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Anexo 5 Especificações de Projetos e de Obras das Unidades de Ensino

Anexo 5 Especificações de Projetos e de Obras das Unidades ... · intercâmbio de ideias e experiências. Uma Escola não é um Quartel, um Shopping Center, uma Igreja, etc. O Edifício

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Anexo 5

Especificações de Projetos e de Obras das

Unidades de Ensino

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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1

2 TERMO DE REFERÊNCIA .......................................................................... 1

2.1 Características gerais das Escolas Estaduais - EE ................................... 1

2.2 Memorial Descritivo do Projeto Arquitetônico ............................................ 2

2.3 Requerimentos Legais e de aprovação dos projetos .............................. 11

2.4 Cronograma de Execução das Obras ..................................................... 12

2.5 Considerações ........................................................................................ 13

2.6 Legislação, normas e regulamentos........................................................ 13

2.7 Projetos e documentações pertinentes às Obras .................................... 14

2.8 Diretrizes Complementares de Engenharia ............................................. 15

2.9 Qualificação Mínima da Equipe ............................................................... 16

2.10 Diretrizes de início, execução e término das Obras ............................. 16

2.11 Gerenciamento das Atividades nos Canteiros de Obras ...................... 19

2.12 Projeto do Canteiro de Obras e Sistema de Informatização ................ 23

3 MANUAL DO USUÁRIO ............................................................................ 23

3.1 Objetivo ................................................................................................... 23

3.2 Organização ............................................................................................ 23

3.3 Apresentação .......................................................................................... 24

3.4 Ementa .................................................................................................... 24

4 COMENTÁRIOS FINAIS SOBRE O PROJETO DAS TIPOLOGIAS ......... 26

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1 INTRODUÇÃO

Este ANEXO tem como objetivo o detalhamento dos projetos de arquitetura e de

engenharia elaborados para a realização das obras das UNIDADES DE ENSINO, bem

como definir os requerimentos mínimos e necessidades complementares para a

construção das UNIDADES DE ENSINO.

2 TERMO DE REFERÊNCIA

As OBRAS que integram o objeto da CONCESSÃO compreendem a construção de 75

(setenta e cinco) Escolas Estaduais (EE), cujas edificações seguirão um padrão

específico de projeto arquitetônico e especificações previamente definidas e

fornecidas, conforme será apresentado neste ANEXO.

As EE serão construídas em 05 (cinco) tipologias distintas que preservam a mesma

identidade visual:

Tipologia I – Escolas Estaduais de 06 (seis) salas de aula;

Tipologia II – Escolas Estaduais de 08 (oito) salas de aula;

Tipologia III – Escolas Estaduais de 10 (dez) salas de aula;

Tipologia IV – Escolas Estaduais de 12 (doze) salas de aula;

Tipologia V – Escolas Estaduais de 14 (quatorze) salas de aula.

2.1 Características gerais das Escolas Estaduais - EE

São as 75 (setenta e cinco) unidades estaduais destinadas ao ensino fundamental e

médio, subdividida em 03 (três) LOTES de 25 unidades separados por polos regionais,

comportando 35 (trinta e cinco) alunos por sala de aula e construídas através do

regime de Parceria Público-Privada (PPP).

Cada uma das tipologias apresenta um quantidade diferente de salas de aula e

portanto uma capacidade de alunos distinta, conforme Tabela 01 a seguir:

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Tabela 01 – Vagas criadas nas novas escolas estaduais

Figura 01 – Vista Frontal da Pátio das Escolas Estaduais

2.2 Memorial Descritivo do Projeto Arquitetônico

2.2.1 Concepção Educacional da Escola Estadual

A Escola Conceito proposta é uma escola comprometida com a arte de ensinar e a arte

de aprender.

O Processo de Aprendizagem depende do Professor: do seu conhecimento, da sua

cultura, da sua experiência e das suas técnicas didáticas, do seu envolvimento com o

Tipologia da

Edificação

Quantidade de

Salas de Aula

Capacidade de

Alunos

Quantidade de

Escolas

Total de Vagas

Criadas

Tipologia I 6 210 3 630

Tipologia II 8 280 8 2,240

Tipologia III 10 350 33 11,550

Tipologia IV 12 420 18 7,560

Tipologia V 14 490 13 6,370

TOTAL 75 28,350

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que ensina, da sua emoção em que são transmitidos seus conhecimentos e da sua

atitude comportamental.

O Processo de Aprendizagem também depende do Aluno: da sua História, do seu

Lastro Familiar, da sua Herança Cultural, do meio cultural no qual está inserido, do seu

envolvimento emocional, da sua sensibilidade com os ensinamentos que lhe são

transferidos pelos mestres e da sua atitude comportamental.

Transmitir saber depende da emoção e sensibilidade do mestre para envolver o aluno

na sua emoção e sensibilidade.

Um Edifício Educacional (uma escola) deve transmitir emoção e atingir a sensibilidade

dos alunos, dos professores, dos funcionários, dos pais de alunos e da comunidade no

entorno da Escola.

Todos os usuários, alunos, professores, funcionários e a vizinhança, devem ter orgulho

da sua Escola. Um Edifício Escolar no qual os usuários não se sentem bem e que não

tem uma estética e funcionalidade adequadas, não é motivo de orgulho. Além disso,

altos índices de ruído interno provocam estresse e rejeição dos usuários. Um Edifício

Escolar que não abriga as pessoas das intempéries, chuva, ventania excessiva e sol

excessivo não é funcional e por mais que tenha uma bela estética, ele será rejeitado.

O Processo de Aprendizagem acontece na socialização das pessoas através do

intercâmbio de ideias e experiências.

Uma Escola não é um Quartel, um Shopping Center, uma Igreja, etc. O Edifício Escolar

é um prédio social que deve se destacar no meio da Malha Urbana com imagem e

identidade próprias.

