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_________________________________________________________________________________________ ANEXO A - TERMO DE REFERÊNCIA PROCESSO Nº 0689.000068/2015-57 ORIGINÁRIA DA CAGECE/ GEAPE 1. APRESENTAÇÃO A Companhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE está contratando a EXECUÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DE ADUTORA DE ÁGUA TRATADA PARA ATENDER AO POLO FARMACOQUÍMICO NO MUNICÍPIO DE EUSÉBIO-CE, COM FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS. 2. JUSTIFICATIVA 2.1. DA NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO A obra visa atender a demanda do Polo Industrial e Tecnológico da Saúde no Ceará (Pólo Farmacoquímico) que será instalado às margens da Lagoa da Precabura, no município de Eusébio, região metropolitana de Fortaleza. O Pólo faz parte do programa Mais Saúde, desenvolvido pelo Ministério da Saúde. O processo de montagem do Polo está sendo gerido pela Fiocruz, Agência de desenvolvimento do Estado do Ceará (ADECE), prefeitura do Eusébio e Sindicato das Indústrias Químicas, Farmacêuticas e da Destilação e Refinação de Petróleo do Estado do Ceará (Sindquimica). O projeto do Polo Farmacoquimico prevê instalação de unidades de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, implantes ortopédicos e odontológicos, fábrica de vacinas, medicamentos de uso humano, produtos odontológicos, cosméticos e produtos veterinários; Soluções de produtos terapêuticos na linha de longevidade e cosméticos; Fabricação de produtos para exames laboratoriais, reagentes para equipamentos hematológicos; Palmilhas ortopédicas; Soluções parenterais (soro), produtos nutricionais, suplementos, ingredientes alimentícios e nutricionais e alimentos para nutrição enteral e oral; Fios cirúrgicos, kits para diagnósticos médicos, materiais estéticos; Coração artificial; Além de formação de professores em saúde da família, com a oferta de cursos de mestrado e doutorado. A fonte de água para o abastecimento das necessidades do empreendimento do Pólo Farmacoquímico de Saúde será o macro sistema de distribuição de água tratada de Fortaleza. A captação será realizada através de um injetamento em uma rede de 600mm de diâmetro, existente na av. Maestro Lisboa. Esta rede é operada pela UNMPA, Unidade da CAGECE responsável pela operação e manutenção do referido sistema, que deu garantia quanto à capacidade de atendimento da demanda de 31,94 l/s do Pólo Farmacoquímico. CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20150010 – CAGECE/CCC

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_________________________________________________________________________________________ANEXO A - TERMO DE REFERÊNCIA

PROCESSO Nº 0689.000068/2015-57

ORIGINÁRIA DA CAGECE/ GEAPE

1. APRESENTAÇÃO

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE está contratando aEXECUÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DE ADUTORA DE ÁGUA TRATADA PARAATENDER AO POLO FARMACOQUÍMICO NO MUNICÍPIO DE EUSÉBIO-CE,COM FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.

2. JUSTIFICATIVA

2.1. DA NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO

A obra visa atender a demanda do Polo Industrial e Tecnológico da Saúde no Ceará(Pólo Farmacoquímico) que será instalado às margens da Lagoa da Precabura, nomunicípio de Eusébio, região metropolitana de Fortaleza.

O Pólo faz parte do programa Mais Saúde, desenvolvido pelo Ministério da Saúde. Oprocesso de montagem do Polo está sendo gerido pela Fiocruz, Agência dedesenvolvimento do Estado do Ceará (ADECE), prefeitura do Eusébio e Sindicato dasIndústrias Químicas, Farmacêuticas e da Destilação e Refinação de Petróleo do Estadodo Ceará (Sindquimica).

O projeto do Polo Farmacoquimico prevê instalação de unidades de pesquisa edesenvolvimento de novos produtos, implantes ortopédicos e odontológicos, fábrica devacinas, medicamentos de uso humano, produtos odontológicos, cosméticos eprodutos veterinários; Soluções de produtos terapêuticos na linha de longevidade ecosméticos; Fabricação de produtos para exames laboratoriais, reagentes paraequipamentos hematológicos; Palmilhas ortopédicas; Soluções parenterais (soro),produtos nutricionais, suplementos, ingredientes alimentícios e nutricionais e alimentospara nutrição enteral e oral; Fios cirúrgicos, kits para diagnósticos médicos, materiaisestéticos; Coração artificial; Além de formação de professores em saúde da família,com a oferta de cursos de mestrado e doutorado.

A fonte de água para o abastecimento das necessidades do empreendimento do PóloFarmacoquímico de Saúde será o macro sistema de distribuição de água tratada deFortaleza. A captação será realizada através de um injetamento em uma rede de600mm de diâmetro, existente na av. Maestro Lisboa. Esta rede é operada pelaUNMPA, Unidade da CAGECE responsável pela operação e manutenção do referidosistema, que deu garantia quanto à capacidade de atendimento da demanda de 31,94l/s do Pólo Farmacoquímico.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20150010 – CAGECE/CCC

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_________________________________________________________________________________________O empreendimento, que abrirá diversas oportunidades de emprego, representará umanova fase de crescimento não só para o Eusébio, mas também para o Ceará.

3. DA FONTE DE RECURSOS:

3.1. As despesas decorrentes da contratação do objeto desta licitação correrãopor conta de recursos do TESOURO DO ESTADO, alocado na seguinte dotaçãoorçamentária:

Fonte(00) Dotação: 43100001.17.512.032.19845.01.449051.00.0.4

3.2. O valor estimado para execução total dos serviços foi calculado a partir decotações de preço de mercado, composições de preços realizados com base nosinsumos da Tabela Unificada SEINFRA e da Tabela de Preços da SEINFRA, de nº23.1, com data base de setembro de 2014, disponibilizada na Internet através dosite www.seinfra.ce.gov.br, tendo sido utilizado BDI de 26% para serviços e 13,50%para materiais e equipamentos.

4. EXIGÊNCIAS E CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS

A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer aos requisitos e atender a todas asexigências e condições a seguir estabelecidas:

4.1. A CAGECE só emitirá a Ordem de Serviço, após a entrega, análise e aprovaçãodos anexos especificados a seguir, na Gerência de Gestão de Contratos de Obras -GECOB.

4.1.1. ANEXO O – PLANO DE TRABALHO contemplando todas as etapas doprocesso construtivo adotado, frentes de trabalho e seqüência dos serviços,conforme as diretrizes constantes no ANEXO O deste Edital.

4.1.2. ANEXO P - COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS,MATERIAIS E EQUIPAMENTOS para cada serviço constante do ANEXO C –PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS, contendo todos os insumos e coeficientes deprodutividade de cada serviço, quais sejam: equipamentos, mão-de-obra (direta eindireta), totalização de encargos sociais, insumos, transportes, totalização deimpostos e taxas e quaisquer outros necessários à execução dos serviços, devendoo valor total da Composição de Preços Unitários de cada serviço ser igual ao valorproposto na Planilha de Orçamento Detalhado (preço unitário sem BDI).

4.1.3. Caso alguma Composição de Preços Unitários, item do Plano de Trabalho oumembro da Equipe Mínima de Trabalho apresentado pela vencedora, sejaconsiderado inadequado para a execução do serviço, ou em desacordo com asexigências do edital, esta deverá apresentar no prazo máximo de 3 (três) dias úteis,nova documentação.

4.1.4 - Nas Composições de Preços Unitários deverão ser considerados os valoresde mão de obra não inferiores aos pisos salariais normativos da categoria

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20150010 – CAGECE/CCC

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_________________________________________________________________________________________correspondente, fixados por Dissídio Coletivo, Acordos ou Convenções Coletivas deTrabalho.

4.1.5. Recomenda-se 26% (vinte e seis por cento) como limite máximo para taxa deBDI constante no ANEXO M.1 – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DATAXA DE BDI (SERVIÇOS) e 13,5% (treze inteiros e cinqüenta centésimos porcento) como limite máximo para taxa de BDI constante no ANEXO M.2 – PLANILHADE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DA TAXA DE BDI (MATERIAIS) Em caso de taxassuperiores, deverá ser juntada aos referidos Anexos justificativa da necessidade deultrapassar tais limites.

4.1.6. ANEXO F - RELAÇÃO DE EQUIPE TÉCNICA COM MODELO DECOMPROMISSO DE PARTICIPAÇÃO, ou seja, relação nominal da equipe mínimade trabalho com compromisso de participação, de cada um dos componentes dopessoal técnico qualificado conforme atribuições profissionais discriminadas abaixo,no qual os profissionais indicados pela VENCEDORA, para fins de comprovação decapacitação técnica, declarem que participarão, a serviço da VENCEDORA, dasobras objeto desta licitação, conforme modelo do ANEXO F, admitindo-se nodecorrer da obra a substituição destes profissionais por outros de experiênciaequivalente ou superior, desde que aprovada pela CAGECE.

01 (um) Engenheiro Civil, responsável técnico e residente, devidamente habilitadopelo órgão competente (CREA), com experiência em execução de abastecimentode água. A comprovação desta experiência será feita por atestado(s) fornecido(s)por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrado(s) noCREA;

01 (um) técnico para campo com experiência em execução de abastecimento deágua. A comprovação desta experiência será feita, mediante apresentação dedeclaração de pessoa jurídica de direito público ou privado, constando que oreferido técnico participou de tais obras;

01 (um) topógrafo com experiência em obras de esgotamento sanitário. A comprovaçãodesta experiência será constatada, mediante a apresentação de declaração deempresas públicas e/ou privadas, constando de que o referido técnico participou de taisobras;

- 02 (dois) auxiliares de topógrafo

4.2. Implantar as obras e serviços de acordo com os Projetos de Engenharia, queestarão à disposição da Contratada na CAGECE e poderão ser reproduzidos àcusta da Contratada.

4.3. Atender o Edital e seus Anexos.

4.4. Atender as normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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_________________________________________________________________________________________4.5. Atender a lei de Licitação nº 8666/93 e suas alterações.

4.6. Atender o Manual de Encargos de Obras de Saneamento - MEOS daCompanhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE, 4ª Edição de agosto de 2004.

4.7. Instalação da Obra

4.7.1. A contratada fica responsável, até o final da obra, pela manutenção adequadae boa apresentação do local da obra e de todas as instalações.

4.7.2. O entulho e outros materiais resultantes de escavações, perfurações edemolições inaproveitáveis na obra ou instalação deverão ser removidos pelacontratada imediatamente ou durante o andamento dos trabalhos. Concluídos osserviços, a contratada deverá remover do local todos os materiais, equipamentos equaisquer detritos provenientes da obra.

Durante a execução das obras, a contratada deverá manter os ralos e sarjetas semobstrução, passagens e acessos de pedestres e veículos às residênciascircunvizinhas desimpedidos. Os trabalhos deverão ser conduzidos de forma aevitar a mínima intervenção possível nas propriedades vizinhas ao local de trabalho.

4.7.3. A contratada deverá apresentar Plano de Gerenciamento de Resíduos daConstrução Civil, quando do início da obra, conforme Termo de Referência emitidopelo órgão ambiental competente e Relatórios de gerenciamento anuais ou emperiodicidade determinada pelo órgão ambiental.

4.8. Quando for necessária a utilização de explosivos, na abertura de cavas, énecessário que o serviço seja executado por uma empresa habilitada junto aoExército, com certificado de registro para executar o serviço de detonação, quer naárea urbana ou rural, conforme Regulamento para Fiscalização de ProdutosControlados (R-105), decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000, Ministério daDefesa Exército Brasileiro – Região Militar de vinculação: Comando Militar doNordeste – 10ª Região Militar e registrar no CREA-CE.

4.9. As quantidades para a formação dos preços deverão ser extraídas do ANEXOC, dos projetos, das especificações e das demais peças fornecidas pela CAGECE.Caso a Proponente julgue insuficientes os elementos fornecidos, deverácomplementá-los por conta própria e justificá-los, não sendo aceitos alterações depreços motivadas por desconhecimento, omissões, enganos, erros ou outros fatorespara alterar posteriormente o preço proposto de qualquer característica de obra,inclusive geológicas do maciço.

4.10. A contratada responsável pela obra deverá atender todas as questõesrelacionadas à minimização dos impactos ambientais.

4.11 - A contratada será co-responsável em caso de danos ou impactos ambientaisidentificados pelo órgão ambiental competente, decorrentes da execução da obra.

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_________________________________________________________________________________________

5. SÍNTESE DA OBRA

5.1. Em síntese, o sistema contempla a execução dos seguintes serviços:

5.1.1. ADUTORA DE ÁGUA TRATADA - Obras civis com fornecimento de materiais:

- TUBO FoFo DÚCTIL 2GS JE K-7 P/ ÁGUA DN 250mm com extensão de3.830metros;

6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

6.1. As principais especificações técnicas de serviços a serem executados são asdescritas neste anexo e no Manual de Encargos de Obras de Saneamento – MEOS– 4ª Edição – agosto/2004, que está à disposição na internet no site:www.cagece.com.br ou consulta na Gerência de Projetos - Setor de Arquivo daCAGECE. As especificações técnicas, regulamentação de preços e critérios demedição dos serviços, não contemplados no MEOS, encontram-se a seguir nestecapítulo.

6.2. As especificações técnicas para o fornecimento de materiais são objeto dasnormas técnicas brasileiras (ABNT) ou outras que assegurem igual ou maiorqualidade dos materiais.

6.3. Os equipamentos, com especificações anexas, deverão ter proposta técnicaavaliada e aprovada pela CAGECE, antes de se efetivar a aquisição. As propostastécnicas deverão ser encaminhadas, através de carta, protocoladas e encaminhadaa GECOB – Gerência de Gestão e Apoio de Contratos de Obras, em duas vias,contemplando todos os materiais e equipamentos de cada Unidade Construtiva. Osmateriais e equipamentos fornecidos serão submetidos à aprovação daCoordenação de Administração e Controle de Materiais (GESUP) da CAGECE, epara tanto, a CONTRATADA deverá comunicar previamente a procedência de taismateriais e agendar as vistorias e testes necessários.

6.4. É obrigatório o fornecimento dos manuais de operação e manutenção, notasfiscais, termos de garantia e cadastro “as built” (como construído) de todosequipamentos fornecidos, instalados e montados pela contratada.

6.5. Os procedimentos quanto à segurança do trabalho, são objeto da legislaçãovigentes nas normas de segurança do trabalho e especificadas no MEOS.

7. PLANILHA PARA CONTRATO

7.1. O contrato será elaborado de acordo com a planilha do Anexo C apresentadona Proposta;

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_________________________________________________________________________________________7.2. Para obras lineares, será fornecida aos proponentes a quantidade linear dametragem das tubulações a serem assentadas, conforme Anexo C;

7.3. Para as obras localizadas, a proponente deverá seguir fielmente as dimensõesfísicas e as instalações preconizadas no projeto, não alterando o objeto do contrato;

7.4. As quantidades para a formação dos preços deverão ser extraídas do ANEXOC – PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS, dos projetos, das especificações e dasdemais peças fornecidas pela CAGECE. Caso a Proponente julgue insuficientes oselementos fornecidos, deverá complementá-los por conta própria e justificá-las, nãosendo aceitas alterações de preços motivadas por desconhecimento, omissões,enganos, erros ou outros fatores para alterar posteriormente o preço proposto dequalquer característica de obra, inclusive geológicas do maciço;

7.5. Todos os serviços inerentes à execução deste objeto ficarão a cargo dacontratada, sendo que os seus custos deverão ser computados nos preçospropostos e detalhados através de planilhas de composição de preço. Não serãoadmitidos quaisquer pedidos de ressarcimento para os mesmos sob alegação denão terem sido previstos na proposta apresentada.

8. CRITÉRIOS TÉCNICOS DE EXECUÇÃO E ACEITAÇÃO DA OBRA

8.1. Caberá à empresa executora a responsabilidade de executar as obras deacordo com as exigências contidas neste edital e seus anexos, bem como nos seusdocumentos integrantes, independentes de sua transcrição, destacando-se entreoutros: projetos técnicos, especificações, planilhas, notas de serviços, MEOS,normas técnicas e demais procedimentos, devendo ainda atentar para os seguintesaspectos:

8.1.1 - Instalar e desmobilizar o canteiro de obras;

8.1.2 - Participar da abertura do Diário de Obras, atualizando-o diariamente.Semanalmente deverão ser destacadas as vias devidamente já assinadas, sendo aprimeira via (branca) arquivada pela DEN, a segunda via (verde) pela contratada e aterceira via (rosa) permanecendo no livro;

8.1.3 - Participar da interface da obra com os órgãos e entidades prestadoras deserviços públicos;

8.1.4 - Atentar para o cumprimento dos aspectos contratuais conforme rotinasaprovadas pela CAGECE;

8.1.5 - Revisar e complementar o planejamento de fornecimento de materiais eequipamentos, atendendo ao planejamento da execução das obras;

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_________________________________________________________________________________________8.1.6 - Fornecer a DEN programação mensal atualizada das obras, priorizando paroperíodo as notas de serviços dos respectivos trechos a serem executados, deacordo com o planejamento aprovado;

8.1.7 - Manter no canteiro de obras cópias atualizadas mensalmente dos projetos,com plantas iluminadas indicando os trechos executados, a executar e notas deserviços;

8.1.8 - Executar as obras e serviços de acordo com os projetos;

8.1.9 - Executar o controle tecnológico das obras e serviços de acordo com asexigências contidas neste edital durante todo o período de execução;

8.1.10 - Participar juntamente com a fiscalização, dos estudos de interferências;adaptação de projetos e especificações ditadas pela CAGECE;

8.1.11 - Receber, analisar, aprovar e controlar os certificados de ensaios demateriais e produtos fornecidos para as obras e serviços, inclusive certificados dostestes em fábrica;

8.1.12 - Executar a sistemática de apoio topográfico a ser utilizada nos processosexecutivos; inspecionar, acompanhar e aprovar os serviços;

8.1.13 - Coordenar a interface suprimento x obra, dando solução, em tempo hábil,às questões técnicas e diligenciando a chegada na obra dos fornecimentosrequeridos;

8.1.14 - Diligenciar o processo de recebimentos das obras: provisório e definitivo;

8.1.15 - Conhecer detalhadamente o projeto executivo, incluindo os detalhesconstrutivos com todas as informações técnicas pertinentes (fluxo, locação, cotas,distâncias, amarrações etc), em meio magnético, mantendo sempre atualizada;

8.1.16 - Identificar e analisar os trechos críticos a serem executados, cadastrar asinterferências e providenciar o encaminhamento das soluções a serem adotadas;

8.1.17 - Verificar antes da execução dos serviços a locação da adutora, levando emconta os imóveis a serem atendidos, interferência e outros, principalmente se aescavação for mecânica;

8.1.18 - A abertura de valas só poderá ser executada após sinalização do trecho eautorização da fiscalização;

8.1.19 - Verificar topograficamente a conferência de todas as cotas de réguas antesdo assentamento de tubulação;

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_________________________________________________________________________________________8.1.20 - O assentamento da adutora só deverá ser executado na presença dafiscalização;

8.1.21 - A construção da obra civil só deverá ser executado na presença dafiscalização;

8.1.22 - As tubulações devem ser assentadas sobre um berço adequado, cujo tipodeve ser antecipadamente autorizado pela fiscalização e deverá estar sem apresença de água para que seja executado o assentamento da adutora;

8.1.23 - Toda a adutora deve ser testada quanto a vazamento, infiltração ealinhamento. A documentação de aprovação dos testes deve ficar no arquivotécnico do canteiro de obras;

8.1.24 - As caixas das ligações serão executadas com profundidade mínima de1,00m, dependendo da necessidade. Em casos especiais estas profundidadespodem ser aumentadas, para isso a topografia deve ser solicitada;

8.1.25 - O reaterro deverá ser acompanhado pela fiscalização, devendo asubstituição ou não do solo ser previamente autorizada;

8.1.26 - Nos pavimentos – verificar a espessura, qualidade do pavimento,abatimentos, ondulações e fissuras;

8.1.27 - Na limpeza – verificar a existência de material proveniente da obra;

8.1.28 - Meio- Fio – verificar a caiação.

