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Anexo 1
Diário de Campo
PROCURA DO LOCAL DE ESTÁGIO
Ainda sem ter a certeza de que locais gostaria que fizessem parte do meu leque de
opções para estagiar, pedi ajuda às professoras Ana Paula Caetano e Isabel Freire, que me
indicaram de imediato o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) como um local
adequado ao tema da interculturalidade. Soube também que dois anos antes, no gabinete
“Entrekulturas” (atual Gabinete de Educação, Formação e Mediação Intercultural -
GEFMI), esteve uma colega (que frequentou o mesmo mestrado), conseguindo uma
experiência enriquecedora a nível profissional e pessoal.
Assim, após uma troca de emails, ocorrida no dia 15 de Julho, entre o Dr. e Alto-
Comissário, Pedro Calado, e as professoras Isabel Freire e Ana Paula Caetano, sobre a
possibilidade de integração de estagiárias no ACM, I.P. no decorrente ano letivo, foi-me
indicado o GEFMI.
Desta forma, por interposto do Dr. Pedro Calado, contatei com a Dra. Cristina
Milagre – coordenadora do GEFMI e, posteriormente, minha coordenadora de estágio –
e marcámos a primeira reunião para o dia 24 de Julho, às 14h30, em que foram expostas
as minhas necessidades e as necessidades do gabinete. As minhas necessidades tiveram
que ver com a possibilidade de me envolver em vários projetos relacionados com a
interculturalidade, nunca esquecendo a supervisão e o apoio para com o projeto que
decidíssemos ser o meu projeto de estágio. Quanto às necessidades do gabinete, estas
tiveram que ver com a minha total disponibilidade para participar nos projetos e para
adquirir novas competências.
Após ter aceitado que o estágio se desenvolvesse no GEFMI, acordámos que seria
benéfico para ambas as partes iniciá-lo no dia 8 de Setembro, às 10h00, altura em que
definiríamos todo o enquadramento de horários e plano de atividades, numa primeira
reunião.
1º DIA
SEGUNDA-FEIRA
8 DE SETEMBRO DE 2014
A parte da manhã foi ocupada com explicações acerca do ACM, I.P., por parte da
minha coordenadora, Dra. Cristina Milagre e, mais especificamente, acerca do GEFMI.
Apesar de ter já conhecimento sobre a existência do website deste instituto público
(http://www.acm.gov.pt/), considerámos, eu e a Dra. Cristina Milagre, que seria bastante
benéfico para a minha entrada neste gabinete, a sua exploração e análise.
Nesse mesmo dia ficou acordado que o horário das 9h às 16h (24 horas semanais)
seria o ideal para o desenvolvimento do meu estágio no GEFMI, apesar de ter sofrido
alterações por motivos profissionais, numa fase posterior, tendo passado a 20h / 16h
semanais, o mínimo necessário para ser considerado estágio, naturalmente, tendo o aval
da minha coordenadora, não tendo descurado o trabalho de estágio.
A parte da tarde foi ocupada essencialmente pela visita aos vários gabinetes e
organismos do ACM, I.P., distribuídos num prédio de quatro andares. Nesta visita foram-
me apresentados os colegas, as suas funções e os propósitos da existência dos vários
gabinetes, de modo informal, o que serviu para ter uma perspetiva mais abrangente das
múltiplas funções que desempenham e, ao mesmo tempo, das temáticas que
acompanham. Soube desde cedo que meses mais tarde o ACM, I.P. iria modificar alguns
gabinetes, extinguindo uns e criando outros. Deste modo, percebi que a contextualização
que iria fazer teria de ser modificada após o final do estágio.
2º DIA
TERÇA-FEIRA
9 DE SETEMBRO DE 2014
Neste segundo dia de estágio, continuei a análise do website do ACM, I.P., durante
a parte da manhã, tendo sabido que, posteriormente, existiriam dois projetos (o
Referencial de Educação Intercultural e o Selo Escola Intercultural) nos quais iria
conseguir dar o meu contributo, tendo por isso ficado mais entusiasmada.
Ainda neste dia, conheci a arrecadação do ACM, I.P., um local que possui
inúmeros materiais interculturais, muitos deles, utilizados em formações. Mal os vi,
percebi que fosse qual fosse o meu projeto de estágio, e fossem quais fossem os projetos
nos quais estaria inserida no GEFMI, teria bastantes materiais a poder utilizar e para
consultar regularmente, sem constrangimentos.
Recebi o que são considerados os documentos de apoio mais importantes na
minha estadia no GEFMI: O “Referencial de Educação Financeira” sob o qual ficou
acordado elaborar em conjunto um modelo idêntico para a interculturalidade; e a
“Apologia do Intercultural” de António Perotti que se baseia em conceitos interculturais
pelos quais o ACM, I.P., mas sobretudo o GEFMI, se regem. Recebi também inúmeros
livros e brochuras acerca da imigração; estratégia nacional para a integração das
comunidades ciganas; a relação entre a escola; os alunos e as famílias; a mediação
sociocultural; a interculturalidade e a mediação; as comunidades; o bilinguismo; a
diversidade; entre outros, de modo a conseguir obter uma visão mais ampla e dotada de
um maior conhecimento acerca das várias áreas / temáticas.
Por fim, fui convidada pela minha orientadora, Dra. Cristina Milagre, a participar
numa reunião com o Dr. Paulo Vieira, do Programa Escolhas, podendo colocar em prática
o meu conhecimento na área intercultural e tecnológica em simultâneo. Nessa reunião
foi-me apresentado um novo projeto (que ainda não tinha sido dado como garantido que
passasse a ser o meu projeto de estágio): o Diploma de Competências Interculturais
(DCI). Apresentaram-me as suas ideias e as tarefas a cumprir até ao dia 6 de Outubro,
data da reunião seguinte.
3º DIA
QUARTA-FEIRA
10 DE SETEMBRO DE 2014
Comecei por elaborar um breve esquema sobre a reunião ocorrida no dia anterior,
em que ficou assente que até ao dia 6 de Outubro (data da reunião seguinte), de modo a
elaborar o Diploma de Competências Interculturais (DCI), teria que ter pronta a pesquisa
sobre os temas a serem alvo de avaliação, possíveis sequências para a elaboração do jogo
e as atividades e respetivos programas de desenvolvimento mais indicados. Deste modo,
durante a manhã, pesquisei alguns temas, jogos, programas e atividades que poderiam ser
realizadas no DCI, tendo de seguida enviado todas as informações para a Dra. Cristina
Milagre.
A tarde de estágio ficou marcada pela Formação à qual assisti: “Tráfico de Seres
Humanos”, dada pelo Dr. Nuno Gradim. Demorou cerca de três horas, tendo sido uma
sessão interessante, esclarecedora e necessária para a minha estadia no mundo da
interculturalidade. Algo inesquecível, tanto pelo choque das informações, quanto pela
incrível utilidade que sei que um dia terão no meu percurso profissional.
4º DIA
QUINTA-FEIRA
11 DE SETEMBRO DE 2014
A manhã de estágio foi dedicada quase exclusivamente à leitura de uma parte do
livro “Apologia do Intercultural” de António Perotti, de modo a conseguir estar mais
familiarizada com as bases nas quais o GEFMI assenta.
Na parte da tarde, através da análise do website do ACM, I.P., iniciei a pesquisa
sobre o Referencial de Educação Intercultural e o Selo de Escola Intercultural, dois
projetos do GEFMI, dos quais tive conhecimento de que iria integrar posteriormente, daí
ser tão necessária e pertinente uma recolha de dados acerca dos mesmos, antes de iniciar
qualquer tarefa relacionada com os mesmos.
5º DIA
SEXTA-FEIRA
15 DE SETEMBRO DE 2014
Tendo em conta que, numa primeira fase, a análise de projetos e de gabinetes é
essencial para melhor compreender o que se desenrola em nosso redor, a parte da manhã
ficou marcada pela pesquisa acerca do projeto MISP, integrada no GEFMI, sugerido pelas
professoras Ana Paula Caetano e Isabel Freire. É necessário referir que numa fase tão
inicial, ainda não se consegue clarificar qual o projeto em que é mais necessária a minha
contribuição / intervenção e, por isso, é de constatar que todos os projetos devem ser
igualmente analisados, para que possa avaliar e perceber em quais seria mais relevante
prestar um apoio a um nível mais significativo, interventivo e prático.
Em relação à parte da tarde, continuei a leitura do livro de António Perotti,
“Apologia do Intercultural”, sempre importante para obter um conhecimento mais sólido
acerca do tema.
6º DIA
TERÇA-FEIRA
16 DE SETEMBRO DE 2014
De modo a obter as respostas aos desafios para o projeto Diploma de
Competências Interculturais, comecei a elaborar uma pesquisa mais aprofundada acerca
dos vários jogos a que tive acesso durante a minha licenciatura (3 anos) e aos vários temas
interculturais da mesma, bem como, do 1º ano de mestrado em Educação Intercultural,
tendo iniciado a exploração de todo esse material teórico.
7º DIA
QUARTA-FEIRA
17 DE SETEMBRO DE 2014
Através do parecer que me foi enviado pela coordenadora, Dra. Cristina Milagre,
sobre o desenvolvimento de alguns aspetos do Diploma de Competências Interculturais,
comecei a elaborar uma pesquisa mais aprofundada e mais precisa, tendo conseguido um
esquema que relacionasse os vários temas, as atividades e os programas para os conseguir
desenvolver.
Durante a tarde explorei o que se percebe como um elemento crucial para o ACM,
I.P., elaborado no gabinete Entrekulturas (atual GEFMI) há dois anos, por uma estagiária
a frequentar na altura o mesmo mestrado, denominado “Kit intercultural”. O objetivo
principal foi tentar compreender através do que já existia, quais os jogos, livros,
brochuras, entre outros, que seriam mais úteis, numa primeira perspetiva ainda pouco
consolidada para o DCI.
8º DIA
QUINTA-FEIRA
18 DE SETEMBRO DE 2014
Neste dia, continuei a pesquisa e as tarefas do dia anterior sobre o Diploma de
Competências Interculturais. De seguida, como combinado, enviei à coordenadora, Dra.
Cristina Milagre, toda a informação conseguida sobre o mesmo, até então.
9º DIA
SEGUNDA-FEIRA
22 DE SETEMBRO DE 2014
Durante a manhã de estágio pesquisei alguns documentos que melhor me
soubessem responder sobre quais as fases / etapas para a elaboração do relatório de
estágio, a entregar no início do próximo ano letivo. Li alguns relatórios dentro da mesma
área, tomei notas sobre documentos legislados e fiz uma breve calendarização dos
próximos passos a dar. Entre eles, iniciei os documentos acerca dos diários de campo (de
modo formal) e iniciei um documento com as várias fases do relatório de estágio (de
modo mais informal, para melhor me orientar neste processo).
A parte da tarde ficou marcada pelo início da análise e junção de informação
recolhida ao longo dos dias de pesquisa, tendo começado assim o capítulo 2 do projeto
de estágio, a entregar em Dezembro de 2014 – a caraterização da organização.
10º DIA
TERÇA-FEIRA
23 DE SETEMBRO DE 2014
Durante todo o dia de estágio continuei o trabalho de análise e junção da
informação recolhida ao longo dos dias de pesquisa, tendo prosseguido com a conceção
do capítulo 2 do meu projeto de estágio – a caraterização da organização.
11º DIA
QUARTA-FEIRA
24 DE SETEMBRO DE 2014
Durante todo o dia de estágio continuei o trabalho de análise e junção da
informação recolhida ao longo dos dias de pesquisa, tendo continuado a conceção do
capítulo 2 do projeto de estágio – a caraterização da organização.
12º DIA
QUINTA-FEIRA
25 DE SETEMBRO DE 2014
Durante todo o dia de estágio continuei o trabalho de análise e junção da
informação recolhida ao longo dos dias de pesquisa, tendo continuado a conceção do
capítulo 2 do projeto de estágio – a caraterização da organização.
13º DIA
SEGUNDA-FEIRA
29 DE SETEMBRO DE 2014
Durante a manhã de estágio continuei o trabalho de análise e junção da informação
recolhida ao longo dos dias de pesquisa, tendo continuado a conceção do capítulo 2 do
projeto de estágio – a caraterização da organização.
Durante a parte da tarde iniciei a análise da documentação acerca do Selo Escola
Intercultural (SEI); obtive esclarecimentos de dúvidas por parte da minha coordenadora,
Dra. Cristina Milagre, acerca do meu projeto de estágio (caraterização); e salvaguardei
documentos da plataforma online da Bolsa de Formadores (que se encontrava inativa)
para pastas com acesso restrito, de modo a não perder informações úteis sobre as mais
variadas áreas e temáticas.
14º DIA
TERÇA-FEIRA
30 DE SETEMBRO DE 2014
Durante a parte da manhã continuei o trabalho de análise de documentação acerca
do Selo Escola Intercultural (SEI).
Durante a parte da tarde finalizei a pesquisa relacionada com o Diploma de
Competências Interculturais a que me propus na reunião de dia 9 de Setembro de 2014.
15º DIA
QUARTA-FEIRA
1 DE OUTUBRO DE 2014
Durante todo o dia de estágio estive com a minha coordenadora, Dra. Cristina
Milagre, em reunião com todos os colaboradores do programa MISP. Estive presente
como estagiária, tendo absorvido todo o conhecimento possível, partilhado pelos vários
elementos MISP, colocados ao longo do país. Existiu também uma vertente teórica, para
consolidar conhecimentos e informar sobre algumas práticas e decisões, tendo sido uma
reunião de partilha, tanto sobre as escolhas acertadas, como sobre os problemas que se
desenvolveram ao longo do processo.
16º DIA
QUINTA-FEIRA
2 DE OUTUBRO DE 2014
Durante a manhã não estive presente no local de estágio devido a questões
relacionadas com as inscrições na faculdade (1º semestre do 2º ano no Mestrado de
Educação Intercultural) e pagamento de propinas.
Durante a tarde estive presente na segunda reunião com todos os colaboradores
do programa MISP, no qual continuámos a desenvolver atividades e a ouvir os
testemunhos dos presentes acerca do trabalho desenvolvido, tal como no dia anterior.
17º DIA
SEGUNDA-FEIRA
6 DE OUTUBRO DE 2014
Durante a manhã, a pedido da minha coordenadora, Dra. Cristina Milagre,
elaborei uma resposta ao e-mail que nos chegou da escola primária de Elvas, pedindo
dados sobre as formações disponíveis ou documentos interculturais que o gabinete tivesse
em sua posse. A resposta que elaborei contou com o esclarecimento de que havia um
documento denominado Kit Intercultural, uma mais-valia para o trabalho a ser
desenvolvido com alunos, acerca das questões interculturais.
Ainda durante a manhã, reuni-me com a Dra. Paula Moura, do GAPL, obtendo
informações acerca do gabinete e dos seus projetos, de modo a incorporá-las na
caraterização do meu projeto de estágio.
Durante a tarde, enviei um e-mail à Dra. Elisa Luís para a marcação de uma
reunião, de modo a finalizar a caraterização do GECI, tendo ficado agendada para quinta-
feira, dia 9 de Outubro, às 10h da manhã e finalizei a pesquisa para a caraterização do
GEFMI.
A reunião acerca do DCI acabou por ser remarcada para o dia 9 de Outubro, às
14h30.
18º DIA
TERÇA-FEIRA
7 DE OUTUBRO DE 2014
Tendo em conta que a reunião com o Dr. Paulo Vieira e a Dra. Cristina Milagre
foi reagendada para quinta-feira, dia 9 de Outubro, às 14h30, na parte da manhã verifiquei
alguns elementos acerca do DCI. Ainda durante a mesma, e a pedido da minha
coordenadora, Dra. Cristina Milagre e da minha colega, Dra. Cristina Rodrigues, elaborei
um levantamento, em Excel, sobre as horas, as formações e os certificados a serem
entregues aos mediadores do MISP, desde 2012.
Durante a tarde de estágio estive reunida com a Dra. Cristina Milagre, contando
como tema o DCI, na qual apurámos algumas questões que deviam ser alvo de pesquisa
até marcação de nova reunião.
19º DIA
QUARTA-FEIRA
8 DE OUTUBRO DE 2014
Neste dia de estágio, em que seria realizada a reunião na DGE sobre o Selo Escolas
Interculturais (SEI) com a minha coordenadora, que se previa ter início às 10h, foi
cancelada. Desse modo, a parte da manhã, no meu local de estágio, ficou marcada pela
conclusão da tarefa da manhã anterior: elaboração de um levantamento em Excel, sobre
as horas, as formações e os certificados necessários a serem entregues aos mediadores do
MISP, desde 2012.
No final da manhã, terminei a pesquisa para a caraterização acerca do GERIDH e
a tarde ficou marcada pelo início da pesquisa sobre alguns elementos novos do DCI,
discutidos no dia anterior com a Dra. Cristina Milagre.
20º DIA
QUINTA-FEIRA
9 DE OUTUBRO DE 2014
Durante a manhã de estágio enviei e-mails às minhas coordenadoras de estágio,
Dra. Ana Paula Caetano e Dra. Isabel Freire, com algumas dúvidas em relação a datas, ao
trabalho já elaborado e aos elementos em falta, acerca dos quais havia ainda aspetos pouco
percetíveis. Por volta das 10h estive em reunião com a Dra. Elisa Luís, do GECI, obtendo
informações acerca do Gabinete e dos seus projetos, de modo a incorporá-las na
caraterização do meu projeto de estágio, tendo de seguida compilado a informação e
terminado assim a caraterização dos gabinetes do ACM, I.P.
Durante a tarde continuei a pesquisa sobre alguns elementos novos do DCI,
discutidos na terça-feira, dia 7 de Outubro.
21º DIA
SEGUNDA-FEIRA
13 DE OUTUBRO DE 2014
Durante a manhã planeei a semana e de ajustei algumas datas. De seguida, a
pedido da Dra. Cristina Milagre, agrupei dados acerca dos parceiros e dos mediadores do
projeto MISP, atualizando um conjunto de itens como os contatos telefónicos e e-mails,
de modo a que toda a equipa do GEFMI pudesse consultar a lista sem que algum
documento fosse desviado ou algum telefonema não conseguisse ser efetuado. Ainda
durante a manhã, iniciei e finalizei o capítulo 1 do projeto de estágio (introdução) e fiz a
revisão acerca do capítulo 2 (identificação do contexto de intervenção – caraterização).
A tarde ficou marcada pelo fim da pesquisa acerca do DCI, em que desconstrui
jogos e plataformas online, que serão a base da futura reunião com a Dra. Cristina Milagre
e com o Dr. Paulo Vieira.
22º DIA
TERÇA-FEIRA
14 DE OUTUBRO DE 2014
A manhã de estágio ficou marcada pela finalização da minha estadia no jogo P4I
para desconstrução do seu processo, tendo de seguida iniciado (acerca de todas as tarefas
de estágio realizadas até à data) o capítulo 3 do projeto de estágio – descrição e síntese
reflexiva das atividades realizadas até à data no estágio.
23º DIA
QUARTA-FEIRA
15 DE OUTUBRO DE 2014
Durante a manhã de estágio realizei leituras acerca da interculturalidade e da
multiculturalidade, que me ajudam sempre a focar o meu pensamento e a estar mais
sensível a questões presentes em jogos, a brochuras e outros documentos acerca do DCI.
Durante a tarde de estágio continuei a escrita do capítulo 3 (descrição e síntese
reflexiva das atividades realizadas até à data no estágio) do projeto de estágio e iniciei o
capítulo 4 (projeto de estágio) acerca do SELO.
24º DIA
QUINTA-FEIRA
16 DE OUTUBRO DE 2014
Durante a manhã de estágio realizei uma pesquisa mais aprofundada sobre o Selo
Escola Intercultural (SEI), com o propósito de recolher o máximo de informações para a
reunião do dia 20 de Outubro na DGE, em que o SEI seria o tema central.
Durante a tarde de estágio realizei algumas leituras sobre a interculturalidade e os
jogos do DCI, contribuindo assim para a pesquisa.
A pedido da Dra. Cristina Rodrigues, ainda durante a tarde, os serviços
administrativos forneceram-me uma palavra-passe para que pudesse entrar na Bolsa de
Formadores e pudesse divulgar na plataforma moodle algumas informações acerca das
temáticas de interesse que circulam nesta área. A palavra-passe foi conseguida, tendo
explorado os conteúdos da plataforma, de modo a poder trabalhar mais eficazmente
quando necessária a minha intervenção.
25º DIA
SEGUNDA-FEIRA
20 DE OUTUBRO DE 2014
A manhã de estágio ficou marcada pela reunião às 9h30 na DGE, acerca do SELO,
tendo terminado por volta das 13h00.
Durante a tarde aproveitei para elaborar algumas notas sobre a reunião realizada
de manhã, tendo feito ainda algumas leituras em torno do tema.
26º DIA
TERÇA-FEIRA
21 DE OUTUBRO DE 2014
A manhã de estágio ficou marcada pela leitura de teses relacionadas com a área
da interculturalidade e durante a tarde consegui aceder à plataforma moodle – Bolsa de
Formadores – e divulguei informações relacionadas com formações do interesse dos
vários participantes. Por fim, procedi a leituras no âmbito da Bolsa de Formadores, tendo
pesquisado sobre algumas temáticas que se encontram presentes no mesmo.
27º DIA
QUARTA-FEIRA
22 DE OUTUBRO DE 2014
A manhã de estágio ficou marcada pela revisão dos capítulos 1, 2 e 3 do relatório
de estágio.
Durante a tarde de estágio realizei algumas leituras acerca de temas ligados à área
intercultural e visualizei alguns vídeos sobre as mesmas.
28º DIA
QUINTA-FEIRA
23 DE OUTUBRO DE 2014
Durante a manhã calendarizei as tarefas mais urgentes acerca do projeto; A pedido
da Dra. Cristina Milagre, coloquei no scanner vários documentos oficiais para serem
enviados a outros departamentos; e divulguei mais um anúncio na plataforma moodle da
Bolsa de Formadores, importante para todos aqueles que estão em contato com a mesma.
Ainda na mesma manhã de estágio optei por retirar algumas dúvidas com as
professoras Isabel Freire e Ana Paula Caetano, minhas orientadoras do estágio curricular,
acerca do protocolo a ser celebrado com o ACM, I.P.
De seguida, durante toda a tarde analisei a tese da colega estagiária no ano letivo
de 2012/2013, e que se encontrava a concluir o Mestrado em Educação Intercultural.
Em reunião com a Dra. Cristina Milagre, nessa mesma tarde, ficou acordada uma
primeira mudança nos meus horários devido à conciliação do estágio com a realização do
projeto / relatório, mas sobretudo, devido à conciliação com a minha estadia num novo
emprego.
29º DIA
QUARTA-FEIRA
29 DE OUTUBRO DE 2014
A manhã iniciou-se com a divulgação de mais um anúncio na plataforma moodle
da Bolsa de Formadores, importante para todos aqueles que estão em contato com a
mesma.
De seguida, e estendendo-se a toda a tarde, analisei o projeto de estágio e todas as
recomendações feitas tanto pelas professoras, Isabel Freire e Ana Paula Caetano, mas
também, pela minha coordenadora, Dra. Cristina Milagre.
30º DIA
QUINTA-FEIRA
30 DE OUTUBRO DE 2014
Todo o dia de estágio ficou marcado pelo atendimento de telefonemas, devido à
ausência no gabinete por parte das minhas colegas, por motivos profissionais.
Outra das minhas tarefas foi relativa ao envio de uma carta a uma professora, tendo
pedido com urgência materiais pedagógicos para trabalhar a interculturalidade com os
seus alunos. Para além de enviarmos uma nota sobre a existência do Kit Intercultural,
enviámos alguns livros, que recolhi na arrecadação do ACM, I.P. e tratei do processo de
entrega dos mesmos.
Por fim, realizei algumas leituras acerca de educação intercultural e do Selo
Intercultural e revi / organizei informações presentes no meu caderno de anotações,
referentes ao estágio e aos possíveis projetos em que estarei incluída.
31º DIA
SEGUNDA-FEIRA
3 DE NOVEMBRO DE 2014
O dia de estágio ficou marcado pela reunião com a Dra. Cristina Milagre, acerca
do meu objeto e da minha intervenção no estágio, de modo a poder elaborar o capítulo 4
(projeto de estágio) do meu projeto, a ser entregue em Dezembro de 2014. Assim, ficou
decidido que, como projeto de estágio, o DCI era o mais adequado, tendo que elaborar a
conceção, a divulgação e a avaliação do mesmo.
De seguida, planeei o projeto de estágio, ou seja, fiz algumas anotações e pensei
em alguns pontos-chave acerca do DCI, de modo a poder transmitir essas mesmas ideias
no dia 6 de Novembro às 16h, ao Dr. Paulo Vieira, tendo a sua opinião um enorme peso
na decisão que tomei em conjunto com a Dra. Cristina Milagre.
32º DIA
QUARTA-FEIRA
5 DE NOVEMBRO DE 2014
O dia ficou marcado pela revisão de todos os capítulos até então elaborados no
projeto de estágio e pela modificação dos mesmos.