O Conceito de Escola é claramente impactado por um design que conduz indivíduos,

grupos sociais e o coletivo a se interagir entre caminhos, cantos e recantos que

promovem o encontrar das pessoas e o convite ao diálogo entre alunos, professores,

funcionários e pessoas da comunidade. Este é o conceito de escola integrada, na qual

os espaços se articulam através de proximidades e às vezes acontece uma fusão entre

eles sem que sejam perdidas a sua identidade e funcionalidade.

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O projeto possibilitará maior envolvimento da comunidade escolar com a própria

escola, a partir da percepção de que os espaços podem ser contributivos para o

desenvolvimento de práticas pedagógicas.

O desenho de um prédio escolar não termina na sua taxa de ocupação do terreno, ou

na sua sombra. O desenho da escola deve se esparramar pelo seu terreno, criando

diferentes opções de reuniões, de indivíduos e de grupos sociais.

Os espaços escolares cobertos, descobertos fechados e/ou abertos têm um papel

significativo nas práticas educativas pedagógicas. Por esta razão é que os espaços

escolares devem dialogar com as práticas educativas.

2.2.2 Identidade Visual

Um dos elementos que pontuam a fachada de cada bloco são janelas que se projetam

suavemente para o exterior dos edifícios. Neste gesto, funcionam como “lunetas”

bidirecionais que conectam visualmente vislumbres do interior para o exterior da escola

e vice-versa, estimulando tanto a imaginação dos jovens quanto dos transeuntes.

Caracterizados como “caixas” vermelhas, estas projeções volumétricas aludem à

bandeira de Minas Gerais, especialmente quando a luz solar sobre elas incide,

produzindo sombras em formato triangular.

Os materiais construtivos utilizados promovem uma releitura do sistema construtivo já

tradicional em tantas escolas públicas mineiras. Dentro de uma visão contemporânea,

estão presentes os tijolos cerâmicos e o concreto que por um lado representam a

conexão do saber com a terra e nossas origens e, por outro, a engenhosidade humana

e sua capacidade de realização.

Em se tratando de materiais “clássicos” e amplamente dominados, facilitam a

manutenção, enquanto garantem que a arquitetura se manterá atual por um longo

período.

Representam diretrizes conceituais os tópicos abaixo:

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flexibilizar implantação para facilitar adaptação em diversos terrenos e suas

topografias;

criar o pátio como articulador dos espaços;

garantir salas com ventilação cruzada voltada sempre para o sul;

permitir circulações avarandadas;

identificar sistema modular;

usar da cor como identificação dos espaços;

revestir os edifícios em cerâmica para criar unidade e referência simbólica;

facilitar a manutenção;

escolher sistema construtivo de fácil domínio;

cuidar da segurança dos alunos e funcionários e patrimonial.

2.2.3 Implantação Arquitetônica das Escolas nos Terrenos

Em todo terreno deve ser trabalhada uma proposta de paisagismo com arborização e

plantas que, além de facilitar a apropriação do território da Escola, é adequado às

práticas pedagógicas, ao lazer e ao descanso sob as árvores.

A área externa de cada EE será única, adequando-se à implantação de acordo com as

características de cada terreno. Cada implantação, sempre que possível, deverá

contemplar estacionamento para funcionários, horta, gramado e jardins, além de

edificações de utilidades como casa de gás e lixo.

O bloco das Salas de Aula é composto por:

Salas de aula;

I.S. Masculino e Feminino;

Escaninhos.

O bloco Recreação é composto por:

pátio coberto

espaço múltiplo polivalente

refeitório

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cozinha

área de serviço

estocagem

recepção

vestiário funcionários

sala de informática

biblioteca

laboratório de ciências

sala de professores

sala do estudante / grêmio

copa funcionários

almoxarifado

I.S. funcionários

espera

secretaria

vice diretoria

sala supervisor / orientador

diretoria

O bloco Ginásio é composto por:

quadra poliesportiva coberta

vestiário masculino

vestiário feminino

vestiário PNE masculino

vestiário PNE feminino

vestíbulo

arquibancada

A Tabela 02 a seguir apresenta uma estimativa¹ de área construída total de cada

tipologia para cada um dos lotes:

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Tabela 02 – Área construída total do Lote 1

Tabela 03 – Área construída total do Lote 2

Tabela 04 – Área construída total do Lote 3

¹ Área construída baseada no projeto da Escola Conceito. Esta área deverá variar em função das dimensões dos

terrenos disponibilizados pelo PODER CONCEDENTE.

O projeto da edificação das EE atende aos requerimentos de condução das atividades

pedagógicas do PODER CONCEDENTE, bem como às normas técnicas e legislação

vigentes.

Tipologia da

Edificação

Quantidade de

Salas de Aula

Área Construída

(m²) ¹

Quantidade de

Escolas

Área Total

(m²)

Tipologia I 6 2,831 0 0

Tipologia II 8 2,965 1 2,965

Tipologia III 10 3,100 6 18,598

Tipologia IV 12 3,234 8 25,871

Tipologia V 14 3,368 10 33,682

TOTAL 25 81,116

LOTE 1

Tipologia da

Edificação

Quantidade de

Salas de Aula

Área Construída

(m²) ¹

Quantidade de

Escolas

Área Total

(m²)

Tipologia I 6 2,831 2 5,662

Tipologia II 8 2,965 5 14,827

Tipologia III 10 3,100 11 34,096

Tipologia IV 12 3,234 6 19,403

Tipologia V 14 3,368 1 3,368

TOTAL 25 77,357

LOTE 2

Tipologia da

Edificação

Quantidade de

Salas de Aula

Área Construída

(m²) ¹

Quantidade de

Escolas

Área Total

(m²)

Tipologia I 6 2,831 1 2,831

Tipologia II 8 2,965 2 5,931

Tipologia III 10 3,100 16 49,594

Tipologia IV 12 3,234 4 12,936

Tipologia V 14 3,368 2 6,736

TOTAL 25 78,028

LOTE 3

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2.2.4 Especificação Técnica de Engenharia

As OBRAS e os SERVIÇOS DE ENGENHARIA deverão ser executados conforme

diretrizes de projetos listados abaixo, cujo desenvolvimento faz parte da obrigação da

