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SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA REQUISITOS CNICOS E ESPEFICOS Anexo G Diversos 1

Anexo G Diversos - Universidade de Coimbra · 2018. 7. 6. · Diversos 1. A - Bife de Hamburgo de bovino Requisitos Técnicos e de Salubridade P arlém dosequ iit ogcon ta ntno Capí

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  • SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

    REQUISITOS TÉCNICOS E ESPECÍFICOS

    Anexo G

    Diversos

    1

  • A - Bife de Hamburgo de bovino

    Requisitos Técnicos e de Salubridade

    Para além dos requisitos gerais constantes no Capítulo VIII do Caderno de Encargos dos

    SASUC (CE dos SASUC), os Bifes de Hamburgo de Bovino, ultracongelados, tipo

    corrente, devem ainda obedecer aos seguintes requisitos específicos:

    1. Definição e Características

    1.1. Definição

    Bife de Hamburgo de bovino, ultracongelado, tipo corrente, é o preparado de carne

    constituído essencialmente por carne de bovino picada* de origem nacional, numa

    percentagem não inferior a 65%, podendo ser adicionada ou não de outros ingredientes

    autorizados, devidamente enformados e imediatamente ultracongelados em

    equipamentos e estabelecimentos aprovados oficialmente para esse efeito.

    Devem apresentar o aspeto de carnes picadas e homogeneamente misturadas, desprovidos

    de ossos, cartilagens, tendões e coágulos sanguíneos.

    Devem ser mantidos em perfeito estado de higiene e conservação, evidentes duma

    produção e ultracongelação com menos de 6 meses, e não terem sofrido qualquer tipo de

    tratamento destinado a prolongar a sua conservação, com exclusão da sua conservação

    pelo frio a temperaturas permanentes iguais ou inferiores a – 18ºC.

    * Provenientes de peças de talho em perfeito estado de frescura e higiene.

    2. Origem ou proveniência

    Este produto só poderá ter sido produzido a partir de carnes de origem nacional, e

    ultracongelado em estabelecimentos especialmente autorizados para o fabrico de carnes

    picadas e preparados de carne, e devem ser armazenadas e/ou expedidos a partir de

    estabelecimentos devidamente autorizados pelas entidades oficiais competentes.

    3. Apresentação

    Os bifes de Hamburgo de bovino, ultracongelados, tipo corrente, devem apresentar o

    formato circular e a espessura máxima de 1 cm com o peso unitário médio inferior a 80gr.

    4. Características

    4.1. Características Físico-Químicas

    Para além das características físico-químicas estipuladas na NP – 1107 (1985) para os

    bifes de Hamburgo de bovino ultracongelados tipo corrente, a percentagem de matérias

    gordas deverá ser inferior a 30% e a relação colagénio/proteína da carne deverá ser

    inferior a 18%.

    4.2. Características Microbiológicas

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  • Para além dos critérios microbiológicos estabelecidos para as carnes picadas, constantes

    no quadro II anexo ao Regulamento da produção de carnes picadas e de preparados de

    carne e sua colocação no mercado, aprovado pelo Dec. Leis nº 62/96 de 25 de maio, os

    bifes de Hamburgo de bovino ultracongelados tipo corrente devem cumprir ainda na

    generalidade os Padrões Bacteriológicos dos Alimentos Portugueses, nomeadamente

    devem apresentar valores inferiores aos a seguir discriminados:

    Micro-organismos aeróbios mesofilos/g – inf. a 5 x 10/ gr;

    Micro-organismos aeróbios psicrotróficos/g – inf. a 10/gr;

    Esporos de clostrídeos sulfito-redutores (44ºC) – ausentes em 0,1gr;

    Bactérias coliformes – ausentes em 0,001gr;

    Escherichia coli – ausente em 5x 10/gr;

    Staphylococcus coagulase – positiva – ausente em 5x10/gr;

    Streptococcus do grupo D – ausentes em 0,0001gr;

    Salmonelas – ausente em 1 gr;

    Pesquisa de outros micro-organismos patogénicos e de toxinas – só em casos

    especiais.

