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Grau: Documento Ostensivo Unidade Gestora: AOI Anexo I à Circular SUP/AOI nº 12/2015-BNDES, de 08.05.2015 Produto BNDES Finame PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 1. ENCAMINHAMENTO DAS OPERAÇÕES 1.1. As operações deverão ser encaminhadas ao BNDES pelos Agentes Financeiros credenciados a operar o sistema PAC ON LINE, mediante o envio dos documentos abaixo relacionados: a) Proposta de Abertura de Crédito Fixo (PAC); e b) Pedido de Liberação (PL); 1.2. As operações somente deverão ser encaminhadas ao BNDES após terem sido analisadas e aprovadas pelo Agente Financeiro, considerados todos os normativos do BNDES, em particular aqueles que regulam o Produto BNDES Finame, bem como todos os aspectos de viabilidade e segurança. 1.3. No caso de enquadramento mediante Consulta Prévia, conforme subitem 8.2 desta Circular, deverá ser encaminhado documento, obedecido o Roteiro de Informações Mínimas para Consulta Prévia - Financiamento à Compradora ou à Fabricante e respectiva Relação de Equipamentos, Anexos IV e V conforme o caso, o Quadro de Usos e Fontes, Anexo VIII, e a Composição do Capital Social, Anexo IX. 1.4. As operações deverão ser encaminhadas ao Departamento de Financiamento a Máquinas e Equipamentos (DEMAQ) da Área de Operações Indiretas (AOI). 1.5. O Agente Financeiro deverá ter como meta apresentar a operação ao BNDES no prazo de até 90 (noventa) dias, contado a partir da data do pedido de financiamento feito pela Beneficiária Final ao Agente Financeiro. 1.6. A documentação referente à análise da Proposta de Abertura de Crédito (PAC) e do Pedido de Liberação (PL) deverá ser enviada através da ferramenta de transferência de dados, obrigatoriamente, no momento em que a respectiva PAC ou PL for protocolada(o) para homologação, devendo ser observados, ainda, no caso de PAC que contenha equipamentos com posição cadastral “Finamizável Caso a Caso” (FCC), os seguintes requisitos: 1.6.1. Os documentos de que tratam a presente devem contemplar todas as exigências “FCC”, (verificar a observação padronizada no sítio do BNDES – www.bndes.gov.br) para os equipamentos que constarão da PAC.

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Grau: Documento Ostensivo Unidade Gestora: AOI

Anexo I à Circular SUP/AOI nº 12/2015-BNDES, de 08.05.2015

Produto BNDES Finame PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

1. ENCAMINHAMENTO DAS OPERAÇÕES

1.1. As operações deverão ser encaminhadas ao BNDES pelos Agentes Financeiros credenciados a operar o sistema PAC ON LINE, mediante o envio dos documentos abaixo relacionados:

a) Proposta de Abertura de Crédito Fixo (PAC); e

b) Pedido de Liberação (PL);

1.2. As operações somente deverão ser encaminhadas ao BNDES após terem sido analisadas e aprovadas pelo Agente Financeiro, considerados todos os normativos do BNDES, em particular aqueles que regulam o Produto BNDES Finame, bem como todos os aspectos de viabilidade e segurança.

1.3. No caso de enquadramento mediante Consulta Prévia, conforme subitem 8.2 desta Circular, deverá ser encaminhado documento, obedecido o Roteiro de Informações Mínimas para Consulta Prévia - Financiamento à Compradora ou à Fabricante e respectiva Relação de Equipamentos, Anexos IV e V conforme o caso, o Quadro de Usos e Fontes, Anexo VIII, e a Composição do Capital Social, Anexo IX.

1.4. As operações deverão ser encaminhadas ao Departamento de Financiamento a Máquinas e Equipamentos (DEMAQ) da Área de Operações Indiretas (AOI).

1.5. O Agente Financeiro deverá ter como meta apresentar a operação ao BNDES no prazo de até 90 (noventa) dias, contado a partir da data do pedido de financiamento feito pela Beneficiária Final ao Agente Financeiro.

1.6. A documentação referente à análise da Proposta de Abertura de Crédito (PAC) e do Pedido de Liberação (PL) deverá ser enviada através da ferramenta de transferência de dados, obrigatoriamente, no momento em que a respectiva PAC ou PL for protocolada(o) para homologação, devendo ser observados, ainda, no caso de PAC que contenha equipamentos com posição cadastral “Finamizável Caso a Caso” (FCC), os seguintes requisitos:

1.6.1. Os documentos de que tratam a presente devem contemplar todas as exigências “FCC”, (verificar a observação padronizada no sítio do BNDES – www.bndes.gov.br) para os equipamentos que constarão da PAC.

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1.6.2. Recomenda-se que os arquivos encaminhados observem as seguintes orientações:

a) Digitalização e envio de cada documento como 1 (um) único arquivo. Exemplo: digitalização e envio de 1 (uma) Proposta Técnico Comercial de 10 (dez) páginas como 1 (um) único arquivo de 10 (dez) páginas e não dividido em 10 (dez) arquivos de 1 (uma) página cada;

b) Utilização das seguintes extensões de arquivo: DOC, PDF, XLS, JPG, JPEG ou DWG. A planilha de demonstração do Índice de Nacionalização deverá ser, obrigatoriamente, apresentada na extensão XML ;

c) Identificação de cada arquivo conforme o título do documento correspondente. Ex.: NFxxxxx, DIxxxxxx, Proposta Técnico Comercial xxxx, etc ;

d) Resolução com tamanho mínimo 800x600 (ou 600x800) pixels, para cada documento digitalizado.

2. SISTEMÁTICAS OPERACIONAIS

O Agente Financeiro deverá adotar, conforme o caso, uma das sistemáticas abaixo caracterizadas:

2.1. Sistemática Operacional Simplificada

Aplica-se exclusivamente às máquinas e equipamentos prontos, faturados e entregues, incluídos no Credenciamento de Fabricantes Informatizado (CFI), disponível no endereço eletrônico www.bndes.gov.br, e classificados como passíveis de apoio nesta sistemática, marcados com “F” (Finamizável) na coluna “Indústria, Comércio e Serviços”, “Caminhões” ou “Ônibus”.

Deverão ser observados os seguintes procedimentos:

2.1.1. O Agente Financeiro analisa, aprova, contrata a operação de financiamento com a Beneficiária Final, autoriza o faturamento e a entrega das máquinas e equipamentos, sem homologação prévia do BNDES/FINAME;

2.1.2. Após a entrega dos bens, o Agente Financeiro encaminha ao BNDES a PAC e o PL;

2.1.3. Somente serão aceitas operações cujos documentos fiscais tenham sido emitidos até 90 (noventa) dias antes da data de seu protocolo no BNDES, para homologação;

2.1.4. Na PAC, deverão ser identificados os bens financiados mediante números de série ou de identificação;

2.1.5. Deverá ser encaminhado um único PL, em valor correspondente ao total financiável pelo BNDES, não se admitindo a liberação dos recursos de forma parcelada;

2.1.6. As notas fiscais de venda e de remessa, essa última se houver, ou o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE), no caso nota

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fiscal eletrônica (NF-e), deverão ser encaminhados como anexo ao Pedido de Liberação (PL), devendo ainda ser informados os dados listados no subitem 3.10 deste Anexo.

O número da proposta do Agente Financeiro constante da PAC deverá ser incluído no PL, assim como no instrumento contratual celebrado com a Beneficiária Final e na 1ª (primeira) via da nota fiscal de venda ou no DANFE.

2.2. Sistemática Operacional Convencional

2.2.1. Aplica-se nos seguintes casos:

2.2.1.1. Obrigatoriamente para as operações listadas abaixo:

a) aquelas realizadas na Linha BK PRODUÇÃO, respeitada a etapa de enquadramento mediante Consulta Prévia;

b) aquelas que contemplem financiamento a capital de giro associado; e

c) aquelas realizadas na Linha BK AQUISIÇÃO, para máquinas e/ou equipamentos marcados com “FCC” (Finamizável Caso a Caso) na coluna “Indústria, Comércio e Serviços”, “Caminhões” ou “Ônibus” no CFI.

2.2.1.2. Facultativamente para operações de financiamento a máquinas e/ou equipamentos constantes do CFI marcados com “F” na coluna “Indústria, Comércio e Serviços”, “Caminhões” ou “Ônibus”, quando não forem enquadráveis nos casos previstos no subitem 2.2.1.1deste Anexo I.

2.2.2. Deverão ser observados os seguintes procedimentos:

2.2.2.1. O Agente Financeiro deverá encaminhar a PAC ao BNDES e, segundo instruções específicas do CFI, os seguintes documentos:

a) proposta técnico-comercial;

b) contrato de fornecimento ou ordem de compra;

c) demonstração dos Índices de Nacionalização (conforme planilhas vigentes no BNDES, disponíveis no endereço eletrônico www.bndes.gov.br); e

d) licenças ambientais cabíveis, quando for o caso, emitidas pelo Órgão Ambiental competente.

2.2.2.2. Fica dispensada a apresentação dos documentos mencionados no subitem 2.2.2.1 para financiamento a máquinas ou equipamentos constantes do CFI marcados com “F” na coluna “Indústria, Comércio e Serviços”, “Caminhões” ou “Ônibus”, independentemente da sistemática operacional adotada, ressalvado solicitação expressa do BNDES;

2.2.2.3. A PAC, depois de homologada pelo BNDES, receberá um número que deverá ser transmitido formalmente pelo Agente

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Financeiro à(s) Fabricante(s), após a contratação da operação com a Beneficiária Final;

2.2.2.4. A transmissão do número da PAC pelo Agente Financeiro, conforme previsto no subitem 2.2.2.3 deste Anexo, implica na autorização para o faturamento e a entrega do(s) bem(ns) objeto da operação, sendo o Agente Financeiro responsável pelas consequências de qualquer informação indevida;

2.2.2.5. O número da PAC deverá ser indicado no PL, no instrumento contratual celebrado com a Beneficiária e na 1ª via da nota fiscal de venda ou na nota fiscal eletrônica ou no DANFE;

2.2.2.6. O Agente Financeiro deverá encaminhar o PL da primeira parcela ou parcela única do crédito observados os prazos estabelecidos no subitem 9.2 deste Anexo;

2.2.2.7. Independentemente de liberação em uma ou mais parcelas, sempre que ocorrer a entrega de máquina ou equipamento, deverão ser transcritos no PL os dados correspondentes das notas fiscais de venda e de remessa, essa última se houver, e encaminhada, quando solicitada, cópia impressa da 1ª via desses documentos. No caso de nota fiscal eletrônica (NF-e), também deverão ser transcritos no PL os respectivos dados, inclusive a chave de acesso;

2.2.2.8. Nas operações realizadas na Linha BK PRODUÇÃO, quando não ocorrer a entrega integral do(s) bem(ns) financiado(s) até a data prevista para liquidação financeira da operação ou quando não for(em) apresentada(s) cópia(s) da(s) nota(s) fiscal(is) de venda no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a liquidação financeira da operação, poderão ser aplicadas ao Fabricante, caso seja constatada sua responsabilidade, as penalidades previstas nas “Instruções para Credenciamento de Fabricantes”, pelo prazo estabelecido pelo BNDES ou até a regularização da situação, sem prejuízo do disposto no subitem 13 da Circular;

2.2.2.9. Nas operações realizadas na Linha BK AQUISIÇÃO, quando não ocorrer a entrega integral do(s) bem(ns) financiado(s) até a data prevista para o término da carência ou não for(em) apresentada(s) cópia(s) da(s) nota(s) fiscal(is) de venda no prazo máximo de 90 (noventa) dias após o término da carência, poderão ser aplicadas ao Fabricante, caso seja constada sua responsabilidade, a critério do BNDES, as penalidades previstas nas “Instruções para Credenciamento de Fabricantes”, sem prejuízo do disposto no subitem 13 da Circular.