8.1.29 - A sinalização das obras deverá estar consoante com o MEOS da CAGECEe prefeituras municipais, considerando os seguintes itens, mas sem a eles selimitarem: placas de sinalização de obras, sinalização noturna, tapume contínuos oudescontínuos, conforme determinação da fiscalização. Todas as placas deverãopossuir indicação do nome da contratada, prazo de execução, início e término dotrecho, bem como o n.º do telefone citado no item canteiro de obras parareclamações, padronizadas pela CAGECE.

9 - INSPEÇÃO DE QUALIDADE

9.1. A CAGECE se reserva o direito de submeter todos os materiais/equipamentos aserem fornecidos à inspeção de qualidade.

9.2. Os materiais deverão vir acompanhados de nota fiscal e laudos técnicos de análisedo produto, emitidos por empresas credenciadas pela CAGECE, conforme item 9.11 ouqualquer outro instituto acreditado pelo INMETRO. 9.3. Na impossibilidade de realização de inspeção de recebimento nos termos previstosno subitem 9.2, poderá a Contratada solicitar a visita de até 02 (dois) técnicos da

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_________________________________________________________________________________________CAGECE, para realização do feito, no local de fabricação do material a ser produzido,para acompanharem os testes de ensaio, assumindo por sua conta as despesas detransporte, alimentação e hospedagem;

9.4. A Contratada deverá solicitar o serviço de inspeção, comunicando expressamentea CAGECE, 15 (quinze) dias antes da data prevista para a inspeção, a quantidade, ostipos de materiais/equipamentos, bem como o local para inspeção. Quando se tratar deentrega imediata, este prazo será reduzido para 10 (dez) dias, mas englobando, nestecaso, o prazo necessário para inspeção.

9.5. Reserva-se à CAGECE o direito de recusar, no todo ou em parte, qualquermaterial/equipamento considerado não conforme, defeituoso, imprestável, ou que, apósinspecionado, não venha acompanhado do laudo de aprovação pelo serviço deinspeção de qualidade, ou ainda, que tenha sido danificado no transporte ou nadescarga, obrigando-se a Contratada a substituí-lo, sem qualquer ônus adicional.

9.6. Ocorrendo rejeição, total ou parcial, dos materiais/equipamentos pelos critérios deaceitação ou rejeição previstos, a CAGECE sustará o pagamento da Nota Fiscalcorrespondente no todo ou em parte, bem como poderá exigir a substituição dofornecedor do material, no todo ou em parte.

9.7. A recusa de material/equipamento pelo serviço de inspeção de qualidade não serámotivo para prorrogação dos prazos de fornecimento dos materiais, parciais ou totais,fixados no contrato.

9.8. Os materiais/equipamentos colocados à disposição da Contratada por qualquermotivo (rejeição pela Inspeção de Qualidade, danificados ou quebrados durante otransporte, recebidos a mais do que contratado, etc.) e que não forem apanhadosdentro de 60 (sessenta) dias, a contar da data da comunicação da CAGECE, serãodevolvidos com frete a ser pago pela Contratada ou, então, serão consideradosinservíveis pela CAGECE, e assim, inutilizados sem qualquer reembolso à Contratada.

9.9. A Contratada reembolsará a CAGECE das despesas resultantes da não efetivaçãodas inspeções de qualidade por não ter o fornecedor material/equipamento disponívelnas datas estabelecidas, ou quando da realização das inspeções em data diferente daacordada, quando do envio de funcionários da CAGECE para acompanhamento ourealização das inspeções.

9.10. As inspeções para certificação da qualidade e emissão dos laudos correrão àexpensas da empresa Contratada.

9.11. Empresas credenciadas para emitirem laudos, certificados e homologação daqualidade: Companhia de Saneamento Básico de Minas Gerais - COPASA, Fundaçãode Ciência e Tecnologia - CIENTEC, Instituto Tecnológico do Estado de Pernambuco –ITEP, Instituto de Tecnologia do Paraná – TECPAR, Instituto de Pesquisas Tecnológicasdo Estado de São Paulo – IPT, Centro Tecnológico de Controle da Qualidade LTDA -L.A. Falcão Bauer, Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial – NUTEC e a

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_________________________________________________________________________________________Universidade São Carlos – UFSCAR, ABPE – Associação Brasileira de TubosPoliolefínicos e Sistemas – SP e SENAI REGIONAIS. No caso de o fabricante dematerial cotado estiver localizado em outro país, a CAGECE, por solicitação dacontratada, poderá credenciar outras empresas certificadoras no país correspondente,ou ainda designar um técnico da CAGECE para efetuar a inspeção em fábrica.

9.12. As inspeções para certificação da qualidade e emissão dos laudos correrão àsexpensas da empresa Contratada.

9.13. Toda a aquisição de materiais e equipamentos deverá ter previamente aaprovação por escrito da CAGECE por meio da GECOB – Gerência de Gestão e Apoiode Contratos de Obras e GESUP – Gerência de Suprimentos, visando uma perfeitaidentificação dos equipamentos projetados.

9.14. Em materiais de ferro fundido dúctil será utilizado o ensaio metalográfico emcada lote. Se aprovado, continuar a inspeção. Em caso de rejeição, todo o lote seráreprovado. As amostras para ensaio metalográfico deverão ser retiradas da peçaatravés de corte por usinagem. As amostras do exame metalográfico deverão secomportar de acordo com a tabela 1 e 2.

GRAFITA ESFEROIDAL 95% (MÍNIMO)GRAFITA COMPACTA 5% (MÁXIMO)GRAFITA LAMELAR AUSENTE

TABELA 1 – CONDIÇÕES DE ACEITAÇÃO PARA O ENSAIO METALOGRÁFICO

TAMANHODO LOTE

TAMANHO DA AMOSTRA

PEÇAS REJEITADAS

SITUAÇÃO

1 a 50 10 Lote Aprovado1 Lote Reprovado

51 a 100 20 Lote Aprovado1 Lote Reprovado

101 a 200 4

0 Lote Aprovado

1Substituir peça rejeitada por outra

1 Lote reprovado

201 a 300 6

0 Lote Aprovado

1Substituir peça rejeitada por outras 2

1 Lote reprovado

301 a 400 80 ou 1 Lote Aprovado

2 Lote ReprovadoTABELA 2 – PLANO DE AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS PARA PROVAÇÃO/REJEIÇÃO NOS ENSAIOS METALOGRÁFICO

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_________________________________________________________________________________________10 - REGULAMENTAÇÃO DOS SERVIÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Todos os materiais, equipamentos, peças especiais e acessórios necessários àcompleta execução dos serviços serão de inteira responsabilidade daCONTRATADA. 10.1 - Instalação do canteiro de obras Para execução dos serviços, a fiscalização das obras deverá acompanhar e aprovartodas as etapas do processo construtivo, compreendendo: 10.1.1 - A execução de todas as edificações necessárias ao canteiro de obras,inclusive eventual aluguel do imóvel, bem como: 10.1.1.1 - Construção das Unidades Administrativas – sala técnica para contratadae para fiscalização, laboratório e banheiros; 10.1.1.2 - Instalações funcionais: banheiros com sanitários e chuveiros, vestiários;

10.1.1.3 - Placas de obras instaladas em locais definidos pela fiscalização eexecutadas em chapa de aço, conforme padrão CAGECE, Governo do Estado doCeará e órgãos financiadores;

10.1.1.4 - Serviços de manutenção e vigilância, ligações provisórias de energia (Luze Força), de água, telefone e lógica e fossa sumidouro;

10.1.1.5 - Mobilização e desmobilização de pessoal e equipamentos.

10.1.6 - Inclui também implantação de almoxarifado com instalações adequadaspara o armazenamento e guarda de todos os materiais a serem utilizados duranteas obras, bem como fornecimento sem ônus para a CAGECE estrados e sarrafosde madeira, lona de proteção contra o sol, equipamentos adequados à descarga emovimentação e toda a mão de obra necessária e qualificada para o recebimento,conferência, armazenamento adequado, guarda e movimentação desses materiais.

10.1.7 - A CONTRATADA deverá manter um canteiro de obras até a Emissão doTermo de Recebimento Definitivo de Obra (TRDO).

10.1.8 - A CONTRATADA deverá manter sala técnica e instalações completas,incluindo mobiliário, materiais de escritório, microcomputador com impressora,telefone, Fax, fornecimento de 3 jogos de plantas do projeto em papel para uso dafiscalização, necessários e indispensáveis à execução dos serviços. Deverádisponibilizar, caso haja solicitação por parte da Gerência de Obras – GEROB,Notebook e máquina fotográfica digital, que ficarão sob guarda da fiscalização.Sugerimos como configurações mínimas do Notebook: Processador 3,5GHz; 04 GBde memória RAM; HD de 500GB; CD-RW; tela de 14,1”; porta USB. Configuraçõesmínimas da máquina fotográfica digital: resolução de 14.1 Megapixels; zoom ótico

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_________________________________________________________________________________________4x; zoom digital 8x; acompanhando: cabo para conexão USB; cabo A/V; memorystik (cartão de memória) 04 GB; bolsa; manual em português.

10.1.9 - Medição

Realizada em três etapas: a 1ª será medida quando da conclusão e aprovação pelafiscalização das instalações do canteiro correspondente a 50%, a 2ª etapa nosegundo mês, correspondente a 30% e a 3ª etapa, os 20% restantes, quando dadevolução da área completamente limpa e desimpedida. Os percentuais de cadaetapa de medição estão definidos nos Anexo D.1 – Cronograma Físico e Anexo D.2- Cronograma Financeiro - CAGECE.

10.2. Execução de Obras Lineares

10.2.1. Abastecimento de Água: ADUTORA DE ÁGUA TRATADA.

10.2.1.1 Fornecimento de todos os materiais (exceto os que serão fornecidos pelaCAGECE) e mão de obra especializada, necessários à completa execução dasobras e serviços de adutora em consonância com o MEOS, com as especificaçõesde projetos e normas pertinentes e de acordo com o ANEXO C – Planilha de PreçosBásicos, mas sem a eles se limitarem;

10.2.1.2 Execução da adutora conforme os diâmetros, quantidades e especificaçõesdos projetos;

10.2.1.3 Mobilização, operação e desmobilização de todo e qualquer equipamentonecessário à execução das obras;

10.2.1.4 Locação de adutora incluindo planilhas, desenhos de perfis e elementospara cadastro;

10.2.1.5 Passadiço metálico, inclusive fornecimento, assentamento e manuseio, aolongo da obra, necessários ao deslocamento de pedestres e veículos ao local dostrabalhos;

10.2.1.6 Demolição e recomposição de pavimentos de qualquer tipo promovendo-seno mínimo, fiel às condições iniciais existentes comprovadas por fotografias;

10.2.1.7 Escoramento de postes, muros, edificações e árvores;

10.2.1.8 Escavação em qualquer tipo de solo, inclusive rocha, através deequipamentos mecânicos ou manualmente, nas profundidades indicadas, acrescidada escavação do colchão;

10.2.1.9 Aterro/reaterro compactado mecânico ou manualmente, inclusive comsubstituição parcial ou total do solo escavado, conforme determinação dafiscalização, devendo neste caso, estar considerado os custos referentes à

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_________________________________________________________________________________________escavação de jazidas (areia grossa), fornecimento de material, carga, transporte edescarga, inclusive controle geotécnico dos reaterros executados;

10.2.1.10 Transporte de materiais, solos ou entulhos a locais apropriados aprovadospela fiscalização, a qualquer distância, utilizando-se equipamentos adequados,inclusive carga e descarga;

10.2.1.11 Lastros que, tecnicamente se mostrem necessários, a critério dafiscalização;

10.2.1.12 Escoramento de valas, qualquer tipo ou profundidade, de tal forma quegaranta segurança, conforme normas vigentes e determinação da fiscalização;

10.2.1.13 Drenagem, esgotamento e rebaixamento de lençol freático, por qualquerprocesso e para qualquer profundidade necessários à execução da obra,empregando-se método adequado a cada caso, conforme normas vigentes edeterminação da fiscalização;

10.2.1.14 Interferências com as redes das concessionárias: CAGECE, COELCE,OI, OPERADORAS DE TELEFONIA, EMBRATEL, CLARO, GVT, ETC eindenizações eventuais, para execução dos serviços, atendendo as exigências dasconcessionárias envolvidas, além do fornecimento de todos os materiais erecomposições necessárias, conforme o caso;

10.2.1.15 Cadastro de obras lineares: adutora de acordo com o CadastroOperacional da CAGECE;

10.2.1.16 Assentamento de tubos e conexões, inclusive transporte, testehidrostático e com fornecimento de: tubos, conexões, pasta lubrificante e acessóriospara qualquer tipo de material e diâmetro;

10.2.1.17 Retirada e colocação de meio-fio;

10.2.1.18 Recomposição de calçadas, muros e edificações, com fornecimento detodos os materiais;

10.2.1.19 Limpeza de rua, inclusive caiação de meio-fio, em qualquer tipo depavimentação, promovendo-se no mínimo fiel às condições iniciais existentes;

10.2.1.20 Placas de sinalização de acordo com o MEOS da CAGECE, sinalizaçãonoturna, tapume contínuos ou descontínuos, conforme determinação dafiscalização. Todas as placas deverão possuir indicação do nome daCONTRATADA, prazo de execução, início e término do trecho, bem como o nº dotelefone citado no item Canteiro de Obras para reclamações, padronizadas pelaCAGECE;

10.2.1.21 Pesquisa de interferências, sondagens complementares e ensaios de

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_________________________________________________________________________________________investigação de maciço, inclusive solicitações de liberações de execução, junto aosórgãos competentes;

10.2.1.22 Relatório com cobertura fotográfica dos trechos a serem executados,encaminhando à fiscalização, informando as características e situação dopavimento existente antes do início das obras.

10.2.1.23 A medição de cada serviço deverá atender ao Critério de Mediçãoreferente previsto no Manual de Encargos de Obras de Saneamento da CAGECE –MEOS, sendo considerados os serviços executados nos trechos efetivamenteconcluídos, aprovados e em concordância com os trechos estabelecidos no AnexoD.1 - Cronograma Físico do contrato.

10.2.1.24 Medição de materiais: A medição dos materiais deverá ser de acordo comos itens entregues e estocados no canteiro ou já aplicados desde que os mesmostenham a aceitação da GESUP e da fiscalização da obra com a apresentação dasnotas fiscais de compra (cópia) que deverão fazer parte da solicitação de medição eem concordância com os Anexos D.1 - Cronograma Físico e D.2 – CronogramaFinanceiro do contrato.

10.2.1.25 A medição de fornecimento de materiais antes da aplicação(assentamento) só será permitida caso o BDI para fornecimento de materiais,constante no ANEXO M.2 – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DA TAXA DEBDI (MATERIAIS) da proposta comercial da empresa contratada esteja dentro dolimite máximo de 13,5% (treze inteiros e cinqüenta centésimos por cento).

10.2.1.26 Fornecimento de “as built”.

NOTAS:

a) Os serviços estarão liberados para serem medidos, quando concluídos eaprovados os serviços de pavimentação e limpeza da área;

b) Para fins de aceitação e aprovação do conduto, deverão ser observadas ecumpridas todas as etapas, conforme a seguir:

b.1) Desinfecção do conduto com a concentração de no mínimo 5ppm de hipocloritode sódio/hipocal, durante pelo menos 2(duas) horas em repouso, deverá ainda estarsem detritos ou qualquer outro material estranho a que se destina, comprovadoatravés de inspeção local;

b.2) O conduto deverá estar perfeitamente íntegro, alinhado, estanque, emconformidade com o Projeto e Especificações e em condições de teste e operação;

c) A recomposição deverá ter concordância com a pavimentação existente;

d) As travessias e interferências localizadas, serão executadas de acordo com o

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_________________________________________________________________________________________projeto fornecido pela CAGECE.

e) Na entrega do material de cadastro de redes de distribuição, será exigido o bancode dados contendo as informações de rede e adutora, entre outras características:material, tipo de rede, extensão; modelo Padrão CAGECE, através de Programa aser entregue pela CAGECE a empresa CONTRATADA;

f) A compactação de aterro/reaterro de valas será executada manualmente, emcamadas de 20cm, até a altura mínima de 30cm da geratriz superior dastubulações, passando então, obrigatoriamente, a ser executada mecanicamentecom utilização de equipamento tipo “sapo mecânico”, também em camadas de20cm. As camadas deverão ser compactadas na umidade ótima (mais ou menos3%) até se obter pelo ensaio normal de compactação grau igual ou superior a 115%do Proctor Normal comprovado por meio de laudo técnico.

g) Todos os serviços inerentes à execução deste objeto ficarão a cargo dacontratada, sendo que os seus custos deverão ser computados nos preçospropostos e detalhados através de planilhas de composição de preço. Não seráadmitida quaisquer pedidos de ressarcimentos para os mesmos sob alegação denão terem sido previstos na proposta apresentada;

h) Os materiais e equipamentos deverão ser adquiridos de fornecedores aprovadospela CAGECE

10.3. Administração Local

A Contratada deverá disponibilizar pessoal e equipamentos constantes no Anexo C– Planilha de Preços Básicos e Anexo R – Relação de disponibilidade deequipamentos mínimos, durante toda a execução da obra.

10.3.1. MEDIÇÃO:

A medição será realizada respeitando-se as parcelas estabelecidas nosCronogramas Físico e Financeiro, sendo condicionada à comprovação por parte daContratada de que os profissionais e equipamentos alocados na obra foramefetivamente utilizados no período. O pagamento integral dos itens devidamente comprovados para este item só seráfeito mediante o atingimento da parcela financeira de todos os itens prevista para operíodo. Caso a parcela mensal prevista não seja atingida, o pagamento seráproporcional à execução financeira da obra, calculado da seguinte forma:

Med = valor medido no período (exceto adm. local) valor previsto no período (exceto adm. local)As diferenças por atrasos podem ser compensadas em caso de recuperação docronograma físico-financeiro. Este cálculo não se aplica caso os atrasos sejamefetivamente caracterizados como de responsabilidade da contratante.

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_________________________________________________________________________________________ 11. DAS MEDIÇÕES

11.1. Para obtenção do valor de cada medição deverão ser observados asespecificações e critérios constantes neste termo de referência, e no Anexo N –Critério de Processamento de Medição.

11.2. As medições mensais serão efetuadas no 10º dia do mês ressalvadas aprimeira e a última medição que dependem das datas de Ordem de Serviço eencerramento do contrato, respectivamente. Os serviços contratados e executadosdeverão ser aprovados pela Fiscalização da CAGECE designada pela Diretoria deEngenharia, através de medições parciais, mensais e/ou final, realizadas de acordocom os termos a seguir estabelecidos:

I Na apresentação da medição mensal deverá ser encaminhado anexo ao pedido demedição, a respectiva memória de cálculo dos serviços executados e medidos,balanço parcial de materiais, planta iluminada contendo os trechos e executados noperíodo e o acumulado, relatório com fotografias das partes executadas mostrandoo progresso em relação ao mês anterior, cópias das notas fiscais de fornecimentode materiais, justificativa técnica caso não seja cumprido os cronogramas físico efinanceiro no mês de referência, e os cronogramas reprogramados de acordo comas normas da CAGECE, ressaltando que tal reprogramação não implica alteraçãodo prazo contratual. Quando se tratar de serviços de obras lineares e obraslocalizadas, deverá ser encaminhado anexo ao pedido de medição o respectivocadastro do mês anterior aprovado pela CAGECE, sob pena de não serencaminhada a medição do mês corrente.

II Somente serão medidos serviços inteiramente concluídos dentro da programaçãoestabelecida no cronograma físico do Contrato para o período de 01 (um) mês.

III Os serviços não executados no mês serão automaticamente adicionados ao mêsseguinte, mediante justificativa técnica, analisada e aprovada pela CAGECE. Casoa justificativa não seja procedente, serão aplicadas as sanções previstas no item,“DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS” do Edital.

