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ANEXO I Manual de Orientações Do Programa Brasil Alfabetizado 2016 1

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ANEXO I

Manual de Orientações

Do

Programa Brasil Alfabetizado

2016

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APRESENTAÇÃO

Em 2003, o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação, assumiu a responsabilidade de induzir e coordenar um esforço nacional de alfabetização implementando o Programa Brasil Alfabetizado – PBA, que tem a finalidade de ser a porta de acesso à cidadania, e tem como objetivo contribuir para a universalização da alfabetização e a elevação de escolaridade de todas as pessoas em situação de vulnerabilidade.

O primeiro desenho do Programa implementado para superar o analfabetismo no Brasil tinha parceria com Estados, Municípios e ONGs; pagamento de formação e bolsas aos alfabetizadores e a duração de 6 meses. Compreendendo sempre que a ação alfabetizadora deve oportunizar a continuidade dos estudos em turmas de Educação de Jovens e Adultos.

Com a criação da SECADI, em 2004, a alfabetização e a educação de jovens e adultos passaram a fazer parte de um único departamento. O propósito foi o de articular ações para transformar os programas de alfabetização em porta de entrada aos sistemas públicos de ensino. Houve ainda o redesenho do PBA onde o curso de alfabetização passou a ter 8 meses de duração e 68% dos recursos são destinados aos estados e municípios.

Nos anos de 2007 e 2008 Estados e Municípios passaram a ser os principais responsáveis pela execução do PBA. Buscava-se ampliar a responsabilização dos entes federados, a qualidade dos processos de alfabetização, as condições de transparência e o controle social do programa. O redesenho teve como bases estruturais o repasse apenas a estados e municípios; o PPAlfa modificado; a inclusão do coordenador de turma e a flexibilização dos itens financiáveis (formação, material didático e pedagógico, merenda e transporte).

Nos anos que se perpassaram no Programa, de 2009 à 2013, houve o aperfeiçoamento dos sistemas de gestão e monitoramento do programa: Sistema Brasil Alfabetizado – SBA e Sistema de Gestão de Bolsas – SGB; a ampliação de parcerias intersetoriais; atuação focalizada no Norte e no Nordeste; a implementação das diretrizes de formação e a criação de uma Agenda Territorial.

Em 2016 foram realizados diversos incrementos, a saber: a Resolução foi textualmente simplificada; a adesão do EEx será única; foram estabelecidos critérios para a abertura do ciclo, como: priorizar o atendimento de EEx com maiores índices de analfabetismo, considerando o Censo Demográfico, mais recente a época de execução, da Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; de EEx que não tenham executado o PBA em ciclos anteriores; de EEx que implementar o PBA para atendimento à população carcerária ou por jovens em cumprimento de medidas socioeducativas; de EEx que implementar o PBA para atendimento à população residentes em habitações do Programa Minha Casa Minha Vida, Faixa 1; e de EEx que vise a alfabetização de pessoas para a inserção das mesmas em programas como o Mulheres Mil dentre outros que tiverem educação com parte integrante de sua execução.

São estabelecidos ainda critérios de priorização de atendimento para a utilização dos recursos do valor de apoio existentes em contas de EEx de ciclos anteriores, a saber: população carcerária ou por jovens em cumprimento de medidas socioeducativas; população residentes em habitações do Programa Minha Casa Minha Vida, Faixa 1; e de pessoas para a inserção das mesmas em programas como o Mulheres Mil dentre outros que tiverem educação com parte integrante de sua execução.

Outras proposições trazidas são: a liberação do recurso de custeio em duas parcelas [a 1o

vinculada à meta aprovada e a 2o pela quantidade de cadastramento e ativação de turmas]; a criação do Agente Mobilizador, onde qualquer agente público poderá pré-cadastrar um alfabetizando diretamente

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no SBA; para a formação inicial e continuada dos voluntários poderá ser priorizado a contratação de profissionais da Rede de Educação Básica e sequencialmente os da Rede de Ensino, conforme

disposição contida no art. 3o, inciso III, e art. 6o, caput, do Decreto 6.093/07.

É extremamente importante finalizar esta elocução, expondo que o Programa Brasil Alfabetizado tem seus objetivos pautados em:

Universalizar a alfabetização de jovens e adultos de quinze anos ou mais; Contribuir para a progressiva continuidade dos estudos em níveis mais elevados, promovendo o acesso à educação como direito de todos, em qualquer momento da vida, por meio da responsabilidade solidária entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios;

Atender prioritariamente os estados e municípios com maiores índices de analfabetismo, por meio de assistência técnica e financeira, em forma de apoio suplementar da União aos Estados, Distrito Federal e Municípios, em regime de colaboração.

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INTRODUÇÃO

Este Manual tem o objetivo de trazer a visão teórica [conteúdo contendo todo o fundamento teórico que compõe as ações vinculadas a implementação do Programa] e a visão prática [demonstrada por maio da aplicação da ação através do Sistema Brasil Alfabetizado – SBA] da execução do Programa Brasil Alfabetizado – PBA.

Contudo o mais importante é trazer para você, prezado leitor, um conteúdo dinâmico, separado por eixo temático e ordenando a execução e entendimentos que temos de ter para desempenhar o Programa de forma qualitativa e prestar um serviço de qualidade ao público sujeito das ações do PBA, ou seja, a pessoa não alfabetizada que busca a complementação da educação. Além de conter uma linguagem simplificada, de forma didática e mais atraente aos olhos de quem lê.

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Inicia-se nosso diálogo expondo que são quatro os agentes que fazem parte da implementação do Programa Brasil Alfabetizado: a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação – SECADI/MEC; o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE/MEC; o Ente Executor – EEx (Prefeituras e as Secretarias de Educação de Estado) e a Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos – CNAEJA.

Tendo todos a principal função de unir esforços para atender mais de 13 milhões de pessoas não alfabetizadas.

Quais são as responsabilidades dos Agentes?

A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (SECADI/MEC): Formuladora e indutora de políticas educacionais voltadas à alfabetização de jovens, adultos e idosos e à Educação de Jovens e Adultos (EJA), é a responsável pela gestão nacional do Programa.

I Coordenar, acompanhar e monitorar a implementação das ações, por intermédio do Sistema Brasil Alfabetizado (SBA) e de outros instrumentos que considerar apropriados à avaliação da consecução das metas compromissadas pelos EEx e de sua contribuição para os objetivos do Programa;

II Prestar apoio técnico-pedagógico aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios no desenvolvimento das ações do Programa;

III Solicitar oficialmente ao FNDE a interrupção ou o cancelamento do pagamento de bolsa(s), sempre que ocorrerem situações que justifiquem a ação;

IV Monitorar a implementação do Programa por amostragem e, quando oficialmente informada sobre irregularidades, fiscalizar o desenvolvimento das ações;

V Analisar as prestações de contas dos EEx do ponto de vista do atingimento das metas físicas e emitir parecer conclusivo no Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC) do FNDE;

VI Informar tempestivamente ao FNDE quaisquer anormalidades que possam vir a ocorrer no decorrer do cumprimento desta Resolução;

VII Cumprir os procedimentos estabelecidos neste Manual de Orientações;

VIII Aprovar as metas de execução dos EEx de acordo com o disposto neste Manual de Orientações do PBA;

IX Analisar o Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa), elaborado pelo EEx e encaminhado por meio de formulários do SBA, assim como pronunciar-se sobre eventuais alterações em PPAlfa aprovado anteriormente, aprovando-as ou sugerindo alterações;

X Conceder aos gestores locais do PBA o devido perfil de acesso ao SBA e aos módulos de gestão e consulta do Sistema de Gestão de Bolsas (SGB), orientando-os na operação correta

dos sistemas;

XI Divulgar junto aos EEx este Manual, documento que é parte constitutiva da Resolução, como seu Anexo I, no qual são apresentadas as orientações relativas às ações previstas, critérios, pré-requisitos, etapas e procedimentos necessários ao bom desenvolvimento do

Programa;

XII Definir o montante de recursos de apoio a ser transferido a cada EEx no decorrer do ciclo, com base nas metas compromissadas pelo estado, DF ou município e de acordo com o

estabelecido no Manual de Orientações do PBA.

XIII Tornar públicos os destinatários dos recursos e respectivos valores, por meio do Diário Oficial da União, e solicitar oficialmente ao FNDE a execução das transferências e adotar as providências necessárias para as transferências de recursos, oficiando ao FNDE para a

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execução do crédito estipulado para cada um dos destinatários;

XIV Publicar portaria designando o gestor responsável por efetivar a certificação digital das autorizações dos pagamentos de bolsas aos voluntários que a elas tenham direito;

XV Encaminhar ao FNDE, por meio do SGB, o cadastro completo dos bolsistas do Programa, bem como o tipo de vinculação de cada voluntário apto a receber bolsa;

XVI Gerar mensalmente no módulo de gestão do SGB, de acordo com cronograma previamente estabelecido, o lote de bolsistas vinculados a cada EEx, para que o respectivo gestor local autorize o pagamento de bolsas aos voluntários;

XVII Monitorar as autorizações de pagamentos de bolsas validadas pelo gestor local de cada EEx;

XVIII Homologar por certificação digital e transmitir ao módulo de pagamento de bolsas do SGB os lotes mensais com a relação dos voluntários aptos a receber os créditos, validados pelo

gestor local, e seus respectivos valores;

XIX Encaminhar ao FNDE, por meio de ofício, eventuais solicitações de alteração cadastral de bolsistas.

XX Coordenar, acompanhar e monitorar a implementação das ações, por intermédio do Sistema Brasil Alfabetizado (SBA) e de outros instrumentos que considerar apropriados à avaliação

da consecução das metas compromissadas pelos EEx e de sua contribuição para os objetivos do Programa;

XXI Prestar apoio técnico-pedagógico aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios no desenvolvimento das ações do Programa;

XXII Solicitar oficialmente ao FNDE a interrupção ou o cancelamento do pagamento de bolsa(s), sempre que ocorrerem situações que justifiquem a ação;

XXIII Monitorar a implementação do Programa por amostragem e, quando oficialmente informada sobre irregularidades, fiscalizar o desenvolvimento das ações;

XXIV Analisar as prestações de contas dos EEx do ponto de vista do atingimento das metas físicas e emitir parecer conclusivo no Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC) do FNDE;

XXV Informar tempestivamente ao FNDE quaisquer anormalidades que possam vir a ocorrer no decorrer do cumprimento desta Resolução;

XXVI Cumprir os procedimentos estabelecidos neste Manual de Orientações;

XXVII Aprovar as metas de execução dos EEx de acordo com o disposto neste Manual de Orientações do PBA;

XXVIII Analisar o Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa), elaborado pelo EEx e encaminhado por meio de formulários do SBA, assim como pronunciar-se sobre eventuais alterações em

PPAlfa aprovado anteriormente, aprovando-as ou sugerindo alterações;

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), autarquia vinculada ao Ministério da Educação: Responsável por transferir os recursos de apoio a cada EEx e pagar bolsas aos voluntários que atuam no Programa.

I Transferir os recursos financeiros aos EEx, nos valores fixados em portaria publicada no DOU, a partir de solicitação oficial da SECADI/MEC e de acordo com a disponibilidade financeira, providenciando a abertura de contas correntes específicas para cada ciclo do Programa;

II Providenciar a emissão de cartão-benefício para cada um dos voluntários ativos do Programa, de acordo com registros digitalmente alimentados pela SECADI/MEC, e efetuar o pagamento dos lotes mensais de bolsistas transmitidos ao módulo de pagamentos do SGB, de acordo com cronograma previamente estabelecido;

III Monitorar a efetivação dos créditos em favor dos bolsistas junto ao Banco do Brasil S/A; IV Bloquear pagamentos aos bolsistas sempre que ocorrerem situações que justifiquem a medida;

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V Divulgar informações sobre a transferência de recursos aos EEx e sobre os pagamentos aos

bolsistas do Programa no endereço www.fnde.gov.br;

VI Bloquear pagamentos aos bolsistas sempre que ocorrerem situações que justifiquem a medida;

VII Receber e analisar, do ponto de vista financeiro, a prestação de contas apresentada pelo EEx no SiGPC Contas Online;

VIII Encaminhar a prestação de contas do EEx à SECADI/MEC por intermédio do SiGPC, para que esta emita parecer conclusivo sobre a consecução das metas físicas pactuadas para o

ciclo;

IX Divulgar em seu portal, no endereço eletrônico www.fnde.gov.br, a posição do julgamento de suas contas anuais pelo Tribunal de Contas da União (TCU);

X Fiscalizar a execução financeira dos recursos transferidos;

XI Prestar informações à SECADI/MEC sempre que lhe forem solicitadas;

XII Cumprir, no que lhe couber, os procedimentos estabelecidos no Manual de Orientações do PBA.

Os estados, o Distrito Federal e os municípios, doravante denominados entes executores (EEx): Responsáveis pela execução das ações previstas nesta Resolução, destinadas à consecução das metas compromissadas, contribuindo para atingir os objetivos do Programa.

