização como custo direto, não trará valores fiáveis, uma vez que existem as negociações comerciais, renovações de contratos com seguradoras, períodos de cobertura do seguro, em função de uma serie de fatores: dimensão da empresa, risco da atividade.”

7. Consideração do impacto das medidas em termos de morbilidade e de mortalidade

“O impacto de medidas a implementar em termos de morbilidade e mortalidade, é um exercício pouco rigoroso, baseado em potenciais de ocorrência de eventos. Talvez seja um exercício teórico, difícil de comprovar-se em termos práticos.”

4. Implementação das medidas que tenham uma relação entre o valor presente dos benefícios e custos acima de um determinado valor (por exemplo, benefícios/custos > 1,5)

“Não. Isso significaria subvalorizar a componente ‘segurança’.”

5. Implementação das medidas que possuam um tempo de recuperação do capital inferior a um determinado limite (p. ex. 3 anos)

“... aceito que haja na utilização desta medida uma aversão a riscos pouco contemplados nas análises tradicionais bem com um prémio à liquidez que as análises tradicionais não incluem [... mas] a implementação das medidas com base no tempo de recuperação do capital pode facilmente ocultar situações de risco grave que careçam da implementação de medidas.”

2. Cálculo da taxa de desconto social

“Geralmente deve ser usada uma taxa de desconto social referida externamente, por exemplo por legislação nacional ou europeia.”

11. Redução das externalidades negativas através da atribuição de prémios/subsídios/deduções nos impostos às empresas cumpridoras

“Não me parece que deva ser premiado quem cumpre uma vez que é uma obrigação para com a sociedade cumprir as suas regras. Deve, no entanto, haver penas pesadas para quem não cumpre.”

“O efeito marginal continua a ser penalizar as empresas não cumpridoras. faz sentido impor custos marginais às empresas iguais aos custos marginais por ela criados (internalização).”

Secção 2.Análise de Custos e Benefícios

Secção 3.Análise financeira (na perspectiva da empresa)

Secção 4.Avaliação Económica (para a sociedade)

Secção 5.Externalidades

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Método Delphi

Folha excel com os resultados da 3ª Ronda

From S1_1 S1_2 S1_3 S1_4 S1_5 S1_6 S1_7 S1_8 S1_9S1_10S1_11S1_12GFS1 S2_1 S2_2 S2_3 S2_4 S2_5 S2_6 S2_7 S2_8 S2_9S2_10GFS2 S3_1 S3_2 S3_3 S3_4 S3_5 S3_6 GFS3 S4_1 S4_2 S4_3 S4_4 S4_5 S4_6 S4_7 S4_8 S4_9S4_10S4_11S4_12GFS4 S5_1 S5_2 S5_3 S5_4 S5_5 S5_6 S5_7 S5_8 S5_9S5_10S5_11GFS5

acb_quest_distributed-28.pdfEspecialista 1 4 4 2 5 3 4 2 4 4 4 3 4 3 4 4 3 4 4 4 5 5 4 4 2 4 4 3 3 4 2 5 4 4 4 3 5 4 4 3 3 2 4 3 3 4 4 4 4 4 4 3 3 2

acb_quest_distributed_02.pdfEspecialista 2 5 4 4 5 1 4 1 4 4 3 4 1 3 5 5 4 4 4 5 5 4 4 4 3 4 3 5 1 3 5 2 5 5 5 5 5 3 3 5 4 4 5 5 1 5 5 5 5 5 5 3 5 5 1 1 1

acb_quest_distributed_19.pdfEspecialista 4 4 3 2 3 3 3 3 3 5 5 5 3 3 5 5 5 5 5 5 4 5 4 5 2 4 4 4 4 4 4 2 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 2 4 4 4 5 5 5 5 4 5 5 5 2

acb_quest_distributed_06.pdfEspecialista 5 5 4 3 5 4 4 5 4 4 1 5 4 3 3 4 4 4 4 4 3 2 5 3 4 4 4 3 3 4 4 5 4 4 4 4 3 3 4 4 4 2 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 4 2

acb_quest_distributed_16.pdfEspecialista 7 5 3 4 2 4 5 3 4 4 2 2 2 2 5 4 3 4 4 5 5 5 4 4 2 4 3 5 4 2 5 4 4 3 5 4 4 4 5 5 5 5 2 5 5 4 4 4 5 3 4 3 5 4 2