CONCESSIONÁRIA:

Projeto Arquitetônico - Compreendendo todas as fases de desenvolvimento –

Estudos Preliminares, Anteprojetos, Projetos Básicos e Projetos Executivos;

Projetos Legais;

Projeto de Terraplanagem e contenções;

Projeto de Estrutura e Fundações;

Projeto de Comunicação Visual com manual de implantação;

Projeto de Paisagismo e Urbanização;

Projeto de Climatização nas áreas indicadas;

Projeto de Instalações Hidráulicas;

Projeto de Drenagem Superficial e Profunda;

Projeto de Prevenção e Combate à Incêndio e Pânico;

Projeto de Instalações Elétricas, SPDA e Aterramento;

Projeto de Cabeamento Estruturado para TI / TELECOM e Sistemas;

Projeto de vigilância eletrônica (CFTV)

Memorial Descritivo – específico para todos os projetos;

Caderno de Especificações e Manual de Implantação.

Caberá à CONCESSIONÁRIA analisar as premissas e demais referências aqui

apresentadas e confeccionar os estudos de implantação e projetos para cada

UNIDADE DE ENSINO, apresentando-os para a aprovação do PODER

CONCEDENTE.

Cabe ao PODER CONCEDENTE a decisão sobre aceitar ou não as proposições

apresentadas pela CONCESSIONÁRIA.

A discordância da CONCESSIONÁRIA quanto aos documentos técnicos aqui

apresentados não será motivo de escusa ao cumprimento do CONTRATO, em

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especial quanto ao cronograma previsto no CONTRATO e ao atendimento aos

indicadores de qualidade referidos.

As especificações técnicas fazem parte da implantação da Escola, complementando as

informações das plantas, cortes e layouts, no que se refere aos materiais e

acabamentos a serem empregados na obra.

Todos os documentos são complementares entre si. Sendo assim, qualquer menção

formulada em um documento e omitida nos outros, será considerada como

especificada e válida.

Todos os materiais e processos de aplicação especificados neste documento

obedecem às recomendações da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Os materiais de fabricação exclusiva serão aplicados quando for o caso, e quando

omisso neste caderno, de acordo com as recomendações e especificações dos

fabricantes e fornecedores dos mesmos.

Nenhuma medida tomada por escala nos desenhos poderá ser considerada como

precisa. Em caso de divergência entre as cotas assinaladas no projeto e suas

dimensões medidas em escala prevalecerão, em princípio, as primeiras. Mantendo-se

a dúvida, consultar o autor do projeto.

Os materiais a serem empregados devem ser da melhor qualidade, obedecendo

rigorosamente à especificação, inclusive na sua aplicação.

A seguir apresentamos a Tabela 05 resumo com as especificações técnicas e suas

aplicações:

Disciplina Detalhamento Especificação

Acabamentos

Pias, Bancadas e Divisórias Granito Corumbá

Divisórias Sanitárias Laminado naval de alta resistencia e perfis de alumínio

Cobertura

Telhados Telhas metálicas termoacusticas, cor branco

Calhas e Rufos Chapas galvanizadas direcionadas para o reaproveitamento de chuva

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Comunicação Visual Placas de Direcionamento, Sinalização e Alerta

Chapas de aço inoxidável gravadas

Esquadrias

Portas Madeira semi-oca nas internas e alumínio nas externas

Janelas Alumínio com vidro 6mm

Corrimãos e Guarda-Corpos Tubulares em aço com pitura de proteção e telas de aço galvanizado

Estruturas de Fundação e Contenção Rasa, Profunda, Muros de Arrimo, Atirantados etc.

Escolha do construtor, à depender das condições geológicas.

Impermeabilização

Manta Asfáltica ou ardosiada Lajes de cobertura expostas ao tempo e abaixo das cobertura

Pinturas Impermeabilizantes de Vedação

Banheiros, vestiários e áreas molhadas

Instalações Prediais

Água Fria Tubos e conexões de PVC ou Sistema PEX

Água Quente Tubos e conexões de CPVC ou Sistema PEX

Esgoto Sanitário Tubos e conexões de PVC

Drenagem Pluvial e Aproveitamento de Água de Chuva

Canaletas ralos e grelhas pré-fabricadas

Sistema de Proteção e Combate à Incêndio

Conforme Normas do Corpo de Bombeiros MG

Instalações elétricas Instalações de teto aparentes e paredes embutidas

Cabeamento estruturado Priorizar sistema wifi

Telefonia e Sonorização Instalações de teto aparentes e paredes embutidas

Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA)

Embutidos na estrutura

Instalações de Gás Tubulação de cobre

Exaustão e Ventilação Coifa e Exaustores na Cozinha e Ventilação nos ambientes e permanência prolongada

Paisagismo

Piso de Concreto Passeio com acabamento antiderrapante

Espécies Arbóreas Preferência para espécies nativas locais

Ajardinamento Preferência para espécies nativas locais

Grama Esmeralda ou outra nativa local

Edificações de utilidades Conforme Projetos de Agenciamento Externo da CONCESSIONÁRIA

Paredes de Vedação e Divisórias Espessura mínima de 10cm Placas industrializadas de vedação

Revestimentos Piso em Concreto Decorativo Nas salas e corredores

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Pisos Cerâmicos Nas áreas molhadas, banheiros e vestiários

Piso em Granito Corumbá Escadas

Piso Podotátil Direcional e Alerta até entrada da escola

Teto Forro de PVC ou Gesso e estrutura aparente onde indicado

Barrado e Bate-cadeira Cerâmica h=1,50m

Fachada

Placas industrializadas de revestimento: Cimentícias, ACM, Laminado TS ou HPL ou Termowall, simulando aparência dos acabamentos tradicionais concebidos no projeto arquitetônico.