I Cumprir e fazer cumprir os ditames estabelecidos neste Manual de Orientações; II Indicar, por ato administrativo, um servidor público como gestor local do PBA, responsável

por coordenar o desenvolvimento do Programa em sua esfera de atuação, observando que essa função é vedada ao representante administrativo da Secretaria de Educação do Estado, do DF ou do Município, bem como ao prefeito municipal;

III Aderir ao Programa e elaborar o PPAlfa nos formulários disponíveis no SBA, com as metas de atendimento para o ciclo, no prazo estabelecido, conforme orientações do Manual de Orientações do PBA;

IV Elaborar seu PPAlfa nos formulários disponíveis no SBA e responder às diligências solicitadas, no prazo estabelecido, conforme orientações deste Manual;

V Garantir que o gestor local disponha de equipe técnica com a qualificação necessária para a execução do Programa;

VI Acompanhar os créditos depositados pelo FNDE na conta corrente específica de cada ciclo, para garantir sua aplicação tempestiva;

VII Utilizar os recursos financeiros transferidos pelo FNDE à conta do Programa de acordo com o estabelecido na legislação, na Resolução e neste Manual;

VIII Prestar contas ao FNDE dos recursos recebidos, no prazo estipulado e nos moldes definidos nesta Resolução;

IX Realizar seleção pública dos voluntários e realizar sua formação de acordo com o estabelecido neste Manual;

XI Autorizar, dentro do prazo de vigência do lote de pagamento correspondente e por intermédio do módulo de gestão do SGB, o pagamento de bolsa aos voluntários, após verificação do devido cumprimento das atribuições estabelecidas neste Manual de Orientações do PBA para cada bolsista, não permitindo qualquer recebimento indevido de bolsas, sob pena de responsabilidade de quem lhe deu causa;

XII Acompanhar e monitorar no SGB a liberação dos lotes mensais para autorização de pagamento dos bolsistas e, no caso de identificar pendência em pagamento de voluntário, solicitar oficialmente à SECADI/MEC a devida regularização;

XIII Monitorar e atestar mensalmente a frequência dos alfabetizandos, alfabetizadores, tradutores-intérpretes de Libras e dos alfabetizadores-coordenadores de turma, de acordo com as orientações deste Manual;

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XIV Informar no SBA, ao término de cada turma, a situação final de todos os alfabetizandos, condição indispensável para o pagamento da última parcela da bolsa dos voluntários vinculados à turma e ativação de turmas dos próximos ciclos;

XV Registrar e manter atualizadas no SBA todas as informações cadastrais requeridas, sejam aquelas relativas ao EEx, ao gestor local, aos alfabetizadores, tradutores-intérpretes de Libras e alfabetizador-coordenadores de turmas, sejam as relativas ao funcionamento das turmas e aos alfabetizandos, inclusive no caso de novos cadastramentos, desistências ou substituições;

XVI Fazer constar obrigatoriamente em todos os documentos relativos à execução do Programa e nos materiais de divulgação a seguinte informação: Programa Brasil Alfabetizado – Ministério da Educação/FNDE;

XVII Alimentar Módulo de Acompanhamento no SBA com relatórios, fotos (formação, reunião, encontros, aulas etc.), lista de presenças de reuniões e encontros, exercícios dos alfabetizandos de acordo com as orientações deste Manual.

A Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (CNAEJA), órgão colegiado de caráter consultivo: Responsável por assessorar a formulação e a implementação das políticas nacionais e por acompanhar as ações do Programa.

I Assessorar a SECADI/MEC na formulação e na implementação das políticas nacionais e no acompanhamento das ações de alfabetização e educação de jovens, adultos e idosos (EJA), na

forma estabelecida no Decreto no 6.093, de 24 de abril de 2007, e conforme suas atribuições regimentais.

II Serão observadas ainda as disposições contidas no Regimento da Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos.

A execução financeira do PBA tem por objetivos:

I – Transferência direta de recursos financeiros destinados a apoiar ações para a alfabetização de jovens, adultos e idosos no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado (PBA), desenvolvidas pelas Secretarias de Educação dos Estados, Distrito Federal e a Prefeituras dos municípios que aderirem ao Programa a partir do ciclo 2016; II – Execução dos recursos transferidos e sua prestação de contas; III – Pagamento de bolsas aos voluntários que atuarem no processo de aprendizagem se dará conforme

previsto no § 5o do art. 5o do Decreto no 6.093 de 24 de abril de 2007, caso seja implementado.

Informações adicionais:

As ações decorrentes da transferência de recursos financeiros regulamentada pela Resolução não substituem as obrigações legais de cada ente federado quanto à oferta de ensino fundamental e de educação de jovens, adultos e idosos. Os recursos financeiros transferidos constituem apoio suplementar ao estado, ao Distrito Federal e ao município que aderirem ao Programa. Ao aderir ao PBA, o EEx é obrigado a executá-lo com recursos próprios e utilizar de forma suplementar os recursos transferidos. Considera-se recurso suplementar o acréscimo de modo adicional por parte do MEC e FNDE com a finalidade de ampliar a execução do EEx na implementação do Programa Brasil Alfabetizado. O pagamento de bolsas não é um dos objetivos do Programa, mas um apoio à atuação de voluntários junto às turmas de alfabetização, caso seja implementada.

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Na abertura de um novo ciclo, os EEx que possuírem saldo em conta de recursos do valor de apoio repassados em ciclos anteriores, terão dois ciclos, a contar de 2016, para executar o PBA com estes saldos e complementá-los com recursos próprios, sob pena de devolução na forma estabelecida.

Parcerias entre agentes públicos e privados

O MEC, FNDE e os Entes Executores poderão, se assim decidirem, estabelecer parcerias institucionais com o objetivo de fomentar as ações educacionais previstas neste documento custeando turmas seja pagando bolsas, quando utilizada, ou o valor de apoio, objetivando dinamizar a execução do PBA. Observação: Independente das parcerias estabelecidas, é responsabilidade do EEx a execução do PBA.

Procedimentos iniciais para o EEx realizar a Adesão ao PBA

Para fazer jus aos recursos financeiros do valor de apoio e ao pagamento de bolsas aos voluntários, neste último quando aplicável, o EEx deverá executar as ações dispostas na Resolução e neste Manual.

São ações preliminares e necessárias para a realização da Adesão:

1o passo – Antes de iniciar o processo de adesão ao PBA, a primeira medida a ser adotada é a designação, por ato administrativo, de servidor público que será responsável por coordenar o desenvolvimento do Programa em sua esfera de atuação: o Gestor Local.

O Gestor Local deve, obrigatoriamente, ser servidor público efetivo desde que não seja representante administrativo de secretaria estadual, municipal ou prefeito. Caso o Ente Executor já possua um Gestor Local do PBA ativo deverá adotar os procedimentos para adesão listados neste Manual de Orientações. Caso o Município ou a Secretaria Estadual de Educação esteja fazendo a primeira adesão ao PBA ou deseje efetuar a troca de Gestor Local deverá adotar os procedimentos descritos a seguir.

Pré-cadastro de gestor local no SBA:

1o Passo Entrar em contato com a SECADI/MEC por meio do Fale Conosco, disponível no endereço www.mec.gov.br/secadi/faleconosco, solicitando o modelo de ofício para autorização de acesso ao SBA;

2o Passo A pessoa designada pelo EEx como Gestor Local deve acessar o SBA, no endereço http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br, selecionar a opção “Solicitar pré-cadastro” e fazer o preenchimento completo das informações;

3o Passo Encaminhar pelo Fale Conosco ofício digitalizado (escaneado), conforme modelo

indicado no 1o passo, devidamente preenchido, assinado e com firma reconhecida, no endereço www.mec.gov.br/secadi/faleconosco, anexando cópia autenticada do RG e do CPF do Gestor Local e solicitando o desbloqueio do acesso;

4o Passo A confirmação da liberação de acesso será enviada para os e-mails informados no ofício e no Fale Conosco;

5o Passo Acessar o SBA e realizar o login, informando CPF e senha;

6o Passo Informar o CNPJ do órgão a que está vinculado (Secretaria Estadual de Educação ou Prefeitura).

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Substituição de Gestor Local:

1o Passo Entrar em contato com a SECADI/MEC por meio do Fale Conosco, disponível no endereço www.mec.gov.br/secadi/faleconosco, solicitando o modelo de ofício para substituição de Gestor Local para acesso ao SBA;

2o Passo A pessoa designada pelo EEx como Gestor Local deve acessar o SBA, no endereço http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br, selecionar a opção “Solicitar pré-cadastro” e fazer o preenchimento completo das informações;

3o Passo Encaminhar pelo Fale Conosco ofício digitalizado (escaneado), conforme modelo

indicado no 1o passo, devidamente preenchido, assinado e com firma reconhecida, no endereço www.mec.gov.br/secadi/faleconosco, anexando cópia autenticada do RG e do CPF do Gestor Local e solicitando o desbloqueio do acesso;

4o Passo A confirmação da liberação de acesso será enviada para os e-mails informados no ofício e no Fale Conosco;

5o Passo Acessar o SBA e realizar o login, informando CPF e senha;

6o Passo Informar o CNPJ do órgão a que está vinculado (Secretaria Estadual de Educação ou Prefeitura).

‘Importante’ – Na substituição do Gestor Local fica vedada a indicação de servidor que tenha atuado como alfabetizador, alfabetizador-coordenador de turmas e alfabetizador tradutor-intérprete de Libras no mesmo ciclo de execução do Programa.

Como realizar a Adesão ao PBA?

Os Estados, Distrito Federal e Municípios que tenham interesse em aderir ao Programa Brasil Alfabetizado e realizar as ações de alfabetização devem preencher e encaminhar eletronicamente o Termo de Adesão ao Programa, que se encontra no endereço eletrônico http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br, no período de novembro a janeiro, salvo advento de situação excepcional.

Para participar do Brasil Alfabetizado, o representante legal da Secretaria de Educação do Estado ou do Distrito Federal ou o Prefeito deve assinar digitalmente o Termo de Adesão e o PPAlfa, por intermédio do Sistema Brasil Alfabetizado (SBA), no endereço eletrônico http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br.

Informações adicionais:

A adesão será única e o EEx deverá preencher o Termo de Adesão ao Programa, conforme as orientações estabelecidas neste Manual.

O Termo de Adesão contém a concordância do EEx com os termos da Resolução e a indicação do Gestor Local do Programa.

O EEx cuja adesão foi aprovada no ciclo anterior poderá optar pela revalidação dos dados preenchidos anteriormente, ou ainda realizar as atualizações pertinentes em comum acordo com a SECADI/MEC, a partir do ciclo 2017.

O SBA estará aberto para adesão no período de novembro a janeiro, salvo advento de situação excepcional.

A abertura do SBA para adesão e apresentação ou revalidação do PPAlfa indica o início de um novo Ciclo.

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O ciclo de alfabetização compreende um período de até vinte meses, considerando doze meses desde a abertura de um ciclo, acrescidos de oito meses para a conclusão da última turma ativada.

As ações preliminares consistem na designação do servidor público que atuará como gestor local do PBA, na adesão do EEx e na elaboração do PPAlfa.

As ações preparatórias incluem: busca ativa de jovens, adultos e idosos analfabetos, em articulação com outros programas sociais; cadastramento de turmas e alfabetizandos no SBA; seleção pública dos voluntários para atuarem junto às turmas e formação inicial dos selecionados; aquisição de materiais didáticos escolares e de gêneros alimentícios, além de outras atividades, especificadas neste instrumento.

O EEx que não deseje prosseguir a execução do PBA deverá solicitar a sua exclusão a qualquer tempo e observar os termos para a devolução dos recursos transferidos, conforme disposto neste documento.

O Termo de Adesão deverá ser assinado eletronicamente pelo responsável administrativo, secretário (a) de Estado da Educação ou prefeito (a), e pelo Gestor Local.

O responsável administrativo, secretário (a) de Estado da Educação ou prefeito (a) deverá realizar os mesmos procedimentos de pré-cadastro e cadastro do Gestor Local para submeter o Termo de Adesão e o PPAlfa para análise do MEC.

Qualquer excepcionalidade em relação às determinações acima deverá ser justificada pelo EEx, por meio de seu responsável administrativo, Secretário (a) de Estado da Educação ou Prefeito (a), e será apreciada pela SECADI/MEC.

Quais os processos vinculados ao Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa)?

O PPAlfa abrange a meta de atendimento a ser alcançada, as informações referentes às ações pedagógicas de gestão e coordenação, o período de execução do Programa e o plano de formação das etapas inicial e continuada.

Uma vez feita a Adesão ao Programa o EEx deverá elaborar o seu Plano Plurianual de Alfabetização – PPAlfa diretamente no SBA que abrangerá no máximo três ciclos de alfabetização, de acordo com os critérios estabelecidos neste Manual de Orientações.

Informações adicionais:

A cada abertura de ciclo o EEx poderá revisar as metas estabelecidas em seu PPAlfa para o(s) ciclo(s) de alfabetização seguinte(s), revisando os dados dispostos anteriormente, desde que tais alterações sejam oficialmente justificadas pelo (a) Secretário (a) de Educação Estadual/Distrital ou pelo (a) Prefeito (a) e aceitas pela SECADI/MEC, devendo ainda estar de acordo com as metas e critérios estabelecidos.

O PPAlfa só será considerado aprovado quando sua análise for finalizada e, no SBA, o campo “status” exibir a informação “CONCLUÍDO”.

O EEx deverá estabelecer em seu PPAlfa o número de ciclos de alfabetização que pretende desenvolver, levando-se em conta a disponibilidade de seus recursos financeiros, humanos e materiais, de infraestrutura e logística que lhe permitam atingir as metas de atendimento com que se comprometeu em cada um dos ciclos de seu PPAlfa.

Findo do(s) ciclo(s) planejado(s), o EEx deverá acessar o SBA e elaborar um novo PPAlfa, no período estabelecido neste anexo.

A SECADI/MEC avaliará o PPAlfa com base nos critérios apontados neste documento, podendo aprová-lo, colocá-lo em diligência ou cancelá-lo, de acordo com o estabelecido a seguir.

Toda e qualquer diligência relativa ao PPAlfa ou à revisão das metas de atendimento deve ser respondida, respeitando o prazo limite estipulado no quadro de avisos do SBA. o Caso o EEx não responda às diligências ou não revise suas metas de acordo com sugestão da

SECADI/MEC no prazo estabelecido, o PPAlfa será cancelado por decurso de prazo. 11

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o Além da falta de resposta às diligências no prazo estabelecido, o cancelamento do PPAlfa no SBA pode ser motivado pelo não cumprimento dos critérios estabelecidos aqui e na Resolução, por impedimento legal ou, ainda, por solicitação do EEx.

O PPAlfa, depois de aprovado pela SECADI/MEC, deverá ser assinado eletronicamente pelo responsável administrativo, Secretário (a) de Estado da Educação ou Prefeito (a), e pelo Gestor Local.

Qualquer excepcionalidade em relação às determinações acima deverá ser justificada pelo EEx, por meio de seu responsável administrativo, Secretário (a) de Estado da Educação ou Prefeito (a), e será apreciada pela SECADI/MEC.

Informações complementares:

Após aprovados e assinados, o Termo de Adesão e o PPAlfa deverão ser impressos e mantidos em poder do EEx, ficando à disposição da SECADI/MEC, do FNDE, dos órgãos de controle interno e externo e do Ministério Público, por vinte anos contados da data de aprovação da prestação de contas do FNDE pelo TCU.

