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1 ANEXO DO EDITAL ANEXO XII Diretrizes de Licenciamento e Gestão Ambiental

ANEXO DO EDITAL ANEXO XII - Prefeitura de Limeira · Comprovante de Fornecimento de água e coleta de esgotos. Memorial de Caracterização do Empreendimento – MCE. Plantas. 6 Croqui

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ANEXO DO EDITAL

ANEXO XII

Diretrizes de Licenciamento e Gestão Ambiental

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ÍNDICE

1. Introdução ..................................................................................................... 3

2. Apresentação de Documentos Técnicos ................................................... 9

2.1. Informações Gerais sobre a Implantação do Hospital ........................... 9

3. Avaliação das Características da Localidade .......................................... 12

3.1. Investigação do Entorno ......................................................................... 13

3.2. Levantamento de Aspectos Naturais..................................................... 13

4. Sistema Eficiente do Uso da Energia ....................................................... 14

4.1. Iluminação Natural .................................................................................. 15

4.2. Iluminação Artificial ................................................................................ 15

5. Sistema Eficiente do Uso da Água ........................................................... 15

5.1. Consumo Eficiente .................................................................................. 16

6. Reformas ..................................................................................................... 16

6.1. Canteiro de Obra ..................................................................................... 16

7. Gestão de Resíduos de Coleta Seletiva do Lixo na Obra ....................... 18

7.1. Para Resíduos Sólidos ............................................................................ 18

8. Gestão de Resíduos e Coleta Seletiva do Lixo Durante a

Operação do Hospital .................................................................................... 20

9. Poluição Sonora ......................................................................................... 21

10. Ambiente Olfativo ..................................................................................... 21

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1. Introdução

As Diretrizes de Licenciamento e Gestão Ambiental aqui contidas visam

apresentar um roteiro para a elaboração da documentação necessária à

obtenção das Licenças Ambientais imprescindíveis ao Projeto, em cumprimento

ao item VII do Art. 10 da Lei no. 11.079 de 30 de dezembro de 2004.

Este roteiro deve ser entendido como orientativo, visto que sua aplicabilidade

está relacionada com as exigências dos órgãos de controle ambiental da

Administração Pública.

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Cabe à Concessionária avaliar a situação do projeto e proceder conforme as

exigências legais.

Para o presente projeto a escolha do terreno ocorreu em momento anterior ao

processo licitatório.

A Concessionária, na elaboração dos estudos, deverá, também, garantir que o

empreendimento esteja de acordo com a legislação específica para o bioma

local, devendo para tanto solicitar, através de Carta Consulta, ao setor

responsável, a relação de documentação necessária para requerer a licença

ambiental.

A Concessionária também deverá garantir o atendimento à legislação federal,

estadual e municipal, aplicável ao empreendimento, tanto para o processo de

licenciamento quanto para as demais autorizações ambientais e urbanísticas

necessárias para a sua operação.

É de responsabilidade da Concessionária o processo de licenciamento ambiental

e construtivo do Hospital e a obtenção, por sua conta e risco, em tempo hábil,

das Licenças Ambientais necessárias à viabilização do Hospital, devendo mantê-

las e renová-las, conforme o caso, durante o Prazo da Concessão em

atendimento à legislação ambiental, incluindo autorizações, certidões, alvarás de

qualquer natureza, necessárias ao regular desenvolvimento de suas atividades

perante os órgãos públicos municipais, estaduais e federais competentes para a

implantação e operação do Hospital, devendo atender as seguintes normas e

quaisquer outras que lhes substituam, regulem ou interpretem:

Lei 6938/81

Resolução CONAMA 237/97

Lei Estadual 997/76

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Decreto Estadual 8468/76

Decreto Estadual 47397/02

Resolução CONAMA 001/86

Norma Regulamentadora 18 da Portaria 3214/78 – M.T.E.

Norma Regulamentadora 9 – M.T.E.

Elaboração de Termo de Referência para o Programa de

Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.