33º DIA
QUINTA-FEIRA
6 DE NOVEMBRO DE 2014
O dia de estágio ficou marcado pela elaboração de um planeamento de algumas
das atividades do meu projeto, mas também, por informações acerca do DCI, como tinha
sido acordado nas reuniões dos dias 9 de Setembro e 7 de Outubro.
34º DIA
SEXTA-FEIRA
7 DE NOVEMBRO DE 2014
Durante a manhã, o meu trabalho de estágio foi desenvolvido no Instituto de
Educação, onde pesquisei diversas temáticas para o meu projeto de estágio, de modo a
poder auxiliar o DCI, como ficou acordado com a Dra. Cristina Milagre.
A tarde ficou marcada pela continuação do trabalho do dia anterior - elaboração
de um planeamento de algumas atividades para o meu projeto, mas também, por
informações acerca do DCI – e pela reunião com o Dr. Paulo Vieira, às 16h, sobre o
mesmo tema.
35º DIA
SEGUNDA-FEIRA
10 DE NOVEMBRO DE 2014
Durante o presente dia de estágio iniciei a execução do capítulo 4 do meu relatório
de estágio, desta vez, com o DCI como objeto central.
36º DIA
QUARTA-FEIRA
12 DE NOVEMBRO DE 2014
Durante o presente dia de estágio continuei a execução do capítulo 4 do meu
relatório de estágio, com o DCI como objeto central.
37º DIA
QUINTA-FEIRA
13 DE NOVEMBRO DE 2014
Durante a manhã de estágio concluí o capítulo 4 do meu relatório de estágio, com
o DCI como objeto central e planifiquei os dias seguintes.
De seguida, às 16h iniciou-se a reunião acerca do DCI, em que mostrei o meu
projeto de estágio, tendo sido aprovado pela Dra. Cristina Milagre e pelo Dr. Paulo Vieira,
como também, discutido e melhorado.
38º DIA
SEXTA-FEIRA
14 DE NOVEMBRO DE 2014
O dia de estágio só pôde ser realizado de manhã por motivos de trabalho. Deste
modo, a manhã ficou marcada pela análise e modificação dos capítulos 3 (síntese
reflexiva das atividades realizadas até ao momento) e 8 (anexos) do relatório de estágio.
39º DIA
SEGUNDA-FEIRA
17 DE NOVEMBRO DE 2014
Neste dia de estágio revi todos os pontos do projeto de estágio, mas de forma mais
intensa, o capítulo 4 – referente ao projeto – e de acordo com as modificações que o Dr.
Paulo e a Dra. Cristina Milagre pediram que fossem efetuadas na última reunião.
40º DIA
QUARTA-FEIRA
19 DE NOVEMBRO DE 2014
Durante todo o dia de estágio recolhi informações e realizei pesquisas acerca do
DCI e de atividades e temáticas possíveis para a construção do mesmo.
41º DIA
SEGUNDA-FEIRA
24 DE NOVEMBRO DE 2014
Desloquei-me ao local de estágio na presente manhã para a reunião marcada com
o Dr. Paulo Vieira, a Dra. Cristina Milagre e o estagiário do PE, Marco Gomes. Nesta
reunião expus os tópicos que tinha modificado desde a reunião anterior e alguns tópicos
que pesquisei acerca do jogo a construir. A Dra. Cristina aprofundou algumas temáticas
importantes para nos conseguirmos focar e o Dr. Paulo apresentou alguns possíveis
parceiros. Ainda nesta mesma reunião apresentámos o projeto ao estagiário Marco
Gomes, tendo ficado decidido que este iria participar em todo o processo, tendo sido
divididas algumas tarefas pelo novo elemento, por mim e pelos coordenadores. Todas
estas tarefas tiveram como meta para estarem executadas o dia 9 de Dezembro de 2014.
42º DIA
QUARTA-FEIRA
26 DE NOVEMBRO DE 2014
Durante todo o dia de estágio, em conjunto com o estagiário Marco Gomes (do
Programa Escolhas), analisámos o meu projeto, mas também alguns sites que nos
poderiam dar ideias para construirmos o DCI, tanto ao nível da construção de atividades,
de sequências, como de temáticas.
43º DIA
QUINTA-FEIRA
27 DE NOVEMBRO DE 2014
Durante a manhã de estágio revi as atividades e o projeto de estágio, de modo a
torná-lo mais compreensível e a garantir o mínimo de falhas nos mesmos.
A tarde, em conjunto com o estagiário Marco Gomes (PE), teve como ponto
fulcral a planificação do desenho do jogo, a análise do plano avaliação básica, do jogo
unlove, de alguns quizz e, por fim, a estruturação de tópicos para questões do jogo. O
nosso objetivo foi analisar estas dinâmicas para estruturar o nosso pensamento e,
consequentemente garantir que teríamos mais informações para debater na reunião
seguinte.
44º DIA
SEXTA-FEIRA
28 DE NOVEMBRO DE 2014
A manhã de estágio ficou marcada pela visita guiada ao espaço “Arrecadação” do
ACM, I.P., em que levei o estagiário Marco Gomes (PE), a conhecer a instalação e os
vários recursos que nele existem. Fizemos uma primeira análise e trouxemos vários livros
acerca dos temas que irão estar em avaliação no DCI, bem como no meu futuro relatório
de estágio. Todos os recursos, apesar de estarem registados no Kit Intercultural, não se
encontram disponíveis apenas na arrecadação do ACM, I.P.
45º DIA
TERÇA-FEIRA
2 DE DEZEMBRO DE 2014
O dia de estágio ficou marcado pela “quase conclusão” da primeira versão do meu
projeto de estágio.
46º DIA
QUARTA-FEIRA
3 DE DEZEMBRO DE 2014
O dia de estágio ficou marcado conclusão da primeira versão do meu projeto de
estágio, com todos os pontos concluídos.
De seguida enviei às professoras Ana Paula Caetano e Isabel Freire o presente
projeto, bem como, à Dra. Cristina Milagre, para obtenção de feedback aquando da
entrega e apresentação da segunda versão, ainda no mês de Dezembro.
A parte da tarde ficou marcada pela pesquisa, juntamente com o estagiário Marco
Gomes, de elementos / recursos presentes no Kit Intercultural, existentes no GEFMI, de
modo a conseguirmos iniciar a fase de conceção do meu projeto de estágio.
47º DIA
TERÇA-FEIRA
9 DE DEZEMBRO DE 2014
O dia de estágio ficou marcado pela pesquisa de conteúdos para a conceção do
DCI.
48º DIA
QUINTA-FEIRA
11 DE DEZEMBRO DE 2014
O dia de estágio ficou marcado pela pesquisa de conteúdos para a conceção do
DCI.
50º DIA
QUINTA-FEIRA
18 DE DEZEMBRO DE 2014
O dia de estágio ficou marcado pelas modificações no projeto, após ter
apresentação na faculdade a primeira versão do meu projeto de estágio.
51º DIA
SEXTA-FEIRA
19 DE DEZEMBRO DE 2014
A parte da manhã de estágio ficou marcada pelas modificações no projeto, após
ter apresentação na faculdade a primeira versão do meu projeto de estágio, continuação
da tarefa do dia anterior.
A parte da tarde ficou marcada pela Conferência a que fui assistir, denominada
Imigração em Números (anexo 13).
52º DIA
TERÇA-FEIRA
23 DE DEZEMBRO DE 2014
O dia de estágio ficou marcada pelas modificações no projeto, após ter
apresentação na faculdade a primeira versão do meu projeto de estágio, continuação da
tarefa do dia anterior.
53º DIA
SEXTA-FEIRA
26 DE DEZEMBRO DE 2014
O dia de estágio ficou marcada pelas modificações no projeto, após ter
apresentação na faculdade a primeira versão do meu projeto de estágio, continuação da
tarefa do dia anterior.
54º DIA
SEXTA-FEIRA
27 DE DEZEMBRO DE 2014
O dia de estágio ficou marcado pela participação no Encontro de Formadores
“Formação ACM – Para uma literacia intercultural”.
55º DIA
TERÇA-FEIRA
30 DE DEZEMBRO DE 2014
A manhã de estágio ficou marcada pelas modificações no projeto, após ter
apresentação na faculdade a primeira versão do meu projeto de estágio, continuação da
tarefa do dia anterior.
A tarde de estágio ficou marcada pela pesquisa de atividades e conteúdos para a
plataforma online DCI.
56º DIA
SEXTA-FEIRA
2 DE JANEIRO DE 2015
O dia de estágio ficou marcado pela pesquisa de atividades e conteúdos para a
plataforma online DCI.
57º DIA
TERÇA-FEIRA
6 DE JANEIRO DE 2015
O dia de estágio ficou marcado pela elaboração / conceção de atividades e
conteúdos, de uma forma geral, do DCI, a fornecer aos designers da plataforma,
posteriormente.
58º DIA
QUARTA-FEIRA
7 DE JANEIRO DE 2015
O dia de estágio ficou marcado pela elaboração / conceção de atividades e
conteúdos, de uma forma geral, do DCI, a fornecer aos designers da plataforma,
posteriormente.
59º DIA
SEXTA-FEIRA
9 DE JANEIRO DE 2015
O dia de estágio ficou marcado pela elaboração / conceção de atividades e
conteúdos, de uma forma geral, do DCI, a fornecer aos designers da plataforma,
posteriormente.
60º DIA
TERÇA-FEIRA
13 DE JANEIRO DE 2015
O presente dia ficou marcado pela elaboração, em conjunto com o estagiário
Marco Gomes, do design do primeiro e do segundo módulo da plataforma DCI, até então
constituída por 6 módulos.
61º DIA
QUARTA-FEIRA
14 DE JANEIRO DE 2015
O presente dia ficou marcado pela elaboração, em conjunto com o estagiário
Marco Gomes, do design do primeiro e do segundo módulo da plataforma DCI, até então
constituída por 6 módulos.
62º DIA
SEXTA-FEIRA
16 DE JANEIRO DE 2015
O presente dia ficou marcado pela elaboração, em conjunto com o estagiário
Marco Gomes, do design do primeiro e do segundo módulo da plataforma DCI, até então
constituída por 6 módulos.
63º DIA
TERÇA-FEIRA
20 DE JANEIRO DE 2015
O presente dia ficou marcado pela elaboração, em conjunto com o estagiário
Marco Gomes, do design do terceiro e do quarto módulo da plataforma DCI, até então
constituída por 6 módulos.
64º DIA
TERÇA-FEIRA
21 DE JANEIRO DE 2015
O presente dia ficou marcado pela elaboração, em conjunto com o estagiário
Marco Gomes, do design do terceiro e do quarto módulo da plataforma DCI, até então
constituída por 6 módulos.
65º DIA
SEXTA-FEIRA
23 DE JANEIRO DE 2015
O presente dia ficou marcado pela elaboração, em conjunto com o estagiário
Marco Gomes, do design do terceiro e do quarto módulo da plataforma DCI, até então
constituída por 6 módulos.
66º DIA
TERÇA-FEIRA
27 DE JANEIRO DE 2015
O presente dia ficou marcado pela elaboração, em conjunto com o estagiário
Marco Gomes, do design do quinto e do sexto módulo da plataforma DCI, até então
constituída por 6 módulos.
67º DIA
QUARTA-FEIRA
28 DE JANEIRO DE 2015
A parte da manhã ficou marcada pela elaboração, em conjunto com o estagiário
Marco Gomes, do design do quinto e do sexto módulo da plataforma DCI, até então
constituída por 6 módulos. Ainda nesta manhã, em reunião com o Dr. Paulo Vieira e a
Dra. Cristina Milagre, percebemos que ainda não temos todas as respostas para reunião
com as empresas e que ainda nos falta perceber os orçamentos.
A parte da tarde ficou marcada pela análise de algumas escolas do SEI, projeto
em que integrei, participando ativamente nas reuniões e na análise e avaliação das
propostas das escolas.
68º DIA
SEXTA-FEIRA
30 DE JANEIRO DE 2015
O presente dia ficou marcado pela elaboração, em conjunto com o estagiário
Marco Gomes, do design do quinto e do sexto módulo da plataforma DCI, até então
constituída por 6 módulos. Ainda neste mesmo dia, recebemos o feedback, via email, dos
nossos coordenadores, Dra. Cristina Milagre e Dr. Paulo Vieira.
69º DIA
TERÇA-FEIRA
3 DE FEVEREIRO DE 2015
O estágio ficou marcado pela análise dos documentos do SEI durante a manhã,
por algumas modificações no DCI durante a tarde, e ainda, pela reunião sobre o SEI, entre
as 15h e as 17h.
70º DIA
QUARTA-FEIRA
4 DE FEVEREIRO DE 2015
O estágio ficou marcado por algumas modificações no DCI durante a manhã, e
ainda, pela reunião com possíveis parceiros do DCI, que irão futuramente construir a
plataforma, pegando no design construído por mim e pelo estagiário, Marco Gomes.
Nesta reunião, com o Dr. Jorge Bicho, falou-se da inteligência emocional e da
gestão a fazer entre as competências a adquirir e as atividades a desenvolver,
71º DIA
SEXTA-FEIRA
6 DE FEVEREIRO DE 2015
O estágio ficou marcado por algumas modificações no DCI durante a manhã, e
ainda, pela reunião com possíveis parceiros do DCI, que irão futuramente construir a
plataforma, pegando no design construído por mim e pelo estagiário, Marco Gomes.
Nesta reunião, com a Global Estratégias, verificámos algumas atividades e tempos
sob os quais a empresa conseguirá desenvolver o seu trabalho, tendo ficado acordado que
iriamos receber os valores feitos pela empresa sobre o DCI.
Ficou também marcado pela reunião na Direção Geral de Educação, sobre o SEI,
qual analisámos as primeiras cinco questões relativas a todas as escolas participantes.
72º DIA
QUARTA-FEIRA
11 DE FEVEREIRO DE 2015
A manhã de estágio ficou marcada pela reunião no SEI, no qual analisámos entre
a 6ª e a 17ª pergunta, em todas as escolas participantes.
A tarde ficou marcada por melhorias no DCI.
73º DIA
QUINTA-FEIRA
12 DE FEVEREIRO DE 2015
O estágio ficou marcado pelas melhorias que elaborei no relatório de estágio,
durante a manhã e por uma reunião com mais uma das possíveis empresas para a
construção da plataforma do DCI. Nesta reunião, com o C2Ti, falou-se na base de dados
necessária para o desenvolvimento do processo e no pouco tempo disponibilizado para a
construção da plataforma.
74º DIA
SEXTA-FEIRA
13 DE FEVEREIRO DE 2015
O estágio ficou marcado pela reunião na Direção Geral de Educação, sobre o SEI,
em que ficaram finalizadas as avaliações das escolas e a passagem para os níveis
seguintes.
75º DIA
SEXTA-FEIRA
20 DE FEVEREIRO DE 2015
O estágio ficou marcado pela videoconferência na Direção Geral de Educação,
sobre o SEI, com a escola de Monserrate e com a escola de Orfeão de Leiria.
76º DIA
TERÇA-FEIRA
24 DE FEVEREIRO DE 2015
A manhã de estágio contou com as melhorias no relatório. A tarde com a separação
de livros e referências bibliográficas, importantes tanto para o relatório como para a
construção do DCI.
Neste mesmo dia, tive conhecimento de que o meu colega estagiário, Marco
Gomes, passaria a ter como trabalho de projeto o DCI, tal como eu, assumindo assim em
conjunto o leme. Soubemos que passaria tudo a ser pensado a dois e, tendo em conta os
objetivos de ambos, apesar de serem diferentes, teríamos a criação do DCI como algo
comum.
77º DIA
QUARTA-FEIRA
25 DE FEVEREIRO DE 2015
Este dia de estágio ficou marcado pela participação numa conferência acerca da
Gamification, tema bastante importante para o DCI e para melhor conseguir compreender
esta nova realidade, denominado Inovação Pedagógica no Ensino Superior, pelo E-
learning e Tecnologias Digitais.
78º DIA
QUINTA-FEIRA
26 DE FEVEREIRO DE 2015
A parte da manhã teve as melhorias no projeto de estágio como ponto central, e
na parte da tarde, uma reunião com um dos possíveis parceiros, o C2Ti para mais alguns
esclarecimentos necessários por parte das equipas.
79º DIA
QUARTA-FEIRA
4 DE MARÇO DE 2015
O dia de estágio foi sobretudo para ler alguma bibliografia necessária para o DCI,
mas também para elaborar uma nova calendarização para o mesmo.
80º DIA
QUINTA-FEIRA
5 DE MARÇO DE 2015
O dia de estágio ficou marcado, numa grande parte, pela leitura de alguma
bibliografia necessária para o DCI. Por volta das 12h00 deu-se uma reunião acerca da
Bolsa de Formadores (BF), contando com a minha presença, com a de mais dois
estagiários, Marco Gomes (meu parceiro no DCI) e Laura Mégevand e com a nossa colega
de gabinete, Cecília Mendes. A reunião teve como objetivo perceber a nossa participação
em tarefas muito específicas que seriam lançadas posteriormente, de modo a podermos
ajudar no projeto Bolsa de Formadores. O objetivo era ativar a BF e, numa primeira fase,
conseguir guardar todos os documentos da primeira plataforma. Numa segunda fase, o
objetivo era contruir o design da nova plataforma (ver anexo 18).
81º DIA
SEXTA-FEIRA
6 DE MARÇO DE 2015
O dia de estágio ficou marcado pela elaboração do anexo 12, uma ficha
informativa para enviar às empresas, de modo a que as mesmas pudessem ter uma visão
geral dos objetivos e necessidades, bem como, do que era pretendido da sua parte.
82º DIA
SEGUNDA-FEIRA
9 DE MARÇO DE 2015
O dia ficou marcado pelas melhorias feitas no relatório de estágio.
83º DIA
QUARTA-FEIRA
11 DE MARÇO DE 2015
O dia de estágio ficou marcado por uma reunião sobre o DCI, com os meus
coordenadores do DCI, Dra. Cristina Milagre e Dr. Paulo Vieira, contando com a presença
do meu colega Marco Gomes, agora a ter o DCI também como projeto de estágio desde
a semana anterior, mais especificamente, desde o dia 9 de Março. Após a reunião, em
conjunto, eu e o meu colega, Marco Gomes, melhorámos alguns pontos do layout do DCI.
84º DIA
SEXTA-FEIRA
13 DE MARÇO DE 2015
O dia de estágio teve como única tarefa terminar as tarefas do dia anterior.
85º DIA
QUARTA-FEIRA
18 DE MARÇO DE 2015
A parte da manhã ficou marcada pela organização de documentos importantes
para a organização do design do DCI, bem como, analisar ficheiros da plataforma Moodle,
da BF.
Durante a parte da tarde de estágio, ajudei a organizar 60 sacos a serem entregues
na Cerimónia do Selo Escola Intercultural, contando com documentos e outros materiais.
86º DIA
QUINTA-FEIRA
19 DE MARÇO DE 2015
O dia de estágio foi totalmente focado na realização do Anexo 17, um documento
com o design da nova plataforma para a Bolsa de Formadores.
87º DIA
SEXTA-FEIRA
20 DE MARÇO DE 2015
O dia de estágio foi bastante diferente do habitual. Estive presente na Cerimónia
do Selo Escola Intercultural, sendo o prémio atribuído a escolas com as quais tive contato
direto em reuniões e ao analisar as suas candidaturas. Foi um momento de missão
cumprida, bastante enriquecedor. Participei na entrega de Diplomas e na organização do
evento.
88º DIA
SEGUNDA-FEIRA
23 DE MARÇO DE 2015
O dia de estágio foi totalmente focado na continuação da realização do Anexo 17,
um documento com o design da nova plataforma para a Bolsa de Formadores.
89º DIA
TERÇA-FEIRA
24 DE MARÇO DE 2015
O dia de estágio teve como tarefa terminar as tarefas do dia anterior, bem como,
continuar a construção da entrevista e dos questionários para recolha de dados.
90º DIA
SEXTA-FEIRA
27 DE MARÇO DE 2015
O dia de estágio ficou marcado por uma reunião na DGE acerca da BF.
91º DIA
SEGUNDA-FEIRA
30 DE MARÇO DE 2015
O dia de estágio foi totalmente focado na continuação da realização do Anexo 17,
um documento com o design da nova plataforma para a Bolsa de Formadores, tendo
havido um pequeno período em que elaborei uma parte do Questionário da amostra e do
guião para a entrevista de Diagnóstico.
92º DIA
QUARTA-FEIRA
1 DE ABRIL DE 2015
Neste dia, em conjunto com o eu colega, Marco Gomes, elaborámos algumas
partes do DCI, no que refere ao seu design.
93º DIA
QUINTA-FEIRA
2 DE ABRIL DE 2015
Neste dia, em conjunto com o eu colega, Marco Gomes, elaborámos algumas
partes do DCI, no que refere ao seu design.
94º DIA
TERÇA-FEIRA
7 DE ABRIL DE 2015
Neste dia, em conjunto com o meu colega, Marco Gomes, e com os nossos
coordenadores, a Dra. Cristina Milagre e o Dr. Paulo Vieira, tive uma reunião acerca do
DCI. Durante o restante dia, em conjunto com o eu colega, Marco Gomes, elaborámos
algumas partes do DCI, no que refere ao seu design.
95º DIA
QUINTA-FEIRA
9 DE ABRIL DE 2015
Neste dia, após elaborar, em conjunto com o meu colega, Marco Gomes, a
entrevista de Diagnóstico, mostrámo-la, por tópicos, ao Dr. Pedro Calado e modificámos
o design do DCI com algumas alterações sugeridas na reunião do dia anterior.
96º DIA
SEGUNDA-FEIRA
13 DE ABRIL DE 2015
Todo o dia de estágio foi dedicado a modificações no design do DCI, em conjunto
com o meu colega, Marco Gomes.
97º DIA
QUARTA-FEIRA
15 DE ABRIL DE 2015
Neste dia continuei a realização das tarefas do dia anterior.
98º DIA
QUINTA-FEIRA
16 DE ABRIL DE 2015
Neste dia continuei a realização das tarefas do dia anterior e melhorei, em conjunto
com o meu colega, Marco Gomes, a futura entrevista de Diagnóstico.
99º DIA
SEXTA-FEIRA
17 DE ABRIL DE 2015
Neste dia continuei a realização das tarefas do dia anterior.
100º DIA
QUARTA-FEIRA
22 DE ABRIL DE 2015
Neste dia de estágio elaborei melhorias no relatório.
101º DIA
QUINTA-FEIRA
23 DE ABRIL DE 2015
Neste dia continuei a realização das tarefas do dia anterior.
102º DIA
SEXTA-FEIRA
24 DE ABRIL DE 2015
Todo o dia de estágio foi dedicado a modificações no design do DCI, em conjunto
com o meu colega, Marco Gomes.
103º DIA
TERÇA-FEIRA
28 DE ABRIL DE 2015
Neste dia, eu e o meu colega e estagiário, Marco Gomes, colocámos em prática a
entrevista de Diagnóstico ao Alto-Comissário para a Migrações, Dr. Pedro Calado, tendo
de seguida elaborado parte da transcrição.
104º DIA
QUINTA-FEIRA
30 DE ABRIL DE 2015
O dia ficou marcado pela reunião acerca do DCI, que contou com a minha
presença, a do meu colega estagiário, Marco Gomes, e pela presença dos nossos
coordenadores de estágio, Dra. Cristina Milagre e Dr. Paulo Vieira. Nesta reunião falámos
sobre os potenciais utilizadores da ferramenta; sobre o tempo de conceção que a empresa
a ser escolhida iria necessitar, tendo em conta os nossos objetivos; acerca dos recursos
necessários para as atividades; acerca da produção do Diploma; e da proteção de dados.
Ficou ainda decidido que até dia 7 de Maio, quinta-feira, os coordenadores nos
dariam a informação relativa à empresa “Global Estratégias”, potencial empresa que
ficaria responsável pela construção do DCI, relativamente aos tempos, atividades, formas
de expansão (como o moodle e o facebook) e os recursos financeiros necessários.
105º DIA
TERÇA-FEIRA
5 DE MAIO DE 2015
Elaboração de conteúdos no design do DCI, em conjunto com o meu colega,
Marco Gomes.
106º DIA
QUARTA-FEIRA
6 DE MAIO DE 2015
Elaboração de conteúdos no design do DCI, em conjunto com o meu colega,
Marco Gomes.
107º DIA
QUINTA-FEIRA
7 DE MAIO DE 2015
Elaboração de conteúdos no design do DCI, em conjunto com o meu colega,
Marco Gomes.
108º DIA
SEGUNDA-FEIRA
11 DE MAIO DE 2015
Neste dia de estágio, foram elaboradas as últimas melhorias ao design do DCI,
incluindo os seus conteúdos. O design ficou prontíssimo, os conteúdos também, e todos
os instrumentos de recolha de dados começaram a sofrer as últimas alterações. Num dia
tão próximo de conseguir um acordo com uma empresa que construa a ferramenta, é
importante deixar tudo ultimado.