Superestrutura Pilares, Vigas e Lajes Estrutura Metálica e Steel Deck, modular ou pré-fabricada de concreto

Tabela 05 – Especificações técnicas das Escolas Estaduais

2.3 Requerimentos Legais e de aprovação dos projetos

A CONCESSIONÁRIA deverá: (i) elaborar a documentação necessária, submeter o

pedido de obtenção do alvará de construção, quando cabível, das UNIDADES DE

ENSINO ao órgão ou conselho único criado pelo PODER CENCEDENTE, em parceria

com os Municípios, nos termos da subcláusula 9.2. do CONTRATO, e acompanhar

todo o processamento do pedido até a sua regular aprovação, devendo, para tanto,

cumprir com todas as providências exigidas, nos termos da legislação vigente; (ii)

elaborar e disponibilizar os projetos de implantação das UNIDADES DE ENSINO, bem

como elaborar os projetos complementares de implantação, devendo estes serem

devidamente compatibilizados com o projeto de implantação de arquitetura entregue; e

(iii) obter a certidão de baixa relativa a cada uma das UNIDADES DE ENSINO

concluídas.

O ANEXO 4– contém tabelas com informações das UNIDADES DE ENSINO e da

situação atualizada de cada um dos terrenos.

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Deverá o PODER CONCEDENTE envidar todos os esforços para que, uma vez

entregues os pedidos para a obtenção dos alvarás de construção, devidamente

instruídos, os mesmos sejam analisados e expedidos no prazo máximo de 45

(quarenta e cinco) dias. A demora superior aos 45 (quarenta) dias ensejará a

automática prorrogação do prazo conforme previsto pela subcláusula 9.6 do

CONTRATO.

A demora na obtenção das licenças e autorizações a cargo do PODER

CONCEDENTE, cujos efeitos impeçam ou atrasem o cumprimento das obrigações

assumidas pela CONCESSIONÁRIA, constituirá causa excludente da responsabilidade

da CONCESSIONÁRIA, em especial quanto aos cronogramas de execução das

OBRAS.

Os Projetos Arquitetônicos das edificações das tipologias das EE devem ser

submetidos pela CONCESSIONÁRIA à aprovação do órgão ou conselho único criado

pelo PODER CENCEDENTE, em parceria com os Municípios, nos termos da

subcláusula 9.2. do CONTRATO. Após a aprovação dos projetos arquitetônicos das

edificações pelo referido órgão, a CONCESSIONÁRIA somente necessitará submeter

à aprovação os Projetos de Implantação de cada uma das UNIDADES DE ENSINO,

que transcorrerão dentro do prazo previsto pela Clausula 9.5 do CONTRATO.

Quaisquer alterações propostas pela CONCESSIONÁRIA que venham a modificar o

projeto originalmente aprovado deverão ser submetidas novamente, pela

CONCESSIONÁRIA, à apreciação e aprovação do PODER CONCEDENTE.

No caso em que haja necessidade de se substituir algum terreno no decorrer da

CONCESSÃO, o terreno deverá ser substituído pelo PODER CONCEDENTE, sempre

que possível, por outro com característica semelhante, nos termos da subcláusula 8.5

do CONTRATO.

2.4 Cronograma de Execução das Obras

O prazo total do período de OBRAS é de 24 meses, a partir de DATA DE EFICÁCIA,

para todos os 03 (três) Lotes. Cada lote foi subdividido em etapas denominadas

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“ONDA” cuja quantidade de Escolas e datas-marco de entrega está determinada na

Tabela 06 abaixo:

Tabela 06 – Prazo limite para Entrega das Ondas e dos Lotes

O planejamento detalhado com as datas de entrega de cada uma das UNIDADES DE

ENSINO que compõem cada uma das Ondas deve ser entregue pela

CONCESSIONÁRIA e aprovado pelo PODER CONCEDENTE em até 30 (trinta) dias

após a DATA DE EFICÁCIA.

Este planejamento deve respeitar as datas-marco limites para entrega de cada uma

das Ondas, sendo permitido à CONCESSIONÁRIA entregar UNIDADES DE ENSINO

antes dos prazos estabelecidos na Tabela 06.

2.5 Considerações

Para fins de interpretação do presente ANEXO e dos requerimentos de obras e

engenharia, deverá ser observada a seguinte ordem hierárquica entre os itens e

documentos que compõem o CONTRATO:

1°. Anexo 06 – Especificações Mínimas dos Serviços;

2°. Anexo 05 – Diretrizes de Projetos e de Obras das UNIDADES DE ENSINO;

3°. CADERNO II – Projetos Arquitetônicos e Memoriais Descritivos dos Projetos;

4°. Anexo 08 – Especificações Mínimas de Mobiliário e Equipamentos;

5°. CADERNO DE ENCARGOS DEOP-MG / SETOP - Março/2007

2.6 Legislação, normas e regulamentos

ETAPAPRAZO DE

ENTREGA

QTDE DE

UNIDADES

1ª ONDA 12º MÊS 3

2ª ONDA 15º MÊS 4

3ª ONDA 18º MÊS 6

4ª ONDA 21º MÊS 6

5ª ONDA 24º MÊS 6

25

LOTE 1, 2 ou 3

TOTAL

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Além das normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) relacionadas à

construção civil e às edificações, as OBRAS seguirão rigorosamente as determinações

relativas a edificações e infraestrutura urbana, constantes do CADERNO DE

ENCARGOS DEOP-MG / SETOP - Março/2007.

O apoio técnico ao CADERNO DE ENCARGOS DEOP-MG / SETOP - Março/2007 é

de responsabilidade do Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais –

DEOP-MG.

A CONCESSIONÁRIA deverá manter uma cópia impressa ou digital do CADERNO DE

ENCARGOS DEOP-MG / SETOP - Março/2007, no(s) escritório(s) da(s) obra(s).

A CONCESSIONÁRIA e eventuais subcontratadas deverão executar as OBRAS

considerando sempre os requisitos de Segurança do Trabalho adequados, seguindo a

Lei 6.514/77, as Normas Regulamentadoras da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do

Trabalho e as normas da ABNT.