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3. INSTRUÇÕES A SEREM OBSERVADAS NO ENCAMINHAMENTO DAS OPERAÇÕES

Independentemente da sistemática operacional adotada, deverão ser observadas as seguintes instruções no encaminhamento das operações ao BNDES:

3.1. Nos financiamentos destinados a investimentos de qualquer natureza em atividade econômica não especificada no Decreto nº 2.233, de 23.05.1997, e suas alterações, e que a Beneficiária Final seja pessoa jurídica com participação estrangeira inferior a 50% (cinquenta por cento) do capital votante e considerada como de controle nacional, o Agente Financeiro deverá enviar junto com a PAC ou Consulta Prévia, quando for o caso, e sem prejuízo de outros que o BNDES julgue necessários, os seguintes documentos, para o fim de identificar a natureza do respectivo controle societário:

3.1.1. Quadro de Composição do Capital Social da Beneficiária Final e de suas sócias pessoas jurídicas, bem como de todas as demais pessoas jurídicas que, direta ou indiretamente, participem da cadeia societária da Beneficiária Final, conforme Anexo IX;

3.1.2. Estatuto ou Contrato Social, devidamente publicado e arquivado na Junta Comercial ou Registro competente;

3.1.3. Atas das Assembléias Gerais que elegeram os membros dos órgãos de administração e de direção, e, se for o caso, Ata da Reunião do Conselho de Administração que elegeu os membros da Diretoria, devidamente publicadas e arquivadas;

3.1.4. Cópia do Acordo de Acionistas/Quotistas ou declaração expressa firmada pelos sócios controladores de inexistência desse Acordo;

3.1.5. Cópia de contratos celebrados com estrangeiro, que impliquem em transferência de tecnologia (exploração de patente, usos de marca, acordos de licença, assistência técnica), franquia ou declaração expressa dos sócios controladores de inexistência desses contratos.

3.2. Além dos documentos previstos nos subitens 3.1.1 a 3.1.5 deste Anexo I, nas operações em que a Beneficiária Final pertença a segmentos especiais de listagem da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa), denominados Novo Mercado, Bovespa Mais, Nível 1 e Nível 2 de Governança Corporativa, o Agente Financeiro deverá enviar junto com a PAC ou Consulta Prévia, quando for o caso, cópias dos relacionados abaixo, devidamente protocolados na BM&FBovespa:

3.2.1. Contrato de Participação no segmento especial celebrado entre, de um lado, a BM&FBovespa e, de outro lado, a Companhia e o Acionista Controlador;

3.2.2. Termo de Anuência dos Administradores; e

3.2.3. Termo de Anuência dos Controladores.

3.3. No que se refere ao caso disposto no subitem 3.1 deste Anexo, devem ser encaminhados, também, os documentos listados no aludido subitem, relativamente às pessoas jurídicas sócias da Beneficiária Final que forem consideradas de controle nacional com participação estrangeira inferior a 50% (cinquenta por cento) dos seus respectivos capitais votantes.

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3.4. Os valores indicados como Receita Operacional Bruta (ROB) deverão ser aqueles constantes dos demonstrativos financeiros do encerramento do ano-calendário anterior ao do recebimento da PAC no BNDES. Nos 4 (quatro) primeiros meses do ano-calendário, se os demonstrativos financeiros do ano-calendário anterior ainda não tiverem sido encerrados, a ROB deverá ser a constante dos demonstrativos do segundo ano-calendário anterior ao recebimento da PAC no BNDES. Nos demais meses, a ROB deverá ser, necessariamente, a constante dos demonstrativos do ano-calendário anterior ao do recebimento da PAC no BNDES.

3.5. No caso de empresas brasileiras sob controle de capital estrangeiro, o campo ROB Anual Consolidada do Grupo deverá ser preenchido em moeda nacional e considerando a ROB das empresas sediadas no Brasil e no exterior que o integram.

3.6. Nas operações cuja Beneficiária Final seja Transportador Autônomo de Carga, compete ao Agente Financeiro a sua identificação, mediante solicitação de documentos que possam efetivamente comprovar o seu enquadramento na categoria, em especial, a verificação, no endereço eletrônico http://www.antt.gov.br, de sua inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), cuja cópia da consulta deverá ser arquivada no dossiê da operação. Deverá, ainda, ser observado o que se segue:

3.6.1. O apoio financeiro se restringe a 1 (uma) unidade completa ou 1 (uma) unidade de cada componente (chassi, carroceria, cavalo mecânico e equipamentos afins), sendo que um novo financiamento de determinado item somente poderá ser concedido após total liquidação de operação anterior, de modo que não sejam financiadas aquisições simultâneas de um mesmo componente ou unidade completa;

3.6.2. O Agente Financeiro deverá manter no dossiê da operação declaração da Postulante da colaboração financeira onde ateste que: não é mutuário de operação similar com qualquer outro Agente Financeiro do BNDES, que sua principal fonte de renda é proveniente da atividade de transportador autônomo de cargas, que não mantém vínculo societário ou empregatício com empresa de transporte de cargas e nem vínculo familiar com proprietários de tais empresas.

3.7. Os pedidos de financiamento destinados à aquisição de “Ônibus Elétricos, Híbridos ou Outros Modelos com Tração Elétrica” aplicam-se somente àqueles constantes do CFI com classificação sob os códigos “83 – Ônibus Híbrido” ou “85 – Ônibus Elétrico”, conforme listagem em formato “txt” disponível na página do Credenciamento de Equipamentos do site do BNDES (http://www.bndes.gov.br).

3.8. Os pedidos de financiamento destinados à aquisição ou produção dos “Bens de Informática e Automação com Tecnologia Nacional” aplicam-se somente àqueles constantes do CFI com classificação sob os códigos “69 – Tecnologia Nacional” e “82 – Processo Produtivo Básico (PPB)”, simultaneamente, além de um dos seguintes códigos: “9 – Médico / Hospitalar / Odontológico”, “15 – Automação / Controle / Instrumentação”, “16 – Informática”, “24 – Teleinformática e Telecomunicações”, ou “30 – Energia Elétrica”, conforme

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listagem em formato “txt” disponível na página do Credenciamento de Equipamentos do site do BNDES (http://www.bndes.gov.br).

3.9. Os pedidos de financiamento destinados à aquisição ou produção das “Máquinas e Equipamentos Eficientes” aplicam-se somente àqueles constantes do CFI com classificação sob o código “88 – Eficiência Energética”, conforme listagem em formato “txt” disponível na página do Credenciamento de Equipamentos do site do BNDES (http://www.bndes.gov.br).

3.10. Na nota fiscal convencional ou no DANFE, conforme o caso, encaminhada ao BNDES e mantida no dossiê da operação, deverão constar, além dos requisitos legais, as seguintes informações:

3.10.1. denominação social ou sigla da Fabricante;

3.10.2. ano de fabricação do bem, número de série ou de identificação e modelo da máquina ou do equipamento, bem como as suas características e os elementos que o constituem;

3.10.3. o número da proposta do Agente Financeiro mencionado na PAC;

3.10.4. o código FINAME do bem;

3.10.5. a condição de que o Agente Financeiro foi constituído proprietário fiduciário do bem; e

3.10.6. declaração da Compradora, ratificada pelo Agente Financeiro após verificação “in loco”, nos seguintes termos: “Na condição de primeiro usuário, declaramos o recebimento em nossas instalações, nesta data, do(s) bem(ns) discriminado(s) na presente nota fiscal ou DANFE, conforme as especificações do orçamento, estando o(s) mesmo(s) novo(s) e em condições para o seu perfeito funcionamento.”

Esta declaração deverá ser obrigatoriamente datada e assinada pela Compradora e pelo Agente Financeiro, sendo claramente identificados o nome e o CPF dos signatários. Caso a declaração seja firmada em documento à parte, nele deverá constar, explicitamente, os dados da(s) nota(s) fiscal(is) ou do(s) DANFE(s) a que faz referência.

3.11. A divergência entre a data de assinatura do contrato entre o Agente Financeiro e a Beneficiária Final e aquela apresentada ao BNDES na PAC ou no PL, conforme o caso, poderá ensejar, a critério do BNDES, o vencimento antecipado do financiamento.

3.12. Somente poderá ser encaminhada uma mesma PAC com bens a serem financiados de Fabricantes diferentes se nenhum desses bens estiver identificado no CFI com "FCC". Caso um dos bens seja identificado dessa forma, será condição para apreciação da operação pelo BNDES que todas as máquinas e/ou equipamentos dessa PAC sejam do mesmo Fabricante.

3.13. Eventuais alterações da PAC deverão ser previamente submetidas à apreciação do BNDES, por meio eletrônico, de Proposta de Aditivo à PAC, e documentação comprobatória, quando for o caso, obedecidas as regras constantes do item 6 deste Anexo.

3.14. Não serão apreciadas operações nos casos de inadimplemento financeiro com as empresas do Sistema BNDES:

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3.14.1. Da Beneficiária Final, do Fabricante dos bens ou do Agente Financeiro;

3.14.2. De empresa do mesmo grupo econômico da Beneficiária Final ou do Fabricante dos bens;

3.14.3. De entidade da Administração Direta ou Indireta dos Estados da Federação, quando o Agente Financeiro for instituição financeira estadual;

3.14.4. De empresa pertencente ao grupo econômico do Agente Financeiro, quando este for instituição financeira privada.

3.15. Não serão apreciadas operações, ainda, nos casos de:

3.15.1. Existência de apontamento registrado no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) ou no Sistema de Registro de Operações de Crédito com o Setor Público (Cadip) em nome do Agente Financeiro que, a juízo do BNDES, seja considerado relevante e impeditivo;

3.15.2. Não observância, pelo Agente Financeiro, dos parâmetros mínimos de desempenho econômico-financeiro fixados pelo BNDES;

3.15.3. Superação do limite de crédito periodicamente fixado pelo BNDES para cada um dos Agentes Financeiros.

3.16. Nas operações que contemplem financiamento a capital de giro associado, deverá ser observado o que segue:

3.16.1. Somente poderá ser encaminhada uma única PAC contendo os pedidos de financiamento referentes às máquinas e/ou equipamentos e à parcela de capital de giro associado;

3.16.2. Quando do preenchimento das “Condições da Operação” na PAC, no item relativo às “Participações (valores em R$)”, deverá constar nos campos abaixo relacionados o seguinte:

a) FINAME: o valor a ser preenchido deverá equivaler ao valor total (equipamentos + giro associado) a ser financiado pelo BNDES;

b) Instituição Credenciada: deverá constar eventual valor financiado diretamente pela Instituição Financeira Credenciada, quando for o caso;

c) Compradora/Financiada: deverá constar o valor da contrapartida de recursos da Compradora.