    5. Acondicionamento

    Os bifes de Hamburgo de bovino tipo corrente deverão ser fornecidos aos SASUC

    ultracongelados por meios adequados e embalados, em embalagens sólidas, estanques,

    adequadas a uso alimentar, não reutilizáveis, acondicionadas e embaladas numa das

    seguintes formas:

    Em pequenos lotes de 4 hambúrgueres, separados entre si por película alimentar

    e embaladas em caixas de cartão adequadas a uso alimentar, ou

    Em embalagens coletivas de cartão impermeabilizado, contendo no máximo 50

    hambúrgueres. As camadas devem estar separadas entre si por película adequada a

    uso alimentar.

    6. Marcação de Salubridade e Rotulagem

    6.1. Marcação de Salubridade

    No acondicionamento e/ou embalagem (consoante a apresentação comercial) deve estar

    aposta a marca de salubridade correspondente ao estabelecimento de fabrico aprovado

    oficialmente para esse fim colocada ou impressa de forma visível, legível e indelével.

    6.2. Rotulagem

    No acondicionamento e/ou na embalagem ou em rótulo adequado, para além das menções

    gerais obrigatórias da rotulagem dos géneros alimentícios e das menções específicas da

    rotulagem aplicáveis às carnes picadas e aos preparados de carne, definidos na legislação

    em vigor, e descritos no ponto 6.2.2., as carnes picadas ou preparados de carne fabricados a

    partir de carne de bovino, devem estar identificadas quanto à origem da sua matéria-

    prima, conforme Regulamentação nacional e comunitária em vigor.

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  • 6.2.1. Quanto à Origem da Carne

    Número ou código de referência, que assegure a relação entre as peças

    provenientes da sala de desmancha e a carne picada. O número pode ser o que

    veio da sala de desmancha ou um novo número atribuído pelo estabelecimento

    de picagem, desde que permita estabelecer a relação acima referida;

    Nome do Estado-Membro ou do País Terceiro, em que ocorreu o abate do

    animal ou animais;

    Nome do Estado-Membro ou do País Terceiro, onde se processou a picagem

    e/ou fabrico do preparado de carne.

    Nota: nos fornecimentos aos SASUC, apenas se admitem carnes provenientes de

    animais produzidos e abatidos em Portugal.

    6.2.2. Quanto à Rotulagem:

    Designação do produto, tipo, estado físico (ex: Bife de Hamburgo, tipo corrente,

    ultracongelado);

    Lista de ingredientes/composição, devendo obrigatoriamente constar:

    o Espécie ou espécies a partir das quais as carnes foram obtidas;

    o Percentagem de carne da cada uma das espécies;

    “Percentagem de matérias gordas” inferior a 30%;

    Relação colagénio/proteína da carne inf. a 18%;

    Peso líquido;

    Data de fabrico/congelação.

    Nota: Não serão rececionados nos SASUC bifes de Hamburgo de bovino com mais

    de 6 meses de congelação;

    Data de durabilidade mínima, através da expressão: “Consumir de preferência

    antes de…(dia/mês/ano);

    Indicação das condições especiais de conservação, por ex:” Conservar a

    temperatura inferior a – 18ºC;

    A expressão: “ Não voltar a congelar, ou não recongelar”;

    Nome e domicílio do fabricante ou do responsável legal pela colocação desse

    produto no mercado.

    7. Armazenagem e transporte

    Os bifes de hamburgo de bovino, ultracongelados, devem ser armazenados e

    transportados a temperaturas permanentes inferiores a – 18ºC, com a tolerância máxima +

    ou – 3ºC durante o transporte.

    Para tal o veículo de transporte, deve permitir a manutenção dessa temperatura.

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  • Devem ainda ser armazenados, manipulados e transportados, por forma a reduzir ao

    mínimo as possibilidades de contaminação.

    Os hambúrgueres devem ser entregues em:

    Embalagens íntegras;

    Ausências de cristais de gelo, no interior da embalagem;

    Ausência de sinais de descongelação;

    Ultracongelados no máximo até 6 meses após a data de fabrico;

    Cor odor e aspeto característico.