109º DIA
QUARTA-FEIRA
13 DE MAIO DE 2015
Neste dia de estágio, após uma reunião de emergência com os coordenadores, Dra.
Cristina Milagre e Dr. Paulo Vieira, bem como, o meu colega e estagiário Marco Gomes,
soubemos que a plataforma DCI não seria colocada em prática ainda no decorrer do nosso
estágio. Devido a uma maior maturação dos conteúdos e devido à possibilidade de poder
vir a ter mais módulos, os coordenadores, juntamente com quem gere e financia este tipo
de projeto, consideraram ser melhor esperar e avançar com a empresa que nos colocaria
em prática a construção do DCI, para mais tarde.
Deste modo, e sem grandes alternativas, encontrei, juntamente com os
coordenadores e o meu colega Marco Gomes, a seguinte alterativa: reformular o design
do DCI e construir a plataforma online do DCI, utilizando-a como pré-teste.
Assim, percebemos que as semanas seguintes seriam de muito trabalho, pois o
tempo de estágio e a entrega do relatório estaria para muito breve. Optámos por, em
primeiro lugar, escolher as atividades e os módulos que iriam ficar, modificar o género
de atividades, adaptando-as às possibilidades que a plataforma online nos poderia dar e,
de seguida, construir a plataforma online com todos estes elementos e testá-la.
110º DIA
SEXTA-FEIRA
15 DE MAIO DE 2015
Neste dia de estágio, começámos, eu e o meu colega e estagiário Marco Gomes, a
tratar da criação da ficha de pontuação para o controlo da avaliação, para quando os
jovens estivessem a realizar as atividades da plataforma online, conseguíssemos ficar com
a informação. De seguida, criámos a plataforma e começámos a pensar nas atividades e
no número de atividades que queríamos colocar na plataforma, pesquisando sobre as
várias atividades disponíveis na internet, que nos permitissem criá-las e modificá-las.
Ainda neste dia, pedimos à Dra. Luísa para nos ajudar na escolha dos locais onde
iríamos colocar em prática a nova plataforma online, em Junho, pensando de imediato
nos projetos do Programa Escolhas.
111º DIA
SEGUNDA-FEIRA
18 DE MAIO DE 2015
Este dia foi unicamente utilizado para as modificações entre as atividades que
criámos inicialmente e as atividades finais, a estarem presentes na plataforma online.
112º DIA
TERÇA-FEIRA
19 DE MAIO DE 2015
Este dia foi unicamente utilizado para as modificações entre as atividades que
criámos inicialmente e as atividades finais, a estarem presentes na plataforma online, tal
como no dia anterior.
113º DIA
QUINTA-FEIRA
21 DE MAIO DE 2015
Neste dia modificámos (eu e o meu colega, Marco Gomes, como nos dias
anteriores) as atividades que criámos inicialmente para os moldes das atividades finais, a
estarem presentes na plataforma online.
Conseguimos ainda terminar a transcrição da entrevista de diagnóstico.
114º DIA
SEXTA-FEIRA
22 DE MAIO DE 2015
Este dia ficou marcado pela participação numa iniciativa do ACM, I.P., no Centro
Ismaili, denominada “Entre Iguais e Diferentes – a mediação intercultural”, no qual
prestei o meu apoio através da marcação de presenças, organização de documentos e
criação de certificados. No fim, eu e os outros participantes, recebemos um Certificado
de Participação (ver Anexo 16).
116º DIA
SEGUNDA-FEIRA
25 DE MAIO DE 2015
Este dia de estágio foi inteiramente dedicado à metodologia a colocar no relatório,
bem como à contextualização.
117º DIA
TERÇA-FEIRA
26 DE MAIO DE 2015
Este dia de estágio foi inteiramente dedicado à criação do questionário e do focus
group.
118º DIA
QUARTA-FEIRA
27 DE MAIO DE 2015
Este dia de estágio foi inteiramente dedicado à construção da plataforma online.
119º DIA
QUINTA-FEIRA
28 DE MAIO DE 2015
Este dia de estágio foi inteiramente dedicado à finalização da plataforma online.
120º DIA
SEXTA-FEIRA
29 DE MAIO DE 2015
Este dia de estágio foi inteiramente dedicado à melhoria do questionário e do focus
group, bem como, aos contatos com a amostra, tendo surgido a hipótese de aplicar, não
só em três projetos do programa escolhas (PE) – Intendarte (Intendente), Eu Amo SAC
(Loures) e +Skills (Bairro Alto) – como no Centro de Estudos 100 Limites, situado em
Odivelas, necessitando de 24 jovens adolescentes para a aplicação do pré-teste do DCI,
do questionário e de um focus group (este último, a cinco elementos).
Este foi também o último dia de estágio, que ficou marcado por um sentimento de
missão cumprida. Apesar do medo de continuar a última etapa, sabia que em conjunto
com o meu colega Marco Gomes, conseguiríamos aplicar o pré-teste do DCI e chegar aos
resultados que cada um pretendia.
Por outro lado, soube que apesar do final do tempo de estágio, não teria que ser a
última vez que iria estar em contato com as pessoas que me acolheram durante 9 meses.
Sabia que várias seriam as vezes em que iria ao ACM, I.P. consultar livros ou pedir
informações.
Esta foi uma experiência que irei sempre guardar com muito carinho, um local de
aprendizagem e de partilha bastante importante na minha formação como profissional e
como ser humano.
Anexo 2
Guião de Entrevista de Diagnóstico
Objetivos:
Compreender o sentido da criação do Diploma de Competências Interculturais;
Compreender os princípios subjacentes e as orientações definidas para a
implementação do Diploma de Competências Interculturais;
Perceber como se perspetiva o processo de criação do Diploma de Competências
Interculturais;
Perceber como se prevê o desenvolvimento do projeto no futuro.
Entrevista
Categorias Objetivos Específicos Questões Notas
Legitimação
da entrevista
Informar o entrevistado
sobre o contexto / âmbito
de realização da entrevista
e respetivos objetivos.
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Ciências da Educação – Educação Intercultural
2º Ano
Data: 28/04/2015
Assegurar a
confidencialidade do
entrevistado.
Pedir para Gravar a
entrevista. Permite a gravação da entrevista?
Conceção
Inicial
Diploma de
Competência
s
Interculturais
Perceber a necessidade da
criação do Diploma de
Competências
Interculturais
Pode esclarecer as razões que estão
associadas à criação do DCI?
Saber se foi feito um
diagnóstico inicial; quais
os problemas
identificados; saber se já
foi experimentado noutros
países; saber qual o
panorama português (ao
nível do racismo,
interculturalidade,
preconceito, religião,
aprendizagem a distância)
Penso que o ACM/ACIDI tem vindo a
criar outras ferramentas de e.learning
no seu trabalho de sensibilização e
promoção da convivência e da
interculturalidade. Que ligação faz
entre outras experiências deste tipo e o
que se pretende com o DCI?
Como se articula este dispositivo com
outras ferramentas de e-learning que
têm vindo a ser utilizadas pelo ACM,
I.P.?
Perceber qual a articulação
do Diploma de
Competências
Interculturais com as
políticas existentes
Como se articula o DCI com as
políticas públicas nacionais de
promoção da cidadania e da
interculturalidade?
Como se articula o DCI com as
políticas europeias nesta área?
Conhecer as finalidades da
criação do Diploma de
Competências
Interculturais
Quais as grandes metas que se
pretende alcançar com o DCI?
Tentar saber se a definição
de metas é dinâmica ou se
se mantêm as metas
traçadas inicialmente
Conhecer os obstáculos
previstos inicialmente em
relação ao Diploma de
Competências
Interculturais
Quais os obstáculos, dificuldades ou
constrangimentos que se previram
inicialmente previstos na concretização
do DCI?
Tentar reconhecer alguns
constrangimentos a nível
interno e externo
Como prevê que se possam vir a
prevenir a superar?
Desenvolvim
ento do
processo de
criação do
Diploma de
Competência
s
Interculturais
Compreender a leitura que
faz do processo até ao
presente
Qual o motivo da escolha de um
público-alvo entre os 13 e os 18 anos
de idade?
Porquê em moldes
tecnológicos?
Quais as temáticas iniciais pensadas
para o DCI?
Como vê a evolução das temáticas
selecionadas, desde o que se pensou
inicialmente?
Como vê a evolução do conceito do
DCI, desde a sua conceção inicial à
realidade presente?
Que parcerias se preveem
fundamentais para a sua
implementação?
Porque não se optou por
parceiros como escolas,
agrupamentos ou
associações culturais, etc?
No seu ponto de vista como deve ser
realizada a avaliação do DCI?
Perspetivas
futuras da
aplicação da
plataforma
Visão prospetiva das mais-
valias e constrangimentos
do DCI
Quais considera serem as mais-valias
da implementação do DCI?
Quais considera serem os
constrangimentos da
implementação do DCI?
Compreender o impacto
do Diploma de
Competências
Interculturais
Como vê o desenvolvimento futuro
desta plataforma?
Dar exemplos concretos.
Se pensam alargar o
público-alvo. Se pensam
modificar as temáticas, o
público-alvo, as
parcerias...
Como vê a difusão do DCI nos
projetos pertencentes à ACM? Quais? E externas?
Que parcerias, para além das atuais,
pensa serem relevantes para a
continuidade deste projeto?
Escolas
Associações Culturais
Associações Juvenis
No seu ponto de vista, que impacto
terá o DCI a nível nacional?
Autoformação dos jovens;
Recurso para uso nas
escolas e noutras
organizações.
Questões
finais e
agradecime
ntos
Deseja acrescentar mais alguma
questão que não tenha sido feita ao
longo da entrevista?
Agradecimentos Obrigado pela colaboração e pela
disponibilidade.
Anexo 3
Transcrição da Entrevista de Diagnóstico
Entrevistador: Como primeira pergunta, relacionada com a conceção inicial do
Diploma, eu perguntava quais é que são as razões que estão associadas a criação do DCI?
Entrevistado: Bom… Ah… Eu creio que a competência intercultural é uma
competência, acredito eu, que no século XXI vai ser tão importante como a competência
de literacia básica: de ler, de escrever, de contar. Creio que são mesmo… Que será uma
competência decisiva, quer para indivíduos, quer para cidades, quer para regiões, quer
para países. Se nós de fato queremos posicionarmo-nos no século XXI, de acordo com
aquilo que são os desafios que esses tempos já estão a trazer, basta vermos agora neste
início de século, como de repente estamos todos a falar ou vez de diálogo religioso, que
é uma coisa que nós achávamos que a dada altura (pelo menos na Europa) isto já não faria
sentido; como de repente estamos a falar de questões urbanas, de conflitos entre
comunidade, muitas vezes entre comunidades negras e a polícia. Vejam as notícias de
hoje de Baltimore, não é? Vejam as notícias da Cova da Moura… Vejam… E eu creio
que isto é tudo um… um sintoma de uma sociedade que não está ainda capacitada para
se relacionar, até porque esta sociedade ainda não percebeu que se mudou drasticamente
na sua composição cultural, étnica, demográfica, religiosa. E creio que continuamos a
tentar resolver com ferramentas do século XX os desafios do século XXI. E porque é que
o fazemos? Primeiro, porque é normal, há sempre resistência à mudança, a mudança é
muito mais rápida do que a nossa própria capacidade em interpretar, não é?! E nós
continuamos a achar que na Europa somos todos mais ou menos como nós, assim
branquinhos, clarinhos, católicos, e não somos, não é?! Se nós formos ver, por exemplo,
a realidade das nossas escolas públicas, hoje, em Portugal, nós já temos um número muito
significativo de jovens… muitos até já são portugueses e essa até é outra categoria que as
pessoas ainda não arrumaram, não?! Porque continuam a achar, ou veem um miúdo negro
na televisão e é angolano ou é africano. E a questão é que não. Estas pessoas são novos
cidadãos portugueses, como nós. Estes novos cidadãos trazem novas práticas culturais,
novos desafios culturais, e nós temos que saber lidar com isto. Isto por um lado, um lado
mais, se quiserem, pragmático, prático, do dia-a-dia. Depois acho que também esta ideia
das competências interculturais é decisiva para cidades, regiões, mesmo países, porque
se nós formos olhar para aquilo que são as grandes tendências, os grandes padrões, para
os próximos 20, 30, 50 anos, isto é quase como a deriva das placas tectónicas, não é?!
Isto está tudo a mexer, o mundo está todo a mexer. E nuns casos vai fazer colidir placas
que vão entrar em conflito, noutros casos, uns vão submergir (risos) e os outros vão
ascender. Mas o mundo está nesta deriva, isto é incontornável. Quem não vê isto não está
a ver o que é que são os próximos 20, 30, 40, 50 anos. E isto exige capacidade de
chocarmos, colidirmos, de nos encontrarmos, de eventualmente nos transformarmos
como país, por exemplo. E eu creio que Portugal aí tem uma oportunidade muito grande
histórica, porque sempre tivemos esta nossa… quer dizer, nós já nos deslocamos há
muitos séculos nesta deriva global, nós já nos posicionamos há muitos séculos, mas acho
que é a altura de tornarmos isto uma caraterística nossa, um referencial nosso, criando,
por exemplo, este diploma, para que cada vez mais, isto que toda a gente diz que os
portugueses tem esta capacidade de se relacionar, de nos pormos o lugar do outro… diria
que sim, é verdade, mas se pudermos tornar isso numa competência que, por exemplo,
podemos passar a por no nosso currículo, não é?! Quando nos candidatamos a um posto
de trabalho em Portugal, mas cada vez mais na Europa, no mundo. Isto vai ser cada vez
mais valorizado! Por isso, eu acho que temos que preparar… temos que preparar o futuro,
não é?! (risos) A frase não é minha, infelizmente, gostava que fosse (risos). E a melhor
forma de o preparar é inventá-lo… isto é incontornável, daqui a cinquenta anos, estou
convencido de que nas escolas do mundo inteiro haverá temas como este nos currículos.
Nós estamos ainda só aqui a dar um passo prévio a esse caminho e a dizer “isto é muito
importante, isto deve fazer parte da formação de qualquer cidadão”. Portanto, porque um
diploma de competências interculturais? Porque acho que é tão importante como um
diploma de competências básicas de TIC, ou como saber ler ou escrever. Qual é a
probabilidade de nós, que ainda estamos aqui com esta idade, ou os nossos filhos e netos
virem a trabalhar com pessoas do mundo inteiro? Elevadíssima, não é? Sejam asiáticos,
sejam sul-americanos, sejam africanos, e portanto temos que nos preparar para isso.
Entrevistador: Ainda relacionado com esta questão, eu perguntava se foi feito algum
diagnóstico inicial?
Entrevistado: O diagnóstico, eu diria que decorre dos muitos, muitos anos de trabalho
do Alto Comissariado, não é? Nós fomos sentindo ao longo dos anos naquilo que
começou por ser um gabinete ligado à interculturalidade, na altura o gabinete do
secretariado Entrekulturas, que começou em 1993, na altura com o engenheiro Roberto
Carneiro, com quatro ou cinco pessoas a tentarem trazer este tema para a opinião pública,
para as escolas, começando a trabalhar com um núcleo bastante reduzido de escolas mas
que foi cada vez mais ganhando escala. Eu diria que o diagnóstico decorre, antes de mais,
da evidência da prática, não é?! Não há propriamente um estudo que não seja empírico, o
que nos tenha aqui influenciado. Mas, aquilo que nós sentimos é um pouco este… este
sabor destes tempos, não é? Cada vez mais, todos os dias, nós, em casa, nos média, na
rua, com os amigos, cada vez mais temos este desafio de nos relacionarmos com os outros
e, portanto, o que achámos é que tinha que haver um referencial, tinha que haver, no
fundo, um standard mínimo para que se aceite que aquela pessoa detém essas
competências interculturais e que não há outra entidade pública melhor do que o Alto
Comissariado para definir esse standard, aplica-lo e certificá-lo. Não é? Portanto,
achamos que por agora… talvez um dia isto seja mainstream, seja no Ministério da
Educação, mas achamos que por agora, nesta fase de tornar isto algo credível e aplicável,
que faria sentido ser o ACM a pô-lo em prática. Também porque cada vez mais nos pedem
este tipo de ferramentas, não é?! Cada vez mais os nossos projetos locais, as escolas, os
projetos do Escolhas… cada vez mais as pessoas nos dizem: “Vocês deviam ter uma
ferramenta que nos ajudasse a trabalhar este tema de uma forma estruturada”. Porque a
verdade é que neste momento há muita gente a fazer muita coisa mas cada um faz por si,
não é?! Não há propriamente um standard…
Entrevistador: Uma organização?!
Entrevistado: Exatamente! Um referencial é isso! É termos um referencial mínimo, “tem
que cumprir isto e achamos que está apto a ter o mínimo de certificação”. Portanto, o
diagnóstico eu diria que é muito este da…
Entrevistador: E esses foram os problemas identificados?
Entrevistado: Sim, eu diria que dos vários trabalhos que já foram feitos na casa… e há
de fato já muito trabalho feito nesta área, nos últimos anos. Fomos sempre caminhando
para esta ideia de um referencial. Por um lado estamos a fazer isso também com o
Ministério da Educação, estamos a criar um referencial para o ensino básico e isso está a
ser preparado com a DGE, Direção Geral de Educação, mas isso seria quase o currículo
que nós acharíamos que as escolas podem implementar. E depois queremos ter uma
ferramenta de entrada, que é este diploma. É um diploma que eu diria de competências
básicas interculturais, para que este tema entre também na agenda das instituições, das
pessoas, e portanto, queremos muito que nesta ideia das literacias múltiplas… não é? Já
dizia o Jaques Deloir, do livro Branco, há uns anos, que era o século das literacias
múltiplas. Esta é mais uma das literacias múltiplas que nos parece muito importante.
Entrevistador: Penso que o ACM tem vindo a criar outras ferramentas de e-learning no
seu trabalho de sensibilização e promoção da convivência, da interculturalidade… que
ligação fazem entre outras experiências deste tipo e o que se pretende com o DCI?
Entrevistado: Ah… sim, o ACM, tem vindo cada vez mais a tentar ferramentas que
sejam úteis para a sociedade portuguesa nestas matérias, que nos ajudem a continuar a ser
um país tolerante. Mesmo em tempos de crise, vocês veem que os discursos públicos
sobre a imigração, continuam a ser discursos sensatos… os próprios partidos políticos,
mesmo os mais de extrema-esquerda ou direita, continuam a ter uma postura
relativamente sensata. Não vemos, como vemos noutros países da Europa, manifestações
contra a imigração, e tudo isto tem a ver com uma pedagogia que nós incutimos, não é?!
Nós tentamos, no fundo, salvaguardar que esta pedagogia não desapareça da sociedade
portuguesa. Porque aquilo que nós vamos demonstrando, e vocês certamente perceberam
em Dezembro, lançámos um relatório de migração em números porque… Esse relatório
é muito importante porque demonstra, aos portugueses em geral, às instituições também,
que a imigração continua a ser uma grande oportunidade, porque se nós formos ver os
dados da demografia, da economia, do trabalho, da segurança social, em todas essas áreas,
os imigrantes têm um contributo líquido muito grande para o nosso país em todas essas
áreas. E, portanto, o que nós tentamos passar é que não há que temer estas pessoas em
Portugal. Depois, o que tentamos para além disso é que a gestão dessas pessoas que cá
estão… uma coisa é estarem cá, outra coisa é a maneira como gerimos essa relação com
essas pessoas… seja feita também de uma forma positiva. E aí, vocês conhecem, se calhar
até melhor do que eu, todos os modelos que existem de gestão, de diversidade, e sabemos
que há países mais amigáveis e países menos amigáveis. Há países que tentam fazer isso
por via da assimilação, que quer dizer “sim senhor, os imigrantes são muito importantes,
mas deixem lá os vossos valores, a vossa cultura e tornem-se como eu”; há outros que
pura e simplesmente negligenciam isso e acham que “ok, isto acontece naturalmente, não
é?!”… a ideia do melting point… a ideia do “toma lá os ingredientes todos da salada que
depois aquilo acaba por se diluir a longo prazo”; Há outros que dizem “não, basta que
estejamos aqui acomodados uns aos outros, vocês no vosso lado e nós no nosso. Também
não tem que haver aqui grande mistura, não é?!”. É um bocadinho a lógica do multiculti…
cada um na sua… todos diferentes mas, portanto, cada um no seu canto. O que nós
achamos é que há um modelo que é de gestão da interculturalidade. E a interculturalidade
(às vezes parecem ser só palavras, só expressões e mais ou menos, algumas, até ficam
contaminadas), para nós, interculturalidade é uma chave para ler tudo aquilo que nós
fazemos nesta área das políticas de imigração. O que diz é “não, nós não podemos
continuar cada um no seu lado. Sim, nós temos que nos contatar, trocar e transformar
mutuamente”, e isto implica mutuamente o contato entre as pessoas, trocas culturais,
talvez uma nova cultura que surge da fusão de tudo isto. Há aqui uma lógica muito
cosmopolita, muito contemporânea. Vejam como é que… Vocês gostam de música?
Entrevistador: Sim!
Entrevistado: Conhecem os Buraka Som Sistema?
Entrevistador: Sim!
Entrevistado: Os Buraka Som Sistema para mim simbolizam isso tudo, não é? Que é, de
repente, temos uma coisa nova, híbrida. Uns tipos negros da Amadora, com uns tipos
brancos da Buraca, com mais não sei quem e, de repente, temos uma fusão de música
europeia mas com um toque africano. Isto para mim é o intercultural é isto. Isto não
aconteceria se aquelas pessoas não se misturassem, não se contatassem. Se calhar uns
continuavam a ouvir música eletrónica e os outros a dançar kuduro. Mas é desta troca,
desta mistura… e de repente temos milhares de pessoas a seguir aquele grupo e temos
milhares de pessoas que se aproximam pela música, não é? Eu acho que é uma prova
simples e que é exatamente este o espírito, que é… não é uma cultura de perda, eu não
tenho que perder nada do que tinha e de certeza que todos eles… Eu conheço-os
pessoalmente, continuam a ser as pessoas que eram…
Entrevistador: Então é um ganha-ganha!
Entrevistado: É um win-win! E é um win-win no fundo porque é uma cultura que motiva
aquilo que nasceu. É quase um win-win, que depois ainda tem um win adicional que é
aquilo que de novo nasceu dali. Se nós pensarmos, a música é uma boa forma de
percebermos isso na prática. Se nós pensarmos no desporto, se nós pensarmos na cultura,
se nós pensarmos em tantas áreas da nossa sociedade… eu acho que se conseguíssemos
esta mistura, esta permuta, esta troca, que é completamente diferente de “cada um está no
seu lado e somos felizes assim”. Estão a ver? E eu acho que o que nós queremos com este
modelo e também com este diploma é logo desde muito pequeninos (e vamos tentar que
cada vez mais, desde pequeninos, o diploma comece ainda mais cedo do que estamos
agora a começar com o piloto), devemos começar desde o 1º ciclo, para que estes meninos
percebam que ser diferente não é negativo, que ser diferente pode ser uma fonte de
enriquecimento pessoal, social, societal, não é? E portanto, eu diria que há aqui uma
lógica de transformação da sociedade. É o que nós queremos com estas medidas: é que
desde muito pequeninos as crianças se habituem a olhar para outros meninos que serão
diferentes como uma fonte de oportunidade, de riqueza, de diversidade.
Entrevistador: Como se articula este dispositivo com outras ferramentas de e-learning
que se têm vindo a desenvolver no ACM?
Entrevistado: Bem, desde logo, nós quisemos fazer isto online para garantir a maior
difusão possível. Não é? Nós queremos que qualquer pessoa, diria, no mundo inteiro (até
porque isto pode ser útil até para os portugueses que estão lá fora, mas no fundo para todo
o território nacional) … Não é por acaso que optámos por uma plataforma de internet,
que à partida ficará alojada no portal do ACM, precisamente para garantir a máxima
cobertura possível e que, no fundo, o projeto possa crescer exponencialmente sem que os
custos cresçam exponencialmente não é? Estão a ver se nós fizéssemos isto, por exemplo,
a formadores, a pessoas que iriam dar formação, isto às tantas era insuportável em termos
de custos incomportáveis. Achámos que este é o tempo da Web 2.0, das redes sociais, de
partilhar com os amigos “olha que giro, fiz o teste, porque é que não fazes também e
imprimes logo em casa e juntas ao teu currículo”. No fundo, quisemos fazer disto uma…
eu diria, quase uma ferramenta open source, não é? O mais disseminado possível, e aí
alinha-se completamente com todas as plataformas que nós estamos a fazer, porque eu
diria que aqui na casa está a acontecer assim uma espécie de revolução digital. Não é? Eu
estou a puxar a bolsa de formadores, vamos passar a ter módulos online, portanto, não
podíamos continuar a dar formação como em 1993 em que era preciso uma sala, um
formador, formandos… Hoje em dia as pessoas aprendem em qualquer contexto.