O preenchimento do Termo de Adesão e de todos os campos do PPAlfa é obrigatório para todos os entes executores do Programa Brasil Alfabetizado que façam nova adesão.

Orientações para Preenchimento do Termo de Adesão e do PPAlfa

1o Passo Acessar o SBA, no endereço http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br, selecionar a opção “Adesão e PPAlfa”;

2o Passo Preencher as informações do Termo de Adesão;

3o Passo Aceitar as condições estabelecidas no Termo de Adesão e clicar em “continuar”;

4o Passo Preencher as informações que devem ser prestadas no PPAlfa da entidade, observando os critérios de análise;

5o Passo Concluir o preenchimento das informações e enviar o PPAlfa via SBA, para análise;

6o Passo Acompanhar diariamente a análise do PPAlfa pelo SBA para verificar se há diligências a serem respondidas;

7o Passo Responder às diligências indicadas, quando for o caso, respeitando o prazo limite estipulado;

Como se dará a análise do Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa)?

A análise do Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa) é realizada por técnicos da CGA/SECADI/MEC tendo como base as exigências da Resolução e seus anexos.

A análise levará em conta a relação entre Meta x Atendimento x Efetividade, entendendo-se:

Meta como a quantidade de jovens, adultos e idosos que o EEx prevê alfabetizar no ciclo de referência; Atendimento como a quantidade efetiva de alfabetizandos inscritos em turmas no ciclo de referência; Efetividade como a quantidade de jovens, adultos e idosos alfabetizados no final do ciclo de referência.

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Serão observados os seguintes parâmetros:

A quantidade de analfabetos com 15 (quinze) anos ou mais, de acordo com dados do Censo IBGE 2010; A quantidade de jovens, adultos e idosos analfabetos atendidos pelo Programa a partir de 2008 (considerando, quando for o caso, tanto as turmas implantadas pela Secretaria de Educação do Estado como aquelas atendidas pela Prefeitura); A média de alfabetizandos por turma (zona urbana); A média de alfabetizandos por turma (zona rural); A quantidade de alfabetizados egressos do Programa, indicada no quadro situação final (item 1.3 do PPAlfa); EEx com maior índice de alfabetização na execução de ciclos anteriores; EEx com menor índice de evasão na execução de ciclos anteriores; EEx com maior índice de encaminhamento para a EJA na execução de ciclos anteriores; EEx que implementar o PBA para atendimento à população carcerária e/ou por jovens em cumprimento de medidas socioeducativas; EEx que implementar o PBA para atendimento à população residente em habitações participantes do Programa “Minha Casa Minha Vida, Faixa 1”; EEx que implementar programas e ações que tiverem educação com parte integrante da execução.

Havendo indicação da quantidade de tradutores-intérpretes de Libras, o EEx deverá apontar a quantidade prevista de voluntários com tal habilitação, bem como elaborar e anexar no PPAlfa um Plano de Atendimento dos alfabetizandos com deficiência auditiva, usuários de Libras, contendo os seguintes dados: apresentação; objetivo geral e específicos; metodologia; conteúdos e cronograma.

Preenchimento da situação final:

Para fins de análise e aprovação do PPAlfa, é obrigatório que o EEx tenha preenchido a situação final dos ciclos anteriores aos quais tenha aderido.

Continuidade da escolarização:

O PPAlfa deverá, tomando como referência a situação final dos alfabetizandos egressos do Programa nos ciclos anteriores, prever estratégias e ações para o atendimento desses egressos em turmas de Educação de Jovens, Adultos e Idosos na rede pública de ensino.

Articulações e parcerias:

O EEx deverá preencher as informações relativas a articulações e parcerias feitas com diferentes programas e políticas sociais que têm interface com o público do Brasil Alfabetizado.

Planejamento da alfabetização de jovens, adultos e idosos:

A turmas terão duração de 8 (oito) meses. A carga horária semanal será, preferencialmente, de 10 (dez) horas.

Planos de Formação Inicial e Continuada:

Os planos das etapas inicial e continuada da formação dos alfabetizadores, alfabetizador-coordenadores de turmas e tradutores-intérpretes de libras deverão ter seus alicerces pautados nas

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orientações estabelecidas nos documentos “Princípios, Diretrizes, Estratégias e Ações de Apoio ao Programa Brasil Alfabetizado: Elementos para a Formação de Alfabetizadores-coordenadores de Turmas e alfabetizadores” e “Matriz de Referência Comentada de Matemática e Leitura e Escrita", disponíveis no SBA, na aba "Serviços”.

O EEx deve elaborar os planos das etapas inicial e continuada da formação, certificando os alfabetizadores, alfabetizador-coordenadores de turmas e tradutores-intérpretes de libras, considerando os critérios de execução de cursos de aperfeiçoamento, com objetivo de valorizar os bolsistas do Programa para complementar sua formação como educadores, de acordo com o período de adesão ao PBA.

Serão aceitos como formadores:

o Instituições de ensino superior (IES), o Instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica; o Instituições ou organizações de ensino sem fins lucrativos; o Agentes do sistema público de educação básica e sequencialmente profissionais das redes de ensino,

podendo neste caso ser priorizado.

As instituições deverão comprovar, no mínimo, dois anos de experiência em formação de alfabetizadores de jovens e adultos. Não serão aceitas como formadoras quaisquer instituições ou organizações com fins lucrativos.

A instituição formadora contratada deverá ministrar tanto a etapa inicial quanto a etapa continuada da formação.

A etapa inicial da formação dos alfabetizadores, dos alfabetizadores-coordenadores de turmas e tradutores-intérpretes de Libras é obrigatória àqueles que não tenham participado dela no ciclo anterior, devendo ocorrer antes do início das aulas, com carga horária mínima de 40 (quarenta) horas presenciais.

A etapa continuada da formação dos alfabetizadores, dos alfabetizadores-coordenadores de turmas e tradutores-intérpretes de Libras é obrigatória, devendo ocorrer mensalmente, com carga horária mínima de 64hs.

A contratação de instituição formadora, assim como qualquer contratação que utilize recursos

repassados pelo Programa, deve observar os procedimentos previstos nas Leis no 8.666/1993 e em legislações correlatas na esfera estadual, distrital ou municipal;

A contratação de entidades para serviços técnicos de formação inicial e continuada, o EEx deverá utilizar o Sistema de Credenciamento previsto no Art. 25 da 8.666/1993 ou modalidade em que o critério técnico seja percentualmente maior que o de preço.

O EEx deve obrigatoriamente informar como ocorreu o processo seletivo da instituição formadora e/ou dos agentes do sistema público de educação básica e sequencialmente profissionais das redes de ensino, por meio de ofício do responsável administrativo, secretário de Estado da Educação ou prefeito, e anexá-lo ao SBA no momento do cadastro dos bolsistas.

No caso de o próprio EEx realizar as etapas inicial e continuada da formação, sem recorrer a instituições formadoras externas, os recursos do PBA não poderão ser usados em pagamento, a qualquer título, a agente público da ativa da esfera municipal, estadual ou federal, por serviços prestados, inclusive consultoria, assistência técnica ou assemelhados;

O EEx deverá garantir a certificação dos voluntários (alfabetizadores, alfabetizador-coordenadores de turmas e tradutores- intérpretes de libras) que participarem das etapas inicial e continuada da formação.

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O EEx deverá preencher todas as informações acerca do período previsto e carga horária das etapas inicial e continuada da formação de alfabetizadores, tradutores-intérpretes de libras e alfabetizador-coordenadores de turmas.

Também é necessário anexar ao PPAlfa dois arquivos em formato PDF dos planos das etapas inicial e continuada da formação. Ressalta-se que os dois planos deverão ser diferenciados e específicos para cada uma das etapas da formação, e que cada um deles deverá conter os seguintes campos:

Entidade responsável pelas etapas inicial e continuada da formação; Apresentação; Objetivo geral; Objetivos específicos; Metodologia; Conteúdos; Cronograma detalhado.

Gestão e acompanhamento pedagógico:

O EEx deverá informar quais instrumentos de acompanhamento do aprendizado dos alfabetizandos irá utilizar, bem como com que frequência será feita a análise do aprendizado dos alfabetizandos.

O item “frequência das visitas do coordenador de turmas” será preenchido automaticamente pelo SBA, trazendo a informação:

Zona urbana: 1 (uma) vez por semana em cada turma; e Zona rural: 1 (uma) vez por semana em cada turma.

O Agente Mobilizador

O Agente Mobilizador é qualquer agente público que poderá solicitar ao EEx o cadastramento de pessoas não alfabetizadas, por intermédio do Sistema Brasil Alfabetizado (SBA), no endereço eletrônico http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br.

Ao aderir ao PBA o EEx deverá, entre outras estratégias de mobilização, realizar campanhas com a finalidade de fomentar a ação de Agentes Mobilizadores. O EEx deverá ainda efetivar no SBA o cadastro e inscrição em turmas, das pessoas não alfabetizadas pré-cadastradas pelos Agentes Mobilizadores, dentro do limite aprovado no PPAlfa, na forma prevista neste documento.

A partir da solicitação, pelo agente público, de cadastramento no SBA de pessoas não alfabetizadas, o EEx terá até 30 dias para inseri-los em turmas, sob pena de suspensão dos repasses pendentes de liberação.

Como se dará a execução do PBA?

O Programa Brasil Alfabetizado é desenvolvido em ciclos, durante os quais o EEx deve desenvolver as ações previstas no PPAlfa. É importante ressaltar que o curso de alfabetização tem oito

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meses de duração com, no mínimo, 320 (trezentas e vinte) horas presenciais e com uma carga horária semanal, preferencialmente, de 10 (dez) horas estabelecidas em comum acordo entre os alfabetizandos vinculados a turma.

Informações adicionais:

O curso de alfabetização do PBA prevê oito meses de aulas, mas não há obrigatoriedade de todas as turmas iniciarem e finalizarem as atividades pedagógicas nas mesmas datas;

A flexibilidade na data de início e finalização do trabalho de alfabetização nas turmas do EEx fica restrita ao ciclo, o que significa que nunca poderá ultrapassar o período de vinte meses, duração máxima do ciclo de alfabetização;

O EEx deve estabelecer metas de atendimento a jovens, adultos e idosos analfabetos, a serem atingidas no final de cada ciclo;

O EEx estabelecerá a quantidade de ciclos de alfabetização que se compromete a desenvolver levando em conta sua disponibilidade de recursos financeiros, materiais e humanos e outras condições relativas às metas de atendimento que pretende atingir.

Em cada ciclo o desenvolvimento do trabalho pedagógico no conjunto das turmas vinculadas ao EEx não poderá ultrapassar, sob qualquer hipótese, o período máximo de vinte meses, sob pena de o EEx não vir a receber futuros repasses;

Findos os vinte meses do ciclo, o saldo dos recursos de apoio repassados que restar na conta corrente específica do ciclo deverá ser reprogramado para o ciclo subsequente ou devolvido ao FNDE, de acordo com a Resolução CD/FNDE que normatiza os repasses de recursos e o pagamento de bolsas no ciclo.

Seleção de Voluntários:

O EEx deve realizar seleção pública dos voluntários que atuarão como alfabetizadores, alfabetizador-coordenadores de turmas e tradutor-intérpretes de libras de acordo com os critérios e requisitos estabelecidos aqui, além de obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência da administração pública.

O edital público deve explicitar os pré-requisitos para a seleção, considerando, no mínimo, os relacionados neste manual operacional e eventuais requisitos adicionais. Ao final da seleção dos voluntários, o EEx deverá, obrigatoriamente, anexar, no SBA, ofício assinado pelo secretário de Estado da Educação ou prefeito, assim como pelo gestor local, informando detalhadamente sobre as fases da seleção. Tal ofício será acompanhado de documento comprobatório da publicação de edital e do resultado da seleção;

O cadastro de bolsistas só será liberado no SBA após a inserção do ofício com a comprovação da seleção dos alfabetizadores, alfabetizador-coordenadores de turmas e dos alfabetizadores tradutores-intérpretes de Libras;

O Secretário de Estado da Educação, o Prefeito ou o gestor local não poderão, sob qualquer pretexto, ser cadastrados como bolsistas do Programa em qualquer função, seja como alfabetizadores, alfabetizador-coordenadores de turma ou como tradutores-intérpretes de libras, sob pena de suspensão de todos os pagamentos aos bolsistas vinculados ao EEx até que ocorra a devolução do total dos valores recebidos indevidamente.

Os voluntários que, em ciclos anteriores do Programa, tenham sido selecionados por meio de edital público e tenham desempenhado suas atribuições adequadamente, segundo avaliação do EEx, poderão ser dispensados da nova seleção, desde que estejam de acordo com os critérios estabelecidos no edital publicado pelo EEx.

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Para a seleção dos (as) alfabetizadores (as) devem ser considerados os seguintes requisitos mínimos:

Para a seleção dos voluntários (as) devem ser considerados os seguintes requisitos mínimos:

Alfabetizadores(as)

Alfabetizadores-Coordenadores

Tradutores-intérpretes de libras

Ser preferencialmente Ser preferencialmente professor de Ser preferencialmente servidor de

professor de rede rede pública de ensino. rede pública de ensino.

pública de ensino.

Possuir, no mínimo, Possuir formação de nível superior Possuir formação de nível médio e

certificado de conclusão em Educação, já concluída ou em certificação obtida por meio do

de nível médio. curso, ou formação superior em Programa Nacional de Proficiência

qualquer curso de graduação. em Libras (Prolibras) ou graduação

em Letras/Libras Bacharelado, ou

ainda formação em nível de pós-

graduação em Libras em curso

autorizado pelo MEC oferecido

por instituição de ensino superior

devidamente reconhecida.

Ser capaz de Comprovar experiência anterior em Comprovar experiência anterior em

desempenhar todas as educação, preferencialmente, em educação.

atividades descritas para educação de jovens e adultos.

os alfabetizadores neste

Manual.

Desenvolver efetivamente todas as

ações desempenhadas nas turmas,

--------- descritas para os alfabetizadores- ---------

coordenadores de turmas deste

Manual.