acb_quest_distributedEspecialista 11 3 3 2 2 1 4 4 5 5 5 4 4 3 4 4 3 3 3 4 4 3 3 3 2 3 3 4 4 5 4 2 4 3 3 3 3 3 3 4 4 4 5 5 2 4 4 4 2 2 3 3 4 3 3 3 2

acb_quest_distributedEspecialista 12 5 4 3 5 3 4 3 4 1 1 1 1 3 5 5 4 5 5 5 5 4 4 4 2 4 4 5 4 4 5 1 5 5 5 5 5 4 4 5 4 4 4 5 1 5 5 4 5 5 5 3 4 4 4 4 1

acb_quest_distributedEspecialista 13 4 3 4 3 1 3 2 4 4 4 3 3 3 4 4 4 3 4 4 3 2 4 4 4 4 2 4 3 3 4 4 3 3 3 3 4 1 4 5 5 4 4 4 4 4 4 4 4 2

acb_quest_distributedEspecialista 14 4 5 2 3 2 5 1 5 5 4 2 5 5 3 4 4 1 5 5 4 5 3 5 5 3 4 3 4 2 5 2 5 4 4 3 1 1 5 5 5 3 4 4 4 5 5 5 4 3 5 3 1 3

acb_quest_distributed - revisÜo-1.pdfEspecialista 15 5 4 2 4 2 4 1 5 5 4 5 3 5 5 5 4 4 5 4 3 4 3 3 4 4 4 3 2 5 2 4 4 3 4 5 3 3 4 5 5 4 5 2 5 4 5 3 3 3 4 4 5 4 4 2

acb_quest_distributed_07 (2).pdfEspecialista 17 5 4 4 5 2 4 2 4 4 3 2 5 5 3 5 5 3 5 5 5 5 3 4 5 5 5 5 5 2 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 3 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 3

acb_quest_distributedEspecialista 18 5 4 3 4 3 4 3 4 5 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 5 4 4 4 2 4 4 4 4 4 4 2 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 2 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2

acb_quest_distributedEspecialista 19 4 3 2 4 4 3 4 5 5 4 5 4 2 4 5 3 4 5 4 4 3 4 4 2 4 3 3 4 4 4 2 4 3 3 3 4 3 3 4 4 4 5 5 2 5 3 4 4 4 4 3 4 3 3 3 2

acb_quest_distributedEspecialista 20 5 5 4 4 4 4 2 5 5 4 5 5 3 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 5 1 3 3 5 4 3 5 5 5 5 5 4 4 4 4 5 5 5 2 4 5 4 4 4 4 4 4 5 5 5 3

TOTAL=14

sem opinião

Mediana (Q2) 5,0 4,0 3,0 4,0 3,0 4,0 2,0 4,0 5,0 4,0 4,0 4,0 3,0 5,0 5,0 3,5 4,0 4,0 4,0 5,0 4,0 4,0 4,0 2,0 4,0 3,5 4,0 4,0 4,0 4,0 2,0 5,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 3,5 4,0 4,0 4,0 4,0 5,0 2,0 4,5 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,5 4,0 4,0 2,0

Média 4,50 3,79 2,93 3,86 2,54 3,93 2,38 4,29 4,36 3,64 3,73 3,18 2,57 4,64 4,57 3,71 4,07 4,29 4,14 4,50 4,23 4,08 4,08 2,36 4,14 3,50 4,07 3,58 3,85 4,21 2,07 4,50 3,86 4,07 4,00 4,21 3,67 3,58 3,93 3,86 4,21 4,29 4,57 1,93 4,50 4,29 4,21 4,14 4,14 4,29 3,71 4,07 4,29 3,86 3,57 2,07

Desvio padrão (s) 0,65 0,70 0,92 1,10 1,13 0,62 1,04 0,61 1,08 1,08 1,35 1,33 0,65 0,50 0,51 0,83 0,73 0,61 1,10 0,65 0,83 0,49 0,76 0,50 0,53 1,09 0,73 1,00 0,90 0,58 0,47 0,65 0,95 0,92 0,82 0,80 0,65 0,67 1,07 1,03 0,58 0,73 0,65 0,62 0,52 0,73 0,58 0,86 0,86 0,73 0,61 0,47 0,83 1,17 1,28 0,62