    8.Critérios de Rejeição

    Constituem critérios de rejeição todos os produtos que evidenciem:

    1. Sinais de patologias ou que apresentem aspeto insalubre ou de baixo valor nutritivo; 2.

    Sinais de anomalias de origem química, microbiológica, ou outros processos

    patológicos;

    3. Embalagens rotas e/ou deformadas;

    4. Presença de cristais de gelo, por descongelações e recongelações;

    5. Ultracongelados à mais de 6 meses após a data de fabrico;

    6. Temperatura interna elevada, ou seja superior a -18ºC, +/- 3ºC (durante e transporte);

    7. Colorações, odores e aspetos normais;

    8. Defeitos, fraudes ou alterações reveladas pelo exame organolético, químico e/ou

    microbiológico, ou que evidenciem a falta ou desvio de quaisquer das condições

    expressas no Caderno de Encargos dos SASUC.

    B - Fiambre (NP 4393 de 2001)

    1. Definição

    O fiambre é um produto cárneo, isto é, um produto à base de carne e que só pode ser

    preparado a partir de carne de porco, salmourada, prensada ou não em moldes e

    posteriormente submetida a tratamento térmico.

    2. Composição

    Na respetiva composição são considerados como ingredientes essenciais a carne de porco

    da perna, da pá ou outra, para além de água potável, gelo e sal refinado. Como

    ingredientes facultativos podem ser utilizados açucares, substâncias aromatizantes,

    aromas de fumo, aditivos de acordo com a legislação em vigor, geleias de cobertura,

    proteínas cárneas e não cárneas e amidos (de acordo com a classificação estabelecida pela

    referida Norma).

    3. Características 5

  • Fiambre da perna de suíno de aspeto exterior de consistência firme, invólucro sem roturas e

    aderente à massa, com aproximadamente 1 kg. No interior (ao corte transversal) apresenta uma superfície levemente húmida, de cor rosada mais ou menos intensa, de textura compacta de

    forma a permitir a divisão em fatias finas. Apresenta cheiro e sabor característicos do próprio

    produto. O courato e a gordura subcutânea da face externa da peça podem ou não ser

    removidos. A condimentação, aromatização e a fumagem são facultativas.

    Notas:

    É exigida a apresentação da ficha técnica do produto.

    Em caso de qualquer dúvida existente na sequência e perante a realização de

    teste de amidos será obrigatória, quando solicitada, a apresentação do

    boletim analítico do lote adquirido.

    4. Transporte

    Deverá ser efetuado em camiões que possuem caixas de carga estanques e uma rede de

    frio suficiente para manter os produtos à temperatura adequada (0 a 5ºC).

    5. Validade

    O Fiambre rececionado deverá ter uma validade mínima de 3 meses após a data de

    entrega.

    C - Queijo flamengo Barra (NP 1920 de 1985)

    1. Definição

    Queijo curado de pasta amarela clara, semidura, com poucos olhos disseminados na

    massa, de consistência firme, obtido por dessoramento após coagulação de leite inteiro

    ou parcialmente desnatado, depois de pasteurizado.

    2. Ingredientes Leite;

    Culturas de bactérias lácteas específicas;

    Coalho ou outras enzimas coagulantes apropriados;

    Sal.

    Nota: A utilização de aditivos deve obedecer aos princípios gerais de aplicação

    estabelecidos na NP-1735.

    3. Características 3.1. Forma

    Formato de paralelepípedo.

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  • 3.1.1. Da Crosta

    Consistência – Dura;

    Aspeto – Seco, uniforme, sem fissuras e sem bolores;

    Cor natural – Amarela Clara;

    Revestimento – Parafina, cera, matéria plástica (NP-1735), camada de óleos vegetais,

    papel celofane, tripa. Estes revestimentos podem ser corados de vermelho ou amarelo

    com os corantes previstos na NP-1735.

    3.1.2. Da Pasta Textura – Firme, fácil de cortar;

    Cor – Amarela Clara;

    Olhos – Poucos olhos, pequenos, arredondados, regular ou irregularmente distribuídos

    pela pasta.