Cadastros e Operacionalização:

Cadastramento das Turmas

Após a aprovação da adesão e do PPAlfa e a realização da seleção dos voluntários, a etapa seguinte é o “cadastramento das turmas”, dos alfabetizandos, dos alfabetizadores, dos alfabetizadores-coordenadores de turmas e dos tradutores-intérpretes de libras no SBA. É importante ressaltar que é de responsabilidade do Ente Executor o cadastramento eletrônico dos voluntários no endereço eletrônico http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br/.

Frisa-se que o preenchimento dos cadastros dos alfabetizandos e das turmas no SBA só poderá ser iniciado após a aprovação do PPAlfa pela SECADI/MEC.

O cadastro dos alfabetizadores, dos alfabetizadores-coordenadores de turmas e dos alfabetizadores tradutores-intérpretes de libras só poderá ser realizado após a inserção do ofício com a comprovação da realização de processo de seleção dos voluntários no SBA.

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As turmas de alfabetização iniciam-se após o cumprimento das ações preparatórias dispostas neste instrumento e devem ser necessariamente acompanhadas, no decorrer do ciclo, da formação continuada dos voluntários que atuam no Programa.

Todas as turmas de alfabetização deverão funcionar em espaços ou locais de uso público, adequados à ação educacional e obedecer estritamente aos parâmetros estabelecidos relativos à quantidade de alfabetizandos por turma (em áreas urbanas e rurais), ao atendimento a eventuais usuários de libras e as demais pessoas com necessidades educacionais especiais, ao número de turmas sob coordenação de cada voluntário.

Cabe ao EEx garantir as condições necessárias para o desenvolvimento das atividades pedagógicas, didáticas e administrativas, no decorrer e após o encerramento das atividades das turmas.

As aulas deverão ser efetivamente iniciadas somente após a formação dos voluntários, seguida da ativação da turma no SBA.

Para efeitos de geração de bolsas aos voluntários, se aplicada, será considerada a data de ativação da turma no SBA.

Será considerada turma em execução apenas aquela que for indicada como “ATIVA” no SBA. As turmas de alfabetização deverão funcionar em espaços ou locais de uso público, sendo o EEx responsável por garantir as condições de infraestrutura necessárias para seu funcionamento.

É responsabilidade do EEx informar imediatamente, no SBA, toda e qualquer modificação no número de alfabetizandos, substituição de alfabetizador, local e horário de funcionamento, cancelamento de turma e quaisquer outras que tenham efeito na geração de pagamento aos voluntários.

A abertura de nova turma em local e horário em que já existam turmas em funcionamento só será admitida se as turmas preexistentes não comportarem todos os novos alfabetizandos.

Turmas com a quantidade mínima de alfabetizandos indicada neste Manual só devem ser abertas e ativadas em casos excepcionais, quando no local não houver demanda superior ao mínimo estipulado.

Constatado o funcionamento de turma(s) em desacordo com o que estabelece, serão imediatamente suspensos os pagamentos a bolsista(s) vinculado(s) à(s) turma(s), até que a situação que deu origem à suspensão seja regularizada.

Ativação das turmas no SBA:

Após o cadastramento eletrônico das turmas será necessário ativá-las no SBA. As turmas só deverão ser ativadas no dia em que iniciarem as aulas.

Antes de ativar a turma, o Gestor Local deve verificar se a data cadastrada no sistema como a de início das atividades da turma está correta.

O início das atividades da turma é a base para a geração das bolsas e não será possível alterar essa data após a ativação da turma.

Somente turmas ATIVAS são consideradas turmas em execução, portanto, apenas para estas haverá pagamento de bolsa aos voluntários vinculados.

A ativação da turma no SBA só deverá ser realizada após a realização da etapa inicial da formação.

Paralisação de turmas:

Havendo necessidade de interrupção temporária do funcionamento de uma ou mais turmas, o Gestor Local deverá paralisar as atividades da(s) referida(s) turma(s) e informar imediatamente no SBA. Observa-se que não pode haver paralisação no primeiro e no último mês de funcionamento da turma. A paralisação deve ser realizada por 30 (trinta) dias consecutivos e ininterruptos, correspondendo ao período de um mês.

Durante o mês em que houver paralisação das atividades da(s) turma(s), não há pagamento de bolsas para os alfabetizadores e tradutores intérpretes de libras vinculados àquela(s) turma(s).

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Cancelamento de turmas:

O cancelamento de turmas no SBA é obrigatório em quaisquer das situações expostas abaixo:

A turma foi ativada indevidamente pelo gestor local do EEx, ou seja, apesar de ter sido ativada no sistema nunca funcionou. Neste caso, o Gestor Local deve cancelar a turma, indicando o motivo do cancelamento, e verificar se houve pagamento de bolsa(s) referente(s) à turma que cancelou. Em caso afirmativo, deverá informar a situação à SECADI/MEC e solicitar ao(s) bolsista(s) a devolução dos valores recebidos indevidamente, de acordo com a Resolução e seus anexos.

A turma funcionou por um período, mas dissolveu-se sem que tenha chegado ao término. Neste caso, o Gestor Local deve cancelar a turma e não deve autorizar qualquer bolsa referente aos bolsistas vinculados àquela turma no período posterior à interrupção das atividades.

‘Importante’ – Uma vez cancelada, a turma não poderá voltar a ser ativada.

Cadastramento dos Alfabetizandos

Preliminarmente informa-se que o número de alfabetizandos em cada turma deve obedecer aos seguintes parâmetros:

Quantidade máxima e mínima de alfabetizandos por turmas

Nas áreas Rurais Nas áreas Urbanas

Mínimo de 07 (sete) Máximo de 25 (vinte e Mínimo de 14 (catorze) Máximo de 25 (vinte e

alfabetizandos por cinco) alfabetizandos alfabetizandos por cinco) alfabetizandos

turma por turma turma por turma

Informações adicionais:

Os alfabetizandos deverão, obrigatoriamente, no momento do cadastro no SBA, possuir CPF para serem cadastrados e inseridos.

Alguns segmentos, em razão da especificidade, não possuem obrigatoriedade de CPF no momento do cadastro: ciganos, quilombolas, indígenas, catadores de material reciclável, pessoas em situação de rua, ribeirinhos e caiçaras. O não preenchimento do CPF destes segmentos no momento do cadastro, não desobriga o EEx de realizar ação a fim de que os alfabetizandos possuam este documento.

‘Importante’ – Ao cadastrar o alfabetizando, no momento de ser definido o segmento social, o responsável pelo cadastro deverá observar atentamente a necessidade de vinculação deste a alguma parceria.

Coordenação e Gestão Pedagógica:

Todas as turmas devem ser acompanhadas por alfabetizadores-coordenadores de turmas em assessoramento técnico aos alfabetizadores e alfabetizandos, respeitados os seguintes parâmetros:

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Cada alfabetizador-coordenador deverá acompanhar de 5 (cinco) a 9 (nove) turmas de alfabetização ativas, no mesmo período, para fazer jus ao recebimento de bolsa;

O alfabetizador-coordenador que acompanhar de 1 (uma) a 4 (quatro) turmas ativas de alfabetização não fará jus a bolsa paga pelo FNDE;

Se, durante o ciclo de execução, houver cancelamento de turma(s) e isso resultar no acompanhamento de menos que 5 (cinco) turmas, o alfabetizador-coordenador deixará de fazer jus à bolsa paga pelo FNDE;

O alfabetizador-coordenador deverá acompanhar o desenvolvimento do trabalho de alfabetização por meio de visitas semanais a cada uma das turmas às quais está vinculado, produzindo um registro para cada visita. Esses registros deverão ser mantidos arquivados pelo EEx por vinte anos após o término da alfabetização, devendo ficar à disposição da SECADI/MEC, do FNDE, dos órgãos de controle interno e externo e do Ministério Público.

Caso ocorra pagamento indevido a bolsista vinculado a uma turma que tenha sofrido cancelamento, é responsabilidade do EEx a devolução da(s) parcela(s) paga(s) indevidamente, sob pena de desligamento do Programa e impedimento de participação nos cinco próximos ciclos.

O gestor local deve orientar os alfabetizadores e alfabetizador-coordenadores de turmas a estimularem e mobilizarem os alfabetizandos para a continuidade da escolarização, informando os egressos do Programa sobre os cursos de EJA disponíveis nas redes públicas e providenciando as condições necessárias para matrícula dos interessados.

O EEx deve indicar em seu PPAlfa as alternativas públicas disponíveis para a continuidade da escolarização dos egressos do PBA.

‘Importante’ – No caso de efetivação de parceria seja do EEx, FNDE ou MEC para a implementação do Programa Brasil Alfabetizado a figura do Alfabetizador Gestor, acumulará as atribuições do alfabetizador e coordenação.

Atendimento Especializado:

Na existência de alfabetizando que seja público da educação especial (pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento ou com altas habilidades/superdotação), deverá ser observada a legislação pertinente quanto às condições necessárias a seu atendimento.

Quando for necessário atendimento educacional especializado (AEE) complementar para os alfabetizandos, este deve ser oferecido pelo EEx como contrapartida e acompanhado pela equipe técnica responsável pela Educação Especial.

As turmas em que houver alfabetizandos com deficiência auditiva que sejam usuários da Língua Brasileira de Sinais deverão contar com um tradutor-intérprete de libras, cujo trabalho deve ser acompanhado pela equipe técnica responsável pela Educação Especial em parceria com a gestão local do PBA.

O EEx deverá elaborar e anexar um plano de atendimento dos alfabetizandos surdos usuários da Língua Brasileira de Sinais no PPAlfa, conforme detalhado neste manual.

Teste Cognitivo:

Para avaliar o desempenho cognitivo dos jovens, adultos e idosos, é necessária a aplicação de testes cognitivos no início e no término de seu processo de alfabetização. Os recursos transferidos pelo FNDE como valor de apoio podem ser utilizados para reprodução dos cadernos com os testes

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cognitivos que serão aplicados aos alfabetizandos, dos cadernos do alfabetizador, dos gabaritos e da matriz de referência, de acordo com a Resolução e seus anexos.

A aplicação de testes cognitivos é obrigatória para aferir o desempenho cognitivo dos alfabetizandos em dois momentos: o Teste de entrada, a ser aplicado até o décimo quinto dia após o início das aulas; e o Teste de saída, a ser aplicado nos últimos 10 (dez) dias de aula.

Os testes a serem utilizados deveram seguir a Matriz de Referência Comentada de Matemática e de Leitura e Escrita estão disponíveis no SBA.

É responsabilidade do EEx assegurar a aplicação dos testes cognitivos e a inserção no SBA dos resultados obtidos por alfabetizando, sendo que os resultados dos testes de entrada devem ser inseridos em até sessenta dias após o início das atividades da turma (data de ativação da turma) e os resultados dos testes de saída em até sessenta dias após o término das atividades da turma.

EEx deverá, após a inserção dos resultados dos testes no SBA, mantê-los fisicamente arquivados por até 20 (vinte) anos após o término do curso de alfabetização.

Testes cognitivos de entrada

Os testes cognitivos de entrada devem ser aplicados aos alfabetizandos até o décimo quinto

(15o) dia após o início das aulas. Os modelos para download e reprodução estão disponíveis no SBA, no endereço http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br/. Nesse endereço eletrônico encontram-se os seguintes documentos:

Manual do aplicador; Caderno do alfabetizador “entrada” – Leitura/escrita; Caderno do alfabetizando “entrada” – Leitura/escrita; Caderno do alfabetizador “entrada” – Matemática; Caderno do alfabetizando “entrada” – Matemática; Gabarito comentado – teste cognitivo de “entrada” para Leitura/escrita; Gabarito comentado – teste cognitivo de “entrada” para Matemática; Matriz de referência comentada de Matemática e de Leitura e Escrita.

‘Importante’ – Os resultados dos testes cognitivos de entrada devem ser informados: Para cada alfabetizando (resultados individuais) e Para todas as turmas ativas do EEx.

Para inserir os resultados no SBA, siga os seguintes passos:

Selecione a turma; Informe os resultados obtidos, alfabetizando por alfabetizando; Marque a opção “ausente” ao lado do nome daqueles que não responderam ao teste.

Testes cognitivos de saída

Os testes cognitivos de saída devem ser aplicados aos alfabetizandos nos últimos 10 (dez) dias de aula. Os modelos para download e reprodução estão disponíveis no SBA, no endereço http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br/. Nesse endereço eletrônico encontram-se os seguintes documentos:

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Manual do aplicador; Caderno do alfabetizador “saída” – Leitura/escrita; Caderno do alfabetizando “saída” – Leitura/escrita; Caderno do alfabetizador “saída” – Matemática; Caderno do alfabetizando “saída” – Matemática; Gabarito comentado – teste cognitivo de “saída” – Leitura/escrita; Gabarito comentado – teste cognitivo de “saída” – Matemática.

‘Importante’ – Os resultados dos testes cognitivos de saída devem ser informados: para cada alfabetizando (resultados individuais) e para todas as turmas ativas do EEx.

Para inserir os resultados no SBA, siga os seguintes passos:

Selecione a turma; Informe os resultados obtidos, alfabetizando por alfabetizando; Marque a opção “ausente” ao lado do nome dos alfabetizandos quando estes não responderam ao teste.

Como será operacionalizada as Transferências dos Recursos ao EEx?

Os recursos de apoio às ações de cada ciclo do Programa somente serão transferidos depois que a SECADI/MEC publicar portaria no Diário Oficial da União com o montante financeiro a ser creditado pelo FNDE em favor de cada EEx, calculado de acordo com fórmula apresentada na resolução e disposta a seguir:

A transferência dos recursos será realizada mediante crédito em conta corrente específica a ser aberta pelo FNDE para cada ciclo, em agência do Banco do Brasil S/A indicada pelo EEx;

O FNDE divulgará a transferência dos recursos financeiros à conta do PBA na internet, no portal eletrônico www.fnde.gov.br;

O montante de recursos a serem transferidos para apoiar a alfabetização de jovens, adultos e idosos será calculado pela SECADI/MEC com base no número de alfabetizandos previstos no PPAlfa para cada ciclo de alfabetização, a partir da seguinte fórmula:

VA = {[(Ar/10) x 400 x m] +[(Au/20) x 400 x m]} x 0,50 em que: VA: valor de apoio;

Ar: número de alfabetizandos da zona rural; Au: número de alfabetizandos da zona urbana;

10: número médio referencial de alfabetizandos nas salas de aula rurais; 20: número médio referencial de alfabetizandos nas salas de aula urbanas; 400: valor, em reais, da bolsa de referência; m: número de meses do curso, definido no PPAlfa do EEx.

