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1 ANEXO DO EDITAL ANEXO III Plano de Massas

ANEXO DO EDITAL ANEXO III · 2018-07-22 · Deve ser estudado em conjunto com o Plano Funcional (Anexo II) de referência ... Especificação de materiais ... Portarias e Controle

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ANEXO DO EDITAL

ANEXO III

Plano de Massas

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ÍNDICE

1. Introdução ..................................................................................................... 4

2. Critérios Definidos Para Hospital ............................................................... 4

3. Critérios Utilizados para Implantação do Novo Edifício ........................... 5

3.1. Partido arquitetônico ................................................................................ 5

3.2. Estacionamento ......................................................................................... 7

3.3. Plano de expansão .................................................................................... 7

4. Sistemas construtivos ................................................................................. 7

4.1. Inovações estruturais ............................................................................... 7

4.2. Flexibilidade ............................................................................................... 8

4.3. Expansibilidade ......................................................................................... 8

4.4. Modularidade ............................................................................................. 8

5. Legislação ..................................................................................................... 9

5.1. Legislação Territorial de Restrições de Uso e Ocupação do Solo ....... 9

5.2. Legislação do Corpo de Bombeiros ........................................................ 9

5.3. Legislação Arquitetônicas ..................................................................... 10

6. Ocupação da edificação ............................................................................ 10

6.1. Área destinada ao atendimento do paciente externo........................... 10

6.1.1. Recepção Paciente Externo: ............................................................... 10

6.1.2. Área para Serviços Ambulatoriais: ..................................................... 11

6.1.3. Área de Serviços: ................................................................................. 11

6.2. Área destinada ao atendimento de Pacientes interno: ........................ 11

6.2.1. Internação e Alta .................................................................................. 11

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7. Organização e Especificações Gerais dos Desenhos............................. 11

7.1. Acessos .................................................................................................... 11

7.2. Portarias e Controle de Segurança ........................................................ 13

7.3. Circulações e Fluxos............................................................................... 14

7.4. Paisagismo .............................................................................................. 15

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1. Introdução

Este Anexo agrupa as diferentes especificações técnicas e funcionais e as

diretrizes necessárias para o desenvolvimento de um projeto físico para um

edifício de saúde e tem como objetivo oferecer uma visão geral das

características das obras que serão desenvolvidas, estabelecendo critérios,

parâmetros e requisitos mínimos de qualidade.

Deve ser estudado em conjunto com o Plano Funcional (Anexo II) de referência

para o Hospital, um Plano de Equipamentos e Mobiliário (Anexo V) e os

desenhos de implantação.

O projeto executivo que será desenvolvido pela Concessionária deverá obedecer

aos critérios da RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 e suas atualizações, além

de toda legislação aplicável e normas vigentes, podendo seguir as orientações

e referências contidas nas Diretrizes Construtivas (Anexo IV).

Os projetos construtivos deverão ser aprovados pelo Poder Concedente em

momento anterior ao início das obras.

Não poderão ser modificados os parâmetros básicos do projeto contidos nesse

Plano, no Plano Funcional e no Plano de Equipamentos, principalmente, o

número de leitos, número de salas cirúrgicas, número de consultórios e outros

parâmetros definidos pelo Poder Concedente.

2. Critérios Definidos Para Hospital

Após uma análise detalhada da Infraestrutura de Atenção à Saúde de Limeira,

entendendo suas necessidades espaciais, fluxos e políticas operacionais, além

do funcionamento das atividades e serviços, deverá ser desenvolvido o Projeto

Conceitual para o Hospital Municipal de Limeira, que será um complexo

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hospitalar geral, com atendimento de baixa/média complexidade, visando o

melhor atendimento às necessidades da população local.

O projeto deverá prever o desenho para um hospital com 150 leitos, distribuídos

em unidades de internação (adulto e pediátrica), unidades de cuidados

intensivos, centro cirúrgico, centro obstétrico, unidades ambulatoriais e hospital

dia.

3. Critérios Utilizados para Implantação do Novo Edifício

3.1. Partido arquitetônico

O Hospital deverá contar com quatro acessos distintos, sendo:

2 para Emergência e Pronto socorro através da avenida lateral, separados

em atendimento adulto e pediátrico;

1 acesso principal através da avenida principal, que também atenderá o

público ambulatorial, e

1 acesso de serviços, fornecimentos e funcionários através da avenida

lateral.