    3.2. Peso De 1 a 2 kg.

    4. Classificação (quanto à matéria gorda)

    Queijo Gordo - Contém um teor de matéria gorda de 45% a menos de 60%, referida ao

    resíduo

    seco;

    Queijo meio gordo – Contém um teor de matéria gorda de 25% a menos de 45%,

    referida ao

    resíduo seco;

    Queijo pouco gordo – Contém um teor de matéria gorda de 10% a menos de 25%,

    referida ao resíduo seco.

    5. Acondicionamento

    O material utilizado para o acondicionamento do queijo, que com este diretamente

    contacte (cera, matéria plástica, camada de óleos vegetais, papel celofane, tripa), deve ser

    inócuo inerte em relação ao conteúdo.

    6. Conservação

    No transporte - Entre 0 e 10ºC

    Na Armazenagem – Entre 0 e 5 º C

    7. Validade O queijo rececionado deverá ter uma validade mínima de 3 meses após a data de

    entrega.

    D - Ovos

    1. Definição Ovos frescos de galinha, categoria A, Classe M

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  • 2. Características dos ovos da categoria A Regulamento (CE) nº 2295/2003 DA COMISSÃO de 23 de dezembro de 2003 que

    estabelece

    as regras de execução do Regulamento (CEE) nº 1907/90 do Conselho relativo a certas

    normas de comercialização aplicáveis aos ovos.

    Os ovos da categoria A devem apresentar os seguintes requisitos:

    Casca e Cutícula: Ausência de sinais pronunciados de condensação. Íntegra e

    limpa, isenta de conspurcações por fezes, terra ou outras matérias estranhas;

    Câmara-de-ar: Altura não superior a seis milímetros, imóvel; no entanto, no

    caso dos ovos comercializados com a menção “extra”, a câmara-de-ar não deve

    exceder quatro milímetros;

    Clara: Translúcida, límpida, de consistência gelatinosa, isenta de corpos

    estranhos de qualquer natureza;

    Gema: Visível à miragem somente sob a forma de sombra, sem contorno

    aparente, não se desviando sensivelmente da posição central em caso de rotação

    do ovo, isenta de corpos estranhos de qualquer natureza;

    Cicatrícula: Desenvolvimento impercetível;

    Odor: Isentos de Cheiros estranhos;

    Tenham sido sujeitos à respetiva inspeção em Centros de Inspeção e

    Classificação;

    Possuam todas as marcações legalmente obrigatórias e pertençam à categoria A;

    As embalagens, devem oferecer proteção contra choques, cheiros estranhos e outros riscos de alteração das características físicas;

    Devem apresentar-se, interior e exteriormente, limpas, secas e em bom estado de

    conservação. Se acondicionadas em embalagens pequenas, dentro de uma

    embalagem grande, ambas devem possuir as marcações obrigatórias;

    Os ovos da categoria A não devem ser lavados nem limpos por qualquer

    processo antes ou depois da classificação.

    A esse título, os ovos lavados em conformidade com o nº4 do artigo 6º do

    Regulamento (CEE) nº 1907/90 não podem, ainda que respeitem os critérios

    aplicáveis aos ovos da categoria A, ser comercializados como ovos da categoria

    A e devem ser marcados como “ovos lavados”.

    Os ovos da categoria A não devem ser submetidos a qualquer tratamento de

    conservação nem ser submetidos a qualquer tratamento nem ser refrigerados em

    locais ou instalações onde a temperatura seja mantida artificialmente abaixo de

    +5ºC;

    É admitida uma tolerância máxima de 7% de ovos com defeitos de qualidade

    dos quais 4% de ovos partidos ou com fendas na casca e 1% de ovos com

    manchas de carne ou sangue;

    Nos ovos categoria A são admitidos, no máximo, 6% de ovos que correspondam

    à classe imediatamente inferior;

    Não são aceites ovos “caseiros”.

    Os ovos da categoria A são classificados de acordo com as seguintes classes de

    peso:

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  • XL – gigante: Pelo menos 73 gramas;

    L – Grande: de 63 gramas a 73 gramas exclusive;

    M- Médio: de 53 gramas a 63 gramas exclusive;

    S – Pequeno: Menos de 53 gramas.