Entrevistador: Torna-se mais acessível e mais abrangente?
Entrevistado: Se quiser ter um curso aqui de certeza que consegue não é? Cursos
gratuitos, online, no telemóvel, e pode estar em qualquer lado a fazer o curso…
Entrevistador: É muito mais prático…
Entrevistado: E mais barato também!
Entrevistador: Como se articula o DCI com as políticas públicas nacionais de promoção
da cidadania e da interculturalidade?
Entrevistado: O Diploma é uma das medidas que consta do Plano Estratégico para as
Migrações porque nós achámos que deveria ter este peso político e, portanto, consta
exatamente no próprio plano estratégico de uma decisão política, assinada por todos
Ministros deste país, como sendo algo muito importante. E portanto, eu diria que se
percebeu que, de fato, isto não é só para jovens, em pequena escala, isto é um desafio do
país para o futuro. Portanto, aí estamos também bem alinhados.
Entrevistador: E como se articula o DCI com as políticas europeias desta área?
Entrevistado: Tudo o que são políticas europeias nesta área apontam para a importância
de ferramentas deste género. Nós fazemos parte de uma rede, que é a rede Cirius, uma
rede sobre migrações e educação. E na rede Sirius tem-se falado muitíssimo o criar
referenciais, criar ferramentas de trabalho para os educadores, para os formadores, e
portanto, eu diria que é uma peça… é mais uma, se quiserem, é mais um… um recurso
que passamos a disponibilizar nesta área, para além de muitos outros que já temos ao
longo dos anos também conseguido criar, este é mais um recurso importante para quem
quiser trabalhar este tema, não é?
Entrevistador: Quais as grandes metas que pretende alcançar com o DCI?
Entrevistado: É aquilo que falámos ao início de que as pessoas vejam esta ferramenta
como veem o saber usar a internet, o saber escrever… é conseguirmos provar que esta é
uma competência efetivamente importante no século XXI. Não interessa só a imigrantes.
Muitas vezes dizem o que dizem é “mas eu não tenho imigrantes aqui na minha vila”…
mas das duas uma (risos): ou vai ter ou convive com eles em muitos outros espaços que
não o espaço físico, onde mora ou, muitas vezes, as pessoas também se esquecem do
passado que têm intercultural. Quer dizer, não é por acaso que nós temos esta tez morena.
(risos). Isto há aqui heranças genéticas, há aqui… e enquanto não reconhecermos isso
próprio, logo isso dentro de nós próprios, como é que vamos ser interculturais se não
começarmos por reconhecer que os portugueses são…? Isto aqui é uma boa imagem
(entrevistado pega numa peça de porcelana que estava em cima da mesa). Sabem o que é
isto? Isto é o antigo Mosteiro de Saúde onde, hoje em dia, é a Assembleia da República.
Antes de ser este mosteiro, isto era… Estão a ver onde é que estamos não é? Isto é ali em
Santos, não é? Era o maior… era o mercado árabe maior de Lisboa onde existia, antes de
ser construído o Mosteiro, por baixo, nos tempos de ocupação árabe. E foi completamente
arrasado onde foi construído o Mosteiro, e depois, subsequentemente, a Assembleia. E
nós, por exemplo, nessa área, o legado dos árabes em Portugal, e nós basicamente
apagámos isso da nossa história. Não é? Essa parte que foram cinco séculos. São cinco
séculos. Conta a história que quando foi construído o Mosteiro, varremos praticamente
tudo o que eram os vestígios dos árabes para desaparecer de vez. E isto, enquanto não
resolvermos estas coisas connosco próprios, não é? São cinco séculos, são 500 anos em
que nós também temos que arrumar um bocadinho estas categorias para conseguirmos
olhar para o futuro. Porque este legado árabe é enorme, gigantescos falamos muito da
toponímia, das cidades, da irrigação… mas houve mais, houve casamentos mistos, houve
muita gente que, hoje em dia, tem descendentes de algum mouro (risos) ou de um cigano.
Eu tinha uma avó morena, de Sevilha, e os morenos em Sevilha 90% são ciganos. E eu
tenho que me orgulhar disso, não tenho que esconder isso. E durante muito tempo nós,
quando eramos diferentes, escondíamos. Vocês conhecem ali no Alentejo uma aldeia
muito engraçada em que as senhoras e os senhores têm todos um traço africano muito
grande… o nariz, o cabelo encaracolado… não conhecem essa? É ali numa zona ao pé
dos arrozais, perto de Alcácer do sal. Agora não me lembro exatamente do nome da terra.
E, durante séculos, aquelas senhoras e aqueles senhores tinham vergonha de sair à rua.
Porquê? Porque por alguma razão histórica foram trazidos escravos de África para
trabalhar nos arrozais, porque eram muito mais resistentes à Malária, a doenças
endémicas daquelas mortais, de problemas de mosquitos e, normalmente, como em tudo
na vida, acabaram por se misturar com as senhoras locais, não é? O amor encarrega-se
sempre destas coisas, não é? (risos) Não é só nos filmes, não é só no Samba (risos). E daí
nasceram senhoras e senhores que eram mulatos, com traços muito africanos… e durante
décadas, séculos, estas pessoas viveram escondidas do mundo. O próprio Estado Novo
ocultou aquela história durante muito tempo. E nós, lá está, habituámo-nos a não viver
bem com isto, a não viver bem com a diferença. E o que nós queremos é isto, é que as
pessoas aprendam, não só a conviver bem com a sua diferença (porque ninguém se
relaciona bem com os outros se não conviver bem consigo próprio) e que depois, daí,
consigam perceber as vantagens, também competitivas, da diversidade. E reparem, não é
por acaso que hoje em dia um dos administradores do Deutsche Bank, um dos maiores
bancos do mundo, diz “eu no meu conselho de administração tenho um português, tenho
um brasileiro, tenho um angolano, tenho…” porque se se pretende ser global no mercado
da economia, eu tenho que ter à minha volta pessoas que reflitam esse mesmo território
onde eu quero intervir. E portanto, às vezes podemos falar de forma mais romântica sobre
estes temas e tudo isto é muito bonito e tudo isto nos faz sentir melhor, mas depois, do
ponto de vista prático das empresas, do crescimento económico, destas coisas que nós
falamos, a diversidade é absolutamente decisiva. Até porque é diferente eu ligar para
Angola e deste lado ser angolano e falar com alguém de lá e começo logo por falar uma
série de coisas que criam logo empatia, que criam logo um clima diferente, do que nem
nos entendermos muito bem. As vezes é um bocadinho a interculturalidade neste sentido,
percebermos que nos pode ajudar também, nomeadamente em Portugal, enquanto país, a
posicionarmo-nos num mercado que, por exemplo, no âmbito da lusofonia, estamos a
falar num mercado muito grande não é? Estamos a falar de mais de 300 milhões de
pessoas, que é diferente de estarmos sempre a falar no nosso mercadinho de 10 milhões.
Eu diria que há muitas razões para isto.
Entrevistador: Quais os obstáculos, dificuldades ou constrangimentos que se previram
inicialmente previstos na concretização do DCI?
Entrevistado: Um dos obstáculos e as pessoas acharem que isto não é importante, isto
não é relevante... Ah isto está bem, isto é muito giro, mas apenas só há 3%, 3,7% de
emigrantes em Portugal. Portanto 96,3% das pessoas não são emigrantes, isto é
importante. Isto é relevante e é quanto mais se pensamos que lá fora, Portugueses lá fora
são mais que 4,5 milhões não é? Portanto esses Portugueses precisam de se preparar para
viver num mundo global. E depois é aquilo que já falamos, interessa a toda a gente, eu
não vejo a quem isto não possa interessar, hoje em dia, os emigrantes se fossem um país
já eram o quinto mais país do mundo, a seguir à China, à India, ao Estados Unidos e à
Indonésia, os emigrantes de todo o mundo se juntassem, são 230 milhões,
aproximadamente, já seriam o quinto mais país do mundo. E esta a aumentar, a crescer
de ano para ano, portanto é uma dinâmica irrevogável, incontornável, não há forma de
isto não continuar a crescer nos próximos anos. Reparem hoje em dia e mais barato ir de
avião de Lisboa a, sei lá, Londres, do que irmos de carro de Lisboa a Bragança. E isto
muda a forma como nós vemos o mundo e portanto acho que é incontornável.
Entrevistador: Como prevê que se possam vir a prevenir a superar essas dificuldades?
Entrevistado: Dando um sentido sério a este diploma, demonstrando a sua relevância,
demonstrando que de facto estas competências são muito importantes. Acho que é por ai,
demonstrando que isto é útil não é? Hoje em dia, por exemplo, nas escolas, há tantas
agendas que as pessoas querem trazer para dentro da escola não é? Cada vez mais, há
entidades, o ACM, a igualdade de género, á uma serie de temas transversais que todas
estas entidades querem por dentro da escola, de preferência dentro de uma disciplina e
nós pensamos assim: Ok, não há tempo para tudo não é? (risos) os jovens coitados não
é? Passariam sete dias por semana na escola. Portanto nós temos que tornar alguns temas
transversais, eventualmente opcionais como este. Sendo transversais e opcionais as
pessoas tem que querer, tem que ser útil. Os jovens tem de dizer: Ok eu quero perder meia
hora da minha vida a fazer isto, porque é útil, isto é uma ferramenta útil. Assim como nós
fazemos os cursos da Microsoft Online de literacia digital porque é útil, depois no
currículo calha bem, eu querei-o é que o que eu gostava que no currículo isto calhasse
bem, que as pessoas percebessem que de facto é uma mais-valia e claro depois já temos
que começar não é?
Entrevistador: Qual o motivo da escolha de um público-alvo entre os 13 e os 18 anos?
Entrevistado: Porque são… Não são adolescentes, são “aborrecentes” (risos), não é?
Muito facilmente dizem, “epá isto é aborrecido, isto é uma chatice, tenho tanta coisa mais
interessante para fazer, no Facebook e no Whatsapp e não sei que, e nós pensámos, ok,
se conquistaremos estes, que são os que se aborrecem facilmente com isto,
garantidamente os mais pequeninos alinham e os que estão acima, mais velhos também
facilmente... Portanto, quisemos começar pelos mais difíceis de cativar, não é? Que são
estes adolescentes. E eu acho que ai, estando conquistado, demonstrando que isto é útil e
funciona, temos depois condições para crescer para os mais velhos, jovens adultos,
adultos e, para baixo, para os mais pequeninos, com quem muitas vezes e mais fácil criar,
muitas vezes uma relação e explicar porque é que estas coisas são importantes, portanto
quisemos começar ai pelos mais difíceis.
Entrevistador: Eu perguntava porque em moldes tecnológicos, mas já respondeu.
Entrevistado: Sim, sim. Mais barato, mais eficiente, mais interessante.
Entrevistador: Quais as temáticas iniciais pensadas para o DCI?
Entrevistado: Pensamos muito nesta questão do «Eu», quem é que eu sou, que camadas
é que eu trago de diversidade, de diferença, acho que antes de mais pensamos em nós
próprios, depois «Eu na relação com os outros», quem são os outros que estão à minha
volta, como é que eu me posso relacionar com eles, como é que podemos ganhar nesta
troca, nesta relação e depois talvez um nível que ainda esta mais por concretizar seria «Eu
na globalização», neste mundo global, nesta… Eu no mundo, não é? E portanto eu diria
que é esta ideia multinível, eu; eu e os outros; eu no mundo e no fundo darmos ferramentas
práticas, nós quisemos que o diploma fosse prático, fosse dinâmico, didático, para que
também seja divertido fazer uma coisa destas, isto não tem que ser uma coisa chata, na
sala de aula não é? Faz-me sempre lembrar a professora do Charlie Brown (risos), vocês
viam o Charlie Brown? Eles estavam sempre la na sala e ouvia-se “brobrobro brobrobro
brobrobro” (risos). Nós temos de fazer as coisas para não ser a professora do Charlie
Brown. Este tema também pode ser extramente aborrecido, não é? Podemos estar ali horas
e horas. Quisemos que fossem coisas irreverentes, mais dinâmicas e acho que estamos
num bom caminho
Entrevistador: Como vê a evolução do DCI, desde a sua conceção inicial à realidade
presente?
Entrevistado: Está a andar, não é? Já estou curioso de ver. Já estou farto de pedir
mostrem-me lá agora, ver para querer. O que me vão dizendo é, está em andamento, está
a ser preparado não é? Confesso que ainda não vi o protótipo, porque acho que é… Isto
tem de ser muito visualmente muito agradável, muito bem desenhado, com bom layout.
Creio que isso conseguido rapidamente lançamos isto, não é? Em escala. Nós vamos
começar por testas isto com os projetos do Escolhas não é? Por causa das redes dos
centros de inclusão de inclusão digital e parece-me que ai é uma boa forma de testar isso.
Mas depois queremos expandir para as escolas para… No fundo as escolas podem ser o
maior cliente deste Diploma.
Entrevistador: Eu passei esta pergunta à frente, vou questioná-la agora. Como vê a
evolução das temáticas selecionadas desde o que se pensou inicialmente?
Entrevistado: Ganharam ainda maior pertinência desde que pensamos nisto. Nós
pensámos nisto, sensivelmente Julho do ano passado, quando temos montar uma coisa
deste género. Eu diria, desde Julho do ano passado vejam os fenómenos que aconteceram!
Estado Islâmico, Migrações no mediterrânico, conflitos urbanos no mundo inteiro,
sobretudo nos Estados Unidos com conflitos de polícia e tal. Portanto, se nós já tínhamos
a impressão que isto era urgente e era importante, agora ainda mais não é? Reparem que
como é possível estes jovens que nasceram na Europa, muitos deles já franceses ou
holandeses, belgas, portugueses, de repente estão disponíveis para deixar tudo e ir para a
Síria e para o Iraque combateram por ideais que talvez tenham mil anos, não é? Querendo
que o tempo volte atrás, por uma coisa que nós dizemos: Como é que é possível? Estes
jovens cresceram na Europa, estudaram na Europa e de repente estão disponíveis para nos
matar, não é? A nós que se calhar eramos os colegas deles, de escola, de… Portanto há
aqui qualquer coisa, do ponto de vista da relação intercultural, inter-religiosa que não
correu bem, não é? Porque estes jovens não vieram das montanhas da Síria e desceram
para invadir a cidade, são pessoas que viviam em Paris, em Londres e portanto há aqui
qualquer coisa que falhou não é? Do lado da… Pode ter corrido tudo bem com
matemática, com a física, com a história, porque muitos deles são alunos do ensino
superior. Mas do outro lado, da relação com os outros da sociedade que os acolheu, que
é o pais deles. Muitos deles são nacionais desses países, há aqui qualquer coisa que falhou.
Bem sei que nesta idade dos “aborrecentes” também todos temos aquele sonho de ser
rebeldes por uma causa não é? Isto é muito apelativo não é? No meu tempo a malta… sei
lá, ia roubar uns figos (risos), ficávamos todos contentes e achávamos que eramos uns
grandes malucos. Hoje em dia não, quer dizer, podemos ir roubar uns figos ou então
podemos alistar no estado islâmico e decapitar gente não é? E isso é típico da
adolescência, esta irreverência, agora para além disso há aqui vidas falhadas, não é? Há
aqui gente que se calhar procura aqui a família que não tem, gente que talvez procura o
mérito e reconhecimento que não tem, o emprego que não consegue, não é? E que procura
aqui vingar-se de supostamente não os terão acolhido, de forma mais correta não é?
Permitimos que dentro da Europa existissem radicais islâmicos a mobilizar pessoas, o que
me parece uma coisa estranha não é? Porque a dada altura era, ok estas ai no teu lado, eu
nem quero saber, não me chateiam, eu estou no meu não é? E isto não é interculturalidade
isto é acomodação das culturas, o multiculturalismo no seu pior. Portanto eu acho que se
precisássemos de alguma prova que isto é muito importante, acho que, os últimos tempos
nos tem trazido mostras disso. Sim?
Entrevistador: Que parcerias se preveem fundamentais para a implementação do DCI?
Entrevistado: Bom, desde logo os projetos locais do Escolhas, não é? Isso é muito
importante, para garantir o teste da realidade. Depois pensamos que as escolas devem…
eventualmente a própria Direção Geral da Educação, deveria aqui ser chamada para
garantir que isto é escalado, que isto passa a ser uma ferramenta ainda de maior alcance
eu diria que depois quaisquer outras entidades que queiram implementar. A vantagem
deste modelo estar online, gratuito, sem quaisquer requisitos, que não seja as pessoas
quererem, qualquer pessoa a partir dai pode aplicar e usar o diploma.
Entrevistador: No seu ponto de vista, como deve ser realizada a avaliação do DCI?
Entrevistado: Epá, ainda não tinha chegado ai (risos), eu acho que isto de ser uma
ferramenta para o utilizador de muito fácil avaliação, portanto, eu tenho um sistema que
é aquilo que vocês estão a desenvolver, de autoavaliação que me sinaliza consoante eu
estou a conseguir ou não cumprir os objetivos e que no final me permite imprimir o meu
próprio certificado e assegurar que a coisa foi cumprida do outro lado, depois penso que
devemos criar um sistema que nos permita monitorizar, por um lado, perceber quem é
que está a preencher, quem é que está a ser certificado, porque é que as pessoas
eventualmente não estão a preencher, não estão a ser certificadas, onde é que estão os
bloqueios, não é? Porque eventualmente pode haver uma questão mal formulada, nós
depois temos de ter aqui um modelo que nos permita monitorizar os dados dos
aplicadores, dos utilizadores finais. Depois a nível da avaliação de impacto, eu acho que
temos de ter aqui um sistema, eventualmente até encomendar externamente uma entidade
que nos demonstre que a utilidade ou não desta ferramenta, a sua eficiência, no fundo
aqueles critérios clássicos da avaliação externa não é? Pertinência, a Eficácia, a
Eficiência, a Adequabilidade, eu creio que ai, nestas coisas é sempre importante bom ter
muitas vezes uma voz externa não é? Alguém que olhe para isto desprendido de interesse
de… Porque para mim, eu estarei sempre a olhar para isto com algum carinho. Porque é
uma ideia que achamos que era importante ter e esta a ser implementada e as vezes é bom
vir alguém de fora, nos dar um pouco de luz sobre estes temas
Entrevistador: Quais considera serem as mais-valias da implementação do DCI?
Entrevistado: Ainda não consigo responder porque ainda não implementamos, não é?
Eu posso achar que isto implementado, vai efetivamente contribuir para…
Entrevistador: Numa perspetiva futura?
Entrevistado: (o entrevistado pausa durante uns segundos) Um pais mais tolerante, em
que as pessoas percebam que a diferença, aquilo que nos une e muito mais do que as
pequeninas diferenças que vemos e acho que isso é uma mensagem muito importante para
agora e para o futuro e um pais que continue a reconhecer que nomeadamente na área da
imigração que há uma grande oportunidade, portanto que, continue a ser um pais em que
o racismo, eu diria, tenho um numero relativamente reduzido de incidência e basta
atravessarmos a fronteira e vermos como nos outros países o racismo cresce
exponencialmente, eu acho que aqui, continuamos a ser ainda assim relativamente
tolerante, ainda que obviamente há incidente pontuais, há coisas… mas isso não há
nenhum pais no mundo que… não existe. Eu creio que é isso, continuarmos a fazer a tal
pedagogia, eu acho que um dos grandes objetivos é que este instrumento continue a servir
para fazer a tal pedagogia e sobretudo preparar as novas gerações para que essa pedagogia
se mantenha, porque vocês vem como a história se repete, não é? Estamos a assistir agora
com a crise, com os partidos de extrema-direita a crescerem, com estes líderes populistas,
se nós recuarmos 50 anos atrás na história da Europa, vemos exatamente a mesma coisa,
os mesmos descuros, o desemprego, a culpa nos emigrantes e depois surge um líder
qualquer que acha que resolve isto tudo, e vai tudo atrás, derrapante temos ditaduras,
temos guerras, não é? Portanto, eu acho que nós temos de perceber isto sempre, porque
nós daqui a 50 anos, não estaremos... Eu possivelmente não estarei cá, vocês são mais
novinhos. E quem ficar tem de continuar a fazer esta pedagogia, nada melhor de que
começar pelas crianças, por aqueles que nós não podemos perder, de vista, que esta
menagem tem que continuar.
Entrevistador: Quais considera serem os constrangimentos da implementação do DCI?
Entrevistado: Ahh… É a questão das pessoas acharem que isto é irrelevante, que não é
um tema importante, é uma coisa para minorias, não tem espaço… não ter conquistado
ainda o seu espaço na agenda, na agenda… Hoje em dia temos tanta coisa para fazer
online, não é? Se entre ir ao email, ir ao Facebook, se as pessoas reconhecem que é
importante ter essa meia hora para fazer isto, mas eu acredito que sim.
Entrevistador: Como vê o desenvolvimento futuro desta plataforma? Por exemplo, se
alagar o público-alvo, modificar as temáticas…
Entrevistado: Alargar o público-alvo, para cima e para baixo, mais jovens e mais velhos
e eventualmente começarmos a ter módulos complementares, se quisermos saber mais
sobre uma determinada área, eu tenho aqui um conjunto de módulos, um bocadinho na
logica dos cursos que falávamos, da Eudime, não é? Ter no fundo pequenos cursos
adicionais, gratuitos online, para que eu possa saber mais, se eu quiser saber muito sobre
diálogo inter-religioso, por exemplo não é? Tenho ali um módulo sobre diálogo inter-
religioso, ou se eu quiser saber muito sobre… sei lá, história da diversidade, no fundo
começarmos a ter aqui pacotes adicionais de formação gratuita para as pessoas.
Entrevistador: Como vê a difusão do DCI nos projetos pertencentes ao ACM?
Entrevistado: Essa está garantida, não é? Quer dizer eu ai não ponho hipótese de isto
não acontecer, seja nos CLAI’S, seja nos projetos do ESCOLHAS, por ai não vejo… A
questão é que ai vamos estar a converter os já convertidos, não é? Portanto por ai…
Entrevistador: E externos?
Entrevistado: Externos? Ahhh… Externos vamos ver, vamos primeiro testar
internamente garantir que isto funciona, garantir que isto corre bem, que é interessante,
que é relevante e depois escalar.
Entrevistador: Que parcerias, para além das atuais, pensa serem relevantes para a
continuidade do projeto? Aqui falamos por exemplo de Escolas, associações culturais
Entrevistado: Acho que já respondi não é? Já falei um bocadinho da Direção Geral da
Educação, claramente é muito importante, associações juvenis, associações de
emigrantes, culturais. Depois é uma questão de alargar o leque.
Entrevistador: Ainda numa perspetiva futura, no seu ponto de vista que impacto terá o
DCI a nível nacional?
Entrevistado: Acho que já respondi também, espero ter…
Entrevistador: (interrompendo) para a autoformação… Para a autoformação, a nível
pessoal. Creio que também já… será um recurso para usar nas escolas, ou noutras
organizações? Sim, sim.
Entrevistador: Deseja acrescentar mais alguma questão que não tenha sido feita ao longo
da entrevista?
Entrevistado: Não, só agradecer-vos também, o estágio que têm feito, o trabalho que tem
feito, muito empenhados e acho que isso merece sempre um agradecimento, não é?
Esquecemo-nos de nos cumprimentar, andamos tão atarefados aqui, quase que não nos
vemos, mas dizer que estou muito contente com o vosso trabalho e agora muito curioso
de ver o que ai vem. Agora criou-me aqui uma expetativa, que isto vai ser grande, um
grande recurso, e eu espero que sim. Portanto sim. Quando é que contam ter a primeira
versão?
Entrevistador: Nós preferíamos que estivesse tudo pronto no final de Maio. Que é
quando acabam também os nossos estágios
Entrevistado: Mas depois se quisermos corrigir alguma coisa já não estão cá não é?
Entrevistador: Não, mas… Ou seja, nós preferencialmente temos de ter para entrar na
nossa tese e tudo mais. Mas o que falamos com a Cristina foi, já pode não entrar dentro
da nossa tese, mas nós podemos continuar a… Sim, pelo menos a tentar perceber o que é
que é que esta ali de mal e o que se pode melhorar. Sim, já não entra e no nosso… Porque
depois temos que entregar. Este e o mês mais… Parece que falta pouco mas vai ser o mês
mais trabalhoso.
Entrevistado: Mas já tem uma plataforma? Já tem testes? Como é que está?
Entrevistador: Amanhã acabamos as atividades, fica tudo pronto.
Entrevistado: (interrompendo) agora é começar a programar. Sim, agora e esperar pela
empresa, pela resposta.
Entrevistado: Quem é? É a global estratégias.
Entrevistado: Ok, tem de ser uma coisa visualmente muito atrativa
Entrevistador: Nós ate amanha fazemos a nossa parte que é a da criação do… das
atividades e depois é a parte…
Entrevistado: Vocês fizeram algum benchmarking internacional? Descobriram algumas
coisas conhecidas como isto?