O estacionamento de veículos estará distribuído no entorno da edificação, no

pavimento térreo.

Os acessos de pedestres serão pela mesma avenida principal e lateral, conforme

o setor a que se dirige. As entradas serão separadas para comodidade e

segurança dos mesmos.

Todo o apoio logístico do hospital deverá ser centralizado em um pavimento

inferior, com acesso exclusivo através que deverá conter os serviços cirúrgicos

e seus apoios.

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A edificação deverá possuir andar mecânico imediatamente acima do Centro

Cirúrgico e Obstétrico, destinado à instalação das máquinas de ar condicionado

e filtros de acordo com as normas específicas.

Deverão ser observadas na infraestrutura proposta, as condições gerais de

acessibilidade, a existência de transporte público, redes de abastecimento e

serviços urbanos disponíveis, passeios públicos confortáveis e acessíveis.

As seguintes premissas deverão ser consideradas para o desenvolvimento dos

Projetos Físicos:

Concepção e design seguindo as tendências de organizações

assistenciais;

Priorização de soluções que permitam flexibilidade para mudanças

futuras inerentes aos edifícios de saúde, tornando possível a implantação

de novas tecnologias;

Utilização de energias renováveis e critérios de sustentabilidade

ambiental;

Soluções técnicas que garantam a acessibilidade de pessoas portadoras

de necessidades especiais, como ausência de barreiras arquitetônicas,

instalação de rampas e distribuição de sanitários adaptados;

Especificação de materiais resistentes, de fácil assepsia e manutenção;

Conforto acústico que garanta a privacidade do paciente na relação com

a equipe técnica e seus familiares;

Possibilidades de ampliações futuras tanto das unidades que compõem o

hospital quanto dos apoios;

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Questões ergonômicas pensando na redução dos percursos dos

funcionários, facilidade de desempenho das atividades, permitindo o uso

racional dos recursos humanos;

Ambientes humanizados e agradáveis, explorando áreas livres e verdes

e ambientações lúdicas nas unidades pediátricas.

3.2. Estacionamento

Deverão ser previstas aproximadamente 96 vagas descobertas para carro e 25

para motos, as vagas deverão atender a legislação do município quanto ao uso

do solo e quanto ao percentual de vagas destinado a atender idosos e pessoas

portadoras de deficiência.

3.3. Plano de expansão

O projeto deverá facilitar que no futuro sejam estudadas ampliações de áreas.

4. Sistemas construtivos

4.1. Inovações estruturais

As soluções estruturais e construtivas que deverão ser adotadas devem evitar

situações singulares e permitir a repetição e padronização dos componentes,

prevendo flexibilidade para futuras reformas e ampliações.

Deverão ser aproveitadas ao máximo as condições naturais do terreno quanto à

movimentação de terra e a iluminação e ventilação naturais, que serão

complementadas apenas quando necessário. Também deverá ser considerada

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no projeto a proteção da insolação através de brises soleil, diminuindo o

consumo energético e necessidade de climatização.

4.2. Flexibilidade

Atendendo as principais características de operação de edifícios hospitalares, os

projetos deverão considerar a contínua adaptação física do edifício às novas

tecnologias, à manutenção preditiva adequada a um edifício que funcionará

24h/dia, 7 dias por semana, e à qualidade, confiabilidade e segurança das

instalações elétricas, hidráulicas e de climatização.

Os projetos deverão incorporar critérios que permitam a execução de reformas,

ampliações e modificações de uso, com um mínimo de impacto sobre as

operações cotidianas, tanto nas questões civis como nas instalações através do

uso de elementos como, por exemplo, seccionamento de redes,

remanejamentos de cargas e anéis de distribuição.

4.3. Expansibilidade

Da mesma forma, o crescimento físico dos hospitais é bastante comum, seja

para aumentar as demandas de atendimento ou para incorporar novas técnicas

médicas ou novas tecnologias. Visando o atendimento deste item, a

infraestrutura deverá ser pensada de forma a permitir acréscimos de consumo

das diversas utilidades do hospital, bem com a expansão de sua área física.

