Anexo v Anatel

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ANEXO RESOLUO N 284, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2001

REGULAMENTO TCNICO PARA A PRESTAO DO SERVIO DE RADIODIFUSO DE SONS E IMAGENS E DO SERVIO DE RETRANSMISSO DE TELEVISO

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAO 1.1 - OBJETIVO Este Regulamento tem por objetivo disciplinar os aspectos tcnicos dos servios de radiodifuso de sons e imagens e de retransmisso de televiso, com a finalidade de: a) estabelecer as caractersticas dos sinais de udio e vdeo e os padres e critrios tcnicos de transmisso analgica do sinal de televiso; b) assegurar a qualidade do sinal na rea a ser coberta, propiciando ao telespectador um servio adequado; c) evitar interferncias prejudiciais sobre estaes de servios de telecomunicaes autorizadas e regularmente instaladas; d) estabelecer os critrios tcnicos para a elaborao de projetos de viabilidade de incluso de canal em plano bsico e de alterao de caractersticas tcnicas de canal estabelecidas em plano bsico, bem como de projetos de instalao de estao; e) estabelecer os critrios de instalao e operao das estaes; f) estabelecer os requisitos mnimos de desempenho dos equipamentos transmissores e retransmissores. 1.2 - CAMPO DE APLICAO Este Regulamento aplicvel aos Servios de Radiodifuso de Sons e Imagens e de Retransmisso de Televiso executados com transmisso de sinais analgicos, compreendendo: a) os estudos de viabilidade tcnica para incluso e alterao de canais nos respectivos Planos Bsicos de Distribuio de Canais; b) a elaborao de projetos tcnicos de instalao de estao; c) a elaborao de projetos para mudana de local de instalao e de caractersticas tcnicas das estaes; d) os procedimentos para licenciamento das estaes; e) a elaborao de laudos de ensaio dos equipamentos transmissores e retransmissores; f) a elaborao de laudos de vistoria das estaes. 2. DEFINIES 2.1 - DISPOSIO GERAL Quando no definidos neste Regulamento, os termos aqui usados tero as definies estabelecidas no Glossrio de Termos de Telecomunicaes da Agncia Nacional de Telecomunicaes Anatel, ou no Regulamento de Radiocomunicaes da Unio Internacional de Telecomunicaes.

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2.2 - TERMOS ESPECFICOS Para os fins deste Regulamento, sero adotados os seguintes termos especficos: Altura do Sistema Irradiante em Relao ao Nvel Mdio do Terreno - a altura do centro de irradiao desse sistema (HCI), referida ao nvel mdio do terreno. Antenas Co-Localizadas - So duas ou mais antenas instaladas em uma mesma estrutura de sustentao ou em estruturas afastadas de at 400 metros. Apagamento Horizontal - a supresso do sinal imagem durante intervalo pr-determinado entre duas linhas de explorao sucessivas. Apagamento Vertical - a supresso do sinal imagem durante intervalo pr-determinado entre dois campos de explorao sucessivos. rea de Servio - a rea limitada pelo lugar geomtrico dos pontos de um determinado valor de intensidade de campo. rea de Servio Primria - aquela limitada pelo Contorno 1. rea de Servio Urbana - aquela limitada pelo Contorno 2. rea de Servio Rural - aquela compreendida entre o Contorno 2 e o Contorno 3. Campo - a varredura de uma imagem por linhas alternadas na explorao entrelaada de 2:1. Canal de Televiso - a faixa de freqncia de 6 MHz de largura, destinada transmisso de sinais de televiso, que designada por um nmero ou pelas freqncias limites inferior e superior. Canal Adjacente Inferior - o canal (n-1) adjacente inferior ao canal de interesse (n). Canal Adjacente Superior - o canal (n+1) adjacente superior ao canal de interesse (n). Caracterstica Amplitude X Freqncia (Resposta de Freqncia) - a representao da relao entre a amplitude das tenses de sada e de entrada de um sinal senoidal aplicado a uma estrutura de quatro terminais, em funo da freqncia do sinal. Caracterstica Fase X Freqncia - a representao da fase do sinal de sada de uma estrutura, em relao fase do sinal de entrada, quando varia a freqncia do sinal. Co-Canal - o canal de mesma freqncia. Co-Canal com Decalagem - o canal de mesma freqncia com decalagem. Compresso de Sincronismo - a reduo da relao entre a amplitude dos pulsos de sincronismo e a diferena entre o nvel de branco de referncia e o nvel de apagamento, medida sada do transmissor, sob 100% de modulao, quando o mesmo estiver operando com um sinal2

padro na sua entrada e for submetido a uma operao com potncia de pico de vdeo 2% acima do valor nominal. Para o sinal padro, esta relao 4/10. Contorno Protegido - o lugar geomtrico dos pontos onde o valor de intensidade de campo aquele tomado como referncia de sinal desejado e para o qual assegurada a relao mnima sinal desejado / sinal interferente estipulada para o servio. Contorno Interferente - o lugar geomtrico dos pontos onde o valor de intensidade de campo aquele obtido em funo da relao mnima sinal desejado / sinal interferente estipulada para o servio e do valor da intensidade de campo do contorno protegido. Contorno 1 - o lugar geomtrico dos pontos onde a intensidade de campo E (50,50) : canal 2a6 7 a 13 UHF intensidade de campo 74 dB 77 dB 80 dB

Contorno 2 - o lugar geomtrico dos pontos onde a intensidade de campo E (50,50) : canal 2a6 7 a 13 UHF intensidade de campo 68 dB 71 dB 74 dB

Contorno 3 - o lugar geomtrico dos pontos onde a intensidade de campo E (50,50) : canal 2a6 7 a 13 UHF intensidade de campo 54 dB 60 dB 70 dB

Cores Primrias - So as trs cores fundamentais R (vermelho), G (verde) e B (azul), com caractersticas de cromaticidade perfeitamente definidas, a partir das quais se produzem todas as demais cores do sistema de TV a cores. Correo Gama - a introduo de uma alterao na caracterstica de transferncia da converso ptico/eltrica da cmera com a finalidade de compensar a caracterstica de transferncia eletro/ptica do cinescpio do receptor padro. Curvas E (L,T) - So famlias de curvas que estabelecem os valores esperados de intensidade de campo a distncias determinadas do ponto de transmisso em funo da altura do sistema irradiante e para uma antena receptora a 10 metros de altura do solo. Decalagem - o deslocamento intencional da freqncia da portadora de vdeo em relao ao seu valor nominal. De-nfase - a restaurao forma original de um sinal que foi submetido a pr-nfase.3

Desvio de Freqncia - a variao instantnea da freqncia portadora, para cima ou para baixo do seu valor nominal, resultante da modulao em freqncia. Diafonia - um sinal no desejado que ocorre em um canal, causado por sinal existente em outro canal. Diagrama de Irradiao da Antena (Espao Livre) - o diagrama de intensidade de campo da irradiao em espao livre a uma distncia fixa tomada num plano que passe pelo centro de irradiao da antena. Distoro Harmnica de udio-Freqncia - a variao no contedo de harmnicos do sinal de entrada de udio, observada na sada, resultante da sua passagem pelo transmissor. Emisso Fora da Faixa - qualquer emisso aparecendo em freqncias deslocadas de at 3 MHz das extremidades superior e inferior do canal de televiso. Emisso Espria - qualquer emisso aparecendo em freqncias deslocadas de mais que 3 MHz das extremidades superior e inferior do canal de televiso. Escala Padro de Vdeo - uma escala linear para medida, em UNV, das amplitudes relativas dos componentes de um sinal de vdeo com referncia ao nvel zero, fixado como sendo o nvel de apagamento, com as informaes de imagem se estendendo na regio positiva, e as de sincronismo no domnio negativo. Estao Geradora de Televiso ou Emissora de Televiso - o conjunto de equipamentos, dispositivos e instalaes acessrias, destinado a gerar, processar e transmitir sinais modulados de sons e imagens. O termo emissora ser tambm usado, neste Regulamento, eventualmente, para designar a entidade executante do servio de radiodifuso. Estao Retransmissora de Televiso - o conjunto de equipamentos transmissores e receptores, alm de dispositivos, incluindo as instalaes acessrias, capaz de captar sinais de sons e imagens e retransmiti-los para recepo, pelo pblico em geral, em locais no atingidos diretamente pelos sinais da estao geradora de televiso ou atingidos em condies tcnicas inadequadas. Estao Retransmissora de Televiso em Carter Primrio - a estao retransmissora de televiso que tem direito a proteo contra sinais interferentes, nos termos do Regulamento dos Servios de Retransmisso e de Repetio de Televiso e deste Regulamento. Estao Retransmissora de Televiso em Carter Secundrio - a estao retransmissora de televiso que no tem direito a proteo contra sinais interferentes e que no pode interferir em outras estaes autorizadas e regularmente instaladas, nos termos do Regulamento dos Servios de Retransmisso e de Repetio de Televiso e deste Regulamento. Estao Retransmissora Auxiliar de Televiso - aquela que possibilita a recepo, pelo pblico em geral, dos sinais emitidos por estao geradora ou retransmissora primria de televiso, em zona de sombra totalmente contida em seu contorno protegido e, necessariamente, autorizada a entidade detentora de outorga referente a essa rea.4

Estao Transmissora o conjunto de equipamentos e dispositivos, incluindo as instalaes acessrias, situados em um mesmo local, destinado a transmitir ou retransmitir os sinais modulados de sons e imagens de uma estao geradora ou retransmissora de televiso. Explorao de Quadro - o processo de anlise sucessiva, de acordo com um mtodo prdeterminado, das caractersticas de luz dos elementos constitutivos da imagem. Explorao Entrelaada - o processo de anlise de imagem em que as linhas adjacentes so exploradas durante ciclos sucessivos na freqncia de campo. E (L,T) - o valor estimado da intensidade de campo excedida em L% dos locais, durante pelo menos T% do tempo (antena receptora a 10m de altura sobre o solo). Faixa Base - a faixa espectral resultante da composio dos sinais de vdeo, udio e outros utilizados na entrada de um modulador de qualquer tipo ou natureza. Inversamente, o sinal resultante de qualquer processo de demodulao. Faixa Lateral Principal - a faixa de freqncias transmitida acima da portadora de vdeo do canal e que no sofre supresso ou reduo at o limite da faixa de vdeo. Faixa Lateral Residual - a faixa de freqncias transmitida abaixo da portadora de vdeo do canal e que foi em parte suprimida, com corte gradual nas proximidades da portadora. Faixa de Variao da Portadora de um Transmissor - o limite de ajuste operacional da freqncia do transmissor. Fase Diferencial (Dp) - a variao percentual mxima de fase produzida pelo equipamento, nos componentes de crominncia do sinal de vdeo composto a cores, quando submetido a uma variao de nvel do sinal de luminncia entre 10% e 90% do nvel mximo para o branco de referncia. Fator de Pico de Vdeo - a relao entre a potncia de pico de vdeo e a potncia mdia de vdeo. Na transmisso de uma imagem totalmente preta, este fator igual a 1,68 (2,25 dB). Freqncia de Campo - o nmero de vezes por segundo em que a rea do quadro fracionalmente explorada, no processo de explorao entrelaada. Freqncia de Linha - o nmero de linhas de explorao de um quadro de imagem multiplicado pelo nmero de quadros na unidade de tempo. Freqncia de Portadora - o valor nominal de freqncia, decorrente da localizao da portadora no espectro de freqncias. Freqncia da Portadora de udio - a freqncia 4,5 MHz acima da freqncia da portadora de vdeo.