A CONCESSIONÁRIA deverá fazer 02 (duas) Anotações de Responsabilidade Técnica

- ARTs para as obras, uma em nome de quaisquer dos seus responsáveis técnicos

constantes da Certidão de Quitação e Registro da Pessoa Jurídica junto ao CREA, e

outra em nome do engenheiro que efetivamente executará as obras. Caso o

Responsável Técnico - RT geral da empresa seja o engenheiro que efetivamente

comandará as obras a segunda anotação fica naturalmente suprida, desde que seja

garantida a sua permanência nas obras.

2.7 Projetos e documentações pertinentes às Obras

Todas as OBRAS acima discriminadas deverão ser executadas conforme projetos

relacionados adiante e previamente disponibilizados, apenas em meio digital, aos

interessados:

5451_Estudo_V1_AR01_Pouso_Alegre_R02

5451_Estudo_V1_AR02_Areado_R01

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5451_Estudo_V1_AR03_Curvelo_R02

5451_Estudo_V1_AR04_AR05_AR06_Blocos_R00

Estão sendo disponibilizados em DVD todos os projetos e memoriais das tipologias

que tenham sido elaborados até a data de publicação do EDITAL.

Caberá à CONCESSIONÁRIA analisar os projetos/documentos técnicos e listar com

clareza para o PODER CONCEDENTE quaisquer mudanças que julgue necessárias

ao projeto, seja de ordem técnica ou operacional e desde que as alterações atendam

aos requerimentos funcionais e de qualidade mínimos. Caberá ao PODER

CONCEDENTE a decisão sobre aceitar ou não as proposições realizadas pela

CONCESSIONÁRIA.

Todos os materiais e serviços deverão atender as exigências dos projetos

arquitetônicos, das especificações do CADERNO DE ENCARGOS DEOP-MG / SETOP

e das normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Os materiais

deverão ser de qualidade reconhecida, com comprovação através de certificados,

ensaios, testes ou outras provas que atestem sua qualidade.

A discordância da CONCESSIONÁRIA quanto ao projeto, documentos técnicos e

planilha não será motivo de escusa ao cumprimento do CONTRATO, em especial

quanto ao cronograma previsto no EDITAL, neste ANEXO e CONTRATO e ao

atendimento aos indicadores de qualidade aqui referidos.

2.8 Diretrizes Complementares de Engenharia

A CONCESSIONÁRIA deverá observar os critérios definidos nas normas técnicas

vigentes no país, particularmente aquelas da ABNT.

O presente documento não substitui ou exime de responsabilidade técnica a empresa

executora dos referidos projetos, assim como as empresas parceiras para as demais

disciplinas que compõem o projeto global.

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Todos os projetos a serem elaborados, compatibilizados ou ajustados pela

CONCESSIONÁRIA deverão ser devidamente submetidos à aprovação pelo PODER

CONCEDENTE.

2.8.1 Ligações com as concessionárias de serviços públicos

As solicitações, ligações, bem como os custos relacionados às ligações definitivas das

redes próprias das UNIDADES DE ENSINO às redes das concessionárias de serviços

públicos (energia, água potável, esgoto, águas pluviais, etc.) são de inteira

responsabilidade da CONCESSIONÁRIA. Caso sejam necessários serviços externos à

área do terreno delimitada para execução das OBRAS para adequação às redes das

concessionárias de serviços públicos, estes serão de responsabilidade do PODER

CONCEDENTE.

2.9 Qualificação Mínima da Equipe

Para início das OBRAS a CONCESSIONÁRIA deverá:

▪ Indicar um responsável técnico pela OBRA, Engenheiro Civil, com o mínimo de

10 (dez) anos de experiência.

▪ Indicar Mestres de Obra com experiência mínima de 5 (cinco) anos e

Encarregados com experiência mínima de 2 (dois) anos.

▪ Exigir a presença de um técnico de Segurança do Trabalho, por um período

mínimo de 04 (quatro) horas diárias de trabalho, nos locais de obra. Para obras com

efetivo médio de funcionários igual ou superior a 50 (cinquenta) funcionários deverá ser

atendida a NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em

Medicina do Trabalho do Ministério do Trabalho.

2.10 Diretrizes de início, execução e término das Obras

2.10.1 Supervisão da obra

A execução das OBRAS será supervisionada pelo PODER CONCEDENTE.

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A CONCESSIONÁRIA permitirá o acesso de servidores do Sistema de Controle Interno

do Poder Executivo da União às instalações, referentes às UNIDADES DE ENSINO

compreendidas nos TERMOS DE COMPROMISSO.

Dentre outros poderes, o PODER CONCEDENTE, por si ou por terceiros, terá poderes

para verificar se os projetos estão sendo cumpridos, se os materiais são adequados,

analisar e emitir seu posicionamento sobre proposições da CONCESSIONÁRIA que

visem melhorar a execução da obra, fazer qualquer advertência quanto a qualquer

falha da CONCESSIONÁRIA, recomendar aplicação de multas ou outras penalidades

no CONTRATO.

A execução dos serviços referentes à “Instalação de Rede Lógica” será acompanhada

pelo PODER CONCEDENTE, que conduzirá as vistorias previstas neste Anexo.

2.10.2 Vistoria Técnica Cautelar

A CONCESSIONÁRIA deverá iniciar imediatamente após a DATA DE EFICÁCIA, a

execução da Vistoria Técnica Cautelar com a finalidade de dirimir dúvidas de possíveis

danos que possam ocorrer nos imóveis lindeiros durante a execução das OBRAS. A

vistoria deverá estar concluída 15 (quinze) dias antes da entrada em cada obra e o

relatório técnico de vistoria deverá ser enviado ao PODER CONCEDENTE.

2.10.3 Plano de Trabalho de OBRAS

A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao PODER CONCEDENTE, no prazo

máximo de 30 (trinta) dias contados da DATA DE EFICÁCIA, o programa de

acompanhamento do empreendimento completo, que apresente etapas/atividades

detalhadas por semanas. O programa deverá contemplar também o cronograma de

mão de obra e equipamentos a serem utilizados no empreendimento.