4.4. Modularidade

O projeto deverá ser desenvolvido dentro de um conceito modular, seja na

concepção arquitetônica, no projeto de estrutura, ou na instalação de

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equipamentos, o que permite racionalização da operação, padronização de

soluções e atendimento dos critérios de flexibilidade e expansibilidade já citados.

5. Legislação

Deverá ser considerada a Legislação Territorial, as normas do Corpo de

Bombeiros, além de toda a Legislação, incluindo Portarias, Resoluções e

Normas Regulamentadoras, pertinente a Projetos Físicos de Estabelecimentos

de Saúde.

O projeto deverá atender à legislação quanto às restrições de uso e ocupação

de solo, gabarito das edificações, mantendo a permeabilidade do terreno, taxa

de ocupação e coeficiente de aproveitamento, visando a aprovação em todos os

órgãos públicos pertinentes.

Deverão ser consideradas as seguintes normas durante o desenvolvimento dos

projetos:

5.1. Legislação Territorial de Restrições de Uso e Ocupação do Solo

Código de Obras do Município de Limeira;

Plano Diretor Territorial-Ambiental do Município de Limeira.

5.2. Legislação do Corpo de Bombeiros

DECRETO Nº 56.819, de 10 de MARÇO de 2011 - Regulamento de

Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco no Estado de

São Paulo;

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DECRETO Nº 46.076, de 31 de AGOSTO de 2001 - Regulamento de

Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco;

NBR 9077 – Saídas de Emergência em Edifícios.

5.3. Legislação Arquitetônicas

RDC 50/2002 e RDC 307 – Normas para Projetos Físicos de

Estabelecimentos Assistenciais de Saúde;

RDC 306 / 2007 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o

Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde;

ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e

Equipamentos Urbanos;

NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde;

NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

6. Ocupação da edificação

Para a implantação deste novo equipamento de saúde, o projeto deverá prever

áreas distintas, destinadas aos seguintes grupos de pacientes e serviços, sendo:

6.1. Área destinada ao atendimento do paciente externo

6.1.1. Recepção Paciente Externo:

Urgência e Emergência

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Imagens e Métodos Gráficos

6.1.2. Área para Serviços Ambulatoriais:

Coleta, Reabilitação, Ambulatório Geral e de Egressos, Endoscopia, Hospital Dia

e Pequenas Cirurgias.

6.1.3. Área de Serviços:

Recebimento, almoxarifado, farmácia, serviço de nutrição e dietética (SND),

entreposto de roupa suja e roupa limpa, limpeza, necrotério, resíduos, controle

predial, restaurante, administração, prontuários do paciente, central de

segurança, facilidades dos colaboradores (vestiários e conforto), zeladoria,

segurança do trabalho, manutenção, energias, ar condicionado, central de gases

medicinais, área e central de material esterilizado (CME).

6.2. Área destinada ao atendimento de Pacientes interno:

6.2.1. Internação e Alta

Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, Neonatologia, UTI Adulto

UTI Pediátrica, Internação Pediátrica, Internação (Obstetrícia, Clínica Médica e

Clínica Cirúrgica).

7. Organização e Especificações Gerais dos Desenhos

7.1. Acessos

Os acessos estão distribuídos da seguinte forma:

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Rua lateral – Pronto Atendimento e Emergência (ambulâncias);

Rua principal – Acesso principal, ambulatório, visitantes

Rua fundos – Acesso de serviços, carga e descarga e acesso de funcionários;

O Hospital Municipal de Limeira deverá contar com 4 portarias para controle

de acesso sendo:

1 Portaria Principal que servirá de entrada e saída para os

pacientes e visitantes.

1 Portaria do Pronto Socorro /Emergência adulto.

1 Portaria do Pronto Socorro /Emergência pediatria.

1 Portaria de Serviços e Funcionários com a necessidade de

identificação e registro de usuários.

O projeto deverá possuir oito acessos distintos ao Hospital, sendo:

1. Acesso 1 – Acesso de funcionários: Os funcionários deverão acessar

o Hospital através da portaria localizada na rua dos fundos do mesmo.