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Freqncia da Portadora de Vdeo - a freqncia 1,25 MHz acima da extremidade inferior do canal de televiso. Freqncia de Quadro - o nmero de vezes por segundo em que a imagem completa (quadro) explorada pelos dois campos entrelaados. Freqncia Intermediria - a freqncia de sada dos moduladores de udio e vdeo que, misturada ao sinal do oscilador local, resulta na freqncia do canal. Gama - o valor da inclinao da reta que melhor aproxima a curva de transferncia que relaciona o logaritmo do brilho produzido na tela do televisor, em funo do logaritmo do sinal de entrada (vdeo), numa faixa de contraste de, no mnimo, 40:1 e tendo o nvel de branco como referncia. Ganho de Intensidade de Campo de um Sistema Irradiante - a relao entre a intensidade de campo eficaz, em mV/m, livre de interferncias, produzida a 1 km, no plano horizontal, e a intensidade de 221,4 mV/m, tomada como referncia para uma potncia de 1 kW de entrada na antena. Ganho de Potncia de um Sistema Irradiante - o quadrado do ganho de intensidade de campo do sistema irradiante. Ganho Diferencial (DG) - a variao percentual mxima do ganho oferecido pelo equipamento aos componentes de crominncia do sinal de vdeo composto a cores, quando submetido a uma variao de nvel do sinal de luminncia entre 10% e 90% do nvel mximo para o branco de referncia. Harmnico de RF - o componente senoidal de uma onda peridica cuja freqncia um mltiplo inteiro da freqncia da portadora. Iluminante C - o branco de referncia da televiso cromtica, obtido quando as tenses dos sinais das cores primrias so iguais; sua distribuio espectral corresponde, aproximadamente, luz emitida pelo radiador padro a uma temperatura de 6 770 K. Inclinao de Feixe (TILT) - a inclinao mecnica ou eltrica do feixe de irradiao da antena no plano vertical. Intensidade de Campo no Espao Livre - a intensidade de campo que existiria em um ponto, na ausncia de ondas refletidas na superfcie da terra e de outros objetos refletores ou absorventes. Interferncia por Batimento de FI - Interferncia resultante do batimento que ocorre no conversor do receptor de UHF entre o canal n e o canal n+8 ou n-8, resultando um sinal que interferir na FI do receptor de televiso sintonizado no canal n. Interferncia por Freqncia Imagem de udio - Interferncia gerada no conversor do receptor de UHF entre o canal n e o canal interferente n +14.

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Interferncia por Freqncia Imagem de Vdeo - Interferncia gerada no conversor do receptor de UHF entre o canal n e o canal interferente n+15. Interferncia por Oscilador Local - Interferncia gerada no conversor do receptor de UHF entre o canal n e o canal interferente n-7. Largura de Faixa - o nmero, em Hertz, que expressa a diferena entre as freqncias que limitam uma faixa de freqncia. Linha de Explorao - uma das 525 linhas horizontais imaginrias que cruzam o quadro de imagem da esquerda para a direita durante o processo de varredura. Modulao em Amplitude (AM) - o sistema de modulao em que a envoltria da onda portadora tem a forma do sinal a ser transmitido. Modulao em Freqncia (FM) - o processo de modulao no qual a freqncia da portadora varia proporcionalmente amplitude instantnea do sinal modulante. A freqncia instantnea da portadora independe da freqncia do sinal modulante. Modulao Negativa - a forma de modulao em amplitude em que ao aumento de brilho corresponde uma reduo de potncia transmitida. Nvel de Apagamento - o nvel do sinal durante o intervalo de apagamento, excetuados os intervalos dos pulsos de sincronismo e da salva de sub-portadora de crominncia. Nvel do Branco de Referncia - o nvel do sinal de vdeo durante a transmisso de uma regio de imagem totalmente branca e com brilho mximo. Nvel de Preto - o nvel do sinal de vdeo durante a transmisso de uma regio de imagem totalmente preta. Nvel de Sincronismo - o nvel do sinal de vdeo durante a transmisso dos pulsos de sincronismo. Nvel de Vdeo Composto - a tenso pico a pico de um sinal de vdeo composto caracterizada pela diferena entre seu valor medido no nvel de pico de sincronismo e o seu valor medido no nvel de branco de referncia. Nvel de Modulao AM Residual na Portadora (Transmissor de udio) - a relao do valor mdio quadrtico (r.m.s.) das componentes AM do sinal (50-15000 Hz) da envoltria da portadora, para o valor mdio quadrtico (r.m.s.) da portadora na ausncia do sinal modulante. Nvel de Modulao FM Residual na Portadora (Transmissor de udio) - a modulao de freqncia resultante de esprios produzidos no prprio transmissor, dentro da faixa de 50 a 15000 Hz. Esse nvel expresso como a relao do desvio residual de freqncia na ausncia de modulao, para o desvio total de freqncia com modulao, quando afetado pelo efeito de um circuito de denfase padro de 75 seg.7

Nmero de Linhas de Explorao - a relao entre a freqncia de explorao de linha e a freqncia de quadro. Oscilador Local - o circuito onde gerado um sinal com alta estabilidade de freqncia, que tem como finalidade obter a freqncia do canal por batimento com a FI. Percentagem de Modulao Aural - Quando aplicada modulao em freqncia do sinal de udio de um canal de televiso, reflete a relao percentual entre o desvio de freqncia provocado pelo sinal modulante e o desvio mximo de 25 kHz, definido como 100% de modulao. Perodo de Linha - o intervalo de tempo transcorrido entre as bordas de ataque de dois pulsos de sincronismo horizontal sucessivos. Polarizao - a direo do vetor correspondente ao campo eltrico irradiado da antena transmissora. Portadora de udio - o sinal de radiofreqncia (Pa), de freqncia (Fa), modulado pelo sinal de udio do canal. Portadora de Vdeo - o sinal de radiofreqncia (Pv), de freqncia (Fv), modulado pelo sinal de vdeo composto do canal. Prtico Anterior - o intervalo de tempo que antecede os pulsos de sincronismo horizontal e durante o qual suprimido todo o sinal de vdeo. Prtico Posterior - o intervalo de tempo que sucede os pulsos de sincronismo horizontal e durante o qual suprimido todo o sinal de vdeo. Potncia Efetiva Irradiada (ERP) - o produto da potncia de entrada na antena pelo seu ganho de potncia, relativo a um dipolo de meia onda. Potncia Efetiva Irradiada Em Uma Direo - o produto da potncia de entrada na antena pelo seu ganho de potncia naquela direo. Potncia de Operao - a potncia de pico de vdeo autorizada para ser efetivamente fornecida pelo transmissor ao sistema irradiante de uma estao transmissora. Potncia de Pico de Vdeo - a potncia mdia, em um ciclo de RF da portadora de vdeo modulada, medida durante a transmisso de um pulso de sincronismo. Potncia Mdia de Vdeo - a potncia mdia da portadora de vdeo, modulada em amplitude por um sinal de vdeo qualquer. Potncia Nominal - a mxima potncia de pico de vdeo para funcionamento regular e contnuo, conforme especificado pelo fabricante. Pr-nfase - a tcnica empregada na modulao, que visa a melhoria da relao sinal/rudo do sinal demodulado.8

Profissional Habilitado - o profissional que est habilitado conforme definido por legislao especfica vigente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). Pulsos Equalizadores - So os seis pulsos que precedem e que sucedem o trem de pulsos de sincronismo vertical. Quadro - a imagem completa composta pelos dois campos entrelaados. Relao de Aspecto - a relao numrica entre a largura e a altura do quadro. Relao de Proteo - a relao mnima entre o sinal desejado e o sinal interferente que assegura a proteo para o servio. Resposta de udio Freqncia (Transmissor de Freqncia Modulada) - a representao (em dB) da amplitude das tenses de entrada necessrias obteno de um desvio constante de freqncia, em funo das freqncias, referidas ao padro de 1000 Hz do sinal modulante. Salva de Sub-portadora (Sincronismo de Cor) - o sinal de referncia destinado sincronizao dos circuitos de demodulao de crominncia do receptor e a partir do qual medida a fase do sinal de crominncia. Sinal de Apagamento - o trem de pulsos, referidos em tempo ao processo de explorao, usado para efetuar o apagamento. Sinal de Crominncia - o sinal eltrico que contm a informao de cor da imagem e as salvas de Sub-portadora. Sinal de Luminncia - o sinal eltrico que caracteriza as variaes de brilho da imagem. Sinal de Sincronismo - a poro do sinal de vdeo composto formada pelos pulsos de sincronismo horizontal, de sincronismo vertical e pelos pulsos equalizadores. Sinal de Vdeo Composto - o sinal composto pelos sinais de luminncia, crominncia, apagamento e de sincronismo. Sinal Padro de Televiso - o sinal de vdeo cujas amplitudes e duraes de pulsos obedecem a padres preestabelecidos. A Figura 1 mostra o sinal padro de televiso. Sinais de Cores Primrias - So os sinais eltricos E'r, E'g e E'b produzidos pela explorao da imagem segundo as cores primrias R, G e B , respectivamente, aos quais foram aplicadas correes gama. Sinais Diferena de Cor - So os sinais eltricos E'v e E'u produzidos pela diferena entre os sinais de cores primrias E'r e E'b, respectivamente, e o sinal de luminncia (E'y), obtido pela equao E'y = 0,299 E'r + 0,587 E'g + 0,114 E'b, aos quais foram aplicados os fatores de correo 0,877 e 0,493, respectivamente.9

Sistema Compatvel de Televiso a Cores - aquele que permite a recepo normal por um receptor monocromtico dos sinais transmitidos a cores, e cujos receptores a cores recebem tambm normalmente as transmisses monocromticas. Sub-portadora de Crominncia - o sinal de radiofreqncia, de freqncia Fsc, que, modulado pelos sinais E'v e E'u e pelo chaveamento de sincronismo de cor, produz o sinal de crominncia. Transmisso a Cores (Cromtica) - a transmisso de sinais de televiso que podem ser reproduzidos com diferentes valores de matiz, saturao e brilho. Transmisso Monocromtica (Preto e Branco) - a transmisso de sinais de televiso que produzem a imagem exclusivamente segundo a intensidade luminosa de seus pontos (brilho). Trem de Pulsos de Sincronismo Vertical - a seqncia de seis pulsos com durao aproximada de 27 seg transmitidos durante o intervalo de apagamento vertical e que so destinados sincronizao de campo e quadro. Unidade Normalizada de Volume (VU) - a unidade de medida de nvel de udio, em dB, com referncia ao nvel padro de +4 dBm sob carga resistiva de 600 ohms. Unidade Normalizada de Vdeo (UNV) - a unidade de medida de nvel de vdeo equivalente a 1/100 da diferena de tenso entre o nvel do branco de referncia e o nvel de apagamento. Zona de Sombra - a rea que, apesar de circunscrita ao contorno protegido obtido a partir das caractersticas tcnicas de instalao da estao, apresenta, devido s peculiaridades de relevo do terreno, apresenta um valor de intensidade de campo recebido menor que 40 dB para os canais de 2 a 6, 47 dB para os canais de 7 a 13 e 55 dB para os canais de 14 a 59. 2.3 - GLOSSRIO DE SMBOLOS AM-DSB-SC - modulao em amplitude, em faixa lateral dupla, com portadora suprimida ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica dBk - unidade que exprime valor de potncia em dB, referida a 1 kW dBm - unidade que exprime valor de potncia em dB referida a 1 mW dB - unidade que exprime o valor de intensidade de campo, em dB, referida a 1 V/m DBX - sistema de reduo de rudo ERP - Potncia Efetiva Irradiada HNMT - altura do centro de irradiao da antena em relao ao nvel mdio do terreno PBRTV - Plano Bsico de Distribuio de Canais para Retransmisso de Televiso em VHF e UHF10

PBTV - Plano Bsico de Distribuio de Canais de Televiso (gerao) em VHF e UHF PBTVA - Plano Bsico de Atribuio de Canais de Televiso em UHF RF - Radiofreqncia TOE - Taxa de Onda UHF - Faixa de freqncias ultra altas UIT-R - Setor de Radiocomunicaes da Unio Internacional de Telecomunicaes VHF - Faixa de freqncias muito altas VSWR - Relao de onda estacionria 3. CRITRIOS TCNICOS DOS SERVIOS 3.1 - CANALIZAO 3.1.1 - Canalizao em Freqncias Muito Altas (VHF) Aos Servios de Radiodifuso de Sons e Imagens e de Retransmisso de TV em VHF so destinados 12 canais de 6 MHz de largura de faixa, relacionados na Tabela 1. TABELA 1 Canalizao de TV em VHF

CANAL 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

FAIXA (MHz) 54 - 60 60 - 66 66 - 72 76 - 82 82 - 88 174 - 180 180 - 186 186 - 192 192 - 198 198 - 204 204 - 210 210 - 216

FREQUNCIA DA PORTADORA (MHz) VDEO UDIO 55,25 61,25 67,25 77,25 83,25 175,25 181,25 187,25 193,25 199,25 205,25 211,25 59,75 65,75 71,75 81,75 87,75 179,75 185,75 191,75 197,75 203,75 209,75 215,75

3.1.2 - Canalizao em freqncias Ultra-altas (UHF):11

Aos Servios de Radiodifuso de Sons e Imagens e de Retransmisso de TV em UHF so destinados 45 canais de 6 MHz de largura de faixa, relacionados na Tabela 2.