IV A medição das unidades construtivas localizadas será baseada no avanço físicodas respectivas fases executivas, obedecendo aos percentuais estabelecidos noAnexo D.1 e Anexo D.2 deste edital, podendo cada fase ser medida parcialmente,caso seu prazo de execução seja superior a 1 (um) mês. A partir do preço globalproposto, serão apurados os valores de medição de cada unidade Construtiva,conforme os percentuais estabelecidos no Anexo D.1 e Anexo D.2 e sobre osmesmos serão aplicados os percentuais executados das fases executivas.

V Constarão nas medições mensais os nomes dos profissionais que efetivamenteparticipam na obra como representante da Contratada com a finalidade de registraros períodos de atuação desses profissionais;

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_________________________________________________________________________________________VI Vistoria e conferência (quantitativa e qualitativa) pela DEN – Diretoria deEngenharia, dos serviços executados de acordo com o anexo D.1 - CronogramaFísico e anexo D.2 - Cronograma Financeiro;

VII Elaboração e processamento da medição mensal, atendendo as exigênciascontidas neste edital, nas condições gerais dos critérios de medição, na NormaInterna de Balanço de Materiais de Obra (SPO 001), nas Especificações Técnicas, eno Manual de Encargos de Obras de Saneamento da CAGECE – MEOS, comotambém, anexando obrigatoriamente à mesma memória de cálculo.

VIII Ofício protocolado da gerência de obra responsável, à GECOB solicitando aformatação e inclusão das medições dos serviços executados no sistema decontratos da CAGECE.

11.3. A medição final deverá, obrigatoriamente, ter cobertura financeira igual ousuperior ao somatório dos valores da caução contratual e do balanço de material deobras e só será liberada após a entrega pela CONTRATADA do “as built” geral daobra aprovada pela CAGECE bem como, a retirada de todas as pendênciasexistentes e da emissão do Termo de Recebimento Provisório de Obras – TRPO.

11.3.1. A medição final só será liberada após a retirada de todas as pendênciasexistentes e será efetivada obedecendo aos seguintes procedimentos:

I Ofício da gerência de obra, solicitando o Termo de Recebimento Provisório deObras - TRPO;

II Boletim de medição;

III Memória de cálculo;

IV Termo de Recebimento Provisório de Obras TRPO, assinado pelo engenheirofiscal, gerente da área, responsável técnico da contratada e diretoria de engenharia;

V Ata de reunião de encerramento do contrato, assinada pela gerência competente,fiscalização e contratada;

VI Termo de Aprovação de Cadastro – TAC;

VII Cópia da Certidão Negativa de Débitos Relativos às ContribuiçõesPrevidenciárias da obra concluída;

VIII Emissão pela contratada da fatura (recibo e nota fiscal) pertinente ao valor damedição final;

IX Declaração de Recebimento Operacional pela Unidade de Negócio;

X Declaração de recebimento de pavimentação pela Prefeitura Municipal;

XI Balanço final de material de obra aprovado e assinado pelo engenheiro fiscal,pelo gerente da área e responsável técnico da contratada;

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_________________________________________________________________________________________XII Termo de encerramento do diário de obras, assinado pelo: técnico fiscal,engenheiro fiscal, gerente da área e responsável técnico da contratada.

11.4. Os preços dos serviços não contemplados no ANEXO C – PLANILHA DEPREÇOS BÁSICOS, em virtude de alterações técnicas contratuais quantitativase/ou qualitativas, e observados os limites legais (conforme art. 65, § 1º, Lei nº8.666/93), serão calculados a partir das composições de preços da Tabela Unificadada SEINFRA ou SINAPI (a que apresentar menor preço), respeitadas as incidênciase produtividades ali indicadas para a mão-de-obra e materiais, composta com ospreços dos insumos, encargos sociais e BDI apresentados pela proponente em suaproposta comercial, bem como o desconto ofertado em sua proposta comercial, nasmesmas bases vigentes à época da licitação. 11.4.1. Não existindo preço de referência, este será fixado com base em preçomédio de mercado e/ou composição de custo, observadas as mesmas condiçõesda proposta comercial à época da licitação, conforme subitem 11.4. 11.5. O novo item será inserido na planilha contratual no tipo de serviço / obracorrespondente ao mesmo, mediante termo aditivo. 11.6. A Contratada obriga-se a executar os eventuais serviços não constantes nocontrato, mas necessários à realização das obras contratadas, (conforme art. 65, §1º, Lei nº 8.666/93). Esses serviços serão custeados por orçamento elaboradopreviamente conforme subitens 11.4 e 11.5 deste termo de referência. 11.7. Não serão considerados nas medições quaisquer serviços executados, quenão discriminados na planilha do contrato ou em suas eventuais alterações(aditivos) no curso do Contrato, conforme Anexo N – critérios de processamento emedições.

12. SINALIZAÇÃO DE OBRAS

12.1. Placas de obra

As placas relativas às obras serão fornecidas pela CONTRATADA de acordo commodelos definidos pela CAGECE, devendo ser colocadas e mantidas durante aexecução da obra em locais indicados pela fiscalização.

As placas de obra serão confeccionadas em chapas metálicas. A escolha de um oude outro material será feita pela fiscalização, em função do tempo de execução daobra. Concluída a obra, a fiscalização decidirá o destino das placas, podendo exigira permanência delas fixadas ou o seu recolhimento, pela CONTRATADA, aoescritório local da CAGECE.

As placas relativas às responsabilidades técnicas pelas obras ou serviços, exigidaspelos órgãos competentes, serão confeccionadas e colocadas pela CONTRATADA,sem ônus para a CAGECE e de acordo com o Manual de Identidade Visual de

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_________________________________________________________________________________________Placas de Obras do Governo do Estado, a ser fornecido em meio magnético poresta empresa, e as normas do CREA.

12.2. Trânsito e segurança

Nas áreas públicas afetadas pela construção das obras, como nas áreas privadas,tanto em relação à tráfego de veículo ou de pessoas, deverá ser providenciado juntoaos órgãos competentes as respectivas liberação e aprovação necessárias, sejapara as sinalizações e/ou para o tráfego, sem ônus para a CONTRATANTE.

Em locais necessários, deverão ser providenciados passadiços, passarelas, cercasde proteção e tapumes ou outros sistemas de segurança, desde que sejanecessário, e de acordo com a Fiscalização e as especificações da obra, ficando aCONTRATADA com a responsabilidade exclusiva do fornecimento e dos serviços detransporte, construção, montagem, desmontagem e remoção.

A CONTRATADA deverá tomar as providências necessárias para prevenir possíveisacidentes, assumindo total responsabilidade nessas ocorrências. A CAGECE seeximirá de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.

12.2.1. Tapume

Os tapumes serão empregados no isolamento da área necessária ao serviço,impedindo a entrada de pedestres e facilitando a visualização da obra a distância.Serão constituídos de chapas de compensado ou aglomerado, madeira ou chapametálica.Nos casos de proteção de valas, os tapumes serão dispostos ao longo da mesma. Acritério da Fiscalização, serão colocados tapumes em um ou em ambos os lados davala. As valas no meio da rua, obrigatoriamente, deverão ser protegidas em ambos

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_________________________________________________________________________________________os lados. Para proteção de cavas, os tapumes serão dispostos ao longo do seuperímetro.A CONTRATADA se obrigará também a cumprir as determinações dos órgãosmunicipais sobre a utilização de tapumes.

Os tapumes deverão permanecer no local enquanto necessário, a critério daFiscalização.

Os tapumes contínuos serão caracterizados pela continuidade da proteção, nãohavendo espaço entre as peças, enquanto que os descontínuos serãocaracterizados pela descontinuidade da proteção, com espaço livre entre peçasequivalente ao comprimento de uma peça.

12.2.2. Passadiços

Serão executados em madeira de lei ou em chapa de aço em todo o serviço deágua e esgoto, e têm como função permitir a movimentação de pedestres e veículosem passagem de garagem, travessia de rua ou em outras situações julgadasnecessárias pela fiscalização, a fim de garantir o fluxo contínuo. As laterais dosmesmos serão providas de corrimão e rodapé, visando à segurança dostranseuntes.A espessura de chapa deve ser dimensionada pela CONTRATADA em função dacarga a qual vai ser submetida. Qualquer dano ocorrido a terceiros e/ou obraspúblicas decorrentes do dimensionamento incorreto das chapas, será deresponsabilidade da CONTRATADA.

Após o término das atividades, os equipamentos de sinalização de segurançautilizados devem permanecer no local até que os serviços de recomposição depavimentação e limpeza tenham sido efetuados.

12.2.3. Sinalização de trânsito

Quando houver necessidade de desvio de tráfego para execução das obras, aCONTRATADA fará os contatos necessários com o órgão responsável, sobaprovação e assistência da CAGECE, com a antecedência necessária.

Qualquer obra que implique em desvio do trânsito ou redução da área de circulaçãodeverá ser executada após prévia aprovação do órgão competente, que deverá serconsultado através de carta acompanhada da planta propondo as alteraçõesnecessárias, onde serão indicadas todas as informações julgadas imprescindíveisao estudo e à implantação de sinalizações preventivas e complementares,necessárias ao impedimento ou à circulação no local da obra e nas zonas atingidaspor seus efeitos.

A CONTRATADA tomará todas as providências que julgar necessárias para prevenirpossíveis acidentes que possam ocorrer por falta ou deficiência de sinalização e/ou

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_________________________________________________________________________________________proteção das valas, assumindo total responsabilidade nessas ocorrências. ACAGECE se exime de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.A sinalização dos obstáculos será feita em atendimento às normas, especificações esimbologias do Conselho Nacional de Trânsito e do órgão municipal competente.

A Fiscalização poderá solicitar a ampliação da sinalização já instalada, se forjulgada que está deficiente para o volume dos serviços em execução e que possacomprometer a qualidade e segurança dos serviços ora em execução.

Principalmente à noite, os dispositivos de iluminação e alerta, devem apresentarvisivelmente à distância, a indicação de bloqueios. A sinalização, portanto, deveestar associada a dispositivos visuais e sonoros nos padrões ideais e legais.

A quantidade de equipamentos para sinalização será em função da intensidade edireção do tráfego.

12.2.4. Placas de advertência

Todas as obras previstas ou projetadas em vias públicas e que representemobstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres no leito da viadevem ser precedidas de sinalização preventiva de advertência. Os bloqueios sãoclassificados conforme a área que impedem e sua posição na via. Esse bloqueio éfeito por meio de placas de advertência, em condições que permitam o fluxo detrânsito sem risco de acidentes para veículos e pedestres.

(I) Pista fechada a 50m

Adverte aos motoristas do fechamento à sua frente da pista pela qual trafega, comdesvio à direita e à esquerda. Deve ser utilizada nos casos de fechamento total da via e deve ser colocada do ladodireito da via e fixada em suportes ou em cavaletes.

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_________________________________________________________________________________________(II) Desvio à direita a 50m/ Desvio à esquerda a 50m

Adverte aos motoristas da existência, à frente, de desvio obrigatório a direita ou aesquerda, conforme o caso.Deve ser utilizada para indicar desvio único e obrigatório, não podendo ser utilizadaquando houver mais de uma opção. Deve ser instalada antes do desvio, no ladodireito da via.

(III) Pista estreita a 50m

Adverte aos motoristas da existência, à frente, de circulação obrigatória em pistaestreita.Deve ser utilizada quando o estreitamento da pista deixar somente uma faixa livre àcirculação, tornando obrigatória a fila única. Deve ser colocada no lado direito dapista, antes do local onde a circulação se faz em fila única.

(IV) Cuidado com obra na via transversal

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_________________________________________________________________________________________Adverte aos motoristas da existência de obra na via transversal, comunicando aosmesmos para tomar cuidado ao realizar a conversão.Deve ser utilizada nas aproximações das transversais para que o veículo, ao fazer aconversão, não colida com os tapumes e/ou barreiras, por falta de visibilidade. Serácolocada no local direito do fluxo de veículos, anterior à transversal onde seprocessa a obra.

(V) Atenção mão dupla a 50m

Adverte aos motoristas da existência, à frente, de pista de rolamento com faixas detráfego com fluxos opostos.

Deve ser utilizada nos casos em que o fechamento de uma das pistas não permite odesvio do tráfego para as vias transversais e paralelas, obrigando que os veículoscirculem pela outra pista, transformando esta pista de mão única em uma viareduzida de mão dupla. Deve ser colocada do lado direito da pista desobstruída,anterior ao local onde se processa o fluxo com direções opostas.

(VI) Tapume - Fluxo desviado à direita/ Fluxo desviado à esquerda

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_________________________________________________________________________________________Serão utilizados para cercar o perímetro das obras a serem executadas nas vias dazona central, como também no início das demais obras, nos casos de fechamentoda via.

(VII) Barreiras - Fluxo desviado à direita/ Fluxo desviado à esquerda

Serão utilizadas para cercar as laterais das obras, complementando a sinalizaçãodos tapumes.

Deve ser de madeira, ter a largura mínima de 30cm e ser colocada em pontaletesde sustentação a uma altura de 70 cm do leito da via, medidos entre a base daplaca e o pavimento, conforme figuras abaixo.

Os pontaletes de sustentação devem ser firmados no solo com toda a segurança eter a altura mínima de 1,10 m desde a base (ao nível do pavimento) até o topo.

(VIII) Cones e Balizadores

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_________________________________________________________________________________________São usados para canalizar suavemente o fluxo do tráfego na direção desejada oupara delimitar áreas pelas quais não se pode trafegar.

Devem ser dispostos de maneira a formar um conjunto linear, que dê a impressãode continuidade ao motorista. Os cones, devido à sua leveza, podem mudar deposição ou virar. Convém, portanto, sempre que possível, marcar sua posição napista possibilitando facilmente recolocá-lo na posição original.

(IX) Grades portáteis de proteção

Serão utilizadas nas obras de pequena duração, tais como serviços em caixas devisita ou câmaras nos passeios.

Quando os serviços forem executados no leito da via, serão também usados oscones ou balizadores para canalizar o tráfego de veículos.As grades portáteis de proteção serão pintadas nas cores branco fosco e vermelhoescarlate.Serão colocadas em volta da caixa de visita ou câmara, de modo a proteger osoperários, pedestres e motoristas.

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_________________________________________________________________________________________(X) Dispositivos luminosos

Serão usados para indicar durante a noite, a trajetória dos trechos em obra. Serãoinstalados sobre os tapumes e/ou barreiras em intervalos iguais ao comprimentodas peças.

Devem-se utilizar semáforos constituídos por caixas, em metal ou madeira, com 30cm de largura por igual altura, fixados por suportes com 40 cm de comprimento,com quatro visores laterais em vidro ou plástico de cor vermelha, ficando a parteinferior aberta para refletir o feixe de luz para o solo, de forma a iluminar as placasde barragem e dimensionar a obra. A parte superior deve ser fechada e pintada decor branca. A iluminação deve ser feita por lâmpadas elétricas brancas, deintensidade igual ou superior a 100 watts, fixadas na parte inferior e superior dacaixa do semáforo, em frente aos visores.

(XI) Suportes da sinalização

São equipamentos destinados a fixação das placas de sinalização da obra. Terãosua estrutura feita em madeira, metal ou fibra de vidro e serão pintados de brancofosco. Serão colocados nas proximidades da obra, no lado direito do sentido dofluxo da via, comunicando com antecedência aos motoristas e pedestres, dasocorrências adiante.

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_________________________________________________________________________________________

12.2.5. Fita plástica

As fitas zebradas para sinalização devem ser empregadas para obras/serviçosrápidos que ocorram somente no passeio, sendo que a fita deve estar disposta aoredor de toda a área. Devem ser utilizadas também nas obras internas da empresano intuito de advertir e/ou impedir a passagem de pedestres. As fitas devem ser depolietileno, ter acabamento perfeito, isento de amassamento e furos e ter impressãoem apenas uma face. As faixas devem ter pintura uniforme, isenta de falhas oumanchas.

Pintura Cor Código Munsell Color

FaixaAmarela 5y 8/12

Faixa Preta -Especificações:

Material: PolietilenoLargura mínima da fita:7 cm.Largura mínima das faixas: 6 cm

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_________________________________________________________________________________________

12.2.6. Acessos

Os acessos provisórios são caminhos de serviço construídos para permitir o trânsitode equipamentos e veículos em operação, com a finalidade de assegurar o acessoao local da obra, áreas de empréstimo, jazidas, etc. deverão ser executados comequipamentos adequados e possuir condições de rampa de desenvolvimentos edrenagem tão somente necessárias à utilização racional dos equipamentos eveículos. Somente serão executados mediante autorização prévia da Fiscalização.

12.2.7. Sustentações diversas

São escoramentos provisórios em estrutura e benfeitorias como postes, árvores,etc, exceto de solo.Deverão ser verificadas as necessidades de sustentação, manutenção e proteçãoreferente às canalizações, redes, instalações telefônicas, elétricas, etc, bem comoedificações, postes, árvores e outras instalações ou elementos que possam sofrerdanos em conseqüência das obras.Sempre que preciso, a CONTRATADA deverá fazer sondagens complementares afim de obter as informações necessárias.A CAGECE se exime de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuaisacidentes.Todas as etapas devem ser previamente aprovadas pela Fiscalização.

13. Procedimentos para a execução e acompanhamento de obras em vias elogradouros públicos

13.1 Objetivos

Padronizar e racionalizar uso do Subsolo, Solo e Espaço Aéreo das Vias,interrelacionando as diversas instalações de utilidades e serviços públicos;Estabelecer sistemática e critérios para Sinalização, Diurna e Noturna de Obras eServiços nas Vias e Logradouros Públicos;Dar a conhecer ao encarregado técnico das obras e serviços em execução nas, viaspúblicas, dos procedimentos necessários quando da implantação dessas obras ouserviços, como propósito de minimizar os transtornos causados à população e aotrânsito de veículos.

13.2 Disposições gerais

Este Manual se aplica a todas as obras e serviços nas vias e logradouros públicosdos municípios beneficiados:- Infra-Estrutura: em Logradouros Públicos: drenos, sarjetas, canalizações equalquer outro tipo de escavação;- Pavimentação;- Construção e ou reforma de Praças;- Drenagem através de galerias;

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_________________________________________________________________________________________- Escavação em vias públicas por corte de ligação de água e esgoto, religação porunidade, e retirada de fugas;

13.3. Documentação necessária para concessão de alvará- Requerimento padrão;- Solicitação em papel timbrado da solicitante:- Cópia do Contrato ou Carta-Contrato;- Cópia da Ordem de Serviço;- Planilha Orçamentária fornecida por órgão oficial;- Projeto aprovado pelo órgão competente;- ART do CREA do Responsável Técnico e da Obra;- Certidão de Quitação com os Tributos Municipais;- Projeto de Sinalização e/ou Desvio de Tráfego aprovado na Prefeitura;- Licença Ambiental quando necessária expedida pelo órgão ambiental competente(CAGECE fornecerá cópia quando a licença for emitida em seu nome).

13.4. Normas de execução de obras e serviços em vias e logradouros públicos

Compete ao órgão responsável, expedir licença para execução de obras e serviçosem vias e logradouros públicos no perímetro urbano dos municípios beneficiados,mediante requerimento das empresas.

13.4.1. Deverá acompanhar o pedido inicial: A documentação acima relacionada;

13.4.2. No alvará a ser expedido, além dos dados essenciais à identificação da obrae seus executores, o órgão responsável indicará a data de início e o prazo paraconclusão, bem como as condições gerais para execução dos serviços.

13.4.3. A cópia da licença será fornecida pela CAGECE no prazo de 5 (cinco) diasúteis, contados do recebimento do pedido caso não haja necessidade de consultaaos órgãos diretamente interessados.

13.4.4 . Para iniciar reparos, manutenção, implantação, remanejamento de redes,pavimentação ou obras de arte nas vias e logradouros públicos o executor deverá:

- Possuir a licença expedida pelo órgão responsável, que deve ser mantida no localda obra até sua conclusão;- Obter cadastro das redes existentes, e no caso de sua falta realizar sondagens nolocal sem danificar o pavimento, e caso danifique deverá recompô-Io de imediato.- Dispor no local dos materiais, equipamentos e sinalização adequada suficientespara o inicio da execução.

13.4.5 . É obrigatório o uso de sinalização conforme especificações do órgãoresponsável obrigando ao uso de três tipos, a seguir indicados: de advertência, deproteção ou balizamento e de identificação.