A SECADI/MEC poderá descontar o eventual saldo de recursos repassados ao EEx em ciclo(s) anterior (es), atestados pelo(s) extrato(s) da(s) conta(s) do Programa, do montante a ser transferido para apoiar as ações de cada novo ciclo de alfabetização previsto no PPAlfa.

O EEx deverá informar no PPAlfa sua meta de atendimento para o ciclo de acordo com fórmula para o cálculo da meta estabelecida neste Manual.

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O atendimento da solicitação em caso de necessidade de recursos da União deverá ser observado à disposição orçamentária.

O EEx somente poderá solicitar a ampliação de sua meta desde que seguidas as instruções abaixo:

O Sistema Brasil Alfabetizado – SBA, após a etapa de adesão ao Programa e aprovação do PPAlfa, será aberto, exclusivamente, para o EEx que solicitar ampliação de sua meta de atendimento com a utilização saldo de recurso de valor de apoio, de ciclos anteriores, para executar o PBA com suas parcerias.

O Ente Executor (EEx) deverá informar e descrever as seguinte situações:

o Oficio informando que o EEx se responsabilizará pelo atendimento dos alfabetizandos vinculados a parceria, pelas bolsas dos voluntariados -quando aplicável-, e comprometendo-se a prestar contas do recurso a ser utilizados de valor de apoio e sua execução física;

o Instrumento de formalização de cada parceria firmada entre o Ente Executor e o Ente Parceiro;

o Para o caso de parcerias com Universidades, Institutos Federais, Faculdades: informar instrumento de seleção e pactuação de parceria; forma de seleção de alunos; professores responsáveis pelo acompanhamento dos alunos; local de atendimento com a quantidade de alfabetizandos e demais informações que se fizerem necessárias;

o Quantidade de alfabetizados por parceiros e seus respectivos locais de atendimentos (Centro de Referência de Mulheres, Condomínio, Campos Universitário, etc.);

o E demais documentos que forem solicitados pelo MEC e FNDE;

Operacionalização no SBA:

o Identificar na hora do cadastramento da turma no SBA: Do alfabetizando: na hora de informar o ‘segmento social’ do alfabetizando vincula-lo a parceria que foi realizada; e

No Cadastro da Turma: informa qual entidade é responsável pela execução (CNPJ da universidade/faculdade/IF etc.).

Como forma de aprimorar a execução e diminuir a distância entre o alfabetizando, os gestores do Programa Brasil Alfabetizado e as diversas entidades que fazem parte da execução do Programa, cria-se o perfil, para execução das ações de alfabetização que envolvam parcerias, Alfabetizador Gestor. Este é o entrelaço das funções do alfabetizador e coordenador, tendo sua bolsa estabelecida em R$ 800,00, quando aplicada.

É importante relatar que os Entes Executores, Secretaria de Educação de Estado e Prefeituras, são os grandes protagonistas deste enredo, pois, são eles que têm o dever da oferta da Educação Básica.

‘Importante’ – A SECADI/MEC realizará a análise do pedido de ampliação de metas do EEx.

Os recursos serão transferidos aos EEx em até duas parcelas:

A transferência da primeira parcela está condicionada a assinatura do termo de adesão e do PPAlfa aprovado pela SECADI/MEC.

A primeira parcela, equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor total dos recursos aprovados, será transferida ao EEx em até 90 (noventa) dias depois do recebimento dos documentos apontados no parágrafo anterior.

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A segunda parcela, equivalente a 60% (sessenta por cento) do valor total dos recursos aprovados, será transferida mediante solicitação do EEx, após a ativação no SBA da última turma do ciclo vigente e após a inserção dos dados da instituição formadora no SBA.

O valor da segunda parcela poderá sofrer ajustes em função do número final de alfabetizandos cadastrados em turmas ativas no SBA.

A solicitação para transferência da segunda parcela deve ser feita mediante envio de ofício assinado pelo responsável administrativo, Secretário de Estado da Educação ou Prefeito.

Só haverá transferência de recursos, seja da primeira ou da segunda parcela, se o EEx estiver em dia junto ao FNDE com a prestação de contas das edições anteriores do Programa.

Os EEx com saldo dos ciclos anteriores em conta terão estes valores descontados do próximo repasse.

Nenhuma transferência será realizada ao EEx que esteja em situação de inadimplência para com a SECADI/MEC nem com o FNDE.

O valor de apoio, conforme art. 9o do Decreto no 6.093/2007, pode ser aplicado no custeio das seguintes ações, detalhadas no Manual de Orientações do PBA:

I – Formação de alfabetizadores, alfabetizadores tradutores intérpretes de Libras e alfabetizador-coordenadores de turmas, tanto na etapa inicial como na continuada; II – Aquisição de material escolar; III – Aquisição de material para o alfabetizador; IV – Aquisição de gêneros alimentícios destinados, exclusivamente, ao atendimento das necessidades da alimentação escolar dos alfabetizandos; V – Transporte para os alfabetizandos; VI – Aquisição ou reprodução de materiais pedagógicos e literários, para uso nas turmas;

VII – Reprodução dos testes cognitivos e certificados para os beneficiários do Programa.

O PPAlfa do EEx deve indicar em quais das ações elencadas acima serão cobertas pelo o valor de apoio e que percentual será destinado a cada uma delas.

O EEx poderá, durante a execução, alterar os percentuais definidos no PPAlfa para custear as ações que previu desenvolver, exceto o percentual definido para a formação de alfabetizadores, alfabetizadores tradutores intérpretes de libras e alfabetizador-coordenadores de turmas, desde que devidamente justificados e aprovados pela SECADI/MEC.

O valor de apoio não poderá ser utilizado para aquisição ou reprodução de material didático, exceto no caso do EEx que não tenha aderido ao Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos (PNLD-EJA).

É vedada a destinação dos recursos provenientes das transferências à conta do Programa para o pagamento de tarifas bancárias e de tributos, quando não incidentes sobre os materiais e serviços contratados para a consecução dos objetivos do PBA.

Na utilização dos recursos do PBA, o EEx deverá observar os procedimentos:

Leis no 8.666/1993 e no 10.520/2002, no Decreto no 5.450/2005 para bens e serviços comuns e em legislações correlatas na esfera estadual, distrital ou municipal.

Para o caso de contratação de entidades para serviços técnicos de formação inicial e continuada deverá utilizar o Sistema de Credenciamento previsto no Art. 25 da 8.666/93 ou modalidade que, percentualmente, o critério técnico seja maior que o de preço.

Para a formação dos alfabetizadores do Programa poderá ser priorizada a contratação de profissionais do sistema público de educação básica e rede de ensino sequencialmente.

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Caso o EEx faça licitação para contratar uma instituição para desenvolver a formação inicial e continuada dos voluntários, além de observar o disposto neste Manual de Orientações, devendo obrigatoriamente informar no SBA, por meio de ofício do responsável administrativo, secretário (a) de Estado da Educação ou prefeito (a):

O nome da instituição formadora e seu endereço completo; O nome e CPF do dirigente dessa instituição; A experiência da instituição (em número de anos) na formação de alfabetizadores de jovens e adultos;

Cópia da publicação do edital e de seu resultado (anexo ao ofício).

Movimentação financeira:

Os recursos financeiros transferidos serão mantidos e geridos em conta corrente específica aberta pelo FNDE para cada PPAlfa.

Os recursos serão movimentados exclusivamente por meio eletrônico, com a devida identificação da titularidade das contas correntes de fornecedores ou prestadores de serviços, beneficiários dos

pagamentos realizados, conforme dispõe o Decreto no 7.507/2011. A conta corrente ficará bloqueada para movimentação até que o representante do EEx compareça à agência onde a conta foi aberta e proceda à entrega e à chancela dos documentos necessários a sua movimentação, de acordo com as normas bancárias vigentes.

Nos termos do Acordo de Cooperação Mútua celebrado entre o FNDE e o Banco do Brasil S/A, disponível no portal www.fnde.gov.br, não serão cobradas tarifas bancárias pela manutenção e movimentação de conta corrente aberta nos termos desta Resolução.

A identificação de incorreções na abertura da conta corrente de que trata este artigo faculta ao FNDE solicitar ao banco seu encerramento, independentemente de autorização do EEx, bem como solicitar bloqueios, estornos e transferências bancárias indispensáveis à regularização, quando necessário.

Ressalta-se que enquanto não utilizados na sua finalidade, os recursos do PBA devem ser aplicados em caderneta de poupança aberta especificamente para o Programa, quando a previsão do seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, se a sua utilização ocorrer em prazo inferior a um

mês, de acordo com o art. 4o da Resolução CD/FNDE no 21, de 13 de outubro de 2014.

A aplicação financeira de que trata o caput deve estar vinculada à mesma conta corrente na qual os recursos financeiros foram creditados pelo FNDE, inclusive quando se tratar de caderneta de poupança.

A aplicação financeira na forma prevista no parágrafo anterior não desobriga o EEx de efetuar as movimentações financeiras do Programa exclusivamente por intermédio da conta corrente aberta pelo FNDE.

O produto das aplicações financeiras deve ser computado a crédito da conta específica e aplicado exclusivamente no objeto das ações do Programa e fica sujeito às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os recursos transferidos para apoio ao PPAlfa.

Ao FNDE é facultado, mediante solicitação direta ao Banco do Brasil, estornar ou bloquear valores creditados na conta corrente do EEx, bem como proceder a descontos nos repasses futuros ou, ainda, solicitar que o EEx devolva recursos remanescentes ou indevidamente depositados na conta corrente específica.

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Inexistindo saldo suficiente na conta corrente do EEx para efetivar o estorno ou o bloqueio de que trata caput e não havendo previsão de repasse a ser efetuado, o beneficiário fica obrigado a restituir os recursos ao FNDE, no prazo de dez dias úteis a contar da data do recebimento da notificação, na forma prevista no parágrafo seguinte.

As devoluções de recursos financeiros, independentemente do fato gerador que lhes derem origem, devem ser efetuadas em agência do Banco do Brasil S/A, mediante utilização da Guia de Recolhimento da União (GRU), disponível no portal eletrônico www.fnde.gov.br, na qual devem ser indicados a razão social e o CNPJ do EEx e ainda:

I. Se a devolução ocorrer no mesmo ano do repasse dos recursos aos EEx e estes não forem decorrentes de Restos a Pagar inscritos pelo FNDE, devem ser utilizados os códigos 153173 no campo "Unidade Gestora", 15253 no campo "Gestão", 66666-1 no campo "Código de Recolhimento" e o código 212198022 no campo "Número de Referência”;

II. Se a devolução for decorrente de Restos a Pagar inscritos pelo FNDE ou de repasse aos EEx ocorridos em anos anteriores ao da emissão da GRU, devem ser utilizados os códigos 153173 no campo "Unidade Gestora", 15253 no campo "Gestão", 18888-3 no campo "Código de Recolhimento" e o código 212198022 no campo "Número de Referência".

‘Importante’ – Considera-se ano de repasse aquele em que foi emitida a respectiva ordem bancária pelo FNDE, informação disponível no portal eletrônico www.fnde.gov.br.

As devoluções de recursos transferidos pelo FNDE ao EEx deverão ser monetariamente atualizadas pelo índice do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), até a data em que for realizado o recolhimento, e a quitação ou a suspensão da inadimplência se dará com a suficiência do valor recolhido, de conformidade com o Sistema Débito do Tribunal de Contas da União (TCU).

Os valores referentes às devoluções feitas pelo EEx devem ser registrados no SiGPC Contas Online, no qual deve ser informado o número de autenticação bancária do comprovante de recolhimento. Eventuais despesas bancárias decorrentes das devoluções dos recursos financeiros ao FNDE são de responsabilidade do depositante, não podendo ser consideradas como resultantes da execução do Programa para fins de prestação de contas pelo EEx.

O FNDE obterá junto ao banco, sempre que necessário e independentemente de autorização do EEx, os saldos e extratos das contas correntes, inclusive os de aplicações financeiras. O saldo de recursos financeiros existente na conta corrente do PBA, transferidos pelo FNDE aos EEx, ao final do exercício fiscal, deverá ser reprogramado para o período seguinte, com estrita observância ao objeto de sua transferência.

O saldo dos recursos reprogramados, nos termos deste artigo, será considerado no cômputo das transferências a serem efetivadas nos exercícios seguintes, compensando-se eventuais diferenças constatadas em relação às metas estabelecidas pelo EEx.

Caso não haja ciclo subsequente previsto no PPAlfa aprovado, o EEx deverá devolver o saldo existente na conta corrente até o prazo estabelecido para a apresentação da prestação de contas relativa a cada ciclo.

Ao final de cada ciclo, o EEx, para fins de reprogramação entre ciclos, poderá transferir eletronicamente o saldo da conta corrente do ciclo executado à nova conta corrente aberta para o ciclo subsequente, deverá ter a anuência do MEC ou do FNDE.

A transferência de saldo realizada conforme o parágrafo anterior deverá ser registrado no SiGPC Contas Online, a exemplo do que ocorre habitualmente com os recursos reprogramados de um exercício fiscal para outro.

Nos termos do Acordo de Cooperação Mútua celebrado entre o FNDE e o Banco do Brasil S/A, disponível no portal www.fnde.gov.br, não serão cobradas tarifas bancárias pela transferência de

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saldo entre as contas correntes abertas pelo FNDE para crédito dos recursos suplementares relativos ao Programa Brasil Alfabetizado.

O EEx não pode considerar os recursos financeiros transferidos de acordo com esta resolução no cômputo dos 25% (vinte e cinco por cento) de impostos e transferências devidos à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE), por força do disposto no art. 212 da Constituição Federal.

Como deverá ser feita a Prestação de Contas

Prestação de Contas Física

A prestação de contas da execução física é constituída pelo relatório da situação final das turmas, gerada pelo SBA, contendo os dados e as informações do EEx.

É responsabilidade do EEx lançar no SBA a situação final dos alfabetizandos no prazo de até trinta dias após a finalização da turma.