Para a solicitação de Licença Prévia a Concessionária deverá providenciar ao

menos os documentos a seguir enumerados e qualquer outro que os órgãos

competentes solicitarem:

Impresso denominado "Solicitação de" - devidamente preenchido.

Procuração.

Cópia do contrato social, registrado na Junta Comercial do Estado –

JUCESP (exceto para empresas recém constituídas).

Certidão da Prefeitura Municipal de Limeira.

Manifestação do órgão ambiental municipal.

Comprovante de Fornecimento de água e coleta de esgotos.

Memorial de Caracterização do Empreendimento – MCE.

Plantas.

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Croqui de Localização – Indicando o uso do solo e construções

existentes nas imediações do empreendimento, num raio mínimo de

100 m.

Disposição física dos equipamentos (layout).

Mapa de acesso ao local, com referências.

Roteiro de acesso até o local a ser licenciado para permitir a

inspeção no local.

Outorga de implantação do empreendimento emitida pelo SAAE, se

houver captação de águas subterrâneas ou superficiais ou

lançamento de efluentes líquidos em corpo d´água.

Estudo de Viabilidade de Atividade para empreendimentos

localizados nas áreas potencialmente críticas para a utilização das

águas subterrâneas, conforme mapa publicado pela Resolução SMA

14 de 06/03/2010, que captam água subterrânea em vazões

superiores a 50 m3/h ou que disponham efluentes líquidos, resíduos

e substâncias no solo.

Anuência da empresa Concessionária, se o empreendimento

pretenda se instalar próximo a rodovias e lançar suas águas pluviais

na faixa de domínio dessas rodovias.

Para a licença de instalação devem adicionalmente ser apresentados os

seguintes documentos:

Documento demonstrando como serão cumpridas as Exigências

Técnicas constantes da Licença Prévia.

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Documento de origem florestal (DOF).

Certidão de Uso e Ocupação do Solo.

A Concessionária deverá cumprir regularmente com todas suas obrigações no

desenvolvimento, construção e implantação do Hospital, de modo a não

prejudicar a posterior obtenção da Licença de Operação pelo Poder Concedente.

O presente Anexo tem caráter referencial cabendo à Concessionária atender a

todas as exigências legais e condicionantes formuladas pelo órgão ambiental

competente para emitir as licenças.

Os seguintes PRINCÍPIOS devem nortear todo o projeto:

A prevalência do interesse público;

A melhoria contínua da qualidade ambiental;

A manutenção de equilíbrio ambiental;

Adoção de critérios construtivos que promovam o uso racional dos

recursos naturais:

o Uso racional de energia

o Uso racional da água

Adoção de critérios construtivos que promovam a valorização das

áreas verdes;

A mitigação e minimização dos impactos ambientais;

A recuperação do dano ambiental;

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Observância total à legislação e às normas relacionadas com o

empreendimento;

A busca permanente de soluções negociadas entre o Poder Público e

a iniciativa privada para a redução dos impactos ambientais;

A adoção no processo de planejamento, de normas relativas ao

desenvolvimento urbano e econômico que priorize a proteção

ambiental, a utilização adequada do espaço territorial e dos recursos

naturais;

A melhoria constante da qualidade do ar, da água, do solo, da

paisagem e dos níveis de ruído e vibrações, mantendo-os dentro dos

padrões técnicos estabelecidos pelas legislações de Controle de

Poluição Ambiental Federal, Estadual e Municipal no que couber;

O acondicionamento, armazenamento, a coleta, o transporte, a

reciclagem, o tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos;

O cumprimento de normas de segurança no tocante à manipulação,

armazenagem e transporte de produtos, substâncias, materiais e

resíduos perigosos ou tóxicos;

A garantia de crescentes níveis de salubridade ambiental, através do

provimento de infraestrutura sanitária e de condições de salubridade

das edificações;

O estabelecimento de indicadores ambientais para o Hospital;

A gestão integrada dos resíduos sólidos que deve inserir em seu

contexto um programa de Coleta Seletiva.