Percentil 25 (Q1) 4,00 3,00 2,00 3,00 2,00 4,00 2,00 4,00 4,00 3,25 3,00 2,50 2,00 4,00 4,00 3,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 2,00 4,00 3,00 4,00 3,00 3,00 4,00 2,00 4,00 3,00 3,00 3,00 4,00 3,00 3,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 2,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 3,00 4,00 4,00 3,00 3,00 2,00

Percentil 75 (Q3) 5,00 4,00 4,00 5,00 3,00 4,00 3,00 5,00 5,00 4,00 5,00 4,00 3,00 5,00 5,00 4,00 4,75 5,00 5,00 5,00 5,00 4,00 5,00 3,00 4,00 4,00 4,75 4,00 4,00 4,75 2,00 5,00 4,75 5,00 5,00 5,00 4,00 4,00 4,75 4,00 4,75 5,00 5,00 2,00 5,00 5,00 4,75 5,00 5,00 5,00 4,00 4,00 5,00 5,00 4,00 2,00

Intervalo interquartil (IQR) 1,00 1,00 2,00 2,00 1,00 0,00 1,00 1,00 1,00 0,75 2,00 1,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,75 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 1,00 1,00 0,00 1,00 0,75 1,00 1,00 0,75 0,00 1,00 1,75 2,00 2,00 1,00 1,00 1,00 0,75 0,00 0,75 1,00 1,00 0,00 1,00 1,00 0,75 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 1,00 2,00 1,00 0,00

TOTAL

IQR menor ou igual a 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 43

1 1 1 1 1 1 1 1 8

Consenso =43 1 1 1 1 1 5

sem consenso =8

Grau familiaridade =5

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ANEXO 5

Procedimento interno em caso de acidente de trabalho no Hospital

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Procedimento interno em caso de acidente de trabalho no Hospital

Procedimento interno em caso de acidente de trabalho no Hospital.

A responsabilidade pela execução do procedimento interno compete a todos os responsáveis

funcionais e hierárquicos dos trabalhadores em geral e ao Serviço de Urgência, Serviço de

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SSHST) e Serviço de Gestão dos Recursos Humanos

(SGRH) em especial.

Em caso de acidente de trabalho e seja qual for o vínculo do trabalhador, a participação interna

do acidente de trabalho é sempre efetuado no impresso atualmente em vigor para trabalhadores

da Administração Pública.

O trabalhador, independentemente da sua relação jurídica de emprego, deve comunicar, por

escrito ou verbalmente, por si ou por terceiros, a ocorrência do acidente de trabalho ao seu

superior hierárquico funcional, de imediato ou, caso seja impossível, no prazo de dois dias.

Compete ao Superior Hierárquico funcional do trabalhador, independentemente da sua relação

jurídica de emprego, a comunicação do acidente de trabalho ao dirigente máximo, ou em quem

tiver as funções delegadas, o que deverá ser feito no prazo de 24 horas, e ao SSHST de

imediato, no impresso próprio (Participação e Qualificação de Ocorrências).

No que cabe a Primeiros Socorros e Acompanhamento, está comtemplado no procedimento

interno do Hospital, os seguintes pontos:

1. Qualquer acidente que envolva um trabalhador, independentemente da sua relação jurídica de

emprego, obriga o respetivo superior hierárquico funcional ou quem o substitua a desencadear

os mecanismos necessários à prestação imediata dos primeiros socorros e providenciar o

transporte adequado para receber tratamento, caso necessário.

2. Os primeiros socorros são prestados, em primeira mão, no próprio serviço onde ocorreu o

acidente, no serviço mais próximo ou, caso seja grave no Serviço de Urgência, onde será

atendido em carater de prioridade e será preenchido o boletim de acompanhamento medico que

assiste o trabalhador, Médico de Referência (figura instituída pelo Hospital, estabelece o princípio

de atendimento preferencial dos trabalhadores no Serviço de Urgência).

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2.1. Em caso de acidente com exposição a fluidos biológicos o atendimento deverá ser sempre

feito no serviço de urgência para todos os trabalhadores independentemente do seu tipo de

vínculo ao Hospital, em conformidade com o Anexo A deste procedimento.

2.2. No caso de necessitar apenas de primeiros socorros (Anexo A), e após estes, o trabalhador

será encaminhado para a Medicina no trabalho, onde será preenchido o boletim de

acompanhamento pelo médico do trabalho e posterior envio ao Serviço dos Recursos Humanos.