13.4.6 . Quanto à vegetação:

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_________________________________________________________________________________________- Obter autorização Ambiental para qualquer interferência.

13.4.7 . Quanto às redes e equipamentos existentes:

- Caso haja algum tipo de interferência com redes ou equipamentos existentes,deve o CAGECE entrar em contato com o órgão responsável a fim de que sejamtomadas diretrizes para o remanejamento destas;

- Caso haja danos decorrentes quando do remanejamento de redes ouequipamentos já existentes em vias públicas, durante a execução de obras ouserviços, a responsabilidade técnica e financeira (indenização) caberá a CAGECE.

13.4.8 . Quanto ao local de obras:

- Armazenar equipamentos e materiais em volume compatível com o local,protegendo-os por tapumes contínuos, a fim de evitar que se espalhem, cuidandopara que não seja dificultado o acesso a imóveis;

- Manter as áreas atingidas por obras ou serviços sempre limpas, removendo o lixoe materiais inservíveis, através de varrição, deixando nas mesmas condiçõesexistentes antes da intervenção;

- Quando a obra for executada em vias drenadas, deverá ser feita a desobstruçãode boca de lobo.

13.4.9 . Quanto à carga e descarga:

- Empregar métodos e equipamentos adequados, observando os horários e oslocais permitidos por lei para o depósito de materiais inservíveis.

13.4.10. Quanto à circulação de pedestres:

- Manter área livre no passeio ou na pista de rolamento, em ambos os casos, comcolocação de placas obedecendo à sinalização específica;

- Respeitar os pontos de travessia de pedestres, quando as obras ou serviços foremexecutados na pista de rolamento, com sinalização e construção de passadiço.

13.4.11. Quanto aos acessos a imóveis e equipamentos urbanos:

- Liberar passagem para entrada e saída de pessoas e veículos, construindo,quando necessário, passarelas ou passadiços com proteções laterais;Manter livre o acesso a hidrantes, telefones públicos, pontos de ônibus e outros.

13.4.12. Quanto ao escoramento:

As escavações deverão ser protegidas de acordo com as exigências técnicas,garantindo a estabilidade do terreno, a segurança dos pedestres, dos operários edas edificações.

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_________________________________________________________________________________________

13.4.13. As ruas e avenidas que forem beneficiadas com alargamento: a rede deesgoto a ser implantada deverá seguir pela calçada desde que compatibilizediâmetro da tubulação, profundidade da vala, tipo de solo e largura do passeio.

13.4.14. Caso haja necessidade de suspender a execução da obra ou serviço, talfato deverá ser comunicado imediatamente ao órgão responsável, através derelatório com justificativa do motivo, que ocasionou a paralisação da mesma.

13.4.15. Necessitam de análise prévia, as seguintes obras: lançamentos de cabosde comunicação, instalação de passarelas, metrô, redes com tensão nominal maiorou igual a 69KV e outras obras de impacto ambiental.

13.4.16. As obras e serviços emergenciais (que demandem prazo de execuçãoinferior a dois dias) deverão ser primeiramente comunicadas ao órgão responsável,devendo o executor obedecer às normas de sinalização e segurança de tráfego.

13.4.17. A solicitação de drenagem para atender empreendimentos particulares nasvias onde não existe rede de esgoto, deverá obedecer ao seguinte trâmite:

- Aprovação do projeto pelo órgão competente;- Fiscalização a cargo das Regionais;- Apresentação do comprovante de pagamento da reposição do asfalto emitida pela– Usina de Asfalto.

13.4.18. Obras ou serviços em ruas e avenidas com tráfego de ônibus ou intensofluxo de veículos deverão:

- Evitar intervenções nos horários de pico;- Iniciar as obras preferencialmente aos sábados, domingos ou feriados, conformeprévio entendimento com o órgão responsável;- Os serviços de manutenção na rede elétrica deverão obedecer aos itens acima,exceto quando forem realizados em caráter emergencial, quando a empresa deenergia elétrica deverá solicitar através do telefone, o apoio da Prefeitura para ocontrole do tráfego.

13.4.19. Após conclusão das obras a firma responsável recolherá todas as placasde sinalização utilizadas no desvio do tráfego.

13.4.20. Nas obras em que sejam feitas remoções definitivas de postes ou barrotescom placas de sinalização de trânsito, estas deverão ser recolhidas e enviadas aodepósito da Prefeitura, inclusive os abrigos de ônibus.

13.4.21. Quando houver a necessidade de remoção ou deslocamento de poste desemáforo ou de placa luminosa, a Prefeitura deverá ser avisada para providenciarsua retirada.

13.4.22. A sinalização horizontal sobre o pavimento, quando danificada pela

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_________________________________________________________________________________________escavação e recapeamento asfáltico, a CONTRATADA deverá refazê-la de acordocom as especificações do órgão competente.

14. DEMOLIÇÕES

Os serviços de demolições serão executados de forma a atender o projeto. AFiscalização definirá em cada caso, se os materiais serão reaproveitados ou não. Acritério da CAGECE, os serviços poderão ser contratados e executados em trocaparcial ou total dos materiais remanescentes.

Quando os materiais não forem reaproveitáveis poderão ser utilizados processosmecânicos de derrubada, coleta por arrasto, carga através de carregadeiras,transporte e descarga por meio de caminhões basculantes, etc.

Peças de madeira, esquadrias, telhas, tijolos, vidros, materiais de revestimentos,fios, tubos, peças, conexões, aparelhos de iluminação, sanitários, equipamentos eoutros, em condições de eventual reaproveitamento, serão de propriedade daCAGECE. Deverão ser transportados para local definido pela fiscalização, com osdevidos cuidados que cada material ou equipamento exigir.

O emprego de explosivos para a demolição estará sujeito à concordância daFiscalização e à regulamentação, controle e autorização dos órgãos competentes,bem como, a um planejamento detalhado, a cargo de profissional especializado.

15. REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIA

O remanejamento de interferência consiste na remoção provisória ou definitiva deobstáculos superficiais (postes, muros, cercas, árvores, etc) ou subterrâneos (redesde distribuição de água, de coleta de esgoto, de galerias de águas pluviais, deenergia elétrica, telefônica, etc) que impeçam ou dificultem a execução de obras eserviços, previamente indicados no projeto.

Para efetuar os devidos remanejamentos, a CONTRATADA deverá apresentar umplano de execução à Fiscalização, que fará a devida avaliação.

Antes de iniciar os serviços, a CONTRATADA deverá manter contato com osdiversos órgãos responsáveis por estes serviços, de modo a confirmar ou não aexistência de interferências. As interferências superficiais serão objeto de todas asprecauções para evitar danificá-las. No caso de impossibilidade de preservação, osserviços serão orçados nos grupos correspondentes e medidos conforme osrespectivos critérios de medição.

Em qualquer caso de remanejamento, a CONTRATADA é a responsável pelaobtenção das liberações e autorizações junto aos proprietários e órgãosresponsáveis.

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_________________________________________________________________________________________No final dos serviços a CONTRATADA deverá providenciar toda a recuperaçãonecessária a fim de restabelecer as condições anteriores de forma, funcionamento ede acabamento dos elementos remanejados.

16. TESTES OPERACIONAIS

Pré Operação - inicia-se após a conclusão de todos os trabalhos de construção emontagem, inclusive pintura e compreenderão as operações de limpeza, testespreliminares dos equipamentos, ajustes e verificação dos sistemas de operação,calibração das seguranças e ajustes dos controles. Destina-se essencialmente àverificação e correção de montagens dos equipamentos e ao preparo destes paraos testes de aceitação. Nesta fase os operadores da CAGECE apenasacompanharão os trabalhos que serão desenvolvidos pela CONTRATADA e quedeverão ser conduzidos por técnicos dos fabricantes de equipamentos.

Teste de Aceitação - será realizado com a finalidade de verificar o funcionamentodos vários elementos do sistema. Estes testes têm por objetivo a determinação dacapacidade, eficiência, regulação e correção das demais condições operacionaisdos vários equipamentos, e o confronto destes resultados com os valores econdições garantidos. Durante o teste será feita inspeção visual com o objetivo deobservar o comportamento operacional dos equipamentos e instrumentos. Osinstrumentos necessários à execução dos testes serão de responsabilidade daCONTRATADA. Serão colocadas em teste de operação todas as unidadesconstruídas, considerando testes de estanqueidade por um período mínimo de 60(sessenta) dias, findo os quais, caso não se constate nenhum problema operacionale/ou construtivo, será procedido o recebimento definitivo da obra, através decomissão especificamente designada pela CAGECE.

Qualquer teste de equipamento ou procedimento fora do objeto das obras deveráser previamente aceito pela Fiscalização. Se o resultado de um teste, ajuste,limpeza, lavagem, etc., for considerado pela Fiscalização como “não satisfatório” aCONTRATADA deverá repeti-lo sem ônus para a CAGECE.

17. DA SUBCONTRATAÇÃO NAS OBRAS 17.1. A subcontratação não altera a responsabilidade da Contratada, a qualcontinuará íntegra e solidária perante a Contratante. 17.2 . As subcontratações porventura realizadas serão integralmente custeadaspela Contratada. 17.3 . A Proponente vencedora da licitação, após a assinatura do contrato, poderásubcontratar, até o limite de 20% (vinte por cento) do valor global do contrato,respeitando o mesmo limite para os itens do cronograma de execução; 17.3.1. Não poderão ser objeto de subcontratação as parcelas de serviço cujaexperiência era exigida para fins de habilitação técnica da contratada.

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_________________________________________________________________________________________ 17.4. Não poderá ser subcontratada empresa que tenha participado do processolicitatório tendo sido considerada inabilitada. 17.5. A empresa subcontratada deverá apresentar patrimônio líquido igual a umterço do exigido da Contratada Principal e apresentar os documentos a seguirrelacionados: 17.5.1. Relação das obras a serem subcontratadas. 17.5.2. Demonstração da capacidade técnica operacional no mínimo igual a 50%(cinqüenta por cento) das obras a serem subcontratadas, bem como comprovaçãode possuir, em seu quadro funcional, profissional qualificado, nos termos da lei,para gerir as obras que lhe forem subempreitadas.

17.5.3. Certificado de Cadastro na CAGECE. 17.6. A Contratada deverá solicitar formalmente a CAGECE os pedidos desubcontratação, com os quais a mesma poderá anuir mediante a apresentação detodos os documentos exigidos no item 16 e subitens. 17.7. Qualquer subcontratação somente será possível com a anuência prévia daCAGECE, que exigirá contrato firmado entre a empresa vencedora e o seusubcontratado, mediante a apresentação de todos os documentos exigidos nesteEdital e autorização expressa da Diretoria de Engenharia da CAGECE. 17.7.1. Da solicitação prevista no subitem 16.6, acima, constará expressamente quea empresa contratada é a única responsável por todas as obras executadas pelaSubcontratada, pelo faturamento em seu exclusivo nome, e por todos os demaiseventos que envolvam o objeto desta Licitação. 17.8. O contrato firmado entre a Contratada e a Subcontratada será apresentado aCAGECE, que poderá objetar relativamente às cláusulas que possam vir em seudesfavor ou ensejar responsabilidades e encargos de qualquer natureza. 17.8.1. Neste contrato deverá estar expresso que a empresa CONTRATADA é aúnica responsável por todas as obras executadas pela Subcontratada, pelofaturamento em seu exclusivo nome, e por todos os demais eventos que envolvamo objeto proposto desta licitação. 17.9. A Subcontratada estará sujeita às exigências relativas a Encargos Sociais eTrabalhistas - EST e Segurança e Medicina do Trabalho, conforme disposto noANEXO Q – REGRAS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA DO TRABALHO.17.10. A empresa subcontratada deverá apresentar o comprovante de recolhimentoda Anotação de Responsabilidade Técnica - ART no CREA, conforme condiçõesestabelecidas para a empresa Contratada.

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_________________________________________________________________________________________17.11. Em hipótese nenhuma haverá relacionamento contratual ou legal daCONTRATANTE com os subcontratados. 17.12. A CONTRATANTE reserva-se o direito de vetar a utilização desubcontratadas por razões técnicas ou administrativas. 18. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

18.1. No caso de inadimplemento de suas obrigações, a contratada estará sujeita,sem prejuízo das sanções legais nas esferas civil e criminal, às seguintespenalidades:

18.1.1. Multas, estipuladas na forma a seguir:

a) Multa diária de 0,3% (três décimos por cento), no caso de atraso na execução doobjeto contratual até o 30º (trigésimo) dia, sobre o valor da nota de empenho ouinstrumento equivalente.

b) Multa diária de 0,5% (cinco décimos por cento), no caso de atraso na execuçãodo objeto contratual superior a 30 (trinta) dias, sobre o valor da nota de empenho ouinstrumento equivalente. A aplicação da presente multa exclui a aplicação da multaprevista na alínea anterior.

c) Multa diária de 0,1% (um décimo por cento) sobre o valor da nota de empenho ouinstrumento equivalente, em caso de descumprimento das demais cláusulascontratuais, elevada para 0,3% (três décimos por cento) em caso de reincidência.

d) Multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor do contrato, no caso de desistênciada execução do objeto ou rescisão contratual não motivada pela contratante.

18.1.2. Impedimento de licitar e contratar com a Administração, sendo, então,descredenciada no cadastro de fornecedores da Secretaria do Planejamento eGestão (SEPLAG), do Estado do Ceará, pelo prazo máximo de até 5 (cinco) anos,enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que sejapromovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, semprejuízo das multas previstas neste instrumento e das demais cominações legais.

18.3. A inexecução total ou parcial do contrato, inclusive a sua transferência total ouparcial a outra empresa, sem prévio assentimento do CONTRATANTE, enseja suarescisão com as consequentes penalidades previstas legalmente e contratualmente.

18.4. As multas que não forem descontadas na garantia da CONTRATADA ou porocasião do pagamento, serão recolhidas, voluntariamente, por meio de DAE –Documento de Arrecadação Estadual, podendo ser substituído por outro instrumentolegal em nome do órgão competente. Se não o fizer, será cobrado em processo deexecução.

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_________________________________________________________________________________________18.5. Nenhuma sanção será aplicada sem que seja assegurado em processoadministrativo para apuração dos fatos, garantindo sempre os direitos prévios dacitação, da ampla defesa e do contraditório, assegurados pela Constituição Federalde 1988, no prazo de 05(cinco) dias úteis, previsto no § 2º do Art. 87 da Lei nº8.666/1993 e suas alterações.

19. PRAZOS DE VIGÊNCIA E EXECUÇÃO DO CONTRATO

19.1. Os serviços objeto deste Edital deverão ser executados e concluídos dentro doprazo de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data de recebimento da Ordemde Serviço, após publicação de extrato de contrato no Diário Oficial, podendo serprorrogado nos termos da Lei nº 8.666/93 e suas alterações.

19.2. O prazo de vigência do contrato será de 300 (trezentos) dias (dias), contados apartir da assinatura deste instrumento contratual, devendo ser publicado na forma doparágrafo único do art. 61 da Lei nº 8.666/1993 como condição de sua eficácia.

19.2.1. O prazo de vigência poderá ser prorrogado nos termos do art. 57 da Lei nº8.666/1993.

19.3. Os pedidos de prorrogação de prazo deverão se fazer acompanhar de umrelatório circunstanciado e do novo cronograma físico e financeiro adaptado às novascondições propostas e do novo plano de trabalho. Esses pedidos serão analisados ejulgados pela fiscalização e submetidos a PROJU.

19.4. Os pedidos de prorrogação de prazos serão dirigidos à GEROB, até 30 (trinta)dias antes da data do término do prazo contratual.

19.5. Os atrasos ocasionados por motivo de força maior ou caso fortuito, desde quenotificados no prazo de 48 (quarenta e oito) horas e aceitos pela CAGECE, nãoserão considerados como inadimplemento contratual. Deverão também constar nolivro de ocorrência da obra.

20. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

20.1. Prova de inscrição, ou registro da LICITANTE, junto ao Conselho Regional deEngenharia e Agronomia (CREA), da localidade da sede da PROPONENTE.

20.1.1. Comprovação da capacidade técnico-operacional da PROPONENTE, paradesempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto desta licitação, aser feita por intermédio de Atestados ou Certidões fornecidas por pessoas jurídicasde direito público ou privado, em que figurem o nome da empresa concorrente nacondição de “Contratada”, devidamente registrados junto ao Conselho Regional deEngenharia e Agronomia cuja(s) parcela(s) de maior relevância técnica e valorsignificativo tenha(m) sido:

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_________________________________________________________________________________________a) Execução de adutora ou rede de distribuição ou linha de recalque ou emissário comextensão igual ou superior 1.200m, com diâmetro mínimo de 250mm.

20.1.2. Para efeito de comprovação da capacidade técnico-operacional da empresalicitante, os serviços deverão ter sido executados integralmente, de acordo com agrandeza especificada, admitindo-se, entretanto, para atendimento das exigênciasdo serviço mencionado na alínea “a” o somatório de atestados.

20.2. Comprovação de a PROPONENTE possuir como Responsável Técnico ou emseu quadro permanente, na data prevista para entrega dos documentos,profissional(is) de nível superior, reconhecido(s) pelo CREA, detentor(es) deCERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO emitida pelo CREA que comprove a execuçãode obras com características técnicas similares as do objeto da presente licitação ecuja(s) parcela(s) de maior relevância técnica e valor significativo tenha(m) sido:

a) Execução de adutora ou rede de distribuição ou linha de recalque ou emissário, comdiâmetro mínimo de 250mm.

20.2.1. Por similar dificuldade de execução, serão aceitos atestados de linha derecalque ou emissário.

20.3. No caso do profissional de nível superior não constar da relação deresponsáveis técnicos junto ao CREA, o acervo do profissional será aceito, desdeque ele demonstre ser pertencente ao quadro permanente da empresa através deum dos seguintes documentos:

a) O empregado comprovando-se o vínculo empregatício através de cópia da “fichaou livro de registro de empregados” ou cópia da Carteira de Trabalho e PrevidênciaSocial – CTPS;

b) O sócio, comprovando-se a participação societária através de cópia do Contratosocial;

c) Comprovar o vínculo do profissional através de cópia do Contrato de Regime dePrestação de Serviço.

20.4. Quando a CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO emitida pelo CREA nãoexplicitar com clareza os serviços objeto do Acervo Técnico, esta deverá viracompanhada do seu respectivo Atestado, devidamente registrado e reconhecidopelo CREA.

20.5. Deverão constar, preferencialmente, das CERTIDÕES DE ACERVOTÉCNICO ou dos ATESTADOS expedidos pelo CREA, em destaque, os seguintesdados: data de início e término da obra, local de execução, nome do contratante eda CONTRATADA, nome dos responsáveis técnicos, seus títulos profissionais enúmeros de registros no CREA, especificações técnicas da obra e os quantitativosexecutados.

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_________________________________________________________________________________________20.6. Não serão aceitas CERTIDÕES DE ACERVO TÉCNICO ou ATESTADOS deProjetos, Fiscalização, Supervisão, Gerenciamento, Controle Tecnológico ouAssessoria Técnica de Obras.

20.7. Declaração expressa da Proponente que se compromete a disponibilizar asmáquinas e equipamentos, considerados essenciais para o cumprimento do objetoda licitação, relacionados no ANEXO R – RELAÇÃO DE DISPONIBILIDADE DEEQUIPAMENTOS MÍNIMOS.

20.8. Declaração expressa da Proponente que tem pleno conhecimento, dosprojetos executivos, das condições e da natureza do trabalho, inclusive geotecniado local, conforme ANEXO G – MODELO DE CONHECIMENTO DO LOCAL DAOBRA.

21. DA FISCALIZAÇÃO

21.1. O objeto desta licitação será fiscalizado pela da Gerência de Obras – GEROB,ou preposto da CAGECE, devidamente credenciado para a realização dafiscalização desta obra.