A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar o acompanhamento do empreendimento no

software Microsoft Project que deverá ser atualizado semanalmente baseado no

desenvolvimento dos serviços em execução e que servirá de suporte para as reuniões

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integradas no canteiro de obras. Outros softwares podem ser utilizados desde que

previamente aprovados pelo PODER CONCEDENTE.

Deverão estar incluídos nesse cronograma o prazo de elaboração e entrega dos itens

a seguir relacionados:

1. Anotações de Responsabilidade Técnica da obra;

2. Abertura do certificado de matrícula no INSS;

3. Plano de Controle de Materiais e Serviços;

4. Vistoria Cautelar;

5. Manual do Usuário.

A CONCESSIONÁRIA deverá também apresentar ao PODER CONCEDENTE no

prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da autorização para início das obras a

seguinte documentação:

▪ Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

Construção (PCMAT);

▪ Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

▪ Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO);

▪ Atestados de Saúde Ocupacional (ASO);

▪ Certificado de Treinamento Introdutório de 6 (seis) horas de acordo com Portaria

NR-18 item 18.8.28.2, destinado a todos os empregados;

▪ Modelo de Ficha Técnica de Distribuição de Equipamento de Proteção

Individual;

▪ Comunicação Prévia da Obra;

▪ Cópia de registro de empregados.

2.10.4 Início das Obras

Concluída a Vistoria Técnica Cautelar, dirimidas todas as questões e pendências

identificadas, cumpridos todos os demais condicionantes e emitidas todas as licenças

cabíveis, está automaticamente autorizado o início das obras.

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Nesta data, o PODER CONCEDENTE promoverá uma reunião para alinhamento das

diretrizes e termos de execução das OBRAS apresentados neste ANEXO, no EDITAL

e seus documentos integrantes.

2.10.5 Recebimento Provisório e Definitivo das OBRAS

O PODER CONCEDENTE, juntamente com a equipe técnica da CONCESSIONÁRIA,

fará uma vistoria ao final de cada uma das obras executadas para avaliação dos

serviços executados pela CONCESSIOÁRIA, conforme disposto na Clausula 11.2 do

CONTRATO.

2.10.6 Manual do Usuário

Ficará a cargo da CONCESSIONÁRIA elaborar e apresentar em duas vias o manual

do usuário.

O manual será elaborado conforme descrito neste ANEXO, após a formalização dos

aceites parciais e após a conclusão das OBRAS quando a CONCESSIONÁRIA

informará ao PODER CONCEDENTE que as OBRAS estão prontas para o

recebimento provisório. A elaboração e entrega deverão constar do cronograma físico

detalhado.

2.11 Gerenciamento das Atividades nos Canteiros de Obras

O gerenciamento das atividades nos canteiros de obras será balizado pelas seguintes

atividades:

2.11.1 Reuniões integradas nos canteiros de obras

Na data de início das obras, o PODER CONCEDENTE promoverá uma reunião para

apresentação da equipe do PODER CONCEDENTE e acertar os procedimentos de

acompanhamento e validação da execução das OBRAS. Um destes mecanismos será

a reunião integrada no canteiro de obra.

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As reuniões integradas do canteiro de obra serão realizadas mensalmente por pelo

menos um membro da equipe do PODER CONCEDENTE e o responsável pela obra

da UNIDADE DE ENSINO, em dia da semana e em horários fixos que poderão ser

alterados por motivos de força maior, como feriados que coincidam com a data pré-

fixada, e outros julgar-se relevante.

As reuniões deverão obedecer à seguinte pauta, que poderá ser acrescida ou

suprimida a critério do PODER CONCEDENTE, desde que não prejudique o objetivo

de gerenciar o CONTRATO:

▪ Planejamento da obra:

- Análise das frentes de serviço liberadas e constatação das quais estão sendo

trabalhadas;

- Análise das atividades que estão impedidas de serem trabalhadas e os motivos

desse impedimento, com o relato das providências que estão sendo tomadas para a

superação do problema;

- Análise do gráfico de Gantt, cronograma físico, comparando o previsto e o

realizado;

- Análise do caminho crítico, tendo por base a rede CPM – Critical Path;

- Análise do planejamento semanal de atividades;

▪ Alterações nos projetos executivos: registrar as pequenas alterações realizadas

no canteiro de obras com acompanhamento da equipe de apoio, ou de consultor e do

RT do projeto. No caso de grandes alterações, verificar (i) o prazo de entrega da nova

solução e (ii) quem assinará a ART do novo projeto, registrar os acertos em Diário de

Obras, e verificar se há outras frentes de serviço que podem ser trabalhadas em

alternativa aos serviços que estão sendo modificados;

▪ Interferências com outras concessionárias prestadoras de serviços públicos:

Verificar o tipo e as providências a serem tomadas para a superação do problema;

- A CONCESSIONÁRIA será responsável por quaisquer danos causados às

redes das concessionárias, devendo estar de posse de todos os cadastros dos locais

que compõem o objeto do CONTRATO;

- Verificar se as solicitações às concessionárias foram formalizadas e se os

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prazos acordados foram cumpridos; e,

- Verificar se as alterações de projetos passaram por novos processos de

aprovação;

▪ Chuvas: analisar as interferências das chuvas no desenvolvimento das

atividades, anotando no Diário de Obra os problemas por ela causados;

▪ Segurança do trabalho: verificar o cumprimento da Lei 6.514/77 e das Normas

Regulamentadoras da Portaria n.º 3.214/78 do Ministério do Trabalho, com o auxílio

das orientações e do relatório emitido pelo técnico de segurança do trabalho do órgão;

▪ Sinalização da obra: verificar o cumprimento das normas locais, priorizando a

segurança de pedestres e as áreas de manobras de caminhões e máquinas;

▪ Controle tecnológico: verificar os relatórios emitidos pelos laboratórios,

referentes aos materiais e serviços, que devem ser controlados seguindo as

orientações das normas da ABNT;

As reuniões deverão ser registradas em atas preferencialmente digitadas, contendo no

mínimo os seguintes elementos:

▪ Nome completo e instituições que representam os convocados e convidados;

▪ Assinatura da ata pelos presentes;

▪ Anotação dos ausentes que foram convidados ou convocados;

▪ Anotação dos pontos de pauta que não apresentam problemas, deixando claro

que o problema não existe;

▪ Relação das pessoas que receberão cópias da ata.