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TABELA 2 Canalizao de TV em UHFFAIXA (MHz) 470 476 476 482 482 488 488 494 494 500 500 506 506 512 512 518 518 524 524 530 530 536 536 542 542 548 548 554 554 560 560 566 566 572 572 578 578 584 584 590 590 596 596 602 602 608 614 620 620 626 626 632 632 638 638 644 644 650 650 656 656 662 662 668 668 674 674 680 680 686 686 692 692 698 698 704 704 710 710 716 716 722 722 728 728 734 FREQNCIA DA PORTADORA (MHz) VDEO 471,25 477,25 483,25 489,25 495,25 501,25 507,25 513,25 519,25 525,25 531,25 537,25 543,25 549,25 555,25 561,25 567,25 573,25 579,25 585,25 591,25 597,25 603,25 615,25 621,25 627,25 633,25 639,25 645,25 651,25 657,25 663,25 669,25 675,25 681,25 687,25 693,25 699,25 705,25 711,25 717,25 723,25 729,25 SOM 475,75 481,75 487,75 493,75 499,75 505,75 511,75 517,75 523,75 529,75 535,75 541,75 547,75 553,75 559,75 565,75 571,75 577,75 583,75 589,75 595,75 601,75 607,75 619,75 625,75 631,75 637,75 643,75 649,75 655,75 661,75 667,75 673,75 679,75 685,75 691,75 697,75 703,75 709,75 715,75 721,75 727,75 733,7513

CANAL 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

58 59

734 740 740 746

735,25 741,25

739,75 745,75

Observao: A faixa de freqncias de 608 a 614 MHz, que corresponderia ao canal 37, atribuda, internacionalmente, ao Servio de Radioastronomia, em carter primrio. 3.2 - PADRES DE TRANSMISSO Os padres de transmisso definem os sinais gerados pelos transmissores e retransmissores de televiso. Eles englobam as caractersticas tcnicas de modulao analgica, explorao de imagem, sincronizao e canalizao e esto de acordo com as Recomendaes aplicveis do UIT-R. 3.2.1 - Padro M (TV monocromtica) As Tabelas 3, 4, e 5 e as Figuras 1, 2, e 3 do Anexo I, apresentam as caractersticas para os sistemas de TV monocromtica. TABELA 3 Caractersticas do sinal de vdeoNmero de linhas por quadro Nmero de campos por segundo Relao de entrelaamento Nmero de quadros por segundo Nmero de linhas de explorao por segundo Relao de aspecto Seqncia de explorao Valor presumido para o gama do cinescpio de referncia e para o qual os sinais de vdeo so pr-corrigidos Largura nominal da faixa de vdeo 525 60 2/1 30 15 750 4/3 Da esquerda para a direita e de cima para baixo 2,2 4,2 MHz

TABELA 4 Caractersticas de radiofreqnciaLargura nominal do canal Freqncia da portadora de udio em relao portadora de vdeo Extremidade inferior do canal em relao portadora de vdeo Largura nominal da faixa lateral principal Largura nominal da faixa lateral residual Atenuao mnima da faixa lateral residual Tipo de emisso e polaridade da modulao de vdeo Nvel de sincronismo em percentagem do pico da portadora Nvel de apagamento em percentagem do pico da portadora Diferena entre o nvel de preto e o nvel de apagamento em percentagem do pico da portadora Nvel do branco de referncia em percentagem do pico da portadora Tipo de modulao de udio Desvio de freqncia 6 MHz + 4,5 MHz - 1,25 MHz 4,2 MHz 0,75 MHz 20 dB (-1,25 MHz) 42 dB (-3,58 MHz) C3F negativa 100% 75 % 2,5% 4,68% 1,56% 12,5% 2,5% F3E 25 kHz14

Pr-nfase Relao entre as potncias efetivas irradiadas de vdeo (Pv) e de udio (Pa)

75 s de 8/1 a 10/1

TABELA 5 Caractersticas de sincronismoPerodo de linha Apagamento horizontal Prtico posterior Prtico anterior Pulso de sincronismo horizontal Tempo de transio (10-90%) do pulso de apagamento horizontal Tempo de transio (10-90%) do pulso de sincronismo horizontal Perodo de campo Apagamento vertical Tempo de transio (10-90%) dos pulsos de apagamento vertical Durao da 1 seqncia de pulsos equalizadores Durao do trem de pulsos de sincronismo vertical Durao da 2 seqncia de pulsos equalizadores Durao dos pulsos equalizadores Durao de cada pulso constituinte do trem de pulsos de sincronismo vertical Intervalo entre os pulsos do trem de pulsos de sincronismo vertical (base do serrilhado) Tempo de transio (10-90%) dos pulsos equalizadores e dos pulsos constituintes do trem de pulsos de sincronismo vertical H 0,16 a 0,18 H 0,14 a 0,16 H 0,02 a 0,04 H 0,066 a 0,09 H 0,01 H 0,004 H 262,5 H (19 a 21) H + 10,7 s 0,1 H 3H 3H 3H 0,036 a 0,04 H 0,416 a 0,44 H 0,06 a 0,88 H 0,004 H 63,5 s 10,2 a 11,4 s 8,9 a 10,2 s 1,27 a 2,54 s 4,19 a 5,7 s 0,64 s 0,25 s 16,667 s 1,217 a 1,34 ms 6,35 s 0,19 ms 0,19 ms 0,19 ms 2,29 a 2,54 s 26,4 a 28 s 3,8 a 5,6 s 0,25 s

3.2.2 - Sistema PAL-M (TV a cores) As caractersticas para o Sistema PAL-M de TV a cores, so as mesmas do sistema monocromtico, com as adaptaes e modificaes constantes das Tabelas 6 e 6 A (com figura associada), e das Figuras 4, 5 e 6 do Anexo I.

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TABELA 6 Caractersticas do sinal de vdeoFreqncia da Sub-portadora de cor (Fsc) Limite das faixas laterais do sinal de crominncia Salva de Sub-portadora (sincronismo de cor): Durao Incio Nvel pico a pico Fase em relao ao eixo de modulao de E u Campos - I e II Campos - III e IV Tolerncia de fase Supresso Fsc = 3575611,49 10 Hz Superior = FSC + 0,6 MHz Inferior = Fsc - 1,3 MHz (nominal) 9 ciclos 1 (2,52 s 0,28 s) 5,8 s 0,1 aps a borda de ataque dos pulsos de sincronismo horizontal 4/10 da diferena entre os nveis do branco de referncia e de apagamento (40 UNV) Linhas pares: -135 Linhas mpares: +135 Linhas pares: +135 Linhas mpares: -135 1 As salvas de Sub-portadora sero omitidas durante 11 linhas de cada intervalo de apagamento vertical, de maneira a garantir que a fase da primeira e da ltima salva de qualquer campo seja sempre positiva (+ 135) Fh = 4 FSC / 909 Em = Ey + Eu sen Wsc t Ev [cos (Wsc t )] Onde: Ey = 0,299 E r + 0,587 E g + 0,114E b Eu = 0,493(E b - Ey ) Ev = 0,877 (E r - Ey ) (O sinal antes de E v cos Wsc t positivo (+) durante as linhas mpares dos campos I e II e durante as linhas pares dos campos III e IV como no sincronismo de cor) 1,3 MHz a 2 dB 3,6 MHz a 20 dB X Y R (vermelho) 0,67 0,33 G (verde) 0,21 0,71 B (azul) 0,14 0,08 Iluminante C 0,310 0,316 -170 ns em 3,58 MHz (vide Figura 6)

Freqncia de linha (Fh) Equao do sinal de vdeo composto a cores onde: Em = tenso total do sinal de vdeo composto (excludos os pulsos de sincronismo) Ey = tenso do componente de luminncia de Em Er , Eg e Eb = tenses dos sinais de cores primrias Largura de faixa dos sinais diferena de cor: E' v e E' u Coordenadas de cromaticidade (C.I.E 1931) das cores primrias e do branco de referncia

Retardo de grupo

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TABELA 6A Caractersticas de sincronismoPerodo nominal de linha (H) Apagamento horizontal H = 909 / 4 Fsc - ( 63,5555 s ) 10,9 0,2 s - medido a um nvel de +4 UNV 9,4 0,2 s - medido entre um ponto a 50% da borda de Trmino do prtico posterior ataque do pulso de sincronismo horizontal (-20 UNV) e o fim do apagamento horizontal (+4 UNV) 1,5 0,1 s - medido do incio do apagamento horizontal ( +4 Prtico anterior UNV ) a 50% da borda de ataque do pulso de sincronismo horizontal ( 20 UNV ) 4,7 0,1 s medido entre os pontos 50% das bordas de Pulso de sincronismo horizontal ataque e de descida ( nveis 20 UNV ) Perodo nominal de campo 16.683 s Durao dos pulsos equalizadores 2,3 0,1 s Intervalo entre os pulsos do trem de pulsos de 4,7 0,1 s - medido no nvel 4 UNV sincronismo vertical (base do serrilhado)

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Nota Quando a portadora de vdeo modulada por um sinal de vdeo padro de acordo com este Regulamento, as relaes da escala padro de vdeo com as medidas convencionais de modulao sero as seguintes: Nvel Escala Padro Supresso da portadora 120 UNV Referncia de branco 100 UNV Nvel de apagamento 0 UNV Nvel de sincronismo -40 UNV 3.2.3 - Sistema de transmisso multiplexada de udio Percentagem de modulao 0 % 12,5 % 75 % 100 %

Alm do canal principal, o sistema de transmisso multiplexada de udio dever permitir a transmisso simultnea dos seguintes canais secundrios, cuja ocupao no espectro identificvel na figura do Anexo II: a) Um canal de udio (E-D) para efeito de estereofonia, com modulao AM-DSB-SC, cuja Sub-portadora fique situada em 2Fh; b) Um sinal piloto de estereofonia na freqncia de Fh; c) Um segundo canal de udio para programa monofnico (SAP - "second audio program") com modulao FM, cuja Sub-portadora fique localizada na freqncia de 5 Fh; d) Um canal de dados ou voz com modulao FM, cuja Sub-portadora se situe em 6,5 Fh. 3.2.3.1 - Caractersticas tcnicas: 3.2.3.1.1 - Tipo de emisso: 73K0F9WWF 3.2.3.1.2 - Canal Principal Monofnico (ou E+D) Mxima freqncia modulante: 15 kHz Desvio mximo da portadora principal: 25 kHz Pr-nfase: 75s 3.2.3.1.3 - Canal Estereofnico (ou E-D) Mxima freqncia modulante: 15 kHz Desvio mximo da portadora principal: + 50 kHz Desvio de pico da portadora principal para o piloto: 5 kHz Pr-nfase: sistema DBX 3.2.3.1.4 - Segundo Canal De udio Para Programa (SAP) Mxima freqncia modulante: 10 kHz Desvio mximo da portadora principal: 15 kHz Desvio mximo da Sub-portadora: 10 kHz Pr-nfase: sistema DBX 3.2.3.1.5 - Canal de Dados ou Voz 3.2.3.1.5.1 - Dados Mxima freqncia modulante: 1,5 kHz Desvio mximo da portadora principal: 3 kHz Desvio mximo da Sub-portadora: 3 kHz Tipo de modulao da Sub-portadora: FSK (Frequency Shift Keying) Pr-nfase: 250s18