Além da Situação Final o EEx anexará no SBA, no prazo de 30 dias após a finalização do ciclo, o “Relatório Final da Execução”, contendo informações necessárias para a análise da execução do ciclo: introdução; contextualização da execução com as experiências exitosas, dificuldades, etc.;

O preenchimento incorreto ou inadequado do sistema será considerado indício de irregularidade.

Situação Final dos Alfabetizandos e Relatório Final de Execução Física:

Para que possa realizar a ativação de turmas em novos ciclos do Programa Brasil Alfabetizado, o EEx deve ter registrado, no SBA, a situação final dos alfabetizandos de ciclo(s) anterior (es) aos quais tenha aderido.

O registro da Situação Final dos Alfabetizandos, sem prejuízo dos demais procedimentos e prazos relativos à prestação de contas, é condição indispensável para a participação futura do EEx no PBA.

Os alfabetizadores-coordenadores de turmas devem sistematicamente preencher no SBA a situação final dos alfabetizandos das turmas sob sua coordenação assim que terminem as aulas de alfabetização em cada turma. Vale lembrar que desse preenchimento depende o pagamento da última bolsa aos bolsistas vinculados a cada turma.

O Gestor Local deve acompanhar e monitorar o preenchimento da situação final dos alfabetizados, inclusive para assegurar a consistência das informações, uma vez que esses registros serão usados no Relatório Final de Execução Física do EEx, que a SECADI/MEC emite como parte do processo de análise da prestação de contas físicas apresentada ao FNDE pelo EEx.

O preenchimento da situação final de cada um dos alfabetizandos que passaram pelo processo de alfabetização em turmas vinculadas ao EEx deve ser correto, completo e abrange os seguintes itens: a) Situação final (não alfabetizado / alfabetizado e não matriculado na EJA / alfabetizado e

matriculado na EJA); b) Código INEP da escola na qual o egresso do PBA foi matriculado para continuidade de estudos

em EJA; c) Justificativa para a não matrícula do egresso do PBA em EJA para continuidade da

escolarização; d) Indicação da frequência média do alfabetizando às aulas; e) Informação quanto à obtenção de documentação civil no caso específico dos alfabetizandos que

foram cadastrados sem documento civil.

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f) Para elaboração do Relatório Final de Execução física, a SECADI poderá solicitar aos EEx justificativas ou esclarecimentos em relação à efetividade da execução do Programa no ciclo de referência.

Prestação de Contas Financeira

A prestação de contas da execução financeira consiste na comprovação da execução da totalidade dos recursos recebidos, incluindo rendimentos financeiros e deverá ser enviada ao FNDE pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios até 31 de outubro do ano subsequente ao repasse dos recursos, por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC) – Contas

Online, na forma da Resolução CD/FNDE no 2, de 18 de janeiro de 2012, e alterações posteriores.

O EEx deverá registrar também, a prestação de contas dos recursos que foram objeto de reprogramação.

Caso a liberação dos recursos financeiros sofra atraso que comprometa o início das aulas no ciclo de referência, o prazo estipulado poderá ser prorrogado, a critério da SECADI/MEC, mediante justificativa apresentada pelo EEx. Nestes casos, a SECADI/ MEC comunicará formalmente ao FNDE a nova data limite para apresentação da prestação de contas pelo EEx.

O FNDE, ao receber a prestação de contas do EEx no SiGPC Contas Online, realizará a análise financeira e disponibilizará o acesso à SECADI/MEC para que esta, no prazo de até noventa dias úteis contados a partir do seu recebimento, se manifeste acerca do cumprimento do objeto e do objetivo do Programa.

A SECADI/MEC, observado o prazo disposto no item anterior, emitirá parecer conclusivo acerca do cumprimento do objeto e do objetivo do Programa por meio de funcionalidade integrada ao SiGPC Contas Online.

As despesas realizadas na execução do PBA são comprovadas mediante documentos fiscais originais ou equivalentes, na forma da legislação regulamentar à qual o órgão responsável pela despesa estiver sujeito, devendo recibos, notas fiscais e quaisquer outros documentos comprobatórios ser emitidos em nome do EEx, identificados com o nome do FNDE e do Programa, sendo mantidos arquivados em sua sede, ainda que utilize serviços de contabilidade de terceiros, pelo prazo de vinte anos contados a partir da data de aprovação da prestação de contas dos recursos transferidos ou, quando for o caso, do julgamento da Tomada de Contas Especial, devendo ficar à disposição do FNDE, dos órgãos de controle interno e externo e do Ministério Público.

O gestor local responsável pela prestação de contas que inserir ou permitir a inserção de informação falsa ou, ainda, alterar ou excluir dados no SiGPC Contas Online com o fim de causar dano ou obter vantagem indevida para si ou para outrem será responsabilizado civil, penal e administrativamente.

Sendo detectadas irregularidades por ocasião da análise da prestação de contas, o FNDE assinará ao EEx o prazo máximo de trinta dias corridos, contados da ciência da notificação, para sua regularização ou devolução dos recursos impugnados, conforme o caso.

Quando a prestação de contas não for apresentada pelo EEx até a data prevista, o FNDE assinalará o prazo de trinta dias corridos para a sua apresentação, sem prejuízo da suspensão dos repasses.

Nos casos em que o EEx não apresente a prestação de contas no prazo estabelecido, constem débitos levantados e não quitados ou pendências na prestação de contas, o FNDE suspenderá o repasse de recursos e adotará as demais providências cabíveis.

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O EEx que não apresentar ou não tiver aprovada a prestação de contas dos recursos financeiros recebidos por motivo de força maior ou caso fortuito deverá apresentar as devidas justificativas ao FNDE.

Considera-se caso fortuito, dentre outros, a falta ou a não aprovação, no todo ou em parte, da prestação de contas, por dolo ou culpa do gestor anterior.

Na falta de apresentação ou da não aprovação, no todo ou em parte, da prestação de contas por culpa ou dolo do ex-gestor, as justificativas deverão ser obrigatoriamente apresentadas pelo gestor que estiver no exercício do cargo, acompanhadas, necessariamente, de cópia autenticada de representação protocolada junto ao respectivo órgão do Ministério Público para adoção das providências cíveis e criminais da sua alçada.

É de responsabilidade do gestor atual a instrução obrigatória da representação, nos moldes legais exigidos, a ser protocolada no Ministério Público com, no mínimo, os seguintes elementos:

I. Qualquer documento disponível referente à transferência dos recursos, inclusive extratos da conta corrente específica do Programa Brasil Alfabetizado, inclusive os de aplicação no mercado financeiro, se houver, demonstrando a inexistência de recursos no período de gestão do representante;

II. Relatório das ações empreendidas com os recursos transferidos; III. Qualificação do ex-gestor, inclusive com o endereço atualizado, se houver; e IV. Documento que comprove a situação atualizada quanto à adimplência do parceiro ofertante

perante o FNDE.

A representação de que tratada dispensa o gestor atual do EEx de apresentar ao FNDE as certidões relativas ao prosseguimento da medida adotada.

Na hipótese de não serem apresentadas ou aceitas as justificativas de que trata este item, o FNDE adotará as medidas de exceção, arrolando o gestor sucessor na qualidade de corresponsável pelo dano causado ao erário, quando se tratar de omissão da prestação de contas cujo prazo para apresentação tenha expirado em sua gestão.

As disposições deste item aplicam-se aos repasses de recursos financeiros efetuados em data anterior à publicação desta Resolução, ressalvados os atos praticados com base em normativos vigentes à época.

O pagamento das bolsas será processado se?

As bolsas concedidas no âmbito do PBA são destinadas a voluntários que assumem atribuições de alfabetizador, alfabetizador- coordenador de turmas ou alfabetizador tradutor-intérprete de libras,

conforme os parágrafos 1o, 3o, 4o e 5o do art. 11 da Lei no 10.880/2004 e do Decreto no 6.093/2007.

O pagamento de bolsa aos voluntários depende tanto do registro correto e completo dos seus dados pessoais no SBA quanto da ativação da(s) turma(s) a que estejam vinculados, cabendo ao Gestor Local zelar pela veracidade de todos dados fornecidos, bem como observar o período de abertura e validade de cada lote mensal, para autorizar o pagamento da bolsa apenas para aqueles bolsistas que efetivamente fizeram jus a ela no prazo estabelecido.

A autorização de pagamento para os bolsistas deve ser feita no Sistema de Gestão de Bolsas (SGB), que está disponível no endereço http://sgb.fnde.gov.br/sistema/informacoes/index.

As bolsas concedidas no âmbito do PBA são destinadas a voluntários que assumem atribuições de alfabetizador, alfabetizador tradutor-intérprete de Libras e alfabetizador-coordenador de turmas,

conforme os parágrafos 1o, 3o, 4o e 5o do art. 11 da Lei no 10.880/2004 e do Decreto no 6.093/2007.

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Para que o FNDE proceda ao pagamento dos bolsistas é indispensável que: a) O voluntário tenha sido aprovado em processo seletivo realizado por intermédio de edital

público; b) Tenha assinado o Termo de Compromisso com o Programa, no qual autoriza o FNDE a

bloquear valores creditados em seu favor ou a proceder ao desconto em pagamentos subsequentes, quando tenha ocorrido depósito indevido; determinação do Poder Judiciário ou requisição do Ministério Público; constatação de irregularidades na comprovação de sua frequência; ou constatação de incorreções em suas informações cadastrais;

c) Tenha participado das etapas da formação assim como ter desenvolvido e comprovado todas as ações dentro de suas atribuições no Programa de alfabetização;

d) Se atuar como alfabetizador ou como tradutor-intérprete de libras, esteja vinculado pelo gestor local a, pelo menos, uma turma ativa, tendo seus dados pessoais cadastrados no SBA de modo correto e completo;

e) Se atuar como alfabetizador-coordenador de turmas, esteja vinculado pelo gestor local a, no mínimo, cinco turmas ativas e, no máximo, nove turmas, tendo seus dados pessoais cadastrados de modo correto e completo no SBA;

f) Os pagamentos mensais, devidamente autorizados pelo gestor local, tenham sido solicitados à SECADI/MEC em lote relativo ao período, aberto no SGB de acordo com cronograma previamente estabelecido;

g) A homologação dos pagamentos, devidamente atestada por certificação digital, tenha sido feita pelo gestor nacional da SECADI/ MEC e enviada ao FNDE por meio do SGB.

A homologação do lote de pagamento da última parcela de bolsa para alfabetizador e alfabetizador-coordenador pelo gestor local ocorrerá somente depois do lançamento no SBA da situação final dos alfabetizandos.

Pagamento de bolsa por tipo de voluntário:

Bolsa para alfabetizador (bolsas classe I, II, III e

O pagamento da bolsa será autorizado apenas depois que o Gestor Local atestar e validar, no SGB, que o alfabetizador atingiu a frequência mínima às aulas em turma ativa.

Antes de autorizar no SGB o pagamento de bolsa para qualquer alfabetizador, o Gestor Local deverá observar se:

O bolsista está vinculado a uma turma ativa; Estão registradas no sistema as datas efetivas de início e de término das aulas de alfabetização (compatíveis com a solicitação do pagamento), bem como o horário e o local de funcionamento da turma à qual o alfabetizador está vinculado;

O alfabetizador que recebe bolsa classe III está vinculado a duas turmas ativas, cujos horários de funcionamento não sejam concomitantes,

O alfabetizador que recebe bolsa classe V está vinculado a duas turmas ativas de população carcerária ou de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, cujos horários de funcionamento não sejam concomitantes;

A bolsa a ser paga deve fazer parte de um total de parcelas, tendo como referência os oito meses de aulas da turma;

O bolsista frequentou a etapa inicial e frequenta a etapa continuada da formação; Foram ministrados, no mínimo, 15 (quinze) dias de aulas naquela turma.

Bolsa para tradutor-intérprete de libras (bolsa classe I e III)

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O pagamento da bolsa será autorizado apenas depois que o Gestor Local atestar e validar, no Sistema de Gestão de Bolsas (SGB), que o tradutor-intérprete de libras atingiu a frequência mínima às aulas em turma ativa, tal como é exigido pela Resolução.

Antes de autorizar no SGB o pagamento de bolsa para qualquer tradutor-intérprete de libras, o Gestor Local deverá verificar se:

O bolsista está vinculado a uma turma ativa na qual há pelo menos 1 (um) deficiente auditivo, usuário de libras;

Estão registradas no sistema as datas efetivas de início e de término das aulas de alfabetização (compatíveis com a solicitação do pagamento), bem como o horário e o local de funcionamento da turma à qual o tradutor-intérprete de Libras está vinculado;

O tradutor-intérprete de libras frequentou a etapa inicial e frequenta a etapa continuada da formação; Foram ministrados, no mínimo, 15 (quinze) dias de aulas naquela turma.

Bolsa para alfabetizador-coordenador de turmas (Bolsa classe IV e

O pagamento da bolsa somente será autorizado caso o Gestor Local ateste e valide por meio do Sistema de Gestão de Bolsas (SGB), que o coordenador de turmas:

Efetivamente coordena de 5 (cinco) a 9 (nove) turmas ativas, conforme exigência desta Resolução; Frequentou a etapa inicial e frequenta a etapa continuada da formação; Informou no SBA a situação final de todos os alfabetizandos, no último mês ou no mês subsequente ao

final do trabalho de alfabetização no prazo de até 60 dias nas turmas sob sua coordenação. A validação das informações acima deve ser feita pelo Gestor Local dentro do prazo de vigência do lote de pagamento do SGB.

Regras de substituição de bolsistas:

Desde que não haja prejuízos ao processo de alfabetização, os bolsistas poderão ser substituídos.

As substituições devem ser feitas até o décimo quarto dia (14o) de cada mês, para evitar problemas em relação ao pagamento de bolsas.

Validade dos lotes de pagamento:

O prazo de vigência de um lote de pagamentos é de até 6 (seis) meses, depois dos quais não serão gerados novos lotes para bolsistas que não tiveram seus pagamentos autorizados pelo gestor local.

Se, por qualquer motivo, o Ente Executor não fez a autorização de pagamento de bolsas no prazo previsto, a SECADI/MEC poderá ou não acatar justificativa apresentada oficialmente. Se a justificativa for aceita, excepcionalmente a validade do lote poderá ser prorrogada por, no máximo, 60 (sessenta) dias. As bolsas não autorizadas ao término desta prorrogação serão definitivamente canceladas.