Os problemas relatados deverão apresentar um encaminhamento de solução, com o

responsável pelo acompanhamento, com os prazos estabelecidos, a forma, o custo e o

porquê da solução;

Quaisquer fatos, solicitações, análises e avaliações referentes à execução das OBRAS

deverão ser apresentados pela CONCESSIONÁRIA mediante um “Relatório de status

de Obras” que será o documento adequado para comunicação de todos estes eventos.

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Este relatório será objeto de análise técnica pelo PODER CONCEDENTE e servirá de

base para sua equipe participar das reuniões integradas. A periodicidade de

elaboração deste relatório será definida por acordo entre as PARTES.

É dever da CONCESSIONÁRIA facilitar e prover as informações necessárias para o

acompanhamento e supervisão das obras por parte do PODER CONCEDENTE.

2.11.2 Modificações e correções detectados durante a execução das OBRAS

Durante a execução da obra, a equipe do PODER CONCEDENTE poderá indicar itens

de modificação/correção que deverão ser implementados pela CONCESSIONÁRIA,

quando classificados como mandatório e quando representarem desvios prejudiciais ao

projeto e requerimentos mínimos, sob pena de não emissão dos TERMOS DE

RECEBIMENTO PROVISÓRIOS (TRP).

2.11.3 Combate ao Aedes Aegypti

A CONCESSIONÁRIA deverá manter o canteiro de obras limpo, sem lixos e

recipientes que possam acumular água, evitando a proliferação do Aedes Aegypti. O

não atendimento estará sujeito à multa contratual.

2.11.4 Planejamento das atividades

Sempre que solicitado, a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à equipe do PODER

CONCEDENTE o planejamento e o cronograma atualizado de execução da obra.

2.11.5 Relação de materiais e serviços controlados

Dentre as atividades de supervisão serão definidos, em comum acordo entre as partes,

os procedimentos de inspeção da especificação e utilização de materiais e

equipamentos nas OBRAS. Estes serão supervisionados quanto aos padrões e

requerimentos legais de qualidade.

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2.11.6 Cadastro dos serviços executados (as-built)

A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar, a cada etapa do cronograma que for

concluída, e em detalhe, as modificações ocorridas em relação ao projeto original,

incluindo a compatibilização dos projetos.

Ao final do período de concessão a CONCESSIONÁRIA deverá entregar um jogo de

pranchas completo de as-built, incluindo todas as reformas feitas no período

considerado.

2.12 Projeto do Canteiro de Obras e Sistema de Informatização

A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar o projeto de implantação dos canteiros de

obras, observando as exigências da Lei 6.514/77, das Normas Regulamentadoras da

Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho, no que diz respeito ao refeitório,

instalações sanitárias, vestiário e bebedouros para os operários, estabelecendo os

fluxos principais de trânsito de materiais, pessoal e equipamentos.

3 MANUAL DO USUÁRIO

3.1 Objetivo

O Manual será a referência que balizará os procedimentos de manutenção preventiva

e orientará no futuro, as novas intervenções nas áreas de abrangência das OBRAS.

O manual aqui apresentado é um documento padrão, a ser utilizado como referência. A

CONCESSIONÁRIA deverá avaliar a pertinência dos tópicos aqui abordados ao seu

escopo de obras.

3.2 Organização

A organização e montagem do Manual serão de responsabilidade da

CONCESSIONÁRIA com a interveniência da equipe de supervisão.

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É obrigação da CONCESSIONÁRIA entregar um manual atualizado ao final do período

de concessão. Adicionalmente, deverá gerar os documentos conforme forem

ocorrendo as atualizações.

3.3 Apresentação

O Manual deverá ser impresso e encadernado em 01 (uma) via para cada UNIDADE

DE ENSINO que ficará sob tutela dos responsáveis do PODER CONCEDENTE pela

operação das UNIDADES DE ENSINO 01 (uma) via extra para cada tipologia para os

arquivos do PODER CONCEDENTE.

A CONCESSIONÁRIA também deverá fornecer cópias digitais, em CD ou DVD, do

manual produzido.

3.4 Ementa

Cada UNIDADE DE ENSINO terá seu próprio Manual do Usuário e deverá apresentar,

sem se restringir, as seguintes informações:

3.4.1 Informações Gerais:

1. Dados Gerais das Obras

2. Metodologia Construtiva e suas características principais

3. Descrição dos Serviços/Conservação

4. Instalações Elétricas/Telefônicas

5. Instalações Hidráulicas

6. Instalações Mecânicas

7. Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio

8. Instalações de Gás Canalizado

9. Problemas Eventuais/Providências

10. Relação das Chaves do Claviculário

11. Relação dos Fornecedores com Especificação dos Materiais Empregados,

Serviços Executados e prazos de Garantia dos fabricantes.

12. Lista de telefones úteis

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3.4.2 Projetos

1. Arquitetônico

2. Cabeamento Estruturado

3. Instalações Elétricas

4. Instalações Hidráulicas

5. Prevenção e combate a incêndio

6. Gases Medicinais

7. Instalação de gás combustível

8. Ar condicionado / Climatização

9. Paisagismo

10. Comunicação Visual

11. Estrutural

Em todos os projetos deverão constar as modificações havidas, ou somente a

observação:

CONSTRUÍDO CONFORME PROJETADO, se não houve alterações.