2.3. Caso seja necessário o recurso ao serviço de urgência, o trabalhador será atendido pelo

Médico Chefe de Equipa, que é constituído como Médico de Referência no Serviço de Urgência

para os trabalhadores em caso de acidente de trabalho. O Médico Chefe de Equipa, ou seu

equivalente, poderá indicar outro médico para o atendimento.

2.4. O Médico do Trabalho é constituído Médico de Referência dos trabalhadores em caso de

acidente de trabalho, quer nos casos em que apenas sejam necessários primeiros socorros,

quer após alta dada pelo Médico de Referência no Serviço de Urgência, quando o trabalhador

tenha recorrido àquele Serviço.

2.5. Aos Médicos de Referência caberá a tarefa de encaminhar o trabalhador sinistrado para as

diferentes especialistas, com carácter prioritário, conceder baixa ou alta em conformidade com o

estado do trabalhador sinistrado e o parecer dos Médicos das diferentes Especialidades

envolvidas.

2.6. À Medicina do Trabalho cabe a tarefa de elaborar os relatórios necessários em caso de

acidente de trabalho e/ou doença profissional com base nos relatórios e exames pedidos pelo

Médico Assistente e Médicos das Especialidades.

3. O desenvolvimento da situação clínica do sinistrado, após os primeiros socorros e até à alta,

deve ser registado no boletim de acompanhamento médico a ser fornecido pelo Serviço onde o

trabalhador desenvolve as suas funções.

No que cabe a Funções do SSHST e do SGRH, está comtemplado no procedimento interno do

Hospital, as seguintes funções:

- O Superior hierárquico funcional do trabalhador fará a comunicação do acidente de trabalho ao

SSHST no impresso próprio;

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- O SSHST enviará o processo para o SGRH, de imediato, com a classificação de acidente,

incidente ou acontecimento perigoso, atribuída a cada caso comunicado;

- Caberá ao SSHST ainda:

A classificação dos acontecimentos comunicados em incidentes ou acidentes;

- O preenchimento e envio do questionário estatístico destinado aos Serviços Centrais do

Ministério da Saúde;

- As averiguações necessárias para se apurarem as causas e circunstâncias em que terá

ocorrido o acidente de trabalho para que se possam tomar as necessárias medidas de

segurança para evitar ou prevenir casos futuros.

- O SGRH elabora o processo relativo aos acidentes de trabalho tendo em atenção o direito dos

trabalhadores à sua reparação.

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Anexo A

Procedimento após Exposição Acidental a Material Cortante, Perfurante e/ou

Potencialmente Contaminado

Procedimento

O profissional acidentado deve suspender de imediato toda a atividade.

Medidas imediatas

1 - Picada ou corte:

- Limpeza imediata da zona lesada com água e sabão.

2 - Contato com a pele ou mucosas (nariz, boca e olhos):

- Lavar abundantemente com jato de água ou soro fisiológico.

3 - Contato direto com a pele lesada:

- Limpeza da zona atingida com água e sabão.

- Desinfeção (ex: polividona iodada em solução dérmica).

- Colocar um penso oclusivo se a solução de continuidade for extensa ou apresentar hemorragia.

- Não fazer expressão ou fricção da lesão.

4. O profissional deverá dirigir-se ao serviço de urgência caso as medidas de primeiros socorros

não sejam suficiente.

5. Em caso de acidente por material contaminado, deve ser colhido de imediato sangue ao

utente envolvido no acidente (utente-fonte), com consentimento do mesmo, para efetuar

serologia da hepatite B, C e VIH (1 e 2).

6. Nesta situação, o trabalhador acidentado deve deslocar-se ao serviço de urgência, onde terá

atendimento preferencial, para realizar a colheita de sangue, fazendo-se acompanhar da colheita

do utente devidamente identificada e com informação clínica relevante.

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6.1. Se a fonte for desconhecida, manter o procedimento anterior respeitante ao

profissional acidentado.

7. Após triagem o Médico que o atender preencherá o Boletim de Exame Médico.

7.1. Iniciar medidas profiláticas a indicar pelo médico da Urgência, em função do

presente protocolo e/ou outros e do risco envolvido em cada situação (procedimentos específico

“Acidentes profissionais após exposição a sangue, fluidos biológicos com sangue e outros

produtos biológicos ou instrumentos potencialmente contagiosos”).

8. O resultado do teste VIH do doente deverá ser comunicado ao médico que o solicitou, em

menos de duas horas, para poderem ser tomadas as necessárias medidas. O trabalhador deverá

certificar-se desse resultado antes de abandonar a Urgência.