3.16.3. O total do investimento, somatório de FINAME + Instituição Credenciada + Compradora/Financiada, será calculado pelo sistema.

3.16.4. Ainda nas “Condições da Operação” da PAC, no campo definido como “Capital de Giro”, o valor a ser preenchido deverá equivaler ao valor total do giro associado ao investimento.

3.17. Deverá ser informado na PAC o CNPJ da sede/matriz da Beneficiária Final.

3.18. Na análise das operações, o Agente Financeiro deverá exigir da Postulante da colaboração financeira os seguintes documentos, firmados por si, quando pessoa física, ou por seus representantes legais, quando pessoa jurídica:

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3.18.1. Declaração, conforme modelo constante do Anexo XIV desta Circular, de que não está descumprindo embargo de atividade nos termos do art. 11 do Decreto nº 6.321, de 21 de dezembro de 2007 c/c art. 16, § 1º e § 2º, art. 17 e art. 54 caput e parágrafo único do Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008, bem como não ter sido notificada de qualquer sanção restritiva de direito, nos termos dos incisos I, II, IV e V art. 20 do Decreto nº 6.514, de 2008.

3.18.2. Além daquela prevista no subitem 3.18.1 deste Anexo, a Declaração conforme modelo constante do Anexo XVI, somente para a Postulante que possua, dentre suas atividades, o abate e/ou fabricação de produtos de carne (Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, Seção C 10.1, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, apenas no que se refere a bovinos).

3.18.3. Nos financiamentos destinados às atividades de plantio, renovação e custeio de lavouras e à industrialização de cana-de-açúcar para produção de etanol e demais biocombustíveis derivados da cana-de-açúcar e açúcar, exceto açúcar mascavo:

3.18.3.1. Quando se tratar de apoio agrícola (código 01.13-0/00 da CNAE do IBGE), Declaração, conforme modelo do Anexo XIX, na qual ateste(m) que o plantio, a renovação e o custeio da cultura de cana-de-açúcar bem como a utilização de máquinas e equipamentos financiados para esses fins, ocorrem e ocorrerão, conforme o caso, integralmente em áreas permitidas pelo Decreto nº 6.961, de 17.09.2009 e pelas Resoluções do Conselho Monetário Nacional nos 3.813 e 3.814, ambas de 26.11.2009;

3.18.3.2. Quando se tratar de apoio agroindustrial (códigos 10.71-6/00, 10.72-4/01 e 19.31-4/00 da CNAE do IBGE, Declaração, conforme modelo do Anexo XIX, na qual ateste(m) que a utilização das máquinas e/ou equipamentos financiados para a instalação ou expansão da usina, bem como a produção da cana-de-açúcar a ser moída na usina, ocorrem e ocorrerão integralmente em áreas permitidas pelo Decreto nº 6.961, de 17.09.2009 e pelas Resoluções do Conselho Monetário nos 3.813 e 3.814, ambas de 26.11.2009.

3.19. Nos financiamentos destinados a Postulantes classificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), o Agente financeiro deverá exigir, ainda, o Certificado relativo a essa qualificação.

4. APRESENTAÇÃO DE CONSULTA PRÉVIA

Nos casos em que se exige apresentação da Consulta Prévia, conforme subitem 8.2 da Circular, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

4.1. A Consulta Prévia deverá ser elaborada pela Postulante e encaminhada ao Departamento de Financiamento a Máquinas e Equipamentos (DEMAQ) da Área de Operações Indiretas (AOI) do BNDES, por meio de Agente

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Financeiro, de acordo com os formulários constantes dos Anexos IV, V, VIII e IX;

4.2. Nas operações de financiamento à aquisição de embarcações, deverão ser encaminhados ao BNDES, juntamente com a Consulta Prévia, os seguintes documentos:

4.2.1. Contrato de construção entre Armador e Estaleiro;

4.2.2. Cronograma físico de construção (com datas das principais etapas);

4.2.3. Memorial descritivo do projeto de construção com as principais características técnicas da embarcação;

4.2.4. Declaração do Armador referente à fonte do financiamento;

4.2.5. Demonstração do índice de nacionalização (para rebocadores e empurradores);

4.2.6. Licença de Operação do Estaleiro onde a embarcação será construída;

4.2.7. Demonstração do Resultado do Exercício (DER) e Balanço Patrimonial (BP) do Armador, referentes ao último exercício.

4.3. Caso seja aprovado o pedido formulado mediante Consulta Prévia, o BNDES expedirá CE em nome da Postulante, com prazo de validade estabelecido caso a caso, definindo os critérios e as condições de financiamento da operação a ser apresentada. O Agente Financeiro deverá encaminhar o CE à Postulante tão logo o receba do BNDES;

4.4. Poderá ser autorizada pelo BNDES a prorrogação do prazo de validade do CE requerida pela Postulante, devendo ser apresentada solicitação específica e fundamentada nesse sentido, reservando-se o BNDES o direito de alterar as condições de financiamento das operações enquadradas;

4.5. Qualquer inclusão, substituição ou alteração de característica das máquinas ou equipamentos constantes do CE dependerá de consulta escrita da Postulante e manifestação escrita do BNDES.

5. HOMOLOGAÇÃO E DEVOLUÇÃO DE OPERAÇÕES

5.1. Uma vez encaminhada a PAC, o BNDES verifica a conformidade da operação com as Normas Operacionais vigentes e comunica ao Agente Financeiro a sua homologação, ou devolve o documento com a indicação do motivo da não homologação.

5.2. No caso de não homologação, a operação poderá ser reapresentada ao BNDES após as devidas correções. A operação reapresentada é considerada como uma nova operação, sendo submetida aos procedimentos normais e completos de encaminhamento e verificação.

5.3. Não serão homologadas operações nos casos descritos nos subitens 3.14 e 3.15 deste Anexo I.

5.4. Para determinação da equivalência em dólares será considerada a taxa de câmbio, para venda, do dólar norte-americano, divulgada pelo Banco Central do Brasil para a data de homologação da operação pelo BNDES.

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6. ADITIVOS À PROPOSTA DE ABERTURA DE CRÉDITO FIXO – PAC

6.1. Eventuais propostas de alteração das cláusulas, condições e informações sobre a operação constantes da PAC ou do PL deverão ser previamente submetidas à apreciação do BNDES, acompanhadas da justificativa que as fundamentam, estando a sua homologação sujeita à verificação, dentre outros, do potencial impacto operacional da modificação pretendida.

6.2. As propostas de alteração à PAC serão formalizadas por meio de aditivo à PAC.

6.3. Não serão homologadas as propostas de aditivos que:

6.3.1. Descaracterizem a PAC originalmente homologada pelo BNDES, assim consideradas a:

a) alteração dos Fabricantes dos bens constantes na Relação Discriminada de Máquinas e Equipamentos (RDME), excetuando-se os casos em que o Fabricante tenha se tornado incapaz de fornecer o bem objeto do financiamento após a apresentação da PAC;

b) inclusão de bens de Fabricantes não relacionados na PAC homologada;

c) alteração do Programa, do Subprograma, da Linha ou da condição operacional da operação;

d) alteração em 5 (cinco) ou mais RDME’s da PAC;

e) alteração na RDME que contenha bem “FCC”.

6.3.2. Pretendam modificar a data da contratação;

6.3.3. Pretendam alterar o(s) bem(ns) objeto(s) do financiamento quando já houve liberação de "evento de produção" a ele relacionado.

Entende-se como evento de produção a ocorrência de qualquer etapa do fornecimento de uma máquina ou equipamento, que compreende desde o projeto, compra de materiais, fabricação, entrega e montagem em campo, quando for o caso;

6.3.4. Pretendam suplementar o valor total financiado;

6.3.5. Pretendam, na PAC em que já tenha ocorrido liberação de recursos, propor refinanciamento, estendendo o número de parcelas de amortização ou o prazo de carência.

6.3.6. Pretendam ampliar o prazo total da operação;

6.3.7. Pretendam alterar o prazo de carência da operação nos casos em que o original for igual ou superior a 3 (três) meses e sejam protocoladas, no BNDES, com antecedência inferior a 2 (dois) meses do seu término;

6.3.8. Pretendam alterar as demais condições financeiras, nos casos de operações com taxa fixa e caso tenha ocorrido alguma liberação de recursos;

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6.3.9. Pretendam alterar os bens financiados em PAC’s nas quais já tenha ocorrido liberação, ainda que parcial, excetuando-se os seguintes casos:

a) substituição do bem dado em garantia em razão de sinistro, por outro bem semelhante de igual ou maior valor de mercado; e

b) substituição do equipamento objeto da operação em razão de problema técnico ou de performance;

6.3.10. Pretendam desonerar total ou parcialmente a garantia oferecida na operação;

6.3.11. Tenham sido apresentadas sem justificativa, sem especificação clara das informações que deverão substituir as originalmente protocoladas e que apresentem algum tipo de inconsistência com os dados da PAC homologada;

6.3.12. Pretendam alterar informações da Beneficiária Final e que afetem a adequabilidade da mesma ao Produto/Programa/Subprograma, à Condição Operacional ou às demais características da PAC;

6.3.13. Pretendam transferir os bens e direitos da Beneficiária Final da operação para outra que não se enquadre no Produto/Programa/Subprograma, à Condição Operacional ou às demais características da PAC;

6.3.14. Pretendam alterar o percentual de garantia do FGI.

6.3.15. Pretendam reduzir o prazo total da operação, quando houver outorga de garantia pelo FGI, desde que tenha ocorrido liberação de recursos.

6.3.16. Pretendam alterar o cronograma de liberação previsto e definido na PAC.

6.4. No caso de aditivo à PAC que pretenda alterar o município localização de um ou mais bem da PAC, o Agente Financeiro deverá especificar os equipamentos que serão transferidos.

6.5. A análise do PL pelo BNDES ficará suspensa no momento do protocolo do aditivo à PAC, sendo retomada quando de sua eventual homologação.

7. CONTRATAÇÃO

7.1. Relação Contratual entre o BNDES/FINAME e o Agente Financeiro

7.1.1. O ato da homologação da PAC estabelecerá a formalização jurídica da operação específica entre o BNDES/FINAME e o Agente Financeiro.

7.1.2. Os Agentes Financeiros deverão cumprir as Políticas Operacionais do BNDES, as Condições Gerais Reguladoras das Operações da FINAME e demais normativos emitidos pelo BNDES/FINAME, bem como, no que couber, as “Disposições Aplicáveis aos Contratos do BNDES”.