Entrevistador: Estivemos a pesquisar algumas atividades, alguns jogos, para não fazer
uma cópia exata…
Entrevistado: Certo, mas ao nível do Diploma de Competências Interculturais? A nível
de diplomas eu não vi nada, eles fazem, nós vimos, (o assistente do entrevistador fala
diretamente para o entrevistador e diz) Aquele da violência! Nós vamos fazer uma coisa
mais global e eu acho que os jogos que existem são muito focados num tema, mais
específico, violência, racismo.
Entrevistado: Pois, pois… Boa.
Entrevistador: Isso é o que há mais…
Entrevistado: Agora, isso tem de ter um lado muito interativo, muito visual, muito
aliciante. Não meter lá uns bonequinhos toscos (risos).
Entrevistador: nós já preparamos várias atividades, rápidas e dinâmicas, agora é esperar
pela resposta da empresa, para saber se aquelas atividades podem ser naquele modelo.
Entrevistado: Boa, boa, excelente!
Entrevistador: Então, agradecemos a sua colaboração e a disponibilidade
Entrevistado: Ora essa, estamos cá para isso. Está bem? Bom trabalho, vamos falando.
Anexo 4
Grelha de Análise de Conteúdo da Entrevista de Diagnóstico
Tema: Conceção Inicial do Diploma de Competências Interculturais
Categorias Subcategorias Indicadores Unidades de Registo
Fundamentos do
Projeto
Competência
intercultural
Importante e
decisiva
“Eu creio que a competência
intercultural (…) no século XXI vai
ser tão importante como a
competência de literacia básica”
“ (…) Será uma competência
decisiva”
“Porque acho que é tão importante
como um diploma de competências
básicas de TIC, ou como saber ler
ou escrever.”
Razões políticas e
educativas Razões Políticas
Fazer face aos
desafios do século
XXI
“ (…) Queremos posicionarmo-nos
no século XXI, de acordo com
aquilo que são os desafios que esses
tempos já estão a trazer”
Sociedade
portuguesa ainda
incapaz de se
relacionar
“ (…) Um sintoma de uma
sociedade que não está ainda
capacitada para se relacionar”
Adequada às
necessidades atuais
“Depois acho que também esta ideia
das competências interculturais é
decisiva para cidades, regiões,
mesmo países (…), o mundo está
todo a mexer.”
Transformação da
sociedade
“ (…) Há aqui uma lógica de
transformação da sociedade. É o que
nós queremos com estas medidas
(…) “
“ (…) Eu diria que há aqui uma
lógica de transformação da
sociedade. É o que nós queremos
com estas medidas: é que desde
muito pequeninos as crianças se
habituem a olhar para outros
meninos que serão diferentes como
uma fonte de oportunidade, de
riqueza, de diversidade.”
Resposta aos
desafios
quotidianos
Feito ao longo de
anos de trabalho
“O diagnóstico, eu diria que decorre
dos muitos, muitos anos de trabalho
do Alto Comissariado, não é?”
Não houve um
estudo
“Não há propriamente um estudo
que não seja empírico, o que nos
tenha aqui influenciado. Mas, aquilo
que nós sentimos é um pouco este…
este sabor destes tempos, não é?”
Desafios diários e
pedidos locais
“Cada vez mais, todos os dias, nós,
em casa, nos média, na rua, com os
amigos (…) temos este desafio de
nos relacionarmos com os outros
(…) ”
Adequada às
necessidades
“Cada vez mais os nossos projetos
locais, as escolas, os projetos do
Escolhas (…) nos dizem: «Vocês
deviam ter uma ferramenta que nos
ajudasse a trabalhar este tema de
uma forma estruturada».”
Medidas
educativas
Competência
intercultural a ser
valorizada no
currículo
“ (…) Competência que, por
exemplo, podemos passar a por no
nosso currículo, não é?! Quando nos
candidatamos a um posto de
trabalho em Portugal, mas cada vez
mais na Europa, no mundo. Isto vai
ser cada vez mais valorizado!”
Obstáculos,
dificuldades e
constrangimentos
previstos
Falta de interesse
sobre o tema Irrelevância
“ (…) As pessoas acharem que isto
não é importante, isto não é
relevante...”
Público-alvo
Motivo da escolha
de um público-
alvo dos 13 aos 18
anos
Cativar o público
mais difícil
“ (…) Nós pensámos, ok, se
conquistaremos estes, que são os
que se aborrecem facilmente com
isto, garantidamente os mais
pequeninos alinham e os que estão
acima, mais velhos também
facilmente... Portanto, quisemos
começar pelos mais difíceis de
cativar”
Temáticas
pensadas
inicialmente
Auto
conhecimento
Conhecimentos dos
jovens acerca deles
próprios
“ (…) Quem é que eu sou, que
camadas é que eu trago de
diversidade, de diferença, acho que
antes de mais pensamos em nós
próprios”
Relacionamentos
interpessoais-
alteridade
Conhecimentos dos
jovens acerca dos
outros
“ (…) Quem são os outros que estão
à minha volta, como é que eu me
posso relacionar com eles, como é
que podemos ganhar nesta troca”
Internas Projetos do
Programa Escolhas
“Bom, desde logo os projetos locais
do Escolhas, não é?”
Parcerias que se
preveem
fundamentais
Externas Escolas
“Depois pensamos que as escolas
devem… eventualmente a própria
Direção Geral da Educação, deveria
aqui ser chamada (…) “
Avaliação do DCI
Interna Fácil
“Eu acho que isto de ser uma
ferramenta para o utilizador de
muito fácil avaliação”
Externa
Monitorizada
“Penso que devemos criar um
sistema que nos permita monitorizar,
por um lado, perceber quem é que
está a preencher, quem é que está a
ser certificado (…) ”
Recurso-Entidade
“Temos de ter aqui um sistema,
eventualmente até encomendar
externamente uma entidade que nos
demonstre que a utilidade ou não
desta ferramenta”
O Diploma de
Competências
Interculturais
como uma
ferramenta e-
learning
Motivação para a
opção e-learning
Garantia de uma
maior difusão
“ (…) Quisemos fazer isto online
para garantir a maior difusão
possível” +
“Hoje em dia as pessoas aprendem
em qualquer contexto.”
Garantia de
menores custos e
eficiência
“ (…) Precisamente para garantir a
máxima cobertura possível”
“ (…) Que, no fundo, o projeto
possa crescer exponencialmente sem
que os custos cresçam
exponencialmente”
“Hoje em dia as pessoas aprendem
em qualquer contexto.”
“Mais barato, mais eficiente, mais
interessante.”
Design da
plataforma Apelativo
“Isto tem de ser muito visualmente
muito agradável, muito bem
desenhado, com bom layout.”
Tema: Perspetivas Futuras do Diploma de Competências Interculturais
Categorias Subcategorias Indicadores Unidades de Registo
Metas a alcançar
Sociais e culturais
Visualização por
parte das pessoas da
competência
intercultural como
algo relevante
“É aquilo que falámos ao início de
que as pessoas vejam esta
ferramenta como veem o saber usar
a internet, o saber escrever (…) ”
“É conseguirmos provar que esta é
uma competência efetivamente
importante no século XXI.”
Reconhecimento da
diversidade
“E o que nós queremos é isto, é que
as pessoas aprendam, não só a
conviver bem com a sua diferença
(…) e que depois, daí, consigam
perceber as vantagens, também
competitivas, da diversidade.”
Tecnológicas
Demonstração da
utilidade da
ferramenta
“ (…) Demonstrando que isto é útil
e funciona para a autoformação, a
nível pessoal.”
Objetivos Futuros Em relação ao
público-alvo
Atingir todos os
estratos etários
“ (…) Temos depois condições para
crescer para os mais velhos, jovens
adultos, adultos e, para baixo, para
os mais pequeninos”
“Alargar o público-alvo, para cima e
para baixo, mais jovens e mais
velhos e eventualmente começarmos
a ter módulos complementares (…)
”
Expandir o
público-alvo
Expandir a
aplicação para as
escolas
“ (…) Depois queremos expandir
para as escolas para… No fundo as
escolas podem ser o maior cliente
deste Diploma”
Educativos
País mais tolerante
“Um pais mais tolerante, em que as
pessoas percebam que a diferença,
aquilo que nos une e muito mais do
que as pequeninas diferenças que
vemos (…) ”
Preparar as novas
gerações
“ (…) Continuarmos a fazer a tal
pedagogia, eu acho que um dos
grandes objetivos (…) ”
“E quem ficar tem de continuar a
fazer esta pedagogia, nada melhor
de que começar pelas crianças, por
aqueles que nós não podemos
perder, de vista, que esta menagem
tem que continuar.”
Constrangimentos Previstos
Falta de
reconhecimento por
parte do público
“É a questão das pessoas acharem
que isto é irrelevante, que não é um
tema importante, é uma coisa para
minorias, não tem espaço… não ter
conquistado ainda o seu espaço na
agenda (…) ”
Anexo 5
Grelha de Pontuação de Atividades do Pré-Teste
INFORMAÇÕES
MÓDULO I
TM
(%)
MÓDULO II
TM
(%)
MÓDULO III
TM
(%)
Atividades
Atividades Atividades
Data Projeto /
Entidade Jovem Idade Sexo
I
(%)
II
(%)
III
(%)
I
(%)
II
(%)
III
(%)
I
(%)
II
(%)
III
(%)
8 de
Junho
de
2015
Projeto
Escolhas: Intendarte
I 15 M 88 100 80 89 83 40 80 67 60 66 60 62
II 15 M 82 16 16 38 80 60 60 66 20 100 40 53
III 18 M 96 100 100 98 95 40 100 78 40 86 60 62
9 de
Junho
de
2015
Projeto
Escolhas:
+Skills
IV 16 M 84 61 70 71 100 60 70 76 20 50 70 46
V 16 F 100 100 80 93 100 60 70 76 40 63 70 57
VI 17 M 100 100 100 100 100 40 70 70 60 100 70 76
VII 13 F 100 100 100 100 100 60 100 86 20 100 100 73
12 de
Junho
de
2015
Centro
de
Estudos
100
Limites
VIII 16 F 100 66 100 88 100 40 100 80 40 100 80 73
IX 14 M 66 66 100 77 100 100 100 100 60 70 86 72
15 de
Junho
de
2015
Projeto
Escolhas: Eu amo
SAC
X 13 M 82 92 86 86 90 40 80 70 40 81 26 49
XI 17 M 100 57 80 79 100 20 66 62 20 66 53 39
XII 13 M 100 100 86 95 88 80 86 84 100 66 80 82
XIII 14 M 94 33 86 71 100 0 73 57 60 100 93 84
XIV 15 F 82 100 46 76 88 100 80 89 20 100 100 73
XV 14 M 82 92 80 84 90 40 80 70 60 66 100 75
17 de
Junho
Centro
de XVI 17 M 82 100 100 94 100 100 100 100 100 100 100 100
TM = TOTAL MÓDULO
de
2015
Estudos 100
Limites
XVII 15 M 81 90 93 88 100 60 93 84 20 39 80 46
XVIII 13 M 82 66 100 82 100 40 100 80 40 100 80 73
IXX 15 F 79 50 100 76 100 40 100 80 100 100 66 88
XX 16 F 100 100 93 97 100 100 77 92 60 80 86 75
18 de
Junho
de
2015
Centro
de
Estudos 100
Limites
XXI 18 M 100 100 100 100 100 100 100 100 93 80 100 91
XXII 13 M 82 33 70 62 95 20 82 65 20 65 80 55
XXIII 14 F 80 70 100 83 60 60 73 64 20 39 60 39
XXIV 17 F 80 90 60 76 100 90 93 94 60 100 70 74
Anexo 6
Guião do Questionário de Avaliação do DCI
Anexo 7
Guião da Entrevista de Focus Group
Alto Comissariado para as Migrações
ENTREVISTA DE FOCUS GROUP
OBJETIVOS QUESTÕES INDICAÇÕES
Avaliar a adequação da
plataforma
Como sentiram esta experiência
de realizar as atividades
propostas na plataforma?
Saber se gostaram da organização da
plataforma, se os módulos fazem sentido
para eles, se gostaram de realizar as
atividades e que dificuldades tiveram.
Perspetivar melhorias para
a plataforma
O que propõem para melhorar a
plataforma?
Acerca dos temas, atividades, nomes,
dinâmicas e pontuação, organização da
plataforma.
Identificar os
conhecimentos, saberes e
competências que
reconhecem ter adquirido
com a interação com a
plataforma
O que consideram ter aprendido
com esta experiência? Pedir exemplos concretos.
Que importância atribuem ao
tema da interculturalidade?
O que percecionavam anteriormente e o
percecionam após a aplicação da
plataforma.
Apreender como os jovens
valorizam a obtenção do DIC
Gostavam de ter um diploma de
competências interculturais?
Porquê?
Anexo 8
Transcrição da Entrevista de Focus Group
Moderador: Antes de começarmos quero perguntar-vos a vossa idade, a vossa ocupação
e vossas habilitações.
Jovem XVI: Tenho 17 anos, acabei o 12º ano agora e sou estudante.
Jovem XVII: Tenho 15 anos, sou estudante e… era o ano? E acabei agora o 9º ano.
Jovem XVIII: Tenho 13 anos, sou estudante e vou para o 8º ano.
Jovem VIII: 16 anos, sou estudante e acabei o 11º ano.
Jovem IXX: Tenho 15 anos, sou estudante e acabei o 9º ano.
Moderador: Vou fazer-me cinco perguntas-chave, que devem responder em prol da
ferramenta online que estiveram a explorar e do pré-teste que realizaram. A Jovem VIII,
já o fez há uns dias, mas ainda está recordada. Estas perguntas têm um objetivo: nós
podermos melhorar a plataforma, identificar o que está bem, o que não está. Podem
sempre interromper, não precisam de falar através de nenhuma ordem específica, está
bem? Então, primeira pergunta, como é que vocês sentiram esta experiência de realizar
atividades nesta plataforma?
(silêncio)
Moderador: Vou dar-vos alguns exemplos… em termos de organização, os módulos, se
fazem sentido para vocês…
Jovem XVIII: Estavam bem organizados, com sentido…
Moderador: Os módulos? Eram três temáticas: a interculturalidade, a discriminação (o
racismo) e a religião. Faz sentido ou achas que deviam existir outros?
Jovem XVIII: Eu acho que faz sentido, acho que sim!
Jovem XVI: Eu também acho que faz sentido!
Sim! (Todos concordam).
Moderador: Gostaram de realizar estas atividades?
Sim! (Todos concordam).
Moderador: Ou acham que deviam haver outras? Ou que outras poderiam existir?
Jovem VIII: Talvez alongar mais os temas. Estão bem explicados e as atividades estão
bem inseridas, mas talvez devessem alargar mais o tema. Abordar com mais profundidade
os assuntos.
Moderador: Que tipo de dificuldade é que tiveram?
Jovem VIII: Nos símbolos das religiões. Acho que deviam ter dado pistas, pois, talvez
com pistas, não sei… Porque, primeiro, é bom, porque eu não conhecia, só conhecia para
aí dois símbolos.
Jovem IXX: Acho que também podia abordar o tema do bullying, porque é um tema
também bastante conhecido, não é? Violência, etc…Também podia abordar esses temas.
Moderador: Dentro do que a vossa colega disse, há mais alguma ideia?
Jovem VIII: Talvez a seguir ao que ela disse, a seguir ao racismo, o bullying não era má
ideia, porque é importante.
Jovem XVI: Concordo!
Moderador: E mais dificuldades que tivessem sentido?
Jovem XVI: Aquela parte de inserir as palavras, no preenchimento de espaços. Uma
pessoa tem que pensar mais do que, por exemplo, nos quizz.
Moderador: E como é que acham que essas atividades deveriam estar?
Jovem IXX: Acho que também poderia dar algumas pistas nessa. Não sei se faz sentido
dar ou não, mas…
Jovem VIII: Qual é que é essa?
Jovem XVII: É a que tinhas espaços e depois tinhas as palavras para inserir e que eram
dadas ao início da atividade. Aquela do “acolher, dividir”…
Jovem VIII: Eu não achei assim difícil…
Moderador: Então e quais foram as atividades de que mais gostaram? E porquê?
Jovem VIII: Dentro dos módulos? O quizz! Porque estava bem feito. E pronto, estava
acessível e nós conseguimos fazê-lo.
Jovem XVIII: Concordo com o que ela disse do quizz!
Jovem XVI: Eu também concordo!
(risos)
Moderador: Então e mais nenhuma dificuldade?
Jovem IXX: Eu, pessoalmente, tive um bocado mais de dificuldade no módulo das
religiões, porque não conhecia muito sobre isso.
Moderador: Ou seja, vocês tiveram mais dificuldade nos temas que não conheciam?
Sim! (Todos concordam)
Moderador: E em termos de… Imaginem que vocês conheciam aquele tema, ou todos
os temas, que dificuldades teriam tendo em conta a maneira como estava executada a
atividade?
Jovem XVIII: Talvez a das religiões também. Não os símbolos, mas algumas perguntas
do quizz.
Moderador: Então vamos à segunda pergunta. O que é que vocês propõem para melhorar
a plataforma?
Jovem IXX: Abordar mais temas!
Jovem VIII: Hmmm, em termos de atividades talvez fazer ligações…
Jovem XVIII: Sopa de letras…
Jovem XVI: Por exemplo, vídeos. Em vez da banda desenhada, pôr vídeos com
exemplos.
Jovem VIII: Também se podiam, por exemplo, pôr frases de qualquer coisa, por exemplo
dos famosos sobre o racismo, sobre qualquer coisa… e depois a pessoa tinha que dizer
qual era o tema que aquela frase abordava.
Moderador: E em termos de recursos, existem alguns que consideram que deviam
existir?
Jovem XVI: Por exemplo, notícias, coisas reais, mas vídeos curtos!
Moderador: E acerca da pontuação, que ainda não falámos sobre isso… Não sei se vocês
se recordam, mas têm três módulos e três atividades em cada módulo. E, no total das três
atividades, tem de ter pelo menos 70% para terem uma nota positiva. Ou seja, se isto não
fosse um pré-teste, vocês teriam que ter pelo menos 70% de respostas corretas no conjunto
das três atividades para garantirem o Diploma nesse mesmo módulo. Concordam, não
concordam?
Jovens XVIII e XVII: Concordo!
Jovem VIII: Eu acho que deveria ser um bocadinho mais baixo, porque isso também vai
depender daquilo que a pessoa sabe, não é? Dos conhecimentos… Então acho que 70% é
um bocado elevado. Eu acho que devia ser um bocadinho mais baixa.
Jovem XVI: Eu acho que deveria passar pelos 50%, 60%.
Jovem VIII: 55% para ficar no meio (risos).
Moderador: E agora em termos da organização da plataforma, para melhorar?
Jovem IXX: Eu acho que melhorar não, até porque está acessível, pois hoje em dia quem
vai à Internet consegue facilmente encontrar o site e aceder às atividades.
Moderador: E achas que devia só estar disponível no computador?
Jovem IXX: Devia existir tipo uma aplicação para a plataforma e para tablets também.
Moderador: Então, vamos passar à próxima. O que consideram ter aprendido com esta
experiência? Com exemplos concretos…
Jovem VIII: Os símbolos das religiões. Eu não sabia e fiquei a saber.
Jovem XVIII: A diferença entre interculturalidade e multiculturalidade.
Jovem IXX: Eu aprendi mais sobre os Direitos Humanos. Eu não sabia muito sobre isso.
Jovem XVII: Para mim também foram os símbolos.
Jovem XVI: Eu acho que, por exemplo, os conceitos da xenofobia, da discriminação, da
igualdade, liberdade… Esses conceitos são muito importantes e às vezes não os temos
bem presentes.
Moderador: Penúltima pergunta. Que importância atribuem ao tema da
interculturalidade?
(silêncio)
Moderador: Façam só este pequeno esforço e pensem o que é que com esta plataforma
aprenderam ou melhoraram, perspetivando a interculturalidade? Por exemplo, se tu
aprendeste mais sobre os Direitos Humanos, o que é que isso te fez pensar em relação aos
outros?
Jovem IXX: Estava lá também abordado o tema da liberdade, que nós temos os nossos
direitos, e acho que foi bom termos abordado esse tema.
Jovem VIII: Eu acho que, no fundo, abordou-se a liberdade que nos traz a
interculturalidade. É isso. Ou seja, todas as pessoas, qualquer que seja a sua religião, têm
que ter a mesma liberdade que os outros têm.
Moderador: E o que é eu isso vos fez lembrar em relação ao vosso dia a dia?
Jovem VIII: Talvez me tenha feito ter mais noção do impacto que isto tem. Sei lá, um
vizinho ou isso, que tenha outra religião, nós passamos por ele como se ele fosse só meu
vizinho, mas se calhar agora, com a plataforma e isso tudo, nós pensamos assim: “espera
lá, ele tem coisas interessantes da religião dele, coisas diferentes”.
Jovem XVI: Principalmente aquele conceito da multiculturalidade e da
interculturalidade. Vou passar agora a dizê-lo em diferentes contextos. Já não vou utilizá-
lo como sinónimos.
Moderador: E porquê? Qual é a principal diferença?
Jovem XVI: Multiculturalidade é a existência de vários povos num país, várias etnias,
várias religiões. E a interculturalidade é aquele passo a seguir à multiculturalidade. É a
interação.
Moderador: Exatamente! Agora, última pergunta. Gostavam de ter um Diploma de
competências Interculturais?
Jovem VIII: Sim!
Moderador: Porquê?
Jovem XVI: Para meter no currículo.
Moderador: E em que é que acham que isso ia ajudar?
Jovem XVIII: Mais oportunidades… para mostrar a nossa experiência sobre o que nós
sabemos.
Jovem XVI: Principalmente numa área, por exemplo, relacionada com as Ciências da
Educação. Ou em que seja frequente contatar com outras culturas. Também negócios ou
isso. Uma pessoa que, por exemplo, tenha que viajar para o estrangeiro, ou mesmo cá
dentro, ao ter esse Diploma prova, pelo menos, que já tem os conhecimentos básicos para
se aperceber e lidar com as diferentes culturas.
Sim, concordo (Todos concordam)
Jovem VIII: É assim, eu acho que dá-nos a conhecer um pouco melhor daquilo que nó
sabemos, daquilo que nós conhecemos, seja aqui ou lá fora no estrangeiro. As pessoas
vão sempre saber se o nosso nível de conhecimento é bom.
Jovem IXX: Eu acho que é basicamente o que já foi dito. As pessoas assim sabem o que
nós já sabemos… (risos)
Jovem XVII: Eu acho que ajudava para o futuro e mostrava que tínhamos alguns
conhecimentos nesta área.
Anexo 9
Notas de Campo
Local: Intendente
Data: 8 de Junho de 2015
Projeto: Intendarte (Programa Escolhas)
O Intendarte (no Intendente), situado perto da zona de estágio (Anjos) foi o projeto
com o qual iniciei, em conjunto com o meu colega de estágio, Marco Gomes, a aplicação
do pré-teste. Eu e o meu colega, tendo em conta que criámos e desenhámos o DCI em
conjunto, como projeto de estágio de ambos, fomos também aos mesmos locais aplicar a
plataforma e as restantes ferramentas de recolha de dados, salvaguardando sempre que os
objetivos eram diferentes e que, apesar de ser o mesmo espaço, os jovens adolescentes
não seriam os mesmos para ambos.
Deste modo, a amostra à qual tivemos acesso no dia 8 de Junho, era uma amostra
de 6 jovens, tendo sido aplicado o pré-teste e o questionário apenas a três. O meu colega
aplicou a mesma plataforma, mas com um questionário diferente, aos três jovens
restantes.
Conseguimos chegar ao espaço de forma rápida e sem grandes constrangimentos
por volta das 15h05 e, assim que fomos recebidos, deixaram-nos bastante à vontade.
Tinham no espaço uma escola em visita de estudo e deixámos que as crianças
terminassem a visita para, de seguida, aplicar o que pretendíamos. Enquanto
esperávamos, fomos observando e todas as crianças jogavam ping pong ou computador.
C.O. Estava um pouco nervosa, principalmente por se tratar do primeiro projeto
e não fazia ideia do que poderia acontecer. Não tinha grandes expetativas, exatamente
para não as defraudar, mas penso que foi um bom início, apesar do reduzido número de
jovens (previmos 6 jovens para cada e apenas conseguimos metade desse número) e de
alguma falta de atenção por parte dos mesmos. Sinto que serviu para nos prepararmos
melhor para os projetos seguintes.
Quando pudemos iniciar a implementação da plataforma, por volta das 16h30,
ligámos os computadores (cerca de seis computadores não muito atuais e com o espaço
bastante antigo) pedimos aos jovens que se sentassem e demos-lhes o folheto informativo
acerca do projeto (ver anexo 11), ao mesmo tempo em que explicámos mais
pormenorizadamente o que pretendíamos que acontecesse.