9. As restantes análises serão enviadas pelo Laboratório, no prazo máximo de 72 horas, ao

Médico de Referência do Serviço de Urgência para tomada de outras medidas urgentes.

9.1. Após alta do Serviço de Urgência, o trabalhador deverá contatar o SSHST para

follow-up, se necessário.

10. O SSHST é igualmente responsável por comunicar o resultado das análises ao Médico que

segue o doente envolvido.

10.1. Caso necessário, o trabalhador será enviado para a Consulta de Especialidade

(Medicina Interna/Doenças infeciosas).

11. Se o teste VIH do doente for positivo o Médico de Referência do Serviço de Urgência deverá

pedir a repetição da análise para confirmação através dos testes (ELISA e Western Blot), se esta

não tiver acontecido.

11.1. Só após a repetição da análise por estes testes deverá ser dada informação ao

(doente-fonte) e informação ao trabalhador.

12. No entanto, se o teste rápido é positivo, o trabalhador deve ser aconselhado a iniciar de

imediato profilaxia de acordo com as recomendações apresentadas em procedimento específico

13. Caso se trate de falso positivo deverá suspender a medicação visto que o risco e

consequências duma eventual transmissão do VIH se releva relativamente aos riscos de

toxicidade duma terapêutica antiretrovírica de curta duração (geralmente a confirmação é

possível em menos de uma semana).

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ANEXO 6

Método de avaliação dos riscos utilizado no Hospital

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Método de avaliação dos riscos utilizado no Hospital

O Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho do Hospital aplica um método semi-

quantitativo para fazer a avaliação do risco.

Os métodos semi-quantitativos permitem determinar um valor numérico da magnitude do risco

profissional a partir do produto da probabilidade do risco profissional se manifestar pela

gravidade esperada das lesões:

R = P x G

sendo R o nível do risco, P a probabilidade e G a gravidade.

A Tabela 1 apresenta a escala de hierarquização da probabilidade utilizada pelo SSHST do

Hospital.

Tabela 1 – Escala de hierarquização da probabilidade.

Probabilidade

Categorias Ponderação

Baixa 1

Média 2

Alta 3

Muito alta 4

A Tabela 2 apresenta a escala de hierarquização da gravidade utilizada pelo SSHST do Hospital.

Tabela 2 – Escala de hierarquização da gravidade.

Gravidade

Categorias Ponderação

Ligeira 1

Grave 2

Muito grave 3

Morte 4

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Combinando as Tabelas 1 e 2, pode ser calculado o nível de risco, conforme se apresenta na

Tabela 3.

Tabela 3 – Níveis de risco.

Nível de

risco (R)

R = P x G

Gravidade (G)

Ligeira Grave Muito grave Morte

Probabilidade

(P)

Baixa 1 2 3 4

Média 2 4 6 8

Alta 3 6 9 12

Muito alta 4 8 12 16

O SSHST do Hospital, classifica os riscos em cinco níveis, conforme o resultado da Tabela 3. A

classificação é apresentada na Tabela 4.

Tabela 4 – Classificação do risco.

Risco aceitável (1-3)

Risco moderado (4-6)

Risco grave (8-9)

Risco muito grave (12)

Risco intolerável (16)

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ANEXO 7

Procedimento interno em caso de acidente de trabalho na Empresa Têxtil

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PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTES P.13

1 - Objetivo e Âmbito Com este Procedimento, pretende-se definir os circuitos internos de recolha, tratamento e emissão de informação

relativa a acidentes de trabalho ocorridos com trabalhadores da EMPRESA, para a avaliação e o controlo da

sinistralidade laboral.

Aplica-se a todos os: Acidentes de Trabalho ocorridos nas instalações Empresa; Trabalhadores vinculados à

Empresa ou de empresas de trabalho temporário; Acidentes de trabalho ocorridos fora das instalações da Empresa,

quando verificados na execução de tarefas/serviços determinados pela Empresa ou por esta consentidos; Acidentes

ocorridos durante o trajecto normal, da residência do trabalhador para a Empresa e vice-versa.

2 – Entradas

Acidentes

Participação de Acidentes de Trabalho Relatório de Investigação de Acidente de Trabalho

3. Saídas MN.38 – Participação de Acidentes de Trabalho

MN.44 - Relatório de Investigação de Acidente de Trabalho

4. Definições:

INCIDENTE: Acontecimento (s) relacionado (s) com o trabalho em que ocorreu ou poderia ter ocorrido lesão,

afecção da saúde (independentemente da gravidade) ou morte.