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7.1.3. Na hipótese de óbito da Beneficiária Final, o Agente Financeiro deve, no prazo de 90 (noventa) dias contados a partir da data do falecimento:

7.1.3.1. Indicar, por meio de aditivo, nova Beneficiária Final, desde que se enquadre ao Produto/Programa/Subprograma, à Condição Operacional, e às demais características do financiamento em curso; ou

7.1.3.2. Liquidar antecipadamente a operação junto ao BNDES. (Incluído pela Circular SUP/AOI nº 41/2015-BNDES, de 09.10.2015)

7.2. Relação Contratual entre o Agente Financeiro e as Beneficiárias Finais (Alterado pela Circular SUP/AOI nº 28/2016-BNDES, de 07.06.2016)

7.2.1. Na contratação do financiamento, deverá ser utilizado Contrato de Abertura de Crédito Fixo ou Cédula de Crédito.

7.2.1.1. É vedada a formalização de operação de crédito por meio de Cédulas ou Notas de Crédito Industrial, Comercial ou Rural, quando os juros fixos ou variáveis incidentes sobre quaisquer dos subcréditos puderem ultrapassar 12% (doze por cento) ao ano. (Incluído pela Circular SUP/AOI nº 41/2015-BNDES, de 09.10.2015)

7.2.2. Será exigida a adoção das cláusulas obrigatórias constantes da presente Circular, Anexos X, XI, XII e XIII, conforme o caso, sendo livre a inclusão de outras, desde que não conflitem com as normas operacionais vigentes.

7.2.3. O prazo total e o de carência do financiamento serão contados a partir do dia 15 (quinze) subsequente à data da formalização jurídica da operação entre o Agente Financeiro e a Beneficiária Final, a qual deverá constar, necessariamente, do PL referente à primeira parcela ou parcela única do crédito.

7.2.4. O Agente Financeiro poderá firmar com a Beneficiária Final um único instrumento contratual englobando operações de diferentes Fabricantes, relativas a um mesmo empreendimento, o qual poderá ser aditado para incluir novas operações homologadas destinadas à mesma Beneficiária Final.

7.2.5. Nas operações garantidas por penhor de direitos creditórios, o Agente Financeiro deverá exigir da Beneficiária Final declaração, firmada por si ou por seu(s) representante(s) legal(is), conforme o caso, negando a existência de gravames sobre os direitos creditórios oferecidos em garantia, ou discriminando quais os existentes sobre eles, indicando o(s) valor(es) atualizado(s) e a situação dessa(s) dívida(s), conforme modelo constante do Anexo XVII à presente.

7.2.6. No instrumento contratual a ser celebrado com a Beneficiária Final, deverá constar obrigação no sentido de não se constituir penhor ou gravame sobre o(s) direito(s) creditório(s) dado(s) em garantia ao Agente Financeiro sem sua prévia autorização.

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7.2.7. No instrumento contratual que celebrar com a Beneficiária Final, o Agente Financeiro deverá inserir como obrigação a ser por ela observada a de manter estrito controle sobre a localização do bem objeto do financiamento, estabelecendo, ainda, que essa informação deverá estar disponível, a qualquer tempo, ao Agente Financeiro e ao BNDES.

7.2.8. Nas operações que contemplem financiamento a capital de giro associado, deverá ser firmado um único instrumento contratual, discriminando-se os valores referentes às máquinas e/ou equipamentos e ao capital de giro associado.

7.2.9. Nas operações que tiverem como garantia a propriedade fiduciária de veículos, licenciáveis em órgãos de trânsito, o respectivo contrato deverá ser registrado na repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no certificado de registro do veículo.

7.2.10. Nas operações de financiamento celebradas com entes que compõem a Administração Pública Direta e entidades que compõem a Administração Pública Indireta deverá ser mantida no dossiê da operação cópia da publicação do resumo do instrumento contratual na imprensa oficial. (Alterado pela Circular SUP/AOI nº 28/2016-BNDES, de 07.06.2016)

7.2.11. Nos demais casos, somente será(ão) obrigatório(s) o(s) registro(s) do instrumento contratual formalizador da operação no(s) Cartório(s) competente(s), quando este(s) for(em) necessário(s) à validade e eficácia do negócio jurídico. (Incluído pela Circular SUP/AOI nº 28/2016-BNDES, de 07.06.2016)

7.2.12. No instrumento contratual que celebrar com a Beneficiária Final, o Agente Financeiro deverá inserir obrigação, a ser observada pela Beneficiária Final, de autorizar a divulgação externa do contrato, independentemente do registro em cartório. (Incluído pela Circular SUP/AOI nº 28/2015-BNDES, de 07.10.2015)

7.2.13. Para cumprimento do disposto no artigo 12 da Lei nº 8.870, de 15.04.1994, deverá o Agente Financeiro enviar à Secretaria da Receita Previdenciária do Município em que está localizada a agência financiadora, ou, caso não haja tal órgão, à Delegacia da Receita Previdenciária (Central) da capital do respectivo Estado, ou do Distrito Federal, se for o caso, conforme especificação técnica daquela entidade, até o dia 5 (cinco) de cada mês, relação das empresas que no mês imediatamente anterior firmaram contratos de financiamento ou obtiveram liberações de recursos do BNDES.

A relação acima mencionada deverá conter, além do nome da empresa, o número de seu CNPJ e o da Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND).

7.2.14. À vista da elevada prioridade que o BNDES confere às questões ambiental e social, fazendo inserir, nos instrumentos contratuais das

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operações, a obrigatoriedade de as Beneficiárias Finais manterem sua situação regularizada junto aos órgãos ambientais e sociais, deverá o Agente Financeiro, na contratação e durante a vigência do contrato, responsabilizar-se pela verificação do atendimento dessas obrigações pela Beneficiária Final, bem como da obrigação de observar o disposto na legislação aplicável às pessoas portadoras de deficiência.

7.2.15. O instrumento contratual, devidamente registrado no Cartório/Órgão competente, e as comprovações citadas neste item 7 deverão ser arquivados no dossiê da operação, sendo imediatamente apresentados pelo Agente Financeiro ao BNDES quando solicitados, observado o disposto no subitem 7.2.11 deste Anexo.

7.2.16. Nas operações realizadas com Beneficiárias Finais que possuem, dentre as suas atividades, o abate e/ou fabricação de produtos de carne (Seção C 10.1 da CNAE do IBGE, apenas no que se refere a bovinos), deverão constar as seguintes obrigações no instrumento contratual que formalizar o financiamento:

7.2.16.1. Atualizar e manter disponível, ao Agente Financeiro e ao BNDES, o cadastro de fornecedores diretos, mencionado no item 1 do Anexo XVI à presente Circular, sob pena de vencimento antecipado do contrato;

7.2.16.2. Apresentar ao Agente Financeiro lista atualizada na qual estejam incluídos todos os fornecedores presentes no cadastro de fornecedores diretos, mencionado no item 1 do Anexo XVI à presente Circular, como condição para liberação de recursos.

7.2.17. No caso de alteração societária da Beneficiária Final passível de ser caracterizada como ato de concentração econômica, na forma prevista nos artigos 88 e 90 da Lei nº 12.529, de 30.11.2011, o Agente Financeiro deverá exigir daquela empresa decisão final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE da aprovação daquele ato, ou manifestação formal dessa autarquia no sentido de que o mesmo não se configura como ato de concentração econômica.

7.2.18. No instrumento contratual que celebrar com a Beneficiária Final, o Agente Financeiro deverá inserir como obrigação a ser por ela observada de não oferecer, prometer, dar, autorizar, solicitar ou aceitar, direta ou indiretamente, qualquer vantagem indevida, pecuniária ou de qualquer natureza, relacionada de qualquer forma com a finalidade da colaboração financeira, assim como não praticar atos lesivos, infrações ou crimes contra a ordem econômica ou tributária, o sistema financeiro, o mercado de capitais ou a administração pública, nacional ou estrangeira, de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, terrorismo ou financiamento ao terrorismo, previstos na legislação nacional e/ou estrangeira aplicável, e a tomar todas as medidas ao seu alcance para impedir administradores, empregados, mandatários, representantes, fornecedores, contratados ou subcontratados relacionados ao(s)

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bem(ns) objetos(s) do financiamento, seus ou de suas controladas, de fazê-lo. (Alterado pela Circular SUP/AOI nº 28/2016-BNDES, de 07.06.2016)

7.2.19. No instrumento contratual que celebrar com a Beneficiária Final, o Agente Financeiro deverá inserir como obrigação, a ser por ela observada, de notifica-lo, em até 30 (trinta) dias corridos da data em que tomar ciência, de que ela ou qualquer de suas controladas, ou ainda, qualquer dos respectivos administradores, empregados, mandatários, representantes, bem como fornecedores, contratados ou subcontratados relacionados ao o(s) bem(ns) objeto(s do financiamento encontram-se envolvidos em investigação, inquérito, ação, procedimento e/ou processo, judicial ou administrativo, conduzidos por autoridade administrativa ou judicial nacional ou estrangeira, relativos à prática de atos lesivos, infrações ou crimes contra a ordem econômica ou tributária, o sistema financeiro , o mercado de capitais ou a Administração Pública, nacional ou estrangeira, de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, terrorismo ou financiamento ao terrorismo, previstos na legislação nacional e/ou estrangeira aplicável, desde que não estejam sob sigilo ou segredo de justiça, devendo, quando solicitado pelo Agente Financeiro e sempre que disponível, fornecer cópia de eventuais decisões proferidas e de quaisquer acordos judiciais ou extrajudiciais firmados no âmbito dos citados procedimentos, bem como informações detalhadas sobre as medidas adotadas em resposta a tais procedimentos. (Alterado pela Circular SUP/AOI nº 28/2016-BNDES, de 07.06.2016)

7.2.19.1. Para fins dessa obrigação, considera-se ciência da Beneficiária Final: (Incluído pela Circular SUP/AOI nº 28/2016-BNDES, de 07.06.2016)

(a) o recebimento de citação, intimação ou notificação, judicial ou extrajudicial, efetuadas por autoridade judicial ou administrativa, nacional ou estrangeira;

(b) a comunicação do fato pela Beneficiária Final à autoridade competente; e

(c) a adoção de medida judicial ou extrajudicial pela Beneficiária Final contra o infrator.

7.2.20. A verificação e a guarda de todos os documentos acima relacionados são de inteira responsabilidade do Agente Financeiro. (Renumerado pela Circular SUP/AOI nº 04/2016-BNDES, de 02.02.2016)

7.3. Documentos a serem exigidos para a formalização do instrumento contratual com a Beneficiária Final

7.3.1. Beneficiária Final - Pessoa jurídica ou empresário individual, exceto em financiamentos formalizados mediante Cédula ou Nota de Crédito Industrial ou Comercial, e ressalvados os casos previstos nos subitens 7.3.4, 7.3.5 e 7.3.6 deste Anexo.

7.3.1.1. Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou Certidão

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Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND), expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio de INTERNET, a ser extraída pelo Agente Financeiro no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br ou http:www.pgfn.fazenda.gov.br (art. 195, §3º da Constituição Federal; art. 62 do Decreto-Lei nº 147, de 03.02.1967, art. 4º do Decreto-Lei nº 1.715, de 22.11.1979, art. 1º, inciso V, do Decreto 99.476, de 24.08.1990, art. 47 da Lei nº 8.212, de 24.07.91; art. 71 § 2º da Lei nº 8.666, de 21.06.93; art. 10 da Lei nº 8.870, de 15.04.94; Portaria MF nº 358, de 05.09.2014, Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 1.751, de 02.10.2014, Instrução Normativa nº RFB 971/2009, de 13/11/2009);

7.3.1.2. Comprovação de que a empresa está em dia com as obrigações relativas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, mediante a apresentação de Certificado de Regularidade do FGTS, expedido pela Caixa Econômica Federal, a ser extraída pelo Agente Financeiro no endereço http://www.caixa.gov.br (Lei nº 9.012, de 30.03.1995; Lei nº 8.036, de 11.05.1990; Circular CAIXA nº 392/2006, de 25.10.2006);

7.3.1.3. Comprovação de que a empresa está em dia com a entrega da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS (art. 362, § 1° da CLT; Decreto n° 76.900, de 23.12.1975).