3.2.3.1.5.2 - Voz Mxima freqncia modulante: 3,4 kHz Desvio mximo da portadora principal: 3 kHz Desvio mximo da Sub-portadora: 3 kHz Tipo de modulao da Sub-portadora: FM Pr-nfase: 150s 3.2.3.1.6 - A separao entre canais na transmisso estereofnica deve ser maior do que 20 dB e a relao sinal/rudo por modulao em freqncia, no contorno 1, quando se injeta 400 Hz apenas no canal esquerdo (E), provocando um desvio de 16,7 kHz no modo Estreo e 10 kHz no modo SAP, deve ser de, pelo menos, 65 dB. 3.2.3.1.7 - A distoro harmnica total das freqncias de udio do sistema de transmisso, a 100% de modulao, deve ser menor do que 0,5 % e 1% respectivamente, para o modo Estreo e SAP; 3.2.3.1.8 - A diafonia do canal estereofnico causada por um sinal de 1 kHz a 100% de modulao no canal SAP, e vice-versa, deve ser melhor que 45 dB. 3.2.3.1.9 - O emprego do sistema DBX nos modos Estreo e SAP deve permitir a reduo de rudo, fornecendo uma pr-nfase varivel, e um aumento na dinmica do sinal de udio atravs de dois compressores/expansores que atuem, no s no ganho de sinal, mas tambm no espectro de freqncias por ele ocupado. 3.2.4 - Legendas Codificadas ("Closed Caption") A transmisso de informaes adicionais relacionadas ao programa ser feito na linha 21 do sinal de vdeo e ser exibida pelos receptores dotados deste recurso como legendas codificadas opcionais sobre a imagem. Os padres para transmisso e recepo do sinal seguiro a recomendao "EIA-608 Recommended for line 21 Data Service" da Electronic Industry Association, cujos caracteres so indicados nas Tabelas 1 e 2 do Anexo III, com utilizao das Tabelas 3 e 4, de caracteres adicionais aplicados lngua portuguesa, constantes do Anexo III. 3.3 - CARACTERSTICAS DAS ESTAES 3.3.1 Classificao das estaes geradoras de televiso As estaes geradoras de televiso (estaes de TV) so classificadas em Classe Especial, Classe A, Classe B e Classe C, de acordo com os valores mximos de Potncia Efetiva Irradiada (ERP) especificados na Tabela 7. 3.3.2 Classificao das estaes retransmissoras de televiso As estaes retransmissoras de televiso (estaes de RTV) so classificadas em Classe A, Classe B e Classe C, de acordo com os valores mximos de Potncia Efetiva Irradiada (ERP) especificados na Tabela 7.

19

TABELA 7 Classificao das estaes em funo de seus requisitos mximos Altura de Referncia Acima do Nvel Mdio da Radial (m) Distncia Mxima ao Contorno Protegido (km)63 66 53 42 46 40 25 28 26 14 16 14

ClasseTV ESPEC IAL A RTV --------

Canal

Mxima Potncia ERP100 kW (20 dBk) 316 kW (25 dBk) 1600 kW(32 dBk) 10 kW (10 dBk) 31,6 kW (15 dBk) 160 kW (22 dBk) 1 kW (0 dBk) 3,16 kW (5 dBk) 16 kW (12 dBk) 0,1 kW (-10 dBk) 0,316kW (-5 dBk) 1,6 kW (2,04 dBk)

A

B

B

C

C

2-6 7 - 13 UHF 2-6 7 - 13 UHF 2-6 7 - 13 UHF 2-6 7 - 13 UHF

150

Observaes: 1) Podero ser utilizadas alturas de antena ou ERP superiores s especificadas nesta Tabela, desde que no seja ultrapassada, em qualquer direo, a distncia mxima ao contorno protegido; 2) Para estaes de Classe Especial, sero permitidas instalaes de antenas transmissoras com alturas superiores indicada sem obrigatoriedade da correspondente reduo da potncia efetiva irradiada somente nas localidades onde j exista estao operando nessas condies, resguardadas quaisquer possveis interferncias. Em tais casos, o contorno 2 da nova estao poder ser, no mximo, igual ao da estao da concessionria do servio com outorga para a mesma localidade. 3.3.3 - Enquadramento na Classe A classe da estao identificada pela radial de maior potncia efetiva irradiada referida a uma altura do centro de irradiao de 150 metros sobre o nvel mdio da radial. 3.3.3.1 - Os valores estabelecidos na Tabela 7 no podero ser excedidos em nenhuma radial, exceo do disposto na observao 2 da mencionada tabela. 3.3.4 - Estao Retransmissora em Carter Secundrio 3.3.4.1 - A ERP mxima a ser autorizada para estao de RTV em carter secundrio, referida a uma altura de antena de 150 metros sobre o nvel mdio do terreno, no poder ser superior ERP da estao de TV ou de RTV em carter primrio de menor cobertura entre as j instaladas na localidade. Em nenhum caso, porm, poder ultrapassar os limites abaixo estabelecidos: canal 2 - 6 : 80 W canal 7 - 13 : 160 W canal 14 - 59: 360 W20

3.3.4.2 - As reas de servio da estao de RTV em carter secundrio sero limitadas pelos valores de intensidade de campo nos contornos estabelecidos na Tabela 8. 3.3.5 - Estao Retransmissora Auxiliar 3.3.5.1 - A instalao de estao de RTV auxiliar ser admitida quando houver zona de sombra dentro do contorno de proteo da estao de TV ou da estao de RTV. 3.3.5.2 - Para a comprovao da necessidade de instalao da estao de RTV auxiliar, devero ser apresentados estudos terico e prtico, incluindo laudo de medies de intensidade de campo, demonstrando a existncia do problema de cobertura especfico para a rea em questo. 3.3.5.3 - O contorno de proteo de qualquer estao de RTV auxiliar dever estar circunscrito ao contorno protegido da estao de TV ou de RTV. 3.3.5.4 - A metodologia para a comprovao exigida no item 3.3.5.2, a potncia efetiva irradiada e outras condies para instalao e operao da estao devem obedecer aos critrios tcnicos especficos para estao de RTV auxiliar estabelecidos no item 10.4.2 deste Regulamento. 3.4 - COBERTURA 3.4.1 - reas de Servio das Estaes As reas de servio primria, urbana e rural das estaes de TV e de RTV so limitadas pelos contornos de intensidade de campo E (50,50), em dB, conforme especificados na Tabela 8. TABELA 8 Valores de intensidade de campo E (50,50) nos contornos de servio, em dB CANAIS VHF - 2 a 6 VHF - 7 a 13 UHF - 14 a 59 CONTORNO 1 (dB) 74 77 80 CONTORNO 2 (dB) 68 71 74 CONTORNO 3 (dB) 54 60 70

4. DETERMINAO DA INTENSIDADE DE CAMPO DO SINAL E DOS CONTORNOS DE SERVIO, DE PROTEO E DE INTERFERNCIA 4.1 - CURVAS DE INTENSIDADE DE CAMPO As curvas E (50,50) e E (50,10) constam das Figuras 1 e 2 do Anexo IV deste Regulamento. As curvas E (50,50) fornecem os valores de intensidade de campo excedidos durante 50% dos locais, em 50% do tempo , e as curvas E (50,10) fornecem os valores de intensidade de campo excedidos em 50% dos locais, e durante 10% do tempo. Estas curvas indicam os valores de intensidade de campo em dB acima de 1 V/m (dB), para uma ERP de 1 kW, irradiada de um dipolo de meia onda21

no espao livre, que produz uma intensidade de campo no atenuada de 221,4 mV/m (aproximadamente 107 dB) a 1 km. Para quaisquer clculos utilizando estas curvas, dever ser observado que: a) a altura do centro de irradiao da antena sobre o nvel mdio da radial de interesse, dever ser calculada conforme os procedimentos estabelecidos neste Regulamento; b) exceto para os casos que se incluam na observao 2 da Tabela 11, a ERP a considerar deve ser aquela irradiada no plano horizontal, considerando a inclinao eltrica ou mecnica do lbulo principal do feixe ("tilt" eltrico ou mecnico), nas direes de interesse. 4.2 - CURVAS PARA CLCULO DE INTENSIDADE DE CAMPO, DE COBERTURA E PARA CORREO DE POTNCIA As curvas E (50,50), so utilizadas para calcular: a) b) c) d) distncias aos contornos de servio; distncias ao contorno de proteo; correes dos valores de ERP para a HNMT de 150m; intensidade de campo do sinal desejado.

4.3 - CURVAS PARA CLCULO DOS CONTORNOS DE INTERFERNCIA As curvas E (50,10), so utilizadas para calcular: a) distncias aos contornos de interferncia; b) intensidade de campo do sinal interferente. 4.4 - LEVANTAMENTO DO NVEL MDIO DO TERRENO 4.4.1 - Dever ser levantado o nvel mdio do terreno para cada radial, em pelo menos 12 direes, a partir do local da antena, considerando-se os trechos compreendidos entre 3 km e 15 km. As radiais devem ser traadas com espaamento angular de 30 entre si, incluindo a direo do Norte Verdadeiro. No clculo do nvel mdio do terreno, devero ainda ser adotados os seguintes procedimentos: a) quando todo o trecho de 3 km a 15 km da radial se estender sobre um trajeto de gua (oceanos, golfos, baas, grandes lagos, etc.) ou sobre territrio estrangeiro e o contorno protegido no incluir, na radial considerada, rea de territrio brasileiro, tal radial poder ser completamente omitida, no devendo ser considerada em qualquer clculo; quando o trecho de 3 km a 15 km da radial se estender em parte sobre trajeto de gua ou sobre territrio estrangeiro e o contorno protegido no incluir, na radial considerada, rea de territrio brasileiro, apenas aquela parte da radial que se estende de 3 km at o limite da extenso terrestre brasileira, dever ser considerada; quando o trecho de 3 km a 15 km de uma radial se estender totalmente ou em parte sobre trajeto de gua ou sobre territrio estrangeiro e o contorno protegido incluir rea de territrio brasileiro, todo o trecho de 3 km a 15 km dever ser considerado.

b)

c)

22

4.4.2 - Quando o diagrama de irradiao horizontal da estao for diretivo, as radiais tomadas devero situar-se dentro do(s) setor(es) de irradiao. Nesses casos, as radiais devero ser traadas com espaamento angular de at 15 entre si, nas direes de irradiao, a partir da direo de ganho mximo. 4.4.3 - Para cada radial, devero ser tomadas as cotas de, pelo menos, 50 pontos, igualmente espaados. Os dados devem ser obtidos de banco de dados digitalizados de relevo ou de mapas disponveis que apresentem a menor eqidistncia entre curvas de nvel. 4.4.4 - O nvel mdio de uma radial a mdia aritmtica das altitudes do terreno com relao ao nvel do mar, tomadas no trecho compreendido entre 3 e 15 km, a partir do local da antena, conforme indicado no item 4.4.3. 4.4.5 - O nvel mdio do terreno a mdia aritmtica dos nveis mdios das radiais consideradas. 4.4.6 - Radiais extras devem ser levantadas nos seguintes casos: a) b) quando, na direo da localidade a ser servida, nenhuma das 12 ou mais radiais a tenha includo; este caso aplica-se na comprovao de atendimento ao item 3.4.1; quando o PBTV ou o PBRTV estabelecerem restries de ERP em uma ou mais direes, de forma a comprovar o correto atendimento restrio.