3.4.3 Anexos Operacionais

1. Poço de bombas de recalque – procedimentos para operação

2. Caixa d„água superior – identificação dos registros de distribuição, incêndio,

extravasor, limpeza e da tubulação de alimentação

3. Barriletes – identificação dos registros de distribuição

4. Poço de bombas de água pluvial – procedimentos para operação

5. Locação mais detalhada de shafts e prumadas

6. Cadastro das tubulações (As Built) embutidas nos banheiros, cozinha,

consultórios, vestiários e etc. (Planta baixa e elevações).

3.4.4 Documentos e Termos de Garantia

1. Certidão de baixa de construção

2. Carta de liberação do Corpo de Bombeiros

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3. ARTs

4. Termos de garantia da impermeabilização

5. Contratos eventuais de manutenção

6. Certificados de controle tecnológico dos materiais utilizados: aço, concreto,

blocos, tijolos, etc.

7. Certificados de garantia e manuais de instrução dos fabricantes dos

equipamentos instalados

8. Teste de aterramento dos para–raios.

9. Aprovações das concessionárias (CEMIG e COPASA)

10. Relação dos projetos entregues.

11. Recibo da entrega das chaves

3.4.5 Manutenção Preventiva

Deve apresentar prazos indicativos e periodicidade dos serviços de limpeza e

manutenção preventiva para:

1. Limpeza de caixas de gordura

2. Limpeza da resistência de terra do sistema de para - raios

3. Limpeza dos reservatórios de água potável

4. Limpeza de ralos de jardineiras – (poços de visita)

5. Limpeza de caixas de água pluvial e de esgoto

6. Limpeza de ralos internos e externos

7. Recarga de extintores

8. Manutenção de hidrantes de parede e passeio (mangueira/registros)

9. Lubrificação com grafite em pó das fechaduras de segredo

10. Reaperto dos cabos e fios nos quadros medidores da CEMIG e nas QDLs da

edificação

4 COMENTÁRIOS FINAIS SOBRE O PROJETO DAS TIPOLOGIAS

A seguir são elencadas análises dos projetos das tipologias das UNIDADES DE

ENSINO, sob a ótica dos aspectos de sustentabilidade, construção e eficiência

operacional, através da proposta de melhorias e/ou recomendações que podem

colaborar com a viabilidade da obra.

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Para análise dos projetos partiu-se do pressuposto que foram seguidas as normas

vigentes no estado de Minas Gerais, ou seja, código de obras, acessibilidade, normas

do Corpo de Bombeiros, etc. Foram levadas em consideração as especificações que

visam maior durabilidade do edifício e facilidade de manutenção.

Estas análises não são de execução obrigatória por parte da CONCESSIONÁRIA,

servindo meramente como recomendações a serem estudadas para melhor execução

dos projetos.

Para agilizar e facilitar a viabilidade das obras no prazo estipulado, deve-se permitir

que o próprio construtor determine o sistema estrutural a ser utilizado, podendo assim

substituir o concreto armado por concreto pré-moldado, estrutura metálica, mista, etc,

desde que não altere a concepção arquitetônica e características dos projetos das

tipologias e que seja compatibilizado com os respectivos projetos, garantindo sua

integridade.

É desejável que as áreas externas de todas as UNIDADES DE ENSINO sigam um

mesmo padrão uniforme de equipamentos, adequando-se apenas sua quantidade e

disposição ao espaço físico disponível em cada terreno. A CONCESSIONÁRIA deverá

aprovar com o PODER CONCEDENTE um caderno de agenciamento externo onde

serão detalhados todos os equipamentos passíveis de aplicação.

Para os prédios das UNIDADES DE ENSINO, é recomendável a utilização de

esquadrias em alumínio, que além de ter maior durabilidade é um material reciclável,

ou PVC.

Para reduzir o consumo de energia, recomenda-se prever o aquecimento solar da água

por meio de placas coletoras. A CONCESSIONÁRIA pode optar por instalar placas

com células fotovoltaicas capazes de gerar energia para abastecer, mesmo que

parcialmente, as UNIDADES DE ENSINO.

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Pode-se obter redução do consumo de energia também através da instalação de

sistemas de automação que impeçam a permanência desnecessária de luzes e outros

equipamentos acesos.

O projeto arquitetônico através de técnicas de desenho passivo proporciona à

edificação ventilação cruzada constante que reduz consideravelmente o consumo de

energia elétrica com equipamentos de ventilação. Outro aspecto previsto na arquitetura

do prédio são brises, controlando os níveis de insolação presentes nos ambientes

internos da escola.

O conjunto de luminárias e lâmpadas poderia ser mais eficiente se substituídas as

lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED, que iluminariam da mesma forma

consumindo menos energia. Esta alternativa requer um investimento inicial maior, mas

a longo prazo gera uma redução no consumo de energia e gastos com manutenção.

Para racionalizar o consumo de água, pode-se considerar a instalação de um sistema

de aproveitamento de água pluvial. O sistema consiste, basicamente, em área de

captação, calhas e coletores, dispositivo de descarte de sólidos, dispositivos de desvio

de água da primeira chuva e reservatórios. Os reservatórios devem ser dimensionados

para cada caso, levando em consideração os custos totais de implantação, demanda

de água, disponibilidade hídrica, etc. A água captada e devidamente tratada pode ser

destinada ao abastecimento de pontos voltados a atividades não potáveis, tais como

descarga no vaso sanitário, tanque, torneiras externas, etc.

É recomendável também a troca dos vasos sanitários simples com válvula de descarga

por bacias com caixa acoplada com controle de vazão e duplo acionamento. Caso

essa opção seja um potencial alvo de vandalismo por se tratar de um local de uso

público, pode-se optar por modelos embutidos nas paredes. Outra alternativa é a

especificação de torneiras com controle de vazão, acionamento manual, fechamento

automático e arejador, mecanismos que reduzem o desperdício de água.

Por fim, recomenda-se a implantação da coleta seletiva de resíduos, que facilita a

reciclagem dos materiais e contribui para a preservação do meio ambiente. Para tanto,

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são necessários coletores específicos na cor padrão de cada material, instalados nas

áreas comuns da escola, e um depósito para o lixo reciclável.