2. Acesso 2 e 3 – Serviços (Doca de recepção de mercadorias e Samu):

Através da portaria de serviços localizada na rua dos fundos deverá ser realizado

o acesso de veículos e utilitários que farão a entrega de Materiais e Suprimentos

do Hospital na doca de Recepção de mercadorias e garagem das ambulâncias

do SAMU

3. Acesso 4 – Serviços (Saída do Necrotério e Material Sujo): Através da

portaria de serviços localizada na rua dos fundos deverá ser realizado o acesso

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de veículos e utilitários que farão a retirada dos resíduos, roupa suja, assim como

a saída do Necrotério.

4. Acesso 5 e 6 – Pronto Socorro/Emergência: Através da portaria

localizada na rua lateral, deverá ser realizado o acesso ao pronto socorro e

acesso de ambulâncias à emergência, tanto do atendimento adulto como

pediátrico.

5. Acesso 7 e 8 – Acesso Principal (Paciente Interno e Externo): Através

da portaria social localizada na rua principal os pacientes deverão ter acesso à

área de embarque e desembarque para acesso à Recepção de Internação/Alta

e Ambulatório.

Deverá ser previsto a projeção de calçadas e vias de pedestres internas com

largura suficiente para mobilidade dos portadores de necessidades especiais,

bem como sinalizações que permitam a orientação dos usuários.

Todos os acessos deverão contar com marquises e uma área coberta destinada

aos embarques e desembarques de pacientes e acompanhantes com dificuldade

de locomoção sem prejuízo da circulação interna de veículos.

7.2. Portarias e Controle de Segurança

Em todos os acessos que permitem entrada ao Hospital deverão ser previstos

controle de acesso informatizado, garantindo assim a segurança de pacientes e

funcionários.

Os pacientes externos e respectivos acompanhantes deverão dispor de uma

recepção e o acesso deverá ser controlado por catracas.

Os pacientes internos, respectivos acompanhantes e visitantes deverão dispor

de uma recepção e o acesso deverá ser controlado por catracas.

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O acesso aos serviços deverá dispor de uma doca de recebimento para entrada

de materiais e suprimentos centralizada para três controles distintos: acesso de

suprimentos do Serviço de Nutrição e Dietética, controle dos materiais de

almoxarifado, farmácia e roupa limpa e controle dos demais materiais.

Deverá ser prevista a projeção de um bloco de baixa/média Complexidade que

também deverá conter um acesso independente para entrada dos colaboradores

e do pessoal ligado à operação, assim como do pessoal administrativo. Este

acesso também deverá possuir controle através de catracas.

7.3. Circulações e Fluxos

Os diferentes blocos e pavimentos do hospital deverão contar com circulações

intersetoriais horizontais para garantir o fluxo de pacientes, materiais e

funcionários sem atravessar os espaços internos dos setores.

As circulações deverão ser ortogonais, mantendo sempre a regularidade, a

amplitude de acordo com a utilização e as normas técnicas.

Também deverão ser previstas circulações técnicas para movimentação de

pacientes em maca e materiais e circulações sociais para movimentação de

visitantes, acompanhantes e pacientes externos, evitando cruzamentos

indesejáveis.

Os núcleos de circulação vertical deverão fazer parte da estrutura de circulações

e são compostos por escadas, elevadores e monta-cargas atendendo às normas

locais e dimensionados de acordo com a lotação dos pavimentos, seu uso e

função.

As circulações verticais do Hospital Municipal de Limeira deverão ser

classificadas pelo uso, (nomeados em SOCIAL E TÉCNICA), pela dimensão

(nomeados como maca, leito e passageiros) e pela localização.

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As circulações denominadas SOCIAIS servirão aos pacientes que chegam para

internação, para pacientes externos, acompanhantes e visitantes.

As circulações TÉCNICAS atenderão a distribuição de materiais sujos e limpos,

movimentação de pessoal interno e pacientes internados em maca.

7.4. Paisagismo

Toda a área externa dos edifícios, onde especificado em projeto, deverá ser

gramada garantindo assim a permeabilidade exigida na Legislação de Uso do

Solo. Próximo aos blocos e entradas deverá ser feito um projeto paisagístico

para valorizar os locais utilizando espécies vegetais da região e de fácil

manutenção.