Se a Beneficiária Final tiver filial(is), deverá ser apresentada a comprovação de entrega da RAIS da matriz e de sua(s) filial(is);

7.3.1.4. Em operações a serem realizadas com frigoríficos, o Agente Financeiro deverá exigir da Beneficiária Final Declaração, firmada por si ou seus representantes legais, conforme modelo do Anexo XVIII, em que ateste a inexistência de decisão administrativa final sancionadora, exarada por autoridade ou órgão competente, e/ou de sentença condenatória transitada em julgado, em razão do descumprimento, pela Beneficiária, da legislação trabalhista referente à proteção à segurança, saúde, higiene e conforto nos locais de trabalho, especialmente das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, inclusive no tocante aos intervalos ergonômicos a serem observados durante a jornada de trabalho.

7.3.2. Beneficiária Final - Pessoa jurídica ou empresário individual em financiamentos formalizados mediante Cédula ou Nota de Crédito Industrial ou Comercial:

7.3.2.1. Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou

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Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND), expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio de INTERNET, a ser extraída pelo Agente Financeiro no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br ou http:www.pgfn.fazenda.gov.br (art. 195, §3º da Constituição Federal; art. 62 do Decreto-Lei nº 147, de 03.02.1967, art. 4º do Decreto-Lei nº 1.715, de 22.11.1979, art. 1º, inciso V, do Decreto 99.476, de 24.08.1990, art. 47 da Lei nº 8.212, de 24.07.91; art. 71 § 2º da Lei nº 8.666, de 21.06.93; art. 10 da Lei nº 8.870, de 15.04.94; Portaria MF nº 358, de 05.09.2014, Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 1.751, de 02.10.2014, Instrução Normativa nº RFB 971/2009, de 13/11/2009);

7.3.2.2. Comprovação de que a empresa está em dia com a entrega da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS (art. 362, §1º da CLT; Decreto nº 76.900, de 23.12.1975).

Se a Beneficiária Final tiver filial(is), deverá ser apresentada a comprovação de entrega da RAIS da matriz e de sua(s) filial(is);

7.3.3. Beneficiária - Pessoa física que não seja empresário individual:

7.3.3.1. Comprovação de quitação de tributos e contribuições federais, mediante apresentação de Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND), expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a ser extraída pelo Agente Financeiro nos endereços eletrônicos www.receita.fazenda.gov.br ou www.pgfn.fazenda.gov.br (art. 195, §3º da Constituição Federal; art. 62 do Decreto-Lei nº 147, de 03.02.1967, art. 4º do Decreto-Lei nº 1.715, de 22.11.1979, art. 1º, inciso V, do Decreto 99.476, de 24.08.1990, art. 47 da Lei nº 8.212, de 24.07.91; art. 71 § 2º da Lei nº 8.666, de 21.06.93; art. 10 da Lei nº 8.870, de 15.04.94; Portaria MF nº 358, de 05.09.2014, Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 1.751, de 02.10.2014, Instrução Normativa nº RFB 971/2009, de 13/11/2009);

7.3.4. Beneficiária Final - Estado, Distrito Federal, Município, ou qualquer entidade da Administração Pública Direta, Autarquia e Fundação de Direito Público Estaduais, Distritais ou Municipais:

7.3.4.1. Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos

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relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND), expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio de INTERNET, a ser extraída pelo Agente Financeiro no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br ou http:www.pgfn.fazenda.gov.br (art. 195, §3º da Constituição Federal; art. 62 do Decreto-Lei nº 147, de 03.02.1967, art. 4º do Decreto-Lei nº 1.715, de 22.11.1979, art. 1º, inciso V, do Decreto 99.476, de 24.08.1990, art. 47 da Lei nº 8.212, de 24.07.91; art. 71 § 2º da Lei nº 8.666, de 21.06.93; art. 10 da Lei nº 8.870, de 15.04.94; Portaria MF nº 358, de 05.09.2014, Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 1.751, de 02.10.2014, Instrução Normativa nº RFB 971/2009, de 13/11/2009);

7.3.4.2. Comprovação de que a Beneficiária Final está em dia com as obrigações relativas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, mediante a apresentação de Certificado de Regularidade do FGTS, expedido pela Caixa Econômica Federal, a ser extraída pelo Agente Financeiro no endereço eletrônico www.caixa.gov.br (Lei nº 9.012, de 30.03.1995; Lei nº 8.036, de 11.05.1990; Circular CAIXA nº 392, de 25.10.2006), ou apresentação da Declaração de que trata subitem 7.3.4.4 deste Anexo;

7.3.4.3. Comprovação de que a Beneficiária Final está em dia com a entrega da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS (art. 362, §1º da CLT; Decreto nº 76.900, de 23.12.1975), ou apresentação da Declaração de que trata o subitem 7.3.4.4 deste Anexo;

7.3.4.4. Declaração, firmada pelos representantes legais da entidade, conforme Modelo abaixo, atestando ao Agente Financeiro que a Beneficiária Final não dispõe de empregados públicos em seus quadros.

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Modelo

“Declaro ao .................... (Agente Financeiro), para efeito do disposto no art. 195, § 3º, da Constituição da República de 1988, art. 47 da Lei nº 8.212, de 24.7.1991; art. 10 da Lei nº 8.870, de 15.4.1994; art. 23 da Lei nº 9.711, de 20.11.1998; art. 257 do Decreto nº 3.048, de 6.5.1999; art. 362, § 1º da CLT; Decreto nº 76.900, de 23.12.1975; Lei nº 9.012, de 30.3.1995; Lei nº 8.036, de 11.5.1990, que o(a) ....................................... não dispõe de empregados públicos em seus quadros de pessoal, não estando sujeito(a) à obrigação de comprovação da entrega da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e nem de apresentação do Certificado de Regularidade do FGTS.

Estou ciente da aplicação de sanções civis, administrativas e criminais cabíveis, na hipótese de falsidade da presente declaração.

Local e data

Assinatura dos representantes legais da entidade

Nome e cargo”

7.3.4.5. Comprovação da regularidade previdenciária relacionada ao regime próprio de previdência social, mediante a apresentação do Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP, expedido pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, a ser extraído pelo Agente Financeiro no endereço eletrônico www.previdenciasocial.gov.br ou www.receita.fazenda.gov.br (art. 7º, da Lei nº 9.717, de 27.11.1998; e Decreto nº 3.788, de 11.04.2001), ou apresentação da Declaração de que trata o subitem 7.3.4.6 deste Anexo;

7.3.4.6. Declaração, firmada pelos representantes legais da entidade, conforme Modelo abaixo, atestando ao Agente Financeiro que a Beneficiária Final não dispõe de regime próprio de previdência social dos servidores públicos.

Modelo

“Declaro ao .......................... (Agente Financeiro), para efeito do disposto no art. 7º, da Lei nº 9.717, de 27.11.1998 e Decreto nº 3.788, de 11.04.2001, que o(a) ....................................... não dispõe de regime próprio de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, não estando sujeito(a) à obrigação de apresentação do Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP.

Estou ciente da aplicação de sanções civis, administrativas e criminais cabíveis, na hipótese de falsidade da presente declaração.

Local e data

Assinatura dos representantes legais da entidade

Nome e cargo”

7.3.5. Beneficiária Final - Autarquia ou Fundação Federal:

7.3.5.1. Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou

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Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND), expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio de INTERNET, a ser extraída pelo Agente Financeiro no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br ou http:www.pgfn.fazenda.gov.br (art. 195, §3º da Constituição Federal; art. 62 do Decreto-Lei nº 147, de 03.02.1967, art. 4º do Decreto-Lei nº 1.715, de 22.11.1979, art. 1º, inciso V, do Decreto 99.476, de 24.08.1990, art. 47 da Lei nº 8.212, de 24.07.91; art. 71 § 2º da Lei nº 8.666, de 21.06.93; art. 10 da Lei nº 8.870, de 15.04.94; Portaria MF nº 358, de 05.09.2014, Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 1.751, de 02.10.2014, Instrução Normativa nº RFB 971/2009, de 13/11/2009);

7.3.5.2. Comprovação de que a Beneficiária Final está em dia com as obrigações relativas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, mediante a apresentação de Certificado de Regularidade do FGTS, expedido pela Caixa Econômica Federal, a ser extraída pelo Agente Financeiro no endereço eletrônico www.caixa.gov.br (Lei nº 9.012, de 30.03.1995; Lei nº 8.036, de 11.05.1990; Circular CAIXA nº 392,, de 25.10.2006);

7.3.5.3. Comprovação de que a Beneficiária Final está em dia com a entrega da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS (art. 362, §1º da CLT; Decreto nº 76.900, de 23.12.1975);

7.3.5.4. Comprovação da regularidade previdenciária relacionada ao regime próprio de previdência social, mediante a apresentação do Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP, expedido pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, a ser extraído pelo Agente Financeiro no endereço eletrônico www.previdenciasocial.gov.br ou www.receita.fazenda.gov.br (art. 7º da Lei nº 9.717, de 27.11.1998; Decreto nº 3.788, de 11.04.2001), ou apresentação da Declaração de que trata o subitem 7.3.5.5 deste Anexo;

7.3.5.5. Declaração firmada pelos representantes legais da entidade, conforme Modelo abaixo, atestando ao Agente Financeiro que a Beneficiária Final não dispõe de regime próprio de previdência social dos servidores públicos.

Modelo

“Declaro ao ..................... (Agente Financeiro), para efeito do disposto no art. 7º da Lei nº 9.717, de 29.11.1998 e no Decreto nº 3.788, de 11.04.2001, que o(a) ....................................... não dispõe de regime próprio de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, não estando sujeito(a) à

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obrigação de apresentação do Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP.

Estou ciente da aplicação de sanções civis, administrativas e criminais cabíveis, na hipótese de falsidade da presente declaração.

Local e data

Assinatura dos representantes legais da entidade

Nome e cargo”

7.3.6. Beneficiária Final - Empresa Pública ou Sociedade de Economia Mista Federal, Estadual ou Municipal:

7.3.6.1. Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND), expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio de INTERNET, a ser extraída pelo Agente Financeiro no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br ou http:www.pgfn.fazenda.gov.br (art. 195, §3º da Constituição Federal; art. 62 do Decreto-Lei nº 147, de 03.02.1967, art. 4º do Decreto-Lei nº 1.715, de 22.11.1979, art. 1º, inciso V, do Decreto 99.476, de 24.08.1990, art. 47 da Lei nº 8.212, de 24.07.91; art. 71 § 2º da Lei nº 8.666, de 21.06.93; art. 10 da Lei nº 8.870, de 15.04.94; Portaria MF nº 358, de 05.09.2014, Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 1.751, de 02.10.2014, Instrução Normativa nº RFB 971/2009, de 13/11/2009);

7.3.6.2. Comprovação de que a empresa está em dia com as obrigações relativas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, mediante apresentação de Certificado de Regularidade do FGTS, expedido pela Caixa Econômica Federal, a ser extraída pelo Agente Financeiro no endereço eletrônico www.caixa.gov.br (Lei nº 9.012, de 30.03.1995; Lei nº 8.036, de 11.05.1990; Circular CAIXA nº 392, de 25.10.2006);

7.3.6.3. Comprovação de que a empresa está em dia com a entrega da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS (art. 362, § 1° da CLT; Decreto n° 76.900, de 23.12.1975).