Os Jovens I, II e III1, tiveram comportamentos diferentes uns dos outros. O Jovem
I, de 15 anos de idade, explorou a plataforma após ler o folheto de explicação e, mal
terminou, pediu para iniciar os módulos. Iniciou e concluiu-os a todos, mas teve algumas
dificuldades a interpretar as frases, lendo de forma mais lenta e demorando mais tempo a
completar as atividades. O Jovem II, também iniciou e concluiu a plataforma e, apesar de
conseguir executá-los mais rapidamente, comentou duas ou três vezes com o Jovem III
“não percebo nada disto”. O Jovem III foi o Jovem com um melhor desempenho: lia tudo
com bastante atenção, perguntou-me alguns conceitos como o que era xenofobia (e eu
expliquei-lhe) e relia as questões e as suas respostas.
C.O. Naquele momento pensei que se não estivesse interessado, nunca me teria
perguntado e simplesmente teria avançado nas atividades, sem querer saber mais sobre
os assuntos. Assim, através da sua atitude e de demonstrar querer saber mais, de
desenvolver uma experiência agradável, fiquei bastante satisfeita.
Ainda em relação ao Jovem III, foi distraído por uma criança que lhe disse:
“Porque é que não contas os espaços nas palavras cruzadas e vês qual é que cabe? Assim
é muito mais fácil!”, o Jovem III respondeu: “Porque assim não aprendes e ficas burro!”.
A criança voltou a responder: “Sim, mas assim é mais fácil, é sempre como faço na
escola!” e o Jovem III retorquiu: “Está bem, mas não aprendes e ficas burro! O que é que
é melhor?” A conversa terminou e o Jovem III concluiu os exercícios.
Os três Jovens (I, II, III) terminaram a aplicação do pré-teste, responderam ao
questionário e, quando terminámos, foram ouvir música e jogar no computador.
CO. Foi uma experiência interessante e fomos bem recebidos. Como já referi,
apesar do baixo número de jovens, foi uma experiência que nos ajudou posteriormente,
nos projetos e com a restante amostra, por nos ter feito entender que nem sempre o
empenho será o mesmo, que nem sempre a atenção e as capacidades intelectuais serão
as mesmas, e que teremos de estar preparados para explicar, motivar e tentar que seja
uma experiência agradável para todos.
1 A identificação de cada jovem é a mesma que a identificação utilizada na Tabela de Pontuação do Pré-
Teste (Anexo 5).
Local: Bairro Alto
Data: 9 de Junho de 2015
Projeto: + Skills (Programa Escolhas)
O 2º projeto escolhido para a aplicação da plataforma e do questionário foi o
projeto +Skills, situado no Bairro Alto. Eu e o meu colega, Marco Gomes, não
conseguimos encontrar o local muito facilmente, tendo em conta que foram raras as vezes
que passámos naquele sítio específico. Após pedirmos algumas indicações, chegámos ao
espaço e fomos muito bem recebidos pela equipa. Quem tinha contatado connosco
encontrava-se debilitado por motivos de saúde, mas toda a equipa estava informada e
ajudou-nos a recolher um número significativo de respostas.
Chegámos por volta das 14 horas, como combinado, mas só iniciámos as tarefas
por volta das 15h30, tendo saído do espaço enquanto as crianças não chegavam. Para
muitas, era o último dia de aulas e essa foi a justificação por não se encontrarem ainda no
+Skills.
Às 15h30, voltámos ao espaço. Este possuía uma área grande e com muitas salas
para diversas atividades. Os computadores eram de ultima geração, possuíam câmaras
novas, monitores muito recentes e as crianças e jovens que nele se encontravam quase
não tinham que aguardar a vez, tendo em conta a quantidade existente. Ficámos no r/c,
num espaço dedicado aos computadores e a atividades em que os computadores se tornam
fundamentais. Num total de 11 jovens2, consegui para a amostra 4 adolescentes, com as
seguintes idades: Jovem IV – 16 anos; Jovem V – 16 anos; Jovem VI – 17 anos; Jovem
VII – 13 anos. Os restantes jovens colocaram em prática a mesma plataforma, mas com
o questionário do meu colega, Marco Gomes.
CO: Percebi desde que entrei no espaço, que teríamos um maior número de
jovens, para ambos, do que no projeto anterior a este (+Skills). Os jovens pareceram-me
mais empenhados e curiosos, como também, mais atentos às atividades, principalmente,
porque questionavam para que servia a plataforma, querendo ouvir a nossa explicação,
mesmo após terem percebido o que estava no folheto. Perguntavam sobretudo se iam ser
pontuados, se o nosso trabalho seria exposto e se poderiam repetir as atividades que
erraram.
2 A identificação de cada jovem é a mesma que a identificação utilizada na Tabela de Pontuação do Pré-
Teste (Anexo 5).
Iniciei a aplicação da plataforma com o Jovem IV, um rapaz que antes de iniciar
a tarefa estava deitado com a cabeça sobre a mesa e que tinha sido chamado à atenção
pelo responsável do espaço.
CO: Naquele momento pensei que iria ser complicado executar as tarefas com o
Jovem IV, contudo, tive uma agradável surpresa! Não sei se pelo tema, se pela
plataforma, mas manteve-se atento e iniciou e terminou todos os módulos, havendo
questões e dúvidas sempre que achou necessário.
Enquanto o Jovem IV, enquanto executava as tarefas, percebeu imediatamente
que devia ter explorado a plataforma mais profundamente anteriormente a ter iniciado as
atividades, tendo comentado comigo que “se calhar devia ter visto os recursos porque não
sei bem este tema (interculturalidade) ”. Sorri para ele, aprovando, e disse-lhe que poderia
tentar executá-las e que, de seguida ou mesmo durante, poderia ir ver os recursos para
saber mais sobre o tema. O Jovem IV terminou as atividades, foi tendo algumas dúvidas,
não respondia às questões sem ler e reler e, muitas vezes, acabava por trocar a resposta,
tendo mostrado que não estava a realizá-las de modo rápido para terminar mais cedo, mas
sim, porque queria perceber e conseguir acertar, efetivamente.
A Jovem V, uma rapariga de 16 anos, explorou o site e iniciou as atividades com
algumas dificuldades no módulo I (interculturalidade). As suas dificuldades eram mais
sobre interpretação das frases do que propriamente acerca dos seus conhecimentos. Após
ter terminado, realizou o questionário e deu lugar ao Jovem VI, um adolescente de 17
anos, do sexo masculino. Este foi o Jovem que mais rapidamente explorou e realizou as
atividades, tendo perguntado se poderia voltar a fazer as atividades quando errasse.
Reparei que modificava as respostas quando lia novamente as questões, mas que muito
rapidamente prosseguia para a seguinte.
A Jovem VII, uma rapariga de 13 anos, obteve os melhores resultados do grupo.
Em quase todas as atividades alcançou os 100% e dizia muitas vezes antes de responder
acertadamente: “Oh, esta é fácil!”, ou então, “Claramente, esta é o Alcorão!”. No fim,
quando a plataforma e o questionário foram respondidos, questionou-me sobre o meu
trabalho de estágio e sobre o que iria acontecer no futuro DCI. Respondi-lhe e mostrou-
se agradada com a experiência, referindo que gostou muito das atividades e que gostava
muito dos temas que escolhemos.
CO: Todos os Jovens3 tiveram uma postura recetiva ao nosso projeto e todos
manterão uma postura de interesse (uns mais, outros menos) em relação às atividades.
Local: Odivelas
Data: 12 de Junho de 2015
Projeto: Centro de Estudos 100 Limites
O Centro de Estudos 100 Limites, situado em Odivelas, é um Centro de Estudos
repleto de jovens adolescente. Após contatar com a responsável, foi-nos dado, a mim e
ao meu colega, Marco Gomes, o aval para a aplicação da plataforma e dos respetivos
questionários. Infelizmente, nesta nossa primeira visita, apenas 2 dos 8 Jovens4
executaram as tarefas que lhes propus, tendo ficado combinado que na sessão seguinte
existiria um número maior de jovens, podendo realizar o Focus Group com os mesmos.
O espaço do Centro é dedicado ao estudo, sendo utilizados numa grande maioria
os manuais e as fichas, em vez dos computadores. Deste modo, utilizámos os nossos
computadores pessoais e um computador disponibilizado pela coordenadora do espaço.
O local era silencioso e apelava bastante à concentração.
Chegámos ao Centro de Estudos por volta das 10h15 e fomos muitíssimo bem
recebidos. Iniciámos a sessão tendo ido para uma sala onde já se encontravam os jovens.
A minha amostra, uma rapariga de 16 anos, Jovem XIII, e um rapaz de 14 anos, o
Jovem IX, exploraram bastante a plataforma antes de iniciarem as atividades. Não tiveram
dúvidas, ou pelo menos, não as colocaram. Liam antes de responder a qualquer questão e
mostraram-se rápidos e concentrados no desenvolvimento das suas respostas.
Após terminarem a realização de todos os módulos, preencheram o meu
questionário e dedicaram-se novamente ao estudo. Estavam em época de exames e
queríamos tirar-lhes o mínimo da sua atenção a essas atividades.
Local: Santo António dos Cavaleiros
Data: 15 de Junho de 2015
Projeto: Eu Amo SAC (Programa Escolhas)
3 A identificação de cada jovem é a mesma que a identificação utilizada na Tabela de Pontuação do Pré-
Teste (Anexo 5). 4 A identificação de cada jovem é a mesma que a identificação utilizada na Tabela de Pontuação do Pré-
Teste (Anexo 5).
O 3º projeto escolhido para a aplicação da plataforma e do questionário foi o
projeto Eu Amo SAC, situado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Eu e o meu
colega, Marco Gomes, conseguimos encontrar o local facilmente, contudo, quando
chegámos, o projeto encontrava-se ainda fechado e decidimos esperar até por volta das
15horas. Na hora prevista, chegámos ao projeto e fomos muito bem recebidos pelos
monitores, que nos levaram para uma sala equipada, com computadores de última geração
e instalações praticamente novas. Referimos à coordenadora, mais ou menos o número
de jovens pretendidos, e fomos ligando nos computadores os acessos à plataforma e aos
respetivos questionários.
CO: O local era calmo, possuindo uma luz natural e dotado de todos os materiais
necessários para os jovens se sentirem confortáveis: um ambiente calmo, com os objetos
necessários para o estudo, supervisão, espaço de diversão e instalações acolhedoras.
Senti que realmente naquele espaço existiam jovens felizes e preocupados em brincar e
em trabalhar colaborativamente. Havia espaço para o estudo e espaço para a diversão.
Dos 11 Jovens5 que nos foram disponibilizados para aplicar a plataforma e o
questionário, foram 6 os que pertenceram à minha amostra e que aplicaram o meu
questionário. Assim sendo, este grupo de jovens adolescentes diz respeito à designação:
X, XI, XII, XIII, XIV, XV.
Notei que todos os jovens adolescentes liam com bastante atenção antes de
iniciarem os módulos, explorando assim a plataforma. Dentro das atividades, todos eles
leram as atividades, estiveram atentos e perguntavam o significado de algumas palavras,
principalmente no módulo I e no módulo II. De um modo geral, todos releram as suas
respostas, tentando acertar novamente nas respostas que não tinha conseguido ter sucesso.
Outra das dificuldades mais sentida foi na interpretação de algumas frases no módulo III,
que se repetiu no geral.
CO. A grande dificuldade, até para realizar devidamente as notas de campo, foi
o fato de ter estado com mais de dois jovens ao mesmo tempo a monitorizar as atividades,
o que não me deu espaço nem tempo para poder tirar muitas anotações. Contudo, como
estava a correr positivamente, deixei que ficassem mais jovens ao mesmo tempo a colocar
em prática o pré-teste, não os desconcentrando.
5 A identificação de cada jovem é a mesma que a identificação utilizada na Tabela de Pontuação do Pré-
Teste (Anexo 5).
Um ponto negativo, ocorrido em todas a atividades, foi a contagem dos espaços
por parte dos jovens, nas atividades de palavras cruzadas. Deste modo, não aprendiam o
significado das palavras, pois limitavam-se a contar e a colocá-las, de modo a que
encaixassem nos locais respetivos.
Após terminarem o que lhes tinha sido pedido, alguns desses mesmos jovens
começaram a jogar no computador e outros foram para a sala ao lado conviver com os
restantes colegas e amigos que se encontravam no espaço.
Local: Odivelas
Data: 17 de Junho de 2015
Projeto: Centro de Estudos 100 Limites
Este foi o dia de regresso ao Centro de Estudos. Por ser um local onde já tínhamos
estado, e por ser um espaço acolhedor, em que a sessão anterior tinha corrido
positivamente, foi fácil termo-nos sentido à vontade e termos tido expetativas elevadas
em relação à forma como iria decorrer a atual sessão.
Iniciámos o pré-teste por volta das 15h da tarde e contámos com a presença de
nove Jovens no espaço. Nesta sessão, foram 5 os Jovens6 pertencentes à minha amostra,
entre os 9 presentes, nomeadamente 3 rapazes e 2 raparigas, os rapazes de 17, 15 e 13
anos de idade, e as raparigas de 15 e 16 anos de idade.
Os Jovens XVI e XVII iniciaram a aplicação do pré-teste, tendo começado por
explorar durante bastante tempo os recursos e tendo lido alguns deles. De seguida,
iniciaram e terminaram os módulos e o questionário praticamente ao mesmo tempo. Não
tiveram questões no decorrer da prática e mostraram bastante concentração enquanto
desenvolviam a atividade proposta.
O Jovem XVIII iniciou após os seus colegas terem terminado. Quando abriu o site
comentou “O site está fixe!” e começou a sua exploração. Não mostrou ter grandes
dificuldades nas suas respostas, obtendo classificações bastante positivas, mesmo tendo
demorado mais tempo que os colegas anteriores.
De seguida as últimas Jovens, IXX e XX, aplicaram ao mesmo tempo o pré-teste
e a aplicação do questionário, tendo mantido uma postura curiosa, respondendo de forma
6 A identificação de cada jovem é a mesma que a identificação utilizada na Tabela de Pontuação do Pré-
Teste (Anexo 5).
cuidada, tanto às questões como ao questionário, existindo uma maior dificuldade de
interpretação nos módulos i e ii, e falta de conhecimento no módulo iii.
CO: Senti-me bastante satisfeita nesta sessão, em que vi todos os jovens
participativos, calmos e focados no que lhes propus, contrariamente ao que esperei,
tendo em conta que a maioria deles se encontrava a estudar por causa dos exames.
Após terminarem estas tarefas, passámos à fase seguinte: aplicação do focus
group. Chamei toda a amostra, reunimos numa mesa redonda usada para as explicações
em conjunto, e iniciámos a atividade. Fiquei bastante surpreendida com o resultado final
(ver anexo 8), pois os jovens adolescentes mostraram empenho e participaram mais do
que esperava.
Local: Odivelas
Data: 18 de Junho de 2015
Projeto: Centro de Estudos 100 Limites
Este foi o dia da última sessão dedicada à aplicação da plataforma e do
questionário, tendo anteriormente conseguido uma amostra de 20 Jovens. Assim,
precisava de mais 4 Jovens para dar por concluída a amostra inicialmente pensada.
Cheguei ao Centro de Estudos por volta das 10 horas da manhã, mas só por volta
das 11 horas consegui iniciar as práticas, por falta de jovens no espaço. Contei com 4
Jovens7, que pertenceram à minha amostra: Jovens XXI, XXII, XXIII e XXIV, dois
rapazes e duas raparigas.
O primeiro, o Jovem XXI, demonstrou muita facilidade na realização das
atividades, tendo explorado os recursos de forma rápida e terminado rapidamente o que
lhe propus com pontuações quase excelentes. A resposta ao questionário foi mais
demorada e cuidada.
O segundo, o Jovem XXII, demonstrou dificuldades de interpretação e, também
devido á falta de conhecimentos acerca de algumas áreas como a religião e a
interculturalidade, obteve pontuações mais negativas. Contudo, quis sempre repetir as
questões e as atividades nas quais errava, obtendo assim um maior conhecimento.
De seguida, apliquei a plataforma e o questionário às duas jovens, ao mesmo
tempo. Ambas verificaram os recursos e exploraram a plataforma, tendo iniciado ao
7 A identificação de cada jovem é a mesma que a identificação utilizada na Tabela de Pontuação do Pré-
Teste (Anexo 5).
mesmo tempo os módulos. Contudo, a Jovem XXIII teve algumas dificuldades relativas
ao módulo ii e iii, devido à falta de conhecimento sobre os temas, enquanto a Jovem
XXIV mostrou grande facilidade em completar as tarefas, não tendo existido grandes
dúvidas quanto à sua forma ou conteúdo.
CO: Após ter finalizado todas as atividades, senti que tinha sido cumprido o que
previa e que podia assim ficar animada pelos resultados obtidos em tão pouco tempo. A
colaboração das entidades e dos 24 Jovens foi fundamental! A experiência foi
inesquecível, bem como as aprendizagens e os receios, muito importantes para o futuro.
Anexo 10
Grelha de Análise de Conteúdo do Focus Group,
Notas de Campo, Questionário e Pontuação do Pré-Teste
Categorias
Indicadores
Notas Campo Focus Group Questionário Grelha de
Pontuação
Módulos e
Atividades Pontuação
Gráfico 8 –
Pontuação
Positiva e
Negativa por
Módulo
Gráfico 9 –
Média de
Pontuação
por Módulo
consoante a
pontuação
dos Jovens
Gráfico 10 –
Média de
Pontuação
por Atividade
consoante a
pontuação
dos Jovens
Gráfico 22 –
Pontuação
Positiva e
Negativa por
Módulo
Dificuldades
“A interpretar frases,
lendo de forma mais
lenta e demorando mais
tempo”
“Nos símbolos das
religiões”
Gráfico 11 –
Dificuldades
sentidas no
uso da
plataforma
por parte dos
Jovens
“Não percebo nada
disto”
“ (…) porque eu não
conhecia, só conhecia
para aí dois símbolos”.
“ (…) dificuldades de
interpretação”
“Tiveram mais
dificuldade nos temas
que não conheciam”
“ (…) falta de
conhecimento acerca de
algumas áreas como a
religião e a
interculturalidade”
“Talvez no das religiões
(…) em algumas
perguntas do
quizz”
“Perguntou-me alguns
conceitos como o que era
a xenofobia”
“Inserir as palavras no
preenchimento de
espaços”
“As dificuldades eram
mais sobre interpretação
das frases”
“ (…) no módulo das
religiões, porque não
conhecia muito sobre
isso”
“Perguntaram o
significado de algumas
palavras”
“Interpretação de
algumas frases no
módulo III”
“Maior dificuldade de
interpretação nos
módulos I e II”
“ (…) algumas
dificuldades sentidas em
relação ao módulo II e
III, devido à falta de
conhecimento sobre os
temas”
“ (…) falta de
conhecimento no módulo
III”
Facilidade
“Oh, esta é fácil!”
Gráfico 6 –
Iniciação e
Conclusão
dos Módulos
por parte dos
Jovens
“Claramente, esta é o
Alcorão!”
“Não tiveram dúvidas”
“Mostraram-se rápidos e
concentrados”
“Não tiveram questões”
“ (…) grande facilidade
em completar as tarefas”
“Mostraram bastante
concentração enquanto
desenvolviam a atividade
proposta”
Interesse
“Relia as questões e as
suas respostas”
“Porque é que não contas
os espaços nas palavras
cruzadas e vês qual é que
cabe?” “ Porque assim
não aprendes e ficas
burro!”
“Os jovens pareceram-
me empenhados e
curiosos (…) mais
atentos às atividades”
“Questionavam para que
servia a plataforma (…)
e se poderiam repetir as
atividades que erraram”
“Não respondia às
questões sem ler e reler”
“Liam antes de
responder a qualquer
questão”
“Reparei que modificava
as respostas quando lia
novamente”
“Lia tudo com bastante
atenção”
“ (…) tentando acertar
nas respostas que não
tinha conseguido ter
sucesso”
“ (…) participativos,
calmos e focados”
Melhorias
“Um ponto negativo (…)
foi a contagem dos
espaços (…) nas
atividades de palavras
cruzadas”
“Talvez alongar mais os
temas.”
“Deste modo não
aprendiam o significado
das palavras, pois
limitavam-se a contar e a
coloca-las, de modo a
que encaixassem nos
locais respetivos”
“ (…) talvez devessem
alargar mais o tema”
“Abordar com mais
profundidade os
assuntos”
“Deviam ter dado
pistas”
“Acho que também
podia abordar o tema do
bullying (…) violência”
“ (…) a seguir ao
racismo o bullying não
era má ideia, porque é
importante”.
“Abordar mais temas!”
“ (…) em termos de
atividades, talvez fazer
ligações”
“Sopa de letras…”
“Por exemplo, vídeos.
Em vez de banda
desenhada, pôr vídeos
com exemplo”
“Pôr frases de qualquer
coisa, por exemplo dos
famosos sobre o
racismo (…) e depois a
pessoa tinha que dizer
qual era o tema que
aquela frase abordava”
Gosto e
motivação
“Mostrou-se agradada
com a experiência”
“O quizz. Porque estava
bem feito. Estava
acessível e nós
conseguimos faze-lo”
Gráfico 12 –
Atividades
mais
apreciadas
por parte dos
Jovens nos 3
Módulos
“Gostou muito das
atividades (…) e dos
temas”
“Concordo com o que
ela disse do quizz!”
Gráfico 13 –
Motivos para
a escolha das
atividades
mais
apreciadas no
Módulo I
Gráfico 14 –
Motivos para
a escolha das
atividades
mais
apreciadas no
Módulo II
Gráfico 15 –
Motivos para
a escolha das
atividades
mais
apreciadas no
Módulo III
Aprendizage
ns
“O símbolo das
religiões. Eu não sabia e
fiquei a saber”
Gráfico 16 –
Aprendizage
ns adquiridas
pelos jovens
após
utilização da
plataforma
“A diferença entre
interculturalidade e
multiculturalidade”
Gráfico 17 –
Mudança dos
Jovens
relativamente
à forma como
veem as
pessoas e as
culturas e sua
justificação
“Eu aprendi mais sobre
os Direitos Humanos”.
“Para mim também
foram os símbolos”
“ (…) o tema da
liberdade”
“ (…) todas as pessoas,
qualquer que seja a sua
religião, têm que ter a
mesma liberdade que os
outros têm”
“Principalmente aquele
conceito da
multiculturalidade e da
interculturalidade. Vou
passar agora a dizê-lo
em diferentes
contextos”
Perceções
acerca da
Plataforma
Organização
“Estavam bem
organizados, com
sentido…”
Gráfico 20 –
Atribuição
dos Jovens
quanto ao
grau de
atratividade,
acessibilidad
e, utilidade,
educabilidade
e
interatividade
da plataforma
“Eu acho que faz
sentido”
Gráfico 21 –
Palavras
escolhidas
pelos Jovens
para
descrever a
plataforma
quanto à
organização,
imagem e
conteúdo
“Estão bem explicados e
as atividades estão bem
inseridas”
“ (…) quem vai à
internet consegue
facilmente encontrar o
site e aceder às
atividades”
Melhorias
recursos
“Devia existir tipo uma
aplicação para a
plataforma e para
tablets também”
“Por exemplo, notícias,
coisas reais, mas vídeos
curtos”
Melhorias
pontuações
“Eu acho que 70% é um
bocado elevado”
“E acho que deveria
passar pelos 50%, 60%”
“55% para ficar no
meio”
Interesse
“Questionou-me sobre o
meu trabalho de estágio
e sobre o que iria
acontecer no futuro do
DCI”
Gráfico 18 –
Futura
utilização de
plataformas
digitais por
parte dos
Jovens
“Mostrou-se agradada
com a experiência”
Gráfico 19 –
Justificação
dos Jovens
acerca da
futura
utilização de
plataformas
digitais
“ (…) explorar durante
bastante tempo os
recursos e tendo lido
alguns deles”
Aspetos
Positivos
“Para meter no
currículo”
“Mais oportunidades…
para mostrar a nossa
experiência sobre o que
nós sabemos”
“ (…) ao ter esse
diploma prova, pelo
menos, que já tem os
conhecimentos básicos
para se aperceber e lidar
com as diferentes
culturas”
“ (…) dá-nos a conhecer
um pouco melhor
daquilo que nós
sabemos (…) seja aqui
ou lá fora no
estrangeiro”
“As pessoas vão sempre
saber se o nosso nível
de conhecimento é
bom”
Anexo 11
Quadro A. Atributos dos Participantes
Quadro A. Atributos dos participantes
1 A aluna XVIII também participou no focus group de dia 17 de Junho de 2015
Data Local Prática Jovem
Atributos
Idade Sex
o Habilitações
8 de Junho de
2015
Projeto Escolhas:
Intendarte
Pré-Teste
Questionário
I 15 M 5º
II 15 M 7º
III 18 M 12º
9 de Junho de
2015
Projeto Escolhas:
+ Skills
Pré-Teste
Questionário
IV 16 M Curso vocacional
V 16 F 8º
VI 17 M 9º
VII 13 F 8º
12 de Junho de
2015
Centro de Estudos
100 Limites
Pré-Teste
Questionário
VIII1 16 F 11º
IX 14 M 9º
15 de Junho de
2015
Projeto Escolhas:
Eu Amo SAC
Pré-Teste
Questionário
X 13 M 6º
XI 17 M 9º
XII 13 M 6º
XIII 14 M 7º
XIV 15 F 8º
XV 14 M 6º
17 de Junho de
2015
Centro de Estudos
100 Limites
Pré-Teste
Questionário
Focus Group
XVI 17 M 12º
XVII 15 M 9º
XVIII 13 M 8º
IXX 15 F 9º
XX 14 F 8º
18 de Junho de
2015
Centro de Estudos
100 Limites
Pré-Teste
Questionário
XXI 18 M 12º
XXII 13 M 8º
XXIII 14 F 8º
XXIV 17 F 12º
Anexo 12
Folheto de Explicação aos Jovens sobre o DCI
Anexo 13
Documento de Informação às Empresas sobre o DCI
Informação base e conceitos-chave.