Autorização parcial de pagamentos no SGB:

O Gestor Local pode autorizar os pagamentos para apenas alguns bolsistas do lote usando a função “Informar bolsistas para pagamento”, no SGB. Com isso, pode controlar a autorização de

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pagamento aos bolsistas sobre os quais ainda não recebeu informação sobre o cumprimento das atribuições ou sobre a frequência.

Com esse recurso, não é necessário indicar como “Não Apto” aquele bolsista cuja documentação sobre a frequência ainda não tenha chegado a suas mãos. Basta desmarcar os campos “Enviar”, de acordo com os passos a seguir:

Passo I Acessar o Sistema de Gestão de Bolsas (SGB) no endereço

http://sgb.fnde.gov.br/sistema/informacoes/index.

Passo II Na função “Informar bolsistas para pagamento”, a tela de início apresenta todos os bolsistas vinculados ao EEx com a caixa de seleção “Enviar” (na linha correspondente a cada bolsista) marcada, como também está marcada com “sim” a

coluna “Receber?”. Essa é a apresentação padrão do lote de pagamento.

Passo III Para evitar fazer pagamentos indevidos aos bolsistas sobre os quais não há informação sobre a frequência ou para não pagar aqueles que não cumpriram suas

atribuições, o Gestor Local pode marcar ou desmarcar os bolsistas de 3 (três) formas:

É possível “desmarcar” todos os bolsistas vinculados ao EEx de uma só vez,

usando a caixa de seleção “Enviar todos” que fica no alto, acima da listagem de

funções e nomes; dessa forma, todos os bolsistas do lote serão desmarcados e, automaticamente, considerados “não aptos” para pagamento; e é possível voltar

a “marcá-los” todos novamente, usando a mesma caixa de seleção;

Também é possível desmarcar (e marcar novamente) todos os bolsistas de cada

uma das funções do Programa, ao selecionar a caixa “Enviar” que fica abaixo do título da função (coordenador de turmas, alfabetizador ou tradutor-intérprete de

Libras); com isso, todos os bolsistas daquela função serão desmarcados e considerados “não aptos” para pagamento;

Por fim, é possível desmarcar um único bolsista do lote de pagamentos, usando a

caixa de seleção “Enviar” na linha correspondente ao nome da pessoa; quando o

gestor local “desmarca” essa caixa, o bolsista será considerado “não apto” para pagamento no mês de referência; quando esta caixa está marcada, o bolsista é

considerado “apto” para pagamento.

Passo IV A coluna “Receber?”, como padrão, vem marcada com “Sim” para todos os bolsistas do lote do mês de referência; para aqueles que não devem receber bolsa no mês de referência, o Gestor Local deve marcar “Não”.

Passo V Ao clicar no botão “PRÉ-APROVAR”, na parte de baixo da tela, os bolsistas “desmarcados” não serão enviados para pagamento naquele lote, mas poderão ser

enviados em seguida, quando a informação de frequência chegar. De posse da comprovação do desempenho das atribuições do(s) bolsista(s) não enviados para

pagamento anteriormente, o Gestor Local pode autorizar o pagamento daqueles que foram desmarcados.

O pagamento de bolsas aos voluntários que atuam junto aos alfabetizandos está condicionado à estrita observância dos parâmetros relativos à quantidade de alfabetizandos por turma (em áreas urbanas e rurais), ao atendimento a eventuais usuários de Libras, ao número de turmas sob coordenação de cada voluntário, parâmetros esses estabelecidos neste Manual.

A título de bolsa, o FNDE pagará a voluntários cadastrados, vinculados a turmas ativas no SBA e que desempenharem suas responsabilidades a contento os seguintes valores mensais:

Bolsa Classe Valor Descrição

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I R$ 400,00 (quatrocentos reais) Alfabetizador e para

mensais alfabetizador tradutor-intérprete de Libras que atue em apenas

uma turma ativa.

II R$ 500,00 (quinhentos reais) Alfabetizador que atue em mensais apenas uma turma ativa formada

por população carcerária ou por jovens em cumprimento de

medidas socioeducativas.

III R$ 600,00 (seiscentos reais) Alfabetizador e alfabetizador mensais tradutor-intérprete de Libras que atue em duas turmas ativas

e com horários de aulas não coincidentes.

IV R$ 600,00 (seiscentos reais) Alfabetizador-coordenador que mensais seja responsável por um número de cinco a nove turmas ativas.

V R$ 750,00 (setecentos e Alfabetizador que atue em duas cinquenta reais) mensais turmas ativas formadas por

população carcerária ou por jovens em cumprimento de

medidas socioeducativas e com horários de aulas não

coincidentes.

VI R$ 800,00 (oitocentos reais) Alfabetizador-coordenador que mensais atue coordenando de cinco a nove turmas ativas, sendo pelo

menos duas formadas por população carcerária ou por

jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.

Os bolsistas farão jus ao recebimento da bolsa mensal durante o curso de alfabetização, desde que cumpram suas atribuições, detalhadas neste Manual e no Termo de Compromisso assinado por cada um deles, e as condições estipuladas tenham sido cumpridas.

O pagamento da última parcela de bolsa dos voluntários, quando concedidas, só será autorizado pelo gestor local depois que a situação final dos alfabetizandos de cada uma das turmas às quais esses voluntários estão vinculados for devidamente registrada no SBA.

Caso o alfabetizador-coordenador de turmas acompanhe menos de cinco turmas ativas de alfabetização, mesmo que tenha havido cancelamento de turma(s) durante o curso de alfabetização, o EEx deverá responsabilizar-se diretamente pelo pagamento de sua bolsa com recursos financeiros próprios.

As bolsas serão pagas diretamente ao beneficiário, por meio de cartão magnético emitido em favor do bolsista pelo Banco do Brasil S/A, por solicitação do FNDE.

O FNDE providenciará a emissão do cartão-benefício para o bolsista quando seu primeiro pagamento for autorizado pelo gestor local e devidamente homologado pelo gestor nacional do Programa na SECADI/MEC.

O saque dos recursos creditados a título de bolsa deve ser efetuado exclusivamente por meio do cartão-benefício emitido pelo Banco do Brasil.

O cartão-benefício deve ser retirado pelo bolsista quando fizer o primeiro saque do crédito relativo à bolsa na agência do Banco do Brasil indicada por ele entre as disponíveis no SBA; para isso, deve

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apresentar os documentos exigidos pelo banco (CPF, carteira de identidade ou habilitação) e cadastrar sua senha pessoal.

O bolsista faz jus a um único cartão magnético para a realização de saques correspondentes à(s) parcela(s) paga(s) e a consulta a saldos e extratos.

A utilização do cartão-benefício é isenta de tarifas bancárias. Os saques e a consulta a saldos e extratos devem ocorrer exclusivamente nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil S/A ou de seus correspondentes bancários, mediante a utilização de senha pessoal e intransferível.

Excepcionalmente, quando os múltiplos de valores estabelecidos para saques nos terminais de autoatendimento forem incompatíveis com os valores dos saques a serem efetuados pelos bolsistas, o banco acatará saques e consultas nos caixas convencionais mantidos em suas agências bancárias.

O bolsista que efetuar saques em desacordo com o estabelecido nesta Resolução ou solicitar a emissão de segunda via do cartão magnético ficará sujeito ao pagamento das correspondentes tarifas bancárias.

Os créditos não sacados pelo bolsista no prazo de um ano da data do respectivo depósito serão revertidos pelo Banco em favor do FNDE, que não se obrigará a novo pagamento sem que haja solicitação formal do beneficiário, acompanhada da competente justificativa e da devida autorização do gestor local e do gestor nacional do Programa.

Ao FNDE é facultado bloquear valores creditados em favor do bolsista, mediante solicitação direta ao Banco do Brasil, ou proceder ao desconto em pagamentos futuros, nas seguintes condições: a) No caso de pagamento indevido; b) Por determinação judicial; c) Por requisição do Ministério Público; d) bDiante de constatação de irregularidades seja na comprovação da frequência do bolsista ou

qualquer outra forma; e e) A partir de verificação de incorreções em suas informações cadastrais.

Não havendo pagamento subsequente, o bolsista ficará obrigado a restituir os recursos ao FNDE no prazo de quinze dias a contar da data do recebimento da notificação, na forma prevista no artigo seguinte.

Qualquer pagamento de bolsa indevidamente recebido, independentemente do motivo, deve ser devolvido em agência do Banco do Brasil S/A, utilizando uma GRU – Guia de Recolhimento da União (disponível no portal eletrônico www.fnde.gov.br).

Ao preencher a GRU, o bolsista deve indicar seu nome e CPF e, no campo "Competência", o mês e o ano de referência da parcela devolvida, bem como: a) Se a devolução for feita no mesmo ano em que a(s) bolsa(s) foi creditada pelo FNDE e os

recursos utilizados para o pagamento não tiverem sido decorrentes de Restos a Pagar, o campo da GRU "Unidade Gestora" deve ser preenchido com o código 153173; o campo "Gestão", com o código 15253; o campo "Código de Recolhimento", com 66666-1 e o campo "Número de Referência" com o código 212198021;

b) Se a devolução for decorrente valor creditado pelo FNDE ao bolsista em ano anterior ou se os recursos utilizados no pagamento tiverem sido provenientes de Restos a Pagar, o campo "Unidade Gestora" deve ser preenchido com o códigos 153173; o campo "Gestão" com 15253; o campo "Código de Recolhimento" com 18888-3 e o campo "Número de Referência" com o código 212198021.

O pagamento da bolsa será suspenso quando: a) Houver o cancelamento da participação do bolsista no Programa ou sua substituição por outro

voluntário; b) Forem verificadas irregularidades no exercício das atribuições do bolsista; c) Forem constatadas incorreções nas informações cadastrais do bolsista; d) For constatado o funcionamento de turma(s) em desacordo com o estabelecido;

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e) Não for cumprido da Resolução e seu anexos, até que o preenchimento da situação final dos alfabetizandos tenha sido regularizada.

Caso ocorra pagamento indevido a bolsista vinculado a uma turma cancelada ou com número de alfabetizandos inferior ao previsto neste Manual de Orientações, é responsabilidade do EEx assegurar que o (a) bolsista faça a devolução da(s) parcela(s) recebida(s) indevidamente, sob pena de seu desligamento do Programa e impedimento de sua participação nos cinco próximos ciclos.

Fiscalização e Monitoramento do Programa

O monitoramento e o acompanhamento da execução das metas físicas referentes ao Programa são de responsabilidade da SECADI/MEC, por meio do SBA ou mediante a realização de visitas técnicas ou por realização de pesquisas por amostragem nas entidades e instituições parceiras, bem como quaisquer outras formas necessárias.

A fiscalização da aplicação dos recursos financeiros transferidos à conta do PBA será realizada pelo FNDE, por órgão do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e pelo TCU, observados os critérios específicos de atuação e o cronograma de trabalho estabelecido pelo respectivo órgão fiscalizador.

Caberá ao FNDE, quando cientificado acerca de irregularidade na aplicação dos recursos cuja ocorrência acarrete impacto direto sobre a conformidade financeira da prestação de contas, realizar ações de controle, por amostragem e observados os critérios específicos de definição das ações e o cronograma de trabalho anual de sua unidade de Auditoria Interna, podendo, para tanto, requisitar o encaminhamento de documentos e demais elementos que julgar necessários, bem como realizar fiscalização direta, isoladamente ou com a participação da SECADI/MEC e da unidade técnica do FNDE responsável pela execução das ações no âmbito da Autarquia.

O FNDE suspenderá o repasse de recursos financeiros ao EEx quando:

Houver solicitação expressa da SECADI/MEC, gestora do Programa, sempre que ocorrerem situações que justifiquem a medida;

Os recursos financeiros forem utilizados em desacordo com os critérios estabelecidos para a execução do Programa, constatação feita por análise documental, monitoramento, auditoria ou outros meios;

A prestação de contas não for apresentada na forma ou no prazo estabelecido no art. 27 ou, ainda, as justificativas a que se refere o art. 30 não vierem a ser apresentadas pelo EEx ou aceitas pelo FNDE;

Houver determinação judicial, com prévia apreciação da Procuradoria Federal no FNDE.

O restabelecimento do repasse dos recursos financeiros do PBA ao EEx ocorrerá quando:

A prestação de contas dos recursos recebidos for apresentada ao FNDE na forma na Resolução e em seus anexos;

As justificativas forem aceitas, não sendo o atual gestor faltoso; As pendências em relação à apresentação da prestação de contas forem resolvidas pelo EEx, respeitado o prazo determinado;

O recolhimento integral dos valores impugnados pelo FNDE for verificado; e Houver determinação judicial, com prévia apreciação da Procuradoria Federal no FNDE.

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Quando o restabelecimento do repasse a que se refere este artigo ocorrer após o envio da Tomada de Contas Especial ao Tribunal de Contas da União, o FNDE providenciará o encaminhamento da documentação recebida ao TCU, acompanhada de manifestação acerca da sua suficiência e pertinência para sanar a omissão ou a irregularidade praticada e da informação de que foi efetuado o restabelecimento do repasse ao EEx.

Esta disposição aplica-se aos repasses de recursos financeiros do PBA efetuados em data anterior à publicação desta Resolução, ressalvados os atos praticados com base em normativos vigentes à época.

As Denúncias

Qualquer pessoa física ou jurídica pode apresentar denúncia à SECADI/MEC, ao FNDE, ao TCU, ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal ou ao Ministério Público, irregularidades identificadas na aplicação dos recursos financeiros do PBA.

A denúncia deve conter, necessariamente:

Exposição sumária do ato ou fato censurável, que possibilite sua perfeita determinação; e Identificação do órgão da Administração Pública e do responsável por sua prática, bem como da data do ocorrido.

o Quando a denúncia for apresentada por pessoa física, devem ser fornecidos o nome legível, o endereço e cópia autenticada de documento que ateste a sua identificação.

o Quando o denunciante for pessoa jurídica (partido político, associação civil, entidade sindical etc.), deve encaminhar cópia de documento que ateste sua constituição jurídica e fornecer, além

dos elementos referidos no § 1o deste artigo, o endereço da sede da representante. o As denúncias encaminhadas ao FNDE devem ser dirigidas ao setor de Ouvidoria, no seguinte

endereço: a) se por via postal, Setor Bancário Sul – Quadra 2 – Bloco F – Edifício FNDE – Brasília, DF

– CEP: 70.070-929; b) se por via eletrônica, [email protected].