    3. Transporte

    O transporte de ovos deve ser efetuado a temperaturas frescas (de preferência a 15º C) e

    em ambiente seco.

    4. Validade

    Os ovos rececionados deverão ter uma validade mínima de 20 dias após a data de entrega.

    E – Chouriço de carne corrente (formato retilíneo)

    1. Definição e Características

    1.1. Definição

    Chouriço de carne, tipo corrente, é o enchido curado pelo fumo, constituído

    exclusivamente por carne e gordura de porco refrigeradas, isento de fécula, em

    proporções de carne de 70% e gordura 30% (com margens de tolerância de 5%), cortados

    em pequenos fragmentos, adicionados de condimentos e aditivos legalmente autorizados.

    Em forma de ferradura ou em “rosário”, com sinais evidentes de cura perfeita, que nunca

    deverá ser inferior a 72 horas.

    Para além das regras gerais constantes na legislação em vigor aplicável aos produtos à

    base de carne, o chouriço de carne, tipo corrente, deve ainda satisfazer na generalidade as

    especificações técnicas constantes na NP 589 (1987); nomeadamente quanto à definição,

    classificação, características e acondicionamento.

    2. Características

    2.1. Exteriores

    Os chouriços de carnes, tipo corrente, não devem apresentar um diâmetro superior a 4

    cm, e devem ter aspeto avermelhado, brilhante, consistência firme, invólucro sem roturas,

    manchas ou defeitos e bem aderentes à massa, e atado nas extremidades. Textura firme.

    2.2. Interiores (ao corte oblíquo)

    Massa homogénea, bem ligada, de aspeto marmoreado, com distribuição regular dos

    pedaços de carne e gordura, que devem ter um tamanho superior a 1 cm, isento de

    partículas ósseas, cartilagens, aponevroses, tendões, couratos, etc.

    A massa deve apresentar cor avermelhada e branca, com cheiro e sabor “sui generis”

    2.3. Características físico-químicas e Microbiológicas

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  • 2.3.1. Características físico-químicas

    Os requisitos de qualidade físico-química, devem obedecer aos parâmetros máximos e

    mínimos constantes na Norma Portuguesa NP – 589 (1987).

    2.3.2. Características microbiológicas

    Os requisitos microbiológicos devem obedecer na generalidade aos “ Padrões Bacteriológicos de Alimentos Portugueses (18) ”, nomeadamente:

    Micro-organismos mesófilos/gr – inf. a 10;

    Esporos de Clostrídeos sulfito redutores (44ºC) – ausentem em 0,01gr;

    Coliformes – ausentes em 0,01gr;

    Escherichia coli – ausente em 1gr;

    Staphylococus coagulase – positiva – ausentes em 2gr.;

    Streptococus do grupo D – ausentes em 0.01 gr.;

    Salmonella – ausentes em 25gr.;

    Pesquisa de outros micro-organismos patogénicos e de toxinas* - negativa

    * Só se pesquisa em casos excecionais.

    3. Acondicionamento, marcação de salubridade e rotulagem

    Devem apresentar-se em lotes do mesmo fabrico, devidamente acondicionados com

    material adequado a uso alimentar (material inócuo, inerte, seguro e protetor das

    contaminações exteriores), rotulados e identificados conforme legislação geral e

    específica para os produtos à base de carne, devendo ostentar a marca de salubridade

    aposta pelo respetivo fabricante, de forma visível, legível, e indelével, no

    acondicionamento e/ou na embalagem.

    4. Critérios de rejeição

    Todos os produtos que revelem defeitos, fraudes ou alterações evidenciadas pelo

    exame de caracteres organoléticos, químicos, histológicos ou microbiológico;

    Quando possuir na sua composição carne e gorduras que não tenham a sua

    origem no porco ou cujas percentagens não sejam legais;

    Se se apresentarem moles, descorados, com cheiro e sabores anormais, mal

    curados, fraturados, com bolores, congelados, endurecidos, com excesso de

    humidade, “retardados”, contendo tecidos ou substâncias não permitidas ou

    deficiente embalagem;

    Presença na sua constituição de conservantes, antioxidantes, corantes, amidos ou

    gelatinas;

    A falta ou desvio de qualquer das condições expressas no Caderno de Encargos

    dos SASUC.