ACIDENTE: Um acidente é um acidente de que resultou lesão, afecção da saúde ou morte.

P.13 Participação de Acidentes

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Um incidente em que não ocorra lesão, afecção da saúde ou morte também pode ser referido como “near-miss”

(quase-acidente), “near-hit”, “close call” ou “dangerous occurence” (ocorrência perigosa).

AFECÇÃO DA SAÚDE: Condição física ou mental adversa, identificável como decorrente de e/ou agravada por

actividades do trabalho e/ou por situações relacionadas com o trabalho.

LOCAL DE TRABALHO: Qualquer lugar físico em que são realizadas atividades relacionadas com o trabalho, sob o

controlo da organização. Nota: Ao considerar o que constitui um local de trabalho, a organização deve tomar em

conta os efeitos da SST nos trabalhadores que estão, por exemplo, a viajar ou em trânsito (por exemplo, por via

rodoviária, aérea, marítima e fluvial, ou ferroviária, a trabalhar nas instalações de um cliente ou em casa.

5. Documentos e Arquivo

Designação Local de Arquivo

MN.38 – Participação de Acidentes de Trabalho DAF

MN.44 - Relatório de Investigação de Acidente de Trabalho DAF

Siglas: ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho; DAF – Departamento Administrativo/Financeiro; MN –

Manutenção; RS – Responsável de Setor; P – Procedimento.

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6. Modo de Proceder / Responsabilidades

Fluxo Ação Resp. Documentos

1. Sempre que ocorrer um acidente, o acidentado ou outro colaborador, caso o primeiro esteja impossibilitado, deve dar conhecimento do acidente ao Chefe de Turno ou ao Responsável pelo Sector e, se necessário, o acidentado deve ser transportado, para o Serviço de Urgência do Hospital mais próximo. Nesta situação, o Chefe de Turno ou o Responsável pelo Sector, deverá solicitar à Portaria que contacte o 112 para efectuar o transporte; 2. O Chefe de Turno deverá dar conhecimento da ocorrência até ao final do turno de trabalho, ao Responsável pelo Sector e este, deverá preencher a Participação Interna de Acidentes de Trabalho que encaminhará para o DAF.

A participação do Acidente de Trabalho à Companhia de Seguros é da responsabilidade do DAF, assim como a comunicação ao ACT no caso de acidente mortal ou que evidencie uma situação particularmente grave, devendo neste caso ser comunicada nas 24 horas seguintes à ocorrência, de acordo com a metodologia definida no procedimento P 5.2. O DAF deverá também solicitar a assinatura ao Responsável pela Segurança e Higiene no documento da Participação Interna do Acidente de Trabalho e enviar logo que possível, cópia ao Médico de Trabalho. 3. Caso seja atribuída Baixa Médica ao Sinistrado, este deve informar a EMPRESA e dirigir-se, logo que possível, ao Posto Médico da Companhia de Seguros ou às Clínicas com quem a Companhia de Seguros possui acordos de prestação deste tipo de serviços, de modo a efectuar os tratamentos necessários e/ou ter acompanhamento médico até que lhe seja atribuída a alta definitiva. No caso de acidente mortal ou muito grave ou se a Baixa Médica for superior a 3 dias, o DAF deverá iniciar o processo de análise do Acidente de Trabalho, através do preenchimento do incidente no impresso próprio “Relatório de Investigação de Acidente de Trabalho”, e enviar copias tanto o Médico de Trabalho, como ao Responsável pela Segurança e Higiene, para estes participarem no processo de análise, a ser tratado de acordo com a metodologia definida no P.7 4. Se o período de Baixa Médica for superior a 30 dias, o sinistrado deverá ser submetido a exame médico, pelo Médico de Trabalho da Empresa, antes de regressar ao seu posto de trabalho; após este exame, o Médico de Trabalho deverá informar o DAF, sobre a aptidão do trabalhador para executar as funções/tarefas inerentes ao seu posto de trabalho.

RS

RS

DAF

DAF MN

DAF

DAF MN

DAF

MN.38.0

MN.44.0

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ANEXO 8

Método de Avaliação de Riscos utilizado na Empresa Têxtil

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Sistema Simplificado de Avaliação de Riscos de Acidente utilizado na

Empresa Têxtil

A empresa têxtil utiliza o método semi-quantitativo, ou seja, Sistema Simplificado de Avaliação de

Riscos de Acidente.