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2. Apresentação de Documentos Técnicos

Os documentos abaixo indicados, de forma exemplificativa, poderão ser exigidos

pela autoridade ambiental competente durante o processo de licenciamento

ambiental:

2.1. Informações Gerais sobre a Implantação do Hospital

2.1.1. Situação/localização do Hospital no Município:

Descrição detalhada dos acessos e meios de transporte público que

atendem ao local.

2.1.2. Planta de Situação do Hospital em relação à zona urbana do

município (escala mínima 1:5.000), indicando os seguintes elementos:

Orientação magnética;

Demarcação da área prevista para o empreendimento, indicando as

principais vias de acesso e suas denominações oficiais;

Uso do solo nas faixas que circundam a gleba proposta para o

parcelamento do solo, num raio aproximado de 500 (quinhentos)

metros, indicando o uso predominante (residencial, comercial,

industrial, institucional, outros) e evidenciando a presença de escolas,

hospitais, creches, museus, parques, etc.;

Localização dos recursos hídricos, se existentes;

Demarcação das áreas de preservação permanente – APPs;

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Demarcação da direção predominante dos ventos

2.1.3. Informações das Concessionárias de Serviço Público:

Possibilidade ou não de ligação ao Sistema de Esgotamento Sanitário

do Município.

Possibilidade ou não de ligação a Rede de Transmissão Elétrica do

Município.

2.1.4. Identificação e caracterização das ÁREAS DE PRESERVAÇÃO

PERMANENTE (APP) incidentes sobre o terreno.

2.1.5. Relatório Fotográfico atualizado e representativo do terreno de

construção.

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2.1.6. Levantamento Planialtimétrico do terreno.

2.1.7. Aerofoto, Imagem de Satélite e/ou Imagem de Radar, sempre que

possível, com delimitação da área prevista para o empreendimento e

orientação magnética.

2.1.8. Quadro Resumo Diagnóstico Ambiental do Terreno devidamente

preenchido e assinado.

2.1.9. Definição do Descarte de Esgoto: descrever sucintamente o volume

e a qualidade do esgoto que pretende lançar na rede do município,

informando:

População a ser atendida;

Vazão de início de plano e de final de plano (m³/dia);

Informação de todas as substâncias que podem estar presentes nos

efluentes.

2.1.10. Definição do Sistema de Abastecimento de Água: informar se o tipo

de abastecimento será através de rede pública ou através de sistema

independente.

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2.1.11. Identificação dos Impactos Ambientais que advirão da implantação

do empreendimento sobre os meios diagnosticados.

2.1.12. Plano de Controle Ambiental contendo as propostas de medidas

mitigadoras e compensatórias aos impactos identificados no item anterior.

2.1.13. Declaração informando se a área está sujeita em qualquer tempo a

alagamento e/ou inundação, com informação da respectiva cota máxima de

cheia/inundação.

2.1.14. Anotações de Responsabilidade Técnica dos técnicos responsáveis

pelos laudos, estudos, levantamentos, declarações, pareceres e projetos

apresentados, devidamente pagos e registrados junto ao respectivo

Conselho de Classe.

Outros documentos poderão ser exigidos pela autoridade ambiental competente,

durante o processo de licenciamento ambiental. Ficará a cargo da

Concessionária a elaboração de todo e qualquer documento exigido para fins de

licenciamento ambiental.

3. Avaliação das Características da Localidade

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Avaliar as possíveis intervenções no local de prestação de serviços, bem como

junto às pessoas que serão beneficiadas pelos mesmos, visando-se uma

atuação eficaz na gestão ambiental.

3.1. Investigação do Entorno

É fundamental que a Concessionária mantenha comunicação com instituições

locais para estabelecer programas específicos ao meio ambiente, tal como

coleta seletiva de lixo, sendo certo que tais instituições podem, inclusive,

fornecer dados sobre planos e programas já existentes.