7.3.7. Beneficiária Final – independentemente de sua natureza jurídica e ressalvado o disposto no subitem 7.3.7.4 deste Anexo:

Além dos documentos previstos nos subitens 7.3.1 a 7.3.6 deste Anexo, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

7.3.7.1. Independentemente da atividade financiada e de sua localização, quando houver a constituição de hipoteca sobre imóvel rural, será exigida a Comprovação de inscrição no Cadastro de Imóveis Rurais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA;

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7.3.7.2. Declaração, conforme modelo constante do Anexo XV desta Circular, em que ateste a inexistência, contra si e seus dirigentes (se for o caso), de: (a) decisão administrativa final sancionadora, exarada por autoridade ou órgão competente, em razão da prática de atos que importem em discriminação de raça ou gênero, trabalho infantil ou trabalho escravo, e/ou sentença condenatória transitada em julgado, proferida em decorrência dos referidos atos, ou ainda, de outros que caracterizem assédio moral ou sexual, ou importem em crime contra o meio ambiente; (b) Decisão condenatória administrativa ou judicial que importe em proibição de contratar com instituições financeiras oficiais ou com a Administração Pública, ou de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, em razão da prática de atos ilícitos definidos em lei. (Alterado pela Circular SUP/AOI nº 28/2016-BNDES, de 07.06.2016)

Na hipótese de ter havido decisão administrativa e/ou sentença condenatória relativa a qualquer das matérias acima referidas, a análise da operação pelo Agente Financeiro deverá ser suspensa, ficando impedida a contratação da operação até a comprovação do cumprimento da reparação imposta ou da reabilitação da Postulante ou dos dirigentes, conforme o caso.

ou

Na hipótese de ter havido decisão administrativa e/ou sentença condenatória relativa a qualquer das matérias acima referidas e for comprovado o cumprimento da reparação imposta ou a reabilitação da Postulante ou de seus dirigentes, conforme o caso, poderá ser suprimida a referência à afirmação do parágrafo anterior, devendo, no entanto, ser adicionado novo parágrafo na Declaração de que trata este subitem, que ateste a existência da decisão administrativa final e/ou sentença condenatória transitada em julgado contra a Postulante (e se for o caso, incluir e/ou seus dirigentes), em razão da prática dos aludidos atos (deverá ser mencionada, também, a matéria a qual a decisão ou a sentença se refere) e que a reparação imposta foi integralmente cumprida ou já ocorreu a reabilitação da Postulante (e/ou seus dirigentes);

7.3.7.3. Declaração em que ateste a inexistência de inadimplemento com a União, seus órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, com a ressalva das obrigações cujo adimplemento se comprova por meio de certidão;

7.3.7.4. Declaração de práticas leais, conforme modelo constante do Anexo XX desta Circular, em que ateste que cumpre as leis, regulamentos e politicas anticorrupção, bem como a

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determinações e regras emanadas por qualquer órgão ou entidade, nacional ou estrangeira, a que esteja sujeita por obrigação legal ou contratual, que tenham por finalidade coibir ou prevenir práticas corruptas, despesas ilegais relacionadas à atividade política, atos lesivos infrações ou crimes contra a ordem econômica e tributária, o sistema financeiro, o mercado de capitais ou a administração pública, nacional ou estrangeira, de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, terrorismo ou financiamento ao terrorismo, previstos na legislação nacional e/ou estrangeira aplicável. (Incluído pela Circular SUP/AOI nº 28/2016-BNDES, de 07.06.2016)

7.3.7.5. Não se aplica o disposto no subitem 7.3.7.2 deste Anexo, em operação com Beneficiária Final integrante da Administração Pública Direta ou Indireta.

8. FATURAMENTO

8.1. A Fabricante só poderá promover a emissão de documentos fiscais e a entrega do bem(ns) financiado(s) após a contratação entre o Agente Financeiro e a Beneficiária Final, sob pena de cancelamento total ou parcial da operação, recomendando-se que somente efetue o faturamento após manifestação do Agente Financeiro.

8.2. Nos casos de equipamentos móveis destinados à agricultura, transporte rodoviário de carga e passageiros, movimentação de cargas, construção e pavimentação, bem como de outras máquinas e equipamentos, cujos modelos de negócio justifiquem, a critério do BNDES, o faturamento poderá ser realizado por distribuidoras autorizadas. Esses equipamentos são identificados no CFI do BNDES com a marcação na coluna “D.A.”.

8.3. É de inteira responsabilidade de cada Fabricante a indicação de suas respectivas Distribuidoras Autorizadas.

8.4. Nas modalidades “Financiamento ao Fabricante para a Produção” e “Financiamento ao Fabricante para a Comercialização”, o faturamento relativo à venda do bem deverá ser realizado diretamente pela empresa Fabricante.

8.5. Nas operações enquadradas mediante Consulta Prévia, poderão ser aceitos documentos fiscais que tenham sido emitidos até o 6º (sexto) mês anterior à apresentação da Consulta Prévia, desde que explicitado no CE.

9. LIBERAÇÕES DE RECURSOS

9.1. A liberação de quaisquer recursos é condicionada à observância, pelo Agente Financeiro, dos requisitos estabelecidos “para utilização de cada parcela de crédito” constantes dos Anexos X, XI, XII e XIII à presente Circular.

9.2. O Pedido de Liberação (PL) da primeira parcela do financiamento ou parcela única, contendo a data do contrato, deverá ser protocolado no BNDES no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias após a data da homologação da operação

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pelo BNDES, ressalvados os casos de que tratam os subitens a seguir, devendo ser observado o disposto no subitem 9.8 deste Anexo.

9.2.1. O prazo de que trata o subitem 9.2 acima poderá ser prorrogado uma única vez, por 60 (sessenta) dias, a critério do BNDES, desde que o Agente Financeiro encaminhe a solicitação com as justificativas antes do término do período de 180 (cento e oitenta) dias.

9.2.2. O não cumprimento do prazo estabelecido para encaminhamento do PL implicará o cancelamento automático da operação.

9.3. Quando houver eventos de produção, nos financiamentos realizados na Linha “BK AQUISIÇÃO”, as liberações deverão ser realizadas, necessariamente, conforme previsto a seguir:

9.3.1. Em parcela única; ou

9.3.2. Em parcelas correspondentes ao valor financiado, vinculadas a eventos constantes de um cronograma, no qual deverão ser especificados os eventos não físicos, tais como sinal, assinatura de contrato e aprovação de desenhos e projetos, e os eventos físicos, tais como compra de matérias-primas, fabricação e corte de chapa, devendo a última parcela do referido cronograma ser de, no mínimo, 20% (vinte por cento) do valor financiado, correspondente à entrega e aceitação do bem (incluídos pagamento de impostos e margem de lucro).

9.3.3. Os respectivos PLs somente poderão ser protocolados no BNDES após a apresentação de declaração da Beneficiária Final ao Agente Financeiro, a ser mantida no dossiê da operação ratificada por este, atestando o cumprimento do evento previsto no cronograma.

9.4. As liberações para o financiamento à aquisição de embarcações deverão ser realizadas da seguinte forma:

9.4.1. A 1ª (primeira) parcela, equivalente à 30% (trinta por cento) do valor financiado, ocorrerá após a homologação da operação pelo BNDES e destinar-se-á à realização de eventos físicos de construção até a fase de início de montagem dos costados;

9.4.2. A 2ª (segunda) parcela, de 35% (trinta e cinco por cento) do valor financiado, ocorrerá após a apresentação de declaração do Estaleiro informando o início de montagem dos costados e destinar-se-á à realização dos eventos físicos de construção até o evento “Teste de Estanqueidade”.

No caso de financiamento de rebocadores e empurradores, a 2ª (segunda) parcela fica condicionada à comprovação da entrega dos motores principais da embarcação no Estaleiro. Para essa liberação, faz-se necessário apresentar cópias dos seguintes documentos: a) Licença de Construção da Embarcação; Plano de Arranjo Geral da Embarcação; e b) Protocolo de solicitação do Registro Especial Brasileiro (REB). O Armador compromete-se, também, a entregar ao BNDES uma cópia do REB definitivo, em até 180 (cento e oitenta) dias da data desse Protocolo.

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9.4.3. A 3ª (terceira) parcela, de 20% (vinte por cento) do valor financiado, ocorrerá após a apresentação de declaração do Estaleiro informando a realização e aprovação do “Teste de Estanqueidade”, no caso de balsas, ou do evento “Lançamento ao mar/rio”, no caso de rebocadores/empurradores;

9.4.4. A 4ª (quarta) parcela, de 15% (quinze por cento) do valor financiado, ocorrerá após a apresentação da nota fiscal emitida pelo Estaleiro e do Termo de Entrega e Aceitação da Embarcação, assinado pelo Armador e pelo Estaleiro.

9.5. Uma vez recebido o PL, o BNDES verificará a sua conformidade com a operação e com as normas vigentes, e processará a liberação dos recursos ou não. Nesse último caso, devolverá o PL ao Agente Financeiro, com indicação do motivo.

9.6. No caso de devolução, o PL deverá ser reapresentado ao BNDES, após as devidas correções. O PL reapresentado é registrado em ordem cronológica de chegada e considerado como um novo pedido, sendo submetido aos procedimentos normais e completos de encaminhamento e verificação.

9.7. O encaminhamento dos PLs deverá obedecer aos prazos máximos definidos nos subitens 2.1.3 e 9.2 deste Anexo, sob pena de não serem acatados. Deverão ser observados, ainda, os seguintes aspectos:

9.7.1. As liberações são processadas por meio de crédito em conta-corrente indicada pelo Agente Financeiro ao BNDES;

9.7.2. As liberações são comunicadas ao Agente Financeiro por meio de aviso de crédito, disponível na Tesouraria do BNDES. O Agente Financeiro poderá, ainda, acessar tais informações por meio do Sistema de Informações de Cobrança para Clientes (CobrançaNet) no endereço eletrônico http://cobrancanet.bndes.gov.br, ou por meio do sistema PAC ON LINE;

9.7.3. O valor total das liberações não sofrerá qualquer atualização em relação ao homologado na PAC;

9.7.4. As liberações podem ocorrer em qualquer dia útil, com exceção do primeiro e do último dia de cada mês;

9.7.5. Não obstante a homologação da operação, não haverá liberação de recursos nos casos previstos nos subitens 3.14 e 3.15.1, além daqueles a que alude o subitem 9.1, todos deste Anexo.