As denúncias encaminhadas à SECADI/MEC devem ser enviadas por meio do "Fale Conosco", disponível no portal do MEC, no endereço eletrônico www.mec.gov.br/SECADI.

As Disposições Finais

As despesas com a execução das ações previstas na Resolução e seus anexos correm por conta de dotações orçamentárias consignadas anualmente ao FNDE, observando os valores autorizados nas ações específicas, limites de movimentação, empenho e pagamento da programação orçamentária e financeira anual do governo federal.

A assistência financeira de que trata a Resolução e seus anexos fica limitada ao montante dos recursos financeiros consignado na Lei Orçamentária Anual para esse fim, acrescida das suplementações, quando autorizadas, e submetida aos dispositivos do Plano Plurianual do Governo Federal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias vigentes na data da transferência.

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Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas junto ao MEC, pelo telefone 0800 616161 ou por meio de mensagem enviada ao “Fale Conosco”, disponível no portal do MEC, no endereço eletrônico www.mec.gov.br/SECADI.

Os anexos parte integrante da Resolução e deste Manual estão disponíveis no endereço eletrônico www.mec.gov.br/SECADI.

Finaliza-se expondo que qualquer divergência entre este Anexo e o disposto na Resolução prevalecera o texto legal desta última.

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Lista de Material Escolar e Pedagógico

Os recursos transferidos pelo FNDE como valor de apoio podem ser utilizados para aquisição de material escolar e pedagógico conforme os itens da lista abaixo, ou similares: I – Lista de materiais escolares para alfabetizandos:

Apontador de lápis Lápis de cor

Arame Lápis preto no 2

Argila Massa de modelar

Bloco para desenho Papel almaço com pauta

Borracha Papel sulfite

Caderno Pasta polionda

Caneta esferográfica Pincel

Caneta hidrográfica Régua plástica de 30 cm

Cola em bastão Tesoura de metal sem ponta

Dicionário Tinta guache

Giz de cera

II – Lista de materiais pedagógicos para uso nas turmas

Apagador Papel crepom

Atlas geográfico Papel-de-seda

Caneta marca-texto Papel pardo

Caneta para transparência Papel sulfite

Cartolina Pasta catálogo

Cola líquida branca Pasta com elástico

Compasso sem tira linha Pincel

Estojo para apagador Pincel atômico

E.V.A. (etil vinil acetato) Pincel para quadro branco

Fita crepe Refil de pincel para quadro branco

Fita adesiva TNT (tecido não-tecido)

Giz branco Estêncil a álcool

Giz colorido Estêncil a tinta

Pacote de etiquetas Tesoura de metal sem ponta

Papel cartão Tinta guache

Papel celofane Transparência

Orientações para Aquisição de Gêneros Alimentícios e Alimentação Escolar

Quanto aos tipos de alimentos que podem ser comprados com o recurso, não há uma exigência

na resolução em epígrafe, porém a Resolução do FNDE no 26/2013 (PNAE), orienta os cardápios. Os subsídios consultivos aos cardápios poderão ser encontrados em seu Manual de Orientação

para a Alimentação Escolar na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e na Educação

de Jovens e Adultos – 2a Edição.

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ATRIBUIÇÕES

Gestor local

Registrará e manterá atualizados no Sistema Brasil Alfabetizado (SBA) todos os seus dados cadastrais obrigatórios, bem

como formas de contato, especialmente seu e-mail. Preencherá e encaminhará à SECADI/MEC, por meio do SBA, o Termo de Adesão e o PPAlfa da Entidade.

Encaminhará para o Ente Executor (EEx), os originais dos Termos de Compromisso dos alfabetizadores, tradutores-

intérpretes de Libras e alfabetizador-coordenadores de turmas, devidamente assinados, para que sejam arquivados por 20

(vinte) anos a ser contados a partir da data em que o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovar a prestação de contas do FNDE referente a 2015.

Consolidará o relatório de frequência dos bolsistas e informará à SECADI/MEC, o cumprimento das ações dos

voluntários, através da autorização do pagamento das respectivas bolsas, no Sistema de Gestão de Bolsas (SGB).

Arquivará os testes cognitivos, inicial e final, aplicados para avaliação do desempenho de cada alfabetizando.

Lançará no SBA o resultado dos testes cognitivos aplicados, em até 60 (sessenta) dias após o início das atividades da turma.

Acompanhará o preenchimento da situação final, por parte do alfabetizador-coordenador de turmas, a fim de que seja

verificada e mantida a consistência das informações.

Controlará a frequência dos alfabetizandos, em parceria com os alfabetizadores-coordenadores de turmas, e consolidará as

informações no relatório de frequência dos alfabetizandos.

Manterá diálogo constante com a equipe responsável pelo Programa na SECADI/MEC. Verificará, pelo menos uma vez por semana, a correspondência enviada pelo Programa para o e-mail que cadastrou no

SBA, ou por meio do Quadro de comunicados do SBA, tomando providências em relação às demandas recebidas. Informará à SECADI/MEC todas as alterações ocorridas durante a execução do Programa, em relação ao planejado no

PPAlfa. Elaborará todos os relatórios solicitados no Sistema Brasil Alfabetizado (SBA).

Dialogará com a Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, estadual ou municipal, para garantir a continuidade dos estudos daqueles que se alfabetizarão.

Articulará as ações do Plano Plurianual de Alfabetização com as ações municipais e estaduais relacionadas à Educação de

Jovens e Adultos e à Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado em Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos. Estabelecerá as estratégias de acompanhamento e avaliação das ações de alfabetização de jovens, adultos e idosos nas

turmas, e também das etapas inicial e continuada da formação dos alfabetizadores e coordenadores de turmas.

Escolherá, em colaboração com os coordenadores de turmas, os livros do Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLD-EJA), fazendo o registro dessa escolha no Sistema do FNDE, disponível no endereço eletrônico www.fnde.gov.br. Designará e liberará o acesso do técnico de apoio que colaborará na operação dos sistemas de gestão do Programa e será

responsável por auxiliar no registro dos dados e na atualização dos cadastros e formulários eletrônicos. Quando necessário, o gestor realizará o bloqueio do acesso deste técnico aos sistemas.

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Proverá as condições técnico-administrativas necessárias para que as avaliações do processo de ensino-aprendizagem sejam realizadas e devidamente registradas no SBA;

Orientará os alfabetizadores e alfabetizador-coordenadores de turmas a mobilizarem os alfabetizandos para a continuidade da escolarização, informando os egressos do Programa sobre os cursos de EJA disponíveis nas redes públicas e providenciando as condições necessárias para sua matrícula;

Encaminhará os egressos do PBA com idade entre 18 e 29 anos preferencialmente às turmas do Projovem (Urbano e Campo), para a continuidade de estudos;

Monitorará a frequência dos alfabetizadores, dos tradutores intérpretes de Libras e dos alfabetizadores-coordenadores de turma e atestará, mensalmente, os relatórios de frequência dos bolsistas, até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao funcionamento das turmas, mantendo-os arquivados por vinte anos após o término do curso de alfabetização;

Registrará a frequência dos alfabetizandos utilizando obrigatoriamente a "Ficha de frequência mensal de alfabetizandos", que pode ser obtida no SBA e impressa para cada turma, a cada mês de funcionamento, com as devidas atualizações, seja de novas matrículas, seja de desistências de alfabetizandos. O modelo da ficha de frequência encontra-se ao fim do documento;

Encaminhará mensalmente, no caso das turmas em unidades prisionais, à autoridade administrativa competente da unidade, cópia do controle de frequência dos alfabetizandos, de relatórios de acompanhamento das turmas e outros instrumentos pedagógicos utilizados, para que as horas de estudo possam ser computadas visando à remição de pena;

Mobilizará esforços junto às Secretarias de Saúde para garantir atendimento oftalmológico aos alfabetizandos, bem como outras ações de atenção à saúde;

Mobilizará esforços para garantir a obtenção de registro civil, do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e demais documentos básicos a todos os alfabetizandos que ainda não os tiverem, assim como proporcionar a troca do registro civil após alfabetizado. Com relação à mobilização para a garantia da obtenção do Cadastro de Pessoa Física (CPF) mobilizar esforços para os segmentos ciganos; quilombolas, indígenas, catadores de material reciclável; população em situação de rua; ribeiros, e; caiçaras, visto que a partir do ciclo 2015, todos os demais alfabetizandos deverão obrigatoriamente possuir CPF para serem cadastrados;

Articulará com outros programas sociais que atendem grupos em vulnerabilidade social, especialmente o Programa Bolsa Família, e consultar os dados do Cadastro Único desses programas, do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) e do Sistema Único de Saúde (SUS), e os agentes comunitários de saúde para ampliar as possibilidades de localizar e mobilizar jovens, adultos e idosos não alfabetizados.

Acompanhará o processo de alfabetização de jovens, adultos e idosos nos locais em que ele ocorre, fazendo o coordenador de turmas acompanhamento pedagógico da alfabetização das turmas nos termos definidos neste Manual;

Realizará encontro pedagógico quinzenal com os alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras das turmas sob seu acompanhamento, bem como elaborará os relatórios dos encontros e procederá ao seu arquivamento;

Orientará os alfabetizadores a utilizarem os resultados dos testes cognitivos de entrada para diagnosticar o perfil dos alfabetizandos (incentivando, quando possível, o encaminhamento daqueles que forem considerados em condições para a

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Alfabetizador- coordenador de turmas Educação de Jovens e Adultos) e para planejar ações de alfabetização mais adequadas aos jovens, adultos e idosos da turma;

Informará no SBA o resultado da situação final dos alfabetizandos das turmas sob sua coordenação em até 60 (sessenta)

dias após o término das atividades da turma;

Identificará e relatará ao gestor local as dificuldades de implantação do Programa; Acompanhará e registrará as ações relacionadas à distribuição do material escolar e pedagógico, ao registro civil, aos exames

oftalmológicos e distribuição de óculos; Acompanhará e articulará, junto com o gestor local, o encaminhamento dos jovens, adultos e idosos já alfabetizados para a

Educação de Jovens e Adultos; Participará da seleção de material didático, de acordo com as diretrizes do Programa Nacional do Livro Didático para a

Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (PNLD-EJA); Acompanhará e controlará a frequência dos alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras nas turmas sob sua

coordenação e consolidará mensalmente as informações em relatório a ser encaminhando ao Gestor Local; Identificará, em parceria com os alfabetizadores sob sua coordenação, alfabetizandos com deficiência, com transtornos

globais do desenvolvimento ou com altas habilidades/superdotação nas turmas do Programa Brasil Alfabetizado; Planejará e acompanhará as estratégias de fomento à leitura, em parceria com os alfabetizadores.

Alfabetizador

Fará trabalho voluntário de alfabetização em turma com até 25 (vinte e cinco) alfabetizandos, com carga horária total de

320 (trezentos e vinte) horas/aula, correspondentes aos 8 (oito) meses de duração do Programa e carga horária semanal

mínima de 10 (dez) horas, de acordo com as especificidades do projeto pedagógico a ser executado – podendo ser incluídas na turma, pessoas que demandem metodologia, linguagem e código específicos;

Desenvolverá, com o auxílio do alfabetizador-coordenador de turmas, ações relacionadas ao controle mensal da frequência

dos alfabetizandos;

Participará das etapas inicial e continuada da formação, promovidas pelo EEx, visando ao máximo o desempenho dos

alfabetizandos; Informará ao alfabetizador-coordenador de turmas sobre mudanças em relação ao local e horário de funcionamento da

turma, bem como sobre quaisquer alterações cadastrais dos dados relativos aos alfabetizandos; Informará ao alfabetizador-coordenador de turmas o resultado da situação final dos alfabetizandos em até 30 (trinta) dias

após o término das atividades da turma; Registrará diariamente a frequência dos alfabetizandos.

Tradutor-intérprete Fará trabalho voluntário de tradutor-intérprete de Libras em salas de alfabetização com jovens, adultos e idosos com

de libras deficiência auditiva, usuários de Libras; Participará das etapas inicial e continuada da formação, promovidas pelo EEx, visando ao máximo o desempenho dos

alfabetizandos; Informará ao alfabetizador-coordenador de turmas sobre mudanças em relação ao local e horário de funcionamento da

turma, bem como sobre quaisquer alterações cadastrais dos dados relativos aos alfabetizandos; Desenvolverá as atividades relacionadas no Plano de Atendimento ao Alfabetizando Surdo;

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Elaborará e entregará ao alfabetizador-coordenador de turmas, relatório mensal sobre o desenvolvimento dos alfabetizandos com deficiência auditiva, usuários de Libras, que estão sob seu acompanhamento.

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Page 43: ANEXO Ianexos.datalegis.inf.br/arquivos/1267810.pdf · V Divulgar informações sobre a transferência de recursos aos EEx e sobre os pagamentos aos bolsistas do Programa no endereço

PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO – FREQUÊNCIA MENSAL DE ALFABETIZANDOS

MÊS DE REFERÊNCIA CÓDIGO DA TURMA – SBA HORÁRIO DA AULA DIAS LETIVOS PERÍODO DA TURMA CARGA HORÁRIA MENSAL

___: ____ às ____: ____ _____/_____ a _____/_____ ______ horas

Nome do Ente Executor:_________________________________________________________________________________________________

Nome do Alfabetizador (a): _____________________________________________________________ Telefone do alfabetizador: _______________________________________ Nome do Tradutor-Intérprete Libras: ____________________________________________________

Nome do Alfabetizador-coordenador (a) de turmas: ________________________________________ Quantidade de visitas à turma neste mês: ___________________________ Endereço da turma: ___________________________________________________________________________________________________________________________________

N CÓDIGO NOME DO ALFABETIZANDO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 TF TP

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25 TF – Total de faltas; TP – Total de presenças.

Atesto que os dados constantes desta ficha de frequência estão corretos.

Data: ____/____/_____ Data: ____/____/_____ Data: ____/____/_____ ______________________________________ ____________________________________ _______________________________________ Assinatura do alfabetizador (a) Assinatura do tradutor-intérprete de Libras Assinatura do alfabetizador-coordenador (a)

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