Observao: As radiais extras no sero consideradas no clculo do nvel mdio do terreno. 5. CRITRIOS DE PROTEO 5.1 - CONTORNO PROTEGIDO Toda estao, exceo da estao de RTV secundria, ser protegida contra interferncias prejudiciais dentro da rea delimitada pelo contorno protegido, que corresponde ao lugar geomtrico dos pontos onde a intensidade de campo de seu sinal tem os valores indicados na Tabela 9. Para fins de planejamento, os pontos do contorno protegido so obtidos atravs da curva E (50,50), tomadas as caractersticas estabelecidas em plano bsico ou propostas para incluso ou alterao em plano bsico. TABELA 9 Contornos protegidos em VHF e UHF CANAL CONTORNO PROTEGIDO E (50,50) em dB 2 a 6 58 7 a 13 64 14 a 59 70

5.2 - RELAES DE PROTEO A proteo das estaes ser considerada como assegurada para um servio livre de interferncias quando, no seu contorno protegido, a relao entre o sinal desejado e cada um dos23

sinais interferentes tiver, no mnimo, o valor indicado na Tabela 10 para VHF e UHF e na Tabela 11 somente para UHF, em funo do canal do sinal interferente. A Tabela 13 indica os canais de UHF envolvidos nas interferncias cujas relaes de proteo esto estabelecidas na Tabela 11. TABELA 10 Relaes de proteo para VHF e UHF INTERFERNCIA Co-canal Co-canal com decalagem Canais adjacentes CANAL INTERFERENTE n n+ n n+1 n -1 RELAO DE PROTEO (dB) + 45 + 28 - 12 - 6

Observaes: 1) Nos canais com decalagem, a freqncia da portadora deve ser deslocada de 2/3 da freqncia de linha; 2) Evitar-se- a utilizao do canal 59 (UHF) nas localidades onde existam estaes do Servio de Repetio de TV (RpTV) operando no canal 60 (UHF). TABELA 11 Relaes de proteo para UHF INTERFERNCIA Freqncia imagem de vdeo Freqncia imagem de udio Oscilador Local Batimento de FI CANAL INTERFERENTE n + 15 n + 14 n + 7 e n7 n+8 e n-8 RELAO DE PROTEO (dB) +3 -6 -6 - 12

Observao: Caso a separao mnima exigida entre estaes, decorrente do clculo dos contornos protegidos e interferentes das estaes envolvidas, obtidos mediante a utilizao das relaes de proteo indicadas na Tabela 11, no seja atendida, podero ser aceitas outras situaes que envolvam freqncia imagem de vdeo, freqncia imagem de udio, oscilador local e batimento de FI, desde que se enquadrem em uma das seguintes condies: 1) os sistemas irradiantes das duas estaes sejam co-localizados e, simultaneamente, a relao de suas potncias ERP, referidas HNMT de 150 metros, satisfaa as relaes de proteo estabelecidas na Tabela 11; 2) estando o sistema irradiante de uma estao localizado dentro do contorno protegido da outra, as relaes entre o sinal desejado E (50, 50) e o sinal interferente E (50, 10), obtidas em um nmero representativo de pontos de recepo ao longo da linha que une os24

dois sistemas irradiantes, atendam as relaes de proteo estabelecidas na Tabela 11. Neste caso, a ERP utilizada para a determinao do valor de intensidade de campo, em cada ponto, dever ser determinada tomando-se, alm do ganho da antena transmissora no plano horizontal, sua componente no plano vertical, de acordo com o ngulo correspondente a cada ponto de recepo considerado. Caso as (ou uma das) estaes envolvidas utilizem sistema irradiante diretivo, dever ser avaliado se a situao mais crtica em pontos diferentes dos aqui indicados. Em caso positivo, os mesmos clculos devero ser procedidos e as relaes de proteo atendidas. 5.3 DETERMINAO DO SINAL INTERFERENTE O valor de intensidade de campo do sinal interferente determinado pela aplicao da relao de proteo correspondente a cada situao sobre o valor de intensidade de campo a proteger. As relaes de proteo esto estabelecidas nas Tabelas 10 e 11. Os valores de intensidade de campo interferente, para cada caso, esto indicados na Tabela 12. Para fins de planejamento, os pontos do contorno interferente so obtidos atravs da curva E (50,10), constante da Figura 2 do Anexo IV. TABELA 12 Valores de intensidade de campo interferente para VHF e UHFCANAL 2 a 6 Co-canal Canal 7 a 13 Co-canal Canal 14 a 59 Osc. Freq. Freq. Bat. Local Imagem Imagem de FI de udio de Vdeo

Co-canal

Canal

Contorno Decalagem Interferente

Adj.

Decalagem

Adj.

Decalagem

Adj.

com sem sup. inf. com sem Sup. inf. com sem sup. inf. E (50, 10) em dB 76 30 13 70 64 36 19 76 70 42 25 82 76 76 67 82

25

TABELA 13CANAIS CANAL A SER PROTEGIDO n 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 OSCILADOR LOCAL n - 7 n+7 21 22 23 24 25 26 27 14 28 15 29 16 30 17 31 18 32 19 33 20 34 21 35 22 36 23 24 38 25 39 26 40 27 41 28 42 29 43 31 45 32 46 33 47 34 48 35 49 36 50 51 38 52 39 53 40 54 41 55 42 56 43 57 FREQNCIA IMAGEM UDIO n + 14 28 29 30 31 32 33 34 35 36 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 52 53 54 55 56 57 58 59 INTERFERENTES FREQNCIA IMAGEM VDEO n + 15 29 30 31 32 33 34 35 36 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 53 54 55 56 57 58 59 BATIMENTO DE FI n-8 n+8 22 23 24 25 26 27 28 29 14 30 15 31 16 32 17 33 18 34 19 35 20 36 21 22 38 23 39 24 40 25 41 26 42 27 43 28 44 30 46 31 47 32 48 33 49 34 50 35 51 36 52 53 38 54 39 55 40 56 41 57 42 5826

51 52 53 54 55 56 57 58 59

44 45 46 47 48 49 50 51 52

58 59

43 44 45 46 47 48 49 50 51

59

5.4 - INTERFERNCIA ENTRE SINAIS DE FM E TV O planejamento de novos canais de TV e de RTV e a alterao das caractersticas tcnicas de estaes j existentes no PBTV ou no PBRTV devero observar as exigncias de proteo dos canais de TV e RTV com relao a interferncias de canais de FM previstos no respectivo plano bsico. Para os clculos correspondentes, devero ser empregadas as curvas E (50,50) e E (50,10). Os casos a seguir indicados devero ser analisados nesses planejamentos. 5.4.1 - Adjacncias entre Canais de TV e de FM Sempre que o estudo de viabilidade envolver o canal 6, considerar a portadora de udio do canal 6 (87,75 MHz) como sendo um canal 200 na canalizao de FM (portadora em 87,9 MHz), cuja ERP seja de 12% da mxima proposta no estudo. Com relao aos canais de FM 201 e 202, aplicar ao canal 6 as relaes de proteo constantes da Tabela 14. TABELA 14 Relaes de proteo (sinal desejado/sinal interferente) CANAIS ADJACENTES f ( kHz ) 200 400 RELAES DE PROTEO LINEAR 50,1:1 2:1 dB 34 6

f = diferena entre a freqncia do sinal desejado e a freqncia do sinal interferente. 5.4.2 - Batimento de FI em Receptores de TV Aplicar ao contorno protegido E (50,50) do canal interferido (canal 6), a relao de proteo contra o canal interferente de FM E (50,10), conforme a Tabela 15. TABELA 15 Batimento de FI em receptores de TV N. do Canal Interferente 201 202 203 204 Relao de Proteo (dB) -1,0 -3,8 -6,5 -9,5 N. do Canal Interferente 208 209 210 211 Relao de Proteo (dB) -20,5 -20,5 -20,5 -20,527

205 206 207

-12,0 -16,5 -20,5

212 213 214

-22,0 -22,5 -25,0

5.5 - Podero ser analisadas consideraes e metodologias diferentes daquelas previstas neste Regulamento, para estudos tcnicos a serem submetidos Agncia Nacional de Telecomunicaes Anatel, desde que estejam fundamentadas e justificadas e desde que atendam aos critrios tcnicos estabelecidos neste Regulamento. Tais consideraes e metodologias podero ser aprovadas pela Anatel, sujeitas a serem comprovadas, na prtica, atravs de medies, aps implementadas por conta e risco da entidade proponente. 6. PROTEO DE ESTAES ESTRANGEIRAS Os estudos para fixao ou alterao de caractersticas tcnicas de canais para localidades includas em Zonas de Coordenao definidas em acordos ou convnios que o Brasil mantenha com outros pases, devero conter um estudo parte, demonstrando a viabilidade tcnica de incluso ou alterao de canal com relao s estaes estrangeiras constantes das listas anexadas a esses acordos ou convnios, seguindo os critrios tcnicos neles estabelecidos, tanto para a verificao da proteo da estao proposta quanto das estaes estrangeiras envolvidas. 7. INSTALAO DAS ESTAES 7.1 - LOCALIZAO DA ESTAO TRANSMISSORA A estao transmissora deve ser localizada de forma a assegurar o atendimento de, pelo menos, noventa por cento da rea urbana da localidade constante do ato de outorga ou de autorizao da entidade, com servio adequado, dentro das possibilidades tcnicas resultantes das caractersticas a ela atribudas. A localizao da estao transmissora de estao de TV, representada pelas coordenadas geogrficas da antena transmissora, passar a integrar o plano bsico correspondente to logo seja autorizada sua instalao. A localizao da estao transmissora de estao de RTV, representada pelas coordenadas geogrficas da antena transmissora, ser indicada no plano bsico correspondente por ocasio da aprovao da incluso do canal ou da alterao das caractersticas tcnicas do canal. 7.1.1 - Cobertura 7.1.1.1 - O sistema irradiante deve ser instalado em local que assegure o atendimento dos requisitos mnimos de cobertura da localidade de outorga ou de autorizao estabelecidos neste Regulamento. 7.1.1.2 - As reas de servio devem atender o estabelecido no item 3.4 deste Regulamento, para a localidade de outorga ou de autorizao. O local da estao transmissora deve ser escolhido de forma que o contorno 1 inclua a maior parte da zona central da localidade e o contorno 2 inclua a maior parte possvel da sua zona urbana.

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7.1.1.3 - Na escolha do local de instalao do sistema irradiante, a cobertura de outras localidades, s ser aceita se, a juzo da Anatel, a localidade de outorga ou de autorizao estiver adequadamente atendida, conforme acima estabelecido. 7.1.1.4 - O sistema irradiante deve ser instalado nos limites da localidade constante do ato de outorga ou de autorizao. 7.1.1.5 - Excepcionalmente, a Anatel poder autorizar a instalao fora dos limites da localidade, por motivos de ordem tcnica devidamente comprovados e documentados que visem, sempre, melhor atender localidade objeto da outorga ou da autorizao e, ainda, desde que seja comprovada a viabilidade tcnica, de acordo com o item 10.1 do presente Regulamento. 7.1.2 - Localizao da Estao Retransmissora Auxiliar A estao de RTV auxiliar deve ser instalada, obrigatoriamente, de forma a atender exclusivamente a zona de sombra circunscrita ao contorno protegido da estao de TV ou de RTV primria e de acordo com o estabelecido no item 3.3.5.3. Os valores de potncia mxima, bem como as limitaes, previstos nos respectivos planos bsicos devem, obrigatoriamente, ser respeitados. 7.1.3 - Interferncias Em todas as situaes, o sistema irradiante deve ser instalado em local onde no cause interferncia prejudicial e nem tenha o servio interferido por outros sistemas de telecomunicaes autorizados e regularmente instalados. As seguintes condies devero ser observadas: a) se a altura fsica do sistema irradiante da estao transmissora for igual ou maior que 45 metros, este dever estar afastado de, pelo menos, trs vezes o comprimento de onda da estao de radiodifuso sonora que utiliza monopolo vertical; b) o sistema irradiante da estao deve ficar totalmente fora do cone de proteo das antenas transmissoras ou receptoras de microondas; o cone de proteo definido como um cone circular reto com vrtice no foco da parbola do enlace, cujo eixo uma linha que une os centros dessas antenas, cuja altura de 1000 m e cujo dimetro da base de 175 m. 7.2 - ENSAIOS PRVIOS Ser permitida a instalao provisria de equipamento gerador de sinais, a fim de possibilitar a realizao de ensaios prvios, destinados a comprovar a viabilidade de utilizao do melhor local para instalao definitiva da estao de servio j objeto de outorga ou de autorizao para explorao. A autorizao para esses ensaios ser emitida pela Anatel, a requerimento da concessionria ou autorizada, devendo os ensaios ser conduzidos nas seguintes condies: a) a potncia de operao do gerador de sinais de RF empregado ser de, no mximo, 1 kW para localidades com populao superior a 500 000 habitantes e 100 Watts para as demais; b) deve ser utilizada a mesma freqncia consignada estao de TV ou de RTV; c) o prazo mximo de durao dos ensaios ser de 90 dias; d) os ensaios sero executados sob a superviso de profissional habilitado, previamente indicado pela concessionria ou autorizada; e) caso os equipamentos utilizados provoquem interferncias prejudiciais sobre servios de telecomunicaes j autorizados, os ensaios prvios devero ser suspensos imediatamente.29

7.3 - SISTEMA IRRADIANTE Para os fins deste Regulamento, consideram-se parte integrante do sistema irradiante a antena, sua estrutura de sustentao e os dispositivos destinados a transferir a energia de radiofreqncia do transmissor para a antena. Nenhuma modificao que altere as caractersticas do sistema irradiante poder ser feita sem a prvia autorizao da Anatel. A Certificao das antenas utilizadas pelas estaes de TV e de RTV dever estar de acordo com o disposto em regulamentao especfica.