22. CONSÓRCIOS

22.1. Não é permitida a participação direta ou indiretamente desta licitação deconsorciadas ou grupo de empresas.

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_________________________________________________________________________________________ANEXO L – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE ENCARGOS TRABALHISTAS E SOCIAIS

CÓDIGO DESCRIÇÃO HORISTAS % MENSALISTAS %

A ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS 16,80 16,80

A1 INSS 0,00 0,00

A4 SESI 1,50 1,50

A5 SENAI 1,00 1,00

A7 INCRA 0,20 0,20

A6 SEBRAE 0,60 0,60

A3 SALÁRIO EDUCAÇÃO 2,50 2,50

A8 SEGURO DE ACIDENTES 3,00 3,00

A2 FGTS 8,00 8,00

B ENCARGOS SOCIAIS C/ INCIDÊNCIA DE A 47,96 18,68

B1 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO 17,88 0,00

B2 FERIADOS 3,72 0,00

B3 AUXILIO ENFERMIDADE 0,92 0,69

B4 13º SALÁRIO 11,01 8,33

B5 LICENÇA PATERNIDADE 0,08 0,06

B6 FALTAS JUSTIFICADAS 0,73 0,56

B7 DIAS DE CHUVAS 1,67 0,00

B8 AUXÍLIO ACIDENTE DE TRABALHO 0,12 0,09

B9 FÉRIAS GOZADAS 11,80 8,93

B10 SALÁRIO MATERNIDADE 0,03 0,02

C ENCARGOS SOCIAIS S/ INCIDÊNCIA DE A 15,35 11,62

C1 AVISO PRÉVIO INDENIZADO 7,12 5,39

C2 AVISO PRÉVIO TRABALHADO 0,40 0,30

C3 FÉRIAS INDENIZADAS 2,40 1,82

C4 DEPOSITO DE RECISÃO S/ JUSTA CAUSA 4,83 3,66

C5 INDENIZAÇÃO ADICIONAL 0,60 0,45

D REINCIDÊNCIAS DE UM GRUPO SOBRE O OUTRO 8,70 3,62

D1 REINCIDÊNCIA DE GRUPO A SOBRE GRUPO B 8,06 3,14

D2 REINCIDÊNCIA DE GRUPO A SOBRE AVISO PRÉVIO TRABALHADO E REINCIDÊNCIA DO FGTS SOBRE AVISO PRÉVIO INDENIZADO 0,64 0,48

TOTAL (A+B+C+D) 88,81 50,72

OBSERVAÇÕES:

VALORES ADOTADOS:

HORISTA COM DESONERAÇÃO = 88,81%MENSALISTA COM DESONERAÇÃO = 50,72%

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_________________________________________________________________________________________ANEXO M.1 – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DA TAXA DE BDI

(SERVIÇOS)

I - PARCELAS INCIDENTES SOBRE O CUSTO DIRETO

1 - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL (AC) 1.1 - Mão-de-obra Indireta 4,93%

2 - SEGURO (S) E GARANTIA (G) 2.1 - Seguro e Garantia (S+G) 0,49%

3 - RISCO (R) 3.1 - Risco 1,39%

4 - DESPESAS FINANCEIRAS (DF) 4.1 - Despesas financeiras 0,99%

II - PARCELAS INCIDENTES SOBRE O FATURAMENTO

1 - IMPOSTOS (I) 1.1 - COFINS 3,00% 1.2 - PIS 0,65% 1.3 - ISS 2,00% 1.4 - CPRB 2,00% 7,65%

2 - LUCRO (L) 8,04%

III - TOTAL DO B.D.I CORRIGIDO (INCIDÊNCIA SOBRE CUSTO DIRETO)

26,19%

Benefícios e Despesas Indiretas Materiais Adotado (BDISERVIÇO ADOTADO) =

26,00%

Para o valor do ISS em sua composição, observar o percentual estabelecido pelo CódigoTributário de cada município. No Ceará, variam de 2,0% a 5,0%.

Para os itens 2- Seguro e Garantia, 3- Risco e 4- Despesas Financeiras, observar ospercentuais máximos do Acórdão 2622 TCU.

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_________________________________________________________________________________________ANEXO M.2 – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DA TAXA DE BDI

(MATERIAIS)

I - PARCELAS INCIDENTES SOBRE O CUSTO DIRETO

1 - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL (AC) 1.1 - Mão-de-obra Indireta 1,50%

2 - SEGURO (S) E GARANTIA (G) 2.1 - Seguro e Garantia (S+G) 0,48%

3 - RISCO (R) 3.1 - Risco 0,60%

4 - DESPESAS FINANCEIRAS (DF) 4.1 - Despesas financeiras 0,85%

II - PARCELAS INCIDENTES SOBRE O FATURAMENTO

1 - IMPOSTOS (I) 1.1 - COFINS 3,00% 1.2 - PIS 0,65% 1.4 - CPRB 2,00% 5,65%

2 - LUCRO (L) 3,50%

III - TOTAL DO B.D.I CORRIGIDO (INCIDÊNCIA SOBRE CUSTO DIRETO)

13,48%

Benefícios e Despesas Indiretas Materiais Adotado(BDI SERVIÇO ADOTADO) =

13,50%

IPI FICA EMBUTIDO NO PREÇOPara os itens 2- Seguro e Garantia, 3- Risco e 4- Despesas Financeiras, observar ospercentuais máximos do Acórdão 2622 TCU.

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_________________________________________________________________________________________ANEXO N – CRITÉRIO DE PROCESSAMENTO E MEDIÇÕES

1. Considerações Gerais

Os trabalhos executados serão medidos e apresentados através de mediçõesmensais e medição final realizadas nos termos a seguir:

A contratada fica obrigada a apresentar, separadamente, o cálculo do montante dostributos a serem recolhidos (ICMS e ISS), quando emitir a fatura que acompanha amedição (mensal e/ou final);

Os serviços que se fizerem necessários, mas não estejam contemplados naplanilha, com quantitativos para o orçamento do edital (Anexo C) e/ou contrato, sópoderão ser executados para posterior remuneração (medição), mediante acelebração prévia de um termo aditivo de valor ao contrato;

O prazo para execução dos serviços está definido no edital e só poderá serprorrogado, mediante a celebração prévia de um termo aditivo de prazo ao contrato;

A empresa contratada deverá apresentar, juntamente com a última medição, aCertidão Negativa de Débitos Relativos à Contribuições Previdenciárias da obraconcluída;

Somente serão medidas as etapas inteiramente concluídas, desde que os serviçosestejam executados, testados, aprovados, conforme Manual de Encargo de Obrasde Saneamento – MEOS, 4ª. Edição – Agosto/2004 - CAGECE, e de acordo com asetapas executivas discriminadas nos ANEXO D.1 – MODELO DE CRONOGRAMAFÍSICO E ANEXO D.2 – MODELO DE CRONOGRAMA FINANCEIRO.

2. Das Medições Mensais

As medições mensais serão efetuadas no 10º dia do mês ressalvadas a primeira e aúltima medição que dependem das datas de Ordem de Serviço e encerramento docontrato, respectivamente. Os serviços contratados e executados deverão seraprovados pela Fiscalização da CAGECE designada pela Diretoria de Engenharia,através de medições parciais, mensais e/ou final, realizadas de acordo com ostermos a seguir estabelecidos: 2.1 Na apresentação da medição mensal deverá ser encaminhado anexo ao pedidode medição, a respectiva memória de cálculo dos serviços executados e medidos,balanço parcial de materiais, planta iluminada contendo os trechos executados noperíodo e o acumulado, relatório com fotografias das partes executadas mostrandoo progresso em relação ao mês anterior, cópias das notas fiscais de fornecimentode materiais, justificativa técnica caso não seja cumprido os cronogramas físico efinanceiro no mês de referência, e os cronogramas reprogramados de acordo comas normas da CAGECE, ressaltando que tal reprogramação não implica alteração

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_________________________________________________________________________________________do prazo contratual. Quando se tratar de serviços de obras lineares e obraslocalizadas, deverá ser encaminhado anexo ao pedido de medição o respectivocadastro do mês anterior aprovado pela CAGECE, sob pena de não serencaminhada a medição do mês corrente.

2.2. Somente serão medidos serviços inteiramente concluídos dentro daprogramação estabelecida no cronograma físico do Contrato para o período de 01(um) mês.

2.3. Os serviços não executados no mês serão automaticamente adicionados aomês seguinte, mediante justificativa técnica, analisada e aprovada pela CAGECE.Caso a justificativa não seja procedente, serão aplicadas as sanções previstas nosubitem, “DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS”.

2.4. A medição das unidades construtivas localizadas será baseada no avanço físicodas respectivas fases executivas, obedecendo aos percentuais estabelecidos noAnexo D.1 e Anexo D.2 deste edital, podendo cada fase ser medida parcialmente,caso seu prazo de execução seja superior a 1 (um) mês. A partir do preço globalproposto, serão apurados os valores de medição de cada unidade Construtiva,conforme os percentuais estabelecidos no Anexo D.1 e Anexo D.2 e sobre osmesmos serão aplicados os percentuais executados das fases executivas.

2.5. Constarão nas medições mensais os nomes dos profissionais que efetivamenteparticipam na obra como representante da Contratada com a finalidade de registraros períodos de atuação desses profissionais;

2.6. Vistoria e conferência (quantitativa e qualitativa) pela DEN – Diretoria deEngenharia, dos serviços executados de acordo com o Cronograma Físico eCronograma Financeiro;

2.7. Elaboração e processamento da medição mensal, atendendo as exigênciascontidas neste edital, nas condições gerais dos critérios de medição, na NormaInterna de Balanço de Materiais de Obra (SPO 001), nas Especificações Técnicas, eno Manual de Encargos de Obras de Saneamento da Cagece – MEOS, comotambém, anexando obrigatoriamente à mesma memória de cálculo.

2.8. Ofício protocolado da gerência de obra responsável, à GECOB solicitando aformatação e inclusão das medições dos serviços executados no sistema decontratos da CAGECE.

3. Medição Final

Atendido o disposto no item das Considerações Gerais deste Anexo, o processo demedição final será efetivado obedecendo aos seguintes procedimentos:

3.1. A empresa contratada deverá apresentar na medição final, a Certidão Negativade Débitos Relativos à Contribuições Previdenciárias da obra concluída.

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_________________________________________________________________________________________3.1.1 A medição final só será liberada após a retirada de todas as pendênciasexistentes e será efetivada obedecendo aos seguintes procedimentos:

I Ofício da gerência de obra, solicitando o Termo de Recebimento Provisório deObras - TRPO;

II Boletim de medição;

III Memória de cálculo;

IV Balanço final de material de obra aprovado e assinado pelo engenheiro fiscal,pelo gerente da área e responsável técnico da contratada;

V Termo de encerramento do diário de obras, assinado pelo: técnico fiscal,engenheiro fiscal, gerente da área e responsável técnico da contratada;

VI Termo de Recebimento Provisório de Obras TRPO, assinado pelo engenheirofiscal, gerente da área, responsável técnico da contratada e diretoria de engenharia;

VII Cópia da Certidão Negativa de Débitos Relativos às ContribuiçõesPrevidenciárias junto ao INSS;

VIII Ata de reunião de encerramento do contrato, assinada pela gerênciacompetente, fiscalização e contratada;

IX Termo de Aprovação de Cadastro – TAC;

X Emissão pela contratada da fatura (recibo e nota fiscal) pertinente ao valor damedição final;

XI Relatório Resumo da Obra, contendo fotografias de todas as unidadesconstrutivas executadas no contrato.

XII Declaração de Recebimento Operacional pela Unidade de Negócio;

XIII Declaração de recebimento de pavimentação pela Prefeitura Municipal.

3.1.2 No momento de conclusão dos serviços previstos em contrato, conformeAnexos D.1 e D.2, a medição deverá ter cobertura financeira igual ou superior aosomatório dos valores da caução contratual e do balanço de material de obras,sendo liberada após a entrega pela CONTRATADA do “as built” geral da obraaprovado pela CAGECE, bem como a emissão do Termo de RecebimentoProvisório de Obras – TRPO.

3. Medição Final

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_________________________________________________________________________________________Atendido o disposto no item das Considerações Gerais deste Anexo, o processo demedição final será efetivado obedecendo aos seguintes procedimentos:

3.1 A medição final deverá, obrigatoriamente, ter cobertura financeira igual ousuperior ao somatório dos valores da caução contratual e do balanço de material deobras e só será liberada após a entrega pela CONTRATADA do “as built” geral daobra aprovada pela CAGECE bem como, a retirada de todas as pendênciasexistentes e da emissão do Termo de Recebimento Provisório de Obras – TRPO;

3.1.1 A medição final só será liberada após a retirada de todas as pendênciasexistentes e será efetivada obedecendo aos seguintes procedimentos:

I Ofício da gerência de obra, solicitando o Termo de Recebimento Provisório deObras - TRPO;

II Boletim de medição;

III Memória de cálculo;

IV Balanço final de material de obra aprovado e assinado pelo engenheiro fiscal,pelo gerente da área e responsável técnico da contratada;

V Termo de encerramento do diário de obras, assinado pelo: técnico fiscal,engenheiro fiscal, gerente da área e responsável técnico da contratada;

VI Certidão Negativa de Débitos Relativos à Contribuições Previdenciárias junto aoINSS;

VII Ata de reunião de encerramento do contrato, assinada pela gerênciacompetente, fiscalização e contratada;

VIII Emissão pela contratada da fatura (recibo e nota fiscal) pertinente ao valor damedição final.

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_________________________________________________________________________________________ANEXO O – PLANO DE TRABALHO

1. APRESENTAÇÃO

Apresentamos a seguir a metodologia do Plano de Trabalho, que norteará asetapas de execução dos serviços.

Este Plano de Trabalho deverá ser desenvolvido a partir dos projetos básicos,visitas de campo, especificações técnicas e demais elementos, todos integrantes dopresente Edital e deverá estar totalmente consoante com o Planejamento FísicoExecutivo da Obra e os cronogramas físico e financeiro.

1.1 CARACTERIZAÇÃO DA OBRA

Descrever detalhadamente a obra segundo as seguintes etapas:

1.1.1 Descrição Geral do Sistema;

1.1.2 Logística de Vias de Acesso para a execução da obra;

1.1.3 Pontos críticos de execução, definindo o local e a justificativa sobre adificuldade de execução. 2. DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO DA OBRA

O planejamento consiste, basicamente, em evidenciar a evolução e ocaminhamento básico das equipes a serem adotados na execução das obras.

Planejamento Físico Executivo:

2.1.1 Será elaborado através de Estrutura Analítica detalhada, desenvolvida apartir da estrutura da planilha orçamentária.

2.1.2 Deverá ser apresentado de forma a indicar o local (trecho), a seqüência, operíodo e a duração estimada de cada serviço.

2.1.3 O fluxo dos serviços deverá ser representado através de gráfico de Ganttcom as atividades conectadas de modo a formar o caminho crítico completo daexecução das obras.

2.1.4 Deverão ser obedecidos no mínimo os trechos e as metas físicas definidasmensalmente no Planejamento Físico Executivo fornecido pela CAGECE, sendopermitidas modificações apenas no quantitativo e na composição das frentes deserviço; e na ordem de execução de cada trecho.

2.2. Curvas de Execução Física.

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_________________________________________________________________________________________2.2.1. Curvas de Execução Global Mensal e Acumulada da obra.

2.3. Elaboração de Planejamento da Obra utilizando o PERT/CPM em meioimpresso e eletrônico baseado nos cronogramas dos editais, apresentado atravésdo Programa MS Project.

3. METODOLOGIA

Este item possui como objetivo básico à apresentação dos processos executivosdos principais serviços desta obra. Durante a execução das obras serão obedecidasàs normas e procedimentos específicos de cada serviço, expressos no presenteEdital, Manual de Encargos e Obras de Saneamento da CAGECE – MEOS e ABNT.

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_________________________________________________________________________________________ANEXO P – COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS CÓDIGO:

UNIDADE: SERVIÇO:DATA:MATERIAL UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL.

TOTAL – MATERIAL - (A)MÃO-DE-OBRA UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL

SUB - TOTALENCARGOS SOCIAIS ( %)TOTAL - MÃO-DE-OBRA - (B)COMPOSIÇÃO AUXILIAR UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL

TOTAL – COMPOSIÇÃO AUXILIAR -(C)EQUIPAMENTOS UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL

TOTAL – EQUIPAMENTOS - (D) CUSTO DIRETO DO SERVIÇO (A+B+C+D)PREÇO DO SERVIÇOOBS.:

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_________________________________________________________________________________________ANEXO Q – REGRAS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA DO TRABALHO

APRESENTAÇÃO

Os impactos ambientais decorrentes da fase de implantação de obras de construção desistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, na sua maioria,podem ser evitados e/ou minimizados pela adoção de métodos e técnicas deengenharia adequadas para a execução das obras. Em função do porte da obra algunsimpactos podem ser compensados.

As instruções a seguir deverão ser adotadas pelas empresas construtoras durante aimplantação de todas as obras.

A Licença de Instalação da obra, bem como as autorizações para desmatamentoconcedidas pelo Órgão Ambiental devem estar disponíveis no canteiro de obras daconstrutora responsável pela execução das obras.

1.0 OBJETIVO

1.1. Instruir as empresas contratadas quanto aos preceitos e as diretrizes básicas desegurança e medicina do trabalho, visando a preservação e a proteção dostrabalhadores, terceiros, meio ambiente e da imagem da CAGECE.

1.2. Instruir os administradores de contratos e os responsáveis pela fiscalização dasobras sobre as técnicas de segurança e medicina do trabalho a serem aplicadas naprevenção de acidentes e na melhoria da qualidade das obras e serviços.

1.3. Estabelecer metodologias para o desenvolvimento e execução segura das obras eserviços de forma a garantir e manter a integridade física, mental e social dostrabalhadores das empresas contratadas.

1.4. Estabelecer sistemas para controle de dados relativos a estatística de acidentes dotrabalho e doenças ocupacionais envolvendo trabalhadores das empresas contratadas.

2.0 DIRETRIZES BÁSICAS

2.1. Ficam essas diretrizes básicas vinculadas aos contratos celebrados pela CAGECEe seus contratados, ficando esses obrigados a cumpri-las integralmente, passível desanções administrativas, previstas no contrato, do seu não cumprimento;

2.2. As empresas contratadas devem obedecer na execução e desenvolvimento do seutrabalho, as determinações da lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977,regulamentada pela portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério doTrabalho e Emprego e suas alterações, além de outra legislação técnica vigente e asnormas, procedimentos internos e Manual de Encargos de Obras de Saneamento daCAGECE que sejam aplicáveis à execução específica da atividade;

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_________________________________________________________________________________________2.3. É de inteira responsabilidade das empresas contratadas adotar medidasnecessárias para a eliminação, neutralização ou minimização das condições insalubrese inadequadas do trabalho, atuando na prevenção de ocorrências de acidentes dotrabalho e doenças ocupacionais;

2.4. É de inteira responsabilidade das empresas contratadas os danos que venham aser causados a CAGECE, a terceiros e suas propriedades e ao meio ambiente;

2.5. Essas diretrizes básicas aplicam-se também às empresas subcontratadas para asquais foram transferidas pela contratada, parte do objeto contratado sendo de inteiraresponsabilidade da empresa contratada o cumprimento integral dessas diretrizesbásicas e das normas e procedimentos internos da CAGECE, pela subcontratada.

3.0 FUNDAMENTOS TÉCNICOS E PRECEITOS LEGAIS

3.1. A observância em todos os locais de trabalho e áreas de vivência, do dispostoneste procedimento não desobriga as empresas contratadas do cumprimento de outrasdisposições que com relação à matéria, sejam determinadas na legislação vigente deâmbito federal, estadual e municipal, nas Normas Técnicas da Associação Brasileira deNormas Técnicas – ABNT, nas normas e procedimentos internos da CAGECE, bemcomo daquelas oriundas de acordos e convenções coletivas de trabalho, referentes àsegurança e a medicina ocupacional e do meio ambiente.