De suma importância que a Concessionária analise o estágio de

desenvolvimento urbano da região, da proximidade de infraestruturas, da

acessibilidade quanto à malha de transportes públicos, acessos existentes,

fontes de recursos, redes de abastecimento e serviços urbanos disponíveis.

A adoção de medidas para exploração racional das redes e recursos locais

disponíveis (energia, energia renovável, água, saneamento) é fundamental para

minimizar novos impactos na área (resíduos, manutenção das infraestruturas,

etc.).

3.2. Levantamento de Aspectos Naturais

Avaliar o tipo de clima, verificar a carta solar local, bem como a orientação do

terreno, dos ventos dominantes, dos índices pluviométricos e de outros dados é

essencial para que se identifique as melhores oportunidades de aproveitamento

energético dos recursos naturais.

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4. Sistema Eficiente do Uso da Energia

Buscar, sempre que possível, sistemas de energia que reduzam o consumo e o

desperdício, optando por alternativas energéticas menos impactantes. É

importante buscar a redução do consumo energético, a fim de garantir o

atendimento à demanda crescente de energia no País.

Um sistema eficiente de uso racional de energia demanda a inserção de uma

equipe responsável pelo serviço de manutenção que deverá:

Manter-se atualizada acerca das condições de funcionamento dos

equipamentos, observando aqueles com inadequado funcionamento ou

danificados, como lâmpadas queimadas ou piscando, zumbido excessivo

em reatores de luminárias e mau funcionamento de instalações

energizadas;

Efetuar manutenções periódicas nos aparelhos elétricos, extensões,

filtros, recipientes dos aspiradores de pó e nas escovas das enceradeiras,

evitando ao máximo o uso de extensões elétricas;

Indicar os locais e medidas com possibilidade de redução do consumo de

energia, tais como: desligamento de sistemas de iluminação, instalação

de interruptores, instalação de sensores de presença, rebaixamento de

luminárias etc., com posterior repasse aos colaboradores de todas as

orientações referentes à redução do consumo de energia; e

Verificar se existem vazamentos de vapor ou ar nos equipamentos de

limpeza, sistema de proteção elétrica e as condições de segurança de

extensões elétricas utilizadas em aspiradores de pó, enceradeiras, etc.

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4.1. Iluminação Natural

Deverá ser priorizada a iluminação natural e garantir uma iluminação artificial

adequada, reduzindo efeitos de ofuscamento e desvios de níveis de iluminação

ambiente.

4.2. Iluminação Artificial

Na medida do possível, minimizar de forma considerável o consumo de energia

elétrica, utilizando sempre que possível a iluminação natural.

Sempre que possível, a iluminação deverá primar por:

Lâmpadas eficientes, de baixo consumo com reatores de alto fator de

potência, tipo T8;

Luminárias de alto rendimento;

Sistema de sensor de presença nas áreas da não presença permanente

de pessoas;

Aquecimento Solar;

Setorização e controles automáticos de iluminação (circuitos

independentes); e

5. Sistema Eficiente do Uso da Água

É de grande importância que a Concessionária adote medidas para se evitar o

desperdício de água, prevendo a redução de consumo e seu uso racional pelos

colaboradores, através de conscientização e sinalização.

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5.1. Consumo Eficiente

Emprego de equipamentos hidráulicos e componentes economizadores, tais

como restritores de vazão, bacias sanitárias de volume reduzido, arejadores,

torneiras de acesso restrito, entre outros. As tecnologias economizadoras para

os pontos de consumo podem ser controladores de vazão ou controladores do

tempo de uso ou uma combinação dos dois.

Sempre que possível, deverão ser utilizados equipamentos de limpeza com jatos

de vapor de água saturada sob pressão e de lavadoras de pressão com vazão

máxima de 360 litros/hora.

Adicionalmente, devem ser adotados critérios especiais e privilegiados para

aquisição e uso de equipamentos e complementos que promovam a redução do

consumo de água.