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7.3.1 - Altura A altura de referncia do centro de irradiao do sistema irradiante sobre o nvel mdio de cada radial aquela constante da Tabela 7. Esta altura de referncia, em conjunto com a ERP mxima especificada na mesma Tabela resulta, mediante utilizao das curvas E(50,50), na distncia ao contorno protegido da estao. Alturas diferentes da altura de referncia podero ser utilizadas, respeitadas as restries estabelecidas nas observaes 1 e 2 da Tabela 7. 7.3.2 - Tipo Os sistemas irradiantes podem ser classificados em dois tipos, de acordo com seu diagrama de irradiao: a) onidirecional - quando as caractersticas do diagrama de irradiao horizontal so predominantemente uniformes em todas as direes, admitindo-se como circularidade mxima o desvio de 2 dB; b) diretivo - quando o diagrama de irradiao horizontal apresenta intencionalmente valores predominantes em certas direes. Os nulos tericos do diagrama de irradiao sero considerados com atenuao no superior a 20 dB com relao ao ganho mximo do diagrama de irradiao. 7.3.2.1 No sero admitidos sistemas irradiantes diretivos que apresentem nulos tericos para incluso ou alterao de canais, nos planos bsicos, de Classes Especial e A, a menos que os clculos de proteo e interferncia sejam feitos considerando a mxima atenuao indicada na alnea b acima. Para as outras classes de estao, caso a considerao de nulo terico venha a configurar, na prtica, uma situao de interferncia, devero ser tomadas, pela entidade proponente, providncias adicionais que assegurem a reduo de irradiao necessria e eliminem a interferncia. 7.3.3 - Polarizao A polarizao em ambos os casos poder ser horizontal, circular direita ou elptica direita. 7.3.4 - Composio 7.3.4.1 - permitida a obteno de diagramas de irradiao mediante composio de diagramas de irradiao. 7.3.4.2 - Havendo utilizao de composio de diagramas de irradiao, para as estaes de Classes Especial e A, sua configurao dever ser apresentada com a solicitao de autorizao de instalao e, aps efetivada a instalao, dever ser comprovada, na prtica, pelo profissional habilitado responsvel. A Anatel poder analisar solicitao de dispensa da comprovao em casos de localidades situadas em regies de baixa ocupao espectral. Para as demais classes, essa comprovao ser feita sempre que a Anatel a solicitar. 7.3.4.2.1 - A comprovao de que trata este item poder ser realizada em campo de prova.

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7.3.5 - Deformao 7.3.5.1 - Devero ser avaliadas as possveis deformaes dos diagramas de irradiao previstos, decorrentes, principalmente, da influncia da estrutura metlica da torre suporte, alterando os ganhos esperados do sistema irradiante. 7.3.5.1.1 - obrigatria a considerao dessas deformaes para estaes das Classes Especial e A. A configurao do diagrama de irradiao dever ser apresentada com a solicitao de autorizao de instalao e, aps efetivada a instalao, dever ser comprovada, na prtica, pelo profissional habilitado responsvel. A Anatel poder analisar solicitao de dispensa da comprovao em casos de localidades situadas em regies de baixa ocupao espectral. Para as demais classes, essa avaliao ser feita sempre que a Anatel a solicitar. 7.3.6 - A Anatel poder solicitar, se julgar necessrio, o memorial de clculo utilizado para determinar a resultante do diagrama de irradiao horizontal ou vertical, nos casos previstos nos itens 7.3.4 e 7.3.5. 7.3.7 - Inclinao de Feixe e Preenchimento De Nulos Ao se propor o emprego de tcnica eltrica ou mecnica para a inclinao do lbulo principal ou de preenchimento de nulos do diagrama de irradiao vertical, deve-se indicar os valores adotados, respectivamente, em graus e em percentagem de potncia. Para sistemas propostos, tanto com inclinao de lbulo principal superior a 5 como com preenchimento de nulos superior a 10%, o fabricante dever apresentar declarao sobre a possibilidade de fornecer antena com as caractersticas apresentadas no projeto de instalao. Neste caso, antes do incio da operao da estao, a entidade dever apresentar Anatel laudo de ensaio da antena, executado pelo fabricante ou por pessoa fsica ou jurdica por ele credenciada, atestando o atendimento s caractersticas apresentadas no projeto. 7.4 - POTNCIA EFETIVA IRRADIADA 7.4.1 - A potncia efetiva irradiada dever ser aquela necessria para assegurar servio adequado ao pblico atendido pela estao. 7.4.2 - Os valores mnimos da ERP sero determinados de forma a atender as reas de servio descritas no item 3.4.1, em conformidade com o estabelecido no item 7.1.1 deste Regulamento. 7.4.3 - A ERP no poder ultrapassar, em nenhuma das radiais, a mxima estabelecida no respectivo plano bsico, bem como dever atender a todas as limitaes nele impostas. 7.4.4 - Nos clculos de ERP, dever ser utilizado sempre o valor da potncia de pico de vdeo proposto para a operao do transmissor. 7.4.5 - A ERP efetivamente instalada pela estao de TV ou de RTV, aps o seu licenciamento, passar a constar do plano bsico correspondente.

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7.5 - LINHAS DE TRANSMISSO A interligao de transmissor ou retransmissor antena dever ser feita com linhas de transmisso do tipo coaxial. 7.6 - SISTEMA IRRADIANTE PRINCIPAL o sistema irradiante destinado a ser utilizado em condies normais de operao de estao de TV ou de RTV. 7.7 - SISTEMA IRRADIANTE AUXILIAR A concessionria ou a autorizada poder obter autorizao da Anatel para utilizar sistema irradiante auxiliar, para casos emergenciais em que ocorram problemas no sistema irradiante principal, desde que seja instalado no mesmo local daquele. Neste caso, a cobertura da estao no poder exceder a obtida com o sistema irradiante principal. 7.8 - SISTEMA DE TRANSMISSO AUXILIAR A concessionria poder obter autorizao da Anatel para utilizar sistema de transmisso auxiliar, para casos emergenciais, em que ocorram problemas no sistema de transmisso principal, desde que seja instalado no mesmo local daquele ou junto ao estdio principal da emissora. Neste caso, o contorno protegido da estao deve estar circunscrito ao obtido com o sistema de transmisso principal. 7.9 - REQUISITOS DA ESTAO TRANSMISSORA 7.9.1 - Proteo Contra Choques Eltricos O gabinete do transmissor ou retransmissor deve estar convenientemente aterrado e ligado ao condutor externo da linha de transmisso de RF. 7.9.2 - Todas as partes eltricas submetidas a tenses maiores que 350 volts devero estar protegidas e ter placas de aviso para se evitar o contato inadvertido das pessoas. 7.10 - AUTORIZAO PARA USO DE RADIOFREQNCIA E INSTALAO DE ESTAO A instalao de qualquer das estaes de que trata este Regulamento requer a elaborao de projeto por profissional habilitado, em conformidade com o disposto no item 7 e com o roteiro do item 11.2, consideradas as recomendaes constantes do Anexo V. O projeto de instalao no ser apresentado, devendo, entretanto, permanecer com a entidade e estar disponvel Anatel sempre que solicitado. 7.10.1 - A entidade dever apresentar aos Escritrios Regionais ou s Unidades Operacionais da Anatel sob cuja jurisdio se encontram as instalaes propostas, o pedido de outorga de autorizao33

de uso de radiofreqncia, no prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data de publicao no Dirio Oficial da Unio do extrato do contrato, no caso de outorga de concesso, ou do ato de autorizao, no caso de retransmisso de televiso, acompanhado dos seguintes documentos: a) requerimento firmado pelo representante legal da entidade, solicitando a anlise das caractersticas tcnicas propostas, bem como a emisso da correspondente autorizao para a instalao da estao; a1) quando se tratar de instalao de estao de RTV ainda no autorizada, o requerimento dever estar acompanhado da solicitao de autorizao para execuo do servio, dirigida ao Poder Concedente e instruda com a documentao necessria para o processo de autorizao, conforme estabelecido na regulamentao especfica vigente; caso no haja canal disponvel previsto no plano bsico, o estudo de viabilidade tcnica para incluso de canal dever ser apresentado Anatel, acompanhado do conjunto acima mencionado, em qualquer caso, a ERP mxima proposta para a instalao da estao de RTV no poder ser inferior a 80% da ERP mxima estabelecida no PBRTV para o respectivo canal ou proposta no correspondente estudo de viabilidade tcnica; a2) quando se tratar de alterao de caractersticas de instalao de estao de RTV que implique alterao do PBRTV, dever ser submetido, junto, o estudo de viabilidade tcnica para alterao de caractersticas de canal no plano; do mesmo modo que o indicado na alnea a1, a ERP mxima proposta para a instalao da estao de RTV no poder ser inferior a 80% da ERP mxima proposta no estudo de viabilidade tcnica.

b) formulrios padronizados, devidamente preenchidos e assinados pelo profissional habilitado responsvel pelo projeto, contendo as caractersticas tcnicas de instalao do sistema proposto, considerando que: b1) a indicao do fabricante do transmissor ou retransmissor poder ser feita na ocasio da solicitao do licenciamento da estao, caso ainda no esteja definido. O campo referente potncia do equipamento transmissor dever, obrigatoriamente, ser preenchido. b2) todas as informaes adicionais relativas instalao proposta, consideradas pertinentes e que no tenham campo previsto nos formulrios correspondentes, inclusive a forma de como o sinal a ser retransmitido ser recebido na estao de RTV, se for o caso; c) declarao do responsvel legal pela entidade de que interromper suas transmisses, em casos de interferncias em estaes de telecomunicaes regularmente autorizadas e instaladas; d) declarao do profissional habilitado responsvel pelo projeto, atestando que a instalao proposta no fere os gabaritos de proteo a aerdromo, ou declarao do rgo competente do Ministrio da Aeronutica autorizando a instalao proposta ou, se for o caso, declarao de inexistncia de aerdromo na regio; e) parecer conclusivo, assinado pelo profissional habilitado responsvel pelo projeto, atestando que o projeto da instalao proposta atende a todas as exigncias da regulamentao tcnica em vigor aplicvel mesma; diagrama de irradiao horizontal, com indicao do norte verdadeiro, e diagrama de irradiao vertical, com croquis indicando o posicionamento de fixao da antena em34

f)

relao torre, indicao da adoo de inclinao de feixe ou de preenchimento de nulos, com os respectivos valores, se for o caso, e, ainda: f.1) no caso de utilizao de composio de diagramas de irradiao ou no caso de deformao do diagrama de irradiao, conforme previsto, respectivamente, nos itens 7.3.4 e 7.3.5, devero ser apresentados os diagramas de irradiao original e o correspondente ao resultado dos clculos e das avaliaes realizados para as estaes de Classes Especial e A, a menos que tenha havido dispensa da Anatel para tal; f.2) para as demais classes, no necessria a incluso do mencionado na alnea f.1, a menos que assim o tenha determinado a Anatel; f.3) caso seja solicitado pela Anatel, dever ser apresentado o memorial de clculo utilizado para determinar a resultante do diagrama de irradiao horizontal ou vertical, conforme previsto no item 7.3.6; f4) no caso de utilizao de inclinao de lbulo principal superior a 5 e/ou de preenchimento de nulos superior a 10%, dever ser apresentada declarao do fabricante de que tem condies de fornecer a antena com as caractersticas propostas; g) plantas ou cartas topogrficas, em escala adequada, onde devero estar traadas as figuras geomtricas que limitam as reas abrangidas pelos contornos de servio; h) croquis das instalaes de campo, em escala adequada, indicando: - casa do transmissor ou retransmissor - antena e sua estrutura de sustentao - altura do centro de irradiao da antena em relao base da estrutura de sustentao (solo) - altitude da base da estrutura de sustentao (solo) sobre o nvel do mar; i) ART referente ao projeto apresentado.