Descrição da necessidade que conduziu ao surgimento do recurso.
Conceitos-chave: Interculturalidade – e-learning – Competências – Multiculturalidade – Tecnologias Digitais – Sensibilizar – Desenvolver
Pensou-se na concretização do DCI, para responder a uma necessidade do ACM: Sensibilizar os jovens entre os 13 e os 18 anos acerca de questões interculturais,
colocando o tema nas suas agendas.
Identificação da problemática na qual se pretende focar. Objetivos do recurso a desenvolver.
Os objetivos do DCI passam por conseguir chegar ao maior número de crianças e jovens, dentro do público-alvo definido, prestando-lhes uma informação
fidedigna sobre esta temática, fazendo-os refletir sobre a sua ação e sobre as ações dos outros.
Descrição do público-alvo preferencial.
Público-alvo principal: crianças e jovens dos 13 aos 18 anos.
Principais áreas e conteúdos temáticos a abranger.
É constituído por um conjunto de tarefas/atividades adequadas ao tema e ao público-alvo. Compreendem diferentes tipologias, nomeadamente “sopa de letras”,
“palavras cruzadas”, “verdadeiro ou falso”, “preenchimento de espaços” e “quizz”.
Módulo I – Nós e os Outros - Iremos abordar a temática da interculturalidade e da multiculturalidade e dos vários conceitos relacionados.
Módulo II – Diferentes e/ou Iguais? - Iremos testar os jovens, abrangendo as temáticas do racismo, preconceito e discriminação.
Módulo III – Eu, Tu e o Mundo - Neste módulo iremos avaliar os conhecimentos sobre as culturas e nacionalidades existentes em Portugal.
Módulo IV – Tradições Religiosas/Espirituais - Neste módulo iremos avaliar os conhecimentos sobre as religiões existentes em Portugal e sobre o contato
que os jovens têm com as mesmas.
Módulo V – A minha visão de ti – Irão ter tarefas relacionadas com situações acerca da discriminação e de quais as soluções a adotar.
Temáticas a considerar numa vertente transversal.
Interculturalidade; diversidade étnica e racial, religião, discriminação, etc…
Finalidade, descrição das principais funcionalidades do recurso, outputs e resultados esperados.
Indicação de como se espera que o website se encontre arquitetado.
Abordagem às formas de acesso, registo e certificação no site.
Descrição da vertente pública e da seção protegida (após registo).
Explicação das possíveis formas de utilização/exploração do recurso (livre ou dinamizada em grupo).
Espera-se que o recurso tenha a estrutura de uma plataforma online dinâmica, com atividades para os diferentes módulos. Em relação ao design do
mesmo, pretende-se que esteja delineado para o público-alvo estabelecido, com o design dinâmico e apelativo.
O acesso aos recursos da plataforma, às informações e avaliação deverá ser livre, sendo que qualquer utilizador os pode consultar, todavia, para começar
as atividades (inerentes aos diferentes módulos) os mesmos devem efetuar um registo com o seu nome, email e uma palavra-passe. Em alternativa ao
registo, o login eventualmente poderá ser realizado a partir do Facebook, Google+ ou outra rede social.
O diploma deve aparecer numa nova janela/separador permitindo que estes o possam imprimir ou guardar. Deverá ficar acessível na base de dados e no
perfil do participante.
A existência de um fórum de discussão, permite que os utilizadores comuniquem de forma síncrona ou assíncrona expondo sugestões, dúvidas ou outro
tipo de declaração.
Para a exploração do recurso, pretende-se que o mesmo possa estar adaptado a tecnologias móveis como tablets e smartphones.
Indicadores de monitorização e possível plano de avaliação.
Cumprimento do cronograma de execução; Definição de estimativa de utilizadores: previsto e potenciais; N.º de visitas ao site do DCI; N.º de Diplomas a emitir
no 1º, 2º e 3º ano, análise dos registos da plataforma.
Cronograma esperado para o desenvolvimento do recurso.
Março - Consulta de mercado. Abordagem a possíveis empresas para o desenvolvimento do DCI
Março - Preparação e definição dos conteúdos do DCI por parte do ACM, I.P.
Abril - Construção da Plataforma (DCI) por parte da equipa de colaboradores (empresa selecionada)
Abril (final) - Entrega da 1ª Versão do DCI por parte da equipa de colaboradores
Maio (início) - Possíveis alterações a realizar por parte da equipa de colaboradores, após testar 1ª versão do DCI
Maio (final) - Entrega da 2ª versão do DCI, por parte da equipa de colaboradores e Implementação da plataforma por parte do ACM, I.P.
Critérios de sustentabilidade.
Visão a longo prazo e desenvolvimentos futuros.
Recurso escalável, flexível e dinâmico, de fácil gestão, que permita a atualização e inclusão de novas seções, atividades, recurso e temáticas por parte dos
gestores.
Identificação de possíveis riscos e oportunidades.
Possíveis riscos:
- Protótipo do recurso não concluído no prazo necessário para a implementação e avaliação do mesmo;
- Desinteresse generalizado por parte dos jovens relativamente ao site;
- Atividades desinteressantes para o público.
Possíveis oportunidades:
- Criação de um recurso acessível e prático com a finalidade de sensibilizar para uma área importante e pouco abordada;
- Aceitação por parte do Ministério da Educação e consequente promoção da sua utilização nas escolas;
- Utilização no seio dos projetos financiados pelo Programa Escolhas;
- Desenvolvimento de um pensamento reflexivo em relação à interculturalidade.
Anexo 14
Convite Conferência “Imigração em Números”
Anexo 15
Convite Iniciativa Selo Escola Intercultural
Cerimónia de atribuição do Selo de Escola Intercultural
CONVITE
A Direção-Geral da Educação e o Alto Comissariado para as Migrações, I.P. têm o prazer
de convidar V. Exa. para a cerimónia de atribuição do Selo de Escola Intercultural, que
terá lugar no dia 20 de março de 2015, no Salão Nobre do Centro Ismaili de Lisboa.
PROGRAMA
14:30 – Receção aos convidados
15:00 - Sessão de Abertura
Presidente do Conselho Nacional da Comunidade Ismaili, Amirali Bhanji
Alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado
Subdiretora-Geral da Educação, Eulália Alexandre
15:15 – Intervenção do Professor Doutor Luís Souta
15:30 – Partilha de práticas e entrega de certificados
17:30 - Sessão de Encerramento
Presidente do Conselho Nacional da Fundação Aga Khan – Portugal, Sikander
Jamal
Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento
Regional, Pedro Lomba
Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, Fernando Egídio Reis
17:45 – Lanche convívio
Anexo 16
Convite Iniciativa RESMI
Anexo 17
Design Bolsa de Formadores (BF)
ACM, I.P. 2015
ORIENTADORES:
CRISTINA MILAGRE | PAULO VIEIRA
DIPLOMA DE COMPETÊNCIAS INTERCULTURAIS
DESENHO DO PROJETO
ESTAGIÁRIOS:
BRUNA DA SILVA MARQUES | MARCO ADRIANO LAGES GOMES
DESENHO
DA FERRAMENTA
ÁRVORE DO SITE
1. CAPA
2. MOTIVAÇÃO
3. PÁGINA GERAL
SOBRE O DCI
PARA QUE?
COMO JOGAR?
SABER +
INICIAR O JOGO
Explicação das temáticas e recursos
temáticos numa página nova
FÓRUM
SOBRE TILogin
Área 4 Área 5
Área 1 Área 2 Área 3
Capa
Nesta primeira página deverá ser apresentado o logótipo e o nome do Diploma.
Exemplo:
LOGOTIPO EM
GRANDE
DCIDiploma de Competências Interculturais
Deve conter três jovens de etnias com
uma expressão feliz a segurar no mundo
e conter as siglas DCI em baixo (deve
ser feito pelos Designer)
Achas que consegues?Vem testar os teus conhecimentos interculturais!!
Esta segunda página deve aparecer de modo a criar um estímulo, motivação aos
utilizadores:
NOTA:
EM TODAS AS PÁGINAS,
DAQUI EM DIANTE, ATÉ
APARECER O “BOTÃO:
INICIAR JOGO” DEVEM
CONTER ESTA MESMA
FRASE, NO FIM
Página Geral
Esta será a página principal do recurso, em que se pretende que existam 6 botões.
Cada botão deve ter uma cor e deve alterar-se para uma nova cor, quando clicado.
Para estes botões deve-se
apenas abrir caixas que
sobressaem na página, não
escondendo os restantes
botões.
Para estes botões, deve-se
abrir uma nova página.
OS BOTÕES SERÃO
EXPLICADOS UM A UM DE
SEGUIDA
Fórum Sobre ti…Saber +Para quê?Sobre o DCI Como jogar?
Botão: Sobre o DCI
DCI significa Diploma de Competências Interculturais e permite-te compreender melhor os teus
conhecimentos na área intercultural! E ao mesmo tempo ficarás a saber muito mais sobre o mundo
em que vivemos e até sobre ti próprio!
Consiste num jogo online com módulos autónomos, em que cada um contém atividades e tarefas
onde terás que provar o que sabes e o que pensas sobre viver neste mundo tão grande e tão
diverso!
Poderás escolher entre os cinco módulos disponíveis os que pretendes completar, e daí receber o
DCI parcial ou, em alternativa, podes completar a totalidade dos módulos e seres um ilustre detentor
de um DCI Global.
Estes cinco módulos encontram-se divididos entre: Módulo I – Nós e os Outros; Módulo II –
Diferentes e/ou Iguais?; Módulo III – Eu, Tu e o Mundo; Módulo IV – Tradições
Religiosas/Espirituais; Módulo V – A minha visão de ti.
Botão: Para quê?
Os principais objetivos que queremos cumprir com o DCI são:
1) Dar-te a conhecer as diversas culturas existentes na nossa sociedade;
2) Transmitir-te conhecimentos / conceitos básicos acerca das temáticas da
interculturalidade, do racismo, do preconceito e da discriminação;
3) Avaliar e certificar o teu grau de conhecimento sobre as culturas e a diversidade.
Botão: Como jogar?
À medida que avanças no jogo, vais juntando pontos, da seguinte forma:
- Precisas de ter 70% de respostas corretas para concluíres um módulo da plataforma;
- Poderás conseguir um certificado parcial se concluíres com sucesso entre 1 a 5
módulos, ou a certificação global, se concluíres todos os módulos;
- Caso queiras, mais tarde, poderás sempre voltar a jogar e concluir alguns módulos que
estejam em falta;
1 módulo = 1 CI (crédito intercultural); 6 módulos = 10 CI (créditos interculturais).
Botão: Saber +
Esta página deverá ter um pequeno ícone referente a cada recurso (exemplo:
vídeos, documentos e outros) e com uma lista dos respetivos recursos .
Relação intercultural entre povos (link meramente ilustrativo)
Os designers devem criar o ícone para cada recurso
Área 1 | Área 2 | Área 3 | Área 4 | Área 5 Vamos falar da
interculturalidade e
da multiculturalidade
e dos vários
conceitos
relacionados,
verificando os teus
conhecimentos.
Iremos testar o que
sabes acerca do
racismo, do preconceito,
da discriminação,
através de situações
específicas.
Neste módulo vamos
avaliar os teus
conhecimentos sobre
as culturas e
nacionalidades
existentes em Portugal
Vais ter tarefas
relacionadas com
situações problema
acerca da
discriminação e de
quais as soluções a
adotar
Neste módulo iremos
avaliar os teus
conhecimentos sobre
as religiões existentes
em Portugal e sobre o
contacto que tens com
as mesmas,
Botão: Saber + (continuação)
Em seguida são apresentados os respetivos recursos, por categoria
Vídeos:
• [Filme] Selma - Uma Luta pela Igualdade
• [Filme] Histórias Cruzadas
• [Filme] 12 Anos de Escravidão
• Boneca branca e Boneca preta
Documentos:
• Promoção da interculturalidade e da integração de proximidade
• Um Livro... Uma História... INTERCULTURAIS
• Desdobrável ‘Educação Intercultural’
• Glossário sobre Migração
• «Racista, Eu?!»
• 39 Poemas & Contos sobre o Racismo
• Os Direitos Humanos (Ilustrações)
Outros:
• Museus do mundo (Portal)
• http://www.islamreligion.com/
• A Capela Sistina (Visita virtual)
• http://www.bahai.pt/
• Recursos Escolhas
Botão: Iniciar o Jogo
Diferentese/ou Iguais?
Nós e os outros
A minha visão de ti
Eu, Tu e o Mundo
Tradições Religiosas/Espirituais
Ao passar o cursor por cima de cada módulo, devem aparecer as mensagens que estão escritas em cor
de laranja.
Interculturalidade e
Multiculturalidade
ReligiãoRacismo, preconceito e a discriminação
Culturas e
Nacionalidades
existentes em
Portugal
Situações problema de
discriminação
Login
Botão: Login
Esta página, sequencial à anterior, deve conter um formulário de inscrição ou login
relativo à informação dos participantes, com os seguintes dados de preenchimento
obrigatório:
Criação de
conta
Login
(Deve abrir após clicar no botão
“criação de conta”):
- Nome
- Sexo
- Data de nascimento
- Telemóvel (opcional)
- Password
(Deve abrir após clicar no
botão “login”):
- Email de acesso
- Password
Iniciar!
Fórum Sobre ti…
Estes botões (sendo explicados de seguida o “diz o
que pensas…” e o “sobre ti…” acerca do seu
conteúdo) devem aparecer em todos os módulos.
Saber +Para quê?Sobre o DCI Como jogar?
Quando o participante clica
no botão INICIAR tem
acesso a uma lista com os
cinco módulos possíveis de
realizar, podendo escolher
qual ou quais pretende
executar
Botão: Fórum
Neste botão, os jovens tem a possibilidade de participar num fórum incorporado no jogo. Deve estarpredefinido com o seu username.
Exemplo:
Fórum
Breves indicações: Deves utilizar este espaço para tirar dúvidas, consolidar conhecimentos e partilharideias acerca dos módulos
Publicações (link com nome) Informações sobre a publicação: data, nome de quem publicou, ultima resposta.
Caixa de texto
Botão: Sobre ti
Clica e coloca a tua
fotografia
Todos os itens abaixo indicados podem ser alvo de modificação por parte dos
utilizadores, excepto o que está a azul.
Exemplo:
- Nome
- Nome de utilizador (nickname)
- Sexo
- Data de nascimento
- Nacionalidade
- Telemóvel (opcional)
- Password
- Concelho e Distrito
- Habilitações académicas
- Módulos completos
- Percentagens de pontuação em cada módulo
- Mensagens (ao clicar, aparece a página de outro utilizador,
ao qual poderá mandar uma mensagem privada)
Dados
Estatísticos
MÓDULO I
MÓDULO I – Nós e os
Outrosz3
Interculturalidade Multiculturalidade
Cultura Inclusão
Diversidade Igualdade
Estas palavras devem
estar inseridas e
misturadas numa sopa
de letras.
ATIVIDADE 1
Sopa de Letras
Estas definições devem
encontrar-se ao lado da sopa
de letras, existindo um espaço
em que os participantes
possam colocar a palavra
indicada para a definição (de
modo a ser validada), não
tendo apenas que procurá-la
na sopa de letras.
a) Interculturalidade: Quando duas ou mais culturas interagem de forma
cooperativa.
b) Inclusão: pressuposto de que todos são diferentes e que todos têm direito de
participar ativamente na sociedade/nos grupos de que fazem parte.
c) Igualdade: dar direitos conquistados comuns a todos os cidadãos independente
de etnia, religião, género, idade, raça, condição, etc. Proporcionar-lhes as
mesmas condições que os outros
d) Diversidade: Variação, variedade, abundância de coisas distintas ou diferentes.
e) Multiculturalidade: Existência de várias culturas num determinado espaço
geográfico .
f) Cultura: Conhecimentos, artes, valores, crenças, leis, costumes e hábitos de
uma região, grupo, sociedade, que estão em constante dinamismo e interação. A
cultura tem a função de identificação do ser humano consigo e com os outros e a
função de facilitar a adaptação a novos ambientes. No mundo atual esta função
é muito relevante. Todos nos sentimos afiliados a diversas culturas.
A vermelho estão as
palavras que não devem
aparecer, existindo um
espaço de validação no seu
lugar.
Indicação para os participantes: Deves procurar as palavras na sopa de letras e fazer corresponder às
palavras que se encontram ao lado
ATIVIDADE 2
Preenchimento de Espaços
Afastar | Dialogar | Acolher | Dividir | Atitude | Diversidade
A ideia é existir um conjunto de
palavras e um conjunto de espaços
no meio das frases em que terão de
as colocar.
Indicação para os participantes: Deves ler as frases e conseguir colocar as 14 palavras
nos espaços, de forma correta. Força!
«Antes de saber se as civiizações podem chocar ou devem dialogar, é preciso ver bem se
esta história de dividir as pessoas por civilizações faz sentido.» Amartya Sen, 2006
«Um simples olhar pode Afastar ou... Acolher. O tom de voz, a expressão facial, os gestos,
a Atitude pode ser determinante quando se estabelece um contato.» Livro, 44 ideias
simples
«Aceitar as diferenças é estar atento à Diversidade e valorizá-la nas relações que
estabelecemos com os outros.» Livro, Um livro... Uma história...Interculturais
ATIVIDADE 3
Verdadeiro ou Falso
1) A mulher não é inferior nem superior ao homem. É diferente.
2) A verdadeira igualdade consiste em aceitar que todos os seres são diferentes.
3) Uma instituição que não respeita a diversidade dos seus alunos, jamais será uma
escola promotora da interculturalidade.
4) A falta de diversidade é o que nos faz humanos.
5) Pessoas com diferentes culturas nunca se vão entender.
6) Devemos respeitar a opinião do outro, independentemente da situação, porque as
pessoas são diferentes e agem e pensam de forma diferente, a não ser em
situações de violência e opressão, em que o outro não respeita os direitos humanos,
nem mesmo o direito à vida
7) Não devemos partilhar e comunicar com aqueles que não têm gostos e opiniões
parecidas às nossas.
8) Nem todos os seres humanos têm direito a ter um nome
Indicação para os participantes: Deves ler as frases e conseguir distinguir se são
verdadeiras ou falsas.
ATIVIDADE 4
Vê e liga
https://www.youtube.com/watch?v=JgcLpERyPmE
Racismo
https://www.youtube.com/watch?v=vhMKGt1EqvY
Interculturalidade
Indicação para os participantes: Irás visualizar dois vídeos e serão apresentados três
conceitos. Deves associar o conceito ao vídeo correto. Será que irás conseguir? Está
atento! Boa sorte!
Cortar ao vídeo aos 35 segundos,
para que não apareça o conceito
Esta atividade consiste na visualização de dois vídeos e posterior associação de um conceito a cada um
(interculturalidade ou multiculturalidade). Todavia, existirão três conceitos (interculturalidade,
multiculturalidade e discriminação) e os participantes terão de escolher os corretos, escolhendo uma de
três hipóteses.
A interculturalidade traduz-se por:
. Interação entre pessoas de várias culturas
. Permanência de pessoas de várias culturas nos mesmos espaços
. Discussão entre pessoas de religiões diferentes
. Interação e troca de ideias entre pessoas do mesmo pais.
Uma escola é multicultural quando:
. Todos os alunos são naturais de um mesmo país
. As atividades incidem sobre duas culturas
. Tem alunos de diversas culturas
. Existem vários problemas entre pessoas da mesma cultura
Qual das seguintes hipóteses não corresponde ao nome de uma religião?
. Cristianismo
. Religião da Índia
. Islamismo
. Judaísmo
Qual das seguintes frases se refere ao direito da «igualdade»?
. Neste país, cada casal não pode ter mais do que um filho.
. Os seguros de saúde são iguais para todos
. Todas as pessoas têm direito à educação
. Todos os cidadãos são iguais até saírem do próprio pais
O respeito é fundamental para…
. Ter atitudes egoístas
. Que existam relações interculturais
. Apenas para as religiões
. Ter um bom emprego
Indicação para os participantes: Deves ler as frases seguintes e escolher a opção correta!
ATIVIDADE 5
Quizz
MÓDULO II
MÓDULO II – Diferentes e/ou Iguais?
Racismo Liberdade
Preconceito Xenofobia
Discriminação Estereótipo
Estas palavras devem
estar inseridas e
misturadas numa sopa
de letras.
ATIVIDADE 1
Sopa de Letras
Estas definições devem
encontrar-se ao lado da sopa
de letras, existindo um
espaço em que os
participantes possam colocar
a palavra indicada para a
definição (de modo a ser
validada), não tendo apenas
que procurá-la na sopa de
letras.
a) Racismo: Discriminação dos seres humanos segundo a raça, com base em
caraterísticas físicas, culturais ou comportamentais, sentido de superioridade.
b) Xenofobia: Atitude preconceituosa ou comportamento que rejeita ou diminui as
pessoas estrangeiras ou estranhas relativamente à comunidade ou sociedade em que
se encontra.
c) Estereótipo: Criação de rótulos a uma pessoa ou grupos, baseados em informações
insuficientes, podendo ser negativo ou positivo.
d) Preconceito: juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória,
perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento.
e) Liberdade: Direito de agir de acordo com a sua própria vontade, desde que não
ponha em causa a liberdade dos outros.
f) Discriminação: distinguir ou diferenciar uma característica específica como a raça, o
género, a orientação sexual, a nacionalidade, a religião, entre outros. A vermelho estão as
palavras que não devem
aparecer, existindo um
espaço de validação no seu
lugar.
Indicação para os participantes: Deves procurar as palavras na sopa de letras e fazer corresponder essas
mesmas palavras com as definições que possuem ao lado. Será que consegues?
ATIVIDADE 2
Associação de imagem
Serão apresentadas cinco trechos de banda desenhada sobre os conceitos em baixo referidos. Os
jogadores devem associar a palavra a imagem, colocando-a por baixo da mesma
Imagem 1:
demostração de
Diferença
Imagem 2:
demostração de
Liberdade
Imagem 3:
demostração de
Racismo
Imagem 4:
demostração de
Igualdade
Imagem 5:
demostração de
Xenofobia
Xenofobia | Diferença | Liberdade | Racismo | Igualdade
Indicação para os participantes: Deves associar as palavras que encontras abaixo a banda desenhada
que se encontra a seguir as mesmas!
CONTINUAÇÂO: atividade 2
imagens
Lib
erd
ad
e
Xen
ofo
bia
Dif
ere
nça
Igu
ald
ad
e
Ra
cis
mo
ATIVIDADE 3
Preenchimento de Espaços
a) Considerando que a Carta das Nações Unidas se baseia nos princípios da dignidade e da igualdadede todos os seres humanos e prossegue, entre outros objetivos fundamentais, a realização dacooperação internacional promovendo e estimulando o respeito pelos direitos humanos eliberdades fundamentais de todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.
a) Todos têm o direito à igualdade perante a lei e à igualdade na justiça nos termos da lei. Todasas pessoas, sem distinção quanto à raça, cor ou origem étnica, têm o direito à segurançapessoal e à protecção do Estado contra a violência ou as lesões corporais, quer infligidas porfuncionários públicos quer por qualquer indivíduo, grupo ou instituição.
A ideia é existir um conjunto de
palavras e um conjunto de espaços
no meio das frases em que terão de
as colocar.
Indicação para os participantes: Deves colocar as palavras seguintes nos espaços em branco, de modo
a que as frases façam sentido.
Para leres o artigo completo, consulta: http://direitoshumanos.gddc.pt/3_2/IIIPAG3_2_6.htm
Palavras da frase a) Sexo | Respeito | Liberdades | Dignidade | Direitos | Língua
Palavras da frase b) Lei | Origem Étnica | Justiça | | Segurança | Igualdade | Direito
ATIVIDADE 4
Situações Problema
Indicação para os participantes: Das Situações seguintes identifica quais correspondem a situação de
Intolerância, Preconceito, Estereótipo e Injustiça, escrevendo no espaço dedicado as respostas
A. O João e o Mário estavam a passear na rua e quando pararam ao pé do jardim, olharam para um jovem e o Mário fez
o seguinte comentário:
- Aquele ali, da forma como está vestido deve ser um marginal, não achas João?