4.0 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA

4.1 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EMMEDICINA DO TRABALHO - SESMT:

4.1.1 A empresa contratada deve possuir e registrar o SESMT, dimensionado-o pelagradação do risco da atividade principal e pelo número total de empregados, de acordocom a Norma Regulamentadora n.º 4 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 esuas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta oCapítulo V do Título II da CLT;

4.1.2 A empresa contratada deve informar, por escrito, ao administrador do contrato arelação nominal, cargo e currículo dos profissionais integrantes de seu SESMT queatenderão aos empregados das obras ou serviços contratados, bem como qualqueralteração que vier a ocorrer;

a - A empresa contratada deverá designar entre esses profissionais, o responsável peloSESMT, que será aprovado pelo administrador do contrato;

b - A empresa contratada deverá informar, por escrito, ao administrador do contrato,imediatamente, qualquer substituição que ocorrer em seu SESMT, indicando nome,cargo e currículo dos novos profissionais. Quando da substituição do responsável peloSESMT, este deverá ser aprovado pelo administrador do contrato, conforme alíneaanterior.

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_________________________________________________________________________________________4.1.3 A empresa contratada deve designar, por escrito, um profissional legalmentehabilitado ou quantos forem necessários, além do mínimo e independente danecessidade legal da instalação e manutenção do SESMT, com vínculo empregatíciocom a mesma, responsável pelo cumprimento das medidas de segurança e medicinado trabalho, conforme determinado e aprovado pelo administrador do contrato, combase no seu currículo;

4.1.4 A empresa contratada deve manter no local das obras ou serviços contratados,independentemente da necessidade legal da instalação e manutenção do SESMT, oprofissional legalmente habilitado ou quantos forem necessários, quando assimdeterminado pelo administrador do contrato.

4.2 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA:

4.2.1 A empresa contratada deve constituir CIPA, de acordo com as NormasRegulamentadoras n.º 5 e 18 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suasalterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o CapítuloV do Título II da CLT;

4.2.2 A empresa contratada deve considerar como estabelecimento, para fins deimplantação da CIPA, o local onde seus empregados estiverem exercendo suasatividades; no caso de empresas da indústria da construção civil, considerar comoestabelecimento o canteiro de obra e frente de trabalho com mais de vinteempregados;

4.2.3 Quando a empresa contratada não se enquadrar no item acima deve designar,por escrito, ao administrador do contrato, um representante titular e um suplente, paracada estabelecimento no qual seus empregados exerçam suas atividades, comoresponsável pelo cumprimento das atribuições da mesma, devendo este recebertreinamento adequado;

4.2.4 A empresa contratada deve encaminhar ao administrador do contrato, por escrito,antecipadamente e mediante contra recibo, e ao sindicato da categoria, a relaçãonominal dos titulares e suplentes que compõem o quadro da CIPA ou os indicadosconforme item anterior e o calendário anual de reuniões; e mensalmente até o 5º(quinto) dia útil do mês subseqüente, as cópias de atas das reuniões ordinárias eextraordinárias desta comissão;

4.2.5 O presidente da CIPA da empresa contratada ou o responsável indicado pelocumprimento das atribuições da mesma, pode participar das reuniões da CIPA daCAGECE, onde estas se encontrarem constituídas, da unidade a qual pertence afiscalização da obra.

4.2.6 A empresa contratada deve fixar o mapa de riscos em local visível no canteiro deobra ou frente de trabalho, enviando cópia atualizada ao administrador do contrato,mediante contra recibo, até 30 (trinta) dias após a posse da CIPA e a cada revisão

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_________________________________________________________________________________________devida a um fato novo e superveniente que tenha modificado a situação dos riscosestabelecidos anteriormente.

4.2.7 O capítulo na NR-18 complementando sobre a CIPA nas empresas de construçãodeve ser destacado e diz o seguinte:

4.2.7.1. A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra oufrentes de trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPAcentralizada;

4.2.7.2. A CIPA centralizada será composta de representantes do empregador e dosempregados, devendo ter pelo menos 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente,por grupo de até 50 (cinqüenta) empregados em cada canteiro de obra ou frente detrabalho, respeitando-se a paridade prevista na NR 5;

4.2.7.3. A empresa que possuir 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalhocom 70 (setenta) ou mais empregados em cada estabelecimento, fica obrigada aorganizar CIPA por estabelecimento;

4.2.7.4. Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construçãonão exceda a 180 (cento e oitenta) dias, devendo, para o atendimento do dispostoneste item, ser constituída comissão provisória de prevenção de acidentes, com eleiçãoparitária de 1 (um) membro efetivo e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50 (cinqüenta)trabalhadores;

4.2.7.5. As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes deverão considerarcomo estabelecimento a sede da equipe;

4.2.7.6. As subcontratadas que pelo número de empregados não se enquadrarem nosubitem 18.33.3 participarão com, no mínimo 1 (um) representante das reuniões, docurso da CIPA e das inspeções realizadas pela CIPA da contratante; Aplicam-se àsempresas da indústria da construção as demais disposições previstas na NR 5, naquiloem que não conflitar com o disposto neste item.

4.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI:

4.3.1 A empresa contratada é obrigada a:

a - Fornecer os EPI necessários e adequados ao risco da atividade e em perfeitoestado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral nãoofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dostrabalhadores, conforme determina a Norma Regulamentadora n.º 6 da Portaria n.º3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembrode 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;

b - Adquirir somente equipamentos aprovados pelo Ministério do Trabalho, portadoresde Certificado de Aprovação – CA;

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_________________________________________________________________________________________c - Treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado;

d - Tornar obrigatório seu uso;

e - Substituí-lo imediatamente quando danificado ou extraviado;

f - Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.

NOTAS:

- os empregados devem trabalhar calçados, ficando proibido o uso de tamancos,chinelos ou sandálias;- a não utilização ou utilização incorreta de EPI implicará na paralisação da atividade doempregado pelos profissionais da CAGECE, a saber: administrador do contrato,engenheiro responsável, fiscal da obra e SESMT até que a situação seja regularizada,sendo esta condição anotada no Diário de Obras;- o capacete e o calçado de segurança são de uso obrigatório a todas as pessoas queadentrarem no local da obra, além dos demais EPI que se fizerem necessários;- é obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas quando otrabalhador estiver a serviço em vias públicas; sinalizando acesso ao canteiro de obra,frente de trabalho ou local de serviço e frente de serviço ou em movimentação etransporte vertical de materiais;- é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista para atividades comdiferença de nível superior a 2 (dois) metros e em trabalhos subterrâneos/espaçosconfinados.

4.4 SISTEMA E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - SPC E EPC:

4.4.1 A empresa contratada deve prioritariamente prever e adotar medidas de proteçãocoletiva destinadas a eliminar as condições de risco, de modo a preservar a integridadefísica de empregados, de terceiros e do meio ambiente, estando a obra ou serviço emandamento ou não e em conformidade com as Normas Regulamentadoras n.º 10, 12,18, 23 e 26 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;

4.4.2 Medidas básicas de proteção coletiva:

As medidas de proteção coletiva adotadas devem ser inspecionadas periodicamente afim de garantir as condições de segurança existentes quando da sua implantação;

a - Sinalização e isolamento:

A fase de implantação das obras de sistemas de saneamento, sobretudo da rede dedistribuição de água e da rede coletora, requer a abertura de valas nas calçadas e aolongo das ruas, provocando a interrupção total ou parcial do trânsito de veículos.Visando causar, o mínimo possível de inconvenientes à população local, inclusive àsatividades comerciais e de serviços, recomenda-se a implementação de sinalização

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_________________________________________________________________________________________adequada e de desvios temporários de tráfego tudo de acordo com os modelos epadrões da CAGECE.

A presente medida deverá ser efetivada pela CONTRATADA, sempre levando em contaas orientações dos órgãos competentes em cada município e, em Fortaleza, daComissão Coordenadora de Obras – CCO, ETUFOR e a Autarquia Municipal deTrânsito, Serviços Públicos e Cidadania – AMC. A sinalização deve advertir o usuárioda via pública quanto à existência da obra, delimitar seu contorno, bem como ordenar otráfego de veículos e pedestres;

(1) A sinalização deverá compreender dois grupos de sinais, quais sejam: sinalizaçãoanterior à obra e sinalização no local da obra;

(2) A sinalização anterior à obra deverá aos usuários da via sobre a existência dasobras, desvios de tráfego e ainda canalizar o fluxo de veículos e pedestre de formaordenada;

(3) A sinalização no local da obra deverá caracterizar a obra e isolá-la com segurançado tráfego de veículos e pedestre. Para tanto deverão ser utilizados tapumes para ofechamento total da obra, barreiras para o fechamento parcial da obra, grades deproteção, e sinalização para orientação e proteção dos pedestres;

(4) Sinalização complementar deverá ser colocada, visando auxiliar o conjunto desinais convencionais, destacando-se placas de desvio de tráfego, placas defechamento de vias, indicação de obras nas vias transversais, atenção à mão dupla,devendo todas estas placas indicar a distância em metros até a obra;

(5) Colocar dispositivos em pontos estratégicos de grande visibilidade destinados aproteger operários, transeuntes e veículos durante a execução das obras, ressaltando-se que estes dispositivos devem apresentar sempre boas condições de uso;

(6) Ao final da implantação de trechos da obra ou da obra total, todos os dispositivos desinalização utilizados deverão ser recolhidos do local.

(7) As áreas de entorno das ETE’s e das EE’s devem ter sinalização de advertênciaquanto aos perigos que estas infra-estruturas representam, para evitar usos indevidospela população.

(8) Tendo em vista a inexistência de um manual com normas padrão para sinalizaçãode áreas com infra-estrutura de saneamento, a exemplo do que ocorre com asinalização de trânsito, devem ser adotadas as diretrizes da norma ABNT NR-26 -Sinalização de Segurança, bem como no Manual de Sinalização Rodoviária doDNER. Tais padrões versam sobre tipos de cores e dimensionamentos dos sinais,caracteres tipográficos e materiais para confecção de placas e de postes desustentação, entre outros.

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_________________________________________________________________________________________(9) Deverão ser colocadas na área externa da estação de tratamento de esgotos oitoplacas retangulares confeccionadas em chapas metálicas (aço ou alumínio), das quaisquatro são compostas por sinais de regulamentação e as outras por sinais deadvertências. Para as áreas das estações elevatórias foi prevista a implantação deduas placas metálicas retangulares em cada, perfazendo ao todo 10 placas.

(10) Quanto à padronização das cores, todas as placas de regulamentação deverão terfundo branco, letras pretas e tarja vermelha, enquanto que as placas de advertênciadeverão apresentar fundo amarelo, letras pretas e tarja preta. Todas as placas deverãoter verso preto.

b - Escoramento de escavações:A empresa contratada deve executar projeto e planejamento adequado em qualquerobra de escavação, antes de iniciada, de modo a garantir as condições de estabilidadedas paredes da escavação em todas as fases de execução e durante sua existência,devendo-se levar em consideração a perda parcial de coesão pela formação de fendasou rachaduras por ressecamento do solo, influência de xistosidade, problemas deexpansibilidade e colapsibilidade;

Os taludes das escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte ecinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturasdimensionadas para este fim e dispor de escadas ou rampas colocadas próximas aoslocais de trabalho a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dosempregados;

Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou fundação, o responsável deveprocurar se informar a respeito da existência dos tipos de interferência, tais como,galerias, canalizações e cabos, na área onde serão realizados os trabalhos, bem comoestudar o risco de impregnação do subsolo por emanações ou produtos nocivos;

O material retirado da escavação só poderá ser depositado a uma distância da bordada vala superior a metade da profundidade da mesma;

Em todos os serviços de escavação, a empresa contratada deve seguir as normasinternas da CAGECE, a NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto, NormaRegulamentadora n.º 18 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suasalterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o CapítuloV do Título II da CLT;

Durante o processo de escavação mecanizada ou descida de materiais porequipamentos de guindar, é proibida a permanência de pessoas no interior da vala enas suas adjacências;

Todos os escoramentos devem ser inspecionados diariamente, interrompendo-se osserviços quando apresentarem riscos de acidentes, principalmente em condições deexcesso de umidade, decorrentes de infiltrações ou chuvas;

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_________________________________________________________________________________________A empresa contratada é responsável por todos os danos causados às propriedadespúblicas, privadas ou a terceiros advindos da execução da atividade de escavaçãointegrante do objeto contratado. Sendo assim, a recomposição de passeios oucalçadões, propriedades vizinhas ou adjacentes deve ser feita utilizando-se os mesmosmateriais dos pisos e estruturas anteriormente existentes.

C - Proteção em máquinas e equipamentos:

Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões de força epartes perigosas das máquinas e equipamentos ao alcance dos empregados;

É proibido a retirada de qualquer proteção de máquinas ou equipamentos edispositivos de segurança salvo quando da limpeza, lubrificação, reparo e ajuste,devendo ser obrigatoriamente recolocada;

A manutenção de máquinas e equipamentos deve ser realizada com a mesma parada,salvo se o funcionamento for essencial a sua manutenção;

Toda máquina e equipamento elétrico portátil manual deve possuir dupla isolação,constituindo situação de risco grave e iminente se o mesmo não for obedecido;

As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes,projeção de peças ou partes destas devem ter os seus movimentos, alternados ourotativos, protegidos. Por exemplo, as serras circulares devem ser providas de coifaprotetora do disco, cutelo divisor, proteção das correias e polias do motor bem comocoletor de serragem;

É proibido a utilização de esmerilhadeira ou equipamento manual portátil, desde quenão dimensionados, nos serviços de corte de tubos ou materiais metálicos;

Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas ooperador e as pessoas autorizadas;

Os operadores não podem se afastar das áreas de controle das máquinas sob suaresponsabilidade, quando em funcionamento;

Quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada porobstáculos, deve ser exigida a presença de um sinaleiro para orientá-lo;

As ferramentas pneumáticas devem possuir dispositivo de partida capaz de impedir seufuncionamento acidental;

As máquinas e ferramentas movidas por combustíveis líquidos ou gasosos, ouacionadas por pólvora, devem ser operadas somente por pessoal qualificadoautorizado;

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_________________________________________________________________________________________É proibido o trânsito ou passagem de empregados ou terceiros sob carga emmovimento ou partes de equipamentos de transporte, escavação ou de remoção demateriais.

Deverão ser estabelecidos critérios de filtração e recuperação de óleos e graxas deforma que os refugos ou perdas dos equipamentos não escoem, poluindo o solo esendo levados, principalmente na época de chuva, aos cursos d’água.

d - Proteção em instalações elétricas:

As máquinas, equipamentos e instalações, inclusive as provisórias, instaladas emcanteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, que utilizarem ou geraremenergia elétrica devem ser aterradas eletricamente;Nas instalações e serviços em eletricidade, devem ser observados no projeto,execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, as normas técnicas oficiaisestabelecidas pelos órgãos competentes e, na falta destas, as normas internacionaisvigentes.

e - Sistemas de ventilação e exaustão:

Nas atividades que exponham os trabalhadores a risco de asfixia, explosão,intoxicação e doença ocupacional devem ser adotadas medidas que garantam aexaustão dos contaminantes e ventilação do ambiente, de forma a renovarcontinuamente o ar, assegurando concentração de oxigênio acima de 19,5 (dezenove emeio) % em volume, em todos os locais de trabalho;

Nas atividades em locais confinados, deve ser realizada a inspeção prévia do local,bem como o monitoramento permanente, com equipamento destinado a detecção degases e presença de oxigênio, por e com o acompanhamento de trabalhadorqualificado, sendo atribuição do responsável técnico a liberação para a realização dosserviços no local, conforme orientação da área de segurança do trabalho da contratadaou da CAGECE, quando solicitada.

f - Proteção contra incêndio:É obrigatório, por parte da contratada, a adoção de medidas que atendam de formaeficaz as necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores,atividades, máquinas e equipamentos presentes no canteiro de obra, frente de trabalhoou local de serviço, exceto quando em áreas internas da CAGECE;

Os extintores de incêndio a serem utilizados devem obedecer às normas brasileiras eos regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização eQualidade Industrial – INMETRO;

É obrigatório a presença de um sistema de alarme sonoro capaz de dar sinaisperceptíveis em todos os locais do canteiro de obra frente de trabalho ou local deserviço, alertando os trabalhadores quanto a presença de um princípio de incêndio;

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_________________________________________________________________________________________No canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviços, com mais de 10 (dez)empregados ou quando a natureza do risco assim o exigir, é obrigatório equipes detrabalhadores organizadas e especialmente treinadas, bem como guardas e vigias, nocorreto manejo do material disponível para o primeiro combate ao fogo;

Nos demais locais de trabalho onde a contratada estiver prestando serviço,independente da presença ou não de empregados da CAGECE, fica obrigada a terempregados treinados para a prevenção e combate a incêndio, ficando às suasexpensas e responsabilidade o referido treinamento;

O dimensionamento das unidades extintoras no canteiro de obra, frente de trabalho oulocal de serviço, exceto em áreas internas da CAGECE, deve estar em conformidadecom a Norma Regulamentadora n.º 23 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 esuas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta oCapítulo V do Título II da CLT.

g - Armações de aço:

A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra ou frente de trabalho deve serfeito em área coberta, sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis,apoiadas entre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas daárea de circulação de trabalhadores;

É proibido a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas,devendo tais áreas serem sinalizadas e isoladas;

Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada.

h - Proteção em alturas e contra queda em diferenças de níveis:

A contratada deve prever o fechamento provisório das aberturas no piso, do perímetrodas lajes das edificações, das passagens, dos vãos etc., sinalizando-as e protegendo-as com guarda corpo, cancela ou similar;

É obrigatório o dimensionamento e manutenção de escadas, rampas provisórias,passarelas, andaimes, plataformas de proteção contra quedas, cadeiras suspensas edemais equipamentos de modo a suportar com segurança as cargas de trabalho a queestarão sujeitos e ao fluxo de trabalhadores ao qual se destina;

As rampas devem ser utilizadas sempre que houver diferenças de níveis sendo seuângulo de inclinação, no máximo, de 30º (trinta graus) em relação ao piso;

É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista em trabalho com diferençade nível acima de 2 (dois) metros;Em qualquer atividade que não seja possível a utilização de andaimes é permitido ouso de cadeira suspensa cuja sustentação se fará por meio de cabo de aço. Nestas

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_________________________________________________________________________________________condições, o trabalhador deverá fazer uso do cinto de segurança tipo pára-quedistaligado ao trava quedas em cabo guia independente;

As escadas fixas tipo marinheiro devem ser providas de gaiola protetora a partir de 2(dois) metros acima da base até 1 (um) metro acima da última superfície de trabalho eser fixada a cada 3 (três) metros. Para cada lance de 9 (nove) metros deve existir umpatamar intermediário de descanso, protegido por guarda corpo e rodapé;

Para os serviços em altura com a utilização de andaimes, o modelo deste deve serescolhido de acordo com as características da obra ou serviço e com base noespecificado pelo subitem 18.15 da Norma Regulamentadora n.º 18 da Portaria n.º3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e suas alterações.

i - Proteção contra descargas atmosféricas:

É obrigatório o dimensionamento, instalação e manutenção de sistemas contradescargas elétricas atmosféricas a que estarão sujeitas as estruturas comuns,utilizadas para fins comerciais, industriais, administrativos, conforme determinado pelaNBR 5419 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

4.5 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NAINDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT:

4.5.1 É obrigatória a elaboração e o cumprimento do PROGRAMA DE CONDIÇÕES EMEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO - PCMAT nocanteiro de obra ou frente de trabalho, com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, devendouma cópia ser entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, até 20(vinte) dias após a assinatura do contrato e antes do recebimento da Ordem de Serviço- OS e até 10 (dez) dias após as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ouetapa da obra ou serviço. À cópia do PCMAT deverá ser anexada uma cópia docronograma total da obra, devendo qualquer atualização ou alteração deste, alterartambém o cronograma do PCMAT, devendo ser comunicado ao administrador docontrato, com o envio de cópia do mesmo;

4.5.2 O PCMAT deve ser mantido no canteiro de obra ou frente de trabalho, a cargo doprofissional responsável pela segurança e medicina do trabalho, à disposição dosórgãos de fiscalização federal, estadual e municipal;

4.5.3 O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitadona área de segurança do trabalho;

4.5.4 A implementação e implantação do PCMAT no canteiro de obra ou frente detrabalho é de responsabilidade da empresa contratada;

4.5.5 Os documentos que integram o PCMAT são:

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_________________________________________________________________________________________a - Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações,levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças ocupacionais e suasrespectivas medidas preventivas;

b - Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas deexecução da obra;c - Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;

d - Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;

e - “Lay-out” inicial do canteiro da obra contemplando, inclusive, previsão dodimensionamento das áreas de vivência;

f - Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doençasocupacionais, com sua carga horária.