7.10.2 - Quando se tratar de estao de RTV em carter secundrio, a entidade dever apresentar, ainda, se for o caso, comprovao, a ser feita pelo profissional habilitado responsvel pelo projeto, de que o contorno 2 da estao proposta no superior ao contorno 2 da estao de TV ou de RTV em carter primrio de menor cobertura entre as j instaladas na localidade. 7.10.3 - Os formulrios padronizados de que trata o item 7.10.1 estaro disposio dos interessados na Anatel, em Braslia, e em seus Escritrios Regionais ou Unidades Operacionais, conforme o caso. 8. OPERAO DAS ESTAES 8.1 - IRRADIAES EXPERIMENTAIS Dentro do prazo que lhe concedido para iniciar a explorao do servio, e com a finalidade de testar, ajustar ou medir os equipamentos instalados e o sistema irradiante, a entidade que o desejar poder fazer irradiaes experimentais observadas as seguintes condies: a) as irradiaes experimentais sero comunicadas, por escrito, Anatel, com antecedncia mnima de 15 dias teis;35

b) o perodo de irradiaes experimentais ser de 90 dias, prorrogveis a critrio da Anatel; c) a operao em carter experimental ser supervisionada pelo profissional habilitado responsvel pelo projeto da estao e correspondente instalao, previamente indicado pela entidade por ocasio da comunicao; d) a potncia mxima de operao ser aquela autorizada para o funcionamento normal da estao; e) as irradiaes experimentais podero ser suspensas pela Anatel, no caso de aparecimento de interferncias prejudiciais sobre outros servios de telecomunicaes regularmente instalados; f) durante o perodo de irradiaes experimentais, a entidade poder ser convocada pela Anatel para emitir ou interromper os sinais de sua estao durante perodos determinados, a fim de possibilitar medies de freqncia e verificao de interferncias. 8.2 VISTORIAS TCNICAS As vistorias tcnicas, bsicas ou parciais, sero realizadas pela Anatel, ou por entidade por ela credenciada para esse fim ou por profissional habilitado. 8.2.1 Vistoria Bsica A vistoria bsica constar, simultaneamente, de: a) verificao das informaes e medies das grandezas constantes do Laudo de Vistoria, conforme estabelecido no item 11.3 deste Regulamento; b) verificao do atendimento dos requisitos mnimos estabelecidos no item 9.3 deste Regulamento, atravs de realizao de ensaio e elaborao de Laudo de Ensaio para todos os transmissores ou retransmissores da estao. 8.2.2 Vistoria Parcial A vistoria poder ser parcial no caso de verificao de alteraes especficas efetivadas nas instalaes da estao, que impliquem modificao dos termos da Licena para Funcionamento de Estao. 8.2.3 Realizao De Vistorias As vistorias, bsicas ou parciais, sero realizadas nas pocas determinadas na legislao vigente ou sempre que a Anatel julgar conveniente.

8.3 FUNCIONAMENTO EM CARTER DEFINITIVO

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Dentro do prazo que lhe concedido para iniciar a explorao do servio ou efetivar alterao de instalao autorizada, uma vez concluda a instalao ou sua alterao, dever a concessionria ou autorizada requerer Anatel vistoria de suas instalaes para fins de licenciamento, devendo instruir o requerimento com: a) indicao dos equipamentos transmissores ou retransmissores instalados, incluindo fabricante, modelo, potncia de operao e cdigo de certificao, caso no tenha(m) sido indicado(s) no(s) formulrio(s) de informaes tcnicas; b) a critrio da entidade, o Laudo de Vistoria, de acordo com o roteiro do item 11.3, no caso de estao de RTV; c) parecer conclusivo de atendimento aos requisitos mnimos, decorrente de laudo de ensaio individual do equipamento transmissor ou retransmissor, conforme roteiro do item 11.4, consideradas as condies estabelecidas no item 9.3; d) para estaes de Classes Especial e A, a comprovao, na prtica, do diagrama de irradiao, conforme estabelecem os itens 7.3.4.2 e 7.3.5.1.1, se for o caso, a menos que a Anatel tenha dispensado o cumprimento desta disposio; e) para o caso de utilizao de antena com inclinao de lbulo principal superior a 5 e/ou com preenchimento de nulos superior a 10%, laudo de ensaio da antena, executado pelo fabricante ou por pessoa fsica ou jurdica por ele credenciada,, atestando o atendimento s caractersticas apresentadas no projeto, conforme o item 7.3.7; f) declarao referente instalao, assinada pelo profissional habilitado responsvel pela mesma, de que ela est de acordo com o projeto de instalao e com a regulamentao tcnica aplicvel, acompanhada da correspondente ART; g) ART referente ao Laudo de Vistoria, se for o caso. 8.3.1 - Decorridos 30 dias da solicitao de vistoria, sem que a Anatel a tenha procedido, a entidade poder encaminhar laudo de vistoria da estao, conforme roteiro do item 11.3. 8.3.2 - Quando o sistema irradiante se enquadrar nos casos previstos nos itens 7.3.4.2 e 7.3.5.1.1, para estaes de Classes B e C, a Anatel poder, nesta ocasio, solicitar a realizao da comprovao do diagrama de irradiao neles indicada, determinando os procedimentos a serem adotados. 8.3.3 - Dentro do prazo de 30 dias aps realizar a vistoria ou receber o Laudo de Vistoria, a Anatel emitir, se for o caso, a Licena para Funcionamento de Estao, na qual constaro suas caractersticas relevantes. A contagem do prazo acima interrompida quando for formulada exigncia emissora, prosseguindo aquela contagem aps o atendimento da exigncia feita. 8.3.4 - A Licena para Funcionamento de Estao, ou sua cpia autenticada, dever ser afixada em local visvel, no recinto onde se encontra(m) o(s) transmissor(es). O original dever estar disponvel Anatel sempre que solicitado. 8.3.5 - Qualquer alterao das caractersticas de instalao constantes da Licena para Funcionamento de Estao implicar a emisso de nova licena.37

8.4 - REDUO EVENTUAL DE HORRIO E INTERRUPES 8.4.1 - Para fins de ajuste dos equipamentos, o horrio de funcionamento de uma estao poder ser reduzido de at 50% durante, no mximo, cinco dias por ms. Redues eventuais do horrio, alm desse limite, somente podero ocorrer aps comunicao Anatel 8.4.3 - A Anatel poder, a qualquer poca, determinar a interrupo imediata do funcionamento da estao ou a reduo de sua ERP, quando a estao, por mau funcionamento comprovado, estiver causando interferncia prejudicial a outros servios autorizados ou quando for constatada, na instalao da estao, situao que possa causar riscos vida humana. 8.4.3.1 - A interrupo ou a reduo da ERP vigorar at que seja corrigida a situao que a motivou. 8.4.3.2 - A situao de risco vida humana fica caracterizada quando a estao no dispuser dos dispositivos de proteo e de preveno de acidentes estabelecidos na regulamentao em vigor ou, ento, quando estes no estiverem em perfeito estado de funcionamento. 9. EQUIPAMENTOS 9.1 - EQUIPAMENTOS DE USO COMPULSRIO Os equipamentos e dispositivos abaixo relacionados so de uso compulsrio pelas estaes de TV e de RTV. 9.1.1 - Transmissor Principal o equipamento utilizado na maior parte do tempo pelas estaes de TV e de RTV e dever operar em conformidade com a potncia de operao constante no ato de autorizao de instalao. 9.1.2 - Transmissor Reserva ou Auxiliar o equipamento utilizado eventualmente nas estaes de TV e de RTV, sendo de uso obrigatrio pelas de Classe Especial, para irradiao de sua programao nos casos de falhas do transmissor principal ou durante os perodos de sua manuteno, devendo constar do ato de autorizao de instalao da estao. Sua potncia de operao deve ser, no mnimo, 10 % e, no mximo, igual potncia de operao do transmissor principal. 9.1.2.1 Estaes que possuem transmissores redundantes ou instalados em paralelo esto dispensadas da obrigatoriedade de dispor de transmissor auxiliar. 9.1.3 - Carga Artificial As estaes de Classes Especial e A devem possuir uma carga artificial com mesma impedncia da linha de transmisso e com potncia e freqncia compatveis com a de seu transmissor. Deve possuir um VSWR menor ou igual 1:1,1.38

9.2 - INSTRUMENTOS E DEMAIS EQUIPAMENTOS A estao dever possuir os instrumentos de medio, monitorao e controle e demais equipamentos necessrios para assegurar o atendimento aos requisitos tcnicos estabelecidos neste Regulamento. 9.3 - REQUISITOS MNIMOS DOS TRANSMISSORES E RETRANSMISSORES Os transmissores e retransmissores tm seus requisitos mnimos estabelecidos neste Regulamento. Somente ser permitida a instalao e a utilizao de equipamentos transmissores e retransmissores cujas especificaes atendam aos seguintes requisitos mnimos: a) os transmissores e retransmissores no podero ter dispositivos externos que permitam a alterao de sua freqncia de operao; b) os transmissores e retransmissores devero possuir dispositivos tais que, uma vez ajustada a potncia de operao autorizada, permitam a inibio de quaisquer controles externos que poderiam possibilitar ultrapassar aquele valor. Observaes: 1) a potncia de sada do transmissor, em operao normal, aps o ajuste previsto na alnea "b", no dever variar alm da tolerncia estabelecida no item 9.3.5, quando submetido a variaes de 10% na tenso primria de alimentao; 2) o ensaio do transmissor, para fins de certificao, dever ser realizado na sua potncia nominal e no limite inferior estabelecido pelo fabricante; 3) o ensaio individual do transmissor previsto no item 9.4 dever ser realizado com a potncia de operao aprovada para a estao. 9.3.1 - Estabilidade de Freqncia A estabilidade de freqncia das portadoras e do oscilador local, quando o mesmo estiver sujeito a variaes de temperatura entre + 10 e + 50 C e de tenso de alimentao entre 15 % da tenso nominal, dever ser tal que mantenha a freqncia de operao dentro de 500 Hz. 9.3.2 - Freqncias Intermedirias visual: FI v = 45,75 MHz; aural: FI a = 41,25 MHz.