6. Reformas

6.1. Canteiro de Obra

Na Logística e Segurança nos Canteiros de Obras deverá/deverão:

- ser previstos local e horário para entrada e saída de veículos, evitando

transtorno nas vias de acesso (trânsito, ruído, etc);

- ser verificado o horário mais adequado para entrada e saída de veículos,

prevendo local para carga e descarga de materiais, colocação de caçambas e

estacionamento de veículos, a fim de evitar a ocupação de vias públicas;

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- ser previstos rampas em locais dentro da construção e nas vias de acesso, bem

como mecanismos de contenção na probabilidade de erosões ou

desmoronamento de terra;

- haver zelo pela segurança na circulação dos pedestres e funcionários com

placas, sinalizações de pontos das diversas áreas da obra e depósito de

materiais;

- ser avaliada a viabilidade de adotar no canteiro sistemas de reuso de água

visando a um consumo mínimo desses recursos, bem como analisado o sítio

quanto ao posicionamento das redes públicas, a fim de evitar perfurações de

redes;

- ser monitorado as entregas de materiais e os procedimentos de estocagem

com a finalidade de evitar derramamentos ou vazamentos;

- ser adotado práticas adequadas de manutenção e limpeza das ferramentas,

equipamento e veículos utilizados nos canteiros, adotando-se uma sistema de

contenção de efluentes;

- ser instaladas contenções e tomar cuidados especiais na estocagem de

produtos inflamáveis ou que gerem resíduos perigosos;

- ser adotado medidas de proteção nas práticas passíveis de geração de faíscas

e de lançamento de fragmentos ou material particulado excessivo, bem como

para minimizar incômodos gerados, tais como: poeira, ruído e mau cheiro.

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7. Gestão de Resíduos de Coleta Seletiva do Lixo na Obra

7.1. Para Resíduos Sólidos

Os resíduos sólidos deverão ser separados conforme o Programa Interno de

Separação de Resíduos Sólidos, em recipientes para coleta seletiva nas cores

internacionalmente identificadas. No Programa de Coleta Seletiva de Resíduos

Sólidos, serão observadas as seguintes regras:

a) Para Materiais Não Recicláveis:

Materiais que não apresentam condição técnica de reaproveitamento e são

denominados rejeitos (tais como: lixo de banheiro, papel higiênico, lenço de

papel e outros como cerâmicas, pratos, vidros pirex e similares, trapos e roupas

sujas, toco de cigarro, cinza e ciscos segregados) deverão ser acondicionados

separadamente, o mesmo ocorrendo para materiais como acrílico e lâmpadas

fluorescentes.

A seu turno, materiais como papéis plastificados, metalizados ou parafinados,

papel carbono e fotografias, fitas e etiquetas adesivas, copos descartáveis de

papel, espelhos, vidros planos, cristais e pilhas deverão ser acondicionados em

separado e enviados para o fabricante.

Para o descarte de materiais potencialmente poluidores deverão ser elaborados

manuais de procedimentos a serem observados, como no caso das pilhas e

baterias. Os materiais que contenham em suas composições chumbo, cádmio,

mercúrio e seus compostos devem ser dispostos para descarte junto aos

estabelecimentos que os comercializam ou à rede de assistência técnica

autorizada pelas respectivas indústrias para repasse aos fabricantes ou

importadores, a fim de que estes adotem, diretamente ou por meio de terceiros,

os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final

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ambientalmente adequada, em face dos impactos negativos causados ao meio

ambiente pelo descarte inadequado desses materiais.

b) Para Materiais Recicláveis

Para materiais secos recicláveis será seguida a padronização internacional de

identificação por cores nos recipientes coletores: verde para vidro, azul para

papel, amarelo para metal, vermelho para plástico e branco para lixo não

reciclável.