4.6 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO:

4.6.1 É obrigatória a elaboração e implementação por parte da empresa contratada doPCMSO, independentemente do grau de risco da atividade fim e do número deempregados, devendo uma cópia ser entregue ao administrador do contrato, mediantecontra recibo, até 20 (vinte) dias após a assinatura do contrato e antes da emissão daOrdem de Serviço - OS e até 10 (dez) dias após as suas alterações, decorrentes doinício de cada fase ou etapa da obra ou serviço, que exijam a realização de examesadmissionais, periódicos ou de mudança de função;

4.6.2 O coordenador do PCMSO deve ser um médico do trabalho responsável pelaelaboração de todas as ações do programa;

4.6.3 O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização dos exames médicosadmissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional,com a emissão do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, devendo a primeira via ficararquivada no local de trabalho, frente de trabalho, canteiro de obra ou local de serviço,a segunda via entregue ao trabalhador, contra recibo, e a terceira ou cópia a serenviada ao sindicato da categoria;

a - O ASO deverá conter no mínimo:

(1) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e suafunção;

(2) os riscos ocupacionais específicos existentes ou a ausência deles, na atividade doempregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança eSaúde no Trabalho - SSST;

(3) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindoos exames complementares e a data em que foram realizados;

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_________________________________________________________________________________________(4) nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo número de inscriçãono Conselho Regional de Medicina - CRM;

(5) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer,exerce ou exerceu;

(6) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;

(7) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seunúmero de inscrição no Conselho Regional de Medicina - CRM.

b - Deverão ser observadas as leis estaduais n.º 610/50 e 9.002/94, quando daemissão do ASO, atentando para a obrigatoriedade da colocação do selo médico.

4.6.4 O PCMSO deve obedecer a um planejamento em que estejam previstas as açõesde saúde a serem executadas durante o período de desenvolvimento da obra ouserviço, devendo estas ser objeto de um relatório do referido período ou anual;

4.6.5 O relatório mencionado acima deverá ser arquivado e mantido no local detrabalho, frente de trabalho ou canteiro de obra, de modo a proporcionar o imediatoacesso por parte do agente da inspeção do trabalho. Uma cópia do relatório deve serenviada ao sindicato da categoria e outra entregue ao administrador do contrato,mediante contra recibo, até 10 (dez) dias após a sua elaboração;

4.6.6 A empresa contratada deve manter obrigatoriamente no canteiro de obra, frentede trabalho ou local de serviço, material necessário para a prestação de primeirossocorros, guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para estefim.

4.7 CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

4.7.1 Durante o cadastro de seleção de pessoal, deverá ser dada prioridade aostrabalhadores da área de influência do empreendimento contribuindo para minimizar odesemprego da região.

4.7.2 As informações quanto ao cadastramento de pessoal deverão ser claras quantoao tipo de serviço oferecido, número de vagas por categoria, grau de instruçãorequerido e temporalidade das obras, o que evitará deslocamentos desnecessários eminimizando falsas expectativas que a população de trabalhadores venha a ter.

4.7.3 Quanto às adversidades diretas aos trabalhadores na obra, recomenda-se ocumprimento das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, especificamentequanto à proteção do trabalhador e do ambiente de trabalho, com os cuidados a seguircitados.

4.8 IDENTIDADE FUNCIONAL:

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_________________________________________________________________________________________4.8.1 A empresa contratada fica obrigada a fornecer e obrigar o uso, por seusempregados ou subcontratados, de uniforme e identidade funcional (crachá) comfotografia, nome do empregado, cargo, nome da empresa contratada ou subcontratada,especialidade do empregado, caso seja profissional qualificado para executar algumaatividade específica, acrescido dos dizeres “Prestador de Serviço” ou “A Serviço daCAGECE”, devendo ser portado em local visível na altura do peito;

4.8.2 O empregado que fizer parte da equipe de combate a incêndio ou da equipe deprimeiros socorros deve possuir cartão de identificação do mesmo ou estes dadosestarem mencionados no crachá.

4.9 TRANSPORTE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E EMPREGADOS:

4.9.1 Os veículos utilizados no transporte de materiais, equipamentos e empregadosdevem estar em bom estado de conservação e funcionamento, em conformidade coma legislação de trânsito vigente;

4.9.2 É proibido o transporte simultâneo de empregados e materiais ou equipamentos,exceção feita as ferramentas, materiais e equipamentos acondicionados emcompartimentos separados dos trabalhadores, de forma a não causar lesões aosmesmos numa eventual ocorrência de acidente com o veículo;

4.9.3 Só será permitido o transporte de trabalhadores acomodados nos assentosdimensionados conforme a Norma Regulamentadora n.º 18 da Portaria nº 3.214, de 08de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e suas alterações;

4.9.4 Os operadores de equipamentos de transporte motorizados deverão serhabilitados;

4.9.5 Os veículos que transportam equipamentos, materiais e ferramentas devem serdimensionados de acordo com a carga a ser transportada, ficando proibido a utilizaçãode veículos considerados de passeio para esse fim;

4.9.6 Os equipamentos de transporte vertical de material ou pessoas devem serdimensionados por profissional legalmente habilitado;

a - A manutenção, a montagem e desmontagem destes equipamentos devem serexecutadas por profissional qualificado sob supervisão do profissional legalmentehabilitado.

4.9.7 É proibido o transporte de pessoas em equipamentos de transporte vertical demateriais (elevadores);

4.9.8 Para serviços em que sejam necessários a utilização de transporte vertical,incluindo os temporários, devem ser atendidos os subitens 18.14.21, 18.14.22 e18.14.23 da Norma Regulamentadora n.º 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de1978, do Ministério do Trabalho e suas alterações;

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_________________________________________________________________________________________4.9.9 Todos os equipamentos de movimentação, remoção e transporte de materiais epessoas devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua funçãoanotada em carteira de trabalho;

4.9.10 Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação demáquinas e equipamentos próximos à redes elétricas e outras interferências físicas;

4.9.11 Os equipamentos de transporte, remoção ou movimentação de materiais devempossuir dispositivos que impeçam a descarga acidental da carga transportada;

4.9.12 Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar, movimentar, removere transportar materiais devem ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relação àcapacidade de carga, altura de elevação e estado geral do equipamento;

4.9.13 Os equipamentos de guindar devem apresentar de forma indelével e em localvisível, a capacidade máxima de içamento;

4.9.14 Os cabos de aço, as roldanas e as correntes devem ser inspecionadosdiariamente por profissional qualificado;

4.9.15 Os equipamentos rebocáveis além do engate normal devem possuir correnteadequada com trava de segurança a ser fixada entre eles, como complemento desegurança, bem como iluminação de sinalização no reboque.

4.10 TRABALHOS SUBTERRÂNEOS/ESPAÇOS CONFINADOS:

4.10.1 É proibido o trabalho no subsolo por pessoas inexperientes edesacompanhadas. Ainda que experiente, o trabalhador deve estar sob a vigilância deoutro profissional qualificado;

4.10.2 Deve ser instalado sistema de ventilação eficaz e permanente que garanta arenovação contínua do ar, sua pureza e condições satisfatórias de temperatura eumidade;

4.10.3 A quantidade de ar puro posta em circulação deve ser proporcional ao númerode trabalhadores e equipamentos que consumam oxigênio;

4.10.4 A concentração mínima de oxigênio permitida nestes locais é de 19,5 (dezenovee meio) % em volume de ar, sendo abaixo de 18 (dezoito) % considerado situação derisco grave e iminente;

4.10.5 É proibido o uso de oxigênio para ventilação em local confinado;

4.10.6 Deve ser prevista nestes locais a avaliação da atmosfera presente para seconstatar a existência de gases tóxicos e explosivos;

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_________________________________________________________________________________________4.10.7 É obrigatório o uso de cordas ou cabos de segurança e armaduras paraamarração que possibilitem meios seguros de resgate dos empregados em atividadesno subsolo ou em espaços confinados;

4.10.8 É obrigatório o uso de lanternas elétricas de segurança, motores e instalações,blindadas à prova de explosão.

4.11 SERVIÇOS EM ELETRICIDADE:

4.11.1 Os serviços de manutenção ou reparos em partes de instalações elétricas,inclusive provisórias, sob tensão, só podem ser executados por profissionaisqualificados, devidamente treinados, em cursos especializados, com emprego deferramentas e equipamentos especiais, atendidos os requisitos tecnológicos e asprescrições previstas nas normas técnicas oficiais vigentes;

4.11.2 Durante a construção ou reparo em instalações elétricas ou obras de construçãocivil, próximas de instalações sob tensão, devem ser tomados cuidados especiais,quanto ao risco de contatos eventuais e de indução elétrica;

4.11.3 Quando forem necessários serviços de manutenção em instalações elétricas sobtensão, estes devem ser planejados, programados e executados por profissionaisqualificados, determinando-se todas as operações que envolvam riscos de acidentes,para que possam ser estabelecidas as medidas preventivas necessárias;

4.11.4 Nas partes das instalações elétricas sob tensão, sujeitas a riscos de contatodurante os trabalhos de reparação, manutenção e instalação, devem ser colocadasplacas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalizaçãoque chamem a atenção quanto ao risco;

4.11.5 As instalações elétricas devem ser inspecionadas por profissionais qualificadosdesignados pelo responsável pelas instalações elétricas ou engenheiro responsávelpela obra, nas fases de execução, operação, manutenção, reforma e ampliação,devendo elaborar ao final um laudo técnico;

4.11.6 Quando da realização de serviços em locais úmidos ou encharcados, bem comoquando o piso oferecer condições propícias para condução de corrente elétrica, devemser utilizados cordões elétricos alimentados por transformador de segurança ou portensão elétrica não superior a 24 (vinte e quatro) Volts em corrente contínua ou portensão elétrica não superior a 50 (cinqüenta) Volts em corrente alternada;

4.11.7 Todo profissional qualificado, autorizado a trabalhar em instalações elétricasdeve ter essa condição anotada em seu registro de empregado;

4.11.8 O profissional qualificado mencionado acima deve receber treinamento e estarapto a prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente através das técnicas dereanimação cárdio-respiratória, e a manusear e operar equipamentos de combate aincêndio utilizados nessas instalações;

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_________________________________________________________________________________________4.11.9 É proibido o acesso e a permanência de pessoas não autorizadas em ambientespróximos às partes das instalações elétricas que ofereçam riscos de danos às pessoase às próprias instalações;

4.11.10 São proibidos quaisquer instalações e serviços em eletricidade, mesmo queprovisórias, em desacordo com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãoscompetentes, principalmente em emendas de circuitos e ligações diretas.

4.12 AQUISIÇÃO, ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS EM CANTEIRODE OBRA, FRENTE DE TRABALHO OU LOCAL DE SERVIÇO:

4.12.1 Adquirir substância mineral (pedras, areias e argilas) de mineradores quepossuam áreas legalizadas quanto aos aspectos minerário e ambiental, e quedesenvolvam planos de controle ambiental em seus empreendimentos, visando evitar adegradação do ambiente explorado, evitando adquirir materiais pétreos provenientesde lavras clandestinas;

4.12.2 Utilizar sempre que possível materiais de construção civil procedente do própriomunicípio do empreendimento, assegurando o retorno econômico para a região;

4.12.3 Recuperar as superfícies degradadas, durante a mobilização de equipamentospesados para a área de influência direta do projeto. Considerando-se que algunsequipamentos provocam instabilidade das superfícies das vias públicas, principalmentedaquelas que se encontram em leito natural, deve-se fazer investigações paraidentificar a ocorrência de processos degradativos, visando a tomada de decisões emtempo hábil;

4.12.4 Fazer o controle de erosão e assoreamento, nas vias de acesso em leito naturalutilizadas durante a ação;

4.12.5 Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar otrânsito de pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aosequipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas, rotas ou saídas deemergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturasde sustentação, além do previsto em seu dimensionamento;

4.12.6 Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grandecomprimento ou dimensão devem ser arrumados em camadas, com espaçadores epeças de retenção, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peças;

4.12.7 Os materiais não podem ser armazenados, estocados ou empilhadosdiretamente sobre piso instável, úmido ou desnivelado;4.12.8 Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem serarmazenados em locais autorizados por quem de direito, que estejam devidamentedimensionados, isolados, apropriados, sinalizados, trancados com sistema desegurança e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas

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_________________________________________________________________________________________devem ter conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de eventualacidente;

4.12.9 As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, formas e escoramentos devemser empilhadas somente depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas deamarração.

4.13 SERVIÇOS DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE:

4.13.1 As operações de soldagem a quente somente podem ser realizadas portrabalhadores qualificados;

4.13.2 As mangueiras devem possuir mecanismos contra retrocesso de chamas nasaída do cilindro e chegada no maçarico;

4.13.3 Nas operações de soldagem e corte a quente em locais confinados é obrigatóriaa adoção de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão ouintoxicação dos trabalhadores;

4.13.4 Os recipientes de gases para soldagem devem ser sinalizados, transportados earmazenados adequadamente, obedecendo-se às prescrições quanto ao transporte earmazenamento de produtos inflamáveis;4.13.5 Os recipientes de gases para soldagem devem operar sempre na posiçãovertical, ficando proibido o seu uso deitado. Devem também ficar afastados de fontesde calor, de produtos químicos e explosivos;

4.13.6 Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização deanteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores, vizinhos e terceiros. O materialutilizado nesta proteção deve ser do tipo incombustível.

4.14 RESÍDUOS LÍQUIDOS, SÓLIDOS E GASOSOS, LIXO E ENTULHOS:

4.14.1 Os resíduos líquidos, sólidos e gasosos, lixo e entulhos produzidos ou geradosno canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, deverão serconvenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados do limite do mesmo, deacordo com a legislação vigente pertinente nos níveis federal, estadual e municipal,sendo proibido o armazenamento ou deposição em vias públicas, redes pluviais ou deesgoto sem a devida autorização do órgão competente.

4.14.2 Os resíduos líquidos, sólidos e gasosos, lixo e entulhos de alta toxicidade,periculosidade, os de alto risco biológico e os resíduos radioativos deverão serdispostos com o conhecimento e a aquiescência e auxílio de entidades especializadaspúblicas ou vinculadas e no campo de sua competência.

4.14.3 No transporte de entulho e lixo, para evitar a perda do material transportadodeve ser evitado o excesso de carregamento dos veículos, além de ser mantida uma

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_________________________________________________________________________________________fiscalização dos cuidados necessários no transporte, como em relação à cobertura dascaçambas ou carrocerias dos caminhões com lona.

4.14.4 Deve haver um perfeito controle sobre o lixo gerado nos acampamentos deobras, sob pena de permitir a proliferação de vetores indesejáveis (ratos, répteis,mosquitos, etc.). O lixo dos acampamentos deve ser recolhido separadamente(orgânico/úmido e inorgânico/seco) para que possam ter destino final diferenciado. Olixo úmido deve ser enterrado em valas, intercalado com camadas de terracompactadas, sendo que a camada de recobrimento deve ser de no mínimo 60 cm. Olixo seco (papel, papelão, vidro, plástico, etc.) deve ser encaminhado ao serviço delimpeza urbana do município ou negociado com terceiros para a sua posteriorreciclagem.

4.15 TREINAMENTO:

4.15.1 Todos os empregados devem receber treinamento admissional, periódico e dereciclagem, visando garantir a execução de suas atividades com segurança;

4.15.2 O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 16 (dezesseis)horas, ser ministrado dentro do horário de trabalho, antes do início das obras ouserviços, devendo os trabalhadores receber cópias apostiladas dos assuntosministrados no treinamento, constando de:

a - Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;

b - Riscos inerentes a sua função;

c - Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual – EPI;

d - Informações sobre os Sistemas e Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCexistentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço;

e - Informações sobre princípios de combate a incêndio e seus meios de extinção;

f - Informações sobre primeiros socorros inerentes às atividades a serem desenvolvidasdurante a execução da obra ou da fase para qual o treinamento estiver sendo dado.

4.15.3 A empresa contratada deve ministrar treinamento específico, destinado aostrabalhadores que exerçam atividades em: vias públicas; espaços confinados;eletricidade; alturas; escavações; túneis; na operação de equipamentos, máquinas eveículos; operações envolvendo produtos químicos, inflamáveis, explosivos ouradioativos; movimentação de cargas e outros que exponham os trabalhadores a riscosadicionais. Caso estes profissionais possuam habilitação para exercer alguma dessasatividades, ministrado por sistema oficial de ensino, uma cópia do certificado e dohistórico escolar do curso, com assinatura de aprovação do Ministério da Educação eCultura – MEC;

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_________________________________________________________________________________________a - Para os serviços em eletricidade sob tensão em instalações e equipamentos emgeral e para os trabalhos subterrâneos, é obrigatório, respectivamente:

(1) Que todo profissional qualificado para instalar, operar, inspecionar ou repararinstalações elétricas, além do treinamento dado acima, deve receber treinamentoespecial complementar, com carga horária mínima de 8 (oito) horas, em primeirossocorros, devendo estar apto a socorrer acidentados dessa natureza, especialmenteatravés de técnicas de reanimação cárdio-respiratória e em combate a incêndio,devendo estar apto a manusear todos os equipamentos de extinção do fogo;

(2) Que todo profissional qualificado para trabalhar em atividades no subsolo, além dotreinamento dado acima, deve receber treinamento especial complementar, com cargahorária mínima de 8 (oito) horas, em primeiros socorros e combate a incêndio.

b - Estes profissionais ficam obrigados a fazer parte das equipes de combate aincêndio e de primeiros socorros, obrigadas a existir no canteiro de obra, frente detrabalho ou local de serviços.

4.15.4 O treinamento periódico e a reciclagem devem ser realizados antes do início decada fase da obra ou serviço e sempre que se tornarem necessários, devendo ostrabalhadores receberem cópias apostiladas dos assuntos ministrados no treinamento.Caso o profissional não seja o mesmo indicado no planejamento prévio para ministrar otreinamento periódico e de reciclagem, deve ser enviada uma cópia do currículo desseprofissional, antes do início do treinamento para o administrador do contrato, mediantecontra recibo;

4.15.5 Os treinamentos devem ser ministrados por profissionais legalmente habilitadosno assunto específico, devendo para os treinamentos admissional, periódico e dereciclagem, terem formação em segurança ou medicina do trabalho, podendo fazerparte do SESMT da empresa contratada ou serem subcontratados para tanto;

4.15.6 A empresa deve comprovar os treinamentos ministrados através de listas depresença, com assinatura de todos os participantes em todos os períodos, devendouma cópia ser enviada e anexada ao livro de atas da CIPA da contratada, outra aosindicato da categoria e outra ao administrador do contrato, mediante contra recibo, noprazo de 10 (dez) dias após o término do treinamento;

4.15.7 A empresa deve comprovar as palestras periódicas na prevenção de acidentesministradas no canteiro de obra, frente de trabalho ou no local de serviço, através delistas de presença, com assinatura de todos os participantes em todos os períodos,devendo uma cópia ser enviada e anexada ao livro de atas da CIPA da contratada,outra ao sindicato da categoria e outra ao administrador do contrato, mediante contrarecibo, no prazo de 10 (dez) dias após o término da palestra;

4.15.8 Serão aceitos treinamentos realizados pela empresa contratada, desde que nãoultrapasse o prazo de 2 (dois) anos e cumpra o conteúdo básico;

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_________________________________________________________________________________________4.15.9 Além dos treinamentos operacionais mencionados acima, a empresa contratadadeve treinar seus empregados no Curso Básico de Membros de CIPA, caso sejaobrigatório a constituição desta comissão ou para os prepostos indicados, com cargahorária mínima de 18 (dezoito) horas, ministrado pelo SESMT da contratada ou porórgão reconhecido pelo Ministério do Trabalho;

4.15.10 Caso a CAGECE julgar que o treinamento dado aos empregados da contratadaou que os profissionais que o ministrará não sejam os mais indicados, exigirá dacontratada novo treinamento, cujo não cumprimento implicará em sançõesadministrativas, previstas nas cláusulas contratuais.