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9.3.3 Emisses Fora da Faixa As emisses fora da faixa do canal de televiso devero estar limitadas de acordo com o indicado a seguir: Separao com relao extremidade inferior do canal (MHz) 0 - 2,33 - 3,00 Separao com relao Atenuao mnima com relao extremidade superior do canal potncia de pico de vdeo (MHz) (dB) 0 20 42 + 3,00 40 + 10 log P(W) para P 100 W e 60 para P > 100 W, limitada a 1 mW em VHF e 12 mW em UHF

9.3.4 Emisses Esprias Qualquer emisso espria aparecendo em freqncias afastadas mais do que 3 MHz acima ou abaixo das extremidades do canal de televiso, medida nos terminais de sada do equipamento, dever estar, pelo menos, [40+10 log P (W)] dB abaixo da potncia de pico de vdeo do canal, para potncias de at 100 W e 60 dB abaixo para potncias superiores a 100 W, sem, no entanto, exceder 1 mW para VHF e 12 mW para UHF. 9.3.5 - Potncia de Sada Potncia de vdeo (Pv) = Potncia nominal ou de operao 2%; Potncia de udio (Pa) = 10% a 12% da potncia nominal ou de operao. 9.3.6 - Compresso de Sincronismo A relao entre a amplitude dos pulsos de sincronismo e a diferena entre os nveis de apagamento e de branco de referncia, medida sada do transmissor com 100% de modulao, no dever sofrer variao maior que 2 UNV quando o transmissor for submetido a uma operao com potncia at 2% acima da sua potncia nominal. 9.3.7 - Controle Automtico de Potncia Os equipamentos retransmissores que utilizem translado de freqncia sem demodulao da faixa base (heterodinos) devem dispor de circuitos de controle automtico de potncia (AGC) que garantam o cumprimento da especificao de potncia de sada, frente as variaes do sinal recebido, numa gama de, pelo menos, 50 dB. 9.3.8 - Intermodulao A atenuao dos produtos de Intermodulao, com referncia potncia nominal, deve ser de, pelo menos, 52 dB dentro da faixa do canal. Fora da faixa do canal, a atenuao deve ser de, pelo40

menos, 52 dB para transmissores ou retransmissores com potncia menor ou igual a 100 W e de, pelo menos, 60 dB para transmissores ou retransmissores com potncia maior que 100 W. 9.3.9 - Relao Sinal Rudo de Vdeo A relao entre o nvel do sinal de vdeo do transmissor, modulado a 100%, e o nvel do rudo dever ser de, no mnimo, 40 dB na faixa de freqncias de 30 Hz a 15 kHz (baixa freqncia) e de, no mnimo, 48 dB na faixa de freqncias de 15 kHz a 4,2 MHz (alta freqncia). 9.3.10 - Caractersticas de Amplitude de Vdeo 9.3.10.1 - Retardo Croma - Luminncia A variao de fase (atraso ou avano) entre o sinal de croma e o de luminncia, no deve exceder a 50 ns. 9.3.10.2 - Resposta de Freqncia de Vdeo A variao da amplitude do sinal de vdeo, na sada do transmissor, dever ser menor ou igual a 1,0 dB, para um sinal de entrada variando na faixa de 200 kHz a 4,2 MHz. 9.3.10.3 - Fase Diferencial A variao de fase da Sub-portadora de cor no dever exceder a 5, para uma variao da amplitude do sinal de luminncia entre 10% e 90% do nvel de branco de referncia. 9.3.10.4 - Ganho Diferencial A variao da amplitude da Sub-portadora de cor no dever exceder a 5%, para uma variao da amplitude do sinal de luminncia entre 10% e 90% do nvel de branco de referncia. 9.3.10.5 - No Linearidade de Luminncia A relao entre o nvel da amplitude do sinal de vdeo, medido na sada do transmissor, e o nvel do sinal de entrada do transmissor no deve variar mais do que 5%, para uma variao do sinal de entrada entre o nvel de preto e o nvel do branco de referncia. 9.3.11 - Caractersticas de Retardo de Grupo O retardo de grupo deve atender curva constante da Figura 6 do Anexo I. 9.3.12 - Caractersticas de Amplitude de Vdeo A amplitude relativa das faixas laterais entrada do sistema irradiante deve estar de acordo com a figura do Anexo VI, quando um sinal senoidal de amplitude constante e freqncia varivel entre 30 Hz e 4,5 MHz aplicado entrada do transmissor. 9.3.13 - Resposta de Audiofreqncia

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A resposta de audiofreqncia dever obedecer os limites fixados na curva de pr-nfase de 75 s, constante da Figura 2 do Anexo I. 9.3.14 - Distoro de Audiofreqncia A distoro medida na sada do demodulador de audiofreqncia, na faixa de 30 a 15 000 Hz, para um desvio de freqncia de 25 kHz, com o circuito de de-nfase ligado, dever ser menor que 1%. 9.3.15 - Nvel de Rudo de Fm O nvel de modulao em FM, da portadora de udio pelo rudo, medido na sada do transmissor, na faixa de 50 a 15 000 Hz, dever estar, pelo menos, 53 dB abaixo do nvel correspondente a 100% de modulao da portadora de udio por um sinal senoidal de 400 Hz. 9.3.16 - Nvel de Rudo Am O nvel de modulao em amplitude, provocado pelo rudo na portadora de udio, medido na sada do transmissor, na faixa de 50 a 15 000 Hz, dever estar, pelo menos, 50 dB abaixo do nvel que represente 100% de modulao em amplitude. 9.3.17 - Controle Automtico de Silenciamento Os equipamentos retransmissores de televiso devero possuir controles automticos que impeam a irradiao quando nenhum sinal de vdeo ou FI estiver sendo recebido, seja devido ausncia do sinal transmitido ou a avaria na parte de recepo da estao. O controle automtico poder dispor de um dispositivo de retardo, a ser regulado entre 3 minutos e 5 minutos, para evitar interrupes na operao do equipamento, devido a desvanecimento ou outras falhas momentneas do sinal de entrada. 9.3.18 - Caractersticas para Transmisso Estrea 9.3.18.1 - Resposta de Audiofreqncia do Canal Principal A resposta de audiofreqncia dever obedecer aos limites fixados na curva de pr-nfase de 75 s, constante da Figura 2 do Anexo I. 9.3.18.2 - Relao Sinal/Rudo Os geradores de estreo devem atender s seguintes relaes sinal-rudo: Canal principal: Canal estreo: Portadora piloto: Sub-portadora estreo: 58 dB 55 dB 30 dB 26 dB

9.3.18.3 - Diafonia (Crosstalk) A mxima diafonia admitida de um canal em outro ser:42

Do canal estreo no canal principal: 40 dB Do canal SAP ou PRO no canal principal: 60 dB

9.3.18.4 - Separaes no Canal Estreo O nvel mximo aceitvel de resduo do canal esquerdo (L) sobre o direito (R), e vice versa, de 50 dB, para uma variao de freqncia de 50 Hz. a 14 000 Hz. 9.4 - INSTALAES E UTILIZAO DE TRANSMISSORES E RETRANSMISSORES 9.4.1 - A instalao e utilizao de qualquer transmissor e retransmissor depender de prvia autorizao da Anatel. 9.4.1.1 - Somente sero autorizados transmissores e retransmissores que possuam certificao expedida ou aceita pela Anatel. 9.4.2 - Somente podero ser utilizados transmissores e retransmissores que tenham sido ensaiados individualmente e cujo parecer conclusivo de atendimento aos requisitos mnimos tenha sido apresentado Anatel. 9.5 - ALTERAO NO EQUIPAMENTO 9.5.1 - Qualquer alterao efetuada nos transmissores e retransmissores dever ser comunicada Anatel at trinta dias aps a sua execuo, acompanhada do respectivo Laudo de Ensaio, comprovando que o equipamento continua a satisfazer as exigncias contidas neste Regulamento. 10.ESTUDOS TCNICOS Os estudos de viabilidade tcnica da estao e os respectivos projetos de instalao sero, sempre, elaborados por profissional habilitado e tero as folhas por ele rubricadas, com rubrica original. 10.1 - ESTUDO DE VIABILIDADE TCNICA 10.1.1 - O estudo de viabilidade tcnica de uma estao trata da fixao ou alterao de caractersticas tcnicas da mesma, atravs da verificao da sua proteo e a das estaes existentes ou planejadas envolvidas, devendo ser apresentado Anatel nos seguintes casos: a) comprovao da viabilidade tcnica da incluso de novo canal no respectivo plano bsico, com as caractersticas tcnicas constantes do estudo e em consonncia com este Regulamento; b) comprovao da viabilidade tcnica de alterao das caractersticas tcnicas indicadas no respectivo plano bsico; no caso de estao geradora, a interessada dever estar licenciada com esses parmetros h, pelo menos, um ano.

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10.1.1.1 - Excetuam-se do disposto na alnea b acima as alteraes necessrias soluo de problemas de interferncia prejudicial devidamente comprovada e de cobertura das reas de servio decorrente de inexistncia de local de instalao adequado para as caractersticas estabelecidas no correspondente plano bsico. 10.1.2 - A alterao de canal vago envolvendo estudo de viabilidade de incluso ou de alterao de canal de plano bsico poder ser feita apenas em situao excepcional, a ser analisada caso a caso. 10.1.3 - No estudo de viabilidade tcnica de um canal de televiso ou de retransmisso de televiso, deve-se adotar as seguintes diretrizes: a) viabilizar o canal atendendo ao que preceituam os itens 5 e 6 do presente Regulamento; b) considerar todos os canais e respectivas caractersticas tcnicas estabelecidas nos respectivos planos bsicos de PBTV, PBRTV, PBTVA e PBFM em vigor e nas relaes de Reservas da Anatel; c) nos casos de incluso de canal no PBTV, dever ser considerado como local da estao transmissora a coordenada geogrfica estabelecida pelo IBGE para a localidade, exceo dos casos de co-localizao; d) nos estudos de viabilidade tcnica de canal do PBRTV, tanto para incluso quanto para alterao, bem como nos casos de alterao de canais do PBTV que envolvam utilizao de perfil do terreno ou limitao de potncia, as coordenadas geogrficas devero ser indicadas no estudo e corresponder ao local de instalao, devendo constar dos respectivos planos bsicos; e) a ERP proposta para o canal em estudo deve ser aquela necessria para assegurar a cobertura, conforme preceituam os itens 3.4 e 7.1; f) as coordenadas geogrficas a serem consideradas para os canais envolvidos no estudo de viabilidade tcnica, quando no indicadas no plano bsico respectivo, sero as da sede da localidade para a qual o canal est previsto (IBGE); g) a ERP a ser tomada para os canais envolvidos dever ser sempre a ERP mxima indicada no plano bsico correspondente, consideradas as limitaes estabelecidas; h) os contornos de proteo e de interferncia a serem considerados devem corresponder ao valor da ERP mxima estabelecida nos correspondentes planos bsicos. Quando existir limitao de potncia, os valores dos contornos correspondero aos valores da limitao; i) a limitao da ERP em determinados setores, necessria para a comprovao da viabilidade tcnica ou a otimizao de cobertura, no dever acarretar prejuzo ao cumprimento dos itens 3.4 e 7.1 na cobertura da localidade proposta . Neste caso, dever ser identificada a localidade a ser protegida com os respectivos azimutes que delimitam o setor, conforme as situaes descritas neste Regulamento; j) quando o canal proposto se enquadrar na alnea "h" acima, ser admitida a composio de diagramas, devendo o estudo ser acompanhado de mapa da cobertura estimada para o44

contorno 2, e o estudo preliminar do projeto do sistema irradiante, no qual sero definidos os fatores crticos do sistema, tais como: - nmero de antenas; - afastamento relativo das antenas com relao estrutura de sustentao; - nmero de divisores de potncia e percentual de potncia para cada ramo; - quantidade e comprimento dos alimentadores coaxiais de cada um dos elementos que compem o arranjo; - perdas da composio; - diagramas horizontais e verticais de irradiao. j1) alternativamente, se no for possvel a apresentao de detalhes do projeto, dever ser apresentada declarao, do fabricante ou do projetista do sistema irradiante, de que o sistema irradiante cujos diagramas horizontal e vertical esto sendo propostos factvel. k) o projeto dever conter todas as informaes e demonstraes descritas no roteiro do item 11.1 deste Regulamento. 10.1.4 - O estudo de viabilidade tcnica analisar o atendimento das relaes de proteo, considerando a intensidade de campo do sinal interferente da emissora no contorno protegido de cada canal relevante para esse estudo e vice-versa. Nesse contorno, supe-se colocada uma antena receptora a uma altura igual a 10 metros, o que j est considerado nas curvas de previso estatstica E (50,50) e E (50,10), que admitem um generalizado fator de rugosidade do terreno, h, de 50 metros. 10.1.4.1 - Sero admitidas correes nos valores obtidos pelas curvas E (50,50) e E (50,10), mediante a considerao do h adequado situao em estudo. 10.1.5 - Nos casos em que a utilizao das curvas E (50,50) e E (50,10), bem como das correes procedidas em funo de h resultarem na inviabilidade de uma alterao de plano bsico ou de uma instalao proposta, ou no seja possvel a utilizao do fator de rugosidade do terreno para o clculo do fator h , os valores de intensidade de campo interferente podem ser determinados a partir do mtodo descrito a seguir, para cada radial envolvida na inviabilidade, e radiais adicionais, afastadas de 15 em 15 graus a partir da primeira, at que seja ultrapassado o ponto de superposio dos contorno