9.7.6. As liberações referentes à parcela de capital de giro não deverão ocorrer antes da entrega dos bens a que estiver associado.

9.8. Após o término do período de carência não haverá mais liberação, salvo se previamente autorizado pelo BNDES.

10. DESTINAÇÃO DOS RECURSOS LIBERADOS

10.1. Os recursos aplicados pelo BNDES/FINAME em operação de financiamento destinam-se, exclusivamente, à aquisição/comercialização ou produção dos bens descritos e caracterizados na PAC, os quais não poderão ser onerados,

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arrendados, cedidos, substituídos, vendidos ou, de qualquer forma, alienados sem consentimento prévio e expresso do BNDES.

10.2. O Agente Financeiro deverá, no prazo máximo de 1 (um) dia útil após a data da liberação, transferir os recursos que lhe forem creditados por conta do financiamento para a aquisição/comercialização ou produção das máquinas e equipamentos nacionais, sob pena de sujeitar-se à multa prevista no subitem 12.3 da presente Circular.

10.3. Os recursos deverão ser repassados diretamente, no prazo citado no subitem 10.2 deste Anexo, à FABRICANTE ou DISTRIBUIDORA AUTORIZADA, ou a sua ordem à BENEFICIÁRIA FINAL, anexando comprovante de sua liquidação financeira, e somente à BENEFICIÁRIA FINAL, os recursos referentes ao financiamento do capital de giro associado.

10.3.1. Os comprovantes referentes às transferências referidas neste subitem 10.2 deverão ser mantidos pelo Agente Financeiro no dossiê da operação, à disposição do BNDES.

10.4. Nas operações em que tenha ocorrido liberação de recursos, poderá ocorrer o vencimento antecipado do financiamento, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis, nas seguintes condições:

10.4.1. Não tenha havido o faturamento do(s) bem(ns) objeto da operação até o término do prazo de carência; e

10.4.2. Não tenha sido apresentada manifestação formal por parte do Agente Financeiro quanto à utilização dos recursos.

10.5. No caso de operações em que tenha havido faturamento da máquina ou equipamento com saldo remanescente, esse será cancelado automaticamente se não houver manifestação do Agente Financeiro quanto à sua utilização até 30 (trinta) dias antes da data prevista para o final da carência.

10.6. Sobre o valor dos recursos liberados pelo BNDES ao Agente Financeiro, para a realização da operação, incidirá a cobrança de uma Taxa Flat, de acordo com a fórmula a seguir, vigendo do 1º (primeiro) dia útil até o último dia útil de cada ano:

oanodiasúteisn

xTJLP

Selic

TaxaFlat252

1001

1001

1001

10.6.1. A taxa Selic referida na fórmula acima será a última Taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia divulgada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), no ano imediatamente anterior à vigência da Taxa Flat;

10.6.2. A TJLP referida na fórmula acima será a última Taxa de Juros de Longo Prazo divulgada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), no ano imediatamente anterior à vigência da Taxa Flat.

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10.7. A Taxa Flat mencionada no subitem 10.6 deste Anexo será publicada no Diário Oficial da União (Seção 3) no dia 10 (dez) do mês de janeiro de cada ano; caso não seja editado o Diário Oficial da União na data acima, a publicação será efetuada na primeira edição subsequente daquele jornal oficial.

10.8. O pagamento da Taxa Flat pelo Agente Financeiro será exigível no dia 15 (quinze) do mês subsequente ao que tenha ocorrido a liberação dos recursos pelo BNDES, sendo calculado a partir da data da efetiva liberação de recursos e atualizado pela Taxa Selic até a data de sua exigibilidade.

10.9. No caso de descumprimento do disposto no subitem 10.8 deste Anexo, o Agente Financeiro incorrerá nas penalidades previstas nos arts. 42, 43 e 44 das Disposições Aplicáveis aos Contratos do BNDES, relativamente ao inadimplemento financeiro.

11. CONSÓRCIO DE AGENTES FINANCEIROS

Será admitida a constituição de consórcio firmado por dois ou mais Agentes Financeiros co-participantes, observados os termos da Cláusula Quarta das Condições Gerais Reguladoras das Operações FINAME.

12. PROCESSAMENTO E COBRANÇA DA DÍVIDA

12.1. As obrigações financeiras decorrentes das operações realizadas vencerão no dia 15 (quinze) de cada mês, obrigando-se o Agente Financeiro a recolher ao BNDES as importâncias devidas no próprio dia 15 (quinze) do mês de vencimento das prestações ou no dia útil imediatamente posterior, na hipótese de o dia 15 (quinze) não ser dia útil.

12.2. De forma opcional ao disposto no subitem 12.1 e exclusivamente nas operações cujo Custo Financeiro seja a TJLP ou a TJ-462, o pagamento pode ser feito até o dia 21 (vinte e um) do mês de vencimento das prestações ou, no caso desse não ser dia útil, no dia útil anterior.

12.2.1. Nessa hipótese, o crédito deverá ser remunerado pelo critério “pro-rata” dia corrido a contar da data de recolhimento definida no subitem 12.1 até a data do efetivo pagamento, limitada a data definida no subitem 12.2.

12.2.2. A remuneração a que se refere o subitem 12.2.1 terá como base a TJLP, acrescida da Meta de Spread Básico Médio das operações do BNDES.

12.3. O pagamento das obrigações financeiras pelos Agentes Financeiros será feito a partir de emissão, pelo BNDES, de Boleto de Cobrança.

12.4. O não recebimento de qualquer Boleto de Cobrança não eximirá, em qualquer hipótese, o Agente Financeiro da obrigação de efetuar os pagamentos nas datas contratadas. Caso o Agente Financeiro não receba o Boleto de Cobrança via Correios, poderá obtê-lo diretamente no portal CobrançaNet (https://cobrancanet.bndes.gov.br).

12.5. Nas operações cujo Custo Financeiro seja a UMBNDES/Cesta, a US$/Cesta ou a Selic, como a dívida está sujeita a atualização diária, o Boleto de Cobrança a que se refere o subitem 12.3 será emitido pelo BNDES com a indicação de um valor referencial, no respectivo indicador, cuja cotação deverá ser obtida no

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endereço eletrônico do BNDES, http://www.bndes.gov.br, ou no Departamento de Cobrança da Área Financeira do BNDES (AF/DECOB), sendo o valor do pagamento, devido em moeda corrente, apurado pela respectiva cotação no dia de vencimento estabelecido no subitem 12.1.

12.6. Nas operações cujo Custo Financeiro seja a UMBNDES/Cesta, a US$/Cesta ou a Selic, o BNDES deixará à disposição do Agente Financeiro as informações, dados e cálculos que servirem de base para apuração dos valores devidos.

12.7. Quando forem pagos valores a maior ao BNDES/FINAME, será efetuada a sua devolução no Boleto de Cobrança do mês posterior ao daquele pagamento.

12.7.1. Os eventos referentes a essas devoluções serão redutores do valor total a pagar e estarão discriminados no arquivo disponível no sítio eletrônico de cobrança do BNDES (https://cobrancanet.bndes.gov.br), na seção “Boletos Disponíveis”.

12.7.2. Mediante solicitação do Agente Financeiro e a critério do BNDES/FINAME, os referidos valores poderão ser devolvidos via TED.” (Inserido pela Circular SUP/AOI nº 31/2015-BNDES, de 06.08.2015)

13. LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA

Sempre que ocorrer a liquidação antecipada da operação, total ou parcial, o Agente Financeiro deverá recolher ao BNDES/FINAME, o valor correspondente, observando os seguintes procedimentos:

13.1. A liquidação antecipada, total ou parcial, ao BNDES/FINAME corresponde sempre à redução de principal, deduzida a parcela de amortização com vencimento no mês.

13.2. Quando forem devidos ao BNDES/FINAME encargos pro-rata, estes serão incluídos em cobrança posterior. Quando forem pagos valores a maior ao BNDES/FINAME, a sua devolução ocorrerá conforme disposto no subitem 12.7 deste Anexo. (Alterado pela Circular SUP/AOI nº 31/2015-BNDES, de 06.08.2015)

13.2.1. A liquidação total é realizada somente após o reconhecimento do pagamento dos encargos pro-rata.

13.3. Os valores de principal e juros futuros, no caso de liquidação parcial, serão recalculados conforme o contrato.

13.4. O valor da liquidação, total ou parcial, deverá ser sempre convertido para reais utilizando-se a cotação da Unidade Monetária do contrato vigente no dia do recolhimento ao BNDES/FINAME.

13.5. O Agente Financeiro procederá da seguinte forma:

13.5.1. Responsabilizar-se-á pela exatidão dos valores e informações, inclusive quanto à boa e regular aplicação dos recursos do contrato identificado, assumindo as consequências de eventuais enganos cometidos;

13.5.2. Efetuará a liquidação antecipada, total ou parcial até o próximo dia do vencimento do contrato, independentemente do mês, ou no dia útil imediatamente posterior, na hipótese de o dia do vencimento não ser dia útil, com a cobrança de encargos até o dia do efetivo recolhimento dos recursos ao BNDES.

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13.5.3. Nos contratos cujos pagamentos das prestações sejam efetuados em periodicidade diferente de mensal, a liquidação antecipada, total ou parcial, poderá ser efetuada em qualquer mês, desde que observado o dia útil correspondente ao dia do vencimento do contrato e o disposto no subitem 13.5.2.

13.5.4. Pagará regularmente e de forma habitual a prestação do mês, que faça parte do Boleto de Cobrança, quando houver.

13.5.5. O Agente Financeiro deverá emitir seu próprio Boleto de Cobrança no site CobrançaNet (opção “Gerar Boletos”) para realizar Liquidações Antecipadas, informando o valor que será liquidado, a data da liquidação e a empresa do Sistema BNDES a que se destinam os recursos.

13.5.6. O Agente Financeiro deverá, no ato da geração do Boleto de Cobrança, anexar planilha em Excel com os dados dos contratos, os valores a serem liquidados e a data de recebimento dos recursos da Beneficiária, para que o BNDES reconheça e efetue a baixa das operações. O modelo da planilha a ser preenchida pode ser acessado por meio de link disponibilizado na tela da opção “Gerar Boletos”, no portal CobrançaNet.

13.5.7. Nas liquidações antecipadas de operações realizadas com taxa de juros fixa equalizada pelo Tesouro Nacional (TN), será cobrada pelo BNDES ao Agente Financeiro a equalização devida pelo TN referente ao subcrédito subvencionado, conforme estabelecido na respectiva Portaria de Equalização do Ministério da Fazenda, sendo considerado o período entre a data de recebimento dos recursos pelo Agente Financeiro, após a liquidação efetuada pela Beneficiária, e o dia do efetivo recolhimento ao BNDES.

13.6. As liquidações antecipadas, parciais ou totais, das parcelas de recursos com Custo Financeiro em Selic e/ou em moeda estrangeira, deverão necessariamente ser realizadas juntamente com os valores apurados correspondentes aos saldos devedores dos demais subcréditos, na data de sua liquidação, respeitada a proporcionalidade entre os respectivos saldos, só sendo autorizadas quando tal critério for respeitado.