4.16 COMUNICAÇÃO PRÉVIA:

4.16.1 É obrigatória a comunicação à Superintendência Regional do Trabalho eEmprego – SRTE ou suas Agências Regionais, após a emissão da Ordem de Serviço -OS e antes do início das atividades, por parte da contratada, das seguintesinformações:

a - Endereço correto da obra;

b - Endereço correto e qualificação da CAGECE (Cadastro Específico do InstitutoNacional do Seguro Social – CEI e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ);

c - Tipo de obra;

d - Datas previstas do início e conclusão da obra;

e - Número máximo previsto de trabalhadores na obra;

f - “Lay out” do canteiro da obra;

g - Croqui da frente de trabalho;

h - Cláusulas de responsabilidade integrantes do contrato;

i - Responsáveis técnicos e prepostos da contratada;

j - Responsáveis técnicos pela fiscalização da CAGECE.

4.16.2 A empresa contratada deve enviar ao administrador do contrato, mediantecontra recibo, e ao sindicato da categoria cópia da comunicação prévia, após 5 (cinco)dias da data de protocolo na SRTE, antes do início da obra.

4.17 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO E DE DOENÇAOCUPACIONAL:

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_________________________________________________________________________________________4.17.1 A empresa contratada deverá comunicar os Acidentes do Trabalho, incluídas asdoenças ocupacionais, ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, atravésComunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência;

4.17.2 A empresa contratada deve enviar ao administrador do contrato, mediantecontra recibo e ao sindicato da categoria e à CIPA da contratada, cópia da ficha deacidente do trabalho ou doença ocupacional, de acordo com o Anexo I da NormaRegulamentadora no 18 e cópia da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, noprazo máximo de 10 (dez) dias, contados a partir da data de ocorrência do acidente;

4.17.3 A empresa contratada deve, mensalmente, até o quinto dia útil do mêssubsequente, enviar ao administrador do contrato, mediante contra recibo e aosindicato da categoria, os dados estatísticos de acidentes do trabalho e de doençasocupacionais, de acordo com o Anexo II da Norma Regulamentadora nº 18;

4.17.4 Os documentos mencionados nos dois itens acima (Anexo I e II) devem serenviados à FUNDACENTRO até 10 (dez) dias após o acidente, no caso do e até o último dia útil de fevereiro do ano subseqüente, no caso do Anexo II, ficandoarquivados por um período de, no mínimo, 3 (três) anos no local da obra ou noescritório central da empresa contratada.

4.18 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE GRAVE OU FATAL:

4.18.1 Em caso de ocorrência de acidente fatal, a empresa contratada é obrigada a:

a - Comunicar os Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS,através Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a suaocorrência;

b - Comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente, ao órgãoregional do Ministério do Trabalho, ao administrador do contrato e ao sindicato dacategoria;

c - Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas característicasaté sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional doMinistério do Trabalho.

4.18.2 Em caso de ocorrência de acidente grave, a empresa contratada é obrigada a:

a - Comunicar os Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS,através Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a suaocorrência;

b - Comunicar o acidente grave, de imediato, ao administrador do contrato e aosindicato da categoria.

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_________________________________________________________________________________________4.18.3 Em caso de ocorrência de acidente grave ou fatal, a CAGECE designará umprofissional do seu SESMT para acompanhar as investigações do mesmo;

4.18.4 A empresa contratada fica obrigada a enviar ao administrador do contrato, até 5(cinco) dias após o ocorrido, mediante contra recibo, cópia do relatório de investigaçãodo acidente elaborado pelo profissional responsável pelo SESMT.

4.19. TRANSFERÊNCIA OU SUBCONTRATAÇÃO:

4.19.1 A empresa contratada é a única responsável perante a CAGECE, pelocumprimento por parte da subcontratada deste procedimento, do contrato com aCAGECE e da legislação vigente;

4.19.2 Dispor ordenadamente as pilhas dos materiais escavados nas valas e reutilizar omáximo o material escavado como reaterro;

4.19.3 Fazer o lançamento das águas escoadas das valas pelo sistema derebaixamento do lençol, através de tubulação até a caixa coletora de drenagem pluvialmais próxima, não deixando escoar água pela via pública;

4.19.4 Quando da utilização de materiais carreáveis pelos ventos ou água (se a obraocorrer durante chuvosos), deve-se sempre que possível fazer a umectação domaterial;

4.19.5 Nos locais onde ocorrerão escavação e movimentações de terra, a populaçãodeverá ser informada antecipadamente, o que poderá ser feito através de placascolocadas no local, informando sobre o início e a conclusão da ação;

4.19.6 Os equipamentos utilizados durante a ação deverão ser reguladosfrequentemente para evitar a emissão abusiva de ruídos e poeiras;

4.19.7 Os trabalhos que possam gerar ruídos devem ser executados em períododiurno, devendo-se evitar domingos e feriados, como forma de minimizar os incômodosà população;

4.19.8 Os materiais terrosos extraídos das escavações deverão ficar expostos nasadjacências do local escavado, entretanto, atenção especial deverá ser dada quando adisposição deste material no sentido de facilitar a operacionalização da obra, bemcomo de obstruir o mínimo possível às vias públicas, visando facilitar a movimentaçãode moradores locais;

4.19.9 Todo o material resultante das escavações deverá ser mantido na área, paramanejo após a locação das tubulações, contudo, após regularizar topograficamentedos locais escavados, o excedente deverá ser transportado para áreas de aterro;

4.19.10 Sempre que o solo a ser escavado se mostrar instável, deverá ser feita aproteção do local com a colocação de escoras;

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_________________________________________________________________________________________4.19.11 As áreas em atividade deverão ser vigiadas no período noturno e nas horas dedescanso com o objetivo de evitar acidentes com estranhos, principalmente crianças;

4.19.12 Os serviços de escavação deverão ser acompanhados e orientados pornivelamento topográfico, o que deverá prevenir a retirada de material além donecessário;

4.19.13 Área de bota-fora deverá ser autorizada pelo município, ressalvando-se o usode áreas já utilizadas anteriormente para recebimento desses rejeitos.

4.20 MONTAGEM DAS TUBULAÇÕES

4.20.1 Não armazenar tubulações no local da obra, devendo as mesmas somente serdeslocadas para o local, quando de sua utilização efetiva e tamponar cada extremidadede trechos de tubulação instalado, para evitar a entrada de materiais ao interior dostubos, a exposição destes materiais por muito tempo na área poderá causardepreciação do próprio material, bem como poluição visual ou ainda acidentes compessoas;

4.20.2 A montagem das tubulações deve ser executada por trabalhadores capacitados,devendo ter acompanhamento técnico permanente, posto que, estas obras ficarão emsub-superfície, o que dificultará a correção de falhas e reparos no arranjo instalado.

4.21 CANTEIRO DE OBRAS

A escolha do local para implantação do canteiro de obras e dos alojamentos deverá serfeita considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fácil acesso, livre deinundações, ventilado e com insolação adequada; (ii) o desmatamento deverá sermínimo, procurando-se preservar a árvores de grande porte; (iii) dever-se-á escolherlocais onde não serão necessários grandes movimentos de terra (aplainamento) (iv) nainstalação da usina de concreto e da central de britagem, se for o caso, levar em contaa direção dos ventos dominantes no caso do canteiro de obras se situar próximo anúcleos habitacionais; (v) adotar as normas do Exército na localização de paióis dearmazenamentos de explosivos.

As edificações do Canteiro deverão dispor das condições mínimas de trabalho ehabitação, tais como: (i) ventilação e temperatura adequadas; (ii) abastecimento deágua potável, sendo que devem ser utilizados filtros e a cloração da água comhipoclorito; (iii) instalações sanitárias adequadas, com a destinação dos dejetos parafossas; (iv) destinação adequada para lixo (enterramento); (vi) medicamento paraprimeiros socorros.

Devem ser observados também os itens da NR-21 – Trabalho a Céu Aberto no que dizrespeito aos abrigos, proteção dos trabalhadores, alojamentos etc.

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_________________________________________________________________________________________Após o término das obras, a área ocupada pelo mesmo dever ser alvo de tratamentopaisagístico, através da regularização do terreno e do reflorestamento com gramínease espécies vegetais nativas.

Na infraestrutura de esgotamento sanitário do canteiro de obras, caso não se disponhade rede coletora próxima, deve ser adotado o uso de fossas sépticas, as quais devemser localizadas distantes dos cursos d'água e de poços de abastecimento de água, afim de se evitar a poluição dos mesmos. O efluente líquido das fossas sépticas, queapesar de ter sido submetido a tratamento primário apresenta certo grau decontaminação, deve ser destinado a sistemas de infiltração no solo: sumidouros, valasde filtração ou infiltração, sendo que a solução a ser adotada depende de condiçõestopográficas e das características de absorção do solo no local.

4.21.1 DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

Toda a infraestrutura utilizada durante a construção das unidades dos sistemas deveráser retirada, havendo recomposição das condições anteriores ao final da obra.

Para esta atividade deverão ser previstas as etapas de remoção de acompanhamentode operários e equipamentos associados com depósitos de combustível (incluindo acamada de solo contaminada), equipamentos de oficinas e garagem de caminhões etratores.

4.22 ÁREAS DE EMPRÉSTIMO E BOTA FORA

As obras de empréstimo a serem porventura exploradas para a construção de unidadesdo sistema devem ser feitas de forma gradativa, à medida que se necessitar domaterial. Com isso evitam-se desmatamentos, com a conseqüente exposição do solo aprocessos erosivos, de extensas áreas ás vezes desnecessárias.Com o intuito de reduzir ao mínimo o carreamento de sedimentos para as áreascircunvizinhas às jazidas, evitando assim turbidez e assoreamento dos cursos d’água,deve ser implementado um sistema de drenagem, antes da operação das mesmas,que possibilite a retenção destes sedimentos dentro a área das jazidas.

Todos os sistemas de encostas tais como taludes das frentes de lavras, das encostasmarginais, dos locais de deposição de rejeitos e dos cortes de estradas, devem serprotegidos, desviando-se as águas por meio de canaletas.

Devem também ser abertas canaletas circundando as áreas a serem mineradas,evitando com isso que águas pluviais de áreas vizinhas venham atingir as jazidas,carregando mais sedimentos.

No caso das pedreiras, deve-se cercar a área, a fim de evitar acidentes e a populaçãodeve ser notificada dos horários em que serão usados explosivos. Em relação a áreasmineradas, recomenda-se após o abandono das mesmas, através da regularização dasuperfície topográfica, o espalhamento do solo vegetal correspondente aos expurgosdas jazidas e posterior reflorestamento com gramíneas e plantas nativas. Esse

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_________________________________________________________________________________________procedimento é sugerido como medida de proteção ambiental, o que cria condiçõesbastante favoráveis para uma invasão da vegetação circunvizinha nativa, trazida pelospássaros e animais. Sempre que possível deve-se preservar os caminhos naturais de água. Se não, devemser executadas obras corretivas, temporárias ou permanentes, de drenagem eacumulação da água, tais como: valetas, canais de escoamento, diques, terraços,bacias de retenção, etc. Essas obras objetivam evitar os estragos causados peloescoamento descontrolado da água.

Deverá ser promovida a recuperação de áreas que foram devastadas com a execuçãodas obras.De modo geral a formação ordenada de depósitos de estéril deve compreender osseguintes pontos básicos: (i) limpeza dos terrenos de fundação; (ii) colocação de umacamada de material drenante entre o terreno de fundação e a pilha; (iii) deposição domaterial em camadas com compactação pelos próprios equipamentos de transporte ouentão convencionais de compactação; (iv) drenagem superficial das bermas eplataformas; (v) abertura de canais periféricos para evitar que águas de superfíciedrenem para o depósito; (vi) obedecer a geometria definida através de análise deestabilidade; (vii) no caso de materiais erodíveis, proteger os taludes com grama oupelícula de materiais impermeável.

A deposição dos rejeitos em locais adequados deve ser efetuada em curtos períodosde tempo, de forma a não atrapalhar o desenvolvimento dos trabalhos na exploraçãoda jazida.

4.23 CONTROLE DE RUÍDOS

O ruído e vibrações provenientes da operação de máquinas e equipamentos poderãoser minimizados ao se evitar a instalação próxima de aglomerados urbanos e dopróprio acampamento. É importante também exercer um controle à emissão de ruídospor motores mal regulados ou com manutenção deficiente. Os silenciadores dosequipamentos deverão receber manutenção rotineira para permanecer funcionando acontento. Deve ser evitado o trabalho no horário noturno (das 22 até as 7 horas).

4.24 CONSIDERAÇÕES GERAIS:

Se for constatada a culpa da contratada pela não observância de algum item desteprocedimento ou do contrato, a CAGECE aplicará as sanções administrativas previstasnas cláusulas de Sanções Administrativas do referido contrato;

A empresa contratada pode encaminhar os documentos previstos neste procedimento,ao administrador do contrato, através do responsável pela fiscalização, sendo oapontamento em Caderneta de Ocorrência da obra, considerado contra recibo;Permitir o livre acesso dos profissionais da área de segurança e medicina do trabalhoque atende a sua unidade, do sindicato da categoria, dos órgãos de fiscalização

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_________________________________________________________________________________________federal, estadual e municipal, para inspeções e vistorias periódicas, no local da obra ouserviço;

A contratada ou subcontratada deve comunicar ao administrador do contrato ou naausência deste o responsável pela fiscalização, por escrito, quando for executarserviços após o horário normal de trabalho, em fins de semana ou feriados.

5.0 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CAGECE

5.1 CABE AO ADMINISTRADOR DO CONTRATO:

5.1.1 Cumprir e fazer cumprir todas as determinações contidas neste procedimento eno contrato de execução de obras e/ou serviços, e suas alterações e atualizaçõesdecorrentes de regulamentos legais;

5.1.2 Ser responsável pela análise e observância de todos os documentosmencionados neste procedimento, comunicando a contratada as irregularidades einsuficiências constatadas, zelando pelas alterações necessárias e cumprimentodestas;

5.1.3 Arquivar os documentos mencionados neste procedimento por um período de 20(vinte) anos, passando a fazer parte do histórico de obras da CAGECE;

5.1.4 Comunicar, de imediato, a área de segurança e medicina do trabalho que atendea sua unidade os acidentes graves ou fatais e situações de grave e iminente risco;

5.1.5 Repassar à contratada, por escrito, todas as exigências, análises, orientações,pareceres e observações feitas pelos profissionais da área de segurança e medicina dotrabalho que atende a sua unidade, sindicato da categoria e órgãos de fiscalizaçãofederal, estadual e municipal, quando da inspeção e vistoria nos locais das obras ouserviços;

5.1.6 Determinar, por escrito, de acordo com as características das obras ou serviços,além do mínimo e independente da necessidade legal da instalação e manutenção doSESMT, a designação pela empresa contratada, por escrito, de um profissionallegalmente habilitado ou quantos forem necessários, como responsável pelocumprimento das medidas de segurança e medicina do trabalho, aprovando estaindicação com base no seu currículo;

5.1.7 Determinar, por escrito, a necessidade, no canteiro de obra, frente de trabalho oulocal de serviço, a permanência do profissional legalmente habilitado ou quantos foremnecessários, de acordo com as características das atividades a serem executadas pelaempresa contratada e designados por ela, conforme alínea anterior;

5.1.8 Promover e participar de reuniões, quando necessário ou solicitado pela área desegurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade, entre o SESMT da

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_________________________________________________________________________________________contratada e o SESMT da CAGECE, tomando ciência e fazendo cumprir junto acontratada os assuntos acordados;

5.1.9 Paralisar obra, área, setor, equipamento, máquina, veículo, serviço e demaisatividades sempre que forem constatadas situações de grave e iminente risco eaquelas que estejam pondo em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, além deassegurar a preservação da propriedade da CAGECE, de terceiros e do meioambiente, fazendo a anotação no Diário de Obras;

5.1.10 Tomar todas as medidas e providências junto à contratada no sentido daimediata regularização das condições constatadas, quando da paralisação da obra ouserviço, por motivo de falta de segurança ou condição de risco grave e iminente, pelosprofissionais da área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade,do sindicato da categoria, dos órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal epela fiscalização da obra;

5.1.11 Realizar reunião com os responsáveis técnicos e/ou prepostos da empresacontratada, para entrega da autorização de início das obras ou serviços, discussão eaprovação do conteúdo do planejamento prévio elaborado por esta, indicando ascorreções ou complementações que julgar necessárias ao cumprimento desteprocedimento, das normas e procedimentos internos da CAGECE e da legislaçãovigente;

a - Solicitar, a seu critério, quando necessário, a participação dos profissionais desegurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade;b - Deve ser elaborada ata desta reunião e arquivada cópia no processo do objetocontratado.

5.1.12 Promover reunião com os responsáveis técnicos e/ou prepostos da empresacontratada, sempre que forem denunciadas irregularidades pelos profissionais doSESMT da CAGECE, sindicatos ou órgão de fiscalização federal , estadual e municipal,determinando as medidas corretivas a serem tomadas pela contratada.

a - Deve ser elaborada ata desta reunião e arquivada cópia no processo do objetocontratado.

5.2 CABE AO RESPONSÁVEL PELA FISCALIZAÇÃO DA OBRA:

5.2.1 Cumprir e fazer cumprir todas as determinações contidas neste procedimento eno contrato de execução de obras e/ou serviços, e suas alterações e atualizaçõesdecorrentes de regulamentos legais;

5.2.2 Fiscalizar as obras de sua competência, orientando e instruindo a contratada arespeito de todos os aspectos a serem observados e corrigidos com relação asegurança e medicina do trabalho, quando levantados durante a sua fiscalização;

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_________________________________________________________________________________________5.2.3 Paralisar obra, área, setor, equipamento, máquina, veículo, serviço e demaisatividades sempre que forem constatadas situações de grave e iminente risco eaquelas que estejam pondo em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, além deassegurar a preservação da propriedade da CAGECE, de terceiros e do meioambiente, devendo informar o administrador do contrato, fazendo a anotação no Diáriode Obras;

5.2.4 Tomar todas as medidas e providências junto à contratada no sentido da imediataregularização das condições constatadas, quando da paralisação da obra ou serviço,por motivo de falta de segurança ou condição de risco grave e iminente, pelosprofissionais da área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade,sindicato da categoria e órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal;

5.2.5 Nas situações de grave e iminente risco e de acidentes graves e fatais, fica afiscalização da obra obrigada a comunicar, de imediato, a área de segurança emedicina do trabalho que atende a sua unidade e ao administrador do contrato;

5.2.6 Acompanhar as inspeções e vistorias realizadas pela área de segurança e demedicina do trabalho que atende a sua unidade, do SESMT da contratada, do sindicatoda categoria e dos órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal, sempre quesolicitado.

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_________________________________________________________________________________________ANEXO R – RELAÇÃO DE DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS

Declaramos, para efeito de participação na CP Nº 20150010/CAGECE/CCC, que aempresa _____________________ representada pelo seu responsável técnicoindicado, Engº ____________________, caso venha a vencer a referida licitação,dispõe das máquinas e equipamentos essenciais para a execução do objeto dapresente licitação conforme relação abaixo:

DESCRIÇÃO QUANTIDADEBetoneira – capacidade p/ 320 l 02Bomba Submersa 01Caminhão Basculante (caçamba) – capacidade p/ 6 m3 02Caminhão Tanque (pipa) capacidade p/ 6.000 l 02Compactador Tipo Placa CM-20 02Compactador Tipo Placa CM-13 02Compressor de Ar com Acessórios 01Conjunto de Escoramento Metálico p/ 100 m de vala 03Retro Escavadeira sobre Pneus potência de 70 a 100 hp 02Vibrador para Concreto 02

....................................................... .......................................................

FIRMA PROPONENTE / CNPJ RESPONSAVEL TÉCNICO/Nº CREA(com assinatura do representante legal) (nome e assinatura)

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