    5. Validade mínima: 3 meses após a data de entrega.

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  • F - Linguiça

    1. Definição

    Enchido fumado, constituído exclusivamente por carne e gordura de porco picadas,

    adicionadas de condimentos e, eventualmente de aditivos.

    2. Ingredientes

    Essenciais: Carne de suíno e gordura rija de suíno.

    Facultativos: Água, Couratos, Massa de pimentão, Colorau, Alho, Sal, Sangue

    e/ou hemoglobina em quantidade necessária para reforçar a cor, Vinho, Açúcar

    e/ou dextrose, Especiarias e Proteínas de origem animal.

    Aditivos: os aditivos a incluir na linguiça devem estar em conformidade com a

    legislação em vigor.

    Invólucros: Tripas naturais ou semissintéticas, provenientes de fibras animais

    reconstituídas.

    Pode ser utilizado um recobrimento de natureza colagénea ou vegetal, próprio para uso

    alimentar e aplicado por processo tecnológico adequado.

    Formato e dimensões: Formato linear, comprimento 10 a 12 cm e diâmetro não

    superior a 2,2 cm.

    Peso unitário: 35 g

    3. Características organoléticas

    Exteriores: Cor avermelhada, brilhante, consistência firme, invólucro sem roturas e

    aderente à massa.

    Interiores: Massa perfeitamente ligada, de aspeto marmoreado, com distribuição

    regular da carne e gordura, de cor avermelhada e branca, com cheiro e sabor

    característicos.

    4. Características físico-químicas

    Gordura livre - Inferior duas vezes e meia ao teor de proteína total.

    Proteína total – Mínimo 16%.

    Humidade do produto desengordurado – Inferior a 65%.

    Colagéneo – Inferior a 20% do teor de proteína bruta.

    5. Acondicionamento

    Produto acondicionado e fechado em material plástico, próprio para produtos

    alimentares, sob vácuo ou envolvido em atmosfera protetora.

    6. Validade mínima: 3 meses.

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  • G - Mel

    1. Definição

    Substância açucarada natural produzida pelas abelhas das espécies “Apis melífera” a

    partir do néctar de plantas ou das secreções provenientes de partes vivas de plantas ou

    de excreções de insetos sugadores de plantas que ficam sobre partes vivas das plantas,

    que as abelhas recolhem, transformam por combinação com substâncias específicas

    próprias, depositam, desidratam, armazenam e deixam amadurecer nos favos da

    colmeia.

    2. Origem:

    Mel de Portugal” “Origem Portugal”

    “Mistura de méis CE” - mel originário de um ou vários estados membros

    “Misturas de méis não CE” – mel originário de um ou mais país(es) terceiro(s)

    “Mistura de méis CE e não CE” - mel originário de EM e país(es) terceiro(s);

    3. Composição (de acordo com o Decreto-Lei 214/2003 de 18 de Setembro):

    Teor de açúcares:

    o Teor de frutose e glucose (total dos dois):

    – Mel de néctar — no mínimo 60g/100g;

    – Mel de melada e misturas de mel de melada

    com mel de néctar — no mínimo 45g/100g;

    o Teor de sacarose: Em geral — no máximo 5g/ 100g; Robinia pseudoacacia (falsa

    acácia), Medicago Sativa (luzerna ou alfalfa), Banksia menziesii (Mensies Banksia), Hedysarum (hedisaro), Eucalyptus camadulensis, Eucryphia lucida, Eucryphia

    milliganii, Citrus spp. (citrinos) — no máximo 10g/100g; Lavandula spp.(rosmaninho, alfazema), Borago officinalis (borragem) — no máximo 15g/100g.

    Teor de água:

    o – Em geral — no máximo 20%;

    o – Mel de urze (Calluna) e mel para uso industrial

    o em geral — no máximo 23%;

    o – Mel de urze (Calluna) para uso industrial— no máximo 25%.