13.6.1. Esta condição deverá constar do instrumento contratual a ser firmado entre o Agente Financeiro e a Beneficiária.

13.7. A liquidação antecipada da operação, total ou parcial, não desobriga a Beneficiária Final em relação à obrigação relativa à destinação dos recursos e de facultar ao BNDES a fiscalização dessa destinação, conforme estabelecido no artigo 18 das “Disposições aplicáveis aos contratos do BNDES”, sujeitando-se à penalidade estipulada no artigo 47 ou 47-A, conforme o caso, dessas mesmas “Disposições”.

14. MULTA DE AJUIZAMENTO

Na hipótese de cobrança judicial, o Agente Financeiro pagará multa de 10% (dez por cento) sobre o principal e encargos da dívida, além de despesas extrajudiciais, judiciais e honorários advocatícios, devidos a partir da data de propositura da medida judicial de cobrança, salvo quando o financiamento for contratado por meio de Cédula/Nota de Crédito Industrial ou Comercial, caso em que serão devidos a partir

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do primeiro despacho da autoridade competente na petição de cobrança. (Excluído pela Circular SUP/AOI nº 04/2016-BNDES, de 02.02.2016)

15. PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO

15.1. O Agente Financeiro é responsável por proceder ao acompanhamento da aplicação dos recursos, segundo disposto nas Normas e Instruções de Acompanhamento aplicáveis aos contratos do BNDES, Resolução nº 660/1987-BNDES, de 30.09.1987.

15.2. O Departamento de Acompanhamento de Operações Indiretas (DEAOI) da Área de Operações Indiretas (AOI) realizará acompanhamento dos Agentes Financeiros relativamente às operações contratadas no âmbito deste Produto, por meio de exame de dossiês das operações, preferencialmente disponibilizados ao BNDES de forma centralizada, e de visitas às Beneficiárias Finais, com o objetivo de verificar a correta aplicação dos recursos e a observância dos padrões fixados nas normas e procedimentos estabelecidos pelo BNDES.

15.3. Para o acompanhamento das Beneficiárias Finais, o DEAOI comunicará antecipadamente ao Agente Financeiro a relação daquelas a serem visitadas, que deverão ser previamente notificadas dessa visita pelo Agente Financeiro.

15.4. Toda e qualquer correspondência encaminhada ao BNDES/FINAME deverá trazer a identificação da operação a que se refere (número da Proposta/PAC).

15.5. Relação de documentos a serem mantidos pelo Agente Financeiro no dossiê da operação:

15.5.1. Quadro de Composição do Capital Social;

15.5.2. Estatuto Social ou Contrato Social e Balanço Patrimonial Consolidado. Em se tratando de entidade criada por lei (autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista), deverão constar do dossiê da operação os seguintes documentos: cópia da legislação pertinente, cópia do Estatuto Social e do Regimento Interno; e o comprovante de nomeação e investidura dos representantes legais em exercício;

15.5.3. Orçamento do Fabricante ou do Distribuidor Autorizado, aceito pela Compradora;

15.5.4. Instrumento Contratual Agente/Beneficiária Final (Alterado pela Circular SUP/AOI nº 28/2016-BNDES, de 07.06.2016)

15.5.5. Proposta de Abertura de Crédito Fixo (PAC);

15.5.6. Quadro de Usos e Fontes, quando for o caso;

15.5.7. Cópia da 1ª (primeira) via da Nota Fiscal ou do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE) e declaração da Compradora de recebimento do equipamento, ratificada “in loco” pelo Agente Financeiro;

15.5.8. PLs;

15.5.9. Comprovação de repasse de recursos à Fabricante ou Distribuidor Autorizado, e/ou a sua ordem, conforme subitem 10.3 deste Anexo;

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15.5.10. Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União;

15.5.11. Certidão de Regularidade do FGTS, quando for o caso, ou declaração prevista no subitem 7.3.4.4 deste Anexo;

15.5.12. Comprovação de que a empresa está em dia com a entrega da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS referente à matriz e à(s) filial(is), se houver e quando for o caso, ou declaração prevista no subitem 7.3.4.4 deste Anexo;

15.5.13. Comprovação de regularidade de situação perante os órgãos ambientais;

15.5.14. Tratando-se de operações garantidas por penhor de direitos creditórios: notificação a ser efetuada por Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou mediante instrumento público ou particular registrado nos Ofícios de Títulos e Documentos da Comarca do domicílio do credor e da Comarca do domicílio do devedor do(s) crédito(s) empenhado(s);

15.5.15. Declaração acerca da existência ou inexistência de gravames sobre os direitos creditórios oferecidos em garantia, Anexo XVII;

15.5.16. No caso de apoio a transportadores autônomos de carga, declaração formal de que o pleiteante não é mutuário de operação similar com qualquer outro Agente Financeiro do BNDES, que sua principal fonte de renda é proveniente da atividade de transportador autônomo de cargas, e que não mantém vínculo societário ou empregatício com empresa de transporte de cargas, nem vínculo familiar com proprietários de tais empresas;

15.5.17. Cópia da consulta acerca da inscrição do transportador autônomo de carga no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), quando for o caso;

15.5.18. Apólice de Seguro do bem dado em garantia;

15.5.19. Comprovação do pagamento da contrapartida de recursos próprios, no caso de apoio a Beneficiárias Finais classificadas, por porte, como Médias, Médias-Grandes e Grandes Empresas; (Alterado pela Circular SUP/AOI nº 04/2016-BNDES, de 02.02.2016)

15.5.20. Exceto quando a Beneficiária Final integrar a Administração Pública Direta ou Indireta, declaração, nos termos dos modelos I ou II ou III do Anexo XV na qual a Beneficiária Final ateste a inexistência de: (a) decisão administrativa final sancionadora, exarada por autoridade ou órgão competente, em razão da prática de atos por ela ou por seus dirigentes, que importem em discriminação de raça ou gênero, trabalho infantil ou trabalho escravo, e/ou sentença condenatória transitada em julgado, proferida em decorrência dos referidos atos, ou ainda, de outros que caracterizem assédio moral ou sexual, ou importem em crime contra o meio ambiente; (b) decisão condenatória administrativa ou judicial que importe em proibição de contratar com instituições

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financeiras oficiais ou com a Administração Pública, ou de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, em razão da prática de atos ilícitos definidos em lei.

15.5.21. Declaração em que ateste, por si, quando pessoa física, ou por seus representantes legais, quando pessoa jurídica, a inexistência de inadimplemento com a União, seus órgãos e entidades das Administrações direta e indireta, com a ressalva das obrigações cujo adimplemento se comprova por meio de certidão.

15.5.22. Declaração, conforme modelo constante do Anexo XIV desta Circular, na qual a Beneficiária ateste que não está descumprindo embargo de atividade nos termos do art. 11 do Decreto nº 6.321, de 21 de dezembro de 2007 c/c art. 16, § 1º e § 2º, art. 17 e art. 54 caput e parágrafo único do Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008, bem como não ter sido notificada de qualquer sanção restritiva de direito, nos termos dos incisos I, II, IV e V art. 20 do Decreto nº 6.514, de 2008.

15.5.23. Declaração da Postulante da colaboração financeira, na qual ateste por si ou por seus representantes legais, quando se tratar de pessoa jurídica, que possui, para todas as suas unidades cadastro de fornecedores diretos e sistema implementado com procedimentos para compra de gado de fornecedores diretos, conforme estabelecido no subitem 3.18.2, nos termos do Anexo XVI.

15.5.24. Certidão de Regularidade Previdenciária – CRP, quando for o caso, ou declaração.

15.5.25. Declarações da Beneficiária Final, ratificadas pelo Agente Financeiro, atestando, cada uma, o cumprimento de evento de produção previsto no cronograma, quando se tratar do caso previsto no subitem 9.3.2 deste Anexo.

15.5.26. Nos financiamentos a frigoríficos, Declaração, conforme modelo do Anexo XVIII, em que a Beneficiária ateste a inexistência de decisão administrativa final sancionadora, exarada por autoridade ou órgão competente, e/ou de sentença condenatória transitada em julgado, em razão do descumprimento, pela Beneficiária, da legislação trabalhista referente à proteção à segurança, saúde, higiene e conforto nos locais de trabalho, especialmente das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, inclusive no tocante aos intervalos ergonômicos a serem observados durante a jornada de trabalho.

15.5.27. Nas operações com Beneficiárias Finais que possuem, dentre as suas atividades, o plantio, renovação e custeio de lavouras, e a industrialização de cana-de-açúcar para produção de etanol e demais biocombustíveis derivados da cana-de-açúcar, e açúcar, exceto o açúcar mascavo, conforme códigos 01.13-0/00, 10.71-6/00, 10.72-4/01 e 19.31-4/00 da CNAE do IBGE, Declarações, conforme estabelecido no subitem 3.18.3 do presente Anexo.

15.5.28. Em se tratando de OSCIP, o Certificado relativo à sua qualificação, nos termos do subitem 3.19 deste Anexo.

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15.5.29. No caso de alteração societária da Arrendatária passível de ser caracterizada como ato de concentração econômica, na forma prevista nos artigos 88 e 90 da Lei nº 12.529, de 30.11.2011, a decisão final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE da aprovação daquele ato, ou manifestação dessa autarquia no sentido de que o mesmo não se configura como ato de concentração econômica.

15.5.30. Declaração de práticas leais, conforme modelo do Anexo XX. (Incluído pela Circular SUP/AOI nº 28/2016-BNDES, de 07.06.2016)

15.6. O BNDES se reserva o direito de solicitar a qualquer tempo outros documentos que se fizerem necessários à operação.

15.7. O BNDES poderá, a qualquer tempo até a integral quitação do financiamento, solicitar a apresentação da lista de fornecedores citada no Anexo XVI.

15.8. Qualquer documento encaminhado separadamente da operação deverá ser identificado com as seguintes informações:

a) Nome e credencial do Agente Financeiro;

b) Nome e CNPJ/ CPF da Beneficiária;

c) Número da proposta do Agente Financeiro e, se existir, número da PAC;

d) Relação dos documentos em anexo.

15.9. Todos os documentos encaminhados ao BNDES deverão estar datados, com as respectivas folhas rubricadas e com as assinaturas pertinentes identificadas. Tais documentos, sejam originais ou cópias, deverão estar legíveis a fim de permitir sua digitalização futura.

15.10. As máquinas e equipamentos financiados, aí incluídos conjuntos e sistemas industriais, deverão exibir, até final liquidação do financiamento, em lugar visível, plaqueta de identificação na qual conste, no mínimo, denominação social ou sigla da Fabricante, ano de fabricação e número de série ou de identificação, e modelo do bem financiado, que deverá ser verificado in loco pelo Agente Financeiro.

15.11. A Beneficiária da colaboração financeira deverá inserir banner virtual do BNDES na sua página na internet, se houver, e fixar nos bens financiados, desde que listados no endereço eletrônico do BNDES, sinalização de acordo com modelo, dimensões e inscrições indicados no endereço eletrônico do BNDES: http://www.bndes.gov.br.

15.12. O Agente Financeiro deverá liquidar junto ao BNDES as operações que vencerem antecipadamente em consequência de inadimplemento de obrigações da Beneficiária ou de qualquer interveniente por deixarem de atender às exigências estabelecidas para a concessão do crédito.