- Concordo completamente, vamos embora porque ainda nos pede uma moeda – Responde o Mário.
Que tipo de atitude mostraram estes dois rapazes? E________ R. CORRETA: ESTEREÓTIPO
B. A Susana e a Filipa criticaram a Andreia:
- Andreia, domingo devias vir a minha festa de aniversário, vais a Igreja na segunda – Diz Susana
- Não posso! Tenho de ir a missa! – Diz Andreia
- Missa? Achas a religião mais importante que a nossa amizade? – Pergunta a Filipa
Que tipo de atitude mostraram estas duas raparigas? _________ R. CORRETA: INTOLERANCIA
(CONTINUAÇÃO)
C. Dois homens conversam à saída do supermercado:
- Como foi a sua experiência na prisão?
- Mas eu nunca estive preso. Porque diz isso?
- Você é negro! E um em cada três negros já esteve preso! Ou seja, há uma grande probabilidade de
você ter estado preso!
Que tipo de atitude mostrou o primeiro homem? _________ R. CORRETA: RACISMO
D. Duas vizinhas falam sobre a co-adoção:
- Eu cá, acho que se se querem casar, casem! Isso é lá a vidinha deles! Agora, ter filhos?
- Realmente, mais uma criança em sofrimento!
- Pois… Se as crianças tivessem a possibilidade de escolher com quem ficam, de certeza que escolhiam
uma família “normal”.
Que tipo de atitude mostraram estas duas mulheres? _________ R. CORRETA: PRECONCEITO
O Estereótipo traduz-se em:. Forma de uma pessoa expressar-se. Conceito racista. Interação entre pessoas de várias culturas. Criação de rótulos a uma pessoa baseados em informações insuficientes
Porque se considera importante a existência de igualdade?. Por permitir aos cidadãos o total acesso à educação e saúde.. Porque permite que as pessoas tenham acesso ao que precisam. É um direito e como tal deve ser respeitado. Para que todos os cidadãos tenham as mesmas oportunidades
Qual das seguintes afirmações, não corresponde a uma atitude racista:. “Ouvem a musica deles em altos berros, têm lojas e vestem-se da mesma maneira que no pais deles”. “Já viste esta? Bem que podia fazer um esforço para se integrar”. “Preferências sexuais, religiões, modos de vida… Basta exaltar as liberdades individuais e o livre arbítrio”. “ Eh olha para a cor deste bacano!”
A exclusão social ocorre quando:. Se impedem os cidadãos de participar plenamente na vida económica, social e civil ou quando osrendimentos e recursos são insuficientes para usufruir de um nível de vida aceitável pela sociedade. Ocorre quando, apenas, existem problemas de saúde, educação, violência e desigualdade.. Um individuo passa a ter acesso às oportunidades, ficando inserido na sociedade. Um ou mais indivíduos sofrem de discriminação racial e financeira
Liberdade de expressão é:. Falar de qualquer coisa sobre os outros.. Ter o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos, sem a prática de qualquer crime.. Exprimir tudo o que sentimentos por pessoas ou situações.. Publicar e dispor de acesso a informação sem interferência do Estado.
Indicação para os participantes: Deves ler as frases seguintes e escolher a opção correta!
ATIVIDADE 5
Quizz
MÓDULO III
ATIVIDADE 1
Associação de conceitos
Quais as cinco nacionalidades que mais se evidenciam em Portugal?
Chinesa
Japonesa
Espanhola
Brasileira
Italiana
Ucraniana
Americana
Moldava
Marroquina
Chilena
Húngara
Paquistanesa
Cabo-Verdiana
Inglesa
Indicação para os participantes: Cada bola é uma nacionalidade, que pode estar mais ou menospresente em Portugal. Deves arrastá-las para os sítios corretos.
Boa sorte!
MÓDULO III – Eu, Tu e o Mundo
ATIVIDADE 2Passaporte das culturas
Ver mapa da
página seguinte
A ideia é fazer um jogo que teste os conhecimentos dos jogadores sobre várias culturas do mundo.
Os intervenientes ao clicarem nos ‘pins’ apresentados no mapa do slide seguinte, têmacesso a uma imagem com especificidades de uma cultura, em que se apresenta abandeira de determinado país, um monumento, uma curiosidade e a religiãopredominante.
Por cada cultura que acerta, o jogador ganha um emblema com a bandeira da cultura emquestão. Podendo assim, colecionar 8 emblemas. Para uma avaliação positiva daatividade devem, pelo menos recolher de forma acertada 5 emblemas.
Lista de países:
PortugalBrasilÍndiaMoçambiqueRússiaChinaAngolaPaquistão
Indicação para os participantes: Clica no PIN apresentado no
mapa e descobre de que país estamos a falar! Fica atento as
pistas!!! Boa sorte!
Clica nos pins vermelhos e responde de forma correta sobre qual a cultura
correspondente
exemplo de imagem a apresentar após clicar no pin
Resposta:______________
Portugal
QUE PAÍS É ESTE?
Palácio da Pena
Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:
. Católica
. Evangélica
. Testemunha de Jeová
Curiosidade:
. É o maior produtor mundial
de cortiça
Brasil
QUE PAÍS É ESTE?
Cristo Redentor
Resposta:______________
Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:
. Católica
. Evangélica
. Espírita
Curiosidade:
. Possui 191.790.900 habitantes
Índia
QUE PAÍS É ESTE?
Resposta:______________
Taj Mahal
Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:
. Hinduísmo
. Islamismo
. CristianismoCuriosidade: O Taj Mahal, situado na cidade de Agra foi
considerado pela UNESCO como Património da
Humanidade, e é uma das obras mais conhecidas deste país.
.
Moçambique
QUE PAÍS É ESTE?
Resposta:______________
Mural Naguib
Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:
. Cristianismo
. Islamismo
. Hinduísmo
Curiosidade:
. O escritor Mia Couto é natural da Beira, a sua segunda
maior cidade.
Rússia
QUE PAÍS É ESTE?
Resposta:______________
fortaleza de ivangorod
Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:
. Cristianismo
. Islamismo
. BudismoCuriosidade:
. É o país com a maior área territorial do mundo
China
QUE PAÍS É ESTE?
A grande muralha
Resposta:______________
Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:
. Universalismo
. Budismo
. Cristianismo
Curiosidade:
. É o maior consumidor mundial de aço e o segundo maior
importador de petróleo
Angola
QUE PAÍS É ESTE?
Resposta:______________
Igreja Nossa Senhora da Muxima
Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:
. Cristianismo
. Religiões Tribais
. IslamismoCuriosidade:
. Conquistou a independência a 11 de Novembro de 1975
Paquistão
QUE PAÍS É ESTE?
Mesquita de badshahi
Resposta:______________
Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:
. Islamismo
. Cristianismo
. Hinduísmo
Curiosidade:
. Tornou-se num país
independente em 1947, sendo
a sua capital a cidade de
Islamabad
ATIVIDADE 3
Ouve e adivinha
Atividade com sons: Os participantes escutam 4 “podcasts”
sobre determinadas características de culturas que são
evidentes no mundo e tentam associar o ficheiro a uma palavra,
por preencher pelo mesmo que é a cultura em questão
Ao clicar o aluno ouve um breve
monologo onde são relatados alguns
costumes de uma cultura
__ __ __ __ __ __ __ __
Após ouvir o ficheiro, o aluno coloca letra a
letra a cultura que pensa estar associado ao
monologo que ouviu
Antes de iniciar a atividade
deve-se sugerir ao jovem que
consulte os recursos,
nomeadamente o XXXX para
prestação na atividade
Indicação para os participantes: Ouve os 4 podcasts (sons) e descobre qual a cultura
correspondente! Associa o ficheiro a palavra! Verás que consegues!
Brasileira, Inglesa, Chinesa, Russa
* Falta produzir os podcasts
Culturas
Brasileira Britânica Chinesa Russa
O samba é um dos estilos de
dança mais famoso da minha
cultura
A nossa floresta Amazónica
é a mais rica e
biodiversificada floresta
tropical do mundo
O futebol é o desporto mais
popular da minha cultura
A minha língua materna
é a mais falada no
mundo
Na nossa cultura existe
um amor incondicional
pelo chás das cinco
horas da tarde
o Big Ben e o Madame
Tussauds, são duas das
atrações que mais
gosto no meu pais
O Festival da
Primavera é uma das
festividades mais
conhecidas da minha
cultura
Uma das principais
atrações turísticas do
nosso pais é a Cidade
Proibida,
As artes marciais são
os desportos mais
populares da nossa
cultura
O nosso pais é o maior
do mundo, ocupando 1/9
da área terrestre
As Matrioskas são um
símbolo de arte
conhecido na nossa
cultura, são feitas de
madeira e colocadas
umas dentro das outras
No nosso pais, a religião
mais influente é a
Ortodoxa.
Indicação para os participantes: Liga as imagens dos trajes folclóricos aos cinco países
apresentados, arrastando as linhas para o que considerares ser o mais correto. Atenção! E boa
sorte!
CHINA
PORTUGAL
FRANÇA
MOÇAMBIQUE
ATIVIDADE 4
Vê e liga corretamente
ALEMANHA
1) Os costumes gastronómicos portugueses caraterizam-se pela existência de:. pastéis de nata, queijos regionais, bacalhau, enchidos e vinhos.. pastéis de nata, folhados, marisco e azeite.. doces convencionais, tartes, marisco e sopas.. arroz doce, saladas, enchidos e azeite.
2) Alguns dos costumes africanos:. Apenas são conhecidos através da sua gastronomia. Existem apenas nas suas habitações. Caraterizam-se pelos cânticos, grande diversidade cultural e pelo clima quente. Ninguém conhece.
3) Em Portugal, os ciganos:. Têm sido alvo de estereótipos e preconceitos ao longo dos tempos.. Estão perfeitamente integrados na sociedade.. Quase não existem.. Não estão legalizados.
4) A cultura ocidental difere-se da oriental no:. modo de andar, pensar e educação.. modo de pensar, agir, na educação e direitos.. modo de relacionar, de pensar, na gastronomia e costumes.. nenhuma das anteriores.
5) Qual das seguintes caracteristicas não é um elemento caracterizante de umacultura:. Beleza.. Educação.. Gastronomia.. Direitos.
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Quiz
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MÓDULO IV
Crença na existência de
apenas um só Deus
________ (Monoteísmo)
Ausência de crença na
existência de divindade
_______ (Agnosticismo)
Escrituras e obras literárias
presentes nas religiões
____ ___ (Livro Sagrado)
Considerado divindade central e
criador nas religiões abraâmicas
_______ (Deus)
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conjunto de crenças, valores e
ideais, que relacionam a
humanidade com a
espiritualidade.
_______ (Religião)
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ATIVIDADE 1Religião em Letras
Dentro de cada círculo existem letras baralhadas. O Participante deve adivinhar a palavraformada pelas letras dentro círculo, com apoio da frase disponível para cada palavra
Indicação para os participantes: Nesta
atividade existem cinco grupos de palavras
associadas ao tema das religiões. Em cada
grupo as letras da palavra em questão estão
baralhadas, com apoio de frase disponível para
cada grupo, deves acertar na palavra em
questão.
Boa sorte!
MÓDULO IV – Tradições Religiosas / Espirituais
M
ATIVIDADE 2Religião em Símbolos
Devem existir seis imagens, sendo que os
seis símbolos a apresentar são:
• Cristianismo
• Budismo
• Hinduísmo
• Islão
• Judaísmo
• Fé Bahá'í
A ideia é existir um conjunto de imagens com os símbolos de
cada religião, ao clicar na imagem, esta aumenta e vira-se. Na
parte de trás da imagem, devem aparecer algumas frases sobre
esse símbolo e a respetiva religião. O utilizador, após ler as
frases deve associar as o Nome da religião a mesma
Indicação para os participantes: Nesta atividade,
como podes ver, estão dispostos seis símbolos
sobre religiões especificas. Ao selecionares o
símbolo serão apresentadas várias curiosidades
sobre a mesma, apos leres todas as informações
fornecidas, tenta a tua sorte e adivinha a religião em
questão
Boa sorte!
Aum/ Om
Hinduísmo
Dharmacakra/ Roda Dharmica
Budismo
Cruz
Cristianismo
Lua com estrela
Islão
Selo de Salomão/ Estrela de David
Judaísmo
Estrela de nove pontas
Fé Bahá'í
Os nomes das Religiões, que se encontram a
negrito, são meramente indicativos e só devem
estar presentes (na parte de trás de cada
imagem) após o utilizador adivinhar a resposta
certa
Os Muçulmanos seguem esta religião, sendo que dentro da mesma existem ramificações
como Sunismo e Xiismo.
Esta religião tem com cinco pilares base, A fé, A Oração, Zakat, O Jejum e a Peregrinação.
O Alcorão é o livro sagrado mais importante desta religião, sendo este um registro das
palavras reveladas por Deus por intermédio do Anjo Gabriel ao Profeta Muhammad
Para os crentes desta religião, existem três locais sagrados: A cidade de Meca, a cidade de
Medina, local onde foi construiuda a primeira Mesquita e a cidade de Jerusalém.
É uma religião monoteísta , ou seja creem na existência de apenas um deus. EY
Sabes que religião é esta??
Cristianismo
Budismo
Fé Bahá'í
Islão
Judaísmo
Hinduísmo
Ao clicar na imagem, esta faz zoom e depois
vira-se, apresentando o seguinte formato
Ao lado da imagem deve aparecer o nome das 6
religiões para o utilizador arrastar para a imagem
ao lado. Á medida que vai acertando o nome da
religião é eliminado da lista
Ao contrario das outras religiões, nesta não existe nenhum livro sagrado nem existem
deuses
Os crentes desta religião acreditam no Karma, ou seja, que o ser humano está condenado
a reencarnar sucessivamente e passar pelas dores e sofrimentos do mundo material. O que
se faz durante a vida pode refletir na outra vida e assim sucessivamente.
Esta religião nasceu na Índia, sendo que o seu fundador chamava-se Sidarta Gautama
Segundo a doutrina desta religião, os animais e os humanos estão no mesmo patamar.
Um dos princípios básicos desta religião é o desenvolvimento de uma atitude de compaixão
ou benevolência, de amor, e de comunidade com todos os seres vivos, sem ferir ou ofender
nenhum deles.
Sabes que religião é esta??
Cristianismo
Budismo
Fé Bahá'í
Islão
Judaísmo
Hinduísmo
É uma religião tradicional da Índia, considerada a mais antiga expressão religiosa e cultural
das existentes, atualmente.
Está fundamentado nos quatro livros dos Vedas (Conhecimento), sendo que estas quatro
livros estão divididos em duas partes, a porção do trabalho (rituais) e a porção do
conhecimento (especulações filosóficas)
O AUM/OM, mais do que um símbolo, é considerado um som divino, o primeiro som da
criação de tudo. O AUM gera energia criativa, divina em todas as formas de existência.
Alguns dos deuses mais conhecidos desta religião são Shiva, Brahma, Ganesh, Vishnu e
Lakshmi.
Os crentes desta religião abstêm-se predominantemente de carne, muitos evitam até
produtos de pele. Para esta religião, a vaca é um animal sagrado.
Sabes que religião é esta??
Cristianismo
Budismo
Fé Bahá'í
Islão
Judaísmo
Hinduísmo
É uma religião monoteísta fundada por Bahá'u'lláh em 1844.
Segundo esta religião, os fundadores das grandes religiões mundiais trouxeram
ensinamentos adequados às necessidades dos diversos povos, em diferentes momentos
da sua história.
O livro mais sagrado da Fé Bahá'í é o Kitáb-i-Aqdas, sendo que, este foi revelado por
Bahá'u'lláh
São monoteístas, acreditando apenas na existência de um único Deus
Apesar de ter leis e escrituras sagradas, próprias, esta religião não possui dogmas, rituais,
clero ou sacerdócio.
Sabes que religião é esta??
Cristianismo
Budismo
Fé Bahá'í
Islão
Judaísmo
Hinduísmo
É a religião monoteísta mais antiga do mundo.
Dentro desta religião a escritura mais importante é a Torá, que é o livro que contém o
conjunto de histórias da origem do mundo, do homem e do povo de Israel.
A sinagoga é considerado o local de reuniões religiosas dos praticantes desta religião.
O Muro das lamentações é o segundo local mais sagrado do judaísmo, sendo que as
pessoas visitam o muro para orar e transmitir seus desejos por escrito.
Algumas das festividades mais importantes desta religião são, a Páscoa, a Shavuót
(revelação da Torá ao povo de Israel), Rosh Hashná (Ano Novo), Sucót (peregrinação de
40 anos pelo deserto), Simchat Torá (entrega dos dez mandamentos a Moisés), entre
outros.
Sabes que religião é esta??
Cristianismo
Budismo
Fé Bahá'í
Islão
Judaísmo
Hinduísmo
É a religião mais influente em Portugal.
O marco fundamental da origem desta religião refere-se ao nascimento de Jesus Cristo.
A Bíblia é o principal conjunto de escrituras sagradas desta religião. Sendo a Igreja um dos
principais símbolos da mesma.
Esta religião teve um papel fundamental na formação da civilização ocidental desde o
século IV.
As principais festividades desta religião são: o Advento (período de 4 semanas antes do
natal), o Natal, a Pascoa, a Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa.
Sabes que religião é esta??
Cristianismo
Budismo
Fé Bahá'í
Islão
Judaísmo
Hinduísmo
ATIVIDADE 3
Biblioteca das Religiões
Nesta atividade devem estar duas estantes e alguns livros no chão. Cada prateleira da
estante deve estar associada a uma religião ao que o utilizador deve arrastar os livros
para a respetiva prateleira.
Ao clicar em algum livro, aparece uma característica de um religião, o utilizador deve
arrastar o mesmo para a respetiva prateleira. Se o utilizador errar em alguma
característica, é convidado a consultar alguns recursos sobre as religiões.
Na página seguinte está um modelo da possível apresentação da atividade, nas
paginas precedentes serão apresentadas as características os tópicos a apresentar
quando o utilizador acerta nas questões
Indicação para os participantes: Nesta atividade, podes verificar que tens vários livros perto das
estantes. Em cada um desses livros tem uma palavra que está associada a uma das seguintes
quatro religiões: Cristianismo, Hinduísmo, Islão e Budismo, e cada prateleira das estantes está
associada a uma religião. Deves arrastar o livro para a prateleira correta.
Boa sorte!
Cristianismo Islão Budismo Hinduísmo
Maior religião do
ocidenteRamadão Não crença num Deus Politeísta
Igreja Mesquitas KarmaÉ uma das religião
mais antigas
Natal Califa Meditação Vedas
Vaticano Pilares Buda Hierarquia nos deuses
ATIVIDADE 4Palavas Cruzadas
Indicação para os participantes: Através das pistas fornecidas, deves
adivinhar a palavra correta. Para cada palavras tens acesso a uma frase
que está relacionada com a mesma.
Boa sorte!
Palavras
SímboloSigno, imagem que representa algo (religião, nação, etc.), é um dos elementos que diferencia
uma religião de outra.
Judaísmo Religião que considera a Tora como a escritura mais sagrada.
Natal Uma das Principais festadas da religião Cristã, festejada no dia 25 de Dezembro
Brahma Na religião Hindu, esta divindade representa a força criadora do Universo
Meca Para além de Jerusalém, Medina, esta é uma das cidades sagradas da religião do Islão
Vedas São as quatro escrituras sagradas associadas à religião hindu,
Ramadãoé o nono mês do calendário do Islão. Sendo o mês durante no qual os muçulmanos praticam
o seu jejum. É também considerado o quarto dos cinco pilares do Islão
MesquitaÉ considerado um local de culto para os praticantes da religião do Islão. Esta palavra é usada
para se referir a todos os tipos de edifícios dedicados ao culto muçulmano
As oito palavras abaixo
colocadas são a utilizadas
para este exercício. O
participante deve ter ao lado
da atividade as pistas para
adivinhar a palavra em
questão
1) A religião hindu, destaca-se das previamente faladas por:. Ser monoteísta .. Pela não crença num Deus.. Por ser a religião mais atual.. Ser politeísta.
2) Qual dos seguintes é considerado o livro sagrado do Islão:. Alcorão.. Bíblia.. Tora.. Lusíadas.
3) Em Portugal, qual das seguintes religiões têm mais crentes:. Católica.. Judaica.. Budista.. Hindu.
4) Em que Religião a sinagoga é considerado o local de reuniões religiosas:. Católica.. Hinduísta.. Budista..Judaica.
5) Como se chama o criador do Budismo:. Moisés.. Shiva.. Sidarta Gautama.. Bahá'u'lláh.
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MÓDULO V
ATIVIDADE 1
Questiona-te
MÓDULO V – A minha visão de ti
1. Concordas com o racismo?
a) Sim
b) Não
2. Há algum grupo cultural ou nacionalidade que consideres de forma negativa (agressivos,
mal-educados, incumpridores, pobres,…)
a) Sim
b) Não
3. Namorarias com alguém de outro grupo cultural ou nacionalidade?
a) Sim
b) Não
Indicação para os participantes:
Deves responder às questões que se seguem, refletindo sobre o teu dia a dia! Boa sorte!
Continuação
4. Agirias de forma negativa se tivesses um amigo ou familiar homossexual?
a) Sim
b) Não
5. Serias amigo de alguém com um estatuto social e económico mais pobre?
a) Sim
b) Não
6. Consideras-te racista?
a) Sim
b) Não
7. Namorarias com alguém de outra religião?
a) Sim
b) Não
ATIVIDADES 2, 3, 4 e 5
Põe-te à prova!
Cada atividade consiste na escolha de um balão correto no desenvolvimento de uma
conversa entre uma pessoa e o participante.
Indicação para os participantes:
Deves escolher o balão adequado para as falas que se seguem, refletindo sobre o teu dia a dia!
Boa sorte!
ATIVIDADE 2:
Balão que aparece: No outro dia vi uma rapariga com uma burca e fartei-me de rir!
1ª Possível Resposta: Não devias ter feito isso, cada pessoa tem as suas crenças e
religiões!
2ª Possível Resposta: Não devias ter feito isso, mas realmente, ela que ande como
nós!
3ª Possível Resposta: Fizeste bem, ela que ande assim no país dela.
ATIVIDADE 3:
Balão que aparece: Queres sentar-te ao meu lado no teste?
1ª Possível Resposta: Não! Não gosto de pessoas da tua cor!
2ª Possível Resposta: Claro que sim, porque não haveria de me sentar?
3ª Possível Resposta: Não voltes a falar comigo, não quero ser visto contigo!
ATIVIDADE 4:
Balão que aparece: Viste os novos alunos asiáticos que entraram este ano?
Porque é que tinham de vir para a nossa escola?
1ª Possível Resposta: Realmente, não sei porque vem para o nosso país.
2ª Possível Resposta: Também acho. Não me vou dar com eles.
3ª Possível Resposta: Sim, vi. O que tem? São alunos como nós!
ATIVIDADE 5:
Balão que aparece: A Luísa não veio porque foi à missa com a mãe!
1ª Possível Resposta: Preferiu essas coisinhas da igreja em vez de estar
connosco!
2ª Possível Resposta: Então, mas está connosco amanhã.
3ª Possível Resposta: Realmente, porque é que ela perde tempo com essas
coisas?
Outras Instruções
Parabéns, obtiveste x CI ou
ou
Ainda não tens pontuação suficiente para um CI.Vamos tentar de novo?
Dá uma vista de olhos nos recursos sobre cada tema.
(Os recursos podem estar com uma hiperligação para o botão “Saber +”, estando um elemento da mascote a segurá-lo)
Dependendo da participação do jovem, deverá aparecer uma das seguintes
páginas / situações:
Parabéns, obtiveste DCI total
Página da Emissão de Diploma
Emissão de
Diploma
Ao clicar no botão, deve-se abrir um
documento em formato pdf, em que o
participante possa descarregar o
mesmo.
- nome
- idade
- data
- tipo de certificação (total ou parcial)
- discriminação dos módulos validados e respetivos conteúdos
Incluir logotipos (ACM, I.P. e
DCI) no canto superior direito
Estrutura do
Diploma
No canto inferior direito, deve-se apresentar a assinatura do ACM, I.P.
Não esquecer os logos obrigatórios, não só no diploma mas em todo o
site.
Recolha de Dados
Existirá um conjunto de dados estatísticos acerca do desempenho dos jovens
que nos deve ser cedido quando entramos como administradores na plataforma, tais
como:
Nº de diplomas adquiridos com nome do respetivo (s) módulo (s)
Quais os diplomas cujos módulos tem percentagens mais / menos elevadas
Questões mais acertadas (por módulo)
Questões menos acertadas (por módulo)
Qual o modo como acederam a plataforma (ex.: Computador, Dispositivos moveis…)
Respostas certas e erradas de todos os utilizadores em todas as atividades de cada módulo
É importante temos as estatísticas do N.º de acessos total
INDICAÇÕES ESTÉTICAS
Cores do logotipo do
Alto Comissariado para as Migrações
Anexo 19
Imagem da página principal da plataforma do DCI