    Teor de matérias insolúveis na água:

    o – Em geral — no máximo 0,1g/100g;

    o – Mel prensado — no máximo 0,5g/100g.

    Condutividade eléctrica:

    o – Mel não enumerado a seguir e misturas desses méis — no máximo 0,8mS/cm;

    o – Mel de melada, mel de flores de castanheiro e misturas desses méis, excepto

    com os a seguir enumerados — no mínimo 0,8mS/cm;

    o – Excepções: Arbutus unedo (medronheiro), Erica (erica), Eucalyptus

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  • (eucalipto), Tilia spp. (tília), Calluna vulgaris (torga ordinária), Leptospermum

    (leptospermo), Melaleuca spp. (melaleuca).

    Ácidos livres:

    o – Em geral — no máximo 50 miliequivalentes de ácidos por 1000g.

    H – Charcutaria Diversa

    Validades

    Produto fornecido à peça – Validade mínima: 3 meses

    Produto fornecido à fatia – Validade mínima: 2 meses

    I – Refrigerantes

    Validade mínima: 6 meses após data de entrega

    J – Batata

    Aspeto normal para a variedade, considerando a região da respetiva produção;

    Inteiras, isto é, isentas de todos os cortes ou ablações que provoquem uma

    alteração da integridade;

    Sãs, não sendo aceites os produtos atacados de podridão ou alterações tais, que

    os tornem impróprios para consumo;

    Praticamente limpas;

    Firmes;

    Não germinadas;

    Isentas de humidade exterior anormal;

    Isentas de odores e/ou de sabores estranhos;

    Isentas de defeitos externos ou internos que prejudiquem o aspeto geral do

    produto, a sua qualidade, conservação e a sua apresentação na embalagem, tais

    como:

    a) Fendas de crescimento, fissuras, cortes, ataque de roedores e rugosidades da pele que

    ultrapassem 3,5 mm de profundidade;

    b) Coloração verde, uma ligeira coloração verde-pálida que não cubra mais de um

    oitavo

    da superfície, não constituindo defeito a coloração que se pode retirar por descasque

    normal;

    c) Deformações graves;

    d) Manchas de ferrugem, coração oco, enegrecimento interno e outros defeitos internos;

    e) Manchas castanhas devidas ao calor;

    13

  • f) Sarna comum superficial; as manchas de sarna comum não podem cobrir mais do que

    um quarto da superfície do tubérculo;

    g) Danos causados pelo gelo.

    Deverá ser garantida pelo fornecedor a qualidade e durabilidade da batata

    fornecida, desde a descarga, até à sua utilização culinária. Cada lote será lavado,

    descascado e seco.

    Posteriormente será embalado a vácuo (cortado, palitado ou inteiro), e utilizado

    num prazo de 4 dias após embalamento.

    O calibre dos tubérculos não pode ser inferior aos seguintes valores:

    1) 35 mm ou 30 g em variedades de tubérculos oblongos;

    2) 40 mm ou 30 g em variedades de tubérculos arredondados;

    L – Batata liofilizada

    Características do produto

    1 Kg de produto deve garantir um mínimo de 48 sopas de 250ml.

    Batata desidratada em base igual ou superior a 99%.

    Características organolépticas

    Cor branca a amarelado (cor típica da batata natural); aspecto de pó fino e

    homogéneo, textura de pó fino, sabor e cheiro típicos da batata.

    Características físico-químicas

    Humidade máxima 10%; SO2 Max 400ppm; chumbo igual ou inferior

    0.10mg/kg,

    Cádmio igual ou inferior a 0.10mg/kg.

    Embalagem

    A unidade deverá ser de 1kg fornecido em caixas de 10kg.

    Validade

    Prazo de validade após ato de entrega, superior a 12 meses.

    M – Batata Descascada Ágria IV Gama

    Características do produto

    Calibre superior a 45mm;

    Batata adequada para fritura;

  • Embalada em sacos de 5 kg;

    Validade de 5 dias após a entrega.

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