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ANEXO 9

Cálculo dos custos por acidente por picada de agulha no Hospital

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Cálculo dos custos por acidente por picada de agulha no Hospital

Neste anexo transcreve-se, com adaptações, o estudo interno efetuado pelo Hospital para

calcular o custo médio unitário de um acidente por picada com objeto corto-perfurante.

1. Elementos de cálculo

a) Deslocação à urgência e custos de análises de recolha de sangue ao profissional

e utente-fonte

Sempre que se verifica um acidente de picada, o profissional de saúde desloca-se à urgência,

sendo atendido como um utente do serviço de urgência. São recolhidas amostras de sangue ao

profissional e, sempre que conhecido o utente-fonte, também é recolhido sangue a este. Após a

recolha, as amostras são analisadas segundo os marcadores víricos para despiste das principais

infeções.

Os custos diretos na deslocação à urgência e análises de sangue, em relação ao conhecimento

ou não do utente-fonte, são os seguintes:

Custo direto, quando é conhecido o utente-fonte: 191,30€

Custo direto, quando se desconhece o utente-fonte: 123,00€

b)Custos de tratamentos, quando verificada algum tipo de infeção

Quando se verifica a necessidade de fazer o tratamento com antiretrovírica, o custo direto desse

tratamento é de cerca de 2000€.

c) Custos das horas ausentes ao serviço

O número de horas ausentes ao serviço constitui um dado sobre os custos associados à picada.

Calculado anteriormente pelo SSHST, cada hora ausente ao serviço tem um custo de 7€ para a

Unidade Hospitalar.

Como foi possível verificar, em 2010 os profissionais ausentaram-se do serviço durante 99

horas. Para calcular o tempo despendido em 2008, fez-se uma estimativa de 1h30m por cada

picada, o que se verifica um total de 33 horas ausentes nesse ano.

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N.º Total Horas Ausentes Valor Médio Hora

Ausente

Custo Total Horas Ausentes

132 7 € 924 €

d) Cálculo dos custos indiretos

Para o cálculo dos custos indiretos, foi seguida a metodologia de Heinrich:

Custo indireto = 4 x custo direto

2. Análise de custos com picadas no Hospital

No Hospital foram contadas 68 picadas nos anos de 2008 e 2010, sendo que em 43 das

picadas, eram conhecidos o utente-fonte. Em relação à necessidade de administração de

antiretrovírica, apenas em 4 casos foi necessária a administração.

Os dados dos custos diretos estão designados na seguinte tabela.

Caso N.º de picadas Custo Unitário Custo Direto Total

Conhecido o utente-

fonte

41 191,30€ 7843,30€

Conhecido o utente-

fonte, administração

de retrovírica

2 191,30+2000=

2191,30€

4382,60€

Desconhecido o

utente-fonte

23 123,00€ 2829,00€

Desconhecido o

utente-fonte +

Administração de

retrovírica

2 123,00+2000,00=

2123,00€

4246,00€

Como os custos indiretos representam quatro vezes os custos diretos, na seguinte tabela estão

descriminados esses custos.

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Caso Custo direto Custo indireto Custo Total

Conhecido o utente-fonte 7843,30€ 31373,20€ 39216,50€

Conhecido o utente-fonte,

administração de retrovírica

4382,60€ 17530,40€ 21913,00€

Desconhecido o utente-fonte 2829,00€ 11316,00€ 14145,00€

Desconhecido o utente-fonte +

Administração de retrovírica

4246,00€ 16984,00€ 21230,00€

Como calculado anteriormente, as 132 horas ausentes ao serviço têm um custo de 924,00€.

Fazendo a soma dos diversos casos de acidente de picada e das horas ausentes no serviço,

encontra-se o custo total gasto pela unidade hospitalar em acidentes com picada, sendo este de

97428,50€.

Para conhecermos o custo médio de cada picada, podemos efetuar o seguinte cálculo, tendo em

conta os 68 acidentes verificados de 2008 a 2010:

CustoMédiodaPicada =valortotalemacidentesdepicada

n. ºdeacidentesporpicada

=97428,50€

68picadas

= 1432,77€/picada

Para o presente trabalho de investigação, foi utilizado o valor de 1.500,00€ por acidente

(300,00€ correspondentes a custos diretos e 1.200,00€ correspondentes a custos indiretos).