Deverá a Concessionária fornecer sacos de lixo nos tamanhos adequados a sua

utilização com vista à otimização do uso e redução da destinação de resíduos

sólidos, assim como para potencializar a utilização dos sacos de lixo,

adequando-se capacidade e necessidade, a fim de esgotar, dentro do bom senso

e da razoabilidade, o seu volume útil de acondicionamento.

c) Coleta de Resíduos Produzidos no Canteiro de Obras

A partir da identificação e da classificação por categoria1 dos resíduos

produzidos no canteiro de obras, deverá ser promovido e organizado um sistema

de coleta eficiente, a fim de minimizar o problema da deposição clandestina,

estimulando-se, dessa forma, a sua deposição em local regular e legalmente

1 Resíduos de Classe A: concreto, blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos, tijolos e assemelhados, etc. Resíduos de Classe B: madeira, plásticos, papelão e papéis, metais, etc. Resíduos de Classe C: gesso de revestimento, chapas de gesso acartonado, amianto, etc. Resíduos de Classe D: ferramentas e embalagens contaminadas por resíduos perigosos, tintas, solventes,

etc.

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estabelecida. A partir de uma coleta eficaz é possível introduzir práticas de

reciclagem para o reaproveitamento desses materiais.

Deverá ser evitado derramamento ou vazamento de materiais e resíduos,

escolhendo-se transportadoras adequadas ao tipo de material transportado.

Deverão ser classificados os resíduos da obra de acordo com o tipo e o volume

gerado, bem como verificada a possibilidade de redução na geração de resíduos,

utilizando-se produtos que tenham menos embalagens ou evitando perda ou

desperdício de produtos.

Deverá ser definido um Plano de Gerenciamento de Resíduos com observância

às leis e normas de classificação de acordo com a fase em que a obra se

encontra e definir alternativas de destinação de resíduos com base nas melhores

alternativas econômicas e ambientais, eis que muitos resíduos podem ser

reutilizados dentro da obra ou comercializados.

Deverá ser definida a logística de triagem, acondicionamento e transporte interno

de acordo com a destinação, devendo ser levantado as empresas qualificadas

para transporte e destinação final dos resíduos. A contratação dessas empresas

dar-se-á mediante a apresentação de licenças ambientais dos transportadores e

dos locais de destino.

8. Gestão De Resíduos E Coleta Seletiva Do Lixo Durante A Operação Do

Hospital

Fica à cargo do Poder Concedente elaborar sua gestão de resíduos e coleta

seletiva durante a operação do hospital, cabendo à Concessionária,

principalmente aos seus funcionários prestadores de serviço dentro do hospital,

aderir aos planos e cumpri-los adequadamente.

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9. Poluição Sonora

Deverá ser definindo as configurações prioritárias da operação que são

suscetíveis de gerar problemas acústicos, bem como coletar a demanda dos

ocupantes para identificar necessidade de melhorias, identificando-se metas

numéricas que possam proporcionar melhoria no ambiente acústico dos espaços

considerados.

A qualidade acústica deverá primar pelo respeito ao nível superior do referencial

em vigor para cada indicador acústico, nos termos da legislação pertinente

aplicável.

A poluição sonora deverá ser limitada com o intuito de garantir o direito à

tranquilidade de todo o entorno, identificando-se as fontes de ruído para o

exterior causadas pelos ruídos dos equipamentos técnicos e da operação como

um todo.

Os equipamentos emissores de ruído devem estar localizados adequadamente,

a fim de limitar a propagação de ruído para além dos limites do local onde os

serviços serão prestados, fixando-se limites para os níveis de emissão sonora e

de emergência.

10. Ambiente Olfativo

- Identificar as fontes de odores provenientes de materiais constituintes da

edificação (pinturas, vernizes, etc.) e da operação (equipamentos e rejeitos de

ar viciado, etc), limitando-se a sua propagação em função do contexto.

Adicionalmente, será necessário adotar medidas para tratar os resíduos que

possam ser fontes de odores com o intuito de evitar difusão.

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- Identificar os riscos de poluição (ou de incômodos olfativos) dos espaços

exteriores, bem como o risco sanitário para os espaços externos ocupados e

para a circunscrição correspondente.